AÑO L X V I BARCELONA 15 DICIEMBRE 191 i NÚM. ^3

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Mas como el nuestro nunca se ha distinguido nor otra denominación que la del mismo preparado y autor aunque algu­nos lo designen por marca VIUDA, según la interpretación que dan a! dibujo qué figura en nuestras etiquetas y que repre­senta UNA SEÑORA SENTADA EN UN SILLÓN CON UN NIÑO EN LOS BRAZOS-

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Mm EXÜT B a r c e l o n a 15 Diciembre 1911 Mm, 23 .

E L R E S T A U R A D O R * FARMHefeüT ie© -

Redacc ión y Adminis trac ión: (¡Salle Universidad, nú ni. 34.

S U M A R I O

Auto de procesamiento.—Item mas.—La cuestión de la* Beneficen­cia domicil iaria .—El Colegio de Farmacéu t icos de Barcelona y el Mon­tepío del Dr . Andreu .—Formular io .—Not ic ias .—Fol le t ín .

A u t o d e p r o c e s a m i e n t o

C o í i fecha 26 del pasado Julio fué notificado á nuestro director, D. José Vallés y Ribo, el auto de procesamiento en méritos de la causa criminal por injurias que se le sigue á instancias de Antonio Fita, Luis Amargos, Francisco Sirera, Felipe Guasch, José Agell, Fernando Grau Inglada, Miguel Baltá y José Tarrés, individuos que componen el Sindicato Farmacéutico Español.

4,5() El Restaurador Farmacéutico

I t e m m a s

Con fecha 8 de Agosto pasado fué notificado á nues­tro director, D. José Vallés y Ribo, el auto de procesa­miento en méritos de la causa criminal por injurias que se le sigue, junto con el Dr. D. Alfonso A?uilar, á instancias de Antonio Cfonzalez Prats, Andrés Martinez Vargas, Octaviano Navarro Perearnau, José

M.a Deixeus Font, Joaquin Mestre Merer, Baudilio Casadevall Diumenge, Joaquin Cebeira Rey y Jorge Gudel Laplana, fundadores de la sociedad denomi­nada "La Previsión Médica Española."

En dicho auto se decreta la libertad provisio­nal de los Srs. Vallés y Aguilar mediante obliga­ción apud-acta de comparecer ante el Juzgado ó Tri­bunal que conozca de la causa, los dias 1.° y 15 de cada mes y, además, para asegurar las responsabi­lidades pecuniarias que en definitiva puedan decla­rarse procedentes, presten, cada uno de los procesa­dos, cinco mil pesetas de fianza; cantidad que por lo que respecta a nuestro director, ha prestado el presidente del Colegio de Farmacéuticos de Barcelona D. Julio Trenard y Machiran.

E) Restaurador Farmacéutico 451

La cuestión de la beneficencia domiciliaria

Jnsfancia del Colegio de farnjacéutícos, las dos del «Siqdicafo farmacéu­tico €spañol» y la última de la «Jígrupación de farmacéuticos de Barcelona» presentada ésta en 25 de JYoviembre últinjo.

S o n tantas y de tal monta las a n o m a l í a s observadas en el desarro­llo del asunto que encabeza estas l í n e a s , que nos vemos precisados á hacer el a n á l i s i s de é s t e , sometiendo al lector, 'bajo forma expos i t iva , las s iguientes consideraciones:

i.0 E n 18 de N o v i e m b r e de 1910, el « S i n d i c a t o F a r m a c é u t i c o E s ­p a ñ o l » p r e s e n t ó su p r i m e r a instancia a l A y u n t a m i e n t o . E n la c i tada instancia o f r e c í a el S indicato sus servic ios con |un 30 por 100 de re­baja en bloque sobre la tarifa vigente, y s ó l o se c o m p r o m e t í a , á dele­gar dicho serv ic io á 4 ó 5 f a r m a c é u t i c o s por distrito, aumentando el n ú m e r o de prestatarios del mismo si la exper ienc ia indicaba la necesi­dad de hacerlo.

2.0 E n 7 de D i c i e m b r e de 1910, l a C o m i s i ó n de G o b e r n a c i ó n del E x c m o . A y u n t a m i e n t o rechazaba por unanimidad la instancia del S i n ­dicato y por oficio sol ic i taba del Coleg io de F a r m a c é u t i c o s de B a r c e ­lona la p r e s e n t a c i ó n de una nueva tarifa revisada, y t a m b i é n bases para concertar un contrato que regulase el servic io de suministro de medica­mentos á los enfermos pobres.

3.0 Presentadas por el Coleg io la nueva tarifa y correspondien­tes bases el 15 de D i c i e m b r e de 1910, fueron aprobadas por la C o m i ­s i ó n de G o b e r n a c i ó n s e g ú n acuerdo u n á n i m e que é s t a t o m ó en s e s i ó n del 31 del mismo mes: en s u consecuencia p a s ó s e á los t é c n i c o s del A y u n t a m i e n t o el encargo de redactar el Contrato, y el de reso lver la ú n i c a dificultad emanada del d e p ó s i t o ex ig ib le s e g ú n m a r c a la ley, por el E x c m o , S r . Gobernador .

4.0 T e r m i n a d a la r e d a c c i ó n del contrato p a s ó al Consis tor io el dictamen que por unanimidad aprobara la C o m i s i ó n de G o b e r n a c i ó n , pero por falta de t iempo no pudo ser discutido en la s e s i ó n de 31 de E n e r o de 1911 y q u e d ó sobre la mesa, como dictamen preferente, para la p r ó x i m a s e s i ó n .

5.0 E l 6 de F e b r e r o , v í s p e r a del d í a en que h a b í a d é ser discu-

45-2 El Restaurador Farmacéutico

tido el Contrato para la Beneficencia, p r e s e n t ó e l « S i n d i c a t o F a r m a ­c é u t i c o E s p a ñ o l » una segunda instancia .

6.° E n esta segunda instancia o f r e c í a el S indicato la m i s m a re­baja que en la anterior, ó sea 30 por 100 en bloque sobre la tarifa de 1904: pero se prestaba á conceder el servic io á los f a r m a c é u t i c o s que lo sol icitasen.

7.0 Conveniente es recordar los motivos que q u i z á tuvo el S i n d i . cato al reproducir , modificada, su pr imera instancia , l a « R e v i s t a » (su ó r g a n o ) , en la p á g i n a 145 del n ú m e r o publ icado el 15 de Sept iembre de 1911, dice así: « n o se invoquen s e ñ a l a d o s perjuic ios por haber soli­c itado lo que t e n í a m o s derecho á solicitar y á perturbar, por haber sido consecuencia l ó g i c a de un c a s t i g o . . . »

8.° E l 7 de F e b r e r o de 1911, en s e s i ó n de Consistorio , y d e s p u é s de l e í d o por un s e ñ o r Secretar io el dictamen de l a C o m i s i ó n de G o b e r n a

c i ó n aprobado por unanimidad y proponiendo al A y u n t a m i e n t o el Con­trato de Benef icencia f a r m a c é u t i c a domic i l iar ia á favor" del Colegio , pi­d i ó la pa labra el s e ñ o r So l , para apoyarlo pero no pudo hacer uso de el la porque, el concejal s e ñ o r U l l e d la p i d i ó para una c u e s t i ó n prev ia , el s e ñ o r U i l e d vino á decir en s í n t e s i s lo siguiente: <;.que rogaba á la C o m i s i ó n de G o b e r n a c i ó n ret irara el d ictamen favorable a l Colegio, pues t e n í a noticias de que el « S i n d i c a t o F a r m a c é u t i c o E s p a ñ o l » h a b í a presentado la v í s p e r a una nueva instancia sol ic i tando el servic io en mucho mejores condiciones y c o n v e n í a cotejar la instancia del Colegio con la del S indicato antes de tomar a c u e r d o s » ,

9.0 E l 8 de Marzo de 1911, la C o m i s i ó n de G o b e r n a c i ó n , tras un examen comparat ivo de la instancia c'el Coleg io y de la de! S indicato rechazaba por unanimidad la ú l t i m a , pero al mismo tiempo acordaba á p e t i c i ó n de un indiv iduo de la C o m i s i ó n citada, que un asesor t é c n i c o nombrado por el A y u n t a m i e n t o dictaminase respecto á la tarifa y ba­ses del Co leg io .

10.0 Nombrado asesor t é c n i c o por parte del A y u n t a m i e n t o el far­m a c é u t i c o doctor S irvent , é s t e e m i t i ó dictamen modificando l igeramen­te la tarifa del Colegio , prescindiendo de honorarios apl icables á mani­pulaciones, y combatiendo la l i m i t a c i ó n de d ó s i s propuesta por el Co­legio.

i í . 0 E n v i s ta de la d iscrepancia entre el Coleg io y el doctor S i r ­vent; la C o m i s i ó n de G o b e r n a c i ó n a c o r d ó someter el l i t igio á la R e a l A c a d e m i a de M e d i c i n a y C i r u g í a .

12.0 L a R e a l A c a d e m i a , el 30 de Junio de 1911, en s e s i ó n de pleno, tras las debidas expl icaciones dadas por los doctores C a r u l l a ,

El Restaurador Farmacéutico 453

O l i v e r R o d e s y G e n o v é (de la s e c c i ó n de F a r m a c i a ) , a c o r d ó por una­n imidad dictaminar á favor de las tarifas y bases presentadas por el Colegio d é F a r m a c é u t i c o s de B a r c e l o n a .

13.0 E x a m i n a d o el dictamen de la R e a l A c a d e m i a por la Comi ­s i ó n de G o b e r n a c i ó n , é s t a no se c o n f o r m ó con é l y a c o r d ó por m a y o r í a someter nuevamente el asunto á informe de una ponencia integrada por el Pres idente del Colegio de F a r m a c é u t i c o s , el S í n d i c o 1.0 del G r e ­mio y el asesor t é c n i c o del A y u n t a m i e n t o .

14.0 R e u n i d a la nueva ponencia encargada por la C o m i s i ó n de G o b e r n a c i ó n de rev i sar y estudiar nuevamente la tarifa presentada, e m i t i ó aquel la tras conc ienzudo 'estudio y por unanimidad, su dicta­men: el doctor S i r v e n t manifestaba no obstante su criterio de que no d e b í a ponerse tasa á las dosis y r e c o n o c í a á los f a r m a c é u t i c o s el dere cho de perc ib ir honorarios por las manipulaciones: el Colegio por s u parte a c c e d í a á rebajar é s t o s un poco, y de c o m ú n acuerdo se l i m i t ó el precio de unos 75 medicamentos. L a tarifa del Co leg io as í reformada representaba un 23 y 1/2 por 100 de rebaja sobre la vigente.

15.0 E n S e p t i e m b r e ú l t i m o la C o m i s i ó n de G o b e r n a c i ó o e x a m i n ó el d ictamen de la ponencia, a c o r d ó no aceptarlo considerando que la rebaja era poca, é i n v i t ó a l Pres idente del Colegio , a l l í presente, á con­sultar con el Colegio si la e c o n o m í a de 23 y 1/2 por IOO p o d r í a elevar­se hasta el 30 por 100. E l s e ñ o r Pres idente m a n i f e s t ó d a r í a cuenta de las= aspiraciones de la C o m i s i ó n y v e r í a s i era posible complacer la .

16.° E n t o n c e s el Colegio , tras prolijo y concienzudo trabajo a c o r d ó que s ó l o p r o c e d í a rebajar el precio de los g l í c o r ó - f o s f a t o s de cal , sosa, hierro, potasa y magnes ia , v i é n d o s e imposibi l i tado de hacer ex­tens iva la rebaja á los d e m á s medicamentos, pues ello s e r í a comprome­ter gravemente los altos intereses á garant izar por la C o r p o r a c i ó n é in­curr ir en responsabi l idades que no p o d í a afrontar.

17.0 L a C o m i s i ó n de G o b e r n a c i ó n en s e s i ó n de mediados de O c ­tubre, r e s o l v i ó oficiar nuevamente a l Coleg io ¡ p á s m e n s e n u é s t r o s lec­tores! exigiendo no y a el 30 |por 100 de e c o n o m í a sobre la tarifa v i ­gente de 1904, s ino sobre la de 31 de Ju l io , en estudio, que represen­taba respecto de aquel la una rebaja d é 23 y 1/2 por 100: en una pala­bra, p e d í a n que á la tarifa vigente se le hiciese un recorte de 46 y 1/2 por 100.

A n t e semejante i m p o s i c i ó n , tan d i f í c i l de comprender como de ex­pl icar el Coleg io tuvo que negarse, fundamentando su negat iva en ra­zones de peso, mas para que nunca se le pudiese tachar de intrans i ­gencia , se avino á conceder un descuento de 6 y 1/2 por 100 sobre toda

454 El Restaurador Farmacéutico

factura pagada á los tres meses de su p r e s e n t a c i ó n , con lo cual su ins­tancia a lcanzaba el 30 por 100 de rebaja a l parecer deseada hasta poco tiempo antes por la C o m i s i ó n . L o l ó g i c o era, que los sacrificios de la clase f a r m a c é u t i c a y el c o r r e c t í s i m o proceder del Coleg io que la re-presentaba^ hubiesen sido tenidos m u y en cuenta por la C o m i s i ó n de G o b e r n a c i ó n , pero en la v ida real no es s iempre la l ó g i c a la que i m p e r a y buena prueba de ello es el acuerdo que en s e s i ó n del 8 de N o v i e m b r e de 1911, t o m ó aquel la C o m i s i ó n desestimando la instancia del Colegio .

No hemos de hacer comentarios, tan c laros son los desprendidos de los hechos evidentes é innegables antes expuestos, que s in esfuerzo ninguno p o d r á hacerlos sabrosos el lector; q u i z á s u m a y o r perspicac ia le permi ta comprender los m ó v i l e s que insp iran á la C o m i s i ó n de G o ­b e r n a c i ó n , cuyo modo de proceder resulta para nosotros incomprens i ­ble: no se exp l i ca que tras un a ñ o de d i s c u s i ó n se rechace un dictamen aprobado por unanimidad diez meses antes, y a ú n r e s u l t a r á menos ex­plicable el hecho, si se tiene en cuenta las rebajas otorgadas posterior­mente por el Colegio y los d i c t á m e n e s favorables al concierto con e l mismo dados por el asesor t é c n i c o y la R e a l A c a d e m i a de Medic ina y C i r u g í a .

P o d r í a haberse l legado á esto desde un pr inc ipio y no era necesa­rio para romper las negociaciones con el Coleg io valerse de ex igenc ias c u y a sola e n u n c i a c i ó n afectan hondamente al decoro profesional y aten­ta á la d ign idad del Colegio de F a r m a c é u t i c o s de Barce lona , corpora­c i ó n tan prest igiosa cual la que m á s .

P o r fin, para que resultara a ú n m á s incomprensible este asunto en 15 de N o v i e m b r e de 1911 una nueva sociedad denominada « A g r u p a ­c i ó n de F a r m a c é u t i c o s de B a r c e l o n a » , h a presentado á la C o m i s i ó n de G o b e r n a c i ó n una instancia que viene á ser una exacta r e p r o d u c c i ó n de la pr imera instancia del « S i n d i c a t o F a r m a c é u t o E s p a ñ o l » y a rechazada hace muchos meses y que s e g ú n parece e s t á en o p o s i c i ó n con lo que las leyes p r e c e p t ú a n , pues la R e a l O r d e n de 12 de E n e r o de 1904 en su a r t í c u l o 93 manda que el Serv i c io de Beneficencia en los municipios que constan de m á s de 3.000 vecinos, sea d e s e m p e ñ a d o por todos lo;s f a r m a c é u t i c o s de la local idad y s e g ú n parece h a y quien sospecha que este s e r á el d ictamen que i n f o r m a r á favorablemente la m a y o r í a de la C o m i s i ó n de G o b e r n a c i ó n de nues tro -Excmo. A y u n t a m i e n t o .

El Restaurador Farmacéutico 455

El Colegio de Farmacéuticos de Barcelona y el Montepío del Dr Andreu

ferturbacioqes económicas que á ambas entidades produciría la pérdida del Servicio de Beneficencia jYíunicipal enconjer]dado al Colegio desde 1892.

H a s t a Sept i embre de 1906, é p o c a en que el m a g n á n i m o D r . A n ­dreu hizo d o n a c i ó n perpetua de una casa al Colegio y c o o p e r ó con tal hecho eficazmente, á esa obra m e r i t í s i m a que se l lama « m o n t e p í o F a r ­m a c é u t i c o del D r . A n d r e u ; la base e c o n ó m i c a sobre que evoluc ionaba la v ida corporat iva de la entidad antedicha, era ú n i c a y exc lus ivamen­te el cobro de P t a s . 2*50 que cada socio aportaba mensualmente en concepto de cuota.

Q u e esa cuota era m á s que suficiente para proveer á todas las ne­cesidades de la C o r p o r a c i ó n , queda elocuentemente demostrado, con solo recordar la explendidez con que s iempre el Coleg io h a b í a podido l lenar sus funciones societarias y l a reserva m e t á l i c a en aquel la fecha acumulada .

A l rec ib ir la d o n a c i ó n de una casa, en 30 Sept iembre de 1906, el Coleg io p o s e í d o de un v é r t i g o de altruismo, c r e y ó equivocadamente y la triste real idad lo demuestra ahora, como luego lo c o m p r o b a r é , que l ibre del gasto mayor , representado este, por el pago del casero, y re­forzado, el anterior ahorro, con una entrada anual presumible de 1500 á 2000 ptas. producto l í q u i d o de los alqui leres de la casa donada, po­dr ía seguir funcionando como hasta entonces y presc ind ir « e n abso­l u t o » de la totalidad de sus cuotas de socio, las cuales í n t e g r a s p o d r í a n apl icarse á la c r e a c i ó n y sostenimiento del « M o n t e p í o » , en aquellos momentos s ó l o en proyecto.

Efec t ivamente , a l l á por A b r i l de 1907, al calor de tan noble senti­miento, s u r g í a « p o r g e n e r a c i ó n e x p o n t á n e a » el M o n t e p í o F a r m a c é u t i c o del D r . A n d r e u , s in capital de reserva , s in cuota de entrada para sus socios, sin cuota mensua l exigible á los mismos, en fin s in n inguna de esas condiciones que dan real idad y posibi l idad á la e j e c u c i ó n de un pensamiento; s ó l o figuraba al H a b e r de ese imaginario M o n t e p í o , un derecho; e l de tener local propio' en usufructo, dentro de l a casa Cole­gio y claro e s t á para que la tal real idad dejara de ser un mito, el Cole­gio á impulso de su altruismo, pasaba al A c t i v o del naciente M o n t e p í o la total idad de las cuotas de sus socios y se c o m p r o m e t í a á ser el pa­gador de todos, absolutamente todos los gastos administrat ivos y so­ciales del mismo.

45^ El Restaurador Farmacéutico

Cuando en un organismo todo son entradas ó para ser mas exacto, cuando las entradas son seguras y progres ivamente mayores (como p r o c u r é demostrar en un a r t í c u l o publ icado en M a y o ú l t i m o , en esta R e v i s t a ) y la salidas, menos la referente á cuota por d e f u n c i ó n , son nulas y la tal cuota de d e f u n c i ó n se ha fijado en un tipo prudenc ia l mí­nimo, no tarda en sobrevenir el estado p i c t ó r i c o , representado por la a c u m u l a c i ó n de relat ivas grandes reservas , cuales son las que actual­mente posee el M o n t e p í o .

¿ P e r o ese estado p i c t ó r i c o á expensas de quien se ha podido pro­ducir , y a que el M o n t e p í o vino al mundo sin v i d a propia? L a exposi­c i ó n de los datos anteriores contesta elocuentemente por mi, que solo pudo ser y forzosarneute no p o d í a ser de otro modo, mas que en per­ju ic io del Colegio de F a r m a c é u t i c o s de Barce lona!

L ó g i c a m e n t e p o d r í a deducirse de lo anteriormente expuesto, que mientras el M o n t e p í o iba progresando y prosperando; en r a z ó n inver­sa, el Colegio iba d e s n u t r i é n d o s e y d e b i l i t á n d o s e ; y sin embargo no ha sido asi , pues no solamente no m e r m ó la prosperidad de la Corpora­c i ó n e c o n ó m i c a m e n t e , sino a l contrario p r o s i g u i ó en el camino de su prosper idad aunque esta ú l t i m a fué re lat iva , comparada con la del M o n t e p í o .

¿ P o r q u é no s u c u m b i ó el Colegio? E l lector y a lo h a b r á adivinado; f u é debido á que se nutria y resarcia de sus entregas m e t á l i c a s al Mon­t e p í o , en otras fuentes de ingresos. >

V e a m o s cuales son esas fuentes de ingresos del Colegio: desde aquel la fecha.

i.0 2'50 % ^ c o m i s i ó n , que e x p o n t á n e a m e n t e ceden los presta­tarios del servic io b e n é f i c o munic ipal , que como promedio, de estos

ú l t i m o s cinco a ñ o s , representa por a ñ o aprox i ­madamente. . . . . . . . . . . Ptas . 2,500

2.0 Beneficio resultante de la i n v e r s i ó n de las reser­vas m e t á l i c a s del Coleg io al descuento y pago in­mediato de las recetas de Beneficencia (el fin moral de la tal i n v e r s i ó n , ha sido expl icado, por el RES- ' TAURADOR, en su n ú m e r o 15 Nov iembre ú l t i m o . No obstante el que suscr ibe s iempre ha sido opues­to a l mismo y la Junta direct iva actual lo ha supri mido desde hace cerca de un año) promedio aprox i ­mado en estos cinco ú l t i m o s a ñ o s . . . . . » 2.500

3.0 Producto l í q u i d o de los alqui leres de la casa, deducidos todos los gastos , » 1.250

El Restaurador Farmacéutico . 457

4.0 Canon que paga al Coleg io de F a r m a c é u t i c o s , el Coleg io de dentistas de Barce lona , para poder disponer del local de sesiones en c e l e b r a c i ó n de sus juntas , . » 360

5.0 Importe de las cuotas de 20 Colegia les que no han querido hasta ahora pertenecer al M o n t e p í o . . » 360

T o t a l . . ptas. 7.210 R e s e r v a s del Colegio en 31 D i c i e m b r e 1906 unas. . P t a s . 11.000

» » 31 » 1910 > . . » 13.500 A c u m u l a c i ó n en 4 a ñ o s ptas. 2.500 D u r a n t e un periodo de tiempo, aproximadamente igual en que

p r o p o r c i ó n prosperaba el M o n t e p í o ? L a s iguiente r e s e ñ a nos lo e x p l i c a r á : D e s d e su f u n d a c i ó n en A b r i l de 1907 ha pagado:

5 cuotas de d e f u n c i ó n á 1000 ptas. por socio fallecido, . P tas . 5.000 Capi ta l acumulado durante ese t iempo (que no ha produ­

cido nunca un c é n t i m o ) . . , (i.0 Ju l io 1911) . » 14.500

T o t a l . . . , . » 19.500 S i deducimos de esta suma P t a s . 2850—total de

los donativos recibidos desde su f u n d a c i ó n y * 2500—importe aprox imado de las cuotas de entradas ex ig idas á los que ingresaron en el mismo d e s p u é s de la fecha de su f u n d a c i ó n tendremos un total de P tas . 5.350

Di ferenc ia » 14.150 ó sea en conjunto P t a s . = 5 . 3 5 0 , cant idad esta ú l t i m a que

representa el total de los ingresos propios del M o n t e p í o , y lo deduci­mos de la s u m a anterior de P tas . 19.500 importe del total ingresado en el M o n t e p í o , nos queda l í q u i d o ptas. 14150 cifra que representa la cuan­t ía en pesetas de la que se h a desprendido el Colegio , para dar v ida y asegurar el funcionamiento del mismo. Mientras el Colegio solo ha po­dido acumular 2.500 ptas. en un periodo cas i i gua l de tiempo el Mon­t e p í o h a podido hacerse de una reserva de 14.000 pesetas.

D a d o el considerable n ú m e r o de ^socios que han ingresado, este ú l t i m o a ñ o , en el Coleg io y t a m b i é n en el M o n t e p í o (unos 35 aprox ima­damente) de pers is t ir la actual o r g a n i z a c i ó n , el M o n t e p í o p o d r í a perci­bir del Colegio, en a ñ o s venideros (sin contar aumentos posibles, que por ahora no se interrumpen) Ptas . 4 . 8 o o = d e las cuotas de sus 160 so­cios, socios á la vez del M o n t e p í o , pues entre los 182 socios que actual­mente cuenta el Coleg io ú n i c a m e n t e unos 22 no han querido pertene-

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cer al M o n t e p í o y sus cuotas correspondientes no ingresan por consi­guiente en la caja del mismo sino en la del Coleg io .

A mas de 14.000 ptas. asciende en 4 a ñ o s y 1/2 lo facilitado por el Coegio al M o n t e p í o !

C o m o r e c o r d a r á n los lectores del RESTAURADOR, a l l á por M a y o de este a ñ o , p u b l i q u é un a r t í c u l o en el que, comentando el aumento progres ivo de las reservas m e t á l i c a s del M o n t e p í o preguntaba á mis c o m p a ñ e r o s :

¿ Q u e vamos á hacer con esas reservas? ¿ V a m o s á la a c u m u l a c i ó n hasta alcanzar una cifra determinada? ¿en este caso cual ha de ser esa cifra?

¿ C o n s e g u i d a la cifra prefijada, é invert ida esta en valores del E s t a ­do para obtener el consiguiente i n t e r é s repart iremos al fal lecimiento de cada socio, las 1000 pesetas que repart imos actualmente m á s una parte de los intereses producidos por las reservas acumuladas ó bien y a desde ahora vamos á repart ir caprichosamente mayor cantidad que las 1000 ptas.?

(Digo caprichosamente, porque los pocos a ñ o s que cuenta el M o n t e p í o , no permiten fundamentar sobre una e s t a d í s t i c a prudente el tanto por ciento de defunciones anualmente; hoy ese tanto no l lega á 1*25 del total de socios. D e b o advert ir que actualmente el M o n t e p í o a d e m á s de las 1000 ptas. que entrega á la famil ia del socio fallecido, entrega tam­b i é n tantas veces 5 ptas. como socios figuran en el M o n t e p í o al ocurr ir el anterior fallecimiento, pero ese duro que por cada socio entrega el M o n t e p í o no tiene nada que ver con el movimiento e c o n ó m i c o del mis­mo por ser un duro que por adelantado entrega cada socio al Monte­p í o . A d e m á s hay que tener en cuenta, para exp l i car la insignificante cifra de defunciones, que el elemento predominante en el M o n t e p í o , es el elemento joven.)

Desde la fecha de aquel a r t í c u l o á que he hecho referencia, tengo el sentimiento de confesar que m u c h a parte de las i lusiones que mi mente forjara entonces, en la pos ibi l idad de un progres ivo y floreciente engran­decimiento de la entidad b e n é f i c a , van poco á poco d e s v a n e c i é n d o s e á medida que van p r o n u n c i á n d o s e m á s los pel igros, de que el Serv ic io B e n é f i c o Munic ipa l , base incierta pero eficaz hasta ahora del engrande­cimiento del M o n t e p í o , se p i erda para s iempre para el Coleg io de F a r ­m a c é u t i c o s de Barce lona! E s a base, no h a y para que negarlo, amenaza ruina , si no es hoy, s e r á m a ñ a n a , porque esa base no h a sido nunca la natural , la indicada y necesaria para que se pudiera fundamentar sobre

= 29 =

p o r d e s g r a c i a f r e c u e n t e s e n l a s h a r i n a s , p e r m i t e d e t e r m i n a r l a

p o s i c i ó n del n ú c l e o en a q u e l l a s f é c u l a s q u e n o lo a c u s a n p o r s i m ­

p l e o b s e r v a c i ó n m i c r o s c ó p i c a y al p r o p i o t i e m p o r e v e l a l a d i spo­

s i c i ó n y e s t r u c t u r a de sus c a p a s A p l i c a n d o al m i c r o s c o p i o e l a p a ­

r a t o de p o l a r i z a c i ó n se o b s e r v a q u e l a f é c u l a en v i r t u d de s u

e s t r u c t u r a l a m i n a l es u n m e d i o h e t e r o g é n e o , l a l u z se d i f u n d e y

r e f r a c t a con d e s i g u a l i n t e n s i d a d o frec i endo d i f e r e n t e r e s i s t e n c i a

a l p a s o d e l a s v i b r a c i o n e s l u m i n o s a s . C a d a g r a n o de f é c u l a s e

v e s u r c a d o p o r m e r i d i a n o s o s c u r o s q u e d e t e r m i n a n l a p o s i c i ó n

d e l n ú c l e o . L o s s e g m e n t o s e n t r e e l los c o m p r e n d i d o s se i l u m i n a n

v i v a m e n t e s u c e d i e n d o s e los m a s b e l l o s m a t i c e s . L o s m e r i d i a n o s

o s c u r o s c o r r e s p o n d e n á p a r t e s q u e n o e j e r c e n a c c i ó n s o b r e l a l u z

p o l a r i z a d a ; p a r t e s q u e a c t ú a n c o n e n e r g í a d i s t i n t a i n d i c a n

lo s s e g m e n t o s i l u m i n a d o s . O b s e r v a n d o r e p e t i d a s v e c e s l o s

f e n ó m e n o s d e d o b l e r e f r a c c i ó n q u e s e p r e s e n t a n g i r a n d o e l

e s p a t o a n a l i z a d o r a p a r e c e u n m o m e n t o e n que l a s p a r t e s o s c u r a s

se h a c e n m u y v i s i b l e s , s u s r a m a s ó b r a z o s q u e p a r t e n d e l n ú c l e o

s u d i l a t a n e n s u s e x t r e m o s a d q u i r i e n d o l a f o r m a que n o s r e c u e r ­

d a l a d e l a s a s p a s de u n mo l ino . E s t e m o m e n t o c o r r e s p o n d e á

h a b e r t r a s p a s a d o u n m a x i m u n de p o d e r d i s p e r s i v o , m u y d i f í c i l ­

m e n t e o b s e r v a b l e , q u e p a s a á m í n i m u m c o n d e m o s t r a c i ó n m u y

m a n i f i e s t a q u e es c u a n d o m a s i n t e n s a s a p a r e c e n l a s i n d i c a d a s

l í n e a s o s c u r a s . E s i n d u d a b l e q u e s í e s te m o m e n t o se p r e s e n t a s e

c o m o u n a c o n s t a n t e p a r a c a d a f é c u l a p o d r i a c o n s i d e r a r s e c o m o

m e d i o m u y d i g n o d e s e r a t e n d i d o p a r a c a r a c t e r i z a r y d i f e r e n c i a r

las d i s t in tas v a r i e d a d e s y c o n g r a n d e s v e n t a j a s s o b r e l a s i m p l e

o b s e r v a c i ó n de l o s f e n ó m e n o s l u m i n o s o s los cua le s a u n p r e s e n ­

t á n d o s e c o n c a r a c t e r e s d i s t i n t o s , s e g ú n s e a l a f é c u l a s o m e t i d a a l

e x a m e n , s ó l o c o n s t i t u y e n u n m e d i o d e o b s e r v a c i ó n , tan v i s t o s o y

b r i l l a n t e c o m o o b s c u r o p a r a d e d u c i r c o n s e c u e n c i a s p r á c t i c a s .

E x a m i n a n d o c o n luz p o l a r i z a d a d i s t i n t a s f é c u l a s , he p o d i d o ob­

s e r v a r q u e p r e s e n t a n los f e n ó m e n o s d e d o b l e r e f r a c c i ó n c o n m a ­

y o r e x p l e n d i d e z las d e Solanum tuberosum, Convolvulus batatas, M a r anta ariindinacea. Convolvulus mechoacanna y Manhiot uti-

= 3 o =

lissima, a s í c o m o t a m b i é n todas las d e Leguminosas, no o b s e r ­

v a n d o m o d i f i c a c i ó n a l g u n a en las f é c u l a s d e l Orchis morio y de

l a s Gramíneas, s ó l o e n t r e é s t a s , l a Avena sativa, d e s c u b r e s u n ú ­

cleo p o r u n a s l í n e a s o b s c u r a s q u e lo c r u z a n e n á n g u l o r e c t o .

A l g u n o s r e a c t i v o s , p o c o s , a c o n s e j a r í a c o m o a u x i l i a r e s p a r a

l a f á c i l o b s e r v a c i ó n y r e c o n o c i m i e n t o de las f é c u l a s a l m i c r o s c o ­

p i o , e l of ic io de a q u e l l o s q u e d a r e d u c i d o á d e s c u b r i r l a p r e s e n ­

c i a d e é s t a s ó b i e n o f r e c e r l a s c o n t o d o s sus de ta l l e s e s t r u c t u r a ­

les b i e n m a n i f i e s t o s .

E s i n n e g a b l e q u e e l agua de iodo c o n s t i t u y e e l m á s p r e c i o s o

r e a c t i v o , ta l v e z ú n i c o , p a r a r e v e l a r l a p r e s e n c i a d e l a f é c u l a .

N u n c a d e b e e m p l e a r s e en d i s o l u c i ó n c o n c e n t r a d a p o r q u e l e j o s de

a c l a r a r las c a p a s de l g r a n o , a d q u i e r e é s t e u n in tenso c o l o r a z u l

n a d a r e c o m e n d a b l e p a r a e l ob je to q u e se p e r s i g u e ; nn b e l l o c o ­

lor a z u l a s í c o m o e s t r a t i f i c a c i o n e s y n ú c l e o m u y d e t a l l a d o s , s e

m a n i f i e s t a n c o n el e m p l e o de u n a d é b i l t i n t u r a . N o h e podido

c o n v e n c e r m e de l a e x c e l s i t u d q u e se a t r i b u y e p o r a l g u n o s á l a d i ­

s o l u c i ó n iodo-iodurada, n i a u n e n s u p a r t i c u l a r a p l i c a c i ó n p a r a

d e s c u b r i r l a f é c u l a e n m a s c a r a d a p o r o t r a s s u b s t a n c i a s , en c u y o

c a s o , i n d u d a b l e m e n t e es pre fer ib le a c u d i r s i m p l e m e n t e a l agua de iodo s i e m p r e s u m a m e n t e s e n s i b l e . T a m b i é n se r e c o m i e n d a n e l

u s o del cloruro calcico y e l hidrato de cobre amoniacal, c o m o a c l a ­

r a n t e s , efecto q u e se c o n s i g u e y l a e c o n o m í a i m p o n e , e m p l e a n d o

s e n c i l l a m e n t e agua destilada: u n a g o t a de a g u a r e c o g i d a y l le­

v a d a en e l e x t r e m o d e u n a v a r i l l a c o n la q u e se t o c a e l b o r d e d e l

c u b r e - o b j e t o s , p r o d u c e u n a r e v o l u c i ó n en e l c a m p o q u e se ob­

s e r v a ; las c o r r i e n t e s d e l l í q u i d o a l l í c o n t e n i d o a r r a s t r a n los g r a ­

n o s d e f é c u l a , a p a r e c i e n d o tan a c l a r a d o s que i n m e d i a t a m e n t e

d e b e d i s m i n u i r s e l a a b e r t u r a de l d i a f r a g m a p a r a e q u i l i b r a r e l ex­

c e s o d e luz. R e a c t i v o s c o m o e l ácido crómico y e l cloruro de zinc todado q u e t i ñ é n r e s p e c t i v a m e n t e de a m a r i l l o y v i o l e t a , no c o n s i ­

g u e n d e s c u b r i r n i n g ú n s e c r e t o q u e el i o d o n o r e v e l e .

T o d o s e s t o s r e a c t i v o s , de fác i l p r e p a r a c i ó n , s e a p l i c a n u t i l i ­

z a n d o u n a v a r i l l a de v i d r i o c o n l a c u a l se i n t e r p o n e u n a g o t i t a

del l í q u i d o e n t r e e l p o r t a y c u b r e - o b j e t o s , q u e p o r c a p i l a r i d a d

l l e g a al e x t r e m o o p u e s t o d e l a p r e p a r a c i ó n , obje to q u e p u e d e

c o n s e g u i r s e m á s f á c i l m e n t e f a v o r e c i e n d o la a b s o r c i ó n c o n u n a t i ­

r i t a d e p a p e l filtro. N a t u r a l m e n t e q u e c o n n i n g u n o de l o s r e a c t i ­

v o s c i tados se c o n s i g u e d i f e r e n c i a r f é c u l a s de p r o c e d e n c i a dis­

t in ta ; s o n r e a c t i v o s g e n e r a l e s á l o s q u e u n p r i n c i p i o i n - m e

d i a t o o b e d e c e , m a n i f e s t a n d o i d é n t i c o s f e n ó m e n o s . U n i c a m e n t e

e l e m p l e o de u n a disolución de potasa cáustica, q u e se a c o n s e j a

p r e p o r a r a l 2 p o r 100. es u n r e c u r s o e x c e l e n t e p a r a e s t a b l e c e r

d i f e r e n c i a s e n t r e l a s v a r i a s f é c u l a s c o n f u n d i d a s p o r m ú l t i p l e s c a ­

r a c t e r e s que l e s s o n c o m u n e s . C o n e l u so de l soluto a l c a l i n o , u n a s

v e c e s , l a s m á s , o b s é r v a s e u n efecto q u e r e c u e r d a el p r o d u c i d o

p o r l a a c c i ó n de l a g u a d e s t i l a d a y de l í q u i d o s n e u t r o s e n g e n e r a l ,

m a y o r l i m p i d e z en los d e t a l l e s de e s t r u c t u r a m u y a p r e c i a b l e s e n

las f é c u l a s d e Convolvulus bcitatas, Mar anta arundinacea, Metro-xylon Icevis, Faba vulgaris, Pisum sativum y Manhiot utilissifna. A l g u n a s v e c e s , c o n l a a p l i c a c i ó n d e l r e f e r i d o r e a c t i v o , e s c u r i o s o ,

o b s e r v a r u n e x a g e r a d o a u m e n t o de v o l u m e n c o m o h e v i s t o ex­

p e r i m e n t a r á las f é c u l a s de Phaseolus vulg., Avena sativa, Hor-deum vulg. y Zea mays. L a s de Solanum tuberosum, Orchis morio y Convolvulus mechoacanna no r e s i s t e n l a a c c i ó n d e l r e a c t i v o ; se

l a s v e h i n c h a r s e e x t r a o r d i n a r i a m e n t , r o m p e r s e y d e s a p a r e c e r . F i ­

n a l m e n t e o t r a s v a r i e d a d e s c o m o l a s p r o d u c i d a s p o r el I r i t icum vulg.y Oryza sativa, no s u f r e n m o d i f i c a c i ó n s e n s i b l e s o m e t i d a s á

e s t a p r u e b a . A n t e s de t e r m i n a r c o n c u a n t o á r e a c t i v o s h a g o refe­

r e n c i a , i n d i c a r é q u e e l p r o c e d i m i e n t o q u e ^ m e r i n d i e r a m e j o r e s

r e s u l t a d o s y h e a d o p t a d o e n m i s e x p e r i e n c i a s c o n s i s t e en t r a t a r

l a f é c u l a p o r e l hidrato de eloral; b a s t a d e s p u é s t o c a r l a p r e p a r a ­

c i ó n a s í d i s p u e s t a , c o n u n a g o t a de agua de iodo p a r a q u e se

c o n s i g a n s u p e r i o r e s efectos, a c l a r a n t e y c o l o r a n t e .

P a r a d i s p o n e r l a s p r e p a r a c i o n e s q u e d e s e e n c o n s e r v a r s e i n ­

d e f i n i d a m e n t e p u e d e u t i l i z a r s e la glicerina acética ó b i e n u n a

preparaciÓ7i de gelatina y ácido salidlico q u e p e r m i t e t e ñ i r c o n e l

agua de iodo. C u a l q u i e r a q u e s e a e l l í q u i d o p r e f e r i d o se c o l o c a

= 32 =

e n e l p o r t a - o b j e t o s s i r v i é n d o s e de u n a t i r i t a d e p a p e l c o n el in­

t ento d e que quede s o b r e e l c r i s t a l u n a d é b i l c a p a suf ic iente p a r a

s e r v i r de m e d i o a d h e s i v o á l a f é c u l a q u e r e c i b e p r o y e c t a d a d e s d e

u n p a p e l a l i m p u b o de u n l i g e r o sop lo . E n es tas c o n d i c i o n e s ,

c o n e l a u x i l i o de l a lournette p u e d e f o r m a r s e l a c é l u l a c o n

b e t ú n d e J u d e a ó l a c r e , c o l o c a n d o , d e s p u é s , v a l i é n d o s e d e u n a

fina v a r i l l a , u n a g o t a d e l l í q u i d o e l e g i d o p r o c u r a n d o d i s p o n e r ­

l a m u y p r ó x i m a al b o r d e i n t e r n o d e l m a r c o d e l a p r e p a r a c i ó n ^

c o n e l i n t e n t o , d e q u e a l c u b r i r l a r e s u l t e f á c i l l a s a l i d a d e l a i r e

a l l í c o n t e n i d o . E s t o c o n s e g u i d o p u e d e n c e r r a r s e d e f i n i t i v a m e n t e

l a s p r e p a r a c i o n e s m i c r o g r á f i c a s a s í d i s p u e s t a s las c u a l e s c o n s t i ­

t u y e n p o d e r o s o s m é d i o s de c o n s u l t a p a r a d e t e r m i n a r p o r c o m ­

p a r a c i ó n l a p r o c e d e n c i a d e f é c u l a s q u e l a o f r e c e n d u d o s a . V a ­

l i é n d o m e d e l a t é c n i c a que d e j o d e s c r i t a h e d i s p u e s t o las v e i n t e

p r e p a r a c i o n e s q u e p r e s e n t o a l l i t re . T r i b u n a l .

El Restaurador Farmacéutico 459

el la una entidad cuyo desarrol lo y estado de c o n s t i t u c i ó n perfecta re­quieren muchos a ñ o s . Q u e esa base c ircunstancia l hubiera podido ser pos i t iva y suficiente en un n ú m e r o relat ivamente corto de a ñ o s (unos 20 ó 25) para c imentar el edificio s ó l i d a m e n t e , no cabe negarlo (ya se han visto los resultados de 4 a ñ o s ) pero esa base insegura, movediza y deleznable se escapa y s i desaparece, d e s a p a r e c e r á con é l l a no el Mon­t e p í o , pero si , la segur idad de su futura importancia , de su progres ivo desarrol lo y por consiguiente de la mayor trascendencia de los servi ­cios que hubiera podido prestar á las generaciones futuras!

R e p i t o : E l e n s u e ñ o de la actual g e n e r a c i ó n de socios del Colegio , á v i d a de escr ibir una p á g i n a m á s en el l ibro de oro del Ve tus to Cole­gio de Barce lona , amenaza « i e s v a n e c e r s e en el mas p r ó x i m o plazo.

S ó l o pensando en una r á f a g a de tan plausible como irref iexiblc i l u s i ó n , se concibe, que una c o r p o r a c i ó n c u y a v i d a ha de ser de dura­c i ó n tan indefinida como la de la clase que la integra, h a y a podido, en un momento de santa o f u s c a c i ó n desposeerse del total de su fuente na­tural de ingresos, para traspasarlas á otra E n t i d a d , que por haber ve­nido al mundo s in medios de v ida , t e n í a irremisiblemente que desapa­recer á no haber sucedido lo anteriormente referido!

P o r q u e indudablemente fué u t ó p i c a la c o n c e p c i ó n que sin embargo d i ó realidad al M o n t e p í o F a r m a c é u t i c o del D r . A n d r e u « E l creer que el Colegio p o d r í a indefinidamente presc indir de sus entradas corpora­t ivas mediante el tanto por ciento que e x p o n t á n e a m e n t e le c e d e r í a n los prestatarios del s e r v i c i o » porque no cabe pensar que se pretendiera crear un organismo productor, s in reservas y sin medios de n u t r i c i ó n y r e p a r a c i ó n !

A juzgar por mis anteriores manifestaciones, l ó g i c a m e n t e alguien p o d r á creer que pretendo, que cuanto posee actualmente el M o n t e p í o , es de la pertenencia e x c l u s i v a del Colegio y que^ este debe incautarse de lo que imprudentemente le e n t r e g ó , ó por lo menos negarle, de aqu í en adelante e l subsidio de sus cuotas, para que nuevamente pueda la C o r p o r a c i ó n re integrar e c o n ó m i c a m e n t e en una v ida menos azarosa, holgada y estable cua l la t e n í a antes de 1907.

S i solo se tratase de contestar á una c u e s t i ó n de l e g í t i m o dere­cho, c o n t e s t a r í a que sí y lo f u n d a m e n t a r í a en las siguientes conside­raciones:

1.0 P o r q u e creo que una C o r p o r a c i ó n secular, que representa los altos intereses materiales , morales y profesionales, de nna clase, que tu­vo, por s u especial c o n s t i t u c i ó n , a u t o n o m í a y s o b e r a n í a suficientes para tomar, por si y ante sí , semejante arr iesgado acuerdo, puede t a m b i é n , te-

4O0 El Restaurador Farmacéutico^

niendo en cuenta los factores anteriormente citados y teniendo en cuen­ta la a u t ó n o m a y soberana c o n s t i t u c i ó n del M o n t e p í o , integrada cas i ex­c lus ivamente por los socios de la i.a tener el derecho y el deber por s í y ante s i , respetando escrupulosamente los derechos adquiridos á la sombra del presente estado de cosas, de procurar poner remedio á una s i t u a c i ó n que p o d í a dar por resultado, el agotamiento de sus propias fuerzas y reservas y consecuentemente la muerte de la C o r p o r a c i ó n misma .

2.0 Porque abona el anterior racioc inio y obliga á seguir sus consecuencias, la c o n s i d e r a c i ó n m u y atendible siguiente: S e r í a alta­mente lamentable que la g e n e r a c i ó n actual de socios del Colegio que no h a fundado el Colegio, que solo lo disfruta, como respetable d e p ó s i t o recibido de sus antepasados, con el deber de legarlo á su vez, intacto cuando menos, á las generaciones futuras no hic iera , cuanto pudiera, para subsanar, en derecho l e g í t i m o , cuanto su perdonable aunque irreflexible l igereza le m o v i ó á hacer en 1907 en contra de la entidad que le cobija.

3.0 P o r q u e tengo la segur idad que si el Colegio se dir ige á los A l t o s T r i b u n a l e s , en demanda de que estos subsanen en jus t i c ia lo que á modo de « m e n o r de e d a d » hizo imprudentemente en aquel la fecha, estos A l t o s T r i b u n a l e s , á modo t a m b i é n de « C o n s e j o de F a milia>>, h a l l a r á n enseguida, dadas las especiales condiciones estatu­tarias de ambas Ent idades , integradas pot unos mismos elementos, au­t ó n o m o s aunque compenetradas por sus factores, hoy en o p o s i c i ó n de intereses, la f ó r m u l a e c u á n i m e , l e g í t i m a y equitat iva de zanjar un con­flicto en provecho y en honor de ambas.

E l Colegio no puede pensar, no p e n s a r á nunca, en anular la obra m e r i t í s i m a que por un momento se propuso l levar á un grado de pros­per idad y de pujanza tales que de haberlo logrado hubiera sido un le­g í t i m o t imbre de g lor ia para los actuales socios del mismo y pr inc i ­palmente para quien como el D r . A n d r e u al hacer d o n a c i ó n e s p l é n d i d a de una casa al Colegio puso, por su parte, la p iedra angular del edifi­cio. No! m u y al contrario, lo que debe hacer el Colegio , lo que h a r á s e g u r a m e n t e se'rá reorganizar el M o n t e p í o actual , reglamentando su funcionamiento e c o n ó m i c o de modo tal que, una vez reconstituido, pueda amoldarse á la realidad, pueda c u m p l i r con ho lgura ñ n e s ahora ciertamente m á s modestos que se le quiso hacer d e s e m p e ñ a r , pero m á s en h a r m o n í a , desde luego, con los recursos escasos con que puede con­tar, dado el medio t a m b i é n humilde en que n a c i ó . R e c u r s o s que sola­mente puede brindarle el Colegio de Farmacsut i cos de B a r c e l o n a en el porven ir .

El RestauradorFarmacéutico 401

No s e r í a justo, ni l e g í t i m o que una entidad nacida y desarrol lada a l calor del c a r i ñ o y á consecuencia de los medios e c o n ó m i c o s del Co­legio que necesita y n e c e s i t a r á de la p r o t e c c i ó n que este le presta, pre­tendiera seguir prosperando y acumulando reservas que h ic ieran falta para la ex is tencia de quien le diera vida!

A u n q u e las actuales c ircunstancias no obl igaran á pensar seria­mente en una m o d i f i c a c i ó n de los estatutos del M o n t e p í o , s iempre he c r e í d o y manifestado que los actuales en v igor h a b r í a n de ser tarde ó temprano modificados forzosamente:

1. a P o r una r a z ó n de Just ic ia . 2. a P o r una c u e s t i ó n de legalidad.

L a i .a r a z ó n se funda en lo defectuoso é injusto del a r t í c u l o 7.0 que dando cabida á socios R e s i d e n t e s y á socios A d h e r i d o s y siendo a s í que estos por el n ú m e r o p o d r í a n ser m u c h í s i m o m á s que los prime­ros y á pesar de estar obl igados ambas clases de socios en la m i s m a forma, no obstante p r i v a á los adheridos del derecho de voto y les deja solo el del « p a t a l e o » ó sea el «de v o z » . E s esto justo?

L a 2.a razón emana de la i.a y e s t á contenida en el a r t í c u l o 45.

N o concibo, que una m i s m a Junta y una m i s m a presidencia, pue­dan representar dos entidades « C o l e g i o y M o n t e p í o » , s iendo asi que el M o n t e p í o puede admit ir un n ú m e r o indefinido de socios adheridos {no socios del Colegio) cuyos intereses exc lus ivamente l igados con los del M o n t e p í o p o d r í a n estar, en un momento dado en o p o s i c i ó n con los de los socios numerarios ^socios del M o n t e p í o y á la vez del Colegio) y me resul ta abus ivo en grado superlat ivo que una m i n o r í a , h o m o g é n e a pro­fesional y socialmente hablando, pudiera tal vez imponerse á una mayo­ría t a m b i é n h o m o g é n e a é i d é n t i c a á la pr imera.

R e g i d o el M o n t e p í o , por los actuales estatutos h a y indudablemen­te dual ismos posibles en él y estos dual ismos tarde ó temprano d a r í a n su fruto amargo.

T a l como e s t á constituido, el M o n t e p í o actualmente, para que la j u s t i c i a y la leg i t imidad imperaran en sus estatutos, d e b e r í a consentirse el voto á todos los socios adheridos: los mismos derechos der ivan de los mismos deberes, y un Pres idente y una Junta distintas h a b r í a n de adminis trar a u t ó n o m a m e n t e ambas E n t i d a d e s .

P e r o volviendo, no á lo que es actualmente el M o n t e p í o , sino á lo que t e n d r í a que ser, s i el Colegio l lega á ser d e s p o s e í d o del S e r v i c i o B e n é f i c o ; pregunto ahora: ¿Cabe poner remedio eficaz, justo y decoroso á un conflicto posible de intereses e c o n ó m i c o s , entre E n t i d a d e s igual-

462 El Restaurador Farmacéutico

mente respetables? Cabe hal lar una f ó r m u l a legal que harmonice l e g í t i ­mamente intereses igualmente atendibles y trascendentales?

S i , y m u y f á c i l m e n t e , con solo á m U m o d e s t o ju ic io , introducir las siguientes modificaciones en los Estatutos: ,

1,0 E l M o n t e p í o m a n t e n d r á í n t e g r o s sus a r t í c u l o s 2.0 y 12 que dicen que los herederos del socio fallecido, p e r c i b i r á n 1000 ptas. de l M o n t e p í o , m á s tantas veces 5 pesetas como socios del mismo existan en aquel la fecha (actualmente esta cantidad en total asciende á 1800 pesetas.)

2.0 E l M o n t e p í o s o l i c i t a r á de la A u t o r i d a d competente la a n u l a c i ó n del a r t í c u l o 7,0 de sus estatutos ó sea la s u p r e s i ó n de los Socios adheridos. , .

3.0 E l M o n t e p í o no obstante r e s p e t e r á los derechos adquiridos por todos los socios adheridos en la actual idad, que s e g u i r á n siendo socios del mismo si as í lo desean ó p o d r á n optar por la devolu­c i ó n inmediata de la parte de capital acumulado que les corres­ponda s e g ú n l i q u i d a c i ó n .

4.0 L a cuota que pagan actualmente los socios adheridos i n g r e s a r á í n t e g r a en el fondo de reservas del M o n t e p í o . E s t a cuota se reba­jará á ptas. 1'25; y estos socios t e n d r á n voz y voto en las juntas generales; solo no p o d r á n pertenecer á la J u n t a direct iva .

5.0 L a cuota de ptas. 2<5o que pagan actualmente los socios del C o ­legio a l M o n t e p í o se r e p a r t i r á por mitad entre ambas entidades, Coleg io y M o n t e p í o .

6.° T o d o socio del Colegio y á la vez del M o n t e p í o que se d é de baja del primero p e r d e r á sus derechos á pertenecer a l M o n t e p í o y no t e n d r á mas derecho que el de perc ibir el reintegro de las 2/3 par­tes de las cuotas pagadas al M o n t e p í o y de la cuota de entrada, caso de haber la pagado. Solo los expulsados del Coleg io t e n d r á n derecho á la r e s t i t u c i ó n í n t e g r a de sus cuotas de M o n t e p í o y dere­chos de entrada.

7.0 E l Coleg io renunciara para s iempre á toda ulterior d i s c u s i ó n so­bre las cantidades actualmente en poder del M o n t e p í o ,

8.° L a s reservas acumuladas oor el M o n t e p í o se c o l o c a r á n en valores del E s t a d o y esa c o l o c a c i ó n s e r á forzosa y no potestativa como indican los actuales estatutos. 9.0 Caso de que las reservas del M o n t e p í o no fuesen suficientes para entregar 1000 ptas. del fondo soc ia l al ocurr ir un fallecimien­to, !os socios del mismo t e n d r á n que cubr ir á prorrata la diferencia. Reorgan izado en la forma indicada, el M o n t e p í o p o d r á seguir re-

El Restaurador Fanuacéutico 463

gldo por la m i s m a Junta del Colegio , pues siendo entonces i d é n t i c o s todos los intereses, no h a b r á posibil idad de dual ismos.

¿En estas condiciones cuales s e r í a n en lo futuro los medios e c o n ó ­micos del M o n t e p í o para proveer á sus fines previsores?

L a s iguiente nota nos lo dice: 14 cuotas de socios adheridos á i'25 ptas. mensual . . . Ptas . i7'50

146 » » R e s i d e n t e s 1*25 » » . . >> 182*50

T o t a l Ptas . . 200*00 12 mensual idades á 200 ptas. — Ptas . 2400.

í n t e r e s de las 14000 ptas. invert idas en valores 600. T o t a l pese­tas 3000; h a y que advert ir que antes que estas reformas pudieran ponerse en vigor, las reservas h a b r í a n alcanzado y a 18 ó 20.000 pese­tas. A esta s u m a p o d r í a n a ñ a d i r s e los posibles donativos y a d e m á s las las consiguientes cuotas de entradas.

H a s t a ahora, el M o n t e p í o , dado e l predominio del elemento joven que le integra, , ha podido cumpl ir sus compromisos con solo un sal ida de 1250 ptas. anual , cabe esperar que p o d r á seguir, en una p r o p o r c i ó n mayor ó menor durante algunos a ñ o s , acumulando reservas; de todos modos s i la p r o p o r c i ó n dupl icara y aun tr ip l icara repentinamente, po­dr ía casi con sus propios recursos atender al imprevisto y poco proba­ble por ahora aumento. E l a r t í c u l o g, reformado, p r e v é y asegura todas las contingencias, á cambio de un p e q u e ñ o sacrificio eventual de los socios.

Con solo 10 a ñ o s de buena salud, que deseo perfecta, para todos mis c o m p a ñ e r o s de M o n t e p í o , l o g r a r í a este acumular un capitalito que le p e r m i t i r í a entonces hacer frente con sus propias entradas á esos probables aumentos en el porvenir.

E x p l i c a d a , en la forma que acabo de exponer, la estabil idad e c o n ó ­m i c a del M o n t e p í o á favor de las reformas antedichas impresc indibles desde luego, si pierde el Coleg io la Beneficencia Munic ipa l y hacie ido plena c o n f e s i ó n de mi falta de autoridad para querer sentar que esas reformas por mi indicadas , sean las mejores, ni las ú n i c a s posibles, pro­s e g u i r é mi mal h i lvanado trabajo, exponiendo cual s e r í a á su vez la s i t u a c i ó n e c o n ó m i c a del Colegio de F a r m a c é u t i c o s de Barce lona , como resul tancia de la a p l i c a c i ó n de mis reformas.

158 cuotas de socios R e s i d e n t e s á 1*25 ptas. mensual ptas. 197*50 22 » » del Coleg io á 2*50 » > » 55*00

C á n o n que p a g a el Colegio de dentistas al Colegio de F a r m a c é u t i c o s . . . . . . . . . . . . » 30*00

T o t a l • 282*50

464 El Restaurador Farmacéutico

12 meses á 282.50 P tas . 3490 A l q u i l e r de la C a s a » 1250

T o t a l p t a s . = 4 7 4 0 = a n u a l m e n t e .

E s t a s 4740 ptas. pueden considerarse como permanentes , seguras y m u y susceptibles de aumentar, pero no consti tuyen el total de las en­tradas del Colegio , pues este tiene medios reglamentarios suficientes, sin g r a v a r en lo m á s m í n i m o la cuota de socio, de conseguir un au­mento de entradas relat ivamente de importancia , estos aumentos posi­bles d e s c a n s a r í a n sobre los resultados de los acuerdos siguientes:

Desocupo del piso dedicado á Laborator io y subsiguiente arriendo del mismo, arriendo f a c i l í s i m o por ser uno de los pisos m á s solicitados: A l q u i l e r del piso dedicado á laboratorio Ptas . 480 al a ñ o

I n v e r s i ó n de las 13000 pesetas de reservas m e t á l i c a s del Colegio en valores del E s t a d o — a p r o x i m a d a m e n t e » 500 »

T o t a l P tas . 980 » A d e m á s el Colegio p o d r í a obtener f á c i l m e n t e a lgunas otras en­

tradas de menos importancia y una e c o n o m í a en sus gastos de secre­t a r í a y de a d m i n i s t r a c i ó n no despreciable.

E s t o s ú l t i m o s gastos que actualmente alcanzan la respetable suma de 3500 ptas. p o d r í a n reducirse f á c i l m e n t e á 2000 ó 2500 y forzosa­mente se h a b r á n de reducir, si cesan los serv ic ios b e n é f i c o s encomen­dados al Colegio , pues no t e n d r í a n j u s t i f i c a c i ó n .

^ ( Entradas regulares del Coleofio P tas . 4740 E n R e s u m e n { s s ^ ' ^ ( Sa l idas » » » 2500

Saldo á favor del C o l e g ¡ o = 2240 E s t e saldo acreedor del Colegio, s e r í a f á c i l m e n t e aumentable en

unas 1000 ptas. mas, como anteriormente he apuntado. H a y que tener bien en cuenta que el Colegio como propietario de la C a s a Coleg io no paga a l Casero: esto expl ica lo poco subido de sus gastos corporativos .

C o n las 2240 ptas. seguras de su saldo acreedor anual y posibles de 3240 ptas; el Colegio p o d r á no solamente cumpl imentar con ho lgura y hasta con re lat iva explendidez todas sus obl igaciones societarias y profesionales sino t a m b i é n reforzar anualmente sus reservas en una cant idad mas ó menos importante, prosiguiendo sin i n t e r r u p c i ó n s u m a r c h a progres iva hacia una mayor prosperidad.

S i la p é r d i d a del Serv ic io de Beneficencia M u n i c i p a l encomendado al Colegio de F a r m a c é u t i c o s de Barce lona , desde su f u n d a c i ó n en 1892-por el E x c m o , Ayuntahi iento , h a b r í a de producirle un hondo s e n t í , miento de contrariedad en vista del desprestigio que para el mismo

El Restaurador Farmacéutico 465

p r e s u p o n d r í a á los ojos del vulgo, ignorante de las causas que h a b í a n motivado tan injustificable como inesperada d e c i s i ó n ; el Colegio por esa p é r d i d a no solamente no h a b r í a de sentirse en lo mas m í n i m o herí-do en su dignidad y decoro corporat ivo sino m u y al contrario t e n d r í a s iempre el derecho de protestar por la forma y manera como con é l se h a b í a procedido.

Cuanto ha sucedido en este enojoso asunto pone bien en ev idenc ia la c o r r e c c i ó n exquis i ta , la prudenc ia s in h u m i l l a c i ó n , y la firmeza del Colegio p a r a sostener los fueros del d ip loma y las prerrogat ivas de la clase al protestar mesuradamente como lo hizo cuando quiso equiparar sus honorarios profesionales á los tantos por cientos de los postulantes de servic ios mercanti les é industriales .

S i sufr iera la entidad una derrota en la defensa de unos modestos intereses materiales, en cambio p o d r í a enorgul lecerse con razón , de ha­ber defendido el prestigio y el decoro de l a clase f a r m a c e ú t i c a de B a r ­celona y este ú l t i m o convencimiento vale mucho m á s que unas misera­bles pesetas con vi l ipendio .

E l Colegio t e n d r í a entonces que renunciar definitivamente á la r e a l i z a c i ó n del e n s u e ñ o que tuvo en 1907, al pretender establecer una piadosa i n s t i t u c i ó n pujante y p r ó s p e r a con el ó b o l o que e x p o n t á n e a -mente le daban los Socios del Colegio de F a r m a c é u t i c o s de B a r c e l o n a y los Prestatar ios del Serv i c io B e n é f i c o .

L a responsabi l idad del fracaso del malogrado proyecto no p o d r í a nunca ser achacada al Coleg io de F a r m a c é u t i c o s , que en esta o c a s i ó n se ha sobrepujado á si mismo, en la defensa de todos los intereses de la clase: por deber, por dignidad y por su e m p e ñ o que la obra fecunda inic iada por el i lustre D r . A n d r e u l legara á tener verdadera impor­tancia y que su prosperidad fuese el merecido premio del m a g n á n i m o bienhechor del Coleg io de F a r m a c é u t i c o s de Barce lona .

P o r lo d e m á s , consol idados el funcionamiento e c o n ó m i c o del Co­legio y del M o n t e p í o , p r o s e g u i r í a n , el primero: el camino que el impul* so de muchos siglos le manda recorrer y fuera pueri l pretender que un insignificante o b s t á c u l o mater ia l hubiese de aminorar s iquiera es impulso .

E l segundo s e g u i r í a cumpliendo mas modestamente su m i s i ó n de p r e v i s i ó n y de car idad y si esta no fuera tan eficaz y tan importante como, hub iera podido esperar, no s e r í a bien ciertamente por cu lpa del Coleg io de F a r m a c é u t i c o s de B a r c e l o n a .

M i s c o m p a ñ e r o s de Coleg io y de M o n t e p í o p o d r á n apreciar^si hay-algo aprovechable en todo lo por mi expuesto. J . T R E N A R D .

D«l Colegio de Farmacéuttcos de Barcelona y del Montepío Farmacéutico del Dr. Andreu.

400 El Restaurador Farmacéutico

jtfnjoriiaco nivoso.-r—tlenry W a t t e r s , de Ot tawa , publ ica en el « C a -nadian Pharmaceut i ca l J o u r n a l » la siguiente f ó r m u l a del agua amonia­cal coposa util izable para b a ñ o s ó shampoo.

B o r a x pulver izado , 2 dragmas ( i ) A g u a . , . . . . 6 onzas A g u a amoniacal al 30 por 100. . . . 5 » A c i d o oleico 2 dragmas A g u a de Colonia 4 »

S e disuelve el borax en el agua, se a ñ a d e el agua amoniacal y des­p u é s el á c i d o oleico previamente mezclado con el agua de Colonia .

E n vez del á c i d o oleico, pueden uti l izarse 4 dragmas de j a b ó n blando.

E l agua de Colon ia usada por M r . W a t t e r s tiene la s iguiente fór­mula:

E s e n c i a de bergamota. — de naranjo dulce — de neroli . — de l i m ó n . .

A l c o h o l de Colonia . A g u a de flor de azahar

10 c e n t í m e t r o s c ú b i c o s 10 » » 10 » » 2 » »

1000 » » c. s.

S e disuelven las esencias en el a lcohol y luego se a ñ a d e agua de ñ o r de azahar hasta l igera opalescencia. E l l iquido se deja en reposo durante el mayor tiempo posible antes de proceder á la filtración.—Doc­tor P The Druggists Circular.

Soción akaíiqa de menta piperita.—Fórmula usada en el L o n d o n Hosp i ta l :

E s e n c i a de menta piperi ta 5 m í n i m a s A g u a » • • 20 onzas B o r a x 1 d r a g m a

Dr. V.— The Druggists Circular.

€xtracto finido aromático de cascara sagrada.—Cowley ind ica el s i ­guiente procedimiento para preparar el extracto flúido a r o m á t i c o de

(1) Medidas inglesas.

N E U R O G O L F o r m u l a especial de la casa A,, B O R U A )

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Lo toman con gusto los niños; Lo toleran los estómagos delicados D e> ver-i ta en las principales farmacias

El Restaurador Earhiacéutico 467

cascara sagrada. C a d a c e n t í m e t r o c ú b i c o de extracto flúidO equivale á un gramo de la substancia madre:

P o l v o de c á s c a r a sagrada 1000 gramos A c i d o s u l f ú r i c o diluido . . . . . . 50 c. c. A l c o h o l de 90o 200 » E s e n c i a de coriandro 2*10 »

= de naranja . . . . . . . 2 * 1 0 » E s p í r i t u de cloroformo (1) 8*4 ' » S a c a r i n a soluble i'5 gramos E x t r a c t o flúido de regal iz . . . . . 200 c. c. A g u a amoniacal , c. s. A g u a dest i lada . . . . . . . . . c. s .

H i é r v a s e la c á s c a r a sagrada durante dos horas con 750 c. c. de a g u a desti lada conteniendo el á c i d o s u l f ú r i c o ; dejar la mezcla 24 horas en reposo, f í l t re se y l á v a s e con agua desti lada. Neutral izese el l í q u i d o filtrado con agua amoniacal y e v a p ó r e s e en b a ñ o de m a r í a hasta redu­cir el v o l ú m e n del l í q u i d o á 600 c. c : durante la o p e r a c i ó n se procu-c u r a r á que el l í q u i d o sea l igeramente alcalino a ñ a d i e n d o de t iempo en tiempo agua amoniacal , Disue l tas las esencias y la sacar ina en el alco­hol, se a ñ a d e el e s p í r i t u de cloroformo y el extracto flúido de regaliz. A d i c i ó n e s e esta mezcla á los 600 c. c, del l í q u i d o primit ivo y, si es ne-necesario c o m p l é t e s e el v o l ú m e n de 1.000 c. c. con agua d e s t i l a d a . = ' Dr. V.-~The Druggists Circular.

€¡ixir acuoso de r ^ j / / ^ . — ( N a t i o n a l F o r m u l a r y ) ,

. E x t r a c t e flúido de regaliz. . . , . . . . 150 c. c. . E s p í r i t u de cardamomo compuesto . . , . 5 *

G l i c e r i n a . . . . 150 » A g u a de flor de azahar . . 200 » Jarabe . . . . . . . . . . , . . . 150 2 A g u a c. s. para . . . . . . . . . . . 1000 »

M é z c l e s e y f í l t re se t , i Dr, V.— The Druggist and Chimist.

E n nombre de nuestro querido amigo D . Ju l io T r e n a r d y familia, ante la impos ib i l idad de poder hacerlo individualmente ,damos las m á s expres ivas grac ias á los c o m p a ñ e r o s de B a r c e l o n a que a c o m p a ñ a r o n á su ú l t i m a morada el c a d á v e r de su a m a n t í s i m a madre, D . * Josefa

(1) Espíritu de cloroformo.—Spirit of chloroform. Cloroformo 60 ce.—Alcohol 940 ce.

{De la Farmacopea de los Est.)

4 0 8 El Restaurador Farmacéutico

M a c h i r á n , as í como á los de fuera la capital que por cartahan en­viado su sentido p é s a m e .

H a recibido el grado de doctor en F a r m a c i a , en la U n i v e r s i d a d Centar l , el aventajado joven D , J o s é M.a A n d r e u y Mira l l e s .

R e c i b a n tatito é l como su S r . padre y hermano, los D r s . D . S a l v a ­dor A n d r e u y G r a u y D . Sa lvador A n d r e u y Miral les , nuestra m á s s incera f e l i c i t a c i ó n .

J f e c r o l o g i a . — H a fallecido en esta capital D .a M a r í a de los D o ­lores Domenge , esposa y madre respect ivamente de nuestros distin­guidos amigos y c o m p a ñ e r o s los f a r m a c é u t i c o s D . M i g u e l y D . P e d r o O l i v e r .

R e c i b a n nuestros amigos, por p é r d i d a tan sensible, el p é s a m e m á s expres ivo .

E l d í a 4 del actual f a l l e c i ó en esta c iudad la v ir tuosa s e ñ o r a D o ñ a Josefa M a c h i r á n V d a . de T r e n a r d , madre de nuestro excelente amigo, D . Ju l io T r e n a r d , presidente del Colegio de F a r m a c é u t i c o s de B a r ­celona.

E l sepelio qne tuvo lugar el d í a 5 f u é una verdadera m a n i f e s t a c i ó n de duelo que d e m o s t r ó lo mucho que se aprecia, en esta c iudad, á la d is t inguida famil ia y el c a r i ñ o que siente la clase f a r m a c é u t i c a hac ia su actual presidente, y a que puede decirse que formaban parte de la triste comit iva la inmensa m a y o r í a de f a r m a c é u t i c o s de esta capi ta l .

R e c i b a el buen amigo, D . Jul io , y d e m á s famil ia la e x p r e s i ó n de nuestra m á s sent ida condolencia .

P o r causas ajenas á la p r o f e s i ó n se vende farmacia y d r o g u e r í a en una p o b l a c i ó n importante del reino de V a l e n c i a . D a d a la urgenc ia se c e d e r á por menos de su valor. P a r a informes d ir ig irse á D . E v a r i s t o O l e í n a . -^-Vil lar real .

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