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MOURA, Reginaldo A. Transportes Contínuos. São Paulo. 1 ed. IMAM, 2009
Moura é Fundador do Grupo IMAM, Diretor Técnico das Missões IMAM para o Japão, China, Coréia, Cingapura, Europa e nos Estados Unidos da América (já visitou mais de 150 empresas internacionais em mais de 20 viagens ao Japão), Pioneiro na introdução de conceitos de fabricação e gestão logística no Brasil, tais como: Intralogística, JIT - Just-In-Time/Lean, Kanban, Housekeeping - 5S, entre outros. Formação Profissional: Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Mestre em Ciências, Engenharia de Produção. 1976 – 1979; FEI - Faculdade de Engenharia Industrial. Engenheiro, Engenharia de Produção Mecânica. 1970 – 1975; FEI - Faculdade de Engenharia Industrial. Engenheiro de Segurança do Trabalho. 1975. Professor das instituições: FEI - Faculdade de Engenharia Industrial - Engenharia de Produção (SBC) - 1975 a 1986; Instituto Mauá de Tecnologia - Especialização em Gestão Industrial - 1978-1985; Instituto Mackenzie - Especialização em Logística - 1995 a 2001 e outras universidades. Experiências Profissionais no IMAM como Diretor, desde dezembro 1979 - São Paulo;
O livro Transportes Contínuos está dividido em dez capítulos, que traz um conjunto
de ideias sobre o tema, afim de aumentar os conhecimentos técnicos para o leitor.
No primeiro capitulo o autor demonstra as principais funcionalidades do transporte
contínuo, quais casos e áreas é aplicado cada sistema, pressupondo que a
determinante chave para o melhor desenvolvimento e produtividade dos
equipamentos se tem através de estudos técnicos e específicos sobre o
planejamento da escolha do tipo de transportador, levando em razão uma série de
fatores como, demandas, locais de origem a destino, material a ser transportado,
fluxo entre outros apresentados no livro. De acordo com Moura (2009), não existem
sistemas ruins, e sim mal escolhidos ou mal implantados. No segundo capitulo, o
autor lista diversos tipos de transportes corretos, a serem aplicados a diferentes
cargas, selecionando suas vantagens sobre a carga e avaliando o custo e benefício.
Em outro ponto o autor destaca sobre as aplicações dos Transportes contínuos
aéreos, dividindo e confrontando os dois tipos, “Power & Free” e o “EOM”, usados
principalmente em fábricas automobilísticas, o autor pressupõe que apesar do
sistema “Power & Free” obter um maior custo em sua manutenção, comparado com
o “EOM”, possui maior predominação nas grandes montadoras, pelo seu baixo custo
na implantação. Segundo Moura (2009), a importância da separação dos volumes
de cargas sem quaisquer erros, gerando assim um potencial de lucro, redução de
custos e aumento de produtividade. Constata-se que as empresas se sentem
preparadas para investir em separação automática, porem algumas não levam em
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consideração as infinitas variedades de modelos de carga. Conforme Moura (2009),
existem uma ampla variedade de alternativo dentro de um projeto de transporte.
Percebe-se que cada empresa dentro de seu segmento torna a desenvolver um
sistema especifico e exclusivo para a carga transportada, este fato explica inúmeros
modelos e patentes diferentes no transporte contínuo. Logo Moura (2009), classifica
os sistemas de sortimentos de transportes contínuos em singular, consolidados e
indutos. Sendo estes sistemas uma esteira com capacidade de separar e
movimentar lado a lado um grande volume, através de “software” (comandos
informatizados), milhares de volumes por hora. São inúmeras as vantagens e
benefícios destes sistemas, além de fácil implementação em qualquer espaço físico
na empresa, visualiza baixo custo com a mão de obra, este sistema ainda elimina
cerca de 80% das paradas provocadas por acúmulos de produtos nas esteiras. Em
concordância com Moura (2009), os sistemas de sortimentos do transporte
contínuos devem ser analisados de acordo com os volumes e tipos de separação
mais viável, antes do produto passar para o seu embarque. No último capítulo o
autor diferencia o sistema de classificação de volumes de alta capacidade. Em
conformidade com Moura (2009), este sistema é mais complexo que os outros de
transportes contínuos, embora os outros sejam projetados sob por encomenda,
gerando um menor custo, este sistema de classificação de alta capacidade é capaz
de funcionar todos os componentes juntamente, afim de uma unidade muito mais
eficiente e lucrativa. As empresas que que optarem por este sistema, logo viram
seus investimentos serem amortizados. São eles divididos em dois: Bandejas
basculante e sapatas deslizantes, sendo o primeiro mais comum, por ser mais ágil e
econômico para separação de grandes volumes, e sua alta capacidade de
movimentar vários tipos de tamanhos de materiais, se limitando para itens muitos
volumosos.
Resenhista
Estudante do 1º semestre do curso de Tecnologia em Logística da Fatec – Rubens
Lara, Santos – SP. 2015