a voz do povo - hemeroteca digital...

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A VOZ " DO PO VO , , ,-. "". 4m - lD© lDAIl'ltltDO III mI&IIDl.\J:1r ' D:B"aJJ. 1\. .............. . .. "- --.li:!:: .. 'tIJ.-.: __ .-. ... I!iI .. «::l. J'aLç J1II. .. S \ NT \ CAT il A H I A-DESTEH l\ O-DO\lI NGO 6 DE SETE"81\O DE 1 885 NUMERO 15 ANNO I. A V OZ DO POVO o qu o deve faz o r- so Nlo ha miste!' do a f nlo se tornam estudos; Ihosas e pacientes para d traba- acerto o estado de com " nossa poli tl ca Filho do elemento sociedades apresentam f !' ucto I ' as vore da resistencia _ ' ,0gICO a ar- não é n'io póde o ?artldo conservador , ' ' ser que um factor ne na producç:ío de nosso progresgo po= Delle, nada temos a esperar. \presentar obstacul os a todas as medidas de que se flueira ex.ecutar com- todas. as conquistas liberaes Que se - e seu fim, sua misslo natural. , que possa fazer de adiantado- o sair fora de sua acção, exorbi tar de sua funcçao social. póde pois, nada adiantar-nos, a niJs brazllelro,;, que mais flue tudo precisamos de reformas. Qualfluer progressiva que execu- te, qualquer sobro a opinião flue to!ne. realidade - não egtá em seu pa- pei, nao slgnl,fica Jlllis que uma desvanta- gem p::ra a do paiz, para a de so li tlos prmC lplos na cOllsciencia publica. Executar o partid,., conservador - medi- das liberaes- é anarchisar a p11itica, trazer a deso rdem pa ra o regimen partlrlario. , E da anarchia dominante na esphera poli- ltca surge fatalmente a anarchia na esphera moral. Dahi, a necessidade do partido con,;erva- dor- se i -o l eg itimamente, criterio,amente. Com sua subida a') poder, n;l'l pOde, por- tanto, nada conseguir o espirito Ilberat rle nosso povo, ql1e solicita um conjunto de re- formas, para seu desenvolvimen- to moral e material. Ao partido liberal, ao partido que tomou por programma as reformas IJedldas pelo paiz, compete o enr,arregar-se de promo- vei-as, tornai-as realidade, Cumpre essa facç'[o partlflana o seu dever? -satisfaz af]uillo qu,) sua prollria natureza dete rm ina T- age de accó rdo co m os man- damentos socio logicos f Nloj é a imagem (lo partido conservad1r, não se lhe difTerençamlo mais que pe lo titulo, E' exacto que tem ap resentado á nação, p'lr dive rsas ve zes, phnos de refo r masj é cert'l q ue existem progra mOlas a rea lt s.lção de grande num ero de Ideas It be- raes. M as esses planos de reformas, essa so l iC I- tação de medidas que alarguem o C ir cul o das lib erdades narion:\es não passam de re- curso pa ra ga l ga r o poder e são aba nd ona- dos lo"') Il uC conseg uem ob tel-o. A do partido lib eral em nossa ,p a- tna, de 1831 para , encarr ega-se do JU S- tifi ca I -o e co m abundancla de pr ov as. "" penas der ri bados do pode r, os Itberaes vee m para as pr aÇls. para os a imprensa, para o pa rl amen to e diz em a na- ção _ qu e e Xi ste a dl ctadura, qu e o lnpu (nli(ltro ml is lima vez p asso u um tra ço ne· so bre a r,o nstitul ção e so br e, o sys tema ICjlrcsen tativo, qu e o qu e ser mu- dado não são os partidos, mas sim o Impera- dor, que está velho, gasto. Passam-se os annos, o oslracísmo UiL que está na moda a palana) prolonga-se, e com o decorrer de uns e o prolongamento de ou- tros augmenta a grita, mais tenaz se torna a M udam-se as sccnas,- a corôa despede os cOllse l 'vado res e chama á gove r nança os pre- goeiros de reformas da vespera. Esquecendo tudo o que havia promellido, tendo, tão somente, em vista a posse do go- verno, o partido que dev('ra ser o realisador dos melhoramentos naclOnaes torna-se até o contrariador do movimento progressivo do paiz, Ahi estão os sete annos de governo do liberalismo para confirmai-o, e eloquente- mente. H avendo levado ao povo a convicção de que eram representantes da demo cracia de que, ba tiam-se pe l os principios da os Itberaes_ brazileiros cnn'eguiram apossar- se da oplOlao publica, e foi por entre applau- S?S e hymnos de esperança que chegaram, amda que por irregularissimo camlnLJo, ao poder. Nã'l podiam ambicionar melhores condi- ções para tornarem fa ctos as suas promes- sas opposição, p1diam requerer mais pr op n as ClrcumstanC l as, As medidas que propunham em seu ma- nifesto eram já - materia vencida na opi- nião nadonal. A camara electiva foi até unanime em algum tempo, Não lhes faltava, pois, nada mais que a vontade, sinã1 a pratica ue actos insignifi- cantes, para que o paiz conseguisse uma serie de medidas proprias a seu progresso, De nalla diSSO cogitou o partido "beral. Como deh,ára durante quasi trmta annos a lei j udlciarta, porque bateu-se até em duas Ilrovincias, para flue os conservadores refor- massem-n'a, deiXOU agora de touas as inslituições que julgou impl'estaveis, todos os elementos máos que decl<Hou rem prompta refo r ma. . Assim tlespresflu tudo o que haVia con- quistado no povo, pa ra pode r gOSilr al gu m te mpo das cQ mmolias I losições de direc tor nacIOnal. . \ que dever-se-á tal prrlcede r 1 qual a causa effi dente de ta l conduc la , A resls tencia não, po rque o povo e partJ(lario das reformas, A falla de necessidaae de t aes reformas tambem nãn, po rque elles proprlos inscre- veram-n'as em um prog r amma e pregaram- n'as na op posição, A fa lta de maIO ria na camlra não póde se r disc uti da, po rque se m es ta n ão gove rn a- ri am. A uma ca usa unira dev e-se o prncerli men- to do parltdo li be ral - ao esq ueci meut o de suas pr om essas , M as esse es qu ec imento f oi pr opos it al, tem uma ca u sa p ode rosa , A monarchi a, o reg lm. lO do privil eg i O, eis o qu e determi na o es p hace lamen to po li tico do Br azi l. Os homens uo par ti do li bera l são bons, slo dedicados, S,LO patrilltas, tõm opti mls Intcn- ljiíes, \las r.hegam ao governo c nalla razem, porque ha um poder adm, dos poderes, um poder 'lue absorve e nullifica to( l os ou- tros, que cr,m os elementos que prlSSU mutllisa todos os tentamens e estraga todos os mtUltos, Emquantn se o conservar será ut opia toda e quall(uer tentativa de rerorma, será pe r- vertido todo e qualquer renascimento na- cional. Nas c.ontllçóes em que se acha, a polltwa brazileira precisa de um novo ractor, flue venha modificar seu pesslmo estarlo, qll e venha estabelecer um regimen partldano energico , hqnesto e Esse partido para produzir resultados effi - cazes, para livrar-se das causas perve rsoras dos outros, não póde deixar de ser um pa r- tido fr:lnca e sinceramente republicano. Os outros que se unam, que traba lh em de accôrlio para a sus tentação lia ca usa de n os- sos males prlliticos, 'lue tomem um titul o, -sejam o par ti do monarchico, Dosappareça, porém, o ro tulo de os ten ta- ção o mentira do partido libera l, que "ãn tem servido mais que para mystificar o povo, enganar os patriotas, Sejam do rei, mas sejam-no tambe m no nome, Se to de Setolnbro No thermomet ro do tempo é hoje mar cado 063,' anniversa rio da indepe nd encia brazi- leira. Não foi tudo, o que se f ez em t8:H, n ão foi o quo podia fazer-se; mas fOI já atgum a cousaj foi sempre uma con qu is ta. Não lihertou-se de todo o Br azil co m o comico grtto do SI' , P ed ro ( nas marge ns (\ n )'piranga, Ainda nos ficou, co mo uamninh a planta, a monarchia po rt ug ueza A segUIr o curso l 'lglco, o ph pnomeno d:\ nossa independcncia nio ter ia por so lu çã o o estabeleCimento de urn a monl rchi a, As c'lndlções de tempo e de lu gar a isso oppunham-se pode rosa ment e, os elementos em acc·ão cont rari ava m esse resultado. M as um rac tor exi sti a qu e notavel innuen- cia conseg ui o, e esse , em seu proprio inte- resse, emprego u effi caz es esfor ços para des- viar a dirrr.cão dos acon teci mentos e poder apossar-se da evo lução qua se operal'a . Esse factor foi o pr in cl {le regente, o filho de D. J oão VI. Cercadr, de homens qu e possuiam forca, q',e gUlal'am a op lllião, o SI', D. Pedro I, v endo que fa talm ente se havia de realisar a inc\epende nci a, introduzlo-,e nos aconteci- mentos, e, po r sua p OS ão de primeira au- ctoridade da colonia , não lhe foi difficil oceu- par a pr ime ir a pos ãq no mOVimento, que, se m se us es forç. os, nem seus auxilios, cami- nh ava e l eva ri a o Brazll á libcl·dade. l ll u di n tlo a tend encia na cional, o primeiro im perador imp óz-se como el emento auxiliar iL n aç;lo, flu e julgava, e nganada pelo tismo de nossos patriarchas, necessitar dos a U'lih os da co a, N ão foi, pois, Illogi ca , segundo o procedi- ment o dos li.bemes de a ascenção do Sr. D, Pedro ao thro no, 'i ão era, r ntretant,.,. es>.'\ a solução que 05 pediam : não era esse Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina

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Page 1: A VOZ DO POVO - Hemeroteca Digital Catarinensehemeroteca.ciasc.sc.gov.br/jornais/avozdopovo/AVO1885015.pdf · 2016. 12. 1. · S \ N T \ C A T il A H I セ@ A-DESTEHl\O-DO\lINGO

A VOZ" DO POVO ,

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mI&IIDl.\J:1r'D:B"aJJ. 1\. HcセオョイイイャQュAヲャI@セ@ .............. . セ@ .. "- --.li:!:: .. セ@ 'tIJ.-.: __ .-. ... I!iI .. «::l. J'aLç J1II. ..

S \ N T \ C A T il A H I セ@ A-DESTEH l\O-DO\lI NGO 6 DE SETE"81\O DE 1885 NUMERO 15

ANNO I .

A VOZ DO POVO

o quo deve fazo r-so

Nlo ha miste!' do a f nlo se tornam ーイ・」ゥウ。エセセカセセイL。、ッセ@ estudos; Ihosas e pacientes para d jァセッ・ウ@ traba­acerto o estado de ・エL・セュャャQ。イMウッ@ com

" nossa poli tlca Filho do elemento イ・。」」ゥッョセイゥッ@

sociedades apresentam f!'ucto I ' セオ・@ as vore da resistencia _ ' ,0gICO a ar­não é n'io póde o ?artldo conservador

, ' ' ser ュ。ャセ@ que um factor ne イゥセャセセセ@ na producç:ío de nosso progresgo po=

Delle, nada temos a esperar. \presentar obstacu los a todas as medidas

de ーャGoァイ・セウッ@ que se flueira ex.ecutar com­「。エセセ@ todas. as conquistas liberaes Que se 」ッセLGァ。@ - e seu fim, sua misslo natural. , イセ、セ@ que ・ャャセ@ possa fazer de adiantado­o sair fora 、ッセ@ iャュャセ」ウ@ de sua acção, exorbi tar de sua funcçao social.

nセッ@ póde pois, nada adiantar-nos, a niJs brazllelro,;, que mais flue tudo precisamos de reformas.

Qualfluer ュ・セゥ、。@ progressiva que execu­te, qualquer 。セエ。ョエ。ュ・ョエッ@ sobro a opinião flue to!ne. realidade - não egtá em seu pa­pei, nao slgnl,fica Jlllis que uma desvanta­gem p::ra a 、ャイセ」 ̄ヲI@ ーセャゥセゥ」。@ do paiz, para a ヲゥイュセッ@ de solitlos prmClplos na cOllsciencia publica.

Executar o partid,., conservador - medi­das liberaes- é anarchisar a p11itica, trazer a desordem para o regimen partlrlario. , E da anarchia dominante na esphera poli­

ltca surge fata lmente a anarchia na esphera moral.

Dahi, a necessidade do partido con,;erva­dor- sei-o legitimamente, criterio,amente.

Com sua subida a') poder, n;l'l pOde, por­tanto, nada conseguir o espirito Ilberat rle nosso povo, ql1e solicita um conjunto de re­formas, ョエセ」・ウウ。イゥ。ウ@ para seu desenvolvimen­to moral e material.

Ao partido liberal, ao partido que tomou por programma as reformas IJedldas pelo paiz, compete o enr,arregar-se de promo­vei-as, tornai-as realidade,

Cumpre essa facç'[o partlflana o seu dever? -satisfaz af]uillo qu,) sua prollria natureza determina T- age de accórdo com os man­damentos sociologicos f

Nloj é ・ク。Lセエ。ュ・ョエイ@ a imagem (lo partido conservad1r, não se lhe difTerençamlo mais que pelo titulo,

E' exacto que tem apresentado á nação, p'lr diversas vezes, phnos de reformasj é cert'l que existem programOlas HHiiセ@ セ・」ャ・ュ@ a rea lts.lção de grande numero de Ideas Itbe-raes.

Mas esses planos de reformas, essa so liCI-tação de medidas que alarguem o Circulo das liberdades narion:\es não passam de re­curso para galgar o poder e são abandona­dos lo"') IluC conseg uem obtel-o.

A ィゥ セ エ ッ イゥ 。@ do partido liberal em nossa ,pa­tna, de 1831 para cá , encarrega-se do JUS­tificaI-o e com abundancla de provas.

"" penas der ri bados do poder, os Itberaes veem para as praÇls. para os 」 ャオセ ウL@ ーセイ 。@ a imprensa, para o parlamen to e dizem a na­ção _ que eXiste a dlctadura, que o lnpu (nli(ltro ml is lima vez passou um traço ne· セイッ@ sobre a r,onstitulção e sobre, o systema ICjlrcsen tativo, que o que ーイ ・」 ャ セ@ ser mu-

dado não são os partidos, mas sim o Impera­dor, que está velho, gasto.

Passam-se os annos, o oslracísmo UiL que está na moda a palana) prolonga-se, e com o decorrer de uns e o prolongamento de ou­tros augmenta a grita, mais tenaz se torna a opャャッウゥセ ̄ッL@

Mudam-se as sccnas,- a corôa despede os cOllsel'vadores e chama á governança os pre­goeiros de reformas da vespera.

Esquecendo tudo o que havia promellido, tendo, tão somente, em vista a posse do go­verno, o partido que dev('ra ser o realisador dos melhoramentos naclOnaes torna-se até o contrariador do movimento progressivo do paiz,

Ahi estão os sete annos de governo do liberalismo para confirmai-o, e eloquente­mente.

Havendo levado ao povo a convicção de que eram representantes da democracia de que, batiam-se pelos principios da ャゥ「・イ、セ、・L@os Itberaes_ brazileiros cnn'eguiram apossar­se da oplOlao publica, e foi por entre applau­S?S e hymnos de esperança que chegaram, amda que por irregularissimo camlnLJo, ao poder.

Nã'l podiam ambicionar melhores condi­ções para tornarem factos as suas promes­sas 、セ@ opposição, ョ ̄セ@ p1diam requerer mais propnas ClrcumstanClas,

As medidas que propunham em seu ma­nifesto eram já - materia vencida na opi­nião nadonal.

A camara electiva foi até unanime em algum tempo,

Não lhes faltava, pois, nada mais que a vontade, sinã1 a pratica ue actos insignifi­cantes, para que o paiz conseguisse uma serie de medidas proprias a 。オセゥャゥ。イ・oャ@ seu progresso,

De nalla diSSO cogitou o partido "beral. Como deh,ára durante quasi trmta annos

a lei j udlciarta, porque bateu-se até em duas Ilrovincias, para flue os conservadores refor­massem-n'a, deiXOU agora de pé touas as inslituições que julgou impl'estaveis, todos os elementos máos que decl<Hou ョ・セ・ウウゥャ。M

rem prompta reforma. . Assim tlespresflu tudo o que haVia con­

quistado no povo, para poder gOSilr algum tempo das cQmmolias Ilosições de direc tor nacIOnal.

. \ que dever-se-á tal prrlceder 1 qual a causa effidente de ta l conducla ,

A reslstencia ーッー セャ 。 イ@ não, porque o povo e partJ(lario das reformas,

A falla de necessidaae de taes reformas tambem nãn, porque elles proprlos inscre­veram-n'as em um programma e pregaram­n'as na opposição,

A fa lta de maIOria na camlra não póde ser discutida, porque sem esta não governa­riam.

A uma causa unira deve-se o prncerlimen-to do parltdo li beral - ao esqueci meuto de suas promessas,

Mas esse esquecimento foi proposital, tem uma ca usa poderosa ,

A monarchia, o reglm.lO do privilegiO, eis o que determi na o esphacelamen to po li tico do Brazi l.

Os homens uo par tido liberal são bons, slo dedicados, S,LO patrilltas, tõm optimls Intcn-ljiíes,

\las r.hegam ao governo c nalla razem, porque ha um poder adm, dos poderes, um poder 'lue absorve e nullifica to(los ッセ@ ou­tros, que cr,m os elementos que prlSSU mutllisa todos os tentamens e estraga todos os mtUltos,

Emquantn se o conservar será utopia toda e quall(uer tentativa de rerorma, será per­vertido todo e qualquer renascimento na­cional.

Nas c.ontllçóes em que se acha, a polltwa brazileira precisa de um novo ractor, flue venha modificar seu pesslmo estarlo, qlle venha estabelecer um regimen partldano energico, hqnesto e 」イゥエ・イャッセッN@

Esse partido para produzir resultados effi ­cazes, para livrar-se das causas perversoras dos outros, não póde deixar de ser um par­tido fr:lnca e sinceramente republicano.

Os outros que se unam, que trabalhem de accôrlio para a sustentação lia causa de nos­sos males prlliticos, 'lue tomem um só titulo, -sejam o par tido monarchico,

Dosappareça, porém, o rotulo de os ten ta­ção o mentira do partido liberal, que "ãn tem servido mais que para mystificar o povo, enganar os patriotas,

Sejam do rei, mas sejam-no tambem no nome,

S e to de Setolnbro

No thermometro do tempo é hoje marcado 063,' anniversario da independencia brazi­leira.

Não foi tudo, o que se fez em t8:H , não foi o quo podia fazer-se; mas fOI já atguma cousaj foi sempre uma conquista.

Não lihertou-se de todo o Brazil com o comico grtto do SI' , Pedro ( nas margens (\ n )'piranga, Ainda nos ficou, como uamninha planta, a monarchia portugueza

A segUIr o curso l'lglco, o phpnomeno d:\ nossa independcncia nio teria por sol ução o estabeleCimento de urna monl rchia,

As c'lndlções de tempo e de lugar a isso oppunham-se poderosamente, os elementos em acc·ão contrariavam esse resultado.

Mas um rac tor existia que notavel innuen­cia conseguio, e esse , em seu proprio inte­resse, empregou efficazes esforços para des­viar a dirrr.cão dos acon tecimentos e poder apossar-se da evolução qua se operal'a .

Esse factor foi o princl{le regente, o filho de D. João VI.

Cercadr, de homens que possuiam forca, q',e gUlal'am a oplllião, o SI', D. Pedro I, vendo que fa talmente se havia de realisar a inc\ependencia, introduzlo-,e nos aconteci­mentos, e, por sua pOSição de primeira au­ctoridade da colonia, não lhe foi difficil oceu­par a primeira posiçãq no mOVimento, que, sem seus esforç.os, nem seus auxilios, cami­nhava e levaria o Brazll á libcl·dade.

l ll udintlo a tendencia nacional, o primeiro imperador impóz-se como elemento auxiliar iL naç;lo, flue julgava, enganada pelo ーャャャセゥッᆳtismo de nossos patriarchas, necessitar dos aU'lihos da corôa,

Não foi, pois, Illogica, segundo o procedi­mento dos li.bemes de エXセセL@ a ascenção do Sr. D, Pedro ao throno,

'ião era, r ntretant,.,. es>.'\ a solução que 05 。ャセッョエ・」L ャュ セ ョエ ッウ@ pediam: não era esse イ・ウオャセ@

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina

Page 2: A VOZ DO POVO - Hemeroteca Digital Catarinensehemeroteca.ciasc.sc.gov.br/jornais/avozdopovo/AVO1885015.pdf · 2016. 12. 1. · S \ N T \ C A T il A H I セ@ A-DESTEHl\O-DO\lINGO

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lado o 41Ull 。セ@ 1I,1,,:b I\l'CI'"ld:14lr:i Sll"laeS delermin:n:\II1.

Desde o ,ceulo 18.' rom 3 glorio:il \',O IlS-

plração mim'ir.l, g,'rmin:na no p:-'l7. a idea de repuhlic:\ "()-rél:llila :'1 de íllll epel\llcncia.

Já II a GT■ゥャエセ・ゥGョーョエGャ@ que ol:casilHlou o SUIl­plirio aurCt) tle Tira,lente, prenunciava para o Rrazil - a Urllllhlir.:t F .. tl eraliva.

Em lHli I'rrn:\Il1huco rel olucionava-se, e セLIィ@ a InH,leir:! Ih ,lt'ln'lcracia o:\ti:\-'I' pela indcllclhlcnd:l.

Os ZAャiエイセ」LャエGョエ・セ@ hi,torir.os UIlIIlt!1-,e a, イゥイイオョィエ。ャャセiZャZゥ@ ,Ie lug:\!,,:l ltlrC AlIleril:a, e ,le lempo- o LGセ」オャッ@ \\l. ' , n:io plld i.ll1l ler Ilor etTeitll, p"rtnlllo, uutr:l COU:ia que nlo a republil·a. .

Sob p,,-,e ponto tle vl,ta , esü (1ro\".1410, n:lo n'» foi util:l in·lept'ndcncla.

Talvez 。エセ@ não nos fo"e util snh nenhum outrn. Tólll el '1uc se no;; r,ollscnassemos no rellimen mlonial, Mlni'\o de uma mais [ran­ra reacclo ih t\'nrlril,·.i:ls liheracs, mllS factl tena si,lo um lelant'\.mcn to I1:1C1'lIlal com o intuito (Ir plant:lr a repuhlica.

l\eprcscllt'\., apezar tl e lntl o, o 7 tle Se­temhro. a no"a il\llepentlencb, e quando os n':iulla,los delll lIã,-, trnlnm sido os possivels I' os c'lwrado", c sempre digno (Il' , (' r lem­hratlrlo dia GQオセ@ :\ I11 イ。ゥセイN@

E' p)J' i,.;n qne, scn, lo am:\!\hã - o i tle セ、・ュィイッMN@ セ・ョャゥュッMョE@ tenta,lns a tlel'tar, 4:om'l cOffi:nc:n'lraç.l,) ,h annilcr>ari1 de \l,) ,,,-1 ャiィャAイLQ。 L i セ@ n:\,;lon:\l, o, co:nmcntari·)s '1ne :\hi ャゥ セ ZャュN@

COnfil'lll.a-",o o quo <U""so-1.110""

セ G オュ@ dos numeros anteriores de nosq fo­Ih:l, em que tratamo,; do meIO m:\is faei! c prutl l'ute que se a[lresent:\ á :'\açlo para eli­miu:tr-,e a in,lituiçdO mon:lrchlr,a, suh,;lilu­íllun pelo nos,1l セケウャ・ュ。@ polltll:1) o 。Hセャオ。ャ@

sy,teun de セャIャG」イョ。イL@ di,sémos que c"r, mClo e,t;l\:\ COII[la,lo a \'ont:\(lo dos elcllnrados. ,I c Iluem depcn,lem ns destin!); do paiz; e a re­allll:tdtJ dos fa :tos, e a opinião dos nossos r.o llega, súrlos e insus[leitos, que lutam pela pro,pl'ri(!:tlle Ih palria e pelo de:;erll olli­IIwnl'l so,:i:\ l, lu rlo cnlÍtlanllo e lUllo ウ。セイイョ@raTlllo, conlirmam a nnssa opillllo. a.,pz:lr 111' ヲャiャャiャセ@ humilde .

. \ proposrto della, rcferin, lo-se as illconlC­nientes c c/)lII)emnal','is cnnlersas do augw;lo ゥュjャNセイGャョエ・@ com os ministros que sohem (' w:n os milll,tr'lS rlllo ')J;,:cm, 1hz O P 'II:; ,Ie ':n til) mel li:ld'l, ao ヲゥョ セ ャャゥウZ|イ@ o seu monu­menlal artlgl) de fundo:

« () pro,[uclo dessa (Ont·U.ln lodos nos (. qhelllo, '1 I) 'lI foi.

O rnlnisteri') do IlIu,ln: Sr. Ihrlll de Colc­gipe ョセLQZエ@ mais rxprime do que o rc.;ullado rless'l elcrn:t cOllfahulaç,10.

[>se ministerio イイーイ・B セ ャiャ。@ umall')\,a SllU1-,;10 [I.llitil:a, o adla-$c em far-c de uma ca­m lra cuja mtioria é 1I0mí,tlIITIIP"I. arllcr,a all, cO·''il'na,lorrs.

Smn :; lbcrmo,; r,om IJUfl fim nem para ° 'IIIC, I'cmos anllundao1a );1 uma cri,c parla­m,'nlar p"r meIo de lIm:t Ilcm/)nstrar:,in par­ti,hria.

A VOZ no POVO

Tudo o quc n.l0 ,ej[\ isto, é イoLャB・QᄋᄋセiiL@ e nlJ' FI esl:lIuo,; ヲZャiᄋエッセ@ Ile cotャLGGGᄋsiャNセN@ »

na opinilo t:io sCnS:lt1 Ih nosso conrci-11l:ul0 c011ega, ,em 」ャIャiエセLエ。セZZャッ@ 6Iitlcnri:\-se que cOllve,·s" rem os elellores CO/l1 os mャiᄋセ@bolões e lTlllnda,.em ((O par/IlITIPrllO 1WW rr1llioria decÍSP'Il, que lonle posswcL 11m govel'llo legiti,TIO, quer dilcr 'Iue a clles cumpre elc<Te r calltllllatos a as,;ellllJltia geral qu e 」ッョウエゥ エセ 。 ュ@ uma maioria Ile represrn­tantes rcpulJ lir.ani)';, o que fará. o. monarcha depur o ウNセ・ー ャイッ@ e a corôa e trrmm:\rem as conversa, ゥュー・イゥ。イセL@ que inullli,am os mais aprolcilal'cis e prl'sLimoso,; or.lzilelros r aha­tem o pro[(re:;so セ。ャGゥッョ。ャ@ e a instrucç:lo po­titica e moral dn pOIO.

Dlanle 」ャセウエ・L@ f:\etos, 、セウャ。@ rl'aIHLl,lc, des­les argu nenlo:;, Ijue :;0 pouem ser contesla­dos sophismalicamenle pelos chefes uo" par­liuos da mon:lrchia - serlarios da poltllca dos interesses pc,sr)acs e parlidarios, - que arl'!linalll o palz, cumpre a')5 rleilores, cm lodo o paiz, elegerem depul:\llos que, pela sua maioria, realisem esse destrlerrzlllm tia vontade ZG|。 セ ゥッョ。ャ[@ clue consigam ° restahele­cimento ti!) n05,0 credi to, tão abalado nC) es­lrangeiro; quP. rr'ali,em os melhoramenlos que o pliz rcdlm:\ p:lr:l seu duradouro en­gnntlecimenlo: que hpm uma refnrm'l complrh na nossa li'gislaç:\ll, Uo tlcfeiluo,:-.; Ilue eliminem l in,;tlluÍI;ão do senarlo. qne não tem outro prt',;lIgin que não sej'l o tle garanlir p'lSi';ões fuctura, .1 arisloaacJa b:l­loura, com a qual o paiz tle,ptlnde, sem pro­I'ello relativo, cenlenas rle contos (Ie rei,: quP inaugurem o nnss!) s)'slem:t de governo do pOIO pelo pnvo r que lcnh:\ln rm cnn,ide­rarão, ali'm de oulra.; mp,lirlas 110 nn,;so pro­gramma, os inlere"es provenientes dlls sen­ャiュ・ョャッセ。エイゥッャャイ NッウL@ quc torlo o h·1 m r.ída­d:io dele ler em list:t. como norma tle con­du:ta.

E em l]u:U11n l'"tas rloull iu:ts forem des­presada, pelos 1'l,'ilorl's no Brazll, dc.;en­ganem-se trHlos cll,', ck um'\. Irz [I:tr'\. q'm­pre que o acluals/ll/l'_ '1110 pollll';o ha de lrazer-nos uma ppor.a que n:t!) irá lon;w em que os inglezes rleliherl'm tomar-no,; ッセョョ[[ウョL@uberrimos e delwlo,;os territllflos em ーZエセ。ᆳ

mculo ,Ia somnn ・ョッイャャャセ@ rlue lhes eIcvemo,. l'ensr, plli,;, r"uh UIII sohrr o casll, que é

grave, que s',' IIn,; aprpsenta mr.llonho e assust:t(lor: e !Ia r,'llhequcl1\:i:l Ih seu pensar, se se reficdir , resullará o que lemos dito.

:'\ão hesile, p1rtanto, ('.al1'\. eleitor nem um m,tanl l) sC,lner s')bre o ,''1q: lome un1:t re,ohll;lo Ilcfillllll':l, n:l0 .1 rn,s/) [;1I''1r, mlS a favor lIa f.'\. Uq アオ セ@ ,I,'f';llIlem'l" 'l IW é a sua [lrnpria p a ,Ia アャカZャセ N QHI@ ,lo palz, (' 1"l tc por dia, ":'I'n!i'IUp. a, l'OIlI'r.llirnr,ias partida­rl'ls por clh e por I'lla ("ll'ltI() lurlo.

\:' a palria GQャQ Gセ@ Ihr ha 111' LiGセiGエGイ@ 1'''';0 ['1' lc,­I'anl!' SI!rI'IÇ.II, \lil'all ,ln-lh'o em セイIiIG[ャャイイZ|イNZゥNIᄋ@

ti e\l,l '111", a c'tl'lIlplo ti" E,la'h,-l' 11'1\, セ@,la Frarll;a, l'I'I:0nhl"l'r:l um ,h:l, hrr\'r l:ll ­\el, o p.llrrothln l ,!t' '·'ll' nlhls, r a c,tp, イLセィ」イGZG@ o Il'Iunphn c a Iilofla LiLセ@ a tcrl'tIl sall'o rIo ,dlysmlJ elll 'lHe 1!,Ll Prl'slt',; a cai r. arr"lIlp's1,!:t a iGャャセ@ pl'los quI' 1',;pP,·ul.1m co:n a aclual [lOhllc.a, 'IIW Ih l! ,,)rl'l'. :\. 1I1111l1,l gÓla uc ,.lllglle I

1:lI'arregvlo r.mlJor:1 o <;r. Rlr:io ,lI) Cotp­Ill[ll' ,Ie r .. 1ntillu:\r a cOIU",.,.11 ellcetada JlI'II Sr. S:lr:tiva, parc.cc-r):)s a IIh rllle i: Fltem,l'l .Ir: ar:lll'lr o regllnem U,l cO""ersrr, plra CII­trarm IS rrall ;'1Il1elltc 110 rcgi lllCIII de 11m Il"­lr,rn1 ,'.'rio, 'I0r: lem ゥLャ セ。セ@ ,u:\s r prop<lsill); rlt!lilli,I", para IJIII! a opilli:to pO".l iiイゥャセQiQ。イᆳse 1\0 m"io Iksta 。ャャ。イセャエゥZャ@ qUI! 1\0s arruma e '1111' III1S drlsmoralisa.

Se 0' 、セーヲcZゥ@ !lI) 。イャオセQ@ sy,tcm:l pnhtlcn lfllll:\.1'I1m ,lr,'II:\,hr-l'os de sャGセャiャイ@ rsl:\s ,1011-trill:ts , i{ャャ Zセ@ 11111'1' 11\ d'ma ('111 ,11:llIl'! IÍo'"lr 「Gセュ@arraigarl.l-; CUI I'II,Sl, crenns, 011 lO'; irlllu­zlrem a !lar-Ih(!; <11'0,,,, Into, 111·) a:rudllei, 11:1'; SUlS p!'Oml'ssa'\ (' lI!'s ᄋZエイエZ|iMセGGGZゥ@ エャ・ャャ ・セ@

pl'\o moI) I IInis ーイオエャBャiャエセ@ I[ue SI' I .h nlfl'rc­CCI', ii」セ。ャャャャョ ᄋ|ャ iG QG@ ,rlllp!'!' 1\11 \rlio c :qni:l i\ Rull prOlOllç.ill; c SI' エcャャエ。イNセQi|@ :\Inl'lll'OlItnr­lOS ,'Olll allll'a\:l'\ Ilt-spotll'.as l' opprc>soras, lraz!'1 ao IInSSI) r'I)nht1"lrnrHllo CSSI',; 。」ョョエイセ・ャᆳnll'lIto; [Ulh'sl'h, 1[111' II!',S イ イセゥウャイ。ャMャILM」ュッウ@

p:lra ';Ul cll'rna カNGイセャIョィGャ@ (' pl'l'slar-I'lb'!' IIl1S t'l,lll o 311\1I11l 1[111' I'slll'cr '\.0 n'lSso 。ャセNャャ|ャᄋャGN@

:i1'1 a':. rc,lil.11111l';, ali! vermos, 'lue ao 1111-III>teri,) al'tll'tl f;tU!' a mainrÍ:t p:trlamrnt:\r, 111) ICI'II\IIS '1m '1ue :l d"'illill () ltonr:lIlo Sr. QGPョセャAャィイセゥイッ@ S:tl'ail<l.

INTERESSES GERAES

I -top rosoJ.l taC)ã.o

O' I l 'OZ DO PO r (S081\P. o T\BOLCII\O

lo f llm. e EXOl. Sr .. II irlislro rll' .lIanrl/tll

sセ@ Hセ@ Icrdadc qne \'. E\. dcr!ir.:l-:wá fall,;l

111 prllgrc:iSo lia nár:;ln r. á d" dese[l\l)hi­menlo social, c IJlW rllgn:l-sc ace itar qllars­quer informaçõe, csclarer,c,[oras, que ind l­lJuem 。セ@ G ョァセHiセゥオ。LI 」ウ@ mal> {セ。ャーゥセ。ョエイN ウ@ dr. Ilml Ill'OVIllCla como a no,;sa, prm,lma a ex­halar o ultimo su,piril, uel i,lo aI) ahalldono c ahatimenlo a r[llc a (Ieixaram rrrluzir o de­ICI \o e a má dirccç;lll dos alllrces,ores !le \'. Ex., estamos crrlos tlr que os n,hSOS rsfor­ços ー」ャセ@ bom e'\ilo tI :t qlle,t:\o ele que srg ul­tlamenle nlls lemos ッャZセオー。、GI@ e que srne de mollvo :l elahoraç:io d:l pre:;rnle, scr:l'l co­roados do mais feliz resultado.

\pregoarn por arJlli os co-religionario, de Y. Ex.- chefes tia p1l11ica aClu:\I,- quI' esta proliwia vai ser tlnta,la 1[,0 ゥZョーッイャ。ッャ・セ@ me­Ihora:nenlo,;, cm I'Irllltl,) ,Ie e<tar o セッカイイョッ@r.onslituí()o (dizem elle,) por homen,; dolarlos de alio S·lbl.'r e p:1lrintislI1o.

Folgamos que 。セウゥュ@ SI')a Ii E' o que o paiz preclq, ti o que o pOIO

reclama. Apelar de 8erm')s b.'\.s tanle ,ceplico,; quan­

lo a. cert:\s opiniõe,; [llltliea,; tios イNッMイセャゥァゥッᆳnal'lllS ur Y. Ex., ('r)1I1111!l) não nos IlIduz ° noss,) ウイL」ーャャLZゥセイョッ@ até ao p mto de UUI idar­mns c'llleclll':\lIlenle 、NセiiZiセ[@ ma" para 'I UI' UI) lodo ヲゥア|ャ」ャ|ャッセ@ 」ッョ ャG・ョイ Nᅪャ ャッセ@ rh l'er.Lri ,ll,le da­'luelle aprel/oll,nwlo. preeiS1.mo,; de provas qm' nos rlellnflslrem fac lo,;.

T:l.nto tI'urn:ls c'nn') d'outros somcnle ". ['t., no caso [lrc,;rntc, plJde fomecer-nos a. prrll'a re'\.1.

Gta (l1'01'a V. Ex. (ll,lerá concluir rlual prJ,ler?l,er dcpOls t[ue 11,)'; der a lio-:iF,i-' ile perder alguns 11I,I:wte,; para dar-so ao lra­o'\.lho !le [nssar em rellsta e,las despretl'n­Ci'lqi e lTlal cl:lhorallas linha,;.

E para cvil'lI'Ino,; del'lIlgas [a,lrtllosa" 0(;­

Cupl'lIlo-n'lS rh rlue,;l:lr) do ョGIセウッ@ lim.

fl'l\lns ailul, no nos,;o porto, ao n'l ltc ,11'<;­ta 1':l[lil11, héTll jUII!n .1 clla Unl lahnl,'iro de 111<1'1, ou anl,', Ulll ッィLャ。セオャッ@ á 011 tra,la 、Lセ@1I:l1T), エャL セ@ "ahrlo sU[lcrinr a 10 ou i I [lês ,Iag'la, qnc IIIl.;qm aoc:or:lr In 110''':'1 r"plen­tll!;l h lllla 011 tr.uhil1r por rlla: /'(';lIltalHla di,so lerem エ{オNセ@ ("t:lClllll'lr IlIli(', lIIuito 1011"" ,l.l'lIli, ー セイエGャ@ ,Ia barra, a U!lIa ,lt,tan­r,la セャエッ@ " ou :; !..ilou!!'lr,)s os lIal'io,; á I'l'la quo [1:trl <\1111 s,' イャゥイゥセBQQャ@ Illrc,'t:tllleutl'. iセ@ rl!'i \llldl d,' pl\Ir,lInr o n )'S1 [1')rl/), [Irl'ft'l'Il1do drri,:pr' 11" a') ,I,' IAGャ Z ャャ」カゥエャGセッ@ il'lilollc,; '1 111 ' I'ã" "1111 d,'sl r'l'l ;\ I'rO\'ln .;il, lo 111) (;r.lIl/ll', M Ijlll.'';. rll'l'lIll1 :\ f<lrt!',; C inoprn .ullls tl'lll iャoョ セB@ q" forrcl/h,; :l arrihar.

'oi ·,tl'; 1'1I":lIl1htllll',i'1' Ih'r;l ul\l I I:,ta,h '1 a n 1',"1 I'nlllnt; (l as 1'1'11<1 l.; ,los ,lil'Plto,; '1UI', m'lIS 011 UH'no" 1',11', lIal io,; ,;10 ohri';:l,llI, :l

In'.(ar;l U QャNャャョセ[QP@ ('strilll,jl'ira: ーセョャャG@ (l 11"",0 I'OlllllCrrlO 1[11 ,' It'rh f'IrI': 'I;'\.lll l' lIt' l 1ll:\Ior anlll\.1l:.l'l c uuis .1 I'llH a,l,ls エイ。ョウ。 ャャHセsL@ 1\ [lrr­de a n I';';:l hvoul'a que ,Iei\a ,lI' tt'r mais avultlll1 nU llwro Ill' ャGNLIZャウャャャャャャャャッイ・セ@ (te Sl!U'; [11'0 Indo".

.\hq, sセ@ \I"r\'('lItIU',\ tl'lllll\Jlhar o rspirit'l p:lrti,!:trt'l cセhQャイ。@ () p'p,rit') 1i'l\'I'T'Oll1lrnlal, n 'lue lI'l, {ャ。イ」セ・@ OJlP ll'lllllO r ャッセゥLZ Nッ@ I: dar a rnl'llm ao, eleitores, p:lra 'IIW (l6tl's 1.1m­ャiセ Z ョ@ r')ll ,'e,"se"" rnrll tH le I/fi QQPQHェ セNヲ@ Hセ@ 1ll'\I1-

,11'111 WI p:lIhmrntn 11111:\ lIlai lri:1 ッャエセ c iLゥャZャL@

'illi! I iイャャセ@ [llls,il'l'l 11,,1 1l1llt:('II1I Icgllll11'.

E' pOIS, ,h rl"ltnl'a,lll 'Iue tll'llIllltlclIl w; ,Ie:itlllo.; ua p:ltri:l. I

'fuma gr:ulllc ,;I'ru' ,Ie artl'.(o, 'luC Irmos [1nblll:a'h 1:0111 :l QG{iIセイゥャ{Qィー@ O Ic,llIIICtl'o, ('U jllS IIU III ') rO, OU';:lIIIO, 1'l'llIctll'r a \. E\. , do mOlhlr.11ll1s '11\1' o r!\fcrrtl'l lah'll4'lrn tll'SO­「ウャイャキMセ LG@ ,(:111 01111" a,l, 1' .lrl'l" [1uhlwlls. sem () エャゥG[ーャGャiセio@ 111' ',OO,IXlJ:;,oon '1UIl o r,. Sr セ」uZ|ャェャャャG@ Il:lr:to tI:l l。Gセャiョャ@ l'e,llo ao Srll;lIln, ou ,!t! n. i', H: 11 :1:)7 ..! I , I'm 'llll' rOI on:;lll, I",:l ohra pdl l'ntlCllhl'irn fャャGャョ Zャ ャQャセ@ .'!t'I!.I, ,'111 セHGオ@rcl,ltol'l:1 do, C,;II\!I'b 11.1 I:. F, I'I'00ro I. \ elll' C'Ih'l n I'I'Sp IIIs:\htlnl;lIh1 d'l l·.:t,; l.

1:lrnpr:t fi SI'II devrr. r:u lIi sso a lr'\lIiJuilll.LI,hi d l sln l:on,,'I­

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t\lllol , セiNGAᄋゥッZゥL@ '1UI' no, IO['.Im [111'111'1'1110' 1'''1' IWS'iO:h IIISlhpl'itas, ".Il IH'lup SI' 'lur. a 1111,011-sll'tll:t",:1·\ 、 ャ G]Gセエセ@ taholt'il"l f',OIlSt'l!IIP·:-.t':

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina

Page 3: A VOZ DO POVO - Hemeroteca Digital Catarinensehemeroteca.ciasc.sc.gov.br/jornais/avozdopovo/AVO1885015.pdf · 2016. 12. 1. · S \ N T \ C A T il A H I セ@ A-DESTEHl\O-DO\lINGO

Por 1111'1 (1 dI! iャイ セ | B [エウ@ 11 '\- Ir'" . . - セ@ , ' ., I "pIlas Il n"'\' '1 111' I's lao duvolul;\s 1111 lIio (;1 ';11111 1'" GNセZNG@

11\"1 da In l'ra; ,lO 'SI 1-

1.:0 111 a I iuda do II II IS 01\ lI" . I . .. I· . .., 11 ;\1 \lIS I r-1I0"a allll ,\I ',I, ilos qUe 1!,II' lall\ 110 110rln tio 1\10 j セ@ J,lnCll o maIs !'III IIISPOIl11l111l!.ltll\ ' PO".l1ll c,lat'lon;!r :\flni, Ot'.C IlP:ltl O' ,:IUL ohra alú condull .;! . S 111 "'1. ,

E, finalm enle, 1'.<l11l o au\illo 110 [l I',,,n:\1 desses 1111 l:1g, ,1i1'll(llIdo n Iln eSlado· maior 'o d'l 1Il1'II 'lr, sP' II,lo Giu ゥセ@ HGL[i Lセ@ I' n tios セャG ウN@ rn 1-chlnlslas devem SL'r H G ャuーイ ャセァ 。 L ャッ ウ@ 11 0 ウ ャG イャャ セッ@dr,lgal.

_ O IQイッェ セ イゥッ@ comhu,livel p:\n ag 1'.ll ,lri ra, I)i\ il [ln'e iSa ser çorn prad 11, P0J't)lI I! ー ゥャ 」ャエセ MウZセ@f:'!l cr apphc.l ( ío Il u lenl ,,\ ウャャ ゥャセ イ ゥエャ イ@ iiii Lセ@ lelll 'ls c,m ァ イ。ョ ャ セ ャG@ Il1anllll:lib 11 ;1" lJIllh" virgens tio l., l:\11 I, 'lllI \ ,1.\$ Inl'!';! a dentro. ッ ョ L ィ セ@ p:u'lc do pessoal mcn 'lr dos propri 'ls n'1.Iios pÓl le ir cortar tanl:\ 'IlIanla seja préclS:'! ao ClllISllml da, call1ei raso

b Slm, pois, li c:'! tl"m'lOslr:td o d .\ramenle qllo eSSll .l(,ralll lc 1lll' II10rarn pnlo conSC;j Il ()-se sem ウ。 」 ヲャィ ャセ ャ_@ mal'lr Ilue , I' lrll'110 pczallo ao p:\Jz, como Jil elltlelllcmenLe Ilelllilnstr :'lrnos . E se r. Ex. llvcr a ュ セ ョ ッ イ@ Il1Ivirla, p'lr iiiセ@iョウャ。ャセャ・@ se luer, snhro a rcalllladc ,I a,; pr1-ー o セャ オ ・ L@ I que lemos 。カ。ョ セ 。ャャッL@ pó, ln イQゥ セ ャ| Z|イ ᆳ

セ ・@ t:101\r ャ オイ G ャイuョH ZL[ [ セ L@ セoャャャ@ h セィ L GQs@ e dlsl in ' l'lS ッヲヲゥ セ ゥ 。・ ウ@ ILt ll 'ISsa al'ln:\lI.\, I)IW, mm Cl \' . Ex . :;lhe, reslI ll' rn ncsl:'! r.lpi tal :\0 sr.r\'l l;1 tl"s,;e minis lerio.

Le\anl lo ao conhecimenlo de \' . Ex. a in­、ゥ NZ 。ャャ セ ゥ。@ dos ュ・ャゥ ャ ヲIョュ セ ョャッウ@ lJue r.sl:\ provi 11-cia reclam:\, 11:\1'.'\ L ヲセ G |@ QQ セ L ・ ョャGイI ャ カゥQjャ ・ ョャッ@ ge­ra i, cum;lJ'i(nlS 11 111 tlt'vcr セ。 h イ 。L ャ ゥャ L@ com1 brJns )1 :1 l1'11l:\" C,1m1 lnns ohreiros 11r) pro­gresso da In tri:\ e (;om'l rpcollbül:e,lores rla urgl)J1t',ia que In t!ilI fazcr-s:; o IJlI" e,li [lor fize r. セ Llo@ pr.l i.n1'; ; simplesmr.nte inrlil;l!l1oS os

me ios mais I'C1n1111! ''1'; Ile quP. clImpn' lan­çar mLI) , ra leu l ln, l'l I[llo' 'In iSS1 (\ r.onlri­Ill1im05 alóum:t cou;;a para L セ@ pr1;'j1"ri ,)alle 11:1. no,;o;a · prol'inci,l e (lar:'! a felid )ade ri a

palria . E desde que ,;10 :ttl op t:\ l cis os meios inrl i­

c;\(los, PI'I1 SU,l ヲ 。Lセゥ ャ@ u CI;nilo 'nica exeruç:L'l. cumpre aproveilal-o:, para ヲ 。コイイMセイN L@ altium1 CClusa, alem da polillc1 de re[l 'lõ lelrn,;.

Portanlo, co mo alh o,pllo,; do poro, por cUJl C111S'\ tu rlo s:!c rr!1 ' lnlOS, lemhralll ns as medulas lJue IIrl;:e adopla rem-st' para qu e a lIo,sa indirri1c;.ão produz:!. o resullado tI ,'SP]:!­ti o' ml'i se, ao r,1 ntr<\rio, a presr nte for pa­イ。セ@ nl p\sta dos ・ウイ jQャ ・」セ ュ ・ ョャ ッウ@ ou na cesl:\ d,)s ー。ー セ ェL[@ ,;njos e in IlcI" エ イ イ 」 ュ セウ@ maIS um mrlt I vo j uslilka vel pl ra affi rnnrrn'l; a'l pOI'O a in conveniencia d<l ' actual syslema de I!O­veruo.

NOTICIARIO

G LVr. l.'VELU

De S. Paulo セ ィ・ イ ャuMiカI ァ@ este c\ee llcnle Jornal que lorn:11\ Jltlr mi.;"ão - c,;pllhar qUlnto po,;.;il'cl, cO :I!tG' imento,; pelo (1 '110 e proplgar 11" イNZLセョ ・ イッウ L ャ[[@ r. rn Irali"albs prilld­

ーゥッセ@ Ilemo';raticf);;. O Glln;J'l!u/lf é u ョェG IイョセQ@ イ c Hャオィャゥ Gセ[ ャiQ ャN@

Seu nl)ine ji i,SCl o diz, ns moços que o di­rigrrn, inlelligcntcs, (lllrlolas. garantem-n'o.

セ ̄HI@ [lrccb:namo" pois, rie SII ;l 、 ャセ ・ィイ。 」  ̄ッ@

formal p:tra cla,;, ifical-o cnlre o, b:llalhallo­

ras da lih('J'c!allll. S,i'1 Il!rcclorcs cio 1) 'I/f!Jlll ell, os Srs. I\il:'t­

Ih\Í:'t C'lrrê,l, Ihraci<l 11r. C.aJ'\'alh n e Falr=ào Junior, dtl In mlnlo \·ant.ljlJ,;:'!mcnte conhe_ cillo. na irn;J1'ells\ Ile S. Panlo 1\ nas lula"

[le i:'! Ue)lllhlir.a. l';n apt'rl'l til' JJ1:L0 de co-reli1!i llllarifl" ri o

Ill l'll c ... mil frirrírL\c1cs.

1\ VOZ n() I'OVO

\1 \l S t \1 t:OI.U:G \

Hem l'hhnr;1I10, eO rrl 'l' lo I' 。 ャャ セ ュ イヲャエZャi ャ エIL@:lppart 'reo de 11 0\11 0 orlja rn ci o l;rnfLio UI­

Irrlll'IO II fl Hl u., ./ ltl I/O r , suh I) Iltlllo O Es/ll I!.I/,te.

\ ' sua Infanltl , )l ll rém mO" I's la, t'.rileri oS:l I' se nsala rl' i1 :tI'(:fin, I',n llln ;'L セ ij[|@ 11 '[0 rnclIOs IIlllnrl:uIle r.'l llallol'aCl n, rl escJ:tnln:\ i [ jii セ。@ e lL' lIlllros;\ pros )l I' l'Irl ailc.

\ "r);lr assim , mor i'!:ull'. '1(\1' é aru llr IJI Ultn I! rCl'rJar patrio lisrnn I

[)a polilica monarchica CO\!1:U1 \ -1)\\ \ \1 \ E\! .\ CTOS III \EIISOS

r OR

ESTA REDACÇÃO

Persa nrule "s O homem rj 'llm dl1pr ll , qualqul' r Jl larlc PrtlTI P, lr<l chefe, ', :j anllns s セZ[ ャjョHQGャ@ dilo , 60 )I

T,'r,:ni ro dilo, U1 )I

1)ll1rlo dilo, U:I )I

lim a alJtnri 'lad c, qU l 1<JllI' r ilbdl' \ Sra. Li ue ral, :í:.i allllos \ Sr'L, Ilemnc rac ia, (ia afl nos \ 81':\. Chssis la, m'1Ç1 ainda .\ Sn. 1\1'l' lIhlw:\, Id em, Id em O Zi) )l 0 1 irdl 'l , com[l:trsas, ele.

\ $'.',e l\:\ pao;sa-se 11 :\ provill :ia dc Sanla Calh'Lrll1:\.

\ C TO 11

O palro '·epre.enlll ' LUla VIslfl ri" praça com al!Ju mlts cop(d"., <L!'''Ores .

iG セ M ウ・@ cltr l'os ーヲャイャエイャッウ L ・ャIjHャイッNセ@ eu, movi­'menta; mllilos C""S, mttilos burros r mui l a 'Jetllp. [)o ÍlII II I rio J. ' oelo 110 principIO rt.:.vle lem ripro IT i, /o 10 horas, iィャイ。ャャエセ@ mui­lfls das 'l'llles se prort l(;; io o assumplo m((is ou m eTIas especlado no p rtm,il'O arlo.

seL'''' I

1. ' セN G@ e L ' I' hefes {Em 1l1ll '1 eS'll/infl, ,'odeallos de ''''I t mul­

Ilft<io rle fOlllpf{I' .,as rio parlido d' l ordem, to­dos cabis-bltlcos, (liJatidos e como 'lue des­conle nles .J

1. ' c!lefe - '

(.I ' mult l, l ,io 'lIU cer ca o. (rp,;) セャ、 。@ de receiOS, Srs; a sll ll.1Ç'[O é nossa. Tenhamos confi:mça n1S h'lmens que n:\ CÔl'le eslão á frenle dos inleresses do nn,so parli llo e dos rias J] O,SlS pesso:\s. Tenhamos lambem con­fi ança na pe,sna do nosso augusto senhor, a I(uem Deus gU1.l'de por mui los annos das iras dos ph:triseus despellados, (nra no, garanti I' o gnzo polili co que lambem o garante .. ..

Umda multidão

Mas a Sra. Oemocracia eslá propallndo por ahi que a S1l uaç.i 'l ainda é sua ....

Ol/tro rlrl "",lI i rJ ' io : .... que allll la n'í.o ha c.ornmunÍt'arj o 001-

dai da nossa 。ウ ・ ・ョセ ̄GI@ . ... Outro ri" Ilwltidllo,

.... e I(U P nos alrld 1 n10 ー ッj」ュGIセ@ c:\ular vicloria .. ..

'1. chefe I:sses receios ,;lo IlIfundados, Sr,.; se hou­

vcs,e qual'lue r osr il latáo ー ッャ ゥエゥ セG。L@ Já lillha­mo, Hャ 。 イャャ 、Hャ。セ N G■ッN@ O fac lo d OlllO h::ver r,om­mn nirado otllrial tia Il(I"a asccn(:to, n:tlh pfO la' e;n [lrej uizo NョijsGセ@ lIem ァ。イゥセャiセ・@ á Sra. Ilcmoc ral', ia a conlllluaç.lo Ih (lO,Sl tIo go-I·erno.

':l.' che ln Prl 'l ,iUl [Ido 11:10, achn que e jャiL セ ャ ィッイ@ hn­

ic, len;ciJ'll ,Ii ,\ rl L' [lO,;; b f('.'ll'j')s, Jl irl 1'5[')-

:l

gllr lr:lrIlIlh /Jl :IIS, II J/) ill llrnin.umos 1II,lh, 11 ,111 IIlIl Zll':t rmlh rn :li'i, não ....

" ' r.hl'fl! (h,lix!I (! II llerrorn rll!lIlln-o

DI' ix I'-,,, 11i! イNウ ャ セ イ@ all l :\ QIpBZiBL\j イ エIイセ ャ Zエ イ@ rsll' povo: allilll l'-O anles, CO JII I) 1: 11 . \'ns 1',0 11\ ­

[lu,as.} \l l' u;; Sr,;., ャ ャャャ ィ [| ャiャ ョセ@ r!'soivill o faz!' r Il JIl1 fps Ll 11r. rl/'romlm, <lnr:tlll!' lrrri <I",,; J:I a li tt"JIIo.; JlOS ,Iois prilllei ro,;, e daJIlol-:1 IUH

I·.ollc lulf l.l por IIIW 」ウ ャNャイョ ッセ@ ヲ[ i lゥ セZ|L ャ ッTL@ (' \I I' (\U ­

a<l lls c 1'·'fuir" l o., 1It' I tn ll) falhrmos'ls QiQイイNセᆳsrl.\ Todo:; os nossns oradores I'sLl'l 11 0

m!'slfirl ">;laeln, \ャ Qセi@ i,11I a Lerem csgol'II,) fl

seu rcpl'rtoriol lr. Vl' 11n:;, 111' :vIJeClim,;, 111' ョッ ュ ャセG[L@ 111: proll ollles ...

1.' dll' fl ', E um I [",LI 11 ,1 orrlem ,lo p;ll'li'lo el a 0 1'­

、セiiiL@ onICII:t(h pcl:\ orrl em natu ral Ih ;; "'111 -S:lS, I!IO é COl nplcl'L sem lI iswrsos .•..

'l ,' エZ ィ ・ ヲ ャセ@

Porlanto ",[l(1 cOllcl uidos os f.'s lejos. 1. ' cll!'fe

| セッ イ 。L@ Srs ., I!olt lo Ler em c:\lla um 111' \'li';

um sol,lad!) denodado nas fu r. LIIJ'i\'; lul:!ri po­Irli r.:\s que nos pro[lozrrem o, arlver:<a fl ll'; , os IIl1nllgos I[ue, [lor QQ QGセ イ・ゥャ ッ@ e Cri [t lri ln li .. in ­veJa, teJl larr'm r,n nlra f) uo,'o direi lo, COIJ lra o hc lo tl e 」ウ ャ セ イjj| GIウ@ com as rr r! C:h na mi no prezas ao frclo dos rlClim'les 1),[:"l:\l ln.

セ NG@ 」 ィ、 セ@

E' I) l) uP os faz morder de rall :\. ! .. ' I'. hefe

Cnn l:1JJ\'h r.omI'MCO.

セ NG@ cllrfs POl ir mos conlar . TUflo islo i' IIl I'JI povn .

I .' r, hcfl' E meu lambem.

' •. ' chefe Tambem mcu c. (Os /,·ps r.htfes conve r .\",m l" UfO ell:,.e si

0l/1I1 (Ido pn rI' O :J . ,)

SCE:'i \ 11

Os mesmos e o :I .• chefr

l'l ue alivio nS pal,wra .v lia. tre. rlte!e,'J

3.' chefe (á parle\

E' mais meu do que de lle, . Eu QiQ Qセ ウ@ IMS­lrarei. (, I /to a um dos compn r"as; Eu LlO que !ta de novo I

O comparsa

Ora, que ha de haver 1. .. J)IZ-,C p'lr ahl muil:'! COllsa, \. Sra. Ilemoc rac la amrml l[llr ainda governa e conlinUlra <\ governar (I'lI' muilo tempo, se a c.lmara e o .lu;.(w-ln "c­nhor no,so cumprircm o seu tl e\·er ..• ..

3.' chefe Esü hom, está bom.

O com par':t

.\ Sra, Repuhlica agSCl cra iャオ セ L@ l[ller o p:trlltln Ih ordem, I]u ' I' O da dcm" Tal:liL, ー ッ オ セッ@ lempo dar"o as ca l'Ia .\ .

:1.' chefe Está bom, eslá bom.

O compar,a E a Sra Cla,si,la, que anda muito amiga

da Sr:\. l\epulJ li c:\ , obscna-no; cllm all'lnç;lo e f:\z seus cnmmc nLarros cHIャャャャ セ |@ ni" e:\ セョ@ . nerno .; racl:'!. E' uma lJalhul'llla I

セNゥッ@ sci ontle b to Irá parar I

3.' chefl' Sim, senhor, Sim , senhor •..

II comllar,;l E eu '1 Ut' j [ G ャ ャ セウ ャ。カ 。@ 1:10 conlente, ralt:lllan­

do que me cahcna um 110m lugar n'IIIII,1 rt'­par liç,;LO ...

3.- セ ィ ・ ィG@

Sim, sllJlh or; Sim , senhor .•.

O compar,a

O Sr é GQQャセ@ [1,111 ,', no C;b'lllc qlle o Ilarlilltl ウセjャiーョセ@ C,tf l:t tle 1'11111. "lthfazer a minha (lretcIII' ;l;1

..

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina

Page 4: A VOZ DO POVO - Hemeroteca Digital Catarinensehemeroteca.ciasc.sc.gov.br/jornais/avozdopovo/AVO1885015.pdf · 2016. 12. 1. · S \ N T \ C A T il A H I セ@ A-DESTEHl\O-DO\lINGO

• A VOZ DO POVO

]]]]]]]]]]]セ]]セセ]]セ ]]セセ@ セ]]M]]MMA Sra. Republlra

mbre-se de que eu nunca o dc"amparel. Sealpre rui seu soldado qnando o Sr. fO I !le­.... 1 eommandante 、。セ@ nMsas tr<lpas.

3.' chefe Es&á bom, esti bom. Mas i セso@ agora i' li

com os outros chefes . O comparga

Com qual delles • 3.' rhefe

Eu nem sei . " a, o melhor li ,Ot'e pedir aos tres.

O comparsa Mas ellps são tantos que eu nem seI qual

ti o principal. Todos mandam .... 3.' chefe

Es&á bom, está bom ... Sim, senhor, SIm, senhor.

t.' chefe (.402.' e 4 .'.1 Bem; então es ti convencio­

nado. (Ão 2.' chefe) Você passe já telegram­ma ao nosso homem, seu compadre e nosso amigo, communicando-Ihe o nosso accordo e fazendo-lhe sentir que deve instar com o cheCe dos chefes pela minha escolha para primeiro vice .. . o res to lica por minha conta. Eu lhes mostrareI com I]ILanlos paus se fa::; uma carlôa em quanto não chegar o homem de U/A chapeu. (.lo 4.' chefe.) Voce tem que deCender os meus actos li na nos,a folha, contra o. botes da opposiçio, que ha de ser desb umana.

4.' cbeCe Isso fka por minha conta. DeIxe estar

que para defende i-o tudo envidarei. llel-de pôr muito rabo em quem o nio tIVer e liral-') de quem o tiver: é da poli tica e a epoca é toda de política.

セ ゥッ@ p de estranhar. Um comparsa

(Que tinha ido indagar dos acontecimen­tos politicos da Côrte, dingmdo-se aos cile­fps.· Tris te no\'a Ibes vou annunciar. A Ca­mara apresentou moção de desconfiança con­tra o nosso gabinete e passou.

AI jesus I estou a tremer I Se isso é exacto, estou vendo que subimos para governar tres dias e sem chegar a governar, por que tudo anda desgovernado.

(Os tres chefes encaram-se stmultanea­mente sem proferirem uma palavra.)

Outro comparsa Li se foram as mmhas esperanças de ob­

ter um bom emprego publico. Outro comparsa

E as minhas. Outro comparsa

E as minhas. Outro comparsa

E eu Ilue esperava a suhida tio partIdo para IleiX'\r a roça e vir pedIr aos chefes um em­prego puhlico, para assim casar· me e ter uma garantia de fuctul'o \. ..

Outro comparsa E eu que tmha エ・ョセ」ウ@ dr dar o meu voto

ao partIdo com a condição de me arranjarem um bom emprego .... Jl estou aborrecido da arte.

Outro comparsa E eu que tIve os mesmos sonhos .... Ji es­

tou ab'lrrecirlo do commerCIO . Oulro comparsa

Eu lamhem pensei ョゥァ セッ@ mesmo .... Já. me fastidlos:\ a Vida do mar .

m dos comparsas

f •• ' chefe (Q"e o Iwi l' af IIltullas palal)/'as.) Alio li,

meus senhores, que here,ias são essas que vos ouyi proferir fi

1. ' chefo

Que fOI isso' Um comparsa

Fomos nos que accordamos em 1I00r-nos ás fileiras republicanas, se com elTcito não formos ao poder.

1.' chefe Ob I ゥセッ@ nunca; não consentIreI em que

se enfraqueçam os nossos batalhões, deIxan­do-vos desertar dclles, para fortalecer os dos inimigos mais perigosos.

Isso nunca. Os tres chefes

(Simaltaneamr-nte.) E depOIS nós Já pro­mettemos arranjai-os ... .

m comparsa

Mas o partido subio e está ameaçarto de

cahir .... \. ' chefe

Qual ameaçado, nem qual carapuça. A Sra. Democracia es tá muito acossada e desorien­tada e não tem mais elementos para gover­nar. Nós, que estamos com o espirlto fresco, descançado durante sete annos, temos que ser os preferidos ....

SCE'iA 111

Os mesmos, a Sra. Democra" la e a Sra. fie­publica

.t Sra. Democracia entra em scwa de braço com a Sra. Republica e fi.cam dE . .t. observando os personagens (I ntpcerlellles. ,l primeil'a traja de luto e a seguoda ,te côr de rosa.

A Sra. Democracli\

Que estão elles a dizer Parece que fallavam de mim I

A Sra. fi epublica

Qual I Faliam ao povo fazendo-lhe pro­messas enganadoras - promettendo-Ihe o que não lhe devem dar, para arranjarem e garantirem votos fucturos.

E' uma lastIma I Em vez dc encaminha­rem-n'o ás industrias, d. lavoura c ao com­mcrcio, promcllem-Ihe empregos publicos.

E esses infelizes quP- n'io \eem e não com­prehendem as mal'bmaçie,; da poli lica mo­narchica, dcn:am-se IlIudlr por promes,as que sómente lhe podem 」。オセ。ヲ@ serios pre­juizos.

A Sra. d ・ュッ・イLオセエ。@

AI I credo I santo nome 110 Lj・ウオセ@ I セ ̄ッ@ me falle contra a polttir,a m'lnarchica !

A Sra. Repuhltca

E pnrl( uc n10' Quem s.\be se allllla pre­tende allofltal-a, dianle do ("u'mplo rontris­tador a que a sua dlrecç'i'l reduzio o palz t

A Sra.. Demor mCla

P óde ser I]lte SI/A e póde ser qr,e Il,Io.

A Sra. Republtca

Deixe-se de LalTayotismos. E' lempo rle salvarmos o paiz. Eu 5011 muil n patriota: le­nhn-o prova(lo com as dO\ltrllla" com illtento do edl1ear o povo, pnr cuja causa trahalh o.

E que nos resla fazor se o parlido não su­bIr dennllil'amenle 1 Sim, so prla moção qu P passou, o Impemdor não dIssolver as

amaras e chamar outra vez a Sra. Demo­cracia para governar

ImIte-me: dei\e-so do,; carranCIo;mos. Não apresente programmas para イ。コ ャセ イ@ opposi­ção o sul)! r ao IlOl lrr, por(luo o povo não acredIta mais, assim I'.omo ni'lo aeretllta. tã·) pouro ョ ッセ@ ーイNjァイ。ュュ。セ@ !lo partilln da ッイャャセQョ@OI L no modo dI) goyernal' tia ordem do par­tido.

A Sra. Ilomor racla

Não ha de ser tão másinha I Ora vamos I convença-se de que devemos unir-nos para sempre, e, fo rtes, fazer mos uma reforma completa no modo de di rigIr o paiz, para obtermos o seu fuc turo progresso e o deseo­volvimento do povo.

A Sra. Democracia

AI quo você está a me seduzir I

A Sra. Republica

:'ião quero seduzil-a, - convenr,el-a só­mente .

.\. Sra. Democracia

Veremos. fI .' chefe (aos outros haixo)

Que estarão aquellas duas estupores a tramar '

FIm do 2.' acto.

Expediente pur cmq'Janlo publica-se osle juroal aus

duming0iõ •

ASS IGNATUlUS

CAPITAL

Scme.lre. 3S000 PELO connEIO

SOlllc.lre. . .. . , . " sOOO

Nume ... avulso 40 réIS .

p,lgamoolu ,ldi.IOI Jdu .

O. aulogral'ltos que nos f .. rem セッ|ゥNャ、オウ@

nflu !oerrlo dOI ull idus, ombura 」ャ」ゥセ・ュ@ tio ser publi l' ad ns.

Qualqo or pub!i cJ\i;/U, nflO -cndo tOlllralÍa :1, idóJ. de-lu juro,d, sorá feita I'I.r preço IIIU IIII rJ\ IIravel.

t ' QiQQQGQセB@ c-I I\ iUloitl lia 1}I'"sra l'hia do J J LU!,",,:1 rua 11.1 T. IlId,lIle 11 1. tlOIJO'O 11,\làu 'lu,le-'IOI'r infulllhlliõe-

ANNUNCIO

TYPOGRAPHIA 11I"t

JOSE' .1 , LOPER N O!!!t.ll, o llicln a roco­

bOlll.-!!!O o npron'l.p t.a rn.­

ア オ 。oAAAセャ u oイ@.ro ;:! lhO!oi. as!!!o:o:;u l 'ando-", • • Zセセ@ l)l'O lupU dão. n l U d oz o

セ@ conllno<lo pPOI.'O. •

Todos os comparsas 'lwlllllaMummte.) Eu passo a Mgros­

lr as ntl'iras rejJublle.ln<ls. Voc(' rrparr HiGhセ@ mp- olTrllllo I' ou perco­

lho a alllll:\llp se , .oll llllln . I'tJl. de J. J, I."P"' , rua na Trlndonr n, 2

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina