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^^£«^'«íí^&áK^t^.^:^í^ía!íí«^í«>íSK5® ^ í^ í^ í^ í^ | j ^ p t ó S f ^■■-r.';,. ' á c ¿

«I A R T E i»• s i » V i i _ | p ,

li DE ||i PREDICAR. ¡I

O S R A P O S T H U M A * 3

D E L G R A N D E P A D R E | ^

A N T O N I O VIEYRA. PD E L A C O M P A ñ IA D E JESUS.

T RADUCEL A

DEL IDIOMA PORTUGUES

AL E S P A Ñ O LO T R O J E S U I T A .

C O N L I C E N C I A :

t ó S ---------------------- -------------------------- — ‘ ^ C iTnS E n Z a r a g o z a : En la Imprenta de Fr a n *-

CISCO M o r e n o . A no 17 4 7 . i|>-♦3 i 1 ^

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R e n .f c p i

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PROLOGO DE EL TRÀDVCTOR;"

DIxo bien un D ifcreto : que eran tan to s 1e$Prcdicad<ia te s , com o los P oetasi tiendo tan pocos los Poetas^ com o los Predicadores. C om poner una D ecim a, ò ut%

S oneto» ceñido al c u u e c o de fylabas en los vecíos, es fácil; y p o r cíib lo hacen muchos. Subir al Pulpito » y hablar una ho« l a , media en Rom anee cadenee > y m edia en L atía caído* cua lqu iera lo (abe» y po r e(ío fuben cantos. Pero que aquelU Poefia íca tem plada cuerda de la Lyra de A p o lo , y eÜe Ser­m ón fea A rroyo d€ el Rio caudalofo de la E loquencil » es tan d liicil « que apenas Te cuencan por pocos en cada (iglo ios ^ u e , c crcalaíTeael Pindó» ò eneb'tcieíTen el Pulpito« D eefte íe venera M ^cüro , y Principe , fin com petencia el Padre An* t o f ì i o V i e y r a , h o n ra de P o rtu g a l fu P a t r i a , y a l to ingenio» q u e d eC cotlócn la C o m p a ñ í a de J c f u s i de c u y o e n te n d in ie n * . t o q u i t ó M a i i a S a n c i í s i m a U f o m b r a , q u e l o o b f c u r e c i a , pa« r a que los r a ^05 co n que ilui^ró al M u r d o íueíícn luces t r ib u * t a r i a s á la Aurora« D e e lU A u t h o r , pues» es e ila A rte de P r c « d ic a r ¿ y p o r eiío t ie n e t a n ta a u th o t id a d a c o m o te n d r ía i& A l t e d e M i l i t a r , fi la c o m p u fic f fc M arte j la d e P in -c a r , ( i l a i d c a d c A p e le s > y la de C a n c a r fi ta o rd e n aS e A p o lo . A ís i fa; e x p l ic ó u n o de los que e l a ñ o paíTado de 1 7 4 5 . ap r& b aron cf* t a A rte , p ara que p u d ie ra im p r io i ir íe en L is b o a . Eftuvo h a ft* a q u í c fc o n d id a enere lo s p r e c io fo s fra g m e n to s de fus O b ra s* N i d eb e a d m ira r» que h a y a e ftado ta n to s añ o s o c u lt a ; a d * « i j r e f c > q u e fe k a y a Hnalmente d c f c u b i ; r t o . L a p a la b ra D i^ v in a es la i la v e d e el H eyn o de los C i e lo s { n o es n u i:h o , pues» <]ue fe h a y a e n c o n t r a d o en a igun t ie m p o ia A r te de m a n e ja r ¿fla l lave , q u a n d o es , y fc r á fiem pre T h c f o r o e fc o n d id o a q u e l R c y n o f L o q u e y ò no a c a b o d e a d m ira r es lo mi(mo» q u e m iro :r e d u c id o s en efta O b i a de p o c o s fo lio s q u a n to s p re­c e p to s pudieran defciivi’ ríe cu g ra n d e s v o lu m en es-N o hay A r t e m a s difícil, que la ¿ e P r e d ic a r . S o lo puede ig n o r a r e(\a v e rd a d quien u o fabe cfta A r te , Y e f t i r c o m p r c h c n d íd o s en tan Corta es fe ra lo s d ila ta d o s té r m in o s de efía F a c u lta d , c o n tan ta dif« t in c ió n , c laridad » fo l id e z , es una c o fa , que la ju tg ira im p o f« * íible , fi DO la v ie ra . N o A r a t c m e i id a d d e c i r , q u e t i P ad re y i e y r a es m á & a c x c b e d o t de el M un do p o r c í l a C b r i l l a , q u e

A a por

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| ó r lo is ía iÉ o íc e l 'o fn o 's ¿ t fus S e r m o n « . Q u ie n fe in ftru yá bien en e d a A rce, no t ie n e q u e bn ícar m á s re gU s: m as n o p o r elfo d g o , q u e fa idrá P re d ic a d o r . L a A rce e m p ie za en d o n d e a c a b a )a N a tu ra le z a $ y f í e í i a n a d a h iz o « n ad a puede p e r f í- Clonar a q u e lla . P r im e ro fe ha de p ro d u c ir e l D ia m a n te , p a ­r a ««ue el L a p id a r io fe em peñ e en tac ar le los brillos. C ^ i e r o d v c ir : Si D io s n o m e d i ò u n c n te n d im ie n ro capáz d e l a O r a c o « l i a , nunca f e r c O r a d o r , aun q u e para en feñ arm e , m e co m e p o rC u c u e n ra V ie y c a . E n gañ an fe m u ch o a lg u n o s , que r e c o - n o c ie n d o fe habiles p a ra fo r m a r Cylogifm os en l a E f c u e l a , juz« g a n , que y á tienen aíícgurado co d o e l m e r i t o p a r a í e r P r e * d ic a d o re s . Eí^e en g a ñ o nace d e la ig n o r a n c ia de la A rce d e P re d ic a r . C a d a u n o fe la im ag in a á fu m o d o , y p o c e s co n ci» b e n en Cu en te n d im ie n to la im agen verdadera» C r e e n unos» q u e t o d a la p e rfe c c ió n d e eíca A rte coníiíl« en d ifcu rr ir c o a T h e o lo g ia s ; y á e ñ o s llam a e l V u l g o T ro fu n d o s, C e r o s p ie n - fa n , que r o d a l a h a b ilid ad eftà en cicar m uchos T e x t o s » y i c ß f is l lam a el V u l g o E jcrit^rarios, O t r o s p o n e n to d a la R h e » t o r i c a e n un efti lo a íe ^ a d o ) q u e v i e n e á f e r l» r c o c e r v o d e la P o e f i a, y de la P r o ía , y á efte l lam a el V u lg o e f t Ü o de moda,. c o m o fí la £loquen ciafuc(Te u n o de a q u e llo s g é n e r o s , ò ce­las , c u y a eft im acion fe v á m u d a n d o en la rueda de los ciem» p o s , fe g u n la m ueve el g ü i lo de quien los ufa. P or e(ío juzgo» que e()a A r te de P red icar fer ia m uy m il á lo s O y e n te s , com O ’ es n c c t f ía x ia á lo s P re d ic a d o re s . In ílru id o s lo s que o y e n en la v e rd a d e ra O r a t o r ia d iíce rn ic ia n el o r o de el o r ip e l ¡ y e a » tra n d o la e q u id a d ^ y ju í l ic ia p a ra los aplauí'os , f e d e í l e r c a * i^an lo s E a l ía r io s de la R hccorica» P in a lm en te co n elUArce^ ¿ e P re d ica r puede e l Padre V ie y r a h acer m ás f r u t o , que h i - ao c o n fa s Serm ones* C o n eftos c o r r i g ió á m uchos OycnC4S| c o a a q u e lla p u ed e e a o v e n d ^ i PredicadoxeSr

RHETO-

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« [Tag.

#R i f ’k ' k i t ’k i ^ ' è t ^ k i f i c ' k i c i c ' k

☆ * i{ it it i t it •it it it it 'k , i t i t ^

RHETORICA SAGRADA,O A R T E

DE PREDICAR. A Rherorica , fegun la define Arlftote-

Ics {lib. d t ’Rhetoric, cap, lo .) EJl Ars de quacumque re prudenter , ornatique dicendi : y afsl neccfsica el Orador de faber los principios de las Arres , y C ien cias, de cuyos cermirios fe ha

de valer para orar.En la Rhetorica fe incluyen dos cofas j maceria , y

partes de ella. L a materia , ò genero de la Rhecorí- ca , enere los Oradores antiguos , a ís íL a iln o s , como G rie g o s , fe divide en cjiiatro b razo s, que llamaban generes:

Vemonflrativo, DcUberativo,Judicial, Didafialico.

El genero X^emonjlrati^'o tiene por aclo adequado la alabanza , ò vituperio. Efte genero tiene lugar proprio

en

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i RHETORrcA“ Sa g r a d a ,eil los Sermones Pancgyricos de los Santos , en que fe ewgrandcce la paciencia , v . gr. de el M a ity r , y fe vi-, cupéra la crueldad de el Tyrano. Áfsi lo hizo San A guf- tin , tom. l o .ß r m . 44. dtí SafíBis ; In fujus glorio/o aga- Wt- duo mbis precipue C'mßäiranda fu n t i indurata vidtíli* ca turtoris f a w i a \ & AÍArtyris inviB a pa tiem h .

El genero Deliberativo tiene por acto el perfuadír, y diíluadir. Elle genero tiene fu lugar en los Sermones de Tiempo , en que fe perfuadcn las virtudes, y repre­henden los vicios.

El genero Judicial tiene por acto el defender , b acufar , como acoftumliraban los Romanos en el Senado, y tancas veces executó con acierto M arco T ulio , como le vé én fus Obras.

^E1 genero Didafcalico , que Invento Hermagrtras, Orador G riego , tiene por acto el proponer alguna quef- tion , para refolver la parce más probable , v . gr. con- trovercir , en que confifte la nobleza de el SoJ >. Q uien forma el candor de la V ia Ladea en el C ielo ? Erte crc- nero más parencefco tiene con la Cathedra , que con el Pulpico : íin embargo puede ufarfe de él con la modera- don j que diremos.

jV lC IO V E LOS OVATRO GENBROS.

En clj^cneroDenwnßrati'vOfO Panegyrico da un San­to íe pueden ufar rodos los generös de alabar, per-

fuad'.r , defeader , y difpucar , pero con cal advertencia» que todos los generös fe fubakcrnen , y fujecen al D e- monftrarivo , que es el que tiene por fuyo el campo de la Oración i y afsi la perfuafslon , la defenfa , y la dif- puca han íiempre de conducir para la mayor alabanza do

la

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ò A r t ì t)E P re d ica r^ 9 la pcrfbna. Explicóm e. En la Oración Panegyríca de San Francifco íe puede hacer una breve digre& on de fii caridad , perfuadiendo la imitación. N i ertas digrefslo- nes ísn contra el fin de el Panegyrico , antes conducen para el fin , que tiene la Rhetoríca , que es enfeñar, perfuadir , y m over, Eíle documento es de Cicerón, Se­neca , y San Aguftin. (Cicer. de Opíim, gener. O rattr.)

San Gregorio M agno pone exemplo eii un Rio con profundidad de valles , en donde deíflgua con blandura fu corriente , y entra con fuave digrefsion por fus íenos, fin perder el camino principal; Sacri traBator eloquii fnorsm fíuminis debet im it^ri. Tam bién puede ufar de e l genero Judicial, armando una inveóliva contra el M un­do , y aculándolo de ciego , por no haver conocido los merecimientos de San Francifco i pues el Mundo deípre- cia al pobre , y al humilde , prendas, que íe hallaron primero en Chrifto j y c a u fa , porque el Mundo lo def- conoció por Señor : £ í eum non vognovtt^ Y íc-ra una invecliva Judicial muy agradable , probar , que por pobre , y humilde debia el Mundo conocerlo , y e í- tim arlo. D e eíle modo fe executan à un mifmo tiempo los dos aclos de el genero Judicial , que es acufar , y de­fender > acufar al Mundo , y defender al Santo.

El genero Vidafcalico fe puede ufar fubalternandolo^al Dem onftrativo, proponiendo una queftion, v . gr. Chrif- to fe llama la piedra más profunda > y más alca de el edi­ficio. Supuefto eílo , fe difputa •• que piedra preciofa de citas moftró más luz en San Francifco > la humildad , o

'la caridad ? Y fe puede formar el Sermón todo de argu­mentos por parte de la caridad , y humildad ¡ ponderan­do varios fuceíl’os de la vida de el Santo , y explicandoen eíla difputa los ados más nobles de una , y otra v ir-

^ tud

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n> R h e t o r iía SaqraOa ,tuà hcíoyca j y à erta idea fe pueden redufcir iodos fui.loores. Y fi dcfpues quifiere decidir la quellìon , refucl-va , que fue igualm ente obfervante de u n a , y otravirtud.

A efte genero Didafcalíco , ò dífputatívo pertcnccc el proponer queíHones de codo genero de Ciencias , j Artes , decidiéndolas en alabanza de el fugeto , que íe venera , y de los que le confagran la fiefta aquel dia i y en efto hay un largo campo para el difcurfo , v . g r . en. la Degollación de el Baucifta fe puede proponer aquella qucílion , que propufieron à Zorobabel en la antefala de el Rey de Períla : quién tiene más poder , el vino , el R ey , la M uger , ò la verdad ? Y delpues de juzgar por la verdad , confute los argumentos de el vino , Rey , y M u ger , en la mefa de H erodes, que es una idea de m u­cha energía para elogio de una verdad perfeguida.

En el genero D eliberativo puede el Orador ufar de alabanza de la virtud , y vituperio de el vicio , que es im itar al genero Demonftrat ivo í y defpues de haver propuefto , y ponderado la hermofura , y nobleza de Ix YÍrtud , fe puede concluir perfuadiendo la imitación^ pues callen entonces perfuade tiene menos que hacer,, por eftár ya vencida la mayor parte de la dificultad , que-, e s , probar , y declarar a! entendimiento ciego la hermo­fura de la virtud , que lleva en si todas las conveniencias, de el bien. Afsi lo enfeña San G regorio NiíTeno , dff Orat. Oration. i .

En efte mifmo genero D eliberativo fe puede ufar de modo Judicial , acufando fu tibieza en feguireíla , 6 ' aquella virtud , para que la acufacíon contra si meílno fc'a prudente pcrfiiafsion al Auditorio. Efte eftilo ufaron muchas veces los Sanios, y en efpecial San Lorenzo Jufr

tiniano.

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o A u te ö t Pb.bbicar.7 j itlníaoo , Ith. de Incend. D ivin. Amor. cap. i l en dónde dice : Verba anim ^ úamantis contra duritiam fu a m , quÍM ñí>n fe n tit Fafsionem d i l M Jefu Domini fu i .

En el mefmo genero Deliberativo fe puede ufar el D idaícalico , proponiendo alguna queftion *, como para ponderar la gravedad de la culpa j controvertir , qué enem igo es el mayor para el alma , íi el M undo , o e l D em onio , 6¿c.

D e todo lo dkho infiero , que los dos generes prin­cipales al Orador Sagrado fon el D em onílrativo , y D e ­liberativo , de alabanza de los bancos, y perfuafsibn de las virtudes i y en ambos eftos generös pueden enerar I04 Qtros dos Jud icial, y Didaícalico , coa la moderación^, y fubordinacion ,q u e tengo dicho.

Las parces de la Rhetorica fon cinco : Invención, Dífpoficíon , Elocucion , M em oria , y Pronundacion. L a Invención bafea ideas , y materias para difcurrir i la Diípoíicion coloca en fu lugar lo que fe hallo > la Elo- aiclon dice con palabras decentes , y ajuftadas lo que difpone-) la M emoria retiene tenazmente lo que le ha de hablar i la Pronunciación templa la voz con afpere- za , y blandura , conforme lo pide la materia de que íc trata. Eflas partes de la Rhetorica eníeíía TuUo , Ub. i,; d i.ln v m t. Rheíor.

C A P I T U L O L

V E L A I N V E N C I O N .

La Invención es la parte másdificil de la RhetoTíca} porque es la idea de toda la fabrica , y es la que

bulca todos ios materiales para e lla . Las ideas le han deB i fundar

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V i R w e t o r i c a S a g r a l a ';

fondar ficmpfc en fentido Literal, òM yftico de el Eván’-í, gelio > porque efte es cl fundamento iègnro de los que quieren edificar buenos confejos para cl Auditorio. Y afsi las ideas jocofas , inútiles , ’pueriles , y profanas de-* ben defterraríe , como enemigas de la Rhetoríca Sagra­da , que es feria , grave., y fruíluofa. Las parces de Invención fon íe is , fegun M arco T u lio :

Exordio^ Narración,Vivijíofty ConfirmacionyConfutación, epilogo.

E l Exordio es el principio de la Oración , en que íc concilia el animo de los Oyentes para lo que fe ha de tratar. T iene tres fines , que fon , caufar benevolencia, docilidad , y atención, El Sermón rícne por fin el E logio de cl Santo , que fe celebra , fundado en el E vangelio , que la Iglefia canta i y afsi en el Exordio no fe han de ponderar virtudes de el Sanco, ni fundar en ellas concep­tos , porque eíFo' pertenece al Sermón í folo fe han de tocar fus m erecim ientos, y virtu d es, en quanto pueden conducir para probar el mayor regocijo de la Iglefia co» fus memorias , y la m ayor influencia de fu amparo en c l día , Ò alguna otra , que fea para fundar el aíTunto^’ Antiguam ente no fe rezaba la A_ve M aría , defpues d t proponerfe la folemnidad de la Fiefta. Com enzó efte c f - tilo en San Vicente Ferrer.

N otefe , que las círcunfíancías , que fe deben pon­derar , han de fer graves , y no pueriles i han de íec ajuftadas al dia y no fuera de la Fiefta. También fe pue­de ponderar , quien la h ace , fiondo Perfona publica, co­m o R ey , Reyno , Cabildo , Convento , Cofradía. S5 fuere Perfona particular , ha de íer muy Iluftre , para que fe hable de ella : y en fuma la circunñancia de U

Perfona

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ò A rte de Pr e d ic a r ; 13Pcrfona particular fc podrá tocar (aunque fin nombrar la Perfona ) quando fu memoria fc dirige à fin fagrado, porque entonces no puede el Auditorio notar al Orador ¿C lifongero. Las circunltanclas , que pueden ocurrir para formar el Exordio , fon muchas j mas pueden re- ducirfe à eÌlas:

A Verfonay A loco,A tempere. Ah accidentibus , & adjunBfs,

'• A cafu , & fo rtu ito . Ab enumeratiotiei A comparatiofw.

A Perfona , como fi el Santo es hijo de la Ciudad, cn donde ie hace la Flcfta , ò es Patriarca de la Fam ilia R ellglofa , ò es Obifpo de la Iglefia , en dontife fe cele­bra , corno lo hizo San Juan Chryfoftomo en la Oración de San Babyl M anyr , entrando à- ponderar , que fue Oblfpo de Anrioquia , en donde predicaba : Enim verò quofaBo Pr^efeBus buie nojlr^ EccU/ì .c fu e r ìt , & in me- diis procellis , tm pejíñübus , f lu ^ ik fq u e facram hanc na~ wjim fe rv a v e rh .

A loco , como fi la Ciudad , ò Lugar ha recibido e f- peciales favores de cl Santo , ò fi padeció en ella M arty- rio , ò fi fus Reliquias hacen à aquel fitio dichofo. Aisi comienza San M axim o un Sermón en alabanza de los Santos Marryres O ttavio , y Adventicio : ?r<ecipuè eorum folemnitas tota nubis ‘ueneratiune curAnda efl , qui in nof-^ tris dumiciliis propritm fanguinem profitderunt. M<^riyr tn im compatitur , non fih i ra?iiùm patitur^fed & C ivibus.

A tempore , como fi el tiempo cs ajuftado à la iolcm - ridad t ctrcunftancla , que pt)nderò San Aguftln cn loor de el Baut-ifta , por havcr nacido , quando los días co­mienzan à menguar cn nuefiro Hcmlfpherlo : V t humi'^ li»*retur homo ¡ h d ie natus ejl "joames > quia incipiunt dt-'

crefcerc

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14 R h etoríca Sa g r a d a ,Gf-efcere dies. Es de notar , que no es círGünftancTa dó tiempo para obfcrvada , el que oy fea Dom ingo , ó L u -

porque cfto fe varia todos los años j pero no fe va-* n a el d¡a fixo de el m es, que cl Sanco tiene dedicado p^ra fu cuíco.

Ab accidcntihus , & adjunB'ts , que fon los acciden-j te s , que fuelen acompañar a U^Fiefta , como Procefsion )0í'falta de agu a, por folemnidad , ó R ogativa coatra a Pefte , 6 por caula de algún coucurfo de gente en fo-

lemnidad de algún Santo , cuyas Reliquias fe traben á Ciudad , ó Pueblp. Afsi comenzó San Juan Chryfof-

tpmo la Oración de San Focas Marcyr , al tiempo , cpc Ancloqula folemoizaba lapoílefsion de fus Reliquias con ijna Flefta de arcos triumphales , y lum inarias; Spkndir da nohis heßerno dU fa ß a efl Chitas, ^fplendida , & illuf~ tr is , non quia Columnas y f i d quia Märtyrern hahuit cum fompa incedcnidM , qui ad nos e x Vuntu advenit, Tam biea pertenece a eíla circunílancia qualquler accidente fagra- do , como el pan de San Blas , agua de Santo D om ingo, Bendición , 8¿c.

A cafii , & fo r tm o , como íi huvleíTc fucedído una- muerte repentina , un terremoto , una V ld oria , un M iliigto , ó una Elección de Prelado. Afsi dlípufo San Leon Papa el Exordio , que hizo quando iubjó al Pon­tificado : KationemfoUmnitaíis hodierntc.

Ah enumeratione , C o m o íi el Santo m u r i ó en c l

quarco , ó quinco día de Paíqua » ó fi es el primero de c l

a ñ o en la folemnidad , y culto , ó fi es el ultimo. Afsí ppnderó San Juan Chryfoítomo la folemnidad de unai Santas Vírgenes , y M artyres ; Nundum elapfi fu n t dies vig in ti , ex qtio memoriam crucis cekbravimus , & eccd M ^rtyrm n m em m am cekbramu$,

A

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o A íltE D i Pft.Et)IcAK. 15A compatídiotte , haciendo comparacioh ¿ntrc dos

co fas, una mayor que otra 5 6 comparando dos cofas con­trarias, para facar contrarias confequcncias. V .g r . A le- xandro M agno fe vio refpctado con el íilencio de toda la cierra , por haver conquiftado la Aísia : Siluit tcrra in co n f^B u e ju i. Pues li es mayor conquifta reducir cora­zones , que rendir Ciudades haviendo San Franciíco X avier conquiftado para Dios lo mejor de la Afsia, que es la India , de qne elogios no fe hace digna fu grande­za ? Efte capimlo de comparación pilcde fervir para- cxordiar , ó comparando una perfona con otra , 6 un ktgar con otro , un tiempo , un accidente , un nume­ro , 8cc. Com o San Fulgencio , en el Sermón de San E f- tcvan compara dos perlonas , dos tiempos , dos lugares, dos accidentes , 5cc. íle r i celebravimus remp<íralem fc m - piíerni Regis Nátalem , hodie celebrainus triumphalem M i^ litis pafsidnem.

Narración,L a fegunda parte de la invención es la narración,

laqual tiene fu lugar dcfpues de la Salutación en los' Sermones al ufo de Caftllia , y en Portugal defpues ác el Exordio. Con ella fe explica , y narra la Clauiula de el Evangelio , en que quiere fundar el Sermón , v . gr. en el Evangelio de San Pedro narre la conferslon , que hizo de la Divinidad de Chrifto ^ y el principio de íer San Pedro fundamento de la Igleíia. Y fi el Orador quiere fundar fu Sermón en la confcfsion de 1.a Divini* dad , cíla es la que ha de narrar , difundiendoíe en ella, y dcxando las demás claiifulas de el Evangelio , que no' han de fundar la thefis, 6 aíl'unro úniveríal de todo el Sermón. Y íi quiere fundar la Oración en el premio de cfta confefsion , que es fer San P-cüro ftmdamento de la-

Iglcfia,

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i 6 R h e t o r i c a S a g r a d a ,

iglcfia j la narración ha de fer cn orden a la claufulasTu es P e í r u f & fuper bm c petram,

Adviercaíe m ucho, que la narración es el tronco de la divifiou , y afsi hafe de elegir aquella claufula de c l Evangelio para narración , en que fe pueda mejor fun­dar la diviíion de los puncos , que fc han de tratar : v . g r . en el Sermón de San P ed ro , havíendo narrado , que cs piedra fírme , que aíTeguro como laflre la n ave tríumphante de el crédito de Chrifto , quando íc le opo­nían las olas de varios pareceres , y opiniones, fc dice; Efta es la piedra,que Chriílo elige para fundar fu Iglefia.Y afsi como en la primera piedra de un edificio fumptuo- fo fe arrojan medallas , y monedas con la imagen de el Principe , y fus d iv ifa s , afsi en San Pedro depofitaron las eres divinas Perfonas fus blafones. Queda , pu es, San Pedro piedra preclofa , por íer piedra fundamental de la Igiefia, Efto profetizo Ifa ias, cap. z8. Ecce ego mit~ tam in fundáimcntis Sio7t lapidem , hpidem probatum , gularem , pretiufum , in fúndamentis fm d a tu m . En efta piedra depoíico c l Eterno Padre las luces de fu entendi­miento : Qma caro , & fungáis non revelavit tibi , f s d Vatcr meus. El Verbo le dio las llaves de la G loria , y auchorldad Ponrifícia : Tibi dabo claves Regni Ccelurum. É l Efplrlcu Santo le dio fu D on , tratándolo como hijo de fu eminente carída<4 : Beatus es Simón Bar jom , id ert, jiliiis Columbee. Y a tenemos aquí la narración de fer Pe­dro piedra preclofa d e la lg le fia > y la divlfion de ha­llarle efta piedra engrandecida de las tres divinas Pcrfo- nas. En los Sermones de ios Santos efta narración no ha de fer defnuda , lino acompañada con la narración de la hlftoria de el Santo , que fe celebra » no que fea neceíla- rio referir toda la vida , üno contar folo aquella parte,

que

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ó A rte de P r e d ic a r ;' 15que riene alufion y parcntefco con la narricion de ei Evangelio cantado.

Frof riedades de la Karrñcim^

Son tre s , que fea breve , clara , y probable. Breve; |»orque la introducción es el portlco de la fabrica efpíri- tual i y no ha de fcr dilatado el porcico , qnando fe re­duce á una hora de tiempo todo el ámbito de el edificio. Aquellas co fas, que comunmente fe faben , no han de repetírfe , fmo ftiponerfe , o infuniarfe , porque es car­ga pefada al Auditorio un razonado tan fabído : Narra^ tio fa tu iq u a ji fascina in 'v ia . (Ecclef. 21.) Lo m efm o, que digo de la narración adequada de el Evangelio , 6 hiftoria de el Sanco , digo de las narraciones particula­res , que en el medio de el Sermón ílrven de incroduclc cfte , o aquel diícurfo , y de referir la hííloria .de a l­gún texto Sagrado.

Lo fegundo , que fe pide es , que la narración íea clara , níando de voces no can conceptuofas , que ocul­ten el íencido , 6 thcíis de todo lo que fe difcurre j por-r que como la introducción es la que funda el Sermón , eí neceíTano , que fea clara , para que la hermofura de la fabrica fe vea fin velo , ni cortina.

L o tercero , que pide la narración es , que fea pro­bable , efto es , de cofas verofimiles , ó ciertas i porque para perfuadir es neccílario , que el difcurfo fea confor­me á la Fe , y razón natural , o á la experiencia común. jNi el Orador puede decir cofas nuevas , fin fundarlas en las antiguas : Qm p ro fir t de tkefauro fuo nova , & te te ra , Y afsi han de fcr folidas, y verdaderas , fin ef- tar gaílando el tiempo , y engañando al Auditorio.

C Divijíon,

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■J’V & I ® 1 0 K ÍC A 5a ö K A 0 A>\ ' ■>

Divißon,

L a Dlvííioft por fet madre de k dÄfiAid , es la que iluftra una Oración > y afsi defpncs de havcrfe narrado k claufulä de el Evangelio , y eílár yá Aplicada a una, b a muchas acciones 3 e el Santo , fe ha de dividir en puntos, para que forme claro concepto el Auditorio. Todos los puntos de la divífion han de uníríe , y enla- ¿arfe entre s i , y reducirfe al aíTunro o rig in a l, ó the- ßs , como a cabeza de la Oración , v . gr. en cl E van­gelio de las V írgen es: Thefauto ahfconditv in agro , Ic puede fornlar la divííloft en tres generös de chcforos, que d io efta Sanca á la Iglefia : theíoro de fu patrocinio^ thcforo de fus mereclmíencos > theíoro de fus milagros. A dvierto * que las divifiones ícan breves ¡ para que feaÄ claras.

Confirmación.

L a Confirmación es la prueba de el dífcuríb ; por* que defpues de haverfe introducido el Orador con la narración de el Evangelio , y divifíon (íe Jos puncos» debe acudir al primer piinto , levantando algún peníá* miento en elogio de el Santo , y la prueba de t i pctifa** miento ( fea prueba de razón , 6 lugar de la E fcritura) es la confirmación. Efta prueba no fe h a d e proponer en eftilo D ia te d ico , fino con modo Rhetorico , no for­mando fylogifm os, fino con una converfaclon fuave, que perfuada familiarmente. R egla es de Quintíliano, ¡ib. 6 . cap. 14. y de Ariftoceícs i . Rhetor, c a p .i} . A nade Cicerón , y apruébalo San Aguftin , que de lai pruebas * o confirmaciones, la más eficaz fea la primea

ra^

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q ' A | . t b d e P a E m c A i C V#

j-a , V. gr. la d c e l lugar de la Efcntura i la de menos fticrza a fegunda > v . gr, prueba de fimllcs naturales, cxpcrlendai'pbilofophlcas, propricdades de pdajMas, pie­dras , & c . L a ultima prueba ha de fe.r la de nrwyor e x ­celencia „'la mas guilofa , y florida , corno dichpi de Phi- loÌòphos an tigu os, pxqblemas curiofos, y fecrecos de la N aturaleza explicados.

Q^alquiera. de k s pruebas puede tener tres partes fim ples: Confirmación , Am plificación,. yE xòro*cion. L a primera compotxe concifamente la prueba d^ iclaf- funto^i la fegpnda-pondera , eftiendc ,, y dilata atjuella razon i la tercera adorna , y hermofea cl argumenc« con tropos, frafes, figuras Rhetoricas * y fentenclas. La A m ­plificación tiene cìnco fuen tes, de que fe pueden facarinfinica5'ponderacioncs.

I . Qtff fa lò . 1 . fr im erò .Qùj? een pocos. 4 . wees.

5. Que principalmente.Todo, efto fc ve en la Virginidad de M aria Santif-

fìma i pues M aria fue fo la cn fer Virgen , y Aladre: £ie la primera , que guardò caftidad fiendo Efpofa: fue la c]ue prometió guardar pureza , acción , que ib halló cn pocos de la Ley antigua : fiie la que mas veces retíovD , y confirmó interiormente el propofito ^dc la Virginidad : fue la que principalmente amó efta virtud,. & c . N otefc , que no cs neceíTario ufar fiempre de todas las cinco, ftientes ■ de am plificar, fino de aquelja , que mejor venga al fugeto de la O ración. Qualquier genc- I© de.prueba , fea confirmación , ó amplificación , pue­de, formaríe j o de lo intrínfeco de el fugeto , ó de lo cxtriofcco. El medio intrínfeco fc divide e n fie tc c la f-fes y el cxtrinfeco en nueve,

. A 10 M ed m

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« « R h e t o r i c a S a g r a d a ;

Medios Intrinfecos. t. Todo. 1 . Tartes:3. Genero» 4 . Efpecie,5, Diferencia. 6. Definición»

7 . Vr9friedades*

Medios Extrinfecos.I . dimites, 1 . DifSímiles; 3. Contrarios, 4 . Repugnantes, 5, Conjeturas, 6 . Caufas extrinfecasl 7 . Efeílos, S. Comparación,

9. Vocablos,

Ejemplos de los Jiete , y de los nueve medios»

1 T’f^do. V . gr. M aría Santifsima es toda hermofa cti los ojos de D ios : Tota pttlchra efl amica mea : luego fu cuerpo fue un efpcjo de pureza , y fu alma íiempre tuvo los candores de la Gracia.

2 Vanes, V . g r. Svinto Thomás tuvo un cuerpo fin ícnfuaKdad , en que tropiezan los hombres j una alma fin fobervía , en que cayeron los A n geles: Luego todo fe transformó por la Gracia en la N aturaleza Divina? pues quedo fuperior. á las dos Naturalezas Angélica , y humana.

3 Genero. V . gr. L a perfección de las almas con- fifte en la yflíon con la perfección fuma de Dios i pues fi el amor ¿os une con Dios , quién duda , que el amor D ivin o nos hace perfectos } Efte es argumento gene^ re , porque la perfección, es razón común j y generica de e l D ivino amor*

Efpecie,

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o A r t e d e P r e d i c a k ;4 Efpecie, Por cfpecic entendemos , no la erpccic

hum ana, fino la efpecic , y naturaleza perfefta de la virtud , que qucren:ios probar cn el Santo : V . gr, Q m c- ro probar la caridad ardcntirsima de San Pedro N olaico, y propongo efte argumento cn efpecie. L a caridad pcr- feóla fe mueftra en dar la vida por los amigos : Majo-- rem hac dikB'tonem nemo habet , quam ut animam fuam pofjat qiiis pro amicis fu is . (Joann. 15.) Conociafe efta en Chrifto i pues por redimir los C a u tiv o s , quífo quedar en poder de íus enemigos prefo. Q alfo Chrífto cftár prelo , ya en c l Huerto , yá cn la C ruz , ya cn la Sepultura , hafta que los Cautivos falieílen de la Cárcel de fus Sepulcros ; M idta curpora SanBorutn furrcxertrn t’,

exeuntes d i monumento pojl refurreBionem eyjs , vene- rujít in Sanflam Civitafem, (íviatth. 17.) Efta es la ra­zón , porque los que antes eran Cautivos de la culpa, fueron defpues Cautivos de Chrifto por la fineza : G^p- tivam d ü x it captwitatem. (Ad Epheí. 4.) Pues fi San Pe­dro Nolaíco fe metió voluntariamente cn las Cárceles, por dar libertad à los Cautivos , no podía fu caridad fer can fcrvorofa , fin que participaíle llamas vivas de el co- razon de Chrifto que también librò al Mundo C autivo con cl amor mas perfecflo.

5 Diferencia. Efte modo fe ha de ufar mucho en los Sermones de los Santos , ponderando fu virtud por el modo e¡rpecial , y diftintlvo de los otros > pues de efta- forma lo que fe dice fe ííngulariza cn el fugcto de la Oración. V . gr. Quiero probar , que el defender la hon­ra de Chrifto debía fiaríc folo de Santa Thcrefa : Dein- cep ut vera fpf^nfa metm cehhis honorem i y formo el argumento por la Diferencia de la honra de Chrifto. La honra de Jefu-Chrlfto íc diftinguc de las o tra s , en que

es

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R jH E T O fticA Sa g r a d a , a fobrc teda« la.mas perfecta , y elevada : XJt.itt norf¿ne Jiífu omn$ genufl<íffatur. Pues íi efta honra es lam as pcrfecla , razón era , qvie Tolo fe fiaíTe de una Santa» que hizo voto de obrar en todp lo más pcrfedo. Obrac. to perfedo es proprio de las.almas ju ftas: obrar lo roá perfcdo; es lo que diflúiguc á Sanca ThQrefa de todos»..

, pi,ics, Chriílo de ella j y. folo de ella la defenfa dct íp honra.

6 Vroprizdadiís, Efte niedío es el más común parst ^abanzas de Santos» porque fiendo muchas, las proprie- dades de una virtud , fi no tom.o efta , tomto aquella pa­ra fu amplificación : V . gr. Es proprio de el amor , en- tregaríe el amante al amado , y por,eíTo entre las D U vinas Perfonas el Efpírítu Santo fe llanca Von. Pues & Chrifto en la Euchariftia nos dá fu Cuerpo , Alma , y» Divinidad , quien duda , que en la M efa de el Altar fe oftenta más eftremado fu amor \ Tam bién es propeiedad d t el amor perfeélo no temer los peligros : P erfiaa cka^. ritas foras m iífit t 'morem , ¿juomam timor posmm ha- hat qni at4tem timep , non ^ perfiBus in charitMe, D e cita propriedad de el amor D ivino , que es no t^mer rieí'gos , fe puede probar la caridad de San Fran- clfco X a v ie r , no temiendo los de las Naciones Bar­baras.

7 Definición. Efta es , 6 de co fas, ó de nom bres, y. ambas pueden fervir de medio para la confirmación. D e dps cofas puede fervir la definición , ó cfien cia l, 6 dif- cretiva de las proprlcdades , 6 efeoos de la eíTencIa; V . gr. Predicador Apoftolico es el que obra , 6 enfena^ como los Apoftoles. Pues li á Santo Domingo entrego-. Sa» Pablo un Libro , y San Pedro un Báculo , cfte para, guiar fus paflbs , aquel para iluftrar los enccndioilentos»,

H(»

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ò A k-í y de ‘P r e d ic a r . 2 jw i c r à Santo Dom ingo Prcciicador ApoftolÌco ? L a defini­ción de cl nombre muchas veces cs ayrofa prueba de c l aiIuDto. Afsiilo ufan muchas veces Ics Santos.

Medios eùctfinfiQos,

1 SifniUs. V .g r . El balfamo golpeado deíHIa un licor fuavCj que aprovecha para remedio de las heridas. San Pedro Marcyr herido en la cabeza fue balfamo, ique curò las llagas de la heregía al m cfm oTyrano , que le atravesó con la cfpada.

2 VifsimiUs. V . g r . Una Eftrella cayo de el C ic lo , y fe trdnsformó en ía amarga yerva Abíinthio. Efta E f- trclla es el Demonio , dice la Interlineal ; Diabolus in* 'videm , (Apocal. 8.) que baxó por fu fobcrvia à fer yerva amarga de penas en el Abyímo. Y San Francífcc^ fo r fu humildad iubiòà ferE ílrella sn cl C ielo,

3 Contrarios. La amiftad con cl Mundo es enem lf- tad con Dios : Armcitia hujus M undi inimicitia eji D¿i, <Job4.) Luego la enemíílad con el Mundo es amiftad con cl C iclo .

4. ’Repugnantes. Efte medio íirve para ponderaciones- ■liiperbolicas, afsi de perfuadir , como de aínbar. V . gr. Para ponderar quan lexos efta de el amor D ivino una alma , que por el vicio fe entrega al Demonio , fe dice, que le entregó el corazon, de manera, que queda íin èli y afsi íe repugna amar ¿ fu Dios , porque íin corazon no lep n ed ea m a r. D e efte modo ponderò Ofícas la culpa ide la Tribu de Efrain Idolatra : Reveíala eJi iniquitas -Ephraim , quaji Columba fedu íia non hahens cor. (O lle , ‘cap. 7 .) L u ego fi Santa Cathalina de Sena dio fu cora- io n à Chrifto , y rèciblò él dé Chrifto cn lu pecho , lañ

Icxos

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z 4 R hetoríca. Sa g r a d a :lexos eíluvo de la culpa , como íl con ella cuvÍeíTe re­pugnancia.

5 Conjeturas, o Adjuntos» Eftos fon los accídcntes cxtrínfecos , que acompañan al objeto , como cl lugar, tiempo , vefúdo. D e eftos puede formar el Orador ar­gumento en alabanza de el Santo : V . gr. En la N atí- vidad'de cl Bautifta íe puede ponderar el L ugar en don­de nació , que fegun Cefar Baronio fue la Ciudad de Hebron , en donde eftaban fcpukados Abraham , Ifaac, y Jacob , como fe deduce de el capitulo 14. de Jofue , y explica San Antonino , {Tradition. Hebraic. fuper Gene/,) D e efte lugar en donde nace San Juan íc infiere una como refurreccion de aquellos Heroes , en el Nadm ícn^ to de c l Precurfor. Aísi difcurre San Leon Papa , que c l tiempo en que murió Chrifto , excinguió todas las fombras de los facrificios antiguos con el Tàcrincio d e c i Celeftial Cordero : Vetas Tejlamentum confummabat , Ò* n</vnm Pafcha condeh^t.

6 Caufas extrinfecas. V . g r. En loor de el Bantifta íe pondera,que à unos Santos favorece Dios con el dedo de íu amor : ï>exter<€ Dei tu digitus j à San Juan favo­reció con toda la mano de fu poder : Btenim m m us Do~ mini erat cum ilio. D e la mano de D io s , que era la Caufa extrinfeca afsiflente , fe infiere , que hace San Juan enere todos coro à parte.

7 EfeBos. Efte medio pertenece à los milagros j qi>c obraron los Santos , las alabanzas, que merecieron de Chrifto > porque eftas, y aquellos fon efe-ilos de la v ir­tud de el Jufto. V . gr. En elogio de San Bruno ponde­rar , que de fus hueflós cn el Sepulcro manó una Fuente de a?ua para curar à todo genero de enftrmos i como de e l crono de cl Cordero D ivino corrc un rio caudalo-

ío.

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b A k te de P re d ica » .: . .fo , que dà , y comunica la vida : Et ojfendit mibi flu^ vium aqUiC vh(e , fplendidum tanquam cryJl^Uum , procc^ d e n tm de Sede Vei , & Agni. (Apocal. 23.)

8 Comp^radon, Efta ie hacc eacre cofas de una mif- ma efpecic j los fimilcs entre cofas de diftinàla efpecic, ò genero. V . gr. ferà cof7Jp¿fr£tcÍGfi decir j que fue celoío como Elias , paciente comò Job , 6cc, Símil fer.i decir: San Vicence M artyr fue invencible en los tormentos, como 1 Leon en la lucha , y como el Diamante en las llamas. Algunas veces íe puede ufar de ambos juntos, como lo hizo Dioniíio Cartuílano , que para alabar á San Bernardo , tomo aquellas palabras de el Prcpheci A g co : Políatfi te Zorobuhel qu(^Jí lígnuculurH , con las quales à un mífmo tiempo ufa de comparac:on , y de íl- m il ; de lo primero , comparando à San Bernarío coa Zorobabel ; de lo fegundo , aíTemejando à San Bernar­do con el Sello de Dios.

9 Vocablos conjugados, Efte medio fe ha de ufar cotí mucha delicadeza , y moderación i porque de otro m o­do Tuelen las pruebas falir pueriles, y jocofas. Juegafe,)ues, de el vocablo con una paranomafia , v , gr. libro, ibre j Auguftino , Augufto \ amanee , ámente > vendi­

do , vendado. Pero hafe de notar , que efte medio ex- trinfeco de amplificar no lia de llenar todo un diícurfo* porque no tiene aquella firmeza , y fundam ento, que pi­de la gravedad de el Pulpito ; folo puede fervir para adornar un concepto j pues muchas agudezas , aunque no fean por si frucluofas, fe permiten , y hacen lo que en el adorno de un Altar los ramilletes. V . gr. M ítrta es M ar fuave , que conduce la N ave de la Igleíia M illtau- tc al Puerto íeguro de la Iglefia.

P Confutación^

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3Á RhETOMCA SagBíADA>

Confutación,L a Confutación cs la que deshace los argumentos

contrarios a la Confirmación propuefta , y escom o de- fenfa. Y afsi puede hacerfe por los miímos principios cectrinfccos, 6 intrinfecos^ como arriba queda dicho. V . gr. En el Sermon de el amor de los Enemigos hay dos generös de pruebas , unas poíitivas, que perfuaden la caridad , y benevolencia- para los que nos agravian, y otras folutivas de los argum entos, que la ira propone contra la razon : pues cl medio , que tiene la ira para )crfuadir la venganza , e s , que fin eíla queda injuriada a honra , que es la mejor prenda de la vida : y costra

efto entra ‘ahora la confutación , probando , que más honra gana quien perdona la injuria , que quien la ven­ga-i porque cs más honra perdonar (triumpho , que lo­graron pocos) que vengarle (cofa , que executaron mu­chos) y otras'femcjantes razon es, que pueden fcrvir pa­ra la confutación j pues bien probada queda la conve­niencia de ana virtud , probaixlo los inconvenientes de c l vicio , que fe le opone.

Epilogo , o Peroración.T ien e dos partes, enumeración 5 y exortacion. L a

primera reduce fumaria , y fuccintamenie los puntos, que fe ponderaron antes. Efta recopilación ha de íer breve > y no dilatada > porque molefta , y canfa oír lo que fc tiene oído : ha de hacerle con una brevedad de-- leytable , que ate , y ajufte todas las flores de el rami­llete con el hilo de oro de la recopilación. L a exorta- cion puede dilatarfe más , que el epilogo h porque tiene por fin m over los aféelos en el Auditorio , facandolos de lo que queda dicho en el difcurfo de el Sermon. E a

lo s

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lö s Scrmönes de los-Saßtos ba^de fer la^xöreäcion , es?- -titatido à fcgtiir las'virnides ,-q«e cn el Santo rofplaßdo- cleron , o pidiendo al Santo fu patrocinio, y^amparo pa- 'ra imitarlc'en'tjodo. -Ha^le-fer la cxorcacion fervorofaí porque es la que rinde à pratfticar lo quo fe aconfeja -rti c l Evangelio.

L

C A P I T U L O li.

D E L A D I S P 0 S 1 C I 0 Ñ :

A difpofidon es la que coloca e a f u lugar los macc-I ríales , que halla , y defcubre la ínvengion i por­

que defpues que fe han buícado los lugares -para c l •exordio , narración , dlviíion , confirmación , confuta- “cion , yep ilogo , 'entra la difpoficion à poner las pledrtìs -cn fu lugar , y á'Icvantar por ordenel edificio.

Efta orden fe halla variada en los Oradores ,'cfta libertad faco yo la Ilbercad d e 'c l Orador cn dlfpo- 'ner. Convienen todos , que los lugares para dividir no fe han de traer para confirmar , ò confutar , ni al Contrario i porque hay fus clafícs en la invención , y k> que firve para una , no fe ha de confundir cn la otra. E n la contirmacíon , que es el batidero de los argumen­tos , fe pueden poner en primer lugar las razones, cn íegundo lugar los contrarios, en tercero los fim lles, e a quarto los exemplos , y comparaciones, en quintólas authoridadcs, è Hiftorias Gentílicas. Pero efte orden no es tan ri^uroíb , que preciíámente haya de obfer- varlo nueílro entendímienco i porque muchas veces ea ios Santos Padres hallamos efte orden invertido; Pues co­mienzan una-confirmación por alguna Híftoria,^ fentcii-

D z eia

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•S' ÌLh eto rica Sa g r a d a ;eia de los Philofophos Lacinos,òGriegos,y concluyen con una razon autorizada con lugar de la Efcrltura, corno fe puede vèr en San Juan Chryfoftomo : A d Vofulum Antiu- quemm. En San G regorio Nacianceno ,-San Leon , Sali Fulgencio ¡ y Sau M axim o.

C A P IT U L O IIL

L A E L O C V C l O n .

La clocucion es el todo de la Rhetorica , fiendo laS demàs parces folameme parces de ella, dice T u lio .

Es la que vifte de gala iodos los conceptos , y difcurfos> y muchas veces por los remendados vellidos de las pala­bras pierden los objetos el explendor , que en si lienen. Será eloqncnce ( dice San Agiiftin , y Cicerón ) quien dí- xere las cofas grandes con gravedad , y grandeza de clVi'io j las pequeñas con moderación y decencia > las ínfimas con fumifslon , y llaneza. La primera en mace­ria de elocucion es , que quando fe difcurre con pura formalidad no fe ufe de tropos , figuras, mechaforas, n i de palabras altiíbnantcs j porque como los objetos fe enlazan con primor , y altura de difcurfo fi las voces fon altas , no fe entiende lo que fc dice > como fi à una Lnagen hermofa le tiraífen una cortina > que no fe po­dría conocer fi era perfefla i y afsi , quando fe difcurre las voces, han de fer claras, fignlficativas, y puras , para que por fu tranfparencia fe vea la Imagen de e l concep­to , que fe forma , quando íé ha de ponderar alguna ac­ción , y íé ha de aplaudir , ò exornar , viene bien cl ex-* plendor de las voces , para que veílidos de gaJa los ob-- 2Ctos j hagan florido , y herm.oío al diícurfo.

P artii

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Paríes de la Elocucion.Son tre s ; Elegancia , Dignidad , y Compoficíon. A

la elegancia pertenece evitar los í()lecirmos en la G ra- m aúca. A efta elegancia fe junta como occidente I4 peafpicuidad , que es el esplendor de eílilo en la dulce, íbnora , y harmoniofa colocacion de las palabcas. Enga- ñafe ( dice Quintlliano ) quien imagina , que la profa no tiene numero , y pefo , como el verfo balanza para las fylabas í pues la experiencia nos enfeña , que de uopcfar muchos las palabras , que profícien , y voces , que arti­culan , Talen con rudeza , y barbaridad las claufulas. Diftinguefe la profa de e! verfo Portugués, ó Cnftellano, que efte fe tormina con los alionantes , 6 confonantes» y la proía termina íus claufulas dilfonantes en las voces ,.y de eíle fe hallarán cxemplos en San Am broliio, San M á­ximo , San León Papa , y San Fulgencio > pero a la pro- fa , y al verlo ion comunes las d a á ü o s , y efpondeos, con que el fonido queda corriente , y harmoniofo. Verdad es , que en el verlo esneceílario mas cuvdado , porque le ata mas á las leyas de el numero, Explicafe efto mas abaxo en la figura ílmil , terminación , y en lo que fe dice de la com pofcion.

A la dignidad pertenecen los tropos , y figuras con que fe exorna la elocución. El tropo fe difcrcncia de la figura en eílo , que eí tropo ufa de la palabra en la fig- riUicocíon traíladada ; la ñgura en la figníhcacion pro- pria , aunque con fin diftinto i v. gr. Lean en tropo de un hombre fuerte , y valerofo. D e la fiirura diremos abaxo. H ay tropos , y figuras de palabras , y de fcnren- cias , que conn:an de dicciones ? v aísi para niayor clari­dad , dividiré en dalles los tropos, y jíg uras.

Tropos

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Tropos'de fAlabras'fon de oeho modos^I , 'Metafora, ■%. Cataéhrefis.3 . Metcnymia. 4 . Synedoèke.5 . Antonomafia. C . Ommatopgyat

■7. Metalepfis, 8. Antiphrs^fis.

I L a rigurofa metàfora cs trailadar el:proprio figni- 'ficado por la femcjanza , quc hay enere los dos cxcrc- m os i V. g r . Leon por ftiertej Aguila por ingeniofa, T y - gre por cruel.

% Catachrefis es lo mefmo que abufo ; es quando pór felra de una palabra ufemos de otra , que tiene propor­ción con ella i v .g r . pie de mefa , boca , ò labio de -el O a liz , lado de el Altar , ala de Exercito.

3 M etonymia es lo mefmo , que tranfnomínacion^ y es quando el nombre de una cofa fe toma por otra. ■Efto fe hace de feis modos, i . Quando fe toma la cauTa por el efecto , v . gr. el Sol por la luz , la noche por las tinieblas , la guerra por las muertes. 2. El cfeclo por la caufa i V . g r. años alegres por la mocedad , crueldad por tyrania , ceguera por ira. 3. Lo que fe contiene por el coniinentei v. gr. e incienío por el A ltar. 4 . E lcon - linence por el contenido \ v . gr. el C ielo por los Biena­venturados , ía tierra por los vivientes, eí jardin por las ■flores. L a fcñal por el figniíicado i v . gr. Ia purpura por el Reyno , el bailen por General de Exercito. 6. E l iigniticado por la feñal ; v, gr. la verguetiza por e! co­lor de la fangre en el roftro i la fortaleza de el animo por eftár en pie i la'ferenidad por cl Iris. Y adviertaíe , que io que- fc dice de 1® que contiene , y de el contenido , fe entiende cambien de lo que poffcc , y k> poíTerdo , ■éc-'é

con-

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ò A r t e d e P r e d i c a r . 3 1

contra. Y lo que fe dice de.la.caufa , y de el efeclo , fc dice de el Prelìdenie por lo q u e ha prefidido , y de cl in­ventor por lo inventado i v . g r . Luna por aguas , Vulcà- 110 por fue^o , Marce por la Guerra , Cere^ por el pan, Baco por el vino.

4 Synedoche es quando fc tonna la parte por el to­do , & è contra * v. gr, carne por el hombre : Et-videhit omnis (T^oü/aiutare Dei. A l contrario fe toma el todo por la parte ; v . gr.. brilla el C ielo en lugar de decir , el Sol brillò. A cfte tropo fe reducen todas las elocuciones, ea las quales fe toma cl genero por la efpecíe j v . gr. flor por rofa j Ò fc toma uno por im ichos , V . gr. el G riego C£ ingeniofo cn lugar de decir los Griegos.

Antonomafia e-s fignificacíon , que fe impone en lugar de cl nombre j v . gr. para dccir Ariftotelcs , dlxo clPhÜofopho ) y para decir S.in Pablo , dlxo cl Apoftol, Eftas ion unas voces , que luplen la falca de el nombre por la cxcelehcia de el fujeto. Quando à la voz, que fig- nífica la perfona , fe añade el nombre , no es antonoma- fia , iino epithero > v . gr. cl Orador de Roma T ullo , c l Fcnix de cl Africa Auguftino.

6 Onomatopcya es Hccion de el nombre. Ufafo m a­cho en los Griegos , mas no en los Latinos. El nombre, , que íe finge , es femejante en la pronunciación al que fc quiere íignífícar j v . gr. fufurro, graznare! C uervo.E f-'. tas voces ya eílán en ufo i pero la. libertad de otras , que expliquen cn la pronuciacion la femejanza con el o b je to ,. no es licita à to d os, haíki que el ufo haga corrícnce la moneda de las palabras ntievamente inventadas.

7 Mecalepfis es quando por grados conoce el dif- curfo lo quequiere íignihcar Ja palabra, v. gr. mvichas auroras por dias truchas Lunai por mcíes, muchos A b ri­les por años, Anti-

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31 R hetoilica Sa g r a d a .8 Ancíphrafis es quando la voz fe entienda en con­

trario íencido de lo que fignitica , como decir : qué hu* mllde fue Lucifer ! Q ue bien coníiguió íu falvacion! E f­te tropo coiucide con la croma.

Tropos en las fentencias.1 . Alegoría. 2 . Hypcrbole,3. Hyperbaton. 4 . Veríphrajis,

La perfecta Alegoría es una continuación de clauíu- las regidas por una metaphora i v- gr* Elias fue llama )ara iluftrar la Synagoga, para abralar en amor de Dios as almas,

Hyperbaton es una trafmutaclon , que invierte el o r­den de las palabras, cortándolas con algún verbo. N olo ufan mucho los Oradores. T iene cinco efpccies..i« Synchyíis. 2. Hyfterologia. 3 . Anaftrophe. 4 . Parenchc- 1ÌS. 5 . Tmeíis. Ufanfe algunas v c c c s , corcando la claa- fula , Ò mudando el orden natural de las palabras-; v . gr, la Igleíia para fundar fue electo Pedro. No'tienen eftos tropos brio Rherorico, fmo es algunas veces el parcnthe- fis , de el qae fe ha de ufar con mucha templanza > por­que Gomo es una breve dlgrcfslon , no es jufto fe hable mucho fuera de el principal aíTumpto , que fe lleva en­tre manos.

Hypcrbole es un exceíTo de alabanza , o vituperio, quedifta de la verdad en el modo de la ponderación. Afsi habló D avid , alabando la velocidad de Saúl ,y Jo- nathás : Vtlocioris Aquil¿e,

Periphrafis es circunloquio dexlaufulas , en que, pa­ra explicar una cofa , que pide pocas palabras , fe gaftan muchas , ó para deleycar, ù param oven v. gr. para de­cir Chriflo , le dirú por perlphrafe: Cordero fin mancha, quc.con fu fangre lavó las almas, víftió con fu vellocino

la

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h A r t e d e P R E m c A n . : 3,3la Iglcíia , y diípufo con fu Cuerpo cl alimento en la M eía de la Euchariília. A cíle tropo fc reduce la para- phrafis, en que fe explica con muchas palabras lo que fe ocultaba en pocas.

Figuras de las palabras,D íftlngucíc la figura de el tropo , en que cl trop»

fiemprc ufa de palabras im proprias, porque ufa de me- taphora cn ellas.

L a figura puede ufar de palabras proprías, c impro­prias ) puede haceríc de tres modos por tres colocaciones cn el ufo de voz , 6 palabras, i . Q uitando. 2.. Añadíenr do. 3 . Aílcm cjando.

Vifíoluciorj. j Disjuncioft;A ^ ju m o n . S y n M , .

Vijfviudofi ufa de muchas palabras fin conjunción,que las unas v . g r. penitencia, zclo , fabiduría,clavos, llagas, am or , y forta leza , codo fe halla en San Francifco , co­f i a de Chrifto.

Adjunción , quando un verbo rige á muchas pakbrasi V . g . Auguftino con la fabiduría triunfo de los errores, y Se¿l:as j con la vigilancia, de cl ocios con la paciencia, de los trabajos s y con cl amor, de si mefmo , viviendo en p ío s transformado.

Visjuncion lleva en cada palabra fu verbo , que la ri- x a i v . g r . San Pablo íluftro a la Iglefíajfepultó á la Syr nagoga , abraso los corazones, y almas.

Synecdoche, u omlfsíon quita una palabra , que fc en­tiende por las demás. O tra figura hay muy brlofa , que cn e l G riego fe llama Apofiopefis , y efta pertenece á Sy- recdoche i porque cs una interrupción, y omifsiondc pa^ labras para explicar , 6 lo grande de una pena , 6 lo al*“IP de una m aravilla j v . g r . 6 etcínidad 1 Para ficmprc

g apar-

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3^ R h e t o r í c a Sa g r a r á ;

apartarfc una alma de todo el bien , fin que la efpcran- za , & c . H afe de formar efta figura rara s veces > y eftas; han de fer en favor de la oracion , para que no parezca artificio lo que ha de fer forzado afedo.

Repetición, Añadiendo. Corjduplicacion» Converjion. Traducción,Complexión,. Synonymia.

Graduación,L a repetición , y converfion folo fe díftinguen , en

que la primera repite la palabra al principio de la clau- fula , y la íegunda al íin de ella > v . gr. Dom ingo fuo Eftrella en guiar, Eftrella en lucir. O de otro modo: cn guiar Eftrella , en lucir Eftrella,

Complexión repite palabras diferentes at principio , y fin de la conclufioni v . gr. fi bufcas la perla, T erefa fue

'la concha i fi bufco3 fuego de an:ior D ivino » T erefa fliC la fragua.

,ConduplicAcion repite una mcfina palabra cn cl prin­cipio , y cn el fin de la claufula > v .g r . Elias triunfa , y triunfa de pecadores : para domar los yerros de el A nti- Chrifto.m artillo , y martillo. Efta figura cae mejor cii H ebreo que en nueftro Idioma , y afsi fe ha de ufar con mucho cuydado , p o rq u e en nueftro Idioma hay mucha abundancia de palabras, que faltan en el H ebrco^y por fer afsi tan corto ( aunque profundo) toma licencia para repetir una mifma palabra , para fignificar cofas altifsi- mas, como Ifalas: Modicum ibi, modicum ibi, DavÍd:DfWí Veus meus ■. bomoy & homo natus efl in ea.

Traducción es una mlfma voz con novedadi cn la colocaclon > v. gr. Aguftin fiae lu z , para que co­municando à otras antorchas la lu z, fueflc Antorcha ma$ ccleftial Con la generofa comunicación.

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o .A rte dé P redicar .;' 35r. Synori'^mia ufa de muchas palabras, que coinciden en

rvia n^ifmá íigníficacion j v . gr. Pablo , valiente^ G uerre­ro, briofo, alentado contra el Gentililm o.

Graduación deduce una cofa de otra , ó alabando, 6 Yituperando , 6 perfuadiendo i v . gr. el D oclor Seráfico Ocultando la labiduria , logro la humildad i con la hu­mildad alcanzó el amor D ivino , con el amor labró 1 Corona de un Serafín.

Afsimilando , b Vijímilando.Agnomin ación. Simil-Terminacion.Contcncion, Cvmut ación.

Agnominacion , ó paranomafia es concluir las claufu­las con v o ces, que aunque fon d lverfas, parecen una

cínefma) v . gr. San Ifidoro ora, y llora.Simil-Terminacion, que en G riego fe llama Hontí^ote--

'íeuron es quando las claufulas terminan con una mefina aíFonancia > v . gr. fue Aiiguílino la luz de el Africa, la lu z de la Europa. Efta figura coincide con aquella de los 'G r ie g o s: Hom^optoíon , o fim iliter cadcns.

N inguno fe im agine , que la aíTonancia Rhetorica es como la Poética > porque la profa tiene por aíTonancía la diílbnancia de lasconfonantcs, y voces, pues toda fu har­monía confiftc en que las claufulas íean de un mifmo pe- fo de voceS) v . gr. Erancífco fue Eípejo de las virtudes,

'E fca la de las perfecciones.Coníencion , ó Ántitbefis es hacer lucha de unAsrncf-

mas cofas contrarias i v .g r . San Ignacio fundó la M ilicia de el Cielo contra la milicia de el Abifm o.

Comatación e s , quando la claufula , que afirma , f& explica con otra claufula , que niega, mudando el orden

' de palabras; v . gr. pufo Dios la pluma de Thomás para cuchillo de los H ereges , y no á los Hereges para cuchi-

E i IIj

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3 6 R h e t o r i c a S a g r a d a ;

Ilo de efta piuma. D e efta figura usò Chrifto : Sabhatum proprer hom inm fa B im eft , non homo propur Sabhatum^

Figuras de Sentensias ¡ ò Claujulas*Vettcion, Ficción.Abrupcion. Amplificación.

A eftas quatto fe reducen todas las demás. Petición cé quando íe pregunta , o fe d efea , o duda alguna cofaj v g r. D ios mío, qué haré yo para imitar à Therefa!

Ficción es quando fe finge la Perfona , ò la acclonj fi fe finge la Perfona , es Profopopeya. V . gr. Los mar-, nicles hablan , las piedras gritan , los bronces enfenan; Si fe finire la acción fe llama Preterición. Efta figura es, quando el Orador finge , epe paíTa cn íilencio una ac­ción buena , ò mala , fsendo a fsi, que no la dexa. V . ge,; PaíTo en filendo la fortaleza de Therefa.

Abrupcion fe hace de tres moííos, o por diverfion ò por averfion^ó por corrección. L a primera cs parenthc- íjs de muchas fentencias , y claufulas í y es como en un camino la poffada ei> donde defcanfa el pafíagero para bolver al camino comenzado. L a íegunda es , la que llaman los Griegos Apoftrophe, cn que por digrefsion fc habla eon períónas, ò con cofas inanimadas. V . g r . Decidm e v a lles , foledades, quál fue la luz de Bruno, que tanto brillò en los Hlermos. L a tercera tk n e por oficio enmendar una fencencia con otra , que la declara con más energía : V . gr. Aug-uftino fue no luz de el en-r tendim iento, fino entendimiento de la miíma luz.

Ar/ipUficacion fe ufa de tres modos , o por exclama­ción , Ò por fufpenfion , ò por licencia. La. exclamación ha de fer tierna, y íiiave , 11 ha de mover à lagrimas : ha de fer impetuola , y fuerte, fi ha de m over á rener uo animo eonftante. Y fe puede hacer al fin de la O ración,

con

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h A r t e d e P r e d i c a r ; 5 7

con una fumarla exclamación fobrelo que fc ha d ich o.A cito llaman Epíphonema los Griegos. L a fuípenfion dà à encender, que una cofa es más, que aquello, que fe de­clara. V . gr. Si la mano de D ios (en donde fe hallan to-; dos los bienes ) aun ahora afsiíle a Juan , que fera en la muerte , en donde brillaron más fus virtudes ? D e efta fiaiira usò San A g u ftin : Mundus te íu r b a t, & ama^. tu r , quid fM etes y f i trMquiÜus sjj^t. La licencia es una figura , o alabanza , que la ufa más que la Rhetoríca la prudencia. V . g r . Q i^ndo ocurre alguna cafualidad en medio de, la Oracion , íe puede ponderar con difcredon.' Eftas fon las principales figuras de el Pulpito. Muchas fnas hay de que ufan los Poetas > y Oradores Griegos.

Compoficion ) que es parte de la Elocuciütf*:

L a Cotnpoficion clocutiva confta de dos parres, O r ­den j y N um ero. Y aunque Ariftoteles en la Rhetoríca ad Alcxandrum feñale tres partes i pera la fegunda fc reduce à la tercera. E l orden pide , que las cofas gran­des íe- digan con eftilo liiprcmo , las medianas con cftlk> tiiedlo. Seis circunftanclas ha de atender c l Orador,

La perfona , que habla La perfona que oye y

El lugar, El tiempo,.La materia. La caufa , o el f in í

Según eftas circunftanclas fc ha de variar la locu-r d on 5 porque diferente ha de fer el. eftilo de un m ozo, que el de up viejo > y dlverfo en el J u eves, ò Viernes Santo , que en cl día de Paíqua.

También pide el orden de las palabras quatro pro- prledades ; claridad , para que fe entienda i brevedad, para que nom oleíte '/probabilidad , para que perfuada^

proz

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3 8 R hetorica Ság§.a d Á,propriedad , para que la claufula fe forme de voces prí)-'p rias, y íígnificativas.

E l numero de la Oración es la cohfonancía , y har­monía fuave de palabras bien peíladas, y medidas , pa­ra que la pronunciación fea fonora por la diftribucion' proporcionada de las íy lab as, como dice el Eclefiaftico (cap. 21.) Verba fapientumJiaUrA ponderm tnr.

A d v ie rto , que no fiempre fe ha de ufar de corriente íuave , íino quando las claufulas piden efpecial ornato por la grandeza de el objeto. Sea en fin la Rhetorica to m o pintura de los o íd o s, en donde fe tiran las fom- bras j para qutf realcen más las lu ces, conforme -k la feu- tencia de Plinío Júnior : Nec vero affeBanda fu n t fim p e f clara : nam ut in piBura lumen non alia res magisy quam umhra cvmmendat, ita in oratione tam fubm itU re ¡ quhm attollere decet.

C A P I T U L O IV .

V E L A M E M O R I A ,

LO principal de la memoria es el dote íntelcélual, que da la naturaleza i pero con la Arte puede co­

brar firmeza fu fragilidad. Algunos libros hay de Arte de la memoria , de los quales , aunque con mucho tra- baxo , fe faca algún provecho > pero el mejor libro de la memoria es el buen orden , y coníequencía de los con­ceptos , y palabras; porque efta forma , y difpoftcion t i im a luz contra las fom bras, y obfcuridad.

Algunas reglas tiene la A rte para retener las noti­cias , que fe conciben. Primera : Defpues de formado el Sermón , debe facar el Orador en un papel los pun­tos principales de la O ra ció n , como principios de los

dif-

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6 AltTE DE Pr EDICAR-í V9díícnrfos, y conceptos, para que feñoreandofe la me-, moría de cftas Ricntes, acuda con facilidad á las nocicías, que de ellas fe deducen.

Segunda. D ebe formaríe la Oración con claridad, y buen orden en los conceptos , encadenando unos con otros j porque quando con el fervor de el decir faltan las palabras, ó periodos , no falca con eífa facilidad e l orden > que dio el entendimiento á las ideas objetivas.Y afsi la memoria de el Orador efta en la recia coloca-. clon de los díícurfos 5 porque de efte modo como cl en­tendimiento tiene cn qué cebarfe , no dexa á la memoT ría fola , antes la acompaña , como llevando fobre fu$ ombros la carga de las noticias.

Tercera. Es muy neceíTario , que quien tiene corta m em oria , que es la natural retentiva , form e dp todo c\ Sermón (aunque deípues de bien fabido) una recopila­ción fuperfícial de los conceptos: V . g r. Entro por c l Exordio , pruebo con tal lu g a r , defpues con t a l , ficc.

C A P I T U L O V .

V E L A P K O N V N C I A C I O N .

La pronunciación confta de dos partes i govíerno ¿,c la voz , y govíerno de las acciones i por<^uc am­

bas en fu modo pronuncian lo que fe dice á los o íd o s, y á los ojos, que ion las dos potencias , que introducen e l

. aféelo de el Orador cn los ánimos de e l auditorio. L a voz pide quatro propicdedes^

I . Corregida. 5 . PlexibU^I . Clara, 4 . A p a .

Corregida es la vo z que nodefentona , n i caufa a f-pereza.-

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4 (> R h e t o r i c a S a g r a d a ,pereda. D ebe obfervaríe el narural fonído de la voz , y cfte fe ha de ufar regular, y familiarmente i no buícan- do tonos poftízos para la pronunciación de los vocablos. Q ¿ len tuviere la voz débil, exclame pocas v e ce s , por­que la debilidad hace agrio el tono, quando fe quiere fu- bir de punto.

Qm en la tuviere delgada, y fonora , como de plata,' bien podría exclamar , porque los altos los tiene fuaves, y apacibles. L a voz corpulenta, ufe fiempre de un blan­do tenor fam iliar, quebrando alguna vez la v o z , para que íea guftofa de oír j pues los altos, y baxos, quando no fon defmedidos j hermofean m ucho la fam iliaridad de el tono.

C lara es la vo z , que exprime los períodos, y pala* bras íin comer las fylabas i pero no ha de fcr con tal afectación , y paufa , que parezca el Orador Auditorio, que fe efcucha. Sean las paufas unas breves intcrcadeii- cías para tomar aliento. L a regla univerfal es guardar cfpacio en la pronunciación de los aírumptos,y en la nar­ración de el Evangelio j y deípeííarfe con una priefa ex- srefsiva , dulce, y familiar , quando e l diícurfo efta ca acDncluílon.

Flexible es la voz , que fe quiebra en diverfldad de tonos , los quales adornan , y eímalcan lo que fe dlcej porque la voz ha de fer fácil de jugaríe , grande, fonó- ra , firme , durable ,y dulce ; mas nunca para endulzar fe debe hablar melifluamente , porque todo lo que agra­da la natural fuavidad, ofende a poftiza pronunciación,Y afsi ha de fer*.

En cofas a legres, lUn»^ y fonora.E n queftíones , iníenfa, y briofa.E n acariciar, fatisfaccr; y xogar, blanda, humilde y

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ò A i t b t>E P redicar.. 41En perfciadir , prometer , y aconfcjar , im^eriuja^

y gr/pvi.En amenazar , a fftrsk , y aB iva .E n cofas de temor , encogida, y dìhìl.En cofas de laftim a, fiem a , y alguo tanto, obfcurít. En HiÜorias, y narraciones ^fam iliar , y nativa.

Apta es la voz , que ajofta el codo al fentido de lo que fe dice en los altos 5, baxos,y medios. En el Exordio ha de fer muy (nave , y templada la voz, fm muchos al-* tos j ni b a x o s, porque no efte canfada para profeguir lo qiie refta de el Sermón. En la narración fe ha de enerar con mas viveza. La diviílon íc ha de proponer muy de fefpacio , para que pueda quedar impreífa cn el Audito- rioi y en a confirmación fe ha de esforzar mas la voz, ajuftando el cono à la energía de el concepto. Y para mas claridad , pondré varios modos de templar la voz, para fubirla , y baxarla , fin faltar à la Arte de la M uíl- ca , que à la Rhetoríca firve de regla , para que las vo­ces de el O rador no fean defentonadas.

Thèm a, V t.N arración, Ktf.Confirmación M i,Exclam ación, F*i. ^Increpación, Sol.Exhortación, Sol.Admiración, Là.E pilogo, R i.

El Orador tiene tres fines, mover, eníeñar, y deley- tar. Efte ultimo es el menor de todoa j porque el O ra­dor no debe ceñirfe tamo al gufto de el A u d itorio , que ^arte en paífos de reprefentacion el tiempo. El fin prin­cipal es m over , y eníeñar.

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4 1 R h e t o b -i c a Sa g r a d a ^

Para las acciones es regla , que im agm aríam ente íé ha de cornar un fem icírculo , cuyo diaLnetro ha de cor­rer por la cincura , y cuya circunferencia por la cabezai y dentro de eíle fem lcirculo , fe han 4e formar con pro- porcíon todas las acciones, fm que fuban de la cabeza, nibaxcn de la cintura. Tener el cuerpo r ^ o , con gra­vedad i no levantar los brazos hiéreos , ni dexarlos c o l­gar de cl Pulpito 5 no mandar la mano izquierda , fitv correlación à la derecha.

D e hL a prenda mas noble de el Orador es faber im itan

porque a imitación es una eícuela , de donde falen los qiie no perdonan à trabajo cn imitar. Fueron celebres cn ía anciguedad Cicerón, Plutarco, Aríftoccles, y otros. Pero ha fe de notar, que en la imitación fe han de ^ e - g ir los Autores, con quien mas fe ajufta el ingenio de cl O rador j porque no en todo árbol frugifero fe engen­dra qualquiera flor.

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