ensino arte ciclo1

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O Ensino de Arte nas Séries Iniciais - Ciclo I

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    O Ensino deArte

    nas Sries

    Iniciais -

    Ciclo I

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    O ensino de arte nas series iniciais Ciclo I

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    Governador Cludio Lembo

    Secretria da Educao Maria Lucia Vasconcelos

    Secretria-Adjunta Carmen Annunziato

    Chefe de Gabinete Evandro Fabiani CapanoCoordenadora de Estudos e Normas Pedaggicas Sonia Maria Silva

    Diretor Executivo Willian Sampaio de Oliveira Chefe de Gabinete Carlos Roberto Barretto

    Diretora de Projetos Especiais Leila Rentroia Iannone

    FUNDAO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAO

    GOVERNO DO ESTADO DE SO PAULO

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    O Ensino de Arte nas sries iniciais do Ciclo I .................................................5

    Projeto: Arte no Ciclo I ............................................................................... .......9

    No Pas das Maravilhas ....................................................................................17

    Dana ................................................................... .............................................57

    Msica .................................................................. .............................................87

    Teatro ................................................................................. .............................131

    Artes Visuais ...................................................................... .............................181

    Consideraes Finais ...................................................................... ................227

    Sumrio

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    Catalogao na Fonte: Centro de Referncia em Educao Mrio Covas

    So Paulo (Estado) Secretaria da Educao. Coordenadoriade Estudos e Normas Pedaggicas.

    O ensino de arte nas sries iniciais: ciclo I / Secretaria daEducao, Coordenadoria de Estudos e Normas Pedaggicas;organizao de Roseli Cassar Ventrella e Maria Alice LimaGarcia. - So Paulo : FDE, 2006. 232 p., il., fotos

    1. Educaco artstica 2. Ensino de arte 3. Ensinofundamental I. Ventrella, Roseli Cassar. II. Garcia, Maria

    Alice Lima. III. Ttulo

    CDU: 371.3:7

    S239e

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    ...at parece de mentira e at parece de verdade.

    S verdade no mundo de quem gosta

    de inventar, como voc e eu.Clarice Lispector

    Reconhecendo a importncia da Arte na formao e desenvolvimento das crianas e na construo de pessoas sens-

    veis, confiantes, transformadoras, que se percebam como nicas e valorizem sua forma de ser e perceber, a Secretaria

    de Estado da Educao, apresenta O Ensino de Arte nas Sries Iniciais Ciclo I.

    O livro uma organizao do material e registros de parte do processo de formao dos profissionais de arte no projeto Ensino de arte nas sries iniciais que tem como principal foco a orientao e fundamentao de profissionais em uma pro-

    posta de educao esttica e artstica baseada em uma concepo de mundo que se desdobra e que se amplia com questes

    que integram arte, educao e cultura.

    importante ainda destacar que o trabalho aqui registrado entende arte como linguagem e conhecimento. Portanto, fazer

    arte , no nosso entender, uma das mais ricas formas de expresso de nossos sentimentos, idias e pensamentos. O ensino

    de arte deve propiciar um espao favorvel s descobertas realizadas pela criana, permitindo assimil-las, transform-las e

    express-las de forma natural e prazerosa.

    Neste contexto, uma das importantes finalidades deste trabalho levar o professor a refletir sobre um plano no qual en-contre possibilidades de ensinar/aprender arte de modo significativo e competente, pois a responsabilidade primordial do

    professor do Ciclo I est pautada em favorecer aos alunos, alm da produo e leitura dos cdigos no verbais, o acesso ao

    patrimnio histrico e artstico construdo pela humanidade, sem perder de vista o cotidiano dos educandos e da comuni-

    dade escolar.

    Sonia Maria Silva

    Coordenadora da CENP

    O Ensino de Arte nas sriesiniciais do Ciclo I

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    Roseli Cassar Ventrella Licenciadapela Faculdade Santa Marcelina, Mestrepelo Instituto de Artes da Unesp. co-au-tora dos livros didticos Projeto educaopara o sculo XXI: link da arte, idealizadorae co-autora da coleo de livros paradid-

    ticosArte e Contextoe Membro da EquipeTcnica e Pedaggica da CENP, coordenao Projeto Ensino de Arte no Ciclo I.

    Maria Terezinha Telles Guerra, As-sessora da Secretaria de Estado da Edu-cao de So Paulo; docente na Pinaco-teca do Estado; integrante da Equipe

    de Currculo do Cenpec, co-autora dolivro: A lngua do mundo-poetizar, fruire conhecer Arte (FTD) e de diversas ou-tras publicaes.

    Lenira Peral Rengel professora,coregrafa, pesquisadora. Exerce ati-vidade didtica nas reas da Arte e daEducao, tratando do papel fundamen-tal do uso da movimentao do corpo no

    aprendizado. Doutoranda em Comuni-cao e Semitica pela PUC/SP. Mestreem Artes pela Unicamp.

    Yara Caznok,Mestre em Psicologia daEducao (PUC/SP) e Doutora em Psi-

    cologia Social (USP), concentra suas pes-quisas nas reas de Educao e PercepoMusicais. Foi professora da FASM (SP),assessora da SME de So Paulo (1990-92), diretora da Escola Municipal de Ini-ciao Artstica (SP, 1993). Desde 2003 assessora da SEE de So Paulo no projeto

    Arte no Ciclo I.Publicou inmeros livros

    e artigos, e desde 1993, professora doIA da Unesp.

    Flvio Desgranges diretor teatral,dramaturgo e professor na rea de Teatroe Educao da graduao e da ps-gradu-ao do Departamento de Artes Cnicasda ECA-USP. Doutor em Educao pelaUSP, o autor realizou, em 1999 e 2000, es-tgio no Centro de Sociologia do Teatro

    da Universidade Livre de Bruxelas. au-tor, entre outros, do livroA Pedagogia doEspectador,pela Editora Hucitec.

    Edith Derdyk, artista plstica, ilus-tradora e arte-educadora. autora

    dos seguintes livros: Formas de Pen-sar o Desenho e O Desenho da FiguraHumana, (Editora Scipione, 1988 e1989 respectivamente);Linha de Costu-ra(Editora Iluminuras/1997); Linha deHorizonte - por uma potica do ato cria-dor (Editora Escuta/2001). Atualmentetem ministrado cursos livres e de apro-

    fundamento para professores no Institu-to Tomie Ohtake.

    Maria Alice Lima Garcia, psicloga e

    integrante da equipe tcnico pedaggicada CENP Coordenadoria de Estudose Normas Pedaggicas da SEE/SP desde1997, co-autora do livro Memria e Brin-cadeiras na cidade de So Paulo nas primei-ras dcadas do sculo XX.

    Vrias mos tecem idias,

    constroem propostas,concretizam projetos,diferentes olhares abrem portas,escancaram janelas, descortinam horizontes ...

    Os autores

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    PROJETO: ARTE NO CICLO I

    Os limites de minha linguagem

    denotam os limites do meu mundo

    Wittgenstein

    INTRODUO

    Pensar um projeto de Arte na escola e,

    especialmente um projeto que contempleo ensinar/aprender Arte nas sries iniciaisdo Ensino Fundamental, requer a clarezade dois pontos fundamentais:

    1. Arte rea do conhecimento hu-mano, patrimnio histrico e cultural dahumanidade;

    2. Arte linguagem, portanto, um sis-

    tema simblico de representao.A escola, local privilegiado onde os sa-

    beres acumulados pelo homem e aquelesque sero produzidos coletivamente socompartilhados na busca da construodo cidado consciente, participativo, crti-co, sensvel e transformador da sociedade,no se completa se no contemplar em seu

    currculo o ensino competente nas lingua-gens artsticas.

    O professor que leciona nas sries ini-ciais, tendo como foco principal o desen-volvimento das competncias da leitura eda escrita, tem o dever de possibilitar scrianas o acesso tambm leitura e pro-duo de textos nas linguagens no ver-

    bais, matria-prima do universo da Arte.Manipular, organizar, compor, significar,

    decodificar, interpretar, produzir, conhe-

    cer imagens visuais, sonoras e gestuais/

    corporais so requisitos indispensveis

    ao cidado contemporneo. A leitura de

    mundo, o letramento, vo alm do texto

    escrito...

    Como afirmam os Parmetros Curricu-

    lares Nacionais, a Arte um modo pri-

    vilegiado de conhecimento e aproximao

    entre indivduos de culturas diversas; fa-

    vorece o reconhecimento de semelhanas

    e diferenas, num plano que vai alm do

    discurso verbal.

    A ORGANIZAO DO ENSINO DE ARTE

    O objeto de conhecimento da Arte

    o prprio universo da Arte. Na escolafundamental o foco dos estudos artsticos

    est centrado em algumas de suas lingua-

    gens: a msica, o teatro, a dana e as artes

    visuais, vistas como um tipo de conhe-

    cimento que envolve tanto a experincia

    de apropriao de produtos artsticos

    quanto o desenvolvimento da competn-

    cia de configurar situaes mediante arealizao de formas artsticas. Ou seja,

    Manipular, organizar, compor,

    significar, decodificar, interpretar,

    produzir, conhecer imagens visuais,sonoras e gestuais/corporais

    so requisitos indispensveis ao

    cidado contemporneo. A leitura

    de mundo, o letramento vo alm

    do texto escrito...

    Diretoria de Ensino de So Joaquim da Barra

    Arte Ciclo I Projeto No Pas das Maravilhas

    EE Sylvio Torquato Junqueira / 4 Srie

    Prof. Solange Maria Garbellini DiabUm bicho esquisito

    MariaTerezinhaTellesGuerra

    RoseliCassarVentrella

    9

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    entendemos que aprender Artes envolve

    no apenas uma atividade de produoartstica pelos alunos, mas tambm a con-

    quista da significao do que fazem, por

    meio do desenvolvimento da percepo

    esttica, alimentada pelo contato com

    o fenmeno artstico visto como objeto

    de cultura por meio da histria e como

    conjunto organizado de relaes formais.

    (PCN Artes)Desta forma, de acordo com as Pro-

    postas Curriculares para o Ensino da

    Educao Artstica SEE/CENP e os Pa-

    rmetros Curriculares Nacionais -MEC,

    so trs os eixos articuladores do processo

    de ensino e aprendizagem em Arte:

    1. Produo em Arte: o fazer artstico

    o prprio ato de criar, construir, pro-duzir. So os momentos em que a crianadesenha, pinta, esculpe, modela, recorta,

    cola, canta, toca um instrumento, compe,

    atua, dana, representa, constri persona-

    gens, simboliza...

    Esse processo de pensar/construir/fa-

    zer ldico e esttico inclui atos tcnicos

    e inventivos de transformar, de produzirformas novas a partir da matria oferecidapelo mundo da natureza e da cultura onde

    vive esse aluno. necessrio pesquisar,

    experimentar incessantemente na busca

    do signo que representar a sua idia. Esse

    fazer exclusivo de cada um, por isso mes-

    mo cada produo artstica tem a marca

    nica de quem a fez, porque a maneiraparticular de cada ser humano exteriorizar

    sua viso de mundo, sua forma de pensare sentir a vida.

    2. Fruio: apreciao significativa da

    Arte e do universo a ela relacionado

    Arte linguagem. A apreciao esttica o prprio ato de perceber, ler, analisar,interpretar, criticar, refletir sobre um textosonoro, pictrico, visual, corporal. Supea decodificao dos signos das linguagens

    da arte, o estudo de seus elementos, suacomposio, tcnica, organizao formal,qualidades, etc. uma conversa entreo apreciador e a obra, em que esto pre-sentes tambm a intuio, a imaginao, apercepo.

    O professor dever proporcionar aseus alunos a leitura das mais diversasobras de Arte e produtos artsticos, detodas as pocas, povos, pases, culturas,gneros, estilos, movimentos, tcnicas, au-tores, artistas..., assim como as produesda prpria classe envolvida.

    3. Reflexo: a Arte produto da

    histria e da multiplicidade

    das culturas humanas

    Alm do fazer e do apreciar arte, defundamental importncia a contextuali-zao da obra de arte; todo o panoramasocial, poltico, histrico cultural em quefoi produzida; como ela se insere no mo-mento de sua produo e como esse mo-mento se reflete nela. Pensar a Arte como

    objeto de conhecimento. a histria daproduo artstica. De que outra forma

    Diretoria de Ensino de Americana / Ar te Ciclo I

    Projeto No Pas das Maravilhas

    EE Fabio Junqueira Franco / 4 Srie / Prof. Vera Lcia

    Alice no Pas das Maravilhas

    Diretoria de Ensino de Sertozinho / Arte Ciclo IEE Adelino Bazan

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    ter acesso compreenso, por exemplo,

    da Guernica de Picasso?Alm do conhecimento da histria das

    Artes: obras, autores, artistas, intrpretes,

    dramaturgos, coregrafos, movimentos ar-

    tsticos, estilos, gneros, etc, essa reflexo

    sobre a Arte inclui tambm o conhecimen-

    to especfico de cada linguagem artstica:

    seus elementos, regras de composio, es-

    tilos, tcnicas, materiais, instrumentos...Tambm objeto de estudo a divul-

    gao da produo artstica: museus, ga-

    lerias, teatros, apresentaes musicais e

    coreogrficas, a mdia, jornais, revistas,

    emissoras de rdio, TV ... , assim como as

    profisses relacionadas a todo o universo

    da Arte.

    Fazendo Arte, expressamos quem so-

    mos, como nos sentimos, como pensamos;nos damos a conhecer ao outro.

    Conhecendo e fruindo arte, ampliamos

    nossa percepo de mundo, nossa relao

    com o outro: com uma criana, uma cultu-

    ra, uma poca, enfim, a humanidade que

    se d a conhecer.

    ARTE E CRIANA

    Toda criana, antes de entrar na escola,

    faz arte... Desenha, pinta, faz esculturas

    de areia, canta, dana, toca instrumentos

    (ainda que batendo tampas de panelas),

    cria personagens... So potencialidades

    plenas de expresso criativa cujas possi-

    bilidades de se manifestar geralmente noocorrem na escola.

    O jogo simblico, a percepo, a ima-

    Diretoria de Ensino Sul 2 / Arte Ciclo I Projeto No Pas das Maravilhas

    EE Paulo Octavio de Azevedo / 4 Srie B / Prof. Tarcsio Mirandolla

    Empapelado

    Diretoria de Ensino de Birigui / Arte Ciclo I Projeto No Pas das Maravilhas

    EE Prof. Mario Frota Escobar / 4 Srie A / Prof. Ana ValenteModelagem - Um Bicho Esquisito

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    ginao, a fantasia, a busca de um signi-

    ficado para o sentido da vida raramenteencontram espao nas salas de aula que,

    infelizmente, ainda adotam como prtica a

    cpia, a imitao, a reproduo de mode-

    los estereotipados, a massificao de pro-

    postas e de resultados.

    A mudana se faz urgente!

    O PROFESSOR DE ARTE

    Arte se ensina e Arte se aprende. Para

    tanto, o papel do professor enquanto me-

    diador entre Arte e criana de funda-

    mental importncia.

    Um professor que saiba do real signi-

    ficado da Arte na educao, tenha clareza

    de seus objetivos, que conhea Arte, que

    conhea a criana... Um professor inves-tigador, que instigue, alimente, desvele,amplie e aprofunde o repertrio artsticoe esttico de suas crianas. Algum quesaiba Arte e saiba SER professor de Arte,como dizia Mariazinha Fuzari.

    CONTEDOS

    Como recomendam os ParmetrosCurriculares Nacionais, as aulas de Arte

    devem contemplar as linguagens da Dan-a, Teatro, Msica e Artes Visuais, dentrodos trs eixos articuladores citados ante-riormente. Dessa forma, em linhas gerais,alguns contedos a serem contempladosseriam:

    a. ARTES VISUAIS:

    1. O fazer artstico: desenho, pintura,colagem, escultura, gravura, modelagem,instalao, vdeo, fotografia, histrias emquadrinhos, produes informatizadas,etc...

    Apropriao desse fazer; reconhe-cimento e utilizao dos elementos dalinguagem visual representando, expres-

    sando e comunicando por imagens; ex-perimentao, utilizao e pesquisa demateriais e tcnicas; busca de uma formapessoal de expresso.

    2. Apreciao significativa:convivnciacom produes visuais (originais e repro-duzidas) e suas concepes estticas nasdiferentes culturas (regional, nacional einternacional); identificao de significa-dos expressivos; reconhecimento e experi-

    Diretoria de Ensino de Americana

    Arte Ciclo I Projeto No Pas das Maravilhas

    EE Lus Chrisstomo de Oliveira / 4 Srie BProf. Ma ria Jos da Silva

    Desenho do Bicho Estranho

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    mentao de leitura dos elementos bsicos

    da linguagem visual; identificao de al-

    gumas tcnicas e procedimentos artsticos

    presentes nas obras visuais...

    3. Produo cultural e histrica: ob-

    servao, estudo e compreenso de di-

    ferentes obras de Artes Visuais, artistas

    e movimentos artsticos produzidos em

    diversas culturas (regional, nacional e

    internacional) e em diferentes tempos da

    histria; reconhecimento da importncia

    das artes visuais na sociedade e na vida

    dos indivduos; identificao de produto-

    res em artes visuais como agentes sociais

    de diferentes pocas e culturas; contato

    freqente, leitura e discusso de textos

    simples, imagens e informaes orais so-

    bre artistas, suas biografias e suas produ-

    es; freqncia a museus, galerias, expo-

    sies, mostras, atelis, oficinas.

    b. MSICA

    1. O fazer artstico: interpretaes, ar-

    ranjos, improvisaes e composies dos

    prprios alunos (individual e grupal) ba-

    seados nos elementos da linguagem musi-

    cal; experimentao, seleo e utilizaode instrumentos, materiais sonoros, equi-

    pamentos e tecnologias; canto, notao

    musical, criao de letras de canes; tra-

    dues simblicas de realidades interiores

    e emocionais por meio da msica...

    2. Apreciao significativa:percepo e

    identificao dos elementos da linguagem

    musical; identificao de instrumentos e

    materiais sonoros; percepo das cone-

    xes entre as notaes a linguagem musi-

    cal; discusso de caractersticas expressi-vas e da intencionalidade de compositorese intrpretes...

    3. Produo cultural e histrica: mo-vimentos musicais e obras de diferentespocas e culturas associados a contextoshistricos, sociais, geogrficos, observa-dos na sua diversidade; fontes de registro

    e preservao (partituras, discos...) msi-cos como agentes sociais: vidas, pocas eprodues; transformaes de tcnicas,instrumentos, equipamentos, na histriada msica; a msica e sua importnciana sociedade e na vida dos indivduos; ossons ambientais, naturais e outros, de di-ferentes pocas e lugares e sua influnciana msica e na vida das pessoas; msicase apresentaes musicais e artsticas das

    Diretoria de Ensino de So Joaquim da Barra

    Arte Ciclo I Projeto No Pas das Maravilhas

    EE Sylvio Torquato Junqueira / 4 Srie

    Prof. Solange Maria Garbellini DiabUm Bicho Esquisito

    Diretoria de Ensino de Miracatu / Ar te Ciclo I

    Projeto No Pas das Maravilhas

    EE Joo Adorno Vasso / 1 Srie

    Prof. Vilma Alves Carneiro

    Alice no Pas das Maravilhas

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    comunidades, regies e Pas consideradas

    na diversidade cultural; em outras pocas

    e na contemporaneidade.

    c. DANA:

    1. O fazer artstico:interpretaes, arran-

    jos, improvisaes e composies dos pr-

    prios alunos (individual e grupal) baseados

    nos elementos da linguagem da dana; cria-

    o de pequenas coreografias...

    2. Apreciao significativa: reconheci-

    mento de e distino das diversas modali-

    dades de movimentos e suas combinaes

    como so apresentadas nos vrios estilos

    de dana; identificao de forma, volume,

    municao presentes em sua localidade

    (livros, revistas, vdeos, filmes e outros

    tipos de registros em dana), assim comojunto a grupos de dana, manifestaes

    culturais e espetculos; registros pessoais

    para sistematizao das experincias ob-

    servadas e documentao consultada.

    d. TEATRO:

    1. O fazer artstico: jogos de ateno,

    observao, improvisao, reconhecimen-to e utilizao dos elementos da linguagem

    dramtica: espao cnico, personagem eao dramtica; experimentao e articu-

    lao entre as expresses corporal, pls-

    tica e sonora; pesquisa, elaborao e uti-

    lizao de cenrio, figurino, maquiagem,

    adereos, objetos de cena, iluminao e

    som; explorao das competncias corpo-rais e de criao dramtica; utilizao da

    expresso e comunicao na criao tea-tral; interao ator-espectador; criao de

    textos e encenao com o grupo;

    2. Apreciao significativa: compreen-

    so dos significados expressivos corpo-

    rais, textuais, visuais, sonoros da criao

    teatral; observao, apreciao e anlise

    das diversas manifestaes de teatro; re-

    conhecimento e compreenso das pro-priedades comunicativas e expressivas das

    diferentes formas dramatizadas (teatro em

    palco e em outros espaos, circo, teatro de

    bonecos, manifestaes populares drama-

    tizadas, etc.);

    3. Produo cultural e histrica: iden-

    tificao das manifestaes e produtores

    Diretoria de Ensino de So Joaquim da Barra Arte Ciclo I Projeto No Pas das Maravilhas

    EE Sylvio Torquato Junqueira / 4 Srie Prof. Solange Maria Garbellini Diab

    Um bicho esquisito

    peso, formas de locomoo, deslocamen-to, orientao no espao, direes, planos,velocidade, tempo, ritmo, desenho do cor-po no espao...

    3. Produo cultural e histrica:identi-ficao e reconhecimento da dana e suas

    concepes estticas nas diversas cultu-ras, considerando as criaes regionais,nacionais e internacionais; contextuali-zao da produo em dana e compre-enso desta como manifestao autntica, sintetizadora e representante de deter-minada cultura; identificao dos produ-tores em dana como agentes sociais emdiferentes pocas e culturas; pesquisa efreqncia s fontes de informao e co-

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    em teatro nas diferentes culturas e pocas;

    pesquisa e leitura de textos dramticos e

    de fatos da histria do teatro; freqnciajunto aos grupos de teatro e s fontes de

    informao, documentao e comunica-

    o presentes em sua regio; elaborao

    de registros pessoais para sistematizao

    das experincias observadas e da docu-

    mentao consultada.

    Bibliografia:

    DUARTE-JNIOR, Joo Francisco. Fun-

    damentos estticos da educao. So

    Paulo: Cortez, 1981.

    GUERRA, Maria Terezinha T.; Martins,

    Mrian Celeste; Picosque, Gisa. Did-

    tica do ensino de arte: a lngua do mun-

    do: poetizar, fruir e conhecer arte. SoPaulo: FTD, 1998.

    GUERRA, Maria Terezinha T. Projeto

    Ensinar e Aprender: Corrigindo o fluxo

    do Ciclo II.So Paulo: CENPEC (no

    publicado)

    MINISTRIO DA EDUCAO E DO

    DESPORTO. Secretaria do EnsinoFundamental: Parmetros Curriculares

    Nacionais.SEF, 1996.

    SO PAULO (Estado) Secretaria da Edu-

    cao. Coordenadoria de Estudos e

    Normas Pedaggicas. Proposta Curri-

    cular para o ensino da educao artstica:

    2Grau.So Paulo: SE/CENP, 1992

    Diretoria de Ensino de So Carlos / Arte Ciclo I Projeto No Pas das Maravilhas

    EE Joo Jorge Marmorato / Prof. Keyla

    Alice no Pas das Maravilhas

    Diretoria de Ensino de Assis / Arte Ciclo I Projeto No Pas das Maravilhas

    EE Atlio Dextro / 4 Srie B / Prof. Maria BrgidaDana

  • 5/21/2018 Ensino Arte Ciclo1

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    Diretoria de Ensino de So Joaquim da Barra

    Arte Ciclo I Projeto No Pas das Maravilhas

    EE Sylvio Torquato Junqueira / 4 Srie

    Prof. Solange Maria Garbellini Diab

    Um Bicho Esquisito

    16

  • 5/21/2018 Ensino Arte Ciclo1

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    Artes

    Cenicas

    NoPaisdas

    Maravilhas

  • 5/21/2018 Ensino Arte Ciclo1

    20/240

    Diretoria de Ensino de Americana / Arte Ciclo I Projeto No Pas das Maravilhas

    EE Prof. Jos Domingues Rodrigues

    Um Bicho Esquisito

    18

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    19

    Breve Histrico

    Quando se fala em ensino de Arte nassries iniciais, inevitvel no vir mem-ria a experincia j ocorrida na rede pbli-ca estadual, quase no final da dcada de80, quando da implantao das aulas deEducao Artstica no ento chamado Ci-clo Bsico. Desta forma, quando em 2002,o Prof. Dr. Gabriel Chalita, frente da Se-cretaria de Estado da Educao, anunciou

    a insero do Ensino de Arte no Ciclo I,com aulas ministradas pelo professor es-pecialista, a partir de 2003, alm da come-morao por to boa notcia, a experinciaanterior fez-se muito presente: em reuni-es, encontros, debates entre educadores,pedagogos, assistentes tcnico-pedaggi-cos, supervisores, coordenadores, oficinas

    pedaggicas, professores... Erros e acertosdo passado foram relembrados, revistos,pensados, reatualizados...

    Foram realizados, ento, dois Frunsde Ensino de Arte, dos quais participaramtodas as Diretorias de Ensino do Estadode So Paulo, representadas pelo ATP deArte, um supervisor e trs professores de

    Arte de cada regio. Nestes dois momen-tos, entre outras atividades, tambm foramrealizados grupos de estudos que tinham,entre outras tarefas, que pensar, discutir,refletir sobre a importncia da incluso doEnsino de Arte no Ciclo I e quais encami-nhamentos viabilizar a partir da. Dessasdiscusses, reflexes e encaminhamentosde sugestes, certezas e dvidas se fizerampresentes; alegria pela conquista e medo

    do novo; a vontade de mergulhar no tra-balho e tambm a insegurana de por emprtica algo ainda, por muitos, nunca ex-perimentado: trabalhar com a criana pe-quena. Como diz Madalena Freire, (...)medo e coragem de ousar, medo e cora-gem de romper com o velho, medo e cora-gem de construir o novo...

    Em meio alegria da conquista, as

    perguntas, dvidas, questionamentos co-mearam a chegar em grande nmero: Eagora? Como sero nossos novos alunos?Acho que eu no sei dar aula para criana...No aprendi isso na faculdade... O que en-sinar? Como? Quais os contedos de m-sica? Qual msica? Qual o papel da dananas sries iniciais? O que ensinar em Ar-

    tes Visuais? Artes cnicas? Como? Comoa criana aprende? As linguagens deveroser trabalhadas em conjunto? De formainterdisciplinar? Isoladamente? O que ecomo ensinar na primeira srie ou na quar-ta? Como avaliar? De que maneira minhaaula far diferena na vida dessas crianas?E eu, ATP de Arte, como orientar os pro-

    fessores que assumiro essas aulas?E foram tantas as perguntas, e tantosos questionamentos e tanta a vontade deacertar, que as dvidas e ansiedades co-mearam a ser trocadas por nmeros detelefones, anotaes de endereos e umatorrente de e-mails... Finalmente, a per-gunta quase coletiva: por que no pen-sarmos juntos um projeto? Por que no

    juntar foras?

    Assim como na prpria histria de

    Lewis Carroll quando bolachas, lquidos

    e cogumelos aparecem com etiquetas

    coma-me, beba-me e fazem crescer

    e diminuir quem deles experimentar,

    este projeto tambm se ofereceu degustao de quem quis: de forma

    antropofgica ATPs, professores e

    crianas dele se serviram aumentando

    seu sabor, crescendo em seu

    significado, diminuindo suas fraquezas,

    transgredindo seus limites...

    MariaTerezinhaTellesG

    uerra

    RoseliCassarVentrella

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    Arte Ciclo I Projeto No Pas das Maravilhas

    Teatro

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    Foras e idias foram reunidas e em janei-ro de 2003, junto aos ATPs de Arte e logoem seguida estes com seus professores, e es-

    tes com seus alunos o projeto diagnsticoNo Pas das Maravilhas foi discutido, ex-perimentado, alterado, reduzido, ampliado,copiado, amputado, enxertado, apropriado,modificado, ressignificado... Assim como naprpria histria de Lewis Carroll, quandobolachas, lquidos e cogumelos aparecemcom etiquetas coma-me, beba-me e fa-

    zem crescer e diminuir quem deles experi-mentar, este projeto tambm se ofereceu degustao de quem quis: de forma antro-pofgica ATPs, professores e crianas dele seserviram aumentando seu sabor, crescendoem seu significado, diminuindo suas fraque-zas, transgredindo seus limites... Avanaramfronteiras, transformaram idias, modifica-

    ram rumos, (trocaram o filme!) e chegarama diferentes mundos de maravilhas...

    NO PAS DAS MARAVILHAS

    Gatinho Cheshire, comeou Alice,

    podes me dizer que caminho tomar?

    Isso depende de aonde queres chegar,

    disse o gato

    Lewis Carroll Alice no Pas das

    Maravilhas

    Aonde queremos chegar?

    Parafraseando Lewis Carroll, se nosabemos aonde queremos ir, qualquer ca-minho serve...

    Sabemos que no qualquer caminho

    Diretoria de Ensino de Miracatu / Arte Ciclo I Projeto No Pas das Maravilhas

    EE Bigu / 2 Srie A / Prof. Katia

    Arte Ciclo I Projeto No Pas das MaravilhasMsica

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    Diretoria de Ensino de Birigui / Arte Ciclo I Projeto No Pas das Maravilhas

    EE Adolfo Hecht / Prof. Lucia Janjcomo

    Dana: Dinmica com tiras de papel

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    que nos serve e sabemos aonde queremoschegar: construo de um conhecimentosignificativo em Arte.

    Por onde comear?

    Nenhum projeto escolar comea donada, do vazio. As crianas, de uma for-ma ou de outra, trazem um repertrio deidias, de noes, de hipteses, de expe-rincias nas linguagens da arte. a partirda, da investigao do mundo real e sim-blico dos alunos que se comea a cami-nhar. O primeiro passo, ento, elaborarum diagnstico do nosso grupo, conhecernossos alunos; esse o nosso cho!

    Para uma viagem ao Pas das Mara-vilhas, o que se leva na bagagem?

    Professor, esta , provavelmente, aprimeira vez que seus alunos tero aulade Arte. Converse com eles, conhea-os,apresente-se e apresente a sua rea deatuao. Pergunte-lhes se sabem o que Arte, que hipteses levantam sobre o queiro aprender nestas aulas, descubra queexpectativas alimentam.

    Diga-lhes que nessas aulas de Arte tam-bm estaro aprendendo uma nova lingua-gem, que no a do a, b, c mas a daslinhas, das cores, das formas, dos sons e si-lncios, dos gestos e dos movimentos e quecom esses elementos (signos) tambm esta-ro construindo significados, assim comonas aulas de Lngua Portuguesa. Conte-lhesque aprendero a ler e a produzir textos so-

    noros, visuais, gestuais/corporais.

    Pergunte-lhes se possvel ler um

    desenho, uma imagem... Lembre-os dos

    bonequinhos nos banheiros (masculino e

    feminino), e pea-lhes que falem de outrasimagens que vem todo o dia e que tra-

    zem um significado igual para todo mun-

    do. Faa o mesmo exerccio com cdigos

    gestuais (o sinal de positivo, o de adeus...)

    e sonoros (a sirene avisando a hora do

    recreio, os apitos do guarda de trnsito)

    Dependendo da srie em que voc esti-

    ver trabalhando, amplie e/ou aprofunde a

    conversa sobre a arte ser linguagem e que

    suas obras so lidas de maneiras diferen-

    tes por diferentes pessoas. D exemplos,

    mostre imagens, coloque msicas.Conversem sobre pintura, desenho,

    msica, cinema, teatro, dana, escultura,

    histria em quadrinhos, desenho anima-

    do. Apresente-lhes reprodues de obras

    de arte, toque alguns CDs, verifique o que

    conhecem, o que lhes desperta curiosida-

    de. Observe suas reaes, comentrios,

    exclamaes. Falem tambm sobre o tra-

    Diretoria de Ensino de So Carlos / Arte Ciclo I Projeto No Pas das Maravilhas

    EE Joo Jorge Marmorato / Prof. Keyla

    Teatro: Alice no Pas das Maravilhas

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    balho de atores, atrizes, mesmo que denovelas.

    Como professor investigador, con-

    verse com os alunos sobre suas prti-cas artsticas: algum na classe tocaalgum instrumento musical? Gostariade tocar algum, qual? Na sua famliaalgum toca? Gostam de cantar? Quetipo de msica? Costumam comprarCDs? Quais? Quem gosta de desenhar?Pintar? Modelar? Conhecem alguma

    pintura ou escultura de seu bairro oucidade? Algum sabe danar? Quetipo de dana? Gostam de histrias emquadrinhos? Quais? E de desenho ani-mado? Quais? O que acham que serum artista? Quais artistas conhecem?Cantores, atrizes, bailarinas? Pintores,escultores, desenhistas?

    Algum j foi a um museu? Qual? Oque tinha l? Quem j assistiu a algumconcerto? J foram ao teatro? A algumamostra de dana? A algum show? Galeriade arte? Exposies de pintura? Algumtem algum livro de arte em casa? Qual?

    Lembre-se, professor, que este bate-papo bem informal, se possvel, seriabom que todos vocs se sentassem emcrculo, no cho... Estimule sempre a con-versa, aproveite dicas que surgirem, estejaatento, seja sensvel!

    Tente, professor, na medida do poss-vel, anotar o maior nmero de informa-es sobre seus alunos, estas sero o seuponto de partida para ampliar e aprofun-dar seus conhecimentos.

    Organize o seu portflio.

    Quem Alice?

    Professor, o que ser colocado em prti-

    ca nesta etapa do projeto, tem funo essen-cialmente diagnstica. Assim sendo, vocno dever interferir nas criaes dos seusalunos. Incentive-os, anime-os, encoraje-os,oferea-lhes material e apoio, porm resistaem oferecer-lhes informaes que possamalterar ou influenciar suas decises em rela-o ao objeto de estudo e produes indi-viduais, grupais ou coletivas.

    Como diz Madalena Freire, apure seuolhar com ateno e presena, para a lei-tura do processo desencadeado e realize omaior nmero de registros possvel sobrecomo seus alunos buscam solues, resol-vem as propostas, articulam os grupos,utilizam os materiais, organizam o tempo,suas dificuldades e facilidades, divergn-

    cias, concordncia, silncio, rudos, movi-mentos em cada uma das linguagens quepermeiam o conjunto de aes que consti-tuem essa primeira fase do projeto.

    Lembre-se que as questes, as proble-matizaes sugeridas de modo geral aqui,devem ser selecionadas por voc e ade-quadas, modificadas, transformadas em

    relao srie ou s necessidades dos alu-nos com os quais voc vai trabalhar.

    Voc o professor, s voc conheceseus alunos!

    No cinema com Alice

    Numa conversa inicial sobre filmes aque as crianas j assistiram no cinema,

    vdeo ou na televiso, estabelea um di-

    Arte no Ciclo I Projeto No Pas das Maravilhas

    Msica

    Arte no Ciclo I Projeto No Pas das Maravilhas

    Teatro

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    logo coletivo sem entretanto fazer comque os alunos respondam a um questio-nrio acerca do que voc deseja inves-

    tigar. Solicite a cada um deles que diga,dentre os filmes a que j assistiu, aquelede que mais gostou. Pergunte tambmqual foi o filme de que menos gostou epor qu. Anote as respostas na lousa uti-lizando listas como recurso para registraras informaes, que podero ser retoma-das futuramente pelo professor polivalen-

    te. Voc poder tambm solicitar a doisou trs alunos que o auxiliem nas anota-es, dependendo da srie em que estiverdesenvolvendo o trabalho.

    Conversem tambm sobre as sensa-es e emoes que foram vivenciadasdurante a exibio desse filme: medo, ale-gria, tristeza, raiva, sono, surpresa, susto,

    compaixo...A seguir, pea a eles que procurem lem-brar-se das canes (sonoridade) ou rudos(tiros, sons de animais, chuva, vento...) queacompanharam o filme e, de forma ldica,solicite que reproduzam tais rudos. Se al-guns se recusarem, no os force. Pergunteainda se existia algum tipo de dana nofilme e se eles sabem que dana era essae por que estava presente na cena naquelemomento. Conversem tambm sobre osheris e os viles do filme, isto , quemera do bem e quem era do mal. Nessemomento, voc poder debater questessobre a personagem principal da histriae sobre o tema abordado.

    Para finalizar pergunte se eles sabem se

    a histria do filme j foi contada de outras

    maneiras novela, histria em quadri-

    nhos, livro, teatro...

    Partindo, portanto, dos dados coleta-

    dos por voc, professor, durante esse bate-

    papo informal e lembrando que nossas

    crianas pertencem a um mundo contem-

    porneo, marcado pela grande influncia

    do rdio e da TV, voc estar iniciando a

    segunda etapa deste trabalho.

    Correndo atrs de um coelho branco...

    Freqentemente desafiadas a realizar

    diferentes leituras de diferentes textos que

    invadem o seu universo infantil, nossas

    crianas precisam estar preparadas para

    assimilar os cdigos visuais, sonoros e cor-

    Arte no Ciclo I Projeto No Pas das Maravilhas

    Apreciao do filme Alice no Pas das Maravilhas

    Diretoria de Ensino de Botucatu / Arte Ciclo I Projeto No Pas das Maravilhas

    EE Prof. Amrico Virgino dos Santos

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    porais presentes nas mltiplas formas decomunicao. Foi pensando nesse mundocontemporneo, no qual a pluralidade de

    signos e cdigos faz parte de um desafiocultural no qual saber ver um filme, umapropaganda, uma pea teatral, uma ima-gem to importante e essencial quantoler e escrever nos modelos convencionais, que propomos, para o incio desta ati-vidade, a apresentao do filme Alice noPas das Maravilhas.

    Ao trabalharmos a relao literria/cinema, no mbito educacional, estamoscruzando linguagens distintas, com carac-tersticas e estruturas prprias. Enquan-to a literatura se define como um cdigoverbal, o cinema pertence ao domnio daschamadas linguagens complexas: som,imagem e texto, diz Salete T. de Almeida

    Silva (2000, p. 84). Desta forma, foi visan-do o dilogo entre as linguagens verbal eda arte que iniciamos este projeto com umfilme, que uma adaptao da literaturapara o cinema, direcionado ao pblico in-fantil e cuja histria j foi veiculada nosmais diferentes textos.

    Vale a pena, tambm, dependendoda turma, alertar sobre a profundidadena imagem, pois, embora a realidadedo cinema seja tridimensional (possuivolume), sua tela igual tela do pin-tor: ambas so bidimensionais, isto ,s possuem altura e largura. Brincandocom esses elementos da linguagem vi-sual, voc certamente estar ampliandoo repertrio dos seus alunos no que se

    refere leitura de imagens.

    filme Alice no Pas das Maravi-lhas Walt Disney durao: 76minutos, colorido e dublado.

    sinopse Um belssimo desenhocom toda a magia e encanto de WaltDisney, baseado na imortal histriade Lewis Carroll. Alice uma ga-rota curiosa que, ao perseguir umcoelhinho branco que est sempreapressado, entra no mais divertidoe confuso dos mundos: O Pas das

    Maravilhas. L, onde as coisas maisabsurdas podem fazer sentido, Ali-ce vive muitas surpresas e aindaenfrenta a poderosa Rainha de Co-pas e seu terrvel exrcito de cartas.Alice no Pas das Maravilhas umamistura de fantasia e aventura comcanes inesquecveis.

    Professor, importante que antes deprojetar o filme para as crianas, voc o te-nha visto (se possvel, vrias vezes...), comolhar atento e percepo aguda, pois ele sero desencadeador de uma srie de aes, naslinguagens visual, cnica, coreogrfica e musi-cal, que daro pistas para o seu diagnstico.

    Ainda, antes de projet-lo, atue comomediador, estabelecendo e ajudando osalunos a buscar relaes entre literatura ecinema, uma vez que o filme (vdeo) umaadaptao de um livro para a linguagemcinematogrfica. Conte para eles que, svezes, nos decepcionamos quando lemosum livro e depois assistimos a um filmeque conta a mesma histria. Isso podeacontecer quando os personagens do filme

    no correspondem s imagens que vimos

    Diretoria de Ensino de Itapecerica da SerraArte Ciclo I Projeto No Pas das Maravilhas

    EE Bairro Nossa Senhora da Conceio / 1 Srie B

    Prof. Mnica Cook / Grafia de Sons

    Diretoria de Ensino de Itapecerica da Serra

    Arte Ciclo I Projeto No Pas das Maravilhas

    EE Bairro Nossa Senhora da Conceio / 1 Srie B

    Prof. Mnica Cook

    Grafia de Sons

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    no livro ou criamos para eles, pois a formaliterria diferente da forma do cinema.Favorea a ateno dos seus alunos provo-

    cando emoes, instigando a percepo,desafiando a curiosidade e a imaginao,trazendo informaes sobre Alice.

    Assim que estiver em andamento aprojeo do filme, chame a ateno dascrianas para as seguintes cenas, para queelas as olhem com ateno especial.

    No incio do filme, Alice est em cima

    de uma rvore com sua gatinha Din, can-sada de estar sentada sem nada fazer. Suairm l em voz alta um livro, enquanto Ali-ce, desatenta, faz uma guirlanda de floresconversando com Din sobre o livro. Peapara as crianas que prestem bastanteateno fala de Alice.

    No decorrer da histria, Alice encon-

    tra com estranhos habitantes e dentre elesdois bonecos engraados que danam ebrincam de esconder. Os dois contam umahistria para Alice sobre A foca e o car-pinteiro. Solicite aos alunos que prestembastante ateno melodia e, especialmen-te, aos movimentos da dana (coreografia)enquanto assistem a essa parte do filme.

    Continuando a histria, Alice participade um ch muito engraado com a Lebrede Maro, o Chapeleiro Maluco e o RatoSilvestre. Aqui, a sugesto que observemas coisas estranhas e, principalmente osrudos que acontecem durante o ch.

    Conte para eles que nas maluquicesdo Pas das Maravilhas Alice persegui-da pelo exrcito de cartas da Rainha de

    Copas e no Depoimento de Alice a Rai-

    Diretoria de Ensino de Adamantina / Arte Ciclo I Projeto No Pas das Maravilhas

    EE Pedro Leite / 4 Srie

    Teatro Julgamento

    Diretoria de Ensino de Cafelndia / Arte Ciclo I Projeto No Pas das Maravilhas

    EE Prof. Antonio Rubi Gimenes / 1 Srie B / Prof. Lgia

    Dana do Baralho

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    nha vai dar uma ordem aos seus soldados

    que colocar Alice em perigo. Que ordem

    ser essa? Para responder a todas essas

    questes, seus alunos certamente estaroatentos ao filme, em busca de estabelecer

    relaes entre aquilo que voc contou e o

    que desejam descobrir.

    O filme um grande mergulho no mun-

    do do realismo fantstico, um convite a dar

    asas imaginao, sensibilidade e certeza

    de que, no mundo das Artes, tudo poss-

    vel! Crescer, encolher, afundar nas prpriaslgrimas, passar pelo buraco de uma fecha-

    dura, encontrar bebs-ostras, saborear bo-

    lachas que dizem coma-me ... Conversar

    com lagartas e assombrar-se com o incrvel

    sorriso de um gato... Vamos l?

    Bom cinema!!!

    No mundo de AliceE a, gostaram da Alice?

    Professor, converse com as crianas so-

    bre o filme, a histria, as personagens. Ins-

    tigue o dilogo, dando vez e voz a todos,

    para que faam seus comentrios.

    A seguir, ser necessrio repetir algunstrechos do filme, para que as crianas pos-

    sam v-los com um outro olhar, examinan-do-os, estudando-os e tambm para criar

    condies para que possam expressar-se

    com motivao, fantasia e imaginao.

    Para tanto, aqui vo algumas idias

    que foram organizadas com o propsito

    de incentiv-las na produo de trabalhos

    artsticos sem, entretanto, interferir na

    capacidade natural que a criana possui

    de comunicar o que pensa e sente. Sernecessrio, porm, que voc as auxilie nodesenvolvimento das observaes que se-

    ro solicitadas, pois desta forma as expe-rincias que seus alunos vivenciam em seucotidiano estaro sendo ampliadas.

    Encoraje-os a observar, perceber, re-fletir, tirar concluses, inventar, investigar,fantasiar, relacionar e buscar solues paraas situaes que sero indicadas por voc.A criana pequena tem como caracters-

    tica do seu pensamento o animismo1 e oantropomorfismo2. Ela conversa com osobjetos, brinquedos, plantas e fica tentan-do faz-los assumir atitudes prprias dosseres humanos, como correr ou falar e atbriga com eles quando no correspondem atitude esperada. O mesmo ocorre emrelao aos animais. Essas caractersticas

    esto presentes na animao e, por isso, elaexerce tamanho fascnio sobre as crianas.Os bichos, plantas, pedras e objetos quefalam tm sentimentos e interferem na tra-ma (A trama do olhar,p. 31).

    Professor, neste filme, muitas outrascoisas podem ter encantado e fascinadoseus alunos, pois na animao e no mun-do da fantasia tudo possvel. Chame aateno das crianas, se nenhuma delasnotou, para o tempo e o espao que sotransformados totalmente, no se cons-tituindo em limites para os personagens.Estes diminuem e aumentam de tamanho,transformam seus corpos, aparecem e de-saparecem. O tempo da histria tambmpassa de outro jeito: os dias mudam, po-

    rm as horas, no.

    1 Animismo (de anima, alma) atribuio de

    caractersticas (por exemplo, sentimentos como

    raiva e tristeza) humanas a objetos e animais.

    2 Antropomorfismo atribuio de forma emovimentos humanos a animais e objetos.

    Diretoria de Ensino de Adamantina / Arte Ciclo I

    Projeto No Pas das Maravilhas

    EE Pedro Leite / 4 Srie

    Teatro Julgamento

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    Professor, estas so apenas sugestes.

    voc que conhece seus alunos, quem or-ganiza o percurso do projeto, quem enca-

    minha as aes, estabelece relaes entreseus objetivos e as atividades desenvolvi-

    das, reconhece a presena e ausncia de

    noes e conceitos j estruturados (lem-bre-se, este um diagnstico!), as necessi-

    dades e interesses do grupo, prope novosdesafios, muda rumos, retoma caminhos,

    estimula a participao das crianas, re-

    planeja, ouve a classe, respeita a diversi-dade, articula o novo ao j conhecido,

    registra e faz registrar. V (e sente!) cada

    um de seus alunos isoladamente e o grupoda sala, percebe diferenas e semelhanas,

    rev suas aes... Observa, avalia, repla-neja, reflete, recomea...

    No se esquea que, como professor

    que voc , h que ser pesquisador emtempo integral, h que buscar novas pos-

    sibilidades sempre, ser investigativo, insti-gador, presente!

    No meu mundo, seriatudo diferente...

    Arte no Ciclo I Projeto No Pas das Maravilhas

    Produo em argila Bicho esquisito

    Artes Visuais:

    Nada seria o que , porque tudo seria

    o que no . E, ao contrrio, o que ,

    no seria. E o que no seria, seria.

    Alice (L. Carroll)

    Professor, coloque novamente a par-

    te do filme em que Alice chora, sozinha,

    noite na floresta e, aos poucos, os mais

    estranhos seres vo aparecendo.

    Apresente tambm aos alunos repro-

    dues de obras de artes visuais onde

    aparecem figuras esquisitas, surrealis-

    tas, fantasiosas... Conte para eles que nas

    mais diferentes pocas artistas criaram

    desenhos e pinturas que, primeira vista,

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    podem causar um certo estranhamento.Oferea uma diversidade de obras que es-

    timulem a continuidade das atividades ao

    mesmo tempo que abram campo para con-

    tinuar o processo de imaginao provoca-

    do pelo filme, como, por exemplo, O Jar-

    dim das Delciasde Hieronymus Bosch; O

    Carnaval do Arlequim,de Joan Mir; Parte

    do Cdice Borbnico, Arte Pr-Colombia-na; O Cantorde Amon Zedkhonsuaufankh

    toca harpa diante do deus Harmakhis, Arte

    do Antigo Egito; Parte do Cdice Maia,

    Arte Pr-Colombiana;Mulher ao Espelho,

    de Juan Mir3.

    Essas obras pretendem instigar a asso-

    ciao entre suas formas e os bichos es-

    quisitos de Alice no Pas das Maravilhas,

    alm de articular os pr-requisitos dosalunos s novas informaes sobre os con-tedos de arte com os quais pretende-se

    trabalhar durante todo o projeto.Inicialmente, solicite aos alunos que

    observem uma das obras de arte visual se-lecionada por voc, livres de informaesprvias que os impediro de elaborar suasprprias idias. Convide-os a falar sobreformas, cores, linhas, claro, escuro, maior,menor, longe, perto...Essas questes di-

    zem respeito aos aspectos de composio daobra, pois tratam dos elementos expressivosda linguagem visual. Essa investigao possi-bilita a futura introduo de novas informa-es sobre tais elementos. No se esquea,voc est elaborando um diagnstico!

    O prximo passo ser verificar que re-laes podem ser estabelecidas entre as

    formas presentes na obra e os bichos es-quisitos do Pas onde Alice foi parar de-pois que caiu no poo. Procure orientara discusso propondo novos desafios queos levem a buscar diversas solues, deacordo com sua faixa etria, tais como:onde esses bichos vivem, que sons emi-tem, que nome teriam...

    A seguir voc oferecer algumas in-formaes (de acordo com a srie em quevoc est trabalhando) sobre o artista quepintou o quadro e a poca em que ele vi-veu, o nome da obra e o material utilizado(tela, madeira, tinta a leo, aquarela, cola-gem...), considerando que essas informa-es devero ser sucintas e, se possvel,ilustradas, pois o mundo da comunicao

    regido principalmente pela imagem e,

    3 Estas reprodues fazem parte das pastas IEB

    (Inovaes no Ensino Bsico) da SEE, que as

    Escolas e/ou Oficinas Pedaggicas possuem.

    Diretoria de Ensino de Taubat Arte Ciclo I

    EE Prof. Lindolpho Machado / 1 Srie D / Prof. Aparecida Donizeti dos Santos

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    parafraseando Alice, que graa tem umahistria sem figuras?

    Diga s crianas que agora elas sero os

    artistas: devero inventar um animal queno existe, para fazer parte do filme daAlice ou do Jardim das Delcias, de Bosh.

    Distribua material: papel, giz de cera,lpis de cor, canetinhas, pincis, tinta gua-che, revistas, tesoura, cola e deixe-as livrespara criar e utilizar o material e a tcnica(desenho, pintura, colagem) que quise-

    rem. Incentive-as, mas, no se esquea,seu papel de observador!

    Pea a mesma tarefa, agora a ser reali-zada de forma tridimensional, com argilaou massinha de modelar.

    Estes trabalhos so individuais. Mos obra!

    Exponha todos os trabalhos e co-

    mente com os alunos a originalidade dascriaes, a utilizao das cores, a inten-o de cada um, a ocupao do espao,sempre tratando das questes da lingua-gem visual. Pergunte tambm suas difi-culdades...

    Nas criaes tridimensionais, comenteo volume, a espacialidade, verifique o usoe conhecimento das formas slidas, insti-gue o grupo, alterando alguma parte deum bicho (por exemplo, em algum que te-nha as orelhas ostensivamente apontadaspara o alto, abaixe-as) e pergunte s crian-as se isto altera o significado e porque...(No se esquea de voltar forma originaldepois...)

    Voc pode pedir a algumas crianas

    que faam o som de seus bichos ou que

    Diretoria de Ensino de Americana / Arte Ciclo I Projeto No Pas das Maravilhas

    EE Juvelina Rodrigues / 1 Srie B / Prof. Mnica Cook

    Diagnstico Msica

    os imitem andando. Pea-lhes tambm

    que dem um nome aos seus animais.

    Aqueles que sabem escrever podero

    anotar sob seus desenhos o nome de

    seus bichos.

    Pode acontecer que nos trabalhos tri-

    dimensionais a criana use a massinha ou

    a argila de forma plana, como se desenhas-se com ela. Faa seu registro sobre esse

    aluno, mas estimule a criana a uma nova

    tentativa tridimensional.

    Guarde os trabalhos das crianas em

    portflios. Faam, juntos, um registro

    coletivo sobre o que aprenderam com

    esta atividade. Faa, voc tambm, o

    seu registro...

    Msica

    Aposto que voc nunca falou com

    o tempo...Talvez no respondeu

    Alice com cuidado mas j marquei

    as batidas do tempo muitas vezes nas

    minhas aulas de msica. L. Carroll

    Durante o filme, uma infinidade de

    sons foi produzida, esses sons fizeram parte

    da histria e variaram, envolvendo rudos,

    sons vocais, instrumentais, corporais.

    Retome a parte do filme em que a Le-

    bre, o Chapeleiro e o Rato Silvestre to-

    mam ch no jardim e pea aos alunos que

    escutem com muita ateno os sons que

  • 5/21/2018 Ensino Arte Ciclo1

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    32

    acompanham as cenas. A seguir, conver-

    se com eles sobre as passagens do filme

    nas quais Alice conversou com vriospersonagens que diziam e faziam coisas

    muito curiosas, dentre elas o Ch Ma-

    luco de Desaniversrio. Pergunte para

    eles: por que o Chapeleiro, a Lebre e o

    Rato estavam sempre sentados mesa

    do ch? O que comemoravam? Havia

    msica na comemorao? Se havia, de

    que tipo era? O que sentiram quando a

    Pea agora que eles reproduzam osom que mais lhes chamou a ateno. Aseguir, forme grupos e distribua no m-

    nimo 5 objetos (sucata) para cada grupo.Continuando, pea que cada grupo criesons com os objetos e cantem uma msicapara comemorar um momento especial,que tambm pode ser maluco, como odesaniversrio.... Explique para eles que,alm dos objetos, podero utilizar sonscorporais.

    Professor, se voc dispuser de grava-dor, registre o processo de improvisaoe o produto final. Alm de gostarem deouvir suas produes, essa gravao po-der oferecer boas idias para continui-dade do seu trabalho e uma melhor frui-o esttica.

    Assim que cada grupo se apresentar,voc tambm poder, de acordo coma srie, levantar questes como: quaissons predominaram? Corporais? Ins-trumentais? Sons metlicos ou prove-nientes da madeira? Sons produzidospor sopros? Batidas (percusso)? Sonslongos? Qual foi o som mais curto?Qual o mais grave? Havia mais sonsfortes ou fracos?

    Novamente, faa com a classe um re-gistro coletivo sobre a atividade desen-volvida, perguntando o que aprenderamcom ela.

    Faa tambm as suas anotaes, so-bre seus alunos, facilidades, dificulda-des, as solues encontradas, o trabalhoem grupo, o processo e o resultado do

    trabalho.

    Diretoria de Ensino de Lins / Arte Ciclo I Projeto No Pas das Maravilhas

    EE Prof. Antonio Rubi Gimenes

    O Julgamento da Rainha

    ouviram suspense, ao, alegria, tris-

    teza? Eram sons suaves, tranqilos, r-

    pidos, agitados, lentos, finos (agudos),grossos (graves), longos, curtos? Os

    sons eram vocais (canto), instrumentais

    (vrios instrumentos musicais), rudos

    (bater, esfregar, arranhar, sacudir), natu-

    rais (pssaros, ventos, troves) ou ainda

    corporais (palmas, assobios, estalos de

    dedos)? Repita a cena no vdeo quantas

    vezes forem necessrias.

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    33

    Teatro

    Primeiro o veredicto, depois o

    julgamento!, disse a Rainha. Queabsurdo, disse Alice... L. Carroll

    Professor, a prxima linguagem com aqual estar trabalhando com seus alunosser a das artes cnicas. Para desenvolvera atividade O Depoimento de Aliceser o trecho do filme a ser retomado. As-

    sim, pea a eles que fiquem atentos a to-dos os detalhes o lugar ou lugares ondeacontecem as cenas; quem as interpreta(personagens); vestimentas e acessrios;personagem principal (protagonista); mo-mento mais importante; mais engraado;de suspense; de medo; de alegria; sons queacompanham as cenas (sonoplastia)...

    Diga s crianas que o prximo desafioque tero ser criar uma cena de um tribu-nal. Algum (ou uma coisa, um bicho...)estar sendo julgado! Podero inventaruma nova histria ou aproveitar a histriade Alice e salv-la da Rainha. As crianas que decidiro.

    Pergunte s crianas se elas sabem o que um julgamento, se j viram dessas cenas

    em filmes ou novelas. Conversem sobre oassunto. Diga-lhes que sempre h algum,o ru, que quem est sendo julgado. Exis-tem o advogado e as testemunhas de defesa(que prestam depoimentos a favor do ru)e o advogado (promotor) e as testemunhasde acusao (que so contra). H tam-bm um grupo de pessoas que so os ju-

    rados, que ouvem os dois lados, refletem,

    Diretoria de Ensino de Botucatu / Arte Ciclo I Projeto No Pas das Maravilhas

    EE Prof. Amrico Virgino dos Santos / 1 Srie B / Prof. Mnica Cook

    Teatro

    Diretoria de Ensino de Miracatu / Arte Ciclo I Projeto No Pas das Maravilhas

    EE Joo Adorno Vasso / 1 Srie / Prof. Vilma Alves Carneiro

    Alice no Pas das Maravilhas

  • 5/21/2018 Ensino Arte Ciclo1

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    34

    ponderam sobre a situao e elaboram umparecer culpado ou inocente que serencaminhado ao juiz, que dar o veredicto

    final: liberdade, pena, priso...Aps terem revisto o trecho indica-

    do, desenvolva com as crianas algunsexerccios de aquecimento: formas queandam, o escultor, espelho, ondeestou, dentre outros que voc deve co-nhecer e que criam um clima favorvel realizao da atividade. Converse com

    os alunos sobre a histria do julgamentode Alice, pergunte-lhes quem eram os

    jurados, quem era o juiz, quais as teste-munhas...

    Divida a classe em quatro ou mais gru-pos (respeite os grupos formados por eles possvel que meninos no queiram for-mar grupos com meninas e vice-versa...)

    e deixe-os livres para criar. Combinemum tempo para inventar a histria e dis-triburem os papis. Circule por entre osgrupos, oferecendo ajuda, estimulando-ose incentivando-os. As crianas da primei-ra srie devero receber ateno especial.Diga-lhes que as cenas so curtas e interfi-ra se houver disputa por papis.

    Caso algum no queira atuar, por

    constrangimento ou outro motivo qual-quer, no insista, pois esse aluno pode-r participar de outras formas: na exe-cuo dos cenrios, dos figurinos, naproduo dos sons, como observadorna platia.

    Explique que devero trabalhar emuma produo coletiva e auxilie na diviso

    das tarefas.

    Diretoria de Ensino de Assis / Arte Ciclo I Projeto No Pas das Maravilhas

    Prof. Maria Brgida

    Dana

    Arte no Ciclo I Projeto No Pas das Maravilhas

    Dana

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    Coloque disposio das crianas ma-teriais diversos tecidos, papis, papelo,cola, barbante, alguns acessrios (cintos,

    lenos, guarda-chuva, bijuterias, culos;chapus, coroa de cartolina, bengala... Ascrianas tambm podero trazer tais recur-

    sos de casa, se voc deixar a apresentaopara a aula seguinte; assim elas podero (egostam!) mergulhar mais ainda no faz-de-conta, trazendo recursos cnicos insuspei-

    tados por voc...

    Combine com os alunos que uma parteda sala ser o palco onde acontecer a

    cena e que depois que cada grupo se apre-sentar todos devero aplaudir!

    Apresentadas as peas, comentemcada uma: a construo das personagens,

    a utilizao do espao cnico, o uso dematerial de apoio, de maquiagem, cenrio,

    figurino, trilha sonora, iluminao...Comentem e discutam tambm o as-

    sunto, a trama apresentada. Um debatesobre as idias mostradas no palco sem-pre muito enriquecedor e desejvel.

    Faam um registro coletivo sobre aatividade, enfatizando o que aprenderamcom ela.

    Faa voc tambm, professor, o seu re-gistro.

    Dana

    Professor, converse com seus alunos

    sobre o papel fundamental que a msicae a dana desempenharam no desenhoanimado da Alice e sobre que importncia

    tm em nossa vida.

    Conte para eles que as produes deWalt Disney estrearam essa unio msi-ca e dana com o filme Branca de Neve

    e os Sete Anes, em 1938. Da para frenteos desenhos transformaram-se em grandesmusicais e por meio dessas duas lingua-gens, os personagens (seres animados) re-alizam verdadeiras peripcias saltam, es-ticam, encolhem, dobram, torcem, giram,correm, agrupam-se, distanciam-se, criamformas, seqncias e reviravoltas.

    Diga ainda para eles que, no filme, em-bora perdida nesse mundo estranho e con-fuso, Alice no fica sozinha. A todo mo-mento, conhece diferentes habitantes quecomunicam seus sentimentos por meio dosom e do movimento.

    Chegamos assim ltima etapa destafase do projeto e, desta vez voc, profes-sor, reapresentar a parte do filme em queAlice se encontra com os gmeos Tweedle-dum e Tweedledee (Dum e Dee). Lembre-lhes, porm, que durante o filme outrasdanas apareceram. Veja se se lembram: adana das flores, a dana do ch, a danados sapos, das borboletas , das cartas debaralho...

    Solicite que prestem bastante ateno

    aos movimentos dos gmeos e de suasseqncias; tambm aos sons, aos espaosonde a dana acontece e nas partes do cor-po que se movem. Aps terem assistido aotrecho do filme, diga s crianas que nadana, quando selecionamos alguns movi-mentos e, com alguma inteno os organi-zamos de alguma forma potica, estamos

    criando uma coreografia.

    Diretoria de Ensino de Ourinhos / Arte Ciclo I

    Projeto No Pas das Maravilhas

    O diagnstico foi feito para que

    voc conhea com quais cabeas e

    coraes estar trabalhando. Para

    dar mais ateno queles que dela

    precisam, para ampliar e aprofundar

    conhecimentos, para estabelecer

    vnculos com as crianas, para

    preparar o seu projeto de ensino de

    Arte, para repensar sua prtica, para

    prever e rever caminhos...

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    Assim como no teatro, antes de setrabalhar com dana fundamental queaconteam alguns exerccios de aqueci-

    mento. Esta apenas uma sugesto: emp, todos devero formar um crculo.Abram espao na sala ou trabalhem no p-tio. Coloque um fundo musical e expliqueque um de cada vez dever dar dois passos frente e, lembrando dos movimentos dadana de Dum e Dee, criar o seu prpriomovimento que imediatamente ser repe-

    tido por todos. Ao final diga que agora to-dos se movimentaro ocupando o espaodisponvel, acompanhando a msica e re-petindo os movimentos de que mais gos-taram sem, entretanto, preocuparem-secom a ordem em que foram produzidos.Vamos l, entre nessa dana!

    Pea aos alunos que formem quatroou mais grupos, que escolham um trechode uma msica (leve vrios CDs ou peaque tragam de casa) e diga-lhes que teroque inventar uma dana em que o corpo(ou partes dele) ter que dobrar, pular etremer, esticar, deslizar e girar... ou torcer,abaixar e enrolar...

    Circule entre os grupos, ajude-os sem in-terferir, lembre-se, isto um diagnstico!

    Assim que cada grupo se apresentar,todos devero aplaudir! Conversem sobreas coreografias apresentadas e verifiquemse a comanda foi obedecida. Discutam so-bre a ocupao do espao, o uso de mate-rial de apoio, as dificuldades, a importn-cia (ou no) da msica...

    Dependendo da sua turma, pergunte-

    lhes quais articulaes do corpo foram

    Arte no Ciclo I Projeto No Pas das Maravilhas

    Desenho Bicho esquisito

    Arte no Ciclo I Projeto No Pas das Maravilhas

    Msica

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    mais solicitadas, quais nveis (mdio, alto,

    baixo) foram mais trabalhados.

    Mais uma vez elaborem um registro co-

    letivo sobre o que aprenderam e faa o seuparticular, colocando o maior nmero de

    informaes possveis sobre seus alunos.

    Cortem-lhe a cabea!

    No, professor, aqui nenhuma cabea

    ser cortada!

    Este diagnstico foi feito, exatamentepara que voc conhea com quais cabeas

    e coraes estar trabalhando. Para dar

    mais ateno queles que dela precisam,

    para ampliar e aprofundar conhecimentos,

    para estabelecer vnculos com as crianas,

    para preparar o seu projeto de ensino de

    Arte, para repensar sua prtica, para pre-ver e rever caminhos. Para ter a certeza deque voc compartilhar seu tempo comdezenas de Alices sonhadoras, que estode malas prontas para mergulhar no mun-do da imaginao, do fantstico, do mara-vilhoso e to necessrio mundo do conhe-

    cimento artstico e esttico. Isso, bvio,se voc souber e quiser lev-las...

    AVALIAO DIAGNSTICA

    O sorriso (ou o pulo) do gato!

    Professor, estas tambm so apenasalgumas dicas, algumas sugestes entre as

    tantas outras que voc, com certeza, por

    Diretoria de Ensino de Americana / Arte Ciclo I Projeto No Pas das Maravilhas

    EE Atlio Dextro / 4 Srie B

    Um bicho esquisito

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    conhecer seus alunos, acrescentar e paraas quais saber, sensvel que , estabele-cer prioridades.

    Objetivos

    Verificar de forma abrangente edetalhada, durante as atividades vi-venciadas pelos alunos, o repertrioartstico / esttico que possuem emcada linguagem artstica. Detectar

    quais as dificuldades apresentadasdurante o processo e tambm o quej dominam com maior ou menorfacilidade, a fim de se estabelecerum referencial de trabalho ao pro-fessor.

    Observar o fazer da criana, suaao expressiva, interesse, indife-

    rena, envolvimento...; o uso e ex-plorao dos materiais, as prefern-cias estticas, as temticas presentesem suas produes, se reconheceme/ou identificam elementos expres-sivos, linguagens artsticas, a intera-o com o grupo, a relao com ocomponente curricular, com voc,professor...

    Elaborar uma leitura e anlise apu-rada e cuidadosa das produesdos alunos.

    Articular o repertrio artsticoe esttico dos aprendizes ao quese pretende trabalhar ao longodo ano.

    Diretoria de Ensino de Registro / Arte Ciclo I Projeto No Pas das Maravilhas

    EE Gov. Armando Salles de Oliveira

    O Jogo da Criao

    Diretoria de Ensino de Sertozinho / Arte Ciclo I Projeto No Pas das Maravilhas

    EE Adelino Bazan

    Modelagem

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    39

    Artes Visuais

    Observar:

    a no-repetio de esteretipos ocupao do espao relao, proporo, volume uso dos materiais

    O aluno (dependendo da srie) apren-deu que:

    o desenho animado uma lingua-gem artstica;

    outros artistas, em diferentes po-cas e pases, tambm produziramseres fantsticos;

    toda produo artstica tem umautor;

    noes de bi e tridimensionali-dade;

    pode identificar alguns elementos

    da composio visual;

    Diretoria de Ensino de Registro / Ar te Ciclo I

    Projeto No Pas das Maravilhas

    EE Vereador Alay Jos Correa

    Diretoria de Ensino de Registro / Arte Ciclo I

    Projeto No Pas das Maravilhas

    EE Dona Irene Machado de Lima

    Diretoria de Ensino de Sertozinho / Arte Ciclo I

    Projeto No Pas das Maravilhas

    EE Adelino Bazan

    ele tambm um produtor de ima-gens visuais.

    MsicaObservar:

    a no repetio de esteretipos;

    discriminao auditiva; manipulao de objetos sonoros;

    trabalho em grupo.

    O aluno (dependendo da srie) apren-

    deu que: a msica e os rudos so parte fun-

    damental de um filme;

    o som est sempre presente em nos-sa vida;

    que pode identificar alguns par-metros do som;

    ele tambm um produtor so-noro.

    Teatro

    Observar: a no-repetio de esteretipos;

    a utilizao do pensamento comose;

    a relao palco-platia;

    a construo (e permanncia) dapersonagem; a ocupao do espao cnico;

    inibio, exibio, medo; o trabalho em grupo.

    O aluno (dependendo da srie)

    aprendeu que: num palco, cinema, novela, todos

    atuam;

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    40

    personagens criam vida por meiodos atores/atrizes;

    podem contar histrias por meio

    do teatro; ele tambm pode atuar.

    Dana

    Observar: a no repetio de esteretipos; a utilizao do espao; a utilizao do corpo;

    a criao de movimentos; inibio, exibio, medo; o trabalho em grupo.

    O aluno (dependendo da srie) apren-deu que:

    Em todas as linguagens:

    Observar se a criana percebeque pode manifestar suas idias,pensamentos e sentimentosatravs das linguagens da Arte.

    Diretoria de Ensino de Presidente Prudente / Arte Ciclo I Projeto No Pas das Maravilhas

    EE Joo Sebastio Lisboa / 1 Srie / Prof. Elza Gonalves Marcelino Lopes

    Atividade de Dana

    Diretoria de Ensino de Barretos / Arte Ciclo I

    Projeto No Pas das Maravilhas

    EE Fabio Junqueira Franco / 4. srie / Prof. Luisa Amar

    da Silva de Pdua

    no filme a que assistiu a dana estsempre presente;

    o movimento faz parte do ser; o movimento pode criar coreogra-

    fias; todo mundo pode danar.

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    41

    2,002,803,20

    3,603,604,00

    7,608,00

    30,40

    34,80

    0

    5

    10

    15

    20

    25

    30

    35

    1 Por que arte na escola? (Valores em porcentagem)

    A Arte na escola favorece a construo do cidadoconsciente, participativo, crtico, sensvel e transformadorda sociedade

    A Arte na escola assegura aos educadores o acesso leitura e escrita de textos das linguagens no-verbais

    Melhora a compreenso em todos os contedos edisciplinas

    Permite aos alunos acesso ao patrimnio cultural dahumanidade

    Desenvolve a criatividade

    Desenvolve habilidades artsticas

    Leva compreenso de mundo

    fundamental para o desenvolvimento do pensamentoartstico e percepo esttica

    Amplia a sensibilidade, a percepo, a reflexo e aimaginao

    Colabora com o crescimento, em igualdade de condiesdos nveis cognitivo, afetivo e perceptivo

    Fonte: Roseli Ventrella, Dissertao de Mestrado: Ensino de Arte no Ciclo I N ovos Caminhos, Instituto de Artes, Unesp, 2005

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    42

    2 Por que a presena da arte no currculo escolar de Ciclo I? (Valores em porcentagem)

    Para iniciar o processo de aquisio de conhecimento

    das linguagens no-verbais

    Para possibilitar o acesso das crianas ao conhecer,

    produzir e apreciar imagens visuais, sonoras e gestuais

    Para possibilitar a leitura dos cdigos no-verbais e o

    acesso ao patrimnio histrico-cultural

    Para iniciar a alfabetizao artstica nas quatro linguagens

    Porque conhecer, produzir e apreciar textos nas diferentes

    linguagens requisito indispensvel ao cidado

    contemporneo

    Para propiciar uma alfabetizao artstica completa

    Para que os educandos conheam outras formas de

    expresso

    Para desenvolver o processo de pensar, construir, fazer

    ldico e esttico

    Para formar desde as sries iniciais o cidado crtico e

    consciente

    Para despertar o potencial artstico desde as sries iniciais

    1,501,50

    2,703,10

    3,50

    5,80

    7,30

    9,30

    11,20

    13,90

    14,70

    19,70

    0

    2

    4

    6

    8

    10

    12

    14

    16

    18

    20

    Para oferecer possibilidade de iniciar um processo de

    conhecimento em arte competente

    Para participar de experincias no-verbais desde as

    sries iniciais

    Para auxiliar no desenvolvimento motor, criativo e

    perceptivo

    5,80

    Fonte: Roseli Ventrella, Dissertao de Mestrado: Ensino de Arte no Ciclo I Novos Caminhos, Instituto de Artes, Unesp, 2005

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    43

    3 O que os alunos aprendem quando desenham, pintam, cantam, atuam, danam ?

    Aprendem a comunicar idias, pensamentos e

    sentimentos por meio de linguagens no-verbais

    Aprendem a manipular, organizar, compor, significar,

    decodificar, interpretar, produzir, conhecer textos no-

    verbais

    Aprendem a produzir e ler textos nas linguagens no-

    verbais

    Aprendem que Arte conhecimento e no brincadeira

    e lazer

    Aprendem a comunicar-se por meio das linguagens

    artsticas

    Aprendem a ser mais criativos

    Aprendem coordenao motora, noo espacial e

    lateralidade

    Aprendem a estabelecer um dilogo com as 4 linguagens

    e expressar-se por meio delas

    Aprendem e desenvolvem atitudes e habilidades que

    participam da alfabetizao

    2,943,31

    4,415,88

    6,62

    8,46

    14,71

    21,32

    32,35

    0

    5

    10

    15

    20

    25

    30

    35

    (Valores em porcentagem)

    Fonte: Roseli Ventrella, Dissertao de Mestrado: Ensino de Arte no Ciclo I Novos Caminhos, Instituto de Artes, Unesp, 2005

  • 5/21/2018 Ensino Arte Ciclo1

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    44

    4 O que podemos considerar, ou no, contedos de arte? (Valores em porcentagem)

    So contedos No so contedos

    1,161,94

    4,006,20

    7,758,53

    13,57

    56,98

    0

    10

    20

    30

    40

    50

    60

    2,932,932,933,35

    9,21

    10,88

    12,97

    27,2027,62

    0

    5

    10

    15

    20

    25

    30

    As quatro linguagens dentro dos 3 eixos articuladores

    Tudo desde que com objetivos especficos da disciplina

    Contedo de arte e sua histria

    Todas as linguagens artsticas

    Que arte linguagem e conhecimento

    Podemos ensinar tudo em arte

    Atividades ldicas com objetivos de arte

    tica e cidadania

    Esteretipos e modelos prontos

    Fazer por fazer

    Geometria e artesanato

    Impor trabalhos prontos

    Certos conceitos de beleza

    Desenho livre

    Preconceitos

    Foco na tcnica

    Crticas destrutivas

    Fonte: Roseli Ventrella, Dissertao de Mestrado: Ensino de Arte no Ciclo I Novos Caminhos, Instituto de Artes, Unesp, 2005

  • 5/21/2018 Ensino Arte Ciclo1

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    45

    5 O que o ensino de arte no Ciclo I pode fazer por nossos alunos?

    Propicia a preparao de um cidado pleno etransformador da sociedade

    Torna-os mais sensveis e capazes de comunicar-se por

    meio das linguagens no-verbais

    A iniciao artstica nas 4 linguagens

    Oferece pr-requisitos para Ciclo II

    Mostra o verdadeiro significado da Arte

    Colabora com a informao integral do educando nos

    nveis cognitivo, afetivo e perceptivo

    Muda o foco de interesse das linguagens da Arte

    Desenvolve a criatividade e a expresso

    Desenvolve o apreciar, fazer e conhecer em todas as

    linguagens

    (Valores em porcentagem)

    0,780,78

    1,952,342,73

    5,865,866,64

    7,42

    9,38

    11,72

    21,09

    23,44

    0

    5

    10

    15

    20

    25

    Desenvolve habilidades artsticas desde as sries iniciais

    Desenvolve o gosto pela Arte

    D oportunidades para um trabalho com contedos e

    objetivos prprios

    Favorece o processo de simbolizao

    Fonte: Roseli Ventrella, Dissertao de Mestrado: Ensino de Arte no Ciclo I Novos Caminhos, Instituto de Artes, Unesp, 2005

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    46

    6 Qual a sua formao universitria?

    Educao artstica / plstica

    5,602,403,20

    4,00

    84,80

    0

    10

    20

    30

    40

    50

    60

    70

    80

    90

    Cincia

    Msica

    Artes plsticas e msica

    No respondeu

    6.1 Voc considera essa formao adequada para sua atuao no Ciclo I? Em caso de negativa, justifique

    relatando as lacunas em quais linguagens

    5,17

    63,79

    31,03

    0

    10

    20

    30

    40

    50

    60

    70

    Sim No No respondeu

    47%

    46%

    7%

    3%8%

    3%

    18%

    25%

    24%

    6%

    13%

    Sim

    Sim, porm necessrio formao

    continuada

    Sim, porm superficial

    NoNo, falta dana e msica

    No, as capacitaes nos preparam

    No, insuficiente

    No, falta fundamentao terica e

    prtica voltadas s sries iniciais nas

    4 linguagens

    No, falta msica

    No, falta msica, dana e teatro

    No, s oferece nfase s artes plsticas

    Fonte: Roseli Ventrella, Dissertao de Mestrado: Ensino de Arte no Ciclo I N ovos Caminhos, Instituto de Artes, Unesp, 2005

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    7 Voc sugere alguma mudana na formao universitria dos professores que pretendem

    atuar no Ciclo I?

    Sim

    (Valores em porcentagem)

    No

    Parcialmente

    No respondeu

    Sugestes apresentadas

    3,24

    16,60

    23,48

    56,68

    0

    10

    20

    30

    40

    50

    60

    1,531,531,532,293,05

    3,82

    5,346,87

    7,637,637,63

    24,43

    26,72

    0

    5

    10

    15

    20

    25

    30

    (Valores em porcentagem)

    Incluir no currculo universitrio: contedos e objetivos das 4 linguagens

    Incluir no currculo universitrio: como as crianas aprendem Arte nas 4 linguagens

    As faculdades devem adequar-se s mudanas que ocorrem no currculo da escola

    pblica

    As capacitaes da SEE/SP devem estar em consonncia com as inovaes da SEE/SPP

    Incluir no currculo universitrio: metodologia para o ensino da arte na escola pblica

    Incluir no currculo universitrio: contedos voltados para a sala de aula

    Rever todo o currculo universitrio

    As capacitaes da SEE/SP devem continuar

    Incluir no currculo universitrio: no sei

    Incluir no currculo universitrio: Pedagogia Infantil

    Incluir no currculo universitrio: estgios nas sries iniciais

    Incluir no currculo universitrio: aprofundamento em msica

    Incluir no currculo universitrio: aprofundamento em msica e dana

    Fonte: Roseli Ventrella, Dissertao de Mestrado: Ensino de Arte no Ciclo I Novos Caminhos, Instituto de Artes, Unesp, 2005

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    8 Como voc avalia as sugestes de projetos oferecidos pela CENP/SEE?

    timas

    Boas

    Complementam nossa formao

    (Valores em porcentagem)

    0,380,380,770,771,15

    1,922,302,302,302,68

    3,834,214,60

    7,287,66

    14,18

    16,86

    26,44

    0

    5

    10

    15

    20

    25

    30

    Excelentes

    Oferecem respaldo e segurana para trabalhar com essa faixa etria

    Didtica e estratgia timas

    Valiosas

    Mudaram a minha maneira de ver a Arte

    Oferecem segurana para nossa atuao

    Completas e objetivas

    Contempla os contedos necessrios

    Atualizam nossa prtica e teoria

    Tive dificuldade no desenvolvimento

    Falta material

    Regulares

    Ainda no houve tempo para avaliar

    So impostos

    No aprofundam as linguagens

    Fonte: Roseli Ventrella, Dissertao de Mestrado: Ensino de Arte no Ciclo I Novos Caminhos, Instituto de Artes, Unesp, 2005

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    9 Todos os projetos desenvolvidos alcanaram o mesmo significado por parte dos alunos?

    Sim

    (Valores em porcentagem)

    No

    Ainda no foi possvel avaliar

    No respondeu

    Sim

    Sim, em parte

    Sim, embora os projetos tenham significados diferentes para cada aluno

    No

    No, alguns precisam de adequao

    No, faltam os recursos necessrios para a zona rural

    7,20

    2,80

    14,00

    76,00

    0

    10

    20

    30

    40

    50

    60

    70

    80

    36%

    17%

    39%

    4%4%

    6,80%

    4,80%

    2,40%

    Sim, o maior entusiasmo foi com a msica e a dana

    Sim, porm em algumas salas o processo foi mais lento

    SIM NO

    Fonte: Roseli Ventrella, Dissertao de Mestrado: Ensino de Arte no Ciclo I N ovos Caminhos, Instituto de Artes, Unesp, 2005

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    10 Houve situao em que alguns dos projetos no funcionaram ou seus conceitos foram

    insuficientes para subsidiar sua prtica pedaggica?

    Sim

    (Valores em porcentagem)

    No

    No respondeu

    No houve tempo para avaliar

    Sim, as dificuldades foram de ordem estrutural

    Sim, no projeto de dana

    Sim, no projeto de msica

    Sim, pelo fato de no ter sala ambiente

    Sim, surgiram obstculos porm foram vencidos

    SIM

    3,98

    12,94

    32,34

    50,75

    0

    10

    20

    30

    40

    50

    60

    10%

    14%

    19%

    12%5%

    40%

    Sim, no projeto de teatro

    Fonte: Roseli Ventrella, Dissertao de Mestrado: Ensino de Arte no Ciclo I Novos Caminhos, Instituto de Artes, Unesp, 2005

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    11 Observando a conduta dos alunos no incio e no final de 2003, voc considera que houve

    aquisio de conhecimentos bsicos sobre os assuntos gerais e especficos abordados no

    decorrer do processo?

    Sim

    (Valores em porcentagem)

    Grande mudana

    Plena e satisfatria

    Ainda no foi possvel avaliar pelo

    tempo que estou com eles

    14,80

    10,40

    28,00

    46,80

    0

    5

    10

    15

    20

    25

    30

    35

    40

    45

    50

    Fonte: Roseli Ventrella, Dissertao de Mestrado: Ensino de Arte no Ciclo I Novos Caminhos, Instituto de Artes, Unesp, 2005

    12 E b lh d li b j i d f i i

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    12 Em um trabalho de avaliao sobre sua atuao junto a crianas dessa faixa etria, voc

    considera que os contedos especficos de cada linguagem foram de seu total domnio?

    Sim

    (Valores em porcentagem)

    No

    No respondeu14,00

    38,80

    47,20

    0

    5

    10

    15

    20

    25

    30

    35

    40

    45

    50

    14%

    41%

    6%

    17%

    5%

    7%

    4%

    6% Justifique

    Sim. Os projetos proporcionam segurana

    Sim. As capacitaes preencheram as lacunas da formao inicial

    No. Senti segurana em alguns momentos, porm fui orientada pela ATP

    No. Faltou informao inicial de dana e msica

    No. Faltou informao inicial de minha parte

    No. Tive grande dificuldade em teatro

    No. Tive grande dificuldade em msica

    No respondeu

    SIM

    SIM

    NO

    NO

    NONO

    NO

    NO

    Fonte: Roseli Ventrella, Dissertao de Mestrado: Ensino de Arte no Ciclo I Novos Caminhos, Instituto de Artes, Unesp, 2005

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    Diretoria de Ensino de Birigui / Arte Ciclo I

    Projeto No Pas das Maravilhas

    EE Chrisstomo de Oliveira Prof Maria Jos da Silva

    Desenvolvido com crianas portadoras de

    necessidades especiais

    Diretoria de Ensino de Regio de Ourinhos

    Teatro Municipal da cidade de Ourinhos

    Apresentao da pea No Pas das Maravilhas

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    Arte Ciclo I Projeto No Pas das Maravilhas

    As atividades das diferentes linguagens desenvolvidas nesse projeto tiveram como objetivo o conhecimento do

    repertrio artstico dos alunos.

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    Diretoria de Ensino de Barretos / Arte Ciclo I Projeto No Pas das Maravilhas

    EE Fabio Junqueira Franco / Prof. Luisa Amar da Silva de Pdua e Vera Lcia Ferreira

    Escultura

    Diretoria de Ensino de Sertozinho / Arte Ciclo I Projeto No Pasdas Maravilhas / EE Adelino Bazan

    Teatro

    Diretoria de Ensino de Mogi das Cruzes / Arte Ciclo I Projeto No Pas das MaravilhasEE Dr. Arlindo Aquino de Oliveira Prof Rosana Vaz

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    Diretoria de Ensino de Barretos / Arte Ciclo I Projeto Alice no Pas das Maravilhas

    EE Fbio Junqueira Franco / ProfSilvana

    Teatro

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    Danca

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    Diretoria de Ensino de Ja / Arte Ciclo I Projeto Dana

    EE Manuel Rodrigues Ferreira / Aluna Larissa Oliveira / Profs Silvana e Bete

    Um Trem Feito de Gente

    el

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    LeniraPeralReng

    Este um texto de fundamentao, oqual contm noes que pretendem lhedar subsdios para um entendimento docorpo e da dana de uma maneira bas-tante ampla. Sugiro que voc o leia e oconsulte constantemente e, saiba sempreque ele no prescinde da prtica, tudo

    que est nele contido para ser aplicado,percebido, sentido e refletido no seu, nomeu, no nosso corpo, nos corpos de seusalunos. Durante nossa capacitao vamosnos remeter a este texto, frequentemen-te, assim, poderemos resolver qualquereventual dvida sobre os conceitos porora apresentados.

    Seguem tambm anexos com elemen-tos para exerccios fsicos e o projeto deatividades, propriamente dito.

    Introduo

    A dana no separada do corpo, en-to cabe a ns, Educadores, pensar sobrecomo entendemos corpo.

    Por meio do corpo conhecemos. Qual-quer operao mental que fazemos queenvolva linguagem, pensamento, infern-cias inconscientes, memria, conscinciavisual, experincia auditiva, imaginaomental, processos emocionais requeremestruturas neuronais, as quais so partesdo sistema sensrio-motor. o corpo f-

    sico que formata o que conhecemos por

    meio deste sistema perceptual e motor,que faz o contato entre neurnios (as si-

    napses), que nos mostra as cores e as for-mas, que nos faz tocar em algo para poder

    conhec-lo, que ensina que o fogo quei-ma, que a tomada d choque, que nos faz

    conhecer o calor da mo de um amigo ou

    de um querido professor, que nos movena cadeira lendo um livro. Portanto, no

    possvel separar conceitos abstratos, idiase/ou pensamentos da experincia corpo-

    ral, ela a base primeira do que podemosdizer, pensar, saber e comunicar.

    Historicamente o corpo (e este o cor-po que dana!) sempre foi muito escon-

    dido e reprimido (como sabemos disto!).No nos deixemos mais ser contaminados

    por esta idia de corpo ser coisa e mentealgo superior. Corpo tem vrios aspec-tos, mas tudo (emoo, reflexo, pensa-mento, percepo, etc., etc., etc.) corpo.Nos nossos melhores e piores momentos o

    corpo est, o corpo . Sem o corpo no co-

    nhecemos, no sentimos e no pensamos.Atualmente, idia do corpo que dana

    ou que vai danar no mais padronizada,

    isto , no existe, felizmente, uma ditadu-ra que imponha a necessidade de corpos

    magros, longilneos. extremamente im-portante que o aluno saiba que todos oscorpos danam. Coregrafos contempor-

    neos fazem questo de ter danarinos de

    diversas nacionalidades em suas compa-nhias para justamente revelar e dialogar

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    nhias, para justamente revelar e dialogarcom as diversidades culturais. Se o alunofor ensinado a respeitar as diferenas exis-

    tentes nos corpos, ele cuidar e aceitar oseu corpo, com a sua prpria peculiarida-de e individualidade. No existe um mo-

    delo de corpo. O que existe so corpos.

    A Dana no Ensino

    A Educao falha com o corpo.

    Pelo fato de no serem suficientemen-te estimulados, muitos jovens, crianas e

    mesmo adultos, no percebem o quanto importante o movimento e a dana para obem-estar e nem mesmo aprendem a de-

    senvolver a apreciao esttica que existeem ambos. Apresentam falta de coordena-o motora entre braos e pernas, no tm

    uma postura saudvel, no sabem por ve-zes distinguir direita e esquerda, tm faltade equilbrio, por exemplo.

    A concepo de dana que ns Educa-dores devemos ter de que ela compreende

    todos os tipos de movimentos fsicos, emo-cionais e intelectuais. Trabalhando com nos-sos alunos e os educando com esta dimen-

    so maior dos componentes do movimento,poderemos lhe oferecer maior vocabulriocorporal e estimularemos sua criatividade.Assim, consequentemente, ele ter um leque

    maior de recursos para promover a expres-sividade de si mesmo e do que aprende naEscola e no seu universo cultural.

    Ao ficar sentada vrias horas a crianae/ou jovem ficam limitados quanto a mo-

    vimento e a espao. Seu intelecto, expres-so e criatividade tambm sero limitados.

    nos momentos destinados Dana que

    o aluno poder ter oportunidade de mane-

    jar melhor o seu corpo, conhecendo-o, va-

    lorizando-o e confiando nele. Ao entender

    seu corpo como lugar de comunicao e

    relacionamento com o mundo, este aluno

    tambm perceber o corpo de seus cole-gas e poder, tambm, conhecer a variada

    e imensa gama de movimentos num mo-

    mento de anlise e apreciao esttica.

    Se o professor/educador de Dana

    conduzir seus alunos para movimentos

    estereotipados, ele estar conduzindo seus

    alunos para apenas um limitado aspecto,

    dos inmeros, que a Arte do Movimento1

    1 Arte