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I.FICHA PARA CATÁLOGOII.PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA
Título: “ As Transformações Urbanas em Paranaguá de 1960 a 2010”
Autor Nilande Ribeiro Filho
Escola de Atuação Colégio Estadual José Bonifácio
Município da escola Paranaguá
Núcleo Regional de Educação Paranaguá
Orientador Ângela Massumi Katuta
Instituição de Ensino Superior Universidade Federal do Paraná
Disciplina/Área Humanas/Geografia
Produção Didático-pedagógica Unidade Didática Pedagógica
Relação Interdisciplinar História
Público Alvo Alunos do Primeiro ano do ensino médio
Localização Alameda Coronel Elíseo Pereira s/n - Bairro Estradinha
Apresentação: Justitificativa: A ausência de um material didático pedagógico para auxiliar na compreensão por parte dos alunos de um assunto que trata das transformações urbanas em múltiplas escalas, partindo do seu espaço vivido, a cidade de Paranaguá. me incentivou a elaborar esta Unidade Didática, que trata das “Transformações urbanas em Paranaguá de 1960 a 2010”.Objetivo: Através desta unidade didática contribuir para instigar e auxiliar a compreensão e conhecimento do aluno do processo de transformações urbanas em Paranaguá desde o seu espaço de vivência em relação ao espaço mais amplo.Metodologia:Esta unidade vai contemplar a aula de campo, a cartografia através das observações e habilidades do aluno, como mapas, desenhos, fotografias e para uma melhor compreensão das transformações urbanas, atividade com texto, depoimento de moradores e fotografias para a produção dos alunos sobre o tema.
Palavras-chave Transformações, Espaço, Urbano, Paranaguá
NILANDE RIBEIRO FILHO
UNIDADE DIDÁTICA
AS TRANSFORMAÇÕES URBANAS EM PARANAGUÁDE 1960 A 2010
PARANAGUÁ2011
NILANDE RIBEIRO FILHO
AS TRANSFORMAÇÕES URBANAS EM PARANAGUÁ DE 1960 A 2010
Unidade Pedagógica apresentada ao Programa de Desenvolvimento Educacional PDE da Secretaria Estadual de Educação do Paraná- SEEDOrientadora: Ângela Massumi Katuta
PARANAGUÁ2011
SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO.......................................................................................... 12 INTRODUÇÃO................................................................................................ 23 ATIVIDADE 1.................................................................................................. 33.1 INTRODUÇÃO............................................................................................. 33.2 OBJETIVO GERAL...................................................................................... 33.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS........................................................................ 33.4 ESTRATÉGIA DE AÇÃO............................................................................. 43.5 OBSERVAÇÕES IMPORTANTES PARA O PROFESSOR......................... 53.6 SUGESTÃO PARA O PROFESSOR........................................................... 53.7 AVALIAÇÃO................................................................................................. 64 ATIVIDADE II ................................................................................................. 74.1 INTRODUÇÃO............................................................................................. 74.2 OBJETIVO GERAL ..................................................................................... 74.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS........................................................................ 74.4 ESTRATÉGIAS DE AÇÃO........................................................................... 84.5 OBSERVAÇÕES IMPORTANTES PARA O PROFESSOR......................... 84.6 SUGESTÃO PARA O PROFESSOR........................................................... 94.7 AVALIAÇÃO................................................................................................. 95 ATIVIDADE III................................................................................................ 105.1 INTRODUÇÃO............................................................................................. 105.2 OBJETIVO GERAL...................................................................................... 105.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS........................................................................ 115.4 ESTRATÉGIAS DE AÇÃO........................................................................... 115.4 1 Ampliando o Conhecimento...................................................................... 115.5 OBSERVAÇÕES IMPORTANTES PARA O PROFESSOR......................... 245.6 SUGESTÃO PARA O PROFESSOR........................................................... 245.7 AVALIAÇÃO................................................................................................. 25 REFERÊNCIAS............................................................................................... 26 ANEXOS......................................................................................................... 27
1 APRESENTAÇÃO
Esta Unidade pedagógica apresenta orientações e sugestões para o
professor trabalhar a Geografia através do trabalho de campo. Contempla esta
unidade proposta de atividades a partir do resultado do trabalho de campo, como
também textos, fotografias, depoimentos de moradores da cidade sobre “As
transformações urbanas em Paranaguá de 1960 -2010”.
1
2 INTRODUÇÃO
A ausência de um material didático pedagógico dificultando a pesquisa, o
trabalho docente e a compreensão por parte dos alunos de um assunto que trata
das transformações urbanas de Paranaguá, me induziu a elaborar um projeto e esta
Unidade Pedagógica que tratam deste tema. Este material pedagógico é adequado
para instigar e auxiliar nas compreensões das transformações urbanas em
Paranaguá de 1960 a 2010.
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3 ATIVIDADE I
3.1INTRODUÇÃO
Nesta atividade apresentamos proposta de trabalho a partir de aula de
campo e algumas orientações para o ensino da Geografia através desse
encaminhamento metodológico.
De acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica da Secretaria
de estado da educação do Paraná a aula de campo é um importante
encaminhamento metodológico para analisar a área em estudo (urbana ou rural).
Parte-se de uma realidade local bem delimitada para investigar a sua constituição
histórica e realizar comparações com outros lugares, próximas ou distantes. Assim,
a aula de campo jamais será apenas um passeio, porque tem importante papel
pedagógico no ensino de geografia. (PARANÁ, 2008, p. 80-81).
A paisagem urbana apresenta marcas deixadas pelos seres humanos ao
longo das épocas, resultado das sociedades que passaram, que a transformam a
cada momento.
3.2 OBJETIVO GERAL
Através de esta atividade auxiliar a compreensão e conhecimento dos
alunos sobre as transformações que ocorrem nas paisagens, tendo como ponto de
partida os seus espaços de vivências e aqueles mais amplos.
3.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
3
● Identificar as transformações que ocorreram nas paisagens urbanas de
Paranaguá ao longo do tempo;
● Levantar através da pesquisa elementos explicativos dessas transformações;
● Auxiliar na compreensão dos alunos de que as transformações dos espaços
estão associadas a um conjunto amplo de fatores, sobretudo os de ordem
econômica, social;
● Constatar e mapear onde ocorreram as transformações urbanas mais intensas;
●Levantar por meio de relatos de moradores dos locais em estudo suas
percepções das transformações nos últimos cinqüenta anos, e também coletar
materiais fotográficos ou outras imagens dos mesmos para organizar um acervo
a fim de colaborar com o trabalho dos professores.
3.4 ESTRATÉGIAS DE AÇÃO
Esta atividade pode ser realizada a partir de duas ou mais saídas de campo
onde os alunos irão identificar as transformações ocorridas nos últimos cinqüenta
anos em dois espaços distintos da cidade, que compreende o bairro da escola
(espaço comum a todos os envolvidos) e um outro, verificando as diferentes
transformações de um local para o outro para posteriormente em sala de aula,
elaborar os mapas destes locais.
3.5 OBSERVAÇÕES IMPORTANTES PARA O PROFESSOR
Nas linhas que seguem apresentamos algumas idéias compiladas e
elaboradas após leitura dos materiais, tratam-se apenas de sugestões ao professor
que deve ter autonomia pedagógica e intelectual para fazer os encaminhamentos
que avaliar como os mais adequados.
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Para que o trabalho de campo apresente resultados esperados, se faz
necessário sua organização antecipada, de acordo com os objetivos estabelecidos
pelo mesmo. Seria mais adequado se esta fosse elaborada conjuntamente pois
entendemos que os estudantes devem ser ativos e participativos no processo.
Seguem alguns pontos que devem ser pensados.
A) Escolher o(s) local(is) de estudo, organizando o trajeto. Para tanto, é neces-
sário conhecê-lo(s) com antecedência para que os objetivos propostos sejam
alcançados;
B) Receber autorização dos pais e da direção da escola, em um acordo com os
alunos, pois o alvo principal deste estudo é o seu aprendizado;
C) Em sala de aula o professor deverá explicar aos alunos sobre os espaços em
estudo e qual é o elemento integrador desta atividade, propondo aos mesmos
que elaborem questões sobre o querem saber da temática a ser estudada,
talvez seja necessário problematizar a relação desse processo com a vida do
estudante;
D) Definir o dia e o horário da saída, instruindo-os de como devem proceder, o
tipo de vestuário a ser usado, a alimentação e hidratação, o material que de-
vem levar para as suas anotações e registros e, ao mesmo tempo, estar aten-
to aos imprevistos. No local de estudo investigar tudo o que se quer saber
para que se possa alcançar os objetivos propostos.
No retorno a sala de aula deverá ser feita uma apresentação, debate e
análise de tudo o que foi visto e problematizado através da aula prática de campo
para que se possa reorganizar as atividades tendo como base os resultados obtidos
através da observação, percepção e investigação do espaço produzido e
transformado.
3.6 SUGESTÕES PARA O PROFESSOR
Para a atividade de campo poderá o professor consultar os seguintes
materiais como apoio:
5
ANTONELLO, Ideni Terezinha et. al. Múltiplas Geografias: Ensino, Pesquisa e Reflexão. Londrina-Pr: Humanidades, 2004.
COLFERAI, Deniza Inês Giongo. A literatura como instrumento para uma geografia do campo. Dísponivel em: diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1605-8.pdf acesso em 05/08/2011.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÂO DO PARANÀ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica da Secretária de Estado da Educação do Paraná. Projeto e diagramação. Jan. 3 comunicação. Paraná: 2008
3.7 AVALIAÇÃO
O aluno será avaliado processualmente tendo como referência a sua
participação e envolvimento na atividade proposta.
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4 ATIVIDADE II
4.1INTRODUÇÃO
O trabalho com o tema “A Formação, o crescimento das cidades, a dinâmica
dos espaços urbanos e a urbanização recente”, inicia-se com a cartografia, por meio
da qual os alunos irão desenvolver suas habilidades de leitura de mapas e raciocínio
lógico através da pesquisa realizada em campo.
De acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica da Secretaria
de Estado da Educação do Paraná no tocante ao uso da cartografia o domínio da
leitura de mapas é um processo de diversas etapas porque primeiro é acolhida a
compreensão que o aluno tem da realidade em exercícios para que o mesmo
observe e represente o espaço vivido, com o uso da escala intuitiva e criação de
símbolos que identifiquem os objetos. (RUA (1993) citado por PARANÁ, 2008, p.83).
A Representação dos lugares de nossas vidas e de outros espaços é
fundamental para que possamos conhecê-los, nos identificar com os mesmos, o que
supõe o desenvolvimento de habilidades de observação, percepção, registro e
investigação sobre as realidades. Isso se dá sobretudo por meio de imagens.
4.2 OBJETIVO GERAL
Através desta atividade o aluno construirá reflexões sobre os espaços
observados e estudados através de sua prática.
4.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
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●Representar através de desenhos, fotografias ou mapas os espaços em estudo
procurando verificar as especificidades de suas transformações;
●Fazer a leitura de sua produção utilizando conceitos, informações, indicadores e
sistematizá-la por meio de alguma linguagem.
4.4.ESTRATÉGIAS DE AÇÃO
Esta atividade compreende a construção em sala de aula, pelos alunos de
desenhos, fotografias ou mapas apresentando os espaços estudados e pesquisados
através da aula de campo, em suas transformações nos últimos cinqüenta anos até
a atualidade.
4.5 OBSERVAÇÕES IMPORTANTES PARA O PROFESSOR
Antonio Carlos Castrogiovanni et al. 2003 (p. 34-35), citando Almeida e
Passini (1991), afirmam que ler mapas é um processo que começa com a
decodificação envolvendo algumas etapas metodológicas que devem ser
respeitadas para que a leitura seja eficaz. Os autores comentam algumas
recomendações:
Primeiro, tem-se que compreender o título do mapa;
Segundo, saber o espaço representado, os limites deste, as
informações apresentadas;
Terceiro, a importância da legenda, propiciando a decodificação para
que se possa relacionar os significantes, que são os símbolos, com os
significados, que são as mensagens dos signos representados;
Quarto, a importância de uma leitura atenta dos significantes e
significados contidos no mapa para que se possa fazer a reflexão da
distribuição e da organização espacial dos lugares;
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Quinto, a importância da escala para possibilitar o cálculo das
distâncias;
Sexto, o objetivo do mapa deve estar posto de maneira objetiva, para
que se tenha a melhor representação das informações do espaço
real.
4.6 SUGESTÃO PARA O PROFESSOR
Para esta atividade inicial de leitura cartográfica do fenômeno, o professor
poderá consultar os seguintes materiais de apoio, os quais contribuiram na
elaboração desta atividade:
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÂO DO PARANÀ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica da Secretária de Estado da Educação do Paraná. Projeto e diagramação. Jan. 3 comunicação. Paraná: 2008
CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos et al. Geografia em sala de aula, práticas e reflexões. 4. ed. Porto Alegre: UFRGS, 2003.
MARQUES, Maria Cecília Magrinelli Construção de Produtos Cartográficos e sua aplicação no ensino de Geografia. Disponível em: www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/2530-8.pdf acesso em 05/08/2011. Utilizada para uma leitura sobre a cartografia
4.6 AVALIAÇÃO
O aluno será avaliado através de sua participação, envolvimento na
atividade proposta e sistematização de seus saberes.
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5 ATIVIDADE III
5.1 INTRODUÇÃO
Continuando o estudo sobre “A Formação, o crescimento das cidades, a
dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização recente”. Nesta atividade serão
abordadas As Transformações Urbanas, por meio da qual os alunos através de
texto, depoimentos e fotografias aprofundarão a temática.
Segundo CARLOS (2003, p. 86) há uma relação necessária entre espaço e
sociedade, na medida em que a produção da vida não é só produção de bens e
mercadorias, mas sobretudo de relações sociais. Ao longo da história, os indivíduos
produzem um mundo, idéias e modos de interpretação; um modo de vida, uma
cultura, a cidade e o campo. O espaço urbano é produto humano e social em
constante processo de transformação.
Para SANTOS (2006. p. 109) é a sociedade, isto é, o homem, que anima as
formas espaciais, atribuindo-lhes um conteúdo, uma vida. Só a vida é passível desse
processo infinito que vai do passado ao futuro, só ela tem o poder de tudo
transformar amplamente. Tudo o que não retira sua significação desse comércio
com o homem, é incapaz de um movimento próprio, não pode participar de nenhum
movimento contraditório, de nenhuma dialética.
As transformações urbanas que acontecem nas cidades ao longo da
história, ocorrem para atender as necessidades da produção sejam elas econômicas
e sociais dos grupos hegemônicos.
5.2 OBJETIVO GERAL
Levar a compreensão dos alunos de uma mudança de visão sobre o processo
das transformações urbanas que acontecem em sua realidade e auxiliar para que
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possam compreender que as mesmas são expressões dos diferentes grupos
humanos.
5.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
● Auxiliar os alunos na compreensão das transformações urbanas através de
texto, relatos de moradores e fotografias da cidade para que possam se ver
enquanto partícipes deste movimento.
5.4 ESTRATÉGIAS DE AÇÃO
Nesta atividade os alunos irão trabalhar com textos, fotografias e
depoimentos de moradores para que possam ter um aprofundamento mais amplo
sobre as transformações urbanas em Paranaguá, nos últimos 50 anos a partir de
vários sujeitos e linguagens.
5.4 1 Ampliando o Conhecimento
a) Faça a leitura do texto abaixo:
As Transformações Urbanas em Paranaguá a partir de análise do MAPA Mu-
nicipal 031. Evolução da ocupação urbana.
1MAPA Municipal 03. Evolução da ocupação urbana. 1 mapa color. COMEC 2001. Projeção UTM, Fuso 22. DATUM SAD 69. Escala 1:50.000. Paranaguá: UFPR/ Fumpar; Prefeitura Municipal de Pa-ranaguá - PDDI, out/2006. Consultado na Prefeitura Municipal de Paranaguá.
Disponibilizado apenas para consulta.
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No final da década de 1950, a área urbanizada da cidade compreendia a
região central (centro histórico), região do Bairro da Costeira seguindo ao Porto D.
Pedro II, Rocio, Campo Grande, São Sebastião, Raia, Aeroporto, Estradinha, Casas
Populares, Porto dos Padres, Correia Velho, Bairros da região mais ao norte da
cidade como, Vilas Guarani, Cruzeiro, Serraria do Rocha, Padre Jackson, Portuária
e região dos atuais bairros industriais, João Gualberto, 29 de Julho, Leblon, Alboit,
Bockman.
Para Godoy, (1998, p.111-112) apud Caneparo (2000, p. 118) o crescimento
das atividades portuárias, somado à expansão das relações capitalistas no campo
tornou Paranaguá pólo de atração de populações expulsas do campo e de outras
localidades, resultando em grandes transformações sociais e espaciais na cidade. O
porto foi um forte elemento que influenciou na organização do espaço e da
economia local, forçando o crescimento do setor urbano em atividades ligadas ao
setor portuário, ao comércio de bens e serviços.
Na década de 1960, houve a ocupação da região central da Ilha dos
Valadares, com o aumento de migrações e expulsões de outras regiões, das ilhas e
de outras localidades do litoral paranaense. Tratava-se de populações ainda
atraídas pela dinâmica econômica gerada pela exportação do café. No final da
mesma década ocorre o aterro de região costeira da Ponta do Caju. “No final dos
anos 60 iniciou-se a crise do café, seu preço caiu no mercado internacional e o local
de beneficiamento passou de Paranaguá para a zona cafeeira no norte do Estado.
Este fato gerou desemprego na cidade. O café começou então a ser substituído pela
soja e trigo, os quais receberam incentivos do governo federal”. (Godoy apud
Caneparo, 2000, p.118);
Por volta de 1970 há uma expansão no processo de urbanização da Ilha dos
Valadares, como para as regiões dos bairros São Vicente, Divinéia, Santos Dumont,,
Parque São João, Guaraituba, América, Samambaia e Eldorado, são populações
oriundas de desapropriação de áreas da cidade próximas ao porto e bairros surgidos
através de sistemas habitacionais com população da própria cidade. Em meados da
década de 1970, ocorre a dragagem de parte da baía de Paranaguá em frente ao
Santuário. No final da década, em 1979, no caminho das transformações deste
espaço a Praça Luiz Xavier (nome atual Pe. Tomaz), localizada ao redor da igreja,
passa por uma reforma de embelezamento paisagístico, as ruas ao seu redor são
fechadas e a grama original da praça é substituída.
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“O Paraná tornou-se o maior produtor de soja e o porto de Paranaguá, o
maior exportador e tal fato gerou a necessidade da adaptação e ampliação das
instalações portuárias. Foram instalados armazéns e silos para atender a demanda
de grãos; assim o espaço urbano foi ampliado e remodelado”. (Godoy, 1998, p.118-
134 apud Caneparo 2000, p.118), tendo como elemento central as necessidades
econômicas de alguns segmentos da população ligados à agricultura monocultora,
aos transportes e exportação do produto em questão.
Nos anos de 1980, o processo de urbanização da cidade avança em direção
às margens da atual BR 277, Embocuí, Santa Rita, Emboguaçú, Vilas dos
Comerciários, Garcia, Esperança. Ocorrem neste período a criação do distrito
industrial do Embocuí e a desapropriação de áreas próximas ao porto, para a
expansão deste. A economia está voltada para a exportação de granéis (soja e
milho) e as transformações paisagísticas ocorrem atreladas a esse aspecto
econômico.
No inicio dos anos 1980, o aterro existente entre o casario colonial da rua
General Carneiro e rio Itiberê, recebe melhorias com a construção de novas
edificações para melhor atender a população, como Mercado Municipal (antigo)
Estação Rodoviária e Ginásio de Esportes.
Em 1990 houve uma expansão do processo de urbanização. Surgem bairros
nas regiões oeste e sudoeste da cidade, entre eles Jardim Iguaçu, Vilas Santa
Helena, Marinho, Ouro Fino, Porto Seguro, Jardim Paraná, alguns resultantes de
loteamentos irregulares, e a população na grande maioria da própria cidade e
atraídas pelo baixo custo do solo. “Neste momento ocorre a política de privatizações
do governo federal. O porto de Paranaguá se moderniza através da iniciativa
privada. Nesta fase há um aumento do desemprego em consequência de novas
tecnologias”. Segundo Caneparo 2000, p. 119 e outros (Tramujas, 1996, p.149-150;
Godoy, 1998 p. 233-234), no período há a exportação de granéis, produtos
industrializados e inflamáveis).
[...] Ao longo dos anos 70 e 80, foi implantado um aterro que descaracterizava irremediavelmente a relação histórica do casario com rio o Itiberê. Localização na área mais importante do setor histórico de Paranaguá, o projeto de urbanização deste aterro considerou o importante papel desse local na História da cidade. Valorizando as perceptivas do casario e seu entorno se desenvolve a Praça de Eventos 29 de julho, sem obstáculos visuais, tendo como ponto focal o colégio dos jesuítas. Ao longo do rio, um amplo passeio
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se estende entre espaços intermediários constituídos por jardins e mobiliário urbano além de estarem estrategicamente posicionados monumentos como: O chafariz de ferro fundido, que marcou a instalação de água em Paranaguá no inicio do século; o obelisco, comemorativo a elevação de Paranaguá a categoria de cidade e antigo bebedouro de animais em ferro fundido. Completando esta explanada, contamos ainda com o Centro Gastronômico, espaço ideal para alimentação e lazer e com o Palco Tutóia. A Praça de Eventos 29 de Julho foi inaugurada no dia 29 de julho de 1998, nos 350 anos de Paranaguá. (FUMTUR 2009)
A Praça 29 de Julho se localiza entre Rua General carneiro (Rua da Praia) e
o Rio Itiberê demonstrados no mapa abaixo:
FIGURA A - Localização da Praça 29 de Junho.2
2 Acesso em: http://maps.google.com.br/maps?hl=pt-BR&tab=wl em 6 de julho de 2011.
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Portanto, este local também passou por grandes transformações urbanas,
com algumas novas construções como o prédio da Câmara Municipal, Complexo
Esportivo, Mercado Municipal e Aquário, nas fotografias a seguir:
Figura B - Praça 29 de julho. Fotografia: Nilande Ribeiro Filho (10/12/2010).
Figura C – Câmara Municipal e Complexo Esportivo. Fotografia: Nilande Ribeiro Filho (5/07/2011).
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Figura D – Mercado Municipal. Fotografia: Nilande Ribeiro Filho (5/07/2011).
Figura E - Aquário. Fotografia: Nilande Ribeiro Filho (5/07/2011).
Em 1999 acontece uma nova urbanização no bairro do Rocio em frente ao
Santuário. O aterro existente recebeu um projeto paisagístico prolongando o local de
peregrinação, este espaço criado passa a ser denominado de Praça da Fé, foi
construído trapiches visando uma maior comodidade para os ilhéus e para aqueles
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que desejassem conhecer a baía de Paranaguá. Este espaço vem recebendo
anualmente muitos devotos que vem conhecer o Santuário Estadual da Padroeira do
Paraná, Nossa Senhora do Rocio. Em 2007, é inaugurada a nova gruta que abriga a
imagem da santa, contribuindo para o incremento do turismo ligado à religiosidade
cristã na cidade.
Figura F - Praça da Fé, Rocio Fotografia: Nilande Ribeiro Filho (02/12/2010).
No período que compreende os anos de 2000 a 2010, a cidade de
Paranaguá continua seu processo de transformação Urbana, como atestam as
manchetes de jornal citadas a seguir.
O Jornal Folha do Litoral com data de 2 de setembro de 2010 (p. 5), afirma
que, segundo o DETRAN- PR de janeiro a julho:
foram somados à frota de Paranaguá, quase dois mil veículos, o que representa aproximadamente 300 novos automóveis transitando pelas ruas da cidade, por mês e dez por dia. Segundo a mesma manchete do jornal, tornou-se quase impossível transitar pelas principais avenidas da cidade como é o caso da Roque Vernalha, Coronel Elíseo Pereira, Júlia da Costa, entre outras. Segundo estatísticas do 9º Batalhão da Polícia Militar, a Avenida Roque Vernalha, Coronel Elíseo Pereira e Avenida Bento Munhoz da Rocha Neto, são vias que apresentam trânsito mais intenso nos horários de pico.
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Uma outra manchete do mesmo jornal, com data de 25 de novembro de
2010 (p.3), tem como tema, ALERTA:
Crianças ignoram perigo e se arriscam na linha férrea. Segundo o referido jornal, a espera na passagem de nível, em Paranaguá, já faz parte do dia-a-dia não apenas das pessoas que trafegam por regiões onde os trens fazem manobras no perímetro urbano, como a Avenida Coronel Santa Rita e a Roque Vernalha, mas também dos alunos que estudam em escolas próximas às linhas férreas. Estes são os que mais estão vulneráveis a acidentes, pois, muitas vezes, para não perder o horário das aulas, brincam e saltam entre os vagões.
A paisagem da cidade passa por grandes transformações urbanas,
contribuídas pelo seu crescimento econômico e populacional.
De acordo com a notícia publicada em site da internet ”PORTO DE
PARANAGUÁ LIDERA EXPORTAÇÃO DE GRANÉIS NO BRASIL3”, o porto é
responsável pela exportação de 34% de todos os granéis sólidos exportados pelo
Brasil, ocupando a liderança nacional nas exportações deste tipo de produto, sendo
seguido pelo porto de Rio Grande responsável por 23% das exportações de granéis
sólidos e, em terceiro lugar, está o porto de Santos, que exporta 20% dos granéis
sólidos brasileiros”. O espaço urbanizado da Praça 29 de Julho vai receber em breve
o Aquário Municipal. Estas informações e outras nos mostram que a cidade de
Paranaguá vem se transformando em seus aspectos urbanos. Até que ponto as
transformações em seu processo de urbanização contribuem para o
desenvolvimento econômico e social da cidade?
COM BASE NA LEITURA DO TEXTO ELABORE A SUA RESPOSTA.
Cada atividade tem um lugar próprio no tempo e no espaço. Essa ordem
espaço-temporal não é aleatória, ela é um resultado das necessidades próprias da
produção. Isso explica porque o uso do tempo e do espaço não é feito jamais da
mesma maneira, segundo os períodos históricos e segundo os lugares e muda,
igualmente, com os tipos de produção. (SANTOS, 1986, p.162).
3 Acesso em google http:// www.lgstk.com/ index.php/pt/transporte/978. em 10 de junho de 2011
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Pergunta 1: Com base no texto e nas atividades de sala de aula as
transformações da ocupação urbana da cidade de Paranaguá, em diferentes
épocas, estiveram relacionadas a quais fatores?
Enriqueça o seu conhecimento através de depoimentos e fotografias da
cidade de Paranaguá sobre as transformações urbanas.
O registro de memória de moradores da cidade, através de conversas e
perguntas nos ajuda a mapear e entender o espaço urbano e as mudanças que nele
ocorrem ao longo do tempo a partir de diferentes perspectivas. Esses depoimentos
têm enorme valor, por serem fontes valiosas de relatos de moradores, sendo uma
fonte histórica e geográfica de grande importância para a compreensão da
transformação dos lugares.
As mudanças que acontecem no ambiente urbano de uma cidade são
perceptíveis através de fotografias de épocas distintas, por isso, o registro com o
uso da máquina fotográfica ou outros meios de produção de imagens pode nos
auxiliar a evidenciar e compreender as transformações que acontecem na paisagem
de um lugar através do trabalho e produção humana.
Α) A professora senhora Solange Mantovani Scomasson, natural de Paranaguá,
moradora do bairro Estradinha há 48 anos, na Rua Roque Vernalha, sua
descendência é italiana que miscigenou com grupos oriundos de colônias da
região de Paranaguá. Ela relata que: quando era criança as ruas do seu
bairro eram todas de areia, depois passaram a ser de paralelepípedos e hoje
são todas de asfalto. Tinha pouco comércio e poucas residências. Nas
esquinas da Rua Roque Vernalha com a Coronel Elíseo Pereira não havia o
posto Locatelli, ali era uma chácara pertencente a uma família de japoneses,
com algumas casas de madeira. Hoje a rua Coronel Elíseo Pereira passou a
ser uma rua de bastante comércio com várias residências. O bairro tem
escolas, posto de saúde, comércios e supermercados, ao lado do Colégio
Estadual José Bonifácio, há a Praça Portugal onde há muitos anos atrás era
uma chácara pertencente a uma família de italianos.
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Figura G - Foto atual da Praça Portugal Fotografia: Nilande Ribeiro Filho (26/11/2010).
B) A professora aposentada, Dilce Corrêa Stahlschmidt, 83 anos, natural de
Paranaguá, moradora na Rua José Azevedo no bairro do Rocio, relatou que
seus pais vieram da região de Guaraqueçaba, seu avô paterno veio
trabalhar em Paranaguá como remador da Alfândega, passando mais tarde
como escriturário, e depois foi transferido para trabalhar no estado de Goiás.
Ela relata que veio morar no Rocio com 15 anos de idade, sendo um bairro
muito populoso com muitas casas, bem mais que hoje, tinha uns 2
armazéns de secos e molhados, sendo um deles do senhor Miguel Baléche
(in memorian). A igreja do Rocio, hoje Santuário Estadual de Nossa Senhora
do Rocio, ao longo do tempo passou por diversas reformas, em 1960 na
época do Pe. Guilherme (in memorian), e depois em 2004, com o Pe. Roque
e agora está prevista uma nova reforma, com a ampliação da igreja. O mar
chegava próximo à gruta, isso por volta de uns 30 anos ”era tão bonito ver o
mar chegando perto da gruta e da pedra onde foi encontrada a imagem de
Nossa Senhora”. A praça do Rocio passou por transformações, sendo que
ao redor da praça da igreja havia ruas de paralelepípedos onde veículos
passavam e crianças brincavam na praça, hoje não se pode deixá-las na
praça conhecida como Pe. Tomaz. A praça foi construída em um aterro com
terras retiradas da baía de Paranaguá, era um campinho de futebol, há uns
20
dez anos foi urbanizada, transformando-se na Praça da Fé. Hoje o bairro
deixou de ser residencial, pois muitas empresas ligadas ao serviços
portuário estão instalando-se no bairro.
Figura H - Foto do Rocio com a antiga gruta, rua em torno do santuário e o mar onde hoje localiza-se a Praça da Fé. Fonte, Acervo IHGP, (1960 a 1970).
Figura I - Foto atual da gruta do Rocio. Fotografia: Nilande Ribeiro Filho (02/12/2010).
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Observe atentamente:
Figura J - Foto dos fundos do museu, Acervo IHGP. (1950 a 1960).
Figura L - Foto atual dos fundos do museu. Fotografia: Nilande Ribeiro Filho
(06/04/2011).
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Figura M - Praça 29 de julho (1998). Fonte: álbum de família da senhora Denise do Rocio Dittmann Correia, 1998.
Figura N - Foto atual da Praça 29 de julho. Fotografia: Nilande Ribeiro Filho (10/12/10)
Com base na leitura de depoimentos e observação das fotografias responda as
questões que seguem:
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Pergunta 2: Ao observar as figuras H, I, J, L, M e N, indique as mudanças que
você percebeu nos locais?
Pergunta 3: O que ocasionou essas transformações?
Pergunta 4: De acordo com o que você aprendeu sobre as transformações
urbanas, é possível dizer que em Paranaguá elas aconteceram de uma forma
ordenada? Explique.
Pergunta 5: Encontre uma pessoa que possa descrever as transformações
urbanas de Paranaguá e transcreva o relato dela.
5.5 OBSERVAÇÕES IMPORTANTES PARA O PROFESSOR
Para a realização desta atividade o professor deve fazer um levantamento
de material bibliográfico, de fotografias, encontrar potenciais informantes da cidade,
coletar materiais fotográficos de moradores da cidade de arquivos públicos que
possam subsidiar a compreensão das transformações urbanas.
5.6 SUGESTÃO PARA O PROFESSOR
Para esta atividade sobre as transformações urbanas, o professor poderá
consultar alguns autores como apoio no entendimento do referido assunto:
CANEPARO, Sony Cortese. Análise da Dinâmica Espacial da Ocupação Antrópica em Paranaguá/Paraná (1952-1963). Curitiba: R. RA’ EGA UFPR, 2000. Disponível em: <www.ojs.c3sl.ufpr.brhtpp://geodados.pr.utfpr:edu.br/textos> ACESSO EM: 14 set. 2010.
_________. A Cidade. 2 ed. São Paulo: CONTEXTO, 2008.
24
CARLOS, Ana Fani A (ORG). A Geografia na Sala de Aula. 5. ed. São Paulo: CONTEXTO,2003
SANTOS, Milton. Por uma Geografia Nova. 3.ed. São Paulo: HUCITEC,1986.
________. A natureza do espaço, técnica e tempo. Razão e emoção. 4. ed. 2 Reimpressão. São Paulo: EDITORA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, 2006.
5.7 AVALIAÇÃO
O aluno poderá ser avaliado levando-se em consideração sua participação
nas atividades propostas e capacidade de entendimento sobre como ocorreram as
transformações urbanas da cidade de Paranaguá.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANTONELLO, Ideni Terezinha et. al. Múltiplas Geografias: Ensino, Pesquisa e Reflexão. Londrina: Humanidades, 2004.
CANEPARO, Sony Cortese. Análise da Dinâmica Espacial da Ocupação Antrópica em Paranaguá/Paraná (1952-1963). Curitiba: R. RA’ EGA UFPR, 2000. Disponível em: <www.ojs.c3sl.ufpr.brhtpp://geodados.pr.utfpr:edu.br/textos>. ACESSO EM: 14 set. 2010.
CARLOS, Ana Fani A (ORG). A Geografia na Sala de Aula. 5.ed, São Paulo: CONTEXTO, 2003.
CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos et. al. Geografia em sala de aula, Práticas e Reflexões. 4.ed. Porto Alegre: UFRGS, 2003.
COLFERAI, Deniza Inês Giongo. A literatura como instrumento para uma geografia do campo. Dísponivel em: diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1605-8.pdf acesso em 05/08/2011.
FUMTUR História-Turismo-Cultura. Paranaguá e Ilha do Mel, 2009, editora de listas telefônicas. Curitiba: UNILISTAS.
MAPA DA PRAÇA 29 DE JULHO. Disponível em: http://maps.google.com.br/maps?hl=pt-BR&tab=wl. Acesso em 6 de julho de 2011.
JORNAL “ FOLHA DO LITORAL” EMPRESA GRÁFICA FOLHA DO LITORAL- CNPJ 02.813.229/0001-70
SANTOS, Milton. A Cidade. 2 ed. São Paulo: CONTEXTO, 2008.
________. Por uma Geografia Nova. 3.ed. São Paulo: HUCITEC,1986.
________. A natureza do espaço, técnica e tempo. Razão e emoção. 4. ed. 2 Reimpressão. São Paulo: EDITORA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, 2006.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÂO DO PARANÀ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica da Secretária de Estado da Educação do Paraná. Projeto e diagramação. Jan. 3 comunicação. Paraná: 2008
REFERÊNCIAS CONSULTADAS:
MAPA Municipal 03. Evolução da ocupação urbana. 1 mapa color. COMEC 2001. Projeção UTM, Fuso 22. DATUM SAD 69. Escala 1:50.000. Paranaguá: UFPR/ FUMPAR; Prefeitura Municipal de Paranaguá - PDDI, out/2006.
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ANEXOS
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PARANÁGOVERNO DO ESTADO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEEDSUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUED
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS - DPPEPROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE
I. Contrato de Cessão Gratuita de Direitos Autorais
Pelo presente instrumento particular, de um lado, Nilande Ribeiro Filho bra-sileiro, solteiro, professor, CPF nº. 397 768 839 15, Cédula de Identidade RG nº 1.173.297.6, residente e domiciliado à Rua Xavier da Silva nº. 929, Cep: 83203620 na cidade de Paranaguá, Estado Paraná, denominado CEDENTE, de outro lado a Secretaria de Estado da Educação do Paraná, com sede na Avenida Água Verde, nº 2140, Vila Izabel, na cidade de Curitiba, Estado do Paraná, inscrita no CNPJ sob nº 76.416.965/0001-21, neste ato representada por seu titular Flávio Arns, Secretário de Estado da Educação, brasileiro, portador do CPF nº….........................., ou, no seu impedimento, pelo seu representante legal, doravante denominada simplesmen-te SEED, denominada CESSIONÁRIA, têm entre si, como justo e contratado, na me-lhor forma de direito, o seguinte:
Cláusula 1ª – O CEDENTE, titular dos direitos autorais da obra da obra Unidade Didática - “ As Transformações Urbanas em Paranaguá de 1960 a 2010”, cede, a título gratuito e universal, à CESSIONÁRIA todos os direitos patrimoniais da obra objeto desse contrato, como exemplificativamente os direitos de edição, reprodução, impressão, publicação e distribuição para fins específicos, educativos, técnicos e culturais, nos termos da Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998 e da Constituição Federal de 1988 – sem que isso implique em qualquer ônus à CESSIONÁRIA.
Cláusula 2ª – A CESSIONÁRIA fica autorizada pelo CEDENTE a publicar a obra autoral ao qual se refere a cláusula 1.ª deste contrato em qualquer tipo de mídia, como exemplificativamente impressa, digital, audiovisual e web, que se fizer necessária para sua divulgação, bem como utilizá-la para fins específicos, educativos, técnicos e culturais.
Cláusula 3ª – Com relação a mídias impressas, a CESSIONÁRIA fica autorizada pelo CEDENTE a publicar a obra em tantas edições quantas se fizerem necessárias em qualquer número de exemplares, bem como a distribuir gratuitamente essas edições.
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Cláusula 4ª – Com relação à publicação em meio digital, a CESSIONÁRIA fica autorizada pelo CEDENTE a publicar a obra, objeto deste contrato, em tantas cópias quantas se fizerem necessárias, bem como a reproduzir e distribuir gratuitamente essas cópias.Cláusula 5ª - Com relação à publicação em meio audiovisual, a CESSIONÁRIA fica autorizada pelo CEDENTE a publicar e utilizar a obra, objeto deste contrato, tantas vezes quantas se fizerem necessárias, seja em canais de rádio, televisão ou web.
Cláusula 6ª - Com relação à publicação na web, a CESSIONÁRIA fica autorizada pelo CEDENTE a publicar a obra, objeto deste contrato, tantas vezes quantas se fizerem necessárias, em arquivo para impressão, por escrito, em página web e em audiovisual.
Cláusula 7ª – O presente instrumento vigorará pelo prazo de 05 (cinco) anos contados da data de sua assinatura, ficando automaticamente renovado por igual período, salvo denúncia de quaisquer das partes, até 12 (doze) meses antes do seu vencimento.
Cláusula 8ª – A CESSIONÁRIA garante a indicação de autoria em todas as publicações em que a obra em pauta for veiculada, bem como se compromete a respeitar todos os direitos morais do autor, nos termos da Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998 e da Constituição Federal de 1988.
Cláusula 9ª – O CEDENTE poderá publicar a obra, objeto deste contrato, em outra(s) obra(s) e meio(s), após a publicação ou publicidade dada à obra pela CESSIONÁRIA, desde que indique ou referencie expressamente que a obra foi, anteriormente, exteriorizada (e utilizada) no âmbito do Programa de Desenvolvimento Educacional da Secretaria de Estado da Educação do Paraná – SEED-PR.
Cláusula 10ª – O CEDENTE declara que a obra, objeto desta cessão, é de sua exclusiva autoria e é uma obra inédita, com o que se responsabiliza por eventuais questionamentos judiciais ou extrajudiciais em decorrência de sua divulgação.
Parágrafo único – por inédita entende-se a obra autoral que não foi cedida, anteriormente, a qualquer título para outro titular, e que não foi publicada ou utilizada (na forma como ora é apresentada) por outra pessoa que não o seu próprio autor.
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Cláusula 11ª – As partes poderão renunciar ao presente contrato apenas nos casos em que as suas cláusulas não forem cumpridas, ensejando o direito de indenização pela parte prejudicada.
Cláusula 12ª – Fica eleito o foro de Curitiba, Paraná, para dirimir quaisquer dúvidas relativas ao cumprimento do presente contrato.
E por estarem em pleno acordo com o disposto neste instrumento particular a CESSIONÁRIA e o CEDENTE assinam o presente contrato.
Paranaguá, 12 de agosto de 2011.
______________________________________CEDENTE
______________________________________CESSIONÁRIA
______________________________________TESTEMUNHA 1
______________________________________TESTEMUNHA 2
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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO - SEED/PR
TERMO DE CESSÃO
Nos termos disponíveis do artigo 49 da Lei n. 9.610, por este instrumento o(a)
Sr(a),_____(nome do cedente), RG________________________,
CPF_____________________, residente na _________________________
_________________________________________,bairro___________________,
cidade___________________, na qualidade de titular dos direitos autorais,
doravante denominado CEDENTE, cede gratuitamente, pelo prazo indeterminado e
de modo absoluto, para utilização exclusiva da Secretaria de Estado da Educação
do Paraná o direito de uso referente ao(s) seguinte(s) material(is):
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
_________________________ para o professor Nilande Ribeiro Filho, RG
1.173.297.6 da Rede Estadual de Ensino do Paraná, nesta ocasião denominada
CESSIONÁRIO.
O CEDENTE fica ciente de que o material cedido pode ser publicado nas
mídias impressa e/ou Web.
Esta cessão afasta o CEDENTE e seus herdeiros de receberem qualquer
espécie de indenização ou compensação em virtude do uso e administração do
material.
O(A) CESSIONÁRIO(A), por sua vez, compromete-se a utilizar o material
descrito para produção didático-pedagógica, sem fins lucrativos e com objetivos
educacionais.
Para efeitos, este termo vai assinado pelas partes.
Paranaguá, _________ de __________________de __________.
_______________________________ _______________________________
CEDENTE CESSIONÁRIO(A)
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