H. a.

A R E Q U I P A

COLECCIÓN de algunos Documentos sobre los

primeros t iempos de

AREQUIPA Mandados publicar por el

Concejo Provincial con ocasión de

1 e r Centenario de la

Batalla de flyacucho

A R E Q U I P A

T l P . C A R I T G & R I V E R A . S A N T A C A T A L I N A 118.

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PROLOGO

De los D o c u m e n t o s del A r c h i v o Muni c ipa l que c o m p o n e n es ta Co l e c c i ón , a l g u n o s s o n y a c o n o c i ­d o s p o r el p ú b l i c o , sobre t o d o p o r el fo l le to que d i o a luz el Dr. Dn. F r a n c i s c o J. D e l g a d o , Secre tar io que fué del C o n c e j o , y p o r las p o l é m i c a s a que ha d a d o l u g a r .

P e r o y a es m u y rara esa pub l i cac i ón ; y c o m o el t i e m p o h a b í a m u t i l a d o a l g u n o s de e s o s d o c u ­m e n t o s , d i c h o señor h izo p a r a suplir los c la ros , in­terca lac iones que el h a l l a z g o de n u e v a s piezas ha hecho ver que n o son c o m p l e t a m e n t e e x a c t a s .

El 1 e r L i b r o de Cédulas Reales y P r o v i s i o n e s de d o n d e aquél t o m ó l o s D o c u m e n t o s ha d e s a p a ­rec ido hace p o c o , sin que h a s t a h o y sea pos ib le h a ­l lar su p a r a d e r o ; s iendo p o r t a n t o urgente publ i ­c a r lo que queda , en f o r m a autént i ca .

A d e m á s , esas piezas necesitan un c o m e n t a r i o h i s t ó r i c o , p o r suc into que sea.

P o r es tas razones se me ha h o n r a d o c o n el en­c a r g o de hacer esa pub l i cac i ón , que sin d u d a el lec­t o r n o e n c o n t r a r á s a t i s f a c t o r i a ; p e r o deben servir­m e de d isculpa mis escasos m e d i o s , l o estrechís imo del t i e m p o de que he p o d i d o d i s p o n e r y la fa l ta que h a y en A r e q u i p a de fuentes de i n f o r m a c i ó n .

S o n mani f i es tos ta les o b s t á c u l o s ; p e r o n o era pos ib le que el C o n c e j o dejase de a p o r t a r a l g u n a c o n t r i b u c i ó n a la H i s t o r i a Nac iona l y especialmen­te a la de Arequ ipa , p a r a el 1 e r Centenar i o de A y a -c u c h o ; de ahí este t r a b a j o , d e b i d o espec ia lmente a la dec is ión y e n t u s i a s m o del Alcalde Sr. J. Miguel F o r g a .

C o m p r e n d e r á u n a i n t r o d u c c i ó n h i s tór i ca , l os D o c u m e n t o s h a s t a h o y c o n o c i d o s s o b r e la funda­c ión y pr imera é p o c a de A r e q u i p a , y un índ i ce de las sesiones de l os pr imeros C a b i l d o s , a p a r t i r de 1 5 4 6 ; pues d e s g r a c i a d a m e n t e el que d e b i ó empezar en 1 5 4 0 , desaparec i ó hace m á s de un s ig l o , y nin­g ú n h i s t o r i a d o r de Arequ ipa lo h a c o n o c i d o .

A r e q u i p a , Dic iembre 9 de 1 9 2 4 .

M . L A D I S L A O C A B R E R A V A L D É S .

EL V A L L E DE AREQUIPA

Descripcíór) General.

L a s bellezas del Val le de Arequ ipa s ó l o se apre ­cian en t o d o su esp lendor c u a n d o se l lega a él p o r la C o s t a o p o r la Sierra. En el pr imer c a s o , después de h a b e r recorr ido el des ierto con sus d u n a s , d o n ­de a c a d a p a s o parece que se va a presentar la si­lueta de una c a r a v a n a , se l lega al p o r t e z u e l o de U c h u m a y o y T i a b a y a , y e n t o n e e s p a r e c e que se des­corr iera el te lón de una d e c o r a c i ó n de t e a t r o . En el f o n d o del c u a d r o las inmensas mo les del C h a -chani , el Mis t i y el P i chupichu ; y en p l a n o s suce­s ivos , la c iudad b l a n c a , l o s andenes del terreno c u l t i v a d o , y p o r t o d o s l a d o s , l e v a n t a n d o su r a m a ­j e de verde c l a r o , los sauces que el v i e n t o inclina siempre al Este .

Si se viene de la Sierra, descend iendo de terra­za en terraza desde la puna b r a v i a y d e s o l a d a , en­c o n t r a n d o p r i m e r o l o s cac tus y l o s m a n c h o n e s d e tola, precursores de la v e g e t a c i ó n t r op i ca l del V a ­lle, parece que el v ia jero l lega de repente a un c irco , c u y o s m u r o s s o n m o n t a ñ a s y su suelo a l f o m b r a de verdura . Y t o d o él c r u z a d o p o r un río n o m u y c a u d a l o s o , pero de ori l las p in torescas y cauce ca­p r i c h o s o , c o m o Cjue t o d a v í a n o e s t á a p r i s i o n a d o p o r m u r o s y c a l z a d a s , que serán m u y útiles; p e r o que desf iguran la o b r a de la Natura leza .

C ierran el Val le p o r el N o r t e el g i g a n t e s c o C h a -chani y l os p i cos que p r o l o n g a n la C a d e n a Andina

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hac ia la p r o v i n c i a de C a i l l o m a , y e l h e r m o s o Mis t i , que v i s t o de la c iudad , tiene una f o r m a c ó n i c a de bellas p r o p o r c i o n e s ; p o r el Este el P ichupichu con su serie de p i cos , e x t e n d i d o c o m o una m u r a l l a que separase un m u n d o de o t r o ; p o r el Sur un c o n t r a ­fuerte desprend ido de la Cadena pr inc ipal , al tra­vés del cual se ha a b i e r t o el río, 3' t e rmina en la orilla del des ierto p o r el m a c i z o de La C a l d e r a . S ó ­lo p o r el Oeste se abre el Val le p a r a perderse en las le janías de las p a m p a s de la C o s t a .

El cielo, s a l v o en la es tac ión l luv iosa , deja ver s iempre el So l en un f o n d o de azul in tenso , y p o r eso los v ia jeros cons ideran A r e q u i p a c o m o un l u ­g a r de l i c ioso p a r a v iv ir .

De d ía suele es tar el cielo c r u z a d o p o r nubes que se ext ienden p o r cansa de las corr ientes a t ­mosfér i cas superiores , en l a r g a s b a n d a s , l l a m a d a s p o r su f o r m a p a l m a s , y o r i e n t a d a s de N. a S. P o r la noche suele es tar con a l g u n a frecuencia a b o r r e ­g a d o , y si h a y luna, el e spec tácu lo es be l l ís imo. L a pureza del aire ha hecho que se establezca en Are­q u i p a la Sucursa l del O b s e r v a t o r i o H a r w a r d , 3' merced a ella se h a n h e c h o i m p o r t a n t e s descubr i ­m i e n t o s .

El Val le de A r e q u i p a es tá j a l o n e a d o p o r el R í o Chil i . Este nace c on el n o m b r e de R í o B l a n c o del A l t o de T o l e d o , corre al 0 . en la a l t a meseta de V i n c o c a y a , después de recibir afluentes de p o c a cons iderac i ón , h a s t a que s e j u n t a c on el Sumb 'ay , que tiene su or igen en la Cordi l lera de Chi les . Así en­g r o s a d o , se a b r e p a s o p o r u n a p r o f u n d a brecha en­tre l os V o l c a n e s C h a c h a n i y Mis t i , y c o r re p o r el Valle de A r e q u i p a , en direcc ión al S. O. d u r a n t e ri­ñas 6 leguas p r ó x i m a m e n t e ; de allí tuerce al O. h a s t a V í t o r , unas 8 . leguas , y t o m a su r u m b o al m a r , al S. O. p a r a d e s e m b o c a r en Quilca después de un t r a y e c t o de 1 2 leguas . En general el r í o c o ­rre entre a l t a s b a r r a n c a s , a u n q u e h a y l a r g a s ex­tens iones en que sus ori l las s o n b a j a s . C o m o en la pr imera p a r t e de su curso tiene g r a n pendiente, en la é p o c a de las l luvias a r r a s t r a m u c h a s p iedras

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rena con g r a n ru ido , lo que se l l ama la entrada río. A p a r t i r de T i a b a y a el Val le v a a n g o s t á n -;e, y en V í t o r y a se estrecha t a n t o , que n o h a y terreno cul t ivable . El v o l u m e n de a g u a que l leva ha s ido o b j e t o

3iversas m e d i d a s t o d a s ellas d i s c o n f o r m e s , p e r o lecho es que, desde m u c h o s a ñ o s a t r á s se n o t a \ g r a n d i sminuc ión en aquél , que hace urgentes p r o y e c t a d a s o b r a s de V i n c o c a y a .

GEOLOGÍA

H a s t a h o y n o se ha hecho un es tud io c o m p l e t o r d e n a d o de la G e o l o g í a del Val le de A r e q u i p a ; o h a y o b s e r v a c i o n e s dispersas en v a r i a s o b r a s , las que p o c o c o n c r e t o y seguro se saca en l im-i . V a m o s en seguida a resumir lo que n o s pa -e m á s c l a r o , e m p e z a n d o de la C o s t a . L a or i l la del m a r parece ser u n a a l ta mura l la f o r m a c i ó n pr imi t i va . R o c a s arca i cas se en-

n t r a n a l S u r y al N o r t e de M o l i e n d o , presen-ido la cur i osa m a n e r a de demo l i c i ón de las o l a s , eculiar de esta c o s t a , que se l lama de l os tinajo-;, enormes e m b u d o s .

E s a s r o c a s arca i cas cont ienen filones metál i -¡; a l g o de o r o , de fierro y m a n g a n e s o se encuentra su m a s a , o en las arenas de la p l a y a .

El terreno v a e l evándose p o c o a p o c o entre a -as y co l inas y b a r r a n c o s f o r m a d o s pr incipal -nte de cuarc i ta , con t o d a s sus var i edades . El >n n ú m e r o de q u e b r a d a s secas que p o r t o d o s la-3 se encuentran , manif iestan que en t i e m p o s iy le janos debieron exist ir corr ientes de a g u a y desaparec idas quién sabe p o r qué causas . Se ue ascend iendo después de p a s a r p o r la estrecha, •o h e r m o s a z o n a de las lomas para e n t r a r en la aensa reg ión desért ica de las p a m p a s de la J o y a , chendo , p a r a c o n t e m p l a r la f o r m a c i ó n eól ica de

d u n a s . En miles y miles de k i l ó m e t r o s cuá­jelos n o se ven m a s que arenas , res tos de la des-

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c o m p o s i c i ó n de fe ldespatos y sau id inas , que el vien­t o o r d e n a y empu ja c o m o es cuadrones c e r r a d o s de medias lunas . En las h o n d o n a d a s se ven cenizas v o l c á n i c a s en g r a n c a n t i d a d . H e m o s v i s t o un a-nálisis de ellas, del que resulta que parecen clasifi­carse en el g r u p o de las lipa r i tas .

Aquí y allí se ven m a s a s de t o b a s v o l c á n i c a s , a l g o de o b s i d i a n a y t o d o reves t ido de u n a c o s t r a amari l lenta que d á al des ierto su c o l o r carac te ­r í s t i co .

H a c e m u c h o s a ñ o s un señor Ar ias t r a t ó de ex ­p l o t a r las arenas de d e t e r m i n a d o s s i t ios , empleán­d o l a s c o m o a b o n o s p a r a las t ierras de A r e q u i p a . I n d u d a b l e m e n t e eran un a b o n o p o r las sales que cont ienen, sobre t o d o la p o t a s a , que a u n q u e en m u y p e q u e ñ a c a n t i d a d se ha l la ; p e r o era un a b o n o i n c o m p l e t o , y f racasó la empresa . El anál is is de una m u e s t r a procedente de R í o Seco , man i f e s tó t r a z a s de f ó s f o ro . De d ó n d e p o d r í a p r o v e n i r este c u e r p o ? Si se hiciesen inves t igac i ones bien dir ig i ­d a s quizá se d a r í a con una g r a n r iqueza.

L l e g a d o s y a al Val le de Arequ ipa se ve p o r t o ­d a s p a r t e s el t erreno v o l c á n i c o . T o b a s de v a r i a ­ble c o m p o s i c i ó n y cons is tenc ia se encuentran p o r d o qu iera . L a c iudad b lanca está edi f icada con si­llares de una 1 de esas p a s t a s v o l c á n i c a s , que el sa­b io a requ ipeño D. M a r i a n o E d o . R i v e r o , calif icó c o m o u n a t r a q u i t a d e s c o m p u e s t a y vue l ta a c o m ­poner . Y d o m i n a n d o t o d a s las f o r m a c i o n e s , y d a n d o exp l i cac i ón de el las, se a lzan las m a s a s c o l o ­sales del C h a c h a n i , el Mis t i y el P i chupichu ; una e n o r m e m a s a de m a t e r i a s fundidas en el inter ior de la t ierra, y sa l idas al ex ter i o r en una ex tens i ón de m á s d e 2 0 leguas de l a r g o . Ese i n m e n s o rebalse , de r o c a s internas , ha s ido o b j e t o de e s t u d i o , discre­p a n d o m u c h o los r e su l tados . Según dice el Prof . L i s s o n , la o p i n i ó n de l os m á s m o d e r n o s inves t iga ­d o r e s puede resumirse así : Según M a r s t e r s la m a s a de l os tres g i g a n t e s se c o m p o n e s ó l o de d o s r o c a s ; una t r a q u i t a y una andes i ta ; c on g r a d a c i o -

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ríes intermedias entre los d o s t i p o s , y p r e d o m i n a n ­d o en el Pichupichu la t r a q n i t a .

Según H a t e h , el c o n j u n t o del g r u p o vo lc t in ico está f o r m a d o de andes i ta n o cuarzosa , contenien­d o una andesina c o m p u e s t a de a lb i ta y a n o r t i t a , c on á c i d o si l ícico (de 5 5 a 5 7 % ) y u n o o m á s de los minerales s iguientes : h o r n a b l e n d a , a q g i t a , hy -per^tena. Y finalmente para el Ingen iero n a c i o n a l Sr. Dueñas , el sillar de A r e q u i p a es un tu fo rhi jo-l í t ico .

C o m o según a u t o r e s m o d e r n o s la p a l a b r a t ra -qu i ta ha perd ido su s igni f icación precisa, parece que la segunda de es tas op in iones sea la m á s acep ­table .

L a c u m b r e del Chachara se e leva a 2 0 . 0 0 0 pies, y su c ráter h a s ido v i s i t a d o p o r el Sr, F . B. Osor i o , D e l e g a d o d e minas d e l d e p a r t a m e n t o , quien lo h a e n c o n t r a d o c o m p l e t a m e n t e o b s t r u i d o y a , pud iéndose c a m i n a r a su t ravés c o m o él lo h izo . Se encuentra al l a d o o p u e s t o a esta c iudad . El Mis t i llega a la a l tura de 1 4 . 0 0 0 pies, y tiene un d o b l e cráter ; u n o inter ior y o t r o exter ior , carác ter c o m ú n a los vo l canes rec ientemente a p a g a d o s , o e u ac t i v idad . El Ub inas tiene igua lmente l o s d o s c rá ­teres, y en a m b o s v o l c a n e s son excéntr i cos . El del Mis t i l ia s ido v i s i t a d o c on m u c h a frecuencia p a r a repetir a q u í lo que es tan c o n o c i d o .

El P i chupichu , aunque n ingún h o m b r e de cien­cia, eme s e p a m o s , ha v i s i t a d o sus cumbres , presenta a lo que dicen, al l a d o del Mis t i , y en el l a d o de a t rás una g r a n cant idad de p i c a c h o s d i s t r i b u i d o s de m a n e r a que parecen f o r m a r un inmenso c i rco , c onten iendo quizá u n o o v a r i o s cráteres .

Pero n o puede d u d a r s e d e la existencia de el los , p o r encontrarse en las c i m a s de g r a n c a n t i d a d de azufre. A l g u n o s ind ios de Pocs i hacen ascenciones para recoger lo y fabr i car p ó l v o r a de caza . El pi­co que v i s t o de la c iudad se presenta el m á s a l t o lo l laman el C o r o n a d o .

N o hace m u c h o s a ñ o s h a b i e n d o s u b i d o u n o s in­d ios a l o m á s a l t o de la c u m b r e ( n o s a b r í a m o s de-

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eir cuál ) e n c o n t r a r o n restos de h a b i t a c i o n e s , y al ­g u n a s b a r r e t a s m u y o x i d a d a s . Creían que esas construcc iones eran, así c o m o las her ramientas , o b r a de españo les . N o b a j a r o n las b a r r e t a s p o r ser m u y p e s a d a s y m u y difícil el c a m i n o .

E s t o recuerda los restos de c u a r t o s h a l l a d o s en el c rá ter del M i s t i p o r los p r i m e r o s españo les que subieron a él.

El v o l c á n Ubinas , aunque le jos de A r e q u i p a , puede cons iderarse c o m o perteneciente a la c o m a r ­ca, p o r los terribles d a ñ o s que ha hecho en esta c iudad , Y a h e m o s i n d i c a d o que tiene a c t u a l m e n t e d o s cráteres excéntr i cos , y su a l tura , genera lmente c o n s i d e r a d a c o m o pequeña , ha s ido ca l cu lada p o r m e d i o del b a r ó m e t r o de mercur io p o r M . B a y l e y , r e su l tando p o c o inferior al Mis t i .

De l o s tres v o l c a n e s Chachan i , P i chupichu y Mis t i , éste es i n d u d a b l e m e n t e el m á s m o d e r n o , n o qu izá en su f o r m a c i ó n , pero sí en su a c t i v i d a d . El c ráter del C h a c h a n i e s tá y a c o l m a d o , el del P ichu­pichu debe t a m b i é n es tar l o , pues j a m á s ha h a b i d o t rad i c i ón de que arro j e ni siquiera h u m o ; s ó l o el del Mis t i está a b i e r t o , y en diferentes é p o c a s h a a-r r o j a d o h u m o y gases su l furosos en b a s t a n t e can­t i d a d p a r a hacer temer una e rupc ión ; s e ñ a l a d a m e n ­te , c u a n d o fué c o n j u r a d o c on t o d o lo r itual del c a s o , y has ta se a r r o j a r o n al cráter rel iquias de s a n t o s , c u y o detal le ha c o n s e r v a d o T r a v a d a . Desde entonces ha i d o s iendo m e n o r la f u m a r o l a , y h o y puede asegurarse que es tá de f in i t ivamente a p a g a d o , y que y a ha e m p e z a d o el t r a b a j o de de ­m o l i c i ón .

Deb ió ser terrible la é p o c a le jana en que los c u a t r o v o l c a n e s se a l t e rnaban en sus erupc iones l l e v a n d o m u y le jos las a b r a s a d a s m a t e r i a s de sus raíces. C u a n d o se estudie bien el suelo de A r e q u i p a qu izá se p o d r á n d is t inguir las diferentes erupc io ­nes y r e conocer el c ráter de d o n d e p r o c e d i ó c a d a cual .

P e r o aunque sean v o l c á n i c a s las pr incipales

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f o c a s del Valle de Arequipa , n o s o n las únicas . El río Chili , p o r e j emplo , ha e x c a v a d o su lecho en un c o n g l o m e r a d o que tiene has ta diez y m á s m e t r o s ele pro fundidad y de c o m p o s i c i ó n m u y var iab le .

L o s cerros de T í o , a l g u n o s d e S u b i l a c a , y de o t r a s partes están cub ier tos de una c a p a de c u a r z o b lan­co p u r o ( k a o l í n ) que n o están e s p e r a n d o s ino un carác ter e m p r e n d e d o r p a r a convert i rse en o r o . E s ­te cuarzo se halla t a m b i é n en la z o n a desért ica, así c o m o el y e s o , cal izas de t o d o s géneros , y has ta t ierras que conf ien b ó r a x , a u n q u e en p e q u e ñ a c a n t i d a d .

B a n c o s de c a r b o n a t o de cal p u r o se hal lan en C h i g u a t a , y o t r o s p u n t o s d e t r á s del P i chupichu . C o n un m i c r o s c o p i o , p o r débil que sea, se r e c o n o ­cen las pequeñas y h e r m o s a s conchi l las que for­m a n la m a s a .

En general puede decirse que t o d o s los per í o ­d o s g e o l ó g i c o s están representados en la reg ión de que n o s o c u p a m o s , pues h a y g r a n i t o s , g resos , m á r m o l e s , p ó r f i d o s , etc . , a p r o v e c h a b l e s t a n ­t o d i re c tamente para mater ia les de c o n s t r u c c i ó n , c o ­m o p a r a fabr i cac ión de c e m e n t o s , c o m o p a r a m u ­chas industr ias .

Fós i les se han h a l l a d o m u y p o c o s : h e m o s v i s t o en el a n t i g u o M u s e o de la C iudad tr i lob i tes y a-moni tes , pero sin que pudiera precisarse su proce ­dencia , p l a n t a s del p e r í o d o c a r b o n í f e r o , p e r o ra ­ros . B u s c a n d o con c u i d a d o s e g u r a m e n t e se ha­l larán m u c h a s , c o m o ha suced ido en los a l rededo ­res de L i m a

En c u a n t o a los meta les , h a y a b u n d a n c i a de cobre en la cadena secundar ia que viene desde Que-queña h a s t a T i a b a y a , p e r o de b a j a ley, y s ó l o se­rán e x p l o t a b l e s c u a n d o mejoren las v ías de c o m u ­nicac ión . L a p l a t a se encuentra t a m b i é n en la misma cadena , especialmente en S o c a b a y a y T i a -b a j ' a ; y su ley t a m b i é n es b a j a .

Minerales r a r o s se hal lan en esa cadena . Pueden verse su enumerac i ón en la o b r a de R a y m o n d i

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" L o s Minerales del P e r ú " ; d o n d e se ha l lará la a t a -c a m i t a , y el b a u t i z a d o p o r él c on el n o m b r e de Arequ ip i ta .

Ñ o se puede conc lu ir esta mater ia sin decir al­g o de l os t e r r e m o t o s . C u a n d o se estudie las áreas seísmicas del Perú, es p r o b a b l e que se halle que Arequ ipa es el c e n t r o de la que m á s n u m e r o s o s t emblores a r r o j a al a ñ o . Sin h a b l a r de l os g r a n ­des t e r r e m o t o s que la han a r r u i n a d o t a u t a s veces ; se puede decir que al t é r m i n o m e d i o de l os t e m b l o r e s sensibles sin i n s t r u m e n t o s , es el de 5 4 al a ñ o , según una n o t a t r a s m i t i d a a los d iar i o s de la c iudad p o r el O b s e r v a t o r i o H a r w a r d . Refi­r iéndose al t e m b l o r que dio l u g a r a esa n o t a , el D i rec tor del O b s e r v a t o r i o expresó que el ep i centro se ha l la d e b a j o de la c iudad .

El Sr . P a z S o l d á n en un At las de G e o g r a f í a del Perú t rae una es tad ís t i ca de ¡os t e m b l o r e s sucedi­d o s de 1 S 1 1 a 1 8 4 5 ; es tadís t i ca b a s a d a en la l ista que f o r m ó el Sr. Pereyra , y que t a m b i é n se encuen­t r a en la o b r a de Cas te lnau . En el At las está en f o r m a de d i a g r a m a c o n s t r u i d o p o r o r d e n a d a s y absc i sas ; p e r o p a r a m a y o r sencillez r e p r o d u c i m o s a q u í l os d a t o s n u m é r i c o s .

A n o N 9 de t e m b l o r e s A n o N 9 de t e m b l o r e s

181L 4 7 1 8 2 5 2 6 1 8 1 2 3 7 1 8 2 6 2 7 1 8 1 3 5 0 1 8 2 7 1 5 1 8 1 4 1 4 1 8 2 8 3 7 1 8 1 5 4 1 8 2 9 2 6 1 8 1 6 3 2 1 8 3 0 23 1 8 1 7 1 6 1 8 3 1 2 5 1 8 1 8 1 8 1 8 3 2 2 1 1 8 1 9 2 4 1 8 3 3 2 0 1 8 2 0 3 4 1 8 3 4 2 1 1 8 2 1 3 6 1 8 3 5 2 6 1 8 2 2 2 6 1 8 3 6 4 5 1 8 2 3 2 0 1 8 3 7 2 1 1 8 2 4 28 1 8 3 8 2 9

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A ñ o N'1 de t emblores A n o N 9 de t emblores

Aunque este c u a d r o y su d i a g r a m a s ó l o están c o n s t r u i d o s p o r a ñ o s , tiene m u c h o v a l o r . A r r o j a un p r o m e d i o anua l ele cerca de 1 2 t e m b l o r e s ; es de­cir uno p o r mes ; mientras que los d a t o s del Obser­v a t o r i o correspondientes a e s t o s ú l t i m o s a ñ o s d a n 5 é p o r a ñ o , o sean 4 mensuales , lo que manif iesta un cons iderab le a u m e n t o en la a c t i v i d a d seísmica. vSólo fa l tar ía saber si el p r o m e d i o del O b s e r v a t o r i o se refiere aún a m i c r o s i s m o s .

l i e m o s v i s t o a l g u n o s apuntes , a u n q u e d e s o r ­d e n a d o s , y c on l a r g a s interrupc iones que tende­rían a c o n f i r m a r ese a u m e n t o en el p r o m e d i o a imal .

C o m o o b s e r v a c i o n e s de simple exper iencia , 3̂ sujetas a m u c h a s rect i f icaciones, p o d e m o s sin em­b a r g o f o r m u l a r las s iguientes :

I o . R e s p e c t o a la frecuencia de t emb lo res , el a ñ o puede div idirse en d o s semestres ; el de t e m b l o ­res de E n e r o a Jun io m á s o m e n o s ; y el de r a r o s s a c u d i m i e n t o s de Julio a Dic iembre .

2 o . E s m u y frecuente que un t e m b l o r sea se­g u i d o de o t r o el m i s m o d ía o en el s iguieute.

3 o . N o se ha d a d o c a s o de que ocurra un t em­b lor durante una l luvia. Ocurre sí que en la é p o c a de a g u a s ha3^a a l g u n o en d í a n o l l u v i o s o ; entonces es d i c h o v u l g a r el de que el t e m b l o r p r o d u c i r á el efecto de a u m e n t a r o ret irar las l luvias .

4 o . E l t r imestre de M a r z o a M a y o parece ser el de m a y o r frecuencia de s a c u d i m i e n t o s .

Es prec iso tener en cuenta que a lo l a r g o de la c o s t a desde Chile al N o r t e del Perú, corre u n a fosa s u b m a r i n a , que en d e t e r m i n a d o s s i t ios a l canza grandes p r o f u n d i d a d e s U n o de es tos a b i s m o s se halla en el para l e l o de Arequ ipa ( 6 , 0 0 0 m e t r o s

1S39 1 84-0 184-1 1842

2 1 1 7 .16 3 1

1 8 4 3 " 1 8 4 4 ¡ i 1 8 4 5

2 1 1 2 4 0

- l e ­rnas o m e n o s ) , que u n i d o s a l os 6 , 0 0 0 de a l tura de sus v o l c a n e s , f o r m a n un desnivel de 1 2 , 0 0 0 me­t r o s , e jerc iendo una e n o r m e presión sobre las ca­p a s inter iores de la reg ión . Este s o l o hecho hace temer que aún d u r a r á m u c h o s s ig los el pe l igro de l os t e m b l o r e s .

FAUNA

A u n q u e la p o b l a c i ó n h a y a a h u y e n t a d o los ani­males p r o p i o s de la reg ión , aun se ha l la en los c a m p o s y s o b r e t o d o en las a l turas , u n a fauna va ­r i a d a .

A la cabeza de los mamí fe ros h a y que c o l o c a r al P u m a , que n o b a j a al Valle de A r e q u i p a , pero que hace e s t r a g o s en las serranías de C h i g u a t a , y los c a m p o s del o t r o l a d o del P i chupichu . H a n si­d o c a z a d o s ind iv iduos de gran t a m a ñ o , a u n q u e su n ú m e r o es e s caso .

Un pequeño felino (osccollo) r o n d a los gal l ine­ros de los p u e b l o s de los a lrededores .

Iguales e s t r a g o s hacen las z o r r a s ; una la 11a-m a d a (pseudo Alopex Azarac), y o t r a de m á s pe­q u e ñ a ta l la y c o l o r b l a n q u e c i n o canis gracilis?.

L a v i cuña (anchenia vicuña) v ive t a m b i é n en las a l turas ; y a n t i g u a m e n t e l l e g a b a n h a s t a las fa ldas del Mist i . C u a n d o la erupc ión del Ubinas , g r a n d e s t r o p a s e n t r a r o n a la c iudad b u s c a n d o re­fug io . El g u a n a c o m a s bien n o se encuentra . Un v e n a d o tánica (cervus antisensis) hace d a ñ o s en los s embr íos de l os ind ios . L l e g a a tener b a s t a n t e corpulenc ia . H a } - t a m b i é n una especie de m e n o r ta l la , que c reemos n o h a s ido e s tud iada . El n o m ­bre T a r u c a n i de un p a g o del D i s t r i t o de C h i g u a t a indica la a b u n d a n c i a en o t r o t i e m p o de este cer-v i d e o .

E n las m i s m a s regiones v ive la v izcacha {lagi-dium peruvianum), y h a s t a se ven e jemplares en los cerros de T i a b a y a .

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En los arenales del des ier to v iven var ias espe­cies de l a g a r t o s .

Se dice que se h a n h a l l a d o de vez en c u a n d o ví­b o r a s en las ori l las del Chili, cerca de la c iudad , y en los cerros de T i n g o ; pero sí n o son escasas las cu lebras .

Este río a l imenta el pejerrey (atherina regia) a l c a n z a n d o su m a y o r d e s a r r o l l o en las vec indades de U c h u m a y o ; pero las turb ias a v e n i d a s de la épo ­ca de las l luvias parece que impiden su p r o p a g a ­c ión , y y a es e s caso .

L a fauna aérea es n u m e r o s a . El rey de l o s vo lát i les el C ó n d o r (Vultur gri-

phus), n o es p r o p i o del Valle Arequipense , ni de PUS a l turas ; pero a veces ba ja de la cordi l lera . H a s ido v i s to en el Valle de T a m b o ; y según refiere D. R. P a l m a en una de su t rad ic iones , un n o t a b l e vec ino de Arequipa , D. M a n u e l H u r t a d o y Vil la-fuerte, d o m e s t i c ó en U c h u r c u ^ o un c ó n d o r , e h izo que llevase a un m u c h a c h o desde el valle a lo a l t o de un cerro . Quería resolver así el p r o b l e m a del t r a s p o r t e aéreo . E s t o era a h o r a u n o s SO o 1 0 0 a ñ o s .

Se n o s ha i n f o r m a d o sobre la ex istenc ia en la región de las Sa l inas del P i chupichu , de un g r a n v u l t ú r i d o , l l a m a d o allí s implemente buitre y de igual o m a y o r t a m a ñ o que el c ó n d o r . Su c o l o r es n e g r o , c o n el pecho de un b l a n c o h e r m o s o . Nece­sita el h e c h o veri f icación.

O t r o bu i t re , el ga l l inazo (cathartes atratus) cruza la c iudad p o r l os aires; pero n o b a j a al suelo sino en los c a m p o s . Un h a l c ó n m u y v o r a z y atre­v ido (Talco rufipes?) es el t e r r o r de las aves d o ­mést icas de l o s d i s t r i t os .

L a lechuza (Strixe perlata) an ida aún en las torres de la Catedra l , y su chi l l ido es o b j e t o de su­perst ic iones .

Entre las aves c a n t o r a s que se cr ían en j a u l a s , se d ist inguen el chirote (coccoborus chrysogaster?) que anida en los tr igales de T i a b a y a y H u a s a c a -che, y el chiguaco, (malathrus sericeusP), especie

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de t o r d o , m u y háb i l p a r a aprender a si lvar can­c iones .

El j i l g u e r o {Chrysamithvis magellánica) que suspende sus n idos semiesféricos en los sauces , t a m b i é n es g r a n e a n t o r .

D o s especies de co l ibr í , la una el bvrro-queiit1

{Trochylus) y o t r a más pequeña y h e r m o s a , v i s i ­t a n las flores h a s t a en los j a r d i n e s y m a c e t a s de las casas . El p r imero ha s ido v i s to h a s t a gran a l t u r a en el P i chupichu .

L a G o l o n d r i n a del Perú (hirundo andícola) a-n ida en las casas y cruza las calles a t r a p a n d o i n ­sec tos .

C u a t r o especies de c o l ú m b i d a s que h a clasifica­d o Tehudi a b u n d a b a n antes p e r o h o y son m u y e s ­casas .

L a m a y o r , cuculí, que en las m a d r u g a d a s deja­b a o í r su arru l lo q u e j u m b r o s o , r e m o n t a b a el val le desde S iguas h a s t a U c h u m a y o en la é p o c a de la m a d u r e z de los f ru tos ; p e r o h o y los c a z a d o r e s la han a h u y e n t a d o , y a p e n a s se hal la en V í t o r .

L a m á s p e q u e ñ a (ccahuancha) l l a m a d a así en quechua p o r sus h e r m o s o s o j o s , es p r o p i a de la fa lda de l o s cerros y terrenos á r i d o s . N o c a n t a , y a l l e v a n t a r el vue lo el roce de sus a las despide un s o n i d o m e t á l i c o .

E n las l u g u n a s del P i chupichu , y o t r a s de la cordi l lera , suele encontrarse la paríhuana (Pheni-copterus andinus) p e r o parece i m i g r a n t e , la hua­llata {Bernicla melanopiera) h e r m o s o g a n s o y va ­r ios p a t o s , así c o m o la b a n d u r r i a (Falcincllus Ridgwayi) p r o b a b l e m e n t e l l egados del L a g o T i t i ­c a c a .

En las acequias de r iego de la c a m p i ñ a busca s a p i t o s y g u s a n o s la guacocha, b o n i t a zancuda , desde le jos reconoc ib le p o r su r o n c o z u m b i d o .

L o s insectos son m u y n u m e r o s o s ; s ó l o a n o t a ­r e m o s al p a s o u n a Melolontha, c u y a o r u g a causa g r a n d e s d a ñ o s en los s e m b r í o s , y una esfinge, A-cherontra, c o m o los de m a y o r t a m a ñ o ; les s igue

tina chuccha-sua, l ibélula, que es o b j e t o de supers­t i c iones .

Desde U c h u m a y o a b a j o empieza la reg ión de los v a r i o s y temibles m o s q u i t o s , y del Anofeles, cu­y a p i c a d u r a p r o d u c e la terc iana .

Ú l t imamente el Dr. Escomel h a ident i f i cado y e s t u d i a d o las terribles a r a ñ a s Latrodectus fortni-dahilis. y la a r a ñ a p o d a d o r a de l o s v iñedos Glip-tocranium gáster acantilo id es, de p i cadura casi s iempre m o r t a l . P o r e s o , o t r o n o m b r e de la pri­mera es L. mactans. Su existencia en Chile era y a c o n o c i d a , y h e m o s v i s t o en un p r o g r a m a de Z o o l o g í a que ind i caba este a r á c n i d o entre las que era obl i ­g a t o r i o es tudiar . O ja lá entre n o s o t r o s sucediese lo m i s m o .

El m i s m o Dr . E s c o m e l a s o c i a d o al Dr . M a í d o -n a d o , ha e s t u d i a d o d o s falsas c a n t á r i d a s , desde a n t i g u o c o n o c i d a s entre el p u e b l o , que les a t r ibu ía p r o p i e d a d e s a f rod i s iacas

F L O R A

C o m o el Valle de Arequipa empieza en una pu­na y t e rmina en la ori l la del m a r , n o es, s ino m u y natura l que t e n g a t a n v a r i a d a l l ora , que v a m o s a rev is tar m u y r á p i d a m e n t e .

En las m á s grandes a l t u r a s v ive , y a l canza un gran desarro l l o un m u s g o c u r i o s o : la y a r e t a (Bo-laxglebaria) u s a d o c o m o excelente c o m b u s t i b l e . A su laclo, p e r o d e s a r r o l l á n d o s e m e j o r un p o c o m á s b a j o , se ha l la o t r o c o m b u s t i b l e : la t o l a (Bac-charis incana) que es el ún i co que se usa en las panader ías . En la m i s m a reg ión crecen va­rias especies de pa jas , a l i m e n t o de las v i z cachas y a lpacas .

Descendiendo m á s , empiezan los cac tus ; desde el g i g a n t ó n o A c h o m a (cereus peruvianas), has ta la tuna (Opuntia tuna) c u y a s cenizas d a n buena cant idad de c a r b o n a t o de p o t a s a . En la tuna se

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cría la cochini l la , empleada antes para teñir, con el n o m b r e de m a g n o ; t in tura que d e s g r a c i a d a m e n t e se e m p l e a b a aún p a r a los v i n o s .

A m á s b a j o nivel y a crece el n ú m e r o de especies y la cant idad de ind iv iduos . Se encuentra el Ouis-huar , (Budleya inca na), la chilca (Baccharis Fevi-llei) y en terrenos ár idos el Hoque (Pineda incaná), la t a r a (CouJteria tinctoria), el a l g a r r o b i l l o (Pro-sopis algarrobillo) y el h u a r a n g o (Acacia micro-cantha).

D o s g r a m í n e a s m u r m u r a n al v i e n t o : la caña b r a v a (Arando Donax) y el secsec o Sehuenka (Ti-iha angustifolia).

L o s b o r d e s de las acequ ias los cubren la r o m a ­za o lengua de b u e y (Rumex crispus) y el P a y c o (Chenopadium álbum). E n t r e las p l a n t a s arven -ses, el n a b o (Brassica napus) l evanta en los t r i ga ­les sus flores amar i l l as , y esparce su inc i tante per­fume el h u a t a c a y (Tajetes minuta); la m a l v a ci­m a r r o n a (Malva peruviana) m a t i z a el verde de l o s p r a d o s c on sus c o r o l a s a z u l a d a s ; y despl iega su follaje v i c i o s o o t r a m a l v a (Malva crispus).

Una b o n i t a u m b e l a d a de flores b lanquec inas , y el b o t ó n de o r o (Pirethrum indicum) v iven en l o s b o r d e s de l o s andenes y acequias de r i ego , así c o ­m o la y e r b a buena (mentha piperita). L a y e r b a m o r a (Solanum nigrum) y el ñucchu (Solanum an-guiví) t ienen f a m a de ser g r a n d e s remedios .

El mol le (Schinus molle) p r o p i o de terrenos ári-d o s a d o r n a su follaje verde c l a r o c o n raci ­m o s ro j i zos . De la fruta se hace una chicha, p e r o aseguran que es d a ñ i n a .

El rey del paisaje arequ ipeño es el Sauce (Salix humboldtianá), que se alza en f o r m a d e l a r g o p lu­m e r o , c on h o j a s de verde esmera lda . Su ta l l o úni­c o y d e l g a d o hace que el v i ento lo incline al Es te ; y a de v ie jo se ramif ica 3' su c o p a entonces a l canza g r a n d e s a r r o l l o . D a u n a m a d e r a de c o n s t r u c c i ó n , n o m u y durab le , pero m u y fácil de t r a b a j a r . En A r e q u i p a se r eproduce ún i camente p o r e s t a c a s . Una sola vez h e m o s v i s t o su flor (mascu l ina ) , un

a m e n t o b l a n c o de m á s de un m e t r o de l a r g o . En s i t ios á r i d o s un a r b u s t o , el Thacco o a lga ­

r r o b o , (Robinia hispida) ofrece sus legumbres al­g o a z u c a r a d a s , y n o m u y le jos , p o r q u e v ive en el m i s m o ter reno , y e sperando las m á q u i n a s que te­j a n sus l a r g a s fibras, a l a r g a sus uñas de acero y d e s g a r r a carnes y r o p a el M a g u e y , (Agave ameri­cana)

Se encuentra p o r t o d o s l a d o s en las chacras el Khanachu, (Taraxacun dens leonis) c u y o s blan­cos v i l a n o s en p o c o s m i n u t o s a r r e b a t a el v i ento .

Se ensaña en las ruinas el Cea llaccaz, hund iendo sus raíces y ta l l o s en las j u n t u r a s de las piedras , y c o m o un z a p a d o r d e m o l i e n d o vie jos edificios.

El Chiri de flores casi negras r o d e a d a s de un círculo amar i l l o , frecuenta la vec indad de las t u m b a s .

Valle a b a j o , y 3ra en la reg ión de V í to r , a b u n ­d a el R i c ino (Ricinus comunis) cuyas semillas c o n ­tienen un v a l i o s o aceite, y la R a t a n i a (Krameria tríandra), que en peqvreña c a n t i d a d se e x p o r t a a E u r o p a .

En los a ñ o s l luv iosos crece s obre el h u m u s y levanta su s o m b r e r o un A g á r i c o comest ib le .

Se l lega a h o r a a las L o m a s . I m p o s i b l e sería describir la inmensa var iedad de c o m p u e s t a s , mal -váceas , eq fo rbráceas , umbel í feras , etc . c u y a s semi­llas enterradas en la e s tac i ón seca, hacen germi ­n a r las nieblas y g a r ú a s . El señor E r n e s t o G ü n -ther pub l i có hace p o c o m á s de un a ñ o una intere­sante revista de la f lora arequipeña . Es de desear que comple te su t r a b a j o .

METEOROLOGÍA Y CLIMATOLOGÍA

N o tenemos Servic io M e t e o r o l ó g i c o Oficial, de suerte que no p o d e m o s b a s a r nuestras aprec iac io ­nes s ino en d a t o s a i s lados , pero b a s t a n para un c o n o c i m i e n t o general del a s u n t o .

El ex -Sales iano Sr. V í c t o r E. M a r e h a n t publ i ­có en 1 9 0 4 el ún i co es tud io de C o n j u n t o que c o n o ­c e m o s , y a él n o s v a m o s a referir. Su fo l leto se ti­tula Contribución al estudio de la Climatología de Arequipa en el año de 1903.

T a m b i é n h e m o s ut i l i zado el c u a d r o m e t e o r o l ó ­g i c o de la c iudad de A r e q u i p a - 1 9 1 6 — q u e el Obser­v a t o r i o H a r w a r d p r o p o r c i o n ó al Dr. E s c o m e l p a ­ra su fo l le to C|ue con el n o m b r e de Arequipa—Poli-sanatorio Americano, pub l i có el Min is ter i o de F o ­m e n t o en febrero de 1 9 1 8 .

Del c o n j u n t o de esos d o c u m e n t o s aparece que el c l ima de Arequ ipa es de l i c ioso . Una t e m p e r a t u r a media anua l de 1 5 ° cent, sin l legar a m á x i m a s de M0° ni m í n i m a s de 2 o a 4 o , merece realmente este n o m b r e . L a s var ia c i ones de la pres ión a tmos fér i ­ca s o n m u y p o c a s .

L a l luvia es escasa , pud iéndose calf icar el cli­m a de seco . Así fue r e c o n o c i d o desde la ant igüe ­d a d ; el h i s t o r i a d o r T r a v a d a dice que p a r a h u m e ­decer los h u m o r e s , la gente de A r e q u i p a e m p l e a b a el m a t e de Y e r b a del P a r a g u a y en c a n t i d a d que él ca lcu laba en tres zurrones d iar i o s . El zurrón te­nía el v o l u m e n de u n a fanega de maíz .

L a a tmós fe ra es despe jada sobre t o d o en el Inv ierno y entonces el espec tácu lo del cielo es tal vez único en el m u n d o , y las estrel las parecen d ia ­m a n t e s i n c r u s t a d o s en terc iope lo de azul in tenso . En M a y o c u a n d o la Cruz del Sur e s tá derecha, se ven ¡a m a y o r par te de los a s t r o s de nues t ro hemis ­ferio. En el Zenit la Espiga de la V e n d i m i a d o r a ; a un l a d o de la Cruz , las d o s g r a n d e s estrellas del Centauro que los indios l l a m a r o n llama ñahui, l os o j o s de la l l a m a ; m á s allá el Escorpión a l a r g a n d o sus g a r r a s y su co la casi en un o c t a v o del c ielo ; las Nubes de Magallanes, que fue el p r i m e r o que c o n ­t e m p l ó esas nubéculas sin sospechar que eran uni ­versos l e janos , m á s vie jos qu izá que el nues t ro ; la Hidra d e s e n v o l v i e n d o sus ani l los c o m o si quisiera a h o g a r v a r i a s conste lac iones ; y hac ia el N o r t e ,

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]3ÜI* c ima del Chachan i , l e v a n t a n d o su co la la Osa Mayor.

En o c t u b r e y n o v i e m b r e , si la n o c h e está des­pejad; ! , el a s p e c t o es de m a y o r magni f i cenc ia . E! Orion, la Chacana de los Incas , la reina de las conste lac iones , o s t e n t a su gran cuadr i lá tero , ha ­c iendo d u d a r si la d i s t r ibuc ión de las cons te lac i o ­nes es só l o un efecto de perspec t iva , o si s o n a g r u ­pac i ones efect ivas y g e o m é t r i c a s . A la simple v is ­ta se percibe en el c in turon la inmensa n e b u l o s a que es u n o de l os en igmas de la A s t r o n o m í a . A su l a d o resplandece Sirio, la m a y o r de las estrel las del cielo, y al o p u e s t o Alderahan, el o j o del T o r o , es­trella ro j iza de las que y a es tán en la dec l inac ión de su v i d a . M a s al lá las Pléyades, el g r u p o de Onkoy CoyUnr, estrellas de la fiebre, a quienes ren­dían cu l to los Incas . Y p a r a que n o falte para le ­l ismo c o n el cielo de la o t r a es tac ión , el río Erida-no, y la Ballena se extienden en l a rgu í s imo reguero de estrel las.

L o s c u a d r o s que siguen manif iestan en c o m ­pend io l os principales f e n ó m e n o s m e t e o r o l ó g i c o s . P o r fa l ta de espac io no h e m o s t o m a d o t o d o s los d a ­t o s que c o n s i g n a el Sr. V í c t o r M a r c h a n t , ni l os del O b s e r v a t o r i o ; y t a m b i é n p o r n o p o d e r c o l o c a r s e siempre para le lamente . P o r e j emplo , en c u a n t o a la t e m p e r a t u r a , el O b s e r v a t o r i o señala en d o s c o ­l u m n a s las o b s e r v a c i o n e s de la t e m p e r a t u r a a las 10 a. m. y a las 10 p . m. ; mientras que los c u a ­d r o s de M a r c h a n t d a n la m á x i m a , la m í n i m a y la media de c a d a d ía , sin ind i cac ión de h o r a . Es tu -d i á n d a l o s , sin e m b a r g o , se vé que a m b o s co inc iden en señalar u n a med ia anual de 1 5 ° cent , p a r a la t e m p e r a t u r a , a u n q u e c o r r e s p o n d a n a a ñ o s sepa­r a d o s p o r un in terva lo de 13 a ñ o s .

L a diferencia en lo re la t ivo a la l luvia, sí es n o ­table . En 1 9 0 3 la c a n t i d a d t o t a l de a g u a recogi ­da fué s ó l o de 8 0 mi l ímetros ; mientras que en 1 9 1 6 fue de 1 1 1 mi l ímetros .

Un interesante c u a d r o de M a r c h a n t , y que re­p r o d u c i m o s , es el que manif iesta la c o n c o r -

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d a n c i a de l os p e r í o d o s de a b u n d a n c i a y escasez de l luvias c on los m á x i m u m y m í n i m u m de m a n c h a s so lares . Sin e m b a r g o , las c o n c o r d a n c i a s n o son a b s o l u t a s , y h a y que hacer a l g u n a s reservas .

C o m o f e n ó m e n o d i g n o de n o t a r s e , es que la es­t a c i ó n de a g u a s se abre y se cierra c on una tem­p e s t a d , a u n q u e ésta s ó l o estalle en la Cordi l lera . M i e n t r a s n o re tumbe el t rueno , puede asegurarse que cualquiera l luvia que c a i g a , s ó l o será una ne­v a d a , y n o la la i n a u g u r a c i ó n de las l luvias ; de la m i s m a m a n e r a , n o h a b r á n c e s a d o def in i t ivamente éstas , a u n q u e d u r a n t e a l g u n o s d ías se h a y a n sus­p e n d i d o , h a s t a que la t e m p e s t a d n o h a g a su sa lva de desped ida .

R a y o s en la c iudad m u y p o c a s veces h a n c a í d o . L a calle del R a y o se l l a m a b a así p o r q u e c a y ó en u n a casa que tenía un h e r m o s o sauce el cual des­t r o z ó , y el h e c h o se t o m ó c o m o el s í m b o l o de la C a í d a de S a n t a Cruz ; pues la c a s a se hal la a s ó l o una c u a d r a de d i s tanc ia de la del P r o t e c t o r .

H e c h o d i g n o de tenerse en cuenta es que las l luvias disminuj-en a ñ o p o r a ñ o en A r e q u i p a . L a s acequias de r iego de la c a m p i ñ a , que a t rav i e ­san la c i u d a d , desde hace 50 a ñ o s h a n d i s m i n u i d o p o r l o m e n o s en la m i t a d del a g u a que l l evaban .

Se recuerda en A r e q u i p a c o m o a ñ o s de g r a n ­des l luvias l os ele 1 8 1 9 , 1 8 7 6 - 7 7 , 1 8 8 3 - 1 8 8 4 , y 1 8 9 3 - 9 4 - El a ñ o de 1 9 1 9 parece que ha s ido el de un v e r d a d e r o d i luv io .

El referido Sr. M a r c h a n t , recuerda el d i c h o p o ­pu lar a requ ipeño sobre la v io lenc ia , y d u r a c i ó n de la l luvia . De Yura a p u r a , y de Sub i laca a p l a c a , que es c o m p l e t a m e n t e e x a c t o .

P o r lo que respecta a l os v i entos la d irecc ión general es ctel Oeste; pero con var ia c i ones que se pueden c o l o c a r , según M a r c h a n t en este o rden :

W 1 N 2 N W 3 S W 5

N E 5 S E 6 E 7 y S 8

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En c u a n t o a la ve l o c idad , la ca lcula en un p r o ­m e d i o a n u a l de K m . 6 . 5 8 3 . Arequ ipa según é s t o , n o p o d r á con g r a n p r o v e c h o ins ta lar M o l i n o s de v i e n t o .

Una especial idad del v iento en A r e q u i p a es el terral que d i c h o M e t e o r o l o g i s t a describe s imple­mente c o m o un v i e n t o fuerte. Es a l g o m á s . Es un v i ento de la reg ión inferior de la a t m ó s f e r a c[ue, d i g á m o s l o así, v a b a r r i e n d o el suelo y l e v a n t a n d o el p o l v o h a s t a u n o s 1 0 m e t r o s . S o p l a p o r ráfa­g a s intermitentes , y v a s a l t a n d o de t o d o s l os r u m ­b o s del h o r i z o n t e .

En l o s d ías de terral la c iudad aparece c o m o cercada de una p o l v a r e d a densa , p e r o b a j a . Suele presentarse en A g o s t o y Set iembre ; pero n o es fre­cuente.

LAS N E V A D A S

Uno de l o s f e n ó m e n o s p r o p i o s de la c l i m a t o l o ­g ía de A r e q u i p a , es lo que en lenguaje v u l g a r se l la­m a la nevada, que se p r o d u c e en la f o r m a s iguiente : Se o b s e r v a una brusca b a j a de la t e m p e r a t u r a ; el cielo empieza p o r cubrirse de cúmuluss en el hor i ­zonte , s obre t o d o al Norte y al Este , que t o d a v í a no l legan al zenit ; en el d ía s iguiente se t r a s f o r m a n en nimbus y cubren t o d o el c ie lo ; m á s ce r rados so ­bre las cumbres del Chachan i , el Mis t i y el P ichu-pichu, s obre el que d e s c a r g a n m a y o r o m e n o r can­t idad de nieve. A l g u n a s veces l lega ésta a cubrir h a s t a la m i t a d de las fa ldas de e s t o s m o n t e s . Ge­neralmente al tercer d ía se d is ipan las nubes y c o ­mienza el deshielo de las nieves. E s t o p o r supues­to o c a s i o n a un n u e v o descenso de t e m p e r a t u r a , y sobre t o d o p o r las noches , s o p l a un v i e n t o m u y frío de la cordi l lera .

T o d o e s to que sería en o t r o país un s imple fe­n ó m e n o m e t e o r o l ó g i c o , en Arequ ipa es a d e m á s fi­s i o l ó g i c o .

El o r g a n i s m o h u m a n o sufre un m a l e s t a r gene­ral ; el á n i m o está tr iste y d e c a í d o ; la a c t i v i d a d d i sminuida ; los enfermos c r ó n i c o s sienten a g r a v a r ­se sus d o l o r e s ; y se dice que h a s t a los an imales sufren los e fectos .

L a n e v a d a d u r a genera lmente de tres a seis d ías ; l os p r imeros tres p o r la ca ída de la nieve, y los d e m á s p o r la fusión de ella.

N o es un f e n ó m e n o m e t e o r o l ó g i c o cine se reduz-ca al cielo de Arequ ipa , s ino que viene de m u c h o m á s le jos . C u a n d o se p r o d u c e un enfr iamiento en la a t m ó s f e r a en la reg ión c o m p r e n d i d a entre las r a m a s de la Cord i l l era de los Andes , desde el Nor ­te de la A r g e n t i n a h a s t a la Cordi l lera de Chiles, sobrev iene una g r a n prec ip i tac ión de nieve en t o d a la alt iplanic ie ; las nubes c a r g a d a s de a g u a n o lle­gan a p a s a r la r a m a occ identa l de l o s Ancles, y en sus cumbres d e s c a r g a n la nieve, sin p a s a r a los val les de la vert iente del Pac í f i co .

Mi les y miles de k i l ó m e t r o s c u a d r a d o s suelen tener h a s t a 20 c m . de espesor de nieve.

En el Valle de Arequ ipa las nubes s ó l o ento l ­d a n el cielo, y l legan a l g u n a s veces h a s t a el de V í t o r .

El espesor de esas nubes es var iab le ; en a lgu ­n a s o cas iones parecen a l g o d ó n m u y d i s tend ido ; el sol no se o c u l t a y s ó l o h a y pequeña d i sminuc ión de luz 3- de t e m p e r a t u r a ; entonces se l l ama nevada, rala; y hay quienes creen que sus efectos en el or­g a n i s m o son m a y o r e s que los de la n e v a d a cerra d a .

H a y quienes pretenden que t o d o s esos f enóme­n o s m e t e o r o l ó g i c o s son a c o m p a ñ a d o s de un au ­m e n t o de la tensión eléctrica de la a t m ó s f e r a ; p e r o el hecho n o es tá c o m p r o b a d o .

T a m b i é n se asegura que los que recién vienen a Arequipa n o sufren los efectos de la n e v a d a , 3- s ó l o después de a lgún t i e m p o de a c l i m a t a c i ó n , las expe­r imentan , a u n q u e nunca con la intens idad de l os n a t i v o s .

P o r lo que, respecto a la frecuencia del f enóme-

n o el c u a d r o correspond iente al a ñ o de 1 9 0 3 , que se halla m á s a b a j o , mani f iesta que en él ocurr ieron 7 2 días de n e v a d a o sea la qu in ta par te de los del a ñ o ; fuera de que c o m o h e m o s d i c h o , la n e v a d a no dura un s ó l o d ía s ino m u y r a r a m e n t e ; aquel núme­r o h a y que dupl i car lo p o r lo m e n o s .

Quizá t o d o es to t enga relación con el t empera ­m e n t o n e r v i o s o bien a c u s a d o , de la gente arequi-p e ñ a .

D A T O S AlETEOROLOGICOS

Del a ñ o de 1903 y lluvia de 1916.

N E V A D A S Tí iMl 'KRATURA L I A 'VIA

meses días Max. Mín. Media 1902 m m .

1910 m m .

1 9 0 2 Dcbre . 7 2 5 ° 5 ° 1 6 ° 1 9 0 3 Enero S 2 5 5 1 6 0.5 3 2 .

,, F b r e r o 8 2 4 7 1 6 o 6 8 . ,, M a r z o 7 2 5 5 1 6 5 4 . 6. ,, Abr i l 8 2 4 4 1 5 6. 0 . ,, M a y o 4 26 2 1 4 1 3 . 0 . ,, Junio 6 2 3 2 13 0. 0. ,, Jul io 5 2 4 o 1 4 0. 0 . ,, A g o s t o 6 2 4 1 1 4 "otas 0. ,, Setbre . 4 2 4 4 1 5 0.5 0. ,, Otbre . 3 2 6 3 1 5 gotas 0. ,, Nvbre . 6 2 4 4 14 4. 0 .

T O T A L E S 7 2 i > 1t m.m.

8 0 ni m. 1 0 6

N O T A . — E s t e c u a d r o está f o r m a d o con los d a t o s c o n s i g n a d o s en el fo l le to del Sr. M a r e h a n t , e x c e p t o los re la t ivos a l luvia , que son los del O b s e r v a t o r i o , reduc idos a mi l ímetros . En a m b o s se han s u p r i m i d o los dec imales .

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M Á X I M A S D E

M A N C H A S É P O C A S LLUVIOSAS

A ñ o de 1 8 0 4 1 8 0 4 a 1 8 0 6 1 8 1 6 1 8 1 7 a 1 8 1 9 1 8 2 9 1 8 2 8 a 1 8 3 0 1 8 3 7 1 8 3 6 a 1 8 3 8 1 8 4 8 1 8 4 8 a 1 8 5 0 1 8 6 0 1 8 6 0 a 1 8 6 2 1 8 7 0 1 8 6 8 a 1 8 7 0 1 8 8 3 1 8 8 3 a 1 8 8 4 1 8 9 3 1 8 9 3 a 1 8 9 4

N O T A . - E s t e c u a d r o es sin n i n g u n a m o d i f i c a c i ó n , el del fo l leto del Sr . M a r c h a n t .

Cuadro de la correspondencia de los máxiroos

de m a n c h a s Solares y ¡as épocas lluviosas.

AREQUIPA PREINCAICA

T r a t á n d o s e en este escr i to s o l a m e n t e s o ­bre Arequipa y su c o m a r c a , es o c i o s o , h a b l a n d o de la p r imi t i va p o b l a c i ó n , t o m a r las c o s a s ab ovo, e inquirir el or igen de los A m e r i c a n o s . N o c a b e en este es trecho m a r c o ni h a b l a r s iquiera de la prehis ­t o r i a del Imper i o inca i co . T a n s ó l o a p u n t a r e m o s de p a s o que lo que se a d e l a n t a c a d a d ía , hace re­t roceder millares de a ñ o s el pr inc ip io de la c ivi l iza­c ión de lo que es h o y el Perú, y que así c o m o c a d a n u e v o descubr imiento en e g i p t o l o g í a just i f i ca a H e r o d o t o , l l a m a d o el P a d r e de la m e n t i r a , en c o n t r a p o s i c i ó n al t í tu l o de P a d r e de la H i s t o r i a que le d ieron sus c o n t e m p o r á n e o s , así t a m b i é n c u a n t o s a b e m o s h o y , t iende a just i f i car a M o n t e s i ­n o s , un t i e m p o d e s a c r e d i t a d o y h o y r e h a b i l i t a d o .

En el Valle de A r e q u i p a n o h u b o p o b l a c i ó n prehistór i ca , pues p o r n i n g u n a p a r t e se encuen­tran sus huel las .

A su a l rededor pululan m u c h a s t r ibus , p e r o en el Valle reina el s i lencio y n o h a y m á s r u i d o que el del Chili y quién sabe si aún este r ío es m u y recien­te, y en a l g u n a de las ú l t imas erupc iones del vo l ­cán , recién se a b r i ó p a s o p o r u n a b r e c h a entre l o s d o s c o l o s o s C h a c h a n i y Mis t i . Antes l levaría sus a g u a s al C o i c a .

En las a l turas de P a u c a r p a t a , C h i g u a t a y o -t ros p u n t o s se hal lan c ier tamente supu l c ros ant i ­g u o s c o n m o m i a s l l a m a d a s ayanques; p e r o n o han s ido o b j e t o de es tud io , y n o h a y r a z ó n p a r a n o creer que sean de la é p o c a incaica . P o r lo me-

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n o s pertenecen a ella d o s m o m i a s que d u r a n t e a l ­gún t i e m p o es tuv ieron en el m u s e o munic ipa l , y p r o c e d í a n según su tar je ta , del Val le de V í t o r . Que eran de ayer se ve ía c la ro en sus t e n d o n e s t o d a v í a e n l a z a n d o l o s huesos , y en su l a r g a cabel lera ínte­g r a m e n t e c o n s e r v a d a .

En el a n t i g u o p u e r t o de Chulé h a y un cemente­r io que cont iene b a s t a n t e s m o m i a s ; pero t a m p o ­c o han s ido e s t u d i a d a s . D u r a n t e el I m p e r i o cuz-q u e ñ o h a b í a n v a r i a s t r ibus i e t i ó fagas desde Pilt­ra h a s t a Chile , y es m u y pos ib le que la de Chulé fuera una de ellas.

L o ún i co que v e r d a d e r a m e n t e c o n o c e m o s de una é p o c a , a la que n o p o d e m o s l l a m a r desde lue­g o prehis tór i ca , s ino pre inca ica , son los p e t r o g l i -fos de la C a l d e r a .

Y antes de p a s a r ade lante , es prec iso a d v e r t i r que la gente p o c o v e r s a d a en la mater ia , a cual ­quier g r a b a d o en piedra le l l aman gerog l í f i co . N o es así. E l gerog l í f i co es un g r a b a d o que tiene un sent ido c o m p l e t o , pues se c o m p o n e de letras for ­m a n d o un a l f a b e t o , o de figuras que desempeñan su of ic io p o r el p r o c e d i m i e n t o ideográ f i c o . L o s pe-t rog l i f os son simples g r a b a d o s sin sent ido a l g u n o , t r a z a d o s p o r d i s t racc ión o e n s a y o de arte .

En Amér i ca , gerog l í f i cos son los de las M a y a s ; pe t rog l i f o s l os d i b u j o s eme h a y p o r t o d o el resto del cont inente . E n T i a h u a n a c o , p o r m á s que el v u l g o use la p a l a b r a , n o h a y gerog l í f i cos , c o m o n o los h a y ni en C u s c o , ni en C h i m u , ni en A n c a h s .

E s t o s e n t a d o , l os pe t rog l i f o s del a Ca ldera s o n m u y interesantes . L o que d i r e m o s respecto a e-l los se refiere a l os g r a b a d o s p u b l i c a d o s en L» Cró­nica de L i m a y procedentes de los clichés que t o m ó el m a l o g r a d o j o v e n M e n d o z a d e l S o l a r . N o son m u y c laros , y ta l vez e s to n o s induzca a error . E m p e z a ­r e m o s p o r el que representa una med iana p i e ¡ra ca ­si c ó n i c a , que l leva una s o l a figura de serpiente. E s t á m u y bien f o r m a d a ; la b o c a ab ier ta y l o s o j o s le d a n el a s p e c t o de feroc idad caracter í s t i co de este reptil . L o s repliegues de los ani l los m u y bien t r a -

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t / ido? ; quizá a l g o e x a g e r a d o s los correspondientes al p e c h o , p e r o en c o n j u n t o es una buena figura. Tiene la s ingular idad de que la co la , que está en la par te super ior de la piedra, n o t e rmina en una p u n t a , c o m o era natura l ; s ino en una pequeña ca­ra h u m a n a v a g a m e n t e d i b u j a d a .

E s t o n o es de e x t r a ñ a r s iendo c o m ú n en el arte-d e c o r a t i v o inca ico esos m o n s t r u o s con d o s cabezas en las ex t remidades ; y t a m b i é n se hal lan en las v iñetas que a d o r n a n los l ibros de l os s ig los 1 5 y 1 0 . S o n d e s b o r d e s de i m a g i n a c i ó n .

Una piedra m á s grande , y a a l g u n a d i s tanc ia del cerro en c u y a falda está la anter ior , y las de­m á s , tiene una figura m u y regular de un z ó c a l o en forma r e d o n d a , sos ten iendo una p a r t e cón i ca , pe ­ro de p o c a a l tura re la t ivamente a la base . E n el centro se vé con m u c h a c lar idad la cabeza de u n a serpiente m á s grande que la anter ior , y c on i g u a l o m e j o r arte d i b u j a d a , a la que siguen l o s ani l los cubr i endo t o d a la p iedra. S ó l o una cara de ésta se na f o t o g r a f i a d o , y p r o b a b l e m e n t e los ani l los d a n vuel ta a t o d o el c o n o , pero está b o r r o s a , y la figura en c o n j u n t o tiene un a s p e c t o de un entre la­z a m i e n t o de serpientes s iendo la descr i ta la m á s g r a n d e y pr incipal . H a c i a la derecha, y un p o c o a b a j o , se ve m u y d is t inta , la c o l a rep legada de una de las serpientes; y en la par te que p o d e m o s l l a m a r la base del c o n o , se hal la un l a r g o t r o z o del cuerpo de o t r a , l igeramente o n d u l a d o . " O t r a s figu­ras h a y ; pero están m u y b o r r o s a s y confusas . En ­tre el e x t r e m o de la co la e n c o r v a d a , y el m á s cer­c a n o de la serpiente de a b a j o , se d is t ingue así c o m o un cuadr i lá tero que e n c u a d r a r a una cara h u m a n a .

O t r o g r a b a d o l leva d e b a j o el t í tu lo d e : D o s pie­d r a s que se e n c o n t r a r o n al o t r o l a d o del pueb lo de Ouishuarani etc . , y c u y o s d i b u j o s fueron p a s a d o s con c a r b ó n p a r a que m e j o r se des tacasen , c u y a piedra fué p a r t i d a p o r e m p l e a d o s del ferrocarri l para de jar l ibre el c a m i n o . L o s g r a b a d o s han si­d o c o n s i d e r a d o s c o m o s o s p e c h o s o s de ser de proce -

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denc ia de españo les , a causa sin d u d a de un círcu­lo r o d e a d o de r a y o s , h e c h o con ta l regu lar idad que parece t r a z a d o a c o m p á s , y de una f igura en el c entro que v a g a m e n t e figura una cruz. P e r o en la par te super ior tiene una cara h u m a n a , mal b o s ­que jada , m u y a p l a s t a d a de a r r i b a a b a j o , y m u y parec ida a las del ar te m o c h i c a .

Sí, son c la ramente de m a n o h i spánica , los g r a ­b a d o s de la p iedra c u y o f o t o g r a b a d o tiene p o r t í ­t u l o : Uno de l o s m u c h o s g r a b a d o s hechos p o r es­paño les , etc . Allí se ve t o d a v í a las p i c a d u r a s del cincel c on que se h a t r a t a d o de d i b u j a r una ser­piente. E s t á c o m p l e t o el d i b u j o de una cruz s o b r e su pedesta l , y en la p a r t e super ior el de u n a l l a m a con su cr ía . E s t o es una g r o s e r a falsi f icación.

L a ú l t ima que q u e d a p o r describir la c reemos la m á s i m p o r t a n t e . T o d a ella es tá cub ier ta de d i ­b u j o s , pero d e s g r a c i a d a m e n t e b a s t a n t e b o r r a d o s . Sin e m b a r g o , se perc ibe con b a s t a n t e c lar idad en la p a r t e super ior el cuerpo de u n a l lama cu3'a cabeza está d i r ig ida a la izquierda ; su cuello es de una c u r v a g r a c i o s a . E n c i m a h a y a l g o que n o se puede definir. A su l a d o izquierdo una c o m o cruz de M a l t a , que parece ser c o n t i n u a c i ó n o remate de la figura super ior . E s t a cruz, esculpida en h u e c o , a d o r n a m u c h a s p o r t a d a s de edificios inca i cos . De­b a j o de l o s pies de lanteros de la l l ama se ven d o s c a r a s h u m a n a s de t i p o enteramente inca i co , e i-guales a las que se hal lan a c a d a p a s o en la cerá­mica, y en las telas de esa é p o c a . Parecen l levar en la cabeza a d o r n o s de p lumas , si n o tienen a b u n ­d a n t e s cabel los y un t o c a d o a l t o . El cuerpo del que está e x a c t a m e n t e d e b a j o de la l lama se ve m u y c o n f u s o . Nada del o t r o . A u n q u e t o d a la p iedra e s t u v o con d ibu jos , a h o r a n o es pos ib le d is t inguir ­l o s . A c á y al lá se a d i v i n a a lguna c a r a h u m a n a .

E s t a s figuras h u m a n a s son de autent i c idad in­contes tab le ; j a m á s las h a b r í a p o d i d o t r a z a r un e s p a ñ o l .

L a p iedra d e s t a c a d a del cerro tiene p o r su fi-

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gura y p o r sus a d o r n o s g r a n parec ido con la de O u o n - e h a e a . S ó l o que ésta es de u n a é p o c a m á s a d e l a n t a d a ; está esculpida a m e d i o relieve, mien­t r a s que la de Ouishuaran i s ó l o está p i n t a d a . Wienner c o n s i d e r a b a a aquel la c o m o un p o e m a e x p r e s a n d o el c o n j u n t o de la natura leza de la Sie­rra .

H e c h a la descr ipc ión , l lega la vez de c ó m o d i r e m o s ? De fantasear , p o r q u e o t r a cosa n o es pos ib le . Es de adver t i r ante t o d o que en el Val le de V í t o r , y en las q u e b r a d a s secas, que d e s e m b o ­can en el Chili y sobre t o d o en la q u e b r a d a de A ñ a s h u a y c o , y se dice que h a s t a en l o s cerros de S o c a b a y a , hay pe t rog l i f o s a b u n d a n t e s .

L o eme resulta desde luego incontes tab l e es que la figura pr inc ipal representada es la serpiente, l o cual es t a n t o m á s n o t a b l e , c u a n t o que en esa re­g i ó n n o h a y serpientes ni v í b o r a s de g r a n t a m a ñ o p a r a ser o b j e t o de u n a representac ión art í s t i ca .

E r a entonces un cu l to? Aquí d a n d o suel ta a la i m a g i n a c i ó n p o d e m o s s u p o n e r la ex is tenc ia de un pueb lo a d o r a d o r de la serpiente, l l e g a n d o h a s ­t a C a t a r i , en el Valle de Arequ ipa , c u y o n o m b r e ( C a t a r i ) , se der iva según a n t i g u o s h i s t o r i a d o r e s de que tenían p o r D ios a una v í b o r a , y a l a r g á n d o ­n o s h a s t a los Ubinas , d o n d e se rendía c u l t o a la f a m o s a serpiente Pichiñique.

Y d e a q u í n o s t r a s l a d a r í a m o s a T i a g u a n a c o , cu­y a f a m o s a p o r t a d a se hal la d e c o r a d a de sierpes, e i r í a m o s a C o p a c a b a n a y Y u n g u y o d o n d e e x i s t e n aún d o s p iedras l l a m a d a s collanas, o t r o t i e m p o í d o l o s c u y o cuerpo a semejanza del az teca Huitzi-lipoctli lo cubr ían los ani l los de aque l los reptiles, p a r a ir a p a r a r al Cast i l l o de C h a v i u y e o n t e m p l a r la me jo r pieza a r q u e o l ó g i c a que posee el Perú : esa Divinidad feroz y de var ias supers t ruc turas c o m o los í d o l o s M a y a s , y en que p o r t o d a s partes no se ve^más que co lmi l l o s y v í b o r a s . Y n o n o s deten­d r í a m o s , p o r q u e n o es pos ib le ha l lar c o s a m a v o r , s ino en la serpiente Uscaiguay, D i o s de una de" las

tr ibus del N o r t e , que cuentan era tan g r a n d e , que e x t e n d i d a en u n a p a m p a de var ias leguas , se veía su cabeza , p e r o n o su co la , y se a l z a b a sobre ella y en r e m o l i n o s a l c a n z a b a el cielo.

N o es pos ib le a b a n d o n a r este t e m a de l o s g r a ­b a d o s de la Caldera sin m e n c i o n a r las figuras del A t l a s de las A n t i g ü e d a d e s Peruanas del s a b i o are-q u i p e ñ o D. M a r i a n o E d u a r d o R ivera . C o m o en­t o n c e s n o exist ía la f o t o g r a f í a , n o h a n s ido r epro ­d u c i d o s los pe t rog l i f o s en las r o c a s en que se h a ­l lan, s ino fuera de ellas, y difieren n o t a b l e m e m e u t c de l os clichés del Sr . M e n d o z a del So lar . N o h a y s ino tres g r u p o s de esos g r a b a d o s en la L á m i n a X L I I I de d i c h o A t l a s . De ellos el p r i m e r o que se ha l la hac ia el á n g u l o super ior derecho , es incon ­tes tab lemente m o d e r n o ; pues tiene una r o s a c on su t a l l o y h o j a s per fec tamente d i b u j a d a s ; p l a n t a d e s c o n o c i d a h a s t a la venida de l os españoles . Es v e r d a d que tiene a su derecha una línea o n d u l a d a , que pudiera s ignif icar u n a serpiente; p e r o n o es ni c o n m u c h o del v e r d a d e r o y a d e l a n t a d o est i lo in­ca i co de las r e p r o d u c i d a s p o r So lar .

Otras tres figuras parecen ser el p l a n o de una casa , s obre t o d o la m a y o r ; tiene sus m u r a l l a s y su p o r t a d a m u y bien figuradas y al r ededor una b o r -d u r a de esos t r i á n g u l o s que s o n el m o t i y o princi­pa l de la d e c o r a c i ó n ind ígena . Un c u a d r a d o con d o b l e p e r í m e t r o y o t r o c o n senci l lo , y u n a especie de cruz, t o d o s c o n esa or la de t r i á n g u l o s , pud ieran ser autént i camente ind ígenas ; p e r o desde l u e g o n o l o es la única figura h u m a n a que h a } ' entre t o d o s l o s g r a b a d o s . Es un h o m b r e c o m o los que p intan los n iños ; pero tiene de par t i cu lar la f o r m a de su veste , que n o es ce r rada p o r de lante c o m o la de t o d o s los indígenas , y s iempre c o r t a ; s ino es un l a r g o chaquet m o d e r n o , y l leva h a s t a p a n t a l o n e s l a r g o s . 2 c írculos mal hechos , y c o r t a d o s p o r 2 d i á m e t r o s c r u z a d o s , y o t r a s 2 l íneas, i n t e n t o s de representac ión de serpiente, y p o r ú l t i m o una cule­b r a q u e b r a d a , de la peor f a c tura , c o m p l e t a n la referida L á m i n a en lo re la t ivo a la C a l d e r a .

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Cabe aquí p reguntar si c u a n d o t o m ó sus d ibu ­j o s el Sr. R ivero no exist ían aún los que f o t o g r a f i ó el Sr. So lar , o fué lo c o n t r a r i o ? O a u n q u e ex is t iendo , al u n o le parec ió que n o tenían i m p o r t a n c i a las que el o t r o c reyó principales? N o s inc l inamos a creer es to ú l t imo ; fuera ele que es incontes tab le , pues se sabe p o r t e s t i m o n i o s irrecusables, que en t iem­p o s n o m u y a n t i g u o s , eran m u c h o s los pe t rog l i f o s , c u a n d o a m b o s e x p l o r a d o r e s n o c o n s i g n a n en sus t r a b a j o s sino m u y p o c o s . El Sr. S o l a r dice que ú l t imamente d o s p iedras de las que él f o t o g r a f i ó han s ido v o l a d a s a p ó l v o r a ; o b s t r u í a n el c a m i n o .

R é s t a n o s decir a l g o sobre el Pichiñique, p o r ­que su n o m b r e está es trechamente l i g a d o a la te­rrible e rupc ión del v o l c á n Ubinas de 1 6 0 0 .

El P. T o r r e s c o n t i n u a d o r de la Crónica Agusti­na de C a l a n c h a , trae el s iguiente pasa je sobre el part i cu lar : A l g u n o s días antes ( h a b l a de la erup­ción ) se aparec i ó a sus Hechiceros y M a g o s , que eran m u c h o s , en los pueb los de indios m á s ce r canos al vo l cán y les h a b l ó v is iblemente , c o m o so l ía , den­t ro de un r ío en figura de una d is forme culebra c o n r o s t r o h u m a n o , de n o t a b l e fea ldad , a quien los in­d ios n o m b r a b a n Pichiñique que significa: qué tie­nes tú que sea t u y o ? N o m b r e que el m i s m o d e m o ­nio se p u s o , e m u l a n d o quizá la sentencia del A p ó s ­to l que dice : Qué tienes tú que n o l o h a y a s rec ib ido de Dios? Aparec ióse les , pues, y con ceño feroz les d i j o : que d e n t r o de p o c o s d ías ver ían una tempes­tad e s p a n t o s a j a m á s has ta entonces v i s t a , eme la había de env iar s obre t o d o s l os pueb los de aquel la c o m a r c a en c a s t i g o ele su des leal tad p o r haber de­j a d o su a d o r a c i ó n y rec ib ido el b a u t i s m o y la ley de los c r i s t ianos , causa p o r q u e huían de ofrecerle sacrif icios c o m o antes y que supiesen que el cas­t i g o cjue les a m e n a z a b a h a b í a de salir del cerro Gua ina P u t i n a ; cjue fuesen t o d o s a él a desenojar ­le a d o r á n d o l e y ofreciéndole sacri f ic ios de carne­ros , aves , chicha, y r o p a en la f o r m a que en su

gent i l idad a c o s t u m b r a b a n . " Sigue la re lac ión de la ca tás t ro f e . P e r o n o dice

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los sacrif icios h u m a n o s que hac ían al v o l c á n , o m i ­sión supl ida en la re lación de S i m ó n Pérez de P o n -ce, t e s t i g o presencial . Cuenta que: " E l remedio que t o m a r o n los ind ios fue decir que en t i e m p o an ­t i g u o so l ían ofrecer en una b o c a que e s t a b a en la cuesta en lo a l t o de ella, 3' le e chaban d e n t r o c a d a a ñ o diez o d o c e donce l las v i v a s ; que desde que vi­nieron los españoles n o lo h a b í a n hecho , y p o r eso se h a b í a e n o j a d o el Z u p a y , que así l l a m a b a n al D i a b l o . L o que t o m a r o n p o r r emed io fué echar o c h e n t a p e r s o n a s d e n t r o , p a r a deseno jar a su í d o ­l o ; los que las e charon y n o quis ieron seguir al clé­r i g o , t o d o s perec i e ron" .

De estas relaciones pudiera deducirse que n o era a la serpiente a quien a d o r a b a n p o r Dios , s ino al Vo l cán y aquel la sería s implemente un m i n i s t r o su\-o. A lgún h i s t o r i a d o r ha d e d u c i d o de este cul­t o a l os vo l canes , que era la rel igión del fuego , l l a ­m a d o C o n , de d o n d e se d e r i v a r a la v o z C o n t e s u y o , país del fuego, p o r ser t a n a b u n d a n t e s los v o l c a ­nes. P e r o eso es edificar en la p u n t a d e u n a a g u j a . M á s p r o b a b l e es que esas Tr ibus de H u b i u a s , etc. , n o p a s a r a n m á s al lá de la a d o r a c i ó n del o b j e t o mater ia l , el v o l c á n , h a s t a la a b s t r a c c i ó n de u n a Div in idad c r e a d o r a del f u e g o .

C o m o quiera que fuese, el pueb lo d é l a Ca ldera , fue pre inca ico , o n o ? N o es pos ib le que fuese c on ­t e m p o r á n e o de l os Incas , y su jeto a el los, p o r q u e es una raza que h a d e s a p a r e c i d o sin de jar de su ex istenc ia o t r o r a s t r o que los pe t rog l i f o s , y una tr ibu s o m e t i d a a esos s o b e r a n o s c o n q u i s t a d o r e s y c iv i l i zadores , n o p o d í a hundirse en la n a d a . L o s Quipucamayos hubieran m e n c i o n a d o la reducc ión de ese pueb lo , c o m o m e n c i o n a n t o d o s los d e m á s c o n q u i s t a d o s p o r los s o b e r a n o s del C u z c o . M a i ­ta C c a p a c o Y u p a n q u i las hubieran c o n o c i d o .

T o d o l leva pues a la conc lus ión de un p u e b l o pre inca i co . P e r o entonces p o r qué desaparec i ó así mis te r i o samente y de d ó n d e v i n o ? T a n t o va le p r e g u n t a r el o r igen y el eclipse de la raza , que v i ­v i ó en los P i n t a d o s del des ierto de T a r a p a c á , y

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p o r qué se establec ieron en el C a ñ ó n del C o l o r a d o esos mis ter i osos t r o g l o d i t a s que v iv ían en las mura l las vert icales del r í o .

L o ún i co que p o d e m o s a f i rmar es que aque l la p o b l a c i ó n n o p o d í a ser m u y n u m e r o s a , p o r fa l ta de recursos p a r a la v i d a ; que s ó l o los sacar ía de los val leci l los cercanos ; que l legó a un c ierto g r a d o d o cul tura c o m o lo m u e s t r a n sus d i b u j o s de ser­pientes. El d i b u j o de una l lama indicar ía que te­nían relaciones c on los abor ígenes de la Sierra, y que v iv ieron en u n a é p o c a en que el h o m b r e h a b í a y a d o m e s t i c a d o ese rumiante .

AREQUIPA INCAICA

Si n o t u v i é r a m o s el t e s t i m o n i o de los h i s tor ia ­d o r e s p r i m i t i v o s sobre la p o b l a c i ó n del Val le d e Arequipa hecha p o r a l g u n o de los Incas , b a s t a r í a p a r a c o n v e n c e r n o s de ello, la mezcla de tr ibus que e n c o n t r a r o n los pr imeros españoles . L o s C o l l a -g u a s , l os C a l l a p a s , l os Chi lques , y los Y a n í i h u a -ras , f o r m a b a n la p o b l a c i ó n . T a l ca farnaun de nac iones , no era pos ib le que h u b i e s e i d o p o r su p r o ­p i o impulso a j u n t a r s e en A r e q u i p a . Una a u t o r i ­dad super ior era indispensable p a r a efectuar ta l c o n c e n t r a c i ó n y mantener en orden razas tan dife­rentes; en una p a l a b r a , un Inca.

Cuá l fué éste? A May tu Cea pac erecta es la di ­visa del E s c u d o de A r m a s de Arequipa que p r o y e c ­t ó el Sr. Noda l , a t r i b u y e n d o la fundac ión y co l on i ­zac ión a aquel e m p e r a d o r , s iguiendo a Garc i l a so y l os d e m á s que lo han e o p i a d o - Y según los mis ­m o s , aunque d i s c repando en este p u n t o del I n c a -h i s t o r i a d o r , el Valle de A r e q u i p a , h a s t a entonces a n ó n i m o , t o m a r í a su n o m b r e de las p a l a b r a s Arí, quepay, c on que M a i t a C c a p a c conced ió el permi­so ele quedarse 3' c o l on izar , a sus C a p i t a n e s encan­t a d o s de la belleza \r ferti l idad de la reg ión . Se­gún tal re la to , aquél sal ió del C u z c o d ir ig iéndose con un ejército de 1 2 . 0 0 0 h o m b r e s a c o n q u i s t a r el Contisu3 'o, p a s a n d o p o r la parte Sur de lo que es 1103̂ el D e p a r t a m e n t o de A y a c u c h o , a t r a v e s a n d o lo que es h o y la P r o v i n c i a de C a i l l o m a , h a b i t a d a

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p o r los C o l l a g u a s , y l l e g a n d o al pie del Mis t i . El i t inerar io es tá per fectamente t r a z a d o .

P e r o h a y o t r o s t e s t i m o n i o s b a s t a n t e s p a r a cont radec i r tales hechos . S a b i d o es lo que re lata el P. F r a y G e r ó n i m o Oré, l l a m a d o en su t i e m p o , el mayor lenguaraz de estos Reinos, p o r su inteli­gencia en los i d i o m a s de las var ias t r ibus que lo p o b l a b a n , cura que fue de un p u e b l o en C a i l l o m a . y refiere que los C o l l a g u a s que la. h a b i t a b a n , c o n s ­t r u y e r o n una g r a n casa de c o b r e , p a r a recibir a M a y t a C c a p a c , que venía en C o m p a ñ í a de su m u ­jer M a m a Llachi , a causa de ser ésta de su n a c i ó n . El c o b r e s irvió después p a r a c a m p a n a s , y luego a G o n z a l o P i zarro para herraduras de su c a b a l l e ­ría, hac iendo q u e m a r a un Cac ique p a r a que le descubriera dónele e s t a b a o c u l t o .

Si M a i t a C c a p a c venía con M a m a Llach i , c ó ­m o ésta , que pertenecía a un pueb lo tan le jano del C u s c o , y t o d a v í a n o c o n q u i s t a d o , y s e p a r a d o s p o r t a n t a s nac iones enemigas del C u s c o , hubiera pod i ­d o ser esposa de aquél? Y si se quiere in terpre tar el pasa je en el sent ido de que p o d í a ser a lguna visi­ta pos te r i o r a la c o n q u i s t a , no puede és to s o s t e ­nerse en v is ta de que M a i t a C c a p a c v u e l t o al Cus ­co de su c o n q u i s t a del Cont i su3 r o , regresó a su C a ­pital a t o m a r un d e s c a n s o , después de que sal ió a la expedic ión sobre los Cco l las , y luego m u r i ó . Es ­t o a p a r t e de que o t r o s señalan a 'Adama Cucaco-m o su e s p o s a , y n o a la C o l l a g u a .

El hecho de la v is i ta de un Inca a l os C o l l a -g u o s y la fábr ica de la casa de c obre , n o cab i endo d u d a sobre este ú l t i m o p u n t o , puede expl icarse de esta m a n e r a . Según Cieza de L e ó n en su L i b r o del Señorío de los Incas, M a i t a C c a p a c m u r i ó an­tes de emprender la c o n q u i s t a del C o n t i s u y o , p a r a lo cual hab ía j u n t a d o un ejército . H a b i é n d o l e su­ced ido C c a p a c Y u p a n q u i , los de C o n t i s u y o resol­v ieron t o m a r la o fensiva y m a r c h a r o n sobre el C u s c o ; el Inca y a hab ía sa l ido y h u b o u n a b a t a l l a de encuentro en que éste sal ió vencedor . Se reti-

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r a r o n a su t ierra los C o n t i s u y o s , de d o n d e con m á s fuerza revo lv i e ron sobre el C u z c o , l l egando h a s t a el cerro G u a n a c a u r e . U n a b a t a l l a dec is iva d e s t r u y ó a aqué l l o s , y el Inca fue s igu iendo el res­t o de l os venc idos h a s t a sus pueb los . Se hizo la p a z reconoc i éndose la soberan ía del E m p e r a d o r cusqueño , y se e n v i a r o n con el p r e t e x t o de c imen­t a r la a m i s t a d y paz , donce l las h e r m o s a s del pa ís , a l C o n v e n t o del C u z c o . E s t o era , a u n q u e disfra­z a d o , el f a m o s o t r i b u t o de las cien donce l las . M u y pos ib le sería que M a m a L lach i fuera una de éstas , y que Y u p a n q u i la t o m a s e p o r e s p o s a m o r g a n á t i c a .

P e r o esta p a z n o d e b i ó ser m u y d u r a d e r a , p o r ­que el m i s m o Cieza h a b l a n d o del re inado de Inca R o c a dice que sal ió hac ia C o n d e s u y o , en d o n d e en un l u g a r l l a m a d o P u m a t a m p u , t u v o una b a t a l l a c o n los natura les de aquel las c o m a r c a s , de la cual que­d ó v e n c e d o r y añade . "Después de h a b e r e s t a d o a l g u n o s d ías en C o n d e s u y o y v i s i t a d o los o r á c u l o s y t e m p l o s que h a y p o r acjuellas t ierras , se v o l v i ó v i c t o r i o s o al C u z c o , l l e v a n d o de lante de él indios pr incipales g u a r d a n d o su p e r s o n a c o n h a c h a s y a l a b a r d a s de o r o " . L u e g o h e m o s de ver qué o r á ­cu los eran esos .

T a m p o c o es ta vez q u e d ó c i m e n t a d o el d o m i n i o de l os I n c a s ; pues h a b i e n d o d e t e r m i n a d o el suce­s o r Inca Y u p a n q u i , salir del C u s c o a la c o n q u i s t a de C o l l a s u y o , p id ió cont ingentes de guerra a las p r o v i n c i a s y v in ieron los de C o n t i s u y o de te rmina ­d o s a m a t a r al Inca . O i g a m o s a Cieza:

" Y así dice que e s t a n d o el I n c a en sus fiestas a l g o alegre c o n el m u c h o v i n o , que beb ían , l legó u n o de l os de la l iga y que h a b í a n t o m a d o el p a r ­t i d o y a d i c h o , y a l z a n d o el b r a z o d e s c a r g ó un g o l ­pe de b a s t ó n en la cabeza real, y que el Inca t u r b a ­d o y c on á n i m o se l e v a n t ó d i c i endo : " Q u é hiciste t r a i d o r ? " Y y a los de C o n d e s u y o h a b í a n h e c h o m u c h a s muertes , y el m i s m o Inca se pensó guare ­cer c on irse al t e m p l o , m á s fue en v a n o pensar l o , p o r q u e a l c a n z a d o de sus e n e m i g o s , le m a t a r o n , h a -

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riendo lo m i s m o a m u c h a s de sus mujeres . A n d a ­ba g r a n ru ido en la c i u d a d , t a n t o que n o se enten­dían los u n o s a los o t r o s : los sacerdo tes se hab ían r e c o g i d o al t e m p l o y las mujeres de la c iudad au ­l l ando , t i r a b a n de sus cabe l los e s p a u t a d a s al v e r a l i n e a m u e r t o de sangre c o m o si fuera a lgún h o m ­bre v i l " . " Y m u c h o s de l os vec inos quis ieron d e ­s a m p a r a r la c iudad 3̂ l os m a t a d o r e s la quer ían p o n e r a s a c o ; c u a n d o , cuentan que h a c i e n d o g r a n ru ido de t ruenos 3 ' r e l á m p a g o s , ca3'ó t a n t a a g u a del cielo, que los de C o n d e s u y o s temieron , y sin prosegu i r ade lante , se v o l v i e r o n , c o n t e n t á n d o s e c on el d a ñ o que h a b í a n h e c h o " .

La sumis ión s ó l o t u v o l u g a r en el r e i n a d o de Inca Y u p a n q u i , el cual después de d o m i n a d a la g r a n rebelión de los C h a n c a s , r eso lv i ó la c o n q u i s ­t a d e Contisuy^o. L e v a n t ó un e jérc i to y e m p e z ó la c a m p a ñ a , pero fue d i s t r a í d o p o r el l e v a n t a m i e n t o de las S o r a s , 3r s ó l o m a n d ó u n o s cap i tanes s o b r e C o n t i s u y o , quienes su je taron la m a y o r par te de la p rov inc ia .

En o t r a exped ic ión c o n d u c i d a p e r s o n a l m e n t e p o r él, s o m e t i ó a l os C h u m b i v i l c a s y Y a n a g u a r a s ; y después de m u c h a s b a t a l l a s , q u e d ó d u e ñ o del pa ís .

N o t e m o s de p a s o esta sumis ión de l o s Y a n a ­g u a r a s , que fueron según la leyenda de M a i t a Cea-p a c , de l o s c o l o n i z a d o r e s que él p u s o en los pue ­b l o s del Valle de A r e q u i p a .

A u n q u e parezca p e s a d o t o d o l o a n t e r i o r se ha t ras c r i t o p a r a hacer ver cuan inciertas son las n o ­t i c ias que t e n e m o s s o b r e l os hechos de l os Incas , í ' e ro al t ravés de t o d o resalta el hecho de que en sus pr imeros t i empos el C u s c o era t o d a v í a t a n dé­bil que lo a s a l t a b a n y p o n í a n en el ú l t i m o t rance los C h a n c a s y C o n t i s u y o s ; que tarde fué la c o n ­qu is ta de es tos ú l t i m o s , y p o r cons iguiente la c o ­l on izac i ón del Val le de A r e q u i p a ; 3̂ n o tan t e m p r a ­no c o m o resulta el a tr ibuir la a M a i t a Cea p a c .

O t r o hecho también se i m p o n e al espíritu. Es

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impos ib l e que el Val le de Arequ ipa n o fuese c o n o c i ­d o p o r las t r ibus vec inas . L o s C o n t i s u y o s que l l e g a b a n h a s t a el río Chili , los Quin is tacas , los U-b inas , y h a s t a l os le janos M o q u i n g o a s , y l os Chin­chas o C h a n g o s ele la C o s t a , debían c o n o c e r aque­lla reg ión d o n d e los Vo l canes y t e r r e m o t o s hac ían la v i d a impos ib le ; y debieron ciarle a lgún n o m b r e , éste sería el de A r e q u i p a , c u y o v e r d a d e r o s ignif ica­d o en v a n o lo b u s c a m o s en las l enguas a y m a r á y q u e c h u a .

Un pasa je de B e t a n z o s en la Suma y Narración de los Incas n o s hace v i s l u m b r a r a l g o de es to . H a ­b l a n d o de que el Inca Y u p a n q u i qu i so engrandecer el Cusco y el t e m p l o del Sol y p o n e r en él su ima­gen de o r o , p o r q u e en las diferentes p r o v i n c i a s ha ­b ían diferentes cu l t os , y el D e m o n i o de var ias m a ­neras l os tenía e n g a ñ a d o s , dice: " Y c o m o les dijese u n a s veces que era el Sol , o t r a s la L u n a , y a o t r o s que era su lumbre que los c a l e n t a b a y a l u m b r a b a , y que así lo verían en los Vo l canes de Arequipa, en o t r a s par tes decía que era el Señor que h a b í a d a d o el ser al m u n d o y que se l l a m a b a P a c h a c a m a "

A h o r a en c u a n t o a la e t i m o l o g í a de este n o m ­bre el c a s o sería el m i s m o y a fuese M a i t a C c a p a c o Y u p a n q u i , el que o t o r g ó el permiso p a r a la p o b l a ­c i ón .

Pero Garc i l a so refiere la c o l o n i z a c i ó n a t r ibu ­y é n d o l a n o a un permiso , s ino a un m a n d a t o de Maita Ccapac. N o dice que los cap i tanes del Inca le p id ieron permiso p a r a quedarse , s ino que aquél de su p r o p i a in i c ia t iva , v i e n d o las buenas c o n d i ­c iones del Val le , o r d e n ó la p o b l a c i ó n , y al e fecto , h i zo traer 3 0 0 0 famil ias de los p u e b l o s c o n q u i s t a ­d o s . P o r t a n t o , las p a l a b r a s del Inca , c a s o de ha­ber las p r o n u n c i a d o , n o serían en el m o d o permisi ­v o Ari quepay s ino en el i m p e r a t i v o q u e p a y , sin entrar p a r a n a d a el ari.

E s t a p o b l a c i ó n m a n d a d a p o r el S o b e r a n o , y n o so l i c i tada p o r los s u b d i t o s , se con f i rma p o r el hecho de que p a r a efectuarla, se m a n d a r o n t raer

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las referidas 3 0 0 0 famil ias , y n o se q u e d a r o n las que hab ían so l i c i tado el f avor . C u a n d o l l egaron los españoles el f o n d o de la p o b l a c i ó n era Col la -g u a , y n o c u z q u e ñ o .

C a b e a h o r a p r e g u n t a r quiénes eran es tos C o ­l laguas? Un c o r r e g i d o r de esa p r o v i n c i a , Juan de Ulloa, en un in forme de 2 0 de E n e r o de 1 5 8 6 , t i tu ­lad o Relación de la Provincia de Collaguas, y p u ­b l i cado en las Relaciones Geográficas de Indias, dice: E s t o s C o l l a g u a s antes de la v i s i ta general que se hizo p o r m a n d a m i e n t o del E x m o . Sr. Virrey D. F r a n c i s c o de T o l e d o , t ra ían en la cabeza u n o s que l l a m a b a n en su lengua chucos, a m a n e r a de sombre i ' os m u y a l t o s , sin fa lda a l g u n a , y p a r a que se pudiera tener en la cabeza , se la a p r e t a b a n a los n iños recien n a c i d o s tan rec iamente que se la a h u s a b a n y a d e l g a z a b a n a l ta y p r o l o n g a d a , l o m á s que p o d í a n , p a r a m e m o r i a que h a b í a n las ca­bezas de tener la f o r m a a l ta del V o l c á n de d o n d e sal ieron (El Coropuna). E s t o les está y a p r o h i b i ­d o p o r o rdenanza !

De los l u d i o s C a b a n a s , que h a b i t a b a n en Cai -l l o m a , j u n t o a los C o l l a g u a s , dice :

" E s t o s son m u y diferentes de los C o l l a g u a s , p o r q u e recién n a c i d o s los n iños y las n iñas , se la a t a n , y la hacen chata y a n c h a ; muy fea y d e s p r o ­p o r c i o n a d a ; la cual se a t a n c o n unas cuerdas b l a n ­cas a m a n e r a de mechas , y d a n d o m u c h a s vue l tas a l rededor , quedan las cabezas e n s a n c h a d a s . E s t á -Íes p r o h i b i d o y a es to p o r o r d e n a n z a . C o n ó c e s e bien en la hechura de las cabezas el que es n a t u r a l de C a b a n a y el que es C o l l a g u a . L o s ind ios de Ca ­b a n a son qu ichuas y l os de C o l l a g u a h a b l a b a n el i d i oma a y m a r á " .

R e s t o s de los a n t i g u o s C o l l a g u a s y C a b a n a s hay en t o d a la p rov inc ia de C a i l Í o m a ; " n u m e r o s o s cementer ios se hal lan p o r t o d a s par tes ; p e r o los actuales indios tienen m i e d o d e e x t r a e r l a s m o m i a s . En esas t u m b a s se hal la una c e r á m i c a b a s t a p o r su mater ia , y con d i b u j o s sin ar te . C u a n d o los

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v a s o s se sacan de la t u m b a , se deshacen al aire li­bre y caen deshechos en p o l v o .

En c a m b i o e s t a b a n muy a d e l a n t a d o s en la in­dus t r ia text i l , c o m o que hí\y g r a n c a n t i d a d de al­p a c a s en las p u n a s . T u v i m o s o c a s i ó n de ver un tap i z {compio cambe), d i g n o de un príncipe persa . Era y a de la é p o c a co lon ia l , pero se le s u p o n í a te­ner p o r lo m e n o s 150 a ñ o s , c o n s e r v a n d o t o d a v í a la v i v a c i d a d de sus co lores . L a representac ión de figuras de los Incas a l t e r n a b a con la de l os c o n ­q u i s t a d o r e s . Se veía al Inca o m a n d ó n l l e v a d o en a n d a s , el ideal p á j a r o kenti con sus g r a n d e s plu­m a s en la cabeza ; m á s a b a j o la mujer e s p a ñ o l a de a n c h a b a s q u i n a , fa lda c o r t a , t a c o n e s del z a p a ­t o muy a l t o s , y s o m b r e r o de c o p a a l t a c on a n c h a s a las ; t o d o e n c u a d r a d o en m o t i v o s t o m a d o s de la línea q u e b r a d a .

E r a n g r a n d e s b ru j os y hechiceros, y h a s t a a h o ­ra m i s m o conservan a l g u n a s p r á c t i c a s . Entre a-quellas superst ic iones las m á s n o t a b l e s son la creencia en el p o d e r del lari y el ñakaku. El lari n o es s ino elShamam de t o d o s l os pueb los pr imit i ­v o s ; p e r o el ñakaku es un v a m p i r o . Vest ido de n e g r o r o n d a de n o c h e las casas de sus v í c t imas y desde lejos les c h u p a la g r a s a , a g o t á n d o l e s h a s t a que mueren. T a m b i é n h a y v a m p i r e s a s , pero m u y raras . P r e g u n t a d o s a l g u n o s ind ígenas qué hacen las ñakakus con la g r a s a h u m a n a , han d i c h o en u n a o c a s i ó n que la venden ai E s t a d o p a r a e n g r a ­sar los c a r t u c h o s metá l i c os , y los rifles!

El n o m b r e de Lari—lari de un p a g o de C a y m a ( l u g a r de b r u j o s ) ev identemente se der iva de aquel n o m b r e a n t i g u o .

L o s actuales descendientes c o n s e r v a n t o d a v í a m u c h a s de las c o s t u m b r e s de sus a n t e p a s a d o s , en la agr i cu l tura , el m a t r i m o n i o , etc . , y e s d i g n o de a-n o t a r s e el baile del lanlako, c u y o n o m b r e es una o-n o m a t o p e y a . El d a n z a n t e , ves t ido g r o t e s c a m e n ­te y con una g r a n m á s c a r a , l leva u n a s gruesas p o ­la inas , de las que cuelga g r a n n ú m e r o de cencerros

y cascabeles de c obre . D a n d o graneles sa l t os , a r ­m a un ruido infernal.

T a m b i é n c o n s e r v a n un bai le s i m b ó l i c o del Sol y de la Luna.

En el país de l os C o l l a g u a s se hal la el o r igen más le jano del r ío A m a z o n a s . Allí a u n a a l tura de 5 0 0 0 o m á s m e t r o s , se hal la en una meseta de la puna el pequeño l a g o Vilafro, que p o r su p e q u e ­nez y f o r m a casi c ircular, parece ser de or igen v o l ­cán i co .

De él sale un pequeño r iachuelo que, e n g r o s a d o a p o c a d i s tanc ia p o r o t r o s , t o m a el n o m b r e de Chila, que es el or igen del A p u r i m a c . C o m o , según los g e ó g r a f o s , se cons idera c o m o or igen de un río el p u n t o m á s le jano de d o n d e vienen sus a g u a s , es evidente que ni el M a r a ñ ó n ni el Uca3^ali, n i e l T u n g u r a g u a , c o m o pretenden los e c u a t o r i a n o s , puede ser el n a c i m i e n t o del A m a z o n a s , s ino el p e ­queño Vi lafro .

R e s t o s de ellos se encuentran en t o d a la a c t u a l P r o v i n c i a de C a y l l o m a ; sus p a n t e o n e s se l l aman gentilares y las m o m i a s ayanques.

Sus d o m i n i o s se ex tend ían has ta el r ío Chili .

De los C a b a n a s también h a y m u c h o s sepulcros . El pueb lo de C a b a n a - c o n d e está r o d e a d o de cerros b a j o s , c a d a u n o de los que es un a n t i g u o cemente­r io . L o s principales se d e n o m i n a n Ccollimarca, Antisana y Huambo.

L o s Y a n a h u a r a s y Chi lques , e s t o s ú l t imos sobre t o d o , n o t u v i e r o n g r a n d e i m p o r t a n c i a en la C o l o n i z a c i ó n . Eran or ig in iar ios de las cercanías del C u z c o , p o r lo cual p r o n t o deb ieron ser i n c o r p o ­r a d o s al naciente I m p e r i o del So l . L o s Y a n a h u a ­ras se l l a m a b a n así, p o r usar ca lzones n e g r o s , y p r o b a b l e m e n t e t o d o el ves t ido .

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L o s C o l l a g u a s a n t i g u o s se ex tend ían has ­ta el r ío Chili ; y res tos de sus pueb los se en­cuentran n o m u y lejos de A r e q u i p a . En el d ia ­r io " E l D e b e r " se pub l i có n o hace m u c h o s me­ses, el a v i s o de una pet ic ión de er iazos so l i c i ­t a d a ante el J u z g a d o del D o c t o r H a r m s e n , en que se indica c o m o u n o de l os l inderos la que­b r a d a de C a p u g a , c o m p r e n s i ó n de Y u r a , enci­m a de la cual h a y los cerros de los gentiles. E n t e n d e m o s que a lgún es tud io se ha hecho del a s u n t o .

Quizá h e m o s h a b l a d o d e m a s i a d o de es tos C o l l a g u a s , pero lo ex ig ía el hecho de h a b e r s ido los p r imeros p o b l a d o r e s del Valle a r e q u i -p e ñ o . Al ser t ra ídos de su país s eguramente han c a m b i a d o m u c h o , pues l o s pueb los de C a i ­m a y Y a n a g u a r a , que d i rec tamente descienden de el los, son de los m á s t ranqu i l o s .

En c u a n t o a la a n t i g u a r iqueza y n o m b r e de la p r o v i n c i a , Cieza n o s da las no t i c ias s iguientes : (Señor ío de los Incas . C a p . X X V I I I ) . "S in esos t e m p l o s ( los de G u a n a e a u r e y o t r o s ) se t u v o o t r o p o r tan e s t i m a d o y f recuentado c o m o el los, y m á s , que hab ía p o r n o m b r e la Coropuna, que es en la p r o v i n c i a de C o n d e s u y o en un cerro m u y g r a n d e , cub ier to a la c o n t i n u a de nieve, que de inv ierno y de v e r a n o n o se qui ta j a m á s . Y los reyes del Perú con los m á s pr inc ipa lesdeé l , v i s i taban este t e m p l o , hac i endo presentes y o f rendas c o m o a l os y a di­c h o s ; y tiénese p o r m u y c ierto que de los dones y Capaccocha que a este t e m p l ó s e le h izo , hab ía mu­chas c a r g a s de o r o y p l a t a y pedrería en te r rado en partes que de ello no se sabe ; y l os ind ios escondie ­r o n o t r a s u m a g r a n d e que e s t a b a p a r a el servic io del í d o l o y de ios sacerdotes y m a m a c o n a s , que t a m b i é n tenía m u c h o s el T e m p l o ; y c o m o h a y a t a n g r a n d e s nieves, n o suben a lo a l t o , ni saben a t i n a r d ó n d e están tan g r a n d e s t e s o r o s . M u c h o g a n a ­d o tenía este t e m p l o y c h á c a r a s y servic io de i n -

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d i o s )• m a m a c o n a s . Siempre h a b í a en él gente ele m u c h a s par tes , y el D e m o n i o h a b l a b a a.quí m á s sue l tamente que en los Orácu los d i chos , p o r q u e a la c o n t i n u a d a b a mil respuestas , y n o a t i empos c o m o los o t r o s . Y aun a h o r a en este t i e m p o , p o r a lgún secreto de Dios , se dice que a n d a n p o r a q u e ­lla par te d i a b l o s v is ib lemente , que los indios los ven, y de ello reciben g r a n t e m o r " .

L o de l os t e s o r o s es m u y c ier to ; pues es s a b i d o que , t en iendo un repar t imiento en esa p r o v i n c i a Juan de la T o r r e , sus ind ios que lo querían m u c h o p o r el buen t r a t o de p a d r e que les d a b a , y p o r ha­berse c a s a d o c o n una cac ica pr incipal , le descubr ie ­r on u n o de el los , con lo que fué u n o de los m á s ri­c o s señores de A r e q u i p a .

A h o r a m i s m o ha3" la t r a d i c i ó n de un g r a n te­s o r o en la fa lda del C o r o p u n a .

L a d igres ión sobre aquel la t r ibu , n o s ha hecho in terrumpir lo re la t ivo a las e t i m o l o g í a s del n o m ­bre de Arequ ipa . R e c h a z a d a la del permiso de M a i t a C c a p a c , s igue la del P. Valera que t raduce la v o z c o m o trompeta sonora. P e r o qué clarín p o d r í a ser ese, p a r a d a r su n o m b r e a una R e g i ó n ? Clar ín semejante s ó l o p o d r í a ser el r u g i d o del V o l ­cán , que se o ía desde m u y lejos. P e r o la keepa y a sea de c a r a c o l o de c a l a b a z a , o cuerno , es un soni ­d o m u y débil p a r a c o m p a r a r l o con el b r a m a r del Mis t i . Es c la ro que ese n o m b r e le h a b í a n d a d o n o los h a b i t a n t e s del Val le , pues n o l os habr ía ; s ino l os de las T r i b u s vec inas , c o m o la de las Co l la ­g u a s ; p e r o entonces lo m á s n a t u r a l era que diesen n o m b r e p r i m e r o al V o l c á n , que n o al Valle desier­t o ; 3' e s t o n o lo hic ieron, q u e d a n d o aquél a n ó n i m o h a s t a el b a u t i z o después de la c o n q u i s t a .

N o p o d r í a alegarse que serían los ru idos del C h a c h a n i o del P ichupichu, p o r q u e é s t o s s o n d e tan a l ta a n t i g ü e d a d , que n o h a b r í a aún hab i tantes en t o d o lo que después fue C o n t i s u y o .

U n a e t i m o l o g í a re la t ivamente nueva , es la que dio el Sr. A c o s t a , b ib l i ógra fo b o l i v i a n o , en su P r ó ­l o g o aí cur i o so L i b r o de Vi l lamil s obre la L e n g u a

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ele A d á n y el h o m b r e de T i a g u a n a e o . D i cho l ibro l leva la fecha de 1 8 8 8 , y en él. r e v i s t a n d o a l g u n o s n o m b r e s de l u g a r d e r i v a d o s del A y m a r á , dice que Arequ ipa es der ivac i ón de Ari filo y quepa d e t r á s ; s igni f i cando p o r lo t a n t o la p a l a b r a , detrás de la arista de la Cordillera. M o d e r n a m e n t e esta eti­m o l o g í a ha s ido a c e p t a d a p o r a l g u n o s a u t o r e s .

P e r o tiene en c o n t r a el que ari en a v a l a r á sig­nifica m u y a g u d o , filo c o m o un cuchi l lo , y los An­des v iniendo del C o l l a o a Arequipa , n o son una sierra de a g u d o s p i c a c h o s . El c a m i n o n a t u r a l vie­ne p o r el a í t o de T o l e d o , p a s o a n c h o , y que p o r n i n g u n a par te tiene crestas dente l ladas .

Se p o d r í a decir que el P ichupichu e fect ivamen­te las tiene; y que el n o m b r e de este g r u p o de ce­r r o s es ne tamente a y m a r á . Así es en real idad; p o r q u e P ichupichu significa p o r a n a l o g í a c o n la f o r m a de las p e s t a ñ a s del h o m b r e , los g r u p o s f o r ­m a d o s p o r los sacerdotes indios confesores (ichu-ris), a t a n d o p o r la p u n t a las m a t a s de pa ja , que­r iendo signif icar que así q u e d a b a n a t a d o s los pe­c a d o s . A h o r a m i s m o los r o m e r o s a C o p a c a b a n a hacen eso en d o s co l inas que quedan s o b r e el L a g o .

L o s Co l las a y m a r á s debieron entonces l l a m a r al Valle de A r e q u i p a el que está detrás del Pichupi­chu, sin general izar a t o d a la Cordi l lera .

L o c ierto es que n o c o n o c e m o s la e t i m o l o g í a de Arequipa , y que se puede fantasear s obre el a-s u n t o l a r g o y t e n d i d o . F a n t a s e a n d o n o s o t r o s , p o ­d e m o s s u p o n e r que A r e q u i p a p o d r í a der ivarse del v e r b o a y m a r á Aliquipaña que significa cub ier to de v e g e t a c i ó n . C o n v e r t i d a la 1 en r, c o m o es frecuen­te en t o d o s los i d i o m a s , y que es c o s a corr iente en quechua y a y m a r á , y c o n v e r t i d o en s u s t a n t i v o , con a l g u n a pequeña var iac i ón en la t e rminac ión resultaría el a n t i g u o n o m b r e Arequ ipa .

El hecho fundamenta l es que M a i t a C c a p a c , o quien fuese el pr imer c o l o n i z a d o r de este Val le , y a que h a y h i s t o r i a d o r que asienta, que los Incas h a s t a el s ép t imo s o b e r a n o , n o a v a n z a r o n m á s de

seis leguas más allá, del C u z c o , n o fundó ningún pueb lo con el n o m b r e de Arequ ipa . Este fue d a d o al Valle entero , si es que n o lo tenía desde antes entre las t r ibus c o m a r c a n a s . L o s pueb los fueron L a C h i m b a , C a y m a , Y a n a g u a r a , P a u c a r p a t a , So ­c a b a y a , y p o s t e r i o r m e n t e se fundar ían los d e m á s , y h a s t a vendr ían nuevas c o l o n i a s , c o m o lo demues­t r a el n o m b r e del p a g o de Chichas en T i n g o ; n o m ­bre que era el de una tr ibu s i tuada en P o t o s í , lin­d a n d o con el des ierto de A t a cama..

D u r a n t e la d o m i n a c i ó n de l os I n c a s , n inguna i m p o r t a n c i a tuv ie ron los pueb los de este Valle . N i n g u n o p r o g r e s ó h a s t a convert i rse en C iudad , y los l u c a s n o le p res taron a tenc ión , p r o b a b l e m e n t e p o r estar o c u p a d o s en a v a n z a r el I m p e r i o p o r el N o r t e hac ia las Chinchas y el E c u a d o r .

S ó l o s a b e m o s p o r q u e c o n s t a de u u a A c t a del C a b i l d o , d e q u e S o c a h a y a s e l l a m ó antes T u m i p a m -pa , o sea T o m e b a m b a , y fué t ierra del So l y del Inca; el C a b i l d o la tenía c o m o perteneciente a sus p r o p i o s . S o b r e este T o m e b a m b a p o d í a m o s a h o r a discurrir , r e c o r d a n d o que aunque h a y a l g u n o s lu­gares del Perú, que tienen ese n o m b r e , el Inca I í u a y n a C a p a c m a n d ó que su A jd lo o descenden­cia t o m a s e ese n o m b r e , en m e m o r i a del so lemne sacrif icio que h izo en ese lugar s i t u a d o en el Ecua ­d o r .

A u n q u e el P. Mass i en su G r a m á t i c a Quechua t raduce T u m i p a m p a p o r p a m p a en figura de tumi, cuchi l lo c u r v o , en m a n e r a a l g u n a p o d r í a ser apli­c a d o a S o c a b a y a . L a p a l a b r a huaya o paya sig­nifica un terreno , y sirca tiene v a r i o s sent idos : el de casucha , el de estéril, o ea l iehosa , y el de came­l lones. Pre fer imos este ú l t imo y S o c a b a y a signi­ficaría terreno o pradera a r a d a .

AREQUIPA COLONfflL

Los primeros españoles en Arequipa.

Quiénes fueron los p r imeros que l l egaron a es­te Val le , n o p o d e m o s saber l o c on segur idad , y tan só l o caben c o n j e t u r a s h a s t a l legar a A l m a g r o .

El p r i m e r o que pos ib l emente p i s ó , pero m u y r á p i d a m e n t e su suelo es B a r r i e n t e s , el d e s o r e j a d o .

Un s o l d a d o e spaño l , d u r a n t e la pr is ión de A t a -hua lpa , y antes de su muerte , c o m e t i ó un r o b o en Jauja , y en c a s t i g o m a n d ó P i z a r r o c o r t a r l e las o-rejas. Se l l a m a b a P e d r o C a l v o , a l ias B a r r i e n t o s . V iéndose con tal a frenta , p id i ó y o b t u v o ir a o cu l ­tarse al confín del m u n d o , que era entonces Chile, A t a h u a l p a le dio entonces a guisa de p a s a p o r t e su b o r l a , y los indios le l l evaron en anclas y v o l a n d o a Chile, d o n d e le rec ib ieron y t r a t a r o n c o m o tal r e c o m e n d a c i ó n merecía . El i t inerar io de ese viaje tenía que ser p r e c i s a m e n t e C a j a m a r c a , H u a m a n g a , C u z c o , Arequipa , Ar i ca y A t a c a m a , a n o ser que fuese p o r la Cordi l lera , lo que era m á s l a r g o y ex­p u e s t o .

Que después de m u e r t o A t a h u a l p a y o c u p a d o el C u z c o viniesen i n m e d i a t a m e n t e a l g u n o s espa­ñoles d e s p e r d i g a d o s , n o era pos ib le , p o r q u e sos te ­nían la guerra t o d a v í a g ruesas p a r t i d a s de ind ios a órdenes de v a r i o s caudi l l os c o m o TÍZOC y o t r o s ; y p o r q u e al m o m e n t o empezó la d i sputa entre P i z a r r o y A l m a g r o , y t o d o s los s o l d a d o s es-

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t a b a n en u n o y o t r o b a n d o , p r o u t o s p a r a decidir la c o n t i e n d a p o r las a r m a s . Reso lv i ó se p a r a darle fin, que A l m a g r o fuese a la c o n q u i s t a de Chile, c o ­m o lo hizo , t o m a n d o el c a m i n o del T u c u m á n y el p a s o de la Cordi l lera , que tan d e s a s t r o s o le fué. Pero , apenas sa l ido del C u z c o estal ló la guerra c o n M a n e o II que p u s o s i t io a esa cap i ta l con 2 0 0 . 0 0 0 h o m b r e s y a L i m a con 5 0 . 0 0 0 , y s iendo e x t e r m i n a d a s las p a r t i d a s de s o c o r r o que Pizarro i n t e n t ó m a n d a r al C u z c o .

Si en A r e q u i p a hubiesen h a b i d o a l g u n o s espa­ñoles , s eguramente n o hubiesen q u e d a d o con v i d a .

F r a c a s a d a p o r fin la expedic ión de A l m a g r o , reso lv ió regresar p o r t ierra, a t r a v e s a n d o el d e s p o ­b l a d o de A t a c a m a , y l o s d e s i e r t o s d e T a r a p a c á , T a c ­na , l i o ; y el río de T a m b o en ba lsas , y l legó en la m a y o r miseria y ex tenuac ión al Valle de Arequipa , el 1 2 o 13 de F e b r e r o de 1 5 3 7 . Es de suponer que las t r o p a s de A l m a g r o ocupasen los pueb los de I ' a u c a r p a t a , S a b a n d í a ; etc . En el mes que perma­necieron, se h a b i l i t a r o n de r o p a , c a l z a d o y de v íve ­res. No e n c o n t r a r o n e s p a ñ o l a l g u n o ; y s ó l o p o r las no t i c ias de los ind ios , supo con gran a s o m b r o el s i t io del C u z c o , y apresuró su m a r c h a p a r a ir en su s o c o r r o .

C o n t o d a segur idad , s ó l o p o d e m o s , pues , sa­ber que A l m a g r o y sus c o m p a ñ e r o s fueron los pri­m e r o s españoles que p i saron el Val le de Ai 'equipa.

Es m u y inverosímil el r e la to del P. Ul loa , de que a l g u n o s p o c o s , l l egaron a establecerse en San L á z a r o en 1 5 3 5 ; los hubieran m u e r t o en la insu­rrección de M a n c o , o habr ían d a d o not i c ias a Al ­m a g r o s o b r e ella.

En c u a n t o a la primera mujer que v i n o al pié del Mist i , t a m p o c o h a y c o n s t a n c i a ; p e r o s í u n a p r o -b a l i d a d , que vale la pena de n o pasar la p o r a l t o .

P e d r o de Va ld iv ia qu i so c o n q u i s t a r el reino de Chile r e n o v a n d o la m a l o g r a d a empresa de A l m a ­g r o , y c o n c o r t a hueste sal ió del C u z c o a fines de Enero de 1 5 4 0 , p a r a t o m a r la ru ta de A t a c a m a , y tenía n a t u r a l m e n t e que p a s a r p o r Arequipa .

En esa exped ic ión iba u n a mujer l l a m a d a Inés Suárez , cjue u n o s la creían esposa ele un s o l d a d o y o t r o s m a n c e b a de V a l d i v i a . L l e g a d o a Chile, y es tab lec ido en S a n t i a g o un fuerte, se a l zaron los A r a u c a n o s a la v o z del C a c i q u e - M i c h i r a a l o n g o , e m ­bist ieron p o r t o d a s p o r t e s a ios españo les , v un d e s t a c a m e n t o sit ió el fuerte, que tenía m u y p o c o s h o m b r e s p a r a su defensa. Allí e s t a b a n pr is ione­r o s c inco caciques a r a u c a n o s , y h a c i e n d o t e n t a t i v a s de salir del fuerte, y fac i l i tar la t o m a a sus c o m p a ­ñeros , la m e m o r a b l e Inés Suárez c o g i ó una e s p a d a , y u n o p o r u n o los d e g o l l ó . El fuerte q u e d ó p o r l os españo les .

L a c o s t a de Arequipa h a b í a sirio r e c o n o c i d a v a r i a s veces y recorr ida p o r c a v e s e s p a ñ o l a s . L a s que s irvieron a P i z a r r o y A l m a g r o par;;, t raer sus expedic iones , s eguramente n o estar ían o c i o s a s . P a ­ra dir imir sus c o n t i e n d a s neces i taban t o m a r i n f o r ­mes de las c o s t a s del Sur , desde L i m a a Chile; y e-f ec t ivamente h a y no t i c ias de a l g u n a s expedic iones .

C a b e r e c o r d a r entre ellas la ele Ruiz Díaz y el j o v e n A l m a g r o , que e n v i a d o s a L i m a p a r a engan­char s o l d a d o s que fuesen a ¡a c onqu i s ta de Chile , z a r p a r o n del C a l l a o con tres b u q u e c i t o s p i o s de 1 8 3 8 . El s e g u n d o de es tos "buques en que iban Ruiz Díaz y el j o v e n A l m a g r o , sufrió un con ­t raste frente a Chincha , y e s t o s jefes tuv ie ron que hacer el c a m i n o p o r tierra s iguiendo la c o s t a . El p r i m e r o , y el tercer b u q u e l l a m a d o El Santiago, hic ieron su viaje con tales di f icultades, cjue s ó l o an­d a b a n 6 leguas p o r d ía , y a la v i s ta ele la c o s t a . Es seguro que pasar ían p o r Ouilca y Chulé. N o iban j u n t o s ; c u a n d o el referido p r i m e r o d e s e m b a r ­c ó su gente en Ar i ca , fue rechazada p o r l os pesca­d o r e s de la c o s t a que c o n c e n t r a d o s al pie del M o ­r r o , l os c o m b a t i e r o n y re chazaron con pérd ida de v a r i o s españo les .

Ruiz Díaz 3' A l m a g r o t a m b i é n en su viaje p o r t ierra, tuv ieron cjue abrirse p a s o c o n la p u n t a de la e s p a d a .

Y a fundada Arequ ipa , l legó a su l i tora l A l o n s o

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C a m a r g o c o m o jefe de una n a v e que venía desde E s p a ñ a t r a y e n d o mercader ías pertenecientes a un O b i s p o r i cacho y a m i g o de a u m e n t a r su caudal . C a n i a r g o haría excelente n e g o c i o , pues eran r a r o s t o d a v í a los géneros de Cast i l la ; pero n o regresó a la Península, y se q u e d ó , y t o m ó parte en las c on -tietulas que sobrev in ieron a la muerte del M a r ­qués.

D e b e m o s también a n o t a r el p a s o de F r a y Vi ­cente Ya lverde , O b i s p o de t o d o el Perú, y al que hizo el C a b i l d o de A r e q u i p a los h o n o r e s correspon­dientes . E s t u v o en Set iembre de 184-1, y par t i ó p a r a ir a la muerte c o m o es s a b i d o .

V o l v i e n d o a h o r a a los p r i m e r o s o c u p a n t e s del Val le , antes de la fundac ión de la c iudad, d i remos que el f o n d o de verdad que indudablemente tiene la relación del P. Ul loa , la p o d e m o s expl i car de es­ta, m a n e r a . L a B a t a l l a de las Sal inas , que hizo a I ' izarro Señor único de t o d o el Perú, y el casi c o m ­pleto ex termin io de los de Chile, h izo a los P i z a -rr istas d u e ñ o s del pa ís , y se e charon inmediata ­mente a buscar d o n d e h a b í a n indios y t ierras que repart i r . P o r l os A l m a g r i s t a s que q u e d a r o n , o p o r los ind ios , sabían la existencia del Valle de Are­qu ipa , y vendr ían a l g u n o s a ver si p o d í a n estable­cerse en él c on venta ja .

P o r h a b e r s ido la b a t a l l a de Sal inas el 6 de Abri l de 1 5 3 S , d í a siguiente al D o m i n g o de L á z a r o , l os vencedores le er ig ieron una capil la en el mis­m o c a m p o del c o m b a t e , y o t r a en el C u z c o ; p o r t a n t o era l ó g i c o que la pr imera capil la o ermita que ¡os p izarr i s tas l l egados a Arequ ipa cons t ruye ­sen, la dedicasen a San L á z a r o : y que más tarde , p o r u n a a s o c i a c i ó n de ideas, diesen cul to a S a n t a M a r t a , hermana de aquél .

Su es tab lec imiento encima de la lloclla que se des igna con el n o m b r e de aquel s a n t o , n o está, en c o n t r a d i c c i ó n con n a d a . A este pequeño g r u p o de e m i g r a n t e s , a c o m p a ñ a d o s de a l g u n o s frailes evau-ge l izadores , sería, pues, al que se refirió P izarro en el m a n d a m i e n t o d a d o a C a r b a j a l p a r a la t ras la -

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c ión de la c iudad , c u a n d o dice que en los diez me ­ses que residieron en el Val le de Arequipa , n o h a b í a m u e r t o n ingún españo l , 3' m u y p o c o s indios .

L l e g a d o P i z a r r o al C u z c o , pues s a b i d o es eme n o e s t u v o en las Sal inas , 3̂ dueño o m n i p o t e n t e del país , pensó en o r g a n i z a r l o p o b l á n d o l o , 3- estable­c iendo el engrana je a d m i n i s t r a t i v o y e c o n ó m i c o .

L o urgente era establecer una sal ida al m a r p a r a el país s i t u a d o en el Sur , o sean el C u z c o , el C o l l a o , y las C h a r c a s , y r e c o m p e n s a r a sus servi­dores , t a n t o m á s , c u a n t o que r e c l a m a b a n repart i ­m i e n t o s .

H e r n a n d o P i z a r r o , aún antes que el M a r q u é s l legase al C u z c o , e n v i ó exped ic iones a d iversos p u n t o s con el d o b l e o b j e t o de d a r c o m a n d o s a l os asp i rantes , y desembarazarse de l os A l m a g r i s t a s ; y él m i s m o fué a la c o n q u i s t a de los C h a r c a s .

V a r i a s de esas expedic iones eran inútiles real­mente , y h a b l a n d o de ello A l m a g r o , h i j o , en sus acusac iones c o n t r a P i z a r r o , señala d i rec tamente a Peranzures de C a m p o R e d o n d o , c o m o culpable de haberse p r e s t a d o a servir de caudi l l o a u n a de e-l las, en que e fect ivamente fueron sacr i f i cados m u ­chos h o m b r e s sin resu l tado a l g u n o p o s i t i v o .

L a s peripecias de esas empresas , n o n o s t o c a n d i rec tamente ; b á s t e n o s saber que, l l egado F r a n ­c isco P i z a r r o al C u z c o , e m p e z ó a poner en ejecu­c ión su p e n s a m i e n t o de extender sus d o m i n i o s en el t e r r i t o r i o c|ue h a b í a s ido de A l m a g r o , p o b l a n d o las C h a r c a s 3' A r e q u i p a . C u a n d o le fué r e c l a m a d a p a r a el j o v e n A l m a g r o la tierra que fué de su p a ­dre , c o n t e s t ó a l t i v a m e n t e el M a r q u é s que su terri­t o r i o n o tenía l ímites y se ex tend ía h a s t a F l a n d e s .

N u m e r o s o s s o n los t e s t i m o n i o s que c o m p r u e ­b a n su p r o p ó s i t o de fundar una c iudad en el Val le de Arequ ipa . El o b i s p o Va lverde , y el t e sorero Espiual l en sus c o m u n i c a c i o n e s al Re\ r, y los h i s t o ­r iadores a c o r d e s c o n Cieza, h a b l a n de ello c o m o de c o s a resuelta, y n o h a y p a r a qué insistir sobre el lo . Resu l ta , pues , una fábula , a n á l o g a a la de l os C a p i t a n e s de M a i t a C c a p a c , la pet ic ión que los

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p o c o s españo les es tab lec idos en San L á z a r o , hicie­ran al G o b e r n a d o r de fundar una c iudad.

Era una necesidad m á s a l ta la que o b l i g a b a esta fundac ión ; la de establecer n u e v o s centros ele p o b l a c i ó n para el n u e v o Perú que nac ía . El Impe­rio Inca i co e s t a b a d e r r u m b a d o p a r a siempre, y so­bre sus ruinas empezaba a bosque jarse el n u e v o país de l os cr io l los . E s t o s neces i taban establecer­se en la oril la del mar ; aquél p o r el c o n t r a r i o era m e d i t e r r á n e o .

P o r eso las t e n t a t i v a s de T u p a c A m a r a y de l o s Uba lde y o t r o s en el C u z c o , ele rehacer el T a -h u a n t i n s u y o , y la p r o p a g a n d a de P a z o s K a n k i , fueron qu imér i cas .

P i z a r r o quer ía , pues, d a r sal ida al m a r a t o d o el t e r r i t o r i o desde el Cuzco a las C h a r c a s ; y esto hacer lo p r o n t o , pues el a d e l a n t o de L i m a , la Capi ­tal de sus d o m i n i o s , era su interés capi ta l . En eje­cuc ión de el lo , sal ió del C u z c o d ir ig iéndose pr imero al C o l l a o , c reyendo que su h e r m a n o H e r n a n d o ne­ces i taba refuerzos p a r a a c a b a r la c o n q u i s t a de los C h a r c a s , pero l l egado a L a P a z (Chuqaiago), en­c o n t r ó que y a n o eran necesar ios ; y se d i r ig ió a la C o s t a de Arequ ipa , en busca del l u g a r m á s a p r o ­p ó s i t o p a r a la nueva fundac ión . L a i m p o r t a n c i a que és ta tenía ante sus o j o s , la ac red i ta el hecho de h a b e r v e n i d o él en p e r s o n a .

S ó l o m o d e r n a m e n t e se ha hecho luz sobre este p u n t o .

Y a P r e s c o t t h a b l a n d o de la a c t i v idad adminis ­t r a t i v a de P i z a r r o , c u a n d o q u e d ó de ú n i c o dueño del Perú, dice sobre la fundac ión de nuevas c iuda­des : " T a l fue la c iudad de G u a m a n g a , s i tuada en m i t a d del c a m i n o entre Cuzco y L i m a , y que ser­v ía per fec tamente p a r a asegurar las c o m u n i c a c i o ­nes con la C o s t a . F u n d ó s e también o t r a p o b l a ­c ión en el d i s t r i t o minero de C h a r c a s , b a j o el n o m ­bre de Villa de la P l a t a , que en efecto es el adecua ­d o eme p o d r í a dársele ; y P i z a r r o , al recorrer las c o s t a s del m a r del Sur, e chó los f u n d a m e n t o s de

la c iudad de Arequipa., que después ha a d q u i r i d o t a n t a celebridad c o m e r c i a l " .

N o dice P r e s c o t t de d ó n d e t o m ó este ú l t imo d a t o . Quizá de M o n t e s i n o s , a u n q u e es un p o c o a m b i g u a su n o t i c i a .

L a s publ i cac iones de Jiménez de la E s p a d a , h a ­c i endo c o n o c e r lo que fa l taba de Cieza de L e ó n , han ven ido a definir el p u n t o . El pasaje pert inen­te, aunque m u y c o n o c i d o de los h i s t o r i a d o r e s , n o lo es del púb l i co en general , p o r lo que aqu í lo re­p r o d u c i m o s . " D e s d e C h u q u i a g o (h<rv L a P a z ) v i ­n iendo p a r a A r e q u i p a , d e t e r m i n ó de env iar (a Qui­t o ) al C a p i t á n G o n z a l o P i z a r r o su h e r m a n o . El G o b e r n a d o r tenía d e t e r m i n a d o de ir a fundar una c iudad en A r e q u i p a , p o r q u e p a r a ello había buena d i spos i c i ón ; y c on los españoles que le seguían se p a r t i ó luego p a r a al lá , y a n d u v o t a n t o , que l legó a la c o m a r c a d o n d e se hab ía de fundar el pueb lo , a d o n d e le v in ieron mensa j e ros c o m o el Inca quería venir de p a z " .

O t r o t e s t i m o n i o es el de P e d r o P izarro . confir­m a lo anter i o r en t o d a s sus par tes ; pues narra que : E s t a n d o el M a r q u e s en Arequ ipa , quer iendo fun­d a r el pueb lo de españo les que en ella f u n d ó , v íno le n u e v a c o m o M a n c o Inca h a b í a e n v i a d o mensaje ­ros al Cuzco , que dijesen al M a r q u é s que fuese a Yuca } - , y que allí le sa ldr ía de paz . Pues, sab ida p o r el M a r q u é s esta nueva, se p a r t i ó sin hacer la fundac ión del p u e b l o " .

Pero t e n e m o s d o c u m e n t o s terminantes s obre la m a t e r i a , fuera de esos t e s t i m o n i o s d e h i s t o r i a d o -res. T a l es el poder o t o r g a d o p o r el G o b e r n a d o r en el Val le de A r e q u i p a , en 6 de Set iembre de 1 5 3 9 en f a v o r de L o p e de A l a r c ó n , de c u y o d o c u m e n t o se hace m e m o r i a en la vid a del A r z o b i s p o G o y e n c c h e p o r el Dr. R a d a v G a m i o . ( N o t a al pie ele la p á g . X X I I . )

El o t r o 3' m e j o r c o n o c i d o , es la p rov i s i ón del M a r q u é s fechada t a m b i é n en el Val le de Arequ ipa , en 1 3 del m i s m o mes 3̂ a ñ o , n o m b r a n d o Reg idores perpe tuos de la nueva c iudad de Jerez de la F r o n -

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tcra ( C h a c h a p o y a s ) a A l o n s o Gutiérrez, Juan de M.ori y H e r n a n d o de A l v a r a d o . Esta i m p o r ­t a n t e pieza se halla en p o d e r del Dr. Le i th , miem­b r o del I n s t i t u t o H i s t ó r i c o de L i m a , y su encabe­z a m i e n t o h a s ido p u b l i c a d o p o r el Dr. F r a n c i s c o M os t a j o en " E l P u e b l o " de esta C iudad . Empieza así : " E n el Valle de Arequ ipa , trece días del mes de Set iembre , a ñ o del Señor , ele mil quin ientos t re inta y nueve, el m u y Ilustre N. S. ? el M a r q u é s d o n F r a n c i s c o P i z a r r o , A d e l a n t a d o y G o b e r n a d o r en e s t o s reinos de la Nueva Cast i l la , p o r ante mí A l o n s o R o d r í g u e z P i c a d o , su Secretar io , Cr i s tóba l Bei trán , y A n t o n i a M i r a n d a y el E s c r i b a n o arr iba n o m b r a d o " Y conc luye el p o d e r con estas p a l a b r a s : " E s t a n d o en este d i cho Valle, y el d i c h o señor M a r q u é s lo firmó, de que d o y fe.

No puede, pues, caber la m e n o r d u d a de la p r e ­sencia de P i z a r r o en el Val le de Arequipa en el mes de Set iembre de 1 5 3 9 , y su r á p i d o regreso al Cuzco sin haber hecho la fundac ión de la nueva C i u d a d .

C o m o era natura l , h e m o s hecho en L i m a las gest iones necesarias p a r a obtener in extenso tan i m p o r t a n t e d o c u m e n t o ; pero h a s t a a h o r a no han d a d o resu l tado . P e r o la existencia de él es un he­cho fuera de t o d a d u d a .

P i zarro , e s t a n d o , pues , en el Valle de Arequipa , p e r m a n e c i ó a lgún t i empo , p u e s t o que t u v o lugar de o cuparse de a s u n t o s de admin i s t rac i ón , c o m o a c a b a m o s de ver, regresó repent inamente al Cuz­c o , al recibir a v i s o de que el Inca M a n c o I I p r o p o ­nía condic iones de Paz . T o d o s l os h i s to r iadores h a b l a n del hecho c o m o una. cosa i m p e n s a d a y sú­b i ta , d e j a n d o suponer que P izarro tenía intenc ión de permanecer m á s t i e m p o ; y es c laro que o c u p á n ­dose del o b j e t o que lo h a b í a t r a í d o , es to es de fijar el lugar en que debía de fundarse la n u e v a p o b l a ­c ión .

Al par t i r , no a b a n d o n ó , pues, su p r o y e c t o , si­n o que de jó e n c o m e n d a d o el es tud io a una c o m i ­sión presidida p o r el Bachi l ler Garci Díaz Ar ias ,

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O b i s p o que fue del C u z c o según refiere Cieza; c o m i ­s i ón que e x a m i n ó la c o s t a .

L a entrev is ta del Inca c on P i z a r r o f racaso , c o ­mo es s a b i d o , pero durante su permanenc ia en Y u -c a y n o a b a n d o n ó ésta las c iudades de la nueva or­g a n i z a c i ó n del pa ís . A q u í es d o n d e T r a v a d a c o l o ­ca la P r o v i s i ó n e x p e d i d a p o r el M a r q u é s , c o m i s i o ­n a n d o a Peranzures de C a m p o R e d o n d o p a r a la fundac ión de A r e q u i p a . De d ó n d e t o m ó ese d a t o , que c o n c u e r d a per fectamente c on la presencia de P i z a r r o en ese Valle , y su pr isa p o r la n u e v a fun­d a c i ó n ? E s t a no t i c ia la han repet ido V a l d i v i a y los d e m á s h i s t o r i a d o r e s de Arequ ipa , p e r o sin a-c larar en n a d a el p u n t o .

Y T r a v a d a h a b l a de e s to c o n ta l segur idad , que parece h a b e r t en ido f u n d a m e n t o serio . P o ­dr ía h a b e r suced ido que P i z a r r o comet iese la fun­d a c i ó n a Peranzures , y la hiciese en C a m a n á ; p e r o se presentan ob jec iones , c o m o se verá después .

LA FUNDACIÓN DE AREQUIPA

H e m o s v i s t o que P i zarro , aunque m u y decidi­d o a establecer una C a p i t a l del Sur , regresó r á ­p idamente a l C u z c o , p a r a ce lebrar c on el Inca las v is tas de Y u c a y . E l l os n o n o s interesan. L o cier­t o es que de jó e n c o m e n d a d o a su Cape l lán Garc i Ruiz Díaz y sus c o m p a ñ e r o s , el b u s c a r en el li­t ora l , l u g a r a p r o p i a d o p a r a la n u e v a c iudad . Pizarro e s t u v o en el Val le de Arequ ipa lo m e n o s un mes. y cabe p r e g u n t a r p o r qué n o h izo ahí mis­m o la fundac ión . Es c laro que n o respondía el lu­gar a uno de sus fines principales , que era la sa l ida al mar . S e p a r a d o el s i t io eme h o y o c u p a Arequi ­pa, p o r 3 0 leguas de arenal de cualquier p u e r t o de su c o s t a , n o conven ía desde l u e g o .

El p r o b l e m a era difícil, c o m o que tenía que sa­tisfacer cond i c i ones o p u e s t a s . Un p u e r t o c o m o Arica o H i l o , c o m o as í se l l a m a b a entonces , era m u y le jano del C u z c o ; el de Oui lca d i s t a b a m u c h o de las C h a r c a s ; P i z a r r o d e b i ó estar , pues, perple jo ; pero el h e c h o es que n o le satisf izo desde luego el Valle de A r e q u i p a ; al revés de lo que sucedió c on los Cap i tanes ele la leyenda de M a i t a C c a p a c .

Según la referencia de Cieza, la c o m i s i ó n c u y o jefe era Ruiz Díaz cumpl i ó su c o m e t i d o , y es casi seguro que ella d e b i ó ind icar el Val le de C a -m a n á . C o m o n o c o n o c e m o s el i n s t r u m e n t o de la fundac ión de la Vi l la h e r m o s a en ese Val le , ni o t r o s c o n e x o s con él, i g n o r a m o s las razones en que se a-

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poya i ' í a el d i c t a m e n ; el r e su l tado mani fes tó que h a b í a n s ido erróneas .

Sin e m b a r g o de la creac ión de d i cha Villa, al­g u n o s españo les se q u e d a r o n en Arequ ipa , es ta ­b lec iéndose p r o v i s i o n a l m e n t e en San L á z a r o , en casuchas de ind ios . P r o b a b l e m e n t e elegirían ese-s it io p o r q u e el l u g a r d o n d e está, la Capi l la es una pequeña a l tura , de c o r t a s d imens iones , y p o r t a n ­t o a p r o p i a d a p a r a p o c a gente , defendida de un l a d o p o r el r í o , y del o t r o p o r la t o r r e n t e r a . L o s españo les , e s casos c o m o eran en n ú m e r o , deb ían prever un pos ib le a s a l t o de los ind ios . Estab le ­cerse en o t r o l u g a r m á s g r a n d e y p o b l a d o d e i n d i o s , hubiera s ido e x p u e s t o .

L a s not i c ias que se tenían sobi 'e la fundac ión de A r e q u i p a eran d iversas , y aún c o n t r a d i c t o r i a s . Y a h e m o s v i s t o que se a t r i b u y ó esta fundac ión al p e r m i s o que P i z a r r o dio a los p o c o s españo les que es tab lec idos en San L á z a r o , se lo p id ieron , y que lo c onced ió , p o r P r o v i s i ó n expedida en el 'Valle del Y u c a y , el a ñ o de 1 5 3 9 , e n c a r g a n d o la fundac ión a Peranzures de C a m p o R e d o n d o . El P e a n Vald i ­v ia fué el pr imero que h izo tal aserc ión (la de la pe­t i c i ó n ) n o s a b e m o s f u n d a d o en qué: pues T r a v a d a , a quien él c o n o c i ó , aunque a t r ibuye d icha funda­c ión a Peranzures , n o habla de permiso a l g u n o , y la cons idera c o m o de p r o p i a in ic iat iva de P i z a r r o .

O t r o s c ons ideraban a este C a p i t á n c o m o fun­d a d o r , y el m i s m o h i s t o r i a d o r V a l d i v i a a t r ibu ía a. Garc i M a n u e l de C a r b a j a l , e l s imple papel de haber h e c h o la pub l i cac ión p o r b a n d o , del permiso conce­d i d o .

En c u a n t o a la fecha, re inaba la m i s m a discre­p a n c i a .

N o h a y p a r a c[ué repetir t o d a s esas falsas in­f o r m a c i o n e s , que y a han s ido amplia mente di luc ida­d a s , y r e c o n o c i d a s c o m o falsas; y cerrada la discu­s ión con el h a l l a z g o que h izo el Dr. Dn. T . Jav ier D e l g a d o , Secretar io que fué del C o n c e j o P r o v i n c i a l de Arequ ipa , del A c t a de fundac ión , y d o c u m e n t o s re la t ivos , e s t a m p a d o s en u n o de l os l ibros a n t i -

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g'uos del C a b i l d o . L o s pub l i co en un fo l le to t i t u ­l a d o " F u n d a c i ó n de Arequipa—Breve estudio his­t ó r i c o p o r F Javier D e l g a d o - A r e q u i p a - T i p o g r a ­fía Cáceres—Bolívar 5 3 - 1 8 9 1 " . H a l l ó esos d o c u ­m e n t o s en un l ibro f o r r a d o en p e r g a m i n o , c u y a primera p á g i n a tra ía lo s iguiente : índ ice de las M a t e r i a s que cont iene este S e g u n d o T o m o de Cé­dulas Prov i s i ones y Ordenanzas , puestas en testi­m o n i o de orden del C o n c e j o , Just ic ia y R e g i m i e n t o de esta C i u d a d , p o r a n t e G a s p a r H e r n á n d e z escri­b a n o de S. M . y de C a b i l d o , en su a c u e r d o de 7 de Enero de 1 5 6 8 , que se hal la e s t a m p a d o or ig ina l a fo jas 5 5 del L i b r o tercero de C a b i l d o , que empie­za el a ñ o de 1 5 5 6 , y este V o l u m e n dá pr inc ip io en el a ñ o de 1 5 4 0 con la fundac ión de Villa h e r m o s a de Arequ ipa .

P a r a la intel igencia del T í t u l o de este L i b r o hay que tener presente que el C a b i l d o a c o s t u m b r ó llevar d o s series de L i b r o s : una de A c t a s de sus se­siones, y la o t r a de d o c u m e n t o s or ig inales corres ­pondientes a los a s u n t o s t r a t a d o s en ellas. El L i ­bro a que se refiere el Dr. D e l g a d o , es pues, de la segunda serie; y c on ten ía (pues ha d e s a p a r e c i d o ) las Cédulas Reales , etc . , re la t ivas a la fundac ión y pr imeros a ñ o s de Arequ ipa ; p e r o n o era el 1er. L i ­b r o de A c t a s de sesiones, que deb ió desaparecer m u c h o t i e m p o a t r á s . Este L i b r o a b r a z a b a los a-ñ o s de 1 5 4 0 a 1 5 4 6 , en que empieza el que a h o r a existe en el A r c h i v o del C o n c e j o .

S u p o n i e n d o , c o m o es m u y veros ími l , que el l e r . L i b r o de A c t a s desaparec iese en los pr imeros t iem­p o s de la C i u d a d , pero q u e d a n d o su para le lo de D o c u m e n t o s C o m p r o b a n t e s , n o se expl ica que los p r i m i t i v o s h i s t o r i a d o r e s loca les , T r a v a d a , E c h e v a ­rría o V a l d i v i a , n o lo e x a m i n a s e n , y desconoc ie ran p o r t a n t o el A c t a de fundac ión p o r Garc i M a n u e l de Carba ja l , que t e rmina t o d a cuest ión sobre el part i cu lar ; y s iguieron a t r i b u y é n d o l a a Peranzu-res.

Echevarr ía c o n o c i ó y e x a m i n ó el A r c h i v o , pues c i ta las fechas y mater ias de l os a c u e r d o s , y sus ci-

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t a s son e x a c t a s ; en c u a n t o a T r a v a r l a , n o hace re­ferencia a l g u n a ; p e r o c o p i a la Cédula Real en que Felipe I I a g r a d e c e el d o n a t i v o de d inero h e c h o p o r A r e q u i p a , la P r o v i s i ó n del V irrey T o l e d o conce ­d iéndo le el t i tu l o de m u y nob le y m u y Lea l ; hace menc ión de las Reales Cédulas e l e v a n d o la Villa a C i u d a d , c o n c e d i e n d o A r m a s , descr ib iendo éstas , ta les c o m o e x a c t a m e n t e se ha l lan en el D o c u m e n t o o r ig ina l , e tc .

En c u a n t o al Dean V a l d i v i a , h a y quien ha c e n ­s u r a d o c on a l g u n a sever idad sus " F r a g m e n t o s p a ­ra la H i s t o r i a d e A r e q u i p a " t a c h á n d o l o s de ser un mal c o m p e n d i o de E c h e v a r r í a .

P o r lo que hace a éste ú l t i m o , h e m o s d i c h o que c o n o c i ó el A r c h i v o del C a b i l d o , y p o r t a n t o el Ac ­t a de fundac ión p o r C a r b a j a l ; pero i g n o r a m o s p o r qué no le dio su v e r d a d e r a in terpre tac ión .

N o s a b e m o s t a m p o c o l o que acerca del par t i ­cular diría Z a m á c o l a ; pues su h i s tor ia de Arequi ­pa , está d e s g r a c i a d a m e n t e perd ida .

T o d a s es tas d i s c o r d a n c i a s , e q u i v o c a c i o n e s , y fa l ta de fuentes de i n f o r m a c i ó n , q u e d a r o n , c o m o l l e v a m o s d i c h o , t e r m i n a d a s c o n el h a l l a z g o del Dr. D e l g a d o ; p e r o d e s g r a c i a d a m e n t e era i n c o m p l e t o . Se s a b í a incontes tab lemente que el f u n d a d o r fue Garc i M a n u e l de C a r b a j a l , que la fundac ión t u v o l u g a r el 1 5 de A g o s t o de 1 5 4 0 , que la p r i m i t i v a fundac i ón fue en C a m a n á , y o t r o s p o r m e n o r e s ; pe­r o f a l t a b a n o t r o s d a t o s , a causa de la m u t i l a c i ó n del D o c u m e n t o p o r efecto del t i e m p o .

En o t r o l u g a r l o verán los lectores en la f o r m a en que lo e n c o n t r ó el Dr . D e l g a d o ; e s t o es, con al­g u n o s c laros a causa de haberse r o t o u n o de l os á n g u l o s de la f o ja del L i b r o que lo c o n t e n í a . De­seoso d i c h o señor , c o m o era n a t u r a l , de restable ­cer el t e x t o p r i m i t i v o ; hizo las interca lac iones que le parec ieron convenientes , las que en general , son de p o c a i m p o r t a n c i a , y n o se alejan m u c h o del tex ­t o , tal c o m o a h o r a se c o n o c e . L a m á s n o t a b l e es la re la t iva a la ub i cac i ón de la C i u d a d , c u y o pun­t o ofrecía a l g u n a d u d a , a causa de la no t i c ia de

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T r a v a d a r e p r o d u c i d a p o r el Dean Va ld iv ia , de ha ­ber s ido la p r i m i t i v a fundac ión en C a y m a , de d o n ­de se t r a s l a d ó después al a c t u a l s i t io . D o s de los c laros están prec isamente en el l u g a r del A c t a re­l a t i v o s a la ub i cac i ón ; y r e c h a z a n d o el Dr. Delga­d o la fundac ión pr imera en C a y m a , y quer iendo conc i l iar c on la ac tua l ub i cac i ón las p a l a b r a s que se refieren a la b a r r a n c a del r ío , y a lo que él en­tendía p o r C o l l a s u y o , c o m p l e t ó el para je de esta m a n e r a : " f u n d a b a y fundó la Villa hermosa en el Valle de A r e q u i p a , en la p a r t e de C o l l a s u y o , al frente de la Chimba que está enc ima de la b a r r a n ­ca del r í o " .

El p u n t o merece una e luc idac ión , p o r l igera que sea. El Dr. D e l g a d o entendía p o r C o l l a s u y o , y así lo dice en la p á g i n a d e su fo l leto , l o q u e cuenta Garc i laso : que l o s Incas , t o m a n d o p o r centro el C u z c o , l l a m a r o n al N o r t e C h i n c h a s u y o , a causa de hallarse en esa d irecc ión , el país de los Chinchas , y C o l l a s u y o al Sur, p o r ser el pa í s de los Co l las , etc .

P e r o c u a n d o sal ieron del C u z c o , y ex tend ieron los l ímites de su I m p e r i o , y c u a n d o p o r o b s e r v a ­ciones a s t r o n ó m i c a s , p o r m e d i o de l os cuadrantes solares, intihuatana y de los sucanga, c o n o c i e r o n el Norte y Sur v e r d a d e r o s , y apl icables a cual ­quier h o r i z o n t e , y n o s ó l o al de su cap i ta l , l os In­cas deb ieron darles o t r o s n o m b r e s que n o c o n o c i ó Garc i laso , y que n o han l l e g a d o h a s t a n o s o t r o s .

Así p o r e j emplo : c u a n d o G u a y n a K a p a c esta­b a en Qui to , hub iera s ido a b s u r d o que h a b l a n d o de los Quillacingas, t r ibu eme h a b i t a b a al n o r t e del E c u a d o r , dijere que se h a l l a b a n en el Chincha­s u y o ; y refiriéndose a l os Chinchas , que entonces q u e d a b a n al Sur, l os l lamase h a b i t a n t e s del Co l la ­s u y o . Es prec iso tener en cuenta que suyo en que­chua significa una d iv is ión del suelo , g r a n d e o pe­queña.

El m i s m o Garc i l a so , en v a r i o s pasajes , h a b l a del Orcos iryo , U m a s u y o , e tc .

V e a m o s lo que dice Cieza en la I r a . par te de su C r ó n i c a del Perú, h a b l a n d o de la c iudad del

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C u z c o . " T i e n e a s i m i s m o a las par tes de L e v a n t e y del Norte las p r o v i n c i a s de A n d e s u y o , que s o n las espesuras y m o n t a ñ a s de los Andes ; 3̂ la m a -3 ror de C h i n c h a s u y o , que se entienden las t ierras que cpuedan hac ia el Q u i t o . A la p a r t e del Sur tiene las p r o v i n c i a s de Co l las y C o n d e s u y o ; de las cua­les el C o l l a o es tá entre el v i e n t o levante y el aus ­t r o o m e d i o d í a , que en la n a v e g a c i ó n l laman Sur; y la de C o n d e s u y o entre el Sur 3- el P o n i e n t e " . .

Y m á s ade lante a ñ a d e " D e esta p laza sal ían c u a t r o c a m i n o s reales: en el que l l a m a b a n Chin­c h a s u y o se c a m i n a a las t ierras de l os L l a n o s c on t o d a la serranía, h a s t a las p r o v i n c i a s de Q u i t o y P a s t o ; p o r el s e g u n d o c a m i n o que l l a m a b a n C o n -desu3ro entran las p r o v i n c i a s que s o n sujetas a es­t a c iudad ( C u z c o ) y a la de A r e q u i p a " " E n el ú l t i m o c a m i n o que dicen C o l l a s u y o . entran las p r o v i n c i a s que l legan h a s t a C h i l e " .

P e r o n o s da t o d a v í a una m á s precisa s i tua­c ión del C o l l a s u y o o C o l l a o , en el c a p . X C I X , ex­p r e s á n d o s e que " d e s d e A y a v i r i comienzan l o s C o ­llas, y l legan h a s t a C a r a c o l l o . Al oriente tienen las m o n t a ñ a s de l o s Andes , a l pon iente las cabeza ­d a s de las Sierras n e v a d a s , y las vert ientes de el las, que v a n a p a r a r a la m a r del S u r " . En la g e o g r a f í a ac tua l , e s t o significa que se h a l l a b a n en­tre los ramales de la Cord i l l era de l o s Ancles: el de la Cordi l lera Rea l , y el de la C o s t a del Pac í f i co .

P o r t o d o lo d i c h o se verá cuan i n d e t e r m i n a d o s eran esos diferentes Sayos, y que n o tuv ieron nun­ca la precis ión que h o y d a m o s a los 4 p u n t o s car ­d inales .

P e r o h a y o t r o Suyo que n o s interesa m á s de cerca. G a r c i l a s o , h a b l a n d o del r e i n a d o de Y a h u a r G u a c a c , refiere que m a n d ó a sus cap i tanes a hacer c o n q u i s t a s , 3' " r e d u j e r o n el I m p e r i o de los Incas t o ­d o lo que h a y desde Arequ ipa h a s t a A t a c a m a , que l l aman Ccollisuyo, que es el fin 3r t é r m i n o p o r la C o s t a de l o que ho3r se l lama P e r ú " .

Y el m i s m o h i s t o r i a d o r o c u p á n d o s e de las c o n ­quis tas de M a i t a C c a p a c p o r el laclo de M o q u e -

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g u a , refiere que los natura les hic ieron resistencia, y después de s o m e t i d o s , se dio a d o s de sus p u e ­b los los n o m b r e s de C o c h u n a y M o q u e g u a y que son de la jur i sd i c c i ón de Ccollisvyo.

V o l v a m o s a h o r a a Cieza, eme en sus referencias sobre Arequ ipa hab la así de sus l ímites: "Desde el Valle de Acar í p a r a ade lante , has ta p a s a r d e T a r a -p a c á , son t é r m i n o s s u y o s , y en la p r o v i n c i a de C o n -d e s u y o tiene a s i m i s m o a l g u n o s pueb los sujetos a sí, y a l g u n o s vec inos españoles tienen e n c o m i e n ­d a s sobi 'e los natura les de el los. L o s Übinas y Ch iqn iguan i tas 3' Ouinis tacas y los C o l l a g u a s , son pueblos de l os su jetos a esta c i u d a d " .

De la c o m p a r a c i ó n de t o d a s las anter iores ci­tas , y de o t r a s que se o m i t e n en g r a c i a de la bre­vedad , se deduce que n o es e x a c t o l o que asegura el Dr. D e l g a d o en la yág. 3 3 de su fo l leto sobre que Arecjuipa estuviese en el Col la s u y o ; lo que le l levó a n o in terpre tar con precisión el sent ido que ésta pa labra tiene en el m a n d a m i e n t o de P i z a r r o sobre t ras lac ión de la Villa h e r m o s a de C a m a n á , y espe­cialmente en el Ac ta de fundac ión de Arequ ipa ; se­g u n d o : que es t a m b i é n i n e x a c t o lo que sienta el Dean Va ld iv ia c u a n d o dice que los p r i m e r o s e s p a ­ñoles se establecieron en el l u g a r l l a m a d o Colesu-3ro, que después se l l a m ó San L á z a r o , d a n d o a en­tender que el Colesm^o era un p e q u e ñ o lugar ; ter­cero : que es i gua lmente e q u i v o c a d a su referencia de que el b a n d o p a r a la fundac ión de la c iudad se publ icó enc ima cíe la b a r r a n c a del r ío , en el lugar l l a m a d o C o l e s u y o ; 3r c u a r t o : que el Val le de Arequipa n o es taba ni en el Contisu3 '0 ni en el C o ­l lasuyo ; s ino en o t r a d iv is ión terr i tor ia l l l a m a d a Coll isu3 '0, c¡ue se ex tend ía desde Acar í h a s t a el confín del desierto de A t a e a m a , 3' teniendo al Este la cordil lera a n d i n a , y al Oeste el m a r .

La o t r a p a l a b r a principal que en el Ac ta de fundación e m b a r a z ó al Dr. D e l g a d o , y que después ha d a d o lugar a d iversas interpretac iones es la de barranca refiriéndose a la ori l la del río Chili . Su sent ido p r o p i o es el de una orilla a l ta ; 3r c o m o en

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el s i t io en que a c t u a l m e n t e es tá Arequipa es m á s ele­v a d a la oril la del l a d o de Y a n a h u a r a y la Ant iqu i ­l la, o sea la C h i m b a , se ha l l e g a d o a pensar , s u p o ­n iendo que n o h a y oril la a l ta o b a r r a n c a del l a d o de la c iudad ; que el A c t a de fundac ión en el c l a ro co r respond iente , decía que la fundac ión se h izo en la C h i m b a .

P e r o es to es insostenible , v i e n d o que a m b a s o-rillas del Chili tienen b a r r a n c a . S u p o n g a m o s p o r un m o m e n t o que n o existe la c iudad , y que desde Y a n a h u r a o desde m á s al lá t o d a v í a , se c o m t e m p l a la ori l la del frente. E n t o n c e s se v e r á que la b a ­r r a n c a es t o d a v í a m á s a l t a del l a d o Este . Desde el m o l i n o de Secsec hac ia ar r iba de la q u e b r a d a , la a l t u r a es m a y o r en d i cha ori l la . Y b a j a n d o , y te­n i endo presente que el es tab lec imiento de la c iudad ha h e c h o precisas nivelac iones y reducc ión de pen­dientes , se verá que la ori l la de la c iudad , era an ­tes de igua l e levac ión que la o p u e s t a . D o n d e h o y c o m i e n z a el Puente Grau , p o r e j . , h a b í a a n t e s del t e r r e m o t o de 1 8 6 8 u n a cons iderab le e levac ión que fue n ive lada con los e s c o m b r o s de la c iudad , que allí se a r r o j a b a n . Y c o n t i n u a n d o r ío a b a j o , u n a n ive ­lac ión n o s har ía ver que la Capi l la de M o n s e r r a t está a la m i s m a a l tura que la calle del Puente B o -lognes i . M á s r ío a b a j o , en a l g u n o s s i tos es la o r i ­lla or iental m á s b a j a ; p e r o vue lve a r e c o b r a r su al­t u r a en o t r o s .

E s , pues , un hecho innegable , y de sencilla o b ­servac ión , que a m b a s or i l las tienen b a r r a n c a , y que en n i n g u n o de sus l a d o s corre el r ío en terreno l l a n o .

P e r o el Dr. D e l g a d o , n o h a b i é n d o l o a p r e c i a d o así , q u i s o conc i l iar las p a l a b r a s del A c t a que a su j u i c i o eran c o n t r a d i c t o r i a s ; es to es, C o l l a s u y o y b a r r a n c a , y p a r a ello in terca ló la frase re la t iva a L a C h i m b a ; cp jedando a su parecer , t o d o a c l a r a d o e x p r e s a n d o que la c iudad se fundó en la p a r t e de C o l l a s u y o , sobre la b a r r a n c a del r ío , y frente a L a C h i m b a . H e m o s v i s t o y a , que n o h a b í a neces idad de ta l interca lac ión .

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En c u a n t o al s i t io prec i so en que debía fundar­se la c iudad , aunque hubieron v a r i o s pareceres, creemos que el cpje se e l ig ió ha s ido el mejor , y que si h u b o a l g u n a o p i n i ó n en f a v o r de la p a m p a de C a y m a , d e b i ó desecharse .

I 9 P o r q u e t o d a C iudad debe es tar a las or i l las de un r ío , y en C a y m a s ó l o era pos ib le la p r o v i ­sión de a g u a p o r acequias .

2 ° P o r q u e s iendo el o b j e t o de la fundac ión te­ner una sal ida al m a r de t o d o el Sur del Perú, era preciso un puente en f o r m a , una vez cjue del Cuzco y de los C h a r c a s se l legaba p o r el c a m i n o de Chi­g u a t a , y el puer to o b l i g a d o sería entonces Ouilca.

3° P o r q u e e s t a n d o la m a y o r p a r t e de las cha-eras en el l a d o or iental del r ío , los dueños de ellas es taban sepa i ' ados de ellas p o r éste, y sin m á s c o ­municac ión que el puente de p a l o s de Chi l ina.

Se el igió el l u g a r sobre la b a r r a n c a ; e s t o es a la oril la m i s m a , p a r a tener el a g u a a la m a n o , y para faci l i tar el desagüe .

Y así m i s m o se ub i có la C i u d a d en la cabe ­cera del Val le , y n o en T i n g o p o r e j . o T i a b a y a , porque h a b i e n d o a s e n t a d a y a p o b l a c i ó n en Án-tiquilla, Y a n a h u a r a y C a y m a , era preciso estable­cer c o m u n i c a c i ó n c o n ellos c o l o c á n d o s e a su frente; y también p a r a de jar l ibres las chacras s i tuadas m á s a b a j o ; pues una c iudad necesita o c u p a r n o s ó ­lo el área de sus edif icios, s ino l os s u b u r b i o s que f orzosamente se crean, y los c a m i n o s de acceso a ella p o r t o d o s l a d o s .

En el l lano p o r o t r a par te , hubiera estad o a m e ­n a z a d a p o r las l loc l las .

M á s arr iba n o era pos ib le t a m p o c o , p o r q u e el terreno es m u y a l t o , y y a frío y v e n t o s o .

L a ub i cac i ón de la C iudad fue pues, la me jo r que p o d í a desearse, y d e b e m o s confesar que fue m a d u r a m e n t e e x a m i n a d a . L o s resu l tados lo han c o n f i r m a d o . P o r estar p r ó x i m a s las or i l las del Chili, y a la m i s m a a l tura m á s o m e n o s , ha s ido posible establecer los puentes B o l o g n e s i y Grau, c o r t o s , y libres de t o d a a m e n a z a del r ío ; mientras

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que el puente de fierro del f. c. de P u n o s i t u a d o m á s a b a j o , t iene 4 0 0 m e t r o s de l a r g o , y sus p i la ­res del Es te n o e s tán libres de las crecientes del Chili .

Fué , pues, con p leno c o n o c i m i e n t o del a s u n t o que P i z a r r o i m p u s o la c o n d i c i ó n de que la nueva Vil la H e r m o s a se estableciese en la or i l la del r ío en la par te de C o l l a s u y o .

E s t a o t r a p a l a b r a parte t ambién h a d a d o l u ­g a r , sin r a z ó n a l g u n a , a in terpre tac iones inexac ­t a s .

D i s cu t i endo el Dr . D e l g a d o s o b r e el s ent ido d e ella dice, en la p á g . 3 3 , que en su o p i n i ó n signif ica que A r e q u i p a se h a l l a b a en la reg ión de C o l l a s u y o , que p o r m a l a p r o n u n c i a c i ó n de los españo les se c a m b i ó en el C o l e s u y o (después San L á z a r o ) del Dean V a l d i v i a ; y que p r o b a b l e m e n t e en esta Ig le ­sia fue d o n d e se h izo la v o t a c i ó n p a r a t r a s l a d a r la c i u d a d .

En p o c a s p a l a b r a s var ias e q u i v o c a c i o n e s . P i z a r r o quería ind icar eme se fundase la n u e v a

c iudad sobre el Chili . C ó m o d is t inguir ía la or i l la que él prefería? Sin d u d a hubiera p o d i d o decir la or iental u o c c identa l ; p e r o prefirió u n a d e n o m i n a ­ción m á s sencilla p a r a des ignar la que se encuen­tra p r i m e r o v in iendo del C u z c o ; y p o r eso la des ig­n ó sin a m b i g ü e d a d a lguna d i c i endo que es la que se halla hac ia la par te de C o l l a s u y o ; de la m i s m a manera que h o y d e c i m o s que Verdun se hal la h a ­cia la par te de A lemania , y L e n s en la p a r t e de Bélg ica . De o t r a m a n e r a resultar ía que el r ío Chi ­li s epara la par te de C o l l a s u y o , c on n o s a b e m o s cual o t r a p a r t e , lo cual es a b s u r d o .

En c u a n t o a la confus ión de C o l l a s u y o c o n C o l e s u y o , y& hemos v i s t o lo cpje h a y s o b r e el p a r ­t i cu lar .

Y p o r lo que respecta a la supos i c i ón de que el p leb isc i to p a r a la t ras lac i ón de la Villa H e r m o s a hubiera t e n i d o l u g a r en la capi l la de San L á z a r o , es muy r eparab le , p u e s t o que de los m i s m o s d o e u -

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méritos que el Dr . D e l g a d o tenía a la v i s ta , c o n s t a que fue en C a m a n á .

En efecto : en la p á g . 13 t rascr ibe la prov i s i ón del G o b e r n a d o r m a n d a n d o se h a g a la v o t a c i ó n , y con su r e s u l t a d o , se t ras lade o n ó , la p o b l a c i ó n . H a y c laros en ese d o c u m e n t o ; p e r o en las partes que permanecen íntegras se lee la p a l a b r a Cama­ná, c o m o en el reng lón nueve, y en la p á g . c a t o r c e en que ella t a m b i é n es tá en los renglones seis y veinte, sin que cjuepa interpretac ión ni a rguc ia a l g u n a .

Y en el reng lón dieciseis de la m i s m a p á g . se lee que la orden del G o b e r n a d o r es, que si es f a v o ­rable la v o t a c i ó n , se t ras lade la Villa al Valle de Arequ ipa . Si la v o t a c i ó n se hacía en San L á z a r o , c ó m o p o d r í a caber e s t o ú l t i m o ?

Es que n o se fijó en que el d o c u m e n t o que c i ta t

y trascr ibe en la p á g . 1 5 cont iene d o s a c t a s verifi­cadas en d is t intas p a r t e s . El e n c a b e z a m i e n t o es el del a c t a de la v o t a c i ó n ce lebrada en C a m a n á , acta i n c o m p l e t a , pues refiriéndose a l o s vec inos di­ce: " Y c a d a u n o de el los secreta y a p a r t a d a m e n t e d i j o y d e c l a r ó lo siguiente p o r ante mi A l o n s o L u -que E s c r i b a n o d e su m a j e s t a d , y del C o n c e j o de es­ta Villa".

Cuál es eso s iguiente? C l a r o es que d e b i ó ser la v o t a c i ó n indiv idual ;

esto es, el n o m b r e de c a d a vec ino , y lo que d i j o en p r o o en c o n t r a de la t ras lac ión .

Después de la p a l a b r a Vil la , antes c o n s i g n a d a , pros igue el d o c u m e n t o t rascr ib iendo el a u t o de Gaixi M a n u e l d e C a r b a j a l en esta f o r m a : En el V a ­lle de A r e q u i p a , etc . , que es el A c t a de la f u n d a ­ción en este Val le .

Que el a c t a de la v o t a c i ó n se ce lebró en C a m a ­ná , y n o en cualquier par te del Valle de Arequipa , se deduce :

l 9 De la diferencia de fechas; pues aquel la es de 20 de Julio d e 1 5 4 0 ; y la de la fundac ión es de 14 de A g o s t o del m i s m o a ñ o ;

2 9 De cjue la referida a c t a de V o t a c i ó n cons ig ­na el hecho de hacerse en v irtud de la orden del

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G o b e r n a d o r , orden que ya h e m o s v i s t o se refiere al Val le de C a m a n á .

3 9 De las p a l a b r a s de esa a c t a que dice cele­brarse en este pueblo y de la cert i f icación que la cierra, del E s c r i b a n o L u q u e , que d á f e c o m o tal , Es ­c r i b a n o de S. Al. y del Concejo de dicha Villa.

H a b í a , pues , en C a m a n á un p u e b l o f u n d a d o en t o d a f o r m a que tenía C a b i l d o y Secretar io de sus a c t a s o sea E s c r i b a n o , y Teniente G o b e r n a d o r , y que tenía t í t u l o de Vi l la .

Que fué f u n d a d o en t o d a regla , se ve en la P r o ­vis ión de P i z a r r o m a n d a n d o hacer la v o t a c i ó n ; pues dice que s iendo ella f a v o r a b l e al t r a s l a d o ; " F yo en tal caso doy por nula la población del Valle de Camaná". Y s a b i d o es que n o puede darse p o r nulo s ino lo que está hecho con a l g u n a f o r m a l i d a d .

P o r ú l t i m o , q ' ese pueb lo o Villa en que se h izo la p o b l a c i ó n , a n u l a d a n o e s t a b a en par te a l g u n a de A r e q u i p a se ve en el a c t a de fundac ión de esta , que no empieza d i c i endo : " Y en seguida en d i c h o pue­b lo o V i l l a " , s ino " E n el Val le de Arequipa, a qu in ­ce d ías del mes de a g o s t o e t c . " L u e g o en este V a ­lle n o exist ía aún pueb lo ni Vil la a l g u n a .

H e m o s a b u s a d o quizá de la pac ienc ia del lec­t o r , si la ha ten ido p a r a segu i rnos ; p e r o era im­prescindible hacer lo , y c reemos h a b e r l l e v a d o a su á n i m o la c o n v i c c i ó n de que las d u d a s y v a c i l a c i o ­nes del Dr. D e l g a d o , n o tenían r a z ó n de ser; pues los d o c u m e n t o s que él c o n o c i ó b a s t a b a n p a r a de­j a r es tab lec idos los hechos principales ; e s t o es, que la pr imera fundac ión de A r e q u i p a t u v o l u g a r en C a m a n á , y después se t r a s l a d ó al s i t io a c t u a l sin h a b e r p a s a d o p o r Ca3^ma, ni p o r o t r a par te , y que p a r a ello n o tenía necesidad de l lenar l o s c laros que se encuentran en las a c t a s .

LA S U P U E S T A FUNDACIÓN

EN C A Y M A

A p e s a r de que c u a n t o h a s t a aqu í l l evamos di­cho , b a s t a p a r a hacer ver lo i n f u n d a d o de esa es­pecie, v a m o s a o c u p a r n o s especialmente de ella para desvanecer t o d a d u d a .

L a t ras lac i ón de la Vil la h e r m o s a de C a m a n á no p u d o ser a C a y m a p o r las razones siguientes:

I o . P o r q u e n o c o n s t a de d o c u m e n t o a l g u n o . No h a y m á s que la aserc ión de T r a v a d a , a quien s iguió el Dean Va ld iv ia , y la que ana l i zaremos des­pués.

2 o . P o r q u e del A c t a de la fundac ión en 1 5 de A g o s t o de 1 5 4 0 aparece h a b e r s ido enc ima de la b a r r a n c a del Chili , y C a y m a n o lo es tá . Sería p r o p i o decir que se hal lan sobre la b a r r a n c a Y a n a -huara 3̂ C a l l a p a ; pero no Mira f l o res ni C a y m a .

3 o . P o r q u e en el m a n d a m i e n t o de P i z a r r o p a ­ra la t ras lac ión desde C a m a n á , y en la referida Ac ­ta se h a b l a de la ori l la del río de la par te de Co l la -s u y o , y n o de la que p o d r í a m o s l l a m a r de Co l la -guas .

4 o . P o r q u e en el C u a d r o de R e p a r t o de t ierras, que t u v o l u g a r un mes después de fundada la Ciu­dad ,se a d j u d i c a r o n 1 2 5 5 t o p o s en el E g i d o y 5 0 6 6 en la b a r r a n c a . En el s u p u e s t o que es to hubiera

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suced ido en C a y m a , resultaría que se a d j u d i c a r o n 6 3 2 1 t o p o s en la o t r a b a n d a del r ío , e s t o es en la C h i m b a , lo que es a b s u r d o ; p o r q u e a h o r a m i s m o con l o s p r o g r e s o s del c u l t i v o n o h a y m á s de 3 4 3 9 t o p o s en esa reg ión ' A c e q u i a A l t a , Chul l o y Ant iqu i l la ) según c o n s t a del C u a d r o f o r m a d o p o r la Direcc ión R e g i o n a l de A g u a s y p u b l i c a d o en l o s d iar i o s de esta c i u d a d .

Y hay que tener presente eme c u a n d o P i z a r r o m a n d ó repart i r t ierras a los n u e v o s p o b l a d o r e s , d i spuso que fuese sin desposeer a l o s ind ios . S ó l o debían repartirse las t ierras del So l y del Inca , y las que hubiesen e s t a d o tres a ñ o s sin cu l t i var , sa l ­v o que hubiesen t ierras s o b r a n t e s , las que en gene ­ral, en el Val le , eran escasas . M a y o r d e b i ó ser es­t a escasez en la C h i m b a , p o r q u e desde m u y a n t i ­g u o exist ían las acequias de la Ant iqui l la y la Ace-Cjuia A l t a ; y tenían allí su as iento l os I n d i o s C o l l a -g u a s , l os Y a n a h u a r a s , l os C a l l a p a s , y l os Chil-ques ; p o r t a n t o era la ori l la del río m á s p o b l a d a y c u l t i v a d a , y d o n d e serían m u y r a r a s las t ierras s o ­b r a n t e s .

L o s 5 0 6 6 t o p o s a que se refiere el r e p a r t o , h a ­br ían s ido , pues , a r r e b a t a d o s a l os I n d i o s , c o n t r a el m a n d a t o de P i z a r r o .

N o h u b o la m i s m a di f icultad en la ori l la del Es te o C o l l a s u y o , p o r q u e n o exist ían s ino p o c o s C o l l a g u a s y la parc ia l idad de las Ch inchas .

5 o . P o r q u e f u n d a d a la p o b l a c i ó n en C a y m a , y he­c h o el r e p a r t o de so lares y t ierras , y c o m e n z a d o s y a los t r a b a j o s d e e d i f i c a c i ó n , c o m o T r a v a d a lo pre­tende, n o p o d r í a hacerse s egunda t r a s l a c i ó n sin m a n d a t o del G o b e r n a d o r P i z a r r o ; y si lo e x p i d i ó , el A c t a que c o n o c e m o s del 15 de A g o s t o , es la de la fundac ión en Ca3 'ma, o la de Arequ ipa . Si es la de C a y m a fa l tan los d o c u m e n t o s s o b r e la nueva t r a s l a c i ó n ; es decir m a n d a m i e n t o de P i z a r r o , in­f o r m a c i ó n de l os vec inos sobre la convenienc ia de dejar Ca3 r ma, y A c t a s de la nueva fundac ión v n u e v o r e p a r t o de so lares y t ierras . T o d o s e s t o s d o c u m e n t o s n o han ex i s t ido en el 1er. L i b r o de

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P r o v i s i o n e s del C a b i l d o , p o r q u e el índ ice e s taba c o m p l e t o , y p o r t a n t o el Dr . D e l g a d o d e b i ó ver los allí, y a u n q u e dec laró en la p á g . 20 de su fol leto que f a l t a b a n a l g u n a s fo jas , en la p á g . 10 asegura que el índ i ce c o r r e s p o n d e e x a c t a m e n t e c o n las pie­zas del c o n t e n i d o . P o r cons igu iente n o h a existi­d o n ingún d o c u m e n t o de l o s n u m e r o s o s que de­bían referirse a la nueva t r a s l a c i ó n de la c iudad .

6 ° . P o r la dec larac ión de A l o n s o de L u q u e , el E s c r i b a n o , o sea el Secretar io del A y u n t a m i e n t o , que en la I n f o r m a c i ó n de Servic ios hecha p o r la Ciudad ante el Virrey T o l e d o dice : ( p á g . 31 fol leto del Dr . D e l g a d o ) : que es u n o de l os pr imeros p o ­b ladores de Areciuipa, y u n o de l os que pusieron la pr imera p iedra en esta C iudad en ana Cruz que se puso junto a la Iglesia mayor de esta ciudad día de Ntra. Sra. de Agosto.

T o d o e s to n o puede referirse a Ca^^ma, p o r q u e deb iendo h a b e r s ido según T r a v a d a , una funda­ción que d u r ó p o c o , n o exist ía s ino una Iglesia, que no tenía p o r qué d ist inguirse de o t r a a lguna con el t í tu lo de M a y o r . C u a n d o L u q u e dio su de­c larac ión , c o m o lo expresa, p a s a d o s m á s de 35 a-ños de fundada Arequipa , 3'a es m u y expl icable su cal i f icat ivo , pues h a b í a n los t e m p l o s de S a n t o D o ­mingo , L a Merced y S a n t a C a t a l i n a .

A d e m á s el t e s t i go t r a t a b a de p o n e r en relieve los servic ios que a S. M . hizo A r e q u i p a , referidos p o r un m u y a n t i g u o vec ino ; y p a r a encarecer esta cual idad, hubiera e x p r e s a d o a d e m á s de lo que lle­v a m o s c i t a d o , cjue él e s t u v o en la pr imera funda­ción de Ca3 r ma, a h a b e r t en ido l u g a r ésta.

E x a m i n e m o s a h o r a los d o c u m e n t o s que sirven de apo3'o a ésta . N o hay o t r o s que los pasajes de T r a v a d a y de V a l d i v i a . El p r i m e r o se expresa así : " Y l l egando a es tos lugares (Arequ ipa , y se refiere a Peranzures ) hub ieron d iversos d i c táme­nes en el s it io d o n d e se deb ía fundar la p o b l a c i ó n ; y es t rad i c i ón v u l g a r que es tuv ieron p a r a fundar­la en la ribera de C a m a n á ; así p o r es tar m u y i n ­med ia ta al puer to de Qui lca , y los d e m á s que se le

c o n t i n ú a n la c o s t a arr iba , c o m o p o r los m u c h o s españo les que h a b í a n y a a v e c i n d a d o s en aquel lu­g a r , p e r o s iendo los m á s de c o n t r a r i o d i c t a m e n , d e t e r m i n a r o n fundar la en el Val le de Arequ ipa ; y a u n q u e a c e r t a r o n en el lugar , e r raron p o r e n t o n ­ces; p o r q u e v i e n d o que a la p a r t e , del pon iente del s it io en cjue h o y es tá f u n d a d a , se extendía un d i la ­t a d o l lano a las fa ldas de l os cerros de C h a c h a n i , p resumiendo que la Arequ ipa m á s a l ta pudiese c o ­rrer p o r t o d o aquel e spac i o , f u n d a r o n allí la C i u ­d a d ; c u y o s m a l o g r a d o s c i m i e n t o s se ven t o d a v í a a e spa ldas del p u e b l o de C a y m a ; pero m o s t r á n d o ­les la experiencia que a la a l t u r a en que f u n d a r o n la C i u d a d n o p o d r í a subir el a g u a sin g r a n d e v i o ­lencia, con m u c h o s r o d e o s y escasez, m u d a r o n de d i c t a m e n y de s i t io , f u n d a r o n la p o b l a c i ó n en el a c e r t a d o l u g a r en eme h o y se v e " .

H o y con los d o c u m e n t o s que c o n o c e m o s , y c[ue a c a s o T r a v a d a n o vio, o in terpre tó e q u i v o c a d a ­mente , v e m o s t o d o s l os errores a c u m u l a d o s en el anter i o r p á r r a f o .

En pr imer l u g a r y a s a b e m o s que n o fué P e r a n -zures, s ino C a r b a j a l , el que fundó la ac tua l Are­qu ipa , y en s e g u n d o que la d i s cus ión s o b r e el a-s iento de ella n o se p r o d u j o recien a la l l egada del f u n d a d o r , s ino que P i z a r r o en persona v i n o a re­cor rer la C o s t a del Sur, p a r a des ignar el l u g a r de la fundac ión , y que siendp l l a m a d o c o n urgen­cia del C u z c o p o r al a s u n t o del Inca M a n c o , n o p u d o t e r m i n a r su e x a m e n , p e r o de jó e n c a r g a d o ele nacer lo , u n a C o m i s i ó n pres id ida p o r Garc i Díaz de Ar ias , c on l o que el p u n t o fue d i s cu t ido a n t i c i p a d a y a m p l i a m e n t e .

E s impos ib l e , pues, que c o m o n o s cuenta nues­t r o h i s t o r i a d o r , después de la fundac ión en el l l ano a l t o de C a y m a , y hechos y a a l g u n o s edifi­c ios , c u y o s c imientos dice que se veían en su t iem­p o , recien se apercibiesen los vec inos de cjue n o ha­b ía a g u a .

C o m o incidente de esta fundac ión en C a y m a p o d e m o s cons iderar la o t r a pre tend ida en San

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L á z a r o , c r e y e n d o a l g u n o s e n c o n t r a r una c o m ­p r o b a c i ó n de ello en el n o m b r e de Ciudad vieja, que ¡̂ e d a b a al b a r r i o d e n o m i n a d o has ta nuestros días El Matorral, i n m e d i a t o a la C a ­pilla de aquel S a n t o . El Dr. D e l g a d o , ( pág . 26 de su f o l l e t o ) , cree ver indic ios de una pr imera p o b l a c i ó n en las callejuelas de ese barr i o ; y aún cree p r o b a b l e ( p á g . 3 3 ) que la v o t a c i ó n que se verificó en C a m a n á , c o m o y a s a b e m o s , y c ons ta de los d o c u m e n t o s que él m i s m o ha h a l l a d o , y co­m e n t a d o , tuviere l u g a r en la E r m i t a de San L á ­zaro .

Prec isamente la i rregular idad de esas callejas aleja la idea de u n a fundac ión en f o r m a , puesto que P i z a r r o e n v i ó el p l a n o p a r a el lo . V el m i s m o n o m b r e de Matorral, c o n s e r v a d o has ta tan tarde , indica que lo fué e fect ivamente y que s ó l o se p o b l ó después c o m o u n o de los arraba les que tiene t o d a c iudad.

Ni espac io suficiente h a y en t o d o ese l a d o , c o ­m o ya lo h e m o s h e c h o n o t a r antes .

El n o m b r e de Ermita c on que fueron c o n o c i d a s las pequeñas capi l las de S a n t a M a r t a y San L á z a ­ro , trae c o n s i g o la idea de es tar fuera de u n a p o ­b lac ión , y no en el c e n t r o de. ella. T o d o es to n o o b s t a p o r supues to , p a r a que allí se estableciesen los pr imeros p o b l a d o r e s , c o m o lo a d m i t i m o s c o m o muy p r o b a b l e .

L o e x t r a ñ o es que , d a d o el n o m b r e de San L á ­zaro a esa E r m i t a , y a fuese en recuerdo de la b a ­talla de las Sal inas , que t u v o l u g a r el d ía siguien­te, n o de la fiesta de este s a n t o , s ino p r o b a b l e m e n ­te del D o m i n g o de L á z a r o , o y a fuese del d ía de la l legada al Valle arequipense de los pr imeros p o ­b ladores c o m o a p u n t a el P. Zea , luego fué o lv ida ­d o ese p a t r o n o .

Ninguna de las fiestas oficiales de la C iudad le fué ded i cada . S a n t a M a r t a se m o s t r ó m á s sol íc i ta que su h e r m a n o en p r o t e g e r la recien n a c i d a Ciu­d a d c o n t r a l os t e r r e m o t o s , h a s t a el p u n t o de ha-

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cerlos cesar, c o m o c o n s t a de una a c t a del C a b i l d o en que se le t o m a p o r p a t r o n a .

S a b e m o s también , de una manera incontes ­tab le , que el 2 0 de Julio de 1 5 3 9 , se h izo en C a -m a u á la v o t a c i ó n sobre la convenienc ia de t ras ­l a d a r la Vi l la H e r m o s a al Val le de Arequ ipa , y que el 15 de A g o s t o siguiente, o se a 2 5 d ías des­pués, se h izo la nueva fundac ión en el a c t u a l si­t i o ; de suerte que d a n d o a los n u e v o s p o b l a d o ­res el p l a z o m í n i m o de 10 d ías p a r a salir de C a m a n á , y n a d a m á s que 4 de c a m i n o , en 6 d ías se fundar ía la C iudad en C a y m a , se c o m e n z a r í a n los edificios desde c imientos , se ver ía que n o h a ­b ía c o m o s a c a r a g u a , y se t r a s l a d a r í a a su de­finitivo as iento .

Ta l es s o n las incongruenc ias que resultan del re la to de T r a v a d a . El f o n d o de v e r d a d que él cont iene , es que rea lmente p e n s a r o n a l g u n o s de m o m e n t o de p o b l a r en C a y m a , p e r o sin l l egar lo a p o n e r en prác t i ca ; y cjue ex ist ían u n o s c i m i e n t o s que eran los de la p r imi t i va Iglesia de C a y m a , y que a l g u n o s t o m a r í a n p o r los de la m a l o g r a d a C i u d a d .

En ese ingenuo re lato se vé a d e m á s que los ve­c inos lo hacen t o d o ; ellos discuten el a s i en to , re­suelven fijarlo en C a y m a , reconocen su error , y lo enmiendan , sin que p a r a n a d a in tervengan las a u ­t o r i d a d e s , y a fuesen P izarro , Peranzures o cual ­quier o t r o que hiciese las fundac iones .

M e n o s v a g u e d a d , aunque m a y o r e s errores , tie­ne l o referido p o r el Dean V a l d i v i a . Según él, hu ­b o d iversos pareceres acerca del s it io elegible p a r a l a V i l l a , y s e fijaron en el l lano a t r á s de C a y m a ; des­pués se t r a s l a d a r o n al s i t io en que se ha l la Arequi ­p a . C o m o en el decre to de P i z a r r o se prevenía lo publ icase el Teniente M a n u e l Garci C a r b a j a l en un d ía fest ivo , proced ió este a la pub l i cac i ón el 15 de a g o s t o de 1 5 4 0 . L a pub l i cac i ón se h izo en el lu­g a r de Colesuyo enc ima de la b a r r a n c a del río etc .

T a m b i é n c o m o T r a v a d a , dice que se e n c a r g ó la fundac ión a Pedro Auzures .

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Respecto de los escr i tos del Dean Va ld iv ia , apesar del f o n d o de verac idad que encierra ca ­si t o d o lo que ha v i s to , y el s a b o r local que tienen, y que nadie ha s u p e r a d o , se advierten c a ­sos frecuentes en que con funde unas c o s a s con o t ras , p a r a ir s o s l a y a n d o los hechos , 3- deja una incert idumbre , corno la del que n o está seguro de lo que refiere.

Después de sentar que P izarro c o m i s i o n ó p a ­ra la fundac ión a C a m p o R e d o n d o , refiere la dis­c o rdanc ia de pareceres, y que p o r ú l t imo se fi­

jaron en el l lano a t r á s de C a y m a . Este fijaron merece discutirse. Significa que los pareceres se un i f o rmaron en fundar la C i u d a d en el l lano de C a y m a , o que e fect ivamente la fundaron allí, sien­d o Peranzures el fundador? Este s e g u n d o extre­m o parece ser el más p r o b a b l e ; pues to que inme­d ia tamente habla de que se trasladaron.

Pero a h o r a introduce a Garci M a n u e l de C a r -bajal p u b l i c a n d o el b a n d o de la fundac ión ; es decir que su papel es casi el de p r e g ó n ; y ¡ jara m á s equí­v o c o , a reng lón s eg u ido dice que p u s o la Cruz y la p i co ta , e h izo o t r o s a c t o s de v e r d a d e r o f u n d a d o r .

Aquí y a desaparece Alizares; y c o m o m á s arri­ba lo cons idera c o m o el f u n d a d o r , lo único que puede conci l iar t o d a s estas c ont rad i c c i ones es que Auzures fundó la c iudad en C a y m a , y C a r b a j a l en Co lesuyo o San L á z a r o .

Después de t o d o lo que l l evamos repet ido , ta ! vez m á s de lo necesario , no cabe detenerse a d i s c u ­tir tal c ú m u l o de errores .

LA FUNDACIÓN DE LA VILLA

H E R M O S A DE C A M A N A

D e j a m o s a Garc i Díaz de Ar ias y sus c o m ­p a ñ e r o s b u s c a n d o sit io p a r a la nueva C i u d a d del Sur, c u a n d o P i z a r r o se m a r c h ó a p r e s u r a d a m e n ­te a l os f rus t rados ar reg los c on el Inca M a n c o .

El c o n o c i d o pasa je de Cieza sobre estas a n ­danzas refiere que h a b i e n d o la C o m i s i ó n b a j a d o al m a r , y h a b i e n d o di f icultades sobre la elección del as iento , fue la op in ión de l os m á s que el de Are­qu ipa era el me jo r ; que P i z a r r o lo a p r o b ó , hizo un r e p a r t o p r o v i s i o n a l y n o m b r ó a u t o r i d a d e s .

De es to parece deducirse a primera v i s ta , que la fundac ión de Arequ ipa hubiese t en ido l u g a r a lo s u m o un mes o d o s después de la sa l ida de P izarro del Val le de este n o m b r e , y c o m o ello t u v o l u g a r c u a n d o m á s ta rde en la pr imera semana de Octu­bre de 1 5 3 9 , Arequ ipa se fundar ía en Dic iembre de 1 5 3 9 . De l o s d o c u m e n t o s a u t é n t i c o s que c o n o c e ­m o s , c o n s t a lo c o n t r a r i o . E s t u d i e m o s , pues, lo eme narra Cieza en los p á r r a f o s pert inentes , Después de referir el f racaso de las v i s tas c on el Inca dice : " E l M a r q u é s se v o l v i ó a la c iudad del C u z c o , a d o n d e , a p o c o s d ías , le v i n o nueva c o m o el Bachi ­ller Garei Díaz Ar ias y los o t r o s que h a b í a n que­d a d o , h a b í a n b a j a d o de hac ia la m a r a b u s c a r a-

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s iento p a r a d o n d e se fundase la nueva C iudad , y era m u y d i f i cu l toso y de g r a n d e defecto ; y a t o d o s parecía m e j o r el de Arequ ipa ; y así se lo escribie­ron al M a r q u é s , y él c o m o lo s u p o , lo a p r o b ó , e hizo el r e p a r t i m i e n t o , s e ñ a l a n d o los vecinos que hab ían de v iv ir , y los Reg idores y Alcalde , y p o r Teniente G o b e r n a d o r m a n d ó que estuviese Garc i Manuel de C a r b a j a l , natura l de la c iudad de T r u -j i l l o " .

Aquí Cieza cae en el defecto de confundir unas cosas c o n o t r a s , y de n o h a b e r s ido perfectamente i n f o r m a d o de los d o c u m e n t o s .

L a C o m i s i ó n era s implemente de in f o rmac ión ; en n i n g u n a p a r t e aparece que tuv ieron facultad de fundar la C i u d a d en p r o y e c t o allí d o n d e me jo r a-s iento hal lase; y así lo da a entender el final del párra fo c i t a d o , en cjue se habla de la a p r o b a c i ó n del M a r q u é s , n o m b r a m i e n t o de a u t o r i d a d e s , re­p a r t o de terrenos , seña lamiento de vec inos que él hizo; c u a n d o si s ó l o hubiera a p r o b a d o la funda­c ión, n o h a b í a para qué hiciese estas c o s a s .

Cieza confunde , pues, la fundac ión de la Villa H e r m o s a en C a m a n á con la p o s t e r i o r en Arequipa ; y p r o b a b l e m e n t e el in forme de la C o m i s i ó n sería en f a v o r de la pr imera , pues n o s c o n s t a c on t o d a evidencia la pr imera fundac ión allí, y se hace difícil que P i z a r r o la hubiese o r d e n a d o en c o n t r a de la op in ión u n á n i m e de su C o m i s i ó n i n f o r m a d o r a .

Deb ió ser después , c u a n d o la o p i n i ó n se t o r n ó c o n t r a C a m a n á y se p r o n u n c i ó p o r Arequipa , y Cieza n o habr ía d i s t i n g i d o a m b o s c a s o s .

El pr imer in forme n o s parece, pues, que deb ió ser f a v o r a b l e a la ub i cac i ón en C a m a n á p o r la ra­zón f u n d a m e n t a l de estar a la oril la del m a r , y p o r tener a la m a n o los mater ia les de cons t rucc ión . En efecto, la m a d e r a p a r a las t i jeras de l os techos n o se h a l l a b a en aquel la r e m o t a época sino en Ouilca: era el pajarobobo, que se ha e m p l e a d o en Arequipa h a s t a q u e h a s ido subs t i tu ido p o r el p i n o .

En c u a n t o al p a s o del río a que o b l i g a b a esa ub icac ión , lo v a d e a r í a n p o r C o n g a t a o V í tor ,

mientras se c o n s t r u í a un puente . L a fiebre pa lú­dica debían exper imentar la s ó l o a lgún t i e m p o des­pués de es tab lec idos .

L o que dice Cieza sobre n o m b r a m i e n t o de Au­t o r i d a d e s , n o es tá c o n t r a d i c h o p o r n i n g u n o s d o c u ­m e n t o s , y debe ser c ier to ; y m á s bien los hay c o n ­firmatorios.

En c u a n t o al t e n i e n t a z g o de C a r b a j a l , lo h a ­l l a m o s en los d o c u m e n t o s sobre el o r igen de Are­q u i p a . A c e r c a de Alcalde y R e g i d o r e s , a u n q u e h a y referencias de que fué Juan de la T o r r e el 1er. Alca lde de la Vi l la h e r m o s a , h a y a m b i g ü e d a d en si sería de C a m a n á , de Arequ ipa , o de a m b a s .

O t r a de las a f i rmaciones c iertas y c o m p r o b a ­d a s de Cieza, es la de haber h e d i ó P i z a r r o el re­p a r t o de t ierras mu3' luego de haber rec ib ido el informe de su C o m i s i ó n . C o n o c e m o s desde luego c u a t r o : la P r o v i s i ó n c o n c e d i e n d o a Juan de la T o r r e su g r a n repar t imiento de C o n d e s n y o s ; la o t r a en favor de D iego H e r n á n d e z de M e n d o z a a quien le d a el r e p a r t i m i e n t o de los Ch i chas ; la ter­cera c o n c e d i e n d o a L u c a s M a r t í n e z B e g a z o la m a ­y o r de t o d a s , pues a b r a z a b a desde l i o h a s t a los l ímites de Chile; y p o r ú l t i m o la de P e d r o P i z a r r o , c o m p r e n d i e n d o el Val le de T a c n a y o t r o s lugares . T o d a s ellas l levan la fecha de C u z c o a 2 2 de E n e r o de 1 5 4 0 ; p o r cons iguiente e s t a m o s a u t o r i z a d o s a creer que las d e m á s e n c o m i e n d a s de la jur i sd i cc ión de Arequ ipa , l levarían la m i s m a fecha. S a b e m o s t a m b i é n que dio poses i ón de su e n c o m i e n d a a Juan de la T o r r e , el T t e . G o b e r n a d o r Garei M a n u e l de C a r b a j a l en 1 7 de febrero del m i s m o a ñ o , en la Vi­lla h e r m o s a de C a m a n á . Pues así c o n s t a de los d o c u m e n t o s or ig inales que existen en p o d e r de D. Fel ipe L a T o r r e B u e n o , descendiente d i rec to de a-quél i lustre C a p i t á n , y en v i s ta de l os cuales h izo el Dr . L a v a l l e la b i ogra f ía del C o n q u i s t a d o r .

L a P r o v i s i ó n sobre P e d r o P i z a r r o la verán en o t r o l u g a r n u e s t r o s lectores . Merece detenerse al­g o s obre su t e x t o , p o i q u e en ella el M a r q u é s hace una reducc ión de u n a pr imera e n c o m i e n d a m á s

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considerable que le c o n c e d i ó ; c u y a reducc ión la ve­rifica a t e n t o a que s iendo m u y g r a n d e s los r e ­par t imientos , será m e n o r el n ú m e r o de personas favorec idas , y p o r t a n t o el de los vec inos de la nueva Vil la ; y conv iene que p o r el c o n t r a r i o , ésta crezca y tenga rmu-or vec indad . En e l l a l lama a Pedro P i z a r o , vec ino de la Villa H e r m o s a de Ca­m a n á , y refiriéndose a ésta en su deseo de verla desarro l larse

En la de Hernández de M e n d o z a , t a m b i é n es l l a m a d o vec ino de la m i s m a Villa.

De es tos d o c u m e n t o s que deben ser de t e x t o semejante, s ó l o t enemos a la v is ta el de P e d r o Pi ­zarro ; pero b a s t a p a r a hacernos ver que el M a r ­qués hizo un pr imer r e p a r t o ; aquel prec isamente a que Cieza se refiere; pues lo c o l o c a c r o n o l ó g i c a ­mente, c o m o i n m e d i a t o al in forme de la C o m i s i ó n

El s e g u n d o repar t imiento lo hace el G o b e r n a ­d o r c o n el m i s m o carác ter de p r o v i s i o n a l ; reser­v á n d o s e el de f in i t ivo , que c o m o en las Prov i s i ones se expresa , e s tá e n c o m e n d a d o a él y al o b i s p o F r . Vicente Va lverde .

Ni u n o ni o t r o debían hacer lo . L o s d ías de la Villa H e r m o s a de C a m a n á , fue­

ron c o r t o s ; y n o p o d e m o s l l amar los felices; pues la muerte hizo e s t r a g o s entre los españoles y sus in­d ios pr inc ipalmente .

Pero a quién e n c a r g ó la fundac ión? A esta in­t e r r o g a c i ó n n o p o d e m o s c o n t e s t a r s ino con o t r a ; de d ó n d e t o m ó T r a v a d a la no t i c i a de haber s ido el f u n d a d o r Peranzures? Y de d ó n d e t o m ó el de­talle de que la C o m i s i ó n le fué d a d a p o r P r o v i s i ó n fechada en el Y u c a y ? E s t o se hal lar ía c o n f o r m e con la pr isa que tenía P i zarro .

Se ha o b j e t a d o que Peranzures no t u v o t i empo para ir a C a m a n á , ni aún a venir a Arequipa , o c u ­p a d o c o m o e s t u v o en la expedic ión a las m o n t a ­ñas de C a r a b a y a y S a n d í a , y en la fundación de Chuquisaca y expedic ión a los Yuriés . Así lo cre­y ó a lguna vez el que es to escribe; pero después ha re f lex ionado en que n o es c o n o c i d a has ta h o y la

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fecha de la fundac ión de C h u q u i s a c a , y en c u a n t o a las a n d a n z a s de C a m p o R e d o n d o , los h i s t o r i a d o -res a n t i g u o s , que tenían p o d e m o s decir , un despre­c io o l í m p i c o p o r la c r o n o l o g í a , las refieren con tal v a g u e d a d y mezcla de unas c on o t r a s , rme n o ha_y c o m o or ientarse . N o sería pues , impos ib l e , que P i z a r r o c u a n d o lo m a n d ó a a l g u n a de aquel las le encargase de p a s o la fundac ión de eme se t r a t a .

C o m o quiera, n a d a s a b e m o s con segur idad . S ó l o la presencia en la Villa H e r m o s a de C a m a n á , de Garc i M a n u e l de C a r b a j a l c o m o Teniente G o ­b e r n a d o r p o r P i z a r r o , y el haberle e n c o m e n d a d o la nueva fundac ión en A r e q u i p a , incl inan el á n i m o a pensar que él fuere, también el f u n d a d o r de la Vil la h e r m o s a pr imera .

Ef ímera fue su d u r a c i ó n . N o c o n t a r o n l o s que el igieron esa p l a y a que es casi una albufera , con la fiebre pa lúd i ca , que empezó a hacer e s t r a g o s entre los españo les , y sobre t o d o entre los ind ios de la sierra. H u b i e r o n de representar lo ante el M a r ­qués, y pedirle la t r a s l a c i ó n al Valle de A r e q u i p a , que a u n q u e lejos del m a r tenía l os p u e r t o s de C h u ­lé y Qui l ca .

Es evidente que n o el ig ieron u n o de es tos puer­t o s , u o t r o p o r ser c a s t i g a d o s c on la m i s m a p l a g a .

H e m o s e x a m i n a d o y a los d o c u m e n t o s c o m p r o ­b a n t e s de la existencia real y efectiva de la Vil la h e r m o s a de C a m a n á , que son los m i s m o s de la fun­d a c i ó n de A r e q u i p a , c o m o que la u n a p o b l a c i ó n n o es s ino la c o n t i n u a c i ó n de la o t r a ; p e r o en el Ac ta del p lebisc i to c e l ebrado en C a m a n á y c o p i a ­d o en el L i b r o del C a b i l d o de A r e q u i p a , y r e p r o d u ­c ida en la p á g . 1 5 del fo l leto del Dr. D e l g a d o , el es­c r i b a n o n o c r e y ó conven iente p o n e r c o n s t a n c i a del detal le de la v o t a c i ó n , según en o t r o l u g a r h e m o s a n o t a d o , y q u e d a b a a l g u n a , n o y a d u d a , s ino a r g u ­cia p a r a n e g a r que fuese tal d i l igencia hecha en C a ­m a n á , p o r n o hal larse este n o m b r e en el d o c u m e n t o .

E s t a l a g u n a n o s ha s ido d a d o l lenarla , c o m o luego lo v e r e m o s .

N o s ó l o b a j o el a s p e c t o de la salud sufrieron

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los vec inos ole la Vi l la H e r m o s a de C a m a n á , s ino p o r causa del desorden que re inaba en esos t iem­p o s de la c o n s t i t u c i ó n de l o s centros de p o b l a c i ó n .

El j o v e n A l m a g r o , entre las acusac iones de que ya h e m o s t r a s c r i t o a l g u n a , hace d o s que deben re­ferirse a aquel la Vi l la y n o a la de Arequ ipa .

Según una , F r a n c i s c o P i z a r r o fué causa de la destrucc ión de A r e q u i p a , p o r q u e m a n d ó a un p r o t e g i d o s u y o , y n iás que t o d o d e su Secretar io P i c a d o , al célebre A l o n s o Ruiz , l l a m a d o el h i jo de la d icha, a A r e q u i p a , d o n d e h izo t o d a clase de ini­q u i d a d e s , s o b r e t o d o , r o b o s de d inero , en t o d a s f o r m a s , y quer iéndose lo impedir el A lca lde A l o n s o Cabrera , n o fueron a t e n d i d a s sus que jas del G o ­b e r n a d o r p o r c o h e c h o que Ruiz h izo del Secretar io .

C o m o entre l os p o b l a d o r e s , y s obre t o d o entre las a u t o r i d a d e s de A r e q u i p a , n o hay r a s t r o de ta l Alcalde, d e b i ó ser a l g u n o de V i l l ahermosa de C a ­m a n á , que t r a s l a d a d a a Arequ ipa , se quedar ía en aquél la , o se iría a o t r a parte . P o r o t r a p a r t e , t a ­les fechorías s ó l o p o d í a n cometerse en un centro p o c o p o b l a d o , y n o en el de Arequ ipa , que desde sus pr imeros d í a s a l c a n z ó g r a n d e s a r r o l l o .

Puede t a m b i é n que C a m a n á sufriese o t r a razzia; la de que h a b l a A l m a g r o en su a cusac i ón 58 en los t é r m i n o s s iguientes : " Q u e H e r n a n d o Pi ­zarro , r o b a n d o y m a t a n d o cac iques , a n d a b a en la G o b e r n a c i ó n de su p a d r e c on 4 0 0 españo les y c on el d icho Pau l l o ( I n c a ) y 1 0 , 0 0 0 indios que le h a b í a d a d o , q u e m a n d o cac iques Se a h o r c a r o n m u c h o s cac iques p o r n o s o p o r t a r dicha t i ranía , c o m o fué un Luis de L e ó n , vec ino de Arequipa , que p o r pedirles o r o y p l a t a y mo les tar ­los p o r q u e la diese, se a h o r c a r o n " .

Este m a l ó n parece ser m á s a n t i g u o que el o t r o , y tal vez s ó l o o c u r r i ó c u a n d o ni C a m a n á es­t a b a fundada , y s ó l o h a b í a en ese Val le , y en el de Arequipa , e spaño les d i spersos .

En t o d o c a s o es r a r o ver al m i s m o A l o n s o Ruiz pr imero de rancheador c o m o l l a m a b a n en­tonces a l os C a p i t a n e s de Cuadr i l la , y luego de

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p r o c u r a d o r de la Vil la H e r m o s a de Arequipa , pi­d i e n d o a S. M . en n o m b r e de ella, t í tu lo de C i u d a d y E s c u d o de A r m a s , c o m o v e r e m o s después .

L o s p o b l a d o r e s de C a m a n á p r o n t o v ieron que era impos ib l e allí la v i d a . P i z a r r o e s t a b a y a en L i m a , y es seguro que le env iar ían a lgún m e m o ­rial o a lgún C o m i s i o n a d o , s o l i c i t a n d o la t ras la ­c ión de la Vil la al l u g a r pre ter ido de A r e q u i p a . Es ­t o d e b i ó suceder m á s o m e n o s , en M a y o d e 1 5 4 0 ; es decir a los seis meses apenas de f u n d a d a la Vi l la .

Ni t a r d o ni perezoso , P i z a r r o m a n d ó h a c e r in­f o r m a c i ó n sobre la convenienc ia de t ras ladar la al Val le de A r e q u i p a , que él y a c o n o c í a . Que esa in ­f o r m a c i ó n se h izo c on t o d a s las f o r m a l i d a d e s d e ley, c o n s t a del e n c a b e z a m i e n t o del a c t a , que el Es ­c r i b a n o L u q u e c o p i ó en el p e r d i d o L i b r o del C a ­b i l d o , y que h e m o s c i t a d o m á s a t r á s . En segu ida v a t a m b i é n c o p i a d o el A u t o que Garc i M a n u e l de C a r b a j a l h i zo en el Valle de A r e q u i p a .

Se ha o b j e t a d o a e s to que la P r o v i s i ó n del M a r q u é s , en que m a n d a hacer la i n f o r m a c i ó n , es de 6 de J u n i o de 1 5 4 0 , d a d a en l o s Reyes ; que en se­g u i d a exp id ió o t r a en 2 0 del m i s m o , sin c o n o c e r t o d a v í a el r esu l tado de la i n f o r m a c i ó n que s ó l o se a c t u ó en 2 0 de Jul io , en la cual o r d e n a b a repar t i r t ierras a los vec inos de A r e q u i p a , y que e n c a r g ó a C a r b a j a l ese r e p a r t o , c o m o a su Teniente en la V i ­l la h e r m o s a de A r e q u i p a antes de es tar f u n d a d a .

N o es difícil ver que n o existe n inguna a n t i n o ­m i a . P i zarro h a b í a rec ib ido la sol ic i tud de l os ve ­c inos de C a m a n á p id iendo la t ras lac i ón , a p o y a d a en la insa lubr idad del c l ima y la ben ign idad del de Arecmipa. A P i z a r r o le c o n s t a b a es to , y a d e m á s h a b í a ^ i s t o la o p o s i c i ó n que h u b o p a r a fundar la n u e v a Vil la en C a m a n á . P o r t a n t o él deb ía d a r p o r d e s c o n t a d o el resu l tado del p leb isc i to . Y p a r a n o perder t i e m p o , se apresuró a d a r la o rden p a r a repart i r t ierras en el n u e v o as i en to .

Desaparec ida y a n u l a d a la fundac ión de C a ­m a n á , c o m o l o dice P i zarro en su P r o v i s i ó n de 6 de Jun io , 3 ' t e r m i n a d o c o n esta a n u l a c i ó n el n o m -

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b r a m i e n t o de C a r b a j a l , de Teniente G o b e r n a d o r en la Villa h e r m o s a de C a m a n á , c on qué a u t o r i d a d haría r e p a r t o de t ierras en el Valle de Arequ ipa? P r e v e y e n d o es to P i z a r r o es que le l lama en la P r o ­v is ión de 2 0 de Jun io , mi Teniente en la Vi l la her­m o s a de A r e q u i p a , d a n d o p o r hecha la t r a s l a c i ó n .

A n o hacer es to , hubiera t en ido que a g u a r d a r el r esu l tado de la i n f o r m a c i ó n , m a n d a r en conse­cuencia que se t r a s l a d a s e d e l a V i l l a , y p a r a l a n u e v a fundac ión en A r e q u i p a , expedir n u e v o t í tu lo a C a r b a j a l ; t o d o lo que hubiera o c a s i o n a d o g r a n pérd ida de t i e m p o .

Y que así lo c o m p r e n d i ó el m i s m o C a r b a j a l , c o n s t a del A c t a del r e p a r t o en que se l l ama " T e ­niente y C a p i t á n en esta Vi l la ( A r e q u i p a ) p o r el I lustre Señor M a r q u é s D o n F r a n c i s c o P i z a r r o " .

E n c u a n t o al A y u n t a m i e n t o de la Vil la Her ­m o s a de C a m a n á , c a r e c e m o s de d o c u m e n t o s que n o s lo h a g a n c o n o c e r ; y t a m p o c o s a b e m o s si al t ras ladarse aqué l la al Val le de A r e q u i p a , c on t i ­nuar ía la m i s m a C o r p o r a c i ó n , o se har ía n u e v a elección.

El L i b r o de Cédulas Reales , P r o v i s i o n e s etc . h o y p e r d i d o , n o n o s hubiera i lus t rado , c o m o n a d a d i j o al Dr. D e l g a d o ; pues en él n o se s e n t a b a n A c ­tas de elecciones. E r a en el L i b r o de sesiones en el que d e b i ó hal larse la que se verif icó, o el acuer­d o p a r a que c o n t i n u a s e el C a b i l d o de C a m a n á . B a j o este respecto , es n o t a b l e el si lencio de las P r o v i s i o n e s d e P i zarro .

En la p r i m e r a fundac ión en C a m a n á era m u y natura l q ' éste n o m b r a s e e l pr imer C a b i l d o , c o m o lo dice Cieza en el l u g a r que a t r á s h e m o s reproduc i ­d o . Este C a b i l d o , a n u l a d a la fundac ión en C a ­m a n á , deb ía cesar , pero entonces la Vil la Her ­m o s a de A r e q u i p a se const i tu i r ía sin a u t o r i d a ­des , y permanecer ía acéfala h a s t a el 1 ° de Ene­ro de 1 5 4 1 , lo que n o es a ceptab le . L o m á s n a t u r a l sería que los vec inos a c o r d a s e n la c o n ­t inuac ión del C a b i l d o de C a m a n á h a s t a el a ñ o n u e v o , equ iva l i endo e s to a u n a nueva elección.

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COMPROBACIONES

C u a n t o l l e v a m o s d i cho h a s t a a q u í s obre las fundac iones de la Vil la H e r m o s a en C a m a n á y des­pués en A r e q u i p a , h a s i d o , ten iendo en v i s t a so la ­mente los d o c u m e n t o s c o n s e r v a d o s p o r el Dr. Del­g a d o .

P e r o aún se presentaba a l g u n a d u d a . En los c laros que él l lenó, qué decía el A c t a de fundac ión de A r e q u i p a ? A c e r t ó o n ó al hacer lo? Y cuáles eran las p a l a b r a s [ también p o r él sup l idas en la P r o v i s i ó n del M a r q u é s o r d e n a n d o repart i r t ierras a l o s vec inos?

Y d ó n d e e s t a b a la i n f o r m a c i ó n hecha en C a ­m a n á , la cual s ó l o m u t i l a d a la t rasc r ib i ó el Secre­t a r i o L u q u e ?

A h o r a c o n o c e m o s per fectamente l o s d o s pr ime­ros d o c u m e n t o s ; y el tercero aunque en p a r t e , de ta l m a n e r a que es innecesar io b u s c a r el r e s to .

N o s h a c a b i d o la suerte de e n c o n t r a r el pr ime­r o y el t ercero . E x a m i n a n d o en el A r c h i v o M u n i ­cipal el T o m o 2 o de A c t a s , que empieza en 1 5 4 6 , y c o m p r e n d e un p e r í o d o de 10 a ñ o s , h a l l a m o s entre l o s fo l ios 9 1 y 9 2 un pape l inger ido entre las h o ­j a s de m a n e r a que es difícil desprender lo sin e s t r o ­pear las ; pero que n o ofrece di f icultad a su lec tura . E s un m e d i o p l iego de papel de c a r t a s a n t i g u o de f o r m a t o p e q u e ñ o y d o b l a d o p o r el m e d i o de ar r iba a b a j o . S ó l o existe la m i t a d super ior de la h o j a , h a b i e n d o d e s a p a r e c i d o la inferior. Debe h a b e r f o r m a d o p a r t e de una c o p i a de v a r i o s plie­g o s , pues la h o j a está n u m e r a d a , l l evando el N 9 6. En el reverso , que es d o n d e pr inc ip ia la escr i tura , se ha l lan las dec larac iones de v a r i o s vec inos de C a m a n á , a s e g u r a n d o que su c l ima es m e n o s s a n o que el de A r e q u i p a . L a s dec la i - aciones deb ieron seguir en la m i t a d inferior de la cari l la ; pues a la vue l ta , y en la cabeza , c o n t i n ú a n y a c a b a n . En el l u g a r c o r respond iente verán los lectores este d o c u -

Mapa antiguo en que se encuentra la Villa

Hermosa de Arequipa

Este es el Mapa más antiguo conocido, y quizá el único en que se encuentra la Villa Hermosa de Arequipa. No tiene fecha, pero por tener la Audiencia del Cuzco, debe ser pos-terior al año de 1788.

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m e n t ó . De b u e n a g a n a h u b i é r a m o s quer ido f o t o ­gra f iar lo , pero es difícil la o p e r a c i ó n .

C o n t i n ú a en la m i t a d inferior el A c t a de la fundac ión de Arequipa , que t e rmina bruscamente p o r la r o t u r a que h e m o s m e n c i o n a d o , p e r o termi­na prec isamente en el l u g a r en que el A c t a publi ­cada p o r el Dr. D e l g a d o n o tiene y a c l a r o s .

El c a r á c t e r de letra con que está escr i to , tiene d o s t i p o s . El de las dec larac iones es m u y c la ro , y la letra m á s g r a n d e ; a u q u e las abrev iac i ones co ­rresponden p o r lo m e n o s al s ig l o 1 7 ; el del a c t a es de letra m á s pequeña , y de m á s difícil lectura p o r el m e n o r t a m a ñ o de la escr i tura , y la pal idez de la t inta ; p e r o en t o d o c a s o per fec tamente inteligible.

A u n q u e este d o c u m e n t o n o lleve firma a l g u n a , y se halle i n c o m p l e t o , merece t o d a fé p o r corres­p o n d e r su c o n t e n i d o a t o d o lo que resulta de l os autént i cos que c o n o c e m o s ; y las p a l a b r a s que c o ­rresponden a los c laros que l lenó el Dr. D e l g a d o , son los que deb ían hal larse en el o r ig ina l según t o ­das las reg las de la cr í t ica .

El que g u a r d ó ese pape l con e x t r e m o c u i d a d o en el L i b r o de A c t a s del C a b i l d o , es c l a r o que te­nía conciencia del beneficio que hac ía . Sabr ía que y a n o ex ist ía c o m p l e t a el Ac ta de fundac ión , y que es taba m u t i l a d a en la f o r m a en que el Dr. D e l g a d o la e n c o n t r ó . S a b r í a t a m b i é n que n o exist ía el or i ­ginal del A c t a de la v o t a c i ó n de C a m a n á , d o c u ­m e n t o que el E s c r i b a n o L u q u e n o c o p i ó en el L i ­b r o c o r r e s p o n d i e n t e del C a b i l d o , y quer ía conser ­var p a r a la p o s t e r i d a d a m b a s piezas h i s tór i cas . P r o b a b l e es que c u a n d o él in terca ló su c o p i a , estu­viese la h o j a de papel ín tegra , y que la m i t a d infe­r ior h a y a d e s a p a r e c i d o c on el t i e m p o . T a m b i é n lo es, que tal c op ia c o n s t a s e de var ias h o j a s , t a m ­bién d e s a p a r e c i d a s .

P e r o en t o d o c a s o , ta l c o m o es tá a h o r a la c o ­pia referida, prov iene de o t r a fuente d i s t in ta del L i b r o del C a b i l d o ; pues en éste n o h u b o el A c t a de la v o t a c i ó n de C a m a n á , de la cual s ó l o el encabe ­z a m i e n t o fué s e n t a d o .

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E s t a c i rcunstancia d á d o b l e v a l o r a ta l c o p i a ; pues t e n e m o s así d o s d o c u m e n t o s que se c o m p r u e ­b a n el u n o al o t r o .

C o m p a r a n d o a h o r a el A c t a de fundac ión ta l c o m o la c o n o c í a m o s antes , c on la nueva c o p i a , h a ­l l a m o s que n o fueron a c e r t a d a s las p a l a b r a s con que el Dr. D e l g a d o supl ió l os c la ros . De estas pa ­l a b r a s h a y a l g u n a s insignif icantes, y el l e c tor verá que el sent ido en general es el m i s m o en a m ­b a s piezas. P e r o la diferencia f u n d a m e n t a l e s tá en l o referente al s i t io en que se fundó la c iudad .

P u s o el Dr . D e l g a d o : En el Val le de Arequ ipa en la par te de C o l l a s u y o al frente de la Chimba que está encima de la barranca del rio.

El v e r d a d e r o t e x t o es: En la parte de Collasu­yo, donde su Señoría mandó, encima de la b a r r a n ­ca del r ío .

En o t r o l u g a r h e m o s d a d o una exp l i cac ión del m o t i v o que n o s parece i n d u j o al Dr. D e l g a d o a h a ­cer esa in terca lac ión .

L a o t r a de i m p o r t a n c i a es la referente a la Cruz , que el Dr. D e l g a d o h izo con es tas p a l a b r a s : p u s o la Cruz en el sitio que se ha elegido para la Iglesia.

L a s p a l a b r a s e x a c t a s s o n : p u s o la Cruz en el s i t io que viene señalado para la Iglesia.

L a tercera es la que h a b l a de la p i c o t a . Puso la picota en la parte que será plaza; d e b i e n d o de­cir: P u s o la p i c o t a en la Plaza de la dicha Villa.

T o d o e s to conf i rma l o que l l e v a m o s v a r i a s veces repet ido , que P i z a r r o m a n d ó el p l a n o de la nueva Vi l la , p r e v e y e n d o su futura ex tens ión ; y des ignan­d o los lugares que deb ía o c u p a r la Iglesia y d o n d e se pusiere la p i c o t a .

Este p l a n o de P i z a r r o ex i s t i ó en el C a b i l d o a l ­g u n o s a ñ o s ; p r o b a b l e m e n t e lo c o p i a r í a n , quizá re­d u c i d o , en el 1er. L i b r o de A c t a s del C a b i l d o ; pues en u n a sesión p id i ó Garc i M a n u e l de C a r b a j a l que se desl indase la calle que deb ía s e p a r a r su S o l a r de la Iglesia , s e ñ a l a n d o el a n c h o de a-quel la . P a r a eso se t u v o a la v ista el p l a n o e n v i a -

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d o p o r el G o b e r n a d o r , y c o n asistencia del V i c a r i o , se dio a la calle el a n c h o de tre inta pies, c o m o de­bía tenerla según aquel d o c u m e n t o . Fue el peri­t o Juan de la T o r r e .

L a s p a l a b r a s referentes a la ub i cac i ón de la C iudad terminan t o d a cuest ión sobre C a y m a ; y el a n c h o de la calle aleja t o d a idea de que hub iera p o d i d o escogerse un s i t io t a n pequeño c o m o San L á z a r o o el M a t o r r a l .

Y sería p e s a d o insistir m á s sobre el par t i cu lar . N o s resta decir a l g o s o b r e las dec larac iones de

C a m a n á . L a s que se c o n s e r v a n son las de siete t es t igos , entre ellas las de vec inos t a n n o t a b l e s c o m o Migue l C o r n e j o , J u a n Alexandre , L o p e de León y el P a d r e M a n s o .

L a de este t i l t imo es n o t a b l e , pues dice h a b e r v i s t o m o r i r m á s ind ios en C a m a n á que en Arequi ­pa . L o p e de L e ó n en la s u y a a s e g u r a cons tar l e que el Valle de Arequ ipa es m á s s a n o p a r a los in­d ios de la Sierra que el de C a m a n á , pues así lo ha v i s t o p o r experiencia en su c a s a .

J u a n Al lepo y Juan L ó p e z dec laran n o h a b e r e s t a d o en A r e q u i p a , pero h a b e r o í d o decir que es me jo r este Val le que el de C a m a n á .

T o d o e s t o n o s manif iesta que e fect ivamente , y c o m o t e n e m o s y a e x p u e s t o , h u b o un g r u p o de españoles en A r e q u i p a , y que es tar ían v i a j a n d o a C a m a n á , y al c o n t r a r i o . El t i e m p o c o n o c i d o de esa residencia de españoles en el Val le de A r e q u i p a , fué de diez meses, h a s t a J u n i o de 1 5 4 0 .

TOPOGRAFÍA DE LA CIUDAD

El terreno sobre el que se edif icó, en n inguna manera fué en l l a n o . E r a una meseta c on d o b l e incl inación de N. a S. y de E. a O; esta ú l t ima tie­ne su pendiente sobre el r ío .

P o d e m o s reconst i tu ir las ondu lac i ones de la meseta p o r el curso de las acequias de r iego de la

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c a m p i ñ a que a t r a v i e s a n la C i u d a d , c a d a una de ellas señala el l ímite de un andén , que las suce­s ivas nive lac iones h a n h e c h o desaparecer .

L a Iglesia de S a n t a Teresa d e b i ó es tar en una pequeña a l tura ; la calle que le d á ac ceso part ien­d o de la de Mercaderes , se l l a m ó desde d o s c u a ­d r a s de la p lazo le ta del T e m p l o , la calle del In­tendente M a t a s , p o r q u e éste, a fuerza de barre ta y p ó l v o r a , h i zo a l lanar la fuerte pendiente de la que antes se l l a m a b a calle de las Cues tas .

E s t a c on f i gurac i ón del terreno era, y s igue s i endo f a v o r a b l e p a r a la l impieza de la C i u d a d . Fac i l i ta h o y la corr iente del a g u a en las acequ ias descubier tas , y m a ñ a n a en las a l cantar i l las .

No c o n o c i e n d o el p l a n o de P i z a r r o , n o p o d e ­m o s a s e g u r a r las d imens iones y l ímites de la p lan ­t a de la Vi l la H e r m o s a de A r e q u i p a . L a a n c h u r a de las calles y a s a b e m o s que fué de t re inta pies; p e r o d e s c o n o c e m o s la l o n g i t u d ; quizá sería de d o s ­c ientos c incuenta pies; t a m p o c o t e n e m o s d o c u ­m e n t o s o b r e el n ú m e r o de c u a d r a s . L o m á s p r o ­b a b l e es que sería el de o c h o , p a r t i e n d o en t o d a s direcc iones de la P l a z a .

N o parece que hub ieron P lazue las desde l u e g o . L a p l a n t a pr imi t i va fué luego a l t e r a d a cuan­

d o se fundaron M o n a s t e r i o s . H u b o necesidad de dar les u n a cuadra d o b l e , o sean d o s m a n z a n a s .

En c u a n t o a la rect i tud de las calles y sus d imens iones , t a m b i é n fué m o d i f i c a d a ; pues , c o m o se verá en el índ i ce de C a b i l d o s , se n o m b r ó un I n s p e c t o r p a r a que viese si las calles e s t a b a n rec­tas , y si los vec inos n o h a b í a n t o m a d o terreno a expensas de aquel las .

Es s a b i d o que en aquel los t i e m p o s c a d a c u a ­d r a c o m p r e n d í a c u a t r o so lares , de suerte que en u n a m a n z a n a h a b í a n dieciseis. H e c h a la d istr i ­b u c i ó n según los d o c u m e n t o s que c o n o c e m o s , a u n ­que i n c o m p l e t o s , pues , n o n o s d a n la ub i cac ión de l o s so lares p o r ve c inos , é s tos n o se a p r e s u r a r o n a edi f icarlos .

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R e p e t i d o s son los b a n d o s c|ue el C a b i l d o hac ía publ icar m a n d a n d o edificar o p o r lo m e n o s cercar los so lares , d e n t r o del t é r m i n o de tres meses, s o pena de perder los ; p e r o n o eran o b e d e c i d o s .

C o m o era t o d a v í a m u y escasa la p o b l a c i ó n eran p o c a s las h a b i t a c i o n e s , y t o d o s los so lares tenían h u e r t o s y en el in ter ior de las m a n z a n a s hab ían graneles e spac i os v a c í o s que los vec inos ut i l izaban p a r a rancher ías de sus ind ios . E s t o s tenían allí sus g a n a d o s ( l l a m a s ) y t o d a clase de animales ; h a s t a que al fin reso lv i ó el C a b i l d o d a r término a e s t o . M a n d ó r e c o n o c e r un s i t io a d o n ­de se t ras ladasen esos r a n c h o s y se des ignó el c a m p o al o t r o l a d o de la ú l t ima acequ ia , y en el c a m i n o de C h i g u a t a . Se o r d e n ó en 1" de M a y o de 1 5 4 6 que en el t é r m i n o de tercero d ía se deso ­cupasen los r a n c h o s de la C i u d a d y se t ras ladasen al n u e v o s i t io . Deb ió ser resuelta la a c t i tud del C a b i l d o , p o r q u e así se c u m p l i ó , y de ese m o d o se f o r m ó el a r r a b a l que h a s t a h o y se l lama A z á n -g a r o .

M á s ade lante , a u m e n t a n d o el t ráf i co c on las P r o v i n c i a s de la Sierra, de un l a d o con C a y l l o m a , y de o t r o c on el C o l l a o , se f o r m a r o n n a t u r a l m e n t e los s u b u r b i o s de la C h i m b a y Mira f l ores d o n d e se a l o j a b a n los ind ios y los t r a g i n a n t e s .

El a s p e c t o general de la C i u d a d era p o b r e . No se e m p l e a b a t o d a v í a el si l lar s ino el a d o b e , y después el ladri l lo c o m o mater ia l de c o n s t r u c c i ó n . L o s t e c h o s eran de pa ja y después de te ja . Arci l la buena p a r a ladri l los y te jas se e n c o n t r a b a en el c a m i n o a C h i g u a t a . P r o n t o se desarro l l ó la in­dustr ia eei-ámica; pero la c o m p e t e n c i a entre los industriales d e b i ó p a s a r de los l ímites pací f icos , pues una o r d e n a n z a del C a b i l d o p r o h i b i ó a l os dueños de tejerías molestai ' se l o s u n o s a l os o t r o s .

L a s calles n o tenían p a v i m e n t o a l g u n o , y p o r ellas d iscurr ían t o d a clase de animales . L a s ace­quias se d e s b o r d a b a n a c a d a m o m e n t o . P a r a re­mediar t o d o e s t o el C a b i l d o n o m b r a b a un comis i o ­n a d o l l a m a d o A l m o t a c é n p a r a cu idar de la l im-

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pieza de la C i u d a d ; pero parece que c o n e s casos r e s u l t a d o s .

El a b u s o de los vec inos era ta l , que en los s o ­lares n o c e r c a d o s h a s t a hac ían chacras . U n a calle entera que servía p a r a r o n d a , y que deb ió ser la que se l l a m a h o y de la Cruz A^erde, fué ce r rada , a-r a d a y s e m b r a d a p o r un vec ino , y el C a b i l d o t u v o que int imar le la restablezca y m a n d ó a r r a n c a r las sementeras .

C o m o aún después de e x p u l s a d o s los ind ios del inter ior de las m a n z a n a s , c o n t i n u a b a n los veci ­n o s t r a y e n d o g a n a d o a encerrar los d u r a n t e la n o ­che, con l o cual en las tardes y m a ñ a n a s l e v a n t a ­b a n nubes de p o l v o , p r o h i b i ó el C a b i l d o , que se in t rodugecen con ese o b j e t o m á s de 10 cabezas , o a l o s u m o 2 0 .

M u y i m p o r t a n t e sería saber el S o l a r de l o s pr incipales vec inos p o r l o m e n o s ; s ó l o h a y un d o ­c u m e n t o que n o s d á la Calle en que v iv ían a l g u n o s , p e r o sin de te rminac i ón de la c a s a . T a l es el que se hal la en o t r o l u g a r b a j o el t í tu l o de Ubicación de Vecinos notables. De él aparece cjue en la Calle que h o y es de Mercaderes , tenían su ca­sa el C a p . G e r ó n i m o Vi l legas , P e d r o B a r r o s o , Her ­nán B u e n o ; en la de San F r a n c i s c o , Juan A lexan -dre , Migue l C o r n e j o , D i e g o B r a v o , y H e r n a n d o Al -varez de C a r m o n a . En la de S a n t a C a t a l i n a , N o -g u e r o l de Ul loa , D iego Gutiérrez de la C u b a , y An ­t o n i o G ó m e z ; en la de San A g u s t í n , F r a n c i s c o C h a -vez, P e d r o Godinez , M a r t í n L ó p e z y F r a n c i s c o G r a d o .

En la del Puente B o l o g n e s i v iv ían T r i s t á n F l o ­res, A l o n s o de L u q u e , F e m a n d o R a m o s , y el C a p . A l o n s o Cáeeres, y en la de la M e r c e d , Nico lás de A l m a z a n , M a r c o s R e t a m o s o , P e d r o P i z a r r o y Garc i M a n u e l de C a r b a j a l .

Y tenían sus casas en la calle h o y de Ejerc ic ios , el Bachi l ler C a n t a l a p i e d r a , F r a n c i s c o B o s s o y el L d o . Cuel lar ; y en la del T e a t r o , Juan de la T o ­rre, J u a n de San J u a n , A n t ó n de Ouiroz y el m e n o r de P i c a d o .

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En una sesión riel C a b i l d o se m a n d ó not i f i car al a p o d e r a d o de H e r n a n d o P izarro , preso e n t o n ­ces en E s p a ñ a , c[ue en el t é r m i n o de tres meses m a n d a s e cercar los c u a t r o so lares que tenía en la P laza . E s t o s so lares p r o b a b l e m e n t e es tar ían en lo eme hoy es P o r t a l de F l o r e s , y qu izá a d e m á s del que se ad jud icar ía a H e r n a n d o , fuesen los o t r o s del M a r q u é s y de G o n z a l o P i z a r r o . No c o n s t a el fin del a s u n t o . S ó l o m u c h o m á s tarde , m a n d ó el C a b i l d o p a g a r 2 0 0 pesos a D ' ? Ange ! ina_ Piza­rro , hi ja natura l de D. F r a n c i s c o y de la Nusta , c o m o es s a b i d o .

S a b e m o s t a m b i é n que el frente N o r t e de la P l a ­za, era o c u p a d o p o r la Iglesia , en el del Sur se ha l laba el C a b i l d o , d o n d e es h o y el C o n c e j o , segui ­d o de la Cárce l y m á s ta rde de la E r m i t a de San ­ta M a r t a ; en el frente Oeste tenía u n a s t iendas el C a p . A l o n s o Cáceres y en el Este p r o b a b l e m e n t e e s t a b a n los so lares de P i z a r r o . L o s ind ios tenían t a m b i é n un s o l a r e n la P l a z a .

A la vue l ta del C a b i l d o , y frente a lo que hoy­es Iglesia de la C o m p a ñ í a se h a l l a b a n las Carni ­cerías, y el M a t a d e r o en el b a r r i o de L a P a l m a .

L a casa del C o r r e g i d o r d e b i ó s e r l a que h o y es del C lub Arequ ipa , frente a la Ig les ia referida.

L a s calles n o tenían n o m b r e s . Edi f ic ios púb l i c o s , n o h a b í a n m á s que la Ig l e ­

sia, el C a b i l d o , la Cárcel , el H o s p i t a l y las Carn i ­cerías; l os C o n v e n t o s de S a n t o D o m i n g o , L a M e r ­ced y S a n t a C a t a l i n a .

L a p i c o t a o ro l l o , después de haber e s t a d o en la P laza , se t r a s l a d ó j u n t o a la E r m i t a de S a n t a M a r t a , y a t r a s l a d a d a a la plazuela , según refiere T r a v a d a ; y después se l levó d o s c u a d r a s m á s al lá, al l u g a r l l a m a d o El R o d a d e r o .

P a r t i e n d o de S a n t a M a r t a , n o h a y l u g a r que t e n g a pendiente m á s que s igu iendo la calle de San P e d r o h a c i a Mira f l o res , de suerte que el ro l lo de ­b ió haberse c a m b i a d o a d o n d e es h o y la Plazuela de ese D i s t r i t o . C o n f i r m a es to el hecho de que una m a n o de T u p a c A m a r u fué e n v i a d a a A r e -

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q u i p a y pues ta en ese l u g a r , de d o n d e t o m ó el n o m b r e de calle de la M a n o la ac tua l de San Pe­d r o . P o s t e r i o r m e n t e se d e n o m i n ó la B o c a Calle .

L a esquina de la Pontezue la , que t o m ó su n o m b r e de la pequeña puente sobre la acequ ia que p o r ahí p a s a , era el s i t io en que se p u b l i c a b a n los p regones , que eran los per iód i cos de la é p o c a .

L a s t i endas de la Cal le de Mercaderes , n o m b r e quizá el m á s a n t i g u o c íe las de la C i u d a d , eran los c e n t r o s de tertul ia y reunión , y d o n d e se c o ­m e n t a b a n las no t i c ias de sucesos púb l i cos y p a r ­t iculares .

M á s ta rde se establec ieron los Mentideros; a l g o así c o m o las G r a d a s de S. Fel ipe de M a d r i d , y que eran el e m b r i ó n de l os ac tua les Clubs. E l pr inc ipal e s t a b a en el á n g u l o de la pequeña p l a z o ­leta de San L á z a r o ; después, c u a n d o se c o n s t r u y ó el puente B o l o g n e s i , l os ó v a l o s eran el s i t io de reu­n i ó n de l o m e j o r c i t o de A r e q u i p a . Y a fé que n o p o d í a ser m á s a m e n o el lugar . Desde allí se ve el f o n d o del p a n o r a m a f o r m a d o p o r l os g r a n d e s n e v a d o s , la C i u d a d e l evándose en grader ía , y r ío a r r iba y r ío a b a j o , la v i s t a sin o b s t á c u l o s a l canza t o d a la c a m p i ñ a . P o r e s o las mejores v i s tas f o ­t o g r á f i c a s de A r e q u i p a , se t o m a n de ese l u g a r o sus inmediac iones .

E L E M E N T O S ÉTNICOS

DE AREQUIPA

Tres son los que la han f o r m a d o , c o m o ha su­ced ido con las c o l on ias h i s p a n o a m e r i c a n a s : la ra­za ind ígena , la e s p a ñ o l a y la negra . S o c i ó l o g o s h a y que a t r ibuyen al mest izaje de estas razas la in fer ior idad de cu l tura en t o d o s sus aspec tos , y espec ia lmente en c u a n t o a la inestabi l idad de las inst i tuc iones po l í t i cas , que f o r m a n h a s t a h o y la h i s t o r i a tan m o v i d a de Sud—América.

L¡\ FUNDACIÓN DE AREQUIPA eto ríe un óleo riel Señor José O. Alvarez. En primera línea Garci Manuel bajal y el Escribano Alonso Lu(|ue que lee el Acta. Los I*. P. Bueno, 7 otros.

P o r orden de a n t i g ü e d a d , c o r r e s p o n d e t r a t a r pr imero de la raza ind ígena . El f o n d o de la p o ­blac ión del Val le de A r e q u i p a fué C o l l a g u a , de lo que h e m o s h a b l a d o ex tensamente .

A su l a d o h a l l a m o s a los Chilques y Y a n a g u a -ras, ev identemente Quechuas , c o m o los C o l l a g u a s ; y a los Chichas , que n o eran Co l las , y pertenecían a a l g u n a t r ibu a t a c a m e ñ a . •'

P e r o qué decir de o t r o s a quienes l os d o c u ­m e n t o s a n t i g u o s l laman C a l l a p a s , T i a g u a y a s , es­tab lec idos en el Valle, y -dé o t r o s c e r c a n o s , que p o r r a z ó n de ser ind ios de r e p a r t i m i e n t o s c o r r e s p o n ­dientes a vec inos de Arequ ipa , deb ían e s tar con frecuencia en ella e influir en el mest izaje , c o m o los Plubinas , l os C a r u m a s , los Quin is tacas , etc? E r a n éstos de t r ibus diferentes, o t o m a r o n sus n o m b r e s s implemente del pueb lo que h a b i t a b a n ?

L o s Y u m i n a s , serían, p o r e j emplo , C o l l a g u a s o Quechuas a quienes s e l l a m ó así p o r h a b i t a r e l pue­b l o de Y u m i n a ? P o d e m o s c o n t e s t a r l a i n t e r r o g a c i ó n respecto de a l g u n o s , a c u d i e n d o a l a t o p o n o m í a ; es to es, a los n o m b r e s de lugares y acc identes t o p o g r á f i ­c o s . C u a n d o v e m o s que h a y una i g u a l d a d en la de ­n o m i n a c i ó n de pueb los , m o n t e s , r íos , e tc . , en u n a reg ión , es evidente que la h a h a b i t a d o una deter­m i n a d a raza o t r ibu , según su ex tens ión . T a l sucede con la reg ión que se ext iende desde la C o r ­dillera A n d i n a en la p a r t e v o l c á n i c a , e m p e z a n d o desde el v o l c á n Quinis taqui l las y s i gu iendo a lo l a r g o de ella en su fa lda occ identa l , y sin p a s a r a la o p u e s t a , y l l egando h a s t a T a c n a , h a b i t a d a p o r la tr ibu P u q u i n a .

L o s n o m b r e s de C h u v i l a q u e , P a r a l a q u e , C o a -laque, A y l a q u e , M a t a l a q u e , M u y l a q u e , etc. , n o pueden de jar la m e n o r d u d a . P o d e m o s , pues, estar seguros de que C a r u m a s , Quinis tacas , Pu-quinas y o t r o s , n o eran tr ibus d iversas ; s ino que debieron su n o m b r e al pueb lo en que v iv ían .

O t r o t a n t o p o d e m o s decir de o t r a tr ibu cu­y o n o m b r e n o c o n o c e m o s , que h a d e j a d o su re­cuerdo en los n o m b r e s de T i a g u a y a , Mul l ihua-

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ya, T a l a g u a y a , P o c o g u a y a , C h a l l a g u a j r a , Sala» g u a y a , e t c . Pero e n c o n t r a m o s es tos n o m b r e s c o m p e n e t r a d o s c on los p u q u i n a s , casi en la mis ­m a reg ión , lo que c o m p l i c a el a s u n t o

El hecho es que p a r a C a l l a p a s y Y u m i n a s , n o t enemos indic io de que perteneciesen a t r ibu c o n o c i d a .

P o r lo que hace a la r a z a C o l l a o a y m a r á , na­d a h a y que indique su presencia en el Valle de Arecmipa, aunque m u c h o s n o m b r e s de l u g a r sean de e t i m o l o g í a Co l la . P e r o los n o m b r e s q u e c h u a s y A y m a r á s , (no aymaraes), es tán m u y m e z c l a d o s en la t o p o n o m í a , n o s ó l o del Perú y B o l i v i a , s i ­n o que a lcanzan a t o d a la Amér i ca del Sur, de m o d o que f o r m a n un e n i g m a .

P o r lo que hace al Perú, y a Wienner lo hi­z o n o t a r , d i c i endo que en t o d o p u e b l o h a y d o s e t i m o l o g í a s : la quechua y la a y m a r á ; lo ques es casi en general e x a c t o .

Si en el Val le de A r e q u i p a h u b o p o b l a c i ó n a y ­m a r á , d e b i ó ser en t i e m p o s r e m o t í s i m o s , quizá c o n t e m p o r á n e o s del h i p o t é t i c o g r a n d e I m p e r i o T i a g u a n a q u e n s e .

Es s a b i d o , p o r o t r a par te , que los ind ios de C h u c u i t o , tenían en la C h i m b a , y ta l vez en o t r o s s i t ios , chacras de maíz que c u l t i v a b a n , sin f o r m a r , s inernbargo , p o b l a c i ó n estable . E s t o s de C h u ­cu i to eran de la t r ibu Lupaca, los que h a b l a ­b a n el i d i o m a al que después , i m p r o p i a m e n t e , se ha l l a m a d o a y m a r á . Pud iera ser cjue a el los se debiesen los n o m b r e s de este i d i o m a que se c o n s e r v a n en el Val le de A r e q u i p a .

Ese e lemento ind ígena , t o m a d o en general , que ex ist ía en este Val le , al empezar la c o n q u i s ­t a , era y a uni f i cado y de t i p o quechua .

L a s huellas que ha d e j a d o , son t o d a v í a p r o ­fundas . I n d i o s p u r o s , n o l os hay ya; los q' se ven a h o r a m i s m o en las calles de la C i u d a d , son in­m i g r a n t e s de la Sierra, que m á s o m e n o s t i e m p o permanecen p o r n e g o c i o s ; pero a c a b a n p o r irse . E s a s huellas consisten en los n o m b r e s de la t o p o -

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graf ía arequipeña , en el lenguaje c o m ú n , l leno de p a l a b r a s quechuas , unas puras y o t r a s m á s o me­n o s a l t e radas ; y en la a l imentac i ón . Es c laro que lo m i s m o sucede en t o d a s partes del Perú .

L a r g o t r a b a j o sería desarro l lar c a d a u n o de es tos p u n t o s , a g e n o a u n t r a b a j o de resumen c o m o el presente.

U n a de las superv ivenc ias quechuas que n o debe pasarse en si lencio , es la re la t iva a l a Poes ía y a la M ú s i c a .

P o r p o c o que se c o n o z c a la poes ía sudamer i ­cana , la p o p u l a r , n o la erudi ta que és ta es s im­ple i m i t a c i ó n de la h i s p a n a , se adv ier te un c a r á c ­ter de semejanza que la hace u n a so la e incon ­fundible c o n cualquiera o t r a . Un t inte general de me lanco l ía , expres ión de sent imientos h o n d o s y v e r d a d e r o s , que están m u y cerca de la natura leza , d o m i n a en t o d a ella.

Se a t r i b u y e genera lmente ese c a r á c t e r a la reacc ión del m e d i o a m b i e n t e : a la inmens idad de las p a m p a s amer i canas , d o n d e el h o m b r e , al me ­nos en los t i e m p o s p r i m i t i v o s , se h a e n c o n t r a d o só l o y empequeñec ido ; a la desnudez y deso lac i ón de las p u n a s y p á r a m o s , c on frecuencia cub ier tos de un m a n t o de nieve, c o m o m o r t a j a de un m u n ­d o que h a d e j a d o de v iv ir ; pero t a m b i é n en me­d i o de las selvas del E c u a d o r y a or i l las de l os grandes r íos , d o n d e la natura leza h a a g o t a d o su p o d e r c r e a d o r en floraciones de v i d a , se encuen­tra la m i s m a me lanco l ía del a l m a a m e r i c a n a . M u c h o s v ia jeros h a n h a b l a d o de la tr isteza de la selva.

M u y pro fundas raíces debe tener en su o r g a ­nizac ión para, d o m i n a r así en t o d o s los ambientes .

C o m o en los p u e b l o s p r i m i t i v o s , es tán indi­so lub lemente u n i d o s poes ía y mús ica , ese con jun­t o ar t í s t i co que en E s p a ñ a se l lama la copla, con sus innumerables var iantes , y en A l e m a n i a el lied; en sudamér i ca es el bambuco de C o l o m b i a , la pa­jada a r g e n t i n a y el yaraví del Perú .

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M u c h o se h a escr i to s obre e s to i i l t imo . El yaraví y la quena suelen ser t e m a s o c o r r i d o p a r a fáciles e n s a y o s l i terar ios .

En e s t o s ú l t imos t i e m p o s cor re un v i e n t o fa­v o r a b l e p a r a la música incaica , que ú l t i m a m e n t e se ha d e j a d o oír en E u r o p a con a l g u n a a tenc i ón . N o la p res taron c u a n d o h a m á s de m e d i o s ig lo el m a e s t r o P o r t a c o m p u s o su excelente Opera Atahuallpa, que p r o n t o fué o l v i d a d a .

Dec imos t o d o e s t o , p o r q u e se cree g e n e r a l ­mente que el yaraví es una especial idad de Are­q u i p a ; pero n o es así. El yaraví v e r d a d e r o n o se oye y a m á s que en las P r o v i n c i a s de la Sierra; y aún así, muy m o d i f i c a d o . H e m o s o í d o a un mús i co , c o n o c e d o r t a n t o de la Opera c o m o del triste, y que ha v i a j a d o p o r t o d o el Perú, que d e n t r o de 5 0 a ñ o s , y a halará d e s a p a r e c i d o el ya­raví que c o n o c i é r o n l o s Incas ; y a h o r a es tá refu­g i a d o en las reg iones que t o d a v í a n o ha i n v a ­d i d o el e x t r a n j e r o ; a l g u n a s P r o v i n c i a s del C u z c o , de A y a c u c h o y de A n c a c h s .

En A r e q u i p a h a y a l g u n o s res tos : en el D i s ­t r i t o de Mira f l ores suelen oírse a l g u n a s huancha-queras y a l g u n o s Harneros de s a b o r quechua p u r o ; y en la c a m p i ñ a a l g u n o s c a n t u r r e o s l l a m a d o s chacareritos, que n o desmerecen de l os del t i e m p o de M a i t a C c a p a c .

P e r o el y a r a v í a requ ipeño , el c r io l l o , en u n a p a l a b r a el de M e l g a r , es o t r a c o sa . A ese f o n d o de la mús i ca a m e r i c a n a en general , ha v e n i d o a sobreponerse , y a d o m i n a r l o el t e m a e s p a ñ o l , t a m b i é n q u e j u m b r o s o y do l iente , pero de u n a g a ­m a m á s r ica. Mient ras el y a r a v í quechua s ó l o tiene c inco n o t a s , (la escala p e n t a t ó n i c a de los p u e b l o s nac ientes ) , la e s p a ñ o l a tiene las siete de la escala c o m p l e t a .

D é l a m i s m a m a n e r a que la j o t a e s p a ñ o l a , en Sudamér i ca se ha c o n v e r t i d o en la zamba-cueca c o n sus var iantes , y que es el m i s m o bai le con s ó l o la diferencia de p a s o y de c o m p á s en la m ú ­sica, así el t e m a general de las canc iones del Sur

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de E s p a ñ a ( m a l a g u e ñ a s , sev i l lanas , peteneras , e t c . ) , h a p r o d u c i d o en A m é r i c a del Sur esas po l i ­mor fas canc iones de f o n d o c o m ú n .

Y c o m o la mús i ca de A n d a l u c í a tiene su or igen en la d o m i n a c i ó n á r a b e , sería, pues , en las t iendas del des ier to , d o n d e h a b r í a que ir a b u s c a r el o r igen del y a r a v í c r i o l l o .

Pero , cuál es éste? En A r e q u i p a lo que se c a n ­ta h o y c o m o y a r a v í , y a n o lo es. El v e r d a d e r o es el que ha c o n s e r v a d o P a z S o l d á n en su G e o g r a ­fía del Perú . A lgunas reminiscencias de ellos se suelen t o d a v í a o í r en las Igles ias , c on el n o m b r e de meditaciones.

Alguien d i rá que de t o d o e s to se deduce que M e l g a r n o ha s ido el i n v e n t o r del 3^araví. Así es, e fect ivamente . M e l g a r n o i n v e n t ó el yaraví—mú­sica. N inguna p r u e b a t e n e m o s de el lo , y p a r a atribuirle la invenc ión , t e n d r í a m o s que sostener que antes de él n o h a b í a en A r e q u i p a y a r a v í e s , aserción c ier tamente temerar ia . B a s t a n t e g l o r i a tiene M e l g a r c o n sus poes ías , s i emprev ivas del d o ­lor, v i o l e tas del a m o r sin esperanza , p a r a que se le quiera a t r ibu i r lo que n o h izo .

L a m ú s i c a p o p u l a r n o tiene a u t o r c o n o c i d o . B r o t a n o se sabe de d ó n d e , y c o n la rapidez del v i ento , vue la de un l u g a r a o t r o . Un p e q u e ñ o e jemplo :

En un C a n c i o n e r o A r e q u i p e ñ o , parece que en la pr imera edic ión de L a M i s t i a n a , p a r a el be l lo sexo se ha l la este y a r a v í :

De terc iope lo n e g r o t e n g o c o r t i n a s p a r a enlutar m i p e c h o -si tú me o l v i d a s .

Pues b ien : E s t o lo c a n t a b a y a hace 6 0 u 8 0 a ñ o s el p a y a d o r S a n t o s V e g a , el t i p o l egendar io del g a u c h o , que h a i n m o r t a l i z a d o E d u a r d o R o d r í ­guez .

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T e m a es éste, sin e m b a r g o , p a r a ser t r a t a d o c on m á s ampl i tud y d e s a r r o l l o del que permite el carác ter del presente t r a b a j o .

N o es pos ib le p a s a r p o r a l t o el C a r n a v a l d e A r e q u i p a , t a n f a m o s o en o t r o t i e m p o . L a s c o ­p las que se c a n t a n , son e s p a ñ o l a s , cr io l las m e j o r d i c h o ; pero la música es ind ígena . A c a d a c o p l a responde el c o r o de mujeres la p a l a b r a pucllay! que significa jugad! o juego!; y e s t o , s obre t o d o c u a n d o se f o r m a n cuadr i l las de ind ios que ba i l an en rueda , wifala. El c o r o de estas c o p l a s , las hace parecer al t i p o de los c a n t o s ind ígenas l l a m a d o s Haylli, que es la p a l a b r a que sirve de estr ib i l lo en los c a n t o s de las labores a g r í c o l a s , que aún se c o n s e r v a n en a l g u n a s reg iones del In ter ior . E s , pues , m u y veros ími l cjue en t i e m p o de l os I n c a s , si n o en t o d o el pa ís , p o r l o m e n o s en el Val le de Arequipa , ha e x i s t i d o una clase de c a n t o s p o p u l a ­res, l os pucllay!.

En c u a n t o a la poes ía inca i ca , n o ha q u e d a d o huella en A r e q u i p a , c o m o sucede en t o d o el Perú . C o m o n o tenía a l f a b e t o el i d i o m a quechua , era impos ib l e que tuviese l o cjue se l l a m a l i t eratura .

El D r a m a Ollanta ha s ido y a m u y e s t u d i a d o , r e su l tando que es s implemente e spaño l , f u n d a d o en una t rad i c i ón d u d o s a ; pero que puede c o n t e n e r a l g u n o s t r o z o s v e r d a d e r a m e n t e a n t i g u o s . T a l c o n s i d e r a m o s n o s o t r o s al c a n t o de l os m u c h a c h o s tiguay adores, que empieza Ama pisco, micullaycho. T o d a v í a existen a h o r a m i s m o en el D i s t r i t o de T i a b a y a es tos t i g u a y a d o r e s ; p e r o n o c a n t a n n a d a .

En Ollanta, al c o r o de l o s m u c h a c h o s s igue el Yarahui de las d o s p a l o m a s , que p o r su belleza ha merec ido los e l o g i o s del t r a d u c t o r B a r r a n c a . P e r o este y a r a v í tiene t o d a la fac tura de una p o e ­sía caste l lana t r a d u c i d a al quechua . L a enume­rac i ón de las bellezas de la c o m p a ñ e r a perd ida , es d e u n a l i t e ratura m u y a v a n z a d a . Y y a que viene al c a s o , n o s parece que la f a m o s a l a m e n t a ­c ión El Manchaypuito, que se c o n o c í a en Arequi ­p a h a s t a la m i t a d del s ig lo p a s a d o , n o es s i n o

una ampl i f i cac ión de la c u a r t a estro fa de ese y a ­raví . Se dec ía en esa é p o c a que esa mús i ca , eje­c u t a d a en quenas , y d e n t r o de un c á n t a r o , c a u ­saba una impres ión ta l , q' era c a p a z de o c a s i o n a r locura ; y que incurría en censuras eclesiást icas, quien ta l hac ía . H e m o s o í d o v a r i a s veces El Man-chaypuito, c o n c á n t a r o y sin él, y p o d e m o s ase­gurar que n o h a y diferencia a l g u n a entre su m ú ­sica y la de cualquier ha ra hui inca i co .

P r o b a b l e m e n t e se t r a t a b a de hacer o l v i d a r la leyenda de esa canc ión fúnebre, pues c o m o se sabe , es la del a m o r m a c a b r o de un C u r a . E s t a m i s m a leyenda subsiste en A y a c u c h o , según se lee en una nove la de c o s t u m b r e s reg ionales g u a m a n g u i n a s , de la señora A u r o r a Cáeeres .

Aunque n a d a tiene que ver c o n la poes ía in­caica , la e rud i ta cr io l la del Perú , d i r e m o s , pues ta l vez n o h a y a o t r a o p o r t u n i d a d en este t r a b a j o , que en A r e q u i p a fué t e m p r a n o y c on é x i t o c u l t i v a d a , has ta merecer un v a t e h i jo del M i s t i , un a l t o e lo ­g i o de C e r v a n t e s .

Este fue D i e g o M a r t í n e z de R ibera , que si n o uno de l os fundadores , fué p o r lo m e n o s de los que luego les s iguieron, o h i jo , según a l g u n o s , del L e d o . A l o n s o M a r t í n e z de R ibera , C o r r e g i d o r que fue en 1 5 5 6 .

N o c o n o c e m o s las poes ías del pr imer v a t e are-qu iqeño , pero sí, C e r v a n t e s , en el C a u t o a Ca l iape de la C a l a t e a , dice :

De la reg ión a n t a r t i c a p o d r í a Etern i zar ingen ios s o b e r a n o s , Que si r iquezas h o y , sustenta y cría, T a m b i é n entend imientos s o b r e h u m a n o s M o s t r a r l o p u e d o en m u c h o s este d ía , Y en d o s o s qu ie ro d a r l lenas las m a n o s : U n o d e Nueva E s p a ñ a , y N u e v o A p o l o Del Perú en o t r o un so l único y s ó l o .

F r a n c i s c o el u n o de T e r r a z a s tiene El n o m b r e a c á y allá t a n c o n o c i d o ,

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C u y a v e n a c a u d a l H i p o c r é n e H a d a d o al p a t r i o v e n t u r o s o n i d o . L a m i s m a g lor ia al o t r o igua l le viene, Pues su d i v i n o ingenio ha p r o d u c i d o E n Arequ ipa , e terna p r i m a v e r a ; Que este es D i e g o M a r t í n e z de R ibera .

C o m o C e r v a n t e s c o m p u s o la Galatea en 1 5 9 3 , p o d e m o s estar seguros de que, ten iendo en cuen­t a el t i e m p o necesar io p a r a la p r o d u c c i ó n p o é ­t i ca de Ribera , y el que deb ió t rascurr i r p a r a que l legase a no t i c ia de aquél , a l os t re inta a ñ o s o m e n o s de f u n d a d a A r e q u i p a , tenía y a un p o e ­t a de fuste, del que n ingún recuerdo h a q u e d a ­d o en su t ierra na ta l .

S ó l o c o n s t a de l os L i b r o s del C a b i l d o que fue Alca lde o r d i n a r i o , lo que prueba que era p e r s o ­n a de cons iderac i ón .

Y A R A V Í 0IST1GUO

Uno de los tres conservados por Paz Soldán en su Geogra­fía del Perú.

LOS F U N D A D O R E S DE AREQUIPA

El e lemento e s p a ñ o l que v i n o a la C o n q u i s t a del Perú, era en su m a y o r par te v e t e r a n o de las C o n q u i s t a s de M é j i c o , las Ant i l las , etc. , y c o m o estas empresas h a b í a n ten ido é x i t o , los n u e v o s que venían a la Amér i ca eran c a d a vez de m e j o r ca l idad . L a s t r o p a s rec lu tadas p o r P i z a r r o y A l ­m a g r o , puede decirse que en general eran de lo me j o r que v i n o a Amér i ca .

Que n o eran t o d o s s o l d a d e s c a t o r p e y cr imi­nal, c o m o el v u l g o cree, se ve en el n ú m e r o de ilus­tres C a p i t a n e s , que sobresa l ieron n o s ó l o p o r su v a l o r s ino p o r su ins trucc ión . V a r i o s n o s han d e ­j a d o escr i tos m u y aprec iables sobre la C o n q u i s t a ; o t r o s tenían t í tu los a c a d é m i c o s , de L i c e n c i a d o o Bachil ler; y a ú n los h u b o capaces en m a t e m á t i ­cas; y p o r eso pud ieron , c u a n d o la d i s p u t a de lí­mites de sus t e r r i t o r i os entre P i z a r r o y A l m a ­g r o , fijar la lat i tud del C u z c o , c o n una a p r o x i ­m a c i ó n que h o y n o s sorprende , y aún d i b u j a b a n p l a n o s c o m o el de A r e q u i p a , p o r e j emplo .

P o r lo que respecta a esta C i u d a d , puede d e ­cirse que fué u n a de las m á s favorec idas en c u a n t o al p e r s o n a l que la fundó y el que luego acu­d ió a a u m e n t a r su p o b l a c i ó n . C o m o luego de t e rminada la C o n q u i s t a , nadie p o d í a venir a Amé­rica sin licencia especial del Rey , y p a r a obtener la se neces i taban influencias en la C o r t e , y que s ó l o

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a l c a n z a b a n p e r s o n a s cal i f i cadas , el Perú se p o b l ó desde luego de h i d a l g o s , y s e g u n d o n e s , a tal p u n t o , que h u b o de representarse al Rey , que m a n d a s e l a b r a d o r e s y t r a b a j a d o r e s ; y n o o c i o s o s nob les .

El e lemento e s p a ñ o l que fundó A r e q u i p a , era del C e n t r o y Sur de E s p a ñ a ; cas te l lanos ; a n d a l u ­ces y e x t r e m e ñ o s ; los v a s c o s fueron r a r o s , c o m o se ve p o r sus apel l idos .

C u a n d o m á s ta rde es ta l ló la lucha entre Cas ­te l lanos y V a s c o n g a d o s en P o t o s í , guer ra ver­d a d e r a que d u r ó m u c h o s a ñ o s , y a l canzó h a s t a P u n o con los Sa l cedo , A r e q u i p a n o fué c o n m o ­v i d a p o r q u e n o tenía p o b l a d o r e s v a s c o s .

Después v in ieron a l g u n o s , que l l egaron a un n ú m e r o regular , según se v é p o r los ape l l idos de fami l ias a n t i g u a s q u e y a s e h a n e x t i n g u i d o , o q u e están p r ó x i m a s a ext inguirse ; c o sa rara , pues la raza v a s c o n g a d a es m u y fuerte y v i g o r o s a .

C o n s i d e r a d o s ind iv idua lmente , p a s a r e m o s en rev is ta los f u n d a d o r e s de A r e q u i p a que sobresa ­l ieron en la h i s tor ia de las guerras civiles que s iguieron a la C o n q u i s t a .

P o r c ima de t o d a s , se l e v a n t a la figura de J u a n d e l a Torre . L o s d a t o s que d a ­

m o s a c o n t i n u a c i ó n , los t o m a m o s s o b r e t o d o de una b i ogra f ía s u y a , que se pub l i có en Par í s en folle­t o a n ó n i m o en 1 6 7 2 , c on el t í tu l o de Cómo el Perú nació a la sombra de una guerra, b i o g r a ­fía c o m p r o b a d a c o n los d o c u m e n t o s que se c o ­nocen sobre el héroe , y que or ig inales posee su descendiente d i rec to el Sr. Fel ipe L a T o r r e B u e n o . N a c i ó en V i l lagarc ía , en M a r z o de 1 4 7 9 , s i endo hi jo de H e r n a n d o de la T o r r e , u n o de los C o n ­q u i s t a d o r e s de la Isla E s p a ñ o l a ( S a n t o D o m i n g o ) y de la de P u e r t o R i c o .

C ó m o era de j o v e n , lo dice este p á r r a f o del fo l le to c i t a d o , h a b l a n d o de l os c o m p a ñ e r o s de P i z a r r o : «entre ellos i b a un b r a v o m o z o a c o s t u m ­b r a d o a las c o m o d i d a d e s de un h o g a r a h i t o y a legre , bien enseñado al m a n e j o de las a r m a s y a m o n t a r c a b a l l o s ; e d u c a d o a l i a d o de su p a d r e ,

El Conquistador Juan de la Torre.

Grabado antiguo representando a Dn. Juan de la Torre, uno de I09 más notables conquistadores, y quizá el prime­ro entre los vecinos y fundadores de Arequipa, y su primer Akalde.

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en esa sever idad l iberal que parece m a l c o m p a g i ­narse; p e r o que es el perfecto m o d e l o de educac i ón ; íbase el b r a v o m o z o p e l e a n d o s iempre en pr imera fila, desprec iando la v i d a que t a n t o le h o l g a r a p o c o antes ; y es que n o en ba lde se l l ama u n o de la T o r r e , h i j o de aquel g r a n h o m b r e que t a n t o s días de g l o r i a dio a su p a t r i a » .

L l egó a las Ind ias en 1 5 1 6 ; y luego empezó su carrera mi l i tar , hac i endo de su pecul io sus g a s ­t o s y los de sus a m i g o s , c o m o lo testif ica P iza ­rro , que en su Prov i s i ón .de 2 2 de Enero de 1 5 4 0 , d a d a en el C u z c o , y que . . ya h e m o s c i t a d o , dice: « H a b i e n d o respecto que v o s , Juan d é l a T o r r e , sois de los p r imeros descubr idores que c o n m i g o descubrieron esta t ierra, y en ella servísteis a S. M. , c on asaz t r a b a j o s y neces idades , que a mí me cons ta p o r v i s ta de o j o s y p o r haber y o v i s t o vuestro d inero s iempre a la "disposición de esta tan noble causa» , etc .

En la C o n q u i s t a del Perú, era M a e s t r o de C a m ­po de P i z a r r o ; p e r o n o e s t u v o en la pr is ión y muerte de A t a h u a l l p a ; pues e s t a b a en San M i g u e l (P iura ) pac i f i cando a los natura les .

No t o m ó p a r t e t a m p o c o en la sangr ienta c o n ­tienda entre P i z a r r o yr A l m a g r o . T e r m i n a d a ésta , recibió la e n c o m i e n d a de C o n d e s u y o s , c o n el C a ­cique pr inc ipal , que se l l a m a b a Yura—Mullo, v a ­cante p o r renuncia de A l o n s o Ruiz , que tenía 8 0 0 indios , c on m á s d o s pueb los de c o c a . Le dio p o ­sesión, c o m o ya h e m o s v i s t o , Garc i M a n u e l de Carba ja l , en la Vi l la H e r m o s a de C a m a n á .

F u é u n o de l os f u n d a d o r e s de A r e q u i p a , y su primer Alcalde , a u n q u e s o b r e e s to h e m o s e x p u e s t o lo que h a y p o r ac larar .

S o b r e v i n o luego el a ses inato de P i z a r r o y la rebelión del j o v e n A l m a g r o . L a T o r r e , c on a l g u ­nos c o m p a ñ e r o s , sal ió de Arequ ipa a ponerse a órdenes del G o b e r n a d o r V a c a de C a s t r o , a c u y a s órdenes peleó en C h u p a s , en d o n d e , dice su b i ó ­gra fo , c o l o c ó su gente de suerte que el e n e m i g o fué envuel to y presos m u c h o s de sus guerreros .

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C o n el supl ic io del m o z o A l m a g r o , que t u v o lu* g a r en el C u z c o , sobre la m i s m a piedra en que fué d e g o l l a d o su padre , n o t e r m i n a r o n las gue­rras civiles. S o b r e v i n o la g r a n revuelta m o t i v a ­d a p o r las Ordenanzas de l u d i a s ; y a u n q u e al pr inc ip io , c o m o t o d o s los vec inos de A r e q u i p a , se s u b l e v a r o n c o n t r a ellas a c l a m a n d o a G o n z a l o Pi ­z a r r o , c u a n d o y a éste se c a m b i ó de P r o c u r a d o r o s imple supl icante , en G o b e r n a d o r del Pa í s ; l u e g o que l legó a L i m a el Virrey Núñez, fué L a T o r r e con a l g u n o s h o m b r e s de a r m a s a ponerse a ó r ­denes del Virrey . P r e s o éste p o r la Audienc ia , re­gresó a Arequ ipa L a T o r r e , pero m u y p o c o des­pués , h a b i é n d o s e e s c a p a d o el Virrey del b u q u e en que i b a preso , y d e s e m b a r c a d o en T u m b e s a lzan­d o b a n d e r a p o r S. M . , r e s p o n d i ó a ese l l amamien ­t o Centeno con la revo luc ión de Chuqu isaea . L a T o r r e fué a juntárse le y c o r r i ó l a m i s m a m a l a suer­te que su jefe, des t ru ido p o r C a r b a j a l . Se o c u l t ó en las inmediac iones de A r e q u i p a , en espera de me jores d ías , h a s t a la l l egada de L a Gasea .

E n t r e t a n t o , G o n z a l o P i z a r r o h a b í a persegui ­d o al V irrey h a s t a Q u i t o , d o n d e se dio la b a t a l l a en que el i n f o r t u n a d o B l a s c o Núñez perdió la v i ­d a . L o m a t ó un vec ino de Arequ ipa , H e r n a n d o T o r r e s ; hic ieron v a r i o s ultrajes al c a d á v e r , y el C a p . Juan de la T o r r e Vi l legas , l l a m a d o el Ma-dríkñoAe a r r a n c ó las b a r b a s , que p u s o en su m o ­rr ión c o m o p e n a c h o , y así p a s e a b a las calles de L i m a ; a l g u n o s o t r o s hic ieron lo m i s m o . N o h a y que confundir a este j o v e n L a T o r r e y Vi l legas , s imple C a p i t á n entonces , c o n el General Juan de la T o r r e , a quien, p a r a d i s t ingu i r l o , le l l a m a b a n L a T o r r e , el V ie j o . El M a d r i l e ñ o h izo después m u c h a s bel laquerías .

L l e g a d o L a Gasea al Perú , c o m e n z ó la des­b a n d a d a del e jército de G o n z a l o P i z a r r o . Cente ­n o , que e s t a b a e s c o n d i d o en el r e p a r t i m i e n t o de M i g u e l C o r n e j o , sal ió y a r m ó n u e v a s fuerzas, se le reunió o t r a vez L a T o r r e , c on fuerza de Are­q u i p a , c o n c u r r i ó a la sangr ienta b a t a l l a de G u a -

vina, el 2 0 de o c t u b r e de 1 5 4 7 ; g a n a d a p o r Pi ­zarro a pesar de su infer ior idad de fuerzas, p o r la hab i l idad de F r a n c i s c o de C a r b a j a l .

L a T o r r e , después de var ias peripecias en su huida, l legó a A n d a g u a y l a s a ponerse a ó r d e ­nes del Presidente Gasea y c oncurr i ó a la j o r n a d a de Y a q u i j a h u a n a el 9 de Abri l de 1 5 4 9 .

Un h i j o de L a T o r r e e s t a b a c o n P izarro y preso, fue sentenc iado a muerte . N a d a hizo el padre p a r a sa lvar le , c reyendo que la jus t i c ia de­bía ser inexorab le , c o m o lo c r e y ó Junio B r u t o . Se le a c u s ó h a s t a de haberse p r e s e n t a d o el d ía del supl ic io c o n un traje c o l o r a d o ; pero el hecho ha s ido d e s m e n t i d o .

En la revuelta de H e r n á n d e z Gi rón , en que sucedió t a m b i é n que el vecindai ' io de A r e q u i p a , se­cundó el a l z a m i e n t o al pr inc ip io , L a T o r r e e s tuvo en el c a m p o del Rey , p e l e a n d o en C h u -qu inga a órdenes de A l v a r a d o , c on el a r d o r de un j o v e n . " A c a b a l l o (dice su b i ó g r a f o ) c on su e s p a d a en la d iestra , el pelo al aire , c on las espuelas m e t i d a s en el corcel p a r a que n o cejare en el c a m i n o , a c u d í a a t o d a s partes , d a b a órde ­nes, se p o n í a al frente de sus t r o p a s p a r a d a r ejem­plo» . ( 2 0 de M a r z o de 1554.)

P o r ú l t i m o , L a T o r r e se ha l ló en la b a t a l l a de Pucará , que p u s o t é r m i n o a la rebel ión de G i rón . Tenía entonces 7 5 a ñ o s y peleó c o m o el m á s vi­g o r o s o de sus s o l d a d o s . A q u í t e r m i n ó su g l o r i o ­sa carrera de s o l d a d o , y regresó a Arequipa con el empleo de C o n t a d o r de las C a j a s Reales.

D u r a n t e su v ida mi l i tar fue el m o d e l o del Ca­pitán y del s o l d a d o , h e r m a n a n d o el v a l o r c on la benevo lenc ia , nob l eza , caba l l e ros idad y h u m a n i d a d . Se refiere de él, c o m o u n o de esos r a s g o s , que en vísperas de la b a t a l l a de P u c a r á y r o n d a n d o el c a m p o , e n c o n t r ó un centinela d o r m i d o . Alejan­d r o en o c a s i ó n semejante a t r a v e s ó al s o l d a d o c on la e spada d i c i endo : « d o r m i d o lo encontré , d o r ­m i d o lo dejé; el sueño es i m a g e n d é l a muerte.» N a p o l e ó n , m u c h o s a ñ o s después de L a T o r r e , t o -

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m ó el fusil del durmiente y q u e d ó hac i endo de cen­t inela , h a s t a cjue desper tó el infeliz a quien el can­sanc i o h a b í a r end ido . L a T o r r e , antes que el G r a n E m p e r a d o r , hizo lo m i s m o . Quiso desper tar al centinela que era un m u c h a c h o , pero o y ó que éste en sueños repet ía : m a d r e ! m a d r e ! Se q u e d ó en el s it io h a c i e n d o la vela . C u a n d o d e s p e r t ó el m o z o , se a b r a z ó de l os pies de L a T o r r e , c r e y e n d o que en el a c t o le har ía m a t a r ; p e r o éste se c o n ­t e n t ó c on decirle: n o h a g a s eso o t r a vez , p o r q u e un e n e m i g o puede m a t a r t e . C u a n d o necesites des­c a n s o , a v í s a m e l o .

L a T o r r e fue c a s a d o p o r pr imera vez en S a n ­t o D o m i n g o , y allí q u e d ó su e s p o s a , a quien n o le g u s t a b a la v i d a de c a m p a ñ a , h a s t a que falle­c ió en 1 5 4 7 .

P o r s e g u n d a vez c o n t r a j o m a t r i m o n i o c on D o ñ a A n a Gutiérrez , n a t u r a l de Z a m o r a , de quien n o t u v o h i j os ; y p o r tercera, en 1 5 5 1 , y y a de 6 2 a ñ o s , c on D o ñ a Beatr i z de Casi l las y Pad i l la , del Re ino de G r a n a d a ; de c u y o m a t r i m o n i o t u v o p o r h i jo a H e r n a n d o de la T o r r e y Casi l las , en Are­q u i p a , en 1 5 5 3 . U n a hija s u y a , l l a m a d a D o ñ a Inés, c a s ó en esta C i u d a d con el C a p i t á n B a l t a ­sar ele A l cázar , Alca lde Ord inar i o en 1 5 7 2 .

F u e Alca lde de A r e q u i p a , a d e m á s de 1 5 4 0 , en 1 5 5 2 , 1 5 5 3 y 1 5 6 8 ; s i endo a d e m á s R e g i d o r per­p e t u o .

Fa l lec ió con la muer te del j u s t o en 1 5 8 0 . E r a b a s t a n t e r i co . A l g ú n h i s t o r i a d o r dice se

c a s ó con una india n o b l e ; y p o r eso sus v a s a l l o s le descubr ieron un t e s o r o en su e n c o m i e n d a de C o n d e s u y o s . El h e c h o del m a t r i m o n i o n o está c o m p r o b a d o , c o m o n o lo está el que hal lase tal t e s o r o en el l u g a r d o n d e h o y es la hac ienda Pi -t a y , en el Val le de S i g u a s .

N o fa l taron e n e m i g o s de L a T o r r e que le atri ­b u y e r o n entre o t r a s c o s a s , des lea l tad , a c u s á n d o ­le de haber t o m a d o par te en el a l z a m i e n t o de Her ­nández Gi rón , a cjuien después c o m b a t i ó . Deb ió l levarse la a cusac i ón h a s t a la Real Audienc ia ,

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porque entre los d o c u m e n t o s a n e x o s , se hal la la Prov i s i ón en que és ta m a n d a , a petic ión de L a Torre , se le dé c o p i a certi f icada de l os d o s reci­bimientos que el C a b i l d o h izo a G i rón reconoc ien­d o su a u t o r i d a d . E s c la ro que sa ldr ía a i r o s o de esa a c u s a c i ó n , desde eme s igu ió d i s f r u t a n d o de la est ima de los Virreyes , quienes expid ieron var ias Cédulas en f a v o r s u y o , de sus h i jos y h a s t a de sus nietos.

T a m b i é n en o t r a vez , la Real Audienc ia le h izo noti f icar un m a n d a m i e n t o de c o m p a r e c e r ante ella en el t é r m i n o de 5 0 d ías , e x p r e s a n d o so lamen­te que h a b í a t en ido p o r conveniente m a n d a r l o l lamar, sin ind i car el m o t i v o . N o h a y huellas en los l ibros munic ipales , del fin que tendr ía este a s u n t o .

M i g u e l C o r n e j o , l l a m a d o el B u e n o , p o r sus p rendas personales .

N o se saben sus antecedentes h a s t a la c o n ­quista del Perú .

C o m o s o l d a d o , se d i s t ingu ió en el s i t io del Cuz ­co , en las sa l idas que hic ieron los españo les .

Su p e r s o n a l i d a d , sin e m b a r g o , n o a d q u i r i ó relieve h a s t a la insurrecc ión del Perú c o n t r a las Ordenanzas de I n d i a s . P u b l i c a d a s p r i m e r o en Es ­p a ñ a , n o era m u y c o n o c i d o su t e x t o en el Perú . L l e g ó un e jemplar a A r e q u i p a y esta l ló el m o t í n . Se reunió el v e c i n d a r i o , ( y n o l l a m a m o s p u e b l o p o r q u e aún n o ex ist ía ese e lemento s o c i a l ) , en la Iglesia, y allí C o r n e j o dio lectura a ese d o c u m e n ­to , que en real idad parec ía la ruina de l o s c on ­qu i s tadores . E x c i t ó C o r n e j o a la resistencia p a r a no obedecer las y así lo j u r a r o n los asistentes .

L á s t i m a que esa g e n e r o s a y resuelta a c t i tud n o tuviese su lendemain. P o r l o p r o n t o , las c iuda­des de Tru j i l l o , C u z c o , C h a r c a s y A r e q u i p a se au­naron y p r o c l a m a r o n P r o c u r a d o r General a G o n ­zalo P i z a r r o ; p e r o y a desde el pr inc ip io a s o m a b a la t imidez del m o v i m i e n t o ; pues ese c a r g o le c o n -

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fiaban p a r a supl icar a S. M . de esas Ordenanzas y pedirle su abo l i c i ón .

Y p o r eso , c u a n d o v ieron que P i z a r r o l e v a n ­t a b a t r o p a s en el C u z c o , hac ía p r o v i s i ó n de ar ­m a s y arti l lería, y a l zaba c u a t r o p e n d o n e s , aún­eme era u n o el del Rey , v ieron la c o n t r a d i c c i ó n que h a b í a entre supl icar y c a r g a r l os a r cabuces ; y v o l v i e r o n m u c h o s a t r á s .

C o r n e j o y los vec inos de A r e q u i p a , al saber el n o m b r a m i e n t o , v o l v i e r o n las espa ldas a P iza ­r r o , y en g r u p o s n u m e r o s o s o y a de u n o en u n o , se fueron al c a m p o de S. M . Suced ió el a lzamien­t o de a r m a s de Centeno en f a v o r del Rey , y p a ­ra d o m i n a r l o , env ió G o n z a l o P i z a r r o al Sur del Perú al f a m o s o C a p i t á n F r a n c i s c o de Carba ja l , que a p l a s t ó el m o v i m i e n t o .

C o r n e j o , con m u c h o s de l os de A r e q u i p a , pu ­d o e s c a p a r de l os e n s a n g r e n t a d o s c a m p o s de G u a -rina y l legó a es ta C iudad , de t r á n s i t o a L i m a , perseguido de cerca p o r el feroz vencedor . M a n ­d ó un d e s t a c a m e n t o en persecución de l os f u g i ­t i v o s , que fueron a l c a n z a d o s y y a creían es tar b a ­lanceándose en la h o r c a , c u a n d o C a r b a j a l h i zo que se le presentase C o r n e j o , y lo p e r d o n ó , y p o r m i r a m i e n t o de él, a t o d o s los d e m á s , en a g r a d e ­c imiento de la generos idad c o n que C o r n e j o le h a b í a a c o g i d o c u a n d o a ñ o s antes l legara sin a m ­p a r o , y se a l o j a b a al r a s o en la p laza de A r e q u i p a .

D o m i n a d a la insurrecc ión de P i z a r r o , C o r n e j o v i v i ó t ranqu i lamente en Arequ ipa , o c u p a n d o siem­pre honor í f i c os pues tos , h a s t a que es ta l ló el nue­v o a l z a m i e n t o de H e r n á n d e z G i r ó n , que en s u m a n o era o t r a c o s a que la resurrección de la causa venc ida en J a q u i j a h u a n a .

G i rón , lo m i s m o que P izarro , quería supl icar de las Ordenanzas y P r o v i s i o n e s favorab les a los ind ios .

L a ac t i tud pr imera de Arequipa y de C o r n e j o , fue la de c o m b a t i r la rebel ión; m a n d a r o n o r g a ­nizar fuerzas y lo n o m b r a r o n su M a e s e de C a m ­p o , pero luego , m u y luego , reconocen a G i rón

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y le clan los m i s m o s poderes de P r o c u r a d o r que a G o n z a l o P i z a r r o .

Parec ía aque l lo j u e g o de n iños . C o r n e j o t o m a las a r m a s a h o r a en f a y o r de S. M . y hal la la muer ­te sin g l o r ia en la re t i rada de l ea . El c a l o r del d e ­s ierto de Yi l lacur i lo a h o g a , pues era ya a n c i a n o , y n o pud iéndose q u i t a r la ce lada, muere as f i x iado .

Su c o n d u c t a po l í t i ca en general , aparece l i g e ­ra y sin pr inc ip ios fijos; hoy en un b a n d o , y m a ­ñ a n a en el c o n t r a r i o . P e r o disculpa es ta vele idad, el que sus acc iones n o eran m o t i v a d a s p o r el me­d r o , ni p o r sent imientos i n d i g n o s , s ino s i m p l e ­mente p o r fa l ta de carácter .

L a ac t i tud m á s n o t a b l e de su v i d a , el m o t í n c o n t r a las O r d e n a n z a s , n o es h o y d isculpable .

En c a m b i o , c o m o p e r s o n a p r i v a d a y c o m o ve­c ino de A r e q u i p a , su c o n d u c t a es in tachab le . F u é c a s a d o c on D o ñ a L e o n o r M é n d e z y era n a t u r a l de S a l a m a n c a .

P id i ó al C a b i l d o , y se le c onced ió , que se sen­tase en el L i b r o R e g i s t r o de D o c u m e n t o s , c o p i a certi f icada de v a r i o s cap í tu los del P a l e n t i n o , sin d u d a con el o b j e t o de s incerar su c o n d u c t a . Su muerte fué su m e j o r just i f i cac ión .

Francisco Rodríguez d e Villafuer-t e fue u n o de l os trece de la Is la del Ga l l o , se­gún lo h a c o m p r o b a d o con d o c u m e n t o s o r ig ina ­les el señor A l b e r t o R o m e r o , en su t r a b a j o s obre aquel los val ientes . E s a s piezas h i s tór i cas s o n : una P r o v i s i ó n del L e d o . Gasea , d a d a en el C u z ­co a 3 0 de E n e r o de 1 5 4 9 , conced iéndo le la en­c o m i e n d a de L i v i t a c a , y o t r a del Virrey T o l e d o , de 4 de Abri l de 1 5 7 8 ; en c u y o s d o c u m e n t o s se hace m é r i t o de que fue realmente u n o de los que p a s á r o n l a r a y a que s e p a r a b a el v a l o r y a b n e g a ­c ión, de la c o m o d i d a d .

S igu ió la c o n q u i s t a con P i z a r r o , p e r o n o se hal ló en C a j a m a r c a . Fue f u n d a d o r del C u z c o .

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C u a n d o el Inca M a n c o I I le p u s o s i t io , t o m ó u n a p o s i c i ó n , a l parecer inexpugnab le , a ce r cándose c o n c u a t r o c o m p a ñ e r o s d i s f razados de ind ios . Des­pués , se t r a s l a d ó a A r e q u i p a .

Cristóbal d e Peralta fue o t r o de los f a m o ­sos trece, e h izo t o d a la guerra de la c o n q u i s t a ; p e r o t a m p o c o se hal ló en C a j a m a r c a . C u a n d o P i z a r r o fue a E s p a ñ a , lo l levó en su c o m p a ñ í a y la Re ina l o a g r a c i ó c on la h ida lgu ía .

Fue u n o de l o s f u n d a d o r e s de L i m a y R e g i d o r de su C a b i l d o . En seguida v i n o a la fundac ión de A r e q u i p a , d o n d e se es tab lec ió de f in i t ivamente .

Lucas Martínez V e g a z o . Después de L a T o r r e , fue el m á s r ico de A r e q u i p a . L e fue a d j u ­d i c a d a u n a e n c o m i e n d a v a s t í s i m a en T a c n a , Ari ­ca y o t r o s t e r r i t o r i o s . C o m o su a c t u a c i ó n en la C o n q u i s t a y en las guerras subsiguientes n o fue m u y n o t a b l e , esa e n c o m i e n d a sería una de las que, según un h i s t o r i a d o r de la é p o c a , se d a b a n al f a v o r m á s que al esfuerzo.

E s t a b l e c i d o en A r e q u i p a , h i zo t raer de E s p a ­ñ a a su c o s t a el E s t a n d a r t e p a r a la C i u d a d ; p e r o es to n o le merec ió ser n o m b r a d o Alférez Rea l per­p e t u o , c o m o se cree, s ino a l g u n a que o t r a vez ; pues se elegía un vec ino n o t a b l e p a r a ta l c a r g o ; en las pr imeras é p o c a s , d o s veces al a ñ o : p a r a la fiesta de la A s u n c i ó n y p a r a la de S a n t i a g o .

Resu l t ó ser m u y g r a n d e y p e s a d o el E s t a n ­d a r t e , p o r l o que e s t a n d o en Arequ ipa el V irrey T o l e d o en 1 5 7 5 se o r d e n ó r e c o r t a r l o , c o m o se veri f icó .

F i g u r ó en pr imera línea al l a d o de L a T o r r e , C o r n e j o , C a r b a j a l , etc . , entre l o s pr incipales de A r e q u i p a , que se t u r n a b a n p a r a los c a r g o s de Al ­ca lde , R e g i d o r , e tc .

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Un r a s g o s u y o n o t a b l e de generos idad , fue el aux i l i o que dio a su a m i g o el C a p i t á n P e d r o de V a l d i v i a , c u a n d o fue éste a la c o n q u i s t a de Chi ­le. Un h i s t o r i a d o r dice: « A r m ó M a r t í n e z V e g a -zo un b u q u e s u y o , c a r g ó l o de r o p a , a r m a s , fie­r ro , v i n o y o t r o s ar t í cu los que según p e n s a b a , debían fa l tar en Chile, y lo d e s p a c h ó p a r a Va l ­p a r a í s o b a j o el m a n d o de u n o de sus a m i g o s , l l a m a d o D i e g o Garc ía de V i d a l ó n Este car­g a m e n t o i m p o r t a b a d o c e mil pesos de o r o , y sin e m b a r g o L u c a s M a r t í n e z se lo e n v i a b a a V a l d i v i a p a r a que lo emplease en sus s o l d a d o s y se l o p a g a s e c u a n d o quisiese y tuviese .

E s t o fue en 1 5 4 2 . A su muerte , p a s ó su v a l i o s a e n c o m i e n d a a

D. A l o n s o V a r g a s , p o r m a t r i m o n i o de éste c on la v i u d a de V e g a z o .

A l o n s o L u q u e . A éste le l l a m a r o n en Are­q u i p a el ahijado de la Providencia, según refie-í'e R. P a l m a en u n a de sus t rad i c i ones . Refie­re que, d i s p u t a n d o un d ía en, n o d e c i m o s el Mer ­c a d o , p o r q u e aún n o l o h a b í a , en una Carnice­ría, p o r un p e s c a d o , con un i n d i v i d u o , y t e -ten iendo c a d a cual c o g i d o el pez p o r una extre ­m i d a d , el c on t r incante d e s c a r g ó c o n la m a n o libre un b o f e t ó n en la c a r a de L u q u e , ta l que le ob l i ­g ó a s o l t a r la presa .

D e s e n v a i n ó la e s p a d a y v i e n d o que n o p o ­dría v e n g a r su afrenta , la g o l p e ó c o n t r a la p a ­red. Se q u e b r ó en d o s p e d a z o s , y u n o de ellos sa l tó a a t r a v e s a r el b r a z o del a g r e s o r .

E s t a h i s t o r ia es a n á l o g a a la que refiere T r a -v a d a , y cjue o c u r r i ó m u c h o s a ñ o s después entre un c lér igo , y un pasqu in i s ta que lo a g r a v i ó .

N o e s t a m o s s e g u r o s si este L u q u e fue el es­c r ibano del C a b i l d o .

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A l o n s o Ruiz. Se í'efiere de él una h i s t o ­ria e x t r a ñ a . Que s int iendo r e m o r d i m i e n t o s de con­ciencia p o r el d inero que hab ía a d q u i r i d o en la c o n q u i s t a se fue a E s p a ñ a , y lo en t regó al T e ­s o r o Real . En c a m b i o n o o b t u v o s ino una mez­qu ina r e c o m p e n s a .

Parece que renunció su e n c o m i e n d a . L o s ve ­c inos de A r e q u i p a le e n c a r g a r o n ges t i onase de S. M . , el t í tu l o de C i u d a d y la conces ión de Es ­c u d o de a r m a s , según aparece del t e x t o de las Cé­dulas respect ivas .

Un A l o n s o Ruiz , de quien dice el j o v e n A l m a ­g r o que h izo u n a razzia s obre Arequ ipa , será quizá d i s t in to del anter i o r ; pues sería inexpl icable que l o s vec inos de ésta le diesen los e n c a r g o s refe­r idos después de h a b e r s ido sus v í c t i m a s .

A l o n s o d e L u q u e y V e g a . F u e de los m á s a c o m o d a d o s de la C i u d a d . T u v o e n c o m i e n ­d a p a r t e en C h i g u a t a y par te en C h u q u i b a m -b a . Fue Alca lde en 1 5 5 6 . O b t u v o t í tu lo de n o ­bleza. Dio el s i t io p a r a el C o n v e n t o de S. A g u s t í n .

Herrsasido T o r r e s Cervantes . G r a n pizarr is ta , c o m o t o d o s l os vec inos de A r e q u i p a , e s t u v o en la c a m p a ñ a de G o n z a l o c o n t r a el Vi­rrey B l a s c o Nuñez Vela y en la b a t a l l a de Y ñ a -q u i t o , d o n d e dicen que éste, a fin de n o ser re­c o n o c i d o , se presentó d i s f razado c on camise ta de ind io ; lo m a t ó T o r r e s Cervantes . N o dicen l os h i s t o r i a d o r e s c laramente si le dio muer te p o r ha ­ber lo r e c o n o c i d o , o si fue c o n s i d e r á n d o l o c o m o a cualquier enemigo , p e r o o t r o s fueron l os que c o r t a r o n la cabeza al m u e r t o , y u l t r a j a r o n el c a d á v e r , c o m o es s a b i d o .

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Pedro d e Fuentes . S o l d a d o de m é r i t o , y acér r imo p izarr is ta . E n v i ó l o G o n z a l o P i z a r r o de T t e . G o b e r n a d o r a A r e q u i p a , y aqu í t u v o que luchar c o n la reacc ión que ' se o p e r ó en los áni­m o s . M u r i ó p e l e a n d o hero i camente en G u a r i n a .

G ó m e z d e T o r d o y a . T a m b i é n fué va le ­r o s o C a p i t á n .

E s t a n d o en el C u z c o sucedió la muerte de Pi ­z a r r o y la p r o c l a m a c i ó n p o r G o b e r n a d o r del Perú de A l m a g r o el h i j o . Se h a l l a b a de c a z a en el c a m ­p o c u a n d o l legó al C u z c o la n o t i c i a , y lo m a n d a ­ron l l a m a r los P izarr i s tas . Z a r a t e y G o m a r a re­fieren que al o i r las n u e v a s , t o r c i ó el cuello a su h a l c ó n f a v o r i t o , d i c iendo que n o era t i e m p o de ca­zar s ino de guerrear , y a lzó b a n d e r a p o r S. M . E n v i ó a l l a m a r a Peranzures de los C h a r c a s , y a los vec inos de A r e q u i p a y o t r a s c iudades y f o r m ó b u e n a cant idad de t r o p a . Después de v a r i a s peri­pecias , c o n c u r r i ó b a j o las órdenes de V a c a de C a s ­t r o a la b a t a l l a de C h u p a s , d o n d e e n c o n t r ó la muerte .

S e g ú n el m i s m o Z a r a t e , él y P e d r o A lvarez H o l g u í n , se presentaron l u j o s a m e n t e v e s t i d o s , lle­v a n d o s o b r e las c o r a z a s , u n a s r o p a s de terc iope lo b l a n c o , llenas de chaper ías de o r o ; p o r lo cual l os sobresal ientes de A l m a g r o los r e c o n o c i e r o n y los m a t a r o n al pr inc ip io de la a c c i ó n . Sobresal ientes se l l a m a b a n en las guerras del Perú, l os s o l d a d o s o C a p i t a n e s que se c o l o c a b a n a v a n z a d o s del cuerpo de b a t a l l a , p a r a empezar ésta , y p o r t a n t o , deb ían ser h o m b r e s e s c o g i d o s .

Garci M a n u e l d e Carbajal . A pesar de ser la p r i m e r a figura en la f u n d a c i ó n de Arequi ­p a , t r a y e n d o la p o b l a c i ó n de la Vi l la h e r m o s a de C a m a n á , y g o z a n d o de g r a n con f ianza con P iza -

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rro y de la cons iderac i ón general , p o c o o n a d a sa­b e m o s de sus hechos . R a r a vez figura su n o m b r e en las guerras civiles, y parece m á s bien cpue prefe­ría el d e s c a n s o al es trép i to de las a r m a s .

Después de la fundac ión de A r e q u i p a , fue v a ­rias veces Alca lde , R e g i d o r , y se le c on f iaban l o s c a r g o s eme requerían a c r i s o l a d a h o n r a d e z en el m a n e j o de f o n d o s .

Parece que era a m i g o del t r a b a j o , pues p id ió per­m i s o al C a b i l d o en 1 5 4 9 p a r a establecer en c o m ­pañ ía de F r a n c i s c o M a d u e ñ o , d o s T a m b o s en el c a m i n o de Arequipa a C h u c u i t o , p o r C h i g u a t a . Se les c o n c e d i ó c o n la c o n d i c i ó n de que c u m p l i d o s seis a ñ o s , pasar ían a ser bienes del C a b i l d o .

T a m b i é n adqu i r i ó las t ierras de Guasacaehe , que eran p e d r e g o s a s y s ó l o cubiertas de tunales d o n d e l os I n d i o s c r iaban la cochini l la o magno. Es de s u p o n e r que las reduciría a c u l t i v o ; pues a su muerte las p id ió un vec ino , y el C a b i l d o m a n d ó que se diesen a l os herederos de C a r b a j a l .

H a n cre ído a l g u n a s personas eme p o r darse a C a r b a j a l el t í tu l o de M u y M a g n í f i c o Señor , en las P r o v i s i o n e s de P i z a r r o s obre la fundac ión de Are­q u i p a , era g r a n p e r s o n a j e . P e r o ese t í tu lo era c o ­m ú n entre l os caba l l e ros , y c u a n d o n o se lo d a b a n , l o tenían p o r a g r a v i o . B a s t a leer l o que refiere G a r c i l a s o de la V e g a , a p r o p ó s i t o de las c a r t a s que el V irrey M a r q u é s de Cañete , escr ib ió a su p a d r e .

Pedro Godio.es. S i endo , c o m o t o ­d o s l os c o n q u i s t a d o r e s , s o l d a d o p r o b a d o , p a s a ­d a s las luchas civiles, y a ú n en los in te rva l os de paz , n o se d e s d e ñ a b a de dedicarse al t r a b a ­j o , lo m i s m o que C a r b a j a l .

En 1 5 4 6 l o e n c o n t r a m o s s o l i c i t a n d o del C a ­b i l d o permiso p a r a vender un c a r g a m e n t o de géneros de Cast i l la t r a í d o s p o r un b u q u e que lle­g ó a Chulé . L o o b t u v o ; p e r o c on las cond i c i ones que entonces eran i m p u e s t a s al c o m e r c i o en gene-

ral . Deb ía hacerse una v a l u a c i ó n del i m p o r t e de c o s t o de las mercader ías , y después se fijaba el pre­cio de v e n t a p o r per i tos .

O c u p ó s iempre los p r imeros p u e s t o s del G o ­b ierno de la c i u d a d .

En 1 5 5 0 se le e n c a r g ó , en c o m p a ñ í a de M i g u e l C o r n e j o , hacer i n f o r m a c i ó n sobre la necesidad de constru i r el Puente de es ta C i u d a d , a fin de sol ici ­tar del V irrey los aux i l i o s necesar ios p a r a la o b r a .

En A g o s t o del m i s m o se le c o m i s i o n ó p a r a que a s o c i a d o a R e t a m o s o recorriese l os Val les de la jur isd icc ión de A r e q u i p a , y buscase t ierras p a r a sirvieran de bienes p r o p i o s del C a b i l d o .

B a s t a lo d i cho de los principales fundadores de Arequipa , p a r a ver que eran t o d o s gente dist ingui ­d a , c o m o l o han r e c o n o c i d o t o d o s los h i s tor ia ­dores .

Es prec iso hacer n o t a r que entre ellos h u b i e ­ron tres de los héroes de la Isla del Ga l l o : Juan de la T o r r e , C r i s t ó b a l de P e r a l t a , y R o d r í g u e z V i l l a -fuerte.

El e l emento intelectual e s t u v o a m p l i a m e n t e representado , s ino entre l os fundadores , p o r lo me ­n o s entre l os pr imeros p o b l a d o r e s , p o r los L icen­c i a d o s E s c o b e d o , Cuellar , A l v a r o de T o l e d o , J u a n de San J u a n , y p o r l os Bachil leres R o d r í g u e z C a n -t a l a p i e d r a , P e d r o B l a s c o y C r i s t ó b a l T o v i l l a . E r a m u c h a gente de ley p a r a l o cjue era entonces Are­q u i p a ; y h a y cjue ver la pul la de R. P a l m a sobre el par t i cu lar .

P e r o n o h e m o s h a b l a d o t o d a v í a del n ú m e r o y ca l idad de l os d e m á s f u n d a d o r e s .

Acerca del n ú m e r o , v a r i o s h i s t o r iadores lo han e s t i m a d o en 3 0 ; los únicos que enumera. T r a -v a d a , p e r o sin d u d a n o c o n o c í a n los D o c u m e n t o s de d i s t r ibuc ión de t ierras y o t r o s que h o y posee ­m o s , y que e levan ese n ú m e r o a m á s del d o b l e .

I n c o m p l e t a c o m o está la l ista del R e p a r t o cjue ha l l egado h a s t a n o s o t r o s , a r r o j a s i n e m b a r g o un t o t a l de 6 6 .

Fuera de el los h a y o t r o s c u y o s n o m b r e s apare -

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cen en la i n f o r m a c i ó n sobre m é r i t o s de la C i u d a d que se hizo a n t e el Virrey T o l e d o el a ñ o de 1 5 7 5 ; p e r o n o ten iendo el t e x t o de las dec larac iones , p o r h a b e r d e s a p a r e c i d o h a c e p o c o el L i b r o que l o s c o n ­tenía , n o n o s es pos ib le a s e g u r a r si rea lmente t o ­d o s el los fueron fundadores , o v in ieron a es tab le ­cerse a lgún t i e m p o después .

T r a v a d a también t rae u n a l ista de f u n d a d o r e s que difiere cons iderab lemente de las antes r e f e ­r idas .

Un s o m e r o e x a m e n n o s h a r á ver el m é r i t o que tienen t o d o s esos d o c u m e n t o s , e m p e z a n d o p o r la l ista de T r a v a d a . C o n s t a desde l u e g o que él n o c o n o c i ó los L i b r o s del C a b i l d o . P o r eso c o m i e n z a la e n u m e r a c i ó n de f u n d a d o r e s con Peranzures d e C a m p o R e d o n d o , y cuenta u n o s 3 0 de los cuales s ó l o 1 0 figuran en el r e p a r t o de t ierras . N o c o n s i ­d e r a a vec inos n o t a b l e s , c o m o L u c a s M a r t í n e z Y e -g a z o , N o g u e r o l de Ul loa ,Vi l la fuerte , A l exandre , etc .

N o p o d r í a a legarse que los 2 0 que según es ta l ista n o rec ib ieron t ierras , son los que se ha l lar ían en la fo ja o fo jas perd idas del A c t a de R e p a r t o , p o r q u e sería inveros ími l que él hubiese a v e r i g u a d o prec isamente l os n o m b r e s perd idos ; c u a n d o de su l ista aparecen vec inos que o b t u v i e r o n terrenos ; y fa l tan l o s n o m b r e s de o t r o s que i g u a l m e n t e l o s rec ib ieron.

De o t r o l a d o , entre los f u n d a d o r e s que él cons i ­dera , están prec isamente t o d o s los L e t r a d o s : L e d o . Cuellar, el id. C a r b a j a l , etc . ; y es t a m b i é n m u y in­veros ími l que t o d o s el los hubiesen e s t a d o en C a ­m a n á , y viniesen a la fundac ión de u n a Vi l la , c u y o p o r v e n i r era inc ier to . L o s Reyes y el C u z c o de­b ían a t raer l o s mientras la Vil la h e r m o s a de Are ­qu ipa crecía.

L o s t é r m i n o s c on que conc luye su e n u m e r a ­c ión , n o s mani f iestan la insegur idad cjue él m i s m o h a l l a b a en ella; pues dice : « E s t o s s o n l o s c a b a ­l leros epae he p o d i d o a v e r i g u a r que fueron f u n d a ­d o r e s de esta C iudad y g l o r i o s o s c o n q u i s t a d o r e s de este I m p e r i o , p a r a que su m e m o r i a sea g l o r i o -

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so b l a s ó n de sus descendientes» . De estas pala ­bras se deduce el t r a b a j o que t u v o p a r a su i n ­ves t igac i ón y cjue n o c o n o c i ó d o c u m e n t o a l g u n o c o m p l e t o . T o m a r í a de aqu í y de a l lá in formes , y en cerca de tres s ig los t ranscurr idos h a s t a que él escr ib ió , era m u y n a t u r a l su deficiencia de n o ­ticias.

P o r l o que t o c a a la i n f o r m a c i ó n hecha en es­ta C i u d a d en 1 5 7 5 , p a r a ob tener el reconoc imien­t o de sus serv ic ios a la c a u s a del R e y , se hal lan en ella según el Dr. D e l g a d o , l os n o m b r e s que h a c o n s i g n a d o en su fo l le to , y c[ue n o se encuentran ni en T r a v a d a , ni en el A c t a de R e p a r t o de T i e ­rras; p e r o se encuentran , dice, en c i tas que d e ellos hacen los t e s t i g o s que dec laran en la infor­m a c i ó n . L o s t e s t i g o s fueron con segur idad , l os m á s a n c i a n o s que s o b r e v i v í a n de entre l o s fun­d a d o r e s , c o m o L a T o r r e y L u q u e .

L o s t e s t i gos deb ían dec la rar sobre las a c c i o ­nes de a r m a s a que los vec inos concurr i e ron en las guerras civiles, c o m b a t i e n d o a l o s rebeldes c o n t r a S. M . ; y en esas dec larac iones u n o o v a ­rios t e s t i g o s c i tar ían , p o r e j emplo , el n o m b r e de P e d r o de Fuentes . C o m o n o t e n e m o s el t e x t o de la dec larac i ón , p o d e m o s hacer t o d a clase de supos ic iones . P o d e m o s creer que el t e s t i g o d ir ía que en t a l o c a s i ó n e s t u v o al l a d o , o en c o n t r a de P e d r o de Fuentes ; y que a s i m i s m o estuv ieron F u l a n o y Z u t a n o ; p e r o n o h a y r a z ó n p a r a afir­m a r p o r s ó l o e so , que Fuentes y F u l a n o y Z u t a n o fuesen de los f u n d a d o r e s de la C i u d a d . A lo s u m o se les p o d r í a c o n s i d e r a r c o m o a v e c i n d a d o s en los pr imeros t i e m p o s .

C o m o las guerras civiles d u r a r o n t a n t o s a ñ o s , y mur ieron en ellas m u c h o s vec inos de A r e q u i p a , s iendo seguramente r e e m p l a z a d o s p o r o t r o s nue-y o s , q u é m e d i o t e n e m o s p a r a d is t inguir p o r e s a s i m ­ple c ita de n o m b r e s , l o s fundadores de los recién l l egados?

C o m p a r a d a la re lac ión de l o s que aparecen c i t a d o s en la i n f o r m a c i ó n , c on la l ista de T r a v a -

d a y c on el A c t a del R e p a r t o de T ierras , h a l l a m o s la m a y o r d i screpanc ia .

De t o d o es to n o p o d e m o s l legar a o t r a c o n c l u ­sión q ' l a d e q ' n o p o s e e m o s m á s d o c u m e n t o seguro sobre los fundadores de la Vil la H e r m o s a de Are­qu ipa , eme la l ista i n c o m p l e t a que n o s d á el A c t a referida. A los 6 6 n o m b r e s que c o n s i g n a , p o d e m o s a ñ a d i r u n o s 1 0 , que se hal lar ían en la par te m u ­t i lada , c o n lo que t e n d r í a m o s 7 6 p o r t o t a l de los fundadores de Villa H e r m o s a de A r e q u i p a . (Véa ­se el A c t a entre los A n e x o s . )

Eran en su m a y o r par te gente pr inc ipal , c o m o lo reconocen los h i s t o r i a d o r e s que de los p r i m e r o s t i e m p o s de A r e q u i p a se o c u p a n .

Él C r o n i s t a A g u s t i n o , F r a y B e r n a r d o de T o ­rres, c o n t i n u a d o r de C a l a n c h a , c o n o c a s i ó n de referir la erupc ión del Ubinas , dice: « U n o de l o s me jores C o n v e n t o s (de su o r d e n ) era el de A r e ­q u i p a , s i t u a d a en un h e r m o s o Val le y h a b i t a d a de m u c h a nob leza , con las d e m á s ca l idades que el P. M . C a l a n c h a refiere en su t o m o p r i m e r o . L a r iqueza, el r e g a l o , el o c i o y la a b u n d a n c i a de sus vec inos , c a u s ó en el los l os m i s m o s efectos que o c a s i o n a r o n la ruina de o t r a s f a m o s a s c iudades d e As ia , E u r o p a y África.»

P o r su par te , F r a y Diego de M e n d o z a , el C r o ­n is ta F r a n c i s c a n o , asegura que Arequipa «fue tan r ica en sus pr inc ip ios , que entre sus vec inos , n o ­bles caba l leros y lus t rosas m a t r o n a s , s ó l o d o c e señoras d ieron al R e y 3 0 , 0 0 0 pesos de d o n a t i v o en j o y a s » .

Según esto , n o es e x t r a ñ o que c u a n d o el Ca ­b i l d o m a n d ó hacer la I n f o r m a c i ó n de m é r i t o s an­te el Virrey T o l e d o , la pr imera de las p r e g u n t a s a que debían c o n t e s t a r y c o n t e s t á r o n l o s t e s t i g o s , fue «si l os pr imeros p o b l a d o r e s de A r e q u i p a fueron gente pr inc ipal y d i s t ingu ida entre la que v i n o a la c o n q u i s t a del país» .

Entre los d o c u m e n t o s a n e x o s se halla el c u p o de guerra i m p u e s t o a consecuencia de la i n t i m a ­c ión de C a r b a j a l . P o r él p o d e m o s saber la i m p o r -

tanc ia re lat iva de los vec inos de la C i u d a d , en ri­queza y en i m p o r t a n c i a soc ial y po l í t i ca .

H e m o s d i cho ya lo suficiente s obre l os funda­dores de es ta C i u d a d , y d e b e m o s t r a t a r a l g o de las f u n d a d o r a s . D i g n a s e sposas deb ieron ser de tales h o m b r e s . L a Cédu la Real que en o t r o l u g a r se verá , h a b l a m u y a l t o en f a v o r de ellas. S ó l o que sus n o m b r e s los h a b o r r a d o el t i e m p o . Ape­n a s y p o r incidencias , c o n s i g n a n a l g u n o s , l os d o c u m e n t o s a n t i g u o s . De el los h e m o s p o d i d o for­m a r la l ista s iguiente, que a u n q u e i n c o m p l e t a , n o s d á una idea de las m a t r o n a s de l os p r i m e r o s d ías de A r e q u i p a .

MUJERES DE LOS F U N D A D O R E S

DE AREQUIPA

D 1̂ A n a Gut iérrez .—2a. e s p o s a de Juan de la T o r r e . ,, Beatr iz Cas i l las y Pad i l l a .—3a . id id ,, Inés de la T o r r e . — H i j a . C a s ó con el C a p i t á n

B a l t a z a r de A l cázar . ,, B e a t r i z . — H i j a de l os anter iores . ,, C a t a l i n a M a r t í n e z de R ibera .— M u j e r de H e r ­

n a n d o de la T o r r e . ,, M a r í a de C á r d e n a s y Valenzuela .— M u j e r de

F e r n a n d o de la T o r r e . ,, L e o n o r de Z e g a r r a y V a l v e r d e . — H i j a del Almi­

rante Juan Z e g a r r a . C a s ó c on Juan de la T o r r e , ' h i j o )

,, C a t a l i n a R ibera y P a r a v e c i n o . — C a s ó con Vi ­cente de la T o r r e y Z e g a r r a .

,, L e o n o r M é n d e z . — M u j e r de M i g u e l C o r n e j o . ,, Jinesa Gui l l en .—Mujer de Juan de San Juan . ,, C a t a l i n a Retes . — M u j e r de R o d r í g u e z V i l l a -

fuerte. ,, M a r í a de Á n g u l o . Mujer de P e d r o P i z a r r o .

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D ? M a r í a A n a de C a l d e r ó n . — M u j e r de H e r n á n ' d o de Vi l legas . F u e a h o r c a d a en el Cuz ­c o p o r F e o . C a r b a j a l .

,, M a r í a C e r m e ñ a . — M u j e r de A n t o n i o L l a n o s . ,, M a r í a D á v a l o s . — E n c o m e n d e r a de Y u m i n a . ,, M a r í a de G u z m á n . — H i j a de H . A lvarez de C a r -

m o n a . ,, L e o n o r de G u z m á n —Vda. de D i e g o de M e n d o z a . ,, A n a Gutiérrez.— E s t a y las d o s anter iores f u e ­

r o n f u n d a d o r a s del M o n a s t e r i o de S t a . C a -ta l ina .

,, L u i s a de Pad i l la . — Mujer del C a p . G e r ó n i m o P a c h e c o . C o n t r i b u y e r o n a f u n d a r la Re ­co le ta .

„ Isabel de P a d i l l a . — H i j a de los anter iores . ,, G e r ó n i m a C á r d e n a s y Cervantes . — M u j e r de

ELernán B u e n o . ,, J u a n a L e y t o n . — S a l v ó a c u a t r o españoles de la

furia de C a r b a j a l . M u j e r de F r a n c i s c o B o s s o .

,, A n d r e a de San G e r ó n i m o . — S e fue de m o n j a al C u z c o .

,, M a r í a C á r d e n a s . — V d a . de Josef . M a l d o n a d o de Sa a ved ra.

,, M a r í a de Origuela . ,, Fe l ipa S a a v e d r a . ,, C a t a l i n a M a z u e l o s . — Dio d inero p a r a el H o s ­

p i ta l de Sn. J u a n de D ios . S o s t u v o un p le i to s obre unas t ierras c on Cata l i ­n a Sisa, india nob le , y lo p e r d i ó .

M a r í a V e r a . Merecen un p i a d o s o recuerdo las d o s v í c t i m a s

de la lubr ic idad de d o s satélites de G o n z a l o P i ­z a r r o . E n s o b e r b e c i d o p o r su v i c t o r i a en G u a ­rn ía , y quer iendo c a s t i g a r a l os a requ ipeños que le h a b í a n o c a s i o n a d o g r a n m o r t a n d a d en ella, m a n d ó una b a n d a de f o r a g i d o s s obre la C i u d a d , des ierta de h o m b r e s p o r q u e t o d o s e s t a b a n en c a m p a ñ a , p a r a a p o d e r a r s e de sus bienes, y lle­v a r las mujeres en ca l idad de rehenes al C u z c o . C a p i t a n e s de la cuadr i l la eran D i e g o de C a r b a -

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j a l , na tura l de Placencia , l l a m a d o el G a l á n , y un A n t o n i o de V iezma . El p r i m e r o a t r o p e l l o a la e s p o s a de Garc ía de A l faro , y el s e g u n d o a o t r a igua lmente c a s a d a . A m b a s t o m a r o n v e n e n o ; sal­v ó aquel la p o r l os c u i d a d o s que le p r o d i g a r o n , pero m u r i ó la s e g u n d a en el C u z c o c on el f ruto de su d e s h o n r a .

O t r o s n o m b r e s se ha l lan , p e r o y a en é p o c a pos ter ior .

El lu jo y c o m o d i d a d e s de que g o z a b a n , era t o d o el que permit ía la é p o c a . Del t e s t a m e n t o de D t ? Beatr i z de Casi l las y Padi l la , 3 a . e sposa de J u a n de la T o r r e , c o n s t a que de jaba a su nie­ta Beatr iz c o m o l e g a d o " t o d o s sus v e s t i d o s de s a y a s y b a s q u i n a s y m a n t a s , y su e s t r a d o y la a l f o m b r a de él y t o d o s sus co j ines de terc iope lo que tenía en la c a s a " .

L o s Aranceles de Sastres y B o t o n e r o s , que se hal lan en los a n e x o s , m u e s t r a n c o m o era muy corr iente , el u s o del r a s o , t e r c i ope l o y seda en ves t idos p a r a las d a m a s y caba l l e ros .

E r a n aquel las o b j e t o de g r a n cons iderac i ón , no s ó l o p a r a sus e s p o s o s , s ino p a r a las a u t o r i d a ­des. En las so lemnes funciones de la A s u n t a y del C o r p u s , eran a g a s a j a d a s c on refrescos que se les servían en los c o r r e d o r e s del C a b i l d o .

U n a ráp ida lectura de T r a v a d a n o s d a r á idea ele lo que fueron esas m a t r o n a s , h a s t a la é p o c a en que escr ib ió .

A r e q u i p a puede, pues , es tar o r g u l l o s a de sus p r o g e n i t o r e s cas te l lanos .

A el los s iguieron o t r a s y o t r a s generac iones de españo les i gua lmente d i s t i n g u i d o s y nob les , c o m o c o n s t a n de p r o t o c o l o s que aún existen en las N o ­tar ías . Se ven t a m b i é n es cudos de A r m a s en vie­j a s p o r t a l e s de c a s a s señoriales . El m á s n o t a b l e es el de la casa l l a m a d a de " E l M o r a l " y que ha d a d o su n o m b r e a la calle; según nuestras n o t i ­c ias , pertenec ió a la famil ia de l os A r a n í b a r . O t r o h a y , o h a b í a hace p o c o , en una de las cal lejas de las 4 esquinas , de la famil ia T i r a d o ; el tercero se

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hal la en la esquina o p u e s t a a la Iglesia de S a n t o D o m i n g o , en la casa que fué de un C a n ó n i g o L e y -ba . N o s a b e m o s si fué s u y o ese e s c u d o . En la Iglesia de S a n t a R o s a se ve t a m b i é n u n o que pare ­ce fue del O b i s p o B r a v o de R i v e r o .

C o n s i d e r a d o é tn icamente el e l emento españo l , y a h e m o s d i c h o que fue cas te l lano y a n d a l u z en general ; después vinieron v a s c o s que se han e x t i n ­g u i d o r á p i d a m e n t e . C o m o m e m o r i a cons ignare ­m o s los n o m b r e s que aparecen en d o c u m e n t o s que y a pueden considerarse m o d e r n o s . Pertenecen a famil ias y a desaparec idas , o en v ías de serlo .

Agu i r re , Albizuri , A r a n i b a r , Arós tegu i , Azcu-ña, A g o i s , A n d í a , Ar ismendi , A m p u e r o , A r e c h a v a -leta, Arr ie ta , A d r i a z o l a , Are l lano , A l d e c o a , A q u é s o -l o .

A r r e d o n d o . B o l a ñ o s , Br ieeño . C e g a r r a , C e n t e n o , C o r v a c h o , Char iarse . Echeverr ía , Egui luz , Errea , Escjuerra, Eche-

g a r a y , E g u z q u i z a , Escurra . Goyeneche , G o i c o c h e a , G a r a i c o c h e a , G o i c o l e a ,

G a m i o , G o i z u e t a , G ó n g o r a , G a r a te, G a s t i a b u r u , Gaste lú .

I r iar te , Id iaquez , I n d a c o c h e a , I r a o l a . L a n d á , L a s t a r r i a , L i z á r r a g a , L a r r e a . M a d a r i a g a , M a g a r a y . N a l v a r t e O lazo , O lazáva l , Oricaín , O c h a r á n , Ort íz . R e c a b a r r e n . Sanz . T r i s t á n . U g a r t e , Urrut ia , Urbica ín , Ure, Uría , Uzá-

tegui , Uriarte , Uribe, Oribe , Ustariz . Va ldéz , Velarde , Yi lches, V i r rueta , V izcarra ,

Z a v a l a , Z a v a l e t a , Z a c o n e t a , Z u m a r á n , Z u z u u a g a . T o d o ese e lemento e s p a ñ o l c on el t i e m p o t r a s -

f o r m a d o en cr io l lo , h a d e j a d o en A r e q u i p a r e t o ñ o s d i g n o s de él.

D u r a n t e el C o l o n i a j e el cr io l lo A requ ipeño n o vi ­v i ó , s ino la v ida pa t r ia r ca l , semejante a aquel la

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de l o s d ías b íb l i cos de J o s a f a t , en que c a d a u n o es­t a b a s e n t a d o a la s o m b r a de su p a r r a y de su hi­guera .

C u a n d o el incendio de la revo luc ión francesa a m e n a z ó d e v o r a r t o d o el m u n d o , y sus ch ispazos hicieron esta l lar la de Amér i ca , n o se a l t e ró el e s ­píritu arequ ipeño . P u m a c a g u a o c u p ó la C i u d a d con sus t r o p a s , y s ó l o M e l g a r y C o r v a c h o , respon­dieron al g r i t o de l iber tad . Después, en la guerra de quince a ñ o s , a l g u n a que o t r a t í m i d a c o n s p i r a ­ción reve ló que h a b í a n ideas de independenc ia , pe­r o sin h o n d a s raíces en el cuerpo soc ia l . El clarín de Mil ler r e s o n ó a 1 4 leguas de la C i u d a d , y su eco se perd ió en el v a c í o .

C o n s u m a d a la independencia , e m p e z ó esa é p o ­ca carac te r i zada en t o d a s las n u e v a s Repúbl i cas p o r luchas frat ic idas , que h o y n o s parecen inexpli ­cables e inveros ími les .

Arequ ipa se l anzó a ellas, c o m o si hubiese es ta ­d o e s p e r a n d o su h o r a . Nieto , Sa laverry , M o r a n , V i v a n c o , Cast i l la , Prado ,des f i l an p o r ese escenar io s o m b r a s t r á g i c a s .

A r e q u i p a , en ese p e r í o d o , ha hecho la h i s tor ia del Perú.

LOS TÍTULOS DE LA CIUDAD

L e c t o r e s de s ó l o T r a v a d a , y de a l g u n o que o-t r o l ibro l igero de Pl istor ia Nac i ona l , creen q ' el Rey de E s p a ñ a , quer iendo ennoblecer a Arequ ipa , le o-t o r g ó m u y luego de f u n d a d a , el t í tu lo de C i u d a d y un E s c u d o de A r m a s .

B a s t a leer las Cédulas Reales de la conces ión p a r a ver que fué a ins tanc ia de la Villa H e r m o s a , representada p o r su p r o c u r a d o r A l o n s o Ruiz .

H e m o s v i s t o y a que el t í tu lo de fundac ión fue el de Villa Hermosa, sin m á s a d i t a m e n t o . En la cédula conced iéndo le el t í tu lo de C i u d a d , y que se ha l la rá en los a n e x o s , se vé que se le c a m ­b i ó c on el de C iudad de A r e q u i p a .

No es, pues , e x a c t o l o que sienta T r a v a d a , y repite el Dean V a l d i v i a , a u n q u e de m o d o a m b i ­g u o , que el referido t í tu lo fué el de Vil la de la Asun­c ión de Ntra . Señora del Val le H e r m o s o .

En c u a n t o a la fecha de la Cédula , h u b o discre­panc ia entre los h i s t o r i a d o r e s . El Dr. D e l g a d o n o la e n c o n t r ó en el L i b r o I o especial de Cédulas y P r o v i s i o n e s , c o m o l o dice en su fo l leto .

Pero h o y n o cabe d u d a pos ib le , p o r haberse p u b l i c a d o en el Bolet ín del C e n t r o de E s t u d i o s Uni­vers i tar i os de Sevil la, fascículos 9 y 1 0 c o r r e s p o n ­dientes a Jun io de 1 9 1 5 ; y es la que en su l u g a r v a t rascr i ta .

Este t í tu lo de C i u d a d , fué r e c o n o c i d o p o r el P a p a P a u l o V. en la Bula de erección d é l a C a t e d r a l

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exped ida en 2 0 d e j u l i o de 1 6 1 2 ; d e s m e m b r á n d o s e l e en consecuencia de la Diócesis del C u z c o ; a c u y a d e s m e m b r a c i ó n se o p u s o el O b i s p o L a r t a u n . a l e ­g a n d o que qu i tada la P r o v i n c i a de A r e q u i p a , n o le quedar ía suficiente renta . El resu l tado h izo ver la s inrazón de su resistencia.

L a Prov i s i ón del Virrey T o l e d o c o n c e d i e n d o a la C i u d a d de A r e q u i p a el t í tu lo de Muy noble y muy leal, fue e x p e d i d a ha l lándose en ella, y c on fecha 7 de N o v i e m b r e de 1 5 7 5 .

E n c a r g a d o p o r el Rey de E s p a ñ a Felipe I I de hacer una visita general del Perú, c on su resulta­d o dio n u e v a s Ordenanzas y c u m p l i ó a conc ienc ia su c o m e tid o , ex pid iend o e n t re o t ros cuerpos de leyes, las Ordenanzas de Miner ía , que han subs is t ido has ta después de la Repúb l i ca . H i z o a l g u n a s es­peciales para Arequ ipa , e n c a m i n a d a s a m e j o r a r la A d m i n i s t r a c i ó n C o m u n a l . M e j o r ó m u c h o la con ­d i c ión de los ind ios . H a s ido c o m p a r a d o con S o ­lón p o r su espíritu de a l t a equ idad y prev is ión .

C u a n d o l legó a Arequ ipa , venía de P o t o s í , y el c e remonia l de su e n t r a d a lo verán los lectores en el Acta que se hizo a la puer ta de la C iudad , ob l i ­g á n d o l e , antes de f ranqueárse la , a pres tar el j u r a ­m e n t o de respetar los fueros de ella.

C o m o A r e q u i p a no tenía mura l las ni p o r tan ­t o puer tas , 3̂ l l egaba el Virrey p o r el c a m i n o de C h i g u a t a , es ev idente que se i m p r o v i s a r í a una puerta en el e x t r e m o de la c iudad ; es to es, en la es­qu ina de las calles C o l ó n y San José ; pues S a n t a M a r t a era c a m p o .

P a r a c o s t e a r l os festejos, y s iendo entonces el C a b i l d o m u y escaso de rentas , se a c u d i ó al recurso c o m ú n en esos d ías , de t o m a r d inero p r e s t a d o de a l g u n o s r a m o s munic ipales , y de hacer una derra­ma, o sea una a c u o t a c i ó n entre los vec inos .

L l e g a d o a L i m a el Virrey, d e s a p r o b ó la inver­s ión de d ineros de la H a c i e n d a real o c o m u n a l , en esos g a s t o s , y m a n d ó fuesen re in tegrados p o r los m i e m b r o s del C a b i l d o .

C o m o en la é p o c a de la venida del Virre3 r o c u -

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rriese la fiesta del C o r p u s , para la cual se s a c a b a el E s t a n d a r t e de la C i u d a d , m a n d ó C[ue se le recor­tase , p o r ser m u y g r a n d e y p e s a d o .

S a b i d o es que fué g r a n c r i s t iano y d e v o t o , y o b s e r v a r í a el lu jo de las d a m a s arequipeñas , que c o n t e m p l a b a n el p a s o de la proces i ón , pues dio una Ordenanza proh ib iéndo les , d u r a n t e ella, es tar a s o ­m a d a s en sus b a l c o n e s , v e n t a n a s y puer tas de calle.

A p r o v e c h ó el C a b i l d o de la presencia del Vi­rrey p a r a o b t e n e r un t í tu l o honor í f i c o p a r a la Ciu­d a d . Al efecto , dio p o d e r a D i e g o F e r n á n d e z Hi­d a l g o partí so l i c i tar lo , prev ia una i n f o r m a c i ó n de mér i t os y servic ios a la C a u s a Rea l , que su Seño­ría m a n d ó a c t u a r p o r dec re to de 20 de A g o s t o de 1571.

L o s t e s t i g o s fueron nueve de l os m á s a n t i g u o s vec inos y fundadores de la C i u d a d , y de l o s que fi­g u r a r o n en las luchas de l os A l m a g r o s , G o n z a l o Pi­z a r r o y H e r n á n d e z G i rón . H e m o s h a b l a d o y a de ella, y c o n c l u i d a con é x i t o s a t i s f a c t o r i o p a r a la c iudad , dio el Virrey su c o n o c i d a P r o v i s i ó n de 7 de N o v i e m b r e de 1575 con lujo de repet ic iones y vue l tas sobre el m i s m o t e m a h a s t a a g o t a r la pac ienc ia .

Ese t í t u l o de m u y n o b l e y m u y leal, parece que en sus pr inc ip ios n o fué ten ido en cuenta pol­l os que l o h a b í a n s o l i c i t a d o , pues las A c t a s de las sesiones del C a b i l d o , n o l o usan s ino m u y rara vez. P a s a d o a lgún t i e m p o es que se h izo de r i g o r .

A s e g u r a T r a v a d a que fue c o n f i r m a d o p o r los Reyes Fel ipe I I y Fel ipe I I I ; p e r o e s to n o es c o m ­p le tamente e x a c t o . L o que h u b o fue, que en v a ­rias Cédulas Reales , se l lama a la C i u d a d de Are­qu ipa m u y nob le y m u y leal, c o m o una con f i rma­c ión t á c i t a .

L a Cédula de B a d a j a z de 19 de Set iembre de 1580 merece recordarse p o r l o s e l o g i o s que hace al be l lo s exo de A r e q u i p a , p o r el c u a n t i o s o d o n a ­t i vo que hizo , c u a n d o Fel ipe I I p id ió aux i l i o s a

sus C o l o n i a s A m e r i c a n a s para sostener las gue­rras de los Países B a j o s

L a de M a d r i d , fechada en 2 8 de E n e r o de 1 5 4 9 , es también de a g r a d e c i m i e n t o p o r h a b e r a c e p t a d o ia nueva c o n t r i b u c i ó n de A l c a b a l a , la que desde luego p r o d u j o buenas cant idades .

Frecuentemente se encuentran en los L i b r o s del C a b i l d o n o m b r a m i e n t o s de A p o d e r a d o s p a r a pre­sentarse ante S. M . y pedir mercedes , que nunca se expresan cuáles se deseaban , y que no c o n s t a a o t o r g a r s e .

EL ESCUDO DE A R M A S

I n c o m p l e t o hubiera s ido el t í tu lo de C i u d a d c o n ­ced ido a A r e q u i p a , sin el c o r respond iente E s c u d o . L i m a y el C u z c o y a lo tenían.

P o r eso es que el P r o c u r a d o r Ruiz , t u v o encar­g o de so l i c i tar del Rey t a n t o el t í t u l o de C i u d a d , c o m o las A r m a s ; y fue éste o t o r g a d o p o c o después de aquél p o r Cédula Real f echada en Fuenza l ida a 7 de Oc tubre de 1 5 4 1 .

Ese E s c u d o a r m o n i a l es senci l lo , sin s o p o r t e s ni m a n t o , c o m o que n o cab ía que los tuviese , y a u n q u e el o r ig ina l se ha perd ido , j u n t o c o n el L i ­b r o de Cédu las Reales , la c o p i a que t rae el fo l leto del Dr . D e l g a d o , y la v a r i a n t e que se encuentra en el Nobiliario de Conquistadores, y r eproduc ida p o r el Dr. Juan J. Cal le en su o b r a de Leg i s lac ión Muni c ipa l , hacen ver que tiene las p r o p o r c i o n e s entre l a r g o y a n c h o , de o c h o a siete par tes , c o m o es el c a s o o r d i n a r i o .

L a s figuras í-epresentan el paisa je a r e q u i p e ñ o : el Va l l e a m e n o representado p o r los á rbo l e s v e r ­des , y el r ío que lo a t r a v i e s a ; y d o m i n a d o p o r el V o l c á n a r r o j a n d o h u m o . U n o s Leones de o r o r a ­pantes y l i n g u a d o s , están a c a d a l a d o del V o l c á n .

L l e v a u n a b o r d u r a de o c h o lises de o r o , que son las de la a n t i g u a B o r g o ñ a , y que h o y n o tiene y a el E s c u d o españo l .

C o n ellas qu iso d a r el E m p e r a d o r a la C i u d a d par te de sus a r m a s . El n ú m e r o o c h o de esas lises,

Escudo de f i rmas de (arequipa

concedido por el Emperador Carlos V, en cédula expedida en la Villa de Fuenzalida en 7 de Octubre de 1541.

FIRMAS.— Fray García, Cardenal de Sevilla. — Juan de Sámano, Secretario de' S. M.

El Conde Don García de Mendoza. — 1:1 Obispo de Lu­go. — Registrado Ochoa de Luyando. — El Canciller Blas de Saavedra.

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es el c|ue o r d i n a r i a m e n t e se p o n í a en las figuras de la o r la , p o r causa de s imetr ía .

El e s cudo tiene p o r t imbre un y e l m o c e r r a d o , y v i s to de laclo; pues s a b i d o es que el y e l m o de fren­te y a b i e r t o , s ó l o es p r o p i o de los S o b e r a n o s . El y e l m o c e r r a d o y sin rejilla a l g u n a , es el de los nue­v o s nob les .

L a div isa es un gr i fo l i n g u a d o y e r g u i d o , que tiene entre sus m a n o s una bandera que l leva el n o m b r e de K a r o l u s , el E m p e r a d o r . T r a v a d a , s o ­bre este gri fo hace una curiosa in te rpre tac i ón . L a verdad es eme el gr i fo , c o m p s í m b o l o del v a l o r , tie­ne la m i s m a signif icación que él león. Se le s u p o ­nía g u a r d i á n de t e s o r o s .

L a s firmas puestas al pie de la Cédula de c o n ­cesión del E s c u d o , ne> han s ido c o r r e c t a m e n t e t ra ­d u c i d a s del latín en el c i t a d o fo l le to , n o bien ex ­p l i cadas esas firmas de l os d e v a r i o s m i e m b r o s del C o n s e j o de Ind ias .

L a pr imera es la del C a r d e n a l F r a y Garc ía de L o a y z a , Cardena l y A r z o b i s p o d e Sevil la.

L a segunda del Real Secretar io S á m a n o , n o necesita m á s i lus t rac ión .

L a tercera es la de d o n García M a n r i q u e , C o n ­de de O s o r n o y Presidente d e órdenes mi l i tares .

L a c u a r t a , del O b i s p o de L u g o , Juan Suárez de C a r b a j a l , después C o m i s a r i o General de Cruza ­d a . F u é reg i s t rada p o r O c h o a d e L u y a n d o , y el Canci l ler B las de S a a v e d r a .

H e m o s d i c h o antes , que el E m p e r a d o r C a r l o s V q u i s o d a r una p a r t e de s u s ' a r m a s , las lises, al E s c u d o de A r e q u i p a . E r a cosa corr iente e s o . Así el m i s m o S o b e r a n o , p o r Cédu la de V a l l a d o l i d , de I o

de Oc tubre de 154-4 c o n c e d i ó el E s c u d o de Cast i l la y de L e ó n a l o s T i t u - A t a u c h e s y S a h u a r a u r a s del Guzco .

ORGANIZACIÓN POLÍTICA

Como en país que recién se estaba formando, era muy sencillo su mecanismo político. Casi to­do él giraba sobre el Cabildo, institución que para su tiempo, podemos considerarla como democrática y descentralizadora.

Los Monarcas españoles de los siglos X I y X I I , queriendo poner freno al despotismo de los nobles, concedieron a las Ciudades y Villas ese Cuerpo regulador, que sufrió diferentes modifica­ciones, sobre todo en el siglo X I V .

Tal como los conquistadores lo introdujeron en la América Latina, era una bastante buena ins­titución, por más que su origen no fuese popular; pues sus miembros no eran elegidos por los ciuda­danos, sino que los mismos Cabildantes elegían a sus sucesores. Sólo cuando la consttiución se es­tableció en España, y hubo Congreso y Leyes vo­tadas por él, se crearon los Ayuntamientos de elec­ción popular, aunque con voto restringido.

Por los tiempos inmediatos a la Conquista, que venimos estudiando, cuando se fundaba una nueva población, el primer nombramiento del Ca­bildo lo hacía el fundador, y después se continua­ba como antes hemos dicho. Sólo más tarde se introdujo el nombramiento directo por el Rey o su representante el Virrey, de algunos Cabildantes temporales o perpetuos.

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En Arequipa, el Cabildo se componía del Co­rregidor, que era el Presidente, de dos Alcaldes llamados ordinarios y de seis Regidores. Tenía el título de Cabildo, Justicia y Regimiento, que designaba en compendio sus atribuciones; es decir, que ejercía los poderes legislativo, ejecutivo y ju­dicial, dentro de su territorio. Como Cabildo, dic­taba ordenanzas de carácter general o particuar, según los casos; como Justicia, resolvía los plei­tos civiles o criminales y otros asuntos conten­ciosos; y como Regimiento, se ocupaba de 1.a bue­na administración de la Ciudad, en orden a po­licía sanitaria, económica, etc.

Sus Ordenanzas se publicaban por medio de pregones. E^tos, en alta voz, las daban a cono­cer, dictándolas el Escribano del Cabildo, en la Esquina de la Pontezuela, hoy Mercaderes y Por­tal de Flores; cuidando de sentarse el acta déla publicación y el nombre del Pregón.

M á s tarde, y cuando el asunto era de impor­tancia, la publicación se hacía por bando, llama­do con caja y clarín, porque con esos instrumen­tos se llamaba al pueblo.

C o m o caso notable entre esos bandos.se puede citar el de un Corregidor, q' habiendo recibido una Provisión del Virrey para que los vecinos de Are­quipa estuviesen prontos y apercibidos contra un asalto de piratas al puerto de Chulé, mandó que todos soltasen la capa y anduviesen a cuer­po, para estar más listos aí servicio de S. M .

El Cabildo hacía su renovación en los últimos días de Diciembre, algunas veces, pero con más frecuencia el l 9 y 2 de Enero, porque dos días duraba la elección de todos los cargos. Se elegían en el primero, los dos Alcaldes y los Regidores. Después, uno o dos Fieles Ejecutores, un Alcalde de Aguas, un Procurador y un Mayordomo déla Ciudad, otro del Hospital, uno de la Ermita de Santa Marta , y dos Tenedores de Bienes de Di­funtos; cuyos títulos bastan para indicar su ofi­cio.

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L o s Fieles E jecutores tenían a su c a r g o el ve­lar p o r el e s t r i c t o c u m p l i m i e n t o de las d i spos i ­c i ones sobre pesas y med idas y la c a n t i d a d y cali­dad de los abasteis .

Era tal la i m p o r t a n c i a que a este c a r g o se d a b a , q ' o r d i n a r i a m e n t e eran los Alcaldes los que se n o m b r a b a n para el pr imer t u r n o , pues cada d o s meses se r e n o v a b a n .

T o d o s es tos c a r g o s han pasar lo a la ac tua l o r g a n i z a c i ó n munic ipa l , con el n o m b r e de I n s ­pecc iones . S ó l o n o subsisten ac tua lmente , aun­que sí hasta fines del s ig lo p a s a d o , los P r o c u r a ­d o r e s , que tenían en su« ú l t i m o s t i e m p o s , el t í t u ­lo de S í n d i c o s - P r o c u r a d o r e s , y que eran los in­m e d i a t o s representantes de la C i u d a d .

H a b í a n o t r o s of ic ios eventuales . Se n o m b r a ­ba en veces un A l m o t a c é n , e n c a r g a d o de la lim­pieza d e la C i u d a d , t en iendo en buen e s t a d o sus calles, acequias , c u i d a n d o del t r á n s i t o de a n i m a ­les, etc .

C u a n d o el n ú m e r o de e s c lavos n e g r o s aumen­t ó , se i m p u s o una c o n t r i b u c i ó n s o b r e la e n t r a d a de el los; y se n o m b r ó para c o b r a r l a y v a l o r a r las piezas, d o s Reg idores ; los p r imeros fueron Juan d e la T o r r e y M i g u e ! C o r n e j o . El derecho de in­t r o d u c c i ó n fue el de c inco pesos o r o p o r n e g r o .

Una de las Ordenanzas que dio L a G a s e a , pa­ra el buen régimen de A r e q u i p a , fue el que los Al­ca ldes , luego de e leg idos , hiciesen vina v is i ta de t o d o el t e r r i t o r i o de su jur i sd i c c i ón ; y así , u n o iba al C o n t i s u y o y o t r o al C o l l a s u y o .

De g r a n i m p o r t a n c i a era también el c a r g o de Alférez; es decir , la persona que d e b í a s a c a r el E s t a n d a r t e en la fiesta del C o r p u s y en la fiesta de la Asunc ión . L o o r d i n a r i o era que fuese u n o p a r a c a d a fiesta. La elección se hacía en la p r o x i ­m i d a d d e ellas y n o al pr inc ip io del a ñ o .

Se ha cre ído p o r m a l a intel igencia de lo que h a d i c h o a lgún h i s t o r i a d o r a n t i g u o , q u e Mar t ínez V é g a s o fue Alférez p e r m a n e n t e , p o r ha­ber hecho t raer a su c o s t a el E s t a n d a r t e . L o o c -uJ

rr ido fué que n o h a b i e n d o en el C a b i l d o lugar decente para g u a r d a r l o , lo pidió V e g a s o , a legan­d o ser él quien lo h a b í a t r a í d o de Kspaña, a su c o s t a ; pero se a c o r d ó a p l a z a r la resolución s o ­bre e s t o , y se e n t r e g ó en d e p ó - i t o , a Miguel C o r ­ne jo . Después se n o m b r a r o n o t r o s Alféreces, inclu­so el m i s m o V e g a s o .

C o n el d e s a r r o l l o e c o n ó m i c o y soc ia l en t o d o s sent ido " , creció el n ú m e r o de Oficios, e s t o e s dé E m p l e a d o s ; u n o s eran del C a b i l d o , o t r o s de fuera y r e n t a d o s .

H a b í a el Alguac i l M a y o r , i n m e d i a t o e jecutor de la jus t i c ia ; teniendo a su 1 ! órdenes d o s A l g u a ­ciles menores y u n o d é l a Cárcel ; l l evaban v a r a s en señal d e , a u t o r i d a d . Para mantener el orden en las c h a c r a s , se n o m b r a b a también un Alguac i l de C a m p o .

H a y que a d v e r t i r que , t a n t o C a b i l d a n t e s c o ­m o E m p l e a d o s , tenían que pres tar j u r a m e n t o de ejercer bien el c a r g o , y prestar fianzas. H a s t a el P r e g ó n tenía que hacer lo , pues su of ic io n o s ó l o era a n u n c i a r las O r d e n a n z a s del C a b i l d o , s ino que se le con f iaban o b j e t o s para vender, y l os vend ía , en e lecto , prev io a n u n c i o .

El Presidente L a Gasea , n a d a m e n o s , e x p i d i ó t í tu lo de P r e g ó n de Arequipa , en f a v o r de A l o n s o Gutiérrez , n e g r o libre, y el C a b i l d o le a r rendó el o f ic io p o r 2 0 pesos anuales . Pres tó j u r a m e n t o y fianza, y se le recibió con t o d a f o r m a l i d a d en el C a b i l d o . A l g u n a vez se unió este of ic io al de Ver­d u g o .

C u a n d o se establec ió el i m p u e s t o de M o j o -n a z g o , e s t o es el derecho de e n t r a d a de c iertos ar t í cu los a la C i u d a d , el e n c a r g a d o de c o b r a r l o , tenía el t í tulo de A l o j ó n . N o parece que era of ic io l u c r a t i v o , pues la C i u d a d lo a r r e n d a b a p o r la mi­tad del p r o d u c t o del i m p u e s t o .

O t r o p a r e c i d o era el de A l h o n d i g u e r o . A se­mejanza de los P ó s i t o s de E s p a ñ a , se establec ió aquí , a causa de la escasez de v íveres , la A lhón-

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diga, a la cual era forzoso llevar el maíz y trigo, por los productores, so pena de comiso.

El Administi ador se llamaba Alhondigue-ro y se cambiaba con mucha frecuencia, porque era muy escasa la remuneración que obtenía, ya por sueldo, ya tomando una cuarta parte, o la mitad de los beneficios. Estos consistían en la diferencia de precio que el Cabildo pagaba a los dueños y el de reventa; pero ella no podía ser grande, pues hubieran agravado la dificultad.

Por encima déla autoridad del Cabildo, no había más que la del Virrey en materia adminis­trativa, y la Real Audiencia de Lima, en lo judi­cial; salvo cuando ésta por falta de aquél, ejercía la suma del poder público.

Cuando el Cabildo recibía una Cédula Real o una Provisión, sus miembros, uno a uno, la be­saban y la ponían sobre sus cabezas, protestan do obediencia, como que provenía, decían, de su Rey y señor natural. Pero si contenía algo con­trario a los intereses de la Ciudad o de sus per­sonas, después de acatarla, protestaban de su cumplimiento, reservándose el derecho de súpli­ca. «Obedezco, pero no cumplo», era una fórmula muy usual entonces.

Para hacer cumplir sus disposiciones, el Ca­bildo imponía penas, siendo la más frecuente la pecuniaria; pero esas multas eran p a r a l a Cáma­ra del Rey, por lo general. El arresto era poco usado; pero llegó la vez de uno muy ruidoso. Cuando el Virrey Toledo estaba para llegar a Are­quipa, se organizáronlos vecinos en Compañías-de Caballería e Infantería y el Capitán Llanos fue nombrado para mandarlos de aquella arma. Por futilezas se excusó; no le admitió el Cabildo la renuncia; él presentó una apelación, que resul­taba burlesca, y fué arrestado en la casa del Ca­bildo hasta que obedeció.

EL CABILDO

En el Capítulo anterior hemos adelantado al­go sobre la constitución y atribuciones de esta Corporación y vamos a completarlo referente a su constitución y funcionamiento.

Se componía, como queda dicho, del Teniente Gobernador, y un número de Regidores, que en principio debía ser el de 6. Pero ese número creció a causa del nombramiento de Regidores perpe­tuos, hecho por los Virreyes o por el Rey, como sucedió con Juan de la Torre, Luque y Vega y otros.

Por otra parte, con diversos motivos, se au­sentaban algunos miembros del Cabildo y era di­fícil su funcionamiento; para remediarlo, se acor­dó en 2 de M a y o de 1 5 7 2 , que además de los Re­gidores perpetuos, se eligiesen siempre 6. Creció el número de los perpetuos de manera excesiva y tuvo el Rey c|ue intervenir en el asunto; orde­nando por Cédula de 25 de Enero de 1 5 7 9 , que el número de Regidores, que había llegado a 16 , se redujese a los 6 primitivos; para lo cual no se haría nuevos nombramientos de perpetuos; y los que existían continuarían desempeñando el cargo hasta su muerte.

El Rey concedió también, lo mismo que hicie­ron los Virreyes, permiso al Teniente Gobernador para nombrar un sustituto y lo mismo a algunos Alcaldes.

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A causa del c rec imiento de la p o b l a c i ó n , se es tab lec ió la d istancia entre las clases soc ia les : L o s p r i m i t i v o s fundadores o e n c o m e n d e r o s , los cr io l los 3' mest i zos , l l a m a d o s en general c i u d a d a ­n o s o m o r a d o r e s , los ind ígenas y los e s c lavos . T r a j o e s to p o r consecuenc ia en el C a b i l d o que c a d a clase tuviese su representac ión en él; y así se elegía un 1er . Alcalde , l l a m a d o de los E n c o m e n ­deros y Vec inos , o t r o 2" de l os C i u d a d a n o s ; y c on m á s p o s t e r i o r i d a d , el de los Natura les , a l e g a n d o que así se hac ía en L i m a .

P o r supues to que n o h a b í a Alcalde de Ne­g r o s , y es c o n o c i d o el c u r i o s o incidente de que h a b i e n d o sa l ido e leg idos en Arica d o s Alca ldes de c o l o r , el Virrey a n u l ó el n o m b r a miento y m a n d ó que j a m á s se eligie-en a tales gentes .

S iendo el Teniente C o r r e g i d o r el Presidente del C a b i l d o , tenía g r a n influencia s o b r e sus de­c is iones ; él era el representante de la A u t o r i d a d Real ; y esta influencia crec ió c u a n d o p o r Cédula de S. M . se o r d e n ó que los Oficiales Reales , que así se l l a m a b a n el T e s o r e r o , el C o n t a d o r y él T a c ­t o r de la H a c i e n d a Real , fuesen, m i e m b r o s n a t o s del C a b i l d o y tuviesen v o z y v o t o , y as iento pre­ferente al de los Reg idores . De es ta m a n e r a el T e s o r e r o se s e n t a b a a la derecha del Teniente G o ; b e r n a d o r y a la izquierda el C o n t a d o r .

P o r l o r e la t i vo a la elección, ésta se hac ía p o r el m i s m o C a b i l d o ; s ó l o c u a n d o l legaron a i íspav ña las ch ispas d é l a R e v o l u c i ó n francesa y se es ­tab lec ió una C o n s t i t u c i ó n , y un C o n g r e s o , y los, C a b i l d o s fueron r e e m p l a z a d o s p o r l os A y u n t a ­mientos , é s tos se el igieron p o r v o t o p o p u l a r , a u n ­que m u y res t r ing ido .

L a f o r m a de la elección v a r i ó con los t i e m p o s y a l g u n a s veces d a b a l u g a r a pet ic iones de nuh> d a d que i b a n en ape lac ión al Virrey y h a s t a e l m i s m o R e y .

. Senci l la al pr inc ip io , se c o m p l i c ó después y se es tab lec ió que a n t e s , de p r o c e d e r a el la, el Ca^ b i ldo oyese una M i s a so lemne, que se l l a m a b a . d é

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Esp ír i tu S a n t o , i m p l o r a n d o las luces d iv inas p a r a el a c i e r to de la elección. E s t a c o s t u m b r e la c o n s e r v ó la Repúb l i ca , y m i e n t r a s d u r ó el sis­t e m a d é l a elección d e d o s g r a d o s , el C u e r p o de electores as ist ía a u n a M i s a de esa c lase.

P e r o a pesar de t o d o el lo , empezar ían y a a in troduc i rse p r á c t i c a s a b u s i v a s , c u a n d o el a ñ o de 1 5 8 5 se a c o r d ó que la elección de Alca ldes l 9 y 2" se hiciese p o r suerte, s a c a n d o los n o m b r e s de un c á n t a r o , p o r un n iño de 8 a ñ o s . P o c o después se a c o r d ó que p a r a esta o p e r a c i ó n se l lamase al p r i m e r o que pasase p o r la calle.

L o s Alcaldes , en señal de a u t o r i d a d , l l evaban una v a r a , c u y a f o r m a n o h a l l e g a d o a saberse . S ó l o c o n s t a en los l ibros del C a b i l d o , que el P o r ­t e r o deb ía l levar una c o n las A r m a s de la C i u d a d .

L a recepción del n u e v o persona l del C a b i l d o , e ra , c u a n d o y a creció la C i u d a d , un m o t i v o de r e g o c i j o p o p u l a r ; sobre t o d o c u a n d o se c o n s t r u ­y ó el p a s e o de la A l a m e d a . L o s n u e v o s A l ca ldes eran c o n d u c i d o s allí p o r el p u e b l o , al c]ue o b s e ­q u i a b a n con refrescos; y allí tenían l u g a r bai les p o p u l a r e s , mús i cas y o t r a s d ivers iones . Se l la­m a b a es to el p a s e o de l os Alca ldes , a seme janza del de L i m a , aunque c o n m e n o s a p a r a t o .

L a t r a d i c i ó n ha c o n s e r v a d o el recuerdo de un g r a n t a l e n t o m ú s i c o , p e r d i d o en la miseria y l a o b s c u r i d a d . E r a un p o b r e c i e g o , a quien n o d e s i g n a b a n p o r su n o m b r e , s ino p o r el del c i ego del v io l ín . E j e c u t a b a t a n m a r a v i l l o s a m e n t e este i n s t r u m e n t o , en esos p a s e o s , que dicen que parec ía mús i ca celest ial .

H e m o s e n c o n t r a d o un A c u e r d o del C a b i l d o m a n d a n d o hacer u n a l ibrea p a r a un a t a b a l e r o . E s t o p r u e b a que en las proces iones y o t r a s cere­m o n i a s i b a preced ido de un t i m b a l . Después eran d o s M a c e r o s l os que le abr ían p a s o , de la m i s m a m a n e r a que el P e r t i g u e r o al C a b i l d o Ec les iást ico .

L a s sesiones n a t u r a l m e n t e d e b í a n celebrarse en la C a s a del C a b i l d o ; p e r o p o r ser de cons t ruc ­c ión de a d o b e s y el t e c h o de te jas , frecuentemente

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se h a l l a b a en m a l e s t a d o . En 1 5 5 0 h a l l a m o s una orden del C a b i l d o p a r a su reparac ión c o m p l e t a . E n tales c a s o s se ocurr ía a la Ig les ia . Quizá p o r este m o t i v o fue que el meet ing de p r o t e s t a c o n t r a las Ordenanzas de Ind ias se h izo en ese lugar , y el p u l p i t o fue t o m a d o p o r t r i b u n a .

En esos c a s o s , y parece p r o b a b l e que o r d i n a ­r iamente , se l l a m a b a a C a b i l d o c o n un t o q u e espe­cial de c a m p a n a , de la Ig les ia , que s e g u r a m e n t e se­ría d i s t i n t o del u s a d o p a r a l l a m a r a C a b i l d o Ecle­s iás t i co .

L a s sesiones se c e l ebraban d o s veces p o r s ema­na ; d e n o m i n á n d o s e el C a b i l d o del L u n e s , y el del Viernes, p o r ser esos l os d ías de sesión; y la h o r a era las 8 de la m a ñ a n a .

No eran siempre m u y puntua les l o s C a b i l d a n ­tes ; y desde t e m p r a n o c o m e n z ó a imponerse m u l ­tas de 5 p e s o s a l o s inasistentes .

Secretar io de la C o r p o r a c i ó n era un E s c r i b a ­n o , que tenía el t í tu l o de E s c r i b a n o de S. M . , públ i ­c o , y de C a b i l d o . E r a de su c a r g o p r o p o r c i o n a r l o s L i b r o s , pape l y d e m á s útiles de escr i t o r i o , p o r lo que g a n a b a apenas un sue ldo de 8 pesos m e n ­suales. H a y un A c u e r d o del cual aparece que , te ­n iendo su d e s p a c h o p a r t i c u l a r en unas de las t ien­d a s del C a b i l d o , y n o p a g á n d o l e éste p u n t u a l m e n ­te sus sueldos , se le c o m p e n s a b a n c o n los a r r e n d a ­m i e n t o s .

L a s A c t a s de las sesiones s o n de u n a f o r m a que h o y h a l l a m o s e x t r a ñ a ; pues n o aparece en ellas s o m b r a de d iscus ión ni de las razones p a r a fun­d a m e n t a r un a c u e r d o . Se t o m a n las reso luc iones d i c i endo s implemente cjue así conv iene al serv ic io de S. M . y al bien c o m ú n de e s t o s Re inos .

E s t o del servic io de S. M . , se i n v o c a b a p a r a t o d o .

De ese l a c o n i s m o l l e v a d o al e x t r e m o , resul ta Cjue n o p o d a m o s h o y f o r m a r c o n c e p t o c a b a l de l o s a s u n t o s . En el A c t a de una sesión aparece de repente t r a t a d o u n o , que ha d e b i d o , c o n s e g u r i ­d a d , tener antecedentes , y sin e m b a r g o , n i n g u -

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n o de el los c o n s t a . Y , de la m i s m a m a n e r a , desa­parece , sin p o d e r saberse su c o n t i n u a c i ó n y t é r ­m i n o .

M u c h a s A c t a s h a y , en las que ni s iquiera c o n s ­t a lo que se t r a t ó en la sesión, y lo m á s r a r o es que h a y sesiones e x t r a o r d i n a r i a s y h a s t a al ­gún c a s o de sesión de esta c lase, ce l ebrada des­pués d é l a o r d i n a r i a 3̂ en el m i s m o d ía , sin que en el A c t a c o n s t e m á s que sus Mercedes se reunie­r o n p a r a t r a t a r de lo que conv iene , c o m o ya sa ­b e m o s , a l m e j o r servic io de S. M .

H a b í a t a m b i é n o t r a clase de C a b i l d o , que se l l a m a b a a b i e r t o , p o r q u e a d e m á s de los m i e m b r o s c|ue lo c o m p o n í a n , se l l a m a b a a c oncurr i r a l os c i u d a d a n o s . P e r o n o era a t o d o s ; era ú n i c a m e n ­te a l os que tenían el t í tu l o de vec inos . L a m a s a del p u e b l o n o era c o n v o c a d a . C u a n d o ya h u b o C o n v e n t o s , l os P r e l a d o s eran par te pr inc ipal d e e s t o s C a b i l d o s .

En o t r a s o cas i ones , y p resentándose a s u n t o s ar­d u o s , se l l a m a b a a lgún l e t r a d o , L i c e n c i a d o c o m o era entonces el t í tu lo m á s frecuente, y se le consul ­t a b a su o p i n i ó n , que era seguida . E n ocas i ones , se n o m b r a b a un L e t r a d o p e r m a n e n t e c o n s u l t o r del C a b i l d o . U n o de el los fué el L i c e n c i a d o L u z , cuyo n o m b r e era muy del c a s o .

C o m o los Alca ldes eran los jueces o r d i n a r i o s , t a n t o en a s u n t o s civi les, c o m o en los c r imina les , en e s t o s ú l t i m o s se a c u d i ó p o r l os reos al r e curso , de que en nues t ros t i e m p o s t a n t o se h a a b u s a d o , d e la recusac ión . E n t o n c e s el A l ca lde r e c u s a d o ped ía a c o m p a ñ a d o s , y se n o m b r a b a n p a r a ese c a r g o , a cualesquiera p e r s o n a s h o n o r a b l e s , 3- fre­cuentemente a L i c e n c i a d o s .

T a m b i é n se es tab lec ió la p r á c t i c a muy c o n v e ­niente, de n o m b r a r jueces a r b i t r o s , a quienes se l l a m ó A m i g a b l e s C o m p o n e d o r e s ; y s u p o n e m o s , p o r la ca l idad de las p e r s o n a s eme se n o m b r a b a n , eme p r o d u c i r í a muy buen efecto esa inst i tuc ión .

N a t u r a l m e n t e surge la cuest ión de saber cuá ­les eran las rentas y g a s t o s del C a b i l d o ; p e r o des-

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g r a c i a d a m e n t e n o p o d e m o s c o n t e s t a r . N o h a b í a p r e s u p u e s t o en esos t i e m p o s ; en los L i b r o s de Ac ­t a s r a r a vez se hace menc ión de e n t r a d a s o p a g o s .

El M a y o r d o m o de la C iudad era l o que p o d e ­m o s l l a m a r el T e s o r e r o del C a b i l d o ; se le t o m a ­b a n y rendía sus cuentas , y p o r t a n t o deber ía lle­n a r sus L i b r o s ; pero deb ían ser L i b r o s par t i cu la ­res de c a d a u n o y n o del C a b i l d o .

E n la é p o c a a cjue se ext ienden las n o t i c i a s c o n s i g n a d a s en el presente t r a b a j o , l os i m p u e s t o s que en A r e q u i p a , lo m i s m o que en t o d o el Perú , se jDagaban, eran rentas del R e y . E r a el t i e m p o de las g r a n d e s guerras de C a r l o s V y de Fel ipe II , que tenían tan a g o t a d o el t e s o r o de E s p a ñ a , que n o b a s t a n d o las e n t r a d a s o rd inar ias , a cud ían los S o ­b e r a n o s a c o n t r i b u c i o n e s extra d i s f razadas c o n el n o m b r e de donativos.

L o s i m p u e s t o s de m á s r end imiento , l os dere ­c h o s de A d u a n a , ( a l m o j a r i f a z g o ) , los de m o v i l i z a ­c ión de la p r o p i e d a d , ( a l c a b a l a ) , la v e n t a de em­p leos , y e l i m p u e s t o s o b r e l o s sueldos ( m e d i a a n n a -t a ) , t o d o era p a r a la C o r o n a .

L o s C a b i l d o s n o tenían m á s rentas que las l l a m a d a s de propios, o sea de bienes inmuebles y a l g u n o s p e q u e ñ o s cap i ta les , y l os arbitrios, o sean c o n t r i b u c i o n e s , que n o p o d í a n a l c a n z a r a m u c h o .

Al fundarse las C iudades en las C o l o n i a s espa­ño las , y hacerse el r e p a r t o de so lares y t ierras , se r eservaban a l g u n a s p a r a p r o p i o s . En A r e q u i p a d e b i ó h a b e r p a s a d o así ; p e r o c o m o n o t e n e m o s c o m p l e t a el A c t a de la repart i c i ón , n a d a p o d e m o s c o n segur idad c o n o c e r . S ó l o p o r inferencia, s a b e ­m o s que tenía a l g u n a s t i endas en el P o r t a l del C a ­b i l d o . De a l g u n a s A c t a s de sesiones c o n s t a que a d j u d i c ó el C a b i l d o so lares en la p o b l a c i ó n , c h a ­cras en los a l rededores , y es tanc ias en C h i g u a t a , y o t r o s p u n t o s , p a s t o s en Y e r b a b u e n a , etc . , p e r o n a d a se dice en aquél las del t í tu lo c o n que se h i zo la conces ión o si fue g r a c i o s a . S ó l o en un c a s o se v e n d i ó en 2 0 0 pesos un so lar .

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T a m b i é n tenía el C a b i l d o la renta, que sería sin d u d a ínfima de 4 pulper ías . En 1 5 3 2 , habien­d o o r d e n a d o el Rey que el n ú m e r o de pulperías se l imitase a 2 2 , c a d a una de las cuales debía p a g a r 3 0 pesos de composición, el C a b i l d o r e c l a m ó sobre las 4 a l e g a n d o ser p r o p i a s desde los or ígenes de la C i u d a d , y s ó l o 1 8 fueron compuestas. E s t a p a l a b r a c o m p o s i c i ó n era un eu femismo c o n que se dis fraza­b a la v e n t a . C o n c e d í a l icencia p a r a abr i r talleres de A r t e s a n o s , y les c o b r a b a un derecho . Es tab le ­c i ó t a m b i é n las fianzas que deb ían o t o r g a r , p a r a a s e g u r a r el c u m p l i m i e n t o de sus c o n t r a t o s . E s t a fianza era de 1 5 pesos p a r a los Sastres , que eran los a r t e s a n o s que m á s t r a b a j a b a n , y m e n o r e s p a ­ra l o s d e m á s .

En 1 5 5 1 i m p u s o un derecho de e n t r a d a pa­r a l os n e g r o s e s c lavos , de 5 pesos p o r c a d a u n o ; y se n o m b r ó a M i g u e l C o r n e j o y a Garc i M a n u e l de C a r b a j a l p a r a la percepc ión del i m p u e s t o .

El r a m o de m u l t a s era de escaso rendimiento o r d i n a r i a m e n t e . L a s m á s frecuentes eran p o r in­f racc ión de o r d e n a n z a s sobre a s e o de la p o b l a c i ó n .

L a m a y o r que c o n o c e m o s , es la que se i m p u s o a G e r ó n i m o N a v a r r o , de 1 0 0 p e s o s , p o r n o haber edi f i cado su so lar en el t é r m i n o de tres meses que se le c o n c e d i ó .

M u y insignif icantes deb ieron ser t a m b i é n las que p r o v e n í a n de a b u s o s en las v e n t a s p o r ser fal­sos los pesos y m e d i d a s , y el i m p u e s t o p o r el rese­l lo de és tos .

Del M o j o n a z g o y la A l h ó n d i g a , ya h e m o s ha ­b l a d o .

El t r a s p o r t e de mercader ías de los p u e r t o s de Chulé o Ouilea h a s t a A r e q u i p a , se hac ía en los pri­m e r o s t i e m p o s p o r m e d i o de los Ind ios ; pero ha­b iéndose p r o h i b i d o después é s t o , se o c u r r i ó a las acémi las , y el C a b i l d o en 1 5 5 0 establec ió el im­p u e s t o de c o n d u c c i ó n l l a m a d o de Acarreto; pero el C o m e r c i o r e c l a m ó y o b t u v o una P r o v i s i ó n del Virrey a n u l á n d o l o . Él C a b i l d o a c o r d ó hacer infor­m a c i ó n sobre la necesidad del i m p u e s t o y apelar

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ante S. M . ; pero n a d a se sabe sobre el fin del a-s u n t o .

A l g u n o s pequeños Oficios a r r e n d á b a n s e al me­j o r p o s t o r , Ta l es eran: la Corredur ía de L o n j a , que en 1 5 4 9 la o b t u v o F r a n c i s c o M a d u e ñ o , y en 1 5 5 0 Juan Fernández , las Carnicer ías , la Pregone­ría, etc . En s u m a , t o d o e s to eran pequeneces . P o r eso es que nunca tenía d inero el C a b i l d o , y p a r a t o d o g a s t o i m p r e v i s t o ocurr ía a las derramas, que l l egaron a ser m u y frecuentes, y a convert i rse en c o n t r i b u c i ó n o r d i n a r i a . Ta les eran, p o r e j emplo , la d e r r a m a de 2 0 0 pesos que se hac ía entre los ar­t e s a n o s p a r a la fiesta del C o r p u s ; las que se ha ­c ían entre l o s a c o m o d a d o s , de 2 0 0 pesos i g u a l m e n ­te, p a r a el o b s e q u i o de colación o refresco que se ha -c í a a l a s d a m a s e n los c o r r e d o r e s del C a b i l d o , en las fiestas de la Asunc ión y S a n t i a g o y San J u a n . L a s e x t r a o r d i n a r i a s , que y a n o merecían ese n o m b r e p o r s u frecuencia, eran las que o c a s i o n a b a n los En­v i a d o s o P r o c u r a d o r e s d é l a C i u d a d q u e s e e n v i a b a n a L i m a ante l os Virreyes , p a r a pedir mercedes en b i e n d e la C i u d a d . C u a n d o se env ió en una o c a s i ó n a Migue l C o r n e j o . s e le grat i f i có , f u e r a d e los g a s t o s de viaje , c o n 7 pesos o r o p o r c a d a día que d u r a s e la c o m i s i ó n .

T a m b i é n era c a s o o r d i n a r i o el que hubiese de p a ­g a r g a s t o s de p le i tos , que desde m u y t e m p r a n o e m p e z a r o n en Arequ ipa entre el C a b i l d o y los p a r ­t iculares , 3', s obre t o d o , c on las A u t o r i d a d e s ecle­s iást i cas .

L a c o n s t r u c c i ó n del Puente n u e v o , y re facc ión var ias veces hecha del de Chi l ina, fueron m o t i v o de o t r a s d e r r a m a s , y sería in terminable este capí ­t u l o , a querer enumerar las t o d a s .

L a pos i c ión e c o n ó m i c a del C a b i l d o resul tó ya d e s a h o g a d a c u a n d o en 1 7 8 5 se es tab lec ió el dere­c h o de m o l i e n d a del guiñapo, o sea el ma íz germi ­n a d o . Desde el pr inc ip io p r o d u j o 4 , 0 0 0 p e s o s . En 1 7 9 5 , según el C u a d r o E s t a d í s t i c o que se ha l la en la Guía E s t a d í s t i c a del Dr. Unánue , ese p r o d u c t o

fué de 4 , 2 6 4 pesos , p a g a n d o s ó l o un m e d i o real p o r fanega .

A d e m á s de es tas d e r r a m a s , cu c a s o s de urgen­cia so l ía ocurr ir el C a b i l d o a la C a j a de D e p ó s i t o de l os Bienes de d i funtos , t o m a n d o en p r é s t a m o al­g u n a s u m a . En ese c a s o , era de c o s t u m b r e que los C a b i l d a n t e s se ob l i gasen p e r s o n a l m e n t e al reinte­g r o si el g a s t o fuese d e s a p r o b a d o .

N o e s t a m o s m e j o r i n f o r m a d o s s o b r e los g a s ­t o s de la Ins t i tuc i ón .

L o s o r d i n a r i o s eran los sa lar i os de l os of ic ios r e n t a d o s ; tales c o m o los de Secretar io , o E s c r i b a ­n o del C a b i l d o , M a y o r d o m o , A l m o t a c é n , A lhond i -g u e r o , y a l g u n o que o t r o ; s iendo t o d o s m u y exi­g u o s .

En la H i s t o r i a del Dean V a l d i v i a , se a s e g u r a que el p r imer E s c r i b a n o del C a b i l d o fue D. A n t o n i o Sesón ; l o cual n o está c o m p r o b a d o c o n los L i ­b r o s y D o c u m e n t o s que c o n o c e m o s , de l o s que aparecen a u t o r i z a n d o las A c t a s de fundac ión , y l o s s iguientes, A l o n s o de L u q u e , a quien sucedió G a s p a r H e r n á n d e z . Sesón s ó l o presentó su n o m ­b r a m i e n t o de E s c r i b a n o púb l i co en la sesión de 2 9 de Octubre de 1 5 4 9 , y n o e n t r ó desde l u e g o c o m o E s c r i b a n o de la C o r p o r a c i ó n .

El H o s p i t a l d e m a n d a b a p o r lo m e n o s un M é ­d i c o y un Cape l lán , c u y o s sueldos anuales fluc­t u a b a n al r ededor de 1 5 0 pesos . El g a s t o de medic inas parece que era m í n i m o .

C u a n d o se fundó el M o n a s t e r i o de S t a . C a ­ta l ina , el C a b i l d o , c o m o P a t r o n o que fue de la fundac ión , cubr ía el déficit de sus g a s t o s .

Un cap í tu l o q, d e m a n d a b a frecuentes d e s e m b o l ­sos era el de ple i tos ec les iást icos , que e m p e z a r o n , puede decirse, c on la C i u d a d . Ten ía su or igen m á s frecuente en esa e x t r a ñ a inst i tuc ión l l a m a d a P a t r o n a t o , que en resumen s igni f icaba la interven­c ión de d o s d i s t in tas a u t o r i d a d e s , s obre la m i s m a m a t e r i a . En g r a n d e p r o d u c í a los conf l i c tos entre el P a p a y el Rey de E s p a ñ a ; en m e d i a n a escala las eticjuetas y d i s p u t a s entre los A r z o b i s p o s y Virre-

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yes de L i m a ; y en p e q u e ñ o las sencillas de las Ciu­d a d e s , entre C o r r e g i d o r e s y C a b i l d o s c o n O b i s p o s y V i c a r i o s .

T a n ce l osos l os u n o s c o m o l o s o t r o s , de la a u t o r i d a d que requería el n o m b r a m i e n t o de un M a y o r d o m o de fábr i ca de Iglesia , o del j u z g a m i e n ­t o de a lgún reo de de l i to c o m ú n , f o r m a b a n a c a d a p a s o ' p l e i t o s cjue iban a d a r al O b i s p a d o del C u z c o , a la Audienc ia de L i m a , y h a s t a a la Cnanci l ler ía Rea l . B u e n o s d ineros c o s t ó al C a b i l d o de Arequi ­p a el sostener p le i tos c o n los V i c a r i o s , P a d r e R o ­d r i g o B u e n o , P b r o . R o d r i g o B r a v o , P b r o . M a r t í n A b a d y P b r o . Cheurón , a cual más ce l osos del s o s ­t en imiento de la. jur i sd i cc ión eclesiástica.

El As i lo de los reos en la Iglesia, era o t r a fuen­te de esta clase de p le i tos . T a m b i é n los tenía el C a b i l d o c on los par t i cu lares ; pero tan p o c o expl í ­c i tas en esta m a t e r i a , las A c t a s de sesiones, c o m o en t o d a s l os d e m á s , n o n o s hacen c o n o c e r los m o ­t i v o s .

A u n q u e sea s o m e r a m e n t e , n o s o c u p a m o s e n s e ­g u i d a de la A d m i n i s t r a c i ó n Muni c ipa l en sus princi ­pales r a m o s .

a. - COMERCIO.

Es s a b i d o que el c o m e r c i o del Perú n o era li­bre en los p r i m e r o s t i e m p o s del C o l o n i a j e ; s ó l o p o ­d í a n i m p o r t a r s e mercader ías de E s p a ñ a , y l os ex ­t r a n j e r o s e s taban exc lu idos de su ejercic io . L u e ­g o se establec ió el M o n o p o l i o de C o m p a ñ í a s espa ­ñ o l a s pr iv i l eg iadas , cjue eran las únicas que p o ­d ían traer géneros a las Ind ias . Y c o m o eran t a n e x p u e s t o s los l a r g o s v ia jes de l os g r a n d e s buques m e r c a n t e s l l a m a d o s Galeones , a c e c h a d o s p o r Ingle ­ses y P i r a t a s , era f o r z o s o hacer los c u s t o d i a r p o r buques de guerra . E s t o se l l a m a b a u n a a r m a d a ; si eran de m e n o r c o n s i d e r a c i ó n , se l l a m a b a n a r m a -di l las .

C o n ant i c ipac ión a v i s a b a el R e y de E s p a ñ a a

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sus Virreyes del Perú, y C a b i l d o s , la venida de al­g u n a a r m a d a , p a r a que acudiesen al l u g a r del d e ­s e m b a r q u e de mercader ías cjue era P o r t o b e l o .

L o s comerc iantes de A r e q u i p a , p o r lo p r o n t o , s ó l o iban h a s t a L i m a , a proveerse de los géneros t r a í d o s de la feria de P o r t o b e l o ; pero después se a r r i e s g a b a n a ir h a s t a ella. De regreso , los d e ­s e m b a r c a b a n en el p u e r t o de Chulé , y p a g a n d o el a l m o j a r i f a z g o , y hac i endo o t r o s g a s t o s , los t r a í a n a A r e q u i p a , y cualquiera creería que al d ía siguien­te p o d í a n vender los ; p e r o no era as í .

T e n í a o r d e n a d o el C a b i l d o que n o se vendieran antes de ser t a s a d a s p o r mercaderes e x p e r t o s , y fijado el i m p o r t e de la reventa .

E r a p r o h i b i d o que l o s géneros de Cast i l la se vendiesen p o r m e d i o de R e g a t o n e s , e s t o es, de co mere iantes en p e q u e ñ o .

P o r lo eme hace al c o m e r c i o in terno , r educ ido a l os p r o d u c t o s a l iment ic ios , de los que eran l o s pr inc ipales el t r i g o y el maíz , s iendo la p r o d u c c i ó n escasa y a ú n d i sminuida p o r las guerras civiles, el C a b i l d o a c u d i ó a v a r i a s m e d i d a s p a r a remediar el m a l . El t r i g o se s e m b r a b a en m e n o r c a n t i d a d que el maíz , a c a u s a de que los ind ios l o c o n s u m í a n c o n v i r t i é n d o l o en huiñapo p a r a la fabr i cac ión de la chicha ; p o r ello o r d e n ó el C a b i l d o , y u n a Rea l P r o v i s i ó n lo c o n f i r m ó , que en el Valle de Arequ ipa , p o r lo m e n o s la m i t a d de las t ierras se sembrasen de t r i g o .

A d o p t ó o t r a s m e d i d a s p a r a la restr icc ión de la fabr i cac ión del h u i ñ a p o , tales c o m o el fijar la c a n t i d a d que c a d a M o l i n o p o d í a m o l e r a la sema­n a ; y el p o n e r en el los u n a especie de I n t e r v e n t o r e n c a r g a d o de l levar la cuenta y razón.

L i m i t ó t a m b i é n l o s derechos que c o b r a b a n los m o l i n e r o s p o r la m o l i e n d a del t r i g o a s ó l o un diez p o r c i ento en especie pues pretendían l levar el ve inte .

P r o h i b i ó la e x t r a c c i ó n fuera de la c iudad y sus val les , del maíz , t r i g o , v i n o y aceite; y p o r ú l t i m o

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estab lec ió el m o n o p o l i o de l os cereales, que deb ían l levarse a la A l h ó n d i g a , c o m o y a h e m o s d i c h o .

T o d a s es tas m e d i d a s , c o m o d i c t a d a s p o r l a s c i r cunstanc ias , tenían que desaparecer , c o m o en e-fecto desaparec ieron c o n el las; y en c u a n t o al m a í z , p r o n t o v i n o a ser, c o m o l o es a c t u a l m e n t e , la m á s s a n e a d a renta del M u n i c i p i o .

En c u a n t o a la m o n e d a c irculante , era de tres especies; el peso de o r o o cas te l lano , c u y o v a l o r e -ra de diez y siete de p l a t a ; el e n s a y a d o de p l a t a que deb ía va ler o c h o reales; y el peso corr iente . Y a de­j a m o s i n d i c a d o que c on m u c h a frecuencia se ha ­cían los n e g o c i o s p a g a n d o las diferencias en b a ­rras ensa3^adas de p l a t a .

L o s te jos de o r o n o fueron d e s c o n o c i d o s ; p e r o n o eran c o m u n e s ; lo m i s m o que las letras de c a m ­b io , l l a m a d a s entonces libranzas. T a m b i é n eran usuales o t r o s d o c u m e n t o s l l a m a d o s cédulas de ro­pa; pero en O c t u b r e de 1 5 5 6 los p r o h i b i ó el Cabi l ­d o .

En ese a ñ o t a m b i é n se establec ió la C o r r e d u ­ría de L o n j a , o sea u n a pequeña B o l s a ; p e r o n i n ­g ú n detal le d a n los L i b r o s del C a b i l d o acerca de su f u n c i o n a m i e n t o , ni de l o s derechos que c o b r a ­b a a l o s n e g o c i a n t e s .

b. - Industrias.

N o necesita decirse que en A r e q u i p a n o exis­t ían m á s que las p u r a m e n t e loca les .

L a pr inc ipal , de la que dependía c o m o h o y , la v i d a de la C i u d a d , era la a g r í c o l a , reduc ida al cul­t i v o del maíz , el t r i g o , y en los Valles cercanos , el de la vid y el o l i v o .

N o h a y m e n c i ó n en los a n t i g u o s d o c u m e n t o s del s e m b r í o de p a p a s , lo que d e m u e s t r a que su c o n s u m o sería m u y p o c o , al c o n t r a r i o de l o que h o y sucede.

L a industr ia en p e q u e ñ o , o sea la de l os ar ­t esanos , era t a n res tr ing ida c o m o la v ida e m -

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b r i o n a r i a de l os c i u d a d a n o s . P o r los Aranceles que n o s h a n q u e d a d o , v e m o s que al pr inc ip io n o h a b í a n m á s of ic ios d i g n o s de menc ionarse , que los de Sastre , B o t o n e r o o Sedero , Ca l ce tero , E s p a d e ­r o , H e r r e r o y Z a p a t e r o . L o s carp in teros , parece que n o se neces i taban en Arequ ipa . E s t a enume­rac i ón necesita a l g u n a s exp l i cac iones .

L o s Sastres f a b r i c a b a n los v e s t i d o s p a r a h o m ­bres y mujeres ; l o s Sederos o B o t o n e r o s , l os b o t o ­nes; pues n o los h a b í a de m e t a l ni de o t r a m a t e r i a que la seda; y t a m b i é n entendían en la p a s a m a n e ­r ía ; l os Ca l ce teros hac ían los ca lzones p a r a h o m ­bres , y los Z a p a t e r o s ca l zaban a l os d o s sexos . E s t o sucedió n o s ó l o en A r e q u i p a , s ino en t o d o el Perú ; p o r eso queda t o d a v í a en L i m a el n o m b r e de P o r t a l de B o t o n e r o s , y la Cal le de E s p a d e r o s , etc .

E s t o s ú l t i m o s entendían n o s ó l o de e char una h o j a n u e v a a una e s p a d a , s ino t a m b i é n en afilar una p ica o p a r t e s a n a ; 3̂ l os Herreros ex tend ían su t r a b a j o a la veter inaria y a la d o m a de c a b a l l o s 3̂ m u í a s . En los Aranceles respect ivos se verá la i m p o r t a n c i a de es tos o f ic ios .

N o era c o m p l e t a m e n t e libre su ejercic io . E l que quería abr i r un tal ler , d e b í a d a r muest ra de c o m p e t e n c i a , p a g a r la l icencia, y d a r fianza de buen c u m p l i m i e n t o .

Eran los C a b i l d o s m u y ce losos en este p a r t i c u ­lar , y así los a r t e s a n o s eran e x a c t o s . Se n o m ­b r a b a n Inspec tores p a r a c a d a g r e m i o , c on el t í t u ­l o de Veedores . Después v i n o la ins t i tuc ión de los M a e s t r o s m a y o r e s , que d u r ó h a s t a la m i t a d del s i ­g l o p a s a d o .

O b j e t o de v ig i lanc ia especial , c o m o lo p rueban las frecuentes Ordenanzas sobre el lo , era la i n d u s ­tr ia mol inera 3r la de pani f i cac ión . El C a b i l d o se­gu ía a t e n t a m e n t e las var iac iones de las cosechas de maíz y t r i g o , y c o n f o r m e a ellas, a l z a b a o b a j a ­b a el prec io del p a n . El t é r m i n o m e d i o era el de 28 panes de u n a o n z a p o r un p e s o .

Parece que las mujeres negras se ded i caban a la p a n a d e r í a , pues se hal la una Ordenanza prohi -

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biéndoles a m a s a r , si n o se ponen b a j o la a u t o r i ­d a d de u n a mujer e s p a ñ o l a . T a l vez e s t o sería p o r m o t i v o de higiene.

L a fijación de prec ios p o r m e d i o de Arance les , se ex tend ía t a m b i é n a l os P o s a d e r o s y h a s t a l os B a l s e r o s que hac ían p a s a r los r íos de T a m b o , C a ­m a n á , O c o ñ a , etc . Y n o s ó l o los prec i os , s ino l os p e s o s y m e d i d a s eran e x t r i c t a m e n t e v i g i l a d o s . A este e fecto se m a n d a r o n hacer p a t r o n e s , ( l os de lí­q u i d o s eran de c o b r e ) que se tenían d e p o s i t a d o s en el C a b i l d o ; y h a s t a en el m a r g e n de un A c u e r d o m a n ­d a n d o el resello, se ha l la e s t a m p a d a la m a r c a que deb ía ponerse .

P o r t o d o e s t o , los víveres n o eran c a r o s en A r e q u i p a , t en iendo en cuenta su escasez y la de l os m e d i o s de t r a s p o r t e . S ó l o en 1 5 4 6 , i n t r o d u j o g a ­n a d o v a c u n o y o v e j a s H e r n a n d o Agu i lar . Este , y un B o l í v a r L e z c a n o , se d i s p u t a b a n el r emate de las Carnicer ías ; y n o era tan pequeña la c a n t i d a d de carne, pues A g u i l a r o frec ió , y p u s o en v e n t a , 6 0 0 cabezas de carneros p o r un semestre . L a u n i d a d de peso p a r a ese a r t í cu l o era el arrelde, que equi­va l ía a p o c o m á s de u n a l ibra .

L a v inater ía era t a m b i é n res tr ing ida . En o -cas iones se p r o h i b i ó la e x t r a c c i ó n de l o s v i n o s d e la C i u d a d y de los Val les de su jur i sd i c c i ón , y aun el vender los a quienes n o fuesen vec inos . H a b í a el v i n o e s p a ñ o l y el del pa ís ; y p a r a c a d a u n o se es ta ­blec ió prec io p a r a la a r r o b a , cjue deb ía tener 1 8 cuart i l las , cjue era la u n i d a d de m e d i d a ; y se m a n ­d ó cjue n o se pudiese c o m p r a r ni vender , sin que estuviese la med ida l lena.

En fin, t o d o e s t a b a r e g l a m e n t a d o y v i g i l a d o , y en esos t i e m p o s , n o era fácil bur larse de las d i s ­pos i c i ones de las A u t o r i d a d e s .

c - H i g i e n e y Ornato.

De t o d o lo d i cho en los anter i o res cap í tu los se desprende cuál sería el e s t a d o de la n u e v a C i u d a d

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a es tos respec tos . El C a b i l d o h izo lo pos ib le p a r a higienizar la p o b l a c i ó n naciente , e impu lsar la bue­na cons t rucc i ón de sus edificios.

L o p r i m e r o era f a v o r e c i d o p o r las acequias descubiertas que c r u z a b a n t o d a s las calles, y aun a t r a v e s a b a n las casas . B a s t a b a v ig i l a r p a r a que n o se d e s b o r d a s e n , y r e g l a m e n t a r el p a s o p o r el inter ior de l o s f u n d o s .

De ello c u i d a b a el A l m o t a c é n , o cualquier indi­v i d u o que el C a b i l d o p a g a b a p a r a l impiezas ex­t r a o r d i n a r i a s . Y p a r a que hubiese o rden en el curso del a g u a , y su d i s t r ibuc ión e q u i t a t i v a p a r a el r iego , m a n d ó el C a b i l d o , en c u m p l i m i e n t o de las O r d e n a n z a s de la Gasea , que t o d o el que tuviese u s o de a g u a p a r a r iego de chacras o de h u e r t a s en su casa , pusiese a la e n t r a d a , o sea en la toma, un m a r c o de p ieda l a b r a d a , y de d imens iones determi­n a d a s .

De la m e d i d a a d o p t a d a p o r el C a b i l d o expul ­s a n d o de la C i u d a d ind ios y g a n a d os , y a h e m o s ha­b l a d o .

G r a c i a s a la sequedad del aire, y a o t r a s cond i ­c iones c l i m a t o l ó g i c a s , las enfermedades eran ra ­ras , y n o se c o n o c i ó m á s ep idemia que la genera l de viruela m a l i g n a que infectó t o d o el Perú, y traí ­d a p o r un n a v i o de P a n a m á que l legó en 1 5 8 9 con c a r g a m e n t o de n e g r o s , y c u y a descr ipc ión se hal la en la H i s t o r i a de la C o m p a ñ í a de Jesús en Are­q u i p a .

Un e m b r i ó n de H o s p i t a l b a s t ó en los p r i m e r o s t i e m p o s , y d u r a n t e a l g u n o s a ñ o s n o h u b o ni B o t i ­cas ni M é d i c o s . Un A c t a del C a b i l d o de 1 2 de E n e r o de 1 5 6 5 c o n s i g n a que se o r d e n ó que un in­d i v i d u o ( p r o b a b l e m e n t e un h e r b o l a r i o ) l l a m a d o G e r ó n i m o V i c t o r i a , vo lv iese a hacer las medicinas p o r haberse a g o t a d o .

P e r o p r o n t o deb ieron venir v a r i o s M é d i c o s y C i ru janos , pues m a n d ó el C a b i l d o en 2 0 de Setiem­bre de 1 5 6 7 que los que h a b í a n en la C iudad pre­sentasen sus t í tu los p a r a ejercer la pro fes ión . Lue­g o se hal lan l o s n o m b r e s del L e d o . S a n t a Cruz y

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v a r i o s o t r o s . A u n q u e fue m u c h o s a ñ o s después , va le recor ­

d a r el hecho de que a ins tanc ia de v a r i o s ve c inos , y a t í tu l o de Hig iene , p r o h i b i ó s e el a b o n a r las t ierras con g u a n o de p á j a r o , a l e g a n d o que d a b a m a l o l o r y g u s t o al maíz , al t r i g o y al p a n . Fel iz ­mente e s t o n o d u r ó m u c h o t i e m p o .

d. - Instrucción.

No h a y el m e n o r r a s t r o de que el C a b i l d o c o n ­sagrase a tenc ión a este r a m o .

S e g u r a m e n t e n iños y n iñas aprender ían a leer y escribir p o r lo m e n o s , pero n o s a b e m o s d o n d e . Quizá exist ir ían a l g u n o s M a e s t r o s part i cu lares .

S ó l o en A g o s t o de 1 5 5 6 se n o m b r ó a A l o n s o L ó p e z M a e s t r o de G r a m á t i c a , la t ina p o r s u p u e s ­t o , c on el sa lar io de 1 5 0 pesos al a ñ o . P e r o e s to n o d u r ó m u c h o .

A p o c o m á s de un a ñ o , en Set iembre de 1 5 5 7 , el C a b i l d o a c o r d ó la supres ión del sue ldo .

Es te señor L ó p e z resulta, pues, el pr imer e jem­p l a r de l o s terribles M a e s t r o s de latín de A r e q u i p a , m e m o r a b l e s p o r la escrupulos idad c o n que ap l i ca ­b a n su única m á x i m a p e d a g ó g i c a : la le tra c on sangre ent ra .

L a clase se e x t i n g u i ó c on la Independenc ia ; pe ­r o a l g u n o , a u n q u e y a m u y h u m a n i z a d o , s obrev i ­v i ó h a s t a el ú l t i m o c u a r t o del s ig lo X I X .

flREQUÍPÉl EN LAS G U E R R A S

CIVILES DE LOS CONQUISTADORES

N o se ha l laba t o d a v í a f u n d a d a esta C i u d a d , y l os que h a b í a n de ser sus vec inos t o m a b a n las ar ­m a s en defensa de S. M . De la I n f o r m a c i ó n de mé ­r i tos ante el Virrey T o l e d o , aparece que c u a n d o M a n c o II p u s o s i t io al C u z c o , y su General TÍZOC a L i m a , se ha l la ron en la defensa de a m b a s p la ­zas los fu turos f u n d a d o r e s de A r e q u i p a . H e m o s y a r e c o r d a d o a l g o de l o suced ido en el C u z c o .

S o b r e v i n o m u y l u e g o la d i s co rd ia entre A l m a ­g r o y P i z a r r o ; y en este p u n t o h a y c o m p l e t a oscu­r idad sobre la par te que en la b a t a l l a de las S a l i ­n a s tendrían aqué l los ; su c o n d u c t a p o s t e r i o r prue­b a sin e m b a r g o que n o fueron s ino Pizarr is tas .

El ases inato del M a r q u é s y la u s u r p a c i ó n del m a n d o p o r A l m a g r o el h i j o , e s t a n d o y a f u n d a d a Arequ ipa , definieron la ac t i tud de los vec inos de ella. Desde luego Diego de A l m a g r o m a n d ó a t o d a s las C iudades C o m i s a r i o s p a r a a p o d e r a r s e de ellas, y hacer lo r e conocer c o m o G o b e r n a d o r . A A r e q u i p a env ió a un H e r v a s , que p o r el m o m e n t o l o g r ó su o b j e t o , pues aun n o h a b í a resistencia a-b ier ta y a r m a d a c o n t r a él.

Pero a u n q u e le jana, e s t a b a la a u t o r i d a d de Y a c a de C a s t r o r epresentando la del Rey ; y en el Cuzco desde luego se p r o n u n c i ó p o r S. M . G ó m e z

d e T o r d o y a , que j u n t o con o t r o s , s a l i ó d e e s a p laza , h i zo su centro de operac i ones en A y a v i r i , y de allí c o n v o c ó a t o d o s l os jefes que tenían t r o p a s , p a r a juntárse le . Y así env ió a l l a m a r a Per Alvarez H o l g u í n que h a b í a i d o a la c o n q u i s t a de C a r a b a -y a , a Peranzures de C a m p o R e d o n d o que e s t a b a en Chuqu i saea , y que al m o m e n t o reconoce la au ­t o r i d a d de V a c a de C a s t r o ; de ja p o r su Teniente a A l m e n d r a s , y se viene sobre Arequ ipa , p a r a heehar a H e r v a s .

M i e n t r a s t a n t o Alvarez H o l g u í n y G ó m e z de T o r d o y a se j u n t a n y m a r c h a n sobre el C u z c o que e s t a b a p o r D. D i e g o , t o m a n la p laza , 3' en el a c t o envían p o r su par te a F r a n c i s c o Sánchez p a r a que h á g a l o m i s m o c o n A r e q u i p a . D o s expedic iones rea l is tas c o n v e r g í a n , pues , s obre esta C iudad , o m e j o r d i c h o sobre las p o c a s fuerzas a l m a g r i s t a s de H e r v a s . L l e g a n a un t i e m p o p o r d iversos ca­m i n o s al cerrar la noche , se creen e n e m i g o s , 3r se t i r o t e a n h a s t a eme al fin se r e c o n o c e n . H e r v a s a-p r o v e c h a n d o del e r ro r h a b í a h u i d o .

En A r e q u i p a se r eacc i ona p o r V a c a de C a s t r o , y se hace General d e t o d a s las t r o p a s a A lvarez de H o l g u í n . A es ta reacc ión se adhiere C a m a r g o , a-quel de quien d i j imos que prefirió quedarse en el pa ís , a regresar a E s p a ñ a p o r n e g o c i o s de c omer ­c i o .

M i e n t r a s t a n t o A l m a g r o , que \ra se veía a b a n ­d o n a d o p o r las C iudades del Sur, 3r p o r el N o r t e a m e n a z a d o p o r Y a c a de C a r t r o , sale de L i m a y m a r c h a s o b r e el C u z c o ; pero desde J a u j a env ía a Garc ía de A l v a r a d o sobre A r e q u i p a en m a l ó n de guer ra . L o s h i s t o r i a d o r e s es tán c o n f o r m e s en describir a este i n d i v i d u o c o m o u n o de l os peores m a l v a d o s . E n c u e n t r a la C i u d a d indefensa, pues las t r o p a s h a b í a n m a r c h a d o a reunirse a Y a c a de C a s t r o , c o m e t e mil t rope l ías , y a h o r c a a Franc i s ­c o de M o n t e n e g r o . N o teniendo que hacer en ella, v a al C u z c o a reunirse c on A l m a g r o que l o m a t a p o r s o s p e c h a s de t ra i c i ón .

De A r e q u i p a con las fuerzas leales h a b í a sa l ido

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el C a b i l d o c o m o c o n s t a de la c a r t a que h a publ i ­c a d o P r e s c o t t , en la que C a b i l d o y vec inos d a n par te al Rey de la b a t a l l a de C h u p a s y la par te que el los t o m a r o n . E s n o t a b l e ese d o c u m e n t o p o r l os p o r m e n o r e s de la acc ión , y l os e l o g i o s que ha ­ce de Y a c a de C a s t r o . T a n terrible fue la ba ta l la , que la c o m p a r a n c o n la ele R á v e n a en I ta l ia . De Y a c a de C a s t r o dicen que se presentó c o n u n a r o ­pilla de b r o c a d o s o b r e las armas-, c on su cruz bri­l lante sobre l os p e c h o s , y e s t a n d o gran n ú m e r o de e n e m i g o s c o n j u r a d o s c o n t r a él. él se defendió bien y l os rechazó ; c a r g a n d o a la cabeza de 3 0 s o b r e s a ­lientes. Allí e n c o n t r a r o n la muerte Per Alvarez H o l g u í n , G ó m e z de T o r d o y a y Peranzures de C a m p o R e d o n d o .

F i r m a n este d o c u m e n t o en San Juan de la F r o n t e r a (después G u a m a n g a ) a 2 4 ele Set iembre de 1 5 4 2 , H e r n a n d o de Si lva , P e d r o P i z a r r o , L u c a s M a r t í n e z V e g a s o , G ó m e z de L e ó n , H e r n a n d o de la T o r r e , L o p e de A lareón , Juan de Arnés , Juan F l o ­res, Juan Ramírez , A l o n s o Buelte , M e l c h o r de Cer ­vantes , M a r t í n L ó p e z , J u a n C r e s p o , F r a n c i s c o P i n t o y A l o n s o R o d r í g u e z P i c a d o .

En v i s t a de este d o c u m e n t o , p o d e m o s a f i rmar que el 2 o . C a b i l d o que t u v o A r e q u i p a , lo f o r m a ­r ían los o c h o pr imeros firmantes, y que Si lva y P i z a r r o serían los Alca ldes .

E n esta b a t a l l a e m p e z ó a d is t inguirse un Ofi ­cial que h a s t a entonces h a b í a p a s a d o desaperc ib i ­d o . Era un v e t e r a n o de las guerras de I ta l ia , ya a n c i a n o , o b e s o , y que m á s bien que el g r a n s o l d a ­d o que fué, parecer ía u n o de aque l l os pac í f i cos fla­m e n c o s de la R o n d a n o c t u r n a de l o s A r c a b u c e r o s d e R e m b r a n d t .

Desde que e m p e z ó la ac c i ón , a s u m i ó la direc­c i ó n de ella, m o d e r a n d o el o rden de l os n o v i c i o s que quer ían lanzarse c o n el i n t e m p e s t i v o a r r o j o de quien n o vé el pe l ig ro , c o n d u c i e n d o las t r o p a s de m o d o de inuti l izar la super ior arti l lería de Alma.-

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g r o , y hac i endo un m o v i m i e n t o de flanco que des­c o n c e r t ó al e n e m i g o .

Desde entonces y a fue el g r a n C a p i t á n de l o s Andes , y él v a a l lenar c o n su n o m b r e t o d o s l o s c a m p o s de b a t a l l a del Perú .

L A S C A M P A Ñ A S DE C A R B A J A L

Después de su v i c t o r i a , V a c a de C a s t r o se diri ­g i ó al C u z c o , e h izo d e g o l l a r al j o v e n A l m a g r o , s obre la m i s m a p iedra en cpue r o d ó la cabeza de su padre .

H a b í a v e n i d o de E s p a ñ a con el o b j e t o de a p a ­c i guar las d i s c o r d i a s entre P i z a r r o y A l m a g r o , y de hacer e jecutar las Ordenanzas .

E s s a b i d o que és tas eran una Co le c c i ón de 8 0 leyes e s tud iadas p o r el C o n s e j o de Ind ias , y que te­n ían p o r o b j e t o a l iv iar la c o n d i c i ó n de l o s I n d i o s .

En ellas se a b o l í a el servic io persona l de és tos , se p r o h i b í a c a r g a r l o s en los c a m i n o s c o m o acémi las , se sust i tu ía el servic io p e r s o n a l c o n un t r i b u t o que deb ía tasarse ; se p r o h i b í a n en ade lante las e n c o ­m i e n d a s , y q u e d a b a n p r i v a d a s de ellas t o d o s l os que h a b í a n t o m a d o par te en las g u e r r a s civiles.

L o s firmó el E m p e r a d o r C a r l o s V en B a r c e l o ­n a a 20 de N o v i e m b r e de 1 5 4 2 .

N o eran t o d a v í a bien c o n o c i d a s en el Perú, y V a c a de C a s t r o env ió del C u z c o a A r e q u i p a un e jemplar c o n T o m á s Vásquez . Al c onocer las , esta l ló el m o t í n . Se reunieron l o s e n c o m e n d e r o s y vec inos en la Ig les ia , qu izá p o r n o es tar en buen e s t a d o la C a s a del C a b i l d o , y M i g u e l C o r n e j o , y según o t r o s T o m á s V á s q u e z , c o n d e n a r o n las Ordenanzas , y j u ­r a r o n m o r i r antes eme cumpl i r las . I g u a l c a s o sucedió en t o d o el Perú .

T o d a s las c iudades v o l v i e r o n sus o j o s

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a G o n z a l o P i z a r r o , c o m o el ún i co jefe en quien p o ­d ían conf iar p a r a oponerse a la e jecución de las Ordenanzas .

Y a c a de C a s t r o , después de var ias per ipec ias , se regresó a E s p a ñ a , d o n d e le esperaba u n a pri ­s ión de d o c e a ñ o s , a c u s a d o c o m o fue de haberse a p r o v e c h a d o de ingentes caudales púb l i cos . Una t a r d í a a b s o l u c i ó n p r o b ó la injustic ia de ese c a r g o .

P i z a r r o , después de h a b e r v a c i l a d o , o fingido que v a c i l a b a m u c h o t i e m p o , sal ió de su repart i ­m i e n t o de Chaqui l la en los C h a r c a s , y se d i r ig i ó al C u z c o , d o n d e fue rec ib ido en tr iunfo y n o m b r a d o P r o c u r a d o r General del Perú , p a r a supl icar ante S. M . s obre la e jecución de las Ordenanzas . Are ­q u i p a se apresuró a enviarle el m i s m o p o d e r , lo m i s m o cjue las d e m á s c iudades e x c e p t o L i m a . P i ­z a r r o e m p e z ó p o r o r g a n i z a r t r o p a s . A d e m á s de las a r m a s o rd inar ias , m a n d ó t raer de G u a m a n g a las 1 6 piezas de artil lería t o m a d a s a A l m a g r o el j o v e n , y que, según dec ían entonces , s ó l o tenían igua l en las de l o s e jérc i tos de I ta l ia .

E x t r a ñ ó es ta p r e p a r a c i ó n de guerra a m u c h o s vec inos del C u z c o y de A r e q u i p a , que s ó l o quer ían ir h a s t a u n a d e m o s t r a c i ó n , y n o a u n a resistencia ab i e r ta a S. M .

Sabíase que en M é j i c o el V irrey M e n d o z a ha­b í a c o n j u r a d o la t e m p e s t a d , suspendiendo la ejecu­c ión de las Ordenanzas , y e n v i a n d o una C o m i s i ó n que representase al Rey los inconvenientes de ellas, y se quería que P i z a r r o n o fuese m á s al lá .

T a l vez hubiera t o r n a d o ese r u m b o el a s u n t o en el Perú sin la ven ida del Virrev B l a s c o Núñez de Vela .

C a r l o s V y el C o n s e j o de Ind ias , t o m a n d o el pu l so a la s i tuac ión del Perú, que era s ó l o un c a m ­p o de b a t a l l a , en que h a b í a n perec ido P i z a r r o , l o s A l m a g r o y t a n t o s ilustres C a p i t a n e s , c reyeron que era necesaria una a u t o r i d a d fuerte y ex tensa , c o n los m i s m o s poderes de un Rey, y a pesar del buen desempeño de V a c a ele C a s t r o , a c o r d a r o n n o m b r a r un Virrey, eme sería as i s t ido de un C o n -

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sejo l l a m a d o Audienc ia ; 3', en efecto , fue n o m b r a d o t o d o el persona l que sal ió de E s p a ñ a y desembar ­có en el p u e r t o de N o m b r e de D i o s en Enero de 1 5 4 4 .

M a l a elección h izo el E m p e r a d o r en la persona, de D. B l a s c o Núñez de Vela p a r a Virrey . E r a u n o de esos h o m b r e s que se l l a m a b a n de una s o l a pie­za, de esos que v a n derecho a su o b j e t o sin c o n ­t emplac i ones ni a c o m o d a m i e n t o s , 3r de los que ig­n o r a n que la m e j o r máxima, de p o l í t i c a es la de transigir es gobernar.

L a s pr imeras m e d i d a s que t o m ó , p o n i e n d o en l iber tad a centenares de ind ios , q u i t a n d o repart i ­m i e n t o s , y c o n f i s c a n d o d ineros , e s t o es, hac i endo el bien a h a c h a z o s , 3- sus repet idas dec larac iones de que n o venía a o t r a c o s a que a hacer e jecutar al pie de la le tra las Ordenanzas , a u m e n t a r o n la resistencia c o n t r a ellas, 3' e m p u j a r o n a P i z a r r o a l evantarse m á s , y a los españo les a ap03*arlo.

A d e m á s de lo c i er to , a t r ibu ían a. B l a s c o Núñez c o s a s falsas 3- h a s t a r idiculas . P i n t á b a n l o c o m o un p u r i t a n o que v e d a b a t o m a r v i n o y azúcar y especias , vest ir seda 3- a n d a r en h a m a c a s ; que era a l m a g r i s t a , e n e m i g o de los r i cos , que h a b í a h e c h o c u a r t o s a un c r iado de P i z a r r o y a h o r c a d o en T u m b e s a un c lér igo ele misa .

L l e g ó Núñez Vela a L i m a , p e r o se h a b í a antes e n e m i s t a d o c on la Audienc ia , p o r lo cua l , y la en­fermedad de u n o de l os Oidores n o l legó con ella. E n esta C o r p o r a c i ó n venía un Cepeda., que era h o m b r e perverso , in t r igante a las derechas , 3' que al fin o c a s i o n ó la ca ída de P i zarro .

Viene p o r fin y se instala en la C a p i t a l la Au­diencia ; crecen las desavenenc ias c on el Virre3 r y a la p a r la i m p o p u l a r i d a d de éste p o r el ases inato del F a c t o r Ulan de Suárez . L o s d e s c o n t e n t o s se p a s a n al b a n d o de P i z a r r o y al fin acuerda la Au­diencia t o m a r preso al Virre3' 3- m a n d a r l o a Es­p a ñ a . Se resiste en su p a l a c i o , L i m a se cu­bre de b a r r i c a d a s 3- al fin se rinde y después de

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v a r i o s incidentes , es e m b a r c a d o 3' pues to b a j o la c u s t o d i a del L i c e n c i a d o Alvarez .

C e p e d a , que era el a l m a de t o d o , o r g a n i z a la Audienc ia en G o b i e r n o , 3̂ l o p r i m e r o que hace es env iar una i n t i m a c i ó n a G o n z a l o P i z a r r o p a r a de ­p o n e r las a r m a s 3r venir s o l o a L i m a , si quer ía s implemente hacer u n a respetuosa representac ión a S . M .

En c o n t e s t a c i ó n , P i z a r r o a v a n z a s o b r e la C a ­p i ta l e in t ima a la Audienc ia que lo r e c o n o z c a p o r P r o c u r a d o r General 3̂ G o b e r n a d o r del Perú , en t a n t o que S. M . p r o v e a o t r a c o s a . P u s o su c a m ­p o a med ia legua de L i m a , c o m o en a d e m á n de s i t io . P o r la noche , F r a n c i s c o de C a r b a j a l ent ra c on p o c a t r o p a , c o g e a c u a t r o de los que de P i z a ­r ro se h a b í a n h u i d o a la Audienc ia 3r l os a h o r c a . Eficaz fué la m e d i d a . Al día siguiente e n t r ó Pi ­z a r r o con 6 0 0 a r c a b u c e r o s , la luc ida arti l lería que h e m o s d i c h o tenía y 1 0 , 0 0 0 ind ios de guer ra . P u ­so los cañones en la p laza y m a n d ó i n t i m a r a la Audienc ia c on los poderes eme tenía de las C i u ­dades .

L o s Oidores n o t u v i e r o n s ino que ceder. S ó l o el O i d o r Z a r a t e hizo c o n s i g n a r en el A c t a que h a ­b ía c o n s e n t i d o en la p r o c l a m a c i ó n de P i z a r r o p o r tres m o t i v o s : p o r miedo, por miedo y por miedo.

E n t r e t a n t o el Virrey B l a s c o Núñez se fuga y se dirije a T u m b e s , d o n d e l e v a n t a b a n d e r a p o r S. M . Acuden a reunírsele de t o d a s p a r t e s y empie ­za el c a m p o de P i z a r r o a c larearse p o r la t r a i c i ó n .

En esos d ías difíciles y de in t r i ga , Cepeda que h a b í a quer ido d a r b a t a l l a a P i z a r r o , a h o r a es su d i r e c t o r 3- conf idente , se a p o d e r a de l o s n e g o c i o s y l lega a tener 1 5 0 , 0 0 0 d u c a d o s de renta .

Sale P i z a r r o en persecuc ión del V i r rey , quien h u y e a Q u i t o , y aun l lega a P o p a y a n , d o n d e le d a aux i l i o el G o b e r n a d o r Bena l cázar , 3' revuel­v e c o n t r a el u s u r p a d o r . En el e g i d o de Q u i t o ha l la la muerte c o m o y a lo h e m o s d i c h o , b a j o l os g o l p e s de u n o de l os fundadores de Arequ i ­p a , H e r n a n d o de T o r r e s ; aunque a l g u n o s d i c e n que

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sin saber q ' era el V irrey , pues se h a b í a p u e s t o u n a camiseta de ind io sobre las a r m a s , a fin de c{ue n o lo c o n o c i e r a n . E s t a b a t a l l a se d i o el 1 8 de E n e r o de 1 5 4 6 .

M i e n t r a s e s to sucedía , a r e t a g u a r d i a del ven­c e d o r se presentaba un n u e v o pe l igro , p e q u e ñ o al parecer , p e r o c¡ue h a b í a al fin de o c a s i o n a r su ru ina y muerte .

H a b í a d e j a d o P i z a r r o en C h u q u i s a c a p o r T t e . G o b e r n a d o r a F r a n c i s c o de A l m e n d r a s , y era Al ­calde D i e g o de C e n t e n o , caba l l e ro de n o t a , r i co , j o v e n y v a l e r o s o . Deb ía m u c h o s aux i l i os y fa­v o r e s a A l m e n d r a s ; y sin e m b a r g o se c o n j u r ó c on L o p e de M e n d o z a p a r a m a t a r l o , y alzarse p o r el R e y . M e n d o z a e s t a b a resent ido c o n t r a P i z a r r o , p o r q u e le h a b í a q u i t a d o su r e p a r t i m e n t o .

R e u n i d o s h a s t a una d o c e n a de vec inos , fue­ron a la casa de A l m e n d r a s , lo m a t a r o n y p u ­sieron en la p i c o t a su cabeza a c l a m a n d o a S. M . F o r m ó Centeno i n m e d i a t a m e n t e t r o p a s , y a la cabeza de u n o s 2 0 0 h o m b r e s , ten iendo p o r M a e s t r e de C a m p o a L o p e de M e n d o z a y p o r S a r g e n t o M a y o r a H e r n á n Núñez de Segura , sa ­le s obre el C u z c o , c o n el i n t e n t o de sorprender a A l o n s o de T o r o que g o b e r n a b a la p laza p o r P i z a r r o . P e r o , a v i s a d o o p o r t u n a m e n t e de la m a r ­cha de Centeno , o r g a n i z ó la resistencia con ra ­pidez ; j u n t ó 3 0 0 h o m b r e s y sa l ió al encuentro de C e n t e n o ; el cual ante la super ior idad de fuer­zas , r e t roced ió ; se d e s b a r a t ó su gente , y él tu ­v o que b u s c a r un asi lo en los m o n t e s .

A l o n s o de T o r o c o n t i n u ó el a lcance ; e n t r ó en las C h a r c a s , r o b ó la C i u d a d , y con el b o t í n regre­só al C u z c o , d e j a n d o p o r Teniente G o b e r n a d o r a A l o n s o de M e n d o z a , de quien dicen que era u n o de l os me jores s o l d a d o s del Perú , c on quien n o p o ­d ían c o m p a r a r s e ni Centeno , ni el m i s m o C a r ­b a j a l .

I d o T o r o sin de jar g u a r n i c i ó n suficiente en L a P l a t a , sal ió Centeno de su escondi te , t r a t ó de se­duc i r a M e n d o z a , y n o l o g r á n d o l o , reunió fuerzas,

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y se a p o d e r ó n u e v a m e n t e de la C i u d a d , que M e n ­d o z a t u v o que a b a n d o n a r seguido de s ó l o 3 0 h o m ­bres .

P i z a r r o n o s u p o el a l z a m i e n t o de Centeno s ino c on t a r d a n z a ; c o m o que h a y 5 0 0 leguas de L a Pla ­t a a Q u i t o . C u a n d o le l legó la no t i c i a , r eso lv i ó m a n d a r a so f o car ese m o t í n al C a p i t á n F r a n c i s c o de C a r b a j a l .

A q u í empiezan las f a m o s a s c a m p a ñ a s de este guerrero sin p a r , y que e s t u d i a r e m o s , a u n q u e sea s o m e r a m e n t e .

a. - Pr imara C a m p a ñ a .

Sale de Q u i t o C a r b a j a l c on s ó l o 2 5 h o m b r e s , y después de u n a p e n o s a m a r c h a p o r el p á r a m o de T o r q u i y las m o n t a ñ a s de L o j a , l lega a T u m b e s , dónele c o m o estreno , una. de las sirvas, encierra en una casa a t o d o s los del C a b i l d o , l os a m e n a z a con la muerte , d i c iendo que v a a prender luego a la C a s a p o r h a b e r d a d o aux i l i o s al V i r rey Núñez de Vela ; p e r o t o d o p a s ó en que l o s condenase a des­t ierro y a m u l t a s de 4 , 0 0 0 pesos c a d a u n o p a r a los g a s t o s de la guerra .

S i g u i ó p o r l o s arenales de la C o s t a h a s t a T r u -j i l l o , a d o n d e quer ía ir a m a t a r a un vec ino l l a m a ­d o M e l c h o r V e r d u g o ; pero h u y ó s e a C a j a m a r c a .

C o n t i n u ó su m a r c h a hac ia la C a p i t a l s iempre e n g r o s a n d o su gente y e c h a n d o c u p o s de guerra , d e suerte que en L i m a ya tenía 2 0 0 h o m b r e s e s c o ­g i d o s y 5 0 , 0 0 0 pesos .

R e s o l v i ó t o m a r la v ía de la Sierra s a b i e n d o que Centeno se d ir ig ía al C u z c o ; l l e g a d o a G u a -m a n g a , s u p o eme A l o n s o de T o r o y a h a b í a p u e s t o en f u g a a Centeno , que n o h a b í a p a r a d o h a s t a C a -s a b i n d o , cjue se ha l la y a en lo Cjue h o y Repúbl i ­ca A r g e n t i n a , y reso lv i ó t o r n a r a los Reyes , d o n d e a m e n a z a b a n inejuietudes.

En efecto , una j o r n a d a antes de l legar a G u a -rnanga , rec ib ió un e x p r e s o de L i m a a v i s a n d o cpvie

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se h a b í a descub ier to en ella u n a c o n s p i r a c i ó n p a r a alzarse con la C a p i t a l , y p o n e r l a p o r S. M . ; descu­b i e r t a la c o n j u r a , se h a b í a d a d o g a r r o t e a un Gi­r ó n y a o t r o , y h e c h o o t r o s v a r i o s c a s t i g o s ; y de­c ían a C a r b a j a l que e s t a b a n c o m p r o m e t i d o s de en­tre sus t r o p a s , Perucho de Aguirre y v a r i o s o t r o s , l o cua l era fa lso .

C a r b a j a l , sin m á s p r u e b a s , a h o r c ó a Aguirre y l os d e m á s que le n o m b r a b a n .

I m p u s o un c u p o a los vec inos de G u a m a n g a y v o l v i ó a L i m a .

En esta C a m p a ñ a n o h u b o , pues, n i n g u n a ac ­c ión de g u e r r a . N o h u b o de n o t a b l e m á s que la m a r c h a desde Q u i t o p o r los arenales de la C o s t a , y n o s ó l o sin perder gente , s ino a u m e n t á n d o l a .

b. - 2a . Campaña contra Diego de Centeno.

H e m o s v i s t o y a que el r e s u l t a d o de la p r i m e r a c a m p a ñ a fue que A l o n s o de T o r o d o m i n ó el pr imer a l zamiento de C e n t e n o , o b l i g á n d o l o a huir h a s ­ta la f r ontera A r g e n t i n a . P e r o la re t i rada r á p i d a de T o r o , d e j a n d o en L a P l a t a a A l o n s o de M e n d o ­za , le h izo c onceb i r s ospechas d é l a debi l idad de T o ­r o , y reuniendo a l g u n o s p o c o s , v o l v i ó a la ofensi­v a , y e n v i ó a su Teniente L ó p e z de M e n d o z a sobre T o r o . M e n d o z a , cpte s ó l o l l e v a b a 50 h o m b r e s , a l ­c a n z ó a l g u n o s r e z a g a d o s de aquél ; p e r o v i e n d o que n o eran b a s t a n t e s sus fuerzas p a r a dar le b a t a ­l la , a c o r d ó v o l v e r s o b r e A l o n s o de M e n d o z a y t o ­m a r L a P l a t a , c o m o lo h izo en efecto , sin resisten­c ia , h u y e n d o éste.

C e n t e n o , entonces , d u e ñ o de las C h a r c a s , reúne t r o p a s l l a m a n d o a l o s leales al Rey .

F r a n c i s c o de C a r b a j a l , al saber t o d o e s t o , sale de L i m a con direcc ión al C o l l a o y viene pr imero s o b r e A r e q u i p a . A n t e s de salir, hace a d e l a n t a r a Yélez de G u e v a r a c o n un m a n d a m i e n t o s u y o in t i -

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m a n d o a l os vec inos de Arequ ipa , a r m a r s e y pro^ veerle de d inero , y salir a juntárse le en C h u c u i t o en el t é r m i n o de 5 0 d ías , d o n d e él creía es tar a esa fecha.

Esa i n t i m a c i ó n se halla entre l os A n e x o s y es u n a pieza h is tór i ca n o t a b l e , a l rededor de la cual se h a f a n t a s e a d o . En ella rec lama el aux i l i o de l os vec inos de A r e q u i p a , p a r a la g r a n d e empresa de la libertad del Perú; y p o r eso se h a cre ído que C a r b a j a l fue el p r i m e r o que dio el g r i t o de Inde­pendenc ia .

P e r o es prec iso tener presente que en esos t iem­p o s l l a m a b a n los c o n q u i s t a d o r e s españoles t i r a n o a cualquier u s u r p a d o r de la a u t o r i d a d , y, s obre t o ­d o , si c o m e t í a v io lenc ias , y l ibertad al hecho de des­e m b a r a z a r s e de él y. reconst i tu i r el g o b i e r n o n o r ­m a l .

Así es c o m o los a l m a g r i s t a s m a t a r o n a P i z a ­r ro al g r i t o de l iber tad ! m u e r a el t i r a n o !

C a r b a j a l c o n s i d e r a b a , pues , a Centeno c o m o ta l t i r a n o ; y así dice Z a r a t e en el C a p . X X V I I I de su H i s t o r i a del Perú, que aquél , a l s a l i r d e L i m a , hi­z o bendecir las b a n d e r a s de sus t r o p a s , a las que. in t i tu ló , el felicísimo ejército de la libertad contra el tirano Centeno.

A la i n t i m a c i ó n de C a r b a j a l c o n t e s t a r o n C a ­b i l d o y vec inos de A r e q u i p a , que la obedec ían en t o d o y p o r t o d o , o r g a n i z a r o n las t r o p a s n o m ­b r a n d o jefes y oficiales, e h i r i é ron la a c o s t u m b r a d a d e r r a m a y c ont r ibuc i ón p a r a los g a s t o s , c o m o se vé en los d o c u m e n t o s respec t ivos .

Sa l ieron en efecto las t r o p a s ; pero a p o c a dis­t a n c i a de la C iudad se a m o t i n a r o n , y se fueron a e n g r o s a r las filas de C e n t e n o .

L l e g a a Arequ ipa C a r b a j a l con 2 0 0 h o m b r e s , hace t o d a clase de ex to rs i ones , y en vez de prose ­guir su m a r c h a p o r C h u c u i t o s obre Centeno , v a p r i m e r o al Cuzco , p o r q u e de allí lo l l ama el vecin­d a r i o , y el Teniente G o b e r n a d o r A l o n s o de T o r o , d i c iendo que la exped i c i ón c o n t r a el t i r a n o n o de­bería salir de Arequ ipa , s ino del C u z c o , p o r ser la

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cabeza de las C i u d a d e s del Perú . C a r b a j a l t e n ­dr ía a l g u n a s o t r a s razones , fuera de esta tan fútil, c u a n d o fue allí. Después de incidentes l a r g o s de referir, sale del C u z c o c on 3 0 0 h o m b r e s , y se a d e ­lanta s o b r e el C o l l a o , v ía de C h u c u i t o y A y o a y o .

C e n t e n o , a u n q u e s ó l o tenía 2 5 0 h o m b r e s , le sale a n i m o s a m e n t e al encuentro , y se a v i s t a n los e jérc itos en P a r i a , a p o c a d i s tanc ia de la oril la del a n t i g u o l a g o de ese n o m b r e . Centeno quer ía dal­la b a t a l l a ; p e r o sus Tenientes desconf iaban del é x i t o , y se e jecutan de a m b a s par tes m a n i o b r a s que sin c o m b a t e , d a n p o r r esu l tado la re t i rada de C e n t e n o , l a q u e p r o n t o se conv ier te en desastre . Lle­g a d o a A y o a y o , ya. n o tenía e jército . F u g a sobre A r e q u i p a , c reyendo que en su C o s t a , deb ía h a b e r un b u q u e p a r a e m b a r c a r s e ; pero se a d e l a n t ó a la l l egada de éste, y persegu ido sin cesar p o r C a r b a ­j a l que l legó a Arequ ipa d o s d ías después de Cen­t e n o , se esconde en una cueva del r epar t imiento de Migue l C o r n e j o ; e s t o es, en la p r o v i n c i a ac tua l de C a m a n á .

C a r b a j a l , de n u e v o en Arequ ipa , la c a s t i g a con c u p o s y pr is iones etc . , y n o a h o r c a a nadie p o r q u e los vec inos e s t a b a n o en la guerra , o e s c o n d i d o s c o m o C e n t e n o .

El Teniente de éste, L o p e de M e n d o z a , l o g r ó ret irarse c o n u n o s p o c o s h o m b r e s hac ia el Sur, o sea las C h a r c a s ; y de allí s igu ió h a s t a la f rontera A r g e n t i n a .

L i b r e y a de e n e m i g o s , F r a u c i s c o de C a r b a j a l de te rminó ir a residir a L a P l a t a , a t r a í d o p o r las r iquezas de los as i en tos minerales de P o t o s í , P o r c o , C h a y a n t a y o t r o s .

E s t a s e g u n d a c a m p a ñ a , fue después , c o m o la a n t e r i o r , de m a r c h a s , sin n ingún c o m b a t e , fuera de e s c a r a m u z a s .

c. - 3 a . Campaña contra Lope de Mendoza.

Este C a p i t á n , en su re t i rada sobre las Chai--

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cas , y m á s al Sur t o d a v í a d o n d e él y Centeno tenían r e p a r t i m i e n t o s , fue a e n c o n t r a r p o r casua l idad c o n Gabr ie l Bermúdez , que regresaba después de m u ­chos sucesos , de una e n t r a d a o exped i c i ón al R í o de L a P l a t a , o r d e n a d a p o r V a c a de C a s t r o .

F á c i l fué a M e n d o z a persuadir a B e r m ú d e z cjue deb ía a b r a z a r la c a u s a del R e y en c o n t r a del u s u r ­p a d o r G o n z a l o P i zarro ; y así lo h izo , s iendo n o m ­b r a d o M a e s t r e de C a m p o , y d a n d o un refuerzo de 1 5 0 h o m b r e s de cabal ler ía , t o d a gente d i s t i n g u i d a y v a l e r o s a .

C a r b a j a l , al saber al fin, la d i recc ión de la re­t i r a d a de M e n d o z a , h a b í a m a n d a d o en su persecu­c ión u n a p a r t i d a de m á s de 2 0 A r c a b u c e r o s , que v o l v i e r o n c o n la n o t i c i a de la i n c o r p o r a c i ó n de Bermúdez ; pero que la gente hacía la m a r c h a sin orden , d i v i d i d a en t r o z o s , y sin g u a r d a r disci­p l ina .

C o n e s t o , sa l ió C a r b a j a l s obre M e n d o z a a quien se le h a b í a n reunido A l o n s o de C a m a r g o y L u í s de P e r d o m o , y l o a l c a n z ó cerca de un p u e b l o l l a m a d o P o c o n a , que es tá a u n a s 2 0 leguas al N o r t e de L a P l a t a , y 8 0 de P a r i a .

E s t a b a M e n d o z a en lo que se l l a m a b a en el Perú un Canchón; e s t o es, un cei ' cado g r a n d e ; te­n ía buenas paredes y a b e r t u r a s , de suerte cpie equ iva l ía a l o que h o y se dice un r e d u c t o . E s t a ­b a repar t i endo b a r r a s de p l a t a a t o d o el que que ­r ía , pues tenía m u c h a ; y al d iv i sar a C a r b a j a l , c on ­s i d e r a n d o que su fuerza p r o p i a es taba en la c a b a ­llería, la s a c ó a un l lano , y p u s o su i m p e d i m e n t a en un caser ío c e r cano . C a r b a j a l p o r su p a r t e , h a ­b í a d e j a d o la s u y a a u n a s 5 o 6 leguas a t r á s .

En el a c t o vio C a r b a j a l el e r ro r que M e n d o z a h a b í a c o m e t i d o a b a n d o n a n d o el r e d u c t o , y allí se m e t i ó . P e r o p o r la n o c h e , su t r o p a n o t i c i o s a de que e s t a b a n a la m a n o las r iquezas de L o p e de M e n d o z a , se d e s b a n d ó 3' fue a recoger las , q u e d a n ­d o a p e n a s u n o s 5 0 en la p o s i c i ó n . C a r b a j a l m a n ­d ó t o c a r a r m a ; pero n o t o d o s v o l v i e r o n

E n t r e t a n t o , y e s t a n d o en la o s c u r i d a d de la

noche en c o m u n i c a c i ó n los s o l d a d o s de a m b o s c a m p o s , se t r a m ó brevemente u n a consp i rac i ón p a r a m a t a r a C a r b a j a l . Su p r o p i o Secretar io , Pe ­d r o de A v e n d a ñ o , deb ía m a t a r l o mientras M e n d o ­za d a b a un a s a l t o al fuerte. Y así se veri f icó . Pe ­r o C a r b a j a l a c u d í a a t o d o s l os por t i l l o s , a n i m a b a a los s u y o s , y n o a v a n z a b a n un p a s o l os a s a l ­tantes .

En la o s c u r i d a d , A v e n d a ñ o indicó a un arca ­b u c e r o de la t r a m a , el l u g a r en que e s t a b a C a r b a ­j a l , y le d i s p a r ó un t i ro , a l c a n z a n d o s ó l o a her ir lo . Es te c o m p r e n d i ó de d ó n d e le venía el g o l p e ; pero d i s imuló , t e m i e n d o que t o d a su t r o p a se sublevase c o n t r a él. F u e y se d is frazó c on una c a p a v ie ja , y v o l v i ó al c o m b a t e . A v e n d a ñ o v o l v i ó a hacerle ti­rar c on o t r o a r c a b u c e r o ; p e r o n o le a c e r t ó .

E n t r e t a n t o l o s de M e n d o z a a n d a b a n pregun­t a n d o si era m u e r t o C a r b a j a l ; y c o m o n o les res­pondiesen , v m á s bien se resistían bien, cons idera ­ron m a l o g r a d a la t e n t a t i v a , y se e s c a p a r o n .

L a pérd ida de a m b a s par tes l l egó a 1 4 m u e r ­t o s y m á s her idos .

En es to a v i s a r o n a M e n d o z a d o n d e h a b í a de­j a d o C a r b a j a l su i m p e d i m e n t a , y c o n u n a m a r c h a r á p i d a l legó al s i t io , y su t r o p a se d e s b a n d ó en el s a q u e o , q u e d á n d o l e s ó l o 5 0 h o m b r e s ; y v i e n d o en­t o n c e s que n o p o d í a resistir al e n e m i g o , e s c a p ó c on los que p u d o .

L o pers iguió C a r b a j a l ; lo a l c a n z ó a la ori l la de un r í o , y allí le hizo c o r t a r la cabeza , lo m i s m o que a P e d r o de Hered ia .

P e r d o n ó a C a m a r g o y P e r d o m o p o r q u e dicen que le descubr ieron el lugar d o n d e C e n t e n o de jó e n t e r r a d o d inero en Par ia en la c a m p a ñ a a n t e ­r ior .

C a r b a j a l vencedor , se fue a L a P l a t a y se a-presuró a reunir d inero , a ta l p u n t o que p u d o en­v iar a L i m a a G o n z a l o P i z a r r o m e d i o mi l lón de pesos , fuera de la s u m a de que él m i s m o se a p r o ­p i ó .

T a n buen s o l d a d o c o m o a l l e g a d o r de d i n e r o , C a r b a j a l se ded i có en las C h a r c a s n o s ó l o a servir a P i z a r r o , s ino de preferencia a enriquecerse. P u ­s o en su n o m b r e los r epar t imientos de ind ios de t o d o s los enemigos , hizo l levar a vender un c a r g a ­m e n t o de víveres que o c u p ó 1 0 , 0 0 0 l lamas , y dicen que j u n t ó 7 0 0 , 0 0 0 pesos .

N o dio un peso a sus t r o p a s ni C a p i t a n e s , p o r l o que se o r g a n i z ó una nueva c o n s p i r a c i ó n c o n t r a su v i d a ; c m - o s jefes fueron A l o n s o de C a m a r g o , L u i s P e r d o m o , D i e g o de B a l m a s e d a y D i e g o L u j a n y o t r a s tre inta p e r s o n a s m á s . L l e g ó a no t i c i a de C a r b a j a l y su v e n g a n z a fue terrible, c o m o su3*a.

H i z o descuart i zar a C a m a r g o , P e r d o m o , Or-bane ja , B a l m a s e d a y a o t r o s 1 0 o 1 2 m á s y deste ­r ró a o t r o s . O t r a s consp i rac i ones se sucedieron, pero t o d a s las descubr ía , y c a s t i g a b a con la h o r ­ca . R e i n a b a en L a P l a t a el t e r ror de l os d ías de T i b e r i o en R o m a .

d. - Cuarta C a m p a ñ a contra Cente­

no y La Gasea.

P i z a r r o , después de e s t o s sucesos , m a n d ó l l a ­m a r a C a r b a j a l que se d i r ig ió a L i m a p o r el C u z c o y P l u a m a n g a .

De A n d a g u a y l a s le escribió una c a r t a , de la eme se desprende que P i z a r r o tenía el p r o y e c t o , y a u n e s t a b a n a d e l a n t a d o s los t r a b a j o s , p a r a c o r o ­narse p o r R e y del Perú, y que C a r b a j a l l o a p r o ­b a b a .

E n efecto : la p o s i c i ó n de P i z a r r o n o p o d í a ser m á s fa lsa : n o era s ino un u s u r p a d o r , b a j o el pre ­t e x t o de supl icar al R e y sobre las Ordenanzas . El S o b e r a n o un d ía u o t r o p o d r í a des t i tu i r l o . Se ve ­ría, pues, f o r z a d o a dec lararse en ab ier ta rebel ión , p r o c l a m á n d o s e independiente , y t o m a n d o la c o r o ­na . P e r o es to n o era a c e p t a d o p o r la m a y o r í a de

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sus p a r t i d a r i o s , y P i z a r r o s a b í a que n o lo segui­rían h a s t a ese e x t r e m o .

H e m o s seguido su carrera triunfal- venc iendo p o r su p r o p i a p e r s o n a al Virrey B l a s c o Núñez de Vela, y p o r m e d i o de su Teniente C a r b a j a l a los rebeldes del Sur.

P e r o s o b r e sus g l o r i a s se cernía u n a s o m b r a . E r a el a n u n c i o de la venida de un C o m i s i o n a d o de S. M . Y a se supo que era el L e d o . L a Gasea , y que se e m b a r c ó p a r a A m é r i c a , en M a y o de 1 5 4 6 .

Desde m á s antes tenía P i z a r r o u n a E s c u a d r a de 5 b u q u e s en P a n a m á al m a n d o del Gurí . P e d r o de H i n o j o s a , con el e n c a r g o de cerrar el p a s o a t o ­d o e n v i a d o del E m p e r a d o r .

A p o c o m á s de un mes , d e s e m b a r c a b a en el p u e r t o de N o m b r e de D i o s ese C o m i s i o n a d o temi ­d o . Allí m a n d a b a , a n o m b r e de P i z a r r o , el Cap i ­tán H e r n á n M e j í a cjue lo de jó d e s e m b a r c a r al ver su ruin a s p e c t o y lo des luc ido de su c o m i t i v a . " E r a m u y p e q u e ñ o de cuerj^o, con e x t r a ñ a hechura , cjue desde la c intura a b a j o , tenía t a n t o cuerpo c o ­m o cualquier h o m b r e a l t o , y de la c intura al h o m ­b r o , n o tenía una tercia. A n d a n d o a c a b a l l o p a ­recía aún m á s p e q u e ñ o de l o cjue era, p o r q u e t o d o era piernas: de r o s t r o era muy f e o "

Al ver a este c lér igo los s o l d a d o s se b u r l a b a n y le decían desvergüenzas , que él d i s imuló c o n ajoa-rente h u m i l d a d .

Y sin e m b a r g o , ese era el cjue el C o n s e j o de In­dias y el E m p e r a d o r el igieron p a r a s o m e t e r un Re ino s u b l e v a d o ; era la Némesis v e n g a d o r a del Virrey Núñez de Vela , y de l os mil lares de v í c t i m a s sacr i f i cadas a la a m b i c i ó n de G o n z a l o P i zarro . Bien lo c o n o c í a n quienes lo e n v i a r o n .

T r a í a en su car tera el p e r d ó n y la sentencia de muer te de P izarro y sus cómjDlices, a elegir según las e i r cuntanc ias ; la a b o l i c i ó n de las Ordenanzas , y los m i s m o s poderes del S o b e r a n o , c on firmas en b l a n c o p a r a el c a s o en cjue fuesen necesarias .

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L a no t i c ia de su l l egada c a y ó c o m o un r a y o sobre P i z a r r o , y l e v a n t ó el espíritu de t o d o s los que lo h a b í a n segu ido h a s t a allí, pero n o quer ían ir h a s t a hacer a r m a s c o n t r a el R e y . N o son del c a s o t o d o s l o s sucesos que sobrev in i e ron .

B a s t a decir que m u y luego , ese al parecer débil presb í tero , era d u e ñ o sin d a r un t i r o , de la A r m a ­d a de H i n o j o s a , y que h a b í a p e d i d o a t o d a s las G o b e r n a c i o n e s e s p a ñ o l a s vec inas , aux i l i o de t r o ­p a s y d inero que n o t a r d a r í a n ; que desde luego en P a n a m á 3 ra tenía u n a fuerza respetable ; y h a b í a escr i to a P i z a r r o una c a r t a , m o d e l o de cortes ía y d i s imulo , en que la b o n d a d y la a m e n a z a se d a b a n la m a n o , y s e m b r a d o p o r m e d i o de sus e m i s a r i o s el N o r t e de Perú de c a r t a s en que p r o m e t í a el per ­d ó n y r e c o m p e n s a a quienes a t i e m p o dejasen la causa del rebelde.

S a b i d o es el c onse j o de C a r b a j a l s o b r e esa car ­ta ; a c e p t a r el p e r d ó n y recibir, c o m o d i j o , las b u ­las b a r a t a s de ese C u r a , y l levar las c o l g a d a s al cuel lo . C e p e d a , p o r el c o n t r a r i o , el gen io malé ­fico de P i z a r r o , le inc i tó a rechazar las y hacer la guerra al C o m i s a r i o Rea l . Es te , i n d u d a b l e m e n t e era el p r o p ó s i t o secreto de P i z a r r o , que h a b í a m o r d i d o la m a n z a n a de la a m b i c i ó n . Así se d e c i ­d i ó su des t ino .

Al rechazar la p r o p u e s t a de L a Gasea , P iza ­r ro d e b i ó decirse: alea jacta est. S ó l o que en este c a s o n o iba a ser el César s ino el P o m p e y o .

E q u i p ó su ejército de m a n e r a que , dicen los h i s t o r i a d o r e s , que n o se vio en A m é r i c a , ni ta l vez en F l a n d e s , una t r o p a t a n lu j o sa y bien p r o v i s t a de c u a n t o a la guerra a t a ñ e .

C o n e s t o quería ta l vez c o m p e n s a r el n ú m e r o , p o r q u e d ía a d ía c lareaban sus filas, al p a s o que e n g r o s a b a n las de Gasea , que de T u m b e s p a s ó a hacer su cuarte l general en C a j a m a r c a . P a r a im­pedir la deserc ión de sus s o l d a d o s , P i z a r r o s a c ó sus fuerzas de L i m a y a d o s leguas es tab lec ió su c a m p a m e n t o mi l i tar ; m e d i d a inúti l , pues h a s t a

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los centinelas se f u g a b a n . L a s C iudades l o h a ­b ían r e p u d i a d o .

En A r e q u i p a se h a b í a ver i f i cado una reacc ión . Ordenó Pizarro a su Teniente L u c a s M a r t í n e z Y e g a s o que o r g a n i z a s e t r o p a y fuese a reunírsele a L i m a . C u m p l i ó V e g a s o lo m e j o r que p u d o ; pe ­ro a d o s l eguas del c a m i n o se sub levó la t r o p a , lo a p r e s ó y m a r c h ó a i n c o r p o r a r s e a Centeno , en C h u c u i t o .

El C a b i l d o y vec inos , entonces ce lebraron una sesión so lemne en que d e s c o n o c i e r o n a P i z a r r o , a n u l a r o n el p o d e r que le h a b í a n d a d o de P r o c u ­r a d o r General del Perú, y d e s p l e g a n d o la b a n d e ­ra real, se pus ieron b a j o de ella. E r a el peccavi. E s a A c t a se encuentra en los a n e x o s .

P i z a r r o deb ió sentir que el suelo se h u n d í a b a j o sus pies. Urg ía t o m a r una de terminac ión y cre3 ró lo m e j o r m a r c h a r sobre el e n e m i g o m á s cer­c a n o y m á s débi l , es decir s obre C e n t e n o .

En la c a m p a ñ a anter i o r lo d e j a m o s e s c o n d i d o en a l g u n a p u n a de los Andes ; pero al saber la lle­g a d a de L a Gasea , c o b r ó n u e v o s b r í o s , l o m i s m o que los d e m á s p r ó f u g o s .

Un vec ino de A r e q u i p a , D i e g o Alvarez , que a n d a b a p o r la c o s t a fug i t i vo , se reunió c o n u n o s 8 o 1 0 m á s y alzan b a n d e r a p o r S . M . No te­n iendo una a p r o p ó s i t o , i zaron u n a t o h a l l a de l ienzo. C e n t e n o se p u s o a la cabeza de el los, acu­d ieron m á s p a r t i d a r i o s y p r o n t o se vio al frente de 5 0 h o m b r e s . Del iberó si m a r c h a r í a s obre Are­qu ipa o s o b r e el C u z c o , de fendido p o r A n t o n i o R o ­bles, c on 3 0 0 h o m b r e s , y r eso lv ió a d o p t a r el me­d i o m á s a t r e v i d o , que en la guerra suele ser el m e j o r .

F u é r á p i d a m e n t e s o b r e el C u z c o la t o m ó p o r sorpresa ; la t r o p a de R o b l e s n o h izo resistencia; h u y ó éste a asi larse en el C o n v e n t o de San F r a n ­c isco y t ras de p e r d o n a r l o C e n t e n o , d i jo m u c h a s desvergüenzas , p o r l o que fué d e g o l l a d o .

Sa l i ó Centeno a c a m p a ñ a con u n o s 3 0 0 h o m ­bres , en b u s c a de A l o n s o de M e n d o z a , que aún

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tenía L a P l a t a p o r P i z a r r o , con o t r o s 3 0 0 so l ­d a d o s , y que a su vez p a r t i ó de esa C i u d a d c o n t r a C e n t e n o . En el c a m i n o se e n c o n t r a r o n , y después de conferencias en que éste m o s t r ó a M e n d o z a las c a r t a s de L a Gasea , i n f o r m á n d o l e de la r e v o c a ­c ión de las Ordenanzas , que eran el pr inc ipal pre­t e x t o de la guerra , c o n c l u y ó el encuentro c o n un a b r a z o c o m o el de Y e r g a r a ; pero q u e d a n d o A l o n s o de M e n d o z a p o r C a p i t á n General . A m b o s jefes, y a c on 1 0 0 0 n o m b r e s , m a r c h a r o n al n o r t e en b u s ­ca de P i z a r r o .

El cual , antes de salir de L i m a , c o m e t í a e r ror sobre error . A u n q u e perd ió c on la defección de H i n o j o s a l o m e j o r de su a r m a d a , aún tenía c u a t r o b u q u e s c on los que p o d í a sostener la guerra m a ­r í t ima ; p e r o p o r c o n s e j o de Cepeda , m a n d ó que­m a r l o s , p a r a que en el los no se huyesen a G a s e a l o s d e s c o n t e n t o s . C a r b a j a l n o e s t a b a entonces en L i m a , y c u a n d o lo s u p o , dicen que l l o r ó , v i e n d o c ó m o P i z a r r o perdía el m a r , y l o g a n a b a G a s e a ; el sea-power que dicen los m o d e r n o s .

O r d e n ó cjue t o d o el vec indar io de L i m a le pres ­t a r a j u r a m e n t o de fidelidad, y p o r ins t i gac i ón del m i s m o Cepeda , m a n d ó se instruj 'ese un r id ículo s u m a r i o c o n t r a Gasea .

Al saber la resurrección de C e n t e n o , env ió c o n ­t r a él en direcc ión al Cuzco a Juan de A c o s t a . Es­ta vez n o dio el m a n d o de la expedic ión a F r a n c i s ­co de C a r b a j a l , p o r in t r igas de l os e n e m i g o s de éste.

A c o s t a l l evaba m á s de 3 0 0 h o m b r e s , p o r el ca ­m i n o de la Sierra, mientras que P i z a r r o c on o t r o s 3 0 0 o m e n o s que le q u e d a b a n , ir ía p o r los Val les a A r e q u i p a .

L a Gasea h a b í a i n s t a l a d o su Cuarte l General en C a j a m a r c a , a p r o x i m á n d o s e al c o r a z ó n del Pe­rú, lenta , pero seguramente .

L a m a r c h a de G o n z a l o P izarro fue m u y caute ­l o s a , p o r q u e de quien tenía que g u a r d a r s e p r i m e r o , era de l os su } 'OS. E v i t ó p o r eso t o c a r en las p o ­b lac iones ; l l egado a Nazca , t o m ó la d irecc ión hac ia

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las serranías de L u c a n a s , después s iguió la cord i ­llera de C a i l l o m a ; en el pueb lo d e C o p o r a q u e o b l i g ó a un cac ique a entregar le l os res tos del c o b r e de la casa de M a m a Llaehi , de la que y a h e m o s h a ­b l a d o , de c u y o m e t a l h izo h e r r a d u r a s p a r a los ca ­ba l los , y l legó a A r e q u i p a , d o n d e n a d a p o d í a en­c o n t r a r , p o r q u e los ú l t i m o s h o m b r e s que queda ­ban se h a b í a n ido a C e n t e n o .

S a b i e n d o que éste tenía t a n g r a n fuerza c o n la unión c o n A l o n s o de M e n d o z a , m a n d ó l l a m a r a Juan de A c o s t a , a quien esperó en A r e q u i p a . Pi­zarro s ó l o h a b í a e n t r a d o con 2 0 0 h o m b r e s . A Juan de A c o s t a t a m b i é n la deserc ión lo de jó con o t r o s t a n t o s .

A p e n a s sa l ió P i z a r r o d e L i m a , ésta se a l z a b a p o r Gasea , p o n i é n d o s e al frente de la reacc ión al C a p i t á n L o r e n z o de A l d a n a .

Se dice que P i z a r r o , en v i s t a de t a n t o desastre , de te rminó irse a Chile, d o n d e establecer ía un g o ­b ierno p r o p i o , o l o g r a r í a rehacerse y v o l v e r c o n ­t ra Gasea ; pero p a r a t o m a r el c a m i n o de Chile , te­nía que abr irse p a s o venc iendo a C e n t e n o . De t o ­d o s m o d o s u r g í a e l iminar ese o b s t á c u l o .

L l e g ó J u a n de A c o s t a a A r e q u i p a c o m o un pa ­l ia t ivo , y m a r c h ó P i z a r r o s obre su tenaz e n e m i g o , que se h a b í a s i t u a d o en las or i l las del L a g o T i ­t i caca .

Gasea h a b í a escr i to a C e n t e n o prev in iéndole que n o diese b a t a l l a c o n t r a P i z a r r o h a s t a n o j u n ­társele; p e r o , sea que n o pudiese y a escusar la , o que la super ior idad de sus fuerzas le diese m u c h a conf ianza , lo a g u a r d ó cerca de Pluarina, lugare j o en la or i l la Norte del L a g o T i t i c a c a , y cerca de un río p e q u e ñ o que h o y m i s m o se n o m b r a R ío de la B a t a l l a .

F o r m a d o s los e jérc i tos , G o n z a l o P i z a r r o env ió de p a r l a m e n t a r i o a su Capel lán el P . Herrera ; iba con C e n t e n o el O b i s p o del Cuzco , y m a n d ó apresar al Cape l lán .

L a r g o t i e m p o es tuv ieron a m b o s b a n d o s sin a c o m e t e r , e s p e r a n d o c a d a cual cjue el e n e m i g o t o -

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m a s e la o fens iva ; h a s t a que p o r fin a c o m e t i ó la i n ­fanter ía de C e n t e n o . Este se h a l l a b a enfermo de p u l m o n í a , y lo c o n d u c í a n en una l itera.

F r a n c i s c o de C a r b a j a l , c o n o c i e n d o que la fuer ­za de P i z a r r o e s t a b a en sus a r c a b u c e r o s , les h a b í a preven ido que s ó l o t irasen a c o r t a d i s tanc ia , y a p u n t a s e n b a j o .

A v a n z a r o n , pues , l os infantes centenistas ha ­c iendo fuego desde m u y lejos y sin efecto , y a p a s o de c a r g a ; los de C a r b a j a l inmóv i l e s y e s p e r a n d o que l legasen cerca . C u a n d o l l egaron a 2 0 0 p a s o s , m a n d ó C a r b a j a l una d e s c a r g a que de jó p o r t ierra 1 5 0 e n e m i g o s , y o t r o s t a n t o s la s e g u n d a , con lo cua l el res to se d e s b a n d ó .

M i e n t r a s t a n t o , la cabal ler ía centenista que era m u y super ior , c a y ó s o b r e el E s c u a d r ó n de P i ­z a r r o , c o m o una t r o m b a ; y fue el c h o q u e t a n terri­ble , que de a m b a s p a r t e s s ó l o q u e d a r o n 1 0 h o m ­bres s o b r e la silla.

P i z a r r o fue u n o de el los, y re conoc iéndo le tres caba l l e ros enemigos , se le e c h a r o n enc ima a c o s á n ­do le a l anzadas . Su c o r a z a las resist ió y al fin se refugió en el c u a d r o de sus a r c a b u c e r o s .

El res to de la cabal ler ía de C e n t e n o a c o m e t i ó este c u a d r o ; pero hac i endo frente a t o d o s l a d o s , el i m p e r t é r r i t o C a r b a j a l l u e g o p u s o en fuga a l os g inetes .

Centeno l o g r ó e s capar , lo m i s m o que el Obis ­p o , a quien C a r b a j a l tenía m u y buenas g a n a s .

E s t a b a t a l l a , c u y o s v a r i o s inc identes son m u y l a r g o s de c o n t a r , fué la m á s i m p o r t a n t e de las guerras civiles. De a m b o s l a d o s m u r i ó la flor de l o s C a p i t a n e s . P e d r o de Fuentes , el G o b e r n a d o r de A r e q u i p a , q u e d ó entre é s tos .

L a m o r t a n d a d fue ta l , que se h izo p o p u l a r el verso que h a c o n s e r v a d o T r a v a d a , y no p o r ser tan c o n o c i d o cabe o l v i d a r l o :

Y o , la Vil la m á s h e r m o s a de Arequ ipa , la excelente, l a m e n t é s ó l o una c o s a :

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que en H u á r i n a la r a b i o s a , se a c a b ó t o d a la gente .

Cas i desde el c a m p o de b a t a l l a , env i ó P i z a r r o c o m i s i o n a d o s a v a r i a s C iudades p a r a t raer gente y d inero . A L a P l a t a , a Dion is io de B o b a d i l l a , el que t r a j o a A r e q u i p a la cabeza de L o p e de M e n ­d o z a ; a l C u z c o , al C a p i t á n Juan d é l a T o r r e , y a A r e q u i p a a D i e g o de C a r b a j a l , l l a m a d o el G a l á n , c a d a u n o con 3 0 a r c a b u c e r o s . Es te m a l v a d o , c o ­m e t i ó entre o t r o s de l i tos , el a t r o p e l l o de d o s m u ­jeres c a s a d a s , que en o t r o l u g a r h e m o s referido.

P r o n t o le s igu ió el m i s m o C a r b a j a l , que h a b í a segu ido a l os fug i t i vos , quer iendo c o g e r al O b i s p o F r a y Juan S o l a n o , q ' e s c a p ó ; pero a l c a n z ó y a h o r ­có a un h e r m a n o s u y o l l a m a d o Jiménez y a un frai­le fami l iar del O b i s p o . C o n es to r e v o l v i ó s obre A r e q u i p a , en p o s de l os f u g i t i v o s de H u a r i n a , que huían en d irecc ión a L i m a . A l c a n z a r o n sus p a r ­t idas d e s t a c a d a s a v a r i o s , entre ellos a M i g u e l C o r n e j o ; C a r b a j a l , en a g r a d e c i m i e n t o a lo que h izo c o n él c u a n d o en su pr imera ven ida a Arequi­pa , lo a m p a r ó en su c a s a p e r d o n ó a él y a t o d o s . S ó ­lo , sí, e x i g i ó d inero , que eso n o p e r d o n a b a , y e l e ­m e n t o s de guerra . Se l l evó t a m b i é n las mujeres de l os enemigos , p a r a tenerlas c o m o en rehenes y entre ellas, a D o ñ a M a r í a A n a C a l d e r ó n , a la que a h o r c ó en el C u z c o , de la v e n t a n a de su casa , p o r ­que n o quer ía cesar de h a b l a r en c o n t r a de P i z a r r o y C a r b a j a l , c o m o e s p o s a eme era del C a p i t á n Vi­l legas .

Es te tr iunfo de H u a r i n a ensoberbec i ó a P iza ­r ro y l legó a creer que vencería a L a Gasea . Este h a b í a m o v i d o su cuarte l general de C a j a m a r c a a J a u j a , y de allí, t ras de una p a r a d a de d o s meses, p a r t i ó s obre el C u z c o , en b u s c a de P i zarro . Se p r e s e n t a b a el o b s t á c u l o del p a s o del A p u r í m a c . N o dio P i z a r r o la i m p o r t a n c i a que deb ía a la de­fensa de la línea del r ío , y s ó l o env ió c o n p o c a fuerza a Juan de A c o s t a , c on desaire de C a r b a j a l y m a l é x i t o de la o p e r a c i ó n .

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Gasea h izo lo que es t r a d i c i o n a l en este c a s o ; si­m u l a r el p a s o p o r un p u n t o y b u s c a r p o r o t r o un v a d o , o echar un puente . L l e v a b a g r a n c a n t i d a d de indios y c on el los h izo un puente de t o t o r a , que a u n q u e con di f icultades, s i rv ió p a r a el t r á n s i t o . A-c o s t a c o n d u j o la resistencia t o r p e m e n t e .

P i z a r r o , v i e n d o que se a c e r c a b a y a L a G a s e a , p u b l i c ó b a n d o p a r a salir del C u z c o a e n c o n t r a r l o en S a x s a h u a n a , a c u a t r o l eguas de d i s tanc ia , y en una p o s i c i ó n que él h a b í a r e c o n o c i d o p o r b u e n a .

C a r b a j a l , c o m o lo s u p o , fue a representarle que n o c o n v e n í a hacer ta l c o s a , s ino m á s bien, re­t irarse a U r c o s y esperar allí al e n e m i g o . N a d a q u i s o escuchar P izarro y sal ió en efecto a S a x s a ­h u a n a . L a pos i c i ón era realmente b u e n a . U n o de sus flancos e s t a b a defendido p o r un b a r r a n c o y el o t r o p o r u n a m o n t a ñ a inaccesible . El frente era es trecho y en pendiente del l a d o del e n e m i g o , d o m i n a n d o la q u e b r a d a . Allí tenía i n s t a l a d a su n u m e r o s a arti l lería.

Presentóse al o t r o l a d o , en m u y buen orden , el e jérc i to de Gasea . A su l a d o c a b a l g a b a el A r ­z o b i s p o de L i m a , f ray G e r ó n i m o L o a y z a , los Obis ­p o s de Q u i t o y del Cuzco y g r a n c o m i t i v a de clé­r i g o s y frailes. P e r o t a m b i é n e s t a b a n C a p i t a n e s de l o m e j o r del Perú. M a n d a b a en Jefe el General P e d r o de H i n o j o s a y tenía a sus órdenes a P e d r o de V a l d i v i a , A l o n s o de M e n d o z a , C e n t e n o , Vil le­g a s y m u c h o s o t r o s .

Dicen que C a r b a j a l , a l ver la buena f o r m a c i ó n del e jército real d i j o : allí e s tá el d e m o n i o , o P e d r o de V a l d i v i a . Sin e m b a r g o , el d ía se p a s ó s ó l o en e s c a r a m u z a s .

Al s iguiente, al a lba , se p u s o Gasea en m o v i ­m i e n t o , b a j a n d o la cuesta y f o r m a n d o sus t r o p a s en el l l a n o . E m p e z a r o n a l g u n a s e s c a r a m u z a s , y se d i s p a r a r o n t i ros de c a ñ ó n , de los que n o hac ían efecto l os de la p a r t e de P i z a r r o ; sin d u d a eran m u y fijantes; l os de G a s e a eran m u y bien a p u n ­t a d o s .

S ú b i t a m e n t e , C e p e d a , h a c i e n d o a d e m á n de

ade lantarse , p a r a b u s c a r un s it io d o n d e n o ofen­diese la art i l ler ía c o n t r a r i a , b a j ó a la c|uebrada, p u s o espuelas a su c a b a l l o y se fué a Gasea ; eme lo rec ib ió besándo l e en la meji l la .

Z a r a t e dice que C e p e d a tenía y a a c o r d a d o e s to c o n L a Gasea p o r in termed io de F r a y A n t o n i o de C a s t r o , P r i o r de S a n t o D o m i n g o de A r e q u i p a . A C e p e d a s igu ió Gare i laso d e la Vega, y l os s o l d a ­d o s e n v i a d o s p a r a alancearle .

Una c o l u m n a de a r c a b u c e r o s , c o m p u e s t a de los que h a b í a n s ido s o l d a d o s de C e n t e n o , se p a s ó ín tegra , y lo m i s m o el E s c u a d r ó n de Caba l l e r ía en­v i a d o en su persecuc ión .

En v i s ta de el lo , o r d e n ó Gasea cesar l os fuegos , pues t o d o el e jército e n e m i g o se le p a s a b a .

P i z a r r o perd ió el á n i m o . A J u a n d e A c o s t a que e s t a b a a su l a d o , le p r e g u n t ó : qué h a r e m o s ? C o n t e s t ó l e : arremeter y m o r i r c o m o caba l l eros . R e p u s o P i zarro , es m e j o r m o r i r c o m o c r i s t ianos , y fue a ' e n t r e g a r s e pr i s i onero . C a r b a j a l h u y ó pero p r o n t o fue c o g i d o , c o m o t o d o s l os oficiales, y t o d a la t r o p a . A d ía siguiente en el m i s m o c a m p o de b a t a l l a roc iaba la cabeza de G o n z a l o P i z a r r o , y era d e s c u a r t i z a d o C a r b a j a l . Sus cabezas fueron e n v i a d a s a L i m a y fijadas en la p i c o t a , d o n d e per­manec ieron m á s de 1 0 a ñ o s .

Así t e r m i n ó la a luc inac ión de P i z a r r o , y la m a ­nía h o m i c i d a de C a r b a j a l . S o b r e este e x t r a ñ o per­sona je se ha escr i to m u c h o y casi t o d o s los h i s t o ­r iadores están c o n f o r m e s en l lamarle el D e m o n i o de l os Andes . H a y sin e m b a r g o quien a t e n ú a sus crueldades , y niega sus bur las c o n las v í c t i m a s .

Z a r a t e dice de él lo s iguiente: " E l C a p i t á n C a r b a j a l era n a t u r a l de un l u g a r de t ierra de Aré-v a l o l l a m a d o R a g a m a de linaje de pecheros . Fue s o l d a d o en I ta l ia m u c h o t i e m p o desde el C o n d e P e d r o N a v a r r o . H a l l ó s e en la pr is ión del Rey de F r a n c i a en P a v í a , y de allí se v i n o con una mujer de buen linaje l l a m a d a D a . Cata l ina de L e y t ó n ; y aunejue p u b l i c a b a n ser c a s a d o s c o m u n m e n t e de­cían que n o lo eran; antes a l g u n o s a f i rmaban que

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h a b í a s ido fraile, y aun de e v a n g e l i o E r a de 8 0 a ñ o s según el dec ía . E r a h o m b r e de me ­d i a n a es ta tura , m u y g r u e s o y c o l o r a d o , d ies t ro en las c o s a s de la guerra p o r el g rande u s o que de ella tenía F u e m u y a m i g o del v i n o ; t a n t o , que c u a n d o n o h a l l a b a de lo de Cast i l la , be­b ía de aque l breba je de l o s ind ios m á s que n ingún o t r o e s p a ñ o l que se h a y a v i s t o . Fue m u y cruel de c o n d i c i ó n ; m a t ó m u c h a gente p o r causas m u y li­v i a n a s y a l g u n a s sin culpa a l g u n a y a i os que m a t a b a era sin tener de el los n i n g u n a pie­d a d , antes d ic iéndoles d o n a i r e s y c o s a s de bur la , m o s t r á n d o s e c on el los m u y buen c r i a d o y c o m e d i ­d o en f o r m a de irrisión o e s c a r n i o " .

L a Gasea , después de su v i c t o r ia , se o c u p ó del c a s t i g o de l os venc idos C o m i s i o n ó al O i d o r C ianea p a r a la f o r m a c i ó n del p r o c e s o , y en su sentencia c o n d e n ó centenares . P o r lo que respecta a Are­q u i p a , s ó l o se hal lan los siguientes en la Re lac ión ele l o s c o m p r e n d i d o s en esa sentencia .

" L u c a s M a r t í n e z V e g a s o , n a t u r a l de Tru j i l l o , vec ino de A r e q u i p a , p o r t r a i d o r , a dest ierro perpe­t u o a E s p a ñ a y pérd ida de ind ios 3̂ la m i t a d de sus b i e n e s " .

" D i o n i s i o de B o b a d i l l a , n a t u r a l de R í o Seco , p o r t r a i d o r , n o de muerte , c o r t a d a la cabeza , p u e s t a en el r o l l o de A r e q u i p a , c on le trero , y p é r ­d ida de b i e n e s " .

" P e d r o de Fuentes , vec ino de A r e q u i p a , C a p i ­t á n y Teniente de G o n z a l o P i z a r r o , p o r t r a i d o r , a pérd ida de bienes e i n d i o s " . N o fue c o n d e n a d o a muerte , p o r q u e pereció antes en H u a r i u a .

" C r i s t ó b a l Be l t rán , vec ino de A r e q u i p a , n a t u ­ral de C i u d a d R o d r i g o , p o r t r a i d o r , a pérd ida de bienes e i n d i o s " .

" A n t ó n D o m i n g o , vec ino de A r e q u i p a , n a t u r a l de R o m e r o cerca de Medel l ín , p o r t r a i d o r , a perdi ­m i e n t o de b i e n e s " .

" H e r n a n d o de T o r r e s , vec ino de A r e q u i p a , n a ­tural de Cád i z , p o r t r a i d o r , d e s t e r r a d o p e r p e t u a -

mente a E s p a ñ a , a ga leras al r e m o p o r t o d a su v i d a , y pérd ida de b i e n e s " .

" F r a n c i s c o Pérez, n a t u r a l de O l m e d o . C o n t r a éste se p r o c e d i ó en A r e q u i p a , y v i n o en g r a d o de ape lac ión sentenc iado en 2 0 0 pesos , y des t i erro perpe tuos de e s t o s R e i n o s " .

" D i e g o F e r n á n d e z , fue sentenc iado en A r e q u i ­pa en 4 0 0 p e s o s , y dest ierro ; ape ló y sal ió libre del d e s t i e r r o " .

E s t o s j u i c i o s en Arequ ipa , fueron s e g u i d o s p o r el L e d o . C á r d e n a s , a quien L a Gasea n o m b r ó Juez de Residencia , y Teniente G o b e r n a d o r de A r e q u i p a .

E x p i d i ó t a m b i é n a l g u n a s O r d e n a n z a s especia­les p a r a esta C i u d a d , t o d a s de p o c a i m p o r t a n c i a , que se h a l l a r á n en el índ i ce de C a b i l d o s .

REBELIÓN DE HERNÁNDEZ GIRÓN

V u e l t o L a Gasea a E s p a ñ a , i n f o r m ó a S. M . d e que n o c o n s i d e r a b a al Perú c o m p l e t a m e n t e pacif i ­c a d o , y cjue hab ía un d e s c o n t e n t o la tente , que n o t a r d a r í a en estal lar .

Y así fue en efecto . S obrev in i e ron luego el a l ­z a m i e n t o de D. Sebast ián de Cast i l la , y las carni ­cerías de L a P l a t a y P o t o s í , c on los a s e s i n a t o s de P e d r o de H i n o j o s a , el m i s m o Cast i l la , E g a s de G u z m á n , V a s c o God ines y o t r o s . N o h a b l a m o s m á s de este par t i cu lar , p o r q u e n i n g u n a influencia tuv ie ron en Arecmipa .

Según aparece de la i n f o r m a c i ó n de m é r i t o s a n t e el Virrey T o l e d o , en esos l u c t u o s o s d ías , los ve ­c inos de A r e q u i p a , es tuv ieron de par te de S. M . h a c i e n d o vela en la P laza , y p r o n t o s a lo que se ofreciese c o n t r a los a l z a d o s .

L a Real audiencia de L i m a g o b e r n a b a el ¡ jais a fa l ta de Virrey , y entre o t r a s p r o v i d e n c i a s , n o m ­b r ó p o r G o b e r n a d o r de las p r o v i n c i a s del Sur al M a r i s c a l A l o n s o de A l v a r a d o , quien en su repre­s ión de los d i s turb ios , se a c e r c ó a la crue ldad de C a r b a j a l , lo que s u b l e v ó en su c o n t r a t o d o s l os á n i m o s .

A d e m á s ele és to , y era lo pr inc ipal , L a Gasea h a b í a a b o l i d o los r epar t imientos , e ind i rec tamente a u t o r i z a d o el res tab lec imiento del servic io p e r s o ­nal de l os indios ; L a Real Audienc ia e x p i d i ó P r o -

vieiones en f a v o r de és tos , que i r r i taron a l os e n c o m e n d e r o s .

H a b í a en el Cuzco un caba l l e ro a c a u d a l a d o , D. F r a n c i s c o H e r n á n d e z G i r ó n , a quien d ieron av i ­so , v e r d a d e r o o fa lso , de que A l v a r a d o hac ía pes­quisa c o n t r a él, y reso lv ió ade lantarse a p a r a r el g o l p e , y se puso de a c u e r d o c on u n o s p o c o s p a r a un a l z a m i e n t o . S ó l o fueron con él T o m á s Y á s -quez, Juan de P iedrah i ta y A l o n s o Díaz y u n o s 1 0 o 1 2 s o l d a d o s .

Garc i laso de la V e g a , el h i s t o r i a d o r , t e s t i go pi'esencial de l os hechos , refiere c ó m o H e r n á n d e z G i r ó n h izo i r rupc ión en un conv i te de b o d a s , m a t ó d o s ind iv iduos , y d ispersó a l os d e m á s .

C o n s u m a d o el a l z a m i e n t o , que hizo en n o m b r e de la l iber tad del Perú, casi en los m i s m o s t é r m i ­n o s que G o n z a l o P i zarro , y C a r b a j a l , y c on el o b ­j e t o de supl icar a S. M . s o b r e las Prov i s i ones de la Real Audienc ia ; se hizo n o m b r a r P r o c u r a d o r y C a ­p i tán General del Re ino .

E r a una segunda edición de la a v e n t u r a de G o n z a l o P i z a r r o .

I n m e d i a t a m e n t e m a n d ó c o m i s i o n a d o s a las d iversas C iudades p a r a que le diesen poderes .

E n v i ó a G u a m a n g a a F r a n c i s c o Núñez de Pier-n a s g o r d a s , y a T o m á s V á s q u e z a L a P a z y A r e ­q u i p a . El p r i m e r o o b t u v o su o b j e t o , pues G u a ­m a n g a dio el P o d e r General y r e c o n o c i ó p o r P r o ­c u r a d o r a H e r n á n d e z G i rón ; el s e g u n d o n o p u d o ir a L a P a z , p o r q u e un C a p i t á n , S a n c h o de l i g a r t e , se p u s o con fuerza en el D e s a g u e r d o p o r S. M . y le i m p i d i ó el p a s o . L l e g ó a A r e q u i p a , que o c u p ó sin resistencia, y s a c ó a r m a s y c a b a l g a d u r a s , y m a t ó a M a r t í n Pérez de L e s c a n o .

L a ac t i tud de Arequipa en esta o c a s i ó n fue s ingular . En 1 7 de N o v i e m b r e de 1 5 5 3 l legó del C u z c o P e d r o G u e v a r a a n u n c i a n d o la rebelión, y a n o m b r e de l os vec inos p id iendo s o c o r r o . A c o r d ó desde l u e g o el C a b i l d o que el m i s m o G u e v a r a pasase en el a c t o a L i m a a t rasmit i r a la Real Audiencia el a v i s o ; y d i spus o f o r m a r t r o p a s en f a v o r de S. M .

— 1 8 0 -

Se n o m b r ó M a e s t r e de C a m p o a Migue l C o r n e j o , C a p i t á n de Caba l ler ía a M a r c o s R e t a m o s o y a F r a n c i s c o de G r a d o de l os A r c a b u c e r o s .

P e r o luego escribió una c a r t a al Cabi l ­d o del Cuzco p id iéndole no t i c ias de lo o c u r r i d o en rea l idad ; pues en Arequ ipa se d u d a b a si el a lza ­m i e n t o s ó l o era de G i rón , o e s t a b a con él t o d a la C iudad .

A c o r d ó t a m b i é n e m b a r g a r u n o s n a v i o s que es­t a b a n en el p u e r t o de Chulé , n o m b r a n d o C a p i t á n de m a r a F r a n c i s c o P a c h e c o , y se t o m a r o n o t r a s d i spos i c i ones de guerra .

P e r o el 1 3 de Dic iembre aparece un A c t a del C a b i l d o r e c o n o c i e n d o a H e r n á n d e z Girón c o m o P r o c u r a d o r General , y d á n d o l e el p o d e r que se vé en los a n e x o s .

Qué h a b í a suced ido p o r este repent ino c a m b i o ? G a r c i l a s o dice que las C iudades de G u a m a n g a

y Arequ ipa e n v i a r o n e m b a j a d o r e s a G i rón p a r a re­c o n o c e r su a u t o r i d a d ; l os de A r e q u i p a dice que fueron F u l a n o de V a l d e e a b r a s y un fraile l l a m a d o Andrés de T a l a v e r a .

Suced ió con esta rebelión lo m i s m o que c o n la de P i z a r r o : desde el pr imer m o m e n t o u n a p o r c i ó n de v e c i n o s y C a p i t a n e s se fueron al b a n d o del R e y : en A r e q u i p a p a s ó lo m i s m o ; y p r o b a b l e m e n t e u n o de l os h u i d o s sería M i g u e l C o r n e j o ; p o r q u e de repente aparece n o m b r a d o M a e s t r e de c a m p o en su lugar , M a r t í n Pérez de L e s c a n o , y Alférez General D i e g o Plernández de la C u b a , etc .

El C a p i t á n T o m á s V á s q u e z l lega a A r e q u i p a , y presenta sus poderes de G i r ó n , d a d o s en 8 de Di­c iembre , 3' pide en la sesión del C a b i l d o del 2 2 , se r e c o n o z c a a éste c o m o P r o c u r a d o r General . E l C a b i l d o , prev ia la f ó rmula del j u r a m e n t o , rec ib ió a H e r n á n d e z Girón c o m o a ta l P r o c u r a d o r , y a V á s ­quez c o m o su Teniente .

Este i m p u s o c u p o de guerra , r e c o g i ó a r m a s , f o r m ó t r o p a y regresó al C u z c o , h a b i e n d o m u e r t o a Pérez de L e s c a n o , c o m o q u e d a d i c h o .

M i e n t r a s H e r n á n d e z Gi rón a u m e n t a b a sus fuerzas, la Real Audienc ia t o m a b a sus med idas p a ­ra s o f o c a r la rebel ión.

N o m b r ó p o r Generales e n c a r g a d o s de ellas y Directores de las operac i ones al A r z o b i s p o de L i ­m a F r a y G e r ó n i m o de L o a y z a , y al O i d o r L e d o . Sant i l lan , quienes n o m b r a r o n a su vez el persona l de m a n d o del e jérc i to .

P a b l o de Meneses fue M a e s t r e de c a m p o , Alfé­rez General L o p e de S u a z o .

H e r n á n d e z Gi rón reso lv i ó t o m a r la o fens iva y m a r c h a r sobre el e jército de l os Oidores que n o se m o v í a de L i m a . P e r o c o m e t i ó un g r a v e error que al fin le fue funesto .

En el C o l l a o , las C h a r c a s y P o t o s í , el M a r i s c a l A l v a r a d o l e v a n t a b a un e jérc i to , que era ya m u y cons iderab le . G i rón v a c i l a b a entre ir p r imero a destruir lo y luego v o l v e r sobre L i m a , y reso lv ió lo c o n t r a r i o ; ir p r i m e r o sobre la C a p i t a l . De jaba a su espa lda un e jérc i to n u m e r o s o , y que o c u p a b a un g r a n te r r i t o r i o .

Sa l i ó , pues, del C u z c o , sucediéndole l o que a G o n z a l o P i z a r r o , cpie tenía que cuidarse p r i m e r o de los s u y o s que del e n e m i g o . L a deserción c l a r e a b a sus filas. L l e g ó a G u a m a n g a , a d o n d e h a b í a m a n ­d a d o , c o m o se d i j o , a R o d r í g u e z de P i e r n a s g o r d a s , y n o ha l ló m á s s o l d a d o s que los 3 0 o 4 0 que éste l l evaba . Se q u e j a b a de que las C iudades que lo h a b í a n p r o c l a m a d o , a h o r a le d a b a n la espa lda ; es dec ir G u a m a n g a y A r e q u i p a .

El Dr . G e r v a s i o Alvarez en su Guía Estadís t i ­ca de A y a c u c h o , dice que el C a b i l d o en A c t a de 2 2 de E n e r o de 1 5 5 4 ce lebró A c t a c o n t r a G i rón .

L o s vec inos de Arequ ipa fueron t o d o s al e jérc i to Real , y en 2 0 de Ju l io de 1 5 4 4 reci­b ieron p o r C o r r e g i d o r a G o n z a l o de T o r r e s n o m ­b r a d o p o r la Rea l Audiencia ; 3̂ en 2 de N o v i e m b r e del m i s m o a ñ o el General G ó m e z de Sol ís , requir ió al C a b i l d o que, p o r h a b e r m a n d a d o preso al Cuz­co , que 3̂ a e s t a b a p o r S. M. , se n o m b r a s e n Alcaldes y R e g i d o r e s , 3" en efecto se el igió p o r Alcalde inte-

r iño a N o g u e r a l de Ul l oa ; y en 1G de N o v i e m b r e se rec ib ió p o r C o r r e g i d o r al L e d o . G ó m e z H e r n á n d e z n o m b r a d o p o r la Real Audienc ia .

A r e q u i p a s e h a b í a a p a r t a d o , pues, de hecho , de la rebel ión.

Sin g r a n d e s o b s t á c u l o s l legó G i rón cerca de L i ­m a , p o s e s i o n á n d o s e en P a c h a c a m a c . No era m u y te­mible el e jército e n e m i g o m a n d a d o p o r un A r z o b i s ­p o que n o era ningún Gasea , y un Oidor , a m b o s en d i s c o r d i a ; pero aun s iendo super ior en n ú m e r o e lde l rebelde, vac i l aba en c o m p r o m e t e r s e s ino en l igeras e s c a r a m u z a s . El d e s b a n d e crecía; p a r t i d a s de 1 0 y de 2 0 s o l d a d o s se iban d ia r iamente al c a m p o de l os Oidores .

E n t o n c e s se le o curr i ó un recurso p o r d e m á s ex­t r a ñ o , y de esos que s ó l o una vez tienen ..éxito en la v i d a .

P lab ía le ido los c lás icos r o m a n o s ? Quiso v a ­lerse de la e s t r a t a g e m a con que Aníba l e s c a p ó del b l o q u e o de M i n t u r n e s . E s t a n d o s i t u a d o p o r t o ­d o s l a d o s p o r los Cónsules r o m a n o s , reunió •2,000 bueyes , les a t ó ramajes de árbo les en los cuernos , y l os hizo arrear hac ia un desf i ladero . Creyeron los e n e m i g o s cjue l os Car tag ineses se a l u m b r a b a n con a n t o r c h a s p a r a p a s a r l o , y a cud ieron a g u a r ­d a r el p u n t o . M i e n t r a s t a n t o An íba l e s c a p a b a p o r el l a d o o p u e s t o .

C o m o en la reg ión de Lur ín y P a c h a c a m a c h a ­b ía antes t a n t o g a n a d o , G i rón ideó hacer lo mis ­m o . H u b i e r a s ido de ver el r e s u l t a d o ; p e r o un s o l d a d o que se p a s ó , dio a v i s o a l os O idores , y p reven ido aquél , des ist ió .

E s t a b a en efecto s i t i a d o , y perd iendo gente ; p o r l o que reso lv i ó vo lverse al C u z c o . P a b l o de Meneses , cp_ie en real idad era el cjue ejercía el m a n ­d o s u p r e m o , qu i so perseguir lo ; p e r o n o j u z g á n d o s e t a m p o c o con fuerza suficiente, p id i ó refuerzo a l os Oidores . M a n d á r o n s e l o n o tan n u m e r o s o c o m o se requería .

G i rón , s a b e d o r de é s t o , revuelve dec id ido al fin al c o m b a t e , y c on una m a r c h a r á p i d a cae sobre

- 1 8 3 —

Meneses, en las p a m p a s de Vil lacurí ; encuentra en desorden su e jército , y en una c o n t i n u a e s caramu­za, que n o fue c o m b a t e f o r m a l , pero que d u r ó casi un día , lo deshace .

En esas p a m p a s , y a h o g a d o del p o l v o y del ca ­lor , muere Miguel C o r n e j o , que c o m o m u c h o s veci­n o s de A r e q u i p a , h a b í a a c u d i d o a L i m a .

Sin e m b a r g o de su t r iunfo , n o se a t reve Girón a m a r c h a r sobre L i m a , de la m i s m a m a n e r a que Aníbal t e m i ó ir sobre R o m a después de C a ñ a s ; y se v o l v i ó al Sur, s a b i e n d o que A l v a r a d o y a h a b í a t o m a d o el C u z c o , y se dir ig ía s obre él.

Se e n c o n t r a r o n los d o s e n e m i g o s en el c a m p o de C h u q u i n g a , cerca del p u e b l o de Cha l lhuanca , P r o v i n c i a de A y m a r a e s .

L a pos i c i ón que t o m ó Girón era m u y bien ele­g i d a . .Se s i tuó en una de las vert ientes de la que­b r a d a de aquel n o m b r e , de difícil sub ida , cub ier ta de a r b o l e d a y de p e ñ a s c o s en la ori l la del r ío , que era r á p i d o , y en t re chos l l egaba a l os pechos de los s o l d a d o s . Él terreno tan q u e b r a d o n o permit ía f o r m a r es cuadrón c e r r a d o , y P i e d r a h i t a , e n c a r g a ­d o de la v a n g u a r d i a , d i s t r i b u y ó sus a r c a b u c e r o s en g r u p o s de 10 a 2 0 , a t o d o el l a r g o del r í o , y bien o c u l t o s y r e s g u a r d a d o s p o r las r o c a s .

El p r e s u n t u o s o A l v a r a d o c r e y ó que p o d í a p a ­sar p o r un r ío de fendido p o r el e n e m i g o ; d is tr ibu­y ó sus t r o p a s en tres d iv is iones p a r a a t a c a r p o r la derecha, la izquierda y el c entro ; pero en t o d a s p a r t e s fueron sus s o l d a d o s e c h a d o s al r ío q' a r r a s t r ó sus cadáveres . R e n o v ó d o s o tres veces la t e n t a ­t i v a , c a d a vez con m a y o r e s pérd idas , v i s tas las cuales se d e s b a n d a r o n sus t r o p a s .

A q u í P iedrah i ta fue el C a r b a j a l de H u a r i n a . H a b í a d e s t r u i d o el e jército de A l v a r a d o pero

q u e d a b a el de l os Oidores . P a r a ob tener refuerzos m a n d ó C o m i s i o n e s a las C iudades , y a P iedrah i ta c on u n o s 1 5 0 h o m b r e s lo envía a Arequipa , que c o m o se sabe , y a es taba p o r el R e y . General de las t r o p a s era G ó m e z de So l í s , e n v i a d o p o r la Au­diencia, y C o r r e g i d o r G o n z a l o de T o r r e s . Este se

— 1 S 4 —

h a l l a b a resent ido p o r q u e la Audienc ia le había p u e s t o a las órdenes de Sol ís , a quien n o c o n s i d e ­r a b a a p t o p a r a la guerra .

Al saber la venida de P iedrah i ta , l os arequipe -ñ o s se d ispus ieron a la defensa. Hic ieron un fuer­te en el a t r i o d e l a I g l e s i a a b r a z a n d o d o s d e s u s fren-t e s y t e r m i n a n d o en la Puer ta del P e r d ó n , d e j a n d o espac io p a r a los c a b a l l o s y p r o v i s i o n e s , En la Iglesia se re fugiaron las mujeres y o c u l t a r o n sus c o s a s de v a l o r .

P iedrahi ta h izo u n a m a r c h a r á p i d a , y l legó c a n s a d o al pie de la cuesta de C a n g a l l o . Según u n o s , sal ió a recibirle y conferenció con él G ó m e z de Sol ís ; y según o t r o s in terv ino en la n e g o c i a c i ó n que se h izo , un fraile d o m i n i c o . P i e d r a h i t a sin e m b a r g o , quizá de a c u e r d o c on ella, e n t r ó a la C u i d a d , pero p o r calle d i s t in ta de la que se espera­b a , y d o n d e se h a b í a n c o n c e n t r a d o l o s a r cabuces ; s o s t u v o un t i r o t e o , y q u e m ó m u c h a s casas . Se ce lebró un armis t i c i o , que se c o n v i r t i ó en la rendi­c i ón del fuerte c on t o d a s las a r m a s , munic iones y c a b a l l o s que encerraba , y el d inero que h a b í a en la Ig les ia . L o s defensores se e s c a p a r o n .

E s t a s fueron las pr imeras tr incheras que h u b o en A r e q u i p a .

G i r ó n h a b í a m a n d a d o al C u z c o en a l cance de l o s h u i d o s a su M a e s t r e de c a m p o que era el L e d o . A l v a r a d o . E n t r e o t r o s a b u s o s que c o m e t i ó , h izo b a j a r las c a m p a n a s de la C a t e d r a l e Igles ias p a r a h a c e r c a ñ o n e s ; a u n o de el los le p u s o el n o m b r e g r a b a d o de L i b e r t a d .

El e jército de L i m a h a b í a sa l ido a h o r a en b u s ­ca del rebelde; l o m a n d a b a n los Generales Meneses y P o r t o c a r r e r o . G i rón i b a en re t i rada , y c o m o G o n z a l o P i z a r r o , h a b í a p e r d i d o l o s á n i m o s p o r la deserc ión de su gente .

L a Audienc ia h a b í a d a d o un buen g o l p e r e v o ­c a n d o las P r o v i s i o n e s cjue h a b í a n s u b l e v a d o el pa ís ; y hac i endo n o m b r a r d o s P r o c u r a d o r e s que fueron a E s p a ñ a a supl icar a S. M . u n o de el los fue A n t o n i o de R ibera , el ún i co que l legó .

— 1 8 5 -

El C a b i l d o de Arequ ipa dio su poder , y las instrucc iones que en el f o n d o , tendían a m a n t e n e r los r e p a r t i m i e n t o s .

Girón e s t a b a a h o r a e n t r e g a d o a la A s t r o l o g í a . C o n s u l t a b a a d i v i n o s y hechiceros sobre su des t ino , y se lo p r o n o s t i c a b a n a d v e r s o y a n d a b a d e s c o r a ­z o n a d o . Ni defendió el p a s o de los r íos A b a n c a y y A p u r i m a c , l o m i s m o que G o n z a l o P i z a r r o ; y s i ­g u i ó su r e t i rada sin ent rar al C u z c o , p o r q u e los a d i v i n o s le h a b í a n d i c h o que lo p a s a r í a m a l .

S ó l o env ió p o r su mujer , que era l l a m a d a p o r sus p a r t i d a r i o s la Re ina del Perú .

L l e g ó así h a s t a P u c a r á , d o n d e el igió una p o s i ­c ión n a t u r a l , que la h a b í a m u y buena , p a r a atr in ­cherarse. El e jército de los Oidores e s t a b a en el l lano , p e r o t a m b i é n , c o m o tenía mil lares de ind ios , en breve h izo un c a m p o for t i f i cado .

P i edrah i ta p r o y e c t ó hacer un a t a q u e n o c t u r ­n o , p e r o se f rus t ró , c o m o s iempre sucede en tales c a s o s .

Sin e m b a r g o , Girón reso lv ió hacer el a t a q u e n o c t u r n o en p e r s o n a , d iv id i endo su e jército en d o s par tes ; pero d o s desertores fueron a d a r a v i s o al e jército real, que t o m ó las precauc iones necesarias . L a sorpresa fue un desastre .

Quiso r e n o v a r l a al d ía s iguiente, c o n peores resu l tados . Al tercero hizo una d e m o s t r a c i ó n de d ía , de la que a p r o v e c h ó T o m á s V á s q u e z c on 1 0 0 m á s que e s t a b a n de a c u e r d o c o n él, p a r a pasarse al e n e m i g o . F u e un g o l p e de m a z a p a r a G i rón ; creía c|ue t o d o el m u n d o lo t r a i c i o n a b a , y que que­ría m a t a r l o ; l l egó , dicen, h a s t a t e m e r d e s U CSpOSel, R e s o l v i ó huirse de su e jérc i to . P i d i ó , c o n pretex ­t o s de a r reg lar c iertas c o s a s , su c a b a l l o f a v o ­r i to l l a m a d o A l m a z a u , y se fue h u y e n d o sin r u m b o .

Al fin t o m ó el c a m i n o de l o s Reyes , lo siguie­r on y c o g i e r o n l o s Cap i tanes M i g u e l de la Serna y Juan T e l l o , y lo l l evaron a L i m a .

Allí fue a jus t i c i ado y su cabeza fue puesta en la p i c o t a al l a d o de las de G o n z a l o P i z a r r o y de Car ­b a j a l .

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Ojos h e r m o s o s lo l l o r a r o n ; y p o r ellos el c a b a ­l lero G ó m e z de C h a v e s , a c o m e t i ó la a v e n t u r a de r o b a r esa cabeza , la d e s e n c l a v ó j u n t o c on la de l os o t r o s d e s g r a c i a d o s C a p i t a n e s , y las l l evó al C o n v e n t o de San F r a n c i s c o .

L a v i u d a D a . M e n c i a de S o s a , la Reina de tan ef ímero e i lusor io r e inado , fue la f u n d a d o r a del M o n a s t e r i o de la E n c a r n a c i ó n .

A u n q u e m á s breve que la de G o n z a l o P i z a r r o , la carrera mi l i tar y r o m a n e s c a de G i rón , tiene mu­chas semejanzas c o n ella.

A q u í termina la é p o c a de las guerras civiles de l o s c o n q u i s t a d o r e s ; y en las que A r e q u i p a t u v o t a n t a p a r t e ; y empieza la é p o c a de la pro funda p a z c o l o n i a l .

É p o c a en la cual , sin e m b a r g o de a p a r e n t e in­m o v i l i d a d , desaparec ía la generac ión de l os c o n ­q u i s t a d o r e s , y se f o r m a b a y d e s a r r o l l a b a la raza cr io l la , que en su t e m p r a n a l o z a n í a deb ía f o r m a r el n u e v o Perú.

lllll^^lWiBtPIS

Si

II

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En este Croquis los lugares de los combates están marcados así + Chaquiüa es el repartimiento de donde salió Gonzalo Pizarro para lanzarse a la i n s u r n

Arequipa y Chucuito eran como se ve los principales puntos de operaciones.

LOS HISTORIADORES PRIMITIVOS

DE AREQUIPA

Es un hecho d i g n o de a tenc ión que los c u a t r o h i s to r iadores p r i m i t i v o s de A r e q u i p a , Echeverr ía , T r a v a d a , Z a m á c o l a y V a l d i v i a h a y a n s ido t o d o s c lér igos . N o puede decirse que lo m i s m o h a suce­d i d o en t o d o s l o s t i e m p o s y países , y que las m á s a n t i g u a s h i s tor ias son s iempre de or igen eclesiás­t i co , c o m o la C r ó n i c a de N é s t o r en Rus ia , la de R a b a n de San M a u r o en F r a n c i a , e tc . , c o m o que la Ig les ia era la ún i ca depos i ta r ía del saber ; pues que en los s ig l os 1 8 y 1 9 en que escr ibieron nues­t r o s h i s t o r iadores , h a b í a n h o m b r e s capaces en t o ­d o s los r a m o s del saber . S ó l o que d e s d e ñ a r o n la h is tor ia y s o b r e t o d o la h i s t o r ia l oca l .

L o s o t r o s escr ibieron en interés de la Ig les ia ' y pr inc ipa lmente les o c u p ó la h i s t o r ia de los Obis" pos .

Ún i camente el D e a n V a l d i v i a en la s egunda de sus obras a b o r d ó los sucesos po l í t i c os , después de h a ­ber i m i t a d o en la pr imera a sus predecesores .

A esos P a t r i a r c a s de la H i s t o r i a Arequ ipeña , hay que rendirles el t r i b u t o de g r a t i t u d c[ue m e ­recen; p o r q u e un p u e b l o sin h i s tor ia , n o tiene ra­íces en el p a s a d o , ni ideales p a r a el porven i r .

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El A r c e d i a n o D. D. F r a n c i s c o Javier Echeverr ía .

Al pie de su r e t r a t o , hecho p o r d o n E g i d i o N o -r iega, acerca de c u y a hab i l idad n o s r e m i t i m o s a la Geogra f ía del Perú p o r P a z S o l d á n , se lee la si­guiente not i c ia b i o g r á f i c a .

El Dr. Dn. F r a n c i s c o Javier Echeverr ía n a t u ­ral del pueb lo de Pica en la P r o v i n c i a de T a r a p a -cá , A b o g a d o de las Reales Audienc ias del Perú ; fue de secular G o b e r n a d o r de la referida p r o v i n c i a de T a r a p a c á . C u r a de su t ierra, P i ca 9 a ñ o s , de d o n ­de fue p r o m o v i d o a C a n ó n i g o D o c t o r a l p o r o p o s i ­c ión que h izo a d i cha silla, de la que ascend ió has­t a la D ign idad de A r c e d i a n o de es ta S a n t a Iglesia C a t e d r a l de A r e q u i p a , en cuj 'O O b i s p a d o fue v a ­r ias veces G o b e r n a d o r y V i car i o General en Sede v a c a n t e ; C o m i s a r i o General de C r u z a d a , f u n d a d o r de este H o s p i t a l de Sacerdo tes de Jesús y M a r í a ; y m u r i ó en éste el d ía 1 9 de N o v i e m b r e , a las 3 de la t a r d e , en la edad de 7 7 a ñ o s , 1 1 meses y 1 5 d ías ; h a b i e n d o c u m p l i d o l os 4 0 a ñ o s de C a n ó n i g o , en el a ñ o de 1 8 2 6 ; y se sepul tó en la Capi l la del C a m p o S a n t o de la P a m p a .

Esc r ib i ó las M e m o r i a s p a r a la H i s t o r i a de la S a n t a Iglesia C a t e d r a l de Arequ ipa ; pero n o ha­c iendo de la m a t e r i a eclesiástica el ún i co o b j e t o de sus es tud ios ; s ino ex tend iéndo l o s a t o d a s las m a ­ni festaciones de la v i d a de A r e q u i p a .

F u e , al parecer, el p r i m e r o que e x a m i n ó los Li ­b r o s del A r c h i v o del C a b i l d o ; pues c i ta c o n t o d a e x a c t i t u d las fechas y p á g i n a s referentes a l o s su­cesos d i g n o s de n o t a .

Su o b r a se h a p u b l i c a d o s ó l o en p a r t e , y en u n a Rev i s ta de L i m a . El resto permanece inéd i to . El m a n u s c r i t o parece s e r l a mina que han e x p l o t a d o sin c i tar lo , o t r o s n u e v o s di l igentes escr i tores .

T r a b a j o l a b o r i o s o y c onc i enzudo c o m o es, de­be ser d a d o a luz ín tegro , antes que tal vez se p ierda .

Dr. D. Francisco Javier Echeverría

Arcediano de] Cabildo, fundador del Hospital de Sacerdotes de San Pedro. Autor de las Memorias para la Historia de la Santa Iglesia Catedral de Arequipa.

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P e r o tiene el defecto de l os d e m á s c¡ue c o m o él han v i s t o el pr imer L i b r o del C a b i l d o . d e haber d a ­d o p o r f u n d a d o r de la Villa Plermosa de A r e q u i p a , a Per Anzures de C a m p o R e d o n d o , c u a n d o en la pr imera p á g i n a se h a l l a b a el A c t a de la fundac ión por Garc i M a n u e l de C a r b a j a l .

Qué mister io h a b r á en es to ? C o n o c i ó él, a lguien, quién p r i m e r o d i o esa no t i c ia , o a lgún d o c u m e n t o anter ior? T o d o es pos ib le .

Dr. Ventura Trovada y Córdova En c u a n t o a la persona" de este escr i tor nada,

s a b e m o s , s ino lo que es tá pues to en el t í tu l o de su Obra l l a m a d a H i s t o r i a General de Arequ ipa , p o r el Dr. Dn. V e n t u r a T r a v a d a y C ó r d o v a , C u r a que fue de las D o c t r i n a s de S a l a m a n c a y Pocs i , de la Diócesis, a ñ o de 1 7 5 2 .

C o m o c lér igo n o aparece m á s ta rde o c u p a n d o sillas de C o r o ca tedra l i c i o , u o t r o s pues tos de que tan d i g n o era. Quizá muriese t e m p r a n o , y c o m o su ape l l ido n o se encuentra en n i n g u n a familia c o n o c i d a , p r o b a b l e es que fuese e s p a ñ o l ; aunque con fuerte a r r a i g o en la t ierra, c o m o l o prueban t o d a s las p á g i n a s de su o b r a .

E s t a es m á s l i teraria que h i s tór i ca ; de escuela g o n g o r i a n a , c o m o l o s h o m b r e s i lus t rados de su época , tiene T r a v a d a descr ipc iones y p r o d i g a l i d a d de m e t á f o r a s tales , que a l g u n a s de jan a t r á s a las del L u m a r e j o .

Parece que n o v i o l os A r c h i v o s munic ipales ; para d a r la fecha v e r d a d e r a que d á de la funda­ción de A r e q u i p a , se refiere a un protocolo anti­guo, sin expresar s obre qué versaba . C o m o Eche­verría, mant iene el e rror de cons iderar a Per An­zures c o m o el f u n d a d o r de Arequ ipa ; y ha cons ig ­nado en su h i s tor ia o t r o m a y o r , ques es el de a s e ­gurar que la fundac ión de la C i u d a d fue en C a y -ma, t o m a n d o los c imientos de la a n t i g u a Iglesia de ese p u e b l o , p o r l os que l l a m a malogrados de Arequipa .

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C o n t o d o , su l i b ro es a g r a d a b l e . Cont i ene not i c ias i m p o r t a n t e s sobre la v i d a soc ia l de su é p o c a , a-n é e d o t a s cur iosas , y las b i o g r a f í a s de l o s o b i s p o s de la Diócesis .

T e n i e n d o en cuenta la edad de este escr i tor y la del que antecede , parece que fueron c o n t e m p o ­r á n e o s . L o serían t a m b i é n sus t r a b a j o s h i s tór i ­c o s ?

D. Juan Domingo Zamácola y

Jáuregui

En el sepulcro de este ilustre escr i tor se encon ­t r ó en una bo te l la un a p u n t e , p r o b a b l e m e n t e de letra suya , según el cjue aparece que fue n a t u r a l de V i z c a y a , C u r a de C a y m a , de 4 3 a ñ o s v m u r i ó el 25 de M a y o de 1 8 2 3 .

Fue el m á s fecundo de los h i s t o r i a d o r e s l o ca ­les. C o n o c a s i ó n de su centenar io , se r e c o r d a r o n t o d o s sus t r a b a j o s , cjue suben a más de 2 0 , la m a ­y o r p a r t e inéd i tos , y a l g u n o s p e r d i d o s .

Su o b r a c a p i t a l p a r a n u e s t r o o b j e t o , la H i s t o ­ria de A r e q u i p a , se ha l la entre e s t o s ú l t i m o s . A u n ­que según una n o t a rjuesta en la edic ión que hizo el D iar i o " L a B o l s a " de es ta C i u d a d , de la I í i s t o -ria de l os O b i s p o s , n o t a del Sr . José M . Carpen-ter , el Sr. Z a m á c o l a env ió el L i b r o a su h e r m a n o residente en E s p a ñ a .

H a r á u n o s diez a ñ o s m á s o m e n o s , la v i m o s , (si es la m i s m a ) en el C a t á l o g o de L i b r o s a n t i ­g u o s a m e r i c a n o s de v e n t a de la C a s a H i r s h m a n de Leipz ig .

Según la referida n o t a , esa Fl is tor ia es casi la m i s m a , que la cjue antecede a su H i s t o r i a de los O b i s p o s . En este c a s o n o tendr ía la i m p o r t a n c i a que se le a t r ibuye , pues sería s ó l o un c o m p e n d i o .

En c u a n t o a su O b r a c o n o c i d a , se puede decir l o m i s m o cjue de T r a v a d a ; revela g r a n t a l e n t o y erud ic ión . N o tiene el g o n g o r i s m o de éste, y en ella c a m p e a un espíritu de cr í t ica fina y a m e n a .

Dr. D. Juan Dorrjingo Zarndcola

Cura de Cayma, de gran talento y espíritu progresista. Escribió muchas obras sobre la Historia de Arequipa. La principal se ha perdido. Quedan las Biografías de los Obispos y otras menores.

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Perd ida c o m o d e c i m o s que se hal la su H i s t o r i a principal , n o p o d e m o s hacer j u i c i o e x a c t o de l o que val ía . Sus no t i c ias referentes a la fundac ión y pr imera edad de A r e q u i p a , s o n deficientes. En c a m b i o , las re la t ivas a la é p o c a en que v i v i ó son prec iosas .

Dr. D. Juan Gualberto Valdivia Dean

de la Santa iglesia Catedral

R a r o s h o m b r e s h a b r á n d e j a d o tan p r o f u n d a huella en su p u e b l o , c o m o éste. E d u c a d o r de v a ­rias generac iones y p r o t e c t o r de la j u v e n t u d estu­d iosa , s u p o impr imir e n / s u s d isc ípulos m u c h o de espíritu.

Garc ía C a l d e r ó n , Quimper , Ureta , y t a n t o s o-t r o s le deb ieron t o d o lo que l l egaron a ser en Are­quipa y en la Repúb l i ca .

Nac ió en el Val le de T a m b o el 1 2 de Ju l io de 1 7 9 6 , y m u r i ó en esta C i u d a d el 13 de Dic iembre de 1 8 8 4 . P o c a s existencias h a b r á h a b i d o t a n m o ­v idas c o m o la s u y a .

Es tud iante , fraile, c a t e d r á t i c o , p red i cador , a -b o g a d o , h e t e r o d o j o , r e t rac tante , po l í t i c o y h a s t a mil i tar , t o d o lo fue. P e r o aqu í n o n o s interesa s i ­no su o b r a c o m o h i s t o r i a d o r .

M i e n t r a s permanec ían inédi tas las o b r a s de sus antecesores en este r a m o , él dio a luz sus Frag­mentos para la Historia de Arequipa, que fue m u y aprec iada en su t i e m p o . Después n o h a s ido juz­g a d a con igual cr i ter io . Duras s o n las frases c on que h a b l a de ella P a z S o l d á n ; que la tiene c o m o C o m p e n d i o de Echeverr ía , n e g á n d o l e t o d a o r i ­g ina l idad .

En c u a n t o a la fundac ión de A r e q u i p a , repite a T r a v a d a , a ñ a d i e n d o s ó l o la no t i c i a del P. Ul loa , que la t o m a r í a del P . Zea, o del P . Melendez .

L a s c i tas que hace de l os L i b r o s del C a b i l d o , t rascr ib iendo a l g u n o s d o c u m e n t o s , tales c o m o la

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repart i c ión de terrenos a l os f u n d a d o r e s de Arequi ­pa , parecen p r o b a r que e fect ivamente los c o n s u l t ó ; v que n o s o n de segunda m a n o . En t o d o c a s o es el p r i m e r o eme dio a luz un C o m p e n d i o de la H i s t o r i a l o ca l .

Su esti lo es m u y inferior al de l os anter iores , y en su m a y o r par te d e d i c a b a el l i b ro a l os asun­t o s ec les iást icos .

Su segunda O b r a Memorias sobre las revolu­ciones de Arequipa, ha s ido m á s d i scut ida aun , ja que se r o z a c o n la po l í t i ca . F u e escr i ta , c o m o a-parece c laramente , c on el o b j e t o de d i s cu lpar la p a r t e que t u v o en el es tab lec imiento de la C o n ­federac ión . En vez de confesar que fue s implemen­te un e r ror p o l í t i c o , c o m o el de t a n t o s h o m b r e s de su é p o c a , de l os D e p a r t a m e n t o s del Sur del Perú , o c u l t a l o s hechos , p a s a c o m o sobre b r a s a sobre u n o s y p o r enc ima de o t r o s ; y t o d o oscur idades , eu femismos y c o n t r a d i c c i o n e s , n o d á idea e x a c t a de lo suced ido en esa é p o c a turbu lenta .

P o r el c o n t r a r i o , en las d e m á s , y en los asun­t o s en que él t o m ó p a r t e persona lmente , tienen esas M e m o r i a s , el sello del que refiere sin s egunda intenc ión lo que h a v i s t o , c o n sus detalles e x a c t o s , y m í n i m o s incidentes , que aunque a pr imera v i s ta fútiles, i lus tran sin e m b a r g o t a n t o el a s u n t o y lle­v a n al á n i m o la c o n v i c c i ó n de la v e r d a d .

C o n d e s m a ñ a d a f o r m a , quizá inferior a la de l os Fragmentos, tienen a l g u n o s pasajes sin embar ­g o t a l v i d a , que parece eme se es tá as is t iendo a las escenas que refieren. P o r eso este L i b r o será u n o de l os que perduren en la H i s t o r i a l o ca l .

A r e q u i p a , Dic iembre 9 ele 1 9 2 4 .

M . L A D I S L A O C A B R E R A YAIVDÉS.

Dr. D. Juan Gualberto Valdivia Dean de la Sta. Iglesia Catedral, Maestro de varias gene­

raciones. Escribió los Fragmentos para la historia de Arequi­pa y las Memorias sobre las revoluciones de Arequipa.

m 0

DOCUMENTOS

S O B R E LA FUNDACIÓN

DE AREQUIPA

Mandamiento del Gobernador Pizarro pard

que los Vecinos de la Viüa Hermosa de Carraña

voten sobre la conveniencia de la traslación.

( L o s pasa jes c on letra curs iva s o n los que se hal laban en b l a n c o , y el Dr. D e l g a d o l l e n ó ) .

El M a r q u é s D . F r a n c i s c o P i z a r r o , Adelantado Gobernador y Capitán General en es tos Re inos de la Nueva Cast i l l a por S. M. y el de su Concejo en su nombre. Hacemos saber a v o s Garc i M a n u e l de C a r b a j a l mi teniente en la Villa de Camaná que m u c h o s vec inos de ella m e h a n manifestado que en la dicha Villa que se as ienta en el Val le de C a ­m a n á todos los habitantes del dicho Valle han pa­sado m u y g r a n d e s t r a b a j o s de enfermedades, así los españoles como los indios de d i cho Val le , que es de insano temperamento y el cual padecen espa­ñoles y ser ranos c o m o de e s to y a sabemos por los informes que tenemos, y lo cual sería c a u s a en po­co tiempo quedase despoblado, y creemos que nuestro S e ñ o r sería de servir que se trasladase de Camaná la dicha Vi l la al Val le de A r e q u i p a en el lugar que fuere más conveniente, pues en diez meses que en él residieron m u c h o s españo les no m u -

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rió n i n g u n o , e i n d i o s m u y p o c o s ; y p o r que mi inten­t o es a c e r t a r l o que m á s conv iene al servic io de S. Al . y c o n s e r v a c i ó n de l o s na tura les ; Y o o s m a n d o que l u e g o que recibáis e s t e m i m a n d a m i e n t o , junté i s t o d o s los Vec inos que tienen ind ios que ahí estubiesen a la sazón , y los Re l i g i o sos y M é d i c o s que ahí hubiesen, y c o n j u r a m e n t o que p r i m e r o re­c ibáis p a r a ello t o m a r e i s ante e s c r ibano el parecer de c a d a u n o sobre si el Val le de A r e q u i p a lo tiene p o r m á s s a n o que el de C a m a n á p a r a los ind ios de la Sierra; y si l o s m á s pareceres fuesen que el d i c h o Valle de C a m a n á es m á s s a n o , la d i cha Vi l la se quede en él, y e jecutareis la t r a z a que os e n v í o . Y si hubiese m á s v o t o s que el Valle de A r e q u i p a es m á s s a n o p a r a los d i c h o s ind ios , y o os m a n d o que c o n t o d a b r e v e d a d h a g á i s salir de ese Val le de C a ­m a n á a t o d o s l o s Vec inos y o t r a s p e r s o n a s que en él hubiesen, y p a r a ello les p o n g á i s las penas que os pareciese. Y e jecutad los en sus p e r s o n a s y b ie ­nes. Y asentéis la d i c h a Vi l la en la p a r t e de C o l l a ­s u y o , d o n d e m e j o r o s pareciese; y e jecutad la d i cha t r a z a . Y y o en ta l c a s o d o y p o r n i n g u n a la p o ­b l a c i ó n del Val le de C a m a n á ; la cual haced y c u m ­plid so p e n a de mi l pesos de o r o p a r a la C á m a r a de S. M . H e c h o en la C i u d a d de l o s Reyes , a seis d í a s del mes de Jun io de mil qu in ientos c u a r e n t a a ñ o s . E l M a r q u é s F r a n c i s c o P izarro—Por m a n ­d a t o de Su S e ñ o r í a - G a r c í a de S e g u r a .

fleta de la votación seguida del Acta sobre

la fundación de Arequipa

( Igua les o b s e r v a c i o n e s s o b r e l os c l a r o s ) .

En veinte d í a s del mes de Jul io de mil qu in i en ­t o s cuarenta a ñ o s , el M a g n í f i c o S e ñ o r Garc i M a ­nuel de C a r b a j a l Teniente de G o b e r n a d o r , y G o ­b e r n a d o r y C a p i t á n p o r el I l tre . S e ñ o r M a r q u é s D. F r a n c i s c o P i z a r r o , h a b i e n d o v i s t o este M a n d a -

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miento del S e ñ o r M a r q u é s y en c u m p l i m i e n t o de él m a n d ó j u n t a r y fueron j u n t o s t o d o s los vec inos que este d i c h o d í a se h a l l a r o n en este p u e b l o , que de suso se conten ían en la Iglesia de él. Y su M e r ­ced de c a d a u n o de ellos t o m ó y rec ib ió j u r a m e n t o en f o rma de Derecho p o r D ios y S a n t a M a r í a y p o r las p a l a b r a s de l os S a n t o s E v a n g e l i o s , y s o ­bre una señal de Cruz en que pus ieron sus m a n o s derechas, que d i rán la v e r d a d de l o que les fuere p r e g u n t a d o . Y c a d a u n o de ellos secreta y a p a r ­t a d a m e n t e d i jo y dec laró lo s iguiente p o r a n t e mi A l o n s o de L u q u e E s c r i b a n o de S. M. y del C o n c e ­j o de esta d i cha Vil la.

(Aquí deb ían c o n t i n u a r las dec larac iones ; pero el I n s t r u m e n t o p r o s i g u e así sin t r a n s i c i ó n ) .

A l o n s o de L u q u e E s c r i b a n o púb l i co Cert i f i co : que h a b i e n d o precedido las d i l igencias c o n f o r m e a la p r o , el Magnífico Señor Garc i M a n u e l de C a r ­ba ja l hizo un A u t o que dice así y va después de l o s u s o d i c h o . En el Val le de Arequ ipa , a quince días del mes de A g o s t o de mil qu in ientos cuarenta a-fios, el Magnífico Señor Garci M a n u e l de C a r b a j a l Teniente y C a p i t á n p o r el I l tre . Señor Marqués D. F r a n c i s c o P i z a r r o G o b e r n a d o r en es tas Prov inc ias de la Nueva Castilla en c u m p l i m i e n t o del m a n d a ­miento de d i c h o Señor G o b e r n a d o r a n d u v o y reco­noció el Valle de A r e q u i p a , y se i n f o r m ó del asien­to m á s conveniente y que fuese c on m e n o s per ju i ­cio de los natura les , y habiéndolo andado de la una a la otra parte dijo que en n o m b r e de S. M . y del d i c h o S e ñ o r Marqués D. Francisco P i z a r r o y en su real n o m b r e fundaba y fundó la Villa Her­mosa en el Val le de A r e q u i p a en la par te de Co l la -s u y o al frente de la Chimba que está enc ima de la b a r r a n c a del río del dicho Valle de Arequipa; y en el d i cho n o m b r e p u s o la Cruz t en el s i t io que se ha elegido para Ig les ia , y así m i s m o p u s o la p i co ­ta en la parte que será plaza. Lo cual d i jo q ' h a c í a e h izo en n o m b r e de S. M . p o r su orden y del d i c h o Señor G o b e r n a d o r en su real n o m b r e , y p o r pose ­s ión; y h e c h o así lo s u s o d i c h o Su Merced m and ó pre

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gonary fue p r e g o n a d o q' t o d o s los vec inos y o t r a s p e r s o n a s que tienen sus terrenos en es ta d i cha Vil la H e r m o s a , los pueblen y cerquen y edifiquen por ellos d e n t r o de seis meses c u m p l i d o s p r i m e r o s s i ­guiente , s ó las penas que el Señor G o b e r n a d o r m a n d a ; y así fue p r e g o n a d o púb l i camente p o r v o z de P e d r o Y u s ? p r e g o n e r o p ú b l i c o , y Su M e r c e d lo firmó de su n o m b r e , s iendo t e s t i g o P le rnando de S i lva y H e r n a n d o de T o r r e s Reg idores , y Juan d é l a T o r r e Alca lde ; y L u i s de L e ó n , y el P a d r e R o d r i g o B u e n o y F r a y B a r t o l o m é de Ojeda, y el P a d r e F r . D i e g o M a n s o , y D i e g o de H e r n á n d e z y o t r a s m u ­chas p e r s o n a s que presentes e s t a b a n ; y Su Merced lo firmó c o m o d i c h o es—Garci M a n u e l de C a r b a j a l —Todo l o cual p a s ó ante mí A l o n s o de L u q u e Es ­c r i b a n o p ú b l i c o .

DOCUMENTOS PÚBLICOS

encontrados en el Archivo Municipal

y que omp le tan y rectificar; los

anteriores

Información en C a m a n á

(Parte de las declaraciones de los testigos)

Y el d i c h o Ale jo Núñez después de h a b e r j u r a d o según de s u s o , d i j o que el Val le de A r e q u i p a es me ­j o r y m á s s a n o p a r a los ind ios de la Sierra que es­te Val le de C a m a n á ; que es ta es la v e r d a d , y fir­m ó l o de su n o m b r e . Ale jo Núñez.

Y el d i c h o J u a n Al l epo después de h a b e r j u r a d o según de suso d i jo que n o h a e s t a d o en A r e q u i p a ,

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pero que ha o í d o decir genera lmente? , que es m á s sano para l o s I n d i o s de la Sierra que este Val le de C a m a n á ; que esta es la v e r d a d , y firmólo de su n o m b r e . Juan A l l epo .

Y el d i c h o J u a n L ó p e z después de haber j u r a d o según de s u s o , d i jo que n o h a e s t a d o en Arequ ipa ; pero p o r lo que h a o í d o decir generalmente? , que es m á s s a n o el Val le de Arequ ipa p a r a los ind ios de la Sierra que este de C a m a n á ; que esta es la verdad, y firmólo de su n o m b r e . Juan L ó p e z

Y luego el d i c h o L o p e de L e ó n después de h a b e r j u r a d o según de suso , d i j o que tenía p o r m á s s a n o el Valle y as iento de A r e q u i p a p a r a los ind ios de la Sierra, que este Val le de C a m a n á ; y así l o ha v isto p o r experiencia en su casa ; y que es ta es la verdad, y firmólo de su n o m b r e . L o p e de L e ó n .

Y el P a d r e F r a y D i e g o M a n s o después de h a ­ber j u r a d o según de suso , d i jo que h a v i s t o c|ue en este Valle de C a m a n á se mueren m á s indios eme en Arequipa

Él d i c h o Juan Ale jandre después de h a b e r j u r a ­do c o m o de suso , d i j o que el Val le de A r e q u i p a es más s a n o p a r a los ind ios de la Sierra c|ue este de C a m a n á ; que es ta es la v e r d a d , y firmólo de su nombre . Juan Ale jandre .

Y luego el d i c h o M i g u e l C o r n e j o después de ha ­ber j u r a d o c o m o es de suso , d i j o que es m á s s a n o el Valle de A r e q u i p a , p a r a los ind ios de la Sierra que este de C a m a n á , y firmólo de su n o m b r e , M i ­guel C o r n e j o .

C o n t i n ú a el s iguiente a u t o m a n d a n d o la t r a s ­lac ión:

Auto de traslación de la Villa Her­

mosa al Valle de arequipa

Después de l o s u s o d i c h o en el d i cho d ía , mes y año , el s u s o d i c h o Señor Teniente G o b e r n a d o r h a ­biendo v i s t o la dec larac ión de l os d i chos vec inos y

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m o r a d o r e s de la Vi l la? que el Val le de Arequ ipa es m á s s a n o que este Val le de C a m a n á , y en cum­p l imiento de d i c h o m a n d a m i e n t o del Sr . G o b e r n a ­d o r , m a n d ó p r e g o n a r y fue p r e g o n a d o , que preei s á m e n t e d e n t r o de ve inte d ías t o d o s l o s v e c i n o s y es tantes saliesen del d i c h o Val le de C a m a n á y fue­sen al Valle de Arequipa , p o r q u e allí en n o m b r e de S. M . y de d i c h o M a r q u é s y G o b e r n a d o r D. F r a n ­c isco P i z a r r o se funde la Vi l la .

C o n t i n ú a la cabeza del

£?cta de Fundación

Y después de l o s u s o d i c h o en el Val le de Are­q u i p a a quince días del mes de A g o s t o de mil qui n i en tos cuarenta a ñ o s , el M a g n í f i c o Señor Garc.i M a n u e l de C a r b a j a l , Teniente y C a p i t á n p o r el I l tre . S e ñ o r M a r q u é s D o n F r a n c i s c o P i z a r r o G o ­b e r n a d o r en estas P r o v i n c i a s p o r Su M a j e s t a d , en c u m p l i m i e n t o del M a n d a m i e n t o de d i c h o Señor G o b e r n a d o r , a n d u v o p o r el d i c h o Val le de A r e q u i ­pa y se i n f o r m ó del as iento m á s conveniente y sa­n o y de m e n o s perjuic io de l os natura les , y ha ­b i e n d o v i s t o según d i c h o es, d i j o que en n o m b r e de S. M . y del d i c h o Señor G o b e r n a d o r D . F r a n c i s c o P i z a r r o , en su Rea l n o m b r e , f u n d a b a y fundó la d i cha Vil la H e r m o s a en el Val le de Arequ ipa , en la p a r t e de C o l l a s u y o , d o n d e Su Señor ía m a n d ó , en­c i m a de la b a r r a n c a del R í o del d i c h o Val le , y Su M e r c e d en el d i c h o n o m b r e p u s o la Cruz f en el si­t i o que viene s e ñ a l a d o p a r a la Ig les ia , y así m i s m o p u s o la p i c o t a en la P l a z a de la d i c h a Villa; l o que d i j o que hac ía e h izo en n o m b r e de S. M . y del d i ­c h o Señor G o b e r n a d o r en su real n o m b r e c o m o di­c h o es, y p o r p o s e s i ó n , y así h e c h o Su Merced m a n d ó p r e g o n a r y fué p r e g o n a d o que los v e c i n o s y o t r a s p e r s o n a s que tienen so lares en la d i cha Vil la H e r m o s a las

A q u í t e rmina b r u s c a m e n t e el A c t a ; p e r o c o m o

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el resto se hal la en la p u b l i c a d a p o r el Dr. D e l g a d o v en parte que n o tenía c laro a l g u n o , t enemos el Acta c o m p l e t a que se re cons t i tuye así:

Acta completa de la fundación

de la Villa Hermosa de f l requipa

Y después de lo susod i cho* , en el Valle de A r e ­quipa, a quince d ías del mes de A g o s t o de mil qui ­nientos c u a r e n t a a ñ o s , el M a g n í f i c o Señor Garc i

a miel de C a r b a j a l , Teniente y G o b e r n a d o r p o r :1 Iltre. Señor M a r q u é s D o n F r a n c i s c o P i z a r r o , G o b e r n a d o r en estas P r o v i n c i a s p o r S. M . en c u m ­plimiento del M a n d a m i e n t o de d i c h o Señor G o b e r ­nador , a n d u v o p o r el d i c h o Valle de A r e q u i p a , y se in formó del as iento m á s conveniente y s a n o y ele menos perjuic io de l o s natura les ; y h a b i é n d o l o visto según d i c h o es, d i j o : que en n o m b r e de S. M . y del d i c h o S e ñ o r G o b e r n a d o r D o n F r a n c i s c o P i ­zarro en su real n o m b r e , f u n d a b a y fundó la d i c h a A üla H e r m o s a en el Val le de A r e q u i p a en la p a r t e de C o l l a s u y o , d o n d e Su Señor ía m a n d ó , enc ima de la b a r r a n c a del R í o de d i c h o Val le ; y Su Merced en el d i cho n o m b r e p u s o la Cruz t en el s i t io que viene s e ñ a l a d o p a r a la Ig les ia , y así m i s m o p u s o la p i c o t a en la Plaza de la Vil la, l o que d i jo que hacía e h i zo en n o m b r e de S. M . y del d i c h o Señor G o b e r n a d o r , en su real n o m b r e c o m o d i c h o es y por poses ión ; y así h e c h o , S u Merced m a n d ó p r e g o ­nar y fue p r e g o n a d o c|ue los vec inos y o t r a s perso ­nas que tienen so lares en la d i cha Vi l la H e r m o s a las pueblen, cerquen y edifiquen el los d e n t r o de seis meses c u m p l i d o s pr imeros siguientes, s ó las penas que el Sr . G o b e r n a d o r m a n d a ; y así fue pre­g o n a d o p o r v o z de P e d r o Y u z p r e g o n e r o púb l i co ; y Su Merced lo firmó de su n o m b r e s iendo testi ­gos H e r n a n d o de Si lva y H e r n a n d o de T o r r e s , Re-

* Es decir de la Información de Camaná y el Auto mandan­do a los vecinos trasladarse en 20 días al Valle de Arequipa.

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g i d o r e s , y J u a n de la T o r r e , Alca lde , y Lu is de L e ó n y el P a d r e R o d r i g o B u e n o y F r a y B a r t o l o m é de Ojeda y el P a d r e F r a y D i e g o M a n s o , y D i e g o de H e r n á n d e z y o t r a s m u c h a s p e r s o n a s que en él e s t a b a n , y Su Merced lo firmó c o m o d i c h o e s - G a r -ci M a n u e l de C a r b a j a l — T o d o lo cual que d i c h o es p a s ó ante mí A l o n s o de L u q u e , E s c r i b a n o p ú b l i c o .

Certificación de la autenticidad del

hallazgo de los Documentos

sobre la información de la Villa Hermosa de

C a m a n á y fundación de Arequipa.

El que suscribe Secretar io del C o n c e j o P r o v i n ­cial de A r e q u i p a , de orden del Señor A l ca lde D o n José M i g u e l F o r g a ,

Certi f ica: que en el L i b r o de A c u e r d o s del C a ­b i l d o de esta C i u d a d , que empieza en l 9 de E n e r o de 1 5 4 6 , entre las f o jas 9 1 y 9 2 se encuentra inter­c a l a d a una h o j a de papel , que t r a d u c i d a al caste­l l a n o a c t u a l p o r el Dr. M . L a d i s l a o C a b r e r a Va l -dés , e n c a r g a d o del a r r e g l o del A r c h i v o de este C o n c e j o , h a r e s u l t a d o ser u n a C o p i a s imple del fin de la I n f o r m a c i ó n hecha en C a m a n á , p a r a re­so lver si c o n v e n í a la t r a s l a c i ó n de la Vi l la H e r m o ­sa al Valle de A r e q u i p a ; y el res to de d i c h o papel cont iene la pr imera m i t a d del A c t a de fundac ión de d i cha Vil la H e r m o s a en A r e q u i p a . L a ca l idad del pape l , la t i n t a , y el carác ter de la letra , mani ­fiestan que d i c h a c o p i a fue hecha m u y p o c o t i e m p o después de escr i to el d o c u m e n t o or ig ina l .

A r e q u i p a , Set iembre 5 de 1 9 2 4 .

V o . B ° . F o r g a

M . A . P o l a r Secre tar io

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Documentos sobre la repartición

de terrenos de sembrío.

P r o v i s i ó n del G o b e r n a d o r Marcmés D . F r a n c i s c o P i z a r r o , o r d e n a n d o el r e p a r t o * .

Y o G a s p a r H e r n á n d e z , E s c r i b a n o de C a b i l d o de esta C i u d a d de Arequ ipa del Perú , d o y fe y tes­t imon io v e r d a d e r o a l os Señores eme el presente vieren c o m o entre las P r o v i s i o n e s que la Ciu­dad tiene en el A r c h i v o de las C a s a s de C a b i l d o de ella, p r o v e í d a s y d e s p a c h a d a s p o r orden de S. M . hay d o s P r o v i s i o n e s d e s p a c h a d a s p o r orden de S. M . y G o b e r n a d o r y Audienc ia Real de es tos Rei­nos, h a y d o s P r o v i s i o n e s que su t e n o r de ellas es el s iguiente:

El M a r q u é s Don F r a n c i s c o P i z a r r o , A d e l a n t a ­do , G o b e r n a d o r C a p i t á n General en los Re inos de la Nueva Cast i l la p o r S. M . y de su Conse j o , etc . Por c u a n t o y o d i un m a n d a m i e n t o p o r el cual mandé a v o s Garc i M a n u e l de C a r b a j a l , mi T e ­niente en la Vi l la H e r m o s a de A r e q u i p a , que t o ­m a d o s c o n j u r a m e n t o l o s v o t o s y pareceres de los vecinos de la d icha Vil la vieseis d o n d e c onven ía se asentase y edificase la d i cha Vil la p a r a la salud de los españo les que en ella viviesen y de l os naturales de la t ierra, y que allí d o n d e m á s v o t o s hubiese la fundaseis c o n f o r m e a una t raza que3^o p a r a ello d i , según m á s l a r g o en el d i c h o m a n d a m i e n t o se c o n ­tiene; y p o r q u e si la d i c h a Vil la se m u d a r e del V a ­he de C a m a n á al Val le de Arequipa , h a y necesidad que a l os vec inos de la d icha Villa se les señalasen tierras p a r a sus c h á c a r a s ; p o r la presente m a n d o

* Este Documento se halla en el folio 17 del folleto del Dr. Delgado con muchos claros llenados por él. Posteriormente el Dr. Dn. Francisco Mostajo ha encontrado en Lima en el Ar­chivo Nacional en un expediente de Títulos de Dominio del Dr. Pedro Puertas, copia completa y certificada por el Escribano del Cabildo Gaspar Hernández.

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a v o s , el d i c h o Garc i M a n u e l de C a r b a j a l mi T e ­niente, que n o m b r é i s c o n v o s un R e g i d o r de la di ­cha Vil la, y n o m b r a d o , a m b o s j u n t o s señaléis a l o s vec inos de la d i c h a Vi l la , q' en esa P r o v i n c i a tie­nen ind ios y d e p o s i t a d o s en n o m b r e de S. M . , tie­rras p a r a sus c h á c a r a s , las cuales les señalareis de las del Sol y de las del I n g a , y o t r a s que l o s indios n o las h a y a n l a b r a d o de tres a ñ o s a esta par te ; las que las señalareis c on el m e n o r per juic io que pudiereis , de l os natura les ; y p o r q u e e s t o y infor ­m a d o que en el d i c h o Val le de A r e q u i p a n o h a y m u c h a s t ierras d e m a s i a d a s de las que los ind ios o-c u p a n , os m a n d o q' a l os vec inos de la d i cha Vi l la q' tienen indios en d i c h o Val le o tres l eguas a l a redon­d a de la d icha Villa, n o les señaléis ni deis t ierras n i n g u n a s ; p o r c u a n t o ten iendo c o m o tienen los in­d i o s cerca de la d icha Villa, se pueden p a s a r bue ­n a m e n t e sin ellas; p e r o si en el d i c h o Val le las hu­biese p a r a dárse las sin per ju ic io , se las deis y seña­léis; y así seña ladas d i chas t ierras p o r v o s y el d i c h o R e g i d o r , y o en n o m b r e de S. M . y p o r v i r ­t u d de la facu l tad que p a r a es to t e n g o , se las d o y y señalo p a r a el efecto s u s o d i c h o ; y así m i s m o v o s p o d á i s seña lar a v o s m i s m o t ierras p a r a c h á c a r a s c o n f o r m e a los o t r o s vec inos de la m i s m a Vil la , y así haced l o cumpl ir . H e c h o en ve int iún d ías de Junio de mil qu in ientos cuarenta a ñ o s ; y así seña­ladas , c e r r a d o y se l lado el d i cho s e ñ a l a m i e n t o , me l o enviéis n o e m b a r g a n t e lo de a r r i b a , p a r a que p o r mi v i s t o , lo conf i rme, o h a g a lo que fuese serv ido p o r S. M . - Segura - El M a r q u é s F r a n c i s c o Piza­r ro - P o r m a n d a d o de S. S 5 1 . C r i s t ó b a l Garc ía de Segura .

Facsímil del texto del documento de la página 201. (I*

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R E P A R T O DE T IERRAS DE

S E M B R Í O

En el Egido

Fngds. A F r a n c i s c o N o g u e r o l de U l l o a 1 0 ,, L o p e de Id iaquez 1 0 ,, J u a n C a n c i n o 9 ,, J u a n N a v a r r o 6 ,, Juan de San Juan. . . . . . 9Vá

J u a n de la Torre. . . . . . . . . . . . . . . . 1 1 ,, L u í s M é n d e z 8 „ F r a n c i s c o M o n t e n e g r o 1 1 ,, P a d r e R o d r í g u e z B r a v o 10 , i L u c a s M a r t í n e z V e g a s o 1 0 ,, A l o n s o Ruiz 1 1 ,, P e d r o P i z a r r o 1 1 ,, A n t o n i o Be l t rán 1 0 ,, Juan Ale jandre 9 ,, P e d r o Ires ( P r e g o n e r o ) 4 ,, F r a n c i s c o Sánchez ( H e r r e r o ) •• 5

3 4-4i/o

Encima de la Barranca

A G ó m e z de L e ó n 1 4 A l Señor O b i s p o 14-,, ,, M a r q u é s P i z a r r o 2 4 A H e r n a n d o P izarro 1 2 ,, G o n z a l o P i z a r r o 1 2 ,, G ó m e z de T o r d o y a 1 2 ,, M e l c h o r C e r v a n t e s 1 0 ,, D i e g o M e n d o z a 1 0 ,, F r a n c i s c o R o d r í g u e z Yillafuerte 1 0

S u m a 1 1 8

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S u m a 1 1 8 G o n z a l o A g u i l a r 1 1 L o p e de A l a r c ó n 1 1 D i e g o H e r n á n d e z 1 2 M a n u e l Garc i C a r b a j a l 1 1 A l o n s o L u q u e ( E s c r i b a n o ) 1 2 P e d r o G o d i n e s 1 2 Garc ía Juárez 1 2 Juan R a m í r e z 1 0 F r a n c i s c o M o n t o y a 6 H e r n a n d o de T o r r e s C e r v a n t e s 1 2 H e r n a n d o Si lva 1 2 P e d r o B a r r o s o 1 2 F r a n c i s c o G ó m e z 1 2 M a r t í n L ó p e z C a r b a j a l 1 2

A l C a p i t á n Jimenes 1 4 A H e r n a n d o Alvarez de C a r m o n a 6

P e d r o Benitez 8 P e d r o H e r n á n d e z 5 F r a n c i s c o M a d u e ñ o 5 Nico lás A l m a z á n 6 Bachi l ler M a r í n 8 D i e g o M a r í n ( C a r p i n t e r o ) 3 A l o n s o A g u i l a r 3 L u i s de L e ó n 9 J u a n C r e s p o 9_

S u m a 2 5 1

Nota .—Esta l ista se ha l la i n c o m p l e t a ; pues e 1

Dr. D e l g a d o a s e g u r a c[ue en la p á g . s iguiente n o t e r m i n a b a el d o c u m e n t o , s ino que h a b í a el princi ­p i o de o t r o m u y d i s t i n t o .

T a m b i é n resulta que las s u m a s c o n s i g n a d a s en la l ista del Dean V a l d i v i a de d o n d e se han t o m a d o l o s d a t o s anter iores , n o son e x a c t a s ; pues , según él se repart ieron en la B a r r a n c a 5 6 1 f a n e g a d a s , c u a n ­d o s ó l o s o n 2 5 1 ; y el n ú m e r o t o t a l de t o p o s repart i ­d o s en E g i d o y B a r r a n c a s ó l o l lega a 4 1 0 9 en nú ­m e r o s r e d o n d o s . T a n g r a n d e s di ferencias s ó l o pueden expl icarse p o r errores de c a j a en las ed ic io -

Continuación del anterior facsímil. Concluye el documento de pág, 201, y empieza el de la Nota de la pág. 312.

nes; pues s o n l o s s u m a n d o s o sea el n ú m e r o de fa­n e g a d a s que a c a d a vec ino se a d j u d i c ó , es tán c o n ­formes .

Este r e s u l t a d o n o a l tera s ino m u y p o c o , l o que se ha d i c h o , h a b l a n d o sobre la fundac i ón en C a y m a .

NOMINA DE LOS F U N D A D O R E S

DE AREQUIPA

C o m o d o c u m e n t o s e g u r o n o p o d e m o s tener si­n o el anter ior , a u n q u e deficiente.

El h i s t o r i a d o r T r a v a d a t rae a l g u n o s n o m b r e s más ; p e r o ev identemente s o n pos ter iores a la fun­d a c i ó n . L o m i s m o h a y que decir respecto a los n o m b r e s c i t a d o s en la I n f o r m a c i ó n de mér i t os a n ­te el Virrey T o l e d o .

LOS F U N D A D O R E S DE AREQUIPA

S e g ú n el ficta de Reparto de Tierras.

UQÍCO d o c u m e o t o que poseer los sobre ellos.

A g u i l a r A l o n s o de A g u i l a r G o n z a l o de A l a r c ó n L o p e de Ale jandre J u a n A l m a z á n Nico lás de A lvares C a r m o n a H e r n a n d o , L e d o . A v i l a F r a n c i s c o de B a r r o s o P e d r o Benitez P e d r o B r a v o R o d r i g o , P b r o . C a n e i n o Juan C a r b a j a l Garc i M a n u e l de C e r v a n t e s M e l c h o r C r e s p o Juan G o d i n e s P e d r o

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G ó m e z F r a n c i s c o H e r n á n d e z de C u e v a D i e g o H e r n á n d e z de M e n d o z a D i e g o H e r n á n d e z P e d r o Jiménez, el C a p i t á n Juárez Garc ía Y d i a q u e z L o p e de Ires P e d r o , ( P r e g o n e r o ) L a T o r r e J u a n de L e ó n Lu ís de L e ó n G ó m e z de L ó p e z de C a r b a j a l M a r t í n L u q u e A l o n s o de, ( E s c r i b a n o del Cabi ldo" 1

M a r í n , el Bachi l ler M a r t í n e z Y e g a s o L u c a s M a r t í n Diego , ( C a r p i n t e r o ) M é n d e z Lu ís M e n d o z a D i e g o M o n t e n e g r o F r a n c i s c o de M o n t o y a F r a n c i s c o de N a v a r r o Juan N o g u e r o l de U l l o a F r a n c i s c o P i z a r r o P e d r o R a m í r e z J u a n Ru iz A l o n s o Ruiz de L e ó n Juan Sánchez F r a n c i s c o , ( H e r r e r o ) San J u a n , J u a n de Si lva H e r n a n d o de T o r d o y a G ó m e z T o r r e s de C e r v a n t e s H e r n a n d o de Vil lafuerte F r a n c i s c o R o d r í g u e z de

B . - E n es ta l ista , c o m o v e r á el l ec tor , s ó l o h e ­m o s c o n s i d e r a d o los f u n d a d o r e s de la Vi l la H e r m o s a , y n o lo h e m o s h e c h o c on l o s que en d o c u m e n t o s pos te r i o res aparecen c o m o vec inos de Arequ ipa .

Conclusión del facsímil.

Ubicación de los principales

vecinos de la Ciudad

en 1551

Según el A c t a del C a b i l d o Ord inar io de l " de A g o s t o de 1 5 5 1 .

D ispos i c i ón sobre cerrar las calles cjue d a n a la P laza , en las c o r r idas de t o r o s .

L a calle que es tá j u n t o a la Iglesia desde arr i ­ba de las C a s a s ? la cierren en las fies­tas que la C i u d a d hiciese c o n r e p a r o s y hac i endo barreras , el C a p i t á n G e r ó n i m o de Vi l legas, P e d r o B a r r o s o , F e r n á n B u e n o , y si se pudiese l os Ind ios de B a l t a z a r Díaz , y la o t r a Calle j u n t o a ella Juan Alejandre, M i g u e l C o r n e j o , D i e g o B r a v o , y el L e d o . A lvarez de C a r m o n a .

L a s o t r a s d o s Calles j u n t o a la par te ele la Puerta del P e r d ó n de la Iglesia, N o g u e r o l de Ul loa , Diego Gutiérrez de la C u b a , A n t o n i o G ó m e z , y l os menores de d i c h o Gutiérrez.

Y la o t r a Calle j u n t o a ella F r a n c i s c o de Cha ­ves, P e d r o G o d i n e s , M a r t í n L ó p e z , F r a n c i s c o G r a d o .

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L a o t r a Cal le j u n t o a las t i endas del Sr. C a p i ­t á n Cáeeres , Tr i s tan F l o r e s , A l o n s o de Lucme, Fer­n a n d o R a m o s ? y el C a p . Cáeeres .

L a Cal le de la Merced , Nico lás de A l m a z á n * , M a r c o s R e t a m o s o , P e d r o P izarro y Garc i M a n u e l de C a r b a j a l .

L a calle de las Carnicer ías de B o l í v a r L e s c a n o , el Bachi l ler C a n t a l a p i e d r a y F r a n c i s c o B o s s o .

L a Cal le j u n t o de ella cjue v á al M o n a s t e r i o Juan de la T o r r e , J u a n de San J u a n , A n t ó n de O u i -roz , y el m e n o r de P i c a d o .

Cédula del Gobernador D. Feo.

Pizarro de! Cuzco 22 de Enero

de 1553

En la que l l a m a a P e d r o P i z a r r o Vec ino de

la Vil la H e r m o s a de C a m a n á .

El Mar 'qués , p o r c u a n t o V o s P e d r o P i z a r r o ve ­c ino ele la Vi l la H e r m o s a de C a m a n á , venisteis c o n m i g o en c o m p a ñ í a a la c o n q u i s t a de la t ierra, y cjue después que en ella estáis habé is s e r v i d o en la pac i f i cac ión de los I n d i o s y pr inc ipa lmente en la defensa de cerco de d h a C i u d a d del C u z c o q ' el In­g a p u s o s ó b r e l o s e s p a ñ o l e s q u e e n e l l a e s t a b a n , c o n v u e s t r a s a r m a s y c a b a l l o s , y a v u e s t r a c o s t a , y en t o d o l o d e m á s que se ha o frec ido y o s he m a n ­d a d o , y sois p e r s o n a de h o n r a , y buen p o b l a d o r , y que hacéis buen t r a t a m i e n t o a l os I n d i o s , p o r la presente a n o m b r e de S. M . en t a n t o que el ge ­neral r e p a r t i m i e n t o se hace , que está c o m e t i d o a

* Este apellido unos lo escriben con c y otros con z. La verdad es que está escrito con c pero esta letra con cedilla, signo que convertía la c en z, en la antigua ortografía cas­tellana.

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mí y al m u y R d o . y m u y m a g f o . Señor D. F r a y Vicente de Valverde , O b i s p o cíe la dicha C iudad , os d e p o s i t o en el Valle de Arequipa en un p u e b l o ¡:ue se dice C o q u i q u a y a ?

pesos? 2 5 indios c o n un in­dio pr inc ipal que se l lama C h u q u i m a q u i , y en o t r a parcial idad que servía a P e d r o Alvarez un princi­pal que se l lama C h u q u i m a q u i , 4 ind ios mi t imaes lie ü r c o s ; y en o t r a parc ia l idad que servía a G ó ­mez Te l lo 4 ind ios que también hacen lo que les m a n d a C h u q u i m a q u i , que son mi t imaes del Cuz­co; y en el P u e b l o de C u r a n e que servía a A l tami -rano mi t imaes Canch is con el principal Nina C a n -chis y Usiqui C h a m b i su h e r m a n o 3 5 indios ; y en < tra parc ia l idad que servía a Juan Vásquez que i-e l lama Y a n q u i Chuqu i , mi t imaes de P o m a c a n -chis; el Cac ique Pacar i c on 3 0 indios ; y en o t r a parcialidad que servía a G ó m e z Tel lo 15 indios con un principal l l a m a d o Sica natura l de la Prov in ­cia de C a n g a l l o del Cac ique Y a n c h u q u i ; y en o t r a parcial idad que servía a H e r n a n d o de A l d a n a 16 indios; p o r manera que son t o d o s los que aqu í o s depos i t o en el d i c h o Val le de A r e q u i p a 1 2 4 ? ind ios ; y en el Valle de T a c a n a c o n la persona del Cac ique i s taca Q o o ? Ind ios de la d i cha persona del Caci ­que p o r q u e los 6 0 0 que restan para los 1 5 0 0 en c¡ue fué v i s i t a d o el d i c h o Valle depos i t é con la segunda persona que se l lama C a t a , a H e r n a n d o (le T o r r e s c o m o parecerá, p o r una Cédula ; y así mismo o s d e p o s i t o 4 0 indios que están mezcla­dos c on los indios del d i c h o Valle (del d i c h o Val le ) de T a c a n a que servían a C a p a n i q u e , con el princi­pal que se dice T a t a s i ; y los pescadores que están en la b o c a del río de S a m a y C a p a n i q u e , un pue­blo que se l lama Ique Ique 2 7 ind ios con un prin­cipal que se l lama Seel S a c o ? , y en o t r o pueblo que se l lama A n a q u i n a , y el principal de él M a q u í 6 indios; y en o t r o pueb lo que se dice Arica S ind ios con el pr inc ipal Sucuti l la? ; p o r manera que son t o ­dos los indios que o s d e p o s i t o 9 0 0 indios ; y p o r que de t o d o s l o s ind ios? del d i cho Valle an-

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tes que fuese v i s i t a d o o s di Cédula de m a y o r nú­m e r o y a h o r a conv iene que v u e s t r o r epar t imiento sea m o d e r a d o p a r a d a r en él indios a o t r a s perso ­nas p o r es tar el d i c h o vues t ro r e p a r t i m i e n t o en c o m a r c a de p o d e r me jo r servir al p u e b l o de Villa H e r m o s a p a r a p o n e r m á s vec inos con que se p u e ­d a sustentar , y c o m o n o fuese m o d e r a d o el d i cho r e p a r t i m i e n t o , y l os d e m á s de o t r a s p e r s o n a s n o se p o d r í a p o b l a r el d i c h o p u e b l o c o m o conviene que se pueble y s o s t e n g a , p o r ser p u e r t o de m a r p o r q u e t o d a esa tierra a d e n t r o sea prove ída para los d i c h o s pueb los que en ella se hallan p o b l a d o s , 3' conv iene al servic io de S. Al . que la d i cha Vi l la se pueble ; r e v o c o la d icha Cédula que os fue d a d a pa ­ra que n o v a l g a en j u i c i o ni fuera de él

F e c h a en la C iudad del C u z c o a 2 2 de Enero de 1 5 4 0 . N o t a . — Este d o c u m e n t o se hal la a fo l io 5 4 0 del

t o m o 2 o . de Cédu las Reales y P r o v i s i o n e s .

CÉDULA R E A L

concediendo a la Villa Hermosa el

título de Ciudad de Arequipa.

D o n C a r l o s etc . e tc . , p o r c u a n t o A l o n s o Ruiz en n o m b r e de la Villa H e r m o s a que es en las p r o ­v inc ias del Perú, n o s h a h e c h o relación que a h o r a n u e v a m e n t e el M a r q u é s D o n F r a n c i s c o P i zarro p o b l ó la d i cha Villa y la in t i tu ló Villa H e r m o s a y que p o r c u a n t o ella está p o b l a d a en el Val le que se dice A r e q u i p a , y se mult ip l i ca en v e c i n d a d , n o s supl icó en el d i c h o n o m b r e que p a r a que se enno ­bleciese m á s le hic iésemos merced de darle t í tu lo de C i u d a d , y que se l l amase e int i tulase la C iudad de A r e q u i p a , y N o s a c a t a n d o lo s u s o d i c h o y p o r hacerle merced t u v í m o s l o p o r bien; p o r t a n t o , p o r la presente es nuestra merced y m a n d a m o s que a h o r a y de a q u í ade lante la d icha Villa se lia-

me e intitule C iudad de A r e q u i p a , y que g o c e de las preeminencias y p r e r r o g a t i v a s e inmunidades que puede y debe g o z a r p o r ser C i u d a d . Y encar ­g a m o s al Príncipe Don Fel ipe, nues tro m u y c a r o y muy a m a d o nieto e h i jo , y m a n d a m o s a los Infan­tes, Duques , P r e l a d o s , M a r q u e s e s , C o n d e s , R i c o s hombres , M a e s t r e s de las Ordenes, Pr iores , C o ­mendadores , y sus C o m i s a r i o s , A lca ides de l os Cast i l los y C a s a s fuertes y l lanas , y a l o s de nues­tro C o n s e j o , Presidentes y Oidores de nuestras Audiencias , Alca ides , Alguaci les , de nuestra C a s a y C o r t e y Cnanci l ler ías , y a t o d o s los C o r r e g i d o ­res, G o b e r n a d o r e s , Alcaides y Alguaci les , M e r i n o s , Prebostes , V e i n t i c u a t r o s , C a b a l l e r o s , Escuderos , Oficiales y H o m b r e s b u e n o s de t o d a s las C i u d a d e s , Villas y L u g a r e s de nues t ros Reinos , y Señor íos y de nuestras Indias , Is las y T ierra F i rme del m a r Océano , que guarden y c u m p l a n , y h a g a n g u a r d a r y cumpl ir lo c o n t e n i d o e.n esta nuestra Cédula ; y contra el t e n o r y f o r m a de ella n o v a y a n , ni pasen , ni cons ientan ir ni pasar , s o pena de la Nuestra Merced y de c incuenta mil maraved i ses p a r a n u e s ­tra C á m a r a . D a d o s en la Vi l la de Fuenza l ida a veint ic inco d ías del mes de Set iembre de mil qui­nientos cuarenta y un a ñ o s . F r a t r e Garc ía C a r d i -nalis hispalensis *—Refrendada—De S á m a n o y fir­m a d a de los d i c h o s .

* Este es el mismo Cardenal Don García de Loayza que fir­mó la Cédula de Concesión de Armas. También en la presente deben haber las mismas firmas que en ella, y que en la copia por brevedad se han omitido.

CÉDULA R E A L

del Emperador Carlos V.

concediendo Escudo de f i rmas

a la Ciudad de Arequipa

D. C a r l o s , p o r la Div ina Clemencia , E m p e r a ­d o r de los R o m a n o s , A u g u s t o R e y de A lemania , D o ñ a J u a n a Su M a d r e y el m i s m o Don C a r l o s p o r la g rac ia de D i o s , Re} r es de Cast i l la , de L e ó n , de A r a g ó n , de las D o s Sicilias, de Jerusalén de N a v a ­rra , de G r a n a d a , de T o l e d o , de Valencia, de Gali­c ia, de M a l l o r c a s , de Sevilla, de Jaén, de l o s A l g a r -bes, de Algec i ras , de G i b r a l t a r , ele las Islas de Ca­nar ias , de las Ind ias , Is las y T ierra F i r m e del M a r O c é a n o ; C o n d e s de B a r c e l o n a , Señores de Yizea3 ra y de M o l i n a , Duques de A t e n a s y de N e o p a t r i a , C o n d e s de Rose l l ón , y de Cerdan ia ; M a r q u e s e s de Or is tán y de G o c i a n o , Arch iduques de Austr ia ; Du­ques de B o r g o ñ a 3' de B r a b a n t e , C o n d e s de F landes y del T i r o l , etc . etc . P o r c u a n t o A l o n s o Ruiz , en n o m b r e del C o n s e j o , Just ic ia , Reg idores , Cabal le ­r o s , E s c u d e r o s , Oficiales y h o m b r e s buenos de la C i u d a d de Arequ ipa que es en las P r o v i n c i a s del Perú, N o s hizo re lac ión que los vec inos y C o n q u i s ­t a d o r e s de la d i cha C i u d a d , en la c o n q u i s t a 3̂ paci­ficación de aquel las P r o v i n c i a s , p a s a r o n m u c h o s t r a b a j o s p o n i e n d o sus personas en m u c h o pel igro y r iesgo , N o s supl i có y p id ió p o r merced cjue en

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m e m o r i a de ello m a n d á s e m o s señalar a r m a s a la dicha C i u d a d , según y c o m o las tienen las o t r a s Ciudades y Vil las de nuestras Indias , o c o m o la nuestra merced fuese. Y Nos , a c a t a n d o los t r a b a ­jos y pe l igros que los d i chos vec inos y p o b l a d o r e s han p a s a d o , t u v í m o s l o p o r bien. Y p o r la presen­te h a c e m o s merced y queremos y m a n d a m o s que a h o r a 3' de aqu í ade lante la d i cha C iudad de Are­quipa h a y a 3' tenga p o r sus a r m a s c o n o c i d a s un Escudo que en lo b a j o de él esté un R í o , 3r s obre él un m o g o t e del cual sa lgan u n o s h u m o s a m a n e r a de V o l c á n , 3' a los l a d o s del cerro m o g o t e , de la una parte , y de la o t r a estén u n o s árho les verdes y enc ima de el los d o s leones de o r o , el uno de la ti­na parte , 3' el o t r o de la o t r a ; t o d o ello en c a m p o c o l o r a d o ; y p o r or la o c h o flores de lis de o r o en c a m p o azul , 3- p o r t imbre un \ relmo c e r r a d o ; 3̂ p o r divisa un gr i fo con una bandera en las m a n o s en la cual e s tará escr i to las le tras del n o m b r e de M i el Rey ; c o n sus trascoles y dependencias y fol lages de azul y o r o según que aquí van figurados y p i n t a ­dos ; las cuales d ichas A r m a s d a m o s a la d i cha Ciudad de Arequ ipa p o r sus A r m a s y Divisa seña­ladas p a r a que las pueda traer y poner , y t r a i g a y p o n g a en sus pendones 3r sellos, 3' e s cudos y b a n ­deras, 3' en las o t r a s p a r t e s y lugares que quisiere y p o r bien tuviese, según 3̂ c o m o y de la f o r m a y manera que las traen las o t r a s C iudades y Villas de nuestros Re inos a quien t e n e m o s d a d o s A r m a s y Divisa. Y p o r esta nuestra C a r t a m a n d a m o s al í lustr ís imo Príncipe Don Felipe nuestro m t ^ caro y m u y a m a d o n ie to e h i j o , y a l os Infantes n u e s ­tros m u y c a r o s H i j o s y H e r m a n o s , 3- a los P r e l a ­dos , Duques , Marcjueses, C o n d e s , R i cos h o m b r e s , Maestres de las Ordenes , Pr iores , C o m e n d a d o r e s y S u b c o m e n d a d o r e s , Alcaides de los Cast i l l os 3r Ca ­sas fuertes y l lanas; 3' a los de Nuestro Conse j o , Al­caides y Alguac i les de nuestra C a s a y C o r t e y Chancil lería; 3̂ a t o d o s los Conce j o s , C o r r e g i d o r e s , Asistentes, G o b e r n a d o r e s , Alcaldes , Alguaci les Me ­rinos, P r e b o s t e s , Ve int i cuatros , Reg idores Jura-

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d o s , Caba l l e ros , Escuderos , Oficiales y H o m b r e s buenos de t o d a s las C iudades , Villas y L u g a r e s de es tos d i c h o s nuestros Re inos y Señor íos , y de las d ichas Ind ias , Islas y T ie r ra F i r m e del M a r Océa­n o , así a l o s que a h o r a s o n , c o m o a l os que fueran de aqu í ade lante ; y a c a d a u n o y cualquier de el los en sus lugares y jur isd icc iones , que guarden y c u m ­plan y h a g a n g u a r d a r y cumpl i r la d icha Merced de A r m a s , que así h a c e m o s de las d i chas A r m a s ; que las h a y a y t e n g a p o r sus A r m a s c o n o c i d a s y las deje c o m o tales p o n e r y t raer ; y cjue en ello ni en par te de ello les p o n g a n e m b a r g o ni c o n t r a r i o a l g u n o , ni cons ientan p o n e r en t i e m p o a l g u n o ni p o r a l g u n a m a n e r a , s o pena de nuestra Merced y de cien mil m a r a v e d i s e s p a r a nuestra C á m a r a , a c a d a u n o que lo c o n t r a r i o hiciese. D a d o en la Vi­lla de Fuenza l ida a siete d ías del mes de Oc tubre . A ñ o del Nac imiento de Nuestro S a l v a d o r Jesucr i s ­t o de mil qu in ientos cuarenta y un a ñ o s .

F r a y Garc ía C a r d e n a l de Sevi l la . Y o Juan de S á m a n o , Secretar io de sus Cesáreas y C a t ó l i ­cas M a j e s t a d e s la hice escribir p o r su m a n d a t o en su n o m b r e .

El C o n d e D o n Garc ía de M a n r i q u e — El O b i s p o de L u g o - El Dr. Bernal - El L e d o . Gutiérrez V e -lásquez - R e g i s t r a d a - P o r Chanci l ler - O c h o a de L u y a n d o - Blas de S a a v e d r a .

RESUMEN

del interrogatorio rjecho a los testigos presen­

tados por la Ciudad en la Información de

Méritos a n t e el Virrey Toledo.

L o s t e s t i g o s fueron A l o n s o de L u q u e , H e r n a n ­d o A lvarez de C a r m o n a , Juan de la T o r r e , Nico lás le A l m a z á n , H e r n á n B u e n o , Juan Ruiz de L e ó n ,

Juan Ve lásquez de Av i la , B a r t o l o m é de P r a d a -nios y G a s p a r de A r m o n t r a .

E s c r i b a n o J u a n Ruiz de G a m a r r a , n o m b r a d o por decre to de 2 8 de A g o s t o de 1 5 7 1 .

L a s p r e g u n t a s fueron absue l tas de la m a n e r a siguiente:

l o . Que l o s p r i m e r o s p o b l a d o r e s de Arequ ipa fueron gente pr inc ipal y d i s t ingu ida entre la que v ino a la c onqu i s ta del país ;

2 o . Que los vec inos de esta C i u d a d estuvie­ron a sus espensas c o n el M a r q u é s D. F r a n c i s c o P izarro , c u a n d o la C i u d a d de los Reyes se h a l l a b a cercada p o r l os I n d i o s , con m o t i v o del l e v a n t a ­miento general de és tos , que e n c a b e z a d o s p o r el j o v e n Inca M a n c o , h e r m a n o leg í t imo de H u á s c a r , y heredero p o r cons igu iente del t r o n o , t r a t a r o n de recuperar su independencia , c o n t r i b u y e n d o d i chos vecinos a l e v a n t a r el s it io de la C iudad menc io ­n a d a ;

S o . Que leales s iempre a la causa del Rey , se af i l iaron a las b a n d e r a s de Y a c a de C a s t r o , e h i ­c ieron c a m p a ñ a con él c o n t r a el u s u r p a d o r D iego de A l m a g r o el j oven , h a b i é n d o s e h a l l a d o en la ba ­tal la de C h u p a s , cerca de G u a m a n g a , en que éste fue d e r r o t a d o ;

4 o . Que d ieron asi lo y escondieron en una cueva al C a p i t á n Diego de C e n t e n o , l l evándo le allí l o s a l i m e n t o s , c u a n d o v i n o persegu ido p o r F r a n ­c isco C a r b a j a l , Teniente de G o n z a l o P i z a r r o , que fue p r o c l a m a d o G o b e r n a d o r del Perú, con la pri ­s ión del Virrey B l a s c o Núñez de Vela, desde las P r o v i n c i a s de L a P l a t a en que Centeno d e s c o n o ­ció el g o b i e r n o de aquel P i z a r r o p o r leal tad a la causa del Virre } r ;

5 o . Que acud ieron a e n g r o s a r las filas de Nú­ñez Vela , h a b i é n d o s e h a l l a d o en la b a t a l l a en que fue d e r r o t a d o y m u e r t o p o r el e jército de P i z a r r o en las cercanías de Q u i t o , sufriendo después de és­t o , y c on tal m o t i v o , conf i scac iones de sus bienes, pr is iones y mil crueldades de par te de los p a n i a ­g u a d o s de G o n z a l o P i zarro .

6 o . Que s a b i d a la l l egada del L e d o , de la Gas ­ea que venía de E s p a ñ a n o m b r a d o p o r el Rey a restablecer el o rden , y sa l iendo de su escondi te D i e g o de C e n t e n o , se s u b l e v a r o n c o n t r a P i zarro , prend iendo a L u c a s Mart ínez V e g a s o , Alca lde M a ­y o r , C a p i t á n de éste, y a A l o n z o V e g a s o Alcalde M a y o r p o r el m i s m o , m a n d a r o n a Garc i M a n u e l de C a r b a j a l cerca de Gasea en d e m a n d a de aux i ­l ios , hic ieron apres tos de guerra , g a s t a n d o m u c h o o r o y c o n t r a y e n d o deudas , y p o r fin exped i c i ona -ron sobre el C u z c o en d o n d e los esperaba Centeno , al eme se reunieron en C h u c u i t o ;

7 o . Que desde allí e n v i a r o n a Lu is Garc ía S a ­m a n e s a d o n d e el C a p i t á n M e n d o z a que se ha l laba en la C i u d a d de L a P l a t a , pitra que éste se les u-niese con sus t r o p a s , lo cual cons igu ieron ;

8 o . Que así se dio la ba ta l la de H u a r i n a con-

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tra las t r o p a s de P izarro y que fue d e s a s t r o s a p a ­ra Centeno , h a b i e n d o m u e r t o allí m u c h í s i m o s ve­cinos de A r e q u i p a ;

9 o . Que después de la b a t a l l a d e H u a r i n a fue ­ron t o d a v í a en a y u d a de Gasea , q u e d a n d o sin hombres la C i u d a d , p o r lo cjue l l egado a ésta Franc isco de C a r b a j a l , r o b ó a las mujeres t o d a s :-us j o y a s , c o m e t i ó mil crueldades , y p o r fin se lle­vó al C u z c o a las mujeres , en d o n d e dio muerte a Da. A n a C a l d e r ó n e s p o s a de H e r n a n d o de Vi l legas;

1 0 . Que reunidos a G a s e a se h a l l a r o n en el c ombate de J a q u i j a g u a n a cerca del C u z c o , en d o n ­de con la deserc ión de G o n z a l o P i z a r r o , t e r m i n ó la rebelión d e éste, y se o b t u v o la paz que el a d m i r a ­ble L i c e n c i a d o de la Gasea t u v o e n c a r g o de res­tablecer;

1 1 . Que p o s t e r i o r m e n t e y c on m o t i v o de la insurrección de D o n Sebast ián de Cast i l la , h i jo uel C o n d e de la G o m e r a en C h a r c a s , hic ieron armas a f a v o r del Rey, v e l a n d o las t r o p a s d í a y noche en la p laza de Arequ ipa ;

1 2 . Que c u a n d o se insurrecc ionó t a m b i é n en Charcas , el a u d a z F r a n c i s c o H e r n á n d e z G i r ó n , que p a s e ó sus huestes h a s t a cerca de L i m a , se afi­l iaron a las t r o p a s del M a r i s c a l A l o n s o de A l v a r a -do y a los de la Real Audienc ia que ejercía el G o ­bierno p o r muerte del Virrey D o n A n t o n i o de M e n ­doza ; y se ha l laron en el c o m b a t e de Vi l lacurí cer-de lea , f a v o r a b l e a G i r ó n ; en la b a t a l l a de C h u -quinga hac ia los or ígenes del P a c h a c h a c a en Ja que el m i s m o Girón d e r r o t ó a A l v a r a d o , en el c o m b a t e de P u c a r á f a v o r a b l e a las A r m a s del Rey , y c u y a consecuenc ia fue la def init iva pérdida de G i r ó n , su c a p t u r a y e jecución en L i m a , con la cual la p a z n o v o l v i ó a a l te ­rarse.

1 3 . Que durante su ausencia de A r e q u i p a y h a b i e n d o q u e d a d o casi sin gente es ta C i u d a d , se a p o d e r ó de ella T o m á s V á s q u e z , C a p i t á n de Girón , y la s a q u e ó ;

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1 4 . Que después de la batalla de Chuquin-ga vino el Capitán Piedrahita, también de Gi­rón y cometió asesinatos, robos e incendios; siendo de advertir que todos estos servicios eran prestados a expensas propias de los veci­nos de Arequipa.

PROVISIÓN DEL VIRREY TOLEDO

concediendo a la Ciudad de

arequipa el título de m u y noble

y n)uy leal.

D o n F r a n c i s c o de T o l e d o , M a y o r d o m o de S. M. Virrey , G o b e r n a d o r y C a p i t á n General en es ­tos Re inos y P r o v i n c i a s del Perú y T i e r r a F i r m e , Presidente de la Audienc ia y Cnanci l ler ía Rea l que reside en la C i u d a d de l o s Reyes , etc .

P o r c u a n t o h a b i e n d o v u e l t o de las P r o v i n c i a s de ar r iba de d a r as iento y es tab i l idad en las c o s a s que t o c a b a n al G o b i e r n o de ellas así en l o espiri­tual y t e m p o r a l c o m o en el c a s t i g o que m a n d é h a ­cer e hice de los que se rebe laron en la p r o v i n c i a de Santa Cruz y c a s t i g o de los ch i r iguanaes de la Cordi l lera f r ontera a los Val les de la C iudad de L a P l a t a , d o n d e l o s Ch i r i guanaes h a b í a n hecho m u ­cho d a ñ o a l os m o r a d o r e s e ind ios que e s t a b a n con el los en sus heredades , y hecho en t o d o este Reino g r a t i f i c a n d o a las C u i d a d e s y p e r s o n a s que en las o c a s i o n e s que se h a b í a n o frec ido h a b í a n ser­v ido a S. M . c on la fidelidad que eran o b l i g a d a s p o r ser n e g o c i o que S. M . p a r t i c u l a r m e n t e me m a n d ó y e n c a r g ó lo hiciese, y l l egado a esta Ciu­dad de A r e q u i p a en el p r o g r e s o y c o n t i n u a c i ó n de la d i cha v i s i ta general que p o r m i p e r s o n a v e n g o

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h a c i e n d o y he h e c h o en ella lo cjue en las d e m á s C iudades Vi l las y L u g a r e s de este Reino de jo p r o ­ve ídas , y las c o s a s que conven ían p a r a su aumen­t o , y r e m e d i a n d o las que parec ían s e r - c o n t r a r i a s p a r a ello y d e j a d a la orden que m á s conv iene a los vec inos y m o r a d o r e s y natura les que en ellas están y residen, e s t a n d o de c a m i n o p a r a la C i u d a d de l o s Reyes p a r a allí a c a b a r de resolver los n e g o c i o s cjue han resu l tado de la d icha v is i ta general , y ha ­cerlo con m á s a c u e r d o y de l iberac ión c o n la e x p e ­riencia cjue en ella he t o m a d o p o r h a b e r l o v i s t o y t r a t a d o j3or mi persona , t o m a n d o parecer con las p e r s o n a s g r a v e s que m á s c o n v e n g a n p a r a este e-fec to , con el deseo de p r o v e e r y a c e r t a r la cjue m á s sea serv ic io de Dios Nuestro S e ñ o r y de S. M . y a u m e n t o de e s t o s Re inos , vec inos y m o r a d o r e s de el los, y se c o n s i g a y t e n g a efecto el f ruto que se pretende de esta v is i ta general que con t a n t o a-cuerdo y m a d u r o conse jo S. M . y el Real C o n s e j o de las Ind ias m a n d ó hacer c o m o se ha hecho p o r m i p e r s o n a y C o m i s a r i o s , Diego F e r n á n d e z H i d a l ­g o en n o m b r e 3̂ c o m o P r o c u r a d o r general de esta d i cha C i u d a d de A r e q u i p a , m e h izo re lac ión dé­l o m u c h o y bien que es ta C iudad y vec inos de ella h a b í a n servicio a S. M . c o n t r a las rebel iones y a l terac iones de D o n D i e g o de A l m a g r o , y G o n z a l o P i z a r r o , H e r n á n d e z Gi rón 3̂ D o n S e b a s t i á n de Cast i l la y sus secuaces; lo cual de m á s de ser p ú ­b l i co y n o t o r i o m e c o n s t a b a p o r una p r o b a n z a que de los d i chos servic ios se h a b í a h e c h o p o r co ­mis ión par t i cu lar m í a ; p o r t a n t o me pedía h u m i l ­demente y me sup l i caba fuese serv ido hacer merced a la d i c h a C iudad en remunerac i ón de l os d i chos servic ios de dar le n o m b r e 3r t í tu lo de Muy noble y muy leal Ciudad de Arequipa; jaues c o n s t a b a de d i cha p r o b a n z a que lo h a b i a s i d o , p o n i e n d o en e-fecto l o s vec inos de ella c o n sus personas , v i d a s y hac iendas el ser v a s a l l o s y v e r d a d e r o s servidores de S. M . en t o d a s las b a t a l l a s 3- r encuentros que h a b í a h a b i d o en este Re ino , h a l l á n d o s e siemjire l os v e c i n o s y m o r a d o r e s de la d i cha C i u d a d en

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ellos; y p o r mí v i s t o lo s u s o d i c h o j u n t a m e n t e c o n dicha p r o b a n z a y la buena sat is facc ión que de t o ­d o ello t e n g o y que en la o c a s i ó n que de presente se ofrecía del serv ic io que y o p r o p u s e p a r a S. M. por la necesidad urgente en que al presente está a causa de la pérdida de L a Go le ta y Re ino de T ú ­nez, h a m o s t r a d o p o r o b r a el a m o r y celo que la dicha c iudad tiene y ha ten ido en los c a s o s que se han o frec ido y ofrecen a su Real servic io , hac i endo de su v o l u n t a d g r a c i o s a m e n t e e m p r e s t a n d o a S. M . y no s o l a m e n t e se c o n t e n t ó con es to , s ino t a m b i é n a lgunas Señoras y mujeres de vec inos y part i cu la ­res me presentaron m u c h a par te de sus j o y a s p a r a con ellas servir a S. M . en la d icha necesidad; o b r a hero ica y g e n e r o s a en l o cual he c o n o c i d o el m u c h o a m o r y v o l u n t a d que la d i cha C iudad y vec inos tienen al servic io de S. M . c o n f o r m e con la o b l i g a ­ción que tienen c o m o v a s a l l o s sm-os ; y p o r q u e la dicha Ciudad sea grat i f i cada e i lustrada c o n f o r m e a sus serv ic ios , leal tad y v o l u n t a d , y o t r o s se ani­men a hacer lo así y c u m p l a n con la o b l i g a c i ó n que para ello t ienen; A c o r d é d a r y di la presente p o r la cual en n o m b r e de S. M . y en v i r tud de los p o d e ­res que de su Real p e r s o n a t e n g o , que p o r su n o t o ­riedad no van aqu í insertos , h a g o merced a esta dicha C i u d a d en remunerac ión de sus servic ios , fi­delidad y l ea l tad , de que desde el d ía de la d a t a de esta mi P r o v i s i ó n en ade lante p a r a siempre, se pueda int i tular , n o m b r a r y l l amar , e intitule y lla­me la muy noble y muy leal Ciudad de Arequipa, en t o d a s las Escr i turas e ins t rumentos 3̂ A u t o s j u ­diciales y extrajudie ia les que se hiciesen y o t o r g a ­sen; y c on el d i cho n o m b r e se puedan presentar ante S. M . y sus Reales C o n s e j o s ; y c o m o a ta l se le dé el l u g a r y se le guarden t o d a s las h o n r a s , grac ias y preeminencias que debe tener y g o z a r por razón de d i c h o t í tu l o , de suerte que n o le men­gua ni m e n g ü e p o r ello c o s a a l g u n a ; so pena de caer e incurrir en las penas en que incurren y caen los que van c o n t r a semejantes mercedes, p o r cuan­t o y o en n o m b r e de S. M . he rec ib ido y rec ibo a d i -

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cha C i u d a d c o n el d i c h o t í tu l o p a r a que en los d i ­chos Tr ibuna les y o t r o s cualesquier , se le dé l u g a r y preeminencia c o n f o r m e a l o que las Leyes y P r a g m á t i c a s de l o s Re inos de Cast i l la suelen d a r y señalar a las d i chas C iudades que tienen n o m b r e y ape l l ido de la m u y n o b l e y m u y leal C i u d a d ; l o cual se p r e g o n e y se p o n g a en el A r c h i v o de la di ­cha C i u d a d . D a d a en la C i u d a d de A r e q u i p a en siete d ías del mes de N o v i e m b r e de mil quin ientos setenta y c inco a ñ o s - D o n F r a n c i s c o de T o l e d o - P o r m a n d a d o de Su E x c e l e n c i a - D o n Juan de S a a v e d r a .

R E A L CÉDULA

concediendo a f lrequipa el título

de Fidelísima.

Cabildo de arequipa - Año de 1807

Real Cédula y sucesivas di l igencias en que el Rey n u e s t r o Señor (Dios le g u a r d e ) concede a es ta Ciudad el t í tu l o de F ide l í s ima, a d e m á s de las de m u y n o b l e y m u y leal.

Una rúbr i ca .

H i s p a n i a r u m R e x C a r o l u s I V . D. C. Mil ochenta y ocho maravedises. Año de mil ochocientos cinco.

D o n C a r l o s p o r la g r a c i a de Dios , R e y de C a s ­tilla, de L e ó n , de A r a g ó n , de las D o s Sicilias, de Jerusalén, de N a v a r r a , de G r a n a d a , de T o l e d o , de Valencia, de Gal i c ia , de M a l l o r c a , de Sevil la, de Cerdeña, de C ó r c e g a , de M u r c i a , de Jaén, de l os Al-g a r v e s , de Algee ira , de Gibra l tar , de las Is las de C a n a r i a , de las Ind ias Orientales y Occidentales , Islas y T i e r r a F i r m e del M a r Océano , Arch iduque de Aus t r ia , D u q u e de B o r g o ñ a , de B r a b a n t e , de Mi lán , C o n d e de A s p u r g o , de F l a n d e s , T i r o l y B a r -

ce lona , Señor de V i z caya y de M o l i n a , etc . En re­presentac ión de ca tor ce de F e b r e r o de mil setecien­t o s n o v e n t a y u n o se me hizo presente p o r parte de la C i u d a d de Arequipa , que desde su a n t i g u a fundac ión se e m p l e ó en servic io de mi Real C o r o n a , y del E s t a d o , c on el m a y o r esmero , merec iendo que el Señor E m p e r a d o r C a r l o s V la c o n d e c o r a s e c on los t í tu los de m u y Noble y m u y Leal que desde entonces g o z a , y que el Señor Don Felipe S e g u n d o p o r Cédula de veinte de Set iembre de mil quinien­t o s o chenta y c u a t r o la ofreciese favorecer y encar­g a r a sus sucesores en el T r o n o hiciesen lo m i s m o ; en cuya consecuenc ia y c o n t i n u a n d o sus servic ios f ranqueó sus caudales , p a r a la exped ic ión a B u e ­n o s Aires, y en la rebelión de Jose f C o n d o r c a n q u i . a l ias T u p a c A m a r u , h izo frente a éste y sus al ia­d o s c on una c o l u m n a de t r o p a que l e v a n t ó a su c o s t a ; c o a d y u v ó a destruir el a sed io que tenía pues to a la C iudad de la Paz , prender al rebelde, y a s e g u r a r la t r a n q u i l i d a d de aquel las P r o v i n c i a s , merec iendo p o r ello que c o m u n m e n t e se le l lamase r e s t a u r a d o r a de las del C o l l a o ; med iante lo cual , y hac i endo t a m b i é n presente la magni f i cenc ia con que celebró mi e x a l t a c i ó n al T r o n o , s o l i c i t ó m e dig­nase dispensarle la g rac ia de p o d e r añad i r a los referidos t í tu l os de m u y Noble y L e a l de que dis fruta, el de Fide l ís ima. Y p o r c u a n t o v i s ta es­t a ins tanc ia en mi C o n s e j o de las Ind ias , c o n lo que en su r a z ó n i n f o r m a r o n mi Virrey y Audien­cia de L i m a , y lo que con presencia de t o d o d i j o m i Fiscal , he v e n i d o a c o n s u l t a del p r o p i o mi C o n ­sejo de diez y seis de Octubre ú l t i m o , en conceder a la e x p r e s a d a C i u d a d de A r e q u i p a , la g r a c i a de que en l u g a r del t í t u l o de m u y Lea l , use el de Fide l í s ima, m e d i a n d o a ser a c r e e d o r a p o r sus m é r i t o s a es ta y a o t r a s g r a c i a s de m a y o r ent idad . P o r t a n t o : m a n d o que de aqu í en ade lante , d icha C i u d a d de A r e q u i p a p u e d a l lamarse y n o m b r a r s e , y se intitule y n o m b r e F ide l í s ima, p o n i é n d o s e así en t o d a s las c a r t a s , P r o v i s i o n e s y Pr iv i leg ios que se le expidiesen y concediesen p o r M i y p o r l os Re-

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yes mis sucesores ; y en t o d a s las escr i turas e Ins­t rumentos que pasasen ante los E s c r i b a n o s públ i ­cos de la m i s m a C i u d a d y su P r o v i n c i a . Y p o r eüta mi c a r t a o su t r a s l a d o s i g n a d o de E s c r i b a n o público, r u e g o y e n c a r g o al Serenísimo Prínc ipe de Asturias D o n F e r n a n d o , mi m u y c a r o y a m a d o hi­j o , y m a n d o a los Infantes , P r e l a d o s Duques , Marqueses , C o n d e s , R i c o s h o m b r e s , Pr iores de las Ordenes , C o m e n d a d o r e s y Sub—Comendadores , a mis C o n s e j o s , Presidentes y Oidores de mis Reales Audiencias y Cnanci l ler ías , a l os Alcaldes de l o s Casti l los, C a s a s fuertes y l lanas , y a t o d o s l os Consejos , Alca ldes , Alguaci les , M e r i n o s , Caba l l e ­ros, Escueleros, Oficiales y h o m b r e s b u e n o s de las Ciudades, Vil las y L u g a r e s de t o d o s mis Re inos y Señoríos y a los d e m á s mis V a s a l l o s de cualquier estado , c o n d i c i ó n , preeminencia o d ign idad que ahora son , o fuesen en ade lante , g u a r d e n y h a g a n guardar la expresada merced , a la referida C i u d a d de Arequ ipa , sin cont raven i r , ni permit ir se c o n ­travenga a ella en c o s a a lguna . Y de este mi D e s ­pacho se t o m a r á razón en las C o n t a d u r í a s g e n e ­rales de V a l o r e s y Distr ibuc ión de mi Real Hac ien ­da, y en la de mi C o n s e j o de las Ind ias , d e n t r o de dos meses de su d a t a e x p r e s á n d o s e p o r la p r i m e r a quedar sat is fecho lo correspond iente al derecho de la media A n a t a p o r esta g r a c i a ; l o que n o ejecu­tándose así q u e d a r á nula , y de n ingún v a l o r ni efecto. F e c h o en San L o r e n z o a c inco de Dic iem­bre de mil o c h o c i e n t o s y . c i n c o .

Y o El R e y Y o D o n Gutierre C o l l a r , Secretar io del Rey M .

8. lo hice escribir p o r su m a n o . Una rúbr i ca . Refrendata y Secretar ía ve in t idós reales peseta D u p l i c a d o P a r a que la C i u d a d de Arequ ipa use el t í tu lo

de Fidel ís ima. El M a r q u é s de B a j a m a r - U n a rú-b r i c a - E l C o n d e de P o z o s D u l c e s - U n a r ú b r i c a - S i ­món de P o s a d a - U n a rúbr i ca .

T o m é r a z ó n en las C o n t a d u r í a s Generales de

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V a l o r e s y Dis tr ibuc ión ele la Real H a c i e n d a ; y en la de V a l o r e s c o n s t a al p l i ego p r i m e r o de la C o m i ­saría de Ind ias de este a ñ o , h a b e r sat is fecho esta C i u d a d al T e s o r o de la m e d i a A n a t a o choc i entos c incuenta m a r a v e d í s , ve l lón p o r el m o t i v o eme cita este t í tu lo .

P o r o c u p a c i ó n del Señor C o n t a d o r de V a l o r e s

M a n u e l P o z o s Dulces—Una r ú b r i c a - V i c t o r Ras­c ó n - U n a r ú b r i c a - R e g i s t r a d a - Juan Ánge l Ce-rain—

Derechos once n. a. d e p o s i t a d a . Derechos seis v . p e s e t a - D e r e c h o s de Oficios

seis v . p e s e t a - D o s rúbr icas . T ó m e s e r a z ó n en la C o n t a d u r í a General de la

A m é r i c a M e r i d i o n a l - M a d r i d diez y o c h o de Enero de mi l o c h o c i e n t o s y seis.

P o r o c u p a c i ó n del Señor C o n t a d o r General L o ­renzo O r o z - U n a rúbr i ca .

Teniente de Gran Canc i l l e r ía -Juan Ánge l de C e r a i n - U n a rúbr i ca .

Derecho d o c e reales p e s e t a - U n a rúbr i ca . N o t a . — E s t a Cédula fué p u b l i c a d a en " E l H e r a l d o " de es ta C i u d a d , N o . 9 1 5 cor respond iente al 1 8 de A g o s t o de 1 9 2 0 .

CÉDULA GRATULATORIA

DEL REY

por el donativo que la Ciudad

de arequipa le fyzo

para gastos de guerra.

Y o el Rey C o n s e j o , Just ic ia , R e g i d o r e s , C a b a l l e r o s y V e ­

cinos de la C i u d a d de A r e q u i p a . L a l a r g a y c ont i ­nua guerra que de o r d i n a r i o habernos tenido con el T u r c o , e n e m i g o de la c r i s t iandad y c o n a lgunas Prov inc ias d a ñ a d a s de los perversos errores y he-reglas de L u t e r o , han c a u s a d o que p o r h a b e r s ido excesivo el g a s t o que se h a h e c h o en sus tentar gruesos e jérc i tos y a r m a d a s , estuviesen nuestro p a t r i m o n i o y rentas Reales t a n e m p e ñ a d a s y c o n ­sumidas, que n o h a b í a de qué p o d e r sacar c on qué proseguir n e g o c i o s tan i m p o r t a n t e s ; y v i s t o que la calidad de ellos n o permit ía que se dejasen un pun­to de la m a n o ; c iertos de la L e a l t a d de nues t ros subditos y v a s a l l o s y h a b i t a n t e s de esas P r o v i n ­cias, a c o r d a m o s escribir a D o n F r a n c i s c o de T o l e ­d o , nuestro M a y o r d o m o y Virrey de ellas, que re­presentando aquel la urgente necesidad, p r o c u r a s e

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que n o s socorr iesen y ajuiciasen con a l g u n a canti­d a d p a r a que pud iésemos v o l v e r p o r las causas de N u e s t r o Señor , y defender la Repúbl i ca . Y según n o s ha escr i to , l u e g o que recibió nues t ro m o t i v o , t o d o s acud ieron , c o m o se con f iaba , y especialmen­te esa C i u d a d , d o n d e t o d o s l os de ella con muchas d e m o s t r a c i o n e s de a m o r ofrecisteis v u e s t r a s h a ­c iendas ; y aunque la largueza que m o s t r a s t e i s es d i g n a del a g r a d e c i m i e n t o con que la a c e p t a m o s , m u c h o m á s p o n d e r a b l e es el v a l o r c on que vues­t r a s mujeres ofrecieron las jo j^as del aseo de sus p e r s o n a s p a r a m á s servir con ellas; p e r o n o se m o s t r a r o n m e n o s l iberales y ce losas del servic io de Dios Nuestro Señor y n u e s t r o , a i m i t a c i ó n de las m a t r o n a s r o m a n a s que hic ieron o t r o t a n t o p o r la defensa de la Repúb l i ca . Y p o r c u a n t o h a s ido p ; i -r a diferente e fecto , y tan i m p o r t a n t e a la Crist ian­d a d , n o t a n t o h a h e c h o esa o b r a t a n hero i ca y d i g n a de a l a b a n z a , y de que h a y a perpetua m e m o ­ria de el lo . Y así a l e g r á n d o n o s de tener tan fieles y leales v a s a l l o s , y que c o n t a n t o a m o r habé is sen­t i d o , os cer t i f i camos que en p r e m i o de este servi­c io , t o d o el t i e m p o que Dios se sirviese de que g o ­b e r n e m o s es tos Re inos , a d e v o c i ó n y m e m o r i a de este h e c h o insigne, f a v o r e c e r e m o s esa Repúb l i ca , en­c a r g a n d o a nues t ros Sucesores h a g a n lo m i s m o con especial c u i d a d o . - V a l l a d o l i d , 2 9 de Setiembre de 1 5 8 7 .

Y o el R e y

P o r m a n d a d o de Su M a j e s t a d

M a t e o V á s q u e z

CEDULf l R E A L

por la que consta que la

Jurisdicción de ¡a Gobernación

de Arequipa se entendía hasta

el río Loa.

D o n Fel ipe p o r la g rac ia de Dios Rey de Cast i ­lla, de L e ó n , de A r a g ó n , de las D o s Sicil ias, de Je-rusalén, de P o r t u g a l , de N a v a r r a , de G r a n a d a , de T o l e d o , de Va lenc ia , de Gal ic ia , de M a l l o r c a , de Se­villa, de Cerdeña , de C ó r d o v a , de C ó r c e g a , de Murc ia , de Jaén, de l os A l g a r v e s , de Algec ira , de Gibra l tar , de las Is las de C a n a r i a , de las Ind ias Orientales y Occ identales , Is las y T ierra F i r m e del M a r O c é a n o , A r c h i d u q u e de Austr ia , Duque de B o r g o ñ a y B r a b a n t e y M i l á n , C o n d e de H a p s b u r -g o , de F l a n d e s , del T i r o l y de B a r c e l o n a , Señor de V izcaya y de M o l i n a , etc .

P o r c u a n t o p o r hacer bien y merced a v o s el C a p i t á n F r a n c i s c o Ar ias de Herrera , a c a t a n d o lo que n o s habéis serv ido en las j o r n a d a s que se han ofrecido cu las guerras de I ta l ia , y después en las que se h izo en las guerras del P o n i e n t e desde la Nueva E s p a ñ a d o n d e fuisteis p o r nues t ro C a p i t á n

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de la gente que de aquel Re ino se env ió p a r a el s o ­c o r r o de las d i chas Is las ; y que habéis i d o p o r m a n d a d o de n u e s t r o V i r rey D o n M a r t í n Enriquez al reino de T i e r r a F i r m e y n a v i o s de A r m a d a nues­t r o s que allí se h a b í a n q u e d a d o el a ñ o de o c h e n t a y u n o , y l os traj isteis a nues t ros Re inos del Perú , v in iendo p o r General de ellas, y después fuisteis p o r A l m i r a n t e de la A r m a d a que fue al d i c h o R e i ­n o de T ie r ra F i r m e c o n nuestra p l a t a y o r o y de part i cu lares el a ñ o p a s a d o de o c h e n t a y d o s de que fue p o r General D o n F r a n c i s c o de Quiñones , de cjue habéis d a d o la cuenta que de vues t ra p e r s o n a se esperaba , y c o n f i a n d o que bien y fielmente h a ­réis lo que de aqu í ade lante o s fuese e n c a r g a d o p o r N o s y m a n d a d o ; V i s t o p o r D o n F e r n a n d o de T o ­rres y P o r t u g a l C o n d e del Vil lar D o n P a r d o Nues­t r o Virrey y G o b e r n a d o r y C a p i t á n General en nues t ros Re inos y P r o v i n c i a s del Perú y T ierra F i r m e , Presidente de la Audiencia Real de es ta C i u d a d de l os Reyes , fue a c o r d a d o que d e b í a m o s elegir y p o n e r c o m o p o r la presente p o n e m o s elegi­m o s y n o m b r a m o s p o r nues t ro C o r r e g i d o r y Jus­ticia M a y o r del P u e r t o de Ar ica y de l os natura les de l os R e p a r t i m i e n t o s de Arica y L l u t a P i ca y L o a y T a r a p a c á , e l i o , e I te , e I l a b a y a con t o d o s l os d e m á s pueb los e ind ios de la dicha Jurisdicc ión que es t é r m i n o de la C i u d a d de Arequipa , p a r a que p o r t i e m p o de un a ñ o m á s o m e n o s , lo que fuese nues­t r a v o l u n t a d y la de d i cho nuestro Virrey , que c o ­rre y se cuenta desde el d ía que comenzare is a usar d i c h o of ic io c on v a r a de Nuestra Real Just ic ia , ten­gá i s en paz y en jus t i c ia a los españoles y n a t u r a ­les de la d i cha Jur isd icc ión que allí estuviesen y re­sidiesen y p o r allí pasasen , p r o c u r a n d o el buen t r a t a m i e n t o , c o n s e r v a c i ó n y a u m e n t o de d i chos natura les y que n o sean a g r a v i a d o s y c a s t i g a d o s l os excesos y a g r a v i o s que se les hubiesen hecho e hiciesen; y p o d á i s c o n o c e r y c o n o z c á i s de cualquier n e g o c i o s civiles y cr iminales que en d i c h o p u e r t o y su Jurisdicc ión se hal lasen y ofrecieren, y en l os que hallareis pendientes así entre españo les e ind ios ,

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indios c on ind ios , u o t r a s cualquier personas , y fe­necerlas, s en tenc iándo l os y t e r n i n á n d o l o s , h a ­c iendo just i c ia i gua lmente a las Par tes c o n f o r m e a. derecho , y en las sentencias que en los u n o s y en los o t r o s diereis, desde que hubiese l u g a r a a p e l a ­ción, la o t o r g a r e i s p a r a d o n d e y ante quien la han de seguir Otros í o s m a n d a m o s 3' e n c a r g a m o s que los d i c h o s natura les sean indus t r iados y enseñados en las c o ­sas de nuestra S a n t a fé C a t ó l i c a y que n o se m u ­den de los p u e b l o s y reducc iones en que están m a n ­d a d o s reducir, y que se eviten en el los las i d o l a ­trías y b o r r a c h e r a s y p e c a d o s públ i cos y que v i v a n en p a z y quietud Y m a n d a m o s al C a b i l d o , Just ic ia y R e g i m i e n t o de la d i cha C i u d a d de Arequipa que luego que o s pre­sentéis c on nuestra Real P r o v i s i ó n os h a g a n y t e n g a n p o r nues t ro ta l C o r r e g i d o r de d i chos natura les , y R e p a r t i m i e n t o s y su Jurisdic­ción

D a d a en la C i u d a d de los Reyes a 2 3 d ías del mes de E n e r o de 1 5 8 7 - E 1 C o n d e del V i l l a r - Y Y o Juan Bel lo Secretar io Ma\ 'o r de la G o b e r n a c i ó n de estos Re inos del Perú p o r S. M . la hice escribir per­sona lmente? con acuerd o ele su E x a . el Virrey-Refren­dad a-Juan de Saga st ican-Chanci l ler-Juan de A l iaga .

f. 2 0 0 de A c t a s de C a b i l d o de o rd inar io de 4 de M a r z o de 1 5 8 7 .

Provisión del Virrey

C o n d e de C h i n c h ó n , a p e d i m e n t o del C a b i l d o de A r e q u i p a p a r a que el C o r r e g i d o r de C o l e s u y o y Oficiales Reales informen sr el Valle de M o q u e g u a que está de la o t r a p a r t e del r ío , p a g a las A l c a b a ­las a P o t o s í , o c o r r e s p o n d e a los t é r m i n o s de es ta C i u d a d .

de C a b r e r a y B o b a d i l l a genti l h o m b r e de su C á m a r a , V i r r e y , Lugar ten iente G o b e r y P r o v i n c i a s del Perú, T ie r ra Fir ­me y Chile, a l C o r r e g i d o r de M o q u e ­g u a y a nues t ro L u g a r Teniente en el d i c h o Ofic io , y a l o s Jueces, Oficiales Imper ia l de P o t o s í a c a d a u n o en nuestra Juris­d i c c i ón a n t e quien esta P r o v i s i ó n fuere presenta­d a , y de l o que en ella queda p e d i d o c u m p l i m i e n t o sa lud : que ante m í se presentó un m e m o r i a l cu } r o t e n o r c on lo d e c r e t a d o es c o m o s igue: E x c m o. Señor : El C a b i l d o , Just ic ia y R e g i m i e n t o de la C i u d a d de A r e q u i p a p o r quien tiene su p o d e r c o m o c o n s t a del t e s t i m o n i o que presenta que se ha r e m a t a d o en M a n u e l Gutiérrez c o m o en m e j o r p o n e d o r la renta de la Real H a c i e n d a de la Vi l la de S a n t a C a t a l i n a de M o q u e g u a y C o r r e ­g i m i e n t o de C o l e s u y o c o m o su D is t r i t o y Jurisdic­c i ón , p id iendo el s u s o d i c h o que el D is t r i t o le diese el aux i l i o y f a v o r necesar io p a r a la c o b r a n z a y a d m i n i s t r a c i ó n de d i cha renta , que. . .

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pide y e s t o r b a a t í tu l o de que el Valle de M o q u e -g u a c o m p r e n d i d o en d i c h o c o r r e g i m i e n t o está de la o t r a par te? del r ío , y que aquel la c o b r a n z a t o c a a l o s Oficiales Reales de la Vi l la Imper ia l de P o t o s í p o r h a b e r s ido d i c h o Valle de la Jurisdic ­ción de C h u c u i t o , a que n o se debe d a r l u g a r su­puesto h a b e r m u c h o s a ñ o s que el d i c h o Val le se i n c o r p o r ó y a g r e g ó p o r el G o b i e r n o , Vi l la y C o r r e g i m i e n t o de C o l e s u y o que cae en la Juris ­dicción de la d i cha C i u d a d y Oficiales Reales ante quien se h izo el d i c h o r e m a t e y se dec laró p o r el G o b i e r n o pertenecer la d i cha Jurisdicc ión de nues­tra Real Audienc ia , sin e m b a r g o de h a b e r s ido de ia de L a P l a t a , p o r e v i t a r los d a ñ o s y de l i tos que se c ometen p o r m u c h a s p e r s o n a s p a s a n d o de u n a parte a o t r a del r ío ; y pues el d i c h o remate se hizo j u r í d i c a m e n t e y el d i c h o a r r e n d a t a r i o se o b l i ­g ó a de la d i cha A l c a b a l a y v a n cor r i endo los p lazos , suplica a V . E. se s i rva cié d e s p a c h a r P r o v i s i ó n p a r a que se remate y que se han d e s p a c h a d o por l os d i c h o s Oficiales Reales en orden a la d icha c o b r a n z a b a r g o de las replicas del d i c h o C o r r e g i d o r , y le será merced. D o c t o r D o n J u a n S u a r d o . L i m a sie­te y t re inta y c inco a ñ o s . P r o v e y ó s e informen sobre es to el C o r r e g i d o r de M o q u e g u a y Oficiales Reales de P o t o s í

que l o hacen y se t o m a reso luc ión , se g u a r d a r á la c o s t u m b r e que ha h a b i d o y las órdenes que es tán d a d a s En cuya con fo rmi ­dad di la presente p o r la cua los m a n d o que lue­g o que c o n ella seáis requer idos , me informéis cerca de lo referido en el d i cho M e m o r i a l suso i n c o r p o r a d o p a r a que en v i s ta vea l o que c o n v e n g a , y e n t r e t a n t o guardaré i s y cumpliréis lo c onten ido en el d i c h o decre to sin en c o s a a lguna , pena de c a d a quin ientos pesos de o r o , p a r a la C á m a r a de S. M . L o s Reyes a c a t o r c e días del mes de A g o s t o de seiscientos? tre inta y c inco a ñ o s . El C o n d e de C h i n c h ó n .

A R A N C E L E S

Arancel de Calceteros

P o r u n a calza liaría c on sus cuchi l ladas

P o r una ca lza a l e m a n a , u n a cuchi l lada? . . ,, 2 .4 rs. P o r unas calzas m e d i o a l e m a n a s a forra ­

d a s c o n terc iope lo o r a s o l lanas o

P o r u n a s calzas de terc iope lo p e s p u n t a ­d a s c o n go lpes , y p o r unas ca lzas de p a ñ o a f o r r a d a s c o n t e r c i o p e l o c o n r a s o las cuchi l ladas de ella, o en ta fe tán con pespuntes , o de cu­chi l ladas n o lleve m á s de ,, 7

P o r unas medias ca lzas ,, 2 .4

Arancel de Sederos y Botoneros

P o r c a d a o ja l que hiciese en cualquier sa ­y o o j u b ó n o r o p a , lleve p o r la d o c e n a de el los un peso , y p o n i e n d o b o t o n e s

De a f o r r a r un s o m b r e r o de h o m b r e g r a n ­de d á n d o l e la seda p a r a que lo aforre , p o r a forrar le y hacer su cairel y c o r -

med ia a l e m a n a $ 3

p i cadas 4 .5

lleve $ 2

don 4

- 2 3 5 -

P o r c a d a a l a m a r g r u e s o m a c h o y h e m -

flrancel de rjerradores

P o r herrar un c a b a l l o de n u e v o sin p o n e r h e r r a d u r a s ni c l a v o s $ 1.4

P o r herrar una m u í a „ 1.2 Por a t a r r a j a r una d o c e n a de herrajes c on

sus c l a v o s , y desde allí a b a j o al res­p e c t o , , 3

Por s a n g r a r y c a r g a r un c a b a l l o „ 4 P o r s o l a m e n t e san e r a r un c a b a l l o o m u -

la „ 0 .4 P o r s a c a r una h a b a a cualquier bestia , 0 .4 P o r d e s g o b e r n a r un caba l l o de pies y m a ­

n o s „ 2 P o r l a b r a r un c a b a l l o al s o b r e s a n o de

pies y m a n o s ,, 4 P o r l a b r a r u n a s o b r e m a n o o un sobre

hueso ,, 1 P o r echar u n o s sedales a cualquier best ia $ 4 P o r l imar los co lmi l l os a un c a b a l l o ,, 4 P o r c a s t i g a r un c a b a l l o de la co la ,, 1 0

Arancel de Espaderos

P o r aderezar u n a e s p a d a y ac i ca lar la y b a r n i z á n d o l a y e chándo le v a y n a , c o n t e r a y p u ñ o , s iendo la v a y n a de cuero de becerro ( o de terc iope lo d á n ­d o s e l o ) $ 3

P o r l impiar u n a e s p a d a sin echar v a y n a b a r n i z á n d o l a ,, 1

P o r echar u n a v a y n a sin l impiar la espa­d a ni barn izar la ,, 1

P o r l imp iar un puña l o una d a g a , y echar­le v a y n a , c o n t e r a y p n ñ o ,, 1

- 2 3 6 —

P o r l impiar un hierro de lanza ,, 5 P o r l impiar un h ierro de una p a r t e s a n a . . $ 1.4 rs. P o r l impiar un m o n t a n t e y echarle una

v a y n a , y barnizar le ,, 3 .4

Arancel de Zapateros

P o r hechura de u n a s b o t a s p i c a d a s t r a ­y e n d o el cuero $ 4

P o r hechura de unas b o t a s de corchetes tra3 'endo el cuero , t e r c i ope lo y c o r ­chetes , , 4

De hechura de u n o s z a p a t o s de t e r c i ope lo , t r a y é n d o l o „ 1.6 rs.

De hechura de unas b o t a s l lanas t rayen ­d o el cuero ,, 2

De hechura de u n o s borcegu íes ,, 1.4 ,, De hechura de u n o s pantu f l o s de terc iope ­

l o t r a y é n d o l o ,, 2 .4 ,, De hechura de una quera l lana ,, 2 .4 ,, De hechura de u n a s b o t a s p i c a d a s , de ni­

ñ o „ 1.4 ,, De u n o s z a p a t o s de m u c h a c h o , de cuero . . ,, 1.4 ,, P o r a n g o s t a r u n o s borcegu íes de p a ­

ñ o ,, 1 De hechura de una quera de m u c h a c h o . . . . ,, 2 .4 ,, De a r m a r u n o s chapines t r a y e n d o el ter­

c i ope lo o p a ñ o c a d a u n o , 2 De u n o s z a p a t o s t o p e t a d o s o l lanos ,, 1.4 ,, De u n a s b o t a s de corchete c on c o n t e r a o

pe lo ,, 9 De u n a s b o t a s p i c a d a s ,, 5 De u n o s b o t i n e j o s de cuero ,, 1.4 ,, De u n o s z a p a t o s de m u c h a c h o h a s t a 7

p u n t o s 1 . 4 t m . De u n o s bo t ines de t e r c i ope lo ,, 3 De u n o s z a p a t o s de terc iope lo ,, 3 De u n a cuera acuchi l lada ,, 9 De una cuera l lana ,, 7 De unas b o t a s de m u c h a c h o p i c a d a s has -

— 2 3 7 -

ta 7 p u n t o s $ 3 De una cuera de m u c h a c h o p i c a d a „ 5 De u n o s pantu f l o s de cuero 2 .4 rs. De u n o s p a n t u f l o s de terc iope lo „ 4 De echar u n a s zuelas a u n o s borceguíes . . „ 1.4 De d o s pares de zuelas a u n o s borce ­

guíes ,, 3 De u n o s borcegu íes ,, 3 Por echar u n o s corchetes a u n o s b o r c e ­

guíes „ 0 .6 ,, Por u n o s chapines de cuero ,, 3

Aranceles de T a m b o s

T a m b o de Vítor

I n arrelde de carne de ove ja fresca $ 0 .4 rs. It. un arrelde de carne de o v e j a sa lada . . . ,, 0 .3 ,, It. un arrelde de puerco fresco ,, 0 .1 t m . Un arrelde de t o c i n o s a l a d o b u e n o ,, 0 .2 ,, Un arrelde de p e s c a d o fresco ,, 0 .1 ,, Una ga l l ina 0.2 rs. ün p o l l o 0 .1 t m . Un a lmud de maíz 1 t. 6 g r a n o s ün a l m u d de c ebada 1 t o m í n 24 l ibras de p a n de Cast i l la $ 1 82 h u e v o s 1 1 l ibra t o r t i l l as de maíz ,, 0 .1 t m . 1 cuart i l la de v i n o t i n t o ,, 1.2 „ 1 cuart i l lo de c a b r i t o 0.5 ,,

Acta de desconocirniento de

Gonzalo Pizarro

C a b i l d o o r d i n a r i o de 1 2 de Junio de 1 5 4 7 .

En la C i u d a d de Arequ ipa a 1 2 de J u n i o de 1 5 4 7 los M a g n í f i c o s Señores C a p . G e r ó n i m o de Vi l legas y Garc i M a n u e l de C a r b a j a l , M i g u e l C o r ­ne jo , Juan de San Juan y G ó m e z de L e ó n , y Her­n a n d o de Si lva, y M i g u e l V e r g a r a , L o p e de Alar­c ó n , P e d r o Godines , M a r t í n L ó p e z , D i e g o H e r n á n ­dez, Juan F l o r e s , F r a n c i s c o N o g u e r o l de Ulloa, F r a n c i s c o de Villafuerte, el Bachi l ler A l o n s o de M a r i n , Juan de la T o r r e , el C a p i t á n Jiménez, A n ­t o n i o P i c a d o y Juan Ramírez ; d i j e ron : que p o r c u a n t o que el los han e s t a d o h a s t a el d ía de h o y d e b a j o de la obediencia?, de G o n z a l o P i z a r r o por fuerza, y p o r t e m o r le recibieron p o r una P r o v i ­s ión de la Audiencia Real , y a la s a z ó n residió en la C i u d a d de l os Reyes , y p o r esta r a z ó n n o les ha c o n s t a d o de la v o l u n t a d de S. M . y así hicieron o t r a c osa c o n t r a la susod i cha , y a h o r a ha venido a nuestra no t i c ia que el M u y Ilustre S e ñ o r D o c t o r L a Gasea viene p o r Virrey de e s t o s Re inos con n o m b r a m i e n t o y P r o v i s i o n e s de S. M . y perdón genera l de t o d o lo que en esta t ierra se h a hecho h a s t a h o y ; p o r t a n t o que ellos c o m o fieles súbdi-

— 2 3 9 —

tos de S. M . y leales vasa l l o s han preso al C a p i t á n Lucas M a r t í n e z Y e g a s o que e s t a b a e legido p o r C o r r e g i d o r p o r G o n z a l o P i zar ro ; r así? unánimes v con formes alzan y a l z a r o n una b a n d e r a de d a ­masco carmes í en n o m b r e de S. M . , y dicen y redi­cen, y p o n e n la t ierra en el real servicio y m a n d a n los Señores Alcaldes y Reg idores que no se obedez­ca? al d i c h o G o n z a l o P i z a r r o , y h a s t a t a n t o que otra c o s a proveen , n o m b r a n y n o m b r a r o n p o r Capi tán de l os vec inos y estantes de la d i cha Ciu­dad al C a p i t á n G e r ó n i m o de Vi l legas , y p o r A l fé ­rez a Migue l de V e r g a r a , y t e n g a la bandera en n o m b r e de S. M . Y así d i jeron y que lo m a n d a b a n y m a n d a r o n y o r d e n a b a n y o r d e n a r o n p o n i é n d o s e c o m o se pus ieron d e b a j o de la b a n d e r a de S. M . c o m o sus leales v a s a l l o s ; y lo firmaron de su n o m ­bre; y p o r M a e s t r e de c a m p o a H e r n a n d o de Sil­va; y así d i jeron c¡ue hac ían e hicieron en t a n t o que su Señor ía el Virrey o t r a c osa p r o v e a y m a n ­de. Firmas—Ante mí A n t o n i o S e r o n - E s c r i b a n o Públ i co .

Intimación de Francisco de Carba ­

jal a los vecinos de

arequipa

En la C iudad de Arequipa , a 2 2 de M a r z o de 1 5 4 6 e s t a n d o el I lustre C a b i l d o y R e g i m i e n t o reu­n i d o según es u s o y c o s t u m b r e , conv iene a saber : El M a g n í f i c o Señor D o n P e d r o de Fuentes , T t e . de G o b e r n a d o r , Juan de Arnés , Alcalde Ord inar i o , y Garc i M a n u e l de C a r b a j a l , y M a r t í n L ó p e z , y L o ­pe de A l a r c ó n , F r a n c i s c o Yií lafuerte p o r R e g i d o r e s , p o r a n t e mí J u a n de A g u i l a r c o m o P r o c u r a d o r de ella, se presentó Juan Yelez en n o m b r e y v o z del m u y M a g n í f i c o Señor C a p i t á n F r a n c i s c o de C a r ­ba ja l , General de es tos Re inos , y p o r r e c a u d o s de su P o d e r presentó c iertas P r o v i s i o n e s y M a n d a ­m i e n t o s del l i m o . Señor G o b e r n a d o r y del susodi ­cho S e ñ o r C a p i t á n C a r b a j a l .

El t enor de l os d i chos M a n d a m i e n t o s es el si­guiente : El C a p i t á n F r a n c i s c o de C a r b a j a l , veci­n o del C u z c o , M a r i s c a l de C a m p o , General de l os Ejércitos ríe la libertad del Perú, C a p i t á n Gene­ral de la E m p r e s a de l os C h a r c a s , p o r el m u y I ltre . Señor G o n z a l o P i z a r r o , G o b e r n a d o r de e s t o s Rei­n o s , p o r este m a n d a m i e n t o o s h a g o saber a v o s o ­t r o s Señores H e r n a n d o de R i b e r a , M i g u e l C o r n e j o , y L o p e de A l a r c ó n , y J u a n Ramírez de Revue l ta , y P e d r o God ines , D i e g o Gutiérrez, y M i g u e l de Segu-

- 2 4 1 —

ra, y J u a n de San Juan , y d e m á s vec inos de la Ciu­d a d de Arequ ipa ; y a v o s D o n Sebast ián de B u r ­g o s , y Juan de S a n t i a g o y Juan Bermejo , F r a n ­cisco C a n d í a , y Cas te l lanos , Nico lás Corne jo , y Gil Sa las de C o l m e n a r e s , y Diego de S a n t a Cruz, y P. G o m e s de M o n t e r o , y Tr i s tán de T a l a v e r a , Pe­d r o Negrete , P e d r o de T a l a v e r a , y Chinchi l la , y H e r n á n G ó m e z y Caba l l e ro y G ó m e z C a s t r o , a t a m b o r , Serrano Sastre , y G o n ­zalo Si lvestre y a l os dueños? dé f o r g a s y herra­mientas que hubiese y a rmas? de s o l d a d o , y al C a p i t á n Al lepo . p o r la d i cha causa el Señor G o ­b e r n a d o r mi Señor me env ió con mucha prisa

a esta empresa mu3' i m p o r t a n t e al servicio de S. M . y s u y o , c o n t r a ? los t ra idores de los Char ­cas y D i e g o dé Centeno y sus cómpl ices y sus al ia­d o s y secuaces; y p o r que conviene que los t r a b a j o s y g a s t o s sé r epar tan c o m o también se h a n de pre­p a r a r l o s t r a b a j o s , c o m o también de esa C iudad c o m o de las o t r a s v a y a n cabal leros a la dicha empresa ; y v o s m a n d o a t o d o s y c a d a u n o y cua­lesquiera de v o s , que v i s t o este mi m a n d a m i e n t o , d e n t r o de 3 0 d ías prec isamente después rjue os fue­re p r e s e n t a d o sa lgá is de esa Ciudad h o m b r e s a pie y a c a b a l l o , a j u n t a r o s c o n m i g o , p o r eme la dicha E m p r e s a es p o d e r o s a , según las dichas Prov i s i o ­nes lo m a n d a n , y según cumpliese a l os vecinos de esta C i u d a d que en el presente m a n d a m i e n t o van n o m b r a d o s , s o pena de suspensión de indios de re­p a r t i m i e n t o que estén en términos de esa Ciudad y a los vec inos? que así m i s m o van n o m b r a d o s , so pena de muerte y de perd imiento de t o d o s sus bie­nes que serán a p l i c a d o s a los gas tos de la Empre ­sa que y a v a d i cha .

p o r d o n d e y o o s q u e d o esperando , y envío a Juan Velez este m a n d a t o p a r a que vengáis al pueblo de C h u c u í t o que es p u e b l o de S. M . p o r que le he co ­m u n i c a d o l o que t e n g o de hacer para bien y cum­p l imiento de el lo , en esta Ciudad del Cuzco a 1 5 d í a s de M a r z o de 1 5 4 6 . Franc i s co de Carba ja l

— 2 4 2 -

- P o r m a n d a t o de Su Merced P e d r o de Belda E s ­c r i b a n o de S. M . y p ú b l i c o .

Respuesta

Y presentadas del d i cho Juan Velez las P r o v i ­s iones p id ió eme las obedezcan 3- cumplan , y requi­rió? el c u m p l i m i e n t o de ellas según cjue en la P r o ­v is ión se m a n d a ; y l os Señores di jeron que las cumpl ían en t o d o y p o r t o d o c o m o en ellas se c on -t i e n e y d i jeron que e s t a b a n pres tos y a p a r e j a d o s de ir c o m o se les m a n d a .

Y luego el d i c h o Señor Teniente d i j o que p o r c u a n t o el Señor G o b e r n a d o r y el d i c h o Señor Ca­p i t á n F r a n c i s c o de C a r b a j a l General de e s t o s Rei­n o s le e n v i a r o n a p r o v e e r de gente 3' de s o l d a d o s , y lo necesar io p a r a el lo , era m a n d a r el C a b i l d o de e s ta Ciudad p o r un m a n d a m i e n t o que hiciese r e ­p a r t i m i e n t o de d inero entre l o s vec inos y m o r a d o ­res p o d í a p r o v e e r

p o r t a n t o que se hiciese y c u m ­pla lo que se m a n d a , y m a n d ó j u n t a r a C a b i l d o a b i e r t o y presentes l os vec inos y m o r a d o r e s en la m o r a d a del C a b i l d o , o r d e n a r o n que de ello a l o que se a l lanó P e d r o God ines Corregidor? de esta C i u d a d .

Y luego sus Mercedes m o s t r a r o n la l ista me­m o r i a de R e p a r t i m i e n t o que h a n h e c h o de dine­r o entre sus vec inos y m o r a d o r e s de esta C u i d a d al d i c h o P e d r o God ines P r o c u r a d o r d i j o cjue e s tá bien y conv iene que así se h a g a ; 3̂ e s t a n d o presen ­te y h a b i e n d o v i s t o l o s R e p a r t i m i e n t o s hechos a l os d i chos vec inos y m o r a d o r e s , y h a b i e n d o v i s t o el m a n d a m i e n t o de d i cho G o b e r n a d o r d i j o que e s ­t a bien hecho y r e p a r t i d o el d i c h o R e p a r t i m i e n t o .

Y luego d i chos Señores Just ic ia y R e g i m i e n t o h a b i e n d o v i s t o lo s u s o d i c h o , p id i e ron que p o r t a n t o al presente n o está en la C i u d a d M i g u e l

- 2 4 3 -

C o r n e j o Alcalde y A l o n s o Revue l ta Alcalde , p o r t a n t o m a n d a b a n que v e n g a n los susod i chos a e s ­te C a b i l d o y l o firmaron.

REPARTO

Y luego los Señores del Ilustre C a b i l d o y Regi ­m i e n t o hic ieron repar t imiento entre los Vec inos y M o r a d o r e s , y es el s iguiente :

A J u a n de Arnés , Alca lde 1 caba l l o $ 2 0 0 ,, Migue l C o r n e j o 4 0 0 ,, Garc i M a n u e l de C a r b a j a l 1 0 0 ,, M a r t í n L ó p e z 50 ,, L o p e de A l a r c ó n , 2 0 0 „ Vi l laíuerte 50 ,, F e r n a n d o de L e i v a 1 5 0 „ Juan F l o r e s 2 0 0 ,, P e d r o P i z a r r o 1 0 0 ,, F r a n c i s c o P i c a d o 3 o o ,,. D i e g o Gutierres H e r n á n d e z 2 o o ,, P e d r o G o d i n e s 1 5 o ,, G ó m e z de L e ó n 2 o o ,, Andrés Jiménez 5 o ,, Juan de San J u a n l o o ,, M i g u e l de Segura 2 o o ,, P e d r o Va ldéz y V a z l o o ,, L l o s a 5 o ,, M a r t í n p r e g ó n ? 5 o ,, F r a n c i s c o de S a u c e d o l o o A l P a d r e B r a v o 5 o A H e r n á n B u e n o 5 o ,, J u a n L ó p e z de Recalde 2 o o ,, N o g u e r a l de Ul loa 3 o o ,, B a l t a z a r O r t i g o s a 3 o o ,, Sebast i ían de B u r g o s y su C o m p a ñ í a . . 2 o o „ Sebas t ián C a n o 5 o ,, Juan V i v a n c o 2 o o ,, C a r b a s s o y su C o m p a ñ í a 3 o o ,, A n t o n i o P i n t o 3 o o

S u m a 4 , 9 0 0

- 2 4 4 —

S u m a 4 , 9 0 0 ,, F e r n a n d o de A g o i s en representac ión

de Juan de Zegarra '. 2 o o ,, F r a n c i s c o de A g o i s 5 o ,, A g u s t í n de B u r g o s y su C o m p a ñ í a , y

p o r F e r n a n d o de C o b o 2 o o ,, P e d r o Sa las de Ortega l o o ,, Arc ín iega y su C o m p a ñ í a 5 o

F r a n c i s c o L o p e de L e ó n l o o „ F e r n a n d o de M e d i n a y su C o m p a ñ í a . . 2 o o

N. N 2 o o A l M u l a t o ? A F e r n a n d o 2 o o ,, F r a n c i s c o M a d u e ñ o 1 5 p ,, S a n c h o M o n t e s i n o s 5 p

S u m a 6 , 4 0 0

DOCUMENTOS

sobre la rebelión de

Francisco Hernández Girón

C a r t a del C a b i l d o de A r e q u i p a al del Cuzco de G de Dic iembre de 1 5 5 3 .

R e c i b i m o s la c a r t a de V u e s a s Mercedes que t r u j o el P . F r a y A n d r é s T a l a v e r a a n o m b r e nues t ro p o r la cual n o s hic ieron d a r r a z ó n de l o sucedido en esa C i u d a d ; y bien t e n e m o s entend ido que la pri­sión del Corregidor? c o m o lo d e m á s h a s ido c on celo del servic io d e S. M . y bien d e es tos Re inos ; p o r q u e p o r t o d o s s iempre se ha entendido del C a ­p i tán F r a n c i s c o H e r n á n d e z Girón las muestras y o b r a s que de m u y a t rás h a d a d o al Servic io de S. M . ; y que s iempre h a e s t a d o a t e n t o a servir a su R e y , y ev i tar inconvenientes de que n i n g u n o reciba a g r a v i o , c o m o Vuesas Mercedes nos lo escriben, y m e n o s se hizo a nadie a g r a v i o , y tenemos n o s o ­t r o s cre ído y e n t e n d e m o s de Vuesas Mercedes que en n ingún t i e m p o l o p o d e m o s recibir p o r P r o c u r a ­d o r ; y al bien universal de es tos Reinos , y p a r a este e-fec to s iempre e s t a r e m o s p r o n t o s a lo que se o f r e ­ciere.

— 2 4 6 —

Así s u p l i c a m o s a Yuesas Mercedes se n o s ad ­v i e r t a de t o d o lo que p o r allí pasare . N u e s t r o Se­ñ o r g u a r d e y acreciente c o m o V u e s a s Mercedes l o deseen. De A r e q u i p a , a 6 de Dic iembre de 1 5 5 3 .

F i r m a s - G e r ó n i m o de V i l l e g a s - M a r t í n L ó p e z -F r a n c i s c o N o g u e r o l de U l l o a - J u a n de la T o r r e .

i[IO{^^m[n][gra^^[g]

Poder General dado por el Cabildo

y vecinos de A r < 2 ° . u i P a

al Capitán

Francisco H e r n á n d e z Girón

En la C i u d a d de A r e q u i p a de es tos Reinos del Perú , a trece d ías del mes de Diciembre, a ñ o de N u e s t r o S e ñ o r de mi l qu in ientos c incuenta y tres, a n t e m í G a s p a r H e r n á n d e z E s c r i b a n o de S. M . P ú ­b l i co y de C a b i l d o de la d icha C i u d a d - E l m u y M a g n i f i c o Señor C a p i t á n G e r ó n i m o de Vil legas, C o r r e g i d o r y Just ic ia M a y o r de ella p o r S. M . y M a r t í n L ó p e z Carba ja l , Alca lde Ordinar io , y el C a p i t á n F r a n c i s c o de G r a d o , R e g i d o r , y d e m á s de el los los vec inos y Oficiales Reales y cr iados de S. M . q u e se l l a m a r o n y j u n t a r o n p o r m a n d a d o del d i c h o Señor C o r r e g i d o r , v inieron ante él y e s t a n d o p u e s t o s en las casas del d i c h o Cab i ldo a c o r d a n d o , t r a t a n d o y p l a t i c a n d o t o d a s las cosas convenien­tes al servic io de S. M . y al bien de esta Ciudad y R e i n o , d i jeron t o d o s j u n t o s y unánimes, y d i jeron

que a t e n t o a que a ellos les c o n s t a b a que el C a p i t á n F r a n c i s c o Hernández Girón es cabal le ­r o que g u a r d a b a en t o d o el servicio de S. M . y el bien c o m ú n de es tos Re inos , c o m o siempre lo ha h e c h o en t o d o l o que se h a ofrecido al Real servi-

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c ío c o r r e s p o n d i e n d o a la n a t u r a l o b l i g a c i ó n c o m o un ' lea l v a s a l l o debe a su R e y ; p o r t a n t o , le ele­g ían y n o m b r a b a n y e l ig ieron y n o m b r a r o n p o r P r o c u r a d o r General de e s ta C i u d a d , y en c u a n t o pudiesen de t o d o el Re ino , p a r a que p u e d a parecer y parezca ante la Real p e r s o n a de S. M . y a n t e l os Señores Presidentes y Oidores de sus Reales C o n ­sejos y Audienc ias y Chanci l ler ias de [estos Re inos , c o m o de los de E s p a ñ a , y de t o d o s l os d e m á s Rei ­n o s y S e ñ o r í o s de S. M . , e in formar le deí e s t a d o de este Re ino y de las c o s a s que convienen a su Rea l servic io y bien c o m ú n de este Re ino ; y p a r a que p u e d a supl icar y supl ique de las P r o v i s i o n e s dactas p o r S. M . y p o r l os Señores de su Rea l C o n s e j o de I n d i a s y Audienc ia de Lima? de e s t o s R e i n o s , en per juic io de las mercedes que S. M . tiene d a d a s , y de las d e m á s g r a c i a s y l o s o t r o s pr iv i leg ios? que h a n g o z a d o en es tos Re inos , y espec ia lmente a l os vec inos de es ta C i u d a d y de las o t r a s C iudades del Re ino , de l os r epar t imientos de I n d i o s eme les eran e n c o m e n d a d o s a n o m b r e de S. M . a l o s vec i ­n o s de esta C i u d a d y de t o d o el R e m o l d a b a n y d ieron tan b a s t a n t e p o d e r c o m o es menester p a r a el d i cho efecto , e n c a r g á n d o l e c o m o le e n c a r g a n s o ­bre t o d o , g u a r d e el servic io de S. M . y el b ien c o ­m ú n de t o d o el Re ino , que es su pr inc ipal i n t e n t o ; y que en t o d o se g u a r d e ; y a s i m i s m o le d a b a n p o ­der p a r a sust i tuir en una p e r s o n a o m á s , y p o n e r o t r a s de n u e v o , y q u e d a n d o s iempre el d i c h o p o ­der ; y que le d a b a n y d ieron con sus inc identes , a-n e x o s y c o n e x i d a d e s , c on libre y general A d m i n i s ­t r a c i ó n y la o b l i g a c i ó n de h a b e r p o r firme y b u e n o y v a l e d e r o lo que el d i cho C a p i t á n F r a n c i s c o H e r ­nández Gi rón hiciese en razón de l o s u s o d i c h o . Y así l o o t o r g a r o n y firfnaron de su n o m b r e en el L i b r o del C a b i l d o - A n t e m í el d i c h o E s c r i b a n o G a s p a r H e r n á n d e z - T e s t i g o s G a s p a r de Céspedes y A l o n s o de L e ó n , A l o n s o de G a r r o vec inos de la di­c h a C i u d a d de A r e q u i p a , a l os cuales o t o r g a n , y el E s c r i b a n o de S. M . d o y fe de que c o n o z c o - F i r m a s G e r ó n i m o de V i l l e g a s - M i g u e l L ó p e z - F r a n c i s c o de

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G r a d o - J u a n de la T o r r e - M a r t í n e z de L e s c a n o - P e -d r o G o d i n e s - C r i s t ó b a l de la T o v i l l a - E l L e d o , de la R i v a , c o m o l e t rado—Hernando Alvarez de Car -m o n a — P e d r o B l a s c o - E l L e d o . E s c o b e d o , c o m o le­trado—El L e d o A lvarez de la Torre—El L e d o . Cue-llar—Nicolás de A l m a z á n - M i g u e l C o r n e j o - F e r n á n B u e n o - E l Bachi l ler de S a n t a C r u z - E l L e d o , de R i -b e r a - P o r mí y mi m e n o r , F r a n c i s c o M a d u e ñ o , - J u a n de San Juan—Pedro P izarro—Por los menores Juan de S a n t i a g o ? C o m o tes t i go P e d r o de B o s o - F i r -m ó c o m o l e t r a d o el L e d o . Carbaja l—Pasó ante mí G a s p a r H e r n á n d e z - E s c r i b a n o públ i co .

ficta del j u ramento hecho por

el Virrey D. Francisco de Toledo

en su entrada a (arequipa

En la C i u d a d de A r e q u i p a e s t a n d o el m u y I lus­tre C a b i l d o , Just i c ia y R e g i m i e n t o de esta C i u d a d j u n t o al A r c o f a b r i c a d o p a r a el rec ib imiento del E x m o . Señor D o n F r a n c i s c o de T o l e d o Virrey y C a p . G r a l . d e e s t o s Re inos , que venía a es ta C i u d a d a ver la y v is i tar la , y e s t a n d o j u n t o s y c o n g r e g a ­d o s en la par te referida, l l egó a las p u e r t a s de la C i u d a d que e s t a b a n cer radas , el E x m o . Señor D o n F r a n c i s c o de T o l e d o Virrey de es tos R e i n o s ; y el T e s o r e r o P e d r o de Valenc ia , Alcalde o r d i n a r i o , y A l o n s o de L u q u e , y el F a c t o r Migue l de Cor t ines R e g i d o r e s , c o n f o r m e a la o rden que la C i u d a d les h a b í a d a d o , y c o m o sus C o m i s a r i o s , fueron a d o n ­de Su E x a . e s t a b a y los d i chos Alcaldes y R e g i d o ­res d i jeron a Su E x a . fuese bien v e n i d o , y que la C i u d a d h a b í a rec ib ido y recibía merced y c onten ­t a m i e n t o que Su E x a . viniese a ella a v i s i tar la y hacer mercedes a n o m b r e de S. M . ; y que pues a Su E x a . era n o t o r i o que c u a n d o los Pr ínc ipes e n t r a b a n n u e v a m e n t e en a l g u n a C i u d a d s u y a era c o s t u m b r e l oab le j u r a r ante t o d a s c o s a s so lemne­mente g u a r d a r sus l ibertades y pr iv i leg ios , Ordenan­zas y E s t a t u t o s que la C i u d a d tenía de S. M . y de

sus Virreyes , cjue ellos en su n o m b r e le supl i caban humi ldemente a Su E x c i a . le hiciere esta merced y f a v o r a la C i u d a d para que en t o d o se conservase la d i c h a l oab le c o s t u m b r e ; y lo firmaron. P e d r o de Valenc ia—Manuel de C o r t i n e s - A l o n s o de L u q u e .

Y luego incont inent i v i s t o p o r el E x m o . Sr. Virrey , l o que le está sup l i cado , c on r o s t r o alegre y sereno d i j o que S. M . le env iaba a lo m i s m o que la C i u d a d le ped ía , y así condescendiendo a la súpli­ca , j u r ó p o r Dios Nuestro Señor y p o r su bendita y g l o r i o s a Madre, y p o r la señal de la Cruz, que Su E x a . en sus pechos t ra ía , de g u a r d a r a esta Ciu­d a d sus preeminencias , exenciones y l ibertades y mercedes y o r d e n a n z a s que tuviese de S. M . , y las d e m á s que Su E x a . le har ía en su Real N o m b r e ; y los d i c h o s Alca lde y Reg idores di jeron: si así Vuesa E x a . lo hiciese, D i o s N t r o . Señor se lo p a g u e , y si n o se lo perdone ; y Su E x a . lo firmó de su n o m b r e .

F r a n c i s c o de T o l e d o

A n t e m í - G a s p a r Hernández

E s c r i b a n o de C a b i l d o .

PROVISIÓN

dei Gobernador Pizarro conce­

diendo una Encomienda a

Diego Fernández,

Vecino de la Villa Hermosa

de Camaná.*

El M a r q u é s Don F r a n c i s c o P i z a r r o , A d e l a n t a d o C a p i t á n General y G o b e r n a d o r p o r su M a j e s t a d en e s t o s Re inos de la Nueva Cast i l la y del de su C o n s e j o , y s a b i e n d o respecto ( ? ) que v o s D i e g o H e r n á n d e z , vec ino de la Villa H e r m o s a del Val le de C a m a n á ; habéis serv ido a su M a j e s t a d en esta t ierra en la pr imera c o n q u i s t a y después en el l e v a n t a ­m i e n t o de los natura les y cerco que s o b r e esta C iu ­dad del C u z c o pusieron c o n t r a los españo les ; y en ello habéis t r a b a j a d o y serv ido c on vues tras ar­m a s y c a b a l l o , a vues t ra c o s t a y estáis a d e u d a d o . En remunerac ión de lo s u s o d i c h o , en n o m b r e de su

* Debemos este Documento al Dr. Dn. Francisco Mostajo que lo ha tomado del Archivo Nacional de Lima.

Véase la Nota relativa a esta Provisión, citada en la pág. 97.

M a j e s t a d , en t a n t o que se hace el r epar t imiento general , que está c o m e t i d o a mi y al m u y reveren­d o y m u y M a g n í f i c o S e ñ o r D o n F r a y Vicente de Va lverde , O b i s p o de esta d i cha c iudad, os d e p o s i t o al cac ique C a y a con tresc ientos y c incuenta y n u e ­ve ind ios en esta m a n e r a : en el pueb lo de Llal l i -g u a h a con cuarenta indios y en o t r o que se dice G u a s a c a c h e c o n diez ind ios que son de ciertas cha­cras de ají y de g r a n a , y o t r o que se dice S o c a b a y a con c iento y setenta ind ios , y o t r o que se dice T i -l l u m b a j a c on c incuenta ind ios , y o t r o que se dice C a m a t a con diez indios que está j u n t o a este o t r o p u e b l o , y o t r o que se dice Incuraque con veinte i n d i o s , y o t r o que se dice C o p a a t a c o n c incuenta y c inco ind ios , y o t r o que se dice Y u m i n a con ochen­t a ind ios , y o t r o p u e b l o que se dice C h i g u a t a c on c a t o r c e ind ios que s u m a n los d i chos trec ientos y c incuenta y nueve ind ios ; y en la p r o v i n c i a de. P u -cjuina el Cac ique A t e con d o s c i e n t o s y tre inta y c u a t r o ind ios que fueron v i s i t a d o s en esta manera : un p u e b l o que se dice P u s q u e a con veinte ind ios , y o t r o que se dice C h i l a t a c on veinte indios , y o t r o que se dice C u r a t a c on diez ind ios , y o t r o que se dice Seque c o n d o c e ind ios , y o t r o pueb lo que se dice C h a c o b a j a que se ha l la d e s p o b l a d o y p o r c on ­fesión de l os cac iques e s t a b a n los vec inos de él au­s e n t a d o s , p o r es tar cerca, del c a m i n o parec ió te­ner a la d iscrec ión del v i s i t a d o r diez y siete indios , y o t r o que se dice T i l a con ve in t i cuatro indios , y o t r o que se dice C a p o c o con d o c e indios , y o t r o que se l l ama Siche c o n o c h o indios , y o t r o que se dice M o l i e g u a h a c o n seis indios , y en el m i s m o t a m b o de P u q u i n a , d o n d e el m i s m o cacique reside, c incuenta y c inco ind ios , y o t r o que se dice L l a t a c on tre inta ind ios , y o t r o que se dice C o n g o n a con siete ind ios , y o t r o que se dice Mol l i l laea , y o t r o que se dice C u l l u g u a j a c on veinte indios , y o t r o p u e b l o que se dice V a l a c a con seis ind ios , p o r m a ­nera que en t o d o lo susod i cho m o n t a n t o d o s l os d i c h o s ind ios qu in ientos y n o v e n t a y tres, y en el pueb lo de T a m b o p a l l a c h u l i , que son pescadores ,

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c u m p l i d o s con A l o n s o Ruiz , t re inta y seis ind ios , y así m i s m o t o d o s los d e m á s ind ios que hubiere en los d i c h o s pueb los y en l os o t r o s que hubiere fuera de la v is i ta y m á s las c h á c a r a s de ají y es tanc ias de ove je ros y p u e b l o s de el los d o quiera que los di ­c h o s cac iques l o tuvieren, de l os cuales o s habé is de servir c o n f o r m e a l os m a n d a m i e n t o s y o r d e n a n ­zas reales y so la pena de ellas, y c o n que dejéis a d i c h o s cac iques sus mujeres e hi jos y los o t r o s i n ­d i o s p a r a sus serv ic ios c o m o su M a j e s t a d , y c on c a r g o que los doctr iné is y enseñéis las c o s a s de nuestra s a n t a fé ca tó l i ca y les h a g á i s t o d o buen t r a t a m i e n t o c o m o su M a j e s t a d m a n d a y si n o l o hiciereis descargue sobre v u e s t r a conc ienc ia y n o sobre la de su M a j e s t a d ni m í a , que en su real n o m b r e o s l os d e p o s i t o y m a n d o a cualesquier j u s ­t i c ia de la d i cha vil la que v o z p o n g a n en la pose ­s ión de l os d i c h o s ind ios y pueb los .—El M á r q u e z F r a n c i s c o P i z a r r o . — P o r m a n d a d o de su Señor ía , A n t o n i o P i c a d o .

En Vi l la H e r m o s a a o c h o d ías del mes de febre­ro de mil y qu in ientos y cuarenta a ñ o s , ante el m u y m a g n í f i c o señor A l o n s o de C a b r e r a , Alca lde m a y o r p o r el i lustre señor M a r q u é s d o n F r a n c i s c o P i z a r r o , etc . , y ante mi A l o n s o de L u q u e , e s c r i b a n o de sus M a j e s t a d e s parec ió D iego H e r n á n d e z y pre­sentó esta cédula de su Señor ía y p id i ó a su M e r ­ced le m e t a en la poses ión de t o d o s l o s ind ios y p u e b l o s y cac iques en ella c o n t e n i d o s , y el d i c h o se­ñ o r Alca lde d i jo que su merced le met ía y m e t i ó en la d i cha poses i ón y le e n t r e g ó a l o s cac iques y Si-c a y a y al pr inc ipal C o a , hi jo del cac ique principal y A n c a - u r c o principal y A n t i c h a q u i pr inc ipal , los cuales el d i c h o D i e g o Hernández t o m ó en señal de poses ión y se la d a b a y dio c o n f o r m e a la d i cha cé­du la , y al d i c h o D i e g o H e r n á n d e z le p id ió p o r tes­t i m o n i o y el d i cho señor a lcalde se lo m a n d ó d a r , s iendo t e s t i gos D i e g o de A r b i e t o y M a r t í n L ó p e z y Juan de S a n t i a g o , es tantes y vec inos de la d i c h a vi l la .—Alonso de C a b r e r a , A lca lde M a y o r . - A n t e mí , A l o n s o de L u q u e , e s c r ibano de su M a j e s t a d .

CUADRO de la d i s t r i buc ión de Ind ios ad jud icados por u n a ñ o a la

C i u d a d de A r e q u i p a para su reedificación;, y c o m p r e n d i d o s

der)tro de 25 leguas eo c o n t o r n o .

Corregimientos

L a C h i m b a

Col la g u a s

C o l a s u y o

C h a r a c a t o J P a u c a r p a t a ^

Repartimientos 3'Castas Total

Yanahuaras Chilques Chumbivilcas Mitimaes del Rey Indios de Luis Cornejo

,, de Alonso Picado .... Feo. Hernando Retamoso.

SUMA

Collaguas ludios de Feo. H. Retamoso

Alonso Picado ,, Diego F. de la Cuba ,, Hernando de LaTorre

SUMA

Pocosi Puquina Órnate y Ouinistaca Checas de Capachica Caramas de Hernán Bueno Canimas de Alonso Carbajal Ubinas

SUMA Colesuyo debe dar

Paucarpata Characato Chiguata y Copoata San Lázaro

627 132 165

70 340 116 115

1565

3559 1069

956 772 557

6913

436 123 331

15 226 199 526

l f

272 629 226 117

1244

R E S U M E N La Chimba 1565 Collaguas 6913 Colesuyo 1856 Characato etc 1244

TOTAL.. . ! 1578

ÍNDICE íos CABILDOS

DE

1546 a 1556

ÍNDICE

de las materias t ratadas er) los

Cabildos celebrados en los

años que se expresan.

1546

E n e r o I o —Se a c o r d ó d a r a l o s vec inos de Chu- F o l . qu isaca el aux i l i o que piden p o r hal larse o p r i m i d o s p o r l os insurgentes D iego de C e n t e n o y L o p e de M e n d o z a , p a r a c u y o efecto deben estar p r e p a r a d o s los vec inos de Arequ ipa con a r m a s y caba l l o s p a r a u -nirse al d e s t a c a m e n t o que debe salir del C u z c o 1

„ 1 5 - S e a c o r d ó que p o r fa l ta de best ias se t r a i g a n p o r los indios los b o t i j o s de Aceite y V i n o de l os Valles y se pregone . . . . 2

M a r z o 3 - S e r e v o c ó el a u t o anter ior 3 M a y o 1 ° - S e a c o r d ó que t o d a s las med idas de

aceite y v i n o t e n g a n el sello que queda g r a ­b a d o en el L i b r o 3

,, 2 2 - S e vio la i n t i m a c i ó n de F r a n c i s c o de C a r b a j a l p id i endo gente de guerra y de­m á s auxi l i os p a r a la E m p r e s a de la L iber -

— 2 5 8 —

t a d del P e r ú - S e a c o r d ó d a r l o s 4 „ P o d e r que dio el C a p i t á n C a r b a j a l a Juan

Velez p a r a hacer la i n t i m a c i ó n 5 „ C o m i s i ó n d a d a p o r el G o b e r n a d o r G o n z a ­

l o P i z a r r o al C a p i t á n F r a n c i s c o de C a r b a ­j a l p a r a reducir a D i e g o Centeno y sus p a r t i d a r i o s 7

„ H a b i é n d o s e a c o r d a d o se impusiere a l os v e c i n o s u n a C o n t r i b u c i ó n de Guerra (de­r r a m a ) se presentó y a p r o b ó la lista 9

,, 29—Por tener que salir a la expedic ión los Alca ldes se d e p o s i t a r o n las v a r a s en M a r ­t ín L ó p e z y Silvestre Garc ía , y p o r la mis ­m a r a z ó n se n o m b r ó fiel e j ecutor in ter ino . . 10

,, 3 0 - P o r id A lguac i l inter ino a Juan L ó p e z de Reca lde 1 2

Abr i l 1 0 - C . O. N a d a importante—Alguac i l me­n o r Andrés Rob les 1 3

M a y o I o —Se m a n d ó que las Rancher ías de in­d i o s que h a y en las huer tas de la C i u d a d se desocupen y las t ras laden al s i t io que señalare el C o r r e g i d o r — Q u e los ind ios n o se muden sin permiso so pena de m u l t a , y si reinciden la de 1 0 0 a z o t e s p o r las calles. Que n o d u e r m a en la C i u d a d el g a n a d o o v e j u n o , s ino en la c a n t i d a d de 1 0 a 2 0 cabezas . Penas a los in fractores .

,, 8—Se t r a t ó de h a b e r rec ib ido no t i c ias de que el C a p i t á n F r a n c i s c o de C a r b a j a l , h a b í a s ido d e s b a r a t a d o en C h u p a s , y que los vencedores venían sobre es ta C i u d a d y el C u z c o ; y se a c o r d ó salir a recibir los p o r q u e G o n z a l o P i z a r r o n o era G o b e r n a ­d o r p o r P r o v i s i ó n Real , y que n o les c o n s t a b a si D i e g o Centeno y sus a l i a d o s a n d a b a n en servic io de S. M 1 5

,, 2 0 - S e a c o r d ó , en v i s ta de que F r a n c i s c o de C a r b a j a l venía con m u c h a gente , y n o h a b í a carne en la C i u d a d , se diese permi ­s o a H e r n a n d o A g u i l a r p a r a vender 1 5 0

— 2 5 9 —

cabezas a 3 6 maraved i ses el arrelde 1 6 M a y o 2 3 - M i g u e l C o r n e j o recibió la v a r a de

Alca lde que tenía anter i o rmente , y esta­b a d e p o s i t a d a

Jun io 2 - S e a c o r d ó p r o h i b i r la e x t r a c c i ó n de t r i g o , har ina y v i n o fuera de esta ciu­d a d , y s ó l o t r i g o c on permiso del fiel e je -c u t o r - Q u e el a g u a n o se d e s b o r d e p o r las calles, y la que ha de p a s a r de una casa a o t r a , se h a g a p o r la m a ñ a n a . Id que la Iglesia se a c a b e , y se n o m b r e un M a y o r d o m o de F á b r i c a , de a cuerdo

Que el Teniente G o b e r n a d o r señaló s i t io p a r a las Rancher ías de l os ind ios m á s allá de la ú l t ima acequ ia c a m i n o de Chi-

„ 9 - S e a c o r d ó que c o m o en las Rancher ías d e s o c u p a d a s p o r l os ind ios que a b i t a ­b a n huertas de la C i u d a d , h a y a l g u n o s c u a r t o s de teja, e s t o s se arr ienden p a r a p r o p i o s . Que los que t engan huer tas en las or i l las del del r ío , h a g a n en ellas u n a casa s ó l o de una pieza, y que en e-l las n o t e n g a n indios ni y a n a c o n a s 1 8

,, 2 0 - S e a c o r d ó en v i s ta de la o p o s i c i ó n del V i c a r i o P a d r e R o d r i g o B r a v o , ne­g a n d o la facu l tad a l C a b i l d o de n o m ­b r a r M a y o r d o m o , n o m b r a r al P b r o . D iego de M e d i n a , que era el d e s i g n a d o p o r d i c h o V i c a r i o 1 9

Octubi - e 1 ° - S e p r o h i b i ó h a y a R e g a t o n e s de gé ­neros de Cast i l la , respecto a que en Li ­m a n o los h a y - Q u e ningún mercader car­gase sus mercader ías en indios 2 0

,, i l — S e a c o r d ó o r d e n a r a los españoles que h a y en Acar i , de teng an a l os que se v a n a Chile c on A n t o n i o de Ul loa , y que se v a y a n p o r la Sierra, a causa de l os d a ñ o s que hacen en su t ráns i to 2 1

c o n el Vicar io Padi 'e B r a v o , 1 7

g u a t a 1 8

— 2 6 0 —

Stbre . 1 3 - S e recons ideró s o b r e c a r g a r a los in­d i o s ; permit iéndose que t r a i g a n aceite y v i n o de l os val les

,, 1 7 - S e a c o r d ó o t o r g a r d o s poderes ; u n o a un P r o c u r a d o r que v a y a a E s p a ñ a , y el o t r o a Garc i M a n u e l de C a r b a j a l y H e r n a n d o de S i lva ; e s tos deben ir a L i ­m a p a r a pedir mercedes al G o b e r n a d o r G o n z a l o P i z a r r o

,, 2 0 - S e a c o r d ó que los M a e s t r e s de Na­v i o s eme es tán en los p u e r t o s den fianzas a causa de l os d a ñ o s que hacen las t r ipu ­lac iones r a n c h e a n d o ind ios e indias y o -t r o s d a ñ o s , sin lo cual n o sean despa ­c h a d o s

,, 2 2 - S e a c o r d ó d a r a l o s P r o c u r a d o r e s C a r b a j a l y S i lva siete pesos de o r o d ia ­r ios d u r a n t e su c o m i s i ó n , y un a d e l a n t o de 5 0 0 — J u r a m e n t o que p r e s t a r o n

,, 2 4 - S e a c o r d ó ce lebrar de o r d i n a r i o C a ­b i l d o t o d o s l os d ías lunes y viernes; d e ­b i e n d o acud i r l os C a b i l d a n t e s al t o q u e de c a m p a n a , s o pena de d o s pesos o r o p o r c a d a fa l ta . Se vio una pet ic ión de P e d r o God ines , P r o c u r a d o r General de la C i u d a d , p a r a que se tasen sus m e r c a ­der ías de a r m a d a , y se a c o r d ó que se j u n t e n al efecto las mercader ías a l d ía si­gu iente A q u í fa l ta u n a fo ja , y fa l ta la fecha del C a b i l d o .

,, Se v i o u n a P r o v i s i ó n de G o n z a l o P iza ­r ro de Tru j i l l o en 1 6 de Set iembre de 1 5 4 6 n o m b r a n d o a Juan de Silveira Juez de Residencia y C o r r e g i d o r de ésta. Obe­dec imiento

Octubre 1 9 - S e n o m b r ó M a y o r d o m o de la Ig le ­sia c on a c u e r d o del P a d r e B r a v o a J u a n F l o r e s . Que los anter iores M a y o r d o ­m o s r indan cuenta . A n t o n i o Serón pre-

— 2 6 1 —

F o l . sentó Real P r o v i s i ó n en que se le n o m ­b r a E s c r i b a n o P ú b l i c o y del n ú m e r o de esta C i u d a d - J u r a m e n t o 2 7

„ 27—Elección de c a r g o s p a r a el a ñ o de 1 5 4 7 . Pres idente C o r r e g i d o r - J u a n de Si lveira Alca ldes - M e l c h o r Gae ta y H e r n a n d o de S i lva . R e g i d o r e s - Garc ía de L e ó n , P e d r o B a r r o s o , F r a n c i s c o de L e ó n . de Y e r g a r a , L o p e de Abarcón, el C a p i t á n Terrazas , Garc i M a n u e l de C a r b a j a l , M a r t í n L ó p e z y Juan Herrera . A lguac i l M a y o r - J u a n B r a v o - O t o r g ó fianza. El C a b i l d o p id ió a P e d r o de Fuentes el E s t a n d a r t e de la C i u d a d ; y lo e n t r e g ó . L u c a s M a r t í n e z V e g a s o lo r e c l a m ó p o r h a b e r l o t r a í d o de E s p a ñ a a su c o s t a . E l C a b i l d o a c o r d ó proveer después sobre este re c lamo , y lo e n t r e g ó al Alcalde M i ­guel C o r n e j o .

Nvbre . 2—Se p r o h i b i ó s a c a r g a n a d o o v e j u n o , pena de c o m i s o 2 9

,, 12—Prohib i c i ón a l os negros y negras de entrar en los R a n c h o s de l os indios p o r l os d a ñ o s que c a u s a n ; pena de 2 pesos p a r a el p r e g ó n - S e p r e g o n ó 3 0

,, 2 3 - P r o h i b i c i ó n de vender el v i n o a m á s de 2 0 pesos a r r o b a . Que los Sastres y d e m á s a r t e s a n o s t e n g a n Aranceles he­c h o s d e n t r o de 3 9 d ías . Que nadie saque mercader ías de la C iudad sin manifes­ta r las al C o r r e g i d o r y al Fiel e jecutor . . . . 3 1

Dcbre . 8 - C r i s t ó b a l Be l t rán presentó P r o v i ­s ión del G o b e r n a d o r G o n z a l o P i z a r r o n o m b r á n d o l e Alguac i l M a y o r y R e g i d o r p e r p é t u o - O b e d e c i m i e n t o - F i a n z a s y p o ­sesión del c a r g o Se dio cuenta de u n a o rdenanza proh i -

— 2 6 2 —

F o l . h iendo que en los c a m i n o s se h a g a c a r ­g a r a l o s ind ios ni equipa je ni mercade ­r ías 3 1 Se r e c o m i e n d a al C o r r e g i d o r Juan de Si lveira que n o v a y a a L i m a a causa de l o s m u c h o s s o l d a d o s que h a y en la C i u ­d a d 3 4 29—Se d e p o s i t a la v a r a de Alcalde de Juan Ge R i v a s que sale en c o m p a ñ í a del T t e . C o r r e g i d o r , en Garc i M a n u e l de C a r b a j a l 3 4 30—Acuerdo p a r a que n o se v e n d a ma íz ni t r i g o a l os R e g a t o n e s . Que el t r i g o se v e n d a a 3 pesos fanega 3 5

1547

E n e r o 1 7 - P r o h i b i c i ó n a l os d u e ñ o s de m o l i n o s de m o l e r m á s de 3 fanegas p o r semana . . . 3 6

„ 1 9 - C a r t a del G o b e r n a d o r G o n z a l o Piza­r r o c o n f i r m a n d o las elecciones de car­g o s . R e c i b i m i e n t o 3 7

,, 27—Acuerdo p a r a que los Oficiales reales n o cobren p o r derechos del o r o que entra a la fundic ión m á s del u n o p o r c iento , s o p e n a de m u l t a del c u a d r u p l o 3 7 Que el e n s a y a d o r n o c o b r e m á s de un p e s o de Oro p o r c a d a pieza de p l a t a que ensaye . Que n o saque p o r c a d a pieza p o r el b o c a d o m á s de 2 reales , 3 8

F b r o . 3 - N o m b r ó s e A lguac i l m e n o r a A l o n s o Be l t rán . Se le e n t r e g ó la vara . . . . . . , . , 3 9

,, 1 1 - S e o r d e n ó que l o s s o l d a d o s que h a y en la C i u d a d se reco jan y n o anden suel­t o s h a c i e n d o d a ñ o s . Se p r e g o n ó 3 9

M a r z o 2 - S e dio c u e n t a del t í t u l o de Alca lde de m i n a s d a d o p o r G. P i z a r r o a F r a n c i s c o T r e v i ñ o 4 0

— 2 6 3 —

F o l . Abr i l 6 - S e dio cuenta del t í tu l o de T t e . de G o ­

b e r n a d o r e x p e d i d o p o r el m i s m o en fa­v o r de L u c a s M a r t í n e z V e g a s o . Acep­t a c i ó n F i a n z a y J u r a m e n t o 4 2

Abr i l ?—Se n o m b r ó Alférez p a r a s a c a r el E s t a n ­d a r t e de la C i u d a d en la fiesta de San­t i a g o a P e d r o de Fuentes , y p o r su au ­sencia al T t e . C o r r e g i d o r L ú e a s M a r t í ­nez V e g a s o 4 4

M a y o 2 - S e n o m b r a r o n D i p u t a d o s p o r 2 meses a A l o n s o D á v i l a y F r a n c i s c o de L e ó n en r e m p l a z o de l os que cumpl ieron su car ­g o 4 4

Jun io 4—Hernando de S i lva p id ió y o b t u v o un S o l a r que está v a c o . C r i s t ó b a l Be l t rán o t r o

,, 1 0 - J u a n de R i v a s Alcalde d e p o s i t ó la v a r a , p o r tener que ausentarse—Se la dio a Garc i M a n u e l de C a r b a j a l - E l A lguac i l M a y o r C r i s t ó b a l Be l t rán hizo lo m i s m o y se le r e m p l a z ó c on J u a n de C a b o

,, 12—En v i s t a del a n u n c i o de que l l e g a b a p o r Virrey y C a p i t á n General D o n P e d r o de la Gasea , y c o n s i d e r a n d o que G o n z a ­l o P i z a r r o n o h a b í a s ido n o m b r a d o G o ­b e r n a d o r p o r S. M . s ino p o r la Audien­c ia , y que s ó l o le obedec ieron p o r t e m o r y fuerza, a c o r d a r o n n o m b r a r p o r C a p . y Al férezGral . a G e r ó n i m o Vi l legas , y Al­férez a M i g u e l de V e r g a r a p o r S. M . a fin de que sos ieguen la t ierra. T o d o s los vec inos de la C i u d a d presente, hic ieron la m i s m a dec larac ión 4 7

Jun io 20—Se dio poses ión de una e n c o m i e n d a d a d a p o r Cédula real en C o n d e s u y o s a M i g u e l C o r n e j o - S e t o m ó j u r a m e n t o al C a c i q u e pr inc ipal C o a del p u e b l o de Chi­g u a t a . . . . 4 9 Se d i o p o d e r General a l os Alca ldes y Re­g i d o r e s p a r a que puedan a v i a r la gente

— 2 6 4 —

F o l .

1548

M a y o 1 1 - S e dio cuenta del t í tu l o de Just ic ia M a y o r y Juez de l os c o m p l i c a d o s en la rebel ión de P izarro , e x p e d i d o p o r la G a s ­ea en f a v o r del L e d o . C a r b a j a l

Oc tbre . 1 7 - S e n o m b r ó Tenedores de bienes de d i funtos a J u a n de la T o r r e y M a r t í n L ó p e z p o r muerte de l o s anter iores P o r t e r o de la C i u d a d A n t o n i o B o b a d i -11a; debe l levar una v a r a c on las A r m a s d é l a C i u d a d . Orden p a r a l impiar las calles d e n t r o de tercero d í a - I d las ace­q u i a s . Oue se p r e g o n e n las carnicer ías . . 5 2

Nbre . 20—Melchor Pérez presentó su t í tu lo de E n s a y a d o r , F u n d i d o r y M a r c a d o r - F i a n ­zas y J u r a m e n t o 5 0

Dcbre 1 3 - P r o v i s i ó n de Alguac i l M a y o r d a d a p o r la Gasea a Juan C o b o . F i a n z a y J u r a m e n t o 5 5

,, 1 7 - A l g u a c i l M e n o r a J u a n de P o r t i l l o . F i a n z a y J u r a m e n t o 56 P r o v i s i ó n Real n o m b r a n d o F a c t o r del N u e v o Re ino de T o l e d o a D i e g o M e r c a ­d o . Elecc ión pre l iminar de c a r g o s p a r a el a ñ o de 1 5 4 9 . . . . 5 7

,, 2 6 - P o d e r General a M i g u e l C o r n e j o p a ­ra que el V irrey y Audienc ia represente l os serv ic ios de es ta C i u d a d 5 9

de guerra que a p r o n t a la C iudad 4 9 Se dio p o d e r al C a p i t á n G e r ó n i m o Ville­g a s p a r a que pueda e m p e ñ a r la C i u d a d en cant idad de o r o p a r a los g a s t o s nece­sar ios p a r a el aux i l i o a L a G a s e a - Así m i s m o r e v o c a r o n la a s i g n a c i ó n de subsi ­d i o s p a r a G o n z a l o P i z a r r o y C r i s t ó b a l Be l t rán—Alca lde inter ino P e d r o Piza ­r r o 5 0

— 2 6 5 —

Í549

E n e r o I o —Elecc ión de c a r g o s . F o l . Alcaldes - Garc i M a n u e l de C a r b a j a l y M a r t í n L ó p e z . R e g i d o r e s — A l o n s o de Cáceres , P e d r o God inez , el C a p i t á n G e r ó n i m o de Ville­g a s , el C a p i t á n J u a n Pérez de V e r g a ra y Juan de la T o r r e 6 0

,, 2—Nombramientos . Fieles e jecutores p o r d o s meses Garc i M a n u e l de C a r b a i a l y J u a n de la T o r r e . T e n e d o r e s de bienes de Difuntos—Juan de la T o r r e y M a r t í n L ó p e z .

„ 1 0 - S e dio cuenta de una P r o v i s i ó n del L e d o . L a G a s e a sobre hab i l i tac i ón de T a m b o s 6 2

E n e r o 1 1 - E n lugar de A l o n s o de L u q u e Escri­b a n o y p o r su ausencia se n o m b r ó a G a s p a r Gutiérrez 6 3

,, 3 0 - N o m b r a m i e n t o s — Fieles e jecutores M a r t í n L ó p e z y P e d r o G o d i n e z - P r o c u r a -d o r General H e r n a n d o Ribera 6 4

F b r o . 6—Se dio permiso al P r o c u r a d o r p a r a in­t r o d u c i r c o c a 6 4

,, 15—Se f o r m a r o n y a p r o b a r o n Aranceles p a r a l o s T a m b o s de V í t o r , C a m a n á , Si­g u a s , O c o ñ a , Á t i c o , V i l ca rara que h o y es Y a u c a , y A c a r i 6 5

M a r z o 5—Nombramiento de Fieles E jecutores a Garc i M . de C a r b a j a l y A l o n s o de C á ­ceres 6 7

„ 8 - S e p r o h i b i ó que el E n s a y a d o r ensaye b a r r a que lo h a y a s ido p o r o t r o 6 7

,, 1 4 - G a r c i M a n u e l de C a r b a j a l p id ió se m i d a el a n c h o de la calle que ha de que­d a r entre su c a s a y la Iglesia. Se señaló p o r a n c h o 3 0 pies c o n f o r m e al p l a n o de la C i u d a d , y l os mid ió Juan de la T o r r e . . 6 9 2 0 - S e dio cuenta de la P r o v i s i ó n del

— 2 6 6 —

F o l . L e d o . Gasea m a n d a n d o cjue nadie pase a o t r o s Re inos p o r e s ta C i u d a d y sus t é r m i n o s . Otra p a r a que n o paguen sus deudas los vec inos que t o m a r o n pres ta ­d o d inero c u a n d o se a lzó b a n d e r a p o r S. M 6 9

Abr i l I o — P r e s e n t ó t í tu lo de P r e g ó n d a d o j p o r l a G a s e a el n e g r o l ibre A l o n s o Gutiérrez . F i a n z a y rec ib imiento . Se le a r r e n d ó el Oficio en 2 0 pesos . Fieles e j e c u t o r e s -M a r t í n L ó p e z y el C a p i t á n G e r ó n i m o de Vi l legas 6 9

M a r z o 4—Garci M a n u e l de C a r b a j a l y F r a n c i s ­c o M a d u e ñ o p id ieron licencia p a r a edifi­car d o s T a m b o s en el c a m i n o de C h u c u y -t o - S e les c o n c e d i ó c o n la c o n d i c i ó n de que a l os 6 a ñ o s queden p a r a la C i u d a d . 7 1

Abri l 1 4 - R e c i b i m i e n t o del R e g i d o r Juan de Ver-g a r a 7 1

M a y o 7 - S e a u t o r i z ó a H e r n á n d e z Agu i lar pa ­ra que venda 6 0 0 c a b e z a s de g a n a d o o v e j u n o a r a z ó n de 4 a r r e l d e s p o r 1 peso . Fieles e jecutores el F a c t o r D i e g o M e r c a ­d o y M a r t í n L ó p e z 7 2

M a y o 2 0 - S e dio p o d e r general a H e r n a n d o de Herrera p a r a t o d o s l os p le i tos de la Ciu­d a d . P o r salir a la v is i ta de t o d o el te­r r i t o r i o de la jur i sd i c c i ón l o s Alca ldes Ord inar i o s , en v i s ta de la P r o v i s i ó n de la Gasea , se n o m b r ó inter ino a Juan Pé­rez de V e r g a r a - P r o r r o g a c i ó n de l os fieles E jecutores 7 4

Junio 2 2 - M a r t í n L ó p e z p id ió un s o l a r en el p u e r t o de Qui lca . Se le c o n c e d i ó sin per­j u i c i o de tercero 7 4

Jul io 4 - S e m a n d ó hacer Aranceles p a r a los Z a ­p a t e r o s - F i e l e s Ejecutores D i e g o de M e r ­c a d o y el C a p i t á n Juan Pérez de Ver-g a r a 7 5

,, 5 - S e m a n d ó hacer Aranceles p a r a t o d o s

— 2 6 7 —

F o l . l o s Oficios, Aranceles p a r a Sastres y Ca l ce teros , Sederos , H e r r a d o r e s , Espa ­d e r o s , H e r r e r o s y Z a p a t e r o s 7 6

„ 3 0 - M a r c o s R e t a m o s o p id ió permiso y se le c o n c e d i ó , p a r a hacer leña en l o s m o n ­tes. Se h izo u n a d e r r a m a de 1 0 0 p e s o s entre l o s vec inos p a r a sostener l os plei­t o s p r o m o v i d o s p o r el V i c a r i o 79

A g o s t o 1 3 - S e n o m b r ó Fieles E jecutores a M a r ­tín L ó p e z y P e d r o God ines 7 9

,, 3 0 - S e o r d e n ó la mensura de una estan­c ia c o n c e d i d a a M a r c o s R e t a m o s o en O c o ñ a - F i e l e s E jecutores P e d r o God ines y M a r t í n L ó p e z 80

S tbre . 19—Se r e m a t a r o n las Carnicer ías y las o b t u v o G a s p a r de A r m o n t r a , que h a de d a r 4 arreldes de carne de ove ja p o r un

p e s o 8 1 ,, 26—Pedro P izarro p id ió un so lar en Ari ­

ca . C o n c e d i d o 8 1 ,, 3o—Se d i o cuenta de una P r o v i s i ó n sobre

ape lac iones 8 3 Octbre . 4—Se m a n d ó una d e r r a m a entre l o s ve­

c inos para los g a s t o s de un r e c l a m o s o ­bre que c o n m o t i v o de la M i t a a P o t o s í , n o se quiten los 2 5 ind ios que tiene la C i u d a d p a r a el a c a r r e o de víveres del p u e r t o (Chulé ) 8 3

O c t b r e . 4 - S e dio cuenta de una P r o v i s i ó n del G o b i e r n o m a n d a n d o t o m a r cuentas al A lguac i l M a y o r Juan Núñez 8 2 C o m i s i ó n al L e d o . Cerda p a r a arreg lar l os Aranceles de los T a m b o s Se m a n d ó que los n e g r o s y negras m o ­r i scos , se p o n g a n c o n a m o s d e n t r o de 3 o

día , s o pena de 1 0 0 azotes y e n c i e r r o p er-p e t u o Se dio p o d e r al C a p i t á n G e r ó n i m o Vi l l e ­g a s p a r a que v a y a a L i m a p a r a repre-

- 2 6 8 —

F o l . sentar l os servic ios de la C i u d a d y p i d a c u a n t o c o n v e n g a del Virrey , A u d i e n ­cia etc 8 5

Ocbre . 13—Se t r a t ó de la reparac ión del puente que e s t a b a deshecho y c a í d o , p o r a-p r o x i m a r s e el inv ie rno ; y cjue se aver i ­g ü e de l os ind ios en qué t i e m p o de l o s I n c a s fue h e c h o 8 9 30—Franc isco M a d u e ñ o presentó T í t u l o de C o r r e d o r de L o n j a - Se o r d e n ó l o que debe p a g a r a la C i u d a d , p o r pertenecer la cor redur ía al R a m o de P r o p i o s 9 0

1550

E n e r o I o —Elecc i óu de c a r g o s . Alca ldes - M a r c o s R e t a m o s o y M i g u e l C o r n e j o . R e g i d o r e s - Garc i M a n u e l de C a r b a j a l , M a r t í n L ó p e z , A l o n s o de Cáceres , P e d r o God ines , G e r ó n i m o de Vi l legas y A l o n s o de L u q u e

E n e r o 7—Tenedores de bienes de d i funtos M a r ­c o s R e t a m o s o y A l o n s o de L u q u e 9 1

,, 1 0 - C o m i s i ó n a M i g u e l C o r n e j o y P e d r o God ines para hacer u n a d e r r a m a p a r a c o s t e a r el puente que se t r a t a de hacer . Cédula Rea l s obre los bienes de l os que fallecen ab—intestato . . . .

F b r o . 7 - C é d u l a Real s o b r e T r i b u t o s de los i n d i o s - O r d e n p a r a que se vendan 2 8 p a ­nes de una l ibra p o r un peso . A p r o b a ­c ión de los n u e v o s Aranceles de Ar tesa ­n o s 9 3

,, fe-Título de Alguac i l M a y o r en f a v o r de A l o n s o de M a q u e d a . F i a n z a s y J u r a m e n ­

t o ,, 10—Que se c o b r e un i m p u e s t o s obre la

i m p o r t a c i ó n de n e g r o s . P r o v i s i ó n en-

- 2 6 9 —

F o l . c a r g a d a al L e d o . Cerda t o m a r res iden­cia al C o r r e g i d o r , Alcaldes , E s c r i b a n o s e tc 9 7 12 -E1 A lguac i l M a y o r presenta p o r sus­t i t u t o a Juan de Ouiroz . P r o v i s i ó n pa ­ra que los Jueces t e n g a n audiencia t o d o s l os d ías una h o r a p o r la m a ñ a n a y o t r a p o r la t a r d e — N o m b r a m i e n t o de P r o c u ­r a d o r General a H e r n a n d o Alvarez de C a r m o n a - Se a c o r d ó eme el E s t a n d a r t e esté en p o d e r del R e g i d o r m á s a n t i g u o y se saejue el d ía de la A s u n t a , aniversar io d e la fundac i ón de la C i u d a d . Que las casas del C a b i l d o se reparen p o r n o ha­ber d o n d e se j u n t e . Que se h a g a una ca ja p a r a g u a r d a r l os L i b r o s y P r o v i ­s iones del C a b i l d o p o r q u e n o h a y d o n d e estén 9 9

,, 1 8 - S e o r d e n ó que los a r t e s a n o s obser ­ven los Aranceles so pena de cerrarse sus t i endas . Que los so lares sin edificar sean c e r c a d o s en 3 meses so pena de dec larar ­se v a c o s y queden de p r o p i o s . P o d e r a G e r ó n i m o de A l i a g a p a r a a n t e S. M . e tc 1 0 2

,, A c o r d ó s e que en los M o l i n o s h a y a n b a ­lanzas de pesar 1 0 3

M a r z o 1 -F ie les e jecutores n o m b r a d o s P e d r o God ines y M i g u e l C o r n e j o - A c u e r d o p a r a que se p r e g o n e n las Carnicerías—Que l o s t u t o r e s y c u r a d o r e s r indan cuenta de la a d m i n i s t r a c i ó n de l os bienes de los me­nores que representan—Que los n e g r o s y n e g r a s l ibres se p o n g a n c o n a m o s den­t r o de 8 d ías so pena de dest ierro de la C i u d a d . Que las negras y m u l a t a s n o a m a s e n p a n s i n o sirven a mujeres de Es­p a ñ a . Garc i M a n u e l de C a r b a j a l p id ió y se le c onced ió u n a estancia 1 0 4

,, 1 4 - S e o r d e n ó p r e g o n a r la c a r g a y des-

- 2 7 0 —

F o l .

a r m a s 1 1 0 ,, 2 6 - O r d e n a n z a p a r a que se v e n d a n 2 0

velas de c ebo p o r un peso , y 30 h u e v o s p o r id. Que el M a y o r d o m o de P r o p i o s repare y teche las casas del C a b i l d o 1 1 0

M a y o 1 4 - 0 u e se diese al púb l i co a v i s o de h a ­ber l l e g a d o el c o r r e o del C u z c o de p a s o a L i m a 1 1 1

„ 2 0 - P r o h i b i c i ó n de vender v i n o p o r me ­n o r en las C o f r a d í a s de n e g r o s . Arance l p a r a los pas te le ros 1 1 1 2 S - P r o v i d e n c i a p a r a que nad ie p u e d a vender p o r m e n o r especie a l g u n a de C a s ­til la o de la t ierra, sin que las a u t o r i d a -

c a r g a de N a v i o s que l legan al p u e r t o p a ­ra ad jud i car la en las me jores c o n d i c i o ­nes. Oue t a m b i é n se p r e g o n e la C o r r e ­dur ía de L o n j a . Se n o m b r ó A l m o t a c é n p a r a s a c a r a g u a de las acequias y hacer la l impieza de las calles. T í t u l o de Escr i ­b a n o p r e s e n t a d o p o r Juan de Herrera 1 0 5

M a r z o 19—Acuerdo p a r a que se aver igüen los m e n o r e s huér fanos que h a y a en la Ciu­d a d y se les n o m b r e T u t o r e s 1 0 6

,, 26—Se n o m b r ó M a y o r d o m o de S a n t a M a r t a a M i g u e l C o r n e j o 1 0 7

„ 2 8 - S e conced ieron Solares a M i g u e l C o r ­ne jo y a Migue l R o d r í g u e z de C á n t a l a -p iedra . Se m u l t ó en 1 0 0 pesos a G e r ó ­n i m o N a v a r r o p o r haber c e r c a d o un s o ­lar sin licencia. O b t u v o la C o r r e d u r í a de L o n j a A n t o n i o de A r a n d a

Abri l 1 0 - S e n o m b r ó M a y o r d o m o de la C i u d a d . a F r a n c i s c o M a d u e ñ o . A l m o t a c é n a Juan de Ouiroz , con facu l tad de i m p o n e r h a s t a 1 0 pesos de m u l t a a los d u e ñ o s de casa d o n d e hallase b a s u r a

,, 19—Prohib i c ión a los n e g r o s de ent rar a l os t iauguiz ; m e r c a d o s de los ind ios . Oue l o s e s c l a v o s n o anden de n o c h e ni l leven

— 2 7 1 —

des p o n g a n su prec io F o l . . 112

J u n i o 1 0 -2 7 - O u e se establezca los A c a r r e t o s de mercader ías , y sea para p a r a los p r o ­p i o s de la C i u d a d . Orden p a r a cercar l os so lares que n o es tán . Conces i ón de t i e ­rras al L e d o . Cuel lar 1 1 5

Ju l io 7 - A c u e r d o p a r a que se h a g a una v is i ta de l os T a m b o s a fin de reprimir l os a b u -

A g o s t o l 9 - C o m i s i ó n d a d a a Migue l C o r n e j o y a P e d r o God inez p a r a que h a g a n infor­m a c i ó n de ut i l idad p a r a la fábrica del Puente . P r o v i s i ó n Real a b o l i e n d o el de ­recho de A c a r r e t o . Se a c o r d ó hacer i n ­f o r m a c i ó n s o b r e el lo . A l o n s o de L u q u e p id ió u n a E s t a n c i a en los Te jares 1 1 8

,, 4 - A p r o b a c i ó n de Aranceles p a r a los T a m b o s de Ouiica, H i l o , Arica . Se n o m ­b r ó a Garci Manue l de C a r b a j a l p a r a que saque el E s t a n d a r t e . Ordenanzas p a r a q ' l os q ! tienen t e j a r e s n o s e m o l e s t e n u n o s a o t r o s . Que las casas t e c h a d a s de pa ja se c u b r a n de teja

,, 1 4 - 0 r d e n p a r a que los indios s ó l o se al­quilen p o r sus cac iques . Que los e s c la ­v o s y Y a n a c o n a s n o t e n g a n casa p r o p i a , s ino que s i rvan a sus a m o s . Que las ca­sas se edifiquen con ind ios de m i t a ; y se c o n c l u y a n las que están c o m e n z a d a s . Que se terminen de un m o d o s u m a r i o los p le i tos s obre t ierras , chacras y so lares . Que se ar ranquen las sementeras y se de­rriben l o s edificios cjue e m b a r a z a n las calles de r o n d a 1 2 1

Stbre . 2 7 - P o r n o h a b e r b a s t a n t e s Reg idores se n o m b r a r o n a P lernando de Ribera y Ni­c o l á s de A l m a z á n . C o m i s i ó n a P e d r o G o d i n e s y a R e t a m o s o p a r a buscar en los valles t ierras y chacras p a r a bienes

s o s 1 1 6

- 2 7 2 -

Fol. de P r o p i o s 1 2 4

Oc tubre l 9 — Q u e ningún mercader dé a nadie Cédula de r o p a 1 2 4

., 8 - A c u e r d o p a r a cjue l os reg idores n o sal­g a n de la C iudad sin p e r m i s o . Que el derecho de e n t r a d a de negros se h a g a e-í ec t ivo en 7 d ías 1 2 5

,, 12—Prohib ic ión p a r a que nadie se a p a r ­te de l os c a m i n o s y entre a hacer d a ñ o en los r a n c h o s de ind ios 1 2 5

., 17—Orden p a r a que se l impien las calles; c a d a vec ino su pertenencia . Que el Al­guac i l M a y o r n o m b r e Alguac i l de c a m ­p o ; que los d u e ñ o s de m o l i n o l os p o n g a n en buen e s t a d o d e n t r o de 6 d ías 1 2 7

„ 27—Se a c o r d ó , eme p o r h a b e r resuelto las C iudades de Arequ ipa , L a P a z y Chuqui -saca env iar P r o c u r a d o r e s ante S. M . , se n o m b r e p o r tales a A l o n s o de A l v a r a d o y a F r a n c i s c o B a r r i o n u e v o ; y p a r a c o s ­t e a r sus g a s t o s se h a g a d e r r a m a . E l r e p a r t o de A r e q u i p a sub ió a 2 0 0 0 pesos de o r o . A c u e r d o sobre l o que se h a de pedir a S. M . ( N o c o n s t a ) 1 2 8

Nvbre 7 - S e a c o r d ó rechazar los Aranceles p a ­ra T a m b o s h e c h o s p o r L o r e n z o E s t u p i -ñ a n de F i g u e r o a , c o m i s i o n a d o de la Real Audienc ia , y en su lugar se a p r o b a r o n o t r o s . Se h a g a v is i ta de l os m o l i n o s p a r a correg i r el desorden que reina en e l los . Se a s i g n ó una chacra en el Val le de A r e q u i p a a A l o n s o de L u q u e , o t r a a Nico lás de A l m a z á n 1 2 9

,, 1 1 - S e h izo merced de una es tanc ia en el c a m i n o de C h i g u a t a a G a s p a r H e r n á n ­dez—Id u n a chacra a Nico lás de A l m a z á n —Orden de l impiar calles y acequias 1 3 3

,, 2 9 - M e r c e d de una c h a c r a al C a p i t á n Cáceres 1 3 4

Dcbre . 1 ° - S e n o m b r ó A l m o t a c é n p a r a el a s e o

F o l .

1551

E n e r o I o - Elecc ión de C a r g o s . C o r r e g i d o r A l o n s o de Cáeeres. Alcaldes— Garc i M a n u e l de C a r b a j a l y P e d r o Godines . Regidores—Miguel C o r n e j o , M a r c o s R e ­t a m o s o , A l o n s o de L u q u e , Nico lás Al ­m a z á n , Juan de la T o r r e , P e d r o P i z a r r o y H e r n a n d o Ribera

,, 5 - N o m b r a m i e n t o s de T e n e d o r e s de bie­nes de d i funtos en f a v o r de P e d r o God i -nez y H e r n a n d o de R ibera . Fieles ejecu­t o res P e d r o God ines y P e d r o P i z a r r o . M a y o r d o m o de la C i u d a d D i e g o B r a v o . P r o c u r a d o r de la C iudad H e r n a n d o R o ­dr íguez de H u e l v a . P o d e r General al P r o c u r a d o r . Se a c o r d ó n o m b r a r o t r o R e g i d o r , y lo fue el L e d o . Cuel lar . Se c o ­m i s i o n ó al C o r r e g i d o r p a r a l levar a ca-

de la C i u d a d a C r i s t ó b a l de C á r d e n a s . M a y o r d o m o General de la Iglesia M a ­y o r , E r m i t a s y Co f rad ías a Nico lás de A l m a z á n 1 3 5

Dcbre . 5—Se conced ie ron chacras a A l o n s o de Cáeeres y a T r i s t á n de L e ó n , y una Es ­tanc ia en P o c s i a A l o n s o de L u q u e 1 3 6

; , 20—Se o r d e n ó que se e x a m i n e la c o n d u c ­ta de l os a r t e s a n o s sobre el cumpl imien­t o de sus t r a b a j o s 1 3 7

,, 2 8 - S e dio cuenta de una P r o v i s i ó n real n o m b r a n d o C o r r e g i d o r y Juez de R e s i ­dencia a A l o n s o de Cáeeres . F i a n z a y J u r a m e n t o 1 3 9

,, 3 0 - A l g u a c i l M a y o r Juan de C a b o s . A -c u e r d o p a r a d a r l icencia p a r a la p r o v i ­s ión de carne h a s t a la P a s c u a , a H e r ­n a n d o de Asruilar 1 4 1

— 2 7 4 —

F o l .

p o r las calles 1 4 4 ., Se o r d e n ó hacer Arancel p a r a los balse­

r o s del R í o T a m b o . Id p a r a los barbe ­ros . Se c o n c e d i ó una Es tanc ia a P e d r o B r a v o 1 4 5

,, 20—Se m a n d ó que en v i s ta de c[ue G. M a ­nuel de C a r b a j a l y P. God ines h a b í a n he­cho la t a s a c i ó n o r d e n a d a , se observasen en sus T a m b o s los aranceles 1 4 5 Se m a n d ó la l impieza de las calles de la C i u d a d 1 4 6

F b r o . 6—Se n o m b r ó D i p u t a d o s p a r a regular el derecho de e n t r a d a de n e g r o s al Correg i ­d o r y al A lca lde M . C o r n e j o . Se o r d e n ó cercar l os so lares que d a n a la calle. Que en v i s ta de que el t r i g o h a b í a b a j a d o a 2 8 reales p o r fanega , se v e n d a n 2 2 p a ­nes de a l ibra p o r un peso 1 4 7

,, 1 6 - S e conced ió una E s t a n c i a a P e d r o R o d r í g u e z de H u e l v a , y u n a c h a c r a a F r a n c i s c o de C h a v e s 148

M a r z o 1 3 - S e m a n d ó l impiar las calles 1 4 8 ,, 1 6 - S e e n c a r g ó a l o s Fieles E jecutores

cuiden de la b u e n a d i s t r ibuc ión de a b a s ­t o s 1 4 9 20— R e m a t ó las carnicerías H e r n a n d o Agui lar , d e b i e n d o vender la carne a l os prec ios s iguientes : El arrelde de o v e j a ( e s to es l l a m a ) a t o m i n e s 3 El arrelde de v a c a sin cabeza ni a sadu -

b o el Puente sobre el r ío . Se m a n d ó t a ­sar los víveres de los 2 t a m b o s estableci ­d o s s obre el c a m i n o a P o t o s í p o r Garc i M a n u e l de C a r b a j a l 3' P e d r o G o d i n e s . Se p r o h i b i ó i n t r o d u c i r a la c iudad p o r nin­gún vec ino m á s de diez cabezas de g a n a ­d o . Se m a n d ó que se paguen l o s d a ñ o s que los g a n a d o s h a g a n en las s e m e n t e ­ras . Que el g a n a d o de cerda n o ande

F o l . ra a m e d i o peso % p 9

El arrelde de c a s t r a d o o c h i v a t o a t o ­mines 3 El arrelde de puerco fresco, s a c a d a la m a n t e c a , qu i jada y testuz a t o m i n e s . . 3 El arrelde de t o c i n o seco , m u e r t o de d ías a t o m i n e s 3. 1 5 0

Abri l I o —Se a p r o b a r o n n u e v o s aranceles p a r a T a m b o s 1 5 0

,, N a d a de i m p o r t a n c i a , lo m i s m o c i u e en l os C a b i l d o s de Abri l 24- y Abri l 27

M a y o 1 5 - S e m a n d ó que los m o l i n e r o s no co ­bren p o r la m o l i e n d a m á s de un celemín p o r c a d a diez, respecto a que pretendían c o b r a r la c u a r t a par te . Nueva orden p a r a l impiar las calles 154

,, 20—Por nueva b a j a de t r i g o se o r d e n ó vender 2 8 panes de l ibra p o r 1. peso 1 5 5

J u n i o I o —En v i s ta de la b a j a general de prec ios se hic ieron y a p r o b a r o n n u e v o s a r a n c e ­les p a r a a r t e s a n o s 1 5 6

,, 10—Provis ión sobre la d i s t r ibuc ión de a g u a p o r las calles. P e r m i s o p a r a que los vec inos puedan o c u p a r en la fábr i ca de sus casas a l os indios de E n c o m i e n d a P r o v i s i ó n real p a r a que p u e d a n o c u p a r ­los en sus chacras 1 5 7

Jul io 1 3 - P o d e r al P r o c u r a d o r General 1 5 9 ,, 17—Se c o n c e d i ó la p laza de Ensaj^ador a

F r a n c i s c o M a d u e ñ o con la c o n d i c i ó n de n o c o b r a r m á s de 6 reales p o r c a d a b a ­rra o b a r r e t ó n de p l a t a , y un peso p o r c a d a te jo de o r o 1 6 0

A g o s t o 1 ° - S e n o m b r ó Alférez General a Her ­n a n d o de R ibera . Se n o m b r a r o n los v e ­c inos que deben cerrar las calles en l o s d ías de t o r o s 1 6 2

,, 2 8 - S e n o m b r ó D i p u t a d o s p a r a ir a ges ­t i o n a r a s u n t o s de la C iudad ante el V i ­rrey M e n d o z a , a N o g u e r o l de UUoa y

— 2 7 6 —

F o l .

1552

E n e r o 1 ° - E l e c c i ó n de c a r g o s . Alcaldes J u a n de la T o r r e y N o g u e r o l de Ul loa R e g i d o r e s - G a r c i M a n u e l de C a r b a j a l , P e d r o God ines . M i g u e l M a r c o s R e t a m o -s o , A l o n s o de L u q u e , H e r n a n d o de R i b e -

Garc i M a n u e l de C a r b a j a l 1 6 4 Stbre . 7—Se a c o r d ó hacer d e r r a m a p a r a los

g a s t o s de los D i p u t a d o s . Se dio cuenta de u n a P r o v i s i ó n real n o m b r a n d o Al­guaci l M a y o r a H e r n a n d o R o d r í g u e z de H u e l v a 1 6 5

„ 9, y S tbre 1 1 N a d a ,, 2 0 - Se o r d e n ó que las E s t a n c i a s y p a s t o s

estén a p a r t a d o s u n o s de o t r o s m e d i a le­g u a 1 6 8

,, 2 3 - P r o h i b i ó s e s e m b r a r en los so lares de la C i u d a d . Oue se arranquen los f ru tos s e m b r a d o s en los huecos? y n o se vuel ­v a a s e m b r a r so pena de 2 0 p e s o s . Oue en el t é r m i n o de 4 meses se cerquen los so lares . Que c o n f o r m e a O r d e n a n z a , se dé a g u a de una casa a o t r a . Se c o n c e d i ó licencia a Juan de A v i ñ o n p a r a rifar en suerte unas especies 1 7 0

,, 3 0 - O r d e n p a r a que se h a g a n ba lsas p a r a p a s a r l o s r íos de la C o s t a que es tán m u y c a r g a d o s . Arance l p a r a el p a s o de o c h o r íos 1 7 1

N v b r e . 1 6 - S e conced ió una Es tanc ia a D i e g o B r a v o , y o t r a a Juan de la T o r r e . Se presentó y m a n d ó o b s e r v a r , una P r o v i ­s ión l i b r a d a a pet ic ión de J u a n Ruiz de las C a s a s , C a n ó n i g o del C u z c o , p a r a que se p a g u e n los d i e z m o s 1 7 8

Dcbre . I o - Q u e se c o m p o n g a n los c a m i n o s que salen de esta C i u d a d

— 2 7 7 —

F o l . ra , M a r t í n L ó p e z . D i e g o H e r n á n d e z de la C u b a y Nico lás A l m a z á n 1 7 4 4 - S e n o m b r ó P r o c u r a d o r a D i e g o B r a v o y M a y o r d o m o a H e r n a n d o R o d r í g u e z de H u e l v a 1 7 8 T e n e d o r e s de Bienes de d i funtos a J u a n de la T o r r e y D i e g o H e r n á n d e z de la C u ­b a . Fieles e jecutores Juan de la T o r r e y M a r c o s R e t a m o s o , A l m o t a c é n al Al­guac i l M i g u e l R o d r í g u e z 1 7 8

,, 1 9 - O r d e n p a r a que los herradores r epa ­ren sus tal leres . Arance l p a r a sus o-b r a s 1 8 1

,, 2 2 - S e dio cuenta de una P r o v i s i ó n del V irrey M e n d o z a p r o h i b i e n d o c a r g a r a los ind ios . Se o r d e n ó que los Sastres , Ca l ­ceteros y Z a p a t e r o s n o m b r e n susAIcaldes . Se c o n c e d i ó u n a chacra en C h i g u a t a a M a r c o s R e t a m o s o 1 8 2

M a r z o 9-Se dio cuenta de una Cédula real s o ­bre la sucesión de los ind ios de E n c o ­m i e n d a ; que sea de padres a h i jos legí­t i m o s

,, 2 1 - S e conced ieron 2 T a m b o s a G e r ó n i m o F a r f á n . O r d e n a n z a p r o h i b i é n d o s e ven ­der chacras , es tanc ias , so lares o cuales­quiera p r o p i e d a d e s a l os M o n a s t e r i o s , ni t rasmit í rse las p o r n ingún t í tu lo , ni aun el de l i m o s n a 1 8 4

Abr i l 1 6 - R e n u n e i a del E s c r i b a n o A l o n s o de L u ­que en f a v o r de G a s p a r H e r n á n d e z , a-p r o b a d a p o r P r o v i s i ó n real 1 8 7 R e m a t e de carnicer ías o b t e n i d o p o r Her ­n a n d o de A g u i l a r 1 8 8

Abr i l 2 2 , 2 6 N a d a ,, 2 8 - S e m a n d ó o b s e r v a r las O r d e n a n z a s

v igentes s o b r e es tanc ias 1 8 9 M a y o 27-Oue t o d o s l os a r t e s a n o s concurran p o r

g r e m i o s c o n su P e n d ó n a la proces ión del C o r p u s . Que nadie t e n g a g a n a d o de cerda

- 2 7 8 -

F o l .

l ladol id 1 9 de M a r z o de 1 5 5 0 . M a x i m i ­l iano 1 9 7

Stbre . 6 - S e m a n d a r o n c o m p o n e r las acequias . Que n ingún mercader v e n d a aceite , v i n o ni miel sin l lenar la m e d i d a 1 9 8

,. 1 0 - S e conced ieron d o s p e d i d o s de t ierras a Andrés de R o b l e s 1 9 8

,, 2 7 - S e presentó u n a r e c l a m a c i ó n del C a ­b i l d o de L i m a de los relaves y escor ias a s i g n a d a s p o r S. M . p a r a el H o s p i t a l de aquel la C i u d a d . Se d e n e g ó p o r tener es ta C iudad f u n d a d o su p r o p i o H o s p i ­tal 1 9 8

,, 3 0 - S e a c o r d ó c on m o t i v o de l o a n t e r i o r fundar un H o s p i t a l p a r a la curac i ón de españo les , ind ios y d e m á s cas tas ; p a r a lo que se c o m p r a r á un s i t io y se r e coge ­rán l i m o s n a s . Se dio c o m i s i ó n p a r a ello a Juan de la T o r r e , P e d r o God ines y D i e g o H e r n á n d e z de la C u b a 2 0 1

Octubre 1 7 - S e a c o r d ó escribir al C a b i l d o de la P a z p a r a ponerse de a c u e r d o a fin de su­p l i car a S. M . sean o í d o s antes de qui­tarles el servic io persona l de l os ind ios . . . 202

N v b r e . l 4 - N o m b r a m i e n t o de Juan C o b o p a r a el a r r e g l o de a g u a y acequ ias , calles y

en las es tanc ias de los t é r m i n o s de es ta C i u d a d

Junio l 9 . Junio 1 0 , Jul io I o . Jul io 3 0 N a d a A g o s t o 5—Concesión de un un so lar a H e r n a n ­

d o R. de H u e l v a , Alférez General a N o -g u e r o l de Ul loa . Se dio cuenta de una P r o v i s i ó n real c o n f i r m a n d o el o f ic io de E s c r i b a n o a Juan de Herrera . Se orde­n ó que los que tienen N e g r o s los p resen ­ten al C a b i l d o en t é r m i n o de 3 o . d ía , so pena de perderlos 1 9 5

,, Se dio cuenta de una Cédula Rea l m a n ­d a n d o que p o r ausencia o fa l ta de l os Virreyes gob iernen las Audienc ias . V a -

F o l . c a m i n o s . Se d e s a p r o b ó la c o m p r a de las casas de J u a n de L e ó n p a r a H o s p i ­ta l . Se m a n d ó adquir i r o t r o 2 0 3

Dcbre 6—Se dio c u e n t a de una P r o v i s i ó n n o m ­b r a n d o A lguac i l M a y o r a G a s p a r M i r a n ­da .". 2 0 4

,, 9 - N o m b r a m i e n t o de Alguac i l M e n o r en f a v o r de D iego R o m e r o 2 0 5

1553

E n e r o 1 ° - E l e c c i ó n de c a r g o s . Q u e d ó en suspen­s o 2 0 6

,, 2 -Fie les E jecutores H e r n á n d e z de la Cu­b a y N o g u e r o l de ü l l o a 2 0 9

F b r o . 3-Se conced ieron unas t ierras en C a m a ­ná. a Juan de la T o r r e

,, 1 5 - S e n o m b r ó M é d i c o del H o s p i t a l a M a r c o A n t o n i o . Se c o m p r a r o n las ca ­sas de Juan de San Juan p a r a estable ­cerlo 2 1 0

,, 1 8 - S e o r d e n ó p o n e r en remate las carni ­cerías p o r este a ñ o . Se a p r o b a r o n los n u e v o s aranceles p a r a los T a m b o s .

M a r z o 1 3 - R e m a t ó las carnicer ías G a s p a r de A r m o n t r a . F ianza 2 1 2

Abr i l 8—Confirmación de las elecciones de C a r ­g o s p o r la real Audienc ia de los Reyes . A l c a l d e s — F r a n c i s c o de C h a v e s , M a r t í n L ó p e z . Reg idores—El C a p i t á n Vi l legas , N o g u e ­ro l de Ul loa , F r a n c i s c o de G r a d o , Pler-n a n d o R o d r í g u e z . T e n e d o r e s de bienes de d i f u n t o s — M a r ­tín L ó p e z de C a r b a j a l y F r a n c i s c o de G r a d o . Tenedores de la C a j a de l os N e g r o s - A l o n ­s o de Cáceres C o r r e g i d o r y F r a n c i s c o de C h a v e s .

— 2 8 0 —

F o l . Fieles E jecutores F r a n c i s c o P r a d o y M a r t í n L ó p e z . M a y o r d o m o P r o c u r a ­d o r D i e g o B r a v o . Alférez General F r a n ­cisco N o g u e r o l de Ul loa 2 1 5

Abri l 1 2 - C r i s t ó b a l de A g u i l a r presentó P r o v i ­s ión p a r a que se le rec iba de Teneinte de Alguac i l M a y o r de Juan de M a q u e d a . F i a n z a 2 1 7

,, 2 0 - D e r r a m a entre l os A r t e s a n o s p a r a la fiesta del C o r p u s . N o m b r a m i e n t o de N o g u e r o l de U l l o a p a r a que c o n c u r r a a Ch i cu i to c o n los o t r o s n o m b r a d o s p o r las C i u d a d e s del Perú p a r a a c o r d a r l o que conv iene pedir a S. M . p a r a c a d a una 2 1 8 P r o v i s i ó n n o m b r a n d o Teniente de Al­guac i l M a y o r a C r i s t ó b a l C o r n e j o 2 2 0

Junio 3 - J u a n de Maquée la presentó Cédu la real n o m b r á n d o l e Alguac i l M a y o r 2 2 1

Jul io 7-Se m a n d ó p a g a r a J u a n de San Juan los 5 0 0 pesos que se le restan p o r el v a ­l o r de sus casas c o m p r a d a s p a r a el H o s ­pi ta l t o m á n d o s e del d e p ó s i t o de los bie­nes de un m e n o r 2 2 2 Se conced ieron so lares a Juan C o b o y a G a s p a r H e r n á n d e z . Una estanc ia al m i s m o C o b o 2 2 3

A g o s t o 2 4 - S e a c o r d ó env iar P r o c u r a d o r e s a E s p a ñ a a pedir mercedes a S. M

,, 3 1 - S e presentó T í t u l o de C o r r e g i d o r y Juez de Residencia p o r S. M . en f a v o r del L e d o . A l o n s o de C a r b a j a l . F i a n z a y Ju­r a m e n t o . J u a n de M a q u e d a presentó real P r o v i s i ó n n o m b r á n d o l e A lguac i l M a y o r . F i a n z a y J u r a m e n t o 2 2 5

Stbre 4 -Se m a n d ó que se inserte en los l ibros del C a b i l d o la real P r o v i s i ó n s o b r e la su­cesión de las E n c o m i e n d a s de ind ios . Se n o m b r ó Teniente de Alguac i l M a y o r a M i g u e l de M a q u e d a 2 2 7

— 2 8 1 -

F o l . , , 7 - S e n o m b r ó Alguac i l de c a m p o a Juan

Garc ía . E s c r i b a n o a A n t o n i o de Que ve­d o p o r muerte de Juan Herrera 2 2 9

O c t u b r e 2 -Fie les e jecutores a los alcaldes o r d i ­n a r i o s 2 3 0

,, 6 - S e a c o r d ó c o n s u l t a r a la Audiencia de L i m a y a S. M . s i p o d r í a admit irse legal­mente a A n t o n i o Quevedo p o r E s c r i b a ­n o p o r n o tener t í tu lo de S. M . Se a -c o r d ó que los escr ibanos A l o n s o de L u ­que y H e r n a n d o de Ribera sean rest i tui ­d o s a sus o f i c ios . M a r t í n L ó p e z hizo d o n a c i ó n a la c iudad de un p e d a z o de t ierras. Se n o m b r ó Alguaci l M a y o r a C r i s t ó b a l de Aguilar....". 2 3 1

„, 23—Se a c o r d ó escribir a la real Audien­cia p a r a que remov iera al C o r r e g i d o r L e d o . C a r b a j a l 2 3 2 3 0 - S e a c o r d ó m u l t a r en 4 pesos a los Reg idores que falten a los C a b i l d o s . Se a c o r d ó vender un so lar pertenecien­te a l os p r o p i o s , p o r n o produc ir ren­t a . Se n o m b r ó a Diego Pérez para que cuide del aseo de las calles, de los pesos y med idas c on el sa lar io de 100 pesos al a ñ o 2 3 4

N v b r e . 3 - S e n o m b r ó M a y o r d o m o del H o s p i ­ta l a N o g u e r o l de Ulloa. Se r e m a t ó el s o l a r m a n d a d o vender en 2 0 0 pesos o b t e n i é n d o l o M a r c o s R e t a m o s o p o r es tar frente a sus casas 2 3 4

,, 1 0 - S e a c o r d ó que c o m o Noguero l de Ul loa v a a E s p a ñ a , se le den poderes p a r a que p ida a S. M . mercedes 2 3 6

,, 1 7 - H a b i e n d o d a d o av i so Pedro Guevara del a l z a m i e n t o de Franc i s co Hernández G i r ó n en el C u z c o , se a c o r d ó trasmit i r a-v i s o r á p i d o a la Audiencia de L i m a . Se m a n d ó a s e g u r a r las embarcac iones que h a y a en los puer tos y se n o m b r ó Capi -

— 2 8 2 —

F o l . tan de m a r a F r a n c i s c o P a c h e c o 2 3 8 18—Se a c o r d a r o n m e d i d a s p a r a l e v a n t a r t r o p a s p a r a s o c o r r e r a la C iudad del C u z c o . Se n o m b r ó M a e s t r e de c a m p o a M i g u e l C o r n e j o . Alférez General a H e r n a n d o de la T o r r e . C a p i t á n de la gente de a c a b a l l o a M a r c o s " R e t a m o s o . C a p i t á n de t o d a la infanter ía , p r i m e r o s a r c a b u c e r o s , a F r a n c i s c o de G r a d o y C a p i t á n General al L e d o . C a r b a j a l . En v i s ta de que H e r n á n d e z G i r ó n se a lzó p o ­n i endo preso y quer iendo m a t a r al C o ­r r e g i d o r D á v a l o s , y la C i u d a d a l t e r a d a , se proveyese a r m a m e n t o y munic i ones , y a l os C a p i t a n e s y oficiales n o m b r a d o s se les diese l o s poderes , r e c o m e n d á n d o ­les que en su ejercicio se c o n d u z c a n c o m o b u e n o s cap i tanes de S. M 2 3 8 2 0 - S e a c o r d ó que se pueda t o m a r de la H a c i e n d a real el d inero necesar io p a r a a r m a s y munic iones 2 3 9

e. 1 ° - S e n o m b r ó M é d i c o del H o s p i t a l a Vicente L e s c a n o . Se m a n d ó que t o d o s l o s vec inos estén aperc ib idos de a r m a s y munic iones Que F r a n c o G r a d o , d e p o ­s i tar io de l os bienes de d i funtos , quede c o n s t i t u i d o en d e p o s i t a r i o ; g a s t a n d o f í ­n i camente l o necesar io p a r a la guerra , y l l e v a n d o cuenta y r a z ó n 2 3 9 7 - G e r ó n i m o de Vi l legas presentó t í tu lo de C a p i t á n de milicias de esta C i u d a d , así c o m o de C o r r e g i d o r y Just ic ia M a ­y o r d a d o p o r la real Audienc ia en 2 2 de N o v i e m b r e de 1 5 5 3 . F ianza y j u r a m e n ­t o 2 4 0 9 - S e a c o r d ó escribir una ca r ta al Cab i l ­d o del C u z c o p id iendo not i c ias c iertas de l o a c a e c i d o en esa C i u d a d . C a r t a 2 4 2 13—Se dio p o d e r a Hernández Gi rón re­c o n o c i é n d o l e c o m o a P r o c u r a d o r Gene-

- '283 —

P o l .

1554

J u l i o 4 -Presentó G o n z a l o de Torres t í tulo d e C o -r r e g i d o r p o r la real Audiencia de los R e ­yes . L o presentó en Acari al C o r r e g i ­d o r G e r ó n i m o de Vil legas, quien m a n d ó cumpl i r l o 2 4 8

•Nvbre. 2 - E 1 General G ó m e z de Solis requirió al C a b i l d o que p o r haber e n v i a d o preso a l C u z c o al C o r r e g i d o r Tor res de Cha -

ral de la C i u d a d de Arequipa , y del Rei­n o , p a r a supl icar a S. M . la d e r o g a c i ó n d é l a s Cédulas y Prov is iones que sean c o n t r a r i a s al bien c o m ú n 2 4 3 1 4 - N o m b r a m i e n t o de Maes t re de C a m ­p o a M a r t í n L ó p e z de Lescano . Alférez General a D iego Hernández de la C u b a . C a p i t á n de la guard ia del C o r r e g i d o r a J u a n Vera de M e n d o z a . Se o rdenó que Juan de la T o r r e y G a s p a r Hernández n o sa lgan de la C i u d a d p o r ser necesarios p a r a su defensa 2 4 4 2 2 - C o m p a recio ante el C a b i l d o el Capi ­tán T o m á s Vásquez y presentó el poder que la C i u d a d del Cuzco dio a Hernán­dez G i rón , el que este a su vez dio al C a ­p i tán Vásquez ; en su vista el Cab i ldo r e ­c o n o c i ó p o r C a p i t á n General de estos Re inos a F r a n c i s c o Hernández Girón , y al C a p i t á n T o m á s Vásquez c o m o a su Teniente en esta C iudad . F i r m a s - G e r ó ­n i m o de Vi l legas , M a r t í n L ó p e z , M a r t í n Pérez de L e s c a n o , Juan de la T o r r e , Pe­d r o B r a v o , el Bachil ler Rodr íguez de C a n t a l a p i e d r a , P e d r o B a r r o s o ? , Hernán B u e n o , C r i s t ó b a l de la T o v i l l a 24(5 A q u í t e rminan las a c t a s del Cab i ldo de 1 5 5 3 y empiezan las siguientes de

— 2 8 4 —

ves, era conveniente n o m b r a r n u e v o C a ­b i l d o . Se el igió p r o v i s i o n a l m e n t e Alcal ­de a N o g u e r o l de Ul loa 2 5 0

„ 16 -E1 L e d o . G ó m e z H e r n á n d e z presenta t í tu l o de C o r r e g i d o r p o r la R e a l A u ­diencia de los Reyes , en I o de N o v i e m b r e de este a ñ o . Se le r e c o n o c e p o r tal 2 5 2

Dcbre . 2 8 - S e hizo u n a elección de c a r g o s que n o c o n c l u y ó .

1555

E n e r o I o - E l e c c i ó n de C a r g o s que t u v o el si­guiente r e s u l t a d o . A l c a l d e s - F r a n c i s c o G r a d o , P e d r o P i ­z a r r o . R e g i d o r e s - M a r t í n L ó p e z de C a r b a j a l , D i e g o G e r ó n i m o de la C u b a , A l o n s o de L u q u e , Juan de San J u a n , M a r c o s R e t a m o s o . Nico lás de A l m a z á n . P r o c u r a d o r — C a n t a l a p i e d ra. M a y o r d o m o - D i e g o B r a v o . Tenedores de bienes de d i f u n t o s - P e d r o Pi ­z a r r o y A l o n s o de Luque . Fieles e jecutores - F r a n c i s c o G r a d o y M a r t í n L ó p e z . Alférez G e n e r a l - F r a n c i s c o G r a d o . Teniente de Alguac i l M a y o r p o r J u a n de M a q u e d a a D iego de A g u i l a r 2 5 8

Enero 4 - S e n o m b r ó M a y o r d o m o del H o s p i t a l a F r a n c i s c o G r a d o . T e n e d o r e s del d c h o . de e n t r a d a de N e g r o s , L e d o . H e r n á n ­dez, F r a n c i s c o G r a d o , Juan de San Juan y Gas par H e r n á n d e z . A l m o t a c é n , Alarife , y Juez de a g u a s a Andrés Rob les c on sa ­lar io de 1 0 0 pesos 2 6 1

,, 1 6 - S e h izo merced de una chacra y so la ­res a J u a n L ó p e z . Se m a n d a r o n sentar en el L i b r o de A c u e r d o s las O r d e n a n z a s

— 2 8 5 —

F o l . d e la Gasea en 1 4 de febrero de 1 5 4 9 , y son las s iguientes: O r d e n a n z a p a r a que los mercaderes n o p u e d a n c o m p r a r mercaderías hasta des­pués de 2 0 d ías de l l egado el n a v i o que las t rae . Id . p a r a que h a y a n Pat rones de pesos y med idas y s ó l o con forme a ellas se c o m ­pre y venda . Id . Que los R e g a t o n e s vendan igualmen­te p o r p e s o y med ida . Id . Que las Just ic ias de 4 en 4 meses ins­pecc ionen las pesas y medidas . Id . Que los R e g a t o n e s n o vendan frutas c o n s e r v a s sin que pr imero se les p o n g a prec i o . Id . S o b r e que las acequias se limpien, y estén bien a c o n d i c i o n a d a s . I d . que l o s dueños de chacras tengan m a r c o s d e p iedra en las boca—tomas . Id . que en la C i u d a d los que usen del a g u a p a r a r iego t engan también mar­c o s . Id . que n o se arro jen inmundic ias en las acequias que pasan p o r las casas . Id . que t o d o s los dueños de heredades es­t á n o b l i g a d o s a reparar las acequias de que a p r o v e c h a n . Id . que el C a b i l d o n o m b r e persona de ciencia y conc ienc ia que h a g a el r epar to de a g u a s . Id . que n ingún mercader venda p a ñ o , se­d a , aceite o v i n o sino p o r las medidas legales. Id . que l o s b r o c a d o s , sedas, y demás c o ­sas , se m i d a n igualmente . Id . que n ingún mercader venda v ino , a -ceite, v i n a g r e o miel, sin que pr imero se h a g a p o s t u r a . Id . que los mo l ineros tengan pesas de b a -

- 2 8 6 —

F o l .

c isco G r a d o 2 6 6 F e b r e r o 11—Martín L ó p e z p id ió la chacra que

en H u a s a c a c h e fue d a d a al d i funto Garc i M a n u e l de C a r b a j a l , y el C a b i l d o a c o r ­d ó conceder la a sus herederos 2 6 7

,, 2 7 - S e c o n c e d i ó el d h o . de vec indad a Pe­d r o d e A r t a n o , A n t o n i o S e r r a n o y Juan de T o r r e s los que d i e ron fianzas. Se m a n d ó p r e g o n a r las carnicer ías 2 6 8

M a r z o I o —Se c o n c e d i ó un p e d a z o de t ierras a P e d r o P i z a r r o

,, 11—Se c o n c e d i ó i gua lmente u n a s t ierras que l indan con la C i u d a d a D iego H e r ­nández de la C u b a 2 7 0

,, 2 8 — P o d e r General que d ieron en L i m a los A p o d e r a d o s y P r o c u r a d o r e s de las C i u d a d e s y Vil las a D. A n t o n i o de Ribe­ra y a D. Luis de C a b r e r a , p a r a que ocu ­rran a S. M . en 2 6 de M a r z o de 1 5 5 5 2 7 4

,, 28—Se a c o r d ó que los arr ieros d u e ñ o s de recuas c o m p a r e z c a n d e n t r o de 3 o d ía a d a r fianzas. Instrucc iones que la C i u d a d del C u z c o dio al l i m o . A r z o b i s p o de l os Reyes , p a ­ra ocurr i r ante S. M . Versan principal ­mente s o b r e la c o n s e r v a c i ó n del servic io p e r s o n a l de l os ind ios 2 7 4

Abri l l ' - S e n o m b r ó fieles e jecutores a P e d r o P i z a r r o y a M a r c o s R e t a m o s o 2 7 9

,, 3 - P r o v i s i ó n Real p a r a que corra a Juan M a q u e d a , A lguac i l M a y o r , l os 1 5 meses

lanza para el rec ibo y entrega de lo que muelan 2 6 2 21—Se m a n d ó que el p a n se v e n d a a 2 1 panes de a l ibra p o r 1 peso , p o r ba ja del t r i g o . Se n o m b r ó M a y o r d o m o de la Er ­mi ta de S a n t a M a r t a a D i e g o Gutiérrez. 2 6 5 24—Se hizo merced de una chacra en el T e j a r al L e d o . H e r n á n d e z , y de o t r a s o ­bre el r í o y t ierras de Soca b a y a a F r a n ­

— 1 8 7 —

F o l .

H e r n a n d o de Ribera 2 8 0 ,, —Habiéndose escusado p o r ser Tesore ­

ro de S. M . el C o r r e g i d o r le suspendió el r e p a r t i m i e n t o , y m a n d ó se deposi ten sus p r o d u c t o s en A l o n s o de Cáeeres 2 8 3

,, 1 9 - S e n o m b r ó Alguaci l de C a m p o a Die­g o M a r t í n . De Pregonero a Gómez , con c a r g o de d a r cuenta de lo que se le tra­jere a vender . F i a n z a 2 8 7

,, 2 0 - R a t i f i e a c i ó n del Poder que el Cabil­d o y los vec inos dieron al Bachiller Can-t a l a p i e d r a 2 8 8

,, 29—Alguacil m e n o r a Juan Hernández F i a n z a 2 8 9

M a y o 1 0 - S e dio licencia a M a r t í n L ó p e z para c o r t a r m a d e r a p a r a el T a m b o de V í t o r 2 9 0

,, 1 3 - S e m a n d ó una d e r r a m a entre los menestrales p a r a la fiesta del C o r p u s 2 9 0 1 7 - J u a n M a q u e d a p id ió se acepte p o r su Teniente a P e d r o E s c a n d e n . Juramen­t o y F i a n z a M a r c o s R e t a m o s o p id ió se le conceda un terreno p a r a Te jar ; se o rdenó que lo r e c o n o z c a A l m a z á n previamente 2 9 2

Jun io 5 - P e d r o P i z a r r o hizo presente la falta de Juan de San Juan y A l o n s o de Luque a pesar de haber s ido l lamados 2 9 3

,, 2 0 - S e m a n d ó que los Regidores que fal­ten al C a b i l d o se les i m p o n g a una mul ta de 5 0 pesos 2 9 3 Jul io 7-E1 Alguac i l M a y o r pidió se reci­ba p o r su Teniente a Diego Agui lar . Ju­r a m e n t o y F i a n z a . Se a c o r d ó que c o m o

q u e e s t u v o en la guerra c o n t r a G o n z a l o P i z a r r o . Se dio cuenta de la Prov i s i ón real para que se n o m b r e c o b r a d o r e s de los dere­c h o s reales sin sueldo, y si cometiesen fa l tas , se les quite los repart imientos de ind ios . Se n o m b r ó p o r tal T e s o r e r o a

- 2 8 8 -

F o l .

h a b r á t o r o s . Se n o m b r ó a P e d r o Piza ­r r o p a r a s a c a r el E s t a n d a r t e 2 9 5 1 9 - S e a c o r d ó se reparen a l g u n a s o b r a s púb l i cas? 2 9 6 2 0 - R e c i b i m i e n t o del C o r r e g i d o r L o p e de S u a z o n o m b r a d o p o r la real Audiencia de L i m a

Stbre . 6—Se m a n d ó se vendan 2 0 panes de 1 li­b r a p o r 1 p e s o 2 9 9 Ordenanza sobre el D e p ó s i t o y m a n e r a de s a c a r en las fiestas el E s t a n d a r t e . Se c o n c e d i ó licencia de 9 0 d ías al C o r r e g i ­d o r p a r a ir a L i m a 3 0 1 1 3 - S e c o n c e d i ó facu l tad al C o r r e g i d o r p a r a i n p o n e r p e n a s y m u l t a s c on apl i ca ­c ión a O b r a s priblicas. Que los vec inos n o a c a p a r e n t r i g o ; y s ó l o c o m p r e n l o ne­cesar io p a r a su sus tento . Que los que t e n g a n r o m a n a s , las presenten al Fiel eje­c u t o r s o pena de 5 0 pesos de m u l t a 3 0 2

,, 1 6 - S e dio cuenta de u n a P r o v i s i ó n expe ­d ida p o r el señor O b i s p o del C u z c o s o ­bre D iezmos 3 0 2

,, 2 3 - Q u e se v u e l v a a p r e g o n a r y que se g u a r d e la o r d e n a n z a sobre g a n a d o de cerda 3 0 2

,, 3 0 - S e n o m b r ó a F r a n c i s c o de T o r r e s Es­c r i b a n o de C a b i l d o p o r ausencia del p r o ­p i e tar i o 3 0 2

Octubre 1 4 - S e m a n d ó f o r m a r aranceles p a r a los aserradores . Que los d u e ñ o s de m o -

F r a n c i s c o de G r a d o i b a c o s t a a b a j o , se le faculte p a r a p o n e r aranceles en l o s T a m b o s

A g o s t o 1 0 - S e a c o r d ó celebrar c o n t o r o s la fies­t a de S a n t a M a r t a . Que h a y a n 6 fiestas pr inc ipales que sean las de San Juan , S a n t i a g o , la A s u n c i ó n , S t a . M a r t a , y 2 m á s q' acuerde el C a b i l d o . En t o d a s ellas

- 2 8 9 —

F o l .

J u r a m e n t o 3 0 6 Dcbre . 1 ° - S e p r o h i b i ó sacar sebo de es ta C i u ­

d a d , y a sea de carnero o l lama, ni usar­lo p a r a candelas 3 0 6

1556

E n e r o l 9 - E l e c c i ó n de C a r g o s . A l c a l d e s - A l o n s o de Luque , Diego H e r ­n á n d e z de la C u b a . Reg idores—Pedro Godines ; Plernando de Sant i l lana , L e d o . Cuellar, L e d o . Gómez H e r n á n d e z , Franc i s co de Chaves , D iego B r a v o . P r o c u r a d o r — H e r n a n d o Alvarez de Car-m o n a . M a y o r d o m o — J u a n B o s s o . D e p o s i t a r i o s de bienes de d i funtos -Diego H e r n á n d e z de la C u b a y L e d o . Cuel lar . . .307

,, 1 0 - S e c o m i s i o n ó a Franc i s co de Chaves p a r a que vea si los edificios de la Ciudad es tán en línea recta , y si los vecinos n o se han e n t r a d o terreno 3 1 2 1 7 - S e m a n d ó que los que tienen solares l o s cerquen en tres meses so pena de p e r ­der los 3 1 3

F e b r e r o 1 8 - O u e el Fiel E jecutor p o n g a precio al v i n o , y no se robe a la Repúbl i ca . Or­denanzas sobre las fianzas que deben d a r l os que se admiten p o r vec inos . Or-

l inos n o lleven m á s derecho que un t o ­mín y m e d i o p o r fanega de t r i go . Que L o r e n z o de L e ó n p o n g a exped i to su m o ­l ino en el t é r m i n o de tres meses 3 0 4

N v b r e . 2 9 - S e p r o h i b i ó a Mercaderes y R e g a t o ­nes el a c a p a r a m i e n t o de t r i g o . El Al­guac i l Maj^or p id ió se le reciba p o r T e ­niente a F r a n c i s c o de Ribera . F ianza y

— 2 9 0 —

F o l . denanzas s o b r e que l o s Mercaderes y Re­g a t o n e s h a g a n mani f iesto de las merca ­der ías que c o m p r a r e n p a r a revender , y que los vec inos sean prefer idos 3 1 5

Personal de los

Cabildos de Arequipa

Cabildo de la Villa Hermosa de C a m a n á

1 5 3 9 - 1 5 4 0

N a d a s a b e m o s sobre este part icular ; só l o t e ­n e m o s c o m o m u y p r o b a b l e que el Alcalde fué Juan de la T o r r e .

Cabildos de la Villa Herrrjosa de Arequipa

A ñ o de ¡ 5 4 0

Del A c t a de F u n d a c i ó n aparece el siguiente: A l c a l d e - J u a n de la T o r r e . R e g i d o r e s - H e r n a n d o de Si lva, H e r n a n d o de

T o r r e s . L o s d e m á s R e g i d o r e s n o se expresan, l e r . C a b i l d o de la C iudad de A r e q u i p a - 1 5 4 1 N o l o c o n o c e m o s ; só l o hay probab i l idad de

que el A lca lde fue J u a n de la T o r r e .

A ñ o de 1542

T r a v a d a dice que a Juan de la T o r r e s iguió c o m o Alca lde M a r t í n L ó p e z ; pero es to es m u y d u d o s o .

- 2 9 2 —

P r e s c c o t t t rascr ibe la ca r ta que el C a b i l d o de ese a ñ o escr ibió a S. M . d á n d o l e cuenta de la vic­t o r i a de C h u p a s ; y c o n s i g n a los n o m b r e s s i gu ien ­tes:

H e r n a n d o de S i lva H e r n a n d o de L a T o r r e P e d r o P i z a r r o L u c a s M a r t í n e z V e g a z o G ó m e z de L e ó n L o p e de A l a r c ó n y Juan de Arnés . De los cuales i g n o r a m o s quiénes serían el Al­

calde y l os R e g i d o r e s . Es n a t u r a l que p o r el or ­den de las firmas, fuese Si lva el Alca lde . N a d a s a ­b e m o s de l o s a ñ o s siguientes h a s t a el

$ ñ o de 1547.

P r e s i d e n t e - C o r r e g i d o r J u a n de Silveira A l c a l d e - M e l c h o r G a e t a

,, H e r n a n d o de S i lva Reg idores—Garc ía de L e ó n

P e d r o B a r r o s o J u a n Pérez de V e r g a r a L o p e de A l a r c ó n E l C a p i t á n T e r r a z a s Garc i M a n u e l de C a r b a i a l M a r t í n L ó p e z J u a n Herrera .

Año de 1548

N o se h izo e lecc ión-Se n o m b r ó : A lca lde inter ino—Pedro P i z a r r o

@ño de 1549

Alcalde - Garc i M a n u e l de C a r b a j a l M a r t í n L ó p e z

— 2 9 3 —

R e g i d o r e s - A l o n s o de Cáceres P e d r o God inez C a p i t á n G e r ó n i m o de Vi l legas C a p i t á n Juan Pérez de V e r g a r a Juan de la T o r r e .

f ino de 1550

Alcalde - M a r e o s R e t a m o s o M i g u e l C o r n e j o

R e g i d o r e s - G a r c i M a n u e l de Carba ja l M a r t í n L ó p e z C a p i t á n A l o n s o de Cáceres P e d r o Godines C a p i t á n G e r ó n i m o de Vi l legas A l o n s o de L u q u e

Año de 1551

Pres idente—Correg idor A l o n s o de Cáceres A lca lde—Garc i M a n u e l de C a r b a j a l

P e d r o God ines Regidores—Miguel C o r n e j o

M a r c o s R e t a m o s o A l o n s o de L u q u e Nico lás A l m a z á n Juan de la T o r r e P e d r o P izarro H e r n a n d o Ribera

Año de 1552

Alcalde—Juan de la T o r r e F r a n c i s c o Noguero l de Ul loa

R e g i d o r e s - G a r c i M a n u e l de C a r b a j a l P e d r o Godinez M i g u e l C o r n e j o M a r c o s R e t a m o s o

- 2 9 4 —

A l o n s o de L u q u e H e r n a n d o de R ibera M a r t í n L ó p e z N i c o l á s A l m a z á n D i e g o H e r n á n d e z de la C u b a

Año de 1553

Alca lde—Franc i s co de C h a v e s M a r t í n L ó p e z

Reg idores—Capi tán G e r ó n i m o de Vi l legas F r a n c i s c o N o g u e r o l de Ul l oa C a p i t á n F r a n c i s c o de G r a d o H e r n a n d o R o d r í g u e z

( E n 1 5 5 4 n o se h izo e lecc ión. )

Año de 1555

A l c a l d e - C a p i t á n F r a n c i s c o de G r a d o P e d r o P i z a r r o

R e g i d o r e s - M a r t í n L ó p e z de C a r b a j a l D i e g o G e r ó n i m o de la C u b a A l o n s o de L u q u e Juan de San Juan M a r c o s R e t a m o s o Nico lás de A l m a z á n

Año de 1556

A l c a l d e — A l o n s o de L u q u e D i e g o H e r n á n d e z de la C u b a

R e g i d o r e s - P e d r o God inez H e r n a n d o de Sant i l lana L i c e n c i a d o Cuel lar L i c e n c i a d o G ó m e z H e r n á n d e z F r a n c i s c o de C h a v e s D i e g o B a r r o s o

EL CABILDO DEL CENTENARIO

Personal

de los cargos del Concejo Provincial

Síndico de G a s t o s Juan V i d a u r r á z a g a

A g u a s - P o l i c í a . — J . A b r a h a m C a m p o s B. A l u m b r a d o - T e l é f o u o s - P e s o s y M e d i d a s — A l b e r t o

Z i m m e r m a n n . A s u n t o s c o n t e n c i o s o s - C a s a s de P r é s t a m o s - C o n c e ­

j o s de D i s t r i t o s - P o l i c í a — M a n u e l Cáeeres Be­d o y a .

B a ñ o s - J u z g a d o s de Paz—Enrique Velarde C h o c a n o . B i b l i o t e c a - P a n a d e r í a s - P a r q u e s — E d u a r d o Garc ía

Ureta .

de Arequipa

para el año de 1925.

Alcalde Teniente Alca lde . . S índ i co de R e n t a s

José Migue l F o r g a E u g e n i o L . de R o m a n a J. L . B u s t a m a n t e y R i v e r o

I N S P E C T O R E S

— 2 9 6 —

C a m a l - M e r c a d o s — A l b e r t o V a r g a s C a r b a j a l . Carros—Po l i c ía—Gerardo A . C o r n e j o Yr iar te E s p e c t á c u l o s — E u g e n i o L . de R o m a n a . Es tad í s t i ca y R e g i s t r o C i v i l - H i g i e n e y V a c u n a -

Higiene Soc ia l—Manuel C a s t a ñ e d a . M o l i n o s — M e r c a d o s - T o m á s Berenguel . O b r a s P ú b l i c a s - Puentes y C a m i n o s — J o s é A.

R i cket t s . P a n a d e r í a s - P o l i c í a - C a r l o s Cáceres B u t r ó n .

A r e q u i p a , a l 9 de E n e r o de 1 9 2 5 .

M . A . P O L A R V o B ° Secretar io

J . M . F O R G A

Corregidores de Arequipa

A l o n s o de C a b r e r a . De la Villa H e r m o s a de C a m a n a .

Garc i M a n u e l de C a r b a j a l . Teniente G c b e r n a d o r de C a m a n á .

Garc i M a n u e l de Carbajal—Teniente G o b e r n a ­d o r de A r e q u i p a . P o r falta del l e r . L i b r o de A c ­tas del C a b i l d o n o se sabe quienes le sucedieron h a s t a : 1 5 4 6 Enero l 9 P e d r o de F u e n t e s — P o r G o n z a l o

( P i z a r r o * ,, Setbre . 1 6 Juan S i l v e i r a - P o r G o n z a l o Pi -

( zarro ,, Dcbre . 2 9 Garc i M a n u e l de C a r b a j a l

( Inter ino 1 5 4 7 Abr i l 6 L u c a s Mart ínez V e g a z o — P o r

(P izarro ** ,, J u n i o 1 2 C a p . G e r ó n i m o de V i l l e g a s - P o r

(el C a b i l d o 1 5 4 8 Dcbre . 1 3 El L e d o . C e r d a - P o r S. M . 1 5 5 0 F e b r e r o 1 0 El L e d o . C u e l l a r - P o r L a Gasea

,, Dcbre . 2 8 C a p . A lonso de C á c e r e s - P o r el (Virrey ***

* La fecha anotada es la del principio de Actas del Cabildo' pero Fuentes debió venir de Corregidor inmediatamente de la rebelión de Pizarro; esto en 1544 o 45.

** Pizarro le confirió además el título de Capitán General de Arequipa y su jurisdicción.

*** En el Acta de su recepción hay una nota marginal ex­presando que fue dos veces Corregidor; pero no hemos podido comprobar cual fue la primera.

- 2 9 8 —

1 5 5 3 A g o s t o l 9 L e d o . A l o n s o M a r t í n e z d e C a r b a -( j a l - P o r el Virrey

,, Dcbre . 9 C a p . G e r ó n i m o V i l l e g a s - P o r id. 1 5 5 4 Jul io 4 A l o n s o de T o r r e s d e C h a v e s - P o r

(el Virrey? ,, N v b r e . 1 6 L e d o . G ó m e z H e r n á n d e z - P o r

(S . M . ,, A g o s t o 1 9 L o p e de S u a s o - P o r la R . A .

Notas y aclaraciones

Sobre la etimología Ari-quepaj - pág. 20

En ella d i j i m o s que en el i m p e r a t i v o quechua n o e n t r a la part í cu la ari, f u n d a d o s en l o que sien­t a D i e g o Gonzá les H o l g u í n , que tan mag i s t ra l -mente d i luc idó las diferentes f o rmas de aquel m o ­d o ; pero c o n s u l t a n d o el c a s o con personas m u y v e r s a d a s en ese i d i o m a , se n o s ha hecho n o t a r que a l g u n a s veces puede emplearse esa part í cu la . P o r e jemplo , en Ol lanta a c t o l 9 escena 1* dice P iqu i - C h a q u i , el héroe : Puriy ari; y el P. M o s s i en su D i c c i o n a r i o tan c e l e b r a d o , c o m o e jemplo de la sig­ni f icación de ari dice riy ari; vé , pues .

P e r o n u n c a esa par t í cu la se antepone ; y el In­ca n o p o d r í a decir ari, quepay; s ino quepay, ari.

SOBRE RESTOS ARQUEOLÓGICOS DB LA

AREOUIPA PREINCAICA - pág 28

El Dr. E s c o m e l , h a presentado en la E x p o s i ­c i ón i n a u g u r a d a en ce lebración del Centenar io de A y a c u c h o , v a r i o s huacos o sean vas i jas de arci l la l l e v a n d o sus respect ivas tar jetas la indicac ión de h a b e r s ido e x t r a í d a s de excavac iones en S o c a b a y a y Y a n a h u a r a . E s t a cerámica es p o b r e p o r su m a ­terial , y m á s aun p o r sus d ibu jos . P o r su factura n o difiere de los m o d e l o s que se hal lan en t o d o el

- 3 0 0

Perú, a u n q u e de t r a b a j o m e n o s e s m e r a d o . N o h a y n a d a p a r a que se le pueda cons iderar c o m o pre incaica , ni t a m p o c o lo dicen las indicac iones de las tar je tas .

H a c e a l g u n o s a ñ o s , o í m o s h a b l a r del h a l l a z g o de una t u m b a c o m o l e t a en Y a n a h u a r a sobre la pendiente del r ío , y cerca ele la Quinta Valcárcel .

SOBRE GEROGLIFICOS-pág. 28

P a r a expl i car m e j o r nuestra idea t o m e m o s el e jemplo de la t a b l a cjue representa al F a r a ó n Sué­ter u.

L a i m a g e n de este S o b e r a n o , que tiene a sus pies un rey venc ido , y con la maza l e v a n t a d a p a i a m a t a r l o , n o es un gerog l í f i co ; pero las f iguras fie animales y de o t r o s o b j e t o s que se hal lan al rede ­d o r , espec ia lmente en el c a r t u c h o , cjue cont iene el n o m b r e de F a r a ó n , sí son gerog l í f i cos . En el car­t u c h o , y al pr inc ip io de la línea super ior , el c a y a ­d o equiva le a ¡a letra S; la especie de laúd que si­gue , j u n t o c on un eyo m e d i o c e r rado , f o r m a n la ar­t i cu lac ión nefr; y el pol luelo la letra ú. E s t a es la v e r d a d e r a escritura gerogl í f i ca .

P o r supues to que h a y una t rans i c ión del s i s te ­m a de representac ión p u r a m e n t e ideográ f i co al g e ­rogl í f i co . L o s M e j i c a n o s , en sus ú l t i m o s t i e m p o s , h a b í a n l l e g a d o y& a este p e r í o d o de t rans i c ión , c o ­m o lo mani f iestan m u c h o s de sus Cód i ces .

En el Perú se h a h a b l a d o repet idas veces de o b j e t o s e n c o n t r a d o s en la C o s t a Nor te y ten iendo g r a b a d o s que los ch inos h a n desc i f rado c o m o p a l a ­b r a s de su i d i o m a . L a ma3 r or par te de las veces h a resu l tado el hecho fa lso ; y o t r a s los o b j e t o s son de d u d o s a autent i c idad .

En t o d o c a s o , que un p u e b l o progres i s ta c o m o el I m p e r i o inca i co , c o n o c i e n d o la escr i tura, la h u ­biese perd ido después , y en m u y c o r t o t i e m p o , r e ­su l ta a b s u r d o .

En el N o . 888 de La Nature hay- un ar t í cu lo de

— 3 0 1 —

Nadai l lac s o b r e los petrog l i fos a m e r i c a n o s y entre o t r o s , reproduce un d i b u j o que parece provenir del Cerro de l os P i n t a d o s ( T a r a p a c a , ) y que ta l vez c o r r e s p o n d a n a la é p o c a de los de la Ca ldera .

En ellos h a y per fectamente d i b u j a d a una m u ­jer y un h o m b r e , una l lama, un p u m a y los p lanos de d o s casas .

N o puede ser m á s sa l tante la a n a l o g í a entre u n o s y o t r o s , lo cual compl i ca la cuest ión ; pues s u p o n d r í a la existencia de un gran p u e b l o , h a b i t a n t e del des ierto , o una emigrac ión , sin sa­berse en c¡ué sent ido .

SOBRE LOS PUEBLOS DE GENTILES Pág: 44

H a c e d o s a ñ o s m á s o menos , el Dr. Bai lón Ban­d a e n c o n t r ó en esa reg ión d o s pueblos de esta cla­se; i g n o r a m o s si sean los m i s m o s de la Quebrada. , de C a p u g a . S a b e m o s que el referido Señor ha t o $ m a d o f o t o g r a f í a s y d i b u j o s del lugar y r e c o g i d o s restos de cerámica , etc . , y sería de desear la publi- ' cac i ón de sus e x p l o r a c i o n e s .

SOBRE EL COLESUYO. pág. 63.

L o s D o c u m e n t o s al respecto que se publ ican, s o n la P r o v i s i ó n m a n d a n d o que el C o r r e g i d o r del Colesuyo, in forme sobre la s i tuación de M o q u e -g u a , que p o d e m o s l l amar la Capi ta l del Correg i ­m i e n t o , p a r a ver si está de esta o de la o t r a ban­d a del r ío Chili . En el pr imer caso , le sería de u t i ­l idad el puente que se iba a construir , y p a r a lo que se le p id ió contr ibuyese c on d inero ; en el se­g u n d o , le sería inútil y n o tenía que hacer ningún g a s t o .

De e s to resulta c laro que el C o l e s u y o c ompren ­d ía M o q u e g u a , C o c h u n a ( h o y T o r a t a ? ) , Órnate, C a r u m a s , Ub inas , etc .

El o t r o d o c u m e n t o es una d istr ibuc ión de in­d i o s s i t u a d o s en los Correg imientos y R e p a r t í -

— 3 0 2 —

m i e n t o s s i t u a d o s d e n t r o de las 2 5 leguas de A r e ­qu ipa , p a r a contr ibu i r en p r o p o r c i ó n a la sépt ima par te del t o t a l , a la reedificación de la C i u d a d a r r u i n a d a p o r el t e r r e m o t o de 1 5 S 2 , d i s t r ibuc i ón hecha p o r el C o r r e g i d o r A l o n s o O s o r i o , y a p r o b a ­da p o r el C a b i l d o .

Es d o c u m e n t o m u y l a r g o , y p o r eso se le h a e x t r a c t a d o en f o r m a de c u a d r o . Allí es tá el C o l e ­s u y o en los R e p a r t i m i e n t o s eme entonces c o m ­prendía .

N o se p o d r í a confundir Colesuyo c on Collasu­yo; p o r q u e se o p o n e ese supues to a las reglas de la fonét ica s o b r e la c o n v e r s i ó n de una v o c a l en o t r a . L a a no se conv ier te n u n c a en e. M a s bien p o d r í a ser u n a der ivac i ón de Collisuyo; pero en la é p o c a de la fundac ión de A r e q u i p a y a e s t a b a n p e r f e c t a ­mente definidas l a s t r e s d iv is iones terr i tor ia les : C o -l l a s u } ^ , C o l l i s u y o y C o l e s u y o .

SOBRE LA CHIMBA, pág 64.

De la P r o v i s i ó n exped ida sobre un p le i to se­g u i d o entre F r a n c i s c o de Y i l c a g u a r a , cac ique d e Y u r a , E n c o m i e n d a de D i e g o H e r n á n d e z de la C u ­b a , c o n Garc ía Y u l c a , del R e p a r t i m i e n t o de los Y a -n a h u a r a s , E n c o m i e n d a del L e d o . G ó m e z H e r n á n ­dez, c o n s t a que t o d a la C h i m b a se l l a m a b a N u e v a S e g o v i a ; y que los ind ios C a l l a p a s s ó l o tenían d o s t o p o s de terreno . A ñ o de 1 5 7 2 .

SOBRE EL MAPA DEL PERÚ.

Que consigna la Villa Hermosa, pág. 77.

Es M a p a , t o m a d o de la o b r a de Jul io Yerne " L o s Grandes V i a j e r o s " es n o t a b l e p o r v a r i o s c o n c e p t o s . L o s m a p a s y r e t r a t o s que l levan las o b r a s g e o g r á f i c a s de Verne , s o n t o m a d a s de a u t o ­res respetables y merecen t o d o c réd i t o .

N o l leva a u t o r ni fecha, que ta l vez tiene el m a -

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pa or ig ina l . P o r lo re la t ivo a la ú l t ima , el tener d e m a r c a d a s las Audienc ias , y entre ellas la del Cuzco que fue la ú l t ima en crearse, n o s l leva p o r lo m e n o s al a ñ o de 1 7 8 8 ; pero lo r a r o es que e n ­t o n c e s no exist ía y a la Villa H e r m o s a .

En él se encuentran lugares c o m o la Sierra de V i l cá cunga , las a ldeas de C h u p a s , y C h i c o a n a (el a c tua l Sieuani ) y o t r o s que n o tenían i m p o r t a n ­cia g e o g r á f i c a , p e r o sí h is tór i ca en las guerras ci­viles de los c o n q u i s t a d o r e s .

Parece una c a r t a recop i lada según Zarate , y a la que se han a g r e g a d o las Audiencias .

N o c o n o c e m o s s ino m u y p o c o la M a p o t e c a A m e r i c a n a ; pero n o s parece la única car ta que d a la pos i c i ón de la Vi l la H e r m o s a de C a m a n á . L a repet ic ión del t í tu lo de ésta , debe atr ibuirse a e r r o r del d i b u j o , lo m i s m o que la s i tuac ión del L a ­g o T i t i c a c a etc .

SOBRE EL REPARTIMIENTO DE HERNÁN­

DEZ DE MENDOZA, pág. 79.

S ó l o a ú l t ima h o r a h e m o s p o d i d o obtener este d o c u m e n t o , que n o s ha fac i l i tado el Dr. F r a n c i s c o M o s t a j o . C o n f i r m a la existencia de la Vil la Her ­m o s a en C a m a n á , y n o s d a a c o n o c e r a un Alcalde M a y o r , o sea C o r r e g i d o r de ella, A l o n s o de Cabre ­ra , a quien se refiere A l m a g r o el j o v e n en una de sus que jas c o n t r a P i z a r r o . (Véase p á g . 8 1 j .

SOBRE ALONSO DE CABRERA, pág 81.

M e n d i b u r u en el a r t í cu lo sobre este personaje dice que fue C a m a r e r o u h o m b r e d e c o n f i a n z a . d e P i z a r r o . P o r ta l m o t i v o es p r o b a b l e que viniese del C u z c o con éste, y se quedase c o n G ó m e z Arias en la c o m i s i ó n de buscar el m e j o r sit io p a r a la Vi l la H e r m o s a , y tal vez si sería el f u n d a d o r de e l la .

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N o v i n o a Arequ ipa y de C a m a n á se t r a s l a d a ­ría a L i m a . M u e r t o P i zarro , t r a t ó de f o r m a r al ­gún cuerpo de t r o p a c o n t r a A l m a g r o . C u a n d o v i n o Y a c a de C a s t r o fue a reunirse con él, pero lo t o m ó Garc ía de A l v a r a d o ; quien lo h i zo d e g o l l a r .

SOBRE COMPROBACIONES, pág. 85.

Después de escr i to lo anter i o r h e m o s e n c o n t r a ­d o entre las h o j a s de o t r o L i b r o de A c t a s p o s t e ­r ior del C a b i l d o , u n a h o j a suelta, que cont iene la m i t a d super ior de una P r o v i s i ó n del G o b e r n a d o r Y a c a de C a s t r o fechada en San J u a n de la F r o n t e ­ra ( h o y A\racucho) , a 20 de Set iembre de 1 5 4 2 ; es­t o es, 4 d ías después de la V i c t o r i a de C h u p a s , ( 1 6 de Set iembre del m i s m o a ñ o ) n o m b r a n d o Teniente de G o b e r n a d o r General , al L e d o . A n t o n i o de la G a m a , a u t o r i z a d a p o r el E s c r i b a n o P e d r o L ó p e z , y que se not i f i có a las d e m á s c iudades del Perú .

Es te G a m a , según la P r o v i s i ó n , era v e c i n o del C u z c o . M e n d i b u r u le dedica un l a r g o a r t í c u l o .

El referido papel resulta ser de la m i s m a cali­d a d y t a m a ñ o que el que cont iene la I n f o r m a c i ó n de C a m a n á , y está escr i to con la m i s m a letra y t in ta ; a d v i r t i e n d o que la P r o v i s i ó n l leva el N o . 1 2 , y .que este n ú m e r o c o m o en la o t r a pieza, está es­c r i t o con t in ta d iversa , y a m u y amar i l l a .

L a letra de a m b o s d o c u m e n t o s es del t i p o de la inter l ineada con r a y a s hor i zonta l es , y que de jó de usarse m á s o m e n o s en 1 5 5 1 . Pues en los Li ­b r o s del C a b i l d o n o se la encuentra en a ñ o s p o s t e ­r iores ; y parece proceder de la m i s m a m a n o de al­g u n a s A c t a s .

N o puede, pues , en v i s ta de este n u e v o hal laz­g o , ponerse en d u d a la existencia de un c u a d e r n o de c o p i a s de los d o c u m e n t o s s obre la fundac i ón de A r e q u i p a , y sus pr imeros t i e m p o s .

Y queda c o n f i r m a d o l o que h a b í a m o s supues to s obre la a n t i g ü e d a d de ta l c o p i a .

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SOBRE LA TRISTEZA DE LA SELVA, pág. 95

C o m o e jemplo p o d e m o s c i tar estas poes ías del i n d i o de los b o s q u e s a m e r i c a n o s , r e c o g i d a s p o r mujeres brasi leñas .

N o r b e r t o de Si lva hal ló lo que s igue entre l o s Tupis:

" Y o n o quiero mujer que t e n g a los cabe l los m u y l a r g o s p o r q u e me perdería entre ellos c o m o en una f loresta de tiriricá".

" M i bien a m a d a , c u a n d o y o muera , n o m e l l o ­res. Deja que el p á j a r o Caracará me l lore s o l a ­m e n t e " .

Y d e b e m o s a C o u t o de M a g a l l a n e s es ta i n v o ­c a c i ó n de las mujeres de los Tocantines:

" R u d a , R u d a , D ios de a m o r , v o s que está is en los cielos y que a m á i s las l luvias; v o s que estáis en l o s cielos, haced que mi a m a n t e encuentre feas a t o d a s las mujeres, p o r n u m e r o s a s que sean; haced que él se acuerde de mí esta tarde , c u a n d o el sol dec l ine ! "

" O h mi m a d r e , la p lena luna! H a c e d que esta noche mi recuerdo llegue a su c o r a z ó n . L u n a nue­v a ! L u n í n u e v a ! D e r r a m a d sobre él mi recuerdo . Heme aquí ante v o s . H a c e d que y o so lamente o c u p e su c o r a z ó n . Oh, mi m a d r e ; la plena l u n a ! "

B a s t a e s to s ó l o p a r a con f i rmar la unidad de la poes ía a m e r i c a n a .

N a d a semejante se hal la en el folklore de las o t r a s razas . Ni en el lied a l emán, ni en la uta j a ­ponesa h a y ese sello de h o n d a , pero serena m e l a n ­c o l í a .

SOBRE EL YARAVÍ, pág. 97.

Al conc lu ir estas pág inas h e m o s t en ido la f o r ­t u n a de ver la reciente publ i cac ión de M a r g a r i t a Bec lard & H a r c o u r t t i tu lada Melodías populares indígenas.—Ecuador, Perú y Bolivia. Cont i ene 5 5 p iezas de este género de música ; 4 6 aires p a r a c a n -

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t o y 9 p a r a flauta, y preced idas de u n a I n t r o d u c ­c ión en que la a u t o r a estudia con c o n o c i m i e n t o y maes t r ía h a s t a h o y n o i g u a l a d o s , la mús i ca indí­gena . Anal iza la g a m a p e n t a t ó n i c a y l os m o d o s de que es susceptible .

C a d a uno de los aires l os clasifica en i n d í g e n a s p u r o s , y m á s o m e n o s m e s t i z a d o s .

N o c o n o c e m o s m ú s i c o a l g u n o que h a y a h e c h o t r a b a j o semejante ; pues aun que Osear C o m e t t a n t hizo a lgún es tud io a m e d i a d o s del s ig lo p a s a d o , n o p a s a de lugares c o m u n e s . E s t o s es tud ios de M . Bec lard son de v e r d a d e r a música científ ica. L o s aires están a r m o n i z a d o s c on una técnica i m ­pecable .

N o s cabe la sat is facc ión de ver en el los c o n f i r ­m a d o c u a n t o d e c í a m o s , aunque sin a u t o r i d a d al­g u n a , s o b r e el Y a r a v í — mús i ca ; y h a s t a s o b r e el Y a r a v í - p o e s í a , al leer la letra de l os que t rae la a u t o r a .

Véase s ino el s iguiente a n o t a d o p o r ella en Cuenca ( E c u a d o r ) , y d ígase si desmerece de l os de M e l g a r ; y si n o tiene el ca rác te r de la poes ía a m e ­r i cana en general :

Tr i s tezas me d e p a r a L a luz del d ía , A y , í d o l o del a l m a mía ! L a s o m b r a de la t a r d e , M e l a n c o l í a !

C u a n d o o i g a s la p legar ia De mis exequias , A y , í d o l o del a l m a m í a , N o permi tas me entierren sin que me veas , A y , í d o l o del a l m a m í a !

P o r q u e y o qu iero L l e v a r a m i sepulcro T u bella i m a g e n Ay , í d o l o del a lma m í a !

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T e r m i n a c o n la s iguiente Fuga.

M i p a l o m i t a se fué A t ierras d o n d e nac i ó . A y , mi p a l o m i t a , N o sé, n o sé!

M i p a l o m i t a se fué v o l a n d o , Y o p o b r e c i t o q u e d o l l o r a n d o ! A y , mi p a l o m i t a ! N o sé, n o sé!

Y en c u a n t o a la mtisica dice M . Beelard: " E l Y a r a v í Tristezas N o . 4 4 c o n s t r u i d o sobre

el m o d o m e s t i z a d o B b t o m a en su par te media , una ampl i tud lírica c o m p l e t a m e n t e inesperada y g rand i l o cuente . Si el t e m a es casi ind i o , se deben c ier tamente sus var iac i ones a la influencia e s p a ñ o ­la . L a Fuga es m u y p o c o mest i zada , p o r q u e v i e ­ne del t ema in i c ia l " .

L a a u t o r a p r o m e t í a en 1 9 2 2 , d a r a luz u n a nueva colecc ión de 2 0 0 m e l o d í a s a m e r i c a n a s , que es p r o b a b l e y a hayan p a r e c i d o .

Este t r a b a j o d e b i ó haber l o hecho a lgún p e ­r u a n o , c o m o t a n t o s o t r o s , que se han d e j a d o p a ­ra el e x t r a n j e r o .

En esa pr imera co lecc ión se hal la la música del Y a r a v í d e las D o s p a l o m a s y el c a n t o de l os Ti-guayadores del O l l a n t a .

SOBRE CARGOS A JUAN DE LA TORRE

pág. 107.

P o r h a b e r resu l tado la presente pub l i cac ión m á s v o l u m i n o s a de lo que se p r o y e c t ó , y p o r n o ser de cap i ta l i m p o r t a n c i a el d o c u m e n t o c i t a d o , n o se ha l la en los a n e x o s .

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I g u a l adver tenc ia h a c e m o s para u n o que o t r o que el l ec tor eche de m e n o s , y que t a m b i é n repare sobre el orden en eme se ha l lan .

SOBRE ALONSO DE LUQUE. pág. 111.

Este persona je fue e fect ivamente el E s c r i b a n o del C a b i l d o . T u v o una v a l i o s a e n c o m i e n d a , y fue m u y r ico , y h a s t a a lca lzó t í tu lo de nob leza . F u e Alcalde en 1 5 5 6 , y n o su hi jo A l o n s o de L u q u e y V e g a , de quien se h a b l a en la p á g i n a 1 1 2 .

A p r o p ó s i t o de l o s ricos de Arequipa en esa época , c o n s t a en el C a b i l d o de 3 de Abri l de 1 5 5 5 ;

y con m o t i v o de la renuncia del T e s o r e r o H e r n a n ­d o de R i b e r a , que entre los m á s a f o r t u n a d o s se c o n t a b a n P e d r o P i z a r r o , Juan de la T o r r e , M a r ­c o s R e t a m o s o , D iego B r a v o y A n t o n i o de L l a ­n o s .

SOBRE MIGUEL CORNEJO, pág. 109.

El C a p i t á n Migue l C o r n e j o , n ie to de este per­sona je , fue el que p id ió en I o de F e b r e r o de 1 6 2 3 C o p i a Cert i f i cada de l os C a p í t u l o s 2 y 3 8 de la O b r a del Pa lent ino , que a c a b a b a de publ icarse ; sin d u d a p a r a sincerar la c o n d u c t a po l í t i ca de su a -bue lo . El C a p . 3 8 t r a t a de la d e r r o t a de V i l l a -curí.

SOBRE LAS MUJERES DE LOS CONQUISTA­

DORES, pág 119.

P o r la lectura de la l ista se verá que n o t o d a s las que aparecen en ella fueron c a s a d a s ; ni t a m p o ­c o es seguro que t o d a s ellas estuviesen en Arequi ­p a desde el d ía de su fundac ión ; p e r o en t o d o c a s o son las que aparecen m e n c i o n a d a s en los m á s ant i ­g u o s d o c u m e n t o s .

- 3 0 9 -

SOBRE ESCUDOS NOBILIARIOS, pág. 121.

El que se hal la en la casa o p u e s t a a la Iglesia de S a n t o D o m i n g o , y que según d e c i m o s fue del c a n ó n i g o L e i v a , era de la famil ia F l o r e s T r i s -t á n .

SOBRE LOS TÍTULOS DE LA CIUDAD,

pag. 124.

De la Cédula que p u b l i c a m o s , e x p e d i d a p o r el R e y D o n C a r l o s IV c o n s t a que en los ú l t i m o s t i em­p o s del co lon ia je , los t í tu los de la C i u d a d de Are­q u i p a eran los de Muy Noble y Fidelísima; en vez del que p id ió la C i u d a d de Muy Noble y Muy Leal y Fidelísima. El Rey con buen a c u e r d o supr imió el de Mí i } ' Leal que resu l taba un p l e o n a s m o .

El C a b i l d o p r o b a b l e m e n t e so l i c i t ó esa a ñ a d i ­d u r a p a r a d is t inguir l os t í tu los de Arequ ipa , de l os m i s m o s que tenía H u á n u c o , que le fueron con ­ced idos p o r h a b e r c o n t r i b u i d o al a p r e s a m i e n t o del Caudi l l o H e r n á n d e z G i r ó n , c u y a pr is ión se ha l la e x p r e s a d a en el E s c u d o de A r m a s .

SOBRE TRAVADA Y CÓRDOVA. pág. 189.

Pertenec ió a la famil ia n o t a b l e y n u m e r o s a de l o s F e r n á n d e z C ó r d o v a con ramif icac iones en el A l t o y B a j o Perú. Un o b i s p o de este apel l ido fue i lustre. L a m o n j a C ó r d o v a del M o n a s t e r i o de S t a . R o s a de es ta C i u d a d m u r i ó con fama de s a n t i d a d ; y su c o r a z ó n i n c o r r u p t o , a lo que dicen, se conser ­v a en la Sacr is t ía .

D o ñ a M a r í a de Fernández C ó r d o v a fue enco ­mendera del r epar t imiento de S a n t i a g o de T i a -b a y a .

Del ape l l ido T r a v a d a m á s bien n o h a y huella en A r e q u i p a .

- 3 1 0 —

SOBRE ARANCEL DE TAMBOS, pág. 237.

L o s T a m b o s a que se refiere ese Arancel eran los de la carrera de los Val les de S iguas , C a m a n á , At i -qu ipa y Á t i c o l l a m a d o antes V i l carara .

Era casi el m i s m o el de l os de la carrera de C h u c u i t o , C h i g u a t a , el T a m b o de la Sal (Cachi -p a s c a n a ) , v e n t a de las C u e v a s (Cuevi l las ) V e r g a r a y P u q u i n a .

S o n d i g n o s de recuerdo los aranceles de balse­r o s , p a r a el p a s o de l os r íos de T a m b o p a l l a , h o y T a m b o , S i g u a s , C a m a n á , O c o ñ a etc .

El C a b i l d o c u i d a b a de cjue hubiese suficiente n ú m e r o de ba l seros en esos r íos .

El prec io v a r i a b a según fuese el p a s a j e r o espa­ño l , ind io s o l o , o a c o m p a ñ a d o con españo l , o es­c l a v o , y también lo h a b í a p a r a c a d a b a l s a d a de t r o p a s . Un e s p a ñ o l p a g a b a 2 reales.

SOBRE LOS VECINOS DE AREQUIPA,

págs. 203 y 205.

C u a n d o la C iudad fue a r r u i n a d a p o r el terre­m o t o de 1 5 8 2 y se m a n d a r o n traer ind ios p a r a la reedif icación, el Virrey C o n d e de Vi l lar D o n P a r d o , c o n c e d i ó fuera de l os m i t a y o s , 1 1 0 ind ios que fue­ron r e p a r t i d o s a los s iguientes vec inos , p a r a la reedificación de sus casas y t r a b a j o s de sus cha ­cras . E s t a l ista hace ver cuáles eran l o s pr inc ipa­les en esa é p o c a , y c o m o s o b r e v i v í a n a l g u n o s de l os fundadores , y aparec ieron o t r o s n u e v o s .

Al H o s p i t a l 1 0 A la C o m p a ñ í a de Jesús 6 ,, A n t i o de L l a n o s 6 ,, A l o n s o P izarro 4 ,, F e r n a n d o Alvarez de C a r m o n a 6 ,, la v i u d a de G a s p a r Hernández 6 ,, C a p . G o n z a l o Mej ía 6

- 3 1 1 —

A Juan de Quiroz V o z m e d i a n o ,, L u c a s M a r t í n e z V e g a s o ? ,, F e r n a n d o de la T o r r e

B a r t o l o m é P r a d r a m o s Lu is de L u q u e

,, G ó m e z Felipe ,, A n t o n i o de M o n t a l v o

D i e g o M a r t í n Enriquez ,, B a l t a s a r de A l cázar ,, A l o n s o de B u s t a m a n t e

6 6 6 6 6 6 7 6 6 6

1 0 5

En los d o c u m e n t o s a n t i g u o s n o suelen resul ­t a r las s u m a s e x a c t a s c o m o en el presente, en el de R e p a r t o de t ierras , e tc .

SOBRE LA ENTRADA DEL VIRREY TOLEDO,

pág. 251.

C o m o el V irrey venía de P o t o s í , y p o r el cami ­n o de C h i g u a t a , la puer ta que se i m p r o v i s ó y ce­r ró p a r a recibirle el j u r a m e n t o , d e b i ó hal larse en la esquina de las calles h o y C o l ó n y San José , que en esa é p o c a seña laban el l ímite de la C i u d a d .

SOBRE LA PROVISIÓN MANDANDO EL RE­

PARTO DE TIERRAS, pág. 201.

L a P r o v i s i ó n t rascr i ta en esa p á g i n a , es so la ­mente la del M a r q u é s P i zarro , y la que se encuen­t ra , aunque con los defectos que y a h e m o s señala­d o , en el fo l leto del Dr. D e l g a d o .

H a b i e n d o h a l l a d o el Dr. F r a n c i s c o M o s t a j o en el A r c h i v o N a c i o n a l de L i m a cop ia autént i ca y c o m p l e t a de d icha P r o v i s i ó n , de la que resulta que n o fueron a c e r t a d a s las p a l a b r a s con que el Dr . D e l g a d o l lenó los c la ros , la t rascr ipc ión de la p á g . 2 0 1 , es la d icha c o p i a . Y e s t a n d o y a p a r a termi-

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nar la impres ión de este t r a b a j o , y h a b i e n d o teni­d o la b o n d a d el referido Dr. M o s t a j o de p r o p o r c i o ­n a r n o s l os clichés f o t o g r á f i c o s de la c o p i a c o m p l e ­t a , c reemos necesario a g r e g a r aqu í la s egunda p a r t e de ella, que cont iene la Cédula Real o r d e n a n ­d o al G o b e r n a d o r del Perú m a n d a s e repart i r a l os vec inos terrenos p a r a v iñedos , chacras de maíz , s it ios p a r a g a n a d o etc . . conces ión eme se o t o r g ó a sol ic i tud de A l o n s o Ruiz , q' c o m o a parece de los res­p e c t i v o s d o c u m e n t o s , fue a E s p a ñ a a pedir los t í tu ­los de la C i u d a d . E n l a cop ia están o m i t i d o s , p o m o ser necesar ios , l os t í tu los del E m p e r a d o r , y dice así :

N u e s t r o G o b e r n a d o r que es o luere de la P r o ­vincia del Perú . A l o n s o Ruiz , a n o m b r e de l o s c o n q u i s t a d o r e s y vec inos de la C i u d a d de Arequi ­pa , me ha h e c h o re lac ión que j u n t o a la d icha Ciu­d a d h a y m u c h o s terrenos d i spues tos p a r a p l a n t a r á rbo l e s y v iñas y s e m b r a r pan y o t r a s g r a n g e r í a s , y me supl icó o s m a n d a s e que a l os vec inos de la d i cha C i u d a d ojue n o tienen es tanc ias p a r a sus g a ­n a d o s se las dieseis, y a s i m i s m o so lares p a r a hacer casas y cabal ler ías , y t ierras p a r a s e m b r a r maíz , y d o n d e pudiesen p l a n t a r árbo les y p o n e r v i ñ a s y her idos de m o l i n o s , p u e s t o , o era, p a r a que se p o ­b lase y ennobleciere, y c o m o Nuestra M a j e s t a d fuere. P o r t a n t o , Y o o s m a n d o que deis y señaléis a l os Vec inos de la d i cha C i u d a d de A r e q u i p a s o ­lares en que puedan hacer casas y cabal ler ías , y t ierras en que p o n g a n árbo les y v iñas y o t r a s p l a n t a s , y en que t e n g a n sus g a n a d o s y s iembren maíz ; y a s i m i s m o c u a n d o a lgún vec ino de ella pi­diese s i t io p a r a hacer m o l i n o s , p r o v e á i s de ello l o que o s pareciese y viereis conveniente a n u e s t r o servic io y a la p o b l a c i ó n y perpetu idad de la d i c h a t ierra ; que en ello me serviréis. H e c h o en la Ciu­d a d de V a l l a d o l i d a c u a t r o días del mes de m a r z o de mil qu in ientos cuarenta y d o s años—Yo el R e y . P o r m a n d a d o de S. M . - J u a n de S á m a n o .

T e r m i n a la c o p i a c o n la cert i f icación del E s c r i ­b a n o del C a b i l d o de A r e q u i p a , G a s p a r H e r n á n d e z en esta f o r m a :

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" L a s cuales d i chas P r o v i s i o n e s hice s a c a r del o r ig ina l a p e d i m e n t o de P e d r o de P u e r t a s y v a n co r reg idas ; y fueron tes t igos p a r a ver los correg ir , J u a n de C a s t r o F i g u e r o a Alcalde Ord inar i o , P e d r o de Va lenc ia y C r i s t ó b a l de Ouiroz , ve c inos y m o ­r a d o r e s en la d icha C i u d a d ; y p a r a que ello conste di este t e s t i m o n i o firmado de mi m a n o , y s i g n a d o c o n mi s i g n o ; que es fecho en la C i u d a d de Arequi ­p a , a ve int i c inco d ías del mes de Octubre , a ñ o del Señor de mil qu in ientos sesenta y o c h o a ñ o s ; e hice aquí este mi s i g n o , que es ta l (aquí el s i g n o ) en t e s t i m o n i o de v e r d a d . G a s p a r H e r n á n d e z - E s c r i ­b a n o de C a b i l d o " .

SOBRE LA PRESENCIA DE PIZARRO EN ARE­

QUIPA, pág. 55.

De las inves t igac iones que h e m o s hecho p a r a ob tener c op ia de la P r o v i s i ó n de P i z a r r o e x p e d i d a en esta C iudad , resulta que n o es el Señor Le i th , s ino o t r o m i e m b r o del Ins t i tuto H i s t ó r i c o , quien l o posee . C o n t i n u a r e m o s nuestras di l igencias p a ­r a d a r l o a c o n o c e r ín tegramente .

SOBRE LA FLORA, pág. 17.

A la y a r e t a la h e m o s l l a m a d o m u s g o p o r su a s p e c t o ; p e r o pertenece a la famil ia de las Umbelí­feras. E l n a b o de los t r iga les es el Brassica cam-pestrís, y n o el B. napus. P lay var i edad en la si­n o n i m i a de las p l a n t a s , I gua l adver tenc ia s o ­bre la F a u n a .

SOBRE EL CULTO A LA SERPIENTE, pág. 31.

F i g u r a este reptil en el E s c u d o de A r m a s de l os Incas . E l P. Sanz e p i t o m i s t a del P. R a m o s , en su H i s t o r i a de C o p a c a b a n a , t rascr ibe la Cédula de C a r l o s V c o n c e d i e n d o E s c u d o a d o n C r i s t ó b a l T u -

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p a c Inca , h i jo de G u a y n a C a p a c . Y dice así : " O s d a r p o r a r m a s un E s c u d o fecho d o s p a r t e s ; que en la una de ellas esté una águ i la n e g r a r a m p a n t e en c a m p o de o r o , y a l os l a d o s d o s p a l m a s verdes , y en la o t r a par te d e b a j o , un t igre de su co l o r , y e n ­c ima de él una b o r l a c o l o r a d a cjue sol ía tener por armas Atabalipa v u e s t r o h e r m a n o ; a l os l a d o s del d i cho t igre dos culebras c o r o n a d a s de o r o en c a m ­p o azul; y p o r or la unas letras que d i g a n A v e M a ­ría; y entre m e d i o de las d i chas letras o c h o cruces de j e rusa lén en c a m p o c o l o r a d o c on perfiles de o r o ; y p o r t imbre un y e l m o cer rado , y p o r d iv i sa una águ i la negra r a m p a n t e c o n sus t rasco les y de­pendencias de follaje de azul y o r o " etc . V a l l a d o l i d 9 de M a y o de 1 5 4 5 . ' '

Este C r i s t ó b a l es el m i s m o Inca P a u l l o que se m e n c i o n a en la p á g i n a 8 1 , y c o m b a t i ó en C h u p a s al l a d o de V a c a de C a s t r o .

SOBRE EL ÍDOLO PICHIÑIQUE, pág. 33.

El referido P . Sanz dice en la p á g . 2 3 de su Pl is tor ia que c u a n d o los ind ios iban a c o n s u l t a r los Orácu los so l ía aparecérseles en f o r m a de c u ­lebra.

SOBRE LAS TRIBUS COLONIZADORAS DEL VALLE DE AREQUIPA, pág. 36.

Fuera de las e n u m e r a d a s en esa p á g i n a y las s iguientes, h a b í a o t r a s . En la P r o v i s i ó n c o n c e ­d i endo el C o r r e g i m i e n t o de C h a r a c a t o a D i e g o de Santi l lan en 1 5 8 9 , se p o n e n b a j o su jur i sd i c c i ón los Ore jones y Y u m i n a s de la E n c o m i e n d a de Die­g o de F o r r e s , así c o m o los C o l a n c a n a s y C a n -chis.

En el t í tu lo de C o r r e g i d o r del m i s m o terr i t o ­r io , e x p e d i d o en f a v o r de D iego F e r n á n d e z de C ó r -d o v a , se h a b l a de l o s m i s m o s Orejones , C o l a n c a ­nas y Canch is y de l os C u c u b a y a s ? y de l os mit i -

m a e s de la Nasca que están en V í t o r . De las r e s ­pec t ivas P r o v i s i o n e s h a y t o m a de r a z ó n en los L i b r o s del C a b i l d o . ( 1 5 8 9 ) . Véase a d e m á s el c u a d r o de la p á g . 2 5 5 .

SOBRE EL REPARTO DE TIERRAS, págs. 69,

70 y 203.

El A c t a del R e p a r t o la h e m o s t o m a d o de l o s Fragmentos para la Historia de Arequipa del Dean Va ld iv ia , edic ión del Fo l l e t ín de " E l De­b e r " de es ta C i u d a d . N o s a b e m o s si en esta e-d i c i ó n están ec ju ivocados los n ú m e r o s , o se h a ­llan así en la pr imera ; pues de los n ú m e ­r o s del detal le de la d is tr ibuc ión aparece que en el E g i d o se repart ieron 1 4 4 % fanegas , y en­c i m a de la B a r r a n c a s ó l o 3 5 1 y n o 5 6 1 . Es de adver t i r que el t o t a l 2 5 1 de nuestro c u a ­d r o p á g i n a 2 0 4 debe leerse 3 5 1 . H a c i e n d o los cá l cu los respect ivos , s obre la m i s m a equivalen­cia del Dean V a l d i v i a , de ser la f a n e g a d a igua l a 8 t o p o s y 1 4 7 2 v a r a s c u a d r a d a s , ( n o 2 4 7 2 , pues ev identemente es error de i m p r e n t a el n ú ­m e r o 2 ) , resultan p a r a el E g i d o 1 1 4 8 % t o p o s , y p a r a la B a r r a n c a 2981V2 t o p o s , o sean en n ú m e r o s r e d o n d o s 1 2 0 0 y 3 0 0 0 r e s p e c t i v a m e n ­te . Aun así r e b a j a d a s las cifras, resultarían re­p a r t i d a s t o d a s las C h a c r a s de la C h i m b a a l os •españoles, sin que n a d a hubiese q u e d a d o p a r a los ind ios .

SOBRE POETAS PRIMITIVOS DE AREQUIPA, pág. 99

De A l o n s o P i c a d o se c o n o c e un s o n e t o en l o o r del P o e m a t i t u l a d o El Marañón de D i e g o d e A g u i l a r y C ó r d o v a . Cervantes e log ia t a m ­bién los t a l e n t o s p o é t i c o s de P i c a d o en los s i ­gu ientes t é r m i n o s :

— 3 1 6 -

A q u í d e b a j o de felice estrella Un r e s p l a n d o r sa l ió tan s e ñ a l a d o Que de su lumbre la m e n o r centella N o m b r e de Oriente al Occ idente h a d a d o . C u a n d o esta luz n a s c i ó , nasc i ó c on ella T o d o el v a l o r : nasc i ó Alonso Picado; Nasc ió mi h e r m a n o y el de P a l a s j u n t o ; Que a m b o s v i m o s en él v i v o t r a s u n t o .

Menendez P e l a y o en su H i s t o r i a de la P o e ­sía H i s p a n o A m e r i c a n a , en que trascr ibe lo an ­ter ior hace m e n c i ó n t a m b i é n de un C o r r e ­g i d o r de C o l e s u y o , d o n R o d r i g o de C a r b a ­j a l , que c o m p u s o en Si lvas u n a Re lac ión de las fiestas c o n que L i m a celebró el n a c i m i e n t o del Pr ínc ipe d o n B a l t a s a r C a r l o s . Se i m p r i m i ó en 1 6 3 2 .

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Decreto sobre la Publicación de

documentos del

Archivo Municipal.

C o n c e j o P r o v i n c i a l de A r e q u i p a

Dic iembre I o de 1 9 2 4

H a b i é n d o s e c o m p r o b a d o med iante el t r a b a j o de C a t a l o g a c i ó n del A r c h i v o Munic ipa l la existen­cia de d o c u m e n t o s de inaprec iable v a l o r histór i ­c o s , y s iendo conveniente hacer los c o n o c e r al p ú ­b l i co , c o m o un m e d i o de so lemnizar el Centenar i o de la b a t a l l a de A y a c u c h o p r ó x i m o a celebrarse:

Se d i spone :

Que se c omis i one al Dr. D . M . L a d i s l a o Cabre ­ra Ya ldés , que p o r d i spos i c i ón del C o n c e j o tiene a su c a r g o la l a b o r de c a t a l o g a c i ó n y es tud io del Ar­c h i v o del M u n i c i p i o , p a r a co l e c c i onar y pub l i car en un fo l leto aque l l os d o c u m e n t o s que j u z g u e de m a y o r i m p o r t a n c i a p a r a la h i s to r ia de Arequ ipa .

Regístrese y pase al c i t a d o Dr. C a b r e r a Ya ldés p a r a los fines cons iguientes :

F o r g a M . A. P o l a r

Secretar io

Fe ds Erratas

P á g . - L í n e a Dice Debe leerse 6 7 se h a a b i e r t o el r ío . ..se h a a b i e r t o p a s o

(el r ío 9 7 ac jg i ta

rhi jo l í t i co . . aug i ta . . rhyo l í t i co 9 9

ac jg i ta rhi jo l í t i co

. . aug i ta

. . rhyo l í t i co 10 2 6 lo r i tual . el r i tual 1 1 2 3 c o m o p a r a ..y p a r a 1 1 2 9 pero r a r o s . .pero raras 1 2 16 se ha l la ..se h a l l a b a 1 2 1 7 . ,su A t l a s 1 4 2 0 Azarac . .Azarae 1 4 2 2 . .auchenia 1 5 1 7 su t rad i c i ones ,sus T r a d i c i o n e s 1 5 3 3 Talco rutipes ..Falco rufipes 1 5 3 5 Strixe ..Strix 1 6 3 Chr isamithr i s Chr i somi t r i s 1 6 5 e a n t o r c a n t o r 1 7 1 2 en un ,un 1 9 2 7 eq forb íaceas . e u f o r b i á c e a s 2 3 2 2 cúmuluss . .cúmulus 3 2 16 . . rosácea 3 7 1 1 C o m p a ñ í a . c o m p a ñ í a 3 7 2 6 de del 4 1 2 1 o r d e n a n z a ! . o r d e n a n z a 4 7 1 C u z c o , ,Cusco 4 7 1 6 las Chinchas los Chichas 4 7 ,,que 4 8 1 9 C u z c o . Cusco 4 9 * 3 9 C u z c o C u s c o 5 7 6 Garc i Ruiz Díaz . .Garci Días Arias 5 7 2 5 Ruiz Díaz . .Díaz Ar ias

"Como hay muchos Cuzco por Cusco, sería inútil repetir para cada uno la corrección.

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P á g . - L í n e a Dice Debe leerse 5 8 3 6 falsos ,, tales 6 4 26 m á s r ío a b a j o m á s ade lante 7 0 2 8 75 2 4 Auzares Anzures 8 4 2 5 e s t ropear las e s t r o p e a r l o S8 8 M a t a s M a t o s 9 0 1 5 introclugecen introdujesen 9 6 8 P o r t a P a s t a 1 0 3 2 0 M a e s t r o ,, M a e s t r e 1 2 3 2 2 s o m b r a s t r á g i c a s c o m o s o m b r a s s o m b r a s t r á g i c a s

( t r á g i c a s 1 2 6 3 7 B a d a j a z , , B a d a j o z 1 2 7 1 1 a o t o r g a r s e se o t o r g a s e n 1 2 8 10 A r m o n i a l ,, A r m o r i a l 1 2 9 1 7 n o ., ni 1 2 9 3 5 Atanches Atauch is 1 3 0 1 7 C o n s t t i u c i ó n ,, C o n s t i t u c i ó n 1 3 6 2 2 T a c t o r F a c t o r 1 3 8 1 8 5 pesos 2 pesos 1 4 3 18 Seson , , .Serón 1 4 3 2 2 Seson . . .Serón 1 4 4 1 rencillas 1 5 2 9 hechar echar 1 5 3 3 p a r t e ,. in forme 1 5 3 1 1 él 1 6 0 1 5 T o r q u i . . .Tarqui 1 6 0 1 6 c o m o estreno c o m o estreno hace 1 6 0 2 0 p a s ó , . paró 1 6 0 3 4 h o y h o y es 1 6 2 3 3 0 d ías 1 6 5 19 y m á s bien se v al c o n t r a r i o re­y m á s bien se

sist ían 1 7 6 2 6 n o de muerte pena de muerte 1 8 0 13 un A c t a una Ac ta 1 8 1 3 2 A c t a de 2 2 Sesión de 2 2 1 8 2 2 0 s i t u a d o s i t iado 1 8 3 3 5 H a b í a destru ido . . . G i rón h a b í a d e s ­

t r u i d o 1 8 7 1 6 ,, nues t ros 1 8 9 2 8 Lumarei 'o . . .Lunare jo

— 3 2 0 —

P á g . - L í n e a Dice Debe leerse 1 9 1 1 3 , su espíritu 1 9 3 1 1 C o n c e j o C o n s e j o 1 9 4 1 9 e jecutad los , e jecutadlas 1 9 4 2 3 la cual ,1o cual 1 9 6 8 t e s t i g o t e s t i gos 1 9 6 1 9 c o m p l e t a n 1 9 7 1 genera lmente . .por púb l i co

. .por púb l i co 1 9 7 7 genera lmente

. .por púb l i co

. .por púb l i co 1 9 8 2 2 h a b i e n d o h a b i é n d o l o 2 0 3 9 las señalareis les señalareis 2 0 7 1 5 Juan A lexandre s u p r i m i d o 2 0 9 2 5 Q o o C o a 2 1 1 2 4 ve int i c inco ve in t idós 2 2 8 4 se entendía se estendía 2 4 1 5 Cruz C a t a l i n a 2 4 4 1 1 Al m u l a t o Al m u l a t o G a s p a r

(Pérez 5 0 $ 2 4 4 1 2 A Vil lafuerte A H e r n a n d o V i ­

l l a f u e r t e 2 5 2 1 1 vec ino s u p r i m i d o 2 5 9 1 9 a b i t a b a n , . h a b i t a b a n 2 6 3 2 1 J u a n de C a b o . J u a n de C o b o 2 6 4 3 6 que ante el Virrey 2 7 0 2 9 s e b o 2 7 3 1 5 Juan de C a b o s Juan de C o b o 2 8 0 1 2 Ch i cu i t o C h u c u i t o 3 0 0 6 c o m o l e t a c o m p l e t a 3 0 5 4 mujeres bras i leñas . . .v ia jeros bras i leños 3 0 9 2 0 espresada . . representada 3 1 2 2 5 y c o m o

Secsec o c o m o

6 4 1 4 y c o m o Secsec R i p a c h a

ÍNDICE

P á g . El Val le de Arequ ipa . Descr ipc ión general 5 G e o l o g í a 7 F a u n a 1 4 F l o r a 1 7 M e t e o r o l o g í a y C l i m a t o l o g í a 1 9 L a s N e v a d a s 2 3 A r e q u i p a pre incaica 2 7 A r e q u i p a inca ica 3 6 A r e q u i p a C o l o n i a l . L o s pr imeros españoles en

Arequ ipa 4 8 L a F u n d a c i ó n de Arequipa 5 7 L a supuesta fundac ión en C a y m a 6 9 L a F u n d a c i ó n de la Vil la H e r m o s a de C a m a n á 7 6 C o m p r o b a c i o n e s 8 4 T o p o g r a f í a de la C i u d a d 8 7 E l e m e n t o s étnicos de A r e q u i p a 9 2 L o s F u n d a d o r e s de A r e q u i p a 1 0 1 Mujeres de los fundadores de A r e q u i p a 1 1 8 L o s T í t u l o s de la C i u d a d 1 2 5 E l E s c u d o de A r m a s 1 2 8 O r g a n i z a c i ó n Po l í t i ca 1 3 0 El C a b i l d o 1 3 5 C o m e r c i o 1 3 4 Indus t r ias 1 4 6 Hig iene y O r n a t o 1 4 8 A r e q u i p a en las Guerras de los C o n q u i s t a ­

d o r e s 1 5 1 L a s C a m p a ñ a s de C a r b a j a l 1 5 5

— 3 2 2 —

P á g . P r i m e r a C a m p a ñ a j 5 0 2 a . C a m p a ñ a c o n t r a D i e g o de M e n d o z a 1 6 1 3 a . C a m p a ñ a c o n t r a L o p e de M e n d o z a 1 6 3 4 a . C a m p a ñ a c o n t r a Centeno y Gasea 1 6 7 Rebel ión de H e r n á n d e z G i r ó n 1 7 8 L o s H i s t o r i a d o r e s p r i m i t i v o s de A r e q u i p a 1 8 7 El Arced iano Dr. D. F r a n c i s c o Echeverr ía 1 8 8 El Dr. V e n t u r a T r a v a d a y C ó r d o v a 1 8 9 El P b r o . J. D o m i n g o Z a m á c o l a y Jaúregui 1 9 0 El Dean Dr. Juan G u a l b e r t o Va ld iv ia 1 9 1

D O C U M E N T O S M a n d a m i e n t o de P i z a r r o s o b r e el p leb isc i to de

C a m a n á 1 9 3 A c t a de la V o t a c i ó n y de la F u n d a c i ó n de Are­

qu ipa . . . . . 1 9 4 I n f o r m a c i ó n en C a m a n á ( n u e v o d o c u m e n t o ) . . . 1 9 6 A u t o de t ras lac i ón de la Vi l la de C a m a n á a

A r e q u i p a 1 9 7 A c t a de F u n d a c i ó n de Arequ ipa ( f r a g m e n t o ) . . . 1 9 7 A c t a c o m p l e t a de id 1 9 9 Cert i f i cado de autent i c idad 2 0 0 P r o v i s i ó n de P i z a r r o o r d e n a n d o el r e p a r t o de

t ierras 2 0 1 R e p a r t o de t ierras 2 0 3 N ó m i n a de los F u n d a d o r e s de A r e q u i p a 2 0 5 U b i c a c i ó n de l os pr incipales vec inos 2 0 6 Cédula de P i z a r r o reduc iendo la E n c o m i e n d a

de P e d r o P i z a r r o vec ino de la Vi l la de C a ­m a n á 2 0 8

Cédula Rea l c o n c e d i e n d o a A r e q u i p a el t í tu lo de C i u d a d 2 1 1

Cédula Real c o n c e d i e n d o el E s c u d o de A r m a s . . . 2 1 2 Resumen de la I n f o r m a c i ó n p a r a ob tener el t í ­

t u l o de M u y N o b l e y Lea l 2 1 5 P r o v i s i ó n del Virrey T o l e d o sobre el t í t u l o a n ­

ter ior 2 1 8 Real Cédula c o n c e d i e n d o a A r e q u i p a el t í tu lo

de F ide l í s ima 2 2 3 R e a l Cédula g r a t u l a t o r i a p o r el d o n a t i v o de

- 3 2 3 —

P á g . la C i u d a d 2 2 7

Real Cédula p o r la que c o n s t a que la j u r i s d i c ­c ión de Arequipa se estendía hasta el R í o L o a 2 2 9

P r o v i s i ó n del Virrey para que el C o r r e g i d o r de C o l e s u y o in forme si M o q u e g u a se ha l la al o t r o l a d o del r ío 2 3 3

Arance l de Calceteros 2 3 4 Arance l de Sederos y B o t o n e r o s 2 3 4 Arancel de H e r r a d o r e s 2 3 5 Arancel de E s p a d e r o s 2 3 5 Arance l de Z a p a t e r o s 2 3 6 Arancel de T a m b o s 2 3 7 A c t a de d e s c o n o c i m i e n t o de G o n z a l o P i z a r r o . . . 2 3 8 I n t i m a c i ó n de F r a n c i s c o de C a r b a j a l a los v e ­

c inos de Arequ ipa p a r a p r o p o r c i o n a r l e aux i l i os 2 4 0

Respuesta del C a b i l d o c o n c e d i é n d o l o s 2 4 2 A c t a del C u p o de guerra 2 4 3 C a r t a del C a b i l d o de A r e q u i p a al del C u s c o pi­

d iéndole no t i c ias s obre el a l z a m i e n t o de G i rón 2 4 5

P o d e r General d a d o p o r la C i u d a d a H e r n á n ­dez Girón 2 4 6

A c t a del j u r a m e n t o del Virrey T o l e d o antes de entrar a la C i u d a d 2 5 0

P r o v i s i ó n del G o b e r n a d o r P i z a r r o c onced iendo una e n c o m i e n d a a D i e g o H e r n á n d e z vec ino de la Villa H e r m o s a de C a m a n á 2 5 2

índ i ce de los a c u e r d o s del C a b i l d o en 1 5 4 6 2 5 7 1 5 4 7 2 6 3 1 5 4 8 2 6 4 1 5 4 9 .... 2 6 5 1 5 5 0 2 6 8 1 5 5 1 2 7 3 1 5 5 2 2 7 6 1 5 5 3 2 7 9 1 5 5 4 2 8 3 1 5 5 5 2 8 4 1 5 5 6 2 8 9

— 3 2 4 — P á g .

a 1 5 5 6 2 9 1 I d . del C a b i l d o del Centenar i o de A y a c u c h o 2 9 5 Id . de los C o r r e g i d o r e s de Arequ ipa 2 9 6 N o t a sobre la e t i m o l o g í a Ari—quepay 2 9 9

sobre res tos a r q u e o l ó g i c o s de la A r e q u i ­p a pre incaica 2 9 9

,, s obre gerog l í f i cos , 3 0 0 ,, s obre l os p u e b l o s de gentiles 3 0 1 ,, s o b r e el C o l e s u y o 3 0 1 ,, s o b r e la C h i m b a 3 0 2 ,, s obre el M a p a del Perú 3 0 2 ,, s o b r e el r e p a r t i m i e n t o de H e r n á n d e z de

M e n d o z a 3 0 3 ¡. s o b r e A l o n s o de Cabrera 3 0 3 „ s obre c o m p r o b a c i ó n del d o c u m e n t o de la

p á g i n a 1 9 6 304 ,, s obre la tr isteza de la selva 3 0 5 „ s obre el Y a r a v í 3 0 5 ,, s obre c a r g o s a Juan de la T o r r e 3 0 7 „ s obre A l o n s o de L u q u e 3 0 8 ,, s obre Migue l C o r n e j o 3 0 8

sobre las mujeres de los C o n q u i s t a d o r e s . . 3 0 8 ,, s o b r e e s cudos nob i l i a r i o s 3 0 9 ,. s obre l os t í tu l o s de la C iudad 3 0 9 ,, s obre T r a v a d a y C ó r d o v a 3 0 9 „ s o b r e Arance l de T a m b o s 3 1 0 ,, s obre l os vec inos de A r e q u i p a 3 1 0 ,, s obre la e n t r a d a del V irrey T o l e d o 3 1 1 ,, s obre la P r o v i s i ó n acerca del r e p a r t o de

t ierras 3 1 1 ,, la presencia de P i z a r r o en A r e q u i p a 3 1 3 „ s o b r e la F l o r a , 3 1 3 ,, s o b r e el cu l to a la serpiente 3 1 3 ,, s obre el í d o l o Pichiñique 3 1 4 ,, s obre las t r ibus c o l o n i z a d o r a s 3 1 4 ,, s obre el r e p a r t o de t ierras 3 1 5 ,, s obre p o e t a s p r i m i t i v o s de A r e q u i p a 3 1 5

Decreto s o b r e la pub l i cac ión de D o c u m e n t o s del A r c h i v o M u n i c i p a l 3 1 7

F é de e r ra tas 3 1 8

P e r s o n a l de los C a b i l d o s de Arequ ipa de 1 5 3 9

- 3 2 5 —

índice de Grabados

P á g s .

M a p a a n t i g u o del Perú 8 4 F u n d a c i ó n de Arequ ipa ( c u a d r o ) 9 2 Y a r a v í p r i m i t i v o 1 0 0 Juan de la T o r r e 1 0 3 E s c u d o de A r m a s 1 2 8 F i r m a s de los pr incipales vec inos 1 3 4 C r o q u i s de las C a m p a ñ a s de C a r v a j a l 1 8 6 Deán Echeverr ía ( R e t r a t o ) 1 8 8 Z a m á c o l a id 1 9 0 Deán V a l d i v i a id 1 9 2 Clichés del d o c u m e n t o del r e p a r t o de t i e ­

rras 2 0 2 id id 2 0 4 id id 2 0 6

F I N .