informe de fiscalizaciÓn da conta xeral do … · tomo i informe econÓmico ... cadro 14:...
Post on 31-Oct-2018
258 Views
Preview:
TRANSCRIPT
INFORME DE FISCALIZACIÓN DA CONTA XERAL DO SERVIZO GALEGO DE SAÚDE
TOMO I
INFORME ECONÓMICO-FINANCEIRO EXERCICIO 2010
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
Índice - 3
ÍNDICE
I. INTRODUCIÓN......................................................................................................................11
I.I. ANTECEDENTES DA FISCALIZACIÓN ...............................................................................11
I.2. METODOLOXÍA .............................................................................................................11
I.3. DESCRICIÓN DA ENTIDADE ...........................................................................................11
I.4. REGULACIÓN DE ESPECIAL INCIDENCIA ........................................................................13
I.5. NORMATIVA APLICABLE ...............................................................................................14
II. OBXECTIVOS, ALCANCE E LIMITACIÓNS ..............................................................................15
II.1. OBXECTIVOS ................................................................................................................15
II.2. ALCANCE .....................................................................................................................17
II.3. LIMITACIÓNS................................................................................................................17
III. SISTEMA SANITARIO GALEGO.............................................................................................17
III.1. ESTRUTURA E ORGANIZACIÓN ....................................................................................17
III.2. ORDENACIÓN TERRITORIAL E DE XESTIÓN. A XESTIÓN INTEGRADA ............................19
III.3. O SERVIZO GALEGO DE SAÚDE E O SEU DISPOSITIVO ASISTENCIAL .............................21
III.4. INSTRUMENTOS DE PLANIFICACIÓN E RELACIÓN ........................................................25
IV. ORZAMENTO SANITARIO PÚBLICO .....................................................................................29
IV.1. ORZAMENTO SANITARIO ............................................................................................29
IV.2. ORZAMENTO E GASTO SANITARIO DO SERVIZO GALEGO DE SAÚDE ...........................34
V. FINANCIAMENTO ................................................................................................................36
VI. RÉXIME DE CONTROL INTERNO ..........................................................................................43
VII. ANÁLISE DA CONTA XERAL ...............................................................................................49
VII.1. RENDICIÓN DE CONTAS .............................................................................................49
VII.2. ORZAMENTO INICIAL .................................................................................................50
VII.3. MODIFICACIÓNS ORZAMENTARIAS ............................................................................56
VII.3.1. ANÁLISE XERAL ..................................................................................................56
VII.3.2. ANÁLISE DOS TIPOS DE MODIFICACIÓN ..............................................................60
VII.3.3. EFECTOS SOBRE OS RECURSOS E FINANCIAMENTO ............................................65
VII.4. EXECUCIÓN E LIQUIDACIÓN DO ORZAMENTO DE GASTOS ........................................66
VII.4.1. GASTOS DE PERSOAL ..........................................................................................68
VII.4.2. GASTOS EN BENS CORRENTES E SERVIZOS .........................................................70
VII.4.3. GASTOS FINANCEIROS ........................................................................................72
VII.4.4. TRANSFERENCIAS CORRENTES ...........................................................................73
VII.4.5. INVESTIMENTOS .................................................................................................75
VII.4.6. TRANSFERENCIAS DE CAPITAL ............................................................................77
VII.4.7. ACTIVOS FINANCEIROS .......................................................................................79
VII.5. LIQUIDACIÓN DO ORZAMENTO DE INGRESOS ............................................................79
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
Índice - 4
VII.5.1. TAXAS, PREZOS PÚBLICOS E OUTROS INGRESOS ................................................81
VII.5.2. INGRESOS POR TRANSFERENCIAS CORRENTES ...................................................84
VII.5.3. INGRESOS PATRIMONIAIS ...................................................................................88
VII.5.4. TRANSFERENCIAS DE CAPITAL ............................................................................88
VII.5.5. ACTIVOS FINANCEIROS .......................................................................................89
VII.6. OPERACIÓNS DE EXERCICIOS PECHADOS ..................................................................90
VII.6.1. DEREITOS ORZAMENTARIOS PENDENTES DE COBRO ..........................................90
VII.6.2. OBRIGAS ORZAMENTARIAS PENDENTES PROCEDENTES DE EXERCICIOS ANTERIORES ...................................................................................................................91
VII.7. COMPROMISOS DE GASTOS CON CARGO A ORZAMENTOS DE EXERCICIOS POSTERIORES ......................................................................................................................92
VII.8. OPERACIÓNS EXTRAORZAMENTARIAS .......................................................................93
VII.8.1. DEREITOS NON ORZAMENTARIOS PENDENTES DE COBRO ..................................93
VII.8.2. OBRIGAS NON ORZAMENTARIAS PENDENTES DE PAGO .....................................94
VII.9. OBRIGAS PENDENTES DE RECOÑECER .......................................................................94
VII.10. RESULTADO ORZAMENTARIO.................................................................................100
VII.11. ANÁLISE DE APARTADOS ESPECÍFICOS ..................................................................104
VII.11.1. ENTIDADES VINCULADAS: INSTRUMENTOS DE RELACIÓN E FINANCIAMENTO 104
VII.11.2. ACTIVIDADE CONCERTADA ............................................................................113
VII.11.3. GASTO FARMACÉUTICO..................................................................................125
VII.11.4. ACTIVIDADE CONTRACTUAL ...........................................................................141
VII.11.5. EFECTIVOS DE PERSOAL ..................................................................................151
IX. CONCLUSIÓNS .................................................................................................................154
X. RECOMENDACIÓNS ..........................................................................................................163
SEGUIMENTO DO CUMPRIMENTO DAS RECOMENDACIÓNS EFECTUADAS NO ANTERIOR INFORME DE FISCALIZACIÓN.................................................................................................165
ANEXOS ................................................................................................................................166
TRÁMITE DE ALEGACIÓNS .....................................................................................................197
RÉPLICA ÁS ALEGACIÓNS......................................................................................................221
ALEGACIÓNS COMPLEMENTARIAS. Tratamento e análise ......................................................229
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
Índice de Cadros e Ilustracións - 5
ÍNDICE DE CADROS E ILUSTRACIÓNS
Cadro 1: Fundacións para a investigación e formación ........................................................................................... 25
Cadro 2: Cumprimento de obxectivos dos centros de xestión 2010 (% de acadados).............................................. 27
Cadro 3: Orzamentos e subvencións. Exercicio 2010 (miles de euros) ..................................................................... 30
Cadro 4: Orzamento consolidado 2010. Estrutura funcional e por programas (miles de euros) ................................ 31
Cadro 5: Orzamento consolidado 2010. Estrutura económica (miles de euros) ....................................................... 32
Cadro 6: Evolución programas sanitarios básicos (miles de euros) .......................................................................... 32
Cadro 7: Execución 2010 programas sanitarios básicos (miles de euros)................................................................. 32
Cadro 8: Orzamentos do Sistema Nacional de Saúde 2010 (millóns de euros) ........................................................ 33
Cadro 9: Créditos iniciais, obrigas e gasto real 2005-2010 (miles euros) ................................................................ 34
Cadro 10: Gasto real por clasificación económica 2005-2010 (miles de euros) ....................................................... 35
Cadro 11: Fontes de financiamento 2009-2010 (miles de euros) ............................................................................ 37
Cadro 12: Servizos transferidos 2009-2010 (miles de euros) .................................................................................. 39
Cadro 13: Incrementos interanuais PIB nominal e Gasto Sanitario .......................................................................... 40
Cadro 14: Distribución da poboación segundo o tamaño dos municipios e a idade ................................................. 40
Cadro 15: Financiamento adicional nos orzamentos (miles de euros) ..................................................................... 42
Cadro 16: Evolución débeda/obrigas recoñecidas 2002-2010 (miles de euros) ....................................................... 42
Cadro 17: Resultado económico-financeiro das entidades vinculadas 2009-2010 (en euros)................................... 50
Cadro 18: Créditos iniciais por clasificación funcional-económica 2010 (miles de euros) ......................................... 52
Cadro 19: Evolución dos créditos iniciais por clasificación funcional 2005-2010 (miles de euros) ............................ 53
Cadro 20: Créditos iniciais por clasificación económica 2009-2010 (miles de euros) ............................................... 53
Cadro 21: Créditos por clasificación orgánica 2010 (miles de euros) ...................................................................... 55
Cadro 22: Modificacións orzamentarias por clasificación económica (miles de euros).............................................. 57
Cadro 23: Modificacións orzamentarias 2009-2010 (miles de euros) ...................................................................... 57
Cadro 24: Cronoloxía da xestión das modificacións orzamentarias 2010 (miles de euros) ....................................... 58
Cadro 25: Distribución funcional das modificacións orzamentarias (miles de euros) ................................................ 58
Cadro 26: Modificacións orzamentarias por clasificación económica. 2009-2010 (miles de euros) .......................... 59
Cadro 27: Modificacións orzamentarias por concepto (miles de euros) ................................................................... 59
Cadro 28: Modificacións de crédito por centros xestores (miles de euros) ............................................................... 60
Cadro 29: Ampliacións de crédito por clasificación funcional e económica (miles de euros) ..................................... 60
Cadro 30: Transferencias de crédito por clasificación funcional e económica (miles de euros) ................................. 61
Cadro 31: Incorporacións de crédito por clasificación funcional e económica (euros) .............................................. 62
Cadro 32: Fontes de financiamento das xeracións de crédito (euros) ...................................................................... 63
Cadro 33: Xeracións de crédito por clasificación funcional e económica (euros) ...................................................... 63
Cadro 34: Destino do financiamento con baixas de crédito (euros) ......................................................................... 63
Cadro 35: Baixas de crédito por clasificación funcional e económica (euros) ........................................................... 64
Cadro 36: Financiamento das modificacións orzamentarias (miles de euros) ........................................................... 65
Cadro 37: Liquidación do orzamento de gastos exercicio 2010 (miles de euros) ..................................................... 66
Cadro 38: Pagamentos realizados 2010 (miles de euros) ....................................................................................... 67
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
Índice de Cadros e Ilustracións - 6
Cadro 39: Execución por programas 2009-2010 (miles de euros) ........................................................................... 67
Cadro 40: Execución por capítulos 2009-2010 (miles de euros) ............................................................................. 68
Cadro 41: Execución do capítulo I do orzamento de gastos 2010 (miles de euros) .................................................. 68
Cadro 42: Evolución dos gastos de persoal 2006-2010 (miles de euros) ................................................................. 70
Cadro 43: Execución do capítulo II do orzamento de gastos 2010 (miles de euros) ................................................. 70
Cadro 44: Consumo intermedio. Gasto real (miles de euros) .................................................................................. 71
Cadro 45: Execución do capítulo III do orzamento de gastos 2010 (euros).............................................................. 72
Cadro 46: Execución do capítulo IV do orzamento de gastos 2010 (miles de euros) ................................................ 73
Cadro 47: Transferencias a sociedades, fundacións e universidades en 2010 (miles de euros) ................................. 74
Cadro 48: Execución do capítulo VI do orzamento de gastos 2010 (miles de euros) ................................................ 75
Cadro 49: Evolución do investimento 2006-2010 (miles de euros) ......................................................................... 75
Cadro 50: Investimento novo 2010 (euros) ............................................................................................................ 76
Cadro 51: Execución funcional dos créditos de investimentos (miles de euros) ........................................................ 76
Cadro 52: Investimentos. Obrigas pendentes de recoñecer (euros) ......................................................................... 77
Cadro 53: Execución do capítulo VII do orzamento de gastos 2010 (euros) ............................................................ 77
Cadro 54: Transferencias a fundacións-programas de investigación. Artigo 78 (euros) ............................................ 78
Cadro 55: Execución funcional de créditos de investigación 2009-2010 (miles de euros) ........................................ 78
Cadro 56: Execución do capítulo VIII do orzamento de gastos 2010 (euros) ........................................................... 79
Cadro 57: Modificacións orzamentarias no capítulo VIII (euros).............................................................................. 79
Cadro 58: Liquidación do orzamento de ingresos (miles de euros) .......................................................................... 80
Cadro 59: Evolución dos dereitos recoñecidos 2005-2010 (miles de euros) ............................................................ 80
Cadro 60: Ingresos por taxas, prezos e outros ingresos (euros) .............................................................................. 81
Cadro 61: Evolución ingresos de prestacións por servizos sanitarios 2005-2010 (miles de euros) ............................ 82
Cadro 62: Evolución de ingresos por convenios con aseguradoras 2005-2010 (miles de euros)............................... 83
Cadro 63: Ingresos por transferencias correntes (euros) ......................................................................................... 84
Cadro 64: Transferencias sistema de financiamento (miles de euros) ...................................................................... 86
Cadro 65: Liquidación de ingresos patrimoniais (euros).......................................................................................... 88
Cadro 66: Transferencias de capital (euros) ........................................................................................................... 88
Cadro 67: Activos financeiros (euros) .................................................................................................................... 89
Cadro 68: Evolución de dereitos pendentes de exercicios pechados 2002-2009 (miles de euros)............................. 90
Cadro 69: Operacións sobre dereitos de orzamentos pechados (euros) ................................................................... 90
Cadro 70: Estado das obrigas pendentes procedentes de exercicios anteriores (euros) ............................................ 91
Cadro 71: Compromisos de gastos con cargo a exercicios posteriores a 2010 (euros) ............................................. 92
Cadro 72: Compromisos de gasto con cargo a exercicios futuros (euros) ................................................................ 92
Cadro 73: Saldo dos debedores non orzamentarios a 31.12.2010 (euros) .............................................................. 93
Cadro 74: Estado de acredores non orzamentarios (euros) ..................................................................................... 94
Cadro 75: Obrigas non contabilizadas (euros) ........................................................................................................ 96
Cadro 76: Débeda en consumo intermedio (euros)................................................................................................. 96
Cadro 77: Obrigas non recoñecidas por centro xestores (euros).............................................................................. 97
Cadro 78: Concertos. Obrigas pendentes de recoñecer (euros) ............................................................................... 98
Cadro 79: Investimentos. Distribución obrigas pendentes de recoñecer (euros) ....................................................... 99
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
Índice de Cadros e Ilustracións - 7
Cadro 80: Evolución débeda /obrigas 2002-2010 (euros)..................................................................................... 100
Cadro 81: Resultado orzamentario 2010 (miles de euros) .................................................................................... 101
Cadro 82: Evolución do resultado orzamentario (miles de euros) .......................................................................... 102
Cadro 83: Axustes ao resultado orzamentario (euros) .......................................................................................... 103
Cadro 84: FEGAS. Execución Convenio (euros) .................................................................................................... 104
Cadro 85: Fundación 061. Execución contrato programa (euros) .......................................................................... 105
Cadro 86: FINGO. Execución contrato programa (euros) ...................................................................................... 107
Cadro 87: Fundación CTG. Execución contrato programa (euros) ......................................................................... 108
Cadro 88: Obrigas pendentes de recoñecer coa Fundación CTG (euros) ................................................................ 108
Cadro 89: F. Medicina Xenómica. Execución contrato programa (euros) ............................................................... 109
Cadro 90: Galaria. Execución contrato programa (euros) ..................................................................................... 111
Cadro 91: Galaria. Obrigas pendentes de recoñecer (euros) ................................................................................. 112
Cadro 92: Actividade concertada. Gasto real 2010 (euros) ................................................................................... 114
Cadro 93: Actividade concertada. Gasto real 2006-2010 (miles de euros) ............................................................ 114
Cadro 94: Actividade concertada. Obrigas 2010 (miles de euros) ......................................................................... 115
Cadro 95: Asistencia concertada. Obrigas por centros de gasto 2010 (euros) ....................................................... 116
Cadro 96: Obrigas 2006-2010 con entidades privadas, excluída POVISA (euros) .................................................. 118
Cadro 97: Concertos con entidades privadas (miles de euros) .............................................................................. 119
Cadro 98: RM y TAC. Obrigas 2006-2010 (euros) ................................................................................................ 120
Cadro 99: Concertos RM e TAC (euros) ............................................................................................................... 121
Cadro 100: Terapia respiratoria a domicilio. Obrigas 2006-2010 (euros) .............................................................. 121
Cadro 101: Concertos Terapia respiratoria a domicilio (euros) .............................................................................. 122
Cadro 102: Hemodiálise. Obrigas 2006-2010 (euros) .......................................................................................... 122
Cadro 103: Hemodiálise en centros hospitalarios (euros) ..................................................................................... 123
Cadro 104: Hemodiálise en Clubs de diálise (euros) ............................................................................................. 123
Cadro 105: Hemodiálise en centros non hospitalarios (euros)............................................................................... 123
Cadro 106: Servizos concertados con ambulancias. Obrigas 2006-2010 (euros) ................................................... 124
Cadro 107: Servizos concertados con ambulancias (euros) ................................................................................... 124
Cadro 108: Execución gasto farmacéutico. 2009-2010 (euros)............................................................................. 126
Cadro 109: Farmacia. Obrigas recoñecidas e gasto real 2004-2010 (euros) .......................................................... 126
Cadro 110: Peso gasto farmacéutico (miles de euros) .......................................................................................... 127
Cadro 111: Gasto farmacéutico. Estrutura orzamentaria exercicio 2010 (miles de euros) ...................................... 127
Cadro 112: Gasto farmacéutico. Estrutura gasto real exercicio 2010 (miles de euros) ........................................... 130
Cadro 113: Obxectivos da prestación farmacéutica .............................................................................................. 132
Cadro 114: Custos en farmacia hospitalaria (euros) ............................................................................................. 133
Cadro 115: Produtos sanitarios 2010 (euros) ....................................................................................................... 134
Cadro 116: Sistema Nacional de Saúde. Receitas e gasto 2009-2010 (euros) ....................................................... 135
Cadro 117:Evolución mensual custo medio por receita ........................................................................................ 136
Cadro 118: Evolución da estrutura poboacional 2009-2010 ................................................................................ 136
Cadro 119: Distribución do gasto en receitas por provincias ( miles de euros) ....................................................... 137
Cadro 120: Volume de receitas por colectivos (miles) ........................................................................................... 137
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
Índice de Cadros e Ilustracións - 8
Cadro 121: Evolución do número de receitas por cidadán con dereito a receita ................................................... 138
Cadro 122: Receitas totais e de xenéricos prescritos (EFG) 2006-2010 ................................................................. 138
Cadro 123: Gasto en EFG por provincias (miles euros) ......................................................................................... 138
Cadro 124: Consumo farmacéutico hospitalario por centros (euros) ..................................................................... 139
Cadro 125: Consumo farmacéutico hospitalario 2005-2010 (euros) ..................................................................... 140
Cadro 126: Gasto receita-farmacia hospitalaria (euros) ........................................................................................ 140
Cadro 127: Variación gasto receita-farmacia hospitalaria 2006-2010 .................................................................. 140
Cadro 128: Actividade contractual 2009-2010 (euros) ......................................................................................... 141
Cadro 129: Actividade contractual subministracións 2010 (euros) ........................................................................ 143
Cadro 130: Licitación procedemento negociado subministracións 2010 (euros) .................................................... 143
Cadro 131: Tipo de tramitación subministracións 2010 (euros) ............................................................................ 144
Cadro 132: Actividade contractual servizos 2010 (euros) ..................................................................................... 145
Cadro 133: Licitación procedemento negociado servizos 2010 (euros) ................................................................. 146
Cadro 134: Tipo de tramitación servizos 2010 (euros) ......................................................................................... 146
Cadro 135: Proxecto IntegraCom ........................................................................................................................ 148
Cadro 136: Previsións proxecto IntegraCom (euros) ............................................................................................. 148
Cadro 137: Execución proxecto IntegraCom (euros) ............................................................................................. 149
Cadro 138: Contratos de compra integrada vixentes en 2010 (euros)................................................................... 150
Cadro 139: Evolución prazas dotadas orzamentariamente 2006-2010 ................................................................. 152
Cadro 140: Evolución do número medio de efectivos diario 2006-2010 ............................................................... 153
Cadro 141: Relación vinculacións activas/Prazas orzamentadas ........................................................................... 153
Cadro 142: Relación persoal sanitario non facultativo/persoal facultativo ............................................................. 154
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
Abreviaturas - 9
ABREVIATURAS
ADX Acordos de Xestión
AFCAP Plan de Formación Continua
C.A. Comunidade Autónoma
CC.AA. Comunidades Autónomas
CEF Consellería de Economía e Facenda
C.H. Complexo Hospitalario
CHOP Complexo Hospitalario de Pontevedra
CHOU Complexo Hospitalario de Ourense
CHU Complexo Hospitalario Universitario
CHUAC Complexo Hospitalario Universitario de A Coruña
CHUS Complexo Hospitalario Universitario de Santiago de Compostela
CHUVI Complexo Hospitalario Universitario de Vigo
CI Crédito Inicial
C.M. Centro Médico
COF Colexio Oficial de Farmacéuticos
COSAGA Cooperativa Sanitaria de Galicia
CPV Complemento de Produtividade Variable
CTG Centro de Transfusión de Galicia
DD.PP. Direccións Provinciais
D.P. Dirección Provincial
EFG Especialidade Farmacéutica Xenérica
F. Fundación
FASE Fondo de Asistencia Sanitaria Estatal
FEGAS Fundación Escola Galega de Administración Sanitaria
GR Gasto Real
H. Hospital
H.C. Hospital Comarcal
H.X. Hospital Xeral
IGE Instituto Galego de Estatística
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
Abreviaturas- 10
IMQ Instituto Médico Cirúrxico
INGO Instituto Galego de Oftalmoloxía
INSS Instituto Nacional da Seguridade Social
IP Instituto Policlínico
ISM Instituto Social da Mariña
I.T. Incapacidade Temporal
IVE Imposto de Valor Engadido
LCSP Lei de Contratos do Sector Público
LSG Lei de Saúde de Galicia
LXS Lei Xeral de Sanidade
PAC Punto de Atención Continuada
PCA Presupostos Comunidade Autónoma
PEF Plan Estratéxico de Formación
PIB Produto Interior Bruto
POE Plan de Obxectivo Estratéxicos
POVISA Policlínico Vigo S.A.
OR Obrigas Recoñecidas
RM Resonancia Magnética
SERGAS Servizo Galego de Saúde
SNS Sistema Nacional de Saúde
SS.CC. Servizos Centrais
TAC Tomografía Axial Computerizada
TRLRFPG Texto Refundido da Lei de Réxime Financeiro e Presupostario de Galicia
UE Unión Europea
UTE Unión Temporal de Empresas
X.A.P. Xerencia de Atención Primaria
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
11
I. INTRODUCIÓN
I.I. ANTECEDENTES DA FISCALIZACIÓN
O Pleno do Consello de Contas, por acordo do 23 de decembro de 2011, aprobou o programa
anual de traballo para o ano 2012 correspondente á fiscalización selectiva do exercicio 2010, no
que se recolle a realización, a iniciativa do propio Consello, das presentes actuacións relativas á
Conta Xeral do organismo autónomo Servizo Galego de Saúde.
As directrices técnicas ás que debe suxeitarse a fiscalización foron incluídas no programa
aprobado polo Pleno.
Este informe estrutúrase en dúas partes: unha referida á actividade económico-financeira
integrada polos subapartados dedicados ao sistema sanitario galego, ao orzamento sanitario, ao
financiamento, ao réxime de control e á análise da conta xeral (Tomo I); e outra destinada á
fiscalización das áreas de tesouraría e do inmobilizado material (Tomo II).
I.2. METODOLOXÍA
Como en anteriores fiscalizacións, o traballo desenvolveuse seguindo os Principios e Normas de
Auditoría do Sector Público elaborados pola Comisión de Coordinación dos Órganos Públicos de
Control Externo. Os feitos, conclusións e recomendacións que se recollen no informe baséanse
nas evidencias obtidas do exame da correspondente documentación.
Conforme aos obxectivos establecidos, os traballos de fiscalización desenvolvéronse primeiro na
propia sede do Consello de Contas coa análise da documentación rendida polo organismo e,
posteriormente, cos traballos de campo efectuados nos Servizos Centrais e determinados centros
do Servizo Galego de Saúde.
I.3. DESCRICIÓN DA ENTIDADE
O Servizo Galego de Saúde créase pola Lei 1/1989, do 2 de xaneiro, reformada posteriormente
pola Lei 8/1991, do 23 de xullo, como un organismo autónomo de carácter administrativo,
dotado de personalidade xurídica propia, adscrito á Consellería de Sanidade, coa finalidade de
xestionar os servizos sanitarios de carácter público dependentes da Comunidade Autónoma e a
coordinación integral de todos os recursos sanitarios e asistenciais existentes no seu territorio, no
ámbito das súas competencias, sen prexuízo das atribuídas á Consellería de Sanidade. Mediante
o Real decreto 1679/1990, do 28 de decembro, traspásanse á Comunidade Autónoma as
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
12
funcións e servizos do Instituto Nacional da Saúde, que foron asumidas mediante o Decreto
16/1991, do 11 de xaneiro.
A Lei 8/2008, do 10 de xullo, de saúde de Galicia, que derroga a Lei de ordenación sanitaria de
Galicia (LOSGA), dedica o seu Título VI ao Servizo Galego de Saúde, establecendo, no art. 94,
como funcións do mesmo as seguintes:
a) A prestación directa da asistencia sanitaria nos seus propios centros, servizos e
establecementos ou nos adscritos ao servizo.
b) O desenvolvemento dos programas de actuación sanitaria.
c) O goberno, a dirección e a xestión dos centros, servizos e establecementos sanitarios propios
ou adscritos ao Servizo Galego de Saúde.
d) A planificación, a coordinación e a xestión dos recursos humanos, materiais e financeiros
asignados ao servizo para o cumprimento dos seus fins.
e) A introdución de novas técnicas e procedementos diagnósticos e terapéuticos, logo da súa
avaliación en termos de eficacia, seguridade, custo e impacto desde o punto de vista bioético.
f) A promoción da docencia e a investigación en ciencias da saúde no ámbito dos centros,
servizos e establecementos sanitarios asistenciais.
g) O establecemento da carteira de servizos que presta cada un dos centros, servizos e
establecementos sanitarios asistenciais propios ou adscritos, consonte o previsto no artigo 60
desta Lei.
h) A xestión da carteira de servizos á que se refire a liña anterior.
i) O desenvolvemento de programas de calidade e mellora da práctica clínica e de mellora de
xestión.
j) A xestión das prestacións farmacéuticas e complementarias que corresponda no ámbito das
súas competencias.
k) A formalización de contratos de servizos sanitarios con organizacións, centros, servizos e
establecementos, públicos e privados, para a consecución dos obxectivos asistenciais fixados.
l) A aprobación dos plans, dos programas, das directrices e dos criterios de actuación aos que
se deben someter os centros, servizos e establecementos incluídos no Servizo Galego de Saúde,
así como o exercicio da supervisión e do control respecto deles.
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
13
m) A elaboración, o desenvolvemento e a avaliación dos programas sanitarios do Servizo Galego
de Saúde.
n) A definición, a comunicación e o establecemento de obxectivos e garantías dos criterios de
xestión dos servizos sanitarios que preste o Servizo Galego de Saúde.
o) A definición, a planificación e a compra de actividades sanitarias que desenvolva o Servizo
Galego de Saúde no cumprimento dos seus fins.
p) A planificación, a xeración, a posta a disposición e a avaliación dos recursos que precise no
cumprimento dos seus fins.
q) O establecemento, a xestión e a actualización dos acordos, convenios e contratos, calquera
que sexa a súa tipoloxía e modalidade, con terceiras entidades titulares de centros, servizos e
establecementos sanitarios.
I.4. REGULACIÓN DE ESPECIAL INCIDENCIA
Durante o exercicio tense producido regulación de especial incidencia no ámbito sanitario en
xeral e no Servizo Galego de Saúde en particular que se pode ordenar en tres ámbitos:
a) Medidas de contención do gasto público
Estas medidas foron adoptadas a nivel do Goberno Central mediante os seguintes Decretos:
- Real decreto-lei 4/2010, do 26 de marzo, de racionalización do gasto farmacéutico con cargo
ao Sistema Nacional de Saúde (SNS). Os aspectos regulados atenden, por unha parte, á
actualización dos importes das marxes fixas dos medicamentos, introducindo unha nova escala
de deducións, limitando os descontos por pronto pago e por volume de ventas realizados polos
distribuidores de farmacia; e por outra, establécese unha redución do prezo dos medicamentos
xenéricos incluídos ou non no Sistema de Prezos de Referencia que alcanza, neste último caso,
un 30%.
- Real decreto-lei 8/2010, do 20 de maio, polo que se adoptan medidas extraordinarias para a
redución do déficit público. Recóllense, entre outras, o recorte do soldo dos empregados públicos
nunha media do 5% en termos anuais e diferentes medidas dirixidas ao recorte do gasto
farmacéutico. Entre estas últimas encóntrase o desconto obrigatorio do 7,5% ao SNS nas ventas
dos medicamentos excluídos do sistema de prezos de referencia, a rebaixa dos prezos dos
produtos sanitarios do 7,5% en xeral (do 20% nos absorbentes), a adecuación do número de
unidades dos envases de medicamentos á duración estandarizada dos tratamentos e a
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
14
dispensación de medicamentos en unidose; inclúese tamén a creación dunha central de compras
que permita a adquisición centralizada de medicamentos e produtos sanitarios no SNS, co
obxectivo de mellorar a eficiencia no sistema sanitario público.
A nivel da Comunidade Autónoma (C.A.) destacan as seguintes:
- Con obxecto de adaptar as previsións contidas no Real decreto-lei 8/2010 e facer posible a
súa aplicación na nómina do mes de xuño de 2010, apróbase a Lei 3/2010, do 23 de xuño, pola
que se modifica a Lei 9/2009, do 23 de decembro, de orzamentos xerais da C.A. para o ano
2010.
- A C.A. adoptou medidas propias destinadas á contención do gasto sanitario coa aprobación
da Lei 12/2010, do 22 de decembro, de racionalización do gasto na prestación farmacéutica da
C.A., e cuxo obxecto é a implantación dun catálogo priorizado de produtos farmacéuticos.
b) Regulación da estrutura organizativa e de xestión
Créase un novo modelo de xestión do Servizo Galego de Saúde mediante a aprobación do
Decreto 168/2010, do 7 de outubro, que regula a estrutura organizativa de xestión integrada.
Esta norma incorpora a creación das xerencias de xestión integrada de A Coruña e Santiago de
Compostela, e así mesmo apróbase o Decreto 193/2010, do 18 de novembro, polo que crea a
xerencia integrada de Ferrol.
c) Traspaso de competencias
Apróbase o Decreto 216/2010, do 30 de decembro, de traspaso á Comunidade Autónoma de
Galicia das funcións, servizos e medios persoais afectos á asistencia sanitaria prestada pola
Deputación Provincial de Lugo.
I.5. NORMATIVA APLICABLE
A normativa máis relevante aplicable ao Servizo Galego de Saúde tomada en consideración ao
longo do informe é a seguinte:
- Lei 1/1989, do 2 de xaneiro, de creación do Servizo Galego de Saúde, reformada pola Lei
8/1991, do 23 de xullo. Decreto 16/1991, do 11 de xaneiro, de asunción e asignación de
funcións e servizos traspasados do INSALUD.
- Decreto lexislativo 1/1999, do 7 de outubro, polo que se aproba o texto refundido da Lei de
réxime financeiro e orzamentario de Galicia.
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
15
- Lei 8/2008, do 10 de xullo, de saúde de Galicia.
- Lei 22/2009, do 18 de decembro, pola que se regula o sistema de financiamento das
comunidades autónomas de réxime común e cidades con estatuto de autonomía e se modifican
determinadas normas tributarias.
- Lei 3/1985, do 12 de abril, do patrimonio da Comunidade Autónoma de Galicia, e Decreto
50/1989, do 9 de marzo, de regulamento do patrimonio da Comunidade Autónoma de Galicia.
- Lei 9/2009, do 23 de decembro, de orzamentos xerais da Comunidade Autónoma de Galicia
para o exercicio 2010, modificada pola Lei 3/2010, do 23 de xuño.
- Decreto 310/2009, do 28 de maio, polo que se establece a estrutura orgánica da Consellería
de Sanidade, modificado polo Decreto 78/2010, do 6 de maio.
- Decreto 311/2009, do 28 de maio, polo que se establece a estrutura orgánica dos servizos
centrais do Servizo Galego de Saúde.
- Decreto 160/2010, do 23 de setembro, polo que se establecen as tarifas dos servizos
sanitarios prestados nos centros dependentes do Servizo Galego de Saúde e nas fundacións
públicas sanitarias.
- Orde do 4 de novembro de 2010, da Consellería de Sanidade, pola que se fixan as tarifas
máximas aplicables á asistencia sanitaria concertada polo Servizo Galego de Saúde e se revisan
os prezos dos concertos vixentes.
- Orde do 13 de outubro de 2010, da consellería de Facenda, pola que se regulan as
operacións do peche do exercicio para 2010.
II. OBXECTIVOS, ALCANCE E LIMITACIÓNS
II.1. OBXECTIVOS
Segundo o plano de actuacións do Consello para este exercicio, o obxectivo xeral dos traballos
de fiscalización consistiu na verificación do cumprimento da normativa xeral e específica
aplicable, no exame da organización contable, analizando a capacidade dos estados rendidos
para ofrecer a imaxe fiel da actividade desenvolvida e da situación patrimonial e financeira, no
funcionamento do sistema de control interno, e na avaliación da xestión económico-financeira en
relación cos principios de eficiencia e economía para a prestación do servizo público de saúde.
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
16
En relación coas áreas examinadas, refírense a continuación os ámbitos de análise e os
obxectivos específicos:
SISTEMA SANITARIO GALEGO
Analízase a organización do sistema sanitario de Galicia e da estrutura do seu dispositivo
asistencial, que se veu afectado no exercicio pola aprobación da estrutura organizativa de xestión
integrada.
ORZAMENTO, GASTO SANITARIO E FINANCIAMENTO
O obxectivo destes apartados foi obter una visión integral do orzamento e do gasto sanitario, así
como do sistema de financiamento no marco do Sistema Nacional de Saúde mediante unha
análise descritiva da súa estrutura e evolución co obxecto de avaliar os resultados en termos de
suficiencia financeira (estática e dinámica).
RÉXIME DE CONTROL
Destínase este apartado á análise do réxime de control do organismo que se exerce mediante a
modalidade de control financeiro permanente.
ÁREA DE CONTA XERAL
Os traballos orientáronse a comprobar que tanto o organismo como as entidades dependentes
cumpriron coa obriga da aprobación e rendición de contas de acordo co previsto na normativa de
aplicación, así como a verificar se o contido das contas anuais se axusta ás esixencias
establecidas en dita normativa.
Respecto do orzamento de gastos, analizouse a evolución dos créditos iniciais respecto do gasto
real así como a regularidade das modificacións orzamentarias, o grao de execución e o resultado
orzamentario, con especial fincapé no gasto real. Identificouse e describiuse o gasto dos
capítulos orzamentarios máis significativos en volume de obrigas recoñecidas, determinando os
desprazamentos temporais do gasto máis relevantes.
Dedícanse ámbitos específicos á análise do gasto farmacéutico, da actividade concertada, da
actividade contractual e dos instrumentos de relación entre o Servizo Galego de Saúde e as súas
entidades vinculadas (fundacións e sociedades públicas) así como do seu financiamento.
Destínase un apartado específico á fiscalización das áreas de tesouraría e do inmobilizado
material.
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
17
II.2. ALCANCE
A fiscalización refírese ao ano 2010. Porén, cando os obxectivos establecidos o requiriron,
estendeuse aos exercicios anteriores.
As probas de cumprimento e substantivas realizadas foron aquelas que de forma selectiva se
consideraron necesarias para obter evidencia suficiente e adecuada, co obxecto de conseguir
unha base razoable que permita manifestar as conclusións que se desprenden do traballo
realizado sobre a actividade do organismo autónomo.
II.3. LIMITACIÓNS
Tanto os responsables do organismo fiscalizado como o seu persoal prestaron unha adecuada
colaboración, que contribuíu á correcta execución dos traballos, presentándose, porén, con
carácter recorrente as seguintes limitacións:
- Non existe no orzamento a fixación de obxectivos e indicadores que permitan valorar o seu
cumprimento. Estas debilidades dificultan a análise da actividade desde a perspectiva dos
principios de eficacia e eficiencia na xestión. A carencia dunha contabilidade analítica nos centros
tamén supón unha limitación á análise dos principios de economía e de eficiencia.
- Continúa sen implantarse un sistema integral de contabilidade de acordo coas esixencias do
PXCP (Plano Xeral de Contabilidade Pública), polo que a información dispoñible é só de tipo
orzamentario, e non permite presentar o balance de situación nin a conta do resultado
económico-patrimonial.
III. SISTEMA SANITARIO GALEGO
III.1. ESTRUTURA E ORGANIZACIÓN
A Lei 8/2008, do 10 de xullo, de Saúde de Galicia (LSG) crea o denominado Sistema Público de
Saúde de Galicia ao redor do que se organizan os servizos sanitarios e que está constituído
exclusivamente polas entidades de natureza pública, isto é, a Consellería, o Servizo Galego de
Saúde e demais entes do sector sanitario público. Así mesmo, defínese o Sistema de Saúde de
Galicia como o marco no que conflúen o sector público e o sector privado. A relación do sector
privado co conglomerado público establécese conforme a criterios de complementariedade e
subsidiariedade.
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
18
Atendendo ao principio de separación de funcións asígnanse á Consellería de Sanidade as de
autoridade e dirección do sistema sanitario, correspondendo ao Servizo Galego de Saúde a
provisión integrada dos servizos sanitarios. A Consellería actúa como aseguradora do sistema
responsable da planificación, financiamento e avaliación das prestacións que son executadas
polo Servizo Galego de Saúde, asumindo a Consellería as funcións de prevención e promoción da
saúde (Saúde Pública).
As estruturas orgánicas da Consellería e do Servizo Galego de Saúde non presentan cambios no
exercicio, manténdose as establecidas nos Decretos 310/2009 e 311/2009, do 28 de maio,
respectivamente, coa excepción da regulación da xestión integrada do Servizo Galego de Saúde
operada mediante o Decreto 168/2010, do 7 de outubro e que será obxecto de análise posterior.
Mantéñense determinadas disfuncións advertidas no anterior informe en canto á xestión de
competencias entre ambas institucións e que afectan fundamentalmente á xestión dos sistemas e
das tecnoloxías da información, fondos documentais e tarxeta sanitaria. Respecto dos sistemas
de información corresponden á Consellería de Sanidade as funcións de xestión e soporte dos
sistemas e tecnoloxías da información e aos centros directivos do Servizo Galego de Saúde as
vinculadas á normalización e análise da información. Os créditos correspondentes a estes
recursos mantéñense no Servizo Galego de Saúde, ascendendo no exercicio 2010 a 29,172
millóns de euros. Con menor incidencia advírtese a xestión de créditos no Servizo Galego de
Saúde de fondos documentais (1,617 millóns de euros) ou expedientes destinados á xestión da
tarxeta sanitaria que poñen de manifesto a disociación entre funcións e competencias de xestión
e os correspondentes créditos orzamentarios.
Neste contexto debe enmarcarse a carencia na Consellería dunha unidade que exerza as funcións
en materia económica, orzamentaria e de persoal da entidade, que son desenvolvidas polas
Direccións de Recursos Humanos e de Recursos Económicos do Servizo Galego de Saúde
conforme ás previsións contidas na Orde do 15 de xuño de 2009 sobre delegación de
competencias.
Os órganos periféricos da Consellería de Sanidade estrutúranse ao redor de departamentos
territoriais de conformidade co previsto no Decreto 245/2009, do 30 de abril, polo que se
regulan as delegacións territoriais da Xunta de Galicia.
Atendendo ás previsións contidas na LSG, os órganos periféricos do Servizo Galego de Saúde
correspóndense coas áreas sanitarias que, coa excepción da de Ferrol, se atopan pendentes de
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
19
desenvolvemento, manténdose as direccións provinciais como referentes desta estrutura
periférica no exercicio 2010.
Entre os órganos colexiados do Sistema Público de Saúde deben destacarse os que articulan a
participación comunitaria e desenvolven funcións de asesoramento que, adscritos á Consellería
de Sanidade, están integrados polo Consello Galego de Saúde, os Consellos de Saúde de Área e
o Consello Asesor do Sistema Público de Saúde.
Finalmente apuntar que para a defensa e promoción dos dereitos dos usuarios do Sistema
Público de Saúde a LSG crea, no ámbito e atribucións do Valedor do Pobo, a figura do
vicevaledor do paciente.
III.2. ORDENACIÓN TERRITORIAL E DE XESTIÓN. A XESTIÓN INTEGRADA
A ordenación territorial da Sanidade articúlase en áreas e zonas sanitarias conforme ás previsións
da LSG. As áreas sanitarias constitúen a demarcación territorial equivalente ás áreas de saúde
previstas na Lei 14/1986, do 25 de abril, xeral de sanidade (LXS). Correspóndelles a xestión
unitaria dos recursos sanitarios asistenciais públicos do seu ámbito territorial, así como das
prestacións e programas que estas desenvolvan. As zonas sanitarias son divisións funcionais das
áreas e constitúen as unidades elementais de prestación dos servizos sanitarios.
O sistema público de saúde de Galicia organízase territorialmente ao redor das 11 áreas
sanitarias nas seguintes demarcacións: A Coruña, Ferrol, Santiago, Lugo, O Cervo, Monforte,
Ourense, Pontevedra, Vigo, Salnés e O Barco.
A delimitación das áreas sanitarias establécese a partir de factores xeográficos, socioeconómicos
e demográficos, entre outros, aprobándose o seu ámbito xeográfico por Decreto do Consello da
Xunta a proposta da Consellería de Sanidade. A LSG prevé o posible desenvolvemento
regulamentario dos seus órganos de dirección e xestión.
Como estruturas organizativas sen personalidade xurídica integran aos centros asistenciais no
seu ámbito territorial (centros de saúde de atención primaria e polo menos un hospital xeral
como referente para a atención especializada). Con excepción da Área Sanitaria de Ferrol (creada
polo Decreto 15/2005, do 3 de febreiro), non se constituíron en órganos desconcentrados de
xestión do sistema, sendo simplemente demarcacións territoriais sen órganos nin recursos para a
súa xestión integrada. Esta situación mantén ás Direccións Provinciais como órganos
administrativos que desempeñan funcións descentralizadas de xestión, previsión que se contén
na propia LSG a través da súa disposición transitoria segunda.
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
20
No exercicio 2010, e mediante a aprobación do Decreto 168/2010, do 7 de outubro, regúlase a
estrutura organizativa de xestión integrada do Servizo Galego de Saúde. Conforme ás previsións
contidas na LSG, configúrase como un instrumento de organización, sen personalidade xurídica,
que asume con autonomía funcional e de forma integrada a xestión dos recursos, prestacións e
programas da atención sanitaria, tanto do nivel de atención primaria como especializada, así
como sociosanitaria e de promoción e protección da saúde.
A estrutura de xestión integrada está formada por órganos unipersoais e órganos colexiados
(Comisión de Dirección). Baixo a dependencia da Xerencia do Servizo Galego de Saúde, esta
estrutura organizativa está presidida pola Xerencia de Xestión Integrada, situándose ao fronte de
cada centro hospitalario e dos servizos de atención primaria de referencia unha Xerencia
Executiva, respondendo a súa estrutura básica ao seguinte organigrama:
Este novo modelo mantén as tradicionais direccións de xestión económica e de recursos humanos
e crea unha dirección de procesos asistenciais que recolle competencias e funcións orientadas á
continuidade asistencial.
Dentro desta estrutura de xestión integrada, os dispositivos asistenciais existentes manteñen un
orzamento diferenciado e con capacidade de xestión para o cumprimento dos seus obxectivos
asistenciais.
Ao abeiro desta regulación básica desenvolvéronse, á data de elaboración deste informe, as
seguintes estruturas organizativas:
XERENCIA
XESTIÓN INTEGRADA
DIRECCIÓN
PROCESOS
ASISTENCIAIS
DIRECCIÓN
RECURSOS
ECONÓMICOS
DIRECCIÓN
RECURSOS
HUMANOS
XERENCIAS
EXECUTIVAS
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
21
- Xerencia de xestión integrada de A Coruña (Decreto 168/2010, do 7 de outubro) da que
depende a xerencia executiva de Cee.
- Xerencia de xestión integrada de Santiago de Compostela (Decreto 168/2010, do 7 de
outubro) da que depende a xerencia executiva de Barbanza.
- Xerencia de xestión integrada de Ferrol (Decreto 193/2010, do 18 de novembro).
- Xerencia de xestión integrada de Pontevedra e O Salnés (Decreto 162/2011, do 28 de xullo),
da que depende a xerencia executiva de O Salnés.
- Xerencia de xestión integrada de Ourense, Verín e O Barco de Valdeorras (Decreto 163/2011,
do 28 de xullo), das que dependen as xerencias executivas de Verín e O Barco de Valdeorras.
A definición desta nova estrutura organizativa enmárcase dentro do obxectivo xeral de lograr
unha atención integral, eliminando barreiras entre os diferentes niveis asistenciais e superando a
fragmentación da asistencia. Tendo en conta que a constitución dunha xerencia única non
equivale á atención integrada, este proceso debe continuar con actuacións encamiñadas á
integración funcional co desenvolvemento de procesos asistenciais integrados. Porén, esta
estruturación dos órganos directivos que se articula e que se xustifica polos seus efectos na
continuidade asistencial e na mellor eficiencia na xestión dos recursos, non debe ser allea aos
riscos que presenta entre os que cómpre destacar o posible incremento do peso da atención
especializada (hospitalocentrismo) coa conseguinte perda de competencias da atención primaria.
III.3. O SERVIZO GALEGO DE SAÚDE E O SEU DISPOSITIVO ASISTENCIAL
O Servizo Galego de Saúde créase mediante Lei 1/1989, do 2 de xaneiro, modificada pola Lei
8/1991, do 23 de xullo, como un organismo autónomo de carácter administrativo adscrito á
Consellería de Sanidade. A este organismo asígnanse os recursos humanos e materiais
vinculados ás actividades de asistencia sanitaria, resultado do traspaso de funcións e servizos do
INSALUD.
Está sometido ao réxime orzamentario, contractual, patrimonial e de xestión de persoal propio
dos organismos administrativos. O seu orzamento consolídase co da Comunidade Autónoma e
non dispón de tesouraría propia nin posibilidade de recorrer ao endebedamento, estando
sometido ao control financeiro permanente.
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
22
A estrutura directiva do Servizo Galego de Saúde responde ao seguinte organigrama:
O dispositivo sanitario estrutúrase nunha rede de atención primaria, integrada por centros de
saúde e consultorios, e outra de atención especializada, constituída por centros de especialidades
e hospitais que prestan a atención de maneira ambulatoria ou en réxime de ingreso.
Neste dispositivo asistencial debe diferenciarse o de xestión directa, desenvolvida mediante
centros propios de natureza pública, e o de xestión indirecta, que se realiza a través de centros
privados.
Como se sinalou, o dispositivo de xestión directa sofre unha modificación respecto da súa
estrutura organizativa como resultado da regulación das xerencias de xestión integrada; porén,
no exercicio 2010 mantense a estrutura organizativa anterior que, coa excepción da área de
Ferrol, se configura ao redor de xerencias de atención primaria respecto ao primeiro nivel
asistencial e de hospitais e complexos hospitalarios no ámbito da atención especializada.
A rede de atención primaria está xestionada integramente de forma directa mediante centros
públicos. As xerencias de atención primaria constitúen os órganos directivos encargados da
xestión dos recursos sanitarios dentro da súa área de influencia. Sen personalidade xurídica
propia, o seu réxime responde á natureza administrativa do organismo autónomo no que se
integran sen diferenciación. Dispoñen de autonomía para a xestión do orzamento asignado en
calidade de centros de xestión. Esta rede conta con seis xerencias (A Coruña, Santiago, Lugo,
Ourense, Pontevedra e Vigo), e a correspondente á Área Sanitaria de Ferrol.
CONSELLO DE DIRECCIÓN
PRESIDENCIA
SERVIZO GALEGO DE
SAÚDE
XERENCIA DIRECCIÓN
ASISTENCIA SANITARIA
DIRECCIÓN
RECURSOS ECONÓMICOS
DIRECCIÓN
RECURSOS HUMANOS
ÓRGANOS PERIFÉRICOS E TERRITORIALIZADOS DE
DIRECCIÓN
ÁREAS SANITARIAS
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
23
A diferenza da rede de atención primaria, no ámbito da atención especializada o escenario de
modelos de prestación de servizos sanitarios de xestión directa preséntase máis heteroxéneo. Na
súa maioría está integrada por centros públicos sen personalidade xurídica que responden ás
mesmas características dos centros de atención primaria, dispoñendo dun orzamento que se
xestiona mediante os mesmos instrumentos que rexen no organismo autónomo do que forman
parte como centros de xestión. Esta rede conta con seis complexos hospitalarios (CHUAC, CHUS,
Xeral-Calde, CHOU, CHUVI e CHOP), sete hospitais (da Barbanza, Virxe da Xunqueira, da Costa,
Monforte, Valdeorras, Verín e do Salnés) e o correspondente á Área Sanitaria de Ferrol (C.H.
Arquitecto Marcide-Novoa Santos). Este dispositivo complétase con entidades instrumentais que
xestionan unidades asistenciais (servizos de cirurxía intervencionista ou de oftalmoloxía), servizos
de apoio (radioloxía, laboratorios de análises, centros de transfusión) e dispositivos asistenciais
específicos (emerxencias), e que se corresponden coa sociedade pública Galaria e as fundacións
Centro de Transfusión de Galicia (CTG), Instituto Galego de Oftalmoloxía (INGO), Medicina
Xenómica e Urxencias Sanitarias de Galicia-061. Estas entidades responden a modelos de xestión
que presentan diferenzas respecto do modelo clásico dos centros de xestión e que afectan
especialmente ao seu réxime económico-financeiro, ás súas fórmulas de financiamento e aos
seus sistemas de control. O seu persoal encóntrase, na súa maioría, integrado no réxime
estatutario de persoal laboral do sector sanitario público. Neste ámbito de entidades
instrumentais, aínda que non forma parte estritamente do dispositivo asistencial, debe
recoñecerse a Fundación Escola Galega de Administración Sanitaria (FEGAS) como unidade de
apoio nas áreas de formación e investigación.
A prestación directa mediante centros propios complétase co recurso a empresas e entidades
privadas no que se coñece como xestión indirecta. Esta modalidade de prestación está presidida
polo principio de complementariedade e está regulada nas leis xerais de sanidade e de
Seguridade Social, así como na propia LSG, instrumentalizándose mediante contratos,
denominados concertos, conforme aos procedementos previstos na Lei de contratos do sector
público (LCSP). Esta modalidade de xestión presenta diferentes niveis ou graos de integración
coa estrutura organizativa de prestacións do sistema público. Neste sentido faise preciso
diferenciar aqueles concertos que responden á finalidade de completar os excesos de demanda
asistencial non cubertos coa xestión directa a través de centros públicos, daqueles acordados con
entidades privadas cuxa actividade é definida na súa maior parte polo propio sistema público e
os seus recursos incorpóranse aos do sistema para a planificación e xestión das súas prestacións.
As particularidades destes últimos concertos recóllense mediante fórmulas específicas, previstas
na LXS, e tipificados como concertos de substitución ou concertos singulares. Na C.A.
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
24
distínguense un concerto de substitución (POVISA) e dous concertos singulares que participan
dun nivel de integración moi elevado co sistema público, (H.X. Juan Cardona a través da súa
vinculación co C.H. Arquitecto-Marcide, e a Fundación Centro Oncolóxico). O concerto con
POVISA preséntase nun marco distinto ao do resto de concertos ao realizar a súa actividade
substituíndo no seu funcionamento aos recursos do sistema público nun determinado ámbito
xeográfico-poboacional, prestando cobertura sanitaria especializada de carácter integral a unha
parte da poboación da área de Vigo.
Nesta organización do dispositivo asistencial convén facer as seguintes observacións:
- Mantense no ámbito de xestión da entidade Galaria a prestación de servizos asistenciais
(cirurxía cardíaca, cardioloxía intervencionista, medicina nuclear, diagnóstico por imaxe e
oncoloxía radioterápica), sen que foran obxecto da súa integración no organismo a través dos
correspondentes centros de xestión. Esta orientación recoñecíase na modificación e adaptación
dos seus estatutos mediante o Decreto 209/2008, do 28 de agosto, que omite a mención
expresa a estas liñas de actividade, nas que, por outra parte, se centran as prestacións
fundamentais da entidade no exercicio. Neste contexto foron obxecto de observación en
anteriores informes deste Consello as dificultades ocasionadas ao compartir ámbitos de xestión
con estruturas organizativas diferentes e as disfuncionalidades que se producen no dispositivo
asistencial.
- Continúa sen operatividade o Consorcio Oncolóxico de Galicia constituído mediante Decreto
141/2008, do 19 de xuño, cuxa finalidade é a prestación da asistencia sanitaria especializada en
materia oncolóxica, e no que se integra, entre outros, a Fundación Centro Oncolóxico. A súa
entrada en funcionamento suporá a súa integración no Sistema Público de Saúde de Galicia
como centro propio, con xestión directa baixo a modalidade de consorcio, substituíndo a
actividade que ata este momento se concerta co referido centro privado.
- Como órganos de apoio ás labores de formación e investigación existen determinadas
entidades constituídas mediante o modelo fundacional e vinculadas aos diferentes centros do
Servizo Galego de Saúde (complexos hospitalarios) que se manteñen á marxe da integración
como entidades do sector público autonómico. Tal consideración foi cuestionada en precedentes
informes elaborados por este Consello. A continuación relaciónanse estas entidades así como o
centro ao que están vinculadas.
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
25
Cadro 1: Fundacións para a investigación e formación
Fundación Centro
Fundación do CHUAC CHUAC
Fundación Profesor Novoa Santos Área Sanitaria Ferrol
Fundación para a Investigación, Desenvolvemento e Innovación do CHUS (IDICHUS) CHUS
Fundación para a Investigación, Desenvolvemento e Innovación do C.H. Xeral-Calde (FIDI Xeral-Calde) C.H. Xeral-Calde
Fundación Cabaleiro Goás CHOU
Fundación para a Investigación, Desenvolvemento e Innovación do CHOP CHOP
Fundación Biomédica do CHUVI CHUVI
III.4. INSTRUMENTOS DE PLANIFICACIÓN E RELACIÓN
Neste apartado desenvólvense os instrumentos de planificación do Sistema Público de Saúde que
orientan as prestacións asistenciais do Servizo Galego de Saúde así como os que ordenan as
relacións entre o organismo autónomo e o seu dispositivo asistencial.
Os instrumentos de planificación están constituídos polo plan de saúde e o plan estratéxico,
ambos os dous creados no seo da Consellería de Sanidade como órgano que desempeña esa
función.
Mediante acordo do Consello da Xunta aprobouse o Plan de Saúde 2006-2010 como mecanismo
básico para a planificación sanitaria, determinándose os obxectivos e directrices en función da
análise das necesidades de saúde.
No exercicio 2010 presentouse o documento “Estratexia SERGAS 2014” que define os
obxectivos e as liñas de actuación que debe acometer o organismo nos próximos anos. Defínense
7 eixes estratéxicos e 40 liñas de actuación.
A finalidade de ambos os dous documentos, destinados a definir e orientar as prestacións do
Servizo Galego de Saúde, encóntrase limitada pola carencia de mecanismos de transmisión que
aseguren a súa implantación efectiva, así como de instrumentos de control que garantan o seu
seguimento e permitan a súa avaliación periódica.
Os instrumentos de relación recoñécense no artigo 74 da LSG coa referencia de contrato de
servizos sanitarios que integra diferentes modalidades que abarcan protocolos internos de
actividade-financiamento, contratos, contratos-programa, concertos, convenios, acordos ou
outras formas de colaboración.
Os instrumentos de relación no ámbito da xestión directa diferéncianse segundo que o seu
destino sexa os centros de xestión ou as sociedades e fundacións; no primeiro caso aplícase os
denominados Acordos de Xestión (ADX) e no segundo os contratos-programa, e representan a
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
26
plasmación práctica do modelo de dirección por obxectivos no marco da separación de funcións
de compra e provisión previsto nun escenario de autonomía de centros. Respecto á xestión
indirecta, as relacións cos centros privados articúlanse necesariamente mediante concertos en
aplicación das previsións contidas na normativa de contratación pública e que, a diferenza dos
anteriores, constitúense en verdadeiros contratos.
A continuación desenvólvese a análise individualizada destes instrumentos de relación:
A) XESTIÓN DIRECTA
Centros de xestión
Os ADX establecen as liñas estratéxicas, os obxectivos e indicadores marcados polo Servizo
Galego de Saúde para cada exercicio aos centros de atención hospitalaria e primaria. Neles
monitorízanse a actividade realizada e o nivel de cumprimento dos obxectivos establecidos. Na
área asistencial complétanse coa sinatura entre a dirección e os diferentes servizos de
documentos adicionais nos que se definen obxectivos máis concretos e cuxas directrices de
traslado aos servizos asistencias se incorporan nos propios ADX.
Substitúen aos anteriores POE´s (Plans de Obxectivos Estratéxicos) modificando a estrutura e
contido dos obxectivos, de tal forma que se simplifican e ordenan en torno a sete liñas
estratéxicas: información, accesibilidade, eficiencia asistencial, sostenibilidade, seguridade de
pacientes e profesionais, comunicación, e investigación, docencia e innovación. Estes obxectivos
e os seus correspondentes indicadores operan en dous ámbitos: un de carácter corporativo,
común a todos os servizos, e outro de carácter específico que é proposto polas xerencias
atendendo aos criterios operativos propios (da área ou dos seus servizos). Aos efectos da
percepción do Complemento de Produtividade Variable (CPV) os obxectivos distribúense a razón
do 60% para os corporativos e do 40% para os específicos.
A liquidación do complemento de produtividade variable dos directivos realízase en función do
grao de cumprimento dos obxectivos. Os complementos de produtividade doutro persoal
dispoñen dun sistema diferente de avaliación de obxectivos.
Os resultados do exercicio e a súa evolución no período 2006-2010 para os centros detállanse
no seguinte cadro, no que se pon de manifesto as diferenzas entre os mesmos:
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
27
Cadro 2: Cumprimento de obxectivos dos centros de xestión 2010 (% de acadados)
Centro Asistencia
(50%) R. Económicos
(20%) R. Humanos
(30%) Total 2010
Total 2009 (*)
Total 2008
Total 2007
Total 2006
C.H.U. Coruña 46,40 19,74 25,40 91,54 95 75 79 81
Área Sanitaria Ferrol 48,20 19,50 25,40 93,10 96 86 78 78
C.H.U. Santiago 44,26 19,93 25,40 89,59 95 96 95 68
C.H. Xeral-Calde 45,00 20,00 25,60 90,60 96 87 78 83
H.C. Costa 39,79 17,86 25,80 83,44 95 79 92 75
H.C. de Monforte 49,56 18,04 25,40 93,01 95 90 87 83
C.H. Ourense 49,98 20,00 28,40 98,37 97 93 92 71
H.C. de Valdeorras 44,50 20,00 25,20 89,70 95 90 92 75
C.H.U. Vigo 41,30 18,61 25,20 85,11 96 85 75 82
C.H. Pontevedra 49,93 18,53 30,00 98,47 97 89 98 81
H. da Barbanza 42,80 20,00 28,40 91,20 97
H. Virxe da Xunqueira 46,83 19,07 25,10 91,00 97
H. Verín 50,00 16,37 30,00 96,37 98
H. do Salnés 50,00 19,45 23,70 93,15 96
X.A.P. Coruña 48,75 19,70 25,70 94,15
X.A.P. Santiago 43,25 20,00 27,20 90,45
X.A.P. Lugo 42,75 19,70 27,00 89,45
X.A.P. Ourense 47,70 19,20 25,80 92,70
X.A.P. Vigo 50,00 19,95 30,00 99,95
X.A.P. Pontevedra 49,63 19,90 25,40 94,93
Fonte: Dirección de Recursos Humanos do Servizo Galego de Saúde
(*) Os datos correspóndense co 2º semestre
Sociedades e fundacións públicas
O instrumento de relación entre o Servizo Galego de Saúde e as súas entidades vinculadas
(sociedades públicas e fundacións) para o desenvolvemento da actividade destas, presenta unha
heteroxénea variedade de fórmulas que van dende convenios, contratos-programa ata
encomendas de xestión, sen que se poida deducir un criterio para a súa elección.
Nestes documentos o financiamento por parte do organismo autónomo determínase mediante
importes globais ou tarifas e prezos pola actividade que presta a entidade e cuxa aplicación
encóntrase condicionada pola previsión dun orzamento que actúa como límite do gasto.
O réxime de financiamento aplicado polo Servizo Galego de Saúde presenta dúas modalidades:
como subvención con cargo aos créditos de transferencias ou en concepto de prestación de
servizos con cargo as dotacións orzamentarias dos correspondentes epígrafes de gastos correntes
e servizos. Como se sinalou en informes precedentes, non se atopa xustificación para non seguir
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
28
un tratamento homoxéneo nas achegas do organismo autónomo a estas entidades que, con
carácter xeral, deben ter a consideración de transferencias.
Este réxime de financiamento presenta, nalgunhas entidades, un sistema de compensación pola
utilización de servizos o das instalacións onde estas entidades se sitúan ou prestan a súa
actividade. Articúlase a través de diferentes procedementos, distinguindo os que se formalizan
mediante procesos de natureza orzamentaria (modificacións de crédito) daqueles que aplican
descontos sobre os importes aboados. A este criterio heteroxéneo na xestión únese a distorsión
que se produce na execución orzamentaria, tanto a nivel de transparencia das transaccións que
se realizan como de desaxustes nas mesmas na medida en que os créditos consumidos por
compensación son transferidos a un centro de gasto para ser aplicados neste.
A pesares da súa denominación, estes documentos non son verdadeiros contratos no senso de
que non poden ser obxecto de rescisión nin reclamar o seu cumprimento, respondendo máis a un
instrumento destinado á planificación e xestión de recursos. A súa finalidade é vincular o
financiamento á actividade na liña dos ADX advertíndose carencias relevantes para servir a estes
obxectivos, tal e como se pon de manifesto na análise que se fai dos mesmos no apartado
VII.11.1. deste informe.
B) XESTIÓN INDIRECTA: OS CONCERTOS
A actividade sanitaria concertada con entidades do sector privado constitúe un instrumento de
xestión que cumpre un papel relevante no marco dos sistemas nacionais de saúde e a súa
utilización xustifícase pola necesidade de contar con dispositivos sanitarios alleos para atender
excesos temporais de demanda asistencial que non se poden cubrir coa dotación de medios e
recursos propios. A contratación de servizos sanitarios con centros privados regúlase conforme ás
previsións contidas na LCSP respecto do contrato de xestión de servizos públicos na súa
modalidade de concerto. Complementariamente recoñécense as autorizacións de uso como
mecanismo excepcional de contratación, fundamentadas no concepto de urxencia e previstas na
LSG.
A actividade concertada presenta unha variada tipoloxía atendendo ás diferentes prestacións que
se contraten e que vai dende a atención asistencial prestada por institucións hospitalarias ou
centros de diagnóstico e tratamento, ata aquela derivada de programas específicos como os
correspondentes a hemodiálise ou os derivados do transporte sanitario.
No anexo 1A preséntase a relación dos concertos vixentes no exercicio 2010 e, como se ven
poñendo de manifesto reiteradamente en anteriores informes, obsérvase a existencia de
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
29
concertos cunha vixencia dilatada no tempo sen que fosen obxecto de revisión. A maioría deles
correspóndense, no ámbito territorial das catro provincias, cos concertos subscritos con centros e
empresas de diálise para o tratamento dos pacientes con insuficiencia renal crónica.
A LSG recolle no seu artigo 74.5 a posibilidade de autorizar con carácter excepcional o uso de
servizos sanitarios non concertados. Mediante Instrución 8/2006 da Secretaría Xeral regúlase o
procedemento a seguir para a súa tramitación. O prazo temporal de vixencia das autorizacións
establécese nun máximo de 6 meses, prevíndose a posibilidade de tramitación de sucesivas
autorizacións -en expedientes novos e polo mesmo prazo máximo- mentres continúen
producíndose as circunstancias que xustificaron a autorización inicial.
No anexo 1B figura a relación de centros con autorizacións de uso temporal vixentes no exercicio
2010, onde se aprecia que, das autorizacións en vigor a 31.12.2010, seis son anteriores ao ano
2001. Como se vén poñendo de manifesto reiteradamente en informe anteriores, a maioría das
situacións amparadas por elas véñense sucedendo ao longo de varios exercicios, desvirtuándose
a propia natureza desta figura que debe ser utilizada con carácter excepcional.
Destaca a situación na provincia de Ourense na que dúas entidades (Centro Médico El Carmen
S.A. e Cooperativa Sanitaria de Galicia S.C.G.-COSAGA) veñen mantendo a súa vinculación a
través de autorizacións de uso semestrais para a prestación de servizos de hospitalización,
procesos cirúrxicos e probas diagnósticas, sen que estes servizos fosen obxecto dun proceso de
concertación.
IV. ORZAMENTO SANITARIO PÚBLICO
IV.1. ORZAMENTO SANITARIO
O orzamento sanitario público confórmase mediante os orzamentos das diferentes entidades que
xestionan o gasto sanitario, integradas na Comunidade Autónoma pola Consellería de Sanidade,
o Servizo Galego de Saúde e as súas entidades dependentes (fundacións, sociedades públicas e
consorcios). A Consellería e o Servizo Galego de Saúde xestionan un orzamento de natureza
administrativa mentres que as entidades dependentes responden á estrutura de orzamentos de
explotación e capital.
Exclusivamente a Consellería e o Servizo Galego de Saúde presentan os seus orzamentos de
forma consolidada e integrados nos orzamentos da Comunidade Autónoma. O financiamento
básico do Servizo Galego de Saúde ten a súa orixe nas transferencias procedentes da Consellería;
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
30
así mesmo, os recursos que financian ás entidades vinculadas ao Servizo Galego de Saúde
proceden, na súa maior parte, do orzamento do organismo autónomo, onde se rexistran en
concepto de transferencias e, en menor medida, como prestacións de servizos.
No exercicio 2010 o orzamento consolidado da Consellería de Sanidade e do Servizo Galego de
Saúde ascendeu a 3.728,813 millóns de euros, cun decaemento do 1% respecto do exercicio
anterior. Rómpese deste xeito a tendencia anterior que supuxo unha media de crecemento do
7,6% no período 2002-2009. Deducidas as transferencias internas, cuxo importe ascende a
3.422,598 millóns de euros, o orzamento neto da Consellería elévase a 95,902 millóns de euros,
que representa un 2,6% e redúcese un 13,8%, correspondendo ao Servizo Galego de Saúde
3.632,912 millóns de euros, que absorbe o 97,4% e sufre unha diminución do 0,6%.
Os orzamentos das entidades vinculadas e as transferencias-subvencións que se consignan nos
orzamentos do Servizo Galego de Saúde con destino ás mesmas, detállanse no seguinte cadro:
Cadro 3: Orzamentos e subvencións. Exercicio 2010 (miles de euros)
Organismo Orzamento Subvencións
Explotación Capital Explotación Capital
Galaria 43.194 46.596 30.374 94
F. Instituto Galego de Oftalmoloxía (INGO) 2.104 413 1.623
F. Escola Galega de Administración Sanitaria (FEGAS) 2.646 164 2.599
F.P. Urxencias sanitarias de Galicia-O61 44.787 267 39.787
F.P. Centro de Transfusión de Galicia (CTG) 25.696 576 137
F.P. de Medicina Xenómica 3.257 1.275
Total 121.684 49.291 74.520 94
Fonte: Memoria de Orzamentos 2010
Obsérvase que a entidade Galaria e as fundacións INGO, FEGAS e 061 fináncianse mediante
subvencións do Servizo Galego de Saúde que alcanzan unha cobertura media do 83,6% dos seus
orzamentos de explotación. As fundacións CTG e Medicina Xenómica son obxecto de
financiamento polo propio Servizo Galego de Saúde en concepto de prestación de servizos. Vén
sendo obxecto de observación en anteriores informes deste Consello a aplicación de diferentes
modalidades de financiamento sen que respondan a criterios consistentes, ao tempo que
distorsionan o orzamento do organismo que rexistra os recursos destinados ao financiamento
destas entidades como transferencias correntes nuns casos e como gastos en bens correntes e
servizos noutros, coa particularidade de que nestes últimos se recoñecen en conceptos tan
dispares como en consumo intermedio (subministracións) ou en asistencia con medios alleos
(concertos).
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
31
O orzamento consolidado da Consellería e Servizo Galego de Saúde representa o 31,9% do total
da Comunidade Autónoma. Considerando a estrutura funcional e por programas, deducidas as
transferencias internas, preséntase no seguinte cadro a composición dos recursos sanitarios entre
os diferentes programas de gasto no exercicio 2010, onde se pode apreciar o peso dos
programas de prestación sanitaria (atención primaria e especializada) respecto dos destinados á
saúde pública (protección e promoción da saúde), aínda que neste caso as actividades
desenvolvidas a través da rede de atención primaria non son obxecto de reflexo contable.
Cadro 4: Orzamento consolidado 2010. Estrutura funcional e por programas (miles de euros)
Programa Sanidade Servizo Galego
de Saúde Total % s/total
411A Dirección e servizos xerais 28.050 60.557 88.607 2,38%
412A Atención especializada 2.131.182 2.131.182 57,15%
412B Atención primaria 1.376.408 1.376.408 36,91%
413A Protección e promoción da saúde pública 67.726 15.964 83.690 2,24%
414A Formación graduados e posgraduados 48.394 48.394 1,30%
561C Investigación sanitaria 408 4078 0,01%
581A Elaboración e difusión estatística 125 125 0,00%
Total 95.902 3.632.912 3.728.813 100,00%
Fonte: Memoria dos Orzamentos 2010
En relación coa situación do exercicio anterior apréciase a desaparición dos créditos do programa
414A “Formación graduados e posgraduados” na Consellería (no exercicio 2009 dotábase con
166 miles de euros) sen que na documentación orzamentaria se recolla en qué ámbito de xestión
se desenvolven as funcións e actividades deste programa destinado basicamente á formación dos
profesionais sanitarios. Por outra banda incorpóranse no Servizo Galego de Saúde os programas
413A “Protección e promoción da saúde pública” e 561C “Investigación Sanitaria”. O primeiro
inclúe créditos correspondentes á actividade asistencial da área de saúde mental e atención a
trastornos aditivos, con particular incidencia no ámbito das drogodependencias, e que pasaron
do ámbito de xestión da Consellería ao do Servizo Galego de Saúde, reservándose a primeira as
funcións de prevención, investigación e coordinación. Respecto ao programa 561C o cambio
afecta exclusivamente ao recoñecemento no orzamento inicial duns créditos que se viñan
incorporando con carácter recorrente ao orzamento de cada exercicio mediante modificacións de
crédito.
O orzamento sanitario consolidado redúcese un 1% con diferente incidencia nas institucións que
o integran; por unha parte na Consellería redúcese un 13,8% fronte ao Servizo Galego de Saúde
no que a diminución é do 0,6%; nesta situación teñen importante influencia as modificacións
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
32
que operan nos programas referidos anteriormente. No seguinte cadro preséntase a evolución
deste orzamento atendendo á estrutura económica do gasto:
Cadro 5: Orzamento consolidado 2010. Estrutura económica (miles de euros)
Capítulo
I II IV V VI VII VIII Total
Consellería Sanidade 50.507 1.813 6.073 37.509 95.902
% var 09/10 0,10% -15,00% -65,74% -5,45% -100,00% -13,75%
Servizo Galego de Saúde 1.614.084 861.360 990.520 41.000 124.000 1.298 650 3.632.912
% var 09/10 3,74% -2,51% 0,51% -48,34% -17,51% 202,78% 0,00% -0,62%
Total 1.664.591 863.173 996.593 41.000 161.509 1.298 650 3.728.813
% var 09/10 3,62% -2,54% -0,66% -48,34% -14,99% -20,80% 0,00% -1,01%
Fonte: Memoria dos Orzamentos 2010
Atendendo aos programas sanitarios básicos (prestación sanitaria e saúde pública) que
representan o 96,3% do total presupostado, no seguinte cadro reflíctese a súa evolución durante
o período 2005-2010, onde se desagregou o orzamento de farmacia (epígrafe 489.0), que se
inclúe dentro do programa de atención primaria, coa finalidade do seu tratamento individual:
Cadro 6: Evolución programas sanitarios básicos (miles de euros)
Programa
Exercicio Peso específico % variación
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2005 2010 10/09 Media 09/05
Saúde pública 64.616 69.382 73.127 78.049 82.042 83.688 2,37% 2,33% 2,01% 6,16%
Atención primaria (excluída farmacia) 363.199 420.470 472.277 531.756 564.172 503.833 13,30% 14,03% -10,70% 11,69%
Atención especializada 1.577.466 1.782.790 1.921.000 2.050.910 2.111.771 2.131.190 57,77% 59,34% 0,92% 7,62%
Farmacia-receitas (subconcepto 489.0) 725.364 779.413 806.426 844.801 872.575 872.575 26,56% 24,30% 0,00% 4,74%
Fonte: Orzamentos C.A. (advírtense diferenzas non significativas nos programas de saúde pública e atención especializada con respecto aos datos
publicados na Memoria dos orzamentos do exercicio 2010)
Na comparativa entre o inicio e o final do período analizado, obsérvase que se incrementa o peso
dos recursos destinados á prestación sanitaria (especializada e primaria) en detrimento da
farmacia e saúde pública. Porén, as peculiares características que afectan ao gasto sanitario
requiren que a orientación que emana desta distribución de recursos aprobados en sede
parlamentaria se vexa ratificada en termos de execución orzamentaria e de gasto real, resultado
que se amosa no seguinte cadro para o exercicio 2010:
Cadro 7: Execución 2010 programas sanitarios básicos (miles de euros)
Programa
2010 %s/total
Obrigas recoñecidas Gasto real Obrigas recoñecidas Gasto real
Saúde pública 63.891 63.942 1,74% 1,69%
Atención primaria (excluída farmacia) 490.611 493.050 13,35% 12,99%
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
33
Atención especializada 2.135.968 2.225.293 58,11% 58,64%
Farmacia (subconcepto 489.0) 985.442 1.012.500 26,81% 26,68%
Fonte: Conta Xeral Servizo Galego de Saúde
Obsérvase unha redistribución dos pesos respecto da situación que reflicte o orzamento inicial,
adquirindo o gasto en farmacia maior relevancia en detrimento dos restantes programas,
situación que pon de manifesto a escasa capacidade do orzamento sanitario para a planificación
dos recursos.
A continuación móstranse os orzamentos iniciais das diferentes CC.AA., con indicación da
variación respecto do exercicio anterior e o orzamento per cápita:
Cadro 8: Orzamentos do Sistema Nacional de Saúde 2010 (millóns de euros)
Comunidade Autónoma Orzamento inicial
2010 %variación
10/09 Orzamento per cápita
2010
Andalucía 9.827,38 0,01 1.240,52
Aragón 1.907,64 1,51 1.483,91
Asturias (Principado) 1.639,96 5,19 1.562,63
Baleares (Illas) 1.176,35 -6,46 1.098,02
Canarias 2.857,01 -2,49 1.398,66
Cantabria 795,93 0,30 1.394,01
Castela e León 3.518,64 3,22 1.459,66
Castela-A Mancha 2.918,50 2,31 1.437,80
Cataluña 9.888,28 4,90 1.355,22
Comunidade Valenciana 5.720,26 1,07 1.150,02
Estremadura 1.664,31 -3,11 1.601,13
Galicia 3.728,81 -1,01 1.401,38
Madrid (Comunidade de) 7.081,23 -0,58 1.171,92
Murcia (Rexión de ) 1.984,83 7,08 1.425,47
Navarra (Comunidade Foral de) 986,76 8,80 1.586,82
País Vasco 3.630,28 2,36 1.704,77
Rioxa (A) 411,98 -8,97 1.327,54
Total 59.738,14 (*) 1,32 (*) 1.331,96
Fonte: Ministerio de Sanidade, Política Social e Igualdade
(*) Media
Os orzamentos sanitarios das CC.AA. para o ano 2010 presentan globalmente un lixeiro
incremento, situándose Galicia entre aquelas que rexistran unha redución do mesmo, ao tempo
que o seu orzamento per cápita a sitúa por enriba da media.
A poboación protexida polo Sistema Nacional de Saúde en Galicia ascendeu no ano 2010 a
2.667.458 persoas que representa o 5,9% da poboación total protexida do Sistema, sendo a
quinta C.A. con maior poboación por detrás de Andalucía, Cataluña, Madrid e Valencia.
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
34
IV.2. ORZAMENTO E GASTO SANITARIO DO SERVIZO GALEGO DE SAÚDE
O sector sanitario e, en particular, o Servizo Galego de Saúde reviste unha peculiaridade con
respecto ao resto de áreas do sector público, que se manifesta na limitación do documento
orzamentario para actuar como instrumento de previsión e control da súa actividade. Non só
existe unha permanente insuficiencia estrutural dos créditos iniciais para dar cobertura ás obrigas
de cada exercicio, senón que se recorre de forma periódica a xerar gasto que excede as
consignacións orzamentarias. Esta situación obriga a incluír no ámbito de análise o concepto de
gasto real que permite incorporar o efecto das obrigas pendentes de recoñecer.
A evolución dos créditos iniciais, obrigas recoñecidas e gasto real no período 2005-2010, e a
relación entre estes parámetros preséntase no seguinte cadro:
Cadro 9: Créditos iniciais, obrigas e gasto real 2005-2010 (miles euros)
2005 2006 2007 2008 2009 2010 % var
10/09
% var. media 09/05
Crédito inicial 2.751.721 3.064.327 3.290.140 3.531.859 3.655.700 3.632.912 -0,62% 7,40%
Obrigas recoñecidas 3.079.948 3.241.982 3.354.632 3.697.961 3.888.147 3.744.207 -3,70% 6,03%
Gasto real 2.871.000 3.132.233 3.358.200 3.701.683 3.960.943 3.866.131 -2,39% 8,39%
CI/OR ano anterior -- 99,49% 101,49% 105,28% 98,86% 93,44% --- ---
CI/GR ano anterior -- 106,73% 105,04% 105,17% 98,76% 91,72% --- ---
CI/OR ano actual 89,34% 94,52% 98,08% 95,51% 94,02% 97,03% --- ---
CI/GR ano actual 95,85% 97,83% 97,97% 95,41% 92,29% 93,97% --- ---
Fonte: Conta Xeral Servizo Galego de Saúde
No exercicio fiscalizado as obrigas recoñecidas e o gasto real redúcense nun 3,7% e nun 2,4%,
respectivamente, rompendo unha tendencia de crecemento que alcanzou no período 2005-2009
unha variación media do 6,0% e do 8,4%, respectivamente; como consecuencia diso o
orzamento inicial, a pesar de reducirse un 0,6%, posibilita unha maior cobertura das obrigas do
exercicio respecto de anos precedentes.
O carácter sistemático dos desaxustes entre o crédito inicial e o gasto real, postos de manifesto
en anteriores informes deste Consello, exclúen explicacións de carácter conxuntural, constituíndo
un problema de natureza estrutural que afecta á representatividade do orzamento.
Atendendo ás principais magnitudes da clasificación económica, móstrase a continuación a
evolución do gasto real no período 2005-2010:
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
35
Cadro 10: Gasto real por clasificación económica 2005-2010 (miles de euros)
2005 2006 2007 2008 2009 2010 % var 10/09
% var. media 09/05
Gastos de persoal 1.139.453 1.253.008 1.387.183 1.537.343 1.731.309 1.699.300 -1,85% 11,03%
Porcentaxe sobre o total 39,69% 40,00% 41,31% 41,53% 43,71% 43,95%
Gastos en bens e servizos correntes 698.427 759.456 825.798 908.031 975.179 939.246 -3,68% 8,71%
Porcentaxe sobre o total 24,33% 24,25% 24,59% 24,53% 24,62% 24,29%
Consumo intermedio 527.474 568.895 617.540 683.749 746.490 713.319 -4,44% 9,08%
Porcentaxe sobre o total 18,37% 18,16% 18,39% 18,47% 18,85% 18,45%
Concertos 170.953 194.677 208.093 224.282 228.688 225.927 -1,21% 7,63%
Porcentaxe sobre o total 5,95% 6,22% 6,20% 6,06% 5,77% 5,84%
Gastos financeiros 43 1.863 5.524 144 13 160 1.130,77% 1.060,18%
Porcentaxe sobre o total 0,00% 0,06% 0,16% 0,00% 0,00% 0,00%
Transferencias correntes 905.816 971.533 1.027.682 1.106.513 1.108.573 1.124.635 1,45% 5,22%
Porcentaxe sobre o total 31,55% 31,02% 30,60% 29,89% 27,99% 29,09%
Farmacia (489) 784.710 836.481 876.399 943.545 1.006.172 1.015.519 0,93% 6,42%
Porcentaxe sobre o total 27,33% 26,71% 26,10% 25,49% 25,40% 26,27%
Resto transferencias 121.106 135.052 151.283 162.968 102.401 109.115 6,56% -1,48%
Porcentaxe sobre o total 4,22% 4,31% 4,50% 4,40% 2,59% 2,82%
Investimentos 124.441 126.546 107.865 146.303 143.959 100.304 -30,32% 5,24%
Porcentaxe sobre o total 4,33% 4,04% 3,21% 3,95% 3,63% 2,59%
Transferencias de capital 1.227 1.719 2.795 1.975 623 1.497 140,29% 1,22%
Porcentaxe sobre o total 0,04% 0,05% 0,08% 0,05% 0,02% 0,04%
Activos financeiros 1.595 18.108 1.353 1.374 1.286 990 -23,02% 234,48%
Porcentaxe sobre o total 0,06% 0,58% 0,04% 0,04% 0,03% 0,03%
Total 2.871.000 3.132.233 3.358.200 3.701.683 3.960.943 3.866.131 -2,39% 8,39%
Fonte: Conta Xeral Servizo Galego de Saúde
Os gastos de persoal constitúen o principal compoñente, representan o 44% do orzamento e
redúcense no exercicio un 1,8% respecto do anterior, aínda que nun porcentaxe inferior ao que
reflicte o conxunto dos gastos do organismo.
O concepto 489 de farmacia e efectos e accesorios de dispensación ambulatoria, que recolle
maioritariamente a farmacia extrahospitalaria, de cuxa precisión se fai cumprida referencia no
apartado VII.11.3. deste informe, increméntase no exercicio un 0,9%, tendo como consecuencia
un maior peso entre os compoñentes de gasto do organismo respecto da situación no exercicio
anterior, que o sitúa no 26,3%. Porén, este incremento presenta valores inferiores aos de
exercicios anteriores, reflectindo no período 2005-2009 unha variación media do 6,4%.
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
36
O consumo intermedio constituído por aprovisionamentos, consumos de explotación, servizos
exteriores e outros gastos de xestión corrente, nos que se integran pola súa relevancia os gastos
de “produtos farmacéuticos e material sanitario” que constitúe o compoñente básico da
farmacia hospitalaria, configúrase como a terceira compoñente do gasto que, cunha redución do
4,4%, mantén o seu peso no exercicio cun valor do 18,5%.
O gasto en concertos sanitarios representa o 5,8% e unha variación interanual negativa do
1,2%, sen que o seu peso teña variación respecto do exercicio anterior.
Os gastos de capital (investimentos) redúcense de forma significativa, un 30,3%, pasando a
representar o 2,6% dos gastos do organismo, o que supón unha sensible baixa de 1,7 puntos
porcentuais respecto do exercicio 2005.
A situación descrita móstrase no seguinte gráfico:
V. FINANCIAMENTO
Estrutura dos recursos
Atendendo á tipoloxía dos recursos, o financiamento do Servizo Galego de Saúde para o
exercicio 2009-2010 estrutúrase do seguinte xeito:
Gastos de persoal
43,95%
Farmacia
26,27%
Consumo intermedio
18,45%
Concertos
5,84%
Investimentos
2,59%
Resto
2,89%
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
37
Cadro 11: Fontes de financiamento 2009-2010 (miles de euros)
Tipo de recurso Dereitos recoñecidos netos
2009 % 2010 % % variación
Recursos transferidos 3.830.143 98,67% 3.670.473 98,67% -4,17%
Incondicionados 3.819.649 98,40% 3.653.232 98,20% -4,36%
Sistema de financiamento 3.709.888 95,58% 3.557.460 95,63% -4,11%
Capítulo IV 3.678.854 3.487.923
Capítulo VII 31.034 69.538
Servizos transferidos 109.761 2,83% 95.771 2,57% -12,75%
Condicionados 10.494 0,27% 17.241 0,46% 64,29%
Transferencias do Estado 7.243 0,19% 6.415 0,17% -11,43%
Capítulo IV 1.862 1.398
Capítulo VII 5.381 5.017
Transferencias da C.A. 3.251 0,08% 10.826 0,29% 233,00%
Capítulo IV 1.103 3.799
Plan formación 1.103 1.233
Drogodependencias 2.566
Capítulo VII 2.148 7.027
FEDER 2.148 6.346
FCI 678
INTERREG 4
Recursos propios 47.896 1,23% 48.478 1,30% 1,22%
Outros recursos 3.540 0,09% 1.135 0,03% -67,95%
Transferencias fundacións 2.206 0
Activos financeiros 1.335 1.135
Total 3.881.580 100,00% 3.720.086 100,00% -4,16%
Fonte: Conta Xeral Servizo Galego de Saúde
Recursos incondicionados
Estes recursos, procedentes de transferencias correntes e de capital e destinados á cobertura
xeral dos gastos do organismo autónomo, teñen a súa orixe básica nos fondos do sistema de
financiamento que aglutina o 95,6% do total. A estrutura dos recursos do modelo aplicado ao
financiamento do Servizo Galego de Saúde ordénase ao redor de dous compoñentes básicos: por
unha banda a asignación que a Xunta, a través da Consellería de Sanidade, destina á asistencia
sanitaria, consecuencia dun sistema que integra os recursos do sector sanitario no financiamento
xeral da C.A.; e por outra os fondos específicos destinados á cobertura do gasto sanitario. Na
análise realizada no anterior informe da Conta Xeral para o período 2002-2009 estes fondos
específicos representaron menos do 4% dos recursos recibidos a través do sistema de
financiamento xeral.
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
38
O actual modelo de financiamento aprobado mediante Lei 22/2009, do 18 de decembro, mantén
a fórmula de carácter non finalista da sanidade. Dentro da estrutura integradora de recursos que
configura o actual modelo, a sanidade forma parte, xunto coa educación e os servizos sociais, do
denominado Fondo de Garantía de Servizos Públicos Fundamentais que trata de asegurar o
acceso aos mesmos en todas as CC.AA., aplicando a este fondo un sistema de nivelación estático
e dinámico. Respecto ao modelo anterior, a sanidade deixa de manter unha referencia específica
en canto á obriga dunha asignación mínima ou ao establecemento dun mecanismo para
preservar a súa evolución que se facía efectivo mediante unha cláusula de garantía.
Os recursos específicos que completan o sistema de financiamento xeral estrutúranse do seguinte
xeito:
Fondo de cohesión sanitaria, aínda que creado coa finalidade de garantir a igualdade de
acceso aos servizos sanitarios en todo o territorio do Estado, limítase a financiar a atención
sanitaria aos desprazados entre CC.AA. e entre Estados da UE mediante un mecanismo de
compensación.
Programa de incapacidade temporal que, financiado polo INSS, vai dirixido ao control do
gasto e á mellora da xestión da asistencia sanitaria nesta continxencia, determinándose os
compromisos mediante convenios co Ministerio de Traballo e Seguridade Social.
No ámbito da capacidade normativa que prevé o sistema, a C.A. estableceu un incremento
(tramo autonómico) no imposto sobre a venta minorista de determinados hidrocarburos
(denominado céntimo sanitario). Os rendementos derivados deste gravame quedan afectados na
súa totalidade ao financiamento de gastos de natureza sanitaria e ambiental, correspondendo
aos primeiros o 70%.
No seo do Consello de Política Fiscal e Financeira (acordo do 13 de setembro de 2005)
estableceuse unha dotación complementaria para o financiamento da sanidade que se mantén
no actual exercicio. Os orzamentos do Estado para 2010 rexistran un importe de 41.323 miles de
euros para esta C.A.
Transferencias do INSS en concepto de asistencia sanitaria a estranxeiros con destino á
compensación da asistencia sanitaria a residentes estranxeiros asegurados noutros estados, e en
concepto de accidentes laborais coa finalidade de compensar as prestacións sanitarias,
farmacéuticas e recuperadoras derivadas de continxencias profesionais por accidentes de traballo
e enfermidades profesionais cubertos polo INSS, e non por mutuas.
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
39
Atendendo aos dereitos recoñecidos, a evolución do conxunto destes recursos no período 2002-
2010 móstrase no seguinte cadro:
Miles de euros
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
% variación
media
Dereitos recoñecidos 2.103.630 2.122.713 2.354.361 2.926.743 3.060.631 3.197.016 3.525.437 3.709.888 3.557.460 7,07%
% variación interanual 0,91% 10,91% 24,31% 4,57% 4,46% 10,27% 5,23% -4,11%
Completando os recursos procedentes do sistema de financiamento para a cobertura das
necesidades xerais do organismo recoñécense os procedentes dos servizos transferidos á C.A.
dos centros sanitarios xestionados polas corporacións locais e os procedentes do Instituto Social
da Mariña. Ata o momento non se integraron no sistema xeral de financiamento e as CC.AA.
seguen recibindo transferencias específicas. No exercicio 2010 estes recursos representaron o
2,6% do total e teñen a súa orixe nos acordos de transferencia entre a C.A. e os organismos do
Estado e as Corporacións locais sendo a súa desagregación e evolución interanual a seguinte:
Cadro 12: Servizos transferidos 2009-2010 (miles de euros)
2009 2010 % variación
10/09 Peso
% variación 09/02
Do ISM 33.747 33.965 0,64% 35,46% 2,00%
De corporacións locais 76.013 61.807 -18,69% 64,54% 52,46%
Da Deputación de A Coruña 26.294 21.379 -18,69% 22,32% 52,46%
Da Deputación de Ourense 19.866 16.153 -18,69% 16,87% 52,46%
Da Deputación de Pontevedra 29.854 24.274 -18,69% 25,35% 52,46%
Total 109.761 95.771 -12,75% 100,00%
Fonte: Conta Xeral Servizo Galego de Saúde
Recursos condicionados
Os recursos con carácter condicionado representan o 0,5% e correspóndense con transferencias
de natureza corrente ou de capital, destinadas ao financiamento de programas, proxectos e plans
que dan cobertura a actuacións específicas. Desagréganse, segundo a procedencia da
correspondente transferencia, en recursos do Estado (37,2%) e da Comunidade Autónoma
(62,8%). Entre estes últimos debe destacarse, polo seu carácter recorrente, os derivados do plan
de formación, incorporándose neste exercicio os destinados á actividade asistencial de
drogodependencias por importe de 2,566 millóns de euros; inclúense no marco das
transferencias procedentes da C.A. aqueles recursos que teñen a súa orixe en fondos da Unión
Europea, destacando o incremento dos fondos FEDER que se elevan a 6,346 millóns de euros; así
mesmo recoñécense fondos procedentes do FCI, aínda que con carácter residual. Respecto das
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
40
transferencias do Estado a súa orixe correspóndese basicamente con programas no marco da
política de cohesión sanitaria e de estratexias de saúde.
Recursos propios
Os recursos propios representan un escaso 1,3% e sobre eles o organismo autónomo pode
exercitar plenamente a súa capacidade de xestión. No exercicio incrementáronse un 1,2% e no
período 2002-2010 o peso medio destes recursos non alcanzou o 1,4%.
Análise da situación
O gasto sanitario, en termos de gasto real, representa un 6,7% do Produto Interior Bruto da C.A.
no exercicio 2010 e a evolución de ambas as dúas magnitudes no período 2003-2010 reflicte un
crecemento do gasto sanitario superior ao da riqueza, aínda que temperado no último exercicio.
A comparativa entre a evolución do crecemento de ambas as dúas magnitudes móstrase a
continuación:
Cadro 13: Incrementos interanuais PIB nominal e Gasto Sanitario
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
% variación
media
Gasto real 9,11% 8,42% 7,47% 9,10% 7,21% 10,23% 7,00% -2,39% 7,02%
PIB Galicia 6,73% 7,39% 7,71% 8,72% 7,52% 3,95% -2,45% 1,46% 5,13%
Fonte: Conta Xeral Servizo Galego de Saúde e IGE
O sistema sanitario, caracterizado por unha cobertura case universal e con amplas prestacións,
está sometido a fortes tensións económicas derivadas de factores tanto de oferta como de
demanda. Entre as causas que se sinalan como principais determinantes do gasto sanitario
pódense citar o envellecemento da poboación, os avances tecnolóxicos, as maiores esixencias
dos cidadáns e pacientes, os incrementos de prezos, a mellora na calidade dos servizos
(accesibilidade, cobertura, ...) entre outros. Neste escenario a C.A. presenta unhas
particularidades específicas derivadas de factores de especial relevancia no crecemento do gasto
sanitario: por unha parte, o envellecemento da súa poboación (o gasto sanitario per cápita do
grupo de maiores de 65 anos é polo menos catro veces superior ao do grupo de menores da
devandita idade) e, por outra, a súa dispersión. Os seguintes cadros son indicativos da situación
da C.A. respecto da do Estado:
Cadro 14: Distribución da poboación segundo o tamaño dos municipios e a idade
Galicia España Galicia España
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
41
< 2.000 habitantes 4,5% 6,0% < 15 anos 11,5% 14,8%
2.001 a 10.000 habitantes 26,7% 15,1% 15-64 anos 66,4% 68,4%
10.001 a 100.000 habitantes 45,6% 39,1% > 64 anos 22,2% 16,9%
100.001 a 500.000 habitantes 23,3% 23,6%
> 500.000 habitantes 0,0% 16,3%
Fonte: INE. Anuario Estatístico de España 2011 (datos Padrón Municipal a 1-1-10)
Como se observa, a poboación galega de máis de 65 anos representaba un 22,2% superando en
5,3 puntos a do conxunto do Estado. Advírtese tamén o importante nivel de dispersión que
presenta a C.A. e que se manifesta, entre outros indicadores, na existencia de 315 zonas básicas
de saúde, só superada por Cataluña con 362.
Neste escenario no que se enmarca o gasto sanitario debe incorporarse a problemática derivada
do seu financiamento, situación que se pon de manifesto na C.A. ao analizar a diferente
evolución que presentan ambos os dous parámetros, tal e como se mostra no seguinte cadro e
gráfico que reflicte a relación entre os dereitos recoñecidos e o gasto real no período 2002-2010.
Aprécianse importantes diferenzas na variación interanual que poñen de manifesto o problema
que afecta de forma crónica ao sistema sanitario, necesitado de axustes entre o gasto e os
recursos que o financian.
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010% variación
media
Dereitos recoñecidos 2.276.004 2.346.729 2.574.302 3.084.809 3.241.947 3.358.738 3.697.930 3.881.580 3.720.086
Gasto real 2.258.130 2.463.873 2.671.359 2.871.002 3.136.350 3.358.200 3.701.683 3.960.943 3.866.131
Diferenza 17.874 -117.144 -97.057 213.807 105.597 538 -3.753 -79.363 -146.045
% variación dereitos recoñecidos 3,11% 9,70% 19,83% 5,09% 3,60% 10,10% 4,97% -4,16% 6,53%
% variación gasto real 9,11% 8,42% 7,47% 9,24% 7,07% 10,23% 7,00% -2,39% 7,02%
2.000.000
2.500.000
3.000.000
3.500.000
4.000.000
4.500.000
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Miles de euros
Dereitos recoñecidos Gasto real
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
42
Por outra banda e con carácter recorrente, a insuficiencia dos recursos inicialmente asignados
nos orzamentos de cada exercicio obrigan á C.A. a trasladar fondos complementarios ao sector
sanitario mediante modificacións orzamentarias que detraen recursos doutros programas de
gasto. A continuación móstrase a evolución deste financiamento adicional no período 2002-
2010:
Cadro 15: Financiamento adicional nos orzamentos (miles de euros)
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Financiamento adicional 67.907 9.133 28.464 236.126 133.038 53.000 138.496 261.985 214.189
% s/ orzamentos iniciais SERGAS 3,08% 0,39% 1,14% 8,58% 4,34% 1,61% 3,92% 7,17% 5,90%
% s/ orzamentos iniciais C.A.
(excluído SERGAS) 1,42% 0,18% 0,53% 3,89% 2,03% 0,74% 1,80% 3,38% 2,77%
Apréciase a relevante incidencia nos orzamentos da C.A., constituíndo un elemento de distorsión
na execución dos mesmos, todo iso nun escenario onde o gasto sanitario supera o 30%.
O recorrente financiamento adicional non evita o desaxuste entre gastos e ingresos, xerando
débeda que actúa como factor distorsionador na xestión do organismo autónomo. Como
indicador desta situación móstrase no seguinte cadro a relación desta débeda coas obrigas
recoñecidas para o período 2002-2010:
Cadro 16: Evolución débeda/obrigas recoñecidas 2002-2010 (miles de euros)
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Total débeda 91.679 207.477 308.500 110.796 9.043 4.319 4.070 72.889 191.166
% s/ obrigas recoñecidas
SERGAS 3,93% 8,87% 11,99% 3,60% 0,02% 0,01% 0,01% 1,78% 5,03%
A pesares das necesidades de financiamento, os recursos do Servizo Galego de Saúde foron
obxecto de reducións nos exercicios 2009 e 2010 en aplicación de medidas de axuste nos
créditos do orzamento da C.A. ou con destino ao financiamento de gastos na Consellería de
Sanidade e cuxo detalle e cuantificación se mostra a continuación: Euros
Año Referencia Importe Concepto
2009
BC-13-80-010-09 7.038.452 Plan austeridade aforro gasto público. Acordos Consello Xunta 28/05/09 e 04/06/09
BC-13-80-017-09 25.778.333 Consellería Sanidade. Programa Loita contra a Pandemia da gripe A
Total 32.816.785
2010
BC-10-80-002-10 33.349 Redución 3% retribucións altos cargos. Lei 3/2010, do 23 de xuño, que modifica a Lei 9/2009 de PCA
BC-10-80-012-10 32.979.485 Redución 5% masa salarial. Lei 3/2010, do 23 de xuño, que modifica a Lei 9/2009 de PCA
BC-10-80-025-10 47.944.310 Garantía cumprimento obxectivo estabilidade orzamentaria. Acordo Consello Xunta 08/04/2010
BC-10-80-026-10 11.857 Redución 5% retribucións persoal Fundacións Públicas Sanitarias e Empresa Pública Galaria. Lei 3/2010
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
43
Total 80.969.002
A situación presentada pon de manifesto que ás dificultades para paliar o crecemento do gasto
sanitario súmanse as derivadas para establecer medidas estables de financiamento que
posibiliten manter un equilibrio entre os recursos e as necesidades do sistema. Esta situación
tende a agravarse nos seguintes exercicios pola caída dos ingresos resultado da desaceleración
económica nun escenario previsible de contención do gasto. Todo iso aconsella a adopción de
medidas urxentes que permitan asegurar a sostenibilidade do sistema ao tempo que deben
reforzarse aquelas tendentes a utilizar os recursos dispoñibles dunha maneira máis eficiente. A
implantación dun sistema estable de financiamento posibilitaría a formulación de orzamentos
realistas que se deben acompañar de medidas rigorosas para o seu cumprimento.
Neste contexto debe enmarcarse o acordo do Consello Interterritorial do Sistema Nacional de
Saúde que, na sesión do 18 de marzo de 2010, aprobou o documento “Accións e medidas para
promover a calidade, a equidade e a sostenibilidade do SNS”, e no que se incluía, entre outras,
un conxunto de accións que pretenden promover a busca de maior eficiencia no gasto sanitario,
e que se fixeron efectivas respecto ao control do gasto farmacéutico mediante a publicación de
decretos leis que modificaron o sistema de prezos de referencia e rebaixaron o prezo dos
medicamentos xenéricos como medidas máis destacables. Constátase que o principal obxectivo
para controlar o gasto sanitario público se orienta sobre a redución do gasto farmacéutico.
VI. RÉXIME DE CONTROL INTERNO
Análise do control
Dende o exercicio 2008 o control interno do Servizo Galego de Saúde exércese mediante a
modalidade de control financeiro permanente e desenvólvese pola Intervención Xeral a través da
estrutura administrativa e de xestión das súas intervencións delegadas, acudindo, no caso de
insuficiencia de medios propios, á contratación de auditores externos para a realización de
determinados servizos de apoio.
A súa regulación vén establecida na Orde do 20 de decembro de 2007 que deriva os obxectivos
e requisitos específicos de actuación aos plans de cada exercicio.As ditas actuacións concrétanse
en informes que recollen as conclusións e recomendacións que delas se deduzan, encomendando
á Intervención Xeral o seguimento das deficiencias detectadas e das medidas propostas polo
xestor para a súa rectificación. Prevese a elaboración dun informe de actuación como
procedemento incidental aplicable ante a falta de adopción de medidas correctoras.
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
44
A Orde non recolle a elaboración dun informe anual que inclúa os resultados das actuacións
realizadas e do seguimento das recomendacións. Porén, nos plans de actuación incorpórase a
previsión da elaboración dun informe global relativo á actividade do organismo, no período e nas
áreas analizadas, que deberá incluír as recomendacións que se deduzan dos diferentes informes
de control.
Este control, caracterizado pola súa realización a posteriori, substitúe a anterior función
interventora que se desenvolvía como un control ex ante mediante a fiscalización previa dos
actos e con efectos suspensivos sobre os mesmos. Esa substitución presentábase coa finalidade
de dotar de axilidade á xestión administrativa fronte á rixidez que supoñía a aplicación da
función interventora.
A Intervención mantén determinadas funcións nos procesos de xestión do organismo autónomo
derivadas de diferentes normas de aplicación que prevén a emisión dos seus informes ou da súa
participación nos actos administrativos. Respecto daqueles máis relevantes e da súa
consideración en relación coa nova modalidade de control que se establece, fanse as seguintes
observacións:
- O informe sobre modificacións orzamentarias está previsto na normativa que regula o réxime
financeiro e orzamentario e avalía a documentación contida nos expedientes de modificación
prevista na Orde do 3 de novembro de 1989. A limitación que presenta o documento
orzamentario respecto da definición de obxectivos réstalle capacidade a este informe para avaliar
a incidencia que as modificacións teñen neles e, en xeral, nas políticas públicas previstas. Este
informe oriéntase sobre aspectos cuantitativos e sobre o cumprimento e adecuación das
modificacións ás limitacións previstas na normativa orzamentaria. Vén sendo unha constante nos
informes deste Consello de Contas as observacións respecto do significativo volume das
modificacións orzamentarias que teñen como resultado unha desviación dos créditos iniciais e
unha alteración significativa dos orzamentos aprobados en sede parlamentaria.
- A participación nas mesas de contratación encóntrase prevista na normativa de contratación e
ten como finalidade actuar como asesor do órgano de contratación, tratando de asegurar coa
súa presenza a independencia no seu funcionamento. A súa actuación preséntase cuestionable
en relación co exercicio do control ao ser parte interveniente nun proceso que vai ser obxecto da
súa avaliación. Así mesmo, a súa participación, que ten restrinxidas as súas funcións ao acto
estritamente vinculado á mesa, presenta unha limitada capacidade de actuación ao non ter
coñecemento dos actos de formación do expediente para recoñecer axeitadamente a súa
concreción nos pregos, en particular, respecto do seu obxecto e dos seus aspectos económicos.
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
45
- O informe sobre a orde de convocatoria de subvencións encóntrase previsto na normativa que
as regula e contribúe a un maior aseguramento do proceso de control que terá lugar nunha fase
posterior.
- A participación na recepción material dos investimentos, prevista na normativa orzamentaria
e de contratación pública, ten como finalidade a verificación no cumprimento da prestación. Sen
carácter obrigatorio, a súa presenza adoece das limitacións expostas respecto da participación
nas mesas en relación co completo coñecemento do expediente obxecto de recepción.
A implantación desta nova modalidade de control veu a supoñer cambios nos procesos de
xestión do organismo, sendo preciso destacar os seguintes:
a) Autorízase ao Servizo Galego de Saúde a levar a súa propia contabilidade que se fai
operativa mediante a Orde do 20 de decembro de 2007 e que ata ese momento correspondía á
Intervención. Este cambio, que ten lugar de forma simultánea ao da modalidade de control,
xustifícase na necesaria homoxeneización co resto dos organismos autónomos, non
trasladándose ao da Tesouraría que se mantén á marxe da autonomía de xestión do organismo.
A autorización da contabilidade limítase á do presuposto de gastos, sen que afecte, en principio,
á relativa aos ingresos que se manteñen no ámbito da Intervención ata que o organismo
desenvolva os procedementos necesarios. No momento da elaboración deste informe non se
fixera efectiva.
b) Coa aplicación do control financeiro permanente deixáronse de tramitar expedientes de
convalidación de gastos que eran o resultado dos efectos que a anterior función interventora
despregaba respecto dos actos que non foran obxecto de fiscalización previa ou esta resultara
negativa. É unha constante na xestión do organismo a xeración de compromisos de gasto sen
existencia de crédito e/ou sen someter os actos aos procedementos previstos para o seu
recoñecemento. A xestión, recoñecemento e imputación contable destes actos esixe dun
procedemento específico que se encontra sen establecer e regular no momento actual. Por outra
parte, a inexistencia dunha contabilidade patrimonial non permite a identificación contable
normalizada destes compromisos adquiridos fóra do presuposto; esta situación obrigou ao
órgano xestor, que só aplica contabilidade orzamentaria, a habilitar un mecanismo para
identificar este tipo de gasto mediante a asignación dun código de pago.
As actuacións de control estrutúranse en torno a dúas liñas básicas: un control permanente
baseado en auditorías de cumprimento ou de legalidade e auditorías específicas de carácter
operativo. Sobre o primeiro descansa a base desta modalidade de control que se desenvolve
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
46
polas unidades da Intervención vinculadas ao centro controlado e que definen a súa actuación
para un período concreto con vocación de inmediatez e continuidade. O instrumento operativo é
a selección dunha mostra sobre operacións contabilizadas en fase de compromiso de gasto
realizándose a análise dos expedientes seleccionados sobre as actuacións desenvolvidas no
exercicio.
Ata a elaboración deste informe, na execución deste control, que abarca tres exercicios (2008 a
2010), destácanse os seguintes aspectos:
1) As primeiras actuacións, recollidas no plan que deu inicio a este control con data 13 de
marzo de 2008, centráronse na revisión dos procedementos de xestión nas áreas de persoal,
gasto corrente, transferencias e investimentos, co obxecto de obter un coñecemento da xestión
económico-financeira, facer unha valoración do control interno e basear os traballos de control a
desenvolver con posterioridade.
2) Respecto ao control permanente, as actuacións concretáronse no segundo plan aprobado o
30 de xuño de 2009, que se aplicou respecto das operacións do exercicio 2008 co exame das
catro áreas referidas, variando no transcurso dos traballos o ámbito de actuación inicialmente
definido mediante a modificación do plan con data 15 de decembro de 2009 e baseándose na
necesidade dunha racionalización dos medios empregados. Coa aprobación do terceiro plan o 12
de abril de 2010, a Intervención introduce unha modificación no sistema de exercicio deste
control mediante a súa aplicación con carácter trimestral, de xeito que o control se corresponde
coa xestión realizada durante ese período, pretendéndose unha maior aproximación á xestión
controlada que se xustifica para permitir unha máis pronta implantación das correccións e
melloras que se puidesen propoñer. Esta modificación tivo como consecuencia a non aplicación
deste control ás operacións do exercicio 2009, iniciándose respecto das do exercicio 2010. Neste
terceiro plan redúcense as áreas de control ás de gasto corrente, gasto de investimentos e gasto
farmacéutico, limitando a análise ao cumprimento da normativa aplicable nos procedementos de
contratación pública.
3) Respecto ao control mediante auditorías operativas, as actuacións no período analizado
concretáronse por unha parte na aprobada mediante modificación do segundo plan con data 29
de outubro de 2009 e consistente na revisión da área de persoal (en catro centros)
correspondente ao exercicio 2009 e orientada basicamente á análise das desviacións deste
gasto; e por outra, as incorporadas no terceiro plan e relativas á produtividade aboada nos
centros sanitarios en función dos obxectivos fixados e a análise do sistema de adquisición dos
produtos más representativos, centrándose na revisión dos procedementos empregados, nos
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
47
custos de adquisición e na comparativa dos produtos. As dúas primeiras foron realizadas
mediante a contratación de auditores externos.
4) Das actuacións practicadas no exercicio sobre o control financeiro permanente non se
derivaron informes de actuación.
5) Non se recollen actuacións de control relativas ás operacións do presuposto de ingresos,
manténdose a xestión da contabilidade no ámbito da Intervención, sen que iso conleve a
fiscalización dos actos de recoñecemento de dereitos e dos subseguintes procesos da xestión de
ingresos.
Da análise das actuacións desenvolvidas cómpre realizar as seguintes consideracións:
a) A decisión e posta en marcha deste control realizouse sen unha axeitada previsión e
planificación como se pon de manifesto na esixencia de realización de informes previos para
recoñecemento das áreas, da sistemática empregada así como dos sucesivos cambios no método
e nos ámbitos de aplicación que tiveron lugar durante o período analizado. Todo elo derivou
nunha debilitación do control, que tivo a súa principal consecuencia no exercicio 2009.
b) Non se elaborou un informe anual para sintetizar os resultados das actuacións realizadas de
forma que contribúa a facilitar unha valoración global da xestión do organismo.
c) Non se ten constancia da existencia dun procedemento habilitado respecto do seguimento
das recomendacións adoptadas; porén, no plan correspondente ás actuacións para o exercicio
2011 recollese o seguimento das recomendacións en materia de procedementos e centralización
de compras e establecemento e pagamento da produtividade. Dos seus resultados debería
facerse receptor o informe anual referido no apartado anterior.
d) Tendo en conta que a substitución da función interventora por un sistema de control
financeiro permanente pretendía, entre outros obxectivos, a axilidade da tramitación
administrativa, e sen que se dispuxera de indicadores para a súa avaliación, no informe deste
Consello relativo á fiscalización da Conta Xeral do exercicio 2008, valorouse este obxectivo
mediante a revisión dos tempos medios de tramitación dos expedientes, sen que os resultados
foran concluíntes.
e) A aplicación deste novo control produciu unha minoración no contido a controlar respecto da
función interventora e o exercicio do control permanente mediante a sistemática de mostraxe
presenta carencias respecto do ámbito de revisión ao limitalo ás actuacións que se deriven da
fase correspondente á operación seleccionada. Porén, o ámbito máis amplo que cubre respecto
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
48
da referida función interventora, limitada ao control de legalidade, ao estenderse aos de
economía, eficacia e eficiencia, posibilita un control máis completo, aínda que as limitadas
auditorías operativas realizadas non supuxeron importantes avances neste período.
f) Non se cumpre a previsión contida na Orde que regula este control respecto da elaboración
do plan nos dous primeiros meses de cada exercicio para a súa aprobación no primeiro trimestre
de cada ano.
Do exposto conclúese que a redución de actuacións que supón este control respecto ao
precedente e, en particular, na súa modalidade de control permanente esixe optimizar o seu
exercicio e a súa efectividade, tendo en conta as áreas de risco que se desprenden da xestión do
organismo autónomo, entre as que destaca a derivada da actividade, prestación e gasto sen
cobertura orzamentaria.
Actuacións respecto do exercicio 2010
Estas actuacións concretáronse no plan aprobado o 12 de abril de 2010 e consistiron no control
permanente por períodos trimestrais e as auditorías operativas sobre produtividade variable e
adquisición de produtos nos centros sanitarios. Da información e documentación recibida
despréndese o seguinte:
Control permanente
As actuacións deste control de legalidade foron realizadas en 26 centros e concretáronse en 64
informes nas áreas de farmacia (27), gasto corrente (28) e investimentos (9) orientados á revisión
do cumprimento da normativa aplicable nos procedementos de contratación pública.
A 30 de maio de 2012 estaban emitidos practicamente a totalidade dos informes provisionais
(encontrábanse pendentes 2) pero aínda non se dispón dunha parte importante dos definitivos
(13), situación non acorde cun sistema orientado á inmediatez do control.
Auditorías operativas
Foron elaborados e remitidos a este órgano fiscalizador os informes definitivos das dúas
auditorías realizadas, debendo sinalarse o seguinte:
- Produtividade
O obxectivo foi unha auditoría de eficacia sobre os custos da produtividade variable na área de
persoal devengados no exercicio 2010 nos centros hospitalarios CHUS, C.H. Xeral-Calde, CHUVI
e CHUAC, e nas Xerencias de Atención Primaria de Ourense, Vigo, Lugo e A Coruña.
As observacións, efectos e recomendacións do traballo realizado preséntase no anexo 2.
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
49
- Adquisición de produtos
O obxectivo foi comprobar a forma e custos de adquisición obtidos polos diferentes centros nas
subministracións más representativas, verificando a legalidade dos procedementos empregados e
avaliando os prezos mediante comparativa entre os diferentes centros. O traballo recolle o
estudo dos distintos catálogos de produtos, da planificación das compras polos centros, das
aplicacións informáticas empregadas no sistema de compras e do funcionamento das distintas
unidades que realizan as adquisicións.
As recomendacións propostas, así como as medidas que se prevé aplicar polo órgano xestor para
emendar algunhas das deficiencias detectadas preséntanse no anexo 3.
VII. ANÁLISE DA CONTA XERAL
VII.1. RENDICIÓN DE CONTAS
O exame e comprobación da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde comprende a liquidación
do orzamento e das contas extraorzamentarias. O alcance desta parte do informe está referido
basicamente á análise da estrutura, contido e presentación da documentación rendida,
constituída polos seguintes documentos: Conta Xeral da Administración do Servizo Galego de
Saúde, Conta de Patrimonio, Relación de acredores das seccións orzamentarias, Relación de
acredores de ordenación de pagamentos, Diarios de operacións das oficinas contables, Estados
maiores do exercicio, Estado maior de exercicios anteriores, Estado maior de exercicios futuros,
Estado maior de tramitación anticipada.
Dentro da información remitida na Conta Xeral da Administración do Servizo Galego de Saúde
figura un estado de modificacións de crédito, a liquidación do orzamento de gastos, a liquidación
do orzamento de ingresos, o resultado da liquidación, as liquidacións de gastos e ingresos de
exercicios pechados, o estado de compromisos de gastos con cargo a futuros e, por último, un
estado de operacións extraorzamentarias: debedores, acredores, partidas pendentes de
aplicación, outras contas de relación e operacións por IVE. Segundo o plan xeral de contabilidade
pública, as contas anuais deben comprender o balance, a conta do resultado económico-
patrimonial, o estado de liquidación do orzamento e a memoria. Polo tanto, coa información
rendida só pode darse por cumprida a obriga de rendición do estado de liquidación do
orzamento. Esta incidencia foi reiteradamente posta de manifesto en anteriores informes de
fiscalización.
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
50
A ausencia da presentación da información económico-financeira esixible dentro das contas
anuais, ademais de imposibilitar o coñecemento da situación patrimonial da entidade, limita a
información sobre pasivos relevantes e de riscos de carácter financeiro por litixios pendentes ou
outras continxencias futuras.
No marco da transparencia informativa, a formación dos estados financeiros previstos na
contabilidade pública posibilita o rexistro contable daquelas operacións derivadas de todo tipo de
gastos en bens e servizos que o organismo recibira e que non se aplican ao orzamento. Esta
información debería incluírse na memoria que forma a Conta da entidade, incorporación
extensible ao propio proxecto de orzamentos de cada exercicio coa finalidade de detallar os
compromisos previos de gasto a asumir no exercicio.
Todas as entidades vinculadas ao Servizo Galego de Saúde renderon as súas contas
correspondentes ao exercicio 2010 dentro dos prazos regulamentarios, xuntamente coa Conta do
organismo autónomo, incorporando informe de auditoría con opinión favorable.
A continuación móstrase o resultado económico-financeiro destas entidades nos exercicios 2009
e 2010: Cadro 17: Resultado económico-financeiro das entidades vinculadas 2009-2010 (en euros)
Entidade Resultado económico-financeiro
2010 2009
Galaria -1.111.975 5.729
F. Instituto Galego de Oftalmoloxía (INGO) 113.418 260.046
F. Escola Galega de Administración Sanitaria (FEGAS) -96.430 136.585
F.P. Urxencias Sanitarias de Galicia-O61 -415.388 1.463.040
F.P. Centro de Transfusión de Galicia (CTG) 243.177 820.086
F.P. de Medicina Xenómica 473.882 339.546
Fonte: Contas anuais
Respecto ás fundacións de investigación dos centros hospitalarios este órgano de fiscalización
ten manifestado en anteriores informes que, con independencia de que a súa cualificación resulte
ser de natureza pública ou privada, deben estar suxeitas á rendición de contas, así como á súa
integración no sector público fundacional.
VII.2. ORZAMENTO INICIAL
O orzamento do Servizo Galego de Saúde para o ano 2010, que se eleva a 3.632,912 millóns de
euros, representa o 31% do orzamento inicial da Comunidade Autónoma e decreceu un 0,6%
respecto do exercicio anterior.
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
51
O documento orzamentario responde á configuración dun orzamento por programas que ten
como finalidade definir ámbitos funcionais de actuación pública mediante a asignación dos
recursos a programas de gasto baseándose na determinación de prioridades e incorporando
obxectivos de resultado cos correspondentes indicadores para a súa medición.
Con carácter recorrente, os informes deste Consello veñen establecendo a limitación para a
análise da Conta Xeral que presenta o documento orzamentario no que a formulación de
créditos, baseados en programas de gasto, limítase á súa ordenación ao redor de ámbitos
funcionais de carácter xeral que se manteñen invariables durante os diferentes exercicios. Non se
reformulan ou desagregan con obxecto de recoñecer áreas ou plans de actuación concretos que
permitan informar sobre os recursos asignados e posibiliten o seu seguimento; non se definen
obxectivos e indicadores claros e precisos, o que impide a avaliación da acción pública.
Ás carencias na formalización do documento orzamentario debe engadirse o observado respecto
da execución do orzamento sanitario que nace sen garantías do seu cumprimento. Atopámonos,
en consecuencia, ante un documento que non responde aos requirimentos para constituírse nun
adecuado instrumento de planificación e xestión dos recursos sanitarios.
Nos apartados seguintes descríbese a evolución deste orzamento partindo da súa estrutura
informativa fundamentada na clasificación funcional por programas, económica e orgánica do
gasto.
CLASIFICACIÓN FUNCIONAL POR PROGRAMAS
Atendendo ao referido no apartado anterior, a clasificación funcional por programas serve
exclusivamente como un clasificador de gastos sen que incorpore información que permita
establecer conclusións sobre a súa idoneidade, limitándose a seguinte análise aos aspectos que
se derivan da información cuantitativa.
Conforme a esta clasificación, o orzamento estrutúrase ao redor de seis programas:
411A Dirección e servizos xerais de sanidade
412A Atención especializada
412B Atención primaria
413A Protección e promoción da saúde pública
414A Formación de graduados e posgraduados
561C Investigación sanitaria
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
52
Respecto ao exercicio anterior o orzamento incorpora dous novos programas que son o resultado
da consignación inicial dos créditos do programa 561C que recoñece as actuacións no ámbito da
investigación sanitaria e que, de forma recorrente, eran obxecto de apertura como consecuencia
de modificacións de crédito durante o exercicio, así como da consignación de créditos no
orzamento do organismo autónomo destinados á actividade asistencial do programa de
drogodependencias (414A) xestionados pola Consellería de Sanidade e que se trasladan ao
Servizo Galego de Saúde como consecuencia da modificación das funcións que operan mediante
os decretos 310/2009 y 311/2009, do 28 de maio, de estruturas orgánicas das referidas
institucións. Ambas as dúas situacións foron obxecto de observación no informe anterior
subsanándose no orzamento deste exercicio.
Conforme á información que proporciona a clasificación funcional, o orzamento do organismo
para o exercicio 2010 asigna aos programas asistenciais de Atención Primaria e Atención
Especializada o 96,6% do orzamento inicial. Entre eles, a hexemonía corresponde á Atención
Especializada, que concentra o 58,7% dos créditos, con altos porcentaxes de gasto de persoal e
gasto corrente; o orzamento de Atención Primaria representa o 37,9%, cunha especial incidencia
do gasto en farmacia. Ao programa de Dirección e Servizos Xerais destínase o 1,7%, e ao de
Formación de graduados e posgraduados o 1,3% do orzamento. Os novos programas
incorporados ao orzamento presentan un carácter residual.
Cadro 18: Créditos iniciais por clasificación funcional-económica 2010 (miles de euros)
Programa Gastos
persoal
Gastos
correntes
Transferencias
correntes
Fondo
continxencia
Total
operacións correntes
Investimentos
reais
Transferencias
capital
Activos
financeiros Total
%
s/total
411A Dir. e Serv. Xerais de San. 14.906 5.528 2.767 0 23.202 36.012 944 392 60.549 1,67%
% s/total programa 24,62% 9,13% 4,57% 0,00% 38,32% 59,48% 1,56% 0,65% 100,00%
412A Atención Especializada 1.106.720 819.509 93.192 41.033 2.060.454 70.383 94 258 2.131.189 58,66%
% s/total programa 51,93% 38,45% 4,37% 1,93% 96,68% 3,30% 0,00% 0,01% 100,00%
412B Atención Primaria 444.100 36.023 880.745 0 1.360.867 15.541 0 0 1.376.408 37,89%
% s/total programa 32,27% 2,62% 63,99% 0,00% 98,87% 1,13% 0,00% 0,00% 100,00%
413A Prot. e Prom. Saúde Púb. 0 300 13.801 0 14.101 1.603 260 0 15.964 0,44%
% s/total programa 0,00% 1,88% 86,45% 0,00% 88,33% 10,04% 1,63% 0,00% 100,00%
414A F. Graduados 47.933 0 0 0 47.933 461 0 0 48.394 1,33%
% s/total programa 99,05% 0,00% 0,00% 0,00% 99,05% 0,95% 0,00% 0,00% 100,00%
561C Investigación sanitaria 408 0 0 0 408 0 0 0 408 0,01%
% s/total programa 100,00% 0,00% 0,00% 0,00% 100,00% 0,00% 0,00% 0,00% 100,00%
Total 1.614.066 861.360 990.505 41.033 3.506.964 124.000 1.298 650 3.632.912 100,00%
% s/total orzamento 44,43% 23,71% 27,26% 1,13% 96,53% 3,41% 0,04% 0,02% 100,00%
Fonte: Conta Xeral Servizo Galego de Saúde
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
53
No cadro que se mostra a continuación recóllese a evolución do orzamento no período 2005-
2010 atendendo exclusivamente á clasificación funcional por programas e desagregando,
respecto da Atención Primaria, o gasto correspondente a Farmacia.
Cadro 19: Evolución dos créditos iniciais por clasificación funcional 2005-2010 (miles de euros)
Programa 2005 2006 2007 2008 2009 2010 %
s/total % var 10/09
% var. media 09/05
411A Dir. e Serv. Xerais de Sanidade 55.720 48.752 54.826 59.867 60.375 60.549 1,67% 0,29% 2,50%
412A Atención Especializada 1.577.466 1.782.790 1.921.000 2.050.910 2.111.771 2.131.189 58,66% 0,92% 7,62%
412B Atención Primaria 1.088.562 1.199.882 1.278.703 1.376.557 1.436.746 1.376.408 37,89% -4,20% 7,21%
Farmacia (concepto 489) 729.416 782.905 810.887 856.033 883.416 880.125 24,23% -0,37% 4,92%
Receitas (489.0) 725.363 779.413 806.426 844.801 872.575 872.575 24,02% 0,00% 4,74%
Efectos e accesorios (489.1) 4.053 3.493 4.461 11.231 10.841 7.550 0,21% -30,36% 40,55%
Resto programa 359.146 416.977 467.816 520.525 553.331 496.283 13,66% -10,31% 11,47%
413A Prot. e Promoc. da Saúde Púb 15.964 0,44%
414A Formación Graduados e Postgr. 29.973 32.904 35.612 44.525 46.807 48.394 1,33% 3,39% 12,04%
561C Investigación sanitaria 408 0,01%
Total 2.751.721 3.064.327 3.290.140 3.531.859 3.655.700 3.632.912 100,00% -0,62% 7,40%
Fonte: Conta Xeral Servizo Galego de Saúde
Apréciase que no exercicio 2010 é o programa de Atención Primaria o que presenta unha
redución nos seus créditos, manténdose o correspondente a receitas nos mesmos valores que no
exercicio precedente.
CLASIFICACIÓN ECONÓMICA
Atendendo á clasificación económica, debe destacarse a preponderancia das operacións
correntes, co 96,5% dos créditos aprobados, amosando un incremento do 0,1% respecto do
exercicio anterior. No seguinte cadro mostrase a súa situación:
Cadro 20: Créditos iniciais por clasificación económica 2009-2010 (miles de euros)
Capítulo 2009 2010 Variación
Importe % s/total Importe % s/total Absoluta %
I Gastos de persoal 1.555.951 42,56% 1.614.066 44,43% 58.115 3,74%
II Gastos correntes 883.524 24,17% 861.360 23,71% -22.164 -2,51%
Art. 25 Concertos 217.986 5,96% 213.200 5,87% -4.786 -2,20%
IV Transferencias correntes 985.449 26,96% 990.505 27,26% 5.056 0,51%
Concepto 489 Farmacia 883.416 24,17% 880.125 24,23% -3.291 -0,37%
V Fondo de continxencia 79.371 2,17% 41.033 1,13% -38.337 -48,30%
Operacións correntes 3.504.294 95,86% 3.506.964 96,53% 2.670 0,08%
VI Investimentos reais 150.326 4,11% 124.000 3,41% -26.326 -17,51%
VII Transferencias de capital 429 0,01% 1.298 0,04% 869 202,77%
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
54
Operacións de capital 150.755 4,12% 125.298 3,45% -25.457 -16,89%
Operacións non financeiras 3.655.050 99,98% 3.632.262 99,98% -22.788 -0,62%
VIII Activos financeiros 650 0,02% 650 0,02% 0 0,00%
Operacións financeiras 650 0,02% 650 0,02% 0 0,00%
Total 3.655.700 100,00% 3.632.912 100,00% -22.788 -0,62%
Fonte: Conta Xeral Servizo Galego de Saúde
En relación cos créditos reflectidos cómpre facer referencia ao Fondo de Continxencia como
instrumento de axuste na asignación dos créditos orzamentarios, establecido en virtude da Lei
5/2002, do 20 de decembro, debendo facerse as seguintes observacións respecto da súa
aplicación no exercicio:
a) Non se recoñece o criterio adoptado para a súa dotación, representando no exercicio o 2,2%
dos créditos dos capítulos II e IV (no exercicio anterior alcanzou o 4,3%). A disposición que o
regula establece un importe non inferior ao 3,5% dos referidos créditos iniciais, aínda que prevé
a súa redución segundo os efectos derivados das medidas que se adopten na Comisión de
Racionalización do Gasto Farmacéutico.
b) O destino final dos créditos foi o financiamento do Capítulo I por importe de 41 millóns,
completándose cunha baixa de 33.349 euros para a súa transferencia á Sección 23 (gastos de
diversas Consellerías–programa de imprevistos e funcións non clasificadas) xustificada pola
redución do 3% das retribucións de altos cargos prevista na Lei 9/2009 de orzamentos da C.A.
para o exercicio 2010. A normativa reguladora do citado Fondo prevé que a disposición do
mesmo irá destinada aos capítulos II e IV sinalando que súa aplicación para outras atencións se
fará na medida en que as previsións de gasto nos ditos capítulos non fagan necesaria a súa
utilización. Así mesmo, advírtese que a aplicación ao financiamento de atencións distintas ás
propias necesidades de gasto do Servizo Galego de Saúde contravén o establecido na súa norma
de creación que habilita esta medida no caso en que non o requiran as previsións de gasto do
organismo autónomo.
c) Atendendo á súa aplicación, e de considerala na consignación do orzamento inicial, os gastos
de persoal veríanse incrementados en 2,6 puntos.
Da análise da utilización deste Fondo ao longo dos distintos exercicios, este Consello vén
observando con carácter recorrente que, en contra da finalidade para a que foi creado, non se
está utilizando para gastos que non se puideran estimar inicialmente, desvirtuando a execución
do orzamento aprobado.
CLASIFICACIÓN ORGÁNICA
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
55
O ente organízase en centros de xestión ou de gasto que dispoñen do seu propio orzamento.
Neste ámbito débense diferenciar os órganos centrais e a estrutura periférica do organismo; esta
última encóntrase nun proceso de transformación iniciada coa creación da Área Sanitaria de
Ferrol que xestiona a rede de asistencia sanitaria tanto de primaria como especializada no seu
territorio, e continuada coa creación das xerencias de atención integrada. Este proceso afecta,
por unha parte, ás direccións provinciais como órganos periféricos con funcións de execución de
créditos e que serán obxecto de extinción na medida en que se implanten as xerencias de
atención integrada; e por outra aos centros de xestión asistenciais que, diferenciados nos
ámbitos de atención primaria (en torno as Xerencias de Atención Primaria) e atención
especializada (Complexos e Centros Hospitalarios), serán obxecto de integración nunha estrutura
de xestión unificada. Porén, no exercicio 2010 a organización do orzamento mantén a estrutura
do anterior exercicio por non ter efectividade no mesmo as previsións contidas na regulación das
áreas integradas. Por conseguinte no orzamento do exercicio distínguese os seguintes centros de
xestión: Dirección e Servizos Xerais, que integra os órganos que definen as directrices, executan a
política sanitaria do organismo e xestionan os programas de investimentos (sobresaen os
relativos a obras, instalacións e equipamentos, así como os relacionados cos sistemas de
información do organismo); catro direccións provinciais, onde destacan as súas funcións de
execución dos créditos correspondentes á actividade concertada; e, por último, centros de xestión
asistenciais, correspondentes ás Xerencias de Atención Primaria e aos centros hospitalarios; e
finalmente debe facerse mención á Área Sanitaria de Ferrol, como estrutura que xestiona a rede
de asistencia sanitaria tanto primaria como especializada do Servizo Galego de Saúde no seu
territorio.
No seguinte cadro móstrase a distribución do orzamento entre os diferentes centros xestores co
reflexo do gasto real e as obrigas recoñecidas do exercicio fiscalizado:
Cadro 21: Créditos por clasificación orgánica 2010 (miles de euros)
Centro Orzamento inicial
(A) % s/total
Obrigas recoñecidas
(B) % s/total (B) – (A)
Gasto real
(C) (C)-(A)
1501 C.H.U. A Coruña 347.307 9,56% 368.486 9,84% 21.179 380.653 33.346
1505 Área Sanitaria Ferrol 208.224 5,73% 228.584 6,11% 20.360 238.824 30.600
1515 H. da Barbanza 23.273 0,64% 25.265 0,67% 1.992 25.841 2.568
1516 H. Virxe da Xunqueira 18.892 0,52% 20.315 0,54% 1.423 20.440 1.547
1571 C.H.U. de Santiago 329.689 9,08% 342.027 9,13% 12.339 346.323 16.634
2701 C.H. Xeral-Calde 155.929 4,29% 168.893 4,51% 12.964 177.359 21.429
2706 H. da Costa 38.163 1,05% 40.637 1,09% 2.474 41.905 3.742
2707 H.C. de Monforte 30.717 0,85% 32.796 0,88% 2.078 33.286 2.569
3201 C.H. de Ourense 209.970 5,78% 216.085 5,77% 6.114 219.361 9.391
3204 H.C. de Valdeorras 25.054 0,69% 27.828 0,74% 2.774 28.504 3.450
3215 H. de Verín 15.407 0,42% 16.154 0,43% 747 16.501 1.094
3601 C.H.U. de Vigo 302.551 8,33% 331.224 8,85% 28.673 352.231 49.680
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
56
Centro Orzamento inicial
(A) % s/total
Obrigas recoñecidas
(B) % s/total (B) – (A)
Gasto real
(C) (C)-(A)
3603 C.H. de Pontevedra 170.959 4,71% 177.150 4,73% 6.191 183.242 12.283
3615 H. do Salnés 22.143 0,61% 24.326 0,65% 2.183 24.327 2.183
Centros hospitalarios 1.898.280 52,25% 2.019.770 53,94% 121.489 2.088.797 190.517
1507 X.A.P. A Coruña 227.040 6,25% 248.017 6,62% 20.977 251.771 24.730
1509 X.A.P. Santiago 179.686 4,95% 195.166 5,21% 15.481 198.169 18.483
2703 X.A.P. Lugo 206.299 5,68% 227.136 6,07% 20.838 230.497 24.199
3206 X.A.P. Ourense 189.066 5,20% 208.664 5,57% 19.598 211.871 22.805
3606 X.A.P. Vigo 243.638 6,71% 262.842 7,02% 19.204 267.208 23.570
3612 X.A.P. Pontevedra 173.488 4,78% 186.939 4,99% 13.450 189.832 16.344
Xerencias Atención Primaria 1.219.217 33,56% 1.328.765 35,49% 109.548 1.349.349 130.132
1597 D.P. A Coruña 72.966 2,01% 73.958 1,98% 992 75.293 2.327
2797 D.P. Lugo 30.133 0,83% 29.879 0,80% -254 35.526 5.393
3297 D.P. Ourense 17.335 0,48% 16.991 0,45% -343 17.851 516
3697 D.P. Pontevedra 127.916 3,52% 122.593 3,27% -5.323 126.422 -1.495
Direccións Provinciais 248.350 6,84% 243.422 6,50% -4.929 255.092 6.741
5001 Servizos Centrais 267.064 7,35% 152.251 4,07% -114.813 172.893 -94.171
Servizos Centrais 267.064 7,35% 152.251 4,07% -114.813 172.893 -94.171
Total 3.632.912 100,00% 3.744.207 100,00% 111.295 3.866.131 233.219
Fonte: Conta Xeral Servizo Galego de Saúde
Os centros hospitalarios concentran o 52,3% do orzamento inicialmente aprobado,
correspondendo ás xerencias de atención primaria o 33,6%. Nestas xestiónanse os créditos
destinados a atender o gasto farmacéutico extrahospitalario, en particular o relativo a recitas
médicas. En todos os centros as obrigas recoñecidas no exercicio exceden ás dotacións
orzamentarias iniciais, situación que presenta maior incidencia se se relaciona co gasto real do
exercicio que, aínda que inferior ao do exercicio precedente, pon de manifesto insuficiencias
orzamentarias globais para os centros hospitalarios de 190,517 millóns de euros e de 130,132
millóns de euros para as xerencias de atención primaria respecto das necesidades finais.
As direccións provinciais representan un 6,8% do orzamento inicial; a D.P. de A Coruña é a que
excede lixeiramente ás obrigas do exercicio e a D.P. de Pontevedra é a única que axusta o seu
orzamento inicial ás necesidades finais (gasto real).
Os créditos asignados a Servizos Centrais, o 7,4% restante, son suficientes para facer fronte ás
súas necesidades e financiar as doutros centros dada a adscrición a este centro do Fondo de
Continxencia.
VII.3. MODIFICACIÓNS ORZAMENTARIAS
VII.3.1. ANÁLISE XERAL
De acordo coa información contida na liquidación do orzamento, no ano 2010 as modificacións
orzamentarias contabilizadas alcanzan un importe neto de 145,218 millóns de euros, o que
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
57
supón un incremento do orzamento inicial do 4%, fixando o orzamento definitivo en 3.778,130
millóns de euros.
Atendendo á clasificación económica do orzamento de gastos, as variacións que rexistran os
importes inicialmente autorizados como consecuencia da aprobación das modificacións de
crédito, son as seguintes segundo o tipo de modificación:
Cadro 22: Modificacións orzamentarias por clasificación económica (miles de euros)
Modificación Capítulo
I II III IV V VI VII VIII Total
Ampliacións de crédito 81.833 20.000 147.224 176 249.233
Transferencias positivas 128.428 9.079 105 4.143 5.263 510 147.528
Transferencias negativas -85.432 -6.678 -6.590 -41.000 -7.373 -231 -224 -147.528
Incorporacións de crédito 99 32 4.060 265 4.457
Xeracións de crédito 1.452 2.105 64 268 3.745 564 8.198
Baixas en créditos -40.973 -15.372 -38.703 -33 -21.572 -17 -116.669
Total 85.408 9.135 169 106.374 -41.033 -15.702 527 340 145.218
Fonte: Conta Xeral Servizo Galego de Saúde
Como se pode apreciar, son os capítulos I (Gastos de persoal) e IV (Transferencias correntes) os
que rexistran dotacións complementarias dos seus créditos e os capítulos V (Fondo de
Continxencia) e VI (Investimentos Reais) os que presentan diminucións nas súas consignacións
iniciais.
En canto á variación interanual, reflectida no seguinte cadro, apréciase unha redución nas
ampliacións e nas xeracións de crédito fronte aos considerables aumentos das incorporacións e
das transferencias de crédito.
Cadro 23: Modificacións orzamentarias 2009-2010 (miles de euros)
Modificación
2009 2010 Variación 2010-2009
Nº expedientes
Importe Nº
expedientes Importe Absoluta %
Ampliacións crédito 32 334.536 27 249.233 -85.303 -25,50%
Incorporacións crédito 3 2.260 5 4.457 2.197 97,21%
Xeracións crédito 40 11.687 51 8.198 -3.489 -29,85%
Baixas crédito 31 -108.865 27 -116.669 7.804 7,17%
Total incrementos 239.618 145.218 -94.400 -39,40%
Transferencias crédito 105 (+-)131.468 111 (+-)147.528 16.060 12,22%
Total expedientes 211 221
Fonte: Conta Xeral Servizo Galego de Saúde
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
58
Dende a perspectiva temporal da xestión das modificacións orzamentarias aprobadas no
exercicio, mostrada a continuación, advírtese que o maior volume de expedientes concéntrase no
mes de novembro e no de decembro se atendemos á súa contía, onde destacan as ampliacións
de crédito que, por importe de 238,366 millóns de euros, tiveron como destino os gastos de
farmacia (58%), de persoal (34%) e de produtos farmacéuticos (8%).
Cadro 24: Cronoloxía da xestión das modificacións orzamentarias 2010 (miles de euros)
Mes Ampliacións Xeracións Incorporacións Baixas Transferencias
Expdtes. Importe Expdtes. Importe Expdtes. Importe Expdtes. Importe Expdtes. Importe
Xaneiro
Febreiro 4 (+-) 51
Marzo 1 89 13 1.547 3 3.075 1 -89 11 (+-) 661
Abril 8 2.855 1 1.117 5 (+-) 1.493
Maio 2 206 6 1.107 2 -63 4 (+-) 394
Xuño 1 80 3 102 1 265 9 (+-) 1.236
Xullo 6 71 3 131 6 -71 9 (+-) 77.418
Agosto 1 57 1 -783 1 (+-) 103
Setembro 2 882 2 16 1 -775 14 (+-) 3.109
Outubro 5 976 2 -33.055 23 (+-) 6.304
Novembro 8 9.540 10 1.407 10 -57.645 26 (+-) 9.936
Decembro 7 238.366 4 -24.188 5 (+-) 46.824
Total 27 249.233 51 8.198 5 4.457 27 -116.669 111 (+-) 147.528
Fonte: Conta Xeral Servizo Galego de Saúde
O estudo da incidencia das modificacións orzamentarias aprobadas sobre a estrutura da
clasificación funcional, no que se incorpora neste exercicio o programa 413A “Protección e
Promoción da Saúde Pública”, amosa un decrecemento xeneralizado en todos os programas, a
excepción do 412B “Atención Primaria” que experimenta un aumento do 33,7%, tal e como se
reflicte no seguinte cadro, co seu detalle no anexo 4:
Cadro 25: Distribución funcional das modificacións orzamentarias (miles de euros)
Programa
2009 2010 Variación Efecto s/orzamento inicial
Importe %
s/total Importe
% s/total
Absoluta % Crédito inicial
Crédito definitivo
% variación
411A - Dirección e Servizos Xerais de Sanidade 74 0,03% -261 -0,18% -335 -454,36% 60.549 60.288 -0,43%
412A - Atención Especializada 141.719 59,14% 24.023 16,54% -117.696 -83,05% 2.131.189 2.155.213 1,13%
412B - Atención Primaria 80.836 33,74% 108.131 74,46% 27.295 33,77% 1.376.408 1.484.539 7,86%
413A – Protección y Promoción Saúde Pública 0,00% -2.379 -1,64% -2.379 -- 15.964 13.585 -14,90%
414A - Formación Graduados e Posgraduados 13.892 5,80% 13.268 9,14% -624 -4,49% 48.394 61.661 27,42%
561C - Fondo de Investigación Sanitaria 3.098 1,29% 2.436 1,68% -662 -21,37% 408 2.843 597,52%
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
59
Total 239.618 100,00% 145.218 100,00% -94.400 -39,40% 3.632.912 3.778.130 4,00%
Fonte: Conta Xeral Servizo Galego de Saúde
Atendendo aos capítulos do orzamento de gastos, a variación interanual presenta, cunha
relevante incidencia cuantitativa, a diminución das modificacións nos gastos de persoal e
transferencias correntes, fronte ao incremento nos investimentos, polas contías que se mostran
no seguinte cadro, co seu detalle no anexo 5:
Cadro 26: Modificacións orzamentarias por clasificación económica. 2009-2010 (miles de euros)
Capítulo 2009 2010 Variación
absoluta %
I - Gastos de persoal 175.519 85.408 -90.111 -51,34%
II - Gastos en bens correntes e servizos 20.447 9.135 -11.312 -55,32%
III - Gastos financeiros 13 169 156 1.163,15%
IV - Transferencias correntes 122.885 106.374 -16.511 -13,44%
V - Fondo de continxencia -79.371 -41.033 38.337 -48,30%
VI - Investimentos reais -1.012 -15.702 -14.690 1.450,82%
VII - Transferencias de capital 491 527 37 7,48%
VIII - Activos financeiros 646 340 -306 -47,38%
Total 239.618 145.218 -94.400 -39,40%
Fonte: Conta Xeral Servizo Galego de Saúde
Como feito de carácter estrutural na orzamentación do organismo, preséntanse de seguido tres
epígrafes, a nivel da súa vinculación, que veñen concentrando, ano tras ano, os maiores efectos
das modificacións de crédito. A insuficiencia de carácter estrutural que presenta o orzamento
para atender este tipo de gastos revela deficiencias na asignación inicial que impiden o
desenvolvemento programado do orzamento coa conseguinte reiteración do recurso ás
modificacións para atender ás necesidades finais. Entre estes epígrafes figuran os destinados ao
gasto farmacéutico, retribucións do persoal laboral eventual e subministracións, no que o
subconcepto 221.06 (produtos farmacéuticos e material sanitario) presenta a maior incidencia.
Cadro 27: Modificacións orzamentarias por concepto (miles de euros)
Epígrafe 2006 2007 2008 2009 2010
489 Gasto farmacéutico 123.287 66.106 87.688 122.783 109.567
13 Persoal laboral 71.927 82.230 77.432 95.113 75.160
221 Subministracións 37.807 20.738 38.329 12.247 12.182
Total modificacións para estes conceptos 233.021 169.074 203.449 230.143 196.909
Modificacións orzamentarias totais 184.878 73.746 169.357 239.618 145.218
% s/modificacións totais 126,04% 229,26% 120,13% 96,05% 135,60%
Fonte: Conta Xeral Servizo Galego de Saúde
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
60
A repercusión da autorización das modificacións orzamentarias nos distintos grupos de centros
xestores do Servizo Galego de Saúde é a que se reflicte a continuación, coa desagregación por
centros no anexo 6: Cadro 28: Modificacións de crédito por centros xestores (miles de euros)
Centro Crédito inicial Modificacións % Crédito definitivo
Centros hospitalarios 1.898.280 111.532 5,88% 2.009.812
Centros Atención Primaria 1.219.217 104.496 8,57% 1.323.713
Direccións provinciais 248.350 -3.441 -1,39% 244.909
Servizos Centrais 267.064 -67.369 -25,23% 199.695
Total 3.632.912 145.218 4,00% 3.778.130
Fonte: Conta Xeral Servizo Galego de Saúde
De acordo co contido do cadro anterior, obsérvase que os centros hospitalarios, entre os que se
inclúe a Área Sanitaria de Ferrol ao formar parte desta o C.H. Arquitecto Marcide, e os centros de
Atención Primaria sitúanse como receptores de recursos procedentes de modificacións
orzamentarias, constituíndose Servizos Centrais nun centro eminentemente financiador ao ter
asignado o Fondo de continxencia.
VII.3.2. ANÁLISE DOS TIPOS DE MODIFICACIÓN
AMPLIACIÓNS DE CRÉDITO
O importe das ampliacións de crédito autorizadas en 2010 elevouse a 249,233 millóns de euros,
o que representa unha diminución do 25,5% con respecto ao exercicio precedente. A súa
distribución funcional-económica é a que se reflicte no seguinte cadro:
Cadro 29: Ampliacións de crédito por clasificación funcional e económica (miles de euros)
Programa Capítulo
Total I II IV VI
411A - Dirección e Servizos Xerais de Sanidade 176 176
412A - Atención Especializada 73.296 19.225 80 92.600
412B - Atención Primaria 2.271 775 147.144 150.190
413A - Protección e Promoción da Saúde 176 176
414A - Formación Graduados e Posgraduados 6.086 6.086
561C - Fondo Investigación Sanitaria 5 5
Total 81.833 20.000 147.224 176 249.233
Fonte: Conta Xeral Servizo Galego de Saúde
No capítulo I (Gastos de persoal) os créditos ampliados distribuíronse basicamente entre
retribucións complementarias (59%) e persoal laboral eventual (9%), aplicando o 31% a cotas á
Seguridade Social.
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
61
Polo que respecta ao capítulo II (Gastos en bens correntes e servizos), o importe ampliado
apróbase no último expediente do exercicio e ten como destino financiar insuficiencias nos
créditos para a adquisición de produtos farmacéuticos e material sanitario.
As ampliacións no capítulo IV (Transferencias correntes) concentráronse no financiamento dos
gastos de Farmacia, tendo carácter residual os destinados ao dispositivo asistencial do 061 (80
miles de euros).
Finalmente a ampliación de crédito autorizada no capítulo VI (Investimentos reais) financiou a
actividade asistencial do programa de loita contra as drogodependencias.
As fontes de financiamento das ampliacións de crédito estrutúranse do seguinte xeito:
Euros
Fontes financiamento Importe
Financiamento interno 34.681.182
Financiamento externo
- Consellería de Sanidade 362.740
- Sección 23 “Gastos de Diversas Consellerías” 214.189.140
Total financiamento ampliacións 249.233.063
O financiamento externo supuxo a detracción de recursos doutras áreas da C.A. e representa
unha achega adicional por encima dos fondos inicialmente previstos; o seu carácter recorrente
supón a manifestación da carencia de fontes estables de financiamento para a asunción dos
gastos do organismo. Porén, os recursos procedentes da Sección 23 redúcese, respecto do
exercicio anterior, en 47,796 millóns de euros.
TRANSFERENCIAS DE CRÉDITO
Os expedientes de transferencia de crédito ascenden a 147,528 millóns de euros, o que supón un
incremento do 12,2% con respecto ao exercicio anterior, e de 6 no número de expedientes
correspondentes ao mesmo período. Rómpese deste xeito a redución deste tipo de modificacións
que se iniciara no exercicio anterior.
Atendendo aos efectos que estas modificacións tiveron no orzamento de gastos do organismo
autónomo, dende a perspectiva funcional e económica, advírtese a redución que experimentan
os créditos de atención especializada fronte ao incremento dos de atención primaria e formación,
constituíndo os gastos de persoal o principal receptor de transferencias tal e como se reflicte no
seguinte cadro:
Cadro 30: Transferencias de crédito por clasificación funcional e económica (miles de euros)
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
62
Programa Capítulo
Total I II III IV V VI VII VIII
411A - Dirección e Servizos Xerais de Sanidade -1.206 -842 20 1.056 -20 -175 -1.167
412A - Atención Especializada 25.085 4.157 105 -1.349 -41.000 -1.892 510 -49 -14.434
412B - Atención Primaria 10.611 -840 -198 -736 8.837
413A - Protección e Promoción Saúde Pública -90 -920 -717 -121 -1.848
414A - Formación Graduados e Posgraduados 8.506 16 -20 8.502
561C - Fondo de Investigación Sanitaria 200 -90 110
Total 42.996 2.401 105 -2.447 -41.000 -2.110 279 -224 0
Fonte: Conta Xeral Servizo Galego de Saúde
INCORPORACIÓNS DE CRÉDITO
No exercicio 2010 autorizáronse catro expedientes de incorporación de crédito ao que se suma o
incorporado de oficio pola Consellería de Economía e Facenda, de acordo coa súa Orde do 20 de
decembro de 2007, por importe total de 4,457 millóns de euros.
Os remanentes incorporados corresponden a transferencias finalistas do Estado e experimentan
no seu importe un incremento do 97,2% en relación co exercicio precedente, coa desagregación
por programas e capítulos que se mostra no seguinte cadro:
Cadro 31: Incorporacións de crédito por clasificación funcional e económica (euros)
Programa Capítulo
Total I II IV VI VII
411A - Dirección e Servizos Xerais de Sanidade 32.175 2.050.912 2.083.087
412A - Atención Especializada 56.441 406 344.306 401.153
412B - Atención Primaria 1.641.436 1.641.436
561C - Fondo de Investigación Sanitaria 42.952 22.936 265.000 330.888
Total 99.393 406 32.175 4.059.591 265.000 4.456.564
Fonte: Conta Xeral Servizo Galego de Saúde
XERACIÓNS DE CRÉDITO
Estas supuxeron un incremento de 8,198 millóns de euros no orzamento de gastos do
organismo, cunha diminución do 29,9% respecto da contía xerada no exercicio anterior. Foron o
resultado de 51 expedientes, dos cales 14 corresponden a reposicións de crédito por 2,201
millóns de euros, pero que na Conta rendida englóbanse nas xeracións de crédito a pesar de que
no TRLRFPG regúlanse de forma independente (artigos. 69 e 70).
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
63
As fontes de financiamento das xeracións de crédito distribúense entre as procedentes da
Administración do Estado (60,2%) e da Comunidade Autónoma (39,8%), tal e como se detalla
no seguinte cadro: Cadro 32: Fontes de financiamento das xeracións de crédito (euros)
Fonte de financiamento Importe
I.- Fondos procedentes da Administración do Estado 4.937.416
I.1. - Subvencións para investigación sanitaria a través do Instituto da Saúde Carlos III 1.928.921
I.2. - Subvencións do Ministerio de Sanidade e Política Social 3.008.495
II.- Fondos procedentes da Comunidade Autónoma 3.260.200
II.1. - Subvencións por Organismos da Comunidade Autónoma ao Servizo Galego de Saúde 68.443
II.2. - Ensaios clínicos, por maiores ingresos dos previstos 27.257
II.3. - Reintegro de empréstitos concedidos ao persoal do Servizo Galego de Saúde 549.429
II.4. - Reintegros pagamentos indebidos a centros sanitarios 2.176.821
II.5. - Compensación pólizas de seguros por sinistros en centros sanitarios 413.754
II.6. - Outros ingresos 24.496
Total 8.197.617
Fonte: Conta Xeral Servizo Galego de Saúde
O destino dado aos fondos provenientes das xeracións de crédito, atendendo á clasificación
funcional e económica, foi o seguinte:
Cadro 33: Xeracións de crédito por clasificación funcional e económica (euros)
Programa Capítulo
Total I II III IV VI VIII
411A - Dirección e Servizos Xerais de Sanidade 1.035 88.523 151.942 500.000 557.712 1.299.211
412A - Atención Especializada 138.365 1.980.024 63.584 109.031 423.663 6.458 2.721.125
412B - Atención Primaria 51.991 36.367 6.797 2.077.517 2.172.673
414A - Formación Graduados e Posgraduados 2.473 0 0 2.473
561C - Fondo de Investigación Sanitaria 1.258.194 743.941 2.002.135
Total 1.452.058 2.104.915 63.584 267.770 3.745.121 564.170 8.197.617
Fonte: Conta Xeral Servizo Galego de Saúde
BAIXAS DE CRÉDITOS
Durante o exercicio 2010 o importe das baixas de crédito alcanzou a cifra de 116,669 millóns de
euros, cantidade que se destinou ao financiamento que se detalla a continuación:
Cadro 34: Destino do financiamento con baixas de crédito (euros)
Fonte de financiamento Importe
I.- Financiamento créditos orzamento gastos Servizo Galego de Saúde 34.681.183
I.1. - Financiamento ampliacións de crédito 34.681.182
II.- Financiamento exterior e retencións créditos de non dispoñibilidade 81.988.308
II.1. - Pago incentivos persoal Inspección Médica Consellería Sanidade 160.597
II.2. - Consellería Presidencia. Gastos edificios comúns 783.399
II.3. - Convenio estudio consumo drogas a través do Instituto de Medicina Legal de Galicia 75.310
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
64
II.4. - Redución 5% retribucións persoal Fundacións Sanitarias Públicas e Empresa Pública Galaria 11.857
II.5. - Redución 5% masa salarial 32.979.485
II.6. - Cumprimento obxectivo estabilidade orzamentaria. Acordo Consello da Xunta 8/4/2010 47.944.309
Total 116.669.492
Fonte: Conta Xeral Servizo Galego de Saúde
As baixas para financiar créditos do orzamento de gastos do Servizo Galego de Saúde
representan o 29,7%, tendo o resto como destino outras seccións do orzamento da C.A. Estas
últimas son o resultado de dúas medidas de axuste que se corresponden co plan de reequilibrio
económico–financeiro derivado da insuficiencia de ingresos orzamentarios operada mediante
acordo do Consello da Xunta do 8 de abril de 2010, e a redución do 5% de retribucións do
persoal ao servizo da Administración autonómica recollida na Lei 3/2010, do 23 de xuño, que
modifica a Lei 9/2009, do 23 de decembro, de orzamentos xerais da C.A para o ano 2010
(aplícase na nómina de xuño). Esta medidas supuxeron unha baixa por importe de 80,936
millóns de euros que se realiza detraendo recursos dun orzamento que se manifesta insuficiente
para dar cobertura aos seus propios compromisos de gasto. A distribución por programas e
capítulos das baixas de crédito é a que reflicte o seguinte cadro:
Cadro 35: Baixas de crédito por clasificación funcional e económica (euros)
Programa Capítulo
Total I II IV V VI VII
411A - Dirección e Servizos Xerais de Sanidade 820.992 866.762 643.599 321.133 2.652.485
412A - Atención Especializada 24.594.287 13.759.791 95.500 33.349 18.766.083 16.668 57.265.679
412B - Atención Primaria 14.234.066 708.807 37.603.025 2.163.396 54.709.295
413A - Protección e Promoción Saúde Pública 36.181 360.583 310.238 707.002
414A - Formación Graduados e Posgraduados 1.310.823 11.510 1.322.333
561C - Fondo de Investigación Sanitaria 12.696 12.696
Total 40.972.864 15.371.542 38.702.707 33.349 21.572.361 16.668 116.669.492
Fonte: Conta Xeral Servizo Galego de Saúde
Finalmente, e como resultado da análise dos expedientes de modificación orzamentaria, cabe
salientar que non se observan deficiencias na tramitación dos mesmos sendo todos eles
informados de conformidade pola Intervención Delegada.
OUTRAS MODIFICACIÓNS PRESUPOSTARIAS: REDISTRIBUCIÓNS DE CRÉDITO
Aínda que esta figura non está tipificada como unha modificación orzamentaria, a Lei 9/2009, do
23 de decembro, de Orzamentos Xerais da C.A. para 2010, establece no seu artigo 9.5 que “ás
transferencias de crédito que afecten unicamente á clasificación orgánica e que se efectúen entre
centros de gasto do Servizo Galego de Saúde, non lles serán de aplicación as limitacións
previstas no artigo 68 do Decreto lexislativo 1/1999, do 7 de outubro, polo que se aproba o
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
65
texto refundido da Lei de réxime financeiro e orzamentario de Galicia, por teren a consideración
de simples redistribucións de crédito”. Durante o exercicio 2010 autorizáronse expedientes de
redistribución de crédito por importe de 21,291 millóns de euros. Aínda que na conta rendida
pola Intervención Xeral da Xunta non se achega documentación ningunha sobre os expedientes
de redistribucións de crédito, dos datos extraídos da Conta Xeral púidose determinar a incidencia
que tiveron en cada un dos centros de gasto do Servizo Galego de Saúde. No anexo 7 detállase a
distribución orgánica dos seus importes, onde se observa que as Xerencias de Atención Primaria,
ademais da Área Sanitaria de Ferrol, foron os maiores receptores das redistribucións positivas, co
51,6% do total, sendo Servizos Centrais o que achegou o 86,7% de todas elas. A nivel funcional
as redistribucións tiveron o seu efecto entre os programas 412A e 412B nunha contía de 85
miles de euros, cun incremento do primeiro a costa dunha redución no segundo.
VII.3.3. EFECTOS SOBRE OS RECURSOS E FINANCIAMENTO
As modificacións orzamentarias presentan diferentes efectos sobre os créditos aprobados e
pódense estruturar en torno a tres eixes básicos:
a) Redistribución dos créditos do orzamento que se corresponden coas transferencias e coas
redistribucións de créditos. O seu importe significou para as primeiras 147,528 millóns de euros e
21,291 millóns de euros para as segundas.
b) Reducións de créditos mediante baixas que, nunha contía de 116,669 millóns de euros,
tiveron como finalidade o financiamento de gastos noutros departamentos en virtude de
convenios ou acordos específicos por importe de 34,681 millóns de euros ou a detracción de
recursos por aplicación de medidas de redución de gasto no ámbito do orzamento da C.A. por
unha contía de 81,988 millóns de euros.
c) Incremento dos recursos do orzamento que opera mediante ampliacións, incorporacións e
xeracións de créditos. O seu importe conxunto ascendeu a 261,887 millóns de euros,
mostrándose no seguinte cadro a súa estrutura de financiamento:
Cadro 36: Financiamento das modificacións orzamentarias (miles de euros)
Ampliacións de crédito
Incorporacións de crédito
Xeracións de crédito
Total %
Transferencias entre subsectores 214.552
214.552 81,93%
Baixas de crédito 34.681
34.681 13,24%
Remanentes de exercicios anteriores:
Unión Europea
1.117
1.117 0,43%
Administración do Estado
3.340
3.340 1,28%
Suma financiamento orzamento gastos 249.233 4.457
253.690 96,87%
Ingresos non previstos inicialmente:
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
66
Administración Central do Estado
4.937.416 4.937 1,89%
Comunidade Autónoma
68.443 68 0,03%
Maiores ingresos dos inicialmente previstos:
Ensaios clínicos
27.257 27 0,01%
Outras fontes:
Reembolso préstamos persoal
549.429 549 0,21%
Pagos indebidos
2.176.821 2.177 0,83%
Compensación pólizas seguros
413.754 414 0,16%
Outras compensacións
24.496 24 0,01%
Suma financiamento por maiores ingresos
8.197.616 8.198 3,13%
Total financiamento 249.233 4.457 8.197.616 261.887 100,00%
Fonte: Conta Xeral Servizo Galego de Saúde
VII.4. EXECUCIÓN E LIQUIDACIÓN DO ORZAMENTO DE GASTOS
Os créditos iniciais do orzamento de gastos do Servizo Galego de Saúde para o exercicio 2010
ascenderon a 3.632,912 millóns de euros. As modificacións aprobadas, por importe de 145,218
millóns de euros, elevaron os créditos definitivos a 3.778,130 millóns de euros.
Dado que o Servizo Galego de Saúde non dispón de tesouraría propia e, polo tanto, non ten
competencias na xestión dos pagamentos, o grao de cumprimento mídese en función do nivel de
propostas de pagamento dirixidas ao órgano pagador e formalizadas durante o exercicio, por ser
o último acto da xestión orzamentaria desenvolvida no organismo. O seguinte cadro amosa un
resumo da execución orzamentaria desde a perspectiva da clasificación económica:
Cadro 37: Liquidación do orzamento de gastos exercicio 2010 (miles de euros)
Capítulo Crédito
definitivo Obrigas
recoñecidas Remanente
Grao de execución
Propostas de pagamento
Grao de cumprimento
Saldo de obrigas
I Gastos de persoal 1.699.474 1.699.300 174 99,99% 1.699.297 100,00% 2
II Gastos en bens correntes e servizos 870.495 869.587 908 99,90% 869.587 100,00%
III Gastos financeiros 169 160 9 94,58% 160 100,00%
IV Transferencias correntes 1.096.879 1.095.036 1.843 99,83% 1.095.036 100,00%
VI Investimentos reais 108.298 77.637 30.661 71,69% 77.637 100,00%
VII Transferencias de capital 1.825 1.497 328 82,04% 1.497 100,00%
VIII Activos financeiros 990 990 0 100,00% 990 100,00%
Total 3.778.130 3.744.207 33.923 99,10% 3.744.205 100,00% 2
Fonte: Conta Xeral Servizo Galego de Saúde
Sobre os créditos definitivos de 3.778,130 millóns de euros contraéronse obrigas por importe de
3.744,207 millóns de euros, o que supón un grao de execución do 99,1%. Os créditos definitivos
sen executar mostran un saldo que ascende a 33,923 millóns de euros, que representa o 0,9%
do orzamento definitivo, concéntrase de forma moi significativa no capítulo VI (investimentos),
que absorbe o 90,4% deste remanente.
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
67
O nivel de propostas de pagamento sobre a execución orzamentaria foi dun 100%, manténdose
en fase de obrigas pendentes de propoñer o pagamento 2.118 euros.
Polo que respecta á execución das propostas de pagamento, que como sinalamos non
corresponde ao ámbito de xestión do Servizo Galego de Saúde, o cadro seguinte informa sobre o
seu grao de realización:
Cadro 38: Pagamentos realizados 2010 (miles de euros)
Capítulo Propostas de pagamento
Pagamentos ordenados
Porcentaxe sobre propostas
Pagamentos realizados
Propostas de pagamento pendentes
de ordenar
I Gastos de persoal 1.699.297 1.699.147 99,99% 1.699.147 150
II Gastos en bens correntes e servizos 869.587 754.106 86,72% 754.106 115.482
III Gastos financeiros 160 96 60,19% 96 64
IV Transferencias correntes 1.095.036 1.016.547 92,83% 1.016.547 78.488
VI Investimentos reais 77.637 66.957 86,24% 66.957 10.680
VII Transferencias de capital 1.497 595 39,74% 595 902
VIII Activos financeiros 990 990 100,00% 990 0
Total 3.744.205 3.538.438 94,50% 3.538.438 205.767
Fonte: Conta Xeral Servizo Galego de Saúde
Sobre un importe de propostas de pagamento formalizadas polo Servizo Galego de Saúde
durante o exercicio, 3.744,205 millóns de euros, a Tesouraría Xeral ordenou e realizou
pagamentos por un importe de 3.538,438 millóns de euros, que representan un grao de
cumprimento de 94,5%, quedando pendentes de ordenar ao final de exercicio 205,767 millóns
de euros.
Respecto do exercicio 2009, a execución orzamentaria amosa un decaemento de obrigas dun
3,7%, o que supón unha redución de 143,942 millóns de euros. Atendendo á clasificación
funcional, este descenso maniféstase na práctica totalidade dos programas como amosa o
seguinte cadro:
Cadro 39: Execución por programas 2009-2010 (miles de euros)
Programa 2009 2010 Variación
Absoluta %
411A Dirección e Servizos Xerais de Sanidade 57.803 55.608 -2.195 -3,80%
412A Atención Especializada 2.252.223 2.135.968 -116.255 -5,16%
412B Atención Primaria 1.514.748 1.476.053 -38.695 -2,55%
413A Protección e Promoción da Saúde Pública 13.019 13.019
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
68
414A Formación de graduados e Posgraduados 60.665 61.644 979 1,61%
561C Fondo de Investigación Sanitaria 2.708 1.915 -793 -29,27%
Total 3.888.147 3.744.207 -143.940 -3,70%
Fonte: Conta Xeral Servizo Galego de Saúde
Nos seguintes apartados faise unha análise dos diferentes compoñentes do gasto do organismo
atendendo á clasificación económica e cuxa variación interanual móstrase no seguinte cadro:
Cadro 40: Execución por capítulos 2009-2010 (miles de euros)
Capítulo 2009 2010 Variación
Absoluta %
I Gastos de persoal 1.731.309 1.699.300 -32.010 -1,85%
II Gastos en bens correntes e servizos 902.804 869.587 -33.217 -3,68%
III Gastos financeiros 13 160 146 1.094,68%
IV Transferencias correntes 1.108.082 1.095.036 -13.046 -1,18%
VI Investimentos reais 144.029 77.637 -66.392 -46,10%
VII Transferencias de capital 623 1.497 874 140,29%
VIII Activos financeiros 1.286 990 -296 -23,02%
Total 3.888.147 3.744.207 -143.940 -3,70%
Fonte: Conta Xeral Servizo Galego de Saúde
Nos cadros expostos recóllense os pagamentos realizados sobre os que debe de facerse as
prevencións indicadas respecto da situación da Tesouraría no ámbito da xestión do organismo
autónomo.
VII.4.1. GASTOS DE PERSOAL
O orzamento inicial aprobado ascendeu a 1.614,066 millóns de euros, incrementándose
mediante modificacións de crédito ata 1.699,474 millóns de euros. Representa o 45% do
orzamento definitivo do organismo autónomo para o exercicio 2010. A liquidación orzamentaria
preséntase no seguinte cadro, detallándose nos anexos 8 e 9 as súas clasificacións funcional e
orgánica:
Cadro 41: Execución do capítulo I do orzamento de gastos 2010 (miles de euros)
Concepto
2009 Exercicio 2010 Ratios
Obrigas recoñecidas
(A)
Créditos iniciais
(B)
Créditos definitivos
(C)
Obrigas recoñecidas
(D)
Pagamentos realizados
(E)
% Var. obrigas 09/10
(D-A)/A
% Obrigas /
definitivos D/C
% Pagamentos /
obrigas E/D
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
69
10. Altos cargos 229 233 217 217 217 -5,25% 100,00% 100,00%
11. Persoal eventual de gabinete 114 -100,00%
12. Persoal funcionario e estatutario 1.084.362 1.070.692 1.080.208 1.080.190 1.080.188 -0,38% 100,00% 100,00%
13. Persoal laboral 208.435 114.774 189.934 189.903 189.903 -8,89% 99,98% 100,00%
14. Outro persoal 635 771 629 629 607 -0,96% 100,00% 96,48%
15. Incentivos ao rendemento 153.981 161.389 137.216 137.212 137.212 -10,89% 100,00% 100,00%
16. Cotas, prestacións e cargas sociais 283.553 266.206 291.269 291.149 291.020 2,68% 99,96% 99,96%
Total 1.731.309 1.614.066 1.699.474 1.699.300 1.699.147 -1,85% 99,99% 99,99%
Fonte: Conta Xeral Servizo Galego de Saúde
O gasto de persoal, segundo se recolle na liquidación orzamentaria, ascende a 1.699,300 millóns
de euros e representa o 45,4% das obrigas totais do organismo no ano 2010. O grao de
execución e de cumprimento acadaron o 100%. Respecto ao exercicio precedente diminuíron un
1,8%, respondendo ás seguintes medidas:
a) Redución das retribucións do persoal ao servizo do sector público, con efectos do 1 de xuño
de 2010, pola entrada en vigor do Real decreto-lei 8/2010, do 20 de maio, polo que se adoptan
medidas extraordinarias para a redución do déficit público. A estimación do efecto da redución
das retribucións do persoal dos centros dependentes do Servizo Galego de Saúde no exercicio
2010 foi aproximadamente dun -2,8%, calculado sobre os cadros de persoal do Servizo Galego
de Saúde e tendo en contan que o citado decreto-lei entrou en vigor no mes de xuño.
b) No gasto do artigo 13 prodúcese unha minoración de 18,5 millóns de euros (-8,9%) dos que
15,7 millóns de euros (-7,8%) corresponden ao concepto 131 (persoal laboral temporal), como
consecuencia fundamentalmente da redución da taxa de temporalidade pasando de 5.075
substitutos no ano 2009 a 4.706 no 2010.
c) Baixada no gasto de incentivos ao rendemento, artigo 15, cuantificada nunha porcentaxe do
10,9%. Destaca a redución no complemento de produtividade por autoconcertación e programas
especiais que se minorou nun 42,5% (10,044 millóns de euros).
d) Tamén hai que aclarar que non existe gasto no artigo 11 que rexistra os gastos do persoal
eventual de gabinete, que pasou a depender no ano 2010 da Consellería de Sanidade.
Pola contra, hai que ter en conta o maior custo (4,7 millóns de euros) derivado da aplicación do
incremento do valor da hora do complemento de atención continuada pola realización de gardas
do persoal facultativo, sanitario non facultativo e de xestión e servizos ao abeiro do Acordo para
a mellora das condicións de traballo e retributivas do persoal estatutario do Servizo Galego de
Saúde para os anos 2008-2012.
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
70
Igualmente, o gasto derivado da anualización dos novos recoñecementos da carreira profesional
con efectos 1/7/2009 supuxo un aumento de 4,4 millóns de euros aproximadamente.
Por outra banda, o artigo 16 “cotas, prestacións e cargas sociais” experimentou un incremento
do 2,7% que deriva fundamentalmente da subida das bases máximas de cotización e da
previsión establecida pola disposición adicional sétima do anteriormente citado Real decreto-lei
8/2010 que establece que as bases de cotización por todas as continxencias dos empregados
públicos se manterán igual que as existentes no mes de maio de 2010.
A evolución do gasto por artigos no período 2006-2010 preséntase no seguinte cadro,
detallándose nos anexos 10 e 11 as súas clasificacións orgánica e funcional:
Cadro 42: Evolución dos gastos de persoal 2006-2010 (miles de euros)
Concepto 2006 2007 2008 2009 2010 % s/total % var. 10/09
% var. media 09/06
10. Altos cargos 214 222 230 229 217 0,01% -5,25% 2,21%
11. Persoal eventual de gabinete 169 166 180 114 0,00% -100,00% -10,05%
12. Persoal funcionario e estatutario 765.674 854.333 960.261 1.084.362 1.080.190 63,57% -0,38% 12,30%
13. Persoal laboral 158.513 168.942 174.659 208.435 189.903 11,18% -8,89% 9,77%
14. Outro persoal 584 606 620 635 629 0,04% -0,96% 2,84%
15. Incentivos ao rendemento 118.094 130.261 144.493 153.981 137.212 8,07% -10,89% 9,26%
16. Cotas, prestacións e cargas sociais 225.513 232.653 256.900 283.553 291.149 17,13% 2,68% 7,99%
Total 1.268.762 1.387.183 1.537.343 1.731.309 1.699.300 100,00% -1,85% 10,93%
Fonte: Conta Xeral Servizo Galego de Saúde
VII.4.2. GASTOS EN BENS CORRENTES E SERVIZOS
Este capítulo comprende os créditos necesarios, en concepto de bens e servizos, para o
desenvolvemento das funcións asignadas ao organismo autónomo e que non producen un
incremento do capital ou do patrimonio público. Desagrégase en consumo intermedio e
asistencia sanitaria con medios alleos (concertos); o primeiro rexistra os créditos, en concepto de
gasto corrente, destinados ao funcionamento dos centros e servizos propios; e o segundo mostra
os créditos destinados á actividade concertada con centros sanitarios do sector privado.
A liquidación orzamentaria preséntase no seguinte cadro, coa súa desagregación e
desenvolvemento nos anexos 12,13 e 14:
Cadro 43: Execución do capítulo II do orzamento de gastos 2010 (miles de euros)
Concepto
2009 Exercicio 2010 Ratios
Obrigas recoñecidas
(A)
Créditos iniciais
(B)
Créditos definitivos
(C)
Obrigas recoñecidas
(D)
Pagamentos realizados
(E)
% Var. obrigas
09/10 (D-A)/A
% Obrigas /
definitivos D/C
% Pagamentos /
obrigas E/D
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
71
20. Alugamentos e canóns 9.246 10.291 8.904 8.882 7.666 -3,94% 99,76% 86,31%
21. Reparacións, mantemento e conservación 40.458 35.040 34.762 34.733 28.675 -14,15% 99,92% 82,56%
22. Material e subministracións 626.231 601.140 610.766 610.010 515.583 -2,59% 99,88% 84,52%
23. Indemnizacións por razón servizo 1.886 1.689 1.547 1.522 1.369 -19,34% 98,37% 90,00%
Consumo intermedio 677.822 648.160 655.978 655.147 553.294 -3,35% 99,87% 84,45%
25. Asistencia con medios alleos 224.982 213.200 214.517 214.440 200.812 -4,69% 99,96% 93,64%
Concertos 224.982 213.200 214.517 214.440 200.812 -4,69% 99,96% 93,64%
Total 902.804 861.360 870.495 869.587 754.106 -3,68% 99,90% 86,72%
Fonte: Conta Xeral Servizo Galego de Saúde
O orzamento inicial ascendeu a 861,360 millóns de euros, incrementándose mediante
modificacións de crédito ata a cifra de 870,495 millóns de euros. O consumo intermedio supón
un 75,4% do orzamento definitivo do capítulo, fronte ao 24,6% da asistencia sanitaria con
medios alleos. O grao de execución alcanzou un 99,9% e o de cumprimento un 86,7%.
O exercicio 2010 reflicte un descenso das obrigas dun 3,7%, cun 3,3% no consumo intermedio,
con diferentes niveis de caída nos seus compoñentes básicos, e cun 4,7% na asistencia sanitaria
con medios alleos; estes gastos presentaban un crecemento medio no período 2006-2010 dun
4,9% e dun 5%, respectivamente.
O gasto de consumo intermedio rexistra un importe de 655,147 millóns de euros que acusa unha
elevada concentración dentro dos conceptos 221 “Material e subministracións” (73,7%) e 227
“Traballos realizados por outras empresas” (16,4%). A redución do gasto no exercicio, que
alcanza os 22,674 millóns de euros, rexístrase na maioría dos conceptos orzamentarios que o
integran, coa excepción significativa do concepto 227. Porén, este gasto é obxecto do
recoñecemento dun significativo importe de obrigas non contabilizadas por importe de 126,924
millóns de euros que representan o 67,4% da contía total das obrigas pendentes de recoñecer
do exercicio e cuxa análise se recolle no apartado VII.9. No seguinte cadro móstrase a súa
incidencia neste epígrafe orzamentario onde se incorporan as obrigas de exercicios anteriores
imputadas no presente para determinar o gasto axustado (gasto real).
Cadro 44: Consumo intermedio. Gasto real (miles de euros)
Concepto Obrigas recoñecidas
2010 (A)
Obrigas do exercicio 2010
non contabilizadas (B)
Obrigas de exercicios anteriores imputadas en
2010 (C)
Gasto axustado (A+B-C)
20. Alugamentos e canóns 8.882 31 8.913
21. Reparacións, mantemento e conservación 34.733 1.338 144 35.927
22. Material, subministracións e outros 610.010 125.523 68.599 666.935
23. Indemnizacións por razón de servizo 1.522 32 10 1.544
Total 655.147 126.924 68.753 713.319
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
72
Fonte: Conta Xeral Servizo Galego de Saúde
A maior incidencia das obrigas pendentes de recoñecer sitúase no artigo 22 e, en particular, no
subconcepto 22106 “Produtos farmacéuticos e material sanitario” que alcanzan os 98,360
millóns de euros (77,5% do consumo intermedio). Este subconcepto é representativo da
inconsistencia do documento orzamentario como instrumento de xestión e planificación de
recursos ao rexistrarse obrigas non recoñecidas que alcanzan o 51% dos créditos orzamentados
e que se situaba no exercicio precedente no 26%.
A práctica totalidade deste gasto en consumo intermedio execútase polos centros asistenciais e
só un 0,8% do total é xestionado por Servizos Centrais. A xestión contractual deste gasto
analízase no apartado VII.11.4 deste informe, que se completa coa análise do gasto farmacéutico
no apartado VII.11.3.
O gasto relativo á actividade concertada rexistra un importe de 214,440 millóns de euros
rexistrando obrigas non contabilizadas por contía de 11,487 millóns de euros. O apartado
VII.11.2 deste informe destínase á análise deste gasto.
VII.4.3. GASTOS FINANCEIROS
Os créditos deste capítulo carecen de dotación orzamentaria inicial, polo que o seu importe
habilítase mediante transferencias de créditos doutros capítulos de gasto ata acadar un
orzamento definitivo de 168.883 euros. O resumo da súa execución amósase no seguinte cadro:
Cadro 45: Execución do capítulo III do orzamento de gastos 2010 (euros)
Concepto
2009 Exercicio 2010 Ratios
Obrigas
recoñecidas
(A)
Créditos
iniciais
(B)
Créditos
definitivos
(C)
Obrigas
recoñecidas
(D)
Pagamentos
realizados
(E)
% Var.
obrigas 09/10
(D-A)/A
%
Obrigas / definitivos
D/C
%
Pagamentos / obrigas
E/D
Xuros demora e outros gastos financeiros
13.370 0 168.884 159.729 96.145 1.094,68% 94,58% 60,19%
Fonte: Conta Xeral Servizo Galego de Saúde
O gasto contabilizado neste exercicio alcanza 159.729 euros e supón un nivel de execución do
94,6%. Respecto do exercicio anterior constátase un aumento do 1.094,7%.
Os xuros contabilizados teñen a súa orixe principal nas indemnizacións pola demora no
aboamento das obrigas derivadas das adquisicións de bens e servizos. En todo caso, como se vén
advertindo en anteriores informes de fiscalización, as contías contabilizadas no capítulo III non
esgotan os gastos por xuros de demora que asume o organismo ao longo do período indicado.
Este capítulo só reflicte as contías aboadas por expedientes de reclamacións que afectan a xuros
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
73
de demora sen contía por débeda principal. Na medida en que o aboamento dos xuros de
demora se realiza conxuntamente con aquel importe, vanse aplicar ao concepto orzamentario da
débeda principal. Así, os xuros derivados de litixios mantidos en materia de persoal abóanse
xuntamente coa nómina no capítulo I, ao igual que os xuros derivados de expedientes de
responsabilidade patrimonial que se aboan dentro do capítulo II no concepto 226; o mesmo
criterio aplícase aos que figuran rexistrados no capítulo VI, salvo os que correspondan a intereses
pola demora no pagamento de certificacións de obra anteriores á recepción da mesma.
Segundo a información facilitada polo organismo as reclamacións recibidas no exercicio para o
pagamento de xuros de demora ascenden a 13.989 euros.
VII.4.4. TRANSFERENCIAS CORRENTES
O orzamento inicial neste capítulo de gasto ascendeu a 990,505 millóns de euros,
incrementándose mediante modificacións de crédito ata a cifra de 1.096,879 millóns de euros, o
que supuxo un 10,7%. As obrigas netas recoñecidas foron de 1.095,036 millóns de euros,
acadando un grao de execución do 99,8% e incrementándose en 0,15 puntos respecto das
contraídas no exercicio anterior.
A liquidación orzamentaria preséntase no seguinte cadro, co seu detalle nos anexos 15 e 16:
Cadro 46: Execución do capítulo IV do orzamento de gastos 2010 (miles de euros)
Concepto
2009 Exercicio 2010 Ratios
Obrigas recoñecidas
(A)
Créditos iniciais
(B)
Créditos definitivos
(C)
Obrigas recoñecidas
(D)
Pagamentos realizados
(E)
% Var. obrigas 09/10
(D-A)/A
% Obrigas /
definitivos D/C
% Pagamentos
/ obrigas E/D
40. A Admón. xeral e organismos do Estado 8
44. A sociedades públicas 87.562 81.537 79.676 79.250 73.796 -9,49% 99,47% 93,12%
46. A corporacións locais 625 5.647 4.749 4.749 822 659,26% 100,00% 17,30%
48. A familias e inst. sen fins de lucro 1.019.894 903.314 1.012.454 1.011.037 941.930 -0,87% 99,86% 93,16%
Total 1.108.082 990.505 1.096.879 1.095.036 1.016.547 -1,18% 99,83% 92,83%
Fonte: Conta Xeral Servizo Galego de Saúde
O epígrafe máis relevante corresponde ao artigo 48 (familias e institucións sen fins de lucro) no
que se integra o gasto farmacéutico de receitas, cun importe no exercicio de 988,461 millóns de
euros, analizándose no apartado VII.11.3 deste informe.
Respecto ao resto de compoñentes de gasto deste epígrafe 48, distínguense as transferencias
para a cobertura de diferentes prestacións por importe de 14,343 millóns de euros e reflicten
unha evolución dispar cunha redución das próteses (3,8%) e incrementos das entregas
complementarias e vehículos para inválidos (22,7% e 4,8%, respectivamente); complétanse con
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
74
subvencións nominativas cun gasto no exercicio de 8,083 millóns de euros e que se destina a
entidades e institucións que desenvolven a actividade asistencial dentro do programa de
protección e promoción da saúde, con especial significación do programa de drogodependencias.
Neste epígrafe rexístranse no exercicio obrigas non contabilizadas por importe de 27,939 millóns
de euros que se concentran no gasto de farmacia (concepto 489) por importe de 27,072 millóns
de euros, distribuíndose o resto entre as transferencias con destino a próteses (523.036 euros),
entregas complementarias (4.568 euros) e vehículos para inválidos (339.120 euros).
No epígrafe correspondente a sociedades públicas (artigo 44) intégranse as transferencias
destinadas a financiar as empresas públicas e fundacións públicas sanitarias adscritas ao
organismo autónomo, así como as destinadas ás universidades que dan cobertura ao
financiamento dos convenios subscritos co Servizo Galego de Saúde onde se regulan as prazas
vinculadas de persoal destas institucións que presta servizos nos centros sanitarios do organismo
autónomo. O orzamento de 81,537 millóns de euros foi obxecto de minoración mediante
modificacións de crédito ata os 79,676 millóns de euros sendo a súa execución a seguinte:
Cadro 47: Transferencias a sociedades, fundacións e universidades en 2010 (miles de euros)
Destinatario
2009 Exercicio 2010 Variación obrigas
Obrigas Créditos
iniciais Modificacións
Créditos definitivos
(*)
Obrigas
recoñecidas Absoluta %
Galaria, Empresa Pública de Servizos Sanitarios 31.499 30.372 -3.972 26.399 26.387 -5.112 -16,23%
Fundación Urxencias Sanitarias 061 45.811 39.781 3.859 43.660 43.660 -2.151 -4,70%
Fundación Instituto Galego de Oftalmoloxía 1.266 1.623 -599 1.004 1.002 -264 -20,86%
Fundación Centro de Transfusión de Galicia 145 133 133 133 -12 -8,12%
Fundación Escola Galega da Admón. Sanitaria 2.536 2.599 -322 2.204 2.160 -377 -14,85%
Fundación Pública de Medicina Xenómica 14 74 -14 -100,00%
Fundacións e empresas públicas 81.271 74.508 -1.034 73.474 73.342 -7.929 -9,76%
Peritaxes e formación programa de saúde 30 -6 24 24 24
Universidades 6.291 6.999 -820 6.179 5.885 -406 -6,45%
Total 87.562 81.537 -1.861 79.676 79.250 -8.312 -9,49%
(*) Axustado por PX
Fonte: Conta Xeral Servizo Galego de Saúde
As transferencias correntes satisfeitas a estas entidades diminuíron nun 9,5% respecto ao
exercicio anterior. A Sociedade Pública Galaria e a Fundación Urxencias Sanitarias 061, son os
destinatarios do 88,4% destas transferencias.
O recoñecemento de obrigas ás fundacións e empresas públicas en concepto de transferencias
ascendeu a 73,342 millóns de euros, amosando unha diminución do 9,8% respecto do exercicio
2009, cuantificado en 7,929 millóns de euros, sendo a nivel individual significativas as reducións
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
75
producidas na Fundación Instituto Galego de Oftalmoloxía, FEGAS e Galaria (para esta entidade
debe terse en consideración a existencia de obrigas non recoñecidas).
Finalmente, o artigo 46 (corporacións locais) rexistra as recorrentes subvencións aos concellos
para a cobertura dos gastos dos PAC’s e, con inicio no presente exercicio, recoñécese o convenio
coa Federación Galega de Municipios e Provincias (FEGAMP) a través do que se desenvolven as
subvencións para a prestación da asistencia sanitaria dos programas de drogodependencias e
que representa o 91,6% do total das obrigas.
VII.4.5. INVESTIMENTOS
O crédito aprobado, que mostra unha diminución do 17,5% respecto do ano anterior, ascendeu
a 124,000 millóns de euros, minorándose mediante modificacións de crédito ata a cifra de
108,298 millóns de euros. A xestión dos créditos definitivos presenta un carácter moi
centralizado, aglutinando Servizos Centrais o 90,6% do total.
Cadro 48: Execución do capítulo VI do orzamento de gastos 2010 (miles de euros)
Concepto
2009 Exercicio 2010 Ratios
Obrigas recoñecidas
(A)
Créditos iniciais
(B)
Créditos definitivos
(C)
Obrigas recoñecidas
(D)
Pagamentos realizados
(E)
% Var. obrigas 09/10
(D-A)/A
% Obrigas /
definitivos D/C
% Pagamentos /
obrigas E/D
62. Investimento novo 136.793 118.377 100.791 73.807 63.594 -46,04% 73,23% 86,16%
63. Investimento de reposición 3.874 1.832 1.849 1.541 1.470 -60,23% 83,31% 95,42%
64. Gastos en investimento inmaterial 3.362 3.791 5.658 2.289 1.893 -31,90% 40,46% 82,68%
Total 144.029 124.000 108.298 77.637 66.957 -46,10% 71,69% 86,24%
Fonte: Conta Xeral Servizo Galego de Saúde
O grao de execución foi do 71,7%, o que supón 24,77 puntos por debaixo do exercicio anterior;
os pagamentos realizados amosan unha porcentaxe do 86,2%.
O gasto finalmente executado en investimentos ascendeu a 77,637 millóns de euros, diminuíndo
nun 46,1% respecto do exercicio anterior, e cuxa evolución no período 2006-2010 se mostra no
seguinte cadro:
Cadro 49: Evolución do investimento 2006-2010 (miles de euros)
Artigo 2006 2007 2008 2009 2010 % s/total % variación
10/06
62. Investimento novo 121.628 101.964 139.667 136.793 73.807 95,07% -39,32%
63. Investimento de reposición 2.013 1.987 2.768 3.874 1.541 1,98% -23,45%
64. Gastos en investimento inmaterial 2.924 3.769 3.944 3.362 2.289 2,95% -21,71%
Total 126.565 107.720 146.379 144.029 77.637 100,00% -38,66%
Variación interanual -14,89% 35,89% -1,61% -46,10%
Fonte: Conta Xeral Servizo Galego de Saúde
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
76
Atendendo á perspectiva que presenta a clasificación económica, o gasto do capítulo distribúese
entre investimento novo, de reposición e de carácter inmaterial:
a) Investimento novo: cun nivel de obrigas recoñecidas de 73,807 millóns de euros, constitúe o
95,1% do gasto neste capítulo e presenta, fronte ao exercicio anterior, unha minoración do 46%
(62,986 millóns de euros). O detalle deste investimento comprende as seguintes actuacións:
Cadro 50: Investimento novo 2010 (euros)
Concepto Importe
Investimento en terreos e bens naturais 2.063.739
Construcións de centros 13.588.306
Ampliacións e melloras de centros de saúde 10.677.533
Equipamento 12.636.772
Material de transporte 62.000
Equipamento informático 33.054.756
Outro inmobilizado material 1.723.852
Total 73.806.958
Fonte: Conta Xeral Servizo Galego de Saúde
O investimento novo en construcións, por importe de 13,588 millóns de euros, distribúese entre
os centros de atención primaria por importe de 6,681 millóns de euros e os de especializada por
importe de 6,907 millóns de euros.
O investimento en equipamento informático concéntrase en Servizos Centrais con 33,054 millóns
de euros e, dentro deste concepto, inclúense gastos de arrendamento e leasing de hardware
informático, renovación de licencias de software, ou gastos de mantemento que teñen natureza
de gasto corrente e non de investimento.
b) Investimento de reposición: Cun gasto de 1,541 millóns de euros, está destinado
maioritariamente (94%) a obras de acondicionamento, reforma e ampliación dos centros de
saúde de acordo cos plans de necesidades dos centros de atención primaria.
c) Gastos en investimento de carácter inmaterial: rexistra no exercicio un total de 2,289 millóns
de euros. Detéctase, ao igual que en exercicios anteriores, a contabilización de gastos que non
teñen natureza de investimento inmaterial, figurando ademais neste epígrafe gastos de cursos,
xornadas de formación e obradoiros.
Desde a perspectiva funcional, os créditos executados concéntranse no programa de Dirección e
Servizos Xerais que absorbe o 45,2% do total. A súa distribución móstrase no seguinte cadro:
Cadro 51: Execución funcional dos créditos de investimentos (miles de euros)
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
77
Programa Obrigas
recoñecidas 2009
Orzamento inicial 2010
Obrigas recoñecidas
2010 %
Variación de obrigas
Absoluta %
411A - Dirección e Servizos Xerais de Sanidade 35.934 36.012 35.098 45,21% -836 -2,33%
412A - Atención Especializada 88.457 70.383 32.126 41,38% -56.330 -63,68%
412B - Atención Primaria 17.928 15.541 9.278 11,95% -8.650 -48,25%
413A - Protección e Promoción da Saúde Pública 0 1.603 438
414A - Formación de Graduados e Posgraduados 390 461 414 0,53% 24 6,07%
561C - Fondo de Investigación Sanitaria 1.320 0 283 0,36% -1.037 -78,58%
Total 144.029 124.000 77.637 100,00% -66.392 -46,10%
Fonte: Conta Xeral Servizo Galego de Saúde
O detalle deste gasto, atendendo á clasificación orgánica e comparativa interanual, reflíctese no
anexo 17.
Este capítulo de gasto rexistra un significativo importe de obrigas non contabilizadas que se
eleva a 22,667 millóns de euros, o que representa o 29,2% da contía total das obrigas
pendentes de recoñecer do exercicio, e que se distribúe do seguinte xeito:
Cadro 52: Investimentos. Obrigas pendentes de recoñecer (euros)
Concepto Importe % s/ obrigas
62. Investimento novo 22.482.229 30,46%
63. Investimento de reposición 21.532 1,40%
64. Gastos en investimento inmaterial 163.104 7,12%
Total 22.666.865 29,20%
VII.4.6. TRANSFERENCIAS DE CAPITAL
O crédito aprobado foi de 1,298 millóns de euros, elevándose mediante modificacións de crédito
a 1,825 millóns de euros. O grao de execución alcanzou o 82%, e o grao de cumprimento o
39,7%.
No cadro seguinte preséntase o resumo da execución deste capítulo de gasto segundo a
clasificación económica:
Cadro 53: Execución do capítulo VII do orzamento de gastos 2010 (euros)
Concepto
2009 Exercicio 2010 Ratios
Obrigas recoñecidas
(A)
Créditos iniciais
(B)
Créditos definitivos
(C)
Obrigas recoñecidas
(D)
Pagamentos realizados
(E)
% Var. obrigas 09/10
(D-A)/A
% Obrigas /
definitivos D/C
% Pagamentos /
obrigas E/D
74. A sociedades públicas e outros entes públ. 80.546 94.000 587.332 587.312 587.312 629,16% 100,00% 100,00%
76. A corporacións locais 200.000 138.952 0,00%
78. A familias e inst. sen fins de lucro 542.649 1.003.670 1.098.670 909.908 7.622 67,68% 82,82% 0,84%
Total 623.195 1.297.670 1.824.954 1.497.220 594.934 140,25% 82,04% 39,74%
Fonte: Conta Xeral Servizo Galego de Saúde
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
78
O gasto en transferencias de capital ás sociedades públicas rexistra no exercicio a subvención á
Fundación 061 por un importe de 510 miles de euros que corresponde a obras de reforma nas
instalacións das bases das ambulancias medicalizadas de A Coruña, Ferrol, Pontevedra, Ourense
e Mos, así como a obras de adecuación da Central de Coordinación de Urxencias Sanitarias á
normativa vixente no concernente a riscos laborais. Complétase coa cota anual derivada da
subvención outorgada á entidade Galaria, formalizada mediante convenio de data 10 de xullo de
2008, que dá cobertura ao contrato de leasing para adquisición dunha sala vascular e que
abrangue o período 2008-2016.
O resto de gastos deste capítulo destínanse a axudas á investigación, xestionándose a través das
fundacións vinculadas aos centros hospitalarios por importe de 910 miles de euros e coa
desagregación que se mostra:
Cadro 54: Transferencias a fundacións. Programas de investigación. Artigo 78 (euros)
Entidade Importe
Fundación do CHUAC 257.905
Fundación Profesor Novoa Santos 51.538
Fundación para a Investigación, Desenvolvemento e Innovación do CHUS (IDICHUS) 244.491
Fundación Pública de Medicina Xenómica 53.240
Fundación para a Investigación, Desenvolvemento e Innovación do C.H. Xeral-Calde (FIDI Xeral-Calde) 50.957
Fundación Cabaleiro Goás 83.412
Fundación para a Investigación, Desenvolvemento e Innovación do CHOP 24.878
Fundación Biomédica do CHUVI 143.488
Total 909.908
Fonte: Conta Xeral Servizo Galego de Saúde
Sen recoñecemento de obrigas, comprometéronse créditos no artigo 76 para o edificio da UAD
de Vilagarcía de Arousa por importe de 139,952 miles de euros.
Atendendo á estrutura por programas, a execución destes créditos detállase no seguinte cadro:
Cadro 55: Execución funcional das transferencias de capital 2009-2010 (miles de euros)
Programa
Crédito definitivo Obrigas recoñecidas Pagos realizados
2009 2010 %
variac. 2009 2010
% variac.
2009 2010 %
variac.
411A - Dirección e Servizos Xerais de Sanidade 924 910 8
412A - Atención Especializada 405 587 44,86% 405 587 45,06% 405 587 45,06%
413A - Protección e Promoción da Saúde Pública 139
561C - Investigación Sanitaria 514 175 -65,94% 218 -100,00% 183 -100,00%
Total 919 1.825 98,54% 623 1.497 140,25% 588 595 1,23%
Fonte: Conta Xeral Servizo Galego de Saúde
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
79
VII.4.7. ACTIVOS FINANCEIROS
Este epígrafe, que reflicte os créditos destinados a anticipos e empréstitos ao persoal e que se
distribúen en a curto e a longo prazo, presenta a seguinte execución, co detalle por conceptos,
programas e centros no anexo 18:
Cadro 56: Execución do capítulo VIII do orzamento de gastos 2010 (euros)
Concepto
2009 Exercicio 2010 Ratios
Obrigas recoñecidas
(A)
Créditos iniciais
(B)
Créditos definitivos
(C)
Obrigas recoñecidas
(D)
Pagamentos realizados
(E)
% Var. obrigas 09/10
(D-A)/A
% Obrigas /
definitivos D/C
% Pagamentos /
obrigas E/D
830 Préstamos a curto prazo 1.240.820 571.868 954.897 954.897 954.897 -23,04% 100,00% 100,00%
831 Préstamos a longo prazo 45.482 78.132 35.097 35.097 35.097 -22,83% 100,00% 100,00%
Total 1.286.303 650.000 989.994 989.994 989.994 -23,04% 100,00% 100,00%
Fonte: Conta Xeral Servizo Galego de Saúde
Os préstamos concedidos ao longo do exercicio suman un importe de 990 miles de euros, cunha
diminución do 23% respecto do exercicio anterior e presentando plenos niveis de execución e de
pagamento.
Vén sendo práctica habitual entre as modificacións orzamentarias dos últimos exercicios a de
minorar, vía transferencias ou baixa, os créditos deste capítulo que foron previamente xerados
por ingresos para sufragar as maiores necesidades xurdidas noutros capítulos de gasto. Esta
práctica non parece ser respectuosa coa afectación e destino destes créditos á cobertura de
novos préstamos. O seguinte cadro amosa estas minoracións sobre os créditos xerados:
Cadro 57: Modificacións orzamentarias no capítulo VIII (euros)
2006 2007 2008 2009 2010
Orzamento inicial 625.000 650.000 650.000 650.000 650.000
Xeracións de crédito 945.261 821.949 837.680 747.706 564.170
Transferencias negativas -108.782 -12.500 -224.176
Baixas de crédito -98.226 -100.871 -101.606 0
Orzamento definitivo 1.461.479 1.373.723 1.374.309 1.296.101 989.994
Fonte: Conta Xeral Servizo Galego de Saúde
VII.5. LIQUIDACIÓN DO ORZAMENTO DE INGRESOS
O orzamento de ingresos do Servizo Galego de Saúde para o exercicio 2010, aprobado en termos
de equilibrio orzamentario, recolle unhas previsións iniciais de 3.632,912 millóns de euros,
amosando a execución orzamentaria uns dereitos recoñecidos de 3.720,086 millóns de euros,
que supoñen un 102,4% das previsións iniciais e un 4,2% de incremento sobre os dereitos
recoñecidos no exercicio anterior.
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
80
A liquidación de ingresos rendida polo Servizo Galego de Saúde non reflicte a previsión definitiva
de ingresos, coincidindo a estes efectos coas previsións iniciais. A consecución do equilibrio
orzamentario esixe, porén, coñecer cales son as previsións definitivas para proceder, no seu caso,
a realizar os axustes necesarios no orzamento de gastos na medida en que as previsións iniciais
de ingresos difiren da realidade orzamentaria. Segundo a clasificación económica, preséntase o
seguinte resumo de execución para os exercicios 2009 e 2010.
Cadro 58: Liquidación do orzamento de ingresos (miles de euros)
Capítulo
Previsión de ingresos Dereitos recoñecidos Recadación neta
2009 2010 %
variación 2009 2010
% variación
2009 2010 %
variación
III Taxas e outros ingresos 48.308 44.674 -7,52% 47.709 48.201 1,03% 36.711 36.964 0,69%
IV Transferencias correntes 3.579.376 3.483.046 -2,69% 3.793.786 3.588.891 -5,40% 3.504.280 3.374.702 -3,70%
V Ingresos patrimoniais 1.101 171 -84,49% 187 277 48,34% 89 180 102,04%
VII Transferencias de capital 26.265 104.372 297,39% 38.563 81.582 111,56% 29.215 71.211 143,75%
VIII Activos financeiros 650 650 0,00% 1.335 1.135 -14,99% 1.335 1.135 -14,99%
Total 3.655.700 3.632.912 -0,62% 3.881.580 3.720.086 -4,16% 3.571.629 3.484.191 -2,45%
Fonte: Conta Xeral Servizo Galego de Saúde
No exercicio a redución do orzamento de ingresos maniféstase tanto a nivel de previsións (0,6%)
coma de dereitos recoñecidos (4,2%). Neste marco advírtese o incremento que experimentan as
transferencias de capital que ten a súa orixe no proceso iniciado no exercicio anterior de axustar
a orzamentación dos recursos propios, co obxecto de adecuar os créditos de gastos correntes e
de capital ás súas fontes de financiamento.
A evolución dos dereitos recoñecidos no período 2005-2010 detállase no seguinte cadro, onde
se advirte a notoria influencia das transferencias correntes, que marca a evolución do orzamento
de ingresos do organismo:
Cadro 59: Evolución dos dereitos recoñecidos 2005-2010 (miles de euros)
Capítulo 2005 2006 2007 2008 2009 2010 % s/total % var 10/09
% var media 09/05
III Taxas e outros ingresos 42.487 39.460 46.065 46.695 47.709 48.201 1,30% 1,03% 3,29%
IV Transferencias correntes 3.037.985 3.195.746 3.305.800 3.643.090 3.793.786 3.588.891 96,47% -5,40% 5,74%
V Ingresos patrimoniais 169 261 176 251 187 277 0,01% 48,34% 9,71%
VII Transferencias de capital 2.526 5.066 5.281 6.407 38.563 81.582 2,19% 111,56% 156,99%
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
81
VIII Activos financeiros 1.641 1.413 1.489 1.486 1.335 1.135 0,03% -14,99% -4,72%
Total 3.084.809 3.241.946 3.358.738 3.697.930 3.881.580 3.720.086 100,00% -4,16% 5,94%
Fonte: Conta Xeral Servizo Galego de Saúde
A variación interanual rexistrada no exercicio reflicte una redución de 10 puntos porcentuais
respecto do crecemento medio no período 2005-2009 con afectación dispar entre os diferentes
capítulos do orzamento de ingresos.
VII.5.1. TAXAS, PREZOS PÚBLICOS E OUTROS INGRESOS
Este apartado rexistra os ingresos por prestación de servizos sanitarios a terceiros obrigados ao
pago, pola aplicación de taxas e por outros ingresos de natureza diversa. Representa, en termos
de dereitos recoñecidos, un exiguo 1,3% do orzamento do organismo autónomo, pero a través
deste capítulo recoñécese a capacidade da entidade para xerar ingresos ao estar directamente
vinculados ao seu ámbito de xestión. Recoñecéronse dereitos por 48,201 millóns de euros,
superiores nun 7,9% ás previsións orzamentarias que ascenderon a 44,674 millóns de euros
(inferiores nun 6,4% aos dereitos recoñecidos do exercicio anterior). Respecto á comparativa
interanual, estes dereitos incrementáronse un 1%.
Advírtese que a substitución dos POE´s polos actuais ADX nos que se establecen as liñas
estratéxicas e indicadores definidos para os centros de xestión do organismo supuxo a
eliminación dos obxectivos dirixidos a incrementar a recadación.
A continuación móstrase a liquidación destes ingresos na que se pon de manifesto a súa variada
tipoloxía:
Cadro 60: Ingresos por taxas, prezos e outros ingresos (euros)
Concepto
2009 Exercicio 2010
Dereitos recoñecidos
Previsións iniciais/
definitivas
Dereitos recoñecidos
netos
Recadación neta
Dereitos recoñecidos
pendentes cobro
301 Taxas por servizos administrativos 2.069.769 1.889.630 40.189 40.189
302 Taxas por servizos profesionais 1.835.362 872.131 872.131
303 Taxas por venta de bens 83.044 98.567 98.567
312 Prezos privados 50
363 Debedores varios e particulares 16.214.289 16.463.240 18.401.152 12.817.942 5.583.209
364 Debedores accidentes de tráfico 12.172.729 12.262.292 11.807.220 9.259.123 2.548.096
365 Debedores mutuas patronais por AT 9.998.172 9.930.714 10.829.287 7.736.307 3.092.980
366 Convenio MUFACE 943.702 932.256 879.593 879.593
367 Convenio ISFAS 440.361 439.568 446.772 446.772
368 Convenio MUGEJU 40.361 40.290 34.619 34.619
369 Convenio institucións penais 1.916.602 1.615.000 1.699.503 1.699.503
370 Ingresos por ensaios clínicos 27.003 600 28.605 28.605
380 Reintegros exercicios pechados 122.638 162.490 162.490
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
82
381 Reintegros exercicio corrente 328.704 2.002.990 2.002.356 634
391 Recargos e multas 240 39 39
399 Ingresos diversos 1.516.389 1.100.000 898.008 885.633 12.375
Total 47.709.417 44.673.590 48.201.165 36.963.871 11.237.295
Fonte: Conta Xeral Servizo Galego de Saúde
Da análise da información contida no cadro extráense as seguintes consideracións básicas:
- Os ingresos derivados da aplicación de taxas proceden basicamente de servizos profesionais
en concepto de dirección de obras percibidas dos contratistas que as executan para o organismo,
sen que sexan obxecto de consignación orzamentaria inicial a pesar do seu carácter previsible.
Por outra banda o concepto de taxas por servizos administrativos non rexistra practicamente
ingresos no exercicio poñendo de manifesto unha previsión de ingresos non realista.
- Os ingresos derivados de prestacións por servizos sanitarios (conceptos 363 “debedores
particulares”, 364 “debedores tráfico” e 365 “debedores accidentes traballo”), que representan
o 85,1% deste epígrafe orzamentario, estrutúranse ao redor de dous ámbitos básicos: os
derivados da asistencia prestada a pacientes accidentados con cobertura en aseguradoras
privadas ou seguridade social que representan o importe máis elevado e os recoñecidos no
epígrafe de debedores varios e particulares. A súa xestión realízase basicamente no ámbito dos
centros do organismo e dependen da adecuada instauración de procedementos que aseguren o
recoñecemento dos actos susceptibles de realización.
Apréciase no exercicio un aumento dos dereitos recoñecidos que alcanza o 6,9%, situándose os
conceptos de debedores varios e particulares nun 13,5% e mutuas patronais nun 8,3%; fronte a
eles rexistrase unha baixa do 3% nos debedores por accidentes de tráfico.
A evolución dos dereitos recoñecidos durante o período 2005-2010 móstrase no seguinte cadro:
Cadro 61: Evolución ingresos de prestacións por servizos sanitarios 2005-2010 (miles de euros)
Concepto 2005 2006 2007 2008 2009 2010 % % var 10/09
% var media 09/05
Debedores varios e particulares 11.014 12.261 15.097 16.105 16.214 18.401 44,84% 13,49% 10,45%
Debedores accidentes de tráfico 10.912 11.242 12.681 11.881 12.173 11.807 28,77% -3,00% 2,99%
Debedores mutuas patronais por AT 8.039 9.702 10.964 10.969 9.998 10.829 26,39% 8,31% 6,22%
Total 29.965 33.205 38.742 38.955 38.385 41.038 100,00% 6,91% 6,64%
Fonte: Conta Xeral Servizo Galego de Saúde
Os centros hospitalarios son responsables da maior parte destes ingresos, concentrando o 92%
dos dereitos recoñecidos no epígrafe de “debedores particulares”, o 94% no caso de
“debedores tráfico” e o 86% en “debedores accidentes traballo”. A situación destes dereitos
respecto do exercicio anterior amosa un panorama heteroxéneo entre os diferentes centros
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
83
xestores, con diferenzas significativas entre os incrementos e decrecementos que poñen de
manifesto a ausencia dun patrón común na súa execución, tal e como se observa na
desagregación que se detalla no anexo 19.
- O Servizo Galego de Saúde mantén subscritos convenios con MUFACE, ISFAS e MUGEJU
para a prestación sanitaria en zonas rurais e municipios menores de 20.000 habitantes, así como
coa Secretaría de Asuntos Penais para a prestación de servizos sanitarios á poboación recluída
nas instalacións penais da C.A. O importe recoñecido é o derivado de aplicar un prezo fixo por
asegurado e, sen que estas contías supoñan a cobertura do custo da asistencia prestada, os
dereitos recoñecidos no exercicio ascenden a 3,060 millóns de euros, correspondendo o 55,5%
ao convenio con institucións penais. Durante o exercicio os dereitos recoñecidos non cumpren as
previsións iniciais e redúcense nun 8,4% respecto do exercicio anterior, coa excepción do
convenio con ISFAS. No seguinte cadro advírtese o decrecemento que se reflicte no exercicio en
relación cos precedentes fronte á variación media que viña mostrando un incremento do 8,3%:
Cadro 62: Evolución de ingresos por convenios con aseguradoras 2005-2010 (miles de euros)
Concepto 2005 2006 2007 2008 2009 2010 % % var 10/09
% var media 09/05
Convenio MUFACE 642 658 783 779 944 880 28,74% -6,79% 10,54%
Convenio ISFAS 414 311 304 331 440 447 14,60% 1,46% 3,69%
Convenio MUGEJU 27 28 29 30 40 35 1,13% -14,23% 11,67%
Convenio Institucións Penais 1.374 1.417 1.489 1.642 1.917 1.700 55,53% -11,33% 8,81%
Total 2.456 2.413 2.604 2.781 3.341 3.060 100,00% -8,40% 8,27%
Fonte: Conta Xeral Servizo Galego de Saúde
- No concepto de ingresos diversos rexístranse basicamente os que teñen a súa orixe no canon
aboado polos concesionarios de servizos vinculados á cesión de chan público correspondente a
cafeterías, entidades financeiras, quioscos, etc.
- Os ingresos por ensaios clínicos presentan unha escasa significación e limítanse aos xerados
no ámbito de atención primaria. Os ingresos por este concepto nos hospitais cáptanse polas
fundacións de investigación constituídas nos propios centros, cuxa problemática xurídica e
contable foi obxecto de observacións en diferentes informes deste Consello.
- Apréciase un excepcional incremento no concepto de reintegros do exercicio corrente
respecto do exercicio anterior (509%). A xustificación básica explícase pola retrocesión de
transferencias aboadas por erro na consignación da entidade financeira por importe de 1.303
miles de euros; trátase de transferencias ordenadas pola Dirección Provincial de A Coruña a favor
da Fundación Centro Oncolóxico Rexional de Galicia, que se habilitaron de novo no presuposto
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
84
de gastos, mediante modificación na modalidade de reposición de créditos, para a súa correcta
tramitación.
VII.5.2. INGRESOS POR TRANSFERENCIAS CORRENTES
Neste capítulo recóllense os ingresos que transfiren as distintas Administracións para financiar o
funcionamento do Servizo Galego de Saúde, tanto no relativo ao gasto corrente como a
investimentos. Representa o 96,5% do total de ingresos, constituíndo a principal fonte de
financiamento. O seu detalle é o seguinte:
Cadro 63: Ingresos por transferencias correntes (euros)
Concepto
2009 Exercicio 2010
Dereitos recoñecidos
Previsións iniciais/
definitivas
Dereitos recoñecidos
netos
Recadación neta
Dereitos recoñecidos
pendentes cobro
Do ISM 33.747.450 36.747.509 33.964.675 33.964.675 0
Do INSS. Programa aforro I.T. 18.484.626 19.223.946 16.701.338 16.701.338 0
Do INSS. Accidentes laborais 353.222 2.000.000 1.277.350 1.277.350 0
De organismos autónomos do Estado 1.425.249 0 1.087.603 1.087.603 0
Subvencións finalistas da Administración Xeral 437.213 0 310.453 310.453 0
Fondo de Cohesión Sanitaria 2.086.886 2.000.000 4.092.485 4.092.485 0
Asistencia a estranxeiros 32.066.397 34.848.387 18.860.480 18.860.480 0
Transferencias da Administración do Estado 88.601.044 94.819.842 76.294.384 76.294.384 0
Fondos finalistas do Estado 2.566.000 2.566.000 2.566.000 0
Plan de formación continua administracións públicas 1.102.953 1.232.643 1.232.643 1.232.643 0
Transferencia por participación no sistema de financiamento 3.600.787.804 3.291.738.026 3.424.301.598 3.232.801.730 191.499.868
Financ. Sanitaria. Tramo autonómico imp. minoristas hidrocarburos 25.075.380 22.689.273 22.689.273 0 22.689.273
Transferencias da Xunta de Galicia 3.626.966.137 3.318.225.942 3.450.789.514 3.236.600.373 214.189.141
Hospital da Barbanza 2.546
Hospital Virxe da Xunqueira 3.801
Hospital de Verín 1.084.523
Hospital do Salnés 1.114.652
Transferencias doutros entes públicos 2.205.522 0 0 0 0
Da Deputación de A Coruña 26.293.587 24.500.000 21.379.446 21.379.446 0
Da Deputación de Ourense 19.866.028 18.500.000 16.153.166 16.153.166 0
Da Deputación de Pontevedra 29.853.671 27.000.000 24.274.169 24.274.169 0
Transferencias de corporacións locais 76.013.286 70.000.000 61.806.782 61.806.782 0
Total 3.793.785.989 3.483.045.784 3.588.890.680 3.374.701.539 214.189.141
Fonte: Conta Xeral Servizo Galego de Saúde
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
85
TRANSFERENCIAS DA ADMINISTRACIÓN XERAL DO ESTADO
Con respecto ao conxunto global das transferencias da Administración do Estado, as previsións
de ingresos, 94,820 millóns de euros, son superiores aos dereitos recoñecidos, 76,294 millóns de
euros, en 18,525 millóns de euros. O 91,1% dos dereitos recoñecidos procede do Instituto Social
da Mariña (ISM), do Programa de aforro á incapacidade temporal e da asistencia prestada a
cidadáns estranxeiros residentes na comunidade autónoma.
- A transferencia procedente do ISM ten a súa orixe no traspaso á Comunidade Autónoma de
Galicia, dentro do seu ámbito territorial, das funcións e servizos en materia de asistencia
sanitaria que viña realizando o ISM aos traballadores do mar e aos seus beneficiarios. O
orzamento de ingresos recollía para este concepto unhas previsións iniciais de 36,748 millóns de
euros, se ben os dereitos recoñecidos son de 33,965 millóns de euros, que representa un
incremento do 0,6% respecto do exercicio anterior.
- A transferencia derivada da asistencia a estranxeiros provén do INSS, e vén a compensar a
asistencia sanitaria prestada ao abeiro das normas internacionais aos membros da familia dun
traballador asegurado noutro Estado que residan no territorio da Comunidade Autónoma, así
como aos titulares de pensión e membros da súa familia asegurados noutro Estado que residan
na Comunidade Autónoma. A súa xestión corresponde á Tesouraría Xeral da Seguridade Social e
o seu importe determínase mediante cotas de repartición calculada para cada C.A. en función da
diferenza entre os residentes en España e os residentes no estranxeiro. O importe recadado por
este concepto foi de 18,860 millóns de euros, 15,988 millóns de euros por debaixo das
previsións iniciais e 13,206 millóns de euros respecto dos dereitos recoñecidos no exercicio
anterior, situación que non se manifesta consistente co concepto de ingresos no que se
fundamenta.
- A transferencia do INSS para o control da incapacidade temporal repártese entre as
comunidades autónomas segundo uns obxectivos de mellora da xestión e control do gasto
previstos nos convenios de colaboración coas mesmas. Os dereitos recoñecidos no exercicio 2010
suman 16,701 millóns de euros, un 13,1% por debaixo das previsión iniciais e un 9,7% dos
dereitos do exercicio anterior.
- O Fondo de Cohesión Sanitaria ten como obxectivo compensar a asistencia sanitaria prestada
a pacientes residentes en España derivados entre comunidades autónomas e asegurados
desprazados a España en estancia temporal con dereito á asistencia a cargo doutro Estado. A
súa xestión regúlase para os desprazados doutras CC.AA. mediante Real decreto 1207/2006, do
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
86
20 de outubro, onde se determinan os procesos obxecto de compensación así como a porcentaxe
de cobertura. Respecto dos desprazados estranxeiros a distribución do saldo neto resultante
atende a un mecanismo proporcional á facturación que presenta cada C.A. A distribución deste
fondo para Galicia non recolle ningunha contía en concepto de pacientes derivados dende outra
C.A. por presentar aquela un saldo negativo, correspondendo na súa totalidade (4,092 millóns
de euros) á asistencia a estranxeiros. A asistencia sanitaria prestada é obxecto de facturación e
contabilización polos centros do organismo con cargo aos correspondentes conceptos
orzamentarios do capítulo III, rexistrándose neste epígrafe as transferencias do Estado resultado
do proceso de compensación referido; esta práctica conduce a unha duplicidade na
contabilización destes ingresos. Os dereitos recoñecidos no exercicio elévanse a 4,092 millóns de
euros, superando un 104,6% as previsións iniciais e cun incremento do 96,1% respecto do
exercicio anterior.
- As transferencias do INSS en concepto de accidentes laborais suman 1,277 millóns de euros
de dereitos recoñecidos (36,1% por debaixo das previsións). A xestión deste fondo corresponde á
Tesouraría Xeral da Seguridade Social, e as CC.AA. participan segundo a poboación protexida; os
compromisos determínanse mediante convenio entre o Ministerio de Traballo e as CC.AA. que
fixa o seu importe definitivo. O procedemento utilizado polo Servizo Galego de Saúde, que
rexistra estes ingresos no momento da facturación dos servizos e de novo unha vez recibidas as
transferencias do INSS, duplica a contabilización de ingresos por este concepto, circunstancia que
ven sendo observada en anteriores informes e que, segundo se constatou, o organismo deu inicio
a actuacións tendentes á súa resolución.
- Xunto a estes ingresos, e sen contar con ningunha previsión no orzamento inicial,
recoñecéronse dereitos por importe de 1,398 millóns de euros procedentes de organismos
autónomos e doutras subvencións finalistas da Administración Xeral do Estado.
TRANSFERENCIAS DA XUNTA DE GALICIA
Estes fondos corresponden á asignación que fai a Xunta de Galicia para o financiamento da
sanidade. Porén, inclúense dentro dos mesmos determinados fondos procedentes do Estado con
carácter finalista correspondentes ao plan de formación continua e os destinados ao plan de
drogodependencias que, pola súa natureza, encaixarían nos epígrafes do apartado anterior. O
importe final de dereitos recoñecidos, 3.450,790 millóns de euros, supón unha diminución dun
4,9% respecto aos 3.626,966 millóns de euros do exercicio 2009. A evolución destas
transferencias (en termos de dereitos) nos últimos anos foi a seguinte:
Cadro 64: Transferencias sistema de financiamento (miles de euros)
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
87
Concepto 2005 2006 2007 2008 2009 2010 % s/total % var 10/09
% var media 09/05
Fondos finalistas do Estado 2.566 0,07% -- --
Participación no sistema de financiamento 2.878.578 2.993.711 3.130.268 3.444.397 3.600.788 3.424.302 99,23% -4,90% 5,78%
Tramo autonómico. Hidrocarburos 23.088 24.464 25.075 25.702 25.075 22.689 0,66% -9,52% 2,13%
Plano formación continua 921 965 966 1.041 1.103 1.233 0,04% 11,76% 4,65%
Total 2.902.587 3.019.140 3.156.308 3.471.139 3.626.966 3.450.790 100,00% -4,86% 5,76%
Fonte: Conta Xeral Servizo Galego de Saúde
Da análise dos seus diferentes compoñentes extráense as seguintes consideracións:
- A transferencia da Xunta de Galicia en concepto de participación no sistema de financiamento
constitúe a principal fonte de ingresos do organismo. As previsións iniciais de 3.291,738 millóns
de euros víronse incrementadas en 132,564 millóns de euros ata alcanzar uns dereitos
recoñecidos por 3.424,302 millóns de euros. Este exceso foi debido á necesidade de novos
recursos para atender ao financiamento de determinadas modificacións de crédito como
consecuencia dos maiores niveis de gasto, sendo unha práctica recorrente en exercicios
precedentes.
- A transferencia derivada do Plan de formación continua corresponde ás asignacións
destinadas á formación do persoal estatutario do Servizo Galego de Saúde. Este ingreso, por un
importe de 1,233 millóns de euros, coincide nos parámetros de previsión e realización e
transfírese integramente á FEGAS polas súas competencias en materia formativa.
- Os dereitos recoñecidos pola transferencia derivada do rendemento polo imposto sobre
hidrocarburos correspondente ao tramo autonómico coñecido como “céntimo sanitario”
ascenderon a 22,689 millóns de euros cunha redución do 9,5% respecto do exercicio anterior,
regulándose na Lei 18/2002, do 1 de xullo, as súas condicións e alcance. Os ditos dereitos
encóntranse pendentes de ingreso a 31.12.2010.
- Inclúense por primeira vez no orzamento do organismo autónomo os fondos finalistas do
Estado para o financiamento da actividade asistencial do plan de drogodependencias que
anteriormente era desenvolvida pola Consellería de Sanidade.
- Non se recolle na estrutura da clasificación económica do presuposto de ingresos un epígrafe
específico que contabilice a dotación complementaria para o financiamento da sanidade que,
acordada no seo do Consello de Política Fiscal e Financeira (acordo do 13 de setembro de 2005),
se mantén no actual exercicio. Os orzamentos do Estado rexistran para o exercicio 2010 un
importe de 41,323 millóns de euros para a C.A. de Galicia.
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
88
TRANSFERENCIAS DE CORPORACIÓNS LOCAIS
O total ingresado por este concepto, 61,807 millóns de euros, corresponde ás transferencias das
Deputacións de A Coruña, Ourense e Pontevedra polo traspaso á Comunidade Autónoma
daqueles centros, servizos e establecementos sanitarios xestionados inicialmente por estas
corporacións locais. Adscríbense ao Servizo Galego de Saúde os servizos e medios traspasados, e
o seu financiamento é asumido parcialmente polas propias corporacións locais que deben
establecer nos seus orzamentos as consignacións precisas para atender estas responsabilidades.
De forma homoxénea para as tres deputacións os dereitos recoñecidos diminuíron un 18,7%
respecto do exercicio anterior, rexistrando un descenso superior ao 10% respecto das previsións
iniciais.
VII.5.3. INGRESOS PATRIMONIAIS
Os dereitos recoñecidos por ingresos patrimoniais contabilizados no exercicio ascenden a 277
miles de euros aumentando un 48,3% respecto do exercicio anterior. Correspóndense coas
contraprestacións en concepto de concesións administrativas no ámbito de xestión do CHUS e
Servizos Centrais, mostrándose no seguinte cadro a súa execución:
Cadro 65: Liquidación de ingresos patrimoniais (euros)
Concepto
Previsión de ingresos Dereitos recoñecidos Recadación neta
2009 2010 %
variación 2009 2010
% variación
2009 2010 %
variación
Ingresos patrimoniais 1.101.000 170.774 -84,49% 186.736 277.009 48,34% 89.063 179.944 102,04%
Fonte: Conta Xeral Servizo Galego de Saúde
A natureza dos ingresos destes contratos responde máis a prestación de servizos que ao
aproveitamento patrimonial derivado da cesión do uso público das instalacións do centro, razón
pola que este Consello considera que o rexistro destes ingresos debe consignarse no capítulo III.
VII.5.4. TRANSFERENCIAS DE CAPITAL
Os dereitos recoñecidos en concepto de transferencias de capital ascenden a 81,582 millóns de
euros, dos que o 6,2% procede da Administración Xeral do Estado e o 93,8% ten a súa orixe na
C.A.; estas últimas son as únicas que consignan previsión orzamentaria e en apartados anteriores
do informe fíxose mención respecto ao criterio adoptado no exercicio en relación coa
orzamentación dos recursos propios e que fundamentan o significativo incremento das previsións
e dereitos recoñecidos respecto do exercicio anterior. A liquidación resúmese no seguinte cadro:
Cadro 66: Transferencias de capital (euros)
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
89
Concepto
2009 Exercicio 2010
Dereitos recoñecidos
Previsións iniciais/
definitivas
Dereitos recoñecidos
netos
Recadación neta
Dereitos pendentes de cobro
De organismos autónomos do Estado 705.888 606.174 606.174
Subvencións finalistas da Administración Xeral do Estado 4.674.816 4.411.244 4.411.244
Da Administración Estatal 5.380.704 5.017.418 5.017.418
Fondos propios 31.033.962 100.733.692 69.537.903 60.366.147 9.171.756
FEDER P.O. 2007-2013 2.148.003 2.910.406 6.345.544 5.823.651 521.893
FCI 727.602 677.804 0 677.804
Da Administración Autonómica 33.181.965 104.371.700 76.561.251 66.189.798 10.371.453
Iniciativa Interrexional 3.642 3.642
Do Exterior 3.642 3.642
Total 38.562.669 104.371.700 81.582.310 71.210.858 10.371.453
Fonte: Conta Xeral Servizo Galego de Saúde
Como se observa, os recursos propios orzamentados pola C.A. para o financiamento de
operacións de capital, e en particular con destino aos investimentos do organismo, rexistran
unha baixa execución. Tendo en conta que o recoñecemento destes dereitos ten lugar unha vez
que se efectúe o recoñecemento da obriga e por un importe igual ao gasto executado, esta
situación é o resultado da limitada execución destas operacións. O importe non recoñecido
elevouse a 31,196 millóns de euros, sen que sexa previsible a incorporación ao próximo
exercicio, a diferenza do resto dos fondos finalistas deste capítulo de ingresos.
VII.5.5. ACTIVOS FINANCEIROS
Os activos financeiros correspóndense na súa totalidade co reembolso de préstamos concedidos
ao persoal por importe de 1,335 millóns de euros. Tal e como se expuxo no correspondente
capítulo de gastos, só os reembolsos producidos no último trimestre de 2009 e nos tres primeiros
trimestres do 2010 xeran créditos.
Cadro 67: Activos financeiros (euros)
Concepto
2009 Exercicio 2010
Dereitos recoñecidos
Previsións iniciais/
definitivas
Dereitos recoñecidos
netos
Recadación neta
Dereitos pendentes de
cobro
Reintegro de préstamos concedidos no sector público 650.000
Reintegro de préstamos concedidos fóra do sector público 1.334.875 1.334.834 1.334.834
Total 1.334.875 650.000 1.334.834 1.334.834 0
Fonte: Conta Xeral Servizo Galego de Saúde
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
90
VII.6. OPERACIÓNS DE EXERCICIOS PECHADOS
VII.6.1. DEREITOS ORZAMENTARIOS PENDENTES DE COBRO
O Servizo Galego de Saúde presentaba ao inicio do exercicio uns dereitos orzamentarios
pendentes de cobro procedentes de exercicios anteriores de 393,098 millóns de euros. A
información da liquidación da Conta non ofrece detalle respecto da antigüidade dos mesmos.
A súa evolución nos últimos anos presentaba unha tendencia crecente, que se corrixe levemente
nos dous últimos exercicios tal e como se mostra no seguinte cadro:
Cadro 68: Evolución de dereitos pendentes de exercicios pechados 2002-2009 (miles de euros)
Data Capítulo III Capítulo IV Capítulo V Capítulo VII Total
31.12.2002 72.125 10.400 --- 2.781 85.306
31.12.2003 76.598 8.183 --- 7.153 91.934
31.12.2004 77.509 32.649 --- 2.255 112.414
31.12.2005 80.104 238.812 17 165 319.098
31.12.2006 79.944 233.450 27 1.157 314.579
31.12.2007 84.600 332.508 35 257 417.400
31.12.2008 89.515 306.446 82 1.162 397.205
31.12.2009 93.407 290.069 110 9.513 393.098
Fonte: Conta Xeral Servizo Galego de Saúde
Sobre este saldo, anuláronse dereitos por importe de 547 miles de euros, deixando un saldo neto
pendente de cobro de 392,552 millóns de euros. Máis do 77% deste importe (305,749 millóns
de euros) foi ingresado no exercicio 2010, quedando pendentes de cobro 86,803 millóns de
euros. Segundo a clasificación económica dos ingresos orzamentarios, as taxas e prezos públicos
constitúen o 99% do importe final pendente de cobro sobre exercicios pechados. O detalle por
capítulo desagrégase da maneira seguinte:
Cadro 69: Operacións sobre dereitos de orzamentos pechados (euros)
Concepto Dereitos
recoñecidos Dereitos anulados
Dereitos netos pendentes de
cobro
Liquidacións canceladas por
recadación
Liquidacións canceladas por
insolvencias
Dereitos pendentes de
cobro
III. Taxas, prezos públicos e outros 93.406.793 546.657 92.860.136 6.804.209 0 86.055.927
IV. Transferencias correntes 290.068.797 0 290.068.797 289.506.475 0 562.322
V. Ingresos patrimoniais 110.197 0 110.197 90.299 0 19.898
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
91
VII. Transferencias de capital 9.512.541 0 9.512.541 9.347.616 0 164.925
Total 393.098.328 546.657 392.551.671 305.748.599 0 86.803.072
Fonte: Conta Xeral Servizo Galego de Saúde
Os dereitos pendentes de cobro resultantes da liquidación do exercicio corrente, por importe de
235,895 millóns de euros, xunto aos 86,803 millóns de euros que quedan pendentes de cobro
de exercicios anteriores a 2010, acumulan un importe pendente de cobro a 31 de decembro de
2010 de 322,698 millóns de euros.
VII.6.2. OBRIGAS ORZAMENTARIAS PENDENTES PROCEDENTES DE EXERCICIOS ANTERIORES
Ao inicio do exercicio 2010, as obrigas pendentes de exercicios anteriores acadan un importe de
774 miles de euros. As modificacións realizadas durante o exercicio, por importe de 2,2 miles de
euros, van a reducir este saldo a 772 miles de euros. En canto á antigüidade dos saldos,
destacan os 545 miles de euros de obrigas procedentes dos exercicios 2006 e anteriores, que
aínda non foron obxecto de proposta de pago nin de anulación algunha.
Á diferenza de exercicios anteriores a liquidación do exercicio 2009 presentou un grao de
cumprimento, en termos de propostas de pago, que se acerca ao 100% e que se pon de
manifesto no reducido saldo inicial de obrigas pendentes correspondentes ao dito exercicio.
Cadro 70: Estado das obrigas pendentes procedentes de exercicios anteriores (euros)
Exercicio Saldo inicial Rectificacións Saldo neto Propostas de pago
expedidas Obrigas pendentes de
propoñer o pago
1998 1.785 1.785 1.785
1999 102 102 102
2000 1.052 1.052 1.052
2002 18.562 18.562 18.562
2003 159.682 159.682 159.682
2004 4.695 4.695 4.695
2005 191.118 191.118 191.118
2006 167.709 167.709 167.709
2007 60.334 60.333 23.484 36.849
2008 154.832 1.732 153.100 94.479 58.620
2009 14.556 479 14.077 11.365 2.712
Total 774.428 2.211 772.217 129.328 642.888
Fonte: Conta Xeral Servizo Galego de Saúde
En canto ás propostas de pagamento, o Servizo Galego de Saúde presentaba ao inicio do
exercicio un saldo de 218,300 millóns de euros, quedando pendentes de ordenar 3.259 euros
procedentes do orzamento do exercicio 1992.
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
92
VII.7. COMPROMISOS DE GASTOS CON CARGO A ORZAMENTOS DE EXERCICIOS POSTERIORES
O artigo 58 do TRLRFPG establece a posibilidade de adquirir compromisos de gastos de carácter
plurianual coas condicións e limitacións que no mesmo se especifican. Atendendo á información
da conta rendida, a finais de 2010 os compromisos adquiridos con cargo a exercicios posteriores
ascendían a 317,500 millóns de euros. No seguinte cadro reflíctese o detalle por capítulos e
anualidades:
Cadro 71: Compromisos de gastos con cargo a exercicios posteriores a 2010 (euros)
Capítulo 2011 2012 2013 2014 2015 e
seguintes Total
II. Gastos correntes 186.125.052 44.925.111 8.467.164 3.936.509 564.383 244.018.218
IV. Transferencias correntes 3.453.940 0 0 0 0 3.453.940
Gastos correntes 189.578.992 44.925.111 8.467.164 3.936.509 564.383 247.472.158
VI. Investimentos reais 36.611.803 21.503.626 10.992.829 160.972 0 69.269.230
VII. Transferencias de capital 337.090 94.000 94.000 94.000 140.000 759.090
Gastos de capital 36.948.894 21.597.626 11.086.829 254.972 140.000 70.028.320
Total 226.527.885 66.522.736 19.553.993 4.191.481 704.383 317.500.478
Fonte: Conta Xeral Servizo Galego de Saúde
Respecto do exercicio anterior, os créditos comprometidos en 2010 para exercicios futuros
presentan un incremento do 13,1%. Desde a perspectiva económica, estes compromisos
repártense en gastos correntes (77,9% do importe total) e gastos de capital (22,1%).
No seguinte cadro detállase a desagregación dos compromisos de gasto con cargo a exercicios
futuros conforme á situación que se extrae da conta rendida:
Cadro 72: Compromisos de gasto con cargo a exercicios futuros (euros)
2011 2012 2013 2014 2015 2016 Total
Situación a finais de 2009 49.698.974 3.692.034 1.699.632 880.688 740.716 223.559 56.935.603
Compromisos anulados en 2010 de exerc. anteriores -9.295.491 -818.076 -609.914 -236 -236 -131 -10.724.084
Compromisos adquiridos con anterioridade a 2010 40.403.483 2.873.958 1.089.718 880.452 740.480 223.428 46.211.519
Compromisos adquiridos en 2010 186.124.403 63.648.778 18.464.275 3.311.028 -297.418 37.893 271.288.959
Situación a finais de 2010 226.527.885 66.522.736 19.553.993 4.191.481 443.062 261.321 317.500.478
Fonte: Conta Xeral Servizo Galego de Saúde
Advírtense discrepancias na contabilización de determinadas anualidades de compromisos
futuros entre as contas rendidas de diferentes exercicios que teñen como resultado un importe
anómalo dos compromisos do exercicio 2010 (negativos no 2015) que no cadro anterior son
obxecto de cálculo por diferenza entre a situación final que presenta a liquidación do exercicio
2010 e os compromisos que se adquiriron en exercicios anteriores. Os importes detectados
supoñen un incremento dos compromisos no exercicio 2010 para a anualidade de 2015 de
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
93
341.458 euros, o que eleva os compromisos do exercicio 2010 a 271,630 millóns de euros e os
relativos á anualidade de 2015 a 748.520 euros. En función do exposto o total dos compromisos
para exercicios futuros a finais de 2010 ascende a 317,842 millóns de euros.
Mantéñense sen recoñecer os compromisos xurdidos do convenio coa Deputación de Lugo polo
que se acorda o pago da débeda contraída polo Servizo Galego de Saúde a 31 de decembro de
2004 e que alcanza ata o exercicio 2011, ascendendo a súa contía a 10,417 millóns de euros.
VII.8. OPERACIÓNS EXTRAORZAMENTARIAS
VII.8.1. DEREITOS NON ORZAMENTARIOS PENDENTES DE COBRO
O saldo a 31.12.2010 destes dereitos pendentes de cobro ascende a 13,187 millóns de euros,
fronte aos 12,173 millóns de euros do exercicio anterior, segundo se mostra no seguinte cadro:
Cadro 73: Saldo dos debedores non orzamentarios a 31.12.2010 (euros)
Concepto Saldo inicial Pagamentos Total Ingresos Saldo debedor
Pagos duplicados ou excesivos 9.365 0 9.365 -9.499 18.863
Fondo de manobra 858.989 0 858.989 858.989
Ingresos Admón. Xeral pendentes de transferir 11.304.769 12.305.955 23.610.724 11.301.523 12.309.201
Total 12.173.122 12.305.955 24.479.077 11.292.025 13.187.053
Fonte: Conta Xeral Servizo Galego de Saúde
O saldo de pagamentos duplicados ou excesivos derivan de exercicios anteriores ao 2004, e
véñense reflectindo anualmente como debedores na Conta Xeral. Non consta máis información
que permita pronunciarse sobre a realidade deste dereito de cobro, presentando no exercicio un
anómalo rexistro contable ao reflectir un ingreso con valores negativos.
Igualmente, as contías reflectidas no fondo de manobra constitúen unha constante na conta
Xeral rendida anualmente dende exercicios anteriores ao ano 2004 por importe de 79.372 euros,
que se incrementa no exercicio 2008 en 3.617 euros, co que se rectifica un erro no reintegro á
Tesouraría da Xunta dos xuros aboados na conta operativa do fondo de manobra da X.A.P. de
Vigo no exercicio 2001 e no exercicio 2009 en 60 miles de euros con destino á creación dos
fondos de manobra dos centros de xestión que substitúen as extintas fundacións hospitalarias;
deste xeito o exercicio 2010 acada un saldo inicial de 859 miles de euros.
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
94
En canto aos ingresos da Administración Xeral pendentes de transferir, reflicten os movementos
da caixa 07 (Servizo Galego de Saúde) respecto da Tesouraría Xeral da Xunta de Galicia. A estes
efectos faise remisión ao tomo II do informe.
VII.8.2. OBRIGAS NON ORZAMENTARIAS PENDENTES DE PAGO
Ao inicio do exercicio o organismo mantiña unhas obrigas pendentes de pago con acredores non
orzamentarios por importe de 124,206 millóns de euros. Os ingresos do exercicio incrementaron
este saldo ata os 759,661 millóns de euros. Os pagamentos realizados, por importe de 673,534
millóns de euros, deixan unha débeda final de 86,127 millóns de euros.
Cadro 74: Estado de acredores non orzamentarios (euros)
Saldo a 1 de xaneiro Ingresos Total Pagamentos Saldo pendente de pago
124.206.041 635.454.766 759.660.807 673.533.947 86.126.860
Fonte: Conta Xeral Servizo Galego de Saúde
Estas obrigas derivan principalmente das retencións practicadas na nómina dos traballadores en
concepto de IRPF, Seguridade Social ou MUFACE, así como fianzas en metálico ou ingresos
duplicados ou excesivos.
VII.9. OBRIGAS PENDENTES DE RECOÑECER
Un dos obxectivos primordiais da fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde
consiste na análise das obrigas pendentes de contabilizar, tanto as xeradas no propio exercicio
como, se é o caso, as correspondentes a exercicios anteriores; a súa adecuada periodificación
permite precisar o resultado do exercicio e fixar o gasto real. A determinación do importe de
obrigas pendentes de imputar ao orzamento realízase seguindo os criterios e metodoloxía
aplicados nos informes precedentes baseándose na información facilitada polos servizos centrais
e centros de xestión do propio organismo autónomo.
Análise da débeda
O importe das obrigas non contabilizadas ao final do exercicio 2010 ascende a 211,011 millóns
de euros. A súa análise faise diferenciando as obrigas a favor da Deputación de Lugo do resto.
a) Débeda Deputación Provincial de Lugo
A débeda que, a 31.12.2010, o Servizo Galego de Saúde mantén coa Deputación de Lugo pola
utilización dos hospitais desta institución (Hospital Provincial San José e Hospital Psiquiátrico San
Rafael) que se atopan pendentes de transferir ascende a 22,740 millóns de euros, sendo xerada
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
95
dende o exercicio 2005 e correspondendo ao exercicio 2010 un importe de 2,915 millóns de
euros en concepto de liquidación por servizos prestados.
Mediante Decreto 216/2010, do 30 de decembro, transfírense á C.A. as funcións e servizos que
dependían da Deputación, polo que a partir do 1 de xaneiro de 2011 o Servizo Galego de Saúde
asume as prestacións sanitarias que se estaban a desenvolver nos dous centros así como o
persoal adscrito aos mesmos. Este decreto ten como antecedentes o protocolo de intencións
asinado o 15 de xuño de 2010, que tiña por obxecto establecer os mecanismos de colaboración
para facer efectivo o traspaso, e a acta da comisión mixta de 23de decembro de2010.
O 4 de xaneiro de 2011 a Consellería e o Servizo Galego de Saúde formalizan coa Deputación un
convenio de colaboración no que se determinan os custos económicos do traspaso de
competencias cifrándose en 20,028 millóns de euros e que resulta de aplicar un sistema de
compensación que, por unha parte, se recoñece un montante económico a favor da Deputación
de 36,104 millóns de euros integrado pola débeda a 31.12.2011 (xerada no período 2005-
2010), os xuros de demora da débeda (para o período 2005-2009) e os compromisos pendentes
derivados do convenio de xullo de 2005 (que tiñan previsto aplicarse con cargo o exercicio
2011), e por outra deducións por importe de 16,076 millóns de euros en concepto de superávit
producido no Hospital San José no período 2005-2010 polo exceso de participación no Fondo de
Asistencia Sanitaria Estatal (FASE) sobre os gastos totais do hospital e da valoración dos
inmobles dos hospitais que non son obxecto de traspaso. No seguinte cadro móstrase o seu
detalle: Euros
Conceptos Total
Débeda (2005-2010) 22.740.087
Intereses (2005-2009) 2.947.418
Compromisos pendentes (2011) 10.416.640
Total 36.104.145
Superávit FASE H. San José 9.076.170
Valoración inmobles 7.000.000
Total a compensar 16.076.170
Total débeda 20.027.975
No convenio acórdase aboar a dita débeda con cargo á aplicación orzamentaria 2797.412A.
25202 no período 2011-2016 nas anualidades que se indican a continuación: Euros
2011 2012 2013 2014 2015 2016
2.500.000 2.500.000 3.756.994 3.756.994 3.756.994 3.756.994
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
96
O convenio establece que determinados importes teñen carácter provisional (estancias decembro
no H. San Rafael e as liquidacións do FASE de 2009 e 2010) e pendentes de liquidación
definitiva.
b) Resto da débeda
O resto das obrigas non contabilizadas ao final do exercicio 2010 ascenden a 188,271 millóns de
euros e o seu detalle por exercicio e epígrafe orzamentario móstrase a continuación:
Cadro 75: Obrigas non contabilizadas (euros)
Ano da obriga
Artigo
20 21 22 23 25 44 48 62 63 64 Total
2007 300 300
2009 6.420 12.887 731 20.038
2010 31.228 1.337.838 125.522.905 31.951 8.571.687 2.149.535 27.938.587 22.482.229 21.532 163.104 188.250.596
Total 31.228 1.337.838 125.529.325 31.951 8.584.874 2.149.535 27.939.318 22.482.229 21.532 163.104 188.270.934
Fonte: Dirección Xeral de Recursos Económicos
As obrigas pendentes de imputación orzamentaria dos exercicios anteriores ascenden a 20.338
miles de euros e corresponden á Dirección Provincial de Lugo (63%), ao C.H.U. de Santiago
(32%) e á D.P. de Pontevedra (5%).
As obrigas do exercicio non contabilizadas que se trasladan ao seguinte ascenden a 188,251
millóns de euros, incrementándose nun 172,1% respecto do exercicio anterior e a súa
distribución por capítulos presenta o seguinte detalle:
a) O capítulo II (Gastos en bens correntes e servizos) representa o 72% da débeda e
distribúese entre o consumo intermedio que absorbe o 93,7% cun incremento do 84,8%
respecto do exercicio anterior, e a asistencia sanitaria con medios alleos (concertos) que, cunha
contía de 8,572 millóns de euros, non ten precedentes no exercicio anterior.
A débeda en consumo intermedio, que se eleva a 126,924 millóns de euros, concéntrase nos
seguintes epígrafes económicos básicos, apreciándose a preponderancia do concepto de
produtos farmacéuticos que absorbe o 77,5%:
Cadro 76: Débeda en consumo intermedio (euros)
Epígrafe Importe % s/total
22106 Produtos farmacéuticos e material sanitario 98.360.416 77,50%
22115 Implantes 4.743.909 3,74%
22116 Outro material sanitario 10.629.747 8,37%
22119 Material de laboratorio 7.774.696 6,13%
Resto consumo intermedio 5.415.153 4,27%
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
97
Total 126.923.922 100,00%
Fonte: Dirección Xeral de Recursos Económicos
Esta débeda é responsabilidade dos centros hospitalarios, con contías non significativas en
determinadas xerencias de atención primaria e nas direccións provinciais. A súa distribución por
centros xestores e a súa comparativa coas obrigas recoñecidas no exercicio correspondentes ao
mesmo concepto de gasto (consumo intermedio), permite apreciar o significativo peso que
representa nalgúns deles, coa consecuente repercusión na adecuada xestión do seu orzamento,
tal e como se observa no seguinte cadro onde se reflicten as variacións con respecto ao exercicio
anterior:
Cadro 77: Obrigas non recoñecidas por centro xestores (euros)
Centro Obrigas
recoñecidas 2010
Obrigas 2010 pendentes de
imputar
%débeda /obrigas
% débeda/obrigas 2009
1501 C.H.U. A Coruña 130.164.948 26.530.265 20,38% 11,73%
1505 Área sanitaria de Ferrol 36.952.088 17.151.525 46,42% 24,72%
1515 H. da Barbanza 6.352.558 454.296 7,15%
1516 H. Virxe da Xunqueira 5.312.005 26.018 0,49%
1571 C.H.U. Santiago 130.119.556 8.722.355 6,70% 4,20%
2701 C.H. Xeral-Calde 50.534.498 12.536.734 24,81% 8,47%
2706 H. da Costa 11.306.190 1.318.705 11,66% 0,39%
2707 H. de Monforte 8.807.279 442.525 5,02% 0,42%
3201 C.H. Ourense 66.509.594 7.801.770 11,73% 7,03%
3204 H. de Valdeorras 6.631.722 1.899.615 28,64% 19,23%
3215 H. de Verín 4.303.218 270.818 6,29%
3601 C.H.U. Vigo 106.115.357 42.535.391 40,08% 22,74%
3603 C.H. Pontevedra 51.948.425 7.193.900 13,85% 5,97%
3615 H. do Salnés 6.395.488 2.600 0,04% 0.03%
Centros hospitalarios 621.452.928 126.886.518 20,42% 11,00%
1509 X.A.P. Santiago 3.119.297 4.580 0,15%
3606 X.A.P. Vigo 5.103.446 27.213 0,53% 0,12%
3612 X.A.P. Pontevedra 3.619.360 1.799 0,05%
Xerencias de atención primaria 11.842.102 33.593 0,28% 0,12%
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
98
1597 D.P. de A Coruña 355.492 3.569 1,00%
3697 D.P. de Pontevedra 501.950 243 0,05%
Direccións Provinciais 857.442 3.812 0,44%
Total 634.152.472 126.923.922 20,01% 10,80%
Fonte: Dirección Xeral de Recursos Económicos
Como se observa, nos centros hospitalarios a débeda respecto das obrigas recoñecidas
representa un 20% superando en 9 puntos a situación que presentaba no exercicio anterior,
destacando a Área de Ferrol e o CHUVI que superan o 40%.
Tendo en conta que o concepto 221.06 rexistra a maior débeda (77,5%) a súa incidencia
respecto das obrigas recoñecidas é diferente nos distintos centros afectados, destacando os
seguintes: Área Sanitaria de Ferrol (136%), CHUVI (71%), CHUAC (66%), C.H. Xeral-Calde
(87%) e H.C. de Valdeorras (64%).
Respecto á actividade concertada (da que se exclúe o concepto 252.02 que rexistra as obrigas
non recoñecidas coa Deputación de Lugo), a débeda representa un 4,2% respecto das obrigas
recoñecidas coa seguinte distribución:
Cadro 78: Concertos. Obrigas pendentes de recoñecer (euros)
Subconcepto Obrigas
2010
Obrigas 2010 pendentes de imputación
% s/total % débeda /
obrigas
25102 Concertos con entes territoriais 1.106.509 5.978 0,07% 0,54%
25203 Concertos con entidades privadas 135.688.673 4.739.960 55,30% 3,49%
25301 Hemodiálise en centros hospitalarios 10.633.831 2.304 0,03% 0,02%
25302 Club de diálise 7.516.358 1.672.450 19,51% 22,25%
25303 Outras hemodiálises en centros non hospitalarios 4.796.772 965.176 11,26% 20,12%
25402 Terapia da insuficiencia respiratoria a domicilio 11.493.102 760.202 8,87% 6,61%
25403 Concertos para resonancia magnética e medicina nuclear 2.794.870 3.672 0,04% 0,13%
25404 Concertos para TAC 353.751 0,00% 0,00%
25405 Concertos para rehabilitación-fisioterapia 1.042.465 109.460 1,28% 10,50%
25407 Outros servizos especiais 2.527.997 39.247 0,46% 1,55%
25501 Servizos concertados de ambulancias 20.006.240 22.067 0,26% 0,11%
25502 Traslados de enfermos con outros medios de transp. 19.951 0,00% 0,00%
25801 Reintegros de asistencia sanitaria 306.401 0,00% 0,00%
25802 Outros servizos de asistencia sanitaria 5.733.121 251.172 2,93% 4,38%
Total 204.020.041 8.571.687 100,00% 4,20%
Fonte: Dirección Xeral de Recursos Económicos
Obsérvase que o peso da débeda se concentra nos concertos con entidades privadas
(subconcepto 25203) que aglutina o 52%; porén, son os subconceptos 25302 e 25303,
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
99
correspondentes a prestación por actividade de hemodiálise, os que presentan un relevante peso
respecto das obrigas recoñecidas, superando o 20%.
Atendendo ao ámbito de xestión as obrigas pendentes de recoñecer concéntranse nas direccións
provinciais que son as responsables da actividade concertada do organismo.
b) O capítulo IV (transferencias correntes) rexistra o 16% da débeda, absorbendo farmacia
(concepto 489) o 90%; esta distribúese entre a débeda cos colexios farmacéuticos en contía de
22,093 millóns de euros e con diferentes provedores de produtos farmacéuticos por importe de
4,979 millóns de euros. O resto da débeda corresponde a servizos de Galaria por importe de
2,149 millóns de euros (concepto 441), completándose con 867 miles de euros que se distribúen
entre diferentes conceptos: entregas por desprazamento (4.568 euros), próteses (523.036 euros)
e vehículos para inválidos (339.120 euros). No exercicio anterior só se rexistraban débedas no
concepto de próteses e vehículos para inválidos e coa entidade Galaria por contías non
significativas.
c) O capítulo VI (Investimentos reais) rexistra no exercicio unha débeda de 22,667 millóns de
euros que representa o 12%, non tendo antecedentes no exercicio anterior e sen que ata o
presente tivera relevancia na composición da débeda; concéntrase en investimento novo no
ámbito de xestión de Servizos Centrais tal e como mostra o seguinte cadro:
Cadro 79: Investimentos. Distribución obrigas pendentes de recoñecer (euros)
Centro 62. Investimento
novo 63. Investimento de
reposición 64. Gastos en
investimento inmaterial Total % s/total
1505 Área Sanitaria de Ferrol 218.106 218.106 0,96%
1515 H. da Barbanza 71.365 71.365 0,31%
1516 H. Virxe da Xunqueira 29.000 29.000 0,13%
1571 C.H.U. de Santiago 536.227 536.227 2,37%
2701 C.H. Xeral-Calde 359.858 359.858 1,59%
3201 C.H.U. de Ourense 100.447 100.447 0,44%
3601 C.H.U. de Vigo 387.551 20.532 408.083 1,80%
3603 C.H.U. de Pontevedra 301.342 301.342 1,33%
5001 Servizos Centrais 20.478.332 21.532 142.572 20.642.435 91,07%
Total 22.482.229 21.532 163.104 22.666.865 100,00%
% s/total 99,19% 0,09% 0,72% 100,00%
Fonte: Dirección Xeral de Recursos Económicos
Débeda do exercicio e a súa evolución no período 2002-2010
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
100
A débeda do exercicio elévase a 191,166 millóns de euros e representa o 5,1% do total de
obrigas recoñecidas, podendo apreciarse no seguinte cadro a súa situación no período 2002-
2010, no que se diferenza a débeda coa Deputación de Lugo do resto.
Cadro 80: Evolución débeda /obrigas 2002-2010 (euros)
Exercicio Obrigas
recoñecidas Débeda do exercicio
Débeda coa Deputación de
Lugo Total débeda
% débeda do exercicio/obrigas
% total débeda/obrigas
2002 2.334.678.058 91.678.669 91.678.669 3,93% 3,93%
2003 2.338.980.856 207.476.699 207.476.699 8,87% 8,87%
2004 2.572.151.127 308.500.065 308.500.065 11,99% 11,99%
2005 3.079.947.966 110.795.895 4.237.230 115.033.125 3,60% 3,73%
2006 3.241.982.222 750.943 4.055.187 4.806.130 0,02% 0,15%
2007 3.354.632.321 348.759 3.970.206 4.318.965 0,01% 0,13%
2008 3.697.961.196 213.824 3.856.557 4.070.381 0,01% 0,11%
2009 3.888.146.834 69.183.743 3.705.726 72.889.469 1,78% 1,87%
2010 3.744.206.803 188.250.596 2.915.201 191.165.797 5,03% 5,11%
Fonte: Conta Xeral Servizo Galego de Saúde e Dirección Xeral de Recursos Económicos
Como se observa, a débeda presenta valores significativos con niveles só superados nos
exercicios 2003 e 2004, coa diferenza de que naqueles o peso da mesma gravitaba sobre os
gastos de farmacia derivados de receitas a través dos colexios farmacéuticos e sobre as cotas da
seguridade social dos últimos meses do exercicio; e no presente son os provedores de produtos
farmacéuticos aos centros hospitalarios os que concentran o maior volume de obrigas pendentes.
Imputación da débeda
A débeda acumulada a 31.12.10 impútase na súa práctica totalidade ao exercicio seguinte (agás
1.947 euros en concepto de prótese e vehículos para inválidos da Dirección Provincial de
Pontevedra) coa excepción da correspondente á Deputación de Lugo á que se aplica o proceso
de compensación analizado como resultado do acordo de transferencias.
O proceso de imputación contable realízase sen un marco que o regule e un sistema normalizado
que o identifique, asignando os órganos xestores un código de tipo de pago para a súa
referencia.
VII.10. RESULTADO ORZAMENTARIO
O resultado orzamentario representa a diferenza entre a totalidade dos dereitos recoñecidos
netos durante o exercicio, excluídos os derivados do endebedamento, e a totalidade das obrigas
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
101
recoñecidas durante o mesmo período, excluída a amortización de pasivos, e expresa en que
medida os recursos orzamentarios propios foron suficientes para financiar gastos orzamentarios
da mesma natureza.
Segundo os datos contidos na liquidación da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde de 2010, o
importe dos dereitos recoñecidos netos ascende a 3.720,086 millóns de euros e a contía das
obrigas recoñecidas netas a 3.744,207 millóns de euros, polo que o resultado orzamentario
reflicte un déficit de financiamento de 24,121 millóns de euros, que se corresponde co seguinte
detalle:
Cadro 81: Resultado orzamentario 2010 (miles de euros)
Conceptos Dereitos recoñecidos
netos Obrigas recoñecidas
netas
(+) Operacións correntes 3.637.369 3.664.083 -26.714
(+) Operacións de capital 81.582 79.134 2.448
1. (+) Operacións non financeiras 3.718.951 3.743.217 -24.266
2. (+) Operacións con activos financeiros 1.135 990 145
I. RESULTADO ORZAMENTARIO DO EXERCICIO (1+2) 3.720.086 3.744.207 -24.121
II. VARIACIÓN NETA DE PASIVOS FINANCEIROS -- --
III. SALDO ORZAMENTARIO DO EXERCICIO (I +II) -24.121
3. (-) Desviacións de financiamento positivas por recursos do exercicio en gastos con financiamento afectado
4. (+) Desviacións de financiamento negativas con gastos con financiamento afectado
IV. DÉFICIT DE FINANCIAMENTO DO EXERCICIO (III-3+4) -24.121
Fonte: Conta Xeral Servizo Galego de Saúde
O resultado orzamentario comprende o resultado procedente das operacións non financeiras e o
derivado das operacións con activos financeiros. O primeiro arroxa un déficit de 24,266 millóns
de euros. A súa distribución mostra para as operacións correntes un saldo negativo de 26,714
millóns de euros e para as de capital un saldo positivo de 2,448 millóns de euros.
O saldo orzamentario do exercicio non presenta modificación respecto do resultado, ao non
existir variación neta de pasivos financeiros. Este saldo tampouco foi corrixido coas desviacións
de financiamento que poderían afectar ao reflexo do déficit/superávit de financiamento. Cómpre
sinalar que se recoñecen ingresos vinculados a determinados proxectos que o organismo
incorpora ao orzamento do exercicio seguinte en atención á afectación específica dos mesmos. A
existencia de remanentes afectados e incorporados ao estado de gastos do exercicio seguinte sen
que se corrixa a estes efectos o saldo orzamentario de cara a reflectir o superávit ou déficit de
financiamento do exercicio é unha constante na rendición orzamentaria que presenta o
organismo.
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
102
Partindo do resultado orzamentario acumulado do Servizo Galego de Saúde a finais do exercicio
2004, que presentaba un déficit de 15,663 millóns de euros, no seguinte cadro amósase a súa
evolución posterior:
Cadro 82: Evolución do resultado orzamentario (miles de euros)
2005 2006 2007 2008 2009 2010 Total
DÉFICIT ACUMULADO AO INICIO DO EXERCICIO -15.663 -17.357 -18.717 -15.138 -15.651 -22.738
RESULTADO ORZAMENTARIO DO EXERCICIO (A): 4.861 -36 4.106 -32 -6.567 -24.121 -21.789
+ Dereitos recoñecidos netos 3.084.809 3.241.947 3.358.738 3.697.930 3.881.580 3.720.086 20.985.089
- Obrigas recoñecidas 3.079.948 3.241.982 3.354.632 3.697.961 3.888.147 3.744.207 21.006.877
AXUSTES SOBRE ORZAMENTOS PECHADOS (B): -6.555 -1.325 -527 -481 -521 -544 -9.952
+ Anulación de obrigas de exercicios anteriores 524 1.468 26 208 141 2 2.371
- Anulación de dereitos de exercicios anteriores 7.079 2.793 553 689 662 547 12.323
RESULTADO ORZAMENTARIO E AXUSTES (A+B) -1.694 -1.360 3.579 -513 -7.088 -24.665 -31.741
DÉFICIT ACUMULADO A FINAL DO EXERCICIO -17.357 -18.717 -15.138 -15.651 -22.738 -47.404
Fonte: Conta Xeral Servizo Galego de Saúde
A táboa mostra unha evolución dispar do resultado orzamentario do organismo nos últimos
exercicios, con continuos cambio de signo. Estes resultados de exercicios anteriores non se poden
corrixir coas operacións de anulacións que sobre exercicios pechados se fan con posterioridade
ao mesmo, pois se ben as cancelacións de gastos concretan o exercicio do que deriva a obriga,
as cancelacións de ingresos non especifican o ano ao que corresponden. Ante a falta desta
precisión, presentamos na citada táboa para cada ano, xunto ao resultado orzamentario, o
axuste que correspondería facer neses exercicios anteriores. Aínda que o axuste total acumulado
aparece fortemente influenciado pola depuración de dereitos recoñecidos que tivo lugar nos
exercicios 2005 e 2006, a tendencia amosa un axuste neto sobre exercicios pechados decrecente
(en termos absolutos) sendo en todos os casos os dereitos cancelados superiores ás obrigas
anuladas. Cómpre engadir que entre estas cancelacións de dereitos non se recollen as derivadas
das insolvencias, que nas contas rendidas presentan sistematicamente un saldo cero e sen que a
información de que dispón o organismo permita cuantificar o seu importe e os efectos que
poidan ter sobre os resultados orzamentarios presentados. Os dereitos pendentes de cobro a 31
de decembro de 2010 cunha antigüidade superior a 1 ano suman 86,803 millóns de euros.
De acordo co exposto na táboa anterior, no período 2005-2010 aumenta o déficit acumulado do
organismo en 24,665 millóns de euros, situándose a finais de 2010 en 47,404 millóns de euros.
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
103
Porén, este resultado non recolle o gasto non contabilizado e desprazado a exercicios posteriores
polo que procede realizar axustes que supoñen a inclusión dos gastos devengados no exercicio e
non aplicados ao mesmo, por importe de 191,166 millóns de euros, e a dedución daqueles
xerados en exercicios anteriores e imputados ao corrente, que suman 69,242 millóns de euros.
Deste xeito, o resultado negativo do exercicio elévase ata 146,045 millóns de euros,
mostrándose no seguinte cadro o seu detalle:
Cadro 83: Axustes ao resultado orzamentario (euros)
Clasificación económica Dereitos e obrigas
recoñecidos Obrigas do exercicio non
imputadas ao 2010
Obrigas de exercicios anteriores imputadas en
2010 Liquidación corrixida
Ing
reso
s
III Prestación de servizos 48.201.165 48.201.165
IV Transferencias correntes 3.588.890.680 3.588.890.680
V Ingresos patrimoniais 277.009 277.009
VII Transferencias de capital 81.582.310 81.582.310
VIII Activos financeiros 1.134.834 1.134.834
Total 3.720.085.998 3.720.085.998
Gast
os
I Gastos de persoal 1.699.299.529 1.699.299.529
II Gastos correntes 869.587.466 138.410.810 -68.752.665 939.245.611
III Gastos financeiros 159.729 159.729
IV Transferencias correntes 1.095.035.802 30.088.122 -489.253 1.124.634.671
VI Investimentos reais 77.637.062 22.666.865 100.303.927
VII Transferencias de capital 1.497.220 1.497.220
VIII Activos financeiros 989.994 989.994
Total 3.744.206.803 191.165.797 -69.241.918 3.866.130.682
Resultado do exercicio -24.120.805 -191.165.797 69.241.918 -146.044.684
Fonte: Conta Xeral Servizo Galego de Saúde
A aplicación sobre o resultado orzamentario de cada exercicio dos axustes derivados de
orzamentos pechados e do criterio de imputación temporal de gastos determinou un resultado
acumulado no 2009 de -108,427 millóns de euros. A 31 de decembro de 2010 elévase a
-255,016 millóns de euros consecuencia de engadir a aquel o resultado orzamentario do
exercicio axustado pola aplicación da imputación temporal de gastos (-121,924 millóns de euros)
e incorporar os axustes derivados de orzamentos pechados (-543 miles de euros).
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
104
VII.11. ANÁLISE DE APARTADOS ESPECÍFICOS
VII.11.1. ENTIDADES VINCULADAS: INSTRUMENTOS DE RELACIÓN E FINANCIAMENTO
Neste apartado faise unha análise do financiamento do Servizo Galego de Saúde ás súas
entidades vinculadas (fundacións e sociedades públicas) mediante o estudo dos instrumentos de
relación a través dos cales se formaliza.
Fundación Escola Galega de Administración Sanitaria (FEGAS)
O instrumento aplicado é un convenio anual que se limita a regular o réxime de financiamento e
que se asina o 10 de maio. A demora na súa formalización non se corresponde coa natureza
deste documento que debe servir para a planificación da actividade e dos orzamentos da
fundación. A este respecto debe sinalarse que a entidade aproba o 23 de decembro de 2009 o
plan de actuación para o ano 2010 de conformidade co artigo 39 da Lei 12/2006, do 1 de
decembro, de fundacións de interese galego á que está sometida.
O financiamento do convenio impútase á aplicación 5001.411A.4437.
O convenio desagrega o financiamento da actividade en tres ámbitos: formación, investigación e
outras actividades. O primeiro concentra os recursos da entidade e diferenza entre actividade
xeral e específica. A primeira recolle o seu financiamento básico que se corresponde co Plan
estratéxico de formación (PEF) e co Plan de formación continua (AFCAP) e que con 2,599 millóns
de euros aglutina o 89,3% do importe do convenio. Os recursos para o AFCAP teñen a súa orixe
en fondos finalistas do INAP (Instituto Nacional de Administración Pública).
O vínculo entre financiamento e actividade está limitado a establecer a identificación do curso e
o número de horas, previndo un sistema de regularización trimestral sen que defina os criterios
para a súa determinación.
A continuación detállase a información sobre a execución do convenio e o seu financiamento:
Cadro 84: FEGAS. Execución Convenio (euros)
Documento Obxecto Importe inicial
Modificacións Importe
final Obrigas
recoñecidas
Convenio PEF y AFCAP 2.599.164
-607.659 2.203.621 2.159.673 Outros 212.116
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
105
Fonte: elaboración propia a partir da información facilitada pola Dirección Xeral de Recursos Económicos
O importe inicial do convenio reduciuse un 5% respecto do asinado para o exercicio anterior,
afectando de forma desigual aos seus compoñentes básicos: o PEF diminúe un 11% e o AFCAP
increméntase nun 1%.
Advírtense modificacións sen formalización que minoran o crédito inicial en 607.659 euros. Entre
elas constatouse a redución do 5% das retribucións de persoal (con efectos do 1 de xuño de
2010) prevista na disposición adicional 7ª da Lei 3/2010, do 23 de xuño, que modifica a Lei
9/2009, aplicándose como baixa de crédito no orzamento do organismo a contía de 11.857
euros.
A execución do convenio ascendeu a 2,160 millóns de euros, quedando sen executar 43.948
euros.
Fundación Urxencias Sanitarias 061
O instrumento aplicado é o contrato-programa, que opera mediante a formulación dun
documento orixinario asinado o 29 de decembro de 2006 e que se mantén no tempo mediante a
formalización de prórrogas que axustan os importes económicos para cada exercicio e de
addendas que modifican prestacións e/ou os compromisos económicos establecidos. O
documento limítase a definir a actividade e prestacións asociándolles un importe global, sen que
incorpore información de custos estruturada que permita fundamentar os valores que se
establecen. As prestacións ordénanse en torno a tres módulos: no módulo I defínense a carteira
de servizos e recursos técnicos; o módulo II establece os programas asistenciais e de apoio ao
Servizo Galego de Saúde, recollendo no módulo III os rexistros de actividade e xestión, o informe
de actividade así como rexistros e obxectivos de calidade.
O financiamento impútase á aplicación 5001.412A.4434.
A continuación detállase a información sobre a execución do contrato-programa e o seu
financiamento:
Cadro 85: Fundación 061. Execución contrato-programa (euros)
Documento Data Obxecto Importe inicial
Modificacións Importe
final Obrigas
recoñecidas
Contrato-programa 21/12/2009 Prórroga 39.787.302
Addendas
16/02/2010 Axuste Lei 9/2009 -6.552
30/07/2010 Novos custes de xestión 130.700
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
106
18/10/2010 21.000
17/12/2010 3.728.000
Total 39.787.302 3.873.148 43.660.450 43.660.450
Fonte: elaboración propia a partir da información facilitada pola Dirección Xeral de Recursos Económicos
O importe inicial do contrato incrementouse un 16% respecto do asinado orixinariamente no ano
2006. Respecto ao ano anterior diminuíu un 4%.
Como se observa, mediante addendas ao contrato-programa, increméntase o seu importe para
asumir novos custos de xestión (dispositivo xacobeo, nova ambulancia medicalizada...), debendo
destacarse os que se aplican coa formalización de data 17 de decembro de 2010 que inclúe,
entre outros, o incremento do importe da Rede de Transporte Sanitario Urxente en 2,985 millóns
de euros que opera no exercicio 2009 e que se consolida para o presente; este importe debería
terse recollido no importe inicial do contrato, e non demorar o seu financiamento ao final do
exercicio. Así mesmo inclúense na última addenda a redución de gastos de persoal en aplicación
da Lei 3/2010 por importe de 350.000 euros.
O importe final do contrato-programa para o financiamento das prestacións da entidade
ascendeu a 43,660 millóns de euros. Adicionalmente, a fundación percibe durante o exercicio
2010 unha subvención de capital polo Servizo Galego de Saúde por importe de 510.000 euros, e
formalizada nunha addenda ao contrato-programa do 17 de decembro, para asumir as obras de
reforma nas súas instalacións.
Á marxe das prestacións e financiamento incorporadas no contrato-programa o Servizo Galego
de Saúde ten recoñecidas obrigas coa fundación por importe de 12.415 euros correspondendo o
86% ao capítulo VI das xerencias de primaria de A Coruña, Vigo e Área de Ferrol.
Fundación Instituto Galego de Oftalmoloxía
As relacións coa entidade derivan do contrato-programa asinado o 1 de outubro de 2002 que,
respondendo ás mesmas características do referido para a Fundación 061, se estrutura en torno
a dous apartados: o denominado módulo I que recolle a actividade sanitaria a realizar pola
Fundación e o módulo II destinado a programas especiais de colaboración que non presenta
contido no ano 2010. O contrato recolle a carteira de servizos da fundación establecendo un
detalle de custos estimados das diferentes prestacións que realiza. Porén, aos efectos do seu
financiamento defínese un importe máximo a transferir por parte do Servizo Galego de Saúde.
O financiamento impútase con cargo á aplicación 5001.411A.4435.
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
107
A continuación detállase a información sobre a execución do contrato-programa e o seu
financiamento:
Cadro 86: FINGO. Execución contrato-programa (euros)
Documento Data Obxecto Importe inicial
Modificacións Importe
final Obrigas
recoñecidas
Contrato-programa 21/12/2009 Prórroga 1.473.300 -500.632
952.209 952.209 Lei 3/2010 -20.458
Fonte: elaboración propia a partir da información facilitada pola Dirección Xeral de Recursos Económicos
O importe inicial do contrato incrementouse un 118% respecto do asinado orixinariamente no
ano 2002, diminuíndo un 10% na comparativa co ano anterior.
O contrato-programa recolle unha compensación por servizos subcontratados ao CHUS que
opera mediante detracción no correspondente importe asignado á entidade e trasladado ao
complexo hospitalario mediante modificacións orzamentarias. O importe no exercicio 2010
ascende a 500.632 euros, e da análise dos rexistros contables advírtese que a súa detracción se
realiza con data 15 de febreiro mentres que a súa xustificación se presenta ao longo do exercicio.
Sen que fose obxecto de formalización reducíronse 20.458 euros en concepto de aplicación da
redución das retribucións de persoal previstas na Lei 3/2010.
Ata este exercicio mantívose unha vinculación co Hospital da Barbanza, resultado dos acordos de
cooperación coa extinta fundación que, como xa se sinalaba no anterior informe, non tiña
encaixe na nova configuración como centro de xestión do organismo autónomo. No exercicio
fiscalizado recoñecéronse, á marxe do contrato-programa, 49.942 euros para esta finalidade e
para o período comprendido entre o 1 de xaneiro e o 15 de setembro, data que se sinala como
de finalización desta asistencia.
Fundación Centro de Transfusión de Galicia
O contrato orixinario do que derivan as actuais condicións ten como data de formalización o 1 de
agosto de 2004. O contrato recolle a carteira de servizos da fundación e establece un detalle de
custos estimados das diferentes prestacións que realiza, asociándose un importe que se
corresponde coas consignacións orzamentarias definidas nos centros hospitalarios do Servizo
Galego de Saúde.
O financiamento aplícase ao crédito de consumo intermedio dos diferentes centros de xestión do
organismo (epígrafe 221.12), coa excepción do programa para a histocompatibilidade aos
doadores de médula ósea e de sangue de cordón umbilical que, en concepto de transferencias
correntes, aplícase aos créditos de servizos centrais (subconcepto 443.6).
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
108
No exercicio fiscalizado subscríbese unha addenda que modifica os custos (tarifas) da fundación
sen que se fundamenten as bases sobre as que se determinan os novos valores que se repercuten
aos centros do organismo autónomo. Segundo informe deste, na citada modificación aplícase a
redución de gastos de persoal prevista na Lei 3/2010 que estima un aforro aproximado para
todos os centros de 400.000 euros.
A continuación detállase a información sobre a execución do convenio e o seu financiamento:
Cadro 87: Fundación CTG. Execución contrato-programa (euros)
Documento Data Obxecto Importe inicial
Modificacións Importe final
Obrigas recoñecidas Data Importe
Contrato-programa 21/12/2009 Actividade xeral 17.305.520 17/12/2010 322.486 17.628.006 18.645.534
Programa médula 137.250 1/03/2010 (*) -4.135 133.115 133.115
(*) axuste lei 9/2009
Fonte: elaboración propia a partir da información facilitada pola Dirección Xeral de Recursos Económicos
O importe inicial do contrato-programa incrementouse un 52% respecto do asinado
orixinariamente no ano 2004, diminuíndo un 10% na comparativa co ano anterior.
A modificación que se advirte na execución do contrato-programa concéntrase nas prestacións co
CHUS que incrementa o seu orzamento en 254.903 euros. Obsérvase así mesmo que as obrigas
recoñecidas superan o importe final sen que foran obxecto de modificacións no contrato-
programa nos complexos hospitalarios de Ourense e de Santiago e do Hospital da Costa.
Á marxe das prestacións e financiamento incorporadas no contrato-programa, o Servizo Galego
de Saúde ten recoñecidas obrigas coa fundación por importe de 3,756 millóns de euros, que se
distribúen entre diferentes epígrafes de determinados centros hospitalarios: 3,157 millóns de
euros no 22106 (material sanitario), 188.405 euros no 227 (traballos outras empresas) e
410.121 euros no 4890 (farmacia. Receitas médicas).
Así mesmo o Servizo Galego de Saúde rexistra obrigas pendentes de recoñecer a favor da
fundación por importe de 1,508 millóns de euros, cuxo detalle se mostra no seguinte cadro:
Cadro 88: Obrigas pendentes de recoñecer coa Fundación CTG (euros)
Centro Epígrafe
221.12 221.06 227 489.0 Total
C.H.U. de A Coruña 40.516 80.781 73.365 194.662
Área Sanitaria de Ferrol 314.579 314.579
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
109
C.H. Xeral-Calde 2.618 2.618
H. da Costa 379 379
H.C. de Monforte 21.446 21.446
C.H.U. de Ourense 118.572 118.572
H. de Verín 16.927 1.549 18.476
C.H.U. de Vigo 817.502 16.469 833.971
C.H. de Pontevedra 3.433 3.433
Total 176.394 1.235.857 22.521 73.365 1.508.137
Fonte: elaboración propia a partir da información facilitada pola Dirección Xeral de Recursos Económicos
Atendendo ao exposto as obrigas totais recoñecidas a favor da entidade elévanse a 22,535
millóns de euros e, tendo en conta a débeda recoñecida, o financiamento real no exercicio por
parte do Servizo Galego de Saúde ascende a 24,043 millóns de euros.
Fundación de Medicina Xenómica
De forma similar ao referido para a anterior entidade, o contrato-programa establece a carteira
de servizos cos prezos das súas prestacións e os orzamentos dos centros destinatarios das
mesmas. O contrato orixinario data do 1 de xaneiro de 2005 e ten como particularidade a
incorporación de rappels por volume de facturación (15% para superior a 600.000 euros).
O financiamento aplícase en concepto de actividade concertada con cargo aos créditos dos
centros de xestión do organismo autónomo no subconcepto 25407, incidencia que foi obxecto
de observación no anterior informe de fiscalización da Conta Xeral, por non corresponder a unha
actividade desenvolvida con medios alleos.
A continuación detállase a información sobre a execución do contrato-programa e o seu
financiamento: Cadro 89: F. Medicina Xenómica. Execución contrato-programa (euros)
Documento Data Importe inicial
Modificacións Importe final
Obrigas recoñecidas Data Importe
Contrato-programa 21/12/2009 1.993.435 17/12/2010 82.351 2.075.786 2.082.460
Fonte: elaboración propia a partir da información facilitada pola Dirección Xeral de Recursos Económicos
O importe do contrato inicial incrementouse un 280% respecto do asinado orixinariamente no
ano 2005, diminuíndo un 4% na comparativa co ano anterior.
Non se aplican á entidade as medidas de redución de gastos de persoal previstas na Lei 3/2010.
O contrato-programa incorpora unha cláusula relativa á compensación pola utilización das
instalacións do centro onde se sitúa (CHUS) sen que se establezan as condicións para determinar
o seu custo e o seu sistema de aplicación. Da información obtida advírtese que o importe da
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
110
compensación ascende anualmente a 50.000 euros e faise efectivo mediante descontos na
facturación do centro, procedemento que se estende á aplicación de rappels; estes supuxeron un
importe de 129.821 euros no exercicio e afectaron exclusivamente ao CHUS.
O Servizo Galego de Saúde recoñece como débeda a favor da fundación no exercicio 2010
19.870 euros correspondentes a prestacións nos centros CHUAC e H. da Barbanza.
Á marxe das prestacións e financiamento incorporadas no contrato-programa, o Servizo Galego
de Saúde ten recoñecidas obrigas coa fundación por importe de 53.455 euros, correspondendo o
seu importe principal (53.240 euros) a subvencións á investigación concedidas polo organismo
autónomo.
Galaria, Empresa Pública de Servizos Sanitarios, S.A.
As prestacións vixentes derivan dun contrato-programa asinado o 1 de agosto de 2004, obxecto
de prórrogas e addendas, que se estrutura ao redor de 3 módulos destinados, os dous primeiros,
á actividade asistencial e o terceiro aos servizos de consultaría. Estas prestacións foron
complementadas mediante a formalización de addendas e convenios específicos para o programa
do centro de produción de radiofármacos PET Galicia asinado inicialmente o 11 de decembro de
2007 e para a cobertura dos servizos de resonancia magnética móbil que se iniciaron co
documento formalizado o 21 de marzo de 2007. No exercicio 2009 tivo lugar unha ampliación
no módulo III (consultaría) para dar cobertura ao gasto derivado do incremento de actividade dos
servizos de atención telefónica do programa “saúde en liña” que xestiona esta entidade e que
derivaba dunha Resolución do 28 de decembro de 2009 da Dirección de Recursos Económicos,
tendo como antecedente a encomenda de xestión do 7 de marzo de 2008 pola que se acorda a
realización desta prestación pola sociedade, sendo obxecto de observacións no anterior informe
respecto da súa adecuación ás finalidades e funcións de Galaria. Finalmente durante este
exercicio e mediante a formalización dunha encomenda de xestión de data 7 de xuño de 2010
incorpórase unha nova prestación cuxa finalidade é o seguimento na implantación do proxecto
piloto do “plan integral de eficiencia enerxética” (PIEE) no CHUS.
Para a determinación do financiamento asociado ás diferentes prestacións o contrato-programa
fixa no módulo I os custos estimados para cada proceso asistencial e no módulo II refírense para
a súa aplicación as fórmulas especiais de colaboración con recursos humanos nas áreas de
servizo compartido; porén, levan asociados un importe máximo a transferir á entidade que se
desagrega entre os diferentes ámbitos de actuación (Pontevedra e Ourense). Por outra parte, os
servizos de radioloxía e medicina nuclear realizados mediante resonancia magnética móbil, que a
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
111
entidade presta aos distintos centros do Servizo Galego de Saúde, defínense mediante o custo
estimado para as diferentes probas, constatándose a existencia de créditos nos diferentes centros
que actúan como presuposto máximo. Para o programa de radiofármacos instalado no CHUS e
para a cobertura dos servizos de atención telefónica establécense importes globais sen que poida
recoñecerse a estrutura de custos que xustifica os valores que se asocian a cada prestación; esta
situación é aplicable ao importe da encomenda de xestión para o PIEE no CHUS.
No contrato-programa recóllese un apartado destinado a definir obxectivos de mellora que porén
se formulan de forma autónoma, sen vincularse á actividade do centro e sen presentar
indicadores para a súa avaliación.
A cobertura financeira destas prestacións para o exercicio 2010 formalízase mediante prórrogas
con carácter previo ao inicio do mesmo. Constatouse exclusivamente a súa formalización para os
módulos I e II do contrato-programa e para o programa de radiofárrmacos. Os importes
asociados modifícanse para o exercicio supoñendo un decrecemento, respecto do anterior, do
10% en ambos os dous módulos. Mediante addenda do 9 de novembro de 2010 actualízanse as
condiciones para o exercicio, afectando basicamente ao módulo I no que, entre outros, se
modifica a estrutura dos custos estimados de actividade por desdobramento de procedementos e
se establecen os obxectivos para o exercicio; mantéñense os importes económicos que,
formalmente prorrogados, actúan como límites máximos. Con esta addenda incorpórase a
asignación do importe económico correspondente ao módulo III que, cun decrecemento do 11%,
non fora obxecto de prórroga. A aplicación desta actualización con efectos do 1 de xaneiro pon
de manifesto o extemporáneo da súa formalización que ten consecuencias no financiamento e na
xestión estratéxica dos obxectivos da entidade.
As prestacións da RM móbil non foron obxecto de formalización nunha prórroga.
O financiamento do contrato aplícase ao crédito de transferencias correntes, (epígrafe 4410),
correspondendo na súa maior parte a créditos xestionados no ámbito da Dirección Provincial de
Pontevedra.
A continuación detállase a información sobre a execución das prestacións e o seu financiamento:
Cadro 90: Galaria. Execución contrato-programa (euros)
Documento Data Obxecto Importe inicial
Modificacións Importe final
Obrigas recoñecidas Compensacións Regularización
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
112
Contrato-programa 28/12/2009
Módulo I 315.751 -21.502 294.249 294.249
Módulo II 24.751.049 -3.749.767 -255.510 20.745.772 20.745.772
PET 637.065 -78.179 558.886 558.886
Addenda 9/11/2010 Módulo III 701.530 701.530 701.530
Encomenda xestión 7/06/2010 PIEE 105.000 -34.318 70.682 70.682
Contrato-programa --- RM Móbil 3.961.170 66.837 4.028.007 4.015.728
Total 30.471.565 -4.072.438 26.399.127 26.386.848
Fonte: elaboración propia a partir da información facilitada pola Dirección Xeral de Recursos Económicos
O importe inicial do contrato incrementouse un 48% respecto do asinado orixinariamente no ano
2004, diminuíndo un 13% na comparativa co ano anterior (aos efectos deste cálculo
considerouse a contía do módulo III e a totalidade do importe da RM móbil).
Advírtese a existencia de modificacións que operan sen a correspondente formalización e que
afectan ao PIEE e á Resonancia magnética móbil. No caso do PIEE o crédito non executado foi
utilizado para financiar modificacións orzamentarias.
Para a realización dos servizos encomendados, Galaria utiliza recursos facilitados polos centros
hospitalarios que inclúen as propias instalacións onde se asenta. Para a súa xestión
instruméntase un complexo sistema de compensacións previsto no contrato-programa mediante
a minoración do importe a transferir á entidade ao que segue a correspondente formalización de
modificacións de crédito; estas teñen como destino básico o centro onde presta os seus servizos
(CHUVI). O importe detraído en concepto de compensación ascendeu a 3,849 millóns de euros,
dos que 21.502 euros corresponden a aboamentos realizados polo Servizo Galego de Saúde ao
persoal propio que desenvolveu programas asistenciais especiais na sociedades e 78.179 euros a
actividade relacionada co PET.
Na actualización do contrato-programa recóllese unha regularización pola actividade realizada
no exercicio 2009 en relación co importe aboado que ascende a 255.510 euros.
O Servizo Galego de Saúde recoñece como débeda a favor da empresa Galaria no exercicio 2010
2,150 millóns de euros correspondentes ás prestacións de resonancia magnética móbil nos
diferentes centros do organismo autónomo cuxo detalle é o seguinte:
Cadro 91: Galaria. Obrigas pendentes de recoñecer (euros)
Centro Obrigas 2010 pendentes de recoñecer no
exercicio
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
113
H. da Barbanza 49.698
H. Virxe da Xunqueira 69.729
D.P. de A Coruña 403
H.C. de Monforte 85.026
C.H. Universitario de Ourense 255.448
H.C. de Valdeorras 35.733
H. de Verín 21.924
C.H.U. de Vigo 1.387.007
C.H. de Pontevedra 244.390
X.A.P. Vigo 177
Fonte: elaboración propia a partir da información facilitada pola Dirección Xeral de Recursos Económicos
Advírtese a ausencia de cobertura financeira dos servizos de atención telefónica no exercicio
2010. Este servizo tivo un financiamento para o exercicio anterior de 791.579 euros. Porén, o 29
de decembro de 2010 formalízase unha addenda por importe de 1,760 millóns de euros con
cargo os orzamentos do exercicio 2011 na que se sinala que o seu destino é o mantemento dos
gastos de funcionamento do servizo de atención telefónica para a cita previa de atención
primaria. A ausencia dunha estrutura de custos que permita identificar qué actividade se está
financiando impide pronunciarse sobre se este importe dá cobertura á actividade do exercicio
anterior ou esta mantense sen financiamento; en todo caso, o Servizo Galego de Saúde non
recoñeceu obrigas no exercicio 2010 por estas prestacións realizadas pola entidade.
A sociedade percibe unha subvención de capital para a cobertura do contrato de leasing para
adquisición dunha sala vascular que, conforme ao convenio do 10 de xullo de 2008, abrangue o
período 2008-2016 e que supuxo para o exercicio 2010 un importe de 77.312 euros.
Á marxe das prestacións e financiamento incorporadas no contrato-programa o Servizo Galego
de Saúde ten recoñecidas obrigas coa sociedade por importe de 16.878 euros.
Tendo en conta as débedas polos servizos de resonancia magnética móbil e de atención
telefónica (computados polo importe do exercicio anterior) a estimación do financiamento real do
contrato-programa por parte do Servizo Galego de Saúde destinado á cobertura das prestacións
de Galaria ascendería a 29,328 millóns de euros no exercicio, o que supón unha redución do 7%
respecto do anterior.
VII.11.2. ACTIVIDADE CONCERTADA
Análise xeral
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
114
A referencia orzamentaria do gasto en asistencia sanitaria con medios alleos ao Servizo Galego
de Saúde correspóndese co artigo 25 e presenta unha composición diversa que integra conceptos
tan heteroxéneos como os concertos por asistencia sanitaria prestada por institucións
hospitalarias privadas, programas de hemodiálise, concertos con centros de diagnóstico e
tratamento, programa especial de transporte, reintegros de gastos de asistencia sanitaria,
convenios con concellos para a cobertura de gastos dos centros de atención primaria de
titularidade da institución municipal, así como, entre outros, os dispositivos complementarios de
rehabilitación para enfermos con trastorno mental (concertos para a reserva e ocupación de
prazas).
O gasto orzamentario no exercicio 2010 elevouse a 214,440 millóns de euros; porén, tendo en
consideración as obrigas pendentes de recoñecer, o gasto real ascende a 225,927 millóns de
euros, conforme se detalla no seguinte cadro:
Cadro 92: Actividade concertada. Gasto real 2010 (euros)
Concepto
Obrigas recoñecidas
2010
(A)
Obrigas do
exercicio 2010
non contabilizadas
(B)
Obrigas de
exercicios anteriores imputadas en 2010
(C)
Gasto
axustado
(A+B-C)
251 Concertos con institucións AP 1.106.509 5.978 1.112.487
252 Concertos con institucións AE 146.108.618 7.655.160 153.763.778
253 Concertos por programas especiais de hemodiálise 22.946.961 2.639.930 25.586.891
254 Concertos con centros de diagnóstico e tratamento 18.212.186 912.581 20 19.124.747
255 Concertos programa especial de transporte 20.026.191 22.067 20.048.257
258 Outros servizos de asistencia sanitaria 6.039.522 251.172 6.290.694
Total 214.439.987 11.486.888 20 225.926.855
Fonte: Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde e Dirección Xeral de Recursos Económicos
O gasto axustado en actividade concertada representa no exercicio un 5,8% do gasto real do
organismo, mostrándose no seguinte cadro a súa evolución no período 2006-2010: Cadro 93: Actividade concertada. Gasto real 2006-2010 (miles de euros)
2006 2007 2008 2009 2010 % variación
10/06
Gasto real Servizo Galego de Saúde (A) 3.136.350 3.358.200 3.701.683 3.960.943 3.866.131 23,27%
Gasto real articulo 25 (B) 194.677 208.093 224.425 228.688 225.927 16,05%
(B)/(A) 6,21% 6,20% 6,06% 5,77% 5,84%
No período analizado o gasto en actividade concertada experimenta un crecemento do 16%,
sete puntos menos que o rexistrado polo gasto total do organismo, reducíndose o seu peso un
0,7% no período.
Ata este exercicio as obrigas non recoñecidas correspondían ás prestacións derivadas da
utilización dos hospitais da Deputación de Lugo cuxo importe acumulado no período foi de
22,740 millóns de euros. No exercicio as obrigas non recoñecidas coa Deputación ascenderon a
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
115
2,915 millóns de euros, rexistrándose 8,572 millóns de euros no resto de conceptos que
constitúen a actividade concertada. A análise das obrigas non recoñecidas en relación co gasto
orzamentario reflíctese no apartado VII.9 deste informe.
Atendendo á execución orzamentaria e á estrutura económica do gasto móstrase no seguinte
cadro a situación no exercicio 2010 advertíndose o predominio dos gastos destinados a
concertos con entidades privadas que, cun importe de 135,689 millóns de euros, representa o
63,3%. Cadro 94: Actividade concertada. Obrigas 2010 (miles de euros)
Concepto Obrigas
2010 %
% var 10/09
% var media 09/06
251 Concertos con institucións AP 1.107 0,52% 6,81% 0,26%
252 Concertos con institucións AE 146.109 68,13% -5,10% 4,67%
25202 Con entes territoriais 10.420 4,86% -0,22% 1,20%
25203 Con entidades privadas 135.689 63,28% -5,45% 4,95%
253 Concertos por programas especiais de hemodiálise 22.947 10,70% -8,90% 6,57%
25301 Hemodiálise en centros hospitalarios 10.634 4,96% 0,53% 0,58%
25302 Club de diálise 7.516 3,51% -14,36% 17,18%
25303 Outras hemodiálises en centros non hospitalarios 4.797 2,24% -17,76% 6,18%
254 Concertos con centros de diagnóstico e tratamento 18.212 8,49% -6,78% -2,02%
25402 Terapia da insuficiencia respiratoria a domicilio 11.493 5,36% -0,43% -7,18%
25403 Resonancia magnética e medicina nuclear 2.795 1,30% -24,21% 4,88%
25404 TAC 354 0,16% -27,97% 10,12%
25405 Rehabilitación-fisioterapia 1.042 0,49% -8,66% 0,10%
25407 Outros servizos especiais 2.528 1,18% -5,47% 28,13%
255 Concertos programa especial de transporte 20.026 9,34% 1,06% 6,23%
25501 Servizos concertados con ambulancias 20.006 9,33% 0,96% 6,23%
25502 Traslados de enfermos con outros medios de transporte 20 0,01% 1.967,58% 7,33%
258 Outros servizos de asistencia sanitaria 6.040 2,82% 10,78% 121,67%
25801 Reintegro de gastos de asistencia sanitaria 306 0,14% -9,48% 3,35%
25802 Outros servizos de asistencia sanitaria 5.733 2,67% 12,12% 215,23%
Total 214.440 100,00% -4,69% 4,96%
Fonte: Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde
Sobre a información contida no cadro exposto fanse as seguintes consideracións:
a) Advírtese a preponderancia do concerto con POVISA que rexistra no exercicio un importe de
71,664 millóns de euros, representando o 52,8% respecto do gasto de concertos con entidades
privadas (epígrafe 25203) e o 33,4% respecto do total do gasto en actividade concertada
(epígrafe 25); o seu peso no ámbito de concertos con entidades privadas mantívose con escasa
variación durante o período 2006-2010. A natureza de concerto singular de carácter
substitutorio para a prestación da asistencia sanitaria especializada a un sector da poboación da
área sanitaria de Vigo, sitúao nun ámbito diferente ao resto de entidades concertadas e non
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
116
responde á situación clásica da utilización dun dispositivo privado para dar cobertura a excesos
temporais de demanda que caracteriza ao resto de centros.
b) Inclúense no epígrafe destinado a outros servizos especiais (25407) os gastos derivados do
contrato-programa coa Fundación Xenómica por importe de 2,082 millóns de euros. Trátase
dunha entidade do sector público autonómico cuxa actividade se encadra no marco da xestión
directa e non responde a unha prestación con medios alleos ao sistema sanitario público
(representa o 77,9% do epígrafe).
c) O epígrafe de concertos con entes territoriais (25202) rexistra a cota asignada ao exercicio
2010 da débeda pola utilización dos hospitais da Deputación de Lugo correspondente ao 31 de
decembro de 2004. Non se rexistran as obrigas por prestacións no exercicio, que dende o ano
2005 recoñécense como débeda.
Respecto á evolución interanual a actividade concertada experimenta un decrecemento global do
4,7% que contrasta co incremento medio do 5% no período 2006-2009. Esta variación
interanual ten un reflexo dispar entre os diferentes compoñentes desta actividade, destacando,
polo peso que representa no conxunto da actividade concertada, a redución do 5,5% en
“concertos con entidades privadas” (epígrafe 25203) fronte ao incremento do 12,1% de “outros
servizos de asistencia sanitaria” (epígrafe 25802) onde se inclúe, entre outros, o gasto para a
rehabilitación de enfermos con trastorno mental.
Atendendo aos órganos responsables da xestión do gasto, no seguinte cadro móstrase a
distribución das obrigas derivadas da actividade concertada no exercicio 2010:
Cadro 95: Asistencia concertada. Obrigas por centros de gasto 2010 (euros)
Centro 2010 % s/total % var
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
117
10/09
1501 C.H.U. A Coruña 1.114.525 0,52% -7,35%
1505 Área Sanitaria de Ferrol 621.851 0,29% 2,21%
1515 H. da Barbanza 284.679 0,13% 3,90%
1516 H. Virxe da Xunqueira 252.727 0,12% -0,55%
1571 C.H.U. Santiago 1.385.075 0,65% 0,30%
2701 C.H. Xeral-Calde 2.177.222 1,02% -14,23%
2706 H.C. da Costa 301.400 0,14% -12,06%
2707 H.C. Monforte 437.881 0,20% -11,73%
3201 C.H. Ourense 2.376.964 1,11% -16,61%
3204 H.C. Valdeorras 405.643 0,19% -10,61%
3215 H. Verín 293.772 0,14% -7,57%
3601 C.H.U. Vigo 1.158.000 0,54% -10,74%
3603 C.H. Pontevedra 732.655 0,34% 12,10%
3615 H. do Salnés 280.000 0,13% -0,18%
Centros hospitalarios 11.822.393 5,51% -8,71%
1507 X.A.P. A Coruña 59.160 0,03%
1509 X.A.P. Santiago 25.464 0,01%
2703 X.A.P. Lugo 28.963 0,01%
3206 X.A.P. Ourense 6.936 0,00%
3606 X.A.P. Vigo 14.385 0,01%
3612 X.A.P. Pontevedra 53.435 0,02%
X.A.P. 188.343 0,09%
1597 D.P. A Coruña 64.860.510 30,25% -1,77%
2797 D.P. Lugo 24.705.944 11,52% -6,54%
3297 D.P. Ourense 12.570.190 5,86% -2,86%
3697 D.P. Pontevedra 95.727.717 44,64% -6,34%
Direccións provinciais 197.864.362 92,27% -4,69%
5001 Servizos centrais 4.564.888 2,13% 3,22%
Servizos centrais 4.564.888 2,13% 3,22%
Total 214.439.987 100,00% -4,69%
Fonte: Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde
Da análise desta información extráense as seguintes consideracións:
- As direccións provinciais absorben o 92,3% do gasto ao ser os órganos responsables da
xestión dos concertos subscritos coas institucións sanitarias privadas.
- Os centros hospitalarios presentan un ámbito de xestión propio que representa o 5,5% do
gasto en actividade concertada, basicamente en servizos de ambulancias (25501), probas
diagnósticas de resonancia magnética e medicina nuclear (25403) e outros servizos especiais
(25407). Inclúense así mesmo neste ámbito de xestión as prestacións correspondentes á
Fundación Medicina Xenómica.
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
118
- Os Servizos Centrais do organismo teñen unha escasa representatividade neste gasto (2,1%),
concentrando a súa xestión na relativa ao contrato destinado á reserva e ocupación de prazas
no dispositivo de saúde mental (epígrafe 25802 outros servizos de asistencia sanitaria).
Incorpóranse neste exercicio como xestores deste gasto as Xerencias de Atención Primaria ao
asumir gastos en concepto de traspaso de centros de saúde (epígrafe 25102).
Análise por compoñentes principais
CONCERTOS CON ENTIDADES PRIVADAS (25203)
Recóllense neste concepto os gastos derivados dos concertos subscritos cos centros hospitalarios
privados; o seu importe acada no exercicio os 135,689 millóns de euros, representado o 63% do
gasto en actividade concertada, ao tempo que rexistra 4,731 millóns de euros de obrigas non
recoñecidas (3,5% das obrigas recoñecidas). A súa xestión corresponde basicamente ás
direccións provinciais.
O concerto con POVISA, por 71,664 millóns de euros, cunha redución respecto do exercicio
anterior dun 1,8% representa o 52,8% do importe total, manténdose esta porcentaxe estable
durante o período 2006-2010.
Excluído o gasto derivado do concerto con POVISA, a distribución territorial e evolución do gasto
para o resto de entidades durante o período 2006-2010 son as seguintes:
Cadro 96: Obrigas 2006-2010 con entidades privadas, excluída POVISA (euros)
Provincia 2006 2007 2008 2009 2010 %
s/total % variación
10/09 % variación media 09/06
A Coruña 37.674.541 38.864.495 44.262.499 43.415.874 41.253.445 64,43% -4,98% 5,05%
Lugo 4.944.183 5.169.480 6.101.052 7.220.192 6.592.581 10,30% -8,69% 13,64%
Ourense 3.933.683 4.275.055 4.343.065 4.672.298 4.392.423 6,86% -5,99% 5,95%
Pontevedra 12.368.664 14.363.195 15.122.370 15.216.576 11.786.240 18,41% -22,54% 7,34%
Total 58.921.071 62.672.225 69.828.986 70.524.941 64.024.689 100,00% -9,22% 6,26%
Fonte: Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde
Sobre a información contida no cadro débense realizar as seguintes observacións:
- Advírtese un predominio da provincia de A Coruña que concentra o 64% do gasto en
concertos con entidades privadas. Porén, neste ámbito inclúense os concertos singulares co H.
Xeral Juan Cardona e co Centro Oncolóxico de Galicia que presentan unhas especiais
características derivadas dun nivel de integración moi elevado co sistema público; o primeiro
cunha vinculación directa co C.H. Arquitecto-Marcide e o segundo pendente da súa integración
no Consorcio Oncolóxico de Galicia. Estes concertos rexistran compromisos económicos que
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
119
operan con carácter de máximos, mentres que para o resto de concertos os importes asociados
aos seus contratos son estimativos das necesidades que se prevé cubrir.
- O decrecemento con respecto ao exercicio anterior acada un 9,2%, 15 puntos menos
respecto da variación media experimentada no período 2006-2009. Nesta redución destaca a
provincia de Pontevedra que rexistra unha diminución do 22,5%.
Nos seguintes cadros móstrase o gasto respecto das entidades que prestan os servizos segundo o
seu ámbito territorial de xestión e o seu importe global dentro da C.A., incluíndo información
específica sobre a débeda que o Servizo Galego de Saúde recoñece coas ditas entidades no
exercicio.
Cadro 97: Concertos con entidades privadas (miles de euros)
Distribución territorial Distribución Comunidade Autónoma
Entidade Obrigas
2010 %
% var 10/09
Entidade Obrigas
2010 %
% var 10/09
Débeda
Oncolóxico 12.575 30,48% 10,15% Oncolóxico 12.576 19,64% 10,15% 9
Juan Cardona 9.832 23,83% -4,14% Juan Cardona 9.832 15,36% -4,14%
IMQ San Rafael 5.335 12,93% -10,16% IMQ San Rafael 5.477 8,56% -14,62% 465
IP Santa Teresa 4.527 10,97% 2,76% H. Miguel Domínguez 5.088 7,95% 12,32% 725
H. Nosa Sra. Esperanza 3.215 7,79% -11,78% IP Santa Teresa 4.709 7,36% -0,22% 36
IP Rosaleda 2.682 6,50% -40,03% Xestión Sanitaria Galega 4.113 6,42% -20,68% 751
S.Q.Modelo 2.159 5,23% -6,98% H. Nosa Sra. Esperanza 3.404 5,32% -13,42% 138
Resto entidades 929 2,25% -3,53% Policlínico Lucense 3.248 5,07% -1,18% 280
A Coruña 41.253 100,00% -4,98% S. Nosa Sra. Ollos Grandes 2.735 4,27% -4,33% 504
Policlínico Lucense 3.248 49,27% -1,18% IP Rosaleda 2.682 4,19% -40,05% 321
S. Nosa Sra. Ollos Grandes 2.735 41,48% -4,33% S.Q.Modelo 2.164 3,38% -6,92% 444
Resto entidades 610 9,25% -43,27% C O S A G A 1.844 2,88% -2,05% 588
Lugo 6.593 100,00% -8,69% C.M. El Carmen 1.832 2,86% -8,66% 169
C.M. El Carmen 1.832 41,71% -8,66% Resto entidades 4.320 6,75% -40,30% 301
C O S A G A 1.831 41,69% -2,02% Total 64.025 100,00% -9,22% 4.731
Resto entidades 729 16,60% -8,58%
Ourense 4.392 100,00% -5,99%
H. Miguel Domínguez 5.088 43,17% 12,37%
Xestión Sanitaria Galega 3.974 33,72% -21,66%
Resto entidades 2.724 23,12% -51,49%
Pontevedra 11.786 100,00% -22,54%
Total 64.025 -9,22%
Fonte: Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde
A variación interanual reflicte un escenario diverso que abarca dende incrementos do 12% (H.
Miguel Domínguez) ata descensos do 40% (IP Rosaleda). En canto á débeda advírtese que cinco
entidades presentan valores superiores ao 14% do gasto contabilizado, chegando COSAGA a
superar o 30%.
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
120
RESONANCIA MAGNÉTICA-MEDICINA NUCLEAR (25403) E TAC (25404)
Nestes epígrafes recóllense os gastos orixinados pola atención sanitaria a pacientes mediante os
procedementos de resonancia magnética e medicina nuclear, así como a tomografía axial
computerizada, que se formalizan mediante concertos ou, no seu caso, autorizacións de uso
específicas. Cun importe de 3,149 millóns de euros representan o 1,4% do total do gasto en
actividade concertada e o 17,3% dentro do concepto en que se integra (concertos con centros de
diagnóstico e tratamento), sen que a débeda presente valores significativos (3.672 euros).
A súa xestión realízase maioritariamente desde os propios centros hospitalarios, cunha escasa
participación das direccións provinciais, concentrándose nas provincias de Ourense e Lugo,
presentando valores testemuñais na de Pontevedra; hai que ter en conta que nesta última e na
de A Coruña este tipo de prestacións inclúense nas carteiras de servizos dos concertos con
entidades privadas (epígrafe 25203), polo que este gasto completa o anterior como visión da
actividade concertada por conceptos similares.
A súa evolución e distribución provincial no período 2006-2010 reflíctese no anexo 20 recollendo
no seguinte cadro os datos agregados:
Cadro 98: RM e TAC. Obrigas 2006-2010 (euros)
Provincia 2006 2007 2008 2009 2010 % s/total % variación
10/09
% variación
media 09/06
A Coruña 4.122 45.949 33.532 0,00% -100,00%
Lugo 1.901.153 1.546.498 1.881.588 1.868.525 1.351.314 42,92% -27,68% 0,77%
Ourense 1.863.065 1.651.613 2.108.821 2.263.774 1.794.128 56,98% -20,75% 7,89%
Pontevedra 118 5.477 74.095 12.973 3.180 0,10% -75,49% 1.903,93%
Total 3.764.336 3.207.710 4.110.452 4.178.804 3.148.621 100,00% -24,65% 5,01%
Fonte: Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde
Rexístrase un decrecemento do 24,7% no exercicio fronte ao 5% de incremento medio no
período 2006-2009.
Do mesmo xeito que no anterior apartado a visión por entidades prestadoras destes servizos
móstrase no anexo 21, reflectíndose no seguinte cadro os datos agregados para ambas as dúas
prestacións:
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
121
Cadro 99: Concertos RM e TAC (euros)
TERAPIA RESPIRATORIA A DOMICILIO (25402)
Neste epígrafe rexístrase o gasto orixinado polos pacientes que reciben terapia respiratoria a
domicilio executada polas empresas contratadas polo Servizo Galego de Saúde para a prestación
deste servizo asistencial. Xestiónase polas direccións provinciais e o seu gasto ascende no
exercicio a 11,493 millóns de euros o que representa o 5,4% do total do gasto en actividade
concertada e o 63,1% do concepto no que se integra (concertos con centros de diagnóstico e
tratamento). Rexistra 772 miles de euros de débeda (7% das obrigas recoñecidas).
A súa evolución durante o período 2006-2010 segundo a súa distribución provincial móstrase no
seguinte cadro:
Cadro 100: Terapia respiratoria a domicilio. Obrigas 2006-2010 (euros)
Direccións provinciais
2006 2007 2008 2009 2010 % s/total %
variación 10/09
% variación media 09/06
A Coruña 6.152.147 4.950.318 4.565.681 4.673.988 4.887.215 42,52% 4,56% -8,31%
Lugo 2.393.184 2.191.085 1.871.149 2.047.232 1.802.885 15,69% -11,94% -4,55%
Ourense 2.023.171 1.790.132 1.630.036 1.778.922 1.848.755 16,09% 3,93% -3,78%
Pontevedra 4.131.610 3.184.720 2.722.841 3.042.519 2.954.246 25,70% -2,90% -8,56%
Total 14.700.112 12.116.255 10.789.706 11.542.662 11.493.102 100,00% -0,43% -7,18%
Fonte: Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde
Globalmente apréciase una lixeira redución respecto do exercicio anterior que é o resultado
dunha situación dispar entre as diferentes provincias. No período analizado obsérvase unha
tendencia á redución deste gasto.
Atendendo á estrutura de entidades provedoras destes servizos advírtese unha concentración en
determinadas empresas, tal e como se reflicte no seguinte cadro:
Entidade Obrigas 2010 % var 10/09
Débeda
Scanner Ourense 1.066.031 -17,58%
C.M. El Carmen 757.520 -24,37%
Policlínico Lucense 671.824 -29,73% 448
S.Nosa Sra Ollos Grandes 543.153 -25,06%
Resto entidades 110.092 -45,74% 3.224
Total 3.148.621 -24,65% 3.672
Fonte: Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde
Scanner
Ourense 33,86%
C.M. O
Carmen 24,06%
Policlínico
Lucense 21,34%
S.Nosa Sra
Ollos Grandes
17,25%
Resto
entidades 3,50%
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
122
Cadro 101: Concertos Terapia respiratoria a domicilio (euros)
Os gastos asociados ao fondo de manobra nas Direccións Provinciais de A Coruña e Pontevedra
correspóndese co aboo aos particulares como compensación polo exceso de consumo de enerxía
eléctrica.
HEMODIÁLISE (253)
Baixo este epígrafe orzamentario rexístrase o gasto orixinado polos enfermos que precisan
tratamento de hemodiálise e a súa xestión realízase a través das direccións provinciais.
Clasifícase segundo que o servizo se efectúe en centros hospitalarios en réxime ambulatorio, en
club de diálise (clínicas especializadas en réxime aberto) ou ben en centros non hospitalarios para
pacientes que se poden dializar no seu domicilio. Cun importe de 22,947 millóns de euros
representa o 10,7% do total do gasto en actividade concertada, rexistrando un significativo
importe de débeda (2.640 miles de euros) que supón o 11,5% do gasto contabilizado.
Atendendo á referida clasificación deste gasto preséntase a evolución durante o período 2006-
2010 apreciándose un decrecemento do 8,9% no exercicio, que contrasta co incremento medio
do período precedente: Cadro 102: Hemodiálise. Obrigas 2006-2010 (euros)
2006 2007 2008 2009 2010 %
s/total
% variación
10/09
% variación media 09/06
En centros hospitalarios 10.448.399 9.688.591 9.979.602 10.578.116 10.633.831 46,34% 0,53% 0,58%
Club diálise 5.492.385 7.016.464 8.086.405 8.777.078 7.516.358 32,76% -14,36% 17,18%
En centros non hospitalarios 4.872.621 5.134.388 5.549.837 5.832.302 4.796.772 20,90% -17,76% 6,18%
Total 20.813.404 21.839.444 23.615.844 25.187.497 22.946.961 100,00% -8,90% 6,57%
Fonte: Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde
Empresa concertada 2010 % var 10/09
Débeda
OXIMESA 7.372.483 2,44% 315.608
GASMEDI 2000 1.848.755 3,93%
Air liquide Medicinal 1.802.885 -11,94% 456.164
Fondo Manobra A Coruña 324.982 -6,95% 562
Fondo Manobra Vigo 143.997 -15,32% 155
Total 11.493.102 -0,43% 772.488
Fonte: Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde
OXIMESA
64,15% GASMEDI
2000 16,09%
Air liquide
Medicinal 15,69%
F. Manobra
A Coruña 2,83%
F. Manobra
Vigo 1,25%
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
123
En centros hospitalarios o servizo préstase na súa práctica exclusividade na provincia de A
Coruña e a súa realización concéntrase en cinco entidades, tal e como se detalla no seguinte
cadro:
Cadro 103: Hemodiálise en centros hospitalarios (euros)
Centro hospitalario Obrigas 2010 % % variación
10/09 Débeda
H.X. Juan Cardona 2.974.405 27,97% -5,31% 2.021
IMQ San Rafael 2.473.581 23,26% -9,84% 283
IP Santa Teresa 2.280.632 21,45% 1,79%
S. Souto Boo 1.513.033 14,23% 17,55%
IP Rosaleda 1.384.075 13,02% 18,92%
Fonte: Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde
En Club de diálise o servizo préstase no resto de provincias, desenvolvéndose a súa execución
polas seguintes empresas. Cadro 104: Hemodiálise en Clubs de diálise (euros)
Ámbito Empresa Obrigas 2010 % % variación
10/09 Débeda
Ourense e Pontevedra Fundación Renal Íñigo Álvarez de Toledo 4.364.607 58,07% -10,05% 496.168
Lugo B. Braun Avitum Galicia S.L 2.284.197 30,39% -21,42% 726.515
Pontevedra Diaverum Servizos Renais S.L. 867.554 11,54% -14,51% 449.767
Fonte: Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde
En centros non hospitalarios o gasto recoñécese nas catro direccións provinciais, e execútase
baseándose en contratos individuais por paciente, subscritos polo Servizo Galego de Saúde coas
empresas a proposta dos facultativos dos correspondentes servizos de nefroloxía. As empresas
que prestan este servizo móstranse no seguinte cadro:
Cadro 105: Hemodiálise en centros non hospitalarios (euros)
Empresa Obrigas 2010 % % variación
10/09 Débeda
Baxter SL 3.205.142 66,82% -20,89% 633.931
Fresenius Medical Care España SA 1.089.398 22,71% -2,02% 233.939
Gambro Lundia Ab Sucursal en España 488.528 10,18% -24,68% 96.376
Resto empresas 13.704 0,29% -33,02% 930
Total 4.796.772 100,00% -17,76% 965.176
Fonte: Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde
Adicionalmente neste epígrafe orzamentario recóllense axudas aos particulares por importe
11,82 euros/mes para compensar gastos en electricidade polos tratamentos que se realizan en
asistencia domiciliaria.
SERVIZOS CONCERTADOS CON AMBULANCIAS (25501)
Neste subconcepto rexístranse os gastos destinados á cobertura do servizo de transporte
sanitario terrestre, non urxente, de servizos urbanos, interurbanos e interprovinciais, mediante
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
124
ambulancias. As direccións provinciais xestionan o transporte programado e os centros
hospitalarios o transporte intrahospitalario así como o derivado das altas hospitalarias e o
denominado secundario urxente que se relaciona coas altas de urxencias. O gasto ascendeu no
exercicio a 20,006 millóns de euros, representando o 9,3% do total de concertos e non presenta
valores significativos de débeda.
A súa evolución e distribución por órganos de xestión durante o período 2006-2010 foi a
seguinte: Cadro 106: Servizos concertados con ambulancias. Obrigas 2006-2010 (euros)
2006 2007 2008 2009 2010 % s/total %
variación 10/09
% variación media 09/06
Centros hospitalarios 3.624.600 3.875.670 4.368.732 5.664.615 5.602.609 28,00% -1,09% 16,44%
Direccións provinciais 12.918.719 13.085.460 14.051.683 14.150.600 14.403.631 72,00% 1,79% 3,13%
Total 16.543.319 16.961.130 18.420.415 19.815.215 20.006.240 100,00% 0,96% 6,23%
Fonte: Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde
Advírtese un lixeiro incremento no exercicio que é o resultado dun descenso no ámbito dos
centros hospitalarios e un incremento no das direccións provinciais.
Atendendo ás empresas que prestan o servizo, móstrase a súa distribución por ámbito provincial:
Cadro 107: Servizos concertados con ambulancias (euros)
Empresa concertada Obrigas 2010 % s/total % variación
10/09 Débeda
Servizos Sanitarios Coruña-Ambulancias 2.114.064 29,96% -3,44% 14.530
Emersan Galicia SL UTE 1.574.433 22,31% 4,69%
Pereira, Vázquez, S.Xulian, El Mueble, Ambestrada, Casabl. UTE Nº3 1.334.515 18,91% 0,48%
Ivemon Ambulancias Egara SL 956.278 13,55% -1,80%
Ambugallegas SL y María José Puñal Barda 694.754 9,85% -0,44%
Pompas Fúnebres de Padrón SA 382.200 5,42% 358,82%
A Coruña 7.056.245 100,00% 2,84% 14.530
Amb.Carballosa-Amb. Rubiero Xiron-JL Regueiro-F.y A.Samuel 2.219.600 67,08% 2,16% 6.466
UTE Sanit Lucense Trans-Ambulancia López 544.639 16,46% 4,79%
UTE Área Transpte Sanit Non Urxent Mariña 542.995 16,41% 9,24%
Ambugal,SL 1.654 0,05% 129,47% 496
Lugo 3.308.887 100,00% 1,13% 6.962
UTE Amb. Burgas, Carballiño, Rivadavia, Encarnación, Celanova 2.008.567 56,02% 0,54% 245
Sil UTE 1.056.439 29,47% -2,47% 330
UTE Caldelas Limia 518.586 14,46% -1,15%
Funeraria y Amb N S Remedios S L 1.646 0,05%
Ourense 3.585.238 100,00% -0,56% 575
Ambulancias Pontevedra, S.L. 1.874.140 30,95% -0,21%
UTE Baixo Miño 1.734.786 28,65% -0,08%
Ambulancias do Atlántico SL 1.714.629 28,31% -0,58%
Ambulancias La Peregrina, SL 732.316 12,09% -0,68%
Pontevedra 6.055.870 100,00% -0,33% 0
Total 20.006.240 0,96% 22.067
Fonte: Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
125
Neste ámbito dos concertos de transporte sanitario non urxente débese ter en conta o derivado
do convenio de colaboración entre o organismo autónomo e a Asociación Alcer-Lugo que se
contabiliza como transferencia no epígrafe 412A 480.5, e cuxo obxecto é o traslado dos
pacientes renais crónicos ás clínicas e hospitais da provincia de Lugo, materializándose mediante
factura emitida pola Asociación Provincial de Taxistas dedicados ao transporte sanitario. Este
servizo realízase para o resto da C.A. mediante prestacións concertadas polas respectivas
direccións provinciais (transporte programado). As obrigas recoñecidas no exercicio ascenderon a
630 miles de euros, reducíndose un 6% respecto do anterior.
VII.11.3. GASTO FARMACÉUTICO
Análise do gasto farmacéutico
O gasto farmacéutico é o que se realiza en medicamentos e material accesorio subministrado
polos centros hospitalarios ou polas xerencias de atención primaria ou dispensado polas oficinas
de farmacia mediante receitas médicas xeradas en atención primaria ou atención especializada
(consultas externas, urxencias e alta hospitalaria).
Atendendo á información contida na clasificación económica do orzamento do Servizo Galego de
Saúde, o gasto farmacéutico rexístrase maioritariamente nos epígrafes orzamentarios 221.06,
489.0 e 489.1. O subconcepto 221.06 “Produtos farmacéuticos e material sanitario” recolle o
gasto derivado das compras efectuadas polas farmacias dos centros hospitalarios e das xerencias
de atención primaria; o 489.0 “Farmacia. Receitas médicas“ rexistra a facturación de receitas
médicas de atención primaria e especializada e inclúe unha parte das compras hospitalarias de
medicamentos e outros gastos das direccións provinciais e de Servizos Centrais do organismo; e
finalmente o 489.1 “Efectos e accesorios de dispensación ambulatoria” rexistra o gasto derivado
doutros efectos e accesorios que non son medicamentos.
Con carácter recorrente as consignacións no orzamento veñen sendo insuficientes para asumir
este gasto, sen que as modificacións orzamentarias permitan a súa cobertura, xerando obrigas
non contabilizadas o que cuestiona o documento orzamentario como instrumento axeitado para
a súa xestión, control e transparencia, sendo necesario recorrer á referencia do gasto real (gasto
orzamentario axustado pola débeda de cada exercicio) para a súa determinación e comparativa
interanual. O seguinte cadro mostra a situación descrita a través da referencia aos exercicios
2009 e 2010:
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
126
Cadro 108: Execución gasto farmacéutico. 2009-2010 (euros)
2009 2010
221.06 489.0 489.1 Total 221.06 489.0 489.1 Total
Crédito inicial 196.115.065 872.574.655 10.841.039 1.079.530.759 192.501.544 872.574.655 7.549.917 1.072.626.116
Obrigas recoñecidas 203.521.925 1.003.331.899 2.826.323 1.209.680.145 190.826.066 985.442.140 3.019.130 1.179.287.335
Desviación crédito inicial 7.406.860 130.757.243 -8.014.716 130.149.386 -1.675.478 112.867.485 -4.530.787 106.661.219
Obrigas non recoñecidas 50.723.090 13.859 50.736.948 98.360.416 27.071.864 125.432.280
%s/obrigas recoñecidas 24,92% 0,00% 0,00% 4,19% 51,54% 2,75% 0,00% 10,64%
Fonte: Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde
A evolución das obrigas recoñecidas e do gasto real durante o período 2004-2010 presenta a
seguinte situación para os diferentes compoñentes do gasto farmacéutico:
Cadro 109: Farmacia. Obrigas recoñecidas e gasto real 2004-2010 (euros)
Exercicio Subconcepto Obrigas
recoñecidas (A)
Gasto real (B)
% variación
B/A
% variación interanual
(B)
2004
221.06 137.704.219 154.394.809 12,12%
489.0 662.397.545 729.988.458 10,20%
489.1 1.883.087 1.903.713 1,10%
Total 801.984.851 886.286.980 10,51%
2005
221.06 216.669.244 164.344.634 -24,15% 6,44%
489.0 902.438.483 782.589.939 -13,28% 7,21%
489.1 2.102.824 2.119.813 0,81% 11,35%
Total 1.121.210.551 949.054.386 -15,35% 7,08%
2006
221.06 185.081.477 180.760.297 -2,33% 9,99%
489.0 903.857.691 834.403.733 -7,68% 6,62%
489.1 2.077.632 2.077.632 0,00% -1,99%
Total 1.091.016.800 1.017.241.662 -6,76% 7,18%
2007
221.06 200.000.240 199.675.372 -0,16% 10,46%
489.0 874.130.630 874.129.345 0,00% 4,76%
489.1 2.269.979 2.269.979 0,00% 9,26%
Total 1.076.400.849 1.076.074.696 -0,03% 5,78%
2008
221.06 227.064.266 227.071.838 0,00% 13,72%
489.0 940.925.690 940.925.690 0,00% 7,64%
489.1 2.618.970 2.618.970 0,00% 15,37%
Total 1.170.608.926 1.170.616.498 0,00% 8,79%
2009
221.06 203.521.925 254.237.442 24,92% 11,96%
489.0 1.003.331.899 1.003.345.757 0,00% 6,63%
489.1 2.826.323 2.826.323 0,00% 7,92%
Total 1.209.680.145 1.260.409.522 4,19% 7,67%
2010
221.06 190.826.066 238.463.393 24,96% -6,20%
489.0 985.442.140 1.012.500.144 2,75% 0,91%
489.1 3.019.130 3.019.130 0,00% 6,82%
Total 1.179.287.335 1.253.982.667 6,33% -0,51%
Fonte: Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
127
En termos de gasto real o exercicio 2010 reflicte un cambio significativo respecto dos
precedentes, advertíndose unha desaceleración no seu crecemento rexistrando unha redución do
0,5% respecto do exercicio anterior, cunha diferenza de máis de 6 puntos porcentuais en
relación coa media de crecemento do período 2005-2009.
Porén, este gasto incrementou o seu peso no conxunto do gasto sanitario respecto da situación
do exercicio anterior, tanto en termos orzamentarios como de gasto real, o que ven a significar
que a súa redución foi inferior ca experimentada polo resto de compoñentes de gasto do
organismo, entre os que, a modo de referencia, se sinalan persoal cun 1,9% ou concertos cun
4,7%. O seguinte cadro mostra a evolución durante o período 2005-2010:
Cadro 110: Peso gasto farmacéutico (miles de euros)
2005 2006 2007 2008 2009 2010
Gasto
orzamentario
Farmacia 1.121.211 1.091.017 1.076.401 1.170.609 1.209.680 1.179.287
Servizo Galego de Saúde 3.079.948 3.241.982 3.354.632 3.697.961 3.888.147 3.744.207
Farmacia/SERGAS 36,40% 33,65% 32,09% 31,66% 31,11% 31,50%
Gasto real
Farmacia 949.054 1.017.242 1.076.075 1.170.616 1.260.410 1.253.983
Servizo Galego de Saúde 2.871.000 3.132.233 3.358.200 3.701.683 3.960.943 3.866.131
Farmacia/SERGAS 33,06% 32,48% 32,04% 31,62% 31,82% 32,44%
Fonte: Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde
Partindo da información orzamentaria, a desagregación do gasto farmacéutico nos seus
diferentes compoñentes atendendo á clasificación orgánica e económica móstrase no seguinte
cadro:
Cadro 111: Gasto farmacéutico. Estrutura orzamentaria exercicio 2010 (miles de euros)
Centro
Programa/Subconcepto % variación
10/09 Atención Especializada Atención Primaria
Total 22106 22106 4890 4891 Total
1501 C.H.U. A Coruña 38.550 6.261 6.261 44.811 0,63%
1505 Área Sanitaria Ferrol 10.579 1.938 1.938 12.516 9,65%
1515 H. da Barbanza 1.190 119 119 1.309 -21,17%
1516 H. Virxe da Xunqueira 514 256 256 770 -4,57%
1571 C.H.U. Santiago 40.568 4.396 4.396 44.965 -11,51%
2701 C.H. Xeral-Calde 14.122 2.800 2.800 16.921 -30,82%
2706 H. da Costa 1.665 186 186 1.851 -18,53%
2707 H. de Monforte 2.072 429 429 2.502 -7,07%
3201 C.H. de Ourense 22.351 3.827 3.827 26.178 -2,03%
3204 H. de Valdeorras 1.569 349 349 1.919 -0,33%
3215 H. de Verín 532 132 132 664 -16,97%
3601 C.H.U. Vigo 35.948 4.991 4.991 40.939 -4,77%
3603 C.H.Pontevedra 18.726 2.753 2.753 21.479 -1,71%
3615 H. do Salnés 1.100 0 1.100 -6,19%
Hospitais 189.487 28.437 28.437 217.924 -6,91%
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
128
Centro
Programa/Subconcepto % variación
10/09 Atención Especializada Atención Primaria
Total 22106 22106 4890 4891 Total
1505 Área Sanitaria Ferrol (*) 58 75.013 75.071 75.071 -0,96%
1507 X.A.P. A Coruña 91 163.832 163.923 163.923 -0,07%
1509 X.A.P. Santiago 242 131.115 131.357 131.357 -1,33%
2703 X.A.P. Lugo 168 148.593 148.761 148.761 -0,88%
3206 X.A.P. Ourense 235 142.068 142.303 142.303 -0,25%
3606 X.A.P. Vigo 333 171.921 172.254 172.254 -3,23%
3612 X.A.P. Pontevedra 213 122.617 122.829 122.829 -2,41%
X.A.P. 1.339 955.159 956.498 956.498 -1,35%
1597 D.P. A Coruña 250 1.328 1.578 1.578 4,90%
2797 D.P. Lugo 675 675 675 12,06%
3297 D.P. Ourense 1.016 1.016 1.016 6,09%
3697 D.P. Pontevedra 0 0 0 -100,00%
5001 Servizos Centrais 1.596 1.596 1.596 0,26%
DD.PP. e SS.CC. 1.846 3.019 4.865 4.865 -18,93%
Total 189.487 1.339 985.442 3.019 989.801 1.179.287 -2,51%
(*) Gasto asociado ás receitas facturadas polo COF
Fonte: Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde
En termos orzamentarios o gasto farmacéutico supuxo no exercicio unha redución do 2,5%,
sendo necesario facer diferentes consideracións sobre a súa natureza económica. A análise faise
mediante a desagregación deste gasto nos seus dous compoñentes básicos: o gasto farmacéutico
hospitalario e extrahospitalario, cuxo criterio de clasificación atende ao órgano xestor do gasto,
centros hospitalarios no primeiro caso e xerencias de atención primaria, direccións provinciais e
Servizos Centrais, no segundo. Segundo o exposto se distingue:
a) Gasto farmacéutico extrahospitalario
Este gasto ascende a 961,363 millóns de euros, absorbendo as xerencias de atención primaria o
95,5%, cunha redución do 1,5% respecto do exercicio anterior; recóllese orzamentariamente en
epígrafes de transferencias correntes (489.0 e 489.1) e aprovisionamentos (221.06).
Está integrado basicamente pola dispensación de receitas médicas, unha vez efectuados os
descontos en función do importe da facturación mensual de cada oficina de farmacia, conforme
ás previsións contidas no Real decreto 823/2008, do 16 de maio, imputándose ao subconcepto
489.0 e xestionándose a través das xerencias de atención primaria.
Advírtese que nos epígrafes de transferencias correntes rexístranse gastos que se corresponden
con aprovisionamentos e que son o resultado, nalgúns casos, das medidas de xestión aplicadas
polo organismo que trasladaron gastos en medicamentos que se prescribían mediante receita en
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
129
adquisición dos mesmos para a súa dispensación polos propios centros, entre os que deben
destacarse os seguintes:
- Apósitos de cura húmida adquiridos a través de contratación centralizada polas xerencias de
atención primaria.
- Dispensación de medicamentos, derivados de programas especiais, nas farmacias dos
hospitais a determinados pacientes do Centro Oncolóxico, xestionado no ámbito da Dirección
Provincial de A Coruña.
- Gasto en material de incontinencia para pacientes de residencias sociosanitarias que se
xestiona no ámbito das direccións provinciais de A Coruña, Lugo e Ourense. Na provincia de
Pontevedra este gasto está imputado no subconcepto 489.0 do CHOP, incrementando en 558
miles de euros o seu gasto hospitalario por un concepto alleo ao mesmo.
- Adquisición de medicamentos estranxeiros por parte de Servizos Centrais do organismo.
b) Gasto farmacéutico hospitalario
Correspóndese coas adquisicións de medicamentos da rede de centros hospitalarios e o seu
rexistro contable debe ser aplicado pola súa natureza ao capítulo de gastos correntes. No
entanto, os centros hospitalarios recoñecen aprovisionamentos de medicamentos con cargo ao
programa de atención primaria (412B) e ao capítulo de transferencias (epígrafe 489.0) que teñen
a súa orixe no traslado de gastos xestionados a través de receitas médicas e a súa dispensación
directa por parte dos centros sanitarios no ámbito de medidas de racionalización do gasto
farmacéutico. Este desprazamento do gasto no ámbito de xestión non se viu acompañado coa
correspondente reasignación dos epígrafes orzamentarios tendo como efecto un inadecuado
rexistro e unha distorsión da información contable.
Tendo en conta o referido, o gasto farmacéutico hospitalario rexístrase maioritariamente no
subconcepto 221.06; non se inclúen as adquisicións de apósitos de cura húmida e material de
incontinencia que se aplican aos subconceptos 221.16 (outro material sanitario) e nalgún caso
ao 221.18 (produtos famacéuticos de dispensación ambulatoria), así coma a imputación de
gastos de nutrición enteral e dietética dentro do subconcepto 221.05 (produtos alimenticios). O
seu importe elévase a 217.924 miles de euros, contabilizándose no subconcepto 221.06
189.487 miles de euros e 28.437 miles de euros con cargo ao programa 412B 489.0, no que se
debe advertir a incorporación ao CHOP do gasto derivado da compra centralizada en residencias
sociosanitarias. Respecto do exercicio anterior este gasto reduciuse un 6,9%.
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
130
A análise realizado en termos de execución orzamentaria é preciso completalo coa incorporación
do gasto non contabilizado. No seguinte cadro móstrase de forma sintética a situación exposta,
trasladando ao anexo 22 o seu detalle.
Cadro 112: Gasto farmacéutico. Estrutura gasto real exercicio 2010 (miles de euros)
Centro
Programa/Subconcepto
% variación 10/09
Atención Especializada
Atención Primaria Total
22106 22106 4890 4891 Total
Centros hospitalarios 237.116 33.163 33.163 270.278 -5,10%
Centros non hospitalarios 0 1.348 979.337 3.019 983.704 983.704 0,83%
X.A.P. 1.348 977.406 978.754 978.754 0,95%
DD.PP. e SS.CC. 1.932 3.019 4.951 4.951 -17,51%
Total 237.116 1.348 1.012.500 3.019 1.016.867 1.253.983 -0,51%
Fonte: Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde e Dirección Xeral de Recursos Económicos
Como se observa, o gasto farmacéutico hospitalario presenta unha redución do 5,1% fronte o
gasto extrahospitalario que mostra un lixeiro incremento do 0,8% en termos de gasto real.
Medidas sobre a contención do gasto farmacéutico
O problema do gasto farmacéutico, derivado do ritmo do seu crecemento e do seu impacto nas
contas do sistema sanitario resultado do significativo peso que nel representa, é abordado tanto
polo Estado como polas CC.AA. mediante unha multiplicidade de medidas que actúan sobre os
diferentes ámbitos deste gasto. Os seus resultados non evidenciaron capacidade para unha
adecuada resolución nos últimos anos.
Sen pretender sistematizar as ditas medidas, deben destacarse aquelas que se dirixen sobre o
factor prezo (regulacións de prezos e marxes, prezos de referencia, prescrición de xenéricos ou
por principio activo, compras agregadas, ...), as que se orientan sobre a utilización desta
prestación entre as que resaltan as dirixidas ao uso racional do medicamento (ferramentas de
axuda á prescrición, guías de práctica clínica, información sobre perfiles de prescritores,
programas de información dirixidos a usuarios e cidadáns, ...) ou as destinadas á adecuación dos
tratamentos (políticas de calidade, de adhesión aos tratamentos ...), as que actúan en diferentes
ámbitos de xestión desta prestación (prescrición electrónica, servizos de farmacia en residencias
de anciáns, incorporación da figura do farmacéutico en atención primaria como asesor do
medicamento, ...). Estas medidas pódense estender a outras dirixidas á contribución no pago da
prestación (copago) que pretenden dar cobertura a diferentes finalidades (financiamento,
utilización ,...).
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
131
Asumindo que a abordaxe desta problemática ten que realizarse mediante unha multiplicidade
de medidas integradas, no exercicio 2010, que rexistra un cambio de tendencia significativa no
crecemento deste gasto, debendo destacarse as seguintes:
- No ámbito do Estado aprobáronse diferentes medidas destinadas ao control do gasto público,
con especial incidencia no gasto farmacéutico e que se concretaron no Real decreto lei 4/2010,
do 26 de marzo, de racionalización do gasto farmacéutico con cargo ao Sistema Nacional de
Saúde, e no Real decreto lei 8/2010, do 10 de maio, polo que se adoptan medidas
extraordinarias para a redución do déficit público. Destacan en tales normas a modificación do
sistema de aplicación dos prezos de referencia, a redución dos prezos dos medicamentos
xenéricos e a revisión dos medicamentos excluídos do sistema de prezos de referencia.
- No ámbito da C.A. púxose en marcha en xullo de 2009 unha campaña de promoción de
medicamentos xenéricos ou de menor custo mediante a selección e promoción trimestral de tres
medicamentos baseándose criterios de amplo uso en atención primaria e diferenza de prezo co
medicamento de marca. As actuacións fundamentáronse na participación, información e
comunicación cos facultativos.
Estas medidas diríxense basicamente sobre o factor prezo, mediante a rebaixa do mesmo e o
impulso dos xenéricos co obxectivo de diminuír o gasto por receita, apreciándose no exercicio
2010 a súa redución coa conseguinte contracción do gasto farmacéutico; porén, o número de
receitas facturadas seguiu aumentando. Este incremento da prescrición aconsella un maior
esforzo na mellora das políticas de contención do gasto farmacéutico que se deben orientar non
só ao prezo por receita senón á racionalización do consumo mantendo a calidade da prestación
farmacéutica.
Análise dos acordos de xestión
Mediante os Acordos de Xestión o Servizo Galego de Saúde traslada anualmente os obxectivos
institucionais e estratéxicos aos esquemas de xestión dos diferentes centros. Para o ano 2010 os
obxectivos ordénanse en torno a sete liñas estratéxicas, nas que se inclúe a destinada a garantir
a sostenibilidade do sistema e orientada a alcanzar o equilibrio orzamentario; a tal efecto
inclúense os seguintes indicadores de carácter corporativo destinados ao control dos custos de
farmacia.
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
132
Indicador Obxectivo
%Prescrición de xenéricos >=14/20%
%Prescrición principio activo >10%
Gasto por receita 13 €
Gasto por usuario 23 €
Gasto farmacéutico total por mil habitantes (Hospitalario e Atención Primaria) <40.000 €
Índice de custos en farmacia hospitalaria:
Pacientes ingresados comparativa intercentros
Pacientes externos comparativa intercentros
Custo de pacientes ambulatorios por mil habitantes comparativa intercentros
O panel de indicadores descritos permite a avaliación do grao de cumprimento do obxectivo,
sendo os resultados, conforme á información facilitada, os que se detallan a continuación:
a) Respecto ao indicador referido ao gasto farmacéutico total (Hospitalario e de atención
primaria) o obtido en 2010 foi de 37.922,66 euros.
b) En canto aos obxectivos da prestación farmacéutica por centros sanitarios advírtese o
incumprimento xeral respecto a certos indicadores como o gasto por receita e por usuario, tal e
como se mostra a continuación:
Cadro 113: Obxectivos da prestación farmacéutica
Área Centro %Prescrición de
xenéricos Cumprimento
obxectivo
Gasto por receita (euros)
Diferenza (euros)
Gasto por usuario
(euros) (*)
Diferenza (euros)
%Prescrición principio
activo
Cumprimento obxectivo
Área A Coruña
X.A.P. A Coruña 17,89% si 14,76 1,76 25,12 2,12 6,38% non
CHUAC 17,72% si 23,30 10,30 12,53% si
H. Virxe da Xunqueira 20,61% si 15,26 2,26
Total 17,89% si 15,05 2,05 6,47% non
Área Ferrol
X.A.P. Ferrol 14,74% si 15,47 2,47 34,92 11,92 2,13% non
C.H. Arquitecto Marcide 15,81% si 19,26 6,26 10,68% si
Total 14,78% si 15,62 2,62 2,63% non
Área Lugo
X.A.P. Lugo 11,79% non 16,29 3,29 37,54 14,54 4,40% non
C.H. Xeral-Calde 11,35% non 21,54 8,54 11,62% si
H.C. de Monforte 18,75% si 23,09 10,09 si
H. da Costa 13,24% non 20,77 7,77 0,22% non
Total 11,82% non 16,46 3,46 4,48% non
Área Ourense
X.A.P. Ourense 14,00% si 16,24 3,24 37,39 14,39 14,91% si
C.H. de Ourense 18,27% si 21,77 8,77 8,64% non
H.C. Valdeorras 14,29% si 24,32 11,32 5,75% non
H. de Verín 22,11% si 14,28 1,28 31,99% si
Total 14,18% si 16,45 3,45 14,89% si
Área Pontevedra
X.A.P. Pontevedra 15,37% si 16,13 3,13 28,21 5,21 5,09% non
CHOP 15,71% si 21,36 8,36 5,07% non
H. do Salnés 17,08% si 15,25 2,25 15,32% si
Total 15,40% si 16,31 3,31 5,34% no
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
133
Área Centro %Prescrición de
xenéricos Cumprimento
obxectivo
Gasto por receita (euros)
Diferenza (euros)
Gasto por usuario
(euros) (*)
Diferenza (euros)
%Prescrición principio
activo
Cumprimento obxectivo
Área Santiago
X.A.P. Santiago 13,25% non 15,78 2,78 29,19 6,19 7,51% non
CHUS 13,98% non 17,70 4,70 5,96% non
H. da Barbanza 14,68% si 13,89 0,89 19,43% si
Total 13,29% non 15,85 2,85 7,48% non
Área Vigo
X.A.P. Vigo 16,11% si 15,41 2,41 25,21 2,21 6,44% non
CHUVI 11,84% non 19,09 6,09 0,57% non
POVISA 8,21% non 19,10 6,10 non
Total 15,88% si 15,58 2,58 6,40% non
(*) media mensual, gasto en receitas
Fonte: Subdirección Xeral de Farmacia
c) Respecto ao gasto en farmacia hospitalaria recóllense os datos referidos aos diferentes
centros, sobre os que se deben facer as seguintes precisións con carácter previo:
- Paciente externo: paciente que se lle dispensa medicación na Consulta de Atención
Farmacéutica do Servizo de Farmacia do Hospital e a administración do medicamento realízase
fóra do centro hospitalario.
- Paciente ambulatorio: paciente ao que se lle administra medicación no centro hospitalario sen
xerar estadía.
A información preséntase en termos de custo con referencia a 1.000 habitantes para pacientes
ambulatorios e por pacientes para os externos e ingresados.
Cadro 114: Custos en farmacia hospitalaria (euros)
Centro hospitalario Custos de pacientes ambulatorios por
1.000 habitantes Índice de custos
pacientes externos Índice de custos
pacientes ingresados
C.H. Universitario A Coruña 2.935,76 1.018,18 308,77
C.H. Universitario de Santiago 3.935,99 647,16 400,88
C.H. Universitario de Vigo 3.416,72 711,61 284,93
C.H. de Pontevedra 3.005,80 443,18 226,33
C.H. de Ourense 2.991,65 773,84 227,97
C.H. Xeral-Calde 3.422,33 552,62 255,77
C.H. Arquitecto Marcide-Novoa Santos 2.739,02 455,05 170,46
H. Comarcal de Valdeorras 1.603,46 301,82 135,00
H. da Costa 776,34 522,51 239,19
H. Comarcal de Monforte 1.434,86 277,32 162,13
H. da Barbanza 607,60 205,62 109,21
H. do Salnés 167,68 145,53 129,03
H. Virxe da Xunqueira 591,47 101,48 85,34
H. de Verín 914,52 257,16 81,84
Promedio 2.038,80 458,08 201,2
Fonte: Subdirección Xeral de Farmacia
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
134
Análise da información sobre gasto farmacéutico
A información sobre o gasto farmacéutico ten o seu sustento normativo no Plan estatístico
nacional e como antecedente o Real decreto 2540/1994, do 29 de decembro, que incorporou
para o plan correspondente ao período 1993-1996 un programa, con continuidade no tempo,
destinado ao consumo farmacéutico no SNS e restrinxido aos medicamentos e produtos
sanitarios prescritos en receitas médicas e dispensados a través das oficinas de farmacia. No
ámbito da C.A. foi incluído na Lei 10/2001, do 17 de setembro, do Plan galego de estatística
2002-2006. Respecto ao gasto farmacéutico hospitalario prevese a súa incorporación como
sistema de información para o SNS no Real decreto 1708/2010, do 17 de decembro, que aproba
o programa anual 2011 correspondente ao plan estatístico nacional 2009-2012.
Este apartado destínase á análise do gasto farmacéutico na súa dobre compoñente de gasto
extrahospitalario e gasto hospitalario. En relación co gasto extrahospitalario a análise restrínxese
ao realizado mediante receitas médicas baseándose na información publicada polo Ministerio de
Sanidade que permite dispoñer de datos das distintas comunidades autónomas, e a publicada
polo Instituto Galego de Estatística que facilita o detalle por provincias aínda que neste caso os
datos preséntanse sen aplicar os descontos das oficinas de farmacia; esta información
complétase coa facilitada polo organismo a través da Subdirección Xeral de Farmacia. No caso
do gasto hospitalario non se dispuxo de información para o SNS, polo que se restrinxe á
facilitada polo organismo que ven sendo obxecto de incorporación nas súas memorias anuais,
aínda que, á data de elaboración deste informe, non está publicada a correspondente ao
exercicio 2010.
RECEITAS MÉDICAS
A información publicada non inclúe o gasto derivado de absorbentes para incontinencia, tiras
reactivas e produtos dietoterápicos dispensados a través de receita e facturados como tales polos
colexios farmacéuticos. O seu importe para o exercicio 2010 foi o seguinte:
Cadro 115: Produtos sanitarios 2010 (euros)
Tipo de produto Importe bruto
Absorbentes incontinencia ouriños (*) 25.283.103
Tiras reactivas 15.044.056
Produtos dietoterápicos 2.691.013
Total 43.018.172
Fonte :Subdirección Xeral de Farmacia
(*) Non inclúe o desconto do 20%
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
135
Coa salvidade exposta, o gasto farmacéutico en receitas médicas no exercicio 2010 ascende a
931,283 millóns de euros e o número de receitas situouse en 65,572 millóns, o que supuxo un
gasto medio por receita facturada de 14,2 euros cunha redución do 2,7% respecto do exercicio
anterior. A situación por comunidades autónomas móstrase a continuación:
Cadro 116: Sistema Nacional de Saúde. Receitas e gasto 2009-2010 (euros)
Comunidade Autónoma
Receitas facturadas do Sistema Nacional de Saúde
Gasto farmacéutico a través de receita oficial do Sistema Nacional de Saúde
Gasto medio por receita facturada do Sistema Nacional
de Saúde
2010 2009 % 10/09 2010 2009 % 10/09 2010 2009 % 10/09
Andalucía 176.739.209 173.563.234 1,83% 2.004.670.059 2.060.988.434 -2,73% 11,34 11,87 -4,47%
Aragón 28.940.147 28.448.972 1,73% 391.534.064 409.670.254 -4,43% 13,53 14,40 -6,04%
Asturias 24.835.373 24.514.804 1,31% 343.741.776 352.792.046 -2,57% 13,84 14,39 -3,82%
Baleares 16.729.643 15.538.912 7,66% 219.697.060 222.875.692 -1,43% 13,13 14,34 -8,44%
Cantabria 11.870.895 11.623.622 2,13% 152.456.479 160.330.254 -4,91% 12,84 13,79 -6,89%
Castela-A Mancha 45.941.215 44.376.775 3,53% 596.484.069 614.329.118 -2,90% 12,98 13,84 -6,21%
Castela-León 52.744.305 51.246.512 2,92% 725.240.336 741.314.884 -2,17% 13,75 14,47 -4,98%
Cataluña 151.486.758 147.582.927 2,65% 1.842.480.622 1.884.515.634 -2,23% 12,16 12,77 -4,78%
Canarias 41.311.624 40.819.665 1,21% 536.311.937 569.908.755 -5,90% 12,98 13,96 -7,02%
Estremadura 26.477.061 25.608.038 3,39% 356.924.545 358.607.670 -0,47% 13,48 14,00 -3,71%
Galicia 65.572.028 63.369.283 3,48% 931.283.873 924.703.358 0,71% 14,20 14,59 -2,67%
Madrid 106.826.195 103.897.368 2,82% 1.288.457.667 1.318.467.244 -2,28% 12,06 12,69 -4,96%
Murcia 30.866.297 29.742.500 3,78% 420.249.109 412.286.893 1,93% 13,62 13,86 -1,73%
Navarra 12.042.936 11.803.180 2,03% 161.140.260 166.729.250 -3,35% 13,38 14,13 -5,31%
C. Valenciana 114.020.266 111.787.286 2,00% 1.543.952.639 1.604.870.225 -3,80% 13,54 14,36 -5,71%
País Vasco 42.872.249 41.818.572 2,52% 578.019.562 586.667.158 -1,47% 13,48 14,03 -3,92%
A Rioxa 6.212.762 6.129.407 1,36% 87.753.275 89.683.920 -2,15% 14,12 14,63 -3,49%
Ceuta 1.183.346 1.145.372 3,32% 14.948.650 14.908.637 0,27% 12,63 13,02 -3,00%
Melilla 1.022.319 985.654 3,72% 12.337.165 12.043.485 2,44% 12,07 12,22 -1,23%
Nacional 957.694.628 934.002.083 2,54% 12.207.683.146 12.505.692.910 -2,38% 12,75 13,39 -4,78%
Fonte: Ministerio de Sanidade, Política Social e Igualdade. Non se teñen en conta as variacións poboacionais durante o período
Respecto ao custo medio por receita, a C.A. presenta o valor máis elevado no escenario nacional,
e, respecto á variación interanual, sitúase a 2,5 puntos porcentuais por debaixo da redución
media do conxunto nacional.
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
136
No seguinte gráfico móstrase a evolución mensual do custo medio por receita na C.A. e os
valores medios nacionais. A comparativa entre os ditos valores mostra unha diferenza maior ao
final que ao principio do exercicio alcanzando a súa máxima diferenza nos meses de setembro e
novembro.
Cadro 117: Evolución mensual custo medio por receita
Fonte:Ministerio de Sanidade, Servizos Sociais e Igualdade
Para a análise deste gasto débese ter en consideración a estrutura da poboación protexida con
cartón sanitario que ten acceso á prestación farmacéutica, diferenciando os pensionistas que non
abonan ningunha cantidade polos medicamentos e os traballadores en activo (en alta ou
asimilados) que participan parcialmente no pago (copagamento maioritariamente do 40%). En
Galicia a porcentaxe de pensionistas no exercicio 2010 ascende ao 31% da poboación, oscilando
entre o 28% en Pontevedra e o 38,6% en Ourense; a súa evolución durante o período 2009-
2010 foi a seguinte: Cadro 118: Evolución da estrutura poboacional 2009-2010
Provincia 2009 2010 % variación 10/09 % variación 10/06
Activos Pensionistas Activos Pensionistas Activos Pensionistas Total Activos Pensionistas Total
A Coruña 789.616 336.964 793.573 341.495 0,50% 1,34% 0,75% 3,08% 0,81% 2,39%
Lugo 216.949 124.459 213.627 123.219 -1,53% -1,00% -1,34% -0,12% -5,09% -2,00%
Ourense 201.710 126.226 201.963 126.905 0,13% 0,54% 0,28% 0,74% -2,38% -0,49%
Pontevedra 689.684 263.886 690.380 267.897 0,10% 1,52% 0,49% 2,76% 0,88% 2,23%
Total 1.897.959 851.535 1.899.543 859.516 0,08% 0,94% 0,35% 2,34% -0,53% 1,43%
Fonte: IGE
Para a análise deste gasto por colectivos e provincias a información dispoñible non inclúe o
desconto farmacéutico, sendo preciso significar que este supuxo 82,1 millóns de euros no
Xaneiro Febreiro Marzo Abril Maio Xuño Xullo Agosto Setembro Outubro Novembro Decembro
GALICIA 14,69 14,82 14,91 14,91 14,75 14,03 13,97 13,96 13,89 13,56 13,62 13,4
NACIONAL 13,45 13,5 13,46 13,51 13,34 12,7 12,49 12,32 12,24 11,98 11,97 11,98
10
11
12
13
14
15
16
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
137
exercicio como resultado de aplicar sobre o importe da facturación dos colexios farmacéuticos as
escalas previstas nas distintas normas de aplicación, concretadas en diferentes normas ás que se
incorporou no exercicio 2010 o Rel decreto 8/2010; no exercicio o importe deste desconto
incrementouse nun 60% respecto do exercicio anterior. Con esta referencia faise a análise que
segue:
a) Distribución do gasto por provincias e a súa evolución interanual
Cadro 119: Distribución do gasto en receitas por provincias (miles de euros)
Provincia 2009 2010 % var
10/09 Activos Pensionistas Total % s/total Activos Pensionistas Total % s/total
A Coruña 77.507 297.378 374.884 38,41% 79.581 311.584 391.165 38,60% 4,34%
Lugo 24.045 127.870 151.915 15,56% 24.854 133.898 158.752 15,67% 4,50%
Ourense 21.046 123.078 144.124 14,76% 21.697 129.306 151.003 14,90% 4,77%
Pontevedra 64.966 240.235 305.200 31,27% 65.396 247.076 312.473 30,83% 2,38%
Total 187.563 788.561 976.123 100,00% 191.529 821.864 1.013.393 100,00% 3,82%
Fonte: IGE, sen descontos; non inclúe absorbentes
A información mostra unha redución do peso no gasto da provincia de Pontevedra.
b) Distribución do número de receitas por provincia e colectivo
Cadro 120: Volume de receitas por colectivos (miles)
Provincia
2009 2010 % variación 10/09
Activos %
s/total Pensionistas
% s/total
Total Activos %
s/total Pensionistas % s/total Total Activos Pensionistas Total
A Coruña 6.958 10,98% 18.158 28,65% 25.116 7.049 10,75% 19.086 73,03% 26.135 1,31% 5,11% 4,06%
Lugo 2.122 3,35% 7.368 11,63% 9.490 2.158 3,29% 7.729 78,18% 9.886 1,70% 4,90% 4,17%
Ourense 1.893 2,99% 7.158 11,30% 9.052 1.914 2,92% 7.471 79,61% 9.385 1,11% 4,37% 3,68%
Pontevedra 5.834 9,21% 13.877 21,90% 19.711 5.780 8,81% 14.386 71,34% 20.166 -0,93% 3,67% 2,31%
Total 16.808 26,52% 46.561 73,48% 63.369 16.901 25,77% 48.672 74,23% 65.572 0,55% 4,53% 3,48%
Fonte: IGE
O volume de receitas entre os diferentes colectivos (pensionistas e activos) sitúase para o
conxunto da C.A. nunha relación de 3 a 1, sendo as provincias de Lugo e Ourense as que
presentan unha maior diferenza nesta proporción.
Por provincias o maior incremento respecto ao exercicio precedente prodúcese en Lugo cun
4,2%; por colectivos destaca o crecemento interanual do de pensionistas da provincia de A
Coruña cun 5,1% así como a diminución experimentada no de activos da provincia de
Pontevedra.
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
138
c) Número de receitas por cidadán
Cadro 121: Evolución do número de receitas por cidadán
Provincia 2009 2010 % variación 10/09
Activos Pensionistas Activos Pensionistas Activos Pensionistas Total
A Coruña 8,81 53,89 8,88 55,89 0,80% 3,72% 3,28%
Lugo 9,78 59,20 10,10 62,73 3,28% 5,96% 5,58%
Ourense 9,38 56,71 9,48 58,87 0,98% 3,81% 3,38%
Pontevedra 8,46 52,59 8,37 53,70 -1,03% 2,12% 1,81%
Total 8,86 54,68 8,90 56,63 0,47% 3,56% 3,12%
Fonte: IGE
Os pensionistas consumen por enriba de seis veces máis receitas que os activos, experimentando
un incremento interanual do 3,6% e do 0,5%, respectivamente, destacando a provincia de Lugo
cun incremento do 6% para os primeiros e un 3,3% para os segundos.
Respecto aos medicamentos xenéricos sobre os que se concentraron as medidas de contención
do gasto no ámbito da C.A., a información facilitada polo organismo para o ano 2010 non inclúe
os descontos, mostrándose no seguinte cadro a evolución no período 2006-2010 das receitas co
detalle das correspondentes aos envases de xenéricos prescritos:
Cadro 122: Receitas totais e de xenéricos prescritos (EFG) 2006-2010
Ano Receitas % variación EFG % variación % EFG/receitas
2006 53.691.192 -- 4.118.950 -- 7,67%
2007 56.417.649 5,08% 4.933.814 19,78% 8,75%
2008 59.440.433 5,36% 5.815.759 17,88% 9,78%
2009 63.369.283 6,61% 6.983.460 20,08% 11,02%
2010 65.572.028 3,48% 9.810.290 40,48% 14,96%
Fonte: Subdirección Xeral de Farmacia
A distribución do gasto en Especialidade Farmacéutica Xenérica (EFG) por provincias é a que se
expón a continuación:
Cadro 123: Gasto en EFG por provincias (miles de euros)
Provincia 2009 2010 Variación
Gasto total Gasto EFG % Gasto total Gasto EFG % s/total Total EFG
A Coruña 374.884 15.350 4,09% 391.165 21.587 5,52% 4,34% 40,63%
Lugo 151.915 4.492 2,96% 158.752 6.721 4,23% 4,50% 49,62%
Ourense 144.124 5.052 3,51% 151.003 7.478 4,95% 4,77% 48,02%
Pontevedra 305.200 12.706 4,16% 312.473 17.844 5,71% 2,38% 40,44%
Total 976.123 37.600 3,85% 1.013.393 53.630 5,29% 3,82% 42,63%
Fonte: Subdirección Xeral de Farmacia
O gasto en EFG supón un 5% respecto ao gasto total sendo o máis baixo o correspondente á
provincia de Lugo que se sitúa nun 4%. Cabe destacar o incremento de preto do 43%
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
139
experimentado respecto ao exercicio precedente, destacando as provincias de Lugo e Ourense
nas que o dito incremento alcanza en torno ao 50%.
GASTO FARMACÉUTICO HOSPITALARIO
A información que publica o organismo sobre este gasto a través das súas memorias atende ao
criterio de consumos realizados polos distintos centros hospitalarios referidos exclusivamente a
medicamentos e alimentos-medicamento. O sistema de cálculo destes consumos establécese
sobre os albarás de saída que son obxecto de axustes en concepto de regularización e traspasos.
Dos datos presentados obsérvanse os significativos importes que presentan as regularizacións
nos centros C.H. de Pontevedra, C.H. de Ourense e C.H.U. de Vigo que concentran o 79% deste
axuste.
Dado que á data de elaboración deste informe, o organismo autónomo non ten publicada a
memoria correspondente ao exercicio 2010, a información exposta foi facilitada pola
Subdirección Xeral de Farmacia. Os datos relativos ao exercicio 2009 presentan diferenzas
respecto dos contidos na correspondente memoria (886.703 miles de euros de menos). Con esta
salvidade móstrase a situación por centros hospitalarios e a súa variación interanual que rexistra
no exercicio 2010 un importe de 305,182 millóns de euros, representando un incremento do 4%.
Cadro 124: Consumo farmacéutico hospitalario por centros (euros)
Centro 2009 2010 % s/total % variación
1501 C.H.U. A Coruña 59.518.334 61.877.266 20,28% 3,96%
1505 Área Sanitaria de Ferrol 18.514.324 19.377.269 6,35% 4,66%
1515 H.da Barbanza 1.566.543 1.502.264 0,49% -4,10%
1516 H. Virxe da Xunqueira 766.338 734.002 0,24% -4,22%
1571 C.H.U. Santiago 60.000.405 61.814.387 20,25% 3,02%
2701 C.H. Xeral-Calde 26.608.628 28.038.919 9,19% 5,38%
2706 H. da Costa 3.946.125 4.125.224 1,35% 4,54%
2707 H.C. de Monforte 2.698.867 2.977.267 0,98% 10,32%
3201 C.H. Ourense 31.721.230 31.852.121 10,44% 0,41%
3204 H.C. de Valdeorras 2.512.095 2.407.420 0,79% -4,17%
3215 H. Verín 819.585 955.461 0,31% 16,58%
3601 C.H.U. Vigo 57.623.570 61.330.242 20,10% 6,43%
3603 C.H. Pontevedra 26.170.864 27.182.367 8,91% 3,86%
3615 H. do Salnés 1.050.133 1.008.028 0,33% -4,01%
Total 293.517.042 305.182.237 100,00% 3,97%
Fonte: Subdirección Xeral de Farmacia
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
140
A evolución deste gasto no período 2005-2010 foi a seguinte:
Cadro 125: Consumo farmacéutico hospitalario 2005-2010 (euros)
Ano Importe % variación
2005 185.056.725
2006 206.193.500 11,42%
2007 230.322.862 11,70%
2008 261.820.271 13,68%
2009 293.517.042 12,11%
2010 305.182.236 3,97%
Fonte: Subdirección Xeral de Farmacia
Finalmente, e atendendo á información subministrada se presenta a continuación a evolución do
gasto en receitas e en farmacia hospitalaria, tendo en conta as precisións que sobre esta
información se fixeron con anterioridade:
Cadro 126: Gasto en receitas e en farmacia hospitalaria (euros)
2009 Peso 2010 Peso %variación 10/09
Receitas (*) 924.703.358 75,91% 931.283.873 75,32% 0,71%
Farmacia hospitalaria 293.517.042 24,09% 305.182.237 24,68% 3,97%
Total 1.218.220.400 100,00% 1.236.466.110 100,00% 1,50%
(*) con descontos e non inclúe absorbentes
Fonte: Subdirección Xeral de Farmacia
Obsérvase un maior incremento do gasto farmacéutico hospitalario e paralelamente un
incremento do seu peso relativo que pasou dun 21% en 2006 a un 25% en 2010.
Se ben o gasto farmacéutico se incrementa nun 1,5%, rómpese no exercicio o nivel de
crecemento respecto aos exercicios precedentes como se mostra no seguinte cadro:
Cadro 127: Variación gasto receita-farmacia hospitalaria 2006-2010
% variación 07/06 % variación 08/07 % variación 09/08 % variación 10/09
Receita 4,16% 6,87% 6,36% 19,22%
Farmacia hospitalaria 13,35% 13,68% 12,11% 50,19%
Total 6,05% 8,37% 7,69% 25,62%
Fonte: Subdirección Xeral de Farmacia
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
141
VII.11.4. ACTIVIDADE CONTRACTUAL
Aspectos xerais
Neste apartado realízase a análise xeral da actividade contractual levada a cabo polo Servizo
Galego de Saúde durante o exercicio 2010, coa finalidade de reflectir as magnitudes máis
significativas a partir da información facilitada polo citado organismo á Xunta de Contratación,
así como da información adicional solicitada ao respecto.
Dentro desta análise non están comprendidas as adquisicións polo Servizo Galego de Saúde a
través de contratos menores, carecendo dun rexistro específico que dificulta coñecer con
exactitude o número e o importe total dos mesmos. No entanto, como se puxo de manifesto en
anteriores informes deste Consello e nos do propio control financeiro permanente do organismo
autónomo, unha parte importante da adquisición dos bens e servizos vénse realizando a través
desta vía, allea aos principios de publicidade, concorrencia e non discriminación, reitores da
contratación pública.
Segundo as distintas modalidades contractuais, o número de expedientes e importes
adxudicados durante os exercicios 2009 e 2010 son os que a continuación se relacionan:
Cadro 128: Actividade contractual 2009-2010 (euros)
Modalidade
Nº expedientes Nº contratos
derivados Importe adxudicado % variación 2010-2009
2009 2010 2009 2010 2009 % s/total 2010 % s/total Nº exp. Nº
contratos Importe adx.
Obras 32 19 32 19 20.111.635 17,16% 34.429.702 20,50% -40,63% -40,63% 71,19%
Servizos 157 171 211 219 53.786.164 45,90% 51.608.762 30,72% 8,92% 3,79% -4,05%
Subministracións 181 201 580 653 42.977.817 36,68% 69.399.797 41,32% 11,05% 12,59% 61,48%
Xestión S.Públicos 2 4 2 4 302.000 0,26% 12.006.000 7,15% 100,00% 100,00% 3.875,50%
C. Adtvos. Especiais 0 3 0 3 0 0,00% 526.520 0,31% -- -- --
Total 372 398 825 898 117.177.616 100,00% 167.970.781 100,00% 6,99% 8,85% 43,35%
Fonte: Xunta de Contratación
O número total de expedientes de contratación tramitados durante o ano 2010 aumentou un 7%
e o número de contratos derivados deles un 8,8%, apreciándose incrementos en todas as
modalidades, agás na de obras.
Atendendo ao importe total adxudicado, o incremento alcanza un significativo 43,4%. Á
excepción da modalidade de servizos, que se reduce nun 4%, as restantes experimentan
incrementos superiores en todos os casos ao 60%.
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
142
Análise por modalidade contractual
A continuación analízanse os ítems informativos máis relevantes da actividade contractual do
exercicio 2010 atendendo ás distintas modalidades de contratación.
CONTRATOS DE OBRAS
No expediente “II fase do Plan Director do CHUAC” concéntrase o 84,3% do importe
adxudicado.
Un total de 11 expedientes, cuxo importe de adxudicación significou o 6% do total, foron
tramitados a través do procedemento ordinario en tanto que para os 8 restantes (cuxo importe
acumulado representou o 94% do total adxudicado) empregaron o procedemento urxente.
O procedemento utilizado para a adxudicación destes contratos foi o aberto en nove contratos e
o negociado nos dez restantes, representando os primeiros o 95% do importe adxudicado.
Da información dispoñible despréndese que nos procedementos con publicidade, o tempo medio
transcorrido no procedemento ordinario (1 expediente) entre a publicación do anuncio e a
adxudicación ascendeu a 169 días, en tanto que nos 8 expedientes tramitados pola vía de
urxencia o tempo medio foi de 161 días (aínda que existe algún procedemento que supera os
300 días). O exposto mostra unha situación indiciaria de posibles incorreccións á hora de
decretar a tramitación urxente, dado que o procedemento se prolonga practicamente no tempo
como un procedemento ordinario, chegando en ocasións a retardarse a adxudicación de forma
totalmente contraditoria coa declaración de urxencia efectuada.
Os expedientes con compromisos de gastos plurianuais supoñen o 11% e representan o 85,3%
do importe total adxudicado. O groso do importe adxudicado (84,8%) recae en obras cuxa
execución e imputación ao orzamento corresponde a exercicios futuros. A distribución do importe
total adxudicado por anualidades foi a seguinte: Euros
Importe total adxud.
Compromisos 2010
% s/total adxud.
Compromisos 2011
% s/total adxud.
Compromisos 2012
% s/total adxud.
Compromisos 2013
% s/total adxudicado
34.429.702 5.218.312 15,16% 11.200.000 32,53% 11.000.000 31,95% 7.011.390 20,36%
Tendo en conta os importes dos presupostos base de licitación, as obras adxudicadas no
exercicio fiscalizado obtiveron unha baixa media do 27,1%. A súa distribución, a tenor do
procedemento de adxudicación empregado, foi, porén, moi dispar, dado que no procedemento
aberto ascendeu ao 28% en tanto que nos negociados foi de só o 3%.
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
143
Servizos Centrais do organismo autónomo foi o órgano de contratación en dez expedientes (que
inclúen a totalidade dos adxudicados por procedemento aberto) o que representa o 96,2% do
importe total adxudicado.
CONTRATOS DE SUBMINISTRACIÓNS
Atendendo ao procedemento de adxudicación, no seguinte cadro resúmese a actividade
contractual do Servizo Galego de Saúde nesta modalidade:
Cadro 129: Actividade contractual subministracións 2010 (euros)
Procedemento Nº exptes. % s/total Nº de contratos
derivados % s/total
Importe adxudicado
% s/total
Aberto 110 54,73% 470 71,98% 54.678.635 78,86%
Negociado 91 45,27% 183 28,02% 14.721.162 21,24%
Total 201 100,00% 653 100,00% 69.399.797 100,00%
Fonte: Xunta de Contratación
Agás no número de expedientes de contratación, onde existe certo equilibro entre os
procedementos empregados, en termos de contratos e importes adxudicados predomina o
aberto.
A continuación analízanse os expedientes tramitados por procedemento negociado desde a
perspectiva das invitacións cursadas aos contratistas:
Cadro 130: Licitación procedemento negociado subministracións 2010 (euros)
Nº invitacións Nº contratos % s/total Importe adxudicado % s/total
1 29 15,85% 2.787.425 18,93%
2 4 2,19% 1.160.500 7,88%
3 38 20,77% 3.178.754 21,59%
4 13 7,10% 538.350 3,66%
5 16 8,74% 923.631 6,27%
6 9 4,92% 786.941 5,35%
7 20 10,93% 453.578 3,08%
8 35 19,13% 4.232.058 28,75%
10 10 5,46% 441.528 3,00%
11 2 1,09% 60.995 0,41%
13 3 1,64% 105.478 0,72%
18 4 2,19% 51.924 0,35%
Total 183 100,00% 14.721.162 100,00%
Fonte: Xunta de Contratación
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
144
Os contratos adxudicados mediante procedemento negociado con menos de 3 ofertantes
significaron o 18% do total e o 26,8% do importe adxudicado, dentro dos cales destacan os que
se reducen a unha única invitación co 15,8% e 18,9%, respectivamente.
Desde a perspectiva do tipo de tramitación dos expedientes, a información facilitada distribúese
do seguinte xeito: Cadro 131: Tipo de tramitación subministracións 2010 (euros)
Tramitación Nº exptes. % s/total Nº de contratos
derivados % s/total Importe adxudicado % s/total
Ordinaria 161 80,10% 576 88,21% 58.000.511 83,57%
Urxente 40 19,90% 77 11,79% 11.399.286 16,43%
Total 201 100,00% 653 100,00% 69.399.797 100,00%
Fonte: Xunta de Contratación
Máis do 80% dos expedientes tramitáronse a través do procedemento ordinario, acumulando o
83,6% do importe adxudicado e quedando o restante 16,4% para os que se utilizaron a
tramitación urxente.
Nos supostos dos expedientes adxudicados por procedemento aberto procedeuse a determinar o
tempo medio transcorrido entre a publicación do anuncio e a súa adxudicación, aos efectos de
poñelo en relación coa tramitación empregada no mesmo. A duración media na tramitación
ordinario foi de 192 días, aínda que algún se dilatou máis dun ano, circunstancia que debería ser
obxecto de particular seguimento por parte do organismo autónomo. En canto aos expedientes
tramitados en vía de urxencia o tempo medio transcorrido foi de 173 días, cunha redución media
de 19 días. Do mesmo xeito que no caso dos expedientes de contratación de obras, a declaración
da urxente necesidade queda desvirtuada pola prolongación no tempo de adxudicación máis aló
do razoable nalgúns expedientes.
A distribución do importe adxudicado durante o ano 2010 por anualidades foi a seguinte: Euros
Importe Total adxud.
Compromisos 2010
% s/total adxud.
Compromisos 2011
% s/total adxud.
Compromisos 2012
% s/total adxud.
Compromisos 2013
% s/total adxud.
Compromisos 2014
% s/total adxud.
69.399.797 32.965.446 47,50% 22.523.527 32,45% 9.675.894 13,94% 3.029.649 4,37% 1.205.281 1,74%
O 47,5% do importe total adxudicado dos contratos de subministracións correspondían aos
compromisos de gasto do exercicio 2010, en tanto que o 52,5% restante corresponde a
subministracións a efectuar nos anos seguintes.
Tendo en conta os importes dos presupostos base, as subministracións adxudicadas no exercicio
fiscalizado obtiveron unha baixa media do 11,5% e a súa distribución, a tenor do procedemento
de adxudicación empregado foi, no entanto, dispar. Nos procedementos abertos a baixa media
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
145
foi do 12,6% elevándose a devandita porcentaxe ao 18% nos contratos de compras integradas.
Nos procedementos negociados a baixa media foi do 7%, aínda que nos que se derivan da
determinación de tipo ou procedementos de compra integrada a devandita porcentaxe
increméntase ata o 11,5%.
O 30,4% das cantidades adxudicadas no exercicio de referencia corresponde a expedientes
tramitados por Servizos Centrais, en tanto que no 69,2% os órganos contratantes foron centros
hospitalarios, destacando polo seu peso específico os complexos hospitalarios de A Coruña e
Santiago que representan o 35,5% do total adxudicado polo organismo autónomo. Os
expedientes correspondentes a xerencias de atención primaria tan só significaron o 0,4% do
total.
CONTRATOS DE SERVIZOS
Nesta modalidade, e atendendo ao procedemento de adxudicación utilizado, a actividade
contractual do SERGAS no exercicio 2010 resúmese no seguinte cadro:
Cadro 132: Actividade contractual servizos 2010 (euros)
Procedemento Nº exptes. % s/total Nº de contratos
derivados % s/total Importe adxudicado % s/total
Aberto 70 40,94% 115 52,51% 39.469.754 76,48%
Negociado 101 59,06% 104 47,49% 12.139.008 23,52%
Total 171 100,00% 219 100,00% 51.608.762 100,00%
Fonte: Xunta de Contratación
Aínda que se tramitaron máis expedientes a través do procedemento negociado, o número de
contratos derivados é bastante similar. No relativo aos importes adxudicados a preponderancia
dos procedementos abertos é clara, representando máis das tres cuartas partes.
Baseándose nos códigos normalizados dos expedientes incluídos na base de datos facilitada,
despréndese que dentro do procedemento aberto tan só o 8,3% do importe total adxudicado
correspondeu a procesos de compra integrada, en tanto que o 36,6% do importe dos
procedementos negociados derivan dunha determinación previa de tipo ou dunha compra
integrada.
A continuación analízanse os expedientes tramitados por procedemento negociado desde a
perspectiva das invitacións cursadas aos contratistas:
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
146
Cadro 133: Licitación procedemento negociado servizos 2010 (euros)
Nº invitacións Nº contratos % s/total Importe adxudicado % s/total
1 69 66,35% 10.805.421 89,01%
2 2 1,92% 72.151 0,59%
3 22 21,15% 1.043.668 8,60%
4 3 2,88% 70.251 0,58%
5 5 4,81% 105.802 0,87%
6 1 0,96% 19.304 0,16%
9 2 1,92% 22.411 0,18%
Total 104 100,00% 12.139.008 100,00%
Fonte: Xunta de Contratación
No 66,3% dos contratos, que representaron o 89% do total de importes adxudicados, existiu un
único ofertante.
Desde a perspectiva do tipo de tramitación dos expedientes, a información facilitada distribúese
do seguinte xeito:
Cadro 134: Tipo de tramitación servizos 2010 (euros)
Tramitación Nº exptes . % s/total Nº de contratos
derivados % s/total Importe adxudicado % s/total
Ordinaria 158 92,40% 205 93,61% 49.087.901 95,12%
Urxente 13 7,60% 14 6,39% 2.520.861 4,88%
Totais 171 100,00% 219 100,00% 51.608.762 100,00%
Fonte: Xunta de Contratación
O 92,4% dos expedientes tramitáronse a través do procedemento ordinario, acumulando o
95,1% do importe adxudicado e empregándose no 7,6% do importe restante a tramitación
urxente.
Nos supostos dos expedientes adxudicados por procedemento aberto procedeuse a determinar o
tempo medio transcorrido entre a publicación do anuncio e a súa adxudicación aos efectos de
poñelo en relación coa tramitación empregada no mesmo. A duración media nos ordinarios foi
de 99,1 días, significativamente inferior (48%) á dos expedientes de subministración analizados
no punto anterior. En relación aos expedientes tramitados en vía de urxencia o tempo medio
transcorrido é de 98,7 días, cunha redución media respecto dos ordinarios de tan só 1,6 días, o
que cuestiona, dalgunha forma, a correcta utilización desta vía. Do mesmo xeito que no suposto
anterior, os expedientes de servizos tramitados pola vía de urxencia presentan unha duración
media sensiblemente inferior aos de subministracións.
Preto do 90% dos contratos adxudicados corresponderon a prestacións de carácter plurianual. A
distribución do importe total adxudicado por anualidades foi a seguinte:
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
147
Euros
Importe total adxud.
Compromisos 2010
% s/total adxud.
Compromisos 2011
% s/total adxud.
Compromisos 2012
% s/total adxud.
Compromisos 2013
% s/total adxud.
Compromisos 2014
% s/total adxud..
51.608.762 17.909.617 34,70% 20.462.552 39,65% 10.100.873 19,57% 1.887.461 3,66% 1.248.259 2,42%
O 34,7% do importe total adxudicado destes contratos correspondían a compromisos de gasto a
efectuar no exercicio 2010, en tanto que o 65,3% restante corresponde a prestacións que se
farán efectivas nos seguintes.
Tendo en conta os importes dos presupostos base, os servizos adxudicados no exercicio
fiscalizado obtiveron unha baixa media do 7,6%. A distribución da mesma, a tenor do
procedemento de adxudicación empregado foi, porén, dispar. Nos procedementos abertos a
baixa media foi do 9,4% mentres que nos negociados tan só ascendeu ao 1,1%.
Desde a perspectiva do órgano de contratación, o groso dos importes adxudicados nestes
contratos correspondeu aos centros hospitalarios, cun 78,4%, en tanto que Servizos Centrais
adxudicou o 16,6% e as xerencias de atención primaria o 5% restante.
XESTIÓN DE SERVIZOS PÚBLICOS
Durante o exercicio fiscalizado foron adxudicados por esta modalidade catro contratos, todos
eles a través de procedemento negociado, con tramitación ordinaria e un único ofertante ao
tratarse, segundo a información facilitada, de servizos públicos nos que non é posible promover
concorrencia na oferta. O órgano de contratación foi Servizos Centrais e o importe das
adxudicacións coincide cos presupostos base, non producíndose por tanto baixa algunha.
A totalidade de expedientes recollían compromisos de gasto de carácter plurianual, sendo o
detalle por anualidades o seguinte: Euros
Importe total adxud.
Compromisos 2010
% s/total adxud.
Compromisos 2011
% s/total adxud.
Compromisos 2012
% s/total adxud.
Compromisos 2013
% s/total adxud.
Compromisos 2014
% s/total adxud.
12.006.000 1.569.600 13,07% 7.939.000 66,13% 939.000 7,82% 939.000 7,82% 619.400 5,16%
Do total adxudicado só o 13,1% corresponde a compromisos de gasto do ano 2010,
acumulando os dos seguintes exercicios o 86,9%, aínda que a maior concentración se produce
no exercicio 2011 que por si só representa o 66,1% do total.
Contratación centralizada
No seguimento das recomendacións derivadas das Conferencias de Presidentes realizadas nos
exercicios 2004 e 2005, o Consello da Xunta acordou en sesión do 27.10.2005, entre outras
medidas, o aumento de eficiencia na xestión e prestación de servizos sanitarios. Con esa
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
148
finalidade deseñáronse varios instrumentos que incidían na área de contratación, destacando a
posta en práctica dun Sistema de Compras Integradas para o período 2005-2009, que se plasma
nun documento datado en maio de 2006 e ao que se denominou proxecto “IntegraCom”.
Segundo o documento citado, a situación de partida dos sistemas de compras existentes no
exercicio 2005, inicio do proxecto mencionado, era a seguinte:
Cadro 135: Proxecto IntegraCom
Grupo do Ben ou Servizo Compras
integradas Outros procedementos
con publicidade Procedementos
negociados Contratos menores
Equipamento 30,9% 6,4% 8,5% 54,2%
Produtos farmacéuticos 0% 0% 0% 100%
Produtos non sanitarios 0% 17,6% 1,3% 81,1%
Produtos sanitarios 5% 23,4% 0,9% 70,5%
Servizos 0% 69,1% 10,4% 20,5%
Subministracións enerxéticas e de comunicacións 75,7% 0% 0,1% 24,2%
Fonte: Proxecto IntegraCom
Tal como foi posto de manifesto de forma reiterada por este órgano fiscalizador, máis das dúas
terceiras partes do gasto en bens e servizos do organismo autónomo víñanse adquirindo a través
de contratos menores, en ocasións con múltiples fraccionamentos do obxecto contractual, e cun
escaso cumprimento dos principios que rexen a contratación pública.
En termos económicos o proxecto presentaba as seguintes previsións:
Cadro 136: Previsións proxecto IntegraCom (euros)
2005 2006 2007 2008 2009
Compra real prevista 599.436.000 617.419.000 635.942.000 655.020.000
Incorporación anual ao Sistema IntegraCom 88.000.000 88.000.000 58.080.000 44.000.000
Incorporación acumulada 38.992.000 126.992.000 214.992.000 273.072.000 317.072.000
% incorporación acumulada 6,7% 21,8% 35,9% 44,2% 49,9%
Fonte: Proxecto IntegraCom
Ao momento de finalizar o plan, o obxectivo era alcanzar que o 34% do gasto real se realizase a
través de compras centralizadas fronte ao 6,7% da situación de partida. En termos de
economicidade o obxectivo fixábase nun aforro do 10% nos prezos medios anteriores cando se
utilizase o procedemento de compra agregada e dun 5% cando se empregase a determinación
de tipo.
Este Consello solicitou unha memoria detallada respecto da execución do proxecto, da avaliación
do cumprimento de obxectivos e das análises das desviacións, documento que non foi facilitado
e remitíndose, a tales efectos, aos datos publicados na Memoria do Servizo Galego de Saúde
correspondente ao exercicio 2009.
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
149
O citado documento limítase a reproducir de forma extractada a fundamentación do proxecto e
os seus obxectivos, apreciándose, respecto da cuantificación e programación temporal dos
mesmos (detallados no cadro anterior), unha significativa discrepancia na información relativa ao
exercicio 2009, onde o proxecto publicado no seu día cuantifica a compra anual a incorporar ao
sistema en 44 millóns de euros, en tanto que a memoria reduce o devandito importe ata os 6,9
millóns, polo que tamén existe discrepancia nas cantidades incorporadas acumuladas, onde da
cifra orixinal de 317 pasa a 280 millóns de euros, sen que exista constancia do fundamento da
devandita corrección á baixa.
Carécese dun desenvolvemento cronolóxico do cumprimento dos obxectivos marcados. Segundo
a memoria citada, a 31 de decembro de 2009 foron adxudicados 35 expedientes por un importe
total acumulado de 260,5 millóns de euros, sinalando unha porcentaxe de cumprimento do
programa do 95,4%. Este último extremo resulta erróneo ao calcularse sobre o obxectivo do
exercicio 2008. Tomando o proxecto orixinal, tal porcentaxe reduciríase ao 82,1% e, de
realizarse sobre o importe modificado ao que se fixo mención, situaríase no 93%.
Da información dispoñible despréndese que a execución do proxecto, atendendo ao grupo de
produtos obxecto do contrato, foi o que a continuación se relaciona:
Cadro 137: Execución proxecto IntegraCom (euros)
Grupo Nº contratos % s/total Importe adxudicado % s/total
Material sanitario 14 40,00% 91.386.303 35,08%
Informática 6 17,14% 57.784.041 22,18%
Enerxía-gases 3 8,57% 51.081.061 19,61%
Produtos farmacéuticos 8 22,86% 50.979.200 19,57%
Outros 3 8,57% 8.965.637 3,44%
Servizos 1 2,86% 334.617 0,13%
Total 35 100,00% 260.530.859 100,00%
Fonte: Memoria Servizo Galego de Saúde 2009
Solicitouse do organismo auditado a información relativa á existencia dunha nova planificación
que dera continuidade en 2010 ao proxecto analizado. Tan só se achega unha relación de
expedientes de contratación de compra integrada vixentes durante o ano de referencia, así como
as previsións de continuidade para 2011, da que se infire que se carece da citada planificación,
co que se volve á situación de partida, onde existían compras integradas, pero que non
obedecían a unha planificación detallada con obxectivos razoados e indicadores que permitisen o
seu seguimento.
A relación citada comprende 33 expedientes, aínda que dous deles (“antirretrovirais para uso
hospitalario” e “servizo de seguridade de centros hospitalarios e atención primaria”) foron
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
150
iniciados pero non se chegaron a adxudicar. Polo tanto, en 2010 estaban en vigor 31
expedientes de contratación, dos cales 29 foran adxudicados dentro do proxecto IntegraCom, en
tanto que os 2 restantes foron licitados durante 2010. Por ano de orixe e importe do orzamento
de licitación, o detalle da información é o que a continuación se relaciona:
Cadro 138: Contratos de compra integrada vixentes en 2010 (euros)
Ano inicio licitación Nº expedientes % s/total Importe licitación % s/total
2006 6 19,35% 28.050.143 11,53%
2007 8 25,81% 87.198.051 35,85%
2008 11 35,48% 110.191.958 45,31%
2009 4 12,90% 12.045.514 4,95%
2010 2 6,45% 5.735.199 2,36%
Total 31 100,00% 243.220.866 100,00%
Fonte: Elaboración propia a partir da Información facilitada polo SERGAS
O groso de contratos en vigor en 2010 de compras integradas, así como o gasto sustentando
neles correspondía a expedientes do proxecto IntegraCom.
Dos expedientes relacionados, 20 foran obxecto de prórroga. En virtude da mesma, oito deles
finalizaron no 2010, outros tantos farano no 2011, catro continúan a súa vixencia no 2012 e un
no 2013.
Un total de nove adxudicacións finalizaban durante o ano 2010. A tenor da información
dispoñible despréndese que en cinco delas prevíase a súa continuidade en 2011 en tanto que
nos restantes non se consigna tal posibilidade, polo que, a priori, deixarían de estar dentro do
marco de compras integradas.
A pesar de que entre os obxectivos fixados no seu día pola iniciativa de integración de compras
para o organismo autónomo sinalábase como prioridade que as adquisicións de bens e servizos
se efectuasen na súa maior parte a través dos procedementos previstos na lexislación de
contratos, os informes elaborados polo control financeiro permanente do Servizo Galego de
Saúde para o exercicio 2010 despréndese que segue utilizándose de forma significativamente
maioritaria a adquisición por compra menor, en ocasións forzando o fraccionamento do obxecto
contractual aos efectos de evadir os preceptivos procedementos aberto ou negociado. Nos
citados informes ponse de manifesto así mesmo, carencias de programación anuais de
adquisicións e escasa centralización das mesmas.
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
151
VII.11.5. EFECTIVOS DE PERSOAL
O número medio de profesionais que prestaron servizo no organismo autónomo durante o ano
2010 foi de 38.284, correspondendo 29.304 (76,5%) a centros de atención especializada e
8.980 (23,5%) a centros de atención primaria.
- Dentro da atención especializada, cabe destacar que os complexos hospitalarios
universitarios de Vigo, A Coruña e Santiago, con 15.478 efectivos, absorben o 52,8% do total.
Pola súa banda, o C.H. Ourense representa o 11,6% dos efectivos, e os complexos hospitalarios
Xeral-Calde e de Pontevedra sitúanse ao redor do 9% dos efectivos, mentres que o C.H.
Arquitecto Marcide representa o 6,6% e os restantes atópanse por debaixo do 2,5%.
Atendendo á vinculación do persoal, o 94% é estatutario (27.536 efectivos), sendo laboral o
4,2% e unicamente o 1,8% é funcionario.
- No que se refire á atención primaria, destaca a X.A.P de Vigo co 19,8% dos efectivos,
seguida das de A Coruña e Lugo co 17,1% e 15,6%, respectivamente. As xerencias de Ourense,
Santiago e Pontevedra sitúanse ao redor do 13%, correspondendo á de Ferrol o 7,9%.
Por vinculación do persoal, o 89,4% é estatutario (8.027 efectivos), sendo funcionario o 7,5% e
laboral o 3,1%.
De acordo coa análise dos datos dos efectivos do persoal do Servizo Galego de Saúde no ano
2010, e polo que se refire á atención especializada, o persoal que ocupaba praza en propiedade
representaba o 66,8% (19.588 efectivos), supoñendo o restante persoal con distintas
vinculacións temporais o 33,2% (12% de substitutos; 9,6% de eventuais e 11,6% de interinos).
No que respecta á atención primaria, os propietarios supoñían un 62,1% (5.572 efectivos),
mentres que o persoal temporal representaba o 37,9% restante, coa seguinte distribución:
substitutos o 13,4%, interinos o 22,7% e eventuais só o 1,9%.
Cabe destacar en ambos os dous casos o alto índice de temporalidade do persoal, que se fai
máis acusado no caso da atención primaria, podendo concluírse a falta de estabilidade existente
nos cadros de persoal.
No anexo 23 do informe detállense dos datos de efectivos de persoal por centros e vinculación
xurídica.
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
152
Evolución 2006-2010
A evolución das prazas orzamentadas nos exercicios 2006 a 2010 é a que se mostra no seguinte
cadro: Cadro 139: Evolución prazas dotadas orzamentariamente 2006-2010
Estamento 2006 2007 2008 2009 2010 % variación
10/06
Directivos 152 158 159 160 176 15,79%
Funcionarios 1.527 1.400 1.335 1.288 1.250 -18,14%
Laboral + MIR 1.395 1.428 1.694 1.484 1.543 10,61%
Estatutarios: 26.797 28.064 29.115 29.844 30.558 14,04%
Facultativo 6.008 6.411 6.815 6.958 7.145 18,92%
Sanitario non facultativo 13.120 13.767 14.207 14.668 15.091 15,02%
Xestión e servizos 7.669 7.886 8.093 8.218 8.322 8,51%
Outros 55 55 55 55 54 -1,82%
Total dotación 29.926 31.105 32.358 32.831 33.581 12,21%
Fonte: Memorias Servizo Galego de Saúde e Dirección Xeral de Recursos Humanos. Datos a decembro de cada ano
Nota: O ano 2010 inclúe persoal das antigas fundacións públicas hospitalarias. As prazas de estatutarios de cota que son ocupados por
funcionarios A.P.D. computase como prazas de funcionarios.
Existe unha tendencia progresiva á estatutarización do persoal, incrementándose as prazas
dotadas no período analizado nun 12,2%, correspondendo o maior aumento aos facultativos cun
18,9%.
Comparando os datos relativos ás prazas de persoal laboral dotadas nos orzamentos dos
exercicios 2006-2010 co correspondente gasto dedicado ao devandito persoal no mesmo
período, obsérvase que, mentres que as primeiras experimentaron un incremento acumulado do
10,6%, o gasto aumentou nun 19,8%. Esta diferenza entre as respectivas porcentaxes vén
motivada polo gasto que asumen os centros en contratacións temporais para a cobertura de
ausencias de persoal, fundamentalmente por incapacidade temporal e vacacións, ademais das
prazas de persoal en formación.
A continuación móstrase o número medio de efectivos diario con vínculo activo en cada un dos
anos analizados segundo estamentos:
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
153
Cadro 140: Evolución do número medio de efectivos diario 2006-2010
Estamento 2006 2007 2008 2009 2010 % variación
10/06
Atención
Especializada
Directivo 100 101 103 110 115 15,16%
Facultativo 4.832 4.984 5.164 5.644 5.697 17,90%
Sanitario non facultativo 14.300 14.806 15.190 16.280 16.080 12,45%
Xestión e servizos 7.016 7.272 7.342 7.618 7.412 5,64%
Total 26.247 27.164 27.799 29.652 29.304 11,65%
Atención
Primaria
Directivo 36 37 42 41 47 29,24%
Facultativo 3.035 3.093 3.154 3.272 3.308 8,99%
Sanitario non facultativo 2.879 2.980 3.181 3.390 3.315 15,13%
Xestión e servizos 2.079 2.235 2.331 2.392 2.311 11,16%
Total 8.029 8.344 8.707 9.095 8.980 11,84%
Total
Directivo 136 138 145 151 162 18,89%
Facultativo 7.867 8.077 8.318 8.916 9.005 14,46%
Sanitario non facultativo 17.179 17.786 18.371 19.670 19.395 12,90%
Xestión e servizos 9.095 9.507 9.673 10.010 9.723 6,90%
Total 34.275 35.508 36.506 38.747 38.284 11,70%
Fonte: Dirección Xeral de Recursos Humanos
Nota: Inclúe os profesionais en formación
Da comparativa entre os anos 2009 e 2010 debe salientarse que o decrecemento no número
medio de efectivos diario, que pasou de 38.747 a 38.284, é consecuencia da diminución que se
produce no persoal substituto, tal e como queda reflectido no anexo 23.
A evolución das vinculacións activas e das prazas dotadas é a seguinte:
Cadro 141: Relación vinculacións activas/Prazas orzamentadas
Prazas 2006 2007 2008 2009 2010 %
variación 10/06
Prazas dotadas 29.926 31.105 32.358 32.831 33.581 12,21%
Nº medio efectivos 34.275 35.508 36.506 38.747 38.284 11,70%
% nº medio efectivos/prazas dotadas 114,53% 114,16% 112,82% 118,02% 114,00%
Fonte: Memorias anuais do Servizo Galego de Saúde e Dirección Xeral de Recursos Humanos
Como se observa, en todos os exercicios o número medio de efectivos reais foi superior ás prazas
orzamentadas. Este exceso do número medio de efectivos en relación coas prazas dotadas
débese ás contratacións conxunturais que sistematicamente ano tras ano sitúan os primeiros por
encima do cadro dotado orzamentariamente.
A continuación móstrase a evolución das ratios do persoal sanitario non facultativo en relación
co facultativo, tanto en atención especializada como en primaria, situándose na primeira en 2,82
efectivos de persoal sanitario non facultativo por cada facultativo, e en 1 na segunda,
observándose unha tendencia a diminución no primeiro caso e inversa no caso da primaria.
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
154
Cadro 142: Relación persoal sanitario non facultativo/persoal facultativo
2006 2007 2008 2009 2010
Atención Especializada 2,96 2,97 2,94 2,88 2,82
Atención Primaria 0,95 0,96 1,01 1,04 1,00
IX. CONCLUSIÓNS
Estrutura e organización
- Mantense a débil separación de funcións entre o órgano reitor do sistema sanitario
–Consellería de Sanidade– e o provisor dos seus servizos –Servizo Galego de Saúde– tal como se
manifesta na carencia de instrumentos operativos de dirección e control e na integración en
Servizos Centrais das funcións sobre materia económica, orzamentaria e de persoal.
- No exercicio 2010 ten lugar a creación da estrutura organizativa de xestión integrada que
asume, con autonomía funcional e de forma integrada, a xestión dos recursos, prestacións e
programas da atención sanitaria, tanto do nivel de primaria como de especializada, así como
sociosanitaria e de promoción e protección da saúde.
Dispositivo sanitario
- A regulación das xerencias de xestión integrada supón unha modificación da estrutura
organizativa do dispositivo asistencial de xestión directa; porén, no exercicio 2010 mantense a
estrutura organizativa anterior que, coa excepción da Área Sanitaria de Ferrol, configúrase ao
redor de xerencias de atención primaria respecto ao primeiro nivel asistencial e de hospitais e
complexos hospitalarios en atención especializada, permanecendo as direccións provinciais como
órganos de dirección no ámbito periférico.
- A entidade Galaria continúa desenvolvendo as prestacións de servizos asistenciais sen que
foran obxecto da súa integración no organismo a través dos correspondentes centros de xestión;
así mesmo, continúa sen operatividade o Consorcio Oncolóxico de Galicia.
Orzamento sanitario
- O orzamento sanitario consolidado da C.A. para o exercicio 2010 ascendeu a 3.728,813
millóns de euros, cun decaemento do 1% respecto do exercicio anterior, que contrasta coa
tendencia histórica ao incremento que no período 2002-2009 alcanzou unha media 7,6%. Neste
orzamento intégranse exclusivamente os correspondentes á Consellería e ao Servizo Galego de
Saúde, excluíndose os das sociedades públicas, fundacións e demais entes públicos que
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
155
desenvolven actividades no ámbito sanitario que, porén, se nutren de transferencias procedentes
do orzamento do organismo autónomo.
Orzamento, gasto e financiamento do Servizo Galego de Saúde
- No exercicio 2010 o orzamento do Servizo Galego de Saúde ascendeu a 3.632,912 millóns de
euros cunha diminución do 0,6% respecto do ano anterior, revelándose insuficiente para dar
cobertura ás obrigas do exercicio, precisando de créditos adicionais dende outros programas do
orzamento de gastos da C.A. ao tempo que se xeran obrigas pendentes de recoñecer, tendo esta
situación un carácter recorrente que evidencia un desaxuste estrutural e que limita a capacidade
do orzamento como instrumento de planificación e xestión dos recursos sanitarios.
- A redución do gasto respecto do exercicio anterior, tanto en termos de obrigas recoñecidas
como de gasto real, alcanzou o 3,7% e 2,4% respectivamente, rompendo tendencias históricas
de crecemento.
- Desde a perspectiva do gasto real, cuxo importe ascende a 3.866,131 millóns de euros, e
atendendo aos seus principais compoñentes, o exercicio 2010 rexistra reducións do 1,8% en
persoal, do 4,4% en consumo intermedio, do 1,2% en concertos e do 30,3% en investimentos,
fronte ao incremento das transferencias correntes do 1,4% onde se inclúe a farmacia-receitas
médicas e efectos e accesorios de dispensación ambulatoria (epígrafe 489) cun 0,9%. Estas
variacións supuxeron leves alteracións no peso destes compoñentes, mantendo a primacía os
gastos de persoal co 44%, seguido das transferencias correntes co 29,1% (onde farmacia
absorbe o 26,3%), os gastos en bens correntes e servizos co 24,3% (integra o 18,5% o consumo
intermedio e o 5,8% concertos) e os investimentos co 2,6%.
- A orixe básica dos recursos (95,6% dos dereitos recoñecidos) proceden do sistema de
financiamento que, sen ter carácter finalista respecto dos recursos sanitarios, traslada a cada
C.A. a decisión sobre o seu destino. A pesar da insuficiencia do financiamento para a cobertura
dos gastos do organismo, mantense a redución de recursos como consecuencia de axustes nos
orzamentos da C.A. que no exercicio son o resultado de medidas para o cumprimento do
obxectivo de estabilidade ou da aplicación da redución de retribucións no sector público.
Réxime de control
- O cambio no sistema de control interno do organismo, coa substitución da función
interventora polo control financeiro permanente, significou modificacións importantes nos
procedementos ata agora empregados. Este cambio, carente dunha axeitada previsión,
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
156
repercutiu no seu proceso de implantación e tivo como consecuencia un debilitamento no
exercicio do control durante o período analizado (exercicios 2008 a 2010).
Rendición de contas
- O organismo autónomo continua sen implantar un sistema integral de contabilidade de
conformidade coas esixencias do Plan Xeral de Contabilidade Pública de Galicia, limitándose a
información rendida á administrativo-orzamentaria, sen que se presente o Balance de situación
nin a Conta do resultado económico-patrimonial.
- As entidades dependentes do organismo, fundacións e sociedades públicas, renderon as súas
contas, agás as fundacións para a investigación vinculadas a centros do organismo respecto das
que este Consello vén reiterando o seu carácter público e a consecuente obriga de rendición das
súas contas.
Documento orzamentario e orzamento inicial
- Persisten as carencias no documento orzamentario respecto da definición dos programas de
gasto e da concreción dos seus obxectivos, limitándose a ordenar os créditos en ámbitos
funcionais de carácter xeral que se manteñen invariables durante os diferentes exercicios. A
ausencia dun orzamento en termos cualitativos impide que se poidan elaborar conclusións sobre
a idoneidade do gasto.
- Desde a perspectiva funcional os programas asistenciais de Atención Primaria e Atención
Especializada absorben o 96,6% do orzamento inicial, incorporándose no exercicio dous novos
programas que consignan créditos destinados á investigación sanitaria e que, de forma
recorrente, eran obxecto de apertura a través de modificacións de crédito durante cada exercicio,
así como os destinados á actividade asistencial do programa de drogodependencias xestionados
pola Consellería de Sanidade e que se trasladan ao Servizo Galego de Saúde. Desde a
perspectiva económica as operacións correntes aglutinan o 96,5% dos créditos.
- Mantense a presenza do Fondo de Continxencia na estrutura orzamentaria do organismo e,
ao dotarse para a cobertura de gastos que non deixan de ter carácter previsible, favorece
desviacións sistemáticas do orzamento e constitúese nun elemento distorsionador do mesmo. Os
créditos deste Fondo destináronse, na súa práctica totalidade, ao financiamento de gastos de
persoal (41 millóns de euros), aínda que a súa norma reguladora sinala aos capítulos II e IV como
os seus receptores básicos. Atendendo a súa execución, e de considerala na consignación do
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
157
orzamento inicial, os créditos para gastos de persoal veríanse incrementados en 2,6 puntos
porcentuais.
Modificacións orzamentarias
- O importe neto das modificacións orzamentarias no exercicio 2010 alcanzou 145,218 millóns
de euros, o que supón un incremento do orzamento inicial do 4%, situándose o orzamento
definitivo en 3.778,130 millóns de euros.
- Mediante modificacións orzamentarias fináncianse gastos para a cobertura de necesidades
que presentan consignacións insuficientes pero que eran coñecidas no momento da aprobación
do orzamento, en particular as derivadas de gastos de persoal e farmacia que, con carácter
recorrente, preséntanse como os principais epígrafes destinatarios das modificacións que
complementan as súas dotacións iniciais.
- O financiamento externo das ampliacións de crédito elevouse a 214,189 millóns de euros, o
que supón unha detracción de recursos doutras áreas da C.A. e unha achega adicional respecto
dos fondos inicialmente previstos, cuxo carácter recorrente supón unha manifestación da
carencia de fontes estables de financiamento para a asunción dos gastos do organismo.
Execución e liquidación do orzamento de gastos
- Sobre uns créditos definitivos de 3.778,130 millóns de euros recoñecéronse obrigas por
3.744,207 millóns de euros, o que supón un grao de execución do 99%, alcanzando o 100% de
propostas de pago. A Tesouraría Xeral ordenou a realización de pagos por un importe de
3.538,438 millóns de euros que representa un 95%.
- As obrigas recoñecidas reducíronse no exercicio un 3,7% respecto do anterior, rexistrándose
un significativo importe de obrigas non contabilizadas que afectan aos gastos en bens correntes
e servizos, transferencias correntes (farmacia) e investimentos, o que cuestiona o importe
orzamentario destes gastos. Porén, a liquidación do orzamento presenta a seguinte información
respecto dos seus compoñentes máis relevantes:
Os gastos de persoal ascenden a 1.699,300 millóns de euros, reducíndose un 1,8% respecto
do exercicio anterior.
Os gastos en bens correntes e servizos rexistran un importe de 869,587 millóns de euros cun
decrecemento do 3,7% que, desagregado nos seus compoñentes básicos, supuxo para o
consumo intermedio unha redución do 3,3% e do 4,7% para concertos.
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
158
As transferencias correntes, que inclúen o gasto farmacéutico en receitas, elévanse a
1.095,036 millóns de euros e presentan unha redución do 1,2%.
O capítulo de investimentos é o que presenta unha maior redución do gasto respecto do
exercicio anterior, o 46,1%, o que supón unha rebaixa de 66,392 millóns de euros.
Ao igual que en exercicios anteriores, obsérvase a contabilización como investimentos de
determinados gastos que non teñen tal natureza senón que corresponden a gastos correntes, con
particular incidencia os derivados de servizos informáticos.
Execución e liquidación do orzamento de ingresos
- A liquidación orzamentaria non recolle as modificacións de ingresos, polo que as previsións
definitivas correspóndense coas iniciais que, cun importe de 3.632,912 millóns de euros, non
reflicten un equilibrio orzamentario ao situarse o orzamento definitivo de gastos en 3.778,130
millóns de euros.
- Constátanse previsións orzamentarias pouco axustadas á realidade, en particular en canto á
asignación de fondos da C.A. provenientes do sistema de financiamento.
- O capítulo III, que rexistra ingresos en concepto de taxas, prezos públicos e outros ingresos, e
que recoñece a capacidade do organismo para xerar ingresos propios, representa un exiguo
1,3% do total de dereitos recoñecidos. As previsións orzamentarias realizáronse no exercicio,
superándoas os dereitos recoñecidos nun 7,9%, aínda que estas previsións situáronse nun 6,4%
por debaixo dos dereitos recoñecidos do exercicio anterior, incrementándose estes nun limitado
1%. Respecto dos principais compoñentes deste capítulo de ingresos fanse as seguintes
consideracións:
Os ingresos por prestacións de servizos, que representan o 85,1%, rexistran un incremento
dos dereitos recoñecidos do 6,9% e presentan un comportamento dispar, rexistrando os
conceptos de “particulares” e “accidentes de traballo”(mutuas) incrementos do 13,5% e 8,3%,
respectivamente, fronte á redución do 3% no correspondente a “accidentes de tráfico”.
Os ingresos derivados dos convenios con MUFACE, ISFAS, MUJEJU e Centros Penais
representan o 6,3% e rexistran unha baixa do 8,4% que contrasta co incremento medio do 8,3%
no período 2006-2009.
- Respecto das transferencias correntes derivadas da asistencia sanitaria a estranxeiros
provenientes do INSS e que compensa aos traballadores asegurados noutro Estado que residan
no territorio da C.A., advírtese que o importe recadado sitúase por baixo das previsións e, por
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
159
segundo ano consecutivo, redúcense respecto do exercicio precedente, situándose ambos os
dous parámetros en valores superiores ao 50%, o que significa unha rebaixa no exercicio de
13,206 millóns de euros, situación que se manifesta non acorde co concepto de ingresos no que
se fundamenta.
- As transferencias de capital correspondentes aos recursos propios da C.A. presentan un
reducido recoñecemento de dereitos (70%) que ten a súa orixe na limitada execución das
operacións de capital, en particular dos investimentos do organismo autónomo. O importe non
recoñecido elevouse a 31,196 millóns de euros.
- A práctica contable aplicada á facturación dos servizos prestados a terceiros obrigados ao
pago é xeradora de duplicidades na contabilidade de ingresos cando se dispón de mecanismos
arbitrados para a súa percepción mediante transferencias de organismos públicos, en particular
as procedentes do Fondo de Cohesión Social por compensación ou en concepto de accidentes
laborais de acordo cos convenios establecidos co INSS.
Operacións de exercicios pechados: dereitos e obrigas
- Continúan sen regularizar e depurar dereitos recoñecidos pendentes de cobro e obrigas
pendentes de pago de exercicios anteriores de elevada antigüidade.
Compromisos de gastos con cargo a orzamentos de exercicios posteriores
- Detectáronse discrepancias na contabilización de determinadas anualidades de compromisos
futuros que supoñen que o total dos compromisos para exercicios futuros a finais de 2010
ascende a 317,842 millóns de euros, fronte aos 317,500 millóns de euros que presenta a
liquidación orzamentaria.
- Mantéñense sen recoñecer os compromisos xurdidos do convenio coa Deputación de Lugo
polo que se acorda o pago da débeda contraída a 31.12.2004 por 10,417 millóns de euros para
o exercicio 2011.
Obrigas pendentes de recoñecer
- O importe das obrigas non contabilizadas ao final do exercicio 2010 ascende a 211,011
millóns de euros. Deste importe corresponde á Deputación de Lugo pola utilización dos seus
hospitais 22,740 millóns de euros, dos que 2,915 millóns de euros se refiren ao exercicio 2010.
O Servizo Galego de Saúde, con efectos do 1 de xaneiro de 2011, asume estas prestacións e na
determinación dos custos económicos derivadas do traspaso de competencias, incorpórase esta
débeda que será obxecto de aboo fraccionado durante o período 2011-2016.
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
160
- O resto das obrigas non contabilizadas ascenden a 188,271 millóns de euros e teñen a súa
orixe basicamente no exercicio 2010 distribuíndose entre gastos do capítulo II (72%), IV (16%) e
VI (12%). Esta débeda supuxo unha carga significativa nos centros hospitalarios alcanzando,
nalgún deles, valores superiores ao 40% respecto das obrigas recoñecidas. Á diferenza de
exercicios anteriores con niveles significativos de débeda, onde o gasto en receitas concentraba
os valores máis significativos de obrigas non recoñecidas, no actual exercicio o peso gravita sobre
os provedores de produtos farmacéuticos en centros hospitalarios.
- A débeda impútase na súa práctica totalidade ao exercicio 2011, sen que o seu proceso de
imputación se realice dentro dun marco normativo que o regule e un sistema normalizado que o
identifique.
Resultado orzamentario
- O resultado orzamentario que presenta a Conta Xeral do organismo foi de –24,121 millóns
de euros, sobre o que procede realizar axustes como consecuencia da non inclusión de obrigas
do exercicio e non aplicadas que ascenden a 191,166 millóns de euros e a dedución daquelas
xeradas en exercicios anteriores e aplicadas ao corrente e que suman 69,242 millóns de euros,
polo que aquel resultado debe corrixirse e situarse en –146,045 millóns de euros.
- Este resultado non foi obxecto de corrección como consecuencia das desviacións de
financiamento constatándose na execución do orzamento gastos que presentan financiamento
finalista.
Entidades vinculadas: instrumentos de relación e financiamento
- Os instrumentos de relación entre o Servizo Galego de Saúde e as súas entidades vinculadas
(fundacións e sociedades públicas) para o desenvolvemento da actividade destas, presentan
unha heteroxénea variedade de fórmulas que van dende convenios, contratos-programa ata
encomendas de xestión. Estes documentos teñen unha limitada capacidade para vincular
obxectivos, actividade e financiamento, advertíndose formalizacións extemporáneas e situacións
de insuficiencia na dotación dos recursos para a cobertura das prestacións encomendadas. Por
outra parte, establecen mecanismos de compensación que distorsionan a información económica
que se deriva da execución orzamentaria do organismo autónomo.
- No escenario de insuficiencia financeira destaca a entidade Galaria na que á débeda
recoñecida polo organismo, e que ascende a 2,150 millóns de euros, débese sumar a derivada da
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
161
ausencia de financiamento no exercicio 2010 polos servizos de atención telefónica que presta a
sociedade, e que supuxeron no exercicio anterior 791.591 euros.
Actividade concertada
- O gasto orzamentario no exercicio 2010 derivado da actividade concertada elevouse a
214,440 millóns de euros e en termos de gasto real a 225,927 millóns de euros, o que
representa un 5,8% do gasto real do organismo, reducindo o seu peso en 0,7 puntos respecto da
súa situación no exercicio 2006.
- Neste ámbito advírtese a preponderancia do gasto derivado do concerto con POVISA que
rexistra no exercicio un importe de 71,664 millóns de euros, representando o 52,8% respecto do
gasto de concertos con entidades privadas (epígrafe 25203) e o 33,4% respecto do total do
gasto en actividade concertada; o seu peso no ámbito de concertos con entidades privadas
mantívose con escasa variación durante o período 2006-2010.
- Persiste a contabilización neste epígrafe orzamentario do gasto derivado do contrato-
programa coa Fundación Medicina Xenómica que non responde a unha prestación con medios
alleos; así mesmo, impútase o pago da anualidade da débeda contraída coa Deputación de Lugo
a 31.12.2004. Por outra parte, as prestacións correspondentes ao exercicio coa devandita
institución acumúlanse á débeda orixinada dende o ano 2005.
- Obsérvase nalgúns concertos unha dilatada vixencia e o emprego de autorizacións de uso
para situacións que desvirtúan a natureza desta figura, cuxa utilización deberá de ter carácter
excepcional.
Gasto farmacéutico
- O gasto farmacéutico, en termos de gasto orzamentario e de conformidade cos epígrafes que
o rexistran, ascendeu no exercicio a 1.179,287 millóns de euros, contía que o eleva a 1.253,983
millóns de euros de consideralo en termos de gasto real. Estes importes supoñen unha redución
do 2,5% e 0,5%, respectivamente, respecto dos valores do exercicio anterior, poñendo de
manifesto un cambio na tendencia ao seu crecemento. Porén, a súa representatividade no gasto
do Servizo Galego de Saúde mantéñeno en valores superiores ao 30%, cun lixeiro crecemento
respecto da situación que presentaba no exercicio anterior.
- Mantense a incorrecta imputación contable de determinados gastos que distorsionan a
información sobre a execución orzamentaria, en particular o rexistro de certos aprovisionamentos
en concepto de transferencias.
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
162
- Atendendo aos órganos que o xestionan e segundo reflicte a liquidación orzamentaria, o
gasto farmacéutico extrahospitalario presenta unha redución do 1,5% e o gasto hospitalario do
6,9%. Estes valores presentan diferente escenario en termos de gasto real, reflectindo unha
redución do 5,1% o primeiro e un incremento do 0,8% o segundo.
- Atendendo á información subministrada polo organismo autónomo, o importe do gasto
farmacéutico derivado de receitas médicas ascendeu no exercicio 2010 a 931,248 millóns de
euros, cun incremento do 0,7% respecto do exercicio anterior, representando un gasto por
receita de 14,2 euros, un 2,7% inferior ao do exercicio precedente, gasto que se corresponde cun
número de receitas de 65.572 miles e un incremento do 3,5%.
- No exercicio fiscalizado, os medicamentos xenéricos representan o 14,7% das receitas
prescritas, incrementándose 3,7 puntos respecto do exercicio anterior.
- As medidas más significativas aplicadas no exercicio 2010 sobre á contención do gasto
farmacéutico actuaron basicamente sobre o factor prezo mediante a súa rebaixa e a
incorporación de medicamentos xenéricos, tendo un importante efecto na redución do gasto por
receita.
Actividade contractual
- A actividade contractual do exercicio, en termos de importe adxudicado, elevouse a 167,971
millóns de euros, incrementándose un 43,4% respecto do exercicio anterior.
- Apréciase que, pese aos obxectivos fixados pola iniciativa de integración de compras para o
organismo, mantense a utilización maioritaria da adquisición por compra menor, ao tempo que
se advirten ausencias dunha programación anual de adquisicións e escasa centralización das
mesmas.
- Obsérvanse dilatados tempos de tramitación nos procedementos con declaración de urxencia
que cuestionan a súa utilización.
Gasto e efectivos de persoal
- A redución dos gastos de persoal no exercicio, que alcanzou un 1,9% rompendo tendencias
históricas de crecemento, tivo na aplicación das previsións contidas no RDL 8/2010 sobre a
redución de retribucións do persoal do sector público o seu principal soporte, completado polo
decrecemento do gasto en persoal laboral temporal e dos incentivos ao rendemento con especial
incidencia nos derivados do complemento de produtividade por autoconcertación e programas
especiais.
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
163
- O número medio de profesionais que prestaron servizo no organismo durante o ano 2010 foi
de 38.284, correspondendo 29.304 (76,5%) a centros de atención especializada e 8.980
(23,5%) a centros de atención primaria. O persoal que ocupa praza en propiedade representa o
66,8% en atención especializada e o 62,1% en atención primaria, supoñendo o restante persoal
con distintas vinculacións temporais (substitutos, eventuais e interinos) o 33,2% e 37,9%,
respectivamente.
X. RECOMENDACIÓNS
Orzamento e documento orzamentario
- O orzamento sanitario debe recuperar a capacidade para actuar como instrumento de
planificación e xestión dos recursos sanitarios, para iso resulta imprescindible; que a dotación
inicial dos créditos sexa suficiente para atender as obrigacións que se orixinen, con especial
incidencia naquelas, que pola súa natureza e carácter recorrente, poidan ser coñecidas e
cuantificadas con antelación.
- Os programas orzamentarios deben subministrar información sobre o destino final dos
recursos e definir a orde de prioridades de actuación dos xestores públicos, polo que procede un
maior desenvolvemento do documento orzamentario que posibilite a identificación das
finalidades dos diferentes programas de actuación pública aos que se asocien os diferentes
créditos e os indicadores para a súa avaliación.
- Entre as medidas tendentes a mellorar a información orzamentaria, sería recomendable
incorporar ao documento orzamentario información detallada dos compromisos previos de gasto,
de tal forma que posibilite recoñecer o orzamento dispoñible aprobado en cada exercicio.
- O Fondo de Continxencia debe cumprir a finalidade coa que foi creado, evitando que atenda
insuficiencias que se dotan incorrectamente en previsión da posterior cobertura polo fondo,
desvirtuando os créditos asignados especificamente ao orzamento ordinario.
Rendición de contas
- O organismo autónomo debe implantar un sistema integral de contabilidade de acordo coas
esixencias do Plan Xeral de Contabilidade Pública de Galicia, ao fin de dispor de información
adicional á administrativo-orzamentaria, e presentar as contas anuais –o balance de situación e
a conta do resultado económico-patrimonial– de acordo coas esixencias do referido plan.
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
164
- As fundacións de investigación vinculadas aos centros sanitarios deben estar suxeitas á
rendición de contas.
Execución e liquidación orzamentaria
- As modificacións orzamentarias deben reducirse ás estritamente necesarias para cumprir o
obxectivo que se pretende coa súa excepcional tramitación.
- O orzamento de ingresos debe recoller as modificacións que lle afecten, con obxecto de
manter en todo momento o equilibrio orzamentario.
- Considérase conveniente a regularización e depuración dos dereitos recoñecidos pendentes
de cobramento e das obrigas pendentes de pago de exercicios anteriores, en especial os de
maior antigüidade.
Xestión orzamentaria
- Debe establecerse un marco que regule o proceso de imputación contable de gastos
derivados de compromisos contraídos sen a existencia de crédito ou sen se someter aos
procedementos previstos legalmente para o seu recoñecemento; ao tempo, o sistema contable
debe establecer a correspondente referencia para a súa identificación.
- É preciso evitar o uso extensivo do concepto de investimentos de carácter inmaterial para
rexistrar gastos que non corresponden á natureza de gastos de capital.
Instrumentos de relación
- Os documentos de relación entre o Servizo Galego de Saúde e os centros que conforman o
dispositivo asistencial deben formalizarse coa suficiente antelación de forma que faga posible a
adecuada programación das actividades. Os contratos-programa deben establecerse atendendo a
un réxime homoxéneo de financiamento e, no seu caso, establecer os criterios e xustificación da
aplicación de pagos por actividade.
Actividade concertada
- Debe restrinxirse a imputación aos créditos previstos para o rexistro de compromisos
derivados de prestacións con medios alleos ao sistema sanitario público aos estritamente
vinculados a este concepto de gasto.
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
165
Gasto farmacéutico
- O gasto farmacéutico debe rexistrarse conforme aos criterios da clasificación económico-
orzamentaria, de forma que a información contable reflicta adecuadamente os diferentes
compoñentes deste gasto.
SEGUIMENTO DO CUMPRIMENTO DAS RECOMENDACIÓNS EFECTUADAS NO ANTERIOR INFORME DE FISCALIZACIÓN
Das actuacións practicadas despréndese que, con respecto á situación do exercicio precedente,
procede un maior desenvolvemento das medidas correctoras e un maior nivel de emenda das
deficiencias detectadas, polo que permanecen vixentes as recomendacións do exercicio anterior,
reiteradas, na súa práctica totalidade, neste informe de fiscalización.
Santiago de Compostela, 18 de xuño de 2012
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
166
ANEXOS Cadro 1A
Concertos vixentes no ano 2010
(miles de euros)
Centro concertado Data
1º concerto Data concerto en vigor 2010
Duración Importe
2009 Importe
2010
F. Centro Oncolóxico de Galicia 20/06/1973 01/03/2004 38 11.190 11.190
S. N. Sra. Ollos Grandes 22/04/1976 01/09/2007 35 3.125 3.442
Sanatorio Souto Boo 20/07/1977
33
Baxter (A Coruña) 31/08/1983
27
B. Braun (antes Diálisis Dr. Criado) 05/06/1984
27
Policlínico Lucense, S.A. Servizos Sanitarios 26/07/1985 01/09/2007 25 3.775 4.158
Baxter (Pontevedra) 23/06/1987
24
Baxter (Lugo) 01/01/1988
23
Hospal 29/04/1988
23
Baxter (Ourense) 22/02/1989
22
Fresenius (antes Nephro-Control) (Pontevedra) 20/09/1989
21
H. Juan Cardona 12/03/1990 29/04/2005 21 13.478 13.002
POVISA 24/03/1993 29/12/2000 18 70.949 71.520
Fresenius (antes Nephro-Control) (Lugo) 01/01/1994
17
Psiquiátrico Los Abetos 01/01/1995
16
Fresenius (antes Nephro-Control) (A Coruña) 06/05/1996
15
Diagal -Gambro Healtcare España 03/10/1996
14
IP La Rosaleda 08/11/1996 16/01/2006 14 3.900 3.803
S. N. Sra. Esperanza 14/11/1996 16/01/2006 14 3.240 3.169
IMQ San Rafael, S.A. 11/12/1996 16/01/2006 14 7.800 7.605
S.Q. Modelo, S.A. 11/12/1996 16/01/2006 14 2.000 1.950
IP Santa Teresa, S.A. 16/12/1996 16/01/2006 14 7.500 7.125
Ángela Freire 24/03/1997 04/06/2009 14 56 56
Fisioterapia Lugo, SL (Fisioterapia y rehabilitación) 14/12/1997 28/10/2002 13 301 271
Gestión Sanitaria Gallega 31/07/1998 01/12/2010 12 750
S. Marescot (Sociosanitario) 25/02/1999 01/07/2004 12
Hospital Miguel Domínguez 31/03/1999 01/12/2010 12 4.159 500
H. Cruz Roja e Vigo (Sociosanitario) 09/04/1999 01/09/2007 12 1.907
Fisioterapia Médica de Galicia (antes Blanca Ana García Rodríguez) 29/04/1999 01/06/2004 12 142 154
S. Ntra. Sra. Esperanza 03/05/1999 01/06/2004 12 330 160
Hogar y Clínica San Rafael 25/05/1999 01/06/2004 12 307 250
S. Santa María (Sociosanitario) 01/07/1999 01/07/2004 11 480 492
Fresenius (antes Nephro-Control) (Ourense) 01/08/2000
10
Gambro, SA (A Coruña) 27/11/2000
10
Gambro SA (Pontevedra) 20/03/2001
10
Gestora La Merced, S.L. (Procesos medicina interna + Psiquiatría) 13/07/2001 01/03/2006 9 1.750 1.300
Centro Asistencial San Juan de Dios de Palencia 01/04/2004
7
Gestora La Merced, S.L. (Logopedia) 01/06/2004
7 35 35
Ana Mª Parada 01/06/2004
7 27 48
Gestora La Merced, S.L. (Sociosanitario) 01/07/2004
6 353 313
H. Básico de Defensa de Ferrol 01/01/2005 2007 5
Centro lucense de densiometrías 16/05/2007 16/06/2009 4 78 42
C. Mª Carmen Veira Ríos y otros, SC 10/08/2007
3 360 0
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
167
Centro concertado Data
1º concerto Data concerto en vigor 2010
Duración Importe
2009 Importe
2010
Clínica Riflorem, S.L. 02/08/2010
0 20
Scanner Orense, S.L. 08/11/2010
0 300
Oximesa 16/05/2007 4.562
Air Liquide 16/05/2007 1.803
Gasmedi 16/05/2007 1.849
Oximexa 16/05/2007 2.810
UTE Serv Sanita A Coruña e Ambulancias Xubias 04/07/2008 2.114
UTE Juan Rdguez, Ambulancias Vázquez, San Xulián Serv Grales, El
Mueble, Ambulancias La Estrada, Ambulancias Casablanca Santiago 04/07/2008 1.335
UTE Emersan Galicia, Ambulancias del Carmen, Ambulancias San Roquiño e Ambulancias Ortigueira
04/07/2008 1.574
Monts, S.L. + Servizos non concertados 04/07/2008 1.338
UTE Ambulancias Ambugallegas e Mª José Puñal 04/07/2008 695
UTE Ambulancias Carballosa, Ambulancias Rubiero-Xirón, Funeraria y Ambulancias Samuel, Sanitaria Lucense de Transporte,
Ambulancias Comarca de Ulloa, Ambulancias La Cruz, Ambulancias
Lugo, Funeraria y Ambulancias Lourido, SAFM Marzo, Luis Iglesias e J.L. Regueiro
04/07/2008 2.220
UTE Ambulancias Viveiro, Ambulancias y Funeraria Luis Fraga,
Ambulancias Burela, Ambulancias Dorado y Ambulancias Rdguez Dorado
04/07/2008 543
UTE Sanitaria Lucense de Transportes, Ambulancias López e
Ambulancias Calvo Chantada 04/07/2008 546
UTE Ambulancias As Burgas, Servicios Sanitarios, Ambulancias Carballiño, Ambulancias Ribadavia, Ambulancias La Encarnación,
Ambulancias Celanova, Ambulancias Bande 04/07/2008 2.009
UTE Ambulancias Sil, Ambulancias La Paz, Ambulancias Ntra. Sra. Remedios, Ambulancias A Gudiña
04/07/2008 1.058
Ambulancias do Carme, Ambulancias Allariz, Ambulancias Ribeira
Sacra 04/07/2008 519
Ambulancias Pontevedra 04/07/2008 1.874
Ambulancias do Atlántico 04/07/2008 1.715
Ambulancias Peregrina 04/07/2008 732
UTE Ambulancias Ponteareas, Ambulancias Tui, Servicios Sanitarios
Santos 04/07/2008 1.735
Fonte: Dirección Xeral de Recursos Económicos
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
168
Cadro 1B
Centros con autorización de uso temporal vixentes no exercicio 2010
(miles de euros)
Centro autorizado Obxecto da autorización Data 1ª
autorización
Data autorizacións vigor
(exercicio 2010)
Importe
2009
Importe
2010
COSAGA Hospitalización e procesos cirúrxicos con médicos SERGAS
18/01/1995 19/09/2009 - 19/03/2010
- 19/09/2010
C.M. El Carmen TAC e RMN 09/06/1995 01/01/2010 - 01/07/2010
C.M. El Carmen Hospitalización e procesos cirúrxicos 11/10/1995 19/09/2009 - 19/03/2010
Scanner Ourense S.L. TAC e RMN 11/04/1997 01/01/2010 - 01/07/2010 902 832
F. Íñigo Álvarez de Toledo Hemodiálise (Ourense) 20/05/1998 01/01/2010 - 01/07/2010
F. Íñigo Álvarez de Toledo Hemodiálise (O Barco de Valdeorras) 07/09/1998 01/01/2010 - 01/07/2010
F. Íñigo Álvarez de Toledo Hemodiálise (Pontevedra) 29/06/2001 01/01/2010 - 01/07/2010
Clínica El Pinar Asist. sanitaria agudos de psiquiatría e
psicoxeriatría 04/08/2003 01/01/2010 - 01/07/2010
RIFLOREM S.L. RMN abertas (O Barco Valdeorras) 12/05/2005 05/05/2010
Gerosalud (C. Gaias) RMN abertas 14/06/2005 01/05/2010
Cetecros Densiometrías óseas 27/06/2005 27/01/2010 - 27/07/2010
RIFLOREM S.L. RMN abertas (Burela) 02/08/2005 01/01/2010 25 25
Fisioterapia Lugo (EMG) Electromiografías 03/01/2007 01/04/2010
F. Íñigo Álvarez de Toledo Hemodiálise (Verín) 19/03/2007 01/01/2010 - 01/07/2010
Equipo IVI, Vigo Reprodución humana con doazón
ovocitos, DGP+FIV e PCR+FIV 22/06/2007 01/04/2010 - 15/10/2010
Clínica El Pinar Agudos de psiquiatría e longa estadía 18/07/2007 01/01/2010 - 01/07/2010
Gestión Sanitaria Gallega Reprodución humana asistida con doazón
ovocitos 07/04/2008 07/04/2010
Resonancias Ponferrada RMN (O Barco Valdeorras) 30/12/2008 05/05/2010 - 05/11/2010
Clínica Arce Servizo interrupción voluntaria embarazo
ata 12 semanas 01/01/2010 01/01/2010 - 01/09/2010
Gestión Sanitaria Gallega Procesos asistenciais 01/01/2010 01/01/2010 - 01/07/2010 5.208 2.750
H. Miguel Domínguez Procesos asistenciais 01/01/2010 01/01/2010 - 01/07/2010 2.000
La Robleda Agudos e longa estadía en psiquiatría 01/02/2010 01/02/2010 - 01/08/2010
Clínica El Pinar Sociosanitario 25/03/2010 25/03/2010 - 25/09/2010
RIFLOREM S.L. RMN abertas (Vilagarcía) 15/06/2010 15/06/2010
H. Miguel Domínguez Densiometrías óseas 01/07/2010 01/07/2010
Clínica Castrelos Interrupción voluntario do embarazo 23/07/2010 23/07/2010
Instituto Médico Gelme Interrupción voluntario do embarazo 23/08/2010 23/08/2010
Clínica El Pasaje Interrupción voluntario do embarazo 01/12/2010 01/12/2010
Fonte: Dirección Xeral de Recursos Económicos
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
169
Cadro 2
Informe sobre productividade
Observación Efecto Recomendación
Non existe unha regulamentación clara das
competencias, e do procedemento a seguir para a
aprobación de complementos de produtividade polo
Servizo Galego de Saúde.
Pódense estar aprobando complementos, e con
eles pagos, por un órgano sen competencias.
Recomendamos que se regule e clarifique o
procedemento dentro do marco orzamentario,
para o establecemento e abono dos
complementos de produtividade.
A maior parte das actuacións que se pagan a través
dos subconceptos 15304 e 15305 faise por un
importe que non ten variabilidade en base a
obxectivos avaliados.
Dado que non se establecen obxectivos ou
avaliacións sobre os mesmos, non se pode
considerar que cumpren a definición de
produtividade establecida no Estatuto Marco.
Recomendamos un cambio de enfoque para as
produtividades, dado que as mesmas teñen que
perseguir unha mellora, e esta ser avaliada.
Existe un elevado número de programas especiais
asociados ao pago da nómina, e imputados a
diferentes conceptos de nómina dentro dos
respectivos centros do Servizo Galego de Saúde.
Establécese unha dificultade interna de control
dado o elevado número destes programas, a
necesidade de comprobar todas as cantidades a
pagar por cada un deles, así como a comprobación
da efectiva realización das actividades que levan
aparellados. Por outra parte, faise necesario
comprobar tamén a vixencia de cada un dos
devanditos programas e as persoas que están
adscritas aos mesmos. Establécese diferenzas entre
centros dificultando a transparencia e control dos
conceptos, así como a comparación de
remuneracións entre os mesmos, á hora de
detectar posibles erros e normalizar as percepcións.
Establecer mecanismos que permitan a retribución
dos profesionais sen que sexa necesario un
emprego tan alto de programas especiais
asociados a diferentes actividades. No seu caso,
homoxeneizar na medida do posible estes
programas, as súas retribucións e os conceptos de
nómina aos cales imputalos dentro dos diferentes
centros do Servizo Galego de Saúde, para os
efectos de conseguir unha maior transparencia e
igualdade.
Existen complementos que non avalían
produtividade a curto ou medio prazo xa que son
ou transfórmanse en fixos.
Pódese estar remunerando ao persoal sen cumprir
co obxectivo de obter melloras no rendemento do
mesmo ou aprobando pagos sen a competencia de
aprobación necesaria.
Posibles cambios de clasificación ou enfoque das
remuneracións así como seguimento dos
procedementos para a súa aprobación recollidos
na normativa.
Realízanse algunhas prórrogas de programas
especiais sen unha duración claramente definida.
Faise difícil establecer o marco temporal no que os
obxectivos se deben cumprir, xa que se supón que
os programas especiais son para actuacións
concretas, non indefinidas.
As prórrogas dos programas especiais deberían
ser expresas e cunha duración determinada. Así
evitaríase que esta produtividade se puidera
converter en fixa, senón na súa contía, si no
dereito á súa percepción.
Os obxectivos do exercicio 2009 para o persoal
facultativo atópanse sen asinar. (*)
Os complementos de produtividade do persoal
facultativo foron repartidos ao 100% a todos os
profesionais independentemente do grao de
desempeño.
Recomendamos a realización dunha avaliación
individual do rendemento por empregado. Así
mesmo, recomendamos o seguimento dos
obxectivos, dado que se non existen non deberían
ser aboados.
Detéctase que a sinatura dos obxectivos do
exercicio 2010 foi con posterioridade a abril do
mesmo ano.
Imposibilidade de percepción dos anticipos a conta
pola produtividade baseándose en obxectivos.
Recomendamos a elaboración e sinatura duns
obxectivos con anterioridade ao inicio do período
ao que afectan, para facilitar o pago dos anticipos
e a súa liquidación.
A Dirección Xeral de Recursos Humanos do Servizo
Galego de Saúde non facilitou a Acta de avaliación
dos obxectivos da Dirección do Centro.
Imposibilidade á hora de validar o correcto
procedemento da avaliación dos obxectivos.
Recomendamos a inclusión da documentación da
avaliación dos obxectivos nas correspondentes
actas, e o arquivo das mesmas.
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
170
Observación Efecto Recomendación
A Dirección do Centro non facilitou a Acta de
avaliación dos obxectivos dos non Directivos dos
Centros. (*)
Imposibilidade á hora de validar o correcto
procedemento da avaliación dos obxectivos.
Recomendamos a inclusión da documentación da
avaliación dos obxectivos nas correspondentes
actas, e o arquivo das mesmas.
O Departamento de Coordinación de Transplantes
leva un control manual das remuneracións de
transplantes, extraccións e doazóns, fixando o
criterio de reparto da remuneración internamente,
baseándose en acordos verbais, sen que este estea
suxeito a supervisión por parte do Departamento de
Nóminas. (*)
Ao repartir as remuneracións baseándose en
acordos internos de carácter verbal e sen
supervisión, poden incluírse conceptos retributivos
nunha nómina que non estean debidamente
xustificados.
Recomendamos que se establezan uns criterios de
reparto de forma obxectiva e transparente e que
se establezan mecanismos de control interno para
a supervisión e pago destas remuneracións.
Cando se realizan operacións cirúrxicas, os partes
xustificativos de quirófano non quedan
debidamente arquivados no expediente do
empregado. (*)
Ao haber un parte xeral de quirófano, xéranse
ineficiencias no control detallada de cada equipo
cirúrxico das horas incorridas nas operacións.
Recomendamos anexar no expediente de cada
membro dos equipos de transplante unha copia
do parte de quirófano xustificativo da
remuneración por cirurxía que se percibe.
O Departamento de Nóminas leva o control
totalizado do intermensual de nóminas nun ficheiro
excel (Total masa salarial afecta).
Ao introducirse os datos manualmente, está
suxeito a erros.
Recomendamos que leve un control automatizado
de cada grupo de forma que os datos se transfiran
sempre dunha forma axeitada.
As avaliacións para a produtividade variable do
persoal non directivo realízanse baseándose en
indicadores medibles que soamente teñen reflexo
no sistema informático. (**)
Dificultade á hora de corroborar tales indicadores
tidos en conta para as avaliacións.
Recomendamos engadir nas actas de avaliación
tales indicadores medibles, así como os alcances
obtidos.
No transcurso do noso traballo, comprobamos, en
varios casos, que algunhas das categorías de
persoal que perciben o complemento de
produtividade fixa non aparecen na Orde de
Confección de Nóminas do exercicio 2010, aínda
que si noutras de anos anteriores. (**)
Dificultade á hora de avaliar o pago do importe
correspondente ao complemento de produtividade
fixa, xa que non aparece publicado no Diario
Oficial de Galicia do exercicio correspondente.
Recomendamos a utilización das categorías
incluídas no Diario Oficial de Galicia, para a súa
mellor validación. Recomendamos que o centro
actualice as categorías cada ano, cando sexa
publicada a Orde de Confección de Nóminas.
No transcurso do noso traballo, comprobamos que
non se centraliza toda a documentación de todos os
centros asociados á Xerencia. (**)
Falta de rápida resposta á petición de
documentación e á resolución das dúbidas xurdidas
durante a auditoría.
Recomendamos formalizar o procedemento.
(*) Referencia exclusiva para centros hospitalarios
(**) Referencia exclusiva para xerencias de atención primaria
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
171
Cadro 3
Informe sobre sistema de adquisición de produtos
Recomendación Medidas
O Servizo Galego de Saúde debería ter unha planificación de compras tanto a nivel de
cada centro como de forma global para todo o sistema. Os planes e obxectivos
estratéxicos dos centros e do Servizo Galego de Saúde terían que aprobarse con
anticipación ao inicio do exercicio económico e deberían acompañarse cuns indicadores
de medición co obxecto de comprobar o grado de cumprimento dos mesmos.
Deberíase incorporar o catálogo central de produtos todo tipo de aprovisionamentos,
incluídos os produtos farmacéuticos.
En relación co Catálogo Xeral de produtos, a implantación do citado sistema de
información (LOGAS) forzará o remate a catalogación aínda pendente e permitirá aos
centros ter visibilidade do mellor prezo que hai no Servizo Galego de Saúde para un
determinado produto ao unificar e homoxeneizar os produtos e as unidades de
medida.
Os prezos de todos os produtos incluídos no Catálogo Xeral deberían ser visibles para
todos os centros de gasto.
Recoméndase ao Servizo Galego de Saúde que proceda á implantación nos servizos de
farmacia dos centros dun sistema informático integral e adecuado ás necesidades das
distintas áreas. Ademais, debe estar conectado co aplicativo informático de contabilidade
para facilitar a xestión económica do gasto.
En relación coa falta de integración das aplicacións informáticas, en outubro de 2012
comezará a implantación dun novo sistema de información (LOGAS) que unificará
progresivamente as aplicacións que se empregan actualmente para as compras
(SUMIN), o aprovisionamento de medicamentos (SINFHOS), a xestión económica
(ACP) e a contabilidade (CONTA) e que terá unha forte integración co sistema de
contratación administrativa (CADMO).
Debería producirse unha integración das aplicacións informáticas de subministración,
farmacia, contratación e xestión económica.
Os datos dos aplicativos informáticos terían que homoxeneizarse en canto ao prezo de
facturación (por unidade ou por presentación), prezo con IVE ou sen IVE, inclusión ou
non de descontos.........
O Servizo Galego de Saúde debería potenciar un sistema de compras centralizadas que
permita a consecución de prezos máis homoxéneos e económicos para o conxunto dos
centros hospitalarios (obter a mellor relación calidade-prezo), e que facilite que as
adquisicións se realicen a través dos procedementos contractuais legalmente establecidos
e a coordinación da demanda dos produtos por parte dos centros da rede pública que
contribúa a contrarrestar as prácticas discriminatorias entre centros utilizadas polas
empresas para realizar as súas vendas.
Teríase que establecer, polos SS.CC., un sistema de control referido á utilización por parte
dos centros das adquisicións mediante os procedementos de determinación de tipo.
En relación cos procedementos de determinación de tipo, desde 2009 estase a
abandonar progresivamente esta modalidade de contratación e se opta por
transformalos en compras agregadas mediante acordos marco de subministración
sucesivas.
Os centros hospitalarios da rede do Servizo Galego de Saúde deben imputar o gasto
farmacéutico conforme a súa clasificación económica orzamentaria, co fin de que os
rexistros contables reflictan adecuadamente a información para toma de decisións polas
autoridades sanitarias.
Os centros hospitalarios deben abandonar o sistema de pedidos directos aos provedores.
As compras débense articular a través dos procedementos legalmente establecidos que
permitan o cumprimento dos principios de publicidade, concorrencia, non discriminación
e economía do gasto.
Debería eliminarse a práctica de fraccionar o obxecto dos contratos mediante a
realización dunha planificación global das actividades a realizar e unha axeitada
programación temporal das mesmas.
En relación cos procedementos negociados dos centros elaborarase, nun prazo
máximo de tres meses, unha instrución para intentar homoxeneizar as súas actuacións
e a documentación dos procesos.
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
172
Cadro 4
Modificacións orzamentarias do estado de gastos
Distribución segundo clasificación funcional
(miles de euros)
Programa Crédito inicial
Modificacións orzamentarias Crédito
definitivo Ampliacións crédito
Transferencias positivas
Transferencias negativas
Incorporacións crédito
Xeracións crédito
Baixas crédito
Total
411A – Dirección e Servizos Xerais de Sanidade 60.549 176 2.015 -3.182 2.083 1.299 -2.652 -261 60.288
412A - Atención Especializada 2.131.189 92.600 101.328 -115.762 401 2.721 -57.266 24.023 2.155.213
412B - Atención Primaria 1.376.408 150.190 35.462 -26.625 1.641 2.173 -54.709 108.131 1.484.539
413A - Protección e Promoción da Saúde 15.964 176 -1.848 -707 -2.379 13.585
414A - Formación Graduados y posgraduados 48.394 6.086 8.523 -21 2 -1.322 13.268 61.661
561C - Fondo de Investigación Sanitaria 408 5 200 -90 331 2.002 -13 2.436 2.843
Total 3.632.912 249.233 147.528 -147.528 4.457 8.198 -116.669 145.218 3.778.130
Fonte: Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
173
Cadro 5
Modificacións orzamentarias do estado de gastos
Distribución segundo clasificación económica por artigos
(miles de euros)
Artigo Crédito inicial
Modificacións orzamentarias Crédito
definitivo Ampliacións crédito
Transferencias positivas
Transferencias negativas
Incorporacións crédito
Xeracións crédito
Baixas crédito
Total
10 Altos cargos e delegados 233 0 0 -9 0 0 -7 -16 217
12 Funcionarios 1.070.692 48.477 49.956 -52.392 0 25 -36.550 9.516 1.080.208
13 Laborais 114.774 7.245 73.182 -6.279 26 1.034 -48 75.160 189.934
14 Outro persoal 771 10 0 -141 0 0 -11 -142 629
15 Incentivos ao rendemento 161.389 658 4.927 -26.609 0 0 -3.149 -24.173 137.216
16 Cotas, prestacións e cargas sociais 266.206 25.443 362 0 73 393 -1.209 25.063 291.269
I Gastos de persoal 1.614.066 81.833 128.428 -85.432 99 1.452 -40.973 85.408 1.699.474
20 Alugamentos e canóns 10.291 0 9 -1.179 0 0 -218 -1.387 8.904
21 Reparacións, mantemento e conservación 35.040 108 907 -1.142 0 78 -231 -278 34.762
22 Material, subministracións e outros 601.140 19.892 7.193 -3.416 0 641 -14.684 9.626 610.766
23 Indemnizacións por razón de servizo 1.689 0 211 -240 0 23 -137 -142 1.547
25 Asistencia sanitaria con medios alleos 213.200 0 759 -701 0 1.361 -103 1.317 214.517
II Gastos en bens correntes e servizos 861.360 20.000 9.079 -6.678 0 2.105 -15.372 9.135 870.495
35 Xuros demora e outros gastos financeiros 0 0 105 0 0 64 0 169 169
III Gastos financeiros 0 0 105 0 0 64 0 169 169
40. A Administración del Estado 8 0 0 -8 0 0 0 -8 0
44 A empresas púb. e outros entes públicos 81.537 80 3.888 -5.415 32 252 -698 -1.861 79.676
46 A corporacións locais 5.647 0 0 -634 0 0 -264 -898 4.749
48 A familias e institucións sen fins de lucro 903.314 147.144 256 -534 0 16 -37.740 109.141 1.012.454
IV Transferencias correntes 990.505 147.224 4.143 -6.590 32 268 -38.703 106.374 1.096.879
50 Fondo de continxencia 41.000 0 0 -41.000 0 0 0 -41.000 0
52 Fondo de continxencia 33 0 0 0 0 0 -33 -33 0
V Fondo de continxencia 41.033 0 0 -41.000 0 0 -33 -41.033 0
Total operacións correntes 3.506.964 249.057 141.755 -139.700 132 3.888 -95.080 160.053 3.667.017
62 Investimento novo asociado ao funcionamento operativo dos servizos 118.377 0 5.037 -5.552 1.838 1.597 -20.506 -17.587 100.791
63 Investimento de reposición asociado ao
funcionamento operativo dos servizos 1.832 0 59 0 0 0 -42 17 1.849
64 Gastos investimentos carácter inmaterial 3.791 176 167 -1.821 2.222 2.148 -1.025 1.867 5.658
VI Investimentos reais 124.000 176 5.263 -7.373 4.060 3.745 -21.572 -15.702 108.298
74 A sociedades y entes públicos de C.A. 94 0 510 0 0 0 -17 493 587
76 A corporacións locais 200 0 0 -61 0 0 0 -61 139
78 A familias e institucións sen fins de lucro 1.004 0 0 -170 265 0 0 95 1.099
VII Transferencias de capital 1.298 0 510 -231 265 0 -17 527 1.825
Total operacións de capital 125.298 176 5.773 -7.604 4.325 3.745 -21.589 -15.175 110.123
Suma operacións non financeiras 3.632.262 249.233 147.528 -147.304 4.457 7.633 -116.669 144.878 3.777.140
83 Concesión préstamos fóra sector público 650 0 0 -224 0 564 0 340 990
VIII Activos financeiros 650 0 0 -224 0 564 0 340 990
Suma operacións financeiras 650 0 0 -224 0 564 0 340 990
Total 3.632.912 249.233 147.528 -147.528 4.457 8.198 -116.669 145.218 3.778.130
Fonte: Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
174
Cadro 6
Modificacións orzamentarias do estado de gastos
Distribución segundo clasificación orgánica
(miles de euros)
Centro Crédito inicial
Modificacións orzamentarias
Crédito definitivo Ampliacións
crédito Transferencias
positivas Transferencias
negativas Incorporacións
crédito Xeracións
crédito Baixas crédito
Total
1501 C.H.U. A Coruña 347.307 22.871 13.701 -10.199 1 963 -7.097 20.239 367.546
1505 Área Sanitaria Ferrol 208.224 15.843 13.825 -7.147 0 20 -5.952 16.589 224.813
1515 H. da Barbanza 23.273 591 2.089 -450 0 2 -569 1.664 24.937
1516 H. Virxe da Xunqueira 18.892 335 2.092 -775 0 7 -406 1.254 20.146
1571 C.H.U. Santiago 329.689 16.447 13.123 -11.177 3 959 -6.914 12.440 342.129
2701 C. H. Xeral-Calde 155.929 12.273 8.393 -5.907 22 4 -3.542 11.244 167.173
2706 H. da Costa 38.163 738 2.783 -605 0 1 -869 2.047 40.210
2707 H. de Monforte 30.717 477 2.484 -423 0 1 -698 1.840 32.558
3201 C. H. de Ourense 209.970 12.456 6.466 -8.607 0 101 -4.400 6.017 215.987
3204 H. de Valdeorras 25.054 821 2.302 -291 0 0 -544 2.289 27.343
3215 H. de Verín 15.407 302 1.242 -458 0 0 -402 685 16.092
3601 C.H.U. Vigo 302.551 24.321 18.102 -8.770 36 397 -6.318 27.767 330.318
3603 C.H. Pontevedra 170.959 2.121 14.185 -6.724 22 22 -3.826 5.799 176.757
3615 H. do Salnés 22.143 722 2.585 -1.159 32 1 -523 1.658 23.802
Centros hospitalarios 1.898.280 110.318 103.374 -62.693 116 2.476 -42.058 111.532 2.009.812
1507 X.A.P. A Coruña 227.040 25.602 7.317 -5.440 0 5 -8.034 19.450 246.491
1509 X.A.P. Santiago 179.686 19.863 4.487 -3.235 7 1 -6.300 14.822 194.508
2703 X.A.P. Lugo 206.299 22.619 5.574 -1.455 0 39 -6.908 19.868 226.167
3206 X.A.P. Ourense 189.066 22.415 4.401 -2.554 9 14 -6.561 17.724 206.790
3606 X.A.P. Vigo 243.638 25.160 7.059 -4.118 0 24 -8.556 19.569 263.208
3612 X.A.P. Pontevedra 173.488 18.334 5.069 -4.422 2 21 -5.943 13.061 186.549
Centros Atención primaria 1.219.217 133.993 33.907 -21.224 18 104 -42.302 104.496 1.323.713
1597 D.P. A Coruña 72.966 0 217 -313 0 1.313 -116 1.101 74.067
2797 D.P. Lugo 30.133 0 57 -217 0 1 -96 -256 29.878
3297 D.P. Ourense 17.335 0 37 -238 0 42 -96 -255 17.080
3697 D.P. Pontevedra 127.916 0 401 -4.377 0 20 -76 -4.032 123.885
Direccións provinciais 248.350 0 711 -5.144 0 1.376 -384 -3.441 244.909
5001 Servizos Centrais 267.064 4.922 9.536 -58.467 4.323 4.242 -31.925 -67.369 199.695
Servizos Centrais 267.064 4.922 9.536 -58.467 4.323 4.242 -31.925 -67.369 199.695
Total 3.632.912 249.233 147.528 -147.528 4.457 8.198 -116.669 145.218 3.778.130
Fonte: Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
175
Cadro 7
Redistribución de créditos
(miles de euros)
Centro
Redistribución positiva Redistribución negativa
Diferenza Capítulo Capítulo
I II IV VI Total I II IV VI Total
1501 C.H.U. A Coruña 25 1.464 1.489 -69 -69 1.421
1505 Área sanitaria Ferrol 2.152 119 1.475 538 4.284 -140 -116 -256 4.028
1507 X.A.P. A Coruña 2 61 1.403 78 1.545 1.545
1509 X.A.P. Santiago 98 25 490 58 672 -3 -3 669
1515 H. da Barbanza 20 449 469 469
1516 H. Virxe da Xunqueira 123 200 323 323
1571 C.H.U. Santiago 30 119 910 1.059 -394 -394 665
1597 D.P. A Coruña 7 77 84 -55 -55 29
A Coruña 2.425 357 3.445 3.697 9.925 -606 -171 -776 9.149
2701 C. H. Xeral - Calde 328 555 1.350 2.233 2.233
2703 X.A.P. Lugo 511 29 383 58 981 981
2706 H. de la Costa 428 428 428
2707 H. de Monforte 255 255 255
2797 D.P. Lugo 3 63 66 -27 -27 39
Lugo 838 587 445 2.092 3.963 -27 -27 3.936
3201 C. H. de Ourense 2 196 198 198
3204 H. de Valdeorras 307 186 493 493
3206 X.A.P. Ourense 518 7 1.265 106 1.896 1.896
3215 H. de Verín 37 37 74 74
3297 D.P. Ourense -14 -63 -76 -76
Ourense 862 9 1.265 525 2.662 -14 -63 -76 2.585
3601 C.H.U. Vigo 671 38 6 659 1.374 1.374
3603 C.H. Pontevedra 531 3 3 666 1.204 -412 -412 792
3606 X.A.P. Vigo 1.036 14 171 1.221 -125 -1.426 -1.551 -330
3612 X.A.P. Pontevedra 311 53 32 397 -3 -3 393
3615 H. do Salnés 465 80 545 545
3697 D.P. Pontevedra 2 2 2
Pontevedra 3.014 108 9 1.610 4.742 -537 -1.429 -1.965 2.777
5001 Servizos Centrais -5.998 -850 -3.674 -7.925 -18.447 -18.447
Servizos Centrais -5.998 -850 -3.674 -7.925 -18.447 -18.447
Total 7.140 1.062 5.165 7.925 21.291 -7.140 -1.062 -5.165 -7.925 -21.291 0
Fonte: Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
176
Cadro 8
Desenvolvemento orzamentario do capítulo I
Clasificación funcional
(miles de euros)
Programa Crédito
definitivo Obrigas
recoñecidas Grao
execución Pagos
realizados Grao
cumprimento
411A - Dirección e Servizos Xerais de Sanidade 13.056 13.032 99,81% 13.027 99,97%
412A - Atención Especializada 1.180.701 1.180.633 99,99% 1.180.492 99,99%
412B - Atención Primaria 442.799 442.787 100,00% 442.780 100,00%
414A - Formación Graduados e Posgraduados 61.216 61.215 100,00% 61.215 100,00%
561C - Fondo de Investigación Sanitaria 1.701 1.632 95,95% 1.632 100,00%
Total 1.699.474 1.699.300 99,99% 1.699.147 99,99%
Fonte: Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
177
Cadro 9
Desenvolvemento orzamentario do capítulo I
Clasificación orgánica
(miles de euros)
Centros
Crédito definitivo Obrigas
recoñecidas Grao
execución Pagos
realizados Grao
cumprimento 2009 2010 % variación
1501 C.H.U. A Coruña 232.605 228.326 -1,84% 228.321 100,00% 228.299 99,99%
1505 Área Sanitaria de Ferrol 114.873 113.088 -1,55% 113.088 100,00% 113.088 100,00%
1515 H. da Barbanza 17.629 17.854 1,28% 17.824 99,83% 17.824 100,00%
1516 H. Virxe da Xunqueira 14.654 14.174 -3,28% 14.174 100,00% 14.174 100,00%
1571 C.H.U. Santiago 202.867 199.352 -1,73% 199.351 100,00% 199.340 99,99%
2701 C. H. Xeral-Calde 114.521 112.525 -1,74% 112.514 99,99% 112.512 100,00%
2706 H. da Costa 28.500 28.098 -1,41% 28.097 100,00% 28.096 100,00%
2707 H. de Monforte 22.892 22.716 -0,77% 22.716 100,00% 22.716 100,00%
3201 C. H. de Ourense 145.438 143.071 -1,63% 143.071 100,00% 143.064 99,99%
3204 H. de Valdeorras 20.207 20.045 -0,80% 20.045 100,00% 20.045 100,00%
3215 H. de Verín 10.956 11.285 3,01% 11.285 100,00% 11.285 100,00%
3601 C.H.U. Vigo 221.049 216.613 -2,01% 216.554 99,97% 216.469 99,96%
3603 C.H. Pontevedra 124.602 120.915 -2,96% 120.893 99,98% 120.880 99,99%
3615 H. do Salnés 16.368 17.378 6,17% 17.369 99,95% 17.369 100,00%
Centros hospitalarios 1.287.161 1.265.442 -1,69% 1.265.304 99,99% 1.265.163 99,99%
1507 X.A.P. A Coruña 81.601 79.325 -2,79% 79.325 100,00% 79.325 100,00%
1509 X.A.P. Santiago 62.500 60.827 -2,68% 60.827 100,00% 60.826 100,00%
2703 X.A.P. Lugo 73.390 72.221 -1,59% 72.214 99,99% 72.214 100,00%
3206 X.A.P. Ourense 63.327 62.399 -1,46% 62.399 100,00% 62.399 100,00%
3606 X.A.P. Vigo 88.280 85.588 -3,05% 85.588 100,00% 85.583 99,99%
3612 X.A.P. Pontevedra 61.942 60.615 -2,14% 60.611 99,99% 60.611 100,00%
Xerencias de atención primaria 431.040 420.976 -2,33% 420.964 100,00% 420.957 100,00%
1597 D.P. A Coruña 1.844 1.785 -3,21% 1.784 99,97% 1.784 100,00%
2797 D.P. Lugo 1.167 1.161 -0,54% 1.148 98,95% 1.148 99,96%
3297 D.P. Ourense 1.154 1.074 -6,96% 1.073 99,96% 1.070 99,74%
3697 D.P. Pontevedra 1.610 1.492 -7,30% 1.481 99,24% 1.480 99,91%
Direccións provinciais 5.775 5.512 -4,56% 5.487 99,55% 5.482 99,92%
5001 Servizos Centrais 7.494 7.545 0,68% 7.545 100,00% 7.545 100,00%
Servizos Centrais 7.494 7.545 0,68% 7.545 100,00% 7.545 100,00%
Total 1.731.470 1.699.474 -1,85% 1.699.300 99,99% 1.699.147 99,99%
Fonte: Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
178
Cadro 10
Evolución gastos persoal 2006-2010
Clasificación orgánica
(miles de euros)
Centro 2006 2007 2008 2009 2010
Variación 10/09 Variación 10/06
Absoluta % Absoluta %
1501 C.H.U. A Coruña 178.633 193.951 217.367 232.604 228.321 -4.283 -1,84% 49.688 27,82%
1505 Área sanitaria de Ferrol 81.187 91.000 102.481 114.873 113.088 -1.785 -1,55% 31.901 39,29%
1515 H. da Barbanza 17.629 17.824 196 1,11% 17.824
1516 H. Virxe da Xunqueira 14.654 14.174 -480 -3,28% 14.174
1571 C.H.U. Santiago 159.752 172.619 189.201 202.865 199.351 -3.514 -1,73% 39.599 24,79%
2701 C.H. Xeral-Calde 86.960 96.244 107.020 114.511 112.514 -1.998 -1,74% 25.554 29,39%
2706 H. da Costa 22.957 24.905 27.267 28.500 28.097 -403 -1,41% 5.140 22,39%
2707 H.C. de Monforte 17.824 19.963 21.879 22.892 22.716 -176 -0,77% 4.892 27,45%
3201 C.H. de Ourense 112.711 122.663 135.455 145.434 143.071 -2.363 -1,62% 30.361 26,94%
3204 H.C. de Valdeorras 15.121 16.865 18.900 20.207 20.045 -161 -0,80% 4.924 32,56%
3215 H. de Verín 10.956 11.285 330 3,01% 11.285
3601 C.H.U. Vigo 168.097 183.810 202.802 220.983 216.554 -4.429 -2,00% 48.457 28,83%
3603 C.H. Pontevedra 98.413 107.697 117.647 124.578 120.893 -3.685 -2,96% 22.481 22,84%
3615 H. do Salnés 16.335 17.369 1.034 6,33% 17.369
Centros hospitalarios 941.655 1.029.717 1.140.018 1.287.021 1.265.304 -21.717 -1,69% 323.649 34,37%
1507 X.A.P. A Coruña 59.749 64.223 71.792 81.586 79.325 -2.261 -2,77% 19.576 32,76%
1509 X.A.P. Santiago 46.274 50.386 55.575 62.500 60.827 -1.673 -2,68% 14.553 31,45%
2703 X.A.P. Lugo 54.124 59.893 66.415 73.390 72.214 -1.175 -1,60% 18.090 33,42%
3206 X.A.P. Ourense 46.869 51.685 57.194 63.327 62.399 -928 -1,47% 15.530 33,14%
3606 X.A.P. Vigo 62.755 69.122 77.882 88.280 85.588 -2.692 -3,05% 22.833 36,38%
3612 X.A.P. Pontevedra 44.854 49.125 55.445 61.942 60.611 -1.331 -2,15% 15.757 35,13%
Xerencias Atención Primaria 314.625 344.435 384.303 431.025 420.964 -10.061 -2,33% 106.339 33,80%
1597 D.P. A Coruña 2.062 1.899 1.807 1.841 1.784 -57 -3,10% -278 -13,47%
2797 D.P. Lugo 1.239 1.207 1.192 1.165 1.148 -17 -1,43% -90 -7,29%
3297 D.P. Ourense 1.482 1.366 1.143 1.154 1.073 -81 -7,00% -409 -27,57%
3697 D.P. Pontevedra 1.620 1.641 1.539 1.610 1.481 -129 -8,01% -138 -8,55%
Direccións Provinciais 6.402 6.112 5.680 5.770 5.487 -283 -4,91% -915 -14,29%
5001 Servizos Centrais 6.080 6.918 7.342 7.494 7.545 51 0,68% 1.465 24,09%
Servizos Centrais 6.080 6.918 7.342 7.494 7.545 51 0,68% 1.465 24,09%
Total 1.268.762 1.387.183 1.537.343 1.731.309 1.699.300 -32.010 -1,85% 430.537 33,93%
Fonte: Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
179
Cadro 11
Evolución gastos persoal 2006-2010
Clasificación funcional
(miles de euros)
Programa 2006 2007 2008 2009 2010
Variación 10/09 Variación 10/06
Absoluta % Absoluta %
411A. Dirección e Servizos Xerais de Sanidade 12.482 13.031 12.947 13.264 13.032 -232 -1,75% 550 4,40%
412A. Atención Especializada 887.474 967.196 1.063.564 1.202.527 1.180.633 -21.894 -1,82% 293.159 33,03%
412B. Atención Primaria 334.204 366.203 405.958 454.088 442.787 -11.301 -2,49% 108.583 32,49%
414A. Formación Graduados e Posgraduados 34.244 40.209 53.824 60.261 61.215 953 1,58% 26.971 78,76%
561C. Investigación sanitaria 358 543 1.050 1.169 1.632 463 39,62% 1.275 356,17%
Total 1.268.762 1.387.183 1.537.343 1.731.309 1.699.300 -32.010 -1,85% 430.537 33,93%
Fonte: Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
180
Cadro 12
Execución do gasto do capítulo II
Análise comparativa 2009-2010 (clasificación económica)
(miles de euros)
Concepto Crédito definitivo Obrigas recoñecidas Pagos realizados
2009 2010 % variación 2009 2010 % variación 2009 2010 % variación
200 Terreos e bens naturais 113 122 8,66% 120 121 0,86% 120 110 -7,61%
202 Edificios e outras construcións 645 653 1,30% 735 723 -1,52% 709 638 -9,96%
203 Maquinaria, instalacións e utensilios 3.111 2.719 -12,60% 2.990 2.971 -0,63% 2.660 2.489 -6,44%
204 Material de transporte 342 335 -1,86% 370 323 -12,75% 342 283 -17,18%
205 Mobiliario e utensilios 178 192 8,26% 169 149 -11,91% 159 131 -17,74%
206 Equipos para procesos de información 4.701 4.702 0,03% 4.677 4.405 -5,82% 4.037 3.856 -4,48%
208 Outro inmobilizado material 179 179 0,00% 186 190 2,36% 155 158 1,98%
Alugamentos e canóns 9.268 8.904 -3,93% 9.246 8.882 -3,94% 8.182 7.666 -6,31%
210 Infraestrutura e bens naturais 3 3 0,00% 0 0 0 0
212 Edificios e outras construcións 14.722 10.005 -32,04% 13.843 8.724 -36,98% 11.763 6.741 -42,69%
213 Maquinaria, instalacións e utensilios 19.904 19.049 -4,30% 20.022 20.951 4,64% 17.132 17.615 2,82%
214 Material de transporte 323 280 -13,24% 330 251 -23,77% 294 238 -19,22%
215 Mobiliario e utensilios 954 1.171 22,74% 1.116 778 -30,27% 966 713 -26,23%
216 Equipamentos para procesos de información 4.571 4.247 -7,08% 5.142 4.023 -21,76% 4.350 3.363 -22,68%
219 Outro inmobilizado material 7 7 -1,15% 6 5 -5,16% 5 5 2,50%
Reparacións, mantemento e conservación 40.484 34.762 -14,13% 40.458 34.733 -14,15% 34.510 28.675 -16,91%
220 Material de oficina 10.104 7.350 -27,25% 9.943 7.618 -23,39% 8.933 6.171 -30,92%
221 Subministracións 504.137 495.849 -1,64% 498.957 483.070 -3,18% 430.566 413.686 -3,92%
222 Comunicacións 5.159 5.165 0,12% 5.516 4.716 -14,51% 5.013 3.997 -20,27%
223 Transportes 2.999 3.224 7,50% 3.561 3.364 -5,55% 3.026 2.866 -5,31%
224 Primas de seguros 85 86 0,74% 72 96 32,84% 72 85 18,24%
225 Tributos 210 1.146 446,41% 996 2.476 148,75% 981 1.278 30,33%
226 Gastos diversos 2.284 1.769 -22,53% 3.427 1.084 -68,36% 3.323 971 -70,79%
227 Traballos realizados por outras empresas 102.018 96.176 -5,73% 103.759 107.587 3,69% 98.566 86.529 -12,21%
Material, subministracións e outros 626.996 610.766 -2,59% 626.231 610.010 -2,59% 550.481 515.583 -6,34%
230 Axudas de custo 358 241 -32,79% 255 183 -28,12% 226 165 -26,93%
231 Locomoción 770 702 -8,82% 729 662 -9,10% 636 612 -3,71%
233 Outras indemnizacións 832 604 -27,35% 903 676 -25,13% 899 592 -34,17%
Indemnizacións por razón do servizo 1.960 1.547 -21,06% 1.886 1.522 -19,34% 1.761 1.369 -22,25%
Consumo intermedio 678.707 655.978 -3,35% 677.822 655.147 -3,35% 594.934 553.294 -7,00%
251 Concertos con institucións de atención primaria 1.036 1.143 10,32% 1.036 1.107 6,81% 1.036 818 -20,99%
252 Concertos con institucións de atención especializada 155.865 148.297 -4,86% 153.954 146.109 -5,10% 140.545 138.983 -1,11%
253 Concertos para programas especiais de hemodiálise 22.795 22.343 -1,98% 25.187 22.947 -8,90% 21.456 21.409 -0,22%
254 Concertos con centros de diagnóstico e tratamento 19.766 16.669 -15,67% 19.537 18.212 -6,78% 17.019 15.625 -8,19%
255 Concertos por programa especial de transporte 20.051 19.893 -0,79% 19.816 20.026 1,06% 18.868 18.727 -0,75%
258 Outros servizos de asistencia sanitaria 5.751 6.172 7,32% 5.452 6.040 10,78% 4.995 5.250 5,11%
Asistencia sanitaria con medios alleos 225.264 214.517 -4,77% 224.982 214.440 -4,69% 203.918 200.812 -1,52%
Total 903.971 870.495 -3,70% 902.804 869.587 -3,68% 798.852 754.106 -5,60%
Fonte: Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
181
Cadro 13
Execución do gasto do capítulo II
Análise comparativa 2009-2010 (clasificación por programas)
(miles de euros)
Programa
Crédito definitivo Obrigas recoñecidas Pagamentos realizados
2009 2010 %
variación 2009 2010
% variación
2009 2010 %
variación
411A Dirección e Servizos Xerais de Sanidade 5.134 3.908 -23,87% 4.955 3.584 -27,67% 4.662 2.986 -35,95%
412A Atención Especializada 862.629 831.196 -3,64% 861.937 830.738 -3,62% 759.838 721.320 -5,07%
412B Atención Primaria 36.193 35.201 -2,74% 35.899 35.124 -2,16% 34.341 29.671 -13,60%
413A Protección e Promoción da Saúde Pública 174 126 114
414A Formación Graduados e Posgraduados 14 16 11,57% 13 16 17,76% 11 15 38,45%
Total 903.971 870.495 -3,70% 902.804 869.587 -3,68% 798.852 754.106 -5,60%
Fonte: Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
182
Cadro 14
Execución do gasto do capítulo II
Análise comparativa 2009-2010 (clasificación orgánica)
(miles de euros)
Centro
Crédito definitivo Obrigas recoñecidas Pagos realizados
2009 2010 %
variación 2009 2010
% variación
2009 2010 %
variación
1501 C.H.U. A Coruña 135.284 131.288 -2,95% 135.242 131.279 -2,93% 118.024 110.326 -6,52%
1505 Área sanitaria de Ferrol 38.314 37.574 -1,93% 38.314 37.574 -1,93% 31.589 30.100 -4,71%
1515 H. da Barbanza 7.826 6.664 -14,85% 7.825 6.637 -15,18% 6.235 5.442 -12,72%
1516 H. Virxe da Xunqueira 6.148 5.687 -7,49% 6.098 5.565 -8,74% 5.133 4.876 -5,00%
1571 C.H.U. Santiago 136.917 131.524 -3,94% 136.917 131.505 -3,95% 116.980 107.858 -7,80%
2701 C.H. Xeral-Calde 54.832 52.843 -3,63% 54.828 52.712 -3,86% 46.235 41.663 -9,89%
2706 H. da Costa 13.152 11.608 -11,74% 13.151 11.608 -11,73% 11.066 9.789 -11,54%
2707 H.C. de Monforte 9.646 9.251 -4,10% 9.646 9.245 -4,16% 8.168 7.908 -3,18%
3201 C.H. de Ourense 72.102 68.887 -4,46% 72.102 68.887 -4,46% 63.853 62.331 -2,38%
3204 H.C. de Valdeorras 7.006 7.046 0,57% 7.004 7.037 0,47% 6.531 5.958 -8,77%
3215 H. de Verín 5.038 4.602 -8,64% 4.745 4.597 -3,13% 4.205 3.815 -9,27%
3601 C.H.U. Vigo 107.047 107.273 0,21% 107.047 107.273 0,21% 100.181 93.112 -7,06%
3603 C.H. Pontevedra 55.140 52.743 -4,35% 55.121 52.681 -4,43% 48.006 47.560 -0,93%
3615 H. do Salnés 6.975 6.686 -4,15% 6.953 6.675 -3,99% 6.210 5.795 -6,68%
Centros hospitalarios 655.427 633.677 -3,32% 654.994 633.275 -3,32% 572.415 536.533 -6,27%
1507 X.A.P. A Coruña 4.576 4.777 4,40% 4.575 4.766 4,20% 4.535 4.004 -11,70%
1509 X.A.P. Santiago 3.452 3.146 -8,85% 3.448 3.145 -8,80% 2.923 2.733 -6,50%
2703 X.A.P. Lugo 6.113 6.254 2,30% 6.113 6.250 2,25% 6.076 5.214 -14,20%
3206 X.A.P. Ourense 4.215 4.085 -3,11% 4.212 4.084 -3,05% 4.131 3.514 -14,93%
3606 X.A.P. Vigo 5.466 5.144 -5,88% 5.451 5.118 -6,11% 5.241 4.264 -18,65%
3612 X.A.P. Pontevedra 3.601 3.673 2,00% 3.600 3.673 2,01% 3.068 2.858 -6,83%
Xerencias Atención Primaria 27.423 27.079 -1,25% 27.399 27.036 -1,32% 25.974 22.587 -13,04%
1597 D.P. A Coruña 66.679 65.232 -2,17% 66.461 65.216 -1,87% 62.198 62.877 1,09%
2797 D.P. Lugo 26.813 25.079 -6,47% 26.791 25.053 -6,49% 25.025 24.668 -1,43%
3297 D.P. Ourense 13.205 12.783 -3,20% 13.167 12.771 -3,01% 11.936 11.426 -4,27%
3697 D.P. Pontevedra 102.846 96.296 -6,37% 102.744 96.230 -6,34% 90.222 88.608 -1,79%
Direccións Provinciais 209.542 199.390 -4,85% 209.163 199.270 -4,73% 189.380 187.578 -0,95%
5001 Servizos Centrais 11.578 10.349 -10,62% 11.248 10.006 -11,04% 11.083 7.407 -33,16%
Servizos Centrais 11.578 10.349 -10,62% 11.248 10.006 -11,04% 11.083 7.407 -33,16%
Total 903.971 870.495 -3,70% 902.804 869.587 -3,68% 798.852 754.106 -5,60%
Fonte: Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
183
Cadro 15
Desenvolvemento orzamentario do capítulo IV
Clasificación económica (miles de euros)
Epígrafe Crédito
definitivo (*) Obrigas
recoñecidas Grao
execución Pagos
realizados Grao
cumprimento
4410 Galaria 26.399 26.387 99,95% 25.881 98,08%
4434 Urxencias Sanitarias 061 43.660 43.660 100,00% 39.911 91,41%
4435 Instituto Galego de Oftalmoloxía 1.004 1.002 99,82% 1.002 100,00%
4436 Centro de Transfusión de Galicia 133 133 100,00% 67 50,00%
4437 Fundación Escola Galega de Administración Sanitaria 2.204 2.160 98,01% 1.882 87,14%
4438 Fundación Pública de Medicina Xenómica 74 0 0,00% 0
4440 Peritaxes e Formación Programa de Saúde 24 24 100,00% 0 0,00%
4441 Convenios con Universidades 6.179 5.885 95,24% 5.053 85,87%
4600 Centros de saúde 4.749 4.749 100,00% 822 17,30%
4802 Actividades de interese sanitario 28 28 100,00% 23 83,26%
4805 Entregas por desprazamento 4.253 4.430 104,16% 4.194 94,68%
4806 Próteses 5.417 5.134 94,79% 4.249 82,76%
4807 Vehículos para inválidos 4.784 4.779 99,89% 4.192 87,72%
4809 Outras indemnizacións e entregas únicas 69 59 85,56% 51 87,32%
48100 Aclad A Coruña 1.707 1.707 100,00% 1.196 70,05%
48101 Asociación Ferrolá de drogodependencias 940 940 100,00% 671 71,38%
48102 Cruz Vermella de Lugo 637 637 100,00% 499 78,40%
48103 Alborada. Vigo 1.517 1.517 100,00% 1.033 68,10%
48104 Fundación Monte do Gozo 958 958 100,00% 523 54,61%
48105 Convenio Abeiro Ourense 25 25 100,00% 20 80,00%
48106 Aliad 57 57 100,00% 14 24,01%
48107 Convenio Asociación Antonio Noche 57 57 100,00% 7 11,90%
48108 Atox. Ourense 58 58 100,00% 6 10,00%
48109 Cimo. Ourense 21 21 100,00% 2 10,00%
48110 Érguete. Vigo 242 242 100,00% 190 78,56%
48111 Asociación Rexurdir Provincial 46 46 100,00% 32 69,51%
48112 Incorporación Social e Asistencia 334 315 94,44% 43 13,59%
48113 Fagal 81 81 100,00% 47 58,49%
48114 Feafes 110 110 100,00% 0 0,00%
48115 Asociación Trastornos da Personalidade 55 55 100,00% 0 0,00%
48116 Asociación Itínera 19 19 100,00% 12 60,60%
48117 Federación Alcohólicos Rehabilitados 29 29 100,00% 18 61,57%
48118 Convenio Federación Autismo de Galicia 14 14 100,00% 0 0,00%
48119 Programa Paime 41 41 100,00% 13 31,10%
48120 Convenio Asociación Érguete 117 117 100,00% 38 32,31%
48121 Programas de Atención Sociosanitaria 190 142 74,96% 0 0,00%
48122 Asociación Ex-alcohólicos A Coruña 194 194 100,00% 126 64,98%
48123 Asociación Ex-alcohólicos Ourense-As Burgas 173 173 100,00% 148 85,57%
48124 Asociación Ex-alcohólicos Ferrolterra 111 111 100,00% 77 69,17%
48125 Asociación Asvidal 201 201 100,00% 122 60,89%
48126 Aspaneps-Ferrol 178 178 100,00% 129 72,76%
48127 Federación Galega Enfermidades Raras 38 38 100,00% 0 0,00%
4813 Conv.Feder.Galega Irmandade Doadores Sangue 64 64 100,00% 64 100,00%
4890 Farmacia (Receitas Médicas) 986.673 985.442 99,88% 922.172 93,58%
4891 Efectos e Accesorios de Dispensación Ambulatoria 3.019 3.019 100,00% 2.020 66,90%
Total 1.096.879 1.095.036 99,83% 1.016.547 92,83%
(*) Axustados por PX Fonte: Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
184
Cadro 16
Desenvolvemento orzamentario do capítulo IV
Clasificación orgánica
(miles de euros)
Centro Crédito
definitivo
Obrigas recoñecidas
Grao execución
Pagos realizados
Grao cumprimento
Prestación farmacéutica
4890
Prestacións económicas
Total prestacións
%
1501 C.H.U. A Coruña 7.231 6.261 960 7.221 0,66% 99,86% 4.862 67,33%
1505 Área Sanitaria de Ferrol 77.324 76.951 333 77.285 7,06% 99,95% 72.589 93,92%
1507 X.A.P. A Coruña 163.837 163.832 163.832 14,96% 100,00% 153.519 93,71%
1509 X.A.P. Santiago 131.115 131.115 131.115 11,97% 100,00% 122.911 93,74%
1515 H. da Barbanza 417 119 296 415 0,04% 99,57% 360 86,71%
1516 H. Virxe da Xunqueira 401 256 143 399 0,04% 99,55% 341 85,45%
1571 C.H.U. Santiago 9.885 4.396 5.244 9.640 0,88% 97,53% 8.613 89,34%
1597 D.P. A Coruña 7.079 250 6.708 6.958 0,64% 98,29% 5.387 77,42%
2701 C. H. Xeral-Calde 2.800 2.800 2.800 0,26% 100,00% 2.800 100,00%
2703 X.A.P. Lugo 148.595 148.593 2 148.595 13,57% 100,00% 139.351 93,78%
2706 H. da Costa 497 186 310 496 0,05% 99,89% 457 92,03%
2707 H. de Monforte 588 429 158 588 0,05% 99,99% 571 97,25%
2797 D.P. Lugo 3.677 3.677 3.677 0,34% 100,00% 3.341 90,86%
3201 C. H. de Ourense 4.027 3.827 200 4.027 0,37% 100,00% 3.402 84,48%
3204 H. de Valdeorras 557 349 208 557 0,05% 99,99% 529 94,92%
3206 X.A.P. Ourense 142.069 142.068 142.068 12,97% 100,00% 133.250 93,79%
3215 H. de Verín 239 132 105 237 0,02% 99,45% 168 70,67%
3297 D.P. Ourense 3.147 3.147 3.147 0,29% 100,00% 2.626 83,44%
3601 C.H.U. Vigo 7.019 4.991 2.028 7.019 0,64% 100,00% 6.504 92,65%
3603 C.H. Pontevedra 3.086 2.753 332 3.086 0,28% 99,98% 2.893 93,77%
3606 X.A.P. Vigo 171.942 171.921 13 171.934 15,70% 100,00% 161.395 93,87%
3612 X.A.P. Pontevedra 122.617 122.617 122.617 11,20% 100,00% 114.997 93,79%
3615 H. do Salnés 201 200 200 0,02% 99,29% 170 85,05%
3697 D.P. Pontevedra 26.097 24.880 24.880 2,27% 95,34% 24.573 98,77%
5001 Servizos Centrais 62.430 1.596 60.647 62.243 5,68% 99,70% 50.939 81,84%
Total 1.096.879 985.442 109.594 1.095.036 100,00% 99,83% 1.016.547 92,83%
Fonte: Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
185
Cadro 17
Análise comparativa 2009-2010 de xestión orzamentaria
Capítulo VI
Detalle por centros de gasto
(miles de euros)
Centro Crédito definitivo Obrigas recoñecidas Pagos realizados
2009 2010 % variación 2009 2010 % variación 2009 2010 % variación
1501 C.H.U. A Coruña 6.140 2.122 -65,45% 6.115 1.664 -72,78% 4.878 112 -97,70%
1505 Área Sanitaria de Ferrol 2.671 855 -67,99% 2.671 637 -76,15% 2.671 133 -95,01%
1507 X.A.P. A Coruña 814 96 -88,22% 810 95 -88,32% 810 25 -96,95%
1509 X.A.P. Santiago 427 89 -79,21% 422 80 -81,11% 421 25 -94,02%
1515 H. da Barbanza 707 471 -33,45% 707 388 -45,07% 613 -99,99%
1516 H. Virxe da Xunqueira 527 207 -60,75% 527 177 -66,39% 479 14 -97,01%
1571 C.H.U. Santiago 3.324 2.017 -39,32% 3.324 1.515 -54,41% 3.324 648 -80,52%
1597 D.P. A Coruña 5 -100,00% 2 -100,00% 2 -100,00%
2701 C. H. Xeral-Calde 2.189 1.238 -43,45% 2.188 868 -60,33% 1.359 177 -86,96%
2703 X.A.P. Lugo 992 77 -92,27% 992 77 -92,27% 635 14 -97,81%
2706 H. da Costa 360 435 20,84% 360 435 20,85% 360 61 -83,12%
2707 H. de Monforte 614 258 -57,96% 614 247 -59,81% 550 55 -90,01%
3201 C. H. de Ourense 2.458 200 -91,85% 2.458 100 -95,94% 1.891 74 -96,09%
3204 H. de Valdeorras 360 188 -47,88% 360 188 -47,88% 236 52 -78,00%
3206 X.A.P. Ourense 565 133 -76,45% 546 113 -79,24% 410 15 -96,29%
3215 H. de Verín 691 40 -94,21% 690 34 -95,03% 690 -100,00%
3601 C.H.U. Vigo 4.084 721 -82,35% 4.084 312 -92,37% 2.663 197 -92,61%
3603 C.H. Pontevedra 1.466 671 -54,19% 1.452 357 -75,43% 1.290 16 -98,73%
3606 X.A.P. Vigo 746 202 -72,90% 744 202 -72,86% 744 14 -98,13%
3612 X.A.P. Pontevedra 544 38 -93,02% 542 38 -93,01% 541 32 -93,99%
3615 H. do Salnés 348 82 -76,55% 345 81 -76,40% 345 1 -99,57%
3697 D.P. Pontevedra 2 2 2
5001 Servizos Centrais 119.282 98.156 -17,71% 114.073 70.026 -38,61% 101.261 65.288 -35,52%
Total 149.314 108.298 -27,47% 144.029 77.637 -46,10% 126.173 66.957 -46,93%
Fonte: Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
186
Cadro 18
Análise comparativa 2009-2010 Capítulo VIII
Detalle por conceptos
(euros)
Concepto Crédito definitivo Obrigas recoñecidas Pagos realizados
2009 2010 % variación 2009 2010 % variación 2009 2010 % variación
830 Préstamos a curto prazo 1.240.820 954.897 -23,04% 1.240.820 954.897 -23,04% 1.240.820 954.897 -23,04%
831 Préstamos a longo prazo 55.280 35.097 -36,51% 45.482 35.097 -22,83% 45.482 35.097 -22,83%
Total 1.296.101 989.994 -23,62% 1.286.303 989.994 -23,04% 1.286.303 989.994 -23,04%
Detalle por programas
(euros)
Programa Crédito definitivo Obrigas recoñecidas Pagos realizados
2009 2010 % variación 2009 2010 % variación 2009 2010 % variación
411A - Dirección e Servizos Xerais 1.074.931 773.983 -28,00% 1.065.133 773.983 -27,33% 1.065.133 773.983 -27,33%
412A - Atención Especializada 221.169 216.011 -2,33% 221.169 216.011 -2,33% 221.169 216.011 -2,33%
Total 1.296.101 989.994 -23,62% 1.286.303 989.994 -23,04% 1.286.303 989.994 -23,04%
Detalle por centros
(euros)
Centro Crédito definitivo Obrigas recoñecidas Pagos realizados
2009 2010 % variación 2009 2010 % variación 2009 2010 % variación
1571 C.H.U. Santiago 25.382 16.197 -36,19% 25.382 16.197 -36,19% 25.382 16.197 -36,19%
3601 C.H.U. Vigo 66.111 66.111 0,00% 66.111 66.111 0,00% 66.111 66.111 0,00%
3603 C.H. Pontevedra 129.676 133.703 3,11% 129.676 133.703 3,11% 129.676 133.703 3,11%
5001 Servizos Centrais 1.074.931 773.983 -28,00% 1.065.133 773.983 -27,33% 1.065.133 773.983 -27,33%
Total 1.296.101 989.994 -23,62% 1.286.303 989.994 -23,04% 1.286.303 989.994 -23,04%
Fonte: Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
187
Cadro 19
Liquidación do orzamento de ingresos Capítulo III
Ingresos derivados de prestacións por servizos sanitarios
Debedores varios e particulares
(euros)
Descrición centro
2009 Exercicio 2010
Dereitos recoñecidos
Dereitos recoñecidos
% % variación
10/09 Recadación
neta
Dereitos recoñecidos
pendentes de cobro
1501 C.H.U. A Coruña 3.856.425 4.933.276 26,81% 27,92% 3.661.459 1.271.818
1505 Area Sanitaria Ferrol 854.718 1.512.403 8,22% 76,95% 630.017 882.386
1515 H. da Barbanza 119.414 2.410.474 13,10% -15,42% 1.025.080 1.385.393
1516 H. Virxe da Xunqueira 134.864 109.313 0,59% -8,46% 62.407 46.906
1571 C.H.U. Santiago 2.850.097 120.574 0,66% -10,60% 101.690 18.884
2701 C.H. Xeral-Calde 1.930.948 1.832.120 9,96% -5,12% 1.349.222 482.898
2706 H. da Costa 275.657 294.205 1,60% 6,73% 214.325 79.880
2707 H. de Monforte 105.350 136.106 0,74% 29,19% 123.675 12.431
3201 C.H. de Ourense 1.685.894 1.762.624 9,58% 4,55% 1.498.765 263.859
3204 H. de Valdeorras 117.074 173.119 0,94% 47,87% 143.732 29.387
3215 H. de Verín 57.918 66.846 0,36% 15,42% 50.041 16.806
3601 C.H.U. Vigo 2.123.053 2.182.239 11,86% 2,79% 1.695.434 486.805
3603 C.H. Pontevedra 908.032 1.227.687 6,67% 35,20% 778.297 449.390
3615 H. do Salnés 229.593 212.861 1,16% -7,29% 163.986 48.875
Centros hospitalarios 15.249.036 16.973.846 92,24% 11,31% 11.498.130 5.475.717
1507 X.A.P. A Coruña 265.974 294.945 1,60% 10,89% 237.502 57.443
1509 X.A.P. Santiago 113.679 341.880 1,86% 200,74% 334.181 7.698
2703 X.A.P. Lugo 19.116 72.556 0,39% 279,57% 71.613 943
3206 X.A.P. Ourense 276.006 330.088 1,79% 19,59% 311.522 18.566
3606 X.A.P. Vigo 109.342 204.431 1,11% 86,96% 186.348 18.083
3612 X.A.P. Pontevedra 181.136 183.200 1,00% 1,14% 178.442 4.758
X.A.P. 965.253 1.427.101 7,76% 47,85% 1.319.608 107.493
3697 D.P. Pontevedra 205 0,00% 205 0
Direccións Provinciais 0 205 0,00% 205 0
Total 16.214.289 18.401.152 100,00% 13,49% 12.817.942 5.583.209
Fonte: Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
188
Debedores accidentes de tráfico
(euros)
Descrición centro
2009 Exercicio 2010
Dereitos recoñecidos
Dereitos recoñecidos
% % variación
10/09 Recadación
neta
Dereitos recoñecidos
pendentes de cobro
1501 C.H.U. A Coruña 3.466.566 3.178.879 26,92% -8,30% 2.482.065 696.813
1505 Area Sanitaria Ferrol 676.337 767.665 6,50% 13,50% 606.768 160.897
1515 H. da Barbanza 163.111 1.723.690 14,60% -4,07% 1.442.154 281.536
1516 H. Virxe da Xunqueira 105.960 218.762 1,85% 34,12% 155.612 63.150
1571 C.H.U. de Santiago 1.796.879 134.258 1,14% 26,71% 102.857 31.402
2701 C.H. Xeral-Calde 1.464.475 982.425 8,32% -32,92% 768.221 214.203
2706 H. da Costa 171.933 192.918 1,63% 12,21% 143.835 49.083
2707 H. de Monforte 87.035 94.867 0,80% 9,00% 78.537 16.330
3201 C.H. de Ourense 1.390.937 1.448.766 12,27% 4,16% 1.178.808 269.958
3204 H. de Valdeorras 86.573 95.264 0,81% 10,04% 77.442 17.822
3215 H. de Verín 54.794 93.212 0,79% 70,11% 45.480 47.732
3601 C.H.U. de Vigo 1.390.625 1.264.989 10,71% -9,03% 944.820 320.168
3603 C.H.de Pontevedra 593.933 752.428 6,37% 26,69% 510.537 241.891
3615 H. do Salnés 133.298 175.461 1,49% 31,63% 157.749 17.712
Centros hospitalarios 11.582.456 11.123.583 94,21% -3,96% 8.694.885 2.428.698
1507 X.A.P. A Coruña 131.281 198.825 1,68% 51,45% 175.917 22.908
1509 X.A.P. Santiago 180.061 167.848 1,42% -6,78% 135.690 32.158
2703 X.A.P. Lugo 35.379 61.288 0,52% 73,23% 39.404 21.884
3206 X.A.P. Ourense 83.031 91.112 0,77% 9,73% 73.672 17.440
3606 X.A.P. Vigo 51.985 50.156 0,42% -3,52% 43.120 7.036
3612 X.A.P. Pontevedra 108.537 114.408 0,97% 5,41% 96.436 17.972
X.A.P. 590.274 683.636 5,79% 15,82% 564.238 119.398
Total 12.172.729 11.807.220 100,00% -3,00% 9.259.123 2.548.096
Fonte: Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
189
Debedores mutuas patronais por AT
(euros)
Descrición centro
2009 Exercicio 2010
Dereitos recoñecidos
Dereitos recoñecidos
% % variación
10/09 Recadación
neta
Dereitos recoñecidos
pendentes de cobro
1501 C.H.U. A Coruña 3.882.156 3.058.923 28,25% -21,21% 2.289.070 769.854
1505 Area Sanitaria Ferrol 353.071 350.791 3,24% -0,65% 241.609 109.182
1515 H. da Barbanza 209.208 1.389.712 12,83% -0,91% 876.444 513.268
1516 H. Virxe da Xunqueira 104.405 131.632 1,22% -37,08% 72.237 59.395
1571 C.H.U. de Santiago 1.402.515 88.459 0,82% -15,27% 68.876 19.583
2701 C.H. Xeral-Calde 836.816 739.954 6,83% -11,58% 548.424 191.530
2706 H. da Costa 239.996 196.091 1,81% -18,29% 177.318 18.773
2707 H. de Monforte 74.960 78.079 0,72% 4,16% 70.651 7.428
3201 C.H. de Ourense 893.178 846.526 7,82% -5,22% 574.694 271.831
3204 H. de Valdeorras 92.803 76.802 0,71% -17,24% 61.949 14.853
3215 H. de Verín 40.269 36.289 0,34% -9,88% 29.320 6.968
3601 C.H.U. de Vigo 531.865 1.527.518 14,11% 187,20% 991.490 536.028
3603 C.H.de Pontevedra 301.592 572.503 5,29% 89,83% 349.508 222.995
3615 H. do Salnés 192.573 194.914 1,80% 1,22% 123.603 71.310
Centros hospitalarios 9.155.407 9.288.194 85,77% 1,45% 6.475.194 2.813.000
1507 X.A.P. A Coruña 166.308 246.921 2,28% 48,47% 208.551 38.370
1509 X.A.P. Santiago 166.731 157.121 1,45% -5,76% 144.367 12.753
2703 X.A.P. Lugo 57.269 102.030 0,94% 78,16% 88.049 13.981
3206 X.A.P. Ourense 126.276 150.112 1,39% 18,88% 129.812 20.301
3606 X.A.P. Vigo 148.372 421.279 3,89% 183,93% 289.343 131.936
3612 X.A.P. Pontevedra 177.809 270.323 2,50% 52,03% 229.045 41.278
X.A.P. 842.766 1.347.787 12,45% 59,92% 1.089.168 258.619
3697 D.P. de Pontevedra 193.306 1,79% 171.945 21.361
Direccións Provinciais 193.306 1,79% 171.945 21.361
Total 9.998.172 10.829.287 100,00% 8,31% 7.736.307 3.092.980
Fonte: Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
190
Total Ingresos derivados de prestacións por servizos sanitarios
(euros)
Descrición centro
2009 Exercicio 2010
Dereitos recoñecidos
Dereitos recoñecidos
% % variación
10/09 Recadación
neta
Dereitos recoñecidos
pendentes de cobro
1501 C.H.U. A Coruña 11.205.147 11.171.078 27,22% -0,30% 8.432.594 2.738.485
1505 Area Sanitaria Ferrol 1.884.126 2.630.859 6,41% 39,63% 1.478.394 1.152.465
1515 H. da Barbanza 6.049.490 5.523.876 13,46% -8,69% 3.343.679 2.180.198
1516 H. Virxe da Xunqueira 491.733 459.708 1,12% -6,51% 290.256 169.452
1571 C.H.U. Santiago 345.229 343.292 0,84% -0,56% 273.422 69.869
2701 C.H. Xeral-Calde 4.232.239 3.554.498 8,66% -16,01% 2.665.868 888.631
2706 H. da Costa 687.587 683.214 1,66% -0,64% 535.478 147.736
2707 H. de Monforte 267.345 309.051 0,75% 15,60% 272.862 36.188
3201 C.H. de Ourense 3.970.009 4.057.916 9,89% 2,21% 3.252.267 805.648
3204 H. de Valdeorras 296.450 345.185 0,84% 16,44% 283.123 62.062
3215 H. de Verín 152.981 196.347 0,48% 28,35% 124.841 71.506
3601 C.H.U. Vigo 4.045.542 4.974.746 12,12% 22,97% 3.631.744 1.343.002
3603 C.H. Pontevedra 1.803.557 2.552.618 6,22% 41,53% 1.638.342 914.276
3615 H. do Salnés 555.463 583.236 1,42% 5,00% 445.339 137.897
Centros hospitalarios 35.986.898 37.385.623 91,10% 3,89% 26.668.209 10.717.414
1507 X.A.P. A Coruña 563.564 740.691 1,80% 31,43% 621.970 118.721
1509 X.A.P. Santiago 460.471 666.848 1,62% 44,82% 614.238 52.610
2703 X.A.P. Lugo 111.763 235.874 0,57% 111,05% 199.066 36.808
3206 X.A.P. Ourense 485.313 571.313 1,39% 17,72% 515.006 56.307
3606 X.A.P. Vigo 309.699 675.866 1,65% 118,23% 518.811 157.055
3612 X.A.P. Pontevedra 467.482 567.931 1,38% 21,49% 503.923 64.009
X.A.P. 2.398.293 3.458.524 8,43% 44,21% 2.973.014 485.510
3697 D.P. Pontevedra 0 193.511 0,47% 172.150 21.361
Direccións Provinciais 0 193.511 0,47% 172.150 21.361
Total 38.385.191 41.037.658 100,00% 6,91% 29.813.373 11.224.285
Fonte: Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
191
Cadro 20:
Resonancia magnética e Medicina nuclear, TAC.
Obrigas 2006-2010 (euros)
Concepto Centro 2006 2007 2008 2009 2010 % % variación
10/09
Resonancia
magnética
e medicina nuclear
1505 Área sanitaria de Ferrol 4.122 45.949 33.532 -100,00%
A Coruña 4.122 45.949 33.532 -100,00%
2701 C.H. Xeral-Calde 945.889 957.363 1.149.297 1.246.357 905.648 84,30% -27,34%
2706 H.C. da Costa 402.949 193.405 206.203 85.074 47.400 4,41% -44,28%
2707 H.C. de Monforte 267.734 165.199 189.620 161.466 121.248 11,29% -24,91%
Lugo 1.616.572 1.315.967 1.545.120 1.492.897 1.074.295 100,00% -28,04%
3201 C.H. Ourense 1.438.202 1.391.895 1.692.096 1.902.668 1.526.105 88,86% -19,79%
3204 H.C. Valdeorras 210.738 83.138 114.858 114.136 90.402 5,26% -20,79%
3215 H. Verín 89.391 64.926 3,78% -27,37%
3297 D.P. Ourense 30.777 31.773 37.178 45.773 35.963 2,09% -21,43%
Ourense 1.679.718 1.506.806 1.844.132 2.151.968 1.717.395 100,00% -20,19%
3603 C.H. Pontevedra 118 0,00%
3697 D.P. Pontevedra 120 7.212 9.323 3.180 100,00% -65,89%
Pontevedra 118 120 7.212 9.323 3.180 100,00% -65,89%
Total 3.296.407 2.827.016 3.442.413 3.687.721 2.794.870 -24,21%
TAC
2701 C.H. Xeral-Calde 284.582 230.531 336.467 375.628 277.019 100,00% -26,25%
Lugo 284.582 230.531 336.467 375.628 277.019 100,00% -26,25%
3201 C.H. Ourense 169.576 126.975 240.439 86.627 60.077 78,29% -30,65%
3204 H.C. Valdeorras 1.804 0 0 1.140 110 0,14% -90,35%
3297 D.P. Ourense 11.967 17.832 24.250 24.038 16.546 21,56% -31,17%
Ourense 183.347 144.807 264.689 111.806 76.733 100,00% -31,37%
3601 C.H.U. Vigo 5.357
3697 D.P. Pontevedra 66.883 3.650 -100,00%
Pontevedra 5.357 66.883 3.650 -100,00%
Total 467.929 380.695 668.039 491.083 353.751 -27,97%
Total 3.764.336 3.207.710 4.110.452 4.178.804 3.148.621 -24,65%
Fonte: Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
192
Cadro 21:
Resonancia magnética e Medicina nuclear, TAC.
Estrutura territorial (euros)
Concepto Entidade concertada Obrigas %
Resonancia magnética e
medicina
nuclear
Policlínico Lucense 470.598 43,81%
S. Nosa Sra. Ollos Grandes 467.361 43,50%
Scanner Ourense 119.935 11,16%
Riflorem 16.401 1,53%
Provincia Lugo 1.074.295 100,00%
Scanner Ourense 902.681 52,56%
C.M. El Carmen 724.312 42,18%
Riflorem 58.810 3,42%
Resonancia Ponferrada 31.592 1,84%
Provincia Ourense 1.717.395 100,00%
Gerosalud, SL 3.180 100,00%
Provincia Pontevedra 3.180 100,00%
Total 2.794.870
TAC
Policlínico Lucense 201.226 72,64%
S. Nosa Sra. Ollos Grandes 75.792 27,36%
Provincia Lugo 277.019 100,00%
Scanner Ourense 43.414 56,58%
C.M. El Carmen 33.208 43,28%
Scanner Ponferrada 110 0,14%
Provincia Ourense 76.733 100,00%
Total 353.751
Total 3.148.621
Fonte: Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
193
Cadro 22:
Gasto real farmacia
(miles de euros)
Centro
Programa/Subconcepto
% variación 10/09
Atención Especializada
Atención Primaria Total
22106 22106 4890 4891 Total
1501 C.H.U. A Coruña 48.886 7.381 7.381 56.267 -5,50%
1505 Área Sanitaria Ferrol 16.291 2.435 2.435 18.726 -5,42%
1515 H. da Barbanza 1.293 119 119 1.412 -14,97%
1516 H. Virxe da Xunqueira 514 256 256 770 -4,57%
1571 C.H.U. Santiago 43.484 5.170 5.170 48.654 -9,98%
2701 C.H. Xeral-Calde 24.129 2.800 2.800 26.929 0,62%
2706 H. da Costa 2.034 186 186 2.221 -2,62%
2707 H. de Monforte 2.252 429 429 2.681 -1,54%
3201 C.H. de Ourense 22.998 3.827 3.827 26.825 -8,41%
3204 H. de Valdeorras 1.979 349 349 2.328 -7,34%
3215 H. de Verín 663 186 186 849 6,14%
3601 C.H.U. Vigo 50.623 5.663 5.663 56.286 -3,60%
3603 C.H.Pontevedra 20.868 4.362 4.362 25.230 0,89%
3615 H. do Salnés 1.102 0 1.102 -6,08%
Hospitais 237.116 33.163 33.163 270.278 -5,10%
1505 Área Sanitaria Ferrol (*) 58 76.709 76.767 76.767 1,27%
1507 X.A.P. A Coruña 91 167.585 167.676 167.676 2,22%
1509 X.A.P. Santiago 242 134.107 134.349 134.349 0,92%
2703 X.A.P. Lugo 168 151.954 152.122 152.122 1,36%
3206 X.A.P. Ourense 235 145.275 145.510 145.510 2,00%
3606 X.A.P. Vigo 341 176.266 176.608 176.608 -0,78%
3612 X.A.P. Pontevedra 213 125.508 125.721 125.721 -0,12%
X.A.P. 1.348 977.406 978.754 978.754 0,95%
1597 A Coruña 336 1.328 1.663 1.663 10,59%
2797 Lugo 675 675 675 12,06%
3297 Ourense 1.016 1.016 1.016 6,09%
3697 Pontevedra 0 0 0 -100,00%
5001 Servizos centrais 1.596 1.596 1.596 0,26%
DD.PP. e SS.CC. 1.932 3.019 4.951 4.951 -17,51%
Total 237.116 1.348 1.012.500 3.019 1.016.867 1.253.983 -0,51%
Fonte: Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
194
Cadro:23
Media profesionais diarios por ámbito, centro e relación xurídica
2009
Total
2010
Total Propietario
Interino/ temporal
Eventual Substituto Propietario Interino/ temporal
Eventual Substituto
Estatutario
C.H.U. A Coruña 3.633 432 519 546 5.130 3.564 464 555 528 5.112
Área Sanitaria de Ferrol 1.245 119 259 167 1.789 1.322 138 228 177 1.865
H. da Barbanza 207 39 87 75 409 203 40 77 82 401
H. Virxe da Xunqueira 169 40 26 64 298 159 39 41 62 301
C.H.U. de Santiago 2.995 370 582 492 4.439 2.976 375 579 449 4.379
C.H. Xeral Calde 1.866 124 182 470 2.643 1.857 126 202 404 2.588
H. da Costa 433 49 46 135 663 426 51 43 134 654
H.C. de Monforte 370 53 21 88 532 367 54 21 89 531
C.H. de Ourense 2.437 226 242 387 3.292 2.424 241 241 311 3.217
H.C. de Valdeorras 285 73 32 83 473 279 74 29 86 468
H. de Verín 129 41 24 35 229 124 43 33 36 237
C.H.U. de Vigo 3.381 425 436 750 4.992 3.306 462 458 722 4.948
C.H. de Pontevedra 1.730 160 202 423 2.515 1.706 190 199 358 2.453
H. do Salnés 194 49 65 61 368 190 50 81 61 382
Total 19.075 2.199 2.724 3.776 27.775 18.901 2.347 2.787 3.500 27.536
Funcionario
C.H.U. A Coruña 4 0 0 0 4 4 0 0 0 4
Área Sanitaria de Ferrol 3 0 0 0 3 1 0 0 0 1
C.H.U. de Santiago 31 0 0 0 31 28 0 0 0 28
H. Virxe da Xunqueira 1 0 0 0 1 1 0 0 0 1
C.H. Xeral Calde 4 0 0 0 4 4 0 0 0 4
H.C. de Monforte 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1
C.H. de Ourense 49 0 0 0 49 48 0 0 0 48
C.H.U. de Vigo 141 0 0 0 141 136 0 0 0 136
C.H. de Pontevedra 314 0 0 0 314 300 0 0 0 300
H. do Salnés 1 0 0 0 1 1 0 0 0 1
Total 548 0 0 0 548 525 0 0 0 525
Laboral
C.H.U. A Coruña 1 261 15 0 277 1 264 16 0 281
Área Sanitaria de Ferrol 91 69 0 0 160 2 61 0 0 63
C.H.U. de Santiago 97 268 5 0 370 85 274 7 0 366
H. da Barbanza 1 0 0 0 1 1 1 0 0 2
H. Virxe da Xunqueira 0 3 4 0 7 0 3 4 0 7
C.H. Xeral Calde 0 60 0 0 60 0 67 0 0 67
H. da Costa 0 1 0 0 1 0 1 0 0 1
H.C. de Monforte 1 0 0 0 1 0 0 0 0
C.H. de Ourense 47 85 0 4 136 43 92 0 5 140
H.C. de Valdeorras 0 1 0 0 1 0 1 0 0 1
H. de Verín 10 1 1 1 13 10 1 0 0 11
C.H.U. de Vigo 5 218 0 0 223 3 220 0 0 223
C.H. de Pontevedra 16 63 0 0 79 16 66 0 0 82
Total 268 1.031 25 5 1.329 162 1.050 27 5 1.243
Total especializada 19.891 3.230 2.749 3.782 29.652 19.588 3.397 2.814 3.505 29.304
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
195
2009
Total
2010
Total Propietario
Interino/ temporal
Eventual Substituto Propietario Interino/ temporal
Eventual Substituto
Estatutario
X.A.P. de A Coruña 866 304 26 216 1.412 842 313 24 199 1.378
Área Sanitaria de Ferrol 413 124 37 105 678 412 127 30 103 671
X.A.P. de Santiago 587 258 22 171 1.039 576 278 24 151 1.029
X.A.P. de Lugo 801 267 26 204 1.297 787 276 28 187 1.278
X.A.P. de Ourense 615 219 20 139 994 612 233 20 134 998
X.A.P. de Vigo 1.043 326 17 273 1.659 1.036 334 14 252 1.636
X.A.P. de Pontevedra 661 188 30 170 1.049 645 202 26 163 1.036
Total 4.986 1.686 178 1.278 8.128 4.910 1.763 165 1.189 8.027
Funcionario
X.A.P. de A Coruña 98 0 0 2 100 95 0 0 2 97
Área Sanitaria de Ferrol 41 0 0 0 42 38 0 0 0 39
X.A.P. de Santiago 113 0 0 0 113 109 0 0 0 109
X.A.P. de Lugo 96 0 0 0 96 94 0 0 0 94
X.A.P. de Ourense 134 0 0 0 134 131 0 0 0 131
X.A.P. de Vigo 78 0 0 6 84 76 0 0 7 83
X.A.P. de Pontevedra 122 0 0 7 129 119 0 0 2 121
Total 682 0 0 15 697 662 0 0 12 674
Laboral
X.A.P. de A Coruña 0 60 0 0 60 0 61 0 0 61
Área Sanitaria de Ferrol 0 4 0 0 4 0 1 0 0 1
X.A.P. de Santiago 0 40 0 0 40 0 39 0 0 39
X.A.P. de Lugo 1 27 0 0 28 1 31 0 0 32
X.A.P. de Ourense 0 38 1 0 39 0 38 1 0 39
X.A.P. de Vigo 0 56 0 0 56 0 61 0 0 61
X.A.P. de Pontevedra 0 43 0 0 43 0 46 0 0 46
Total 1 267 1 0 269 1 277 1 0 279
Total primaria 5.669 1.954 179 1.293 9.095 5.572 2.040 166 1.201 8.980
Total 25.560 5.184 2.928 5.075 38.747 25.160 5.438 2.980 4.706 38.284
Fonte: Dirección Xeral de Recursos Humanos
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
197
TRÁMITE DE ALEGACIÓNS
ALEGACIÓNS FORMULADAS RELATIVAS AO
ANTEPROXECTO DE INFORME DE
FISCALIZACIÓN DA CONTA XERAL DO SERVIZO
GALEGO DE SAÚDE. INFORME ECONÓMICO-
FINANCEIRO
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
199
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
200
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
201
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
202
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
203
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
204
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
205
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
206
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
207
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
208
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
209
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
210
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
211
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
212
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
213
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
214
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
215
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
216
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
217
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
218
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
219
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
221
RÉPLICA ÁS ALEGACIÓNS
RÉPLICAS ÁS ALEGACIÓNS FORMULADAS AO
ANTEPROXECTO DE INFORME DE
FISCALIZACIÓN DA CONTA XERAL DO SERVIZO
GALEGO DE SAÚDE. INFORME ECONÓMICO-
FINANCEIRO
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
223
RÉPLICAS DO CONSELLO DE CONTAS ÁS ALEGACIÓNS
FORMULADAS POLO SERVIZO GALEGO DE SAÚDE AO INFORME
DE FISCALIZACIÓN CORRESPONDENTE Á CONTA XERAL DESTE
ORGANISMO DO EXERCICIO 2010
Trámite de alegacións
En cumprimento do disposto no artigo 58 do Regulamento de réxime interior do Consello de
Contas, aprobado pola Comisión non lexislativa para as relacións co Consello de Contas o día 2
de xuño de 1992 e publicado no DOG nº 138, do 17 de xullo de 1992, a Xerente do Servizo
Galego de Saúde fórmula alegacións ao informe de fiscalización da conta xeral do organismo
correspondente ao exercicio 2010.
Con relación ao seu contido e tratamento, independentemente das aclaracións e puntualizacións
que en cada caso figuren nas réplicas, é necesario sinalar con carácter xeral que, excepto nos
casos concretos que así o requiran, non se valoran as alegacións que confirmen deficiencias ou
irregularidades sinaladas no informe; que expoñan criterios e opinións sen soporte documental
ou normativo ou ben que non rebatan o contido do informe, senón que se trate de explicacións
ou xustificacións sobre as actuacións da entidade fiscalizada. Nos supostos nos que se modifica
total ou parcialmente o contido dalgún punto do informe, indicarase este feito expresamente
mediante nota ao pé de páxina.
Réplicas ás alegacións
Réplica á alegación formulada ao apartado II.3 do informe relativo ás limitacións para a súa
elaboración pola inexistencia no orzamento da fixación de obxectivos e indicadores e a carencia
de contabilidade analítica no organismo.
Alégase que a confección dos orzamentos elaborouse de acordo coa orde pola que se ditan
instrucións para a elaboración dos orzamentos xerais da C.A. para o exercicio 2010, confirmando
na mesma alegación o indicado no informe respecto a carencia de contabilidade analítica.
O feito de que a estrutura de contidos dos orzamentos do Servizo Galego de Saúde responda as
instrucións para a súa elaboración non significa que dea satisfacción ás esixencias de detallar
obxectivos específicos avaliables a través de indicadores precisos. No apartado de
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
224
recomendacións do informe alúdese á necesidade dunha mellora na formulación do documento
orzamentario, orientada a paliar estas deficiencias.
En consecuencia, a alegación formulada non supón a modificación do informe.
Réplica á alegación formulada ao apartado III.1 do informe relativo ás disfuncións entre as
competencias de determinadas unidades da Consellería e do Servizo Galego de Saúde e a xestión
dos correspondentes créditos orzamentarios, así como da asuncións das funcións en materia
económica, orzamentaria e de persoal por parte do Servizo Galego de Saúde ante a ausencia
dunha unidade na Consellería que as exerza.
A alegación limítase a xustificar estas situacións, confirmando o observado no informe ao sinalar
a necesidade de estudar a conveniencia de integrar unidades afectadas polas disfuncións e
expresar o desexo de creación da unidade que carece a Consellería. O sinalado respecto destas
unidades debe enmarcarse nas observacións que se fan no informe respecto da débil separación
de funcións que se produce entre os órganos que conforman a estrutura institucional básica do
sistema sanitario en Galicia.
En consecuencia, a alegación formulada non supón a modificación do informe.
Réplica á alegación formulada ao apartado III.2 do informe relativo ao modelo organizativo de
estruturas integradas de xestión.
Alégase que a orientación que preside a estratexia do organismo é a implantación e xestión de
procesos asistenciais integrados, que se aliña co mantido no informe que sinala que a estrutura
organizativa integrada non supón en si mesma unha atención asistencial desta natureza, e que a
acción debe estar centrada nos instrumentos de xestión. O informe advirte dos riscos que pode
supoñer a integración de estruturas organizativa polo peso que nelas pode exercer a atención
especializada respecto da atención primaria.
En consecuencia, a alegación formulada non supón a modificación do informe.
Réplica á alegación formulada ao apartado III.4 do informe relativo ás diferentes fórmulas e
criterios para establecer os instrumentos de relación e financiamento entre o organismo e as súas
entidades vinculadas.
Na alegación non se fundamenta as razóns que sinala como más axeitado diferenciar o sistema
de financiamento entre as entidades vinculadas e por ende a diferente aplicación de conceptos
orzamentarios para o traslado dos recursos, aspectos que no informe se cuestionan.
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
225
En consecuencia, a alegación formulada non supón a modificación do informe.
Réplica á alegación formulada ao apartado IV.1 do informe relativo ao análise da estrutura de
distribución dos créditos entre os programas funcionais básicos a través da comparativa entre a
consignación nos orzamentos e a derivada da execución orzamentaria e do gasto real.
Na alegación admítense as insuficiencias do orzamento inicial en determinados programas e en
particular no gasto en farmacia, sinalando como orientación das actuacións do organismo o
control e redución do mesmo, con resultados no seguinte exercicio. Estes resultados traducíranse
nunha variación da situación observada no informe, que pon de manifesto unha redistribución
dos pesos entre o orzamento e os gastos liquidados e os devengados, cun incremento dos gastos
de farmacia en detrimento dos restantes programas. Na medida en que un orzamento non
asigna suficientes recursos para as necesidades previstas e non os distribúe axeitadamente, ten
limitada a súa capacidade para servir como instrumento para a planificación dos mesmos tal e
como se sinala no informe.
En consecuencia, a alegación formulada non supón a modificación do informe.
Réplica ás alegacións formuladas ao apartado V do informe relativo á recorrente necesidade de
trasladar recursos de outros programas de gasto da C.A. para complementar as insuficiencias do
orzamento sanitario, así como a necesidade dun financiamento estable e a adopción de medidas
para a sostenibilidade do sistema.
As alegacións limítanse a xustificar as dificultades de previsión dos gastos en sanidade ao tempo
que sinala que os recursos destinados a complementar o orzamento no Servizo Galego de Saúde
non terían aplicación noutras finalidades, afirmación que debe ser cuestionada e que non refuta
o expresado no informe.
En consecuencia, as alegacións formuladas non supoñen a modificación do informe.
Réplica á alegación formulada ao apartado VII.4.3 do informe relativo á ausencia de
orzamento inicial e á restrición de imputación de gastos neste concepto orzamentario.
As alegacións xustifican as razóns que dificultan as previsións no orzamento e o criterio para a
imputación de gastos sen que o indicado contradiga o referido no informe.
En consecuencia, as alegacións formuladas non supoñen a modificación do informe.
Réplica á alegación formulada ao apartado VII.4.5 do informe relativo á contabilización de
gastos que non teñen natureza de investimento inmaterial.
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
226
Na alegación invócase, como en exercicios anteriores, un informe relativo á imputación de gastos
vinculados á execución de campañas sanitarias que non ten aplicación ao observado no informe,
no que se cuestiona a contabilización de gastos que non presentan as características que os
fagan susceptibles de considéralos investimentos, por non producir os seus efectos en exercicios
futuros aínda que non están materializados en activos (investimento inmaterial).
En consecuencia, a alegación formulada non supón a modificación do informe.
Réplica ás alegacións formuladas ao apartado VII.5 do informe relativo á ausencia de
previsións definitivas no orzamento de ingresos e ó análise da súa liquidación.
As alegacións limítanse a sinalar as dificultades para a contabilización das previsión iniciais, ao
tempo que refire os resultados da execución do capítulo 3, así como as medidas adoptadas para
a mellora da súa xestión, sen que o indicado contradiga o expresado no informe.
En consecuencia, as alegacións formuladas non supoñen a modificación do informe.
Réplica á alegación formulada ao apartado VII.5.1 do informe relativo ás taxas procedentes de
servizos profesionais en concepto de dirección de obras percibidas dos contratistas que as
executan para o organismo.
A alegación remítense a indicar que a situación observada no informe está corrixida en
orzamentos posteriores.
En consecuencia, a alegación formulada non supón a modificación do informe.
Réplica ás alegacións formuladas ao apartado VII.5.2 do informe relativo aos recursos
procedentes de fondos xestionados pola Tesouraría Xeral da Seguridade Social correspondentes a
asistencia a estranxeiros e accidentes laborais.
As alegacións limítanse a xustificar respecto do fondo de asistencia a estranxeiros o observado
no informe respecto da falta de consistencia na evolución do orzamento e da súa liquidación, e
constatar, en relación cos ingresos por accidentes laborais, o problema observado no informe, e
indicar o inicio das actuacións tendentes a súa resolución.
En consecuencia, as alegacións formuladas non supoñen a modificación do informe.
Réplica á alegación formulada ao apartado VII.5.3 do informe relativo aos diferentes criterios
para a contabilización dos ingresos patrimoniais.
A alegación limítase a recoñecer a situación e propoñer a súa resolución mediante as oportunas
instrucións.
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
227
En consecuencia, a alegación formulada non supón a modificación do informe.
Réplica ás alegacións formuladas ao apartado VII.9 do informe relativo á situación e evolución
da débeda e o seu réxime de imputación.
As alegacións limítanse a facer unha consideración sobre o volume das obrigas e o gasto real no
exercicio que foron inferiores que no precedente, admitindo respecto o réxime de imputación o
observado no informe en relación coa ausencia dun marco que o regule e un sistema
normalizado que o identifique, remitíndose as instrucións internas e o código de tipo de pago
como instrumentos dos que dispón en ausencia dos referidos, sen que o alegado contradiga o
observado no informe.
En consecuencia, as alegacións formuladas non supoñen a modificación do informe.
Réplica á alegación formulada ao apartado VII.11.2 do informe relativo á actividade
concertada.
A alegación limítase a indicar que a redución do gasto en asistencia sanitaria concertada non
supón unha diminución da actividade asistencial por este concepto, sinalando como factores a
baixada das tarifas de procesos e o incremento da actividade nos centros propios; sen que o
referido contradiga o contido do informe.
En consecuencia, as alegacións formuladas non supoñen a modificación do informe.
Réplica á alegación formulada ao apartado VII.11.3 do informe relativo ao gasto farmacéutico.
Na alegación reprodúcese o argumentado en anteriores alegacións respecto das medidas de
contención deste gasto e que se verán reflectidas en exercicios posteriores.
En consecuencia, a alegación formulada non supón a modificación do informe.
Réplica ás alegacións formuladas ao apartado VIII do informe relativo ás conclusións.
Debe advertirse que este apartado está destinado a presentar sinteticamente e en forma de
resumo executivo as principais conclusións extraídas do texto do informe, sen que as alegacións
formuladas alteren o seu contido ao corresponder a xustificacións ou reiteracións das xa
formuladas respecto dos diferentes apartados do informe.
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
229
ALEGACIÓNS COMPLEMENTARIAS. Tratamento e análise
Con data 12 de decembro de 2012 preséntanse escrito do Servizo Galego de Saúde identificado
como complemento ás alegacións presentadas no seu día ao Consello de Contas en relación ao
anteproxecto de informe da conta xeral do organismo autónomo correspondente ao exercicio
2010, no mesmo formúlanse observacións respecto do importe das obrigas non recoñecidas a 31
de decembro de 2010 contidas no antedito informe.
A pesar de que o escrito se presenta extemporáneo e ao marxe do procedemento previsto na
xestión dos informes, para os que se prevé unha fase de presentación de alegacións, que se fixo
efectiva coa súa formulación polo organismo mediante escrito de data 17 de setembro de 2012;
esta institución procede á súa análise, por si do mesmo se puidera derivar algunha cuestión que
afectara ao contido do informe.
No escrito descríbense diferentes circunstancias que afectan a algunhas operacións que segundo
o organismo derivan na exclusión de determinadas obrigas incluídas dentro das non recoñecidas
a 31 de decembro de 2010 e a consecuente consideración como correspondentes ao exercicio no
que se imputan (neste caso o 2011). Fundaméntase na apreciación de que as referidas
circunstancias impiden recoñecer as obrigas a 31 de decembro. As operacións agrúpanse entorno
a nove apartados por un importe global de 111.920.341,95€.
Analizado o escrito fanse as seguintes consideracións:
a) Os datos contidos no informe respecto das obrigas non recoñecidas procede da información
facilitada polo organismo, resultado dos criterios e procedementos instaurados polo mesmo para
a súa identificación, cualificación e cuantificación; e que veñen sendo unha práctica recorrente
nos anteriores informes.
b) A información e observacións que agora se presentan supón un reformulación por parte do
organismo respecto da información facilitada para a elaboración do informe e ratificada en fase
de alegacións.
c) A consideración desta información obrigaría a iniciar un proceso de verificación coa
finalidade de avaliar as circunstancias que se refiren con obxecto de determinar se das mesmas
se derivan situacións que poderían excepcionar as regras xerais previstas nos principios e normas
contables e orzamentarias de asignación de obrigas a un determinado exercicio. O escrito
limítase a describir as circunstancias que afectan as diferentes agrupacións de operacións sen
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
230
que incorpore documentación que permita emitir un pronunciamento. A aceptación dos novos
aspectos introducidos neste escrito non poden asumirse sen as aludidas verificacións adicionais,
posto que a súa aceptación implicaría revisar os criterios que leva mantendo o Consello en
fiscalizacións anteriores.
En consecuencia, esta institución toma en consideración o escrito presentado e incorpórase ao
informe sen que faga un pronunciamento sobre o fondo do contido, en relación cos novos
aspectos indicados, e sen que os mesmos supoñan a modificación do informe.
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
231
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
232
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
233
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
234
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
235
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
236
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
237
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
238
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
239
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
240
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
241
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
242
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
243
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
244
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
245
Informe de fiscalización da Conta Xeral do Servizo Galego de Saúde.Tomo I. Exercicio 2010
246
top related