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Boletín Nº 3 / Elaborado por la Unidad de Comunicación e Imagen, julio 2014 Las buenas prácticas de Haku Wiñay Inversión social y empleo 3 6 La experiencia de Paulina Soto 4 7 8 10 11 12 14 Inclusión social productiva para shipibo-conibos de Ucayali Abriendo camino al desarrollo productivo de la selva Eventos en Lima “Cada instante de nuestras vidas mitigamos riesgos” Nuestras Unidades Territoriales “Con Haku Wiñay estamos aprendiendo a vivir dignamente” 2 Presentación

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Boletín Nº 3 / Elaborado por la Unidad de Comunicación e Imagen, julio 2014

Las buenas prácticas de Haku Wiñay

Inversión social y empleo

3

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La experiencia de Paulina Soto 4

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810

11

12

14

Inclusión social productiva para shipibo-conibos de Ucayali

Abriendo camino al desarrollo productivo de la selva

Eventos en Lima

“Cada instante de nuestras vidas mitigamos riesgos”

Nuestras Unidades Territoriales

“Con Haku Wiñay estamos aprendiendo a vivir dignamente”

2 Presentación

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2 PRESENTACIÓN

Historias relevantesEl Boletín electrónico “Conocer para incluir” de la Unidad de Comunicación e Imagen de FONCODES está dirigido al público interno y externo, y tiene como objetivo informar y comunicar las acciones y logros del programa así como los testimonios y experiencias de vida de nuestros usuarios.

En esta nueva edición, presentamos la historia de dos familias de Huan-cavelica y de Cajamarca usuarias del proyecto Haku Wiñay. Asimismo la iniciativa de una comunidad na-tiva de Ucayali, que como ejemplo de una política de inclusión social y económica, se convirtió en provee-dora del Estado a través del progra-ma Compras a MYPErú.

Por otro lado, ponemos en eviden-cia el reconocimiento al proyecto Mi Chacra Emprendedora - Haku Wiñay que ganó el Premio Buenas Prácticas de Gestión Pública 2014, en la categoria “Inclusión social”.

Los avances de Haku Wiñay en la sierra, la implementación del proyecto Noa Jayatai en la selva y las tareas de los proyectos especiales se reflejan en estas páginas. Un resumen de las intervenciones de Foncodes en foros, seminarios y talleres, da cuenta, complementariamente, de las últimas actividades institucionales en la apuesta por la mejora continua de nuestros procesos internos y los servicios que br indamos a los ciudadanos.

La misión de promover la autono-mía económica sostenible de los hogares rurales en situación de extrema pobreza, generando opor-tunidades articuladas territorial-mente en alianza con los actores comprometidos con el desarrollo local, es una tarea al que tenemos que contribuir todos. Es esta la ra-zón que nos motiva a compartir esta nueva edición con ustedes.

Lima, julio de 2014

Unidad de Comunicación e Imagen

A t r e s a ñ o s d e l r e d i s e ñ o i n s t i t u c i o n a l d e l F o n d o d e C o o p e r a c i ó n p a r a e l

D e s a r r o l l o S o c i a l , h a y u n i m -p a c t o d e l p r o y e c t o H a k u W i ñ a y d i r i g i d o a l a s f a m i l i a s e n l a s z o n a s r u r a l e s a n i v e l n a c i o n a l .

E l mo del o de inc lus ión s o c ia l p r o duc t i v a p ar a enf r ent a r l a po b r ez a en e l mundo r ur a l que enc arna e l p r o ye c t o M i C h ac r a E mpr ende do r a – H a k u W iñay de Fonc o de s , p r o g r ama nac io -na l de l M in is t e r io de D e s ar r o l l o e Inc lus ión S o c ia l ( M id is ) , g anó e l P r emio B uena s P r ác t ic a s en G e s t ión Púb l ic a 2 0 1 4 en l a c a t e -g o r ía “ Inc lus ión S o c ia l ” c onc e -dido po r l a o r g ani z ac ión C iuda -dano s A l D ía .

C on l a in ic ia t i v a “ H a k u W iñay ( Vamo s a C r e c e r ) : D e l a s ub s is -t enc ia a l a au t onomía e c onómi-c a , una ex pe r ienc ia de de s ar r o -l l o de c ap ac idade s en A c o r ia” – Huanc a v e l ic a fue l a p r opue s t a

po s t u l ada po r F O N C O D E S a l p r e -mio de C iudadano s A l D ía .

E l proyecto Haku Wiñay de Fon-codes resul tó ganador absoluto entre 3 7 iniciat i vas presentadas por inst i tuciones públ icas pre-seleccionadas como f inal is tas en esta categor ía . Se t rata de un modelo inclusivo y part ic ipat ivo que proporciona oportunidades sostenibles a los hogares rurales en si tuación de pobreza extrema.

Haku Wiñay de FONCODES gana Premio “Buenas Prácticas en Gestión Pública 2014”

El director ejecutivo de FONCODES, Joselyn Valer Rojas, dijo que el premio reconoce la labor institucional sobre un proyecto que es el camino para contribuir a la reducción de la pobreza.

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E l d i rec tor e jecut i vo de FONCO-DES , Jos e lyn Va ler Ro jas , d i jo que e l p remio reconoce la labor ins-t i tuc iona l s obre un proyecto que es e l camino para cont r ibu i r a la reducc ión de la pobreza dent ro de l e je de “ inc lus ión económica en la es t ra teg ia nac iona l Inc lu i r para c recer”

M i C h a c ra Em p re n d e d o ra - Ha k u W i ñ a y e s u n p roye c t o e s p e c i a l d e d e s a r ro l l o d e c a p a c i d a -d e s p ro d u c t i v a s y d e e m p re n -d i m i e nt o s e c o n ó m i c o s q u e s e e j e c u t a p a ra 4 9 m i l 5 7 8 h o g a re s d e c o m u n i d a d e s r u ra l e s d e 1 0 1 d i s t r i t o s d e 1 6 re g i o n e s d e l a s i e r ra y s e l v a d e l Pe r ú , c o n u n a i nv e r s i ó n d e 1 8 4 . 2 m i l l o n e s d e n u e v o s s o l e s .

De s d e o c t u b re d e l a ñ o 2 0 1 2 , e s t e p roye c t o s e i m p l e m e nt a m e d i a nt e l a m o d a l i d a d d e n ú -c l e o s e j e c u t o re s y e s t á o r i e nt a -d o a l a s e g u r i d a d a l i m e nt a r i a y e l a c c e s o a l o s m e rc a d o s p a ra e l i n c re m e nt o y l a d i v e r s i f i c a -c i ó n d e l o s i n g re s o s a t ra v é s d e c u a t ro c o m p o n e nt e s : fo r t a l e c i -m i e nt o d e l o s s i s t e m a s d e p ro -d u c c i ó n fa m i l i a r, m e j o ra d e l a v i v i e n d a s a l u d a b l e , p ro m o c i ó n d e l o s n e g o c i o s r u ra l e s i n c l u -s i v o s , y d e s a r ro l l o d e c a p a c i d a -d e s f i n a n c i e ra s .

El antes y el ahora En l o s c e nt ro s p o b l a d o s d e Un i ó n A m b o , C h u p a c a , Ya c u y y Cc o s ñ i p u q u i o d e l d i s t r i t o d e Ac o r i a , re g i ó n Hu a n c a v e l i c a , l o s c a m b i o s e n l a v i d a d e l o s h o -g a re s s o n s i g n i f i c a t i v o s . A nt e s d e l a i n t e r v e n c i ó n d e l p roye c-t o n i n g u n a fa m i l i a c o nt a b a c o n s i s t e m a d e r i e g o p o r a s p e r-s i ó n , h oy 3 5 1 fa m i l i a s l o t i e n e n y l o u s a n . S i a nt e s e l 4 0 % d e l a g u a c o n r i e g o p o r g ra v e d a d e ra a p ro v e c h a d a p a ra l a a g r i c u l t u -ra , h oy e l 8 0 % d e l a g u a d i s p o n i -b l e p a ra l a a g r i c u l t u ra s e u t i l i za c o n r i e g o p o r a s p e r s i ó n . E s t o p e r m i t e l o g ra r ya n o u n a s i n o d o s a m á s c o s e c h a s p o r a ñ o s i n d e p e n d e r d e l a s c o n d i c i o n e s c l i m a t o l ó g i c a s .

Haku Wiñay de FONCODES gana Premio “Buenas Prácticas en Gestión Pública 2014”

RECONOCIMIENTO

Por otro lado, la intervención de FONCODES ha posibi l i tado reducir de 96 a 36 ki logramos el consu-mo de leña al mes por famil iar con la instalación y uso de coci-nas mejoradas que ahora tienen 411 familias, dejando de inhalar dióxido de carbono porque se expulsa por las chimeneas al exterior.

O t ro s c a m b i o s e n e s t a s c o m u -n i d a d e s d e Ac o r i a t i e n e n q u e v e r c o n c o n s u m o d e a g u a p a ra l a a l i m e nt a c i ó n d e l a s fa m i l i a s c a m p e s i n a s . Hoy 4 1 1 fa m i l i a s c o n s u m e n re g u l a r m e nt e a g u a h e r v i d a , t i e n e n e l h á b i t o d e l a -v a r s e l a s m a n o s y c l a s i f i c a n l o s re s i d u o s s ó l i d o s .

Cabe mencionar que Pensión 65 – otro programa social adscrito al MIDIS– quedó como finalista del pre-mio en la categoría Inclusión Social y en la de Sistemas de Gestión Interna. Además, el mismo MIDIS recibió la calificación de Buena Práctica en Gestión Pública en Sistemas de Gestión Interna por la postulación que hizo su área de Recursos Humanos.

Ciudadanos Al Día, con el respal-do de la Defensoría del Pueblo, de la Universidad del Pacífico y Grupo El Comercio, concede el premio Buenas Prácticas en Gestión Pública a los proyectos eficientes, exitosos e innovadores desarrollados por las entidades públicas que sirven cada vez mejor al ciudadano.

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La experiencia de Paulina Soto

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4 REPORTAJE ESPECIAL

Huancavelica. Impacto positivo

P aulina Soto Escobar y Moisés Sedano Reymundo llevan buen t iempo juntos. T ienen tres

hi jos . A lberto de 13 años cursa el pr imero de secundaria . Ni lsa , de 7, empezó a f ines de marzo el pr imer grado, y L izet , a sus 4 años y 10 meses, va a la escuela inicial ,pero no le gusta alejarse mucho de su madre. La toma de la mano todo el t iempo que v is i-tamos su casa en la comunidad de San Pedro de Ñahuinchuco, en Huancavel ica.

Lizet l leva consigo una curiosi-dad natural sobre todo lo que le parezca extraño o ajeno. Parece mirarnos con desconfianza. Sus mej i l las quemadas marcan la crudeza del invierno. De pron-to , una sonrisa encantadora que brota inexpl icable nos abre las puertas a la histor ia de su famil ia .

Naturales de este pueblo salpi-cado de casas de adobe y piedra , sobre una de las miles de col i-nas que reinan el paisaje andino, Moisés, Paul ina y sus retoños se han convert ido en usuarios de un proyecto que fortalece la capaci-dad product iva , fomenta la mejo-ra de las condiciones f ís icas de la v iv ienda y est imula el empren-dimiento económico. Esto ocurre con la famil ia Sedano - Soto , y con otras 974 que v iven en las co-munidades de Tambraico, Occoro, Sancaypampa, Huayanay, V i l la Pata , Casacancha, V ista Alegre , Pampalco, Manyacc, Buenavista y aquí , en San Pedro de Ñahuincu-cho, en el distr i to de Anta , en la provincia de Acobamba.

La casa de Paul ina y Moisés es una de las pr imeras que apare-cen al borde del camino luego de atravesar el pueblo de Tambraico y antes de l legar a la pr imera cur-va de ingreso a Ñahuincucho. Pro-tegida por eucal iptos jóvenes, la v iv ienda está espacialmente bien ordenada. Siendo un hogar cam-pesino, con las precariedades del mundo rural , l lama la atención la disposición de los ambientes, con un pat io inter ior que separa

Ahora con Haku Wiñay tenemos la ayuda de los yachachiq, nos enseñan cosas nuevas ...

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La experiencia de Paulina SotoHuancavelica. Impacto positivo

las habitaciones de los jardines, el área de los residuos sól idos, y la zona de aseo personal próxima a los servicios higiénicos.

En el f lanco izquierdo, habi l i ta-ron un huerto para el cul t ivo de hortal izas , de donde ya cosechan col , zanahoria y otras verduras. Atrás aparece un pequeño galpón con gal l inas en crecimiento , cu-yos huevos pronto proveerán de proteínas a los miembros del ho-gar. A l f rente , un pequeño terre-no cercado y señal izado para el cul t ivo de pastos mejorados, t ie-ne más bien la apariencia de un almácigo de t ierras al imentadas con abono orgánico, a la espera que sus dueños lo aprovechen.

De lo que están más orgul losos Paul ina y Moisés es de su f i to-toldo, en la parte poster ior de la casa. E l microcl ima inter ior es obviamente más cál ido y esto ex-pl ica por qué las lechugas crecen aquí más rápidas y más grandes. Tan grandes que le permiten a Paul ina venderlas a tres por un sol a sus vecinas. Las cosecha casi al mes y medio , y no a los dos meses como antes.

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5REPORTAJE ESPECIAL

Esta pareja de campesinos pre-para los al imentos en un am-biente más seguro, a jeno al humo y hol l ín que les i rr i taba la v ista y la garganta. E l humo tóxico ya no f lota en el ambiente , se expulsa al exter ior por una chimenea que sobresale por el techo. La cocina mejorada ha reemplazado al v ie jo fogón, las ol las ya no se t iznan y los cuyes tampoco se escabul len entre los pies , pues t ienen gal-pón propio . Esta famil ia , ahora , desayuna, almuerza y cena en un ambiente más acogedor, t ras las labores y responsabi l idades que a cada uno le toca. Y toman agua hervida o mate de un módulo dis-pensador de l íquidos.

“En todo estos arreglos , estas mejoras de nuestra v iv ienda, nos han ayudado los yachachiq”, con-f iesa Paul ina.

- ¿Y por qué antes v iv ían en des-orden?

Algo avergonzada, dice: “es que antes no teníamos capacitación. Ahora con Haku Wiñay tenemos la ayuda de los yachachiq , nos en-señan cosas nuevas. Estamos fe-l ices con Haku Wiñay”

Moisés cuenta que crían ovejas y que son propietarios de una parcela de 3 hectáreas lejos del pueblo. Cebada, haba, alverja, trigo y avena son los principales cultivos, el problema es la disposición del agua. Hasta ahora dependen básicamente de las lluvias. Pero en el predio-hogar que poseen, el agua permanente estará pronto dis-ponible pues está en construcción un canal y un reservorio que facilitará la instalación de un sistema de riego por aspersión para ellos y todos los usua-rios de esta comunidad.

La familia Sedano – Soto ha desa-rrollado los componentes de mejora de la vivienda saludable y fortaleci-miento de los sistemas de produc-ción familiar del proyecto Haku Wiñay que implementa FONCODES desde octubre del 2013 en el distri-to de Anta. Están involucrados tam-bién en la promoción de negocios rurales inclusivos, y en el desarrollo de capacidades financieras.

Este tramo de la historia familiar de Pau-lina, Moisés y sus hijos, es hoy un buen ejemplo de cómo la lucha por un futuro mejor, asociada a la oportunidad de ca-pacitación y asistencia técnica, pueden transformar para bien la calidad de vida en las alturas de Huancavelica.

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6 PROyECTOS ESPECIALES

Desde julio de 2011 a julio de 2014, Fonco-des a través de la Unidad de Proyectos Especiales (UPE) vienen gestionando la

ejecución de proyectos de infraestructura social del Programa Municipal de Atención a los Servicios Básicos (PMASB), la cons-trucción de Centros Infantiles de Atención Integral (CIAI) del Programa Nacional Cuna Más, y la adquisición de bienes y servicios a las mypes a través del programa Compras a MYPErú para diversos sectores del Estado.

Programa Municipal de Atención a los Servicios Básicos - PMASB

Ha financiado 224 proyectos de infraes-tructura social, en las regiones de Lam-bayeque y Cajamarca, con el cofinancia-miento del banco alemán de cooperación al desarrollo Kreditanstalt für Wiederauf-bau – KFW.

Estos proyectos se ejecutaron en 33 distritos de las regiones Lambayeque (10) y Cajamarca (23) con inversiones de 12 millones 997 mil 318 nuevos so-les (año 2011), 15 millones 896 mil 360 (2012), 32 millones 959 mil 111 (2013), y 22 millones 921 mil 978 (2014).

Servicios públicos básicos como de sis-temas de agua potable, saneamiento, infraestructura de salud, infraestructura educativa, infraestructura vial y redes secundarias de electrificación fueron puestas al servicio de 122 mil 557 habi-tantes de estas dos regiones de la zona norte del Perú.

El PMASB está alineado a la lucha con-tra la pobreza, al proceso de descen-tralización y al fortalecimiento de la participación ciudadana en el desa-rrollo local como parte de las polít icas públicas del Estado.

Programa Cunas Más

Por encargo del Programa Nacional Cuna Más, Foncodes gestiona la ejecución de 89 proyec-tos de construcción y equipamiento de Cen-tros Infantiles de Atención Integral (CIAI), en el marco de una estrategia de intervención ar-ticulada entre estos dos programas sociales del Ministerio de Desarrollo e Inclusión Social .

Actualmente, 80 proyectos se encuentran en ejecución en el ámbito de las Unidades Territoriales de Abancay, Arequipa, Aya-cucho, Cerro de Pasco, Chimbote, Cusco, Huancavelica, Huancayo, Huánuco, Huaraz, Ica, La Merced, Lima, Piura, Pucallpa, Puno, Tarapoto, Trujillo y Tumbes. Seis proyec-tos están por iniciar en Trujillo, Huancayo, Pucallpa, Cusco y Abancay. Y tres ya están culminados en La Merced y Lima.

Programa Compras a MYPErú

El presente año, el Estado a través del progra-ma Compras a MYPErú adquirirá prendas y bie-nes a las micro y pequeñas empresas (mypes), generando empleo temp oral productivo.

Para el Ministerio de Educación, está compran-do 106 mil 880 carpetas escolares destinadas a 2 mil 276 instituciones educativas de ocho regiones del Perú, con una inversión de 40 millones de nuevos soles; para el Ministerio de Defensa 362 mil 815 prendas de uso militar por 4 millones 274 mil 863, y para el Ministerio del Interior 14 mil 372 pares de calzado a distribuir-se entre el personal de la Sanidad de la Policía Nacional por 1 millones 817 mil 050 soles.

Del mismo modo, Compras a MYPErú tiene programado adquirir mediante la modalidad de Núcleo Ejecutor 100 mil cocinas a GLP (Gas Licuado de Petróleo) a mypes de las regiones de La Libertad (30 mil), Junín (30 mil) y Puno (40 mil), por 5 millones 910 mil. Estas cocinas serán distribuidas por el Ministerio de Ener-gía y Minas. Para el Ministerio de Desarrollo e Inclusión Social (Midis) se comprarán 3 mil 190 kits de cocina popular (cocina, olla, cucharón y espumadera) por 4 millones 535 mil 564; y para el Ministerio de Salud ropa hospitalaria destinada a doce nosoco-mios de Lima Metropolitana por un valor de 13 millones 939 mil 465 nuevos soles.

Inversión social y empleo

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7PROGRAMA COMPRAS A MyPErú

Shipibo-conibos de Ucayali proveedores del Estado

Sedequias Áncon, dirigente na-tivo y productor de madera de la comunidad de Callería, en la

provincia de Coronel Portillo, región Ucayali, siente que su etnia por pri-mera vez ha sido tomada en cuenta por el Estado al convertirse en pro-veedor de carpetas escolares para el programa Compras a MYPErú de Foncodes.

“Los nativos queremos ser acti-vos participantes en la economía del país”, refiere mostrando una de las carpetas elaboradas con made-ra certificada extraída de bosques tropicales manejados bajo normas ambientales internacionales y cum-pliendo con las leyes forestales del Perú.

Sedequias pertenece a la etnia shi-pibo–conibo que habita la cuen-ca del río Ucayali y comprende las comunidades de Samaria, Callería, Pueblo Nuevo del Caco, Buenos Aires, Roya y Curiaca, pertenecientes a los distritos de Callería, Masisea e Iparía, socios de CITE indígena, los primeros en entregar un lote de 250 carpetas

La CITE Indígena es una de las 20 micro y pequeñas empresas de la región Ucayali proveedoras de Compras a MYPErú, que jun-tas produjeron 4 mil 677 módulos escolares a un costo de 1 millón 159 mil nuevos soles.

El mobiliario escolar, consistente en mesas y sillas así como carpetas individuales será destinado a 107 instituciones educativas de los niveles inicial, primaria y secundaria de Ucayali, conforme al requerimiento del Mi-nisterio de Educación.

“Las carpetas producidas por las mypes son de alta calidad; han superado los requisitos establecidos. Estamos gratamente sor-prendidos especialmente por el excelente trabajo de la mype CITE indígena”, señala el jefe de la Unidad de Proyectos Especiales de Foncodes, ingeniero Walter Begazo Puente.

En el año 2014, el programa Compras a MYPErú adquirirá un total de 106 mil 880 carpetas a las regiones de Huánuco, Pasco, Cajamarca, Ayacucho, Huancavelica, Uca-yali y Junín, con una inversión de 40 millo-nes de nuevos soles.

escolares para ser destinados a los colegios de la región Ucayali.Estas comunidades, tradicionalmen-te dedicados a la actividad de caza y recolección, y más tarde a la peque-ña agricultura, hoy trabajan en el cui-dado del medio ambiente y en el uso racional de los recursos forestales.

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Tras lo avanzado con el proyecto Mi Chacra Emprendedora- Haku Wiñay en la sierra desde el año

2012- Foncodes ha iniciado su inter-vención con el proyecto Noa Jayatai en la selva.

Desde el año 2013, con Noa Jayatai se interviene en 69 centros pobla-dos de las regiones de Amazonas (15), Junín (11), Loreto (29) y Puno (14), atendiendo a 4 mil 971 hogares con una inversión de aproximadamente 18 millones 641 mil nuevos soles.

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8 MI CHACRA EMPRENDEDORA - NOA JAyATAI

Desde el año 2014, se viene traba-jando en otros 67 centros poblados en Amazonas (18), Huánuco (9), San Martín (27) y Ucayali (13), atendiendo a 4 mil 272 hogares. En estas loca-lidades se invertirá alrededor de 16 millones 200 mil soles.

En el mes de junio último se llevaron a cabo dos concursos de negocios rurales inclusivos en las cuencas de los ríos Tambo y Ene, en la selva de Junín. El siguiente evento tendrá lu-gar en Chachapoyas.

Noa Jayatai, que en idioma shipibo-co-nibo significa “vamos a crecer”, está orientado a fortalecer los sistemas de producción rural: crianza de animales menores (gallinas), huertos de hortalizas a campo abierto, transfiriendo algunos activos productivos (semillas); asimismo impulsa negocios rurales agropecuarios y no agropecuarios mediante la asigna-ción de fondos concursables, asistencia técnica y capacitación. Al cabo de 3 años se espera generar autonomía económi-ca de los hogares que ahora viven en si-tuación de pobreza.

Abriendo camino al desarrollo productivo de la selva

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9MI CHACRA EMPRENDEDORA - NOA JAyATAI

Abriendo camino al desarrollo productivo de la selva

“Mi proyecto Producción y Comercialización de Maíz Hibrido es uno de los perfiles ganadores del concurso de negocios rurales inclusivos. Foncodes con Noa Jayatai nos está dando la libertad para decidir qué proyecto quere-mos desarrollar para mejorar nuestra economía. Es la primera vez que los grupos de interés exponen sus ideas de negocios. En el caso de mi comu-nidad sí hemos participado todos, cinco perfiles fueron preseleccionados de los cuales ganamos cuatro. Tendremos un capital con el cual vamos a generar ganancias. Todos somos capaces, todos podemos. Quisiéramos que haya más concursos de negocios rurales para que otras personas imiten lo que haremos nosotros. Agradezco a Foncodes por esta importunidad, a las autoridades que han gestionado. Nosotros como asháninkas sí podemos y tenemos claro a donde queremos llegar”.

JUAN CARLOS FLORES RÍOS - UsuarioComunidad Nativa de Chembo, distrito Río Tambo, SatipoGrupo de interés “Chembosati Pankiari” (sembrador chembino)

MECHE TOMAS MAGUIÑOYachachiq – comunidad nativa de Chembo

“Como Yachachiq tenemos que apoyarlos. Falta trabajar mucho para que las fa-milias aprendan el cultivo de hortalizas, crianza de aves, vivienda saludable. Con Noa Jayatai fortalecemos sus capacidades y ellos mismos desarrollan proyectos productivos. Aquí en la selva hay tierras y agua, solo falta incentivarlos. Es la primera vez que se llevan cabo los concursos de negocios rurales y hay mucha expectativa de la gente. Cuando recién empezamos muchos dudaban, porque hubo institucio-nes que antes vinieron y no cumplieron. En la selva las distancias son grandes, hay que ir a las comunidades en deslizador por el río, y de ahí hay que caminar una o dos horas más. Por eso estamos capacitando en el campo buscando cambiar el sistema tradicional de estas comunidades”.

DONATO MARCOS MANRIQUEYachachiq – comunidad de Poyeni

“Mi Chacra Emprendedora – Noa Jayatai es un proyecto bueno. La población ha te-nido confianza para que nosotros podamos trabajar como yachachiq. Había que

sensibilizar a la población para que entienda nuestro trabajo en las comunida-des. En un inicio, la gente no creía en el proyecto Noa Jayatai. Fue necesario

incentivarlos, hacerles entender, hasta que vieron que se empezaba a hacer realidad con la entrega de equipos de riego, semillas y otros.

En la comunidad de Chembo hemos en la elaboración a formular ocho perfiles de negocios rurales inclusivos, de los cuales partici-

paron con cinco y ganaron cuatro. Al principio yo tampoco sabía formular perfiles de negocios, nos equivocábamos; ahora todos

estamos aprendiendo más. Como técnico agropecuario trabajo en lo que me gusta; agradezco la oportunidad dada por Foncodes”.

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Inversión pública y desarrollo

Cultura del a h o r r o

Construcción de cocinas

Cocinas limpias

Experiencias Chile - Perú

En el hemiciclo Raúl Porras Barrenechea del Congreso de la República, el director ejecutivo de Foncodes, Joselyn Va-

ler Rojas, expuso la experiencia del pro-yecto Haku Wiñay en el Primer Foro: Inver-sión Pública y Desarrollo”, organizado por el despacho del congresista Modesto Julca Jara.Puso énfasis en los cuatro componen-tes: fortalecimiento del sistema de produc-ción familiar, mejora de la vivienda saludable, promoción de negocios rurales inclusivos y fomento de capacidades financieras.

D el 14 al 16 de mayo se desarrolló el taller: “Formación de facilitadores de talleres en construcción de cocinas mejoradas” para

coordinadores y yachachiq. Como parte de la articulación interinstitucional entre Foncodes y el Proyecto Energía, Desarrollo y Vida-ENDEVIGIZ, de la Cooperación Alemana al Desarrollo-GIZ, la capacitación se dio en el marco del cuarto componente “Mejora de la Vivienda Saludable” del proyecto Haku Wiñay. Asistieron 28 yachachiq y 11 especialistas de desarrollo productivo de Abancay, Ayacucho, Chachapoyas, Chimbote, Cusco, Huancavelica, Huaraz, Huánuco, Puno, Trujillo e Ica, quienes construyeron dos modelos de cocinas mejoradas para la sierra y la selva.

En el “ IV Taller de desarrollo de capacidades para facil itadores f inancieros” del proyecto Haku

Wiñay, realizado en el auditorio del Midis en Lima entre el 1 y 3 de julio participaron facil itadores f inancieros de Tarapoto, Chachapoyas, La Merced y Piura, además de sectoristas de estas Unidades Territoriales de Foncodes. Se busca mejorar los serv icios de capa-citación a los hogares usuarios para incentivar la cultura del ahorro y la educación f inanciera.

En la sede peruana de las Naciones Unidas, en el distrito limeño de Magdalena del Mar, se realizó entre 16 y 18 de junio el “Primer Seminario Taller Latinoamericano de Cocinas Limpias: Promoviendo la Adopción y uso Sostenido en Gran Escala”. Representantes de

instituciones públicas y privadas de diez países reflexionaron sobre las graves estadísticas de muerte por la inhalación de humo en las zonas rurales, y plantearon la necesidad de que los gobiernos incorporen en sus políticas de Estado decisiones y acciones para promover el uso de cocinas limpias o mejoradas, por ser un tema de salud pública. La directora de programas de la Alianza Global para Estufas Limpias, Sumi Mehta, sostuvo que para el año 2020 la meta es lograr el uso de 100 millones de cocinas limpias. A este importante evento asistió personal de FONCODES que trabaja en el tercer componente del proyecto Haku Wiñay: vivienda saludable que promueve el uso de cocinas mejoradas en las zonas rurales del Perú.

Juntos y Foncodes, programas del Midis, compartieron experiencias sobre desarrollo de capacidades productivas e inclusión financiera con el Fondo de Solidaridad e Inversión Social (FOSIS) de Chile en un encuentro que tuvo lugar el 21 de junio en Lima. La vicemi-

nistra de Prestaciones Sociales, Norma Vidal Añaños; el director ejecutivo de Foncodes, Jose-lyn Valer Rojas; la directora ejecutiva de Juntos, Ana Alvarado Cueto; el director ejecutivo del FOSIS, Andrés Santander, y la jefa de división de Cooperación Público Privado del Ministerio de Desarrollo Social de Chile, Danae Mlynarz Puig, expresaron su interés en las experiencias narradas por las lideresas de Juntos: Victoria Fernández y Dora Castillo (La Libertad), Corina Pérez y Fidela Hanccoccallo (Cusco), y Aurelia Aguirre y Elsa Quintero (Ayacucho).

10 EVENTOS EN LIMA

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11COSO 2013: NUEVO ENFOqUE EN CONTROL INTERNO

“Cada instante de nuestras vidas ejecutamos controles para mitigar riesgos”No se puede hablar de control interno

sino se tiene en cuenta la gestión de riegos, señala el especialista en gestión

de riesgos, Francisco Giglio, durante su po-nencia en un taller dirigido a los trabajadores de Foncodes.

“Nuestra existencia está implícita y potencial-mente sujeta a riesgos. Entones, cada instante de nuestra vida ejecutamos controles para mi-tigar y reducir esos riesgos. Por ejemplo, para llegar todos los días temprano al trabajo, plani-ficamos desde la noche anterior: levantarnos temprano, dejar la ropa lista, preparar el desa-yuno, elegir qué movilidad tomar”. Ello, refiere, aplicado a la institución, implica que control interno es el proceso efectuado por cada uno de los colaboradores para lograr una seguridad razonable en el cumplimento de los objetivos.

“El riesgo siempre está presente, por ello, cada uno ejecuta controles y ello da una seguridad razonable en base a una información de ca-lidad para poder resolver el problema que se presente. El control interno brinda la metodolo-gía para poder cumplir los objetivos y mitigar los riesgos potenciales”, indica Giglio.

Para el consultor y especialista en Gestión de Riesgos, el éxito para implementar el sistema de control interno y gestión de riesgos, depende básicamente de las personas, quienes deben asumir como suyo el proceso, estar concien-tizadas y capacitadas para implementarlo. Se requiere la participación de todo el personal, desde la Alta Dirección, jefes y personal operati-vo, donde cada uno, desde su puesto de trabajo tiene que tener conocimiento de control inter-no y gestión de riesgos. “Conocimiento que le va agregar valor al proceso y que asegurará el cumplimento de los objetivos institucionales. Para ello debemos tener en claro hacia dónde va la institución”, opina.

Un aspecto a considerar, añade, es que el sis-tema de control de interno es único para cada entidad. Cada una tiene sus particularidades, de acuerdo a los objetivos propuestos. Lo imple-menta la institución a través de sus unidades, gerencias y todos los colaboradores.

En este contexto, uno de los sistemas estanda-rizados de control interno y administración del riesgo desarrollado por el Comité de Organiza-

a regir desde el 15 de diciembre, además de ofrecer una guía más explícita al respecto, con-tiene la flexibilidad necesaria para adaptarse a una amplia gama de aplicaciones y modelos de negocios.La adaptación al nuevo diseño de control inter-no será importante para las empresas y orga-nizaciones que deseen velar por el buen go-bierno corporativo. De ahí el interés de conocer los alcances del Coso 2013, compuesto por 17 principios fundamentales asociados en cinco componentes de control interno:

1. Ambiente interno: Todo aquello que permite conocer cómo opera la entidad de manera in-terna y externa, a través de sus documentos de gestión. MOP, MOF, ROF, RIP, etc.2. Evaluación de riesgo: Construcción y elabo-ración de matriz de riesgo basada en una me-todología.3. Actividades de control: Identifica medidas, conjunto de controles para mitigar riesgos.4. Información y comunicación: Toda la infor-mación de la institución tiene que ser validad y conocida por todos los colaboradores.5. Actividades de monitoreo: Evaluación independiente que permite conocer que el sistema de control interno está funcionan-do de acuerdo a lo definido.

ciones Patrocinadoras de la Comisión Treadway (en inglés, COSO 2013) es una oportunidad para que las empresas e instituciones adopten un enfoque claro y práctico en la evaluación de sus sistemas de control interno, a fin de hacerlos más transparentes y relevantes para sus públicos inter-nos (colaboradores) y externos (usuarios).

El Coso fue concebido originariamente en 1992 para ser aplicado en las empresas que cotizan en la bolsa de valores de Nueva York, con el pro-pósito de evaluar y documentar la efectividad de sus sistemas de administración de riesgo, control interno y disuasión del fraude. En mayo de 2013, la Junta Coso actualizó esta estructura frente a un entorno empresarial y regulatorio cambiante. Este nuevo marco que empezará

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Huancavelica: supervisión de obras San Martín:

riego todo el añoCusco: negocios rurales en Ocongate

Puno: 6 millones 234 mil soles

Apurímac: oportunidades económicas

La Ministra de Desarrollo e Inclusión Social, Paola Bustamante Suárez, y el director ejecu-tivo de Foncodes, Joselyn Valer Rojas, visita-

ron Huancavelica para supervisar los avances del proyecto de desarrollo productivo Haku Wiñay en los centros poblados Ñahuincucho y Pampalco del distrito de Anta, provincia de Acobamba, en donde pudo apreciar la operatividad de las tecnologías productivas en cultivos de hortalizas, crianza de gallinas, cuyes y ovinos. En el centro poblado de Huayanay, en Anta, se premió a los mejores per-files de negocios rurales de 14 organizaciones de pequeños productores, con fondos de estímulo por un total de 105 mil nuevos soles.

Ochenta pequeños agricultores del barrio de Simba, en el distrito de Tabalosos, en la pro-vincia de Lamas, San Martín, han encontrado

solución al problema de la escasez de agua con la instalación de un sistema de riego por goteo y por aspersión. Ahora podrán cultivar cacao, café y verduras en cualquier época del año. El proyecto productivo se hizo realidad con 293 mil 668 nue-vos soles; de los cuales Foncodes financió 208 mil 540; el municipio 70 mil, y la comunidad 15 mil 128 soles. Desde el año 2012 a la fecha, Foncodes ha financiado 13 sistemas de riego para mil 300 pe-queños agricultores en la región.

Catorce asociaciones de campesinos y pequeños productores de Ocongate, provincia de Quispicanchi, ganaron el

Primer Concurso de Negocios Rurales In-clusivos promovido por el proyecto “Haku Wiñay” de Foncodes. Organizados en “grupos de interés” sustentaron en acto público sus perfiles de negocios ante un Comité Local de Asignación de Recursos (CLAR), jurado calificador en el que están representados el Estado, instituciones privadas y autoridades locales.

708 hogares de las comunidades de Canu Canu, Puna Ayllu, Punko Keari, Mayu-pampa, Patambuco, Jarahuaña y Tiraca del distrito de Patambuco, de la provin-cia de Sandia, en la ceja de selva puneña, están participando en el fortaleci-

miento de sus sistemas de producción familiar, pequeños negocios rurales, mejora de la vivienda y capacitación financiera. Todo esto en alianza con la Municipalidad Distrital de Patambuco y con una inversión de 4 millones 484 mil 960 nuevos soles. Foncodes aporta 4 millones 203 mil 200 y el gobierno local 281 mil 760.

C uatro millones 381 mil 156 nuevos soles invierte Foncodes en la región Apurí-mac a través del proyecto especial “Haku Wiñay”. Esta iniciativa se lleva cabo en el marco del eje 4 de “inclusión económica” de la estrategia nacional In-

cluir para Crecer, en los distritos de San Antonio de Cachi y Gamarra (provincias de Andahuaylas y Grau), y en el distrito de Cotaruse (provincia de Aymaraes). Mil 237 hogares trabajan en cuatro componentes: fortalecimiento de los sistemas de pro-ducción rural; promoción de los negocios rurales inclusivos; mejora de la vivienda saludable; y desarrollo de capacidades financieras.

12 NUESTRAS UNIDADES TERRITORIALES

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13NUESTRAS UNIDADES TERRITORIALES

Apurímac: Sistema de riego

Cajamarca: Nuevas capacidades productivas

Huancayo: potencial emprendedor

Lima: mejora de producción agrícola

Tumbes: 7 centros Cuna Más

Sesenta pequeños ganaderos y agricul-tores de Huironay, del distrito de Paco-bamba, provincia de Andahuaylas, es-

tán experimentado impactos positivos con proyecto de infraestructura de riego y desa-rrollo de capacidades. Con una inversión de 359 mil 468.290 nuevos soles se optimiza el riego de 20 hectáreas de cultivos de pastos mejorados para la alimentación del ganado vacuno. Foncodes aportó 282 mil 574.63; la Municipalidad Distrital de Pacobamba 5 mil; el Núcleo Ejecutor 33 mil 897.56, y usuarios 37 mil 996.10 nuevos soles en mano de obra.

C erca de 1 40 famil ias de L ingan Pata , dis t r i to de Chota , adquieren nuevas capacidades product i vas en cul t i vo de pastos y productos de pan l levar, t ras un año de t rabajo de as is tencia técnica y capaci tación como par te

del proyecto de mejoramiento del canal de r iego A par inaco, f inanciado p o r F o n c o d e s . G e s t i ó n d e l a g u a y l o s s i s t e m a s d e r i e g o , b u e n a s p r á c t i c a s a g r o p e c u a r i a s e n t e c n o l o g í a p r o d u c t i v a , y p r o m o c i ó n d e l a g e s t i ó n e m p r e s a r i a l , son los módulos t rabajados en 2 1 ta l leres y cursos s imul tá-neamente a la construcción del canal de r iego de 3 mil 732 metros de longitud.

V e in t io c h o c amp e s in a s u s u a r ia s de H a k u W iñ a y de F on c o de s , p r e -s ent a r on en H u an c ay o v a r ie da d de p r o du c t o s a g r o p e c u a r io s p r o c e -s a do s - mu c h o s de e l l o s c on a l t o v a l o r a g r e g a do - en e l Ta l l e r M a c r o

R e g ion a l de L ide r e s a s P r o du c t o r a s , o r g an i z a do p o r S ie r r a E x p o r t a do r a . L l e g a r on de C c o s n ipu q u io , C h up a c a , Un ión A m b o , P u c a p amp a y C añ a y-p a t a - I z c u c u s an , c o munida de s de l a r e g ión H u an c a v e l ic a . A s imi s m o , de Auchi Pacayniyoj , Gorgor, Maynas , Ñat incoha , Ucrumarca y Tankuy, cent ros p o b l a do s de l a r e g ión H u ánu c o .

A hora tenemos agua y podemos mejo-rar el riego de nuestras parcelas y co-sechar todo el año. Ya no habrá mitas

(reparto de agua) por las noches ni madru-gadas, solo regaremos los cultivos duran-te el día”. Asi lo dijo Alberto Cuéllar Muñoz, presidente de la comunidad campesina de Carania –Yauyos- durante la entrega del proyecto de mejoramiento del canal de rie-go Chilcchihuay – Otrabanda, financiado por Foncodes. La inversión fue de 470 mil 695 nuevos soles.

En Tumbes se están construyendo 7 centros Cuna Más, con una inversión de 6 millones 402 mil 354 soles. Están

ubicados en el asentamiento humano Las Flores del barrio Pampa Grande; en El Tabla-zo y San Isidro en el distrito de Corrales; en Caleta Cruz en el distrito La Cruz y así como en Santa María, Cruz Blanca y Cabuyal del distrito Pampas de Hospital. Los proyectos van en convenio tripartito entre la población organizada en Núcleo Ejecutor, la Municipali-dad Provincial de Tumbes y Foncodes.

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En las alturas del valle de Condebamba, a 2 mil metros sobre el nivel del mar, se ubica el hogar de la familia Rojas Gutié-

rrez, en el pintoresco y acogedor caserío de Hualanga, distrito de Condebamba, provincia de Cajabamba, en la región Cajamarca.

Leonardo Pedro Rojas Torres y su esposa Leo Gutiérrez Aranda, usuarios del pro-yecto Haku Wiñay, decidieron dar un giro de 180 grados a su vida, dejando atrás la rudimentaria habitación que compartían junto a sus cuatro hijos construyendo con sus propias manos y usando mate-riales de la zona, una nueva casita “más cómoda y adecuada para mi familia”.

“Ni en sueños imaginé cambiar mi forma de vivir. Con el proyecto Haku Wiñay es-tamos aprendiendo a vivir dignamente. En nuestra nueva casa estamos implemen-tando la cocina mejorada. Por todo esto estamos muy contentos”, dice Pedro Rojas, miembro de uno de los núcleos ejecutors del proyecto de desarrollo de capacidades y emprendimeinto rurales que se implementa en Hualanga con el financiamiento de Foncodes.

La familia actualmente trabaja en el componente de mejora de vivienda sa-ludable. Con la implementación de una cocina mejorada optimizarán el consu-

lo más importante ya no se llenará de humo, que tanto mal hacía a la salud de nuestro hijos”, refiere complacida.

Leonardo, por su parte, está convencido que gra-cias al proyecto Mi Chacra Emprendedora- Haku Wiñay, a través de sus componentes -mejora de vivienda saludable, fortalecimiento de los siste-mas de producción familiar rural, negocios rurales inclusivos y desarrollo de capacidades financie-ras- la poblacion rural reforzará y fortalecerá sus capacidades generando un cambio notable en las vidas de los campesinos asentados en esta parte del extenso y rico valle de Condebamba.

Inspirado en la experiencia de la Asociación de Productores de Cuyes de la zona, destaca-da en el Informe de Desarrollo Humano-Perú 2006 del PNUD, Leonardo se ha fijado como próxima meta hacer realidad su proyecto de crianza de cuyes. “Con el apoyo de Foncodes seguiremos trabajando con nuestro núcleo ejecutor para alcanzar nuestros sueños y dar-les a nuestros hijos un mejor futuro”, exclamó.

El proyecto Haku Wiñay en el ámbito de la Uni-dad Territorial Cajamarca, financia 20 proyectos de desarrollo de capacidades productivas y emprendimientos rurales, con una inversión de 6 millones 718 mil 899.97 nuevos soles, atendiendo a 2 mil 291 hogares de los distritos Chalamarca (provincia de Chota), Namora (Caja-marca) y Condebamba (Cajabamba).

mo de energía y harán uso racional de la leña y el carbón, reduciendo las emisio-nes de dióxido de carbono y preservan-do la salud de los miembros del hogar. Y es que las cocinas mejoradas expulsan los humos y gases fuera al exterior pues cuentan con una chimenea.

La señora Leo espera pronto empezar a usar su nueva cocina. Asegura que la capacitación recibida en el manejo de cocinas mejoradas le ha dado un enor-me beneficio para su familia. “Ahora, la cocina tiene su propio espacio den-tro de la casa, está a buena altura y

“Con Haku Wiñay estamos aprendiendo a vivir dignamente”

14 CAJAMARCA. PROyECTOS qUE INSPIRAN

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“Ni en sueños imaginé cambiar mi forma de vivir. Con el proyecto Haku Wiñay estamos aprendiendo a vivir dignamente. En nuestra nueva casa estamos implementando la cocina mejorada. Por todo esto estamos muy contentos”

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Av. Paseo de la República N° 3101, San Isidro, LimaCentral telefónica: (01) 3118900

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