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NGRESSO NACIONAL DE ORTOPEDIA INFANTIL XIX JORNADAS DE ORTOPEDIA INFANTIL ASMA Beatriz Maia Vale Consulta de Pediatria Geral Serviço de Pediatria Ambulatória CURSO DE ATUALIZAÇÃO 2016 ACES UNIDADE COORDENADORA FUNCIONAL HP

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II CONGRESSO NACIONAL DE ORTOPEDIA INFANTIL XIX JORNADAS DE ORTOPEDIA INFANTIL

20-22 DE MARÇO 2014, HOTEL SANA METROPOLITAN, LISBOA �

1��

FICHA�DE�INSCRIÇÃO�

NOME:�_________________________________________________________________________________�

ENDEREÇO:______________________________________________________________________________�

CÓD.�POSTAL:_____________________________�LOCALIDADE:____________________________________�

TEL.:____________________________________��FAX:___________________________________________�

EMAIL:__________________________________________________________________________________�

CATEGORIA�PROFISSIONAL:_________________________________________________________________�

MÉDICO�–�ESPECIALIDADE:__________________________________________________________________�

OUTROS�TÉCNICOS:________________________________________________________________________�

INSTITUIÇÃO�/�LOCAL�DE�TRABALHO:__________________________________________________________��TAXA�DE�INSCRIÇÃO�CONGRESSO��+�CURSO�PRÉͲCONGRESSO��������������������������������������������������������������������������������� � Até�28/02��������� Até�15/03� no�local���Ortopedistas� � � � � 130€� � 150€� � 160€� � �� � � � � �Internos�,�Médicos�de�outras�especialidades�e� � �Outros�técnicos�da�área�da�saúde�� � � 80€� � 100€��� � �110€��CURSO�PRÉͲCONGRESSO��Ͳ�CRIANÇA�MALTRATADA�������������������������������������������������� � � �

Até�28/02��������� �Até�15/03� no�local���Especialista� � � � � 70€� � 75€� � 80€� � �� � � � �Internos��e�Outros�técnicos�da�área�da�saúde�� 50€� � 55€��� � 60€��JANTAR�DO�CONGRESSO��� � � 25€��(agradecemos�a�inscrição��e�pagamento�prévio)���NOTA:� Envio� das� Inscrições� com� pagamento� em� cheque� à� ordem� de� SPOT� –� Sociedade� Portuguesa� de�Ortopedia� e� Traumatologia� ou� por� transferência� bancária� para� NIB:� 0033� 000000� 122616828� 05� do�Millennium�BCP,�devendo�ser�enviado�comprovativo�da�mesma,�para�[email protected]�ou��por�fax�nº��21�895�86�67��ALOJAMENTO:�Hotel�SANA�Metropolitan,�Lisboa�Quarto�single� 60€�p/dia�Quarto�duplo� 65€�p/dia�Reservas�directamente�com�o�hotel:�Telef:�217�982�500��ou�eͲmail�:[email protected]

�Outras�informações:��SPOT��Ͳ��Telef.:�21�895�86�66�/�Ana�Domingos�–�Telem.:�93�999�59�20�

ASMA

Beatriz Maia Vale Consulta de Pediatria Geral Serviço de Pediatria Ambulatória

CURSO DE ATUALIZAÇÃO 2016 ACES UNIDADE COORDENADORA FUNCIONAL HP

Doença  inflamatória  crónica  das  vias  aéreas,  clinicamente  caracterizada  por   sintomas   de   dispneia,   sibilância,   tosse   e   opressão   torácica,   que  variam   de   intensidade   e   ao   longo   do   tempo,   associada   a   limitação  reversível  do  fluxo  expiratório.  

             GINA,  2015                                  

 

Crises   recorrentes   obstrução   das   vias   respiratórias   e   sintomas  intermitentes  de  aumento  da  responsividade  das  vias  aéreas  a  fatores  desencadeantes.              

 Diagnosis  and  treatment  of  asthma  in  childhood:  a  PRACTALL  consensus  report.  Allergy  2008  

Definições

n  Pieira   transitória:  durante   os   1os   3   anos   de   vida,   sem  atopia  pessoal  ou  familiar.  

n  Pieira  não  atópica:  principalmente  desencadeada  por  infeções  víricas,  sem  atopia  pessoal  nem  familiar,  tende  a  desaparecer  no  final  da  infância  

n  Asma  persistente:    pieira  associada  a  atopia  pessoal  (eczema,  alergia   alimentar,   rinoconjunTvite),   eosinofilia   e/ou   aumento  IgE   total,   IgE   especificas   (alimentos   e   posteriormente  inalados),  atopia  familiar  

n  Pieira   intermitente   grave:   crises   pouco   frequentes,  praTcamente  sem  sintomas  intercrise,  atopia  pessoal  

Tipos  de  pieira  recorrente  

Diagnosis  and  treatment  of  asthma  in  childhood:  a  PRACTALL  consensus  report.  Allergy  2008      

n  Pieira  persistente:   pieira  na  maioria  dos  dias  da  semana,  nos  3  úlTmos  meses  

n  Pieira  recorrente:  episódios  recorrentes  

§  Ligeira  ou  grave  –  se  necessidade  de  cuidados  médicos  (corTcóide  p.o.  ou  internamento)  

Fenó>pos  0-­‐2  anos  

Diagnosis  and  treatment  of  asthma  in  childhood:  a  PRACTALL  consensus  report.  Allergy  2008  

n  Asma  induzida  por  vírus  

n  Asma  induzida  pelo  exercício  

n  Asma  induzida  por  alergenos  

n  Asma  indefinida  

Fenó>pos  >  2  anos  

Diagnosis  and  treatment  of  asthma  in  childhood:  a  PRACTALL  consensus  report.  Allergy  2008  

n  O  diagnósTco  de  asma  deve  se  basear  em:  

§  História  de  sintomas  caracterísTcos    

§  Evidência  de  limitação  variável  do  fluxo  aéreo  detectada  por  meio  do  teste  de  reversibilidade  com  broncodilatador  ou  outros  testes.  

 

§  <5A:  3  ou  mais  episódios  de  sibilância  recorrente,  nos  seis  meses  anteriores  e  exclusão  de  outras  patologias.                              

Diagnós>co  

Diagnosis  and  treatment  of  asthma  in  childhood:  a  PRACTALL  consensus  report.  Allergy  2008      

GINA,  2015  

n  Clínica:    

§  Tosse,  pieira,  dispneia,  opressão  torácica    §  Noturna,  sazonal  §  Fatores   desencadeantes:   alergenos   (ácaros   do   pó,   pêlos   dos  animais,   pólenes,   fungos)   e   irritantes,   infeções   respiratórias,  exercício,  clima,  fumo  tabaco,  riso,  choro,  stress  

§  Resposta  a  broncodilatador  

Diagnós>co  

n  Antecedentes  Pessoais:  §  Atopia  §  Comorbilidades:  SAOS,  RGE,  rinossinusite,  obesidade.  

 n  Antecedentes  Familiares:  

§  Atopia  

n  História  Ambiental  

Diagnós>co  

n  Exame  objeTvo:  

§  AP  na  expiração  forçada  

§  Exame  nasal  

§  Sinais  de  atopia  

Diagnós>co  

Prega Dennie-Morgan

n  Exames  complementares  de  diagnósTco:  

§  Espirometria  

§  Hemograma  

§  IgE  total  

§  Testes  mulTalergénicos  

Diagnós>co  

n  Exames  complementares  de  diagnósTco:    

§  Espirometria  (>5-­‐6A)  –  limitação  fluxo  expiratório:    

•  VEF1  <  80%  •  VEF1/CVF  <75-­‐80%  (adolescentes)  e  <  90%    (idade  escolar)  •  MMEF  25-­‐75  <  65%  

Diagnós>co  

n  Exames  complementares  de  diagnósTco:    

§  Estudo  alergológico  

•  Hemograma  (eosinofilia  >  4%)  •  IgE  Total  

•  Testes  mulTalergénicos:  •  In  vivo  –  testes  cutâneos  •  In  vitro  –  doseamento  IgE  específicas  

•  Sensibilização  vs  Alergia    

Diagnós>co  

Inves>gação  laboratorial

   Mesma  colheita    de  sangue  

Etapa  decorrida  no  laboratório      

•  Eczema  atópico  grave/suspeita  alergia  alimentar    

Se  posiTvo  Rast  LV  e  Ovo  Acrescentar  Foodmix  

Se  todos  normais  ou  negaTvos   Se  Phadiatop  posiTvo  

Stop    InvesTgação  laboratorial  

alergológica  

IgE  especifica  DP    

Mix  gramíneas  (gx3)  

Hemograma  IgE  total  Phadiatop  

n  Crianças   com  pieira   recorrente   grave,   ou  em   lactentes   com  pieira  persistente   sem   resposta   ao   tratamento:   excluir   outros  diagnósTcos  n  DD:   Período   neonatal,   sintomas   respiratórios   precoces,   sintomas  

sistémicos   (má   progressão   ponderal,   febre,   atraso   desenvolvimento,  infeções  recorrentes)  

Diagnós>co  Diferencial    

CAUSAS  DE  SIBILÂNCIA  EM  IDADE  PEDIÁTRICA  

CAUSAS  FREQUENTES   OUTRAS  CAUSAS  

Asma  Infeções  virais  Doença  do  RGE  HIpertrofia  do  tecido  linfóide  

Aspiração  de  corpo  estranho  Displasia  broncopulmonar  Bronquiolite  obliterante  Fibrose  quísTca  Imunodeficiência  primária  CardiopaTa  Alterações  anatómicas  Compressão  brônquica  extrínseca  Distúrbio  de  ansiedade  

Fonte:  Programa  Nacional  para  as  doenças  respiratórias  2012-­‐2016,  Manual  para  abordagem  da  sibilância  e  asma  em  idade  pediátrica,  DGS  

Orientação

TRATAMENTO    ASMA  

História  clínica/exame  objeTvo  

Espirometria  

Clínica  respiratória  

PROVA  TERAPÊUTICA:  Tratamento  CI  (1-­‐3  M)  

GINA,  2015  

v  IdenTficação  e  evicção  de  fatores  de  risco  /  controlo  de  

comorbilidades  

v  Avaliação  e  monitorização  

v Medicação  

§  Prevenção/Crise  §  DisposiTvos  de  tratamento  inalatório  

Orientação    

 

v  IdenTficação   e   evicção   de   fatores   de   risco   -­‐   controlo   de  

comorbilidades  

§  Esrmulos  específicos  (alergénios)  

§  Esrmulos  inespecíficos  (agentes  infeciosos,  poluentes,  irritantes)    

§  Comorbilidades:   rinite   alérgica,   dermaTte   atópica,   RGE,  

obesidade,  ansiedade    

§  Vacina  da  gripe  sazonal  anual:  asma  moderada  a  grave  

Orientação    

 

n  Avaliação  e  monitorização  n   Controlo  da  asma    

Orientação    

A.  Controle  dos  sintomas  

NAS  ÚLTIMAS  4  SEMANAS,  O  DOENTE  TEVE:  •   Sintomas  diurnos  ≥  2  x/semana?    •   Sintomas/Despertares  noturnos  por  asma?  •   Necessidade  de  medicação  ≥  2  x/semana?  •   Limitação  de  aTvidade  por  asma?  

Controlado   Parcialmente  controlado   Não  controlado  

Nenhum  item  

1  a  2    itens  

3  a  4    Itens  

B.  Fatores  de  risco  futuro  (risco  de  complicações)  

AVALIAR  O  RISCO  DO  DOENTE  PARA:  

•   Exacerbações,  Limitação  fixa  do  fluxo  aéreo,  Efeitos  colaterais  da  medicação  •  ≥1  exacerbação  grave  nos  úlTmos  12  meses  •  Eosinofilia  •  FEV1  baixo  (≥5A)  •  Técnica  incorreta  de  uso  do  inalador  e/ou  baixa  adesão  ao  tratamento  •  Exposição  fumo  de  tabaco,  obesidade  

≥   1   fatores   de   risco  a umen t a   r i s c o   d e  exacerbação   mesmo   se  sintomas  controlados    

 

v Medicação  

Orientação    

Crise  -­‐  alívio  §  Agonistas  β2  inalado  de  curta  duração  ação  §  AnTcolinérgicos  -­‐  Brometo  Ipatrópio  §  CorTcóides  sistémicos    §  Teofilinas  de  ação  rápida  

Prevenção  –  controlo  inflamatório  •  CorTcóides  inalados  (CI)  –  1ª  linha  •  Antagonistas  recetores  leucotrienos  (ARLT)  •  Agonistas  β2  longa  duração  ação  +  CI  (>4  anos)  •  Teofilina  libertação  lenta  •  Ac  anT-­‐IgE  •  Cromoglicato  de  sódio    •  CorTcóides  orais    

Reduzir  a  inflamação,  relaxar  os  músculos  das  vias  aéreas  e  melhorar  os  sintomas  e  função  

pulmonar  

n  DisposiTvos  de  tratamento  inalatório  

Orientação  

n  DisposiTvos  de  tratamento  inalatório  

§  Até  5  anos:  Inaladores  pressurizados  de  dose  calibrada  associados  a  câmara  expansora  com  máscara  facial    

Orientação  

Aerochamber®   Vortex®  

-­‐  Agitar  inalador  -­‐  1  puff  de  cada  vez  (aguardar  30”)  

n  DisposiTvos  de  tratamento  inalatório  

§  Dos   5   aos   8   anos:   Inaladores   pressurizados   associado   a   câmara  

expansora  com  peça  bucal  

Orientação  

Vortex®  VolumaTc®  

-­‐  Agitar  inalador  -­‐  Expiração  lenta  -­‐  Bucal  entre  lábios  e  dentes  -­‐  1  puff  de  cada  vez  (5  ciclos  respiratórios)  

n  DisposiTvos  de  tratamento  inalatório  

§  A  par>r  dos  8  anos:  Inaladores  de  pó  seco  

Orientação  

Turbohaler®   DisKus®   Novolizer®  

-­‐  Expiração  lenta  até  capacidade  residual  -­‐  Bucal  entre  lábios  e  dentes  -­‐  Inspiração  profunda  -­‐  ReTrar  o  inalador  da  boca  e  suster  respiração  10",  depois  exalar    

n  DisposiTvos  de  tratamento  inalatório  

§  Deposição  de  fármaco  a  nível  pulmonar  e  da  orofaringe  de  acordo  

com  o  disposiTvo  uTlizado  

Orientação  

Disposi>vo   Deposição  pulmonar   Orofaringe  pMDIs   14%   30-­‐70%  

pMDIs  +  CE   20-­‐35%   5-­‐10%  

DPI   20-­‐35%   Menor  que  no  pMDI  

Nebulizador   8-­‐12%   Menor  que  no  pMDI  

Mesquita   S,   Gomes   E,   Cunha   L,   Lopes   I.   Disposi>vos   para   Terapêu>ca   Inalatória   na   Criança.  Nascer  e  Crescer  2004;  13  (2):  121-­‐126    

Orientação  –  Medicação  Idade  ≤  5  anos      

Crises  raras,  associadas  a  infeções  víricas  ou  poucos  sintomas  

Clínica   consistente   com  asma  e  asma  não  controlada,  >  3  exacerbações/ano,  1-­‐2  exacerbações/ano  graves    Padrão   de   sintomas   não   consistente   com   asma,   mas  episódios   de   sibilância   frequentes   (cada   6-­‐8   semanas).  Prova  terapêuTca  

Asma  não  controlada  

Asma  não  controlada  

DEGRAU 1 DEGRAU 2 DEGRAU 3

DEGRAU 4

Dose baixa de CI

Antileucotrienos (LTRA) CI intermitente

Dose baixa CI+LTRA

Adicionar+LTRA *Aumentar dose

CI

B2 agonista de curta duração se necessário

Duplicar dose baixa

CI

Manter o controlo e referenciar

-­‐  Avaliação:    1-­‐3  meses  depois  do  início  do  tratamento  à  3-­‐12  meses  -­‐  Step-­‐up  terapêu>co:  manter  a  nova  etapa,  no  mínimo  por  2  a  3  meses,  se  asma  não  controlada.  Rever:  técnica  inalatória,  adesão  tratamento,  evicção  alergenos/irritantes,  diagnós>co.  -­‐  Step-­‐down  terapêu>co:  se  controle  da  asma  por  3  meses  e  risco  baixo  de  exacerbações;  redução  progressiva:  ê  25  a  50%  as  doses  de  CI  em  doses  médias/altas  

Orientação  –  Medicação  Idade  ≤  5  anos      

DEGRAU 1

•  Crises  raras  •  Crises  associadas  a  infeções  víricas  •  Poucos  sintomas  

β  agonistas  curta  ação  

DEGRAU 1 DEGRAU 2

DEGRAU 3

DEGRAU4

Dose baixa de CI

Antileucotrienos (LTRA) CI intermitente

Dose baixa CI+LTRA

Adicionar+LTRA *Aumentar dose CI

β2 agonista de curta duração se necessário

Duplicar dose baixa CI

Manter o controlo e referenciar

Orientação  –  Medicação  Idade  ≤  5  anos      

•  Asma  não  controlada  •  >  3  crises/A  •  1-­‐2  crises/A,  graves  

Episódios  de  sibilância  frequentes  (cd  6-­‐8  sem)  PROVA  TERAPÊUTICA  

Fármaco     Dose  baixa  CI/dia  

Beclometasona   100  

Budesonida     200  

Flu>casona     100  

Orientação  –  Medicação  Idade  ≤  5  anos      

•  Asma  não  controlada  DEGRAU 1 DEGRAU 2

DEGRAU 3

DEGRAU4

Dose baixa de CI

Antileucotrienos (LTRA) CI intermitente

Dose baixa CI+LTRA

Adicionar+LTRA *Aumentar dose

CI

β agonistas curta ação

Duplicar dose baixa

CI

Manter o controlo e referenciar

Orientação  –  Medicação  Idade  ≤  5  anos      

DEGRAU 1 DEGRAU 2 DEGRAU 3

DEGRAU 4

Dose baixa de CI

Antileucotrienos (LTRA) CI intermitente

Dose baixa CI+LTRA

Adicionar+LTRA *Aumentar dose

CI

β agonistas curta ação

Duplicar dose baixa

CI

Manter o controlo e referenciar

•  Asma  não  controlada  

Diagnóstico Controle de sintomas e fatores de risco (inclusive função pulmonar) Técnica de uso do inalador e adesão ao tratamento Preferência do paciente

Medicamentos antiasmáticos Estratégias não farmacológicas Tratamento de fatores de risco modificáveis

Sintomas Exacerbações Efeitos colaterais Satisfação do paciente Função pulmonar

DEGRAU 1 DEGRAU 2 DEGRAU 3

DEGRAU 4

DEGRAU 5

Dose baixa de CI

Considerar dose baixa CI

Antileucotrienos (LTRA) Dose baixa de teofilina* Dose média/alta CI

Dose baixa CI+LTRA (ou + teofilina*)

Dose alta CI+LTRA (ou + teofilina*)

Acrescentar dose baixa CO

β2 agonista de curta duração se necessário SABA ou dose baixa CI/formoterolse necessário

Dose baixa CI+LABA

Dose média/alta de CI/LABA

Refereciar tratamento adjuvante

p.ex., anti-IgE

Orientação  –  Medicação  Idade  >  5  anos      

Degrau  1:  • Asma  controlada  e  sem  fatores  de  risco  de  exacerbações  • β2  agonistas  curta  ação,  consoante  clínica  

Orientação  –  Medicação  Idade  >  5  anos      

SABA ou dose baixa CI/formoterol se necessário

GINA 2014, Quadro 3-5, Etapa 1

DEGRAU 1

DEGRAU 2 DEGRAU 3

DEGRAU 4

DEGRAU 5

Dose baixa de CI

Considerar dose baixa

CI

Antileucotrienos (LTRA) Dose baixa de teofilina*

Dose média/alta CI Dose baixa de CI+LTRA

(ou + teofilina*)

Dose alta de CI+LTRA

(ou + teofilina*)

Acrescentar dose

baixa de CO

β2 agonista de curta duração se necessário

Dose baixa CI+LABA

Dose média/alta

de CI/LABA

Referenciartratamento adjuvante

p.ex., anti-IgE

Degrau  2:  • Dose  baixa  de  CI    • ARLT:  asma  e  rinite  alérgica  • Tratamento  inicial  -­‐  Degrau  2  se  asma  parcialmente  controlada                                                                        -­‐  Degrau  3  se  asma  não  controlada  

Orientação  –  Medicação  Idade  >  5  anos  

SABA ou dose baixa CI/formoterol se necessário

GINA 2014, Quadro 3-5, Etapa 2

DEGRAU 1

DEGRAU 2 DEGRAU 3

DEGRAU 4

DEGRAU 5

Dose baixa de CI

Considerar dose baixa

CI

Antileucotrienos (ARLT) Dose baixa de teofilina*

Dose média/alta de CI Dose baixa CI+LTRA

(ou + teofilina*)

Dose alta de CI+LTRA

(ou + teofilina*)

Acrescentar dose

baixa de CO

β2 agonista de curta duração se necessário

Dose baixa CI+LABA

Dose média/alta

CI/LABA

Referenciartratamento adjuvante

p.ex., anti-IgE

Degrau  3  –  Tratamento  preferido:  • 6-­‐11  A:  dose  média  de  CI  • >12  A:  baixa  dose  CI  +  β2-­‐longa  ação  

Orientação  –  Medicação  Idade  >  5  anos      

SABA ou dose baixa CI/formoterol se necessário

DEGRAU 1

DEGRAU 2 DEGRAU 3

DEGRAU 4

DEGRAU 5

Dose baixa de CI

Considerar dose baixa

CI

Antileucotrienos (LTRA) Dose baixa de teofilina*

Dose média/alta CI Dose baixa CI+LTRA

(ou + teofilina*)

Dose alta de CI+LTRA

(ou + teofilina*)

Acrescentar dose

baixa CO

β2 agonista de curta duração se necessário

Dose baixa CI/LABA

Dose média/alta

CI/LABA

Referenciartratamento adjuvante

p.ex., anti-IgE

Degrau  4:  •   6-­‐11A:  dose  média  CI+ARLT/Referenciar  • >12A:  dose  média-­‐alta  CI/LABA  

Orientação  –  Medicação  Idade  >  5  anos      

SABA ou dose baixa CI/formoterol se necessário

© Iniciativa Global para Asma GINA 2014, Quadro 3-5, Etapa 4

DEGRAU 1

DEGRAU 2 DEGRAU 3

DEGRAU 4

DEGRAU 5

Dose baixa de CI

Considerar dose baixa

CI

Antileucotrienos (LTRA) Dose baixa de teofilina*

Dose média/alta de CI Dose baixa de CI+LTRA

(ou + teofilina*)

Dose alta de CI+LTRA

(ou + teofilina*)

Acrescentar dose

baixa de CO

β2 agonista de curta duração se necessário

Dose baixa CI+LABA

Dose média/alta

CI/LABA

Referenciartratamento adjuvante

p.ex., anti-IgE

GINA 2014, Quadro 3-5, Etapa 5

DEGRAU 1

DEGRAU 2 DEGRAU 3

DEGRAU 4

DEGRAU 5

Dose baixa de CI

Considerar dose baixa CI

Antileucotrienos (LTRA) Dose baixa de teofilina*

Dose média/alta de CI Dose baixa de CI+LTRA

(ou + teofilina*)

Dose alta de CI+LTRA

(ou + teofilina*)

Acrescentar dose

baixa CO

Dose baixa CI+LABA

Dose média/alta

CI/LABA

Referenciar e/ou

tratamento adjuvante

p.ex., anti-IgE

β2 agonista de curta duração se necessário

Degrau  5:  •  Tratamento  adjuvante  (anT-­‐IgE)  

Orientação  –  Medicação  Idade  >  5  anos        

SABA ou dose baixa CI/formoterol** se necessário

Orientação      

Doses  equipotentes  es>madas  de  cor>costeroides  inalados.  

Fármaco    6-­‐11A   ≥  12  A  

Dose  diária  baixa    (μg)    

Dose  diária  média    (μg)    

Dose  diária  alta    (μg)    

Dose  diária  baixa    (μg)    

Dose  diária  média    (μg)    

Dose  diária  alta    (μg)    

Beclometasona  (dipropionato)   50-­‐100   >100-­‐200   >200   100-­‐200   >200-­‐400   >400  

Budesonida     100-­‐200   >200-­‐400     >400   200-­‐400   >400-­‐800     >800  Flu>casona    (propionato)    DPI   100-­‐200     >200-­‐400     >400   100-­‐250     >250-­‐500     >500  Flu>casona    (propionato)    MDI  

100-­‐200     >200-­‐500     >500   100-­‐250     >250-­‐500     >500  

n  Crise  de  asma:  

Orientação  

-­‐  Inalador   pressurizado   +   CE   /  inalador  pó  seco  (++)  

-­‐  Nebulização   se   SDR   grave/h ipoxémia   ou   d ificu ldade  inalação  

20  –  20  minutos,  durante  1  hora  

SALBUTAMOL  pMDI:  100μg/puff  (+CE)  (Ven>lan®)  Dose:  5  puffs  

SALBUTAMOL  NOVOLIZER®:  100μg/dose    Dose:  5  inalações  

TERBUTALINA  TURBOHALER  500μg/dose  (Bricanyl®)    Dose:  3  inalações  

SALBUTAMOL  Solução  respiratória  Dose:  12  gotas    DGS:  0,03  ml/kg/dose;  Mín.  0,3ml;  Máx.  1ml)  

Se   SDR   grave/h ipoxémia/dificuldade  usar  inalador    

REAVALIAR  

ALTA  SE:  -­‐  Melhoria  franca,  mesmo  sem  resolução  total  -­‐  Sat  O2  >  95%  -­‐  Esquema  de  crise  

SE  AUSÊNCIA  DE  MELHORIA:  -­‐  SU  

n  Crise  de  asma:  

Orientação  

Se   crise   grave   ou   ausência   de  resposta   imediata   a   terapêuTca  broncodilatadora  

TERAPÊUTICA  INALATÓRIA  (não  nebulizador)  

Orientação  –  Crise  de  asma  domicílio  

TRATAMENTO DAS CRISES DE ASMA S. de Pediatra Ambulatória

QUANDO INICIAR UMA CRISE (tosse repetida ou pieira ou falta de ar)

______ inalações de ____________________

se SE MELHOROU

Alarga os intervalos de administração de acordo com a gravidade e duração das queixas

____ inalações

de 2 em 2 horas – 1 dia

de 4 em 4 horas – 1-2 dias

de 6 em 6 horas – 1-2 dias

de 8 em 8 horas – 1-2 dias

Repete o tratamento de 20 em 20 minutos durante 1 hora

se SE NÃO MELHOROU

Deverá ser observado no S. de Urgência

SE MELHOROU

Se precisa de terapêutica de 2 em 2 horas tem de ser observado. O esquema não é rígido, podendo voltar a fazer intervalos mais curtos se agravamento.

Só deve dar de noite caso acorde com sintomas. Só deve parar o tratamento quando estiver completamente bem.

Deverá levar sempre o seu inalador (e câmara expansora se usar) nas idas ao S. de Urgência e Consultas.

se SE NÃO MELHOROU

por  médico  

Ven>lan®+  CE  Dose:  3  puffs  

SALBUTAMOL  NOVOLIZER®:  Dose:  3  inalações  

BRICANYL  TURBOHALER®    Dose:  2  inalações  

Orientação  –  Asma  Induzida  exercício    

n  Se  sintomas  apenas  durante  o  exercício,  sem  outros  fatores  de  

risco:  

n  Agonista  β2  inalado  antes  do  exercício  

n  Se  controlo  insuficiente:  iniciar  terapêuTca  de  fundo  

n CI  

n ARLT  

n Agonista  β2  de  longa  duração  ação+CI  

n  DiagnósTco  de  asma  incerto  n  Asma  persistente  não  controlada  ou  exacerbações  frequentes  n  Efeitos  colaterais  do  tratamento  n  Fatores  de  risco  para  morte  relacionada  à  asma  

§  Antecedentes  de  exacerbação  quase  fatal    §  Anafilaxia  ou  alergia  alimentar  confirmada  com  asma    

n  Se  asma  não  controlada  depois  de  3  a  6  meses  na  etapa  3-­‐4  do  tratamento

Indicações  para  referenciação  

n  Doença   inflamatória   crónica   das   vias   aéreas   que   provoca   episódios  recorrentes  de  obstrução  reversível  das  vias  respiratórias  caracterizados  por  tosse,  pieira,  dispneia,  opressão  torácica.  

n  DiagnósTco   é   clínico,   deve   ser   complementado   sempre   que   possível   por  espirometria  (>5-­‐6A).  

n  <5  anos:  iniciar  terapêuTca  de  fundo  se  clínica  sugesTva  de  asma  e  sintomas  não  controlados  ou  crises  de  dispneia  frequentes  (nº>3)  ou  graves.  

n  TerapêuTca  asma  (crise/controlo):  inalatória,  adequada  à  idade.  n  CI  é  terapêuTca  de  escolha  inicial.  n  Step-­‐up/down   terapêuTco   de   acordo   com  o   controlo   da   asma   e   fatores   de  

risco  de  complicações.  

Conclusões  

Bibliografia    n  Global Initiative for Asthma (GINA). Global Burden of Asthma Report, 2015 n  Diagnosis  and  treatment  of  asthma  in  childhood:  a  PRACTALL  consensus  

report.  Allergy  2008  n  Programa  Nacional  para  as  doenças  respiratórias  2012-­‐2016,    Manual  para  

abordagem  da  sibilância  e  asma  em  idade  pediátrica,  DGS  n  Expert   Panel   Report   3:   Guidelines   for   the   Diagnosis   and   Management   of  

Asthma  Full  Report  2007    n  Mesquita   S,   Gomes   E,   Cunha   L,   Lopes   I.   DisposiTvos   para   TerapêuTca  

Inalatória  na  Criança.  Nascer  e  Crescer  2004;  13  (2):  121-­‐126    n  UpToDate:  Asthma  in  children  younger  than  12  years:  IniTal  evaluaTon  and  

diagnosis  n  UpToDate:  Asthma  in  children  younger  than  12  years:  IniTaTng  therapy  and  

monitoring  control      n  UpToDate:  Asthma  in  children  younger  than  12  years:  Rescue  treatment  for  

acute  symptoms  n  UpToDate:   Asthma   in   children   younger   than   12   years:   Treatment   of  

persistent  asthma  with  controller  medicaTons