higiene ocupacional aplicada
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HIGIENE OCUPACIONAL APLICADA
Abertura
§ Apresentação do grupo § Apresentação do programa
Avaliações ambientais ocupacionais: – Agentes físicos: ruído, calor, frio, vibração e radiações não ionizantes
(luz visível e UV); – Agentes químicos: gases, vapores e aerodispersoides; – Equipamentos para avaliação de agentes ocupacionais; – Normas técnicas e legislação pertinente.
Interpretação de resultados de avaliações de agentes biológicos e radiações ionizantes. Obs.: em agentes biológicos, tendo como foco as NRs 15 e 32.
§ Levantamento de necessidades Aplicação da pré-avaliação (com o objetivo de identificar conhecimentos prévios dos alunos e, assim, nortear a ação do docente).
Ruído
Com base em NHO 1 e NR 15, anexos 1 e 2, apresentar os conceitos dos tipos de ruído: NPS, Dose, Leq, TWA, Lavg, NMe NEN.
§ Identificar o limite de tolerância, o nível de ação e o parâmetro de conforto acústico.
§ Equipamentos (especificar os tipos 0, 1, 2 e 3, classificando-os segundo os critérios de avaliação e definindo suas características de funcionamento e respostas).
Ruído
§ Aplicar exercícios com diferentes incrementos de dobro de dose.
§ Estabelecer comparativos e observar diferentes resultados, com base em estudos de caso.
§ Efetuar atividade prática de medição, podendo utilizar arquivos de áudio em sala de aula.
Calor
Retomar rapidamente os conceitos de transmissão do calor (condução, condução-convecção, radiação, evaporação), quantidade de calor, calor específico da água, equação do equilíbrio homeotérmico. § IBUTG (equação NR 15, Anexo 3 e NHO 6). § Limites de tolerância (NR 15)/conforto térmico (NR 17). § Instrumentos (características, limitações, erros, montagem e
operação): – Estabelecer comparativos e observar diferentes resultados,
com base em estudos de caso; – Efetuar atividade prática de medição, podendo utilizar
aquecedores, ventiladores e umidificadores em sala de aula.
Calor
§ Ilustrar as trocas térmicas com imagens.
§ Analisar os limites junto com os alunos.
§ Demonstrar a montagem do equipamento, aplicar o conceito em cada sensor e permitir que os alunos façam a montagem (em subgrupos).
§ Quando possível, executar exercício com medidas de temperatura utilizando um aquecedor, um ventilador e um umidificador de ar.
§ Utilizar ábacos obtidos em livros de ventilação para os exercícios de conforto térmico.
Frio
§ Anexo 9, NR 15 (avaliação qualitativa).
§ Quadro I, NR 29 = art. 253 da CLT (com instrumentos).
§ Portaria SSST nº 21, de 26.12.1994 (DOU 27.12.1994), oficial “Brasil clima” – IBGE.
§ ACGIH (TER).
Frio
§ Apresentar as características dos termômetros de bulbo seco (utilizando um termômetro de mercúrio ou digital, com escala adequada à condição do ambiente).
§ Apresentar procedimento de medição no interior de câmaras frias.
§ Utilizar anemômetro (preferencialmente de fio térmico) – os anemômetros de pá giratória funcionam bem apenas para movimentos unidirecionais e com velocidade acima de 0,5 m/s (condição para vencer a inércia das pás).
§ Promover abordagem sobre tipos de iluminação/grandezas.
§ Efeitos da iluminação (caracterizar os efeitos positivos e negativos da iluminação adequada e inadequada).
§ Instrumentos – características e operação (diferenciar luxímetros para avaliação ocupacional e luxímetros sem correção de cor e ângulo de incidência).
§ Abordar (NR 17 – Ergonomia; NHT 10 I/E – Fundacentro; NBR 5.413- ABNT; NBR 5.382-ABNT).
Radiação não ionizante – iluminação
§ Efetuar atividade prática de medição no interior da sala de aula ou em outros ambientes da unidade.
§ Solicitar aos alunos que consultem os valores recomendados na NBR 5.413.
§ Efetuar a interpretação dos resultados.
Radiação não ionizante – iluminação
Radiação não ionizante – UV
§ Promover abordagem sobre UV-A, UV-B, UV-C, caracterizando as faixas pelo comprimento de onda. Relacionar com o Anexo 7 da NR 15.
§ Efeitos da radiação UV.
§ Instrumentos – características e operação (células específicas para cada comprimento de onda).
§ Abordar NR 9, 15 e ACGIH.
§ O docente poderá efetuar uma atividade prática para medir a radiação UV com uma fonte de luz negra em um bico de luz.
Vibração
§ Retomar rapidamente a informação sobre direções dos eixos ortogonais e, com o auxílio de uma figura do corpo humano e dos membros superiores – ou, ainda, utilizando um aluno como “modelo” de referência –, demonstrar essas direções, a fim de caracterizar o deslocamento da energia da vibração através do corpo.
§ Utilizando as normas de referência ISO 2.631 e 5.349, com base no Anexo 8 da NR 15, caracterizar os instrumentos necessários. Os limites de tolerância devem ser abordados a partir da ACGIH.
§ Limites de tolerância. § Instrumentos (características, limitações, erros, montagem e operação): – Estabelecer comparativos e observar diferentes resultados, com base em
estudos de caso; – Efetuar atividade prática de medição, podendo utilizar uma furadeira
manual ou uma parafusadeira manual em sala de aula. Para vibração de corpo inteiro, utilizar a cadeira da sala de aula em simulação ao assento de uma empilhadeira, por exemplo.
Radiação ionizante/ risco biológico
§ Exposição dialogada: apresentar aos alunos as indicações e orientações legais de atuação profissional para execução de avaliações de radiação ionizante e agentes biológicos, em conformidade com a Portaria 9 da Anvisa e normas do CNEN, buscando referência aos limites estabelecidos pelos conselhos de classe.
§ Estudo de caso: o docente deverá elaborar e apresentar um estudo de caso com dados obtidos através de avaliações de radiação ionizante e agentes biológicos, informando os critérios legais, previdenciários e trabalhistas que devem ser considerados, sendo obrigatória a observação da NR 15, anexos 5 e 14, NR-32 (MTE), Portaria 3.523 do MS, Portaria 9 da Anvisa e normas vigentes da CNEN à época do curso.
Agentes químicos
§ Rever conceitos e classificação, fontes de emissão, vias de entrada.
§ Limites de tolerância.
§ Avaliação quantitativa e qualitativa: apresentar referências das formas de avaliação quantitativa (utilizar os métodos analíticos NIOSH e OSHA, disponíveis na internet, e NHOs – Fundacentro).
Agentes químicos
§ NR 15 (Anexo 11 – método colorimétrico utilizando a bomba manual).
§ NR 15 (Anexo 12 – utilizando a bomba de amostragem de ar e K-7 com filtros de PVC).
§ Apresentar os métodos analíticos (NIOSH e OSHA, e NHO 3, 8 e 7).
Agentes químicos
§ A partir desse ponto, iniciar a apresentação dos instrumentos e como eles podem ser aplicados (gases e vapores/aerodispersoides).
§ Bomba manual (fole ou pistão), aplicar com o método no Anexo 11 da NR 15. Abordar os erros envolvidos nesse tipo de avaliação.
§ Apresentar métodos passivos para gases e vapores (3M, SKC, etc.).
Agentes químicos
§ Bomba de amostragem de ar, com kit de amostragem contendo K7, membranas, tubos de carvão ativado, tubos de sílica gel, etc.
§ Kit de calibração pelo método da bolha de sabão (buretas, mangueiras, placa de petri, cronômetro, suporte e garras).
Agentes químicos
§ Junto com os participantes:
– Executar a montagem do sistema de calibração;
– Selecionar um método analítico (entre os agentes químicos apresentados);
– Identificar no método: vazão, volume, amostrador, brancos, estabilidade, condições de transporte e técnica analítica;
– Demonstrar o cálculo de vazão (Q) para aplicação no sistema de calibração junto com a bomba e meio de coleta.
Agentes químicos
– Executar o ensaio e alertar os participantes sobre a influência da temperatura e pressão atmosférica;
– Através de cópias de certificados de análises (modelos), pedir que os participantes interpretem a exposição e concluam se há risco na atividade.
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