lliicceenncciiaattuurraa eemm mmaatteemmááttiiccaa ddoo ......bases da educação nacional (ldb)...

108
P P r r o o j j e e t t o o d d o o C C u u r r s s o o d d e e L L i i c c e e n n c c i i a a t t u u r r a a e e m m M M a a t t e e m m á á t t i i c c a a d d o o I I n n s s t t i i t t u u t t o o F F e e d d e e r r a a l l d d e e E E d d u u c c a a ç ç ã ã o o , , C C i i ê ê n n c c i i a a e e T T e e c c n n o o l l o o g g i i a a d d o o M M a a r r a a n n h h ã ã o o C C a a m m p p u u s s C C o o d d ó ó www.ifma.edu.br/codo

Upload: others

Post on 26-Aug-2021

2 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

PPrroojjeettoo ddoo CCuurrssoo ddee

LLiicceenncciiaattuurraa eemm

MMaatteemmááttiiccaa ddoo IInnssttiittuuttoo

FFeeddeerraall ddee EEdduuccaaççããoo,,

CCiiêênncciiaa ee TTeeccnnoollooggiiaa ddoo

MMaarraannhhããoo –– CCaammppuuss CCooddóó

www.ifma.edu.br/codo

Page 2: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Dilma Rousseff

MINISTRO DA EDUCAÇÃO

Aloisio Mercadante

SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

Marco Antonio de Oliveira

REITOR DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO,

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO

Roberto Brandão Ferreira

PRÓ-REITORA DE ENSINO

Ximena Paula Maia da Silva

DIRETOR GERAL DO CAMPUS CODÓ

José Cardoso de Sousa Filho

DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL

Francisca Vieira da Silva

CHEFE DO DEPARTAMENTO DE ENSINO

Ivana Maria Sousa Duailibe

COORDENADOR DOS CURSOS SUPERIORES

Julio César Sobreira Ferreira

COORDENADOR DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

Carlos Magno de Moraes

PEDAGOGA

Rosana Maria de Souza Alves

COMISSÃO DE REFORMULAÇÃO DO PLANO DO CURSO DE LICENCIATUA EM

MATEMÁTICA DO IFMA/CAMPUS CODÓ

Abias Rodrigues da Cruz

Rosana Maria de Souza Alves

Fabiano Macedo de Oliveira

CODO/MA

2012

Page 3: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

1

SUMÁRIO

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CURSO 02

1. APRESENTAÇÃO 03

2. JUSTIFICATIVA 05

3. OBJETIVOS 09

4. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO

5. FORMAS DE INGRESSO

6. CONCEPÇÃO E PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS

11

13

13

7. COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS DOS PROFESSORES NAS LICENCIATURAS 19

8. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

8.1 DIRETRIZES CURRICULARES DO CURSO

8.1.1 NÚCLEO DE FORMAÇÃO COMUM

8.1.2 NÚCLEO DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA

8.1.3 NÚCLEO DE PRÁTICA PEDAGÓGICA

8.2 ESTRUTURA CURRICULAR

22

24

26

26

27

27

9. AVALIAÇÃO 37

9.1 AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM 38

9.2 AVALIAÇÃO DO CURSO 39

10 O TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

11 COORDENAÇÃO DO CURSO

40

42

12 ORIENTAÇÃO ACADÊMICA 42

13 QUADRO DEMONSTRATIVO DE DOCENTES

14 MATRIZ CURRICULAR

15 EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS

15.1 DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS

15.2 DISCIPLINAS OPTATIVAS

43

44

45

45

84

ANEXOS 98

REGULAMENTO PARA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 99

REGIME DIDÁTICO, VAGAS 106

Page 4: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

2

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

DENOMINAÇÃO

Curso de Graduação em Matemática.

MODALIDADE

Licenciatura Plena.

ÁREA DE FORMAÇÃO

Docência para atuação nos anos finais do Ensino Fundamental e no Ensino

Médio.

ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

Sistema de créditos.

TEMPO MÉDIO DE CONCLUSÃO

08 períodos letivos.

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO

Turno integral, preferencialmente noturno.

CARGA HORÁRIA TOTAL

3215 horas

Page 5: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

3

1. APRESENTAÇÃO

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão

(IFMA), assim como os demais 37 Institutos criados no Brasil, nasceu por meio da

lei de nº 11.892/08, de 29 de dezembro de 2008, a partir da rede formada pelos

Centros Federais de Educação Tecnológica (CEFET), Escolas Agrotécnicas

Federais (EAF) e Escolas Técnicas vinculadas às Universidades (ETV). Desta

maneira, o IFMA - Campus Codó foi criado a partir da Escola Agrotécnica Federal,

situada no município de Codó – MA.

O IFMA – Campus Codó é uma Instituição de Nível Médio e Superior,

vinculada ao Ministério da Educação (MEC), que tem por finalidade formar e

qualificar profissionais em vários níveis e modalidades de ensino, incluindo-se a

habilitação de professores. Tal Instituição oferece cursos regulares nos turnos

matutino, vespertino e noturno, nos seguintes níveis e modalidades: Educação

Profissional Técnica Integrada ao Ensino Médio (cursos de Agropecuária,

Agroindústria, Meio Ambiente e Informática); na Modalidade de Educação de

Jovens e Adultos, integrada ao Ensino Médio – PROEJA (Cursos de Agroindústria

e Informática); e Educação Superior (licenciaturas em Matemática, Química e

Ciências Agrárias, além de bacharelado em Agronomia e Tecnologia de

Alimentos).

A missão desta Instituição, em linhas gerais, é contribuir com o

desenvolvimento socieconômico, a nível regional e nacional, porém, destacando-

se a nível local, visando atuar na formação profissional-cidadã e na produção

científico-tecnológica do Estado do Maranhão. Para alcançar esse fim, o

IFMA/Campus Codó oferece educação profissional e tecnológica, em todos os

seus níveis e modalidades, além de ofertar, prioritariamente, cursos de licenciatura

e programas especiais de formação pedagógica, visando à formação de

professores para a educação básica, sobretudo nas áreas de ciências e

matemática, e para a educação profissional.

Isto ocorre porque a oferta de cursos a nível médio e superior nos

Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, na condição de Rede

Federal de Educação Profissional, Cientifica e Tecnológica – REDE, possui um

Page 6: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

4

único eixo norteador, que toma como referência as políticas e diretrizes do MEC,

expressas no Plano de Desenvolvimento da Educação. Desta feita, tem-se

claramente expresso o compromisso dos Institutos Federais - IF com a formação

de professores e a implementação de ações em favor da melhoria da educação

básica no Brasil.

No que tange aos cursos de formação de professores, a escolha pela

oferta do Curso de Licenciatura em Matemática pelo IFMA – Campus Codó, objeto

deste documento, visa atender às demandas locais, bem como contribuir para

amenizar a carência de professores habilitados a lecionar neste campo do

conhecimento na Região dos Cocais e a nível nacional, considerando a expansão

no ensino fundamental e médio, com toda uma demanda retraída, para um quadro

de professores não habilitados e sem oportunidade de atualização dos estudos na

forma da capacitação continuada.

O presente projeto pedagógico está fundamentado nas bases legais e

nos princípios norteadores explicitados na Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional (LDB) - Lei nº. 9.394/96, bem como nas Diretrizes Curriculares

Nacionais, que orientam composição do curso através de núcleos de conteúdos

básicos e de conteúdos profissionais essenciais e específicos, além de atividades

acadêmicas complementares, estágio curricular supervisionado e monografia de

conclusão de curso, que fundamentam o processo de formação profissional do

licenciado em matemática, pautado no ensino, na pesquisa e na extensão.

No que concerne ao núcleo profissional, almeja-se a constituição de

competências que garantam o domínio de conhecimento sólido e abrangente do

saber sistematizado dos conteúdos da matemática e de áreas afins.

Em relação ao núcleo de conteúdos básicos, os pilares da formação a

ser oferecida pelo curso giram em torno da integração entre trabalho, ciência,

técnica, tecnologia, humanismo e cultura geral, objetivando contribuir para

enriquecer aspectos relacionados ao meio científico, cultural, político e profissional

da sociedade. Isto porque a perspectiva formativa do curso é emancipatória, na

medida em que almeja, através da compreensão dos aspectos filosóficos,

históricos e sociais que definem a realidade educacional, munir o aluno de

Page 7: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

5

elementos subsidiadores a serem utilizados na sua ação docente, com vistas a

intervir de forma crítica e criativa em seu presente e futuro.

Em síntese, pode-se afirmar que a composição do curso compreende as

múltiplas dimensões da formação humana, onde a qualificação profissional possui

além da dimensão técnica, a questão social, ou melhor, sociolaboral, cujo objetivo

central é a inserção qualitativa do graduando no mundo do trabalho em particular

e na sociedade, de uma maneira mais geral.

2 - JUSTIFICATIVA

A proposta de oferta dos cursos de licenciatura em Química,

Matemática e Ciências Agrárias pelo IFMA – Campus Codó se deu de forma

unificada, em resposta aos resultados das avaliações dos sistemas de ensino

promovidas pelo MEC, revelando claramente que é preciso um esforço nacional

para o investimento na formação continuada dos nossos professores,

principalmente os das séries finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio.

Desta forma, a escolha dos cursos supracitados e as concepções que

os embasam fazem parte de um mesmo movimento e, por esse motivo, optou-se

por estruturá-los mantendo-se uma unidade entre eles.

Inicialmente, buscou-se refletir sobre os processos que envolvem a

melhoria da qualidade da educação básica a nível macro, passando-se em

seguida para a reflexão sobre a influência da atuação docente nesse movimento.

Isto porque a discussão sobre a formação docente em suas múltiplas dimensões

tem se mostrado, ao longo das últimas décadas, um campo extremamente fértil,

tendo em vista a complexidade do tema, relacionado à natureza, ao caráter e aos

desdobramentos que norteiam as propostas de formação, que constituem o

fundamento para a construção da identidade profissional do licenciado, o que

afeta diretamente os sistemas de ensino como um todo.

Assim, ao refletirmos sobre a formação de professores, considerando

as transformações sociais, políticas, culturais, tecnológicas e econômicas

características do nosso tempo, bem como sobre as desigualdades e as exclusões

Page 8: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

6

que permanecem e se aprofundam no país, e influenciam diretamente nosso

sistema educacional, faz-se necessário repensar as concepções e práticas

educativas, as identidades, a inserção crítica e criativa e o compromisso social dos

nossos graduandos.

Para o atendimento a essas demandas, inúmeras reformulações nas

concepções que embasam o processo de ensino-aprendizagem foram se

delineando nas duas ultimas décadas, e as inquietações advindas desse processo

ocasionaram mudanças a nível de legislação e políticas públicas voltadas para a

educação, no sentido de reorientar a organização e o funcionamento das

instituições educativas, em todos os níveis e modalidades de ensino, bem como a

formação dos profissionais que irão dinamizar o processo educativo nas diferentes

instituições de ensino.

Nesse contexto, a oferta do Curso de Licenciatura em Matemática pelo

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão/Campus Codó,

apesar de reconhecer a tradicional insuficiência dos currículos e das políticas em

torno do Ensino Superior que deram origem à formação de professores no Brasil,

visa contribuir com a mobilização nacional que se tem observado nos últimos anos

na tentativa de reorganizar o sistema educacional brasileiro.

Para tanto, conta com o embasamento legal da Lei de Diretrizes e

Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os

profissionais de Educação e determina no artigo 62 que “a formação de docente

para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de

Licenciatura, de Graduação plena, em Universidades e Institutos Superiores de

Educação, admitida como formação mínima para o exercício do magistério na

educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental, a oferecida

em nível médio na modalidade normal”.

Por outro lado, estabelece em seu artigo 61, os elementos que devem

ser observados quanto à formação dos profissionais da educação, tais como:

conhecimento dos fundamentos científicos e sociais de suas competências de

trabalho; associação entre teorias e práticas, mediante estágios supervisionados e

capacitação em serviço; aproveitamento da formação e experiências anteriores,

em instituições de ensino e em outras atividades.

Page 9: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

7

Tais princípios estabelecidos pela LDB tiveram maior nível de

explicitação quando da sua regulamentação através do Decreto nº 3.276/99, que

dispõe sobre a formação em nível superior de professores para atuar na educação

básica. Já o Parecer nº 9/2001 que estabelece as Diretrizes Curriculares

Nacionais para a Formação de Professores de Educação Básica, introduz

mudanças na formação de professores, em especial no que se refere à superação

da desarticulação entre a formação de professores da educação infantil e séries

iniciais do ensino fundamental e a formação de professores para as séries finais

do ensino fundamental e para o ensino médio.

Em se tratando ainda da formação docente, ressalta-se que este Plano

de Curso encontra-se respaldado na Resolução nº 01/2002 do Conselho Nacional

de Educação, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de

Professores da Educação Básica, em Nível Superior, em Cursos de Licenciatura,

de Graduação Plena, bem como está de acordo com os Pareceres de nº 9/2001 e

27/2001, também deste Conselho, os quais fornecem os princípios gerais que

subsidiam a organização dos Projetos dos Cursos de Licenciatura, conferindo uma

nova qualidade ao currículo e ao processo formativo desses profissionais.

Os Projetos Pedagógicos dos Cursos de Formação de Professores

encontram respaldo também nos Parâmetros Curriculares Nacionais instituídos

para o ensino fundamental e médio que apontam caminhos para se repensar o

conteúdo e a forma dessa formação, uma vez que os mesmos propõem que o

processo de apreensão dos conhecimentos da área de Ciências da Natureza,

Matemática e suas Tecnologias seja voltado para

a aprendizagem de concepções científicas atualizadas do mundo físico e natural e o desenvolvimento de estratégias de trabalho centradas na solução de problemas (...) de forma a aproximar o educando do trabalho de investigação científica e tecnológica, como atividades institucionalizadas de produção de conhecimentos, bens e serviços (MEC, 2000, p. 20).

Em se tratando mais especificamente do processo formativo do

Licenciado em Matemática no IFMA/Campus Codó, a presente proposta advém da

necessidade de formar novos quadros profissionais habilitados para o exercício do

magistério no ensino de matemática na Educação Básica e devido à carência de

professores habilitados no Estado do Maranhão e no Brasil.

Page 10: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

8

Sabe-se que a realidade do magistério dessa disciplina é marcada pela

atuação de profissionais com formação em diferentes áreas do conhecimento, o

que certamente acarreta grandes problemas na formação dos educandos,

gerando uma histórica relação deturpada destes com o estudo da matemática.

Desta forma, a presente proposta pedagógica do curso parte da

premissa de que o ensino da Matemática é indispensável a todos os cidadãos,

uma vez que, independente de sistemas políticos, crenças, raças, ela tem se

mostrado como uma disciplina básica dos currículos escolares, posto que

desempenha um papel muito importante na sociedade em geral e,

particularmente, no mundo da ciência e do trabalho.

A Matemática está presente na vida dos educandos desde os primeiros

anos de escolaridade, contribuindo para o desenvolvimento do pensamento

racional, bem como estimulando a capacidade de resolver problemas e interpretar

dados. A especificidade da sua área de atuação a faz estar hoje presente nas

mais altas esferas do pensamento científico assim como nas mais diversas

aplicações tecnológicas.

Contudo, na contramão desse processo, tem-se percebido, conforme

fora dito anteriormente, que os resultados das avaliações de sistemas de ensino

propostas pelo MEC mostram claramente que uma das principais causas dos

problemas encontrados no Ensino Fundamental e Médio relacionados ao ensino

dessa disciplina é o desconhecimento puro e simples do seu conteúdo essencial

pelos professores que a ministram.

Diante desta problemática, as Instituições de Educação Profissional

Técnica e Tecnológica não estão alheias às exigências dessa formação e têm sido

convocadas a participar desse processo, como agências fomentadoras de uma

profissionalização competente, considerando-se para isso o aspecto qualitativo da

formação docente, marcado pelo necessário domínio do conhecimento técnico

específico de cada área e uma sólida formação pedagógica.

Assim, considerando o relevante papel social da Instituição no que diz

respeito à formação de recursos humanos, sua credibilidade e potencialidade, as

Page 11: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

9

parcerias realizadas com os municípios, as solicitações feitas no sentido de

oferecer novos cursos de formação, o IFMA/Campus Codó se propôs a oferecer o

Curso de Licenciatura Plena em Matemática habilitando professores para as séries

finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio, cujo projeto de curso submete ao

reconhecimento pelo Ministério da Educação.

3 - OBJETIVOS

3.1 Geral

Licenciar professores para o ensino da Matemática, nas séries finais do

Ensino Fundamental e no Ensino Médio, mediante o domínio do saber

sistematizado dos conteúdos da Matemática e de áreas afins, aliados ao

conhecimento pedagógico, preparando-os para o exercício crítico e criativo da

docência de modo a contribuir para a melhoria da qualidade da Educação Básica

e Profissional no Maranhão e no Brasil.

3.2 Específicos

Possibilitar ao aluno, no percurso da formação, situações de

aprendizagens que garantam ao futuro licenciado uma formação para a ação

docente no sentido de:

Dominar os conteúdos básicos relacionados à área de Ciências da

Natureza, Matemática e suas tecnologias, praticando formas de realizar a

transposição didática, que propicie ao aluno um aprendizado que o permita

compreender os processos matemáticos em si e a sua estreita ligação com o meio

cultural e natural, em todas as suas dimensões;

Page 12: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

10

Compreender que a Matemática é uma linguagem que busca dar

conta de aspectos do real e que é instrumento formal de expressão e

comunicação para diversas ciências;

Aplicar na direção do processo pedagógico da área das Ciências da

Natureza, Matemática e suas Tecnologias os conhecimentos científicos e

tecnológicos apreendidos no decorrer do curso;

Solucionar com base na utilização de métodos de investigação

científica, os problemas na área, identificados no contexto educacional e social de

forma individual ou coletiva;

Adquirir capacidade de comunicar matematicamente, através de

diferentes linguagens, os assuntos relevantes do conhecimento matemático;

Explorar situações-problema que possam orientar o aluno a

relacionar a Matemática com outras áreas do conhecimento;

Estabelecer metas para manter-se atualizado em relação aos

conteúdos de ensino e traduzir os conhecimentos matemáticos em práticas

pedagógicas;

Analisar e produzir materiais didáticos em Matemática para a

educação básica;

Desenvolver a capacidade de analisar as atividades realizadas nas

instituições em que esteja inserido, interagindo de forma ativa e solidária com a

comunidade, na busca de soluções aos problemas identificados, a partir da

utilização de métodos de investigação científica;

Solucionar problemas reais da prática pedagógica, observando as

etapas de aprendizagem dos alunos, como também suas características sócio-

culturais, mediante uma postura reflexivo-investigativa;

Colaborar no processo de discussão, planejamento, execução e

avaliação do projeto pedagógico da instituição em que esteja inserido;

Conduzir com ética, independência, criticidade, criatividade e

tratamento interdisciplinar sua atividade pedagógica na Educação Básica, tendo

em vista contribuir com a construção de uma sociedade mais justa e humanizada.

Page 13: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

11

4. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO

As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de

Professores da Educação Básica sugerem que o profissional no exercício da

docência não se restrinja à atividade de condução do trabalho pedagógico em sala

de aula, mas, envolva-se de forma participativa e atuante na dinâmica própria dos

espaços escolares. Além do mais, deverá possuir uma postura investigativa em

torno dos problemas educacionais e os específicos da área de Matemática, tendo

em vista contribuir de forma segura, competente e criativa, com o processo

educativo escolar, no âmbito do ensino fundamental e médio.

Nesta perspectiva, ao final do curso, o Licenciado em Matemática

deverá ser detentor de uma ampla e sólida formação básica, com adequada

fundamentação técnico-científica que propicie o entendimento do processo

histórico de construção do conhecimento no tocante a princípios, conceitos e

teorias de natureza específica e pedagógica, pautados nos avanços científicos e

tecnológicos e nas necessidades sociais, bem como seja capaz de

responsabilizar-se, como educador, nos vários contextos da sua atuação

profissional, tendo em vista seu importante papel na formação de cidadãos.

Com base nesses preceitos, o curso ora ofertado por esta Instituição,

através dos conhecimentos obtidos durante a formação, deverá garantir que o

licenciado em Matemática seja capaz de:

Desenvolver processos investigativos na esfera da docência e da sua

área específica de formação tendo em vista a solução criativa de problemas

educativos detectados no decorrer da sua formação ou durante sua atividade

pedagógica;

Elaborar, orientar e executar planos e projetos no âmbito da prática

educativa;

Orientar e mediar a aprendizagem dos alunos visando à aquisição de

conhecimentos, habilidades e atitudes;

Page 14: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

12

Contribuir para o desenvolvimento das potencialidades dos

educandos, tais como autonomia, raciocínio lógico, intuição, imaginação, iniciativa,

criatividade, percepção crítica;

Promover o desenvolvimento de atividades educativas que

possibilitem o enriquecimento cultural do aluno;

Dar continuidade ao próprio processo de formação, em busca do

aperfeiçoamento e atualização profissional constantes;

Participar das discussões e da elaboração do projeto político

pedagógico da escola;

Responsabilizar-se pela organização, planejamento, execução e

avaliação do processo de ensino-aprendizagem;

Saber lidar com as diferenças e dificuldades individuais dos alunos;

Utilizar novas metodologias e tecnologias educacionais no processo

de ensino-aprendizagem;

Observar o Calendário Escolar, participando das atividades

programadas e zelando pelo cumprimento dos dias letivos e horas/aula

estabelecidos por Lei;

Saber trabalhar em equipe de modo interdisciplinar, multidisciplinar e

transdisciplinar;

Vincular teoria à prática;

Zelar pela aprendizagem dos alunos, estabelecendo, quando

necessário, estratégias de recuperação para aqueles de menor rendimento

escolar;

Colaborar com as atividades de articulação da escola com as

famílias e a comunidade;

Page 15: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

13

Contribuir para a formação de cidadãos, pautando a sua ação em

princípios estéticos, políticos e éticos que permeiam a vida em sociedade;

Encaminhar esses processos com a convicção de que o

conhecimento matemático deve ser acessível a todos e de modo que o seu

aprendizado colabore para a superação de preconceitos.

5. FORMAS DE INGRESSO

Poderá adentrar no Curso de Licenciatura em Matemática o candidato

que tenha concluído o Ensino Médio ou equivalente e tenha sido classificado no

Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), de acordo com a orientação do

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão.

Para as vagas que não foram preenchidas através da classificação do

ENEM, novo processo seletivo será realizado pelo Instituto Federal de Educação,

Ciência e Tecnologia do Maranhão – Campus Codó, através de transferência

interna e externa.

6. CONCEPÇÃO E PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS

A formação do educador no mundo contemporâneo configura-se

como um processo multicultural e contínuo em direção ao crescimento pessoal e

profissional, a partir da valorização dos saberes e práticas de que são portadores,

bem como visando a formação de novos conhecimentos que garantam a esse

profissional a atuação em atividades que promovam uma inovação científica,

social, política e cultural em nosso país.

Isto porque, no limiar deste novo século, o professor é concebido

como mediador da construção do conhecimento, portanto tem a função de

organizar, coordenar e criar situações de aprendizagem desafiadoras e

significativas para os cidadãos que irá formar.

Page 16: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

14

Neste sentido, os arranjos curriculares dos Cursos de Licenciatura

precisam estar organizados de forma coerente com os princípios norteadores e as

Diretrizes Curriculares Nacionais para Formação de Professores da Educação

Básica, de modo que o exercício da docência seja aquilo que garante a concepção

nuclear dos cursos, na perspectiva da articulação entre a formação oferecida e a

prática esperada do futuro professor.

Com base nas Diretrizes supracitadas, o curso de Licenciatura em

Matemática do IFMA – Campus Codó deverá garantir que, após a conclusão do

curso, o profissional licenciado seja capaz de constituir diferentes saberes junto

aos alunos da Educação Básica. Para tanto, o espaço da formação possibilitará

aos futuros professores experiências de aprendizagem que integrem a teoria e a

prática profissional, buscando superar as fragmentações curriculares pela via da

interdisciplinaridade, onde professores em formação e professores formadores

poderão vivenciar um trabalho coletivo, solidário e interativo durante o curso.

As atividades do processo formativo serão orientadas pelo princípio

metodológico da ação-reflexão-ação, sendo a problematização da realidade

estratégia didática privilegiada e a contextualização o princípio pedagógico

fundamental. Os conteúdos do ensino por sua vez, deverão ser tratados de modo

articulado com suas didáticas específicas.

A formação específica dos professores assegurará a dimensão teórico-

científica bem como a articulação entre as diversas disciplinas do currículo, de

modo a propiciar uma base sólida de conhecimento que alicerce uma prática

educativa a ser realizada junto aos alunos da educação básica, visando um

aprendizado que possibilite a compreensão dos processos matemáticos em si e a

construção de um pensamento matemático em estreita ligação com o meio cultural

e natural, em todas as suas dimensões, com implicações ambientais, sociais,

econômicas, ético-políticas, científicas e tecnológicas.

Isto porque a concepção embasadora para a oferta deste curso vale-se

da compreensão de que a Matemática, enquanto linguagem que busca dar conta

de aspectos do real e que é instrumento formal de expressão e comunicação para

diversas ciências, é percebida enquanto construção histórica e como atividade

social humana, que emerge da cultura e leva à compreensão de que na formação

Page 17: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

15

do educando, no nível da Educação Básica, os modelos explicativos não devem

ser exclusivos. Assim, estes modelos devem, portanto, buscar nos futuros alunos,

o desenvolvimento da capacidade de refletir, analisar e intervir na aquisição do

saber, ou seja, os professores estimularão a resolução de situações-problema da

realidade social e profissional concreta, desmistificando o conhecimento das

ciências como algo de difícil assimilação.

Para alcançar tal objetivo, o processo de formação dos licenciados em

matemática será orientado no sentido de desenvolver o espírito de investigação, a

capacidade de raciocínio e a autonomia de pensamento. Neste sentido, é

indispensável que as experiências de aprendizagem vão além das tradicionais

técnicas usadas em sala de aula ou em laboratórios de demonstração e passem a

incorporar o aproveitamento de programas de iniciação científica, estágios e

intercâmbios, pois o licenciado deverá ser desafiado a exercitar sua criatividade na

resolução de problemas e a trabalhar com independência.

Além disso, compreende-se aqui que o processo de aprendizagem da

docência é uma construção contínua e integrada que acontece em variados

espaços e momentos como escolas, participação em entidades dos movimentos

sociais, reuniões, encontros, capacitação em serviço, seminários, intercâmbios,

desenvolvimento de projetos, etc.

Para a garantia de efetivação desta concepção inovadora da formação

docente, o Curso de Licenciatura em Matemática do IFMA – Campus Codó

observará o que está disposto nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a

Formação de Professores da educação Básica desenvolvendo-se em torno dos

seguintes eixos:

Eixo articulador dos diferentes âmbitos de conhecimento profissional;

Eixo articulador da interação e da comunicação, bem como do

desenvolvimento da autonomia intelectual e profissional;

Eixo articulador entre disciplinaridade e interdisciplinaridade;

Eixo articulador da formação comum com a formação especifica;

Page 18: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

16

Eixo articulador dos conhecimentos a serem ensinados e dos

conhecimentos filosóficos, educacionais e pedagógicos que fundamentam a ação

educativa;

Eixo articulador das dimensões teóricas e práticas.

Nesse sentido será vivenciada na formação dos docentes os princípios

defendidos nas Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental e Médio e nos

Parâmetros e Referenciais Curriculares para a Educação Básica.

Em síntese, a finalidade precípua da formação nesta Licenciatura se

expressa pelo “conhecimento profissional de professor” cuja essência se forma

pelo conjunto de saberes teóricos e experiências que não deverão confundir-se

com a superposição de disciplinas mediada por conceitos e técnicas, e sim por um

saber fazer sobre uma situação concreta, viabilizada através dos núcleos

estruturantes do currículo, devidamente articulados, onde os conhecimentos se

constroem de forma problematizadora, por meio do trabalho individual e coletivo e

do intercâmbio de experiências.

Em se tratando do trabalho pedagógico cotidiano, durante o curso, a

flexibilidade curricular permitirá a inclusão de atividades diversificadas como

estudos independentes, projetos educativos, visitas técnicas, desenvolvimento de

atividades como monitorias, estágios, aulas simuladas, prática docente efetiva,

aproveitamento de estudos anteriores, participação em seminários, congressos e

programas de iniciação científica, estudos complementares e apresentação de

trabalho em eventos científicos, válidos inclusive para a integralização do

currículo, desde que comprovados através de relatórios.

O registro dessas atividades e participações será feito pelos alunos em

forma de relatórios e portifólios, onde os mesmos apresentarão suas impressões e

críticas em torno de sua experiência nos vários espaços momentos do curso,

exercitando de forma sistemática a reflexão sobre sua própria formação.

Ainda com referência à prática pedagógica, vale destacar a sua

resignificação como componente curricular, o que implica vê-la como uma

dimensão do conhecimento que tanto está presente nos cursos de formação, nos

momentos em que se trabalha na reflexão sobre a atividade profissional, como

Page 19: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

17

durante o estágio, nos momentos em que se exercita a atividade profissional,

conforme previsto nas Diretrizes Curriculares Nacionais para Formação de

Professores.

Assim sendo, a prática como componente curricular está identificada

neste projeto como prática educativa que ocorre nos diferentes componentes

curriculares, além do estágio curricular supervisionado, constituindo-se como

núcleo de prática pedagógica.

Tal núcleo atravessa as diferentes disciplinas ofertadas ao longo do

curso, devendo funcionar como um instrumento que proporcione ao graduando

relacionar os conteúdos com a realidade social, através do desenvolvimento de

ações integradoras que oportunizem a aproximação entre os conhecimentos

apreendidos e a sua futura atividade profissional. Precede o estágio e poderá

transcender o ambiente de sala de aula, estendendo-se da instituição escolar aos

órgãos normativos e executivos dos sistemas, entidades de representação

profissional e outras.

Nesta perspectiva, a prática será desenvolvida com ênfase nos

procedimentos de observação e reflexão, resolução de situações-problema,

visando à atuação em situações reais contextualizadas, com o registro dessas

observações. Quando não for possível a observação e ação direta, o professor

formador deverá valer-se de outros meios e recursos da tecnologia como por

exemplo: explanações, entrevistas em sala de aula, computador, vídeo, produções

dos alunos, experiências vividas, simulação de situações, estudo de caso.

Tais situações didáticas proporcionarão aos futuros professores

colocar em uso os conhecimentos apreendidos, ao mesmo tempo em que

mobilizam outros, de diferentes naturezas e oriundos de diferentes experiências,

em diferentes tempos e espaços curriculares.

Quanto ao Estágio Curricular Supervisionado, o mesmo ocorrerá nas

escolas conveniadas, a partir da segunda metade do curso, com vistas a

proporcionar ao graduando o contato com o cotidiano escolar, oportunizando com

isso a vivência das múltiplas dimensões que compõem a profissão docente. O

referido estágio será desenvolvido obrigatoriamente no âmbito das instituições de

Page 20: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

18

Ensino Fundamental e Médio, obedecendo a um plano sistemático de observação

e investigação participativa, que iniciará pela Gestão Escolar e culminará com a

regência compartilhada em sala de aula.

A experiência do estágio curricular também deve constituir um eixo

articulador entre o ensino e a pesquisa, na medida em que as situações

vivenciadas serão tratadas como objeto de reflexão.

A etapa correspondente ao Estágio Supervisionado será de

responsabilidade direta do professor de estágio, entretanto, será igualmente

discutida, planejada, acompanhada e avaliada por todos os professores

formadores das Licenciaturas.

Em termos de carga horária, na elaboração do curso observou-se o que

fora instituído pela Resolução CNE/CP Nº 02 de 19 de fevereiro de 2002, com

orientações para perpassar todo o curso, totalizando 800 horas (mínimo de 400

horas de prática como componente curricular, vivenciadas ao longo do curso e de

400 horas de estágio curricular supervisionado).

Dessa forma, em linhas gerais, pode-se afirmar que a questão prática

desenvolver-se-á através de atividades programadas e de regência compartilhada,

de modo a favorecer a consolidação do conhecimento, onde os professores das

diversas disciplinas deverão prever situações didáticas em que possam usar os

conhecimentos construídos em suas respectivas disciplinas para mobilizar outros

conhecimentos provenientes de diferentes experiências em tempos e espaços

curriculares diversos, tendo em vista refletir, solucionar ou prever novas situações

pedagógicas, sempre relacionando os conteúdos científicos à realidade social.

Nesta perspectiva, o componente prático do currículo deverá iniciar na

própria instituição formadora, a partir da problematização de questões

relacionadas com a prática docente, no próprio espaço da sala de aula, podendo

variar de uma simples simulação de problema como também deverá extrapolar

para o âmbito das escolas de Educação Básica.

Cabe ressaltar que também é previsto na formação dos futuros

professores o aproveitamento da formação e experiências anteriores em

instituições de ensino e na prática profissional. Para os professores em formação

Page 21: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

19

que exerçam atividade docente regular na educação básica, poderá ser concedida

a redução da carga horária do estágio curricular supervisionado até o máximo de

200 (duzentas) horas, conforme orienta a Resolução CNE/CP Nº 02 de 19 de

fevereiro de 2002.

A Prática Educativa e o Estágio Curricular Supervisionado, na totalidade

de sua carga horária, poderão ser desenvolvidos na própria instituição formadora

– IFMA – como um espaço privilegiado, haja vista ser, ao mesmo tempo, locus de

formação do professor e de promoção da Educação Básica. A Instituição também

firmará convênios com escolas das redes Federal, Estadual e Municipal que

ofereçam Ensino Fundamental e Médio na área de Ensino da Matemática.

7. COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS DOS PROFESSORES NAS

LICENCIATURAS

Tomando como referência os princípios e concepções pedagógicas

supracitados, tendo em vista ser o objeto deste documento a oferta do Curso de

Licenciatura em Matematica, que deve ter a formação de professores para a

Educação Básica como eixo principal, serão destacadas a seguir as competências

relativas à totalidade da formação dos docentes, as quais deverão ser alcançadas

desde o início até o final do processo formador, que serão incorporadas na

organização curricular do curso.

O termo competência é definido neste projeto como “a capacidade de

mobilizar múltiplos recursos numa mesma situação, entre os quais os

conhecimentos adquiridos na reflexão sobre as questões pedagógicas e aqueles

construídos na vida profissional e pessoal, para responder às diferentes

demandas das situações de trabalho”, em conformidade com o que afirma o

Parecer CNE/ CP - 9/2001.

Durante a formação docente, o licenciado deverá adquirir as seguintes

competências:

Page 22: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

20

1. Relacionar o conhecimento das disciplinas com as questões

educativas e sócio-culturais do aluno;

2. Fazer uso das diferentes linguagens e tecnologias na promoção da

aprendizagem, estabelecendo relações entre ciência, tecnologia e sociedade;

3. Estabelecer a comunicação pedagógica aberta e espontânea entre

os alunos, criando soluções apropriadas às diferentes situações;

4. Atuar de forma crítica, utilizando os conhecimentos nas diversas

situações e na produção de novos conhecimentos;

5. Pensar e usar variedades de estratégias pedagógicas;

6. Organizar as situações pedagógicas de forma flexível e favorável à

construção do conhecimento;

7. Promover uma prática educativa interdisciplinar e contextualizada

relacionando teoria e prática;

8. Elaborar e executar projetos pautados em princípios éticos, estéticos

e políticos;

9. Ampliar o universo cultural e buscar a atualização pedagógica

constante, face às novas exigências sociais;

10. Utilizar formas de avaliação pautadas por indicadores e critérios

explícitos e compartilhados;

11. Administrar sua própria formação contínua;

12. Atuar em pesquisa básica e aplicada às diferentes áreas das

ciências e modalidades educativas;

13. Acompanhar a evolução do pensamento científico na sua área e em

outros possíveis campos de atuação;

14. Organizar, coordenar e participar de equipe multiprofissional;

15. Comunicar-se com clareza e objetividade facilitando o

desenvolvimento da aprendizagem significativa nas diferentes etapas de

escolaridade e modalidades de ensino; e

16. Fazer uso de recursos da tecnologia da informação e da

comunicação de forma a aumentar as possibilidades de aprendizagem dos alunos.

Em se tratando, mais especificamente, da formação do Licenciado para

atuar na área da Matemática, ressalta-se, como essencial, a aquisição das

Page 23: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

21

seguintes competências a serem adquiridas, considerando-se inter-relacionadas a

formação específica com a formação pedagógica:

1. Conduzir de forma científica, ética, crítica, criativa e interdisciplinar, o

processo de ensino-aprendizagem da Matemática, considerando as características

das diferentes disciplinas nela incluídas, preocupando-se com o sentido que tem o

aprendizado desses conteúdos e as condições que favoreçam essa

aprendizagem;

2. Desenvolver um processo de ensino que considere as experiências

de aprendizagem acumuladas pelos alunos, mediante condições e estratégias

pedagógicas que garantam a continuidade e aprofundamento dos estudos;

3. Planejar, executar e avaliar ações e projetos interdisciplinares,

vinculados aos diversos problemas do contexto educativo e social em que se situa

a instituição escolar, sem perder de vista a continuidade, o aperfeiçoamento e a

consolidação dos conteúdos que a área comporta;

4. Compreender a fundamentação epistemológica das diferentes

disciplinas, na perspectiva de um ensino de ciências naturais e da matemática

atual e significativo, rompendo com a prática educativa fragmentada do

conhecimento;

5. Desenvolver o ensino da Matemática de forma a desfazer as ideias e

representações negativas, historicamente construídas pelos alunos sobre as

mesmas, tornando a aprendizagem um processo prazeroso e significativo;

6. Organizar os procedimentos e recursos de ensino de modo a

assegurar uma aprendizagem significativa, acerca dos conhecimentos da

Matemática;

7. Apropriar-se dos conhecimentos da Matemática e aplicá-los para

explicar o funcionamento do mundo natural, assim como, planejar, executar e

avaliar ações de intervenção na realidade concreta;

8. Selecionar conteúdos essenciais e básicos de Matemática, que

possibilitem ao aluno, sujeito da aprendizagem, a ampliação e criação de novos

conhecimentos a partir destes;

Page 24: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

22

9. Gerir o ensino e a organização do trabalho, mediados por uma

relação de autoridade e confiança com os alunos;

10. Criar, planejar, realizar, gerir e avaliar situações didáticas eficazes

para a aprendizagem e para o desenvolvimento dos alunos, utilizando o

conhecimento das áreas ou disciplinas a serem ensinadas, bem como as

especificidades didáticas envolvidas;

11. Trabalhar temáticas do currículo, de forma transversal e

contextualizada, visando uma aprendizagem significativa, ampla e enriquecedora;

12. Desenvolver e estimular processos investigativos, empregando

métodos e procedimentos específicos de investigação de sua área/disciplina,

possibilitando a resolução de problemas identificados no contexto educativo e

social;

13. Avaliar sistematicamente o processo pedagógico, utilizando

estratégias e instrumentos avaliativos, numa perspectiva qualitativa e

diagnosticadora de dificuldades de aprendizagem e do próprio processo de

ensino, intervindo para a sua superação.

8. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

Na organização curricular do Curso de Licenciatura em Matemática do

IFMA – Campus Codó estão previstas disciplinas teóricas, práticas, teórico-

práticas e estágio, que devem ser ministradas com embasamento, em linhas

gerais, na prática social e, mais especificamente, nas práticas educacionais,

dividindo-se em obrigatórias e optativas.

As disciplinas obrigatórias se destinam a propiciar ao aluno uma formação

sólida e consciente dos conteúdos, apresentando-se como a parte substancial do

curso.

As disciplinas optativas se destinam ao aprofundamento dos conteúdos

próprios e de acordo com o campo de especialização de atuação do licenciado em

Page 25: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

23

Matemática, proporcionando mais elementos à sua formação profissional, devendo

o aluno cursar, no mínimo, uma carga horária de 120 horas.

A Prática de Ensino, como determina a Resolução 02/2002 do CNE,

será contemplada com estágio supervisionado e ao longo do curso em disciplinas

com caráter prático, a partir de procedimentos de observação direta e reflexão do

futuro licenciado em Matemática.

Relacionando-se à prática de ensino, na matriz curricular do curso

também foram previstas 200 (duzentas) horas de atividades acadêmicas

independentes de estudo e trabalho, as quais poderão ser desenvolvidas do

primeiro ao último período, promovidas pela instituição ou por iniciativa do próprio

aluno.

A formação dos professores que antes absolutizava os limites da sala

de aula introduz com esse componente uma estratégia complementar privilegiada

e rica de possibilidades. Com isso, tanto a instituição formadora poderá planejar

atividades dessa natureza quanto o aluno poderá buscar a participação em outros

espaços em diferentes momentos da sua formação.

Comungando com as Diretrizes Curriculares para Formação de

Professores da Educação Básica, entende-se que é imprescindível a instituição de

tempos e espaços curriculares diversificados, como por exemplo: congressos,

seminários, oficinas, grupos de pesquisa, atividades de extensão, monitorias,

aprendizado de novas tecnologias de comunicação e ensino, visitas técnicas entre

outros.

Todas as atividades, desde que seja comprovada a participação do

aluno através de certificados, declarações e relatórios, deverão ser apresentadas

à coordenação dos Cursos Superiores e/ou ao Coordenador do Curso de

Licenciatura em Matemática, reunidos no Portifólio individual de cada graduando,

computadas em termos de carga horária para efeito de integralização do currículo

pleno de seu curso.

É válido destacar também que, na organização do currículo do curso

de formação do Licenciado em Matemática do IFMA/Campus Codó esteve

presente a preocupação e o compromisso em torno da inclusão social, onde o

graduando poderá refletir sobre as temáticas envolvendo a educação de pessoas

Page 26: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

24

com deficiência e a inclusão dos jovens e adultos que não tiveram acesso à

educação na idade escolar correspondente.

Além disso, visando implementar a Lei de História da África e cultura

afro-brasileira (Leis 10639/2003 e 11645/2008), bem como atender o que diz o

Plano Nacional de Promoção da Igualdade Racial (PLANAPIR/2009) e o Parecer

CNE/CP2/2004, a matriz curricular do curso de Licenciatura em

Matemática/Campus Codó contempla a educação das relações étnico-raciais,

através do estudo da cultura afro-brasileira e indígena. Tal inserção considera

imprescindível que a formação docente desenvolva a consciência da diversidade

cultural, social e da etnia brasileira, para que o mesmo aprenda a lidar com tais

diferenças na sua futura atuação profissional. Com isso, pretende-se fomentar a

partir da formação de professores, ações e atitudes de cunho anti-racista.

Assim sendo, em linhas gerais, os estudos voltados para a discussão

da inclusão social (seja de pessoas com deficiência, de jovens e adultos ou de

afrodescendentes e indígenas), pretende-se também valorizar os saberes e

práticas dessas populações historicamente marginalizadas do contexto

econômico-político-social brasileiro e mundial.

8.1 DIRETRIZES CURRICULARES DO CURSO DE LICENCIATURA EM

MATEMÁTICA DO IFMA – CAMPUS CODÓ

Considerando-se as demandas por uma educação escolar de

qualidade, aliadas às novas descobertas científicas e à evolução tecnológica no

mundo globalizado, o papel do educador precisa ser redimensionado.

Nesse contexto, o professor deixa de ser um mero transmissor de

conteúdos fragmentados, tornando-se um grande mediador que, com sua prática

pedagógica, proporciona ao educando a aquisição de conhecimentos

contextualizados e significativos, atuando no desenvolvimento de capacidades que

vão além do conteúdo tradicional de sua disciplina específica, mas tornam o

sujeito da aprendizagem capaz de analisar, planificar, pensar, comunicar, exprimir

Page 27: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

25

dados, relacioná-los com outros conhecimentos, compreender esse mundo que o

cerca e continuar aprendendo.

A concepção curricular que rege a oferta do curso de Licenciatura em

Matemática pelo IFMA – Campus Codó concebe que a formação desse

profissional deve cumprir a função acima explicitada, onde além da aquisição dos

conteúdos de sua área específica, o futuro docente seja capaz de desenvolver a

responsabilidade e a ética nos educandos inseridos no movimento da sociedade,

em busca da conquista de sua cidadania.

Para tanto, a formação docente precisa ser abrangente e ter a futura

prática pedagógica como princípio norteador, levando-se em consideração suas

múltiplas dimensões. Isso implica uma proposta curricular que busque superar a

fragmentação, a memorização de nomenclaturas técnicas e o agregado de

informações desconexas, desvinculados da realidade social.

Esta convicção aponta para uma nova postura metodológica dos

professores formadores, exigindo-se também destes, um trabalho participativo,

significativo, interdisciplinar e contextualizado.

Tendo em vista a preparação de professores com as condições que

estão sendo reclamadas pela sociedade contemporânea, no sentido de um

desempenho satisfatório e do cumprimento de suas funções docentes e do seu

papel de educador, foram considerados na Organização Curricular do Curso de

Licenciatura em Matemática todos os aspectos explicitados neste projeto (perfil,

concepção, princípios, competências, entre outros), na construção das Matrizes

Curriculares, estruturados em quatro núcleos de formação que, de maneira

articulada, garantirão a formação das competências totalizadoras no processo

formativo, potencializadas pelos diversos componentes e atividades da formação a

serem desenvolvidas em tempos e espaços curriculares diferenciados, conforme

se passará a ver a seguir.

Page 28: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

26

8.1. 1 – NÚCLEO DE FORMAÇÃO COMUM A TODOS OS PROFESSORES DA

EDUCAÇÃO BÁSICA

Em linhas gerais, este núcleo traz como um dos grandes desafios

para as disciplinas que o compõem, atuar na busca por correlacionar o conteúdo

específico, com o trabalho educativo de maneira global, de forma a desenvolver as

possibilidades de aprendizagens próprias de cada etapa da vida dos alunos,

aliadas à consideração das diferenças individuais e culturais, tornando-os capazes

de interagir com o mundo.

Daí porque o currículo na parte da Formação Comum a todos

Professores contempla as disciplinas pedagógicas, instrumentais e as

modalidades educativas, com o propósito de desenvolver competências

profissionais mais gerais relacionadas com a compreensão do papel social da

escola, como difusora do saber, de acolhida e de trabalho com as diferenças

sócio-culturais e as necessidades especiais dos alunos. Além disso, contempla a

reflexão sobre a influência de fatores de ordem cultural, política e econômica na

educação, somando-se à aprendizagem acerca de diferentes maneiras de ensinar,

afirmando-se com o compromisso do trabalho educativo para o desenvolvimento

integral da pessoa humana.

8.1.2 NÚCLEO DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA DOS PROFESSORES POR

HABILITAÇÃO

Neste Núcleo, incluem-se os componentes e as competências

relacionadas com os conhecimentos que serão ao mesmo tempo objeto da

formação docente e do ensino na Educação Básica. Constitui-se das disciplinas

especificas para cada habilitação, tendo por referência as competências e

conteúdos propostos para o ensino Fundamental e Médio, para a formação

profissional de nível técnico que exija conhecimento da área de Matemática,

segundo as Diretrizes e os Parâmetros Curriculares dessas etapas de ensino.

Page 29: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

27

8.1.3 – NÚCLEO DE PRÁTICA PEDAGÓGICA

Este Núcleo refere-se à articulação entre teoria e prática, concebido

nesta proposta como principio e dimensão da prática docente formadora geral, a

ser desenvolvida por todos os professores, ao longo do processo da formação.

Tomando por base o que prevê as Diretrizes Curriculares para

Formação de Professores para Educação Básica, Parecer nº 09/2001 no que toca

a dimensão teórica e prática, concorda-se que no currículo de formação de

professores a prática profissional deve orientar-se da seguinte forma: “o princípio

metodológico geral é de que todo fazer implica uma reflexão e toda reflexão

implica um fazer, ainda que nem sempre este se materialize. Esse principio é

operacional e sua aplicação não exige uma resposta definitiva sobre qual

dimensão – a teoria ou a prática – deve ter prioridade, muito menos qual delas

deva ser o ponto de partida na formação do professor. Assim, no processo de

construção de sua autonomia intelectual, o professor, além de saber e de saber

fazer deve compreender o que faz... Nessa perspectiva, o planejamento dos

Cursos de Formação deve prever situações didáticas em que os futuros

professores coloquem em uso os conhecimentos que aprenderem, ao mesmo

tempo em que possam mobilizar outros, de diferentes naturezas e oriundos de

diferentes experiências, em diferentes tempos e espaços curriculares...”.

Desse modo, as competências que serão consolidadas estarão

relacionadas com todas as disciplinas e atividades da formação e serão

construídas nos momentos de reflexões sobre a prática profissional, seja na esfera

específica, seja na pedagógica, seja no momento do estágio, onde se exercita a

atividade profissional.

8.2. ESTRUTURA CURRICULAR

O Curso de Licenciatura em Matemática terá uma carga horária mínima

de 3.215 horas, distribuídas em no mínimo 04 (quatro) anos, devendo ser

integralizada no prazo máximo, de 08 (oito) anos. Os currículos encontram-se

Page 30: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

28

estruturados em módulos semestrais, cada semestre cumprindo 100 (cem) dias

letivos, organizados da seguinte forma:

Núcleo de Formação Comum a Todos os Professores para a Educação

Básica - NFC: 915 horas

1. Pedagógicas – 510 h.

2. Instrumentais –150 h.

3. Modalidades educativas–135 h.

4. Monografia – 120h.

Núcleo de Formação Específica dos Professores por Habilitação - NFE: 1.575

horas

CÓD. DISCIPLINAS Créd. C/H

MAT 07 Introdução a Lógica 4 60

MAT 08 Fundamentos de Matemática I 6 90

MAT 09 Geometria Euclidiana 6 90

MAT 10 Desenho Geométrico 6 90

MAT 11 Fundamentos da Matemática II 6 90

MAT 12 Cálculo Diferencial e Integral I

6 90

MAT 13 Geometria Analítica

6 90

MAT 14 Cálculo Diferencial e Integral II

6 90

MAT 15 Álgebra Linear I

6 90

MAT 16 Cálculo Diferencial e Integral III

6 90

MAT 17 Álgebra Linear II

5 75

MAT 18 Resolução de Problemas

3 45

Page 31: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

29

MAT 19 Álgebra I 6 90

MAT 20 Cálculo Numérico 4 60

MAT 21 Probabilidade e Estatística 6 90

MAT 22 Álgebra II

6 90

MAT 23 Matemática financeira 3 45

MAT 24 Introdução à Análise Real 6 90

FIS 01 Física I 4 60

FIS 02 Física II 4 60

TOTAL 105 1575

DISCIPLINAS OPTATIVAS – 120 h

CÓD. DISCIPLINA Cred. CH

MATOP01 Matemática Comercial e Financeira 6 90

MATOP02 Programação Linear I 4 60

MATOP03 Mecânica Clássica - M 6 90

MATOP04 Tópicos Especiais em Matemática 4 60

MATOP05 Álgebra Linear II – M 4 60

MATOP06 Geometria Diferencial 6 90

MATOP07 Equações Diferenciais Parciais 6 90

MATOP08 Topologia dos Espaços Métricos I 4 60

MATOP09 Análise Real II 6 90

MATOP10 Variáveis Complexas 6 90

MATOP11 Medida e Integração na Reta 6 90

MATOP12 Geometria Contemporânea 4 60

Page 32: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

30

MATOP13 Álgebra Superior II 6 90

MATOP14 Fundamentos de

Empreendedorismo e liderança

3 45

MATOP15 Equações Diferenciais Ordinárias 6 90

MATOP16 Educação Física 4 60

Núcleo de Prática Pedagógica – NPP: 810 horas

1. Prática Educativa (405 h, distribuídas transversalmente nas disciplinas);

2. Estágio Curricular Supervisionado – 405 h;

Núcleo de atividades científico-culturais: 200h

As atividades acadêmico-científico-culturais constam de 200

(duzentas) horas que serão desenvolvidas durante todo o curso sob uma

coordenação que será regulamentada posteriormente.

Como sugestão desta comissão têm-se as seguintes atividades:

Máximo de 60 horas por Atividades 1. Monitoria – 30 horas por semestre

2. Iniciação Científica – 60 horas por semestre

3. Congresso – 10 horas por congresso

4. Mini-curso – Metade da carga horária do curso (participante)

Carga horária do curso – (ministrante)

5. Feira de Ciências – Coordenador – 10 h

Participante – 5 h

6. Estágio extracurricular

1. 20h – para 50 a 100 h de estágio

2. 40 h – por 100-200 h de estágio

3. 60 h – mais de 200 h de estágio

7. Seminário – 1 h por seminário (ouvinte)

Page 33: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

31

2 h por seminário (ministrante)

8. Curso de Extensão - igual ao mini-curso

9. Resumo publicado – 5 h por resumo

10. Artigo publicado – 15 horas por artigo

ESTRUTURA CURRICULAR GERAL DO CURSO DE LICENCIATURA EM

MATEMÁTICA

1. Núcleo Comum de Formação Básica - NFC CH CR

a) Pedagógicas

História e Filosofia da Educação 60 04

Metodologia da Pesquisa Científica 60 04

Seminário de Introdução ao Curso 15 01

Sociologia da Educação 60 04

Psicologia da Educação 60 04

Didática Geral 60 04

Avaliação Educacional 30 02

Política Educacional e Organização da Educação Básica

60 04

Metodologia para o Ensino da Matemática 45 03

Libras 60 04

b) Instrumentais

Leitura e produção textual 60 04

Inglês Instrumental 45 03

Informática Educacional 45 03

c) Modalidades Educativas

Educação de Jovens e Adultos 45 03

História e cultura afro-brasileira e indígena 30 02

Educação Inclusiva 60 04

d) Trabalho Monográfico

Monografia I 60 04

Monografia II 60 04

Total 915 61

Page 34: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

32

2. Núcleo de Formação específica - NFC CH CR

Disciplinas Obrigatórias 1575 105

Disciplinas Optativas 120 08

Total 1695 113

3. Núcleo de Prática Pedagógica - NPP CH CR

Prática

educativa

Prática Educativa (Transversal) 405 27

Estágio Supervisionado I 90 08

Estágio Supervisionado II 90 08

Estágio Supervisionado III 225 11

Total 810 54

Núcleo de atividades Científicas Culturais - NACC CH CR

Atividades Acadêmicas Independentes de Estudo e Trabalho 200 -

Total 200 -

Page 35: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

33

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO – CAMPUS CODÓ

MATRIZ CURRICULAR DO CURSO LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

NÍVEL PERIODICIDADE SITUAÇÃO PERÍODO LETIVO

INICIAL CARGA HORÁRIA DO

CURSO

SUPERIOR PERÍODO MATRIZ EM VIGOR 2011/1 3215

PERÍODO

COMPONENTES CURRICULARES

CÓDIGO DESCRIÇÃO OPTATIVA CH CRÉDITOS

TEORIA PRÁTICA TOTAL PRÉ-REQUISITOS

1 EDU 03 Seminário de Introdução ao Curso N 15 1 - 1

1 EDU 02 Metodologia da Pesquisa Científica N 60 3 1 4 -

1 MAT 07 Introdução à Lógica N 60 4 - 4 -

1 MAT 08 Fundamentos de Matemática I N 90 5 1 6 -

1 MAT 09 Geometria Euclidiana N 90 5 1 6 -

1 INF 01 Informática Educacional N 45 2 1 3 -

CARGA SUBTOTAL= 360h

2 EDU 01 História e Filosofia da Educação N 60 4 - 4 /

2 LET 01 Leitura e Produção Textual N 60 3 1 4 /

2 EDU 05 Sociologia da Educação N 60 4 - 4 /

2 MAT 10 Desenho Geométrico N 90 5 1 6 MAT09

2 MAT 11 Fundamentos da Matemática II N 90 5 1 6 MAT08

CARGA SUBTOTAL= 360h

3 MAT 12 Cálculo Diferencial e Integral I N 90 5 1 6 MAT11

3 EDU 08 Psicologia da Educação N 60 4 - 4 /

Page 36: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

34

3 EDU 06

História e cultura afro-brasileira e indígena

N 30

2 - 2 /

3 EDU 07

Politica Educacional e Organização de Educação Básica

N 60

4 - 4 EDU 01/EDU 05

3 MAT 13 Geometria Analítica N 90 5 1 6 /

3 LET 02 Inglês instrumental N 45 2 1 3 /

CARGA SUBTOTAL= 375 h

4 MAT 14 Cálculo Diferencial e Integral II N 90 5 1 6 MT12

4 EDU 09 Didática Geral N 60 3 1 4 EDU 08

4 MAT 15 Algebra Linear I N 90 5 1 6 MAT13

4 FIS 01 Física I N 60 3 1 4 MAT12

4 EDU 17 Libras N 60 3 1 4 EDU 08

CARGA SUBTOTAL= 360 h

5 MAT 16 Cálculo Diferencial e Integral III N 90 5 1 6 MAT14

5 EDU 10 Avaliação Educacional N 30 1 1 2 EDU08

5 EDU 21

Metodologia do Ensino da Matemática

N 45

2 1 3 EDU09

5 MAT 17 Álgebra Linear II N 75 5 - 5 MAT15

5 FIS03 Física II N 60 3 1 4 FIS01

5 MAT18 Resolução de problemas N 45 1 2 3 /

CARGA SUBTOTAL= 345h

6 EDU19 Educação Inclusiva N 60 3 1 4 EDU 08

6 MAT19 Algebra I N 90 5 1 6 MAT08

6 - Optativa N 60 4 - 4 /

6 MAT 20 Cálculo Numérico N 60 3 1 4 MAT16

6 EDU 12

Estágio Docente I (Ens. Fund) (DIURNO)

N 90 2 4 6

EDU09/ EDU10

Page 37: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

35

CARGA SUBTOTAL= 360 h

7 MAT 21 Probabilidade e Estatística N 90 5 1 6 MAT12

7 MAT 22 Álgebra II N 90 6 - 6 MAT19

7 EDU 14 Educação de Jovens e Adultos N 45 2 1 3 -

7 EDU 22

Estágio Docente II (Ens. Médio) (DIURNO)

N 90

2 4 6 EDU12

7 EDU 16 Monografia I N 60 4 - 4 EDU03/ EDU1

CARGA SUBTOTAL= 375 h

8 MAT 23 Matemática Financeira N 45 2 1 3 /

8 - Optativa N 60 4 - 4 /

8 EDU 23

Estágio Docente III (DIURNO)

N 225

2 13 15 EDU 22

8 MAT 24 Introdução à Análise Real N 90 6 - 6 MAT 14

8 EDU 20 Monografia II N 60 4 - 4 EDU 16

CARGA SUBTOTAL= 480 h

DISCIPLINAS OPTATIVAS

MATOP01 Programação Linear I S 60 4 - 4 -

MATOP02 Mecânica Clássica - M S 90 6 1 6 -

MATOP03 Tópicos Especiais em Matemática S 60 3 1 4 -

MATOP04 Álgebra Linear II – M S 60 4 - 4 -

MATOP05 Geometria Diferencial S 90 6 - 6 -

MATOP06 Equações Diferenciais Parciais S 90 6 - 6 -

MATOP07 Topologia dos Espaços Métricos I S 60 4 - 4 -

MATOP08 Análise Real II S 90 6 - 6 -

MATOP09 Variáveis Complexas S 90 6 - 6 -

Page 38: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

36

MATOP10 Medida e Integração na Reta S 90 6 - 6 -

MATOP11 Geometria Contemporânea S 60 4 - 4 -

MATOP12 Álgebra Superior II S 90 6 - 6 -

MATOP13 Fundamentos de Empreendedorismo

e liderança

S 45 3 - 3 -

MATOP14 Equações Diferenciais Ordinárias S 90 6 - 6 -

MATOP15 Educação Física S 60 2 2 4 -

CARGA HORÁRIA TOTAL DAS DISCIPLINAS = 3.015 HORAS

Page 39: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

37

9. AVALIAÇÃO

9. 1 Avaliação do processo de ensino-aprendizagem

Avaliar consiste numa das tarefas mais complexas da ação

formadora, uma vez que implica no diagnóstico das causas, bem como nas

correções dos desvios que ocorrem no percurso traçado para o processo de

formação. Visa também aferir os resultados alcançados em relação aos objetivos

traçados para cada componente curricular, com o intuito de averiguar em que

medidas os conhecimentos foram apreendidos e onde será necessário retomar ou

modificar o curso da formação.

Nesse sentido, a avaliação deverá ter como finalidade a orientação

do trabalho dos docentes na formação, permitindo-lhe identificar os níveis e

etapas de aprendizagem alcançadas pelos alunos.

A avaliação do processo de ensino-aprendizagem se dará com base nas

competências, habilidades e conteúdos curriculares, utilizando metodologias e

critérios para acompanhamento do estudante, do professor e do próprio curso, em

consonância com a legislação vigente, fornecendo dados que permitam rever

objetivos, metodologias e conteúdos, integrando dinâmicas e compromissos

institucionais com vista à melhoria do trabalho acadêmico e da qualidade da

formação profissional dos sujeitos sociais envolvidos.

Em se tratando da verificação dos níveis alcançados pelos alunos

durante o curso é fundamental que a avaliação esteja focada na capacidade de

acionar conhecimentos e mobilizar outros em situações simuladas ou reais da

atuação profissional.

Com esse fim, necessário se faz a utilização de instrumentos e meios

diferenciados além daqueles que comumente são empregados na avaliação do

processo de ensino. Ganham importância: conhecimentos, experiências, atitudes,

iniciativa e a capacidade de aplicá-los na resolução de situações-problema.

O professor formador deve ter clareza do que é, para que serve e o

que deverá avaliar, estabelecendo um diálogo contínuo com seus alunos em torno

dos critérios e formas, partilhando responsabilidades nessa complexa construção

do conhecimento da profissão de professor. Deve lembrar-se que, ao avaliar,

Page 40: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

38

também estará ensinando a avaliar, daí a preocupação com o tipo de instrumento

para o tipo de conteúdo, variáveis que interferem nos resultados do processo

como um todo.

Será levada em consideração no processo de avaliação permanente de

cada aluno, a participação qualitativa durante as atividades do curso, seu

interesse e grau de assiduidade e, especialmente, a exposição feita perante o

grupo, no qual será considerado o domínio de conteúdo, objetividade, capacidade

de análise e síntese, bem como a clareza de idéias e raciocínio, sobretudo no

esclarecimento de questionamento e/ou dúvidas.

Será considerado aprovado por freqüência o aluno que alcançar o

mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) de presenças nas atividades da

disciplina. Para efeito de verificação de aproveitamento final, o aluno deverá ser

submetido no mínimo a três avaliações na disciplina ou atividade, podendo chegar

até cinco, incluída a prova final no decorrer do semestre letivo, devendo ser

consideradas as três maiores notas, excluída a da prova final.

O conteúdo, objeto de cada uma das três avaliações regulares,

corresponderá a cada terço do programa da disciplina ou atividade e o registro de

sua aquisição será expresso numa escala de 0 (zero) a 10 (dez), incluindo-se os

extremos, com aproximação até a primeira casa decimal, onde 0,0 (zero)

representa ausência de rendimento e 10,0 (dez) representa rendimento pleno.

Será considerado aprovado o aluno que alcançar, com base nas três

avaliações regulares, média aritmética igual ou superior a 7 (sete). Será

considerado reprovado o aluno que obtiver média aritmética inferior a 4 (quatro),

após submeter-se às três avaliações regulares.

O aluno que, após as três avaliações regulares, alcançar média

aritmética inferior a 7 poderá submeter-se à quarta avaliação, de reposição, que

abrangerá o conteúdo do programa da disciplina ou atividade incidente sobre o

terço em que o aluno apresentou rendimento insuficiente.

O aluno que, após a quarta avaliação, alcançar a média aritmética

inferior a 7 e igual ou superior a 4 será submetido a prova final que versará sobre

todo o conteúdo programático da disciplina ou atividade. Será considerado

aprovado o aluno com média aritmética igual ou superior a 6 (seis), obtida da

Page 41: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

39

soma da nota da prova final com a média das três notas das avaliações anteriores.

Caso contrário. Será considerado reprovado.

9. 2 Avaliação do curso

O processo de avaliação do curso se dá mediante o acompanhamento

sistemático do seu Projeto Pedagógico, representando uma cadeia dialética

ação/reflexão/ação sobre as atividades acadêmicas e científicas desenvolvidas ao

longo da formação profissional, interrelacionadas aos contextos global, regional e

nacional.

Deve estar articulado ao Sistema Nacional de Avaliação da Educação

Superior – SINAES, pautada nas dimensões: a) Organização institucional e

pedagógica; b) corpo docente, discente e técnico-administrativo; c) infra-estrutura

física e logística.

O processo de avaliação deve nascer, fortalecer-se, desenvolver-se e

renovar-se. Deve ser assumido pela comunidade e pelos gestores para que o

apropriem em suas ações administrativas e pedagógicas. Isto porque tem-se a

noção de que o Projeto Pedagógico do curso não tem seu valor condicionado à

ideia de que possa ser encarado como verdade irrefutável ou dogma. Seu valor

depende da capacidade de dar conta da realidade em sua constante

transformação e, por isso, deve ser continuamente reformulado, superando

limitações e interiorizando novas exigências apresentadas pelo processo de

mudança da realidade.

A avaliação do Projeto Pedagógico deve ser considerada como

ferramenta construtiva que contribui para melhorias e inovações e que permitam

identificar possibilidades, orientar, justificar, escolher e tomar decisões.

O Projeto Pedagógico do Curso prevê uma sistemática de trabalho com

vistas à realização de sua avaliação interna de forma continuada, reavaliando

como processo de reflexão permanente sobre as experiências vivenciadas, os

conhecimentos disseminados ao longo do processo de formação profissional e a

interação entre o curso e os contextos local, regional e nacional. Tal avaliação

Page 42: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

40

deverá levantar a coerência interna entre os elementos constituintes do Projeto e a

pertinência da estrutura curricular em relação ao perfil desejado e o desempenho

social do egresso, para possibilitar que as mudanças se dêem de forma gradual,

sistemática e sistêmica. Seus resultados deverão, então, subsidiar e justificar as

alterações curriculares, necessidade de recursos humanos, aquisição de material,

etc.

Entende-se que a avaliação do Projeto Pedagógico do Curso seja

processual, formativa, permanente, global, conduzida de forma ética, viável,

precisa, transparente, respeitando a pluralidade de concepções, métodos e

processos do trabalho acadêmico com a participação da comunidade interna para

sua readequação e retroalimentação para fundamentar tomada de decisões

institucionais que permitam a melhoria da qualidade de ensino.

10. O TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

A conclusão do curso se dará com a apresentação e defesa do

trabalho monográfico, demonstrando as competências construídas durante o

processo formador.

O trabalho monográfico geralmente inicia-se com a identificação do

objeto de estudo ou situação-problema de interesse do aluno durante o curso.

Percebe-se no meio acadêmico a criação de um mito em torno do

trabalho monográfico, associado a ausência de uma cultura sólida da produção

científica. Assim, optou-se por organizar sua elaboração dentro do currículo de

formação de modo que, ao mesmo tempo que se estimula essa produção, agiliza-

se a conclusão do curso pelo aluno.

A exigência do trabalho monográfico como requisito de conclusão

tem como objetivo estimular o espírito investigativo, perfil básico para o exercício

da docência e o desejo de dar continuidade à formação em outros níveis que, via

de regra, também dependem do profissional que tenha a pesquisa como parte de

suas preocupações constantes.

Page 43: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

41

A constituição de bancas para defesa, ao contrário do que vigora no

imaginário dos alunos, será o momento de obtenção de maiores contribuições ao

trabalho a partir da apreciação e análise da monografia, tendo em vista agregar

sugestões e, portanto, valorar a produção.

Em anexo, são apresentadas as normas da elaboração do trabalho

monográfico, vinculando-o ao momento do estágio supervisionado, o que não

inviabiliza nenhuma intenção ou iniciativa deflagrada anterior a este momento.

Apenas pensou-se aqui, naqueles alunos que deixam para o último momento essa

elaboração. Assim sendo, considera-se o espaço real da prática educativa-

instituição escolar – o lócus privilegiado de inspiração de trabalhos investigativos

dessa natureza, que é exigida para a conclusão do curso, afinal é no momento do

estágio que se tem contato privilegiado com toda a realidade educacional, suas

dimensões e problemas, o que ajuda a inspirar o aluno (ver anexo I).

Portanto, ao dar início às atividades do Estágio I, o aluno será

orientado no sentido de desenvolver uma postura observadora investigativa.

Nesse momento, estará buscando identificar seu objeto de estudo. Ao final dessa

etapa já deverá ter elaborado a sua proposta de trabalho monográfico tornando-se

apto para matricular-se em Monografia I.

A proposta de trabalho monográfico deverá ser encaminhada à

Coordenação do Curso para análise, aprovação e indicação do orientador. Este

por sua vez cuidará de manter todo um registro dos encontros presenciais com

seu orientando. O número permitido de trabalhos a serem orientados é de 5

(cinco) monografias por Orientador, em cada semestre. Em casos extraordinários,

será permitida a orientação de Monografias por professores extra-instituição.

A matrícula do aluno em Monografia II estará condicionada a

aprovação do seu relatório de pesquisa ao final da Monografia I. O trabalho

monográfico se encerra com a realização do exame por uma banca, formada por

dois professores e o Orientador, admitindo-se o suplente como uma quarta pessoa

que, eventualmente poderá substituir o professor em caso de impedimento.

Page 44: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

42

11. COORDENAÇÃO DO CURSO

O Curso de Graduação em Matemática na modalidade Licenciatura terá

um coordenador e um coordenador substituto, com regime de trabalho de

dedicação exclusiva, destinando 20 horas para a administração e a condução do

curso. Exige-se como requisito profissional do coordenador e coordenador

substituto, graduação em Matemática, com pós-graduação stricto sensu.

Para o coordenador têm-se as seguintes atribuições, de acordo com o

Regimento Geral do Instituto: o planejamento pedagógico, organização, direção e

supervisão do curso; identificação dos problemas relacionados à dinâmica das

disciplinas, propondo soluções compatíveis com as necessidades e prioridades

para o desenvolvimento da matriz curricular; capacidade para otimizar o uso de

recursos didático-pedagógicos disponíveis; valorizar o perfil de aptidões dos

docentes no aproveitamento dos mesmos nas diversas disciplinas; manter o

vínculo discente-coordenação retroalimentado; capacidade para lidar com a

diversidade de comportamentos e idéias dos discentes de modo a aproveitar o seu

potencial e desenvolver empatia com os mesmos, impondo-lhes disciplina com

flexibilidade.

A coordenação do curso, visando operacionalizar de maneira mais

efetiva a interdisciplinaridade, deve utilizar-se de trabalhos em equipe e da gestão

participativa, superando as deficiências do currículo multidisciplinar, onde as

trocas são apenas tangenciais.

A gestão participativa consiste entre outros, em reunir os professores de

conteúdos afins, para planejarem em conjunto seu programa, a partir de um eixo

comum, teórico ou metodológico.

12. ORIENTAÇÃO ACADÊMICA

O aluno, ao matricular-se na Instituição, receberá um número de

matrícula seqüencial que será utilizado durante sua vida acadêmica, inclusive

quando caracterizar-se como egresso.

Page 45: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

43

Para assuntos acadêmicos (acompanhamento de notas, freqüências,

matrículas, etc), os alunos podem ser atendidos pessoalmente na Coordenação

do Curso.

13. QUADRO DEMONSTRATIVO DE DOCENTES

O corpo docente efetivo para atuação na educação básica e superior do

IFMA – Campus Codó está constituído por 70 professores.

Um número expressivo desse universo estará envolvido no curso de

Licenciatura em Matemática, em conformidade com o presente Projeto

Pedagógico.

TITULAÇÃO QUANTIDADE

REGIME DE TRABALHO

20 horas 40 horas DE

Graduado 15 - 11 04

Especialista 33 01 22 19

Mestre 19 - 04 15

Doutor 03 - - 03

TOTAL 70 01 30 39

Page 46: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

44

FLUXOGRAMA DAS DISCIPLINAS POR SEMESTRE 1 2 3 4 5 6 7 8

Seminário de Introdução ao Curso

15 01

Historia e Filosofia da Educação

60 04

Cálculo Diferencial e Integral I

90 06

Cálculo Diferencial e Integral II

90 06

Cálculo Diferencial e Integral III

90 06

Estágio Docente I (Ens. Fund)

120

08

Estágio Docente II (Ens. Médio)

120

08

Estágio Docente III

165

11

Metodologia da Pesquisa Científica

60 04

Leitura e Produção Textual

60 04

Psicologia da Educação

60 04

Didática Geral

60 04

Avaliação Educacional

30 02

Educação Inclusiva

60 04

Probabilidade e Estatística

90 06

Matemática Financeira

45 03

Introdução à Lógica

60 04

Sociologia da Educação

60 04

História e cultura afro-brasileira e indígena

30 02

Algebra Linear I

90 06

Metodologia do Ensino da Matemática

45 03

Álgebra I

90 06

Álgebra II

90 06

Introdução à Análise Real

90 06

Fundamentos de Matemática I

90 06

Desenho Geométrico

90 06

Política Educacional e Org. da Educ. Básica

60 04

Libras

60 04

Álgebra Linear II

75 05

Cálculo Numérico

60 04

Educação de Jovens e Adultos

45 03

Optativa

60 04

Geometria Euclidiana

90 06

Informática Educacional

45 03

Fundamentos da Matemática II

90 06

Geometria Analítica

90 06

Inglês Instrumental

45 03

Física I

60 04

Física II

60 04

Resolução de problemas

45 03

Optativa

60 04

Monografia I

60 04

Monografia II

60 04

Page 47: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

45

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO CAMPUS CODÓ

COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

DISCIPLINA: INTRODUÇÃO A LÓGICA

CARGA HORÁRIA: 60 HORAS PERÍODO: I

Ementa Conceito. Proposição. Relação de implicação. Função proposicional. Silogismo. Estrutura lógica de um sistema dedutivo. Bibliografia FILHO, E.A. Iniciação à lógica matemática. São Paulo, Nobel, 1980.

HEGENEBER, L. Lógica, Simbolização e Dedução. São Paulo, E.P.V., 1975.

IRVING, M. C. Introdução à Lógica. São Paulo, Mestre Jou, 1978.

MATES, B. Lógica Elementar. São Paulo, Nacional, 1968

SALMON, W.C. Lógica. Rio de Janeiro, Ática, 1978.

Page 48: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

46

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO CAMPUS CODÓ

COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

DISCIPLINA: METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

PERÍODO: I Ementa O conhecimento, a ciência e o método científico. A pesquisa científica, ciência e sociedade. O papel da universidade na realidade social brasileira. Metodologia de estudo. Caracterização e instrumentalização. Leitura, documentação, referências bibliográficas segundo a ABNT. Trabalhos científicos.

Bibliografia ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução á filosofia. São Paulo, Moderna, 1986. CARVALHO, Maria Cecília M. de (org.). Construindo o saber: técnicas de metodologia científica. Campinas, Papirus, 1998. CERVO, Amado Luiz, BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica: para o uso dos estudantes universitários. 3ª ed. São Paulo, Mc-Craw-Hill do Brasil, 1993. CHALMERS, Alan F. O que é ciência afinal? São Paulo, Brasilienses, 1993. GEWANDRZNAJDER, Fernando. O que é método científico. São Paulo: Pioneira, 1989. HUHNE, Leda Miranda (org.) Metodologia científica: caderno de textos e técnicas, 2ª ed. Rio de Janeiro, Agir, 1988. KOCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica. 12ª ed. (amp.) Porto Alegre, Vozes, 1988. LAKATOS, Eva Maria. MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia científica. São Paulo, Atlas, 1986. LUCKESI, Cipriano et al. Fazer universidade: uma proposta metodológica. 3ª. Ed. São Paulo, Cortez, 1986. SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. São Paulo: Martins Fontes, 2004. SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 21ª. ed. ver. e ampl. São Paulo: Cortez. 2000.

Page 49: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

47

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO CAMPUS CODÓ

COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA I

CARGA HORÁRIA: 90 HORAS PERÍODO: I

Ementa

Números naturais. Números inteiros. Números racionais. História da Matemática relativa ao conteúdo. Prática como componente curricular. Bibliografia José Luiz Boldrini. Álgebra linear. São Paulo; Harper & Row do Brasil, 1980. LIMA, E. l. e outros. A Matemática do Ensino Médio. Coleção Professor de Matemática. SBM. Gelson Iezzi (e outros). Fundamentos de Matemática elementar. São Paulo, ed. atual, 1977. E.L. Lima, P.C.P. Carvalho, E. Wagner, A.C. Morgado, A Matemática do Ensino Médio. vol. 2

Page 50: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

48

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO CAMPUS CODÓ

COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

DISCIPLINA: GEOMETRIA EUCLIDIANA

CARGA HORÁRIA: 90 HORAS

PERÍODO: I

Ementa

Números Reais, Retas e Planos; Ângulos e Triângulos; Congruências; Desigualdades Geométricas; Retas e Planos Perpendiculares no Espaço; Retas Paralelas no Plano; Retas e Planos Paralelos; Regiões Poligonais e suas Áreas; Semelhança; Geometria Analítica no Plano; Circunferências e Superfícies Esféricas; Caracterizações e Construções; Áreas de Círculos e Setores; Sólidos e seus Volumes.

Bibliografia

BARBOSA, João Lucas Marques; Geometria Euclidiana Plana. Coleção Fundamentos da Matemática Elementar. Sociedade Brasileira de Matemática; Rio de Janeiro; 1985. CARVALHO, P.C., Introdução à Geometria Espacial. Coleção Professor de Matemática. SBM. MOISE, Edwin E., Geometria Moderna. Editora Edgard Blucher Ltda; vols. I e II. KEDDY, Mervin L.; Geometry a Modern Introduction. Editora Wesley Publishing, CD, Inc, 1965.

Page 51: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

49

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO CAMPUS CODÓ

COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

DISCIPLINA: SEMINÁRIO DE INTRODUÇÃO AO CURSO

CARGA HORÁRIA: 15 HORAS PERÍODO: I

Ementa O Ensino Superior e a formação de professores no Brasil: história, características e perspectivas. A indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. O currículo do curso de Licenciatura em Matemática. Questões da profissão do Licenciado em Matemática. O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão e o Campus Codó: estrutura organizacional, pedagógica e normativa. Iniciação Científica.

Bibliografia Brasil/MEC/ CNE. (1994). Lei n.° 394, de 20 de dezembro de 1994: Diretrizes e Bases da Educação. Brasília: 1994. _______________ (2002). Resolução CNE/CP, de 18 de fevereiro de 2002. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO – CNPq. RN-017/2006. CHAUÍ, Marilena. A universidade pública sob nova perspectiva. Revista Brasileira de Educação, nº 24. Rio de Janeiro: Sept./Dec. 2003. CUNHA, Maria Couto. O conceito de universidade através da história até a educação superior dos tempos atuais. Revista da FAEEBA, Salvador, nº 15, p. 149-156, jan./jun., 2001. ESTHER, Ângelo Brigato. Universidade: uma “eterna” crise de identidade. TD. Mestrado em Economia Aplicada FEA/UFJF 011/2007. INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO. Regimento Interno. PIMENTA, Selma Garrido. Docência no ensino superior. São Paulo: Cortez, 2002. SANTOS, Boaventura Sousa. A universidade no século XXI. São Paulo: Cortez, 2004.

Page 52: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

50

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO CAMPUS CODÓ

COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

DISCIPLINA: INFORMÁTICA EDUCACIONAL CARGA HORÁRIA: 45 HORAS

PERÍODO: I Ementa Noções básicas, sistema de computação, representação de dados, hardware, software e sistemas operacionais. Algoritmos e programação. O conhecimento e as mídias oral, escrita, visual e digital. O computador como ferramenta de construção do conhecimento. Histórico da informática na educação. Os tipos de ambientes educacionais baseados em computador. As implicações pedagógicas e sociais do uso da informática na educação. Informática na educação especial, na educação à distância e no aprendizado cooperativo.

Bibliografia GRILLO, Maria Célia Arruda. Turbo Pascal. Rio de Janeiro: L.T. C, 1982. GUIMARÁES, A. M., Lages N.A. C. Introdução a Ciência da computação. São Paulo: Ática, 1990. GUIMARÃES A. M. & Lages N. A. C. Algoritmos e Estruturas de Dados. Rio de Janeiro: L.T.C. ,1985. KANAAN, José Carlos. Informática Global. São Paulo: Pioneira, 1998. ALAVA, S. (org.). O ciberespaço e formações abertas: rumo a novas práticas educacionais. Porto Alegre: Artmed, 2002. FIGUEIREDO, L. R. História e informática: o uso do computador. In: CARDOSO, C. F.; VAINFAS, R. Domínios da História: ensaios e metodologia. Rio de Janeiro: Campus, 1997. GORKI, S. de Oliveira. Aprenda praticando. São Paulo: Érica, 1995. OLIVEIRA, Ramon de. Informática educativa: dos planos e discursos à sala de aula. Campinas, São Paulo: Papirus, 1997. ROSA, César A. Internet. São Paulo: Érica, 1999. ZAMBALDE, André Luiz; ALVES, Rêmulo Maia. Introdução à informática educativa. Lavras: UFLA/FAEPE, 2002.

Page 53: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

51

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO CAMPUS CODÓ

COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

DISCIPLINA: LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

PERÍODO: II

Ementa

Concepções e funções da linguagem. Variação linguística. O ato de ler. Texto e Fatores de Textualidade. Coerência textual. A coesão textual. As diferentes formas de ler. A técnica de sublinhar. Acentuação gráfica - Novo Acordo ortográfico. Pontuação. Crase. Concordância nominal e verbal. Intertextualidade: paráfrase e paródia. Noção de gêneros textuais. Modalidades de Texto: Narração e Dissertação. O Plano da Dissertação: Introdução, Desenvolvimento e Conclusão. O texto acadêmico.

Bibliografia

BASTOS, Lúcia Kopschitz. Coesão e Coerência em narrativas escolares. São Paulo: Martins Fontes, 1994. BECHARA, Evanildo. O que muda com o novo acordo ortográfico. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008. CUNHA, Celso; CINTRA, Lindley. A nova gramática do português contemporâneo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008. DIONÍSIO,A. P.; MACHADO, A. R.; BEZERRA, M. A (Orgs.). Gêneros textuais e ensino. 4. ed. Rio de Janeiro: Lucerna,2005. FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 1998. FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. São Paulo: Cortez, 2001. FERREIRA, Aurélio Buarque de. Mini Aurélio: o dicionário da Língua Portuguesa. Curitiba: Positivo: 2010. GARCIA, Othon Moacyr. Comunicação em prosa moderna: aprenda a escrever aprendendo a pensar. 27ª Ed. Rio de Janeiro: FGV, 2010 KLEIMAN, Ângela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. Campinas: Pontes, 2002. KOCH, Ingedore G. Villaça. Argumentação e linguagem. São Paulo: Pontes, 1993. ____________________.Oficina de leitura: teoria e prática. Campinas: editora UNICAMP, 1993. ____________________. A coesão textual. São Paulo: Contexto, 1993. ____________________. A inter-ação pela linguagem. São Paulo: Contexto, 1995. KOCH, Ingedore G. Villaça & TRAVAGLIA, Luís Carlos. A coerência textual. São Paulo: Contexto, 1990. KÖCHE,Vanilda Salton; BOFF, Odete Maria Benetti; PAVANI, Cínara Ferreira. Prática textual: atividades de leitura e escrita. Petrópolis, Vozes, 2006. OLIVEIRA. Jorge Leite de. Texto acadêmico: técnicas de redação e pesquisa científica. Rio de Janeiro: Vozes, 2008. PAULINO, Graça. WALTY, Ivete. CURY, Maria Zilda. Intertextualidades: teoria e prática. São Paulo: Formato, 2005. VAL, Maria da graça Costa. Redação e textualidade. São Paulo: Martins Fontes, 1991. VANOYE, Francis. Usos da linguagem: problemas e técnicas na produção oral e escrita. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

Page 54: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

52

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO CAMPUS CODÓ

COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

DISCIPLINA: HISTORIA E FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

PERÍODO: II

Ementa

A filosofia na perspectiva da história da educação; As correntes filosóficas na Educação Brasileira. As correntes filosóficas, as teorias educacionais e as implicações políticas nas tendências pedagógicas no Brasil. A pedagogia da essência e da existência. Análise das bases antropológicas, axiológicas e epistemológicas do processo do conhecimento e da ciência educacional, suas implicações e seus limites. Enfatiza os campos de constituição de história e filosofia da educação, seus autores e obras, bem como seus recentes desenhos epistemológicos.

Bibliografia ALTHUSSER, L. Ideologia e Aparelhos Ideológicos do Estado. Lisboa: Presença, sd. ARANHA, M. L. Filosofia da Educação. São Paulo: Moderna, 1997. BOURDIEU, P. & PASSERON, J – C. A Reprodução: elementos para uma teoria do sistema de ensino. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1975. COTRIM, Gilberto. Educação para uma escola democrática: História e Filosofia da Educação. São Paulo: Saraiva 1989. FREIRE, P. Política e Educação. São Paulo: Cortez, 2001. FREITAG, Bárbara. Estado, escola e sociedade. São Paulo: Moraes, 1986 GRAMSCI, A. Os Intelectuais e a organização da Cultura. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1968. NISKIER, Arnaldo Filosofia da Educação. Uma Visão Crítica. Rio de Janeiro: Loyola, 2001. LUCKESI, Cipriano, Carlos. Filosofia da educação. São Paulo: Cortez, 1994. _________. Filosofia, exercício do filosofar e prática educativa. Em aberto,Brasília, ano9 nº45 jan-mar pp.28-47 MANACORDA, Mário Alighiero. História da educação: da antiguidade aos nossos dias. São Paulo: Cortez, 1989. MARX, K. Manifesto do Partido Comunista. São Paulo: Escriba, 1968. RODRIGUES, Neidson. Por uma nova escola: O transitório e o permanente na educação. São Paulo: Cortez, 1995. SAVIANI, D. Educação do senso comum à consciência filosófica. São Paulo: Cortez, 1980. ____________________. Escola e Democracia. São Paulo: Autores Associados, 1992. ___________. As concepções pedagógicas na História da Educação brasileira. Disponível em hIstedbr.com. br. SUCHODOLSKI, B. A Pedagogia e as Grandes Correntes Filosóficas: pedagogia da essência e pedagogia da existência. Lisboa: Livros Horizonte, 1978. VÁSQUEZ, A. S. Filosofia da Práxis. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1968.

Page 55: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

53

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO CAMPUS CODÓ

COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

DISCIPLINA: SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

PERÍODO: II Ementa

O campo da Sociologia da Educação: surgimento e correntes teóricas. Os autores clássicos da sociologia: Durkhéim, Marx e Weber. Concepções teóricas de Estado. A globalização e o Estado contemporâneo. A escola e os sistemas de ensino nas sociedades contemporâneas. O campo educativo: sujeitos, currículos, representações sociais e espaços educativos.

Bibliografia BARRÈRE, Anne & SEMBEL, Nícolas. Sociologia da Escola: Edições Loyola, São Paulo, 2006. BAUDELOT, C. A sociologia da educação: para que? In: Teoria & Educação. Porto Alegre, n. 3, p. 29 – 42, 199.

CARVALHO, Alonso Bezerra de. & SILVA, Wilton Carlos Lima da. Sociologia e Educação: Leituras e Interpretações. São Paulo: Avercamp,2006. ESTEVES, A. J. e STOER, S. R. A sociologia na escola: professores, educação e desenvolvimento. Lisboa, Afrontamento, 1992. ENGUITA, M. A face oculta da escola: educação e trabalho no capitalismo. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989. GÓMEZ, A. I. P. A cultura escolar na sociedade neoliberal. Porto Alegre: Artes Médicas, 2001.

HAECHT, Anne Van. Sociologia da Educação: A escola posta à prova. Porto Alegre: Artmed, 2008. NOGUEIRA, M. A.; CATANI, A. (Org.). Escritos de educação. 4ª ed. Petrópolis (RJ): Vozes, 1998. NOGUEIRA, M. A.; NOGUEIRA, C. M. M. Bourdieu & a educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2004. NOGUEIRA, M. A.; ROMANELLI, G.; ZAGO, N. (Org.). Família e escola: trajetórias de escolarização em camadas médias e populares. 4ª ed. Petrópolis (RJ): Vozes, 2003. PETITAT, A. Produção da escola; produção da sociedade. Porto Alegre, Artes Médicas, 1994. SILVA, T. T. da. A sociologia da educação: entre o funcionalismo e o pós-modernismo. In:_________. O que produz e o que reproduz em educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992. p. 13 - 28.

PAIXÃO, Lea Pinheiro & ZAGO, Nadir. Sociologia da Educação: Pesquisa e realidade brasileira. Petrópolis: Vozes, 2007

Page 56: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

54

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO CAMPUS CODÓ

COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

DISCIPLINA: DESENHO GEOMÉTRICO CARGA HORÁRIA: 90 HORAS

PERÍODO: II Ementa

Construção fundamental. Circunferência. Polígonos convexos. Curvas cônicas. Curvas cíclicas. Concordância de retas e de arcos de círculo. Figuras

equivalentes. Escalas. Curvas diversas

Bibliografia

MOISE, Edwin e Downs, Floyd H. Jr. Geometria Moderna, parte I, Editora Edgard Blucher Ltda, São Paulo, 1971. CARVALHO, Benjamin de A. Desenho Geométrico, Ao Livro Técnico Ltda, Rio de Janeiro, 1959. SIMMONS, George F. Cálculo com Geometria Analítica, McGraw-Hill, São Paulo, 1987. WAGNER, E. Construções Geométricas. Coleção Professor de Matemática. SBM

Page 57: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

55

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO

CAMPUS CODÓ COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA II

CARGA HORÁRIA: 90 HORAS PERÍODO: II

Ementa

Análise combinatória. Binômio de Newton. Introdução à teoria de probabilidades. História da Matemática relativa ao conteúdo. Prática como componente curricular.

Bibliografia

CRISTO FIEDES,N - Graph Theory - an Algorithmic Approach, Academic Press, 1975. FURTATO, A.L. - Teoria dos Grafos - Algoritmos, PUC-RJ-LTC, 1973 HAZZEN, Sl - Fundamentos de Matemática Elementar 5. (Combinatória e Probabilidade), Atual Editora, 1977. LIMA. E. L. - Meu Professor de Matemática, Coleção Professor Matemática - SBM, 1991. LUCCHESI, C. L. - Introdução à Teoria dos Grafos, IMPA-RJ, 1979. MORGADO, A. C. O. et al. - Análise Combinatória e Probabilidade, Coleção Professor de Matemática - SBM, 1991. NETTO, F.A. Lacaz de Análise Combinatória, Livraria Nobel S.A., São Paulo, 1967. NETTO, O. B. - Teoria e Modelos de Grafos, Editora Edgar Blucher Ltda, 1979. NOGUEIRA, Rio - Análise Combinatória, Editora S.A., 1975 - Revistas do Professor de Matemática-SBM, diversos números.

Page 58: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

56

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO CAMPUS CODÓ

COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

DISCIPLINA: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I CARGA HORÁRIA: 90 HORAS

PERÍODO: III

Ementa Linguagem de conjuntos. Números Reais. Funções. Funções elementares. Análise gráfica das funções elementares. Seqüências: limite, convergência. Limite de funções. Continuidade. Derivada. Máximos e mínimos. Regra de L'Hospital. Fórmula de Taylor. Utilização de softwares computacionais. História da Matemática relativa ao conteúdo.

Bibliografia

ÁVILA, G. Introdução às funções e à derivada. São Paulo: Atual Editora, 1995 DOMINGUES, H.H. Fundamentos de aritmética. São Paulo: Atual Editora, 1991 LIMA, E.L. e outros. A Matemática no Ensino Médio. Volume 1. Rio de Janeiro: SBM, 1996 CARNEIRO, V.C. Funções elementares. Porto Alegre: Editora da UFRGS GUIDORIZZI, L.H. Um curso de cálculo. Volume 1 e 2. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1987 KUROSH, A.G. Equações algébricas de grau qualquer. São Paulo: Atual Editora, 1996 IEZZI, G. Polinômios, complexos, equações - Fundamentos de Matemática Elementar Volume 6. São Paulo: Atual Editora, IEZZI, G. Trigonometria - Fundamentos de Matemática Elementar. Volume 3. São Paulo: Atual Editora, 1996

Page 59: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

57

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO CAMPUS CODÓ

COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

DISCIPLINA: PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

PERÍODO: III Ementa

Conceito de desenvolvimento em psicologia e da infância em sua perspectiva histórica. Fatores sócio-históricos e estudo do desenvolvimento e da aprendizagem. Diversidade de concepções de homem e sua relação com os diferentes momentos evolutivos do ser humano. As múltiplas interações do ensinar e aprender. Teorias da aprendizagem e suas implicações nas abordagens de ensino. Dificuldades de aprendizagem.

Bibliografia BRAGHIROLLI, Eliane Maria. Psicologia Geral. Porto Alegre: Vozes, 1990. DAVIDOFF, Linda L. Introdução à psicologia. São Paulo: Pearson Makron Books, 2001. BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. Psicologias: introdução ao estudo da psicologia. São Paulo: Saraiva, 2008. COLL, César; MARCHESI, Álvaro; PALACIOS, Jesús. Desenvolvimento psicológico e educação. Porto Alegre: Artmed, 2004. MAUREEN, Cox. Desenho da criança. São Paulo: Martins Fontes, 2007. WALLON, Henri. A evolução psicológica da criança. São Paulo: Martins Fontes, 2007. PIAGET, Jean. Seis estudos de psicologia. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2010. VIGOTSKY, Lev Semenovich. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

Page 60: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

58

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO

CAMPUS CODÓ COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

DISCIPLINA: HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA

CARGA HORÁRIA: 30 HORAS PERÍODO: III

Ementa

Noções básicas de Antropologia Cultural. A diversidade cultural e as desigualdades socioeducacionais no Brasil. A Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT). A educação para a diversidade e as políticas públicas brasileiras. Contextualização da Lei nº 10.639/03 e suas implicações para a educação. Novas bases para o ensino da história da África no Brasil. Formação de Professores Indígenas no Brasil.

Bibliografia

ANJOS, Rafael Sanzio Araújo dos. Territórios de Comunidades Remanescentes de Antigos Quilombos no Brasil – Primeira Configuração Espacial. Brasília: Edição do Autor, 1999. ANJOS, R. S. A. dos. (Pesq.). Quilombolas: tradições e cultura de resistência. São Paulo: Aori Comunicação, 2006. BARBUJANI, Guido. A invenção das raças. Existem mesmo raças humanas? Diversidade e preconceito racial. São Paulo: Contexto, 2007. BARTH, Fredrik. Grupos étnicos e suas fronteiras. In: POUTIGAT, Philippe; STREIFF-FERNART, Joceyne. Teorias da etnicidade seguido de Grupos étnicos e suas fronteiras de Freddrik Barth. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1998. BENJAMIN, Roberto Emerson Câmara. A África está em nós: história e cultura afro-brasileira. Livro 3. João Pessoa/PB: Editora Grafset, 2006. BOAS, Franz. Antropologia Cultural. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005. BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana. [Brasília]: 2003 _________. Lei n.° 11. 645, de 10 de março de 2008. Que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “Historia e Cultura Afro-Brasileira e indígena”. República Federativa do Brasil. Brasília, DF. Disponível em: < https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm DECRETO Nº 5.051, DE 19 DE ABRIL DE 2004. Promulga a Convenção no 169 da Organização Internacional do Trabalho - OIT sobre Povos Indígenas e Tribais. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/decreto/d5051.htm> Consultado no dia 16 de abril de 2012. EAGLETON, Terry. A idéia de cultura. São Paulo: Editora UNESP, 2005. GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 1989. LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2009. LA PLANTINE, François. Marcos para uma História do Pensamento Antropológico. In: Aprender Antropologia. São Paulo: Brasiliense, 1988. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO; SECRETARIA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA, ALFABETIZAÇÃO E DIVERSIDADE. Orientações e Ações para a Educação das Relações Étnico-Raciais. Brasília: SECAD, 2010. MORAES, A. C. R. Território e história do Brasil. São Paulo: Hucitec, 2002. MOREIRA, Alecsandra P. da C. A Luta pela Terra e a Construção do Território Remanescente de Quilombo de Caiana dos Crioulos, Alagoa Grande-PB. Dissertação de Mestrado. João Pessoa, 2009. MUNANGA, Kabengele; GOMES, Nilma Lino. O Negro no Brasil de Hoje. São Paulo: Global, 2006. RATTS, A. J. P. A geografia entre as aldeias e os quilombos – Territórios etnicamente diferenciados In: ALMEIDA, M. G. de; RATTS, A. J.P (Orgs). Geografia: Leituras Culturais. Goiânia: Ed. Alternativa, 2003. SANTOS, Boaventura de Souza. Um discurso sobre as ciências. São Paulo: Cortez, 2006. SCHWARCZ, Lilia Moritz. O espetáculo das raças. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.

SOUZA, M. L. de. O território sobre o espaço e poder, autonomia e desenvolvimento. In: CASTRO, I. E. de; GOMES, P. C. da C.; CORRÊA, R. L. (Org.). Geografia Conceitos e Temas. 6 ed. Rio de Janeiro: Bertrand, 2005.

Page 61: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

59

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO CAMPUS CODÓ

COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

DISCIPLINA: GEOMETRIA ANALÍTICA

CARGA HORÁRIA: 90 HORAS PERÍODO: III

Ementa

Coordenadas cartesianas. Retas no plano. Curvas quadráticas no plano. Retas e planos no espaço. Superfícies quadráticas no espaço. Vetores no plano e no espaço. Álgebra vetorial na geometria analítica. Sistemas lineares em duas ou três variáveis. Matrizes. Determinantes. História da Matemática relacionada com o conteúdo. Bibliografia STEINBRUCH, Alfredo e Winterle, Paulo - Geometria Analítica. STEINBRUCH, Alfredo e Winterle, Paulo - Álgebra Linear. BOULOS, Paulo - Geometria Analítica. LEITE, Olímpio R. - Geometria Analítica Espacial. KINDLE, Joseph H. - Geometria Analítica - Coleção Schaum FEITOSA - Cálculo Vetorial e Geometria Analítica. BLASI, Francisco- Lições de Geometria Analítica. KOLMAN, Bernard - Álgebra Linear. FRANK Ayres Júnior - Matrizes e vetores. ROBERTO de Barros Lima- Elementos de Álgebra Vetorial. SEYMOUR Lipschutz - Álgebra Linear. BOLDRINI - Álgebra Linear.

Page 62: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

60

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO

CAMPUS CODÓ COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

DISCIPLINA: POLÍTICA EDUCACIONAL E ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

PERÍODO: III

Ementa

Análise contextual da atual legislação básica e complementar da educação. Organização e funcionamento do sistema educacional brasileiro. Educação na Constituição Federal de 1988. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Níveis e modalidades da Educação: composição e disposições gerais e específicas. A política de formação de profissionais da Educação. Gestão e financiamento da Educação. A educação no Estado no Maranhão: uma análise.

Bibliografia

BRASIL/MEC. Lei nº 10.172, de 9 de janeiro de 2001. Plano Nacional de Educação. Brasília, 2001.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. 14 ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2003. BRASIL, MEC. Lei nº 9394/96. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, 1996. BREZENZISKI, I. (Org.). LDB Interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São Paulo: Cortez, 1997.

CURY, C.R.J. Os Conselhos da educação e a gestão dos sistemas. In: FERREIRA, N.S. C& AGUIAR, M. A. da S. Gestão da Educação: impasses, perspectivas e compromissos.

Campinas: Cortez, 2000. DEMO, Pedro. A nova LDB: ranços e avanços. 10 ed. Campinas – SP: Papirus, 2000. LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão da Escola: Teoria e Prática. Goiânia: Alternativa, 2002.

SAVIANI, Dermeval. O plano de desenvolvimento da educação: análise do projeto do MEC. Educação e Sociedade. Campinas, v. 28, n. 100, p. 1231- 1255, out. 2007. LIBÂNEO, José Carlos. Educação Escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez. SHIROMA, E. O. et al. Reformas de ensino, modernização administrada. In: Política educacional. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. OLIVEIRA, R. P. & ADRIÃO, T. (Orgs). Organização do ensino no Brasil: níveis e modalidades na Constituição Federal e na LDB. São Paulo: Xamã, 2002. TUPY, M. I. N. Educação profissional. In: OLIVEIRA, R. P. & ADRIÃO, T. (Orgs). Organização do ensino no Brasil: níveis e modalidades na Constituição Federal e na LDB. São

Paulo: Xamã, 2002.

Page 63: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

61

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO CAMPUS CODÓ

COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

DISCIPLINA: INGLES INSTRUMENTAL

CARGA HORÁRIA: 45 HORAS PERÍODO: III

Ementa História e Evolução da Língua Inglesa. Língua e linguagem. Estratégias de leitura. Formação de palavras: afixos (prefixos e sufixos) Gramática contextualizada: pronomes: pessoais e possessivos. Verbo TO BE presente e passado, tempos contínuos. Presente, futuro e passado: simples e perfeito. Artigos: definidos e indefinidos. Singular e plural. Preposições: lugar e tempo. Pronomes relativos. Comparativos. Voz passiva.

Bibliografia

Básica: GUARDALINI, Eiter Otávio. Técnicas de leitura em inglês. Estágio I. São Paulo: Texto novo, 2002. MARQUES, Amadeu. Password Special Edition. São Paulo: Ática, 2000. Textos extraídos de jornais, revistas científicas: News week, Times, Speak Up, National Geographic. Artigos selecionados pela Internet. MUNHOZ, Rosângela. Inglês Instrumental: estratégias de leitura, módulos I e II. São Paulo, Textonovo, 2000. Complementar: MURPHY, Raymond. Grammar in Use intermediate. New York, Cambridge, 2001.RICHARDS, Jack. Changes: English for International Communication. Cambridge University Press, 2000.

Page 64: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

62

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO CAMPUS CODÓ

COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

DISCIPLINA: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II

CARGA HORÁRIA: 90 HORAS

PERÍODO: IV

Ementa

Integral definida. Área de figuras planas. Teorema fundamental do Cálculo. Técnicas de Integração. Aplicações da integral. Coordenadas polares. Séries numéricas. Séries de potências. Utilização de softwares computacionais. História da Matemática relativa ao conteúdo.

Bibliografia

ÁVILA G. Introdução à Análise Matemática. São Paulo: Editora Edgard Blucher Ltda, 1993 LIMA, E.L. Análise Real. Rio de Janeiro: SBM, 1989 SIMMONS, G.F. Cálculo com Geometria Analítica. Volumes 1 e 2. São Paulo: Ed. McGraw-Hill, 1985 GUIDORIZZI, L.H. Um Curso de Cálculo. Volumes 1, 2 e 4. São Paulo: Editora Livros Técnicos e Científicos, 1987 GONÇALVES, M.B. et al.- M. Cálculo A. São Paulo: Ed. Makron Books, 1992 BOULOS, P. Cálculo Diferencial e Integral. Volumes 1 e 2. São Paulo: Editora Makron Books, 1999 BOULOS, P. Introdução ao Cálculo. Volume 2. São Paulo: Editora Edgard Blucher Ltda, 1983.

Page 65: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

63

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO CAMPUS CODÓ

COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

DISCIPLINA: ÁLGEBRA LINEAR I

CARGA HORÁRIA: 90 HORAS

PERÍODO: IV

Ementa

Matrizes. Decomposição PA=LU. Solução de sistemas lineares mxn. Espaços vetoriais. Transformações lineares. Matriz de uma transformação. História da Matemática relativa ao conteúdo. Prática como componente curricular.

Bibliografia

BOLDRINI J. L et al., Álgebra Linear, 3ª ed., Editora Harbra, São Paulo, SP., 1984. CALLIOLI, C. A .;COSTA, R. F.; DOMINGUES, H. H., Álgebra linear e Aplicações, Ed. Atual, S.P., 1987 LEON, S., Álgebra Linear com Aplicações, 4a ed., Livros Técnicos e Científicos Editora, RJ., 1998 LIPSCHUTZ, S., Álgebra Linear, 3ª ed. Makron Books, São Paulo, SP., 1994. KOLMAN B., Introdução à Álgebra Linear –Editora Prentice Hall do Brasil , RJ., 1998 ANTON, H. . e RORRES, C., Álgebra Linear com Aplicações, 8a ed., Bookman Editora, Porto Alegre, 2000. PITOMBEIRA J.C, Álgebra Linear: Introdução, Livros Técnicos e Científicos, Rio de Janeiro, RJ, 1977. LIMA E. L. Álgebra Linear, IMPA/CNPq, Rio de Janeiro, RJ, 1995

Page 66: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

64

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO

CAMPUS CODÓ COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

DISCIPLINA: DIDATICA GERAL CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

PERÍODO: IV CURSO: LICENCIATURA EM QUÍMICA

Ementa Fundamentos epistemológicos da Didática. Elementos da ação pedagógica. Planejamento, elaboração e avaliação do processo de ensino-aprendizagem. Relacionamento professor-aluno. Posicionamento crítico e contextualizado da prática educativa. Papel do educador na sociedade brasileira.

Bibliografia ALENCAR, Eunice Soriano de. Novas contribuições da Psicologia aos processos de ensino e aprendizagem. São Paulo: Cortez, 1992. CANDAU, Vera Maria (ORG.) A didática em questão. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 1985. BELTRAN, Nelson Orlando & CISCATO, Carlos Alberto Mattoso. Química. Editora Cortez (Série Formação Geral). GANDIN, Danilo. Planejamento como prática educativa. Petrópolis: Vozes, 1995. KUENZER, À: CALAZANS, M. J. & GARCIA, W. Planejamento e Educação no Brasil. São Paulo: Cortez / Autores Associados, 1990. LIBÂNEO, José Carlos. Didática. Editora Cortez. LIBÂNBO, José Carlos. Democratização da escola pública: pedagogia crítico-social dos conteúdos. São Paulo: Loiola, 1985. MIZUKAMI, Maria das Graças Nicoletti. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1989. VEIGA, Ilma Passos Alencastro (coord.). Repensando a didática. Campinas: Papirus, 1989. PIMENTA, Selma G. (Org.) Didática e Formação de Professores. São Paulo: Cortez, 1997. PILETTI, Claudino. Didática Geral. 19 ed. São Paulo, Ática, 1995. TURRA, C. M. G. ET ALLII. Planejamento de ensino e avaliação. Porto Alegre: Sagra 1986.

VEIGA, Ilma Passos Alencastro (coord.). Repensando a didática. Campinas: Papirus, 1989.

________________Técnica de ensino: Por que não? Campinas: Papirus, 1993.

Page 67: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

65

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO CAMPUS CODÓ

COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

DISCIPLINA: FÍSICA I CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

PERÍODO: IV Ementa

Unidades, grandezas físicas e vetores. Movimento retilíneo. Movimento em duas e três dimensões. Leis de Newton e do movimento. Aplicações das leis de Newton. Trabalho e energia cinética. Energia potencial e conservação da energia. Momento linear, impulso e colisões.

Bibliografia

COHEN, I.B. O nascimento de uma nova física. Lisboa: Gradiva, 1998 EISBERG, R.M. e LERNER, L.S. Física: fundamentos e aplicações. Vol.1. São Paulo: Editora McGraw-Hill do Brasil, 1982 RESNICK,R. HALIDAY, D., KRANE, K. Física. Vol.1. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1997 NUSSENZVEIG, H.M. Curso de física básica. Vol.1. São Paulo: Editora Edgard Blücher, 1996 TIPLER, P. Física. Vol.1. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1997 PEDUZZI, L.O.Q. As concepções espontâneas, resolução de problemas e a história e a filosofia da ciência em um curso de mecânica. Tese de doutorado. UFSC, Florianópolis, 1998 RESTON, J. Galileu, uma vida. Rio de Janeiro: José Olympio, 1995 WESTFALL, R.S. A vida de Isaac Newton. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1995

Page 68: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

66

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO

CAMPUS CODÓ COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

DISCIPLINA: LIBRAS CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

PERÍODO: IV

Ementa Aspectos da Língua de Sinais e sua importância: História, Cultura e Identidade Surda. Visão contemporânea sobre os fundamentos da Inclusão e a ressignificação da Educação Especial na área da surdez. Introdução aos aspectos clínicos, educacionais e sócio-antropológicos da surdez. Língua e Linguagem. A estrutura da Língua de Sinais nos níveis morfológicos e morfossintáticos. Legislação específica. Noções básicas de escrita de sinais. Processo de aquisição da Língua de Sinais observando as diferenças e similaridades existentes entre esta e a língua Portuguesa. O estudo da LIBRAS na formação do professor em uma visão inclusiva da educação. Atendimento Educacional Especializado. Vocabulário básico.

Bibliografia

ARENA, Sabine Antonialle et. al. Educação para surdos – práticas e perspectivas. São Paulo: Santos, 2008. BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Atendimento Educacional Especializado: aspectos legais e orientações pedagógicas, Brasília: MEC, SEESP, 2007. _______, Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da educação Inclusiva. Brasília. Brasília: MEC, SEESP, 2008. ________, Saberes e práticas da inclusão: recomendações para a construção de escolas inclusivas. SEESP/MEC. Brasília: Ministério da Educação, 2005. FERNANDES, Eulália. QUADROS, Ronice Muller de. Surdez e Bilingüismo. Porto Alegre: Mediação, 2005. ROCHA, Solange – O INES e a educação de surdos no Brasil, Rio de Janeiro: INES, 2007. SACKS, Oliver W. Vendo vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. SANTANA, Ana Paula – Surdez e linguagem: aspectos e implicações neurolinguistícas. São Paulo: Plexus, 2007. SILVA, Ivani Rodrigues et al. Cidadania, surdez e linguagem: desafios e realidades” São Paulo: Plexus, 2003. SKLIAR, Carlos. A surdez: um olhar sobre as diferenças. 3ª ed. Porto Alegre: Mediação, 2005. SOUZA, Regina Maria de. Educação de Surdo. São Paulo: Summus, 2007. TANYA A.; MONTEIRO, Myrna S. LIBRAS em contexto. 8 ed. Brasília: MEC/SEEP, 2007.

Page 69: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

67

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO

CAMPUS CODÓ COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

DISCIPLINA: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL III

CARGA HORÁRIA: 90 HORAS

PERÍODO: V

Ementa

Funções reais de várias variáveis: derivadas parciais. Máximos e mínimos. Derivadas direcionais. Gradiente. Hessiano. Integrais duplas e triplas. Funções vetoriais. Parametrização de curvas e superfícies. Retas e planos tangentes. Noções de equações diferenciais de 1ª ordem (separáveis) e lineares de ordem n. História da Matemática relativa ao conteúdo.

Bibliografia ANTON, H. Cálculo, um novo horizonte. Porto Alegre:.Vol. 02, Editora Brookman, SWOKOWSKI. E. W. Cálculo com geometria analítica. Vols. 01 e 02, Editora McGraw-Hill. LEITHOLD, L. Cálculo com geometria analítica. Vols. 01 e 02, Editora Harpra. SIMMONS, G. F. Cálculo com geometria analítica. Vols. 01 e 02. Editora McGraw-Hill. WHIPKEY, KENNETH & MARY. Cálculo com suas aplicações, Editora campos. DOGGET & SUTCLIFFE. Mathematics for chemistry. Longman scientific, 1995.

Page 70: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

68

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO CAMPUS CODÓ

COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

DISCIPLINA: AVALIAÇÃO EDUCACIONAL CARGA HORÁRIA: 30 HORAS

PERÍODO: V CURSO: LICENCIATURA EM QUÍMICA

Ementa Concepções, finalidades e práticas de educação e avaliação no contexto político e social. Mecanismos intra-escolares: recuperação, reprovação, repetência e evasão. Propostas alternativas de avaliação do processo ensino-aprendizagem. Técnicas e instrumentos para a avaliação na escola básica.

Bibliografia ANTUNES, Celso. A avaliação da aprendizagem escolar. Petrópolis/RJ: Vozes, 2002. BELLONI, Isaura; MAGALHÃES, Heitor de & SOUSA, Luzia Costa de. Metodologia da avaliação em políticas públicas. São Paulo: Cortez, 2000. DEMO, Pedro; LA TAILLE, Yves de & HOFFMANN, Jussara. Grandes pensadores em educação. Porto Alegre: Mediadora, 2001. ______________. Avaliação Educacional em três atos. São Paulo: Ed. SENAC, 1999. ESTEBAN, Maria Teresa. O que sabe quem erra? Rio de Janeiro: DP&A, 2002.

HAYDT, Regina. A avaliação do processo ensino-aprendizagem. São Paulo: Ática, 1995.

HOFFMANN, Jussara. Avaliação mito & desafio: uma perspectiva construtivista. Porto Alegre: Educação e Realidade, 1995. ______________. Avaliação mediadora: uma prática em construção da pré-escola à universidade. Porto Alegre: Educação e realidade, 1995. ______________. Pontos e contrapontos: do pensar ao agir em avaliação. Porto Alegre: Mediadora, 2.002. LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994. LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 1996.

PAVÃO, Zélia Milléo. Avaliação da aprendizagem: concepções e teoria da prática. Curitiba: Champagnat, 1998.

SILVA, J. F. da. Avaliação na perspectiva formativa reguladora: pressupostos teóricos e práticos. Porto Alegre: mediação, 2004. TURRA, Cláudia Maria G. et al. Planejamento de ensino e avaliação. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 1998. VASCONCELOS, Celso dos S. Avaliação da aprendizagem: práticas de mudança. São Paulo: Libertad, 1998.

VASCONCELOS, Celso dos S. Avaliação: concepção dialética-libertadora do processo de avaliação escolar. São Paulo: Libertad, 2000.

Page 71: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

69

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO CAMPUS CODÓ

COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DA MATEMÁTICA

CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

PERÍODO: V

Ementa

O ensino de matemática enquanto área de conhecimento. Concepções de construção de conhecimentos e suas relações com os processos de ensino-aprendizagem. Objetivos da Matemática enquanto componente curricular. Linguagem matemática no contexto científico e escolar. Análise crítica de métodos de ensino, considerando aspectos teóricos, históricos e instrumentais do ensino-aprendizagem e da avaliação.A pesquisa em sala de aula. Planos de ensino: elaboração, implementação simulada e avaliação de planos de aula. Prática como componente curricular.

Bibliografia

BICUDO, M.A.V. Pesquisa em Educação Matemática: Concepções e Perspectivas. São Paulo. Ed. UNESP 1999. BRASIL. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros Curriculares Nacionais - Ministério da Educação e do Desporto – Secretaria de Educação Fundamental 1997. CALAZANS, A.M. A matemática na alfabetização: o fazer e o pensar numa prática dialógica. Porto Alegre. Ed. Kuarup, 1996. BIEMBEGUT, M. S. Modelagem Matemática & Implicações no ensino e aprendizagem de matemática. Blumenau: Ed. Da Furb, 1999. D'AMBRÓSIO, U. Etnomatemática. São Paulo. Ática. 1998. DANTE, L. R.. Didática da Resolução de Problemas. São Paulo. Ed. Ática. 1995. KRULIK, S. ; Reys, R. E. A Resolução de Problemas na Sala de Aula. São Paulo: Atual, 1997. MOUSÉS, L. Aplicações de Vygotsky à educação Matemática. Campinas. Papirus . 1997. MACHADO, N.J. Matemática e realidade: análise dos pressupostos que fundamentam o ensino da Matemática. São Paulo. Cortez. 1991. MARANHÃO, M.C. S. de A. Matemática. São Paulo. Cortez. 1994. MICOTTI, Maria C. de O. O ensino e as propostas pedagógicas. In: Pesquisas em Educação Matemática: concepções e perspectivas. Organizadora Maria Aparecida V. Bicudo. São Paulo: Editora UNESP, 1999, p. 153-167. PIETROPAOLO, Ruy Cesar. Parâmetros Curriculares de Matemática para o Ensino Fundamental. In: Educação Matemática em Revista. Revista da Sociedade Brasileira de Educação Matemática, ano 9, n. 11A, Edição Especial, p. 34-38, 2002. RANGEL, A.C.. Educação Matemática e a construção do número pela Criança. Porto Alegre: Artes Médicas. 1992.

Page 72: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

70

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO CAMPUS CODÓ

COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

DISCIPLINA: ALGEBRA LINEAR II CARGA HORÁRIA: 75 HORAS

PERÍODO: V

Ementa

Produto interno. Bases ortogonais. Função determinante. Autovalores e autovetores. Transformação autoadjunta. Transformações ortogonais e unitárias. Teorema de Schur. Teorema espectral. Formas bilineares. Diagonalização de formas quadráticas. Identificação de cônicas. História da Matemática relativa ao conteúdo.

Bibliografia

LIMA E. L, Álgebra Linear, Rio de Janeiro: SBM, 1995. CALLIOLI, C. A .et al., Álgebra Linear e Aplicações, Ed. Atual, S.P., 1987. LIPSCHUTZ, S., Álgebra Linear, 3ª ed., Makron Books, São Paulo, SP., 1994. KOLMAN B., Introdução à Álgebra Linear –Editora Prentice Hall do Brasil , RJ., 1998 ANTON, H. e RORRES C., Álgebra Linear com Aplicações, 8a ed., Bookman Editora , Porto Alegre, 2000. BOYER C. B., História da Matemática, São Paulo: Edgard Blucher, 1974.

Page 73: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

71

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO CAMPUS CODÓ

COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

DISCIPLINA: FÍSICA II

CARGA HORÁRIA: 60 HORAS PERÍODO: V

Ementa

Rotação de corpos rígidos. Dinâmica do movimento de rotação. Gravitação. Equilíbrio e elasticidade. Movimento periódico. Ondas

mecânicas. Interferência de ondas e modos normais. Som.

Bibliografia

COHEN, I.B. O nascimento de uma nova física. Lisboa: Gradiva, 1998 EISBERG, R.M. e LERNER, L.S. Física: fundamentos e aplicações. Vol.1. São Paulo: Editora McGraw-Hill do Brasil, 1982 RESNICK,R. HALIDAY, D., KRANE, K. Física. Vol.1. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1997 NUSSENZVEIG, H.M. Curso de física básica. Vol.1. São Paulo: Editora Edgard Blücher, 1996 TIPLER, P. Física. Vol.1. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1997 PEDUZZI, L.O.Q. As concepções espontâneas, resolução de problemas e a história e a filosofia da ciência em um curso de mecânica. Tese de doutorado. UFSC, Florianópolis, 1998 RESTON, J. Galileu, uma vida. Rio de Janeiro: José Olympio, 1995 WESTFALL, R.S. A vida de Isaac Newton. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1995

Page 74: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

72

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO CAMPUS CODÓ

COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

DISCIPLINA: RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS E TEXTOS MATEMÁTICOS

CARGA HORÁRIA: 45 HORAS PERÍODO: V

Ementa

Análise e resolução de exercícios de um livro ou coleção, abrangendo conteúdo do Ensino Fundamental e Médio.

Bibliografia Lima, E.L. e outros. A Matemática do ensino médio. Volumes 1, 2 e 3. Rio de Janeiro, SBM, 2004. Bezerra, J.M. Curso de Matemática – 17a edição. Companhia Editora Nacional. Iezzi, G. (Ed) Testes de Vestibular. Volumes 1-2-3. São Paulo, Atual Editora. Salkind, C.T.(Ed) Competições Matemáticas. Rio de Janeiro, Editora Interciência,1989. Coleção Fundamentos da Matemática Elementar. Volumes 1-2-3-4-5-6-7-9-10-11; São Paulo, Atual Editora, 1993. Coleção do Professor de Matemática – SBM – Todos os volumes. Rio de Janeiro, SBM, 2000. Livros didáticos do Ensino Fundamental e Médio.

Page 75: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

73

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO CAMPUS CODÓ

COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

DISCIPLINA: EDUCAÇÃO INCLUSIVA CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

PERÍODO: VI

Ementa Educação especial no Brasil: conceito e história. Trajetória da Educação Especial à Educação Inclusiva: modelos de atendimento, paradigmas: educação especializada / integração / inclusão. Deficiência: concepções e características específicas de cada categoria. Altas Habilidades/superdotação. Panorama geral do atendimento ao aluno com necessidades educacionais especiais. Valorização das diversidades na promoção da Educação Inclusiva. Políticas públicas para Educação Inclusiva. Acessibilidade à escola e ao currículo. Adaptações curriculares – Complementação e Suplementação Curricular. Perfil pedagógico do professor da sala de aula inclusiva. Tecnologia Assistiva. Avaliação do aluno com necessidades específicas de aprendizagem.

Bibliografia BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Atendimento Educacional Especializado: aspectos legais e orientações pedagógicas, Brasília: MEC, SEESP, 2007. _______, Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da educação Inclusiva. Brasília. Brasília: MEC, SEESP, 2008. ________, Ensaios pedagógicos: III Seminário Nacional de Formação de Gestores e Educadores – Educação Inclusiva: direito à diversidade. Brasília: Ministério da Educação,

Secretaria de Educação Especial, 2006. ________, Saberes e práticas da inclusão: Desenvolvendo competências para o atendimento às necessidades educacionais de alunos com altas habilidades/superdotação.

SEESP/MEC. Brasília: Ministério da Educação, 2005. ________, Saberes e práticas da inclusão: recomendações para a construção de escolas inclusivas. SEESP/MEC. Brasília: Ministério da Educação, 2005. MANTOAN, Maria Tereza Egler. Inclusão escolar: pontos e contrapontos. 2 ed. São Paulo – SP: Summus, 2006. __________________. Educação especial no Brasil: História e políticas públicas. 5ª ed. São Paulo: Cortez, 2005. MICROSOFT/EDUCAÇÃO. Tecnologia assistiva nas escolas: recursos básicos de acessibilidade sócio-digital para pessoas com deficiência. São Paulo: Instituto de Tecnologia

Social, 2008. MITTLER, P. Educação inclusiva: contextos sociais. Porto Alegre: Artmed Editora, 2003. REILY, Lucia Helena. Escola inclusiva: linguagem e mediação. Campinas, SP: Papirus, 2004. SALAMANCA. Declaração de Salamanca. Brasília: 1994. VIGOTSKY, Lev Semenovich. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. São Paulo: Martins Fontes, 2007. WALLON, Henri. A evolução psicológica da criança. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

Page 76: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

74

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO

CAMPUS CODÓ COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

DISCIPLINA: ALGEBRA I

CARGA HORÁRIA: 90 HORAS PERÍODO: VI

Ementa Anéis. Corpos. O corpo dos números complexos. Anéis de polinômios. História da Matemática relativa ao conteúdo. Prática como componente curricular.

Bibliografia CARMO, M.P. et al. Trigonometria e Números Complexos. Rio de Janeiro: SBM, 1992 GONÇALVES, A. Introdução à Álgebra. Rio de Janeiro: SBM, 1997 HEFEZ, A. Curso de Álgebra. Volume 1 Rio de Janeiro: SBM, 1999 DOMINGUES, H.H.; IEZZI, G. Álgebra Moderna. São Paulo: Atual Editora, 1982 Revista do Professor de Matemática (RPM). São Paulo: SBM

Page 77: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

75

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO CAMPUS CODÓ

COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

DISCIPLINA: CALCULO NUMERICO CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

PERÍODO: VI

Ementa Erros. Séries. Equações Algébricas e transcendentes. Sistemas Lineares Ajuste de Curvas. Interpolação polinomial e Integração

numérica.

Bibliografia

CONTE, S. D .,Elementos de Análise Numérica, Editora Globo. MIRSHAWVA, VITOR. Cálculo numérico, Livraria Nobel, São Paulo . 1983 BARROSO, Leônidas Conceição e outros. Cálculo Numérico , Editora Habra, São Paulo. 1987. NETO, Veríssimo. Cálculo Numérico. 2ª Edição, Recife-PE. 1979.

Page 78: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

76

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO CAMPUS CODÓ

COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

DISCIPLINA: Estágio docente I (Ensino Fundamental)

CARGA HORÁRIA: 90 HORAS PERÍODO: VI

Ementa O processo de formação e a trajetória da profissionalização docente e suas instâncias constitutivas. Laboratório e oficinas de: planejamento, ação docente e avaliação. Construção de materiais didáticos. Utilização de novas tecnologias em educação. Estágio observacional escolar (Ensino Fundamental) e não-escolar.

Bibliografia ALARCÃO, Mirtes (org.). Escola reflexiva e nova racionalidade. Porto Alegre: Artmed, 2001. BRZEZINSKI, Iria (org.). Profissão professor: identidade e profissionalização docente. Brasília: Plano Editora, 2002. CARVALHO, Anna Maria Pessoa de. A Formação do professor e a prática de ensino. São Paulo: Pioneira, 1988. CONTRERAS, José. A autonomia de professores. São Paulo: Cortez, 2002. CUNHA, Maria Isabel da. O bom professor e sua prática. Campinas/SP: Papirus, 1999. FAZENDA, Ivani Catarina Arantes & PICONEZ, Stela C. Bertholo (Coord). A prática de ensino e o estágio supervisionado. Campinas/SP: Papirus, 1994. LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1991. LIMA, Maria Socorro Lucena (Org.). A hora da prática: reflexões sobre o estágio supervisionado e a ação docente. Fortaleza: Edições Demócrito Rocha. 2001. LIMA, Maria Socorro Lucena e SALES, Josete de Oliveira Castelo Branco. Aprendiz da prática docente: a didática no exercício do magistério. Fortaleza: Edições

Demócrito Rocha/Editora da UECE, 2002. MOYSÉS, Lúcia M. O desafio de saber ensinar. Campinas/SP: Papirus, Niterói/RJ: Editora da UFF, 1994. PIMENTA, Selma Garrido & Lima, Maria do Socorro Lucena. Estágio e docência. São Paulo: Cortez, 2004. PINTO, A. V. A formação do educador: sete lições sobre educação de adultos. São Paulo: Cortez, 1997. RIOS, Teresinha Azeredo. Ética e competência. São Paulo: Cortez, 1994. TARDIF, M. Saberes e formação profissional. Petrópolis: Vozes, 2002. VASCONCELOS, C. S. Planejamento. São Paulo: Libertad, 1995. VIEIRA, Elaine & VOLQUIND, Lea. Oficinas de ensino: o quê? Por quê? Como? Porto Alegre: EDIPUCRS, 1997. ZABALA, A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.

Page 79: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

77

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO

CAMPUS CODÓ COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

DISCIPLINA: PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA CARGA HORÁRIA: 90 HORAS

PERÍODO: VII

Ementa Estatística descritiva: coleta de dados, níveis de mensuração, distribuição de freqüências, tabelas, gráficos e medidas descritivas de tendência central e dispersão. Cálculo de probabilidade: conceitos, regras básicas, principais distribuições discretas e contínuas. Estimação de parâmetros: amostragem e intervalos de confiança para média e proporção. Utilização de software estatístico e planilha de cálculos. Prática como componente curricular.

Bibliografia

BARBETTA, P.A. - Estatística Aplicada às Ciências Sociais. Ed. da UFSC, Florianópolis, 1999. BUSSAB, H., MORETTIN, P. A.. Estatística Básica. _Ed. Atual, São Paulo, 1987. LEVIN, J.. Estatística Aplicada às Ciências Humanas. _Ed. Harba, 1985. SOARES, J. F.; FARIAS, A.A. e CESAR, C. - Introdução à Estatística. Ed. Guanabara. R.J. 1991. TRIOLA, M. F. Introdução à Estadística. 9 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2005. GOVERNO BRASILEIRO: Ministério da educação- Secretaria de Educação fundamental: Parâmetros Curriculares Nacionais para 5ª a 8ª séries. Disponível em http://www.mec.gov.br/sef/sef/pcn5a8.shtm.

Page 80: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

78

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO

CAMPUS CODÓ COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

DISCIPLINA: ALGEBRA II

CARGA HORÁRIA: 90 HORAS PERÍODO: VII

Ementa Grupos. Classes laterais e Teorema de Lagrange. Homomorfismo de grupos. Grupos de permutação. História da Matemática relativa ao conteúdo.

Bibliografia

GONÇALVES, A. Introdução à Álgebra. Rio de Janeiro: SBM, 1997 HEFEZ, A. Curso de Álgebra. Volume 1 Rio de Janeiro: SBM, 1999 DOMINGUES, H.H. ; IEZZI, G. Álgebra Moderna. São Paulo: Atual Editora, 1982 Revista do Professor de Matemática (RPM). São Paulo: SBM

Page 81: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

79

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO

CAMPUS CODÓ COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

DISCIPLINA: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS CARGA HORÁRIA: 45 HORAS

PERÍODO: VII

Ementa Contextualização histórica, econômica e sócio-cultural dos sujeitos sociais da EJA. Trajetórias de formação e de escolarização de jovens e adultos na EJA. Marcos legais: avanços, limites e perspectivas.

Bibliografia

BRASIL.Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos, Parecer nº 11 de 10 de maio de 2000.

____Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos, Resolução do Conselho Nacional de Educação e da Câmara de Educação Básica nº 01 de 5 de julho de 2000.

_______. Ministério da Educação. Decreto n. 5.154, de 23 de julho de 2004. Regulamenta o par. 2º do art. 36 e os arts 39 a 41 da Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996.

_______. Ministério da Educação. Decreto n. 5.840, de 13 de julho de 2006. Institui no âmbito federal o Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos-PROEJA.

KHOL, Marta de Oliveira. Jovens e Adultos como sujeitos de conhecimento e aprendizagem in: Educação de Jovens e Adultos: novos leitores, novas leitura, RIBEIRO, Vera Masagão (org). Campinas, São Paulo: Mercado das Letras: Associação de Leitura do Brasil-ALB; São Paulo: Ação Educativa, 2001. ( Coleção Leituras do Brasil).

Page 82: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

80

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO

CAMPUS CODÓ COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

DISCIPLINA: Estágio docente II (Ensino Médio)

CARGA HORÁRIA: 90 HORAS PERÍODO: VII

Ementa O processo de formação e a trajetória da profissionalização docente e suas instâncias constitutivas. Laboratório e oficinas de: planejamento, ação docente e avaliação. Construção de materiais didáticos. Utilização de novas tecnologias em educação. Estágio observacional escolar (Ensino Fundamental) e não-escolar.

Bibliografia ALARCÃO, Mirtes (org.). Escola reflexiva e nova racionalidade. Porto Alegre: Artmed, 2001. BRZEZINSKI, Iria (org.). Profissão professor: identidade e profissionalização docente. Brasília: Plano Editora, 2002. CARVALHO, Anna Maria Pessoa de. A Formação do professor e a prática de ensino. São Paulo: Pioneira, 1988. CONTRERAS, José. A autonomia de professores. São Paulo: Cortez, 2002. CUNHA, Maria Isabel da. O bom professor e sua prática. Campinas/SP: Papirus, 1999. FAZENDA, Ivani Catarina Arantes & PICONEZ, Stela C. Bertholo (Coord). A prática de ensino e o estágio supervisionado. Campinas/SP: Papirus, 1994.

LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1991. LIMA, Maria Socorro Lucena (Org.). A hora da prática: reflexões sobre o estágio supervisionado e a ação docente. Fortaleza: Edições Demócrito Rocha. 2001. LIMA, Maria Socorro Lucena e SALES, Josete de Oliveira Castelo Branco. Aprendiz da prática docente: a didática no exercício do magistério. Fortaleza: Edições Demócrito

Rocha/Editora da UECE, 2002. MOYSÉS, Lúcia M. O desafio de saber ensinar. Campinas/SP: Papirus, Niterói/RJ: Editora da UFF, 1994.

PIMENTA, Selma Garrido & Lima, Maria do Socorro Lucena. Estágio e docência. São Paulo: Cortez, 2004. PINTO, A. V. A formação do educador: sete lições sobre educação de adultos. São Paulo: Cortez, 1997. RIOS, Teresinha Azeredo. Ética e competência. São Paulo: Cortez, 1994. SCHMITZ, Egídio Francisco. Fundamentos da didática. São Leopoldo/RG: UNISINOS, 1993. TARDIF, M. Saberes e formação profissional. Petrópolis: Vozes, 2002. VASCONCELOS, C. S. Planejamento. São Paulo: Libertad, 1995. VIEIRA, Elaine & VOLQUIND, Lea. Oficinas de ensino: o quê? Por quê? Como? Porto Alegre: EDIPUCRS, 1997. ZABALA, A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.

Page 83: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

81

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO CAMPUS CODÓ

COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

DISCIPLINA: MATEMATICA FINANCEIRA

CARGA HORÁRIA: 45 HORAS PERÍODO: VIII

Ementa Juros e descontos simples. Juros Compostos. Descontos Compostos. Rendas Certas. Empréstimos. Depreciação. Aplicação com Juros e Correção Monetária. Bibliografia

FANCISCO, Walter de; MATEMÁTICA FINANCEIRA, 3 Ed. Atlas. MELLO CARVALHO, THALES,- MATEMÁTICA COMERCIAL E FINANCEIRO, Fename, Ministério da Educação e Cultura. MATHIAS, Washington Franco e Gomes; José Maria; Matemática Financeira, Ed. Atlas. VILANOVA, Wilson; Álgebra Financeira; Ed. Livraria Pioneira, São Paulo, 1980. ZABALA, A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.

Page 84: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

82

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO CAMPUS CODÓ

COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

DISCIPLINA: INTRODUÇÃO À ANÁLISE REAL CARGA HORÁRIA: 90 HORAS

PERÍODO: VIII Ementa

Conjuntos enumeráveis. Supremo e ínfimo. Noções topológicas em Rn

. Convergência. Continuidade. História da Matemática relativa ao conteúdo.

Bibliografia

ÁVILA, G. Análise Matemática para Licenciatura. Editora Edgard Blucher Ltda. São Paulo,2001 LIMA, E. L. Curso de Análise. Volumes 1 e 2. Rio de Janeiro: SBM, 1981 LIMA, E.L. Espaços Métricos. Rio de Janeiro: SBM, 1977 BARTLE, R. G. Elementos de Análise Real. Rio de Janeiro: Editora Campus Ltda, 1983 KUELKAMP, N. Introdução à Topologia Geral. Florianópolis: UFSC, 1988 DOMINGUES, H. H. Espaços Métricos e Introdução à Topologia. São Paulo: Atual Editora & Editora da Universidade de São Paulo, 1982 LIMA, E.L. Análise Real. Rio de Janeiro: SBM, 1989

Page 85: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

83

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO

CAMPUS CODÓ COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

DISCIPLINA: ESTÁGIO DOCENTE III

CARGA HORÁRIA: 225 HORAS PERÍODO: VIII

Ementa Projeto de estágio Estágio de Regência no Ensino Fundamental e Médio.

Bibliografia ALARCÃO, Mirtes (org.). Escola reflexiva e nova racionalidade. Porto Alegre: Artmed, 2001. BRZEZINSKI, Iria (org.). Profissão professor: identidade e profissionalização docente. Brasília: Plano Editora, 2002. CARVALHO, Anna Maria Pessoa de. A Formação do professor e a prática de ensino. São Paulo: Pioneira, 1988. CONTRERAS, José. A autonomia de professores. São Paulo: Cortez, 2002. CUNHA, Maria Isabel da. O bom professor e sua prática. Campinas/SP: Papirus, 1999. FAZENDA, Ivani Catarina Arantes & PICONEZ, Stela C. Bertholo (Coord.). A prática de ensino e o estágio supervisionado. Campinas/SP: Papirus, 1994. LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1991. LIMA, Maria Socorro Lucena (Org.). A hora da prática: reflexões sobre o estágio supervisionado e a ação docente. Fortaleza: Edições Demócrito Rocha. 2001. LIMA, Maria Socorro Lucena e SALES, Josete de Oliveira Castelo Branco. Aprendiz da prática docente: a didática no exercício do magistério. Fortaleza: Edições Demócrito Rocha/Editora da UECE, 2002. MOYSÉS, Lúcia M. O desafio de saber ensinar. Campinas/SP: Papirus, Niterói/RJ: Editora da UFF, 1994. PIMENTA, Selma Garrido & Lima, Maria do Socorro Lucena. Estágio e docência. São Paulo: Cortez, 2004. PINTO, A. V. A formação do educador: sete lições sobre educação de adultos. São Paulo: Cortez, 1997. RIOS, Teresinha Azeredo. Ética e competência. São Paulo: Cortez, 1994. SCHMITZ, Egídio Francisco. Fundamentos da didática. São Leopoldo/RG: UNISINOS, 1993. TARDIF, M. Saberes e formação profissional. Petrópolis: Vozes, 2002. VASCONCELOS, C. S. Planejamento. São Paulo: Libertad, 1995. VIEIRA, Elaine & VOLQUIND, Lea. Oficinas de ensino: o quê? Por quê? Como? Porto Alegre: EDIPUCRS, 1997. ZABALA, A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.

Page 86: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

84

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO CAMPUS CODÓ

COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

DISCIPLINA: PROGRAMAÇÃO LINEAR I

OPTATIVA CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

Ementa

Modelos e solução gráfica de um problema de programação Linear. O método Simplex e algorítmo. Solução Inicial e convergência. Simplex Revisado. Dualidade e Sensibilidade. Problema de Transporte e Desiguação. Fluxo Máximo em uma rede.

Bibliografia

BAZACAA, M. S., And Jarvis, John J. “Linear programming and Network flows”. Ed. John Wiley & Sons, New York, 1977. EVEN, Shimon. Grafh Algorithms Computer Science Press, New York, 1979. CHISTOFIDES, N. Graph Theory – An Algorithmic Approach – Academic Press, BREGALDA, Paulo F. , OLIVEIRA, Antonio A. F. de, e BORNSTERIN, Cláudio T., Introdução à programação Linear – Editora Campus. Rio de Janeiro 1981.

Page 87: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

85

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO CAMPUS CODÓ

COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

DISCIPLINA: MECANICA CLASSICA

OPTATIVA CARGA HORÁRIA: 90 HORAS

Ementa

Movimento Unidimensional de uma partícula. Movimento de uma partícula de duas ou três dimensões. Movimento de um sistema de partículas. Equações de Lagrange.

Bibliografia

SYMON, R. Keith. Mecânica. 2ª Ed.; Editora Campus. KUIGHT, Charles Kittel Walter D., RUDERMAN, Molvin A., Mecânica-Curso de Física de Berkeley, vol. 1. SPIEGEL, Murray R., Mecânica Racional-Coleção Schaum.

Page 88: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

86

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO

CAMPUS CODÓ COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MA TEMÁTICA

DISCIPLINA: TOPICOS ESPECIAIS EM MATEMÁTICA OPTATIVA

CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

Ementa

Proposta docente aprovada pelo colegiado do Curso, sobre tópicos variados de Matemática. Bibliografia

A definir de acordo com o ementário.

Page 89: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

87

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO

CAMPUS CODÓ COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

DISCIPLINA: ALGEBRA LINEAR II OPTATIVA

CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

Ementa

Espaços com produto interno. Formas Canônicas Elementares de Jordan. Formas Bilineares. Bibliografia

HOFFMAN, K, Runze, R.; Álgebra Linear, Editora L.T.C. Rio de Janeiro, 1979. Halmos, P. Finite Dimensional Vector Space; Van Nostrand Reinhold Company; New York, 1958. Lipschutz, S. Álgebra Linear; Mcgraw-Hill do Brasil Ltda, Rio de Janeiro, 1971. Lang, S., Álgebra Linear, Editora Edgard Blucher Ltda, São Paulo, 1971. LIMA, E. L., Álgebra Linear, IMPA – CNPq, Coleção Matemática Universitária, 1996

Page 90: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

88

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO

CAMPUS CODÓ COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

DISCIPLINA: GEOMETRIA DIFERENCIAL OPTATIVA

CARGA HORÁRIA: 90 HORAS

Ementa

Curvas planas. Curvas no espaço. Teoria local das superfícies. Bibliografia

TENENBLAT. Keti, - Introdução à Geometria Diferencial. Ed. UNB, 1988. CARMO, Manfredo P. - Diferencial Geometry of curves and surfaces. Prentice - Hall - New Jessey - 2ª Ed. 1976. VALADARES, Renato J.C. - Introdução à Geometria Diferencial. Ed. U.F.F. - Rio de Janeiro, 1979. CARMO, Manfredo P. - Elementos de Geometria Diferencial. Ao Livro Técnico S.A. e Editora Universidade de Brasília. 1975. O'NEILL, Barret. - Elementos de Geometria Diferencial. Ed. Limusa. Wiley, S.A. México, 1972. RODRIGUES, Lúcio, - Introdução à Geometria Diferencial. 11º Colóquio Brasileiro de Matemática. IMPA. 1977-Rio de Janeiro.

Page 91: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

89

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO CAMPUS CODÓ

COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

DISCIPLINA: EQUAÇÕES DIFERENCIAIS PARCIAIS OPTATIVA

CARGA HORÁRIA: 90 HORAS

Ementa

Preliminares. O método de separação de variáveis. Séries de Fourier. Convergências das Séries de Fourier. Equação do Calor. Equação das Ondas. Transformada de Fourier.

Bibliografia

FIGUEIREDO, Djairo Guedes de; Análise de Fourier e Equações Diferenciais. Rio de Janeiro, IMPA (Projeto Euclides), CNPq, 1977. IÓRIO JR., Rafael José & Iório, Valéria; Equações Diferenciais Parciais: Uma introdução. Rio de Janeiro, IMPA, CNPq, 1988. STEPHENSON, G. Uma introdução às Equações Diferenciais Parciais para estudante de Ciências. Editora Edgard Blucher, Ltda. São Paulo, 1975. KREIDER Donaldo [ ET ALLI ]. Introdução à Análise Linear-Séries de Fourier. Tradução de Genésio Lima dos Reis. Rio de Janeiro, Ao Livro Técnico, 1972, vol 2. KREYSZIG, Erwin, - Matemática Superior 3: Séries de Fourier e equações Diferenciais Parciais, 2ª edição. Rio de Janeiro. - Livros Técnicos e Científicos, Editora S.A., 1984. (ÁVILA, Geraldo S. de Souza; Equações Diferenciais Parciais, 9º Colóquio brasileiro de Matemática, Poços de Caldas

Page 92: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

90

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO

CAMPUS CODÓ COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

DISCIPLINA: TOPOLOGIA DOS ESPAÇOS MÉTRICOS I OPTATIVA

CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

Ementa

Espaços Métricos. Funções contínuas. Linguagem Básica da Topologia. Conjuntos conexos. Limites. Espaços métricos completos. Bibliografia LIMA, Elon L., Espaços Métricos, Projeto Eucldes, IMPA, Rio de Janeiro, 1977. LIMA, Elon L., Espaços Métricos, 2º Ed, Rio de Janeiro, IMPA.

Page 93: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

91

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO CAMPUS CODÓ

COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

DISCIPLINA: ANÁLISE REAL II OPTATIVA

CARGA HORÁRIA: 90 HORAS

Ementa

O espaço Euclidiano Rn. Funçôes reais de várias variáveis reais. Bibliografia

BARTLE, R.G., Elementos de Análise Real, Editora Campus, Rio de Janeiro, 1ª Edição, 1973 LIMA, Elon Lages, Curso de Análise, Volume 2, Projeto Eiclides, IMPA/CNPq, Rio de Janeiro, 1ª Edição, 1981. LIMA, Elon Lages, Análise no Espaço Rn, Editora Edigard Blucher, São Paulo, 1ª Edição, 1970. SPIVAK, Michael Cálculus in Manifolds, Benjamin, New York, 1965 HOING, C. S., Aplicações da Topologia à Análise. Projeto Euclides, 1976.

Page 94: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

92

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO CAMPUS CODÓ

COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

DISCIPLINA: VARIÁVEIS COMPLEXAS OPTATIVA

CARGA HORÁRIA: 90 HORAS

Ementa

Números complexos. Funções complexas. Funções elementares. Funções analíticas. Integrais. Séries de potências, resíduos e pólos. Bibliografia

CHURCHILL, V. Reaul,- Variáveis Complexas e suas Aplicações, Editora McGraw-Hill do Brasil. ÁVILA, Geraldo S. de Souza, - "Variável Complexa", LTC. Livros Técnicos e Científicos. MEDEIROS, L. A. J., Introdução às Funções Complexas, São Paulo, McGraw-Hill, 1972.

Page 95: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

93

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO CAMPUS CODÓ

COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

DISCIPLINA: MEDIDA E INTEGRAÇÃO NA RETA

OPTATIVA CARGA HORÁRIA: 90 HORAS

Ementa

Funções mensuráveis. Medidas. A integral de Lebesgue. Funções integráveis. Espaços de Lebesgue. Tipos de convergências. Decomposição de medidas. Generização de medidas. Medida produto. Bibliografia BARTLE, R. G. The Elements of Integration and Lebesque Measure. John Willey R. Sons, INC. New York, 1995. HALMOS, P. Q., Miasure Teory, D. Van Nostrand, New York, 1950 HALMOS. P. R., Mensure Theory, Second Edition, Springer-Verlag, New Yord, 1981 Stroock, Daniel M., A concise introduction to the theory of integration, 2nd ed., Birkhauser, 1994.

Page 96: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

94

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO CAMPUS CODÓ

COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

DISCIPLINA: GEOMETRIA CONTEMPORÂNEA

OPTATIVA CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

Ementa

Elementos de filosofia e lógica da Geometria, O postulado das paralelas e o nascimento das geometrias elítica e hiperbólica, Elementos de geometria elítica e hiperbólica. Modelos para a geometria elítica e para a geometria hiperbólica, Geometria projetiva e sua história. O teorema de Desargues. Modelos para a geometria projetiva, Invariantes e o programa Erlanger de Felix Klein, Grupo de isometria nas geometrias euclidiana, hiperbólica e elítica, As geometrias e as artes: padrões, mosaicos, tesselações e o uso de perspectivas nas artes e arquitetura.

Bibliografia

Barbosa, João Lucas M., Geometria Hiperbólica, XII Escola de Geometria Diferencial, Goiânia, Ed. da UFG, 2002 Barbosa, Ruy M., Descobrindo padrões em mosaicos, Atual editora, 1993 Griffiths, Hubert B., Hilton, Peter J., Matemática Clássica, uma interpretação contemporânea – vol. 2, Edgard Blücher Ed. e Editora da Universidade de São Paulo, 1975 Sampaio, João Carlos V., Tópicos de Topologia do ponto de vista intuitivo Poincaré, Henri., O valor da ciência, Contraponto Editora Ltda., 1995.

Page 97: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

95

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO CAMPUS CODÓ

COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

DISCIPLINA: ALGEBRA SUPERIOR II

OPTATIVA CARGA HORÁRIA: 90 HORAS

Ementa

Extensões algébricas. Extensões separáveis Extensões puramente inseparáveis Extensões normais Extensões galoisiana Extensões ciclotônica. E extensões cíclicas. Soluções por meio de radicais e construções com régua e compasso

Bibliografia

STEWART, i. Galois Theory, chopman and Hall, 1972.

KAPLANSKY UI. Introdução a Teoria de Galois. 2º Ed. Gio de Janeiro, IMPA, 1996.

ENDLER Sistema de computação OTTO, Teoria dos Corpos. Rio de janeiro, IMPA. 1961.

GONÇALVES , Adilson, Introdução à álgebra. Rio de Janeiro, IMPA, 1979.

Page 98: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

96

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO CAMPUS CODÓ

COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

DISCIPLINA: EMPREENDEDORISMO E LIDERANÇA OPTATIVA

CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

Ementa

Empreendedorismo e espírito empreendedor. Habilidades, atitudes e características dos empreendedores - fatores psicológicos e sociológicos. Início e ciclo de vida de uma empresa. Oportunidades de negócios; identificação, seleção e definição do negócio. Elementos essenciais para iniciar um novo negócio: o plano de negócio. Informações ambientais, estratégias de marketing, plano operacional e gerencial e plano financeiro.

Bibliografia

AQUINO, Cleber(Org.). História empresarial vivida: Ceará. Fortaleza: ABC Fortaleza, 1998. 5.v BATEMAN, Thomas S. Administração: construindo vantagem competitiva. Colaboração de Scott A Snell. Traduzido por Celso Augusto Rimoli. São Paulo: Atlas, 1998 BETHLEM, A. Gestão de negócios. Rio de Janeiro: Campus, 1999. DAFT, R.L. Administração. Rio de Janeiro: LTC, 1999. DEGEN, Ronald Jean. O empreendedor: fundamentos da iniciativa empresarial. Colaboração de Alvaro Augusto Araújo Mello. 2. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 1989. DOLABELA, Fernando. O segredo de Luisa. São Paulo: Cultura Editores Associados, 1999. DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2005. DRUCKER, Peter Ferdinand. Inovação e espírito empreendedor (entrepreneurship): prática e princípios. São Paulo: Pioneira, 2005. ZOGHLIN, Gilbert G. De executivo a empreendedor. São Paulo: Makron Books, 1994. LONGENECKER, Justin G. Administração de pequenas empresas. Colaboração de Carlos W Moore; J. William Petty. Traduzido por Maria Lucia G. L Rosa; Sidney Stancatti. São

Paulo: Makron Books, 1998. PEREIRA, Heitor José(Org.); SANTOS, Sílvio Aparecido dos(Org.). Criando seu próprio negócio: como desenvolver o potencial empreendedor. Brasília: SEBRAE, 1995. SALIM, C.S.; HOCHMAN, N.; RAMAL, S.A. Construindo plano de negócios. Rio de Janeiro: Campus, 2001. SCHELL, Jim. Guia para gerenciar pequenas empresas: como fazer uma transição para uma gestão empreendedora. Rio de Janeiro: Campus, 1995. SEBRAE NACIONAL; FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO. Programa Brasil empreendedor: aprender a empreender. Rio de Janeiro: SEBRAE, 2001. HSM: n 20, Mai/Jun 2000: O espírito do vale do silício. HSM: n 16, Set/Out 1999: Seja seu próprio gerente. Revista PEGN: n 143, Dez/2000: 10 negócios quentes para 2001.

Page 99: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

97

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO CAMPUS CODÓ

COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

DISCIPLINA: EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS

OPTATIVA CARGA HORÁRIA: 90 HORAS

Ementa

Esboço histórico. Equações Diferenciais Ordinárias de primeira ordem. Equações Diferenciais ordinárias lineares, Equações Diferenciais lineares com coeficientes constantes. Equações Diferenciais lineares de coeficientes variáveis. Transformada de Laplace. Sistemas de equações diferenciais. Equações diferenciais não lineares - estudo qualitativo. Bibliografia

KREIDER, Donald Lester; - Equações Diferenciais, Ed. Edgard Blucher; São Paulo, 1972. BASSANEZI, Rodney Carlos; - Equações Diferenciais com aplicações; Ed. Harbra Ltda, São Paulo, 1988. BOYCE, William E., Equações Diferenciais Elementares e problemas de valores contorno, Ed.Guanabara, Rio de Janeiro, 1990. FIGUEIREDO, Djairo Guedes de, NEVES, Aluisio Freiria. Equações Diferenciais Aplicada, Rio de Janeiro, IMPA-CNPq, 1997.

Page 100: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

98

ANEXOS

Page 101: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

99

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO – CAMPUS CODÓ

COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

ANEXO I

REGULAMENTO PARA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (MONOGRAFIA)

CAPÍTULO I DOS OBJETIVOS

ARTIGO 1° - O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é um instrumento de iniciação científica a ser desenvolvido em disciplinas obrigatórias para a integralização curricular, através da elaboração de uma monografia. ARTIGO 2° - O TCC será desenvolvido em 02 (duas) disciplinas a serem ofertadas pelo Curso de Matemática: Monografia I (60h) e Monografia II (60h), perfazendo um total de 120 (cento e vinte) horas. ARTIGO 3o – O TCC tem como objetivos: b) Aprofundar o estudo sobre a prática docente e/ou questões envolvendo área específica de conhecimento; b) Incentivar o interesse por atividades de pesquisa; c) Formar um profissional com melhor visão científica da área em que vai atuar.

CAPÍTULO II DA COORDENAÇÃO

ARTIGO 4° - Cabe à Coordenação do Curso de Matemática o desenvolvimento de atividades necessárias ao cumprimento deste Regulamento.

CAPÍTULO III DA OBRIGATORIEDADE

ARTIGO 5° - O Trabalho de Conclusão de Curso na forma de monografia e sua apresentação em sessão aberta à comunidade constitui requisito para Colação de Grau no Curso de Graduação em Matemática na modalidade Licenciatura. PARÁGRAFO ÚNICO - No Histórico Escolar deve constar o título do TCC.

Page 102: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

100

ARTIGO 6° - Para realização do TCC o estudante pode optar por uma das seguintes categorias: a) Trabalho de Revisão Bibliográfica; b) Análise de dados existentes; c) Pesquisa Experimental; d) Pesquisa Teórica; e) Preparo de material didático para ensino Fundamental/Médio ou Superior.

CAPÍTULO IV

DA ORIENTAÇÃO E VAGAS ARTIGO 7° - Poderão orientar TCC os professores do Instituto Federal (IFMA/Campus Codó) que ministrem disciplinas do Curso de Graduação em Matemática. PARÁGRAFO ÚNICO - Poderão atuar como co-orientador de TCC professores de outras Instituições que tenham qualificação na área do trabalho, após cadastramento no Curso de Matemática e aprovação de seu currículo pelo Colegiado do Curso de Matemática. ARTIGO 8° - Fica estabelecido o máximo de 05 (cinco) estudantes para cada orientador acompanhar simultaneamente. PARÁGRAFO ÚNICO - O Curso de Matemática deve especificar área do conhecimento, nome dos orientadores e número de vagas por orientador a cada período letivo, enviando documento à Coordenação dos Cursos Superiores para divulgação por ocasião da Oferta de Disciplina conforme Calendário Universitário.

CAPÍTULO V

DA MATRÍCULA ARTIGO 10° - O estudante deve fazer seu TCC nos dois últimos períodos do curso, matriculando-se nas disciplinas Monografia I e Monografia II, respectivamente, conforme Calendário Universitário. § 1° - Caso o estudante queira realizar seu TCC antes do previsto no caput deste Artigo, pode fazê-lo desde que tenha cursado, no mínimo, 75% das disciplinas do Curso. § 2° - Caso o número de estudantes exceda a quantidade de vagas ofertadas por período letivo, dar-se-á prioridade aos estudantes que tiverem maior número de créditos. § 3° - Por ocasião da matrícula na disciplina Monografia I, o estudante deve preencher formulário próprio, indicando o professor orientador e a temática sobre a qual pretende desenvolver seu TCC. ARTIGO 11 – A Coordenação do Curso de Matemática deve encaminhar à Coordenação dos Cursos Superiores, até cinco dias antes do início do período letivo

Page 103: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

101

previsto no Calendário Universitário, em formulário próprio, o aceite dos professores orientadores requisitados pelos estudantes.

CAPÍTULO VI DO PLANEJAMENTO E CONDUÇÃO DO TRABALHO

ARTIGO 12 – Deve ser definido e elaborado pelo Professor orientador e orientando, o Plano de Trabalho a ser desenvolvido, constando título, objetivos, metodologia, cronograma de execução e orçamento. PARÁGRAFO ÚNICO - A execução do TCC é da inteira responsabilidade do estudante, cabendo ao orientador o acompanhamento e orientação das atividades previstas no projeto de pesquisa. ARTIGO 13 - Cabe ao orientador desenvolver as gestões necessárias ao andamento dos trabalhos por ele orientados.

CAPÍTULO VII

DA APRESENTAÇÃO E JULGAMENTO DO TRABALHO ARTIGO 14 - O TCC deve ser enviado à Coordenação do Curso de Matemática através de ofício do estudante, em forma de minuta, com visto do orientador, em quatro vias, no máximo até 15 (quinze) dias antes do término do período letivo. ARTIGO 15 - Deve ser definida em Assembléia de professores uma Comissão Julgadora de 03 (três) membros para proceder à avaliação do TCC, devendo a referida Comissão atuar sob a presidência do Orientador do trabalho. § 1° - A coordenação de curso deve indicar um professor para atuar como suplente na Comissão Julgadora. § 2° - Caso o estudante queira sugerir um professor para participar da Comissão Julgadora, deve fazê-lo no ofício referido no Artigo 14. § 3° - Na falta do orientador, o co-orientador é membro nato da Comissão Julgadora. § 4° - As cópias do TCC referidas no Artigo 14 devem ser encaminhadas pelo Coordenador do Curso de Matemática aos membros da Comissão Julgadora no prazo de 48 horas após o seu recebimento. ARTIGO 16 - A Coordenação do Curso de Matemática, em acordo com o Orientador, deve fixar data, horário e local para a apresentação e julgamento do TCC, em sessão aberta e amplamente divulgada. § 1° - A data a que se refere o caput deste Artigo não poderá exceder o último dia do período estabelecido para o Exame Final no Calendário Universitário.

Page 104: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

102

§ 2° - O tempo de apresentação do trabalho deverá ser de 45 minutos e o de argüição do estudante deverá ser de até 15 minutos para cada componente da Comissão Julgadora ARTIGO 17 - A Comissão Julgadora deve observar os seguintes critérios de avaliação do TCC: a) Nível de adequação do texto ao tema do trabalho; b) Clareza e objetividade do texto; c) Nível de profundidade do conteúdo abordado; d) Relevância das conclusões apresentadas; e) Domínio do assunto; f) Relevância da bibliografia consultada. g) Importância da Monografia para o futuro professor. PARÁGRAFO ÚNICO - A Comissão Julgadora pode acrescentar outros critérios além dos especificados neste Artigo, de acordo com o assunto e tipo de trabalho em julgamento. PARÁGRAFO ÚNICO - Fica estabelecido que a avaliação da Monografia pela Comissão Julgadora, será na forma de nota, numa escala de 0 a 10.

ARTIGO 19 - Após a sessão de julgamento e tendo o TCC sido aprovado, o estudante deve proceder às correções eventualmente recomendadas pela Comissão Julgadora e entregar o trabalho à Coordenação do Curso de Matemática em 04(quatro) vias impressas e uma digitalizada e armazenada em CD, devidamente assinadas pelos membros da referida Comissão, e em forma definitiva, no prazo de 10 (dez) dias. § 1° - A Coordenação do Curso de Matemática deve arquivar uma via do TCC e encaminhar uma via à Biblioteca do Campus. § 2° - A Coordenação do Curso de Matemática deve arquivar a Ficha de Avaliação emitida pela Comissão Julgadora e encaminhar o resultado obtido pelo estudante à Coordenação dos Cursos Superiores. ARTIGO 20 - Ao estudante que não conseguir aprovação na disciplina Monografia II será concedida oportunidade para reformulação do mesmo trabalho, com nova matrícula curricular.

CAPÍTULO VIII DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

ARTIGO 21 - Caso o professor venha a desistir de orientar um estudante, deve encaminhar à Coordenação do Curso de Matemática pedido de desistência acompanhado de exposição de motivos. PARÁGRAFO ÚNICO – À Coordenação do Curso de Matemática reserva-se o direito de aceitar ou não o pedido.

Page 105: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

103

ARTIGO 22 - Os casos omissos serão resolvidos pelo Colegiado do Curso de Matemática. ARTIGO 23 - Este Regulamento entrará em vigor na data de sua aprovação pelo Conselho Departamental de Matemática.

Page 106: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

104

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO – CAMPUS CODÓ

COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

ANEXO II - COMPROMISSO DE ORIENTAÇÃO Declaro, para os devidos fins, que concordo em orientar o Trabalho de

Conclusão de Curso - TCC do (a) Aluno

(a)___________________________________________________________________

do Curso de Graduação em Matemática na Modalidade Licenciatura do Instituto

Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão/Campus Codó.

Para maior clareza e verdade, dato e firmo o presente.

Codó , _____ de _________________ de ________.

_____________________________________________ Assinatura do(a) Professor(a)

Page 107: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

105

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO

MARANHÃO – CAMPUS CODÓ COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

ANEXO III - INDICAÇÃO DO ORIENTADOR

Eu, __________________________________________________________,

aluno do Curso de Graduação em Matemática na Modalidade Licenciatura

regularmente matriculado na disciplina Monografia I, solicito ser orientado pelo (a)

professor (a) __________________________________________________________.

Na impossibilidade de dispor da orientação acima referida indicaria o (a) professor

(a) __________________________________________________________________.

Tema:____________________________________________________________ _________________________________________________________________.

Codó, ____ de ________________ de _______.

___________________________________________ Assinatura do (a) Aluno(a)

Page 108: LLiicceenncciiaattuurraa eemm MMaatteemmááttiiccaa ddoo ......Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que dispõe no Título VI, sobre os profissionais de Educação e determina

Projeto do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão – Campus Codó

106

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO – CAMPUS CODÓ

COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

REGIME DIDÁTICO, VAGAS, FUNCIONAMENTO E TURMAS

CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM MATEMÁTICA

Regime didático:

Regime de Créditos (cada crédito eqüivale a 15 horas/aulas)

Número de vagas anuais do curso:

40 vagas

Turnos de funcionamento:

Integral, preferencialmente no turno noturno.

Dimensões das turmas:

Turmas práticas: até 20 vagas por turma Turmas teóricas: até 40 vagas por turma