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Causas Fsicas de Impotncia

Mais de dois teros de todas as impotncias podem ser atribuidas a causas fsicas. Omau funcionamento dos nervos, vasos sanguneos, hormonas, msculo liso dos corpos

cavernosos, albugnea (envlucro dos corpos cavernosos) ou dos processos qumicos doorganismo podem resultar em dificuldades para obter e/ou manter uma ereco. Estatem como reflexo uma incapacidade em preencher de forma adequada os corposcavernosos do pnis ou de manter de forma eficaz o sangue que para l foi canalizado.Para simplificar, a impotncia de causa vascular pode ser considerada comoincapacidade de encher ou incapacidade de reter.

I. Insuficincia vascular- incapacidade de encher

Uma vez que para obtermos uma ereco, necessitamos de uma quantidade de sangue 7

vezes superior ao normal, os vasos sanguneos devem poder dilatar-se para suportar estevolume adicional. O endurecimento das artrias (arterioesclerose) diminui a elasticidadedestas pequenas artrias. Assim, as artrias ficam incapacitadas para dar respostaadequada necessidade de preencher o pnis com sangue. Diabetes, muitos anos detabagismo e colesterol elevado aceleram a arteriosclerose. Estas condies do azo auma situao infeliz, mas muito comum, a de um homem vigoroso que se tornaimpotente, na maioria dos casos entre os 40 e 60 anos.

A arterioesclerose uma doena generalizada que afecta muitos outros vasossanguneos para alm dos do pnis. Muitos dos homens com impotncia de causavascular apresentam algum grau de endurecimento das artrias em todo o seu corpo,mas no sendo contudo suficientemente severo para causar outros sintomas senoimpotncia devido a incapacidade de encher. Outros homens impotentes tm

bastantes limitaes nas artrias do corao (coronrias) que causam dor no coraocom o esforo (angina).

Alguns apresentam sintomas de crise cardaca iminente devido insuficincia vascularnos grandes vasos do pescoo (artrias cartidas). A mesma insuficincia vascular queocorre no corao ou no pescoo tambm se d na circulao do pnis do homemimpotente. O doente com insuficincia coronria no apresentar sintomas enquantoestiver em repouso, mas ter dores no peito quando fizer esforo. O doente com

insuficincia vascular peniana incapaz de desenvolver uma ereco com estimulaosexual.

Arteriosclerose- causa mais frequente de impotncia em homens com mais de 60 anos

Infelizmente, o endurecimento das artrias uma causa muito comum de impotncia. de longe a causa mais frequente em homens com mais de 60 anos. Algunsinvestigadores acham que 65% de todos os homens acima dos 65 anos esto impotentes

por insuficincia vascular. Investigadores mdicos sabem que o aumento da impotnciaverificado em homens idosos se deve ao depsito de gorduras e colesterol nas pequenasartrias do pnis. Quatro factos foram identificados como predisponentes em homens

idosos para desenvolver uma insuficincia circulatria do pnis: o colesterol elevado,tabaco, diabetes e hipertenso.


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Deficincias circulatrias

Homens jovens sem arteriosclerose podem estar impotentes devido a limitao dacirculao sangunea do pnis. As artrias penianas profundas tm entre 1 a 2milimetros de dimetro. Basta por isso uma pequena restrio para produzir reduo no

fluxo sanguneo. Alguns homens nascem com uma circulao peniana inadequada;outros desenvolvem esta situao como consequncia de um traumatismo-leso pormontar, fractura da plvis, etc. Outras vezes, um glbulo de gordura pode deslocar-se

para as artrias penianas obstruindo o fluxo como consequncia de uma cirurgia ou deum traumatismo ocorrido numa zona distante do pnis. As tcnicas microcirrgicas sofrequentemente bem sucedidas na correo deste tipo de impotncia. Infelizmente, somuito poucos os homens impotentes que apresentam este tipo de leses isoladas. Amaioria tem um endurecimento generalizado das artrias e no candidata para este tipode cirurgia.

II. Insuficincia vascular- incapacidade de reter

A sndrome do furto

A sndrome do furto um fenmeno arterial que ocorre durante a relao sexual emcertas posies. Uma ereco pode ser obtida com excitao sexual. No entanto, emcertas posies durante o acto sexual, o sangue flui para a parte inferior do corpo e d-seuma restrio do fluxo na zona plvica. O sangue roubado ao pnis, do que resulta

perda da ereco. Uma soluo simples alterar as posies. Por exemplo, mudando daposio de missionrio para uma em que o homem fique de costas ou de lado, asconstries podem ser evitadas apoiando-se o homem nas ancas e prevenindo assim oroubo de sangue.

Drenagem venosa anormal- fugas venosas

As ereces que se mantm com dificuldade e que desaparecem com rapidez antes dasatisfao final podem resultar de uma drenagem venosa anormal. Existem vrias razes

para tal. Se os compartimentos ercteis no so totalmente preenchidos por causa dafalncia da musculatura lisa (por exemplo deficincia de xido ntrico), a fuga causada

por presso inadequada para fechar as pequenas veias. A falha em reter pode tambmser provocada por uma ligao anormal entre as artrias e as veias do pnis que drena osangue para fora dos compartimentos ercteis. Por ltimo, pode existir uma drenagem

exagerada devida existncia de veias extra ou anormais. Chama-se a isto circulaocolateral.Um exemplo desta situao noutra parte do corpo o das veias varicosas ouvarizes das pernas.

Quando o sangue foge do pnis em ereco, esta impossvel de manter. Imagine atentativa de encher um balo furado. Mal o ar soprado para o balo, torna a sair. Isto o que acontece na drenagem venosa anormal. Esta situao pode por vezes ser corrigidaatravs da cirurgia da fuga venosa, com uma taxa de sucesso razovel. Infelizmente, asituao pode voltar aps um certo perodo de tempo. A cirrgia da fuga venosa podeexecutar-se por dois mtodos diferentes.


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A) Laqueao de todas as veias do pnis, vsiveis vista desarmada, associada a plastiados pilares do pnis, para a reduo do volume dos corpos cavernosos e aumento da

presso dentro dos mesmos.

B) operao indicada em A), associar o aumento do transporte de sangue arterial para

o pnis com tcnica microcirrgica.

III. Incapacidade em encher e reter

Teraputica radiocativa

A teraputica radiocativa do cancro da prostata, da bexiga, do clon ou do testculopode provocar fibrose dos pequenos vasos do pnis, tornando difcil o enchimento earmazenamento do sangue. Por exemplo, mais de 40% dos homens que fizeramteraputica radiocativa para o cancro da prstata notaram um decrscimo ou cessao dasua funo erctil como efeito secundrio do tratamento.

Diabetes

Aproximadamente 65% dos homens que sofrem de diabetes tornar-se-o impotentesdentro de 10 anos. No invulgar diagnosticar pela primeira vez uma diabetes emhomens que vieram consulta com queixas de impotncia. Na nossa clnica, temosdiagnosticado muitas vezes a diabetes em indivduos insuspeitos cuja queixa actual eraimpotncia. Infelizmente, o tratamento e controlo da diabetes raramente tornamreversvel o processo que conduz impotncia, embora essa hiptese exista e deva ser

pesquisada sempre que o problema se coloca.

A diabetes a causa mais frequente de impotncia em homens com 20-30 anos. Adiabetes causa impotncia pelo menos de duas maneiras. Por um lado, o endurecimentodas artrias (arterioesclerose) acelerado resultando numa restrio do fluxo sanguneoao pnis. Por outro lado, as leses nervosas (neuropatias) impedem a normaltransmisso de impulsos nervosos para os vasos sanguneos e corpos cavernosos do

pnis. Esta complicao e uma das formas da neuropatia diabtica, o mesmo problemaque est na base da perda de sensibilidade ou dor nas pernas quando estes nervos estoenvolvidos.

O diabtico impotente normal no que respeita aos restantes aspectos da sexualidade. O

desejo sexual pode ser to intenso quanto o era antes de estar impotente. Simplesmenteno capaz de obter uma ereco. Como muitos outros homens impotentes, o diabticopode ser estimulado at ejaculao e ao orgasmo ainda que com o pnis em flacidez.A impotncia no se inicia subitamente- geralmente trata-se de um declnio lento dafuno. medida que a impotncia do diabtico avana, as fibras nervosas ficam

permanentemente danificadas e a impotncia torna-se completa. Todos os homensjovens apresentando sinais de impotncia deveriam fazer pesquisa da diabetes.Infelizmente, o problema frequentemente no reversvel atravs do simples controloda diabetes- outras medidas so geralmente necessrias.


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IV. Causas Endcrinas da impotncia

A testosterona essencial para o desenvolvimento dos caracteres sexuais masculinos.Contudo, no necessria a sua presena em grande quantidade na circulao para quese d uma ereco. bem conhecido o facto das crianas pequenas terem ereces

apesar dos baixos nveis de testosterona. O prprio feto masculino tem ereces aindadentro do tero materno. Mesmo homens castrados, sem testculos para fornecertestosterona podem ter ereces (embora geralmente no refiram desejo para tal).

A verdade que muitos homens sofrendo de impotncia apresentam nveis normais detestosterona. Mesmo aqueles que tm baixos nveis de testosterona geralmenteapresentam outras causas para a sua impotncia. Em muitos casos de impotncia, aadministrao de testosterona tem pouco valor, mas pode dar confiana ao homem,melhorando o seu desempenho, mais por razes psicolgicas do que mdicas.Certamente que a administrao de testosterona aumentar o impulso sexual (desejo).

Pequenos tumores da pituitria podem causa impotncia ao provocar um aumento deuma hormona chamada prolactina. Alguns estudos revelaram uma grande incidncia denveis elevados de prolactina em homens impotentes. A nossa experincia tem mostradoque este fenmeno raro. Se for diagnosticado um aumento da prolactina, pode serrevertido atravs da administrao de medicao (Bromocriptina). Outras alteraeshormonais pode estar envolvidas no processo de impotncia, geralmente associadas s

j referidas.

Os efeitos secundrios resultantes de medicamentos prescritos ou tomados em auto-medicao podem determinar impotncia. Existem mais de 200 medicamentos de usocorrente que podem causar problemas de impotncia. O abuso de lcool e de drogastambm pode ser causa do problema.

lcool

Bebido com moderao, o lcool pode ser til no relacionamento sexual para fazerdesaparecer certas inibies e aumentar a sociabilidade. Contudo consumido emdemasia, provocar a depresso do sistema nervoso e criar um efeito entorpecente. Olcool tem um efeito anestesiante, portanto no de espantar que seja difcil ficarsexualmente excitado debaixo do seu efeito. O abuso crnico do lcool em grandenmero srios problemas.

Aumento dos nveis de estrogneos - Os estrogneos so hormonas femininas quepodem trabalhar contrariamente hormona masculina, a testosterona, reduzindo odesejo sexual. O abuso no consumo de lcool, vai lesar o fgado o que provocar umnvel elevado de estrogneos.

Neuropatia autnoma - Uma disfuno dos nervos do pnis que pode ocorrer com oabuso prolongado do lcool. Cinquenta por cento dos alcolicos que desenvolveramesta neuropatia continuaram impotentes mesmo depois de terem deixado de ingerirlcool.

Diminuio da testosterona - Pode existir uma diminuio na concentrao da hormonamasculina, testosterona, no sangue devido a um decrscimo da sua produo nos


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testculos ou uma quebra desta hormona por leses do fgado. Os testculos podemmesmo diminuir de tamanho.

Um doente relata o seguinte: Pensei que bebendo lcool isso me relaxaria e ajudaria a

ultrapassar o meu problema. Ignorando que o lcool s prejudicava a minha impotncia,

continuei a beber. Era um circulo vicioso! Se ao menos eu tivesse falado primeiro comum especialista, saberia que o lcool no era a resposta.

Marijuana

Ao actuar no sistema nervoso, a marijuana causa o decrscimo da hormona masculina, atestosterona. Ainda que os consumidores desta droga refiram que intensifica o orgasmo,ela pode pode igualmente inibir as ereces normais e baixar o nmero deespermatozides. A paragem do consumo reverte a queda dos nveis hormonais.

Herona, Cocana, Anfetaminas, Barbitricos, Sedativos, Tranquilizantes, Hipnticos,

Antihistamnicos, Antidepressivos e Fenotiazinas

Estas drogas e medicamentos podem actuar no sistema nervoso central e/ou perifrico.Qualquer uma pode causar a interrupo do mecanismo da conduo do impulsonervoso provocando a impotncia.

Medicao anti- ulcerosa

A Cimetidina um medicamentos largamente usado no tratamento da lcera gstrica.Pode aumentar a prolactina no sangue do que resultar letargia, perda do desejo sexual eimpotncia fsica. A suspenso da medicao corrige a situao. A Ranitidina, ummedicamento equivalente, no causa problemas com a prolactina e pode ser umsubstituto, mas somente com a concordncia do seu mdico.

Medicamentos anti-hipertensivos

Os medicamentos ocupam um lugar cimeiro na lista das causas da impotncia.Provavelmente os medicamentos mais susceptveis de causa impotncia so osutilizados no controlo da hipertenso. A hipertenso pode ser considerada uma situaoclnica em que o corao bombeia o sangue a alta presso para o fornecer atravs devasos sanguneos estreitados. Muitos dos medicamentos (anti-depressivos) usados no

tratamento da hipertenso esto ligados impotncia.

Por vezes, mudando a medicao anti-hipertensiva pode melhorar-se a situao deimpotncia. Normalmente, contudo, a impotncia o resultado da insuficincia vasculare a hipertenso arterial apenas mais uma manifestao do mesmo problema. Nestescasos, a troca da medicao no ser eficaz. Na nossa experincia, a maioria dosdoentes impotentes que tomavam anti-hipertensivos no beneficiaram com a troca demedicao. A impotncia parece ser muito mais causada pelo estreitamento dos vasossanguneos do que pela medicao anti-depressiva.

Teraputica com estrogneos para o cancro da prstata


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A teraputica com estrogneos, que por vezes utilizada no carcnoma da prstata,aumenta os nveis de hormona feminina na corrente sangunea, a testosterona. O doenteexperimentar uma diminuio do desejo sexual e uma quebra gradual da funo rectilaps um perodo de tempo mais ou menos longo.

V. Impotncia aps cirurgia

Em algumas intervenes cirrgicas, os nervos que provocam e mantm a erecopodem ser lesados. Isto particularmente frequente aps a cirurgia do cancro do clon,da prstata ou da bexiga. Ao remover completamente o tecido canceroso os nervosadjacentes podem ser sacrificados. Este dano compromete a capacidade para gerar osimpulsos nervosos apropriados para controlar a ereco.

As operaes ao cancro so assustadoras para o homem em geral. Porque se trata deuma situao que pe em risco a prpria vida, pode ficar confuso e sob grande tensoemocional. A cirurgia do cancro desencadeia um largo espectro de emoes: o medo,

negao, fuga, raiva e depresso. Mas, mau grado o stress, tm que ser tomadasdecises rpidas para prevenir prejuzos mais graves para a sade.

Muitos homens adiam a ida ao mdico quando os sinais perigosos se manifestam, commedo de que lhes seja diagnosticado um cancro. Esperando demasiado antes de ir consulta somente pem em risco a vida. Grande parte dos problemas mdicos temsoluo se for diagnosticada precocemente.

Alguns homens podem adiar a procura de cuidados mdicos por temerem a impotnciaque pode ocorrer na sequncia da cirurgia oncolgica. Mas, importante lembrar que ocancro um risco de vida e a impotncia no. Para alm disso, a impotncia facilmente tratvel por um andrologista competente.

Eu no queria viver o resto da minha vida desta maneira, dizia um doente aps ter

sido curado de um cancro da prstata pela cirurgia. A minha mulher merece mais doque um meio homem. Finalmente aps ter falado com o meu andrologista, compreendique o tratamento era possvel e poderamos ter novamente um relacionamento sexual.Eu no tinha que ser impotente, podia viver outra vez!.

VI. Doena de Peyronie

A doena de Peyronie pode ser confundida com cancro. Um sintoma frequente umpequeno alto que pode sentir debaixo da pele do pnis. Esta doena provoca uma fibroseno interior dos compartimentos ercteis. medida que a fibrose progride ao longo das

paredes dos compartimentos ercteis, o pnis fica incapaz de se manter direito quandoem ereco. O tecido cicatricial comea a repuxar o pnis para o lado em que a fibroseocorreu, dobrando o pnis na direco da cicatriz. Por vezes a distoro do pnis talque a ereco se torna dolorosa ou to torcida que a penetrao e a relao bemsucedida so impossveis.

Pior do que tudo, a circulao sangunea para o pnis pode ser restringida pela fibrose,tornando flcida a zona da glande. Isto torna a entrada na vagina da mulher muito difcil

ou mesmo impossvel. A doena de Peyronie no rara em homens com idadescompreendidas entre os 40 e os 65 anos, pode ocorrer em qualquer idade. A sua causa


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desconhecida, mas pode ser associada ao consumo excessivo de lcool e tabaco. Estadoena produz o mximo de leses nos primeiros 6 meses a 1 ano e depois torna-seinactiva, deixando cicatriz. No h cura conhecida.

Medicao, doses elevadas de vitaminas e injeces ou perfuses de esterides, tem

sido tentada mas o sucesso muito limitado. Geralmente a cicatriz no incapacitantemas se aparecer impotncia ou uma curvatura acentuada, necessria a sua correcocirrgica. Muitas operaes tm sido tentadas mas a melhor hiptese de sucesso a queenvolve a colocao de uma prtese peniana. A cirurgia para remoo da fibrose sem acolocao de prtese pode encurtar o pnis e agravar a impotncia. Nesse caso a nicaalternativa o implante peniano.

VII. Priapismo

O priapismo uma ereco permamente e dolorosa que ocorre sem estimulao sexual epersiste aps 6 horas. Os programas de auto-injeco para tratamento da impotncia

tornaram-se esta outrora rara situao em relativamente vulgar. Formalmente, tratava-sede um problema apenas dos doentes com raras doenas de sangue tais como a anemia declulas falciformes. Uma ereco para l das quatro horas deve ser considerada umaemergncia mdica! necessria a interveno de um urologista para prevenir umadestruio extensa devida falta de fluxo sanguneo e de oxignio para o pnis.Paradoxalmente, o resultado final de uma crise de priapismo a falncia permanente dacapacidade de obter ereces. Esta forma de impotncia requer o implante de uma

prtese peniana para a sua correco.

VIII. Impotncia causada por leso traumtica

O traumatismo de qualquer parte da regio plvica, pode causar impotncia. Odiafragma urogenital aloja muitos nervos e artrias, frgeis, que alimentam o pnis.Ferimentos graves ou fracturas da plvis podem lesionar os nervos ou interromper ofluxo sanguneo para o pnis.

O traumatismo directo do pnis pode ocasionar uma fractura dos corpos cavernosos.Com este traumatismo,o doente tem dor e inflamao do pnis. No possvel qualqueractividade sexual. Esta situao requer correco cirrgica. Depois de resolvida, afuno sexual geralmente volta ao normal.

Os traumatismos da medula espinal tambm podem causar impotncia. A medulaespinal est abrigada e protegida pelo pescoo e ossos da espinha (coluna vertebral). Asvrtebras formam um escudo protector para medula espinal. Ferimentos da medulaespinal podem resultar na perda do centro nervoso que controla a ereco. Uma pessoacom este tipo de leso incapaz de obter ereces atravs de estmulos emocionais. Hvrios graus de leso da medula espinal que podem gerar diferentes nveis deimpotncia.

Um traumatismo da medula espinal altera dramaticamente o tipo de vida do doente.Ver-se confinado a uma cadeira de rodas restringe o vigor da vtima, a sua vida activa.Se um relacionamento sexual normal pode ser mantido, o bem-estar emocional doente e

da sua parceira poder ser preservado. Infelizmente, a maioria dos traumatismos dacoluna provocam a perda de capacidade dos doentes para obterem uma ereco na altura


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prpria. A correco deste tipo de impotncia pode muitas vezes preservar a unidade dafamlia e corrigir a depresso resultante de se sentir um homem incompleto. Esta

impotncia de causa neurolgica pode ser corrigida atravs de doses muito pequenas demedicamento injectadas no pnis (auto- injeco peniana de medicamentos vasoactivos)ou atravs de um implante peniano.

IX. Perturbaes neurolgicas (quando as fibras nervosas so lesadas por doena)

O controlo do fluxo sanguneo para dentro e para fora do pnis determina se um homempode ou no ter uma ereco. Este controlo provm principalmente das fibras nervosasque enervam os vasos sanguneos e as fibras musculares dos corpos cavernosos. Aestimulao do pnis envia impulsos para a parte inferior da medula espinal, e nervosda provenientes enviam impulsos que actuam no sentido de reter o sangue no pnis.Impulsos vindos do crebro podem tambm descer a medula espinal at aos vasossanguneos e corpos cavernosos provocando uma ereco (pensamentos erticos

produzem este fenmeno).

Existem numerosas situaes clnicas que podem causar leso em nervos vitais quecontrolam a receo. A impotncia pode ocorrer virtualmente em qualquer tipo dedoena neurolgica. Alguns exemplos so a neuropatia, o alcoolismo crnico, aesclerose mltipla, a distrofia muscular, a poliomielite, a cirurgia em estruturas

prximas, etc... As causas mais comuns da impotncia neurolgica, como referimosanteriormente, so a diabetes e os traumatismos por acidente.

X. Doena renal

Atendendo a que os rins actuam como o sistema de filtragem do sangue para oorganismo, todos os medicamentos, drogas, hormonas e outras matrias absorvidas pelacorrente sangunea passam atravs dos rins. Quando os rins esto lesados e incapazes decumprir a sua funo, um homem pode tornar-se impotente porque os desperdcios doseu corpo continuam na corrente sangunea quando deveriam ter sido filtrados eeliminados atravs da urina.

No nicio de 1960, foi inventada a hemodilise. Atravs da utilizao do rim artificial,todos os desperdcios e excesso de gua so filtrados e removidos do corpo do doente.Infelizmente, muitos homens que fazem hemodilise perdem a sua capacidade de obterereco devido perturbao emocional resultante da necessidade de se ter que ligar

mquina de dilise. Outros doentes que recorrem hemodilise tornam-se impotentesdevido s alteraes qumicas que a dilise lhes provoca (por exemplo, decrscimo daconcentrao da hormona masculina no sangue).

Felizmente o transplante renal tornou-se uma prctica comum. Aps o transplante renal,muitos doentes relatam a reverso da sua impotncia e retomaram a sua capacidade demanter um relacionamento sexual normal.

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