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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” PROJETO A VEZ DO MESTRE <> <> <> <> <> IMPORTÂNCIA DA PREPARAÇÃO DE LÍDERES PARA UM FUTURO SUSTENTÁVEL. <> <> <> Por: Débora Cristina Nunes de Queiroz <> <> <> Orientador Prof. Marcelo Saldanha Rio de Janeiro 2010

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Page 1: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO … · diversas mudanças e transformações, resultantes da globalização. Neste meio em que a tecnologia, conflitos e, consequentemente,

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

PROJETO A VEZ DO MESTRE

<>

<>

<>

<>

<>

IMPORTÂNCIA DA PREPARAÇÃO DE LÍDERES PARA UM FUTURO

SUSTENTÁVEL. <>

<>

<>

Por: Débora Cristina Nunes de Queiroz

<>

<>

<>

Orientador

Prof. Marcelo Saldanha

Rio de Janeiro

2010

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

PROJETO A VEZ DO MESTRE

<>

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<>

IMPORTÂNCIA DA PREPARAÇÃO DE LÍDERES PARA UM FUTURO

SUSTENTÁVEL. <>

<>

<>

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<>

<>

Apresentação de monografia ao Instituto A Vez do

Mestre - Universidade Candido Mendes como

requisito parcial para obtenção do grau de

especialista em Gestão de Recursos Humanos

Por: Débora Cristina Nunes de Queiroz.

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AGRADECIMENTOS

À minha mãe, amigos, professores e

orientador que me auxiliaram nesse

processo.

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DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho aos meus pais, avó

e amigos que tanto me ajudaram e

orientaram até os dias de hoje, fazendo

parte de minhas vitórias.

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RESUMO

Frente ao novo cenário do mundo dos negócios faz-se necessário uma

transformação também na forma de gerir empresas e pessoas. Tal mudança

abriu caminho para uma visão mais humanizada e completa acerca do

profissional, visto, agora, como colaborador, em um conceito em que todos,

funcionários, gestores e diretores, estão unidos para o mesmo fim, ou seja,

atingir metas, buscar resultados e contribuir para o sucesso da organização.

Contudo, é fundamental profissionais competentes para auxiliar nesse

processo, como administrar mudanças e conduzir equipes, em direção ao

sucesso, sendo o líder o principal responsável por isso. Por isso, a importância

de desenvolver competências, técnicas e pessoais, aperfeiçoar-se

constantemente, aprender com a diversidade das relações e fazer, ou melhor,

desenvolver novos líderes e não apenas seguidores. O presente trabalho

procura discorrer acerca da liderança, sempre relacionando ao modelo de

gestão adotado a partir desta transformação de mercado, sua relação com

fatores intrínsecos ao exercício de gestão e como novos líderes precisam se

preparar para assumir responsabilidades em um futuro sustentável.

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METODOLOGIA

O processo metodológico foi bibliográfico, através de livros, revistas e

artigos on-line acadêmicos da área. Os dados apresentados são qualitativos. E

o objetivo é aprofundar o estudo sobre a importância da preparação de lideres,

conceitos e modelos de liderança, seus fatores e paradigmas e características

importantes para um líder sustentável.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO

8

CAPÍTULO I – LIDERANÇA E SEUS MODELOS DE GESTÃO

11

CAPÍTULO II – CONTEXTO ATUAL DA LIDERANÇA

17

CAPÍTULO III – FATORES INTRÍNSECOS À LIDERANÇA

23

CAPÍTULO IX - LIDERANÇA E SUSTENTABILIDADE

30

CONCLUSÃO

36

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

39

ÍNDICE

42

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INTRODUÇÃO

O atual contexto do ambiente empresarial vem acompanhado de

diversas mudanças e transformações, resultantes da globalização. Neste meio

em que a tecnologia, conflitos e, consequentemente, exigência por melhores

serviços e/ou produtos, crescem de forma acelerada, faz-se necessário uma

visão mais estruturada de mercado e de tudo que o cerca. A fim de utilizar tal

conhecimento como estratégia de crescimento e direcionamento do negócio na

incerteza dos acontecimentos futuros.

Esse novo ambiente também traz a necessidade de mudanças nas

formas de liderar e motivar pessoas, levando-as a produzir mais, aumentar seu

comprometimento e, com isso, atingir resultados satisfatórios mais rapidamente

e ter um futuro sustentável, ou seja, essa mudança é imposta de fora para

dentro e exige uma nova postura nos estilos pessoais e gerenciais.

Por isso, liderança é um tema bastante discutido e estudado, por seu

papel fundamental na existência das corporações, garantindo e estabelecendo

diferenciais competitivos.

Hoje esse discurso recebe um caráter mais humanizado, pelo contexto

de gestão de pessoas, visando desenvolver pessoas e dando-lhes maior

autonomia e qualidade de vida no trabalho. A liderança nesse modelo de

gestão tem primado uma colaboração, delegação de tarefas para a equipe, o

que leva a uma flexibilização do trabalho, que, por sua vez, flexibiliza a

produção e, posteriormente, suas relações.

Atualmente, só e simplesmente um modelo mecanicista não basta para

atender aos anseios e necessidades dos colaboradores e empresas. É preciso

mais, é preciso adentrar meio as relações humanas, suas interações,

atividades e sentimentos, buscar profissionais multifuncionais, com

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competências técnicas e, principalmente, pessoais necessárias para

desempenhar funções e interagir, em equipe, com profissionais de diferentes

áreas e conhecimentos, em busca de objetivos comuns, com qualidade e

eficiência. Frente a isso, a importância do foco desse modelo e de,

consequentemente, gerir pessoas.

Liderança é conceituada por muitos autores, em termos de traços de

personalidade, estilos e fatores contingenciais. Em sua maioria articulando que

liderança é a capacidade de influenciar pessoas, em direção a um objetivo,

tendo como base a confiança.

Por isso a importância de formar novos lideres, que saibam como liderar,

fazer dos membros de sua equipe outros líderes e, assim, que sejam capazes

de continuar esse processo de adaptação às transformações de mercado que

as empresam se deparam.

A preparação de novos líderes é apontada como um dos principais

desafios das empresas hoje. Pois nesse contexto de negócios cada vez mais

imediatista e transformador, é fundamental que se tenha profissionais que

saibam executar mudanças. Porém, a rotatividade, o nível de motivação e erros

nas práticas de treinamento de Recursos Humanos podem contribuir para a

falha nessa preparação.

A empresa pode se preparar para a mudança, obter tempo e recursos e

planejar futuros acontecimentos, baseada em uma combinação prática de

probabilidades e seus efeitos potenciais. Porém, este processo requer

comunicação, estímulo e liderança. Tornando, assim, indispensável a presença

de profissionais com perfil inovador, empreendedor, com habilidades como

liderança, criatividade e comprometimento, uma educação continuada e que

pensem a médio e longo prazo. Neste ponto é que se encontra a maior

vantagem competitiva hoje, na multifuncionalidade destes profissionais.

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É preciso cada vez mais de pessoas com competências pessoais e

técnicas que as habilitem a atuar em determinado cargo, no caso, de líder.

Sendo essenciais para sua entrada e permanência no mercado e empresas.

Competências técnicas, conhecimentos específicos, serão adquiridos durante

sua formação e experiência, porém, dentre as competências interpessoais

consideradas por empresas estão o comprometimento, pensamento

estratégico, autoconhecimento, intuição, senso de urgência, visão global,

capacidade de comunicação e aprendizado continuo, não só em sala de aula,

mas em tudo que a vida der oportunidade de aprender

Na tentativa de explicar de que forma e como se identifica um líder,

algumas abordagens foram desenvolvidas. Estas diziam sobre as

características inerentes, comuns a todos os líderes. Que serão discutidas nos

capítulos que se seguem.

O primeiro capítulo aborda o conceito de liderança, sobre o que é ser

líder, sobre organização e seus modelos, o novo modelo de gestão e

gerenciamento de pessoas.

O segundo capítulo discorre sobre a nova concepção de líder e

organização, contexto atual da liderança e algumas competências necessárias

e preparação de lideres nesse contexto.

O terceiro capitulo é acerca de alguns fatores relevantes à liderança,

como poder e algumas de suas formas de atuação, autoridade e motivação,

abordando algumas teorias importantes para compreensão do mesmo.

E o quarto capítulo define o papel do líder na sustentabilidade, frente a

incertezas e transformações, o que se espera do líder do futuro e suas

características, focando na importância de uma boa formação.

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CAPÍTULO I

Existem muitos conceitos para liderança. Porém, o ponto em comum

dentre as teorias é de que onde há intenção de influenciar pessoas ou grupos e

seus comportamentos, pode-se dizer que há liderança. Esta ocorre de acordo

com as necessidades da situação social, e pode ser vista em qualquer

instituição, como empresa, educacional ou família.

Segundo Chiavenato (1993), liderança é um fenômeno social que

acontece em grupos sociais e é definida como influência interpessoal, em

determinada situação, visando atingir objetivos específicos, ou seja, permite

que o grupo se direcione a metas, ajuda a lidar com escolhas e decisões.

Frente a isso, a necessidade do líder atentar para as relações humanas

e tarefas. E como irá realizar tal liderança. Claro, que isso vai depender do

estilo de cada líder e cultura da organização, do espaço em questão.

A organização é um ambiente em que as pessoas, muitas vezes,

passam a maior parte de seu tempo. E o que é estruturado e moldado nesse

ambiente interfere na qualidade de vida, no comportamento e objetivos

pessoais de cada colaborador, o que, consequentemente, também afeta o

funcionamento da própria empresa. (CHIAVENATO, 1994)

Como bases do funcionamento e estrutura das empresas e

fundamentais para a compreensão da dinâmica e lideranças, destacam-se 2

modelos de organização empresarial:

O primeiro é o modelo clássico - oriundo de Taylor. Parte da

racionalização de tarefas, padronização de processos e operações, análise de

tempos e movimentos, e Fayol, com princípios universais da administração

para a organização global, partindo da universalidade empresarial para suas

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partes - que, segundo Chiavenato (1994), consiste no alcance da máxima

eficiência possível com os recursos disponíveis.

O segundo é o modelo burocrático, com a aplicação das obras de Weber

nas estruturas empresariais. Nesse modelo as pessoas não são consideradas

importantes nos processos, devendo se restringir na execução de tarefas.

Estes modelos formam um conceito tradicional, como é conhecido.

Nessa estrutura há uma centralização de decisões, poder, diversos níveis de

hierarquia de comando e execuções de tarefas, ou seja, é uma estrutura

controladora, centralizadora e mecanística.

Porém, grandes marcos na teoria administrativa mudam essa

configuração, como a concepção mais humanizada do comportamento das

pessoas nas organizações, de que a empresa é um sistema aberto e, assim,

podendo ser flexível, e a descoberta da relevância do ambiente externo às

organizações.

Deste modo, surge outro modelo, oriundos de pesquisas em empresas

inglesas, o modelo orgânico, com as características descritas por último acima.

Tal modelo seria mais adequado às novas concepções e transformações de

mercado que exigem adaptabilidade, ajustamento contínuo e uma interação

multidisciplinar entre pessoas com conhecimentos diferentes.

Através dos avanços tecnológicos e da globalização o mundo se

aproximou e, com isso, uma maior competitividade, complexidade e

imprevisibilidade de mercado. Tais mudanças externas exigem internas, para

que as organizações se mantenham ativas e competitivas.

Nessa estrutura, as decisões são descentralizadas, os funcionários

possuem maior autonomia para criar e tomar decisões, há uma flexibilização do

trabalho, das relações e de tarefas, abre-se espaço para as pessoas se

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mostrarem enquanto profissionais e serem valorizadas, espaço para expor sua

capacidade de criação e inovação, facilitação de informações, preocupação

com o meio ambiente, social e com sua sustentabilidade, e diminuição dos

níveis hierárquicos, sendo estes reduzidos ao indispensável.

Essa redução ocorre na tentativa de encurtar a distância entre o “topo e

a base” da organização, ou seja, da diretoria aos funcionários, frente à

necessidade de administrar pessoas mais de perto, sentindo e percebendo-as,

facilitando, assim, desenvolver seu potencial criativo ao máximo. O que

acarreta vantagens tanto para a empresa quanto para as pessoas.

De acordo com Chiavenato (1994) as vantagens desse método para a

empresa são:

� Melhoria na comunicação: já que essa difusão se torna mais rápida e

fácil, se baseando muito mais na confiança mútua do que em regras ou

papéis, o que leva a vantagens quantitativas e qualitativas no aspecto

informacional.

� Agilização das decisões: envolvendo diretamente as pessoas afetadas

pelos assuntos, facilitando a compreensão das tarefas e objetivos.

� Redução de custos: produzindo economias de cargos, órgãos, espaços.

� Definição clara de objetivos e responsabilidades: delimitando melhor

objetivos e responsabilidades para cada um, resultando numa divisão de

trabalho mais definida.

� Transformação da burocracia em uma empresa dinâmica: principal

vantagem, tornando-a mais humanizada e, consequentemente,

dinâmica, empreendedora e inovadora.

� Espírito inovador: tendo as pessoas como fonte de renovação da

empresa, encorajando-as a criar e se renovar.

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Ainda segundo Chiavenato (1994), as vantagens para as pessoas são:

� Novos desafios e maior dinamismo: pela aproximação entre os níveis há

melhor visão dos negócios e percepção dos objetivos a serem

alcançados.

� Maior realização pessoal: a partir do significado que as tarefas passam

a ter.

� Agilização do desenvolvimento da carreira: as empresas mais enxutas

preparam o cenário para a renovação, o que ajuda o profissional no

desenvolvimento de sua carreira na empresa.

� Ganho de status: definindo o status de cada nível, por aproximar os

níveis superiores e inferiores.

� Construção de uma nova lealdade: desenvolve um novo tipo de lealdade

à empresa e não simplesmente à tarefa ou ao departamento.

� Repasse da redução de custos para as pessoas: com participação dos

funcionários em parte dos benefícios que essa redução trouxe à

organização.

De acordo com McGregor, apud Chiavenato (1994), a administração

participativa está fortemente marcada pelos estilos com que os administradores

dirigem o comportamento das pessoas. Em um extremo está a Teoria X e do

outro a Teoria Y, servindo para indicar lados antagônicos da administração de

pessoas.

Na Teoria X o estilo de administração é mais rígido e autocrático, exigindo

que as pessoas, vistas como meios de produção, trabalhem dentro dos

padrões já previamente estabelecidos, visando unicamente os objetivos

organizacionais e não os pessoais. Em que o líder estaria ali para ser servido,

ligado diretamente à hierarquia.

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Já na Teoria Y o estilo de administração é mais democrático, dinâmico e

participativo, baseado nos valores humanos e sociais. Nesse estilo, criam-se

condições para que as pessoas melhor atinjam seus objetivos pessoais,

dirigindo seus esforços em direção aos objetivos macros. Em que o líder esteja

disponível nessa liderança e que também possa servir.

Para Chiavenato (1994) o grande desafio para o gerente é adaptar o

comportamento das pessoas de sua equipe, gradativamente, do estilo X para o

estilo Y. O que não é somente uma mudança de estilo gerencial, mas,

principalmente, uma diferente mentalidade.

A administração participativa se encontra no estilo Y, onde se preza pela

participação e colaboração de todos para o alcance de objetivos, pelo incentivo

da postura empreendedora, envolvimento mental e emocional, aceitação de

responsabilidades e motivação para contribuir. Onde se tem a real

possibilidade de participar, sugerir, questionar decisões ou propostas, em que

as pessoas estão envolvidas em todo processo, o que aumenta o

comprometimento e confiança mútuos. Da hierarquia do organograma, passa-

se ao modelo circular, em cuja base está o relacionamento humano como o

maior bem a ser cultivado. (NETO, 2004)

O gerenciamento de pessoas não é uma tarefa fácil, é preciso saber

lidar com pessoas, com a finalidade de alcançar a eficiência, o caminho para se

chegar a algo, método, e a eficácia, como o resultado, fins pretendidos, e

objetivos.

Dentre as atribuições do gerente está selecionar pessoas, desenhar

cargos, treinar, preparar, liderar, motivar, avaliar, remunerar sua equipe. E para

isso é fundamental que o gestor conheça todo o processo, desde a seleção até

a recompensa da equipe.

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Nesse contexto é imprescindível a escolha de “pessoas certas”, com

competências, principalmente, pessoais, para lidar e interagir com o restante

da equipe na busca por melhores resultados, o que deve ser realizado junto ao

gestor, visto que, esta escolha, garantirá a eficácia e eficiência de sua equipe.

Para isso, também é necessário que o gestor tenha habilidade para

preparar, motivar e desenvolver as capacidades de cada membro. Saber lidar

com aspectos como comunicação, relação interpessoal, trabalho em equipe e

dinâmica de grupo. Pois, na formação da equipe são as diferenças individuais

que possibilitam o destaque de habilidades. Uma destas é a liderança,

necessária para toda e qualquer atividade e/ ou tipo de organização. Essencial

para conduzir pessoas e produzir resultados. De acordo com Chiavenato

(1993), é ao lidar com pessoas que a principal habilidade e ferramenta

gerencial emerge, ou seja, a liderança.

Para Cesar Souza, presidente da Empreenda - consultoria em

estratégia, marketing e recursos humanos, autor e palestrante (2009):

“os verdadeiros líderes não formam apenas seguidores, formam

outros líderes. Os líderes competentes são aqueles que têm, em

torno de si, pessoas capazes de exercer a liderança, quando

necessário. Eles criam estruturas, mecanismos, atitudes e posturas

que estimulam o desenvolvimento do líder que existe dentro de cada

um com quem convivem. Formam, assim, outros líderes.”

(www.hsmglobal.com.br. Acesso em 06/08/2009. CÉSAR SOUZA)

Segundo Chiavenato (1994), os gestores são os maiores responsáveis

pelo sucesso e sobrevivência de uma organização, pois a excelência gerencial

está estritamente ligada à excelência empresarial.

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CAPÍTULO II

O atual cenário repleto de instabilidade traz a necessidade de uma nova

concepção de líder e organização, em que é fundamental atentar todas as

transformações e mudanças de mercado e buscar soluções rápidas, atender

demandas com criatividade e inovação buscando qualidade e produtividade,

trabalhar em equipe, com cooperação, repensar e inserir novas técnicas e

ferramentas de gestão, e aperfeiçoar competências para que futuros gestores

sejam agentes de mudanças.

Esse contexto é marcado por uma competitividade acirrada, em que

exige uma mudança de postura dos estilos gerenciais e pessoais na busca de

realinhar, estruturar e revisar práticas organizacionais. A importância desse

atual modelo de gestão é o valor dado às pessoas e incentivo às suas criações

e também é caracterizado por ter como insumo o conhecimento, ou seja,

valorização do capital intelectual. Tal abordagem possibilita reformular as

formas e atividades de trabalho, contribuindo, por exemplo, para a melhoria das

relações dos trabalhos em equipe, na cooperação e participação dos

funcionários.

Logo, são necessários profissionais qualificados, através de uma

educação de qualidade e experiência, além de competências pessoais, o que é

fundamental para a conquista e permanência no mercado de trabalho. Sendo

importante que esse profissional continue se aperfeiçoando, desenvolvendo

suas competências técnicas. Diferente de modelos anteriores, empresas que

buscam se manter competitivas investem no reconhecimento e na educação

corporativa, continuada, pois profissionais qualificados sabem e podem ter

base para criar mais. O que acarretará, consequentemente, uma vantagem

competitiva em relação às outras empresas do ramo.

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O estilo gerencial adotado dependerá da cultura constituída pela

empresa. É imprescindível o desenvolvimento de habilidades, competências,

dos lideres, o que também influencia a cultura das organizações. Nesse novo

paradigma de gestão, segundo Weil, apud Cavalcanti et al. (2005), é

necessário:

� Integração entre o líder e liderado;

� Sentimento sincero de igualdade entre líder e liderado;

� Estilo participativo de liderança;

� Estabelecimento de uma relação evolutiva visando o crescimento

em direção à plena consciência, por parte do líder;

� Líder centrado em objetivos e valores superiores;

� Conscientização do sentido profundo da existência e do trabalho;

� Visão holística, abrangente e inclusiva: homem, sociedade e

natureza;

� Conflito: procura das causas, oportunidade de aprender e

dialogar;

� Incentivo a redes de organismos vivos;

� Ênfase em personalidades harmoniosas, porém firmes e lúcidas.

Além disso, é preciso que o indivíduo possua características pessoais

necessárias à função de líder. São competências diferentes que se relacionam

com a cultura organizacional de cada empresa e pelo momento em que esta se

encontra. Destacam-se algumas características como:

� Flexibilidade para mudanças;

� Espírito de liderança e serviço;

� Capacidade de desenvolver pessoas;

� Colaboração;

� Comprometimento;

� Criatividade;

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� Perfil inovador e empreendedor;

� Pensamento estratégico, ou seja, visão de futuro, na tentativa de

antecipar crises, aproveitar oportunidades e administrar riscos;

� Capacidade de se auto-motivar e motivar pessoas;

� Capacidade de comunicação;

� Romper paradigmas;

� Senso de urgência;

� Autoconhecimento.

Para Cavalcanti et al. (2005, p.21), o desafio é o líder assumir a nova

responsabilidade de desenvolver pessoas, além de atingir metas e continuar o

processo de adaptação no qual as organizações estão inseridas.

Outro desafio é a preparação de novos líderes. Apresentam-se

profissionais preparados cada vez mais cedo, para seu futuro como gestor, por

meio de cursos, graduações, MBAs, independente de sua área de formação. O

que esses profissionais trazem consigo é uma mudança significativa de

comportamento, em relação às outras gerações.

Segundo Damasceno (2009), criador de programas de educação

continuada e com 23 anos de experiência na área executiva, os jovens,

caracterizados na Geração Y, entre 21 e 29 anos, possuem:

“forte dedicação e o grande otimismo frente ao estranho. Isso os leva

a estarem sempre dispostos a assumir desafios. Porém, é uma

geração que necessita de boa supervisão e minimização de conflitos.

Não obstante, experiência só vem com a vivência...”

(www.hsmglobal.com.br. Acesso em 02/10/2009. ALEXANDER

DAMASCENO)

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Porém há preocupação da interpretação de tais competências para essa

nova geração de gestores, por, talvez, alguns não entenderem o real

significado de algumas competências, o que deve ser discutido e estudado ao

longo do processo seletivo ou de desenvolvimento. Como exemplo, o

comprometimento é muito mais questionado, já que essa geração busca que a

empresa também atenda suas expectativas, caso contrário, tem muito mais

facilidade em se desconectar e procurar outra organização que às atenda. Ou

em relação à visão de futuro, visto que a Geração Y valoriza mais o presente,

já que sempre se necessita de um trabalho eficaz e rápido.

A comunicação também é outra preocupação, por poder ser falha, na

medida em que esta com a “nova linguagem”, com os avanços tecnológicos,

em redes de relacionamento e bate-papo, passam a ser levadas para o

cotidiano, também da organização, trazendo uma comunicação mais curta,

rápida e às vezes, ou por isso, mal interpretada e nada clara.

Outra característica também é a motivação. Segundo Souza (2009), o

líder oferece um ambiente de motivação, indo além das tarefas a serem

executadas, clarificando seus significados, ajudam as pessoas a entenderem

seu trabalho e o momento que atravessam e estimula a participação e para que

as pessoas se sintam parte de algo maior, supera a simples troca de trabalho

por remuneração e as situações indesejáveis e/ou inesperadas.

Uma questão discutida é em relação à liderança e poder. Antigas teorias

adotavam os padrões inflexíveis e hierárquicos, baseados no controle e

comando. Hoje, o novo conceito de Gestão impõe novos paradigmas e valores

na administração de uma empresa, em que somente a hierarquia não garante

liderança. Nessa gestão um líder deve ser “capaz de influenciar positivamente

os membros de sua equipe, fazê-los pensar e buscar os próprios caminhos,

aprender e, simultaneamente, ensinar.” (www.administradores.com.br. Acesso

em 02/10/2009. WAGNER SIQUEIRA).

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Ou seja, nessa perspectiva não basta o líder somente direcionar é

preciso formar outros lideres e não simplesmente seguidores. Por exemplo, o

empowerment, um recurso que possibilita a delegação de tarefas, dando

autonomia para decidir sobre as mesmas, incentivando o desenvolvimento do

conhecimento e das habilidades, também gerenciais.

Na delegação, o líder amplia sua influência, o colaborador adquire maior

incentivo para trabalhar, é preparado para assumir, talvez, uma liderança no

futuro e incentiva a autogestão. (REIS et al., 2005. p.87).

Mas para a delegação de poder é necessário que haja confiança mútua,

competência pessoal e técnica para assumir tal responsabilidade, metas e

valores comuns e feedback claro e objetivo no decorrer das atividades. Assim,

é possível desenvolver características específicas, treinar e motivar o

colaborador e aumentar a iniciativa e a criatividade.

Hoje as organizações buscam lideres participativos e que valorizem a

prática do feedback, levando ao desenvolvimento contínuo, e o

compartilhamento de conhecimento, um dos principais diferenciais desse

mercado competitivo. Este exige maior comprometimento e capacidade de

transmitir conhecimentos.

Retornando a Damasceno (2009), a preparação de líderes deve valorizar

e potencializar o conhecimento já existente, identificar pontos de possível

defasagem em relação a seus pares, buscar compreender o ser humano e

acompanhar processos de modernização e crescimento de mercado.

“Como um dos principais agentes de transformação de uma

organização, o gestor deve facilitar, alimentar e alavancar o

conhecimento das pessoas, maximizando a aprendizagem e

incentivando as mesmas a se tornarem pensadores independentes,

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capazes de julgar a qualidade de suas próprias idéias sem a

presença de um chefe ou superior”

(WWW.rh.com.br. Acesso em 20/12/2010. FELICIO JUNIOR)

O compartilhamento de conhecimentos, como um dos desafios

encarados pelo gestor, possibilita uma ação que estimula o saber coletivo,

quando se organiza conhecimentos individuais e o coloca a disposição da

organização, no sentido de coletividade.

Os líderes devem ter em mente que este mercado está em contínua

transformação, o que vai levar também a uma transformação constante em seu

estilo de liderar. E para não perder seu espaço o líder tem que se adaptar a

essa nova concepção, para conseguir assumir seu papel com legitimidade,

conseguir liderar e integrar pessoas.

Porém, ainda é fundamental refletir e discutir nas empresas se tais

competências são suficientes para lidar nesse novo ambiente de negócios, que

se transforma a cada dia.

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CAPITULO III

Impossível falar de liderança e não abordar fatores que a acompanham,

como poder, autoridade e motivação.

Poder, segundo Hunter (2004, p.26), seria a “faculdade de forçar ou

coagir alguém a fazer sua vontade, por causa de sua posição ou força, mesmo

que a pessoa preferisse não o fazer”. Já de acordo com Bateman e Snell, apud

Macêdo et al (2007), há tipos de poder que o líder dispõe:

� Poder legítimo: seria o poder instituído, legitimado pelo cargo

ocupado e com devidas responsabilidades;

� Poder sobre recompensas: influenciando comportamentos por

recompensar material ou socialmente o indivíduo ou grupo;

� Poder de coerção: controle e possível punição para

comportamentos não desejáveis;

� Poder de referência: pela admiração dos outros;

� Poder de competência: pela valorização e modelo de suas

competências.

A liderança baseada em poder até funciona, mas não por muito tempo

se esta for autoritária, por deteriorar relações. Esse tipo de liderança é

centralizadora e baseada em imposição, isto é, independente da vontade do

colaborador.

Em excesso, abuso de poder, pode-se perder legitimidade e confiança

dos colaboradores e como conseqüência, desmotivação e, assim, inibição de

talentos, pelo indivíduo não se sentir parte do grupo ou implicado em inovar ou

participar.

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Na gestão atual o poder é pessoal, podendo ser encontrado em qualquer

situação, diferenciando nas pessoas, circunstâncias e objetivos, mas sempre

em uma estrutura de relações interpessoais. É relacionado a incentivo,

feedback, identificar talentos e motivações, lidar com diversidades, agir com o

coração e unir o discurso à ação. E também se faz uso do empowerment,

delegação de poder, dando maior autonomia na tomada de decisões e mais

responsabilidades aos colaboradores, que podem se tornar outros líderes.

Autoridade teria como base formalidade e aceitação e de acordo com

Hunter (2004, p. 26), seria “a habilidade de levar as pessoas a fazerem de boa

vontade o que você quer por causa da sua influência pessoal”.

Nesse tipo de liderança o líder se preocupa em conduzir pessoas e dar

significados ao trabalho realizado pelas mesmas, vendo-os como indivíduos

pensantes e colaboradores para o sucesso da equipe e organização.

Como conseqüência as pessoas se sentem mais motivadas, em

participar e colaborar ativamente dos processos, se unem em busca de

objetivos comuns ao líder.

A ligação direta entre liderança e autoridade é que motiva os

colaboradores a alcançar objetivos comuns e resultados satisfatórios.

Motivação, por sua vez, seria, segundo Stoner (1999, p. 322), “os fatores

que provocam, canalizam e sustentam o comportamento do indivíduo”, ou seja,

seria um conjunto de fatores, como uma força, que impulsionam determinadas

ações, fazendo o individuo atuar de forma mais produtiva e satisfeita. Segundo

Raj et al (2006, p. 148), é como um “estado de despertar do organismo”, já que

motivação se caracteriza como uma força interna.

Por esse fator, motivação e satisfação variam de individuo para

individuo, pois “as pessoas não são motivadas pelas mesmas coisas”[...] e

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“uma pessoa não está sempre motivada pela mesma coisa, uma vez que suas

necessidades mudam durante a vida. (RAJ et al, 2006, p.153)

Nesse sentido há algumas teorias na tentativa de explicar o que motiva o

ser humano e como fatores intrínsecos influenciam no comportamento. Um

exemplo dessas teorias é a Pirâmide de Maslow, que consiste na hierarquia

das necessidades, básicas e de crescimento, organizadas em cinco categorias.

Cada categoria deve ser satisfeita antes de seguir à próxima.

As categorias se dividem em:

� Fisiológico, o primeiro nível, ou seja, a base da pirâmide, onde se

enquadram as necessidades do corpo, como fome, sede, abrigo,

higiene, dormir e sexo;

� Segurança, segundo nível, que se caracteriza como a

necessidade de segurança e proteção contra danos físicos e

emocionais, com preocupações ligadas ao medo e ansiedade;

� Social, terceiro nível, em que há necessidade de aceitação,

amizade e sensação de pertencer a um grupo;

� Estima, quarto nível, caracterizado por fatores internos e externos

de estima, com necessidade de ser estimado, respeitado, de

realização, autonomia, reconhecimento, status e atenção.

� Auto-realização, o topo da pirâmide, que se refere à atitude ideal,

incluindo crescimento, autodesenvolvimento e conquista.

As bases dessa teoria são importantes para entender o nível de motivação

do indivíduo enquanto colaborador, numa empresa.

Outra teoria é a dos Dois Fatores ou higiênico-motivacional, de Frederick

Herzberg. Esta faz menção aos fatores no ambiente de trabalho que causam

satisfação, que está ligada à motivação, e insatisfação.

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Essa teoria relaciona a pessoa com seu trabalho e diz que a atitude pode

determinar o fracasso ou sucesso, a partir da descrição de situações em que a

pessoa se sentia bem, portanto sendo considerados fatores motivacionais, ou

mal, chamados de fatores higiênicos, a respeito de seu trabalho.

De acordo com Raj et al (2006, p.156):

“Os fatores higiênicos são extrínsecos ao trabalho, isto é, podem

destruir a motivação, mas melhorá-los não significa aumentá-la. Os

fatores motivacionais são intrínsecos: estão ligados a sentimentos de

auto-realização e reconhecimento, e apenas esses fatores

conduzem ao melhor desempenho”

Segundo essa teoria, os seis principais fatores higiênicos que afetam a

motivação, ou seja, que podem levar à insatisfação, ainda segundo Raj et al

(2006, p.156), são:

� Política da empresa;

� Supervisão;

� Relacionamento com o gerente;

� Condições de trabalho;

� Salário;

� Relacionamento com os pares.

E os seis fatores motivacionais, os que podem levar à satisfação, que

afetam a motivação são, de acordo com Raj et al (2006, p.156):

� Conquistas profissionais;

� Reconhecimento;

� O trabalho realizado;

� Responsabilidade;

� Promoção;

� Crescimento.

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Essa teoria mostra a tendência de atribuir os fatores motivacionais,

ligados à satisfação com o trabalho, à própria pessoa, e de associar ao

externo os fatores higiênicos, ligados à insatisfação.

A teoria ERG, de Clayton Alderfer (Universidade de Yale), é semelhante

à teoria de Maslow, por ser hierárquica e pelas “necessidades de existência

[...]” motivarem “o nível mais fundamental das necessidades de

relacionamento, os quais por sua vez motivam as necessidades de

crescimento” (Raj et al, 2006, p.156).

Essa teoria estabelece três grupos de necessidades especiais:

� Existência, como base, referindo-se aos requisitos básicos de

existência, psicológicos e materiais.

� Relacionamento, através do anseio de manter importantes

relações interpessoais,

� Crescimento, desejo intrínseco de desenvolvimento pessoal.

A teoria demonstra, ainda, alguns pontos como:

� Várias necessidades podem motivar uma pessoa;

� A pessoa pode seguir para o próximo nível mesmo não tendo

satisfeito completamente o anterior;

� A ordem das necessidades pode mudar de pessoa para

pessoa;

� O principio da frustração-regressão, ou seja, ao se frustrar em

um nível a pessoa pode regredir um nível para se satisfazer

mais facilmente.

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A teoria ERG mostra que as diferenças entre cada pessoa, variáveis

como, por exemplo, cultura e educação, podem influenciar na classificação

das necessidades para cada um.

A teoria das necessidades de McClelland discorre sobre as necessidades

de conquistas pessoais, de que “os indivíduos são motivados para evitar

falhas (associado frequentemente com objetivos de desempenho) ou

alcançar o sucesso (frequentemente associado com objetivos de poder)”.

(Raj et al, 2006, p.157).

Apresenta três categorias de necessidades de fatores motivacionais,

fazendo a pessoa se comportar de maneiras diferentes: (Raj et al, 2006)

� Conquistas pessoais, com desenvolvimento de tarefas e

consecução de desafios;

� Poder, relacionado a status, prestígio e posição de influência;

� Conexão, conjunto de impulsos levando a pessoa a pertencer a um

grupo.

Dentro destas categorias as pessoas podem ser motivadas de maneiras

diferentes.

A teoria do reforço de Skinner sugere que o comportamento é

condicionado pelo reforço, ou seja, o ambiente como causa de um determinado

comportamento.

Há quatro tipos de reforço:

� Reforço positivo, ou seja, estimulando comportamentos

desejáveis;

� Reforço negativo, reforçando comportamentos indesejáveis;

� Punição, na tentativa de inibir comportamentos indesejáveis;

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� Extinção, também tentando inibir comportamentos indesejados,

ignorando-os e esperando que estes desapareçam.

Em suma, pessoas precisam ser motivadas e valorizadas por seus

esforços e resultados, dando maior significado ao que é realizado. O que gera

maior confiança e cooperação, ou seja, pessoas produzindo mais e melhor

juntas.

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CAPÍTULO IV

Sustentabilidade e responsabilidade social são alguns dos temas mais

debatidos atualmente no ambiente empresarial, acadêmico e também em

sociedade.

Junto à globalização surgiram avanços e melhorias em diversos setores,

porém também vieram conseqüências, como problemas sociais (desemprego e

concentração de renda, por exemplo) econômicos e ambientais, que ainda

estão sendo agravados. Frente a isso, a necessidade e consciência da

discussão sobre todos os envolvidos nestes problemas, incluindo as

organizações.

Os conceitos de sustentabilidade e responsabilidade social visam criar

valor à sociedade, além de fortes aliados da organização. São considerados

como parte da gestão estratégica e como investimento a longo prazo, em que

se mantém uma operação competitiva, ética e sustentável, não sendo uma

alternativa, mas a maneira de se continuar no mercado e com alguma

vantagem competitiva.

Sustentabilidade organizacional tem como característica visão a longo

prazo e foi, inicialmente, implementada por normas legais, ou seja, pela

legislação vigente, pelo consumo consciente e exigências de mercado,

assumindo compromissos não só com acionistas, mas também com a

sociedade e com o planeta. (Loureiro, 2009)

Sendo assim, funciona como um jeito inovador de fazer negócio, que se

sustenta em termos econômicos e se preserva em termos ambientais, além de

interagir com a sociedade e colaborar para a expectativa de vida das pessoas.

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A Responsabilidade Social corporativa otimiza programas que

beneficiam a sociedade, levando em consideração fatores como, meio

ambiente e a diminuição dos impactos negativos no mesmo, cultura, esporte,

lazer, economia, saúde e educação, através de uma gestão clara e

transparente, tendo um sentido social a partir da sua relação estabelecida com

a sociedade.

Assim, funcionando como resposta às exigências da sociedade, pela

precarização dos direitos trabalhistas, sociais e ambientais.

Aligleri e Borinelli (2001) pensaram em 3 formas a respeito do

comprometimento da responsabilidade social corporativa, que são:

� Obrigação social: satisfazendo as normas legais, com atividades

focadas em critérios econômicos, visando somente obtenção de

lucros;

� Busca por aprovação: através de ações que envolvam as normas

legais e sociais que afetam diretamente a empresa;

� Visão sistêmica dos stakeholders (fornecedores, empregados,

acionistas, clientes, sociedade): além das normas legais, antecipa

questões, ambientais e sociais, evitando que se tornem em

problemas no futuro.

Ainda há outras visões sobre responsabilidade social, algumas delas

são:

� Lucros para investidores, buscando maximizar os lucros;

� Ações filantrópicas, tendo a responsabilidade social como parte

do negócio e antecedendo aos lucros;

� Estratégia de negócio, para manter a organização a longo prazo,

é usada como estratégia para crescimento;

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� Cultura, enriquecendo a empresa e beneficiando a sociedade,

para isso, estando inserida na cultura da empresa, promovendo,

assim, o desenvolvimento econômico.

Além dos benefícios à sociedade e ambiente, ao externo, o

desenvolvimento sustentável garante à empresa:

� Valorização da marca;

� Impacto positivo na imagem;

� Maior capacidade de recrutar e manter talentos;

� Valorização das ações de mercado;

� Facilitação dos financiamentos;

� Maior lealdade do consumidor;

� Flexibilidade e capacidade de adaptação;

� Longevidade.

Porém, para se tornar, de fato, sustentável, este termo deve ser

incorporado não somente com finalidade de cumprir termos legais, mas sim na

sua cultura, valores e dia a dia da organização. Acarretando uma maior

visibilidade e avanços financeiros como resultados. Essa transformação gera

mudanças de valores, de se produzir, negociar, se relacionar e até lidar com

problemas e adversidades.

Nessa lógica, os gestores devem levar em conta os impactos

ambientais, econômicos e sociais produzidos por sua empresa, ou seja, para

ser uma empresa sustentável, além de gerar lucros, deve proteger o meio

ambiente e proporcionar maior qualidade de vida para as pessoas que se

relaciona interna e externamente.

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Parte da qualidade gerencial está em conduzir estas mutações,

gerenciar e conciliar as questões econômicas, ambientais e sociais, buscando

a longevidade da organização.

Savitz (2007, p. 80), diz que os gestores "precisam compreender essa

transformação e estar preparados para convertê-la em vantagem para suas

organizações".

"Para ser um líder sustentável, o profissional precisa ter foco no

resultado economicamente viável, justo e que promove a perenidade

do negócio; promover ações socialmente corretas, com foco no

crescimento das pessoas; promover ações culturalmente aceitas; e

atuar no ambiente de forma ecologicamente adequada".

(www.administradores.com.br. Acesso em 03/10/2010. CABRERA apud Magalhães)

Para uma liderança eficaz, diante de um cenário repleto de incertezas e

transformações, é importante reavaliar formas de trabalho, levando à

mudanças organizacionais, incorporar novos conceitos e reavaliar a forma de

perceber e realizar o trabalho e a forma de liderar, fazendo que o líder se

disponha em sua melhor forma.

Assim, como diz Araujo (1999. p.50):

� O foco passa a ser no futuro, não no passado, em processos;

� Há maior reconhecimento do time, ao invés de ver resultados

como conquistas pessoais;

� O poder passa a ser baseado na competência e não hierárquico,

de acordo com o cargo;

� Há maior informalidade e abertura na gestão de pessoas;

� Aprendizado com o grupo e incentivo para que aprendam ao

invés de dizer como as coisas devem ser feitas;

� Prática e incentivo ao feedback.

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Um líder sustentável precisa criar novas competências, refletir novos

conhecimentos para utilizá-los em novas situações, formando uma vantagem

competitiva sustentável, vencer paradigmas e desenvolver pessoas, com

capacidade em facilitar mudanças e conduzir iniciativas de sustentabilidade

agregando valores e aliar estratégia com cultura e sistemas.

Além de capacidades técnicas, conhecimentos, adquiridos pela

experiência ou aceleradas por programas de MBAs ou executivos

internacionais, com foco em sustentabilidade, desenvolvendo suas

competências.

Segundo Macêdo et al (2007, p. 120), dentre as habilidades requeridas

ao exercício de liderança estão:

� Abertura: fazer com que os colaboradores participem e ajudem na

tomada de decisões;

� Atenção: ouvir e valorizar as pessoas diante de seus esforços e

realizações;

� Coaching: preparar a equipe para desenvolverem suas tarefas com mais

eficácia;

� Humildade: capacidade de aprender e reconhecimento de suas falhas;

� Humor: otimista e descontraído;

� Integração: empatia e compartilhar conhecimentos com a equipe;

� Intuição: sensibilidade e espiritualidade;

� Mentoring: inspirar e orientar para o desenvolvimento de carreiras;

� Versatilidade: saber atuar num cenário com mudanças constantes;

� Visão de todo: conhecimento de si, dos outros, da organização e do

externo.

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“Líderes verdadeiros conhecem seu poder pessoal e sabem utilizá-lo

a favor do propósito das suas organizações, das suas equipes, dos

seus clientes e de si mesmo. Investem tempo e energia para

desenvolvê-lo, assim como estimulam cada um dos seus parceiros a

identificar e fortalecer o próprio poder pessoal, de modo que eles não

se tornem dependentes de seu apoio e para que possam também

eles se transformar em líderes. É assim que lideres desenvolvem

seus sucessores”.

(ARAUJO, 1999, p.95)

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CONCLUSÃO

Liderança passou a ser algo estimulador, fazendo com que a equipe

ofereça seu melhor, alcançando maiores resultados. Hoje o líder tem como

uma de suas principais tarefas desenvolver pessoas continuamente,

oferecendo condições e incentivando seu aprimoramento e motivando-as a

serem mais produtivas.

O líder se tornou um facilitador de mudanças e orientador para o

desenvolvimento de seus colaboradores. Nesse novo contexto é importante se

adaptar às transformações, aproveitar oportunidades e minimizar pontos

negativos. Além de observar qual tipo de liderança é mais compatível com o

tempo, tipo de organização e equipe de trabalho.

Frente a isso, a necessidade de investir também no desenvolvimento

dos gestores, técnica e pessoalmente, a fim de seu exercício eficiente.

Pois esse ambiente acarreta transformações como, flexibilização do

trabalho, produções e relações; abordagens voltadas para a pessoa, mais

humanizadas; necessidade de aprendizado contínuo; mudanças na

comunicação, a tecnologia, afastando (incorporando o lugar do contato

pessoal) e aproximando (países e culturas) pessoas; gerenciar conflitos

As lideranças têm o desafio de se adaptarem à nova realidade, cada vez

mais exigente, com novas competências e comportamentos. Observando as

competências de cada um de sua equipe a fim de colocá-la a serviço dos

objetivos, se preocupando com a qualidade de vida de seus colaboradores.

Também servindo aos resultados esperados, porém, de forma mais

humana. Já que visa desenvolver pessoas e dar-lhes maior autonomia e

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qualidade de vida no trabalho, com o objetivo de produzirem mais e, assim,

garantir maiores e melhores resultados.

De acordo com tudo que foi abordado nos capítulos anteriores,

liderança eficaz seria uma soma de comportamentos e atitudes, a fim de

aumentar a produtividade, os lucros e desenvolver qualidade:

� Liderança é um processo de atuação, com caráter motivacional,

por isso a necessidade de estar atuando sempre;

� Precisa-se trabalhar muito e bem, vestir a camisa, ser

comprometido;

� É importante estar em continuo aprendizado;

� Desenvolver visão de curto, médio e longo prazos;

� Renovar objetivos e metas junto à equipe;

� Orientar-se para resultados através das pessoas, levando em

conta que seus colaboradores possuem desejos e

necessidades.

� Contribuir pra melhorias de clima e relações organizacionais;

� Ter iniciativas sustentáveis;

� Ser flexível e estar preparado para mudar de direção se

necessário;

� Precisa ser clara e transparente;

� Deve-se agir com ética e justiça;

� Incentiva a equipe a dar seu melhor e a se desenvolver;

� Compartilhar conhecimentos e idéias;

� Assumir responsabilidades, mas saber delegar;

� Requer sinceridade e humildade.

Em suma, a liderança aparece como um diferencial representativo nesse

atual contexto, apesar do alto investimento, terá seus reflexos a longo prazo,

representados nos lucros, vantagem competitiva e longevidade da empresa.

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Inúmeros estudos apontam que o sucesso de uma organização depende

da liderança estabelecida e que é necessário confiança e transparência nas

decisões e ações.

É onde se encontra a importância da preparação de lideres. Estes

capazes de gerir mudanças, administrar conflitos, desenvolver pessoas, romper

paradigmas em rumo a um futuro sustentável.

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ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO

2

AGRADECIMENTO

3

DEDICATÓRIA

4

RESUMO

5

METODOLOGIA

6

SUMÁRIO

7

INTRODUÇÃO

8

CAPÍTULO I – LIDERANÇA E SEUS MODELOS DE GESTÃO

11

CAPÍTULO II – CONTEXTO ATUAL DA LIDERANÇA

17

CAPÍTULO III – FATORES INTRÍNSECOS À LIDERANÇA

23

CAPÍTULO IX - LIDERANÇA E SUSTENTABILIDADE

30

CONCLUSÃO

36

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

39

ÍNDICE

42