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Jornal do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado do Paraná • Ano XVIII • nº 339 • Novembro de 2010
Ideia do Sindicato é corrigir falhas durante a aplicação do plano
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Servidores durante mobilização pelo Plano de Carreira
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Os servidores que integram as diretorias Executivae Colegiada do Sindijus-PR estão convocados para reu-niões nos dias 10 e 11 de dezembro, em Curitiba.
A executiva acontece na Sede do Sindicato, en-quanto que a Colegiada na Chácara de AlamiranteTamandaré.
Na pauta dos dirigentes está a avaliação das lu-tas da categoria e um planejamento das próximasações dos Sindicato.
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dúvida que ronda a categoria ése o plano aprovado pelo ÓrgãoEspecial é uma expectativa de
Carreira ou um novo enquadramento deCargos e Salários. Na conclusão do
SindijusPR, a proposta apenas estabelece as funções dos servidores e cria umanova tabela salarial. Ou seja, por finalidade é um Plano de Cargos e Salários (PCS).
2 Novembro de 2010
EDITORIAL
As idéias expostas pelas cartas não refletem a opinião do jornal.
ÓRGÃO INFORMATIVO DO SINDIJUS-PR - SINDICATO DOSSERVIDORES DO PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ
Sede: Rua David Geronasso, 227 - Boa Vista CEP 82540-150 - Curitiba-PRFone: (41) 3075-5555 - Fax: (41) 3075-6702
As cartas podem ser enviadas para [email protected]
www.sindijuspr.org.br
SISTEMA DIRETIVOConselho Executivocoordenador-geral: José Roberto Pereira; secretário-geral: Mário Cândido de Oliveira;Ademir Aparecida Pinto; Airton Dias de Oliveira; Caetano Zaganini; Clóvis Menger; DavidMachado; Edson Fernando da Silva; Maria Dulcinéia Fernandes Del Rios; Rosana do Rociode Freitas Diniz.Conselho DeliberativoAdenilza Rocha Augusto; Adivaldo Rosa; Aldo Bonato; Aldoino Fedrigo; Amauri da Silva;Amauri da Silva Fernandes; André Guilherme de Freitas; Ângelo José Sasso; Antonio CarlosDatto; Antonio Marcos dos Santos; Antonio Marcos Pacheco; Antonio Ribeiro Neto; AristeuNunes; Benedita Estracer Zioli; César Conrado de Souza Neto; Daltron Moreira Rocha; DarioAparecido da Costa; Davi Aguiar de Andrade; Diógenes Nunes de Souza; Dirce Leni da Rosa;Dorian Aparecida Damaceno; Edson Luiz Futerko; Edson Prado Lima; Irineu Goveia; ItacirAntunes dos Santos; José Panisson; Josevaldo Moreira Alves; Jurandir Moreira Vilas BoasJunior; Lizete Ramos Cancela; Lourival dos Santos Cordeiro Junior; Lucinei Luiz Guimarães;Luiz Carlos Lopes; Luiza Narduci Pereira; Marcello de Oliveira; Márcia Regina MosquerRipula; Marco Antonio Cremonez; Marcos Henrique Romualdo da Silva; Maria Emilia Martins;
Maria Madalena de Oliveira; Mario Sérgio dos Santos; Mary Claudia Hetka Dubieli; Neli Maria Felix; Osmar Lopesda Silva Filho; Pierina Libera De Martini; Reginaldo Prado Lima; Rodrigo Augusto Moersbaecher Paes; RosangelaZilliotto; Rui Artur de Aguiar; Sidney Prado Lima; Silvana Claudia Barreiro; Tereza Maria Miranda Carvalho; VanerGalli; Vilma Aparecida Demori; Virginia de Moraes Freire e Zeli Martins Fontoura.
Conselho FiscalAdélcio Renosto; Elisio Marques; José Paulino Lourenço; Osemir Queiroz e Rosanna Ventura.
Conselho EditorialJosé Roberto Pereira, Mário Cândido de Oliveira, David Machado, Edson Fernando da Silva e Caetano Zaganini.
Editor Responsável (fotos, diagramação e edição)Gustavo Henrique Vidal - jornalista profissional diplomado - MTb 5928-PRIlustraçõesSimon TaylorImpressãoJornal do Estado/Tiragem 5.500 Edição final às 19 horas do dia 25 de novembro de 2010.
As cartas não refletem a opinião do Jornal.
ão importa o nome, o queinteressa é que mais umgrande passo foi dado
pelos servidores do Judiciário.Uma etapa importante foi vencida.Embora não tenha sido o Plano deCarreira dos sonhos, para algunsele foi além das expectativas. Paraisso a categoria voltou a dar suagrande contribuição. Muitos entendem que grande parte da proposta apresentada pelo SindijusPR foi aproveitada no documentoaprovado pelo Tribunal de Justiça. Para os servidores da secretaria do TJ, a incorporação da TIDE,ou boa parte dela, foi uma vitória,já para os servidores do chamadoprimeiro grau, um dos destaques
foi a eliminação das divisões porentrâncias. Exemplo: servidoresque ingressavam numa comarca deentrância inicial estava condenado à ficar lá a vida toda e seu crescimento na carreira ficava limitado aos níveis daquela entrância.Agora não, os servidores das pequenas localidades vã o ter o direito de fazer permuta ou pedirremoção para qualquer comarcaonde houver disponibilidade.E essa é uma das reivindicaçõesque, ao lado do Plano de Carreira, tem mais de 20 anos. Os queacompanharam a sessão históricado Órgão Especial no último dia12, puderam presenciar o esforço do presidente Celso Rotoli de
Macedo para que a mensagemfosse aprovada naquela oportunidade. E isso é de extrema importância porque já se sabe que quando uma proposta, elaborada emuma administração, fica para serencaminhada na gestão seguinte,começa tudo do zero novamente,quando o estudo concluído nãovai completamente para o lixo.Mas desta vez não, o trabalho iniciado com a administração do TJque foi empossada no dia 13 dejulho último, já está na AssembléiaLegislativa. Lá deve ser aprovadopelos deputados e em seguida receber a sanção do governador doEstado. Mas o servidor não podese enganar, pois ainda tem muitochão pela frente. Todos sabemque, muitos projetos do Judiciário já tiveram problemas na Assembléia Legislativa e em outras oportunidades também, já encontraram contrariedades do Chefe doExecutivo. Em 2008, o governo doEstado chegou à vetar a incorporação da URV aos salários e a justiça só foi restabelecida meses maistarde. Portanto, aquele que, de alguma forma vê vantagem na proposta do Plano de Cargos e Salários (como diz o TJ), em andamento, deve ficar atento. E quando receber a convocação do SindijusPR, se fazer presente e fazer valerseu direito.
URVEstá uma confusão o pa-gamento da URV parce-lada. Todos os meses fo-ram valores diferentes eeu não sei qual o valorexato tenho a receber.Acho que o sindicato de-veria buscar o pagamen-to de parcela como foiantes. Vinha um valormaior no fim do ano epodíamos programarqualquer coisa com o di-nheiro. Hoje não possofazer um financiamentopor que não sei qual va-lor vai ser pago no meucontracheque. Existemmuito servidores recla-mando dos valores, achoque o Sindijus-PR deve-ria negociar isso com oTribunal. Seria mais fá-cil para todos.
A.D.S
QUINQUÊNIO
È bom saber que oSindijus-PR nunca desis-tiu da luta dos ex-celetistas. Esse mês re-cebi os meus quinquêniose a diferença no saláriofoi grande. Essa luta du-rou anos, mas enfim ti-vemos os nossos direitosreconhecidos. Foramanos na espera desse re-conhecimento. Somosgratos pe lo sindica to
nunca ter abandonado anossa luta. Obrigado.
L.C.
PLANO DE CARREIRA
Está uma confusão sóesse Plano de Carreira.Primeiro saiu uma tabe-la e depois outra e asduas continuam sem osanalistas e os técnicos.Quando que essa tabelavai sair. O conselho doFunjus deveria ter feitoeste levantamento jun-to com os demais. Émuito injusto que essascarreiras sejam excluí-das, apesar da garantiade que será enviada paraanexar ao plano. Pare-ce que o Tribunal estaescondendo a tabe lapara que não aconteçamexonerações. Sei defuncionário que nãoaguentou tanto trabalhoe pediu para ir embora.Não quis nem esperar atabela sair. Acho que al-guma coisa precisa serfeito. Pode piorar e ou-tros começarem a pedirexoneração. Todos es-tão ansiosos por essa ta-bela. Pelo que já saiupara escrivão e auxiliaradmin itravo acredi toque os salários devem seequiparar.
R.S.D
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GOVERNO BETO RICHA vai aplicar reajuste e cobrar de todos
Novembro de 2010
Projeto de Lei do Executivo reajusta de 10 para 11% a contribuiçãoprevidênciária; taxação poderá atingir aposentados e pensionistas
s servidores públicos estaduaisnão gostaram nada da propostaencaminhada pelo governador
Orlando Pessuti a Assembleia Legislativa,que prevê a cobrança de contribuição deaposentados e aumento da alíquota básica do Paranaprevidência descontada dossalários. O projeto recebeu o número 483/2010 e está parado na Comissão de Constituição e Justiça.
A proposta do Executivo prevê a elevação do desconto de 10 para 11% para osservidores ativos, mas também mira a implantação de descontos previdenciários deaposentados e pensionistas.
A medida do Governo é uma respostaa um relatório divulgado há três semanas pelo Tribunal de Contas (TC), queapontou um rombo de R$ 3,2 bilhões naParanaprevidência causado pela falta derepasses do governo paranaense.
Para o diretor do SindijusPR, DavidMachado, nos últimos anos “os servidores têm debatido bastante a questão eafirma que não vão aceitar pagar a contapela má administração estadual”. Davidalerta que os servidores do Poder Judiciário do Paraná também devem participardas mobilizações contra o aumento nodesconto, pois isso significa arrocho nossalários dos servidores.
A presidente da APPSindicato, MarleiFernandes de Carvalho, informou em notaque a entidade é contrária à proposta.Marlei esclarece que há tempos o sindicato se posiciona contra essa medida. Segundo ela, a APP, em conjunto com oFórum dos Servidores do Estado do Paraná,defende uma ampla auditoria no fundo.
Marlei afirma que causa estranheza e preocupação aos servidores o fato de que, nofinal de governo, queiram criar mecanismos de mudanças, ou mesmo justificativas ‘políticas’ para colocar em risco o fundo previdenciário. “E, pelo andar da carruagem, o governo quer empurrar a conta para o funcionalismo público”.
Ela garante que os servidores públicos não vão permitir que isso aconteça,já que a causa da falta de recursos e capitalização é por culpa do governo, é elequem deve pagar, não os servidorespúblicos.
“É INEVITÁVEL”A equipe de transição do governador
eleito do Paraná, Beto Richa, afirmouontem que a taxação dos servidores estaduais inativos “é inevitável”. De acordo
com Carlos Homero Giacomini, designado por Richa para coordenar o processode transição, a cobrança é determinadapela legislação nacional.
A declaração foi uma resposta ao novoprojeto de custeio da Paranaprevidênciaenviado pelo atual governador, OrlandoPessuti, à Assembleia Legislativa. O projeto prevê que o estado passe a cobrar dosinativos “caso seja necessário”. Giacominicriticou o projeto de Pessuti, que deixariaa questão dos inativos “malencaminhada”.“O projeto poderia contemplar já esteponto. É inevitável”, disse Giacomini.
O coordenador da transição elogiouainda o aumento da alíquota mínima para11% do valor recebido em folha de pagamento para os servidores ativos.
Sem repasses do Governo, rombo na Paranaprevidência ultrapassa os três bilhões de reais
Com informações do site Bem Público.
Divulgação
O Órgão Especial decidiu quea partir de 1º de fevereiro de2011 o funcionamento no PoderJudiciário do Paraná será das 12hàs 19h, com atendimento exter-no até às 18h. Com a definição,o Tribunal de Justiça atende àdeterminação do Conselho Na-cional de Justiça (CNJ), que ori-entou aos tribunais a estabele-cer uma jornada de trabalho de40 horas semanais.
A decisão dos desembargado-res tem por base a Lei 16.571/10, onde diz que a jornada detrabalho dos servidores e os ex-pedientes dos Ofícios de Justi-ça, do Foro Judicial e da Secre-taria serão fixados e regulamen-tados por Resolução do Órgão Es-pecial do Tribunal de Justiça.
Segundo Jose Roberto Perei-ra, coordenador-geral doSindijus-PR, o novo dispositivolegal também dispõe que “o Po-der Judiciário adotará as provi-dências e os ajustes necessáriosno orçamento próprio, para fimde adequar os vencimentos deacordo com a nova jornada detrabalho dos funcionários de 1ºe 2º graus”.
Entretanto, o Plano de Car-gos e Salários (PCS), aprovadono mesmo dia12, determinauma jornada de 35 horas sema-nais. Assim, o TJ já incorporouaos salários da nova tabela doPCS, 7% de reajuste, garantindoa mudança das atuais 06h30mindiárias para as 07 horas.
José Roberto lembra que essaprevisão de ajuste dos salários,de acordo com a elevação dacarga horária, foi uma propostado Sindijus-PR à AssembleiaLegislativa e que a emenda apre-sentada foi negociada com aadministração do TJ.
Pesquisa feita pelo Sindijus-PR revelou que 82% dos servido-res foram a favor da jornada de07 horas ininterruptas.
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PLANO DE CARREIRA X PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS
dúvida que ronda a categoria ése o plano aprovado pelo ÓrgãoEspecial é uma expectativa de
Carreira ou um novo enquadramentode Cargos e Salários. Na conclusão doSindijusPR, a proposta apenas estabelece as funções dos servidores e criauma nova tabela salarial. Ou seja, porfinalidade é um Plano de Cargos e Salários (PCS).
Diferentemente do projeto proposto pelo Sindicato, que previa o reconhecimento e valorização dos servidores e crescimento durante toda a carreira, o PCS do Tribunal de Justiça visa,exclusivamente, estancar a enxurradade exonerações dos novos servidores,que desistiram de assumir seus cargosdevido à baixa remuneração.
Para o SindijusPR, a proposta apresentada não é o Plano de Carreira quetodos esperavam. Ela atende segmentosimportantes da categoria, embora avance pouco em relação a outros setoresde trabalho, como exemplo os escrivães,auxiliares de cartórios e oficiais de justiça.
A proposta de Plano de Carreira, quefoi discutida com a categoria e apresentada ao TJ como alternativa, previa ascensões nas carreiras e mecanismos devalorização. No entanto, com o PCS, oservidor que for enquadrado no últimonível não terá mais para onde ir. Ou seja,suas elevações serão apenas com base nosanuênios e nos quinquênios.
O SindijusPR vai aguardar a aprovação do anteprojeto pela AssembleiaLegislativa para propor à administraçãouma avaliação anual do PCS. “Isso poderá ajudar avaliar se as medidas foramsatisfatórias e para corrigir possíveis equívocos”, entende José Roberto Pereira, coordenadorgeral do SindijusPR. A proposta já está na Assembleia Legislativa e
Proposta contempla cargos e salários dos servidores.Ideia do Sindicato era estabelecer critérios para valorização na carreira
leva o número 487/2010.
AVANÇOSNão há como negar, entretanto, o PCS
trouxe ganhos salariais consideráveis aosservidores. Tanto os novos auxiliares administrativos, técnicos e analistas devemter, a partir do ano que vem, uma elevação salarial que compete com a remuneração paga em outros órgãos públicos.
É preciso destacar a incorporação dasgratificações e criação de 9 níveis. Noentanto, não podemos deixar de dizerque, enquanto na Secretaria os servidores tiveram os 100% da gratificação deTempo Integral e Dedicação Exclusiva(TIDE), que foram estendidas recentemente e, agora, incorporados aos salári
os, no Foro Judicial a categoria teve somente incorporadas as gratificações derisco de vida e assiduidade. “Para os servidores mais antigos, o aumento no salário representa a incorporação de gratificações já recebidas, mas há compensações financeiras”, diz José Roberto.
Os oficiais de Justiça continuarão comas gratificações dos Juizados Especiais ea indenização de transporte. Os valoresserão definidos mediante projeto de lei.Também termina a diferenciação entreforo judicial e juizados. Todos os oficiaisde justiça passarão a cumprir mandadosnos juizados e no foro judicial.
Outro ponto positivo, comemoradopela categoria, é o fato do PCS terminarde vez com as entrâncias. “Assim, todos
Mobilização dos servidores foi fundamental para mais essa conquista
os servidores poderão pedir relotação ouremoção para qualquer comarca. Há ainda a possibilidade de equiparação salarial dentro da mesma carreira”, explicaJosé Roberto.
DÚVIDASO SindijusPR ainda não teve aces
so a tabela final dos técnicos e analistas judiciários. O Conselho Supervisordo Funjus é quem vai definir os valores. O conselho já teria detectado oimpacto no orçamento da nova tabela,que ainda deve ser apresentada ao presidente.
Quanto a gratificação de 150% prevista para os técnicos judiciários, nomeados para cumprir mandados, tambémdeve ser modificada pelo Funjus, tendoem vista que haverá alteração nos salários destes servidores.
Segundo José Roberto, chama aatenção também, a parte que prevê acompensação salarial do aumento concedido pelo Plano de Carreira à execução da ação dos 64%. “O departamento jurídico do Sindicato está analisando esta situação, pois acreditamosque isso seja inconstitucional”, diz ocoordenador.
Um ponto que gerou dúvida entreos servidores que passarão a receber agratificação VPNI ( Vantagem PessoalNominalmente Identificada) era quanto ao tempo de contribuição para queseja incorporada aos vencimentos. Aresposta da administração é que aqueles servidores que já contribuíam sobre a TIDE terão o tempo contado paraincorporação. Quanto aos servidoresque passaram a receber a gratificaçãoTIDE, futura VPNI, a partir de agostodeste ano, terão que contribuir pelomenos 05 anos para que os valores sejam incorporados aos vencimentos.
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stavo Hen rique
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VISITAS ÀS COMARCAS
REUNIÃO avalia atuação do CNJ
SERVIDORES FICAM SEM RECESSO
Novembro de 2010
udar a visão que a população tem do judiciário. Este é um dos
pontos que precisa ser enfrentado pelos integrantes do Judiciário Nacional. Foi neste sentido a posição que o SindijusPRassumiu na reunião com a Comissão de RelacionamentoInstitucional do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O encontro ocorreu no dia 10 de novembro, em Brasília, com a presença de representantes dos sindicatos dos servidores do Judiciário da Região Sul.
O coordenadorgeral doSindijusPR, José Roberto Pereira, defendeu urgente mudançade atitudes no Judiciário, tornandoo mais transparente, democrático, com controle popular, para que realmente seja voltado para o povo, que é sua atividade fim. “O Judiciário aindavive mais voltado para suasquestões corporativas”, destacou.
O SindijusPR aproveitou aoportunidade para apontar osproblemas enfrentados noParaná, tais como as distorçõessalariais, a falta de um Plano de
Carreira, as estatizações, embora iniciadas, mas com falta deorçamento suf ic iente paraapressála e, ainda, o numeroreduzido de servidores que acaba por justificar a morosidadeda justiça paranaense. “É necessário que o Judiciário tenhamais autonomia, pois ele estásempre a mercê do executivoquando o assunto referese arecursos financeiros”, disse JoséRoberto.
Ficou clara na discussão quesão necessárias medidas coercitivas aos dirigentes dos judiciários que não cumprirem as determinações e resoluções doCNJ. Para garantir um judiciáriomelhor no futuro os servidorestêm que ser ouvidos, pois nãobastam técnicos para dizer o queé melhor para a sociedade e parao público. Temse que acabarcom a diferença de tratamentoentre 1º e 2º graus.
Os sindicatos dos outros estados ainda abordaram a questão do nepotismo. Defenderamque esta ação deve continuarsendo fiscalizada pelo CNJ. Mostraram que a falta de estrutura e
de servidores leva a excesso depedidos de aposentadoria porinvalidez. Indicaram que ainformatização melhorou o andamento do serviço, mas emconsequencia exige muito maisdo servidor, que em quantidade, mantevese nos mesmos patamares dos últimos anos.
A Federação Nacional dosServidores do Judiciário nos Estados (Fenajud) apresentou apauta nacional, que combate aprecarização do serviço devidoa terceirização, a informatização,ao horário de trabalho excessivo, pede a criação de um sistema nacional de notificação deadoecimento dos trabalhadores,apoio a aprovação da Propostade Emenda Constitucional (PEC190), apoio a PEC 428 que prevê a participação dos servidoresno CNJ, a criação de um grupode negociação composto pormembros do CNJ e da Fenajudpara tratar de assuntos de interesses dos servidores. JoséRoberto conclui seu relato, aodizer que aguarda pronunciamento do CNJ para as questõesapontadas no encontro.
José Roberto: “a Justiça precisa ser mais democrática”
Os desembargadores aprovaram o recesso forense e suspen-deram os prazos processuais entre 20 de dezembro de 2010e 06 de janeiro de 2011. A deliberação atende pedido daOrdem dos Advogados do Brasil no Paraná (OAB-PR), quedefende a implantação do recesso como forma de garantirum período de descanso para os advogados. O TJ, no entan-to, rejeitou mais uma vez o pedido do Sindijus-PR em favordos servidores. Segundo David Machado, da direção doSindijus-PR, o Tribunal do Paraná vai na contramão do queacontece em mais de 20 estados da federação, onde o reces-so de final de ano não abrange tão somente a magistratura,mas reconhece o mesmo direito aos servidores. O ofício doSindijus-PR foi protocolado no TJ no dia 13 de outubro últi-mo sob nº 0326489/2010 e relaciona todos os tribunais ondeo direito à igualdade é reconhecido.
O Sindijus-PR protocolou no Tribunal de Justiça (0326470/2010) pedido para que incidam juros moratórios de, 0,5%sobre as parcelas da URV desde março de 1994 até 2002, ede um por cento (1%) a partir daí até outubro de 2008. Talpedido tem fundamento no Código Civil de 2002. O Sindijus-PR pleiteia com base em decisões dos tribunais superiores,que os atrasados sejam pagos desde 1994, quando houve aconversão da moeda de URV para real.
Cumprindo agenda de visitas à comarca da Região Metropo-litana de Curitiba, os diretores do Sindijus-PR Edson Fernandoe Edson Prado passaram o mês de novembro conversandocom os servidores. Durante as visitas, os diretores esclare-ceram alguns pontos do Plano de Carreia, ações judiciais eprojetos do interesse do judiciário na Assembleia Legislativa.Por se tratar de uma Comarca com um dos maiores territóri-os do Estado, para cumprimento de mandados que na maio-ria são da justiça gratuita e com locais de difícil acesso, aComarca conta com apenas um oficial de Justiça, para cobriresta grande região, fato relevante que sensibilizou os dire-tores da entidade, que conhecem as dificuldades e a realida-de dos servidores do judiciário paranaense. Fica o registroda situação, a qual carece de atenção especial por parte daadministração do TJ, para que seja nomeado com maior bre-vidade possível naquela localidade, servidor publico, parauma melhor prestação jurisdicional. Na foto, servidores deRio Branco.
JUROS MORATÓRIOS DA URV
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IMPLANTAÇÃO será em 2011
DESCONFIANÇA DA POPULAÇÃO NA JUSTIÇA
Novembro de 2010
SINDICATOS NA TV
Os cidadãos brasileiros não acreditam na honestidade daJustiça e nem que haja imparcialidade e rapidez nas deci-sões. É o que revela um estudo lançado pelo Instituto dePesquisa Econômica Aplicada (Ipea) sobre a percepção dasociedade em relação aos serviços públicos. A pesquisa temcomo objetivo formular um indicador para avaliar a percep-ção da população em relação aos serviços prestados pelo Es-tado. Foram entrevistadas 2.770 pessoas nas cinco regiõesdo país. Numa escala de 0 a 4, a honestidade da Justiça tevemédia de 1,17. A imparcialidade no tratamento dos cidadãose a rapidez na decisão dos casos tiveram 1,18. Esses índicesficaram abaixo da média de 2 pontos estabelecida pela pes-quisa para essa escala. Também foi avaliada a percepção daspessoas sobre o custo e a facilidade do acesso à Justiça, quetiveram 1,45 e 1,48, respectivamente, e sobre a dimensãoda capacidade de produção de boas decisões e de resoluçãojusta de conflitos (1,60). Quando avaliada de maneira geral,a Justiça recebeu nota 4,55 numa escala de 0 a 10. Usando um recorte geográfico, é possível notar diferençasentre as cinco regiões brasileiras. No Norte e no Centro-Oes-te, a Justiça, se avaliada de maneira geral, recebeu nota5,27 e 5,30, respectivamente, numa escala de 0 a 10. NoNordeste, a nota foi 4,70; no Sul, 4,26; e no Sudeste, 4,07. A pesquisa também avaliou a percepção nos casos em que osentrevistados já tiveram processos tramitando em algumainstância judiciária como proponente da ação ou como réu. As pessoas que tiveram ações na Justiça como proponentesatribuíram ao serviço nota 3,79. No caso dos réus, a médiafoi de 4,43. Aqueles que nunca tiveram processo tramitandono Judiciário deram nota 4,86. A escala, nesses casos, variade 0 a 10. Publicado pela redebrasilatual.com.br
O Sindijus-PR continua buscando informações quantoà implantação dos reajustes do aposentados do foroextrajudicial e da URV da pensionistas, que recebem pelaParanaprevidência.
Depois de várias reuniões com o juiz Marcel Rotoli deMacedo, as duas questões continuam indefinidas. O proje-to de lei, que incluiria as pensionistas, continua em análisedo Paranaprevidência. O Sindijus-PR busca audiência como presidente do órgão mais ainda não houve retorno. Quantoao pagamento dos reajustes de 2006 a 2010 aos aposenta-dos do foro extrajudicial, a última informação era de queestava em calculo do impacto financeiro. Porem, até ago-ra nenhuma movimentação houve no processo.
esde o início das lutas dos servidores doPoder Judiciário do
Paraná, o vale refeição sempreesteve entre as suas principaisr e i v i n d i c a ç õ e s .Agora seremosatendidos.
Foram inúmerospedidos protocolados pelo do SindijusPR solicitando aconcessão do benefício. “Durante certo período conquistamos o vale refeição para várias classes de servidores,mas nunca conseguimos atingir a todos”, conta David Machado, diretor do Sindicato, lembrandoque posteriormente o benefício foi cortado.
David ainda expl ica quenos últimos anos a luta foi pela
Os servidores queeram regidos pelo re-gime da Consolidaçãodas Leis do Trabalhoconquistaram muitosavanços neste ano. Lu-tas históricas foramconfirmadas. Há al-gum tempo, o Tribu-nal de Justiça vem pa-gando a esses servido-res os quinquênios. Alicença especial tam-bém agora está sacra-mentada.
Com a decisão doSupremo Tribunal Fede-ral, não há mais moti-vos ou fundamentos le-gais para o Tribunal deJustiça indeferir pedi-dos de licença especi-al. O STF negou provi-mento ao agravo regi-mental no agravo deinstrumento, interpos-to pelo Estado do Para-ná. O réu tinha recor-rido da decisão do STJque reconheceu o direi-to dos servidores ex-celetistas a licença es-pecial. Nos termosdo voto da relatora, mi-nistra Carmen Lucia, aPrimeira Turma do STF,por unanimidade con-firmou o direito dosservidores. Mais umavitória dos trabalhado-res do Judiciário para-naense.
revogação de uma lei estadualque impedia o pagamento dobenefício aos servidores. “Agora acreditamos que a reivindicação será atendida” , diz
David.Com o projeto
de lei aprovado, oTJ vai conceder300 reais, que vaiser pago em dinheiro na folha depagamento. O Auxíl ioalimentaçãovai atingir a todosos servidores, indist intamente eserá corrigido anualmente pelo índice oficial de pre
ços ao consumidor.“Esta é mais uma vitória da
categoria que nunca deixou delutar por mais este direito. Elevai beneficiar milhares de trabalhadores”, afirma David.
MIGUEL KFOURI ASSUME O TJ EM FEVEREIRONo dia 19, o Tribunal de Justiça elegeu seu novo presidente. Odesembargador Miguel Kfouri Neto assume a administração emfevereiro 2011. Os diretores do Sindijus-PR, Edson Fernando eEdson Prado acompanharam a eleição e conversaram com opresidente eleito. Na oportunidade parabenizaram odesembargador pela vitória, destacando a importância do dia-logo entre a nova administração e o Sindijus-PR. Kfouri disseque estará aberto para conversação com a entidade e, que nãomedira esforços para que o TJPR seja composto com servido-res capacitados para uma boa prestação jurisdicional. Além deMiguel Kfouri foram eleitos o 1º vice-presidente, Onésimo Men-donça de Anunciação; 2º vice-presidente, Ivan Bortoleto;corregedor-geral da Justiça, Noeval de Quadros; e corregedoradjunto, Lauro Augusto Fabrício de Melo.
Os deputados federais aprovaram proposta que concede às cen-trais sindicais 10 minutos semestrais de transmissão gratuitaem emissoras de rádio e televisão em todo o País. A propostapassou, no fim do mês, pela Comissão de Trabalho, Administra-ção e Serviço Público e seguirá para outras duas comissões. Sefor aprovada, as emissoras de rádio e de televisão ficam obri-gadas a transmitir bloco ou inserções de 30 segundos a um mi-nuto de programas das entidades sindicais. O texto estabelecetambém que os programas deverão ser veiculados entre 6h e22h das terças-feiras, com a finalidade exclusiva de “discutirmatérias de interesse de seus representados, transmitir men-sagens sobre a atuação da associação sindical e divulgar a posi-ção da associação em relação a temas político-comunitários”.
Pela proposta, todos os servidoresterão direito. 300 reais serão pagos em
dinheiro na folha de cada um
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OPOSIÇÃO Deputados queriam segurar a proposta para o ano que vem
Novembro de 2010
m acordo entre as bancadas do Governo e daOposição permitiu a
aprovação, em reunião extraordinária da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa no dia 23 denovembro, do Projeto de Lei n°439/10, de autoria do Poder Executivo, instituindo a DefensoriaPública do Estado do Paraná.Agora a matéria vai à apreciaçãodo Plenário.
O assunto havia provocadouma denúncia, por parte dorelator, deputado Tadeu Veneri(PT), de manobra regimental deesvaziamento da sessão ordinária, no início da tarde, e a ameaça de alguns membros da comissão de obstruir a pauta. Anegociação que assegurou aaprovação da Defensoria implicou na retirada de pauta dosProjetos de Lei n° 306/10, n°307/10 e n° 343/10, todos elesde autoria do Poder Executivo.O primeiro cria a Secretaria deEstado da Mulher; o segundo,altera dispositivos da Lei n°8.485/87, que trata da reorganização da estrutura básica do Poder Executivo no Sistema de Administração Pública; e o últimoinstitui o programa estadualCanto Coral de fomento e incentivo ao coral.
AUDIÊNCIA PÚBLICAUm dos formuladores do pro
jeto de regulamentação daDefensoria Pública do Paraná, osecretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Nildo
A mensagem do governo prevê a criação de 110 vagas para começar a composição da carreira do defensor público
Lubke, rebateu todos os argumentos contrários à aprovação daproposta, durante audiência pública realizada também no dia 23.
Lubke classificou como expressão de “má vontade” os obstáculos apresentados pela equipe de transição do governadoreleito Beto Richa para impedira votação do projeto encaminhado pelo Governo aos deputadosestaduais.
Realizada pela iniciativa dorelator do projeto na Comissãode Constituição e Justiça (CCJ),deputado Tadeu Veneri (PT), aaudiência teve a participação derepresentantes de diversos setores, entre eles a OAB Paraná,o Ministério Público Estadual, aAssociação Nacional dos Defensores Públicos, além de organizações ligadas à defesa dos direitos humanos.
Lubke garantiu que os R$ 28milhões propostos no orçamento do próximo ano, somados aR$ 16 milhões que já constamda Secretaria da Justiça para aestrutura atual de defensoria pública, são recursos suficientespara a primeira fase da organização da instituição aos moldesprevistos na Constituição Federal. Lubke citou ainda que o projeto de lei não prevê a criaçãoimediata de trezentos defensores públicos como alega o futuro líder do governo, AdemarTraiano do PSDB, mesmo partido de Beto Richa.
A mensagem do governo prevê a criação de 110 vagas iniciaispara começar a composição da
carreira do defensor público. “Não sei de onde eles tiraramque devem ser contratados trezentos defensores públicos deimediato. A proposta de lei também diz que serão abertas vagasna medida das disposições orçamentárias. Nós temos que começar de algum lugar”, disse.
CONSENSO Entre os participantes da au
diência, houve consenso sobrea contradição existente entre asituação econômica do Paraná,um dos maiores estados do país,e o atraso em relação à implantação da Defensoria Pública. Amedida foi proposta há vinte edois anos, na promulgação daConstituição Federal, e o Paranáe Santa Catarina são os dois únicos estados que não cumprem alei maior do país.
Os servidores do Poder Judiciário estadual do Rio de Ja-neiro estão em greve desde o dia 19 de outubro. De acordocom o Sind-Justiça cerca de 70% dos funcionários aderiramao movimento. O motivo da paralisação é o descumprimentode uma sentença judicial que concede reajuste a todos osservidores do Estado e que excluiu apenas os servidores dojudiciário, o que à época era inconstitucional.
O Sindicato diz que mesmo após vencer em todas as ins-tâncias possíveis e não caber mais recurso, no qual a senten-ça determina o pagamento do reajuste de 24% aos servido-res, o Estado ignora a categoria. O TJ estaria cortando o pon-to dos grevistas, removendo funcionários e cassando sindica-tos dos representantes dos servidores.
Sin
dJustiça
A luta dos servidores mu-nicipais de Curitiba continuacontra a instalação do ban-co de horas da Prefeitura.Depois de se reuniram emmanifestação, em frente àsede da administração mu-nicipal, os trabalhadoresmantém a mobilização.
O Sismuc quer a retiradado artigo 3º do projeto de leique regulamenta as 30 ho-ras dos assistentes sociaisdo município. Este artigo ins-titui o banco de horas paratodos os servidores inclusosna lei 11.000. Inclusive, aprocuradora de recursos hu-
manos da prefeitura Vera LúciaSigwalt Bittencourt, deixou cla-ro que o banco de horas não se-ria aplicado apenas às assisten-tes sociais e sim a todos queviessem a precisar.
Marcela Bomfim, presiden-te do Sismuc, alerta: “as úni-cas categorias que não estãoinseridas na lei 11.000 são osguardas municipais, procurado-res do município e educadores.Se aprovada agora, essa medi-da passará a valer a todos osdemais servidores”.
Estrategicamente, o Sismucpropôs ainda é de que essa me-dida seja discutida nas reuniões
de negociação geral, em mar-ço do próximo ano. SegundoIves Moretti Pacheco, superin-tendente da secretaria de go-verno, essa proposição seráestudada pela prefeitura e atéa próxima semana haverá umparecer.
Marcela reforça ainda que,“no banco de horas, os maisprejudicados serão os trabalha-dores da saúde e obras, que,pela escassez de trabalhadoresdessas secretarias, já vem re-alizando horas-extras há mui-to tempo, o que faz com queesses valores sejam incorpora-dos no salário.”
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CERRO AZUL tem uma das maiores extensões territoriais do Paraná
03 de dezembro
10 de dezembro
Novembro de 2010
Sozinho, oficial de Justiça tem que dar conta de todos os mandados da comarca
ituada a 87 km de
Curitiba, Cerro Azul é
um dos municípios com
maiores áreas em relação à po
pulação, são mais de 2000 km2.
A grande extensão territorial
tem sido um obstáculo para um
servidor.
Um único oficial de justiça
cumpre os mandados na
comarca e região. Mesmo com
pouco mais de dois mil habi
tantes, Cerro Azul tem uma de
manda grande de processos.
Segundo informações levanta
das pelos diretores do Sindijus
PR, Edson Fernando e Edson
Prado, neste mês o oficial ti
nha uma carga de 300 manda
dos para cumprir. “Sozinho, é
impossível manter os prazos
em dia”, explica Edson Prado,
oficial de Justiça em Toledo.
Edson conta que o servidor
tem feito tudo ao alcance para
superar as dificuldades. Passa
todos os dias no Fórum e se
para os mandados urgentes e
com prazos mais curtos. Busca
cumprir todos durante o dia e
devolve os que não foram pos
síveis de entregar. No outro dia
é mesma história. “E assim os
prazos vão apertando e é ne
cessário notificar as partes”, diz.
“Vamos levar a situação ao TJ e
pedirmos a nomeação de mais
servidores para facilitar o tra
balho de todos em Cerro
Azul”, afirma Edson.
Durante visita à comarca, os
diretores perceberam que a es
trutura é nova. O Fórum foi
inaugurado recentemente, mas
falta de servidores parece não
ter sido resolvida. “Fica a lem
brança para o Tribunal de Justi
ça de que não adianta levantar
prédios novos sem contratar ser
vidores. O acúmulo de trabalho
é inevitável”, afirma Edson.
O Sindijus-PR e o Instituto Elo realizam nos dias 02,03 e 04 de dezembro o encontro estadual “Elos sociais,afetivos e jurídicos da adoção”. A atividade será emFoz do Iguaçu.
Nos dois primeiros dias, os debates serão em dostemas relacionados à adoção, como a Nova Lei da Ado-ção; Procedimentos para encaminhamento de criançase adolescentes em acolhimento institucional; Prepara-ção de pessoas interessadas em adoção; e, sobretudo,propiciar espaço para depoimentos e troca de experi-ências.
O Encontro Estadual propõem um debate amplo, ouseja, entendendo que os novos paradigmas perpassam
por uma mudança de atitude pessoal para posterior-mente estar compromissado, com qualquer que seja acausa defendida.
No dia 04, estão previstas discussões sobre a atua-ção das servidores no Tribunal de Justiça e a debatesobre as reivindicações da categoria.
A atividade é direcionada aos profissionais a todasas Comarcas do Paraná, às instituições que trabalhamcom Acolhimento Institucional, Centros de Referenciada Assistência Social - CRAS e Centros de ReferenciaEspecial da Assistência Social – CREAS, ConselheirosTutelares, Pais por adoção, acadêmicos de Serviço So-cial e Psicologia e Pessoas simpatizantes ao tema.
Os servidores que inte-gram as diretorias Exe-cutiva e Colegiada doSindijus-PR estão con-vocados para reuniõesnos dias 10 e 11 de de-zembro, em Curitiba.A executiva acontecedia 10 na Sede do Sin-dicato, enquanto que aColegiada na Chácarade Alamirante Taman-daré, no dia 11. Napauta dos dirigentesestá a avaliação das lu-tas da categoria e umplanejamento das pró-ximas ações dos Sindi-cato.
O Sindijus-PR e o Insti-tuto Elo realizam nosdias 02, 03 e 04 de de-zembro o encontro es-tadual “Elos sociais,afetivos e jurídicos daadoção”. A atividadeserá em Foz do Iguaçu.A atividade é direci-onada aos profissionaisdo SAI de todas asComarcas do Paraná.
08 de dezembro
O Sindijus=PR comple-ta 22 a anos. A dire-ção do Sindicato estáestudando uma pro-gramação comemora-tivo ao dia do aniver-sário da Entidade. Namesma data é come-morado o Dia da Jus-tiça.
19 de dezembro
Encerra a 5ª Mostra deCinema e Direitos Hu-manos na América doSul, que teve início em08 de novembro.
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