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lllo- EL CRI STIANI SMO MENSAJE DE SALVACION

PARA LOS PUE BLOS .

HOMILIA.

l

Un grave robl e~a pa storal:

Uno de l os pro bl ema s qu e da~ an m5s seri mente la convi vencia ci uda .a~ 0~

el Pai s Vasco y que afecta i gua l mente a l a buena marcha de ntostr~ Igl e~ i a di o­

cesana , es el , as í ll amado , probl ema v a s~~ ¿En qu 6 cons i s t o di e o pr oble~a?

R edu ci ~ ndo lo a lo esencial, puede expr e .... ar s e de esta manera : mi entr ns

uno s grupos de di uda d nos , aunque co n m2t ice s ~ · sti nto s , f irman l a e.i stenci n

de una opr esi6n e l pueblo v. s eo y ex i cen e l r e c ono c i~i~nto pr~c t ico rle sus ~c · e ­

chos , otro s grupo s r e cha zan i ndi gnados es t a Lc 2sa ci 6n y procl omon nu e todo i nt en­

to de mo di f ic ar l a s ituaci 6n e s tabl eci do cons t i tuye 11n gr ve a t entado co~tr o ~ 1

orden soci · l.

Este pro bl ema , dentro de ci erto límite s , ent r a dentro de l cm::Do de 18

misi6n eva n~e liz2dorL e l a i gl es i a di ece s na . As í lo h. r c c or c. ~d o r ci rn t crne• t e

el 2 a Pa l o Vl:

"L a I gl e si a cat6lica to ma muy en serio l os dP. r ochos di:. l ns :rer . oni'.';: ~­

de l os p te l os , o i gua l me nt2 l a s condiciones r1e l i )ertc . , r1 0 c1i [P JÜ '''" c: ,

.e ictc2l d r> d ét l! ic a , de -i u s -t:.i cia , de r e:::ponsabi i · el , r. u r: r en-.i:.8r ·:--n :·o­

r a s i p l eno desarroll o" º

Por '? St a raz6n , r·u p · 0 r,;os hoy o::'recr-r o t or os los ci -;_: r\, <1 P 1 r:::: , l)~rt icPl:..:r ­

mente a os cr eyent s que c1 e seéHl s i c er aE' ClÜG i n;,-pir. r r=u con:1t ct¡1 0: n e J r.: v:::: u,_,' . -~º

uno s criteri os cr i sti nos oue s irvan per a una dobl e f i na l i d~d :

Par a l ogr ar una ma yor f i deli c d de l pueb l o <le Dio"" e Viz c ayc: ~ 1 1 l · :.

Sa vador de Cri s to sobr e nues tr a so ci edad .

P~r a contribuir a l a cr e aci 6n e un conviv c~ci& ciu · ~~a1a bc~a. sobr e

l a justi ci a , e l amor , l a v er dad y l a l i ber t ad .

La I g l es i a de Cri sto es un s i gno v i sibl e y e!i caz <ln sa ... ci6n p~ ra to~~s

lo s hombre s . Pero l a per so na human n, cc en un pueblo , r ~ c i br ~e 1 l a lencu ~ ,

l a cul tur a , l ~ s tr adicione s , en una p l abra , s u r os t r o Aspiri t ·nl . 1 s DErs o na~

hac en a l oe puebl os ; p ro, a l a v e z , l os pue bl os mode lan , en cr 3n par t e , a 12 s

personas º Cada pueblo es une muestr a de l poder inac o t ab l e ~e creaci 6n d0l esrír i ­

tu humano .

Por e so l a sal vé:ci6 n 7 en cu an to i ber aci 6n i ntegra l r;c; le'. pe1·::ona h J:' c.,nc ,

es i ~separ ble de 12 l i ber 2ci 6n c e l pu. l o 1 ne l a per ~ona per~~n e c e . Por c1c

lo s 1 cblo s s on n arte co ns titu tiv ~ ~ l os rrro n~s q1 e lo~

Una persona separ ada e s u puebl o es coi"lo un ár bo l al que e l e an co::'tac1o

sus r aíces ori gin8ri a s º

La dimenci 6n s oci c. l y po líticc. c1.e l a S3. lva ci6n cri s tiana ef c; cta no s l o

a l as per sonas , sino tombi~n a l os c rupos ~tnicos y a l os div ersos puebl o , en

cuan to que son la expr esi 6n co l ectiv a de una co muni dad de per sonas hum ana s º

As í se explic a que ln I c l es i a de Cristo , l loma~ L a n 0c l omar y a ha c 0r

r esen t e l a sa lva ci 6n en medio de l mundo , anuncie y exi ja 1 libcraci6n de l ns

pue blos oprimido s º

" Reaf i :rrro.mos - dmc en lo s obi spos en el .S ínodo de 1971- e l der e c ;10 de

lo s puebl os a conservar l a pr opi a i de nt i dadn» (S í no do de los Obispos , 1971 ,

Po 60 ), E i tori a l Sígueme) .

Y e l Popa J unn XX l ll , en su Encíclic u , "La paz P.n l a tierra 11, concre­

taba el contenido de este der e cho:

" Hny que <:: fi r mar c l aramente que to do cuanto s e haga pCJr o. ::- c ... ri mir 1

vit a l i dad de l as minorí s ~tnicas , v iola a r av emente l os deberes de l ju stici a .

Responde por e l contr ario y p l enamente a l o que l a justicia deman d2,

que los gober nantes s e consagren a promov er con eficacia l os v a l or es hum anos

de dichas ) inorías , espe cialmmntc en l o t o cante a s u lengua , cu l t ur a , t ré\di cio ­

nes11 , (n2s o 95 - 9G )º

En oc as io nes 9 los pueblos , o me jor dicho , l as cl ases ~ iri~cnte s de l os

pueblos que deciden sus destinos , pue~en ce er a l a t entaci6 n de sacr , f ic cr l ns

car acterí sticas y va lore s peculi ar es de l pr op io país a l as venta jas que r eporta

e l s i mp l e cr e cimi ento econ6mico o

Ta l dec i si 6n , i ns ir ada en e l c5~culo y e l prove cho de unas clases do ­

minantes , mer e ce una cl ar a derapr oba ci6no

"Rico o pobr e , cad a pa í s posee un a civili zaci. 6n r ecibida de sus maynr e s :

inst ituci one s exijidas por l a vi da terrena y ma nife staciones superior es ( rt{ s ti ­

cas , int e l e c t ua les y r e li gios3s) de l a vi da del espír itu. Mientr a s que ~stas con ­

tengan v er d2de·o s v l or es humanor , s er! un 0

r avc error sacrificarl os (a i ntere­

s e s materi les)º

Un pueblo _ue l o per rni ti er a pcr der:L. con e llo l o mejor ele s ! mismo ~r

s acri fic arí a par a vivi r sus r 2zones de vivirº

La ensefianz a de Cris t o val e t ambi ·n par a los nueblos : ¿ de qu 6 l e s irve

al hombr e ganar todo el , undo si picr 3 su "lma? ( Mt o l G, 26 ) 11 ( Pab lo Vl : Eri d ­

cli co. 11 El pror,r eso de l os pueblo s 11, n L¡Q ) º

• El der echo de l os puebl os a conser v ar u i d -ntida d i nc luye t:1miJi6n l .

• f acultad de es tar dotados de una organiza c ió n s ocio- po lí tica C1_ue protej y

promueva su justa libertad y su per sona li dad co l c ctiv •

La uni d8 política no se i dentifi c a con l a unifor mi r ad . El Est ad ha de

ectar a l servicio de l a s per sonas y de l os puebl os y h a de r ac pe tar s inc er a­

mente e l p l ura li smo s oci a l y cul tur a l existe nte en un p í s .

No es f unci6 n de l a I g l e s i a , sino de lo s s i ud~ danos , fij ar l a f6r mul

t6cni ca que per mita coordinar l os dere chos y de beres de l os di v erso s p ~bl os

en el marco de l Estado o de lo s orc onizaciones po l í ticas i nt orn~cion~ l es .

Desde e l punto de vista mo r al, l a I g l esia Úni ca nc nt e afir ma e l pri . ci ­

pio de que , par a que .esa f6r mula sea jus t a y ase 3ur e una convivenci a pac í f i ­

ca , ha de s er e l r esu l t ado de un di6l ogo cívico sinc er o y no e l f ru t o de una

i mposic i 6n de l os gr upo s m6s f uer tes sobr e l os m6s d6bil e s .

La l iber a c i 6n de os pueb l os y s u desar r oll o so l i dario den tro de l a a­

mi li a humana e s t ambi6n una e ifte nc i a de l a uni ve r sal i dad o catolic i ~~d del

cristi anismo . El cr i stiani s mo no se ident i f ic a co n una cu l t IT a o civili za ci ' n

dete rmi nada , sino que ha de arr ai g r e n todas e ll as , r evel ando el s ent i do ~ 1 -

timo de odo valor huma no v erdader o .

" La I e;l csL , par t r.i oder ofr e cer a todos e l mi sterio de la sal v 0c · ón y 1

vi da tr a í da por Di os , rlet e insnrtar se en todo s l os puebl os - con l azo s estables

de vida cultural- con e l mismo a f e cto co n que Cr i sto E 8 11ni6 p r s Enc arna­

ci6n a l as deter minadas condi ci ones s oci a l e s y cultt r a l es de l os hombr es con

quiene s convivi6". (Decr e t o co ncili r Ad Gente s , n2 10

Por es t a r az6n 1 I g l es i a co me ter í a un a t r op e llo co ntr a l a di 3ni da d de

un pueblo y scrf o infi e l a s u misi 6n , si pretend i er a anunciarl o e l ~v 2 nr e i o

utili zando una s expr esiones cultur a l e s ajena s a s u modo de s er .

Por e l contrario, "par a que l os fi e l es puedan d r fruc t uo s ar.iente t st i ­

monio de Cristo • • •• • si~nt ans e miembros del crupo hum~ no e n e l que viven y

tome n parte dn su vida cul tura l y social •• .•. fa mili rí cense con sus tr e ~ i c i o ­

ne s naciona l e s y r el i giosas , de scubran con gozo las semill o s rle la Pa l abr a que

en ellas se conti enen" (Decreto Ad Gentes , n2 11) º

Amistad y col abor aci 6n en t r e lo pu ebl os .

Fina mente , la s a lvaci6n cri stiana , en cu nto rec onciliLci6n y const uc­

c i6n , aunC!_uc i mp erfec .a , e n la ti err a , d e la famil i a do Di os , re cL r:1 z. l a ami s ­

t ad y co l abor aci6 n entre los pu e blo ' entro de l ''1 L t nn r esne t o .

Un _ ucb lo que s e cerr ar a sobr s í mi srio y no rr o c tic ~1 r n C? l j_nt 0rc21r 1J j_•J

,~,..,'1 cul t n :i c ~! tr :J di c i ones cli s i !'lt ri P. } [' :·¡ " " , 1 rov n c::::·1 · ' - · l f' >:mo '"~' cr··' : "'-·

f

t o hum no de sus mi embros . P e ro e x i s t o e l recelo inc tintivo dü l os p~cb l os ~

pcq_ueños cinte las 11 amo , as , de s u y o justas , n l uni v or sn l i sino , y r r c ocupn-

c i6n pr efer nte que es irrpul s a ~ pro te j e r su p r opL. per s onalido

" La I l csia dec l a ré\ - de c í o Pnblo Vl a l os clescenrU cn t Ps r'l_e los e n ti -

~uo s p nbl oros d o Oc e anf s - qu e v osotr o s , co mo 1 2s der,1f,s mi 'l.orías 6tn i cc1s , to -

neis tod s l os der e c ios h umanos y c iviles , i c 1 al e s en todo él l os do :l.l in2.yoríci ;

a . í c omo t .mbi 6n teneis ci er tos cober ec y ci ertns ob l igocionns .

Por el b i en c om6 n , esto r cru i er e que vtostr 2s ectividadeP ~o or mon i r r n

e n n esp í ritu ele frci ·erni. dacl y. de co bon1ci6n , p or o vent;:j , ele L .1 socio ln

o. la que pertonece i s . ,t:,, este respecto , sin emb2r o , élel>e quec1ar el r - y Hos

u r omos st br··,yarl o - que el bien c on: ' n no debe s e rvir nr nc n de p r etexto l e ; 1 pélra

d añ ar l oe v ~ loro s p osit ivos de v u e str o modo particu l a r de vida . La misma socio -

º rl se e nri que ce con 1:-' presenci de diferen t e s e l e r1e ntos cu l tnro l es y ·;nicos·1

( Ec l esia , 12 do Dic i mbre d e 1 . 97 0 •

t li c a ciones e nu e s t n s i t 1a ci6n c o ncreta .

El uuc b l o v . seo tiene unas e racter í sti c as pr op ia s de t i no cu~tu~n l

y espi r itu a l , onh0 e las que c1csta c <:i s ,1 lengu a mil en<.ri • Eso s r osr;o s p e cnli n· ­

r es dan al p u eb l o v as co una per s on 1 i ~ 2d espec í f ica , ~entro del conjunto de

pueblos que c 0 n s t i tuye11 e l es t odo e s-021 0 1 .ctu a l .

E2 n u c blo v~sco , lo mismo que los dc ~ §s nu 0blo~ dn l er+ cdO es~o~o l ,

tienen el der e c l o ~e c o nserv a r su p r op i a i dentid2d , c · 1 l t iv ~nrl c y ~nE~rro ll ~ndo

::-u patr im:rn · o espiritua l , s i n perj ui ci o de tn roJu Rb l ' intt"r':~1 1J1bi o con lo;; :'1w­

l os cir ,unveci nos , ~e ntro de una or g~n i z2ci6 1 . soci0 - no lí tic ~ue r Ec r no~c . r u

· us t l i 'Tt d 01 .

~in Pmbor r;o , en l a s actucles circunst . PcLs , e l 1J1:0 . 2. n v a:: c o t r opi0:-:­

co n seri os obst ~culo s par a poder e isfrutar de este cl n1·c c .• o . f. l uso el e 12 le:r "·

v ;:isca , t a.n t o e n l a e nscñf'lnza , en sus 0i sti nt n s niv0 2. c'.:" , e ·; ,o º'' J ~<.:" r0 c cli n-:· rlc

Co , ...... ~ ~ ni· l"' r.f"i 6 n ( n r en"' " r " 1c1 i o T\T ) e r ·+ L C',, Q l'.')t=l+._-·1_ cl r. :_-, y·_, o. ·~· n_ ~·]· Lr r: "l_ .. 0 ~tY> _ _ i_c 1 · 1_._n 11 e r . . o T_j ;"'l r". r ,.1 ~- "C.· " - _ •.:! l. , • < • -- J O '-' V é\ -. - , , - - , - '- ., • , _ -

L ó Ic2. es i a , par· a or..nnc i<:i r y '12ccr ;:--'l' C.Eente l o G~:lv~ . ci. é n ( e e ,-.¿ ~to , . :1

se modifiouen conv e ':l.ientcme nte , co .. _c r . e a l os rrir:c i u5.o s i ndic, rlos c r. l a:- ., ,..-' _

c umentos pontifici o s y co n ci li nr cs , l .__ s situacili 6ncs 0 nu e stro p u eblo .

P s r o la I 2;1esia ha de c omo 1z~J r por ll ev a r- e L pr (i cticu e r.. :n vid , in-, .,

11 - l o . 1 ! c-Con sej

fo ma r e n J e e .

• >

Conclui mo s hn c i cndo m.es t r a s l ilS p :J lt1T <JS de l ú lti !C O s~ nodo rie l ~ ;

Obispos :

" Ln .. ic-i6 n él.e prcc i car e l J.i:v < nge li o e n el t i émpo rrc:::;cnte r P- 1 1 i er c

qu e no.-; empeñemos en l o li ber a ci6n i n t gr< . c1e ·,oml'r c , y;:i de" e

ohor a , e n s u • + . exis von c i a t crr .n o •.. .. ... r e1·0 fnbcrnos qu e nu c: r; tro.s

denunci a ~ e n t onto p o dr~n ob t e ne r ~ senti m i en to en cu ~ nto sean coh -

r ent s con nu estr a v i d a y se rn ni f i es t en e n u na a cci6 n con :; tari t e: 11

( Sí nodo de l os Obi spo s , p . 7 ~).

NOTA : Como indic a e l Sr . Vi c e · io Gcnere l de

F2 ctor nl e n st~ car ta et.e l 28 ele ener o , este ··cr ­

e e r t e a " ele be ser l e í do í n · e¡::r amentc " .