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FICHA PARA CATÁLOGO PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA

Título: Resolução de Problemas como abordagem metodológica no Ensino-aprendizagem de matemática

Autor Célia Aparecida Gavioli

Escola de Atuação Colégio Estadual Profª Lindaura Ribeiro Lucas – EFM

Município da escola São José dos Pinhais

Núcleo Regional de Educação Área Metropolitana Sul

Orientador Profª Ms. Violeta Maria Estephan

Instituição de Ensino Superior Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Disciplina/Área Matemática

Produção Didático-pedagógica Unidade Didática

Relação Interdisciplinar ................................................

Público Alvo Alunos do 9º ano.

Localização Rua Otávio Cim, 2201 – Parque da Fonte - São José dos Pinhais

Apresentação: Esta produção didática contempla a Resolução de Problemas, e tem como tema: Matemática Escolar & Matemática Cotidiana: a resolução de problemas como abordagem metodológica no ensino e aprendizagem de matemática. A mesma tem como objetivo, propor ações capazes de contribuir na melhoria do desempenho dos alunos durante as aulas de matemática visando a co-relação dos conteúdos apreendidos na escola com as aplicações no seu dia a dia. Pretende-se explorar situações-problemas convencionais e não convencionais envolvendo o conteúdo e operações básicas (noções de funções, gráficos de barras e linha, razão e proporção). Espera-se como resultado uma aprendizagem significativa, autônoma e responsável que possibilite ao aluno a ampliação e compreensão de situações-problemas do cotidiano escolar, permitindo a contextualização do mesmo com sua vida diária, bem como o estímulo na tomada de decisões por estratégias próprias, além de reflexões referentes a essas.

Palavras-chave resolução de problemas, ensino-aprendizagem, matemática escolar, matemática cotidiana, contextualização.

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO - SEED

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAAÇÃO – SUED PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL - PDE

CÉLIA APARECIDA GAVIOLI

Matemática Escolar & Matemática Cotidiana: a resolução de

problemas como abordagem metodológica no ensino e aprendizagem

de matemática.

CURITIBA 2011

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CÉLIA APARECIDA GAVIOLI

Matemática Escolar & Matemática Cotidiana: a resolução de

problemas como abordagem metodológica no ensino e aprendizagem

de matemática.

Produção Didática Pedagógica (Unidade Didática), apresentada ao Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE da Secretaria de Estado da Educação – SEED. Orientadora: Profª Ms Violeta

Maria Estephan.

IES: UNIVERSIDADE TECNONÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

ORIENTADORA: Profª. Ms Violeta Maria Estephan

ÁREA CURRICULAR: MATEMÁTICA

CURITIBA- PR

2011

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SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO ........................................................................................................ 5

2. A RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS COMO ABORDAGEM METODOLÓGICA NO ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA. ........................................................... 6

3. ATIVIDADES .............................................................................................................. 11

ATIVIDADE 1- Ângulos internos de um Poligono ........................................................................................11

ATIVIDADE 2 – Crescimento da população idosa brasileira .....................................................................15

ATIVIDADE 3- Uso da Internet pelos alunos .................................................................................................21

ATIVIDADE 4- Conta de água / tarifa da Sanepar .........................................................................................27

ATIVIDADE 5- Quem paga a conta? ..............................................................................................................35

ATIVIDADE 6- Tarifas de Taxi ..........................................................................................................................43

4. PROPOSTA DE AVALIAÇÃO DO MATERIAL DIDÁTICO ........................................ 49

5. REFERÊNCIAS .......................................................................................................... 50

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1. APRESENTAÇÃO

A matemática é a disciplina em que a maioria dos alunos agrega as menores

notas, seja nas avaliações escolares (testes e provas) ou nas avaliações nacionais

(AVA, Prova Brasil, ENEM). Desse modo, hoje está sendo vista pelos alunos e

comunidade escolar como uma das disciplinas mais difíceis do currículo escolar.

Percebe-se, portanto, que esses alunos desenvolvem certo tipo de resistência à

Matemática escolar a partir dos anos finais do Ensino Fundamental e isso tende a se

prolongar até os últimos anos do Ensino Médio. Acredita-se que isso esteja ocorrendo

pelo fato de que o Ensino da Matemática esteja dissociado das questões do dia a dia

com fim em si mesmo. O déficit na aprendizagem de matemática, mostrado pelos

diversos instrumentos avaliativos supracitados, tem chamado a atenção de muitos

educadores, sejam eles da escola (professores e equipe pedagógica) ou estudiosos e

pesquisadores da área da Educação Matemática.

As teorias desenvolvidas por educadores estudiosos e pesquisadores mostram

caminhos alternativos para fundamentar a prática docente em abordagens

metodológicas nas diversas tendências da Educação Matemática, dentre elas destaca-

se a Resolução de Problemas.

Tal abordagem metodológica tem chamado a atenção de professores porque

possibilita ao aluno ser elemento ativo no processo ensino aprendizagem, ou seja,

deixar de ser mero espectador para ser interlocutor da própria aprendizagem.

Acredita-se que o aluno possa obter melhor compreensão da matemática escolar

ao perceber a relação do conteúdo matemático ensinado na escola com questões

relacionadas com o cotidiano social. Além disso, temos fortes indicativos que a

contextualização por meio de situações problemas1 poderá despertar nele maior

interesse e motivação para apreendê-la.

Pretende-se com esta proposta levar o aluno à compreensão e interpretação do

estudo de matemática possibilitando o entendimento da importância que esta representa

na articulação com o contexto onde vive.

1 Situações problemas: resolução de problemas baseada na proposição e no enfrentamento; situações que não

possuem solução evidente e que exige que o resolvedor combine seus conhecimentos e decida pela maneira de usá-

los em busca de uma solução (Smole, 2001,p.89)

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2. A resolução de problemas como abordagem metodológica no ensino e aprendizagem de matemática. Hoje ainda somos influenciados pelos traços de um ensino de matemática

tradicional em que influenciado pelo movimento da Matemática Moderna, uma reforma

na Educação Matemática que deixou de lado todas as reformas anteriores. Este modelo

apresentou-se de forma estruturada realçando muitas propriedades, com preocupações

excessivas com as abstrações matemáticas, com linguagem matemática universal

concisa e precisa. Essa proposta de ensino pregava o formalismo distante das questões

práticas e cotidianas. “o professor falava, porém muitas vezes não seguro daquilo que

dizia. O aluno não percebia a ligação que todas aquelas propriedades enunciadas

tinham a ver com a matemática dos problemas e, principalmente, com a matemática

usada da escola” (Onuchic, 1999, p.203).

As lacunas deixadas por esta forma de ensino passaram a ser objeto de estudo

porque os resultados desse movimento apresentavam-se sem sentido e ineficientes e

afetam o ensino da matemática até hoje, principalmente considerando que atualmente a

sociedade necessita cada vez mais de cidadãos conscientes e atuantes. Neste sentido

Skovsmose (2001) “propõe o uso de problemas matemáticos inseridos em situações

sociais como uma maneira de dar poder aos alunos por meio de ferramentas

matemáticas que se tornarão capazes de ter uma visão crítica do mundo” (p.128).

Apropriar-se da Resolução de Problemas como uma metodologia de ensino da

matemática, tem sido o foco de muitos professores com o objetivo de melhorar os

baixos níveis de aprendizagem que seus alunos demonstram nas avaliações oficiais

(AVA, ENEM e Prova Brasil). Neste sentido, os mesmos têm se desdobrado na busca

de caminhos alternativos, que possibilitem criar condições de trabalho na sala de aula

de matemática e que desenvolvam no educando o senso de criatividade e competência

em relação ao aprendizado da disciplina.

De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais, deve-se pensar a

educação com sendo um trabalho no sentido de preparar o aluno para a vida de forma

integral. Desse modo,

“(...) um Ensino de Matemática voltado a uma educação integral e integrada

necessita pautar-se em metodologias que dêem prioridade a elaboração,

observação, registro e aplicação de estratégias para solucionar, comprovar,

justificar e argumentar... Uma matemática assim estabelecida favorecerá o

desenvolvimento do espírito crítico e da criatividade, a iniciativa pessoal e a

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autonomia, características importantes para a formação do desenvolvimento da

autoconfiança na capacidade de aprender e de enfrentar desafios”.(MOREIRA

et all In LIBLIK e PINHEIRO,2009, p.313)

Pensar a matemática como componente importante na construção da cidadania e

como caminho de orientar a aprendizagem e organizar as experiências aponta-se então

para a abordagem metodológica de Resolução de Problemas como ponto de partida das

atividades em sala de aula, não como definição do problema, mas com o intuito de fazer

conexões entre os diferentes ramos da matemática objetivando a geração de novos

conceitos e novos conteúdos. “O aluno não constrói um conceito em resposta a um

problema, mas constrói um campo de conceitos que tomam sentido num campo de

problemas” (Onuchic In Bicudo, 1999,p.215)

Skovsmose (2001) aponta que os alunos que compreendem a matemática como

essencial para sua atuação crítica na sociedade, têm melhores chances de se

organizarem em busca de melhores condições de vida e com maior capacidade de lidar

com a complexidade da atual sociedade. Assim, ele “...propõe o uso de problemas

matemáticos inseridos em situações sociais como uma maneira de dar poder aos alunos

por meio de ferramentas matemáticas que os tornarão capazes de ter uma visão crítica

de mundo” ( p. 128).

Para Krulik (1998) o professor de matemática deve se esforçar ao máximo para

desenvolver a habilidade de resolver problemas em seus alunos, primeiramente

selecionando problemas interessantes de acordo com o nível de aprendizagem de cada

turma, de modo que esses desafiem a curiosidade dos alunos. “ ...considerar a

resolução de problemas como uma meta pode influenciar tudo o que fazemos no

ensino de matemática, mostrando-nos uma outra proposta de ensino”(p.10).

Estimular a leitura e a escrita nas aulas de matemática proporciona ao aluno

refletir sobre sua concepção de aprendizagem, obter uma maior compreensão dos

conceitos matemáticos além de provocar questionamentos que enriquecerão e o levará

a buscar novas aprendizagens. “o nível de compreensão de um conceito ou idéia está

intimamente relacionado à capacidade de comunicá-lo, uma vez que quanto mais

compreende um conceito, melhor o aluno pode se expressar sobre ele” (Smole, 2001,

p.31).

Na perspectiva da metodologia de resolução de problemas, além da seleção de

conteúdos, a organização das atividades e escolhas de materiais didáticos pertinentes a

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essa metodologia são de extrema importância para o ensino e aprendizagem de

matemática. Acredita-se que para se alcançar uma aprendizagem de forma completa,

faz-se necessário que o aluno seja autônomo de tal forma que possa ser capaz de

refletir e pensar por si mesmo.

“Para que os alunos sejam capazes de apresentar as diferentes maneiras que

utilizam para resolver problemas, caber ao professor propiciar um espaço de

discussão no qual eles pensem sobre os problemas que irão resolver, elaborem

uma estratégia e façam o registro da solução encontrada ou dos recursos que

utilizam para chegar ao resultado” (Cavalcanti In Smole, 2001, p. 125).

Assim, o aluno estará motivado a buscar suas próprias estratégias baseadas nos

conhecimentos adquiridos e compreendidos ao longo se sua vida escolar e cotidiana,

destacando-se aqui os recursos de comunicação desenvolvidos através da oralidade,

leitura, escrita e interpretação de textos matemáticos para resolver situações problemas

como habilidades essenciais no desenvolvimento das atividades propostas.

De acordo com Ramos et all (2001) para se obter sucesso no ensino

aprendizagem matemática utilizando a abordagem da Resolução de Problemas é

imprescindível escolher bem os problemas a serem aplicados em sala de aula e atentar

para algumas características importantes que o problema tenha como:

enunciado acessível e de fácil compreensão;

que exercite o pensar matemático do aluno;

que exija criatividade na resolução;

que possa servir de „trampolim‟ para a introdução ou consolidação de importantes

idéias e/ou conceitos matemáticos;

que não seja muito fácil ou muito difícil e sim natural e interessante.

É muito importante, no entanto, que esteja claro tanto para o professor quanto

para o aluno que para se resolver um problema, qualquer que seja sua ordem, faz-se

necessário entender claramente o objetivo deste, conhecer as regras que o compõem e

saber selecionar as estratégias de resoluções a serem tomadas.

Observa ainda que, os problemas matemáticos para o ensino de matemática

podem ser divididos em quatro tipos:

Problemas de sondagem: para a introdução natural e intuitiva de um novo

conceito;

Problemas de aprendizagem: para reforçar e familiarizar o aluno com um novo

conceito;

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Problemas de análise: para a descoberta de novos resultados derivados de

conceitos já aprendidos e mais fáceis que os problemas de sondagem;

Problemas de revisão e aprofundamento: para revisar os tópicos já vistos e

aprofundar alguns conceitos.

Polya (2006) foi o primeiro matemático a apresentar uma heurística de resolução

de problemas específica para a matemática. Por isso, esse autor representa uma

referência no assunto, uma vez que suas idéias representam uma grande inovação em

relação às ideias de resolução de problemas existentes até então. Ele apresenta quatro

fases para resolução de problemas que são:

Compreensão do problema: fase em que o resolvedor deve pelo menos

entender a pergunta e querer resolver o problema;

Concepção de um problema: nesta fase o resolvedor, busca um problema

correlato já resolvido ou tenta outras abordagens que pareçam promissoras, é preciso

chegar a um plano de execução;

Execução do plano: fase em que o resolvedor coloca em prática a

execução do plano para a solução do problema e, caso chegue a um impasse retorna à

fase de elaboração do plano;

Retrospectiva: nesta fase o resolvedor confere a solução com os dados e

condicionantes do problema.

A interação do professor com o aluno é de extrema importância em cada uma

dessas fases. Na primeira fase, ele efetua questionamentos a respeito do problema no

intuito de ajudar o aluno a entender o problema, bem como estimulá-lo de modo a

despertar nele o interesse pela resolução do mesmo. Na segunda fase, pode direcionar

a atenção dos alunos para situações problemas correlatas já resolvidas buscando

estratégias previamente usadas por eles ou, estimular os alunos a compartilhar suas

próprias estratégias com a sala de aula. Na terceira fase os alunos precisam ser

estimulados a resolver os problemas pelo seu próprio plano, caso o plano escolhido não

funcione o professor orienta o aluno ou o grupo de alunos a utilizar um plano sugerido

na segunda fase. A habilidade em implementar o plano selecionado é um aspecto muito

importante para o ensino-aprendizagem através da resolução de problemas. A quarta

fase é imprescindível para consolidar a aprendizagem e para desenvolver no aluno as

habilidades necessárias para a resolução de problemas matemáticos, nesta fase o

professor explora o desenvolvimento da resolução solicitando que cada aluno descreva

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para a sala sua estratégia usada na resolução, para que os alunos compreendam as

várias estratégias utilizadas pela turma, também deve explorar com perguntas que

permitam estender os problemas a outros conteúdos.

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3. ATIVIDADES

ATIVIDADE 1- Ângulos internos de um Polígono

TEMA

Ângulos internos de um Polígono.

PROBLEMATIZAÇÃO

Usando as figuras, (quadrados losangos e triângulos retângulos isósceles) forme

um mosaico. O mosaico deverá ser iniciado unindo os vértices de figuras iguais.

CONTEÚDOS

Classificação de ângulos;

Classificação de polígonos;

Ângulos internos de um polígono.

OBJETIVOS

Classificar os ângulos dos polígonos em questão em: reto, agudo e obtuso;

Nomear os polígonos de acordo com os ângulos;

Classificar os polígonos pela soma de seus ângulos internos.

RECURSOS

Serão utilizadas figuras no formato de losangos, quadrados e triângulos

confeccionados em EVA, papel cartão ou madeira. (de acordo com a disponibilidade do

professor).

Dica para o professor construir o material: Ao construir as figuras

o triângulo retângulo isósceles deve ser metade do quadrado. O

lado do losango é congruente ao lado do quadrado. Os ângulos

agudos do losango e do triângulo são congruentes.

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ORGANIZAÇÃO

Grupos de 3 a 4 alunos.

TEMPO PREVISTO PARA DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE

PROCEDIMENTO

PROCEDIMENTO

De posse do material manipulável, já confeccionado anteriormente, os alunos

farão as investigações necessárias das diferentes possibilidades de iniciar o mosaico

usando figuras iguais. Depois responderão as questões que seguem:

1. Quais as possibilidades de iniciar o mosaico utilizando apenas figuras iguais?

Registre essas possibilidades através de figuras. (desenho no caderno)

Resposta esperada: Apresentamos alguns exemplos. Use a criatividade e descubra

outros.

2. Faça uma tabela para registrar os resultados encontrados, mostrando a quantidade

de ângulos de cada tipo para cada polígono.

Dica para o professor: Deixe os grupos a vontade para que

possam explorar o material. Porém acompanhe a evolução dos

mesmos, incentivando-os à ousar em suas estratégias.

Dois encontros - 2 h/a cada.

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POLIGONO RETO AGUDO OBTUSO

Quadrado 4 - -

Triangulo 4 - -

Triangulo 3 2 -

Triangulo 2 4 -

Triangulo 1 6 -

Triangulo - 8 -

Losango - 8 -

Losango - 2 2

3 - Complete a tabela com a medida dos ângulos internos de cada polígono utilizado.

POLíGONO Nº DE ÂNGULOS TOTAL EM GRAUS

Quadrado 4 ângulos de 90º 360º

Triângulo 2 ângulos de 45º e 1 ângulo de

90º

360º

Losango 2 ângulos de 45º e 2 ângulos de

135º

360º

4. Justifique as possibilidades apresentadas no item 2. Explique se há relação com a

medida dos lados dos polígonos ou com medida dos ângulos dos polígonos.

Resposta esperada:

Todas as possibilidades encontradas estão relacionadas com a medida dos

ângulos internos dos polígonos, pois só é possível iniciar o mosaico unindo os vértices

das figuras de maneira que os seus ângulos internos somem juntos 360º, como mostra

a tabela da questão 3.

Dica para o professor: Para que os alunos resolvam esta

questão com clareza é importante que o professor retome o

conteúdo de classificação de ângulos: reto, agudo e obtuso.

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Como temos uma área plana para cobrir, qualquer que seja a combinação, deve-

se iniciar com um ângulo central de 360º.

Qual o número mínimo de figuras repetidas necessário para se iniciar o

mosaico? Justifique.

Qual o número máximo de figuras repedidas necessárias para se iniciar o

mosaico? Justifique.

De quantas maneiras diferentes é possível iniciar essa construção?

Se pudessem utilizar polígonos diferentes, haveria mais ou menos

possibilidades de iniciar a construção? Por quê?

Apresente uma possibilidade de início de mosaico utilizando figuras diferentes,

nomeie os mesmos e classifique seus ângulos internos.

Comente com a turma sua escolha e qual foi o critério utilizado.

AVALIAÇÃO

Nesta atividade é importante que o professor considere a capacidade do aluno

em interagir com o grupo na busca de estratégias necessárias para solucionar o

problema apresentado, além de considerar as respostas atribuídas aos

questionamentos feitos pelo professor durante o desenvolvimento das atividades.

Dica para o professor: Como forma de explorar a resolução

de problemas o professor pode elaborar questionamentos próprios

ou utilizar-se das sugestões a seguir:

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ATIVIDADE 2 – Crescimento da população idosa brasileira

TEMA

Crescimento da população idosa brasileira.

CONTEÚDOS

Tratamento da informação;

Leitura de gráficos;

Porcentagem.

OBJETIVOS

Ler e interpretar textos como forma de aproximar o aluno da linguagem

matemática.

RECURSOS

Texto impresso para leitura

CENSO APONTA: CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO IDOSA INSPIRA CUIDADOS

No Censo passado, realizado há dez anos, o número de idosos era de 14,5

milhões (8% da população total). Hoje, o Brasil tem 18 milhões de pessoas acima dos

60 anos de idade, o que já representa 12% da população brasileira.

Apesar desse crescimento significativo de idosos, o dado mais relevante é que

somos, pela primeira vez na história recente, uma nação cuja maior parcela da

população é predominantemente adulta e em idade ativa, ou seja, um em cada cinco

brasileiros tem entre 20 e 29 anos de idade, o que significa dizer que por duas décadas

o país terá as condições propícias para se desenvolver já que estará no auge da sua

força produtiva, enquanto as crianças e os idosos (ambos dependentes daqueles que

trabalham) representarão um porcentual menor na população. Esse fato é chamado

“bônus demográfico”, pelo qual já passaram algumas nações que se tornaram ricas e

desenvolvidas. A estrutura etária da população, que era uma pirâmide, passou a

assumir a forma de uma gota.

Passada a euforia e aproveitadas todas as possibilidades de crescimento que o

país pode alcançar nessas duas décadas seguintes por conta do “bônus demográfico”,

deve-se voltar os olhos imediatamente para o rápido crescimento da população idosa,

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que em poucos anos irá mudar completamente esse atual quadro demográfico e, fará

surtir efeitos significativos em todos os níveis da sociedade.

Mas o que tem feito o país crescer em número de idosos?

O envelhecimento da população brasileira é reflexo do aumento da expectativa

de vida, devido ao avanço no campo da saúde e à redução da taxa de natalidade, e é

acompanhado por mudanças dramáticas nas estruturas e nos papéis da família, assim

como nos padrões de trabalho e na migração.

Para o ministro da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas, “As projeções

apontavam que em 2020 teríamos 1,8 filho por mulher. Em 2008, tivemos a informação

que as mulheres brasileiras já têm, em média, 1,8 filho. Isso nos mostra que o Brasil

está no meio de uma transição demográfica".

“Se fizermos uma projeção para 2020, veremos que haverá perda de 30 milhões

de brasileiros, ou seja, são menos pessoas trabalhando e mais pessoas idosas.

Teremos que dar conta não só da aposentadoria como das políticas públicas para essas

pessoas", explica Gabas.

Segundo o ministro, esse novo quadro ainda demonstra que as mulheres estão

ocupando cada vez mais espaço no mercado de trabalho. "Isso é muito positivo para o

país, mas traz o reflexo no número de filhos", avalia Gabas. "As pessoas estão se

formando mais tarde, especializando-se mais e depois entrando no mercado de

trabalho. Isso tem reflexo direto no crescimento da população".

Prevenção para evitar problemas futuros

Para ele, o mercado precisa se organizar e o Estado brasileiro tem que se

preocupar com essa população que vai crescer em pouco tempo. "O comportamento da

arrecadação reflete que há uma mudança e significa que temos uma Previdência

equilibrada. É hora de conversar com a população para saber qual o tipo de Previdência

que ela quer no futuro. Esse é um debate que precisa ser colocado e é uma questão

necessária", destaca Gabas.

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Para o presidente do IBGE, Eduardo Nunes, em 2050 o Brasil apresentará uma

estrutura etária muito semelhante à existente hoje na França: “Temos 40 anos de prazo

para pensar soluções, porque o futuro sempre chega", afirmou.

Profundas mudanças em planejamento urbano

Os desafios que essas mudanças impõem são inúmeros, inclusive no

planejamento urbano das cidades e na mudança do equipamento urbano para atender a

uma população que envelhece rapidamente.

"Os pisos, degraus, banheiros, a altura de portas de ônibus, tudo terá de ser

modificado para acolher mais e mais pessoas de idade", aponta o presidente do IBGE,

Eduardo Nunes. Ele destaca ainda que o Brasil: "É um país muito diferente do de 2000.

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Grandes cidades e Estados já não crescem tanto. Longe de ser um sinal de

estagnação, trata-se de um momento de maturidade."

"Caminhamos para uma sociedade que vai parar de crescer, em que o estoque

novo de brasileiros vai diminuir. A geração atual, e eu sou de uma família de seis

irmãos, não consegue pensar em algo dessa natureza. Mas terá de fazê-lo", diz Nunes.

Estima-se que, atualmente, cerca de 1 milhão de pessoas cruza a barreira dos 60 anos

de idade, a cada mês, em todo o mundo e que até 2025, a população idosa mundial

crescerá 2,4% ao ano, contra 1,3% de crescimento anual da população terrestre em sua

totalidade.

Na América Latina, entre 1980 e 2025, aumento de 217% da população total,

enquanto que o aumento da população acima de 60 anos deverá ser de 412%. No ano

2025 o Brasil terá a 6ª população de idosos em termos absolutos.

Estimativas para os próximos 20 anos indicam que a população idosa poderá

exceder 30 milhões de pessoas ao final deste período, chegando a representar quase

13% da população total. É definitivamente um número assustador e a questão é,

estamos de fato nos preparando para isso?

Fontes: portal do envelhecimento, disponível em.

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff0512201020.htm

http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,brasil-deve-se-preparar-para-envelhecimento-da-populacao--

diz-ibge,646966,0.htm

http://www.segs.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=25425:censo-2010-

envelhecimento-da-populacao-preocupa-ministro-da-previdencia&catid=45:cat-seguros&Itemid=324

www.ibge.gov.br

ORGANIZAÇÃO

Duplas

TEMPO PREVISTO PARA DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE

Dois encontros – 2 h/a cada.

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PROCEDIMENTO

O professor deverá distribuir aos alunos cópias do texto “censo aponta:

crescimento da população idosa inspira cuidados” e propor a leitura e discussão do

mesmo pela turma organizada em duplas, na busca do entendimento do mesmo.

Após algumas discussões e explanação do conteúdo do texto, solicitar aos

alunos que criem no mínimo quatro questões / problemas a partir do texto e

respondendo-as.

Dica para o professor: ao propor leitura de textos em

sala de aula, discuta o significado das palavras que julga

serem desconhecidas por seus alunos com a finalidade de

buscar o melhor sinônimo para o texto levando em

consideração o contexto em que este foi escrito.

Dica para o Professor: proporcione para que os alunos

conversem por algum tempo sobre o texto e explore a discussão

questionando-os sobre:

se existem palavras desconhecidas por eles no texto;

se entenderam sobre o que trata o texto.

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AVALIAÇÃO

A avaliação desta atividade se dará na observação da interação dos alunos com

colegas e professor e também por meio das questões por eles formuladas e

respondidas.

Dica para o professor: Atividades

semelhantes a essa podem ser aplicadas

utilizando-se outros textos: recortes de jornais,

revistas, ou de sites.

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ATIVIDADE 3- Uso da Internet pelos alunos

CONTEÚDOS

Tratamento da informação;

Coleta de dados;

Tabulação de dados de uma pesquisa;

Construção de tabelas e gráficos.

OBJETIVOS

Reconhecer a internet como ferramenta educacional;

Identificar parâmetros de utilização da internet por colegas da sala;

Proporcionar maior integração entre os colegas.

Interpretar dados de tabelas e construir gráficos.

RECURSOS

Ficha para coleta de dados;

ORGANIZAÇÃO

Grupos de 2 ou 3 alunos.

TEMPO PREVISTO PARA DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE

Dois encontros - 2 h/a cada.

PROCEDIMENTO

Serão pesquisados alunos e professores de 8º (oitavo) e 9º (nono) anos do

período da manhã do colégio no qual esta atividade está sendo implementada. Os

mesmos serão questionados sobre como, quando e quanto utilizam a internet. A

TEMA

Uso da Internet pelos alunos.

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pesquisa ocorrerá de forma amostral buscando atingir até 20% dos alunos e de 100%

dos professores que ministram aulas nas turmas em destaque na pesquisa.

Primeiro encontro: desenvolvimento do 1º passo ao 4º passo.

Segundo encontro: desenvolvimento dos passos seguintes a partir do 5º passo.

1º Passo: conversar com a turma a respeito de como funcionam as pesquisas de uma

maneira geral, bem como a importância na fidelidade dos dados, tanto para o

pesquisando quanto para o processo de pesquisa.

2º Passo: montar as equipes e mapear as turmas a serem entrevistadas, estabelecendo

os grupos que entrevistará cada turma e um grupo para entrevistar os professores;

3º Passo: distribuir as fichas/ questionário para coleta de dados;

4º Passo: efetuar a coleta os dados e tabulação dos resultados nos grupos;

5º Passo: tabular os dados da sala, ou seja, juntar os dados de todos os grupos, e

representar em tabelas;

6º Passo: construir um gráfico de barras para representar a pesquisa;

7º Passo: analisar e emitir parecer dos resultados obtidos;

8º Passo: realizar ações de divulgação da pesquisa mediante parecer da turma

pesquisadora.

Esta atividade requer do professor um diálogo ético com a turma buscando o

envolvimento e compromisso de todos, principalmente porque, trata-se de uma tarefa

em que os alunos realizarão parte dela sem a presença do professor. Para a realização

de coleta de dados, o professor estabelecerá um prazo de aproximadamente dois dias

até que os alunos possam efetuar as devidas coletas nas fichas previamente formuladas

e distribuídas pelo professor.

Dica para o professor: Professor fique atento quanto

ao controle e distribuição de fichas/questionários e

ainda, tome as devidas precauções para que não

passe muito tempo até o recolhimento das mesmas,

evitando que as idéias se dispersem.

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MODELO DE FICHA/QUESTIONÁRIO PARA PESQUISA:

1- ESCOLA:

2- ALUNO:

3- SÉRIE: TURMA:

4- IDADE: SEXO: MASC. FEM.

5- ENDERÇO: RUA BAIRRO:

6- VOCÊ TEM COMPUTADOR SIM NÃO

7- SEU COMPUTADOR TEM NOME OU APELIDO NÃO SIM QUAL?

8- SE VOCÊ TEM COMPUTADOR ASSINALE AS ATIVIDADES QUE VOCÊ

REALIZA ATRAVÉS DELE.

TRABALHO DE ESCOLA OMUNICAÇÃO COM AMIGOS OU PARENTES

JOGOS OUTROS:

9 - VOCÊ ACESSA À INTERNET? SIM NÃO

10- DE ONDE VOCÊ ACESSA A INTERNET?

MINHA CASA ESCOLA LAN HAUSE

CASA DOS AMIGOS SHOPING OUTROS:

11- QUANTO TEMPO VOCÊ GASTA POR DIA NA INTERNET?

NÃO USO TODOS OS DIAS NO MÁXIMO UMA HORA

ENTRE UMA E TRÊS HORAS MAIS QUE TRÊS HORAS

12- O QUE VOCÊ FAZ QUANDO UTILIZA A INTERNET?

VERIFICO E_MAILS CONVERSO EM CHATS

REALIZO PESQUISAS ESCOLARES LEIO NOTÍCIAS

VERIFICO ATUALIZAÇÕES DE SITES PREFERIDOS

FAÇO PESQUISAS DE MEU INETERESSE PESSOAL

JOGO

13- VOCÊ TEM E_MAIL? NÃO SIM. QUAL?

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14- VOCÊ TEM WEB SITE/ PAGINA PESSOAL SIM NÃO

EM CASO AFIRMATIVO, QUAL É O ENDEREÇO?

______________________________________________________________________

15- CITE CINCO ENDEREÇOS DE SITES MAIS VISITADOS POR VOCÊ NA

INTERNET:

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

.16- VOCÊ PARTICIPA DE GRUPOS OU LISTAS DE DISCUSSÕES NA INTERNET?

QUAIS?

______________________________________________________________________

17- VOCÊ ENCONTRA DIFICULDADES NA UTILIZAÇÃO DA INTERNET? QUAIS?

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

18- CASO VOCÊ USE COMPUTADOR, IMAGINE QUE ELE PIFOU E VAI FICAR EM

REPAROS POR UMA SEMANA. COMO VOCÊ SE SENTIRA?

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

19- QUAIS ATIVIDADES QUE VOCÊ DEIXARIA DE REALIZAR AO LONGO DESSA

SEMANA?.

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

Tabela adaptada de: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me001538.pdf

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Dica para o professor: No desenvolvimento desta

atividade, o professor deve explorar os resultados obtidos na

pesquisa possibilitando aos alunos reflexões e

questionamentos como:

Se esta pesquisa fosse realizada com seus pais os

resultados seriam os mesmos?

Se fosse realizada há 5 anos atrás?

Se fosse realizada com alunos de escola rural?

Se fosse com alunos de curso superior? ( alunos

universitários);

Traçar o perfil das pessoas consultadas é importante

em uma pesquisa? Justifique.

Sugestão para o professor: Após todos os passos cumpridos o

professor pode criar um endereço eletrônico coletivo da turma,

aproveitar para divulgar os resultados e agradecer através da rede às

pessoas que participaram da pesquisa.

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AVALIAÇÃO

Esta atividade será avaliada durante todo o processo de desenvolvimento, com

observação, intervenção, discussões e conclusões orais e escritas elaboradas pela

turma.

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ATIVIDADE 4- Conta de água / tarifa da Sanepar

Para realizar esta atividade o professor deverá pedir que os alunos tragam de

suas casas uma fatura/extrato atual da Sanepar.

CONTEÚDO

Noção intuitiva de função;

Análise de dados em tabelas

OBJETIVO

Estimular a co-relação entre a matemática cotidiana e a matemática escolar;

Ler e interpretar dados matemáticos;

Ler e interpretar dados de tabela;

Perceber a relação entre duas grandezas

RECURSOS

Cópia do texto informativo “tarifa da Sanepar” impresso, régua, fatura da

Sanepar (conta de água).

Dica para o professor: como prevenção, é importante o

professor ter em mãos, cópias de faturas de conta de água para

colocar à disposição de alunos que não têm ou se esquecerem de

levar para a aula.

TEMA

Conta de água / tarifa da Sanepar

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ORGANIZAÇÃO

Grupos de 3 alunos.

TEMPO PREVISTO PARA DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE

Dois encontros - 2 h/a cada um.

PROCEDIMENTOS

A turma deverá ser dividida em pequenos grupos de no máximo 3 alunos, porém

cada aluno deverá ter em mãos uma fatura da Sanepar e uma cópia do texto “Tarifa da

Sanepar terá reajuste de 16%”

1º Passo: os grupos farão a leitura do texto informativo da Sanepar;

2º Passo: os alunos devem discutir o texto lido no grupo de modo a proporcionar o

entendimento do mesmo por todos, em seguida responderão as questões de 1 a 4

3° Passo: os alunos deverão analisar neste momento a fatura da Sanepar que tem em

mãos, de preferência que seja de suas residências, com a tabela de tarifa da Sanepar.

Depois responderão as questões de 5 a 9.

Leitura informativa: Texto extraído de http://site.sanepar.com.br/informacoes (18/06/2011)

Tarifa da Sanepar terá reajuste de 16% O reajuste recupera parte da inflação acumulada

A tarifa de água e esgoto da Companhia Paranaense de Saneamento (Sanepar) terá um

reajuste de 16%. O reajuste, aprovado pelo Instituto das Águas do Paraná, será

aplicado nas contas que começam a vencer a partir de 4 de abril.

O último reajuste na tarifa foi feito há mais de seis anos, em janeiro de 2005.

Nesse período, até janeiro de 2011, a inflação (IPCA) acumulada foi de 34,1%. O salário

mínimo nacional aumentou 70%, a energia elétrica e a telefonia acumularam reajuste de

22,4%. Os principais custos da companhia (pessoal, material para tratamento de água e

esgoto, energia e serviços de terceiros) aumentaram, em média, 39%.

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Tarifa Social – Cerca de 700 mil paranaenses são beneficiados pela Tarifa Social da

Água, criada pela Sanepar em 1989. O benefício, que atende famílias com renda de até

dois salários mínimos mensais, consiste em conta com valor fixo (R$ 5,80) para

residências com consumo de até 10 metros cúbicos por mês. Juntas, as famílias

beneficiadas deixam de pagar R$ 36 milhões anuais para a Sanepar.

Uma das menores tarifas do País – A tarifa da Sanepar é uma das menores do País. A

tarifa mínima de água da companhia, que passará para R$ 18,97, é 49% mais barata

que a da Corsan, do Rio Grande do Sul, a maior do País. Metade (48,8%) das famílias

no Paraná paga tarifa mínima.

INVESTIMENTOS – A Sanepar investirá R$ 425 milhões, em 2011, para manter e

ampliar seus sistemas de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto nos

344 municípios onde está presente no Paraná.

TARIFAS, EM R$, PARA 10 METROS CÚBICOS MENSAIS

Corsan (RS) 47,14

Caerd (RO) 28,90

Cedae (RJ) 25,54

Compesa (PE) 24,52

Casan (SC) 24,47

Águas de Guariroba (Campo Grande, MS) 22,80

Caern (RN) 22,72

Sanesul (MS) 22,50

Águas de Joinville (SC) 22,23

Cesan (ES) 21,60

Saneago (GO) 20,50

Dmae (Porto Alegre, RS) 20,20

Copasa (MG) 20,21

Águas de Paranaguá (PR) 19,88

Casal (AL) 19,20

Sanepar (PR) 18,97

Sexta-feira, 18 de Fevereiro de 2011 – 18:48 hs.

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1- Qual foi o aumento autorizado pela companhia das águas nas tarifas de

abastecimento de água dos consumidores do Paraná? Explique com suas palavras o

que isso significa matematicamente este aumento.

Resposta Esperada:

O aumento foi de 16%. Significa que a cada 100 reais houve um aumento de 16 reais.

Se o consumidor pagava 100 reais por uma conta, agora vai pagar 16 reais.

2- Qual o volume de água que equivale ao mínimo de consumo de água tarifado?

Resposta esperada:

10m3 , que equivale a 10 000 (10 mil) litros.

3- Quem são os beneficiários da Tarifa Social da Sanepar?

Resposta esperada:

Todos os usuários que tem uma renda familiar de até dois salários mínimos e que o

consumo não ultrapasse 10m3.

DICA AO PROFESSOR: professor, aproveite

e explore algo mais como por exemplo:

Se a conta fosse de 25 reais?

Se fosse 10 reais?

Se fosse 20 reais?

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4- De acordo com a tabela de tarifas de saneamento básico, quais são as categorias

existentes? E a quem elas atendem?

Resposta esperada:

Tarifa social: atendem famílias de baixa renda ( ganham até dois salários mínimos);

Tarifa normal: esta tarifa se subdivide em atendimento à três categorias específicas:

RESIDENCIAL, que atende famílias com renda familiar superior a dois salários

mínimos, MICRO E PEQUENO COMÉRCIO e COMERCIAL/INDUSTRIAL E

UTILIDADE PÚBLICA, esta com valores diferenciados

5- De posse de uma cópia da fatura de água (de preferência de sua residência)

compare-a com tabela de tarifas da Sanepar e em seguida responda a qual categoria

ela pertence?

Resposta pessoal

6- De acordo com a fatura de sua residência qual o valor a ser pago pelo consumo de

10m3 de água? Qual o valor pago por m3 excedente?

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Resposta pessoal.

(provavelmente aparecerão dois casos: tarifa social e tarifa normal- julga-se estas duas

pela localização da Escola a ser aplicada esta atividade)

7- Complete a tabela abaixo considerando o consumo de água dos últimos 6 meses de

sua residência e os valores pagos. (considerar o valor atual para pagamento, sem taxa

de esgoto)

MÊS CONSUMO ( M3) VALOR PAGO ( R$)

Janeiro 21 18,97+11.2,84=50,21

Fevereiro 27 18,97+18.2,84=67,25

Março 12 18,97+ 2. 2,84=24,65

Abril 16 18,97 + 6. 2,84=36,01

Maio 8 18,97

Junho 16 18,97 +6.2,84=36,01

8. Represente num gráfico de colunas, utilizando a tabela construída na atividade

anterior, o consumo de água de sua residência dos últimos 6 meses.

Consumo de Água

0

5

10

15

20

25

30

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho

Meses

Co

nsu

mo

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9- Utilizando os dados da tabela da atividade nº 7, represente num gráfico de pontos o

valor pago em cada mês.

CONSUMO/VALOR PAGO

0

10

20

30

40

50

60

70

80

0 1 2 3 4 5 6 7

MESES

VA

LO

R P

AG

O

AVALIAÇÃO

A avaliação se pauta na de observação da evolução dos grupos no

desenvolvimento das atividades.

Dica para o professor: o professor deve relembrar aos alunos

o conceito de grandezas matemáticas (unidade de medida) e que

para esta atividade utilizarão: período (meses ) e consumo ( m3 ).

Dica para o professor: o professor precisa ficar atento e

estimulá-los a refletir nas grandezas que deverão utilizar nesta

atividade: tempo ( meses ) e valor ( R$ ).

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ATIVIDADE 5- Quem paga a conta?

CONTEÚDO

Construir tabelas e gráficos aprofundando a idéia de função.

OBJETIVO

Relacionar dados à uma função.

Identificar grandezas de uma função.

RECURSOS

Cópia do texto de dicas de economia, régua, lápis, borracha.

CURIOSIDADES E DICAS DE ECONOMIA

Um banho de 15 minutos exige 105 litros de água. Reduza o

tempo para 10 minutos, e o consumo cai para 70 litros.

Cada vez que você lava as mãos com a torneira aberta o tempo

todo, são gastos 7 litros de água.

TEMA

Quem paga a conta?

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;

Enquanto faz a barba, com a torneira aberta, um homem gasta

65 litros de água. Feche a torneira enquanto faz a barba, e só

volte a usar água para enxaguar. Com a torneira fechada o

consumo será inferior a um litro.

Para escovar os dentes é necessário apenas um copo de água,

mas as pessoas que não fecham a torneira durante a

escovação gastam 10 litros.

A válvula de descarga é um grande vilão no consumo de água.

Sozinho o vaso sanitário pode ser responsável por 50% do que

se gasta em uma residência.

Nunca jogue cigarros, absorventes ou papéis no vaso, porque

haverá maior consumo de água para mandar esse lixo embora.

Deixar a mangueira aberta enquanto lava o carro, nem pensar!

Se você fizer isso vai gastar 360 litros. Não lave o carro. Se for

imprescindível, use apenas a água de um balde pequeno.

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Lavar a louça da família também exige mudança de hábito. Se

continuar lavando com a torneira aberta o tempo todo, serão

gastos 112 litros por pessoa. Mude o hábito. Feche a cuba da

pia, encha de água. Ensaboe toda a louça e enxágüe com água

limpa. Se fizer assim, você vai consumir menos de 10 litros para

lavar a louça.

Procure usar a capacidade máxima da máquina de lavar roupas.

Não lave roupas todos os dias. Espere acumular. Você vai

economizar água e energia.

A água que fez o último enxágüe das roupas, no tanque ou na

máquina pode perfeitamente ser usada para ensaboar tapetes,

tênis e cobertores. Também serve para molhar plantas, lavar

carro, pisos e calçadas.

Vazamento em torneira:

Gotejando simplesmente consome 60 litros por dia ou 2m³ por

mês

Vazando filete de 1mm consome 2.000 litros por dia ou 60 m³

por mês

Vazando filete de 2mm consome 4.500 litros por dia ou 130 m³

por mês

Vazando filete de 6mm consome 16.500 litros por dia ou 530 m³

por mês.

Os vazamentos são grandes vilões. É fundamental observar se a

válvula de descarga está funcionando perfeitamente, se não há

manchas de umidade nas paredes e calçadas e também se

todas as torneiras estão vedando adequadamente.

Uma torneira que fica gotejando durante um mês representa um

desperdício de 2 metros cúbicos, o suficiente para atender as

necessidades de uma pessoa por 14 dias.

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Recomendações gerais:

Quando você for viajar, feche o registro do cavalete de entrada

d‟água, evitando qualquer desperdício durante sua ausência.

Evite lavar calçadas e carros várias vezes por semana, assim

como irrigar demais os jardins.

A sua criatividade vai lhe ensinar como fazer economia de água, usando-a sem

desperdício.

Confira o consumo para uma família de 4 pessoas adotando hábitos racionais.

http://site.sanepar.com.br/informacoes/economia

ORGANIZAÇÃO

Grupos de 3 a 4 alunos.

TEMPO PREVISTO PARA DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE

Dois encontros - 2 h/a cada.

PROCEDIMENTO

Esta atividade poderá ser realizada individualmente ou em grupo, de acordo com

o desejo do professor na interação e integração dos alunos nos grupos. Para o

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desenvolvimento da mesma, cada aluno deverá ter em mãos cópia do texto

“Curiosidades e dicas de economia” e seguir os passos:

1º Passo: Ler o texto e conversar sobre ele no grupo, observando principalmente como

é fácil colaborar ou não para a economia ou desperdício de água na residência.

2º Passo: Na discussão, os alunos poderão expressar oralmente suas experiências de

economia ou desperdícios de água no pequeno grupo.

3º Passo: Responder as questões que se seguem.

4º Passo: Expor aos outros grupos suas soluções e expectativas.

PROBLEMATIZAÇÃO

1- Todos gostamos de utilizar a hora do banho para nos aquecer. Alguns até

utilizam o chuveiro como “sauna”, esquecendo que o banho tem que ser algo prazeroso,

mas que envolve outras coisas como o consumo exagerado de energia elétrica e de

água. Observando os dados da Sanepar ( dicas de economia ) crie uma tabela onde

possa ser representado o consumo de água que você gasta com banho em: um dia,

uma semana, dez dias, quinze dias, vinte dias e um mês.

Nº dias 01 07 10 15 20 30

Volume (l) Pessoal pessoal pessoal pessoal Pessoal pessoal

2- De acordo com os dados da Sanepar uma pessoa que tem consciência e é capaz de

utilizar de estratégias econômicas radicais de consumo de água. Prevê que esta em um

mês ( 30 dias) utiliza-se 600 litros de água para os banhos. Você se acha capaz de

fazer parte deste quadro? Justifique sua resposta.

Resposta pessoal.

Dica ao aluno: deve usar regra de três com base nos dados do

texto para estimar o gasto pessoal.

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3- Observando a atividade anterior, atividade nº 4 questão 7, a qual você construiu a

tabela de consumo de água de sua família. Responda. Qual foi o consumo per capta

registrado? É muito diferente do previsto pela Sanepar? Qual é essa diferença?

Resposta pessoal

4- De acordo com dados da Sanepar,uma torneira gotejando simplesmente consome

60 litros de água por dia. Complete a tabela abaixo relacionando a quantidade de água

consumida de acordo com o tempo dado.

Tempo ( h ) 2 5 6 8 12 15 20

Volume ( l ) 5 12,5 15 20 30 37,5 50

Dica para o professor: estimular o aluno a refletir sobre

o tempo gasto por ele no banho, o que esse gasto representa

em um mês e quanto poderia economizar utilizando métodos

radicais de economia.

Dica para o professor: É importante que o professor torne claro para

o aluno o significado de consumo familiar e consumo per capta.

Aproveite também, para conversar sobre renda familiar e renda per

c capta.

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SITUAÇÃO PROBLEMA: (Imagine você vivenciando esta situação)

Uma torneira gotejando simplesmente consome 60 litros de água por dia. Em

minha casa, percebemos esta situação após 3 dias completos de gotejamento, meu pai

a arrumou. Permaneceu sem gotejar por 5 dias, gotejou mais 2 dias e foi novamente

consertada. No quarto dia após este ultimo conserto o problema persistiu e meu pai

esperou mais 8 dias para então comprar uma torneira nova e resolver de vez o

problemas.

1- Qual foi o acúmulo de desperdício de água neste mês?

Resposta esperada:

1ª situação: 3 dias gotejando, sendo 60 litros por dia, totaliza 180 litros de água;

2º momento: 2 dias de gotejamento, totalizou 120 litros de água;

3º momento: 8 dias de gotejamento, foi desperdiçado 480 litros de água;

Portanto o acúmulo de água desperdiçada foi de 680 litros de água.

2- Considerando a sugestão de economia da Sanepar, quantos banhos seria possível

tomar com a água desperdiçada?

Resposta esperada:

34 banhos.

3- Descreva pelo menos três atividades (combinadas ou não) que poderiam ser

realizadas com o desperdício da água desta situação. (ex: nº de vezes que poderiam

ser lavada a louça, a roupa, limpeza da casa, escovação de dentes etc).

Sugestão de respostas:

- 10 lavações de roupas da família com 4 pessoas;

- 11 dias de lavação de louça;

- 34 dias de preparo de alimentos;

- 34 dias de limpeza da casa.

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- 8,5 dias de descarga sanitária.

- 2 dias de consumo incluindo todas as atividades da família.

4- Você seria capaz de pensar em uma estratégia para ajudar teu pai, de modo que o

desperdício de água provocado por esta torneira fosse menor?

Espera-se que os alunos apresentem alternativas como:

- Fechar o registro de água à noite;

- Manter o registro de acesso à torneira fechado, abrindo-o somente quando for

necessário;

AVALIAÇÃO

A avaliação será diagnóstica, o professor a fará acompanhando o

desenvolvimento das atividades e discussão das mesmas pelos alunos.

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ATIVIDADE 6- Tarifas de Taxi

CONTEÚDOS

Noção de função,

Construção de gráficos e tabelas;

OBJETIVOS

Identificar as grandezas de uma função

RECURSOS

Texto impresso sobre a tarifa de taxi.

TEMPO PREVISTO PARA DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE

Dois encontros – 2 h/a cada

PROCEDIMENTO

O professor distribui aos alunos cópia do texto “ tarifa de taxi” aos alunos,

organiza a leitura e dirige a interpretação do mesmo.

Texto: Tarifas de Taxi em Curitiba

Em abril de 2011, as tarifas de taxis de Curitiba sofreram um reajuste médio de

14%, a bandeirada passou de R$ 3,50 para R$ 4,00. A URBS (Urbanização de Curitiba

S.A.) também autorizou o reajuste de preço por quilômetro rodado com bandeira 1,

passou de R$ 1,80 para R$ 2,00 e com bandeira 2, passou de R$ 2,10 para R$ 2,30.

Outras taxas não sofreram reajuste, como hora parada, que continuou em R$ 20,00, e

excesso de bagagem, que permaneceu em R$ 1,60 por volume excedente. De acordo

com a URBS, cada passageiro tem direito a transportar uma mala, o restante ficará

sujeito ao pagamento da taxa extra. A taxa de retorno se mantém fixada em 30% em

viagens fora do município.

Texto adaptado de: http://www.tarifadetaxi.com

TEMA

Tarifas de Taxi

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Você já andou de taxi?

Você sabe o que significa bandeirada?

Como o taxista faz para medir a distância da corrida com o passageiro?

Você sabe a diferença entre bandeira 1 e bandeira 2?

Já precisou pagar taxas por excesso de bagagem, ou já ouviu alguém comentar

sobre isso?

SITUAÇÃO-PROBLEMA

Uma pessoa que mora em São José dos Pinhais necessita ir para Curitiba de

taxi, num percurso de 21 km, qual o valor que pagará pelo taxi se:

a) esta corrida ocorrer às 15 horas e não pagar taxa de retorno?

Resposta esperada: neste horário é bandeira 1 portanto 4+21.2=4+42=46.

Pagará R$ 46,00.

b) esta corrida ocorrer às 23 horas e não pagar taxa de retorno?

Resposta esperada: neste horário funciona bandeira 2, então 4+21.2,2=4+46,20=50,2

Pagará R$ 50,20.

c) caso tenha que pagar taxa de retorno quanto custaria a corrida nas duas

situações?

Resposta esperada:

Bandeira 1 46+30% de 46 46+13,8 = 59,8. Portanto custaria R$ 59,80.

Bandeira 2 50,20+30%de 50,20 50,20 + 15,05 = 65,26.

2- Complete a tabela com o valor a ser pago pelo passageiro em uma corrida de taxi,

considerando os valores do texto “ tarifa de taxi”.

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Distância

Percorrida ( km )

BANDIRA 1

Valor pago em reais ( R$)

BANDIRA 2

Valor pago em reais ( R$)

10 km 4,00 + 2. 10= 4 +20=24 4,00 + 2,30 . 10 = 4+23=27

18 km 4,00 + 2. 18= 4 +36= 40 4,00 + 2,30 . 18 = 4+41,4= 44,4

25 km 4,00 + 2. 25= 4 +50= 54 4,00 + 2,30 . 25 = 4+57,5= 61,5

30 km 4,00 + 2. 30= 4 +60= 64 4,00 + 2,30 . 30 = 4+69= 73

45 km 4,00 + 2. 45= 4 +90= 94 4,00 + 2,30 . 45 = 4+103,5=107,5

50 km 4,00 + 2. 50= 4 +100= 104 4,00 + 2,30 . 50 = 4+115= 121

Responda:

1- Qual o valor pago ao taxista por km rodado na bandeira 1?

Resposta esperada: R$ 2,00

2- Qual o valor pago ao taxista pó km rodado na bandeira 2?

Resposta esperada: R$ 2,30

3- Que valores permaneceram iguais nas duas bandeiras?

Resposta esperada: R$ 4,00 – o valor da bandeirada.

4- Analise as duas primeiras colunas e responda:

a) Quais as grandezas que estão norteando a tabela?

Resposta esperada: distância percorrida e valor pago

b) Os valores pagos estão variando devido a que (em função de que)?

Resposta esperada: em função da distância percorrida.

c) Estabeleça uma relação entre estas duas grandezas, distância

percorrida em km x e valor pago em reais y, com ajuda do professor.

Resposta esperada: valor pago = 4,00 + 2,00 . distância percorrida

Valor pago = y Distância percorrida (km) = x Então y = 4,00 + 2,00 . x

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5- Analisando agora as grandezas da primeira e da terceira coluna são as mesmas do

item anterior? Quais são elas?

Resposta esperada: Sim, distância percorrida e valor pago

a) Neste último caso, os valores pagos variam em função de que?

Resposta esperada: em função da distância percorrida

b)Estabeleça a relação entre os valores pagos com a variável distância.

Valor pago = y Espaço (km) = x Então y = 4,00 + 2,30 . x

6- Em ambos os casos ao aumentarmos a distância percorrida o que acontece com o valor

a ser pago?

Resposta esperada: o valor também aumenta.

7- Construa um gráfico de pontos para representar as corridas de taxi da BANEIRA 1 e

outro para a BANDEIRA 2. Na sequência una os pontos usando uma régua.

Dica para o professor: Aproveite este momento para

explorar o crescimento e decrescimento das funções. Não é

necessário entrar em regras, mas leve o aluno a perceber que

as funções (de 1° grau) são classificadas em crescente e

decrescente ou constante.

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BANDEIRA 1

0

20

40

60

80

100

120

0 10 20 30 40 50 60

DISTÂNCIA PERCORRIDA

VA

LO

R P

AG

O

BANDEIRA 2

0

20

40

60

80

100

120

140

0 10 20 30 40 50 60

DISTÂNCIA PERCORRIDA

VA

LO

R P

AG

O

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DICA PARA O PROFESSOR: Aproveite este momento para

explorar o significado da união dos pontos por uma linha reta.

Todos os pontos da linha têm uma corrida correspondente. Para

concretizar a situação contrária indique um contra-exemplo, tal

como: número de horas gastas por dia na internet (atividade 2) e

consumo mensal de água por uma família (atividade 3).

Sugestão para o professor:

Explorar tabelas e gráficos de atividades anteriores, buscando

estabelecer relação entre as grandezas existentes, a fim de

proporcionar aos alunos uma melhor preparação para o

conteúdo de funções. Faça o registro dessas relações.

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4. PROPOSTA DE AVALIAÇÃO DO MATERIAL DIDÁTICO

1- Analisando esta produção Didático-Pedagógica você julga que as atividades nela

propostas podem contribuir e proporcionar aprendizagens significativas para o aluno

melhorando seu desempenho matemático em sala de aula? Justifique.

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

2- As atividades desta Unidade Didática articulam e aplicam conteúdos matemáticos

relacionados às situações reais do aluno?

( ) Sim ( ) Não ( ) Parcialmente

3- Avalie as atividades elaboradas nesta Produção Didático-Pedagógica, quanto a sua

relevância, aplicabilidade, contextualização, recursos e procedimentos utilizados e

também outros aspectos que julgar conveniente e interessante ressaltar:

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

5- No tocante ao ensino-aprendizagem, você acredita e defende a necessidade do

professor pautar-se em metodologias diferenciadas voltadas a contextualização e

significação dos conteúdos matemáticos? Justifique

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

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5. REFERÊNCIAS

BICUDO, Maria Aparecida.V. (org). Pesquisa em educação matemática:

Concepções & perspectivas. São Paulo: UNESP,1999.

CAVALCANTI, Claudia. T. Diferentes formas resolver problemas. In: SMOLE, Katia

C. S.; DINIZ, Maria I. (orgs) Ler escrever e resolver problemas: Habilidades

básicas para aprender matemática. Porto Alegre: Artimed editora, 2001.

DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas de matemática. 12 ed. São Paulo:

Ática, 2005.

KRULIK, S.; REYS R. E. (orgs) A resolução de problemas na matemática escolar.

São Paulo: Atual, 1997.

LIBLIK, Ana Maria Petraits; Marta Pinheiro ( orgs). Educação Integral e Integrada: no

contexto da educação à distância. Curitiba: UFPR/Setor de Educação, 2009.

ONUCHIC, Ensino-aprendizagem de matemática através de resolução de

problemas.In: BICUDO, Maria Aparecida.V. (org). Pesquisa em educação

matemática:Concepções & perspectivas. São Paulo: UNESP,1999.

PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: matemática/Ministério da Educação.

Secretaria da Educação fundamental. – 3. ed. Brasília: A Secretaria, 2001.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares de matemática

para a educação básica. Curitiba, 2008.

POLYA, George. A arte de resolver problemas: um novo enfoque do método

matemático. 2 ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2006.

SKVOSMOSE, Olé. Educação Matemática Crítica: a questão da democracia.

Campinas, S.P: Papirus, 2001.

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SMOLE, Katia C. S.; DINIZ Maria. I. (orgs) Ler escrever e resolver problemas:

Habilidades básicas para aprender matemática. Porto Alegre: Artimed editora,

2001.

Textos utilizados nesta unidade :

http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,brasil-deve-se-preparar-para-

envelhecimento-da-populacao--diz-ibge,646966,0.htm Acesso em 20/07/2011

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff0512201020.htm Acesso em 20/07/2011

www.ibge.gov.br Acesso em 20/07/2011.

http://site.sanepar.com.br/informacoes/economia Acesso em 18/07/2011

http://site.sanepar.com.br/informacoes Acesso em 18/07/2011

http://www.segs.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=25425:censo-

2010-envelhecimento-da-populacao-preocupa-ministro-da-previdencia&catid=45:cat-

seguros&Itemid=324 Acesso em 20/07/2011.

http://www.tarifadetaxi.com Acesso em 25/07/2011

Crédito das imagens:

http://www.freedigitalphotos.net/images/ , Acesso em 01/08/2011