grip nº1 - pt - suplemento

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1 N.º 01 · Suplemento · Abril · 2012 Campeonato Nacional miss grip Carla Peixoto fpp IV Curso de Artibragem

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Suplemento especial dedicado ao Campeonato Nacional Português.

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N.º 01 · Suplemento · Abril · 2012

Campeonato Nacional

miss grip

Carla Peixoto

fpp

IV Curso de Artibragem

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16-27Miss Grip

índice06-07Equipa

08Editorial

10-11DestaqueFúria

12-15FPPIV Curso de Arbitragem

16-27Miss GRIPCarla Peixoto

30-49CNLeiria

50Agradecimentos

30-49CN - Leiria

14-15FPP

índice

CRÉDITOS CAPAFoto: Photopaintball

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06 equipa

PEDRO SIMÕES

Editor de fotografia da GRIP. Fotojornalista credenciado e conhecido pelo seu mau feitio.

RICARDO CAMPOS Director-Adjunto da GRIP. É fotógrafo e respira paintball desde pequenino.

RITA PEREIRA Responsável pela paginação da GRIP. Designer de comunicação como profissão.

ANDRÉ FARIAO homem do cenário. Se mete camuflados, réplicas de armas e muita diversão então é onde este homem está.

JANI ANDERSSONFotógrafo da Paintball Photography, traz-te a visão da luz dos países nórdicos.

JOÃO ANJOSVai ser o professor na GRIP. Tácticas, métodos de trabalho e mentalidade de jogo são com ele.

RAUL TAVARES Seja quem for, onde for e quando for, ele estará lá para fazer as perguntas que ninguém tem coragem de fazer.

NUNO “OSSOS” LOURENÇO Um dos melhores jogadores Portugueses explica-te como treinar e melhorar a tua performance.

HUGO DOMINGUES O “opinion-maker” de serviço. É preciso apresentações? Ok! O melhor jogador português de sempre.

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07equipa

DUARTE GOMESO grande mecânico de serviço. Poucos percebem de marcadores e acessórios de paintball como ele.

DIOGO ALMEIDA Com futuro promissor no jornalismo, é o jornalista da GRIP. Profissionalismo e verdade numa única pessoa.

DANIEL TEIXEIRAO miúdo da GRIP. É responsável por todas as novidades do mundo da tinta.

JANI ANDERSSONFotógrafo da Paintball Photography, traz-te a visão da luz dos países nórdicos.

GIL BELFORDCom um nome destes só podia ser tradutor… ou então era dono de uma casa de waffles.

RITA RISCADOA nossa professora corrige, traduz textos da revista e atura-nos à brava com as nossas dúvidas.

DOMINGOS LEITÃOChefe de campo no Millennium e na Liga Portuguesa. Explica-te o B-A-B das regras.

HAILEY ADRIENNEA menina bonita do paintball mostra-nos o lado feminino do nosso desporto.

HUGO DOMINGUES O “opinion-maker” de serviço. É preciso apresentações? Ok! O melhor jogador português de sempre.

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editorial

A GRIP não é feita apenas dos grandes eventos internacionais, como o Millennium ou os Big Games. Como prova, apresentamos esta edição especial dedicada ao nosso Campeonato Nacional (CN).É uma edição muito mais curta do que aquelas que já vos habituámos — e

provavelmente o único especial deste ano. Será daquelas edições para guardar nos bookmarks e vender no eBay daqui a meia dúzia de anos… ou não!

A verdade é que o calendário não é o nosso melhor amigo, e existem sérias dificuldades em fechar uma edição se estivermos à espera «daquela» prova. Porque, como todos sabemos, no fim-de-semana seguinte existe sempre «aquela» prova. E o que para muitos é só escrever mais um texto, adicionar umas quantas fotografias e desenhar algumas páginas, para nós são algumas noites de trabalho contínuo e uma semana de trabalho, de forma a garantir a qualidade e o estilo que marca as nossas edições.

Como sempre dissemos, o paintball português será para nós sempre um motivo de orgulho, mesmo que englobado num projeto que visa toda a atividade internacional do nosso desporto. E que melhor forma de homenagear o paintball do que com esta edição dedicada ao CN?

Sendo assim, trazemos a melhor reportagem que se faz em solo nacional, acompanhada das melhores fotografias do evento. Mas não nos ficamos por aqui.

Reconhecendo que vocês adoram boas fotografias, incluímos nesta edição o destaque do evento, com o nosso amigo Domingos Szabo a mostrar que nem a feijões se deve perder no paintball.

Como gostamos de estar em cima de todos os assuntos, fomos ainda cobrir o curso de arbitragem dado pela federação.

E, claro, temos mais uma sensual miss GRIP — não podia falhar.

Por André GarridoDirector GRIP

editorial

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editorial

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10 destaque

Phot

oPai

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fúria | s. f.

1. Manifestação de furor.2. O máximo grau da agitação do ânimo irado.3. Ímpeto de cólera, de raiva.4. Ataque de loucura furiosa.5. Mulher desgrenhada.6. Pessoa furiosa.7. Pessoa horrenda.8. Violência (das coisas insensíveis).9. [Figurado] Inspiração poética; estro.

10. Velocidade e veemência (na ação).(Do latim furĭa-, «idem»)

fúria

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Nos dias 31 de março e 1 de Abril decorreu em Lisboa e no Porto, respectivamente, o IV curso de arbitragem da Federação Portuguesa de Paintball (FPP). Em Lisboa, o evento decorreu no Auditório da Piscina do Estádio Nacional — complexo desportivo do Jamor, enquanto no Porto os candidatos a árbitros receberam a formação no salão nobre da Junta de Freguesia de Rio Tinto. As sessões da manhã foram dirigidas pelo nosso conhecido e experiente EUROREF Domingos Leitão, consistindo em um curso teórico das regras da FPP. Na ocasião foram debatidas as últimas alterações e explicados os conceitos gerais de arbitragem, com as regras e regulamentos em vigor a serem discutidas por todos os presentes.

IV CURSO CERTIFICAÇÃO DE ÁRBITROS DE PAINTBALL

A Federação Portuguesa de Paintball ministrou mais um curso de arbitragem.

A GRIP foi convidada a assistir e conta-te como foi.

A prioridade recaiu nos jogadores e equipas que vão arbitrar este ano no Campeonato Nacional, especialmente a divisão 2, liga Jornal de Notícias. Segundo dados da federação, compareceram 73 participantes, 17% dos quais não estavam a cumprir a certificação obrigatória para o

Campeonato Nacional, o que demonstra a adesão da parte de outro tipo de público. Inclusivamente, três dos participantes nunca tinham jogado paintball.

Esclarecidas as dúvidas, e após um pequeno teste escrito, os participantes seguiram para almoço, cumprindo, mais

Compareceram 73 participantes,

3 dos quais nunca tinham

jogado paintball.

fpp

Texto: Ricardo Campos Fotografia: PhotoPaintball

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tarde, a parte prática, que decorreu nas instalações do Vilaverde Paintball (em Lisboa) e no campo da AJN (a Norte). Durante estas atividades foram criadas algumas situações comuns no decorrer de um jogo, para imediata análise por parte de um árbitro. Nesta parte da formação foram debatidas e explicadas noções fundamentais, como o correto posicionamento a ter em campo, a ação de jogo, o trabalho geral da equipa de arbitragem, ação-reação à linguagem corporal dos jogadores, as eliminações e correspondentes penalizações e o correto acompanhamento das jogadas. Desde a postura e atitude de um árbitro em campo, até às questões

comportamentais habituais dos jogadores «sob stress pós-traumático» — leia-se impactos —, foram desenvolvidas situações exemplificativas com a participação directa dos formandos, que, sob a supervisão dos responsáveis da FPP, eram corrigidos e elucidados acerca dos juízos a ter em campo.

Registando-se a comparência de alguns participantes vindos da vizinha Espanha, é de louvar a adesão registada e a iniciativa da federação em promover a aplicação responsável das regras pelos futuros juízes que vão atuar no Campeonato Nacional de 2012, nos torneios e campos espalhados neste nosso cantinho ibérico — e não só.•

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1616 miss grip

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Nas próximas páginas a GRIP prova que as mulheres

não se medem aos palmos. Um dos corpos mais definidos do paintball nacional mostra o que de melhor há para ver.

Nas próximas páginas a GRIP prova que as mulheres

não se medem aos palmos. Um dos corpos mais definidos do paintball nacional mostra o que de melhor há para ver.

Fotografia: PhotoPaintball e Ricardo Santos Luís

17miss grip

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2020 miss grip

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Leiria recebeu a primeira prova do Campeonato Nacional. O sol interrompido

variadas vezes pela chuva, o vento e muita tinta foram o mote desta prova.

Texto: André Garrido Fotografia: PhotoPaintball

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Leiria já tinha sido o palco da primeira prova da época anterior, mais concretamente o campo de Riba D’Aves.

É um local que reúne todas as condições que a Federação Portuguesa de Paintball (FPP) exige: dois campos com medidas oficiais com relvado sintético, estacionamento, zona de jogadores, bar, casas de banho, entre outros.

Infelizmente o campo estava um pouco mais deteriorado, com algumas ervas a saírem debaixo do tapete sintético, não criando no entanto algum

cn

perigo para os jogadores. As antigas bancadas, das quais já pouco restava, são outro ponto que demonstra esta deterioração do recinto, provavelmente devido ao pouco uso que tem tido.

O grande chamariz desta prova foi sem dúvida a presença das «meninas da FPP», onde se inclui a nossa primeira miss GRIP.

O desenho do campo foi o usado na prova do Millennium de Longchamps do ano passado. Sabe-se no entanto que nas próximas etapas o objetivo será usar os desenhos da prova do Millennium

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33cn

imediatamente seguinte, para que equipas como o Benfica e os Prophecy possam treinar e preparar-se melhor para esses eventos. Parece-nos sem dúvida uma aposta inteligente da FPP, embora não seja novidade.

No entanto, principalmente quando se segue a política referida, é urgente que os organizadores do Campeonato Nacional adquiram e utilizem as novas cobras usadas nos torneios internacionais. É espantoso como o jogo muda por completo com

estes novos obstáculos, devido à sua altura e dificuldade de um jogador se manter vivo.

Esta prova levou a Leiria vinte e uma equipas divididas por três

escalões, estando oito na Liga O JOGO, oito na Liga Jornal de Notícias e as restantes cinco na Liga GRIP.

Tal como no ano passado, não foi aberta

uma quarta divisão nesta primeira etapa.

Como já vem sendo hábito disputou-se a Liga GRIP no sábado, deixando os escalões profissionais para domingo. Devido ao baixo número

O grande chamariz

desta prova foram

as «meninas da FPP».

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de equipas presentes neste escalão, que se justificará principalmente com o momento económico que estamos a passar, a FPP decidiu pela primeira vez atrasar os jogos para as 10h30 de modo a que os jogadores não tivessem que pernoitar por aquelas bandas. Mesmo com este atraso, os jogos estavam planeados para acabar às 15h00.

Apesar das poucas equipas

participantes na Liga GRIP — composta apenas pelos Blue Falcon Squadron,

CO2+Ribaliz, Trolls Ink, XXL Fusion e XXL Raven —, é

esperado que noutras provas este escalão esteja mais preenchido, pois é um escalão aberto, onde as equipas se podem

inscrever em qualquer etapa. No entanto, é notória

a experiência de duas equipas, os Trolls Ink e os XXL Fusion.

Existe ainda uma terceira que poderá

cn

É urgente que os

organizadores utilizem as novas

cobras usadas nos torneios

internacionais.

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desequilibrar as contas: os Blue Falcon. Os Trolls Ink resultam da mais recente junção entre os Trolls e os Ink, obtendo de imediato resultados devido à experiência da primeira equipa. Os XXL Fusion têm apostado em algumas idas aos Millennium, embora a equipa nem seja sempre a mesma, o que lhes concede uma experiência de jogo acima da média. Relativamente aos Blue Falcon, são uma equipa com um espírito de grupo muito grande, decorrente do ambiente sentido da grande equipa que têm no recreativo:

como é sabido, por vezes o espírito de grupo é muito mais importante do que as qualidades técnicas ou a

experiência de jogo, principalmente nos escalões mais baixos.

Na fase preliminar jogaram todos contra todos, passando para a fase final apenas quatro equipas. A equipa que ficou de fora foi os XXL

Raven, que conseguiram apenas um ponto na

classificação por terem conseguido ir à morte súbita com

a equipa mais forte de Sábado — os Trolls Ink. Nas semifinais os Trolls Ink

Esta prova levou

a Leiria vinte e uma equipas

divididas por três escalões.

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ganharam aos CO2+Ribaliz, e os XXL Fusion ganharam aos Blue Falcon. A final foi entre os Trolls Ink e os XXL Fusion, terminando com a vitória dos primeiros por 3:0, mostrando que estão

nesta divisão para serem campeões. Se as restantes equipas não os estudarem, não treinarem mais e não derem mais luta é quase garantido que tal irá acontecer. Em terceiro lugar ficaram

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os Blue Falcon, após terem vencido os CO2+Ribaliz.

Sábado acabou por ser um dia divertido de competição: por não ter um horário muito preenchido, permitiu que as pessoas se conhecessem um pouco melhor. Após um dia sem grandes contratempos a nível de chuva, após a distribuição dos prémios S. Pedro brindou-nos com uma valente carga de água.

Domingo já tudo parecia diferente, muito mais composto e com muito mais chuva também, embora

entrecortada por um sol radioso. Foi interessante ver algumas técnicas usadas pelos jogadores para se manterem mais

secos, como foi o caso do Sven do Benfica, que usou sacos de

plásticos nos pés.A nova regra que

proíbe o coaching a partir do lado das pits trouxe alguns dissabores a algumas equipas, que

não se conseguiram conter, o que resultou em algumas

penalizações. Foi também possível ver pessoas do público ou de outras equipas a fazerem o mesmo, o que fez com que a organização tivesse

A nova regra

de coaching trouxe

dissabores a algumas equipas.

cn

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de colocar uma fita separadora de modo a fazer cumprir a regra. Esta regra foi pensada para o ambiente do PSP/Millennium, onde o lado das pits é vedado ao público em geral e onde estão apenas as equipas que estão em jogo.

A reação dos jogadores a esta mudança foi de algum modo negativa, pois acham que tira o fator mais importante no X-Ball. O que é certo é que esta mudança vem fazer com o que o jogo passe a ser mais tático e mais pensado, obrigando as equipas a comunicar dentro de campo.

Na divisão Jornal de Notícias, tal como na divisão O JOGO, os desafios são disputados em grupos de 4 equipas,

jogando três jogos cada equipa. Nesta divisão destacaram-se

claramente na fase de grupos as duas equipas-sensação deste ano, Belenenses e Prophecy, não tendo perdido nenhum jogo.

Os Prophecy são uma equipa que faz lembrar

junções menos felizes no passado, como foi o caso dos

BK ou mesmo a primeira equipa do Belenenses. Jogadores com potencial, alguns melhores do que outros, que

Tiago, Ossos

e Ferrera são suficientes para

meter medo aos menos

preparados.

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parecem estar na despedida de solteiro do melhor amigo, o que geralmente termina numa montanha-russa entre excelentes classificações e lugares menos felizes na tabela. Para já esta prova foi completamente superada, obtendo

um segundo lugar numa final contra o Belenenses, após terem atropelado o Damaiense por 4:1 nas semifinais.

O Belenenses é provavelmente a equipa mais coesa da sua divisão, com uma grande experiência e um nível

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de qualidade superior à equipa de onde todos vieram no passado: os Ballistik.

Ruka continua a ser um capitão que se sabe impor, sempre num tom muito autoritário, e motiva toda a sua equipa a fazer o que é suposto. Será certamente uma luta renhida até ao final da época entre estas duas equipas.

Em terceiro lugar ficou o Damaiense.O dia começou no campo 1 com a

repetição do final do RLX, defrontando-se Metralhas Porto contra os Metralhas Silver. A vitória saiu mais uma vez à primeira equipa, que estão a jogar a um nível muito acima da média este ano, muito devido à chegada do Ossos,

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que veio solidificar e colocar uma mentalidade ainda mais competitiva a esta equipa do norte. O trio Tiago, Ossos e Ferrera chega a ser suficiente para meter medo aos menos preparados, ainda para mais quando treinados pelo Mourinho do paintball, Raúl Tavares.

O jogo seguinte foi marcado pela surpresa da prova, quando os Paintland — com uma equipa completamente renovada — ganharam aos Trolls. Se olharmos atentamente para a equipa

percebe-se o porquê deste sucesso, pois com a qualidade de jogadores como Domingos Szabo, Joko, Tiago Batista,

os dois Almeidas e a nossa atual Miss GRIP, Inês Braz, não se

poderiam esperar outros resultados. Mas os próprios referiram que não estavam à espera de resultados tão rápidos pois ainda treinam

juntos há poucas semanas.Esta mesma equipa voltou

a surpreender, embora sem sair vitoriosa, contra o Benfica, ao

conseguirem acabar o jogo com um resultado de 3:2.

Os Paintland

não esperavam obter bons resultados

tão rapidamente.

cn

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No grupo de equipas que não passaram à final destacaram-se os Trolls, que ficaram com o 5.º lugar da

geral, número que parece persegui-los em todas as provas do nacional. Atrás destes ficaram o Sporting, os Metralhas Silver e os Xtreme Warriors.

As equipas finalistas foram, dessa forma, os Paintland, o Benfica, os

Metralhas Porto e o União de Leiria. Para infelicidade do Leiria, o sorteio

ditou que jogaria com o Benfica, que lhes

cn

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deu uma lição de como jogar paintball ao ganhar por 4:0. O Leiria é uma equipa muito diferente da do ano passado, pois as saídas de Maga, Sá e Anjix fazem com que se torne menos agressiva e com menor capacidade tática. Acima de tudo, incapaz de fazer a diferença numa prova com esta exigência.

O Benfica, antiga equipa dos Azimut, está a jogar um paintball de topo, com muita comunicação dentro de campo e a fugir ao típico jogo de colocar muita

bola no ar. Parece-nos em absoluto uma adaptação inteligente, pois com a redução do número de bolas disparadas por segundo e com a regra de coaching alterada voltou a ser mais importante toda a cooperação de equipa do que apenas o mero controlo de linhas, a velocidade ou a capacidade de ganhar guerras. Ousamos dizer que esta é a única equipa que o faz em Portugal, embora existam outras que conseguem resultados melhores noutro estilo de

cn

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jogo, como vimos na final.O outro jogo da meia-final opôs os

Paintland aos agressivos Metralhas. Os Metralhas não tiveram dificuldade em passar esta fase.

Na decisão do terceiro e quarto lugar, os Paintland fizeram o que era esperado e ganharam ao Leiria.

A final foi provavelmente o jogo que maior surpresa causou em toda a prova, não pela vitória dos Metralhas, mas pelo resultado de 4:0. Os Metralhas souberam explorar todas as falhas da equipa de vermelho. Com pontos muito renhidos, sempre disputados taco-a-taco, a «sorte» bateu sempre à equipa do norte.

Os Metralhas são, a par com os atuais campeões nacionais, a equipa com o jogo mais estável e simultaneamente mais agressivo.

No geral foi uma primeira etapa interessante, desvendando um pouco do que cada equipa pode fazer este ano.

Os árbitros pareceram-nos sempre

bastante ativos, preocupados em fazer um bom trabalho e com a menor taxa de erros possível. Esta tarefa coube às equipas Rush e Triball. O facto de que cada equipa arbitragem tinha a liderança do Victor e do Domingos obriga a que haja um maior controlo do que se está a passar em campo, de modo a que não surjam as confusões de outros tempos.

Contudo, existem ainda jogadores que ainda não aprenderam

que estão em campo para jogar e não para gerar caos, ofender os outros jogadores ou os árbitros. É preciso começar a ter noção de que existirão

sempre erros de arbitragem no nosso desporto e de que

nenhum jogador tem vantagem em partir para o insulto, atitude

que, segundo as regras de hoje, tem fortes probabilidades de ser punida com expulsão — e justamente.

A próxima prova será realizada na Maia, nos dias 5 e 6 de Maio.

A GRIP estará presente para te contar e mostrar tudo o que se passou por lá. •

millennium

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Os Metralhas souberam explorar

todas as falhas

do Benfica.

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AGRADECIMENTOS

Guilherme Pires

Muito obrigado!

/GripPaintball

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