especial agrupamento de vagos

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Dia mundial da alimentação EB1 de Ponte de Vagos sensibiliza população para a importância da sopa numa alimentação saudável Clube Os Amigos do Verdinho” já tem cerca de sessenta sócios Prof.ª Ana Cláudia Azevedo, sócia n.º 58, contemplada com um cheque-livro Grande Reportagem EB1 de Covão do Lobo EB1 de Ponte de Vagos EB1 de Santa Catarina Pais dão nota positiva às escolas das suas freguesias Clubes e projetos Várias opções para os tempos livres dos alunos Janeiro 2011 Nº 4 SEM SURPRESA EB 2,3 Dr. João Rocha (Pai) a melhor escola do concelho Classificação obtida no Ranking nacional traduz investimento em novas práticas pedagógicas Dois assistentes operacionais com uma longa história de vida Três Jardins de Infância Três bons exemplos a seguir JI de Ouca, JI da Quintã, JI da Vagueira Entrevista à nossa campeã Patrícia Santos fala ao nosso jornal depois do êxito obtido em terras de França Prémio “Lojinha d’Avó” Prémio instituído pelo nosso jornal foi para Miguel Morais, aluno da EB 2,3 Dr. João Rocha (Pai) Padaria e pastelaria a Lojinha d’Avó ofereceu um lanche ao feliz contemplado e seus amigos Restaurante Ferradura oferece o próximo prémio Festa de Natal Agrupamento brinda a comunidade escolar de Vagos com a maior festa de Natal de sempre Apoio da Câmara Municipal de Vagos

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Especial Agrupamento de Vagos - Janeiro 2011

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Page 1: Especial Agrupamento de Vagos

Dia mundial da alimentação

EB1 de Ponte de Vagos sensibiliza população para a importância da sopa numa alimentação saudável

Clube “Os Amigos do Verdinho” já tem cerca de sessenta sócios

Prof.ª Ana Cláudia Azevedo, sócia n.º 58, contemplada com um cheque-livro

Grande ReportagemEB1 de Covão do LoboEB1 de Ponte de VagosEB1 de Santa Catarina

Pais dão nota positiva às escolas das suas freguesias

Clubes e projetosVárias opções para os tempos livres dos alunos

Jane

iro 2

011

Nº 4

SEM SURPRESA

EB 2,3 Dr. João Rocha (Pai)a melhor escola do concelho

Classificação obtida no Ranking nacional traduz investimento em novas práticas pedagógicas

Dois assistentes operacionais com uma longa história de vida Três Jardins de Infância

Três bons exemplosa seguir JI de Ouca, JI da Quintã, JI da Vagueira

Entrevista à nossa campeãPatrícia Santos fala ao nosso jornal depois do êxito obtido em terras de França

Prémio “Lojinha d’Avó”

Prémio instituído pelo nosso jornal foi para Miguel Morais, aluno da EB 2,3 Dr. João Rocha (Pai)

Padaria e pastelaria a Lojinha d’Avó ofereceu um lanche ao feliz contemplado e seus amigos

Restaurante Ferradura oferece o próximo prémio

Festade NatalAgrupamento brinda a comunidade escolar de Vagos com a maior festa de Natal de sempre

Apoio da Câmara Municipal de Vagos

Page 2: Especial Agrupamento de Vagos

12/ Janeiro 2011

O VERDINHO PASSO A PASSO→ AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE VAGOS EB 2,3 DR. JOÃO ROCHA (PAI) NO RANKING NACIONAL Melhor escola concelhia e uma das melhores do distrito de Aveiro

→ PATRÍCIA SANTOS Uma atleta de eleição – entrevista conduzida por Ana Luísa Pereira e Andreia Filipa Silva

→ GRANDE REPORTAGEM Escolas do 1.º ciclo em análise: COVÃO DO LOBO, FONTE DE ANGEÃO E PONTE DE VAGOS -Populações satisfeitas com os seus professores -Alunos com bons resultados

→ PROJETO FÉNIX Grande aposta do Agrupamento, este projeto tem trazido resultados muito positivos no aproveitamento dos alunos

→ TRÊS JARDINS DE INFÂNCIA

Três “escolinhas” de qualidade:

JI de OucaJI da QuintãJI da Vagueira

→ CLUBES E PROJETOS Os alunos do Agrupamento podem escolher, de acordo com os seus gostos e tendências, os clubes e projetos existentes, que são muitos e variados.

EDITORIAL

Olá!

Depois de mais um ano letivo a trabalhar para melhorar a qualidade do nosso jornal, estamos de volta. Como devem ter repara-do, houve uma alteração no formato e no modelo, que nos permitiu uma grande redução de custos e uma maior divulgação do nosso jornal a nível do concelho.Para além destas mu-danças, esta edição está escrita segundo o novo Acordo Ortográfico.A nossa escola está de parabéns no que diz re-speito ao ranking nacio-nal das escolas: ficou em primeiro lugar no con-celho de Vagos e foi uma das melhores no distrito de Aveiro. Estes resulta-dos devem-se, sobretudo, ao grande investimento que o Agrupamento tem feito.Na área do desporto, a an-tiga aluna Patrícia Santos conseguiu uma brilhante classificação num campe-onato de pingue-pongue realizado em França.Desta edição consta tam-bém uma reportagem relativa às escolas do Pré-Escolar e do 1º Ciclo do Agrupamento.

Ficha TécnicaCoordenadores: João Martins (aluno), Carlos Pinto (prof.) Colaboradores: Ana Luísa Pereira (aluna) , Helena Cura (prof.ª), Alexandra Caramelo (prof.ª), Andreia Filipa Silva(aluna) Fernando Carvalhais (prof.), Madalena Maçarico (prof.ª), Patrícia Moreira (prof.ª) e Rosa Teles (prof.ª) O VERDINHO AGRADECE O APOIO PRESTADO PELOS SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E PELO PROF. SÉRGIO MARTINS.

CLUBE “OS AMIGOS DO VERDINHO” Este clube nasceu no ano passado, mas já dele fazem parte cerca de sessenta sócios. Com a criação deste clube pretendeu-se ajudar o jornal do agrupamento, que não dispõe de verbas próprias, dando-lhe um apoio suplementar, de modo a que O Verdinho possa prosseguir por muitos e bons anos a desempenhar o seu papel: informar a comunidade escolar e a população local da realidade das escolas e dos jardins de infância, levar a todos o que de melhor se vai fazendo ao longo do ano letivo.

QUERES SER SÓCIO? DIRIGE-TE À RECEÇÃO DO AGRUPAMENTO E FAZ A TUA INSCRIÇÃO.

A Sr.ª Prof.ª Ana Cláudia Azevedo, sócia do nosso clube desde a primeira hora, foi contemplada com um cheque-livro. A prof.ª Ana Cláudia, agora a lecio-nar num estabelecimento de ensino da Gafanha da Encarnação, deu aulas de Português na nossa escola no ano letivo 2009/2010. O Verdinho deseja-lhe muitos suces-sos na sua vida pessoal e profissional.

O Agrupamento apre-sentou uma grandiosa festa de Natal. Com o apoio da Câmara Municipal de Vagos, decorreu, nos dias 17 e 18 de dezembro último, a já tradicional festa de Natal do Agrupamento, que en-volveu alunos, professores, funcionários, pais e encar-

regados de educação. - a festa foi abrilhantada pela Orquestra Clássica do Centro e pela Orquestra Juve-nil da Filarmónica de Vagos. - foram momentos altos da festa as atuações do Coro Gospel do Agrupamento, da equipa da Sala dos Afetos e do Clube de Teatro da EB 2,3.

FESTA DE NATAL

EB1 de Ponte de Vagos realizou várias atividades relacionadas com o tema “Sensibilizar para a importância da sopa numa alimentação saudável”.

DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO

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Page 3: Especial Agrupamento de Vagos

Janeiro 2011 13/

A JULIANA DOMINGOS TEM SETE ANOS E FREQUENTA O 3.º ANO. ESTÁ ORGULHOSA DOS BONS RESULTADOS ESCOLARES.

Estou aqui, nesta escola, porque já conhecia alguns colegas e também porque a minha casa fica perto.Tenho tido boas notas. Sou melhor a Língua Portuguesa (SB). Estudo muito e faço todos os trabalhos que a sr.ª professora manda fazer. A sr.ª professora ensina bem. Dou-me bem com a D. Luciete, a auxiliar, e com os meus colegas. Tenho alguns com quem me dou melhor: com a Sara e a Naíza.No recreio, brinco à apanhada, às escondidas… E mais nada.A escola tem tudo o que é necessário. Estou satisfeita com o que ela tem.

CHAMA-SESIMÃO SANTOS,TEM SEIS ANOS E ANDA NO 1.º ANO. GOSTA MUITO DA ESCOLA E DOS PROFESSORES. SENTE-SE MUITO SATISFEITO COM O QUE JÁ APRENDEU EM TÃO POUCO TEMPO.

Vim para esta escola porque o meu irmão, que está no 4.º ano, já anda aqui. Também já tinha ouvido falar bem da sr.ª profes-sora e conhecia (mais ou menos)

a auxiliar.Sou bom aluno. Em casa, às vezes, não me apetece fazer os trabalhos. Mas estou a aprender muito com a sr.ª professora: conheço o i, o u e o; já sei também o um. Também conto histórias normais, sem ler.Tenho muitos amigos, menos um. Brinco com eles lá fora, nos intervalos. Jogo futebol. Quando não há bola, jogo às escondidas e à apanhada. Às vezes a auxiliar brinca connosco e ajuda-me nos trabalhos quando a sr.ª professora está ocupada com os do 3.º ano.

CHAMA-SE LUCIETE PINTO. É ASSISTENTE OPERACIO-NAL NESTA ESCOLA DESDE 2007, ONDE SE SENTE FELIZ E REALIZADA PROFIS-SIONALMENTE.

Estou a substituir uma senhora. Encontro-me aqui há três anos, com contrato a termo certo.A minha função consiste no seguinte: faço um pouco de tudo, de bom grado. Gosto muito de contribuir para um bom ambiente e ajudar sobretudo os mais peque-nos, que precisam de mais apoio.Nesta escola existe um bom am-biente e tudo fazemos para que assim seja. As crianças aprendem bem, embora nem todas apareçam aqui nas mesmas condições.Lá fora, jogo futebol. Ainda hoje tive de intervir para contrabalan-çar as equipas em jogo: fui dar uma ajudinha à equipa que na altura estava a perder.A escola foi arranjada este ano e, agora, oferece melhores condições.O Agrupamento, este ano princi-palmente, está a pôr toda a gente a interagir. Há um envolvimento grande de todos. E isso é bom. No ano passado tínhamos um pequeno projeto; os avós vieram à

escola, explicaram as suas vivên-cias, o modo como faziam deter-minadas coisas no seu tempo; por sua vez, os alunos deslocaram-se, também eles, a casa das pessoas. Olhe, dou-lhe um exemplo: nessas idas, as crianças aprenderam o modo como se fazia o pão tradi-cional.

CHAMA-SEMARIANA RESTE.TEM NOVE ANOS E FREQUENTA O 4.º ANO DE ESCOLARIDADE. É UMA ALUNA COM ÓTIMO APROVEITAMENTO.

Escolhi esta escola por duas razões: primeiro, porque ficava perto da minha casa; depois, porque sabia que a senhora pro-fessora era considerada muito competente, ensinava bem.Tenho tido boas notas: tive SMB a tudo. Eu estudo em casa, faço os trabalhos de casa, mas também é verdade que a senhora profes-sora ensina bem.Tenho aqui muitos amigos. Tam-bém me dou bem com a auxiliar, a D. Luciete.Nos intervalos brinco às escon-didas, outras vezes fazemos uma espécie de concurso sobre canções. Há rapazes que jogam futebol. Nós, as meninas, também praticamos este desporto, mas é muito raro.A escola tem as condições ideais. Gosto dela assim.Em princípio irei para a Escola EB 2,3 de Vagos.

A RENATA BARRETO TEM NOVE ANOS E ANDA NO 4.º ANO. ESTÁ CONTENTE COM A PROFESSORA E COM A AUXILIAR, MAS REVELOU-NOS QUE O IDEAL SERIA HAVER UM PROFESSOR PARA CADA ANO.Estou aqui porque a escola fica

perto da minha casa.Tenho tido boas notas: SB a tudo. Sou melhor aluno a Matemática. Sou inteligente, trabalho e estudo muito. E a senhora professora também ensina bem e está atenta ao que fazemos.Fiz aqui muitos amigos e amigas. Brinco às escondidas, jogo fute-bol… A D. Luciete joga futebol connosco. Também dá uma aju-dinha nos trabalhos quando a sr.ª prof.ª pede.Era bom termos um professor para cada ano. Assim ainda aprendía-mos mais e melhor.

FALÁMOS, DEPOIS, COM a Sr.ª D. GINA BARRETO, EN-CARREGADA DE EDUCAÇÃO DA ALUNA RENATA BARRE-TO, DO 4.º ANO. CONSIDERA QUE A SUA FILHA VAI SAIR DAQUI BEM PREPARADA.

A minha filha está aqui por dois motivos: a escola fica perto da residência e os amigos da Renata são os da pré-escola.Ela é boa aluna. Já teve duas pro-fessoras: quer uma, quer outra, sempre tentaram puxar pela Re-nata. Quando há algum problema, seja a professora, seja a auxiliar, todas estão dispostas a ajudar. Eu acho que a Renata está bem pre-parada para entrar numa escola do 2.º ciclo. A professora consegue transmitir as matérias de maneira

a que os alunos percebam conve-nientemente.Pelo que a minha filha me conta, a auxiliar está sempre atenta a tudo o que se passa com as crianças. Estou sossegada, pois sei que a Renata está em boas mãos.O edifício tem boas condições. Não estamos mal a nível de instalações. Conheço escolas melhores, escolas piores. Mas o mais importante, o que interessa destacar, são os bons profissionais que temos. São exi-gentes, não são pessoas de deixar passar as coisas. Interessam-se, estão sempre em cima dos acon-tecimentos.

A Sr.ª D. PAULA BATISTA É IRMÃ DO FRANCISCO MOTA, ALUNO DO 3.º ANO. MOSTRA-SE SATISFEITA COM A QUALIDADE DO ENSINO MINISTRADA NESTA ESCOLA.

O meu irmão está aqui, essen-cialmente porque a escola fica perto da minha casa. Também conhecia a professora e a auxiliar, que considero boas profissionais, muito capazes.As notas do Francisco são boas. Está a ter um bom acompanha-mento, quer aqui, quer em casa. Em casa queremos sempre que faça os trabalhos em primeiro lu-gar, antes das suas atividades, que são muitas (natação, futebol,…).Quando estou longe, estou sosse-gada, pois sei que em qualquer altura me telefonam. Várias vezes me chamam para me dar in-formações sobre isto ou sobre aquilo.Eu acho que a escola tem as condições ideais, pelo menos é melhor do que quando eu aqui andei.

EB 1 COVÃO DO LOBOEscola Básica do 1.º Ciclo – Covão do Lobo

PESSOAL DOCENTE:Prof.es M.ª da Graça Simão(titular de turma)Paula Dias Oliveira (titular de turma)Clara Santos (Educação Física)Andreia Regalado (Inglês)Ana Catarina Cecílio (Música)

PESSOAL NÃO DOCENTE:D. Luciete Almeida Pinto(ass. operacional)

PESSOAL DISCENTE: 31 alunos

Prof. ª M.ª da Graça Simão(coordenadora)

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Page 4: Especial Agrupamento de Vagos

14/ Janeiro 2011

O PEDRO BELO TEM SETE ANOS E FREQUENTA O 2.º ANO. É UM ALUNO MUITO RESPONSÁVEL.

A escola fica perto da minha casa. Também já conhecia a D. Alice, que é minha amiga.Tenho tido boas notas: SB e SMB. Sou melhor a Matemática.Quando chego a casa, faço os trabalhos e peço ao meu pai que me ajude a fazer as contas no caderno de atividades.O sr. professor ensina bem e eu estou satisfeito.No recreio brinco à apanhada. No ano passado jogava futebol; agora, por causa da areia, vou para o parque. Também brinco às partidas com os professores.Tenho muitos amigos: é o Ígor, o Alexandre, o Luís, o Dorian, o Nélson… Afinal, é a minha turma toda.

MARIA MATIAS TEM SETE ANOS E ANDA NO 2.º ANO. GOSTA DOS PROFESSORES E DA ASSISTENTE OPERACIO-NAL. OS RESULTADOS TÊM SIDO BONS.

Vim para aqui, porque na escola tinha os meus amigos. Eu moro longe, nas Cabecinhas, mas a mi-nha mãe traz-me todos os dias.As minhas notas são boas, mas podiam ser melhores se eu não fosse tão distraída. Sou boa aluna a Matemática.O sr. professor explica bem, mas a

minha mãe também ajuda muito.Nos intervalos, brinco à apa-nhada; às vezes, à macaca. A D. Alice é nossa amiga: brinco muito connosco.

FALÁMOS, DEPOIS, COM A MARIANA SILVA, DE SETE ANOS, ALUNA DO 2.º ANO. ALÉM DE BOA ALUNA, É MUITO SOLIDÁRIA COM OS COLEGAS.

Moro perto da escola. Mas também é verdade que tenho cá muitos amigos: a Beatriz, a Inês, a Gabri-ela, o Pedro …As minhas notas são boas: SB a SMB. Estou mais à vontade na Matemática. Já vi histórias no quadro interativo. O quadro é bom para a escola: podemos aprender ainda mais e melhor.A minha mãe é que me ajuda nos trabalhos. O meu professor ajuda quando tenho dúvidas. Depois de fazer os meus trabalhos, ainda tenho tempo para ajudar os outros meninos quando precisam. Lá fora, no recreio, jogo às escon-didas, à apanhada. Por vezes há colegas que se metem na brinca-deira. São uns metediços! Mas nós mandamo-los embora, e eles vão.Tenho um desejo: gostava que houvesse melhor aquecimento no Inverno.

CRISTIANO GABRIEL. TEM CINCO ANOS E ENTROU EM SE-TEMBRO PARA O PRIMEIRO ANO. MAS NÃO É MENINO DE TER MEDO DE NADA.

A minha casa fica na Lomba. A mãe queria que eu viesse para aqui. Venho para a escola de au-tocarro, com colegas. Estão aqui alguns meus amigos da Pré: o João e o meu primo João Tiago. Na escola costumo trabalhar. Já sei os números até vinte. O meu professor explica bem as minhas dúvidas. E a D. Alice faz-me uns miminhos. Também é bom apren-der Inglês e outras coisas!

O TIAGO CATARINO TEM NOVE ANOS E JÁ ANDA NO 4.º ANO. GOSTA MUITO DE FUTEBOL.

Já estou nesta escola desde o primeiro ano.Estou a dar-me bem com o sr. professor. Explica-me tudo o que não sei. As minhas notas estão entre o S e o SB.Os meus pais ajudam-me muito em casa, mas o meu irmão (Di-ogo) também me auxilia nos trabalhos.Nem sempre vou ao intervalo, porque, muitas vezes, fico de cas-tigo; é que não sei a tabuada. Mas quando vou, brinco às escondidas e jogo futebol (às vezes a guarda-redes, outras à defesa).Tenho um desejo: queria uns insufláveis aqui, na escola.

A Sr.ª D. MECÍLIA ALVES É ENCARREGADA DE EDUCAÇÃO DA ADRIANA, DE SEIS ANOS, ALUNA DO 1.º ANO. CONSI-DERA QUE A ESCOLA, AGORA, ESTÁ EM BOAS MÃOS.

A Adriana veio para esta escola por dois motivos: em primeiro lugar, porque vivo aqui perto; depois, porque tinha ouvido falar bem dos professores. Aliás, desde que eles para aqui vieram, as coi-sas mudaram muito. Muito mes-mo! Para melhor, evidentemente.Sei que a minha filha anda bem. Já na Pré tinha conseguido alguns progressos: ela já sabia ler textos em letra de imprensa. Aqui está a aprender letras manuscritas. A Adriana faz as coisas sozinha, não precisa de muita ajuda.A D. Alice apoia muito as crianças. Fico sossegada, porque sei que me telefonam quando há alguma coisa.Já que estamos na época das novas tecnologias, não era má ideia se pusessem um quadro interativo nas salas todas. Mas – e isso tem de se reconhecer – antes não havia nada. Queria também falar sobre a areia que colocaram no recreio. Esta areia não é a mais aconselhável, porque suja as cri-anças. Elas não podem brincar em condições. Aquilo é mais saibro do que outra coisa. A areia deveria ser branca. Espero que venham a resolver este problema.

A SR.ª D. FÁTIMA COSTA, MÃE DA INÊS MARTINS, DE SETE ANOS, ATUALMENTE A FREQUENTAR O SEGUNDO ANO, NÃO TEM DÚVIDAS SOBRE A QUALIDADE DA ES-COLA E DOS PROFISSIONAIS QUE NELA TRABALHAM.

Como trabalho aqui, no Centro Social, dá-me jeito trazer a Inês para esta escola. Também conhe-cia o trabalho do professor. No ano passado, eu já ouvia dizer que os dois professores que tinham vindo para cá eram excelentes. O desenvolvimento da Inês, con-sidero-o razoável. Ela é um pouco

preguiçosa. Em casa, dou-lhe uma ajuda, pelo menos naquilo em que me sinto à vontade.A D. Alice, que já conheço há muitos anos, faz um trabalho muito bom com as crianças. Cinco estrelas! Cem por cento!Lá em cima, na outra sala, os alunos sentem-se um pouco infe-riores, pois também gostariam de um quadro interativo.Queria dizer mais uma coisa para terminar: a areia (melhor: o sai-bro) que aqui puseram deveria ser removida e substituírem-na por areia branca.

POR ÚLTIMO QUISEMOS OUVIR A SR.ª D. ALICE BRANCO, ASSISTENTE OPERACIONAL DESTA ES-COLA. GOSTA MUITO DAS CRIANÇAS E SENTE-SE BEM A TRABALHAR COM OS DOIS PROFESSORES.

Sou do quadro do Ministério da Educação há trinta e quatro anos. Aqui, no entanto, só estou há cinco anos.As minhas tarefas resumem-se a isto: faço limpezas e, nos inter-valos, cuido dos meninos (pro-curo intervir nas brincadeiras). Quando os senhores professores mo solicitam, tiro fotocópias.Os professores são excelentes, em todas as vertentes: sabem impor regras, sem violência; na parte pedagógica, são extraordinári-os, trabalhadores. Em poucas palavras: ótimos profissionais. Além disso, são muito humanos e compreensivos.A área reservada, embora sufi-ciente para as brincadeiras das crianças, precisaria de outro arranjo. O saibro não é o mais aconselhável nestes casos; era melhor areia branca.

EB 1 FONTE DE ANGEÃOEscola Básica do 1.º Ciclo – Fonte de Angeão

PESSOAL DOCENTE:

Prof.es João Manuel G. Fernandes (titular de turma)Fernando M. Rocha Freire (titular de turma)Maria Áurea Martins (Ensino Especial)

PESSOAL NÃO DOCENTE:

D. Maria Alice Branco

PESSOAL DISCENTE:

35 alunos

Prof. João Fernandes(coordenador)

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Page 5: Especial Agrupamento de Vagos

Janeiro 2011 15/

A MARIANA TEM NOVE ANOS E FREQUENTA O 4.º ANO. EXPLICOU AO NOSSO JORNAL A SUA ESCOLHA POR ESTA ESCOLA.

Moro perto, sou quase vizinha da escola. Também já tinha ouvido falar que era uma boa escola.Sou uma aluna mais ou menos; sou melhor a Matemática. Gosto muito da professora: ela ensina bem.Dou-me bem com os colegas; já os conhecia a todos, de lá de fora, das brincadeiras. Tam-bém gosto da D. Celeste. De vez em quando brinca um pouco connosco.Nos intervalos, fazemos jogos no chão (por exemplo, a maca-ca, o jogo do galo…).O que eu gostava de ver na escola eram pinturas, mas es-tou satisfeita porque já estão feitas. É que antes não havia. Foi a nossa professora, mais a professora do segundo ano e também uma menina (a Joana Brito) que fizeram todos estes trabalhos.

D. LÍGIA ROCHA É A EN-CARREGADA DE EDUCAÇÃO DA ALUNA MARIANA ROCHA, DO 4.º ANO. REVELOU-SE UMA PESSOA INTEIRADA DOS ASSUNTOS RESPEITANTES À EDUCAÇÃO.

Trouxe a Mariana para esta escola essencialmente porque a minha residência fica muito perto.A Mariana aprende muito bem apesar de ainda ser muito novinha (só faz nove anos agora). O ensino aqui é de qualidade. Mas as crian-ças poderiam já vir de casa com outra educação, pois assim os professores já só se preocupariam com a sua função: a de ensinar. A educação da criança deve partir de três vetores: dos pais, da so-ciedade e da escola. A educação deveria já vir de casa; os pais não se podem desresponsabilizar.O que eu gostaria mais era que a burocracia não existisse no sistema de ensino. Na minha opinião, o uso dos audiovisuais são um exagero. A formação da criança também é feita de outras maneiras. A pesquisa, por exem-plo, é muito importante no seu desenvolvimento. Enfim, um bom primeiro ciclo é meio caminho andado para o sucesso.Além da professora, também gosto da D. Celeste. É um amor! Já foi as-sistente do meu marido, que aqui andou; agora é dos meus filhos. São boas coincidências.

FALÁMOS, DEPOIS, COM A D. ANABELA BENTO, EN-CARREGADA DE EDUCAÇÃO DA ALUNA MARIANA BENTO, DO 2.º ANO. NÃO ESTÁ NADA ARREPENDIDA DE TER ES-COLHIDO ESTA ESCOLA PARA A SUA FILHA.

A minha opção por esta escola prende-se com o facto de ela se situar perto da minha residência. Além disso, também conhecia bem a auxiliar. Enfim, tinha dela boas referências: por haver grandes profissionais e o ensino ser de qualidade.Desde o início que me apercebi da atenção que a professora tem

dedicado à minha Mariana: com-preendeu logo as suas caracterís-ticas, a sua especificidade. Mais uma razão para dizer que estamos perante uma boa profissional.A relação da auxiliar com os meninos é excelente. Tem soluções para todos os conflitos que vão surgindo.Não estamos mal a nível de insta-lações. Conheço escolas melhores, escolas piores. Mas o mais impor-tante, o que interessa destacar, são os bons profissionais que temos. São exigentes, não são pessoas de deixar passar as coisas. Interes-sam-se, estão sempre em cima dos acontecimentos.

C H A M A - S E T I A G O MARQUES, TEM SETE ANOS E ANDA NO 2.º ANO. GOSTA MUITO DA ESCOLA E DOS PROFESSORES.

Os meus pais quiseram que eu viesse para aqui. A minha casa é ao pé da Rua dos Emi-grantes; é perto da escola.Tive boas notas: tudo SB, só a Inglês é que foi Satisfaz. Eu tenho cabeça e também estudo; mas a sr.ª professora ensina bem. Ela ensina a todos da mesma maneira. Não gosta mais de uns do que de outros; gosta de todos por igual.A minha escola já tem quase tudo, mas gostava muito de um insuflável. Podíamos sal-tar e brincar, e aterrar dei-tados.

A D. PAULA PIMENTA É ENCARREGADA DE EDUCA-ÇÃO DA BEATRIZ, ALUNA DO 1.º ANO. APRECIA SOBRETU-DO O BOM RELACIONAMEN-TO ENTRE A PROFESSORA E

A ASSISTENTE OPERACIO-NAL, QUE CONSIDERA MUITO BENÉFICO PARA A APREN-DIZAGEM DAS CRIANÇAS.

Esta escola fica perto da minha residência. Além disso, tem bom ambiente e guardo dela muito boas referências.Tenho notado uma certa evolução na aprendizagem da minha filha. Já sabe o i e o u. Primeiro, a Bea-triz teve de se ambientar à escola, aos colegas, a todos. Mas, agora, já vem com vontade para aqui. Gosta muito.A auxiliar tem um bom relaciona-mento com as crianças. Fico sosse-gada porque sei que a professora e a auxiliar são responsáveis. Não deixam a minha filha “desacom-panhada”.Não penso que esta escola precise de mais infraestruturas. O mais importante é o ambiente que aqui se vive. O fator humano, a camar-adagem e a entreajuda são valores mais importantes.

A D. M.ª CELESTE SIMÕES É A ÚNICA ASSISTENTE OPERA-CIONAL EXISTENTE NESTA ESCOLA. JÁ FAZ PARTE DA MOBÍLIA DA CASA, COMO SE COSTUMA DIZER, POIS TRA-BALHA AQUI HÁ TRINTA E CINCO ANOS. É OBRA!

Estou aqui há trinta e cinco anos. Na altura tinha acabado de vir de Moçambique. Perguntaram-me então se queria vir para esta escola trabalhar e eu aceitei.

Depois, legalizei-me e aqui fiquei até hoje.Faço de tudo um pouco: tomo conta dos meninos no recreio, faço limpezas, tiro fotocópias e outras tarefas, se para tal sou solicitada.Nesta escola sempre houve um bom ambiente. Todos remamos para o mesmo lado. Compreen-demo-nos todos muito bem.Os alunos saem daqui bem pre-parados. Os professores sabem lidar muito bem com eles. E eles aprendem.Este estabelecimento tem as condições mínimas. Alguma coisa que seja necessária a Câmara ou a direção do Agrupamento resolvem a nosso contento.

O SIMÃO CAMPA-NUDO COMEÇOU AGO-RA A SUA AVENTURA NO PRIMEIRO CICLO. TEM SETE ANOS E ANDA NO 1.º ANO. ESTÁ A REVELAR-SE UM ALUNO ESTUDIOSO E OS SEUS ESTUDOS ESTÃO A IR MUITO BEM.

A minha mãe inscreveu-me aqui, para estudar. Mas tam-bém tenho nesta escola os meus amigos: o Emanuel e o Diogo, que é o meu primo e vive lá em Rio Tinto.Tenho aprendido muito. Já sei o i e o u; aprendi a pintar com lá-pis de cor. Estou a gostar da sr.ª professora. Ela ensina bem.Lá fora gosto de escavar, de fazer cavernas na areia. Tam-bém jogo à apanhada com os meus amigos. A escola já tem quase tudo. Mas… Gostava de ter um ba-lancé, porque é fixe.

EB 1 PONTE DE VAGOSEscola Básica do 1.º Ciclo – Ponte de Vagos

PESSOAL DOCENTE:Prof.es Maria Fátima R. Fernandes (titular de turma)M.ª José Martins (titular de turma)Maria Áurea Martins (Ensino Especial) PESSOAL NÃO DOCENTE:D. Maria Celeste Simões

PESSOAL DISCENTE:

60 alunos

Prof. ª M.ª José M. Martins(coordenadora)

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Page 6: Especial Agrupamento de Vagos

16/ Janeiro 2011

VAGUENSES ILUSTRESJOÃO GRAVE Será que Vagos é aquela vila que ninguém conhece, aquele local dis-creto um pouco invisível aos olhos das pessoas? Vaguenses ilustres não fal-tam… E um deles, muito importante, conhecido, que marcou a cultura de Vagos, foi sem dúvida nenhuma João Grave. Um homem culto, erudito e persuasivo, porque nos dá provas de que Vagos tem um grande património cultural! João Grave nasceu, portanto, em Vagos a 11 de julho de 1872 e morreu no Porto a 11 de janeiro de 1934, com 62 anos. O seu percurso no ensino decorreu no Porto, vindo mais tarde a licenciar-se em Farmácia na Univer-sidade Médico-Cirúrgica. Foi também um jornalista com grande destaque, e deixou as suas influências nos jornais: Província, Diário da Tarde, Diário de Notícias, O Século e outros jornais brasileiros. Dirigiu ainda a Biblioteca Municipal do Porto. Para além disso, foi um grande escritor. Os seus romances como, por exemplo, Os Famintos, Gleba e Gente Pobre retratam o contexto espacial, social e económico entre os fins do século XIX e início do século XX. Histórias influenciadas pelo facto de ter nascido no meio da socie-dade plebeia. E com estes contos ricos em léxico, expressão e realidade, João Grave conseguiu contribuir para a comuni-dade vaguense, para a sua cultura e património; e, assim, podemos dizer que, afinal, Vagos é a Vila Natal de muitos homens e mulheres célebres, que deixaram uma marca na História, nos livros e até na Internet.

Leonardo Moço (9.º A)

Património Oral Os alunos do 5.º ano fizeram uma recolha de património oral, na disciplina de Língua Portuguesa. De entre muitos provérbios, len-galengas, trava-línguas, contos…, aqui fica uma pequena amostra:A lenda da Atlântida Acredita-se que há muitos anos existiu uma grande ilha, no meio do oceano Atlântico, chamada Atlântida. Conta-se que essa ilha era grande, fértil, rica, com belas paisagens, muitos habitantes e animais felizes. Os deuses, ao verem como as pessoas da Atlântida eram ricas, felizes, com uma terra tão fértil e bela, ficaram com inveja desses ho-mens.Assim, decidiram provocar um terramoto que, numa só noite, destruiu a Atlântida. Alguns dos habitantes ainda conseguiram escapar a tempo do desastre que aconteceu àquele maravilhoso lugar, espalhando-se por todo o mundo. A lenda conta ainda que os picos das montanhas mais altas não ficaram submersos, criando assim as ilhas dos Açores.

Recolha de Hugo, n.º 10, 5.º A

Velha MaricutelhaEra uma vez uma velhaMaricutelha ferrunfufelhaFerrou-lhe uma moscaMaricutosca ferrunfufoscaE foi-se queixar ao juiz Maricuntiz ferrunfufiz

E o juiz Maricuntiz ferrunfufiz Disse a velha Maricutelha ferrunfufelhaQuando visse uma mosca Maricutosca ferronfufosca Lhe desse com a mocaMaricutoca ferrunfufoca

E a velha Maricitelha ferrunfufelha Ao ver uma mosca Maricutosca ferrunfoscaNa careca Maricuteca ferrunfufeca Do juiz Maricutiz ferrunfufizDeu-lhe com a mocaMaricutoca ferrunfufoca.

Recolha de Daniel Diaz, n.º 4, 5.º A

Nome do contador: Rosa Maria da Silva Pinho | Lombomeão | 62 anos | Como aprendeu a história? No livro da 3.ª classe, quando era pequena.Tipo de Narrativa: Conto em verso

Tinha a menina Loló uma sábia bonequita.Aquilo bastava só puxar a gente uma guita, que lhe prendia por trás, sobre os vestidos de lã, para abrir a boca e… zás: dizer papá e mamã.

Ora a Loló também tinhauma gata: era a Maltesa.Essa porém, coitadinha,era muda, com certeza.Miava apenas, mais nada.De maneira que a pequenaandava desanimada.Até chorava com pena!

Até que um dia pensou: “ Talvez a doença tenha cura!”A doença era a mudez da pobre criatura.“ E se eu fizer à Maltesa como à Mona?Quem sabe lá se a língua se desata e diz papá e mamã.”A Loló puxou-lhe pelo raboe apanhou uma forte arranhadela.E quem chamou pelos pais,não foi a gata, foi ela! Recolha de André, n.º 2, 5.º B

ADIVINHAQual é a coisa, qual é ela,

Que é redonda como o Sol,Tem mais raios do que uma trovoada

E anda sempre aos pares?

Pedro Fernandes (6.º B)

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Janeiro 2011 17/

PROJETO ESCOLHASA iniciativa Escolhas de Portas Abertas, do Projecto “Escol(h)as em Boa Hora”, decorreu de 11 a 15 de dezembro de 2010. Durante estes dias realizámos várias atividades (“Desportos Radicais”, “Music Parade”, “Torneio de Futsal”, “Almoço Comu-nitário”, “Vandoma” e “Escolas Rasgam Talentos”) de forma a divulgar o trabalho do Projeto no concelho de Vagos. Preten-demos não só transmitir a mensagem de que a vida é feita de escolhas, mas também demonstrar a existência de realidades juvenis do concelho muito positivas. A equipa do Projeto está muito satisfeita com os resultados desta iniciativa: tal como o previsto, promovemos uma maior visibilidade do trabalho desenvolvido, alargando a nossa ação a indivíduos que regu-larmente não frequentam o Projeto. Realçamos o forte impacto que a atividade “Escolas Rasgam Talentos” teve nas três comu-nidades escolares de Vagos (EPADRV, Escola Básica 2,3 e Escola Secundária) através de workshops temáticos durante três dias. Com esta atividade mobilizámos, nas três comunidades esco-lares, cerca de 1050 jovens; promovemos, igualmente, o nível cultural dos alunos. Enfim, constatámos que as Escolas têm muitos alunos talentosos! Para além do consórcio do Projeto, queremos reforçar a parceria de várias instituições, organiza-ções e serviços que colaboraram nesta iniciativa de diversas formas. O nosso bem-haja aos Escuteiros dos Agrupamentos de Calvão, Vagos e Fonte de Angeão, aos Bombeiros Voluntários de Vagos, à Câmara Municipal de Vagos, à Drogaria Silvino & Arsénio, à Sacoplás – Plásticos Impressos e à Casa dos Arcos.

A Coordenadora do ProjetoSusana Pires

Avaliando estes dois momen-tos de adaptação à atividade, muito me apraz referir que esta tem superado as expectativas iniciais.A motivação dos discentes surge de modo natural, sendo a envolvente um excelente con-dutor de entrega e aceitação dos exercícios propostos pelos técnicos.O facto de as sessões serem acompanhadas de música, evidencia um maior e cres-cente enquadramento rítmico, relacional, bem como de em-patia e interação com pares e adultos.A atividade não termina após a saída da piscina; é trabalhada a autonomia do vestir, bem como a autonomia do banho. Sur-preendentemente mais uma vez se verifica a colaboração

nestes momentos. Não posso deixar de referir a satisfação, o prazer que se espelha no rosto de cada um.É Gratificante saber que, com mais uma atividade, poten-ciamos a proximidade, con-duzindo a gestos que, por mais pequenos, são reveladores do Bem-Estar, Alegria e Pro-gresso.

DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃONo passado dia 15 de outubro, os alunos da EB1 de Ponte de Vagos comemoraram o Dia Mundial da Alimentação.De 11 a 15 de outubro re-alizaram várias atividades relacionadas com o tema “Sen-sibilizar para a importância

da sopa numa alimentação saudável”. Dando destaque e promovendo as sopas encerrou-se a semana com um almoço no recinto da Escola. Esta atividade teve a colaboração da instituição BETEL.Os alunos trouxeram as recei-tas das suas sopas preferidas com as quais se organizou um “LIVRO DE RECEITAS DE SOPAS”.Esta iniciativa não passou ape-nas pelos alunos: nesse mesmo dia, pelas 20h30, realizou-se uma palestra, com a colabora-ção de uma equipa do Centro de Saúde, que alertou os pais e encarregados de educação para a necessidade de uma alimentação saudável e de uma correta higiene oral.

Prof.ª Cristina Roso

A IDADE NÃO CONTA…A D. PIEDADE E O SR. CUSTÓDIO PINHO CONTIUAM «OPERACIONAIS»

Music Parede(Santa Catarina)

Manhã Radical(Lagoa de Calvão)

CLUBES E PROJETOS Ano letivo 2010/2011

CLUBES E PROJETOS Clube de Rádio Parlamento dos Jovens SAP.inho… Eco-Escolas Clube de Inteligência Emocional Jornal “O Verdinho” Clube de Teatro Clube de Coreografias Projeto + Desporto Brincar com Arte (dirigido a alunos NEE) Artes e Rabiscos (dirigido a alunos do 4º ano) Clube de Olaria Clube de Informática Loja Social Clube de Animação Clube de Fotografia GEPAV Feira das Profissões NAEA (Núcleo de Acompanhamento dos Ex-Alunos) DESPORTO ESCOLAR Clube de Natação Clube de Ténis de Mesa (masculino e feminino) Clube de Futsal (infantis masculinos; iniciados masculinos e iniciadas femininos) Clube de Atletismo Projeto Escol(h)as em Boa Hora Intervenção no 1º Ciclo – Educação Física; Inglês e Educação Musical Biblioteca/ CRE Clube de Dança Espaço Família Escola que Protege Escola Protetora Fitnessgram

Na Escola EB 2,3 tra-balham dois assistentes operacionais que, ape-sar da idade e dos anos de trabalho, continuam muito ativos e empe-

nhados, cumprindo as suas funções com brio e profissionalismo. São eles a D. Maria da Piedade da Silva Sarabando, fun-cionária com 35 anos de

serviço, e o Sr. Custódio Soares Pinho, de 65 anos de idade.O jornal O Verdinho dese-ja-lhes um bom e feliz ano 2011.

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AVISOAvisam-se os encarregados de educação de que estão abertas as matrículas de 3 de janeiro a 20 de junho de 2011, na Secretaria do Agrupamento de Escolas de Vagos, para o Pré-Escolar e 1.º ano do Ensino Básico, no ano lectivo de 2011/2012. No Pré-Escolar podem inscrever-se todas as crianças que completem três anos até 31 de dezem-bro de 2011.No 1.º Ciclo devem inscrever-se todas as crianças que completem seis anos até 15 de setembro de 2011. As crianças que completem seis anos de 16 de setembro a 31 de dezembro podem matricular-se mas ficam sujeitas a vaga. Documentos necessários: 1 – Assento de nascimento ou Bilhete de Identidade ou Cartão de Cidadão; 2 – Boletim Individual de Saúde; 3 – Fotocópia do cartão de utente e de beneficiário do subsistema de saúde; 4 – N.º de Segurança Social; 5 – N.º de Identificação Fiscal ; 6- Dois euros para a Caderneta do Aluno (a); 7- Comprovativo de morada (factura da água, luz…); 8- Duas fotografias.

SALA DOS AFETOS

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18/ Janeiro 2011

Tempo de marcarpresençaEste é mais um número do jornal O Verdinho, mas num outro espaço, mais abrangente e com outra projeção no Jornal O Ponto. Queremos dar-vos conta do que fizemos no 1.º período do ano letivo 2010-2011. São as marcas da nossa cultura identitária e da nossa capacidade de sentir, melhorar e imaginar a nossa organização. Tempo de Ano Novo. Tempo de desafios. Tempo de evo-cação de escola. Tempo de memória. Tempo de celebração. Tempo de projetos. - Projeto Fénix - Para além das turmas integradas neste projeto, já alargamos o seu funcionamento a um número considerável de turmas no 1.º, 2.º e 3.º ciclos, nas áreas de Português e Matemática. Trata-se de um modelo orga-nizacional e pedagógico com a monitorização da Universidade Católica. Tempo de ninhos e de voos. Projecto EPIS – Projeto Escolas de Futuro. Fomos considerados, no âmbito das Escolas da Direcção Regional do Centro, aquela que melhor desempenho tem tido neste projeto de melhoria da nossa organiza-ção. O Projeto Escol(h)as em Boa Hora. Um projeto em que somos parceiros da Escola Profissional e Agrícola de Vagos (EPADRV). Projeto de intervenção e acompanhamento de alunos com atividades de integração. Tempo de reconhecimento. - A participa-ção numa audição no Conselho Nacional de Educação, no passado dia 25 de novembro, sobre os Projetos de Lei: Empréstimo de Manuais Escolares. Foram convidadas três Escolas/Agrupamentos: uma de Odivelas, outra de Lisboa e o Agrupamento de Escolas de Vagos. Tempo de construção de uma comuni-dade: fraterna, exigente, plural. - A Festa de Natal do Agrupamento de Escolas de Vagos foi um momento de afirmação do nosso sen-tido de pertença, de integração e de grande mobilização de Alunos, Pais/Encarregados de Educação, de Professores e Assistentes Ope-racionais. Permitiu a interação dos nossos alunos com a Orquestra Clássica do Centro, naquele que foi um momento de articulação com as Atividades de Enriquecimento Cur-ricular (AEC). Tratou-se de uma iniciativa que trouxe os pais à escola, tornando um sábado à tarde motivo de crescimento para todos nós e de enriquecimento pessoal com as letras e sons da Orquestra.Tempo de marcar presença. O Professor Roberto Carneiro diz que "O Bom Professor é o que me leva a lugares onde nunca estive; o Professor Excelente é o que transforma o lugar onde estou". É essa possibilidade de transformação que nos motiva e nos leva a lutar por um futuro melhor numa época de crise e de desafios. São estes exemplos que

nos levam a pen-sar que somos ca-pazes de transfor-mar o lugar onde estamos... Aqui e agora. Tempo de marcar presença.

Júlio CastroDiretor do Agrupa-

mento de Escolas de Vagos

De acordo com a missão e a determi-nação a que se propôs a Direção do Agrupamento de Escolas de Vagos, abraçámos mais um projeto com o intuito de crescer, melhorar e inovar, proporcionando aos nossos alunos melhores condições de ensino e novas oportunidades de aprendizagem.A Associação EPIS, Empresários pela Inclusão Social, está agora entre nós contando com inúmeros empresários e gestores portugueses, tendo como Associado de Honra o Presidente da República, Professor Doutor Aníbal Cavaco Silva.Este projeto foca, na sua ação princi-pal, o combate ao insucesso e aban-dono escolar, bem como pretende promover a inclusão social, através da prevenção. A Associação EPIS oferece às suas Escolas parceiras várias ferramentas de análise, gestão, metodologia e modelos de funciona-mento operacional, sustentadas na experiência dos seus associados e

dinamizadores. A metodologia utilizada obriga a uma rigorosa análise da instituição, refle-tindo os seus resultados nas várias vertentes da sua função, perspeti-vando melhorias em todas elas.Este processo de análise e melhoria assenta em quatro pilares vitais, passando pelo levantamento por-menorizado das áreas de melhoria a trabalhar “ Espelho Epis”, pela definição de objetivos e cronograma “Plano de Melhoria”, pela elaboração de um plano de trabalho “Scorecard Epis” e por um acompanhamento, monitorização e disseminação das boas práticas entre escolas. Todo este trabalho tem uma vida útil de quatro anos, ao longo dos quais serão de-senvolvidas atividades definidas nos Planos de Melhoria, criando e imple-mentando ações de boas práticas, bem como educar uma comunidade para as boas práticas e para a partilha de processos e ações.

Todo o trabalho e esforço despendido neste primeiro ano de implementação do projeto no nosso Agrupamento já deu os seus frutos, proporcionando um maior e melhor conhecimento da nossa realidade, avaliando a ação e performance de toda a comunidade educativa, possibilitando-nos uma reflexão de linhas de melhoria e exi- gência da nossa atuação.Neste campo, o nosso empenho e determinação também já foram reconhecidos pela Associação EPIS, na medida em que fazemos parte do “Quadro de Honra” do STATUS ESCO-LAS – DREC como caso exemplar.É com o espírito de uma Escola de Fu-turo que nos posicionamos no meio educativo proporcionando melhorias do sistema de ensino com o intuito de formar mais e melhores cidadãos.

Paulo Pimentel (Adjunto da Direção)

NO ANO LETIVO 2009/2010, ESTE ESTABELECIMENTO DE ENSINO CONSOLIDOU A SUA POSIÇÃO NO RANKING DAS ESCOLAS A NÍVEL NACIONAL. NESTE MOMENTO É UMA DAS MELHORES ESCOLAS DO DISTRITO DE AVEIRO.

A escola EB 2,3 Dr. João Rocha (Pai), de Vagos, obteve resultados muito encorajadores no Ranking das es-colas realizado a nível nacional. Das vinte e cinco escolas dos concelhos do distrito de Aveiro, este esta-belecimento de ensino ocupa um prestigiante 9.º lugar, com uma mé-dia de 3,08. Acresce-se que apenas dez alcançaram médias positivas, facto que mais realça a classifica-ção obtida por esta escola. Como curiosidade, refira-se que todas as escolas de Ílhavo e Oliveira do Bairro obtiveram resultados inferiores. Estes bons resultados decorrem essencialmente do trabalho colabo-rativo, refletem o investimento que tem sido feito ao nível organizacional e são o corolário de muito empenho e profissionalismo dos professores, pais, funcionários e, especialmente, dos alunos do Agrupamento de Es-colas de Vagos.A Prof.ª Isa-bel Sousa, delegada da disciplina de Matemática no ano letivo 2009/2010, considera

que houve um bom trabalho de equi-pa. São dela as seguintes palavras: «Para o Departamento de Matemáti-ca, os progressos importantes obti-dos pelos estudantes são atribuíveis ao esforço de alunos e professores e à existência de instrumentos de apoio. Os alunos que fizeram as pro-vas tinham trabalhado, pelo segundo ano consecutivo, no contexto do Plano de Acção para a Matemática. O Departamento considera que os resultados evidenciam a justeza da aposta, apesar de aconselharem a continuação do esforço.» A Prof.ª Rosa Caçador é a delegada de disciplina de Língua Portuguesa, grupo res-p o n s á v e l pelos bons resultados obtidos nos exames do 9.º ano. Quisemos ouvir o tes-temunho de uma professora muito experiente e que, nos últimos anos, vem acompanhando a progressiva afirmação da nossa escola no con-texto regional e (porque não dizê-lo) nacional.Constata-se que o desempenho dos nossos alunos, na Prova de Exame Nacional de Língua Portuguesa, este ano letivo (2009-10), registou uma acentuada subida (16,98%) em rela-

ção aos resultados do ano transato. Em relação à média nacional, deste ano letivo, regista igualmente uma acentuada subida (12,54%). 1. Ficou surpreendida com os resultados obtidos? RC: Os resultados obtidos nos exa-mes nacionais de Língua Portu-guesa, do 9º ano, estiveram dentro dos parâmetros previstos, por isso não constituíram surpresa para os professores da disciplina. 2- Explique-nos a razão/as razões deste sucesso. Para este sucesso terá contribuído a diversificação de estratégias, a plani-ficação das aulas, criteriosamente cumprida, a exigência e o rigor dos docentes em relação ao trabalho desempenhado pelos alunos e uma preocupação constante em prepará-los convenientemente para a presta-ção na prova nacional, tendo em conta a qualidade de ensino. 3-Que pensa o departamento/grupo fazer nos próximos anos para alcançar ainda melhores resultados?Os professores continuarão a desen-volver um trabalho rigoroso, tentan-do motivar os seus alunos para as aprendizagens, rentabilizando as potencialidades das tecnologias de informação e de comunicação, prevendo a pesquisa, seleção e tratamento de informação e organi-zando atividades de aprendizagem rentabilizadoras da autonomia, responsabilização e criatividade de cada aluno.

ESCOLA EB 2,3 DR. JOÃO ROCHA (PAI) CONTINUA A SER A MELHOR ESCOLA DO CONCELHO DE VAGOS

ESCOLAS DE FUTURO

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Janeiro 2011 19/ 9

CAROLINA VANESSA TEM CINCO ANOS. É UMA MENINA MUITO SIMPÁTICA QUE GOSTA DE FREQUEN-TAR ESTE JARDIM, ONDE TEM MUITOS AMIGOS : «Brinco com a minha irmã, a Bruna, e com a Soraia, a outra irmã da Escola Primária.»

Moro perto, na Quintã. A minha mãe traz-me de manhã; depois do ATL, vem-me buscar. Tam-bém já conhecia a Lu (edu-cadora) e a Isabel (assistente operacional). Gosto muito da minha educadora e também da Isabel.Na sala, ouço histórias, brinco e vou para a pintura. Tam-bém já jogo no computador e brinco aos médicos. Quando for grande, quero ser médica.Lá fora, brinco à apanhada e às escondidas. Brinco com a minha irmã, a Bruna, e com a Soraia, da escola Primária.Eu gostava muito de ter aqui, na escola, um balancé.

O GUILHERME JULIÃO TEM CINCO ANOS. MUITO RISONHO E BEM-DISPOSTO, O GUILHERME DISSE-NOS QUE SE SENTIA BEM NA ESCOLA E NO MEIO DOS SEUS AMIGOS, QUE SÃO MUITOS. «A Lu, a minha educadora, lê-nos muitas histórias e ensina-nos canções. Depois, em casa, conto aos meus pais.»

A minha mãe quis que eu viesse para aqui. Também já conhecia a Lu (educadora) e a Isabel (as-sistente). De manhã a minha mãe traz-me à escola; à tarde, vou almoçar ao ATL; no fim, a minha mãe vem-me buscar.Gosto muito, muito da educadora, da Lu, e da Isabel. A Lu lê-nos muitas histórias e ensina-nos canções. Depois, em casa, conto aos meus pais.Jogo no computador. Vou jogar a “mimoca”. Quando for grande, quero ser dentista. No recreio gosto de jogar ao touro, à apanhada. Os amigos que brin-cam mais comigo são o João Pedro, o Leandro, o Adriano e a Júlia.Gostava muito de ter aqui um balancé.

SEGUIDAMENTE FALÁMOS COM A JÚLIA ROCHA , UMA MENINA DE CINCO ANOS, DE OLHOS VIVOS E BRILHANTES, QUE JÁ SABE O QUE QUER: «Quero ser médica para curar os doentes.»

A minha casa é perto daqui; por isso, a minha mãe e o meu pai puseram-me nesta escola.Eu almoço no ATL.A Lu conta-me muitas histórias. Chego a casa e digo aos meus pais. Eu gosto muito do “Capuchinho Vermelho”.Já vou ao computador descobrir as vozes dos animais. Também tenho de vestir o menino e a menina.Quando for grande, quero ser médica para curar os doentes.Lá fora, brincamos na areia, joga-mos futebol. Tenho muitos amigos: o Guilherme e a Francisca são os que brincam mais comigo.Do que eu gostava mais era de ter telemóveis de brincar.

POR ÚLTIMO QUISEMOS OU-VIR O LEANDRO MAR-TINS. É UM MENINO DE CINCO ANOS. FOI UM ENTRE- VISTADO MUITO ATENTO, SEMPRE COM VONTADE DE ESCLARECER TUDO MUITO BEM. GOSTA DE JOGAR COM OS SEUS AMIGOS: «Jogo fu-tebol no recreio com os meus amigos: o Guilherme, o João Pedro, o Adriano e a Lu.»

A minha casa é longe, mas a minha mãe pode-me trazer.Eu como em casa; a minha avó, depois, vem-me buscar para lanchar. Nem sempre conto as histórias que ouço aqui, porque, quando a minha mãe chega, eu já me esqueci. Às vezes vou ao computador: gosto de vestir o menino e a menina.Quando for grande, quero ser bombeiro, porque gosto de sal-var as pessoas e apagar o fogo. Jogo futebol no recreio com os meus amigos: o Guilherme, o João Pedro, o Adriano e a Lu. A Matilde saiu fora. Eu disse-lhe: «Se chorares, não jogas.» Ela chorou, saiu. Gostava de ter um telemóvel. Podia fazer jogos

O SR. ANTÓNIO NEVES, PAI DA MENINA SOFIA NEVES, ESTÁ A GOSTAR DO TRA-BALHO QUE SE FAZ NESTE JARDIM: «Conhecia já o trabalho realizado pela educadora, que sabia ser boa

profissional. Também a auxiliar desempenha muito bem a sua função.» Moro perto da escola, portanto torna-se fácil trazer para aqui a miúda. Além disso, conhecia já o trabalho realizado pela educado-ra, que sabia ser boa profissional. Também a auxiliar desempenha muito bem a sua função. A criança está bem entregue.Já se nota uma evoluçãozita. No início do ano estranhou um pouco; foram muitas novidades: natação, a pré… Habituada a estar com as avós, a vinda para aqui foi uma mudança muito grande. Aos poucos foi-se habituando à nova realidade e, agora, está tudo muito bem. Quando chega a casa, a Sofia canta as canções que aprende na escola; já começa a fazer desenhos, facto que não acontecia ante-riormente. É aqui que eu noto as diferenças.No meu ponto de vista, acho que deveria haver mais espaço lá fora. O espaço que existe é partilhado com os alunos do 1.º ciclo.

D. ISABEL SILVA, ASSIS-TENTE OPERACIONAL, PRE-OCUPA-SE COM O BEM-ESTAR E A SEGURANÇA DOS MENI-NOS: «Os pais poderão sentir-se sosse-gados, pois as crianças estão bem entregues. Dedicamo-nos a elas o tempo todo.»

Sou funcionária camarária; estou aqui há cerca de catorze anos.As minhas funções são essencial-mente estas: estou com os meninos o tempo todo e faço as limpezas.Os pais poderão sentir-se sossega-dos, pois as crianças estão bem entregues. Dedicamo-nos a elas o tempo todo.Eu penso que o desenvolvimento das crianças é muito bom (claro que sou eu a dizê-lo, mas também penso que os pais têm a mesma

opinião). Há crianças que evo-luem muito: no vocabulário, por exemplo. E no comportamento, tem-se feito um trabalho intenso. Trabalhamos em equipa: atuamos sempre as duas, uma com os mais velhos, outra com os mais novos; em outro dia, é o contrário.A minha opinião é a de que as cri-anças precisavam de mais espaço lá fora.

D. GINA SIMÕES É MÃE DO ADRIANO. TEM VERIFI-CADO UM BOM NÍVEL DE DESENVOLVIMENTO NO SEU FILHO: «Nota-se que o Adriano se tem desenvolvido bem. Em contacto com os ou-tros, tornou-se mais desenvolto, mais comunicativo.»A escola fica perto da minha casa, mas também já conhe-cia a auxiliar. Eu sabia do seu trabalho com outras crianças, por isso não tive dúvidas de que o meu filho estaria em boas mãos.Nota-se que o Adriano se tem desenvolvido bem. Em contacto com os outros, tornou-se mais desenvolto, mais comunicativo. Quando chega a casa, canta as canções que ouviu na escola e fala de tudo o que lá fez. No 1.º ano, não contava tantas coisas, mas agora é vê-lo falar. Todos os dias, lhe marcamos uma tarefa. Por exemplo, escrever uma letra ou um número. Ele sabe que tem um trabalho para fazer e fá-lo com gosto.No que se refere ao edifício, julgo que a sala poderia ser um pouco maior: é que já são vinte e duas crianças. Também no recreio, há pouco espaço. Os meninos andam juntos com os do 1.º ciclo. Essa mistura, penso eu, não é benéfica para as crianças.

JARDIM DE INFÂNCIA DA QUINTÃ

PESSOAL DOCENTE:Ed.a Maria de Lurdes de Jesus Ramalho

PESSOAL NÃO DOCENTE:D. Maria Isabel Rocha Silva(Assist. operacional)

PESSOAL DISCENTE:

23 crianças

Maria de Lurdes de Jesus Ramalho (educadora)

Page 10: Especial Agrupamento de Vagos

20/ Janeiro 201110

A VANESSA OLIVEI-RA É UMA MENINA MUITO SORRIDENTE E SIMPÁTICA. TEM CINCO ANOS. DURAN-TE A ENTREVISTA, VERI-FICÁMOS QUE A VANESSA SE SENTIA MUITO À VON-TADE, FALANDO DE TUDO COM MUITA FACILIDADE. ESTÁ MUITO CONTENTE COM A ESCOLA E COM A EDU-CADORA: «Eu gostei também de vir para aqui porque já conhecia a Lúcia. Estou a gostar dela desde que vim para aqui.»

A minha mãe mora perto deste jardim e eu vim para cá. Eu gostei também de vir para aqui porque já conhecia a Lúcia. Estou a gostar dela desde que vim para aqui.Aqui dentro, pinto, brinco no computador, faço jogos…Também leio as imagens das histórias. Fiz experiências (apanhar o sol e virar as outras pessoas…).Lá fora brinco na areia, nos escorregas. Também costuma-mos jogar muito à apanhada e à cabra-cega.Os meus melhores amigos são a Daniela e também… Deixa-me lá ver… O meu namorado, o Nuno; depois, é o Leandro e a Iara.Gostava que houvesse um armário novo, porque este aqui já está velho.

O RUI ROQUE TEM CIN-CO ANOS. TRATA-SE DE UM MENINO MUITO VIVO E DE-SENVOLTO. O SEU FORTE É CONTAR HISTÓRIAS AOS AMIGOS. «Gosto também de contar histórias: do Bâmbi, da Bruxa Mimi e outras.» A minha casa fica… Olha, está um bocadinho longe deste jardim. Quando eu era bebé, fui para Soza. A educadora veio para este jardim, mas eu já cá estava. Gosto dela.Brinco nas casinhas, no escritório (no “caderno de finalistas”). Eu consigo ver as imagens da história e percebo tudo. Gosto também de contar histórias: do Bâmbi, da Bruxa Mimi, e outras.Lá fora, brinco nos balancés, na areia (dou saltos), à cabra-cega, à apanhada. Tenho muitos amigos: o Nuno, o Simão Gonçalves, o João, a Marta, a Vanessa… São todos meus amigos.Eu gostava de ter aquelas histórias de vampiros e de lobos. É que eu gosto de lutas.

A D. SÍLVIA SANTOS É ASSISTENTE OPERACIONAL. CONFESSOU-NOS QUE SE SENTE BEM COM O TRA-BALHO QUE FAZ. DÁ SEMPRE UMA AJUDA EM TUDO O QUE LHE PEDEM:

«Dou o meu maior apoio à edu-cadora e estou sempre pronta a ajudar as crianças em tudo o que for necessário.»

Sou funcionária do quadro da Câmara Municipal. Estou aqui há sensivelmente onze anos.Aqui faço tudo de modo a que haja um bom ambiente de trabalho. Dou o meu maior apoio à edu-cadora e estou sempre pronta a ajudar as crianças em tudo o que for necessário.Acho que as crianças têm aqui uma boa evolução. Também é verdade que algumas já vêm para este jardim com algum desenvol-vimento, e isso ajuda bastante. As capacidades que trazem são, depois, desenvolvidas enquanto aqui andam.A educadora está a fazer um bom trabalho: dedica-se, todos os dias procura fazer melhor, de modo a obter resultados cada vez mais positivos.O Jardim tem boas condições. Por isso, acho uma pena se um dia sairmos daqui. Este lugar é agradável, airoso, dá saúde às nossas crianças.

EM SEGUIDA OUVIMOS A D. ISABEL SIMÕES, MÃE DO ALUNO NUNO FERRO, DE QUATRO ANOS. SENTE-SE MUITO SATISFEITA COM A EVOLUÇÃO DO SEU FILHO E NOTA QUE ELE TAMBÉM ADORA A ESCOLA:«Ele gosta muito de cá andar. Nas férias queria vir para a escola. Até chorou. Sente-se bem aqui.»

O jardim fica perto de minha

casa (os meus pais moram a 500 metros).Já conhecíamos a Sílvia e apreciá-vamos a maneira de ser dela. O Nuno gosta muito de cá andar. Nas férias ele queria vir para a escola. Até chorou. Sente-se bem aqui.Em casa verificamos que ele é ainda um pouco rebelde; na escola, não, torna-se mais organizado. Já se nota uma evolução muito grande desde os primeiros dias que para aqui veio: sabe letras, números, um pouco de inglês…A educadora e a auxiliar estão a fazer um bom trabalho. São im-pecáveis! O ambiente é excelente. É óbvio que, quando as crianças para aqui vêm, ainda com três ani-nhos, exigem da educadora (e da auxiliar) um trabalho de grande profissionalismo. E elas fazem-no como deve ser. A prova está nos re-sultados: as crianças apresentam um grande desenvolvimento.Este jardim tem boas condições. Penso, no entanto, que haveria que mudar o mobiliário, que já se encontra um pouco velho.

POR ÚLTIMO OUVIMOS A D. MÁRCIA OLIVEIRA, MÃE DO ELÓI, DE TRÊS ANOS. A T R I B U I GRANDE PROFISSIONA-LISMO À EDUCADORA E À ASSISTENTE:

«Eu penso que a equipa desta escola funciona bem. Deve ser muito difícil para a educadora e para a auxiliar lidarem com tantas crianças, que são muito irrequietas; por isso mesmo, há que dar valor às duas pelo trabalho desenvolvido.»

Escolhi esta escola por estas

razões: em primeiro lugar, porque a minha filha já tinha frequentado este centro – e gostei; depois, porque ficava perto de casa; por último, o ambiente que aqui se vivia era o mais adequado ao meu filho. O jardim está num sítio muito calmo. Por tudo isto, optei por trazer para aqui o Elói.A mudança ajuda sempre a adaptação. Ele adaptou-se muito bem, embora apenas cá esteja há pouco tempo. Gosto muito da educadora, da Sílvia e do jardim. Eu penso que a equipa desta escola funciona bem. Deve ser muito difícil para a educadora e para a auxiliar li-darem com tantas crianças, que são irrequietas; por isso mesmo, há que dar valor às duas pelo trabalho desenvolvido.Gosto muito das atividades que a escola vai promovendo. Ainda ontem houve um lanche inte-grado no Dia da Alimentação, actividade bem conseguida.Penso que o jardim tem espaço suficiente para as crianças. Gos-taria, no entanto, que houvesse mobiliário novo. Espero que alguém se lembre: as entidades competentes ou algum particu-lar. Os pais também poderiam ajudar.Gostaria, por fim, de dizer o seguinte: a areia que está ao pé dos escorregas deveria ser removida, pois já está aqui há muito tempo. Era bom e salutar que fosse renovada.

JARDIM DE INFÂNCIA - OUCA

PESSOAL DOCENTE:Lúcia Pericão (educadora)

PESSOAL NÃO DOCENTE:Sílvia Santos(assistente operacional)

PESSOAL DISCENTE:

25 crianças

Ed.ª Lúcia Pericão (educadora)

Page 11: Especial Agrupamento de Vagos

Janeiro 2011 21/ 11

O TIAGO OLIVEIRA É UM MENINO MUITO SIMPÁTICO E ATENCIOSO. RESPONDEU A TODAS AS PERGUNTAS SEM PESTANE-JAR, MUITO COMPENETRA-DO, SEMPRE DISPONÍVEL PARA COLABORAR. ESTÁ MUITO CONTENTE COM A ESCOLA: «Gosto muito do jardim, da educadora Anabela e da Isa-bel, que me ensinou a fazer o jogo dos números.» A minha mãe é que me trouxe para aqui.Gosto muito do jardim, da edu-cadora Anabela e da Isabel, que me ensinou a fazer o jogo dos números.Na escola faço desenhos, brinco e vou para a areia brincar. Te-nho um amigo especial; chama-se David Laranjeiro. É com ele que brinco mais.Já sei algumas letras e números. Às vezes esqueço-me, mas sei o um, o dois, o três, o quatro…Às vezes o meu pai vem-me buscar. E a minha mãe também. Sabes como se chama a minha mãe? É Liliana. E o meu pai chama-se Nelson.

A D. FLORBELA É MÃE DA JÚLIA, ALUNA DE TRÊS ANOS. ESTÁ MUITO CONTENTE COM OS PROGRESSOS DA FILHA:

«Esteve sempre com a avó, mas agora verifiquei que deu um grande salto. Já é muito mais sociável, apesar de cá estar há apenas duas semanas.»

A minha filha veio para esta escola por várias razões: em primeiro lugar, conheço bem a educadora e a auxiliar, de há muitos anos; depois, os meus sobrinhos também aqui tinham andado; além disso, o meu local de trabalho e a minha residência ficam muito perto. En-fim, gosto da escola. É pacata.À minha filha tem-lhe feito muito bem ter vindo para aqui. Esteve sempre com a avó, mas agora veri-fiquei que deu um grande salto. Já é muito mais sociável, apesar de cá estar há apenas uma semana. Só chorou no primeiro dia. Agora está totalmente diferente. Deve gostar muito da educadora, da auxiliar, dos colegas. Às vezes até lhe custa sair da escola; nem me deixa entrar.Esta escola é agradável, simples. Tem o necessário.

FALÁMOS, DEPOIS, COM A INÊS. TEM CINCO ANOS E SENTE-SE MUITO À VONTADE NO COMPUTADOR. DURANTE A ENTREVISTA ESTEVE SEM-PRE MUITO SÉRIA E COMPE-NETRADA. REVELOU-NOS A SUA SATISFAÇÃO POR ANDAR NESTE JARDIM.«Aqui eu trabalho, escrevo no computador, faço jogos, dese-nhos…»

Vivo no Areão, não fica longe da escola. Também tenho aqui uma prima comigo. Não sei bem o nome. Faço muitas coisas: tra-balho, escrevo no computador, faço jogos, desenhos…Quando vamos lá para fora, brinco à apanhada, às escondidas … e também à cabra-cega.A minha educadora ensina-me

muitas coisas. Também já me ensinou a cantar, a fazer jogos, a desenhar e a escrever. Às vezes a Isabel também brinca connosco.No fim é a minha mãe que me vem buscar; o meu pai fica no carro.O meu desejo: gostava que hou-vesse um balancé para brincar lá fora.

A BEATRIZ TEM APE-NAS CINCO ANOS, MAS JÁ É MUITO RESPONSÁ-VEL. SENTE-SE MUITO OR-GULHOSA COM O QUE JÁ APRENDEU NA ESCOLA:«Muitas vezes vou para o escritório: escrevo o meu nome e faço outras coisas.»

Os meus avós moram perto da escola. Também já conhecia a educadora.Brinco na casinha, gosto de ir para a plasticina, depois vou para os jogos de matemática; outras vezes, vou para o es-critório: escrevo o meu nome e faço outras coisas. Lá fora, com a areia faço bolos e a Paloma faz pão. Ando nos escorregas, nos cangurus…Queria um balancé, mas era para andar devagar; não que-ria que me empurrassem.

A D. ISABEL PARRACHO É ASSISTENTE OPERACIONAL E SENTE-SE REALIZADA COM A ATIVIDADE QUE DESEM-PENHA NESTE JARDIM. TEM UMA BOA RELAÇÃO COM A EDUCADORA:

«Trabalhamos em equipa. Como estamos ambas há muito tempo na mesma escola, já nos conhecemos bem na maneira de trabalhar.» Comecei por assalariada, na esco-la primária; fazia aqui uma hora de limpeza. Soube, depois, que a Câmara Municipal tinha posto a concurso um lugar (contrato a termo certo). Concorri e fiquei. Já estou aqui há sensivelmente catorze anos.O ambiente é bom. Eu e a educa-dora Anabela trabalhamos muito em equipa. Como estamos ambas há muito tempo na mesma escola, já nos conhecemos bem na ma-neira de trabalhar.O início do ano é muito cansa-tivo, mas no final sentimos que o nosso trabalho foi compensado. É gratificante vermos a evolução das nossas crianças.Os pais sabem que os filhos estão bem entregues. Eles sentem que nós fazemos um trabalho sério.Na escola ajudo em tudo o que as crianças precisam e naquilo que a sr.ª educadora me solicita.

FINALMENTE OUVIMOS A D. ALDINA RIBEIRO, AVÓ DO DAVID LARANJEIRO. PARA O SEU NETO QUER O ME-LHOR. O SEU CONHECIMEN-TO DA EDUCADORA ANABELA LEVOU-A A ESCOLHER ESTE JARDIM:«A Anabela tem uma enorme preocupação em promover atividades diversificadas que desenvolvam as competências cognitivas. Faz um trabalho sistematizado que leva as crian-ças a terem regras e bons hábitos de trabalho.»

O David está neste Jardim pelo terceiro ano e foi matriculado aqui por alguns motivos que se reuniram e nos ajudaram a tomar essa decisão. Um deles foi ter a irmã na Escola do 1º ciclo, aqui ao lado, e também por consi-derarmos que é um Jardim muito aberto à comunidade educativa, tanto local como a nível de toda a freguesia. É um Jardim que participa sempre em atividades de interesse global para as cri-anças (Natal, Carnaval, final de ano, ...).Além disso, já conhecíamos o desempenho da Anabela.A Anabela tem uma enorme preo-cupação em promover atividades diversificadas que desenvolvam as diferentes áreas. Faz um trabalho sistematizado que leva as crianças a terem re-gras e bons hábitos de trabalho:Faz com elas trabalhos de pesqui-sa e de consolidação envolvendo a participação da família e dos encarregados de educação. Desenvolve atividades de sensi-bilização ecológica e de solida-riedade social. Faz uma preparação muito pro-funda a nível de pré-requisitos para a entrada no 1º ciclo.E depois aquela parte humana que lhe é muito peculiar. Tem sempre em linha de conta as fra-gilidades dos alunos, os horários e disponibilidade dos encarregados de educação…Além disso, promove um bom rela-cionamento e espírito de equipa com a Rosa Natália e a Isabel (que são ótimas colaboradoras, com muita iniciativa e coopera-ção). Formam uma equipa muito unida que transmite segurança às crianças e que, com muita criatividade, conseguem colma-tar algumas lacunas a nível de espaço físico.O desenvolvimento do David, ao longo dos dois anos que frequen-tou este Jardim, foi enorme, uma vez que era um menino muito introvertido e muito tímido. Aqui desabrochou em todos os senti-dos, tanto na parte emocional, como a nível de conhecimentos gerais. Desenvolveu-se muito na matemática, na informática e no relacionamento com os outros.

JARDIM DE INFÂNCIA DA VAGUEIRA

PESSOAL DOCENTE:Anabela Redondo (educadora)Rosa Natália (educadora de educação especial) PESSOAL NÃO DOCENTE:Isabel Parracho(assistente operacional)

PESSOAL DISCENTE:

22 crianças

Anabela Redondo (educadora)

Page 12: Especial Agrupamento de Vagos

22/ Janeiro 2011

Patrícia Santos frequentou, até ao ano anterior, as escolas do nosso agrupamento. Como aluna da EB 2,3 Dr. João Rocha (Pai), afirmou-se como atleta de eleição na modalidade de ténis de mesa. Nos jogos realizados no final do ano letivo 2009/2010, no âmbito do Desporto Esco-lar, obteve um brilhante 1.º lugar. Internacionalmente, repre-sentou Portugal nas provas realizadas em França, na ci-dade de Tours, onde alcançou um honroso 3.º lugar.

A Patrícia, de seu nome com-pleto Patrícia Isabel Ferreira Santos, tem dezasseis anos de idade. É filha dos Srs. Mário Santos e Maria Alice Santos e frequenta atualmente o 10.º ano de escolaridade.

O Verdinho: Descreve-nos a tua participação em França.Patrícia: Estive em Tours no dia 8 de julho, acompanhada de quatro outros participantes portugueses. Apanhámos o

avião em Lisboa. Foi uma jorna-da que nunca mais vou esquecer, pois nunca tinha andado de avião. Lá, fiquei alojada numa residencial da universidade, em Tours, onde me coube um quarto individual.Joguei contra portuguesas e francesas. Consegui o 3.º lugar em equipas e o 5.º individual. O terceiro lugar foi obtido com a ajuda da parceira Joana. Tive o acompanhamento de um pro-fessor, dirigente da modalidade de ténis de mesa interescolar.

O Verdinho: Achas que a tua antiga escola (Agrupamento de Escolas de Vagos) valo-rizou o teu trabalho a nível desportivo?Patrícia: Muito, sem dúvida. A EB 2,3 de Vagos foi a escola que mais valorizou o meu trabalho desportivo. Todos, desde colegas a professores, passando pelos funcionários.O meu treinador foi o Prof. Car-los Caramelo. Fez um bom tra-balho comigo. Iniciei a prática desportiva com o Sr. Professor José Proença. Na altura, lembro-me de que havia uma rapariga

considerada a melhor jogadora. Mas eu disse para mim mesma: «Vou provar que consigo ultra-passá-la!» E, de facto, consegui.

O Verdinho: Como te sentiste quando começaste a ganhar jogos?Patrícia: Senti que todas as pessoas valorizavam o meu trabalho, reconheciam o meu esforço. Ficava muito alegre e muito orgulhosa.

O Verdinho: Quais são os teus projetos?Patrícia: Quero ser campeã europeia, continuar a lutar por melhores resultados. Agora estou num curso de Cozinha e Pastelaria. Espero conciliar isso com o desporto.

O Verdinho: Alguma vez pen-saste em desistir? Sentiste alguma pressão?Patrícia: Nunca. Como eu gos-tava muito deste desporto, arranjava sempre forças para continuar. . Entrevista conduzida por Andreia Filipa e Ana Luísa

O NOVO CLUBE DEMONSTROU NA PISTA DE ATLETISMO DE AVEIRO QUE TEM “GRANDES” ATLETAS

No passado dia 30 de no-vembro de 2010, teve lu-gar na pista de Atletismo de Aveiro, o Torneio de Abertura de Atletismo no âmbito do Desporto Escolar. Os alunos das várias escolas competiram entre si nas diferentes disci-

plinas da modalidade (60m, 800m, 60m barreiras, salto em comprimento, salto em altura e lançamento do peso). Apesar do frio e da chuva que se fize-ram sentir nesse dia, os alunos da nossa escola obtiveram bons resultados. É de salientar que o clube só teve início este ano letivo. Os treinos sema-nais ocorrem na nossa escola e estão sob a orientação da professora Isabel Rei.

Miguel Morais, aluno da Escola EB 2,3 de Vagos, foi o grande vencedor do prémio “Lojinha d’Avó”. A Gerência desta casa co-mercial ofereceu, ao nosso colega e seus amigos mais próximos, um lanche muito especial, com muitas coisas boas, servido com todo o requinte.

PRÓXIMO PRÉMIO

UM ALMOÇO PARA DUAS PESSOASNO RESTAURANTE FERRADURA

Cada exemplar deste jornal conterá, nas páginas interiores, um cupão numerado como o que abaixo se apresenta. Se se quiser habilitar ao PRÉMIO, gentilmente oferecido pelo RESTAURANTE CHURRASQUEIRA FERRADURA, de Vagos, deverá recortá-lo, metê-lo numa caixa, que estará à disposição no átrio principal da EB 2,3, e aguardar pelo sorteio, que se realizará no dia 11 de Março de 2011.

RESTAURANTE CHURRASQUEIRA FERRADURA

Diárias Petiscos Café

Centro de Vagos VAGOS Tel.: 234 793 788

1

CLUBE DE ATLETISMO

NASCEU UM CLUBE COM PERNAS PARA…. CORRER E SALTAR

PATRÍCIA SANTOS campeã nacional de ténis de mesa

12

CLASSIFICAÇÃO CORTA MATO ESCOLAR

Class. Ano

Turma Nome Escalão

1º 5ºA Daniel Diaz Infantis A 2º 5ºD David Leite Infantis A 3º 5ºB Miguel Martins Infantis A 1º 5ºD Ana Brites Infantis A 2º 5ºF Susana Serqueira Infantis A 3º 5ºD Inês Jacinto Infantis A 1º 6ºF João Casqueira Infantis B 2º 6ºA Pedro Mirassol Infantis B 3º 7ºB André Graça Infantis B 1º 7ºB Sandra Oliveira Infantis B 2º 6ºE Maria Giro Infantis B 3º 6ºF Camila Freitas Infantis B 1º 9ºC Michael Lomba Iniciados 2º 9ºC Filipe Martins Iniciados 3º 9ºA João Freire Iniciados 1º 8ºD Carolina Sarabando Iniciados 2º 9ºA Cláudia Félix Iniciados 1º 9ºB João Sarabando Juvenis 2º 9ºC Félix Rocha Juvenis 1º 9ºC Diana Oliveira Juvenis

PRÉMIO “LOJINHA D’AVÓ