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Manual Básico de Administração Ed. Ulisses Azevedo Leitão (Dr. rer. Nat.) Setembro de 2007 1

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Manual Básico de Administração

Ed. Ulisses Azevedo Leitão (Dr. rer. Nat.)Setembro de 2007

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Manual Básico de Administração

___Editor: Ulisses Azevedo Leitão (D.Sc.)

___Autores: 

Ulisses Azevedo Leitão

Ronoaldo de Lana Pereira

Raphael Valente

Jacson Rodrigues 

Eduardo da Silva Ribeiro

___Revisão:  Raquel Borsari

Copyright:  Ulisses Azevedo Leitão

Todos os direitos reservados

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SumárioIntrodução...........................................................................................................5Conceitos básicos................................................................................................7

Entendendo seu ProLinux..................................................................................................7O que são distribuições Linux?...........................................................................................8O que é um Sistema Operacional?.....................................................................................9Como é a estrutura de diretórios do Linux?.....................................................................10Montagem de dispositivos e partições..............................................................................12Terminal de comandos.....................................................................................................13Segurança no Linux: permissões de acesso......................................................................16

Pós-instalador Ágape.........................................................................................20Instalação Complementar.................................................................................................21Ágape: utilizando CD de Instalação Complementar.........................................................22Ágape: Configurações Iniciais..........................................................................................23

Visão geral do Centro de Controle.....................................................................25Configurações de rede.......................................................................................44

O que é uma rede de Computadores?..............................................................................44Como configurar o cliente de rede no ProLinux...............................................................46

Configurando a placa de rede....................................................................47Configurando IP estático............................................................................48Configurando IP automático – DHCP..........................................................51

Configurando a conexão em banda larga – PPPoEConf....................................................52Comandos de controle da conexão ADSL...................................................58

Configurando a conexão discada via modem...................................................................60Configurando o Proxy de acesso........................................................................65

Definindo o servidor Proxy...............................................................................................65Navegando na Internet com o Proxy................................................................................67

Configurando sua impressora............................................................................70Adicionando uma impressora local..................................................................................71Adicionando uma impressora da rede..............................................................................80Compartilhando sua impressora em uma rede.................................................................81

Compartilhamento seguro de arquivos no ambiente Linux...............................86Compartilhando arquivos e impressoras em ambiente Windows......................90

Compartilhando arquivos pelo SMB4K.............................................................................90Como usar uma impressora compartilhada de uma máquina Windows............93Gerenciando usuários .......................................................................................97

Inserindo usuário.............................................................................................................99Removendo usuários......................................................................................................101Editando usuário............................................................................................................102

Instalando pacotes e novos aplicativos...........................................................105Preparação.....................................................................................................................107

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Instalação.......................................................................................................................108Rodando o  aplicativo instalado.....................................................................................114

Manutenção do sistema: Backup e limpeza de arquivos.................................115Interface leve XFCE.........................................................................................120

O que é a Interface Leve XFCE?.....................................................................................120Instalando o XFCE..........................................................................................................120Acessando o XFCE..........................................................................................................121

Tópicos avançados...........................................................................................122Configurando uma rede para Inclusão Digital...............................................................122

Configuração de Rede..............................................................................123Máquinas clientes....................................................................................123Máquina servidora....................................................................................125Compartilhando a conexão......................................................................128

Executando aplicativos gráficos como root com o kdesu...............................................128Parando e iniciando serviços com o Ksysguard..............................................................129Instalando impressora multifuncional da HP.................................................................131

Primeiro passo: Instalação do Driver e do Xsane.....................................132Segundo Passo: Instalação da Impressora...............................................133Terceiro Passo: Testando o Scanner..........................................................135

Solucionando Problemas..................................................................................137O ambiente gráfico não funciona!..................................................................................137Problemas com o modem...............................................................................................139Usuário não consegue logar...........................................................................................140Terminal de comandos não responde corretamente.......................................................141Como configurar o mapa de teclado..............................................................................143Como configurar a conexão ADSL (PPPoE) manualmente.............................................144Obtendo mais informações sobre o ProLinux.................................................................148

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Introdução

Bem­vindo ao Manual Básico de Administração ProLinux! Nele você  irá  encontrar 

orientações   básicas   para   a   configuração   de   sua   estação   de   trabalho   doméstica   ou 

corporativa, visando a aumentar sua produtividade e conforto ao utilizar o seu ProLinux.

O   manual   foi   planejado   para   lhe   auxiliar   nos   primeiros   passos   de   utilização   e 

gerenciamento   do   sistema.   Entretanto,   alguma   familiaridade   com   o     ambiente 

computacional  é  necessária.  Alguns  conceitos  básicos  de   informática   são  inevitáveis.  O 

texto procura, sempre que possível, agregar valor a sua leitura, definindo, de forma clara e 

objetiva,   cada  conceito.  Como  tudo  na  vida,   também aqui  a  curiosidade  e  a   iniciativa 

própria   são   fundamentais   para   que   você,   rapidamente,   domine   o   seu   ambiente 

computacional.

Este trabalho de conceituação, definição e explicitação sobre os caminhos a serem 

percorridos  para  garantir  a  eficácia  na  utilização  do  sistema operacional   foi   idealizado 

tendo em mente o   foco especial  em dois  públicos.  Primeiramente,  esperamos  que este 

Manual seja muito útil  para o usuário doméstico,  que utiliza cada vez mais  complexos 

recursos  de   rede  em  sua   casa,   compartilha­os   e   administra  um pequeno   sistema   local 

multiusuário.   Este   Manual   pretende   também  ser   ainda   uma  orientação   eficaz   para   os 

técnicos de Telecentros de todo o País, oferecendo­lhes as orientações básicas para manter 

os  mais   importantes   serviços  e   funcionalidades  da   tecnologia   incorporadas  na   rede  de 

computadores local, na sua conexão com a Internet, bem como nas tarefas de gerência de 

usuário e de pacotes instalados no sistema.

Sendo assim, a ênfase do presente Manual Básico de Administração é a configuração 

das estações clientes, bem como a administração de usuários. Para dinamizar e facilitar a 

sua leitura, o Manual foi subdividido da seguinte forma:

O primeiro capítulo refere­se a um resumo dos principais conceitos  necessários para 

uma   melhor   compreensão   das   atividades   de   administração   do   sistema.   Nos   capítulos 

seguintes   segue   a   abordagem   aos   tópicos   específicos   de   administração   do   sistema, 

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considerados   como   os   mais   importantes   para   a   configuração   de   seu   ambiente 

computacional. São apresentados os procedimentos de pós­instalação de seu ProLinux, a 

configuração de computadores em rede, o acesso a internet, a instalação e a configuração 

de impressoras  e periféricos,  o gerenciamento de usuários,  pacotes  e  a manutenção do 

sistema, dentre outros temas. Os tópicos são abordados de maneira prática e não precisam, 

necessariamente, de serem lidos de forma seqüencial. 

Finalizando, alguns Tópicos Avançados e uma lista de referência de resolução de 

problemas, objetivando orientá­lo com dicas para contornar algumas das dificuldades mais 

freqüentes.

Este  Manual  é   parte   do   produto  ProLinux,   uma   distribuição   Linux,   baseada  no 

Debian,   adequada  ao  ambiente  educacional  e   corporativo.  Tornar  o  Linux  mais   fácil   e 

amigável, acelerar a curva de aprendizagem em processos de inclusão digital e migração 

são partes importantes de nossos objetivos. 

Esperamos que a experiência de utilizar o Software Livre e, em especial, de utilizar o 

ProLinux   seja   gratificante   para   você.   Não   deixe   de   visitar   o   site 

www.sistemaprolinux.com.br e dê a sua sugestão para aperfeiçoarmos este trabalho. Aliás, 

este  é   o   espírito  do  Software  Livre:   todos   são   atores   responsáveis  pela   construção  da 

Sociedade da Informação e da liberdade do conhecimento.

Mãos a obra!

Ulisses LeitãoDiretor de Tecnologia Flux Softwares

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Conceitos básicos 

Entendendo seu ProLinux

ProLinux é uma distribuição Linux, baseada no Debian Etch 4.0, cujo projeto  tem os 

seguintes objetivos:

1. Desenvolver  uma distribuição  Linux  focada  nas  necessidades  do  usuário   final, 

tanto   doméstico   quanto   corporativo,   entendido   como   um   usuário   leigo,   em 

diferentes estágios de formação tecnológica, que procura um produto amigável e 

produtivo;

2. Concentrar­se   no   desenvolvimento   de   soluções   que   visem   a   facilidade   de 

utilização, praticidade e transparência da interface homem­máquina;

3. Adaptação  ao  ambiente   escolar  e  de   inclusão  digital,   procurando   soluções  de 

hardware e software adequados ao ambiente educacional em escolas públicas e 

privadas. 

4. Desenvolvimento de soluções  visando a acelerar  a  curva de aprendizagem em 

processos de migração de ambientes proprietários e de inclusão digital.

ProLinux – Um sistema operacional fácil de usar

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Assim, o aperfeiçoamento do instalador Debian Installer  e sua interface gráfica de 

instalação; a otimização do menu de acesso aos aplicativos; o desenvolvimento da Central 

de Ajuda; um sistema transparente de pós­instalação, com definição de perfis adequados a 

diferentes utilizações do ambiente de informática; a criação de documentação com tutoriais 

e manuais de aplicativos, bem como o sistema de Aulas Multimídia visando a uma rápida 

familiarização com o sistema são alguns dos diferenciais de seu ProLinux.

O que são distribuições Linux?

Uma distribuição Linux é  uma compilação de softwares que compõem o Sistema 

Operacional Linux, suas ferramentas e aplicativos. Geralmente, uma distribuição possui seu 

próprio instalador ou processo de instalação, a qual provê um kernel do Linux, um conjunto 

de  drivers  para  a   sua   interação   com o  hardware,   o   seu   sistema  de  gerenciamento  de 

pacotes,  utilitários  que realizam a  interface  homem­máquina e  uma escolha própria  de 

aplicativos e ferramentas do usuário. 

As  distribuições  Linux   são  necessárias,   pois  agregam um conjunto  de   softwares, 

normalmente   desenvolvidos   de   forma   livre,   desarticulada,   sem   um   gerenciamento 

centralizado, seja em projetos de Software Livre ou mesmo como softwares proprietários 

independentes. Assim, a distribuição Linux se responsabiliza pela compatibilidade interna 

do conjunto de softwares, recompilando­os a partir de um base, para que eles possam atuar 

sem conflitos. Normalmente, um aplicativo sempre depende de uma biblioteca e, caso as 

versões não sejam compatíveis, existirão incompatibilidades que ocasionarão em erros de 

execução.  Em  geral,   quanto  melhor   for   a   compatibilidade   interna   e   a   estabilidade  do 

sistema, tanto melhor será a distribuição Linux. Devido a enorme superioridade tecnológica 

do kernel do Linux sobre os sistemas operacionais proprietários atuais, uma distribuição 

Linux de qualidade oferece uma estabilidade superior. Para o usuário leigo, isto significa 

garantia contra vírus e worms, segurança e um “Adeus tela azul!!!”.   

O ProLinux é uma distribuição baseada no Projeto Debian, um dos maiores projetos 

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de desenvolvimento tecnológico colaborativo da atualidade. O Debian é uma distribuição 

Linux  mantida   exclusivamente  pela   comunidade.   Em   seu   “Contrato   Social”   –   veja   em 

www.debian.org – a comunidade Debian se compromete a manter o seu desenvolvimento 

“100%  livre”.  São  milhares  de  desenvolvedores  que   tornaram o  Debian  uma das  mais 

estáveis distribuições Linux da atualidade. O ProLinux herda esta estabilidade ao utilizar o 

sistema   Debian   de   gerenciamento   de   pacotes,   que   instala   pacotes   identificados   pela 

terminação “.deb”. É um sistema extremamente fácil para instalar novos aplicativos. Basta 

ter acesso a um repositório, ou seja, a um site, CD ou servidor, onde ficam armazenados os 

pacotes especialmente preparados para manter a compatibilidade interna da distribuição.

Para   compor   o   repositório   homologado   ProLinux,   disponível   em   CD  ou   no   site 

www.sistemaprolinux.com.br, os pacotes são selecionados e exaustivamente testados pela 

equipe de desenvolvimento, visando a garantir ao usuário a qualidade e a confiabilidade de 

seu  ProLinux.   Entretanto,   o  usuário   poderá   utilizar   ainda   qualquer   repositório   Debian 

disponível, tomando o cuidado de verificar a inexistência de conflitos com os aplicativos e 

bibliotecas   instaladas.   São   mais   de   18.500   pacotes   de   aplicativos   disponíveis   para 

instalação e  testes.  No capítulo  Instalando pacotes e Aplicativos  você  aprenderá  como 

utilizar   adequadamente   os   recursos   do   Sistema   de   Gestão   de   Pacotes   do   ProLinux   e 

encontrará uma lista de repositórios extras disponíveis para download. 

O que é um Sistema Operacional?

O sistema operacional é a parte do software que se responsabiliza pela interação com 

o hardware, ou seja, com a eletrônica que compõe o seu computador. Ele estabelece a base 

para funcionamento dos utilitários e aplicativos em um computador. O Sistema Operacional 

realiza   o   gerenciamento   de   recursos   de   hardware:   a   utilização   da   unidade   de 

processamento ou CPU; a utilização da memória RAM do computador; acesso a unidades 

de   armazenamento,   como   disco   rígido,   disquetes   e   CD's;   acesso   ao   barramento   de 

comunicação interno, possibilitando o acesso às placas de comunicação em rede, acesso aos 

periféricos,   impressoras  e  dispositivos  USB;   interface  com o  usuário  através  do  mouse, 

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monitor, etc.

Segundo Tanenbaum e Silberschatz1 existem dois modos distintos de conceituar um 

sistema operacional: (i) pela perspectiva do usuário (visão "top­down"), é uma abstração do 

hardware,   fazendo   o   papel   de   intermediário   entre   o   aplicativo   (programa)   e   os 

componentes   físicos  do computador (hardware);   (ii)  numa visão  "bottom­up",  de baixo 

para cima, é um gerenciador de recursos, i.e., controla quais aplicações (processos) podem 

ser executadas, quando, que recursos (memória, disco, periféricos) podem ser utilizados.

Para   o   acionamento   dos   periféricos   o   Sistema   Operacional   Linux   utiliza­se   de 

“drivers”, que são utilitários que estabelecem a comunicação com o periférico específico. 

Assim, para conectar­se com uma impressora, com o modem ou com um dispositivo USB é 

necessário que o “driver” do dispositivo esteja instalado.

Alguns dispositivos mais modernos são desenvolvidos atendendo a especificações de 

padrões abertos,  como a interface USB e as interfaces de conexão em banda larga,  por 

exemplo. Neste caso, o seu ProLinux já possui todos os drivers instalados e configurados e 

você não encontrará nenhuma dificuldade ao utilizá­los. Entretanto, para dispositivos que 

não possuem padrões abertos, como scanners, impressoras e modens para conexão discada, 

é necessário que o próprio fabricante disponibilize o driver específico do equipamento. Ao 

adquirir  novos periféricos,  certifique­se sempre de que o seu fabricante disponibiliza os 

“drivers”  para  Linux.  Existe  um número  crescente  de   fornecedores  que  desenvolvem e 

disponibilizam  equipamentos   com  os   drivers   adequados.  Cabe   a   você   fazer   valer   seus 

direitos e garantir a sua liberdade de escolha!!!

Como é a estrutura de diretórios do Linux?

Um dos aspectos mais importantes que você precisa compreender no Linux é a sua 

estrutura de diretórios, que permite o acesso a todos as pastas e arquivos instalados no 

disco rígido de seu computador.

1 Veja: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_Operacional

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Estrutura de diretórios do Linux vista pelo Konqueror

Imagine o seu disco rígido como um espaço para armazenar os seus documentos. O 

sistema   operacional   organiza   estes   documentos   numa   árvore,   começando   pelo   tronco, 

bifurcando nos galhos até a localização de cada folha!

A árvore de diretórios no Linux tem uma estrutura hierárquica e se inicia com o 

diretório raiz. Este é o diretório onde todos os outros diretórios estão alocados. O diretório 

raiz  é   representado pelo  símbolo  da  barra  “/”.  A  figura  abaixo apresenta os  principais 

diretórios do Linux.

Para   a   administração   básica   do   sistema   é   importante   conhecer   pelo   menos   os 

seguintes diretórios:

/  –   Diretório   raiz,   onde   estão   localizados   todos   os   outros diretórios;

/etc  – Diretório onde ficam os arquivos de configuração do sistema;

/usr  –   Diretório   onde   estão   localizados   os   principais   aplicativos instalados;

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/sbin – Diretórios  onde estão  localizados os programas executáveis pelo administrador do sistema;

/bin  –  Diretório  onde  estão   localizados  os  programas  executáveis básicos do sistema;

/var  –  Diretório   onde   estão   localizados   os   principais   arquivos  de registro de eventos (log) do sistema;

/home  – Diretório  onde estão localizados os diretórios pessoais dos vários usuários do sistema – Exemplo: o usuário “aluno” terá seu diretório pessoal padrão em /home/aluno;

/root – Diretório onde estão localizados os arquivos do administrador do sistema

/proc  – Diretório que registra os processos e informações do sistema em tempo de execução;

/mnt  –   Diretório   onde   são   montados   os   dispositivos   de armazenamento de mídias removíveis, como disquetes, CD's e “Pen drivers”.

Montagem de dispositivos e partições

Dispositivos e partições de seu disco rígido podem ser “montados” em sua estrutura 

de diretórios. Montar significa criar um ponto de acesso ao dispositivo dentro da estrutura 

de diretórios  do seu ProLinux.  Quando um dispositivo está   “montado”,  basta acessar  o 

diretório   específico   para   ter   acesso   ao   conteúdo   armazenado   no   dispositivo.   Em   seu 

ProLinux,   os   dispositivos   de   mídias   removíveis   são   montados   automaticamente   nos 

seguintes pontos:

/mnt/disquete – Disquetes;

/mnt/cdrom – CD's e DVD's;

/mnt/sda – Dispositivos USB, como “pen drivers” e câmaras fotográficas;

Existem duas formas básicas de acessar os dispositivos em seu ProLinux: 

Pela interface gráfica o usuário deverá clicar em Pasta do Usuário para acionar o 

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Gerente de arquivos. A seguir, clicando no ícone próprio ou digitando o ponto de 

montagem   do   dispositivo   (por   exemplo:   /mnt/cdrom   para   o   Driver   de   CD 

padrão),   o   usuário   terá   acesso   automático   ao   conteúdo   armazenado   no 

dispositivo.

Pelo   terminal  de   comandos   (vide  próxima   sessão)  o  usuário  deverá   digitar  o 

comando cd para abrir o diretório onde está o ponto de montagem do dispositivo. 

Por exemplo, o comando cd /mnt/cdrom permitirá o acesso aos dados do CD.  

 

É sempre uma boa prática desmontar o ponto de montagem do dispositivo de mídia 

removível (Disquete, CD ou “Pen Driver”) para liberá­lo antes de retirar a mídia do driver. 

Para isto, tenha o hábito de realizar as seguintes operações:

1. saia   do   ponto   de   montagem   do   dispositivo,   clicando   no   botão   “Cima”   no   seu 

gerenciador de arquivos até subir ao nível /mnt onde você poderá ver o dispositivo 

de mídia removível no seu gerenciador de arquivos.

2. Clique   com   o   botão   direito   de   seu   mouse   sobre   o   dispositivo   e   clique   em 

“desmontar”, “ejetar”, “Remover em modo seguro”, dependendo do dispositivo que 

você está utilizando. 

Certifique­se   de   ter   saído   do   diretório   do   dispositivo   caso   esteja   utilizando   o 

Terminal  de  Comandos.  Verifique   sempre   se   os   processos   de   leitura   e   escrita   já   estão 

concluídos, só então retire a mídia.

Alerta:  Retirar  disquetes,  CD's ou “Pen Drivers” com o processo de leitura e 

escrita em andamento pode causar perda de dados e danos ao equipamento. 

Terminal de comandos

Para   ter   acesso   ao   poderoso   Terminal   de   Comandos   do   Linux   basta   abrir   um 

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terminal, clicando no ícone existente no Painel inferior de sua interface gráfica: 

Ícone do terminal de comandos

Ou, se preferir,  acesse o   Menu ProLinux  →  aba Aplicações  →  Sistema Terminal 

(Konsole). Será aberto uma tela, onde o usuário poderá digitar comandos e executar tarefas 

avançadas de administração do sistema. À esquerda do Terminal o usuário poderá perceber 

o   “prompt”   do   sistema.   Na   configuração   padrão,   o   prompt   apresentará   o   nome     do 

usuário@nome da estação de trabalho, o diretório atual e terminará  com dois possíveis 

símbolos. 

O símbolo de $ serve para identificar que o terminal está sendo operado por um 

usuário   com permissões  de  usuário   comum.  O  símbolo  de  #  identifica  o  usuário   com 

permissão de administrador do sistema. 

Exemplo:     

uli@tauros:~/Simulations$    

Identifica o usuário uli, na máquina tauros, dentro do diretório 

/home/uli/Simulations, com permissão de usuário comum.

Uma apresentação  completa  dos   comandos   e  utilitários  disponíveis  no  ambiente 

Terminal   foge   ao   escopo   do   presente   manual.   Indicamos   aos   interessados   consultar   a 

literatura específica1,2.  Entretanto,  na tabela abaixo estão  listados alguns dos comandos 

1 André Stato Filho, Domínio Linux: do básico aos Servidores, 2004, Visualbooks.2 Júlio Cezar Neves, Programação Shell Linux,2006, Brasport.

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mais úteis ao usuário iniciante.

Comando Finalidade Exemplos Resultadocd <diretório> Navegação na estrutura de arquivos $ cd /etc Vai para o diretório /etc

$ cd .. Volta   um   nível   na   estrutura de arquivos

ls Lista conteúdo do diretório $ ls Lista arquivos

$ ls ­lah Lista arquivos com detalhes de permissão, tamanho, etc.

cat Exibe conteúdo do arquivo # cat /etc/fstab Exibe conteúdo do arquivo /etc/fstab

rm <arquivo> Apaga arquivo  $ rm lixo.txt Apaga arquivo lixo.txt

mkdir <nome> Cria um novo diretório $ mkdir docs Cria o diretório docs

cp <a> <b> Copia arquivo $ cp a.txt b.txt Copia a.txt para b.txt

df Exibe informações sobre partições montadas , uso, quantidade livre, etc

$ df Exibe informações

du Apresenta relatório de arquivos no diretório, uso, tamanho, disponibilidade, etc.

$ du Exibe informações

find ­name <arquivo> Procura arquivo $ find ­name texto.odt

Procura arquivo texto.odt

chmod <arg> <arquivo>

Altera permissões de arquivos e diretórios $ chmod 755 publico/

Deixa o diretório publico/ aberto para leitura

su <usuário> Permite alteração para o login do <usuário>, pedindo a senha.

$ su Muda para o login do administrador do sistema

ps  Lista processos em andamento $ ps ­aux Lista detalhes de processos em execução

top Lista processos por ordem de consumo de recursos computacionais

$ top Lista processos, para sair dar <CTRL c>

kill ­9 <proc> Encerra processos $ kill ­9 1200 Encerra processo 1200

free Detalha a memória existente no equipamento, utilizada, disponível, etc, 

$ free Detalha o uso da memória

ifconfig Permite acessar e configurar interfaces de rede. É necessário ter privilégio de Administrador do sistema

# ifconfig lista interfaces configuradas

man <comando> Permite acesso ao manual do comando, geralmente em inglês

$ man find Apresenta manual do comando “find”

help Mais ajuda, geralmente em inglês $ help Lista os comando para os quais existe ajuda no sistema

Tabela – Comandos de Terminal

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Segurança no Linux: permissões de acesso

Todo arquivo e diretório no Linux possui um sistema de permissão de acesso. As 

permissões são estruturadas por usuário/grupo e por tipo de ação.

Por usuário, os arquivos podem permitir:

● Acesso exclusivamente pelo usuário que criou o arquivo ou o diretório;

● Acesso pelo grupo ao qual o usuário pertence.

● Acesso permitido a todos os usuários do sistema.

Pelo   tipo   de   ação,   as   permissões   de   arquivos   são   identificadas   pela   seguinte 

convenção:

r – identifica acesso com permissão de leitura;

w – identifica acesso com permissão de escrita;

x – identifica acesso com permissão de execução. 

A criação e o gerenciamento de usuários e grupos, estabelecendo as áreas permitidas 

de acesso e os respectivos direitos de acesso são uma parte importante do gerenciamento 

de um ambiente computacional multiusuário, ou seja, ambiente em que um certo número 

de usuários diferentes utilizam e compartilham recursos computacionais em rede.

Ao acessar um diretório via interface gráfica, o usuário pode encontrar, por exemplo, 

pastas com o símbolo semelhante aos da figura. 

Estes   símbolos   identificam   pastas   e   arquivos   para   os   quais   o   usuário   não   tem 

permissão para a leitura. 

Ícones de pasta (a direita) e arquivo (a esquerda) de acesso proibido

Um maior  detalhamento do  sistema de  permissões  do Linux pode ser  obtido  de 

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forma rápida e simples utilizando o comando “ls ­lah” no Terminal de Comando, como 

apresentado no capítulo anterior. Vamos ver um exemplo: Experimente utilizar o comando 

“ls ­lah” no terminal. Você observará uma saída com linhas do tipo: 

...

­rw­r­—r­­   1 uli  uli     3,2k 2006­01­30 14:01 arquivo.txt

...

O   conjunto   de   letras   e   hífenes   que   aparecem   em   primeiro   lugar   contém   as 

informações de autorização de acesso ao arquivo.txt. O primeiro hífen significa que o objeto 

se   trata   de   um   arquivo   de   dados.   Logo   após   existem   três   blocos   de   três   símbolos, 

totalizando nove símbolos. Os três primeiros se referem às permissões do usuário, o bloco 

seguinte de três símbolos são as permissões do grupo e os últimos três às permissões gerais 

de todos os usuários. Neste exemplo, o sistema está informando que o dono do arquivo 

arquivo.txt pode ler (r) e escrever (w) no arquivo, mas não pode executar, pois não se trata 

de um programa executável. Os membros do grupo e os outros usuários do sistema têm 

permissão apenas de leitura. Informa ainda que o arquivo pertence ao membro uli do grupo 

uli, tem 3,2 kb de tamanho, foi criado ou alterado no dia 30 de janeiro de 2006 às 14:01 

hs, como mostra a figura acima.

Uma linha do tipo:

drwxrwx­­­   4 uli  uli    4096 2006­03­27 17:13 Artigos

informa   que   o   diretório   (d)   denominado   Artigos,   está   aberto   para   leitura,   escrita   e 

execução, tanto para o dono quanto para membros de seu grupo, sendo vedado o acesso de 

outros usuários.

 

Este  tipo de  informação sobre  as  permissões dos arquivos  pode ser  obtida  ainda 

utilizando o gerenciador de arquivos Konqueror. Basta utilizá­lo no modo  Visão de Lista 

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Detalhada, clicando nesta opção na barra de tarefas do aplicativo, como mostra a figura a 

seguir.

Visão detalhada de arquivos e pastas

  Pois bem, mas você deve estar se perguntando:  Como   gerenciar estas permissões? 

O comando chmod pode ser utilizado pelo usuário ou pelo administrador do sistema para 

alterar as permissões do arquivo de acordo com sua necessidade, conforme os exemplos a 

seguir.

Exemplos:    

$ chmod 755 publico/

Abre o acesso público de qualquer usuário do sistema à pasta publico/

$ chmod 700 privado/ 

Proíbe o acesso à  pasta privado/.  Apenas o dono da pasta poderá 

acessá­la.

Os interessados poderão encontrar na literatura informações mais detalhadas sobre o 

sistema de permissões de acesso a arquivos e o seu gerenciamento no Linux. Por hora torna­

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se   importante   compreender  apenas   que  o   Linux  possui   um  sistema  de   segurança   que 

controla o acesso de cada arquivo ou pasta existente em sua estrutura de arquivos. Assim, é 

necessário ter direito de acesso ao arquivo ou pasta para poder acessá­lo. Esta característica 

é um dos pontos que tornam o Linux um dos sistemas mais seguros da atualidade, porém 

causa  maiores  dificuldades   ao  usuário   leigo   iniciante.  Com  freqüência  o  usuário   tenta 

acessar uma área não autorizada ou executar um comando reservado ao administrador e 

fica sem compreender corretamente o que está ocorrendo. 

Verificar se as permissões estão adequadas é tarefa do administrador do sistema. O 

seu ProLinux foi planejado para ser um sistema seguro, mas confortável para o leigo. Assim, 

geralmente, todas as permissões devem estar adequadas ao uso geral. Caso seja necessário, 

utilize os privilégios de administrador do sistema para gerenciar as permissões de acesso às 

diversas   áreas   do   sistema,   conforme   as   suas   necessidades,   seguindo   os   comandos   de 

exemplo acima. 

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Pós­instalador Ágape

O ProLinux é um sistema operacional completo e robusto, projetado para manter a 

simplicidade   de   instalação   e   de   usabilidade.   Para   isto,   a   instalação   básica   foi 

minuciosamente   lapidada   em   um   único   DVD   ou   CD­Rom,   contendo   as   principais 

ferramentas para a instalação básica do sistema, em um ambiente de trabalho ou mesmo de 

estudo. Entretanto, à medida que os aplicativos tornam­se cada vez mais completos tornam­

se também maiores, impedindo que todos sejam incluídos em um único CD de instalação.

Ambiente de instalação complementar Ágape

Para que os usuários do ProLinux não sejam privados do melhor do Software Livre e, 

ao mesmo tempo,  evitar  uma instalação complexa onde é  preciso escolher entre vários 

programas,   mesmo   quando   se   deseja   instalar   apenas   o   essencial,   a   equipe   de 

desenvolvimento   criou   o   Instalador   Ágape,   aplicativo   de   pós­Instalação   que   permite 

concluir   a   instalação   de   acordo   com   o   seu   perfil   de   usuário.   O   instalador   Ágape   é 

automaticamente   carregado   na   primeira   vez   que   você   inicia   o   sistema,   mas   continua 

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acessível para que você possa prosseguir com a instalação no momento mais conveniente. 

No CD ou DVD de Instalação Complementar estão incluídos todos os pacotes necessários 

para   a   instalação   dos   programas,   especialmente   selecionados   pela   equipe   ProLinux, 

visando a atender a diferentes públicos e sem a necessidade de realizar downloads pela 

Internet.

Chamada para inserir o CD de instalação complementar ProLinux

Com o CD/DVD de Instalação Complementar em mãos você pode instalar todos os 

recursos  que são necessários  a  sua utilização,  de acordo com o seu perfil,  com toda a 

facilidade e simplicidade que deseja. Ou seja, pode customizar o seu sistema da forma que 

lhe convir.

Instalação Complementar

O CD/DVD de Instalação Complementar contém uma vasta seleção de programas e 

todas as suas  dependências de instalação. As dependências podem ser outros programas, 

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ou até mesmo bibliotecas que são utilizadas diretamente pelo aplicativo e são fundamentais 

ao seu funcionamento. Como o número de pacotes é muito grande, não seria nada prático e 

um tanto desconfortável que você os selecionasse a partir de uma lista com muitos itens. 

Pensando em oferecer ainda mais simplicidade ao usuário, os pacotes foram agrupados por 

categorias, denominadas componentes,   onde os aplicativos e todas as suas dependências 

são automaticamente instalados, com garantia de auto­consistência, sem que você  tenha 

problemas.

Se você possui um CD de Pós­Instalação Corporativo personalizado, você terá ainda 

acesso aos aplicativos específicos preparados pela equipe de desenvolvimento para a sua 

empresa ou repartição. Vale a pena conferir!

Ágape: utilizando CD de Instalação Complementar

Ao utilizar  o aplicativo Ágape,   insira  o CD no Driver de CD's  e escolha a opção 

“Instalar   com   CD­ROM”.   Siga   as   instruções   do   aplicativo   e   faça   a   sua   escolha   de 

componentes de softwares a serem instalados.

Instalador Ágape realizando a leitura do 

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CD de instalação complementar

Verifique a lista de aplicativos a serem instalados, aceite as licenças nos casos de 

aplicativos proprietários e aguarde. A instalação complementar é totalmente automática!

Ágape: Configurações Iniciais

Concluída   a   instalação   complementar,   o   Ágape   permitirá   a   realização   das 

configurações iniciais de seu sistema.

Configurações iniciais: Data e Hora, impressora e tema de login

O   procedimento   permite   a   configuração   de   data   e   hora   local,   a   instalação   de 

impressoras,   alteração   de   senhas   e   do   tema   de   inicialização   do   seu   Prolinux.   Estas 

configurações são opcionais, já que todas elas podem ser realizadas posteriormente a partir 

do Centro de Controle que será descrito em detalhes no próximo capítulo. 

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Caso você possua o Cartão de Suporte Técnico ProLinux terá acesso ao repositório 

para instalação complementar ProLinux e poderá instalar pacote adicionais pela Internet. O 

procedimento   de   instalação   de   pacotes   será   descrito   em   capítulo   específico   neste 

documento.

Para se ter acesso integral ao Repositório de Instalação Complementar é necessário 

possuir   o   Cartão   de   Suporte.   Para   obter   mais   informações   acesse   o   site 

http://www.sistemaprolinux.com.br.

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Visão geral do Centro de Controle

O ProLinux utiliza como interface gráfica padrão o KDE, uma sigla para K Desktop 

Enviroment, que em português significa Ambiente de Trabalho K. O KDE é atualmente uma 

interface extremamente amigável e moderna para os usuários Linux. Além de contar com 

um   grande   número   de   desenvolvedores   dedicados   ao   projeto,   cada   vez   mais   novos 

aplicativos são desenvolvidos e melhorados, o que concede ao KDE um presente estável e 

um futuro promissor.

O Centro de Controle é o aplicativo KDE que permite alterar as configurações de seu 

sistema, através de uma interface muito simples e intuitiva. O KControl carrega cada opção 

de configuração em módulos. Através dos diferentes módulos, você pode realizar tarefas 

como ajustar o relógio ou configurar seu computador como cliente em uma rede local.

O   Centro   de   Controle   pode   ser   acessado   através   do   Menu   ProLinux  →  aba 

Computador   →  Centro de Controle (KControl). 

 

Acesse o Centro de Controle diretamente do Menu Prolinux

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A janela do Centro de Controle é simples e intuitiva, os módulos de configuração 

estão acessíveis através de sessões bem definidas, assim como mostra a figura acima.

Centro de Controle: uma interface simples para administrar

e configurar o seu ProLinux

Neste   capítulo   serão  descritas   as   funções  de   cada   sessão.  Você   pode  obter  uma 

documentação   completa   de   cada   módulo   de   configuração  no   Menu   ProLinux  → aba 

Aplicações   → Ajuda ProLinux   → Centro de Ajuda do KDE. As principais ações que podem 

ser realizadas pelos dez módulos do Kcontrol, visíveis na tela inicial do aplicativo, serão 

descritas a seguir.

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Administração do sistema 

Recursos de administração do sistema

● Caminhos:  Seção que permite ao usuário definir os caminhos para a sua área de 

trabalho Desktop, o seu diretório de usuário e o diretório de Auto­Início. 

● Data e Hora: Nesta opção, você poderá acertar o relógio e o calendário do sistema, 

para ajustar o horário de verão, por exemplo, ou para modificar o fuso horário.

● Gerenciador   de   Login:  Gerenciador   de   Login   é   o   aplicativo   que   realiza   a 

autenticação,   ou   seja,   requisita   e   confere   a   senha   dos   usuários   para   entrar   no 

sistema. Este módulo é dividido em várias abas. Nas abas Aparência e Fonte, pode­se 

alterar a tela de login, inserindo um relógio ou imagem, personalizar a frase que 

aparece sobre a janela de login, as fontes e cores de decoração da janela. Na aba 

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Fundo, pode­se escolher uma imagem personalizada para o plano de fundo. Na aba 

Desligar, é possível impedir que usuários não autorizados realizem o desligamento 

do sistema. Na aba Usuários, pode­se ocultar alguns usuários da lista ou grupos de 

usuários, além de ser possível inserir uma imagem que irá aparecer antes dos nomes 

de cada usuário visível na tela de login. Muito cuidado na aba  Conveniência, pois 

aqui   você   poderá   definir   um  login   automático,  este   indica   que  uma   conta   será 

automaticamente aberta, ou seja, não será exibida a tela de login pedindo a senha, e 

quando o modo gráfico for iniciado você já entrará em seu Desktop. Caso você seja o 

único  usuário  do  computador,   ou   caso  o   computador   seja  de  uso  público,   você 

poderá  habilitar esta opção, evitando que uma senha seja requisitada. Mas muito 

cuidado,   pois   optar   por   não   pedir   uma   senha   diminui   a   segurança   do   seu 

computador.

● Gerenciador   de   temas   KDM:  permite   a   escolha   de   temas   para   o   processo   de 

carregamento do sistema. Experimente!

● Índice de imagens: permite a configuração de um servidor especial de recuperação 

de imagens,  denominado GIFT – GNU Image Forward Tool, e a definição de um 

diretório de imagens a serem indexadas por conteúdo. Para mais informações, favor 

procurar na página do projeto: http://www.gnu.org/software/gift/ 

● Instalador de Fontes:  permite a instalação de novas fontes TTF no seu ProLinux. 

Você tem a opção de instalar as fontes em sua área de trabalho pessoal, para que 

somente você tenha acesso às mesmas, ou como fontes do sistema. Neste caso será 

necessário utilizar o modo administrador. Para mais detalhes, veja o item específico 

neste Manual.  

Nesta   seção   existe   ainda   a   possibilidade   de   realizar   configurações   de   alguns 

Notebooks específicos.

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Aparência e temas

Recursos de Aparência e temas

● Diferentes opções para ajustar o ambiente a sua escolha. É  possível modificar as 

cores da janela, o tipo da letra utilizado, criar novos temas e utilizá­los em diferentes 

ocasiões, como para enviar a seus amigos, por exemplo. Você também pode escolher 

a proteção de tela, modificar o papel de parede e escolher um novo estilo de janelas 

que   modificarão   a   forma   como   a   borda   da   janela,   os   botões   e   barras   serão 

mostrados.

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Área de trabalho

Recursos da Área de Trabalho

● Barra de tarefas: Aqui você escolhe as opções da barra de ferramentas, que mostra 

no painel quais são os aplicativos atualmente utilizados.

● Comportamento: permite a realização de diversas configurações do comportamento 

da área de trabalho. Destacam­se a possibilidade de exibição de ícone na área de 

trabalho, a criação automática de barra de menu contextualizado no topo da área de 

trabalho,   a   possibilidade   de   pré­visualização   automática   de   arquivos   e   a 

apresentação automática de ícones dos dispositivos de mídia removível na área de 

trabalho. São opções que dão ao usuário a liberdade de personalizar o sistema a sua 

maneira de utilizar o sistema de forma prática e segura.

● Comportamento da Janela: permite a configuração do comportamento das janelas de 

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aplicativo, permitindo, dentre outras, a configuração do foco do mouse e das ações 

dos diversos  botões do mouse. 

● Configurações   específicas   da   janela:   permite   a   configuração   de   comportamento 

especial da janela por aplicativo. Permite, por exemplo, a escolha de restrições de 

“roubo de foco” por aplicativo (ou classe de janela).

● Múltiplas áreas de trabalho: O KDE permite que você possua mais de uma área de 

trabalho virtual. As áreas de trabalho permitem que você utilize diferentes papéis de 

parede e possa utilizar diferentes programas ao mesmo tempo, como se estivesse 

utilizando mais de um login ao mesmo tempo. Por padrão, o ProLinux já vem com 

duas áreas de trabalho, mas você poderá modificar esse valor.

● Painéis: Painel é a barra que aparece na parte inferior da tela. Neste módulo, você 

altera   a   disposição   e   a   aparência   do   Painel,   podendo,   por   exemplo,   deixá­lo 

transparente, ou com uma imagem diferente para o plano de fundo. Pode configurar 

sua ocultação para ampliar o seu espaço de trabalho e também incluir alguns menus 

especiais, como o de impressoras por exemplo.

Componentes do KDE

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Recursos de Componentes do KDE

● Associações de arquivo: Este módulo permite que você altere o programa que o KDE 

utiliza para abrir arquivos, de acordo com o seu tipo. O tipo de arquivo, chamado de 

MIME Type, pode ser indicado pela extensão, por exemplo, .txt indica um arquivo de 

texto   simples.   Você   pode   modificar   quais   aplicativos   abrem   cada   um   dos   tipos 

conhecidos de arquivos, além de poder criar um novo tipo.

● Corretor ortográfico: O KDE utiliza um corretor ortográfico para seus aplicativos, 

como o Kmail ou o Konqueror. Neste módulo, você pode escolher um outro idioma 

para seu corretor ou alterar a codificação de caracteres utilizada, dependendo do 

tipo de arquivo que você utiliza com mais freqüência.

● Fonte de dados do KDE:  O KDE pode ser configurado para se conectar ao banco de 

dados de GroupWare, com informações sobre calendário, agenda, aniversário, etc. 

Este módulo permite a definição da fonte de dados para o sistema.

● Gerenciador de arquivos: permite a configuração de aparência e comportamento do 

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gerenciador de arquivos Konqueror. Dentre outras funcionalidades, o usuário pode 

escolher se ele prefere a visualização dos arquivos embutidos à janela atual ou em 

nova janela.

● Gerenciador  de  Serviços:  Este  módulo  permite  a  configuração geral  de   todos  os 

plugins do Servidor KDE. Os plugins são responsáveis por serviços necessários ao 

funcionamento  do   sistema.  Cuidado!  Evite  parar  ou  iniciar   serviços  se  você  não 

souber o que está  fazendo, pois  se você  parar serviços essenciais  ao sistema, ele 

poderá   se   comportar   de   forma   inesperada   ou   mesmo  deixar   de   funcionar.   Este 

módulo é importante apenas para administradores avançados.

● Gerenciador de Sessão: permite configurar opções de entrada e saída da sessão KDE 

do usuário.

● Performance  do  KDE:  Você   poderá   otimizar  o  uso  de  memória  para  melhorar  a 

performance do KDE, em caso de máquinas de baixo poder de processamento

● Seletor   de   Componentes:   O   KDE   possui   componentes   que   realizam   tarefas 

específicas e comuns a todos os usuários, como o Cliente de e­mail, Navegador Web, 

Cliente de mensagens instantâneas, entre outros. Neste módulo você pode escolher 

qual  aplicativo está  associado a  cada uma destas  funções.  As opções padrão são 

adequadas,  a única  recomendação de eventual  alteração seria  a  de especificar  o 

Firefox como navegador de Internet padrão do KDE. 

Controle de energia

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Recursos de Controle de energia de Laptop

● Permite que você defina ações para monitorar a bateria de seu Laptop. Caso você não 

esteja utilizando o ProLinux em um Laptop, este módulo é desnecessário e não deve ser 

utilizado.

Internet e Rede

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Recursos de administração de Interne e Rede

● Compartilhamento do Desktop: o usuário poderá permitir o acesso remoto ao seu 

Desktop para, por exemplo, realizar serviços de suporte. Utiliza o protocolo VNC – 

Virtual   Network   Computing   e   permite   o   compartilhamento   do   Desktop   entre 

Sistemas Operacionais diferentes.

● Navegador Web: Altera diferentes preferências do navegador Web Konqueror. Estas 

opções só se aplicam ao Konqueror, e não para outros navegadores, como o Firefox. 

Dentre as funcionalidades estão as configurações de atalhos, cookies, identificação 

do navegador,  java,  java script  e plugin.  O sistema permite ainda a definição de 

filtros de conteúdo proibido, os Filtros AdBlock. 

● Configuração de Conexão: permite a especificação de valores limites de tempo de 

espera para realização de conexões e respostas. 

● Configuração de Rede:    módulo que pode ser  utilizado exclusivamente no modo 

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administrador, permite a configuração de sua placa de rede em uma rede local e do 

Firewall, auxiliando consideravelmente na proteção de seu sistema ao navegar pela 

internet diretamente.

● Proxy: Se você faz parte de uma rede local, provavelmente necessite de Proxy para 

acesso a internet. Neste módulo é possível definir um servidor de Proxy para todos 

os aplicativos KDE.

● Rede sem Fio: módulo que permite a configuração de perfis de conexão wireless. 

Possibilita a escolha do nome da rede (ESSID), modo de operação, velocidade da 

conexão e definição de chave criptográfica, dentre outras opções

● Serviço   Discovery:   configuração   automática   de   rede   e   navegação   pelos   serviços 

detectados pelo ZeroConf.

Periféricos

Recursos de administração de Periféricos

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● Câmera Digital: permite configurar o suporte a câmeras digitais.

● Controle Remoto: permite a configuração da ligação entre os aplicativos KDE e o 

controle remoto de seu computador, caso ele possua esta funcionalidade.

● Impressoras: Permite a configuração das impressoras instaladas em seu sistema. É 

possível instalar, remover e editar as configurações, apenas clicando sobre o ícone da 

impressora   desejada.   Você   também   pode   visualizar   a   fila   de   trabalhos   de   uma 

impressora, reiniciar o servidor de impressão e muito mais.

● Joystick: Identifica automaticamente se há um Joystick instalado e permite que você 

altere suas configurações. Muito útil caso você não queira jogar utilizando o teclado.

● Mídias de armazenamento: Permite a edição de propriedades de auto­execução de 

mídia,   isto   é,   associar   programas   para   que   sejam   automaticamente   carregados 

quando uma mídia for inserida como, por exemplo, um CD de músicas.

● Mouse: Permite que você modifique as preferências de seu mouse, como alterar as 

opções dos botões para destro/canhoto, inverter a direção de rolagem, ou indicar as 

ações para os ícones quando são clicados. Também pode modificar e instalar novos 

temas do cursor, além de aumentar ou diminuir a velocidade do ponteiro na tela.

● Teclado: Aqui você pode escolher opções de seu teclado, como alterar a velocidade 

de repetição quando uma tecla permanecer pressionada, ou ativar/desativar a tecla 

Num Lock quando o sistema for iniciado.

● Tela: Altera as preferências de resolução da tela, taxa de atualização de seu monitor 

e configurar o controle de energia.

Regional e Acessibilidade

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Recursos de administração de Regional e Acessibilidade

● Acessibilidade: Oferece opções para melhorar o uso do sistema caso você  possua 

necessidades especiais, como piscar a tela ao invés de emitir a campainha do sistema 

ou ativar as teclas de aderência do teclado para os botões SHIFT, ALT e CTRL.

● Ações de entrada: permite ao usuário avançado configurar ações de lançamento de 

aplicativos. Deve ser utilizado com cuidado para não danificar o sistema DCOP.

● Atalhos do teclado: Você poderá adicionar ou modificar os atalhos que o KDE atribui 

ao teclado. Por exemplo, você poderá definir novas funções para a tecla Win do seu 

teclado,   como ajustar  uma  janela  horizontalmente,  ou   criar  um atalho  para  um 

aplicativo, combinando as teclas CTRL, ALT e WIN.

● Layout do teclado: Cada teclado é projetado para atender corretamente aos usuários 

de diferentes países, em diferentes idiomas e, portanto, talvez algumas das teclas 

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não   estejam   funcionando   corretamente.   Caso   isto   aconteça   você   pode   alterar   o 

layout de seu teclado através deste módulo, escolhendo outro país ou outro modelo. 

Por padrão, o ProLinux traz pré­selecionado o layout brasileiro abnt2, que possui as 

teclas de acento e a tecla cedilha (ç). Caso o teclado de seu equipamento não seja o 

padrão, selecione o Layout adequado neste módulo.

● País / Região e Idioma: Nesta sessão você irá definir em qual idioma o KDE deverá 

exibir seus programas. No CD do ProLinux você irá encontrar como padrão o idioma 

português do Brasil, mas você poderá escolher outro. Também é possível configurar 

o formato de números, moeda, data, hora e outros.

Segurança e Privacidade

Recursos de Segurança e Privacidade

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● Carteira do KDE: permite configurar o arquivamento de senhas automáticas para 

aplicativos KDE.

● Criptografia: permite a configuração do ambiente SSL/TLS e o gerenciamento de 

certificações digitais.

● Privacidade: habilita a ação de limpeza de cache e histórico de aplicativos KDE.

● Senha e Conta do Usuário: Aqui você pode alterar a sua imagem de usuário e seus 

dados,   como   Nome   Completo,   endereço   de   e­mail   e   outras   informações,   como 

também poderá modificar a sua senha.

Som e multimídia

Recursos de administração de Som e Multimídia

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● Notificações do Sistema: Durante o login você  já deve ter ouvido uma música ao 

fundo, enquanto o KDE é iniciado. Certamente, também já notou que um som de 

vidro  quebrando  aparece  quando uma opção acessada  está   indisponível,  ou  você 

cometeu   algum   engano.   Essas   são   as   notificações   do   sistema,   que   podem   ser 

alteradas   através   deste   módulo   de   controle,   permitindo   que   você   personalize 

também os sons em seu ProLinux.

● Sistema de som: Oferece configurações sobre o sistema de som utilizado. Aqui você 

poderá resolver alguns problemas, com pulos na reprodução de áudio, ou escolher 

outro sistema de som a ser utilizado, sendo também possível escolher a detecção 

automática. Após realizar as modificações, utilize os botões de teste para verificar se 

está tudo OK.

            Exemplo de Utilização do KControl   

Como exemplo simples de utilização do aplicativo Kcontrol, acompanhe os passos a 

serem seguidos para o ajuste de data e hora do sistema. Este é um exemplo de ação que 

modifica arquivos do sistema. Neste caso, você deverá fornecer a senha de usuário root. Ao 

acessar o módulo Data e Hora, da sessão Administração do Sistema será carregada a janela 

mostrada na figura a seguir.

Para alterar algumas funções é necessário utilizar privilégio de root, basta clicar no 

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botão Modo Administrador. Uma nova janela será aberta, pedindo para que você digite a 

senha de superusuário (root). 

Insira a senha root para entrar no modo administrador

Depois de clicar em OK, o módulo será recarregado e será circulado com uma linha 

vermelha, assim como mostrado na Figura a seguir, para indicar que você  agora possui 

privilégios de administrador e precisa ter cuidado, pois as alterações realizadas irão afetar 

definitivamente o sistema.

No Modo Administrador o módulo de configuração fica

com uma borda vermelha para chamar a atenção

Ao   acessar   alguns   dos 

módulos você  pode se deparar com 

várias   abas,   botões,   opções   de 

seleção ou caixas de preenchimento. 

Mas   não   se   assuste,   pois   na   aba 

Ajuda   você   encontra   uma   breve 

documentação   disponível   para   o 

módulo, explicando o significado resumido das opções apresentadas. Além disto, pelo menu 

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Ajuda→ O que é isto?, você obtém uma explicação sobre cada elemento do módulo.

O aplicativo Kcontrol é uma poderosa ferramenta de configuração de seu sistema. 

Nos capítulos seguintes serão abordados, em profundidade, os procedimentos avançados de 

configuração de rede, de conexão e de instalação de periféricos, além do gerenciamento de 

usuário e de pacotes. Todas estas ações são realizadas pelo módulos do Kcontrol.

Centro de Controle (Kcontrol): seu ambiente 

amigável e seguro de administração

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Configurações de rede  

O que é uma rede de Computadores?

O computador é  uma ferramenta extraordinária.  Uma de suas características que 

permite maior aumento de produtividade é a possibilidade de interação em rede. As redes 

possibilitam o tráfego rápido de dados entre computadores de uma mesma organização 

(rede local) ou mesmo entre computadores dispersos em grandes áreas, como na Internet.

Uma rede interliga dois ou mais computadores através de um meio físico, placas de 

rede,   cabos,   roteadores   e   servidores,   de   forma   que   possam   compartilhar   recursos   de 

hardware   e   software.   Mas   é   necessário   um   conjunto   de   regras   para   controlar   a 

comunicação lógica entre estes equipamentos e para que os equipamentos se entendam. 

Estas   regras   compõem um “protocolo”  e  o  mais  utilizado  na  atualidade  é  o  protocolo 

TCP/IP. O Linux vem com o TCP/IP implementado e pronto para a conexão em Rede.

O protocolo TCP/IP encapsula uma série de protocolos derivados que regulamentam 

os vários serviços existentes na rede. Como exemplos:

● Protocolo HTTP, que estabelece a comunicação com páginas html na internet;

● Protocolo SMTP para envio de e­mails;

● Protocolo POP3 para recebimento de e­mails;

● Protocolo ICMP, um protocolo de controle e monitoramento de relatórios de 

erros   e   comportamento   dos   servidores   participantes   de   um   processo   de 

transferência de dados TCP/IP;

O   Protocolo   TCP/IP   estabelece   um   endereço   único   para   cada   ponto   da   rede, 

conhecido como endereço  IP.  É  um número composto de quatro  octetos   separados  por 

pontos.  Como um octeto  é   composto  por  oito  bits,   ele  permite  a   representação  de  28 

números diferentes, ou seja, os inteiros de 0 a 255. Assim o endereço IP é representado por 

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seqüências do tipo xxx.xxx.xxx.xxx, como em 192.168.10.45* ou 200.243.33.134. 

A comunicação entre computadores numa rede é estruturada em camadas de grau 

de   abstração   crescente.   Nos   níveis   mais   baixos   estão   alocados   os   processos   mais 

dependentes  do  hardware   e  nos  níveis  mais   altos   os   processos  mais   dependentes   das 

aplicações. Um modelo de camadas bem aceito pela comunidade acadêmica estabelece as 

seguintes camadas: 

● Camada   de   transferência   de   bits:   camada   física   responsável   pela   ligação 

eletrônica  e  pelo   transporte  dos   sinais   entre  os   computadores,  através  de 

ligações de fios de cobre, fibra ótica ou ondas de rádio;

● Camada de Segurança: responsável pelos procedimentos de acesso e conexão, 

definidos em protocolos de telecomunicação, como ADSL, Frame Relay, etc;

● Camada de comunicação: responsável por assegurar que os dados chegarão 

ao   endereço   correto,   estabelecendo  a   conexão   correta   com o   servidor  ou 

equipamento   endereçado,   através   de  um  conjunto  de   regras   definidas  no 

protocolo IP;

● Camada de transporte: assegura que os dados chegarão na ordem correta e 

sem   perdas.   A   camada   de   segurança   assegura   que   os   dados   chegam 

corretamente, mas a camada de transporte é que assegura que nenhum dado 

foi perdido no processo. A camada de transporte é coordenada pelas regras 

definidas no protocolo TCP;

● Camada   de   aplicação:   onde   os   dados   são   processados   pelo   aplicativo   e, 

eventualmente,   apresentados   num   contexto   de   uma   interface   homem­

máquina que permita o seu uso,  como no caso de um navegador Web. 

Toda   a   comunicação   em   rede   é   realizada   pela   transferência   de   pacotes   de 

informação.  Cada  pacote   tem uma estrutura  de  dados  com um cabeçalho  contendo as 

informações   necessárias   ao   perfeito   funcionamento   dos   protocolos   das   camadas   de 

segurança, comunicação e transporte. Assim, o processo de transferência de dados pode ser 

* Os endereços 192.168.xxx.xxx são reservados para identificar as máquinas em  uma rede local da Classe C. Interessados, favor verificar a literatura especializada.

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monitorado e controlado através da rede mundial de computadores, a Internet, onde cada 

pacote se auto­identifica.

Para   o   estabelecimento   da   comunicação   em   rede   é   necessário   especificar   os 

servidores   que possuem a tabela de endereços da rede (DNS) e o caminho (rota, daí o 

nome roteador, em Inglês, Gateway ou router) para acessar outras redes. 

Vamos ver como tudo na prática é muito fácil em seu ProLinux!

Como configurar o cliente de rede no ProLinux

Para configurar uma máquina cliente em uma rede utilize o aplicativo KControl. Na 

tela principal do KControl, clique em Internet & Rede, a seguir em Configuração de Rede e 

você terá acesso ao módulo de Configuração de Rede, como na figura abaixo.

Acessando o item Configurações de Rede no Centro de Controle. 

Para configurar é necessário acessar o Modo Administrador

Para   sua   segurança   será   necessário   ter   privilégios   de  Administrador  do  Sistema 

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(root) para realizar as alterações na configuração do sistema. Para isto você deve fornecer a 

senha   de   root   que   foi   criada   durante   a   instalação   do   sistema.   Clique   em   Modo 

Administrador na parte inferior da janela. Uma nova janela aparecerá solicitando a senha 

de root. 

Após entrar com a senha de root as opções de configuração serão liberadas. Você 

saberá  que está  em modo administrador quando verificar uma borda vermelha na parte 

direita da janela do Kcontrol como na imagem a seguir.

Configurações de Rede no modo administrador. 

É possível habilitar/desabilitar a interface e configurá­la

Configurando a placa de rede

Chegou a hora de você configurar o endereço de sua estação na rede. Para ativar a 

sua placa clique em “Habilitar esta interface”. Para que a sua placa seja inicializada ao ligar 

seu computador, marque “Esta é minha Interface primária”. A seguir, escolha o modo de 

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configuração adequado:

● Estático – este modo é usado quando cada máquina tem configurações definidas pelo 

usuário e não pelo servidor;

● DHCP – este modo é usado quando as configurações são atribuídas pelo servidor e o 

usuário não precisará colocar nenhuma configuração. Atenção, para isso é necessário 

que haja um servidor de DHCP configurado.

● PPPoE – configuração para interface com modens ADSL.

Vamos detalhar cada uma destas possibilidades nas próximas sessões.

Configurando IP estático

Você deve primeiro ver qual a faixa de IP que pode ser usada e quais delas estão 

disponíveis. Lembre­se que IP é o endereço da sua placa de rede, é através dele que outras 

máquinas encontram a sua e vice­versa. Este endereço deve ser único para cada placa de 

rede. 

Para ativar sua interface de rede certifique­se que a opção Habilitar esta interface de 

rede esteja marcada. Se você tem uma pequena rede em casa ou no seu escritório, faça uma 

tabela convencionando os IP's e as máquinas que você pretende conectar à rede. Se a sua 

estação está em uma rede corporativa ou em um escritório, solicite ao gerente de rede a 

informação do IP alocado para a sua máquina. 

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Configurando o IP estático

Para atribuir  um IP a  sua placa  de rede,  basta  digitar  o   IP  escolhido no campo 

endereço   IP,   como   mostra   a   figura   anterior.   Nunca   é   demais   enfatizar:   você   deve   se 

certificar com o administrador de sua rede no escritório qual é o endereço de sua máquina, 

para que não haja conflito de endereços em sua rede! A máscara de rede é, normalmente, 

255.255.255.0.

No item Opções Avançadas, você terá acesso aos campos para inserir o Gateway de 

sua placa de rede, o endereço de Broadcast é uma descrição sumária da interface de rede, 

caso você tenha diferentes Gateways para diferentes placas.

Normalmente, quando o seu computador tem apenas uma placa, ele deverá acessar 

o Gateway padrão da rede. Para definir quem é o Gateway (roteador) da rede basta colocar 

o IP do servidor no campo Gateway Padrão na Aba Rotas. Caso a sua rede não tenha um 

servidor  de  conexão à   internet,  nem uma máquina  que   ligue  a   sua  rede  a  outra   rede 

qualquer, deixe este campo vazio.

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Definindo a rota padrão (Gateway)

Se existe  um domínio ao qual  a máquina pertença,  então você  pode adicioná­lo 

agora,   inserindo   o   domínio   e   o   servidor   DNS   na   aba   Domínios   (DNS).   Consulte   seu 

administrador ou deixe o campo sem preenchimento.

Para entender  o  que vem a ser  um servidor  de DNS precisamos  entender   como 

funcionam as   redes.   Imagine   se   você   tivesse  de  digitar   no   seu  navegador  o   endereço 

208.113.198.151  para   acessar  o   site  da   Flux  Softwares,  toda  vez   que  você   desejar   se 

conectar a este site na Internet? Seria impraticável guardar todos os endereços IP's de seu 

interesse.   O   servidor   de   DNS   traduz   este   endereço   de   forma   que   basta   você   digitar 

www.fluxsoftwares.com para acessar o site. Da mesma forma, para que você acesse outra 

máquina numa rede  local  é  necessário   saber  o  endereço  IP de cada máquina na rede. 

Assim, é atribuição do DNS local traduzir o nome da máquina para o seu IP em uma rede 

local ou na Internet. 

Bem, já que o usuário não vai digitar o endereço numérico e as máquinas só são 

achadas através deles, alguém terá de fazer a conversão de nomes para valores numéricos. 

Quem  faz   isso  é  o   servidor  DNS.  Existem vários   servidores  DNS abertos.  Um servidor 

sugerido é o da Embratel 200.222.0.34, que é gratuito e aberto. As redes locais têm seu 

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próprio servidor de DNS interno. Você deve preencher com pelo menos um servidor DNS 

nesta tela de configuração. Confira com seu gerente de rede se existe um servidor DNS 

interno e qual é o seu IP.

Definindo o nome da máquina, seu domínio e seu servidor de DNS 

Normalmente os computadores Desktop ficam fixos a uma rede. Se o seu sistema 

ProLinux está instalado em um Notebook, será interessante definir perfis   diferentes para 

cada rede a qual você conecta normalmente o seu sistema. Para tanto, salve a configuração 

definindo um perfil na aba Perfis de Rede. Assim, quando você sair de uma rede e entrar 

em outra, basta escolher o perfil adequado.

Configurando IP automático – DHCP

Redes corporativas de médio e grande porte geralmente são dotadas de um servidor 

DHCP. Ele tem a função de fornecer automaticamente a configuração a todas as máquinas 

que pertençam à rede e que são autorizadas a ter acesso aos serviços locais. Isso elimina a 

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necessidade de se configurar manualmente cada máquina e também a necessidade de se 

verificar IP's livres para evitar que duas máquinas tenham o mesmo IP.   Para fazer uso do 

DHCP, basta escolher DHCP em Modo de configuração e pronto! A identificação e a troca de 

informações entre a estação e o servidor de DHCP são automáticas. Clique em Reiniciar no 

canto inferior direito da janela e a configuração deverá funcionar. Em caso de dúvida, fale 

com o administrador de sua rede.

Configurando o IP dinâmico via dhcp. É necessário que haja 

um servidor dhcp ativo na rede

Configurando a conexão em banda larga – PPPoEConf

De forma inteiramente injustificável, diversos provedores de internet banda larga se 

recusam a dar suporte técnico para o ambiente Linux. Entretanto, como veremos a seguir, o 

modo  de   configuração  PPPoE  permite   a   configuração  de   sua   conexão  em banda   larga 

(ADSL) de forma muito simples.

Inicie   a   instalação   de   Banda   Larga   em   seu   ProLinux   tomando   as   seguintes 

providências:

1) Verifique se o Modem ADSL está ligado e conectado à rede telefônica ou cabo de 

acesso;

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2) Verifique  se  o  Modem está  devidamente  conectado a uma placa  de rede de seu 

computador;

3) Desabilite   a   placa   de   rede   que   está   conectada   ao   Modem.   Para   isto,   inicie   o 

aplicativo Centro de Controle (Menu ProLinux  → Centro de Controle) e acesse a 

configuração da placa de rede no Menu Internet & Rede → Configurações de Rede. 

No Modo Administrador, forneça um IP Fixo qualquer (por exemplo 192.168.77.77) 

e desabilite a opção 'Ativar quando o computador iniciar'.  

Opção de configuração manual da interface de rede.

4) Certifique­se de ter em mãos o login de acesso e a senha de sua conexão ADSL. 

Para   configurar   a   sua   conexão   Banda   Larga   no   ProLinux   selecione   o   aplicativo 

Assistente ADSL (PPPoEConf) a partir do Menu ProLinux → aba Aplicações → Sistema →

Assistente ADSL. 

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Acesso ao Assistente ADSL (PPPoEConf)

Na tela de diálogo digite a senha de administrador do sistema. O aplicativo detectará 

as placas de rede de seu computador.

Mensagem confirmando a detecção das interfaces

Ele iniciará então uma varredura procurando sinal de um modem ADSL em todas as 

placas de rede instaladas.

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Busca do Modem ADSL

Um   vez   localizado   o   Modem,   o   sistema   apresenta   telas   de   informação   das 

modificações a serem implementadas. As opções padrão devem ser aceitas.

Telas de opções de instalação

Certifique­se de que o seu computador está conectado ao modem ADSL. Quando o 

aplicativo encontrar o sinal do modem, você deverá fornecer o seu login no provedor de 

internet e a sua senha.

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Diálogos de configuração da conexão banda larga (ADSL).

Forneça o login e senha de sua conta no provedor

Exija de seu provedor as informações sobre o processo de autenticação no sistema. A 

título de exemplo, o Velox da Telemar utilizava até  recentemente o número do telefone 

como login e senha de acesso ao sistema e tinha um erro de endereçamento de rota que 

tornava necessário um script de correção ou um “discador”(sic). Ela atualmente corrigiu 

este erro e se adaptou ao padrão internacional, que consiste em autenticar pelo login e 

senha do provedor de acesso  ([email protected]). A conexão agora é direta e sem 

problemas no Linux!

Se tudo está ligado, senha e login corretos, a sua conexão deve ser estabelecida sem 

problemas.   O   Assistente   de   configuração   deverá   solicitar   mais   algumas   informações. 

Inicialmente sobre o DNS.

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Opção de usar o DNS oferecido pelo provedor

Um servidor de DNS lento pode tornar a navegação na internet muito lenta. Se você 

não tiver uma razão técnica especial,  utilize o DNS do seu provedor, marcando Sim na 

opção da figura acima.

A seguir você tem a opção de limitação de tamanho de pacote. No Brasil, a grande 

maioria dos provedores oferecem serviços com tamanho de pacotes limitados. Assim, será 

necessário aceitar a configuração indicada, clique em Sim.

Opção de limitação do tamanho do pacote MSS. 

Você   pode   fazer   com   que   a   conexão   de   Banda   Larga   seja   automaticamente 

estabelecida ao ligar o computador. Se esta é a sua única forma de se conectar à Internet, 

não há porque não clicar em Sim. 

Opção de automatizar o estabelecimento da conexão ao 

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ligar o computador. 

Pronto, a sua conexão está configurada!

Assim, com um sistema bem configurado e um serviço de Banda Larga de qualidade, 

você  não  precisará  mais   se  preocupar   com a  conexão  ADSL no Linux.  O   sistema será 

conectado automaticamente ao ligar o computador. O Assistente ainda lhe dará a opção de 

ligar imediatamente a Conexão para que você possa desfrutar imediatamente da navegação 

na Rede Mundial. 

Entretanto,   se   você   precisar   parar   e   reiniciar   o   serviço   de   conexão,   utilize   os 

comandos  que   são   sugeridos  abaixo.  Você  pode  dar  os  comandos  da   tabela  abaixo  no 

Terminal de comandos como Administrador do Sistema.

Não se esqueça de habilitar a interface de rede e defini­la como interface primária na 

configuração da interface no Centro de Controle.

Em   caso   de   problemas   de   identificação   de   sua   conexão,   verifique   no   capítulo 

Resolvendo Problemas como proceder para configurar manualmente a sua conexão ADSL. 

Lá você encontrará ainda informações sobre os procedimentos necessários para estabelecer 

corretamente a sua rota padrão de acesso, caso tenha dificuldades.

Comandos de controle da conexão ADSL

pon dsl-provider Ligar a conexão ADSL conforme configurado no arquivo /etc/ppp/peers/dsl-provider

Exemplo de uso:

root@Taurus:~# pon dsl-provider

Plugin rp-pppoe.so loaded.

root@Taurus:~#

poff Desligar a conexão ADSL

Exemplo de uso:

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root@Taurus:~# poff

root@Taurus:~#

plog Visualizar o registro de eventos de conexão.

Exemplo de uso:

root@Taurus:~# plog

Sep 7 08:24:44 localhost pppd[4809]: Connect: ppp0 <--> eth1

Sep 7 08:24:44 localhost pppd[4809]: PAP authentication succeeded

Sep 7 08:24:44 localhost pppd[4809]: peer from calling number 00:09:B6:8E:7F:4B authorized

Sep 7 08:24:44 localhost pppd[4809]: local IP address 201.78.202.61

Sep 7 08:24:44 localhost pppd[4809]: remote IP address 200.217.72.104

Sep 7 08:24:44 localhost pppd[4809]: primary DNS address 200.165.132.147

Sep 7 08:24:44 localhost pppd[4809]: secondary DNS address 200.165.132.155

root@Taurus:~#

ifconfig ppp0 Permite a visualização de todos os dados da configuração da interface de conexão PPP0

Exemplo de uso:

root@Taurus:~# ifconfig ppp0ppp0 Encapsulamento do Link: Protocolo Ponto-a-Ponto inet end.: 201.78.154.197 P-a-P:200.217.72.104 Masc:255.255.255.255 UP POINTOPOINT RUNNING NOARP MULTICAST MTU:1492 Métrica:1 RX packets:220 errors:0 dropped:0 overruns:0 frame:0 TX packets:234 errors:0 dropped:0 overruns:0 carrier:0 colisões:0 txqueuelen:3 RX bytes:90769 (88.6 KiB) TX bytes:150357 (146.8 KiB)root@Taurus:~#

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Configurando a conexão discada via modem

Para o acesso a Internet através de uma conexão discada você deve obter um modem 

já instalado e configurado em sua máquina. Em seguida, há uma alteração em arquivo, cujo 

os passos serão descritos a seguir. Primeiramente, pressione Alt+F2, digite "kdesu kwrite" e 

pressione ENTER.

A senha de root será requisitada, digite­a e logo após clique em OK. A seguir, no 

Kwrite abra o arquivo "/etc/ppp/options"

Abrindo o arquivo de configuração do ppp

Procure pela linha "auth" e substitua por "noauth”, salve o arquivo e saia do kwrite.

Alterando a linha “auth” por “noauth”

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Terminada a configuração deste pequeno e crucial detalhe vamos a configuração da 

conexão com a Internet.

Abra  o  kppp no Menu ProLinux    aba  Aplicações    → → Internet  →  Ferramenta  de 

Conexão a Internet discada(KPPP).  A senha de root será requisitada, digite­a e logo após 

clique em OK. A seguir vá em "Configurar..."

Selecione a aba "Modems" e clique no botão "Nova..."

Adicionando um modem

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Interface de conexão Kppp

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Coloque um nome qualquer no campo "Nome do modem:"

Configurando o modem

Para se certificar de que o mesmo está   funcionando,  na aba "Modem" clique em 

"Perguntar ao Modem".

Certificando­se se o modem está instalado

Se recebeu uma resposta do modem, clique em "OK" e selecione a aba "Contas" e 

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clique em "Nova..."

Adicionando uma nova conta

Selecione "Configuração Manual"

Escolha do modo manual

Na nova janela digite um nome para sua conexão no campo "Nome de conexão" e 

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clique no botão "Adicionar..."   logo abaixo,  para adicionar o número do telefone de seu 

servidor. Digite então o número do telefone de seu provedor e finalize as janelas clicando 

em "OK".

Agora é só digitar seu login e senha, certificar­se de que o cabo da linha telefônica 

está conectado ao seu modem e clicar em "Conectar".

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Configuração da Conta

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Configurando o Proxy de acesso

Definindo o servidor Proxy

O proxy é uma forma segura de se controlar o acesso ao conteúdo da internet. Um 

servidor de internet corporativo normalmente tem um proxy ativo e só permite conexões 

através do mesmo. Será mostrado a seguir como se configura uma máquina cliente para 

que ela consiga acessar a internet através de um servidor proxy. 

Primeiramente é necessário ter em mãos o endereço do servidor proxy, e o número 

da porta. O gerente de rede local tem essa informação e caso você não saiba basta consultá­

lo.

Tendo  as   informações,   abra  o  Kcontrol   (Menu  ProLinux  →  Aba  Computador  →

Centro de Controle (Kcontrol). Clique na seção Internet & Redes e, em seguida, em Proxy. 

Após estes passos aparecerá a seguinte tela.

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Acessando Internet & Rede→  Proxy você poderá configurar a conexão via Proxy

Na parte superior dessa tela pode­se observar as opções:

Conectar­se à internet diretamente – se você tem acesso direto e irrestrito a net sem ser 

barrado pelo firewall do servidor então você  não precisa usar um proxy e esta opção 

deve ser usada;

Detectar automaticamente a configuração de proxy – esta opção é ideal para quem tem 

um   servidor   proxy,   mas   não   sabe   as   configurações.   Então   elas   serão   passadas 

automaticamente;

Usar a seguinte URL de configuração de proxy – opção usada para o caso de se saber 

apenas o domínio do servidor de proxy.

Variáveis de ambiente de Proxy pré­definidas

Especificar configuração de Proxy manualmente

As   duas   últimas   opções   exibem   o   botão   Configurar.   A   opção   recomendada   é   a 

Especificar   configurações   de   proxy   manualmente.   Escolhida   esta   opção,   clique   em 

Configurar e então abrirá a seguinte tela:

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Configuração Manual do Proxy

Nos campos HTTP: , HTTPS: e FTP: devem ser preenchidos com  o endereço de seu 

servidor proxy e logo à frente deve ser posto a porta que está aberta para isso. Na maioria 

dos casos o proxy é o mesmo para todos. Se este for o caso, preencha apenas o primeiro e 

clique  em Usar  o  mesmo  servidor  proxy  para   todos  os  protocolos,  que   todos   irão   ser 

preenchidos com o mesmo proxy. Caso apenas um site ou apenas alguns precisem de proxy, 

então marque a opção em Exceções : Usar proxy somente para as entradas desta lista e 

clique em novo para adicionar as URLs.

Navegando na Internet com o Proxy

Pronto! Com estes passos você poderá navegar seguro utilizando o Proxy de sua rede 

corporativa.  Normalmente,  o seu Navegador de Internet reconhecerá  a  configuração do 

servidor Proxy e o utilizará. Entretanto, caso haja algum problema, você poderá configurar 

manualmente o seu navegador para utilizar o proxy. Vamos ver as etapas de configuração.

Na tela principal de seu Navegador Firefox clique em Editar → Preferências e você 

terá acesso à seguinte tela de configuração. Clique em Avançado, selecione a aba Rede e

 clique em Configurações: 

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Configuração do Proxy no Firefox

Para configurar o seu Navegador para o acesso ao Proxy existem três opções:

conexão direta à Internet – adequada para sua conexão doméstica com a Internet ou 

caso não exista um servidor proxy na rede;

Auto­detecção de Proxy – para configuração automática do servidor;

Configuração Manual – opção que permite a configuração manual do Proxy.

O servidor  Proxy acelera o acesso à   internet,  pois 

cria um arquivo com as últimas páginas acessadas. Assim, a 

segunda  visita  à  mesma página   fica  muito  mais   rápida! 

Além disto, um servidor proxy permite um maior controle 

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de acesso, proibindo o acesso a páginas inadequadas!

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Configurando sua impressora

A instalação e configuração de impressoras faz parte da rotina de todo administrador 

de sistema ou mesmo em uso doméstico. O ProLinux utiliza o servidor de impressão CUPS 

(Common Unix Print System). Se você já conhece as configurações através dele, vai sentir­se 

à vontade. Mas se esta é primeira vez que você instala ou configura uma impressora no 

Linux,  não se  preocupe,  pois  através  do módulo Configurar   Impressoras,  do Centro de 

Controle. Esta será uma tarefa muito simples e rápida. Acesse o Centro de Controle, clique 

em Periféricos  → Impressoras. Clique a seguir em Módulo Administrador. Forneça a sua 

senha de root e clique em OK, a janela de administração de impressoras será aberta, como 

mostrada a Figura a seguir.

A janela inicial do Configurar Impressoras no Modo Administrador. 

O assistente de instalação da impressora é acessado 

a partir do botão Adicionar 

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A   partir   daqui   será   muito   simples   adicionar   novas   impressoras,   remover   as 

impressoras já instaladas, editar e visualizar as propriedades de cada impressora, além de 

poder   também   visualizar   a   lista   de   trabalhos   em   andamento,   quais   os   usuários   que 

enviaram   esses   trabalhos   e   muito   mais.   Também   é   possível   configurar   e   reiniciar   o 

gerenciador de impressão, além de modificar as opções do gerenciador de impressoras.

Adicionando uma impressora local

Para realizar a instalação da impressora, não se esqueça de conectar o aparelho ao 

computador antes de iniciar  o Centro de Controle!  Na janela “Configurar  Impressoras”, 

clique no botão Adicionar e, em seguida, escolha a opção “Adicionar Impressora/ Classe... ”. 

A partir deste ponto será iniciado um assistente de instalação, permitindo que você instale e 

configure a sua impressora em poucas etapas.

Na primeira etapa é exibido um texto de boas vindas ao assistente. Para prosseguir 

com a instalação, clique em Próximo, assim como ilustrado na Figura a seguir.

Primeira etapa: Apenas uma janela de introdução,dando­lhe as boas vindas ao assistente

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Na segunda etapa, você deve escolher o modo de comunicação entre o computador e 

a impressora. Como queremos instalar a impressora localmente, isto é, ela está fisicamente 

conectada ao computador onde está sendo instalada, a opção a ser marcada é “Impressora 

local (paralela, serial, USB)”. Para continuar, clique em próximo.

Segunda etapa: escolha do modo de comunicação

Na  terceira  etapa,  você  escolhe  a  porta  de  comunicação entre  a   impressora  e  o 

computador.   As   impressoras   mais   atuais   utilizam   a   porta   USB.   Impressoras   matriciais 

antigas,  geralmente utilizam a porta  paralela,  e  algumas mais  antigas  utilizam a porta 

serial. Se a sua impressora for USB e ela já estiver conectada ao computador e ligada, será 

automaticamente  detectada   e   estará   na   lista   de  portas  USB  apresentada  na   janela  de 

diálogo. Caso contrário, certifique­se de que a impressora esteja ligada e conectada ANTES 

de ser inicializado o Centro de Controle! Se a sua impressora não for USB, escolha a porta 

de comunicação adequada. Se tiver dúvidas quanto a qual porta escolher, verifique nos 

manuais que acompanham o seu equipamento.

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Terceira etapa: escolha da porta de comunicação

Após definir a porta de comunicação, você deve escolher o driver adequado a sua 

impressora. O ProLinux já possui uma vasta gama de drivers instalados. Após clicar em OK, 

aparecerá  na tela a janela de progresso enquanto o KDE reconstrói  a base de dados de 

impressoras suportadas. Em seguida, você poderá indicar qual o driver de sua impressora, 

bastando apenas selecionar o Fabricante e, em seguida, o Modelo, como é  mostrado na 

Figura abaixo.

Quarta etapa: escolha 

do driver

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NOTA:  Quando o driver  ainda não está  disponível,  o   ideal  é  que você  entre em 

contato com o fabricante para obter diretamente o driver necessário. Você também 

poderá abrir o KPackage e pesquisar por atualizações do pacotes que contenham a 

palavra  foomatic.  Esses   pacotes   contêm   os   drivers   utilizados   pelo   sistema.  Em 

alguns casos você também pode optar por um driver genérico ou por um driver da 

mesma série de sua impressora.

Uma vez   selecionado  o  driver,   clique   em Próximo.  Pronto!   Sua   impressora   está 

instalada e pronta para ser testada. Mas antes, você pode clicar em Configurações (veja na 

próxima figura) para ajustar os parâmetros de sua impressora. Escolha o tamanho de papel, 

a qualidade da impressão, se você  deseja impressão colorida ou apenas branco e preto, 

etc... Clique em OK.

Quinta etapa: teste e configuração da impressora

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Finalmente já é possível imprimir uma página de teste. O sistema voltará ao diálogo 

da   figura   acima.   Clique  no   botão   “Testar   impressora...”.   Será   exibida   uma   mensagem 

informando   que   uma   página   está   sendo   enviada.   Aguarde   até   que   a   impressão   seja 

finalizada e clique em OK. É normal que a impressão seja iniciada alguns instantes após a 

exibição da mensagem, portanto não é necessário se preocupar. 

Uma vez que a impressão não ocorra, ou ocorra incorretamente, certifique­se de que 

a impressora está corretamente ligada e plugada ao computador. Caso o problema persista, 

basta que você clique em “Voltar” e escolha outro driver, ou outra porta de comunicação. 

Caso seja necessário, refaça as configurações da sua impressora.

Janela de configuração de impressora

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Após   escolher   as   suas   configurações   basta   clicar   em   OK   e   testar   a   impressora 

novamente. Quando a impressão estiver adequada, clique em “Próximo”.

De agora  em diante  o  assistente   irá   coletar   informações  para  que  o servidor  de 

impressão possa manipular a impressora e para permitir que os usuários do sistema tenham 

acesso a mesma. Se você estiver adicionando uma impressora local, de acesso a todos os 

usuários do computador, poderá aceitar todas as sugestões padrão do assistente.

Na sexta etapa é possível que você insira banners no começo ou no final de todas as 

páginas impressas. Os banners são textos adicionados a qualquer página impressa. Se os 

documentos a serem impressos não puderem conter banners, opte por “Sem Banners”. 

Sexta etapa: seleção de banners

Em alguns casos pode ser necessário que cada usuário possua uma cota definida de 

impressões,  ou  seja,  que os  usuários  possuam um número  limite  de   trabalhos  a   serem 

enviados. Você pode especificar um tamanho limite de arquivo a ser impresso, ou um limite 

de páginas a imprimir na sétima etapa. Uma vez definidas as cotas, clique em “Próximo” 

para continuar.

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Sétima etapa: Configuração de quotas para os usuários

Na   oitava   etapa   você   pode   escolher   quais   os   usuários   que   poderão   imprimir 

trabalhos. Por padrão, todos os usuários podem ter acesso à   impressora, caso você  não 

precise proibir o acesso de nenhum usuário, basta clicar em Próximo.

Oitava etapa: definindo o acesso de usuários

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Na nona etapa  você  deve   informar  nome,  a   localização e  uma descrição para  a 

impressora. O nome é obrigatório e não pode conter caracteres especiais ou espaços em 

branco e servirá para fins de identificação pelo sistema. Por exemplo, Impressora Local, ou 

apenas ModeloXXX. A localização e a descrição apenas são úteis ao usuário, como em uma 

rede por exemplo, pois permite facilidade na identificação de qual impressora foi acionada 

para receber o trabalho.

Nona etapa: definindo o nome, localização e descrição da impressora

Por último, você pode visualizar todas as opções e configurações escolhidas na tela 

de confirmação da décima etapa. Para modificar alguma configuração, clique em “Voltar” 

até  a  etapa desejada e  repita  o  procedimento explicado anteriormente.  Se  tudo estiver 

correto, basta clicar em “Finalizar” e a sua impressora já está pronta para ser utilizada.

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Décima etapa: visualizando as configurações escolhidas

Observe que, uma vez instalada, sua impressora irá ser listada. Você pode modificar 

as opções da impressora, clicando uma vez sobre ela, e acessando as abas “Propriedades” e 

“Instâncias”.

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Após adicionada, a nova impressora já estará na lista  Adicionando uma impressora da rede

Em redes   locais  é   comum que a   impressora   seja   compartilhada.  Como máquina 

cliente em uma rede, você pode ter acesso às impressoras compartilhadas, instalando uma 

instância   localmente,   para   que   seu   servidor   de   impressão   possa   se   comunicar   com   o 

servidor da impressora e então enviar o trabalho a ser impresso.

A instalação de uma impressora que está na rede é semelhante à instalação de uma 

impressora local, diferindo­se apenas pela escolha do modo de comunicação, que deve ser 

especificado na segunda etapa, e por algumas definições que só  poderão ser realizadas 

localmente.

Existem várias formas de estabelecer o compartilhamento, como Filas LPD, Servidor 

CUPS remoto (IPP/HTTP), ou impressora de rede TCP. Você deve entrar em contato com o 

administrador   para   realizar   a   instalação,   informando­se  sobre   a   forma   do 

compartilhamento disponível.

O servidor CUPS permite compartilhar a impressora de forma que os clientes possam 

automaticamente   reconhecer   a   impressora   disponibilizada.   Na   configuração   padrão   do 

CUPS   no   ProLinux,   será   reconhecida   automaticamente   qualquer   impressora   da   rede 

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disponibilizada da forma descrita a seguir.

Compartilhando sua impressora em uma rede

Caso você queira compartilhar a sua impressora para que também seja acessível às 

outras máquinas clientes da rede, abra a janela de configuração de impressoras e clique no 

botão “Servidor de impressão → Configurar impressora...”. 

Acesso ao ambiente de configuração do servidor de impressão

Será  aberta a  janela “Configuração do Servidor Cups”,  que oferece várias  opções 

para que o servidor seja modificado através de seu arquivo de configuração. 

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Janela de configuração do servidor de impressão CUPS,

através do Centro de Controle

Neste   exemplo,   desejamos   que   todas   as   máquinas   clientes   tenham   acesso   às 

impressoras do computador, portanto iremos configurar o servidor para permitir acesso de 

outras  máquinas   locais.  Clique  no   item Segurança.  Na   seção   “Localizações”,   você   verá 

algumas pastas, entre elas “Raiz” e “Administração”.

Configurações de segurança do servidor CUPS

Selecione   a   pasta   Raiz,   e   clique   no   botão   “Editar”.   Será   aberto   o   diálogo 

“Localização”, como mostrado na Figura abaixo.

Diálogo de localização do recurso Raiz

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Existem diversas  opções  que  configuram o  acesso  do  recurso  Raiz.  Necessitamos 

alterar apenas as configurações do “Endereço ACL:”. Delete todos os endereços listados, 

clicando sobre eles e, em seguida, no botão “Delete”.

Agora,  adicione  um novo endereço através  do  botão   “Adicionar...”.  Na   janela  de 

diálogo “Endereços ACL”, escolha Proibir e insira “From All” na caixa de texto logo abaixo, 

como  mostrado  na  Figura  abaixo.  Adicione  um outro   endereço,   escolhendo  Permitir   e 

inserindo “From @LOCAL” na caixa de texto.

Adicionando um novo endereço ACL

Observe os novos endereços que são exibidos. É necessário que a primeira linha de 

Endereço ACL seja “Deny From All” e a segunda seja “Allow From @LOCAL”.

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Novos endereços ACL

Com os endereços ACL configurados, clique em OK na janela Localização e repita o 

procedimento para a pasta Administração.

Por último precisamos enviar as informações que desejamos para as outras máquinas 

clientes da rede. Vá até o item Navegação. Aqui torna­se necessário que exista um endereço 

de   navegação   com   o   seguinte   texto:   “Send   @LOCAL”.   Caso   ele   não   exista   clique   em 

“Adicionar” e será aberta a janela mostrada na figura abaixo.

Adicionando um endereço de navegação.

Aqui basta escolher o tipo “Enviar” e digitar “@LOCAL” no campo “Para”. Clique em 

OK e confirme o texto da lista de Endereços de Navegação.

Para aplicar as modificações ao servidor, clique em OK na janela de configuração e o 

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servidor será atualizado e reiniciado. Pronto! Agora as outras máquinas clientes da rede 

poderão facilmente encontrar a sua impressora automaticamente.

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Compartilhamento seguro de arquivos no ambiente Linux

Existem muitas  maneiras  de se  compartilhar  arquivos  utilizando o sistema Linux 

como, por exemplo, através de autenticação remota via SSH.

Utilizando o gerenciador de arquivos Konqueror você poderá facilmente acessar uma 

outra máquina através do protocolo “fish”. O fish irá realizar uma conexão direta com a 

máquina remota, pedindo um login e uma senha. É necessário que você possua acesso a um 

login e uma senha registrados na máquina com a qual está se conectando.

Por exemplo, para realizar uma conexão com a máquina taurus você deverá digitar 

o seguinte endereço na barra de endereços do Konqueror:

fish://taurus

Caso não exista um servidor de nomes (DNS) onde o sistema identificará a máquina 

com o nome taurus, será necessário indicar o Endereço IP da máquina de destino. Supondo 

que a máquina taurus possua o IP 192.168.0.39, o endereço a ser digitado é:

fish://192.168.0.39

Após   digitar   o   endereço   e   pressionar   a   tecla   ENTER,   aparecerá   uma   janela   de 

autenticação, solicitando o login de usuário e a senha registrados na máquina taurus. Basta 

digitá­los e clicar em OK.

Diálogo de autenticação do fish

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A autenticação será enviada à máquina remota. Se tudo estiver correto, você poderá 

visualizar   os   arquivos   do   diretório   do   usuário   informado.   Como   foi   realizada   uma 

autenticação remota, você poderá também acessar a todos os arquivos que o usuário possui 

permissão de leitura na máquina remota.

Com o fish, você poderá acessar os arquivos em um computador remoto. Através da 

opção “Separar a Visão ...” você poderá abrir

uma nova área para acessar as pastas locais ao mesmo tempo

O protocolo fish permite ainda que você abra arquivos remotos localmente, ou seja, 

ele irá baixar o arquivo para a sua máquina e permitir que seja modificado.

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Visão da máquina remota (192.168.0.39) à esquerda

e da máquina local à direita

Abrindo arquivos remotos da máquina 192.168.0.39 

através do protocolo fish

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Ao fechar o arquivo, será aberta uma janela informando que o mesmo foi modificado 

e perguntando se você  deseja enviar as modificações.  Para enviá­las,  clique em OK e o 

arquivo será atualizado remotamente.

Uma vez  autenticado,   também é  possível   copiar  arquivos   locais  para  a  máquina 

remota, e vice­versa.  Para encerrar a sessão fish, basta fechar a aba ou a janela utilizada 

para a conexão.

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Compartilhando arquivos e impressoras em ambiente Windows 

Uma funcionalidade muito importante no meio computacional é o compartilhamento 

de recursos entre vários computadores. Isso gera economia e em alguns casos evita erros, 

como redundância de dados,  dentre outros. Esta sessão irá  mostrar a praticidade de se 

compartilhar recursos em sua rede utilizando sistemas operacionais diferentes.

Compartilhando arquivos pelo SMB4K

Uma forma de  se  compartilhar  arquivos  é   fazer   com que o seu Linux veja  uma 

estação   Windows®   na   rede.   Para   isso   acesse   o   Menu   ProLinux     aba   Aplicações  → → 

Utilitários   Acessar Compartilhamentos Remotos → SMB4K, como mostra a imagem a seguir:

Acesso ao aplicativo SM4K através do Menu ProLinux

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Ao   ser   iniciado,   o   SMB4K   enviará   mensagem   para   toda   a   rede   e   localizará   os 

arquivos e impressoras compartilhadas. Além disto, o aplicativo ficará  permanentemente 

aberto,  mesmo que você   feche a sua janela principal.  Note que aparecerá  um  ícone de 

ativação na bandeja do sistema ao lado do relógio.

   ↓

Ícone do SMB4K na bandeja do sistema

A  interface  do  aplicativo  é  bem  intuitiva!  Na  tela  principal  o  usuário   já  poderá 

identificar   o(s)   grupo(s)   de   trabalho   no   padrão   Windows®   e   em   cada   grupo   poderá 

procurar a máquina, as pastas compartilhadas, as impressoras, respectivamente. 

Interface principal do SM4K

A tela principal é dividida em duas áreas principais. 

Na  área  da esquerda  existem duas abas.  A aba Navegador  de Rede,  onde estão 

localizados os grupos e as estações da rede Windows®   identificadas pelo aplicativo ao 

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escanear   a   sua   rede.   Nesta   área   serão   apresentadas   todas   as   estações   que   foram 

configuradas para permitir o compartilhamento de recursos, agrupadas nos seus respectivos 

grupos de trabalho.

Na área da direita o aplicativo identificará todas as pastas e recursos já montados.

Vamos verificar em detalhes. Na área da esquerda o usuário encontrará as seguintes 

informações:

● Rede   –   Lista   os   grupos   de   trabalho   do   ambiente   Windows®,   com   suas 

respectivas estações compartilhadas; 

● Tipo – Identificará o tipo do item compartilhado:  Disk  corresponde a Disco 

Rígido, Printer corresponde a impressora, etc;

● Endereço IP – é o endereço IP da estação compartilhada;

● Comentário – é a informação digitada no campo Descrição do computador da 

aba Identificação da janela de configuração de rede do Windows®.

Um clique sobre o quadrado com sinal positivo causará a expansão da árvore e serão 

mostrados os computadores ligados a este grupo de rede.

Ao clicar com o botão direito do mouse diretamente sobre um grupo de trabalho ou 

sobre o computador compartilhado, o usuário terá opção de: realizar busca na máquina, 

montar automaticamente a unidade de armazenamento remota e fazer autenticação, caso 

seja exigido.

Opções de busca e 

autenticação na 

máquina 

compartilhada

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As informações das estações de trabalho podem ser acessadas simplesmente clicando 

sobre cada computador compartilhado.  Na área  inferior  direita  há   informações sobre o 

sistema operacional, o IP, grupo ao qual pertence, nome da máquina e sistema de protocolo 

de rede (ou servidor de rede).

Ao expandir  a  árvore,   clicando sobre  o  quadrado com sinal  positivo  ao   lado  do 

computador, o usuário poderá ver as pastas e as impressoras compartilhadas.

Ao   acessar   o   diretório   compartilhado,   o   seu   Prolinux   abrirá   uma   janela   com   o 

Gerenciador de Arquivos Konqueror com acesso ao recurso compartilhado. O sistema está 

configurado para que as pastas sejam montadas no diretório

 /home/nome_usuário/smbk4/nome_máquina/nome_pasta_compartilhada

Para ter acesso ao conteúdo de cada pasta, deve­se digitar a rota inteira na barra do 

Gerenciador de Arquivos Konqueror ou simplesmente clicar no ícone na parte superior do 

lado direito da janela do SMB4K. A manipulação de arquivos se faz pelo processo padrão de 

utilização do Gerenciador de Arquivos (vide documentação de Pasta do Usuário).

Como usar uma impressora compartilhada de uma máquina Windows

Partiremos   do   pré­suposto   que   a   máquina   Windows®   tenha   uma   impressora 

devidamente configurada e compartilhada em seu próprio ambiente operacional.  Sendo 

assim vamos à instalação do cliente de impressão Linux.

Abra a janela de configuração de impressora no KControl ou diretamente do Menu 

ProLinux → aba Aplicações → Sistema → Configuração de Impressoras (Kcmshell printers) 

e se torne administrador.

 

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Módulo de configuração de impressoras no Kcontrol

Clique em Adicionar → Adicionar impressora/classe. Na janela que abrirá clique em 

próximo e, em seguida, escolha Impressora SMB compartilhada (Windows) como mostra a 

figura a seguir.

Seleção do modo de comunicação com impressora da rede Windows

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Na tela seguinte você pode escolher login anônimo (sem login/senha), que é a forma 

mais usual de se compartilhar uma impressora. Mas o compartilhamento da impressora 

remota pode estar configurado para requisitar autenticação. Se o usuário “guest” estiver 

habilitado na máquina remota você pode marcar a opção conta de convidado, senão você 

terá que fornecer um login e senha para autenticação automática na maquina remota.

Escolha do modo de identificação

A seguir é possível inserir as informações da impressora manualmente ou solicitar a 

funcionalidade de escanear a rede à procura de impressoras disponíveis. Para isto, basta 

clicar no botão Varrer.

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Selecionando a impressora da rede

Com esta ação, todos grupos de rede Windows®  aparecerão ao centro da janela. 

Clique no grupo para que a árvore se expanda e mostre os computadores pertencentes 

àquele grupo. Feito isso clique no computador e serão mostradas as impressoras disponíveis 

naquela máquina, caso haja alguma. No exemplo acima o grupo é o PROLINUX, a máquina 

é REBECA e a impressora é uma HP PSC 1400. O próximo passo agora é achar o driver 

certo para a impressora ou defini­la como postscript. Os demais passos seguem como no 

processo de instalação de uma impressora local.

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Gerenciando usuários 

Todo administrador de sistema tem como uma de suas tarefas básicas a de gerenciar 

os   seus   usuários.   Gerenciar   usuários   consiste   em   adicionar   usuários,   editar   suas 

características e permissões, criar sua área de trabalho e removê­los quando não fazem 

mais   parte   da   organização,   assim   como   relacioná­los   aos   grupos   que   definem   quais 

privilégios de acesso a serviços e funcionalidades estes usuários terão.

No ProLinux estas tarefas são realizadas usando o aplicativo KUser. Clique em  Menu 

ProLinux → aba Aplicações  → Sistema → Gerenciador de usuários Kuser, como mostra a 

figura a seguir.

Acessando o Gerenciador de Usuários Kuser

Como esta é uma atividade de administração, para a sua segurança o sistema exige a 

senha de root.  Agora a tela principal irá mostrar as várias opções de gestão de usuário. 

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Interface principal do Kuser

A   interface   do   aplicativo   é   intuitiva.   Em   sua   tela   principal   são   encontrados   os 

seguintes elementos:

1  –  Barra  de  Menus:  Composta  pelas  opções  Arquivo,  Usuário,  Grupo,  Configuração  e 

Ajuda.

Arquivo – Continuar seleção e sair do aplicativo.

Usuário – Permite realizar quatro ações básicas de configuração da conta do usuário: 

Adicionar, Editar, Apagar e definir senha.

Grupo – Permite realizar ações básicas de configuração de grupos: Adicionar, Editar 

e Remover.

Configurações – Configuração do aplicativos

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Ajuda – Ajuda do aplicativo

2 – Barra de ações: Permite Adicionar, Editar e Apagar usuários e grupos

3 – Área de trabalho do aplicativo, constando de duas abas:

Aba Usuários – Apresenta dados dos usuários definidos no sistema

Aba de grupos – Apresenta dados de grupos definidos no sistema

Vamos  compreender  a   sua  utilização através  de exemplos  concretos  de ações  de 

configuração.

Inserindo usuário

Vamos demonstrar a inserção de um novo usuário.

Clique no botão add que está na parte superior esquerda da  tela, ou simplesmente 

acione o menu Usuário  →  Adicionar. Aparecerá   a tela onde você deve definir o login ou 

apelido para o novo usuário do sistema. 

Adicionando novo usuário pelo KUser

Em seguida uma janela será mostrada com os campos correspondentes aos dados do 

novo usuário que terão de ser preenchidos.

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Informações do usuário

No alto da tela  encontram­se as abas do Usuário, de Senhas e de Grupos. Na aba de 

Usuário será mostrado o login que foi criado por você na tela anterior. O próximo campo é 

o ID ou número de identificação do usuário no sistema. Recomendamos que não o altere já 

que este número é  gerado automaticamente. O próximo campo é  nome completo que é 

opcional,   depois   o   interpretador   de   linhas   de   comandos,   Escolha   a   terceira   opção 

/bin/bash.

Pasta  “home” é  o   local  de armazenamento onde serão colocados  os  arquivos  do 

usuário. Na estrutura de arquivos do Linux, por padrão, esta área está em /home/<login 

do   usuário>.   Complete   então   o   cadastro   com   os   dados   opcionais   como   escritório   e 

endereço.

Observe que, por padrão, a opção “A conta será desativada” na parte inferior da tela 

estará   marcada.   Esta   opção   deve   ser   DESMARCADA   para   que   a   conta   se   torne   ativa 

imediatamente.

Agora   que   você   preencheu   todos   os   dados  necessários,   basta   clicar   em   “definir 

senha” no canto superior direito da janela. A seguinte janela abrirá:

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Definição de senha do usuário

Nesta janela o administrador do sistema deve inserir a senha do usuário e confirmá­

la. Pronto, você acaba de inserir um novo usuário.

Removendo usuários

Para remover usuários do sistema, bastar voltar à tela inicial do aplicativo e clicar em 

cima do nome do usuário criado e, em seguida, clicar em “del” que uma nova janela se 

abrirá.

Diálogo de remoção de usuário

Nesta   janela  existirão as  possibilidades  de  (i)  remover  a  pasta  home do usuário 

(local onde ficam todos os seus arquivos, lembra?!), e (ii) remover os arquivos de e­mail 

deste mesmo usuário. É necessário marcar estas opções para que o usuário seja totalmente 

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removido e mais espaço de armazenamento seja liberado para o sistema. Remova também 

os   grupos   privados   pois   foram   criados   apenas   para   aquele   usuário   e   não   serão   mais 

necessários. 

Diálogo de remoção de grupos de usuários

Editando usuário

  Vamos editar os dados de um usuário. Na tela inicial do aplicativo Kuser escolha um 

usuário   a   ser   modificado.   Cuidado   para   não   alterar   usuários   do   sistema.   Os   usuários 

normais terão UID igual ou superior a 1000. Clique no login do usuário que você deseja 

alterar   e   clique   no   botão   edit.   Feito   isso   a  tela    de   configuração   do   usuário   vista 

anteriormente   aparecerá   e   os   dados   poderão   ser   alterados   conforme   a   necessidade. 

Devemos observar que também podemos alterar os grupos aos quais o usuário pertence.

Grupos: o grupo define um serviço. É necessário pertencer a certo grupo para ter 

acesso  ao   serviço  correspondente.  Vejamos  o  exemplo  do  grupo  áudio.  Somente  quem 

pertencer a esse grupo poderá fazer uso do serviço de áudio, observe a próxima tela.

Sugerimos que sejam marcados os grupos audio, camera, cdrom, floppy, scanner e 

vídeo para todos os usuários. Mas fica a escolha do administrador definir em quais grupos 

cada usuário estará inserido.

Outra   funcionalidade   interessante   na   gestão   de   contas   é   a   definição   sobre   até 

quando  a   conta   será   válida,   duração  de   senhas,  dentre  outros   recursos  para  que   seja 

realizada a definição de usuários temporários sem ter de se preocupar em desabilitá­lo ou 

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modificar a senha. O próprio sistema fará   isso automaticamente bastando configurar da 

forma que se deseja, como mostra a janela a seguir:

Diálogo do gerenciador de senhas

Outra coisa interessante que se pode fazer usando o grupo é criar o grupo clicando 

no segundo add na parte superior esquerda da  tela 3,  e colocando o nome do grupo no 

campo adequado. Cuidado para não mudar o GID (número que fica na linha acima da que 

se define o nome do grupo) pois  a  inserção de novos grupos segue a ordem numérica 

crescente.

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Criando grupos de acesso

Feito   isso   você  pode  criar  uma pasta  no  home do   seu  usuário   com o  nome de 

músicas, por exemplo, e deixar que apenas alguns usuários tenham acesso a ela. Para isso 

basta abrir o Konqueror, e criar a pasta normalmente (vide documentação). Depois clique 

com o botão direito sobre a pasta e vá até Propriedades. Clique em Permissões e a seguinte 

tela irá aparecer:

Definindo permissões de acesso

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Nesta tela você define o que o grupo pode fazer. Sugerimos que se marque “pode ver 

o conteúdo” para ter acesso somente a  leitura. Mas você  pode escolher qual opção lhe 

agrada mais.

Em seguida vá até o botão Grupo e modifique­o para música ou qualquer outro que 

desejar. Está feito. Agora basta inserir os usuários no grupo musica para que eles possam ter 

acesso a essa pasta e seus conteúdos(assim como foi explicado anteriormente).

Instalando pacotes e novos aplicativos

O Adept é uma ferramenta gráfica para a instalação de pacotes com resolução de 

dependências.   Recomenda­se   sua   utilização   em  máquinas   que   apresentem   pelo   menos 

256MB de RAM, garantindo agilidade de processamento e desempenho satisfatório. Caso 

tal requisito não possa ser atendido deve­se utilizar a ferramenta a instalação via modo 

texto, afim de garantir o desempenho no processo de instalação.

Além das funcionalidades básicas que permitem a instalação e remoção de pacotes 

no seu ProLinux, o Adept permite:

1. Busca e filtragem de pacotes disponíveis para a instalação;

2. Realização de processo inteligente de atualização do sistema;

3. Edição da lista de repositórios disponíveis para a obtenção dos pacotes 

4. Configuração dos pacotes em tempo de instalação.

A   instalação   de   pacotes   ProLinux   é   extremamente   simples.   Como   vimos 

anteriormente, o ProLinux é uma distro da família Debian, cujo pacotes de instalação são 

reconhecidos  pela   extensão  .deb.  Assim,   se   você   já   possui   conhecimento  do   ambiente 

Debian poderá   instalar pacotes  com o comando  apt­get,  em modo texto, normalmente. 

Senão, veja como é fácil instalar aplicativos com o Adept, o sistema de gerenciamento de 

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pacotes Desktop do seu ProLinux. 

O Adept é composto por uma suíte de aplicativos:

1. Adept   Manager:  sistema   completo   que   permite   o   gerenciamento,   instalação   e 

remoção de pacotes em seu ProLinux;

2. Adept   Installer:  uma   interface   gráfica   mais   simples   que   permite   apenas   o 

gerenciamento dos principais aplicativos do ambiente KDE;

3. Adept Notifier: mini­aplicativo alocado no painel que informa, automaticamente, a 

existência de pacotes disponíveis para atualização;

4. Adept Updater: em conjunto com o Notifier, permite a atualização dos pacotes que 

foram identificados para atualização.

Neste manual, estaremos apresentando o Adept Manager, que estaremos referindo 

simplesmente por Adept. O primeiro passo para se utilizar o Adept é ter acesso a um CD, 

repositório   local   ou   site   na   internet   onde   se   encontram   os   pacotes   debian   a   serem 

instalados. 

Para acessar o Adept, clique sobre o Menu ProLinux → aba Aplicações → Sistema → 

Gerenciar Pacotes (Adept Manager). Uma tela de autenticação será aberta para que você 

digite a senha de administrador do sistema, pois a instalação de pacotes exige o privilégio 

de root. 

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Modo de acesso ao aplicativo Adept Manager

Após   digitar   a   senha,   será   feita   uma   atualização   da   base   de   dados   de   pacotes 

instalados, processo que pode demorar alguns instantes. Aguarde! Em seguida aparecerão 

os pacotes na tela principal. 

Note que é necessário que você possua uma boa conexão 

com a Internet e que ela esteja devidamente configurada. 

Caso   contrário,   será   necessário   possuir   um   CD   com   o 

repositório ou copiar os pacotes debian para o seu HD! 

Preparação

Antes de iniciar  a  instalação,  sugerimos que você  adquira a rotina de verificar o 

repositório de onde serão baixados os pacotes.

Os repositórios estão definidos no arquivo /etc/apt/source.list. Para editá­lo, abra 

este arquivo com privilégio de administrador. Acesse o menu ProLinux e clique em executar 

comando, em seguida digite:

kdesu kate /etc/apt/sources.list

a partir de um terminal de comandos. Você encontrará um arquivo padrão, apontando para 

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o repositório do Sistema ProLinux. Insira o repositório de sua preferência, salve o arquivo e 

feche o editor Kate.

Cuidado!   A   instalação   de   aplicativos   a   partir   de 

repositórios   não­homologados   pode   causar   quebra   de 

pacotes e mau funcionamento do sistema!

Definindo repositório de pacotes

Instalação

Uma vez iniciado o Adept, você terá acesso a uma de suas principais telas, como 

mostra a figura abaixo:

Clique em Buscar Atualizações para que o aplicativo atualize sua base de dados de 

aplicativos.   O   sistema   buscará   na   internet,   ou   no   seu   CD/DVD,   a   lista   de   pacotes 

disponíveis,   suas   versões   e   informações   gerais.   Aguarde,   este   processo   pode   demorar 

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dependendo de sua conexão de Internet.

Tela principal do Adept com exibição de pacotes. Note o botão Atualizar

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Adept atualizando sua base de dados

Concluída a atualização, o usuário tem acesso a informações sobre todos os pacotes, 

aos novos (não instalados), aos instalados ou aos atualizáveis. Para filtrar a lista de pacote 

de acordo com a sua preferência, basta ativar ou desativar as opções existentes na área de 

Filtros  Ativos.  Para  detalhar  as   informações  de cada pacote,  clique na seta  ao  lado do 

pacote desejado e as informações serão dispostas numa aba abaixo, como mostra a figura.

A ação que poderá  ser realizada com o pacote aparecerá  no botão ao lado. Se o 

pacote já está instalado, haverá a opção de requerer a sua remoção (request remove). Se o 

pacote não está instalado e está disponível. Você poderá requisitar a sua instalação (Request 

Install).

 

Exemplo de detalhamento de pacote

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  Para obter mais  informações sobre o pacote, clique em Detalhes e terá  acesso a 

informações sobre as dependências do pacote, os arquivos que foram instalados e muito 

mais.

Informações detalhadas na Aba “Arquivos Instalados”

Ao selecionar um pacote para instalação clicando em Request Install, note que ele 

ficará marcado na coluna Requisitado como “Instalar”. Após selecionar todos os pacotes que 

deseja instalar, clique em “Aplicar Alterações”, marca verde no Menu, para que o sistema 

efetue as ações solicitadas.

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Após a seleção do pacote para instalação, basta clicar no botão “Aplicar Alterações” 

para instalá­lo

Se  tudo ocorrer   sem problemas,  o  pacote  estará   instalado e  preparado para  sua 

utilização. Se o resultado final do processo acusar erros, procure a sua origem. Geralmente, 

os erros podem ser de conexão, endereço fora do ar, pacotes quebrados ou corrompidos, 

dependências quebradas ou pacotes mal elaborados. Portanto, procure sempre seguir um 

repositório apenas e que seja de confiança. O uso de mais de um repositório pode causar 

incompatibilidade   de   versão,   quebra   de   dependências,   remoção   de   pacote   indevido   e, 

conseqüentemente, a inutilização do sistema. Em casos mais graves, pode ser necessária a 

reinstalação completa do mesmo.

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Acompanhamento de processo de instalação

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Rodando o  aplicativo instalado

Pronto,  você   concluiu   com êxito  a   instalação  do  pacote   em  seu  ProLinux.  Se  o 

aplicativo pertence à árvore principal do ProLinux, você poderá acessá­lo  diretamente pelo 

Menu ProLinux. Caso ele não esteja disponível  no Menu, não se desespere! Verifique o 

executável e digite­o diretamente na linha de comando. Para saber quais arquivos foram 

instalados pelo pacote, verifique na aba Lista de Arquivos nas informações detalhadas do 

Pacote em seu Adept. Os executáveis estarão em geral na pasta /usr/bin.

Para criar uma nova entrada no Menu ProLinux para o aplicativo que você acabou de 

instalar, basta editar o menu através do aplicativo Editor de Menus. Para isto,  abra um 

terminal e digite:  “kdesu kmenuedit”. Você poderá inserir o aplicativo como novo item em 

qualquer sub­item disponível.

Para conhecer mais sobre a instalação de pacotes Debian, visite a página do Projeto 

ProLinux (www.sistemaprolinux.com.br) ou da Comunidade Debian (www.debian.org.br).

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Manutenção do sistema: Backup e limpeza de arquivos

O que é fazer um backup? Backup é a cópia sistemática de arquivos realizada por 

medida de segurança. Fazemos isso também quando queremos formatar nossa máquina ou 

quando   queremos   gravar   um   CD   ou   DVD   com   dados   que   não   podem   se   perder. 

Normalmente são muitos arquivos e por isso guardá­los compactados se torna uma opção 

mais econômica.

Para isso usaremos uma poderosa ferramenta chamada Ark. Para chegar até ela basta 

clicar no Menu ProLinux    aba Aplicações  →    → Utilitários   →  Arquivo     Ferramenta de→  

Arquivamento Ark, como mostra a imagem a seguir:

Acessando a ferramenta de arquivamento

A tela principal se abrirá e o botão Novo deve ser clicado, como mostra a imagem a 

seguir:

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Interface principal do Ark

A seguir será mostrada a tela onde você definirá o nome e o tipo do seu backup.

Adicionando arquivos a um arquivo compactado, a partir do gerenciador 

de arquivos, basta arrastar e soltar o arquivo desejado

Preste atenção neste passo, pois você terá de navegar para achar o local onde deseja 

que seu novo projeto será armazenado. Feito a escolha do local, um nome deve ser inserido 

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em localização, neste exemplo colocaremos Novo_projeto.tar.gz. Escolhemos este nome pois 

queremos que o padrão de compactação seja o gzip. Há vários outros e para escolher basta 

clicar na seta após Formato do Pacote que as outras opões serão mostradas, escolha a que 

lhe agrade e clique em Salvar.  

Neste estágio já existe um arquivo de backup pronto, porém vazio. Para compactar 

seus arquivos dentro do arquivo de Backup, basta clicar em Adicionar Arquivo no canto 

superior da tela, como na imagem a seguir:

Arquivo ainda vazio

Esta ação lhe abrirá uma nova janela onde você poderá navegar atrás de de seus 

arquivos para poder colocá­los no seu backup. Observe a próxima imagem.

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Escolhendo arquivos para compactar

Acabando   de   selecionar   os   arquivos   clique   em   OK.   Você   voltará   para   a   janela 

principal e poderá  continuar a inserir arquivos de outras pastas, ou clicar em Adicionar 

pasta e selecionar uma pasta inteira por vez, caso seja esta a sua vontade.

Adicionando um diretório ou pasta

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Selecione a pasta desejada e clique em OK. Você voltará à pasta original e poderá 

repetir a ação para adicionar mais pastas. Quando clicar em ok retornará à tela principal 

que contém todos os arquivos que já estão compactados no seu arquivo de backup, que 

nestes exemplos demos o nome de Novo_projeto.tar.gz.

Pronto! Seu arquivo de backup está concluído. Para concluir, basta salvá­lo em outro 

lugar como outra partição, CD, DVD, ou enviar pelo e­mail, caso ele não seja muito grande.

Tenha sempre o costume de gerar backups de seus arquivos e fazer uma faxina geral 

para limpar sua área de trabalho de arquivos antigos!

Se você já sabe como realizar o backup, agora é a hora de planejar a sua execução. A 

realização do backup é  sempre um compromisso entre o  tamanho dos arquivos  que se 

pretende guardar  em segurança e a  capacidade de armazenamento disponível.  Se você 

possui um segundo HD ou um servidor de backup, não terá dificuldades. Entretanto, se for 

utilizar CD's, estará limitado a 700 MB em cada CD e é necessário planejar a alocação dos 

arquivos em vários CD's.

Uma   ferramenta   útil   neste   planejamento   está   presente   em   seu   Gerenciador   de 

Arquivos Konqueror. O Konqueror permite a visualização gráfica da ocupação de seu HD, 

possibilitando a identificação rápida dos maiores arquivos e pastas. 

A manutenção e faxina geral de seu HD é uma atividade importante para manter a 

sua produtividade. Afinal, nada mais irritante do que procurar um arquivo e não encontrá­

lo ou, o que é pior, perder arquivos e dados importantes!

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Interface leve XFCE

O que é a Interface Leve XFCE?

A  interface   leve  XFCE é  uma  interface  gráfica  alternativa  ao KDE,  que  provê   as 

funcionalidades de gerência de aplicativos e janelas de execução. Se o seu equipamento não 

possui muita memória e o seu desempenho com o KDE não é satisfatório (ele está muito 

lento), esta é uma alternativa que você deve experimentar!

Instalando o XFCE

Para   instalar   a   Interface   leve   XFCE   basta   acessar   seu   Adept   clicando   no  Menu 

ProLinux  →  aba  Aplicações     → Sistema  →  Gerenciador  de  Pacotes   (Adept  Manager)   e 

instalar o pacote xfce. A partir da interface principal do Adept faça a busca pelo pacote que 

contem 'xfce' em seu nome.

Pesquisando pacotes 'xfce' 

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Note que ao instalar o pacote xfce você   instalará  um sistema básico com poucos 

recursos.   Você   poderá   adicionar   plugins   e   aplicativos,   escolhendo­os   diretamente   nas 

opções disponíveis no Adept. Algumas dicas:

● xfce4­minicmd

● xfmedia

● xfprint4

● xfmixer

● xfce4­terminal

● xfce4­batery­plugin

O Adept irá instalar todos os pacotes selecionados e os seus arquivos de configuração 

para que você disponha de uma interface leve, moderna e muito parecida com a interface 

KDE padrão de seu ProLinux.

Acessando o XFCE

Uma vez instalada, você poderá optar entre iniciar sua sessão com o KDE ou com a 

sua Interface leve XFCE.

Para acessar a interface leve XFCE proceda da seguinte forma: No ambiente de login, 

forneça seu login e senha normalmente. Antes de teclar Retorno, clique em Menu e, em 

seguida, em Tipo de Sessão. Selecione XFCE 4.2 e efetue o login. Note que a interface é 

carregada com extrema rapidez!

A   Interface  Leve  XFCE é   uma excelente  opção  quando  é   necessário   economizar 

memória e processamento em seu ProLinux. Testes realizados nos Laboratórios ProLinux 

apontaram para uma economia de até 60 MB com configuração adequada e otimização na 

escolha  de  aplicativos.   Isto   com perda  mínima  de   funcionalidades,  demonstrando  uma 

excelente relação custo/benefício. Experimente!!! 

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Tópicos avançados 

Configurando uma rede para Inclusão Digital

Cresce no País a utilização de Software Livre em ambientes de Inclusão Digital. Em 

sua forma mais freqüente, o Telecentro, ou Laboratório de Inclusão Digital é instalado como 

uma   implementação   simples   de   uma   pequena   rede   local,   com   compartilhamento   de 

recursos, dados, impressoras e conexão com internet.   Mesmo o usuário de computador 

doméstico precisa, cada vez mais,   de conectividade entre dois ou mais computadores e 

compartilhamento da internet. O presente capítulo descreve a forma mais simples de se 

instalar uma rede de computadores para atender a esta necessidade.

Para começar partiremos do pressuposto que você já possui o hardware necessário e 

a rede conectada. Vamos tratar especificamente da rede apresentada na figura a seguir. 

Lojas especializadas em todo o País fazem rotineiramente este tipo de implementação. 

Diagrama da rede local

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HUB

Modem

ppp0

eth1

192.168.10.2192.168.10.3

192.168.10.4

192.168.10.5

192.168.10.1

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Na rede acima, o primeiro computador à  esquerda possui duas placas de rede. A 

primeira  está   conectada  a  um modem ADSL     e   realiza  a   conexão   com a   Internet  via 

protocolo ppp0. A segunda placa, com IP local 192.168.10.1, está conectada ao Hub (ou 

Switch), o dispositivo que interliga os vários computadores da rede. 

Note que os computadores na rede podem possuir seus recursos, como impressoras e 

banco  de  dados,   que  devem ser   compartilhados  por   todos  na   rede.  A   conexão   com a 

internet é apenas mais um recurso que o seu ProLinux permite ser compartilhado!

Configuração de Rede

Uma vez conectado o hardware, vamos descrever a configuração da rede. Para isto, 

precisamos configurar a placa de rede de cada máquina, atribuindo a cada máquina o seu 

IP,   ou,   como   vimos   anteriormente,   seu   endereço   na   rede.   Para   configurar   as   estações 

clientes,   utilize   o   Centro   de   Controle   (KControl),   conforme   descrito   no   capítulo 

Configurações de Rede.

Observe, entretanto, que todos os IP's devem pertencer à mesma sub­rede. Assim, 

todas as máquinas estão configuradas com o prefixo 192.168.10, definindo assim uma rede 

local denominada rede 101. 

Máquinas clientes   :  

1) Atribua a cada máquina um número IP diferente. No exemplo acima, atribuímos os 

IP de 192.168.10.2 até 192.168.10.5 às várias máquinas clientes configuradas;

2) Configure o nome da máquina (ID do Cliente) e os servidores de DNS. Utilize o IP do 

servidor de sua preferência, mas é  sempre bom introduzir o IP local da máquina 

servidora  que   está   diretamente   conectada  à   Internet   como  o  primeiro  DNS.  No 

exemplo, vide figura a seguir, batizamos a máquina com o nome de Argos (Cão de 

1 É necessário instalar o script Compartilhador de Internet (CI). Algumas versões antigas do pacote configuram o compartilhamento para a sub­rede 0. Neste caso, basta substituir 192.168.10.x por 192.168.0.x na configuração detalhada acima.

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Ulisses, que o reconheceu após dez anos na guerra de Tróia...), colocamos o IP da 

máquina   conectada   à   Internet   (192.168.10.1)   e   os   IP's   de   DNS   públicos, 

200.165.132.147 e 200.165.132.154.

Configuração de rede da máquina cliente Argos,

IP 07 na sub­rede 10

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Definição dos servidores de nomes DNS

 e do nome para a máquina cliente Argos 

Máquina servidora   :  

1) Em nossa instalação no laboratório a conexão com a Internet é realizada pela placa 

de rede extra, que recebeu na instalação a denominação eth0. A máquina servidora 

foi conectada à Internet por uma conexão ADSL (PPPoE). Note que a configuração 

não define um IP para esta placa, já que o IP será obtido diretamente do provedor! 

Seguindo os passos anteriormente descritos para instalação de conexão ADSL banda 

larga, a janela de configuração da interface de rede no KControl apresenta a seguinte 

configuração:

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Configuração da conexão ADSL pela placa eth0 da estação servidora Tauros, conectada 

à internet pelo Modem ADSL

2) Configure o IP da segunda placa de rede que está conectada à rede interna através 

do   HUB   ou   Switch.   Em   nosso   exemplo,   a   placa   de   rede   On   Board   recebeu   a 

denominação eth1 e foi configurada com o IP 192.168.10.1. 

Configuração da placa de rede eth1 local da estação servidora Tauros, definindo a sub­

rede 10 como rede local

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Configuração de nome e DNS do servidor Taurus, eth1

Pronto, sua rede está configurada! Se tudo estiver correto, você já poderá testar a 

comunicação   entre   as   estações.   Para   isto,   utilize   o   terminal   de   comandos   e   digite   o 

comando “ping 192.168.10.x” onde “x“ deve ser o número da estação que você quer testar. 

Para   saber   se   a   estação   servidora   responde,     vá   à   estação   cliente   e   digite   “ping 

192.168.10.1”/ se quiser saber se a estação cliente 7 responde, vá à estação servidora e 

digite “192.168.10.7”.

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Acesso ao  Compartilhador de Internet (CI)

Compartilhando a conexão

Para compartilhar a conexão, basta clicar no Menu ProLinux    aba Aplicações   → → 

Internet → Compartilhador de Internet (CI). O Compartilhador de Internet (CI) é um script 

que realiza as configurações necessárias de forma automática para a sub­rede 10.2

Se tudo ocorreu adequadamente sua rede estará montada e você poderá acessar a 

internet   de   qualquer   estação.   Verifique   as   configurações   de   Proxy   e   DNS   para   uma 

navegação   adequada.   Além   da   conexão,   todos   os   procedimentos   descritos   no   capítulo 

“Compartilhamento seguro de arquivos no ambiente Linux”  poderão ser realizados. 

Executando aplicativos gráficos como root com o kdesu

Em   alguns   casos   é   necessário   que   você   execute   aplicativos   ou   tenha   acesso   a 

arquivos que não possuem permissão. Por exemplo, quando você precisa editar um arquivo 

de configuração em um diretório do sistema, talvez possa abri­lo, mas não conseguirá salvá­

lo.

O aplicativo KDESu permite executar programas como outro usuário, utilizando a 

mesma   sessão   do   modo   gráfico   atual.   Com   o   KDESu   você   poderá   executar   qualquer 

comando ou aplicativo, desde que sejam especificados o nome de usuário e a senha. Por 

padrão, se você não indicar nenhum usuário, o KDESu irá utilizar o superusuário (root).

Por exemplo, se você deseja editar o arquivo /etc/fstab, que configura os pontos de 

montagem de dispositivos poderá abri­lo através do Kate, mas ao salvá­lo receberá  uma 

mensagem de  erro   informando  que não possui  permissões.  Para  editar   corretamente  o 

arquivo, você precisa ser superusuário e, portanto, clique em Menu ProLinux  → Executar 

Comando... e digite:

2 Veja nota anterior sobre sub-rede pré-definida no script.

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$ kdesu kate

Será aberta uma janela pedindo a senha de root. Digite a senha e clique em OK. Em 

alguns instantes será aberta a janela do Kate, mas agora você terá permissões para salvar os 

arquivos, pois será superusuário.

Você também poderá abrir o Gerenciador de Arquivos como root, para navegar em 

todas as pastas, tendo mais flexibilidade ao utilizar a Associação automática de arquivos, 

evitanto abrir vários programas manualmente. Para isto, execute o seguinte comando:

$ kdesu konqueror

Agora você possui o gerenciador de arquivos iniciado como superusuário, e poderá 

abrir e editar qualquer um deles.

O KDEsu não possui  uma interface gráfica,  portanto não possui  uma entrada no 

Menu ProLinux. Sempre tenha muito cuidado ao utilizá­lo, pois com ele você poderá alterar 

qualquer configuração do sistema, qualquer arquivo ou mesmo diretórios.

Parando e iniciando serviços com o Ksysguard

Utilizando a Guarda do Sistema KDE (Ksysguard) você poderá visualizar a taxa de 

utilização do processador e da memória física ou virtual através de gráficos intuitivos, assim 

como visualizar a Tabela de Processos.

Para iniciar o Ksysguard, acesse o Menu ProLinux    aba Aplicações   → → Sistema  → 

Guarda do Sistema KDE (Ksysguard).

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Visualizando a carga do sistema através dos

monitores gráficos

Todos os aplicativos e serviços são executados pelo sistema sob a forma de processos. 

Cada   processo   pode,   por   algum   motivo,   parar   de   responder   corretamente,   o   que   irá 

ocasionar congelamento do sistema.

Visualizando a tabela de processos

Entretanto, ao contrário do sistema Windows98®  por exemplo, o Linux mantém 

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controle   sobre   os   processos   e   não   trava.  Você   pode   encerrar   a   execução  de   qualquer 

processo que está  com problemas e o sistema voltará  a se comportar de forma normal. 

Também é possível abrir o Ksysguard com o KDESu, permitindo que você finalize qualquer 

um dos  processos  mostrados  na   tabela  do   sistema,   inclusive  os  processos   criados  pelo 

Administrador do Sistema.

Para finalizar um processo, clique sobre ele e, em seguida, clique no botão “Matar”. 

Você   será   alertado   se   realmente   deseja   finalizar   o   processo   selecionado.   Cuidado   ao 

finalizar   processos   como   usuário   root,   pois   você   pode   encerrar   processos   que   podem 

impedir que o sistema funcione corretamente.

Finalizando (matando) processos

Instalando impressora multifuncional da HP

A instalação de impressoras multifuncionais requer drivers específicos para realizar 

corretamente a comunicação com o equipamento.

Neste   item   serão   descritos   os   passos   para   a   instalação   das   impressoras 

multifuncionais   da   série   PSC   da   HP.   Lembre­se   de   estar   com   a   impressora   ligada   e 

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conectada ao computador antes de iniciar os procedimentos.

Primeiro passo: Instalação do Driver e do Xsane

Primeiramente, abra o gerenciador de pacotes, clicando no Menu ProLinux    aba→  

Aplicações →  Sistema  → Gerenciador de Pacotes (Adept Manager). Certifique­se de estar 

acessando o repositório do ProLinux, conforme os procedimentos apresentados no capítulo 

“Instalando Pacotes e novos aplicativos”.

Na tela principal do Adapt, pesquise pelo pacote hpoj. Este é o pacote com os drivers 

necessários   para   a   instalação   da   impressora.   Se   ele   não   estiver   instalado,   clique   em 

“Requisição de instalação”. 

Observe   a   caixa   de   progresso.   Após   a   instalação   ser   iniciada,   o   sistema   de 

configuração   iniciará   a   detecção   do   hardware   instalado.   Lembre­se   de   estar   com   a 

impressora corretamente plugada e ligada! Nesta fase você terá apenas que informar qual a 

conexão física utilizada pela sua impressora. Ao se deparar com a mensagem:

Probe for parallel­connected devices ([y]/n)?  

responda sim (utilizando a letra y), caso a sua multifuncional esteja na porta de conexão 

paralela. 

Normalmente, as novas impressoras possuem conexão USB. Você deverá responder 

não (letra n) em todas as perguntas que aparecerem, até que apareça a mensagem:

Probe for USB­connected devices ([y]/n)? 

Responda sim (y) e observe as mensagens:

“...

Probe for USB­connected devices ([y]/n)?  y

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Probing "/dev/usb/lp0"...  

    Found "PSC 1400 series"

    with serial number "CN535V703Z04BN".

    This device will be set up as "mlc:usb:PSC_1400_series".

    Press <Enter> alone to continue or <Ctrl­D> to skip this device, or

    enter a different desired name suffix (without the "mlc:usb:" prefix)

    here ­­­> 

    Setting up as "mlc:usb:PSC_1400_series".

    Enabling ptal­mlcd and ptal­printd.

...”

Finalizada a instalação, clique em Feito.

Verifique também se o aplicativo de digitalização está instalado. Para isto, procure 

pelo   pacote   Xsane.   Se   ele   não   estiver   instalado,   instale­o,   seguindo   os   mesmos 

procedimentos detalhados no capítulo “Instalando pacotes e novos aplicativos”.

Segundo Passo: Instalação da Impressora

Inicie o Centro de Controle e acesse a configuração de impressoras. Clique no menu 

“Adicionar   Impressora/Classe....”.   Na   janela   do   assistente   de   instalação,   clique   em 

Prosseguir.  Escolha o modo de comunicação “Impressora Local” e clique novamente em 

Próximo.

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Adicionando impressora multifuncional USB

Neste ponto, você poderá notar a presença da impressora na porta de comunicação 

convencional. Entretanto, para que seja possível utilizar corretamente o Driver instalado no 

passo anterior, escolha a impressora identificada na lista “Outros”. Se a instalação do Driver 

no passo anterior ocorreu sem problemas, o sistema deverá ter indicado a URI adequada ao 

driver  de sua  impressora.  A URI  aponta para o  driver  correto  de comunicação entre  a 

impressora multifuncional e o computador.

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Selecionando a porta local de instalação da multifuncional

Uma vez selecionada a porta correta, siga as etapas de instalação como em uma 

instalação de impressora local convencional.

Terceiro Passo: Testando o Scanner

Para  utilizar  o  Scanner,  uma vez  que  o  driver   foi   corretamente   instalado,  basta 

iniciar   o   aplicativo   de  digitalização   Xsane.   Para   isto,   acesse   o   Menu   ProLinux  →  aba 

Aplicações   → Gráficos → Programa para escanear imagens (Xsane).

A partir da interface do Xsane, basta clicar em Digitalizar e o processo será iniciado, 

capturando a imagem que estiver na bandeja de digitalização da multifuncional. 

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Tela Principal do Xsane – utilizado para a digitalização de imagens

Pronto! Agora você  já  pode desfrutar de todos os recursos de sua multifuncional, 

pois ela está corretamente configurada para a sua utilização!

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Solucionando Problemas

O ambiente gráfico não funciona!

Vamos aos sintomas do primeiro caso.

● O seu computador funcionava normalmente e um determinado dia ele não subiu mais o  

modo gráfico.

● A máquina liga, faz todo o carregamento e no momento de aparecer a tela de login ela  

pisca e vai para o modo texto.

● A máquina vai para uma tela azul onde aparece uma advertência alertando sobre má  

configuração do servidor X (a sua interface gráfica). 

Estes sintomas caracterizam a ausência de mouse, mal conexão do mouse ou mouse 

defeituoso. Uma tela acusará a impossibilidade de subir o ambiente gráfico.

Para sanar este problema verifique se o mouse está conectado, caso esteja, force um 

pouco para que ele fique bem encaixado. Após fazer isto, logue no sistema como root e dê o 

seguinte comando:

$ kdm restart

Este comando fará aparecer a tela inicial de login (KDM), onde você terá de entrar 

com login e senha da forma usual. Caso isso não funcione verifique se seu mouse está em 

bom funcionamento ou troque de mouse para um possível testes mais específico. 

Se mesmo assim o seu sistema não subir o modo gráfico, provavelmente ou a placa 

de   vídeo   sofreu   um   deslocamento   ou   está   com   os   contatos   oxidados,   ou   até   mesmo 

apresenta mau funcionamento. Nestes casos você deve chamar um técnico para avaliar o 

equipamento.

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Problemas com o modem

O problema:  Eu possuo um WinModem instalado mas ele não funciona no kppp e fui  

informado de que foi impossível abrir o modem.

Se você adquiriu uma placa mãe com modem on­board provavelmente este será um 

WinModem, modems mais baratos  feitos para diminuir  o custo de seu equipamento.  O 

Linux ainda não suporta nativamente estes modems, então temos que instalar seus módulos 

manualmente, já que os mesmos são proprietários e não podem ser anexados à distribuição.

Solução:

Para   que   os   mesmos   funcionem,   instale   o   pacote   sl­modem­daemon   através   do 

Gerenciador  de  Pacotes  kpackage.  Após   a   instalação,   se  não  acusar  nenhum erro,   seu 

modem já estará em pleno funcionamento. Acesse o Menu ProLinux    aba Aplicações → → 

Internet → Ferramenta de Conexão a Internet discada(KPPP) e configure sua conexão como 

mostra a próxima imagem.

Acesso ao KPPP ferramenta de conexão com a Internet

Para saber como se configura o modem verifique a documentação de configuração de 

Internet via modem.

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Usuário não consegue logar

Se   logo   após   criar   um   novo   login   o   usuário   não   consegue   logar,   então   o 

administrador deve entrar no kuser e na tela principal selecionar o login problemático e 

clicar em editar. Aparecerá uma janela como esta mostrada aqui:

Tela de propriedades do usuário do sistema

Observe que a última opção é “A conta será desativada” está opção vem por padrão 

marcada,  o  que   força  a  ação  de   se  desativar   a   conta  do  cliente  apesar  de   ser   criada 

normalmente. Então você deve DESMARCÁ­LA para que a conta fique ativa para o usuário.

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Terminal de comandos não responde corretamente

Este   problema   é   normalmente   causado   pela   escolha   de   um   interpretador   de 

comandos diferente na hora de se criar um novo usuário. Para conferir qual o interpretador 

basta clicar no Menu ProLinux    aba Aplicações → →  Sistema  →  Gerenciador de Usuários 

(Kuser), como mostra a imagem a seguir.

Acesso ao 

Gerenciador de usuários KUser

Entre na tela principal do Kuser, escolha o login que apresente o problema, clique 

sobre ele selecionando­o e, em seguida, na parte superior esquerda da janela clique em 

editar, verificar documentação editando usuário no Kuser e, em seguida, clique no menu 

suspenso  Shell  de Login.  Escolha a terceira opção /bin/bash. Apesar da primeira opção 

parecer ser idêntica à terceira, opte pela terceira, como mostra a tela a seguir.

Após escolher a opção correta saia do Kuser e reinicie o login.

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Selecionando o Shell para usuário do sistema

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Como configurar o mapa de teclado

Para   instalar   um   novo   mapa   de   teclado   basta   digitar   no   Terminal   o   seguinte 

comando:

$ setxkbmap <mapa de teclado>

onde em <mapa de teclado> deve constar o tipo de teclado presente em seu computador. 

Por exemplo, se o seu teclado é do tipo US Internacional, como o padrão do ProLinux é o 

BR­ABNT2, será necessário utilizar o comando

$ setxkbmap us_intl

para instalar o mapa de teclado corretamente. 

Os   mapas   de   teclado   disponíveis   estão   em   /etc/X11/xkb/symbols,   em 

/usr/X11R6/lib/X11/xkb/symbols   ou   em   /usr/share/keymaps/.   Informações   mais 

detalhadas, favor verificar as páginas de manual do comando setxkbmap.

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Como configurar a conexão ADSL (PPPoE) manualmente

Em   geral,   o   procedimento   de   configuração   da   conexão   Banda   Larga   ADSL 

apresentado   no   capítulo   Configurações   de   Rede   funciona   perfeitamente   em   qualquer 

provedor de serviços ADSL no Brasil. Se você encontrou alguma dificuldade em estabelecer 

a sua conexão, sugerimos fortemente que você:

1) Confira os dados de login e senha junto ao seu provedor de conexão ADSL;

2) Reveja cada passo do procedimento sugerido;

3) Certifique­se de ter desabilitado adequadamente a placa de rede e qualquer serviço 

de rede. O estabelecimento da conexão com o Modem poderá ser inviabilizado caso 

a  placa  de  rede  de  seu computador  possua  uma pré­configuração  anterior.  Uma 

descrição   mais   técnica   e   detalhada   de   como   configurar   a   sua   placa   de   rede 

manualmente extrapola os objetivos deste documento. Sugerimos que você habilite o 

DHCP, reinicie a máquina e desabilite a ativação da placa de rede na inicialização do 

computador para limpar qualquer configuração anterior.  

Mas   se   mesmo   assim   você   não   conseguiu   configurar   a   sua   conexão   ADSL, 

apresentaremos a seguir alternativas de configuração manual de sua conexão.

Os arquivos de configuração mais importantes são:

● /etc/ppp/peers/dsl­provider => Arquivo principal de configuração

● /etc/ppp/pap­secrets => Arquivo de login e senha

● /etc/ppp/options => Algumas opções

Nos arquivos de configuração, em geral, uma linha iniciada por # é considerada um 

comentário e não tem nenhum efeito. Para configurar, basta descomentar, retirar o '#' das 

linhas com as opções adequadas. Como um exemplo, veja a seguir o extrato de arquivo dsl­

provider   adequadamente   configurado  para  um computador   conectado  à   rede  Velox  da 

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Telemar:

# Extrato de arquivo de configuração para conexão PPP sobre a Internet

# ADSL ou banda larga  ­  Linha comentadas iniciam com '#'

# Chama o utilitário pppoe para estabelecer a conexão com o modem

# Deve funcionar corretamente na maioria dos casos

pty "/usr/sbin/pppoe ­I eth0 ­T 80 ­m 1452"

# Caso o endereço IP seja alocado pelo provedor ADSL

noipdefault

# Tentativa de conseguir o endereço do servidor de nomes DNS automaticamente

usepeerdns

# Usar esta conexão como rota padrão

defaultroute

# As opções a seguir devem, geralmente, ser mantidas

hide­password

lcp­echo­interval 20

lcp­echo­failure 3

connect /bin/true

noauth

persist

mtu 1492

noaccomp

default­asyncmap

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# entre aqui o seu login:

user [email protected]

Para informar ao sistema o seu login e senha, basta acrescentar uma linha no arquivo 

pap­secrets contendo o seu login e sua senha separadas por um asterisco:

ulisses * 123123123

Note que tais alterações são realizadas automaticamente pelo Kcontrol. É importante 

verificar, com calma, a razão para ocorrência de alguma falha no processo. Um problema 

comum, entretanto,  é  a  configuração inadequada de sua rota de saída para a  internet. 

Neste caso, utilize o seguinte script para corrigir sua rota:

#!/bin/bash

# Arquivo adsl.sh

# Inicia a conexão ADSL (Velox, etc...)

# Créditos:  Ulisses e Ronoaldo, ProLinux

IFACE=`/sbin/ifconfig | grep ­i ppp0 | cut ­f 1 ­d " "`

if [ "$IFACE" = "" ]; then

echo "conexão ADSL indisponível..."

exit 1

fi

IP=`/sbin/ifconfig | grep ­i $IFACE ­A 1 | grep ­v $IFACE | cut ­f 3 ­d ":" | cut ­f 1 ­d 

" "`

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# echo $IP

#if [ "`echo $IP | grep `" "" ]; then

# echo "Não foi possível obter o IP"

#fi

/sbin/route del default

/sbin/route add default gw $IP ppp0

echo "ADSL conectado!!  GW =" $IP 

IP=`/sbin/ifconfig | grep ­i $IFACE ­A 1 | grep ­v $IFACE | cut ­f 2 ­d ":" | cut ­f 2 ­d 

" "`

echo "                 IP =" $IP 

Para   utilizar   o   script,   crie   um   arquivo   adsl.sh,   digite   o   conteúdo   acima   e   dê 

permissão de execução ao arquivo digitando

# chmod 755 adsl.sh

O   script   deve   ser   executado   como   administrador   do   sistema   sempre   que   for 

reinicializada uma conexão ADSL.

Finalmente, o ProLinux provê ainda o aplicativo pppoeconf  como alternativa para 

configuração de sua conexão ADSL. O pppoeconf procura pela existência de placas de rede 

e  envia  sinais  para  localizar  qualquer  modem ADSL a elas  conectadas.  Basta seguir  as 

orientações e fornecer as informações solicitadas para concluir com êxito  sua configuração. 

Um   manual   em   inglês   está   disponível   no   sistema,   basta   digitar   man   pppoeconf   num 

Terminal de Comando.

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Page 148: Manual Básico de Administraçãorepo.jeiks.net/prolinux/aulas/manual_administracao_prolinux.pdf · padrões abertos, como a interface USB e as interfaces de conexão em banda larga,

Obtendo mais informações sobre o ProLinux

Você pode obter muitas informações a respeito do ProLinux através da própria ajuda 

que o acompanha, para isso clique no Menu ProLinux   aba Aplicações   → → Ajuda ProLinux 

→ e escolha qual documentação deseja acessar, como mostra a figura abaixo:

Acesso à ajuda do sistema

Outra   forma   de   se   obter   informações   é   através   do   nosso   site 

www.sistemaprolinux.com.br,   onde   estão   sendo   disponibilizados   tutoriais,   artigos   e 

materiais multimídia desenvolvidos no projeto. 

Existem diversos tutoriais e informações gerais sobre o sistema Linux na internet. 

Um material diversificado e de qualidade está sendo preparado por brasileiros, com texto 

muito acessível. Vale a pena conferir! Algumas recomendações:

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Page 149: Manual Básico de Administraçãorepo.jeiks.net/prolinux/aulas/manual_administracao_prolinux.pdf · padrões abertos, como a interface USB e as interfaces de conexão em banda larga,

● Guia   Foca   Linux   ­     Excelente   material   de   pesquisa   e   estudo   elaborado   pelo 

desenvolvedor capixaba Gleydson Mazioli da Silva, disponível     nos servidores do 

projeto CIPSGA,  http://focalinux.cipsga.org.br. O material está organizado em níveis 

básico,   intermediário   e   avançado,   possibilitando   uma   evolução   do   processo   de 

aprendizagem. A documentação OnLine permite a realização de busca de conteúdo, 

facilitando enormemente o processo de consulta.

●   Rau­Tu – Sistema colaborativo de perguntas e respostas – Sistema originalmente 

desenvolvido   por  Marcelo   Malheiros,   sob   supervisão   de    Rubens   Queiroz   de 

Almeida, em projeto de iniciativa do Instituto Vale do Futuro em conjunto com o 

Centro  de  Computação  da  Unicamp.  O  projeto  original     está   localizado  no   link 

http://www.rau­tu.unicamp.br/linux/.

Finalmente,  assim como qualquer  distribuição Linux,  você  poderá  encontrar  uma 

ajuda abrangente sobre como configurar e instalar aplicativos e dispositivos na Internet 

através de páginas de pesquisa, como o Google e listas de discussões, bastando procurar por 

"Como fazer isso no Linux" ou "Como eu faço isso no Debian", já que o ProLinux tem sua 

distro baseada no Debian.

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