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26/11/2013 1 Valor escénico, desencadenadores de estado de ánimo, concepto de belleza ASPECTO PERCEPTUAL: Aprehensión visual del espacio por la población PROCESO VISUAL: Relación observador- Paisaje ESTÍMULO RESPUESTA SISTEMA PERCEPTUAL VALORES PERCEPTUALES DEL PAISAJES DIMENSIÓN ESCALA Dominio Contraste Estructura visual Forma Color Línea Textura ASPECTO OBJETUAL: Expresión visual del espacio CONFIGURACIÓN ESPACIAL DEL PAISAJE VISUAL ORGANIZACIÓN DEL ESPACIO VISUAL ELEMENTOS VISUALES Calidad Fragilidad Vulnerabilidad TIPOS DE PAISAJE VISUAL RECURSOS VISUALES EL PAISAJE VISUAL Mateo Rodrigues (2013) EL PAISAJE COMO CONSTRUCTO ECO – PSICO – SOCIAL (Veras, 1995) ESPACIO REAL OBJETIVO Condiciones de Existencia Se sostiene en el soporte físico - geográfico Aspectos ecológico racionales ECO PSICO SOCIAL Despertar la percepción estético - sensorial Aspectos estético sensoriales Materializar relaciones sociales , y manifestaciones histórico-culturales Aspectos socio -culturales PAISAJE Constructo Eco- psico-social Mateo Rodrigues (2013)

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1

Valor escénico, desencadenadores de

estado de ánimo, concepto de belleza

ASPECTO PERCEPTUAL: Aprehensión visual del

espacio por la población

PROCESO VISUAL:Relación

observador-Paisaje

ESTÍMULO RESPUESTA

SISTEMA PERCEPTUAL

VALORES PERCEPTUALES DEL PAISAJES

DIMENSIÓN ESCALA

Dominio Contraste Estructura visual

Forma Color Línea Textura

ASPECTO OBJETUAL:

Expresión visual del espacio

CONFIGURACIÓN ESPACIAL DEL

PAISAJE VISUAL

ORGANIZACIÓN DEL ESPACIO VISUAL

ELEMENTOS VISUALES

Calidad Fragilidad

Vulnerabilidad

TIPOS DE PAISAJE VISUAL

RECURSOS VISUALES

EL PAISAJE VISUAL

Mateo Rodrigues (2013)

EL PAISAJE COMO CONSTRUCTO ECO – PSICO –SOCIAL (Veras, 1995)

ESPACIO REAL OBJETIVO

Condiciones de Existencia

Se sostiene en el soporte físico -

geográfico

Aspectos ecológico racionales

ECO PSICO SOCIAL

Despertar la percepción estético - sensorial

Aspectos estético sensoriales

Materializar relaciones sociales , y manifestaciones

histórico-culturales

Aspectos socio -culturales

PAISAJE

Constructo Eco-psico-social Mateo Rodrigues (2013)

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LA IMAGEN DEL PAISAJE

IMAGEN DEL PAISAJE:

Representación de la realidad, una cosa u objeto, es decir el reflejo de un fenómeno, sin ser el fenómeno mismo.

Componentes de la imagen

IDENTIDAD

ESTRUCTURA

SIGNIFICADO

IMAGEN PERCIBIDA

Espacio perceptivoconstruido en la mente ylos sentimientos de losindividuos y grupossociales de la realidad, delmundo vivido.

Depende de: personalidaddel individuo, de lacultura, de la construcciónen la mente, de laexperiencia sensorial, laimaginación y la memoria.

IMAGEN CONSTRUIDA

Representación diseñada yejecutada por determinadosactores o agentes encaminada adesarrollar una determinadaIdea sobre el mundo dirigida aevocar determinadosfenómenos espaciales ydefinidas operaciones mentales.

Depende de: La idea que sequiera transmitir y de losintereses de los actores oagentes sociales que la diseñany ejecutan.

-

LAS IMÁGENES PERMITEN:

-La legibilidad de los espacios y los paisajes.

-El desarrollo de valores, actitudes, conductas y comportamientos.

-La estructuración de estilos de vida.

- La construcción de visiones sobre el mundo.

Mateo Rodrigues (2013)

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Planejamento da Paisagem,Geoecológico ou Ambiental

O homem, com sua grande capacidade de alterar a

natureza, não adota, na maioria das vezes, medidas de

previsão, prevenção e controle para que as alterações

realizadas não causem problemas e impactos

ambientais prejudiciais à natureza e à sociedade.

Assim, suas transformações comprometem o

equilíbrio ecológico e a paisagem natural, para atender

as necessidades humanas em termos de recursos naturais

e para o desenvolvimento econômico das sociedades

(Gomez Orea, 1978).GÓMEZ OREA, Domingo. El medio físico y la planificación. Madrid: CIFCA, 1978.

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Para equilibrar essa relação dicotômica ambiente-

desenvolvimento, modelos e propostas de planejamento são

feitos. O planejamento pode ser:

• Setorial: agrícola, turístico, de saúde, de transporte,

ambiental, etc.;

• de Desenvolvimento: principalmente o sócio-econômico;

• Urbano: fundamentalmente espacial e físico, sendo

também setorial.

6Cinco grandes áreas do planejamento territorialPUJADAS & PONT (1998)

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7Disciplinas vinculadas ao planejamento ambiental (Barragán, 1993)

8PUJADAS & PONT (1998)

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Em geral, os principais modelos consideram:

• As teorias econômicas da década de 1950 que

preconizavam a maximização dos benefícios e ganhos

monetários;

• O predomínio do privado e curto prazo sobre o público e

longo prazo;

• A não inclusão dos custos e benefícios sociais nas

contabilidades e avaliações de projetos e programas;

• O planejamento e gestão dos recursos naturais

fragmentados, sem levar em consideração as inter-relações

nos fatores ecológico, social e econômico;

10

• A desconsideração do homem como um componente do

sistema.

• Colocar a dimensão ambiental no planejamento deve

respeitar dois princípios básicos e fundamentais:

• A preservação dos recursos naturais não renováveis

(petróleo, recursos minerais, etc.);

• O manejo e gestão racionais dos recursos naturais

renováveis, buscando o desenvolvimento sustentável do

bem ou serviço ligado àquele recurso, da forma mais ampla

e correta.

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PUJADAS & PONT (1998)

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Uma das formas de equacionar conflitos entre a

natureza e a sociedade é utilizar

o planejamento da paisagem como

um processo complexo, dinâmico e racional

de tomada de decisões e

de caráter pluri e interdisciplinar,

considerando as informações, potenciais e aptidões do meio

ambiente.

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Além disso, o planejamento da paisagem deve indicar

soluções técnicas, econômicas, políticas, sociais e estéticas

que considerem:

• a conservação e gestão dos recursos naturais (conservation

and resources management),

• o planejamento do uso e ocupação da terra (land use

planning),

• o planejamento ambiental (site ou environmental planning).

Gomez Orea, 1978

14

Pode-se entender Planejamento Ambiental como

“processo pelo qual os usos ótimos da área são designados;

processo pelo qual se distribuem as atividades humanas de

forma ótima numa determinada área; ou, processo racional

de tomada de decisões no qual são considerados os

dados, potenciais e aptidões do meio ambiente”.

Gomez Orea, 1978

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O conceito de paisagem é imprescindível para o

planejamento ambiental, que está inserido dentro do

contexto do planejamento integral e não como

independente, na medida que toda ação concreta humana

e da sociedade modifica o espaço habitado.

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“Paisagem é entidade espacial delimitada, segundo

um nível de resoluções do pesquisador, a partir dos

objetivos centrais da análise, de qualquer modo, sempre

resultado de integração dinâmica e, portanto, instável dos

elementos de suporte, forma e cobertura (físicos,

biológicos e antrópicos), expressa em partes delimitáveis

infinitamente, mas individualizadas através das relações

entre elas que organizam um todo complexo (sistema);

verdadeiro conjunto solidário em perpétua evolução.”

Monteiro, 2000

18

Não se deve esquecer também que o planejamento

é um modelo teórico para ação ou ações desejadas.

Assim, pressupõe hipóteses que quase sempre se

afastam da formulação teórica pretendida, cuja causa deve

ser estudada para informações de futuros trabalhos.

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IMPLANTAÇÃO E EXECUÇÃO

PLANEJAMENTO DA

PAISAGEMPROJETOS

REVISÃO E AJUSTES

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Nessa perspectiva integradora do planejamento, as

condições sociais, econômicas e ambientais devem ser

estudadas para subsidiar as decisões e ações futuras,

além de entender a área objeto do planejamento como um

conjunto ou sistema complexo, estudado em todas as

variáveis físicas, econômicas, sociais e ambientais,

compreendendo sua dimensão ecológica e sócio-

econômica.

Gomez Orea, 1978

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Apesar de se apresentar didaticamente de forma

seqüencial, o processo de planejamento é interativo,

cíclico e retro-alimentador, gerando soluções e propostas

no processo de tomada de decisões.

O processo de planejamento é continuado na

gestão, que é a colocação em prática das decisões e

determinações estabelecidas pelo planejamento, mas que

é uma etapa interativa cujos dados retro-alimentam as

fases da própria gestão e do planejamento, caracterizado

como contínuo.

Seqüência simplificada de processo de Planejamento

22

A elaboração de um plano envolve as seguintes

etapas:

• Identificação e descrição do sistema; reconhecimento

das variáveis relevantes para a compreensão de sua

estrutura e de seu funcionamento;

• Definição dos objetivos com base nos problemas atuais

e futuros e suas inter-relações;

• Geração de soluções que satisfaçam os objetivos sem

violar as restrições de sistema;

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• Seleção da solução que melhor satisfaça os objetivos

mediante um processo de avaliação em que se fazem

apreciações subjetivas e juízos de valor;

• Execução e controle.

Execução e controle

Identificação e descrição do

sistema

Definição dos

objetivos

Geração de soluções

Seleção e avaliação de soluções

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O processo de planejamento envolve:

• A dimensão física do planejamento: estudo do meio

físico no qual se desenvolvem as atividades da população

que irá usufruir os resultados positivos (o que se espera)

desse planejamento;

26

• a seqüência de etapas:

a) Estabelecimento dos objetivos sobre a base das

características da população, podendo ser muito ou pouco

detalhados;

b) Inventário e levantamento das características físicas,

biológicas, perceptíveis e culturais da área. A profundidade

desse levantamento será maior ou menor em função dos

objetivos. Os dados gerados serão traduzidos em índices

operativos expressos em mapas temáticos;

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c) A Valoração dos temas levantados em termos de

qualidade ou grau de excelência intrínseco;

d) O prognóstico consiste no estabelecimento da relação

USO ↔ TERRITÓRIO,

que pode apresentar

impacto - mudança do valor dos recursos pelo seu uso – e

Aptidão - adequação do potencial de cada recurso para

cada uso.

Esses impactos ou aptidões também podem ser

cartografados.;

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e) Geração e avaliação, ou seja, a elaboração de

propostas de usos e mensuração do comportamento de

cada proposta frente à execução dos objetivos por

intermédio de indicadores.

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Geração e avaliação

Estabelecimento dos objetivos

Inventário e levantamento

das características

físicas

Valoração

Prognóstico

FASES DE LA PLANIFICACIÓN AMBIENTAL

FASE DE ORGANIZACIÓN E INVENTARIO

FASE DE ANÁLISIS

FASE DE DIAGNÓSTICO

FASE DE PROYECCIÓN

FASE DE EJECUCIÓN

•Tareas generales preparatoria

•Inventario de condiciones naturales

•(Inventario de Condiciones socio económicas

•Inventario General s

•Análisis de las propiedades del espacio natural

•Análisis de las propiedades de las unidades especiales

•Análisis de los paisajes culturales

•Diagnostico geoecológico

•Diagnostico geo cultural

•Diagnostico integrado

•Diseño del modelo espacial de ordenamiento

•Elaboración del Plan Director de ka Unidad de Gestión

•Concertación y Aprobación

•Implementación del Plan

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MODELOS DE PLANEJAMENTO

- Espacio físico- Materiales- Informaciones

El Paisaje como portador de Recursos y Servicios a ser transformados:

EntradaEntrada SalidaSalida

Actividades de transformación: organización espacial de las

actividades sociales

Gestión ambientalmente concebida del paisaje como sistema de soporte y

productor de Bienes y Servicios

Usuários

Usuários

abastecedores

abastecedores

EL PAISAJE COMO TOTALIDAD

GEOSISTEMICAESCENARIOS DE ORDENAMIENTO

INVENTARIO DE GEOSISTEMAS

PROPIEDADES Y ATRIBUTOS DE

LOS GEOSISTEMAS

ZONIFICACIÓN FUNCIONAL Y AMBIENTAL

CONCEPCIÓN DE LA PLANIFICACIÓN DEL PAISAJE ( “LANDSCAPE PLANNING”)

Mateo Rodrigues (2013)

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SISTEMA

TODO

COMPLEJIDAD

SISTÉMICA

Estructura Vert,Hor

Conexiones, relaciones, retro alimentación

Estructuras disipativas

(entropia,neguentropia)

Ordenamiento y variabilidad dinámica, procesos

Integridad, cohesión, diversidad, complejidad

Funcionamiento, funciones, balance

Evolución, edad, tendencias

FUNCIONES INFORMACIONALES

Auto organización Auto regulación Auto sostenimiento Auto reproducción

ESTRUCTURAS REGULADORASIDENTIDAD PROPIA

INCERTIDUMBRE/RETROALIMENTACIÓN

Resiliencia Homeostasis

Estabilidad

ATRACTOR

SUSTENTABILIDAD

ADAPTACIÓN

Capacidad de gestión

Manejo de desequilíbrios

Transformación sostenible de los

sistemas

Flujo de informaciones

Acciones

Espontaneidad/Imposición

Auto/hetero organización

SISTEMA

DESEABLE

Nuevo estado

Nivel de estabilidad

Comportamiento

Auto regulación del nuevo sistema

Ajustes

CARACTERÍSTICAS TEMPORALES CARACTERÍSTICAS ESPACIALES

LA VISIÓN SISTÉMICA

Mateo Rodrigues (2013)

34Gomez Orea, 1978

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35Gomez Orea, 1978

36http://www.inta.gov.ar/larioja/info/documentos/descarga/LaOrdenaciondelTerritorio.pdf

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CONCEPÇÃO METODOLÓGICA DE ORDENAMENTO GEOECOLÓGICO TERRITORIAL 1

1 MATEO-RODRIGUEZ, J. Geografía de los paisajes. La Havana: UC, 2000.

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PLAN AMBIENTAL

PRODUCTOS

ZONIFICACIÓN FUNCIONAL

ZONIFICACIÓN AMBIENTAL

MEDIDAS PARA LA IMPLEMENTACIÓN DE LA ZONIFICACIÓN

PRIORIDADES DE IMPLEMENTACIÓN DE LA ZONIFICACIÓN

INTENSIDAD DE USO, A TRAVES DE LA CAPACIDAD DE CARGA

DISEÑOS DE LOS ESCENARIOS DEL PLAN

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Níveis de planejamento na Alemanha(Kiemstedt & Gustedt, 1990 - modificado por Nucci, 2008)

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A natureza, o ambiente natural ou os processos ecomponentes naturais desempenham as funções deregulação, suporte, produtividade e informação danatureza.

As condições naturais englobam as propriedadesdos sistemas naturais, que são essenciais para a vida dasociedade, ainda que não se visualize sua participaçãodireta nas atividades produtivas.

FUNÇÕES DA NATUREZA

DE GROOT, R. Functions of nature: evaluation of nature in environmental planning, managementand decision making. Amsterdan: Wolters-Noordhoff, 1992.

4444

Funções de regulação: capacidade dosecossistemas naturais e semi-naturais de regular osprocessos ecológicos essenciais e os sistemas desuporte de vida que, por sua vez, contribuem para amanutenção do equilíbrio ambiental, proporcionando arlimpo, água e solo.

• Proteção contra influências cósmicas prejudiciais• Regulação dos balanços energéticos local e global• Regulação da composição química da atmosfera• Regulação da composição química dos oceanos• Regulação dos climas local e global, incluindo o ciclo

hidrológico• Regulação do escoamento superficial e prevenção e

inundações • Recarga de aqüíferos e lençóis freáticos

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• Prevenção da erosão do solo e controle da sedimentação

• Formação do horizonte superficial do solo e manutenção de sua fertilidade

• Fixação da energia solar e produção de biomassa• Armazenagem e reciclagem de matéria orgânica• Armazenagem e reciclagem de nutrientes• Armazenagem e reciclagem de resíduos humanos• Regulação dos mecanismos de controle biológico• Manutenção de hábitats de migração e de renovação• Manutenção da diversidade biológica e genética

4646

Funções de suporte: os ecossistemas naturais esemi-naturais proporcionam espaço, substrato desustentação ou meio para as principais atividadeshumanas.

• Habitações humanas e agrupamentos indígenas• Cultivo: agrícola, de pastagens e criação de animais,

aqüicultura, etc.• Conversão de energia• Recreação e turismo• Proteção da natureza

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Funções de produtividade: os ecossistemasnaturais proporcionam muitos recursos, desde alimentoe matéria-prima para uso industrial até recursosenergéticos e material genético.

• Oxigênio• Água para consumo humano, irrigação, indústria, etc.• Alimentação nutritiva• Recursos genéticos e medicinais• Matéria-prima para indústrias têxteis, de bens de

consumo, etc.• Matéria-prima para indústrias, construção civil, etc.• Produtos bioquímicos• Combustível e energia• Forrações e fertilizantes• Recursos ornamentais

4848

Funções de informação: os ecossistemas naturaiscontribuem para a manutenção da saúde mental,proporcionando oportunidades para reflexão,enriquecimento espiritual, desenvolvimento cognitivo eexperiência estética.

• Informação estética• Informação espiritual e religiosa• Informação histórica e valores de herança• Inspiração cultural e artística• Informação científica e educacional

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As funções interativas entre a natureza (processose componentes naturais) e a sociedade (necessidades eatividades humanas) têm tanto aspectos positivos quantonegativos e podem ser divididos em quatro tipos deinterações:

- Utilização das funções da natureza: bens e serviçosambientais (positivo);

- Avaliação dos riscos ambientais: riscos e danosambientais (negativo);

- Avaliação dos impactos ambientais: impactosambientais (negativo);

- Avaliação do manejo ou gestão ambiental: gestãoambiental (positivo).

50

SUSTENTABILIDADE

Faz parte do modelo de desenvolvimentosustentável, que considera a dimensão ambiental comoparte integral do processo de desenvolvimento.

Há vários níveis ou categorias de sustentabilidade:

- sustentabilidade política: persistência, num futuroaparentemente indefinido, de certas característicasnecessárias e desejáveis do sistema sócio-político e deseu meio ambiente natural;

- sustentabilidade econômica: habilidade de um sistemaeconômico para manter a produção, através do tempo, napresença de repetidas restrições ecológicas esocioeconômicas, considerando a conservação e aproteção na produção;

1 MATEO-RODRIGUEZ, J. Geografía de los paisajes. La Havana: UC, 2000.

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- sustentabilidade social: persistência dos processos queasseguram o funcionamento de uma organização social edos valores culturais e étnicos de determinado grupo e desua capacidade para reproduzir material e os atributosessenciais da sociedade;

- sustentabilidade ecológica: capacidade dosecossistemas de manter, num tempo indefinido, ofuncionamento e a estrutura ótimos que permitam cumprirsuas funções;

- sustentabilidade geoecológica: capacidade dosgeossistemas de manter um estado de funcionamentoótimo, garantindo o cumprimento das funçõesgeoecológicas e a capacidade de aproveitar seu potencialpara as diferentes atividades produtivas.

52

- sustentabilidade ambiental: persistência da inter-relação entre os mencionados níveis da sustentabilidade,conservando e usando racionalmente o conjunto derecursos naturais incorporados à atividade produtiva,baseado no funcionamento estável dos ecossistemas e osgeossistemas naturais, ou seja da sustentabilidadeecológica e geoecológica dos sistemas.

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53GASTO, Juan et al . Sustainable Agriculture: Unifying Concepts. Cienc. Inv. Agr., Santiago, v. 36, n. 1, abr. 2009 . Disponible en <http://www.scielo.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0718-16202009000100001&lng=es&nrm=iso>. accedido

en 14 sept. 2013. http://dx.doi.org/10.4067/S0718-16202009000100001

54GASTO, Juan et al . Sustainable Agriculture: Unifying Concepts. Cienc. Inv. Agr., Santiago, v. 36, n. 1, abr. 2009 . Disponible en <http://www.scielo.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0718-16202009000100001&lng=es&nrm=iso>. accedido

en 14 sept. 2013. http://dx.doi.org/10.4067/S0718-16202009000100001

Page 28: Prof. Yuri Aula Planejamento da Paisagem TGP2013.ppt [Modo ...lcb.fflch.usp.br/sites/lcb.fflch.usp.br/files/upload/paginas/Aula... · desencadenadores de estado de ánimo, concepto

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55GASTO, Juan et al . Sustainable Agriculture: Unifying Concepts. Cienc. Inv. Agr., Santiago, v. 36, n. 1, abr. 2009 . Disponible en <http://www.scielo.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0718-16202009000100001&lng=es&nrm=iso>. accedido

en 14 sept. 2013. http://dx.doi.org/10.4067/S0718-16202009000100001

56

MARCONATTO, Diego Antonio Bittencourt et al . Saindo da

trincheira do desenvolvimento sustentável: uma nova

perspectiva para a análise e a decisão em sustentabilidade.

RAM, Rev. Adm. Mackenzie, São Paulo , v.

14, n. 1, Feb. 2013 . Available from

<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1678-

69712013000100002&lng=en&nrm=iso>. access

on 14 Sept. 2013

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MAUERHOFER, V. 3-D sustainability: an approach for priority setting in situation of conflicting interests towards a sustainable development. Ecological Economics, v. 64, n.

3, p. 496-506, 2008.

58MARCONATTO, Diego Antonio Bittencourt et al . Saindo da trincheira do desenvolvimento sustentável: uma nova perspectiva para a

análise e a decisão em sustentabilidade. RAM, Rev. Adm. Mackenzie, São Paulo , v. 14, n. 1, Feb. 2013 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1678-69712013000100002&lng=en&nrm=iso>. access on 14 Sept. 2013

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MARCONATTO, Diego Antonio Bittencourt et al . Saindo da trincheira do

desenvolvimento sustentável: uma nova

perspectiva para a análise e a decisão em sustentabilidade. RAM,

Rev. Adm. Mackenzie, São Paulo , v. 14, n. 1, Feb. 2013

. Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_artte

xt&pid=S1678-69712013000100002&lng=en&nrm=iso>. access

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E como incorporar a sustentabilidade ambiental noprocesso de desenvolvimento? Considerando:

- todas as “sustentabilidades” devem incorporar asustentabilidade ecológica e geoecológica como elementochave;

- vincular o conceito de sustentabilidade às noções decapital natural (propriedades e potenciais de recursos dossistemas biofísicos); capital físico (financeiro, econômico einfraestrutural) e capital sócio-humano (organização social,nível educativo e cultural ); passando-se a ter três níveisde sustentabilidade;

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- definir os critérios operativos de manejo ou gestão dasustentabilidade dos ecossistemas e os geossistemas, taiscomo:

grau e intensidade de utilização dos recursos eserviços ambientais abaixo da capacidade de renovaçãodos recursos,

distribuição das atividades no território de acordoseus potenciais,

grau e intensidade de emissão de efluentes inferiorà capacidade de assimilação,

grau de degradação dos geossistemas abaixo desua capacidade de recuperação e funcionamento,

intensidade de uso menor do que a capacidade desustentação ou recuperação dos sistemas biofísicos.

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- incorporar, em todas as definições de eficiência, a visãoda eficiência ecológica, que implica considerar o modelode funcionamento geoecossistêmico como paradigma detoda a atividade econômica e tecnológica.

A Ciência da Paisagem pode contribuir com estudossobre a constituição e estrutura do sistema biofísico, que éo suporte do processo de desenvolvimento e portador dasustentabilidade, inerente aos sistemas naturais. Tambémanalisa como se forma e se deteriora o capital natural.

Além disso, as propriedades sistêmicas dapaisagem (estrutura, funcionamento, dinâmica , evoluçãoe informação) representam as vias que forma, origina e sesustenta a eficiência ecológica do sistema.

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As categorias de gestão e manejo da sustentabilidadeda paisagem formam um conjunto de indicadores quepermitem visualizar a sustentabilidade da paisagem e suaincorporação ao processo de desenvolvimento. Entre estesindicadores de manejo e gestão da sustentabilidade,estão(Serrano, 1991) :

- Vitalidade da paisagem: grau em que a paisagem sustentaas funções econômico-sociais de um território;

- Sentido da paisagem: ajuste perceptivo e mental entre apaisagem e sues valores ou conceitos;

- Adequação da paisagem: capacidade dos espaços, canaise equipamentos de uma paisagem para acolher asatividades que a população realiza ou deseja realizar nofuturo;

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- Acesso à paisagem: possibilidade das atividades,recursos e serviços que a paisagem oferece de chegar àspessoas;

- Eficiência da paisagem: grau de conseqüência ebenefício das dimensões ambientais, sociais e econômicasenumeradas;

Controle da paisagem: grau em que o uso e acesso àspaisagens, seu funcionamento, estado, criação e direçãopodem ser controlados pelos que a utilizam.

Os conceitos de sustentabilidade, gestão e manejoda sustentabilidade da paisagem se convertem numanoção chave e na base científica para a elaboração depolíticas ambientais e territoriais.

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GESTÃO AMBIENTAL

A gestão ambiental é uma estratégia pela qual seorganizam as atividades antrópicas que afetam o ambientevisando alcançar o máximo bem estar social e prevenir eou mitigar os problemas potenciais, atacando as raízes desuas causas.

É o “conjunto de atividades normativas,administrativas, operativas e de controle, estreitamentevinculadas entre si, que devem ser executadas peloEstado e pela sociedade em geral, para garantir odesenvolvimento sustentável e a ótima qualidade de vidada população” (Bolos, 1992).

SALINAS E. y otros 2001 Ordenamiento Ecológico Territorial Estado de Hidalgo, Periódico Oficial del Estado, Tomo CXXXIV, N. 14.MATEO-RODRIGUEZ, J. Geografía de los paisajes. La Havana: UC, 2000.

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É a condução, direção, controle e administração do usodos sistemas ambientais por determinados instrumentos,regulamentos, normas, financiamentos e disposiçõesinstitucionais e jurídicas.

Considera-se como um processo de articulação deações dos diferentes agentes sociais e atores econômicosque interatuam num espaço ou território dado.

Seu objetivo é garantir a adequação dos meios deexploração dos recursos naturais, econômicos e sócio-culturais às propriedades dos sistemas ambientais.

A gestão ambiental deve ser precedida por um processode toma de decisões a partir dos diversos cenários deplanificação.

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A gestão ambiental inclui os conceitos de manejo egerenciamento ambiental.

O manejo refere-se aos processos de gestão ambientalusados em determinados setores socioeconômicos outipos específicos de sistemas ambientais, tais comomanejo de bacias hidrográficas, manejo integrado dezonas costeiras, etc.

O gerenciamento ambiental refere-se a entidadessociais e produtivas que implementam determinadosobjetos, como por exemplo o gerenciamento ambiental deempresas.

Tanto o manejo como o gerenciamento devem sersubordinados aos princípios gerais elaborados durante oprocesso de planejamento e gestão ambientais.

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A gestão ambiental apresenta três perspectivas:

- perspectiva político-administrativa: conjunto deprocedimentos administrativos e de tomadas de decisão quedeterminarão a maneira como os recursos e serviçosambientais de um determinado território serão usados outransformados;

- perspectiva técnica: procedimento que garante os estudosde caráter técnico necessários para implementar os diferentesprocedimentos administrativos e as informações para astomadas de decisão referentes ao planejamento ambiental.

- perspectiva científica: processo sistemático que garante oconhecimento necessário sobre as propriedades do meioambiente e dos sistemas ambientais, produzindo estudostécnicos necessários para a tomada de decisões e aimplementação dos diferentes procedimentos administrativos.

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A gestão adequada do ambiente é conquistadaquando os recursos são utilizados com eficiência parabenefício do desenvolvimento humano e quando sãoconservados devido ao importante papel ecológico quedesempenham no manutenção dos geossistemas.

A gestão inadequada do ambiente é aquelaem que os recursos são mal utilizados por exigirdemasiados insumos para a obtenção do produto, porutilizar em excesso ou erroneamente os recursos ou pornão conservar os recursos que são a base dofuncionamento, dinâmica e evolução dos geossistemas nonível local e global.

A gestão ambiental é um campo multidisciplinar queexige a dedicação de muitos especialistas e instituiçõesgovernamentais e da sociedade já que óde se constituir nabase para o desenvolvimento sustetável a médio e longoprazos.

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Existem as categorias de gestão ambiental deacordo com diferentes autores: manutenção do uso atualdo solo; intensificação; uso múltiplo; recuperação de zonasusadas inadequadamente; mudanças do uso do solo; etc.

Outros autores se referem a categorias de gestãoambiental como equivalentes a níveis de atuação sobre omeio físico, agrupando-as em:

Zonas de conservação, exploração e expansão

ou se referem a elas como políticas ambientais para oterritório:

de aproveitamento, proteção, conservação e restauração.

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DEGRADAÇÃOUma determinada área sofre uma modificação e

passa a se apresentar de uma forma diferente daoriginal em vários aspectos. Esta modificação podeter causa:

- Natural: furações e grandes tempestades, tsunamis,terremotos, vulcões e movimentos de massa(deslizamentos);

- Antrópica: aquela provocada pelo homem, com ouso da terra com finalidade agrícola, florestal,pecuária, urbana, industrial, energética, exploraçãode recursos naturais (mineração, desmatamento)poluição e urbanização.

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Pode-se considerar que a degradação de uma áreaocorre quando se observa que:• a vegetação e a fauna originais são destruídas, removidasou expulsas;• a camada de solo fértil é perdida, removida ou soterrada;• a vazão e a qualidade ambiental dos corpos superficiais eou subterrâneos d’água são alteradas, afetadas e oupoluídas;• as características físicas, químicas e biológicas da área sãomodificadas em diferentes intensidades;• o potencial sócio-econômico que a área originalmenteapresentava é reduzido.

Estas alterações provocam impactos, principalmente,no relevo, na fertilidade do solo, na estrutura da vegetação ena presença de fauna. Ou seja, o estado original émodificado em suas características ecológicas e físicas.

DEGRADAÇÃO

http://www.ambientebrasil.com.br/composer.php3?base=./gestao/index.html&conteudo=./gestao/areas.html

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IMPACTOS AMBIENTAIS

As atividades humanas podem provocarimpactos no entorno natural por mudanças no usoe ocupação da terra, pela contaminação e peloesgotamento dos recursos naturais.

Esses impactos, na maioria das vezes pontualou linear, podem afetar grande parte da população(ex.: poluição de mananciais), seus efeitos podemse estender por grandes áreas e ou grandesdistâncias (ex.: Chernobyl) e ocorrerem justamentenas áreas ou sobre os recursos naturais maisvaliosos para a sociedade (ex.: água).

Os impactos ambientais podem ser:

GÓMEZ OREA, Domingo. El medio físico y la planificación. Madrid: CIFCA, 1978.

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Impactos de ocupação

Originados pela simples localização de umaatividade humana (indústria, urbanização,represas, estradas, etc.).

Geralmente são de caráter irreversível eprovocam a destruição do solo e de seu potencialprodutivo, da cobertura vegetal e da fauna,localizados na área de intervenção e no entornomais ou menos imediato.

Também ocorrem alterações na drenagemsuperficial e profunda, na estabilidade e evoluçãode vertentes, etc.

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Impactos produzidos pela emissão de contaminantes e poluentes

Se a liberação desses elementos supera acapacidade de assimilação (ou resiliência) do meio,são produzidos efeitos em cadeia nos ecossistemas(ex.: Cubatão – SP).

http://paginas.terra.com.br/educacao/br_recursosminerais/florestas_encostas_al.htm

Escorregamentos translacionais rasos

(planares) ocorridos em1985 nas encostas do

vale do rio Mogi, Serra do Mar, devidos à morte da

vegetação arbóreaprovocada pela poluição do Pólo Industrial de Cubatão.

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Os agentes poluidores ou contaninantespodem ser gasosos, sólidos ou líquidos, atuando noar, na água, no solo e subsolo (deposição no perfildo solo ou contaminação do lençol freático).

Esses agentes podem ser neutralizados porsoluções técnicas adequadas, que podem exigirinvestimentos muito altos.

Esses impactos, geralmente, são reversíveis amédio ou longo prazos, dependendo do agente e doecossistema afetado.

Por isso, dentro do planejamento físico, éimportante a escolha da localização de fontespoluidoras (distrito industrial, aterro sanitário,incinerador hospitalar, estação de tratamento deesgotos e efluentes, áreas de mineração, etc.).

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Impactos de difusão ou pressão

Ocorrem quando o desenvolvimento de umaatividade humana provoca impacto ou alteraçãodos recursos naturais.

Por exemplo, a instalação de uma indústriapoderá atrair outras indústrias, exigir moradiaspara seus operários, etc.; a construção de umaestrada para uma praia acarretará num aumentode turistas, que levará o surgimento de hotéis,segunda moradia, etc.

Certamente que esses impactos poderão serde ocupação e poluentes;

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Impactos da urbanização e industrialização

São aqueles que afetam a população rural,alterando as paisagens rurais, as culturas eformas tradicionais de explotação dos recursosnaturais.

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Impactos pela extração de recursos naturais

Atividades de mineração, pesca, madeireira,etc. podem provocar o esgotamento parcial ou totaldo recurso natural por sua extração sem controle.

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Para solucionar os impactos, pode-se ter ação:• Curativa: quando já ocorreu o dano ambiental e seconhece a causa. Podem ser tomadas medidastecnológicas adequadas para sanar o dano, tanto naorigem do impacto quanto na área afetada, além deadotar medidas de descontaminação e ou deregeneração. Também se deve considerar se oimpacto é reversível ou não;• Preventiva: prever ou evitar um impacto ambientalantes que ele ocorra. Somente com o planejamentoambiental (meio físico), dentro do planejamentointegral (sociais, econômicos, físicos, políticos, etc.),é que essa ação preventiva é possível.

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RECUPERAÇÃO

A sucessão ecológica entra em ação pararetornar ao estado original.

Quando a alteração tem origem antrópica, asucessão pode ser usada na conservação eexploração de recursos naturais e na recuperaçãodas áreas degradadas.

Para cada ação de degradação e de acordo comsua intensidade, existem maneiras diferentes pararealizar a recuperação.

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LEGISLAÇÃO AMBIENTAL

Algumas leis e resoluções relacionadas à

Recuperação de áreas degradadas

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Constituição Federal

Capítulo VIDo Meio Ambiente

Art. 225 – Todos têm direito ao meioambiente ecologicamente equilibrado, bemde uso comum do povo e essencial à sadiaqualidade de vida, impondo ao Poder Público eà coletividade o dever de defendê-lo epreservá-lo para as presentes e futurasgerações.

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm

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Lei Federal n. 9.985 de 18 de julho de 2000

Regulamenta o art. 225, par. 1º, incisos I, II, III E VIIda Constituição Federal, institui o Sistema Nacional deUnidades de Conservação da Natureza (SNUC) e dáoutras providências.

Capítulo I, Art. 2º:II - conservação da natureza: o manejo do uso humano da

natureza, compreendendo a preservação, amanutenção, a utilização sustentável, a restauração e arecuperação do ambiente natural, para que possaproduzir o maior benefício, em bases sustentáveis, àsatuais gerações, mantendo seu potencial de satisfazeras necessidades e aspirações das gerações futuras, egarantindo a sobrevivência dos seres vivos em geral;

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9985.htm

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Capítulo I, Art. 2º:XIII - recuperação: restituição de um ecossistema ou de

uma população silvestre degradada a uma condição nãodegradada, que pode ser diferente de sua condiçãooriginal;

XIV - restauração: restituição de um ecossistema ou de umapopulação silvestre degradada o mais próximo possívelda sua condição original;

Art. 5º:XIII - busquem proteger grandes áreas por meio de um

conjunto integrado de unidades de conservação dediferentes categorias, próximas ou contíguas, e suasrespectivas zonas de amortecimento e corredoresecológicos, integrando as diferentes atividades depreservação da natureza, uso sustentável dos recursosnaturais e restauração e recuperação dosecossistemas.

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Lei n. 12.651, de 25 de maio de 2012(substituiu a Lei 4.771 de 15/09/1965 – Código Florestal)

Art. 1o-A. Esta Lei estabelece normas gerais sobre aproteção da vegetação, áreas de Preservação Permanente e asáreas de Reserva Legal; a exploração florestal, o suprimento dematéria-prima florestal, o controle da origem dos produtosflorestais e o controle e prevenção dos incêndios florestais, eprevê instrumentos econômicos e financeiros para o alcance deseus objetivos. (...)V - fomento à pesquisa científica e tecnológica na busca da

inovação para o uso sustentável do solo e da água, arecuperação e a preservação das florestas e demais formasde vegetação nativa;

VI - criação e mobilização de incentivos econômicos parafomentar a preservação e a recuperação da vegetaçãonativa e para promover o desenvolvimento de atividadesprodutivas sustentáveis

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12651.htm

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Ainda dentro da legislação ambientalbrasileira, existem medidas de prevenção, controlee recuperação de impactos ambientais:

• Estudos de Impacto Ambiental (EIAs),

• Relatórios de Impacto Ambiental (RIMAs),

• Planos de Recuperação de Área Degradada(PRADs);

• ações compensatórias, mitigadoras erestauradoras, termos de ajuste de conduta, entreoutros.

88http://www.seb-ecologia.org.br/forum/inicio.htm

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89http://www4.fct.unesp.br/pos/geo/revista/artigos/9_

ugeda_e_amorim.pdf

90

http://www.geografia.ufpr.br/laboratorios/labs/arquivos/Planejamento%20da%20Paisagem_ebook_2010.pdf