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  • 8/19/2019 Aula Batata Set06

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     Aula: Cultura da batata Aula: Cultura da batata

    Prof. Dr. Paulo César Tavares de Melo

    USP-ESALQDepartamento de Produção Vegetal

    09/2006

     Agradecimentos ao pós-graduando Cassio

    Mitsuiki (USP/ESALQ-Departamento deProdução Vegetal) autor de diversas

    imagens e dos filmetes exibidos nesta aula.

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    Botânica sistemáticaFamília: Solanaceae

    Gênero: Solanum

    Espécie: tuberosum

    Subespécie: tuberosum

    Subespécie: andigena

    Existem cerca de 200 espécies silvestres consideradas taxonomicamentedistintas, a maioria forma tubérculo;

    O número cromossômico varia desde o nível diplóide (2n = 2x = 24) até ohexaplóide (2n = 2x = 72).

    Botânica sistemática

    • São reconhecidas oito espécies cultivadasde batata:

     –  Solanum stenotomum

     –  S. phureja

     –  S. gonicalyx

     –  S. x ajanhuiri

     –  S. x juzepzuchii

     –  S. x chaucha

     –  S. tuberosum

     –  S. x curtilobum

    Fonte: CIP

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    Diversidade genDiversidade genéética emtica em SolanumSolanum sppspp..

    Fonte: CIP

    Região andina: utilizada pelos povos americanos pré-colombianos quando os espanhóis dominaram a zona andina era a base daalimentação desses povos;

    Domesticação: ocorreu na América do Sul cerca há mais de 8000anos seleção de tipos livres de glicoalcalóides e, portanto,comestíveis;

     Área provável de domesticação: planalto da Bolívia-Perú, perto doLago Titicaca (registros arqueológicos são escassos devido a poucaconservação dos órgãos vegetais em condições de alta umidaderelativa);

    Distribuição: as espécies de batata distribuem-se por uma grandegama de habitats que vão desde o sul dos EUA até o sul do Chile. Amaioria das espécies ocorre na América do Sul.

    Centro de origem/distribuição

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    Expansão do consumo da batataIntrodução na Europa: no século XVI (1570) a partir de portos da Colômbiaou do Panamá (Solanum tuberosum ssp. andigena, adaptada a dias curtose grandes altitudes); a quantidade de material introduzido não erarepresentativo da variabilidade genética existente na América do Sul;

    Descrição: O botânico L’Écluse autor da “História de plantas raras”, de 1601,apresentou a primeira descrição e ilustração da batata;

    Mudança adaptativa: seleção para cultivo sob condições de dias longos

    capacidade de tuberização em dias longos e temperatura amena;

    Início do cultivo e uso: irlandeses (introdução da batata entre 1586-1588)foram os primeiros a reconhecer o valor alimentício da batata; mais de umséculo depois de sua introdução era apenas uma curiosidade.

    Expansão do consumo da batata

    Fome irlandesa da batata: alimento básico da Irlanda no século XIX. Em1845 e 46 ocorreu severa incidência de requeima (Phytophtora infestans) edestruição das lavouras provocando fome com morte de mais de 2,5 milhões

    de pessoas e imigração em massa para os EUA;

    Introdução nos EUA: por volta de 1620 e só passou a ser alimentoimportante a partir do século XX;

    Introdução no Brasil: final do século XIX era explorada por imigrantesespanhóis e portugueses sendo cultivada em hortas até o início do séculoXX;

    Cultivo comercial: Monte-Mor e Divinolândia foram os locais onde começouo cultivo em larga escala em SP. Cultivo expandiu-se a partir de 1920.

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    Batata: origem e domesticação

    Batata: valor nutricional médio

    22,5Sólidos totais

    0,6Fibras

    19,4Carboidratos to tais

    0,1Lipídeos2,0Proteínas

    77,5 Água

    Média (%)Componentes*

    *Tubérculo de 70gFonte: SMITH,O. Potatoes, storing, processing

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    Importância sócio-econômica

    • Alimento universal arroz, trigo, milho, batata• 19 milhões de ha – 308 milhões de t• Uso culinário altamente versátil consumo

    fresco e processado• Alto conteúdo protéico 1,4 kg/ha de proteína

    (perde apenas para o ovo e leite)• Fonte importante de fósforo, de vitamina C e de

    vitaminas do complexo B• Importante fonte energética 55 mil kcal/dia• No Brasil responde por US$ 400 milhões do PIB

    e emprega mais de 300 mil pessoas

    País Área Produção Rendimento

    (mil ha) (milhões t) (t/ha)

    China 4.202 64,0 15,2

    Federação Russa 3.335 34,5 10,3

    USA 502 20,2 40,2Polonia 1.194 20,4 17,0

    India 1.341 25,0 18,6

    Ucrânia 1.596 13,5 8,4

     Alemanha 280 10,9 38,9

    Belarus 725 8,7 12,0

    Países Baixos 169 7,7 45,5

    Mundo 19.301 308.2 15,9Fonte: FAO, dados atualizados até maio 2002

    Rank dos 10 países maiores produtores debatata, 2002

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    Participação percentual das principais

    regiões mundiais de produção de batata

    42,439,2

    9,14,7 4,1

    0,5

    0

    5

    10

    15

    20

    25

    30

    35

    40

    45

       %    P

      r  o   d  u  ç   ã  o

    EU Ásia A.Nor A.Sul Áfr. Oce.

    Batata: consumo fresco per capita empaíses/regiões selecionadas

    27MUNDO

    13Países em desenvolvimento

    75Países desenvolvidos

    22 América Latina

    3 África

    13Índia

    14China

    1515BRASILBRASIL60 Argent ina

    70 Alemanha

    Consumo(kg/hab/ano)

    País/Região

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    Região/EstadoProdução

    (t) Área co lh ida

    (ha)Rendimento

    (t/ha)

    Nordeste 136.580 4.621 29,6PB 4.580 521 8,8BA 132.000 4.100 32,2

    Sudeste 1.709.252 67.976 25,1MG 948.955 37.264 25,4ES 8.837 562 15,7SP 751.460 29.970 25,0

    Centro-oeste 2.375 95 25,0

    Sul 989.678 62.999 15,7PR 575.691 28.875 19,9SC 121.530 8.630 14,0RS 292.457 25.494 11,5

    Brasil 2.837.885 135.691 20,9Fonte: IBGE

    Produção, área colh ida e rendimento de batata porregião de cultivo no Brasil, 2004.

     Área co lhi da: 3,5%Produção: 4,8%

     Área co lhi da: 50,0%Produção: 60,2%

     Área co lhi da: 46,4%Produção: 34,9%

     Área co lhi da: 0,1%Produção: 0,1%

    Brasil : Participação (%) de cada região geográfica no total da áreacolhida e da produção de batata em 2004.

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    Sucessão de Safras deBatata no Brasil

     As condi As condiçções climões climááticas brasileirasticas brasileiraspermitem colher e plantar batata empermitem colher e plantar batata em

    todos os meses do anotodos os meses do ano

    Safra das águas

    (Maior)

    Safra da seca

    Safra de inverno

    Sucessão de safras de batata nas pr incipaisregiões produtoras do Brasil

    Planta: agosto a dezembro

    Planta: abri l a julho

    Planta: janeiro a março

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    GO/DF

    RS

    SC-PSSC-PN

    PR-SMS

    PR-PG

    PR-CUR.

    MG-T/AP

    MG-SUL

    SP-SO

    SP-VG

    deznovoutsetago jul junmaiabr mar fev janRegião-Estado

    PICO DE SAFRA SAFRA DAS ÁGUAS SAFRA DA SECA SAFRA DE INVERNO

    Sucessão de safras de batata nas pr incipais

    regiões produtoras do Brasil, Cepea-Esalq, 2003

     Aspectos botânicos: Aspectos botânicos:morfologiamorfologia

    Lenticelas

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    Morfologia floral dabatata

    EstolãoEstolão

    TubTubéérculorculo--mãemãe

    Sistema radicular Sistema radicular 

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    EstEstáádios fenoldios fenolóógicos ou fases do cic lo degicos ou fases do cic lo dedesenvolvimento da cultura da batata*desenvolvimento da cultura da batata*

    *Conhecendo-se a fenologia da planta, com osfenômenos relevantes e as exigências em cada uma dasfases de desenvolvimento, poder-se-à orientar comeficiência as práticas culturais, sobretudo a adubaçãoda cultura.

    Estádio I - Período relativamente curto, compreendido entre oplantio e a emergência das hastes (10 dias). A plântula sedesenvolve graças às reservas do tubérculo-mãe.

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    Estádio II - Período de desenvolvimento vegetativo. Intervalo entre aemergência e o início da tuberização (20 dias). Neste período estãopresentes, de forma balanceada, todos o hormônios promotores decrescimento (auxinas, giberelinas e citoquininas). O estabelecimento dacultura se dá a partir de 20-30 dm2 / planta de área foliar. Ao final desseestádio, efetua-se a adubação de cobertura e posteriormente a amontoa.

    Estádio III - Esse estádio é caracterizado pelo desenvolvimento acelerado daparte aérea e acumulação de fotoassimilados nos tubérculos. O processo detuberização inicia-se por volta dos 35-40 dias após o plantio. O crescimento dostubérculos é muito rápido, com duração de cerca de duas semanas.

    Estádio IV - Nesse estádio, a planta atinge o seu máximo de desenvolvimentovegetativo. Verifica-se um incremento substancial do peso dos tubérculos(aumenta cerca de uma tonelada/dia/ha). A maturação dos tubérculos seestende dos 80 até aos 110 dias, variando conforme o cultivar.

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    Estádio V - É caracterizado pela senescência e seca daparte aérea. Após a morte da folhagem, é convenienteesperar duas semanas para o início da colheita para firmara casca do tubérculo e reduzir, dessa forma, perda daqualidade por esfolamento.

    EstEstáádios fenoldios fenolóógicos da batateiragicos da batateira

    Emergência Crescimentovegetativo

    Enchimento dostubérculos

    Senescênciae maturação

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    25 DAP 35 DAP

    46 DAP 56 DAP

    69 DAP

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    17/8317

    81 DAP81 DAP

    106 DAP106 DAP

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    Cv. Agata: índice de área foliar 

    S = 0.51072915r = 0.94720812

    Dias Após Plantio

        Í  n   d   i  c  e   d  e

        Á  r  e  a   F  o   l   i  a  r

    24 36 48 60 72 84 96  0.  0

     1.  0

      2.  0

      3.  0

     4.  0

      5.  0

    Cv. Agata: no de hastes/planta

    S = 2.18253964r = 0.78526013

    Dias Após Plantio

       H  a  s   t  e  s  p  o  r   P   l  a  n   t  a   (   N

      u  m   )

    0 15 30 45 60 75 90 105  0

      3

     6

      9

     1  2

     1  5

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    Cv. Agata: produção comercial

    S = 10.70660060r = 0.93079103

    Dias Após Plantio

       P

      r .

       C  o  m  e  r  c   i  a   l   (   t   /   h  a   )

    0 15 30 45 60 75 90 105  0

     1  5

      3  0

     4  5

     6  0

      7  5

      9  0

     A performance de uma lavoura debatata depende:

    • do ambiente no qual o tubérculo se desenvolveu;

    • da incidência de pragas e doenças;

    • do estado fisiológico do tubérculo-semente determinado pelas condições ambientais durante odesenvolvimento e armazenamento da semente.

    Em geral, a idade fisiológica dos tubérculos-semente é julgada visualmente.

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    Estádios fisiológicos dos

    tubérculos-sementea) Dormência  não há brotação; o período de

    dormência depende de vários fatores (slideseguinte);

    b) Dominância apical   inibição da brotação das gemaslaterais, surgindo apenas um ou poucos brotosapicais resulta na emissão de poucas hastes porárea, independentemente do tamanho da semente;

    c) Brotação normal   brotos do ápice ramificados;ocorre brotação nas gemas laterais;

    d) Senescência brotos laterais muito ramificados.

    Dormência dos tubérculos

    • Dormência = período compreendido entre a colheitae o início da brotação do tubérculo

    • Fatores que afetam o período de dormência: –  Cultivar  tardias apresentam período mais prolongado de

    dormência do que as precoces –  Maturidade do tubérculo na colheita tubérculos imaturos

    apresentam maior dormência –  Condições ambientais durante o cultivo período de

    dormência é menor em cultivo sob condições de dias curtos etemperaturas elevadas

     –  Condições de armazenamento sob temperaturas baixas,período de dormência é maior

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    Quebra de dormência dos

    tubérculos-semente• Finalidade da operação: uniformizar a brotação

    e a emergência;• Métodos para forçar brotação da semente:

     – Químico• Bissulfureto de carbono   as caixas de sementes devem

    ser tratadas em câmaras de expurgo ou em valetas tipo silo-trincheiras ou, simplesmente, cobertas com lona plástica; adosagem varia conforme a cv., sendo 10 cm3 para Monalisa

    e Baraka e 20 cm3 para Bintje/Jaette-Bintje;

    •  Ácido giberélico - concentração de 5 a 15 ppm (5 a 15 gem 1000 L de água) imersão dos tubérculos de 5 a 20minutos; tempo varia conforme a cv.

    Quebra de dormência dostubérculos-semente

     – Outras técnicas

    • Choque de temperaturas deixar a sementesob temperatura de 2 a 4 oC e 85% de UR por 30dias; em seguida deixar a semente alguns dias emtemperatura ambiente;

    •  Armazenamento em altas temperaturas   20 a35 oC, no escuro.

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    Brotação do tubérculo-semente

    Brotação

    Estado normal de brotação dostubérculos-semente

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    Dormência Dominância Apical Brotação Normal Esgotado

    Visualização do desenvolvimento da brotação durante o p rocesso deenvelhecimento dos tubérculos-semente.

    FisiologicamenteFisiologicamente jovem jovem

    FisiologicamenteFisiologicamenteenvelhecidoenvelhecido

    Mudanças na idade fisiológica dos

    tubérculos-sementes

    Efeito do estádio de brotação do tubérculona produção de batata

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     Armazenamento dos tubérculos-

    sementeO armazenamento dos tubérculos-sementesob baixa temperatura promove:

    diminuição da taxa de envelhecimento fisiológico;

    supressão da dominância apical;

    encurtamento do período de dormência;

    desenvolvimento de brotações e de hastes.

    Devido ao aumento dos nDevido ao aumento dos n ííveis de giberelinaveis de giberelina

     Armazenamento dos tubérculos-semente

    No caso dos tubérculos-semente seremplantados em curto prazo após o fim do períodode dormência, devem ser armazenados a 4oC por

    um período de no mínimo duas semanas pararetardar a iniciação da brotação;

    Todavia, quando a brotação inicia, elacomeça simultaneamente em diversas gemasdevido a suspensão da dominância apical maior número de hastes e maior uso efetivo dasemente.

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    Exigências de temperatura na culturada batata

    • Melhor aptidão – máxima entre 20 e 30 oC – mínima entre 8 e 10 oC

    • Temperatura ót ima para a fotossíntese 20 ºC

    •  A cada 5 ºC de aumento redução de 25% na

    taxa de fotossíntese

    •  A cada 10 ºC dobra a respiração foliar 

    Efeito do fotoperíodo na cultura dabatata

    Dias curtos causam:

    a) Redução no desenvolvimento vegetativo;

    b) Supressão do florescimento;

    c) Tuberização precoce;

    d) Enchimento rápido dos tubérculos;

    e) Maturação precoce.

  • 8/19/2019 Aula Batata Set06

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    Efeito de ventos na cultura da batata

    a) Acamamento precoce antes da amontoa;

    b) Maior transpiração e consumo de água;

    c) Disseminação de patógenos;

    d) Quebra de hastes e maior incidência decanela preta (Erwinia).

    Solo ideal para a cultura da batata

    a) Profundos;

    b) Sílico-argilosos;

    c) Porosos, com boa drenagem;

    d) Levemente ácidos;

    e) Boa topografia facilita a mecanização.

  • 8/19/2019 Aula Batata Set06

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    Cultivares mais plantadasCultivares mais plantadas

     Agata Monalisa Mondial

    Bintje Atlantic  Aster ix

    Rodelas fritas (chips ) ebatata palha

    Tubérculo médio, oval-arredondado,pele esbranquiç ada, meio-áspera,olhos meio-profundos, polpa branca;matura ão meio-tardia

    Muito alto At lan ti c

    Cozida e fritas (chips,palito e palha)

    Tubérculo alongado, pele amarela,geralmente lisa, olhos superficiais,polpa amarelo-clara; maturação meio-tardia

     Al toBintje

    Cozida e fritas (chips,palito e palha)

    Tubérculo grande, oval-alongado,olhos superficiais, pele vermelha,áspera, polpa amarelo-claro;maturação meio-tardia

     Al to Aster ix

    Cozida e assadaTubérculo oval-alongado, cascaamarela, polpa amarelo-clara, olhossuperficiais; maturação tardia

    Baixo-médioMondial

    Cozida e assadaTubérculo oval-alongado, pele amarelae lisa, polpa amarelo-claro, olhossuperficiais; maturação precoce

    BaixoMonalisa

    Cozida e assadaTubérculo grande, oval, olhossuperfi ciais, pele amarelada e lisa,polpa amarelo-claro; maturaçãoprecoce

    Muito baixo Agata

    Uso culinárioCaracterísticasTeor de MSCultivar 

    Características varietais e uso culinário das principais cultivares debatata em cultivo no Brasil, 2005

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    • Al ta capacidade produt iva e estabi lidade de produção;

    • Ciclo precoce (menos de 100 dap);

    • Baixa exigência em fertilizantes;

    • Período de dormência curto ou facilidade de quebra da mesma;

    • Boa capacidade de preservar suas características durante otransporte e armazenamento película e tubérculos f irmes, pouco

    sensíveis ao esverdeamento;• Resistência às principais doenças causadas por agentes bióticos;

    • Baixa tendência de apresentar distúrbios fi siológicos dos tubérculos embonecamento, rachaduras, coração-oco, coração-preto, manchachocolate.

    Cultivares de batata: principais

    características requeridas1. Fisiológicas e fenológicas:

    • Película amarela, lisa e brilhante

    • Formato dos tubérculos uniformes e regularesalongados ou oval-alongados, tipo “ bintje”

    • Olhos superficiais

    Cultivares de batata: principaiscaracterísticas requeridas

    2. Características morfológicas:

    Cv. Bintje

  • 8/19/2019 Aula Batata Set06

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    1. Para consumo na forma cozida:

    • Teor médio de matéria seca

    • Olhos pouco profundos

    • Não há exigência quanto ao formato

    • Não rompimento da casca no cozimento

    Principais características das cultivares de

    batata de acordo com o uso culinário

    2. Para processamento:•  Al to teor de matéria seca;

    • Baixo teor de açúcares

    redutores;• Tubérculo alongado (ideal

    para palitos);

    • Tubérculo arredondado (idealpara “chips” ).

    Cv. Atlantic

    Cv. Lady Rosetta

    Principais características das cultivares debatata de acordo com o uso culinário

  • 8/19/2019 Aula Batata Set06

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    Qualidade culinária da batata para

    produção de palito frito

    1. Alto teor de matéria seca;

    2. Baixo teor de açucares redutores;

    3. Tubérculo alongado.

    Cv. Russet Burbank

    Batata em supermercado na Aust rál ia – Novembro 2004

  • 8/19/2019 Aula Batata Set06

    31/8331

    Batata em supermercado na Aust rál ia – Novembro 2004

    Sementes de batata

    • Importações vs. Multiplicações

    • Produção de mini-tubérculos

  • 8/19/2019 Aula Batata Set06

    32/8332

    Classes de batata-semente• Genética   produzido sob responsabilidade e controle

    direto do melhorista e mantido dentro das característicasde pureza genética;

    • Pré-básica   oriunda de mini-tubérculos de cultura demeristema e telados; resulta as multiplicação desemente genética, realizada de forma a garantir suaidentidade e pureza genética, sob responsabilidade econtrole direto da instituição que o criou ou introduziu;

    • Básica resulta da multiplicação da semente genética

    ou pré-básica destinada à renovação dos campos sobcertificação; pode ser oriunda de seleção clonal e/oucultura de meristema; a produção é feita de acordo comnormas oficiais e supervisionada pela entidadecertificadora e responsabilidade da entidade que a criouou a introduziu;

    Classes de batata-semente

    • Registrada   é a resultante da multiplicação dasemente básica ou registrada destinada à renovaçãodos campos sob certificação, produzida sob ascondições e normas técnicas de forma a assegurar o

    seu padrão de sanidade de acordo com os níveisestabelecidos; Os campos são supervisionados pelaentidade certificadora;

    • Certificada   é a resultante da multiplicação dasemente básica, registrada ou certificada (subclasse A),produzida sob as condições e normas técnicas pré-estabelecidas, de forma a assegurar o seu estado desanidade, de acordo com os níveis de tolerância fixadoscomprovados, opcionalmente, pelo teste de pré-culturae laboratório.

  • 8/19/2019 Aula Batata Set06

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    Tipificação dos tubérculos-

    semente

    • Os tubérculos-semente são tipificados emseis categorias, de acordo com suasdimensões: – Tipo 0 > 60 mm – Tipo I entre 51 e 60 mm – Tipo II entre 41 e 50 mm

     – Tipo III entre 29 e 40 mm – Tipo IV entre 23 e 28 mm – Tipo V < 23 mm

    Semente de batataMultiplicação de mudas em laboratório

    • Mudas produzidas por micropropagação:meristema apical, segmentos nodais, raízes etuberização in vitro

    • Produção em ambiente asséptico

  • 8/19/2019 Aula Batata Set06

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    Semente de batata

    Multiplicação de mudas em laboratório

    • Vantagens

     – Utiliza pouco espaço para armazenamentode matrizes;

     – Rapidez de se obter um lote grande euniforme;

     – Obtenção de mudas indexadas, livres deviroses e de outros patógenos.

    Sistemas de produção deminitubérculos de batata

    Produção em bandejas Produção em vasos

  • 8/19/2019 Aula Batata Set06

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    • Produção de batata-semente em cultivohidropônico com substrato

     – Utilizam-se plantas oriundas de micropropagação;

     – Possibilidade do controle ambiental na estufa(temperatura, luminosidade, nutrição efitossanidade);

     – Produtividade comparável ao cultivo convencional;

     – Maior número de tubérculos se comparado ao cultivotradicional.

    Formação de estoque básico

    Sistema de cult ivo hidropônico

  • 8/19/2019 Aula Batata Set06

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    Cultivo hidropônico de minitubCultivo hidropônico de minitubéérculos de batatarculos de batata

    Sistema hidropônico IAC usando argila expandida como substrato

  • 8/19/2019 Aula Batata Set06

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    Produção de minitubérculos

    Sistema alternativo (brotos descartados)

     

    Pequenos produtores;

     

    Baixo investimento e custo; 

    Irrigação contro lada;  Fácil execução.

    Produção de minitubérculos

  • 8/19/2019 Aula Batata Set06

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    Escolha da área de plantio

    Itapetininga, SPItapetininga, SP

    Escolha da área de plantio

    Itapetininga, SPItapetininga, SP

  • 8/19/2019 Aula Batata Set06

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    Manejo químico do solo: correção

     A batata A batata éé muito tolerantemuito tolerante àà acidez do soloacidez do solo pHpHH20H20 = 5,0 ~ 6,5, por = 5,0 ~ 6,5, por éémm ééexigente emexigente em CaCa. Satura. Saturaçção por bases ideal para a cultura = 60 %; o gessoão por bases ideal para a cultura = 60 %; o gesso

    agr agr íícola demonstra excelentes resultados na cultura da batata (cola demonstra excelentes resultados na cultura da batata (VittiVitti , 2000)., 2000).

    Manejo quManejo qu íímico do solo: corremico do solo: correççãoão

    DistribuiDistribuiçção de calcão de calcááriorio

  • 8/19/2019 Aula Batata Set06

    40/8340

    Cristalina/GO

    Roçagem (milho) – Aração – Subsolagem – Adubação –Plantio

    Cascavel/BA

     Área vi rgem: Trincha – Gradagem (Calagem) – Aração(Calagem) – Subsolagem – Adubação - Plantio

    OBS: 1.800 kg ha-1 de 04-30-10

    OBS: 4.000 kg ha-1 de 04-14-8

    Preparo do solo

    Preparo do solo: incorporação de biomassa

  • 8/19/2019 Aula Batata Set06

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    Preparo do solo: rotativa

    Manejo químico do solo e nutriçãomineral da planta

    • Os fertilizantes respondem por 15 % dos custostotais de produção da cultura da batata;

    • Análise do solo deve ser realizada para direcionar

    a calagem e a adubação;• Cultura de ciclo curto e alta produtividade

    requer grandes quantidades de nutrientes emforma prontamente assimilável;

    • A adubação mineral de plantio de acordo com aprodutividade esperada e a análise do solo (tabelano slide seguinte).

  • 8/19/2019 Aula Batata Set06

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    Recomendação de adubação mineral deplantio conforme análise de solo

    01210015025010020030040-80

    B, kg/haK2O, kg/haP2O5, kg/haN

    kg/ha

    >0,600,21-0,600-0,20>3,01,6-3,00-1,5>6025-600-25

    B água quente,(mg/dm3)

    K trocável,(mmolc/dm3)

    P resina

    (mg/dm3)N

    Fonte: APTA-IAC, 1996.

    Manejo químico do solo e nutriçãomineral da planta

    • Adubação nitrogenada 40-80 kg/ha noplantio; em cobertura, aplicar mesma dose deN antes da amontoa, levando em conta asseguintes observações:

     – as doses de N variam de acordo com a temperatura e aépoca de plantio sob temperatura elevada aplicardoses menores e, sob temperatura amena aplicar dosesmaiores;

     – no cultivo de variedades de ciclo precoce (ex. Agata),aplicar doses menores de N e K20.

  • 8/19/2019 Aula Batata Set06

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    Manejo químico do solo e nutrição

    mineral da plantaSugestão de adubação (Vitti et al.,2002):Sulco de plantioa) Doses de nutrientes:

    N: 40 a 60 kg/ha

    P205: 150 a 450 kg/ha (fonte de S = Superfostato Simples)

    K20: 110 a 140 kg/ha

    B e Zn: 2 e 4 kg/ha, respectivamente

    b) Formulações:05-30-10 + 0,2%B + 0,4%Zn + 4%S 1000 - 1250 kg/ha

    03-30-10 + 0,15%B + 0,3%Zn + 3%S 1500 kg/ha

    Manejo químico do solo e nutriçãomineral da planta

    Sugestão de adubação (Vitti et al.,2002):Por ocasião da emergênciaa) Doses de nutrientes:

    N: 80 a 100 kg/ha*

    K20: 110 a 140 kg/ha

    * Fonte de S = Sulfato de amônio

    b) Formulações:

    20-00-30 400 a 1500 kg/ha

    Obs. A prática da fosfatagem deve ser adotada em solos arenosos (teor de argila< 25%), que apresentam menor fixação de P, e com baixos teores desse nutriente(P resina < 10 mg.dm -3); deve ser realizada após o preparo profundo do solo,antes da gradagem e do nivelamento. Para calcular a quantidade de P2O5 a seraplicada, adota-se como critério a seguinte expressão: P2O5 total.ha = 5 kg P2O5 x% argila.

  • 8/19/2019 Aula Batata Set06

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     Aduba Adubaçção de plantioão de plantio

    Tratamento para quebra dedormência de tubérculos-semente

     A imersão dos tubérculos-semente em soluções de ác ido g iberél ico na dose de5-15 mg L-1 por 10 a 15 minutos uniformiza a emergência das brotações.

  • 8/19/2019 Aula Batata Set06

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    Comparação entre os sistemas de plantio

    semi-mecanizado e mecanizado

    23No de tratores

    1323No de trabalhadores

    MecanizadoSemi-mecanizado

    Comparação entre os sistemas de plantiosemi-mecanizado e mecanizado

    < Mão-de-obra

    < Compactação do solo

    > Falhas

    < Estande

    > Quebra de brotos

    > Mão-de-obra

    > Compactação do solo

    < Falhas

    > Estande

    < Quebra de brotos

    MecanizadoSemi-mecanizado

  • 8/19/2019 Aula Batata Set06

    46/8346

    Mecanização da cultura da batata

    PlantioPlantio semisemi--mecanizadomecanizado

    OperaOperaçção de plantioão de plantio

  • 8/19/2019 Aula Batata Set06

    47/8347

    Espaçamento (cm) entre tubérculos-semente

    de diferentes tipos vs. variedades

    12-1518-2028-3035Mondial

    10-1215-1825-2830-32Monalisa

    28-30

    Tipo II

    35

    Tipo I

    18-20

    Tipo III

    12-15 Agata

    Tipo IV

    Tamanho

    Cultivar 

    Qual tamanho de semente proporciona maior rendimento?

    Resposta: Aquele que propicia a melhor relação fonte x dreno

    Ou seja, todo e qualquer tamanho de semente

    Desde que ajustados nas combinações ideais para cada

    Tamanho, Espaçamento e Estado Fisiológico

    Semente miSemente miúúdada plantio adensado, dominância apicalplantio adensado, dominância apical

    Semente graSemente graúúdada menos adensado, ausência de dominânciamenos adensado, ausência de dominância

  • 8/19/2019 Aula Batata Set06

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    Semente (g) Plantas/ha Hastes/tuber  (número)

    ProduçãoTotal (t/ha)

    ProduçãoGraúdos

    (t/ha)18 (T-IV) 75.000 1.2 44.8 26.8

    35 (T-III) 62.500 1.6 45.2 25.4

    66 (T-II) 62.500 2.2 44.8 24.2

    100 (T-I) 50.000 2.9 45.6 25.6

    150 (T-0) 37.500 4.1 44.7 26.7

    Variedade Aracy: Ensaio de plantio

    Irrigação

    • Água é um dos fatores mais importantes na produção debatata água compreende 90-95% dos tecidos daplanta e 70-85% do tubérculo;

    • Desempenha um papel relevante em diversosprocessos fisiológicos e também serve de fonte dehidrogênio e de oxigênio à planta;

    • Necessidade de água ou evapotranspiração total dacultura 350 a 600 mm/ciclo, dependendo dascondições climáticas predominantes e do ciclo dacultivar;

    • São necessários 1000 L de água para produção de 4 a7 kg de tubérculos.

  • 8/19/2019 Aula Batata Set06

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    Métodos de irrigação• Aspersão mais utilizado (> 90 % da

    área cultivada)

    • Sistema convencional;• Pivô central novas fronteiras de

    produção;

    • Sulco;• Gotejamento escala insignificante (altocusto).

    Efeitos do déficit e excesso de água nos diferentesestádios de crescimento da batateira

    Fonte: Niederwieser, J.G., 2003.

    Aumenta a incidência de rachadura;O solo gruda nos tubérculos que dificulta acolheita e pode induzir a deterioração noarmazenamento.

    Tubérculos ficam sujeitos facilmente aoesfolamento;Torrões causam danos mecânicos aostubérculos.

    Colheita

    Aumento do tamanho das lenticelas;Retarda a senescência e a fixação da pele dostubérculos;Em cultivares para indústria, aumenta o teor deaçúcares redutores.

    Os tubérculos ficam desidratados;O tecido vascular torna-se descolorido se arama é dessecada artificialmente.

    Maturação

    Promove crescimento exuberante da folhagemque pode predispor à incidência de requeima e depinta preta;Aumenta a lixiviação de N;Incrementa o tamanho das lenticelas que depreciaa aparência do tubérculo, além de facilitar ainfecção do tubérculo por bactérias (Erwinia spp.).

    Limita o desenvolvimento da folhagem eantecipa a senescência;Reduz o tamanho do tamanho do tubérculo e,portanto, o rendimento é reduzido;Favorece o desenvolvimento de sarnacomum;Déficits alternados induzem desordens nostubérculos (mancha chocolate, coração-oco,rachaduras e embonecamento).

    Enchimento do tubérculo

    Induz desordens (mancha chocolate e coração-oco) nos tubérculos sob temperatura < 12 oC.

    Limita o número potencial de tubérculos;Favorece a incidência de sarna comum e deanomalias de tubérculos.

    Início da tuberização

    Prejudica o desenvolvimento de um sistemaradicular vigoroso.

    Restringe o desenvolvimento da planta e aresposta à adubação.

    Emergência-início datuberização

    Aumenta a formação de torrões.Emergência retardada e desigual;Menor número de hastes/semente.

    Brotação

    Excesso de águaDéficit de águaEstádio de crescimento

  • 8/19/2019 Aula Batata Set06

    50/8350

    Irrigação

    Sistema de irrigaSistema de irrigaçção com pivô central, Fazendaão com pivô central, Fazenda BagisaBagisa S/AS/A – – IbicoaraIbicoara, BA, BA

    Irrigação

    Lavoura de batata irrigada por sistema de aspersãoLavoura de batata irrigada por sistema de aspersãocom pivô central, Nascente/com pivô central, Nascente/BagisaBagisa,, IbicoaraIbicoara,, BA.BA.

  • 8/19/2019 Aula Batata Set06

    51/8351

    Lavoura de batata irrigada por sistema de aspersãoLavoura de batata irrigada por sistema de aspersãoconvencional, Itapetininga, SP.convencional, Itapetininga, SP.

    Operação de amontoa

    • Prática cultural de grande importância noprocesso de tuberização, além de:

     – Proporcionar maior número de tubérculos – Evitar esverdeamento e escaldadura dos

    tubérculos

     – Ajudar no controle de pragas

    • Realizada 25-30 DAP, período em que sefaz a adubação de cobertura

  • 8/19/2019 Aula Batata Set06

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    OperaOperaçção de amontoaão de amontoa

    OperaOperaçção de amontoaão de amontoa

  • 8/19/2019 Aula Batata Set06

    53/8353

     Aduba Adubaçção de coberturaão de cobertura

    Dessecação de rama

    • Na produção de batata-semente tem a finalidade:

     – Impedir a transmissão de vírus da parte aérea para ostubérculos;

     – Propicia a colheita de tubérculos de menor tamanho.

    • Na produção de batata consumo:

     – Reduz o tamanho do tubérculo e, conseqüentemente, aprodutividade;

     – Permite a antecipação de colheita melhor cotação de preços – Melhora o brilho da pele dos tubérculos.

  • 8/19/2019 Aula Batata Set06

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    Em lavouras de batata-semente e batata-consumo, aplicar os dessecantes 75-80DAP e 80-90 DAP, respectivamente;

    Deve-se esperar 10 dias, no mínimo , para ocorrer a fixação da pele evitar danosaos tubérculos na operação de colheita.

    Mecanização da colheita

    b Redução de custos

    b Maior flexibi lidade e capacidade de colheita

    b Minimiza problemas de mão-de-obra

  • 8/19/2019 Aula Batata Set06

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    Colheita mecanizadaColheita mecanizada

  • 8/19/2019 Aula Batata Set06

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    Operação de colheita de batata semi-mecanizada com esteira

  • 8/19/2019 Aula Batata Set06

    57/8357

     Acondicionamento dos tub Acondicionamento dos tubéérculos emrculos em bagsbags

     Acondicionamento etransporte dos

    tubérculos em bags

  • 8/19/2019 Aula Batata Set06

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    Manejo de doenManejo de doençças e pragasas e pragas

    Pulverização e irri gação simu ltâneas (pivô-barra)

    Fazenda Progresso – Ibicoara, BA – 05/2005.

  • 8/19/2019 Aula Batata Set06

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    Pulverização

    Fazenda Bagisa S/A – Ibicoara, BA - 2005

    a) Agente causal: Phytophthora infestans

    a) Partes afetadas: folhas, hastes etubérculos

    a) Condições predisponentes: alta umidaderelativa, 14 horas de molhamento dasfolhas e temperaturas amenas

    a) Controle químico: obrigatório

    Doenças fúngicas da batateira1) Requeima

  • 8/19/2019 Aula Batata Set06

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    Doenças fúngicas da batateira

    1) Requeima

    Doenças fúngicas da batateira2) Pinta preta

    a) Agente causal: Alternaria solani

    b) Parte afetada: folha

    c) Condições predisponentes: al taumidade relativa, temperatura >20oC

    d) Controle químico: obrigatór io

  • 8/19/2019 Aula Batata Set06

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    Doenças fúngicas da batateira2) Pinta preta

    Doenças fúngicas da batateira3) Crosta preta/asfalto/rizoctoniose

    a) Agente causal: Rhizoctonia solani

    a) Partes afetadas: brotos, hastes, estolões etubérculos

    c) Condições predisponentes: alta umidade,temperatura amena, carência de cálcio e presençade matéria orgânica em decomposição

    d) Controle químico: desejável

  • 8/19/2019 Aula Batata Set06

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    Doenças fúngicas da batateira

    3) Crosta preta/asfalto/rizoctoniose

    Doenças fúngicas da batateira4) Sarna pulverulenta

    a) Agente causal: Spongospora subterranea

    b) Partes afetadas: raízes e tubérculos

    c) Condições predisponentes: água livre no solo,solos com camada de compactaçãotemperaturas amenas

    d) Controle químico: eventual

  • 8/19/2019 Aula Batata Set06

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    Sarna pulverulenta

    a) Agente causal: Ralstonia solanacearum

    b) Parte afetada: toda a planta

    c) Condições predisponentes: temperatura eumidade elevadas

    d) Controle químico: ineficaz

    Doenças bacterianas da batateira1) Murcha bacteriana ou murchadeira

  • 8/19/2019 Aula Batata Set06

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    Murcha bacteriana ou murchadeira

    a) Agente causal: bactérias do gêneroErwinia

    b) Parte afetada: toda a planta

    c) Condições predisponentes: temperatura eumidade elevadas

    d) Controle químico: discutível

    Doenças bacterianas da batateira2) Canela-preta, talo oco e podridão mole

  • 8/19/2019 Aula Batata Set06

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    Doenças bacterianas da batateira

    2) Canela-preta, talo oco e podridão mole

    Podridão mole

    Canela-preta

  • 8/19/2019 Aula Batata Set06

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    Transferência de canos de irr igaTransferência de canos de irr igaçção contribui paraão contribui paraa disseminaa disseminaçção de canelaão de canela--preta na lavourapreta na lavoura

    a) Agente causal: Streptomyces scabies

    b) Parte afetada: tubérculo

    c) Condições predisponentes: ausência deumidade, pH acima de 5,5

    d) Controle químico: discutível

    Doenças bacterianas da batateira3) Sarna comum

  • 8/19/2019 Aula Batata Set06

    67/8367

    Sarna comum

    Sarna comum

    TubTubéérculos infectados deixados na lavourarculos infectados deixados na lavouraapapóós a colheita: fator que contribui paras a colheita: fator que contribui paraincrementar a incidência da doenincrementar a incidência da doençça naa na áárea.rea.

  • 8/19/2019 Aula Batata Set06

    68/8368

    a) Classificação: Luteovirus

    b) Parte afetada: floema

    c) Relação com o afídeo vetor: circulatória

    ou de semi-persistência

    d) Controle químico: obrigatório

    Doenças causadas por vírus

    1) PRLV: Vírus do enrolamento da folha da batateira

    PRLVPRLV--VVíírusrus do enrolamento dado enrolamento dafolha da batateirafolha da batateira

  • 8/19/2019 Aula Batata Set06

    69/8369

    a) Classificação: Potyvirus

    b) Parte afetada: parênquima

    c) Relação com o afídeo vetor: estiletar 

    d) Controle químico: necessário, mas nãosuficiente

    Doenças causadas por vírus2) PVY: Vírus do mosaico amarelo da batateira

    PVYPVY--VVíírusrus do mosaico amarelodo mosaico amareloda batateirada batateira

  • 8/19/2019 Aula Batata Set06

    70/8370

    Tubérculos com lesões típicas do PVYNTN

    Nematóide-de-galhas

    a) Classificação: Meloidogyne spp.

    b) Partes afetadas: raízes e tubérculos

    c) Condições predisponentes: temperaturaelevada, solos arenosos

    d) Controle químico: eventual

  • 8/19/2019 Aula Batata Set06

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    Nematóide-de-galhas

    PipocaPipoca -- MeloidogyneMeloidogyne sppspp..

    Desordens fisiológicas(Doenças abiót icas)

  • 8/19/2019 Aula Batata Set06

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    Doenças fisiológicas1. Crescimento secundário ou embonecamento

    a) Causa sob temperatura baixa, ocrescimento do tubérculo é paralisado;quando as condições de clima voltam aonormal, o crescimento ocorre apenas emalgumas partes do tubérculo

    b) Partes afetadas tubérculos

    Doenças fisiológicas2. Coração oco

    a) Causas desequilíbrio das relações “ fonte-dreno” ; solo muito férteis com excesso de N;

    desfolha intensa de plantas muito imaturasb) Parte afetada cavidade de forma irregular no

    centro do tubérculo, circundada por tecidosnecrosados

  • 8/19/2019 Aula Batata Set06

    73/8373

    Doenças fisiológicas3. Mancha ferruginosa interna ou chocolate

    a) Causas oscilação brusca entre perído chuvoso seguidode seca prolongada; de ocor rência mais freqüente emperíodos secos (deficiência de umidade) e quentes(temperatura elevada)

    b) Parte afetada manchas de cor pardo-avermelhadas,irregularmente distribuídas pela polpa, mas concentradasnas proximidades das gemas apicais

    Doenças fisiológicas4. Rachaduras de crescimento

    a) Causas* crescimento desincronizado entre ostecidos internos e externos do tubérculo devido àdisponibi lidade irregular de umidade do solo nafase de enchimento dos tubérculos e fornecimento

    de água rápido e desuniforme;b) Parte afetada fendas longitudinais de

    profundidade e extensão variáveis na superfíciedos tubérculos; deprecia o produto para ocomércio.

    *Podem ser causadas pelo efeitoresidual de herbicidas da classedas sulfonil-uréias.

  • 8/19/2019 Aula Batata Set06

    74/8374

    Rachaduras causadas pelo efeito residual deRachaduras causadas pelo efeito residual de herbicida doherbicida dogrupo das sulfonilgrupo das sulfoni l --ur ur ééias, Vargem Grande do Sul, 2004.ias, Vargem Grande do Sul, 2004.

    Doenças fisiológicas5. Lenticelose

    a) Causas excesso de umidade do solo; soloargiloso com drenagem deficiente

    b) Parte afetada desenvolvimento anormal daslenticelas, orig inando pequenas pontuaçõesesbranquiçadas e salientes no tecidosuperficial do tubérculo

  • 8/19/2019 Aula Batata Set06

    75/8375

    Doenças fisiológicas6. Unhaduras

    a) Causas desequilíbrio no teor de água no solo e,principalmente, alteração brusca e acentuada deperíodo úmido para seco

    b) Parte afetada na superfície dos tubérculossurgem, aleatoriamente, sulcos curvados, como sefossem causados por uma compressão de unha

    Doenças fisiológicas7. Tuberização direta

    a) Causas Plantio de tubérculo-sementefisiologicamente velho, sob condições de

    temperatura baixa e alta umidade do solo;b) Parte afetada gemas apicais.

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    Doenças fisiológicas8. Esverdeamento dos tubérculos

    a) Causas exposição direta dos tubérculos, emcampo, à luz solar que incrementa a formação declorof ila e solanina; a anomalia manifesta-setambém no armazenamento pela exposição dotubérculo à luz artificial;

    b) Parte afetada epiderme do tubérculo e,eventualmente, a polpa.

    Doenças fisiológicas9. Coração preto

    a) Causas atribuída à falta de suprimento adequadode oxigênio aos tubérculos, seja por arejamentoinadequado na armazenagem, seja por calor ou frioexcessivos;

    b) Parte afetada no centro do tubérculo surge umamancha de forma irregular e de cor c inza à preta; àsvezes, surge uma cavidade devido à contraçãosofrida pela massa de tecido.

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    Principais pragasPrincipais pragas

    LarvaLarva minadoraminadora

    LarvaLarva MinadoraMinadora TraTraççaa

    TraTraççaa

    MoscaMosca brancabranca

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    Praga Nome científicoControle químico(ingrediente ativo)

    Traça da batata   Phthorimaea operculellaCartap, methamidophos,chlorpyrifos, methomyl,

    Minador das folhas   Liriomyza huidobrensisCartap, carbosulfan, abamectin,

    cyromazine

    Pulgões   Myzus persicaee Macrosiphum

    euphorbiaeImidacloprid

    Vaquinha ou bichoalfinete   Diabrotica speciosa

    parathion-methyl,alpha+cypermethrin, chlorpyrifos

    Lagarta-rosca   Agrotis ipsilon; Spodoptera spp. chlorpyrifos

    Doença PatógenoControle químico

    (ingrediente ativo)

    Requeima   Phytophthora infestansMancozeb, chlorothalonil, oxicloreto de cobre,

    hidróxido de cobre, iprovalicarb+propineb,dimethomorph, cymoxanil+maneb, maneb

    Pinta preta   Alternaria solaniMancozeb, chlorothalonil, oxicloreto de cobre,hidróxido de cobre, azoxystrobin, pyrimethanil,

    iprodione, difenoconazole, tebuconazole

    Rhizoctoniose   Rhizoctonia solani pencycuron

    Manejo de pragas e doenças

    Beneficiamento e embalagemBeneficiamento e embalagem

    de tubde tubéérculos de batatarculos de batata

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    TubTubéérculos antes da lavagemrculos antes da lavagem

    Descarga dos tubérculos contidos em bags

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    Descarga de tubérculos transportados a granel – EmpresaBagisa Nascente, Ibicoara, BA.

    Pr Pr éé--lavagem dos tublavagem dos tubéérculosrculos

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