boca santa 8 porra ex porro

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    aos espermatozóides arredios que me

    meteram nessa tremenda confusão

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    “Se eu soubesse

    que teria de acordar cedo,

    estudar, trabalhare aguentar gente chata,

    eu teria dado meu lugar

    a outro espermatozóide.”

    cristiano rufino

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    fluxo contínuo. poema sujo. jorro. dentroda noite veloz. jacto. na cara. seiva.

    calda. caudalosa, sulfurosa cauda.

    caudilho. caia de cabeça. sem limpezas

    nem que tais. como veio ao mundo.

    5 horas sem tirar de dentro. sem tirar nem

    pôr. Ou tirando e pondo. Foi indo indo

    indo, assim assado, e terminou fondo.

    findo num espasmo: o ex-porro. Tal qual

    gozo. eis me aqui, bicho de 500 milhões

    de cabeças.

    daniel minchoni, ex-citação

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    .Aleito lento

    leite leite leite

    lácteo

    latente

    quente quente quente

    ferve tal veia

    qual pelos

    sobre peles

    entre pernas

    esperneia

    geme explode

    como átomo

    atritonum átimo

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      um grito

    da gônadacomo um canto

    nonada

    um uivo

    um hino

    quente quente

    quem te toca

    quem te ama?

    por quem sua veia pulsa?

    por quem seu corpo cala?

    ou falo?em que cuspe mora seu sentido?

    na flor da planta

    no pé da libido

    pé do bambuzal?

    corre qual porra

    que ferve no nervo e jorra

    corre tal porra

    que escreve o papel e borra

    todos pelos apelam  todos poros reparam

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    pois desde começo somos porra

    e à porra então eterno retorno

    desde o ventre

    anos livres

    do meu pai canal revólver

    dispara essa carta brasa

    ao ventre livra vertigem

    mas projeta carne

    que agonia implora

    no ventre o ventríloquo:

    minha mãe de máculas

    lágrimas só de gozoregozijo

    agora jorra um veneno

    que te implora

    eterno afeto carinhos constantes

    e o eterno retorno

    do umbigo que ausenta

    e vive fora

    parto parte

    parte parto

    leite leite leitechoro ferve em coro

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    nem tudo é corte

    nem tudo é choronem tudo ladainha

    da porra vim pra porra vou

    quem disse que viver mata

    é porque nunca se matou

    ave essa ave que se aninha

    estranha e feia

    quase daninha

    nasce o menino veiaherege erógeno erro herói

    um canal de correr histórias

    espera sempre esperança vir à tona

    sinas e sinais

    glosas e glórias

    sonos e esparros

    diria o poeta,

    profestas,por curiosidade:

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    somos e expomos

    espermas

    toneladas e tonéis

    de libido e barbárie

    cevadas servidas

    de porras homéricas

    RAsa e

    mais nada,

    a vida se faz

    inacabada

    inadequadavem da artéria

    a primeira bombada

    os olhos são primeiro pinto

    o pinto é primeiro mijo

    dos prazeres o orgânico

    vídeo e game

    não supre essa febre voraz

    essa tortuosidade

    de carácter

    de mão cheia o jactoo primeiro chuto

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    e o mundo se torna mais que louça

    o mundo agora é prato e prantoproducto

    e palito os dentes na xota da xuxa

    na bunda da vovó mafalda

    na xereca ou nas paquitas da she-ra

    revistinhas da avon também

    são bem vidas

    playboy é ouro

    ferve a veia verve

    torra o que for viço

    espinha meu peitomeu pinto

    ou pau que não é mais que isso

    um jogo da viga

    o jogo da verga

    e se joga na vida

    arde ainda ingênuo

    shampoo o leite

    o quase gozo mijo

    o projecto de jactoque porra de pica é essa?

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    que só vive em minha mão

    tanto bato furto peitodo furaco da imaginação

    e cuspo tudo que é jardim

    um sorriso que me dose

    essa ejaculação precoce

    eu punheteiro entre estrelas

    gozo de professoras alunas

    vistas e vizinhas

    nada além

    que porra e sangue,espasmos e cuspe

    e o desenho de tragar o mundo

    mas ainda é cedo

    cego o desejo

    água de coco

    gala rala

    o mijo é da pica fala

    o mais diário regalo

    maculado pela rotinaessa rota cega

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    tevê escola e punheta

    punheta escola e punhetate vê punheta punheta punheta

    punheta punheta e mais uma

    [punhetinha antes de dormir]

    e mais outra ao acordar

    e tudo é veia e mijo e nada

    do caldo grosso espesso

    da macheza a verga

      da vereda a cega

      do gosto gostoso

      de saber espesso

      grosso caldo vivo

    de deleite e gozo

    de leite e leite e leite

    lácteo e latente

    das descobertas

    dos tragos das pernas

    os rasgos das portas

    vias veias

    brechas

    e sobras da noite

    mostrasda porra firme

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    que faz estrago e a porra toda

    do gosto do trago do rasgoe a cabeça esse coração pulso

    ou antes, esta ponta de pica

    batendo mais e mais e sempre

    mais e mais punheta

    sujando o mundo de homenagens

    e sem saber da pele

    mais que o frigir e vibrar

    e todas veias que disso saltam

    e ainda é só o começo

    de uma espoleta que estrala

    vida porravida porreta

    mas antes de tudo

    vide a punheta

    que me faz hitler, bucho

    mussolina cicciolina

    ou coisa que os valha

    mandando pro ralo

    milhões e milhares de raros

    vidas e vidas

    que não pelo canal ovário,

    esse arremedoessa água de coco

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    xixi de anjo

    quiçá essa gala ralavira pasta de carne

    endosso de uma vida ereta

    fonte de dolo e dolor

    pelos córregos e canais da cidade

    por tudo que escorre e exala

      e invade

    e é quase impossível frear

    mas que é quase inabalável

    leite de uma juventudo

    perfeitamente louca e violenta

    e mais por isso, igualcomo o último cavalo selvagem

    correndo sem cela

    livro

    em sua direção

    e o coração este perdiz assustado

    caça frente ao afronte

    espelha no pinto

      seu cuspe

      essa fera convicção

    para enfrentar sem corridas

    tudo que ainda vai explodir no peitofora os pelos ouriçados

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    fora os poros ululantes

    fora o jorro lactanteessa ferida de fábrica

    uma luz de fabricação

    essa flauta doce

    essa canção

    não há ninguém

    não há ninar

    o berro

    e o leito

    leitoleito

    lento lento lento

    lente de invadir e roubar

    escoltado

    de amar escondido

    como se aprende

    nas igrejas

    escolas

    e nas guerras

    que passeiam livres

    por cada encostodesse mundo

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    desse esporrão

    desse cavaloesporas nas ancas

    cravos nas crinas

    e essa voz teimando

    em dizer mais por onde

    queima

    que por onde

    falho

    falo e sujo

    onde falto respeito

    fato

    falta de tatosobram suspeitas

    e crimes morais

    amor é mal

    amor é morte

    falo de falhas

    falo de cortes

    invasões inacabadas

    mas gozo o maldito gozo

    de quem não culpa

    que come carne,

    a frutaa polpa

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    os olhos ainda me tangem

    a pele ainda me tingemancha branca

    leite lácteo

    ódio latente

    que se renova

    a cada espasmo

    ainda a nascer

    nos poros

    pus

    e nos vírus

    virise o mundo te cobra vilania

    e o mundo te cobra

    massar a cobra e mostrar o pau

    e o mundo te cobra

    a cobra te imunda

    inunda os ralos

    e essa violência juventina

    esse sopro vão vadeia

    vade mecum em vá de retrum

    imacula

    e essa idade da gula  da febre do olho

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      da verve

    onde o órgão castiga e vibramas não expele

    onde tudo quer explodir

    tudo quer explorar

    e mostrar sangue

    e leite leite leite

    e luta luta luta

    mesmo que vil

    tudo é pelos quadris

    pouco pela cabeça

    pela que pensa

    não a que manda

    mancha e borrão

    vamos conduzidos

    numa dança de desejos

    e éteres

    e é pela tensão

    que a pele é tesão

    e vestibulam

    a pensão

    prostibulam

    as tesese vem a fase dos louros

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    das baladas homéricas

    as farras intermináveispensamos ter deixado

    o aprendiz nas espinhas

    e a espinha dorsal é uma seta só

    pronta pra flechar

    pronta pra caça

    e tudo que se estuda

    é que tudo que se faz tese

    faz tesão

    e socorre

    só corre em contramão

    mas deleite deleite deleitegozo latente

     joRRAm deslizes

     jorram demandas

     jorram

    e é tudo juventude e virtude

    e os carros esporram em cada esquina

    litros e litros de cana e óleo

    e as lanças

    lavam os corpos

    e a beleza dos belos

    da fase que mais parece nervomas que é beco

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    névoa

    que ainda é cedopra neblina

    mas a visão

    ofuscada

    forja

    revoltas e revoadas

    e graças a asa

    tudo é porra e saliva

    e um pouco de sangue

      cinematográfico

    contra regra

    só pra parecer verdadedivaga

    aquilo que ainda vai tombar

    a terra não bebe porra

    nem tinta

    porque pintores usam broxas

    de tamanho e forças viris

    mas broxas

    e se não for sobre guitarras

    e canções

    é porque o sonho ainda é criança

    e o som é motor

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    e ficam os sonhos

    etiópias e utopias de artérias entupidasque não progridem

    que não gangrenam

    que não rompem

    silícios nem silêncios

    quiçá siliconas

    ceiam e ciam

    como se de branca pasta

    fosse feito tudo

    de pORRA e de sol

    sincopadasas relíquias dos campis

    as delícias dos campusas descomposturas

    e os descompassos

    tempos de áureo resplendor

    e não é carnaval

    mas a carna farta

    a carne infarta e ainda é cedo

    e lava de cândida o alvo

    tudo que seria flor

    copo de leite

    e que branco branco branco

    se aspiramalagouro que entorna o caldo

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    e tudo vem no jacto

    e tudo vem no gozoe de novo

    e de novo

    e de novo

    e de peito firme e fechado

    começam os primeiros assédios

    as primeiras cantadas

    as pinças

    e achamos

    gozar o mercado

    mas ele nos goza

    o safadoe todo riste

    triste fardo

    se torna ouro

    tanta força para o susexo

    e cama e cama e coma

    e calma pra quê?

    é karma

    tanto tantra

    pra tanta tara

    e o que pesa na balança

    segue seca a seca dançadas picas

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    das pencas

    de cabaçase cabeças

    e o mundo é troca

    troca

    mas sabe fugir na hora exacta

    e o contrato em pelos desacata

    não adianta pedir penico

    pedir pra peidar

    e sair

    porque ele goza

    na cara

    e ride tantas

    convicções

    conjecturas

    com vetos

    e viços

    seduz

    serviços

    invade

    você

    que pensa sempre

    foder maisque goza poderes

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    também despudores

    e despe sonhossegue rio de sangue

    e leite

    lácteo lá inda

    agora já mais deslavado

    desvia o rumo de suas virtudes

    tudo é rumor

    tudo é rumar

    e

     já aos trinta

    do segundo

    é um martempo

    de gala

    e tudo

    farta

    tudo favorece

    tudo falta

    esse mar de leite intenso

    essa tensão de ser

    esse aumentar

    de couro e pulmões

    faz ecoe já não mais

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      de razões que

    falamosmas de números

    e tudo germina

    tudo aflora

      como a PORRA

    orgia em dia

    o sonho é real

    cuspir galáxias

      foguetear céus da boca

    com cabeça no meu carnavalchuva desse caroço torto

      mama no seu suco turvo

    que a vida é pastiche e fé

     

    mais nada

     cada um

    com seu cada qual

    e se colhe mais que planta

    e se goza menos que devia

    mas não há tempo para sinais fechadosnem tensão

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    tudo são nervos

    às flores da pélvis& gozamos juntos

    todos que passaram

    passareiam

    mas o que fibra em seu peito

    é só carbono

    só petróleo

    esse motor

    essa arquibancada

    urro de ruídosbORRAs que te rumam

    ao desperdício

    e não se fala em desprezo

    mas despreparo

    e você goza de que lado?

    quais são suas vias?

    láctea láctea láctea?

    lodo lodo lodo?

    ladainha que se repete

    e a vida se faz de loica

    e quando menos se espermagoza na cara

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    engole, porra

    mas não há razão para prantospintos pontos

    temos tantas regras

    e poucos demais pra contar a história

    são tantos santos poucos

    e são tantos sento muito

    e são santos

    e são

    e sinto muito pois ia e não há tempo

    há tempos te procuro torto

    tonto e atento te procuro tanto

    tentoque não há mais porquê

    nem onde

    e todo sangue que jorra

      já não esporra

    começa pois

    coalhar os louros

      ávida a vida,

    cospe em teus lábios

    obstáculos intermináveis

    engole,poRRA

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    e nessa fase

    de coito arrependidoeu e fulana que mais quereremos?

    não és mais só gozo

    és semen semente

    hímen luzente

    mais que luxúria

    é planta

    e seiva

    seiva

    seiva

    e de pau a pai

    pau pra toda obraa vida cobra viço

    e o viço toma

    o tempo o templo

    o toba

    passam anos a fio

    e os fios recobram

    somem na pele

    perdem a verve

    esbranquiçam

    tudo que era conquista

    vigor dinheiro luxúria e preguiçadesanca desencanta enfeitiça

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     a serviço do tempo

    que tudo toma

    atoiça desata atiça

    desacata

    e corpo já não sacro

    e não saco mais de nada

    e o saco já não se dá mais coita

      de que o tempo passou e sobrou

    um n

    uma cifra de foda-se automático

    n coisas por fazer

    n coisas por dizere n formas de calar

    e tão pouca foda por estar tão fudido

     já não era em tempo de acordar

    mas agora o leite leite leite

    tem outro hálito outro cheiro

    mesmo assim supre

    o alento de um ente querido

    seu filho entretudo

      entretantos

    todo gozo que se possa vir do choroviril já não é mais seu torso

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    é terno o enigma da serpente

    e não faltam noites inclarasde outros leites

    e amores secretos

    que não ciam

    mais que o cio do nada fazer, ócio

    sacraliza a beleza do momento

    que é vida e não cabe nesse coro

    nessa vil cantilena de los toros

    nessa farsa de néctar da virilha

    não torna perder a música da noite

    que o que se fala nessas notas é vilania

    e um brinde à cafajestada- deusa salve a cana de açúcar

    mas o líquido desse canto estancado

    esse liquor de venérea e desenfreio

    cai no triste rumor do fim da vida

    sofre dorme e geme reumatismos

    sabe a dor é líquida e nos percorre

    não mais que o que nos corre é a cor-reria

    outro passo outro ritmo outro tempo

    quem dirá histórias que a peia contaria?

    ritos de guerra

      histórias de cavalariasnão há muito couro para dar

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    não há mais que ficção

      que rareia de fato a fricçãode tudo que rolou

    de tudo que passou

    peito

    só posso encher o

    pinto

    e gozar do que restou

    mas onde não gozar desses momentos?

    onde RAro é a delícia e a dor dos diasfalta proveito e privo

    sobra saudade e dolo

    tantas dores me adornam

    tantas histórias diluídas

    perde se a glória

    perde se a fibra

    broxa tudo e resta a vida:

    fina fina quase insossa

    de memóriasvagas e que tais

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  • 8/17/2019 Boca Santa 8 Porra Ex Porro

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    vinga a viga

    ou prezo o couro

    mas não nego o fim

    nego não

    pra que serve essa reuma

    que carrego aqui comigo?

    artrites, mialgias, neurites

    gota que cuspo

    mas não castigo

    não há mais nada

    nada mais não

    porrA, que porra é essa?

    que não alimenta mais tensão

    se afrouxam líbido e ímpeto

    a culpa é da corda do cunhão

    prosta-te ante a porra que te espera

    tocar lua com dedo sempre foi meta

    A meticulosa

    hoje, melancolia te aponta seta

      nada que não sequesequioso e sonolento

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    finda vida a morte revisa

    trás pra diante tudo que foi viço.sugiro fazer frase a frase

    com esse poema-meta

    o mesmo serviço.

    sugo poema, porro-ex

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    não entendeu? leia este livro ao contrário

    que ele toca uma linda canção do grupo

    é o tchan na voz do coisa ruim, ou seja,

    ao vivo. sabe nada, inocente.

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    ÍNDICE

    fetiche remissivo, indício possível ouexecução sumária.

    A.......................(0 a 10 anos) da porra ao porrinha

    RA.............................(10 a 20 anos) aporrinhação

    RRA....................(20 a 30 anos) eu quero é gozar

    ORRA............(30 a 40 anos) a vida não é só gozo

    PORRA............(40 a 45 anos) o jorro dura poucoORRA....................... (45 a 55 anos) tesão e tédio

    RRA........................... (55 a 65 anos) é melhor rir

    RA............................... (65 a 75 anos) é melhor ir

    A....(75 a NIEMEYER) geme e goza reumatismos

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    Daniel Minchoni é um porra.

    Kiko Dinuccié arteiro. É atentado ao pudor.

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    EX-PORRO

    poema sugo

    Carniceria Livros

    A Oficina do Santo

    texto:Daniel Minchoni

    desenhos:

    Kiko Dinucci

    edição:Luis Rafael Montero

    projeto gráfico:Carniceria LivrosJoão Gabriel Monteiro

    revisão:

    Carniceria Livros

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    BOCA SANTA

    idealização:Luis Rafael Montero

    realização:Carniceria LivrosA Oficina do Santo

    design:Juneco MartineliJoão Gabriel Monteiro

    fotos e vídeos:João Gabriel MonteiroFelipe Schürmann

    Vinicius de OliveiraFernanda FelixA Oficina do Santo

    programação do site:Guilherme "Nabo"

    artistas:Juliana Amato, Patricia Chmielewski,Mariana Coan, Kiko Dinucci, Raphael Gancz,Fernanda Grigolin, Isadora Krieger, BrunoMaron, Pedro Mattos, Daniel Minchoni, JoãoGabriel Monteiro, Luis Rafael Montero, MarioNeto, Nelson Provazi, Maria Ribeiro, HaydeeUekubo, Felipe Valério e Soldado Marimbondo

    (Éder Chapolla, Thiago Juliani, Rafael Piazzi)

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    BOCA SANTA

    idealização:Luis Rafael Montero

    realização:Carniceria LivrosA Oficina do Santo

    design:Juneco MartineliJoão Gabriel Monteiro

    fotos e vídeos:João Gabriel MonteiroFelipe Schürmann

    Vinicius de OliveiraFernanda FelixA Oficina do Santo

    programação do site:Guilherme "Nabo"

    artistas:Juliana Amato, Patricia Chmielewski,Mariana Coan, Kiko Dinucci, Raphael Gancz,Fernanda Grigolin, Isadora Krieger, Bruno Maron,Pedro Mattos, Daniel Minchoni, João GabrielMonteiro, Luis Rafael Montero, Mario Neto,Nelson Provazi, Maria Ribeiro, Haydee Uekubo,

    Felipe Valério e Soldado Marimbondo(Éder Chapolla, Thiago Juliani, Rafael Piazzi)

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