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Año II Barcelona, Septiembre de 1934 Núm. 15 BUSCAVNIDO ILA\ IPAXZ Médicos más o menos naturistas. -- Vividores, - Frescos. - Curanderos. - Instructores y empíricos más o menos naturistas POR MÁXIMA E n la editorial -pasada, M á x i m a suspeiidió su p o b r e escribir, s u p l i c a n d o a sus benévolos lectores que tuviesen -pacieticia y no f o r m a s e n criterio sobre lo leído hasta llegar al fmal. A-l pasar pues, a estudiar un algo los titidos restantes de la cabecera, empieza por a f i r m a r que tam- '•\én en N a t u r i s m o c o m o en E s p i r i t i s m o y en toda m o d a l i d a d del vivir de este p o b r e m u n d o , existe el ''po del v i v i d o r o sea aquel que es perfectamente consciente de que finge lo que no está en él, pero que gracias a su f i n g i r saca aquel material r e n d i m i e n t o que se p r o p o n e obtener. A l llegar aqui, M á x i m a , sin dejar de reconocer la c i d p a b i l i d a d del vividor, ha d e a ñ a d i r para mejor estudiar, que a su pobre enten- der la cidpa en este caso lia de ir a medias, o sea entre el v i v i d o r que e n g a ñ a y su v í c t i m a por dejarse engañar. D i o s lia d o t a d o -por igual a todas sus a l m a s de inteligencia, el desarrollarla es cosa del a l m a « través de los múltiples cuerpos que va c o n s u m i e n d o -para hallar su progreso en este m u n d o , y si a esto se añade que en ciudades sobre todo, que es d o n d e p r i n c i p a l m e n t e se liabla y d i v u l g a el N a t u r i s m o , y que c/uienes le aco7isejan y c o m b a t e n , c o m o t a m b i é n quienes nn algo m á s o m e n o s le -practican, el enfermo que "O se orienta es p o r q u e no quiere, no p o r q u e no p u e d a , lo que justifica lo de la c u l p a b i l i d a d comparti- da. Mientras h a y a v o l u n t a d e s tan abúlicas que dejen timar, existirán los timadores, c u a n d o aque- ^ias quieran reacciotiar, éstos desaparecerán a u t o m á t i c a m e n t e por falta de victimas-clientes. Pasa, M á x i m a , a un algo analizar^ la faceta de los frescos, y a u n q u e m u c h o s aceptan que v i v i d o r o fresco es u n a categoría exactamente igual, M á x i m a , respetando c o m o siempre el pensar y o.pinar de los demás, no coincide en tal fusión, y al efecto e x p o n e que, el fresco es aquel p o b r e ser e n c a r n a d o que su frescura le permite el ser lo suficiente atrevido para aconsejar una cura natural y dirigirla a su m a - nera, no -preocupándose lo m á s m í n i m o del residtado que sus consejos p u e d a n dar, pues si ve que en Ici .... O -

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Page 1: IPAXZ - IAPSOP..."O se orienta es porque no quiere, no porque no pueda, lo que justifica lo de la culpabilidad comparti da. Mientras haya voluntades tan abúlicas que dejen timar,

A ñ o II B a r c e l o n a , S e p t i e m b r e d e 1 9 3 4 N ú m . 1 5

BUSCAVNIDO ILA\ IPAXZ Médicos más o menos naturistas. -- Vividores, - Frescos. - Curanderos. - Instructores

y empíricos más o menos naturistas

P O R M Á X I M A

E n l a e d i t o r i a l -pasada, M á x i m a s u s p e i i d i ó su p o b r e e s c r i b i r , s u p l i c a n d o a sus b e n é v o l o s l e c t o r e s q u e

t u v i e s e n -pacieticia y no f o r m a s e n c r i t e r i o s o b r e l o l e í d o h a s t a l l e g a r a l f m a l .

A-l p a s a r p u e s , a e s t u d i a r u n a l g o los t i t i d o s r e s t a n t e s d e l a c a b e c e r a , e m p i e z a p o r a f i r m a r q u e t a m -

' • \ é n en N a t u r i s m o c o m o en E s p i r i t i s m o y en t o d a m o d a l i d a d d e l v i v i r d e este p o b r e m u n d o , e x i s t e el

' ' p o d e l v i v i d o r o sea a q u e l q u e es p e r f e c t a m e n t e c o n s c i e n t e d e q u e f i n g e l o q u e no e s t á en é l , p e r o q u e

g r a c i a s a su f i n g i r s a c a a q u e l m a t e r i a l r e n d i m i e n t o q u e se p r o p o n e o b t e n e r . A l l l e g a r a q u i , M á x i m a , s i n

d e j a r d e r e c o n o c e r l a c i d p a b i l i d a d d e l v i v i d o r , h a d e a ñ a d i r p a r a m e j o r e s t u d i a r , q u e a su p o b r e e n t e n ­

d e r l a c i d p a en este caso l i a d e i r a m e d i a s , o sea e n t r e el v i v i d o r q u e e n g a ñ a y su v í c t i m a p o r d e j a r s e

e n g a ñ a r . D i o s l i a d o t a d o -por i g u a l a t o d a s sus a l m a s d e i n t e l i g e n c i a , el d e s a r r o l l a r l a es cosa d e l a l m a

« t r a v é s d e l o s m ú l t i p l e s cuerpos q u e v a c o n s u m i e n d o -para h a l l a r su p r o g r e s o en este m u n d o , y si a esto

se a ñ a d e q u e en c i u d a d e s s o b r e t o d o , q u e es d o n d e p r i n c i p a l m e n t e se l i a b l a y d i v u l g a el N a t u r i s m o , y q u e

c/uienes l e aco7isejan y c o m b a t e n , c o m o t a m b i é n q u i e n e s n n a l g o m á s o m e n o s l e -practican, el e n f e r m o q u e

"O se o r i e n t a es p o r q u e no q u i e r e , n o p o r q u e n o p u e d a , l o q u e j u s t i f i c a l o d e l a c u l p a b i l i d a d c o m p a r t i ­

d a . M i e n t r a s h a y a v o l u n t a d e s t a n a b ú l i c a s q u e d e j e n t i m a r , e x i s t i r á n l o s t i m a d o r e s , c u a n d o a q u e -

^ias q u i e r a n r e a c c i o t i a r , éstos d e s a p a r e c e r á n a u t o m á t i c a m e n t e p o r f a l t a d e v i c t i m a s - c l i e n t e s .

P a s a , M á x i m a , a u n a l g o a n a l i z a r ^ l a f a c e t a d e los f r e s c o s , y a u n q u e m u c h o s a c e p t a n q u e v i v i d o r

o f r e s c o es u n a c a t e g o r í a e x a c t a m e n t e i g u a l , M á x i m a , r e s p e t a n d o c o m o s i e m p r e el p e n s a r y o.pinar d e

los d e m á s , n o c o i n c i d e en t a l f u s i ó n , y a l e f e c t o e x p o n e q u e , el f r e s c o es a q u e l p o b r e ser e n c a r n a d o q u e

su f r e s c u r a l e p e r m i t e el ser l o s u f i c i e n t e a t r e v i d o p a r a a c o n s e j a r u n a c u r a n a t u r a l y d i r i g i r l a a su m a ­

n e r a , no -preocupándose l o m á s m í n i m o d e l r e s i d t a d o q u e sus consejos p u e d a n d a r , pues si ve q u e en Ici

• .... O -

Page 2: IPAXZ - IAPSOP..."O se orienta es porque no quiere, no porque no pueda, lo que justifica lo de la culpabilidad comparti da. Mientras haya voluntades tan abúlicas que dejen timar,

p r á c t i c a su i n t e n t o le f r a c a s a , con la m i s m a f r e s c u r a se l a n z a r á a c u a l q u i e r a o t r a a c t u a c i ó n , p o r d i s M f -

t a (¡ue sea, con t a l q u e le p u e d a f a c i l i t a r el no morirse d e ¡ t a m b r e p o r c o m p l e t o . E l v i v i d o r es u n egoís­

t a , s u e ñ a y a n h e l a con l a r i q u e z a f í s i c a p a r a obtener l a c u a l no t i e n e e s c r ú p u l o a l g u n o q u e le p u e d a d e ­

t e n e r , el f r e s c o , n o es e g o í s t a , es a b ú l i c o ú n i c a m e n t e , p e r o e m p u j a d o p o r l a s n e c e s i d a d e s m a t e r i a l e s que

a c o s t u m b r a a r e d u c i r a l m í n i m u m , se s i r v e d e su f r e s c u r a , d e su m a n e r a d e -uiyir, p a r a p o d e r l a s a t e n d e r

sin p r e o c u p a r s e de nada m á s .

C o n v e n c i d a , M á x i m a , d e que t a n p o b r e c a t e g o r í a no se merece m a y o r a t e n c i ó n , p a s a a l a i n m e d i a t a ,

o sea a l a c a l i f i c a c i ó n d e l c u r a n d e r o , el c u a l h a y q u e e s t u d i a r l e en su v e r d a d e r a e s p e c i a l i d a d . D e c u r a n ­

d e r o s l o s ha h a b i d o s i e m p r e y s e r á l a f a c e t a q u e c o s t a r á m á s h a c e r d e s a p a r e c e r del c a m p o n a t u r i s t a )'

d e l o s d e m á s t a m b i é n . E l c u r a n d e r o , p o r r e g l a g e n e r a l no v a d e m a l a f e , s i n o q u e se h a l l a c o n v e n c i d o

d e q u e en p o s e s i ó n d e g r a n d e s c o n o c i m i e n t o s sobre el c u r a r l o s c u e r p o s , l o s v a a d i a r i o p r a c t i c a n d o , V

e l l o le d a a q u e l l a e x p e r i e n c i a q u e les p e r m i t e o b t e n e r a q u e l l a s a p a r i e n c i a s q u e o b t i e n e n t a m b i é n los mé­

d i c o s a l ó p a t a s , cuando^ c o n s i g u e n h a c e r d e s a p a r e c e r los s í n t o m a s d e l a e n f e r m e d a d , c o i n c i d i e n d o a m b o s

en q u e el e n f e r m o c u r ó . E l c u r a n d e r o es a l g o e s t u d i o s o a su m a n e r a , y es t a m b i é n u n r e c i p i e n t e m e n t a l

d e l o s p r o c e d i m i e n t o s c u r a t i v o s p o p u l a r e s d e la m á s r e m o t a a n t i g ü e d a d , t r a n s m i t i d o s d e p a d r e s a h i ­

j o s , h a s t a el m o m e n t o a c t u a l .

E s t u d i a n d o l a a c t u a c i ó n d e esos c u r i o s o s seres, d e s t a c a n en t a l e s t u d i o p r i n c i p a l m e n t e d o s f a c t o ­

res: u n o , q u e p o r l o g e n e r a l y en p r o p o r c i ó n e n o r m e , a c o n s e j a n el uso e x t e r n o e i n t e r n o d e p r o d u c t o s

n a t u r a l e s , y o t r o , el e n o r m e a r r a i g o q u e t i e n e n e n t r e e'. p u e b l o , el c u a l s i n Saber p o r q u é r e p u g n a d e l m é ­

d i c o t a n t o c o m o se s i e n t e a t r a í d o p o r el c u r a n d e r o . M á x i m a , se h a l l a c o n v e n c i d a que el c u r a n d e r o t a r ­

d a r á s i g l o s en d e s a p a r e c e r , o s e a h a s t a que l a c u l t u r a n a t u r i s t a v e r d a d e r a h a y a e n t r a d o en l a e n t r a ñ a

d e l v i v i r d e l p u e b l o en a q u e l l a m e d i d a d e c a n t i d a d y c a l i d a d q u e le p e r m i t a a c a d a e n f e r m o ser el m é d i ­

co n a t u r i s t a c e r t e r o d e sí m i s m o .

Y p a s a M á x i m a a e x a m i n a r u n a l g o t a m b i é n l a ú l t i m a f a c e t a o c a l i d a d con d o b l e d e n o m i n a c i ó n

d e i n s t r u c t o r e s o e m p í r i c o s m á s o m e n o s n a t u r i s t a s .

C o m o y a M á x i m a s e p a r ó t o d a s l a s c a t e g o r í a s q u e p o d í a n e n r e d a r l a m a d e j a d e l v e r d a d e r o i n s t r u c ­

t o r o e m p í r i c o n a t u r i s t a , a l estudiar^ e s t a i n t e r e s a n t e f a c e t a , l o l i a r á b a j o l a base d e a n a l i z a r l a a c t u a c i ó n

d e los que p o r no ser f r e s c o s n i v i v i d o r e s , .son r e a l m e n t e e m p í r i c o s y p o r l o t a n t o p u e d e n y d e b e n ser i n s ­

t r u c t o r e s , consejeros y a l a v e z p r a c t i c a n t e s , d e l o q u e les c o n s t a no s o l a m e n t e p o r l a t e o r í a e s t u d i a d a d e

l o s e m p í r i c o s n a t u r i s t a s q u e f u e r o n y q u e a h o r a m u c h o s m é d i c o s n a t u r i s t a s c a l i f i c a n d e g e n i a l e s , si qu^

t a m b i é n m u y s o b r e t o d o , p o r l a c o n s t a n t e p r á c t i c a en i n f i n i d a d d e e n f e r m o s q u e s i g u i e n d o el c a m i n o

m a r c a d o por^ sus n a t u r i s t a s consejos, o b t u v i e r o n l a s a l u d f í s i c a , n e g a d a y a l a p o s i b i l i d a d d e l a m i s m a

p o r l o s m é d i c o s a l ó p a t a s , en i n f i n i d a d d e casos.

P a r a t o d o s a q u e l l o s que p o r l o v i s t o v e n l a g r a m á t i c a y d e m á s e s t é r i l e s a c a d e m i c i s m o s c o m o a m e ­

d i o c u r a t i v o n a t u r i s t a , Max i m a se l i m i t a a r e c o r d a r l e s q u e l a a c a d e m i a d e l a l e n g u a c a s t e l l a n a , p o r a h o ­

r a , s o s t i e n e l a s s i g u i e n t e s ^ d e f i n i c i o n e s : E m p i r i s m o — < x p r o c e d i m i e n t o o s i s t e m a f u n d a d o ú n i c a m e n t e en

l a p r á c t i c a o r u t i n a . D o c t r i n a f i l o s ó f i c a s e g ú n l a c u a l t o d o c o n o c i m i e n t o h u m a n o es d e b i d o a l a e x p e r i e n ­

cia^-'. M á x i m a , se p e r m i t e e s p e r a r q u e t o d o s a q u e l l o s q u e no s i e n t a n y a o j e r i z a a l o s e m p í r i c o s , e n c o n t r a ­

r á n l a t a l d e f i n i c i ó n , c u a l q u i e r a d e l a s d o s , y m e j o r l a s d o s , p e r f e c t a m e n t e n a t u r a l , y p a r t i e n d o d e l a

r e a l i d a d q u e p r a c t i c a n l o s e m p í r i c o s q u e d e d i c a n su v i d a t o d a a e s t u d i a r p r i m e r o en l o s e m p í r i c o s c l á ­

s i c o s , y l u e g o e n l a p e r s o n a l e x p e r i e n c i a d e l a a p l i c a c i ó n d e los s i s t e m a s p o r e l l o s c r e a d o s p a r a c u r a r

t o d a s l a s e n f e r m e d a d e s c u a n d o c o n s e r v a el cuerpo e n f e r m o t o d a v í a a q u e l m í n i m o i n d i s p e n s a b l e d e v i ­

t a l i d a d p a r a o b t e n e r l a c u r a , M á x i m a , los a p l a u d e ( s i n j u n t a r l a s m a n o s ) , l o s e s t u d i a f r í a m e n t e en su

o b r a i n d i v i d u a l b u s c a n d o en l a m i s m a l o s é x i t o s o f r a c a s o s d e m o s t r a t i v o s de p o d e r s e y d e b e r s e c o n ­

f i a r a su d i r e c c i ó n o n o , y c o m o p r i m e r o l o h i z o e x a c t a m e n t e con los m é d i c o s l l a m a d o s n a t u r i s t a s ( p o r

e l l o s m i s m o s , no p o r n i n g ú n t i t u l o l e g a l q u e p u e d a n e x h i b i r ) l l e g a a l a c o n c l u s i ó n q u e los q u e h o y se

p e l e a n con t a n t a s a ñ a son l a s d o s t í n i c a s c a p a c i d a d e s p a r a d i r i g i r l a c u r a n a t u r a l , y a q u e a m b o s , t í t u ­

l o s y v a n i d a d e s a p a r t e , h a n t e n i d o l a i m p r e s c i n d i b l e n e c e s i d a d d e b e b e r en l a s m i s m a s f u e n t e s t o d a s

e m p í r i c a s p o r c i e r t o , y l u e g o e s t u d i a r en l a p r á c t i c a con sus e n f e r m o s y en si m i s m o s , l a b o n d a d d e l sis­

t e m a c u r a t i v o ú n i c o q u e en r e a l i d a d c u a n d o se l l e g a a t i e m p o p u e d e c u r a r t o d a s l a s e n f e r m e d a d e s .

Y, M á x i m a q u e no s i e n t e f o b i a a l g u n a c o n t r a los u n o s n i los o t r o s p o r q u e en a m b o s v e seres h e r ­

m a n o s q u e h o y d i v i d i d o s p o r l o s a p r e c i o s d e la c a r n e n o se s a b e n u n i r p a r a j u n i o s a y u d a r a l a h u m a n i ­

d a d a r e g e n e r a r s e v i v i e n d o l a v i d a en f o r m a n a t u r a l , c o m p r e n d e q u e f i a y q u e r e s p e t a r l o i o d o y a y u d a r ­

l o t o d o y a t o d o s l o s q u e se q u i e r a n d e j a r a y u d a r , p e r o a l l l e g a r a l c a m i n o q u e M á x i m a , a c e p t a q u e l e n t a

y c o n s c i e n t e m e n t e h a y q u e r e c o r r e r p a r a p o d e r e f i c a z m e n t e a l a h u m a n i d a d a y u d a r , p r e f i e r e d e j a r l o p a r a

u n a p r ó x i m a y ú l t i m a e d i t o r i a l s o b r e el t e m a , a l a q u e r e m i t e a sus b o n d a d o s o s l e c t o r e s q u e l a q u i e r a n

s e g u i r , p a r a a s í , s e r e n a m e n t e , sin a g r e s i o n e s p a r a n a d i e , p o d e r l l e g a r a l s a n o f i n a l q u e h a b r á d e q u e d a r

a b r i g a d o por l a E s p e r a n z a y é s t a a su v e z a s i s t i d a por el v e r d a d e r o A m o r .

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Page 3: IPAXZ - IAPSOP..."O se orienta es porque no quiere, no porque no pueda, lo que justifica lo de la culpabilidad comparti da. Mientras haya voluntades tan abúlicas que dejen timar,

ElL POOEIR iPOM SOeiRE IDE LOS POIDEMES

Todo atentado contra la integridad física y moral de la criatura es un crimen.

Moore

H... . , el dictador teutón, continúa haciendo la apología de la e s t e r i l i z a c i ó n d e l o s a n o r m a l e s . Es de este m o d o como el f a s c i s m o avanza en el cam-Po social, sobreponiéndose violentamente a todas las leyes de respeto humano, que deberían carac­terizar la civilización del siglo XX.

A los lectores del gran rotativo C ó r r e l o d a M a -

nka, del cual tengo honor de ser colaborador de asuntos espiritualistas, no debe haberles pasado por alto el reciente artículo de R. C. sobre j a s cis­

mo en relación justamente con la cuestión del c^-P i r i t t i a l i s m o .

Un artículo verdaderamente magistral, que des­nuda, enseña asi a la luz de la razón, las mise- -rías morales de este pretendido partido revolucio­nario que es únicamente r e a c c i o n a r i o , consideran­do tan sólo dos constataciones ; la f e n a c a p i t a l

c o n t r a l o s c r í m e n e s p o l í t i c o s y l a s u p r e s i ó n d e l a

l i b e r t a d d e p e n s a m i e n t o .

Realmente ; en Italia fueron perseguidas y di­sueltas las asociaciones democráticas y masónicas ; y en Alemania las israelitas y marxistas. Sin de­cir que los perseguidores — como decía Thiero — fueron siempre grandes tímidos; pero la obstruc­ción de todo y cualquier principio adversario será — más tarde — el fermento de nuevas revolucio­nes. La Historia está llena de reivindicaciones.

Yo siempre tuve placer de encontrarme con el más irritante adversario p o l í t i c o - r e l i g i o s o , porque m». alma, a Dios gracias, está siempre abierta a la máxima tolerancia. Y si el mundo p o l í t i c o - r e l i ­

g i o s o no tuviese contra sí ooosición alguna que de-l^iese combatir, con lealtad, entonces sus exponen­tes ning^una gloria tendrían.

Reconozco por consiguiente que los d i c t d d o r e s -

' d o l e n t o s , son a la postre grandes tímidos, con­denados en su niavoría al mismo fin que Robes-Pierre. Danton y Márat.

Fué el oroDÍo M... ouien así lo afirmó Dor la r'rensa libre, cuando brillaba en el socialismo co­mo astro de primera magnitud, vaticinando la des- ^

tracción del capitalismo, del papado, de la monar­quía. Y la Historia no se apaga...

Volvamos empero al argumento del presente ar­tículo, teniendo siempre por base la doctrina es­pirita.

H. . . (antes austríaco y católico, ahora ale­mán y luterano), quiere, lo mismo que M... que las madres sean prolíficas, que los ciudadanos tengan excelente salud. Si estos dos fascistas por excelencia, ¡penetrasen clarividentes el futuro, de­berían prever que, si cada uno exige un patricio de t i p o - p a t r ó n , no habrá en un maña.na la confraterni­zación de los pueblos pero sí la... r i v a l i d a d d e

r a z a s .

Y tendremos de nuevo por consiguiente las in­vasiones italianas en Alemania y fas de los ale­manes en Italia, como en los tiempos romanos y medievales. ¿ Cónio podrían empero tener la visión del futuro los dictadores que imponen un s e l l o p e r ­

s o n a l a los hombres y a los tiempos?

Resulta así que, ansiando esculpir, cuales semi-dioses, lá propia imagen en los subditos, no va­cilan ellos en crear las leyes más crueles, hasta cruelísimas, como es por ejemplo la e s t e r i l i z a c i ó n

d e l a s a n o r m a l e s . Este verdadero atentado contra la integridad físico-moral de los infelices, es con­tra lo que nos insurgimos, en nombre, no sola­mente del Espiritismo, sino aun de la propia ci­vilización.

Y dejando a ésta la responsabilidad del acto nazista, discutamos la iniquidad del lado espirita.

i Qué vienen a ser los a n o r m a l e s l

Cuando un César Lombroso, convertido al es­piritismo se condoUó de haber calificado de ta­r a d o s los nacidos de alcoholizados, de epilépticos, los heredo-sifilíticos", etc., a hombres como M... e H. . . no les asiste el derecho de sobreponerse a un César Lombroso de facción espiritual.

Tengo siempre presente el ataque exagerado y es inhumano que la democracia internacional mo­vió a M..., idealizador y creador del fascis­mo moderno, cuando apreciándolo bajo el punto de vista científico-analítico le calificó de a f i o r m a l

a causa de renegar audaciosamente de su pasado

3 ) -

Page 4: IPAXZ - IAPSOP..."O se orienta es porque no quiere, no porque no pueda, lo que justifica lo de la culpabilidad comparti da. Mientras haya voluntades tan abúlicas que dejen timar,

político y de la avariosis que le a to rmen taba . \ ' o

tu í uno de los pocos (aunque t ambién persegui­

do) , que le combatieron únicamente como fascista,

sin preocupaciones sobre su pa sado físico y moral .

.Tampoco me preocupo con el H . . . ex-ausir ia-

co y ex-católico, pero hablo sobre el fascista y el

guillo tinador, que pers igue con su odio a los is­

rael i tas , aun t r a t ándose de un E . . .

U n poqui to anormales lo somos todos , mient ras

vivmios en planetas expia tor ios , como por ejemplo

la Tier ra ; de consiguiente nad ie tiene el derecho

de condenar o exterminar a su semejante sola­

mente porque piensa y obra como bien ent iende .

L a un i fo rmidad en las ideas y acciones es una

imposición que es creación únicamente del jas cis­

mo, p rovocando más t a r d e o más t emprano una

reacción imiverscú ; mient ras t an to es sencillamente

grotesco que a m e d i d a que desaparecen los tro­

nos — surgen los d ic tadores . . .

, A d m i t i e n d o empero los anormales, el Espir i t i s ­

mo prueba que ellos son solamente a lmas en puri­

ficación, t en iendo de consiguiente la civilización

(lo mismo p ro fana , como la religiosa), el deber de

amparar los en la du ra prueba , pero sin j amás eli­

minar los , ni cerrarles el catnino de redención.

¿ E n d ó n d e es que existe el hombre público furo,

con el derecho moral de pisotear sobre la cabeza de

los anormales ?

Yo comprendo el chino que sólo admi te que el

hecho sólo puede ser in te rp re tado y resuelto de

acuerdo con la ve rdade ra pena del Tal ión pero no

comprendo los fascistas del corazón de E u r o p a ,

que en las persecuciones, penas capitales, dest ie­

rros y hambres p rovocadas , etc. , suponen ha l la r el

remedio pa ra . . . hacer pa ra r el sol de Josué . . . .

Den t ro de poco t iempo estos apologistas de la

violencia serán confundidos y ba r r idos por las re­

voluciones populares aun c u a n d o hoy parezcan to­

dav ía a m p a r a d o s por el pueblo.

Como i ta l iano me acuerdo perfectamente de la

ca ída de Borbón en Ñapóles , escapado mi lagro­

samente al regicidio, mientras que tres d ías antes

le ac lamaba entus iás t icamente el pueblo.

P a r a el Esp i r i t i smo no existen por lo t a n t o ver­

daderos anormales, pero sólo cr ia turas a redimir ,

o mejor, a proteger y encaminar hacia un destino

mejor. L a divina ley de las Reencarnaciones se

encarga de reconducir estos infelices a la perfec­

ción absoluta ( i ) .

H e aquí ]iues el Esfiritismo ecléctico en fun­

ción social de defensa de la i n t eg r idad física y

moral de t odo y cualquier ind iv iduo , aun siendo

tarado.

Lugares para reeducación, y si es preciso, para

segregación del convivir social, cuando la ciencia

considera tales cr ia turas como incurables, nunca

empero, la sufresión o iluminación, o la estéril'-'

zación.

Darwin sufr ía de avariosis más que terciaria,

con la a t ax ia locomotriz ; Eur ico Ferr i era hijo de

un alcoholizado y suicida ; Moisés un homicida

y ex te rminador de pueblos ; César un inmoral y

loervertido ; Osear Wi ld e un degenerado ; Napo­

león otro ex te rminador de v idas h u m a n a s ; C - -

I I un soñador de glor ias , etc. , etc.

Pero si la sociedad los hubiese creído merecedo­

res de la. esterilización, j a m á s hubieran esculpido

en el m u n d o una época de cultura, de leyes hu­

mano-d iv inas , de Derecho Romano , de guerras. . -

pur i f icadoras , de tronos en l iquidación, de litera­

tura , e tc . , e tc .

Únicamente el fascismo como derecho del fuer­

te contra el flaco, susti tución de un ind iv iduo so­

bre la conciencia popular , violencia, cinismo, va­

lorización de los medios de coacción medievales

sobre la l iber tad de pensamien to ; todo ello dis­

f razado con la protección d i spensada al e s tómago

hambr ien to , la prol i f ie ldad del nacional ismo, con

base en la horca, en los fusilamientos, gui l lot ina,

etc. ; sólo y únicamente el fascismo en este año

de gracia ( ¿ o de desgrac ia? ) de 1934, es lo que

es Norynal.

Así lo a f i rman M. . . e H . . . , los creadores del foder más alto de los f aderes. A esta bes t ia l idad contraponemos nosotros el Espiritismo y que Dios salve el m u n d o .

M. R. D ' A .

(1) Absoluta en lo relativo, pues Perfección Absoluta en lo Absoluto sólo Dios.—N. del T.

- ( 4 ) -

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Comunicación medianímica escribiente, obtenida por nuestra hermana

y médium R. B., en 12-8-34, en Palma de Mallorca Que sea el dulce y armónico encanto de la in-

umtabie música ceiesriat, ia que un dia pueda ser

oíoa y comprendida , y a s i penetrar sus no tas pa-

eiticas y amantes en ei corazón de mis hermanos

tie la tierra, para que los ojos simbólicos del cora­

ron, üel corazón a la vez, orgánico y íluídico,

Pueüan mirar viendo, no mirar como miran sin

nada ver.

Hermanos en Dios, ¿ cuándo miraréis viendo la

realidad con calma? Entonces vuestros ojos verán

ia verdad de la verdadera necesidad', y haréis el

bien, en nombre de nuestro perfecto Maestro, la

car idad, una faceta, una nota de la par t i tura del

bien y consciente vivir.

Si en la Creación muriese algo, que no es asi,

porque si fuese así, el Increado negaría a su pro-

Pia obra su procreador amor ; pues d igo, que si

'uese así, dir ía que vuestro vivir es una agonía,

es el fantasma de la muerte de vuestro pretérito

y presente semimorir v iv i endo ; fantasma com­

puesto del morbo de vuestras malas obras, de

vuestros crímenes, de vuestras in iquidades , de

"^'uestra muy n o m b r a d a y no pract icada c a n d a d .

L a verdadera música, la música celeste, no sien­

te j amás la v a n i d a d de lucirse, es t oda humi ldad ,

y se da , naturalmente , como natural que es. Al-

"las an imadoras de carne que al Cenáculo vais,

demostrar más o menos una humi ldad . Actuar ,

al parecer, sencillas, y vestir sencillas delante de

vuestros hermanos y un pastor, y después hacer

todo lo contrario, os d igo en verdad ; que no pre­

dique tan to espiritismo quien, después de tan to

predicar, espiritista un a lgo no resulta ser.

Seres de carne, que y a un algo la música os

gusta y os hace vibrar, cuanto más humildes se­

réis, mejor escucharéis e intervendréis, más vibra­

réis escuchando armonía musical, y con asombro

de todos , os d i r é : Quien ha gozado y goza las

delicias de una música produc ida por el sublime

Amor del Increado, la música que los clásicos

cánticos arrancan de un material instrumento, no

es arte, no es belleza, no es armonía, que es pros­

t i tu ida por el vil metal, y menos puede ser humil­

de, al ser su sentir la van idad de ser ga lan teada

y ap laud ida . J a m á s el Clásico de la única música

espera por su obra aplauso alguno, como no sea

el que le b r indan naturalmente el cantar de los pá­

ja ros , el perfume de las ñores, la luz de los mun­

dos que l lamáis en la tierra estrellas, la lluvia

fecundante, el mar can tando alegremente la canción .

de la E t e r n i d a d .

Mas , también os d i g o : dentro el grosero vivir

de vuestro mundo , vuestra música a falta de mu­

sicalidad divina, sin ésta por doquier no faltar,

es música, fa l tada de armonía, y a la vez armó­

nica, al estar rodeados de no belleza, que es vues­

tro mecánico vivir, es belleza, y el ser que j ' a se

ve un algo malo, lleno de imperfecciones, ve a

falta de otra , ve en la música grosera de su mun­

do, algo divino ; se ve pequeño, se d a cuenta que

no es humilde , esto es, que percibe un a lgo la in­

fluencia a través de los acordes de la armonía ma­

terial ; siente el encanto brujo, que diría el hom­

bre, de unas inimitables notas , de una eterna

maestra.

E l alma que sepa es tudiar a nuestra Madre Na­turaleza, cada una de sus múltiples facetas, es una cuerda del Arpa que os dije ; cada cuerda tiene su nota, su canto, instrumento que nunca des­al iña.

Almas hermanas mías, mi experiencia os habla ,

no pretendo veniros a iluminar, quién soy j 'O, pobre ave de vasto p lumaje? , pero si daros , aun­

que pequeño, mi sano sentic.. Aún un algo se emo­

ciona mi alma al dictar así, y es que recuerdo los

instantes vividos en un cuerpo de carne que animó

( 5 ) -

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en vuestro m u n d o , en t ierras de una d o r a d a isla,

d o n d e parece que el pincel de ese Ar t i s t a perfecto,

hubiese puesto sus mejores p in turas en ar te pano­

rámico. ¡ BeUo rinconcito del m u n d o t i e r r a ! . . .

D o n d e gocé, d o n d e sufrí , donde lloré y reí, d o n d e

no amé y amé con del icado y p ro fundo amor,

d o n d e acercando el ins t rumento a mi corazón, en

noches p la teadas , j un to con él y otro ser a m a d o ,

mi a lma en tonaba imperfectamente una oración al

Maest ro Universa l . H a s t a que p u d o mi ser con­

quis tar la l iber tad , c u a h é l ' p á j a r o sin j au la . Y tú",

ruiseñor, que me prestas el amor de tu pluma, ¡ al­

za más tu can ta r ! j Refila aún mejor ! j Alza más

tu vuelo ! Sigue como has ta aquí , pero con más

sed de más al to tu vuelo ser. Bello es tu cantar ,

s igue es forzándote aún más . Sigue, sigue a n d a n d o

por el espinoso y feliz camino del amor, que pron­

to otra no ta de tu canto a favor de la h u m a n i d a d ,

reñ la rá .

¡ Dichosa del a lma que y a puede un algo ser­virse de su joven forma, porque en el m a ñ a n a su premio divino cosechará !

A l m a s del Cenáculo, la música amansa con su

melodía , a las ñeras de la selva, pues formad

c u a n d o os encontréis en la simbólica selva, con

vues t ras ñb ra s de h u m i l d a d y respeto, en tonad

una melodía que os sirva pa ra defenderos de los

a taques , visibles e invisibles.

N a d a más , a lmas quer idas , que cumpláis cada

una con vuestro deber, serenas y t ranqui las , por­

que el a lma que permite que manden en su mente,

en el m a ñ a n a es responsable, porque permite a una

h e r m a n a suya que se envuelva en una responsabi­

l i d a d más , amén la detención de grave responsa­

b i l i dad de su obra por la t ierra.

Que sea el A m o r de Dios , el que os refuerce, pa r a que llegue pronto un día , sin día ser, en el que cada una de vuestras a lmas sea un clásico más , a lumno de un A m o r v e r d a d .

NOTA.—Esta comunicación fué leida en la sesión me­dianímica celebrada por el Cenáculo, el 15 de agosto, en la fuente de «can Garbera», de Rubí, siendo muy nume­rosas las voluntades que lloraron al escucharla.

A poco se manifestó un guia espiritual, avisando que acompañaba a su alma protegida, la que se manifestaría a través del médium parlante que utilizaba él. Por lo que luego pudo claramente comprenderse, sin que nadie dudase en absoluto, se trataba del alma animadora de la médium R. B. que trasmitió en Palma, por médiumnidad escribiente, la infrascrita comunicación, y que en Palma continuaba todavía, hasta terminar los 16 días de sus vacaciones.

Renunciamos a detallar la comunicación parlante, limi-

Dictámenes medianímicos escri-bientes obtenidos al dar comienzo las labores del Grupi to de la Paz

N o h a y efecto sin causa y por lo t an to lo que

le acontece al he rmano por quien ped í s y ofrecéis,

debe tener la suya .

Efec t ivamente , existe una aproximación, pero

no es persecutoria en el sent ido que podr íamos de-

'cir , 'en vuestro lenguaje, mal igna . Se t r a t a de un

caso muy corriente hoy en la t ierra, o sea, aquel

en que un desencarnado ignorante , con lazos crea­

dos de s impat ía con otro ser hoy en carne propia,

se le aprox ima de cont inuo sin idea de persecución

a lguna , y avasa l l ándo lo en momentos , aunque sin

proponérselo, le hace hacer y decir las ex t ravagan­

cias que la inmensa mayor í a sólo pueden compren­

der acep tándolo por loco.

At rae remos al a lma que se aproxima, y que el

he rmano le dé dirección en el sent ido de que a pe­

sar de aproximarse por una ley de s impat ía , como

ésta va envuelta en la carencia más absoluta de

conocimientos espir i tas , le perjudica g randemente

por varios motivos , y que ante Dios se hace res­

ponsable de la per turbación del ser hoy en car)ie,

que él no ignora , y de sus familiares en par t icular .

D a d comienzo y a si es vuestra vo lun tad .

D o s práct icas de paz en esta sesión, son el fruto

de vuestra y nues t ra actuación ante Dios .

A l primer ser, un a lgo le reforzará el t r a ta ­

miento práctico sumin is t rado , y al segundo y pese

a su g r a n ignorancia , un a lgo le servirá lo escucha­

do y sucedido para hacerle es tudiar y un algo

pract icar .

Cer rad pues y a sesión satisfechos de la realiza­

da labor, y , al en t regar vuestras formas al descan­

so, v ib rad en sanos y f ra ternales deseos de rela­

cionarse con ambos seres, para y por la paz.

Que la d e nuestro P a d r e sea la que siempre rei­

ne en vuestra vo lun tad . H a s t a s iempre.

. tandonos a relatar a todos aquéllos oue no les fué po­sible gozar de aquel puro momento, que lo fué de gran estudio y de ultra emoción, llorando el médium o sea el ser que se estaba manifestando, y la mayoría de los pre­sentes que pudieron convencerse una vez más aún los ma.s incrédulos, que para el amor de las almas no existe la distancia, m es valla el animar carne

- ( 6 ) _

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C © IL A IB o IR A I N ID o

h

Como siempre, placentera, aquí me tienes. Na­

da en concreto me pides , como no sea lo de siem­

pre, que te dicte si es mi vo lun tad , en bien de

nmchos. . . Pues bien, sí, en bien de muchos te

"•oy a dictar , aunque la mayor í a de esos muchos,

°y, no nos habrán de poder aceptar el fruto de

nuestra unión, o sea el tú escribir y yo dictar .

^omo sé no ignoras , la ley del olvido es ley

de carne, y ello determina que el encarnado no

pueda recordar, normalmente por hoy', escenas vi­

vidas en otra carne y otra v ida de relación física ;

sm embargo , conocimientos no te fal tan n i t am-

¡30C0 comprensión, para asimilar te ráp idamente lo

que siquiera sea fugazmente, te pueda describir.

Imagína te un numeroso grupo de hombres y

umjeres que, bajo la ag lu t inante de un ti tulo o as­

piración espir i tualista, se reúnen en una c iudad

del mundo tierra, dispuestos , al parecer, a marcar

pautas para vivir mejor la v ida de ahora en ade­

lante, o sea a vivirla muchísimo más diferente de

la forma en que la v i v e la t i t u l ada h u m a n i d a d

culta y m u y civil izada.

Con el ñn de conseguir sus propósi tos , • han

lanzado a los cua t ro vientos del planeta, y en va­

nos id iomas como es na tu ra l , el anuncio de la

tal magna asamblea y sus regeneradores propósi­

tos, de los cuales se han impreso los temas , que,

como es corriente a d iar io en el m u n d o , luego es­

tud ia rán ponencias, las que formularán d ic táme­

nes, q u e someterán a la discusión y aprobación

del pleno, e tc . , etc.

• P a r a realizar ta l por lo visto enorme labor, han

presupuestado cerca la docena de d ías , y aunque

ia inmensa mayor í a de todos los asistentes, sa-

'^en ya , poco más o menos, cual será el acuerdo

- recaer, como se lo saben también muchísimos

^ u e a tal reunión no asis t i rán, es lo cierto que ni

uno solo así se atrevería a afirmarlo.

Vistos los preparat ivos , diremos a vista de pá-

.'aro, resultan la mar de pintorescos por muchos ;

motivos, pero, de j ando de l ado todos aquellos

que es mejor para los encarnados ingenuos que no

lleguen a conocer, te d i ré que me causa .pena , el

ahinco con que se organizan fiestas y agasa jos fí­

sicos s u m a n d o más la c a n t i d a d de éstos y aqué­

llas, que las labores sub l imadas al parecer por^

los enunciados , que se han de discutir y aprobar .

L iega el momento de reunirse los convocados,

y desde aquí los contemplo sin velo a lguno (ni por

iuera ni por dentro) y al verles e n d o m i n g a d o s to­

dos , con sus mejores t rap i tos , ellos y ellas, me

acuerdo de Jesús . . . y me sonrojo por ellos. Al

en t rar en acción, todos los rostros llevan el sellc)

de una alegría, de una satisfacción, que contras ta

g randemen te con la preocupación interna que rei­

na en la maj 'or ía de ellos, en rea l idad de v e r d a d .

i Cuántos son que su preocupación dominan te

es la de quedar bien como a orador ! Si vieras

a lgunas pobres voluntades s i tuadas frente a un

espejo, e s t ud i ando el mejor gesto y pose que pue­

den adop ta r para lucirse bien y obtener muchos

ap lausos . . . te pasar ía lo que me sucede a mí, bien

lo sé, que una p i e d a d infinita se apoderar ía de tu

a lma, al ver a a lmas viejísimas que han promet ido

esta vez por la t ierra vivir la v ida expia tor iamente

y, por t an to , en forma bien d is t in ta de como la

viven los demás , v iviéndola a pleno remolque del

civilizado m o d o que la vive la suicida humani ­

d a d .

Siempre ocupando mi lugar para observar el ir

y venir de ta l f raternal hormigueo, \ cómo sufri­

r ías al ver al final de cada reunión de la índole

que el la h a y a s ido, el chismorreo y gran murmu­

ración que se produce , en todos ellos, sa lvando el

g r a d o respectivo a lcanzado, cuanto a ca l idad y

c a n t i d a d , sin perjuicio de luego al volverse a ver

fingirse la mejor s impat ía , e tc . , ¡ ¡ n o fa l taba

más ! !

Cuán tos afirman en voz al ta , muy al ta , para que

se enteren todos , que en ta l o cual pun to coincide

exac tamente con fulano de ta l , cuando la rea l idad

ante Dios y ante los que vemos claro l ibres de la

carne, es que opina completamente diferente , ¿ que

por qué no son s inceros? . . . Pues , sencil lamente

te diré, porque no ignoran que si in tentan defen­

der su pun to de vis ta ante el de fulano de ta l ,

que es una figura internacional , e tc . , se q u e d a r á

solo y en r idículo si lleva la cosa a votación, que­

d a n d o an te los asamble ís tas como un infeliz, pero,

en cambio, si g r i t a muchas veces su coincidencia

con la ta l vo lun tad físicamente prest igiosa, le ten­

d r á n t odos por una mente despe jada y as i s t ida

- ( 7 ) -

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EN T I E M P O S D E LA INQUISICIÓN

* Una « c e n a de lof tormentos de la Inqai l ic ión en Francia

por influencias elevadísimas, e tc . , ¿lo ves claro

ahora, v e r d a d ? L a terrible ley del «qué di rán»

en funciones.

O t r a cosa que verías clarísima desde mi a ta laya ,

es el consultar textos más o menos espiri tualistas,

para poder colocar en los discursos, fingiendo im­

provisaciones, citas de fulano de ta l o cual, que

les dé barniz siquiera de erudi tos . L a s víct imas

de ta les consultas, somos unos cuatro o cinco, si

bien una de ellas lo es en una proporción enorme

sobre los demás, ya que cuanto más se cite a di­

cho autor, jj/rís científico demostrará que es el ora­

dor, etc.

A! llegar aquí, te añadi ré que también desde

mi sitio te sería facilísimo el seguir la estela de

¡os que más rebullen, y en ella estudiar cómo vi­

ven la v ida cuando no la viven como estos días

en un escenario permanente, y . . . en la mayoría

de los casos tu p iedad, segura estoy, habría de

engrandecerse, al ver tanto fariseísmo entre lo que

Lo« preparatlToi para el acto de ejecución, en ana ciudad itttll»"*

se predica y lo que antes y después se practica,

y , acepto conociéndote quien fuistes y hoy eres,

que pasar ía ante ti el recuerdo de aquel espirita

verdadero , incomparable, único, que t an bien co­

noces, que exist iendo en la tierra, s inagogas , tem­

plos, usos, costumbres, rutinaciones que en su

conjunto marcaban la civilización de la época, él

vivió a diar io, siempre, en t odo instante y lugar

que se encontrase o le llamasen, su vida exacta­

mente igual, o sea aquella que prometió al Padre

vivir, para da r ejemplo a los demás.

Por eso bien sabes que su exigua v ida física fué

una constante rectificación de la manera de vivir

de los demás, acudiendo ya de niño al templo

y s inagogas , no para fingir de acuerdo con el

pensar y definir de tal o cual prestigioso sacer­

dote o rabino, sino para en todos estos sitios de­

mostrar que estaban envueltos en el error y en el

fariseísmo, y de aquí sus públicas 3' al parecer

agresivas anatemas contra tantos y el arrojar mer-

"El quemadero", cuadro de Franz Kasper Huberl Vlnck "£1 tormento del agua", cuadro de Franz Kasper Hubert Vinck

- í 8 ) -

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E N T I E M P O S D E LA I N Q U I S I C I Ó N

La proces ión h a d a e l s l í ío en que se ha de celebrar el «ato de fe

caderes del templo y . . . pa ra qué seguir, ¿ v e r d a d ?

Si, en ta l desfile, tú que cual yo y todos los que

ya nos hemos d a d o cuenta que sólo viviendo la

v ida como la vivió él la viviremos bien, la com­

parar ías como la viven t odas las voluntades de la

tal reunión, y en momentos te sentirías con ver­

dadera sed de gri tar les lo de los sepulcros, en

.o t ros , otras gloriosas parábolas cr is t ianas, y , en

conjunto, segura es toy que har ías como yo , esto

es, elevarías una plegar ia al P a d r e , p id iendo por

los que t ienen ojos y no ven, tienen oídos y toda­

vía no quieren bien oír.

No , mi buen hermano , entristecerte bien sabes

que no lo debes hacer, que esa ley no d a progreso

y debil i ta mucho a t odo buen luchador .

No olvides ni un ins tante que tu labor es y ha

de ser si quieres esta vez cumplir, de incesante la­

bor y dolor, pero el úl t imo siempre superado para

obtener buen fruto en el sufrir, por el firme pro­

pósito de todav ía luchar m á s y mejor, esperándo-

Un auto de fe en la p l a z a Mayor, de Madrid

lo todo , de todos , pa ra con la a y u d a de todos ,

mejor progresar y mejor a y u d a r a muchos, y a que

tú no ignoras que en la t ierra los detractores son

los que más nos a y u d a n a progresar , aunque ellos

en su incomprensión y pobre ve rdad acep tada se

figuren lo contrar io .

Bien, te rmino de d ic tar te por hoy , segurís ima

que te he d ic t ado t ema que mucho te ha rá es­

tud ia r , pero res ígnate , que al leer nuestros míse­

ros renglones, no serás tú solo, y a que cavilarán,

negarán , e tc . , muchísimos más . . .

¡Atención! Aspirantes a naturistas, incluso los que ya naturistas se figuren ser. Jamás introclucir en vuestro cuerpo, substancias que no sean naturales de verdad. Apartaos de todo pretendido médico o instructor natu­rista que con ei pretexto de curaros os recete o aconseje el consumo de "productos naturistas", que se expenden en las llamadas "casas de regímenes curativos naturistas" y demás explotadores y criminales embustes, hoy tan en uso.—MACROCOSMO.

El casti l lo de Trían a , en Sevil la, donde estaban las cárceles El tormento de l potro Fois. Vidéá

- ( 9 ) -

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sil l i ^ a í ) e r o B « í í a t o í>c toto c $ d í J t s t r i i o p o r £ í n í u í o

Carra dirigida ai i^enaíia

jrabríciu9^ubltus£mtulu». ^ ^ ^ ^ V

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rcí .-r,T.iam>nt.- míKÚV. p u W i u * «cntulus .

' i r

Comunicaciones medianímicas parlantes, obtenidas en el Cenáculo el día 31 de Mayo de 1934, por el médium B... en la sesión dedicada a Jesús

Muy buenas t a r d e s :

N o es que realmente h a y a ninguna necesidad

de mi cooperación, ni hab lando a través de este

quer ido cuerpo ni tampoco en lo de petición vibra­

toria, a los efectos que han pronunciado por re '-

teración, hace un instante, sus labios. No, no hacp

falta. Sin embargo, n a d a me cuesta daros ejem­

plo de cooperación, de engarce y de unión frater­

na. Os bastáis para hamar , no a esa alma maestra

que en un cuerpo se l lamó Jesús, sino de otras

muchísimas superiores también, porque sois, somos

todos hermanos y del Creador para abajo somos

iguales y tenemos todos los mismos deberes entre

sí que cumplir, s iendo el mas principal el de pres­

tarnos mutua asistencia. Entonces el derecho de

petición lo tenemos todos , no me necesitáis, pues,

a mí, pero no necesitarme a mí no quiere decir que

estorbe ni sobre que yo, contestando a vuestra

l l amada , que en el fondo quiere decir un algo hu­

mi ldad , no la h a g a buena y me sume y coopere co­

mo un átomo más, no como un factor de g r ande

eficiencia, no lo creáis, como un átomo más en

vuestra colectiva petición. Sí, y o me voy a juntar ,

pues, a la demanda , pero antes no os diré ni una

pa labra del d ía Corpus ; dejo el tema íntegro al

Maestro, si lo quiere tocar, pero antes sí os diré

unas brevísimas frases que os conviene escuchar.

El peligro más g rande , el inconveniente más t ras­

cendente para las práct icas de la méd iumnidad

parlante es que el audi tor io sea muy numeroso de

carne, porque siendo el término medio del nivel

encarnado muy grosero todavía en este mundo , a

mayor número de encarnados que se junten, mayor

dificultad para el médium que tenga que actuar,

y para el ser que le tenga que manejar . \ Qué poco,

qué poco sabéis lo que es menester para practicar

una verdadera práctica de méd iumnidad parlante !

Vosotros no veis más que el médium cierra los

ojos físicos y que habla , y que h a y un ser que le

hace hablar , y aquí os paráis , y a escuchar. Pero

no sabéis, ni los pre tendidos científicos, lo que en

real idad se necesita practicar para que la médium­

n i d a d par lante sea un hecho en real idad ante la

d iv in idad , sin mezcla del subconsciente del mé­

dium, sin mezcla insana astral , sin eclipses por

ataques invisibles, y ésto, que es mucho, y muy

grande , y muy delicado, aumenta todavía en el

caso presente, suponiendo de que también hoy el

alma que se invoque luego pueda corresponder a

la l lamada , por merecérnoslo nosotros. Pues bien,

suponiendo que así fuese, en un caso así aún acre­

ce el peligro, los inconvenientes, los obstáculos, y

se hace muy difícil el poderlo realizar. Cuántos os

creéis que al invocarse un ser así, el ser viene aquí ,

se posesiona del cuerpo del médium, y por lo tan­

to que mientras dura el parlamento aquí está. Por

eso, aquellos fanatizables, que siempre los hay ,

también hoy contemplo algunos entre vosotros, in

cluso af i rmáis , los unos det rás , los otros encima,

los otros a la derecha (la manía de la derecha del

- ( 10 )

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médium), veis, ¡ no fa l taba más ! veis a Jesús, y

yo os digo que en esos casos lo que os figuráis ver

no existe aquí, no está aquí . Pensad que, así como

un rayo del sol aglut inante del sistema planetario

vuestro de hoy , en la velocidad con que se ' t ras lada

un rayo de luz, que por científico la elimino en­

tre vosotros, pues bien, el sol, con su núcleo in­

candescente, el sol no desciende, no se posesiona

de cada cuerpo de por sí para darle aquel rayo,

aquellos subrayos que sean menester para vivifi­

carlo, darle calorías, dar le energía, darle v ida en

general, sino que desde su sitio le da lo que es me­

nester. Asimismo, esos seres que bien pueden com­

pararse y a con todos nosotros, y sobre todo con

vosotros los encarnados, a un sol, al recibir desde

el sitio donde se hal lan, al recibir la l lamada, sea

en un mundo, sea en el espacio, sea en un sol, des­

de donde se hallan por años y años de luz, que

digan vuestros astrónomos terráqueos de distancia

en que se encuentren! lejos, d e donde se hallen, re-

Pito, les basta dirigir , enfocar su inteligencia y

amorosa voluntad hacia el núcleo de la l l amada .

Ven en el núcleo, en el grupo, si h a y alguna mente

que puedan utilizar por escribiente o par lante , y si

así es, fijaos bien, desde donde se encuentren,

focan cual un foco eléctrico de la t ierra foca su

cono de luz en un sitio de terminado u otro. Pues

l^ien, el ser en cuestión foca por su voluntad inte­

ligenciada, amorosa, aquella mente, aquel cuerpo,

lo abriga, su enlace forma todo aquel proceso d i ­

fícil de explicar en vuestro léxico, mas difícil He

comprender en vuestra comprensión, para que en

Verdad se pueda realizar una práct ica de medium-

m d a d parlante , y la sesión mediumnímica es un

hecho.

¿Por qué aumentan las d i f icul tades? ¿ P o r qué

hay más peligro ? N o es difícil esto de compren­

der. .Si h a y peligro o inconveniente, es tando el

ser aquí, calculad el que habrá en los millones de

trillones, de sixtrillones de kilómetros, o años de

luz, a través de cual dis tancia el ser foca sus rayos

mtelectivos amorosos, los intentos que habrá de cor­

tarlos, de desviarlos, de entrelazarlos con otros que

vengan a mixtif icar, y sobre todo creyendo des­

abr igado al médium, los a taques que el méd ium

está expuesto a sufrir, subconscientes mentales de

lo que l lamáis la sombra, etc. , etc. Algunos de­

cís : ¡ Ah ! pero Dios sobre todo . ] A h ! pero un

alma como la d e Jesús es capaz. . . ¡ Pobres almas

- C 11

queridas ! Dios, que todo lo puede, no hace más

que lo que debe, y lo que debe hacer Dios pa ra

dar ejemplo a sus hijos es respetar su voluntad,

que para eso les dió libre albedrío o l ibertad. Así

Dios lo permite todo , porque todo lo que se pue­

de realizar dentro lo por él creado sabe que al fi­

nal del ciclo evolutivo será pa ra el Bien. L o per­

mite todo . Entonces , si lo permite todo , si el mal

tiene l ibertad, eso de que Dios y un alma como

Jesús . . . ya veis que el a rgumento q u e d a en nada ,

entonces el peligro, ¿ qué será, pues, preciso para

evitarlo ? He aquí la misión del audi tor io . H e aquí

lo que es menester que tenga el médium. H e aquí

10 que es menester que t enga el a lma an imadora

del médium. ] A h ! Os creéis que es lo mismo una

práctica de méd iumnidad parlante invocando un

alma en v ida que fué de su categoría, a esas mo­

j igangas suicidas antiespíri tas, que también no ha

mucho exponían ante vuestra consideración estu­

diosa sus mismos labios que ahora hago hab la r?

i Media un abismo, almas, de una cosa a otra !

Allí se regodean en l a -p ia ra de su ignorancia fa­

nát ica estos pobres seres, has ta que puedan des­

pertar ; aquí se busca un algo consciente; se bus­

ca ser más consciente, y dentro de ese ser más

consciente se busca cada vez prestar un poco más

de u t i l idad a la he rmana H u m a n i d a d . ¿ Q u é nece­

sita el a lma del médium ? Tener conquis tada en otra

vez de su historia de alma lo menester para que

un ser de tal categoría la pueda eficazmente uti­

lizar. ¿ Qué necesita su f orina o cuerpo de hombre,

el médium físico ? Necesita el plano mental , tenerlo

ya en condiciones también pa ra poder ac tua r :

equilibrio, ponderación, armonía , tener muertas

ciertas leyes, amor t iguadas otras en práctica na­

ciente por lo menos, la de humi ldad e inmutabi­

l idad , y cuando se reúna este conjunto consciente

y anímico, todav ía hace fal ta que el audi tor io de

carne sepa cumplir con su deber, c o a d y u v a n d o pa­

ra ser. merecedor. L o primero que os aconsejo a

todos es que os recordéis que estáis en una sesión

espiritual, que no estáis en un cine o en un teatro

o en un cabaret , porque de eso que acabo de nom­

brar , al misticismo de una sacristía o de un templo

católico o del que sea doctr inar io dogmát ico

ultra-material , med ia un abismo. No , yo no os

p ido una fanát ica atención ; y o no os p ido un

misticismo a ouirance; yo os p ido una serena

atención, una fraterna unión y un quietismo de los

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cuerpos. ¿ Por qué moverse t an to ? ¿ Por qué cam­

biar t an to de s i l la? ¿ P o r qué ir a beber agua a

cada ins tan te? ¿ Po r qué ir a cada momento a otro

sit io, quizá sin g ran necesidad en ley de comodi­

d a d ? ¿ Por qué ? Descontemos las ve rdaderas or­

gánicas necesidades , que son fuerza mayor , pero

a ú n éstas pueden hacerse sin ru ido , supr imiendo

movimientos , ru idos de p i sadas , con una respetuo­

sa atención mental , l amen tando el tener en aquellos

momentos que molestar a los demás . ¿ Qué pasa con

la p iedra que se t i ra en un l ago , cuya tersa superfi­

cie parezca de cristal ? Por pequeña que la piedrecita

sea que tiréis, ¿qué pa sa? Que rompéis el cristal,

"que a l rededor de la p iedra , de la her ida que ha­

béis hecho se forme como un halo , como un círcu­

lo, y este forme otro, y va o n d u l a n d o y corr iendo,

y llega has ta los bordes def lago, q u e d a n d o per­

t u r b a d o por la piedreci ta agresora aquella t o d a la

superhcie l íqu ida del lago y la que no se ve tam­

bién. P e n s a d que el que habléis al vecino, el que

le deis con el codo, el que os mováis de la butaca a

cada ins tante , que vais a da ros la comod idad del

a g u a a cada ins tante , será no la piedreci ta , la pie-

d raza que rompa el cristal terso y un ido que de­

beríais formar el audi to r io que tiene n a d a menos

que la pretensión de que venga su Maestro, su

esencia por lo menos, su influencia, desde donde

se halle, a i luminarnos a todos , a enseñarnos una

vez más cómo hemos de vivir la v ida .

Poned , pues, de vuestra par te lo que muchos

l lamaréis el sacrificio de estaros quietos, y así

cooperaréis a lo que el a lma del méd ium y el cuer­

po del méd ium van haciendo, queramos formar

aquel conjunto armónico lo más posible a l rededor

de este ag lu t inan te de carne, pa ra que la l l a m a d a

p u e d a ser a t e n d i d a y por lo t an to la ignoranc ia

t oda i luminada , y ahora adver t idos y a , ahora ,

d a n d o sat isfacción a la d e m a n d a de esta a lma, de

esta mente y de a lgunos más de vosotros , t a m ­

bién y o elevo mi pobre pensar y sentir al a lma que

animó el cuerpo del Crucif icado por la ignoran­

cia te r ráquea y le d igo senci l lamente : Her­

mano , Maes t ro , d o n d e te hal les , ¿qué im­

por ta d ó n d e ? , eh el nombre de Dios , que n o s creó

a todos , por amor a esas almas que en la carne

tengo el deber de aconsejar y un algo dir igir , su­

m á n d o m e a su d e m a n d a , a su neces idad, si crees

•que existe, a sú d e m a n d a , te d igo : ¿ Quer rás t am­

bién hoy d a r n o s a t odos una chispa de tu expe-

riencia de este m u n d o que fué para ti un gran ta­

ller ? ¿Quer rás darnos también hoy una prueba

de tu amor ? Si es así, que Dios te lo premie, her­

m a n o . Si por falta de merecimientos en los peti­

cionarios no pudiera ser, date por agradecido tu

in ten to , aunque no lo hubieses entonces podido

realizar. Nosotros pedimos y en Dios nos afian­

zamos, nos declaramos ignorantes ante t i . ¿ Qm* '

res venir a i luminar nuestra ignorancia ?

. . .S iempre el mismo, sin dejar de progresar .

. . .De acuerdo. Que E l te lo premie.

. . .Así será.

N o desunáis vuestra atención, a lmas con carne,

no os fanaticéis, no queráis ver lo que no podréis

ver. Cedo lentamente mi sitio en este cuerpo, para

que sin perder el t rance otra influencia muy su­

perior a la mía lo pase a ocupar.

. . . . • . fConiinuiívá)

I P I E N S A X M I I I E I ^ I T O S

E l amor t odo lo sublimiza y eleva.

íí -S Si

A m a r es sufrir , mas qué impor ta , en el mismo

dolor h a y goce ya que ello nos demues t ra qus

tenemos sent imiento, que tenemos corazón.

. A^ivir sin amar es vivir mur iendo .

as «

¡ Bend i to sea el sent imiento que une a las al­mas en el más hermoso y dulce de los lazos, el amor !

T a l es el poder del amor, que a su influjo, lo

que nos parecía y u g o insoportable se convierte en

cadenas de pe r fumadas flores.

» a íS

E l amor ve rdadero , es un sentimiento tan su­

blime y divino, que los. humanos lo comprende­

mos m u y poco t odav í a . .

Cuan cierto es lo que di jo Aristóteles : « E s me­

jor , y más dulce amar , que ser a m a d o . »

H A D A L u z

Abr i l , 15-1931;

12 ) -- (

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Comunicado medianímica escrivent... peí médium S. •La vida és amor, l ' amor és perfecció, la perfec-

Ciü és harmonía , i d m t r e d ' aques t s tres aspectes,

essent-ne tan sois un, jo vine, essent-ne pobre i

petit germá, a dar- te per pr imera vegada ei que j a

la estona, has pogut de mi captar .

-La carn j a no em l a nosa, la meva vista no es

para tan sois en les apanéncies , essent-ne pobre, j a

no m ' e n g a n y a la forma ; dones bé, jo que fins no

i a molt havia estat un a imador com ho sóc encara,

Si bé avui és un gran mes elevat, vaig, com he di t ,

esser un a imador de l ' a r t , un ar t is ta que a l 'apreci

deis humans ha deixat estela d m t r e el cant .

Pobre de mi ! Qué pet i ta seria la meva tasca si

tan sois s 'hagués recios d m t r e d 'aques t aspecte

l ' a r t !

L ' a r t és ha rmonía , pero dint re l ' a r t hi ha d ' ha -

ver-hi el sentir, el veritable sentir, smó, és com

una rut inar ia execució musical, molta destresa,

molta finesa, pero bu ida del veritable sentir, l 'ar-

rel emotiva, no vibra, per t an t no és mes que una

execució sense cap mes a t ract iu .

Jo , dmt re els aspectes de la v ida , va ig sembrar-

ne amor tal com vaig saber, dones encara que va

ésser petit avui encara em fa gaud i r , potser us

diré que molt mes que en la par t d ' ha rmon ia .

A h ! Animes d ' aques t casal, ¡ quan es gaude ix ,

quan veri tablement vibra quelcom 1'ésser, i al vi­

brar escampa la Uavor que tenint per origen l 'a-

nior, el seu fruit no t i n d r á que fer-ne mes que ger-

nranor !

Jo vaig viure d int re diferentes facetes de la

Vida, de cara a la veri tat , no era en el que hi cap

el nom egoísta , pobre de mi, l ' amor a l 'a rbre frui­

ter, que allá, en aquella vila ca ta lana , va ig establir .

Penseu que el meu ésser gaude ix , sí, de veri ta t .

Voleu mes bonic símbol, can tan t a la v i d a ? Voleu

que sia mes ver i table , ' mes real cantant al fruit i

cantant p l a n t a n t ? Animes que j a compreneu la

repercusió certa de la v ida , es tudien en mi, avui

que la llei n i ' ha apropa t a la ment que fa ig es-

' criure, es tudien en una tasca, no l ' imiteu, mes sí us

diré : p lanten can tan t que tot és v ida , i jo us dic,

no es fa pas res, dones els plangons amb mes bons

cantants fan mes f lorida. Absorviu el símbol d ' a -

quest cant que no té fronteres, que no crea par t i t s .

que a la vista can ta en el símbol de l 'a rbre florit.

A h ! Si sabessiu el qué em fa sofrir, al veure

que recordant la meva obra, aques ta pobra huma-

ni ta t , aquests pobres germans de la térra cata­

lana, que allá, encara no fa moltes hores encenien

de paraula el meu record , un sens fi de mots bri-

l lants , pero jo que no miro el que diuen els ilavis,

que llegeixo dint re els cors, us t inc d 'ésser sincer,

que poc em féren gaud i r , imitar , eng rand i r , por tar

a terme la meva tasca, quines peroracions, quins

ademans , quins crits, exci tant els ánims del poblé,

pobres germans , práct ica de fariseisme, einbolca-

llant-se, mes i mes, pobres desgrac ia t s , no com-

FRANCISCO VIÑAS

que fué popular tenor y el fundador en el pueblo de

Moya, de la Fiesta protectora del árbol trutaí

preñen que la tasca es segueix amb esforg i sacri-

fici, i no a m b la t rompe ta de l 'eloqüéncia, alceu

la mi r ada , si, sense aba ixa r els ulls, no siguen mes

hipócrites, alceu els cors, enceneu-los a m b l 'aspira-

ció sana d 'es tabl i r la germanor , a iman t és com

es p lan ten els bons planqons que ells, a no t a rda r

molt , dona ran la flor, i després, fruit de perfec­

ció, no és la par la qui instrueix i regenera, és la

práct ica la veri table eina que us fará gaudi r , no

aquí , en aquest mon térra , sino ací a l 'etern destí.

¿ Quin d ia será que de ixarás les teves rut ináries •

p rac t iques? Quin dia cercarás al respecta: sém

bra r? ¿ Q u i n d ia esperes a g a f a r l 'eina i ana r en-

davan t , per obrir-te pas? ¿ N o veus que la v ida et

cr ida sempre? A ella tens de mirar , no a la fosca

- ( 1 3 ) -

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i tenebrosa obra que tots , uns mes que altres aneu

i várem sembrar .

Si jo per la térra a ra estigués, no seria igual

que va ig ésser ; la meva tasca canviaria, si bé seria

de millor p r o f i t ; avui comprenc la v ida en un

caire mes en la i r a t ; avui el meu ésser vibra sentint

l ' ha rmonia de l 'univers.

¿ Qué son les harmonies que Wagner , per la tér­

ra crea, ni tots els mestres dintre l 'ar t m u s i c a l ? ;

si escolteu les harmonies siderals, s 'esfumen aque-

lles com per encant.

Animes de la térra, no adoren, no, que jo no

cerco les flors mes xamoses, ni de mes bonics co-

lors ; jo cerco dintre els humils un caliu, dintre els

infants una Iligó, dintre la v ida l 'eterna cangó per

enlairar-me amb perfecció. Amor és el que tens

d 'aspi rar , acumular, home de la térra,, deixant a

par t , el que sigui inconfessable i envolcallador,

mirant Taurora d 'aques ta vida, que no castiga, si

bé amor dona ; alceu la vista a mes algária, alceu

el cor, que jo , petita flor de la vida, us dono la

meva esséncia i el meu pobre amor.

I a vosaltres, arbres que formeu dintre la hu­

mani ta t branques de fruit, que ben madura t , quan­

ta energía, quanta veritat arreu donaras , no üs

deixo, no, també m'apropo a estudiar . Si sóc tan

pobre dintre el gran que tinc d 'ésser. . .

N o US deixo, no ; en tots moments amb vosaltres

estudio, quant m'heu servit per esclarir el nreu

e s t a t ; ací he rebut no la llum s a g r a d a , perqué ella

r anima la porta des que neix, ¡nes si m'haveu

dona t la suau harmonía que m ' h a fet comprendre

millor.

No us perdo mai de vista i quan us veig dintre

vostra petitesa cercar l'esséncia i donar amor, quan

em feu estudiar i comparar , mes valor té davant

de Déu la vostra pobresa dintre l 'Ar t , que aquell

dolí que vaig donar a la humani ta t .

No pareu, que .promet moltes coses el vostre ar­

b re ; és l 'arbre on s'hi poden reforjar els, cors, do-

nant-los-hi vida, que és amor.

Grácies coráis us dono, i a tu, brau hortelá, qü^

saps plantar plangons, i també saps esporgar ,

dono la meva vibra, pobre i sincera d 'un germa,

que per la térra fou cantor.

Amor és vida, la v ida és perfecció, la perfecció

és harmonía , i tots tres punts son un sol punt i en

ells hi ha la meva eterna a sp i r ado .

helénico en R U I N A S D E H E L I Ó P O L I S . - D e H e l ió^olis, la celebérrima ciudad del sol, fruto del genio be tierra siria, só lo cjuedan unas ruinas ( ue el t¡em|50 va disfiersando. E,n acjuel lugar existe actualmente un villorrio

de unos dos mil babitantes

- ( 14 ) -

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¿ a ohra no es más cjue una charla Je amistad entre los cuatro cjue ^ '^"P'l^^^ritan, y exponiendo caJa uno su manera de sentir respec-

'o a/ Cena'cu/o c.El Progreso del Alma», dando todos su punto de mira se¿ún su manera de ver.

(Continuación)

F- — A mí me va admirable , J . Ya sabes que

soy pa r t i da r i a de la obra por medio de la activi­

d a d , no soy oveja ciega ni tampoco a to londrada ,

soy a m a d o r a , en mi g r a d o , de todo lo que reali­

za el Cenáculo.

M. —• ¿ D e t odo ? Me parece que concedes de­

mas i ado .

F . — N o concedo demas i ado , todo me gus ta ,

lo que el Cenáculo realiza, a pesar de no gus ta rme

en varios puntos lo que hacen los que concurren

a él, pero , ¿ q u é os parece el sentir que J . h a ex­

puesto ?

S. — A mí me gus ta , si bien sé que pa ra rea­

lizar esto que , así , en su decir, ha expuesto , se

necesita constancia, vo lun tad y mucha conciencia

de lo que se ha de hacer, sab iendo a dónde se de- -

i e l legar.

J- — E s t a s son las her ramientas que, a querer,

podemos util izar, hoy las tenemos en pequeño des­

arrol lo , a más esfuerzo, más y mejor las sabemos

manejar .

i^í- —• Sí , J . , sí, así lo comprendo que es y h a

de ser nues t ro anhelo, sería lamentable que lo que

hoy avanza a t ravés de t a n t o esfuerzo, tuviera que

der rumbarse f a l t ando el maes t ro .

E . •— Sí, hemos de querer engrandecer lo a la

vez que dar muest ra de lo que es el Cenáculo, « E l

Progreso del A l m a » , el que t an to es incompren­

d i d o , pero esto no impor ta , la práctica de nos­

otros ha de esclarecer el parecer irreal del p rofano .

J . — Bueno, ahora tú, S. , ¿qué concepto y as­

piración es la t u y a ?

S. —• Mi concepto, mi aspiración, mi anhelo es

el de semilla del sembrador que, vo lando al viento

del amor, a y u d e a engrandecer la hermosa cru­

zada .

Mi anhelo, acep tando lo de J . , es el de ver a los

a lumnos del Cenáculo conscientes, d a n d o buen

ejemplo, s iendo, a pesar de ser pequeños, carteles

que demuest ren es tudio , que ex t i rpando el fana­

t ismo, la lepra infecta, enseñen la c la r idad con

opt imismo, v iendo sólo una cosa que detiene, que i ciega, que obstaculiza, y e s : el incumplimiento del !

deber , sombra que hace envolver, que ciega, y que,

por lo t an to , envuelve al ser. I

H e m o s de querer, así yo creo, ser opt imis tas , |

anhelantes y defensores de la f ra te rn idad y jus­

t icia, por medio de ella misma, no ser los preten­

ciosos ni los cientíñcos, que si bien creo que en to­

do se ha de es tud ia r , m á s prefiero la práct ica sua­

ve, pero intensa, del eterno verbo a m a r ; yo creo

que es el pun to card ina l , el sol eterno que br i l la

con vivo fulgor, pues a mi ver, sólo el amor disi­

pa la ignorancia , y a t ravés de su práctica, se co-

- ( 1 5 ) -

Page 16: IPAXZ - IAPSOP..."O se orienta es porque no quiere, no porque no pueda, lo que justifica lo de la culpabilidad comparti da. Mientras haya voluntades tan abúlicas que dejen timar,

noce la eterna ciencia, que unida al amor hace al

ser consciente y amador .

A q u í , en el Cenáculo, he ap rend ido t odo lo que

hoy sé, él ha s ido y es mi aurora en el compren­

der a Dios . Yo en mi ignorancia , cuando n a d a ver­

d a d conocía, le negué, sí, porque en mi ver, a pe­

sar de ser n iño, el ejemplo, en principal de la re­

l igión católica, siempre creí que por ser todo una

ment i ra , puesto que no pod ía aceptar sus dogmas ,

no era razón de ser que existiera un Dios , al menos

corno ella lo demuest ra .

H o y olvido aquéllo, y sí creo en esta sana in­

fluencia que da armonía , suav idad y amor en to­

do , y así comprendiendo , mi anhelo es de ser un

obrero de la obra y un precursor de ella, si así lo

deseo ser. Anhelo paz, y creo que ella ha de ser • .

nuest ra aspiración, pues a mi d iapasón , la defen­

deré con el a lma del amor, que en nuestro Cenácu­

lo he pod ido aprender ; la paz es mi anhelo, uno

de los que más intensos siente hoy mi ser ; sí, la

paz, la a rmonía y la f r a te rn idad , que, en una pa­

labra , es el amor , encierra mi aspiración, mi sen­

tir y mi punto de mira, en el eterno d iapasón , que

dice perfección. Aqu í tenéis una chispa, no de elo- **' ''8SI0N1ST4S. cuencia ; mi sentir no lo sé bien demost rar con las

pa labras , m a s . . .

M. —• T e comprendemos tu aspiración.

F . — Sí, así, así hemos de obrar todos por la

paz y el amor.

En San Baudilio (5 Agosto 1934)

— ( l e )

t.° ae MftVO de 1933

En la Fu«nie d e ' C S a n cugai)

i ¡ P l a c d o arroyo

J . — También esto}' de acuerdo con tu sentir.

S. —• ¿ Cómo no hemos de estarlo, si sólo es este

sentir el único que nos an ima a los seres cuando

viven la v ida conscientes ?

Mas ahora tú, M. ¿ Q u é nos dices sobre la obra

del Cenáculo ?

M. — H e de deciros que me atrae en ve rdad la

obra que va real izando el Cenáculo ; en mi apre­

ciación la considero nmy eñcaz y única, para po­

der encaminar a las a lmas encarnadas a una v ida

sencilla, apacible, llena de n a t u r a l i d a d , llena de

paz ; este romper moldes an ti progresivos para las

a lmas que nuestro hermano director inculca a sus

discípulos (mejor diré a todos nosotros) , me sat is­

face sobre manera ; porque yo también considero

que es la manera de poderse l ibrar de esta lenta

agonía , que, en cierto modo , representa la v ida

del h u m a n o en la t ierra. E s a especial caracterís­

tica de aus te r idad que aquí se persigue es de a d ­

mirar y como yo también soy del parecer de aque­

llo, «Por el fruto los conoceréis», he aquí que el

fruto de nuestro hermano B . . . , me hace admirar ­

le, y has ta os diré que voy s int iendo en mí el de­

seo de imitarle en su actuación. Na tu ra lmente , que

teniendo en cuenta la i nd iv idua l idad y mi gra­

duación, que sé que no hay dos casos iguales, }' si

al querer imitar su labor , pre tendiera seguir todos

sus movimientos , pongo por caso, esto no sería imi­

tarle , esto sería un gran fana t i smo, y entonces.

rorrea '«gaz, por entre flores c

¿ D ó n d e es táe l té rP^ ' Ac lónV ' " ' " ' ° ^ ¿ D e d ó n d e vienes? ; , ^ , ^^de vasP Siendo tu senda la ^ - ^ ^ s iendo tu linfa bb''^ j^is,,^^ , s iendo tú espejo ¿^1 , ^^^ ^ críelo, d ime, ¿ no sabes . ^ ^ •

Siendo mi s^'''^''^ ''"^^^

siendo mi l infa ^ÍSIUQ' . s iendo yo espejo de' ^^elo,

sé . . . que mis pasos ^ ^ ^ . m

¿ Pero T?4 siendo

rnar.

.ab^' 'borrar T ú que los astros ' ¿ ^ ^ ar,

T ú que los mundos^"^.gg^ °"f^gues,

T ú que caminas COH ,J ^ ;

T u , en fm, la obra _ °-aa

que el Ser Supremo ¡ T ú . . . ! ¡ E l Honibr^^^ lj ^ jiso podrás decirme

de d ó n d e vienes y ^ S. R. i En Llisá de Fiuní (1 •• Mayo 1934)

( 17 ) -

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¡ ah ! i pobre maest ro ! Ya sabemos que es lo que

más dolor le ocasiona, claro q u e d a lás t ima mayor

se ha de tener al que así se equivoca.

F . —• ¡ Cuán tos son los que se creen imitar y

sólo siguen lo que no comprenden, d a n d o los fru­

tos , así , del mal ejemplo !

M. — E s doloroso pa ra el sembrador que pone

t odo su esfuerzo y amor en esparcir la semiUa, y

luego no fructifica como él desea, sino que, por el

contrar io , podr iamos decir, aunque no sea, que se

p ie rde . . . Pues , no, n o ; además , yo en t iendo que

seguir a un maest ro es entresacar, su ejemplo, su

enseñanza y aplicárselo a uno mismo, dent ro su

actuación, den t ro de la faceta que uno actúa en

la v ida , es decir dent ro de su caso especial ; ha­

biendo fo rmado , claro está, previo conocimiento,

por haberlo e s tud i ado pr imero, que aquello le con­

viene y puede beneficiar en el curso de su pro­

greso.

Bueno, s igamos d a n d o el concepto que me me­

rece la obra del Cenáculo, que sin da rme cuenta

cambiaba d e r u m b o .

J . — E s que por donde uno ext iende el vuelo,

siempre se ha l la substancia y mot ivo para expre­

sar su sentir. ¿ N o es esto ?

M. — .Sí ; pues, como venía d ic iendo, encuentro

m u y e jemplar la in tens idad d e t r aba jo y de las di­

ferentes ramificaciones que y a tiene ex tend idas ,

t o d a s ellas encaminadas en bien de la esclavizada

h u m a n i d a d .

E s , además , muy ha lagüeño y esperanzador que

a pesar de la labor , como d igo , intensísima que y a

se realiza, t odav ía h a y a n las sanas aspiraciones de

innovar cons tantemente en ca l idad y can t idad , las

d ichas ramificaciones del árbol Cenáculo. E s t o , a

mi m o d o de ver, es lo más atract ivo y admirab le ,

porque demues t ra que no se siguen fórmulas ex­

clusivas ni p redomina la ag ravan te y detestable

ru t ina , cosa ésta por cierto bas tan te habi tua l en

el campo l l amado espir i t is ta .

Y. — N o me hables, que me pone triste al con­

templar el campo d o n d e la luz de la razón i r rad ia ,

y casi no existe más que la rut ina , que el d o g m a ;

t an tos frutos , t an t a s pruebas , para dar las , como

asi se d a la m a y o r í a de las veces, al olvido, sólo

br i l l ando la sab idur ía de nombre en el hab la r y

aconsejar .

Sigue, M. , que cor taba tu relato.

M. — Y por seguir d a n d o el mal ejemplo que

dan , es la causa de que el espir i t ismo, o mejor

dicho, el tal nombre espiri t ismo, se vea t an des­

pres t ig iado por la pedanter ía de los l l amados cien­

tíficos espir i t is tas ; pero en fin, corramos un velo

a t odo esto ;/ s igamos con lo nuestro .

Resul ta , pues, m u y opt imis ta a l ' escuchar de

nuestro director en la carne, cuando refiriéndose

a la obra del Cenáculo, dice : que lo que se lleva

real izado es n a d a con lo que se l legará a reali­

zar, que solo se ,es tá al empezar. ¿ V e r d a d que es

esperanzador , a la-vez que encierra un n iundo de

sabidur ía ?

.S. — Y cree M. , que no es más que una ver­

d a d ; si tú hubieras pod ido , como nosotros, vivir

unos años a t rás en la obra, verías que no es más

que una ve rdad ta l vat icinio. ¿ V e r d a d , E . ?

F . —• .Sí, M., esto da coraje y valor, cuando se

anhela ser un algo sembrador .

M. — Claro que podr ía decirse que esas aspi­

raciones son de t odos los que es tán al frente de

cualquier centro, sea del orden que sea, pero esto,

para los que tenemos la fortuna de conocer al her­

m a n o B . . . (porque no deja de ser for tuna el po­

der seguir la t rayector ia que va t r a z a n d o el Ce­

náculo, que es obra del he rmano B. . . ) . Pues , a los

que un algo le conocemos, d igo , no nos detiene

la d u d a en tal sent ido, porque sabemos la efica­

cia de sus propósi tos .

E s , en fin, el Cenáculo ((El Progreso del A l m a » ,

bajo mi punto de vista , una cá tedra d o nde se

pueden cursar los es tudios pa ra poder vivir cons­

cientes dent ro de la v ida ; porque en realidad, ' Foy

no se vive, lo que hace la h u m a n i d a d es moverse

en un círculo vicioso, ficticio, creado por su in­

exper ta y pobre imaginación , y aquí se d a n los

conocimientos para saber desembarazarse de las

maléficas rut inaciones, pa r a salvarse del cenagoso

abismo y prepararse pa ra en t ra r en esa g r a t a y

d iv ina v ida espir i tual , y t odo ello sin mist icismo

an t ina tu ra l , sin misterios, sin célebres aparicio­

nes . . .

J . — T a n abundosas en el espir i t ismo.

M. —• Sino por m e d i o de sencillos y convin­

centes razonamientos , dándo le el carácter de nor­

m a l i d a d , como en rea l idad lo es. E s ésta la for­

ma de enaltecer el Esp i r i t i smo, la que y o acepto a

mi comprensión. E s t a divulgación del Espi r i t i s ­

mo, a mí me encanta , por ser a lo que yo aspi­

r aba antes de conocer el Cenáculo ; es decir, es

) — . '

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mi propio sentir. ¿ Q u é más podré ag rega r? N o

debo referir que soy un entusiasta admi rador de

la obra, puesto que ello lo manifiesta el que soy

un adepto (a mi manera , claro está) , y dentro mi

graduación, tengo mis aspiraciones y deseos de

coadyuvar al engrandecimiento del Cenáculo.

F . — ¿ N o encuentras n a d a que no te dé satis-

l^acción dent ro de él?

M. — Sí, y en honor a la ve rdad , he de deci­

ros también que encuentro algo en el Cenáculo que

no me a g r a d a , sin que esto quiera deshacer n a d a

de lo que he dicho anteriormente, pues, a lo que

me quiero referir, y a lo desconté de an temano, y ,

además, considero que un maestro o instructor,

como quiera llamársele, no tiene la culpa de ha­

llar entre sus discípulos quienes tomen las cosas

completamente al revés de como él las dice ; y a

veis, pues, que aunque d iga que encuentro algo

dentro del Cenáculo, que no me a g r a d a , no es pre­

cisamente que esté dent ro , porque si no siguen los

consejos del director, éstos no son del Cenáculo,

pero están dent ro y parece que lo sean.

Bien pues, me reñero a esto tan manoseado de

la «sombra» ; yo en cierto m o d o dir ía , a esa co­

m o d i d a d , porque n a d a le es más acomodat ivo y

satisfactorio- al ser humano , que el da r la culpa

de su mala obra a cualquier que sea, lo impor­

tante para él es : no reconocérsela en sí mismo ;

porque es una ve rdad lo que decía Amal ia en uno

de sus escritos ¡(Que nadie tiene más afán de pa­

recer bueno que el que no lo es» .

Y con esto de la sombra tienen una buena solu­

ción todos aquellos que se hacen la ilusión de que

se esfuerzan y que son unos ñeles luchadores , y co­

mo no es más que una ilusión, al tocar las conse­

cuencias de cualquier equivocación, dentro nuestra

v ida cot id iana — que es donde primero h a y que

esforzarse pa ra imponer la esp i r i tua l idad—, y que

por ser equivocación, d igo , nos ocasiona contra­

r i edad , he aquí que pa ra estos que no quieren ver

que la culpa es de ellos les resulta a maravi l la la

creación de tal sombra, pa ra que h a y a quien se

encargue de tener l a .culpa.

.1 • — i Qué poco fruto sano dan los muchos que así obran en el campo espir i ta !

Mas , sigue, M.

M. — H e dicho la creación de la sombra, y yo

que es toy en lo cierto al decirlo así, porque

pa ra mí no existe más sombra que la de to­

dos los mortales — unos más que otros y sa lvando

las e x c e p c i o n e s — l l e v a m o s dent ro de c a d a uno,

p.ues, ¿ qué mayor sombra que lo que representa la

•ignorancia de cada uno de por sí ?

S. — De acuerdo, M.

M. — Tampoco quiero decir, al afirmar de esta

manera , que no ex is tan cier tas formas astrales que

sean capaces de convertir a mentes h u m a n a s en

verdaderos ((Arlequines t i r ados del cordón)), no ,

esto no, pero esto y o creo que ocurre, cuando la

mente no repara en ciertos pensamientos y siguien­

do los impulsos — propios en casi t odos los hu­

manos—, se quiere lanzar a la realización de tales

pensamientos, sin haber e s tud i ado , iii l igeramente ,

y e n d o a remolque de su impropia vo lun tad , pero

aún en este caso, no creo que se le deba l lamar

((Sombra)) a esta causa, porque sigo creyendo que

la sombra fué nuestra al no saber hacer el deb ido

uso de la inteligencia de que t odos estamos do ­

t ados .

C u a n d o Díos , con su amor infinito, nos acerca

esta ley de obstáculo pa ra ponernos más a prueba

en bien de nuestro progreso, no sabemos vencer.

Porque si Dios es t odo luz y amor y no pode­mos ace|Dtar que nos dest ine tormentos , no pue­de , como d igo , crear sombra a lguna , sino que yo veo claramente que es una ley oposi tora , pa r a que en v e r d a d t enga a lgo de meri torio nuestro t r aba­jo , si es que hemos sab ido darle la apreciación que merece y sabemos también hacernos superiores a esas cont ra r iedades , que ha l lamos por nuestro pro­pio bien.

( Concluirá)

creo

Todo médico o instructor naturista que lo sea en ver­dad, jamás se prestará a recetar ni aconsejar el consumo de los llamados "especificos naturistas", se limitará siem­pre, en dietética, a aconsejar el comer alimentos sencillos y de origen y estado absolutamente natural. También se sabrá abstener de colaborar en las mal llamadas revistas naturistas que publican anuncios de venta de tales per­judiciales "especificos", y no habrá "razón" ni "argumen­to" que esgriman los editores de tales libelos que les pue­dan convencer, para seguir colaborando en las columnas de tales publicaciones.

Por el fruto los conocéis, dijo Jesús, pues los que pro­sigan su colaboración, más claro ni el agua.

MACROOOSIMO - ( 1 9 ) —

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M á T U i l M EIL T^IICOTIISMO 1D1E€.1ET^1E1RA\1D01R

(Con lusión'l

E x p l o s i ó n d e u n a p e d r e r a E n el silvestre, próximo al Hote l Internacio­

nal , t r a b a j a b a n varios operarios eii la colocación

de minas pa ra la explotación de una roca, cuando

uno de esos hombres , por descuido, dejó caer

sobre la pólvora una colilla de cigarro, lo cual

mot ivó la explosión de la ca rga .

Del accidente, resultó salir quemado , el t r aba- .

Ur. l\'.-i3.- De lu Cruz RuJM Ar.¡c„l¡„a

j ado r J . dos S . , de color negro , con 31 años de

e d a d , soltero, brasi leño, residente en la calle Pe-

t rópohs , 361 .

J . S. fué cu rado en la Asistencia y recogido

en la Casa de .Salud.

Casos como este pasan todos los d ías , en t o d a s

par tes y todav ía nos recordamos de otro caso •:

un incendio en las calles Merechal F lo l iano Peixo­

to y Ourives , en Río de Jane i ro , que por una pun-.

ta de c igarro t i r ada al suelo y o lv idada , quemo

tota lmente el edificio, mur iendo quemadas seis

personas, entre ellas cuatro menores.

Por causa d e ' e s e ma ld i to vicio de fumar, mu­

chos desastres han acontecido en todas las c iuda­

des del m.undo.

¿ Cuán tos desastres de automóviles han acon­

tecido por causa del c igar ro?

¿ A cuántas víct imas ha Uevado a la sepultura

el ma ld i to c iga r ro?

L a salud pública bien podr ía prestar un g ran

servicio a la pa t r ia , p rohib iendo fumar en los lu­

gares públicos, y sería esa la primer m e d i d a de

profilaxis pa ra coiiibatir las tan terribles enfer­

medades , que invaden, t o d o el m u n d o y que t an t a s

v idas ar ranca del seno de nuestra sociedad, que

es la tuberculosis y la sífilis.

Porque generalmente el fumador escupe en cual­

quier sit io, sin consideración a lguna y de esa

forma los fumadores se prestan como vía de con­

ducción para la p r o p a g a n d a de la en fe rmedad ,

porque la expectoración una vez seca, se esparce

en polvo por la a tmósfera , con taminando a los

predispuestos a la tuberculosis .

T a m b i é n la sa lud pública debería ordenar la

prohibición de fumar en los salones comedores de

los hoteles y res taurantes , en los coches, carrua­

jes , cines, bibliotecas y reparticiones públicas , por

cuanto es a ^ l l a a quien corresponde hacer leyes

- ( 2 0 ) _

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sobre la profilaxis social en bien de la salud pú­blica.

^1- H . publicó un caso de un muchacho que mu '•'ó después de fumarse dos pipas seguidas.

De un diar io de Roban, saqué la siguiente no­ticia :

U n m u c h a c h o d e 20 a n o s , m u r i ó en l a c i u d a d

b á r b a r a m e n t e e n v e n e n a d o , como c o n s e c u e n c i a d e

a n a a f í i e s t a que con o t r o j o v e n h i c i e r a d e f u m a r s e

50 c i g a r r i l l o s s e g u i d o s . C o m o se p u e d e v e r , ló

eostó l a v i d a esta i m p r u d e n t e a p u e s t a .

Hace solamente 3 años y medio, tuve la- opor­

tunidad de observar un triste y lamentable espec­

táculo. U n joven de 10 a 12 años de edad que

un guard ia recogió en la calle, donde se encontra­

ba en el suelo sin sentido. Yo indagué la causa,

pero no me supieron responder ; entonces me acer­

qué al joven e inmediatamente comprendí que la

eausa d e estar en la calle t i rado , era el maldi to

tabaco, pues la boca le olía a tabaco, presentando

todos los s íntomas de una intoxicación ; sin em­

bargo en ese mismo instante, las personas que ro­

deaban al pequeño, estaban todas ellas fumando,

unos cigarros, otros puros y hasta la fétida pipa ;

pues no vi una sola persona que no tuviera encen­

d ida su terrible chimenea, como para concluir de

envenenar al pobre joven, víctima del vicio que

sus propios padres y los hombres le transmitieron

como patr imonio de la degeneración de .nuestra

joven raza, el t rono del vicio, para reinar en el

infierno de la civilización actual.

E n los t ranvías no se debe fumar, ni en los

cines o salas de espera, pues además de ser ant i­

higiénico, no se cumple con las ordenanzas muni­

cipales, que forman parte de las leyes de c a d a

nación.

Además , se debería prohibir fumar en los t ran­

vías, y ni siquiera en las p la taformas , pues los

pasajeros que no tienen este vicio, no están obli­

gados a envenarse con el humo de los pestilentes

cigarros, puros o pipas , pues muchas d is t inguidas

señoras fueron víctimas de la imprudencia de los

fumadores, como ocurrió no hace muchos días,

antes de ser impresa esta obra, que fué quemado

el vest ido de una señorita que viajaba tranquila­

mente, s iendo sorprendida por el fuego de su

ropa.

Los mejores cigarros, puros o pipas, para en­

tretenerse en los t ranvías , son un periódico o un

libro, donde se encuentran ilustraciones, en vez

de cultivar el vicio. Los que fuman, solo encuen­

tran miseria, enfermedades y la muerte prematu- '

ra, ca rgando la atmósfera de humo venenoso, lle­

no de ácido prúsico, capaz de mata r a las inocen­

tes criaturas que frecuentemente encontramos en

los teatros, cines, ferrocarriles, y por último en­

venenan a sus familias enfermando a sus hijos.

P E C A D O E S F U M A R , C O M O E S B L A S ­

F E M A R .

D r . N . B .

Miembro de la Asociación Brasileña de la prensa ;

Ins t i tu to Neopifágora de C u r i t y b a ; la Cruz

Roja Argent ina . E n campaña contra el alcohol

y el tabaco. Presidente fundador y organizador

• de ias L igas antialcohólicas de Santos , Campos,

Maca.hé, Victoria, Bello Horizonte, Juiz de Fo^

ra, Barbacena, Barra de P i rahy , Lorena, Gua-

ra t inguetá , Pa ranaguá , Cur i tyba , Pun ta Grue­

sa, Unión de Victoria, Puerto Unión , Passo

F u n d o , Curazinho, Santa María , Cachoeira,

Montenegro, San Leopoldo, Caxias , T a q u á r y ,

Taquara o Mundo Nuevo, Jaguarón , Estre l la ,

L a g e a d o , .Santa Cruz, Cruz Al ta , San Gabriel,

Bagé, Alégrete, U r u g u a y a n a , Río Grande , Pe­

lotas, Puer to Alegre, San ta A n a del Libramien­

to , Río de Janeiro , Nictheroj^ Florianópolis ,

Bahía , Aracajú, Macelo, Recife, Parah3?ba, Na­

tal, Garanhús , Canhot inho, L a s Pa lmas de

Gran Canaria y muchas otras .

H a b i e n d o real izado has t a la impresión d e este libro 130 conferencias, combat iendo esos vicios que tanto mal están causando a la h u m a n i d a d en­tera.

Repórter especial de los periódicos y revistas

del Brasd , Argent ina , U r u g u a y e Islas Canar ias .

M E N S - S A N A - I N - C O R P O R E - S A N O .

Suscripción pro ¡MACROCOSMO. — Suma ante­r ior : i .g62'2o pese ta s ; U n o , i ; ?., i ' 4 5 ; Ato-

mo, I ; U n a floreta, o'so; G., 2 ; E . C. 3 ; F . E . , 8 ; C. B . , 5 ; J . S. , s; Pa ra una cesta, ,10; J . C , o ' 5 o ; De Figueras , en sellos correo, 3*30 ; Suaig-Suaig , 25 ; Mari-Luz, 10 ; Mesa, 1*40; R. V . , 2 ; F . L l . , 1 ; Gand i , 5. — Tota l , 2.047'3S pesetas.

- ( 2 1 ) -

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LOS €.IRA\1NID1ESTMA\TU)R1ISTAVS S E B A S T I A N K N E I P P

E L P O P U L A R I Z A D O R D E LA H I D R O T E R A P I A

Descr i tas en números anteriores ( i ) las v idas y

las obras de Vicente Priessnitz, el genio de la H i ­

dro te rap ia , y de J u a n Schroth , el ve rdade ro fun­

d a d o r de la Dietét ica moderna , corresponde hoy

ocuparnos de la g ran figura que dentro de las

práct icas na tur i s tas significa Sebast ián Kneipp, el

popular izador del ar te de curar por el agua .

Ya , no hace mucho t iempo, publicó esta revis­

ta (2) unos cortos artículos que resumían muy

acer tadamente , a m o d o de labor que se realiza de

paso , a lgunas característ icas del personaje que en

estos momentos va a ocupar nuestra a tenc ión ;

pero , como la finalidad que perseguimos al escri­

bir esta sección de «Los g randes natur is tas» es

d i ferente de la que probablemente se mantuvo en

aquel los t raba jos , no creemos pecar de inoportu­

nos al emprender la obra presente.

H a dicho un a u t o r : « E l nombre «Kneipp»

lo encontré y a desde el principio en todas par tes .

E n todos los si t ios se habla de las maravil losas

curaciones que Kne ipp obtiene con su Hidro te ra ­

pia. E n los periódicos diar ios , en las revistas de

cur ios idades , en las publicaciones de Medicina na­

tural y has ta en las revistas médicas oficiales se

ocupan con frecuencia de sus curaciones, de su

t r a t amien to y de sus escri tos».

E s t o mismo podr ía decir cualquier alemán adul ­

to que viviese a fines del siglo pasado , y con ma­

yor mot ivo la persona, fuese de la nac iona l idad

que fuese, que se dedicase a curiosear en las cosas

de la Medic ina na tur i s ta por esa misma época ;

t an ta era la f a m a que alcanzó Sebast ián Kne ipp .

Nació este célebre personaje en un miserable

lugare jo , p e r d i d o entre los g randes p r a d o s y los

extensos bosques de Baviera, denominado Ste-

fansr ied, d o n d e vivían sus padres , unos pobres

tejedores que manten ían no m u y buenamente su

existencia con lo que pod ían sacar de los te j idos

(1> Véanse las colecciones de «Helios», de 1932 y 1933.

(2) Véase la colección de «Helios» de 1931.

I

y del laboreo de la t ierra. E l hijo Sebast ián vino

al m u n d o el 17 de m a y o de 1821.

Como hijo de matr imonio pobrísimo, no serian,

a buen seguro, muchas las fiestas que con tal acon­

tecimiento se celebrasen, i gnorando , por no ser

p ro fe tas , t an to los progeni tores como los vecinos,

que una gloria semejante hab ía venido a nosotros

en aquellos momentos .

Al igual que los dos b iograf iados que le han

precedido en esta sección, pasó los primeros años

de su juven tud en el campo , en plena Naturaleza,-

y a dándo le a la lanzadera , y a l aborando las tie­

r ras , y a ded icándose al pastoreo. Así , en este am­

biente, fué desar ro l lándose un mozo robusto has ta

los 21 años .

N o serían estas seguramente sus aspiraciones,

cuando , al l legar a la e d a d c i t ada , decidió aban­

donar su casa, y a que sus pobres padres , por sus

apuros económicos, no es taban en disposición de

costearle los gas tos que la carrera de cura, por él

' escogida, hab ía de reportar .

Y aquí empezó una peregrinación angust iosa

¡.lara el dec id ido mozo, que inút i lmente pasaba de

puer ta en puer ta de sacerdotes, implorando pro­

tección pa ra comenzar sus es tudios . E n más de

veinte lugares es tuvo, sin obtener o t ra cosa que

a lgún nuevo desal iento, has ta que, por fin, la bue­

na suerte le guió a la casa del vicario M a t í a s Mer-

cklé, de Groenenbach, quien le inició en el es tudio

de los asunto? sacerdotales .

Dos años , por lo visto, pasó nuestro asp i rante

a cura en casa del reverendo Mercklé. Ya un poco

t a l l udo pa ra la obra que quería emprender , t r a s ­

ladóse con su protector a Di l l ingen, para m.atri-

cularse en el seminario de esta población, lo cual

tuvo efecto a la e d a d de 23 años .

Muchos eran los es tudios , a lgo a t r a s a d o em­

pezó el joven y las privaciones serían más bien

frecuentes que escasas. N o ext rañe , pues, que la

fal ta de atenciones y la sobra de esfuerzos con­

du je ran en poco t iempo al pobre Kne ipp a un es-

- ( 2 2 ) —

Page 22: IPAXZ - IAPSOP..."O se orienta es porque no quiere, no porque no pueda, lo que justifica lo de la culpabilidad comparti da. Mientras haya voluntades tan abúlicas que dejen timar,

tado ruinoso de salud física, en n a d a parecido al

que mostraba aquel mozo rústico de los tiempos

sobrios de Stefansried.

E n estas circunstancias pasó, en 1848, a Munich,

donde intentó cursar filosofía; pero sus fuerzas

no llegaban a t an to , y hubo de suspender los es­

tudios. E l médico que le asistía — a quien dedica

sinceros elogios—, expuso a su padre la g ravedad

de Sebastián y la opinión de que éste no vivirla

mucho tiempo.

Cuando a uno se le -sentencia de tal modo, ya

se sabe qué hace : se acoge a lo primero que, vi­

niéndole a mano, le ofrece esperanzas de resur­

gimiento. Y lo primero que a las manos de Kneipp

^ino fué un librito que t ra taba de las maravillo­

sas curaciones que realizaba el agua fría.

Con respecto a este libro de Hidroterapia se ha

escrito mucho y var iado. Si quisiéramos someter

ia cuestión a un análisis de ta l lado de crítica, ne­

cesitaríamos muchas páginas para desarrollarlo,

por lo cual creemos más oportuno dejar el asunto

para cuando llegue en E s p a ñ a la ocasión de em­

pezar con seriedad el estudio riguroso de la His ­

toria de la Medicina natura l .

H o y únicamente diremos que, con toda proba­

bi l idad, este libro fué el de Juan Segismundo

Hahm, que había obtenido muchas curaciones con

^1 uso del agua fría.

Las cosas más insignificantes en apariencia,

pueden tener a veces la más trascendental impor­

tancia en el curso de los asuntos humanos . E l li­

bro, casi incógnito, y a olvidado de H a h m , había

de caer' en manos del enfermo Kneipp para que

'^ste se curase, para que curase a muchos otros y

l'ara que sirviese de grandís imo impulso a este

gran movimiento actual, que se conoce con el nom­

bre de Natur i smo.

Después de leer con ans iedad singular las para

él interesantísimas páginas que versaban sobre la

virtud medicinal del agua fresca, decidióse Kneipp

a aprovecharse de los beneficios allí ofrecidos, y

emprendió una .severa cura, en pleno invierno ale­

mán, yéndose a sumergir dos o tres veces por se­

mana, durante unos momentos, en las fr ígidas

aguas del Danub io , corriendo luego presuroso a

encontrar la reacción necesaria en su habitación

ca ldeada .

Mal estaría el es tudiante de cura, cuando el mé­

dico mismo llegó a desesperar de ponerlo sano.

E l posadero, en cuya casa se alojaba, díjole al padre , que venía a buscarle al final de cada cur­so : «Esta- es la últ ima vez que venís a buscar al es tudiante».

Aunque al principio no se viesen grandes resul­

tados favorables con las zambull idas danubianas ,

la predicción del posadero quedó desment ida, pues

al es tudiante le restaron fuerzas pa ra ir siguien­

do, aunque fuese t r ampeando , sus estudios, has ta

el extremo de que, iniciándose más t a rde una

franca mejoría, llegó a recibir las órdenes sacer­

dotales, sin que su salud se manifestase y a resen­

t ida de un modo ostensible has ta los últimos mcr

ses de su v ida .

Se dice que el joven paciente, an imado por las

sugestivas inspiraciones que daba el librito, y por

las agradables consecuencias que observaba en su

cuerpo, se const i tuyó en decidido protector de la

Hidro te rap ia , aconsejándola a sus condiscípulos y

a las personas conocidas, con aceptables éxitos

iniciales. T a n a b roma le tomaron sus compañeros

y tan ta persistencia mostró en el empleo del

agua como a g e n t e curativo, que en casa le deno­

minaban, familiar y cariñosamente, «doctor hi­

drófilo».

E s indudable que, como la aspiración máx ima

de .Sebastián Kneipp de aquellos t iempos era la

de llegar a ejercer el sacerdocio, no se ocuparía

demas iado extensamente de t ra ta r enfermos ; pero

si tenemos en cuenta que por mucha afición que

se manifieste por un de te rminado ejercicio, la

práctica del mismo deja siempre t iempo libre pa ra

entretenerse en o t ros asuntos , no t endrá n a d a de

particular que el cumplido cura, además de dedi­

carse duran te la mayor par te de las horas del d í a

al t ra tamiento de las almas, emplease a lgunos mo­

mentos, además , en el t ra tamiento de los cuerpos.

E s t o es lo que veremos en números siguientes.

H . P . G.

médico natur is ta .

CDe «Hel ios») . { C o n t i n u a r á ' )

solamente son productos naturales los que brinda al tei renal la Naturaleza, lo mismo para alimentar que para curar. Los fabricados por el hombre en sus laboratorios aunque se escondan bajo títulos de relumbrón naturistas, son y serán mientras existan, el áspid venenoso que aten­to solo a su lucro inconfesable, no vacila en, a sus posi­bles victimas emponzoñaj:. MACROCOSMO.

- ( 2 3 ) -

Page 23: IPAXZ - IAPSOP..."O se orienta es porque no quiere, no porque no pueda, lo que justifica lo de la culpabilidad comparti da. Mientras haya voluntades tan abúlicas que dejen timar,

CUILTUIRAX IFÍiSlCAV T r a d u c i d o d e l p o r t u g u é s

^Maqumismo perfectamente cons t ru ido , el cuer­

po humano , al introducir le el combustible del ali­

mento necesita de producir t rabajo útil para ren­

dir bien.

Ese objetivo se consigue por el ejercicio. H a y

un desarreglo completo en el equilibrio orgánico

si el a l imento es malo o supe rabundan te y no se

requieran esos materiales nutrihivos conveniente-

A. de S. — Médico naturista

mente . D e la fal ta de conjugación del al imento

y del ejercicio, resultan males sin cuenta pa ra el

ser h u m a n o .

Generalmente se come demas i ado y nos ejerci­

t amos menos de lo que sería conveniente para la

economía an imal . E l mejor ejercicio es el pedes-

t r ian ismo ventajoso.

Glads tone pa r t í a leña. E d i s o n cultivó su ja r ­

dín . E l campesino su t ierra. Pero el hombre de la

c iudad , ago t ándose al mos t rador , en el ta l ler o en

¡a oficina, t r aba j a más con el cerebro que con los

músculos. D e ahí que resulten enormes males que

urge combat i r . J . P . M. . . recomienda su siste­

m a de venta josos efectos. G. H . . . indica un

proceso na tu ra l conveniente. De la g imnas ia se

sacan ópt imos resul tados . L i n g fué un reforma­

dor admi rab le . E l pedest r ianismo es un proceso

de alcanzar v igor . A n d a r c a d a d ía quince quiló­

metros : que esto de act ivar las combust iones, su­

bir y ba j a r colinas, es magní f ico p a r a respirar y

varios músculos poner en acción.

T repa r a los árboles es también provechoso m^'

t odo . Con las barras de hierro con bolas , también

pueden hacerse movimientos útiles, sin abusar .

Pa ra hacer más útil el ejercicio vinieron los de­

portes al aire libre y en común, felizmente vulga­

res por el mundo , sobre todo en los países anglo-sa-

jones, con reflejos para los la t inos. E l amor por

el deporte se acentúa. E l cricket, el tennis , el cro­

quet , los pat ines , sobre t o d o el fútbol, tiene por

todas partes muchos adeptos . H a y verdadera y

salut ífera man ía futbolística entre nosotros. Mon­

tar en bicicleta y pa t inar es también bello para la

juven tud , pero sin querer alcanzar los máximos

récords. T o d o s los juegos al aire libre se reco­

miendan pa ra los jóvenes : la ba r ra ( i ) , el eixo (2),

el escondite y las corr idas , etc. , son de gran ven­

ta ja y méri to . H a y también un ejercicio tan útil

como terapéutico : pasear descalzo por la p laya con

los pies me t idos por el a g u a del m a r y en la are­

na ; es tal vez el mejor de los der ivat ivos, el más

poderoso robustecedor.

A. de S. Médico naturista

(1) Juego de dos grupos formados por tres o más per­sonas por grupo, que busca hacer prisioneros a los del grupo contrario, etc., y después rescatarlos, etc.

(2; Juego en que los muchachos saltan sobre otros curvados, etc., etc.; aquellos que pierden se colocan des­pués.

—Pero, ¿se dedica tu hijo a estudiar dibujo? —'Como que en el lápiz ha encontrado una mina.

' , (De t'El Hogar y la Moda».)

- ( - 2 4 ) —

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Siempre que lo perml- AI H 11 M A ta el estado del comeu- A L U U IN H sai, comer natural crudo

Cuando el estado patológico no lo permi-'tt. añadir un p la to pequeño al día de eo-Mnado, con sustancias r igurosamente na­turales.

.•lamiis cocinar con especies, ni sal de co-< "ia (cloruro de sodio) .

i^ii ^ las ensaladas , crudas, no añadir sal, vinagre, y si acei te de o l iva , •íumo de

'múD o ambas cosas a la vez , si no es que pretiere comerlas sin al iño alguno, por

mas natural . N o comer pan de clase a lguna. (El pan

"o es una comida natural . ) > i i todo a l imento cocinado, dar preferen-

. s iempre al i iervido sobre el frito. (El aceite al íreirse, se transforma en ácido Perjudicial.)

En todo Iiervido, hacer que los vegetales absorvan el agua, pues en ella quedan la

S DE N U E S T R A S R E G L mayor parte de ias beneficiosas sales de los mismos . Si queda a lguna, bebería antes o después del plato hervido . Es preferible que el hervido sea lento y corto, con el fin de que los a l imentos conserven lo m á s po­sible de su estado natural .

Desterrar de la cul inaria todo a l imento derivado de animal , como huevos , leche y todos sus derivados siempre nocivos .

N o beber nunca en las comidas , y a las frutas y ensaladas son r iquís imas en agua natural .

Dar preferencia a los platos hervidos sóli­dos, en v e z de los caldosos, como tupas a diario, etc. para evi tar el aguacliar (debili­tar) los jugos gástricos .

Masticar y ensal ivar bien cuanto se co­ma, para bien digerir.

N o comer jamás bajo la impresión de

A CJ F I 1 A Cí cualquier causa de de-O r 1 J rt O presión moral , y si

siempre que se pueda al aire l ibre, y en plena tranqui l idad tísica y moral .

Al comer, no llegar nunca a la hartura, es preferible quedarse con un algo .de ape-t i to , Huir s iempre, de sentirse en el estó­mago la sensación de p leni tud, que es dila­tac ión .

Empezar siempre toda comida por fruta o ensalada, esto es, crudo natural .

Todas nuestras reglas se concretan en «Comer para vivir», comiendo al efecto po­co y natural , en vez de «Vivir para comer», pract icando la gula desenfrenada en cant i ­dad y cal idad, como hace todav ía casi to­da la h u m a n i d a d .

En sucesivos luimeros de M.^ciiocosMO ire­mos razonando al a lcance de todos, el por qué de nuestras reglas eu cul inaria natural

N IIJ )E S T IR O S )E lÜ S Somos muchos ya los que solamente hacemos dos co-

ihidas al día debidamente separadas, para dar descan­so al aparato digestivo, no al estómago solamente como muchos se figuran, sino a todos los mimerosos órganos que intervienen en la delicada e importantísima fun­ción digestiva. Aquellos de nosotros que por la fuerza mayor de tener que .entrar al trabajo en hora temprana se ven obligados a realizar la primera comida temprano también, realizan una tercera por la noche, pero a base únicamente de fruta sola y poca. A continuación de­tallamos un menú, advirtiendo que nosotros, invariable­mente, siempre empezamos las comidas por fruta o en­salada cruda, y las terminamos también siempre con alimento crudo completamente natural.

( 2 5 ) -

PRIMERA COMIDA Fruta la que más apetezca al mirarla, manzanas, pe­

ras, naranjas, mandarinas, plátanos, en esta época del año, dando la preferencia muchísimos de nosotros a la naranja, mandarina, manzana, plátano y pera, para es­tablecer algún orden de prelación y teniendo en cuenta las condiciones detergentes, oxidantes, energéticas y por lo tanto alimenticias y curativas en general. A seguido, alguna fruta seca oleaginosa, como almendras, nueces, avellanas, piñones, cacahuetes, y coco o coquitos del Brasil, también conocidos por muchos por castañas ame­ricanas; dando preferencia siempre a los tres primeros frutos, y desde luego comiendo muy poca cantidad (5 ó 6 piezas) y masticándolas hasta que queden en la boca transformadas en algo así como una papilla, dado lo que cuestan de digerir y por lo tauto para bien asimi­lar el gran caudal de calorías que producen. Otros aña-

Page 25: IPAXZ - IAPSOP..."O se orienta es porque no quiere, no porque no pueda, lo que justifica lo de la culpabilidad comparti da. Mientras haya voluntades tan abúlicas que dejen timar,

den un vaso de café malta, siempre sin azúcar, y algu­nos añadiéndole una muy poca cantidad -de miel.

Otros, de los que todavía no lian. dejado' por comple­to el pan, toman un pequeño pan integral, cortado por la mitad, y aliñado con aceite de oliva y. jugo de to­mate, y algunos pedazos del mismo extendidos por so­bre el pan, y desde luego no añadiéndole la mortífera sal.

Con todo lo dicho se pueden combinar muchas pri­meras comidas del dia, quedando satisfechos, pero no hartos se debe procurar.

SEGUNDA COMIDA

Un plato abundante de ensalada cruda y solamente aliñada con zumo de limón, aceite de oliva, o ambas cosas a la vez (siempre sin sal ni .vinagre) en el que se debe procurar que jamás falte la lechuga, escarola, apio, tomate, zanahoria úerna, rábanos, cosas todas que en más o en menos se puede encontrar todo el año; ade­más, siempre que se pueda, berros, pimiento, diente de león, hinojo tierno y hojas de col.

Cuando se vaya ya por el medio plato o cosa asi, puede empezarse a comer, mezclándolo, esto es, alter­nándolo, un plato de hervido, los que no son crudívoros todavía del todo en su yantar.

Arroz nvülo->-> al estilo mallorquín. — En cazuela, de tie­rra mejor, se colocará aceite de oliva, sin retinar; cuan­do éste hierba, se le añadirá cebolla en abundancia y ;rinchada bien pequeña así como un ajo, también trin­chado, procurando vaya hirviendo hasta volverse bien do­rado: entonces se le añadirá abundante salsa de tóma­le que deberá a su vez, volverse bien sofrito como lo de­más. En tal momento se añadirá, rodanchas de patatas, no muchas, y judías tiernas verdes, tampoco en gran abundancia, procurando sean las patatas de buena cali­dad y las judías de tipo fino que de ser no muy largas, que son las preferidas, no se cortarán. Deberán hervir hasta quedar semicocidas, en, cuyo punto se le añadirá aquella cantidad de as'ua caliente que sea menester, para hervir el conjunto formado, por lo que se lleva dicho, más !;i cantidad de arroz que quiera cocmarse. A seguido se añadirá el arroz dejando hervir el conjunto a fuego len­te hasta obtener aquel grado de sazón en que el arroz y lo demás estando hervido se haya bebido el agua. No ,se pone sal, no porque lo diga MACROCOSMO, sino porque ya es sana y lógica conducta en, aquel -cocinar.

TERCERA COMIDA Para los que se ven precisados a verificarla, única­

mente podrán comer un par de frutas de su predilec­ción.

Y dejando a nuestros lectores, muchos de ellos confu­sos con el estudio de nuestra manera de comer y co­cinar, les deseamos obtengan buen resultado en sus es­tudios, o sea que sepan decidirse a romper moldes y sentencias naturistas por científicas que .-e puedan anun­ciar, para refugiarse sencillamente en io más verdadero, que habrá de ser siempre lo más natural.

SEMI-EPICURO

G L O R I A S D E L N A T U R I S M O

A tí tulo excepcional, y pa ra complacer a nues­

tros consecuentes c amaradas A'l. J . G. y su

d i g n a esposa, de E l d a , publicamos gustosa­

mente la copia de la hermosa fotograf ía que nos

remite, en la que resplandece la belleza y el armó­

nico desarrol lo de su prole, cons t i tu ida por sus

lujas Josefina, E l i a y Lol i ta , de 9, 8 y 5 años , y

del pequeño Pedro , de 4, respectivamente.

N i n g u n o de ellos ha inger ido nunca restos ca­

davéricos de especie a lguna , y con la alimentación

na tu ra l y el frecuente contacto del aire, del sol y

del agua , así como en el vivaz ajetreo de sus jue­

gos, hacen diar io acopio de energías , p rometedo­

ras de una la rga v ida en envidiable eufor ia .

A g r a d e c i e n d o el recuerdo, damos nues t ra efu- •

siva y fraternal enhorabuena a los dichosos padres '•

de t an l indos capullos na tur i s tas , deseándoles

completen su adnhrab le obra , en lo que al espíritu

y la inteligencia concierne, real izando el aforismo

que d i c e : Men.<; s a n a , i n corfore s a n o .

Que cunda el ejemplo, con permiso de la Medi­

cina oficial. , p . j , ,. j X / , . N \yjc «rielioa», de ValenciaJ

V A L O R T E R A P É U T I C O D E LO.S P I Ñ O N E S

I . " Los piñones son l igeramente ox idan tes , y

obran , por tal concepto, como purificadores de la

sangre .

2 . " Son especiales en t o d a clase de enfermeda­

des de los pulmones, especialmente tomándo los

en forma de horcha tas . Sin embargo , en estos ca-

— ( 2 6

sos, deben de emplearse con mucha moderación,

d e b i d o a la gran c a n t i d a d de aceite que contienen.

3." E n los casos de bronqui t i s y de asma, en

forma de horcha tas , los piñones tienen un gran-

valor medic inal .

4." .Son útiles en los casos de en fe rmedades in­

test inal , tpnif icando, además , estos ó rganos .

(De Naturismo Trofológico)

) -

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BJBLIIOGRAFIIA ^ ElL IPOIR QUÉ IDIE ILA\ VlllDAX

(Continuación)

Distancias espantosas nos separan y por esta

razón nos parecen simples puntos luminosos. Pe­

ro dirige hacia ellos el ojo colosal de la ciencia,

• 1 telescopio, y dis t inguirás sus superficies seme-

.iantes a océanos de l lamas. E n vano procurarás

contarlos, se nmltipUcan hasta en las regiones más

remotas, confundiéndose en la profundidad como

uri polvo luminoso. ]\'Iira también en los mun­

dos cercanos a la tierra dibujarse los valles y

'os montes, ahondarse los mares y moverse las

nubes.

Reconoce que las manifestaciones de la vida

Se muestran en todas par tes , y que un orden

formidable une bajo leyes uniformes y en desti­

nos comunes a la tierra y a sus hermanos los pla­

netas e r rando en el infinito.

Considera que todos estos mundos habi tados

por otras sociedades humanas , se agi tan, se ale-

Jan, vuelven a cerrarse impulsados por dist intas

velocidades, recorriendo órbitas inmensas, que en

todas partes el movimiento, la act ividad, la vida,

ofrecen un espectáculo grandioso . Observa nues­

tro globo mismo, esta tierra, nuestra madre que

parece dec i rnos : Vuest ra carne es la mía, ¡ vos­

otros sois mis hijos ! Observa a esta gran nodriza

de la human idad , contempla la armonía de sus

contornos, sus continentes, moldes donde han ger­

minado y crecido las naciones, sus vastos océa­

nos siempre en movimien to ; sigue la renovación

de las estaciones revistiéndola al ternativamente de

Verde follaje o de rubias mieses, contempla los

Vegetales, los seres vivos que la pueb lan : aves,

msectos, p lantas y flores, cada una de estas co­

sas es obra de un cincel maravil loso, una joya

del estuche divino. Obsérvate a tí mismo, vé el

juego admirable de tus órganos , el asombroso y

Complicado mecanism.o de tus sentidos. ¿ Qué ge­

nio humano podr ía imitar esas delicadas obras

maestras, el ojo y la oreja ? •

Considera todas estas cosas, y pregunta a tu

razón y a tu juicio, si t an ta belleza, tan to es­

plendor, t an ta armonía pueden resultar de la ca­

sual idad, o si no es roas bien una causa inteli­

gente la que rige el orden del m u n d o y la evolu­

ción de la v ida . Y si me objetas las plagas , las

catástrofes y todo cuanto viene a tu rbar este or­

den admirable te responderé: Sondea los proble­

mas de la naturaleza, no te detengas en la su­

perficie, desciende al fondo de las cosas y descu-

- ( 2 7 )

L e ó n Denís

brirás con sorpresa que esas aparentes contra­dicciones no hacen más que confirmar la armo­nía general y que son has ta necesarias a l pro­greso de los seres, que es el fin supremo de la existencia.

Si Dios ha hecho el mundo , replican t r iunfal-

niente ciertos material is tas, ¿quién ha hecho a

Dios? E s t a objeción no tiene sentido. Dios no

es un ser que se añade , a la serie de los seres.

E s el ser universal sin límites en el t iempo y

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en el espacio, de consiguiente infinito y e terno.

N o puede haber n ingún s e r superior ni igual a él. Dios es la fuente y el origen de t o d a v ida .

Por él se a jus tan , unen y se armonizan t odas

las fuerzas individuales que sin él es tar ían ais­

l adas y d ivergentes . A b a n d o n a d a s a sí mismas y

no e s t ando reg idas por una ley y una vo lun tad

superiores, esas fuerzas sólo hubieran p roduc ido

caos y confusión. L a existencia de un plan ge­

neral , de un fin conuín en los cuales toman par­

te todas las potencias del universo, prueba la exis­

tencia de una causa, de una inteligencia supre­

ma, que es Dios .

V

L A S V I D A S S U C E S I V A S

H e m o s dicho que a ñn de conocer su porve­

nir, el hombre debía , ante t o d o , aprender a co­

nocerse a sí mismo. P a r a marchar con paso se­

guro , es menester saber d ó n d e se va. Conforman­

d o sus actos a las leyes super iores , ' es como el

hombre p o d r á t r aba j a r eñcazmente para su mejo­

ramiento y el del centro social.

L o impor tan te es discernir estas leyes, deter­

minar los deberes que nos imponen y prever las

consecuencias de nues t ras a c c i o n e s .

E l d ía en que se penetre de la g randeza de

su dest ino, el ser humano sabrá desprenderse me­

jor de lo que lo empequeñece y rebaja, sabrá gO'

bernarse según la sabidur ía y preparar con sus

esfuerzos la unión fecunda de los hombres en una

gran familia de hermanos .

Mas, •) cuan lejos es tamos de semejante estado

de cosas ! Aún cuando la h u m a n i d a d avanza len­

tamente por la vía del progreso puede, sin em­

bargo , decirse que la inmensa mayor ía de sus

miembros marcha a través de la v ida como en

medio de una noche obscura, ignorándose el hom­

bre a sí mismo y sin saber n a d a del verdadero

ñn de la existencia.

Espesas t inieblas velan la razón h u m a n a . Los

rayos de la ve rdad sólo llegan a ella pá l idos , de­

bi l i tados , impotentes para i luminar las sendas tor­

tuosas por d o n d e caminan innumerables legiones,

y para hacer bri l lar ante sus ojos el ñn lejano e

ideal .

I g n o r a n d o sus dest inos, fluctuando sin cesar

entre la preocupación y el error, el hombre mal­

dice a veces la v ida . Desfal leciendo bajo su car­

ga , cree que sus semejantes son la causa ñe las

pruebas que sufre, no teniendo muchas veces otro

origen que su imprevisión.

Rebelándose contra Dios , a quien, en su locu­

ra y desesperación, acusa de injusticia, llega a

veces has ta rehuir el combate sa ludable , la lucha

que es lo único que puede for t iñcar su alma, ilu­

minar su juicio y prepararle para t rabajos de un

orden más e levado.

¿ P o r qué sucede eso? ¿ P o r qué ba ja el hom­

bre débil y de sa rmado al palenque donde sin tre­

gua ni descanso se sostiene la eterna y gigantes­

ca ba t a l l a? E s que este globo no es más que uno

de los g r a d o s inferiores de la escala de los mun­

dos .

Casi todos los que residen en él no son más que espíri tus niños, esto es, a lmas nac idas hace poco a la razón.

L a mater ia es la soberana de nuestro m u n d o .

Nos doblega bajo su y u g o , l imita nues t ras facuL

t a d e s , detiene nuestros impulsos hacia el bien y

j r u ^ t r a s aspiraciones a lo ideal .

El célebre doctor Gustavo Nagrel, fundador y propagador del Naturismo, que acaba de fallecer en Alemania

« L a V e r d a d adelgaza y no quiebra y siempre a n d a sobre la ment i ra como el aceite sobre el a g u a . - — C e r v a n t e s . , ,

- ( 28 ) -

Page 28: IPAXZ - IAPSOP..."O se orienta es porque no quiere, no porque no pueda, lo que justifica lo de la culpabilidad comparti da. Mientras haya voluntades tan abúlicas que dejen timar,

Con el fin de evitar que se nos tome por volu­

bles o antojadizos, debemos advertir a nuestros

lectores que el haber suprimido el anuncio de uno

de los dos facultativos naturistas que aconseja­

mos, de la cubierta posterior de MACROCOSMO, es

debido únicamente por habérnoslo pedido el pro-

Pio interesado, en atenta y culta carta. Respetuo­

sos siempre con el opinar ajeno, nos hemos apre­

surado a complacerlo, y como no existe para nos­

otros ningún motivo para dejar de aconsejar a

nuestros enfermos que se confíen a su facultativa

dirección, continuaremos mandándoselos , compla­

ciéndonos públicamente en af i rmar que continúa

siendo, para nuestro naturis ta entender, uno de

los pocos en quien hoy por hoy, se pueden los

enfermos confi lar.

Advert imos fraternalmente a nuestros lectores

de ésta en general, y en particular a las volunta­

des hermanas del Cenáculo, que nuestro hermano

director n a d a tiene que ver con cierto papelito o

prospecto impreso que bajo el título de «i H u -

rra !» se reparte por parte de cierto fresco y en

parte per turbado hermano, con el fin de vender

Paquetitos de hierbas que tienen un valor real de

'unos veinte céntimos a lo más, por un puñado de

reales.

E n el ci tado prospecto aparecen parábolas de

.Tesús y un pensamiento con la firma de nuestro

iiermano director. Ya comprenderán nuestros lec­

tores que los nombres de Jesús y de nuestro her­

mano director, son únicamente el pabellón con el

que quiere cubrirse un insano propósito. E s nues­

tro consejo fraternal perdonar al atrevido en cues­

tión, y no dejarse engatusar , ya que así, a los

efectos de un mañana , muy cerca quizá, se le evi­

ta que se vaya envolviendo más y más en una .ma­

yor responsabi l idad.

* * » E l grupo espiri ta «Amor y Ca r idad» , del Fe ­

rrol, ha empezado a publicar su revista ((El Kar -

deciano», del que acabamos de recibir el primer

numero. También han tenido la gentileza de re­

mitirnos un ejemplar de la novela ((Tertulia Espi­

r i t is ta», obtenida por mediumnidad escribiente,

por el inédium E . P . M.

Mucho agradecemos el envío y gustosamente

dejamos establecido el cambio, deseando a tan

buenos hermanos perseveren en los sanos propósi­

tos que en su revista exponen con gran c lar idad,

complaciéndonos así mismo en manifestarles que

dentro de nuestra insignificancia pueden contar

con nosotros pa ra todo aquello conducente al lo­

gro de sus sanas aspiraciones, que son una de las

nuestras también.

* « *

Rogamos a la voluntad que mande MACROCOS­

MO a José Codina, de Llinás del Valles, deje de

hacerlo, toda vez que cada número viene devuelto

a esta Adminis t ración, por no encontrarse el des­

t inatar io .

* * *

Varios queridos hermanos en ideales del Fe ­

rrol, nos notifican que tienen y a los reglamentos

de un Centro espirit ista ferrolano, a la aprobación

de la au to r idad civil a los efectos legales.

E s con verdadera satisfacción que acogemos la

noticia y sinceros nos ofrecemos, dent ro de nues­

tra pobreza, ¡^ara t odo aquello que pueda contri­

buir a consolidar y ensanchar tan sana f ina l idad .

•» ií- *

E n cumplimiento de lo prometido en el número

de julio, pasamos gustosos a da r nuestro muy po­

bre criterio respecto ai folleto remit ido por nuestro

hermano G. G., Ú E n f a n e e s Cathol iques», que es

el número 136 de la colección de ((La Brochure

Mensuelle» que se edi ta en Franc ia .

E n ((Lifanclas Católicas)), su autor describe

•sencillamente como son vividas en el ruralismo

que él vivió y padeció, no sabiendo qué admirar

más en tal br i l lante descripción, si el colorido ul-

t rana tura l que emplea, que determina que el lector

viva t an repugnante t r aged ia , o el valor que hoy

todavía se necesita para hablar a l to y claro des­

cubriendo a lo vivo t odas las lacras inconfesables

- ( 29 ) -

Page 29: IPAXZ - IAPSOP..."O se orienta es porque no quiere, no porque no pueda, lo que justifica lo de la culpabilidad comparti da. Mientras haya voluntades tan abúlicas que dejen timar,

de la cas ta sacerdotal católica, j Muy bien, her­

mano ! i Adelante ! Sacando caretas donde sea

menester. Así pensamos y sentmios nosotros, y

también un algio practicamos rompiendo todos

cuantos moldes y rut inas sean menester para no

ir a remolque del mal vivir de los Tar tu fos que

integran nuestra hermana human idad .

Pa ra ser espirit istas y natur is tas , no basta con

predicarlo y hacerse aplaudir , es necesario ade­

más , a nuestro ínfimo entender, practicar de

acuerdo con lo predicado, impor tándonos un nada

lo que de nosotros d igan los que todavía no nos

puedan comprender. » -» »

Nuestros queridos hermanos en ideales espiri­

tas de Puer to Rico, nos han remitido la colección

casi completa (el nrimero i está agotado) de la re­

vista quincenal «La Reforma» , órgano de la ((Fe­

deración de los Espir i t i s tas de Puer to Rico».

Mucho agradecemos ta l envío, que prometemos

estudiar cariñosamente, así que podamos, para

dar cuenta del criterio que su estudio nos h a y a

pod ido merecer. ínter in, dejamos el canje estable­

cido muy gustosos, y deseamos sinceramente mu­

chos éxitos en sus estudios y prácticas a tan bue­

nos luchadores. * # *

E l próximo día 27 del actual, por la mañana , y en el J u z g a d o Municipal del Clot, t endrá lugar el enlace matr imonial de nuestros muy queridos hermanos y consocios del Cenáculo, Teresa Pla-yán y José Gelabert.

L a primera pertenece al Cenáculo desde el año

1 9 2 2 , o sea del mismo en que fué fundado , y el

segundo ingresó en el mismo en 1 9 2 9 . A los dos

les consta bien agudís imamente las luchas que han

tenido que sostener y sostienen para no abando­

nar al Cenáculo que por la tierra tenían que en­

contrar para preparar a la forma por medio del

es tudio primero y de la práctica después, y po­

der cumplir, gracias a ello, sus respectivas al­

mas, la promesa hecha ante Dios al reencarnar.

Serán test igos oficiales, en tal casamiento civil,

nuestros hermanos presidente y vicepresidente del

Cenáculo. T o d a s aquellas voluntades que deseen

asistir al acto, pueden verificarlo sin necesidad

de expresa invitación, pero pudiendo tener la se­

g u r i d a d que serán recibidos con amor envuelto

en la mayor sencillez. Como no se persigue por

los futuros cónyugues v a n i d a d alguna, no se ca­

sarán en domingo, que facilitaría grandemente

la asistencia a su boda , sino en aquel día de la

semana que mejor combina con otros fraternales

actos a realizar y gozar.

* « * Al cerrar la compaginación del presente núme­

ro, llega a nuestro poder el generoso donativo,

que mucho agradecemos, de un ejemplar de la

obra «Guía de la Sa lud» , del Profesor J . A. E-

D . , de Buenos Aires (R. A . ) .

T a n pronto hayamos pod ido formar criterio de

la obra, tendremos sumo gusto en publicar el con­

cepto que la misma nos merezca.

* » »

Con la consiguiente satisfacción nos enteramos

que la Asociación de la Prensa de Madr id ha

nombrado médico naturi.sta de la misma al cono­

cido y acredi tado médico y pubhcista E . A.

Ya era hora que en la v ida corporativa se va­

yan d a n d o cuenta que existe un sistema curativo

verdadero que n a d a tiene que ver con el sistema

alópata, oficialmente pro tegido , que n a d a cura. De

desear es que cunda el ejemplo en bien de mu­

chos.

-Mi padre se lia ido con Marcelino Domingo, porque dice que ve en él una escuela de civismo. . — ¡Ca, honibre! En Domingo no hay escuela.

- ( 30 ) - ,

Page 30: IPAXZ - IAPSOP..."O se orienta es porque no quiere, no porque no pueda, lo que justifica lo de la culpabilidad comparti da. Mientras haya voluntades tan abúlicas que dejen timar,

que ei proceso eii efecto se había prolongado, todavía conti-ziuaba y su terminación podi'a hacerse esperar duran te mu­cho t iempo.

A la mañana , el médico de la sección se puso, a persua­dirme con singular insistencia y ser iedad a comer.

—^En la prueba de su sangre han encontrado acetona. . . — Q u é significa eso ? —-Que ha empezado la descomposición de la sangre . Her­

mana —• se dirigió el médico a la enfermera —, prepara pa­ra el enfermo té con azúcar y ron.

.—Bueno, té con ron tomaré , pero sin azúcar. \ E l azúcar no deja de ser alimento !

¡ No, más azúcar, hermana ! — dijo el médico con sin­gular severidad, y se fué.

Al parecer, efectivamente consideraba el momento serio. T r a s de habe r m e d i t a d o un ra to , tomé té con ron y azú­

car. Tra je ron un plato de sopa. Absolu tamente n inguna gana

de comer. L a lengua seguía t a p a d a . Pero en el t ranscurso de cüaenta rd ías me cansé ,al fin, de resistir a las persuasiones de comer, y de mala gana t r agué var ias cucharadas de sopa, i N i pizca de gusto ni de placer ! L a saliva viscosa y espesa que se segregaba abundan temen te de las mejillas en la bo­ca, se ag regaba a la sopa que yo t r a g a b a sin mezclarse con ella. E r a un l íquido peculiar que parecía impermeable y como hecho de goma. Tomé un pedazo de pan y me puse a mas ­carlo. L a saliva cubría el pan una envoltura pegajosa, sin empapar lo , y. era necesario hacer un esfuerzo especial pa ra que los dientes pasaran a través de esa envoltura y penetra­ran en el pan. Con d i f icu l tad , como si se t ra tase de un cor­cho g rande , t r agué el pan , no mas t icado , sino que sólo ablan­d a d o por los dientes. Yo cometía un error, me d a b a cuenta de ello, pero había que t e r m i n a r : , la responsabi l idad por mí en el hospital recaía sobre otros !

Con otro pedazo de pan, que elegí a propósito con corteza dura , froté, durante la masticación, la lengua, el p a l a d a r y las encías, a fin de qui tar de la lengua el «sedimento» y des­pertar en la boca las g lándulas de jugos digest ivos, y luego de haberlos t r agado , tomé un espejo para examinar la len­gua . L a observé.

- ¡ Dios mío, qué había hecho !

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cado de hidropesía . Le llevaban todos Jos di'as de su casa mucnos al imentos pa ra ((restablecer sus fuerzas», y yo, que no liabía t e rminado entonces ni el pr imer aj^uno, no me atreví a decirle que, t odo lo contrario : el único camino seguro de salvación era para él jus tamente el a3amo, que en casos de hidropesía d a resul tados s ingularmente rápidos 3' posi t ivos. Cuando me enteré que ese enfermo, a pesar de t odos los cu idados había fallecido, ofrecí a los médicos empezar bajo su hscahzación, el tercer ayuno , sometiéndome de an temano a todos los experimentos que ellos deseasen practicar con­migo.

Así que, todos los tres ayunos fueron voluntarios, lo cual es de suma importancia para los resul tados. E l ayuno volun­tario transcurre t ranqui la y mecánicamente una década t ras otra, sin catástrofes repentinas—sobre todo lo primero (de esto hablaremos a continuación). E n cambio, el forzoso puede terminar con una crisis del corazón ya en los primeros dos o tres d ías .

E S E N C I A Y C U R S O G E N E R A L D E L P R O C E S O D E S C U B I E R T O P O R MI E N E L O R G A N I S M O H U ­

M A N O

Los hechos que he observado duran te esos ayunos deja­ron comprobado para mí que el organismo humano no tiene un sólo camino general para su saneamiento, a través de los intestinos, sino dos , a s abe r :

el primero para el t iempo en que la a l imentación del or­ganismo se efectúa por el e s tómago , y este camino (a t ravés de los intestinos).-conduce de ar r iba abajo , y

el s egundo pa ra el t iempo de ayuno , du ran te el cual el organismo no recibe n a d a del l ado del es tómago y se ali­menta de sus provisiones propias , y este camino conduce de abajo arr iba, t e rminando en la boca con la lengua, por la superficie de la cual se ar rojan al final del ayuno cenizas s ingularmente pesadas , últ imos residuos de la formidable combust ión de la mater ia que se provoca en el o rgan ismo por un a y u n o pro longado sistemáticamente real izado según el p r inc ip io : «no comer n a d a , beber sólo a g u a » .

E l primer camino está sujeto a muchas influencias exte-

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riores, que anulan , con frecuencia, por completo el resu l tado deseado, de suerte que no es absoluto . E l s egundo , en cam­bio, de haber realizado el a y u n o en una forma mecánicamen­te exacta , da rá al cabo de cuarenta d ías un resul tado también mecánicamente exacto , o sea la completa y p ro funda puri­ficación del o rgan ismo de los múltiples y perniciosos resi­duos que llenan actualmente la sangre de casi todos los hombres . E s a limpieza radical refresca a todo el organismo y le t rae la curación—que parecía completamente imposible — d e muchas dolencias cons ideradas ahora incurables.

E l curso del proceso, .en rasgos generales, es el s igu ien te : por lo común, el apet i to se siente sólo durante el primer día . A continuación desaparece has ta la terminación del ayuno , si no se hacen g r andes esfuerzos físicos. L a lengua pronto se pone blanca, a par t i r del t r igésimo día , amari l la , y hiego se cubre de manchas p a r d a s . Al final de la cuar ta década la lengua queda l impia, to rnándose roja. Aparece un fuerte apeti to ; el proceso ha t e r m i n a d o ; j hay que em-.pezar a comer ! Por lo general , un hombre de peso mediano pierde duran te el a y u n o unos 15 k g . , los que puede reco­brar luego, si quiere, al cabo de dos o tres semanas, reno­vando así su carne y su sangre . Se produce un profundo re­juvenecimiento del o rganismo, h a b l a n d o l i teralmente, una nueva salud.

-MI P R I M E R A Y U N O D E 39 D Í A S . E L M I S M O P I E C H O D E L D E S C U B R I M I E N T O

Durante ese ayuno comprobé que un ayuno pro longado y completo es en efecto un proceso de te rminado, con fases de terminadas que se suceden en, un orden de te rminado . E h este proceso, t ranscurr idos los primeros t reinta d ías , a me­diados de la quinta semana, aparecen indefectiblemente, en forma concéntrica, sobre la lengua has ta entonces blanca, manchas amari l las y luego pa rdas , y unos cinco a nueve días más ta rde la lengua queda completamente limpia, tornándose en t oda su extensión roja. Acto seguido se hace sentir un apetito ((indomable». E l proceso ha t e rminado . Indicios ge nerales duraderos de que el proceso de la profunda purif ica- . ción del organismo aún continúa es la lengua manchada y

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l a fa l ta de apet i to . \ E s t e ú l t imo indicio parece especial­mente ex t raño , tomándose en consideración que el hombre permanece sin comer 20-25-30 d ías , pero es t an to más elo cuente !

Ot ro fenómeno completamente nuevo para la moderna fisiología y medicina, fenómeno que he observado duran te mi primer ayuno , es la función de la lengua como sal ida para el saneamiento del organismo ¡(de abajo arriba)), cuando és­te , no recibiendo alimentación por el es tómago, naturalmen­te sigue manteniéndose con sus provisiones internas. Según estudios exactos de laboratorios científicos, durante el ayu­no completo acompañado de completa inact ividad del ayuna­dor, el organismo de éste gas ta , sin embargo, para el man­tenimiento de la temperatura , el funcionaniiento del cora­zón, los pulmones y la circulación de la sangre, no menos de 1.600 calorías de energía térmica, o sea dos tercios de las 2.500 por día necesarias para un hombre que se al imenta normalmente y t rabaja sin esforzarse demas iado .

H e aquí lo que me convenció de que la lengua desempeña este papel durante el ayuno . -

E l principio de los t reinta d ías de mi ayuno coincidió para mí con un período de intenso t rabajo nervioso que tuve que realizar en medio de debates acalorados. L o llevé a ca­bo, pero en esa época me vi en la necesidad de beber mucha agua caliente con vino y azúcar a fin de excitar los ner­vios, y como el azúcar es un producto alimenticio, temí que eso t ras tornar ía el curso del proceso del ayuno , a saber, lo prolongaría . Aunque ya había t e rminado la quinta semana de mi ayuno , y o no podía córner. L a lengua era blanca, en la par te med ia amari l la con una mancha pa rda en el centro, más cerca de la base. T o d o en la boca, a través de la cuál 3'a hacía cinco semanas que pasaban los residuos de la com­bust ión interna de la mater ia , olía a descomposición y po­d redumbre ; la saliva era viscosa y hed ionda . Comer con semejante boCa era imposible : t oda idea de la comida era repugnante . L o s médicos me persuadían a comer ; yo me ne­gaba . L a noche de la víspera del tr igésimo noveno d ía fué singularmente difícil . F a l t a b a un sólo día para los cuarenta , y sin embargo yo sentía fiebre (((falsa», por la combustión in­terna de la materia, mientras que la t empera tura era siem­pre i gua l : 36,5 g rados) . L a fiebre ésa me d a b a a entender

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