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REPÚBLICA DE ANGOLA ASSEMBLEIA NACIONAL iV legislatura I SESSÃO LEGISLATIVA (2017/2018) ACTA SÍNTESE DA 7.ª REUNIÃO PLENÁRIA Ordinária 20 DE MARÇO de 2018

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REPÚBLICA DE ANGOLA

ASSEMBLEIA NACIONAL

iV legislatura

I SESSÃO LEGISLATIVA (2017/2018)

ACTA

SÍNTESE DA

7.ª REUNIÃO PLENÁRIA

Ordinária

20 DE MARÇO de 2018

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REPÚBLICA DE ANGOLA

ASSEMBLEIA NACIONAL

A MESA DA ASSEMBLEIA NACIONAL

PRESIDENTE: EXMO. SR. FERNANDO DA

PIEDADE DIAS DOS SANTOS

PRIMEIRA VICE-PRESIDENTE: EXMA. SRA.

JOANA LINA RAMOS BAPTISTA CÂNDIDO

SEGUNDO VICE-PRESIDENTE: SR. HIGINO

LOPES CARNEIRO

PRIMEIRA SECRETÁRIA: EXMA. SRA. EMÍLIA

CARLOTA SEBASTIÃO CELESTINO DIAS

SEGUNDO SECRETÁRIO: EXMO. SR. RAUL

AUGUSTO LIMA

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REPÚBLICA DE ANGOLA

ASSEMBLEIA NACIONAL

ACTA SÍNTESE DA III REUNIÃO PLENÁRIA ORDINÁRIA 18 DE DEZEMBRO DE 2017

I-INTRODUÇÃO

Nos termos do artigo 109.º do Regimento da Assembleia Nacional,

realizou-se no dia 20 de Março de 2018 (Terça-feira), na Sala do

Plenário da Assembleia Nacional, a 7.ª Reunião Plenária ordinária

da 1.ª Sessão Legislativa da IV Legislatura.

O Executivo esteve representado pelos Srs.:

Marcy Cláudio Lopes – Secretário para os Assuntos Políticos,

Constitucionais e Parlamentares do Presidente da República;

Augusto Archer de Sousa Mangueira – Ministro das

Finanças;

Secretário de Estado da Justiça – Orlando Fernandes.

1.2 - VERIFICAÇÃO DO QUÓRUM

Compulsado o quórum, registou-se a presença de 140 deputados

dos 220 que compõem a Assembleia Nacional, facto que preenchia o previsto no artigo 158.º da Constituição da República de Angola e no n.º 1 do artigo 125.º do Regimento da Assembleia Nacional. O Sr. Presidente da Assembleia Nacional, Fernando da Piedade

Dias dos Santos, declarou aberta a Reunião Plenária quando eram

09 horas e 16 minutos.

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CONTROLO DE EFECTIVIDADE

GRUPO PARLAMENTAR DO MPLA PRESENÇAS 1. ABEL LOURENÇO CHOCOLATE 2. ADELINA CHILICA 3. ADRIANO MEIRELES PATROCÍNIO 4. AGOSTINHO NDJAKA 5. ALBERTO PAULINO 6. ALDINA MATILDE BARROS DA LOMBA 7. ALFREDO JUNQUEIRA DALA 8. AMÁLIA MARIA ALEXANDRE 9. AMÉLIA CALUMBO QUINTA 10. AMÉRICO ANTÓNIO CUONONOCA 11. ANA PAULA INÊS LUÍS NDALA FERNANDO 12. ANABELA CAIOVO GUNGA 13. ANGÉLICA NENÉ CURITA IHUNGO 14. ÂNSIA CAMUANGA CORREIA SALATIEL 15. ANTÓNIO DOMINGOS PITRA COSTA NETO 16. ANTÓNIO DOS SANTOS FILIPE 17. ANTÓNIO DOS SANTOS FRANÇA 18. ANTÓNIO EVARISTO 19. ANTÓNIO FELICIANO FERREIRA JÚNIOR 20. ARMANDO CAPUNDA 21. BENTO FRANCISCO SEBASTIÃO FRANCISCO BENTO 22. BENTO RAIMUNDO KANDALA 23. BIBIANA NANDOMBUA 24. BOAVENTURA DA SILVA CARDOSO 25. CÂNDIDA CELESTE DA SILVA 26. CÂNDIDA MARIA GUILHERME NARCISO 27. CÂNDIDO PEREIRA DOS SANTOS VAN-DÚNEM 28. CAROLINA CRISTINA ELIAS 29. DANIEL ANTÓNIO 30. DIÓGENES DO ESPÍRITO SANTO OLIVEIRA 31. DOMINGOS AFONSO 32. DOMINGOS JOÃO FERREIRA PINTO 33. DULCE GINGA 34. EDUARDA MARIA NICOLAU SILVESTRE MAGALHÃES 35. EDUARDO GOMES NELUMBA 36. ELIAS PIEDOSO CHIMUCO 37. ELVIRA PEREGRINA DE JESUS VAN-DÚNEM 38. EMÍLIA CARLOTA SEBASTIÃO CELESTINO DIAS 39. ERMELINDA CAMBUNDO FADÁRIO MÁQUINA

40. EUGÉNIA RODRIGUES DOS SANTOS GASPAR 41. EULÁLIA MARIA ALVES ROCHA SILVA 42. EVELIZE JOAQUINA JOAQUIM DA CRUZ FRESTA 43. FELINO JOB 44. FERNANDO BARTOLOMEU CATIVA 45. FERNANDO DA PIEDADE DIAS DOS SANTOS 46. FERNANDO FAUSTINO MUTEKA 47. FERNANDO JOSÉ DE FRANÇA DIAS VAN-DÚNEM 48. FRANCISCO HIGINO LOPES CARNEIRO

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49. GABRIEL HILIFAVALI 50. GILBERTO MANUEL PEREIRA 51. HENRIQUE ANDRÉ JÚNIOR 52. JESUÍNO MANUEL DA SILVA 53. JOANA DE JESUS DA C. P. ANDRÉ E PEDRO 54. JOANA LINA RAMOS BAPTISTA CÂNDIDO 55. JOÃO ANTÓNIO LINEHA MUHEMBO 56. JOÃO DIOGO GASPAR 57. JOÃO FERNANDO MUCANDA 58. JOÃO JOSÉ GUERRA DE FEITAS 59. JOÃO LUÍS NETO 60. JOÃO SEGUNDA UNGAJI 61. JOAQUIM ANTÓNIO CARLOS DOS REIS JÚNIOR 62. JOAQUIM DUARTE DA COSTA DAVID 63. JOAQUIM JOSÉ MIGUÉIS 64. JOB PEDRO CASTELO CAPAPINHA

65. JORGE INOCÊNCIO DOMBOLO 66. JORGE MIGUÊNS AUGUSTO 67. JORGE RIBEIRO UEFU 68. JOSÉ ALBERTO QUIPUNGO 69. JOSÉ ARTUR CARMO MANUEL 70. JOSÉ FRANCISCO TINGÃO PEDRO 71. JOSÉ MARIA JAMBA 72. JOSÉ MIÚDO 73. JOSÉ MIÚDO NDAMBUCA 74. JOSÉ MOISÉS CIPRIANO 75. JOSEFA DA ASSUNÇÃO ANDRÉ MIGUEL 76. JOSEFINA NDESIPEWA GOMES 77. JÚLIA AGOSTINHO CELESTE 78. JULIÃO MATEUS PAULO 79. LUÍS DE OLIVEIRA RASGADO 80. LUÍS DOMINGOS 81. LUÍS GOMES SAMBO 82. LUÍSA PEDRO FRANCISCO DAMIÃO 83. MADALENA NDAFOLUMA HANOSIKE 84. MANUEL ANTÓNIO GASPAR DOMINGOS 85. MANUEL ANTÓNIO RABELAIS 86. MANUEL DA CRUZ NETO 87. MANUEL DOMINGOS VICENTE 88. MANUEL LOPES MONIZ DEMBO 89. MARIA AUGUSTA LEONEL CORREIA 90. MARIA CAROLINA MANUEL FIEL MARIA FORTES 91. MARIA DO CARMO ASSIS DO NASCIMENTO 92. MARIA ISABEL MALUNGA MUTUNDA 93. MARIA JOSÉ DA ENCARNAÇÃO FERNANDES 94. MARIA JÚLIA DE CERCAL ORNELAS 95. MARIA ODETE SANCHES TAVARES 96. MARIA ROSA A. G. TYIPINGE ESCOVALO 97. MARIANA PAULO ANDRÉ AFONSO 98. MÁRIO PINTO DE ANDRADE 99. MÁRIO SALOMÃO 100. MATEUS ISABEL JÚNIOR 101. MENDES BARTOLOMEU 102. MIGUEL MARIA NZAU PUNA

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103. NAZARÉ DOS ANJOS MENDES 104. NUNO DOS ANJOS CALDAS ALBINO 105. NVUNDA BENVINDO DAS NEVES SALUCOMBO 106. ODETE DA CONCEIÇÃO DOMINGOS DOS SANTOS 107. OVÍDIO PAHULA 108. PAULINO NZUZI MPOLOANTINO 109. PAULO POMBOLO 110. PEDRO AUGUSTO CONGA 111. PEDRO DIAVOVA 112. PEDRO MAKITA ARMANDO JÚLIA 113. PEREIRA ALFREDO 114. RAÚL AUGUSTO LIMA 115. ROBERTO ANTÓNIO VICTOR FRANCISCO DE ALMEIDA 116. ROBERTO LEAL RAMOS MONTEIRO 117. ROSA CACUHU 118. RUI ALBERTO VIEIRA DIAS RODRIGUES MINGAS

119. SANTA SIMÃO PEDRO 120. SERAFIM MARIA DO PRADO 121. SÉRGIO LUTHER RESCOVA JOAQUIM 122. SUZANA AUGUSTA DE MELO 123. TERESA DE JESUS FERREIRA GONÇALVES 124. TOMÁS SIMÃO DA SILVA 125. VERÍSSIMO SAPALO 126. VICENTE JOSÉ DA COSTA PINTO DE ANDRADE 127. VICTOR MÁRIO CHICUA KAJIBANGA 128. VICTÓRIA MANUEL DA SILVA IZATA 129. YOLANDA BRÍGIDA DOMINGOS DE SOUSA 130. ZACARIAS DAVOCA AUSÊNCIAS JUSTIFICADAS

1. ANTÓNIO BENTO BAMBE 2. FRANCISCO BOAVENTURA C. CHITAPA 3. ISABEL J. MIGUEL SEBASTIÃO PELIGANGA 4. JOÃO DE ALMEIDA AZEVEDO MARTINS 5. JOÃO MANUEL FRANCISCO “JOÃO PINTO” 6. JOAQUIM FREDERICO D ALMEIDA 7. JOSÉ ANTÓNIO LOPES SEMEDO 8. JOSEFINA PERPÉTUA PERES D. PITRA DIAKITÉ 9. KILAMBA KIUYMA SEBASTIÃO VAN-DÚNEM 10. LUZIA P. DE SOUSA INGLÊS VAN-DÚNEM 11. MARIA IDALINA DE OLIVEIRA VALENTE 12. MARIA SALOMÉ TAVEYA 13. MARIA TERESA DA FELICIDADE CARDOSO 14. MONTEIRO PINTO KAPUNGA 15. MORAIS ANTÓNIO NEVES TOMÁS 16. RUTH ADRIANO MENDES 17. SALOMÃO JOSÉ LUHETO XIRIMBIMBI 18. SÉRGIO LEONARDO VAZ 19. VIRGÍLIO DA RESSURREIÇÃO BERNARDO ADRIANO TYOVA 20. WELWITCHEA JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS

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GRUPO PARLAMENTAR DA UNITA

PRESENÇAS

1. ADALBERTO COSTA JÚNIOR 2. ADÉRITO JAIME FERNANDES CANDANBU 3. ADRIANO ABEL SAPIÑALA 4. ALBERTO FRANCISCO NGALANELA 5. ALCIDES SAKALA SIMÕES 6. ALICERCES PAULO BARTOLOMEU 7. ALMERINDO JAKA JAMBA 8. AMÉLIA JUDITH ERNESTO 9. AMÍLCAR CAMPOS COLELA 10. ANASTÁCIO ARTUR RUBEN SICATO 11. ANTONINO FILIPE 12. ARAÚJO MACYKE PENA

13. ARLETE LEONA CHIMBINDA 14. CLARISSE MUKINDA 15. DIAMANTINO DOMINGOS MUSSOCOLA 16. DOMINGOS OLIVEIRA 17. EDUARDO DUMBO DELFINO 18. ERNESTO JOAQUIM MULATO 19. ESTEVÃO JOSÉ PEDRO KACHIUNGO 20. FÉLIX SIMÃO LUCAS 21. FRANCISCO GAIO KAKOMA ANTONINO 22. FRANCISCO MENEZES MARCOLINO NHANI 23. HELENA BONGUELA ABEL 24. JOÃO GARCIA QUITAS 25. JOÃO MUZAZA CAWEZA 26. JOÃO VICENTE VIEMBA 27. JOAQUIM NAFOIA 28. JORGE VITORINO 29. JOSÉ EDUARDO 30. JOSÉ MANUEL CHIWALE 31. LIBERTY M. DIRCÉU SAMUEL CHIAKA 32. LUCIANA RAFAEL 33. LUKAMBA PAULO 34. MANUEL ARMANDO DA COSTA EKUIKUI 35. MANUEL DAVID MENDES 36. MANUEL SAVIHEMBA 37. MAURÍLIO LUCIANO SABINO LUIELE 38. MIHAELA EZSÉBET NETO WEBBA KOPUMI 39. MIRALDINA OLGA MARCOS JAMBA 40. RAFAEL M. SAKAITA SAVIMBI 41. RAUL MANUEL DANDA 42. REBECA MUACA 43. REGINA EDUARDO TXIPOIA 44. SEDIANGANI MBIMBI 45. SIMÃO ALBINO ANTÓNIO DEMBO 46. TERESA CHIPIA 47. VIRGÍLIO PEDRO SAMUSSONGO 48. VICTORINO NHANI

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AUSÊNCIAS JUSTIFICADAS 1. ALBERTINA NAVEMBA NGOLO FELISBERTO 2. CELSO EDUARDO TORRES CAPINGÃLA 3. RAUL TATI

GRUPO PARLAMENTAR DA CASA-CE PRESENÇAS 1. ABEL XAVIER NZUZI LUBOTA 2. ANDRÉ GASPAR MENDES DE CARVALHO 3. AUGUSTO PEDRO MAKUTA NKONDO 4. CARLOS TIAGO KANDANDA 5. CESINANDA T. JOSÉ DE KERLAN XAVIER 6. FELÉ ANTÓNIO 7. JUSTINO FELTRO DA COSTA PINTO DE ANDRADE 8. LEONEL JOSÉ GOMES 9. LINDO BERNARDO TITO 10. LOURENÇO ALBERTO CHUNGO LUMINGO 11. MANUEL FERNANDES 12. MARIA VICTÓRIA FERREIRA CHIVUKUVUKU 13. SIKONDA LULENDO ALEXANDRE 14. ODETH LUDOVINA BACA JOAQUIM AUSÊNCIAS JUSTIFICADAS 1. ALEXANDRE SEBASTIÃO ANDRÉ 2. MANUEL SAMPAIO MUCANDA

REPRESENTAÇÃO PARLAMENTAR DO PRS PRESENÇAS 1. BENEDITO DANIEL 2. JOSÉ CARLOS ILENGA

REPRESENTAÇÃO PARLAMENTAR DA FNLA PRESENÇA

1. LUCAS BENGHIM NGONDA

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II – DESENVOLVIMENTO

O Sr. Presidente submeteu a Ordem do Dia à consideração do Plenário, com a seguinte composição:

PERÍODO ANTES DA ORDEM DO DIA

Leitura de anúncios e de expediente; Informações relacionadas com a Entidade Reguladora da

Comunicação Social Angolana – ERCA; Mensagem do Grupo de Mulheres Parlamentares por ocasião

do Dia Internacional da Mulher.

ORDEM DO DIA

1. Apreciação e votação das Actas Sínteses referentes às 4.ª, 5.ª e 6.ª Reuniões Plenárias Ordinárias, da 1.ª Sessão

Legislativa da IV Legislatura da Assembleia Nacional, realizadas nos dias 18 e 19 de Janeiro e 14 de Fevereiro de 2018.

2. Discussão e Votação, na Generalidade, da Proposta de Lei da Concorrência.

3. Discussão e Votação do Projecto de Resolução que Aprova o Regulamento das Comissões de Trabalho Especializadas da Assembleia Nacional.

QUESTÕES INTERNAS

4. Discussão e Votação do Projecto de Resolução que Aprova o Orçamento da Assembleia Nacional.

Submetida à votação, a Ordem do Dia foi aprovada por

unanimidade, com 156 votos (MPLA – 103; UNITA – 39; CASA-CE

– 11; PRS – 2; FNLA - 1).

Posteriormente, o Sr. Presidente anunciou a grelha de tempo, distribuída da seguinte forma:

Apresentação Proponente: 10 minutos;

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Relatório da Comissão: 5 minutos;

Discussão FNLA: 10 minutos; PRS: 10 minutos; CASA-CE: 21minutos;

UNITA: 66 minutos; MPLA: 194 minutos; Resposta Comissão Competente: 5 minutos;

Proponente: 5 minutos.

Total: 326 minutos.

PERÍODO ANTES DA ORDEM DO DIA

a) Leitura dos anúncios e do expediente

A Primeira Secretária da Mesa da Assembleia Nacional, Deputada Emília Carlota Dias, fez a leitura dos anúncios e do expediente, correspondente ao período de 20 de Dezembro de 2017 a 19 de Janeiro de 2018 como se segue:

Deram entrada os seguintes projectos, propostas de lei e

resoluções:

Proposta de Lei da Concorrência;

Projecto do Orçamento da Assembleia Nacional para o Ano

Económico 2018;

Resoluções da Assembleia Nacional.

No âmbito das actividades internas, foram realizadas as seguintes actividades:

Audiência da 5.ª Comissão, com do Fundo Monetário

Internacional;

Visita da 2.ª Comissão ao Hospital Militar Central;

Encontros das 6.ª, 7.ª e 8.ª Comissões com uma Delegação que

estabelecem programas aos objectivos de desenvolvimento

sustentável em Angola (ODS );

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O Grupo de Mulheres Parlamentares realizou no dia 6 de

Março, uma mesa redonda sob o tema ” Família Cidadania e

Valores”.

No âmbito das missões internacionais, registaram-se as seguintes

actividades:

Participação de uma Delegação da Assembleia Nacional,

chefiada pelo Deputado França Van-Dúnem, nas Comissões

Permanentes do Parlamento Africano, em Midrand, República

da África do Sul, no período de 2 à 9 de Março do corrente ano.

Participação de uma delegação parlamentar, chefiada pelo

Deputado João José Guerra Freitas, na 2.ª Reunião de

Economia, Ambiente e Cooperação da Assembleia Parlamentar

da CPLP, na República de Moçambique, no período de 5 a 6 de

Março do ano em curso.

Participação de uma delegação parlamentar, chefiada pela

Deputada Isabel Pelinganga, na 62.ª da Comissão da ONU

sobre a Condição da Mulher, em Nova York, Estados Unidos da

América, no período de 12 à 23 de Março do corrente ano.

No Âmbito de Reforço das Relações de Amizade e Solidariedade

entre os Países e Povos, Sua Excelência Presidente da Assembleia

Nacional, Fernando da Piedade dos Santos, recebeu em audiência

as seguintes individualidades;

Sua Excelência Mamadou Diallo, Representante da FAO em

Angola;

Sua Excelência Cui Aimin, Embaixador da República da China

em Angola.

A Assembleia Nacional recebeu, proveniente de partidos políticos,

organizações da sociedade civil e de pessoas singulares,

mensagens de condolências em virtude do falecimento da mãe de

Sua Excelência o Presidente da Assembleia Nacional.

No âmbito da comemoração dos dias 8 de Março – Dia

Internacional da Mulher, e 19 de Março dedicado ao Pai, Sua

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Excelência o Presidente da Assembleia Nacional endereçou uma

mensagem.

Mensagens de felicitações de Sua Excelência Presidente da

Assembleia Nacional, para os Deputados que completaram mais

um aniversário naquele período, são eles:

Miguel Zau Puna;

José Carlos Ilenga;

Maria do Carmo Assis do Nascimento;

Eulália Maria Alves Rocha Silva;

Gabriel Hilifavali;

Maria Isabel Malungo Mutunda;

Fele António;

Raúl Taty;

Raúl Augusto Lima.

Finalmente, mensagens de felicitações provenientes dos

Deputados, de organizações da Sociedade Civil e partidos

políticos, por ocasião do aniversário natalício de Sua Excelência o

Presidente da Assembleia Nacional, comemorado no dia 5 de

Março de 2018.

b) Informações Relacionadas com a Entidade Reguladora

da Comunicação Angolana (ERCA)

A Primeira Secretária de Mesa informou que, nos termos do n.º5

artigo 13.º da Lei 2/17, de 23 de Janeiro – Lei Orgânica da

Entidade Reguladora da Comunicação Social Angolana, alterada

pela Lei n.º2/18 de 28 de Fevereiro, foram eleitos para os cargos

de Presidente e Vice-Presidente daquele órgão os seguintes Srs.:

Presidente: - Adelino Marques de Almeida;

Vice-Presidente: - Paulo Seque da Ressureição dos Mártires

Mateta.

Seguiu-se a apresentação do corpo directivo da ERCA ao Plenário.

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C) Mensagem do Grupo de Mulheres Parlamentares, por

ocasião do Dia Internacional da Mulher

A Deputada Luisa Damião, Presidente do Grupo de Mulheres Parlamentares, precedeu à apresentação da mensagem1 do Grupo de Mulheres Parlamentares, por ocasião do Dia Internacional da Mulher.

ORDEM DO DIA

1. Apreciação e votação das Actas Sínteses referentes às

4.ª, 5.ª e 6.ª Reuniões Plenárias Ordinárias, 1.ª Sessão

Legislativa da IV Legislatura da Assembleia Nacional,

realizadas nos dias 18 e 19 de Janeiro e 14 de Fevereiro

de 2018

Os Deputados Mihaela Webba (UNITA), Victorino Nhany (UNITA) e Benedito Daniel (PRS) sugeriram emendas de forma às actas em

referência. A Acta Síntese de 18 de Janeiro foi aprovada por unanimidade, com 188 votos (MPLA – 125; UNITA – 46; CASA-CE – 14; PRS – 2; FNLA – 1).

A Acta Síntese de 19 de Janeiro foi aprovada por unanimidade, com 188 votos (MPLA – 125; UNITA – 46; CASA-CE – 14; PRS – 2;

FNLA – 1). A Acta Síntese de 14 de Fevereiro foi aprovada por unanimidade, com 188 votos (MPLA – 125; UNITA – 46; CASA-CE – 14; PRS – 2;

FNLA – 1).

2. Discussão e Votação, na Generalidade, da Proposta de Lei

da Concorrência

O Sr. Ministro das Finanças, Archer Mangueira, fez a

apresentação da Proposta de Lei da Concorrência, que visa

concretizar os princípios e valores consagrados na alínea c) do

n.º1 do artigo 89.º da Constituição da República de Angola e

introduzia, pela primeira vez, no ordenamento jurídico angolano,

um sistema de defesa da sã concorrência, para a promoção da

competitividade entre os agentes económicos e a eficiência na

1 Vide mensagem anexa.

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alocação dos factores de produção e distribuição de bens e

serviços.

O Deputado Joaquim Migueis (MPLA), da 1.ª Comissão),

apresentou o Relatório/Parecer Conjunto da Proposta de Lei da

Concorrência.

Nas intervenções, o Deputado Pedro Makita (MPLA) defendeu que

o Executivo, sustentado pelo MPLA na Assembleia Nacional, tem

estado a adoptar várias medidas de gestão conjuntural para

amortecer o impacto da queda do preço do petróleo. Salientou

que tal situação tem obrigado a adopção de medidas estruturais e

institucionais para o fortalecimento da situação economica e

financeira do País, com o fito de aprimorar as condições de vida

das populações.

O Deputado disse que a aprovação da proposta de lei, num

momento em que se privilegia a diversificação da economia, visa a

implementação da sã concorrência entre os agentes económicos,

como condição indispensavel para a melhoria do ambiente de

negócios, o que irá propiciar uma maior insersão das micro,

pequenas, médias e grandes empresas no sector económico e

produtivo, estimulado a consolidação do empresariado nacional.

O Deputado argumentou que a melhoria do ambiente de negócios,

da produtividade e da competitividade são condições desejáveis

para que o sector privado, as empresas e os empresários

nacionais sejam os protagonistas da transformação da economia

amgolana. Reforcou que a lei incorpora as almejadas condições

para a valorização do capital humano e para a promoção do

emprego qualificado, remunerador e socialmente útil, podendo

propriciar a melhoria e a consolidação do sector ficanceiro, de

acordo com as prioridades do desenvolvimento sustentavel.

O Deputado Manuel Ekuikui (UNITA) considerou que a proposta

de lei da concorrência era uma das premissas fundamentais para

o funcionamento eficaz de qualquer economia de mercado, e

apelou para que a iniciativa, depois de aprovada, não se torne

numa lei incapaz de ser aplicada, quando os seus princípios forem

violados, tendo salientado que o problema de Angola não consistia

na criação de normas jurídicas, mas, sim, na aplicação das

mesmas.

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Continuando, o Deputado questionou se a Autoridade Reguladora

da Concorrência seria capaz de sancionar as empresas que

incorram no acto de concorrência desleal, afirmando que a

maioria das empresas eram pertença de titulares de cargos

públicos, uma realidade que colocava em conflito o direito e a

política.

O Deputado apelou que a Autoridade Reguladora da Concorrência

promova o equilíbrio, extinguindo os monopólios e os oligopólios,

ou seja, a concentração dos grandes negócios aos pequenos

grupos ligados ao poder político, e acrescentou que tal situação

dificultava o surgimento de pequenas e médias empresas com

alguma consistência e capacidade para disputarem o mercado ao

mesmo nível com as demais, sendo que a materialização daquele

desiderato depederá, fundamentalmente, da aplicação rigorosa da

proposta de lei.

Por sua vez, o Deputado Makuta Nkondo (CASA-CE) começou por

dizer que era imperativo que se aprovassem leis cujo beneficiário

primário é o povo. Disse também que a concorrência devia servir

para a redução dos preços praticados no mercado, o que não se

verificava no País, pelo contrário, constatava-se o

desaparecimento de alguns serviços básicos tais como talhos e

peixarias, aumentando cada vez mais o sofrimento do povo.

O Deputado salientou, igualmente, que devia haver maior

facilitação da circulação dos meios de transportes de mercadorias,

para que os produtos possam chegar ao consumidor final com

menor dificuldade e baixos preços.

Por fim, o Deputado disse que era necessário que se preste,

também, alguma atenção às empresas prestadoras de serviço,

dada a especulação que se verificava na sua actividade.

O Deputado Elias Chimuco (MPLA) começou por dizer que a

aposta do Executivo na diversificação da economia é o caminho

para o desenvolvimento sustentável do País, que obrigava a

preparação das estruturas empresariais e dos mercados para

situações mais concorrenciais, eliminando os monopólios e outras

estruturas dominantes, e incentivando, com o menor custo

possível, a qualidade e a inovação, gerando, desta forma, uma

componente da nova política social.

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O Deputado acrescentou que um País com regras de concorrência

entre os diversos agentes económicos apresentava-se em melhor

posição para a modernização e internacionalização da sua

economia, propiciando maior confiança dos consumidores em

relação aoos serviços produtos de consumo, e sublinhou que ao

Estado competia a regulação e fiscalização das actividades

económicas, afastando os estrangulamentos e abusos de

composição dominantes, manifestados pelas estruturas

empresariais públicas e privadas.

Em conclusão, O Deputado sublinhou que a implementação da lei

propiciava a base fundamental para a criação de uma atmosfera

pública diligente aos benefícios de um sistema de mercado

competitivo, em que os comportamentos empresariais anti-

competitivos são dissuadidos tendo, ao finalizar, apelado à

aprovação do diploma.

O Deputado Lindo Bernardo Tito (CASA-CE) afirmou que a

proposta de lei complementava a Lei de Defesa do Consumidor,

visto que o fim único da regulamentação da concorrência era o

benefício para o consumidor. Acrescentou que o mercado não era

um espaço privilegiado das empresas, mas sim um espaço que

assegurava melhor a realização dos interesses dos consumidores.

O Deputado acrescentou que a grande precoupação prendia-se à

inaplicabilidade das normas tendo, a título de exemplo, citado o

facto de os consumidores não verem os seus directos acautelados

nos termos da Lei de Defesa do Consumidor.

O Deputado disse, ainda, que a materialização de um objectivo

eleitoral não devia significar o concretizar de uma intenção, mas

sim a busca da realização dos interesses dos cidadãos, tendo

questionado se lei visa proteger, de uma maneira geral, os

monopólios ou reflectia apenas a realidade angolana. Acrescentou

que a proposta de lei não reflectia plenamente a realidade

angolana, porque não assegurava uma disciplina de concorrência

para além de monopólios, tal como são conhecidos.

O Deputado referiu que, no que concerne aos monopólios

naturais, alguns se tinham desenvolvido em função das

circunstâncias de determinadas regiões e localidades do País,

sendo que não eram nocivos à concorrência, pois um comerciante

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para colocar produtos, bens ou serviços em determinada

localidade do País incorria em riscos elevados, com baixo nível de

lucro. Salientou que a lei não protege nem faz referência à esse

tipo de monopólio, que correspondem à realidade do País.

Ainda no uso da palavra, o Deputado referiu a existencia de uma

nova forma de oligopólio, resultante de uma família natural ou de

uma família política, em que a família política apresentava uma

forma de disseminação e criação de empresas, o que era também

uma realidade no País e a lei em apreço não resolvia àquele

problema, pois não atribuia poder à entidade reguladora para

aprovação de acordos entre produtores e comerciantes ou acordos

entre comerciantes.

O Deputado salientou que existem famílias comerciais de natureza

política, que podem tomar decisões que influenciem o mercado, e

a lei não acautela esse tipo de situação. Salientou também que

situação semelhante acontecia com a existência de oligopólios de

natureza familiar, em que elementos de uma determinada familia

são titulares de acções em empresas que vendem os mesmos

produtos e serviços, sendo que a proposta de lei não previa aquela

situação.

Ao terminar, o Deputado disse que o acesso aos beneficios do

Estado por parte das empresas também influencia no

aparecimento e manuntenção dos monopólios, tendo defendido

que basta ir buscar conceitos doutrinários de outras realidades,

sem fazer a devida adaptação aos problemas do País.

O Deputado Lukamba Paulo (UNITA) disse que a lei era bem-vinda

porque surgia num momento crítico da economia nacional, em

parte, como resultado dos monopólios que estrangulam o sistema

económico. Salientou que a lei é pertinente se visar, de facto e de

jure, proteger a economia e todos os seus actores, incluindo os

pequenos e médios, assim como o consumidor.

O Deputado afirmou que os grandes negócios, pela sua natureza,

tem a capacidade de estruturar a economia, pelo que não deviam

estar na mão de uma única pessoa, singular ou colectiva, por

gerarem imensas mais-valias, citando como exemplo o sector das

telecomunicações, um sector essencial para a economia que, em

virtude de estar sob o controlo de um só grupo, acarreta como

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consequência a prática de preços altos e uma qualidade de serviço

questionável, pois não sofre a pressão da concorrência que,

geralmente, obriga a uma redução dos preços e melhora a

qualidade do produto ou serviços.

O Deputado disse também que o cimento é um produto estratégico

e de extrema importancia, sobretudo depois de o País ter passado

por um longo e fracticida conflito, que destruiu homens e

infraestruturas. Sublinhou a subida do preço do cimento e

consequente subida do preço de todos os materiais de construção,

resultante da intervenção do monopólio da indústria cimenteira,

bem como sublinhou o facto de os produtos alimentares serem

extremanente caros em função de não haver producção suficiente

para atender a demanda, mas tambem como efeito dos

constrangimentos administrativos no processo de importação.

O Deputado reiterou que a proposta de lei foi remetida num

momento oportuno, pois a concorrência desleal estava a pôr em

causa a sustentabilidade do pequeno empreendedor que, com o

seu pequeno negócio, sustentava a sua familia com a produção de

blocos, reparação de casas e viaturas, entre outros.

O Deputado frisou que a só teria valor para a vida dos cidadãos se

devolvesse a iniciativa aos homens e mulheres do País, desde o

pequeno artesão ao médio e grande empresário, se ajudar a criar

um salutar ambiente de negócios, se permitir que os cidadãos

empreendam sem a concorrência desleal dos governantes.

Ao terminar, o Deputado defendeu que a lei só será efectiva se

conseguir enquadrar com rigor o factor “chinês”, que tem um

grande peso na economia nacional, havendo necessidade de

destrinçar, com clareza, a actividade dos chineses no quadro da

cooperação entre Estados e a actividade dos mesmos no sector

privado, há concorrência com os cidadãos chineses até no

mercado informal, o que tornou extremamente difícil a

possibilidade de subsistência dos cidadãos nacionais.

A Deputada Suzana Melo (MPLA), por seu turno, disse que a

liberalização era um pressuposto fundamental da aplicação das

regras e princípios relativos à concorrência, na medida em que a

proibição de práticas individuais ou concertadas, restritivas à

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concorrência, pressupunham por definição a existência de mais

um operador económico em actividade num determinado sector.

A Deputada afirmou que o processo de diversificação da economia

angolana tinha, também, como base o crescimento de um

empresariado nacional forte, capaz de se inserir competitivamente

no contexto da economia nacional, bem como no ambiente de

negócios favorável ao investimento privado, nacional e estrangeiro,

que garantisse o crescimento económico.

A Deputada disse que a proposta da lei da concorrência se

constituía num pilar para a criação de uma atmosfera pública e

diligente aos benefícios de um sistema de mercado competitivo,

bem como na garantia da proteção do poder de compra dos

consumidores e o asseguramento da relação daqueles com os

fornecedores, além de evitar especulações nas trocas comerciais,

considerando, por fim, necessária e oportuna a aprovação do

referido diploma.

Na senda dos esclarecimentos, o Sr. Ministro das Finanças referiu

que, na especialidade, haveria a possibilidade de se abordar ao

pormenor grande parte das questões tratadas, porém, frisou que a

lei definia competências de regulação e supervisão para que a

autoridade, enquanto agência reguladora, estivesse em condições

de prever e punir actos anti-concorrenciais.

O Minstro das Finanças afirmou também que a lei previa e

protegia, igualmente, as situações de monopólios naturais, e

informou ainda que já estva na forja a preparação do regulamento

da lei, o qual estabelecia regras e procediemntos para a prevenção

e punição de práticas anti-concorrenciais, especificava a definição

do abuso de posição dominante, definia as circunstâncias de

dependência económica, bem como as circunstâncias em que

operações de agentes económicos eram consideradas operações de

concentração das empresas.

Submetida à votação, a proposta de lei foi aprovada por unanimidade, com 183 votos (MPLA – 121; UNITA – 46; CASA-CE – 13; PRS – 2; FNLA – 1).

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3. Discussão e Votação do Projecto de Resolução que

Aprova o Regulamento das Comissões de Trabalho

Especializadas da Assembleia Nacional

O Segundo Secretário da Mesa, Deputado Raul Augusto Lima,

procedeu à apresentação do Regulamento das Comissões de

Trabalho Especializadas da Assembleia Nacional e do Projecto de

Resolução que o aprovava.

O Deputado Justino Pinto de Andrade (CASA-CE) sugeriu a

protelação da aprovação do regulamento, em virtude das

inconformidades que o mesmo portava, sobretudo, em relação à

designação das comissões, para que se pudesse ultrapassar as

falhas registadas.

Em esclarecimentos, o Segundo Secretário da Mesa referiu que já

tinham sido feitas as devidas correcções às designações das

comissões e que, em sede da redacção final, o documento ainda

mereceria eventuais ajustes, pelo que nada impedia a aprovação

do referido regulamento.

Submetido à votação, o projecto de resolução foi aprovado por

unanimidade, com 176 votos (MPLA – 117; UNITA – 44; CASA-CE

– 12; PRS – 2; FNLA – 1)

Questões Internas

4. Discussão e Votação do Projecto de Resolução que

Aprova o Orçamento da Assembleia Nacional.

O Secretário-Geral da Assembleia Nacional, Pedro Agostinho de Neri, fez a apresentação da Proposta de Orçamento da Assembleia Nacional, com o valor global de trinta biliões, trezentos e cinquenta e um milhões, setecentos e onze mil e três Kwanzas

(Kz.30.351.711.003,00), sendo vinte e oito biliões, duzentos e

noventa e cinco milhões, setecentos e quarenta e três mil e cento e vinte e seis Kwanzas (Kz.28.295.743.126,00) destinados à Assembleia Nacional, e dois biliões, cinquenta e cinco milhões, novecentos e sessenta e sete mil e oitocentos de setenta e sete Kwanzas (Kz.2.055.967.877,00) para a Provedoria de Justiça.

A Deputada Elvira Peregrina de Jesus Van-Dúnem, Presidente do Conselho de Administração, apresentou o Relatório/Parecer

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daquele órgão, enquanto o Deputado Diamantino Domingos

Mussocola (MPLA), da 1.ª Comissão, apresentou o Projecto de Resolução que vincula o Orçamento da Assembleia Nacional. O Deputado Américo Cuononoca (MPLA) designou o Orçamento da Assembleia Nacional como um orçamento compreensível, de modo que se impunha toda uma ginástica financeira por parte da

Secretaria Geral e do Conselho de Administração da Assembleia Nacional, no sentido de manter a sumptuosidade do edifício da Assembleia Nacional e de todo o seu aparato técnico-material. O Deputado frisou que mais de 70% do orçamento seria para despesas com o pessoal, restando quase nada para outras tarefas

inerentes ao pleno funcionamento da instituição, pelo que havia a

necessidade de se incentivar a Secretaria Geral e o Conselho de Administração para que continuem a encetar contactos e negociações permanentes com o Ministério das Finanças, no sentido de se garantirem os direitos conferidos aos Deputados pela lei, visando um exercício efectivo das suas funções.

Por fim, o Deputado apelou que se tentasse resolver, com alguma brevidade, os pendentes relacionados com os subsídios de renda de casa, bem como os subsídios de deslocação para os Deputados afectos aos Círculos Eleitorais Provinciais.

A Deputada Mihaela Webba (UNITA) começou por dizer que

intervia naquele ponto das questões internas com a esperança de que a sua intervenção não fosse tornada pública, como já aconteceu, caso contrário aventaria a possibilidade de colocar a Assembleia Nacional em Tribunal, por violação do direito da imagem, consideração e reputação.

Continuando a sua intervenção, a Deputada questionou se o saldo orçamental do exercício anterior transitaria para o exercício de 2018, bem como se os direitos e regalias solicitadas pelos Deputados do mandato anterior e que não foram realizados, nomeadamente as solicitações de bilhetes de passagem,

suplementos de saúde, verbas param check-up médico, eram

considerados exercício findo ou seriam incluídos na dívida pública. A Deputada sugeriu que, atendendo ao valor do Orçamento para 2018, que fossem priorizadas as questões relacionadas com a

saúde, por ter constatado que há serviços que não são cobertos

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pelas clínicas com as quais a Assembleia Nacional tem convénio,

nomeadamente a assistência medicamentosa. Ao finalizar, a Deputada questionou se a Assembleia Nacional custearia a manutenção das viaturas protocolares ou se passariam a ser custeadas pelos Deputados, visto que as rubricas destinadas àquele fim estavam sem nenhum valor. Disse também

que, em relação às viaturas de apoio às residências, cuja orientação inicial era a de que seria o Deputado a custear a manutenção, sendo que, em função da redução da capacidade económica dos Deputados, havia a necessidade de se solicitar ao proprietário das viaturas a manutenção das mesmas.

O Deputado Manuel Fernandes (CASA-CE), por sua vez, disse que

havia a necessidade de a Assembleia Nacional negociar melhor com o Executivo, no sentido de se garantir a dignificação dos Deputados que, no capítulo dos direitos e regalias, estava muito abaixo dos detentores de outros cargos públicos.

O Deputado questionou também se os direitos não garantidos na Legislatura anterior seriam atendidos, bem como pediu um ponto de situação sobre o processo de residências para alguns Deputados. Em conclusão, o Deputado referiu que a decisão tomada em

relação à tipologia das viaturas para os Deputados dificultará a

acção do Deputado, enquanto agente fiscalizador do Executivo na execução das Deputações em toda a extensão do País, dada a limitação das viaturas no que concerne ao acesso às zonas inóspitas. Aditou que a solução encontrada, de se apetrecharem os Gabinetes Locais com viaturas de maior cilindrada, não

resolveria o problema, pelo que apelou a uma reflexão visando uma solução rápida e eficaz para aquela questão. O Deputado Jorge Ribeiro Uefu (MPLA) disse que se tinha a noção de que os recursos eram parcos, entretanto, questionou se estavam acauteladas as condições para o funcionamento dos

núcleos de apoio aos Deputados, bem como a cobertura dos

programas de actividades dos grupos de deputados residentes, tendo em atenção a enorme exigência do eleitorado ao nível das províncias. O Deputado Manuel Savihemba (UNITA) começou por dizer que a

dívida que a Assembleia Nacional tinha, em relação à Legislatura anterior, era de novecentos e vinte e dois milhões, oitocentos e

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oitenta mil Kwanzas (Kz.922.880.000,00), enquanto em relação

aos círculos provinciais a dívida era de trezentos e vinte e cinco milhões, quatrocentos e quarenta mil Kwanzas (Kz.325.440.000,00), correspondentes ao período de Outubro de 2017 a Março de 2018, bem como outras dívidas respeitantes aos retroactivos do ajuste salarial de 5% e aos subsídios de renda.

Ressaltou, em seguida, que era importante que se desse o devido tratamento àqueles pendentes, no sentido de se evitar a acumulação de despesas. Disse também que o Grupo Parlamentar da UNITA no mandato anterior, com 32 deputados, recebia cerca de noventa e dois milhões, oitocentos e sessenta e cinco mil Kwanzas (Kz.92.865.000,00) e que na presente Legislatura a

quantia era a mesma, não obstante o aumento do número de

Deputados para 51, tendo questionado a razão daquele facto. Finalmente, o Deputado apresentou algumas propostas, nomeadamente a permanência do subsídio de manutenção das residências, a realização das actividades das omissões nos

períodos em que os Deputados dos círculos provinciais se deslocam à Assembleia Nacional para as reuniões plenárias, permitindo a participação dos mesmos nas referidas actividades, bem como a autonomização financeira da ERCA e da Provedoria de Justiça.

O Deputado José Maria Jamba (MPLA) procurou saber se no

orçamento em análise estavam, efectivamente, comtempladas as verbas para o suprimento das dívidas que a Assembleia Nacional tinha por atender, bem como se estava acautelado o reforço dos subsídios de instalação dos novos Deputados, tendo em atenção a depreciação registada na moeda nacional.

O Deputado André Gaspar Mendes de Carvalho (CASA-CE) começou por questionar se o valor orçamental da ERCA tinha sido acrescentado ao valor global do Orçamento da Assembleia Nacional, ou se tinha sido deduzido do referido valor global e, em seguida, corroborou com a ideia de haver orçamentos

independentes para a ERCA e para a Provedoria de Justiça.

O Deputado sugeriu que fosse realizado um estudo, pela Secretaria Geral e pelo Conselho de Administração, no intuito de se estabelecer um equilíbrio entre os proventos dos Deputados e o de outros órgãos de soberania do Estado, nomeadamente o

Executivo e o Judicial, assim como realizar-se um estudo no

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sentido de fazer com que o salário base tenha proeminência sobre

os subsídios. O Deputado disse, igualmente, que havia a necessidade de actualização do subsídio de viagem, tendo em conta as áreas geográficas, para que a atribuição do mesmo seja realista.

Ao finalizar, o Deputado disse que, numa altura em que o País atravessa várias dificuldades, a compra das viaturas protocolares com aquela tipologia representa um desperdício, mesmo depois de o Plenário ter manifestado a necessidade de se comprarem jeeps com o mesmo valor, em virtude das limitações de circulação das viaturas adquiridas em períodos chuvosos.

O Deputado João Guerra (MPLA) disse que o difícil momento económico que o País atravessava era do domínio de todos, porém, sublinhou que tinha esperança que no devido momento tudo seria ultrapassado, tal como se ultrapassara outros momentos mais difíceis. Referiu, igualmente, que era importante que as despesas

fossem realizadas de acordo com as disponibilidades, procurando-se fazer muito com pouco. O Deputado questionou se as verbas para a manutenção do edifício sede da Assembleia Nacional estavam devidamente acauteladas, tendo, em seguida, apelado a resolução da questão

dos pendentes, quer para com os Deputados da Legislatura

anterior, quer para com os Deputados da nova Legislatura. O Deputado Adalberto Costa Júnior (UNITA) interveio, questionando, inicialmente, se o orçamento apresentado permitia o cumprimento do mandato do Deputado e o funcionamento da

Assembleia Nacional, tendo sublinhado que, de acordo com a resolução e com o conteúdo do orçamento, tinha-se a percepção que permitia, entretanto, havia a necessidade de fazer algumas chamadas de atenção, nomeadamente no que tange ao usufruto de direitos e regalias que, no seu entender, constituía um elemento fundamental para o cumprimento do mandato e apelou

pela observância do que a lei estipulava.

O Deputado referiu que o Poder Judicial e o Poder Executivo não tinham sido abrangidos pelas restrições a que o Poder Legislativo estava a ser submetido, o que não era correcto. Afirmou que, em sede do debate do OGE, os órgãos judiciais argumentaram

fortemente sobre a necessidade de não serem restringidas

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algumas condições para o cumprimento adequado da sua missão,

o que foi aceite. Em relação ao Executivo, o Deputado disse que as questões que o Orçamento Geral do Estado em relação às restrições, nomeadamente a viatura de apoio a residência, tinham sido atribuídas aos membros do Executivo no início do seu exercício,

tendo questionado se o Deputado, que estava a caminho do sexto mês de mandado, tinha as garantias absolutas para o cumprimento pelo do mesmo. O Deputado apelou para que não houvesse cedência, em algumas circunstâncias, por parte da Assembleia Nacional na negociação

do orçamento, pois crise deve ser assumida por todos os órgãos,

particularmente quando a consequência das restrições é a limitação do mandado. O Deputado disse que o País ganharia bastante com a capacidade de o Deputado exercer plenamente o seu mandado, com a

realização de fiscalização periódica às actividades do Executivo e as deputações, promovendo a redução de desperdício de exercício, o que não era equiparável ao valor orçamentado para a Assembleia Nacional. Ao terminar, o Deputado afirmou que com a opção em termos de

tipologia de viatura não estavam disponibilizadas as garantias de

mobilidade total do Deputado tendo, mais uma vez, apelado para a necessidade de se garantirem as condições para o cumprimento do mandato e a melhoria da imagem da Assembleia Nacional. Tomou, igualmente, a palavra o Deputado Nvunda Salucombo

(MPLA), falando da necessidade de se regular a fixação do período de pagamento dos salários, tendo em atenção a função social dos mesmos e as responsabilidades que os Deputados têm com terceiros e questionou se não era possível que a Assembleia Nacional tivesse um fundo que pudesse servir para o suprimento de encargos de determinadas naturezas, à semelhança de outras

instituições.

Em esclarecimentos, o Secretário Geral da Assembleia Nacional disse que o princípio da anualidade orçamental era respeitado e, por conseguinte, as despesas não transitavam de um exercício para outro, porém, havia a necessidade de se encontrarem formas

de se atenderem os compromissos respeitantes à Legislatura

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anterior, pelo que já estavam a ser tratadas as diligências, junto

do Ministério das Finanças, em relação àquela matéria. O Secretário Geral referiu que os direitos e regalias seriam atendidos de acordo com as disponibilidades financeiras. Quanto às manutenções das viaturas, informou que as mesmas seriam disponibilizadas mediante o manuseamento de verbas de outras

rubricas. Por seu turno, a Presidente do Conselho de Administração frisou que o essencial estava contemplado e que continuavam a ser feitas as devidas negociações com o Ministério das Finanças para o cabal solucionamento das questões colocadas.

Submetido à votação, o projecto de resolução foi aprovado por

unanimidade, com 183 votos (MPLA – 123; UNITA: 45; CASA-CE –

12; PRS – 2; FNLA – 1).

O Sr. Presidente da Assembleia Nacional deu por encerrada a reunião quando eram 13 horas e 52 minutos e informou que a Reunião Plenária seguinte seria realizada no dia 19 de Abril de 2018.

A DIVISÃO DE REDACÇÃO E APOIO AUDIOVISUAL

A PRIMEIRA SECRETÁRIA DA MESA

EMÍLIA CARLOTA SEBASTIÃO CELESTINO DIAS

O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA NACIONAL

FERNANDO DA PIEDADE DIAS DOS SANTOS