nogueira agrupamento professor paula · agrupamento de escolas prof. paula nogueira vove??%;d d...
TRANSCRIPT
AGRUPAMENTO PROFESSOR PAULANOGUEIRA
Contraditbrio
Avaliacao Extema de Escolas
Ano letivo 2011/2012
Agrupamento de Escolas Prof. Paula NogueiravOVE??%;D D .wvau^. a^cto
OlhAa LM PORTUGAL
AVALIA(;AO EXTERNA DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
PROFESSOR PAULA NOGUEIRA
CONTRADIT6RIO
I - INTRODUcAO
A Avaliagao E)tema, tal comp toda a avaliaggo , deve constituir uma oportunidade de reflexao sobre as
praticas , numa perspetiva de melhoria e aperfeigoamento continuos, com reflexos no processo de
ensino/a prendizagem.
Desta forma , nao nos revemos na avaliarao atribuida no que respeita a aluuos dos dominios analisados, do
mesmo modo que nao compreendemos certas afirmag6es, contradig6es , repeticOes e sentimos que o nosso
trabalho nao foi devidamente valorizado , nem respeitado o empenho, a dedicaco e o esforgo
desenvolvidos.
No use do direito ao contraditbrio , com base no teor do relatbrio de avaliarao extema que nos foi remetido e
nos relatdrios dos questionarios de satisfacao aplicados, os quais foram objeto de ampla analise e reflexao,
e numa abordagem que pretendemos construtiva , gostarlamos de ver esciarecidas diversas incorregoes,
repostos v6dos elementos relevantes , fomecidos a equipa inspetiva , nao evidenciados no relatbrio
apresentado e que constam do quadro de referenda da Avaliarao Extema.
II - AVAUAcAO POR DOMINIO
1. RESULTADOS
Embora a avaliaoo global atribuida neste dominio merega a nossa concordencia , subsistem aiguns
aspetos que gostariamos de ver retificados por n/o espeiharem a realidade do Agrupamento.
RESULTADOS ACADENICOS
No segundo paregrafo da pagina tres que refere " Os conselhos de ano/turma, assim comp os
departamentos curriculares e o conselho pedag6gico realizam uma analise trimestral dos resultados dos
alunos, por area disciplinar e por ano", gostariamos de acrescentar que nao efetuarnos apenas a analise
mas que reformulamos as metodologias a adotar no processo de ensino-aprendizagem , tendo em vista o
sucesso escolar dos alunos.
Avaia¢9o Externa- Coritraditbrio 1
Agrupamento do Escolas Prof. Paula NogueiraPt?Rti}GAL i f°^`"Olh$o to
RESULTADOS SOCIAIS
No quarto par6grafo da p6gina trios, irnporta clarificar que, enmbora persistam muitos casos de indisciplina,
s6o menos gravosos . Contrariamente ao que aconteceu no primeiro ano de funcionarnento da Comiss6o de
Supervis6o Disciplinar - CSD (ano letivo 2010/2011), em que houve uma delegag6o excessiva de casos
para esta comiss6o , neste momento , e ap6s alargada reflex6o sobre as praticas , a CSD funciona como uma
inst6ncia de recurso pars casos considerados graves ou rnuito graves . Os diretores de tumma adquiriram um
papel preponderante na resolugflo situag8es que requerem medidas educativas preventives e algurnas
corretivas.
No que conceme ao Gabinete de Mediag6o de Conflitos - GMC, referido no primeiro parbgrafb da p6gina
quatro , "Recentemente , foi criado o Gabinete de Mediagio de Conflibs que pretende ser um local de
trabaiho destinado aos alunos a quem 6 dada ordem de saida da sala de aula, mas cuja eficacia ainda no
6 vis/vel, mostrando-se insuficientes as medidas de prevengao da indisciplina ." a ideia veiculada de que
pretende ser um local de trabalho destinado aos alunos a quem 6 dada ordem de saida da sala de aula, n6o
corresponde de todo 6 essdncia do projeto de preveng6o de conflitos pensado , elaborado e apresentado
com base nurna an6lise extremamente rigorosa e pomrenorizada da situag6o da escola sede do
agrupamento . Com efeito , a viol6ncia na conflitualidade entre alunos tem sido uma realidade presente na
nossa escola , um fen6meno que tem preocupado a nossa comunidade educativa e, ao qual , as escolas do
agruparnento t6m tido dificuldade em encontrar as respostas mais adequadas e inovadoras , do que recorrer
unicamente a processos corretivos a/ou sancionat6rios . Assirn, a cnag§o e irnport6ncia do GMC, surge
corno urea das estrat6gias (o desenvolvimento de tutorias grupais e individuais, aos grupos de alunos turma
onde se concentram a rnaioria das problerrAticas foi outra das estrat6gias propostas) apresentadas pela
CSD. 1E importante esciarecer que a equips CSD tem a perfeita noggo do concerto de rnediag6o de conflitos
e nunca em rnomento algum se projetou um programa de ag6o do gabinete que implicasse a realizag6o de
fichas e trabaihos . Se esta ideia se "instalou ", se a pr6tica transfomrou este espago e momento apenas
nisso, 6 uma situag6o 6 qua[ a coordenadora do gabinete n6o est6 alheia e que tem sido objeto de profunda
an6lise e reflex6o , entre todos os intervenientes do processo . A reestruturagflo e otirrizagao desta
modalidade de preveng6o e resolucAo de problemas 6 inevit6vel e, dificilmente , a sua implernentagao pela
primeira vez nesta escola poderia de imediato, e a tao curto pram (apenas um periodo letivo), trazer
resuttados e* ecionais ou resolver o que tao profundarnente est6 ainda por compreender.
Ainda no prirneiro par6grafo da p6gina quatro 6 referido "... tambOm sao escassas as iniciativas que
cor esponsabilizam os alunos par tarefas escolares, nomeadamente pela aprazibilidade dos espagos e pelo
seu embelezamento." N6o consideramos que sejam escassas uma vez exdstem inurneras iniciativas dos
alunos nas din6rnicas escolares nomeadamente : organizag6o de eventos culturais (exposigOes, festas
tematicas, concertos ) e desportivos diversos , realizag6o de assembleias de delegados, praticas de
voluntariado no refeit6no e na limpeza do recinto escolar, iniciativas de cariz solid6rio na recoiha de g6neros
para instituig6es ou farrrlias carenciadas, agOes de embelezarnento dos espagos escolares (pintura da sala
de CEF e dos bancos exteriores da escola , decorag6o e pintura da biblioteca, do refeit6rio e do pavilh6o
AvalacSo Extern -Contraditbrio 2
Agrupamento de Escolas Prof. Paula Nogueira'; "'TI ` j D" : w+cnaoa.ceuc^clo
olh5o f' PORTUGAL
desportivo , embelezamento de cortinados , reparagao de fechaduras ), dinamizagao da radio escolar, cultivo
de uma horta pedagbgica , entre outras.
RECONHECIMENTO DA COMUNIDADE
No segundo paragrafo da pagina quatro a referida a insatisfagao dos alunos no que conceme a uma
diminuta utilizagao do computador e a pouca higiene , limpeza e conforto das escolas . A este respeito vimos
reafirmar que a liniitada utilizagi;o do conputador na sala de aula por cada aluno , uma vez que apenas tras
salas na escola sede estao devidamente equipadas para pemiitir a utilizagao individual desse equipamento;
nas escolas do primeiro ciclo sao as instalagiies elatricas que nao suportam a utilizagao do reduzido nUmero
de computadores eiastente . Salientarnos tambam a fatta de consciancia civics de muitos alunos que se
reflete nos habitos de limpeza (atiram detritos para o chao ), independentemente das sistematicas diligancias
para a corregao destes comportamentos. Destacamos ainda que o Agrupamento Professor Paula Nogueira
a o iinico do conceiho de Olhao, cujas EB1 n1lo foram intervencionadas , e que estavam previstas obras na
escola sede para o prbxarno ano letivo , que foram suspensas.
No que conceme a insatisfagao dos pais na resolugao da indisciplina , mencionada no mesmo paragrafo,
nao nos parece que exista um elevado grau de insatisfaggo dado que apenas 11,6% dos inquiridos
partilham desta opiniao; 59,2% considera que as medidas preconizadas sao eficazes e 23,8% (nao
concordo nem discordo) ou nao t6m efetivamente opiniao formada, ou acham que ha aspetos que carecem
de melhona , o que tambam a a nossa opiniao, pois sendo este um dos problemas do Agrupamento
procuramos continuamente encontrar estratagias diversas que conduzam a sua resolugao.
Relativamente a insatisfagao relacionada com o servigo do refeit6do e do bufete cumpre-nos informar que
sao respeitadas todas as diretrizes previstas na circular n°14 /DGIDC/2007, na elaboragao das nossas
ementas . Para alam disso, contamos com a preciosa colaboragao da nutricionista do Centro de Saude de
Olhao no ambito do programa de analise nutricional de ementas.
O refeitbrio escolar a um local onde a imprescindivel oferecer refeig8es saudaveis, equilibradas e seguras
que ajudem a preencher as necessidades nutricionais e energaticas das nossas criangas e jovens (pars
muitos a o local onde efetuarn a iinica refeigao quente diana ) e fomece em media cerca de 350 refeigOes
por dia. A elaboragao do horano dos alunos contempla o desfasamento dos perfodos pars o almogo, de
modo a que o espago existente responda as necessidades do Agrupamento . 0 bufete, constitui um servigo
complementar ao refeitbrio, respeita o previsto na circular n°11/DGIDC2007 e visa tarnbam apoiar os
alunos na realizagao de uma alimentagao correta. Nesta medida nao pode ser concorrencial ao refeit6rio
nem pode oferecer detemninados produtos do agrado dos alunos . Por este motivo , muitos optam per
adquirir ganeros como baguetes , sumos gaseificados e com elevado teor de agucar , batatas fritas, doces
diversos, entre outros, fora da escola . Sublinhamos ainda o facto de fomecermos diariamente muitos
suplementos alimeritares (lanches ) a alunos carenciados.
60
Avaliagbo Extern -Contradit6rio 3
Agrupamento de Escolas Prof. Paula Nogueira
Olhao
2. PRESTAcAO DE SERVIr.O EDUCATIVO
K E NO D5 enrsma^s u{aaPORTUGAL ;
A prestacao de servigo educativo 6, sem d6vida , urn dos dominios em que este Agrupamento 6 muito forte
pelo que nao concordamos corn o teor do relatbrio elaborado peia equipa inspetiva nem corn a avaliacao
global atribuida . Seguidamente , clarificarnos o que considerdmos incorreto nos diferentes carnpos de
analise.
PLANEAMENTO E ARTICULAcAO
No primeiro paragrafo da pagina cinco 6 referido que o Projeto Curricular do Agrupamento - PCA °...ainda
nao se assume como um instrumento capaz de mobilizar a comunidade escolar pars uma major
diversificag o dos recursos e das metodologias de ensino na sala de aula".
Neste ambito , afirmamos que o PCA se constitui corn documento que visa operacionalizar o Projeto
Educativo - PE; serve de referenda para o desenvolvimento do curriculo , esboga as linhas gerais de
adaptacfio do programa nacional As exigdncias da populaggo escolar e explicita as opgOes curriculares da
escola . Os Projetos Curriculares de Grupo /Turma complementam-no em fungAo dos
pro ble mas /potencialidades de cada grupo /turma . Assume -se como instrumento orientador da comunidade
escolar . A diversificagdo de recursos e metodologias de ensino na sala de aula 6 bern evidente no Piano
Anual de Atividades - PAA e nos Projetos Curriculares dos diferentes grupos /turmas . Os resultados dos
inqueritos aplicados aos discentes confirmam tarnMrn essa diversidade atraves das respostas obtidas nas
questOes 2, 3, 4, 5 , 6, 7, no primeiro ciclo e 3 , 4, 5, 6, 9 no segundo e terceiro ciclos , que abrangern areas
tao diversificadas Como a utilizagao das TIC, a realizagao de atividades experimentais, visitas de estudo,
atividades de expressao plistica , atividades de expressao fisica e desportiva , a utilizagfio das bibliotecas e
a participagAo em projetos existentes na escola . Pelo exposto nao cornpreendemos comp 6 possivel afirmar
que nao ha diversidade de recursos e de metodologias de ensino na sala de aula.
Tarnb6m ndo concordamos corn a afirmagdo referida no ultimo periodo do segundo paragrafo da pagina
cinco . Existem exemplos de procedimentos que utilizarn o conhecimento do percurso escolar dos aiunos na
organizagao dos processos de ensino , conforme os projetos curriculares de grupo/turma . Esta transrrissao
de informagdo 6 urea pratica entre ciclos, contribuindo para urns abordagem rnais articuiada dos conteudos
prograrnAticos . 0 trabaiho entre os docentes dos diferentes ciclos concretize-se ao nivel das abordagens
dos conteudos , das metodologias de ensino , como a evidente nos projetos curriculares de grupo /turma e no
PAA.
No PCA estao estipuladas, ao longo do ano letivo , diversas reunifies que visam a gestao articulada do
curriculo (verticalthorizontal). Estas term como objetivos proceder fi analise das cornpetencias
desenvoMdas /a desenvolver , articular conteudos , harmonizar estrategias de atuagao , delinear atividades
para o PAA , partilhar material pedagbgico , refletir sobre os resultados escolares , entre outros.
A articulagfio vertical do curriculo 6 reaiizada em reunifies de: coordenadores de departamento /conseiho de
docentes ; professores das AEC corn professores do 2° ciclo ; docentes do 1° ano corn educadoras do pre-
Avaliacao Externs -Cortraditdrio 4
Q
Agrupamento do Escolas Prof. Paula Naguelra
Olhaoto vO': E
PODErorn.°v^.rartvbadau
escolar; docentes do 10 ciclo com os do 2° ciclo (Mat/LP); titulares do 40 ano com DT do 50 ano e docentes
de educagfio especial.
Realizarn-se, ao longo do ano , Arias reunifies com os encarregados de educagfio no sentido de fornentar
uma maior interag6o entre os pals e a escola e de os incentivar /envolver na vida escolar dos seus
educandos.
A fim de prornover o conhecimento e o bom use da Lingua Portuguesa , de forma transversal , os alunos do
4° e 5° ano realizam a atividade hist6ria partilhada (hist6ria construlda em conjunto per todas as turmas
destes anos ). Tarnb6m 6 pr6tica , nas disciplinas de lingua portuguesa e matematica, a elaboragfio conjunta
da ficha de avaliagfio final do 4° ano, que sera posteriormente realizada corn ficha diagn6stica no 5° ano.
A articulagfio cur icular horizontal 6 feita em reunifies de departarnentos cuniculares/ conselho de docentes;
de conselho de docentes com os grupos disciplinares ; dos docentes envolvidos no piano de matern6tica (1°,
2° e 3° ciclo) /novo programa de matematica e no programa nacional do ensino do portuguOs; reunites do
grupo de educagfio especial com o SPO; reunites de supervisfio entre docentes do pr6 -escolar e as
assistentes t6cnicas da componente de apoio 6 farnilia ; reunifies entre docentes do 1.0 Ciclo e docentes das
AEC. Destacarn- se ainda as reunifies de Conselho Diretores de Turma que visam aferir procedimentos de
atuagfio no 6mbito dos conselhos de turma e apresentar propostas para a articulagfio
curricula r/coo rdenagao pedag6gica , nos 6rgfios competentes (Conselho Pedag6gico e Conselhos de
Turma). Os conselhos de turma/ano/equipas formativas de cursos CEF reunem para realizar a avaliagao
diagn6stica , intercalar e sumativa , elaborar os PCT, referir contactos com os EE e articular com a equipa de
educagao especial e os SPO. As equipas formativas dos cursos EFA re6nem semanalmente pare escolher,
planificar e avaliar os temas de vida , analisar o funcionamento dos cursos e a integragao dos formandos.
Esta articulag5o est,6 preconizada nas p6ginas 33 e 34 do PCA remetido 6 equipa inspetiva.
PRATICAS DE ENSINO
Consideramos que a equips inspetiva foi generalista ao referir que "A realizag o de atividades
experimentais surge pontualmente e decorre da iniciativa pessoal dos docentes, pelo que nSo se constitui
como uma pratica sistem8tica em contexto de sale de aula . Os alunos referiram que, de um modo geral, as
aulas sao maioritariamente expositivas, com recurso a utilizagao de manuals escolares, que parecem ser o
principal medidor do desenvolvimento do curr/culo e o organizador das praticas de ensino quotidianas, em
detrimento de outras formas de agao pedag6gico-ddStica ..." o que nfio est6 de todo correto.
Nfio corrpreendemos como 6 possivel a equipa inspetiva ter tirado estas ila 6es uma vez que no PAA, que
foi previarnente facultado, estfio elencadas estrat6gias diversas e previsto um grande manancial de
atividades.
A observagfio direta feita foi pouca (12 turmas em 27 do 10 ciclo, 1 turma em 25 no 2° e 3° ciclos ), breve (5 a
10 minutos de contato direto com a turma) e moment6nea (dada a brevidade nfio foi possivel observar
mornentos distintos da aula). Ainda assim foi possivel verificar que das 12 turmas observadas no 1° ciclo,
seis (50% ) nao estavam a recorrer ao manual , participavam em atividades de sa6de oral , desportivas, do
Avalagbo Extern -Contraditbrio 5
6(1Agrupamento de Escolas Prnf. Paula Nogueira
Olhao to POI GALn.,x.. ..x.^ .
"Banco vai 6 escola " e na realizagao de treinos pars as provas de aferigao de matern6tica. Na escola sede,
a 6nica aula observada foi no Arrbito das TIC , de uma turma CEF. Sublinhamos, uma vez mais, que as
respostas dos alunos nos question6nos evidenciam pr6ticas diversificadas, como jA referido no terceiro
paragrafo da p6gina quatro deste contradit6rio.
Os manuals n6o sAo o principal medidor do desenvolvimento do curriculo . No entanto , sao instrumentos
necess6rios pare o trabalho de desenvotvimento da compreensgo escrita , para a resolugao dos exercicios
de aplicagio dos conte6dos ministrados e base de estudo ; sAo criteriosamente escolhidos, em fungao do
cumprimento do curriculo e da apresentagio de propostas de estrat6gias inovadoras e diversificados,
incluindo as atividades experimentais ; 6 um investimento dos encarregados de educagAo , pelo que devem
ser utilizados ; para muitos alunos, atendendo ao seu contexto s6cio -economico, sAo mesmo os 6nicos Iivros
que t6m , tomando -se umsuporte fundamental para a sua aprendizagem.
A realizagAo de atividades experimentais nAo surge da iniciativa pessoal dos docentes pois as planificagOes
feitas pelos conseihos de ano e pelos departamentos curriculares contemplam • nas, pelo que constituem
uma pr6tica em contexto de sala de aula , o que tamb6m se pode cornprovar atrav6s dos sum6rios
existentes nos Iivros de ponto dos diferentes grupos /turmas.
Como balango desta argumentagao sublinhamos que as estrategias irnplementadas sAo inequivocamente
eficazes porque os resultados dos alunos melhoraram , o que tamb6m foi reconhecido pela equipa inspetiva.
Importa ainda clarificar que a aquisigAo de cacifos nAo 6 , como referido, uma prioridade da diregao. Adv6m
de uma solicitagao da Assernbleia de Delegados de Turma e dos Encarregados de Educagao que,
obviamente , nAo se prende s6 com a arrumagao dos manuals mas de todo o restante material escolar; esta
necessidade resulta do facto de nAo ser possivel alocar as turmas por sala , dadas as limitag6es fisicas
existentes.
Uma vez mais h6 erros nas afirmag6es da equipa inspetiva quando no primeiro par6grafo da pagina seis
refere que os quadros interativos - QI existentes no Agrupamento "... ainda nSo sao suficientemente
rentabilizados ". Os poucos QI existentes na escola sede (apenas 4) sao mais que rentabilizados. Dois,
colocados nas salas de ciencias experimentais sAo usados diariarnente nestas Areas. Os outros dois
tamb6m sdo usados diariamente , como 6 facilmente observ6vel pelas constantes permutas de sala pars os
poderem utilizar . Os existentes no primeiro ciclo foram colocados dois dias antes da visita da equipa
inspetiva e ainda nem se encontravam instalados, o que claramente foi visivel.
Tamb6m nAo compreendemos a base de fundamentagAo da afirmagao "As visitas de escudo sao raras,
devido A indisponibilidade de transporte .", que 6 totalmente falsa . As visitas de estudo sao frequentes.
Paralelamente , tamb6m os alunos confirmam esta realidade porque 82% dos do primeiro ciclo refere fazer
visitas de estudo e 59,2 % dos do segundo e terceiro ciclos afimiam que as visitas feitas os ajudam a
aprender mais e melhor.
0 transporte 6 uma dificuldade , nunca foi uma lin itagAo . Quando nAo 6 possivel a sua ceddncia pelo
municipio sAo encontradas estrat6gias para minimizar os custos financeiros , geralmente iniciativas dos
pr6prios alunos e encarregados de educagao , tais como a organizagAo de festas e outros eventos a
confecAo de produtos gastron6rricos ou de arte , pare partilhar com a comunidade local.
Avaliagao Extern -Cortraditbrio 6
I^eAgrupamento de Escolas Prof. Paula Noguelra
Olhao10 C' 'iN UE w+vdeaeeuuc+o
PORTUGAL
No inicio do segundo par6grafo da p6gina seis pode ter-se: 'A supervisao da pratica letva em sa/a de aula
nao 6 um procedimento instituldo fore do contexto da avaliagao de desempenho dos docentes, pelo que se
conclui que nao se reconhece o seu contribute enquanto estrategias do desenvoMmento e de incentivo 6
qualidade profissional." Neste 6nmbito 6 importante esciarecer que a pr6tica de supervisao direta s6 est6
legalmente prevista em situagao de est6gio , avaliagdo de desempenho , a Iuz do atual regime de avaliaglio
de docentes , ou para escolas corn contratos de autonomta . A monitorizagao sisternhtica do cumprimento do
curriculo , o trabaiho conjunto no que respeita a planifcaggo e organizag6o curricular e a reflexio sobre as
pr6ticas , a partiiha e elaboragao conjunta de materiais e de instrumentos de avaliatao assumem-se, no
nosso ponto de vista , comp acompanhamento da pr6tica letiva em sede de aula e sio procedimentos
comuns a todos os departamentos , comp poder6 ser confirmado atrav6s da leitura das atas, que contribuem
enquanto estrat6gias de desenvolvimento e de incentivo a qualidade profissional. A supervisao da pratica
letiva em sala de aula s6 6 feita, em casos pontuais , quando se justifica ou por solicitagao dos docentes.
MONITORIZAgAO E AVALIAcAO DO ENSINO E DAS APRENDIZAGENS
Surpreende-nos a afirmagao " Todavia , os alunos consideram injusto que, em algumas disciplines, a
percentagem atribulda ao comportamento seja muito baixa e, consequentemente , pouco penalizadora pare
os alunos que nao cumprem as regras na sala de aula", escrita no terceiro par6grafo da pagina seis. As
Assembleias de Delegados sao uma pr6tica no Agrupamento e esta tematica nunca I6 foi debatida. Por
outro lado , os crit6rios e os instrumentos de avaliagao sao atvo de uma concertagao alargada comp, alias, 6
referido no pr6prio relat6no da equipa inspetiva.
Em suma , consideramos que no dominio prestacao de servigo educativo , em fungAo dos referentes
contemplados para os trios campos de analise em que predominam os pontos fortes na totalidade,
resultado de praticas organizacionais generalizadas e eficazes a avaliagao do Agrupamento deve ser
MUITO BOM.
3. LIDERANgA E GESTAO
A Iideranra e gestao 6 outro dos dominios em que nao concordamos com a avaliagao feita pela equipa
inspetiva . Em primeira insttincia porque a classificag&o de suficiente 6 atribuida a situagbes em que a agao
da escola tem produzido um impacto aqu6m dos valores esperados na meihoria dos resulados dos alunos
e dos seus percursos escolares , o que 6 faiso , come facilmente comprovam os dados estatisticos
apresentados pela pr6pria IGE (perfil de escola ) e 6 consubstanciado pela avaliagAo feita pela pr6pria
equipa inspetiva dos dorninios resultados e prestaoo de servigo educativo que, relativamente a atividade
inspetiva feita em 2007 /2008 melhoraram de suficiente pare bom. t segunda insttincia porque nos
diferentes campos de analise do relat6rio apresentado pela equipa existem afirmag6es inexatas graves.
Avakagi o Extern- ContraditOrio 7
Agrupamento de Escolas Prof . Paula Nnguelra
Olhao
UDERAN4;A
,C?'EANC Do oa ewPORTUGAL
No primeiro par6grafo da pagina sete 16-se a afirmacao: `Caractetizando, globalmente, a lideranga, pode-se
considerar que existern diretrizes, apesar dos intervenientes do espago educativo poderem exercer a sua
atividade com total liberdade" que 6 contradit6na. Se existem diretrizes que s5o assumidas e cumpridas
pelos intervenientes da comunidade educativa, corno podem exercer a sua atividade com total liberdade?
Mais, tendo em conta o que 6 referido pela equipa inspetiva no ultimo par6grafo da p6gina seis, °A dinecSo
procura exercer uma lideranga democr6tica, aberta, proplcia 6 criagao de rela0es humanas de qualidade e
assente em principios de responsabilidade..." logo os intervenientes s6o respons6veis e cumprem as suas
fungOes, manifestando juizos de valor positivos sobre as praticas de gest6o, que sao visiveis nas
percentagens apresentadas nos relat6rios dos question6rios de satisfag6o aplicados aos encarregados de
educag6o - EE, pessoal docente - PD e pessoal n5o docente - PND (EE Ensino B6sico - diregao acessivel
74,6%; direg6o incentiva os pals a participar na vida da escola 72,4%; direg6o est6 fazer um bom trabaiho
68,4%; EE EPE - direg6o est6 a fazer um bom trabalho 91,1%; PD - direggo disponivel 89,9%; direg6o
partilha compet6ncias e responsabilidades 83,8%; diregao sabe gerir conflitos 73,8%; escola tem uma boa
lideranga 81,8%; PND - diregio disponivel 70,2%; diregio partilha compet6ncias e responsabilidades
70,2°x6; direg6o sabe gerir conflitos 70,2%; escola tem uma boa direg6o 74,5%).
Ainda no primeiro paragrafo da pagina sete pode ler-se: "Pon4m, nao foi evidente uma linha de agao
coerente, devidamente sustentada e partilhada por todos os intervenientes educativos, no sentido da
consecugao dessas meias." Trimestralmente e no final de cada ano letivo 6 feito o balango do piano anual
de atividades, pelas estruturas interm6dias e pela direg6o. 8 analisado em conselho pedag6gico e
apreciado/aprovado em conselho geral, conforrne se pode verificar atrav6s dos documentos que a equipa
inspetiva recebeu em suporte inform6tico e nas atas do conselho geral. N6o se cornpreende como 6
possivel todos os intervenientes estarem a cumprir e n6o haver `uma linha de agao coerente, devidamente
sustentada e partilhada por todos".
No atual panorama educativo, que se encontra em constable mudanga, sem perspetiva de estabilidade, a
agflo da escola est6 lirritada, n5o the sendo possivel proporcionar uma vis5o alargada a longo prazo. No
entanto, 6 visivel pela din6rrica do agrupamento que j6 somos uma organizacgo de referenda, suportada
na qualidade dos nossos servos, na competdncia dos nossos profissionais e nos valores praticados,
assumindo-se como parceiro insubstituivel na educagio, escolarizagao e formag6o das criangas, jovens e
adultos. Tendo em conta que esta linha de agao se tem revelado eficaz, na medida em que, apesar de
todos os condicionalismos existentes, temos conseguido melhorias substanciais, 6 bbvio que exists uma
vis3o clara , estrat6gica e concertada.
A nossa visao estrat6gica de inclusfio assenta em quatro pilares: social, intercultural, econ6mico e
ambiental. Atualmente, eta 6 feita para os alunos com NEE, pare os alunos de diferentes origens, ragas e
etnias, pars os alunos de diferentes estratos sociais, mas ainda h6 um longo caminho a percorier, no 6mbito
da igualdade de g6nero, da orientag6o sexual e religiosa.
Avahagao Externa- Contraditbrio 8
IVAgrupamento de Escolas Prof. Paula Nogueira
Olhaoic^t'E2^K} E^ r^cmouiewctoPORTUGAL
No mesmo par6grafo foi ainda referido: "... a inclusao do todos os alunos, o quo j6 6 uma reafidade,..." N6o
concordamos com esta afirmag6o, uma vez que a inclus6o 6 muito mais do que aquilo que j6 fazemos.
Atualmente, incluimos etnias, alunos estrangeiros, alunos com NEE, mas ainda h6 um longo caminho a
percorrer. Apesar de j6 trabalhadas outras 6reas, como por exemplo, a igualdade de g6nero e o ambient, 6
necess6no aprofundar o trabalho em curso. As quest6es no 6mbito da responsabilidade ecol6gica e da
efic6cia econ6mica estAo intimamente ligadas com aquilo que se pretende pare urna escola sustent6vel,
onde os intervenientes tern vontade de estar, de trabalhar e de se integrar.
Todos estes aspetos s6o sociais e interculturais. No 6mbito econ6mico e ambiental o trabaiho desenvoMdo
tern sido pouco significativo e proficuo. Os aspetos sociais e interculturais foram priorit6rios por
considerarmos que s6o os mais pertinentes, em fung6o do meio em que o agrupamento se insere. t um
trabaiho moroso, que s6 ter6 visibilidade a m6dio e longo pram; requer uma avaliag6o e refomiulagao
constantes, de acordo com a evolug6o dos resultados, por isso mesmo foi aposta desta direg§o urna
melhoria dos processos de avaliagao intema.
No segundo par6grafo da p6gina sete 16-se: "Foram identificados alguns problemas na interagAo entre a
diregfio e o conseiho geral, cujos membros manifestaram que o seu papel nfio tern o eco desej6vel na
gest6o a na lideranga do Agrupamento." Esta afimiag6o 6 muito vaga e pouco esclarecedora, uma vez que
n6o sfio identificados os problemas (pedag6gicos, financeiros, adrrinistrativos). As orientagOes/sugestOes
emanadas do conselho geral sfio Was em conta pelas restantes estruturas educativas. 0 presidente do
conseiho geral, inclusivamente, tern trabalhado em parceria com a dire0o, o conselho pedag6gico e o
grupo de autoavaliag6o, com o objetivo clarificar algumas orientagOes daquele 6rg6o. E facilmente
verific6vel, atrav6s das atas do conseiho geral, a aprovag6o por unanimidade de todos os documentos
orientadores do Agrupamento.
Novamente no segundo par6grafo da mesma pdgina a equipa refere: "...embora esta eonviogao nao tenha
sido evidence em todos, o que toma clam que a qualidade do desempenho destas liderangas intenm6dias
depende, em larga medida, do perfll de cada um e nfio resulta de uma oprio eoncertada do conselho
pedag6gico." Houve uma incorreta interpretag6o da equipa inspetiva relativamente ao deliberado pelo
conselho pedag6gico, no 6rnbito da supervistio pedag6gica em sala de aula. A decisi o deste 6rg6o pare a
obrigatoriedade de supervis6o em sala de aula foi consequencia de situagOes problematicas pontuais,
devidamente identificadas junto da direg6o. Perante esta deliberag6o o "modus operandis' dos
coordenadores 6 igual. No entanto, subsiste algum desagrado un6nime devido ao facto da supervis6o
pedag6gica em sala de aula n6o ser urna corrpetencia prevista na Lei. Assirn, n6o pode este desagrado
ser tornado como comprometedor do deserpenho das liderangas interm6dias e, muito menos, ser
considerado resultante do perfil individual dos seus membros.
No terceiro paragrafo da pagina sete 6 mencionado: a...estas rofinas poderao ester a contribuir pars um
exercicio profissional pouco monicorizado, conduzindo a alguma ineficiOncia." Mais urea vez a equipa
inspetiva 6 generalista e pouco concreta nas suas afirmagaes. Que rotinas instaladas poderao estar a
contribuir pars um exercicio profissional pouco monitorizado? Que tipo de inefici6ncia 6 referida? H6 rotinas
Atahagao Externa- Contraditbrio 9
Agrupamento de Escolas Prof . Paula Noguelra"fiV^2W)DE i P"-$wMacx&aPORTUGAL i f°0K"Olhao4CZ
instaladas, tem que haver, sAo monitorizadas, o que nfio quer dizer que nao surjam situag6es pontuais de
incumprimento, que ndo podem ser passiveis de generalizagao.
Consideramos gravissimas e infundadas as afirmag8es existentes no quarto paragrafo da p3gina sete: `E
notdrio algum descuido na manutenrSo e conservag3o dos espagos..." a °...o agrupamento nao tem zeladb,
de forma sistematica pare que os efeitos do desgaste des instalagtes sejam menos evidentes,..."
Efetivamente, apesar de nfio ser visivel para a equipa inspetiva, o agrupamento tern-se ernpenhado na
manutengfio e conservagfio das sues infraestruturas, em cooperagao com o Municipio. Toda a manutengfio
que 6 suportada financeiramente 6 executada a curto prazo; os "remendos" aplicados a escolas com 64
anos (EB1 n.° 4), 53 anos (EB1 n.° 5) e 38 anos (EB 2/3), servem apenas para minimizar os efeitos do
tempo, do desgaste da normal utilizagao e reestnrturar espagos para que se adequem minimamente As
necessidades educativas atuais , que nao sfio as de outrora . Mais uma vez reforgamos que o agrupamento
tem envidado todos os esforgos para, apesar das limitagOes, proporcionar uma resposta educativa
adequada A populaq o, como 6 visivel atraves dos questiontirios de satisfagao: 97,8% dos EE do EPE e
83,3% EE do ensino basico referem gostar que os seus educandos frequentem o estabelecimento onde
estao integrados; 98% dos alunos do 1° ciclo e 66,9% dos do 2° e 3° ciclos gostam da escola; 85,1% do
PND e 93,4% do PD referem gostar de trabalhar neste agrupamento. 0 grau de satisfagao dos inquiridos
parece evidenciar claramente que este 6 um agrupamento de boas praticas.
As escolas do agrupamento sfio de facto 1velhas" e limitadas em termos de espago. No entanto, as
limitagOes existentes nao sao impeditivas do normal funcionamento de uma escola: ha atividades de
ennquecimento curricular, todos os alunos tern onde alrnogar, as atividades letivas decorrem normalmente
(regime duplo ou normal); e)astem espagos para as atividades desportivas; h5 bibliotecas escolares
dinamicas em todas as escolas (utilizagao das bibliotecas: 1° ciclo-80,0% e 2° e 3° ciclos-52,8%); hd
condigoes pare realizar atividades de expressi;o artistica, pltistica (86% dos alunos do 1° ciclo refere que
gostam das atividades de expressio pltistica feitas na escola), tecnol6gica e cidncias experimentais (50%
dos alunos do 1° ciclo refere faze-Ias, apesar de nao haver espagos propnos; 78,4% dos alunos do 2° e 3°
ciclos refere aprender corn as expeddncias que fazem nas aulas).
Relativamente ao use das TIC, lamentamos que sb se faga enfoque na utilizagao dos conmputadores. NAo
ha qualquer referr ncia positiva para a utilizagfio dos quadros interativos e projetores de video que sAo
equipamentos frequentemente usados nos locals onde estdo colocados. No 1° ciclo, regra geral, as
instalagbes eletricas nao suportam o consume energetico provocado pela utilizagao em simulaneo de
computadores, o que liniita a utilizagao dos prOprios Magalhies . No entanto , sAo usados dentro das
possibilidades. Tambem foi referido que as alunos do 1° ciclo se deslocam A escola sede, sempre que os
espagos fisicos o permitem, pars usufruirem da utilizagao da sala TIC. No 2° e 3° ciclos, comp foi
observfivel, ebstem apenas tr@s salas equipadas com computadores para dar resposta As 25 turmas, sendo
que urea delas 6 um CEF de Informatica. Face ao exposto, 6 visivel que as limitagOes existentes nao sao
impedimentos, uma vez que se encontram estrategias eficazes pare a sua superagao . Fazer uma boa
gest3o , nao 6 fazer muito com muito , mas sim fazer muito quando h5 pouco.
Avaiacao Extema -Contraditbrio 10
PAgrupamanto de Escolas Prof . Paula Nogueira
OIha4(ov}aNo a .wcnoov euuilo
POBTOGAL _°^^•
Relativamente aos problemas de acessibilidade dos alunos com NEE, a diregflo tem conscidncia que as
condig6es exdstentes nao sflo as melhores. No entanto, uma vez mais foram encontradas solug3es pare
minimizar as lacunas, nomeadamente melhorias de algumas acessibilidades, adaptagoo de instalagOes
sanitAnas, distnbuigAo das turmas que integram estes alunos pelos edificios adaptados e aplicagflo de
estrat6gias diversificadas. No que conceme aos recursos humanos, nflo podemos concordar com a
afirmagAo "...a escassezdos recursos humanos e matenais..." (pAgina sete ultirno parAgrafo), uma vezque
existem nove professores de educagflo especial, uma frsioterapeuta, uma terapeuta da fala, uma psic6loga
e quatro assistentes operacionais nas UAM (duas em cada UAM, de acordo com o estipulado na portaria n.°
1049-Ai2008, 16 de setembro). Em relagAo aos matenais, a unidade de apoio especializado pare a
educagflo de alunos com muftidefici6ncia e surdo cegueira cong6nita da EB1 n.° 5 estA bem apetrechada; a
da escola sede, que se encontra no terceiro ano de funcionamento, dispOe dos materials especificos
necessAnos As intervengOes, no entanto continuamos a efetuar aquisicOes pars corresponder As
especificidades de cada caso. Esta resposta educativa est6 em permanente funcionamento (8.30 - 16.30)
diadarnente, per um periodo de oito horas. Tamb6m os alunos com NEE estflo em permandncia na escola,
cumpnndo os horArios das turmas onde estAo inseridos. Nunca a falta de pessoal foi irrtpedimento pare a
realizagao de dinAmicas de trabalho com estes alunos. 0 reconhecimento das boas prAticas 6 feito pela
pr6pria DREALG ao optar per este agrupamento como sendo de referenda pare as unidades de
multideficidncia e surdocegueira cong6nita e intervengflo precoce. Uma vez mail se evidencia que as
boas prAticas nAo estAo necessariamente associadas a condigOes fisicas, materials e humanas
ideals , mas resultam de dinAmicas de trabaiho empenhadas, concertadas e bem geridas.
Ainda no ultimo parAgrafo da pagina sete 16-se: "...e do embelezamento dos espagos, ajustando-os, ate
com o envolvimento dos alunos, as suas fungtes, como, por exemplo, o Gabinete de Mediagio de
Conflitos." Mais uma vez nAo 6 compreensivel este tipo de afirrnagao profenda pela equips inspetiva. No
agrupamento, sAo v6dos os locals onde 6 visivel o envoMmento dos alunos, resultante de diversas
atividades desenvoMdas nas diferentes Areas curriculares e nas de enriquecirnento curricular, ao longo do
tempo, como jA mencionAmos neste contradit6rio. 0 refeit6no da escola sede, a sale de convivio, as
bibliotecas, as salas de aula, os espagos exteriores, sAo alguns dos locals onde os alunos colocaram o seu
cunho pessoal, contnbuindo para o seu embelezamento. De facto o Gabinete de Mediagao de Conflitos 6
minimalista, o que 6 propositado, dado que se pretende que nAo exastam elementos distratores que relevem
o enfoque do conflito para segundo piano.
G ESTAO
Uma vez mais consideramos inadmissivel e incompreensivel a afimragflo "A diregao confia nas
coordenagoes de estabelecimento e nao exerce uma vigilincia e um acompanhamento sisternSticos que
reforcem o exercicio das compefOncias de coda um...", escrita no pnmeiro parAgrafo da pagina olio. As
adjuntas da diregflo deslocam-se diariamente , aos estabelecimentos de educacdo e ensino, assim como as
coordenadoras de estabelecimento A escola sede. Estas deslocag8es contribuem para uma vigilAncia e
Avaliagao Extern - Contraditbrio 11
capAgrupam.nto de Escolas Prof. Paula Noguoira
QIhSoCO ES Q; ,^,mx
AL 9°°c"
acompanhamento sistemAticos. t normal que surjam faihas nas dinAmicas, porque errar A humano, o que
nAo podemos aceitar 6 que seja feita uma generalizagaao pela equipa inspetiva face a uma situagAo pontual.
Parece-nos extremamente grave e infundada a afirmagao de que na o existe monitorizagao nem
aconpanha mento.
As 'fracas condigdes de higiene..." referidas, pensamos que devido A observagfio de Imo nos recintos, em
vArios espagos escolares, resuftam da falta de hAbitos civicos da populagao escolar e da falta de
assistentes operacionais que possam proceder a um acompanhamento efetivo das ag6es dos alunos e A
Iimpeza instants nea de todos os resIduos. A comprovar este facto est6 a inexistdncia de lixos na EB1 e JI
de PechAo , onde o numero de alunos A reduzido e adequado ao n6rnero de assistentes operacionais.
Ainda no primeiro parAgrafo da pdgina oito pode ler-se: "...vigils ncia dos alunos A hora do almogo , momenta
em que ocorrem mais incidentes criticos ." Relativamente a esta afirmagao, gostarlamos de saber o que
Ievou a equipa inspetiva a tomar tal conclusAo ? Do mesmo modo que questionamos a base da afirmagao de
que "... a distribuigao de horanos e tarefas, em aluuos casos, nao da resposta As necessidades dos servigos
e nao 6 repensada a sua distribuica o ?". No que diz respeito a estes assuntos , cumpre -nos informar o
seguinte: ndo hA ocori ncia de incidentes crfticos A hora de aimogo, facto corroborado pets dados da CSD.
Apesar de haver poucos funcionArios no periodo do almogo , os que exdstem sfio os necessdrios para
supervisionar os alunos. Tan>b6m na escola sede foi referido que existe uma equips de professores que
asseguram a vigils ncia dos alunos no refeft6rio. Relativamente A segunda afrrmagAo informarnos que
atualmente exdstem 36 assistentes operacionais no agrupamento , distribuidos da seguinte forma: 19 na
escola sede , 7 na EB1/JI n.° 4, 6 na EB1 n .° 5, 2 na EB1 de PechAo e 2 no JI . Os funcionArios da escola
sede asseguram um hor6rio das 8 As 24 horas ; 17 deles estAo nos diferentes setores em permandncia,
existindo apenas urns margern de dois para colmatar horas de aimogo, limpeza do exterior e eventuais
ausdncias . Na E131 n .° 5, onde se inclui uma unidade de muftideficiAncia , as 6 funcion6dos mant6m o seu
funcionamento das 8 As 19 horas . Nas outras E131 as assistentes operacionais asseguram o hordrio das
8.30 As 18 . 30 horas e nos JI das 8 horas as 18.30 horas.
Face a este panorama ca6tico , as horAnos sAo dianamente repensados ao miiimetro, feitas as mobilidades
consideradas necessbrias , de modo a assegurar o funcionamento integral de educag5o e ensino.
No que conceme ao segundo paragrafo da mesma pAgina, nAo ha3 falta de oferta formativa , corn pode ser
comprovado peso piano de formagAo intema e piano de formagao do Centro Ria Formosa, feito em parceria
com as escolas . Poderd existir alguma fafta de formagao pare Areas especificas, nomeadamente educagaao
tecnol6gica e TIC cujas formac6es disponiveis sao bAsicas para docentes da Area.
Relativamente A formagao frequentada no aambito do Ensino Experimental das Cidncias por docentes do
primeiro ciclo, que segundo o relat6rio da Inspegao "nao ha3 evidOncias" de ter continuidade nas prAticas 6
claramente contrariada quando 50 % dos alunos do primeiro ciclo referem que fazem com frequdncia
atividades experimentais, o que obviarnente tantem pode ser corpprovado pelas planifrcagOes. No segundo
e terceiro cicios , apesar de existirem apenas dois laborat6nos, conseguimos efetuar o desdobramento total
previsto para o 30 ciclo e de um tempo pars o 2° ciclo, tendo 78,4 % dos alunos referido que aprende coma
as expen6ncias que faz nas aulas.
Avaliagbo Externa -Contradittrio 12
Agrupamento de Escnlas Prof. Paula Naguelra
Olhao
AUTOAVAUAcAO E MELHORIA
VERNOD rammoo.m^c^do
A auto regulagao a praticada pelo Agrupamento de forma intencional e sistematica ha vanos anos. 0
tratamento estatistico dos resuftados escolares dos alunos e a identificagao dos fatores de insucesso Ievou
a concretizagao de agSes de meihoria cujos efeitos ja sao visiveis , como por exemplo a meihoria dos
resultados escolares e a inexist@ncia de abandono.
A equipa de autoavaliagao , que agora ja apresenta algurna estabilidade , enquadra-se numa perspetiva
estratagica que concorre para a melhoria, embora ainda tenha um longo carrinho a percorrer.
Pelo exposto consideramos que a escola , em fungao dos varios referentes dos tras campos de
analise do dominio resultados, apresenta uma maioria de pontos fortes, resultantes de praticas
organizacionais eficazes, consistentes e generalizadas, que contribuiram eficazmente pars a
meihoria dos resultados e da prestagao de servigo educativo , pelo que se justifica a atribuiyao da
classificagao de BOM no dominio Lideranga e Gestao.
Olhao , 8 de mango de 2012
(Elsa Parreira)
Avakagao Externs -Contraditbrio 13