ACERCA DE LA EXF’ERIMENTACION Y EL DISEÑO CURRICULAR EN INGENIERIA

Aurelio Canales P. Gerard0 AragÓn 6.

DIVISION DE CIENCIAS BASICAS E INGENIERIA Departamento de Energía

UNIVERSIDAD AUTOWOMA METROPOLITANA U ni d a d Azc a p o tz a I c o

México 16, D.F.

ISBN 968-597-568-X Noviembre, 1983. México,

I i r i c.1 t r a b a j o que a c o n t i n u a c i ó n s e p r e s e n t a deseamos:

- l iosqi ie jar a lgunos esquemas que hemos a p l i c a d o p a r a r e t r o a - l i m c n t n r una un idad de enseñanza a p r e n d i z a j e ; p e r t c n e c i c n - t c a1 t r o n c o común de nueve c a r r e r a s de i n g e n i e r í a de l a

I l n ivc rc idad Aut6noma bletropol i t a n a , unidad Azcapo tza l co .

- Iicl i n c a r a l g u n o s ins t rumento! ; , s u r g i d o s d u r a n t e l a mencio- nada r e t r o a l i m e n t a c i ó n , d i se :?ados p a r a s u p e r a r o b s t á c u l o s

que i n c i d e n en l a i n t e r p r e t a c i ó n g r á f i c a de c o n c e p t o s , l a rormación i n t e r d i s c i p l i n a r i a y en l a c o n j u g a c i ó n e n t r e prIíc- t i c a y t e o r í a .

- S i i g c r i r una e s t r a t e g i a p a r a e l d e s a r r o l l o de p l a n e s y p r o - g r a m a s d e e s t u d i o de Ingeniería.

1'01' c o n s t i t u i r e s t e t r a b a j o una c o n t i n u a c i ó n y r e s u l t a d o d c -

o t r o s , empezaremos con un b r e v e resumen de l o s s u p u e s t o s f u n d a -

mcnt;i lcs de que p a r t i m o s , de 13s h e r r a m i e n t a s b á s i c a s que c m -

p1c;imos y l a r e a l i d a d d o c e n t e que motivó n u e s t r a l a b o r .

I N'I'I<OI)iJCC 1 ON

~ ' i i r : ~ n o s o t r o s i a c x p e r i m e n t a c j ó n s i s t e m á t i c a de 1 0 s p l a n e s y

pi-ogramac d c c s t u d i o constituye un c o p o r t c c r u c i a l para cl (1 I - he60 y d c s n r r o l l o c u r r i c u l a r ; pues n o s ayuda ;I p c r f i l a r y po11-

___I-

( + )

( " 1 Macs t ros en C i e n c i a s . Departamento dc E n e r g í a . u i v i s i 6 n clc

linviado p a r a s u a p r o b a c i s n a l a R e v i s t a de l a Educación

' ,{ ipcr ior de l a ANUIES.

C i e n c i a s B á s i c a s e I n g e n i e r í a UAM-Rzc~potzalco.

3

J c x r . ; i r la medida cn quc s e cumplen l o s p r o p ó s i t o s indicacioh L ’ I ~

~i c i i r r fcu lum. i\ n u e s t r o p a r e c e r la e x p e r i n c n t a c i 6 n c u r r I C I I -

I ; i r r c q u i c r c de evaluación, c s d e c i r , de un i n s t r u m e n t o c ~ u c

( I ( ~ I ( ~ ~ . I ( ~ , ( ~ I I . I I I ~ c ‘ IC’ y vnc-;iucc\ I ; i ~ , ( ~ p ; i r a c i ó n c1r i t i . c . 1 0 5 rc.5111 t < i < i o < ,

t l c . 1 1 ’ 1 o t . c b \ o ( I C ’ ~ ~ i ~ ~ ~ r ~ i i , i i i , ~ ~ ~ - ~ i ~ ~ i (* I I ( I I L ; i j c . y I o . , c ~ s ~ ) c ~ i ( i ( I o ~ , ( I ( ’ I I ( ’ I

( io % I 1 0 s pi , ines y prograir i ; is tic e s t u d i o o I O ‘ ; p r o p ó s i t o s s v i i ; i -

I ; i ~ l o s cn el c u r r i c u l u m . stií1o11crIlos que, l o s p l a n c c o prograni:ts tlc. cs tuc l io son una c o n c r e c i ó n - c o h e r e n t e y ar t icul : id: i -c le l c u r r i c i i -

1 ! i in y qiic las un idades d e cnseñanza a p r e n d i z a j e e x p l ic i t : i n , r ; i -

L o t i a l ) I cnicntc, d ichoc p l a n e s o programas ( I ) ; asimismo , a c l r r i i t irnos

( l i i c , i o s c o n c e p t o s y a c t i v i d a d e s r e l a t a d o s en cada unidad de

c ~ i i ~ c ñ ; i ~ i z a - a ~ ) r c n d i z a j e mant ienen un mínimo de c o h e r e n c i a y ‘ i r -

t i c i r i ac ión e n t r e s í .

A l i o r * i bien, l a l a b o r c o r r e s p o n d i e n t e a l r e d i s e ñ o c u r r i c u l a r nos r v s u i t a m5s $ g i l , cuando 1:) uijidad de e n c c ñ a n z a - a p r e n d i z a j e i : i

c o i 1 rornianios siguiendo un esquema que hemos denominado “poi - ciclo<‘!

I’ntcntlciiios p o r c i c Z o , una c o l e c c i ó n de c o n c c p t o s c1cnicnt ; i lcs ; c-iiy;i ; I r t iciil a c i ó n d e l i n e a un c o n c e p t o g e n e r a l i n h e r e n t e ;I 1 ;I it11 I -

t I ; i t i tic c n 5 e ñ ~ i n z ~ i - a p r c n d i z n j e ( u . e . a . ) . A s í p u e s t a s 1:is c o s c i s ,

c-ii;iriclo u n a u.c.;i. e s adop tada y , a r a í z de l a c v a l 1 1 ~ i c i 6 i i ( e s , ) , i t ’ -

sril t,i riccc>s;irio r -c t ronl inicntnr1n e l t r a b a j o co r re spond icntc s i i c \ l c .

í - : iL i 1 i t a r s c ; pues modificamos ~ 6 1 0 la p a r t e - a q u e l c i c l o - q r i c p i - r -

\ c \ i i t A CI i r ic ir i tadcs y no n e c e s a r i a m e n t e t o d a 1:i u . c . : ~ .

- - --

I 1 d e s a r r o l l o c u r r i c u l a r basado en c i c l o s e x i g e mantener tina i n - r l c ~ p c n r l c n c i a r e l a t i v a e n t r e e l l o s ; r e l a t i v a , p u e s t a n t o l a u . c . : ~ . C‘onio e l c u r r i c u l u m r e s p e c t i v o he redan a l o s c i c l o s u n a c i ( T i ’ t a c - o -

Iic,rcric i : i y a r t i c i i l a c i ó n .

(:orno in s t rumen to p a r a l a e l a b o r a c i ó n o r e e l a b o r a c i ó n dv ciclos,

o I I . C . ; I . , licmos empleado e l c o n c e p t o : Programa t c c n i í j c í i d o - I , v ~ i l ~ i : i - --

c- 1611. ~ , a idca c e n t r a l que nos l l e v ó a seleccionarlo cs que i 7 c r - I ? , __

i i i i t c c o n t r i b u i r , dc abajo h a c i a a r r i b a , “1 a c x p l i c i t a r ~ ¿ i _. c o - -

I i c ~ r - c ~ n c ia , a r t i c u l a c i c n e independenc ia t a n t o de l o s c i c l o 5 C O I I I O

__ - - - .- _.___

( I ) C í r . c o n Arnaz , J. A. [ 6 ] p.p. 4 - 1 0 (2) ( : l - r . con F u r l a n , A. [ 8 ] p .p . 4

4

I ; I S I I . C . ; I . 117 P r o g r a m a T e c n i f i c a d o - E v a l u a c i ó n sc m a t c r i a -

I I L J C‘II u n documcnto que' cori t i c n c : l a s cxpcricncsas dc u11 c q r i i -

po tlc d o c e n t e s a c e r c a de un tema, a c t i v i d a d , c i c l o o u.c. :I . 1:n

6 1 s e rcco::en los c o n c e p t o s n e c e s a r i o s p a r a a d q u i r i r o t r o s m r í s g c n c r ; i l e s s c s u g i e r e un o rden para p r e s e n t a r l o s , se cspec i f i c i in iiicd i a n t c c j crnplos s u s a l c a n c e s además queda acompañado por su- g c r r n c i a s c o n c r e t a s d e eva iuac i ( ;ng3) ~i dociimcnto en c u c c t i h n p i i c ~ d c sc-r usado p o r alumnos o d o c e n t e s y mediante s u experimcn- t i i c i6n c o n t i n u a , s i n t e t i z a la e x p e r i e n c i a de l e q u i p o d o c e n t e qiic intervino en su d i s e ñ o y desarrollo.

I I ; I S ~ ; I aq i i í de fundamentos y h e r r a m i e n t a s ; nos queda :;olamcntc> r l c j ; i r v c r In r e a l i d a d d o c e n t e que mot ivó este t r a b a j o .

Ihii.;iiitc I n e x p c r i m e n t a c i 6 n d e un Programa ‘ r c c n i i i c a c l o - ~ v a l i i ~ i c i 6 n ~ ~ ~ ~ ~ o n t r a m o s a l g u n a s d i f i c u l t a d e s que l l amaron poderosnmcntc n u c s - t ra ; i t c n c i Ó n ; pues c u e s t i o n a b a n s e r i a m e n t e n u c c t r a i n t e n c i ó n Jc> iiic i(l i r sobre los tres temas s i g u i e n t e s :

- Intcrprctaci6n g r á f i c a ( g e o m é t r i c a ) de c o n c e p t o s , - í:orm:ic i6n i n t e r d i s c i p l i n a r i a ,

- ~ : o i i ~ j i i g x c i6n e n t r e p r á c t i c a y t e o r i a .

( 3 ) i l na d e s c r i p c i ó n , más d e t a l l a d a , de e s t e concepto s e cncucn- t r a cn Aragón, G-Canales,A [Z] p .p . 7 9 - 8 1 .

5

1,4i ncccs i c i a d de p r e s e n t a r adecuadamente 10s Conceptos mateins- t ¡ c o s y s i l i n t e r p r e t a c i 6 n geomét r i ca e s , p a r a n o s o t r o s , una

t;ire:i ampl ia y de d i f í c i l f i n a l ,

I , ; I i i .c .3 . que sometimos a e x p e r i m e n t a c i ó n , c o n t i e n e un c i c l o tlcd icatlo a i n t e g r a r p r e c i s a m e n t e tin concep to , fundamenta l pa - r;) tocia l a i i . e . a . , con s u i n t e r p r e t a c i ó n g e o m é t r i c a y f u e j u s -

tanic'ntc cn e s t e c i c l o , donde de tec t amos d i f i c u l t a d e s d u r a n t e c l proceso clc e n s e ñ a n z a - a p r e n d i z a j e . D e s c r i b i r e m o s , ahora , t a n t o c l d c s r r r r o l l o de l a r e t r o a l i m e n t a c i ó n como e l esqucma q u e crnp 1 c:imos .

I k h i c l o ;I l a e s p e c i f i c a c i ó n d e t a l l a d a de l o s c o n c e p t o s que con-

tenía c l Programa T e c n i f i c a d o r e s p e c t i v o a s í como a la i n fo rma- c iÓn cicr ivada de l a E v a l u a c i ó n , pudimos r e c o n s t r u i r y a n a l i z t i r l a s c l i r i c u l t a d e s ma temá t i cas p r e s e n t e s d u r a n t e e l p r o c e s o clc c n -

s ( . ñ ~ i r i z ; i - ~ i p r c n c l i z n j c . La a p o r t a c i ó n fundamenta l de c s t a labor c o n s i s t i ó , s i n l u g a r a d u d a s , e n l o c a l i z a r con ex t rema p r e c i s i ó n c.1 c . s ~ a i , ó n ( c s ) que con mayor f a c i l i d a d se rompía clurantc 1 ; 1 c a -

c l c r i a Is) cle r azonamien tos empleada p o r e l alumno.

/i p a r t i r dc e s t e punto f u e r e l s t i v a m c n t e f á c i l e n c o n t r a r y c n t c n -

c l c r l o s rnomcntos en que e l a l u m o no p o d í a p r e c i s a r l a cantic!:id - aclcciiarla clc clíemcntos g c o m é t r i c o s - p a r a s o l u c i o n a r e l problcmri ; n - i i n t e r p r e t a r 10s t r a z o s p a r a i l eg r - i r f i n a l m e n t e a una i n t e g r a c i ó n g r 5 f ic;i ( g e o m é t r i c a ) .

Pa r ; i rctl i s c ñ n r el c i c l o convenimos e n , a p r o v e c h a r s i s t e d t i c a m e n - t c 1:i i n t c r r c l n c i o n ( e s ) de l c s c o n c e p t o s d e l c i c l o con los "pe r - . /

tcnccicntcc" ;I o t r a s u . e . a . I E l s o p o r t e de c s t a d i r e c t r i z es el

s i g i i i e n t c : cuando mostramos nuevos r ingulos , p e r s p e c t i v a s y r e l a - c i o n ( - - , d c un c o n c e p t o r e s p e c t o a o t r o s impulsamos s u en tend imien- t o .

7

~ ) ; i r ; i f;icilitar 1a asimilación d c l a nucva ret1 d c conceptos ( 4 1

c ion:itlii r c d . ( 5 )

tlccitlimos claborar un material didáctico de autoestudio, de- s; i r - rol l : ido a partir de la lógica interna poseida por la men-

I ~ I csqucmri dc retroalimentación esbozado involucra otros cicriicii-

tos. 1)or cjemplo, el contar con una colección de conceptos -__ c1ar;imcntc cspecificados,así como de sus alcances, facilita su -. conl-rontnci6n . con l o sugerido por la bibliografía. Este análi- s i s coadyuva a desarrollar ideas, medios, procedimientos y t6c- n icas incorporables aún a otras situaciones y, mediante la reva- 1oriz;iciÓn y cxtcnsión de las ideas que han conducido a los rc- si11 t;itlos m5c alentadores , se obtienen elementos no s ó l o para p r o -

Iiindizilr cn la retroalimentación sino Útiles también en el dise-

t

no y clnboraciÓn de programas. (6 1

~~c.s t Ic un punto de vista más práctico, el contar con un instrumcn- t o como c>l Programa Tecnificado-Evaluación nos permitc pontlcrar los :ilcnnccc de la retroalimentación efectuada; en efecto, l a carta o mapa de conceptos que puede ser obtenida,fácilmentc a p a r - t ¡ r c l c l mcncionado instrumento, proporciona indicadores para j i i z -

g a r e l impacto causado en la estructura conceptual de la u.e.3. Asimismo racilita cuidar la independencia, coherencia y articiila- c i ó n tiel ciclo rcsuitante.

I)or líltimo, e s necesario señalar que como resultado de l a acti- v i d a d de retroalimentación reconstruimos nuestra propia perspec- t i v i i clcl ciclo. Esta reelaboración de perspectiva e s m6s signi- ricativa, para nosotros, cuando indicamos que en c l ciclo inicial 1i ; i l~ íamos sugerido una labor de enseñanza-aprendizaje mediante un cciniino cnf5tico en la graduación progresiva de acumulación, asi- mil:ici6n, transformación y empleo de la información. Es dccir, ;iparcntcmcntc habíamos sopesado cuidadosamente el contenido con- cc’ptilal del ciclo; sin embargo, l o s resultados obtenidos del pro-

( 4 ) Algunos conceptos no estaban incluidos en el programa (5) 1 : l nuevo material y algunos detalles colaterales están c n

AiClg6n, G et. al. [ 3 ] . Este trabajo contó con la participación activa d e l Matemático Fernando Barrera Mora

( O ) Cfr. con Arag6n, G - Canales, A [1] p.p. 89-94 y 98-101. 8

c c s o tlc e n s e ñ a n z ; i - a p r e n d i z a j e nos o b l i g a r o n :i cambia r dc ] ) o s -

~ I I I ; ~ . ~ i \ o r : i , toricnio4 i inli coiic-cpcióri m5s imp^ I ; ] (ic 1: is t i ¡ r i d -

t ;IIIC\S p r o v c i i i c n t c s tfc. i n c l u i r en C L ciirricuirrrii d c i n g c . i i i c i . Í . i ( ’ 1

t VIII:I : i r i tcr .prct ; lc ión gcom6tricci - d e c o n c e p t o s niatcm5ticos

í\ p a r t i r d c n u c s t r a i n c o r p D r a c i ó n como doc-cntes a 1 3 üAb!-il , 11110

rlc. i iucstr ‘os i r i t v r c s e s es a n a l i z a r , j u n t o con p r o f e s i o n ~ i Ici ( I C

o t r ; i s d i s c i p l i n a ? , , p rob lemas de i n g e n i e r í a . D i v e r s a s c x p c i - i ~ ~ n - c - i ; i s moctrnron i t 1 d i f i c u l t a d enorme de l o g r a r c a b a l m c n t e e s e i n -

t c r 6 s y , p o r i o mismo, l a s hemos t r a n s m i t i d o a nues t l -os a l u m n o s

tli1r:iiitc el p r o c e s o de e n s e ñ a n z a - a p r e n d i z a j c .

I , < . \ I ic rnos p r e s c n t u d o t a n t o las c x p e r i e n c i u c p r o v e c h o s a s p a r a e > - - t : i i i icccr u n c o n o c i m i e n t o cornfin d i f e r e n t e s p r o f e s i o n a l e s - v . g r .

; i i i : i log$: is e n In Iiílsqireda de s o l u c i o n e s - como l a s q u e conducen 3

( i l i a r i ipt i i ra tlcl c o n o c i m i e n t o I_ - v . g r d i s c r e p a n c i a s e n t r e rcsiil t i l -

(10s t e ó r i c - o s y e x p c r i m c n t a I e s . ____

1,;i ___I__ í ’x1 t a tic. i n t c g r a c i 6 n de c o n o c i m i e n t o s i n t e n t a m o s s u p e r a r 1 ,i ine- r i i : i n t c c t d c s a r ’ r o ~ ~ o de l a l í n e a s i g u i e n t e : p r o y e c t a r s i s t c m i j t i - camcntc e l p r o f u n d o e n l a c e e x i s t e n t e e n t r e 13 Física y 13 I\Iciteni5-

t i c a con el p l a n t e a m i e n t o , a n á l i s i s y s o l u c i ó n de pro;iIcmas de - - __

. Ingc\nier í : i ; -. __ p e r o , al mismo t i e m p o , cu idando no empañnr cl pr i sma- - I : [ i n g e n i c r í n - s e l e c c i o n a d o por l o s alumnos p a r a t r a n s í o r r n n r l a

r i a t 1 1 ra 1 c z: i .

i ,as cxpc;ienci:~~ e i d e a s a n t e r i o r e s d i e r o n p i c a l a c l a b o r a c i 6 n tlcl s j g i i i c n t e i.r-5quciiia-giifa- p a r a n u e s t r o t r a b a j o p o s t e r i o r :

- cal zar s istcm5ticamerite ]:is l i m i t a c i o n e s , d i s c r e p a n c i a s >. si ipi ics tos empleados e n las d e d u c c i o n e s t e ó r i c a s , as imismo c o n -

í ro r i t t i r l o s r e s i l l t a d o s t e ó r i c o s obtenidos con los yuc sc’ 0 1 ) -

i Lcnen en c o n d i c i o n e s de ex.3er imento ( 1 ; i t i o r a t o r i o ) .

- 1irnpIcar metódicamente la e x p e r i m e n t a c i ó n y e l a n á l i s i s cic L A -

9

5 0 s p ; i ra s u g e r i r e l d e s a r r o l l o dc c o n c c p t o s o l a p o s t u l a - I 1611 ( I ( . I ( ’ Y ( ’ S .

i , \ t c’ ccqiicma l o cmplcamos a f o n d o cuando n e c e s i t a m o s c l i scñar y clc-

s : i r r o l l a r un t e m a par‘i impu l sa r a nüestroL; alumnos a as imi1: i r un c-onoc íii!icnto I )ás i co p a r a su Lormacihn cn i n g e n i e r i n . r\ corit i n i i a -

c i h n mostraremos <iigiinos <;Ec:rnccs tic1 n a t e r i a l d i d á c t i c o , clc : i u t o c s - t u r l I O , r c s u l t a n t c . ( 7 )

I , I C ; pr in i c ra s e v a l u a c i o n e s del rnatcr-ial n o s c o n d u j e r o n 31 s i g i i i c n - I ( . c.onvencimicrito: l o s c o n o c i m i e n t o s de F l s i c a o Matemáticl is , or c , Í \ o j o s , s o n i n s u f i c i e n t e s p a r a c isegurar una 1; ihor cumplid:i c n

I r i ~ g c ~ i i r c x i . i ; i _-_ ; pues r ~ s r i l t a i n d i s p e n s a b l e a d e r i t r a r s e a l s i g n i f i c a d o y v ; i ~ o r qric e n i n g e n i e r í a t i e r l e n a q u e l l o s c o n o c i m i e n t o s , a s í c o - I I I O : i ~ ~ r ( - i i d c ~ r a aqui1 ; i t ; i r 10s c o n c c p t o s y métodos propios d e 1:i in- gcrl i c 1 - f a .

______I-_ -__- - - - ___-__-__-___-I_--

a d q u i s i c i ó n d e l c iemcn to a n t e r i o r d i o como r e s u l t a d o que accp- tv r i ios ia idc ; i gc i i c r a l s i g u i e n t e : l a l a b o r i n t e r d i s c i p l i n a r i a c x i g c , - ( I i i ran tc c i p I a n t e a r r i c c i i t o y an61 i c i s de prob lemas , a los p n r t i c ipc in - - t c \ poscci‘ :idem$:, :le :in l e n g i i ‘ i j c común, una f a m i l i a r i d a d con l a s

-_ i i i c , todo iog$as - -__I___ ciiipicndac; - p o r C I e q u i p o en su c o n j u n t o . - - - _ - ~ - _ _ _ _ _ I I _ _ _ -

I < : I io 1 ; t i c l c : i a n t e r i o r , e l rnatcri : i i d i d á c t i c o a d q u i r i ó la s i g u i c n t c r i5oriorní;j P r i m e r o , se p r e s e n t a n 10s c o n c e p t o s i n d i s p c n s n b l c s i i ~ > c c \ ; i r i o b , p;i~.:i c ~ t ~ ~ b l e c c r e l l e n g u a j e común b a j o el c u a l d ive r so . ;

p r o T c ~ s i o n ; i l e s cxaminnran e l tema. T)espuéc, se p l a n t e a y a n a l i z a un pro1)lcin:i mcd ian te c u a t r o c l i f e r e n t c s m e t o d o l o g í a s . R e s u l t a r lc v i t a l in i1 )o r t : i nc i a s r f i a l a r quc cada un;i de l a s m e t o d o l o g í a s propoix-io~i~i c a -

m i i ! o L t o t a i m c n t c d i f c r c n t c s p : i r :~ l a r e s o l u c i ó n de un mismo p r o h l c - ( 8 1

111;i .

10

Ahora h i c n , p o r r c d u c i d o que s e a e l e s p a c i o tcmpora l y conccptu ; i l , cii qirc m n t c r i a l c s como é s t e puedan p r e s e n t a r s e , ayuda ;I exp1or:ir

:imp1 iamciite l a s d e r i v a c i o n e s r e s u l t a n t e s de i n c l u i r en e l c u r r iciiluiii tic. ingcbn i c r f a e l _I c o n c c p t o de i n t e r d i s c i p l i n a r i e d a d : concebido co1110

ia a r t i c u i a c i 6 n e i n t e g r a c i 6 n de l e n g u a j e s , c o n o c i m i e n t o s , p r o c e d i - -I--__ riiicritos y m6todos i n h c r c n t e s a las d i s c i p l i n a s que c o n f l u y e n y 1)ar- t ic i p a r i e n dc t c rminado quehace r c i e n t í € i c o - t é c n i c o .

i l i i ; ~ pr.5ct i c a muy d e f i n i d a , aún en enseñanza s u p e r i o r , c s n i a r i t c ~ n c r

i i11 ; i 01’0s i c i ó n s i s t e m á t i c a e n t r e dos a s p e c t o s fundamen ta l e s dcl c o n o -

cirnic\nto c i c n i f í i c o , l a o p o s i c i ó n e n t r e t e o r í a y p r 5 c t i c ‘ i ; i i i s f o r -

tn;is concretas CII q u c esa o p o s i c i 6 n se m a n i f i e s t a son v a r i a d ; I s )- k~

vcccc; h i i s t a c h u s c a s .

S in cnibn r g o , e l p r o c e s o d e ense f i anza -ap rend iza je rcqu i c r c conccp tua - --

- i i z a r c i n t c g r a r t e o r í a y p r á c t i c a como p a r t e s - d c un p r o c c s o i n t l i i -

p r n s : i h I C , p a r a o b t e n e r un mayor c o n o c i m i e n t o , - comprenc i Ó n y tlomin _I_--- i o ll-_-----l_

d e l :1 n:i t i i r : l lcza( 9 1 .

I : r i I o quc s i g i i e mostraremos un esquema dci método c i c n t í r i c o -__ qi ic Ii(\-

mos cnip lcado p a r a i n t e g r a r d i s t i n t o s a s p e c t o s - 1 í i i c a s - d e l pcrisamLcn- t o c i c n t f f i c o ; p a r a c o n t r i b u i r ,a s u p e r a r , a n i v c l d c cnscñ:inz:i siil)c-

r i o r , l a o p o s i c i S n e n t r e p r á c t i c a y t e o r í a . E I i n t e r é s por d c s a i - r o -

1 1 ; i r ’ c.1 csqiicma queda enmnrcado, también p o r c l cinpleo I‘rccucntc \

coiisc: i c n t c que dcl mencionado m6tocio deben n u e s t r o s :ilumnoh hacc i - \ , s i r 1 c ~ t i i i ~ : ~ r g o , la inmcnsa mayor ía d e e l l o s c a r e c e dc un niocIcIo c o n c c j l -

tu;i I ci i i n p l c d c l mismo. Al método c i e n t í f i c o l o presentamos como i i r i a ,qiil : i-un p i a n - p a r a desarrollar la a c t i v i d a d c i c n t í f 1c;i v q u c ~ c l C i

( 9 ) Este p r o c e s o ha s i d o i n d i s p e n s a b l c , a t r a v é s de l a f l i s t o r i a , cn I a a d q u i s i c i 6 n d e l c o n o c i m i e n t o , c í r . con ~ c r n u s h i , I: 171, pCig. 71-73 y 131-141.

11

c o i i s t i t i 1 itlo por tres etapas l a s cua 1 es clcnominamos : cxpcriniciit;ic i6ii, - --

1 iX I’111t I MEN -

I , : I cxpcrimcntación es aquella etapa del trabajo en la que se rea- l i z;in ohscrvac iones conscientes, dirigidas, de fenómenos de la na- tiiralczn con la intención manifiesta de desnudar las leyes que ri- ccii s u comportamiento. La etapa de análisis la mostrarnos como aquc- I 1 ; I tliirantc la cual confrontamos las hipótesis ya cimentadas, a lo l a r g o tlc l a ctapa de experimentación, con la ciencia ya establecida; ; I la síntesis obtenida hasta aquí la denominamos r!iodelo. I,a Última c t a p l i , prcdicción, l a definimos c o m ~ aquella durante la cual c l mo- tlc.lo c’s cmplcado para ampliar el ámbito de conocimientos. Sugirien- do ;is< nuevas hipótesis que a su vez solicitarán e l concurso de al- guna c’tapa anterior.

I l r i tlc~s;irrollo detallado de este esquema dcl método científico lo hi- c iinos diirante el estudio Y análisis de la fenomenología provenientc dcx 1 1 1 1 p r o h l c m a concreto . ( 1 0 )

h I ; i t c r i : i I cs y actividades desarrolladas en esta dirección sugieren d i -

v c r s ; i s posibilidades para su empleo. Por ejemplo.

I J r i clcsnrrollo sistemático de la etapa de experimentaci6n debe i n c - l i i i 1-

tr;ili;ijo en laboratorio; y a partir de la amplia actividad práctica rcqiicrido por este trabajo motivar el estudio analítico de un detcr- in i natlo tema.

I:1 m a t c r - i a l puede destinarse a explicitar la necesidad que tiene l a

i i i g v n i c r f a d e determinadas disciplinas, así como para señalar- l a p r o -

(10 ) l i i i /\ragón,G. et al [SI estudiamos un circuito eléctrico bajo este csqucma. €3 c\l dcsarrol lo de este material participó activamente el Fis .Ken6 bloli iar d c la 1);i rr;i .

12

r ~ n t l ; ~ i n í l u c n c i a dc l o s problema:; t é c n i c o s y s o c i a l e s s o b r c , la

c - ic . r i c - i ; i h5s jcri. lis d e c i r , e s t o s materiales rcsu1t:tr i un a u x i - i i ; i r c l i t l5ct ico c í i c a z p a r a l e g i t i m a r , con e v i d e n c i a , c o n c r e t a ! ; I irnport; intc r c l a c i 6 n e x i s t e n t e e n t r e d i s c i p l i n a s o á r e a s d e l coitoc i r i i icr i to t ; i l e s como: matemát ica-economía ; f í s i c a - ingen ic -

r í a ; química-agronomía .

M:i tcr i ; i lcs d i d á c t i c o s d e s a r r o l l a d o s b a j o l a ó p t i c a d e l método c i c \ n t f r i c o pueden emplea r se con l a f i n a l i d a d d e , r e f o r z a r tenias o c o n c c p t o s y a l e n f a t i z a r cada una de l a s e t a p a s que l o c o n s - t i t i iycr i como i n d i s p e n s a b l e s ; - r e s c a t a r l a n e c e s i d a d de apoyo mutuo - y no tic an tagonismo que t i e n e n l a t e o r í a y l a p r á c t i c a .

Al , ( ;UNAS CONSIDERACIONES SOBRE EL, DISEÑO CURRICULAR EN INGENIEI<iA

I,os c lemcn tos esquemas y l a r e t r o a l i m e i i t a e i 6 n que hemos empleado c n cli í e r c n t c s e t a p a s d e l d e s a r r o l l o c u r r i c u l a r , as: como l o s r e s u l - tíitlos o h t c n i d o s a p a r t i r de s u e x p e r i m e n t a c i ó n s u g i e r e n una e s t r a -

t c g i ; i g c n c r a l p a r a d i s e ñ a r y conformar p l a n e s y programas dc cstri-

ti i o LIC. I n g e n i e r í a . Elementos e s e n c i a l e s de e s t a e s t r a t e g ia surgcii tlc 1 ;is c o n s i d c r a c i o n c s s i g u i e n t e s :

1 . I:x i s t e n dos t ipos de actividades my diferenciadas en e l proceso dc invcc- tignci6n l a s cuales se ref le jan en todo proceso de enseñanza: aqiicllas qiic

dcnorninaremos heurfsticas y l a s algorítmicas.

I i i s hciirfsticas son aquellas indicaciones que coadyuvan a d i r i g i r y man- t c n c r n u e s t r a a t c n c i 6 n s o b r e e l camino que l l e v a a s o l u c i o n a r tin problcma de te rminado . Las a l g o r í t m i c a s , en cambio, s o n s i c -

tcmas c s t a b l c c i d o s de r e g l a s y p r o c e d i m i e n t o s mediantc l a s c u a -

l c s t r-nns rormamos l a in forn iac i6n que poseemos s o b r c u n prohl cmri.

Ahora b i e n , cuando re forzamos y e x p l i c i t a m o s B 1 riiAxinio la I6g i - c;i, c o h c r c n c i a y a r t i cu1ac : tbn de l o s concep tos p r c s e n t c s c\ i i una 11.c.a. o un c i c l o , d e hecho af inamos sus p o s i b i l i d a d e s p a r a cons - t r i l i r a p a r t i r de e l l o s a l g o r i t m o s . E s t a a l g o r i t m i z a c i ó n , s i

b ien c s un paso b á s i c o p a r a f a c i l i t a r l a a s i m i l a c i ó n tlc l o s ~ C I I -

c ionados c o n c e p t o s , tambi6n p e r m i t e r e a l i z a r una l a b o r

13

1 iiiitl;iiiic~ntal consistente en realzar. las activiuaues riciii I > I I -

~ - ; I C ; -- - inhcrcntes al tema y, con ello, posibilitar concr-ct;iiiicritc __

-- _ _

I I . Sc d~’I)c contar con espacios, claramente indicados cn l o > , pia-

ncs y programas, en los cuales 1a asimilación de conccptos sc rc:i 1 ice con ayuda directa de argumentos , m6todos y p r o c c d i m i c n -

tos cic otras disciplincis o áreas del conocimiento. L O S mccnnis- nos que se emplcen para desarrollar dichos conceptos inclu i r 6 n 1 ; i soliici6n de problemas mediante distintas líneas de aproxi- rnac i bn .

I I I . ( ; ; i c I : i u . c . a . debería estar permeada con fuertes dosis d e laboro- -

- - torio, computación o el método experimental. Evitando eri lo p o - s i l i l e tcncr depositados cstas actividades en l a c u.c.~. l l a m a -

cl ’ is pr.(ictic;i:< , de problemas o de laboratorio

I>or otra par-tc, cuando el curriculum ya está elaborado o I ) i c n

cu;inclo l o s planes y programas de estudio ya están f i j o s , el di- s c ñ o y clahoración de materiales di&cticoc; redactados b i i j o I as tl i rectrices anteriores , así como si1 cxpcrimcntación, puctien con- trihuir significativamente a reorientar aquellos aspectos no cIci;c;itIos c n l a formación del alumno.

M;itc~rialcs clid6cticos y esquemas de trabajo curriculclr coi110 los c s h o z ; i t l o s pueden emplearse , también, para dirigir a c t i v i t l a d c s ---__

complcmcntar i as encaminadas a reforzar ___ vívidamcnte _I- cxámcncs __ de - -____ tli:ign6stico o a h de admisión, con el fin ._ explícito de r o n i r a - _ _ _ -

rrcstar índices de deserción, rcprobaci6n;o __ bien contribuir2 ;iI’rontnr problemas como el de la fragmentización del conocimicn-

( 1 1 ) - to prcsentc en el currícuium universitario .

__

-._____c_-I---

l_l

( 1 1 ) (;rr. con Panza, M -[io I quc realiza un análisis de cstc tc’ in: i

p a r;i rlistintos curriculums universitarios. GaI$n, I [ 9 I proponc p a r a afrontar esta problemática, que:”Un paso indispcnsal>lc e s :iii;ilizar la especi€icidad de la disciplina, con todas l a s qori: sideraciones que contemple fijar sus fronteras con otras disci- pi inas. clcmentos concretos para afrontar dicha problemática.

. , “,en este sent2do ,.iiz!ctro propósito de proporcionar 14

Ii I I { I , I O (; I< A 1; I A

I I I ~ r : i g 6 n , (;. y [ ;annles , A. llI:lementos C o n s t i t i i t i v u s p a r a 1i i i : i

- -----

Metodología cn c l 1)iseRo C u r r i c u l a r " . R e v i s t a tlc I : I I ' ~ l u c : i - c i 6 n Superior de 1:i ANUIE!; (1982), No. 4 J , p p ~ . H S - 1 0 2 .

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1 4 1 Artlg61-1, G . e t . a l . " I n t e r d i s c i p l i n a r i e d a d en E s c u e l a s tlc ln- g c n i e r f a . E x p e r i e n c i a s en l a UAM-A" Remit ido a l a R c v i s t a C o n t a c t o s tlc l a UAM p a r a s u a p r o b a c i ó n .

I S \ l\r¿igbn, G . c t . a l . "Un Esquema d e l Método C i e n t í f i c o y s u 1':rnpleo e n Cursos d e I n g e r i i e r í a " . Repor t e de I n v c c t i g a c i ó n No. 8 8 , C i e n c i a s B á s i c a s e I n g e n i e r í a , UAM (1983) .

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1 8 1 [ i u r l a n , A . " E l Diseño d e un Nuevo P lan de Es tud ios" . 1 1 0 ~ 1 1 - mento. ENEP-Iz taca la .

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