Carta de Pedro Laín Entralgo, Julián Marías, José Luis L. Aranguren y Fernando

Chueca Goitia a Robert van Schendel, Secretario General del Movimiento Europeo (30

mayo 1962)

Leyenda: Carta del 30 de mayo de 1962 a Robert van Schendel, Secretario General del Movimiento Europeo, firmada

por Pedro Laín Entralgo, Julián Marías, José Luis L. Aranguren y Fernando Chueca Goitia, en la que le comunican que

no podrán asistir al coloquio ni al congreso organizado por el Movimiento Europeo en Múnich en junio de 1962.

Sin embargo, proponen la lectura de la presente carta en dichos eventos, carta en la que ensalzan la unidad europea como

mejor solución frente al peligroso retorno de los nacionalismos a Europa, y citan a José Ortega y Gasset por su firme

convicción de que la unidad europea es la solución a los problemas de cada una de las naciones europeas. Además,

mediante esta carta, muestran su total apoyo a que España integre esta unidad europea, adhesión entendida, igualmente,

como una necesidad para Europa.

Fuente: “Carta de Pedro Laín Entralgo, Julián Marías, José Luis L. Aranguren y Fernando Chueca Goitia a Robert van

Schendel”, ME-2157 1962, 30.05.1962, Archivo Histórico de la Unión Europea, Instituto Universitario Europeo.

Florencia.

Copyright: Historical Archives of the European Union

URL:

http://www.cvce.eu/obj/carta_de_pedro_lain_entralgo_julian_marias_jose_luis_l_aranguren_y_fernando_chueca_goitia_

a_robert_van_schendel_secretario_general_del_movimiento_europeo_30_mayo_1962-es-cc09ce58-8fe7-4036-852f-

75a874d31fb2.html

Publication date: 20/02/2014

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/ 'Madrid Í: de mayo 'dp; 196.0 .. .': • % ^Z^¿^ Lr • ^

Sr*' Rober t :van Schehde l \. ir' 5 é c r e t a r i d s i n t ^ '• -. r..J^-^--~ Movimien to europeo •/• '•' ,\ : ; Bruselas- . . .] '•["'. ; ' ^ , ' y ;

Nu> s t r p d i s t i rfe^iid 0 amigo i:. V • . . , ' . ' * |s '

r % m ^ / m e . f # i ' Í p j ¿ i É a ¿ J ' # ! - . i i i v H i c í í n ' ' : » p a r t i c i p a r en ^ ^ ^ n g r e s o

de l ; -Mov imien to europeo,:y ".en" e l C o l o q u i o pobre l a ? Problemas de l a I n t e g r a -

.'•clon'.'dr.'•íatfaSa; ei'.'.••:-uropa,,V-aue '.sp:\'C:el^bt'Bf^n-'hri . - junio p r í x i m ó .en; Munich , y

vivamente, l e " agrade e éraos ' s u a t e n c i ó n . ."'Úiy.sír.saa c i r c u n s t a n c i a s .nos imp iden

d e s p l a z a r n o s ~;a Munich en e s a s fe-chaa, . p ó f l o . c u á l no n o s se ra p o s i b l e tomar

p a r t e a c t i v a ' en e s o s . . C O Í O Ó U Í O Í ? pe>*o e l i n t e r é s , de' ^ H o s . p s . para n o s o t r o s

tan • e v i d e n t e , . y nos s e n t i m o a u r i i d o e • con .ta*}' profunda'- ' s impat ía * a • l o ? e s f u e r -

zparpót\:t:c^8Ími"r:;Bb¿:"\--:«r9W un ida en l a c u a l :s'paña e s t e -stfiidamente i n t e -

erada V due no. .auevemos que n u e s t r a , a u s e n c i a f y s i c a s i p r i i f i ó u e una. f a l t a de

c o o p e r a c i ó n .en esa empresa.: Le a g r a c i é c e r f a m o s \ puesY que e s t a c a r t a f u e r a

l e f d a ' e n e l C o l o q u i o r e f e r e n t e 'a l o s • p r o b l e m a s e s p a ñ o l e s y , s i l o ' c o n s i d e r a

c o n v e n i e n t e , taníbien en e l C o n g r e s o d e l Movimien to . t r o p e o .

Creemos que- l a un idad e u r o p e a , a u e postuló*. énerp ipamente hace ,

mis de t r e i n t a años u n . m a e s t r o comiín <jle t o d o s h p s o s t r o s » .¿ose Ortega y

" G á a s e t , e s l a ú n i c a s o l u c i ó n de l o $ p rob l emas do ciada uña de l a s n a c i o n e s

y de Europa en su c o n j u n t o * y nos a l e a r a v e r aue p o r f i n , sunq'»© con t r e -

raendp "fitraaO h i s t í r i c o , ^uropa se üone en marcha, h a c i a su i n t e g r a c i ó n * -

Mo c r e e m o s que haya o b s t á c u l o s g r a v e s para e l l o , a no s e r que r e t o ñ e un

.üropa un huevo e s p f f c i t u " n a c i o n a l i s t a * , i n d i v i d u a l o c o l e c t i v o t o e l n a ­

c i o n a l i s m o de l o s p a í s e s s i n g u l a r e s , r e a c i o s a i n t e g r a r s e en una aupranacióTi .

o un M supranac iona 1 i amo" e u r o p e o , c e r r a d o en s í mismo e i p s ó l i d a r i ó c o n

l a r e a l i d a d S u p e r i o r d e l O c c i d e n t e a l a c u a l p e r t e n e c e 'Xiropa oomo uno de

sufi d o s l ó b u l o s a u t ó n o m o s , i r r e d u c t i b l e s v f r a t e r n o s , A n u e s t r o j u i c i o .

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b l e c é r una l e g i t i m i d a d ' , hoy p r e c a r i a .en todas , p a r t e s : *- aun en a q u e l l a s p a í s e s

.que i n t e r n a m e n t e n o l a han p e V d i d o , j / a que t i e n e n que c o n v i v i r e s t r e c h a m e n t e

p o n l o s .demás - r eh ^a iguhas • \nac ipñ^ \de ; . . i u rdpa , r r a v f a imameri té^comprometida»

; Kstas c p r í s i d e r a c i p n e s ; dan p a r t i c u l a r agudeza a La /\i^e*rl 'p-s¿.;;ner' .¿V

c e s i d ' a d : d e -qué " s p a f í a s e / i n t e g r e ; , p r o n t a y adecuadamente , en 'Europa. M'p 'pó- ' .

demos • o l v i d a r o u e ; > p a ñ á , si b i e n , en -algún\s 'entido., . .- 'por. 1 a.r gas y i n f i uene l a s . :

9r%'étá£&\?$-• é ^ S ^ g r h i ; s e s menos ^europea 1 1 que o t r o s p a í s e s , en o t r o »

s e n t i d o I b es ' mas que n i n g u n o / a p o r q u e 1 no se -ha. e n c p n t » a d o c o n esa c o n d i c i ó n

i r i v o l u n t a / r i a s i r i o q u e ; / - t ó ha' q u e r i d o se r

•europea'';y." accidental' ¿ -y ha s ido . Uri- f a c t o r • c a p i t a l en I B e u r o p e i z a c i ó n de

p t r p s • cont i r ie r i tes v t po r • ; t an to ,. en" l a • con.rtitüció*n fl*: e s e mundo o c c i d e n t e 1

al*' cua l p e r t e n e c e m o s . V •' '.. '. • '• . ; ; -r<r'\ .:. ;*; •' •

VNp'-aé. nób., oculta p o r ;ót'r.a- par te ; ; • que ..l.a;:'in^e<ff'/-aci4n.-die':. ^sriafia • .."

en ;ur'opa p.resp.nta s e r i a s d i f i c u l t a d es •,..-y'pensamos que l a tarea: inmédiatat

.aüe :. se n o s t>?a.«téñt-á, o Ion ^V^n^^l^s -e*;. ^ u . ^ r r i a r . l & s . > g u é vjñíj ,*1» IsV:..ecr.r.**-

~P~n . irapprt-án*t'f''^ :'d^ .'..'-úrore \.*'/:'d'<*' t o # ? . . ^ l \ )ccidente-"e .s . ayüd.a^nos a c o n & e g v . i r l o »

•;'.-.. ?u-ró'pa y . .Occidente s i g n i f i c a n hoy un c o n j u n t o do v i g e n c i a s , n o r ^ a s ,

p r i n c i p i o s ' . . d e v i d a •; . I n d i v i d u a l ' - ' y ' V c o l e c t i y a , p o l í t i c o s e c o n ó m i c o s , s o c i a l e s >

a l .cual ha de a d a p t a r s e c a d a - u n o de >>sÜs e l amen tos ;o p a r t e s i n t e g r a n t e s » ,

/ ' s t o . n o q u i e r e - d ^ c i r una r i g u r o s a homogeneidad , po raúe ert Europa ' c aben 4 i f

f e r e n c i a s v d i s c r e p a n c i a s , o e r ó s í l ó en c u a n t o ; ? e r e c o n o c e uno de r s o s p r i n ­

c i p i o s V >jl_jdejr^^ sacan d>; ¿1 l a s n e c e s a r i a s c o n s e c u e n c i a s .

?.;s u r g e n t e . T )ues , que ^spav?a se i n c o r p o r e de h e c h o y de , d e r e c h o a

o s e c o n j u n t o de no -mas -de c o n v i v e n c i a en que c o n s i s t e \ a mediados d e l s i g l o

X. l , l o qua se l lama la " c i v i l i z a c i ó n o c c i d e n t a l * , nombre .'que t a n t a s v e c e s

sé toma en vano o en f a l s o , i s a s nonflag c t t í n en l a mente de t o d o s t un e s t a ­

do de , d e r e c h o , d e f i n i d o p o r e l i m p e r i o d « l e v a s b i e n da t e rminadas y que a t o *

d o s o b l i g u e n s i n e x c e p c í í r i l unos p r i n c i p i o s de j u s t i c i a B o é i a í l ^ i í f c ^ H i g a h '

pi r t ic ip i r de 1 M cafgis haciohaler y suprin«cioriiÍeg A t ódón IPS g r u p o s de 3 / 4 20/02/2014

•.CSé-xis t e n e i a do d e r e c h o s i n d i v i d u a l e s y de t o d a s las/; a s o c i a c i o n e s . ' - c u l t u r a l e s ,

e c p n í m i c a s V. p o l í t i c a s e t m s t i t u í d a s''oonfcr^ér^a*. l a s . l e y e s ; l a p o s i b i l i d a d

. dV que l a o p i n i á n dé l o s c i u d a d a n o s sea p u b l i c a -y .oue e f t á . c u e n t e en l a v i d a

d él;:*.páís . y en 1as rfilaciones de ¿.«te "con lo«* demás ¡.-Libertad y jus t i c ia - son,

y '' v . • - .' ' • > . • ' •'• ".. . • . jt' ' . . . . • ' . • " v ; - ' : • • • , • ' : ". •

las' dos- p . r i n é i p i o s . bási .cóe ¡de 'ítiropá y: :de.. O c c i d e n t e / . y e s t o s s ó l o pueden

' t e n e r « x í s t e r i c i a •mediante'. Un c o n j u n t o de ' « e s t r u c t u r a s que pe rmi tan - de uria

v mener^ o de o t r a - ^ ¿ t > o n e r l o s ¡en p r á c t i c a y v e l a r p o r que no sean v i o l a d o s ' p o r

.• .niri^uh' podV? i n t e r i o r , o ' e x t e r i o r * ; • •' .;•;:'* . ' •'

Los. n « l i ¿ r b s qué'^ • s p a r í a s o n ;evi'deén.te's

.•y Kstári ^ i? a' l a ^ v i sta;, en é l i n m e d i a t o f u t u r o . ; Para ...Europa, l a i n t e g r a c i ó n

•'. a d e c u a d a de 'valona- s i&ni f i -caT • { •^^yp^M'- 'é^i 'Bi '^ ¡hacia s u . . c o n s t i t u c i ó n . , y-.

.. l a n b ^ ñ i a l i z a c i o n ' d^ muchos ¡problprnsa quevhóy son e s p i n o s o s ; l a e x c l u s i ó n de :

• ipa j ía , enyearabio , su para^ r ú r o p a

n o homogénea >peró s í c o n c o r d e ,'• s i g n i f i c a un p u n t o permanente de f r i c c i ó n ,

'.• ••• --un r i e s g o c o n s t a n t e nara. el- p o r v e n i r d e l mundo o c c i d e n t a l en un. momento b i s -

- t ó r - i c o tan.' prometedor ; c o m o . i n s e g u r o . 'Hay- ' fuer¿s is . en e l .mundo a •qu ienes ; in f ta~

^'•resa:;élayám^:ate :ms.n.tsne.r' en Europa e sa f r i c c i ó n , qué. e s t o r b a é l funcjkéná«*

mien to , normal -de/- la.s e s t r u c t u r a s e u r o p e a s y c o n s t i t u y e .un c o n s t a n t e p e l i g . - o

.de d i s c o r d i a . "., ' . ; . - . ' . • X

Por t o d o e l l o e x p r e s a m o s n u e s t r a f e en l o s p r i n c i p i o s de tona

^ r o p a u n i d a v n u e s t r a d e c i s i ó n xie c o ó n e r á * eñ l a i n t e g r a c i ó n de n u e s t r o

p a í s . , inte.rrVamente, c o n c o r d e f c u r a d o .de sus v i e j a s h e r i d a s , r e g i d o por n o r -

mas de l i b e r t a d , y j u s t i c i a , en esa t o t a l i d a d s t l ^ e r i o r a l a c u a l p e r t e n e c e

y a l a qué i i e m p r e ha q u e r i d o p e r t e n e c e r * •

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