la emergencia de la subjetividad en el escenario mediativo.pdf

7/21/2019 la emergencia de la subjetividad en el escenario mediativo.PDF

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80 P U E N T E D E L ALMA : L A E M E R G E N C IA D E L A S U B J E T [V ID A D EN E L E S C E N A R IO MEDITICO

cump len p r og ram as na r ra t ivos y s e e s as ignan de sc r ipc iones y p r op ieda des espe-c i f icas.

Recien temente e l P r ime r M inistr o br i tnico Tony Blair ye l jefe de lo opos ic in pidie-ron pb l icam en te la l iber tad para u n personaje de f icc in de lo te leno vela Corona-

t i on S t ree t que haba sido enca rce l ado po r f raude e n e l p rog rama de l pasadodom ingo : (...) T ra s habe r sido criticado po rei io,su por tavoz dec la r que e l P r ime rMinistrono estaba au to r i zado poro in terveni r e n tales casosde la v ida rea l o de laf icc in, s in emba rgo , c omo m i embro de l pbl ico, t iene de re cho a dars u punto devista < R e vi s to Hola n .2801, 16/4/98, pag. 99).

E lc i rcu i to de lgne ro peop e po re jem p lo impone u n tipoded iscu rso cen t rado e nla p roducc i n de la ac tua l idad de u n personaje est re l lo y s u seguimiento e n verda-de ras sagas co lec t ivas con s u componente sent imenta l y romnt ico . E l personaje s evuelve i cono, imagen pu ra , y s u anc la je re fe renc ia l t p i co de ld iscurso de la infor-m ac i n e s evanescente ya l canza ribetes de la mspura f icc in na r ra t i va .

P o r otrapa r te , e lcon t ra to m ed i ti co po rde f in ic in ye n cuanto contrato , pone e nma rcha e n e l c ircuito de lectores, u n s is tema pas i ona l hecho de adhes iones, dudas ,credulidad, fidelidad, e ident i f icac iones. L a conf luenc ia entre e lcrec iente borramen-tode la s f ronteras de lre latod e la i n fo rmac in yla na r rac in de la s per ipec iasd e lo spersonajes estrellas, con una ma s a de lectores que s e reconocen e n e s to s relatoscolect ivos, permi ten avanzaruha hiptesis in terpre ta t ivaq ue tenga e n cuenta la e s ce -nificacinde la s pasiones y de la su bjet iv idad c omo uno d e lo s com ponen tes carac-

terst icosde la med ia t i zac in de e s te fi n de siglo. E lpb li co s igue la soga sexua lde l pres idente am e r ic ano , la histor ia de am o r de Caro l i na de Mona co o e l casa-miento de la s in fantas d e Espaa con e l s u s p e n s o de verdaderas te lenovelas (Escu -de ro -Chauve l . 1 996a) .

E l extraordinarioep isod io de la globalizacinde la h is tor ia de la pr incesa deGalesau tor i za re f l ex ionar sobre lo s componen tes de esta tendenc ia rec iente e n lo s med ios

- +re.ne~r.rrnnrnnae y rarnnnAmonRnc rnlorfvnc normifon d irri unrunu, II IJI~I U .fl~.U~.~J ~ ~

de una dob lesu bjet iv idad e n concordanc ia c rec iente: la de lo s med ios yla d e s u s lec-tores. A s is timos a una nueva tendenc ia e n e lcont ra to medit ico : la in teracc in de la s

nar rac iones t rad i c iona les compar t i dos con otros gene ros f iccionales popu la res com ola te lenovela, la novelo rosa o e l cr imen de m is ter io propuestas po rlo s medios infor-mat ivoscon la puesta e n super f ic ie de u n ve rdade ros is tema pas iona l he cho deemo-c iones,dolor, rab ia o desengao propues to po rl o s lectores.

P o r otra par te este t ipo de relatos g lobales , s o n la s fuentes mode rnas de la historici-dad con tempornea ytamb in i lustran y a l im en tan e l imag inar io popu la r .Curiosa-mente e l p rob lem a de la exac t i tud n o s e co loca : muchas fotos presentadas n o con-cue rdan con las f rases que la s i lustran c omopo re jem p lo la s fotosde l pr inc ipe H a r rya rmando u n puzzle e s dec i r , jugandoc on la leyendaquedice D i ana a yudandoohace r lo s debe resa s u s h i jos . N oestoy hac iendo a qu una a po loga de la inform a-cin objetiva,deba te que h e e n ca r ado e n otra sede (EscuderoChauve l ,1996) sino


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llamandol aatenc in de l invest igadorsobre una constanted e lgne ro in format ivo: laconst rucc in demundospos ib les me diticose n concordanc ia o n o cone l cu rsofac-tua l de la h istor ia. E l flujo de la i n fo rmac in e s mucho ms fiou y la not ic ia , e ncuanto una particularestrategia textual de l gnero , e s la m ercanc a ye stab i li zac inde u n flujo de incer tidumbres .

Otro e lementoque me pa rece interesante tener e n cuenta s o n lo s p roced im ien tos denominalizacin. L o s personajes entran e n e s c e n a e n lo s med ios , a lgunos con ver-dade ros nombres de Walt Disney, c omo e s e l caso d e Dodi, mas ce r cano a lo ssobrenombres de lo s sobr inos de l P a to Dona ld que a lde u n r i co heredero rabe , oe l de Cami la Pa rke r Bowles , apodado po rl a prensa popular britanico c omo TheRon . A lgunos personajes ver d icos de la historia a pa r e cenbojol ac la ra advocac inde lcuentode hadas , c omo la m adras t ra deD i ana , la condesa Spencer , que sufree ncas i todas la s rev istas de l co razon a na l izadas , de la que la prensa n o cito mss unombre , sloe l sujetoe n apo s i c in , la c rue l m ad ras t r a .

Numerosos ope rac i ones de f i cc ional izac in pueden s e r ten idas e n cuenta desdeu npunto devista metodo lg i co para u n anl isisd e la emergenc ia de la subje t iv idade nlo s med ios ,c omo po re jem p lo la ser ie dep rob lem as quep lan tean:

(a ) lo s e lementosd e la m ed ia t izac in : la inf luencia ycon tam inac i nde otrosgneros ( las series, la s te lenovelas ,l a fo tonovela) .

(b ) la s f o rmas t p icasde la enunc iac in f i cc ional : la s f ronterasentre f icc inyrea l idad , la fo rma de lre la to com o cuento ,

( c ) l a f o rmas de la giobalizacin: la expo s i c in mund ia l de una ser ie de cli-ches fo togrf ico s que exponen a l pe rsona je a s e r r e conoc i do c omo s i fuerauna marca ,que igualoe l coso de lgradod e reconoc im ien toque t ienee l logode la Coca -Co la , i cono con m a y o r grado de ident i f ica c in de l p laneta , o dela Ce n ic ien ta , c omo soga i nmemor ia l .

< d ) la v ida p r i vada c omo v idapbl ica: la emergenc ia de lo s se nt imientose nu n pbl ico ya p r epa rado po ro t ras fo rma s m editicas pa ra e s te e jerc ic io.

E l tr iunfo de lo s realityshows y de lo s p r og ram as dese nt imientos e s la ver-sin e n fo rmato televisivo, de la ser ie de co nfes iones persona les de la pren-s o de l corazn . Vo lverem os m sadelante sobre este p rob lem a .

(e ) e lr umo r ,e l ch imen to ,e lboca a boca c omo fo rm a carac ter s t ica de cir-cu lac in de i n fo rmac in . L a F u e n te de l a in fo rma c indesapa rece s i toma-m os e n cuenta uno de lo s e lementos de l c lsico mode lo l ineald e la comuni-co c i n , a qu todos hab lan , y esto acerca , p roduc i endo e l e fec to deproximidadd e u n personaje . Como e n e l ch imento de la vec ina que bar re lave reda , e l r umo rd e u n pe rsona je ce lebre s evue lve u n d isposit ivo de proxi-

midad de l pe rsona je y u n mecan i smo de apropiacin comun ica t i va po rpar te de l pbl ico.


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( f ) e n u n mundo m ed i a t izado donde la representac in d e la v io lenc ia ,d e laf ea ldad y de la muer te at rav iesa desdel o s juegos para n inos hasta la s s e r e ste levisivas ad e m s obv iamente de lgne ro informat ivo ,lac i rcu lac in de lpe r sona je Diana encarno e l otro polo de la isotopa odio/amor,muerte/vida a la que la s sagas populares n o s han acos tumbrado desde

t iempo i nmemor ia l .

I I . - P R O B L E M A S D E UNA T EOR IA D E R E CE PC I N D E L O S M E D I O S

Cuando hab am os de una teor a d e la recepc in de lo s med ios es tamos abordan-do e n realidad u n s is tema de in tersecc iones muy comple jo . P o r una par te la nacande poder, que h a evolucionado desde la de cada de lo s a o s c incuenta con s ut eo r a de l espec tado r pacfico pasando po r la idea d e l p ode r limitado de lo smed ios ca ra a lo s aos sesenta donde e l pblicose lecc iono ya rma s u agenda d e

prioridades, has ta una pos ic in m somenos generalizadadonde la s med ios ejer-cen una acc i n pe rsua s iva e n una au d i enc ia demasas u rbana , postindu st r ia l, n opara proponercon ten idos , sino pa ra es t r uc tu ra r la s re lac iones de lo s usuar ios cane l poder .

R e s ult a ev iden te que lo q ue e s t impl c i toe s u n c ierto mode lo de poder : una concep-cin de l pode r monol t ico impl ica uno in f l uenc ia todopoderosa po r par te d e lo smed ios ; u n pode r a tom izado o c omo di r a Foucau i t , una micro- f i s ica del poderdeja espac io o una crec iente inf luencia de l pbl ico. L o s es tud iosclsicos sobre lo smed ios han sea lado una ser ie de cond ic iones pa ra marcarel gradod e impl icac inde e s te espec tado r c ada vez mas seguro de s i mismo: la a tenc in casua l pu e dehace r zaping,n o e s msc a u tiv o , la credibilidadde la fuente , la d ia lct i ca entre lo sact i tudes yc reenc ias con e lp roduc to p ropues to pa re l med i o s e a e s te de f iccin ode informa cin , f ina lmente la concordanc ia entre la exper ienc ia v i v i da de ls u je to ylo d icho po re l med i o (Gurev i tch, M .; Bennet t , T .; Cu r ran , J . ; Woo laco t t , J . 1982;Veron, E.1978;V i lche s, 1992) .

E n re lac in con una c ie r ta idea de poderd e la s med ios pa rec i e ra que e s to s cum-pien e l ro lcent ra l de conso li da r y fortificar lo s va lores y la act i tud de lo s e spec t ado -

re s y/olectores y juegan u n ro l es t ratgico de re fuerzo de la no rma soc ia l . Pa raThompson , la a r t icu l ac in de l med i o con lo social s e real iza o t ravs de lo que e ll l ama, s igu iendo e l pensamien to d e Bourd ieu , poder s imbl ico , e s dec ir la capaci-dad de usa r la s f o rmas s imbl icas pa ra inf lui r e in terveni r e n u n cu rso de acc insoc ia l (Thompson,J. 1994:31) .

Pero la noc in depode r esta est rechamente v incu lada o la d ev is ib i lidad , c omo bienlo h a demos t rado Foucaul t , y la expos ic in de lo s personajes e strella e n lo s medios

r g im e n de mx ima vis ibi l idad p roduce e l cur ioso efec to de la t ransparenc ia , de lcue rpo t ransparen te ,a t ravesado po rl a m i r ada colect iva yconllevo pa rad j i camen te

una absoluta fragilidad de la imagen yde l personaje e n cuanto ob je to d e consumomasiva .


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Dom in i que Meh h a sena lado la crec iente impl icac ion de l pu b l ico te lev is ivo con lavida cot id iana e n p rog ramas de ltipo Pe rd idos de v ista, S in mascaras o E l am o re n peligro, celebres rea l ity -show s de la te levision f rancesa de lo s anos noventa . E spresisomente a par t i r de e s te t ipo d e p r og ram as que la s f ronteros entre e l espac iopbl ico ye l espac io p r i vado s e re-def inen y no ya exc lus ivamente entre lo s l imites

de la f icc in y de l re lato de la informacin lageogra f a de l secre to e vo luc iono ,c omocon e lgne ro i n fo rma t ivo , yl a escena pbl ica s e red isena en te rame nte . Me h h a mos t rado c omoe s ta s emis iones representan u n e lemento cent ra l de l dob le movi-miento de pub l i c idad de la v ida p r i vada y pr ivat izac in d e lo v ida pbl ica: exhibi-cin de lo s secretosd e alcoba,p rob lem as fami l ia res, e l espac io privado s e remode-lo y e l espac io pbl ico ve irrumpir s in tabuestemas ysujetoshasta aho ra a jenos a laarena de d iscusin colect iva (Mehl ,1994:97)

Richard Sennet t h a mos t rado po r s u par te lo que e l l lama la ps ico iogizacin de lju e go so c ia l ,donde e lac to r soc ia l e s t c ada vez m s c rec ien tem ente con f ron tado auna ideologa de la i n t im idad: la s re lac iones soc ia les n o s o n reales, c re ib les o verdi-c o s s i no t ienen e n cuenta la ps icologa de l receptor . E st a ideologa de la postmo-de rn i dad t ransforma la s categor as pol t icas e n categor as ps ico lg icas (Sennet t ,1979).

S ind uda un o de lo s e leme ntosa tener e ncuenta e n la redef ic in de la s f ronterasentree l pode r de lo s med ios , visibilidad ys i tuac in de lac to r socia l , e s e l t ransfer imientoprogresivo de la s cuest iones has taaho ra pblicas s a l u d , educac in , prevencina lo acc in vo luntar is ta de lo s nuevas fo rma s g loba lesde be nef icenc ia . E s ta alianza

entre e l pe rsona je pbl icoque da lo manoa len fe rmod e S ido com o ges toemblem-t ico y la p rincesa deGa l es fu e s in d uda la p r imera e n ha ce r l o con lo s medios qued i funden in fo rma c ionessobre la v ida p r i vada co n s e jo ssobre sexua l idad, u t i l izac inde lpreserva t ivoo t ra tamientos sobre la impotencia p r odu cenu na red i fin ic in de la sf ronteras entre espac io pbl ico, espac io polt ico ysoc iedad c iv i l o espac io pr ivado.Domin iqueWo l ton (Wo i ton ,1997) h a c la ramente sena lado e s te sistema de transfor-mac iones

E lsegundot ipod e p rob lemass e presentaparlo c rec iente posic inins t i tuc iona lde lo smediosUna teora de la recepc in no puede estar a jena a l c ir cu i tode p roducc in ,

c i rcu lac in yc onsumo que e l med i o p r opone s e a e s te de i n fo rmac in o entreteni-miento,con soportev is ivoo e n prensa e sc r i t a e inclusivedes u s regu lac iones legales.E srad ica lmen te d i ferente la legis lac in inglesa que la f rancesa sobre e l de re cho pri-vado ,o la act iv idad de lo s lobbyse n la p roducc i n de la in fo rma c in ,quegenero lacadena in terminable de f i l t rac iones, rumores, desm ent idas y secretos clsico e n lo sme dios de t rad ic inang losa jona . L a t rad ic in latinaeste ncambiom as l igadaa unadeontologa de la i n fo rmac indondee l per iodistaesta l l p ara conta r lo ve rdadd elo s hechos < E s c u d e ro -Cha uve l,1 996b).

E n lo es fera jurdica sobre l o p r op i edad de la s imgenes de lo s personajes celebres

apa r e cendos do c t r inas de defensa de lo s de rechos de la persona: e l de recho o lav ida privado yel de recho a la p r op ieda dde la imagen . Qu i en posee ve rdade ra -


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mente l a p ropr ied ad de la imagen de una ce leb r idad ?Y po rotrapa r te , c u le s s o nlo s l imites t icos de la ut i l izacin de una imagen? E s to s in ter rogantes q u e po rotrapar te at revesaron a lo prensa mund ia l luegode que en t ra ron e n c i rcu lac in la s pri-meras imgenes de lac c i d e n te co loca e n otrorangoe lp rob lem a de la f ronteraentrepbl ico yprivada ytamb in e l espac io de lsecreto: que e s lo que s e puede yno s e

puede pu b l ica r ,p rob lem a ligadopo ru nopar te a la censuro p e n s e m o s po re jem p loa la s no t ic ias deguerrapero po rotrapar te a la com p le ja in teracc in entrev ida pri-vada yv ida pblicade u n pe rsona je , p res isamente , pblico. D i ana afirmaba Soyu n p r oduc to que s e vende bien e n u n a r t cu l o pub l icado po r M adam e F igaro(N. 16504; 6/8/97. P a g . 23).

Segn u n es tud io c ompa rado sobre la legislacion ang losa jona y f rancesa d e protec-cian o la v ida p r i vada John V ie ra a f i rm a que e l de re choa la v ida p r i voada s e esta-blece a finesd e lsiglo X IX y s e dirigee n dosd i recc iones: la protecc in fsica de l indi-v iduo po runa par te ys imbl ica ,contra la s ca lumniasy d i f amac iones .Con e lconceptode in t imidad s e impone e n fo rma para le lo e l deinv io lav i l ida d de la persona . E ldere-cho a lo v ida p r i vado e s sobre todo u n de re choa n o comun icar : de ja r la a labrigod ela pub c idadyde la i r rupc ind e la prensae n la esfera pa r t icu la rd eevolucin de l per-sonaje pbl ico. P o r otrapar te , a l m e n o s e n e l rg ime n a ng losa jn , la prensa t iene e lde rechoa fotografiartodo sujeto r e conoc ido comode in te rs genera l , c uando u npersonaje pbl ico est impl icado . E n la legislacin ang losa jona u n personaje pbl icot iene e n rea l idad pocode re cho a la v ida p r i vada


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dad dem oc r ti ca , la i lus in de todos hablano e n todo cosa ,todost iene nacceso ala palabra, con la ac t i v i dad de l med ioc omo l uga r de med iac in yeco.

E s ta posic in de au ta leg i t imac in l le va a lmed io o pos ic ionarse c omo invest ido de u ncierto manda to : pub l i ca r o te lev isa r e l inters genera l . M c.Q ua i l (M c.Q ua i l, D .1 994 :241) h a trabajadoe s te concepto de pubi ic interest que l le va a au to r i za ra lo sme d ios de i n fo rm ac in a invest igar y lograr in formacin o cua lqu ie rprec io, pero que

puede enmasca ra r h ipcr itamente la s imple lgica econmico de l scoop a d e l aexc lus iva .L o s toblo ids populares inglesesvenden oncemil lones de e jemplares d iar iasy cuentan con c incuenta repor teros de p lanta solamente pa ra cubrira la fami l ia real .Exponerl a v ida de lo s r icos yfamosos e s tambien u n g ran negoc io y la pr incesa s et ransform rp idamente e n uno mercanic ia va l iosa para la prensa sensacional ista.

S i la s fotos de Sh aron Stone s e venden e n d iezm il d lares ypor la fotod e lnac im ien tode la hija de Madonna s epago c iento c incuenta m il d la res , la s fotos de la c lebreescena de la c hupada de l p ie d e Sa r ah Ferguson fue ron pagadas d iez mi l lones def rancos,mient ras que una fo to s tanda rd s epaga e n Franc iaentre m il qu in ientosa dasmii f rancos. U n mi l ln de f rancos pag e lperidica Sunday Mirrorporla foto roba-do a Lad y D i mientras hadog imnas ia . L a pr incesa d emandoa ldiariopo ru n mi l lony me d io de do laresy , luegod eganarel ju ic io,ent regoe ld ine ro as u s ob rasd ebene-f icenc ia. E n u n mi l ln de d la res fueron o f rec idas la s cont rover t idas fo tos de l acci-dente a l pe r i d i ca ingls The N at iono l Enqu i re r , q ue no s e pub l i ca ron . E l jefe deredacc in de l pe r i d i co , JohnL o z dec la r luego de lh is tr ico rechazo : Aqu va u nmensa je para lo s fotgrafos:l a s fo tos de D i anay Dod i nosern compradas < L eNou-velobservateur n 1713) .

L as er ie de b e s o s de D i ana con Dod e n S t. T ropez,c u ando s erevela lmundo e l idi-h o , fueron vend idas entre tres ycua t ro m i llones de f rancos a u n poa l in t eg rada po rP ar is Match , Ic i ParisyFrance D imanche e n F ranc ia ye n G r an Bretona o la s peri-dicos Sunday Mirror, DailyMaily S u n po rdoscientos m il d lares c ada una (LEv-nemen f de Jeud i no.670,4- 10/9/1997). S undayMirrarpub l ic la foto con e l titu-lo The Kiss , subt i tu lando Haw D a d i f l y s to bu y an engagemen t ring for D i ana .L o c k e d in he r lover s a rms, the pr incess f inds hopiness a t last. L a prensa espao latitul a la serie de fo tos sobre e lce lebre ya tch L a s imgenes que ev idenc ian lo rela-cin ent re D i ana y Dod i AlFa yed , su bt itu lando L o s c i rcuns tanc ias ,consecuenc ias yprob lemas que r odean o l a pare ja (Hola n2769) pero no pu b l ic la exc lus iva de l

peridico britnicoy , pa rlo s efectos de l f lujo de i n fo rma c in yl a s cont ingenc iasdep roducc i n , la ed ic in est fechad a e l4 de set iembre de 1997 c u ando ya lo prince-s o estaba muer ta . E s te m ismo e fecto de noticia -F indus c omo lo h a l lam ado Umber-to Eco (E c o ,1983) hac i endore fe renc ia a lo s clebres produc tos a l ime nt ic ios congela-dos, s e p roduce e n la prensa italiana, que pub l ica la foto de la pa re ja can e l tituloA l Fayed e D iana : I I nostra nidodamore e n la revista C h i tamb ien fechada luegode la m uer te de la pa re ja (N 035, 5/9/97).

L a prensa populary e lgene ro peopies e sustentan e n la s ac t iv idades de la s agen-c ias fo togr f icas Gam m a, Sygma , S ipa , S t i i is yAnge i i, la mayo r a con sede paro-


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c o m e n te e n P ar s yc an una fac tu rac ion de tre inta mi l lones de d lares anu ales .L a ce lebre fo to de l beso de lady D i fu e t omada por Mario Brenna fue ron eva luadase n tres mil lones d e d lares po r la revista bras i le ra Ve ja


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Perm i t asemesolo a ttulod ee jem p lo t ranscr ib i r tresrelatos sobre la s l t imas horas delo pr incesa, ex t rados de tres rev istas dea c tua l idad bras i leras . E le je rc ic io de est i lopodr a hacersetamb in con la s revistasde lco razn espao laso la s rev istasde infor-mac in f rancesas, lo que interesa e s e l s is tema de t ransformaciones narrat ivas queconst ruyen estemu ndo po s ible que l lamamos ac tua l i dad.

A la s 20 ..S O H s lapr ince sadec id io da runa vue l ta parahacerunas com pras antes de comer Cu at rode lo s diezMercedes negrosco locados a d isposic ionde la pareja par t i e ron a l m ismo t iempo, pero lo s Fotografos acabarondes-cub r i endo cua l e ra e lque l levaba a D iana , Ellaen t ro e n la t ienda de cos-meticosSephora , e n laaven ida de Champs E l y see s , pero e lasedio de lo sFotografos la hizo desist ir de la s compras Diana volvio a l R itz, donde ceno cons u enamorado e n e l restaurante L Espadon, q lson de una mus ica clasi-ca. L a c e n a can to con laparticipacion de lcan ta r am er icano MichaelJack-son . Elastropopestaria d iscut iendo laposibilidadde que e lmillonarioegip-

c io financiarauno de lo s pa rques de d ivers ionesquep iensa construir (istan01458 de i 10/9/97pag.125).

Veinte Fotgrafos la estaban e spe rando cuando D iana sa l i para hace r compras e lsbado a la s 20 . 3 0 1 - l s. Cuat roMercedes sa l ie ron de l hote l rum boa lo s C hamps E l y see s . Estac ionaron F r en t e a la t ienda decosm et icos Sepho-

y lo s guardaespa ldas h i c ie ron una fula compacta para que la pr incesapudiera pasan Pero lo s fo tografos se t i raron l i tera lmente sobreD iana qued e sistio de lascom pras yvolvio alR i tz . Daditen ia reservadapara cenarlamesa mejors i tuada de l restaurante L4Espadon, r odeado poru n ardin flore-

c ido, decorado con estatuas gr iegas. Ella pidio msica clsica mientrascoman( Coros ano 4 n200, 5/9/97pa g.57).

Talvez in t imidados con e lcerco de lo s Fotgrafos de l R itz , DianayDodicance la ron la reserva e n e l restaurante Benoi t ycenaron e n la siute presi-denc ia l de lpropia hote l . D iana comi una en t rada de esprragos yc o m o plataprincipaL l enguado asado < V e jo ni 512,10/9/97pag.39)

S ie n e l m undo pos ib le deVe jo nada s e dice n i de lSepho ra n ide lres tauran te L Es-podan ,e n cambioap rendemos sobre la calidadde la cena serv ida e n la s habitacio-

n e s p r ivada s , e lmundo de l i neado po r Caras s e det iene sobre todo e n la descr ipc inde lescena r io . P o r s u par te , la na r rac ian de Istoee s u n mundo pos ib le que pod r am oscalificarde ba r roco po rlo ca n t idad de personajes yde ta lles . L a presenc ia de l can-t an te pop s e ro una ma r ca d e ve ros imi l itud a l re lata a bien u n excesode l m s purorea l i smomg ico la ti noame r icano ?

C om oe n e l mundo posible narrativo,e l mundo pos ib le media t ico suminist ro a llec toru n con junto de in fo rm ac iones s impl if icad osy e s te reo t ipadas que p resuponen u n tra-bajade seleccin, in te rpre tac in yensam bla je . E n e s te se nt ido, e lm und o pos ib le deli-neado po r lo s med ios , e s tamb in pa ras i ta r i o porque la s p rop i edades de lo s objetosde i n fo rmac inque p red i co m u ya menudo no s o n expl i c i tadas ye l lec tor la s da po r


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descontadas e n e l mundo real . L o que la const rucc inde lo semiosis mediat ica legi-t imo e sno so lam ente una fo rmade na r rac inpromov ido a lestatutode mundoac tua l ,sino una fo rmade consumo de la i n fo rmac in por de f in i c in f ragm enta r i a .

E l mundo pos ib le med i t i co t iene e l pode r de co nva l ida r enunc iados narra t ivos fic-

c ionales yno f icc ionales p roduc i dos e n e lcontexto de la i n fo rmac in , e n tanto esta-dos s imul tneos y d i ferentes de u n mundo pos ib le un i f i cado, que pueden en t ra re ncol is in entres i, g rac ias a la ex is tenc ia deu n cont ra to prev io e impl c i ta entremed iasyespec tado res , que le o to rga leg i tim idad (Escudero-Chauve l . 1997 . 1996c) .

3.- CULTURA E IDENT IDAD E N L O S MED IOS

S i a e s te con junto de p roblema s ag regamos e l de la ac t i v i dad po r la cua l lo s hom -bres ym u je res deuna soc iedad p roducen s u p rop ia historia y s u propiope rcepc in

de la h is tor ia ,e s dec i r ,gene ran cu l tura, n o s encont ramoscon que lo s med ios con tri-buyen s in d u d a a l ladode la inst i tuc in e sc o la r a p ropone r f o rmas de ident idadcul tura l . E n e l hor i zon te de la d cadade lo s s e s e n ta lo s es tud iossobre la cultura demasas E dg a rd Mann, Walter Ben jam in , He rbe r t Ma r c use o e l m ismo E c o entreo t r o s rede f inen la s re lac iones entre la lite yl a s masas, entre uno cultura culta yu nacultura popu la r . L a cr t ica a la cultura de masas p resupona la idea de una anomasoc ia l lo s e spec tadores sufrena i s lada ypas ivamentee l bomba rdeo insesante de lo sm e d io s y obv iamente e l concep to de a l i enac in . Eco ha b la r ya de la pos ib i l idadde leer a la cu l tu ra sub-specie commun ica t ion is (Eco, 1968:28).

L a i r rupcinde la soc iedad deconsumoylaglobalizacinde lo i n fo rmac iny la tec-nologa p roponen u n p rob l emadi ferente d e acceso a lo s b ienes cu l tura les a la his-toria pero tamb in de jan libree l com ino a una p roducc i n co lec t iva de respuestas.E n sntesis,l a que cam b ia e s la na tu ra leza de la re lac in que evoluc iono de la ecua-cin pasivo/receptivohac iauno a r t icu lac in donde lo que prevalece e s la in teracc inentre soc iedad ymed ios , la soc iedad s e vuelve pbl ico . E l pbl ico s e instalocomo-riomente enl o s med ios . y lo s reol i tv show y lo s to i l< shaw s o n unao r ueba . Pat r ickCha r a u de a u y s u equ ipo han mos t rado c la ramente la func in de e s te pbl ico quei n t e r camb ioc i v i li zadam ente puntosdevista e n la i lusin dem oc r ti cade ltalk.

P a r otra par te e s t e l p rob lem ad e la fo rmac in de la s ident idades d e estospblicos at ravs de lo s med ios . Ha l lh a senalado que la ideode ide nt idad p resupone la sepa-rac in entre u n espac io inter iory exter ior ,entre u n mundo pbl ico y u n mundo priva-do. L o que e s pbl ico e s lo q ue s e puede ver, la que s e vuelvevisible yobservable , loquee s t expuesto atodos lo s ojos ya todos lo s odos:l o s mediasconst ruyen una nueva

f rontero entrev ida p r i vada yv ida pbl ico, una d i ferente v isibi l idad l igada a la s posi-c ionesdepoder , s e muest ra ,s eespao lo s poderosos pero tambin a lo s dolos.


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M a rc Fer ry (Fer ry , 1 989) cons ide ra que la expres in pbl ica de la in t imidad e s u nrasgo de la cultura burguesa . L o que re sul tar a t pico de esta modern idad ta rd a s o nlo s disposit ivos de pe rsona l izac in , de su b je t iv izac in aue van de li neando una vidapbl ica p r i vada . Desdeu n punto de visto semit ico ,e n un d isposi t i vade impersona-l i dad , c omoe ra e lque regia a la s fotograf ias de la familia rea l inglesa hasta antes

de la i r rupc ion de D iana y de lo s que la revista am e r icano T im es da cuenta e n s ued ic ionde homenaje-e l sent imiento estaausente oenca r nado pa rf igura s abst rac tas( la re ina) o distantes < e l pr inc ipe Char les) . Al contrario, e n u n reg imend e subjetivi-zac an , lo s sent imientosestanenca rnados po runa pe rsona e n ca rne yhueso, yapa-re c e e n e s c e n a c omo una figura emblemt i co donde la d ia lect i ca s e inv ier te , e s lapersona la q ue s e susti tuyea l s imboloy a la func in. D i ana l lam a lo a tenc in po r e lsent imiento que ma n i fies ta , porque s u ya ref le ja la asp i rac ion de lyo soc ia l yn o e scasua l que s u asp i rac ion a s e r la reina de lo s co razones de l pueb lo ingles apa-rezcacas i e n pa ra le lo con la expres ion de l P r ime rM inistr o Tony Blair e n lo s funera-l e s : Ella fu e la pr incesa de l pue b la .

Dom in i que Meh tamb in h a trabajado e s te d isposit ivo de subje t iv izac in e n lo smed ios c omo e l sent imiento que p resento inters e n cuanto enca r nado por a lgu ien ,expresandose e n relaciones intersubjet ivas: e l i nd iv iduo ys u s icologa cuen tan tantocomo la emoc in que susci tan (Meh, 1994:99). P o r s u por te , Sennettafirmaque e nvez de dest rucc in de lespac iopbl ico invadidopo r la s temt icas p r i vadas , la socie-dad int imista most ra r a ms b ien una re fo rmu loc in d e expres iones p r ivadas yu nocaptac in , po rl aescena pblica,d e nuevastem t icas. In su bjet ivoylo re laciono1 noreve la r an solamente pasiones privados,sino que contr ibu i r ana articulartres modosde p rese ntac in y representac in de la s pasiones pbl icas : e l rg im en impersonate lpersona l y e l subjet ivo(Se nnet t, 1979>. Creo que e s msapropiadohablarde inter-subjet ivo, ten iendo e n cuenta e l p roceso de med ia t i zac in que nece sar iame nte atra-vesan e s to s d ispos i t ivos.

L a popu la r idad de lgne ro people yde lo s p r og rama s de te levisin sobree l discu-rrird e . la v ida de lo s f amosos e s ta prc t icamente a rmada sobre e s te reg is t ro , s inolvidarque fundamenta lmente s o n gne ros-p roduc to de la indust r ia de masas . Pe rogeneran c omo efec to una espec ie de canibalismo de la m i rada que pone e l pro-b lema de lo s lmitesentre lo q ueesta pe rm i t i dover y lo q ue e s legi t imo esconder . L a

famosa ent rev is ta de D i ana a la B B C , mirandoa lper iodista m ien t ras confesaba quehab ia sido infiel representa s in d uda u n momen to fuerte de lo neo te levisin dondelo s contenidos de ld iscurso s u a dul ter io cuen tanmenos que la visibilidaddes u afec-t i v idad. Y l o s med ios lo en tend ie ron a la per fecc in t i tu lando e n lo s ed ic iones decomen ta r io de lp rog ram a Ourshea r t quee n .

S i la confesin n t ima ya haba sido e xp lo tada po r la prensa de l co razn -en e s at ransmigrac in med i t i ca de lo que hab l aba Osca r Ste imberg (Ste imber , 1 9 9 3 > oinclusive po rla radio,e n la s emis ionese n d i recto, interact ivas, sobre lo s p rob lemassent imenta lesyl o s dudas sexua les, lo q ueem piza a con f igu ra rsee n este fin de siglo

e s una tendenc ia a la expos i c ind e la s histor ias ind iv iduales ,a la s relatosdev ida .Solo que la te levisin da a e s te re lato u n toqued i ferente a lagregarla imagen a la


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confes ion, i n t rodu c iendo la m i radae n e lca razon m ismod e lo ve rba lmen teadm itido.L o safectos n o s o n m asabst rac tos r g im e n de lo impe rsona l ,t iene nvoz yc a r a , la sl agr imas son f i lmadas, ye s e s te rg imende la su bje t iv izac in persona l yde la inter-subje t iv izac ionm ed i ti ca lo que p roduce escndalo . L a pura v is ib i l idad.

Y estepodra se rotroe lemento de l poder de lo s med iospero v is to desde la recep-c in: e lpode r estasome t ido a l a mi rada ya lcont ro l pbl ico,u n pbl ico que para-d j i camen te , lloracon e l la. Parec a que todoslo s ingleses hab an perdido s u s cosasyno tenan n ingn l uga rpa ra vo lver de f in i lape r iod is ta Elaine C ar l ton de l EveningStanda rd descr ib iendo e l estado dede so lac in yes tupor que at raveso a lpueb lo bri-tn ico luegode saberse e l acc idente t rasmi t ido po r u n ser iv ic io espec ia l de la B B Calo s das de la maana d e la m ad r u ga da d e l 3 1 de agosto. H a y , s e c rea , una situa-cin de t ransfer tcolect ivo yesto e s pos ib le porque esta confesin i nd i v idua ls e dirigea mi les de e spec tadores v i rmalespero tamb in a c ada una , po re s e pa r t icu la rdispo-sitivo de enunc iac in que rep resento lo confes in ante lo cma ra . E l med i o e s e ll ugar de e s e t ransfer tde emoc in y lo verosmi l de ltest imo nio va msall de la ver-dadde l con ten ido d iscurs ivo . E lpro toco lo com pas iona lque s epone e n ma r choe s loalianzaper fec ta ent re la palabras ingu la ry la imagenpu b l ico cone l espec tado r indi-vidualq ue adqu ie r e estatuto de octante colect ivo e n la comun in d e lo aud ienc ia deveinte m i llones de espectadores.

Quee l sujeto no t iene una ident idad f i ja, escenc ia lo permane nteya lo haba postu-ladoErwin Ga f fma n con s u teora de l ro l y de la s posic iones de lac to r e n la t ram a dela represen tac in de s u v ida co t i d i ano. Thompson p ropone la ca tegor a de

quas i - i n te racc in mediatizado (medio ted qua s i -i n te roc t i on) pa ra analizar la sespec tadores queestna l e j adose n e l t iem po ye n e lespac ioydonde la s formassim-bl icas s o n p roduc i das para u n pbl ica i nde te rm inada yporde f in ic in plura l . E st ain teracc in e s po rde f in ic in monolg i cay c rea uno sue r ted e i lusin donde e l sujetoe s ta r e lac i onado a l cue rpo soc ia l po ru n proceso d e i n te rcamb io s imbl ico (Thomp-son, J . 1994:35). E lp roceso d e globalizacin d e lo s medios t iene u n impac to sobrela identidad cu l tura l , a ce r candonos o la profec a de Mc .Luhan de la a ldea g lobal ,

U paray tuu~uI u e O ustor io nuv iuuaI reg iona _

expone r a lespec tador a u n flujod e d iscont inu idades

Hal l real iza u n reco r r i do sobre la emergenc ia yevo luc in de lo comp le ja noc in deindividualismo pa ra conc lu i r que e l modern ismo de pr inc ip ios d e siglo p roduce loidea deu n sujetoa i s lado,a l ienad o frente a la m et rpol is impersona l e l E l Procesode Ka fka o T iempos mode rnos deC hap l in ser ian u n e je m p lo poro a f irma r que lai dent idad pos tmaderna no e s una d isgregac in de la ident idad del sujeto sino unosuer tede dislocacind e la cua l F reud hab ia sido uno de s u s pr imeros ter icos: e lsujeto e s fundamenta lmente u n sujeto pas ional , cuya ident idad e s ta e sc ind ida e n lanegoc iac in entre e l registro s im bol ica ye l pu is iona l .

L a cu l tu ra femen ina , como f o rmando par te de lo s nuevos m ov im ien tossoc ia les colo-ca a la d imens in subjet iva e n p r ime r p l ano , abriendoe l terr i tor io de l p r i vado l afamilia,lov ida persona l , e ld iscursoamo roso ,lasexual idad c omo d imensin pbli-


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ca . E n s u es tud io sobre lo s e fe c to s cognit ivos de lo s med ios , M a rks Gree n f ie ld h asea lado la inf luencia de e s to s e n lo cons t rucc in de una rea l i dad soc ia l a par t i r dela p roducc i n de e stereot ipos sexuales y de bel leza . E lme d io re forzar a e le s te r eo ti-po c omo u n efec to a largo t rm inoe n lo f o rmac in de la s c reenc iasy va lores


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Pero a s u vez as is t imos a la i r rupc in de l t iem po p r i vado e n e l t iempo pbl ico: la sconfes iones de D i ana a lp rog ram a P ano r amad e lo B B C e l 20 de nov iembrede 1995preparando a la opininpbl ica pa ra s u d i vo rc io ,tuvo una de la s masaltasaudien-c ias de la histor iad e lo te levisin britnica, yfue slo u ne lementoe n la se r ie de foto-graf as personales D ia n a hac i endo g im nas ia , sa l iendo de s u caso , en t randoe n lo

de s u psicoanalista yde confes iones sobre s u bu l im ia a sobre s u s re lac iones amo-rosas,c omo la s de l m a y o r Hewi t t . D e l lodode lo s espec tado res , m a r ca nd opresisa-mente lo fidelidad con que e l pe rsona je hab a a c ompa a do co t id ianamen te s u sv idas , e l per iodista de T h e l ndependen t dec la ra e n l a ed ic in de homenaje : El la fu ee l ru ido de fondod e nuestras v idas duran te d iez ys e is anos ,e l liquidoam n i ti ca d enuestra segur idad, la radio de la coc ina que nunca s eapaga(...).U n dob le disposi-t ivo de la med iac in emoc iona l : po runa par te e l ref le jo de la emoc in , la r ep r esen-tac in c ama e lecc in est ra tg ico,porotra par te e l comen ta r io sobre s u s causas , locausa l i dad med ia t i ca que in t roduce s u propia in te legib i l ida d a la h istor ia.

E n segundo l uga r t enemos lo que podemos llamar la se r ie de la s t ransformacionesnarrat ivas, que tamb in s e desarro l lan e n e l t iem po: pasa de p r incesa d e cuento dehadas a mu je r m ode rna yem anc ipada . D i ana enca rno una busqueda de la felici-dad o de l ob je to m g ico que este n lo base de la s nar rac iones fo lk l r icas , c oma lahademos t rado V . P ropp y AJ}reimas.S o lo que lo s t ransformac iones de l octante s eimbr ican con la s t rans fo rma c ionesd e lo s e spec tadores M ien trasella camb i aba noso-tros ibamos combiando(...) afirmauna lectora de T h e l ndependent ( 6/9/97) Ella fu e una larga ycon t i nuada na r rac i on , e n la q ue u s te d o lo me jo r s e pe rd lo algoe n la t r ama , pero de la que nunca s e c ansaba afirmaba uno de lo s per iodistas acargo de lnmero espec ia l de hom ena je de T h e S un . L a consagrac in f inalde l per-s o n a J e e s s u martirioy po s te r io r son t if icac ian com o lo test imonio e la r t icu lo de T h eDailyMail Uno au reo lo de sant idad s e ex t iende a l r ededo r d e D i ana , Pr incesa deGales( . L a s pa labras santa ymrtir apa rec an entre la s f lorese n lo s por tonesreales. Ac tonte soc ia l a esca la p lanetar ia , s i la te levisacin e n directo de la guer rade lGo l fo puso e n ev idenc io e l fin de lo s soc iedades mediticas donde e l ro l de lain fo rmac in e se lde una adecu ac in con u n rea l que s e p roduce afueray de lo quee l med i o docuenta e n registro directo,ia muer te deD i ana n o s instalo de l lenoe n loque El iseoVe ron l lama la s soc iedades med ia t i zados , e s de c i r , aqu e l las que existenparias med ios .


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pb l i c a muy amada ( Arew e un i ted in grief orgo ing coi lect iveiy n u t s ? T he Inde-penden t o n Sunday ; 7/9/97).

L a gente s eapropiod e levento ylo transform a e n algopersona l y sub je t i vamentevivi-do. L o s colas pa ra f i rmare1 L ibro de P s a m e , lo s oltarc i tos que emerg ana qu yal l,

inclusive e n P ar i s , e n e l l ugar fsicod e s u muer te a la Revolucinde la s Flores,c omafu e l lam ada e nG r an Bretaa, ates t iguan con s u s d iezy sietetone ladasde r amos unaac t i tud co lec t iva de t rans formac in de levento e n ce remon ia persona l .

5 .- L A IRRUPCiON D E L A SUBJETIVIDAD

E n otrasede h e trabajadoe l p rob lem a de la d imens ion patemica (Escudero Cha uve l,Veron , Taba rovsky , 1 993) a props i to de le fec to de e moc ion que p r odu cen la s emi-siones sobree ls ido. L a d imens in po temica ,e n cuanto d imens iond iscurs ivaq ue atra-

viesa lo s gneros m ed i ti cos y lo s fo rmatos televisivos, s e dirige bs icamente a laconst rucc in de lo s sent imientosd e lo s e spec tadores ya l es tablec imientod e una rela-cin de t ipoem pt ico con ellos. R epresentar a la posibilidadde lreconoc im ien to , po rporte de lpbl ica a par t i r de ltes t imonio , de l re lato de lo s sentimientosde u n lazode a fecto y sob re todo de ident i f i cac in. L o que pr ive legiar ia esta d imens ion e s e lf ragmento de la v ida co t i d i ana , le enunc iac in e n p r imera pe rsona que pe rm i te a lpersona je acce de re s estatuto de exemplum .

Puede tamb in se rco ns ide rada c omo una sucesin de es tados an im icos eu foria,con f i anza ,amo r , rabia,de pres in ys u e no rme fuerza res idee n e l test imonio pbli-co. E lhech o que s e a enunc i adoe n p r imera pe rsonq produce inmed ia tame n teu n efec-to de con junc ion o de rechazo , peroe l espec tado r n o puede pe rmanece r indiferente.L a fue rza dee s te l oza , lo m ob i li zac inde la pas ion de lespec tado r ,s e a esta pos it ivao ne gat iva , reside e n e l se r de lsujeto yn o e n s u pa rece r , p roduc i endo la i lusin delo au tent ic idad.

L a d imens in pa tem ica de s igna entoncesoe s econ junto deefectosde se nt ido que su r-ge n a par t i rd e la s mecan ismos de ident i f icacin puestose n m a r ch a . E l registro no e se l de la c omun i cac i on de u n saber c ie r to y objetivosino de l d esa r ro llo de u n senti-

mento frentea s uv ida , s u expe r ienc ia nica e intransfer ible. Y pa rad j i camen te , e s taun i c i dad de l re lato e n p r imera pe rsona de lo s sent imientos y s u s t rans fo rm ac ionesmodales e s lo que faci l i ta la i den t i f i cac in , produc iendo e n e lespec tado r la impre-sin que a e l tamb in e l pod r a habe r pasado , que e l tamb invivio uno expe r ienc iasemejan te , po rm s a l e j ados que puedan es ta r e n l a je ra rqu a socia l , e s to s sujetospuestos e n contac to a t ravsde lmed io . E lpe rsona je s e vuelve ver d i co , la s situacio-n e s s o n probables , la ident i f i cac in y la emoc in s o n e n consecuenc ia , legt ima s.

P o r s u pa r te la d imens in pa temico e s es t ruc tu ra lmen te narrativa y busca estable-ce r uno re lac in de c on t inu i dad . E l test imon io, e l relatode vidae s la inc lus in del

otroe n nuest rovida cotidiana de espec tado res . Frentea ltes t im on io , la desc r ipc ininformativao e ldeba tees tn, po rdefinicin,ausentes . E l periodistaco loca s u s pre-


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guntos hac i ndose e co de lo s i n te r rogan tes , ms o menos mo rb i dos ,ms omenosvoye r i st as , de l espec tado r . Por te pa ro le de la s sent imientos co i lec t ivos,e l periodis-ta realiza l a operac in may eu t ic a d e haceraparecer , de r eve l a r lo s aspectos msnt imos o do l o rosas de lsujeto. L o s espec tado res pueden ree ncon t ra rsec on s u s pro-pios i n te r rogan tes ycon s u propia emoc i n , e n un p roceso de reflexividad. L o ssen-

t im ientos s e imponen e n primer piano, e l tana s e vue lve n timo , familiar, coloquial,la conve r sac i ns e desar ro l la ent re personas que pa r ec i e r an conocersedesde hacemucho t iempo fam i lia r idad a la que e l espec tador tamb in par t ic ipo la cma ras e ace rca , centra l izo e l rostro, la s manos , e l que s e conf iesa m i ra a l espec tador e nlo s a jas .

L a d imens in pa tem i co cons t ruye uno temporalidad que co r responde a la histor iadevida de ltest igo y de lespec tado r . E lt iem po e s e l espac iodonde s e juega e l rela-to , e l sujeto frente o s u s i n te r rogac iones , dudas , pero tamb in s e juega s u propiointelegibilidad f rentea la h i s to r i a pe rsona l , temporalidad individual,pa rdefinicin

unca .N o e s e s te e l l uga r pa ra p ropone r una psicologa de masas pa ra explicare l fen-meno D i ana . Pe ro m e pa rece insoslayable abordare l p rob lem a d e lo ident i f i cac iny e l de la apropiacin de l persona je . Parec ie ra c omo s i l o s receptares estuv ieranenvueltos constantementee n un proceso dei n co rpo rac i n , adap tac i ny decoda je delo s con ten idos de lo s p roduc tos de lo s medios a s u s cond ic iones dev ida co t id iana .L a s dec la rac iones de la per iod is ta M ela nie R ic ke y sobre c omo la pr incesa habarep resentado pa ra la s mu je res br i tnicas una am iga con charme yglamaura la q ues e pod io im i ta r van e n e s te sent ido: Cu ando e r amos n ias i do la trbamo s a D i ana .Y c u andoc rec imos la en tend imos< S h e turned he raw kwa r dne ss into e legance T h eI ndepende t 6/9/97>. L amem or ia individual e sdec ir la fo rma su bjet ivad e la histo-r ia est a t ravesado po rl o s formas e n que D i ana s e pe inaba , que tipo de modausaba ac omo resolva s u sp rob lem as fami l ia res y estohaba de jado s u t r aza e n lo smed ios que la hab an fo tograf iado e n c ada detal le, pe ra tamb in e n la s e spec t ado-re s que la hab an segu ido y copiado con f ru ic in. N o e s casua l que lo mayor a deestepbl icoha ya sido femen ino . Segne lestu dio de T h e T im espub ! i cadoe s a m ismosemana de ldue lo nac iona l, e l8 0% de lpbl ico e ro femen ino , per tenecan a la c lasemed i a e n u n 56% y a lo c lase obre ra e n u n 44%, tenan entre 25 y44 aose n u n46% y

lean lo s

pe r i d i cos populares ypeople

e n u n 48%.

S e is mi l lones de e spec tadores p re s e n te s yu n mi l ln a lo largo de l cortejo, lo pas inque s u s c i to e l pe rsona je e s m as rea l po rm ed i a t izadoque s i e fect ivamente lo hubie-ra n conoc ido : Que voy h a h a c e r s in ello, Estamos dest ru idos yllo ramo s, tengomiedo que s e a demas i ado fuer te poro m i (Espectadores de lo B B C ). Y de l librodecondo lenc ias p lane ta r i as ex t raem os 1 dont know yau persanol ly Pr incess,butyouwi l l sure iy be missed bym e ond th e whoiew orld


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sailies). L a s consesiones que hizo e l Pa lac io de Buck ingam a lf une ra l que t om pro-porc iones de f une ra ld e Estado, c omoe l t r ibu tad o a S ir W is ton C hurch i l, la bande r ao med ia asta yla a locuc in del a Re ina ,m uest ran c laramente e s te poders imbl icode lque hab laba Thompsone je rc ido d i rec tamente pa rl a acc in de l pbl ico.

L a s expres iones e n la s entrev istas i nd i caban emoc iones c omo utter ly devos tedschockatthehorro? , sadnessatt h i s ter r ib le t rage dy e n lo q ueu n per iodista inglsl l am uno nac in emoc i onada . U n am o de cosa de P im l i co dec la r : So llozabacuando escuch lo de D i ana . Ten amos lo m isma edad,d as h i jos, u s te d ent iende loque qu ie ro decir exp resando la in terna l izac in e ident i f i cac in con e l personaje .Hayconcordanc ia ent re e l t iem pomediticoc on la su bjet iv idad de l espec tado r : llora-ban y s e m i raban llorar e n la panta l la ye n lo s d iar ios. Pe ro tamb in emerge s inpudo res la d imens in pa thEmica f undada sobre la ident i f i cac in pero tamb ien sobrelo s caracteres me lod ramt i cos yt rag icos de la h istor ia. E n e fecto, la s carac ter s t icasde la acc in me lodramt i ca han sido pun tua i i zdas po rP e te rB rookqu ien la l l amaba

lasc onm oc ionesco t i d iana s y po r Jane Feue re n una ser ie de rasgos d ist int ivos qu epodr amosaplicara lcaso D iana : la c lausuro na r ra t iva de la m uer te t rg ica, e l f inalfelizcon una re lac in de amo r , la desa rma n ia de la s c la s e s soc ia les , la polarizacinmora l ,e l fuer teem oc i ona lismo , l o s e stados ex t remos d e lsujeto, la persecuc in ycom-plotcontra e l bueno,e l suspenso yl o per ipec ia (F e u e r, J . 1 990).

S u l t imo e spec tcu lo pblico, la c ompa a de m inas an t ipe rsona les muest ra esoalianza per fec ta de la que h ab l abamos pa ra ma r ca r l a imbricacin de lo s med iase n la c ons t rucc in de l imaginariosoc ia l . U n matrimoniope r fec topo rque respondayhabaen tend i do e l sodal ic io ent re e l enunc i ado ys u enunc i ac in a q u , frente atu so jos , caminandoent re la s m i na s ent re la acc i n ylo r ep resen tac in . L o que e lcoso D i ana pone e n ev idenc ia e s has ta que punto esta e n cr is is la noc in de repre-sentac in e n l a teoria de lo s med ios o, c omodec a El iseoVe ron los med ios pro-ducen real . Pe ro tamb in evoco u n l t imo problema: la e xpos ic in d e l cue rpo , e lvalorc ham n ic o des u p resenc ia . L a c i r cu lac in de l pe rsona je , s u s i naugu rac i ones ,la s ap r e tados d e manas , e l entrar en con tac to , e l de ja rse besa r pueden s in d udaser le das c o m o una puesta e n escena de la s f o rmas mode rnas y mediticas de lcomp r om i s osoc ia l con lo s deshe redados , pe ro tamb in e n ca rno u n e speso rsemi-t ico.

A la pregunta s i e l evento existe independ ien temen te de s u representac in yd e s ureg is t ro , lo respuesta del caso D i ana n o podra ser sino comple ja . D i ana toma a s ucargo la representac in de s m i sma ,e s dec i r ,e l o rden c an ic ad e la f igurac in yl o smed ios s o n s u contac to , la extension t ica de lo que hab laba Mc .Luhan . Pe ro o s uvez const ruye una re lac in s iempre s imt r ica cone l espec tado r yall i e s donde cons-t ruye s u credibilidad. N o impo rta lo que diga, yo le c reo porque estoy e n contac tocon ella. E l contac to e s la abo l i c in de la d is tanc ia y po r cons iguiente una de la sbases de l es tablec imiento de la i n t im idad. Una comun icac in com pli ce po r lo para-djica,donde todos s e ident i f i caban all donde la ident i f i cac in era imposib le q u

tenemos e n com n con la Pr incesa de Gales? nado excelso a n ive l indiciol, pu ra yf a ta l m e ton im ia .


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96 PUE N TE D E L ALMA: LA EMERGENCIA D E L A SUBJETIVIDAD E N E LESCENARIO MEDITICO

B I B U OG R A F I A

CHARAUDEAU , P ; G IGH iO N E , R . (1997) . L a pa ro le conf isqu, Par is, Dunod .DAYAN,D .; K A T Z , E (1992) .Media E ve n ts , C am b r idge , Ha rva rd Univers i tyP r e ss .E C O , U .


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LUC RE C I A E SC UD E RO 97

N O T A S

*Sobre o s diferentes farn~as decontrato cfr. Greimas,A.J. CaUr ts , .41979) Dictainnoire raisonn delo

ihorie dulongage, Pa r is , Hochelte poro e lcontrolo f iduciaria; Veran, E .(1984> Lonolyse dUcontrol delecture, AAVV L e s Mdios,Pon s , IR E P poro cicontratodelectura; Choroudeou,P .(1983) Longage e l dis-

coUrs, Pa r i s , Hache f t e poro e l contratocanlunicocianol a depalabra.

la emergencia de la subjetividad en el escenario mediativo.pdf

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