cópia de neurônio 4

60
8 – A Dinâmica da Informação na Membrana 8 – A Dinâmica da Informação na Membrana 8.1 – A Bomba de sódio-potássio 8.1 – A Bomba de sódio-potássio 8.2 – A Exocitose 8.2 – A Exocitose 8.3 – A reconstituição da Vesícula 8.3 – A reconstituição da Vesícula 8.4 – Os destinos do Neurotransmissor na fenda 8.4 – Os destinos do Neurotransmissor na fenda sináptica sináptica 8.5 – Os tipos de sinapses 8.5 – Os tipos de sinapses 8.6 – Qualidade dos receptores 8.6 – Qualidade dos receptores 8.6.1 - O Receptor inotrópico 8.6.1 - O Receptor inotrópico 8.6. 2 – O Receptor metabotrópico 8.6. 2 – O Receptor metabotrópico 9 – As reações no neurônio pós-sináptico 9 – As reações no neurônio pós-sináptico

Upload: antonio-luis-sanfim

Post on 01-Jul-2015

3.670 views

Category:

Technology


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: CóPia De NeurôNio 4

8 – A Dinâmica da Informação na Membrana8 – A Dinâmica da Informação na Membrana

8.1 – A Bomba de sódio-potássio8.1 – A Bomba de sódio-potássio

8.2 – A Exocitose8.2 – A Exocitose

8.3 – A reconstituição da Vesícula8.3 – A reconstituição da Vesícula

8.4 – Os destinos do Neurotransmissor na fenda sináptica 8.4 – Os destinos do Neurotransmissor na fenda sináptica

8.5 – Os tipos de sinapses8.5 – Os tipos de sinapses

8.6 – Qualidade dos receptores8.6 – Qualidade dos receptores

8.6.1 - O Receptor inotrópico8.6.1 - O Receptor inotrópico

8.6. 2 – O Receptor metabotrópico8.6. 2 – O Receptor metabotrópico

9 – As reações no neurônio pós-sináptico9 – As reações no neurônio pós-sináptico

Page 2: CóPia De NeurôNio 4

10 - Os Neurotransmissores – Principais Sistemas10 - Os Neurotransmissores – Principais Sistemas

10.1 – Sua localização10.1 – Sua localização

10.2 – Suas ligações10.2 – Suas ligações

10.3 – Seus efeitos comportamentais da atividade 10.3 – Seus efeitos comportamentais da atividade

no sistema nervoso no cérebrono sistema nervoso no cérebro

Page 3: CóPia De NeurôNio 4

O processo de neurotransmissão envolve vários passos que são altamente regulados:

Na despolarização da membrana →→ abertura dos canais de cálcio sensíveis a voltagem no terminal nervoso pré-sináptico.

A) A alta concentração deste íon na zona ativa desencadeia a fusão de vesículas na membrana e exocitose dos neurotransmissores na fenda sinápticas.

B) A membrana da vesícula se funde com a membrana pré-sináptica, sendo que a superfície interna da vesícula faz um contínuo com a superfície externas da membrana pré-sináptica

C) A membrana de vesícula que promoveu a exocitose se move para uma área periférica onde é conectada com moléculas de caltrina. Estas moléculas invaginam a membrana transformando-a em uma vesícula esférica e se dispersando em seguida.

Page 4: CóPia De NeurôNio 4

D) A nova vesícula endocítica recebe novamente neurotransmissores ou se funde com um complexo multivesicular no botão terminal

E) Outro mecanismo hipotetizado seria a vesícula liberar seus eurotransmissores sem se fundir com a membrana,

mantendo-se íntegra, com algum NT no final do processo

F) O neurotransmissor liberado na fenda sináptica interage com receptores na membrana pós-sináptica. Estes receptores podem estar acoplados a canais iônicos e assim, serem abertos ou podem atuar através de segundos mensageiros, tais como receptores acoplados a proteína G.

G) O neurotransmissor deve ser “desligado” do seu receptor. Eles podem ser inativados pela recaptação para dentro do terminal nervoso por proteínas de transporte acopadas a um gradiente de sódio, degradação ou captação e metabolismo pela células da glia.

Page 5: CóPia De NeurôNio 4
Page 6: CóPia De NeurôNio 4
Page 7: CóPia De NeurôNio 4

A Remoção do Neurotransmissor da fenda sináptica se dá porA Remoção do Neurotransmissor da fenda sináptica se dá por

3 mecanismos:3 mecanismos:

1 – Difusão1 – Difusão

2 – Degradação enzimática2 – Degradação enzimática

3 - Recaptação através de bomba3 - Recaptação através de bomba

Page 8: CóPia De NeurôNio 4
Page 9: CóPia De NeurôNio 4
Page 10: CóPia De NeurôNio 4

A liberação do neurotransmissor na fenda sináptica é dependente do A liberação do neurotransmissor na fenda sináptica é dependente do tráfego de vesículas sinápticas e, consequentemente tem alta tráfego de vesículas sinápticas e, consequentemente tem alta influência na manutenção da transmissão sináptica. influência na manutenção da transmissão sináptica.

O tráfego de membrana é um processo importante para os O tráfego de membrana é um processo importante para os componentes pré e pós-sinápticos. No terminal nervoso pré-componentes pré e pós-sinápticos. No terminal nervoso pré-sináptico, a liberação do neurotransmissor é mediada pela exocitose sináptico, a liberação do neurotransmissor é mediada pela exocitose de pequenas vesículas que concentram em seu interior altas taxas de de pequenas vesículas que concentram em seu interior altas taxas de neurotransmissores. neurotransmissores.

Portanto, o tráfego de membrana está diretamente envolvido na Portanto, o tráfego de membrana está diretamente envolvido na transmissão de sinal no lado pré-sináptico.transmissão de sinal no lado pré-sináptico.

Já na célula pós-sináptica, o tráfego de membrana é essencial para Já na célula pós-sináptica, o tráfego de membrana é essencial para liberação dos receptores para seus lugares apropriados e para a liberação dos receptores para seus lugares apropriados e para a regulação deste número.regulação deste número.

Page 11: CóPia De NeurôNio 4

Sinapses excitatóriasSinapses excitatórias

Causam uma mudança elétrica excitatória no potencial pós-sinápticoCausam uma mudança elétrica excitatória no potencial pós-sináptico

(EPSP). Isso acontece quando o efeito líquido da liberação do(EPSP). Isso acontece quando o efeito líquido da liberação do

transmissor é para despolarizar a membrana, levando-o a um valortransmissor é para despolarizar a membrana, levando-o a um valor

mais próximo do limiar elétrico para disparar um potencial de ação.mais próximo do limiar elétrico para disparar um potencial de ação.

Esse efeito  é tipicamente mediado pela abertura dos canais daEsse efeito  é tipicamente mediado pela abertura dos canais da

membrana (tipos de poros que atravessam as membranas celularesmembrana (tipos de poros que atravessam as membranas celulares

para os íons cálcio e potássio.para os íons cálcio e potássio.

Page 12: CóPia De NeurôNio 4

Sinapses inibitóriasSinapses inibitórias

As sinapses inibitórias causam um potencial pós-sináptico inibitório As sinapses inibitórias causam um potencial pós-sináptico inibitório

(IPSP), porque o efeito líquido da liberação do transmissor é para (IPSP), porque o efeito líquido da liberação do transmissor é para

hiperpolarizar a membrana, tornando mais difícil alcançar o potencial hiperpolarizar a membrana, tornando mais difícil alcançar o potencial

de limiar elétrico. Esse tipo de sinapse inibitória funciona graças à de limiar elétrico. Esse tipo de sinapse inibitória funciona graças à

abertura de diferentes canais de ions na membranas: tipicamente os abertura de diferentes canais de ions na membranas: tipicamente os

canais cloreto (Cl-) ou potássio (K+).canais cloreto (Cl-) ou potássio (K+).

Page 13: CóPia De NeurôNio 4

A. As moléculas ligam-se aos canais de íon, cuja abertura é controlada pelo transmissor, na membrana pós-sináptica. Se o Na+ entra na célula pós-sináptica através dos canais abertos, a membrana se tornará despolarizada.

B. As moléculas ligam-se aos canais de íon, cuja abertura é controlada pelo pelo transmissor, na membrana pós-sináptica. Se o Cl- entra a célula pós-sináptica, através dos canais abertos, a membrana se tornará hiperpolarizada.

Um impulso chegando no terminal pré-sináptico provoca a liberação do neurotransmissor

Page 14: CóPia De NeurôNio 4

Nessa figura, o registro do potencial elétrico transmembrana em função do tempo (em vermelho) mostra que há uma deflexão gradual para cima do traçado quando uma sinapse excitatória (EPSP) é ativada. O fluxo de íons causa a despolarização, i.e, a membrana torna-se menos polarizada. Lembre-se que normalmente a face externa da membrana é negativa em relação ao interior, e que o potencial de repouso da membrana pós-sináptica é cerca de -70 milivolts. Qualquer despolarização diminui esse valor, tornando-o menos negativo, e portanto causando uma deflexão para cima (mais próxima ao nível zero).

Page 15: CóPia De NeurôNio 4

O registro do potencial de membrama para o potencial pós-sináptico inibitório (IPSP: emO registro do potencial de membrama para o potencial pós-sináptico inibitório (IPSP: em verde) mostra uma hiperpolarização, i.e., uma deflexão para baixo no traçado porque verde) mostra uma hiperpolarização, i.e., uma deflexão para baixo no traçado porque ele torna-se mais negativo que o potencial de repousoele torna-se mais negativo que o potencial de repouso

Page 16: CóPia De NeurôNio 4

Sinapses QuímicasSinapses Químicas

Ionotrópicas (Ação Direta)Ionotrópicas (Ação Direta)Neuroreceptor + Receptor = abertura de um canal de membranaNeuroreceptor + Receptor = abertura de um canal de membrana

Ions podem fluirIons podem fluir

O liga e desliga se dá em milisegundosO liga e desliga se dá em milisegundos

Metabotrópicas (Ação Indireta)Metabotrópicas (Ação Indireta)Estimula o 2º mensageiro (proteina G) Estimula o 2º mensageiro (proteina G) → liga e desliga → liga e desliga

enzimas no citoplasmaenzimas no citoplasma

O efeito é de longo prazo na função neuronalO efeito é de longo prazo na função neuronal

Afeta processos metabólicos celulares de longo prazo. Afeta processos metabólicos celulares de longo prazo.

Page 17: CóPia De NeurôNio 4

Receptor-canal ionotrópico

Page 18: CóPia De NeurôNio 4
Page 19: CóPia De NeurôNio 4

GDP

Page 20: CóPia De NeurôNio 4

RECEPTOR METABOTRÓPICORECEPTOR METABOTRÓPICO

O segundo MensageiroO segundo Mensageiro

Proteína G está anexada em descanso ao lado interno da membranaProteína G está anexada em descanso ao lado interno da membrana

de forma muito frouxa.de forma muito frouxa.

Proteina G = Três partes Proteina G = Três partes γγ, , ββ, , αα

A subunidade A subunidade αα está ligada a uma molécula de GDP – está ligada a uma molécula de GDP – Guanosina difosfatoGuanosina difosfato

NT– RECEPTOR MUDANÇA ESTRUTURAL → Proteína G liga-se ao complexo NT/R e a Guanosina trifosfato (GTP) substitui a GDP , dividindo-se em β-γ e em uma subunidade α-GTP

Estas Duas subunidades mudam a permeabilidade do canal iônico ativando enzimas no citoplasma

Page 21: CóPia De NeurôNio 4
Page 22: CóPia De NeurôNio 4
Page 23: CóPia De NeurôNio 4

Enzimas ativadas pelo sistema de proteina GEnzimas ativadas pelo sistema de proteina G

ADENIL CICLASEADENIL CICLASE

Adenosina Trifosfato = molécula de adenosina com 3 grupos fosfatoAdenosina Trifosfato = molécula de adenosina com 3 grupos fosfato

ATP = 2 Fosfato +ATP = 2 Fosfato +

AMPc AMPc

Proteina Quinase PKAProteina Quinase PKA

Adenil CiclaseAdenil Ciclase

++

--

α3-GTP

α1-GTP

Page 24: CóPia De NeurôNio 4

Quinase = enzima que une moléculasQuinase = enzima que une moléculas

Nos neurônios – anexar grupo fosfato na proteína - regulaçãoNos neurônios – anexar grupo fosfato na proteína - regulação

PKA = QUATRO PARTE 2 CATALÍTICAS – adicionam fosfatoPKA = QUATRO PARTE 2 CATALÍTICAS – adicionam fosfato 2 REGULADORAS – juntam-se ao2 REGULADORAS – juntam-se ao AMPcAMPc

Quando 2 moléculas de AMPc se juntam as subunidades Quando 2 moléculas de AMPc se juntam as subunidades catalíticas – se rompem e entram no núcleo do neurônio catalíticas – se rompem e entram no núcleo do neurônio colocando o grupo fosfato na proteína ligadora do CRE = (CREB)colocando o grupo fosfato na proteína ligadora do CRE = (CREB)

CRE = segmento do DNA onde o CREB-P se liga, facilitando a CRE = segmento do DNA onde o CREB-P se liga, facilitando a transcrição do gene na síntese de proteínastranscrição do gene na síntese de proteínas

Page 25: CóPia De NeurôNio 4
Page 26: CóPia De NeurôNio 4

SISTEMA FOSFOINOSITOL – PISISTEMA FOSFOINOSITOL – PI

Na e Ca estão presentes em concentrações altas nos meios Na e Ca estão presentes em concentrações altas nos meios

ExtracelularExtracelular

Dentro da célula concentração de Ca = 1/ 10.000 do Meio Dentro da célula concentração de Ca = 1/ 10.000 do Meio

ExtracelularExtracelular

Dentro do Neurônio – Retículo endoplasmático contém níveis Dentro do Neurônio – Retículo endoplasmático contém níveis

de Ca, semelhante ao meio extra celularde Ca, semelhante ao meio extra celular

Níveis altos de Ca intra celular = mais difícil de ligar gruposNíveis altos de Ca intra celular = mais difícil de ligar grupos

fosfatos às proteínas.fosfatos às proteínas.

Page 27: CóPia De NeurôNio 4

Molécula de fosfatidilinositol 4,5 – bifosfato (PIPMolécula de fosfatidilinositol 4,5 – bifosfato (PIP22))

Inositol – glicerol – ácidos graxosInositol – glicerol – ácidos graxos hidrofóbicoshidrofóbicosAnel de 6 carbonos inseridos na Anel de 6 carbonos inseridos na com radical OH cadeia de 3 carbonos membranacom radical OH cadeia de 3 carbonos membranaHidrofílico com grupo hidroxil em Hidrofílico com grupo hidroxil em cada carbono cada carbono

NT + Receptor NT + Receptor → → ααq-GTP Fosfolipase C → Divide a molécula q-GTP Fosfolipase C → Divide a molécula + + ANEXADA À MEMBRANAANEXADA À MEMBRANA

PIPPIP2 EM DUAS PARTES 2 EM DUAS PARTES → Inositol na forma de IP→ Inositol na forma de IP3 3 →→Retículo EndoplasmáticoRetículo Endoplasmático→ → Abertura de canal de Ca →flui para o citoplasma CalmodulinaAbertura de canal de Ca →flui para o citoplasma Calmodulina

++

+ Ca2 Isoensimas da + Ca2 Isoensimas da NO síntases (NOS I,II,III)NO síntases (NOS I,II,III) ++

Page 28: CóPia De NeurôNio 4
Page 29: CóPia De NeurôNio 4
Page 30: CóPia De NeurôNio 4
Page 31: CóPia De NeurôNio 4

O óxido nítricoO óxido nítrico – um dos menores Neutotransmissores – um dos menores Neutotransmissores

Manutenção da memória tardia Manutenção da memória tardia

Manutenção inicial da vida, através do controle da circulação Manutenção inicial da vida, através do controle da circulação

placentária;placentária;

Indução do início da vida através da regulagem das contraçõesIndução do início da vida através da regulagem das contrações

uterinas no trabalho de parto;uterinas no trabalho de parto;

Efeitos letais demonstráveis, por exemplo, no choque séptico;Efeitos letais demonstráveis, por exemplo, no choque séptico;

Importante neurotransmissor com capacidade potencializadora.Importante neurotransmissor com capacidade potencializadora.

atuando na memória e no aprendizado;atuando na memória e no aprendizado;

Ações endócrinas, autócrinas e parácrinas;Ações endócrinas, autócrinas e parácrinas;

Ação na imuno-regulação está presente na inflamação e nosAção na imuno-regulação está presente na inflamação e nos

mecanismos de autoimunidade;mecanismos de autoimunidade;

Page 32: CóPia De NeurôNio 4
Page 33: CóPia De NeurôNio 4

PIPPIP2 QUE FICOU NA MEMBRANA 2 QUE FICOU NA MEMBRANA → → DIACILGLICEROL (DAG) DIACILGLICEROL (DAG)

++

PTN QUINASE C (PKC) PTN QUINASE C (PKC) →→ Fosforila as enzimas citoplasmáticasFosforila as enzimas citoplasmáticas

O IP3 que agiu nos RETÍCULOS ENDOPLASMÁTICOS é reciclado paraO IP3 que agiu nos RETÍCULOS ENDOPLASMÁTICOS é reciclado para

produzir PIP2produzir PIP2

Page 34: CóPia De NeurôNio 4

FATORES DE CRESCIMENTO E O SISTEMA DE RECEPTOR DAFATORES DE CRESCIMENTO E O SISTEMA DE RECEPTOR DA TIROSINA QUINASE (TKR)TIROSINA QUINASE (TKR)

Receptor monomérico atravessam a membrana do neurônioReceptor monomérico atravessam a membrana do neurônio

BDNF no receptor = associação de dímeroBDNF no receptor = associação de dímero→→ se liga a 4 moléculas se liga a 4 moléculasde Fosfato de Fosfato → → enzima ativa enzima ativa

Enzima Ras acoplada no lado interno da membrana – está ligada a Enzima Ras acoplada no lado interno da membrana – está ligada a GDP (guanosina difosfato inativa)GDP (guanosina difosfato inativa)

Uma proteína adaptadora se liga ao receptor recrutando uma proteinaUma proteína adaptadora se liga ao receptor recrutando uma proteinaSOS = ponte para a RasSOS = ponte para a Ras

O GTP substitui a GDP e a Ras = Ativa O GTP substitui a GDP e a Ras = Ativa → converte a Raf que se liga→ converte a Raf que se ligaA ptn MEK = A ptn MEK = PROTEINA QUINASE ATIVADA POR MITOGENEO REGULADA EXTRACELULARMENTEPROTEINA QUINASE ATIVADA POR MITOGENEO REGULADA EXTRACELULARMENTE

Fosforila outra proteinas e enzimas envolvidas com a vida do neurônioFosforila outra proteinas e enzimas envolvidas com a vida do neurônio

Page 35: CóPia De NeurôNio 4

MAP QUINASE P MAP QUINASE P → Aumenta os níveis de Bcl-2→ Aumenta os níveis de Bcl-2

Induz o crescimento do Induz o crescimento do

axônioaxônio

Desliga as enzimas destrutivasDesliga as enzimas destrutivas

Mantem a integridade das membranas mitocondriais Mantem a integridade das membranas mitocondriais

MAP Quinase P ativa a enzima PI3 Quinase que inibe as MAP Quinase P ativa a enzima PI3 Quinase que inibe as

proteínas Apoptóticas – Bad; caspase, GSK-3proteínas Apoptóticas – Bad; caspase, GSK-3ββ e Bax e Bax

Page 36: CóPia De NeurôNio 4
Page 37: CóPia De NeurôNio 4
Page 38: CóPia De NeurôNio 4

NEUROTRANSMISSORESNEUROTRANSMISSORES

Perguntas a serem respondidasPerguntas a serem respondidas

1 - Onde está localizado o sistema neurotransmissor no cérebro?1 - Onde está localizado o sistema neurotransmissor no cérebro?

2 – Quantos tipos diferentes de receptores o NT se liga?2 – Quantos tipos diferentes de receptores o NT se liga?

3 – Quais são os efeitos comportamentais da atividade do sistema 3 – Quais são os efeitos comportamentais da atividade do sistema neurotransmissor no cérebro?neurotransmissor no cérebro?

Page 39: CóPia De NeurôNio 4
Page 40: CóPia De NeurôNio 4

GLUTAMATOGLUTAMATO

Aminoácido sintetizado no SNC a partir da glicoseAminoácido sintetizado no SNC a partir da glicosePrincipal neurotransmisssor excitatórioPrincipal neurotransmisssor excitatório

Page 41: CóPia De NeurôNio 4

1° ROTA – movimento muscular1° ROTA – movimento muscularCorpo celular se encontra no córtex e os axônios descem pela cápsula Corpo celular se encontra no córtex e os axônios descem pela cápsula Interna e ramifificam-se para a ponte e núcleo rubro (tronco Interna e ramifificam-se para a ponte e núcleo rubro (tronco cerebral) cerebral) → excitam os neurônios motores→ excitam os neurônios motoresNo tronco cerebral desussam indo para a medula espinhal dorsal No tronco cerebral desussam indo para a medula espinhal dorsal excitando os neurônios motores em cada nível.excitando os neurônios motores em cada nível.

2° ROTA – controle do comportamento motor2° ROTA – controle do comportamento motorCórtex Córtex → Neoestriado (caudado e putame)→ Neoestriado (caudado e putame)

3° ROTA – sistema límbico e sistema de recompensa3° ROTA – sistema límbico e sistema de recompensaCórtex-prefrontal Córtex-prefrontal → estriado ventral→ estriado ventral

Page 42: CóPia De NeurôNio 4

4° ROTA – alça excitatória contínua após o início do4° ROTA – alça excitatória contínua após o início do movimentomovimento

CórtexCórtex ↔ ↔ TálamoTálamo

5° ROTA – Parte do circuito de Papez5° ROTA – Parte do circuito de PapezHipocampo → Fórnix → Corpo MamilarHipocampo → Fórnix → Corpo Mamilar

6° ROTA – coordenação motora6° ROTA – coordenação motoraOliva inferior do tronco cerebral Oliva inferior do tronco cerebral → cerebelo → cerebelo

7° ROTA – troca de infromações inter hemisféricas7° ROTA – troca de infromações inter hemisféricas

Lobos do HD Lobos do HD ↔↔ CORPO CALOSO CORPO CALOSO ↔ ↔ Lobos do HE Lobos do HE

Page 43: CóPia De NeurôNio 4
Page 44: CóPia De NeurôNio 4

TIPOS DE RECEPTORES A QUAL SE LIGAMTIPOS DE RECEPTORES A QUAL SE LIGAM

Receptores Inotrópicos:Receptores Inotrópicos:

1 -AMPA – Ácido 1 -AMPA – Ácido αα-amino-3-hidróxido-5- metilssoxazole-4--amino-3-hidróxido-5- metilssoxazole-4-

propriônicopropriônico

2 -Cainato2 -Cainato

3 -NMDA – N-metil-D-Aspartato3 -NMDA – N-metil-D-Aspartato

Os dois primeiros são muito semelhantes.Os dois primeiros são muito semelhantes.

Glutamato + Receptor AMPA/Cainato Glutamato + Receptor AMPA/Cainato → abre canal de ions = → abre canal de ions =

troca de Na (extra celular) por potássios (intra celular) → abertura troca de Na (extra celular) por potássios (intra celular) → abertura

de canais de Na ativados por voltagem → Potencial de Açãode canais de Na ativados por voltagem → Potencial de Ação

Page 45: CóPia De NeurôNio 4

AMPA/CAINATO = Potencial de Ação = DespolarizaçãoAMPA/CAINATO = Potencial de Ação = Despolarização

NMDANMDA CaCa+2+2

Zn Zn

Receptor NMDAReceptor NMDA

Zn pode reforçar a abertura mas não é necessárioZn pode reforçar a abertura mas não é necessário

Sítio PCP – Droga Fenilciclidina Sítio PCP – Droga Fenilciclidina

bloqueia a entrada de cálcio no neurônio bloqueia a entrada de cálcio no neurônio

Mg GlutamatoGlutamato

GlicinaGlicina

Page 46: CóPia De NeurôNio 4
Page 47: CóPia De NeurôNio 4

Receptores MetabotrópicosReceptores Metabotrópicos

Classe I – utilizam proteina G PCL separando PIP2 emClasse I – utilizam proteina G PCL separando PIP2 em

++

DAG e IP3DAG e IP3

Inibem adenil ciclase Inibem adenil ciclase → diminuição de AMPc→ diminuição de AMPc

Ativam enzimas e fosforilam os canais de Ca ativados por voltagem –Ativam enzimas e fosforilam os canais de Ca ativados por voltagem –

desativando-os → diminui a excitabilidadedesativando-os → diminui a excitabilidadeMECANISMO DE PROTEÇÃO CONTRA UMA MECANISMO DE PROTEÇÃO CONTRA UMA

SUPERESTIMULAÇÃO?SUPERESTIMULAÇÃO?

Também são encontrados pre-sinapticamente onde diminuem a Também são encontrados pre-sinapticamente onde diminuem a

liberação de glutamato, regulando a excitabilidadeliberação de glutamato, regulando a excitabilidade..

Page 48: CóPia De NeurôNio 4
Page 49: CóPia De NeurôNio 4
Page 50: CóPia De NeurôNio 4

Receptor do Grupo IReceptor do Grupo I - localizados a nível postsináptico nos - localizados a nível postsináptico noscorpos celulares, axônios, dendrítios e espinhas dendríticas. corpos celulares, axônios, dendrítios e espinhas dendríticas. Alguns estudos eletrofisiológicos também apontam que algunsAlguns estudos eletrofisiológicos também apontam que algunsmembro de este grupo se encontram localizados a nível pré-membro de este grupo se encontram localizados a nível pré-sináptico sináptico

Receptor do Grupo IIReceptor do Grupo II – – hipocampo – localização principal a nível presinápticohipocampo – localização principal a nível presinápticocerebelo - localização tanto a nível pre- como postsináptico. cerebelo - localização tanto a nível pre- como postsináptico.

Receptor do Grupo IIIReceptor do Grupo III – distribuição em todo o SNC mais em – distribuição em todo o SNC mais emregião presináptica dos terminais axónicos e muito pouco o região presináptica dos terminais axónicos e muito pouco o nada na membrana plasmática da terminação nervosa. nada na membrana plasmática da terminação nervosa.

Na retina parece estar localizado tanto a nível pré- como Na retina parece estar localizado tanto a nível pré- como postsináptico. postsináptico.

Page 51: CóPia De NeurôNio 4

GABAGABA

Sintetizado do Glutamato cerebralSintetizado do Glutamato cerebralPrincipal neurotransmissor inibidor do S.N.CPrincipal neurotransmissor inibidor do S.N.C

1° ROTA – grande número de pequenos neurônios 1° ROTA – grande número de pequenos neurônios espalhados pelo córtexespalhados pelo córtexNeurônio GABAÉRGICO Neurônio GABAÉRGICO →→ Neurônio Alvo – Finalidade de Neurônio Alvo – Finalidade de manter o nível de excitabilidade controlável.manter o nível de excitabilidade controlável.

2° ROTA – longa2° ROTA – longaNeoestriado Neoestriado → Globo Pálido Interno → Globo Pálido Interno →→ Globo Pálido Interno → Globo Pálido Interno →Tálamo.Tálamo.

3° ROTA3° ROTANeoestriado Neoestriado → Globo Pálido Externo → Globo Pálido Externo →→ Globo Pálido Externo → Globo Pálido Externo →Núcleos Subtalâmicos.Núcleos Subtalâmicos.

Page 52: CóPia De NeurôNio 4

4° ROTA4° ROTA

Neoestriado Neoestriado → Substância Negra Reticulada→ Substância Negra Reticulada

Tálamo

Núcleo Pedunculo-

pontino

Colículo Superior

Movimentos Oculares

Circuito Motor

Controle dos músculos do Tronco

Page 53: CóPia De NeurôNio 4

RECEPTORES GABAÉRGICOSRECEPTORES GABAÉRGICOS

GABA a – Inotrópico – vinculado a um canal de cloretoGABA a – Inotrópico – vinculado a um canal de cloreto

GABA + receptor subunidades GABA + receptor subunidades αα e e ββ = abertura do canal de = abertura do canal de

Cloreto Cloreto → Cl Flui para dentro da célula → Aumenta carga –→ Cl Flui para dentro da célula → Aumenta carga –

diminui possibilidade de disparosdiminui possibilidade de disparos

pela hiperpolarizaçãopela hiperpolarização

Subunidade Subunidade αα = sítio de BZD = sítio de BZD

Sítio de barbitúricosSítio de barbitúricos

Page 54: CóPia De NeurôNio 4
Page 55: CóPia De NeurôNio 4
Page 56: CóPia De NeurôNio 4
Page 57: CóPia De NeurôNio 4

RECEPTOR GABAÉRGICO METABOTRÓPICORECEPTOR GABAÉRGICO METABOTRÓPICO

Inibem a Adenil ciclase Inibem a Adenil ciclase → Redução de AMPc → Menos → Redução de AMPc → Menos

Fosforilação dos canais de K+ (menor atividade da PKA) →Fosforilação dos canais de K+ (menor atividade da PKA) →

Fluxo vazante maior de K+ = hiperpolarização → diminuição Fluxo vazante maior de K+ = hiperpolarização → diminuição

dos disparos em uma escala de tempo mais longados disparos em uma escala de tempo mais longa

Page 58: CóPia De NeurôNio 4
Page 59: CóPia De NeurôNio 4
Page 60: CóPia De NeurôNio 4