herramienta! - · pdf filemateriales de las herramientas de torno. el material tiene que...

4
Miitenul ilc lii lii'rriiiini'iilii 25 Herramienta! para tornear. Para el arranque <l<' v i r u t a s se utilizan herramientas de corte (herramientas para i ) \ las cuchillas o cinceles de tornear 1 . La eficiencia de las herramientas depende ilil material de que están hechas, y de Informa del filo. Materiales de las herramientas de torno. El material tiene que reunir las siguientes propiedades: d u r e z a , t e n a c i d a d , dureza fig. 25,1. Herramientas para tornear, a) Herramienta de corte hecha completamente de aceros rápidos (herramienta de una pieza-): b) parte cortante de acero rápido soldada a tope; c) placa de acero rápido sobrepuesta mediante solda- IMI.I O placa de metal duro unida mediante falsa soldadura; d) diamante con pieza porta-diamante (a, diamante; ¿, calce; c, pieza portadiamante; d, empaste). La dureza es necesaria con objeto de que el filo pueda penetrar en el material. Cuando falta tinacidad se quiebra la cuchilla por acción de la presión del corte. Es necesario que exista una cierta resistencia en caliente, con objeto de que la dureza se mantenga incluso cuando el filo se caliente en virtud del rozamiento que se produce en el arranque de viruta. La resistencia al desgaste tiene por objeto impedir un rápido desgaste del filo. Para las herramientas de tornear se emplean materiales diversos. Acero de herramientas no aleado es u n acero con 0,5 ... 1,5 % de contenido de carbono. Para temperaturas de unos 250 °C pierde ya su dureza por lo cual es inapropiado para grandes velo- cidades de corte y no se le utiliza, salvo en casos excepcionales, para la fabricación de herra- mientas de torno. Estos aceros se denominan corrientemente aceros al carbono o también sen- cillamente aceros- de herramientas (WS). El acero de herramientas aleado contiene como elementos aleados, además del carbono, adiciones de volframio, cromo, vanadio, molibdeno y otros. Hay aceros débilmente aleados y aceros fuertemente aleados. El acero rápido (SS) es u n acero fuertemente aleado. Tiene una elevada resistencia al desgaste. No pierde la dureza sino al llegar a los 600 °C. Esta resistencia en caliente, que es debida sobre todo al contenido de volframio, hace posible el torneado con velocidades de corte elevadas. Como el acero rápido es un material caro, la herramienta lleva frecuentemente sólo la parte cortante o una placa constituidas por este material. La parte cortante o placa van entonces soldadas a un mango de acero de máquinas (fig. 25,1). Los metales duros hacen posible un gran aumento de la capacidad de corte de la herramienta. Los componentes principales de un metal duro son el volframio y el molibdeno, además del co- balto y el carbono. El metal duro es caro y se suelda en forma de plaquitas normalizadas sobre mangos de herramienta que pueden ser de acero barato (fig. 25,1). Con temperaturas de corte de 900 °C se manifiestan todavía buenas-propiedades de corte y puede trabajarse con grandes velo- cidades. Con esto se reduce el tiempo de trabajo y además la gran velocidad de corte coadyuva a que la superficie de la pieza que se trabaja resulte lisa. Es necesario escoger siempre para el trabajo de los distintos materiales la clase de metal duro que sea más adecuada 2 . El diamante se utiliza muchas veces para corte de herramientas. El diamante es muy duro y no se desgasta. Se emplean sobre todo para trabajos muy finos en máquinas especiales (véase página 183). Los materiales de corte cerámicos son muy duros y, constituyendo la parte cortante del útil, se sujetan convenientemente en soportes adecuados. 'Se entienden por «cuchillas o cinceles de tornear» (Drehmeissel) tas herramientas de torno con tilos de metal duro. 1 JCTZ-SCHARKUS , Stoff-Zahl-Form. Tabellen für das Metallgewerbe (Material-número-forma. Tablas para La in- dustria metalúrgica). Georg Westermann Verlag, Braunschweig.

Upload: trinhthu

Post on 09-Mar-2018

214 views

Category:

Documents


2 download

TRANSCRIPT

Page 1: Herramienta! -   · PDF fileMateriales de las herramientas de torno. El material tiene que reunir las siguientes propiedades: dureza, tenacidad, dureza fig. 25,1

M i i t e n u l i lc l i i l i i ' r r i i i i n i ' i i l i i 25

Herramienta! p a r a t o r n e a r .

Para el arranque <l<' v i r u t a s se u t i l i z a n h e r r a m i e n t a s d e c o r t e ( h e r r a m i e n t a s p a r a

i ) \ las c u c h i l l a s o c i n c e l e s d e t o r n e a r 1 . L a e f i c i e n c i a d e l a s h e r r a m i e n t a s d e p e n d e

i l i l material d e q u e e s t á n h e c h a s , y d e Informa del filo.

M a t e r i a l e s d e l a s h e r r a m i e n t a s d e t o r n o .

E l m a t e r i a l t i e n e q u e r e u n i r l a s s i g u i e n t e s p r o p i e d a d e s : d u r e z a , t e n a c i d a d , d u r e z a

f i g . 2 5 , 1 . H e r r a m i e n t a s pa ra t o rnea r , a) H e r r a m i e n t a de cor te hecha c o m p l e t a m e n t e de aceros rápidos ( h e r r a m i e n t a de una pieza-): b) p a r t e c o r t a n t e de acero rápido so ldada a tope ; c) p laca de acero rápido sobrepues ta m e d i a n t e so lda-• I M I . I O p laca de m e t a l d u r o u n i d a m e d i a n t e falsa s o l d a d u r a ; d) d i a m a n t e con pieza p o r t a - d i a m a n t e (a, d i a m a n t e ; ¿, calce;

c, p ieza p o r t a d i a m a n t e ; d, empas t e ) .

L a dureza es ne c e sa r i a c o n o b j e t o de q u e e l filo p u e d a p e n e t r a r en e l m a t e r i a l . C u a n d o f a l t a tinacidad se q u i e b r a la c u c h i l l a p o r acción de l a presión d e l c o r t e . Es necesa r i o q u e e x i s t a u n a c i e r t a resistencia en caliente, c o n o b j e t o de q u e l a d u r e z a se m a n t e n g a i n c l u s o c u a n d o el f i l o se c a l i e n t e en v i r t u d d e l r o z a m i e n t o q u e se p r o d u c e en e l a r r a n q u e de v i r u t a . L a resistencia al desgaste t i e n e p o r o b j e t o i m p e d i r u n ráp ido desgas te d e l f i l o .

P a r a las h e r r a m i e n t a s de t o r n e a r se e m p l e a n m a t e r i a l e s d i v e r s o s . A c e r o de h e r r a m i e n t a s n o a l e ado es u n ace ro c o n 0,5 ... 1,5 % de c o n t e n i d o de c a r b o n o . P a r a

t e m p e r a t u r a s de u n o s 2 5 0 °C p i e r d e y a su d u r e z a p o r l o c u a l es i n a p r o p i a d o p a r a g r a n d e s v e l o ­c i d a d e s de c o r t e y n o se le u t i l i z a , s a l v o en casos e x c e p c i o n a l e s , p a r a l a fabr icac ión de h e r r a ­m i e n t a s de t o r n o . E s t o s aceros se d e n o m i n a n c o r r i e n t e m e n t e aceros a l c a r b o n o o t amb i én sen­c i l l a m e n t e aceros- de h e r r a m i e n t a s ( W S ) .

E l a c e ro de h e r r a m i e n t a s a l eado c o n t i e n e c o m o e l e m e n t o s a l eados , además d e l c a r b o n o , a d i c i o n e s de v o l f r a m i o , c r o m o , v a n a d i o , m o l i b d e n o y o t r o s . H a y aceros déb i lmente a l eados y aceros f u e r t e m e n t e a l eados . E l acero rápido (SS) es u n ace ro f u e r t e m e n t e a l e a d o . T i e n e u n a e l e v a d a r e s i s t e n c i a a l desgas te . N o p i e r d e l a d u r e z a s ino a l l l e g a r a los 600 °C. E s t a r e s i s t e n c i a en c a l i e n t e , q u e es d e b i d a sobre t o d o a l c o n t e n i d o de v o l f r a m i o , hace p o s i b l e e l t o r n e a d o c o n v e l o c i d a d e s de c o r t e e l e vadas . C o m o el ace ro ráp ido es u n m a t e r i a l c a r o , l a h e r r a m i e n t a l l e v a f r e c u e n t e m e n t e sólo l a p a r t e c o r t a n t e o u n a p l a c a c o n s t i t u i d a s p o r este m a t e r i a l . L a p a r t e c o r t a n t e o p l a c a v a n e n t o n c e s s o l d a d a s a u n m a n g o de ace ro de máquinas ( f i g . 25 ,1 ) .

L o s m e t a l e s d u r o s h a c e n pos ib l e u n g r a n a u m e n t o de l a c a p a c i d a d de c o r t e de l a h e r r a m i e n t a . Los c o m p o n e n t e s p r i n c i p a l e s de u n m e t a l d u r o son el v o l f r a m i o y e l m o l i b d e n o , además d e l co­b a l t o y e l c a r b o n o . E l m e t a l d u r o es c a r o y se s u e l d a en f o r m a de p l a q u i t a s n o r m a l i z a d a s s ob r e m a n g o s de h e r r a m i e n t a q u e p u e d e n ser de ace ro b a r a t o ( f i g . 2 5 , 1 ) . C o n t e m p e r a t u r a s de c o r t e de 9 0 0 °C se m a n i f i e s t a n t o d a v í a b u e n a s - p r o p i e d a d e s de c o r t e y p u e d e t r a b a j a r s e c o n g r a n d e s v e l o ­c i d a d e s . C o n es to se r e d u c e e l t i e m p o de t r a b a j o y además l a g r a n v e l o c i d a d de c o r t e c o a d y u v a a q u e l a s u p e r f i c i e de l a p i e z a q u e se t r a b a j a r e s u l t e l i s a . E s necesa r i o escoger s i e m p r e p a r a e l t r a b a j o de los d i s t i n t o s m a t e r i a l e s l a c lase de m e t a l d u r o q u e sea más a d e c u a d a 2 .

E l d i a m a n t e se u t i l i z a m u c h a s veces p a r a c o r t e de h e r r a m i e n t a s . E l d i a m a n t e es m u y d u r o y n o se d e sgas t a . Se e m p l e a n sobre t o d o p a r a t r a b a j o s m u y finos en máquinas espec ia les ( véase pág ina 183 ) .

L o s m a t e r i a l e s d e c o r t e cerámicos son m u y d u r o s y , c o n s t i t u y e n d o l a p a r t e c o r t a n t e d e l út i l , se s u j e t a n c o n v e n i e n t e m e n t e en s o p o r t e s a d e c u a d o s .

'Se e n t i e n d e n po r «cuchillas o cinceles de tornear » (D r ehme i s s e l ) tas h e r r a m i e n t a s de t o r n o con t i los de m e t a l d u r o . 1 J C T Z - S C H A R K U S , S t o f f - Z a h l - F o r m . T a b e l l e n für das M e t a l l g e w e r b e (Mater ial-número-forma. T a b l a s pa ra La i n ­

d u s t r i a metalúrgica) . Georg W e s t e r m a n n V e r l a g , B r a u n s c h w e i g .

Page 2: Herramienta! -   · PDF fileMateriales de las herramientas de torno. El material tiene que reunir las siguientes propiedades: dureza, tenacidad, dureza fig. 25,1

2 6 H e r r a m i e n t a

F i g . 2 6 , 1 . H e r r a m i e n t a de c o r t e ( c u ­c h i l l a o c ince l de t o r n e a r ) y p ieza a t r a b a j a r , a) Vas tago o m a n g o : b) ca­

beza de l útil; c) super f i c i e de cor te (en la p i e za ) : (/) super f i c i e de t r a b a j o (en la p ieza ) ; e) super f i c i e de i n c i d e n c i a de l c o r t e p r i n c i p a l ; j) super f i c i e de a t a q u e : g) f o r m a en cuña de l a T i e r r a m i e n t a ; h) filo.

I ' o r i n a d e l c o r t e d e l a h e r r a m i e n t a .

lín la h e r r a m i e n t a de c o r t e ( c u c h i l l a o c i n c e l de t o r n e a r ) se d i s t i n g u e n el v a s t a g o o m a n g o \ la cabeza de l útil . E l v a s t a g o s i r v e p a r a la sujeción de l a h e r r a m i e n t a . L a cabe za d e l úti l v a p r o v i s t a de los f i l os necesar i os p a r a el a r r a n q u e de la v i r u t a ( f i g . 2 6 , 1 ) .

La f o r m a f u n d a m e n t a l de t o d a s las h e r r a m i e n t a s p a r a a r r a n q u e de v i r u t a es l a cuña. Se l l a m a f i l o a la línea de intersección de las ca ras de l a cuña; p o r r eg l a g e n e r a l se c o n s i d e r a n , e m p e r o , c o m o p a r t e s c o n s t i t u t i v a s d e l filo las ca ras q u e f o r m a n l a cuña.

I as d e s i g n a c i o n e s p a r a las s u p e r f i c i e s en l a p i e za y p a r a las s u p e r f i c i e s , ángulos y filos e n l a cabeza de l útil v i e n e n d e t e r m i n a d a s p o r n o r m a s D I N . Supe r f i c i e s e n l a p i e za

Superficies de corte es l a s u p e r f i c i e efue se f o r m a d i r e c t a m e n t e d e b a j o d e l filo. Superficie de trabajo es la s u p e r f i c i e q u e se o b t i e n e e n l a p i e za m e d i a n t e e l p r o c e so de c o r t e .

Supe r f i c i e s e n la cabeza de l útil Superficie de ataque es l a s u p e r f i c i e sobre la c u a l escapa l a v i r u t a ( f i g . 2 6 , 1 ) . Superficie de incidencia es la s u p e r f i c i e de la cabeza d e l útil q u e v a d i r i g i d a c o n t r a l a s u p e r ­

f ic ie d e c o r t e de la p i e z a . E l ángulo ile i ncidencia a es e l f o r m a d o p o r l a s u p e r f i c i e de c o r t e y l a de i n c i d e n c i a ( f i g . 2 6 , 2 ) . El ángulo de filo ji se h a l l a e n t r e las s u p e r f i c i e s de i n c i d e n c i a y de a t a q u e . El intitulo de aliique y es e l ángulo e n t r e l a n o r m a l a la s u p e r f i c i e de c o r t e y l a s u p e r f i c i e

d e a t a q u e . Los ángulos de i n c i d e n c i a , de filo y de a t a q u e s u m a d o s , d a n 90° . El lorie principal o cuchilla principal es la a r i s t a d e l filo q u e está d i r i g i d a e n e l s e n t i d o d e l

• v i r ice. I I corle secundario es el q u e v a u n i d o l a t e r a l m e n t e a l p r i n c i p a l .

F i g . 26 ,2 . Cor tes y ángu los «n el útil de t o r n o ; g) c o r t e p r i n c i p a l ; h) c o r t e s e cundar i o ; a) ángulo de i n c i d e n c i a ; />) ángulo de filo; y) ángulo de a t a -OJuo; *>) ángulo de c o r t e ; o) c o r l e | i i p u l para l e l o id eje de gnro; OOtti p r i n c i p a l o b l i c u o a] eje de gi

i )

F o r m a de l co r t e ' i e la h e r r a m i e n t a

L a m a g n i t u d de los ángulos de c o r t e se r i g e p o r la c lase de m a t e r i a l q u e se v a a t r a b a j a r . C o n o b j e t o de q u e n o se r o m p a e l filo, e l m a ­t e r i a l d u r o e x i g e u n ángulo de filo m a y o r q u e e l m a t e r i a l b l a n d o . E l ángulo de incidencia n o se hace s ino de u n a m a g n i t u d t a l q u e l a s u p e r f i c i e de i n c i d e n c i a n o r o c e c o n l a p i e za . U n ángulo de ataque g r a n d e f a c i l i t a e l a r r a n q u e de las v i ­r u t a s ; s i n e m b a r g o , n o podrá a u m e n t a r s e a r b i ­t r a r i a m e n t e p o r q u e e l ángulo de filo resultaría d e m a s i a d o pequeño .

L a s m a g n i t u d e s más f a v o r a b l e s p a r a l o s án­gu los de c o r t e se d e t e r m i n a n m e d i a n t e ensayos ( T 28 ,1 ) .

E n los útiles de d e s b a s t a r ( c ince l es de des­b a s t a r ) se p r e s e n t a n , además de los ángulos d e c o r t e o r d i n a r i o s , los de posición o a j u s t e , e l de la p u n t a y el de inc l inación.

F i g . 2 7 , 1 . a) Comprobación del ángulo de i n c i ­d enc i a , hac i endo uso de- la ga lga ; 6) c o m p r o b a ción de l ángulo de f i l o p o r m e d i o de la ga lga .

F i g . 27 ,2 . Ángulos de posición y de la p u n t a en el útil de t o r n o , x) A n g u l o de posición; s) ángulo de la p u n t a ; R) p r e -o ,, esfuerzo e je rc idos c o n t r a el eje de g i r o ; a) ángulo de posición g rande ; b) ángulo de posición pequeño; c) ángulo

de posición n o r m a l (45° ) .

E l ángulo de posición x ( f i g . 27 ,1 ) es e l f o r -I I I . n l o p o r e l c o r t e p r i n c i p a l c o n l a s u p e r f i c i e tjc t r a b a j o . C u a n d o e l ángulo de posic ión es nmide, l a a n c h u r a de v i r u t a es pequeña y l a presión o fue r za de c o r t e p r i n c i p a l se r e p a r t e ob re u n pequeño t r o z o de c u c h i l l a . L a c u c h i l l a i i l n - en este caso u n t r a b a j o m u y f u e r t e y d u r a

I U n ángulo pequeño de posición d a l u g a r l n i l . i m i s m a p r o f u n d i d a d o espesor de v i r u t a , a que ésta sea a n c h a , c o n l o c u a l l a v i d a de l a • n i l n l l . i r e s u l t a m a y o r . E n e l caso más g e n e r a l I I Angu l o de posición suele ser de 45° .

I n ángulo de posic ión pequeño d a l u g a r a . m i fue r za de reacción (R) g r a n d e q u e t i e n e

n i c o n s e c u e n c i a u n es fuerzo de flexión c u a n -l lu I i p ieza q u e se t o r n e a es l a r g a y d e l g a d a . ' Huillín el ángulo de posic ión es g r a n d e , e l es-I I M i «o il<- reacción es m e n o r y e l p e l i g r o de I I . M i i n t m u l l i c o lo es.

I I ángulo d e l u p u n t a f es e l f o r m a d o por- los c o r t e s p r i n c i p a l y s e c u n d a r i o . Sue l e I . i n i i l d i t o r n o q u e t e n g a u n ángulo de l a p u n t a pequeño se de sa f i l a r áp idamente .

I I A n g u l o d e incl inación A ( f i g . 27 ,3 ) fija l a posic ión d e l c o r t e p r i n c i p a l r e s p e c t o . . . i .1 K l c o r t e o c u c h i l l a p u e d e t e n e r pos ic ión h o r i z o n t a l , e m p i n a d a o caída. Par ;

i i l i l . . i l a d o es i n d i c a d a la posición d e s c e n d e n t e , p o r q u e c o n e l la r e s u l t a f a c i l i t a d ) H U I t i l la v n u l a . I I ángulo de incl inación suele v a r i a r p a r a útiles «le d e s b a s t a r e n l r e

F i g . 27 .3 . Ángulo de inclinación X en u n útil de des­bas ta r .

v a l e r 90° .

a la h o r i -1 t r a b a j o s i el a r r a n -lon 11 y 5" .

Page 3: Herramienta! -   · PDF fileMateriales de las herramientas de torno. El material tiene que reunir las siguientes propiedades: dureza, tenacidad, dureza fig. 25,1

28 H e r r a m i e n t a s

F i g . 2 8 , 1 . F o r m a de los útiles de desbas­t a r : a) útil r e c t o con c o r t e a la i z q u i e r d a ; b) útil r e c t o con co r t e a la derecha ; c) útil c u r v a d o con co r t e a la i z q u i e r d a ; d) útil c u r v a d o de desbas tar c o n cor te a la de­

r e cha .

F i g . 28 ,2 . Des ignac iones en u n útil de des­bas t a r rec to con cor te a la de recha : á\ án­gu lo de i n c i d e n c i a ; /í) ángulo de f i l o ; y) án­gu lo de a t a q u e ; a) co r te p r i n c i p a l ; b) c o r t e s e cunda r i o ; c) super f i c i e de i n c i d e n c i a d e l co r te p r i n c i p a l ; d) super f i c i e de a t a q u e ; e) super f i c i e de i n c i d e n c i a de l oor te se­

c u n d a r i o .

Izquierda (L) Derecha (R}

T i p o s de útiles de t o r n o .

C a d a t r a b a j o ex i g e e l útil de t o r n o más a p r o p i a d o y así p o r e j e m p l o habrá q u e escoger p a r a d e s b a s t a r , a f i n a r , t a ­l a d r a r , t a l l a r e n g r a n a j e s , e t c . , e l útil c u y a f o r m a se a d a p t e c o n v e n i e n t e m e n t e a esos t r a b a j o s . L o s p r i n c i p a l e s útiles de t o r n o están n o r m a l i z a d o s .

U t i l e s de desbas ta r . A l d e s b a s t a r se t r a t a de a r r a n c a r en p o c o t i e m p o u n a g r a n c a n t i d a d de v i r u t a y p o r e s ta razón los útiles de d e s b a s t a r t i e n e n q u e ser de c o n s t r u c ­ción r o b u s t a . P u e d e n ser rectos o t e n e r forma curva ( f i g u ­r a 2 8 , 1 ) .

Según l a posic ión d e l c o r t e p r i n c i p a l p u e d e d i s t i n g u i r s e e n t r e h e r r a m i e n t a s c o n corte a la derecha o c o n corte a la izquierda.

P a r a la d ist inción e n t r e úti les c o n c o r t e a la d e r e c h a o a l a i z q u i e r d a h a de t ene r s e en c u e n t a l o s i g u i e n t e : E l út i l se c o n s i d e r a c o n su cabeza d i r i g i d a c o n t r a u n o m i s m o y c o n l a c a r a d e l c o r t e h a c i a a r r i b a ; s i e n t o n c e s se t i e n e e l c o r t e o filo p r i n c i p a l h a c i a l a d e r e c h a se d i c e q u e e l úti l es de c o r t e a l a d e r e c h a y si e l c o r t e o filo p r i n c i p a l cae a l a i z q u i e r d a , e l útil se l lamará de c o r t e a l a i z q u i e r d a .

T . 2 8 , 1 . V A L O R E S P R Á C T I C O S PARA LOS Á N G U L O S D E C O R T E E N E L T O R N E A D O CON • H E R R A M I E N T A S D E A C E R O

R Á P I D O Y D E M E T A L DURO.

A c e r o rápido

Mate r i a )

M e t a l duro

a° f° Y° Mate r i a )

o ° Y°

8 68 14 Ace ro s in a l ea r h a s t a de 70 k g / m m " S 75 10

8 72 10 Ace ro m o l d e a d o h a s t a de 50 k g / m m 1 5 79 6

8 68 14 Ace ro a l eado h a s t a de 85 k g / m m 1 S 75 10

8 72 10 Ace ro a l eado h a s t a de 100 k g / m m 1 s 77 8

8 72 10 Fundición ma leab l e s 75 10

8 82 0 Fundición gris s 85 0

8 64 18 Cob re 8 64 18

8 82 0 La tón o r d i n a r i o , latón rojo, fundición de b ronce

$ 79 6

12 48 30 A l u m i n i o pu ro 12 48 30

12 64 14 A l e a c i o n e s de a l u m i n i o p a r a fund i r

y p a r a for jar 12 6 0 18

8 76 6 A l e a c i o n e s de magnes i o 5 79 6

12 64 14 M a t e r i a l e s p r e n s a d o s a i s l a n t e s ( N o v o t e x t , baojuebta)

64 14

12 68 10 G o m a d u r a , p a p e l du ro 12 6 8 10

' - - - P o r c e l a n a 5 85 0

F i g . 28 ,3 . Chiles rectos para desbastar , D I N 4951. Ejemplo para la de­signación de un útil recto con corte a la derecha para desbastar {R) con mango de sección rectangular de a l tura igual a 32 (32 h) y placa (/*), moldada enc ima , de acero rápido r o n ángulo de incidencia <i H". án­gulo «le ataque y 10" v ángulo de posición * 7.1"; útil recio ilr

desl iaatsr H 12 I . 1» H/IO/7.r> D I N 4951.

T i p o s de útiles de t o r n o 29

Ü t i l e s d e a f i n a r ( f i g . 2 9 , 1 ) . M e d i a n t e e l

a f i n a d o se t r a t a d e o b t e n e r u n a s u p e r f i c i e

c u i d a d o s a m e n t e t e r m i n a d a . P o r l o g e n e r a l ,

se u t i l i z a e l ú t i l d e a f i n a r p u n t i a g u d o c o n

c o r t e r e d o n d e a d o . A v e c e s e n c u e n t r a t a m b i é n

u s o e l ú t i l d e a f i n a r a n c h o . E l c o r t e d e u n ú t i l

d e a f i n a r d e b e s e r r e p a s a d o c u i d a d o s a m e n t e

c o n l a p i e d r a d e a f i l a r d e s p u é s d e h a b e r s i d o

a f i l a d o , p u e s d e l o c o n t r a r i o l a s u p e r f i c i e d e

l a p i e z a t o r n e a d a n o r e s u l t a r í a l i m p i a .

M e d i a n t e e l a f i n a d o n o se t r a t a s o l a m e n t e de q u e la s u p e r f i c i e de l a p i e za r e s u l t e c o n b u e n a s p e c t o ; las supe r f i c i e s l i sas son necesar i as , además , p a r a d i s ­m i n u i r r o z a m i e n t o s de p iezas q u e d e s l i z a n u n a s s ob r e Otras c o m o sucede , p o r e j e m p l o , c o n los g o r r o n e s e n loa c o j i n e t e s . P o r l o demás , las estrías o m a r c a s de l o m e a d o p u e d e n p r o d u c i i y a u n s i e n d o t o d o l o p e ­queñas q u e sue l en ser, r o t u r a s de p e r n o s , g o r r o n e s , ejes, e t c .

U t i l e s de c o r t e l a t e r a l ( f i g . 2 9 , 2 ) . Se u t i l i z a n p a r a Kirentar y p a r a t o r n e a r e n t r a n t e s o sa l i en t es f o r -i i i . n n l o e s q u i n a s m u y m a r c a d a s . S o n i n a p r o p i a d o s DSrl a r r a n c a r v i r u t a s gruesas p o r ser l a c u c h i l l a p o c o i . i t e n t e en v i r t u d de su f o r m a p u n t i a g u d a .

I I corte s e c u n d a r i o n o es a d e c u a d o p a r a e l a r r a n ­c i o de v i r u t a y p o r esta razón el útil debe m o v e r s e atirante e l t r a b a j o de d e n t r o h a c i a a fue ra ( véase fig 13,3, pág. 4 3 ) . C o n s t i t u y e u n a m a l a c o s t u m b r e i l n • f i l a r el útil de c o r t e l a t e r a l c a m b i a n d o su f o r m a p a n h a c e r l o s e r v i r en t o d o s los pos ib l e s t r a b a j o s y a i | i n con e l lo se d e s p e r d i c i a ace ro de h e r r a m i e n t a s , q u i ' m u ; c a r o .

F i g . 2 9 , 1 . Útiles de atinar, a) útil de afinar puntiagudo 6 ) útil de afinar ancho. O

F i g . 29 ,2 . Útiles de cor te l a t e r a l •) i t i i l d i c o r t e l a t e r a l a la i z q u i e r d a ; b) útil d r co r t e

l a t e r a l a la derecha.

F ig . 2 9 , 3 . K j rn ip l i i i ,. v a r i » forman de lo . d i l l e , de l o m o a) úlil nara I rnn i a r ; b) y r) Él!* II'H <le forma; <l) útil | m u i r e) útil para torneado, interiorra

I ' I . I I H l i i i i i u t H d e ION ú t i l e s d e t o r n o ( f i g . 2 9 , 3 ) .

I l u i r a l o s d i s t i n t o s t r a b a j o s d e t o r n o , h e r r a -

tu » c o n l u c u c h i l l a e s p e c i a l m e n t e c o n f o r m a d a

p u n í c l i n »

I . n i g i i H ( l iu. 2 ° , 4 ) s i r v e n p a r a s u j e t a r o u c h i -

l l i i » | n i | i n t i . i I . l . i n c o n s t r u i d o s t i c a c e r o s b a r a t o s

i b i i i i i n l i n i i m u y a h o r r a n a c e r o d e h e r r a m i e n t a s q u e

(•« I M i l i Fig . 1 9 , 4 . M U I I K » ( " I o i ' l i i l i a <*l

Page 4: Herramienta! -   · PDF fileMateriales de las herramientas de torno. El material tiene que reunir las siguientes propiedades: dureza, tenacidad, dureza fig. 25,1

so H e r r a m i e n t a

C u i d a d o s de los útiles de torno.

Los útiles de torno hay que guardarlos de t a l modo que las cuchi l las no sufran deterioro, y a que al afi larlas de nuevo se pierden, inútilmente, t iempo y un mate ­r i a l costoso.

Con el uso pierde la cuchi l l a su facultad de cortar , es decir, se desafi la, se em ­b o l a . Cuando se t raba ja con una cuchi l l a desafi lada aumenta el rozamiento y con ello el calor desarrol lado. L a superficie de la pieza t raba j ada resulta áspera. No debe esperarse a que el corte esté tota lmente destruido pa ra proceder a l reafi lado. U n al i lado más frecuente resulta más económico.

F i g . 3 0 , 1 . A f i l a d o de la h e r r a m i e n t a en el d isco p l a n o F i g . 3 0 , 2 . A f i l a d o de la h e r r a m i e n t a en la m u e l a (no es co r r e c t o a f i l a r en f o r m a cóncava la super f i c i e de de vaso ,

i n c i d e n c i a ) .

E l útil de torno se afila p r imeramente en una mue l a bas ta y después en una mue la fina. E s ventajoso emplear para el afilado muelas de vaso. E n el afilado final h a y <|t ie mantener los ángulos convenientes pa ra la cuch i l l a .

E n her ramientas de meta l duro se empieza por dar forma a l mango con u n a muela de e lectro -corundum. P a r a afi lar la p laqu i ta de meta l duro se emplea una muela de carburo de si l icio.

P a r a el afilado ha de tenerse en cuen ta lo siguiente:

1. La mue la debe girar contra l a cuch i l l a (fig. 30,1,2) . 2. La presión de esmeri lado, o afilado, no debe ser sino moderadamente e levada. 3. E n el afilado f inal el líquido refrigerante debe fluir abundantemente . 1. Hay que ev i tar el esmeri lado cóncavo. .">. Los ángulos de corte deben comprobarse con la galga correspondiente. t>. L a s muelas no redondas o sucias deben repararse con un aparato adecuado. * 7. H a y que observar las normas de seguridad (véase pág. 1 6 8 ) .

• I Y de/ T . : Es te a p a r a t o cons is te g e n e r a l m e n t e en u n sopor t e con u n p o r t a h e r r a m i e n t a s y su h e r r a m i e n t a , s i endo r u t a h e r r a m i e n t a u n d i a m a n t e .

I ' . l l l d l I l l i iH d e I on ú t i l e s i l e I o n i o S u j e c i ó n d e l a l i i - r r u i u i i - l l l 11

F i g . 31,2 . Portaút i l .

Sujeción de la herramienta . E n e l a r r a n q u e de. v i r u t a , la h e r r a m i e n t a está

s o m e t i d a a l es fuerzo de c o r t e ( f i g . 31 ,1 ) . L a m a g n i t u d de ese es fuerzo d e p e n d e de l a r e s i s t e n c i a d e l m a t e r i a l q u e se t r a b a j a y de l a m a g n i t u d de l a sección de l a v i r u t a .

E j e m p l o E n el a r r a n q u e de u n a v i r u t a de 1 m m de sección de u n m a t e r i a l S t 0 0 . 1 1 * , se d a l u g a r a u n a f u e r z a de c o r t e de 160 k g . S i la sección de Ta v i ­r u t a v a l e 3 m m , el es fuerzo de c o r t e será p r o p o r c i o -n a l m e n t e m a y o r , o sea:

P = 160 k g / m m 2 -3 m m 2 = 4 8 0 k g C o n o b j e t o de q u e l a h e r r a m i e n t a n o c eda , n o se f l e x e , b a j o l a acción d e l es fuerzo de c o r t e , deberá es ta r s u ­j e t a de m o d o firme y s e g u r o .

E l portaúti l o p o r t a h e r r a m i e n t a r e p r e s e n t a d o en l a figura 31 ,2 se e m p l e a p a r a s u j e t a r e l útil de t o r n o e n c o r t e s de p o c a f u e r z a . U n ca lce esférico hace p o s i b l e el ráp ido r e a j u s t e de a l t u r a s en 2 ... 3 m m .

E l p u e n t e de sujeción (o t amb i én g a r r a de sujec ión) ( f i g . 31 ,3 ) s i r v e p a r a fijar l a h e r r a m i e n t a i n c l u s o e n el caso de c o r t e s f u e r t e s .

E l portaúti l cuádruple ( f i g . 31 ,4 ) f a c i l i t a la sujeción s imultánea de c u a t r o úti les q u e p u e d e n hacerse e n t r a r en f u n c i o n e s r áp idamente u n o t r a s o t r o .

F i g . 31 ,3 . ( I z q u i e r d a ) : P u e n t e de sujeción.

F i g . 31 ,4 . (De r e cha ) : P taútU cuádruple.

• JV. del T . : Denominación, según las n o r m a s D I N , de u n acero f o r j a d o o l a m i n a d o , s i n alear o de u n acero p a r a la construcción de máquinas. Las l e t ras S t i n d i c a n el m a t e r i a l que es acero (St — a b r e v i a t u r a de l a p a l a b r a S t a h l , q u e s i gn i f i ca acero) ; e l p r i m e r g r u p o de c i f ras s i gn i f i ca g e n e r a l m e n t e la res i s t enc ia mínima a la tracción y en este caso p a r ­t i c u l a r e l g r u p o «00 » qu ie re dec i r que se t r a t a de u n m a t e r i a l c o m e r c i a l s in garantía de res i s t enc ia ; e l t e r c e r g r u p o 11 hace re ferenc ia a las dos últimas cifra» de la n o r m a a l e m a n a que se o c u p a del m a t e r i a l en cuestión cuyas n o r m a s están c o m p r e n d i d a s en t r e los números 1600 y 1699, es dec i r , que en este caso l a n o r m a D I N c o r r e s p o n d i e n t e es l a 1 6 1 1 .