san agustin - 17 la ciudad de dios 02

440
OBRAS " T AGUSTÍN XVII

Upload: carlos-alberto-paz

Post on 14-Dec-2014

276 views

Category:

Documents


11 download

TRANSCRIPT

OBRAS D T " AGUSTNXVII

BIBLIOTECADE

OBRASDE nacional

AUTORES CRISTIANOSDeclarada de i tteresESTA COLECCIN SE PUBLICA BAJO LOS AUSPICIOS Y ALTA DIRECCIN DE LA PONTIFICIA UNIVERSIDAD DE SALAMANCA LA COMISIN D E DICHA PONTIFICIA U N I V E R S I D A D E N C A R G A D A D E LA INMEDIATA REDACIN CON LA B. A. C , E S T I N T E G R A D A E N E L A N O 1958 POR LOS S E O R E S S I G U I E N T E S : PRESIDENTE :

SAN

AGUSTNBILINGEXVII TOMO

EDICIN

La

CiudadKRICIN PREPARADA

dePOR El, PADRE

Dios

FR.

(OSE MORAN,

O . S. A.

VIEJO,

Exorno, y Rvdmo. Sr. Dr. Fr. FRANCISCO BARBADO O. P., Obispo de Salamanca y Gran CancUler de la Pontificia Universidad. VICEPRESIDENTE f limo. Sr. Dr. LORENZO TURRADO, Rector Magnfico.VOCALES : R. P. Dr. Fr. AGAPITO SOBRADILLO,

O. F . M. C , Decano de la Facultad de Teologa; M. I. Sr. Dr. LAMBERTO DE ECHEVERRA, Decano dela Facultad de Derecho; M. I. Sr. Dr. BERNARDO RIN-

CN, Decano de la Facultad de Filosofa; R. P. Dr. JOSJIMNEZ, C M. ,F., Decano de la Facultad de Humanidades Clsicas; R. P. Dr. Fr. ALBERTO COLUNGA, O. P., Catedrtico de Sagrada Escritura; reverendo P. Dr. BERNARDINO LLORCA, S. I., Catedrtico de

Historia Eclesistica.SECRETARIO

:M. I. Sr. Dr. LuisV

SALA BALUST,

Profesor. 466

LA EDITORIAL C. L< >LICA, S. A.MADRID . MCMLV11I

APARTADO

BIBLIOTECA

DE AUTORESMADRID . MCMLVIII

CRISTIANOS

N D I C ENihil Imprim obstat: Dr. Vicente Serrano, Censor.

G E N E R A L

potcst:

Fr. Crescencio Fernndez, Provincial. t Jos Mara, Ob. aux. y V i c gen.^ Madrid, 15 abril 1958.

lmpihnatnr:

INTRODUCCIN . I. II. III. IV. V. . VI.

GENERAL Pgs. 3 13 24 34 45 $356

Estructura interna de la Ciudad de Dios La Ciudad de Dios, apologa de la religin La Ciudad d e Dios, enciclopedia de la cultura antigua. La Ciudad de Dios, hermenutica de la historia La Ciudad de Dios y las (Confesiones La Ciudad de Dios y sus ediciones ,

AUTOCRTICA

LA CIUDADLIBROS :

DE

DIOS

I. II. III. IV. V. VI. VII. VIII. IX. X. XI. XII. XIII. XIV. XV.

E n defensa de la religin cristiana Notas al libro I Los dioses y la degradacin de Roma Notas al libro II Los dioses y los males fsicos en Roma Notas al libro I I I La grandeza de Roma como don divino Notas al libro IV El hado y la Providencia Notas al libro V La teologa mtica, segn Varrn Notas al libro VI La teologa civil y sus dioses Notas al libro V I I Teologa natural y filosofa Notas al libro VIII Cristo, Mediador Notas al libro I X El culto del verdadero Dios Notas al libro X Origen de las dos ciudades Notas al libro X I Los ngeles y la creacin del hombre Notas al libro X I I La muerte como pena del pecado Notas al libro X I I I E l pecado y las pasiones Notas al libro X I V Las dos ciudades en la tierra Notas al libro X V

61 129 134 194 199 263 268 326 331 399 404 443 445 509 514 577 583 626 629 706 714 778 791 847 858 913 920 987 994 107&

Vi

NDICE

CISNRJML

Pgs. 0 e No a los profetas Notas al libro X V I XVII. De los profetas a Cristo Notas al libro X V I I X V l l l . Paralelismo entre las dos ciudades Notas al libro X V I I I XIX. Fines de las dos ciudades Notas al libro X I X XX. El juicio final Notas al. libro X X X X I . El infierno, fin de la ciudad Notas al libro X X I X X I I . Bl cielo, fin de la Ciudad de Dios Notas al libro X X I I XVI. 1076 1166 1170 1341 1245 1354 1361 1432 1438 1536 1540 1630 1635 1723

terrena

LIBRO

XIII

tUI,

2

LA MUERTE COMO PENA DEI, PECADO

859

CAPITULO

II

L A M U E R T E D E L ALMA Y LA D E L C U E R P O

En l se prueba fu originada

que la muerte por el pecado

de los hombres de Adn.

es penal

y que

C A P I T U L OLA CADA DEL PRIMER HOMBRE ES

ID E LA MUERTE

LA C A U S A

D e s e m b a r a z a d o s ya de estas difciles cuestiones s o b r e el o r i g e n del m u n d o y s o b r e el p r i n c i p i o del g n e r o h u m a n o , el p l a n d e l a o b r a n o s exige a b o r d a r el p r o b l e m a de la c a d a del p r i m e r h o m b r e , m e j o r , de los p r i m e r o s h o m b r e s , y d e l origen y p r o p a g a c i n de la m u e r t e . D i o s , en efecto, n o h a b a cread o a l o s h o m b r e s en l a s m i s m a s c o n d i c i o n e s q u e a los n g e l e s , es decir, de f o r m a q u e , si p e c a r a n , n o p u d i e r a n m o r i r . L o s cre de t a l suerte, q u e a los c u m p l i d o r e s fieles de su o b e d i e n c i a , sin mediar la muerte, seguira u n a inmortalidad anglica y u n a e t e r n i d a d feliz, y, p a r a los d e s o b e d i e n t e s , la m u e r t e sera su j u s t o castigo y su m s j u s t a c o n d e n a c i n . Esto ya lo h e m o s n o t a d o en el l i b r o a n t e r i o r [ 1 ] .

P e r o creo q u e debe p r o f u n d i z a r s e c o n m s d e t e n i m i e n t o y e s m e r o en l a n a t u r a l e z a de l a m u e r t e . E l a l m a h u m a n a , a u n q u e cu r e a l i d a d a p a r e z c a i n m o r t a l , tiene, c o n t o d o , t a m b i n cierta muerte, q u e le es p r o p i a . Se l l a m a i n m o r t a l j u s t a m e n t e p o r q u e , en cierta m a n e r a , n o deja n u n c a d e vivir y de sentir, m i e n t r a s que el c u e r p o se dice m o r t a l p o r q u e p u e d e ser p r i v a d o de t o d a vida y p o r s m i s m o carece de e l l a . L a m u e r t e d e l a l m a t i e n e lugar c u a n d o la a b a n d o n a D i o s , c o m o la d e l c u e r p o c u a n d o el .'ilrna se a l e j a [ 2 ] . L u e g o la m u e r t e de los d o s , es decir, d e l h o m b r e e n t e r o , acaece c u a n d o el a l m a , a b a n d o n a d a de D i o s , a b a n d o n a el c u e r p o . E n t o n c e s n i ella vive de D i o s ni el c u e r p o le ella. A esta m u e r t e d e l h o m b r e t o t a l sigue l a l l a m a d a p o r l a iiuloridad d e la P a l a b r a d i v i n a m u e r t e s e g u n d a . D e sta h a b l a I S a l v a d o r c u a n d o d i c e : Temed a Aquel que tiene poder para arrojar el cuerpo y el alma al infierno. C o m o esta a m e n a z a n o s u r t e su efecto a n t e s d e q u e el a l m a se u n a a l c u e r p o , sin q u e d e s g a r r a m i e n t o a l g u n o p u e d a s e p a r a r l o s , p a r e c e r e x t r a o el decir q u e el c u e r p o perece p o r u n a m u e r t e q u e n o consiste e n MCI IIIHIIMIIIIIIHIII p o r el IIIIIIII, sino en ser a t o r m e n t a d o e s t a n d o nniliifldii V NI'IIIIO neiicienlc. P o r q u e es r a z o n a b l e d e c i r (fue el a l m a m u e r e en i'W l t i m o y e t e r n o s u p l i c i o , del q u e h a b l a r e -

CAPUTl)K

II

KA MORTE QUAE ANIMAE SEMPER UTCUMQE VICTURAE ACODERE POTEST. ET EA CUI CORPUS OBNOXIUM EST

LBER

Xlll Sed de ipso genere mortis video mihi paulo diligentius disserendum. (.hiamvis enim humana anima veraciter immortalis perhibeatur, habet tauien quamdam etiam ipsa mortem suam. Nam ideo dicitur immortalis, quia modo quodam quanttilocumque non desinit vivere atque sentir: corpus autem ideo morale, quoniam deseri omni vita potest, nec per se ipsum aliquatenus vivit. Mors igitur animae fit, cum eam deserit Deus: sicut corporis, cum id deserit anima. Ergo utriusque rei id est totius hominis, mors est cum anima a Deo deserta deserit corpus. Ita enim nec ex Deo vivit ipsa, nec corpus ex ipsa. Huiusmodi autem totius hominis mortem illa sequitur, quam secundam mortem divinorum eloquiorum appellat auctoritas 2. Hanc Salvator significavit, ubi ait: Eum tmete, qui habet potestatem et corpus et animam. perder in gehennam3. Quod cum ante non fiat, quam cum anima corpori sic fuerit copulata, ut nulla diremptione separentur; rnirum videri potest quomodo corpus ea morte dicatur occidi, qua non ab anima deseritur, sed animatum sentiensque cruciatur. Nam in illa poena ultima ac sempiterna, de qua diligentius suo loco disseren- A p o c . 2 , 1 1 ; 21,8. 3 M t . 10,38.

In quo docetur, mortem in hominibus esse poenalem, ortamque ex Adami peccato. CAPUT I

DE LAPSU PRIMI HOMINIS, PER QUEM EST CONTRACTA MOKTALITAS

Expeditis de nostri saeculi exortu et de initio generis humar diffieillimis quaestionibus, nunc iam de lapsu primi hominis, imo primorum hominum, et de origine ac propagine mortis humanae disputationem a nobis mstitutam rerum ordo deposcit. Non enim eo modo quo Angelos, condiderat Deus nomines; ut etiam si peccassent, mori omnino non possent: sed ita ut perfunctos obedientiae muere sine interventu mortis anglica wimortalitas et beata aeternitas sequeretur; inobedientes autem mors pleeteret damnatione iustissima: quod etiam in libro superiore iam diximus '.1

C. 21.

860

EA CIUDAD DE DIOS

XIH, 2

XI!11, 8

LA MUERTE COMO PENA DEL PECADO

8S1

nios con ms detenimiento en su lugar debido, ya que no vive de Dios; pero cmo decir que muere el cuerpo, viviendo el alma? Es cierto que no puede sentir de otro modo los dolores corporales que seguirn a la resurreccin. O es que, siendo la vida, cualquiera que sea, un bien, y el dolor un mal, no debe decirse que vive el cuerpo, porque e] alma no es la causa de su vida, sino de su dolor? Vive, pues, el alma de Dios cuando vive bien, y no puede vivir bien sino obrando Dios en ella lo que es bueno [ 3 ] . El cuerpo todo vive del alma cuando el alma vive en el cuerpo, viva ella de Dios o no. La vida de los impos en los cuerpos es vida, no de las almas, sino de los cuerpos; vida que les comunican las almas aun muertas, es decir, abandonadas por Dios, sin perder su vida propia, sea cual sea, por la que son inmortales. Sin embargo, en la ltima condenacin, aunque es verdad que el hombre no dejar de sentir, como esta sensacin ni ser suave por el placer ni saludable por la quietud, sino penal por el dolor, no carece de razn darle el nombre de muerte y no de vida. Y el de muerte adems segunda, porque es despus de la primera, que consiste en el desgarramiento de la unin existente entre dos naturalezas, la de Dios y la del alma, o la del alma y la del cuerpo [ 4 ] , Sobre la primera muerte del cuerpo puede decirse que para los buenos es buena, y mala para los malos. Pero la segunda, como no es para los buenos, est fuera de duda que no es buena para nadie [ 5 ] .

CAPITULO

III

l l'',S I.A MUERTE, TRANSMITIDA A TODA LA HUMANIDAD I'OK EL PE Alio DE LOS PRIMEROS HOMBRES, PENA AUN PARA LOS J U S T O S ?

Aqu se presenta una nueva cuestin que no debe soslayari': lis realmente buena para los buenos la muerte, que conIH|I> en la separacin del cuerpo y del alma? Y, si esto es as,

.ciiio es posible llegar a la conclusin de que es pena del perinln? Porque es cierto que los primeros hombres, de no haber i mo, no la hubieran sufrido. Cmo puede ser buena para liit I menos, si no puede suceder ms que a los malos? Por otra I ni i Ir, si no pudiera sobrevenir ms que a los malos, no debera HIT buena para los buenos, sino que no deba existir para ellos. I l'nr qu iba a haber pena donde no haba males que castifirtl? | 6 | . Por eso es preciso admitir que los primeros hombres liitTon creados en tal estado, que, de no pecar, no sufriran fiMiiTii alguno de muerte, porque, en habiendo pecado, fueron insl gados con una muerte que por eso mismo se hara extensiva a lodos sus descendientes [ 7 ] , La razn es que de ellos un tiiiooTn otra cosa que lo que ellos fueran. La enormidad de In i'iiliiii y IM ('(iiidi'iiiii'iii consiguiente corrompi la naturalezti, V In 'lili' 'N IIH |ii imiTiii huillines pecadores precedi como

dum est, recte mors animae dicitur, guia non vivit ex Deo: mors autent corporis quonam modo, cum vivat ex anima? non enim aliter potest ipsa corporalia, quae post restirrectionem futura sunt, sentir tormenta. An quia vita qualiscumque aliquod bonum est, dolor autem malum, ideo nec vivere corpus dicendum est, in quo anima non vivendi causa est, sed dolendi? Vivit itaque anima ex Deo, cnm vivit bene; non enim potest bene vivere, nisi Deo in se operante quod bonum est: vivit autem corpus ex anima, cum anima vivit in corpore; seu vivat ipsa, sen non vivat ex Deo. Impiorum namque in corporibus vita, non animarum, sed corporum vita est: quam possunt eis animae etiam mortuae, hoc est a Deo desertae, quantulacumque propria vita, ex qua et immortales sunt, non desistente, conferre. Verum in damnatione novissima quamvis homo sentir non desinat, tamen quia sensus ipse nec voluptate suavis, nec quiete salubris, sed dolore poenalis est, non immerito mors est potius appellata quam vita. Ideo autem secunda, quia post illam primara est, qua fit cohaerentium diremptio naturarum, sive Dei et animae, sive animae et corporis. De prima igitur corporis morte dici potest, quod bonis bona sit. malis mala. Secunda vero sine dubio sicut nullorum bonorum est, ita nulli bona.

pemil, mi ION ili'Ni'i'iulii'iilt'M vino n ser rmlunil. Kn efecto, el liomhm no iiniccde del hombre, como el hombre procedi del polvo. El polvo en la creacin del hombre fu la materia, y el

CAPUT

III

I'TIIIIM MORS, QUAE PER PECCATUM PRIMORUM HOMINUM IN OMKES HOMINES PERTRANSIIT, ETIAM SANCTIS POENA PECCATI SIT

Non autem dissimulanda nascitur quaestio, utrura revera mors, qua i'parantur anima et corpus, bonis sit bona. Quia si ita est, quomodo pntcrit obtineri quod etiam ipsa sit poena peccati? Hanc enim primi Ilumines, nisi peccavissent, perpessi utiqne non fuissent. Quo igitur pacto liona esse possit bonis, quae accidere non posset nisi malis? Sed rursus ni nonnisi malis posset accidere, non deberet bonis bona esse, sed nulla. Or enim esset ulla poena, in quibus non essent ulla punienda? Quapiopter fatendum est, primos quidem nomines ita fuisse institutos, ut, si non peccassent, nullum mortis experirentur genus: sed eosdem primos pcccatores ita fuisse morte mulctatos, ut etiam quidquid de eorum stirpe i'sset exortum, eidem poenae teneretur obnoxium. Non enim aliud ex eis, quam quod ipsi fuerant, nasceretur. Pro magnitudine quippe culpae illius naturam damnatio mutavit in peius; ut quod poenaliter praecessit in peccantibus hominibus primis, etiam naturaliter sequeretur in nascentibus caeteris. eque enim ita homo ex nomine, sicut homo ex pulvere. Pulvis namque homini faciendo materies fuit: homo autem homini gignendo

862

I,A CIUDAD ni; DIOS

XIII, 3 . I I I , \ LA MUERTE COMO PENA DEI, PECADO 863

hombre en la generacin del hombre es el padre. Por eso la carne no es ds la misma naturaleza que la tierra, aunque haya sido hecha de la tierra; en cambio, el hijo es hombre igual que lo es el padre. Todo el gnero humano, que haba de pasar a la posteridad por medio de la mujer, estaba en el primer hombre cuando la unin de los cnyuges recibi de Dios la sentencia de su condena. Y, por lo que hace al origen del pecado y de la muerte, el hombre engendr lo que se hizo de propia cosecha, no al ser creado, sino al pecar y ser castigado, slo que el primero no fu reducido por el pecado o la pena del mismo a la rudeza infantil y a esa endeblez de alma y de cuerpo que vemos en los nios. Dios ha querido que la entrada en el mundo de stos, cuyos padres fueron arrojados por El a una vida bestial y a la muerte, fuera como la de los cachorrillos. As est escrito : El hombre, constituido en honor, no ha tenido discernimiento. Se ha igualado a los brutos, carentes de entendimiento, y se ha hecho como uno de ellos. Observemos adems que los nios, en el uso y movimiento de sus miembros y en su sentido de apetecer y evitar, son ms delicados que los animalitos ms tiernos, como si la virtualidad del hombre se lanzara hacia arriba sobre los dems animales tanto ms cuanto ms se encogiera su impulso, como la flecha cuando se tensa el arco [ 8 ] . No fu, pues, despeado o impulsado el primer hombre, por su injusta presuncin y por justa condenacin, a esa rudeza infantil [ 9 ] , sino que en l la naturaleza humana qued tan viciada y cambiada, que senta luchar en sus miembros la desobediencia concupiscencial, y se vio constreida a morir necesariamente. Y as, por haberse hecho tal por vicio y por pena, engendrparens. Proinde quod est trra, non hoc est caro; quamvis ex trra facta sit caro. Quod est autem parens homo, hoc est et proles homo. In primo igitur homine per feminam in progeniem transiturum universum. genus humanum fuit, quando illa coniugum copula divinam sentendam suae damnationis except: et quod homo factus est, non cum crearetur, sed cum peccaret et puniretur, hoc genuit, quantum quidem attinet ad peccati et mortis originem. Non enim ad infantilem hebetudinem et infirmitatem animi et corporis, quam videmus in parvulis, peccato vel poena ille redactus est: quae Deus voluit esse tanquam primordia catulorum, quorum parentes in bestialem vitam mortemque deiecerat; sicut scriptum est, Homo cum in honore esset, non intellexit; comparatus est pecoribus non intelligentibus, et similis factus est illis '. Nisi quod infantes infirmiores etiam cernimus in usu motuque membrorum et sensu appetendi atque vitandi, quam sunt aliorum tenerrimi fetus animalium: tanquam se tanto attollat excellentius supra caetera animantia vis humana, quanto magis impetum suum, velut sagitta, cum arcus extenditur, retrorsum reducta distulerit. Non ergo ad ista infantilia rudimenta praesumptione illicita et damnatione insta prolapsus vel impulsus est primus homo: sed hactenus in eo natura humana vitiata atque mutata est, ut repugnantem pateretur in membris inobedientiam concupiscendi, et obstringeretur necessitate moriendi; atque ita id quod vitio poenaque factus est, id est, obnoxios peccato4

rio* .sujetos al pecado y a la muerte. Si los nios son desligados del vnculo del pecado por la gracia del Mediador [ 1 0 ] , ido pueden sufrir esta muerte que separa el alma del cuerpo \. libres de la obligacin del pecado, no pasan a la muerte ifimdn, penal, sin fin. CAPITULO IV

l'ltll OU LOS QUE HAN SIDO ABSUELTOS DEL PECADO POR LA I,MAMA DE LA REGENERACIN ESTN S U J E T O S A LA MUERTE, ES DECIR, A LA PENA DEL PECADO?

Si a alguien le inquietara este problema, por qu padecen In muelle, que es pena del pecado, aquellos cuyo reato ha sido |HMdonado por la gracia, le remito a una obra ma que lleva |MM llulo Del bautismo de los prvulos [ l l j , en la que se train y Ni8. 1 Petr. 2,10.

1 3

Vs. 73,18.

Prov. i,ig.

958

tA CIUDAD DE DIOS

XIV, 14X I V , IB, 1 El, PECADO Y LAS PASIONES 959

secreto p r e c e d e a la c a d a q u e se r e a l i z a a la luz, a u n q u e n o se p i e n s a q u e a q u l l a es c a d a . Q u i n e s t i m a e x a l t a c i n a la cad a ? Y, sin e m b a r g o , a l l existe ya u n desfallecimiento, el a b a n d o n a r a l E x c e l s o [ 3 9 ] . Q u i n n o ve q u e h a y c a d a c u a n d o se da la t r a n s g r e s i n de u n m a n d a t o cierto e i n c o n t r a s t a b l e ? D i o s lo p r o h i b i p a r a q u e , u n a vez c o n s e n t i d o , n o p u d i e r a ser soslayado ni por imaginacin siquiera. Y aun me atrevo a decir q u e a los s o b e r b i o s es til la c a d a en a l g n p e c a d o c l a r o y patente, a fm de q u e se d e s p l a z c a n e l l o s , q u e h a b a n c a d o ya, c o m p l a c i n d o s e en s m i s m o s [ 4 0 ] . E l d e s p l a c e r s e de P e d r o c u a n d o l l o r , fu m s s a l u d a b l e q u e su c o m p l a c e r s e c u a n d o p r e s u m i de s. Este es t a m b i n el p e n s a m i e n t o del s a l m o sag r a d o : Llena su rostro de ignominia y buscarn tu nombre, Seor; es decir, p a r a q u e t a g r a d e s a los q u e b u s c a n tu nomb r e , q u e se a g r a d a r o n b u s c a n d o el p r o p i o .

n u n c a la i m p e t r a c i n del r e m e d i o . A u n q u e , c o m o Can, n o nieguen q u e lo h a n c o m e t i d o , con t o d o la s o b e r b i a b u s c a descarg a r s o b r e otro la r e s p o n s a b i l i d a d de sus m a l a s o b r a s . L a sob e r b i a de la m u j e r c u l p a a l a s e r p i e n t e , y la del v a r n , a l a m u j e r . M a s , c u a n d o se da u n a t r a n s g r e s i n f o r m a l del'mandato d i v i n o , h a y u n a a u t n t i c a a c u s a c i n , m s b i e n q u e u n a excusacin. Y n o se v i e r o n l i b r e s de p e c a d o , p o r q u e la m u j e r lo cometi a c o n s e j a d a p o r l a s e r p i e n t e , y el v a r n a i n s t a n c i a s de la mujer, c o m o si h u b i e r a de c r e e r s e o de c e d e r a a l g o antes que a Dios. C A P I T U L O XVLOS

J U S T I C I A D E L C A S T I G O I M P U E S T O A LA D E S O B E D I E N C I A DE PRIMEROS PADRES

C A P I T U L O

X I V

L A S O B E R B I A DE LA T R A N S G R E S I N F U P E O R Q U E LA T R A N S G R E S I N

L a s o b e r b i a es p e o r y m s c o n d e n a b l e , p o r q u e b u s c a el rec u r s o de la excusa a u n p a r a los p e c a d o s m s evidentes. As hic i e r o n los p r i m e r o s h o m b r e s . E l l a d i j o : La serpiente me enga y com, y l a su v e z : La mujer que me diste por compaera me dio del fruto y com. N u n c a s u e n a l a p e t i c i n del p e r d n , ruina quae fit in oceulto, praecedit ruinam quae fit in manifest, dum illa ruina esse non putatur. Quis enim exaltationem ruinam putat; cum iam ibi sit defectus, quo est relictas Excelsus? Quis autem ruinam esse non videat, quando fit mandati eviilens atque indubitata transgressio? Propter hoc Deus illud prohibuit, quod cum esset admissum, nulla defend posset imaginatione iustitiae. Et audeo dicere, superbis esse utile cadere in aliquod apertum manifestumque peccatum, unde sibi displiceant, qui iam sibi placendo ceciderant. Salubrius enim Petrus sibi displicuit quando flevit, quam sibi placuit quando praesumpsit l o s . Hoc dicit et sacer Psalmus: Imple facies eorum ignominia, et quaerent nomen tuum, Domine 1U: id est, ut tu eis placeas quaerentibus nomen tuum, qui sibi placuerunt quaerendo suum. CAPUT XIV

I . T a n p r o n t o c o m o el h o m b r e d e s p r e c i el m a n d a t o de Dios, de ese D i o s q u e lo h a b a c r e a d o , q u e lo h a b a h e c h o a su i m a g e n y a n t e p u e s t o a los d e m s a n i m a l e s , q u e lo h a b a const i t u i d o en el p a r a s o y le h a b a d a d o a b u n d a n c i a de t o d a s l a s cosas y de s a l u d , q u e , lejos de i m p o n e r l e m u c h o s p r e c e p t o s g r a v e s y difciles, le h a b a p r o v i s t o , p a r a e n c a r e c e r l a obediencia, de u n o muy ligero y breve, con el q u e a d v e r t a a la criatura q u e El i'l'll HII S e o r y que le convenid s e r v i r l e l i b r e m e n t e , igui una junlii i'.oiuli'iiiic.'u'm. Y esla c o n d e n a c i n fu tal, q u e el h o m b r e , q u e , g u a r d a n d o el m a n d a m i e n t o , h a b a de ser espiritual a u n en lu c a r n e , se troc en c a r n a l a u n en l a m e n t e . tilio veiiiac, nusquam implorado medicinae. Nam licet isti non sicut Can, quod niinmiscnint, negent 1M , adhuc tamen superbia in alium quaerit refere, quod pcipcnim ecit: superbia mulieris, in serpentem; superbia viri, iu iiiulirmii. Sed aecusatio potius quam excusatio vera est, ubi mandati ilivini csl uperta transgressio. eque enim hoc propterea non fecerunt, quia id imilier serpente suadente, vir muiiere impertiente commisit; quasi quidquam Deo, cui vel crederetur. vel cederetur. anteponendum fuerit CAPUT XV

DE IUSTITIA RETRIBUTIOISIS, QUAM PRIMI HOMINES PRO SUA INOBEDIENTES RECEPERUNT

DE SUPEHBIA TRANSGRESSIONIS, QUAE IPSA FUIT TBANSCHESSIONE DETERIOR

Sed est peior damnabiliorque superbia, qua etiam in peccatis manifestis suffugium excusationis inquiritur sicut illi primi homines, quorum et illa dixit, Serpens seduxit me, et manducavi; et ille dixit, Mulier quam dedisti mecum, haec mihi dedit a ligno, et edi m . Nusquam hic sonat pe105 10 107

Mt. 26,75.3.3. Ps. 82,17. Gen. 3,i3.T2-

1. Quia ergo contemptus est Deus iubens, qui creaverat, qui ad suam imaginera fecerat, qui caeteris animalibus praeposuerat, qui in paradiso constituerat, qui rerum omnium copiam salutisque praestiterat, qui praeceptis nec pluribus nec grandibus nec difficilibus oneraverat, sed uno brevissimo atque levissimo ad obedientiae salubritatem adminiculaverat, quo eam creaturam, cui libera servitus expediret, se esse Dominum conv monebat: iusta damnatio subsecuta est, talisque damnatio, ut homo qui custodiendo mandatum futurus fuerat etiam carne spritualis, ieret etiam mente carnalis; et qui sua superbia sibi placuerat, Dei iustitia sibi dona108

ibid., 4,9-

060

LA CIUDAD DE DIOS

XIV, 15, 2

IV, 1 5 , 2

EL PECADO Y LAS PASIONES

961

Como l, por su soberbia, se complaci en s mismo, la justicia de Dios le entreg a s mismo, y no para vivir en su pura independencia, sino para arrastrar, luchando contra s mismo, en lugar de la libertad que dese, una servidumbre dura y miserable bajo el poder de aquel a quien dio su consentimiento pecando. Muerto voluntariamente en espritu, haba de morir contra su voluntad en el cuerpo, y, desertor de la vida eterna, quedaba condenado tambin a una muerte eterna si la gracia no le librara [ 4 1 ] . Quien estime esta condenacin excesiva o injusta, no sabe ciertamente pesar cul fu la injusticia de un pecado cometido en circunstancias en que era tan fcil no pecar... As como la obediencia de Abrahn se encomia merecidamente, porque el matar a su hijo era un mandato muy duro y difcil, as la desobediencia del paraso se acrece tanto ms cuanto que el mandato careca en absoluto de dificultad. Y como la obediencia del segundo Adn es ms admirable, por haberse hecho obediente hasta la muerte, as la desobediencia del primero es ms detestable, porque se hizo desobediente hasta morir. Y siendo tan grande la pena impuesta a la desobediencia, y el mandamiento del Creador tan fcil, quin explicar sobradamente el mal que entraa no obedecer en cosa tan fcil y a un precepto de tan grande poder y que aterra con tamao suplicio? 2. En puridad, y para decirlo en pocas palabras, qu se retribuy como pena al pecado de desobediencia sino la desobediencia? Y qu miseria hay ms propia del hombre que la desobediencia de s mismo contra s mismo [ 4 2 ] , de forma que, por no haber querido lo que pudo, quiera ahora lo queretur; nec sic ut in sua essot omnimodis potestate, sed a se ipse quoque dissentiens, sub lo cui peccando consensit, pro librtate quam concupivit, duram miseramque ageret servitutem; mortuus spiritu volens, et corpore moriturus invitus: desertor aeternae vitae. etiam aeterna, nisi gratia liberaret, morte damnatus. Quisqus huiusmodi damnationem vel nimiam, vel iniustam putat, metiri profecto nescit quanta fuerit iniquitas in peccando, ubi tanta erat non peccandi facilitas. Sicut enim Abrahae non immerito magna obedientia praedicatur, quia ut occideret filium, res difficillima est imperata 1 0 : ita in paradiso tanto maior inobedientia fuit. quanto id quod praeceptum est, nullius difficultatis fuit. Et sicut obedientia secundi hominis eo praedicabilior, quo factus est obediens usque ad mortem 1 1 0 : ita inobedientia primi hominis eo detestabilior, quo factus est inobediens usque ad mortem. Ubi enim magna est inobedientiae poena proposita, et res a Creatore facilis imperata, quisnam satis explicet, quantum malum sit, non obedire in re facili, et tantae potestatis imperio, et tanto terrenti supplicio? 2. Denique, ut breviter dicatur, in illius peccati poena quid inobedientiae nisi inobedientia retributa est? Nam quae hominis est alia miseria, nisi adversus eum ipsum inobedientia eius ipsius, ut quoniam noluit quod potuit, quod non potest velit? In paradiso enim etiamsi non omnia109

mi puede? Aunque es verdad que en el paraso antes del pe mo no lo poda todo, sin embargo, slo quera lo que poda, v, por tanto, poda todo lo que quera. Empero, ahora, como unios en su descendencia y nos atestigua la divina Escritura, < contrario a s mismo, y la carne, inferior a l, no obedece a mi voluntad? [ 4 3 ] . Verdad es que el nimo se turba frecuentemente aun contra su voluntad y que la carne se duele, envejece y muere, y ay, cunto padecemos que no padeciramos N nuestra naturaleza obedeciera en todo y sin medida a nuesIin voluntad! Mas la carne est sujeta a una enfermedad que no le permite obedecer. Qu importa el porqu de que, mienInis nuestra carne, que nos haba estado sujeta, nos es una carga al no obedecernos, por la justicia del Dios dominador, n quien no hemos querido rendir nuestro servicio, nos hayamos convertido en una carga para nosotros, no para E l ? El no necesita de nuestro servicio, como nosotros necesitamos del servicio del cuerpo, y por eso es pena nuestra lo que recibimos y no es pena de El lo que hicimos. Adems, los dolores que se dicen de la carne son propios del alma que los sufre en la carne y por medio de ella. Pues qu? Puede sentir dolor o ilcsco la carne por s misma sin el alma? Cuando sedice que In ninit* HCIIIC dolor o deseo, o es el mismo hombre,

cuino licuum yn Mpunlndii, o alguna parle del alma, en que la rnnw imprime HU p/i.siii, pasin que, .si es molesta, causa dolor, y si agradable, placer. As, el dolor de la carne no es ms que un pinchazo del alma debido a la carne y una espepulcral unir |>(!(!('(itiim, quidquid tamen non poterat, non volebat; et ideo pnlcriH iiiniilii i|iini! volebat. Nunc vero sicut in eius stirpe cognoscimus, et (lvlnil iSriipliiiu tcstatur, homo vanitati similis factus est1L1. Quis enim iiiiiiirrul, quaiii multa quae non potest velit, dum sibi ipse, id est volunl/ili eius, ipse animus eius, eoque inferior caro eius non obtemperat? Ipso iMiniqiie invito, et animus plerumque turbatur, et caro dolet, et veterascit, el moritur; et quidquid aliud patimur, quod non pateremur inviti, si volunlati nostrae nostra natura omni modo atque ex mnibus partibus obeilirct. At enim aliquid caro patitur, quo servir non sinitur. Quid interest mide, dum tamen per iustitiam dominantis Dei, cui subditi servir noluiimis, caro nostra nobis, quae subdita fuerat, non serviendo molesta sit; qunmvis nos Deo non serviendo, molesti nobis potuerimus esse, non illi? eque enim sic ille nostro, ut nos servitio corporis indigemus: et ideo nostra est quod recipimus, non illius poena quod fecimus. Dolores porro i|iii dicuntur carnis, animae sunt in carne, et ex carne. Quid enim caro per se ipsam sine anima vel dolet, vel concupiscit? Sed quod concupiscere curo dicitur vel doler, aut ipse homo est, sicut disseruimus; aut aliquid rniimae, quod carnis afficit passio, vel spera, ut faciat dolorem; vel lenis, ut voluptatem. Sed dolor carnis tantummodo offensio est animae ex carne, ct quaedam ab eius passione dissensio: sicut animae dolor, quae tristitia nuncupatur, dissensio est ab his rebus quae nobis nolentibus acciderunt." > P . 143,4. .. Ista civitas quae appellata est Confusio, ipsa est Babylon, cuius mirabilem constructionem Gentium etiam commendat historia. Babylon quippe interpretatur Confusio. Unde colligitur gigantem illum Nebroth fuisse illius conditorem, quod superius breviter fuerat intimatum, ubi cum de illo Scriptura loqueretur, ait initium regni eius fuisse Babylonem, id est, quae civitatum caeterarum gereret principatum, ubi esset tanquam in metrpoli habitaculum regni: quamvis perfecta non fuerit usque in tantum modum, quantum superba cogitabat impietas. Nam nimia disponebatur altitudo, quae dicta est usque in caelum, sive unius turris eius, quam praecipuam moliebantur nter alias; sive omnium turrium, quae per numerum singularem ita significatae sunt, ut dicitur miles, et intelliguntur millia militum: ut rana, ut locusta; sic enim appellata est multitudo ranarum ac locustarum in plagis, quibus Aegyptii percussi sunt per Moysen lc . Quid autem factura fuerat humana et vana praesumptio? Cuiuslibet et quantumlibet in caelum adversus Deum altitudinem molis extolleret, quando montes transcenderet universos? quando spatium nebulosi aeris huius evaderet? Quid denique noceret Deo quantacumque vel spiritualis, vel corporalis elatio? Tutam veramque in caelum16 18

DE DIVERSITATK LINCUARUM, PRINCIPIOQUE BABYLONIS

Cum ergo in suis linguis istae gentes fuisse referantur, redit tamen narrator ad illud tempus; quando una lingua omnium fuit, et inde iam exponit quid acciderit, ut linguarum diversitas nasceretur. Et erat, inquit, omnis trra labium unum, et vox una mnibus. Et factum est, cum moverent ipsi ab Oriente, invenerunt campum in trra Sennaar, et habitaverunt ibi. Et dixit homo prximo suo: Venite, faciamus lateres, et coquamus illos igni. Et jac sunt Mis lateres in lapidem, et bitumen erat Mis lutum: et dixerunt, Venite, et aedificemus nobismetipsis civitatem, et turrem cuius caput erit usque ad caelum, et faciamus nobis nomen, antequam dispergamur in faciem omnis terrae. Et descendit Dominus videre civitatem et turrem, quam aedificaverunt filii hominum. Et dixit Dominus Deus: Ecce genus unum, et labium unum omnium; et hoc inchoaverunt facer, et nunc non deficient ex Mis omnia quae conati fuerint facer: venite, et descendentes confundamus ibi linguam eorum, ut non

Gen. 11,1-9, J5x. o,4, et a l i b i ; Ts. 77,45.

1088

U CIUDAD DE DIOS

XVI, 4

XVI, 5

DK NO A tOS 1'KOIMCTAH

1089

y seguro para llegar al cielo es la humildad. Ella levanta en alto el corazn al Seor, no contra el Seor, como se dijo de ese gigante que era un cazador contra el Seor. Algunos, no entendiendo esto, tradujeron ante el Seor, no contra el Seor,engaados por la ambigedad de la palabra griega VCCVTOV,

C A P I T U L O

V

CMO DESCENDI EL S E R A CONFUNDIR LAS LENGUAS?

que significa ante y contra. Esta palabra se emplea en el Salmo: Lloremos ante el Seor, que nos ha creado. Y tambin en el libro de Job, en el que se lee: Montaste en clera contra el Seor. En este ltimo sentido debe entenderse al decir gigante cazador contra el Seor. Y qu quiere decir aqu cazador sino engaador, opresor y asesino de los animales de la tierra? Levantaba, pues, una torre con sus pueblos contra el Seor, torre que signific la soberbia impa. Y es justo el castigo del mal afecto, aun de aquel que no consigue su efecto. Qu clase de castigo fu ste? Como la lengua es el instrumento de dominio del que manda, en ella fu condenada la soberbia, de tal suerte que quien mandaba al hombre, que no quiso entender los mandamientos de Dios para obedecerlos, no era entendido. As, aquella conspiracin qued disuelta, separndose cada uno de aquel a quien no entenda y juntndose a quien poda hablar con l. Y por las lenguas se dividieron las naciones y se dispersaron por la tierra como plugo a Dios, que obr esto por medios ocultos e incomprensibles para nosotros.viam molitur humilitas, sursum levans cor ad Dominum, non contra Dominum: sicut dictus est. gigas iste venator contra Dominum11. Quod non intelligentes nonnulli, ambiguo graeco decepti sunt, ut non interpretarentur contra Dominum, sed ante Dominum: vav-rov quippe et ante et contra significat. Hoc enim verbum est in Psalmo: Et ploremus ante Dominum, qui fecit nos l s . Et hoc verbum est etiam in libro Iob, ubi scriptum est, In furorem erupisti contra Dominum ". Sic ergo intelligendus est gigas iste venator contra Dominum. Quid autem hic significatur hoc nomine, quod est venator, nisi animalium terrigenarum deceptor, oppressor, exstinctor? Erigebat ergo cura suis populis turrem contra Dominum, qua est impia significata superbia. Mrito autem malus punitur affectus, etiam cui non succedit effectus. Genus vero ipsum poenae quale fuit? Quoniam dominatio imperantis in lingua est, ibi damnata est superbia, ut non intelligeretur iubens homini, qui noluit intelligere ut obediret Deo iubenti. Sic illa conspiratio dissoluta est, cum quisque ab eo quem non intelligebat, abscederet, nec se nisi ei, cum quo loqui poterat, aggregaret: et per linguas divisae sunt gentes, dispersaeque per trras, sicut Deo placuit, qui hoc modis occultis nobisque incomprehensibilibus fecit17 18 18

y descendi el Seorest escritoa ver la ciudad y la torre que haban edificado los hijos de los hombres, es decir, no los hijos de Dios, sino la sociedad que vive segn el hombre, y que llamamos ciudad terrena. Dios, que est todo en todas partes, no se mueve con movimiento local. Se dice que desciende cuando hace algo en la tierra. Y como hecho maravilloso y ajeno al curso ordinario de la naturaleza, muestra, en cierto modo, su presencia. Del mismo modo, Dios, que nunca y nada puede ignorar, no aprende con ver, sino que se dice que ve y conoce temporalmente porque hace ver y conocer [ 8 ] . No se vea, pues, aquella ciudad como Dios hizo que se viera despus, cuando mostr cunto le desagradaba. No obstante, puede entenderse tambin que Dios descendi a aquella ciudad, porque descendieron sus ngeles, en quienes habita, de forma que estas palabras: Y dijo el Seor Dios: Ve aqu un solo pueblo y una misma lengua, etc., y las agregadas luego: Venid y descendiendo confundamos all sus lenguas, no sean ms que una recapitulacin para explicar cmo sucedi lo que haba dicho: Descendi el Seor. Porque, si ya haba descendido, qu quiere decir: Venid y descendiendo confundamos (lo cual se entiende dicho a los ngeles), sino que descenda, por ministerio de los ngeles, el que estaba en los ngeles que descendan? Es de

CAPUT

V

DE DESCENSIONE DOMINI AD CONFUNDENDAM LINCUAM AEDIFICANTIUM TURREM

Gen. io,9. Ps. 94,6. Iob 15, 13, sec. LXX.

Quod enim scriptum est, Et descendit Dominus videre civitatem et turrem, quam aedificaverunt filii hominum; hoc est, non filii Dei, sed illa societas secundum hominem vivens, quam terrenam dicimus civitatem: non loco movetur Deus, qui semper ubique est to'tus; sed descender dicitur, cum aliquid facit in trra, quod praeter usitatum naturae cursum mirabiliter factum, praesentiam quodammodo eius ostendat: nec videndo discit ad tempus, qui nunquam potest aliquid ignorare; sed ad tempus videre et cognoscere dicitur, quod videri et cognosci facit. Non sic ergo videbatur illa civitas, quomodo eam Deus videri fecit, quando sibi quantum displiceret ostendit. Quamvis possit intelligi Deus ad illatr civitatem descendisse, quia descenderunt Angel eius in quibus halfetat; ut quod adiunctum est, Et dixit Dominus Deus, Ecce genus unum, et labiutn unum omnium., et caetera; ac deinde additum, Venite, et descendentes confundamus ibi linguam eorum 2; recapitulatio sit, demonstrans quemadmodum factum sit, quod dictum fuerat, Descendit Dominus. Si enim iam descenderat, quid sibi vult, Venite, et descendentes confundamus (quod intelligitur Angelis dictum), nisi quia per Angelos descendebat, qui in

S. As. ,6

35

1090

LA CIUDAD DE DIOS

XW, 6, 1

XVI,

6, 2

DI! NO A LOS PROfKTAS

1091

notar que no dice: Venid y descendiendo confundid, s i n o : Confundamos all su lenguaje, m o s t r a n d o q u e D i o s o b r a p o r s u s m i n i s t r o s , de f o r m a q u e son sus c o o p e r a d o r e s , s e g n l a s p a l a b r a s del A p s t o l : Pues somos los cooperadores de Dios [ 9 ] .

C A P I T U L OCMO SE DEBE ENTENDER QUE DIOS

VIHABLA A LOS ANGELES?

1. Se p o d r a n e n t e n d e r t a m b i n de los n g e l e s estas p a l a b r a s , d i c h a s c u a n d o i b a a ser c r e a d o el h o m b r e : Hagamos al hombre, pues que no d i j o : H a g a yo. P e r o como a a d i : a nuestra imagen, y n o es p e r m i t i d o c r e e r q u e el h o m b r e fu h e c h o a i m a g e n de los n g e l e s , o q u e es u n a m i s m a la i m a g e n de l o s n g e l e s y l a de D i o s , p o r eso es o r t o d o x o e n t e n d e r a l l l a p l u r a l i d a d de l a T r i n i d a d . Y esta T r i n i d a d , c o m o es u n s o l o D i o s , d e s p u s de h a b e r d i c h o : Hagamos, a a d e : E hizo Dios al hombre a imagen de Dios, y n o : H i c i e r o n los d i o s e s ; o : A i m a g e n d e los d i o s e s . T a m b i n en el p a s a j e en c u e s t i n p o d a e n t e n d e r s e l a T r i n i d a d si h u b i e r a a l g o q u e n o p e r m i t i e r a a p l i c a r el p l u r a l a l o s n g e l e s , c o m o si el P a d r e d i j e r a al H i j o y al E s p r i t u S a n t o : Venid y descendiendo confundamos all su lenguaje. A los n g e l e s les c o n v i e n e m s b i e n l l e g a r s e a D i o s con m o v i m i e n t o s s a n t o s , es decir, con p i a d o s o s p e n s a m i e n t o s , y c o n s u l t a r l a V e r d a d i n m u t a b l e c o m o a l e y e t e r n a en esa su corte s o b e r a n a . P u e s e l l o s n o son l a v e r d a d p a r a s m i s m o s , s i n o Angelis descendentibus erat? Et bene non ait, Venite, et descendentes confundite: sed, Conjundamus ibi linguam eorum; ostendens ita se operan per ministros suos, ut sint etiam ipsi cooperatores Dei: sicut Apostlas dicit, Dei enim sumus cooperani 21. CAPL'T VI

que, s i e n d o p a r t i c i o n e r o s de la V e r d a d c r e a d o r a , se l a n z a n a e l l a c o m o a la fuente de la v i d a , c o n el fin d e t o m a r de e l l a lo q u e n o t i e n e n de si p r o p i o s . Y este m o v i m i e n t o q u e a c e r c a a los q u e n o se a p a r t a n es e s t a b l e en e l l o s [ 1 0 ] . D i o s n o h a b l a a los n g e l e s c o m o h a b l a m o s n o s o t r o s u n o s a o t r o s , o c o m o hab l a m o s a D i o s o a los n g e l e s , o c o m o n o s h a b l a n los n g e l e s , o D i o s p o r m e d i o de ellos, sino de u n m o d o i n e f a b l e . E s t o a n o s o t r o s se n o s i n d i c a a c o m o d a d o a n u e s t r o ser. L a p a l a b r a m s s u b l i m e de D i o s y a n t e r i o r a t o d a s sus o b r a s es l a r a z n i n m u t a b l e de estas o b r a s . Es v e r d a d q u e c a r e c e de s o n i d o est r u e n d o s o o fugaz, p e r o tiene u n a fuerza p e r m a n e n t e en l a etern i d a d , y o p e r a n t e en el t i e m p o . Con esta p a l a b r a h a b l a a los s a n t o s n g e l e s , y t a m b i n a n o s o t r o s , d e s t e r r a d o s lejos, a u n q u e de d i s t i n t o m o d o . Y, c u a n d o n o s o t r o s p e r c i b i m o s con el o d o i n t e r i o r a l g o de tal l o c u c i n , e n t o n c e s n o s a s e m e j a m o s a los n g e l e s . P o r t a n t o , n o t e n g o o b l i g a c i n de, i r d a n d o a c a d a p a s o r a z n de l a s l o c u c i o n e s de D i o s , p u e s la V e r d a d i n m u t a b l e h a b l a de m o d o inefable, d i r e c t a m e n t e y p o r s m i s m a , a la criat u r a r a c i o n a l , o h a b l a p o r m e d i o de o t r a c r i a t u r a m u d a b l e , sea con i m g e n e s e s p i r i t u a l e s a n u e s t r o e s p r i t u , o con voces corporales a nuestro odo [ 1 1 ] . 2. E s t a s p a l a b r a s : Y ahora no se apearn ellos de cuanto han intentado hacer, no l a s a a d i c o m o confirmacin, s i n o c o m o p r e g u n t a . As suelen d e c i r l o s q u e a m e n a z a n , c o m o alguien escribe: No llam yo a las armas ni le persegu por la ciudad?

QALIS INTELLIGENDA SIT ESSE LOCUTIO, QUA D E S ANGELIS LOQITR

1. Poterat et illud, quando facrus est homo, de Angelis intelligi quod dictum est, Faciamus hominem, quia non dixit, Faciam: sed quia sequitur, ad imaginera nostram; nec fas est credere ad imaginen! Angelorum hominem factum, aut eamdem esse imaginem Angelorum et Dei; ideo recte illic intelligitur pluralitas Trinitatis. Quae tamen Trinitas, quia unus est Deus, etiam cum dixisset, Faciamus: Et fecit, inquit, Deus hominem ad imaginem Dei22: non dixit, Fecerunt dii, aut, ad imaginem deorum. Poterat et hic eadem intelligi Trinitas, tanquam Pater dixerit ad Filium et Spiritum sanctum, Venite, et descendentes conjundamus ibi linguam eorum; si aliquid esset, quod Angelos prohiberet intelligi: quibus potius convenit venire ad Deum motibus sanctis, hoc est cogitationibus piis, quibus ab eis consulitur incommutabilis Veritas, tanquam lex aeter*' i Cor. 3,g.a2

na in illa eorum curia superna. eque enim sibi ipsi sunt veritas; sed creatricis participes Veritatis, ad illam moventur, tanquam ad fontem vitae, ut quod non habent ex se ipsis, capiant ex ipsa. Et eorum stabilis est iste motus, quo veniunt, qui non recedunt. Nec sic loquitur Angelis Deus, quomodo nos invicem nobis, vel Deo, vel Angelis, vel ipsi Angel nobis, sive per illos Deus nobis; sed ineffabili suo modo, nobis autem hoc indicatur nostro modo. Dei quippe sublimior ante suum factum locutio, ipsius sui facti est immutabilis ratio, quae non habet sonum strepentem atque transeuntem, sed vim sempiterne manentem, et temporaliter operantem. Hac loquitur Angelis sanctis, nobis autem aliter longe positis. Quando autem etiam nos aliquid talis locutionis interioribus auribus capimus, Angelis propinquamus. Non itaque mihi assidue reddenda est ratio in hoc opere de locutionibus Dei. Aut enim Veritas incommutabilis per se ipsam ineffabiliter loquitur rationalis creaturae mentibus, aut per mutabilem creaturam loquitur, sive spiritualibus imaginibus nostro spiritui, sive corporalibus vocibu3 corporis sensui. 2. Illud sane quod dictum est, Et nunc non deficient ex Mis omnia, quae conati fuerint facer 23, non dictum est confirmando, sed tanquam interrogando, sicut solet a comminantibus dici, quemadmodum ait quidam, non arma expedient, totaque ex urbe sequentur ? 812a 24

Grn.

I,2I.

Ibid., u , 6 . V I K G I L - , Acneit.

1.4 v.5i>2.

1092

LA CIUDAD DE DIOS

XVtL,7

X V I , 8, 1

DE NO A--LOS -PROFETAS

1093

D e b e n , p u e s , e n t e n d e r s e a s : A c a s o n o les f a l t a r a h o r a t o d o cuanto h a n intentado h a c e r ? P e r o , claro, dicho as, no expresa l a a m e n a z a . M a s , en g r a c i a a l o s u n p o c o t a r d o s , h e m o s a a d i d o l a p a r t c u l a ne ( a c a s o ) , y h e m o s d i c h o nonne (acaso n o ) , p o r q u e n o p o d e m o s escribir la entonacin del q u e h a b l a . D e los tres h i j o s d e N o c o m e n z a r o n a e x t e n d e r s e p o r el m u n d o setenta y t r e s , o, m e j o r , c o m o l u e g o p r o b a r e m o s , setenta y dos naciones y otras tantas lenguas [ 1 2 ] , que creciendo p o b l a r o n t a m b i n l a s i s l a s . P e r o el n m e r o de n a c i o n e s creci m u c h o m s q u e el d e l e n g u a s . E n frica m i s m o c o n o c e m o s m u c h a s n a c i o n e s b r b a r a s c o n u n a sola l e n g u a , y q u i n d u d a q u e l o s h o m b r e s , u n a vez m u l t i p l i c a d o e l g n e r o h u m a n o , p u dieron p a s a r con navios a h a b i t a r las islas?

q u e p a s a r o n n a d o , p e r o h a y i s l a s t a n d i s t a n t e s y a l e j a d a s de los continentes, que parece imposible q u e haya a r r i b a d o a ellas b e s t i a a l g u n a n a d a n d o . E s t a m b i n c r e b l e q u e l o s h o m b r e s , llev a d o s d e su aficin a l a caza, l a s t r a s l a d a r a n a d o n d e e l l o s h a b i t a b a n , r e s t a u r a n d o as l a s d i v e r s a s e s p e c i e s . A d e m s , n o d e b e negarse que tambin los ngeles pudieron transportarlas p o r m a n d a t o o p e r m i s i n de D i o s [ 1 4 ] . Y , si n a c i e r o n d e l a t i e r r a , c o m o en su p r i m e r a c r e a c i n , c u a n d o D i o s d i j o : Produzca la tierra alma viva, a p a r e c e m u c h o m s c l a r o q u e h u b o e n el a r c a a n i m a l e s de t o d o g n e r o , n o t a n t o p a r a r e p a r a r su especie anim a l c u a n t o p a r a figurar l a s d i v e r s a s n a c i o n e s p o r c a u s a d e l sac r a m e n t o de l a I g l e s i a , si en l a s i s l a s , a d o n d e n o p o d r a n p a s a r , p r o d u j o la tierra muchos animales. C A P I T U L O VIII

C A P I T U L OUNA CUESTIN

VIIDESPUS

SOBRE E L ORIGEN DE LAS B E S T I A S DEL DILUVIO

L O S MONSTRUOS HUMANOS Y SU PROCEDENCIA

A h o r a se p l a n t e a u n a cuestin r e l a t i v a a l a s bestias q u e n o estn b a j o el d o m i n i o d e l h o m b r e ni n a c e n d e l a t i e r r a , c o m o Jas r a n a s [ 1 3 ] , sino q u e se p r o p a g a n p o r l a u n i n d e m a cho y h e m b r a , c o m o son l o s l o b o s y d e m s de su g n e r o . Y se p r e g u n t a : E s posible que despus del diluvio, que aniquil t o d o s los a n i m a l e s q u e n o e n t r a r o n en el a r c a , e x i s t i e r a n en l a s islas, si n i c a m e n t e f u e r o n r e p a r a d o s d e l a s p a r e j a s s a l v a d a s en el a r c a ? Cierto q u e p a r a l a s i s l a s p r x i m a s p u e d e c r e e r s e Sic ergo accipienduro est, tanquam dixerit, Nonne omnia deficient ex illis, quae conati fuerint facer? Sed si ita dicatur, non exprimit comminantem. Verum propter tardiusculos addidimus particulam, id est, Ne, ut diceremus, Nonne: quoniara vocem pronuntiantis scribere non possumus. Ex illis igitur tribus hominibus, Noe filiis, septuaginta tres, vel potius, ut ratio declaratura est, septuaginta duae gentes totidemque linguae per trras esse coeperunt, quae crescendo et nsulas impleverunt. Auctus est autem numerus gentium multo amplius quam linguarum. Nam et in frica barbaras gentes in una lingua plurimas novimus: et homines quidem, multiplicato genere humano, ad nsulas inhabitandas navigiotransir potuisse, quis ambigat? CAPUT VII

1. Se p r e g u n t a , a d e m s , si es c r e b l e q u e se h a y a n p r o p a g a d o d e l o s h i j o s de N o , o, m e j o r , d e A d n , d e q u i e n p r o c e d e n t a m b i n stos, c i e r t a s r a z a s d e h o m b r e s m o n s t r u o s o s , d e l o s q u e d a fe l a h i s t o r i a d e l o s p u e b l o s . S e a s e g u r a , en efecto, q u e a l g u n o s tienen u n o j o en m e d i o d e l a f r e n t e ; q u e o t r o s t i e n e n los pies v u c l l o s hacia a t r s ; q u e o t r o s p o s e e n l o s d o s sexos, la m a m i l a d e r e c h a de v a r n y l a i z q u i e r d a de m u j e r , y q u e , sirvindose carnalmente de ellos, alternativamente engendran y dan a luz. Cuentan tambin q u e algunos no tienen boca y q u e transisse^ sed prximas. Sunt autem quaedam tam longe positae a continentibus terris, ut ad eas nulla videatur natare potuisse bestiarum. Quod si homines eas captas secum advexerunt, et eo modo ubi habitabant earum genera instituerunt, venandi studio fieri potuisse incredibile non estquamvis iussu Dei sive permissu etiam opere Angelorum negandum non sit potuisse transferri. Si vero e trra exortae sunt secundum originem primam, quando dixit Deus, Producat trra animam vivam ~5: multo clarius apparet, non tam reparandorum animalium causa, quam figurandarum variarum gentium propter Ecclesiae sacramentum in arca fuisse omnia genera, si in insulis, quo transir non possent, multa animalia trra produxit. CAPUT VIII

A N OMNE BESTIARUM GENUS ETIAM REMOT1SSIMAE A TERRIS INSIJLAE EX EO NUMERO ACCEPERINT, QUI IN ARCA A DILUVII INUNDATIONE SERVATOS EST

AN EX PROPAGINE ADAM VEL FILIORUM N O E QUAEDAM GENERA HOMINUM MONSTROSA PRODIERINT

Sed quaestio de omni genere bestiarum est, quae sub cura hominum non sunt, nec sicuti ranae nascuntur ex trra, sed sola commixtione maris et feminae propagantur, sicut lupitque huiusmodi caetera, quomodo post diluvium, quo ea quae in arca non erant, cuneta deleta sunt. etiam in insulis esse potuerint, si reparata non sunt nisi ex bis, quorum genera in utroque sexu arca servavit. Possunt quidem credi ad nsulas natando

1. Quaeritur etiam, utrum ex filiis Noe, vel potius ex illo uno nomine, unde etiam ipsi exstiterunt, propagata esse credendum sit quaedam monstrosa hominum genera, quae gentium narrat historia: sicut perhibentur qudam unum habere oculum in fronte media: quibusdam plantas versas esse post crura: quibusdam utriusque sexus esse naturam, et dextram mammam virilem, sinistram muliebrem, vicibusque altera5

G e n . 1,24.

1094

r,A CIUDAD DE DIOS

X V I , 8, 2

XVI, 8, 2

DE NO A LOS PROFETAS '

1095

viven e x c l u s i v a m e n t e del a i r e q u e r e s p i r a n p o r la n a r i z . Afirm a n q u e o t r o s n o l e v a n t a n m s q u e u n c o d o , y p o r eso los griegos los l l a m a n pigmeos [ 1 5 ] , y que, en algunas regiones, las m u j e r e s c o n c i b e n a l o s cinco a o s y q u e su v i d a n o excede a l o s o c h o . A s i m i s m o , c u e n t a n q u e h a y h o m b r e s de u n a velocid a d p a s m o s a , q u e s l o t i e n e n u n a p i e r n a en los pies y q u e al a n d a r n o d o b l a n la c o r v a . L o s l l a m a n e s c i p o d o s [ 1 6 ] , p o r q u e en el v e r a n o , t u m b a d o s b o c a a r r i b a , se defienden del sol con la s o m b r a de los p i e s . D i c e n q u e o t r o s c a r e c e n d e cerviz y t i e n e n los ojos en los h o m b r o s . Y as de o t r a infinidad de h o m b r e s , o c u a s i h o m b r e s , q u e se h a l l a n p i n t a d o s en m o s a i c o en el p u e r t o de C a r t a g o , t o m a d o s de los l i b r o s c o m o de h i s t o r i a m s c u r i o s a . Q u d i r de los cinocfalos, c u y a s cabezas de p e r r o y s u s mism o s l a d r i d o s m u e s t r a n q u e son m s bestias q u e h o m b r e s ? M a s n o es o b l i g a d o c r e e r q u e existen esa serie de h o m b r e s q u e dicen existir. Con t o d o , c u a l q u i e r a q u e n a z c a h o m b r e , es decir, animal racional y mortal, p o r m s rara y extraa que nos parezca su f o r m a , c o l o r , m o v i m i e n t o o voz, o p o r c u a l q u i e r a o t r a virt u d , p a r t e o c u a l i d a d n a t u r a l , n i n g n fiel d u d a r q u e t r a e su origen del p r i m e r h o m b r e . S i e m p r e q u e d a m a r g e n p a r a v e r q u h a o b r a d o en m u c h o s la n a t u r a l e z a y q u es a d m i r a b l e p o r su misma rareza. 2 . L a r a z n q u e se d a e n t r e n o s o t r o s de los p a r t o s m o n s t r u o s o s , esa m i s m a p u e d e s e r v i r p a r a p u e b l o s e n t e r o s . D i o s , q u e e s el C r e a d o r d e t o d a s l a s cosas, c o n o c e d n d e , c u n d o y q u es o h a s i d o o p o r t u n o c r e a r , y a d e m s c o n o c e la b e l l e z a del u n i v e r s o y la s e m e j a n z a o d i v e r s i d a d de l a s p a r t e s q u e la comp o n e n . A q u i e n es i n c a p a z de c o n t e m p l a r el c o n j u n t o , le c h o c a nis coeundo et gignere et parere: alus ora non esse, eosque per nares tantummodo halitu vivere: alios statura esse cubitales, quos Pygmaeos a cubito Graeci vocant; alibi quinquennes concipere feminas, et octavum annum non exceder. tem ferunt esse gentem, ubi singula erara in pedibus babent, nec politem flectunt, et sunt mirabilis celeritatis; quos Sciopodas vocant, quod per aestum in trra iacentes resupini umbra se pedum protegant: quosdara sine cervice oculos habentes in humeris: et caetera hominum, vel quasi hominum genera, quae in martima platea Carthaginis musivo picta sunt, ex libris deprompta velut curiosioris historiae. Quid dicam de Cynocephalis, quorum canina capita atque ipso latratus magis bestias quam nomines confitetur? Sed omnia genera hominum quae dicuntur esse, credere non est necesse. Verum quisqus uspiam nascitur homo, id est animal rationale mortale, quamlibet nostris inusitatam sensibus gerat corporis formam, seu colorem, sive moturn, sive sonum, sive qualibet vi, qualibet parte, qualibet qualitate naturae, ex illo uno protopasto originem ducere, nullus fidelium dubitaverit. Apparet taten quid in pluribus natura obtinuerit, et quid sit ipsa raritate mirabile. 2. Qualis autem ratio redditur de monstrosis apud nos hominum partiibus, talis de monstrosis quibusdam gentibus reddi potest. Deus enim creator est omnium, qui ubi et quando creari quid oporteat vel oportuerit, ipse novit, sciens universitatis pulchritudinem quarum partium vel similitudine vel diversitate contexat. Sed qui totum inspicere non potest, tan-

cierta d e s p r o p o r c i n en u n a p a r t e , p o r q u e i g n o r a a c u l se a d a p t a y a q u dice r e l a c i n [ 1 7 ] . N o s o t r o s s a b e m o s q u e n a c e n h o m b r e s con m s de c i n c o dedos en l a s m a n o s y en l o s p i e s . E s t a d i f e r e n c i a es m s l i g e r a q u e a q u l l a , c i e r t o ; p e r o , a u n q u e el p o r q u n o s es d e s c o n o c i d o , l b r e n o s D i o s d e d e s a t i n a r h a s t a el e x t r e m o de c r e e r q u e el C r e a d o r se e q u i v o c en el n m e r o de d e d o s en el h o m b r e . Y as es, a u n q u e s u r j a u n a diferencia m a y o r , p u e s s a b e q u h a c e A q u e l c u y a s o b r a s n a d i e p u e d e c e n s u r a r con j u s t i c i a . En H i p o n a - D i a r r i t o [ 1 8 ] h a y u n h o m b r e q u e tiene la p l a n t a de los p i e s en f o r m a de m e d i a l u n a , con dos d e d o s s o l a m e n t e en l a s extrem i d a d e s , y lo m i s m o en l a s m a n o s . Si h u b i e r a a l g u n a n a c i n con esta t a r a , se a a d i r a a a q u e l l a h i s t o r i a c u r i o s a y s o r p r e n d e n t e . N e g a r e m o s p o r eso q u e este h o m b r e t r a e su o r i g e n del primero creado? Los andrginos, llamados tambin hermafroditos, a u n q u e son m u y r a r o s , con t o d o , es fcil h a l l a r l o s de c u a n d o e n c u a n d o , en c u y o c a s o a p a r e c e n l o s d o s sexos, y n o se s a b e de c u l d e b e n t o m a r el n o m b r e . Sin e m b a r g o , h a p r e v a l e c i d o la c o s t u m b r e d e p o n e r l e s el n o m b r e del sexo s u p e r i o r , es decir, del m a s c u l i n o , p u e s n a d i e los h a l l a m a d o j a m s andrginas o hermafroditas. Hace algunos aos, recientemente p o r cierto, n a c i en O r i e n t e u n h o m b r e d o b l e en l o s m i e m b r o s sup e r i o r e s y s i m p l e en l o s i n f e r i o r e s . T e n a d o s c a b e z a s , dos pechos y cuitlro m a n o s , u n solo v i e n t r e y dos p i e r n a s , c o m o u n h o m b r e o r d i n a r i o , y vivi l a n o s a o s , q u e su f a m a l e c o n v i r t i en sitio de t u r i s m o . Q u i n ser c a p a z de r e c o r d a r t o d o s l o s seres h u m a n o s q u e n a c e n d e s e m e j a n t e s en e x t r e m o a los q u e les e n g e n d r a n ? Y c o m o n o se p u e d e n e g a r q u e estos i n d i v i d u o s t r a e n s e o r i g e n de a q u e l n i c o p a d r e , as es p r e c i s o c o n f e s a r quam deformitate partis offenditur; quoniam cui congruat, et quo referatur, ignorat. Pluribus quam quiis digitis in manibus et pedibus nasci homines, novimus; et haec levior est quam illa distantia: sed tamen absit ut quis ita desipiat, ut existimet in numero humanorum digitorum errasse Creatorem, quamvis nesciens cur hoc fecerit. Ita etsi maior diversitas oriatur, scit ille quid egerit, cuius opera iuste nemo reprehendit. Apud Hipponem-Diarrhytum est homo quasi hmatas habens plantas, et in eis binos tantummodo dgitos, smiles et manus. Si aliqua gens talis esset, illi curiosae atque mirabili adderetur historiae. Num igitur istum propter hoc negabimus ex uno illo, qui primus creatus est, esse propagatum? Androgyni, quos etiam Hermaphroditos nuncupant, quamvis admodum rari sint, difficile est tamen ut temporibus desint, in quibus sic uterque sexus apparet, ut ex quo potius debeant accipere nomen, incertum sit: a meliore tamen, hoc est a masculino, ut appellarentur, loquendi consuetudo praevaluit. Nam nemo unquam Androgynaecas aut Hermaphroditas nuncupavit. Ante annos aliquot, nostra certe memoria, in Oriente dplex homo natus est superioribus membris, inferioribus simplex: nam do erant capita, do pectora, quatuor manus; venter autem unus, et pedes do, sicut uni homini; et tam diu vixit, ut multos ad eum videndum fama contraheret. Qus autem omnes commemorare possit humanos fetus longe dissimiles his ex quibus eos natos esse certissimum est? Sicut ergo haec ex illo uno negari

1096

l/i CIUDAD DI! D I O S

X V I , 8, 2

XVI, 9

DE NO A IvOK J'ROt'HTAS

1097

que pueblos cuyo cuerpo, segn la historia, sea como desorbitado y alejado del curso ordinario de la naturaleza, de que gozan todos o casi todos, si puede aplicrseles la definicin de animales racionales y mortales, proceden tambin del tronco nico del primer hombre. Suponemos, claro est, que son verdaderas las cosas que se cuentan de la disparidad de esas naciones y de la diversidad entre s y con nosotros. Si ignorsemos, por ejemplo, que los monos, los micos y esfinges no son hombres, sino bestias, estos historiadores podran, glorindose de su curiosidad, hacernos creer con impune vanidad que son naciones de hombres [ 1 9 ] . Mas, si son hombres esos seres de los que se han escrito cosas tan maravillosas, quin sabe si Dios ha querido tambin algunos pueblos as, con el fin de que no pensramos que se equivoc su sabidura, que da forma a la naturaleza humana, como el arte de un artista menos perfecto, al crear esos monstruos, que para nosotros es claro que nacen de los hombres? Por consiguiente, no debe parecemos absurdo que haya en el gnero humano ciertas razas monstruosas, pues es igual que el caso de que haya individuos monstruos en una nacin. As, para concluir esta cuestin con tiento y circunspeccin, dir que, o las cosas escritas sobre algunas naciones son pura novela, o que, si son realidad, no son hombres, o que, si son hombres, descienden de Adn [ 2 0 ] .non possunt originem ducere; ita quaecumque gentes in diversitatibus corporum ab usitato naturae cursu, quetn plures et prope omnes tenent, velut exorbitasse traduntur, si definitione illa includuntur, ut rationalia animalia sint atque mortalia, ab eodem ipso uno primo patre omnium stirpem trahere confitendum est: si tamen vera sunt quae de illarum nationum varietate et tanta nter se atque nobiscum diversitate traduntur. Nam et simias, et cercopithecos, et sphingas, si nesciremus non homines esse, sed bestias, possent illi historici de sua curiositate. gloriantes, velut gentes aliquas hominum nobis impunita vanitate mentir!. Sed si homines sunt, de quibus illa mira conscripta sunt; quid, si propterea Deus voluit etiam nonnullas gentes ita creare, ne in his monstris, quae apud nos patet ex hominibus nasci, eius sapientiam, qua naturam fingit humanam, velut artem cuiuspiam minus perfecti opificis, putaremus errasse? Non itaque nobis videri absurdum debet, ut quemadmodum in singulis quibusque gentibus quaedam monstra sunt hominum, ita in universo genere humano quaedam monstra sint gentium. Quapropter, ut istam quaestionem pedetentim cauteque concludam: aut illa, quae talia de quibusdam gentibus scripta sunt, omnino nulla sunt; aut si sunt, homines non sunt; aut ex Adam sunt, si homines sunt.

CAPITULO

IX

EXISTENCIA DE LOS ANTPODAS

En cuanto a la fbula de los antpodas, es decir, de hombres cuyos pies pisan el revs de nuestras huellas en la parte opuesta de la tierra, donde sale el sol cuando se oculta a nuestros ojos, no hay razn que nos obligue a creerla. Y esto no lo avalan con testimonios histricos, sino con meras conjeturas y razonamientos aparentes, basados en que la tierra est suspendida en la redondez del cielo, y el mundo ocupa el mismo lugar, nfimo y medio. De aqu deducen que la otra parte de la tierra que est debajo no puede carecer de habitantes. Y no reparan que, aun creyendo o demostrando con alguna razn que el mundo es redondo y esfrico, no es lgico decir que la tierra no est cubierta de agua por esa parte. Adems, aun en el caso de que no est cubierta, no es lgico concluir que tenga hombres. La Escritura, que da fe de las cosas pasadas precisamente porque se cumplen sus predicciones, no miente. Amn de que parece un absurdo enorme decir que algunos hombres, atravesada la inmensidad del ocano, han podido navegar y arribar a esa parte con el fin exclusivo de salvar la continuidad unitaria del gnero humano en su origen [ 2 1 ] . Veninos, pues, si podemos encontrar la Ciudad de Dios, viajera en el mundo, que lleg hasta el diluvio y el arca, entre esos pueblos que, segn la Escritura, se dividieron en setentaCAPUT IX

AN IKEERIOREM PARTEM TERRAE, QUAE NOSTRAE HABITATIONI CONTRARIA EST, ANTPODAS HARERE CREDENDUM SIT

Quod vero et Antpodas esse fabulantur, id est, homines a contraria parte terrae, ubi sol oritur, quando occidit nobis, adversa pedibus nostris calcare vestigia nulla ratione credendum est. eque hoc tilla histrica cognitione didicisse se affirmant, sed quasi ratiocinando coniectant, eo quod intra convexa caeli trra suspensa sit, eumdemque lorum mmidtis hahcat, et infimum, et mdium: et ex hoc opinantur alteram terrae partem, quae infra est, hahitatione hominum carere non posse. Nen attendunt, etiamsi figura conglobata et rotunda mundus esse credatnr, sive aliqtia ratione monstretur; non tamen esse consequens, ut etiam ex illa parte ab qiiarum congerie nuda sit trra: deinde etiamsi nuda si. eque hoc statim necesse esse, ut homines hahcat. Quoniam millo modo Scriptma ista mentitur, quae narratis praeteritis facit fidem, eo quod eius praedicta complentur: nimisque absurdum est, ut dicatur aliquos homines ex hac in illam. partem, Oceani immcnsitate traiecta, navigare ac pervenire potuisse, ut etiam illie ex uno filo primo homine gems institueretur humanmn. Quapropter nter illos tune hominum populos, qui per septuaginta ditas gentes ct totidem linguas colliguntur fuisse divisi. quaeramus, si possimms invenire illam in terris peregrinantem civitatem Di, quae usque ad dilu-

1098

LA CIUDAD DE DIOS

X V I , 10, 1

X V I , 10, 2

DE NO A LOS PROFETAS

1099

y dos naciones y otras tantas lenguas. Porque la verdad es que se demuestra que ha perseverado en los hijos de No debido a sus bendiciones, sobre todo en el mayor, que es Sem, puesto qu la bendicin de Jafet llevaba consigo el habitar en las tierras de su hermano. CAPITULO X

SEM Y SU DESCENDENCIA, FLECHADA HACIA ABRAHN

1. Debe, pues, iniciarse la serie de generaciones desde Sem para que enarbole la Ciudad de Dios despus del diluvio, al igual que la serie de las generaciones de Set la pona a nuestra vista antes de l. Por esta razn, la divina Escritura, despus de haber presentado la ciudad terrena en Babilonia, es decir, en la confusin, retorna, como recapitulando, al patriarca Sem, y desde l emprende la marcha de las generaciones hasta Abrahn, haciendo notar en qu ao de su vida engendr al hijo que contina la serie y cuntos aos vivi. Aqu debo recordar mi promesa y dejar en claro por qu dijo que el nombre de uno de los hijos de Ilber fu Flec, porque en sus das se hizo la divisin de la tierra. Qu debe entenderse por esta divisin sino la diversidad de lenguas? Dejando a un lado los hijos de Sem, que no hacen al caso en la lista de las generaciones, pone solamente a aquellos a travs de los cuales puede llegarse hasta Abrahn. El mismo proceso haba seguido antes del diluvio en las generaciones descendientes de Set, hijo devium arcamque perducta est, atque in filiis Noe per eorum benedictiones perseverasse monstratur. mxime in mximo, qui est appellatus Sem: quandoquidem lapheth ita benedictus est, ut in eiusdem fratris sui domibus habitaret. CAPT X

Adn, hasta llegar a No. As comienza la lista de las generaciones: Estas son las generaciones de Sem. Sem tena cien aos cuando engendr a Arfaxat, el segundo ao despus del diluvio. Vivi Sem despus de engendrar a Arfaxat quinientos aos, y engendr hijos e hijas. El mismo estilo emplea en los otros, con el cuidado de indicar los aos en que cada cual ha engendrado al hijo que va a enrolar en la lista genealgica, que se estira hasta Abrahn, y los aos que vivi despus, intimando adems que engendr hijos e hijas. El fin de esta ltima recomendacin es darnos una idea del posible origen del crecimiento d'i los pueblos, para que no nos entren dudas, atentos puerilmente a los pocos nombres mencionados, sobre cmo pudo el linaje de Sem poblar tantas regiones y fundar tantos reinos. La mira est puesta sobre todo en el reino de los asirios, donde Nio, el domador de los pueblos orientales, tuvo un reinado inmensamente venturoso, y dej a su posteridad un imperio muy extenso y fundamentado, que se mantuvo durante mucho tiempo. 2. Para no alargarnos ms de lo debido, anotamos como digno de consideracin en esta lista no cuntos aos vivi cada uno segn esta genealoga, sino solamente en qu ao ha engendrado cada cual el hijo que sigue en ella, con el fin de deducir el nmero de aos transcurridos desde terminado el diluvio hasta Abrahn. Y, en gracia a los puntos en que la necesidad nos obliga a demorarnos, vamos a tocar otros brevemente y de puso. Dos aos despus del diluvio, Sem, a la edad de cien aos, engendr a Arfaxat: Arfaxat engendr a Cainn aquos possit ad Abraham perveniri: sicut ilii connectebantur ante diluvium, per quos perveniretur ad Noe, generationibns quae propagatae sunt ex illo Adarr filio, qui appellatus est Seth. Sic ergo incipit generationum ista contextio: Et hae generationes Sem. Sem fil.ius centum annorum. cun genuit Arphaxat, secundo anno post diluvium.. Et vixit Sem, postquam genuit Arphaxat., quinientos annos, et genuit 'dios et filias, et mortuiis est". Sic. exsequitur caeteros, dicens quoto quisque anno vitae suae filium genuerit, ad istum generationum ordinem pertinentem, qui pei'tendit ad Abraham; et quot annos postmodum vixerit, iutimans eum filios filiasque genuisse: ut intelligamus unde potuerint populi accrescerc, ne in paucis qui commemorantur hominibus oceupati pueriliter liaesilcnius, unde tanta spatia terrarum atque regnonim repleri potuerint de genere Sem: mxime propter Assyriorum regnum, vmde Ninus Ule Orientalium domitor usquequaque populorum ingenti prosperitatc regnavit, et latissimum ac nndatissimum regnum, quod dintumo tempore diiceretur, suis posteris propaga vi t. 2. Sed nos, ne diutius quam opus est immorevmir, non quot anuos quisque in ista generationum serie vixerit, sed quoto anno vitae suae genuerit filium, hoc ordine memorndum tantnmmodo ponimus, ut et numerum annorum a transado diluvio usque ad Abraham colligamus, et propter illa, in quibus nos cogit necessitas immorari, breviter alia cursimque tangamus. Secundo igitur anno post diluvium Sem, cum esset centum annorum, genuit Arphaxat: Arphaxat autem, cum esset centum triginia Ib?., 11,10.11

DE CENERATIONE SEM, I\ CUHIS PROGENIE TENDENS AD ABRAHAM CIVITATIS E I ORDO UIRICTTUR

1. Tenenda est igitur series generationum ab ipso Sem, ut ipsa ostendat post diluvium civitatem Dei; sicut eam series generationum ab illo qui est appellatus Seth, ostendebat ante diluvium. Propter hoc ergo Scriptura divina cum terrenam civitatem in Babylone, hoc est in confusione, monstrasset, ad patriarcham Sem iccapitulando revertitur, et orditur inde generationes usque ad Abraham, commnmorafo etiaai numero annorum quanto quisque ad hanc seriem pertinentem filium genuisset, quantoque vixisset Ubi certe agnoscendum est quod ante promiseram, ut appareat quare sit dictum de filiis Heber, Nornen anius Phalech, quia in diebus eius divisa est trra2''. Quid enim aliud intelligendum est, terram esse divisam, nisi diversitate linguarum? Omissis igitur caeteris filiis Sem ad hanc rem non pertinentibus, lili connectuntur in ordine generationum per2B

Gen. io,2,s

1100

LA CIUDAD DE DIOS

'

X V I , 10, 3

XVI, l l , 1

DE NO A LOS PRFTAS

H01

los ciento t r e i n t a y cinco a o s , q u i e n a su vez e n g e n d r a S a l a c u a n d o t e n a ciento t r e i n t a a o s . S a l a c o n t a b a o t r o s t a n t o s cuanto e n g e n d r a H b e r . E s t e c o n t a b a ciento t r e i n t a y cuat r o a o s c u a n d o e n g e n d r a F l e c . E n t i e m p o d e ste se h i z o l a divisin de l a t i e r r a . F l e c vivi ciento t r e i n t a a o s , y eng e n d r a R a g n , y R a g n a l a e d a d d e ciento t r e i n t a y d o s e n g e n d r a S r u c . S r u c a l o s ciento t r e i n t a e n g e n d r a N a c o r , y N a c o r a l o s setenta y n u e v e e n g e n d r a T a r . Y T a r a l o s setenta a o s e n g e n d r a A b r n , a q u i e n D i o s c a m b i m s t a r d e el n o m b r e y le l l a m A b r a h n . A s , p u e s , d e s d e el d i l u v i o h a s t a A b r a h n son u n o s m i l setenta y d o s a o s s e g n l a e d i c i n V u l g a t a , es decir, de l o s S e t e n t a [ 2 2 ] . E n los cdices h e b r e o s , a l p a r e c e r , se d a n m u c h o s a o s m e n o s , y, o n o l o s p r u e b a n , o c o n m u c h a dificultad. 3 . C u a n d o b u s c a m o s , p u e s , la C i u d a d de D i o s en a q u e l l a s setenta y d o s n a c i o n e s , n o p o d e m o s afirmar q u e , e n a q u e l tiempo en que hablaban una misma lengua, ya haba abandonado el g n e r o h u m a n o el c u l t o d e l v e r d a d e r o D i o s . D e t a l s u e r t e sera esto a s , q u e l a v e r d a d e r a p i e d a d n o se h a b a c o n s e r v a d o m s q u e e n l a s g e n e r a c i o n e s q u e d e s c i e n d e n de S e m p o r Arfax a t y tienden a A b r a h n . D e b e m o s afirmar, s, q u e l a c i u d a d o s o c i e d a d d e l o s i m p o s a p a r e c i a p a r t i r de l a s o b e r b i a const r u c c i n de a q u e l l a t o r r e h a s t a el cielo, q u e es i m a g e n d e l a e l a c i n i m p a . Si n o existi a n t e s , o si e s t a b a o c u l t a , o m e j o r si a m b a s s u b s i s t i e r o n , a s a b e r , l a p i a d o s a , en l o s h i j o s d e N o b e n d e c i d o s y en s u s d e s c e n d i e n t e s , y l a i m p a , en el q u e fu m a l d e c i d o y e n su d e s c e n d e n c i a , d e l a q u e n a c i el g i g a n t e quinqu annorum, genuit Cainan; qui cum esset centum triginta, genuit Sala. Porro etiam ipse Sala totidem annorum erat, quando genuit Heber. Centum vero et triginta et quatuor agebat annos Heber, cum genuit Phalech, in cuius diebus divisa est trra. Ipse autem Phalech vixit centum triginta, et genuit Ragau: et Ragau centum triginta dos, et genuit Seruch: et Seruch centum triginta, et genuit Nachor: et Nachor septuaginta novem, et genuit Thara: Thara autem septuaginta, et genuit Abram 2 *: quem postea Deus mutato vocabulo nominavit Abraham '". Fiunt itaque anni a diluvio usque ad Abraham mille septuaginta et do, secundum Vulgatam editionem, hoc est interpretum Septuaginta. In hebraeis autem codicibus longe pauciores annos perhibent inveniri: de quibus rationem aut nullam, aut dificillimam reddunt. 3. Cum ergo quaerimus in ils septuaginta duabus gentibus civitatem Dei, non possumus affirmare illo tempore, quo erat illis labium nnura 80, id est loquela una, tune iam genus humanum alienatum fuisse a cultu veri Dei, ita ut in solis istis generationibus pietas vera remaneret, quae descendunt de semine Sem per Arphaxat, et tendunt ad Abraham: sed ab illa superbia aedificandae turris usque in caelum, qua impia significatur elatio, apparuit civitas, hoc est societas, impiorum. Utrum itaque ante non fnerit, an latuerit, an potius utraque permanserit, pia scilicet in duobus fils Noe, qui benedicti sunt, eorumque posteris; impia vero in eo tjui maledictus est, atque eius progenie, ubi etiam exortus est gigas venator" G e n . 10-26.2

c a z a d o r c o n t r a D i o s , n o es fcil d e c i r l o . Q u i z y es, sin d u d a , lo m s c r e b l e a u n a n t e s d e l a f u n d a c i n d e B a b i l o n i a existieron despreciadores de Dios en los hijos de aquellos dos, y adoradores de Dios en los de Cam. Con todo, es obligado creer q u e n u n c a f a l t a r o n en e l m u n d o h o m b r e s d e u n o y o t r o g n e r o . E s t o p a r e c e n m a n i f e s t a r estas p a l a b r a s : Todos se han extraviado; todos a una se han hecho intiles; no hay quien obre el bien, no hay siquiera uno, y o t r o s a l m o , d e l q u e s o n l a s sig u i e n t e s : No caern en la cuenta de una vez todos aquellos que cometen la iniquidad y que devoran a mi pueblo como uri pedazo de pan? L u e g o y a exista e n t o n c e s el p u e b l o d e D i o s . D e d o n d e se sigue q u e esta c l u s u l a : No hay quien obre el bien, no hay siquiera uno, se refiere a l o s h i j o s d e l o s h o m b r e s , n o a los h i j o s de D i o s . P o r q u e p r i m e r o d i j o : Dios ech desde el cielo una mirada sobre los hijos de los hombres para ver si haba uno que tuviese juicio, o q u e b u s c a s e a D i o s , y l u e g o a a d i las p a l a b r a s q u e p r u e b a n que son reprobos todos los hijos de l o s h o m b r e s , es d e c i r , l o s q u e p e r t e n e c e n a l a c i u d a d q u e vive s e g n los h o m b r e s , n o segn Dios. C A P I T U L OLA LENGUA P R I M I T I V A

XIMS TARDE

F U LA LLAMADA

HEBREA, DE H B E R

!. As c o m o la existencia d e u n a n i c a l e n g u a c o m n n o o b s t a la existencia d e h i j o s m a l v a d o s , y a q u e a n t e s d e l d i l u v i o contra Dflminum, non est diiudicatio facilis. Portaseis enim, quod profecto est credibilius, et in filiis duorum illorum iam tune antequam Babylonia coepisset institu, fuerunt contemptores Dei, et in filiis Cham cultores Dei: utrumque tamen hominum genus terris nunquam defuisse credendum est. Siquidem et quando dictum est, Omnes declinaverunt, simal intiles jac sunt; non est qui faciat bonum, non est usque ad unum; in utroque Psalmo, ubi haec verba sunt, et hoc legitur, Nonne cognoscent omnes, qui operantur iniquitatem, qui devorant populum meam in cibo pais? Erat ergo etiam tune populus Dei. Unde illud quod dictum est, Non est qui faciat bonum, non est usque ad unum; de filiis hominum dictum est, non de filiis Dei. Nam praemissum est, Deus de celo prospexit super filios hominum, ut videret si est intelligens, aut requirens Deumsl: ac deinde illa subiuncta, quae omnes filios hominum, id est, ad civitatem pertinentes quae vivit secundum hominem, non secundum l)i;u:;i, reprobos esse demonstrant. CAPUT XI

QUOD EA PKIMITUS LINGUA IN USO HOMINUM FUERIT, QUAE POSTEA HEBRAEA AB HEBER NOMINE NUNCUPATA EST, ET IN CUIUS FAMILIA REMANSIT, COM DIVERSITAS ESSET FACTA LINGDARUM

1. Quamobrem sicut'lingua una cum sst rnium, non ide ilii pe'stilentiae defuerunt; am et ante diluvium una erat lingua, t' tani" P s . 13,3.4.2 ; P s . 52,4.5.3.

I b i d . , 17,5.

I b i d . , 11,1.

1102

LA CIUDAD DE D I O S

XVI, 11, 2

XVI, 11, 2

DE NO A LOS PKOEETAS

1103

e r a n i c a la l e n g u a , y, sin e m b a r g o , m e r e c i e r o n ser b o r r a d o s del m a p a t o d o s , a e x c e p c i n de u n a f a m i l i a , la d e l j u s t o N o , as, c u a n d o l a s n a c i o n e s s o b e r b i a s e i m p a s f u e r o n j u s t a m e n t e cast i g a d a s y d i v i d i d a s con la d i v e r s i d a d de l e n g u a s , y la c i u d a d de los i m p o s r e c i b i el n o m b r e de Confusin, es decir, se l l a m B a b i l o n i a , n o falt u n a f a m i l i a , la de H b e r , en la q u e se cons e r v a r a la l e n g u a q u e a n t e s fu c o m n a t o d o s . D e a q u q u e , c o m o a r r i b a h e r e c o r d a d o , en la e n u m e r a c i n de los h i j o s de S e m , c a d a u n o de l o s c u a l e s dio o r i g e n a n a c i o n e s c o n c r e t a s , se m e n c i o n e en p r i m e r l u g a r a H b e r , s i e n d o su t a t a r a n i e t o , es decir, el q u i n t o de sus d e s c e n d i e n t e s . Y c o m o esta leng u a | 2 3 j , q u e n o sin f u n d a m e n t o se cree q u e fu la p r i m i t i v a c o m n al g n e r o h u m a n o , se c o n s e r v en su f a m i l i a , al divid i r s e l a s n a c i o n e s p o r sus l e n g u a s , p o r eso se l l a m luego h e b r e a [ 2 4 ] . L a r a z n es q u e e n t o n c e s e r a p r e c i s o d i s t i n g u i r l a con su n o m b r e p r o p i o de las o t r a s l e n g u a s , ya q u e stas t e n a n t a m b i n su n o m b r e p r o p i o , m i e n t r a s q u e , c u a n d o e r a n i c a , se l l a m a b a s i m p l e m e n t e l e n g u a o l e n g u a j e h u m a n o , p u e s e r a el u s a d o p o r t o d o s los h o m b r e s . 2. T a l vez d i g a a l g u n o : Si la divisin de la t i e r r a , es decir, de los h o m b r e s existentes en la t i e r r a , t u v o l u g a r en t i e m p o d e F l e c , h i j o de H b e r , la l e n g u a p r i m i g e n i a , q u e fu c o m n a t o d o s , d e b i l o m a r el n o m b r e de F l e c . P e r o es de n o t a r q u e H b e r m i s m o p u s o el n o m b r e a su h i j o , en c o n c r e t o el de Falce, q u e significa D i v i s i n , p o r q u e n a c i j u s t a m e n t e c u a n d o se efectu la divisin de la t i e r r a p o r las l e n g u a s , o sea, al m i s m o l i e m p o . Y a esto a l u d e n estas_ p a l a b r a s : En sus das se hizo omnes prUetcr imam Noe iusti doinuin deleri diluvio meruerunt: ita quando mrito clatioris impietatis gentes linguarum diversitate punitae atque divisae snnt, et eivitas impiomm eonfusionis nomen accepit, hoc est, appellata est Uabylon, non defin domas Heber, ubi ea quae antea fuit omnium lingua remaneret. Linde, siout supra memoravi, cum coepissent enumeran iilii Sem, qui singuli gentes singulas procrearunt, primas est commemoratns Heber, cum sit abnepos ipsius, hoc est, ab illo quintus inveniatur exortus. Quia crgo in eius familia remansit liaec lingua, divisis per alias linguas caeteris gentibus, quae lingua prius humano generi non immerito creditur fuisse oonimunis, ideo deinceps Hebraea est nuncupata. Tune enim opus erat eam distingu ab alus linguis nomine proprio, sicut aliae quoque vocatae snnt nominibus propriis. Quando autem erat una. nihil alind quam humana lingua, vel humana locutio vocabatur, qua sola universum gems lu man um loquebatur. 2. Dixerit aliquis: Si in diebus Plialecli ilii Heber divisa est trra per linguas, id est, homines qui tune erant in trra; ex eius nomine potius debuit appellari lingua illa, quae fuit mnibus ante communis. Sed intelligendum est ipsum Heber proplerea tale nomen imposuisse filio suo. ut vocaretur Phalech, quod interpretatur Divisio, quia tune ei natus est, quando per linguas trra divisa est, id est ipso tempere, ut hoc sit quod dictum est: In diehiis eius divisa est trra"'1. Nam nisi adhuc Heber vivert, quando linguarum facta est multitudo, non ex eius nomine nomenG e n . io,2$.

la divisin de la tierra. S i de h e c h o H b e r ya n o viva c u a n d o se m u l t i p l i c a r o n l a s l e n g u a s , n o d a r a su n o m b r e a la l e n g u a q u e se conserv c a b e l [ 2 5 ] . L o q u e n o s lleva a creer q u e sta fu la l e n g u a p r i m i t i v a c o m n a t o d o s es q u e la m u l t i p l i cacin y a l t e r a c i n de l a s l e n g u a s es efecto de u n a p e n a , y el p u e b l o de D i o s , e v i d e n t e m e n t e , d e b i q u e d a r al m a r g e n d e esta p e n a . Y as n o es b i c o c a q u e sea sta la l e n g u a u s a d a p o r A b r a h n , q u e l n o p u d o t r a n s m i t i r a t o d o s sus h i j o s , s i n o s o l a m e n te a los q u e , n a c i d o s de J a c o b , y f o r m a n d o de m o d o m s n o t o r i o y e v i d e n t e el r e i n o de D i o s , m e r e c i e r o n g u a r d a r los testam e n t o s de D i o s y la l n e a de C r i s t o . H b e r m i s m o n o v o l v i a d e j a r la l e n g u a en t o d o s los d e s c e n d i e n t e s , s i n o s l o en a q u e l l o s c u y a s g e n e r a c i o n e s l l e v a n a A b r a h n . P o r este m o t i v o , a u n q u e n o se e x p u s o con c l a r i d a d q u e , c u a n d o l o s i m p o s edificaban B a b i l o n i a , h a b a en la t i e r r a h o m b r e s p i a d o s o s , esta o b s c u r i d a d n o fu p a r a d e f r a u d a r la a t e n c i n del h i s t o r i a d o r , s i n o m s b i e n p a r a e j e r c i t a r l a . H a y dos h e c h o s : u n o , q u e la l e n g u a p r i m i t i v a fu n i c a y q u e H b e r es a n t e p u e s t o en la n a r r a c i n a t o d o s los h i j o s de S e m , a u n q u e es su q u i n t o d e s c e n d i e n t e ; y o t r o , q u e esa l e n g u a se l l a m a h e b r e a y q u e h a sido e m p l e a d a p o r l o s pat r i a r c a s y p o r l o s p r o f e t a s , n o s o l a m e n t e en su h a b l a r , s i n o t a m b i n e n las s a g r a d a s L e t r a s . P o r eso, a h o r a , c u a n d o , a l div i d i r s e las l e n g u a s , se n o s p r e g u n t a d n d e h a p o d i d o s u b s i s t i r la lengua q u e a n t e s fu c o m n a todos, p u e s t o q u e n o h a y d u d a q u e e n t r e los q u e s u b s i s t i n o existi la p e n a consistente en el c a m b i o de l e n g u a s , q u o t r a cosa v i e n e a l a s m i e n t e s s i n o q u e se c o n s e r v en la n a c i n de ste, de c u y o n o m b r e t o m n o m b r e ? Y u n a p r u e b a n o p e q u e a de la perfeccin de esta acciperet lingua, quae apd illum potuit permanere. Et ideo credenda est ipsa fuisse prima illa communis: quoniam de poena venit illa multiplicatio mutatioque linguarum; et utique praeter hanc poenam esse debuit populus Dei. Nec frustra lingua haec est, quam tenuit Abraham, nec in omnes filios suos transmittere potuit, sed in eos tantum qui propagad per Iacob, et insignius atque eminentius in Dei populum coalescentes, Dei Testamenta et stirpem Christi habere potuerunt. Nec Heber ipse eamdem linguam in universam progeniem suam refudit; sed in eam tantum, cuius generationes perducuntur ad Abraham. Quapropter, etiamsi non evidenter expressum est fuisse aliquod pium genus hominum, quando ab impiis Babylonia condebatur; non ad hoc valuit haec obscuritas, ut quaerentis fraudaretur, sed potius ut exerceretur intentio. Cum enim legitur unam fuisse linguam primitus omnium, et ante omnes filios Sem commendatur Heber, quamvis ab illo quintus oriatur; et Hebraea vocatur lingua, quam Patriarcharum et Prophetarum, non solum in sermonibus suis, verum etiam in Litteris sacris custodivit auctoritas: profecto cum quaeritur in divisione linguarum, ubi lingua illa remanere potuerit, quae fuit ante communis; quae, sine ulla dubitatione, ubi remansit, non ibi fuit illa poena, quae facta est mutatione linguarum; quid aliud oceurrit, nisi quod in huius gente remanserit, a cuius nomine nomen accepit; et hoc iustitiae gentis huius non parvum apparuisse vestigium, quod, cura

1104

: LA CIUDAD ! DIOS

XVI, 11, 3

XVI, 11, 3

DE NOE A EOS

PROFETAS

1105

nacin fu que, siendo otras naciones castigadas con la mutacin de las lenguas, a sta no alcanz tal castigo. 3. Pero se presenta otro punto ahora: Cmo han podido Hber y su hijo Flec formar sendas naciones, si en ambos hallamos la misma lengua? Es cierto que el pueblo hebreo desciende de Hber hasta Abrahn, y por ste despus hasta agrandarse el pueblo de Israel. Cmo, pues, todos los hombres mencionados como hijos de los tres hijos de No formaron cada uno una nacin, si Hber y Flec no las formaron? En realidad, lo ms probable es que el gigante Nebrot fund tambin su nacin. Y se hizo mencin aparte de l por su vasto imperio y por su estatura extraordinaria, de suerte que el nmero de setenta y dos naciones subsiste. Flec, en cambio, fu mencionado no precisamente porque fundara una nacin (pues la suya era la nacin hebrea y la misma lengua), sino por ese acontecimiento memorable que sucedi en su tiempo, la divisin de la tierra. Y no debe tampoco sorprendernos cmo es posible que el gigante Nebrot viviera hasta la fundacin de Babilonia, y la confusin de lenguas, y la divisin de las naciones, porque de que Hber sea el sexto desde No, y l el cuarto, no se sigue que no hayan podido convivir hasta esa poca. Sucedi que donde son menos las generaciones, vivan ms, y menos donde son ms, o que, donde son menos, engendraban ms tarde, y ms pronto donde son ms. Adems hay que entender que, cuando se llev a cabo la divisin de la tierra, no slo haban nacido ya los dems hijos de los hijos de No que, segn la Escritura, son padres de naciones, sino que su avanzada edad les permita tener tambin numerosas familias acreedorasatiae gentes plecterentur mtitationo Iingiiarum, ad istam non pervenit tale supplicium? 3. Sed adhue illud niovel: quomodo potneriint singulas gentes facer Heber et filius eius Phalech. si una lingua permansit ambobus? Et certe una est Hebraea gens ex Heber propagata usque ad Abraham, et per eom deinceps, doee magmis fieret populus Israel. Quomodo igitur omnes filii qui eommemorati sunt trium filiorum. Noe, fecernnt singulas gentes, si Heber et Phalech singulas non feoerunt? Nimirum illud est probabilius, quod gigas ille Nebroth fecerit etiam ipse gentem suam, sed propter exeilentiam dominationis et corpori* seorsum eminentius nominatus est, ut manear- tiumcrus septuaginta luarum gentium atque lnguarum. Phalech autem propterea eommemoratus est, non quod gentem fecerit (nam eadem ipsacst'i'ius gens Hebraea, eademque lingua); sed propter tempus insigne, quod in diebus eius trra divisa est. Nec mover nos debet, quomodo potuerit gigas Nebroth ad illud aeiatis oceurrere, quo Babylon condita "est, et confusio facta linguarum, atque ex hac divisio gentium. Non enim quia Hber sextus est a Noe, ille autem quartus, ideo non potuerunt ad id terpus nveire vivendo. Hoe enim contigit, Cum plus viverent, ubi paueiorfs sunt gene