política fas cista e acqao democrÁtica · tencia inssil'n, o rsp!rito rot lnciro e...

6
ANO 36 - shJt Vl _ NO. 373 DEZa.mO DE 1966 _ fRtt;O, 1$00 P OLíT ICA FAS C ISTA ====':":::':...k E ACQAO DEMOCRÁTICA N a recente entrevista concedida ao Jornal frailees _ Figaro., Sa1aznr exprime a,s linhos fundlmcntais d,a slIa PO,1iliCl no prsell- te: prosse!:uuueuto da guerra ootolllal; polftlca externa ,!ne contribui para O agravamCllto da tClI slo illtcrnacionat e compromete a soberania da ¡¡OS e ao es- O RGAO CENTRAL DO P ART I DO COM U N I ST A PO RTU G U trallgel,ro; de dos e das do cstado rasdsta, _ ________________________ , que pnl'a dc l1berdadc e de pao o pavo \1ortn¡: uc s e Ilcga a05 delllo- eratas 11 activa llll vida " A e TI VA pÚblic.1 e o dircito de se organiza- RE I S 7 lfI t...I e I A rcm livremcnte, .., I iIU.... U !Pl. A, o""""d,, do pollti" ,,,_ contra o aumento do custo de vida cista se altcraram, O mantélll 1\ SUR vclha tstl'utura , Cabe As for<;as democráticas e ao A s previsoes do PartidQ Cornullislll Porlngues de que o de transac(Ues:> decretado por Sa laur iria prol'ocar cm cadtia aumentos lucess ivOi dos géncros de primuira IIccculdade, ncUl mesillo lIpanif!oados do rc,gill10 se atre\'CIl1 a negar que o aUlllcnto C0115tSlltC do cnsto (le Vida é 111" racto, emboTa falsltlq ll tm os 11Iím cro¡; 1\I!II1S vil tentativa de a pflllla e de travurcm a IlIta dos trubal haJores por Ul111lcnto de U MA GUERRA EM DEFESA Os pr6lfos dos Rl'ligos de primoi ra nec oss idade sobem em flecha Cerlos artig-os de primcira lICCCS· cozer passou de 28$00 para sidauc como, ]lar a carne , 3OS00, ti carne ¡Jara bile o Jleixe e os ovos, sobem COlIstnn· e assa r ]>05S011 rApida1llcule de ttlllellte (le A Carne de vaca 40::;OO-42S00 pura 44$OO-(\GSOO c UMA POR. GRANDE BA T ALHA TRAVAR A T ODO O PARTID O DO S MON OLI OS Na citada cntrevista, Salozar as· silla la 11 hostilidade erescenle, lt es· cala do lIIundo, contra a slIa poI!- tica .50n109 Rcusados - afirlll:\ elc- de nilo ver COIII o 'lue le passa cm Arrie", embora cada aCOlltcdll1ento 1I0S de razilo.:> mcslllo 50:00 o quito; a de carneiro de inferior qllalidade de 2&500 parll 30000 e de 33$00 para Il de lI1c1hor qualidadcj as de parco CII! lIIell OS de I1ll1 1IIc'<; gatgnralll, C1II ccrtas loca- lidad es , dos 40$00 pnra 05 e 4f1S00, Os parecelll tcr voar:un em pouco IClllpO de para 1 $00 e 2OiOO u dúúa, O ba- calhau de mclltor qualidade, que era tal>el ado a 20500, já se vende A que _Taz1io:> alude Salazar? abertamcnte a 27SOO 11 pretexto de Ele alude !t .ra71io:> dos Inollopó_ ser de qllalidade super ior. Os prc· lios capitalistas e do imperialiSlllO scrvclll apellas cstl'angciro, estilo l1a orilie11l o gOI'CTlIO f:lbricar as suas cs tatls· da gllCI Ta colonial. tfcas pOlS, blcnlhall de 12SS0 e de Mas o regime fascista nilo faz e I'cndi:lo no I)úblico a 20)00 apenas a guerra cm defesa dos de Ilma forma critica e auto· crítica sobre os problemas e o de 20$00 cheRR a ser vendido 1II0nopólios, Cede a este, novas da Vida interna e do dcsenvolvimento do Partido, o COIlIité Central, 11 35$((1! A pe scada grande se fontes de cn riquecilllento Ilas coló- na SlIa rCllni:io de Agosto, resolveu expór a t oJo o Partido graves difi· akandorou nos ooS OO, o rob.:llo de nias e subsidia os largamcnte c111dlldcs e debilidades verificadas JI:I actividade partidáril1, 20$00 e galgoll ¡lara os 26500, COI11 os dmllel l os do Estado, partl Nao se trata de Cjl1estVcs de imporl:1nda stclIlHlilria, relativas a 11111 pescadas Ilcqncnns, dos 16800, que dclas tllCIII o II lalor pl0l'e lto. OH outro sector do Partido, Trata-se silll de (JuestOd de illlllOrtfinda lSSOQ e 2()$.OO para 22$00, ün 5etembro 1'111illlO, O" lIIini5' ccntral, que rfSpcitam !la Partido no se u conjnnto, de cllja justa re,o· e 26$00, o de tirio do Ultramar:> foi 3utorirado IUiOlIo ou continu;l<;:io indescjável que o Partido esteja 011 n!l.o 16SOO p!ITa 2OSOO o qUIJO, ,a contrair 111ll cmpréstimo de 30 estcja em de ellmprir as suas ttlTefl9 Jlollticl9, A a ser UIII . IlIiI COlltos para a Com- Ql1ando o Comité Central diz no Partido que a dircqilo se !cm d i co e luxo, raqllfl,lcas I ponhio do Pe$co e lanciado da base e es ta da c1asse OJlcr.1da e das massu; que as encr giu e blcho.sas, que cm de Ca bo Verde, onde 05 capit!llis- ll os orgo ni smos esUo absorvid,1s Ilc!US (j e ddes!I e pro- se aos porcos, sa,O las ale lll acs larga IMrte . . I entre 6$00 e IOSOO o Cjll1 lo e !lS de " blclI1!1s internos: qnc cnfraqllccido a polillca e o I,ape l1lédia qllalidadc cll51a11l cntre a C" do Zom- directivo do Partido lIas lutas de lIIassas; (jlle pallivras de ordelll qnc 12bOO c t7 $OO o quilo-bto cm bezlo, C-' Corbonlfcro de elaboradas dc forma abstracta sem eom D 1,Iena d1 fruta, Talllbé1l1 os blque, do L1 go- re!ll; que existe o perigo de 1101'05 golpes da reprcsSi1o; - isto significo cgllllles verde. e atin- nho, Moumblque Gull 0 11 u 011- (lllt trala duma gral'e situu(ao '1uc dcve ClIctlTar de frClIk, COIl1 gem pre<;os qU!l.se proibitivos para Ir , as,clllpresu, I?udc abllllldall1 ca- rcalismo, com coragclII, COIII liS bolsas dos traba!lIadorcs, ]l11.115 foralll, o Central apOll til elltre out r as dJS dificnldl\- Oficia hilen te, o alroz de 8580 e subsldl.adas¡ 1109 des e dcbil idadcH existentes a na aetividudc práti03 da 1)$00 é aUlllentado $40 cm qllilo e t ClI1jlOS, COIII dlu ll Clros do !:stlido. cstabclctida, nlllll certa gtlleruliza\llü da in\lisciplina, C!'TOS o de 7$10, 7S00, 7$00 e 7520 é an. QlIcm explora as riquczas da& na polluca dc Iluadros, IIJII defcihl030 estilo de caracterizado (COllt;lIul\ 11:1 pág. 2) (contiuua na pág, 1) pclo burocraliSIIIO c a roli113;-isto siJllifica que será necessária '1111al __ _ '-___ --'--=---' __ --'-__ --'-____ '--=---'--__ ¡¡rande bat!llila de t odo o para vencer tendcncias negativas, hábitos e l'icia<;Oes bJstallte gelltmhzndos, O Partido 11 .'10 aceitará que dC]lois de o Colllité Ce1ltral ter CX]losto clarame nt e a e ter fcito 11111 apelo nos militanles, a burocra- cia e a rotina abnfclII ou reduzalll a 11111 incidente a3COllclllsoes do pl'l¡ . prio COlllité Central e 011 dcs311illlelll facto o con- junto do PHtid o plra venccr as dificuldades aponl!ldas, I"laverá que cOII<ideram a rel1niao de Agosto do e.e. 1'0- InO _mnis ullla de que se le o cOlllunicado, de que sefal:l pOI' 111111 011 dl1!\S lI1as ql1e depo i9 se esqllecc 1'01110 outras rCllllióc,; e outras sido esqnccidas, A c!ses há 'lile c1izer ll1u it o SCri:lII1ClltC : As eoisH se p!lssar1io ass il1l! f:: nao se aSSlIn, porqn e é a vida, a nc tividadc c o futuro do Partido qlle cm jogo, O Comité 110 Plrti do lima ¡,:r!lvc 3pelOU para a !\ comb:ltil'idade, o espirito dor, a del'o<;ilo, a revolllciol1:\ria de todo O Partido, Sob a do Comité Ccntral, O Par tido 110 seu conju nto sabeár tOlllar nas Sllas mil:os a problemas postos e vellced n resis- tencia Inssil'n, o rsp!rito r ot lnciro e burocr:i tko, e os de illdiscipl ina pe<]l1 el1o· bnrgmsa, que cm alglllls SCClf1TCS e camaradas cOlIstituem o prll1cipal t rav:io :10 desclIvoll'illlcllto do trabalho p!lr· tidário. A exige 11111 esfor<;o renovador dos (jl1ldr05 do Partido, a (continua 119 pág, 2) NEM PARA UM FORA PRESO POLíTICO DO C ONTINENTE O decrclo do governo fasci sta que est!lDeJece !lS condi<;6es de envio de jlollticos portugucses pa- ra as colónias e de presos co· lÓllins para as cadeias da Metrópo- le leva nt01l já os primciros los da opilllao p!'lblica nacIOnal c internacional. A Con ferllncio pe lo Amnislie :11 belll COIIIO a imJl rcn- sa dC lII ocnhiciI de vários il1cllli lluo o Jomal do Partido Co- munista _L' Hu ma nile :>, tiSlemunharam o seu repúdio con- tra as novas medidas do coverno e protcstanll11 com firmcza, exigi ll do a do dccn:to. f amiliarcl e amigos dos pruM eX(lTCssaram jtl, tlllllbélll, a sus in - junto das autoridades fascistas. Mas a ln b nccessita de tomar ma ior V01 11111C, A qlle está suspensa sobre os presos polf!icos e em p!lrticular sobre algnl1s dos lIlais destacados combatcntes da Democracia, como Pire, Jorge, B!lI oqu i Te ixeiro, Anlooio Die, Oc tll vi o Pe to, Vo r e! o Go mes, ) 016 Mog ro, Me- n ue l Serro e Qu\ros, exic:e que se reforce a para que se {'vite a Jmítica de 1I0VOS crimes, como os que cllche1l1 :1 do ,inistro C ll mpo do do Tor. rolo l.

Upload: others

Post on 25-Aug-2020

0 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

ANO 36 - shJt Vl _ NO. 373 DEZa.mO DE 1966 _ fRtt;O, 1$00

POLíTICA FAS CISTA ====':":::':...k E ACQAO DEMOCRÁTICA

Na recente entrevista concedida ao Jornal frailees _ Figaro., Sa1aznr exprime a,s linhos fundlmcntais d,a slIa PO,1iliCl no JIlom~nto prsell­

te: prosse!:uuueuto da guerra ootolllal; polftlca externa ,!ne contribui • para O agravamCllto da tClI slo illtcrnacionat e compromete a soberania

da Na~ao; ~\I¡'ci~~o ¡¡OS 1~IOI\OpÓ l ios caf?it:l l,ist~~ e ao illlperi~1i slllo es­O RGAO CENTRAL DO P ART I DO COM U N I ST A PO RTU G U ~SI trallgel,ro; de e~il dos pn\ldplo~~ e das lI\st l t'II~ Oe~ do cstado rasdsta, _________________________ , que pnl'a dc l1berdadc e de pao o pavo \1ortn¡:ucs e Ilcga a05 delllo-

eratas 11 partlcipa~:lo activa llll vida " A e T I VA pÚblic.1 e o dircito de se organiza-

R E ~ I S 7 lfI t...I e I A rcm livremcnte, .., I iIU.... U !Pl. A, o""""d,, do pollti" ,,,_

contra o aumento do custo de vida cista I1~O se altcraram, O regilll~ mantéll l 1\ SUR vclha tstl'utura,

Cabe As for<;as democráticas e ao

ra~f.tr~r¡II:~I~~lsri~c:tD~~I~~:C~~~n As previsoes do PartidQ Cornullislll Porlngues de que o ~irnposlo de transac(Ues:> decretado por Sa laur

iria prol'ocar cm cadtia aumentos lucess ivOi dos géncros de primuira IIccculdade, confirll1ar~DI.se, Já ncUl mesillo lIpanif!oados do rc,gill10 se atre\'CIl1 a negar que o aUlllcnto C0115tSlltC do cnsto (le Vida é 111" racto, emboTa falsltlq ll tm os 11Iím cro¡; 1\I!II1S vil tentativa de ado~arell1 a pflllla e de travurcm a IlIta dos truba lhaJores por Ul111lcnto g~ral de sal¡\no~.

UMA GUERRA EM DEFESA

Os pr6lfos dos Rl'ligos de primoi ra necoss idade sobem em flecha

Cerlos artig-os de primcira lICCCS· r~r~ cozer passou de 28$00 para sidauc como, ]lar e~cllI l ,lo, a carne, 3OS00, enqll~nto ti carne ¡Jara bile o Jle ixe e os ovos, sobem COlIstnn· e assar ]>05S011 rApida1llcule de ttlllellte (le Jlrc~o, A Carne de vaca 40::;OO-42S00 pura 44$OO-(\GSOO c

UMA

POR.

GRANDE BA T ALHA

TRAVAR A

TODO O PARTIDO

DO S MON OPÓ LI OS

Na citada cntrevista, Salozar as· silla la 11 hostilidade erescenle, lt es· cala do lIIundo, contra a slIa poI!­tica coloni,~1.

.50n109 Rcusados - afirlll:\ elc­de nilo ver COIII exnc l id~o o 'lue le passa cm Arrie", embora cada aCOlltcdll1ento 1I0S de razilo.:>

mcslllo par~ 50:00 o quito; a de carneiro de inferior qllalidade de 2&500 parll 30000 e de 33$00 para 3~!>OO Il de lI1c1hor qualidadcj as co~tektas de parco CII! lIIellOS de I1ll1 1IIc'<; gatgnralll, C1II ccrtas loca­lidades, dos 40$00 pnra 05 4~SOO e 4f1S00, Os o\'o~ parecelll tcr a~~s,/ voar:un em pouco IClllpO de ¡'I~ para 1$00 e 2OiOO u dúúa, O ba­calhau de mclltor qualidade, que era tal>elado a 20500, já se vende A que _Taz1io:> alude Salazar? abertamcnte a 27SOO 11 pretexto de Ele alude !t .ra71io:> dos Inollopó_ ser de qllalidade superior. Os prc· lios capitalistas e do imperialiSlllO ~os I~bcbdos scrvclll apellas p~ra cst l'angciro, ql1~ estilo l1a orilie11l o gOI'CTlIO f:lbricar as suas cs tatls· da gllCITa colonial. tfcas pOlS, blcnlhall de 12SS0 e de Mas o regime fascista nilo faz 1 ~$60 e I'cndi:lo no I)úblico a 20)00 apenas a guerra cm defesa dos

Debru~ando·se de Ilma forma critica e auto· crítica sobre os problemas e o de 20$00 cheRR a ser vendido 1II0nopólios, Cede a este, novas da Vida interna e do dcsenvolvimento do Partido, o COIlIité Central, 11 35$((1! A pescada grande já se fontes de cn riquecilllento Ilas coló­

na SlIa rCllni:io de Agosto, resolveu expór a toJo o Partido graves difi· akandorou nos ooSOO, o rob.:llo de nias e subsidia os largamcnte c111dlldcs e debilidades verificadas JI:I act ividade partidáril1, 20$00 e 22~00 galgoll ¡lara os 26500, CO I11 os dmllel l os do Estado, partl

Nao se trata de Cjl1estVcs de imporl:1nda stclIlHlilria, rela tivas a 11111 pescadas Ilcqncnns, dos 16800, que dclas tllCIII o II lalor pl0l'e lto. OH outro sector do Partido, Trata-se silll de (JuestOd de illlllOrtfinda lSSOQ e 2()$.OO pass:lrall~ para 22$00, ün 5etembro 1'111illlO, O" lIIini5' ccntra l, que rfSpcitam !la Partido no seu conjnnto, de cllja justa re,o· 2~$00 e 26$00, o ¡¡or~~ g~lgoll de tirio do Ultramar:> foi 3utorirado IUiOlIo ou continu;l<;:io indescjável d~pCl1de que o Partido esteja 011 n!l.o 16SOO p!ITa 2OSOO o qUIJO, ,a contrair 111ll cmpréstimo de 30 estcja em cOl1di~ne§ de ellmprir as suas ttlTefl9 Jlollticl9, A f~uta ~USOll a ser UIII anl~,lltl- . IlIiI COlltos para fil1~lIciar a Com-

Ql1ando o Comité Centra l diz no Partido que a dircqilo se !cm d is· co ~rt,go e luxo, M!I~as raqllfl,lcas I ponhio d o Pe$co e Conge l o~ilo lanciado da base e es ta da c1asse OJlcr.1da e das massu; que as encrgiu e blcho.sas, que cm ce~las rc~~ oes d e Cabo Verd e, onde 05 capit!llis­llos orgo nismos esUo absorvid,1s Ilc!US prcocupn.~Oes (j e ddes!I e pro- 5Ó se (j~o aos porcos, sa,O vend ¡ d~s las alelllacs t ~ 1I1 larga IMrte

. . I entre 6$00 e IOSOO o Cjll1 lo e !lS de " blclI1!1s internos: qnc t~ 1II cnfraqllccido a lllidallv~ poli llca e o I,ape l1lédia qllalidadc cll51a11l cntre ,E~11 M,?~am b lque, a C" do Zom-directivo do Partido lIas lutas de lIIassas; (jlle há pallivras de ordelll qnc 12bOO c t7$OO o quilo-bto cm bezlo, C-' Corbonlfcro de Mo~om­~ ilo elaboradas dc forma abstracta sem correspOlld~lIcia eom D sitlla~:lo 1,Iena esta~;¡o d1 fruta, Talllbé1l1 os blque, C· Mh~ei re do AIt~ L1go­re!ll; que existe o perigo de 1101'05 golpes da reprcsSi1o; - isto significo cgllllles verde. e hort~li~as atin- nho, Moumblque Gull 0 11 u 011-(lllt 5~ trala duma gra l'e situu(ao '1uc ~e dcve ClIctlTar de frClIk, COIl1 gem pre<;os qU!l.se proibitivos para Ir,as,clllpresu, I?udc abllllldall1 ca-rcalismo, com coragclII, COIII deteTlllina~llo. liS bolsas dos traba!lIadorcs, ]l11.115 cl t rRI!I{~lrog foralll, I ~rga.

QII~ tl do o C011lit~ Central apOll til elltre out ras causa~ dJS dificnldl\- Oficia hilen te, o alroz de 8580 e lIIe llt ~ subsldl.adas¡ 1109 1 ~1I11110S des e dcbil idadcH existentes a 1I~0 ~p l icn~Jo na aet ividudc práti03 da 1)$00 é aUlllentado $40 cm qllilo e tClI1jlOS, COIII dlu llClros do !:stlido. oritnta~ao cstabclctida, nlllll certa gtlleruliza\llü da in\lisciplina, C!'TOS o de 7$10, 7S00, 7$00 e 7520 é an. QlIcm explora as riquczas da& na polluca dc Iluadros, IIJII defcihl030 estilo de trab~llIo caracterizado (COllt;lIul\ 11:1 pág. 2) (contiuua na pág, 1) pclo burocraliSIIIO c a roli113;-isto siJllifica que será necessária '1111al _ _ _ '-___ --'--=---' __ --'-__ --'-____ '--=---'--__ ¡¡rande bat!l lila de todo o P~rtido para vencer tendcncias negativas, hábitos e l'icia<;Oes bJstallte gelltmhzndos,

O Partido 11 .'10 ace itará que dC]lois de o Colllité Ce1ltral ter CX]losto t~o claramente a sltlla~ao e ter fcito 11111 ape lo nos militanles, a burocra­cia e a rotina abnfclII ou reduzalll a 11111 incidente a3COllclllsoes do pl'l¡ . prio COllli té Central e illlpe~nlll 011 dcs311illlelll d~ facto o esfor~o con­junto do PHtido plra venccr as dificuldades aponl!ldas,

I"laverá ClImamda~ que cOII<ideram a rel1niao de Agosto do e.e. 1'0-InO _mnis ullla rQulli~o~, de que se le o cOlllunicado, de que sefal:l pOI' obrit:,1~i10 111111 011 dl1!\S ve~es, lI1as ql1e depoi9 r~pidall1cnte se esqllecc 1'01110 outras rCllllióc,; e outras reoolu~i'ic~ t~ln sido esqnccidas, A c!ses call1.1l'lIda~ ¡ há 'lile c1izer ll1u ito SCri:lII1ClltC : As eoisH II~O se p!lssar1io ass il1l! f:: nao se pa~<H;¡o aSSlIn, porqne é a vida, a nc tividadc c o futuro do Partido qlle c~t¡¡o cm jogo, O Comité CCl1tr~1 e~pós 110 Plrtido lima ¡,:r!lvc situa~ao, 3pelOU para a clIcr~b, !\ comb:ltil'idade, o espirito cri~­dor, a del'o<;ilo, a cap~cid!ldc revolllciol1:\ria de todo O Partido, Sob a direc~Jo do Comité Ccntral, O Partido 110 seu conju nto sabeár tOlllar nas Sllas mil:os a rcsolll\:~o do~ problemas postos e vellced n resis­tencia Inssil'n , o rsp!rito rot lnciro e burocr:itko, e os h áb it o~ de illdiscipl ina pe<]l1el1o·bnrgmsa, que cm alglllls SCClf1TCS e camaradas cOlIstituem o prll1cipal t rav:io :10 desclIvoll'illlcllto do trabalho p!lr· tidário.

A sit1ltl~;1o exige 11111 esfor<;o renovador dos (jl1ldr05 do Partido, a (continua 119 pág, 2)

NEM PARA

UM SÓ FORA

PRESO POLíTICO DO CONTINENTE

O decrclo do governo fasci sta que est!lDeJece !lS condi<;6es de envio

de I lre~os jlollticos portugucses pa­ra as colónias e de presos di1~ co· lÓllins para as cadeias da Metrópo­le levant01l já os primciros prot~i­los da opilllao p!'lblica nacIOnal c internacional.

A Con fe rllncio pelo Amni slie

d~~0~3~esl~~il~~llo M~~ d~:~ ~ :11 I~:; o rganiza~oes, belll COIIIO a imJl rcn­sa dC lIIocnhiciI de vários p:lf~c! , il1cllli lluo o Jomal do Partido Co­munista J'rallC~S, _L' Hu ma nile :> , tiSlemunharam o seu repúdio con­tra as novas medidas do coverno e protcstanll11 com firmcza, exigi lldo a rCvo!:II<;~o do dccn: to.

f amiliarcl e amigos dos pruM eX(lTCssaram jtl, tlllllbélll, a sus in­quida~ao junto das autoridades fascistas.

Mas a lnb nccessita de tomar maior V01 11 111C, A alllca~a qlle está suspensa sobre os presos polf!icos e em p!lrticular sobre algnl1s dos lIlais destacados combatcntes da Democracia, como Pire, Jorge, B!lI oqu i Te ixei ro, Anlooio Die, Lou ron~o, Octllvi o Pe to, co pll~o Vore!o Gomes, ) 016 Mog ro, Me­nuel Serro e Qu\ros, exic:e que se reforce a ac~ !\o para que se {'vite a Jmítica de 1I0VOS crimes, como os que cllche1l1 :1 hi s tóri~ do ,inistro Cll mpo do con conlro ~50 do Tor. rolo l.

~--C-O-NT-RA-O -A-UM-EN-TÓvANDEO~STO DE VIDA " (contillllao;aO da pág. 1)

mentado $30. No entunlo, i,í se I'en­de arroz a lOSOO e IIlC S!110 10550.

O, ¡,:randes agrários e capita li ~ -1.1:1 (]IIC se cncontram ¡\ frente d :t UCI\L - a Ulliiío das Cooperat ivas Lcitciras que possui o 1Ilonopólio Jo abaslecimcl1to dc' !tite a Lisboa 1l10lltaram 11l1l golpe de tea tro re­dUl.incto o forne.cil\lcllto da queJe prodnto a CGpital cm perlo de 50 por cento, lO mesillo leltljlo que co locanl nbcrl~lnCl1tc C01l10 IÍIlIC;J. ,;oltl~ao a s¡'\bida do pre~o do ldlc.

f'ala·~c 110 aumento do p~o para brel'c. O aumento da dedriCldade cm Lisboa será \l1ll f:\clo IlUtll fu­hlro brc\"c e HO Porto, apcs~r dd recente aumento de 25"/0' pelo pa­lavrcado que rodeon a assinatura do novo c()I1l rato entre a C¡(mara ¡\Iullici pal do Porto e as compa­nhias fOl"llecedorJ.s de c1cctricidu.­de, é de prever U111 nol'o aU11le nto

nnm {l ltu ro relativamente pró~i­mo. A Canis de Lisboa manobra para numentar () prc.;o dos tl·aus­portes na capit;l l. A C.P., sob o pretexto do pcqneno aumento con­cedido rcccntclIIcnte :lOS fcrroviá­dos, nao tardará a s~r antori7.adu a alllll"nta r o pre.;o dos tral\spor­les por caminho d~ fe rro. As ren­das de casa 5ObcIJ\ vertiginosamen ­te cm Lisboa e I'orto e IlOutras cidadcs, do que resulta o CllstO da rcnda ir cada vez mais sl1planl:l1l­do o rtlll]¡l\Icnto fami liar.

A polí tica anli-l l:l.cional scguida pelo governo de Salanr, tanto iu­terna como exlcrlIa, ag ravará csta. S ltIU\~llo. !I perspectiva para as massas trabalhadoras serao negras Ee nlio opuserelll uma rcsistencia '.:¡[da vez mais act iva , Illai, IIlTI pla e llI a i ~ bcm org:l.lliz~da contra n carestia da vida e por aumenlo gcral d~ s~ l ários .

min oria .11 lTI pOllCO mais qc 4.000, 011 SI: j1\ , 3% do total. Mais de 130.000 flllldon:irios, COIIIO já roi ass ina lado 110 " AVANTE !), jJnllCO milis r~ceberall1 do que vÍllllal1l re­cebclIdo até Set~llIbro último, tño baixos cr.11l1 os SC11$ ordenados. O alllllento Inl. base de pcrcell tagens sobrc oruenados l:Io dIspares só fa­vorece os altos IUIlCiollúrios. 23°/0 so\;re \1111 ordellado dt: 700300 d;i apenas 851 $00; i,í 16°/u sobre lltll ordenado de 11.000$00 reprcStll ta ll1ais de doi~ ordcnados para qllcm antes gan llava 7005001

A prática dos subsIdios aplicada

ORGA fll ZAR A

nos ~Il OS de 40 c agora rcnovada, Clll vez do alll11 ento lIe fado, per­mite no govcrno e aos estabeleci­luentos dele dep~]ldcl1te ret irá- los qtl3udo entendercll1, COIIIO suceden recelltemcnte 110 Arsenal de ~\ari ­Ilhn, e ao IlICSIllO tempo n:l0 '.:ontanl para a reforma, pr( vidcucia e abo­no de f~l1lflla.

]:: COIl1 s~ l ¡irios e ordcnados des­les que os tmb:l1l1adores pode l11 s~ti sfazer as Slins ncccssidadts mi­llimas e Cllfrcntar o ClIStO de vida? De malicia IICll hullla! Que fn¡: ~r peranlc ta l Sitl1l(áo?

L UTA

POR AUMENTO GERAl DE SALÁR IO S

n.al por Ulll aumento glOral de sal,\. nos, nas elllpreSaS, lIOS ~ampo~ e nos sindicatos.

OS SALÁRIOS E OROEN AOOS

!ll~t1l1s traba lll adores incxpcr ien­tes :\lllda confb.1Il na ~boa VOll ta­dc~ c na «COlllpreen<ao> dos pa­t rues e do ¡tovcrno, a,s illl COl1l0 na aC\~o de lacai09 do patrona to e su­ventllários do fio\'cmo ( qualldo 1l ~ 0 da PIDE) alllchados nas dircc­~()es dos s indicatos nacionai, para llld horar a sua difícil sitllo1\:,10 ceo­

!los operál·ios cOl1lullistas, aos tr~balhadorcs COlllllllistolS e simpa­tilantes, cabc o honroso p~pcl de val.IKl1arda na ]" eali7.a~¡¡o práticn d;) IInldadc da cbsse ojlerliriA e rcs­tantes traba lhaJores da cidade e do

NAO ACOMPANHAM O AUMEfHO

DO CUSTO DE VIOA O ri lam os !ll iuislros s.1 l az~r i s ta s

que os salários do pro letal·iado industrial c ugrfcola aUllIeuta l" a1l1 mais rapidamente do qlle o Cll.sto d~ vida. Ele:; fal am dcscaradamen­te de salid os c elcvados. no cam­po. fazcudo·o, es,cs rcprcsent~lI­tes on lacaios belll. pagos dos 1110_ n op(,¡ios e do cap!la l est ran geiro, nao fa7.em mais do que c,pccu lar f.O lll u misí: ria dos trablllhad.orc.s. A custa de Ilma luta dlll·U e difiCil , renovada todos os anos, os assa la­riados rurais cm particu lar os do Alcu lcjo e do Ribatejo , obtcm de lacto jornas mais a ltas dur~l]t c o curto período d:u colhcilas. Po' 1"6111, os sellhorcs ministros fiu gc lII e;;q uccer que durante ullIa boa parte do allO e nalgn mas rc¡¿iOes Illlllhcrcs c hOl11ens ganham respe­et il'amwtc s:t lário9 ,le lome de 14:;00 a 18$00 c dc 18500 a 2~$OO, e durante outnt boa parte do nno J1 aO ganhalll nada - e.:;toiral1l sÍln­ple~lllente de fome.

Nas cs\ilt(stieas oficiais e 1I0S re­!alórios dos grandes ballcos e das granJcs empresas a música <': a IllCS­mil. COlllprecnde· sc que os grandes explor~dorcs das mns~as traba­Ihndoras e o sen govcrno quciram convenCH as suas vltilllas de ql!C t ndo vai bcm para el as e de q !IC vh'cm uo Illclhor dos mu ndos. )á nao se C011lprcenJeria que o pro­lctarimlo c a~ camad~> labori osas da ddade c do C~lIlpO ollvissc ll1 passivJlllcntc a <ir ía dClllagógica

dOAs!l~~:~~Fs~!~;~ ~a~o ll;i~ISfi~~~b~~ I\¡~doras sao lllais rcalistas do qllc ~~ ofid~is, d~s ~en s a]ll m'ulleros milis alloo para os arLigos de pri_ lIl~ira IIccessidade e mimcros lllais

baixos 11 0 que I"cspcila a salários e nómica e receiam btl~ur-sc na luta CJll1pO, assilll como lla cria~ao o]"d~l1ados. pelas S ll a~ rcivindica~ocs de c\II.Sjc . imediata de formas de oripn i za~:io Na l ~lI lIl a" grandes CllIJlrcsas me- Acreditar cm algllém 'l il e 1l~0 se- ,~c Ol1cclh av c i s \lar~ condll dr 1\ lllta

tallÍrgicas, os salári03 sao de 32300 jalll os pr6prios trabalhad ores para da clusc opcnüia cont ra o capital a 37$00 para 05 oJlerá rios n,10 qua- rcsolvcrcm os scus próprios pro- c o 6eu govcrno. 1'105 comunistas l ificados e dc 40~OO a 50500 para blemi!S, a léll l de inexpericncia é cabe a tarda de organizarem audaz operarios qlla lificados. McsllIo uas pura ingcnll idad~ (PIC selllprc se C Imllemcntc a luta do proltlnriado eou stru~oes navais , quc cxigclll paga can. industrial e ag ricola por aumen to mao-de-obra qnalificada, os salá- Se os trabalhadores cruz¡¡rem os geral de ln lliri05 e c011tra u carestia ri!)s de boa parte dos operários bra~os e esper~re ]]\ dos sens pró- da vida. o~cila111 entre os 56500 e 75$00 e prios inillllgos de elassc q!l~lqtler só IIlll Inlilllo n(!lllcro de especia- solllGao, a sua dlffcil situa~;io eco- ,-__ -'lc"o'C!C;,o"'c' _'c,':.c:PO·ig, ,_4CI'---_ lizados ganham entre os 81$00 e 11 6111ie~ piora rá ai1lda 111ais e a opres-01500. 5iio cxercida pelo patronato e o scn N~ l g nlllas f,\bricas de conserva govcrno será aillda Illais atl"Oz. Ncm

de peixe as 1ll1llhcrcs ganlwlll e ll- O patronalo, II CIlI /) f:"0vc i"no cede­tre 22SQO e 32$00, e os hOlllcns ra- rao de vOl ltadc própria a lllais pe­ranleute !lltrapaSsal1l os 40S00: quena reivindlca~~o da c lassc ope-

Em ccrtas rcgi6es os ccr;lmkos ránll. e das Ill ussas t rai:l~ l hadoms. lI ilo ch cgam :l ¡¡allhar 30500 por dia. Ao contdrio, os po1trocs estao 5C1ll-

~jj~® PortugaL Livre <

Estiio ain da em vigor contratos pre uni dos con tra 1\ c lasse oper:irb colect ivos de trabalho (1ll11le iros, e resta lltcs traba lhado!·es. A esta por CXClll/,lo, ) eOIl1 sa lñrios de 1I11idade do patrollato devcrao res-14$00 a 20$00 para os joveus dos pOllder a classc opedria e Jo lIla,-14 aos 18 anos, de 26500 a 32$00 sas trabalhadoras da cidadc G do para o~ lllinciros de s ll pcrfíc i ~ e campo COIl1 a Sil' própl"ÍJ ulliJade, Aos domingos, allla emissil.o es­~~ ~~~O~l 50$00 pam os miuciros criautlo f orllln ~ de o1"gan i za~:I(J le- pecial¡ de<1icad~ ROS CanljloneSCs e

O aumcnto dos fcrrovi:"irio s, de ga is, ~t.llli . legai s ~ ~lalld e st ¡ l1as:. e a¡: ricnl1orcs, dH 13 as IJ ,3U rm

Tran slll ite d i!tr i ~nlen tc das 8 as 8,30 cm 25 !!lutos; das 20 ~s 20,30 e das 22,t~ as 22,45 cm 32 I1Ir tros¡ e das 0,30 as 0,50 cm 36, 40 e 43 metros.

12"/0 a 3Ju/Q, allllllciado elll w an· orgal\1_,_",_'d_O_'_' _,, !_"_,,_,O"C"_"_'C"C'CWC':"'~ ,~),~2~O~, 2: ':..,:' C2:'C' :",~,:,,~,,:, , ___ _ des parall gonas , lIao fel Illais do ¡-,,'" pó' "¡",, ",,,1,, ,",," ",'"- UM' "R Al'! u" E "A l ' l H' na dos saUn os . Os snl:\flos Iln two- A 11 ~ IJ n A res de 5 catq:(orias entlll rc~pc('t i VIl· IlIcnlC de 425$00, 525S00. Ú25~OO, 750$00 e 900$00 por me. r Depois do OltO numento o s~lá rio de mi­lhal·es de fcrr(JvilÍrios nilo atíngill os 2.000$00 por llIC~ . Em 30 escalas d~ salilrios, 12 ficarulll ¡lbal~o da­qutla i mpor!anci~ e só 10 ult ra­passaram os 3.UooIIOO.

O c h ~nli\do sub, idio dc custo de vidn, ao fllllciolla lislllO só teve vn­lor sl!bslaJlc i ~1 para Ull1a illlima

di;íl"ios e de base.

A DE FUNDOS REGOLHA TAREFA CONSTANTE DO PARTID O

(contilll!a~ao da pñg. 1) Illob ili za~~o !l u~ esíon.:o ~ 00, mili­!::ules, a iuicintiva dos organismos ill terllléd lOs e di: h,lse. liá' quc p¡)r deeididamcnte lim a 1I11i¡1 especie de 1lI011opólio de tildo rcsoh·cr de que tcm desfrul:!do o corpo d ~ fu n­c lol1ários. A grave situ a~ iio IIlo po­lIe apenas Sf.r SllpCi"ilda pe\:¡ ac~iio e in iciativa do COllll té Centra l e dos fun cioná l"Í OS do Part ido. Todo o Purtido de ve pnrticipar na grande bata lIl a de renova~ao l' npllnllllCIl­lo de métodos dc actividade q llC pel"luitam asscgurar lIlelhor a dde­Sil , l tgar lllais cslrc itall1Cu !c todo o P~rt i do COIU a elas ~ c e as lII~ssas, dirigir COI1l milis dicicl\ da a llita popular. Pua vencn a~ actua i; di ­liculdn(\c;, t\ lluprescindivcl a par­t ic i pa~¡¡o activa, fi n nc, cntusinslka, confianle, tanto dos mi li tantes dos organismos de direc~,~o, como dos mili tan tes dos organismos intcnuc-

Que cm todo o Partido ge dis­cnla m as CO ll clIl S i¡ c ~ oa rCllni:l0 de Agosto do Comité Ccutl·~ l e ~c tomClll l11edidas correspondclltes ! Que elll cada sector, gld~ndo·se pela ori C ll t ~~ao gcral do Parti do tru(~da pelo Congresso r pelo COlllÍte Ccntl·al, na base do es­Illdo da situa~J.o r~al e IIlo na ba~c d~ c5qu~lllas, cm ¡ll tima li Ra~ao com os org~nl5mos supcriorcs mas dando prova de larR,l iniciat iva e aIHHc¡.\, se dctcrmillelll os proees­sos lll ais adeqnados de ddcsa, d~ organila( l o , d~ 1l10biliza~ao de lll~~.as! Q LIC o com\)alc'.:o ntra a i l1discipl i l1~t , contra o burocra ti s­mo e a rotina ¡p nhe todas a~ orga­Ili~a~ocs r QIIC iodos os mcmbros do Parti do di:clU a sua contribui­,!io act iva pHII vencer as dií icul. dades acluais!

A recQlha de fundo~ para o Pulido Haoé!lm .1<;pecto acidenla l d~ sua

;¡ctil'idadc. 1': UIlI~ ta ]" d~ essellcial e prelllcnle. 5elll funJus nao 0.\ pos ~f­vel a act ll'idade tliúria do Parl ido. N:to é poss ivcl n publica~il.o da sua lmprensa. Nao é possivel assegurar iI. cI~sse oper:lria a ac~~o dirigente do Partido Ha r.o!ldu~ao da~ lutas

por melhorc9 condi~ocs de vida, pel,! installra~io da Democrac ia e do Socialisl11o, SCIU fundos nl\o é pos· slvel dcf~lIde r os milital1tus do Pal"_ lido da repressao pol icial.

A rceolha de fnlld0 9 deve ser, Ullla tarda constante dos militall tes e01l1 \!I1istas.

, ______________________________ ~A~VANT~E~ __________________________ ~3~

I_I.M$ISTI~ NA AC(:AO - ELlEVAR A LUYA _1 umm DOS É COflDIGAO

gOI'erno fasci sta de Salazar de­scntatlC(\1I111na ofcnsiva con tra os

baixos salários dos traba!hadores. Ao mesillo lempo nega·se a satis­

falCf as reivindicn~Oes mais instan­tes dl1 clas~c openlr!a.

Os eonsllrvolros agllardam M seis meses qllo lhes sejam aUll1cnla­dos os saldrios, após lIIua reuniño dos representantes do r.rémio dos industriai! de conSerVI!.9, (lile aco~ IhCt"am favorilVelmentc es¡e pedi­do, no dlur (la grande imjlrensa.

Os tóxlei, da Indll5lr io oIgo­d ooiro C5 t ~O SlIblllctidos ~Oi rq:H­IKlIleu(05 dI:. II ln con(I·Klú cokc!ivo p rovi~ório que sandona sal:irios de wisérl:\, qUllndo este ¡ mport~l1 te sector da classc ojJ~rriria aspira a 11 m allll1cnlo substancial dos SCllS ulários.

Molor il lu, molelúrgicol, minol­ros, oporúriol dll indúll ri ll dos to­boceol, dOI letolonCl, eonst ru4¡olls novl il , e, ix, iros, am prllgodos de OIHilórlo do SuJ, ompregodo. de milla, oper6riol d OI Tr ll nl porlo, Co lect ivos do Po rto, on f!! rma iro. o e nfermo i,,,. dcparal11 COn! ti ma resistencia rdor,nda do pn: rO ll ~to c do fMc161110 a 5un hi ta por amlltnto de ulririM, pOI" 1111' Ihores cOII¡\i~()f8 du t r!l.b~lho c de uuistcndn, ]JIlI" 11m

os I ll O U S T R IAIS

DA RO G ~

mOhl.llADORES A LUTA NOS SIN DICATOS DA VlTÓRIA Estamos no período prc]Jlratório ~~o com o apoio de cinco on seis

das ~lei~Oc¡¡ 1108 sindicatos fasc is- agcl l tcs do patronato prtscntes 1HI taso De 1101'0 oC val repetir a tilia a¡~el!1bkja , eles torpedcialll ns rel-

110VO eOl l tra to colect ivo. cutre n classe opedlÍa e os rcprc- \' i l ldicn<;ü~s que l hes [O I"CIII :lpre-,\hs ll estas cOlldi~¡¡cs ¿ 1I ccessá. scntul ltclI do patronato e do rJ~cis· sentadas, proc\l l' alll iludir O~ traba-

ría insistir . IIlO . De novo estes proCluardo nli - lhallares, joglm eDil! os lIl0i5 v~rill-Unla I'Ct. l all~ada lima lula os liznr o seu ¡;istcm~ de burlas e os ItOti processos , inc!llindo o apelo As

Irabalhadorcs Hilo devc tlctcr-se a procc'50s de press5.o e de intimida- for~a s repressll"aS, pam impedir que melO caminho. L-: necessl\rio persi¡- tno. N~o poncas veles cslcs actos ps reclall1a~oes dos oper:lrios sejam lir na ac~iio, clefronlar as dll'crsas indignos tcm provocado o abando- salisfcitu. umnobms do I)pl ron~to, sabel dar_ no da sala por partc dos trabal ha- Mas o Ulcsmo n<lo sucedc se os lhc comba le, uño se ,Ienar Iludi r dores na :lIlura eUI quc se vai pro- traba llladores fu.cm clegcr para a

COlll prOU1C5~as, rcagir lis aJ11Ca~a5 ccdcr h clei,oes. Vaqui resulta que direc~1I.0 dos sindicatos c(lmpanhei~ e 11 reP.rc~lfto COl11 firmeza, coragem I tUl VC~ de dirigentes cscolhido¡ pe- ros dc trabalho sérios e dedicados. e conf1Mn~a. los Ojlcr:lrios Sll rgC Ill iI. frente dos C0111 o 3poio e allxUio dos operá~

A unidad/' dos tr.b~lhndoru é ,indica tos os maia SHvís bC.'lios dos rios eles levarao por dianIC as rei-1Ill1:l eondi~~o dQ vitória. Ullidos ¡¡atriles, vcrdaddros serviúores da vindica,Oes quc llles s~o apresen­dcvrm fonnlllnrllSSlta~ rcivil1díca- P IU!:: . Lucrall1 os trabalhadcre$ t ad~s, l H t ar,~o també11l por elas. t;.llcs, tOlltcutl"1lr·se dial lt e da ge l"<:n· eOIl1" c l d~¡¡o de l!l is illdivídllos? N:lo é 11 111 tal lacto poss!l'e1? Si m cía e dosindicnto, r(~co rrera pC(jt1c· Nito, nHo I nC!"~lII . Umu vcr. ulean- ele é posslvcl, ca 1110 :. c¡:pcricuda Il a~ e grandl:s paralisa~oes . domdos nos ¡;c us postas de dircc- illlím t ras vezcs o telll COlnprol'ado.

OPERÁRIOS DA GARRIS DO PORTO 196 2 COM O

VAl E A EM PEllA lUTAR

¡Para lall lo ~ Ilec~ssário organizar Il. II.C~il.O C01l1 I'ista a lima larga par ti ­c::lpa~~o dos trabalhadores e tendo em conta n res i~tencia e as mano­bras do patronato e do fascismo. N1I.o ~ vol tando as costas Al dificul­dade¡¡ e aos pcrigos que a clusc oper~ria fal triunfar as suas rcivin­dlca~Oc!.

O 6indicato l: 11m impor!nlltc ~ indif!n~c:lo cresce entre os opc- lll t a~ sao nece~~~rias. campo de ac~~o legal. Apesar dé 11 rririos d\JS Tronsporhu Co let li - I~s tlio In. gninlldo o~ rléctr icos, estar sob o con1role do Estado fas~ VOl do Peorto. ,\ ~dll1i ll is(ra~~o prc- cOlldu7.illdo os 31110ca1"i"O$, .1 ITIl- ci,ta pode 5nl'ir de base de apoio pllra·s~ pnl·~ /lulI1cnl.1 r 03 jlr e~os 111 ~n d() a~ calTllagl' l1S, repamll do-~s , it l llt:1 dos trabn lhadores pela dclcsa (lag billa·lu dos eléctricos e all ta- os l'o, lentes opcrnrios 'l ile cm revc- dM 5C IIS int6l"csscS, como .1 cJ(pc­carro~, UlRS continua ,1 iguomr O rciTo c!C1te ano se mall ifcstara 11l ri encía o tcsteu1I1nh.1. ~~~i~~ri(~Yo~.tsso.11 sobre o aumento junto dos 'ervi~os da Pre vid(:ncia e Por isso, apesar das manobras,

11" l{otlln¡]a dft lIoavista, ! 11!al1do das burlas, <las fOflllas de intimidll.-Subinm os ulririt.ls dos trabalha. COUl a pollcia, frenle a fren le. ~1I.o dos fascistas, a dasse oper~ria ,

dores da Carris de Lisboll . O dcs- dcvc c1ron,;ar·~c por c1eger ]lar/l 11 nfvrl jn cxi.teutl' lorllon·sc .inda Constitui 11 \·OS51 comisslo dc direc~~o dos sindic310s, 1I0l1lcn9 1I1nior. O cllslo de vida sofrcunovo 1lI1ida~c. Vo~bi ~ ac~¡¡o ~ltl11arndas da sua COl1Han~a e cm comli~Ot$

E O S e A t:1 P o N E S E S alllllel1to. c Qm lg05! Esse l: o C31111nho! NlI.o de servir os intcresses dos traba-I As i1ncri~óes 'lile ::p~reccm nas cOll fieis tlll Ilrolllessas! ,1 , .. h •.. ,.,.,,, .• . Em Si lvclI cntrou cm !~bora ~Jí o par('des da~ instnla{ocs da Cnrris, I------------- ,-----------­

II I11R gunde cl1Ipresa proolltora dc convidando o pe,soal ;\ luta e 11 concwtr~do de tomate, na qua1 tra· ' co ltcclltratllo 110 silld into traduzertl b111¡Ilm 400 opcrllrios e, oncle os o dcsconte ll tnlt)C nto cr~sccn te . CH p! t:ll iRh,S po ,. t l1 g \l ~SCS i n l'e~ lirn ll1 l Novas lutas sao poss fl' cis. Novns d n as deztnM de lml llares de cscn-

o Prog rama do Part ido do~. A fáhrica recebeu o nome de ------_____ _ massas trabalha doras OS TEXTElS e as Roge, e n firma dcsigua·se \ ndÚ1-Ir lll Trenslormedoro de ;'rodulos Agrlcolu Limilodll, que )1~nsa CJ(-t10rtar estc uno 7 mil toueladas dc O VI Congre55o 00 P.C.P. apro- Partido, desenvolvcrlo ~sfor~o" concentrado de tomate. E O CONTRATO COLECTIVO VOII o Progr3m/l do Partido. Mas esludar1!o forll1a~ orálicas de di-

Os Ci\m(lonclcs da regiao fOTam nllo b/l.sta que o Programa Icnha vul¡:¡:lr o Programa; de. fuc-Io clii-inleressados na cultura do tomalc. $ido aprovado, que C! Partido tc· Clll1r pelos trabal hadores nas ~m-A cmpresa fornec(lI os tO!l1zleiro! DCPOi5 d. insistencia dos opcd- uha 1\111 Programa. 1:: nece~~~rio presa!, nos campos, de torná-Io de qnalid~lIe esp-ecial , e dispós-se u riOI t~!ctcis da Serra dll blrelo estllM·lo e divIIIgá-lo, de IlIodo UIII elell1en to essenci,ll de propa­COl1lprnr-lhci toda 11 prodlI(;i\o. E o junto do ~¡udicatl) e 1I~~ empres~s, ~ que elc enmpr:1 a 511,1 flln~lo ¡:nl1dllcntrea jl¡\'~ntucle, 09 iutdec­I1cgócio come("oll. O tomate plnll- ]lara que scjalu sa li sfcih~ a~ snAS de doculllento fundnmclltal sobre tuais, O~ camponcs~s, entre .;1.5 ou­tndo pclos call1ponc:sc!, tratado j)\.>r rci l'Íudica~(1ts C~"Clltiili~, illC!uiudo or. ú IJJ c cli\O~ polí ticos . do Par- lnu corrcntes demoer:Uicas (,stes, é plt!-:O pelos SCllhol"ts da ("1 aIWICU(O dc salál"iu, liS lI.utorida- ~,i,!I"'I·'~~O""'f""'"f'O(,,, .iu~~""f"'"~!)"""",'~,,~!~ N:\o bMta n ¡jis t ribll i ~~o do PI")­RO(J¡\ a 'S'JO o (juilo. Vil to(al é <.Ie6 [.."\("Ivcr l1a l11e ntaj ~ e o patrolla to t>" ~ w,,~ ," f,flllllacll1larg~ c~c:l la . E.c?n ¡\ i ~jiO dc~c(Jlltado o pI"C("O rlo.s tOl!lateirOIi e5tITo cl.1bo l·atldo IIIll novo contrato se oper¡¡r\~ e dioS massas tr~h~lh a- I l1dl~pCll~{¡ I·e l para o sen e~lto, lJue ( ~30 por cada p¿¡ forn ccidos RO~ colectÍlo. dom~, pnr.1 qlle se tr~n~fornlc 1111- o Pl"Ograllla stja :lss imilado pd(JS agri clll t ore~ e BJ (·uixas de tomate, Este facto assil1.1la se l11 dlividi¡ Illa pod~ro~~ Imlla de luta eOlltra trah:llIl·ldnres, qllc eles sill lam que cOluiJerndJ.s ¡]e refugo, qlle eles 1111.0 11 n rC~ l Itado 10.( da lula dos o f~5ciSlno. cc~IC l: (> sru Programa:. e n1l.0 11111 pagall) e Illais 1$00 pelo transporte t~ha!l;a'dorc¡ (~ i~);\¡l de lallifkio¿. Como r~al i7.ar esta tarera? Como documcnto mais lll.n ~ado pelo Par-de C3da c~i~a. 1:: hri linda ontr01 Entretanto os traballladurcs da transfor1Ulr o ProgTll11a do Parti· lido. d~sco1l 1 0~ d~ IlllC os própri(1~ C:l.ll1- 14xlll deo olgodn:o vil PIll ao abri- do no Programa da cI.15Se operáda, Para que 1111 objectil'o se c(,ncrc. ]loneses ignoral11 o SIgnificado. RO de 11111 contrato colect ivo pro. no Progral11. 1108 IrabalhadOI es;; ti1C (o indi~pcns:\\'cl tmi'('r l di~cll'-

Tarta· se, como se VI! de U111 all- \'i1Óril\ a'i~i!Utdo pelo ])uíodo nI' Antc~ de .llldo tOf1!ando-o um do nos locais de trabalho, divlll. teutico 116j:{ócio moulado por capi- 11111 a110, mas <IIlC couta b~111 111:1i~ docllnlt'nto mdlsp~lls.ayel de C~tll- ~:ar entre a classc Clpedria os ob­talistas sobre o esfOrl;o e a mlséria (ltlC isso, S~uciOIlKndo baix03 salá- do, de.r0rU1a~ao poht lc.1 de todo lt·ctivos essl'nc iai~ do Programa, dos Call1pOllc~U. Dc,te modo 11 l"Íos e silua~Oes insuslcllt~vci; . l0 Pattldo. cXlllicar pacícntelllentee de forma ROGA prosptr,trá . E prosperará !':~t ,l. s itlla~'io ex ige qu~ o~ opc- .sno as ¡;é.ltl13S d? Pa.rlido, os ~o- clara 11 que qllcrpltl os cO!1l!lIIis tas, il{Ill1 11llen te pK¡:indo ba i ~os fa lA- d l"i os da il1d listrin t1'xtil !l lgodo- 1I~ , ~és local'i , r~í:lo;Jnals e . 1:IOVIII- (juais sao os objecth'o9 cSSCIlCiRis rios i\~ oper:\rias e operários que eira sl"nm o ~xe11l 11 1 0 dos ~cn~ CIJl", 5;lo os orglln l ~ lII os dll"lg~l\tcs da SW\ luta, ns tarefa~ que se colo­a! traball l!\l!1. ''¡. 'S d r. t 1 do PII I·lldo q\l~ lev¡ul1 o Programa call1 aos t r~balhadol·cs para (I"C se

Mas :1 IlIla unida dos operários c cor~lpan len·os a~ erra ~ .. Il re a: h mISSRiI. Se ess~s or¡!"aniS1I1M es- leve il prática o Pro!!rama do Par. camponclCII contra os Indtl~ t rlai,¡ mnlg cOlIlX'lIlrn<;?cS no slll¡]lcat~ e Uo convencidos do \'3lor e impor- tido, para que se reali~e " rcvolll­da HOQA poder' por termo a IlIna ni empresa, 111&15 elevado esplnto t:lncia 1I0Hlica do Programa do ~1I.o dcmocdlica e nacional. infame tJ(plonwi'!.o. lit lut" ,,;;;;;;,;...;..,;..,;...;..;.....;:.,,;..;..;;....;..;..;,;..,;...;..,;..,;.. ____ -"

AVAN T1!

POUTlCA FASC ISTA E ACGAO DEMOCRATlCA ollt¡lllla~lo da p~g, I 1

'-:(JJón¡a~:J O J1Io11opóHo al6J11JO ,<rupp domina n~ minal de ferro de C¡'U ifl911 ~1 J1 Allgole, üs amc­rical1O~ cxplol".'ull o mlngal1C~ e o ferro, Os capitaJistn, sul·lIfrica.nos, lici~ aliados do colonia.lislllo por, 1:I!!ueJ, iniciar,un as pc~qni7.lS p~ra .1 cX]Jlor~~il0 do~ diamantes entre

Ambriz e Moclimedes, 110 slIl de AI1t:oll, O prtróleo e~l~ nn mJos de R'r~ndi', cOnl¡nnhias al1lr.ri~anas, A~ hllialTOll:1d:l~ fa~dst~s sobre

a defcsa d.l illle,<ri(lndc da Pátril nilo pJ~~am de iJilavrlado oralório, 03 1I0SS03 soldados 1l10rr~m CI,I dcfc~a do.; monopólio$ capilali:;tas c do il1lllefia1i~mo e~lranr.ciro,

o saldo negativo d~ b.tlanl:a co· mercial col.1~ os pal~e5 do Mere~do Comom ~ já lloje de 5 ndlhoes 11:1 1 n:t l contos, No qne se J'elere ¡¡,'I e­Il.1al1ha OcidcnlaJ csse saldo ll egati. \'0 monta n 2 lIlilhoes ()()O m il con·

lo!, fI \luanto montará no ruturo? Sala7.ar e o ~eu go\'erno couli­

nuam elaborando «planos de fo · mento" que lIlai; nilo 6:10 , do (ll]~ plall()~ de prCltcc¡;iio ao CRp l.t al 1110-1I0potista Ilacional e eslrall.gdro.

I --in, -SÓ INr~lIGO: o FASC I SMO I ~ SÓ CAM I NHO: A UNIOAOE E_A_~

I--ui.iAPERIGOSA POLITICA EXTERN~ -----1 OEFEriOIOA POR SALAZAR

Na enlrcvista ao «I'i¡.:aro~ Sala- concluir que rt di!adura v~i libe· zar fúi bem cinTO qnnnto lis po~s¡- rali¿ar·sc, bilidades de IIIna solll~~o polftica O fasciimo rcprcsenta e detende lora do. <]lIadros do r('¡:rimc: "S1I- o sis!cma ¡;ap¡talist~ na fale dos

As critia~ du Sabz~r no~ EEtados 1..Inil1os e lu l{latc n a, ins('rta~ !la enll'c\'isl.l do "I'i~aro" lIctllnlizam r,,~is os pO:ltos de vi.;ta do úitad,)r sobrc a su~ I)olitica extcTll1. DeS' conkntam·no ccrtas atitnd~~ qne • H potencias enpilali.tas sllo for~a · tia, a tomar 110. ONU, ('111 rcla~,10 ;10 coloniJliS1l1O ¡J,)rl\!g-u!!:~, quaudlJ c,;tc se torna o nlvo da~ mai~ jus­tiiiCldJ~ criticas e dc oportunas II1t:Jidds, Dcsagrada.lhe que as po­l~udu da NA J O Hilo vCllllam em tie ll socorro na gllcrra colonial , I'~~'~udo do forn~ci!llento de ar­III;IS e d~ ajmb fillanceira 110 cn\io de for .. as arlllada;. A posi¡;il.o 1IIa13 do que cOlllprometedora do gonr­no tl'ahalhista in~le~ elll rcIA~¡¡o :1 I(od(:sia e ~5 medidas que foi for ­<; ~do a tOllla r bloqueando Aparen · temcntc a entrada de petróleo na­'lude tcrrilório¡ provocon 11111 de­S8(:erto diplomatico cm Lisboa, Po· si~.'lo semtlhantc a(lv6n da ¡¡till1M das gr.tndes potctlcia~ el!1 rc li1~;10 no compar~a do fascismo portu· kIlC~, o "overno ullra·rcaccionnrio da África do Su!.

Sal~7.a r ambiciol1a desde há mili· lo que a Nt\lO seja 11m vcrdndeiro i ll stp llncllto de g: llcrra, pronto a a~il' contra os povos cm IlItll 11 os ]laISH do campo SOCi~!i5tll. Des· conknla·o prufunl1amente a crise nctll~1 da Alinn~a Att¡inlic~ e 3S ¡wrspcctiv3s polhic~s que de nlltc· \'(! IIn (I"adro enropen e mnllllial , tl'udcntes a 1111\ d~SUllllvi;unclllo dJ tel1~áo illternaciou11 e A prálica de 111111 polítie'l d~ cocxis:enci1 pacl· ficl, eulre paises eOIl1 rcgjn~cs so­cl:lis difercnles,

"A Aliall~a loi criada-afirmou d e ao • Pignro, -para evitar qlle

se uHI11iplicassc1I1 o~ crros comcti- rlu pree i ~o umn revo l ll~ijo PIIUI monopr'>l¡o., N~o se des~ l oj a \1111

~,~óso~,~~,~:,e~ti,~:~~o"io l~~~~~~ur~~ g;~~ tudo do Ilvmo ~ - llil'1I10U :~s ~:~~~I;~\ ~~;~pl:S~~cl~O~l d~~SfO~~!~ l¡.en, ~ Na reslidade só Ulna revo ll1 ~i'Io dcmocdtkas, lntl variad~, ¡mpe.

N:!o é de ~dm;rar que o di~cr· pOd¡;d \'3rtet o fasci~mo C instan- !1lOf3, COndll?.!;!;l no terrrl10 legal ])ulo dl' I-¡illere s,'u activo colnbo' r~r a DCUlocucia. e ilcgal , pa;~lndo de f OTlllRS elc. rRdor ¡nnce o:; olhos para 1\ Ak· Torna·se difici l admitir IlIlla ~o· Hlcll tJrCS a tipos ~uperlol'~s de nc . mauhl r~vanchi.;tl e dcla 101;n (l 11I~.10 jl~dfk,!. COIlW cCl'lns corren· ~~o, alé qll(' se Irall,forllH:: cm va. seu IlIinclpll ¡;1¡~Jo !l1 l)rC~cntc tcs dcmo,:dtlc,ls prceúnil.~1'I, qn~n· ~p poderosa que COn(II17~l ilO levan ­conJnnturn. Os circll¡0~ l11iliI1rió:la' do ~c vcríficl, di~ npús (jia, 11111 re· lamento u~cionnl, ii insurrrci<;.'io de klla, os rcpre~cntante~ do Ul' fon;anvnto dl Jlolitica fascista, do arlllad~. ~Ismo, por dctd. do~ qU:lis se pcrfi- Il!)lfClho d~ EstJdo e do sis tcmJ. lal1l u. IIIO(lOPÓll05 alemacs, ~,I O de rCjlrc,;~"o, As ilusOt,~ 1c¡:rali~ la~, o~ cOllceitos hoJe o. IIItlhof garr:lIItl' dll polftlcJ O~ ad,)R do gOVCrl lO e a I'CJ1i. snhjectivo, dcsutcnto~ dll rcnlidade externa S~ \,l<:afl sta, chela d~ p~lJ· dade dos hctos nao nos pcrmitem (continua na pág, 5) gos l' d~ nmeal:a5, p('j~dll de ceden· ~-':':'~c::::::-..."-:--..,,.,.,.,

~~~~c~cii~~~~s\';;~i~~i~!~~I~y~dd!nb~!~( cmáR'A O AUMEtHO 00 CUSTO DEVIDAl aéTlII de lIeJa) ondc jlt chcgnr:ull os primcirocO!ltingentcs , militllrcs e OS MONOPÓLOS E O GOVERrl O na pcnci ra~ao cconónllca,

Na cntrcvistaao "Fignro ~ Solla· sAo os ÚNICOS RESPONSÁVE IS lar real~a o sig:niFicado do ~ Pacto . lb(:f ieo~, ontel!l Instrullleuto da po· (eontinll.1~ fto dn p:íg. 2 1 lftica de gucrra de llillcr, 1I0je lO- Do monopólio corporati\'o dn c~Ulerc i R1izn~ilo dos princiJlnis pro· 11 3 de ~cr.l\rall~a do militarismo ale. I dilIOS a¡.;r!colas rcsu ltam P.rc~os rlllll050S para os iJrodutorcs c prc50s lilao e du potencias il1\peri~li sta~, elev~dos p:l ra os conSUlludolCS, O que 8e pnsgll co:n n ¡!' lIta é 51111'

Para ngrndo d('slas intcnsificlIlll' plcslIlente escandaloso. O, peqnenos e lIlédios Caml)OneSes ao en viarem 'se os preparativos militare! 11 3 11 frutn para os illlermrdiárlos encartados pela jllnta Nacional das Frll' Penlnsula e es tcrltolll'se os encono las, nC"l 6cqucr sabem ~c ini.o rcccber Rlgmna coisa 011 se ¡icanto cm tros dos es tados IlIAiores de Espa· dIvida Jlor os ancargos com a vcnlla I cr~ IIl, no dil.Cr dc tais illterlllc, I1l1a e Portngal. dd,rios e llc!Htados, uItrllpRssado, o valor da frul~ ! No ill yerno p:I!!J\do

Nos A~ores n~o ex iste apen~B 11 os prodlltores (,) el1llcn()~ e lI~é (lIo s , claro c¡;tá) ~Iv c r ~ rn (\c vender a la· base amcricana das LaJts , J'oi re· ranJ,l n SSO, !iO:J e ~S20 o 11;1110, ma~" consnnllClordc Llsbo:\ pagon a centemente ¡natl)("urad~ na illla das mesilla Inral~J~ a lO)OCl e 15:)00 o qll~lo! flllre~ a base rnilihr francesa, des- Com o Ilelxe p1ss,1·se a I,nesma COls:t, Mesmo ,(I Uando o l'esc3,do de· tinada n cxcrcldo; hali"lico~ e on scmbllrcadu é \'elldldo 1I181S barato, o cOllsuulldor paga·o ml\IS caro, de ~c Cll~(ll]tr.l i!l slaLd~ lllllll e.tu. como slIctdell rm 19M, A d iferclI~R (lo I)J'C~O entre o p~ixo desembar· ~J.o de I'ud:\l' c~do e nqnclc por que " con.lIlJlldor () paga reprC;cl lta Ilma I'Hdadei ·

A ¡OlflicR ' extcrn1 fa8cista mano ra especll1H~ilo alllo]'i7.lI.d~ e fOlllcn tcdl\ J?chs o1utoridndes',t:m 1964, o , lb· d da pescado d~selllhJ.rcado fOI pago aos s~gllJlltes pre~o': urdlllhll ~ 3521;

t~~n.sc so ,o II"a ~ant,c s :grall' restan tes el1peci~s de II.:b,c a -ISSU e crll~tnceos a 51$::15, Apesar de os deS poh!l~e las C~Plt3hst~s, ~ ,nl!l~ pfC~OS (lo pe!csdo lercm b~ ix8do tHI. 19t6, (urdlll:,n a 25$3 O quilo, pollltC~ de ~I.!bmbs:lo 10 IInpcnlll~ rulan te pelxe a 4S·j) e erusláL'C05 ~ 1'lQOO l, pagaraltl os consumidores n,1<'., de :lctiV? n)1olO :tos seus mal.S o I.1I CSlIIO pcixe a ll1a ¡ ~ hnixos IJre~os ? ()uc o dir>am as donas d~ ca~ a, sumiros dC51glllOS, " .-

DO OESCONTENTAMENTO A AcCA o A POLÍTI CA ECONÓ~HCA DO rASCIS~rO o dcscontenlamenlo é latcnte por tod~ A p_,rle contra n po1ftica cco·

nómica do gOI'CTIIO e dOl lIIouopólios e wan:ks al~r;\r ios, e n~o I)odia ser ele Olllra I.~nn .. ira, hU rle'iconti'lI.t,., a IIlaiol'j¡¡ do 1I0SS0 povo eOIl' tra a a1t" c<l1l.~tan \ e do CI I ~to de vid:, ; cstlo dcscolltclltcs os operrtrio~ e as maS'ias trú:l1h::.dora'i d,\ cid::dc e do campo e o funcirmaliO¡nlo P¡'I­bJico contra '.u b~i~l,sinlo~ ~'1lários C ordtnados que ganh~m e cUlItra as novas formas ¡J~ explnra~;¡<l posta~ tnl pr;itrcl 110S I'Jltimns tempos c~pccialmcn l~ J'H'la; Rrall.de~ elllpr("~J~; cstao ut,contrl1lc~ os caml)O' t1CSCS e 0'1 ]lcCjncliM e mérlil')s ind llot¡üii ~ COlllerciantes contra os pesados ÍllIpO~\OS que t Oll1h~ m ~obrc elc~ e COllt r~ ~ tlrsclllrcl\d:1 espc. ¡ cltla¡;i1o d,l OI'¡!anilll\;:to corporntJvlI e Ilo~ gr.J.Hd,'~ Indu5triais, anHaze' uistas, aJ{flir¡Oi e banqlleiro~ anichJdo~ na ~U8 dir~c(:!o,

Se S;:.l az:lI' ulio fez qualL[l1el' re' fcrtllch u:\ ('ntrevl~tl ao .I 'i ~;\ro~ sohr~ a polf~ic~ económica do seu 1->'I1\'crno, n 1"~';~lIt~ rc~JiI.I~:lO d1 Conlcrcllciu dos paises d.1 Zono de Coméreio Lll'ro, t'll1 ll!bo0, as­~i\l',lou a CI'C.CClltc dCF~!ttkllcia CCOIH)O\ica do Ilafs cm rcla~;l.o ao ill.lperiali5!1lO estrAlIg:ciro,

A parlicil)a~~o de Por!~~i 11.:\ LOne de Comércio Livro (LX! A) sob a dlrec~.ao dI! In r>lnterr¡l . n:\o «ahrill. no país 1\111 1lI.i:'rcado de 100 milhOcs de pc,soas~ como o prc· I ~ndc fnzer crCf o m!nhtn> .In eco­IlOlIIi:!. ts;~ parHdp3~.h) tornou pos~¡\'el, ~ntcs dc IlIdo, a pCJlf>\ra· ~"o de mcrcadoli;¡e, e de capitais d03 p'llscs !IlClllbl'l)3 da Zon¡¡ do Co· m6:rcio Uvre cm ~sc,lla a.,c~lIdcll· le 111 vida económica JlaCiOllJl1 fa· vorccen a f115~O dos 1110nOJllllios por tl.l gIlCS1" com os monopól ios esh'attgdros para a (·xplora~.'lo das tl OSIUS riquezas, parl a utilila~ao

dl m1!n·de·obra br.ri\t~ COIII qne os g'Q\'~rn:Jlltcs sal:uar¡'t~,s aaU~1l1 aos cn;litallst~s d(' OUtl'.l3 n~~M~,

COll.lprova o grau de depcnden­daem quc o pals se~lIconlra o nlv~1 da 1:11au~" com~I'dJI {le Portllgal com o~ palscs mcmbros da Zone de Comérclo lil'nit. () salclo lI.~gativo que ern de ¡ l11i\h~o e 2d mil CQ\l' lo~ cm 196t, atintin 1 mi1hilo e 9t mil COlltO! CI.l1 196-1,

Sala~ar C o seu ¡:overno, bem co· mo M l.I1~gl1~tcs d ~ nlta ¡ill.a JJ~n v01-vtm :tgom os olhos pata o Merel!' do Comom Eoropeu e displlem'bt a integrar Portugal neste ]lodero· os bloco monop(¡li~t,l, acentuando o grall de depend~nci~ do p~r~ e nbrindn ailldn mnis nos callita\i ~ tn~ est rangeir05 as foutes de r Íl¡lü'Z,' da N:I~ilo. O /,o\erc~do Comum possibHila·lhes poderosos Tt'CllrJOS finnnceiros e um apoio pOlltico ~lI ais eficientc e de mais lnrga pro· J CC~Q ,

O dl'fieontenlamenlo e jtlstQ III~" n1<) ba'!.1, Se \l jns,to deocolI.tcnla­mento de tOdM ]I~() d.-rl uf'lr rapidllnrnle iI luhdeci,hdl de t()(tO! , a \lnidad~ de ;¡c,iio de todos'contra nR C~IIS;¡S dirtch~ das dificllldades 1'0111 quc ao¡ 1II.1Issas Inbur iosAs be tl ebulclJ1, isln (', COutt,l o poder do;; ~'~I~~ll~~~J~~e~ dir¡~~IIIN~J'~e;l1o ra~cista, lI~da oiJ l~¡lo o. (lc~coutclltCg,

Do aclual rel<!illlo c do actual gonrno, as massas laboriosas nada tem a e~)ltrar (le 00111.

;;, coudi~,io indispellslhcl pal'a se r~501 \'crcm os grandes prohlc1li3S 11:,ciomlÍS e pnra se II ll'l ho!'arcnl ]lrofllndanle llt ~ !I~ ~ol1d¡~oes de vid~ do I)OVO Ilortu~ues, o de.31)Uccilll.cllto por J1\d lls rc,'oluc10nário! dQ diladm!l ascistn, a instal1rn~iío dc 11111 rl'gimc rerdaddrallleute delito, C~álico, n crin~iio de 11111 r;ovc rno denlOcr.:1tico, que cOllte COIII. a ouli· "I)a~;'o fin clIIS$C operária, com o ~po¡l) acti\'o das 1!1)ssas populares ~ C\'C até ao HUI a fevoltl~flo dcmocrátic3 e Ilaciona\.

----'

Reforcemos a solidariedade AO POVO DO VIETN AM

NOVOS contingentes mililJru t:une· rican05 drs.ccm 110 Vietnam.

Qllando em Manila o presidente Jo]¡nson consertal'a com 0$ seU1 fantoches do Lxtremo Oriente o cnovo plallo de paz » para o Viel­nam, o general Westmorelond, comandante supremo da! tropal Ilmericanas naquele pall c>'lgla mai! soldados, mai! lumas, maja bombardciros, para jmpÓr a cPlll . •

mais telefonemas, para que os re· presentantes do imperialismo ame­ricano saibam quc a cl~sse opera­ria e o povo portngUCl est!i.o ao la· do dOi seua irHl:!OS do Vietlllllll .

Maia poderosas ac\Oe~ de. mas­sas contra a agress!o dos Estados Unidos.

Mnis ]lrovag de solidJriedade da IIOSla juvclItudc no~ cornjO$OIl jo­\'rns vietnamitas. IIlais ac~oes dos nossos illtcleetuais contra a ¡lIerra do Vietnam.

Salvemos a paz, Int~ndo porcln.

Uma dcl('ga~30 do Partido Com u­nlste Porluguh, COII' I)osta ]lejos

camaradas Alvo ro Cun lel, secrc­táriogeraJ do Putido e Menue! Ro ­driguu d. Silvo, mCmbro do Se· cretariado do COillilC Central, lo­mm cOllvidados n assidir ilicolllc· 11I0ra~~es do 41)<' alliversário da Urallde Re\·olu~;\o Socialista de QlItubro e nO desfile da Prn~1l Vcr·

o IX CONGRESSO

lIIelhll, pclo Comitc Central do Partido Comunista da UlliJo 50-viNica.

A delfga\ao portuguesa foi nee. bida 110 Comité Central pelo Clima· ruda Pomonariev, secrdário do Comité Central do P.C.U_S., COI1 I queul malltivtram cO Il \'c rSl,OeS 110-bre problcmas que inlerc¡;san\ o~ dois partidos. As con \'ersa~oes de· corrcralll 1l111U 3mblcutc fmtcrl10 de.rec!p roc~ cOlllprecns5.o, que cx ~ Imulc os l a~os de solidariedade, de

Desdo 05 {anIOBOS dias de f-hni· la H c!icalada nAO eCIJOn, ., de~' t rui~ocs !lila pararam ~obre o Vid· IHI.II1 her6ico. A t.lOlifarra america­na quer calcar ROS pé~, USmilgar com n bcstialidadc dos tirA 11M, o ¡,:lorioso povo vietnam ita e impur­· Ihe u e !Jau da ~scravid!lo illl Pe­

,. CRlllaradagem e de boas re l a~Oes DO PARTIDO COMUNISTA BULGARO qlle 11 111'.111 desde há m!dto os du is

partidos irlll:tos. r ja li s t ~.

j\hs no Vietnam, os opcrários, os CUtrlpOl lC5CS, n~ mullieres, a jllvcn­tude, 05 intelcctu:lis, e!:crtvtlll p:\. gillas da mais glüriosa valclltla , do rnai~ profllndo patriotismo na guerra de 1iberta~lIo contra os 1:5· tados Unidos, a rn~is pOI.kros:l l)o· t ~ncia capitalista. E IlCllcerao. E cs· magarllo os seus lauios. E explIl · s~nlO o inll~sor. Mas :t paz do IIIlIn(lo esta amea,:tda. O Vietllalll Iransforrlloll·¡C 110 mais I'cl'Ígoso loco de guerra. Af, 1111111 curto ins· tante SI' podc alear o lIIai~ violcnto courllto internacional. Os Estados Unido" pela SUR criminosll polili· ca, I'cln brutalidadc da 11[:1. agres­do, pelo~ seu! actos dt guerra, sao a causa determinante das novu a mca~as de mn cOllflito mundial.

o t ~:r:ll!~~1I ;so~~b1tl!l~s BdÍJ~9~~~ fX COl1grcsso \la dia 11) de Novcm­bro.

Dclef;a~{lcs de (i2 part idos conm­nistas é opuários l;lc!Ull1do Iltlla dc ll"ga~~u do P¡¡rlido Comlllli~ta Portngues sal1dar~1lI os cOllgrc,¡siJ­I~ s, o Partido ConlllllÍ,ta e o )10VO d:l Ijulg~rin d~ tribuna do Congres­oo.

O camarada Ji ... kov, apres~nlou eo Congres.o o rellltório do Comi­lé Central, no <l.uftl ~e faz nma 3111\­lise circun5Üinc!ad. dos progrl"sso5 registarlos na cOl1~ t ru~iio do socia­lismo e das novas perspccti\'.lS jl:¡ ­ni. o IVIII,O da edificn~¡¡o &ocial i;­ta e a mclhoria inccn~ut~ do bem cstar do PO\'o búlgaro.

O rcla!ório do c<lU1arada J lvkov PosleriOrllle ll tc, o camarada ÁI-allalisa a situa,áO do movirllcnto voro Cunho l ¡Jeslocou· sc iI Ro mé· COlllllnisb internaciOllal e Sil bille te nio, olldc fo l rccebicto pelo cama­a 1I1II!1 crflica oportuna as pos¡~ues rada N icoJou CeQ UCe ieU, seerctá­dos diril::cllt e~ do Partido COIIIlI· r io gcral do Portido Comurli" . ni~ta da chillll. Rom(l~o e por outros Jirigentes. A

O IX Confrcsso reafirmOll n in. cl.lIrcvlsta dtscnrolou-sc num am­<¡!:ebrantl'lvd dispo; I ~.iO do.> com:l- bJel:tc ~e franca camarad".l!tll1. Ili st:¡~ e do po\,o b(lIgaro de inten i. No fmal dlS C011\'crS:l:'O«s o ca­fkar a ajllda.o g101·i1.l50 povo do Illu:lda CeBuce~cl! OfelC(U 11m al­Vietuam sob rl1lihiplos "pectos. J InO~O no can:arada ÁlvlHo Cunhol,

O cAVAN-fE!~ 5a!id ... calorosa- ~/~~cr~~~~~'I~~I:igrna atmo~fcra dI.' Illenl~ o Perlido Comunilte Bul- ___________ _ gOTO, condutar provado du gran- -,,, 1",,, do """ ,,,,,dd. ",,", OI GA RADI O MOSGOVO a cxplora,lIo capi talista, dirigente . ... incoll leUado da constrll,.1O do ,0- 1 rranslllllc ddlnarnente das 19,30 ci ~t i imo na BlIlg:\ria e do. grandes 1- as 20 horas e das 20,30 as 2t nas t!¡,'IIOS a1can\3dos. bandas dc 24, 31 e '39 metros.

A luta do pOllO do Vitln31ll é também a HaS!! luta, porque é a luta de lodos os ¡lOVOS contra a UM SÓ INIMIOO o FASCISM O rcac\~o e o il1l/1erlalismo. Porque • é In ta pela dc eSa d~ paz. um SO

Reforcemos a nOSS.1 5011\bn~d~-1 de ao pOlO do Vlctnanl L nosso (COllllnlla,~o da pág 4 ) IIIlp~rlOSO dcver lI aClOlla l ll~o podcm le l'H a bOIll ter-

Mais ac,oc.s de jll'.otes to j ll nto 11110 a I lIt~ do~ dC ll IOCra~a¡ II CII1 cor-. 1 l' "1 respo lldcm lis n~p lrn\oes do pOl'O

d ~ ~ 1Il baIXi\( a (.os Ls.tados l!nll O~. e hs nccfssidll(JcS de ac,ao I:o lld u­Mals callas, 11111.13 ab~ l l\"o· asslI1,ldos, celltc ao l\c l' l'llb31I1ClltO da di tad lll'a.

I O fasdsl1lO é 11 111 iuimigo impi;:-

A L UT A e o N T R A do~o lbs for<;1S democráticas. NJl.o se ool1lb.~le com aClOS de tr~lIslgel1-

GUERRA E O FASCISMO cia 0\1 co m c~dt:l1cias d~ prindpi03. A Como é pos,h'cl ~lIbscrc\'el' os

. '.' . 1 pontos lit vistaJlOHticos e>:prcssos por 1110ltVO do n.ll1\'u,¡tlno da cr!a· no documcnto :\ Ac,ao DClllocra-

. \ilo das, e lln¡¿8¡hs ~n,terlllCIO- t o-Soci~l, enviado 11 Salallr em nalS' em Espanha, rcnl1lram-se re· Setcll1bro 1¡lLimu quc tClldcnl 3 de­~ntcmente cm Praga o~ evollllltá· 1I10llstrar que a v,udodo do. do­riOS cI!ccoslovacos. c os SCI1S corn- mocrolu Ó complemento r e n60 panh~lro6 .de luh de 1I p~lscs eu· cOllcorranta do va~dado de Sela ­ropcns. Afirmando que hojc, 1'01110 7.ar, liÓ S& rovestindo do eor,;cler h:! 30 .ano~, a luta contra a gll~rra e lle OpOJto quondo do piule dOJ o f~5Cl';.1I\0 é 11m problema do 1I\un- do;nocr8lel.e re9111em IOffion !lI­do IIIlclro, prOI11~leralll solcl1emtl!- veis orros de obier ... o~¡¡o o re cio­te, ante a lIIcmórt& dos. Cl?l11l,lRllhcl- c¡nlo~ ros morl09, prossegulr In st~ tcntc· Tni,¡ conceilos n~o dignifiCJI11 Inculc a 1111a. Ilqnelcs qll~ 05 pratieam 011 os de-

Da 11100;;110 aprovada, transcrcve· fel1dcm, nlcsmo qllando contcm lIlOS a l)lTtc final: 1'0111 11111 passado de luta contra a

c A luta contra () f~scislllo está dit~dllr.1. Noto se podcm conciliar semprc viva e é Il eces~~ria. 1: 111 I'_s- as \·~rdades do inimigo com os al ­panha COIllO cm POI' tllgal, sofrem e lo! illcais (lile nniman! os comba· IlIorrem nas Jlri~~e 5 patriotas hun- t ~ntcs da O~llIocrac i a . nulos c l1Ii lhares de emigrantes 1\;'\0 A exp~ricncia ensina :lOS demo-podclll regressar iI~ ~lIi1S Pátria!. crata~ a Ii~ito dos facto~ . VCl lccre·

Exigimos a Allln i ~tia l o l ~1 para ~¡~SIl 6s ~~l~~~l:ii a Wb~id~~~d~r ~;~~ oa presos polít iCOS cm L~]lal1h;'( e organiza!'IIIN c de Ilcl ll arlllOS? PO! 1t1~, 1 O filscisluo s6 será bat ido pela

I:l\"igimos o re¡;resso lts SIIU Pá- lllla da~ massas populares, CúHI a t rias, selll rcpres;i l ia~, de eSJliLllhois I c111sse opn~ria na \'anl!lI~rda; pela e portugllcses~. luta unida de partidos,lgrllpam~n·

caminho a unidade e a Juta tos, cornntes e pel'sonalidades de· IlIocrá tieas. Mas lIao sc elll prrc ll de luna t~ \ t~rda qU3 ndo se renu nci a !lOS 'l1Ié t odo~ re\'ol ll cioll~ riou , ,!IIA nd o se tCllle il IlIt a iIl SIlrJ'cccio· na l, a pn l' ticipJ~ao da classc optrá­na e das Illassa~ pC'plllares no COIl1-bate contra ° 1;lscbllo. TRis con­c~itos cOlldllZCllIll posi,oes le¡.:a lis­tas e ~ i nac~!io, n1l.0 SC cU(jIl'ldmm na rcalittnde potftica nacional.

A claS5C opcl':\ria é a for~a lI1als comb.ltiva, l11ais bell1 organizada, (¡; s llo~t a 00' 111:liore5 sacriftcios. Otsdc há muito quc se Cllcontra na ~ primcir.l!l filu na lula toll tra o la<cisll1o. NAo e posslvcl batcr a diladur:t e cOlIstruir a Uemocrada $em que a clas<c opl'r:\ria scja cha­mada a dCi~ lllpCllhar n slIa miss1l.0 hi~tórica de for,a fUlldall1Clltal da luta.

A IIl1idlde da clas,c optrária, a sua 31ian\a com os call1I10I1CSC§, que se está forjando em cad:1 día de lIIua luta r.:Ol1mlll, cond!cionam a lIuidade e a lula das t or~u d~-1Il0crdt icas, a nnidade ~ a tllta das outras Callialtas sociai¡ <lile se oPQelll il. ditadllra.

COll llluistas, socialistas, católi· cos, líbcrals, dClIlocrn tas ~ patriotas senl [ i l i ll~¡¡O parl id:lrll\ cOl lsideraul o IIlSci"lI1o o sen inimi¡:o 1:0111\1111. t cQn lra ele qlle se devr. nSScs lnr todo o vi¡;ol' da 1I0ssn nt'~¡¡u, 8t~ que COIISigillllOS derrol~-Io e IlaVt­mo~ de collseg llHo. Mus 11:10 se cmpreelldc U III~ t~1 tQ1'efa Icvan­la lldo a csfarrapada bande ja do

a l\ti -COll1l1 ni ~ JIl O . A IInidade, a o rR~II ¡ za~~o e a IlIt:l. SJO as armas dcc i si v a~ da vitóri~

J-Ió \1m [mico mOV;JllCllto uuít .'! ­río organ izado: a Fr!l ute Pe lriÓlico d~ Li be rl ft,.!lo Nacionot, cllja ac ti­vldade c devo tamcuto 1I0u ram o comhalc pela [)omocrllcia. A 1".1'_ L.N. é lima for~a vál ida da lula an­tj -Iasci.sIR, cn.,bor:; ndo englobe 110 seu selO, no lll ttrlOr do pals, to<las liS correntes, partidos e agrllpamen­tos que se o',(',em 11. ditndnra .

A busca dc um~ plataforma de en­telldimcnlo é hoje 11m illlpcrati\o illDdiável, sern ° qual u30 é possí\'cI O desellvol\-ülIento da IlIla demo­cr~lic~,¡. A l1nifie~,!o de esfor~os . .a cnl\ao de orgamsmos 1I11¡í~rios que coordcllelll as ac,óes cOlljUl1tas sur­gCIII como larclas ill1cdintas a I'coli-7.~r. Se as n1\o reali~.alllos, retarda· relllos o deSCI1\'oJ\'unento da luta contra o fa;cismo e n \'itória final

O Parlido Coml1ni~i:! Porlugucs nITo pretende impor 115 Ol:tras fur~¡¡s democráticas os seus princfpios po­Uticos e as s\las forlllas láclk:I~. Pretende rdar com as restantes enr­rcntes alltj.hscistas, 1lll1l1a hllsr de lcaldndc mütna, a~ condi~0~~ pa¡.l o csta1>dccil1lcllto da U!lidude da

~~~f,~:.~~lt~~jstC~. d a IlIta con tra a ,! i-

A CI'ia,~O de ta i ~ (:ond io;5,s d.l­r;10 11m impl ll so deci!dvu:'l luta dClllocdtica, ~ lIIobiliza<:lo popu­lar t ll aciO Il ~I , apl'cs,arlio 11 Ih ·ra do s1Ices,o derillili~o sobre o t,Ii ~ ciSIIlO opreswr.

6

NOVO

AOS

~ AVANTE

ACTO D SOLIDARIEDADE INTERNACIONAl

PORTUGUESES PRES O S POLíTI CO S Realizou-se no Canadá uma Confel'encia pela Amnistia

!\a cicladc ue Toronto, no Canodó, n elc\'ol1-~e 11111 110'10 coro de pro' testos contrll a rl:presslio cm Portu­gal. Nos ¡lias 28, 'lo) e 3Ll de OII\llbl'o leve hl'~rar a Conlorlhu:;o pela Amnistle oos preso. pollticel por­tuguese~, JlrolllOyjd~ por ucstaca­das person;¡lidadcsda .ida poJltiCJ, dP.I1\Hir.:l, cultural e r~liRlOsa do Canadá.

DaT;l1llc tres dias, cnCl de 1\00 cOllvld.'h.los e Qulras iudiviuualida­des rCJlr~SCI1Lltivas (lo Ih'asi l, Ul'U­"uai, Vcnc7.1lcla e de olltros paises d:1 América Latina parlicillaram ac­tivamente nos trl\b~\ho~, eSCl1taram a~ illlcrvcll"bes de UniD ddcg:l~~O de parlamentares cal1~diallos 411~ se d~sIOCOlL:lO 1l0S~O país e uelecolheu dados vcrldicos sobrc a s itu a~,!o dos pr~s05 plJlfticos e o ambiente r~­Jlr~~sil'ú que se vive cnl Portllg.\!. OOi5 r.:prcscntalltes da Frento Po­tri ótico do libllrlll~¡¡o Naclonll l, Podro Ilomos do Almaidoc Rul ClI­betrodu ilncidaralll os IJartkipan-

l~ s sobl'c ~ nitua~ao políticil nncio­lIal e dt\i\·eram·s~ enl particlltarso­bl'e 03 métodos de terror, a~lortllr:u, &3 longas illcol1ll1l1kabilidadcs, e Og 10l1gos allOS de pris.ilo, acompa· nhndn, da prática rtvoll:lI1te d~s III~didn~ de ~egllr;>, n~fI, a que se en­cuntraln slIbmctidos os patriotas dctidos. O~ ddcgados iI Confercllda pu­

d~ram scr largamente illfonnad09 do~ crimes, dos proccssoa polídais de u~o corrente, dn Icgisln~¡¡o fas­cista, que permile a jmHica das Illais revo1t~1Ites violencll,.

Foram tomadas importantes re· sollJ~i3e, no linnl dos trab~llros, en-111' el:r.s IIIIlIl s:r.llda~;¡o aos presos po­llticos de CXtlrcssivo Sl¡;II¡¡¡C~do, 11m lelep,rllllll de protes to ao pr~sl­dente d1 Repl'lblica, 110 qual se re­'lllcr;t All1l11stia, 11111 (lutru de con­dcna<;lo dd gl\crra colon ial.

A Couler(llleia rcdigiu 11m apelo :\ opilliffo p(lblica C.1nadiana e da América Latina, para quc Apoic :l

VIGOROSOS PRO TE S TO S CONTRA A PRISAO DE DEMOCRATAS

A polkin slll1.arisla é 11m <los ''''''e',~a ,d,~ '",d,',', ''',ti,',',. ,''. ios dcmocrá· ma.is prepotcntes escndos do re- ~ ~.. p gime, por detrás do qUlll sc pos- cm torno da Bua detell~~O for_ sibilitam os ctiminosos atellt~dos jemos nl1l all1plo 1ll0\'ilUcnto de contra o direito dc pellS:lf e de ~gil' protesto, quc reforce e a largue a dos d~mocratas e I,atriotas qlli! se IInidade, coudllla lt SlIa imediata opOelll Ir. ditadllra ascist3. li berta~ao, reforce a lula con11l11l

No Porto foram presos rtccnle- cotl tra a rcpl'cssao S:t lazarista e mente pelll PIDE v:írio! democra- pela Amuisl!a a todos os preios

:~~'e~ n:¡~r?~ t~~isB~~~~~~1 ~sJ ~IR~: c':O~'~H~i':O:', __ ---,,---____ _

\\1ta pall Iibelta~lIo de todos o~ JlrC~03 político;;.

for:l1n reccbida§ inllmeras men­sagells tic ~poio de partid~h políti· C09, org:'nlza~Oes ! mdlears, I'CPI'C' senlalltn de ac\ividade, culturai, cicn t!licas e reli¡,:io$.1s do CsnBdb, Brss1l, Url.lgl.loi, Venazuelo, Fron· ~o, 1161io, Oálgico, loglolorro, Ho­llJndc e Dlnomarco,

Telegrama enviado il. Confal'(jneja

DCJ11ocl",ltas portuglleqes residen­tes ~ll1 Paris saúrlUl1l \:alorosalll~nle u il1iciJt Í\'a da rcalita .. uu «1 Confe­rencin Can~diana pela AI1111istia nos prtSOS polft ieos jJortllgUtS~S. COIl­film 110 seu ]lleno hito que s~n'id de nju(!J e cstlmulo lIO combate c{}­IllUI11 contru o :rgravalllcnto da re­pres~;lo, ns «lllcJiclns de segllrall­r;a-, a deJlorla~ao pnra os calupos de conccntrn~¡¡o e Jlor nllll 3ml\is­tia lotal.

Este le1egr.Ul111 foi as~iulldo por mais de tr~s centella; de democra­tas portugueses eutre os ql1ais o ' ¡si­co Menuel VslodorBI, a escritora Morio lomOf, escritor Jorgo Reis, o profcssor Mog41hños V il hen~, o economista Romol do Costo, o Dr. Silos Cerquei ro, o jorna¡¡~t;¡ Vetgo Perol ro, o professor Eleul ério Gor­Y6.io, o cngenhciro Fornondo Mor­g3do, os cstu,bnks JoDo Bento, Humberto l ucOf, os ell1pregados Vilor Coryolho e C4mpoI Lima, os opcnirio! Froncisco M,nd c$, Cor-101 BOrnllrdol, frence lino MandeJ, Eul6110 CruJ: c Fernondo MeIOI.

CAMPANHA DO NATAL

DOS PRESOS POLíTICOS os preso, pOlflicos sllo alvo dt

I1l1\a nten~lo )larticul~r. A sua saúdc, ns suas Vidas enconlram-se a mere': dos mais impiedosos ini­In¡~o~.

t::stamos em YésJlCras ue Natal. O qnadro d'l vida dOj presos n!Io ~c alteron. É difici l esbo~ar o (lr~­ma do Nalnl 1)3ra militas familia portl1[:'ue$~s, clljos mcmbros fo· rlllll liLu~ad03 IIOS cárceres.

Nesb {IUldr" fes tiva dirigimos a lodos os hOl1lell~ e l11ulheres de Portllg~t 11m sentido c \'ibrnl1te uJlClo:

Auxilini de modo particu la t'

os presos pollticos I Ddcl1clci·os 110 terror fascista,

exigiudo ¡¡am eles Ull1 trala1llcIlto humano, cOl1denando a prática da tortura, os lougos :tilOS de pri­s~o, as « mcdid,~s de 5egllrall~a_, UIl1 Iratamellto cHnico criciente pllTa os que se cllcoll tmm docntes.

Reclamai a liberl:t¡;flo de So/ie f c neiro, Aboim In glés, Auglulo Lindol/o, Seno Lopu, JO$é Ber­nerdino, Notó lio DGYld, Albino Fern4ndcI c todos os presos que cOlllpletnral11 as SUlS pen~s.

sei re. 1::111 Coimbro a pollcia de- RO G E' R I O leve o Dr. Albono Cunho, ('Qnlle­cilio advogallo daqucla cidade.

Em Usboo a vaga policial atiu- E V E I G A giu 11m ¡ZTUpO de pt'rson~lidades calólicas que se enCOl1tral11 eUI opo-5i1;;[0 30 reghl1e. Entre os detidos DEFENDEM COM figura o Dr. froncbco de Soula

DE CARVAlHO

DE OliVEIRA

HONRA O SEU PARTIDO

Allxilili-os CC0l10nllc:t lnente, fa-7.cl1do-ll1es dre¡,:nr lima modesta l Clllbral1~a. Nas f~bricns, nas esco­las, 1I 0~ bair ros populares procl!­cJei a colectas de fuudos, a reco­Iha de géneros, de roupas, de aga­sal hos, para os presos politicos e SU:IS familias.

Milharcs de ges tos 501icJários, milharcs dc esfor~os eonjll¡::tuos torna¡iio menos dificeis os lougos dias de prisao. lOYIHe •.

COmbalentes da Democr~ci~, os anti -fnscistas presos mcrecel1l ~ so­lidaricdnde activa de touos Ó8 que bntalhall1 pela ¡l1slaura~ao (13 U-

TELEGRAMA DA F.S. MUNDIAL

CONRTA AS DEPORTACOES

Ao Presidente da Repübliell Por­tuguesa:

TCl1do con hecil1lente do reeente decreto do vosso gO\'i'rll0 aulori­zando a deporla~¡¡o para as coló­nias , de prisiOllciros polhicos por­IIl!tlleses, cutre os qn~¡q se encon­tn111 dirigentes ~il1~¡c;¡is e traba­Ihndores presos pda dclesa jnsta e legítima dos intcresse~ da classe 0llerár¡a-~ réder~~llo Sindic~! il undial111anifestu o seu el1ér¡;:ico protesto e exige insistentemente a anl1ln~¡¡o dest3 disposi~llo que visa o rnlab.loclmcnlo do. el"'p'" el. con. conha;lo do at ni'lr. mom6da.

01 O .. crolorJ.do .... F.d ... ~Uo Sindic.1 Mundia l

12 d. Oulubro d. 1961)

Os verdadciros L'Onllluis tn,. qne dedicaralll a sua vida A luta pe­

la mais uobrt e justa causa, H~O CeSSlll11 o seu combate, nao tr3tl1l os sells idellis e dispucll1-se a sacrí­íicar ]lor eles ~ própria vid~, qunl1-do cacm lIilS mUos do inimigo.

Rogério de Carvalho e Vei¡za de Olivcira sao dois cKrmplos mngnl­tieos de¡la firmeza reI'OlllciOIl!Íria. Suportando hnoicamcnte as selvá­ticas torturas dn PIDE, nffo trnirnlll ti confiQI1~a que neles dcposllavllm o seu Partido e a classe open\ria.

Preso pela tercei)'a vez no m(ls de Dezcmbro de 1905, també1l1 1"· I~ tcreeira vez Hogérlo de C~rl'a ho red'lzin 11 i'lI potencia o~ mOIl~trll{!-50$ "métodos_ d3 Ilolícil slllal.aris­la. A tortura do SOliO, os diJs d~ «cst;\lu;\), os espallcamel1tos, 11~ "pre5soes psicológicas~, os «segre­dos_ das casllmatas de ea"ias, nao cOlIscgllirnm ab~lar-Ihc n coragcm e D co:rfiall~1l na Yitória da causa da democracia, da paz e do soch­lismo.

Perllnt~ o tribunallascisla, onde del1ullciou a odiosa e ant i-humana tortura du sono, qua (l a.8aSibtQ

pl'ofis~ionnl r ~nh-direclor da ]lide, Milhnrcs de vo:¿cs qne protcsl~ln , Sachctli, c!a§slricol1 de «nOI'O re- que rcclal11all1 Amubtia apre'\sllll conl_, o en¡:cnhc,iro Veiga de Oli- ~OIII\jJ:tC~II:~~i~l~ri~r~~~i. t~!~ . 111uitos veira l'espouMblllzou por tal5 ~n- 1:::::::::::::::::':'::::':::':::::::::'-_-1 plfcios lIlio 56 o bando dR PID[" lJlas t od~s as autoridades hier~rqni­CJlIlcnte sl1puioreQ, e o govcrno ra~cista de Salazar cm primciro lugar.

37 di"s de tortura, conl longos pe­ríodos sem dormir uelIl dl'ifH-sc: 17 días e no¡¡~s cOllseclltivo~ de HIIIIl vez, 2 perIodos de _c,l!Ítua2 dc 5 ~ 7 dia! de ontr3 vez, aeolllllanlrados de espnncamelltos e de nltlea~as ele morte-n~da cousegu in vcr(:lI' a inabal:ivel uetenl1il1a~;'io do nOS50 call\arada Vcig-a de Oliveira.

Corajosamentc, 1m contest.1~Jo a Ilota de culp:r. enviarla por Rog6rio da Carva l11 0 no tribl!t1al , e na dcl~· S3 feila por Vciga de OIÍ\'eira em plcuo tribunul , como rCl'oluciou;i­rios cousequelltes, reafiflnarnll1 a sua firme dccisao de prossegllirel11 a lula, diri¡.:ic1a pelo P.c. P., pcla libc rla~ao do pOI'O portllgl1(1s do jugo fascista, pela democracia, pe­la pn~ e pelo ~ocialislllo,

ACTO COMEMORATlVO DO 5 DE OUTUBRD

NO BRASIL

No dia 5 de Oulubro os dcmocra­tlS POttllJ;l1e~~s de S. pouro e

várias indiVidualidades bnlsilciras rClluiram·se 1111111 jmlar de eonfra­ternizar;Jio para comel1lorar odia 5 de Ol1tubro.

Os de1110cratas preseutes 3prO\'a_ r:tm 11m doculuenlo, sngerilldo coos TCl$pons{¡voi, polo lut ~ enli­-fosdsto em POrlugol, o relllizor;iio de umo Con/er6ndo om qUIt le tlchem ropresontodel lodos os corren tes que botolht:m polo de­mocrelizor;So o ti independénci o do nono poil._

Foi igllalmeute aprondo por ~cla1l1a~;lO IInl outro doc u1I1 ento, enl que se salida e se salienta o comporbme1l10 e"e111plllr do ca­marada Veigo do OJiyelro.