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8/15/2019 Capitulo I Manejo
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CONSERVAÇÃO E MANEJO DE FAUNAPROF. DR. CARLOS FERNANDO RODRIGUES GUARANÁ
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CAPITULO I
INTRODUÇÃO
1. – CONCEITUAÇÕES
Fauna é o conjunto de espécies animais que vivem em uma certa área
ou ambiente. Ao se qualificar a fauna como silvestre restringe-se o conceito
aos animais selvagens, ou seja, não domesticados. Para conceituarmos
conservação e manejo de fauna é necessário, primeiramente,
compreendermos o que é realmente conservação. Este termo é
freqüentemente definido como o “uso racional ou responsável dos recursos
naturais”. Mas esta colocação é bastante questionável, já que “racional” e
“responsável” são valores humanos algo subjetivos. Com uma considerável
flexibilidade filosófica que torna muito difícil visualizar as fronteiras entre o
racional e o irracional, entre o responsável e o irresponsável. Deixando de lado
estas dificuldades, poderíamos conceituar conservação da natureza de uma
forma mais objetiva como “um conjunto de medidas adotadas nas atividades de
exploração dos recursos naturais visando garantir a qualidade e quantidade
destes mesmos durante certo prazo”. Compreendida desta forma, a
conservação seria um largo espectro de práticas que se estendem desde a
intocabilidade até o uso intensivo dos recursos naturais. Variando amplamente
a quantidade e qualidade dos recursos que se desejam conservar durante um
prazo de tempo igualmente variável. Dentro desta escala, as práticas de
preservação seriam um setor da conservação onde se buscam manter os
recursos naturais por um prazo o mais dilatado possível e nos mais elevados
níveis de qualidade e quantidade. Dentro desta visão, o manejo da fauna étambém conservação e pode ser, em muitos casos, até mesmo preservação da
fauna. Giles (1971) define manejo de fauna (wildlife management) como a
“ciência e a arte de modificar as características dos habitats, das populações
de animais silvestres e do homem bem como das interações entre os mesmos,
nas práticas de exploração dos recursos faunísticos”.
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2 – IMPORTANCIA E OBJETIVOS DO MANEJO DE FAUNA:
Os benefícios avindos da conservação e do manejo da fauna silvestre
podem ser classificados em ecológicos, sócio – econômicos, científicos e
éticos. Estas quatro categorias não são facilmente separáveis entre si e, com
muita freqüência uma certa pratica adotada pode implicar simultaneamente em
diversas categorias de benefícios.
Do ponto de vista ecológico, os animais compreendem um segmento
chave dos ecossistemas, responsável pela sustentação de seu equilíbrio
fundamental. A classificação dos animais no nível trófico dos consumidores e,
portanto, dependente dos produtores pode facilitar uma visão distorcida que
subestime sua importância nos ecossistemas. A maioria das plantas tropicais,
por exemplo, dependem de alguma forma dos animais, seja como
polinizadores ou como dispersores de seus propágulos. Os animais são ainda
fundamentais para os solos, contribuindo para manter muitas de suas
propriedades, como a estrutura e os níveis de aeração, alem de participarem
ativamente da ciclagem de nutrientes.
Do ponto de vista sócio – econômico a fauna constitui um valiosíssimo
patrimônio genético e cada banco genético preservado em condições naturais
deve ser visto como recurso natural ainda fora do alcance da capacidade
criadora do homem e, portanto, irrecuperável no caso de extinção. A fauna
silvestre vista como recurso econômico pode ser fonte de diversos produtos,
como alimentos (carne, ovos, ração, etc.), medicamentos (soros, vacinas etc.)
e materiais diversos (pele, couro, plumas, penas, ossos, peças ornamentais,
etc.). A fauna propicia também outros benefícios de ordem sócio – econômica,
em especial a recreação, seja nas formas ativas, como a caça e a pesca, ounas passivas, como a observação, a fotografia ou a filmagem dos animais em
seu habitat natural. Atividade turística envolvendo animais silvestres já
constitui, por exemplo, a segunda fonte de divisas de paises como Quênia e a
Tanzânia. Os animais silvestres são também uma fonte permanente de
alternativas para a domesticação e de meios para o melhoramento de raças já
domesticadas.
Do ponto de vista científico, o estudo dos animais silvestres emcondições naturais permite. a cada dia, que o homem amplie sua compreensão
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do universo em que se insere e também de si mesmo, observando nos animais
os fundamentos biológicos do próprio comportamento humano. Além dos
estudos ecológicos, os animais contribuem ainda para outras importantes áreas
da ciência aplicada, especialmente para as pesquisas das áreas médica,
veterinárias, agronômicas, alimentícias e pedagógicas. Os aspectos científicos
fundamentam atividades educativas que vinculam a formação intelectual do
homem aos animais, que com ele compartilham o espaço vivo do planeta.
O aspecto ético (ou moral) da conservação da natureza e, por extensão
da fauna, tem sido objeto de polêmica filosófica. Há quem considere que a
relação do homem com a natureza é meramente utilitarista, e que sua postura
diante da mesma será, portanto, inescapavelmente egoísta, ou, na melhor das
hipóteses, antropocêntrica. Nesta visão, todo esforço conservacionista é visto
como parte da luta pelo bem estar individual ou grupal. onde o Verde e os
Animais são protegidos para alguma forma de usufruto do homem. Contudo, há
também aqueles que, não desprezando a aspecto utilitarista e antropocêntrico
da conservação da natureza, admitem a existência de sentimentos fraternos, e
de identidade do homem para com a natureza - a biofilia - sentimentos estes
que poderiam participar da sua vontade básica nas iniciativas,
conservacionistas. Porém,. Pode-se perguntar até que ponto uma postura ética
/ altruísta em geral não visa a realização do próprio individuo?
3. – ASPECTOS TRADICIONAIS DO MANEJO DE FAUNA
O manejo de fauna, por definição, opera em três níveis conjugados entre
si: o animal, o ambiente e o homem. Portanto, envolve áreas de conhecimento
muito variadas, como ecologia, a zoologia, a economia, a administração, asociologia, etc., por necessidade de se trabalhar com equipes
multidisciplinares, que podem envolver biólogos, engenheiros florestais,
veterinários, economistas, zootecnistas, etc.. A engenharia florestal é uma das
profissões que oferece boas condições para atuação nesta área, graças aos
aspectos biológicos, técnicos, administrativos, econômicos e ecológicos da
formação de seus profissionais. Não se deve deixar de dizer, entretanto, Que o
sucesso profissional maior, como em qualquer outra área, é alcançadoprincipalmente pelos dedicados, que apreciem o que façam.
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O Brasil encontra-se em situação muito incipiente no manejo de sua
fauna silvestre, num estágio anterior mesmo ao de vários países da África.
Apesar de a caça, a pesca e outras formas de aproveitamento da fauna serem
mais antigos no Brasil que o próprio Cabral, o manejo de fauna, feito de forma
organizada planejada e regulamentada é, no momento, uma prática
relativamente distante de nossa realidade em geral. Em primeiro lugar, o
manejo de fauna é uma ciência aplicada e, como tal, muito dependente da
ciência básica (ou pura). Desta forma, considerando que a ecologia de nossos
animais silvestres, especialmente os vertebrados, é muito mal conhecida,
quase qualquer prática de manejo deverá partir do quase nada: estamos nos
tombos dos primeiros passos. Entretanto, é preciso caminhar. A tradição em
manejo de fauna desenvolvida em países do Primeiro Mundo está adaptada a
ecossistemas muito mais simples e melhor conhecida que os tropicais, a uma
fauna bem menos diversa e a sociedades humanas muito mais desenvolvidas.
O aproveitamento desta experiência, apesar de possível e necessário. tem
suas limitações. Some-se a isto o fato de que a cultura nacional cultiva há
ainda muito pouco tempo e em reduzidos segmentos sociais os valores que
envolvem a conservação da natureza, o que contribui. por enquanto., muito
pouco para a afirmação política e social de grupos profissionais mais
expressivos que estejam interessados neste campo de trabalho. Contudo, esta
situação não é estática e uma onda renovadora tem se avolumado nos últimos
anos, indicando consideráveis possibilidades futuras.
Dentro desta realidade, julgamos conveniente que um curso de manejo
de fauna, no presente momento, tenha uma ênfase em ciência básica,
reafirmando a necessidade de desenvolver conhecimento, sobretudo sobre a
ecologia dos nossos animais silvestres, já que estaremos formando eventuaispioneiros que irão desenvolver, oportunamente, suas próprias aptidões no
campo prático, após explorarem e o conhecimento básico mínimo e necessário.
4. – HISTORICO DAS RELAÇOES DO HOMEM COM A FAUNA SILVESTRE:
A interação entre a espécie humana e demais espécies animais
remonta, certamente, as linhagens mais antigas dos Hominidae. Se ancestraismais antigos, como os Australopitecus ( A. afarensis, A. africanus, A. robustus,
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e A. boisei ) apresentavam uma dieta vegetariana, é bem provável que estes
mesmos interagissem diretamente com outros animais, pelo menos como
presas de grandes carnívoros. A alimentação carnívora na linhagem humana
surge, no período pliopleistocenico, com o Homo habilis. Durante algum tempo,
os paleoantropólogos supuseram que o Horno habilis fosse o primeiro “homem
caçador”, mas achados mais recentes provaram que tais hominídeos nunca
dependeram da caça de grandes animais corno fonte protéica. O Homo habilis,
assim como as hienas, chacais e abutres exploravam a carniça abandonada
por grandes predadores. Apesar de já utilizarem alguns instrumentos cortantes
e contundentes, estes eram provavelmente empregados no retalhamento da
carne, que era levada para consumo em sítios mais seguros.
A caça com abate de grandes presas surgiu com uma linhagem humana
mais moderna: o Homo erectus no Pleistoceno Inferior. A caça de grandes
animais implicava, para o Homo erectus, numa acentuada cooperação entre
indivíduos e posterior partilha da carne, indicando já um considerável nível de
sociabilidade. A tecnologia deu grandes passos neste período, com a
domesticação do fogo, o refinamento da indústria lítica (artefatos de pedra) e
um início de preocupações estéticas.
As formas primitivas do homem atual - o Homo sapiens neanderthalensis
e o Homo sapiens sapiens (Cro-Magnon) - também foram grandes caçadores
que enfrentaram inclusive os rigores de vários períodos glaciais do Pleistoceno.
Os testemunhos da importância da caça nestas sociedades primitivas foram
deixados nos restos arqueológicos - armas e ossos das presas - e nas pinturas
rupestres, que representavam, em sua maioria, cenas de caçada de animais
selvagens: mamutes, veados, rinocerontes, bisões, cavalos e ursos. Estas
pinturas, conforme hoje se suspeita, tinham um profundo conteúdo mágico-religioso com fins propiciatórios (o sucesso das caçadas). Data também deste
período a primeira associação protocooperativa do homem com outro animal: o
cachorro. Acompanhando os grupos humanos, este descendente dos lobos
primitivos adaptou-se ao aproveitamento dos restos alimentares, enquanto
fornecia ao homem a proteção adicional do alarme contra predadores e contra
grupos humanos hostis. Alem disso, os valores adaptativos das duas espécies
- homem e cão se complementavam nas caçadas.
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As sociedades nômades e seminômades primitivas foram responsáveis
pela domesticação de dois animais de carga, úteis em seus deslocamentos: o
camelo e o cavalo. Com o processo de sedentarização que deu origem ás
Grandes Civilizações agricultoras, outros animais foram sendo incorporados
aos sistemas humanos, cornos aconteceu com o boi, a cabra, a galinha, o
jumento, o elefante, a lhama e o iaque. Nascia a pecuária. Além no alimento
(carne, leite e ovos), do transporte e de outras formas de trabalho. alguns
animais foram domesticados nesta época para fins ornamentais e afetivos, por
exemplo, os pássaros e peixes.dando origem aos chamados animais de
estimação. Por outro lado, outros animais, como o pardal e o rato, foram
associando ao homem trazendo-lhe prejuízos mais ou menos graves, o último
deles suscitou a domesticação de seu predador por excelência: o gato.
Diversos animais integraram o universo religioso dos povos antigos. Seja
como símbolos ou como divindade nas religiões zoomoticas. O Egito antigo
sacrificava o falcão, o crocodilo, o chacal e a íbis; a Pérsia, o gato e a cabra; a
China, o dragão; e o México pré colombiano, o quetzal. Entre os povos da
Índia, se tinham no boi, no macaco e no elefante os animais sagrados e
algumas seitas, o respeito aos animais foi incorporado ao preceito de Ahimsa,
ou não agressão à vida. A palingênese hindu admite inclusive a metempsicose,
ou seja, a possibilidade de transmigração das almas humanas para corpos de
animais e vice-versa. A mitologia grega criou diversos entes
artropozoomorficos, como os sátiros, o minotauro, o centauro, o grifo e a
medusa. A esfinge greco-egípcia ficou como um símbolo à natureza dual da
condição humana. Ao mesmo tempo homem e animal, um enigma. Roma, que
adotou o universo mítico grego, associou sua fundação ao leite de uma loba e
introduziu o uso aos animais nos espetáculos circenses.Entre os judeus, vários animais eram utilizados como sacrifício a Jeová,
enquanto para os cristãos, esta tradição deveria ser encerrada com o sacrifício
definitivo do Cordeiro (Jesus). O cristianismo adotou o peixe como símbolo da
fé dos pescadores da Galiléia e a pomba como manifestação do Espírito de
Verdade. Na feitiçaria, os animais também eram utilizados para diversos fins,
como a leitura da sorte nas vísceras. Muitos deles foram associados ao
demônio, em especial o bode e o gato. Desde então, até os dias de hoje, osanimais freqüentam o universo mítico-religioso e o anedotário humano. No
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Brasil por exemplo. o folclore registra .inúmeros contos sobre animais e outros
seres míticos, como o curupira (protetor dos animais da floresta) a mula-sem-
cabeça. o boitatá e o lobisomem. Há crenças populares de grande penetração
como, por exemplo a da cobra que mama no peito das mães (ou das vacas)
com o rabo na boca das crianças (ou dos bezerros) ou da transformação dos
ratos em morcegos.
Desde a Antiguidade, a relação do homem com a fauna silvestre vem
enfrentando também um problema sério. Os animais em geral, como outros
recursos da natureza, passaram a sofrer uma crescente ameaça provocada
pela degradação ambiental promovida pelo homem. Citando apenas exemplos
anteriores idade Moderna, o homem acelerou a desertificação do Saara (antes
uma estepe) e do Crescente Fértil (vales do Nilo e do Tigre / Eufrates) e
conseguiu extinguir (ou quase) da Europa o leão e o urso o bisão e o lobo. Na
idade Média, foram tomadas as primeiras iniciativas no sentido de se proteger
a fauna, já que a nobreza européia sentiu muito cedo as ameaças que
pairavam sobre um de seus esportes prediletos: a caça à raposa, a lebre, ao
cervo, ao gamo e ao faisão. Desta forma, a caça em diversos feudos foi vetada
aos servos. que ficavam também obrigados a proteger os animais e os
bosques de caça de seus senhores. Campanhas foram feitas para o extermínio
de predadores, especialmente o lobo, enquanto estoques cinegéticos eram
criados em cativeiro para reintrodução ou enriquecimento nos bosques.
Desde o inicio da Revolução Industrial a questão da proteção da fauna
tem merecido cada vez mais atenção devido ao dramático processo de
degradação das áreas primitivas do planeta, acelerado pela explosão
demográfica humana, pela expansão do capitalismo industrial e pelo
aprimoramento das técnicas de exploração dos recursos naturais. Desde oséculo XVIII já se registrou a extinção de cerca de 120 espécies de mamíferos
e 150 de aves, provocada, é lógico, pelo homem. No princípio, a causa da
conservação da fauna silvestre era uma iniciativa de pequenos setores das
classes dominantes dos países industrializados do ocidente, mas foi ganhando
as classes populares destes mesmos e, nos dias de hoje, penetra com força no
Terceiro Mundo, onde os impactos humanos sobre a fauna tem sido dos mais
críticos. Tais preocupações, antes restritas a certos povos, tornaram de âmbitointernacional, regidas por organismos como a Union Internationale pour la
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Conservacion de la Nature et de ses Resources (UICN), fundada em 1948, e o
World Wildlife Fund (WWF). criado em 1961.
A situação brasileira é uma das mais críticas no mundo neste momento.
Várias populações de animais silvestres já se encontram ameaçadas de
extinção e este quadro deve-se principalmente à destruição dos habitats
promovida pelo avanço da fronteira agrícola sobre a região do cerrado e sobre
a Amazônia. A caça predatória ilícita também vem crescendo no país,
principalmente a que procura atender às pressões do mercado internacional de
peles e couro. As dificuldades para se fazer valerem as leis e o estado de
abandono dos parques e reservas no Brasil contribuem para agravar o quadro
de riscos que pesa sobre o recurso faunístico do país. As esperanças têm sido
depositadas principalmente no crescimento dos valores conservacionistas entre
a população e a sua conversão em uma força de pressão política cada vez
maior.
CONSERVAÇÃO E MANEJO DE FAUNA
CONSERVAÇÃO
Atitude daquele que é hostil a inovações, tradicionalismo, resguardar de
dano, decadência ou prejuízo.
PRESERVAÇÃO
Livrar de algum mal, defender, manter livre de perigo ou dano.
MANEJO = trabalhar com; dirigir, administrar; dispor; ter conhecimento de
FAUNA = conjunto de animais próprios de uma região
MANEJO DE FAUNA = São todos e quaisquer procedimentos que envolvem
animais, estejam eles livres na natureza ou contidos em cativeiro, por tempo
determinado ou por toda vida.
MANEJO DE FAUNA in situ = São todos e quaisquer procedimentos que
envolvem animais, que estejam contidos em cativeiro, por tempo determinadoou permanentemente.
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MANEJO DE FAUNA ex situ = São todos e quaisquer procedimentos que
envolvem animais, que estejam livres na natureza.
CIÊNCIAS AFINS DA CONSERVAÇÃO E MANEJO DE FAUNA
A IMPORTÂNCIA DA CONSERVAÇÃO E DO MANEJO DE FAUNA PARA A
ENGENHARIA FLORESTAL
ESTRUTURA E DINÂMICADAS POPULAÇÕES ANIMAIS
PROPRIEDADES DOS GRUPOS POPULACIONAIS
"Teorema da Indeterminação":
Ao se estudar uma população heterogênea pela utilização de
propriedades populacionais (e não individuais) os valores individuais obtidos
estarão sempre sujeitos a um fator de incerteza independente da precisão e/ou
exatidão do método e dependente do grau de heterogeneidade da população
em estudo.
DINÂMICA DAS POPULAÇÕES
Distribuição espacial dos indivíduos
Refere-se a distribuição ou dispersão espacial dos indivíduos de uma
comunidade ou população no espaço, geralmente um espaço bidimensional
(plano). Reconhecem-se três formas gerais de padrão espacial. Padrãocompletamente aleatório: a localização dos indivíduos não tem nenhum padrão
identificável sendo completamente aleatória. Padrão agrupado ou agregado: os
indivíduos se agregam formando grupos ou regiões com maior densidade de
indivíduos. Padrão regular: os indivíduos se localizam seguindo alguma forma
de regularidade o que resulta em zonas de exclusão de indivíduos. Existe uma
gradação contínua do extremo do padrão mais agregado ao extremo do padrão
mais regular, sendo que regularidade e agregação têm graus variados.
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Somente o padrão completamente aleatório pode ser concebido como um
ponto nessa gradação contínua.
Diz-se também da forma como os indivíduos ocupam o local de
ocorrência dispersando-se dentro de extratos específicos no ambiente em que
vive, como exemplo de uma mata, vista a partir do solo e dividida por metros
acima para definir a ocupação do espaço.
Densidade populacional
É a medida expressa pela relação entre a população e a superfície do
território, ou seja, número de habitantes pela área que ocupam.
Crescimento populacional
Quando o número de nascimentos em uma população supera o número
de mortes, ocorre um crescimento da população, portanto uma mudança na
densidade populacional.
A taxa de mudança da densidade populacional durante uma umidade de
tempo é:
DN =N t – N t-1 = nascimentos – mortos = N t-1(B-D)
onde N t é a densidade da população no período atual, N t -1 é a densidade no
mesmo tempo do período anterior, B é o número de nascimentos per individual
durante o período e D é o número de mortes per capita durante o período de
tempo*.
*As taxas per-capita de mortalidade são calculadas por um intervalo finito de
tempo, t , e precisam também incluir a mortalidade dos indivíduos vivos no
começo do período de tempo (os pais, N t -1) e aqueles nascidos durando o
período de tempo (as proles, B). Por isso, a taxa per-capita total é realmente D p
+ DoB, onde DP e a taxa per-capita de mortalidade dos pais e Do é a taxa per-
capita de mortalidade das proles. Ambas D p e Do são probabilidades de
mortalidade durante um período finito de tempo, com valores sempre entre 0 e
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1). Por isso, a mudança total da densidade populacional durante um intervalo
de tempo é:
N t = N t -1[1 + B - (D p + DoB)] = N t -1 - D pN t -1 + BN t -1- DoBN t -1
Crescimento Exponencial
O crescimento exponencial é sinônimo do primeiro principio da
dinâmica populacional , com o termo "princípio" implicando que é uma
propriedade fundamental de todos os sistemas populacionais, ou de fato, todas
as entes que se reproduzem (taxas de juros e cristais).
O crescimento exponencial pode ser visto melhor considerando umaameba que reproduz por fissão (divisão assexuada) uma vez por dia:
Tempo Números de Amebas
Dia 0 1
Dia 1 2
… …
Dia 10 1024
… …
Dia 20 1,000,000
… …
Dia 30 1,000,000,000
O crescimento exponencial discreto se caracteriza pelas mudanças
durante um intervalo fixo de tempo. Por exemplo, a equação:
NT = NT-1 G
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É uma equação de crescimento discreto porque o número em qualquer
período de tempo (t ), é calculado do número num instante discreto do tempo.
Por isso, G é a taxa anual de crescimento. G = 1+ B -D é a taxa finita per capita
de mudança, e B e D são respectivamente as taxas per capitã de natalidade e
mortalidade. Essa equação é uma equação de crescimento é computado pela
diferencia entre as densidades populacionais em dos pontos distintos do
tempo. Essa equação pode ser resolvida sob a condição que G é constante:
NT = N0Gr
O crescimento exponencial continuo se caracteriza pelas mudanças
que ocorrem instantaneamente, ou quando os tempos entre as observaçõesficam pequenos. O crescimento populacional contínuo e definido por uma
equação diferencial
dN/dt = RN
Onde dN / dt é a taxa de mudança populacional durante um instante de
tempo e R é a taxa instantânea per capita de mudança Essa equação pode ser
integrada usando cálculo; ou um rearranjo dela de modo que somente N apareça ao lado esquerdo
(1/N)dN - Rdt
e integrando no tempo, temos
ln N t = C R t
com C sendo o constante da integração. Se deixamos C = ln N 0, obtemos
lnN t = lnN 0 R t
ou
Nt = N0eRt
Lembre que R e G são equivalentes pela transformação logarítmica
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R = ln G
Natalidade
É a relação entre o número de nascimentos ocorridos em um ano e o
número de habitantes. Obtemos essa taxa tomando os nascimentos ocorridos
durante um ano, multiplicando-se por 1000 e dividindo o resultado pela
população absoluta, ou seja:
Mortalidade
É a relação entre o número de óbitos ocorridos em um ano e o número
de habitantes. Obtemos essa taxa tomando os óbitos ocorridos durante um
ano, multiplicando-os por 1000 e dividindo o resultado pela população absoluta,
ou seja:
Migração
Uma migração ocorre quando uma população de seres vivos se move
de um ambiente para outro, normalmente em busca de melhores condições de
vida, seja em termos de alimentação, de temperatura, de trabalho (nos seres
humanos), ou para fugirem a inimigos que se instalaram no seu ambiente.
As migrações podem ser temporárias, quando a população regressa ao
seu ambiente de origem, ou permanentes, quando a população se instala
indefinidamente no novo ambiente.
Migrações temporárias são conhecidas em muitas espécies de animais e
podem ter periodicidades muito diferentes, desde as migrações diárias,
normalmente verticais do plâncton na coluna de água (ver biologia marinha),
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anuais como as das andorinhas e de outras aves e de muitos animais
terrestres, ou plurianuais como as das enguias e de outros peixes.
Em alguns casos, movem-se por falta de comida, geralmente causada
pelo inverno. Pássaros sempre migram de lugares frios para quentes. A mais
longa rota de migração conhecida é a da Gaivina do Ártico Sterna paradisaea,
que migra do Ártico para o Antártico e retorna todo ano.
Baleias, borboletas, vespas e roedores também fazem migrações. A
migração periódica dos gafanhotos é um grande fenômeno, retratado na bíblia.
Emigração
É o ato e o fenômeno espontâneo de deixar seu local de ocorrência
(residência) para se estabelecer numa outra região. Visto da perspectiva do
lugar de origem.
As razões que levam os organismos a emigrar são muitas,
principalmente condições desfavoráveis, a precária situação alimentar,
perseguições por predadores, entre outras.
Imigração
É o ato e o fenômeno espontâneo de entrada em local de ocorrência
(residência) para se estabelecer. Com ânimo permanente ou temporário e com
a intenção de trabalho e/ou residência, de organismos vivos, de um local para
outro, visto da perspectiva do lugar de chegada.
As causas das flutuações das populações:
As flutuações das populações acontecem por diversos fatores, que
dependem ou não da densidade apresentada.
Fatores dependentes da densidade
Competição: intra ou interespecíficas é pela alimentação e pelo território,
podendo acarretar a morte do indivíduo.
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Predatismo: Vejamos uma cadeia alimentar:
Reduzindo a população de predadores, aumentará a população de
presas; conseqüentemente, o alimento vegetal não será o bastante para
sustentar as presas, que também terá sua população reduzida devido ao
aumento da mortalidade e da fome.
Com o aumento dos predadores, o consumo das presas será maior,
ocasionando a redução dessa população, e conseqüentemente a população de
predadores também será reduzida devido ao aumento da mortalidade e dafome.
Parasitismo: Os parasitas transmitem doenças (endêmicas), caso esta mesma
doença se espalhe causará uma epidemia, se o alastramento for denominado
mundial causará uma pandemia. Com o contágio dos parasitas obtemos vários
doentes, os mesmos correm o risco de morte fazendo com que os parasitas
diminuam a sua população por não obterem organismos para hospedar.
Alimentação: Quanto maior o consumo de alimentos maior e mais rápido será:
- o desenvolvimento do indivíduo;
- o amadurecimento sexual;
- o aumento da fecundidade;
- aumento da reserva de gordura no organismo;
- e o canibalismo é reduzido entre as espécies.
Ocorrendo menos consumo de alimentos o efeito na espécie será o contrário.
Fatores independentes da densidade
Trata-se de fatores como: temperatura, luz própria, umidade, etc., podendo
influenciar diretamente ou indiretamente.
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Direta: Uma temperatura mais úmida possibilita a fertilidade, e
conseqüentemente a natalidade. Já a temperatura demasiadamente fria e seca
possibilita a mortalidade.
Indireta: Em temperaturas mais frias as populações de insetos são reduzidas,
pois o frio favorece a mortalidade e os alimentos se tornam insuficientes,
ocasionando a fome.
Doenças: ocorrem em geral deforma cíclica, e algumas vezes funcionam
controlando o crescimento do números de indivíduos em uma determinada
população de uma determinada área e local, podendo depois de um período
desaparecer
ESTRUTURA DAS POPULAÇÕES
Padrões internos de distribuição
Tipos de distribuição
Aleatório: ocorre onde o ambiente é muito uniforme e não há tendência
a agregação
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CONSERVAÇÃO E MANEJO DE FAUNAPROF. DR. CARLOS FERNANDO RODRIGUES GUARANÁ
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2. População em manchas: conjunto de populações entre as quais a
grande fluxo de indivíduos ou gênico (definição básica).
3. Modelo intermediário: há um núcleo central formado por populaçõesdensamente conectadas que colonizam populações periféricas.
Quatro modelos de metapopulações: A) Continente-ilha; B) População
em manchas; C) Metapopulação em desequilíbrio e D) Combinação de A e B.
Os círculos escuros representam manchas ocupadas. As linhas indicam
movimento de dispersão. Linhas pontilhadas são os limites das populações.
Modificado de Harrison & Hastings (1996).
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COMPORTAMENTO ANIMAL
É o resultado da interação de influências genéticas e ambientais.
Etologia é o estudo das regras de conduta, mais ou menos complexas,
dos animais em liberdade, com o objetivo de resolver problemas de
sobrevivência e reprodução.
TERRITORIALIDADE
A tentativa de influenciar e controlar as ações alheias através do reforço do
controle sobre uma área geográfica e os objetos nela contidos. De fato aparece
ligada à agressividade elevada nas espécies animais que possuem um sistema
de localização, em que machos se reúnem para comparar territórios, uma vez
que os confrontos agressivos entre machos pela posse de territórios é uma pré-
condição para o acasalamento.
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OBJETIVOS DO MANEJO DE FAUNA
• Comercial;
• Científico;
• Conservação;
• Consumo próprio;
• Controle;
• Concorrência com o tráfico;
• Testar alternativas econômicas e alimentares.
CAPTURA E MARCAÇÕES DE ANIMAIS SILVESTRES
• Dependendo do porte, agressividade, estilo de vida e hábito podem ser
utilizadas diversas formas para capturar espécimes da fauna (alçapão,
gaiolas, laço, jaulas, redes e outros);
• As marcações de animais silvestres devem levar em consideração, uma
série de fatores principalmente no bem estar animal e de sua aceitação
no grupo que frequenta, bem como a o tipo, a necessidade e
longevidade da marcação a ser usada.
DOMESTICAÇÃO DE ANIMAIS SILVESTRES
É um processo utilizado desde a pré-história, o qual consiste na seleção
e adaptação de certos seres vivos, considerados úteis para suprir
necessidades humanas, para a vida em associação íntima com os seres
humanos e com outras espécies. Ao longo de milhares de anos, esse processoacarretou modificações em várias características originais dos seres vivos
domesticados, chegando muitas vezes ao desenvolvimento de dezenas de
raças.
MANEJO DE ANIMAIS EM AMBIENTE CONFINADO
• Hábitos alimentares e de higiene: são de prioridade máxima na
manutenção da saúde e bem estar geral da espécie a ser confinada, com
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estrita observância ao objetivo do cativeiro (reintrodução, manutenção,
exposição, reprodução, estudos diversos, outros);
• Formação de grupos: deve ser realizado com o máximo de cuidado pois a
formação de um grupo ou a introdução de um novo membro em um grupo
pré-existente pode ter conseqüências danosas para as espécimes em
questão.
CUIDADOS COM A PROLE
Animais quando em confinamento, tendem a modificar vários hábitos
comuns na natureza desde aqueles envolvidos na formação do grupo até os
reprodutivos, passando pelos cuidados e ensinamentos a serem transmitidos
ao novo membro do grupo, bem como a rejeição que pode ocorrer de modo
bastante violento quando em cativeiro.
EXPLORAÇÃO RACIONAL DE ANIMAIS SILVESTRES
Científica
Exposição
Lazer
Caça
Trabalho
LEVANTAMENTO FAUNÍSTICO
• Medidas de diversidade ecológica
– Riqueza de espécies;
– Heterogeneidade;
– Equitatividade.
• Os primeiros naturalistas observaram que as áreas tropicais abrigavam
um maior número de espécies de plantas e animais se comparadas às
áreas temperadas;
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• A biologia da conservação gerou um recente interesse em saber como
medir a diversidade de plantas e animais nas comunidades;
RIQUEZA DE ESPÉCIES
• McIntosh (1967) foi o primeiro a empregar o termo riqueza de espécies;
• O mais antigo e mais simples conceito de diversidade de espécies é a
riqueza de espécies: o número de espécies na comunidade;
• O problema básico desta medida é que freqüentemente não é possível
enumerar todas as espécies em uma comunidade natural.
Os mapas mostram os hotspots com maior riqueza de espécies (A),
espécies endêmicas (B) e espécies ameaçadas (C). Como não há
superposição entre os três, a seleção de áreas protegidas deve levar em
conta a complementaridade entre eles.
Podem ser:
• Método da rarefação;
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• Estimativa de Jackknife;
• Estimativa da curva Espécie-Área.
MÉTODO DA RAREFAÇÃO
• A comparação da riqueza de espécies exige a adequação a um tamanho
amostral comum;
• Rarefação é um método estatístico usado para estimar o número de
espécies esperado em uma amostra casual de indivíduos retirada de
uma comunidade;
• O método da rarefação responde a questão: Se a amostra tivesse
consistido de n indivíduos (n
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S = estimador de riqueza de espécies Jackknife
s = número total de espécies observado em n quadrados
n = número total de quadrados amostrados
k = número de espécies únicas
ESTIMATIVA DA CURVA ESPÉCIE – ÁREA
• Desde que o número de espécies tenda a aumentar com a área
amostrada, é possível ajustar a linha de regressão e usá-la para predizer
o número de espécies em uma área de tamanho particular;
• Este método é útil somente para comunidades que tenham dados
suficientes para construir uma curva espécie – área.
Onde: S = número de espécies (= riqueza de espécies)
A = área amostrada
a = y interceptado pela regressão
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MEDIDAS DE HETEROGENEIDADE
Medidas mais robustas de diversidade por envolver RIQUEZA de espécies
e EQUITATIVIDADE;
• As medidas de diversidade por meio de índices de heterogeneidade têm
procedido por dois caminhos relativamente distintos:
•
- O primeiro emprega a teoria da amostragem estatística para investigar como
as comunidades são estruturadas.
- O segundo usa a teoria da informação para conhecer a respeito da estrutura
das comunidades.
A IDÉIA É OBTER ALGUMA MEDIDA DA ORGANIZAÇÃO DA
COMUNIDADE COM BASE NA ABUNDÂNCIA RELATIVA DAS DIFERENTES
ESPÉCIES.
TEORIA DA AMOSTRAGEM ESTATÍSTICA
• Série geométrica (comunidades com alta dominância)
• Log-normal (comunidades com espécies dominantes e raras)
• Broken stick (comunidades mais equitativas)
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a) Relação rank/abundância – modelos teóricos de abundância de espécies:
série geométrica, Lognormal e Broken stick. b) dados empíricos apresentados
por meio da relação rank/abundância.
Teoria da informação (número de espécies, número de indivíduos, locais
ocupados pelos indivíduos de cada espécie, locais ocupados pelos indivíduos
como indivíduos separados)
- Índice de diversidade de Simpson
- Função Shannon – Wiener
- Índice de Brillouin
ÍNDICE DE DIVERSIDADE DE SIMPSON
Simpson sugere que a diversidade é inversamente relatada pela
probabilidade de que dois indivíduos escolhidos ao acaso pertençam à mesma
espécie (medida da incerteza).
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Onde, ni = número de indivíduos da espécie i na amostra
N = número total de indivíduos na amostra = ni
s = número de espécies na amostra
FUNÇÃO SHANNON – WIENER
Medida da quantidade de incerteza ao predizer corretamente a espécie aque pertence o próximo indivíduo coletado em uma amostra;
Onde:
H´ = medida da quantidade de incerteza (informação contida na
amostra de indivíduos)
s = número de espécies
pi = proporção do total da amostra per’tencente à espécie i
ÍNDICE DE BRILLOUIN
É mais sensível à abundância de espécies raras na comunidade;
- Usado quando a aleatoriedade da amostra não pode ser garantida;
Onde: H = Índice de Brillouin
N = número total de indivíduos na população
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PRINCIPAIS GRUPOS DE ANIMAIS DOS ECOSSISTEMAS FLORESTAIS
BRASILEIROS
• Na fauna do Ecossitema Amazônia, destacam-se a onça (Panthera
onca), onça preta (Panthera onca melanica), tucano (Ramphastos sp) o
bugio ( Alouatta sp), a anta (Tapirus terrestris), o pirarucu ( Arapaima
gigas), o peixe-boi (Trichechus inunguis), o boto-cor-de-rosa (Inia
geoffrensis), cobra-papagaio (Corallus caninus);
• Nas floresta do Alto Amazônica vive o menor primata do mundo, o
Sagüi-leãozinho (Cebuella pygmaea);
• O rarísimo sauim-de-coleira (Saguinus bicolor ), endêmico da região de
Manaus, ainda pode ser encontrado em alguns fragmentos florestais noMunicípio de Manaus, como no Parque do Mindú;
• São, por exemplo, 261 espécies conhecidas de mamíferos. Mico-leão-
dourado (Leontopithecus rosalia), onça-pintada (Panthera onca), bicho-
preguiça, capivara. tamanduá-bandeira, o tatu-peludo , a jaguatirica, e o
cachorro-do-mato ainda faltariam 252 mamíferos para completar o total
de espécies dessa classe do reino animal na Mata Atlântica.
• No Cerrado são conhecidos mais de 1.500 espécies animais, formandoo segundo maior conjunto animal do planeta. 50 das 100 espécies de
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mamíferos (pertencentes a 67 gêneros) estão no Cerrado. Apresenta
mais de 830 espécies de aves, 150 de anfíbios (das quais 45 são
endêmicas), 120 espécies de répteis (das quais 45 são endêmicas).
Apenas no Distrito Federal há 90 espécies de cupins, 1.000 espécies de
borboletas e 500 de abelhas e vespas.
• Dentre as que correm risco de desaparecer estão o tamanduá-bandeira,
a anta, o lobo-guará, o pato-mergulhão, o falcão-de-peito-vermelho, o
tatu-bola, o tatu-canastra, o cervo, o cachorro-vinagre, a onça-pintada, a
ariranha e a lontra.
• cerca de 1800). A mais espetacular é a arara-azul-grande, uma espécie
ameaçada de extinção. Há ainda tuiuiús (a ave símbolo do Pantanal),
tucanos, periquitos, garças-brancas, jaburus, beija-flores (os menores
chegam a pesar dois gramas), socós (espécie de garça de coloração
castanha), jaçanãs, emas, seriemas, papagaios, colhereiros, gaviões,
carcarás e curicacas.
• No Pantanal já foram catalogadas mais de 1.100 espécies de
borboletas. Contam-se mais de 80 espécies de mamíferos, sendo os
principais a onça-pintada (atinge a 1,2 m de comprimento, 0,85 cm de
altura e pesa até 150 kg), lobinho, veado-campeiro, veado catingueiro,
lobo-guará, macaco-prego, cervo do pantanal, bugio porco do mato,
tamanduá, cachorro-do-mato, anta, bicho-preguiça, ariranha, suçuarana,
quati, tatu etc.
• Entre os répteis, o principal são os jacarés (jacaré-do-pantanal e jacaré-
de-coroa), cobra boca de sapo (sucuri, jibóia, cobras-d’água e outras),
lagartos (camaleão, calango-verde) e quelônios (jabuti e cágado).
• A região também é extremamente piscosa, foram catalogadas 263espécies de peixes: piranha, pacu, pintado, dourado, cachara,
curimbatá, piraputanga, jaú e piau são algumas das espécies
encontradas.
• Um total de 876 espécies animais
• 17 espécies de anfíbios
• 44 de répteis• 695 de aves
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• e 120 de mamíferos
• É considerado o menos conhecido e estudado dos ecossistemas
brasileiros.
FIM
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