de charles gounod - theatromunicipal.rj.gov.br · rever o formato da obra original e acrescentar o...

15
Ministério da Cidadania Governo do Estado do Rio de Janeiro Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa Theatro Municipal do Rio de Janeiro em seu aniversário de 110 anos Associação de Amigos do Theatro Municipal e Petrobras apresentam DE CHARLES GOUNOD Orquestra Sinfônica, Coro e Ballet do Theatro Municipal do Rio de Janeiro 14, 17, 19, 21, 24, 26 e 28 de julho de 2019

Upload: others

Post on 30-Aug-2019

4 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Ministério da CidadaniaGoverno do Estado do Rio de JaneiroSecretaria de Estado de Cultura e Economia CriativaTheatro Municipal do Rio de Janeiro em seu aniversário de 110 anosAssociação de Amigos do Theatro Municipale Petrobras apresentam

de ChARlES Gounod

orquestra Sinfônica, Coro e Ballet do Theatro Municipal do Rio de Janeiro

14, 17, 19, 21, 24, 26 e 28 de julho de 2019

GoVERno do ESTAdo do RIo dE JAnEIRo

GovernadorWilson Witzel

Vice-GovernadorCláudio Castro

SECRETARIA dE ESTAdo dE CulTuRA E EConoMIA CRIATIVA do RIo dE JAnEIRo

Secretário de Estado de Cultura e Economia CriativaRuan Fernandes lira

Subsecretário de Planejamento e Gestãoleandro Pestana

Subsecretário de Projetos e InovaçãoRichard Rodrigues

FundAÇÃo TEATRo MunICIPAl do RIo dE JAnEIRo

PresidenteAldo Mussi

diretor ArtísticoAndré heller-lopes

Solistas Fausto Atalla Ayan 14, 17, 19 e 21/07 e Giovanni Tristacci 24, 26 e 28/07Mefistófeles homero Pérez-MirandaMarguerite Gabriella Pace 14, 17, 19 e 21/07 e Flavia Fernandes 24, 26 e 28/07Valentin homero VelhoSiebel lara CavalcantiMarta Andressa InácioWagner Ciro d’Araújo

BailarinosAurea hammerli, Claudia Mota, Francisco Timbó, Filipe Moreira, Cícero Gomes, deborah Ribeiro, Fernanda Martiny, Renata Tubarão, Priscila Albuquerque, Alef Albert, Rodrigo negri, Carla Carolina, Rachel Ribeiro, Vanessa Pedro, Anderson dionísio, Ivan Franco, Santiago Júnior, Bianca lyne, Flávia Carlos, Mônica Barbosa, Regina Ribeiro, Bruno Fernandes, Mateus dutra, Saulo Finelon e Sérgio MartinsMarcelli Tatagiba, Michael Willian e nycollas de Abreu, escola estadual de dança Maria Olenewa

Cenários Renato Theobaldo e Beto Rolnik Cenógrafo AssociadoFigurinos Sofia di nunzioIluminação Gonzalo CordovaCoreografia luiz Bongiovanni Assistente de direção Julianna SantosSegundo Assistente de direção Menelick Carvalho | estagiário Antonio Venturaensaiadores do Ballet norma Pinna, Teresa Augusta, Cristiane Quintan e César limaCaracterização Vítor Martinezequipe caracterização Roberto Garcia, Tainá lasmar, Palloma Maremoto e Adriana dehoulMaestro do Coro Jésus Figueiredo

de ChARlES Gounod Libreto de Jules Barbier e Michel Carré

a partir do poema trágico de Johann Wolfgang von Goethe Produção Original Festival Amazonas de Ópera 2018

Concepção e direção CênicaAndré heller-lopes

Orquestra Sinfônica, Coro e Ballet do Theatro Municipal do Rio de Janeiro

direção Musical e RegênciaIra levin

Priscila Bomfim 28/07

14, 17, 19, 21, 24, 26 e 28 de julho de 2019

Em 1989, o público carioca foi recebido pela primeira

vez para a comemoração dos 80 anos do Theatro

Municipal do Rio de Janeiro que, aliás, estava em obras.

Nesta data o TM apresentou um concerto especial

reunindo Antonio Meneses e Nelson Freire num

programa Schumann, com a regência de Mário Tavares.

Foi o início da tradição das "portas abertas".

Em todos esses anos, sempre foram apresentados

vários espetáculos, muitas vezes somando o aniversário

do Theatro a outras efemérides. Foi assim em 1995,

centenário de nascimento de Carl Orff, com uma récita

de Carmina Burana. Foi assim em 2013, bicentenário

de nascimento de Richard Wagner, quando os cariocas

foram presenteados com a estreia de A Valquíria, ópera

que não ouvíamos na íntegra desde 1959.

Agora, nos seus 110 anos, o Theatro oferece ao seu

público mais um presente de alto nível: Fausto, a obra-

prima de Charles Gounod, ausente de nossos palcos

desde 1972.

Bom espetáculo!

Aldo Mussi

Presidente da Fundação Teatro Municipal

Um século e uma década: poucos teatros na América

do Sul atingiram essa marca de longevidade, e nenhum

outro, certamente, tem mantido tamanha relação de

paixão com seu público. Apontado, ano passado, como

o teatro mais amado pelos moradores do Estado do

Rio de Janeiro, o Theatro Municipal carrega inúmeras

histórias e conquistas artísticas e confunde-se com a vida

cultural do país. Pesquisar programas de espetáculos

antigos e recentes no arquivo digital do seu Centro de

Documentação é fazer uma agradável viagem no tempo,

em que se constata que a maioria dos grandes artistas

estrangeiros pisou no palco dessa casa de espetáculos.

Com imponente projeto arquitetônico de estilo eclético,

inspirado no prédio da Ópera de Paris, o Municipal foi

inaugurado numa data que diz muito aos franceses e

ao espírito democrático do mundo ocidental: em um 14

de julho, dia da Tomada da Bastilha, evento central da

Revolução Francesa.

Único teatro estatal do país que mantém três corpos

artísticos permanentes – coro, balé e orquestra – vale

destacar outra preciosa singularidade do Theatro: está

sob a sua responsabilidade, funcionando no prédio em

anexo, a Escola Estadual de Dança Maria Olenewa. É a

primeira e mais antiga escola de balé em atividade no

Brasil, formadora de numerosos bailarinos que tiveram

seu talento reconhecido no exterior. Com a gratuidade

de seu ensino, a EEDMO se mantém afinada com as

políticas inclusivas da SECEC, atendendo a crianças que,

de outra maneira, não teriam acesso ao balé.

Vida longa ao Theatro Municipal e que o público

desfrute da variada programação gratuita da tarde do

seu aniversário, que terá como clímax a ópera Fausto!

Ruan Fernandes Lira

Secretário de Estado de Cultura e Economia Criativa

Fausto

Gian Domenico Facchina, 1908

Theatro Municipal

do Rio de Janeiro

Fausto, de Gounod, é indiscutivelmente a mais famosa versão

operística para a obra de Goethe. Pode-se até argumentar que

os esforços de compositores como Boito ou Berlioz chegaram

mais perto do conteúdo histórico ou filosófico do original, ou

ainda que o lied de Schubert captou de forma mais brilhante

o espírito perdido de Margarida/Gretchen na roca de fiar. Mas

nunca Fausto foi tão "ópera" como pela música de Gounod.

Reside nisto a chave do enorme sucesso: o francês e seus

libretistas deram asas à imaginação; se usaram os personagens

e apenas linhas gerais da trama, no entanto nunca esqueceram

que compunham uma ópera para o centro da cultura ocidental

no século XIX, Paris. Não se furtaram ao belo, ao lírico ou

mesmo às regras da “Grand-Opéra”, quando foi necessário

rever o formato da obra original e acrescentar o balé “Nuit de

Walpurgis”: era o passo obrigatório para a entrada de qualquer

obra no repertório do maior teatro da capital francesa. Ainda

assim, o personagem e seu pacto com o demônio permanecem

um tema vivo e atual; a destruição que Fausto, através de

seu livre-arbítrio, traz aos irmãos Marguerite e Valentin

encontram eco tanto num cenário da baixa idade média

quanto na estética neogótica do período vitoriano de sua

criação. Da mesma forma, a capacidade de seres esclarecidos e

potencialmente bons entregarem-se as forças do mal não deixa

de ser contemporânea — infelizmente.

Por essa universalidade e pela sua beleza, Fausto foi a ópera mais

bem sucedida da segunda metade do seu século, popularidade

que perdurou até meados do XX. Se as últimas décadas viram

a ópera escassear do repertório dos grandes teatros, suas árias

e duetos permanecem favoritos entre cantores. Se a obra-

prima de Gounod hoje faz-se mais rara, suspeito que seja pelos

esforços e custos necessários à criação desse grande espetáculo.

Haverá óperas mais simples ou de igual inspiração melódica;

mas poucas merecem tanto o título de “grande ópera” como

Fausto. Graças aos esforços da Secretaria de Estado de Cultura

e Economia Criativa do Rio de Janeiro e da Secretaria de

Estado de Cultura do Amazonas, da parceria entre o Teatro

Amazonas e o Municipal de Santiago, e a generosidade de toda

equipe do Festival Amazonas de Opera, Fausto retorna ao Rio

para celebrar os 110 anos do nosso Theatro Municipal.

É nesse espírito que unimos nessa temporada de aniversário

a orquestra, o coro e o balé do TMRJ, junto com todos

seus técnicos para trazer Fausto de volta ao maior palco do

Rio de Janeiro, depois de meio século de ausência. Trazer à

cena um espetáculo deste tamanho não seria possível sem a

determinação de toda nossa equipe do artístico e operacional

do TMRJ, e sem a firme determinação do Secretário Ruan

Lira em “virar o jogo”. Finalmente, um destacado elenco

convidado e o comando do elogiado e experiente Maestro

Ira Levin servem para fazer brilhar ainda mais a festa. Como

diretor artístico do Municipal, encenador da obra e orgulhoso

carioca, ofereço ao público do nosso Theatro esse espetáculo

como um muito carinhoso presente de aniversário: uma

celebração de seu passado, uma confiança num novo presente

e muita esperança no futuro!

André Heller-Lopes

Concepção e Direção Cênica

Diretor Artístico da Fundação Teatro Municipal

FAUSTO 2019

A lenda de Fausto, como a de Orfeu ou de Don Juan, é

antiga, e sobreviveu em várias fontes populares, tendo

sido usada amplamente por compositores de ópera. Estas

fontes são de dois tipos: livros populares baratos (como

os nossos cordéis) e versões dramáticas preservadas nos

teatros de bonecos. Uma versão alemã publicada em

Frankfurt em 1587 foi a base para a peça “Dr.Faustus”,

do dramaturgo elisabetano inglês Christopher Marlowe

(1593). Goethe, como diretor de teatro, conhecia estas

duas formas da lenda e seu Faust, em sua versão definitiva,

apareceu em dois tempos: a Parte I em 1808 e a Parte II

em 1832 e, podemos dizer, que a partir de 1808, todas as

óperas contando a lenda de Faust, escritas após esta data,

foram, de uma maneira ou de outra, influenciadas por

Goethe.

JOHAN WOLFGANG VON GOETHE 1749 -1832

Escritor, político, cientista, poeta, libretista, é a mais

poderosa e versátil personalidade na história da

intelectualidade alemã. Estudou para jurista mas a

poesia e o teatro foram mais fortes e, com a publicação

de seu drama Götz von Berlichingen e do seu romance

Sofrimentos do jovem Werther, despontou como um dos

chefes (talvez o maior) da nova escola Sturm und Drang,

ou seja do Romantismo, que da Alemanha espalhou-se

por todo o mundo. Aceitou ser conselheiro político e

econômico do grão-duque de Weimar (1775) sendo,

paralelamente, um cientista. A partir da abertura do

Teatro da Corte de Weimar (1784) foi seu Diretor até

1817 fazendo tudo o que se exige de um Diretor, além de

escrever dramas, inclusive seus e de Friedrich Schiller, e

libretos para vários singspielen.

A partir de sua amizade com Schiller sua filosofia

“demoníaca” da juventude deu lugar ao ideal clássico

de ordem e compreensão (Os anos de aprendizagem de

Wilhelm Meister e Os anos de viagem de Wilhelm Meister).

A morte do amigo acentuou sua tendência a introspecção

que fez nascer o Fausto I, um enorme êxito mundial.

Depois, ele deu às suas obras uma forma cada vez mais

enciclopédica e simbólica, exemplo máximo o Fausto

II. Goethe realizou o prodígio de ser, ao mesmo tempo

o mais popular e o mais sábio dos escritores de língua

alemã.

CHARLES GOUNOD

Nasceu em Paris em 1818, filho de uma pianista e de um

pintor de renome que o deixou órfão aos cinco anos. Da

mãe recebeu completa educação musical e, aos 18 anos,

entrou no Conservatório de Paris. Em 1839 ganhou o

Prix de Rome. No Vaticano, ficou impressionado com

a música de Palestrina. Profundamente crente a ponto

de ter frequentado um seminário entre 1846 a 1847, foi

grande cultor de música sacra: 16 missas e um Requiem,

quatro oratórios de temas bíblicos, centenas de peças

instrumentais ou de canto, de fundo religioso. Foi sua

habilidade em escrever para coros que o fez ser nomeado

maestro do Orfeão da Cidade de Paris, o maior coro

masculino amador da cidade. Foi empurrado aos altares

profanos da ópera pela famosa cantora Pauline Viardot-

Garcia que, com sua influência, conseguiu que sua

primeira ópera Sapho (1851) subisse à cena na Opéra de

Paris: um grande fracasso, apesar da madrinha no papel

principal. Duas outras óperas se seguiram (La nonne

sanglante e Le médicin malgré lui) sem repercussão, até

que, em 1859, no Théâtre Lyrique, o pouco sucesso inicial

de Faust acaba por, lentamente, transformar-se na ópera

francesa mais encenada no mundo inteiro. Faust vira

sinônimo de ópera francesa.

FAUSTO

Gounod nos conta que desde os vinte anos sonhava em

escrever uma ópera tendo o Fausto de Goethe como

assunto. Quando em Roma, como bolsista do Prix de

Rome, levava sempre consigo a tradução do Fausto, na

qual, qualquer ideia musical que lhe ocorresse a anotava

no livrinho, exatamente na cena que lhe havia provocado

a ideia. Em 1856, foi uma noite ao Théâtre Lyrique, onde

se encontrou com Leon Carvalho, o elétrico diretor do

Teatro, que conversando lhe perguntou se ele não gostaria

de escrever uma obra para o seu Teatro. Gounod lhe

perguntou se ele tinha um libreto. “Libreto, não. Tenho

um assunto”. “Qual?” – “Fausto”. Gounod exclamou,

segurando a barriga, “Mas Fausto eu o carrego no ventre

a dez anos!” – “Então dê a luz” disse o já entusiasmado

diretor. No dia seguinte Carvalho chamou Jules Barbier e

Michel Carré para escreverem o libreto. Assim os quatro

começaram a criar a ópera.

Um parêntesis. - Por causa de outro Teatro ter montado,

com grande luxo, um “Fausto”, Carvalho suspendeu o

“seu” Faust, inclusive desistindo dele. Barbier e Carré

propuseram que, enquanto não se resolvesse a situação,

se fizesse uma ópera leve para colocá-la no lugar do

Faust. Assim, às pressas, os três construíram o Le medicin

malgré lui, que estreada em 1858, valeu a Gounod seu

primeiro sucesso incontestável: 200 representações em

seus primeiros dez anos.

Continuemos. - Na realidade a ópera Faust foi baseada

numa peça teatral, Faust et Marguerite do próprio Michel

Carré, apresentada cinco anos antes, esta, sim, baseada

em Goethe. Gounod, com os libretistas, modificou

consideravelmente a peça, atenuando o seu lado filosófico

a favor da história de amor entre Fausto e Marguerite

(por isso os alemães preferiram chamar a ópera de

Margareth para sublinhar a distância entre as duas peças).

O sucesso da estreia (19/03/1859) foi confirmado pelos de

Strasbourg, Rouen e Bordeaux, onde os diálogos falados

em Paris foram feitos em recitativos cantados. Dez anos

depois, para a entrada de Faust no repertório da Opéra,

Gounod acrescentou-lhe um balé, de acordo com o gosto

da época.

Faust teve entre 1859 (Théâtre Lyrique) e 1869 (Opéra)

314 representações. De 1869 a 2019 (Salle Le Peletier,

Salle Ventadour, Palais Garnier e Opéra Bastille) 2.589

representações. Resumindo: da estreia (1859) até hoje

(2019) o total de representações de Faust em Paris, em

160 anos, somam 2.903 representações.

Depois do regresso à França, Gounod recebeu uma

encomenda da Opéra-Comique e lá, em 1877, dá-se a

estreia de Cinq-Mars, um fracasso, seguido de outro

maior, na Opéra, o Polyeucte (1878), devolvido em Juízo

ao autor. Em 1881 voltou ao Palácio Garnier com Le tribut

de Zamora, que só serviu para provar que a sua carreira

de operista não poderia ser ressuscitada: ele não havia se

renovado musicalmente e estava muito atrás dos jovens

compositores, com Massenet à frente.

Em 1875 Gounod renova sua conversão de 1846 – 1847 e

se refugia, definitivamente, na fé. As 12 missas escritas até

sua morte em 1893, os coros religiosos, os dois grandes

Oratórios, La redemption e Mors et vita são verdadeiras

profissões de fé católica. Assíduo frequentador das

Semanas Santas de Saint-Gervais, onde se ressuscitava

a polifonia antiga, amigo dos beneditinos de Solesmes,

campeões do canto gregoriano, ele se torna editor de

música antiga e das obras de Bach. Sua última obra foi

um Requiem, escrito pela morte de um dos seus netos.

E não esqueçamos que, em 1949, sua Marche Pontificale

transformou-se no Hino Oficial da Cidade do Vaticano.

Bruno Furlanetto

RESUMO DA ÓPERA

ATO 1 – Desesperado de encontrar um sentido à sua

longa vida de estudos, o velho doutor Fausto resolve

colocar um fim nela. Leva um cálice com veneno à boca

apesar dos cantos alegres que vem da vida que continua,

fora de seu estúdio. Renegando Deus, amaldiçoando a

existência, Fausto invoca Satã, que chega imediatamente

e lhe oferece os seus serviços. Fausto despreza as riquezas,

a glória e o poder. Ele quer a juventude. Mefistófeles –

forma com a qual Satã lhe apareceu – a oferece em troca

de sua alma. Frente à hesitação do doutor, Mefistófeles faz

aparecer a imagem de Marguerite em toda sua juventude.

Fausto cede e Mefisto o convida a beber não mais o cálice

da morte mas o da vida. Fausto se transforma num jovem

e parte, com seu companheiro infernal, ao encontro com

sua bem-amada.

ATO 2 – Há uma quermesse e a aldeia está em festa.

Valentin está de partida para a guerra. Seu amigo Siebel

promete cuidar da irmã dele, Marguerite. Os estudantes

são interrompidos de seus cantos por Mefisto, que leva

todos ao delírio com sua canção ao Veado de ouro. Depois

ele convida a todos beberem de seu vinho e, num brinde

à Marguerite, provoca a ira de Valentin que, quando tira

sua espada, a lamina se despedaça no ar. Todos apontam

o cabo das suas espadas, que formam uma cruz, e o diabo

é obrigado a sair. Fausto e Mefisto se misturam com o

povo até que Marguerite surge. Fausto lhe oferece o

braço, que ela recusa e continua seu caminho. A valsa

retorna ainda mais animada.

ATO 3 – Siebel – apaixonado por Marguerite – deposita

um buquê na porta de sua casa, depois de ele ter

murchado e revivido quando imerso em agua-benta.

Mefisto vê as flores e sai para procurar “um tesouro mais

rico”. Fausto fica comovido pela atmosfera da casa, casta

e pura. Mefisto volta com um cofre, depositando-o ao

lado do buquê. Marguerite chega ainda perturbada pelo

jovem misterioso encontrado na quermesse. Entoa a

balada do Rei de Thulé para afastar os seus pensamentos.

Indiferente ao buquê, ela encontra o cofre e não resiste

em abri-lo e se adornar com as joias dele. Marta, uma

vizinha, se extasia com as joias. Mefisto e Fausto voltam

e Mefisto começa fazer a corte a Marta para deixar

Marguerite sozinha com Fausto que declara a ela o seu

amor. Os jovens se separam prometendo se rever no dia

seguinte, mas Mefisto retém Fausto para que ele escute

o que ela vai dizer às estrelas. Ela, na janela, confessa seu

amor e chama por ele. Fausto a alcança na janela.

ATO 4 – I - Sozinha, abandonada e rejeitada por todos,

Marguerite chora o amante desaparecido. Siebel vem lhe

reforçar sua amizade.

II – Marguerite vai à igreja para tentar, com suas orações,

obter o perdão de suas faltas. Mefisto toma a palavra no

meio do Oficio dos Mortos, proferindo terríveis ameaças

e amaldiçoando-a. Ela desmaia.

III - Os soldados estão de volta. Valentin, cujas evasivas

de Siebel deixam entrever alguma desgraça, entra em

casa. Chegam Fausto e Mefisto, que canta uma serenata

escarnecedora para uma “namorada”. Valentin aparece.

para tomar satisfações. Segue-se um duelo com Fausto

que, com o auxílio de Mefisto, fere mortalmente Valentin.

Os dois fogem. Marguerite se precipita sobre Valentin,

que morre amaldiçoando a irmã.

ATO 5 – I - Mefisto leva Fausto às montanhas do Harz

para o Sabá da Noite de Walpurgis, onde ele se extasia

com as cortesãs mais famosas da antiguidade. De repente

surge, para Fausto, a imagem de Marguerite e ele sai para

se reunir com ela.

II - Marguerite está num cárcere, louca, esperando sua

execução por ter matado seu filho. Chegam os dois

que penetram na cela suplicando que ela fuja com eles.

Reconhecendo Fausto ela recorda o que se passou desde

o primeiro encontro dos dois. Mefisto os apressa para

fugirem mas ela reconhece nele o Demônio. Ela chama

Deus e seus anjos, renega seu amante e morre. Os anjos

exclamam “Salva!”

Bruno Furlanetto

FAUSTO NO RIO DE JANEIRO

A estreia de Fausto no Brasil foi no Teatro São Pedro

de Alcântara (hoje João Caetano) em fevereiro de 1871,

cantado em italiano. Em nosso Theatro foi a 3 de agosto

de 1910, também em italiano. Somente em 1916 é que foi

cantado no original pela primeira vez. Em 1935 a cena

de Walpurgis passou a fazer parte das representações do

Theatro. Subiu à cena em 15 temporadas num total de 33

representações.

Depois de sua estreia o público, os teatros e os críticos

passaram a aguardar, atentamente, as novas produções

de Gounod, mas as três óperas seguintes (Philémon

et Baucis, La Colombe e La reine de Sabá) não obtém

sucesso. Apenas Mireille (1864) é bem acolhida. Neste

ponto um novo fracasso precipitaria o fim da carreira

operística de Gounod. Foi chamada então, de volta, a

mais famosa dupla de libretistas de Paris, Jules Barbier

e Michel Carré que, repetindo o esquema usado em

Faust, o de seguir fielmente uma peça, no caso o Romeo

and Juliet de Shakespeare e a tradução de Victor Hugo,

deram a Gounod o material para Roméo et Juliette se

transformar, em 1867, num triunfo instantâneo, maior

que o de Faust. Foram 89 representações naquele ano

para cabeças coroadas, presidentes, potentados orientais,

todos congratulando o compositor pessoalmente e que

ali estavam para a Exposition Universelle de 1867.

A guerra franco-prussiana (1870-1871) ocasionou uma

quebra na carreira e na vida particular de Gounod.

Em setembro de 1870, com a família, cruzou o Canal e

se refugiou em Londres. Sabedor da popularidade da

música coral na Inglaterra, da própria como o autor

de Faust e da sua experiência como regente de coro,

resolveu juntar tudo a seu favor. Assim, em 1871 foi

nomeado principal regente da recém-formada Royal

Albert Hall Choral Society. Neste mesmo ano ele

encontrou Georgina Weldon, cantora amadora e mulher

de extraordinária determinação, que o instalou em sua

residência, a Tavistock House – que deveria ser a sede de

uma projetada National Training School of Music – junto

com seu marido, um vigarista. A situação degringolou

para um ménage a trois, tratado com elegante ironia

em Londres, mas como escândalo em Paris, depois que

Mme. Gounod voltou, sozinha, para a França. Isto não

impediu que Gounod compusesse bastante, inclusive sua

nova ópera Polyeucte, e se visse envolvido em confusões

até judiciais, pois Mrs. Weldon deve ter sido a única

pessoa da Terra que resolveu chantagear a rainha Vitória,

nem mais nem menos! Fez isto para obter da mulher

mais poderosa do mundo o apoio para a sua Tavinstock

Academy e reconduzir Gounod ao Albert Hall – com

o qual ele havia brigado – pois sabia que Faust era a

ópera favorita da rainha. Em 1874 Gounod estava muito

doente (ele era maníaco-depressivo, teve várias crises

sérias durante toda a vida) tendo perdida a razão. Seus

amigos o raptaram e o levaram de retorno à França. Para

terminar a história, Weldon apossou-se do manuscrito

de Polyeucte e de outra composições, o que desencadearia

uma série de processos que se arrastaram por anos.

Fausto é um mito. Um mito moderno, literário. O que

diferencia um mito literário de um mito tradicional,

cosmogônico? Este, como observa Jean-Claude Carrière,

é um mito fundador, um mito que precede os homens e

as instituições e que dá sentido à vida dos homens e das

instituições. Um mito inventado por um homem, um artista,

é o que Carrière chama de “mito acompanhador, que teria

nascido, por algum frêmito de um espírito privilegiado, ao

mesmo tempo que um movimento ainda secreto da História,

que, sem ele, seria menos afirmado, menos perceptível” Um

“mito que segue o curso das coisas, que vem em seguida, como

para ilustrar mais tarde um desvio decisivo das mentalidades”.

O mito moderno nasce desse "encontro inesperado, entre o

instinto de um artista e uma tendência decisiva na história

do mundo”. Mas não só: a origem textual, seu autor e sua

época são esquecidos. A origem do mito literário, ao contrário

do mito fundador tradicional, é reconhecida, no entanto,

esquecida. Por essa razão, o mito literário é moderno mas se

torna intemporal. O resultado deste processo é a sobrevivência

e a infinita reescrita, releitura e reciclagem desses personagens.

É notável que boa parte da ficção produzida hoje seja uma

reciclagem de mitos literários, personagens que eclipsaram

seus autores, escaparam das garras dos textos de origem e

passaram a habitar o imaginário popular e as mentes dos mais

diversos criadores contemporâneos. Fausto, Robinson Crusoé,

Dom Quixote, Frankenstein, todos são, em algum grau, mitos

literários. O caso de Fausto é ainda mais complexo, pois o mito

nasce de uma série lendas tecidas em torno de uma figura real:

o Doutor Johann Georg Faust, que teria vivido no século XV,

na região da Suábia. Mago, nigromante, astrólogo, ocultista e

charlatão, as lendas construídas em torno de seu pacto com

Satanás inspirou uma primeira coletânea de seus feitos e

desfeitos, organizada por Johann Spies no século XVI. A partir

desta primeira configuração literária de uma figura histórica

mitificada pelo folclore, vários artistas fabricarão suas próprias

versões, infundindo o bom doutor com o seu gênio e sua

percepção de certos movimentos no curso da história. A lista é

imensa: Marlowe, Lessing, Goethe e seu Fausto paradigmático,

Heine, Turgueniev, Fernando Pessoa, Valéry, Thomas Mann

e seu assombroso Doutor Fausto, Mikhail Bulgakov e seu não

menos assombroso O Mestre e Margarida – aliás, uma das

referências da encenação de André Heller-Lopes. No cinema,

Murnau, Clair, Svankmajer, Szabó, Sokurov. Na música, a

sobrevivência do mito também é notável: Schubert, Berlioz,

Liszt, Boito, Mahler, Busoni. Mas foi a ópera de Gounod,

baseada em Goethe, e em que pesem todas as críticas feitas

ao libreto de Barbier e Carré, que fez o mito Fausto alcançar,

nas palavras de Pierre Chartier, “notoriedade universal”,

acelerando a “sua corrida triunfal” para se tornar um dos

fundamentos da era moderna. Ou, como queria Ian Watts, um

dos mitos centrais do individualismo moderno.

Jayme Chaves

O MITO FAUSTO

Ira LevinDireção musical e regência

Estudou com Jorge Bolet no Instituto Curtis (onde foi

seu assistente), estudou com Felix Galimir, Mischa Sch-

neider e Mieczyslaw Horszowski, tocou com Leonard

Bernstein e trabalhou com Max Rudolf até ser contratado

por Michael Gielen para assistente de regência na Ópera

de Frankfurt (1985-88). Foi regente principal da Ópera de

Bremen (1988-1996), na Deutsche Oper am Rhein, Düssel-

dorf-Duisburg (1996-2002) e maestro convidado da Ópera

de Kassel (1994-1998). Foi diretor musical e diretor artís-

tico do Teatro Municipal de São Paulo (2002-2005) e do

Teatro Nacional em Brasília (2007-2010). Como maestro

convidado do Teatro Colon, de 2011 a 2015, realizou 12

produções de ópera, incluindo as estréias americanas de

Oedipe, de Enescu, e de Caligula, de Glanert, e concertos

sinfônicos. Já tocou em todo o mundo, incluindo Ópera

de Nova Iorque, Grand Theatre Geneve, Semperoper

Dresden, Ópera de Leipzig, Ópera de Frankfurt, Ópera de

Montpellier, Ópera Norske em Oslo, Theatro Municipal

do Rio de Janeiro, Theatro São Pedro em São Paulo, Ópera

de Dublin, Sinfônica de Düsseldorf, Orquestra Sinfônica

de Berlim, Orquestra Bruckner em Linz, Badische Staat-

skapelle em Karlsruhe, Orquestra Sinfônica do México,

Filarmônica de Buenos Aires, Orquestra Sinfônica de

São Paulo e todas as outras grandes orquestras do Brasil.

Suas gravações incluem obras de Michael Colina com a

Sinfônica de Londres e o Requiem com a Royal Scottish

National Orchestra (Fleur de Son, distribução Naxos), a

primeira gravação em estúdio da primeira edição, de 1899,

da 6ª Sinfonia de Bruckner (Lindoro), e obras de Reger

com a Brandenburg State Symphony e a orquestração das

Variações e Fuga opus 81, de Bach, aparecerá por Naxos.

Suas publicações incluem transcrições para piano e cadên-

cias para concertos de Mozart, além de orquestrações para

a grande orquestra da monumental Fantasia Contrappun-

tistica de Busoni, Fantasia e Fuga sobre BACH de Liszt.

Priscila BomfimDireção musical e regência | Maestra Assistente da OSTM

Pianista e maestra assistente da Orquestra Sinfônica

no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Além de

seu reconhecido trabalho como pianista, desenvolve

paralelamente carreira como regente, tendo sido a

primeira mulher a reger óperas da temporada do Theatro

Municipal - Serse, de Handel (2016), La Tragédie de

Carmen, de Bizet/Constant (2017) Un Ballo in Maschera,

de Verdi (2018) e Os Contos de Hoffmann, de Offenbach

(2019). Apresentou-se em concertos à frente das

Orquestras Sinfônica Nacional do Chile (Chile), Sinfônica

Jovem de São Petersburgo (Rússia), Filarmônica de

Minas Gerais (MG), Sinfônica de Santo André (SP),

Sinfônica Cesgranrio (RJ) e Järvi Academy Sinfonietta

(Estônia), durante cursos com os maestros Leonid Grin,

Alexander Polianychko, Fabio Mechetti, Abel Rocha,

Isaac Karabtchevsky, Neeme Järvi e Paavo Järvi. Em 2018,

além de concertos com a Orquestra Sinfônica da Bahia,

a Orquestra Académica Bomfim (Portugal) e a ópera

de câmara Piedade, de João Guilherme Ripper, na Sala

Cecília Meireles, foi uma das seis maestras escolhidas

internacionalmente para participar da 4ª Residência do

Linda and Mitch Hart Institute para Mulheres Regentes,

do The Dallas Opera (Texas/EUA). Priscila nasceu e

iniciou seus estudos musicais em Portugal. Na UFRJ,

graduou-se em Piano, Regência Orquestral com o

maestro Ernani Aguiar, e concluiu o Mestrado em Piano

com um relevante trabalho sobre Leitura à Primeira

Vista ao Piano. É maestrina da Orquestra Sinfônica de

Mulheres do Rio de Janeiro, orquestra sinfônica que

marca a representatividade feminina no meio musical no

Rio de Janeiro.

Dono de uma trajetória impar no Brasil, é um dos nomes

mais respeitados da ópera na America Latina. ganhou

por três vezes consecutivas o Prêmio Carlos Gomes.

Professor da UFRJ, é PhD pelo Kings College London.

Por trabalhos como o “Anel Brasileiro” para o Theatro

Municipal de São Paulo, foi destacado pela revista Época

como um dos “100 Brasileiros mais influentes de 2012”.

Diretor artístico do Theatro Municipal do Rio de Janeiro

(2017), Coordenador de Ópera da Prefeitura do Rio de

Janeiro (2003 e 2008), Coordenador de Elencos para a OSB

(2013) e, em Portugal, comandou o “Programa de Jovens

Intérpretes” no Teatro Nacional de São Carlos em Lisboa

(2009 e 2011). Divulgador da ópera e de novos talentos no

Brasil, dedica-se especialmente à levar a ópera para novos

públicos e dar aceso à cultura. Especializou-se na Royal

Opera House de Londres, na Ópera de São Francisco e o

Metropolitan Opera de NY. Elogiado pela revista alemã

Opernwelt, seu Tristão e Isolda em Manaus, foi definido

como “um padrão de qualidade operística inédita em

nosso país” (O Estado de São Paulo). A Revista Concerto

o considerou “um dos mais aclamados diretores de ópera

do país”, enquanto que A Folha de São Paulo o descreveu

como "nome forte da ópera no Brasil.” Dirigiu óperas

e concertos por todo Brasil (Rio, São Paulo, Minas,

Amazonas etc), Portugal, Estados Unidos, Áustria,

Inglaterra, Malásia, Alemanha, França, Argentina ou

Uruguai. Em 2013 revista internacional Opera, do Reino

Unido, dedicou um perfil de 9 páginas ao seu trabalho.

Dirigiu e produziu importantes trabalhos: Salomé,

Nabucco, A Valquiria, O Diário do Desaparecido, Savitri,

Don Pasquale e Idomeneo (Theatro Municipal do Rio e

CCBB-RJ), Die Walküre e Götterdämmerung, La Fille du

Régiment, Falstaff, Samson et Dalila, Der Rosenkavalier,

Adriana Lecouvreur e Andrea Chenier (Theatro Municipal

de São Paulo, Teatro São Pedro e OSESP), Hansel e Gretel,

Trouble in Tathiti, A Bela Adormecida, Nabucco (Lisboa);

Tosca e Eugene Oneguin (Salzburgo); Manon Lescaut,

Rigoletto, Jenufa e Don Pasquale (Buenos Aires;) Tristan

und Isolde e Médee em Manaus; Macbeth e Ariadne auf

Naxos em Montevideo; Rigoletto e Lucia di Lammermoor

(Belo Horizonte). No Rio de Janeiro, no Parque Lage,

encenou ao ar livre e com entrada franca A Midsummer’s

Night Dream — espetáculo patrocinado pelo prêmio

internacional Britten 100 Award e pelo British Council

— que acabou indicado para o Opera Awards de 2014, o

“oscar da ópera”. Dentre seus projetos recentes e futuros

no Brasil destacam-se Jenufa e Tosca no TMRJ, A Flauta

Mágica e Turandot no Theatro Municipal de São Paulo,

Fausto no Festival Amazonas de Ópera, Trouble in Tahiti

de Bernstein com a Filarmônica de Minas, a estreia

brasileira de Katya Kabanová e O Caso Makropulos de

Janacek. No exterior, La Finta Giardineira e Don Giovanni

de Mozart na Polônia, Aida de Verdi na Alemanha e

Faust no Chile.

André Heller-LopesConcepção e Direção Cênica | Direção Artística FTM

GIOVANNI TRISTACCI

Aclamado pelo público e crítica especializada, já debutou

protagonistas em todos os teatros importante do país e

vários da América Latina. Dentre seus últimos sucessos

destacam-se: Tamino (A Flauta Mágica, Mozart) no

Theatro Municipal de São Paulo, Candide (Candide,

Bernstein) na Colômbia, Kudrjáš (Kátia Kabanová,

Janáek) no Theatro São Pedro (SP), Duque de Mântua

(Rigoletto) no Palácio das Artes, Belo Horizonte. Suas

participações em repertório sinfônico também incluem

a Missa no. 1 (Schubert), Messias (Handel), A Criação

(Haydn) e a 9ª Sinfonia (Beethoven) junto a sinfônicas

importantes como a OSESP, Filarmônica de Luxemburgo

e Orquestra Sinfônica da Bélgica. Estudou em consagradas

escolas de música, como a Chapelle Musicale Reine

Elizabeth (Bruxelas), Centro de perfeccionamento

Placido Domingo (Valência) e Conservatorio del Liceu

(Barcelona); além de ser bacharel em música pela UFRJ.

Foi aluno de Eduardo Alvares, no Rio de Janeiro. Depois

de se transferir para a Espanha, estudou com Eduardo

Gimenez e na Bélgica com o famoso barítono Josè Van

Dam. Também foi aluno de Jocelyne Dienst (Repertório

e estilo francês) e Alberto Zedda (Repertório Italiano)

GABRIELLA PACE

Vencedora do Prêmio Carlos Gomes 2010, já colaborou

com maestros como Lorin Maazel, Pier Giorgio Morandi,

Isaac Karabtchevsk, Roberto Minczuk, Rodolfo Fischer,

Luiz Fernando Malheiro e Fábio Mechetti. Das diversas

personagens que já interpretou destacam-se Jenůfa,

Fiordiligi, Menina das Nuvens, Ilia, Pamina, Tytania,

Eurídice e Adina. Frequentou vários festivais de música

de câmara no Brasil e na Europa ao lado de grandes

músicos como os pianistas Bengt Forsberg, Gilberto

Tinetti e David Kadouch. Gravou o CD “Ciclo Portinari

e Outras Telas Sonoras” do compositor brasileiro João

Guilherme Ripper e a “Canção do Amor” de Villa-Lobos

junto à OFMG pelo selo Naxos. Próximos compromissos

incluem o Festival Equinox em Copenhague, a estreia

brasileira no papel título da ópera Káťa Kabanová no

Theatro São Pedro e Liù na ópera Turandot no TMSP.

Gabriella iniciou os estudos com o pai, Héctor Pace, e foi

aluna de Leilah Farah e Pier Miranda Ferraro. Atualmente

aperfeiçoa-se com Sylvia Sass.

FLAVIA FERNANDES

Natural do Rio de Janeiro, iniciou seus estudos musicais

ao piano aos 6 anos de idade. Mais tarde, começou a

se dedicar ao canto lírico, graduando-se pela Escola

de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Reconhecida pela beleza e refinamento de seu timbre,

o soprano passou pelas principais salas de concerto do

Brasil, interpretando os papéis de Micaela (Carmen, de

Bizet), Liù (Turandot, de Puccini), Polly Peachum (The

Threepenny Opera, de Kurt Weill), Marzelinne (Fidelio,

de Beethoven), Nannetta (Falstaff, de Verdi), Ghita

(O Anão, de Zemlinsky), Krista (O Caso Makropulos,

de Janacek), Wellgunde (Götterdämmerung e Das

Rheingold, de R. Wagner), Gontran de Boismassif (Une

Education Manquée, de Chabrier), Karolka (Jenufa, de

Janacek), Rosalia (Jupyra, de Francisco Braga), Helena

(A Midsummer night’s dream, de Britten), entre outros.

Seu repertório sinfônico também é abrangente, tendo

executado obras como Floresta do Amazonas (Villa-

Lobos), Nona Sinfonia (Beethoven), Stabat Mater e Petite

Messe Solenelle (Rossini), Sinfonia n.2 e n.4 (Mahler),

Requiem (Mozart), Te Deum (Bruckner) e Ein Deutsches

Requiem (Brahms). Participou da estreia da ópera O

Caixeiro da Taverna, de Guilherme Bernstein, como

Deolinda, papel criado especialmente para ela pelo

compositor. Também fez a estreia brasileira de O Homem

que Confundiu sua Mulher com um Chapéu, de Michael

Nyman, no Theatro São Pedro (SP). Participou como

solista da gravação em CD da Missa de Santo Inácio,

de Domenico Zipoli, e da obra Três Salmos (Pe. José

Maurício), ao lado da Orquestra Unisinos, sob a regência

do maestro Roberto Duarte.

ATALLA AyAN

Nascido em Belém do Pará, cantou seu primeiro grande

papel aos 21 anos, como Rinuccio em Gianni Schicchi no

Theatro da Paz em Belém. Estreou na Europa um ano

depois, aparecendo como Rodolfo em La Bohème de

Graham Vick e ingressou na Scuola della Opera Italiana,

em Bolonha, onde cantou no Teatro Comunale como

Ruggero em La Rondine sob a regência de José Cura. Em

2011, ganhou uma residência profissional no Teatro de

Stuttgart e fez sua estreia com o Glyndebourne Touring

Opera como Rodolfo na produção de La Bohème de

David McVicar. Na temporada 2010/11 foi Roméo em

Roméo et Juliette no Teatro São Pedro ao lado de Sumi Jo,

fez um recital com o soprano Nino Machaidze marcando

a reabertura do Theatro Municipal no Rio de Janeiro. Na

temporada 2012/13 cantou o seu primeiro Alfredo em La

Traviata, conduzido por Fabio Luisi, no Teatro Carlo

Felice em Genova. Cantou no Staatstheater Stuttgart como

Alfred em Die Fledermaus, Tamino em Die Zauberflöte e

Ismaele em Nabucco. Em 2013, fez sua estreia na Royal

Opera House - Covent Garden como Ruggero e em 2014,

na Ópera de Colônia como Nemorino. Cantou com

Angela Gheorghiu em concertos em Praga, Hamburgo

e Versailles. Em 2017, aos 30 anos, fez sua estreia no

Metropolitan Opera e tornou-se um dos cinco brasileiros

a cantar papéis principais naquele palco (contando com a

lendária Bidu Sayão, soprano Neyde Thomaz, o barítono

Paulo Szot e o tenor Ricardo Tamura) interpretando

Alfredo Germont em La Traviata. Em 2018 interpretou

Rodolfo na Ópera de Paris, papel que cantou em sua estreia

no Teatro Colón em Buenos Aires. Também estreou

no papel-título de Les contes d'Hoffmann em Stuttgart

e retornou à Metropolitan Opera como Rinuccio com

Placido Domingo. Recentemente se apresentou na Petite

Messe Solennelle de Rossini com a Orquestra Nacional do

Capitólio de Toulouse.

HOMERO PeREz-MIRANDA

Desenvolveu sua carreira principalmente na América do

Sul cantando nos principais teatros de Chile, Argentina,

Uruguai, Peru, Colômbia e Equador e estreou na Europa

como Escamillo (Carmen), no Teatro Massimo Bellini

de Catania e Mephisto (Faust) em Metz, França. Como

barítono tem desempenhado Wotan (Rheingold), O

Holandês voador, Jochanaan (Salome), Scarpia (Tosca),

Escamillo (Carmen), Amonasro (Aida), Sergeant (Wind

Branco / chilena Opera), Don Pizarro, Don Giovanni,

Nabucco, Sharpless (Madame Butterfly), Riolobo

(Florencia en el Amazonas), Schaunard, Professora de

Música (Ariadne auf Naxos) e Il Duce. Como baixo já

interpretou: Attila, Felipe II, Silva, Zaccaria, Fiesco,

Banquo, Sparafucile, Ferrando, Jacopo Loredano, Sir

Giorgio Valton, Ramphis, os quatro vilões em Les Contes

d'Hoffmann, Nick Sombra, Mefistófeles, Nourabad,

Raimondo, Orbazzano, Alasca Wolf Joe, Timur, Alidoro,

Vodnik e Fray Lorenzo. Seu repertório sinfônico coral

inclui: Verdi Requiem, Grande Missa em C menor e

Requiem de Mozart, Stabat Mater de Dvorak, Beethoven

9ª Sinfonia e La Damnation de Faust. Um dos artistas

mais versáteis e atuantes da América Latina, conta com

vários papéis debutados dos mais diversos estilos, sua

carreira já o levou para os principais palcos da América

Latina como Theatro Municipal do Rio de Janeiro,

Theatro do Amazonas, Teatro Colón, Teatro Municipal

de Santiago, entre vários outros; com um repertório que

se extende de papeis como Nabucco e Ferrando a Felipe

II e Mefistófeles, sempre com sucesso de público e crítica.

Compromissos para 2019 incluem Dulcamara em O

Elixir do Amor no Palácio das Artes em Minas Gerais e

Mefistófeles em Faust, no Theatro Municipal do Rio de

Janeiro e no Theatro Municipal em Santiago.

HOMERO VELHO

Dedica-se ao canto lírico desde os 18 anos. Estudou nos

EUA, onde participou de diversos festivais de ópera,

interpretando papéis principais como The Ghosts of

Versailles (Corigliano) e Don Giovanni (Mozart). Foi

ainda artista residente da National Opera Company. De

volta ao Brasil, rapidamente se estabeleceu como um dos

artistas mais requisitados da cena lírica nacional. Sua lista

de estreias mundiais é extensa em obras como O Caixeiro

da Taverna (G. Bernstein), A Tempestade (R. Miranda),

Olga (J. Antunes), O Pescador e sua Alma (M. Lucas),

Piedade e Kawah Ijen (J. G. Ripper). Grande intérprete de

óperas do século XX, Homero foi Nick Shadow em The

Rake’s Progress, de Stravinsky, e teve imenso sucesso de

crítica e público no papel de Bottom em A Midsummer

Night’s Dream, de Britten, no Teatro São Pedro em São

Paulo. Fora do Brasil, o barítono cantou Dr. Malatesta

(Don Pasquale, Donizetti), na Ópera de Colômbia e

Buenos Aires Lírica. Em Montevideo foi Belcore em

L’Elisir d’Amore e Figaro em Il Barbiere di Siviglia.

Cantou no Michigan Opera Theatre, em Detroit, o papel

de Escamillo (Carmen, Bizet), e fez a estreia europeia de

Pedro Malazarte (Guarnieri), no Festival Feldkirch, na

Áustria. É também professor de canto na UFRJ.

LARA CAVALCANTI

Lara Cavalcanti formou-se pela escola de música da

UFRJ com diploma de dignidade acadêmica Magna

cum laude e fez parte da Academia de ópera Bidu Sayão

no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Atualmente

cursa pós-graduação com ênfase em canto lírico. Dentre

suas atuações no teatro municipal do Rio de Janeiro,

destacam-se, La Tragédie de Carmen (Carmen), Bodas

de Fígaro (Marcellina), A menina das nuvens (Mãe),

Dido and Aeneas (Dido), Cavalleria Rusticana (Lola),

Faust (Siebel), Serse (Arsamene), La Cenerentola (Tisbe),

João e Maria (João) e Salome (Pajem de Herodias). Em

outros teatros destaca, Cosi fan tutte (Dorabella), Die

Zauberflöte (segunda dama – Weimar – Alemanha), O

Mambembe encantado (Ana Beleza), Carmen (Mercedes),

Tia Principessa (Suor Angelica). Foi solista também em

obras como a Petite Messe solennelle de Rossini, Te Deum

de Bruckner e Les nuits d’été de Berlioz junto a Orquestra

Sinfônica do teatro Municipal do Rio de Janeiro, Missa

em Mib do Padre José Maurício Nunes Garcia junto

a Orquestra Sinfônica Brasileira, Fantasia coral de

Beethoven junto a FEMUSC, Matinas da Ressurreição do

Padre José Mauricio e Vésperas do Sábado Santo de Manuel

Dias de Oliveira junto a Associação de Canto Coral,

Maria na cantata sacra Il pianto di Maria de Ferrandini

junto a ORSEM. Foi premiada no concurso Maria Callas

e no concurso de música de câmara Francisco Mignone.

Recebeu junto ao espetáculo “A modinha que não sai de

moda” o Troféu de reconhecimento na categoria advento

cultural não governamental no Congresso da sociedade

de cultura latina seção Brasil ano -2016. Gravou como

solista o Magnificat de João Guilherme Ripper, junto

ao Coro Brasil Ensemble e Ladainha de Francisco Braga

junto Coro de Câmara Sacra Vox.

ANDRESSA INáCIO

Bacharel em Música pela UNIRIO e contralto do Coro do

Theatro Municipal do Rio de Janeiro desde 2007. Como

solista, estreou na ópera O pagador de Promessas de

Escalante e Calasans, com a Cia Experimental de ópera, da

Escola de Música (UFRJ) no papel de “Minha tia”, em 2006

no Theatro João Caetano. Em 2008, interpretou “Zita”

da ópera Gianni Schicchi de Puccini, montagem feita

pela UNIRIO, sob regência de Guilherme Bernstein. Em

2010, interpretou “Suzuki” da ópera Madama Butterfly de

Puccini, com a Cia Lírica de Ópera. Em 2011, atuou como

solista na Petite Messe Solennelle de Rossini com o coro do

Theatro Municipal do Rio de Janeiro, sob a regência do

maestro Maurílio Costa na Igreja da Candelária. Em 2012,

foi solista da Missa de Requiem, de Mozart, com coro e

orquestra do Theatro Municipal do Rio de Janeiro sob

a batuta de Silvio Viegas na Igreja da Candelária. Ainda

em 2012, interpretou “Zita” da ópera Gianni Schicchi de

Puccini, com a Cia Lírica de Ópera e “Dorina” na ópera

L’oro non compra amore de Marcos Portugal, com a OSB

Ópera & Repertório. Em 2014, interpretou “La Badessa”

da ópera Suor Angelica de Puccini, no projeto Ópera do

Meio dia, no Theatro Municipal do Rio de janeiro. Em

2015, atuou como solista na Petite Messe Solennelle de

Rossini com o coro e Orquestra do Theatro Municipal do

Rio de Janeiro sob regência do maestro Jésus Figueiredo.

Em 2017, interpretou “Rychtárka” e foi doppione de

“Starenka Buryjovka” na ópera Jenťfa de Janáůek. Em 2018

foi doppione de “Ulrica” na ópera Un ballo in maschera

de G. Verdi. Ainda em 2018, foi solista na Nona Sinfonia

de Beethoven, Missa de Gloria de Vivaldi e Missa da

Coroação de Mozart, com coro e Orquestra do Theatro

Municipal do Rio de Janeiro sob regência do Maestro

Claudio Cruz. Em 2019, interpretou “Zia Principessa” da

ópera Suor Angelica de Puccini.

CIRO D'ARAÚJO

Carioca, integrante do Coro do TMRJ, completou seus

estudos musicais em nível de pós-graduação – Mestrado

– na New World School of the Arts, em Miami, sob a

orientação de Diana Soviero. Estreou em ópera como

Alfio na Cavalleria Rusticana (1998). Em 1999, participou

do programa de jovens cantores da Florida Grand

Opera. Retornando ao Brasil, cantou em La Cambiale

di Matrimonio (2005), Die Zauberflöte (2005), Don

Giovanni (2005) e Arianna in Creta (2007). Pela Cia

Lírica, fez La Traviata, Faust, Attila, Madama Butterfly

e protagonizou Gianni Schicchi. Nas temporadas de

2010 a 2019 do Municipal do Rio, cantou como solista

em Magdalena, Roméo et Juliette, Tosca, Rigoletto, Billy

Budd, Madama Butterfly, Lo Schiavo, Carmina Burana

e Côndor. Participou como solista na gravação de DVD

comemorativo dos 250 anos do Pe. José Maurício Nunes

de Garcia com a Associação de Canto Coral e em Elisir

d’Amore em produção da UFRJ.

RENATO THEOBALDO CenógrafoEstreou como cenógrafo em 1984 com o filme A Estrela

Nua, em 1996, assina La Serva Padrona no SESI Minas,

BH. Durante oito anos, participa do Festival Amazonas

de Ópera, com cenografia de Il Guarany, Côndor e Don

Giovanni, La Cenerentola e I Pagliacci, Norma, Poranduba

e Ariadne auf Naxos. Para o Palácio das Artes, BH, realiza

as cenografias de Il Barbiere di Siviglia, Nabucco, Un Ballo

In Maschera, Rigoletto, Lucia di Lammermoor e Roméo et

Juliette e no Teatro São Pedro, SP, Il Matrimonio Segreto,

Water Bird Talk, The Bear, Porgy and Bess, I Pagliacci,

Werther, Betrothal in a Monastery e Adriana Lecouvreur.

Para o Teatro Alfa, SP, cria a cenografia para Madama

Butterfly. No Theatro Municipal de São Paulo, faz a

direção de arte de Andrea Chénier e a cenografia de La

Fille du Régiment, Die Walküre, Götterdämerung (2012)

e Ça Ira, Die Zauberflöte. Realiza Faust em Manaus,

Der fliegende Holländer em Minas Gerais. Participa no

Theatro São Pedro da estreia nacional da obra de Janácek

com Kátia Kabanová, e na Silesian Opera, em Bytom

(Polônia), com a primeira opera de Mozart, La Finta

Giardiniera. Desenvolve a cenografia de Don Giovanni

para a Ópera de Wroclaw, na Polônia, Aida para o Erfurt

Theater (Alemanha) e a primeira produção brasileira

para a ópera Vex Makropulos em São Paulo. Fará a

remontagem de Faust em Santiago, Chile.

BETO ROLNIk Cenógrafo associadoFormado em Arquitetura e Urbanismo pela USP em 1992.

Iniciou sua carreira profissional como artista plástico,

participando de diversas exposições coletivas nas quais

recebeu alguns prêmios, dentre eles o primeiro lugar no

concurso Pinte São Paulo, MASP, 1988. Nos anos 90 inicia

a carreira de cenógrafo. Assina a cenografia dos longa

metragens Tônica Dominante, de Lina Chamie (1996) e

Buena Sorte (1997), de Tânia Lamarca. Segue trabalhando

com cinema, teatro e instalações cenográficas. Assinou a

cenografia de I Pagliacci no Festival Amazonas de Ópera,

Poranduba e Ariadne. Para o Theatro Municipal, SP,

assinou a cenografia de O Crepúsculo dos Deuses e Ça ira!.

Desenvolveu a cenografia para os musicais Alô, Dolly!,

A Madrinha Embriagada, Antes Tarde do Que Nunca,

Ghost, Os Produtores e Peter Pan. No Teatro São Pedro

assinou a cenografia de Il Matrimonio Segreto, Porgy and

Bess, Palestra sobre Pássaros Aquáticos, O Urso, Werther,

Bodas no Monastério, Adriana Lecouvreur.

SOFIA DI NUNzIO FigurinistaNasceu em Buenos Aires em 1973 e estudou na Escola

Nacional de Belas Artes Prilidiano Pueyrredón. Desenhou

os figurinos de Die Soldaten e Giulio Cesare no Teatro

Colon, A italiana em Argel, Otello, Rigoletto e Ciudad

Ausente, no Teatro Argentino de La Plata, todas sob direção

de Paul Maritano. Colaboradora de André Heller Lopes,

estreou Aida no teatro Erfurt e Don Giovanni na Ópera de

Wroclaw. Fizeram juntos A Flauta Mágica e Turandot, no

Teatro Municipal de São Paulo, Don Pasquale e Jenufa no

Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Fausto no Teatro

Amazonas (Manaus), Lucia de Lamermoor e Rigoletto, na

Fundação Clóvis Salgado, BH, e Don Pasquale no Teatro

Solis (Montevidéu). Participou de La Italiana em Argel,

no Sodre (Montevidéu), Anna Bolena, Jenufa, Cosi fan

Tutte, Rapto do Serralho, Rigoletto, Serse, Il Mondo Della

Luna, Il ritorno d'Ulisse in patria, La Traviata, O italiano

em Argel, O Navio Fantasma, Macbeth e I Pagliacci, todas

no Teatro Avenida (Buenos Aires). Indicada aos prêmios

ACE, Trinidad Guevara, Florencio Sanchez e Teatros del

Mundo. Membro da ADEA.

GONzALO CÓRDOVA IluminadorTrabalhou para diretores como Ruben Szuchmacher,

Alfredo Arias, Mariana Obersztern, Silvio Lang e Cintia

Miraglia. Na dança trabalhou com Diana Theocharidis.

Criou a iluminação de The Rape of Lucrece, Wozzeck,

A Flauta Mágica, O Morcego, Madame Butterfly, La

Traviata, A Italiana na Argélia e Xerxes. Com André

Heller Lopez fez a iluminação de Don Pasquale e Lucia

di Lammermoor e, juntos, Don Giovanni. Escreveu

dois ensaios sobre iluminação de palco: La Trampa de

Goethe e La Iluminación Escénica (edição El Rojas). Foi

homenageado com o World Theaters Award por The

Damanthal Experiment, ganhou os prêmios Teatros

do Mundo 2013 e 2014, Prêmio Trinidad Guevara 2015

e Florencio Sánchez 2017. Professor da Universidade

Nacional das Artes. Membro da ADEA.

LUIz BONGIOVANNI CoreógrafoGraduado em Filosofia pela USP e Mestre em Artes da

Cena pela Universidade Estadual de Campinas. Como

bailarino atuou no Balé da Cidade de São Paulo, Ópera de

Zurique, Scapino Ballet, Balé de Gotemburgo e Cullberg

Ballet. Trabalhou com Mats Ek, William Forsythe, Ohad

Naharin, Jiri Kylián, Hans van Manen, Nacho Duato, Johan

Inger, Jacopo Godani, Didi Weldman, Luis Arrieta e Oscar

Araiz entre outros. Desenvolveu coreografias para o Balé da

Cidade de São Paulo (onde foi Assistente de Coreografia e

Diretor Assistente), Ballet do Theatro Municipal do Rio de

Janeiro, São Paulo Companhia de Dança, Balé do Teatro

Guaíra (Curitiba), Balé do Teatro Castro Alves (Salvador),

Balé da Cidade de Niterói, Federação da Dança em Salvador

e Das Los Grupo de Dança (Goiânia). Desenvolveu trabalhos

para o Ballett Hagen e Ballett im Revier, de Gelsenkirchen

(Alemanha), e para o Balé Nacional Chileno. Desenvolve

projetos pedagógicos em instituições de ensino,

companhias de dança e festivais. É diretor e coreógrafo

do Núcleo de Pesquisa Mercearia de Ideias, SP.

Associação dos Amigos do Teatro Municipal do Rio de Janeiro

PReSIdeNTe Gustavo Martins de Almeida

ASSOCIAdOS BeNeMéRITOS João Pedro Gouvêa Vieira (IN MeMORIAN), Wagner Victer

ASSOCIAdOS OuRO Alberto Flores Camargo, Alex Haegler, Ana Luisa de Souza Lobo Horta, Beatriz Frening, Bento Gabriel Fontoura,

eduardo Mariani, Hélio Noronha Junior, Ilza Giestas Tristão, Marcos Fernando de Moraes, Peter dirk Siemsen, Ricardo Backheuser, Vittório

Tedescchi

ASSOCIAdOS PRATA Adriana Salituro, Alberto Fabiano de Oliveira, Alexandre Magalhães da Silva, Alvaro Loureiro, Ana Lucia Albuquerque

Souza Silva, Ana Lucia Borda, Carlos José de Souza Guimaraes, Carlos José Middeldorf, Claudia Christina Schulz, Cookie Richers, eduardo

Prado, eduardo Weaver, edith Klien, Gustavo Tepedino, Kátia Pope, Lavínia Cazzani, Luiz dilermando de Castello Cruz, Maria Lucia

Cantidiano, Maria Cecília Cury, Marie Christiane M. Meyers, Marlit Silva Cavalcanti Bechara, Moysés Liberbaum, Neuza Ayres de Mendonça,

Paulo Antonio de Paiva, Regina Célia Sampaio Vieira, Renato Peixoto Garcia Justo, Soerensen Garcia Advogados Associados, Timoteo

Naritomi, ulisses Breder, Walter Monken

ASSOCIAdOS BRONze Amin Murad, Ana Maria Pedrosa, Ângela Poci, Antonio Carlos Vidigal, Beatriz dias de Sousa, Carmen Baldo,

Carmen Valéria Soares Muniz, Cláudio Gonçalves Jaguaribe, Cleusa Khair, déa Marques Santos, ema Mercedes Anita S. Larragoite, Gerda

Poppinga, Gilberto Bulcão, Gloria Percinoto, Gucia Fiszman, Heloisa Francisca Carvalho, Jean Lyra, Julia Adão Bernardes, Laila Melo, Lena

Bulcão Vianna, Liana Pettengill, Lielson Olivieri, Luiz Carlos Ritter, Maria do Carmo Cintra, Maria do Carmo Inocêncio/Fabio Peluso, Maria

do Rosario Trompieri, Maria José Lopes, Maria Thereza Williams, Marta Nolding, Nelson de Franco, Nelson eizirik, Nora Lopes Lanari, Odilza

Vital, Paulo Braga Galvão, Pedro Avvad Associados, Pompeu Lino, Sebastiana Maria Cesário, Shirley Coutinho, Solange domingo Torres,

Sonia Maibon Sauer, Telma Javoski, Thais de Almeida Seabra, Thereza Guimarães, Vânia Tepedino Hernandez, Vera Lucia Kazniakowski,

Walter d' Agostino, Wilton Queiroz

TORNE-SE AMIGO DO THEATRO MUNICIPALAssocie-se! Você recebe descontos especiais, programação em primeira mão e atendimento preferencial na compra de ingressos.

Entidade sem fins lucrativos fundada em 1984.aatm.com.br | [email protected] | 2239 9612 e 2259 8726

ASS. exeCuTIVA dA PReSIdÊNCIA

COORdeNAçãO GeRAL de PROJeTOS INCeTIVAdOS e CAPTAçõeS Ana Paula R Macedo

ASSISTeNTeS Ana Carolina Constantino Nunes (Assistente Administrativo), Marlene Alves de Albuquerque (Assistente Administrativo),

Thiago Alves Serra (Assistente Administrativo Financeiro)

CORODO THEATRO MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO

MAeSTRO TITuLAR Jésus Figueiredo

PIANISTAS Ramon Theobald, Felipe Naim | 1º SOPRANOS Celi-

nelena Ietto, danielle Bragazzi**, Gina Martins, Ivanesca duarte,

Karla danielle**, Márcia Brandão, Marianna Lima, Michele Menezes,

Mônica Maciel, Paolla Soneghetti**, Priscila duarte**, Regina Coeli,

Rosane Aranda, Rose Provenzano, Wellen Barros* | 2ª SOPRANOS

Cíntia Fortunato, eleonora Reys, eliane Lavigne, Fernanda Schle-

der, Gélcia Improta, Helen Heinzle, Flávia Fernandes, Kedma Freire,

Lucia Bianchini, Magda Belloti, Neti Szpilman | MezzOS-SOPRA-

NOS Angela Brant, Beatriz Baptista*, elisabete Pelliccione**, Carla

Rizzi*, Claudia Parussolo, Cintia Graton**, denise Souza, Helena

Lopes**, Hellen Maximiano, Kátya Kazzaz, Lara Cavalcanti, Lour-

des Santoro, Noeli Mello | CONTRALTOS Andressa Inácio, daniela

Mesquita, ester Silveira, Lily driaze, Mirian Silveira, Neaci Pinheiro,

Rejane Ruas, Talita Siqueira | 1º TeNOReS erick Alves, elizeu

Batista, Geilson Santos, Geraldo Matias, Ilem Vargas, Jacques

Rocha, Luiz Furiati, Luiz Ricardo, Manoel Mendes, Marcos Paulo,

Ossiandro Brito, Pedro Gattuso, Weber duarte, Wladimir Cabanas

| 2º TeNOReS Áureo Colpas, Clayber Guimarães**, Celso Mariano,

Frederico Ramos**, Gabriel Senra**, Ivan Jorgensen, João Alexan-

dre, José Rescala*, Kreslin de Icaza, Paulo Mello, Robson Almeida,

Silvio da Hora | BARíTONOS Carlos Silvestre, Frederico Assis, Ciro

d’Araújo, david Rasga**, Fábio Belizzallo, Fabrizio Claussen, Fran-

cisco Neves, Leonardo Agnese, dudu Nohr, Marcus Vinicius, Rafael

Araújo**, Rodolpho Páscoa, Wellington Gomes** | BAIxOS Ander-

son Cianni, Cícero Pires, João Marcos, Jorge Costa, Jorge Mathias,

Leandro Costa, Leonardo Thieze, Mauricio Luz, Patrick Oliveira,

Pedro Olivero, Vandelir Camilo | COORdeNAdORA AdMINISTRA-

TIVA Vera Lucia de Araújo | ASSISTeNTe dO CORPO ARTíSTICO

Lourdes Santoro | ASSISTeNTe de MONTAGeM Osmar evideo dos

Santos, Mario Jorge F. Palheta

ORQUESTRA SINFÔNICA DO THEATRO MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO

MAeSTRINA ASSISTeNTe Priscila Bomfim

PRIMeIROS VIOLINOS Ricardo Amado (spalla) Gustavo

Menezes (spalla) Carlos R. Mendes (spalla) Andréa Moniz,

Antonella Pareschi, erasmo Carlos F. Junior, Angelo dell’ Orto,

Ayran Nicodemo, Fernando Matta Suray Soren, William doyle,

Ivan Scheinvar, Nataly Lopez, Ruda Issa, Maressa Carneiro | SeGuNdOS VIOLINOS Marluce Ferreira, Marcio Sanches, Ricardo

Menezes, Camila Bastos ebendinger, Pedro Mibielli, Tamara

Barquette, Oswaldo Luiz de Carvalho, Thiago Lopes Teixeira,

Flávio Gomes, Pedro Henrique Amaral, José Rogério Rosa,

Glauco Fernandes, Léo Ortiz | VIOLAS José Volker Taboada,

daniel Albuquerque, Luiz Fernando Audi, Geraldo Monte, Isabela

Passaroto, eduardo Pereira, Ana Luisa Lopes**, Carlos eduardo

Santos**, denis Rangel** | VIOLONCeLOS Marcelo Salles, Pablo

uzeda, Marie Bernard, Claudia Grosso Couto, eduardo J. de

Menezes, Fiorella Solares, Lylian Moniz**, Nayara Tamarozi**,

Rigoberto Moraes** | CONTRABAIxOS Ricardo Cândido, José

Luiz de Souza, Leonardo de uzeda, Tony Botelho, Antônio

Arzolla, Tiago Molina**, Breno Araújo** | FLAuTAS/FLAuTIM

Rubem Schuenck, eugênio Kundert Ranevsky, Sofia Ceccato,

Sammy Fuks | OBOéS/CORNe INGLÊS Janaína Botelho, Rodrigo

Herculano, Adauto V. João José Francisco Gonçalves**, Josué

Fernandes** | CLARINeTeS/CLARONe Moisés A. dos Santos,

Marcos Passos, Ricardo Silva Ferreira, Whatson Cardozo** | FAGOTe/CONTRAFAGOTe Márcio zen, Ariane Petri, Carlos

Henrique Bertão, Simon Bechemim** | TROMPAS Philip doyle,

daniel Soares, Ismael de Oliveira, eduardo de Almeida Prado,

Francisco de Assis Tiago Carneiro** | TROMPeTeS Jailson Varelo

de Araújo, Jessé Sadoc do Nascimento, Wellington Gonçalves de

Moura Tiago Viana | TROMBONeS Adriano Garcia, Gilmar Ferreira,

Josemar Souza** | TROMBONe BAIxO Gilberto da Conceição

Oliveira, Leandro dantas | TuBA Fábio de Lima Bernardo | HARPAS Silvia Braga Rafaela Lopes** | ÓRGãO elisa Wiermann**

| TíMPANOS/xILOFONe/PeRCuSSãO Philipe Galdino, davis

eliseu Costa, edmere Sales Paraguassú, Abrahão Sérgio Naidin

eliezer Alves** | COORdeNAçãO dO CORPO ARTíSTICO Rubem

Calazans | ASSISTeNTeS dO CORPO ARTíSTICO Maria de Fátima

M. Mota | AuxILIAR OPeRACIONAL João Clóvis Guimarães | ASSISTeNTe de MONTAGeM TeATRAL Carlos Tadeu Soares

BALLETDO THEATRO MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO

dIReçãO ARTíSTICA Cecilia Kerche

ASSISTeNTe de CORPO ARTíSTICO zelia Iris | eNSAIAdOReS

Áurea Hämmerli, Celeste Lima*, César Lima, Marcelo Misailidis,

Norma Pinna, Teresa Augusta | ASSISTeNTe de eNSAIOS Paulo

Arguelles / Cristiane Quintan | PROFeSSOReS César Lima,

Manoel Francisco, Marcelo Misailidis, Nora esteves, Ronaldo

Martins, Teresa Augusta | BAILARINOS PRINCIPAIS/PRIMeIROS

BAILARINOS Ana Botafogo, Áurea Hämmerli, Cecilia Kerche,

Claudia Mota, Nora esteves | Cícero Gomes, Filipe Moreira,

Francisco Timbó, Paulo Rodrigues*** | PRIMeIROS SOLISTAS

deborah Ribeiro, Fernanda Martiny, Juliana Valadão, Priscila

Albuquerque, Priscilla Mota*, Renata Tubarão | Alef Albert,

edifranc Alves*, Joseny Coutinho, Rodrigo Negri | SeGuNdOS

SOLISTAS Carla Carolina, Melissa Oliveira, Rachel Ribeiro, Vanessa

Pedro, Viviane Barreto | Anderson dionísio, Carlos Cabral, Ivan

Franco, Paulo Ricardo, Santiago Júnior, Wellington Gomes* | BAILARINOS Adriana duarte*, Ana Luiza Teixeira*, Bianca Lyne,

Flávia Carlos, Inês Pedrosa*, Isabel Torres*, Karen Mesquita*, Karin

Schlotterbeck, Marcella Gil, Márcia Antunes*, Márcia Jaqueline*,

Marjorie Morrison, Mônica Barbosa, Nina Farah*, Paula Mendes*,

Paula Passos*, Regina Ribeiro, Rita Martins*, Sandra Queiroz*,

Sueli Fernandes*, Tereza Cristina ubirajara | Bruno Fernandes,

João Wlamir*, Mateus dutra, Mauro Sá earp, Moacir emanoel*,

Murilo Gabriel*, Roberto Lima, Saulo Finelon, Sérgio Martins

| ASSISTeNTe AdMINISTRATIVO Margheritta Tostes, zeni

Saramago | ASSISTeNTeS ARTíSTICOS Margarida Mathews*,

Lourdes Braga* | PIANISTAS Gelton Galvão, Gladys Rodrigues,

Itajara dias, Valdemar Gonçalves, Mariza Tortori Seixas*** | COReÓLOGA Cristina Cabral | PROduçãO Ana Quevedo*, élida

Brum, Inês Schlobach, Irene Orazem, Shirley Pereira* | PeSQuISA

e dIVuLGAçãO elisa Baeta | ASSISTeNTe de CeNOGRAFIA

Renê Salazar | MédICO danny dalfeor | FISIOTeRAPeuTA

Roberta Lomenha | SuB-ASSISTeNTe AdMINISTRATIVO édipo

eleno | BAILARINOS CedIdOS Ana Paula Siciliano, Barbara Lima,

Cristina Costa, Hélio Bejani, João Carvalho, Karina dias, Laura

Prochet, Márcia Faggioni, Paulo ernani, Renata Gouveia, Rosinha

Pulitini, Sabrina German

FUNDAÇÃO TEATRO MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO

PReSIdeNTe Aldo Mussi

dIReTOR ARTíSTICO André Heller-Lopes

VICe-PReSIdeNTe Ciro Pereira da Silva

dIReTORA dO BALLeT Cecilia Kerche | MAeSTRO TITuLAR

dO CORO Jésus Figueiredo | ASSeSSOR dA PReSIdÊNCIA

PARA ÓPeRA e MÚSICA Marcos Menescal | ASSeSSOR dA

PReSIdÊNCIA PARA BALLeT e MÚSICA eduardo Pereira | MAeSTRA ASSISTeNTe dA OSTM Priscila Bomfim | CHeFe dA

dIVISãO de ÓPeRA Bruno Furlanetto | CHeFe dA dIVISãO de

MÚSICA Antonella Pareschi | CHeFe dA dIVISãO de dANçA Manoel Francisco | ASSeSSORIA ARTíSTICA Jayme Soares

Chaves | dIReTORA OPeRACIONAL Adriana Rio doce | dIReTOR

AdMINISTRATIVO FINANCeIRO (interino) Odimar Camilo Silva | dIReTOR dA eSCOLA eSTAduAL de dANçA MARIA OLeNeWA

Hélio Bejani | ASSeSSORIA de COMuNICAçãO Ricardo

Rochfort, Arthur da Rocha Tezolim e Van Ferreira (estagiária)

| ASSeSSORA de PROJeTOS eSPeCIAIS Bruna de Carvalho

| CeNTRO de dOCuMeNTAçãO Fátima Cristina Gonçalves | SeCReTÁRIA Helene Nascimento e Vanessa da Silveira G. dos

Santos | ARQuIVO MuSICAL Neder Nassaro (chefe) e Bruno

Reis (encarregado) | COORdeNAçãO de PROduçãO Izabel

de Vilhena | PROduTOReS OPeRACIONAIS Claudia Marques

e Simone Lima | ASSISTeNTe AdMINISTRATIVO – TéCNICA

André Luiz Santana | COORdeNAdOReS de PALCO Nilton

Farias, Manoel dos Santos e Marcelo Gomes | CAMAReIRAS Leila

Melo (chefe), Cassia de Sousa, Joice Assis, Vera Matias, Katia de

Oliveira Lima esteves*, Barbara Alves*, Vera Lúcia Alves Silva de

Jesus*, Luciana Menezes de Lima* | CONTRARReGRAS Francisco

Almeida, Fernando Antonio Fonseca Santos* e Yan Lessa Ferreira

dantas* | MAQuINISTAS José de Sant’anna (encarregado),

Antônio Figueiredo, Antônio da Silva, Cesar Cley, Clementino

Santos, Flavio Azevedo, Jorge Antunes, Roberto Celestino,

Severino Félix, damião Coelho de Sant'Ann*, edson da Silva

Oliveira*, elizangela Gadi de Moraes*, Guaraci Ribeiro da Silva

Lima*, Rafael de Carvalho Rocha*, Ronaldo Goiti Garcia*, Thiago

Rodrigues Lira*, Cláudio César da Silva Lucio* | eLeTRICISTAS

CÊNICOS dino Ramirez (chefe), Noel Loretti (encarregado),

Cesar Rodrigues, Fabiano Brito, Igor Scoralick, Paulo Ignácio,

Ricardo Brito Rosimar Lima, Vinicius Carvalho* e Vitor dos Santos

Terra* | OPeRAdOReS de Luz daniel Ramos, Jairo Martins e

Paulo Ornellas | OPeRAdOReS de SISTeMA WB Wilson Junior

(encarregado) e Samuel Fernandes de Oliveira | CeNTRAL

TéCNICA de PROduçõeS | GAMBOA AdMINISTRAçãO Luís

Carlos Santos, Mauro dunham | INHAÚMA AdMINISTRAçãO

diego Antonio de Paula Silva | AdeReçO de CeNA edson

Silvério, Jonas Carvalho, Josias dos Santos | AdeReçO de

FIGuRINO José Manuel N. Prôa (encarregado), Marcia Cristina

Machado | CARPINTARIA Francisco Gomes (encarregado),

Antônio de Jesus, Geraldo dos Santos | CeNOGRAFIA José

Medeiros (encarregado), Antônio Pinto, Claudemir de Souza,

elias dos Santos | CORTINA e eSTOFAMeNTO Nilson Guimarães

| COSTuRA Katia Juçara Neri*, Bruno estevão Pedra da Silva*,

Rejane Cândido do Nascimento*, Cecília da Silva* | GuARdA-

ROuPA Sergio Pereira da Silva | PeRuCARIA divina L. Suarez

(encarregada), diva da Silveira | dIReTORIA AdMINISTRATIVA

FINANCeIRA | dIReTORIA Sandra Varanda e Rayana Fontes

(estagiária) | CONTABILIdAde ANALíTICA Gustavo Bispo da

Silva (Chefe Contábil) | dIVISãO de ORçAMeNTO e FINANçAS

Michelle Botelho (Chefe de divisão), Valeria Sampaio (Chefe

de Serviço), João Victor da Silva (estagiário) e Pedro Henrique

| dIVISãO de MATeRIAL, PATRIMÔNIO e SeRVIçOS Rosane

Gomes (Chefe do Serviço de Patrimônio e Serviços), Clayton

Azevedo, Crisane Marcia, Marcio Ferreira Angelo, Marcus

Vinicius Mendes Azevedo, Maria Augusta Henrique Oliveira, erica

Nunes (estagiária) e Pablo Leonardo (estagiário) | dIVISãO de

ReCuRSOS HuMANOS Tatiana Silva (Chefe da divisão), Alex

Machado (Chefe de Serviço), Solange Rocha (Chefe de Serviço),

Priscila Castelo Branco, Yara Tito, Jonathan Moraes (estagiário)

| dIVISãO de eNGeNHARIA, ARQuITeTuRA e MANuTeNçãO

Luciano Ferreira (Chefe da divisão), Marisa Assumpção

(Chefe de Serviço de Arquitetura e Conservação), ednaldo

Menezes (encarregado da Brigada de Incêndio), Alex Ribeiro

(encarregado), Aécio de Oliveira, Alan Carvalho, Allan Victor

Carvalho, Alberto da Silva, Alberto Souza, Alexandre Costa,

Alexandre Sousa, Antônio de Oliveira, Carlos eduardo Cartaxo,

Flavio Ribeiro, Gessi de Andrade, Jean da Silva, Jefferson da

Cruz, João de Oliveira, Jorge da Cruz, Jordão Brazil, João Paulo

Lourenço, Claudio Correa, Lucio Mauro Rufino, Luiz Carlos

Sardinha, Luiz Carlos Gonçalves, Marco Aurélio Ribeiro, Manoel

da Silva, Marcos Serafim, Max de Souza, Meire Mescouto, Roberto

Feliciano, Tania Martins, Tiago dias, Luiz Claudio estevam | dIVISãO AdMINISTRATIVA Neilton Serafim Ferreira (Chefe da

divisão), Francisco José Mota, Felipe Lemos, Kelly Krugger | INFORMAçõeS Giliana Sampaio e Silva, Isaulina Maria Correa,

eduarda Pinheiro (estagiária), Raphaela da Silva (estagiária),

Yasmin Teixeira (estagiária) | BILHeTeRIA Celso Luiz Telles (Chefe

de Bilheteria), Ana Paula dos Santos (Supervisão de Bilheteria),

Janaina Anjos, Jaqueline Brandão, Jorge Luiz Braga | Portaria

Adilson dos Santos (encarregado), Mario Torres, zulena Gomes

da Cunha, Claudia Abreu | ReCePçãO Giuliano Coelho, Hallayane

Sampaio, Andre Gomes, João Wagner Pereira, Thomas Victor,

Leandro Santos, Leonardo da Silva, Natacha de Freitas, Nicolas

Rafik Rodrigues, Thiago de Carvalho, Paulo Couto, Pedro Oliveira,

Rayane Araújo, Ronan Souza, Robson de Mello, Wellington

Aquino, Rafael Mazzini, Mariana de Queiroz (estagiária), Fabiana

Marques (estagiária)

Licenciado* Contratado** Cedido***

Theatro Municipal do Rio de JaneiroPraça Floriano, s/nºCinelândia Rio de JaneiroTeatro B: Av. Almirante Barroso, 14-16Tel 2332-9191 / 2332-9134

Bilheteria 10h às 18h(em dia de espetáculo até o horário da apresentação)ingresso.com 4003 2330

theatromunicipal.rj.gov.brfacebook/theatro.municipal.3.twitter @municipalrj.instagram theatromunicipalrj

Realização

Apoio

Administração de Produção

Patrocínio ouro

de

SIG

N C

AR

LA

MA

RIN

S