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    A Sabedoria a nica arma invencvel de um povo

    UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARFACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAO, ATURIA E CONTABILIDADEDEPARTAMENTO DE CONTABILIDADEDISCIPLINA: CONTABILIDADE GERAL

    PROF.ALBERTOSOARES

    UNIDADE IINTRODUAO AO ESTUDO DA CONTABILIDADE

    Conceito de contabilidadeSegundo Hilrio Franco, a Contabilidade a cincia que estuda, controla e interpreta os fatosocorridos no patrimnio das entidades, mediante o registro, a demonstrao expositiva e a revelaodesses fatos com o fim de oferecer informaes sobre a composio do patrimnio, suas variaes eo resultado econmico da entidade.

    A Contabilidade a cincia que estuda fenmenos que se verificam de forma universal e, em todosos tempos, apresentando verdades (leis) em torno de um mesmo objeto (o patrimnio).

    A Contabilidade a cincia que estuda e pratica as funes de orientao, controle e registro dosfatos contbeis de uma administrao econmica. uma cincia porque tem um objetivo, possuiprincpios e campo de atuao especfico.

    A Contabilidade um instrumento de anlise e de apoio ao processo de planejamento e de deciso,consistindo no uso bsico de linguagem numrica, bem como auxiliando a administrao nodesempenho de seus mltiplos fins.

    A Contabilidade a cincia que estuda o patrimnio disposio da entidade, em seus aspectos:esttico e dinmico, a fim de evidenciar, por meio de demonstrativos, os efeitos dos gestores sobre opatrimnio em determinado perodo.

    Objetivos da contabilidadeA Contabilidade se vincula ao estudo, controle e interpretao de todos os fenmenos ocorridos nopatrimnio das entidades, fornecendo aos usurios, independentemente de sua natureza, umconjunto bsico de informaes que, presumivelmente, dever atender igualmente bem a todos ostipos de usurios.

    A Contabilidade tem por finalidade identificar, mensurar e comunicar a informao econmica,financeira, fiscal e social a fim de permitir decises e julgamentos adequados por parte dos usuriosda informao. Resumidamente dizemos que so finalidades da Contabilidade:

    controlar o patrimnio das entidades;prestar informaes sobre o patrimnio em seus aspectos: econmico, jurdico, especfico,financeiro e contbil;

    interpretar todos os fatos ocorridos no patrimnio das entidades;identificar e mensurar a informao contbil;fornecer ao usurio informaes econmicas, financeiras, fiscais e sociais sobre o patrimnio.

    Caractersticas da informao contbilAnalisando-se o conceito de Contabilidade, denota-se que o seu objetivo geral consiste na geraode informaes que devem ser utilizadas pelos seus usurios em decises que buscam a realizaode interesses e objetivos prprios. A preciso dessas informaes depende sempre da observnciados princpios e normas contbeis. Assim, pode-se afirmar que as informaes geradas pelaContabilidade devem propiciar aos usurios base segura as suas decises, considerando-se oestado em que se encontra a entidade, seu desempenho, sua evoluo, riscos e oportunidades que

    oferece.

    As informaes geradas pela Contabilidade so classificadas em quantitativas e qualitativas, asquais podem ser expressas tanto em termos fsicos quanto monetrios. As informaes

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    A concretizao da comparabilidade depende da conservao dos aspectos substantivos e formaisdas informaes.

    Usurios da informao contbilUm dos objetivos da contabilidade prover os seus usurios de demonstraes financeiras cominformaes que os ajudaro a tomar decises. De acordo com o item 9 do CPC sobre a estruturaconceitual so usurios da contabilidade:

    a) investidores: so os provedores de capital de risco; sendo assim, eles necessitam deinformaes para ajud-los a decidir se devem comprar, manter ou vender investimentos emsociedades; esses investidores esto tambm interessados em informaes que os conduzam aavaliar se a entidade tem capacidade de distribuir dividendos e pagar juros;

    b) empregados: a classe trabalhadora, inclusive seus representantes (sindicatos) estointeressados em informaes sobre a estabilidade e a lucratividade de seus empregadores;interessa a essa categoria avaliar a capacidade que tem a entidade de prover sua remunerao,seus benefcios de aposentadoria e suas oportunidades de emprego;

    c) credores por emprstimos: essa categoria est interessada em informaes que lhes permitamdeterminar a capacidade de a entidade pagar seus emprstimos, inclusive os juros no devidovencimento;

    d) fornecedores: so credores da entidade, interessados em informaes que lhes permitamavaliar se as importncias que lhes so devidas sero pagas nos respectivos vencimento;e) clientes: os clientes tm interesse em informaes sobre a continuidade operacional da

    entidade, especialmente quando tm um relacionamento a longo prazo com ela ou deladependem, como um fornecedor importante;

    f) governo: os governos tm interesse nas informaes contbeis, a fim de que possa mregulamentar as atividades das entidades, bem como estabelecer polticas fiscais, que servemde base para a determinao da renda nacional;

    g) pblico: as entidades afetam o pblico de diversas maneiras; elas podem, por exemplo,contribuir de forma substancial economia local de vrios modos, inclusive empregandopessoas e utilizando fornecedores locais.

    Objeto da contabilidadeO patrimnio, que representado pelo conjunto de bens, direitos e obrigaes suscetveis deavaliao econmica.

    Campo de atuao da contabilidadeAplica-se a Contabilidade s entidades econmico-administrativas, assim chamadas pelo fato asentidades para que desenvolvam seu objetivo, seja ele econmico ou social (ideal), elas necessitamde bens patrimoniais e de rgo administrativo. Tais entidades so tambm denominadas deaziendas.

    As entidades, para atingir seus objetivos econmicos e ou sociais se utilizam de bens e direitospatrimoniais, necessitando de um rgo administrativo que execute os atos necessrios a seus fins.A esse conjunto de atos e de eventos ocorridos na entidade, denominamos de gestoque avaliadaem perodos de tempo, chamados de perodo administrativo.

    Ateno!Entidade qualquer pessoa fsica ou jurdica detentora de um patrimnio.Pessoa fsica: toda pessoa enquanto sujeito de direito.Pessoa jurdica: uma entidade criada por lei ( pelo direito) e que representa a vontade de umconjunto de pessoas que se renem para explorar determinada atividade, por exemplo, associedades empresrias.

    Formas de atuao da contabilidadeDiz-se que a contabilidade a cincia aplicada que capta, registra, acumula e interpreta osfenmenos que afetam o patrimnio de uma entidade. Essa afirmao mais bem compreendida naFigura 1.

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    Figura 1Formas de atuao da contabilidadeFonte: Adaptado de LENZA, Pedro. Contabilidade geral: esquematizado, 2011, p.39

    A figura acima descreve a forma de atuao da contabilidade das entidades. Conforme essa figura,denota-se que no h contabilidade sem a coleta e o registro de ocorrncias que impactam o

    patrimnio. medida que so feitos os registros, eles acumulam-se, de sorte que no final doexerccio social, sejam resumidos, originando os demonstrativos contbeis que devem serinterpretados atravs da tcnica da anlise das demonstraes.

    Ramos da contabilidadeA Contabilidade, como qualquer outra cincia, subdivide-se em dois grandes segmentos:

    Contabilidade geral o estudo da Contabilidade Terica, ou seja, a dissertao cientfica das leis contbeis. Abrange oestudo de toda a fenomenologia contbil, desde a teoria da empresa, at o estudo puro ou deabstrao dos fatos. Em sntese, representada pelo conjunto de normas e princpios contbeis.

    Contabilidade aplicadaConsiste na aplicao dos princpios cientficos da Contabilidade a determinado tipo de atividadeempresarial. Trata de um estudo particularizado da Contabilidade, geral e se subdivide em:

    contabilidade pblica: municipal, estadual e nacionalcontabilidade mista ou autrquica: autarquiascontabilidade privada: comercial, industrial, bancria, agrcola, hospitalarcontabilidade agrcola: aplicada s empresas agrcolascontabilidade associativa: aplicada s associaescontabilidade autrquica: aplicada s autarquiascontabilidade bancria: aplicada s instituies financeiras

    contabilidade comercial: aplicada s empresas comerciaiscontabilidade cooperativa: aplicada s sociedades cooperativascontabilidade imobiliria: aplicada s empresas que tm por objeto o comrcio de imveiscontabilidade industrial: aplicada s empresas industriais (ser estudada, detalhadamente, maisadiante)contabilidade pecuria: aplicada s atividades pecuriascontabilidade pblica: aplicada s entidades de direito pblicocontabilidade rural: aplicada s empresas rurais

    Postulados e princpios contbeis

    PostuladosSo proposies ou afirmaes axiomticas ou absolutas, isto , so afirmaes que no se sujeitama provas pelo fato de serem verdades absolutas. So proposies no evidentes nemdemonstrveis que se admitem como princpios de um sistema dedutvel, de uma operao lgica ou

    A CONTABILIDADE TEM OS OBJETIVOS DE

    Captar Registrar Acumular Resumir Interpretar

    Anlise dasdemonstra-

    es eanexos

    Relatrioscomplemen-

    tares

    Demonstra-es

    financeiras

    Livroscontbeis

    Coleta dedados

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    de um sistema de normas prticas. Um axioma uma premissa imediatamente evidente que seadmite como universalmente verdadeira sem a exigncia de demonstrao, ou seja, uma proposioque se admite como verdadeira porque dela se pode deduzir as proposies de uma teoria ou de umsistema lgico ou matemtico. De acordo com a teoria geral de Contabilidade, existem doispostulados:

    postulado da entidade;postulado da continuidade.

    No Brasil, os postulados supra foram denominados de princpios, conforme a Resoluo n 750/93do CFCConselho Federal de Contabilidade: entidade e continuidade.

    PrincpiosEnquanto os postulados so axiomas, os princpios contbeis so teoremas, necessitando, portanto,de provas para sua admisso como verdadeiros. Princpio a causa da qual algo procede. Umprincpio a fonte ou a causa de uma ao, a proposio que se pe no incio de uma deduo eque no deduzida de nenhuma outra dentro do sistema, sendo admitida, provisoriamente, comoinquestionvel. So normas resultantes do desenvolvimento da aplicao prtica de estudos queconduziram a admiti-los como aceitos. Os princpios so os teoremas, e os postulados, os axiomas,representando, assim, a essncia das doutrinas e teorias relativas Contabilidade.

    A observncia dos Princpios Fundamentais de Contabilidade (PFC) obrigatria no exerccio daprofisso e constitui condio de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC), sendoque na aplicao desses princpios a situaes concretas, a essncia das transaes deveprevalecer sobre seus aspectos formais.

    A Resoluo n 750/93 do Conselho Federal de Contabilidade reduziu o nmero de princpioscontbeis para sete, e a Resoluo CFC n 1.282/10 revogou um desses sete princpios: o daat ual izao monetria.

    Princpio da entidadeEste princpio diz respeito capacidade que a Contabilidade tem de no confundir os interesses dosscios dentro da empresa com os interesses da prpria empresa. Por exemplo, numa firmaindividual, o proprietrio pode retirar dinheiro do prprio bolso para pagar uma fatura. O que fazer

    Contabilmente? O contador deve inicialmente registrar como emprstimo do proprietrio empresapara, em seguida, efetuar a sada de caixa. J numa sociedade limitada (marido e mulher) quemoram no mesmo prdio onde a empresa funciona. Pagam conta de gua/ luz/telefone/impostospara o prdio como um todo. Qual a parcela que dever ser atribuda como despesa da empresa? Ocontador dever fazer um rateio de acordo com a rea ocupada. Esse princpio reconhece opatrimnio como objeto da Contabilidade, afirmando, portanto a autonomia patrimonial, isto , opatrimnio da entidade no se confunde com o dos seus scios ou acionistas ou proprietrioindividual.

    Esse princpio evidencia a necessidade de diferenciao de um patrimnio particular no universo dospatrimnios existentes.

    Princpio da continuidadeEste princpio revela que a vida da entidade continuada. A seqncia das atividades operacionaisde uma entidade deve ser presumida indefinidamente pela Contabilidade que v a empresa comoalgo em movimento continuado com investimentos, consumos, poupanas, reinvestimentos. Aempresa vista como um mecanismo voltado para adicionar valor aos recursos que utiliza e osucesso da empresa mensurado basicamente pelo valor das vendas ou servios menos o custodos recursos utilizados no esforo de produzir a receita. As demonstraes financeiras so estticas,no podendo ser desvinculadas dos perodos anteriores e subsequentes.

    Princpio da oportunidadeEste princpio revela a tempestividade e a integridade do registro dos fatos contbeis, determinandoque tais registros sejam feitos de imediato e com extenso correta, ou seja, os registros contbeis

    devem ser feitos em tempo hbil.A tempestividade diz respeito ao fato de que as informaes e demonstraes contbeis devem sereditadas em tempo hbil previsto em lei e a integridade, ao fato de que as informaes contbeisdevem compreender todos os elementos relevantes e significativos.

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    Princpio do registro pelo valor originalEste princpio revela que os componentes do patrimnio devem ser registrados pelos valoresoriginais das transaes com o mundo exterior, ou seja, o ativo incorporado aos registros contbeispelo preo pago para adquiri-lo mais os desembolsos necessrios para coloc-lo em condies defuncionamento, ou pelo custo dos insumos para fabric-lo, expressos em moeda vigente do Pas.

    Desse princpio resulta o seguinte:a avaliao dos componentes patrimoniais deve ser feita com base nos valores de entradas;

    valor original dever ser mantido enquanto o bem permanecer no patrimnio, inclusive quando dasada deste;

    uso da moeda nacional imperativo de homogeneizao quantitativa desses componentes.

    Conforme Resoluo n 530/81 do CFC, este princpio era denominado de pr in cp io da exp res somonetria ou dodenom inador c omum mo netrioe pela deliberao n 29/86 da CVM/Ibracon,denomina-se princpio do custo histrico como base de valor.

    O patrimnio e as operaes da entidade devero ser expressos em moeda em vigor no pas. umprincpio muito prximo do princpio de qualificao e quantificao dos bens patrimoniais. O real aunidade padro de mensurao da mesma forma que o metro, o litro. Por exemplo, determinadaempresa solicita ao Citybankum emprstimo em dlares. No momento da sua contabilizao deverser convertido taxa de cmbio do dia da liberao, transformando a quantidade de dlares em reais.

    Princpio da competnciaEste princpio revela que as receitas e as despesas devem ser indicadas na apurao do resultadodo perodo em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionaremindependentemente de recebimento ou pagamento.

    A realizao das receitas ocorre:nas transaes comerciais com terceiros quando estes efetuarem o pagamento ou assumirem ocompromisso de efetiv-lo quer pela investidura na propriedade dos bens quer pela fruio deservios prestados;quando da extino parcial ou total de um passivo, sem o desaparecimento concomitante de um

    ativo de valor igual ou maior;pela gerao de novos ativos independentemente da interveno de terceiros;no recebimento efetivo de doaes e subvenes.

    As despesas se realizam ou incorrem:quando deixa de existir o correspondente valor ativo por transferncia de sua propriedade paraterceiros;pela diminuio ou extino do valor econmico de um ativo;pelo surgimento de um passivo, sem correspondente ativo.

    A base conceitual desse princpio se vincula aos regimes contbeis que dizem respeito s normasque orientam o controle e o registro dos fatos contbeis ou patrimoniais. So regimes contbeis:

    regime de caixa ou regime de gesto: uma norma contbil pela qual as receitas ou ingressos

    so atribudos ao exerccio em que so recebidos, e as despesas, ao exerccio em que sopagas.regime de competncia ou regime de exerccio: uma norma contbil pela qual os ingressos e asdespesas so atribudos ao exerccio a que pertencem, embora recebidos e pagos em outrosexerccios. Em outras palavras, a receita considerada no perodo em que foi ganha ourealizada, e a despesa considerada no ms em que beneficiar a empresa ou ocorrer oconsumo.

    Conceitos bsicosReceitas:so ingressos patrimoniais decorrentes da utilizao dos recursos da empresa.Despesas:so gastos incorridos com a finalidade de gerar receitas.Resultado: diferena entre as receitas e as despesas correspondentes a um determinado

    exerccio social ( Rt = R - D ). Quando positivo chamado lucro e quando negativo denominado prejuzo.

    Baseado no conceito do princpio da competncia as receitas se subdividem em:Receitas ganhas e recebidas:exemplo: venda vista.

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    Receitas ganhas e no recebidas:exemplo: venda a prazo.Receitas recebidas e no ganhas oureceitas diferidas oureceitas antecipadas: exemplo: orecebimento antecipado de valor referente a mveis encomendados fbrica.

    E as despesas se subdividem em:Despesas incorridas e pagas: exemplo: energia do ms.Despesas incorridas e no pagas: so despesas que beneficiam a empresa antes deserem efetivamente pagas. Exemplo, aluguel do ms com o prazo para o dia 10 do ms seguinte.

    Folha de pagamento do ms para o dia 05 do ms seguinte.Despesas pagas e no incorridas ou despesas antecipadas ou despesas de exercciosseguintes. Supondo um contrato de seguro contra incndio celebrado por $120.000,00 em01/09/x5, para cobertura de possveis incndios no perodo de 12 meses. Logicamente noencerramento do exerccio (supondo 31/12/X5) a empresa apropria como despesas naqueleperodo o valor de $40.000,00.

    Princpio da prudnciaEste princpio consiste em determinar a adoo do menor valor para os componentes do ativo ereceita e a do maior valor para os do passivo e despesa, sempre que se apresentar alternativasigualmente vlidas para a quantificao das mutaes patrimoniais que alterem o patrimnio lquido

    Convenes contbeisSo normas e procedimento que qualificam e delimitam os princpios contbeis, restringindo suaaplicabilidade. Exemplo: o emprego da preposio Aantes da conta credora ou depois da contadevedora.

    Conveno da objetividadeConsiste em eliminar ou restringir as reas de liberalidade na aplicao dos princpios contbeis -especificamente no que se refere s evidncias de bases de avaliao. Entre vrios procedimentosigualmente relevantes ou desigualmente relevantes, tendemos escolher o mais objetivo, evitando-sevalores subjetivos. O contador no deve ser subjetivo em suas avaliaes, mas sim, imparcial,neutro (impessoal) junto aos usurios da contabilidade. Portanto sempre que possvel, os registros

    contbeis devero ter suporte em documentos gerados na transao. Resumidamente, de vriosprocedimentos, deve-se optar pelo mais objetivo.

    Conveno do conservadorismo (pr udncia)Aconselha-se adotar uma atitude de precauo na apurao de lucros, ou seja, no considerarreceitas por antecipao; considerar despesas ou perdas mesmo que seu montante no possa serdeterminado. Quando o profissional defrontar-se com duas ou mais alternativas de avaliao deativos, igualmente vlidas sob o ponto de vista dos princpios contbeis, registrar o evento de formatal que o patrimnio lquido resultante parea menor que o real. Resume-se na adoo dos maioresvalores possveis, para o passivo e dos menores para o ativo. Resumidamente, de vriasalternativas, deve-se optar pela que apresente como resultado o menor patrimnio lquido.

    Conveno da materialidade (relevncia)Para que se evitem desperdcios de tempo e dinheiro, devem ser aplicados os princpios contbeisapenas para eventos dignos de ateno. Esta conveno trata da possibilidade de muitas vezes, obenefcio adicional gerado pela informao contbil ser superado pelo custo para ger-lo. Umemprstimo pequenssimo, por exemplo, concedido a funcionrios, prescinde o absoluto rigor dosprincpios contbeis.

    Os fatos de importncia irrelevante podem ser desconsiderados, mesmo que prejudiquem a exatidodos resultados. O consumo de materiais de pequena monta (materiais de limpeza, por exemplo)pode ser considerado despesa no ato da compra, pois, o controle de estoque seria um desperdciode tempo e dinheiro e no implicaria resultados diferentes.

    O contador no deve dar um tratamento rgido para as coisas triviais ou insignificantes que trarobenefcios que no justifiquem o custo do seu trabalho. O bom senso deve prevalecer emestabelecer aquilo que relevante, que trar utilidade para os usurios da contabilidade.Resumidamente, antes das decises, deve-se analisar a relao custo/benefcio.

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    Conveno da consistncia (uniformidade)Aconselha-se a uniformidade na adoo de critrios de avaliao, para que a comparabilidade dosdemonstrativos contbeis no seja prejudicada. Uma vez adotado um critrio, deve-se usar omesmo tratamento para os fatos contbeis posteriores. A permanncia dos mesmos critriospropicia aos usurios maior eficincia na comparao dos relatrios contbeis de diversos perodos.

    Um dos mais importantes em todo o esquema contbil. O critrio que se adota entre vriosigualmente vlidos, no deve ser alterado ao longo do tempo. Uma vez que se altere ou mude algum

    critrio dever ser feita uma nota explicativa quando da elaborao do balano patrimonial.Resumidamente, devem-se manter os mesmo critrios para determinado perodo de tempo.

    Tcnicas contbeisSo o conjunto de processos adotados na Contabilidade para registrar os fatos contbeis. Sotcnicas contbeis: a escriturao, as demonstraes, a anlise das demonstraes e a auditoria.

    EscrituraoConsiste no registro dos fatos contbeis de forma contnua e metdica baseada em documentaorelativa a cada fato administrativo.

    DemonstraesTm por finalidade a prestao ou o fornecimento de informaes sobre a realidade patrimonial daempresa a seus usurios. So quatro as demonstraes obrigatrias:

    BP - balano patrimonial;DRE - demonstrao do resultado do exerccio;DMPLdemonstrao das mutaes do patrimnio lquido;DFCdemonstrao dos fluxos de caixa;DVAdemonstrao do valor adicionado.

    AuditoriaTcnica atravs da qual o contador verifica, certifica ou inspeciona os documentos que deram origem

    aos registros contbeis, confirmando ou no a exatido desses registros e, consequentemente dasdemonstraes contbeis.

    PerciaPraticamente tem a mesma finalidade da auditoria, pois consiste na verificao de registroscontbeis e subdivide em:

    Percia voluntria ou extrajudicial: a percia que feita voluntariamente sem corresponder aaes que se encontrem em juzo, mas, apenas, a interesse das partes no litigantesjudicialmente.

    Percia judicial: a percia motivada por uma questo judicial e requerida em juzo, com quesitosformulados em autos.

    Anlise de balanoConsiste no estudo comparativo dos elementos constitutivos do patrimnio, objetivando conhecer acapacidade de crdito, a capacidade de solvncia, as tendncias de expanso, a rentabilidade, etc.de uma empresa, dividindo-se em:

    anlise econmicaou anlise reditual: a anlise que procura estudar o resultado da empresaatravs de seus componentes (custo e receita); procura estudar a rentabilidade do capital eexaminar se, de fato, a empresa vem atingindo os seus propsitos dentro de suas possibilidades;

    anlise financeira: a anlise que tem por objetivo examinar a capacidade de crdito e desolvncia da empresa.

    PATRIMNIO o conjunto de bens, direitos e obrigaes vinculados a uma entidade (pessoa fsica ou jurdica),avaliveis em moeda corrente, num determinado momento.

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    Grandes grupos do patrimnioO conjunto de bens, direitos e obrigaes formam os grandes grupos patrimoniais: o ativo e opassivo.

    Ativo a parte positiva do patrimnio constituda pelo conjunto de bens e direitos, classificados no ladoesquerdo do balano patrimonial. So recursos disposio da empresa que geram benefcios

    futuros.

    BensOs bens do patrimnio de uma entidade so coisas que cumulativamente atendem a duas condiesessenciais:

    satisfao das necessidades humanas;suscetveis de avaliao econmica (tm preo).

    Ento, as coisas que satisfazem as condies supra de forma cumulativa so chamadas de benseconmicos. Para a contabilidade, os bens se classificam da seguinte forma:

    a) quanto substncia:bem material oucorpreo outangvel: todo e qualquer bem que possui matria.Ex.: veculo, imvel, navio, bir.bem imaterial ouincorpreo ouintangvel: todo e qualquer bem impalpvel.Ex.: marca de produto, patente de inveno, fundo de comrcio.marca: o sinal que se faz num produto para reconhec-lo; o desenho ou etiqueta de produtosindustriais.patente: o ttulo oficial de uma concesso ou privilgio.

    fundo de comrcio: representado por uma gama de fatores intangveis, como o nome etradio da empresa no mercado, imagem e qualidade de seus produtos, clientela j formada,qualidade e treinamento de seus funcionrios, processos tcnicos de fabricao, cartas-patentes,licenas etc.

    b) quanto ao movimento:bens mveis: podem ser deslocados. Exemplo: cadeira, veculo.bens imveis: presos a terra. Exemplo: imvel, casa, terreno.

    Direitos

    tudo aquilo que se tem a receber; so bens de propriedade da empresa em poder de terceiros. Ex.:duplicatas a receber, adiantamentos a fornecedores, ICMS a recuperar, imposto de renda acompensar. Significam direitos, expresses do tipo a receber, a compens ar, a restituir...

    Os direitos subdividem-se em crditos de funcionamento e de financiamento.

    Crditos de funcionamento -referem-se aos crditos ou direitos obtidos em funo das operaescomerciais da empresa, por exemplo, quando uma empresa concede prazo de pagamento a seusclientes, ela contabiliza valores a receber em contas ou cheques a receber; outro exemplo aconcesso de adiantamentos a fornecedores para futura entrega de mercadorias.

    Crditos de financiamentoreferem-se aos crditos ou direitos obtidos em funo das operaesfinanceiras da entidade, por exemplo, um emprstimo concedido, uma aplicao financeira etc.

    Passivo a parte negativa do patrimnio constituda pelo conjunto de obrigaes classificadas no lado direitodo balano patrimonial.

    Obrigaes tudo aquilo que se tem a pagar; so bens de propriedade de terceiros que se encontram em nossopoder; so assumidos pelo proprietrio do patrimnio. Toda obrigao pessoal e a cada obrigaose contrape um direito. Ex.: duplicatas a pagar, adiantamentos de clientes, ICMS a recolher.

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    As obrigaes so direitos de terceiros em poder de uma entidade. So tambm designadas dedbitos, dvidas ou capital de terceiros e subdividem-se em dbitos de funcionamento efinanciamento.

    Dbitos de funcionamentoso as obrigaes oriundas das operaes que so o objeto de umaentidade, por exemplo, os dbitos com os fornecedores (fornecedores a pagar), os dbitos com osempregados (salrios a pagar), os dbitos com contas de consumo (energias a pagar) etc.

    Dbitos de financiamentoso dvidas oriundas das operaes de financiamentos e emprstimos

    de uma entidade, por exemplo, os dbitos de arrendamentos mercantis (arrendamento a pagar),dbito com ttulos de dvida emitidos pela empresa (debntures a pagar) etc.

    Aspectos patrimoniaisO patrimnio reveste-se dos seguintes aspectos: jurdico - especfico - financeiro - administrativo -econmico ou contbil.

    Aspecto jurdicoConsiste em verificar se realmente o direito existente entre cada componente patrimonial de seuproprietrio. Por esse aspecto o patrimnio definido como um complexo de relaes jurdicas deuma pessoa, que tem algum valor econmico.

    Aspecto especficoEsse aspecto, tambm denominado de qualitativo consiste em verificar a composio patrimonial(tipo de bem, de direito, de obrigao). Este aspecto v o conjunto de bens do patrimnio,agrupados de acordo com a finalidade a que se destinam. Assim temos:a) bens destinados instalao. Ex.: prdios, terrenos, mveis e utenslios etc.b) bens destinados produo. Ex.: mquinas, ferramentas, instrumentos etc.c) bens destinados transformao. Ex.: matrias-primas, materiais diversos etc.d) bens destinados ao consumo. Ex.: materiais de escritrio, limpeza, conservao, etc.e) bens destinados circulao. Ex.: dinheiro em caixa e bancos, ttulos de livre circulao etc.f) bens destinados defesa. Ex.: aparelhos contra incndio, armas e munies, etc.

    g) bens destinados s comunicaes. Ex.: instalaes telefnicas, radiofnicas etc.h) bens destinados venda. Ex.: mercadorias, produtos etc.i) bens numerrios: so bens que representam o dinheiro ou ttulos que valem por ele. Ex.:

    cheques etc.j) bens de rdito ou bens de renda: so bens que produzem um rendimento e que se derivam de

    investimentos patrimoniais. Ex.: imveis alugados, arrendamentos, aforamentos etc.

    O aspecto qualitativo observa a qualidade ou a natureza do bem, por exemplo:

    Atem um bem patrimonial terra no valor de

    Btem um bem patrimonial perecveis no valor de

    Aspecto quantitativoEsse aspecto tambm conhecido por aspecto estatstico v o patrimnio como fundo de valoresexistentes em um dado momento, ou seja, tem por finalidade estabelecer uma medida comum paraos bens atravs da expresso monetria. O aspecto quantitativo observa a expresso monetria dobem, por exemplo:

    Atem um bem patrimonial- terra no valor de - - - - - - - - $5.000

    Btem um bem patrimonialperecveis no valor de - - - - $5.000

    Observamos que eles tm o mesmo valor patrimonial, entretanto qualidades diferentes.

    Aspecto administrativoConsiste em conhecer o significado de cada nomenclatura ou o que representa cada ttulo contbildentro da Contabilidade. Compreende os elementos da esttica e da dinmica patrimonial.

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    Aspecto financeiroLeva em considerao as disponibilidades do patrimnio a curto prazo, dando nfase capacidadede pagamento a curto prazo. Neste aspecto, so estudados os fluxos de ingressos de recursos eaplicaes realizadas em determinado perodo.

    Aspecto econmicoEsse aspecto tambm chamado aspecto contbil. Nesse aspecto, o patrimnio analisado

    mediante comparao dos bens e direitos com obrigaes. A essa comparao chamamos des itu ao pat rim oni al, ou situao lquida ou patrimnio lquido. Essa situao revelada pelaequao fundamental do patrimnio ou equao da teoria do proprietrio, que expressa pelaseguinte frmula:

    OndeA = ativoP = passivoPL = patrimnio lquido

    Nesse estudo, destacam-se as seguintes hipteses bsicas:situao lquida positiva;situao lquida negativa;situao lquida nula.

    Situao lquida ativa ousuperavitria oupositiva oufavorvel a situao que toda empresa espera acontecer.Ocorre quando o ativo maior do que o passivo, ou seja: B + Di > Ob(onde: B = bens, Di = direitos e Ob = obrigaes), que, transformando-se em igualdade, ter-se-:B + Di = Ob + SP

    Representao grfica

    Bens( + )

    Direitos

    Obrigaes( + )

    Situao lquidaExemplo-01Bens - - - - - - - - - - - - - - - - - 4.000Direitos - - - - - - - - - - - - - - - - 1.000Obrigaes - - - - - - - - - - - - - 2.000

    ATIVO PASSIVOBens - - - - - - - - - 4.000 Obrigaes - - - - - 2.000Direitos - - - - - - - 1.000 (+) Situao lquida 3.000

    TOTAL- - - - - - - 5.000 TOTAL- - - - - - - - 5.000

    Situao lquida passiva ou negativaou deficitria ou desfavorveloupassivo a descobertoOcorre quando o ativo menor do que o passivo, ou seja: B + D < Obque, transformando-se emigualdade, ter-se-: B + D + SLN = Ob

    Representao grfica

    Bens( + )

    Direitos

    Obrigaes( - )

    Situao lquidanegativa

    Exemplo-02Bens - - - - - - - - - - - - - - - - - 4.000Direitos - - - - - - - - - - - - - - - - 1.000Obrigaes - - - - - - - - - - - - - 7.000

    A = P + PL

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    ATIVO PASSIVOBens - - - - - - - - - 4.000 Obrigaes - - - - - 7.000Direitos - - - - - - - 1.000 (-) Sit lq.negativa (2.000)

    TOTAL- - - - - - - 5.000 TOTAL- - - - - - - - 5.000

    Situao nula oucompensada ouequilibradaEssa situao ocorre somente se a empresa tiver um ou mais prejuzos que anulem o patrimnio

    lquido; pois o lucro faz o patrimnio crescer, e prejuzo faz o patrimnio lquido diminuir. Observa-seque a empresa est solvente, pois possui ativo suficiente para honrar seus compromissos e, esse olimite mnimo de solvncia. um estado de pr-insolvncia. Essa situao ocorre quando o ativo igual ao passivo (A = P, ou seja :B+ D = Ob ).

    Representao grficaBens( + )

    DireitosObrigaes

    Exemplo-03Bens - - - - - - - - - - - - - - - - - 4.000Direitos - - - - - - - - - - - - - - - - 1.000

    Obrigaes - - - - - - - - - - - - - 5.000

    ATIVO PASSIVOBens - - - - - - - - - 4.000 Obrigaes - - - - - 5.000Direitos - - - - - - - 1.000

    TOTAL- - - - 5.000 TOTAL- - - - - - - - 5.000

    Outras hiptesesPara que melhor se compreenda os estados patrimoniais a seguir evidenciados, apresentam-se aquias seguintes premissas bsicas:

    o ativo s pode ser maior ou igual a zero. No existe ativo negativo. (A 0);

    se o ativo for igual a zero, ento no existe ativo;o passivo s pode ser maior ou igual a zero. No existe passivo de valor negativo. (P 0);se o passivo for igual a zero, ento no existe passivo.

    Resumidamente, tm-se os seguintes grficos para os estados patrimoniais, decorrentes Daequao fundamental do patrimnio, considerando-se as premissas bsicas:

    a) Seja A = P + PL, se A = zero, ento P = PL.

    Concluso:Situao patrimonial que denota insolvncia da entidade uma vez que inexistequalquer bem ou direito para fazer face s obrigaes (s it uao lqu ida negat iv aigual ao passivo).

    b)Seja A = P + PL, se P = zero, ento A = PL.

    Concluso:

    Situao patrimonial que denota a inexistncia de obrigaes. Todos os recursosaplicados no ativo tm origem nos investimentos dos scios e nos resultados(s i tua o lqu ida pos i ti va igua l ao a t ivo ).

    Representao grficaP PL

    Representao grficaA PL

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    c)Seja A = P + PL, se PL = zero, ento A = P.

    Concluso:Situao patrimonial que denota inexistncia de recursos prprios. Todos os recursos

    aplicados no ativo tm sua origem em capital de terceiros(s i tua o lqu ida nu la).

    d) Seja A = P + PL seA > PPL > zeroP > zero

    ento

    SLP < ASLP < PSLP > PSLP = P

    Concluso I: uma situao patrimonial que, embora denote a existncia de recursos prprios,parte dos recursos aplicados no ativo derivada de capital de terceiros.

    Demonstrando-se, matematicamente, o contedo do quadro anterior, tem-se:

    Quadro 1 Quadro 2 Quadro 3Ativo Passivo Ativo Passivo Ativo Passivo

    Suponhaque: B + D = 8

    Ob = 6B + D = 8

    Ob = 2B + D = 8

    Ob = 4

    SLP = 2 SLP = 6 SLP = 4

    Observeque:

    SLP < ASLP < P

    SLP < ASLP > P

    SLP < ASLP = P

    Concluso II:O valor da situao lquida positiva nunca ser maior do que o valor do ativo.No mximo, ser igual ao valor do ativo (conforme letra b acima).

    e) Seja A = P + PL seA < PPL < zeroP > zero

    ento

    SLN < P

    SLN < ASLN > ASLN = A

    Concluso I:Situao patrimonial que denota inexistncia de recursos prprios. Todos os recursosaplicados no ativo so originados de capital de terceiros. Esta empresa est operando

    com prejuzo.

    Demonstrando-se, matematicamente, o contedo do quadro anterior, tem-se:

    Representao grficaA P

    Representao grficaA P + PL

    Representao grficaA + PL P

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    Quadro 1 Quadro 2 Quadro 3Ativo Passivo Ativo Passivo Ativo Passivo

    Suponhaque: B + D = 6

    Ob = 8B + D = 2

    Ob = 8B + D = 4

    Ob = 8

    SLN = (2) SLN = (6) SLN = (4)

    observeque:

    SLN < ASLN < P

    SLN > ASLN < P

    SLN = ASLN < P

    Concluso II:O valor da situao lquida negativa nunca ser maior do que o valor do passivo.No mximo, ser igual ao valor do passivo (conforme letra a da pgina anterior).

    Uma sntese para os estados patrimoniais, evidenciados nessa seo deve ser estruturada na Figura 2.

    SejaA > 0P > 0 se

    A > PPL > 0 ento

    A = P + PLsituaolquida

    positiva

    SejaA > 0P = 0 se

    A > PP = 0 ento

    A = P + PLA = PL

    situaolquidapositiva

    SejaA > 0P > 0 se

    A = PPL = 0

    entoA = P + PLA = P

    situaolquida nula

    SejaA > 0

    P > 0

    se A < P entoA = P + PL

    A + PL = P

    situaolquida

    negativa

    SejaA = 0P > 0 se A < P ento

    A = P + PLP = PL

    situaolquida

    negativa

    Figura 2Sntese dos estados patrimoniaisFonte: elaborao do autor.

    Fontes de financiamentoFontes de financiamento ou fontes de recursos ou fontes de investimentos do patrimnio consistem

    em todos os recursos que do origem aos bens e direitos da entidade. Estas fontes se subdividemem recursos prprios e recursos de terceiros e constituem a origem dos recursos que so investidosou aplicados nos ativos.

    Recursos prpriosOs recursos prprios tambm so chamados de capi tais prprios, recursos internos, patr imniolqu id o . Distinguem-se de acordo com a sua origem em dois grupos:- aqueles que se originam das pessoas dos scios que formam a empresa;- aqueles que se originam da prpria atividade patrimonial tais quais lucros e reservas.

    Recursos de terceiros oucapitais de terceiros oucapitais alheiosEsses recursos so tambm chamados de capital de terceiros, capital alheio, recursos externos. Sorecursos decorrentes das obrigaes da empresa, ou seja, so aqueles quese originam de terceirostais quais duplicatas a pagar, fornecedores etc. Esses recursos se classificam em:

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    dbitos de funcionamento so os dbitos decorrentes da atividade normal da empresa, porexemplo, duplicatas a pagar;

    dbitos de financiamento so dbitos decorrentes de emprstimos bancrios e outrosfinanciamentos, por exemplo, financiamentos obtidos, emisso de debntures etc.

    Exemplo:Suponham-se os seguintes dados: um veculo - $10.000; IR a pagar - $2.000; Casa -$8.000; prestao do veculo - $1.500; nota promissria a receber - $3.000; contas a receber -$10.000 e ordenados a pagar - $3.000. Calcular a situao patrimonial, determinando o tipo e o valor.

    Grfico patrimonial

    APLICAESou

    USOS

    BENSVeculo- - - - - - - - 10.000Casa - - - - - - - - - - 8.000

    DIREITOSNP a receber - - - - 3.000Contas a receber- 10.000

    31.000

    OBRIGAESIR a pagar- - - - - - - 2.000Prestaes- - - - - - - 1.500Ordenados a pagar 3.000

    6.500SLA - - - - - - - - - - 24.500

    31.000

    ORIGENSou

    FONTES

    Alm da equao patrimonial (A = P + PL) at aqui abordada, podemos encontrar tambm a

    situao patrimonial de uma empresa, por outra equao que veremos a seguir, analisando arepresentao constante da Figura 3.

    Ativo Passivo

    ARBens Recurso de

    terceirosPR

    DireitosRecursos prprios

    SP

    SPDespesas Receitas SP

    Figura 3Estruturao dos elementos patrimoniaise de resultado

    Fonte: elaborao do autorOnde:AR = ativo real:compe-se de bens e direitos.PR = passivo real: compe-se de obrigaes.SP =situao patrimonial:compe-se de recursos prprios + receitas - despesas.

    Onde

    SP = situao patrimonialRP = recursos prpriosR = receitasD = despesas

    Ingressos e sadas de recursosOs ingressos so entradas de recursos no patrimnio de uma entidade e subdividem-se emingressos de recursos patrimoniais e ingressos do resultado. Em contraposio, diz-se que umaempresa consome recursos quando paga uma despesa, faz um investimento, adquire e pagamercadorias para revenda ou matria-prima para fabricao de um produto, paga servios tomados,paga um emprstimo, devolve capital aos scios, quando recompra sua parte no capital (aes ouquotas) e quando paga a estes os dividendos.

    Ingressos patrimoniaisSo ingressos que independem da atividade principal da empresa para serem recebidos. Essesingressos compreendem os seguintes grupos: emprstimos e adiantamentos de clientes e osrecursos desembolsados pelos scios.

    SP = RP + R - D

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    Ingressos de resultadoSo ingressos que dependem da atividade da entidade ou que tm correlao com ela. Soexemplos desses ingressos:

    as receitas oriundas da atividade principal da entidade;as receitas financeiras; eoutros ganhos de capital, que so ganhos com vendas de ativos fixos como um imvel, porexemplo. Incluem-se aqui as receitas de aluguel e de dividendos e receitas diversas de menor

    importncia tais como uma venda de sucata. A Figura 4 faz uma sntese sobre os ingressos.

    Figura 4Ingressos de recursos patrimoniais e do resultadoFonte: Adaptado de LENZA, Pedro. Contabilidade geral, 2011, p.56.

    Sadas de recursos patrimoniaisSo sadas que, para ocorrerem, independem da atividade principal da entidade. So sadas derecursos que no esto diretamente relacionadas com a obteno de receitas ou a incorrncia dedespesas. So exemplos de sadas patrimoniais:

    o pagamento de emprstimos;a realizao de investimentos tal qual a aquisio de bens, mercadorias, matrias-primas, almde outras aplicaes como o fato de a empresa adquirir uma obra de arte ou uma antiguidade;

    pagamento aos scios, feito em forma de dividendos ou de devoluo de capital.

    Sadas de recursos do resultadoSadas de recursos do resultado so sadas que dependem da atividade da entidade ou tmcorrelao com ela. Essas sadas so expressas nos tipos seguintes:

    as despesas administrativas, comerciais e financeiras;os tributos;as participaes de empregados, diretores e outros no resultado da entidade. A Figura 5contribui para melhor compreenso desse assunto.

    Figura 5Sadas de recursos patrimoniais e do resultadoFonte: Adaptado de LENZA, Pedro. Contabilidade geral, 2011, p.57.

    Gastos no ativo e no resultado

    Gasto

    INGRESSOSDE

    RECURSOS

    Receitas da atividaderinci al

    Receitas financeiras

    Outras receitas: ganhos decapital, aluguis, dividendos

    Emprstimos eadiantamentos

    Capital dos scios

    SADAS DERECURSOS

    Pagar emprstimos

    Pagar dividendosDevolver ca ital

    Realizar investimentos: bens,direitos e servios

    Despesas

    Participaes

    Tributos

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    Segundo Ferrari (2001, p.100), gasto todo sacrifcio suportado por uma entidade na obteno deum bem ou servio. O gasto representado pela entrega de ativos (gasto vista) ou pelapromessa de entrega de ativos (gasto a prazo) em troca de bens e servios. Sendo assim, pode-seafirmar que o ato de comprar ou de contratar significa um exemplo clssico do que vem a ser gasto.

    Entre os gastos que alteram o patrimnio lquido, destacam-se: as despesas, os encargos e asperdas. E entre os que no alteram o patrimnio lquido esto os investimentos.

    DespesaSo variaes negativas que provocam a reduo do patrimnio lquido, decorrentes do consumo debens ou de benefcio de servios que ocorrem em qualquer rea de uma entidade exceto a rea deproduo de bens e servios. A despesa provoca uma reduo do patrimnio com a finalidade degerar a receita, que um elemento positivo.

    CustoSo gastos decorrentes do consumo de bens ou do benefcio de servios para a produo de outrosbens ou servios, isto , so gastos que ocorrem na rea de produo. Assim, numa empresaindustrial, de confeces, por exemplo, os salrios dos vendedores, do pessoal administrativo sodespesas, enquanto que o salrio das costureiras so custos de produo.

    Da mesma forma, a depreciao de um aparelho de ar condicionado instalado no salo de vendas

    uma despesa, ao passo que a depreciao desse mesmo aparelho instalado no salo de produo um custo.

    Resumidamente, pode-se afirmar que a despesa est para a rea comercial ou negocial ouadministrativa assim como o custo est para a rea de produo. A Ilustrao 3 revela a localizaofsica de custos e despesas. Do exposto, afirma-se que o CMVcusto das mercadorias vendidas,embora tenha o termo custo, no custo, pelo fato de tal conta referir-se a uma operao devendas.

    Por analogia, o CPV custo dos produtos vendidos (em uma empresa industrial) e o CSV custodos servios vendidos (em uma empresa prestadora de servios) tambm so consideradosdespesas, apesar do nome custo.

    Em se tratando do princpio da competncia, despesas e custos tm algumas caractersticas emcomum: ambos so gastos que envolvem o consumo de bens ou benefcio de servios. No entanto,a despesa, regra geral, vai para a demonstrao do resultado do exerccio DRE, e o custo, para obalano patrimonialBP como estoque. As Ilustraes que seguem (6, 7, 8, 9, 10 e 11) contribuempara a distino desses conceitos.

    Figura 6reas fsicas de localizao da despesa edo custo de produo

    Fonte: elaborao do autor

    Conforme j foi abordado, observa-se nas ilustraes abaixo que em uma empresa comercial noque se falar em custo, verificando-se to somente as despesas.

    Na empresa industrial, observou-se tanto a existncia de despesas quanto a de custos de produo,sendo aquelas, elementos negativos do resultado; estes, um estoque enquanto o produto acabadono for negociado, pois se acontecer a sua comercializao, tem-se ento a transformao do custode produo (CP) em custo do produto vendido (CPV), que ser alocado na DRE como despesa.

    REACOMERCIAL OU

    NEGOCIAL OU DEVENDAS

    DESPESAS

    REA DEPRODUO DE

    BENS OUSERVIOS

    CUSTOS

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    Figura 7Sntese das diferenas entre despesas e custosFonte: elaborao do autor.

    Figura 8Gastos e despesas nas empresas comerciais

    Figura 9Gastos e despesas nas empresas industriais

    SITUAES DESPESAS CUSTOS

    QUANTO AO SACRIFCIOARCADO PELA ENTIDADE GASTO GASTO

    MOMENTO DEINCORRNCIA

    CONSUMO OUBENEFCIO

    ALOCAO NOSDEMONSTRATIVOS

    CONTBEIS

    DRE(RESULTADO)

    BP(ESTOQUES)

    CONSUMO OUBENEFCIO

    EMPRESA INDUSTRIAL

    GASTO

    RECEITAS

    RESULTADO

    (LUCRO OU PREJUZO)

    DESPESAS

    REA COMERCIAL

    CPV

    REA DE PRODUO

    GASTO

    CUSTOS

    ESTOQUES

    EMPRESA COMERCIAL

    GASTO

    RECEITASRESULTADO

    (LUCRO OU PREJUZO)

    DESPESAS

    REA COMERCIAL

    CMV

    ESTOQUES

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    Figura 10Gastos e despesas nas empresas prestadoras de serviosFonte: elaborao do autor.

    Na empresa prestadora de servios, pode-se afirmar que os gastos no funcionamento da empresaso despesas e gastos na de prestao de servios so custos.

    EncargoOs encargos correspondem perda de forma gradual de valor de bens do ativo permanente, atravsda depreciao, amortizao ou exausto. Em termos de regimes contbeis, no feita a distinoentre encargos e despesas. Sendo assim, para efeito de resultado, ambos so tratados da mesmaforma, portanto, encargos de depreciao ou despesas de depreciao so expresses sinnimas,

    assim como os encargos de amortizao e de exausto so a mesma coisa que despesas deamortizao ou de exausto.

    PerdaAs perdas correspondem ao consumo de bens ou servios de forma involuntria ou anormal oueventual. Entretanto, existem perdas que so normais ou no eventuais. So aquelas, regra geral,inerentes a processo produtivo, por exemplo, suponha-se que para a produo de 10 litros demercrio so consumidos 15 litros de lcool, visto que cinco litros se evaporam durante o processoprodutivo.

    Do exposto, deduz-se que, de acordo com a teoria, diz-se que a perda pode ser evitvel, nesse caso, tratada como despesa e a perde inevitvel, que ser tratada como custo.

    InvestimentoO termo investimento ou capital investido pertinente ao conjunto de bens e direitos que forma oativo ou o patrimnio bruto, que a parte positiva do patrimnio. Assim, pode-se afirmar que oinvestimento um gasto ativado, ou seja, que recebe a forma de ativo. Por exemplo, suponha quedeterminada loja comprou em julho do ano X1, doze gales de detergente para efetuar a limpeza deseu piso at o ms de dezembro do ano X1. Ento no momento da compra, no h que se falar emdespesa ou custo, mas sim estoque de material de limpeza que ser classificado como um bemque ser consumido medida que o tempo decorrer, verificando-se assim a despesa.

    Desembolso pagamento resultante da aquisio de um bem ou um servio. Pode ocorrer antes, durante ouaps a entrada da utilidade comprada, portanto, defasada ou no do momento do gasto. Odesembolso tambm chamado de desencaixe todo o dinheiro que sai do caixa ou do disponvelpara pagamento. o momento do pagamento.

    GASTO

    RECEITASRESULTADO

    (LUCRO OU PREJUZO)

    DESPESAS

    ADMINISTRAO

    CSV

    SERVIOS

    GASTO

    CUSTOS

    ESTOQUE DESERVIOS EMANDAMENTO

    EMPRESA PRESTADORADE SERVIO

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    Para melhor fixar essa bateria de conceitos, atente-se seguinte Ilustrao.

    Figura 11Possibilidades de interaes entre gasto, investimento, despesa, custoFonte: elaborao do autor.

    Regimes contbeisOs regimes contbeis ditam a forma de contabilizao dos fatos contbeis que envolvem receitas edespesas.

    Antes de adentrar o estudo desses regimes, deve-se fazer uma abordagem sobre receitas edespesas.

    ReceitasDe acordo com o Comit de Pronunciamentos Contbeis - CPC n 30, a receita definida como oaumento nos benefcios econmicos durante o perodo contbil, sob a forma de entrada de recursosou aumento de ativos ou diminuio de passivos, que resultem em aumentos do patrimnio lquido eque no sejam provenientes de aporte de recursos dos proprietrios (scios) da entidade. A Figura12 corrobora o conceito de receita.

    Figura 12Compreenso do conceito de receitaFonte: elaborao do autor

    As receitas surgem no curso normal das atividades da entidade e so designadas por uma srie denomes tais quais vendas, juros, dividendos, aluguis, royaltiesetc. A mensurao das receitas deveser feita pelo valor justo recebido ou a receber.

    Despesas

    De acordo com o Comit de Pronunciamentos Contbeis - CPC n 30, a despesa definida como adiminuio nos benefcios econmicos durante o perodo contbil, sob a forma de sada de recursosou diminuio de ativos ou aumento de passivos, que resultem em redues do patrimnio lquido eque no sejam provenientes da sada de recursos por desligamento dos proprietrios (scios) daentidade. A Figura 13 corrobora o conceito de despesa.

    OU OU OU

    OU OU

    G A S T O

    DESPESA

    INVESTIMENTO

    CUSTO

    PERDA

    ATIVO

    PASSIVO

    RECEITA

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    Figura 13Compreenso do conceito de despesaFonte: elaborao do autor

    De acordo com o CPC n 30, uma despesa reconhecida imediatamente na demonstrao doresultado quando um gasto no produz benefcios econmicos futuros. Uma despesa tambmreconhecida quando um passivo incorrido sem o correspondente reconhecimento de um ativo.

    Um dilema bsico que se tem ao registrar os fatos que envolvem o resultado da entidade avaliarquando uma receita foi realizada e quando uma despesa ocorreu. Existem dois critrios paraconsiderar a existncia de uma receita e uma despesa: caixa e competncia.

    Regime de caixaEsse regime considera a existncia de uma receita, quando a entidade recebe um valor. Emcontraposio, a despesa considerada no momento do seu pagamento.

    Esse regime utilizado pelas microempresas, empresas de pequeno porte e entidades sem finslucrativos: fundaes e associaes.

    Nesse regime de contabilizao, o que importa o efetivo recebimento ou entrada de recursos noque diz respeito s receitas e do efetivo pagamento ou sada de recursos no que diz respeito sdespesas. Em sntese, diz-se que s h receitas se houver o recebimento; e despesa, se houver opagamento. As Figuras 14 e 15 elucidam essa definio.

    Regime de competncia

    Esse regime trata da descrio do princpio contbil da competncia que determina oreconhecimento dos efeitos das transaes e outros eventos nos perodos a que se referirem,independentemente do recebimento ou do pagamento. Esse princpio pressupe a simultaneidadeda confrontao de receitas e de despesas correlatas.

    De acordo com o CPC n 30, esse regime se torna obrigatrio para todas as empresas, conforme oseguinte enunciado: A fim de atingir seus objetivos, demonstraes contbeis so preparadasconforme o regime contbil de competncia. Segundo esse regime, os efeitos das transaes eoutros eventos so reconhecidos quando ocorrem (e no quando o caixa ou outros recursosfinanceiros so recebidos ou pagos) e so lanados nos registros contbeis e reportados nasdemonstraes contbeis dos perodos a que se referem.

    A legislao comercial, por meio da Lei n 6.404/76, tambm torna o regime de competncia de

    aplicao obrigatria pelas sociedades annimas; e legislao do Imposto de Renda tambm obrigaa sua adoo pelas empresas enquadradas no lucro real.

    Figura 14Caracterizao dos regimes contbeisFonte: elaborao do autor

    ATIVO

    PASSIVO

    DESPESA

    Competncia

    Receitas recebidas

    Despesas pagas

    Caixa

    Receitas ganhas

    Despesas incorrida

    REGIMES CONTBEIS

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    Em sntese, nesse regime, as receitas so consideradas como tal, quandoganhasou realizadas,independentemente de serem recebidas; uma empresa realiza ou ganha uma receita, por exemplo,quando entrega um produto ou mercadoria ou presta um servio. J as despesas so consideradasincorridas pelo seu fato gerador, verificado no consumo ou benefcio.

    Figura 15Sntese das receitas e despesas por competncia e caixaFonte: elaborao do autor

    Receitas recebidas e despesas pagas antecipadamenteUma receita recebida antecipadamente no cons ider ada uma rec eita, mas, sim, uma dv ida(obrigao) porque no foi ganha. Diz-se que uma receita a apropriar (a ganhar). A Figura 16mostra a sequncia do processo contbil da receita antecipada.

    Uma despesa paga antecipadamente no uma despesa do pe rodo, mas sim, um direi to quedeve ser registrado no ativo.

    Figura 16Esquema contbil da receita antecipadaFonte: elaborao do autor

    Fatos contbeisPara que entendamos melhor o conceito de atos e fatos contbeis, devemos primeiramente definirfatos admin istrat ivos.

    Fatos administrativos so fatos que compreendem toda e qualquer ao praticada pelaadministrao que se reflete na riqueza material da entidade, ou seja, so aes que provocammudanas no patrimnio da entidade.

    Diante dos conceitos expostos, podemos dizer que fato contbil ou fato administrativo toda equalquer ocorrncia que afeta o patrimnio em seu aspecto qualitativo e quantitativo. So fatoscontrolados no sistema patrimonial ou sistema de rdito.

    Entretanto, h fatos contbeis que no dependem da deciso dos administradores da entidade, porexemplo, um assalto ao caixa de uma loja, um perdo de dvida etc. Isso permite concluir que todofato administrativo fato contbil, mas nem todo fato contbil administrativo.

    Com etncia Caixa

    CONTABILIZAO

    Receita ganha e recebida

    Receita ganha e no recebida

    Receita no ganha e recebida

    Despesa incorrida e paga

    Despesa incorrida e no paga

    Despesa no incorrida e paga

    sim

    sim

    no

    sim

    no

    sim

    sim

    no

    sim

    sim

    no

    sim

    Receita antecipada(Conta patrimonialpassivo) Apropriao

    Receita(Conta de resultado

    Despesa antecipada(Conta patrimonialativo) Apropriao

    Despesa(Conta de resultado

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    Mutao patrimonial a mudana ocorrida nos elementos patrimoniais, de forma qualitativa e/ou quantitativa. Issoacontece quando ocorre um fato contbil ou administrativo. Dependendo da natureza dos fatoscontbeis, a mutao patrimonial se subdivide em:

    Variao patrimonial: quando o fato contbil altera somente o aspecto qualitativo do patrimnio.

    Variao patrimonial ativa

    Quando o fato contbil alm de modificar elementos patrimoniais qualitativos modifica tambm asituao patrimonial ou o patrimnio lquido para maior.

    Variao patrimonial passivaQuando o fato contbil alm de modificar elementos patrimoniais qualitativos modifica tambm asituao patrimonial ou o patrimnio lquido para menor.

    Classificao dos fatos contbeis1) permutativos ou compensativos.2) modificativos: - aumentativos e diminutivos.3) mistos ou compostos: - aumentativos e diminutivos.

    Fato contbil permutativoEsse fato tambm chamado de fato compensativo aquele que no altera a situao patrimonial(aspecto quantitativo). aquele que s altera o patrimnio no seu aspecto qualitativo. aquele quereflete troca entre os elementos patrimoniais, sem alterar a riqueza prpria do patrimnio.

    Explicando o exemplo acima, tem-se a seguinte interpretao: o caixa pagou $30,00, ou seja, saiudinheiro da conta caixa, logo diminuiu o ativo ( -A); por outro lado, a conta mercadorias aumentoucom a entrada de novas mercadorias, logo o ativo aumentou ( +A ). Ento ocorreu a seguintemutao patrimonial: (-A +A).

    So exemplos de fatos contbeis permutativos:

    1) Compra de um bir vista. $100,00.2) Compra de mercadorias a prazo. $200,00.3) Pagamento de duplicata. $300,00.4) Aumento do capital com lucros acumulados. $400,00;5) Levantamento de emprstimo bancrio no valor de $1.000.

    Com os fatos acima, altere o patrimnio abaixo, evidenciando a mutao patrimonial e calculando asituao patrimonial (SP).

    ATIVO PASSIVOBens ObrigaesCaixa- - - - - - - - - 1.500 Duplicatas a pagar 1.500Estoques - - - - - - 500 Patrimnio lquido

    Direitos Capital- - - - - - - - - 500Duplic a receber 2.000 Lucr acumulados- - 2.000

    Total - - - - - - - - - - 4.000 Total - - - - - - - - - - 4.000

    Fato contbil modificativoSo aqueles que alteram a situao lquida patrimonial de forma aumentativa ou diminutiva. So

    representados por receitas ( aumento ), despesas e custos ( diminuio ).O aumento do patrimnio pode ocorrer por aumento do ativo ou diminuio do passivo, por outro lado, adiminuio do patrimnio pode ocorrer por diminuio do ativo ou aumento do passivo.

    So exemplos de fatos contbeis modificativos:

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    3) pagamento de aluguel no valor de $200,00;4) recebimento de vendas vista no valor de $400,00;5) pr-labore de scios no pagos (provisionados) no valor de $500,00;6) aumento de capital com crditos de scio no valor de $500,00;7) aumento de capital com dinheiro no valor de $300,00;8) compra de material de limpeza a prazo no valor de $100,00.

    Com os fatos acima, altere o patrimnio abaixo, evidenciando a mutao patrimonial e calculando a

    situao patrimonial (SP)ATIVO PASSIVO

    Bens ObrigaesCaixa- - - - - - - - - 1.500 Duplicatas a pagar 1.500Estoques - - - - - - 500 Patrimnio lquido

    Direitos Capital- - - - - - - - - 500Duplic a receber 2.000 Lucr acumulados- - 2.000

    Total - - - - - - - - - - 4.000 Total - - - - - - - - - - 4.000

    Fato contbil misto oucompostoConsiste na reunio de um fato permutativo com um fato modificativo. aquele que, ao mesmotempo, determina uma alterao na SP e uma permuta no patrimnio.

    So exemplos de fatos contbeis compostos:1) Pagamento de duplicatas com juros de $100,00. Valor pago $300,00.2) Venda de estoques com lucros de $600,00. Valor da venda $1.000,00.3) Pagamento de duplicatas com desconto de $100,00. Valor da duplicata. $400,00.

    4) Recebimento de duplicata com desconto de $200,00. Valor da duplicata. $600,00.Com os fatos acima, altere o patrimnio abaixo, evidenciando a mutao patrimonial e calculando asituao patrimonial (SP)

    ATIVO PASSIVOBens ObrigaesCaixa- - - - - - - - - 1.500 Duplicatas a pagar 1.500Estoques - - - - - - 500 Patrimnio lquido

    Direitos Capital- - - - - - - - - 500Duplic a receber 2.000 Lucr acumulados- - 2.000

    Total - - - - - - - - - - 4.000 Total - - - - - - - - - - 4.000

    Ao estudar os fatos contbeis, deduz-se que todo fato que ocorre numa entidade ocorre em forma detroca, por exemplo, a compra vista de uma mquina de escrever. A empresa recebe a mquina ed em troca o dinheiro. Da conclui-se que todo fato contbil, envolvendo elementos materiais, existepelo menos um elemento que entra para o patrimnio e outro que sai em troca do que entrou.

    Supervenincias e insubsistnciasAt aqui estudamos os fatos decorrentes dos atos da gesto ( fato s co ntbeis) e percebemos quetais fatos provocam alteraes nos componentes patrimoniais no seu aspecto qualitativo equantitativo. Vimos que as variaes quantitativas se subdividem em:

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    Variaes patrimoniais ativas= quando ocorre uma receita.Variaes patrimoniais passivas =quando ocorre uma despesa.

    Entretanto existem fatos que no se derivam da gesto. So os chamados fatos contingenciais, imprevistos, fortuitos, aleatrios ou eventuais que tambm provocam variaes patrimoniais. So fatosoriginados do acaso e se classificam em: supervenincia e insubsistncia.

    SuperveninciasQuando aumentam os componentes do ativo ou do passivo. Ex.: heranas, legados, ganhos fortuitos(loterias) significam aumento do ativo, enquanto o reconhecimento de uma dvida significa aumento dopassivo. As supervenincias se classificam em supervenincia ativa e passiva.

    Supervenincia ativa oudo ativo a supervenincia que provoca aumento no ativo e aumento na situao patrimonial, portantoequivale a uma receita.Exemplo.: supor que certa empresa recebeu um imvel como herana no valor de $300,00.

    Patrimnio antes da herana Patrimnio aps a herana recebida

    Ativo Passivo Ativo PassivoCaixa - - - 1.500 Obrigaes - - - 500 Caixa - - - - - - 1.500 Obrigaes - - - - - 500

    Capital - - - - - - - 600 Imvel - - - - - - 300 Capital - - - - - - - - 600Lucr acumulados 400 Lucr acumulados 700

    SPo = B + D - Ob SP1 = B + D - ObSPo = 1.500500 = 1.000 SP1 = 1.800 - 500 = 1.300

    Observamos que o ativo aumentou com o ingresso eventual do bem (imvel), representando su perven inc ia do ativo.Consequentemente houve um aumento no valor de $300,00 na situaopatrimonial (SP1 = 1.300) e sabemos que a SP aumenta quando ocorre uma receita, logo se trata desuperv eninc ia ativa.

    Supervenincia passiva oudo passivo a supervenincia que provoca aumento no passivo e diminuio na situao patrimonial, portantoequivale a uma despesa.Exemplo: Suponha-se que certa empresa reconheceu somente agora uma dvida que no constavaem seu passivo no valor de $300,00

    Patrimnio antes do reconhecimento da dvida Patrimnio aps reconhecimento da dvida

    Ativo Passivo Ativo PassivoCaixa - - - - 1.500 Obrigaes - - - - 500 Caixa - - - - 1.500 Obrigaes - - - - 800

    Capital - - - - - - - 600 Capital - - - - - - - 600Lucr acumulados 400 Lucr acumulados 100

    SPo = B + D - Ob SP1 = B + D - ObSPo = 1.500 - 500 = 1.000 SP1 = 1.500 - 800 = 700

    Observamos que o passivo aumentou com o ingresso da obrigao eventual, representandosu perven inc ia do pass ivo. Consequentemente houve uma diminuio no valor de R$ 300,00 nasituao patrimonial (SP1 = 700) e sabemos que a SP diminui quando ocorre uma despesa, logo setrata de su perven inc ia pass iva.

    InsubsistnciasQuando diminuem os componentes do ativo ou do passivo. Ex.: perdas, destruio, danificao debens e furtos significam diminuio do ativo, enquanto a prescrio ou o perdo de uma dvidasignificam diminuio do passivo. As insubsistncias se classificam em ativas e passivas.

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    06) Como se define um bem no contexto patrimonial?

    07) O que um bem intangvel?

    08) D, pelo menos, trs exemplos de bens intangveis que podem integrar um patrimnio.

    09) Em se tratando de patrimnio, o que um direito?

    10) D, pelo menos, seis exemplos de direitos com nomenclaturas diferentes.

    11) Em se tratando de um patrimnio, o que uma obrigao?

    12) D, pelo menos, quatro exemplos de obrigaes com nomenclaturas diferentes.13) Quais demonstrativos devem ser elaborados por ocasio do trmino do exerccio?

    14) Em que difere situao financeira de situao econmica?

    15) Defina contabilidade.

    16) Qual o tamanho da riqueza de algum?

    17) Como se chama a parte positiva do patrimnio?

    18) Como se chama a parte negativa do patrimnio?

    19) O que vem a ser o patrimnio lquido?

    20) Em relao ao patrimnio lquido, o ativo pode ser chamado de: ______

    21) O que voc entende por aspecto qualitativo do patrimnio?22) Estruture um patrimnio com dez elementos distribudos entre bens, direitos e obrigaes e que

    apresente um patrimnio lquido de $20.000.

    23) Estruture um patrimnio com doze elementos distribudos entre bens, direitos e obrigaes, desorte que apresente uma situao lquida negativa de $12.000.

    24) Estruture um patrimnio com nove elementos distribudos entre bens, direitos e obrigaes e queapresente uma situao lquida nula.

    25) Quando a situao lquida igual ao ativo?

    26) Quais so as principais fontes de financiamento de uma organizao?

    27) Os bens e direitos formam a parte positiva do patrimnio, denominada de _______.

    28) Qual o sentido da expresso: bens gravados?

    29) Quais as fontes de financiamento do patrimnio lquido?

    30) Explicite a equao fundamental do patrimnio e sua representao grfica.

    31) Qual o sentido da expresso: passivo a descoberto?

    32) Quando se pode afirmar que a situao lquida superavitria? Faa uma demonstrao.

    33) Quando se verifica a situao lquida deficitria? Demonstre.

    34) Cite as principais tcnicas contbeis e presente uma definio para cada uma delas.

    35) Apresente conceitos para o termo receita.

    36) Apresente conceitos para o termo despesa.

    37) O que so regimes contbeis?

    38) Diferencie regime de caixa de regime de competncia.

    39) Quando se verifica a receita:a) pelo regime de caixa?;b) pelo regime de competncia?

    40) Elabore um quadro de ocorrncias e valores, enfocando a receita pelo regime de caixa e decompetncia.

    41) Quando se verifica a despesa:a) pelo regime de caixa?;b) pelo regime de competncia?

    42) Elabore um quadro de ocorrncias e valores, enfocando a despesa pelo regime de caixa e decompetncia.

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    EXERCCIOS-201) As informaes contbeis fornecem elementos indispensveis ao poder de tributar que

    exercido pelo:a) governo;b) bancos;c) capitalistas;d) executivos.

    02) A Contabilidade utiliza-se de tcnicas contbeis para atingir suas finalidades de controle eplanejamento do patrimnio das entidades econmico-administrativas. O registro dos fatoscontbeis refere-se a que tcnica contbil:

    a) escriturao;b) demonstraes Contbeis;c) auditoria;d) anlise de balanos.

    03) So quatro as tcnicas contbeis: escriturao, demonstraes contbeis, auditoria e anlisedas demonstraes. Qual aquela que se refere a evidenciar a posio do patrimnio em dadomomento ou demonstrar as variaes patrimoniais ou o resultado econmico:

    a) escriturao;

    b) auditoria;c) demonstraes contbeis;d) anlise das demonstraes.

    04) A confirmao dos registros e documentos contbeis finalidade de que tcnica contbil?a) escriturao;b) auditoria;c) demonstraes contbeis;d) anlise das demonstraes.

    05) A interpretao das demonstraes contbeis feita atravs da(s):a) escriturao;b) auditoria;c) demonstraes;d) anlise das demonstraes.

    06) Material de escritrio adquirido em X1, consumido em X2, pago em X3 ser despesa em:a) X1.b) X2.c) X3.d) X4.

    07) Define-se por continuidade.a) O princpio que regula a noo ou entendimento da unidade distinta para qualquer

    empreendimento econmico.

    b) O princpio de que o empreendimento deve ser operado a prazo indefinidoc) O princpio de mensurao do patrimnio e de suas mutaes por um instrumento de troca,

    universalmente aceito, denominado moeda.d) O princpio de que as receitas e despesas devem ser atribudas ao perodo de suacompetncia,

    tenham sido ou no recebidas ou pagas.

    08) A apresentao esttica do patrimnio de uma empresa feita atravs:a) de livros fiscais;b) de lanamentos contbeis;c) do inventrio peridico;d) do balano patrimonial.

    09) A principal finalidade da Contabilidade fornecer (_______) sobre o (_________), informaesessas de ordem econmica e (__________), facilitando, assim, as tomadas de decisesdaqueles que pretendem investir na empresa:

    a) informaessetor pessoalsocial;b) informaessetor jurdicosocial;

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    c) informaessetor financeirofinanceira;d) informaespatrimniofinanceira.

    10) Se uma empresa aplicar disponveis excedentes em aplicaes de liquidez imediata, o valorrespectivo ser registrado em conta de:

    a) obrigaes;b) bens tangveis;c) direitos a receber;

    d) bens intangveis.11) Como caracterstica do ativo, podemos mencionar:a) bens, direitos de sua propriedade, benefcios presentes;b) bens, direitos, posses, mensurveis monetariamente, benefcios futuros;c) bens, direitos mensurveis monetariamente, benefcios futuros;d) bens, direitos, propriedades mensurveis monetariamente, benefcios futuros e presentes.

    12) Como capital de terceiros, podemos citar:a) impostos a pagar;b) patrimnio lquido;c) capital prprio;d) ttulos a receber.

    13) O patrimnio lquido pode ser calculado pela frmula:a) ativo ( - ) capital de terceiros;b) ativo ( - ) capital prprio;c) bens ( +) direitos ( - ) origens;d) bens ( +) direitos ( - ) aplicaes.

    14) O ativo ser igual ao passivo + PL, pois:a) capital prprio = capital de terceiros;b) patrimnio lquido = capital prprio;c) bens + direitos = no exigvel;d) origens = aplicaes.

    15) Os fatos que no modificam, quantitativamente, o patrimnio, so conceituados:a) modificativos;b) mistos aumentativos;c) permutativos;d) mistos diminutivos.

    16) Uma empresa prope liquidar antecipadamente, duplicata a pagar, com vencimento para 60dias, mediante desconto de 5%. A transao realizada, resgatando-se, antecipadamente, aobrigao com valor nominal expresso na duplicata, de $500.000, mediante desconto de$25.000. O pagamento foi efetuado por cheque nominativo empresa credora. Mostrar amutao patrimonial e registrar a operao no razo em T

    a) + AR - AR.b) + AR + PR.c) AR - PR - SP.d) - AR - PR + SP.

    17) O fato administrativo enunciado na questo anterior de natureza:a) permutativa;b) mista aumentativa;c) modificativa;d) mista diminutiva.

    18) O capital prprio de uma empresa indicado no patrimnio, pelo:a) total do patrimnio bruto;b) capital dos proprietrios + obrigaes contradas com terceiros;c) recursos de qualquer origem;d) patrimnio bruto deduzido do montante das obrigaes a pagar.

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    19) Os bens e direitos constituem o:a) patrimnio bruto ou ativo;b) patrimnio lquido;c) patrimnio bruto menos as obrigaes;d) os recursos de terceiros.

    20) As obrigaes so indicadas no patrimnio sob a intitulao de:a) patrimnio lquido;

    b) capital de terceiros;c) ativo;d) patrimnio bruto.

    21) Todas as obrigaes so registradas na contabilidade em conta de passivo. O passivo daempresa estar a descoberto quando:

    a) o ativo for superior ao valor do passivo;b) existir patrimnio lquido;c) o patrimnio lquido for superior em valor ao do passivo;d) o ativo tiver valor inferior ao do passivo.

    22) A empresa ter patrimnio lquido quando:a) o ativo tiver valor inferior ao do passivo;b) o ativo tiver valor igual ao do passivo;c) o passivo tiver valor superior ao do ativo;d) o ativo tiver valor superior ao do passivo.

    23) Situao lquida positiva o mesmo que substncia lquida do patrimnio, ou ainda capitalprprio ou patrimnio lquido. A situao lquida ser negativa, quando:

    a) o ativo tiver valor maior do que o passivo;b) o passivo tiver valor menor do que o ativo;c) o ativo tiver valor menor do que o passivo;d) o passivo tiver valor igual ao do ativo.

    24) O ativo da empresa era de $500.000 e o passivo de $200.000. Ao final de um dado perodo, a

    empresa registrou prejuzo decorrente de sua atividade, no total de $80.000. A situao lquidafoi modificada para:

    a) $300.000.b) $220.000.c) $780.000.d) $620.000.

    25) As tcnicas de que a contabilidade se utiliza para alcanar seus objetivos so:a) escriturao, planejamento, coordenao e controle;b) escriturao, balanos, inventrios e oramentos;c) contabilizao, auditoria, controle e anlise de balanos;d) auditoria, anlise de balanos, planejamento e controle;

    e) auditoria, escriturao, anlise de balanos e demonstraes.

    26) funo econmica da contabilidade:a) apurar o lucro ou prejuzo;b) efetuar o registro dos fatos contbeis;c) controlar o patrimnio;d) verificar a autenticidade das operaes;e) evitar erros ou fraudes.

    27) As duas finalidades bsicas para o uso das informaes contbeis so:a) controle e planejamento;b) anlise e planejamento;

    c) controle e acompanhamento;d) anlise e controle;e) acompanhamento e planejamento.

    28) No sentido mais amplo de cincia social o objeto da contabilidade :

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    c) Pode-se dizer que o campo de aplicao da contabilidade a entidade econmico-administrativa, seja ou no de fins lucrativos.

    d) O objeto da contabilidade definido como o conjunto de bens, direitos e obrigaes, vinculado auma entidade econmico-administrativa.

    e) Enquanto a entidade econmico-administrativa objeto da contabilidade, o patrimnio o seucampo de aplicao.

    36) Qual a alternativa incorreta em relao contabilidade enquanto conhecimento.

    a) A contabilidade deve permitir ao usurio, como partcipe do mundo econmico, observar eavaliar o comportamento; comparar seus resultados com os de outros perodos ou entidades;avaliar seus resultados luz dos objetivos estabelecidos.

    b) A contabilidade possui objeto prprio, que o patrimnio das entidades, e consiste emconhecimentos obtidos por metodologia racional, com as condies de generalidade, incerteza efalta de causas, em nvel qualitativo diferente das demais cincias sociais.

    c) Na contabilidade, o objeto sempre o patrimnio de uma entidade, definido como um conjuntode bens, direitos e obrigaes para informais, ou a uma sociedade ou instituio de qualquernatureza, independente da sua finalidade, que pode, ou no, incluir o lucro.

    d) Os usurios tanto podem ser internos e externos e, mais ainda, com interesses diversificados,razo pela qual as informaes geradas pela entidade devem ser amplas e fidedignas e, pelomenos, suficientes para a avaliao da sua situao patrimonial e das mutaes sofridas pelo

    seu patrimnio, permitindo a realizao de inferncias sobre o seu futuro.

    37) No seu sentido mais amplo de cincia social, objeto da contabilidade:a) avaliao dos componentes pelo valor original;b) os registros contbeis;c) o patrimnio das entidades;d) a transferncia de propriedades;e) o registro fidedigno dos fatos contbeis.

    38) objetivo fundamental da contabilidade:a) atender apenas os interesses de instituies financeiras e fornecedores;b) atender os interesses das instituies financeiras, fornecedores e fisco;c) respaldar as informaes prestadas Receita Federal;d) prover os usurios das demonstraes contbeis com informaes que os ajudem a tomar

    decises.

    39) De acordo com os estudos epistemolgicos, a contabilidade classificada como pertencente aogrupo das cincias:

    a) sociais;b) exatas;c) naturais;d) patrimoniais.

    EXERCCIOS-3Em determinado momento, a Sociedade Lucro Certo Ltda. revelou os seguintes dados:

    Bens numerrios - - - - - - - - - - - 2.000Bens de venda - - - - - - - - - - - - 3.000Bens de usos - - - - - - - - - - - - - 5.000Bens de renda - - - - - - - - - - - - 10.000Crditos de funcionamento - - - 12.000Dbitos de funcionamento - - - - 2.000Crditos de financiamento - - - - 13.000Dbitos de financiamento - - - - - 8.000

    Com base nos dados acima, responda as questes de 01 a 12.01) Qual soma dos crditos da empresa?02) Qual o valor dos dbitos da empresa?03) Qual o valor do passivo da empresa?04) Quanto soma o ativo da empresa?

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    05) Qual o valor dos recursos aplicados no patrimnio da empresa?06) Qual o valor do patrimnio bruto?07) Quanto soma o capital externo da empresa?08) Qual o valor do patrimnio lquido da empresa?09) Quanto soma o capital de terceiros?10) Qual o valor da situao lquida da empresa?11) Qual o valor do passivo exigvel?12) Qual o valor dos recursos prprios?

    13) Classifique os bens abaixo, conforme legenda:A para bens numerriosB para bens de usoC para bens de vendaD para bens de rendaE para bens circulantes.

    ( ) dinheiro que a empresa possui( ) veculos que a empresa utiliza( ) mercadorias e produtos( ) mquinas de escritrio, ferramentas e mveis

    ( ) prdios da empresa alugados a terceiros( ) matria-prima e material de consumo numa indstria( ) material de consumo para uso no escritrio da empresa( ) matria-prima e material de escritrio numa empresa que vende esses bens( ) numa empresa agrcola: fertilizantes, sementes e adubos( ) o imvel, sede da empresa comercial( ) terreno que serve de estacionamento aos clientes( ) mveis e poltronas de um cinema( ) quadro-negro de um colgio( ) mveis e utenslios que a empresa possui no escritrio( ) imveis que uma construtora possui para vender

    14) Correlacione os dados abaixo:1) aspecto qualitativo do patrimnio;2) a traduo monetria dos componentes patrimoniais representa;3) fontes de financiamento;4) substncia lquida patrimonial;5) aplicaes feitas no ativo, em bens e direitos;

    ( ) diferena positiva entre bens e direitos e obrigaes;( ) aquele sob o qual consideramos a natureza dos componentes patrimoniais;( ) indicam a origem dos capitais investidos no ativo;( ) aspecto quantitativo do patrimnio;

    ( ) investimento patrimonial.15) Analise as representaes grficas seguintes:

    I) ativo = passivoII) ativo + patrimnio lquido = passivoIII) patrimnio lquido = passivo.

    a) ( ) a pior situao a representada no item III e a melhor, no item I;b) ( ) no item I, a soma dos bens e direitos igual soma das obrigaes, portanto, a

    situao lquida inexiste;c) ( ) nos itens II e IIItemos situaes lquidas negativas;d) ( ) todas as afirmativas esto corretas.

    EXERCCIOS-401) O valor da situao lquida da empresa Giesta Sertaneja Ltda., considerando-se os saldos das

    seguintes rubricas contbeis: Caixa $1.660; Capital social $2.400; Duplicatas a receber $900;

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    mercadorias $700; duplicatas a pagar $1.200, lucros acumulados $460 e mveis e utenslios$800, de:

    02) No ms de julho, a empresa Produtos Cearenses Ltda. foi registrada e na Junta Comercial doEstado do Cear e captou recursos totais de $7.540, sendo $7.000 dos scios, como capitalregistrado e $540 de terceiros, sendo 2/3 como emprstimos obtidos e 1/3 como receitasganhas. Os referidos recursos foram todos aplicados no ms, sendo $540 em mercadorias; $216em poupana bancria; $288 na concesso de emprstimos; e o restante em despesas normais.

    Depois de realizados esses atos de gesto, pode-se afirmar que a empresa ainda tem umpatrimnio bruto e um patrimnio lquido de:

    03) Considere os dados a seguir referentes ao ms de dezembro de 2012:Despesa de dezembro/12, paga em janeiro/13 no valor de $46.Despesa de janeiro/13, paga em dezembro/12 no valor de $52.Despesa de dezembro/12, paga em dezembro/12 no valor de $50.Receita de dezembro/12, recebida em janeiro/13 no valor de $30.Receita de janeiro/13, recebida em dezembro/12 no valor de $60.Receita de dezembro/12, recebida em dezembro/12 no valor de $54.

    Com base nos dados acima, o resultado do ms de dezembro, conforme os princpios

    fundamentais de contabilidade :04) Com base nas informaes abaixo e no princpio da competncia, calcule o valor do resultado do

    exerccio para os seguintes dados:

    Despesas incorridas e pagas $45.000Despesas no incorridas e pagas $150.000Despesas incorridas e no pagas $30.000Receitas recebidas e no realizadas $50.000Receitas realizadas e recebidas $75.000Receitas realizadas e no recebidas $100.000

    05) So demonstraes obrigatrias para todos os tipos de sociedades por aes:06) Apresentam-se abaixo cinco igualdades literais que, se expressas com avaliao em moedanacional, podem demonstrar a equao fundamental do patrimnio e a representao grfica deseus estados, em dado momento.1) Ativo menos situao lquida igual a zero.2) Ativo menos passivo igual a zero.3) Ativo menos passivo menos situao lquida igual a zero.4) Ativo menos passivo mais situao lquida igual a zero.5) Ativo mais passivo menos situao lquida igual a zero.

    a) 1 impossvel de ocorrer na prtica.b) 2 representa o melhor estado patrimonial.

    c) 3 representa o pior estado patrimonial.d) 4 representa estado pr-falimentar.e) 5 ocorre quando da criao e registro da empresa.

    EXERCCIOS-5Classifique os fatos contbeis abaixo, fazendo a demonstrao da mutao patrimonial decada um.01) Compra de mquinas e equipamentos a prazo. Vr. da compra - $10.00002) Pagamento de aluguel do ms em curso no valor de $3.000.03) Pagamento de aluguel de meses anteriores no valor de $7.000.04) Recebimento de duplicatas no valor de $9.000.

    05) Recebimento de duplicatas com desconto de $500. Valor da duplicata - $8.000.06) Recebimento de duplicatas com juros moratrios de $500. Valor recebido: $5.000.07) Pagamento de emprstimos com juros de $400. Valor do pagamento - $10.000.08) Provisionamento de salrios do ms no valor de $10.000.09) Pagamento de gua e luz no valor de $1.000.

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    10) Recebimento de juros de aplicaes financeiras do ms no valor de $2.000.11) Pagamento de salrios provisionados no valor de $10.00012) Depsito feito no Banco Senagrande no valor de $10.000.13) Provisionamento de honorrios profissionais no valor de $8.000.14) Desconto de duplicatas que vencem daqui a 4 meses no Banco Senagrande no valor de

    $10.000. Valor dos juros $1.000 e valor das tarifas bancrias: $200.15) Desconto de duplicatas que vencem daqui a 4 meses, em uma factoring. Valor das

    duplicatas: $10.000. Valor dos juros $5.000.16) Pagamento de juros de $2.000 sobre emprstimos de curto prazo.17) Pagamento de juros do ms anterior, no valor de $3.000 sobre emprstimos de curto

    prazo.18) Pagamento de emprstimos de curto prazo com juros de $2.000. Valor do emprstimo -

    $10.000.19) Recebimento de aluguis provisionados no valor de $4.00020) Recebimento de aluguis do ms no valor de $1.500.21) Recebimento de aluguis dos prximos cinco meses no valor de $7.500.22) Pagamento em julho dos salrios de junho no valor de $6.000.23) Vendas a prazo no valor de $8.000.

    24) Despesas do FGTS do ms no valor de 1.00025) Pagamento de contribuies do FGTS no valor de $1.000.26) Pagamento do aluguel dos trs prximos meses no valor de $5.000.27) Recebimento de mercadorias vendidas que s sero entregues daqui a cinco meses.

    Valor $6.000.28) Compra em junho de material de limpeza que ser consumido at o fim do ano seguinte.

    Valor $3.000.29) Consumo de materiais de limpeza no ms em curso no valor de $1.000.30) Pagamento de uma aplice de seguros, que cobrir riscos pelos prximos 12 meses.

    Valor pago $3.000.31) Saque da conta corrente no valor de $5.000.

    32) Compra de um veculo no valor de $20.000, com um entrada de 20% e o restante emdez parcelas iguais e sucessivas.

    33) Aumento do capital social com lucros que a empresa acumulou durante anos. Valor$10.000.

    34) Aumento do capital social com dinheiro dos scios no valor de $20.00035) Doao feita por nossa empresa a uma instituio de caridade no valor de $2.000.36) Doao de um terreno feita por uma multinacional a nossa empresa no valor de $50.00037) Transferncia de uma dvida de longo prazo para curto prazo no valor de $5.000.38) Pagamento de uma duplicata com cheque no valor de $8.000.39) Pagamento de frete sobre compra de mercadorias para revenda. Valor do frete: $2.000.40) Pagamento de frete sobre mercadorias vendidas. Valor do frete: $1.600.41) Distribuio (declarao) de dividendos no valor de $6.000.42) Pagamento de dividendos declarados ou distribudos no valor de $6.000.43) Venda de mercadorias com prejuzo de $10.000. Valor da venda - $40.000.44) Emisso de debnture acima do valor nominal (acima do par). Valor nominal $10.000 e valor

    acima do par - $2.000).45) Contratao de um emprstimo de $20.000, com despesa financeira de $2.000.46) Repactuao de uma dvida de $10.000 mais juros de $4.000.47) Venda de mercadorias com lucro de $20.000. Valor da venda - $70.000.48) Recolhido o ICMS do ms de agosto, no valor de $8.000.49) Valor do ICMS destacado das compras no valor de $7.000.50) Distribuio de donativos a pessoas carentes do bairro Uba-oba, no valor de $650.

    51) Pagamento ao engenheiro mecnico Z da Ona pelo servio de manuteno de mquinas eequipamentos, no valor de $4.000.52) Pagamento dos servios de pedreiros e serventes pela construo de um galpo que est sendo

    feito. Valor do pagamento: $11.000.53) Assaltantes armados levaram $6.000 de nossa loja.

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    54) A Previdncia Social perdoou uma dvida tributria de nossa empresa no valor de $7.00055) Valor do salrio-famlia de $900 pago na folha de agosto.56) Pago equipamentos de informtica para uso de nossa empresa, com o cheque n 0083467,

    emitido contra o Banco do Brasil, no valor de $13.000.57) Venda de mercadorias por $10.000, com a emisso de 4 cheques pr-datados de $2.500 cada

    um, para 30, 60, 90 e 120 dias.58) Entrega em setembro de mercadorias encomendadas em janeiro de 2014. Valor recebido no

    momento da encomenda: $40.000. Fazer a mutao da poca do recebimento e a da entrega da

    mercadoria.59) Custo das mercadorias vendidas (item anterior). Valor $23.000.60) Encomenda feita por cliente de Teresina, cuja mercadoria s ser entregue em fevereiro do

    prximo ano. O cliente adiantou 50% do valor da encomenda. Valor adiantado: $16.000.61) Entrega da mercadoria da questo anterior. Fazer as seguintes mutaes:

    a) Entrega da mercadoria. Valor: ????b) Custo da mercadoria vendida. Valor $21.000

    62) Provisionamento da uma despesa do ms em curso no valor de $6.000.63) Recebido em setembro, aluguel do ms de maio no valor de $3.000.64) Pago em setembro, juros do ms de maio no valor de $5.000.

    GABARITO EXERCCIOS-2

    01 A 06 B 11 D 16 D 21 D 26 A02 A 07 B 12 A 17 B 22 D 27 A03 C 08 D 13 A 18 D 23 C 28 C04 B 09 D 14 D 19 A 24 B 29 D05 D 10 C 15 C 20 B 25 E 30 A

    GABARITO EXERCCIOS-316) A-B-C-B-D-E-E-C-E-B-B-B-B-B-C17) 4-1-3-2-5