castro, maría (2005). transgresión, goce y profanación. ed. unal

7/26/2019 Castro, Mara (2005). Transgresin, Goce y Profanacin. Ed. UNAL

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iransgresion,

Goce y

Profanacin

Con tribuciones d esde el Psicoanlisis

al estudio d e la violencia y la guerra


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Mara Clemencia Castro

Transgresin,

Gocey

Profanacin

Contribuciones desdeelPsicoanlisis

al estud iodela violenciay l guerra

u n

NIVERSID D N CION L DE COLOMBI

SEDE BOGOT

F CULT D DE CIENCI S HUM N S

DEP RT MENTO

DE

PSICOLOG


4/149

Se r i e Ps i c o log a Soc i a l

P r i m e r a e d i c i n :

Abril de 2005

M ara Clemen cia C astro

m c c a s t r ov@ una l . e du .co

Universidad Nacional de Colom bia

Facul tad de Ciencias Humanas

Depar tamento de Ps icologa

w w w . h u m a n a s . u n a l . e d u . c o / psicologa

D e c a n o F a c u l t a d d e C i e n c i a s H u m a n a s

Germn Melndez Acua

V c e d e c a n a A c a d m i c a

Olga Restrepo Forero

D i r e c t o r D e p a r t a m e n t o d e P s i c o l o g a

Juan Guer re ro

ISBN: 988-8063-29-9

D i s e o y d i a g r a m a c n :

Julin R. Hernndez R.

go ths im a ge ne s @ ya hoo . e s

I m p r e s i n y e n c u a d e m a c i n :

Medios Grficos

Tel:

2682472

D i s t r i b u c i n :

Unibiblos - Ciudad Universitaria

Librera, Torre de Enfermera

Tels:

368 14 37,

316 5000 exts . 19 645, 19 647.

Siglo del Hom bre Editores

Cra. 32 N 25- 46

Tels:

337 77 00 - 368 73 82

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te ,

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C o n t e n i d o

Pr lo g o 7

I n t r o d u c c i n 1 5

P r i m e r a p a r t e

D e l a v i o l e n c i a 19

1.

A c e r c a m i e n t o a l a v i o l e n c i a :

u n r e c o r r i d o d e v a r i o s g i r o s 2 1

De la ba na l id ad y o t ros de s t in os 21

Los rec orr ido s del s ign if icante 24

- U na exp lorac i n e t imolgica 25

- Las len gu as de r ivad as de l La t n 27

De la vio len cia y lo so cia l 29

Ava nces en la v a de u n a e labo rac in ps icoa na l t i ca 33

2 .

L a n o c i n d e v i o l e n c i a e n L a c a n 4 1

El tr m in o violencia en L ac an 41

La v io lencia y la p a l ab ra 43

La viole ncia y el s ignif ic ante 46

E nt re la agre s iv ida d y la pu ls i n 49

La violen cia com o ac to 50

Violencia y funcin p a te rn a 53

La vio lenc ia, el de se o y el objeto 54


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6 Tran sgres in, goce y profanacin

La violencia del de se o 58

La violencia , e l cu er po y la pu ls i n 60

A m odo de s n tes i s 51

S e g u n d a p a r t e

D e l a g u e r r a 6 5

1 . L o s p s i c o a n a l i s t a s y l a g u e r r a 6 7

2 .

L a ca n y l a g ue r r a 82

Pre l iminares 82

L a gu e r r a y l a s p r o du cc i o nes 87

El colect ivo m i l i tar y la gu er ra 88

El odio y la g u er ra 89

La d ia lc t i ca de l a m i ra da 91

De la g u er ra y e l cam uf la je 9 3

La teor a de los ju eg os 93

El objeto y el cu er p o 94

La gu er r a y su n er v ad ur a s ign i fi can te 9 5

El ac to y l a m ue r t e 97

Mot ivos y r az on es 9 8

La gu er ra y e l pa ct o 101

Los efectos de la g u e rr a 102

3 .

L a c a n y C l a u s e w i t z 1 0 5

4 . De la g u e rr a y s u fin 115

Ap rox im ac iones 115

U na e lecc in y u n po s ic io na m ien to 118

E nt re la v ida y la m u er te 123

La gu er ra y s u v iolencia 125

De la g u e rr a y s u f inal 130

Bib l iogra f a 135


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Prlogo

Con es ta ob ra la au to ra nos inv i ta a rea l iza r un recor r i

do t rans i tado por e l la , exp lo rac in que toma dos v a s d i s

t i n t a s c u y a s d i f e re n c i a s y p a r t i c u l a r id a d e s e s t n d e t e rm i

n a d a s por los co nc ep tos a exa m in ar : la v iolencia y la gu erra .

So n c a m p o s e n t r e l a z a d o s a t r a v s d e r e d e s q u e lo s c o n e c

tan pe ro cada uno con su cause de f in ido , no s lo por su

prop ia e spec i f ic idad , s ino tambin por e l t r azado d ive rso ,

o rg a n iz a d o p a r a c a d a c u a l e n e l p r e s e n te t r a b a jo .

El derrotero forjado para la nocin de violencia lo susci

ta e l deseo de la au tora de prec isar la s ignif icac in de l t r

m ino , su s re lac ion es , a soc iac io nes y g i ros s ign i f ican tes en

l a b s q u e d a d e e s t a b l e c e r s u p u n t o n o d a l , e s t ru c tu ra l , p a r a

superar la t r iv ia l izac in en la cua l ha ca do e l concepto por

la am pl i t ud de fenm enos qu e des ign a y por l a exp an s i n

d e s u u s o . Ta m b i n , d e m o d o c u id a d o s o , l a a u to ra e s c u d r i

a en la ob ra de Jacques Lacan los usos y los con tex tos

donde hace p resenc ia e l t rmino v io lenc ia pa ra ana l iza r l a s

s ignif icac iones d a d a s po r l a es t e co nc ept o .

El abordaje de la nocin de v io lencia desde la e t imolo

g a en d i ferentes lenguas y e l ras t reo de su devenir en las

Cienc ias Soc ia le s y en e l Ps icoan l i s i s , pe rmi te re sa l ta r a l

g u n o s p u n t o s e s e n c i a l e s , d e v e l a n d o e l c a r c t e r p a r a d o ja l

q u e e n c i e r r a e s t a d im e n s i n d e lo h u m a n o . Lo s p u n t o s a

d e s t a c a r s o n : 1 . La v io le n c ia c o m o fu n d a m e n to c o n s t a n t e


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8 Trans gres in, goce y profanacin

de lo soc ia l fo rmad o po r dos r ea l id ad es o p ue s t as : l a fuerza

de l a des t rucc in y l a fuerza de l empuje v i t a l , d imens iones

i n sepa r ab l e s pe r o con pos i b i l i dad de d i soc i a r se o de a r r e

c i a r un o de su s ex t r em os , s i t u nd os e el m ayo r e s t r ago en

e l su je to o en lo soc ia l cu an d o se in tens i f ica l a d im en s i n

an iqu i l ad ora . 2 . La v io lenc ia r e fe r ida a l a fuerza qu e m an

t i ene e l o r denam i en t o de l o hum ano , a l pode r r egu l ado r de

la Ley y de los pa c to s y, de igua l m od o , a su t r a ns gr es in ,

im pl ica nd o an te todo l a p ro fana c in de l v ncu lo soc ia l , de

lo sexua l , de l cuerpo y de lo sac ro . 3 . La p resenc ia perma

n e n t e d e a l g u n o s e l e m e n t o s q u e c o n s t i t u y e n u n n u d o : el

s i g n i f i c a n t e , e l a c t o y l a h u e l l a , a l o s c u a l e s p u e d e

ag r eg r se l e s el s en t i do , e l em en t o s qu e en su a r t i cu l ac i n

pe r m i t en h ab l a r de u n n ud o bo r r om eo de l a v i o lenc ia . El

s ign i f i can te in t roduce l a d imens in s imbl ica de l a v io len

c ia ; e l ac to y l a hue l l a dan cuen ta de l movimien to y de los

efectos e n lo rea l del cu er po de u n suje to o del cu erp o s o

c ia l ; y e l sen t ido desp l i ega e l ca rc te r imaginar io en juego .

Es tos son aspec tos que a l a vez se en t re lazan con e l goce ,

r ea l s i empre p resen te en esos ac tos , y con e l Ot ro en su f az

o r denado r a , pe r o t am b i n en su f az m or t f e r a que e scapa

a l m an d a t o pac i f ican t e .

Segu i r l a p i s t a en l a obra de Lacan de l uso dado a l t r

m i no v i o lenc i a , pe r m i t e r econ oce r su va r i ad a ap l i cac i n .

Se ub ica e l empleo de es te t rmino an te todo como ad je t ivo

p a r a ca lif ic a r d i ve r sos f enm enos o pa r a expon e r a l g un as

d e s u s c a r a c t e r s t ic a s , ta m b i n s e e n c u e n t r a s u u s o c o m o

n o m b r e d e n o t a n d o r e a l id a d e s h u m a n a s y f or m a s d e r ela

c i n o de ac t o s . As , e s u n t r m i no q ue m od u l a d i ve r sa s

e l a b o r a c i o n e s p s i c o a n a l t i c a s . S i n e m b a r g o , n o s d i c e l a

a u t o r a , e s u n a n o c i n b a s t a r d a p o r n o a l c a n z a r a s i t u a r

se com o concep t o p s i coana l t i co .

E n su u so t an d i ve r so se r econoce una no un i voc i dad

t a l , q u e a p a r e c e e n o c a s i o n e s s e a l a n d o a s p e c t o s c o n t r a -


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Pr logo 9

dic te r ios con respec to a cm o po dr a s i t ua r s e o def in i rse l a

v io lenc ia . E l segu imien to emprend ido l e ha permi t ido a l a

a u t o r a p u n t u a l i z a r a l g u n a s c a t e g o r i z a c i o n e s q u e o r g a n i

zan e l ca rc te r compromet ido en l a s ign i f i cac in de l nexo

de l a v i o lenc i a con c i e r t a s d i m ens i on es de lo h u m a n o y con

a l g u n o s c o n c e p t o s p s i c o a n a l t i c o s . E s e o r d e n a m i e n t o d a

f o r m a a l o s d i ve r sos apa r t ados con t em p l ados en e l s egun

do cap tu lo del t rabajo .

E n e l an l i s i s que r ea l i za l a au t o r a de l o s d i ve r sos

u s o s dad os po r L a can a l a v i o l enc i a , s e d e s t a c a la v i o l en

c i a m s a l l d e l i n s t i n t o p a r a s e r s i t u a d a c o m o c a r a c t e

r s t i c a a n t e t o d o h u m a n a . La v i o l e n c i a h a c e fr o n t e r a c o n

lo n o s im b o l i z a b l e d e j n d o s e v e r c o m o u n p u n t o d e r e a l

a n c l a d o e n lo i m a g i n a r i o y e n lo s i m b l i c o . E s t a l l ,

o p u e s t a a l a p a l a b r a , d o n d e l a p a l a b r a d e c l i n a o d o n d e

l a p a l a b r a o p e r a , a n t e t o d o , o r i e n t a d a a l o t r o m s d e s d e

lo i m a g i n a r i o q u e d e s d e l a d i m e n s i n s i m b l i c a . A l a v e z,

lo s i m b l i co con t odo s u pod e r , en t a n t o pa l a b r a , s ign if i

ca n t e o l ey , po r t a l a v i o l enc i a , de j and o ve r el m p e t u ap l a s

t a n t e d e lo s i m b l i co en s u i n sc r i pc i n en e l l a zo soc i a l y

en el i n co ns c i en t e , q ue com o l e t r a o r g an i za a l su j e t o y a

l o s co l ec t i vos , som e t i en do t a m b i n a l goce y l a f il ia c in a

e s e d o m i n i o . P o r o t r a p a r t e , s e r e c o n o c e l a p r e s e n c i a d e

l a v i o l en c i a a ll do nd e l a l g i ca se ha c e i n su f i c i e n t e , e s

dec i r , en l o s l m i t e s de l a o r gan i zac i n soc i a l , de l a i n s t i

t uc i n y , po r ende , de l a r e l i g i n , de j ando ve r cm o l a

v i o l e n c i a o p e r a y s e s i t a c o m o f u n d a m e n t o d e l o s a g r a

do en e l hom br e .

L a v i o lenc i a ap a r ec e en t on ces com o pe r e nne s u s t r a t o

de l v ncu lo humano ; e s t ah en lo sub je t ivo y en lo soc ia l ,

de modos d iver sos , a veces como puro r ea l , en o t ros mo

m en t os en su desp l i egue i m ag i na r i o , cuando en l o s v ncu

los p r im a lo es pe cu la r co n la r iva l idad y l a agres iv idad con

co m i t an t e s , y t am b i n a pa r ece a n t e e l i m pe r a t i vo y l a f ue rza


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1 0 T r a n s g r e s i n , g o c e y p r o f a n a c i n

or denado r a de l o s i m b l i co . E s t e r econoc i m i en t o pe r m i t e

a r t i c u la r lo en co n t r ad o a t r av s de l a indag ac in e t imolg ica

de l t rmino v io lenc ia , de jando ver esas f ace tas opues tas y

n ec es ar ia s d e lo v i ta l y lo m or t fero , de la fuerza q ue pr od u

ce y o rdena l a v ida y de aque l l a que l a an iqu i l a .

Adems de ese nexo de l a v io lenc ia con l a pa labra , con

el s igni f icante y con la ley , s ta aparece l igada a l ac to , a la

agresiv idad, a l cuerpo, a la puls in, a l deseo y a l obje to .

Una ver t i en te que anuda l a v io lenc ia con e l ac to invo lucra

a l f an tasma, a l evocar l a escena en que e l semejan te es

go l peado , e s de sp r ec i ado , e s od i ado pa r a t r ans f o r m ar l ue

go e l valor de ese acto a t rav s de u n cam bio d e sen t id o y de

pro tagonis ta , a par t i r de l cua l ese go lpe es s igno de amor

del Otro profer ido al sujeto.

De sde ot r a pe rsp ect iva s e v in cu la la v io lencia con e l ac to ,

con e l cuerpo y su inev i t ab le r e lac in con l a pu l s in que

da nd o s i t u ad a de l l ado de l m as oq u i s m o y de l s ad i sm o com o

f o r m as que dan cuen t a de l a e r ogen i zac i n de l o s ac t o s de

dao a l cuerpo p rop io y a l cuerpo de l semejan te , con su

cuo ta de goce , de domin io y de r educc in de l su je to a puro

ob je to . Desde l a per spec t iva de l cuerpo , t ambin aparece l a

v io lenc ia l igada a lo sexua l , a su fu ror y desmesura ; as

m i sm o , a aque l l o s ac t o s que m ed i ados po r e l od i o an i qu i

l an , de jand o l a v a ab ie r t a a l a c ru e ld ad exces iva .

C on r e spec t o a l a ag r e s i n hum ana l a v i o l enc i a s e p r e

sen ta como a lgo esenc ia l , a l a vez que se p lan tea no equ i

pa r ab l e ; pues l a ag r e s i v i dad en su ve r t i en t e de i n t enc i n

pu ed e r ep r i m i r se , m i en t r a s q ue la v i o lenc ia , no a s i m i l ada

por lo s imbl ico , no es suscep t ib le de l a r epres in . De esa

forma, en su re lac in con la agre siv id ad , la v io lencia p ar e

ce queda r m s l i gada a su d i m ens i n de t endenc i a , e s de

c i r , a aque l lo que l a acerca a l a pu l s in de muer te .


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Pr logo 11

Otro apar tado o rgan izado en e l t r aba jo a tae a l a v io

lencia en re lacin con e l deseo y e l obje to . Se sealan los

desar ro l los de Lacan re fe r idos a l aspec to cons t i tu t ivo de l

deseo com o deseo de l Ot ro , a par t i r de l cu a l se exp an de l a

v io lenc ia cuando se desp l i ega de modo pr iv i l eg iado lo espe

cu l a r , s i n m ed i ac i n s i m b l i ca , quedando r educ i do e l su j e

to a mero ob je to para e l Ot ro , pun to c ruc ia l en l a angus t i a

y en e l desar rol lo de la v io lencia . En ot ro sent ido se seala

cmo en l a r e lac in de l se r humano con los ob je tos y los

b ienes , es tos se cons t i tuyen en un foco de v io lenc ia y de

m a l e s t a r . As m i sm o , pa r a i nd i ca r l a f ue r za cau t i van t e de l

deseo an u d a d a a l a f a sc i nac i n e s pe cu l a r del O t r o com o

idea l y como s ign i f i can te , hay en Lacan un recur so a l a

v i o l enc i a de l de seo , de j ando ve r l a i m br i cac i n en j uego de

lo vital y lo mortfero.

El recorr ido por e l tema de la v io lencia da paso a o t ro

cam po , a l de l a gue r r a , e sa m a j e s t u os a c r eac i n de s t r uc

t o r a que se e r i ge com o pa r ad j i ca i l u s t r ac i n de l o hum a

n o , t em a que cons t i t uye l a s egunda pa r t e de l l i b r o .

I n i c i a l m en t e se p r e sen t a l a r e l ac i n de p s i coana l i s t a s y

de l p s i coan l i s i s con l a gue r r a , s ea l ando cam pos de p r c

t i ca y t emt icas que en nexo con l a guer ra y sus e fec tos

han pe r m i t i do va r i ados desa r r o l l o s t e r i cos . P od r a s i t ua r

se e s t e apa r t ado com o una e spec i e de e s t ado de l a r t e con

resp ec to a los m ovim ien to s , acc io ne s y r e f lex iones qu e h a

p r op i c i ado l a gu e r r a en a l gu no s p s i co an a l i s t a s , qu i en es de

d i ve r sos m odos se han v i s t o i nvo l uc r ados o , po r l o m enos ,

i n t e r pe l ado s po r l a s acc i on es b l i ca s y l a s co ns ec ue nc i a s

qu e s t a s ac a r r ea n . As , l a s ne u r o s i s de gu e r r a , el t r a um a ,

l o s s n t om as com o l a f ob i a , son abo r dados en e s t e cap t u l o

po r cu an t o son sec ue l a s de l a gu e r r a en l os co m ba t i en t e s ,

cam po i n i c i a l en f r en t ado po r l o s p s i coana l i s t a s . L as pos t u

r a s in i c ia l e s de l os p s i co an a l i s t a s y l a s e l abo r ac i on es m s

ac tua les se ind ican a lo l a rgo de l cap tu lo , de jando ver cmo


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t odos e s t o s de sa r r o l l o s t i enen su pun t o de pa r t i da en l o s

t r aba j o s i n au gu r a l e s de F r e ud sob r e el t em a . S e exp one l a

ampl i tud de l campo que en laza l a guer ra con l a v io lenc ia ,

t en iendo en cuen ta que en l a guer ra se v ive de modo p leno

la v iolencia , a l permi t r se le su despl iegue con todo su fu

ro r . As , l a to r tu ra , l a s m igra c ion es , e l de sp laz am ien to , l a

segreg ac in , el ho loc au s to y e l t e r ro r i sm o, en t re o t ro s , so n

t em as de l o s que se han ocupado l o s p s i coana l i s t a s .

L a au t o r a n os p r e se n t a l uego , el v ncu l o de L acan con

l a gue r r a , conex i n que en l f ue e sca sa a pe sa r de habe r

v iv ido en t re -d os -gu er ra s . Es u n t em a sob re el cu a l e l ps i

c o a n a l i s t a f r a n c s t e o r i z p o c o , d e m o d o d i r e c t o , p a r a

d i l uc i da r a l gunas de su s ca r ac t e r s t i c a s , pe r o con c i e r t a

i n s i s t enc i a apa r ece en su ob r a l a a l u s i n a l a gue r r a a p r o

ps i t o de l an l i s i s de d i ve r sos a spec t o s de l a cond i c i n

h u m a n a y de l o s v ncu l o s soc i a l e s . E s t e t r aba j o ex am i na

l a s r e f e r enc i a s he ch as po r L ac an a l a gu e r r a , s e a l a s u

c o n t e x t o y h a c e u s o d e l a p o r t e d e l p s i c o a n a l i s t a b u s c a n d o

ha ce r p r ec i s i ones y ab r i r c am i nos exp l o r a to r i o s p a r a la com

p r ens i n y exp l i cac i n de l a d i nm i ca de l a gue r r a , de su s

lgicas y de su t ica en re lacin con e l su je to y sus pasio

n e s ,

con los colect ivos y sus efectos en lo socia l . La guerra

y su s p r oducc i ones , l a gue r r a com o ac t o y su r e l ac i n con

la muer te y con e l pac to , e l lugar de l su je to y de su cuerpo

como obje to ent regado a l sacr i f ic io , son a lgunos de los te

m as que o r gan i zan e l an l i s i s .

Un t e r ce r apa r t ado de l a s egunda pa r t e de l t ex t o e s t

ded icado a l es tud io de l as r e fe renc ias de Lacan a l a t eor a

de Kar l von C lausewi tz , e l g ran t er ico de l a guer ra , p lan

teamien tos de los cua les Lacan se s i rve para l a r e f l ex in de

a l gu nos a s pec t o s p r i nc i pa l m en t e c l n i cos . Al ub i ca r e s t o s

pun t os , l a au t o r a exp l c i t a a l gunos de l o s e l em en t os f un

da m en t a l e s que def inen y ca r a c t e r i z an l a gu e r r a , r econ o

c i n d o la c o m o u n a a c t iv i d a d e x c l u s i v a m e n t e h u m a n a q u e


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Pr logo 13

busca r eso lver conf l i c tos a t r avs de un in te rcambio en lo

rea l , exacerbado de v io lenc ia , e s dec i r , r ep le to de t r ansgre

s i one s , de de s t r ucc i n , de excesos , de ac t o s de p r o f anac i n

y de ba r ba r i e , i m p l i cando e l cue r po , e l de r r am am i en t o de

sa ng re y l a m ue r te . A l a vez, es u n in te rca m bio p leno de

poder o y de v i ta l idad.

Al s i t ua r l a gu er r a com o ac to , se exp on e el com pro m iso

de l su je to par t i c ipan te en su complacenc ia mor t f e ra , s i en

do es te goce aque l lo ese nc ia l qu e se ju eg a en l a gu er r a ,

m s a l l de tod a r az n po l t ica o eco nm ica ; y a u n q u e e l

ob je to en d i spu ta es mot ivo de v io lenc ia e in te rv iene como

causa de l a guer ra , s t e r emi te a o t ro ob je to ms p r imi t ivo ,

aque l perd ido de modo i r r evocab le que como ob je to a es

correlat ivo al goce.

E l r ecor r ido t e rmina con una lc ida r e f l ex in de l a au to

ra sobre la guerra y su f in , anl i s i s que involucra las d iver

sa s r e sonanc i a s que l a exp r e s i n evoca . E l c ap t u l o aba r ca

e l ex am en d e d iver sos t e m as q ue l a gu er ra en su comple ji

dad envuelve: los mot ivos que movi l izan a l su je to para su

eleccin por un colect ivo y e l ac tuar guerrero; e l esp r i tu

enal tec ido de cuerpo del colect ivo guerrero con sus ins ig

n ia s , o rd en am ien tos y v ncu los de f r a te rn idad y de segrega

cin; la fascinacin por e l arma y por e l desaf o a la muer te ;

la funcin del ideal y de la causa con sus efectos de supre

s i n de r e sponsab i l i dades y r em or d i m i en t o s , t am b i n com o

impera t ivo mor t f e ro y superyo ico donde e l deber sus t i tuye

al deseo; e l poder o , la exal tac in y e l paroxismo producido

por la gu erra , as u n to q ue conl leva e l ar r eb ato y radical izacin

de l as pas iones y los sen t imien tos , a l a vez que empuja a l a

heroic idad, a l sacr i f ic io y a la dest ruccin del semejante . En

el fes tn de la gu er ra com o en tod a fiesta ha y t ran gr es i n y

sub vers in, s e t ras toc a lo profano y lo sag rad o, se reconf igura

la t ica y la moral ; pero es el fest n de la muerte y de la

sang r e : son s t a s su s i nv i t adas p r i nc i pa l e s .


14/149


Al p r e s en t a r e s t a ob r a r econozco su a l can ce , no so l a

m e n t e p o r q u e s e c o n s t it u y e e n u n a h e r r a m i e n t a i m p o r t a n

te para los es tud iosos de l t ema de l a v io lenc ia y de l a gue

r r a , s i no t a m b i n p o r e l va l o r de l a s r e f lex i on es y lo s

a n u d a m i e n t o s q u e i n t r o d u c e . P o r o t r a p a r t e , s e d e s t a c a l a

l abo r i o s i dad en l a pe squ i sa de l o s concep t o s y de l o s e s t u

d i o s s ea l ados , a s com o su conc i enzudo an l i s i s , l og r an

do una cons t r ucc i n i nd i t a y s i ngu l a r de l a cua l nos hace

pa r t c i pe s l a au t o r a .

Este val ioso t rabajo es uno de los productos del Proyecto

El cuerpo y el goce. Su anudamiento con la violencia y la

guer ra , inves t igac in que cur sa apoyada por l a Div i s in de

Inves t igacion es d e la U nive rsidad Na cional de Co lomb ia (DIB),

en l a cua l par t i c ipo como co inves t igadora . Su e laborac in

enr iquece e l examen de l a t emt ica concern ida y da v igor a

la l nea de invest igacin Psicoanlisis , Violencia y Guerra,

inscr i ta en e l Grupo de Invest igacin Psicoanl is i s y Socie

dad de l a Escue la de Es tud ios en Ps icoan l i s i s y Cul tu ra .

Agradezco a Mar a C lemenc ia por es te t ex to que nos

c o m p a r t e y p o r p e r m i t ir m e p r e s e n t a r l o a U s t e d e s , a m a b l e s

lec to res .

C a r m e n L u c a D a z L .

P s i c o a n a l i s t a

Profesora de l a Escue la de Es tud ios en

P s i coan l i s i s y C u l t u r a

F a c u l t a d d e C i e n c ia s H u m a n a s

Un i ve r s i dad Nac i ona l de C o l om bi a


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I n t r o d u c c i n

El t r a b a jo q u e a q u s e p r e s e n ta e s u n n u e v o d e s a r ro l lo

e n l a l n e a d e i n v e s t ig a c i n n o m in a d a Ps i c o a n l i s i s , v io

l e n c i a y g u e r r a . La s e l a b o ra c io n e s a n t e r i o r e s e s tu v ie ro n

o r i e n t a d a s d u r a n t e u n la r g o t r e c h o p o r l a p r e g u n t a s o b r e

las lgicas de la subje t iv idad en la e lecc in por la v a gue

r r i l le ra y en e l paso a la v ida c iv i l . Esa explorac in a pro

fu n d id a d l l e v a u n p r im e r a c e rc a m ie n to a l a s u n to d e l a

v io lenc ia y de la gu e r ra , de j ndo lo a b ie r to pa ra pos te r io

r e s i n d a g a c i o n e s .

A pa r t i r de a l l , la lab or inves t iga t iva se ha o r ie n t ad o a

in te r rogar e spec f icamen te e l t ema de la v io lenc ia y la gue

r r a . P e r o , e n t a n t o l a p r e g u n t a e s p l a n t e a d a d e s d e u n a

p e r s p e c t iv a p s i c o a n a l t i c a , c o n l le v a a u n d e s c e n t r a m ie n to

c o n r e s p e c to a l f e n m e n o s o c i al y c o n m in a a i n t e rp e l a r ,

en lo espec f ico , por la subje t iv idad impl icada . As , los nue

v o s d e r ro t e ro s d e l a i n v e s t ig a c i n a p u n ta n a e x p lo ra r s o

b re e l goce y e l cue rpo y su anudamien to en la v io lenc ia y

l a g u e r r a , e n c a m in a n d o a d i lu c id a r a c e rc a d e l a e r t i c a d e

l a g u e r r a . En e s e m b i to , e n c u e n t r a s u l u g a r e l p r e s e n te

t r a b a j o .

1

Versin inicial de este trabajo fue aprobada para optar a la categora de Profeso

ra Titular de la Universidad Nacional de Colombia.


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C om o un m om en t o de e s t e nuevo r eco r r i do se ha en

c o n t r a d o p e r t in e n t e d e t e n e r s e a e s c u d r i a r lo s p l a n t e a m i e n

tos fo rmu lado s de sd e el ps ico an l i s i s sob re la v io lenc ia y

sob r e l a gue r r a , cons i de r ando de e spec i a l i n t e r s l a exp l o

r ac i n de l o s en un c i a do s po r pa r t e de Ja c q u e s L acan . L a

vue l t a hac i a o t r o s au t o r e s pe r m i t e con t r a s t a r l o s pos i c i o -

nam i en t o s y e sc l a r ece r l a e spec i f i c i dad de l c am po que una

a p r o x i m a c i n p s i c o a n a l t i c a i n a u g u r a .

E n va r i a s ocas i ones de su enseanza L acan a l ude a l

t ema de l a guer ra y , en o t r as , a un pun to que l e es cen t ra l ,

la v io lencia . El seguimiento real izado en su obra t iene e l

va lo r de p rec i sa r den t ro de e l l a e l r ecur so a l a noc in de

v i o l enc i a y su ace r cam i en t o a l a sun t o de l a gue r r a en su s

a l cances p r ec i so s y e squ i vos .

Son recor r idos que in te resa segu i r en su par t i cu la r idad ,

a sab iendas de lo en igmt ica que es l a esc r i tu ra de Lacan y ,

por ende , lo comple ja que es s i empre su l ec tu ra . E l p resen te

es u n p r im er avan ce en u n em pe o ind i to , el cua l po dr

r e t om ar se po r o t r o s pa r a de r i va r nuevos r end i m i en t o s .

La incur s in de Lacan en e l t ema de l a v io lenc ia deve la

s u f u n c i n e s t r u c t u r a n t e a r t i c u l a d a a l a p a l a b r a y a s m i s

mo su p rob lemt ica r e fe r ida a los ac tos de des t rucc in de l

sem e j an t e . Al s egu i r de m a n e r a p a r t i c u l a r l o s ap o r t e s a l

e sc l a r ec i m i en t o de lo qu e se po ne en j u eg o en la gu e r r a , e se

e scena r i o de l cua l nunca se s a l e i nc l um e , e s pos i b l e ex

p l o r a r t am b i n ace r ca de su anudam i en t o con l a v i o l enc i a .

O t r o s apo r t e s y p r oduc t o s s e han l og r ado po r l a v a de

una e l abo r ac i n que pone a ope r a r l o s concep t o s i n t r odu

c idos por F reud y Lacan en l a t eor a ps icoana l t i ca , avan

za nd o en e l des c i f r am ien to de l m bi to de l a sub je t iv idad ,

como prop io de l a indagac in desde e l ps icoan l i s i s .


17/149

Introduccin 17

En s u e sc r i tu ra , e l t ex to qu e se p re se n ta se de ja l l evar

en cada cap t u l o po r r i t m os y m odos d i s t i n t o s aco r des a l

t ema, a l mate r i a l que l e s i rve de sopor te y a l ca rc te r espe

c f i co de l a indagac in . De ah una c ie r t a l ibe r t ad que r e

dunda en l a var iedad a p rops i to de su es t i lo .

E l t e x t o c o n s t a d e d o s p a r t e s , c a d a u n a d e l a s c u a l e s

t i e n e s u p r o p i a e s t r u c t u r a y c i e r t a i n d e p e n d e n c i a e n s u

d e s a r r o l l o te m t i c o . L a p r i m e r a p a r t e s e o c u p a d el t e m a

d e l a v i o le n c i a y c o n s t a d e d o s a p a r t a d o s . E n u n p r i m e r

m om en t o se s i gue a l s i gn i f i can t e en su d i scu r r i r en l o so

c i al , d an d o pa so a exp l o r a r l o en el l engu a j e y p r oc ed i en do

l u e g o a u n a c e r c a m i e n t o q u e e s b o z a a l g u n a s e l a b o r a c i o

n e s e n l a s c i e n c i a s s o c i a l e s . E s t e m o m e n t o i n t r o d u c t o r i o

t i e n e c o m o p r o p s i t o s i t u a r c i e r t a s p r o b l e m t i c a s a p a r t i r

d e l a s c u a l e s s e p l a n t e a n a l g u n o s a v a n c e s p a r a l a d i l u c i

da c i n de l a v i o l enc i a de sd e el p s i co an l i s i s . E n u n se

g u n d o m o m e n t o s e a d e l a n t a u n re c o r ri d o p o r m e n o r i z a d o

po r l o s p l an t eam i en t o s de L acan ace r ca de l a v i o l enc i a .

C on fi nes expo s i t ivos , el m a t e r i a l s e o r de na a l r e de do r d e

a l g u n o s c o n c e p t o s y n o c i o n e s d e l p s i c o a n l i s i s , lo c u a l

p e r m i t e d e v e la r l a s c o n t r i b u c i o n e s d e L a c a n a l t e m a e n

c u e s t i n y , a s m i s m o , d i l u c i d a r a c e r c a d e s u a r t i c u l a c i n

con l a t eo r a p s i coana l t i c a .

L a segunda pa r t e de l t r aba j o se ocupa de l a gue r r a . I n i

c i a l m en t e se r ev i san l o s ace r cam i en t o s a l t em a po r l o s p s i

c o a n a l i s t a s p a r a p u n t u a r l a p r e g u n t a q u e h a o r g a n iz a d o

sus e l abo r ac i ones . S e p r ocede l uego a exp l o r a r l o s enun

c i ados de L ac an ace r ca de l a gu e r r a . S us f o r m u l ac i one s ,

e x p r e s a d a s e n m o m e n t o s m u y d i s m i l e s d e s u e l a b o r a c i n

t e r i ca , s i b i en son p u n t u a l e s en su e sc r i t u r a , pe r m i t en

adve r t i r m u l t i p l i c i dad de a r t i cu l ac i ones en l a d i m ens i n

sub j e t i va . P a r a exa m i na r s u s apo r t e s a l t e m a de l a gu e r r a ,

e l t r aba jo se de t i ene t am bi n en e l an l i s i s de s u s r e fe ren

c ias a l t er ico de l a guer ra Kar l von C lausewi tz . Por l t imo,


18/149


a propsi to del f in de la guerra , se avanza en e l desci f ra

m ien to de l as lg icas de l a sub je t iv idad im pl ica da en l a con

t i enda b l i ca ; e s s t e un m om en t o conc l u s i vo de l t r aba j o

q u e p e r m i t e u n a n u e v a v u e l t a p a r a d i s c e r n i r s o b r e l a g u e

r ra y su v io lenc ia y , a s mismo, para p regunta r por l as v ic i

s i t u d e s de su f inal.


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P r i m e r a P a r t e

De l a v io l enc ia


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21/149

1. Acercamiento a la violencia:

un recorr ido de var ios g i ros*

D e l a b a n a l i d a d y o t r o s d e s t i n o s

La explorac in sobre e l tema de la v io lencia en e l campo

de la inves t igac in soc ia l sug ie re una ampl i tud de l fenme

no y , a s mismo, l a p ro l i fe rac in de in ten tos po r aborda r lo .

Su a l c a n c e in v o lu c ra c o n te x to s y a c tu a c io n e s m u y d i s m i l e s

que inv i tan a ra s t rea r lo en la d ive rs idad de fo rmas que ad

q u ie r e s u e x p re s i n . Pe ro , e n u n a b s q u e d a d e d i lu c id a

c in acerca de su especif ic idad , no es fc i l hacer le un se

g u im ie n to a e s t e t rm in o e n s u s e x t e n s o s u s o s c o n o c id o s

c o n t e m p o r n e a m e n t e .

C o n H a n n a h A r e n d t

1

p u e d e c o n s t a t a r s e q u e el t rm in o

vio lencia hace presencia ta rd a en c ier tos mbitos . Por e jem

plo ,

an no es t inc lu ido en la ed ic in de la Encic lopedia

Un pr imer avance de es te apar tado en r iquec i e l comentar io a l a inves t igac in

Estado del ar te de los es tudios sobre v io lencia y subjet iv idad , presentado en el

Seminario Nacional de Violencia realizado en Medelln a finales del ao 2000 y cuyas

me mo rias fueron publica das poste riorm ente. Por consid erar que el contenido central

es de par t i cu la r re levanc ia pa ra e l t em a t ra tad o en e l p res en te t ra ba jo , se dec id i

tomar lo como pu n to de par t id a p roced iendo a su t ee laborac in , dand o un a nueva

d imens in a l mater ia l que se encon t raba subsumido en e l comentar io o r ig ina l y

p l an t ean d o n u ev o s an u d am i e n t o s .

H an na h A rendt. Sobre la violencia. Mxico, Ed. Jo aq u n Motriz, 1970 .


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I n t e r nac i ona l de C i enc i a s S oc i a l e s de 1 968 .

2

S e g n e s t a

au t o r a , l a v i o lenc i a s e da po r su p u e s t a y po r c ons i gu i e n t e

nad i e exam i na l o que e s obv i o pa r a t odo e l m undo .

3

I v s M i c h a u d ,

4

p o r s u p a r t e , s u g i e r e q u e s e h a b l a m u

ch o de v i o l enc ia , con f i gu r a ndo , s e g n l, u n a m oda qu e

to m a vue lo a f ina les de l a d c ad a de l 60 , com o s i lo qu e

s i em pr e cons t i t uy l a f a t a l i dad de l a h i s t o r i a h i c i e r a po r

fin su apa r i c i n ba j o u n n om br e c l a ro .

5

T r as e se r t u l o

de v i o l enc i a s e a l be r ga , ... u n a m ezc l a : t e r r o r i sm o , po l i

c a , t o r t u r a , c r i m i n a l i d a d , g u e r r a , a g r e s i v id a d .

6

Con el

p a s o d e l t i e m p o , m u c h o s o t r o s f e n m e n o s s e a s o c i a n a l

v o c a b l o , t a l e s c o m o , b a n d a s , s i c a r i a t o , r e b e l i n , s u b v e r

s i n , s e g r e g a c i n , s e c u e s t r o , d e s a p a r i c i n , d e s p l a z a m i e n

to ,

e n u n a l i s t a q u e p o d r a s e g u i r s e c o n m l t i p l e s e x p r e

s i o n e s c o n t e m p o r n e a s .

A l a v i ol en c ia t a m b i n s e a c u d e p a r a n o m b r a r u n a t e m

po r a l i dad . C abe r eco r da r que con e s t e t r m i no f ue l l am ada

una poca de l a h i s to r i a de Colombia , l a Vio lenc ia , com

prend ida en t re l a mi tad de l a dcada de los 40 y l a mi tad de

l o s aos 60 .

7

A las fo rm as de lo p b l ico , a l as ma ni fe s ta c io ne s de lo

p o l t i c o , s e c o l i g a n u n a s e x p r e s i o n e s m s r e c i e n t e m e n t e

enunc i adas , aque l l a s p r op i a s de l a co t i d i an i dad , de l o n t i

m o , t a m b i n h e t e r o g n e a s . E n e s t a v a s e i n a u g u r a n e s t u

d ios que exp loran l a v io lenc ia en e l mbi to doms t i co , l a

David Sills (Director). Enciclopedia Internacion al de Ciencias So dal es. M adrid, A guilar,

1977 (ed. original, 1968).

3

Han na h Arendt. Op. Cit , p. 13.

Ivs M ichaud . Violencia y lapoltica. Bu eno s Aires, Su da m eric an a, 198 9.

D

dem. p. 9.

dem.

Ca rlos Miguel Ortiz. Historiografa de la Violencia , en: La historia al fina l de l Milenio.

En sa yo s de historiografa colombiana y lat inoam ericana, Vol. 1. Bogot, U niversidad

Nacional de Colombia, 1994.


23/149

De la v io lenc ia 23

vida conyuga l , l a c r i anza , l a s ins t i tuc iones soc ia les , como

la famil ia y la escuela .

U n a m e z c l a t a n d i s p a r d e e x p r e s i o n e s , d e s p l e g a d a e n

u n a b a n i c o s i n f i n , p u e d e s u g e r i r u n a a p a r e n t e p o l i s e m i a

de l a v i o l enc ia , pe r o t a m b i n co nd uc e f c i lm en t e a la ba

n a l i d a d de l t r m i n o , p u e s c u a n d o u n a p a l a b r a a d q u i e r e

t a l g r ado de gene r a l i zac i n p i e r de su e spec i f i c i dad y deb i

l i t a su pode r exp l i ca t i vo . S u e s t ud i o t e r m i na conve r t i do

e n u n a ti p ol o g a, e n u n a c o n s t r u c c i n d e s c r i p t i v a , e n u n

e j e r c i c i o i nago t ab l e de c l a s i f i c ac i n , donde s i em pr e pod r

e n c o n t r a r s e u n n u e v o a s o m o d e s u p r e s e n c i a p o l i m o r f a .

T a l com o l o enunc i an H . Ga l l o y G . C spedes , a l ope r a r

una sum a t o r i a en vez de nu t r i r l a exp l i cac i n y de da r

l u g a r a u n a a p e r t u r a a l a v e r d a d s o b r e el p r o b l e m a , m s

b i e n lo o s c u r e c e p o r q u e s e p r o d u c e u n s a b e r q u e s e a c u

m u l a y s e r e p i t e s i n c o n s e c u e n c i a s .

8

As como los d iver sos es tud ios in ten tan exp lora r l a v io

l enc i a en l a d i ve r s i dad de su s m a t i ce s que dan cuen t a de

una p rd iga p resenc ia en l a v ida soc ia l , l a bana l idad de l

t rmino es t ambin f ru to de l a p ro l i f e rac in de su uso , pues

s e a c u d e a s t e p a r a e n u n c i a r d e s d e l a s f o r m a s m s e s t r a

f a l a r i a s y v i s i b l e s de l a c t ua r , ha s t a l a s m s opacas y encu

b i e r t a s ;

9

ondu l ando de l a m agnan i m i dad a l a t r i v i a l i dad ,

de lo exc epc iona l a lo co t id ia no , en su s m od al id ad es fs icas

y h a s t a s i m b l i c a s .

L as ex t ens i vas i m p l i cac i ones de l o s pa r t i c i pan t e s en l a

violencia y los var iados t ipos de v nculo con s ta , que f inal

m en t e i nvo l uc r an a t odo m i em br o de l con j un t o soc i a l , ad -

Hector Gallo y Gerard o Cs ped es. Estad o del arte de los estu dio s sobre violencia y

subjetividad , en: Balance de los estudios sobre Violencia en Antioquia. Medelln, Muni

cipio de Medelln y Universidad de Antioquia, 2 00 0, p. 22 .

Daniel Pec aut. De la violencia ba na liza da al terror : el cas o colombian o , en: Controver

sia, segun da etap a, No. 171. Bogot, diciembre, 1997 .


24/149

24 Tran sgresi n, goce y profanacin

v i e r t en t am b i n sob r e l a com pl e j i dad de l p r ob l em a y l a

vac u i da d de l t r m i no . A un o s se l o s de sc if ra com pr om e t i

dos en l a ac tuac in p ro tagnica , a los o t ros , invo lucrados

en l as compl ic idades y l as ind i fe renc ias , en los modos d i

ve r sos de consen t i m i en t o , y an en l a m s su t i l t o l e r anc i a .

Es to esc la rece acerca de l desvanec imien to de los l mi tes

en t r e ac t o r e s , e spec t ado r e s y a f ec t ados , y l l eva a de sd i bu

ja r los in ten tos de o rgan izar e l a sun to en una s imple d ico

toma de v c t imas y v ic t imar ios .

E l acercamien to a los usos que de l a v io lenc ia se hacen ,

a n e n s u v a g u e d a d , o r i e n t a a p r e g u n t a r t a m b i n p o r a q u e

l lo que es t en su t r as fondo y a lo cua l es tos usos pueden

a l ud i r un vocam en t e . E n e s t a pe r spec t i va , l a p r ob l em t i ca

has t a aqu expues t a hace conven i en t e que l a i nves t i gac i n

sob r e l a v i o l enc i a r ecu r r a a nuevas v a s que pe r m i t an p r o

gresar en su e luc idac in .

L o s r e c o d o s d e l s i g n i f i c a n t e

E l s i gn i f i can t e e s l a un i dad cons t i t u t i va de l o r den s i m

b l ico y ca m po p r i v il eg iado de l p s i coa n l i s i s po r cu an t o

s u e fec to sobr e e l su je to co ns t i tu ye e l in co ns c ie n te . M s

a n , e s en e l en ca de na m i e n t o s i gn i fi can t e que su r ge e l

s u j e to . E l p l a n t e a m i e n t o d e J a c q u e s L a c a n d e q u e el i n

c o n s c i e n t e e s t e s t r u c t u r a d o c o m o u n l e n g u a j e d a p i e a

u n a e x p l o r a c i n d e p a r t i c u l a r r e l e v a n c i a p a r a e l p s i c o a

n l i s i s , o r g an i zan do con ello u n m odo de t r aba j o q ue co m

p r om e t e a r em i t i r s e a l l engua j e com o aque l l o que c r ea l a

r e a l i d a d i n c o n s c i e n t e .

An r econ oc i en do que en l a o r gan i zac i n i nc on sc i e n t e

se pr iv i legian los efectos del s igni f icante , e l anl i s i s de las

s i gn i f i cac i ones puede t om ar r e l evanc i a en c i e r t o s m om en

t o s . Es as como Freud , por e jemplo , a p rops i to de l es tu

d io sobre lo ominoso , adv ie r t e acerca de l a po l i semia de


25/149

De la v io le nc ia 25

l a s pa l a b r a s y m u es t r a e l va l o r de l a i ndag ac i n e t im o l g i ca

y d el a c e r c a m i e n t o a l a s l e n g u a s , a n i m a n d o a e s c u d r i a r

e l nc leo qu e jus t i f i ca su empleo ,

1 0

es dec i r , aque l lo que

se sed i m en t a en su s i gn i f i cado . P o r e sa senda , F r eud se

o r i e n t a ha c i a el de sc i f r am i en t o de l a pa r ad o j a a l b e r g ad a

en u n s ign i f i ca n te .

En es a per sp ec t iva , y s igu iend o el ca m ino ab ie r to po r

Fre ud , p a ra av an za r en l a inda gac in so bre la v io lenc ia cab e

ad e l a n t a r u n r eco r r i do e ti m o lg ico y u n ex am en en l a s len

g u a s .

E n e s te s e n t i d o , u n a p e s q u i s a m i n u c i o s a p e r m i t i r

exp lora r los a lcances de l s ign i f i can te y r as t r ea r a lgunas v as

que se ab r en a pa r t i r de l a r e sonanc i a de l m i sm o , bo r dean

do con el lo su especif icidad.

Una exploracin et imolgica

C o m o u n a p r i m e r a p r e c i s i n p u e d e e s t a b l e c e r s e q u e l a

palabra violencia der iva del lat n violent ia, que signif ica vio

lenc ia , ca rc te r v io len to o im pe tu os o , f e roc idad , fogos idad ,

fuerza v io len ta , c rue ldad .

E l vocab lo v io lenc ia t i ene s u n exo co n l as pa la br as v io

len to , v io len ta r y v io la r , con l a s cu a le s po see l a ra z l a t i na

c o m n , vis (vouis), q u e signif ica fuerz a, refer ida en p a rt i

cu la r a fuerza a p l i c ad a sob re a lgu ie n o a lgo , es dec i r , fuer

za u sada con v i o l enc i a .

E l p r imer uso de l a pa labra l a t ina v io len t i a se encuen t ra

como real idad f sica, como fuerza f sica. Su empleo apl icado

a la rea l ida d m oral es u n s igni ficado pos ter ior , po r exte n

s in o , puede dec i r se , una u t i l i zac in meta fr ica . Aqu que

da ant ic ipada una dis t incin ent re v io lencia mater ia l o f s ica

y aquel la o t ra que l legar a formal izarse como s imbl ica .

Sigm und Freu d. Lo ominoso . Obras Comp letas. Tomo XVII. Bu eno s Aires, Am orrortu,

1976, p .219.


26/149


As m i sm o , s e ha l l a que e l s en t i do de des t r ucc i n y

d e m u e r t e n o e s t p r e s e n t e p r o p i a m e n t e e n l a s e m n t i c a

d e la p a l a b r a y p o d r a e n u n c i a r s e , e n t o n c e s , m s c o m o

u n a c o n s e c u e n c i a o c o m o u n r e c u r s o p o r a s o c i a c i n . L a

i n cu r s i n en el g ri ego y en el s ns c r i t o d a nue va s l uc es

sob r e e l pa r t i cu l a r .

La p a la b ra c or re sp on di en te en e l gr iego es loocoia, qu e

s i gn i f i ca f ue r za . E s una pa l ab r a poco em p l eada que no t i e

ne l a con no t a c i n d e f ue rza ap l i cada co n t r a o t r o . P a r a e s t a

acepc in es necesar io r ecur r i r en e l g r i ego a o t r a pa labra ,

5 ia , que s igni f ica fuerza , v io lencia y que posee una ra z

distinta (y3i).

La p a la b ra la t in a v is y la gr iega laocoio t ie ne n s u eq ui

va len te en e l s ns cr i to v ya h (vay-as ) qu e t i ene el se n t id o

de f ue r za . T odas e s t a s poseen una r a z com n en l engua

ind oe uro pe a , un , qu e s ign i fi ca fuerza.

1 1

E s p r ec i so de s t a ca r qu e en s nsc r i t o l a pa l a b r a vy ah

es ta m b i n fue rza v i ta l . Por su p a r t e , v is (del la t n) s igni fica

as mismo v igor , po tenc ia , energ a . Pero en l a t n es ta idea

se ha l l a m s b ien en la pa la br a robur qu e sign if ica fo r ta leza

de n i m o, fuerza o v igor m ora l . Se adv ie r t e , en ton ce s , qu e

es pa r t i c u l a r m en te en e l l a t n {vis) do nd e se in t ro du ce e l

u s o en t a n t o fuerza e je rc ida sob re p e r s o n a o co sa . E l g r iego

m a y e l s n sc r i t o vy ah no po see n e se sen t i do , com o s lo

t iene el lat n vis.

E s t a exp l o r ac i n e t i m o l g i ca t i ene un e spec i a l i n t e r s ,

p o r c u a n t o p e r m i t e d i l u c i d a r d o s l n e a s s u g e s t i v a s q u e

d e r i v a n d e l a m i s m a r a z i n d o e u r o p e a : u n a l n e a q u e m a r

c a e l se n t id o com o fuerza v i t a l o v igor y , o t r a , co m o fuerza

ap l i ca da c on t r a a lgo o a l gu i en . S e t r a t a de u n o r i gen y do s

Grandsaignes, d 'Hauter ive , R. Dic t ionai re de rac iness des langues europennes.

Paris, Librarie Larousse, 1948.


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d e s t i n o s q u e n o s o n a j e n o s a l os d e s a r r o l l o s d e F r e u d

sob r e l a t eo r a pu l s i ona l . P o r su pa r t e , F r eud desp l i ega l a

c o n t r a p o s i c i n e n t r e u n a s p u l s i o n e s d e v i d a, c o m o u n a

t endenc i a a l a un i dad y a l a l i gazn , y o t r a s pu l s i ones de

m u e r t e c o n s u m p e t u d e s t r u c t i v o ; p e r o e s t e d u a l i s m o e s

r e c o n s i d e r a d o lu e g o p o r F r e u d , a l f o r m u l a r u n a i n e l u d i

b l e c o n j u n c i n d e l a s p u l s i o n e s . E s a d i s t i n c i n p u l s i o n a l

e s r e e l a b o r a d a p o r L a c a n p u e s , s e g n l , l a p u l s i n d e

v i da i m p l i ca l a m ue r t e y l a pu l s i n de m uer t e , com o f un

dam en t o de l m undo s i m b l i co , e s f uen t e v i t a l en e l s e r

h u m a n o . E n u n m o m e n t o p o s t e r i o r e s c l a r e c e q u e e s a d i s

t i n c i n a l u d e m s p r o p i a m e n t e a d o s a s p e c t o s d e la

p u l s i n , p u e s t o d a p u l s i n e s s e x u a l y , a s m i s m o , t o d a

p u l s i n e s p u l s i n d e m u e r t e , p o r c u a n t o e s e x c e s o , r e p e

t i c i n y des t r ucc i n .

Las l enguas der ivadas de l l a t n

Al exp l o r a r l a s l en gu as e u r op ea s de r i v ada s de l l a t n ,

es to es , e l espaol , e l f rancs y e l i ta l iano, se advier te que

en t oda s e ll a s l a pa l a b r a v i o lenc i a y l a s a soc i ad as gu a r da n

re lac in s lo con e l sen t ido de fuerza en c on t ra . E so pe rm i

t e c o n c l u i r q u e e n e s t a s l e n g u a s q u e d a s u s p e n d i d a e n a l

gn pun to l a acepc in de v igor , de fuerza v i t a l . Es ta opera

c in e fec tuad a sob re e l s ign i f ican te p r es en ta u n espe c ia l

i n t e r s p a r a l a i n d a g a c i n d e s d e u n a p e r s p e c t i v a p s i c o a

n a l ti c a , p u e s u n a s u p r e s i n e n la l e n g u a n o q u e d a s i n

co ns ec ue nc ias . Un a de e l l as es e l ac en to de l a inves t iga

c i n soc ia l qu e ap u n t a e spe c i a l m en t e a l a v i o lenc i a a soc i a

d a a s i tu ac ion es de fo rzam ien to y rud ez a , en su efec to d a

in o y de st ru cto r , de jand o d e lado aquel lo propio de la fuerza

del empuje v i ta l .

L a r ev is i n de l t r m i no en e s t a s l eng ua s p r ov en i en t e s

del la t n , po ne en evid enc ia q u e slo en e l f ranc s v iolence

se encuen t r a l a r e f e r enc i a a l a exp r e s i n b r u t a l de sen t i -


28/149


m i e n t e s , a s u e f e r v e s c e n c i a , a l a f u e rz a b r u t a l d e u n a

cosa o f enm eno .

1 2

E n l a l e n g u a e s p a o l a s e o b s e r v a n a l g u n a s n o v e d a d e s .

El Diccionario crt ico etimolgico castellano e hispnico

1 3

n o

incluye la palabra v iolencia ; s lo se in t roduce e l trmino

violento , anotndose su uso in ic ia l en 1570. El Diccionar io

de const ruccin y rgimen de la lengua caste l lana ,

1 4

no re

g i s t r a e l vocab lo v io lenc ia n i s u s aso c ia do s .

En el Diccionario de la lengua espaola

1 5

se def ine la pa

l ab r a v i o l enc i a r ecu r r i endo a t r m i nos a soc i ados : v i o l en t o ,

v io len ta r , v io la r. Eso mism o oc ur re con la p a l ab ra v io len

ta r . En los dos casos se hace r e fe renc ia a l sen t ido de fo rza

m ien to o u t i l i zac in de l a fuerza . Pero es u n a ace pc i n m a n

sa , pues no a l canza a exp r e sa r su pos i b l e i n t ens i dad , a

n o m b r a r s u s ef ec to s y , m e n o s a n , a a n t i c i p a r s u s e s t r a

gos . Slo e l t rm ino v io lento ad qu ie re c ie r t a con no tac in de

b r u sq ue d ad o de ex t r a o r d i na r i a f ue rza , en l a de fi ni ci n p r e

sen t ada po r M ar a M ol i ne r .

1 6

E n l a l engua e spao l a , l a m ayor p r ec i s i n se i n t r oduce

a propsi to de la palabra v iolar , en cuanto se ref iere a ac tos

que com pr om e t en l a l ey , e l a cceso ca r na l y e l l uga r s ag r a

d o .

E s t a a l u s i n e s de e spec i a l p r ovecho pa r a l a i nves t i ga

c i n p s i coana l t i c a pues pe r m i t e d i l uc i da r que e s t n i m p l i

cados e l fundamento de l v ncu lo soc ia l , lo sexua l , e l cuerpo

y l a sac ra l idad . De a l l que e l asun to de l a v io lenc ia pueda

Le nouveaupeti t Robert dict ionnaire de la languefrangaise. Paris, Dictionnaires Le

Robert, 1995.

13

Jo an Co ram inas . Diccionario crtico etimolgico castellano e hispnico. Mad rid, G redo s,

1983.

14

R. J . Cu ervo. Diccionario de construccin y rgimen de la leng ua c aste llan a. San taf

de Bogot, Insti tuto Caro y Cuervo, 1993.

D

Real Academia Es pa ola. Diccionario de La lengua Espa ola. Madrid, E sp as a Calpe,

1994.

Mara Moliner. Diccionario de uso del espaol. M adrid, Gre dos , 199 4.


29/149

De la v io len c ia 29

ub i ca r se en l a d i m ens i n de l a r e l ac i n hum ana y su r e

gu l ac i n , en t r a a n do el o r d en am i en t o soc i al y l o s pa c t o s ,

as como en e l cuerpo p rop io y e l cuerpo de l o t ro , anudn

dose con lo sacro , pa ra dec i r de lo en igmt ico inves t ido de

poder o , de lo in tocab le y de l l mi te . Ms an , es to in te re

s a a u n a a p r o x i m a c i n p s i c o a n a l t i c a p o r c u a n t o , a p r o p

s i t o d e l a v i o l e n c i a , q u e d a n c o l o c a d o s e n s e r i e l a

t r asgres in , e l goce y l a p rofanac in .

De l a v i o l enc i a y l o soc i a l

Ot ro cam ino p a ra l a exp lorac in de l a v io lenc ia conc ie r

ne a i n t e r r oga r l a com o ac t o y com o r ep r e sen t ac i n , a p r o

psi to de la conf iguracin de lo socia l y de su devenir . Des

de finales del s ig lo XIX, m u y div erso s au to re s ha n ad ve r t ido

sob r e l a f i su r a de l o soc i a l que hace su em er genc i a cuando

e l Es tado p ie rde l a capac idad de e r ig i r se como organ izador

y r egu lador , como ava l i s t a de los derechos co lec t ivos , es

dec i r , como ins tanc ia l eg t ima . Con e l lo se pone en ev iden

c ia l a f r ac tu ra de lo soc ia l , que en su expres in e locuen te

da lugar a la apar ic in de los conf l ic tos y a las oposic iones

r ad i ca l e s en t r e am i gos y enem i gos . Ha c i endo su i n sc r i p

c in en e l esp lendor de l a r iva l idad , es tas opos ic iones dan

forma a l a lg ica de l a f r a te rn idad y l a segregac in . De es te

modo , l a qu iebra de los r e fe ren tes s imbl icos de l a r egu la

c i n po r pa r t e del E s t ad o , reve l a l a p r o f un da am en az a e n

t odo o r de n soc i a l: un a ba r ba r i e i n s t a l ad a en e l co r azn de

lo social , dice D. Pecaut .

1 7

E s t a p r o b l e m t i c a e n c u e n t r a u n a a n t i c ip a c i n e n l a id e a

de Ka n t sob r e l a i n soc i ab le soc i ab i l idad de l s e r h u m a n o

com o t r as fon do de l p ro sce n io soc ia l . Ins c r i t a en su r ef lex in

sob r e e l an t agon i sm o , da cuen t a de l a i nc l i nac i n de l hom -

Daniel Pecau t. De las violencias a la violencia , en: Gonzalo Snc hez y Ricardo

Pe a ra nd a (comp.). Pa sa do y pr es en te de la violencia en Colombia. Santaf de Bo

got, Cerec, 1995, p.266.


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br e a l a v ida en soc iedad , a soc ia li za rse , com o i ns ep ara

b le de l a insoc iab le cua l idad de l hombre a somete r todo a

s u cap r i ch o , su i nc l i na c i n a a i s l a r se , ho s t i l i da d qu e

amenaza l a d i so luc in de l a soc iedad .

1 8

M i c h a u d p l a n t e a q u e l a n o c i n d e v i o l e n c i a s u r g e

a r t i cu l ada a un m odo de pensa r l o soc i a l , a cud i ndose a

s ta pa ra t ra ta r de ap re he nd er lo no socia l en lo socia l ,

19

es deci r , aquel lo que en lo socia l mismo habla de su f rag

m en t ac i n , de l a even t ua l i dad de su d i sg r egac i n , de su

d i so luc in . La r ep res en tac in de lo soc ia l como a t r a ve sa do

por l a v io lenc ia adv ie r t e de un soc ia l d iv id ido ; inaugurando

s u d e s e n c a n t o , e n lo e s e n c i a l , h a c e r e f e r e n c i a a la

desmis t i f i cac in de su f a l sa un idad .

2 0

Lo qu e es t en ju e

go,

entonces , es la d iv is in radical de lo socia l que no se

de ja desment i r y no cede a su e l iminac in .

Por esas r e f l ex iones pas Freud en su e laborac in acer

ca de l a cu l t u r a y de l a e s t r uc t u r ac i n p s qu i ca , a s com o

en sus e s t ud i o s sob r e l a gue r r a .

2 1

C o n s i d e r a n d o l a v i o l e n

c ia como prop ia de todo ind iv iduo , adv ie r t e que s lo se

des i s t e de su e je rc ic io a cuen ta de se r enarbo lada por e l

co lec t ivo . La co lec t iv idad o rgan izada que sos t i ene l a cohe

s i n po r l a l igazn de sen t i m i en t o s e n t r e su s i n t eg r a n t e s

e s ,

p a ra Fr eu d , l a cond ic in ps ico lg ica

2 2

qu e imp ide l a

exp los in de l a v io lenc ia en su ex pre s i n ind iv idu a l . Es e n

l a r e nu nc i a a l u so i n d i v i dua l de l a v i o l enc ia que s t a p i e r-

Immanuel Kant. Ideas para una historia universal en clave cosmopolita y otros

escritos sobre Filosofa d e la Historia. Madrid, Tecno s, 198 7, pp,8 -9.

Ivs Michaud. Op. Cit,p. 111,

20

dem., p. 214.

2 1

Vase, Sigm und Freu d. El ma lestar en la cultura , De gu erra y m uer te. Tem as de

actualidad , y Por qu la guerra ? , en: Obra s Completas. Bu eno s Aires, Am orrortu,

1976.

22

Sigmund Freud . De gue rra y mu erte . Tem as de ac tual idad en: Obras Completas .

TomoXTV. Buenos Aires, Amorrortu, 1976,p .189.


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de su a r b i t r a r i edad , a cuen t a de su de l egac i n en e l po

der del colect ivo.

C on sec ue n t e con e sos p l a n t e am i en t o s a ce r c a de l a fi

s u ra de lo soc ia l y l a func in de u n a in s t an c i a r eg u la do ra ,

F r eud a t i na a ev i denc i a r a l E s t ado com o de t en t ado r m ono-

p l ico de l a v io lenc ia . Aglu t inan te y p roscr ip to r , e l Es tado

se ar roga e l derecho a la v io lencia y , a la hora de la guerra ,

n o e n c u e n t r a r e p a r o p a r a in c i ta r , y a n p a r a c o n m i n a r , a

l a de s t r ucc i n y l a m ue r t e .

2 3

Por su par te , para R. Girard

2 4

la v io lenc ia , en su ab su rd o

desenfreno y su bruta l idad c iega que la hacen ter ror f ica ,

an aque l l a de l a an iqu i l ac in pura y s imple que l l ega a

no m br ar como v io lencia esenc ia l ,

2 5

e n c u e n t r a s u r e g u l a

c in gracias a la propensin a l recambio de su obje to , es

deci r , a l desplazamiento respecto de su obje to or ig inal ; en

ese sen t i do se enunc i a su ca r c t e r m e t on m i co .

2 6

En la va

de la sust i tucin es posible desviar la de los propios , reor ien

tar la en ta nt o v iolencia in tes t ina ,

2 7

esa de l as d i se ns io nes

y las r ival idades , poner le fuera de la colect iv idad para evi tar

e l conf l i c to , r es taura r l a a rmona y r e fo rzar l a un idad . En

el lo e l sacr i f ic io t iene una funcin par t icular de canal izar y

regu la r s in e l r i esgo de venganza , ce rcando as un p roceso

qu e ser a in term inab le . Tal com o lo sugiere Freu d, p ar a Girard

u n a de l as fo rmas m s o m en os r i tua l i zad a qu e perm i te e l

de sp laz am ien to ha ci a fuera de la v io lencia es la gu err a , fun

cin que no se modif ica con los avances tcnicos .

2 8

Sigmund Freud. De guerra y m uerte . Tem as de ac tual idad en: Obras Completas .

Tomo XIV. Bu eno s Aires, Am orrortu, 1976, p. 189.

Rene Girard. La violencia y lo sag rad o. Ba rcelon a, Ana gram a, 199 5.

dem., p. 37,

Mara Clemencia Castro. Entre el sacrificio y el crimen , pon encia p res en tad a en el

Coloquio Conexiones del Psicoanlisis , Dep artam ento de Psiconlisis, Universidad de

Antioquia, Medelln, 1999.

2

Rene Girard. Op. Cit, p. 16.

dem., p. 27.


32/149


Segn Girard, la violencia enraiza con lo rel igioso y con

e l p r inc ip io de jus t i c i a , a n e n s u s m od os de p revenc in y

de curac in . Para los hombres es ms f c i l da r cur so a l a

v io lenc ia cuando s ta no se p resen ta como prop ia s ino como

impera t ivo abso lu to , o rdenanza d iv ina que ob l iga con su t e

r r ib le exigencia . As , la exter ior izacin de su mandato favo

rece la posibi l idad de dar le curso . Est a l l e l sust ra to de lo

sag rad o , com o fuerza qu e pe sa sobre el ho m bre de sd e fuera ,

pe rm i t ien do a G irard pre cis ar qu e la v io lencia co ns t i tuy e el

au tn t i co corazn y e l a lma secre ta de lo sagrado .

2 9

S egn

l,

el si st e m a jud ici al tom a el relevo del sacr if icio ,

30

en su s

posibi l idades de apaciguar la v io lencia y tambin de e jercer

l a , p lan teamien to ce rcano a l de Freud en los a lcances que l e

o to rga l a de ten tac in abso lu ta de l a venganza .

S in l a mediac in de los r i tua les , de lo sac ro , que apun

ta a r egu la r l a v io lenc ia y que l e impone sus l mi tes , e s

deci r , s in la mediacin de lo s imbl ico en su faz paci f icante

y d ia lec t i zab le , s ta ap are ce como ev iden c ia de un a v io

lenc ia o r ig inar ia i r r educ t ib le ,

3 1

que se ha l l a en e l sus t r a to

de l a exc lus in generadora de l a pugna soc ia l . Ta l como lo

ex pre sa Mic ha ud , ... lo soc ia l ya no p ue de neg ar su v io len

c ia , s lo l a puede loca l i za r , de l imi ta r l a , in te rp re ta r l a en d i s

cu r so s sob r e l m i sm o en qu e l a adm i t e en su r ep r e s en t a

c in sobre e l fondo de r es ignac in que es , en p r imer lugar ,

l a de t ener que hab la r sobre e l l a . . . .

3 2

Se t r a ta , segn l , de

u n i n t en t o po r l im i t a r su ex t r a eza s in po de r an u l a r l a .

3 3

Segn Pecau t , e l t rmino v io lenc ia posee l a v i r tud de

a t e n u a r e s a i n q u i e t a n t e e x t r a e z a d el f e n m e n o ,

3 4

s e a -

29

Rene Girard. Op. Cit, p, 38.

dem., p. 3 1 .

3 ]

Daniel Pecau t. Orden y violencia. Santaf de Bogot, Norma, 20 01 , p. 605 .

Ivs Michaud. Op. Cit,

p.

112.

33

dem., p. 113.

34

Daniel Pec aut. Op. Cit, p.5 58 .


33/149

De la v io lenc ia 3 3

l ando l a ex i s t enc ia de a lgo que se sus t r ae a toda exp l i ca

c in : un exceso de hor ror que no remi te a nada y a l que no

e s p o s i b le a t r i b u i r u n c a r c t e r i n s t r u m e n t a l . E l a b s u r d o d e

su desen f r eno hace ev i den t e su s i n sen t i do . C om o i n sc r i p

c in en lo r ea l , a lgo es ca p a a su conf igurac in im ag ina r ia y

a su r ee l abo r ac i n s i m b l i ca .

F r en t e a su s em b l a n t e i na s i b l e , l o s au t o r e s s e ven con

m i na do s a u n r edob l am i en t o de l s i gn if ican t e que a p u n t a a

en u nc ia r la v io lenc ia de l a v io lenc ia . E s t a idea , p la n te ad a

i n i c i a l m en t e po r M i chaud ,

3 5

e s r e t o m a d a p o r o t r o s a u t o r e s ,

com o P ecau t ,

3 6

qu ien a cu d e a e l la p a ra ha ce r r e fe renc ia a

a lgo que no se insc r ibe en l a ins t i tuc in soc ia l y que en

c u e n t r a s u s i n o n i m i a e n l a b a r b a r i e .

3 7

P e cau t in s i s t e , ade m s , en fo r m u l a r l a v i o lenc ia en s u

un i dad , a pe sa r de l a va r i edad de su s m an i f e s t ac i ones y a

r i e sgo de con t r a r i a r a l a s i nves t i gac i ones con t em por neas

que l a d i l uc i dan en su p l u r a l i dad de exp r e s i ones .

3 8

S e g n

l, .. . n i la d iv ers id ad de los fen m en os de la v io lencia , n i

l a qu i eb r a de l a s exp l i cac i ones causa l e s g l oba l i zan t e s pue

den impedi r que l a v io lenc ia sea a l mismo t i empo UNA .

39

As q ue d a p r op ue s t o de sd e e l t tu l o de u n o de su s e sc r i t o s ,

De las violencias a la violencia .

40

A v a n c e s e n l a v a d e u n a e l a b o r a c i n p s i c o a n a l t i c a

A pro p s i to de l a v io lenc ia y de l r ecor r ido ad e l an ta d o

en lo s ap a r t ad os p r e ce de n t e s , e s pos i b l e s i t ua r l a e spec if i

c i dad de u n a ap r ox i m ac i n d esd e el p s i co an l i s i s y avan -

D

Ivs M icha ud , Op. Cit.

Daniel Pecaut. Ordeny violencia. Op. Cit, p.559,

Dan iel Pe ca ut. De las violencias a la violencia . O p Cit.

Daniel Pecaut. Orden y violencia, Op. Cit.

p .561 .

39

Daniel Pecau t. De las violencias a la violencia . Op. Cit p .263.

dem.


34/149


za r a l g un as e l abo r ac i on es en l a v a qu e i n au gu r a su apo r

te , dndo l e un nuevo g i r o a l a t em t i ca p l an t eada po r l a s

c ienc ias soc ia les acerca de l a v io lenc ia como sus t r a to in

dest ruct ib le de lo socia l .

As, pu ed e e sc l a r ece r se que acom od n do se a l a s con

t ing en c ias de ca da poc a , l a v io lenc ia ad o p t a su s per fi les

en m odos que r equ i e r en se r de sc i f r ados en su pa r t i cu l a r i

da d . La co y un t u r a pe r m i t e e l apogeo de su s f o rm as a m a

n e r a d e s e m b l a n t e , c o n s u s r e c u b r i m i e n t o s y r o p a j e s . P e ro ,

en una pe r spec t i va p s i coana l t i c a , c abe p l an t ea r l a d i s t i n

c in en t re l a con t ingenc ia y l as r ea l idades asoc iadas , y e l

h e c h o d e e s t r u c t u r a .

En ese sent ido, e l Psicoanl is i s permi te progresar en e l

desc i f ramien to de l f enmeno en s u s fo rmas co n te m po rn ea s ,

pero , en lo esenc ia l , hace pos ib le dar un nuevo paso , pa ra i r

del fenmeno socia l a l s n toma socia l . Proponiendo, como lo

sugieren H. Gal lo y G. Cspedes ,

4 1

u n abo r da j e e s t r uc t u r a l

de la violencia de sd e la pe rsp ect iv a de la subjet ivida d se ofrece

una pos ib i l idad de apor ta r a su d i luc idac in .

Es ta per spec t iva permi te , a s mismo, avanzar sobre l as

con t r ibuc ion es de l as c ienc ias soc ia les . En t re o t ros , cabe de s

t aca r l o s enunc i ados p r opues t o s po r au t o r e s com o Gi r a r d ,

ac er ca del dese o de violencia , el ape t i to de violencia , la

fuerza y e l poder acumulat ivo de la v io lencia que l levan has

t a e l desborde y que inc luyen an e fec tos corpora les . Es tas

f o rm u l a c io n e s n o s e v e n a c o m p a a d a s p r o p i a m e n t e d e u n a

nocin de suje to qu e les de ar ra igo; m s a n , el nfasis pu es to

en el f enmen o y l a m an er a de en un c ia r lo p are ce n en oca

s iones a t r ibui r a la v io lencia e l es ta tu to de suje to . En es te

p u n to de la reflexin, e l ps ico an l is i s , en ta n to c u e n ta con la

nocin del su je to del inconsciente , t iene la posibi l idad de

Hctor Gallo y Gerard o C sp ed es. Op. Cit.


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dar un nuevo cur so a esas e laborac iones . A n as , u n a aprox i

m ac i n p s i coana l t i c a no e s t exen t a de encon t r a r t am b i n

sus propias d i f icul tades f rente a l tema.

Con la noc in de incons c ien te e l ps ico an l i s i s in t ro du ce

una diferencia radical f rente al sujeto de la ciencia y la f i lo

so f a , enunc i ndo l o e sc i nd i do e s t r uc t u r a l m en t e po r l a su j e

c in a l l engua je , a l a cu l tu ra , qu e lo de te rm ina n y lo ins t i tu

yen en su a l ineac in . En ese sen t ido , el ps ico an l i s i s op era

u n de sce n t ra m ien to con respe c to a l yo y a l a noc in de ind i

v i duo y , po r ende , p r opone una nueva d i m ens i n de l a sub

je t iv idad, para deci r del su je to const i tu ido como efecto del

orden s imbl ico , caracter izado por su fa l ta en ser y su d ivi

s in,

4 2

que impl ica a l su je to contra s mismo, as como el

desconocimiento f rente a su deseo y su goce.

Hablar sobre la v io lencia desde e l Psicoanl is i s obl iga a

fo rmular a lgunas p rec i s iones in ic ia les . Vio lenc ia no es un

concep to ps icoana l t i co y , por lo t an to , es un t rmino caren

te de un es ta tu to p rop io en es ta t eor a . Ante esa s i tuac in ,

en su abordaje se t iende con f recuencia a homologar le a con

cep tos , t a l es como, agres iv idad , pu l s in de muer te o goce .

Por su pa r te , F re ud e mp le el t rm ino v io lenc ia com o

noc i n aux i l i a r pa r a enunc i a r l a f ue r za desp l egada en e l

su j e t am i en t o de l a c r a hum ana a l a cu l t u r a y , a s m i sm o ,

en e l somet imien to de l semejan te que l e ob l iga a una r e

nu nc ia , lo d a a o le l leva a l a m u er te . A pa r t i r de a l l , m u

c h o s t r a b a j o s p l a n t e a d o s d e s d e u n a p e r s p e c t i v a p s i c o a n a

l t ica se h a n o cu pa do d e l a v io lenc ia en es as d os v as .

Algunos au to res , a p rops i to de l ingreso de l a c r a hu

m ana en e l o r den s i m b l i co que da v a a l a e s t r uc t u r ac i n

42

Esto hace referencia , ent re ot ros, a l plan team iento del psicoan l is is acerc a de la

divisin entre consciente e inconsciente y a la ignorancia del yo frente a un saber

perdido, en tanto inconsciente .


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ps qu i ca , a cu d en a l a v i o l enc ia p a r a a l u d i r al t r a zo qu e

i n s c r i b e n o m b r a n d o y o t o r g a n d o u n l u g a r y q u e , a s m i s

m o ,

m a r c a u n c u e r p o . E s l a h u e l l a im b o r r a b l e q u e i n s c r i

be en e l o r den de l l engua j e , hum an i zando y , po r t an t o ,

d a n d o p o s i b i l i d a d a l d e s a s i m i e n t o r e s p e c t o d e l p l a n o m e

r am en t e b i o l g i co . S e t r a t a de l som e t i m i en t o que hace ad

venir en lo s imbl ico .

O t r o s t r aba j o s ape l an a l t r m i no v i o lenc ia p a r a en u n

c i a r el c a r c t e r noc ivo y de s t r u c t o r de l a cc i ona r h u m a n o

q u e c o n t r a p o n e a l o s s e m e j a n t e s e n u n a l u c h a c u y o a l c a n

ce r ad ica l puede l l egar a no t ener l mi te . Es tas dos v as

i n a u g u r a d as po r F r e ud , i nev i t ab l em en t e le en f r e n t an a lo

mo r t f e ro con el desc i f r am ien to de l a d im en s i n p u l s ion a l ,

p r o p i a d e l m b i t o h u m a n o .

Pero , en t r m i nos gene r a l e s , e s f r ecuen t e encon t r a r t am

b i n en los t r aba jos fo rm ulad os de sd e el ps ico an l i s i s e l

uso r e i t e rado de l t rmino v io lenc ia y de sus der ivados , s in

espec i f ica r a qu se r ef ie re ex ac tam en te . C on e llo, de m od o

i n e l u d i b l e s e i n a u g u r a n e n s u t r a t a m i e n t o p r o b l e m a s d e

ca r c t e r m e t odo l g i co , que com pr om e t en a l a vez p r ob l e

m a s ep i s tem o l g i cos . A m odo de i l u s t r ac i n , pu ed e c i t a r se

e l caso de los aborda jes que se quedan en l a mani fes tac in

de l f enm eno o de aque l l o s que a cu de n a l a ap l i cac i n m e

cn i ca de l o s concep t o s y no pe r m i t en avanza r en e l de sc i

f r am i en to n i en l a co ns t r u cc i n de conoc i m i en t o a r t i cu l ado

a la teora.

As , en los t r aba jos ps icoana l t i cos , v io lenc ia es una pa

l a b r a q u e u s u a l m e n t e n o i n t e n t a d e f i n i r s e , p e r o q u e o p e r a

com o s i pa r a t odos fue r a c l a ro su sen t i do , so s t en i end o con

e llo u n a d i f i cu l tad . S i b ien se asoc ia a d i s t in to s m bi tos y a

u n a g r a n d i s p a r i d a d d e a c t u a c i o n e s y d e a c t o r e s , s e a l c a n

za a en t rever que l a v io lenc ia , en t an to nombre , impl ica l a

d i m ens i n de l a c t o y co nd en sa un o s e fec to s de j ando s i em -


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pr e su hue l l a . C on e s t o se v i s l um br a el su s t r a t o e s t r u c t u

ra l de l a v io lenc ia , anudando t r es e lementos : e l s ign i f i can

te , el acto y la huel la.

E n l a pe r spec t i va p s i coana l t i c a , l a v i o l enc i a que p r o

c e d e a l a d e s t r u c c i n d e l s e m e j a n t e p u e d e e n u n c i a r s e c o m o

u n a p u e s t a e n a c t o d e l s u j e t o , d o n d e el p s i c o a n l i s i s i n t e

r roga por l a impl icac in sub je t iva . Como ac to que d ice de

l a t r a sg r e s i n de l cue r po y de l a l ey ,

4 3

d e s d e e l p s i c o a n l i

s i s p u e d e p l a n t e a r s e l a v i o le n c i a e n t a n t o s n t o m a q u e

co m pr o m e t e e l cu e r p o y e l s i gn i f i can t e , en su ope r ac i n

com o m ed i o de goce , e s dec i r , en una sa t i s f acc i n pa r ad

j i ca qu e i m p l i ca e l su f r i m i en t o . L a d i m en s i n sub j e t i va

a p u n t a a l a s i n g u l a r i d a d d e l os m o t iv o s y a s u d i n m i c a ,

a t end i endo a l a h i s t o r i a , a l a s e l ecc i ones , a l pos i c i ona

mien to de l su je to .

La v io lenc ia e n c u e n t r a u n a flo rescencia in t e rm ina b le

de exp r e s i ones , com o d i spo r a de des t r ozo y de m uer t e ,

c u y o a l c a n c e l l e g a h a s t a e l e s p e c t r o d e s l u m b r a n t e d e h o

r r o r y su f r i m i en t o . D an do c u en t a de la i nc l i nac i n a l a de s

t rucc in y a l a muer te , de l su je to hac ia l mismo y hac ia e l

s em e j an t e , d i l uc i da da po r F r e ud , la v i o lenc i a ex p r e sa lo

de le t reo de l v ncu lo humano que se desc i f r a en e l exceso y

que no r equ i e r e de r azones . E n su pa r ox i sm o , a s com o en

su s i l enc io , l a v io lenc ia ha l l a u n a fuerza po te nc iad a , por

cuan t o e s pun t o de con j unc i n de l a ag r e s i v i dad , en l a r a

d ica l r iva l idad , con l a pu l s in en su mpetu mor t f e ro .

P la n te ar la v io lenc ia en la d im en s i n de l ac to da c u en ta

de l em pu j e i r r e f r enab l e que p r ocede a l a t a chadu r a de l s e

m e j an t e , e s t r em ece an t e su des t r ozo y ob nu b i l a fr en te a s u

exh ib ic in . Es to convoca a e luc idar la en los t i empos sub je

t ivos , t i empos de l su je to que en su d imens in lg ica no se

cf. Los avances presentados en el apartado Las lenguas derivadas del lat n, de este

trabajo.


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38 Tran sgre sin , goce y profanacin

co r r e sponden con l o s t i em pos c r ono l g i cos .

4 4

As , se desci

f ra , por e jem plo, el m om en to de vac i lac in del su je to qu e

puede t ene r l a m ed i da de l i n s t an t e . E n e sa m i sm a v a , s e

d i l uc i da e l i n s t an t e de un paso a l a c t o cuya m ed i da puede

se r e te rn a por cu an to el su je to qu ed a f ijado i r r em edia b le

m en t e a e se ac t o , m ar cando su h i s t o r i a sub j e t i va ; en e se

s e n t i d o e s p u n t o a b i g a r r a d o , e n u n t i e m p o q u e s e p e r p e t a

c o n d e n a n d o a l e s t r a g o .

No ha y v io lenc ia s in su je to y con l es t imp l icado s u

cuerpo . Es su je to de goce en t an to pues ta en ac to de l a

pu l s i n de m uer t e , que en l a v i o l enc i a da paso a l a de s

t rucc in . Hacer a l o t ro ob je to de l a pu l s in compromete l a

sa t i s f acc in pu l s iona l , dando cur so a l goce a l se rv i r se de l

semejan te , a l hacer de l o t ro su ob je to , enf i l ando hac ia su

cue r po pa r a m a t a r l o , de s t r u i r l o , hum i l l a r l o o som e t e r l o .

4 5

La v io lenc ia como ac to de le t reo y mor t f e ro pone en esce

na l o s cue r pos y l a s ang r e .

Fo rm ula r que la v io lenc ia imp l ica u n cu erp o ob liga a

e n u n c i a r l o m s a l l d e s u i m a g i n e r a . T r a s c e n d i e n d o l a

noc i n de o r ga n i sm o , el p s i co an l i s i s i n t r od uc e la noc i n

de cue r po pa r a r e f e r i r s e a un acon t ec i m i en t o de d i scu r so y

a l i n t en t o de cap t u r a en una un i dad . E s dec i r , que e l cue r

po se ins taura en t an to lo r ea l de l a ca rne y de los rganos

so n a t r av es ad os po r e l l engu a je y po r l a im age n . Son l as

d i m e n s i o n e s s i m b l i c a e i m a g i n a r i a q u e , a u n a d a s a lo re a l ,

s e ponen en ope r ac i n .

E l c u e r p o e s t e n e n c i a e s e n c i a l q u e h a c e c o n j u n c i n

parad j ica de l a s n tes i s y l a f r agmentac in . Como sopor te

Cf. Jac qu es L acan. El t iempo lgico y el aserto de cert idum bre an ticipada . Un n uevo

sofisma , en Escritos 1. Madrid, Siglo XXIEd., 1984.

45

Mara Clemencia Castro y Carmen Luca Daz.Elgoce y el cuerpo: su anu dam iento en

la violencia y en la guerra. Bogot, Universidad Nacional de Colombia, proyecto de

investigacin en curso.


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m a te r i

castro, maría (2005). transgresión, goce y profanación. ed. unal

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