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DB. VICENTE RedaoçCo «ÉM Eduardo Ribeiro, 17 £«rf. telegraphieo Caixa no Correio n-23-A Teletoonk, 1 oaioiMAM ENVIAM* A wxoçla mío kíIo KtrrrwiaM. juhOA 0U( MAO KW) pvsucaom Manáos—Anno 7—Numero 2327 ÍÍMIDO liOMHERCI ASSlGNATtJRAB .OAPrrAi IlHTCltlO* POR SEMBBTRC i »¦ tm SI . iam St O JORNAL DO COMMBRCIO é a folha de maior alreulaç&o em todo o Betado do Amasoana Avisas ateis i! UGA-SB -lTva exoellente casa A; ira família, fôrma de ehalêt, f,m bastantes accoinmodações, grande quintal e jardim aa fren- t.-. á rua H. Martins, llf. Trata- com Albino Araújo, rua M. Deo- d oro, 54.(29-9 ÍIUVIZZA—Reloioeiro mecha- •nioo, diplomado. Rua Municipal, ;t:,. < »s interessados acharão sem pre neata casa a hora exacta do meridiaao de Manáos. (10-9 t » ESCOLHA—Caprichosa, prati- 1 ca e conheeodora eia perfuma- i ias, artigos para toucador, hygi- nf e formusura e na Pèrnt- maria Universal, rua Henrique Martins n. 16. I PIIOTOGILAPHIA PORTU- R (il"I'.ZA—I)e João E. 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Rum Affouso de Carvalho, 4íí.(2-10 NATURALISAÇAO D'EXTRAN- EIKOfU—Promove-te, ao aa- "Iptorio, á praça Tamandari n. 18. D'iECISA-SE—Do uma cosinhei- ra, a tratir na rua 8. Luiz n.° > il!a .Municipal. PRECISA-SE -Dj uma creada pari serviço doméstico na Ave- nida Japurá, 64.29-9 D SOAL —Para logar sidio no Rio Negro, precisa-se 5 homens p iraserviço «;e padaria, beuiassim wma c Miihein-; pagam-se bons "rdtnadoe. Prefeiem-se até 20 annou de idade. Informações no 1'astello de Bronze, á rua Mar- cilio L/ias 27.(27-9 P Fundador: J. Rocha do« Santos l/U*A*, A»*.. Domingo, 25 dawSmbro de i910 'ECISA-SE-Deum empregada |ue tenha bastaate pratica da uifza^ e quo seja aaaêiaáo. Não ' atando nas condições, 6 axeasado "{•rezealar-aa. A tratar aa rua da Inata Ilação, 28.(2A-9 Summario PuMicamos hoje: Na e paginai:—Avisos úteis, Considerações sobre aggre»• sões pessôaet, Telegrammas, Tm- ços a margem, Séde de sangue, O dia de hoje, Me dúse.~ me disse..., O tempo, Varias, Salas e salões. Mortalhas, Grãos histori¦ cos, Divertimentos, Gazetilha, Ine- dictoriaes, A cios fúnebres, Pro• físsionaes, Annuncios. Na 3.»pagina:—ParteItUeraria, O Curuiai, Annuncios. Na 4,« pagina:—Parte commer- ciai, /hurial t marítima, Annun- cios. Ha 5.* paginm:—Duas pagina* do folhetim < Vingança do Ju• deu», Annuncios. Na 6.* pagina:— Dwupaginas do folhetim «Vingança do Ju- deu», Annuncios. Na 7.* pagina:—-ianametos. Na 8.» pagina: Declarações, Editaes, Annuncios de embarca- ções e de outro genero. Até hoje, por mais que esmerilhemos, ainda não nos foi ' possivel descobrir os motivos das insolentes picui- nlias que o pessoal que milita sob as ordens do sr. Silverio, vem de ha muito atirando contra a individualidade do honrado su- perintendentu municipal. Parece-nos que até hoje, desde que o governo lhe incumbiu da ardua a espinhoza missão de ge- rir os negocios da Intendencia, nada fez o digno administrador para merecer as incontidas iras desse pessoal sem escrupuios que ataca pela mania inveterada de aggredir, embora esteja conven- cido de que as saas victimas se- j un pessoas de idoneidade insus- p ita, pairando muito acima dos doestos enraivecidos dos despeita- dos vulgares que esbravejam porque sentem quo as portas do Thesouro estão hermeticamente fechadas para as sua* immortaes tranquibernias. E' o caso do coronel Adrioã Ribeiro. O governo, reconhecen- do-lhe a indiscutível compotencia, distinguiu-o em tão bóa hora com a elevada incumbência de super- intender os negocios municipaes, merecendo esse acto do sr. coro- nel Antonio Bittencourt, justos e sinceros encomios de toda a po- pulação, sempre acostumada»ad- mirar e respeitar as excellentes qualidades moraes e civicas do honrado commerciante. Durante o teinpo em que o probidoso chefe da Cotnmuna tem exercido a sua funeção, não ha noticia de nin único aeto seu que não fògse pautado da stricta mo- ralidade e do intransgredive! cri- terio que sempre o caracteriza- ram. Pelo contrario, o coronel Adriáo tem governado o município acon- tento g«r<tl, mereoendo a sua oon dueta administrativa francos e fervorosos elogios. São, pois, de todo o ponto inexplicáveis essas continuas ag- gressões aqueui apenas tem cuin- prido o seu dever, dando ao go- verno municipal o cunho de sua acçáo administrativa modelar e critério? a. TELEGRAMMAS Nacionaes (Serviço dl reato) 0 eefoeete *• to» i RIO, 23 (Retardado)—A Camara »• tou em 2' discussão o projecto que au- gmenta o vencimento dos militares, tor- nando o extensivo aos offlciaes reforma dos e aos veteranos do Piraçuif. Ilvraçio 4a «tapa RIO. 23 (Retardado)-Por avise de hofttem do ministério da guerra fet ele- vada para quatro mil setecentos e oito reis a etapa das praças que acompanham a commissão de limites entre TUatto- Grosso e Amazonas. D iECItíA-SE—De uni bom jar- 'lineir.». Tratar com Carlos Aa KHxto Ressler sen. Armazéns André- (»9 DAVMCNDO r. OANTAMHBD* 'Co ia missões e rapraaantaçie^ Rua Guilherme Moreira a. 5 H PNI iitm VÍDA Dl FLONES—Jkç^l ¦ dins da Sociedade PeH Beneficente, ha sempre v iriedade de flõn— papa taader ¦ > lm oa «aa hoaqa^^^^H V | - NDEM-SK - Lataa Taséaa. A "-atar aa gereaela deeta folha. ¦ VENDEM-SE— $ vaocis kafriaasl ' Jiegmias no T«pw Hra§am^a,&o de Janeiras a tratar oe«ai de Souza Maitin«4rua Oo«a-I luendador Otoiasatian (íM Traços á mm I ( As bellaxaa meu serUE'1) H ^Ta' é o sug«estivo titulo que ol brilhante jornalista e litterato pa-l triclo Frederico Figueira deu ál sua ultima conferência, recente-1 mente realizada no Maranhão. I Uni amigo, e&merilhador dessasl pérolas que por abi andam espar-l sas, pelos jornaes, l*z que eu sen- tisse essa deliciosa volúpia espi- I ritual que me trouxe a leitura dessa esplendida conferenda, ta- lhadaem vernáculo castiço.e onde eu não sei mais o que ad mirar :l se a betteza da phrase polida e eseonaita, pomposa e eMa de ssíaftillafõta. ou se a atiaaaia, a imprevisto deslumbrante da soa forma dascripUva, original a em- I polgante, mostrando aos noaaos olhos, com nma pincelada da I meatre, a paysagem encantadôra Ido sartfo nornsta, colorida de Maawaa naaaees que sa eabatam, se totdaolaiB, ae aoootasai e loga após se diluem, dando ao obser- vador a impressão perfeita e ni- tida de uma grande aquarella, cujo claro-escuro na meia sombra do eonjaneto harmonioso e pro- fuso de cores, fôsse alli traçado pelo lápis ingênuo, simples e ver- dadeiro da natureza. Paginas assim,pedaços de prosa semelhantes a esses que Frederico Figueira eafeixou na sua bella conferencia, abordando o mesmo thema, com essa minudencia pri- morosa qae resalta á primeira ?ista fazendo vibrar a alma do leitor desprevenkto, eu eonhe- ço, talvez com um pouco mais de surto imaginativo, nesse livro de Coelho Netto—O Sertão—, onde o eacriptor maranhense esparziu, com perieia surorehendente, des- de a Praga até § Tapera, até Os cégos, todas as seduetoras bel- lezas do sertão' do meio-norte, estudando-lhe as fascmadôr&s sur- prezas, descrevendo-lhe os encan- tos e faltando ao animo simples do sertanejo fórte e á ingenuida- decaptivante da camponia meiga. Ha um livro tambem—Sertões— de Euciydes Cunha, que estuda, em estylo vibrante com arrojos oondoreiros, essas parageas deli- ciosas e incultas do nosso paiz. Mas em nenhum delles é en- contrada essa maneira de dizer sóbria e penetrante, que transpa- rece na prosa de Figueira, dando- lhe unia attrahente perspectiva e fazendo que elle consiga, o que os outros não conseguiram reunir num trabalho diminuto, mas que constitue uma synthese admira- vel, tudo o que se relaciona com a grandeza desconhecida dos ser- tões, onde elte aptendeu a lin- guagem sim ides dos camponezea, os gestos de -sua vida despre- occupada, feliz e só, na ignorancia das cadeias que prendem o pea- samento e obrigam o cerebro a constante elaboração. > E* por isso que parece haver mais brilho em suas palavras, porque Figueira, escrevendo, es- quece o tumultuar infrene da civilisação e penetri, cantando, pela verdejante matta do sertão de sua terra, descobrindo-lhe, de instante a instante,—ora nas lim- pidas correntes dos estreitos cor- regos, ora na vegetação opulenta que alfombra de gramineas as estradas amplas e intermináveis, e ora ainda nos rios que se cru- zam, cortando de lado a lado a terra farta e araavel, «abrindo ca- minho ás aguas volumosas que se despenham em catadupas de alturas temerosas, tangidas pelas ventanias fortes, soltas, livre», a correr doidamente na superfície dos leitos,»—mysterios e encan- tos que quem conhece bem de perto a alma do sertão, Beria ca- paz dc adivinhar. Sobre o sertanejo, rebuscando- lhe a vida rude no seio da flores- ta, supportando as intemperies e a fome, affrontando os rigores do sol e os supplicios da noite tragica no sertão maninho; fal- lando do camponio ousado—«tro- vador por vocação, poeta pela natureza oillustre conferencista maranhense é tão prodigioso de imagens, que me não posso furtar ao desejo de transportar para aqui uni bello trecho crystaílino de verdade colhido ao acaso na sua prosa lapidada e fina : «Mezes inteiros, toda a estação do verão, consome na colheita afanoza por entre as prvações e a fome, a inalaria das zonas palustres, os perigos do indio bravio, sem lar, sem conforto, sem abrigo, a viver unicamente da esperança de um dia voltar ás plagas abençoadas dos seus sertões e tanger, languidas e me- renchoreas, as cordas de sua vio- !a e cantar, junto á sua amada, os protestos do seu amòr, a lem- brança em que a teve nas terras ignoradas: Se a morte fosse saudade De saudade eu morreria, Pensando pela lembrança Dos dias que não te via. E' o sertão. E' a vida do oam- po, em todo o seu esplendor, na poesia enluarada de seus canta- res, no verso rude do amoroso camponio que na solidão da mat- ta, noe dias de tristeza, recorda amargamente as passadas ven- turas. Frederico Figueira comprehen- deu-a com rara perfectibilidade, e, trazendo-a para a palavra escri- pta, se limitou a augmentar, oom valioso e fulgurante contin- gente, as paginas emotivas onde f£o traduzidas as bellesas dos nossos sertões. Odivio DurvaL cem soldados, como bontem acon- teceu. O soldado, porem» a que nos vamos referir, não foi attrahido ao botequim por qnalqner distar- bio ou arruaça, foi tranquillamen- te tomar o seu abre, como de costume, para desvoltura do ap- petite na refeição mais próxima. Eram 4 1(2 horas da tarde, se tanto. Mal experimentava o pri- meiro grog, o. soldado que se cha- ma Antônio Luiz da Silva e per- tence ao batalhão militar do Es- tado, onde tem o numero 157, foi aggredido inopinadamente pelo catraeiro Felix de Assnmpção Pi- res, que lhe vibrou tres facadas: uma no hombro esquerdo, outra sobre o peito também esquerdo e a ultima abaixo das costellas, ainda do lado esquerdo. Tal foi a presteza da aggressão e a violência dos go1 qae o infeliz militar não te™e tempo de se defender, nem atirar-se sobre o seu inimigo. Perpetrado o crime, o catra- eiro Pires evadiu-se para bordo da lancha nacional Garrida, onde refugiou-se no porão. Nesse lo- cal, foi preso pelo agente Hora- cio Medeiros, da primeira dele- gacia. Auxiliaram essa autorida- de na captura do criminoso dois marinheiros - remadores perten- centes á guarda moria e duas praças de policia. O offendido, que deitavagran- des çolafdas de sangue, foi re- colliido á Santa Casa de Mise- ricordia, para ser conveniente- mente tratado. Felix, o catraeiro sedento de vingança ou cheio de perversi- dade, poraue ainda não se sabe a origem ao crime, foi recolhido preso ao xadrez da delegacia do primeiro distrirto. Ambos são pernambucanos. As testemunhas da scena de sangue, chamadas á repartição policial, declararam que o solda- do estava em estado normal, não tendo trocado palavra alguma com o seu intempestivo aggres- sor. Está aberto o inquérito a res- peito do facto, estando enearre- «ado das deligenrias o tenente Pedro Maciel, eub-de.egado do primeiro distrioto da capital. Sôd8 de sangue UM SOLDADO FERIDO Local do o rime Vingança ou perversidade?—Tres facadas—Fuga do delinqüente— Como fbi preso—O ferido—Origem ignorada —A policia Outras notas Ha dl«s que não nos apparece um facto vermelho. Temol-o ho- je. Por signal que trai visos de exquisita originalidade. Descre- vamol-o, pois. Na rua Marquez de Santa Cruz ha um botequim denominado Ca- dos Marítimos, de proprieda- de de Manoel Orlando Vidal, e que é evidentemente o loeal onde se reúnem, senão todos, ao ma- aos a maior parte de marítimos que andam por alli. Eatá bem mo que a casa, po- pular eomo ê, nSo terç semente a freqaeacia doe lonas» que aa- vegam, vae alli leda a gente a «o meio da mmfasão «aa se tata « tafeetaaida tantas «asma, appare- 0 DIA DE NOJE Tiro ao alvo:—Das 6 ás 8 ho- ras da manhã, np Bosque Muni- cipal, torneio j>or nma turma de socios do Tiro n-10. Missas:—Das 4 áe 8 horas da manhã, na Cathadsal, matriz dos Remedios, egreja de São Sebas- tião, capellRS d^-i!kini.> Antonio, São João, 8«Casa de Detenção. Reuniões :—Do Ensaio littero- dramatico, José de Alencar, á rua Saldanha Marinho, n. 107, ás 4 ho- ras da tarde. —Dos officiaes da Guarda Na- cional, ás 10 horas da manhã, no quartel dessa milicia para aulas praticas. Das classes trabalhadoras, ás 2 horas da tarde, á rua Oriental n. 16. Prado Amazonense :—A's 2 ho- ras da tarde corre o primeiro pareô. (Vide programma). üetreta:—Das 4 és 6 da tarde, no pavilhão do jardim da praça Constituição, pela banda de mu- sica do batalhão militar do Es- tado. Templo datVerdade— A's 7 ho- ras da noite, sessão publica de propaganda. Egreja Baptista:—A's 7 horas da noite, pregação do Evangelho. Theatro Amazonas:—A's 8 12 da noite, espectaculo de transfor- mismo e fascinação pela toumée Aid o. Theatro Julieta:—A's 8 12 da pho. /'Vide o annuncio na secção competente.) Theatro Alhambra :—A's 8 1/è horas da noite, exhibições cine- matograpbicas. « Equitativa > Exhibições ci- neinatographicas gratuitas, das 8 12 em diante. «Cometa»:—Das 8 12 em dian- te, espectaculo de variedades no Gato Malhado. Grande Hotal:—Das 6 1 2 ás 8 da noute, grande concerto pelo quintetto. Rostanrant Franeea:—Das 612 ás 8 1 2, concerto pelo tercetto. Ouarda Nacional :— Prompti- dão, capitão Nuno Quadros ; es- tado maior, tenente Accacio; au- xiliar alferes Cruz. Batalhão militar:— Estado-mai- or tenente Jansen ; ronda alferes Tancredo e o 1.° sargento Cabral. Üniform® 6. Companhia de Bombaires:—Es- tado-maior,alferes Euciydes; dia, sargento Nascimento. Uniforme 3. Pharmacias do plantio :—Esta- rão abertas, até ás 9 horas da noite, as pharmacias Barreira, á avenida Eduardo Ribeiro e Ame- rica, á rua da Installaçio. Correio: Esta repartição ex- pede malas: Pelo Castello, Para Belem, ás 7 1 2 da manhã. hontem, quente, muito quente... - á noite respirámos um pou oo, hontem. Que consolo! Média de 23, 27,7; jnaxima, 33,2: minima, 24,4; velocidade do ven- to lm 84; direcção S. Viue... diss*. ²Dente de ouro... ²vae ^le... ²Onde ? ²Alli. .. ²Hum ! ²Admira-se ? ²De certo. ²Porque? ²Tão camarada do Mesente- rico... ²Grande coisa! ²Que me diz? ²E' isso. ²Muito me conta. ²Não é nada. ²Hein? ²Olhe para alli... ²Chi! ²Ih! ²Cochicham. . ²Repare. ²O Mesenterico passou-lhe a mão pelos hoinbros... ²O resto... ²Ha resto? ²Se soubesse... ²Conte-me. ²Ha dias... ²Que houve? ²N'um carro .. ²Aberto ? ²Fechado... ²Que mais? ²Eram onze... ²Onze, com elle ? ²Não. ²Explique-se. ²Onze da noite ²Ah! ²Elle e o irmão do irmão... ²Sei... ²Seguiram... ²Para . ²A casa do Mesenterico. ²Conversaram ? ²Muitíssimo! ²Oh! ²Oh ? E' um caso perdido! Bernardão. Amanhã; Primorosa carta Ilfferaria De Portugal Oo naaaa brilhante oorraa- pondanta aapaoial JOÃO GRAVE O tampo I O' têmpora, ó mores, dix-nosl um companheiro do lado, toda al vez qae nos a balançam os a tra-l çar esta secçüo onde podemos,! por força de drcnmstanoláè, es-l orever as irrevencias do calor, dol calor, do calor... Nada mais! I —Escreva O tempo, eollegaH Basta isso para que o trooista desça as escadas, apavorado f suando— Arre! fi termos one aturar esaa suai beira horriveL rfshaisa da ama atmosphera de fogo. sob o oaustjao vibrante do grande doq»i- nador do alto—o sol—e as chatas Rietieioea* de espiritoa behemloe... Mas, qne querem f Oa nossos digs têm sido asatat, qonto o da VARIAS O dr. Vicente Reis, director desta folha, communica a todas as pessoas de suas relações, que mudou sua residrucia para a rua Henrique Marins n.° 45. 4* # Deu audiência pabüci,. hontem, no palacio da Praça da Republica, o sr. coronel governador do Es- tado. * * Concluíram hontem, com bri- lhantismo, o curso de sciencia e lettras, no Gymnasio Amazonense, os seguintes bacharelandos : se- nhorita Evangelina Corrêa, srs. Aristides Mendes Lins, Aristóteles Nogueira Guimarães, Alfredo An- tunes Filho, Antonio Krichanã da Silva, Augusto Carneiro dos San- tos, Geraldo Collaço Veras, Miguel Cardinali, Manoel Bacury, Silva Cardoso, Ranulpho Bacury, Fran- cisco Corrêa de Araújo e o nosso dilecto companheiro Aristides Fer- reira,que obtéve approvações dis- tinetas aliás compensadoras dos esforços despendidos no seu bello tirocinio gymp^sí 't # * Attendendo a reclainação que lhe fez o desembargador procn- rador geral do Estado, o desem- hargador presidente do Superior Tribunal oe Justiça ordenou que todos os juizes municipaes e pro- motores públicos compareçam nas audiências respectivas, para inquerição de testemunhas, o o As forças f^deraes acampadas no Bosque Municipal Jizeram grandes exercícios, hontem, den- tre os quaes se destacou ura si- mulacro de combate que durou mais de uma hora. oouieçando as hostilidades ás 5 1,2 da manhã. O ataque, dirigido pelo priweiro te- nente Firmo Dntra, consistiu nuin assalto ao acampamento, que foi defendido por dois canhões do 19.° grupo de artilharia e uma força de caçadores sob o com- mando do primeiro teneute João Lins de Carvalho. A's 8 horas da manhã, depois de terminado o combate, chegou ao Acampamento, sendo recebido oom as formalidades do estylo, o sr. coronel Antonio Bittencourt, governador do Estado, qne era acompanhado de sua casa civil e militar, exma. família e exmas. se- nhoras da sociedade amazonense a demais pessoas gradas. O chefe do Estado, seguido do coronel Pantaléão de Qnéiroz, ins- pector da região militar e sen estado-maior, visitou todo o acam- pamento, tendo palavras de elogio para a disciplina a ordem eacon- tradas. ( Depois dessa visita, o sr. eoro- nel Bittencourt foi até Florae, no bond espócial em que viajava, regressando em fervida 9 esta capital. Aredacç^que ó com posta de aluninos do Gymnasio Amazonense, offereceu ao Asylo de Mendicidade um envolucro con- tendo 12.473 conpons da Mandos Tramwavs par* serem resgatados em )>eneficio daquella instituição. O major João Reis, director do Asylo dirigiu um officio á Aura, agradecendo a offerta e exaltando os bous sentimentos da mocidade gymnasial. A firma Tancredo Porto Se C.". em beneficio do Asylo, cedeu a quantia de 1523602 reis, collocada no deposito publico pela firma R. B. de Britto Pereira, a favor da- quella firma. o * Por vender carne verde depois de 11 horas da manhã, foi multa- do em 40$000 o talhador Arthur Silva, estabelecido na rua Salda- nha Marinho n.° 60. -a- * Officio dirigido pelo sr. coro- nel governador do Estado ao dr. Esmeraldino Bandeira, ministro da Justiça e Negocios Interiores : «O regulamento que baixou com o decreto 5.1&6 de 8 de Março de 1904 para os serviços sanitarios a carco do União, determina no art. 38 (Parte II) que em cada porto principal dos Estados marítimos e fluviaes haverá um hospital de isolamento e uma estação de de infecção destinada ao tratamento de doentes affectados de moléstias infecciosas e ao expurgo dos na- vios, passageiros e objectos pro- cedentes de locaes infeccionados ou suspeitos. Ora, sendo o porto desta capital o principal do Esta- do e um dos mais freqüentados do paiz, torna-se necessário que aejam estabelecidos os postos de que trata o citado artigo, confor- me é de parecer o sr. dr. director Io Serviço Sanitario do Estado, visto que por falta absoluta de recursos tem a inspectoria de •mude do porto encontrado diffi- culdade para fazer qualquer ser- viço de prophylaxia, com grande dam no á população. N'estas con- iicções, attendendo a este e outros motivos de ordem superior que se prendem á saúda publica, me dirijo a v. exc. solicitando as pro- videncias que o caso reclama, certo de que as medidas não se arão esperar. Com este motivo reitero a v. exc. os meus protes- tos de alta estima e distineta con- sideração.» # * * De desconte feito no deposito publico, recolheu o juizo seccio- nal aos cofres da Delegacia Fiscal a importancia de 4608000. * # Em visita de inspecção ao posto 'iscai de Itacoatiara, seguiu p«ra essa localidade, hontem, o coronel Manoel Alves da Silva, ins pector da Alfandega. M. Em serviço da marinha n\er- c inte, seguiu hontem para Itacoa- tiara a bordo do rebocador nacio- nal Mira-mar, o capitão de corveta e do porto Costa Mandes. Essa autoridade regressará ama- nhã a esta capitai. -a O director geral da Instrucção Publica assistiu, hontem, aos exa- ines finaes de historia natural do sexto anno do Gymnasio Amazo- nense, os quaes consistiram na prova oral da turma dos bachare- landos em sciencias e lettras do corrente anno, turmaque é a mais numero-a que tem tido aquelle estabelecimento de ensino. A banca examinadora era consti- tuida pelos d rs. Plácido Serrano, Araújo Lima e Vicente Telles. * Para o fim de naturalisar-se cidadão brazileiro, Virgílio Soa- res Borges, de nacionalidade por- tugueza, requereu certidão de conducta ao <ir. chefe de policia. Não tendo Germano dos Santos recolhido aos cofres municipaes a importancia da multa que lhe foi imposta pela fiscalisaçüo*, foi rc- raettido o respectivo auto ao advo- gado do município afim de ser cobrada executivamente. « -a Pagaram imposto de selio de verba, na Recebedoria do Estado, hontem : Empreza Luzo-Amazo- nense de uma licença para dar espectaculos no Theatro Julieta; Luiz Cesario, de um livro destina- do ao receituario de sua phar- macia. # # Com o parecer do contencioso, foi enviado a despacho do dele- gado fiscal do Thesouro Nacionil n'este Estado, o processo referen- te a uma carta precatória em que o juiz supplente de ausentes so- licita levantamento da importan- cia de 17:252^367, pertencente ao espolio de José Sarmento Velloso, para ser entregue a Augusto Ce- zar Fernandes, inventariante dos bens deixados pelos decujos. marcação do lote de terras deno- minado Pitangueira, situado no município de Fonte Bôa, preten- dido por Abel Linnres e ordenada a venda do mesmo em hasta publica. -a Recolheu o thesoareiro dos Cor- reios aos cofres da Delegacia Fis- cal a quantia 1113300, produeto da arrecadação procedida por a- quella repartição no dia 23 do corrente. Conforme ordens que recebeu, o contractante da limpeza publica vae mandar limpar e desinfectar as boccas de lobo das ruas Luiz Antony, Monsenhor Coutmho, Co- ronel Salgado, Dez de Julho e Vinte e Quatro de Maio, canto com a avenida Eduardo Ribeiro. * # Na Recebedoria do Estado, d. Francisca Ursula de Oliveira e José Rufino de Oliveira pagaram, hontem, 234$000, de imposto de transmissão por compra de um terreno a Manoel Secundino de Verçosa Ferreira. * * Ao cidadão brasileiro Domingos de Abreu, o dr. chefe de policia concedeu passaporte para a Eu- ropa. ? # Cartazes, folhetos, avulsos, facturas, con- vites, cartões de visi- ta, etc, fazem-se a pre- ços mais baratos que em qualquer parte na secção de obras desta folha. # # Por haver Pedro Fournier, sem a devida licença, feito concertos e piniado o prédio interdicto n. 84 da estrada Dr. Moreira, foi mui- tado peio fiscal do 5.° districto, no valor de 1008000. # # liluininação dos suburbios, an- te-hontem: Mocó. 73 lampeões; villa Municipal, 78; colonia Oli- veira Machado, 79; São Raymun- lo, 57 e Constantinopolis, 100. t De Labrea, acha-se nesta capi- tal vindo pelo Arinos, o conhe- cido advogado dr. José de Souza Brasil, que teve a gentileza de visitar-nos, hontem. •T_ . # # Foram annulados os despachos le 9 do corrente e de :0 de Ju- lho deste anno, exarados pelo governo do Estado na petição de Joaquim Estavam de Andrade, o primeiro approvando a venda em hasta publica do terreno sito á avenida Tarumã, canto com a avenida Mocó, nesta capital e o segundo autorisando a dita ven- da, por sor o mesmo terreno de propriedade de Carlos Augusto la Fonseca, sendo ordenada a restituição da importancia paga pelo referido Joaquim Estevam de Andrade. a- Da arrecadação da Alfandega, ante-hontem, deu entrada o the- soureiro da mesma repartição á Delegacia Fiscal a quantia de 61:0243593. a- * Na importancia de 20S000 foi multado pelo fiscal do 2." dis- tricto o proprietário da Pensão Condor, que infringiu o codigo de posturas. "# Pagaram emolumentos,hontem, na Recebedoria do Estado: Faus- tino Rodrigues Valente, de titu- los definitivos de terras; bacha- rei Ricardo Matheus Barbosa de Amorim, de uma copia de planta; 1. Cristina Andrade, de um titu- lo de nomeação. * ? Requereu e obteve seis mezes de licença para tratar de seus interesses, o capitão Silverio Frei- re, da guarda nacional. # * Para o Xapnry, onde é esti- mado negociante, segue hoje, a bordo da lancha Amélia, o sr. J. Ramalho de Figueiredo, que nos veiu trazer as suas despe- didas. ? ? Fôrani sentenciados os autos de medição e demarcação do lote de terras denominado Cotovello, sito no município de Barcellos c pretendido por Valentim Gonçal- ves Pinheiro. * * Amanhã, ás 2 horas da tarde, no armazém de bagagem da AI- fandega ha um importante leilão de mercadorias retardadas. 1 Cartazes, folhetos, a vulsos, facturas, con- vites, cartões de visi- ta» etc, fazem-se a pre- ços mais baratos que em qualquer parte na secçao de obras desta folha, ? -a Foram sentenciados os autos de medição e demarcação do lote de terra9 denominado Villa A- guiar, situado no município de Manacnpurú e pretendido por Thoinaz José de Aguiar. a Submettido a exame na Capita- nia do Porto, hontem, foi julga do habilitado o cidadão João Ro drigues dsi Chagas, candidato a mestre de pequena cabotagem -w •» A bem da disciplina e morali dade da Companhia da Bombeiros llUnioipal, foi expulso o bombeiro n.° 52, Antonio Bento Alves. Foi approvada a"medição e de- 9QHUIU , 0 cxrsam*no com cara de bode andi bufando porque o dr. Renato e o Funga Funga não parmtttirain que elle abrisse uma seaçSo diaria no Folhado sob o titulo —cova ê graxa^ Ainda um epitaphiocinbo arrancado á la- pide do Eminente José Preclaro, pelo Vorrtio da Ifoiu, do Rio: N'esta cova está Silverio Ht muito tempo metUdo E *es<1e que ao cemiterio Chegou seu errpo inanido, Dcnair não pode o eoveiro— Pois ouve da ossos, ruido, Depois enorme barreiro I E Silverio penando As eutraa covas roubando! Xopumra. N' A Pk*nU : —O Folhado disse que o* momemitt urg*m ttímafão eotá clara «Multe. -WD razão. —NSo comprehen (lo. —Comprebendo eu : o Folhada quer dizer, na «ua meia língua, que è preciso metter na cadeia quanto antes os gatunoe de vi- gas, oa fornecedores de bebidas que nin- guem vio, etc. —E esse tittafão está dará o toidm ¦ ta t —Quer dizer que oa garòtoa que rabis- cam no tbthado estão fazendo das suas ás escancaras e portanto.. —Vão subir» —Só se fòr para a forca— Na Avenida t -O RernardSo acaba de diser-me que alie é o bicho— —Ora, que grande novidade i Ms ae «Ua «««saco barrigudo.. m 13» j mémá&sg id; H U m « FERIDO

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Page 1: H liOMHERCI O JORNAL DO COMMBRCIOmemoria.bn.br/pdf/170054/per170054_1910_02327.pdf · DB. VICENTE RedaoçCo • «ÉM Eduardo Ribeiro, 17 £«rf. telegraphieo — Caixa no Correio

DB. VICENTE

RedaoçCo • «ÉM

Eduardo Ribeiro, 17

£«rf. telegraphieo —

Caixa no Correio n-23-A

Teletoonk, 1

oaioiMAM ENVIAM* A wxoçlamío kíIo KtrrrwiaM.

juhOA 0U( MAO KW) pvsucaom

Manáos—Anno 7—Numero 2327

ÍÍMIDO liOMHERCI

ASSlGNATtJRAB

.OAPrrAiIlHTCltlO*

POR SEMBBTRC

i »¦ tm SI 4» .iam St

O JORNAL DO COMMBRCIO

é a folha de maior alreulaç&o em

todo o Betado do Amasoana

Avisas ateis

i! UGA-SB -lTva exoellente casa

A; ira família, fôrma de ehalêt,

f,m bastantes accoinmodações,

grande quintal e jardim aa fren-

t.-. á rua H. Martins, llf. Trata-

com Albino Araújo, rua M. Deo-

d oro, 54. (29-9

ÍIUVIZZA—Reloioeiro

mecha-•nioo, diplomado. Rua Municipal,

;t:,. < »s interessados acharão sem

pre neata casa a hora exacta do

meridiaao de Manáos. (10-9

t

» ESCOLHA—Caprichosa, prati-1 ca e conheeodora eia perfuma-

i ias, artigos para toucador, hygi-• nf e formusura e só na Pèrnt-

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Martins n. 16.

I PIIOTOGILAPHIA PORTU-R (il"I'.ZA—I)e João E. Maia re-

eebe mensalmente os melhores

artigos das principaes fabricas

extrangeiras, motivo (wrqaetra-baliia por preços sem competen-

cia. Aberta todos os dias das

7 I >ras da manhã ás 5 da tarde.

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i HOTOGRAPHIA ALLEMÀ" o é a mais barata, devido

•¦•m material que emprega;

iii quem quizer obter um-to artístico, que ri vali se comIqaer trabalho da Europa, ha

1

»'wwuitu ua Ctuiüfiji,

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L! r>Alf-SE— Bom salas, á ruaMoreira n. 5. A tratar com o;:bargador Jovino Maia.

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c-.sn QUADR08 CARVALHO, árua Mareshal Deodoro n. 48.

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D VKlíKIRO — Preeisa-sa de umu ffioial. Rua Municipil n. 13 A.

2-Vfl

| 'S1NHEIRA—Que saiba bem

!1' officio, precisa-se. Quem nãostiver em condições é excusado

• sentar-se. A tratar na aveni-•1 aquim Nahuco n. 222.

11 <}ARROS ZIG-ZAG - Aoabade .'íegar nova remaaaa da im-

11 ífe collecção de bandeira»C' !^r.-Ja\ coin os retratos d<»

t»fi s d )3 principaes paizes do1,

CV K S O melhor é o d'A Brasi-

a. assim eomo assucar refi-I ) mito alvo.

p

p 1. A D A—Precisa-se de urna <jueu ii! a i-osinbar, a tratar em Fio-r< - no Botequim da Moda.

''I.IRA.-Precisa-se duma me-

ia de 12 a 15 uuuos, á rua Ra-i ,<lho Júnior n. 6. 27-9

C

fJ IKADA— Precisa-se para todou > serviço de uma sr." e cruan-•

pref>Te-se que saiba de cos-tura e machina. Rua dr. Alminon- 8.

(»^9

trGENIO BARR080—ADVO-•GADO

Escriptorio, oom o dr."galada

Baptista, á rua Mare-'

hI De >d<>rou.3ü. E' encontradoI a 7 cò 10 da manhã, e cie I ás S

i tarde. Acceita causas para oterlordo Estado.

F.RINHA DE BANANA—Ali-

•nto de primeira ordem para

r v as, •xmvalescentes e enfra-1 loa. Podidos á Casa Vieira—

* "ntins.

U ME LEVY- Massagem eiectri-ca. Rum Affouso de Carvalho,

4íí. (2-10

NATURALISAÇAO D'EXTRAN-

EIKOfU—Promove-te, ao aa-"Iptorio, á praça Tamandarin. 18.

D'iECISA-SE—Do uma cosinhei-ra, a tratir na rua 8. Luiz n.°

> il!a .Municipal.

PRECISA-SE -Dj uma creada

pari serviço doméstico na Ave-nida Japurá, 64. 29-9

D SOAL —Para logar sidio noRio Negro, precisa-se 5 homens

p iraserviço «;e padaria, beuiassim

wma c Miihein-; pagam-se bons

"rdtnadoe. Prefeiem-se até 20

annou de idade. Informações no1'astello

de Bronze, á rua Mar-cilio L/ias 27. (27-9

P

Fundador: J. Rocha do« Santos l/U*A*, A»*.. Domingo, 25 dawSmbro de i910

'ECISA-SE-Deum empregada

|ue tenha bastaate pratica dauifza^ e quo seja aaaêiaáo. Não' atando nas condições, 6 axeasado"{•rezealar-aa.

A tratar aa rua daInata Ilação, 28. (2A-9

Summario

PuMicamos hoje:

Na lí e l« paginai:—Avisosúteis, Considerações sobre aggre»•sões

pessôaet, Telegrammas, Tm-

ços a margem, Séde de sangue,

O dia de hoje, Me dúse.~ medisse..., O tempo, Varias, Salas esalões. Mortalhas, Grãos histori¦

cos, Divertimentos, Gazetilha, Ine-

dictoriaes, A cios fúnebres, Pro•físsionaes, Annuncios.

Na 3.»pagina:—ParteItUeraria,

O Curuiai, Annuncios.

Na 4,« pagina:—Parte commer-

ciai, /hurial t marítima, Annun-

cios.

Ha 5.* paginm:—Duas pagina*do folhetim < Vingança do Ju•

deu», Annuncios.

Na 6.* pagina:— Dwupaginas

do folhetim «Vingança do Ju-

deu», Annuncios.

Na 7.* pagina:—-ianametos.Na 8.» pagina:

— Declarações,

Editaes, Annuncios de embarca-

ções e de outro genero.

Até hoje, por mais

que esmerilhemos,

ainda não nos foi

' possivel descobrir

os motivos das insolentes picui-

nlias que o pessoal que milita

sob as ordens do sr. Silverio,

vem de ha muito atirando contra

a individualidade do honrado su-

perintendentu municipal.

Parece-nos que até hoje, desde

que o governo lhe incumbiu da

ardua a espinhoza missão de ge-

rir os negocios da Intendencia,

nada fez o digno administrador

para merecer as incontidas iras

desse pessoal sem escrupuios que

ataca pela mania inveterada de

aggredir, embora esteja conven-

cido de que as saas victimas se-

j un pessoas de idoneidade insus-

p ita, pairando muito acima dos

doestos enraivecidos dos despeita-

dos vulgares que só esbravejam

porque sentem quo as portas do

Thesouro estão hermeticamente

fechadas para as sua* immortaes

tranquibernias.

E' o caso do coronel Adrioã

Ribeiro. O governo, reconhecen-

do-lhe a indiscutível compotencia,

distinguiu-o em tão bóa hora com

a elevada incumbência de super-

intender os negocios municipaes,

merecendo esse acto do sr. coro-

nel Antonio Bittencourt, justos e

sinceros encomios de toda a po-

pulação, sempre acostumada»ad-

mirar e respeitar as excellentes

qualidades moraes e civicas do

honrado commerciante.

Durante o teinpo em que o

probidoso chefe da Cotnmuna tem

exercido a sua funeção, não ha

noticia de nin único aeto seu que

não fògse pautado da stricta mo-

ralidade e do intransgredive! cri-

terio que sempre o caracteriza-

ram.

Pelo contrario, o coronel Adriáo

tem governado o município acon-

tento g«r<tl, mereoendo a sua oon

dueta administrativa francos e

fervorosos elogios.

São, pois, de todo o ponto

inexplicáveis essas continuas ag-

gressões aqueui apenas tem cuin-

prido o seu dever, dando ao go-

verno municipal o cunho de sua

acçáo administrativa modelar e

critério? a.

TELEGRAMMAS

Nacionaes

(Serviço dl reato)

0 eefoeete *•

to» i

RIO, 23 (Retardado)—A Camara »•

tou em 2' discussão o projecto que au-

gmenta o vencimento dos militares, tor-

nando o extensivo aos offlciaes reforma

dos e aos veteranos do Piraçuif.

Ilvraçio 4a «tapa

RIO. 23 (Retardado)-Por avise de

hofttem do ministério da guerra fet ele-

vada para quatro mil setecentos e oito

reis a etapa das praças que acompanham

a commissão de limites entre TUatto-

Grosso e Amazonas.

D iECItíA-SE—De uni bom jar-'lineir.». Tratar com Carlos Aa

KHxto Resslersen.

Armazéns André-

(»9

DAVMCNDO r. OANTAMHBD*'Co

ia missões e rapraaantaçie^Rua Guilherme Moreira a. 5 H

PNIiitmVÍDA Dl FLONES—Jkç^l¦ dins da Sociedade PeH

Beneficente, ha semprev iriedade de flõn—

papa taader

¦ > lm oa «aa hoaqa^^^^H

V|

- NDEM-SK - Lataa Taséaa. A

"-atar aa gereaela deeta folha. ¦

VENDEM-SE— $ vaocis kafriaasl' Jiegmias no T«pw Hra§am^a,&o

de Janeiras a tratar oe«ai

de Souza Maitin«4rua Oo«a-I

luendador Otoiasatian (íM

Traços á mm

I ( As bellaxaa d» meu serUE'1) H

^Ta' é o sug«estivo titulo que ol

brilhante jornalista e litterato pa-l

triclo Frederico Figueira deu ál

sua ultima conferência, recente-1

mente realizada no Maranhão. I

Uni amigo, e&merilhador dessasl

pérolas que por abi andam espar-l

sas, pelos jornaes, l*z que eu sen-

tisse essa deliciosa volúpia espi-

I ritual que me trouxe a leitura

dessa esplendida conferenda, ta-

lhadaem vernáculo castiço.e onde

eu não sei mais o que ad mirar :l

se a betteza da phrase polida e

eseonaita, pomposa e eMa de

ssíaftillafõta. ou se a atiaaaia, a

imprevisto deslumbrante da soa

forma dascripUva, original a em-

I polgante, mostrando aos noaaos

olhos, com nma pincelada da

I meatre, a paysagem encantadôra

Ido sartfo nornsta, colorida de

Maawaa naaaees que sa eabatam,

se totdaolaiB, ae aoootasai e loga

após se diluem, dando ao obser-

vador a impressão perfeita e ni-

tida de uma grande aquarella,

cujo claro-escuro na meia sombra

do eonjaneto harmonioso e pro-fuso de cores, fôsse alli traçado

pelo lápis ingênuo, simples e ver-

dadeiro da natureza.

Paginas assim,pedaços de prosasemelhantes a esses que Frederico

Figueira eafeixou na sua bella

conferencia, abordando o mesmo

thema, com essa minudencia pri-morosa qae resalta á primeira?ista fazendo vibrar a alma do

leitor desprevenkto, eu só eonhe-

ço, talvez com um pouco mais desurto imaginativo, nesse livro de

Coelho Netto—O Sertão—, onde

o eacriptor maranhense esparziu,

com perieia surorehendente, des-

de a Praga até § Tapera, até

Os cégos, todas as seduetoras bel-

lezas do sertão' do meio-norte,

estudando-lhe as fascmadôr&s sur-

prezas, descrevendo-lhe os encan-

tos e faltando ao animo simples

do sertanejo fórte e á ingenuida-

decaptivante da camponia meiga.

Ha um livro tambem—Sertões—

de Euciydes Cunha, que estuda,em estylo vibrante com arrojos

oondoreiros, essas parageas deli-

ciosas e incultas do nosso paiz.Mas em nenhum delles é en-

contrada essa maneira de dizer

sóbria e penetrante, que transpa-

rece na prosa de Figueira, dando-

lhe unia attrahente perspectiva efazendo que elle consiga, o que os

outros não conseguiram — reunir

num trabalho diminuto, mas queconstitue uma synthese admira-

vel, tudo o que

se relaciona com

a grandeza desconhecida dos ser-

tões, onde elte aptendeu a lin-

guagem sim ides dos camponezea,

os gestos de -sua vida despre-occupada, feliz e só, na ignorancia

das cadeias que prendem o pea-samento e obrigam o cerebro a

constante elaboração. >

E* por isso que parece haver

mais brilho em suas palavras,

porque Figueira, escrevendo, es-

quece o tumultuar infrene da

civilisação e penetri, cantando,

pela verdejante matta do sertão

de sua terra, descobrindo-lhe, deinstante a instante,—ora nas lim-

pidas correntes dos estreitos cor-

regos, ora na vegetação opulenta

que alfombra de gramineas as

estradas amplas e intermináveis,

e ora ainda nos rios que se cru-

zam, cortando de lado a lado a

terra farta e araavel, «abrindo ca-

minho ás aguas volumosas quese despenham em catadupas de

alturas temerosas, tangidas pelasventanias fortes, soltas, livre», acorrer doidamente na superfície

dos leitos,»—mysterios e encan-

tos que só quem conhece bem de

perto a alma do sertão, Beria ca-

paz dc adivinhar.

Sobre o sertanejo, rebuscando-lhe a vida rude no seio da flores-

ta, supportando as intemperies

e a fome, affrontando os rigores

do sol e os supplicios da noite

tragica no sertão maninho; fal-

lando do camponio ousado—«tro-

vador por vocação, poeta pelanatureza — oillustre conferencista

maranhense é tão prodigioso de

imagens, que me não posso furtar

ao desejo de transportar paraaqui uni bello trecho crystaílino

de verdade colhido ao acaso na sua

prosa lapidada e fina :

«Mezes inteiros, toda a estação

do verão, consome na colheita

afanoza por entre as prvações e

a fome, a inalaria das zonas

palustres, os perigos do indio

bravio, sem lar, sem conforto,

sem abrigo, a viver unicamente

da esperança de um dia voltar

ás plagas abençoadas dos seus

sertões e tanger, languidas e me-

renchoreas, as cordas de sua vio-

!a e cantar, junto á sua amada,

os protestos do seu amòr, a lem-

brança em que a teve nas terras

ignoradas:

Se a morte fosse saudade

De saudade eu morreria,

Pensando pela lembrança

Dos dias que não te via.

E' o sertão. E' a vida do oam-

po, em todo o seu esplendor, na

poesia enluarada de seus canta-

res, no verso rude do amoroso

camponio que na solidão da mat-

ta, noe dias de tristeza, recorda

amargamente as passadas ven-

turas.

Frederico Figueira comprehen-

deu-a com rara perfectibilidade, e,

trazendo-a para a palavra escri-

pta, só se limitou a augmentar,

oom valioso e fulgurante contin-

gente, as paginas emotivas onde

f£o traduzidas as bellesas dos

nossos sertões.

Odivio DurvaL

cem soldados, como bontem acon-

teceu.

O soldado, porem» a que nosvamos referir, não foi attrahido

ao botequim por qnalqner distar-

bio ou arruaça, foi tranquillamen-

te tomar o seu abre, como de

costume, para desvoltura do ap-

petite na refeição mais próxima.Eram 4 1(2 horas da tarde, se

tanto. Mal experimentava o pri-meiro grog, o. soldado que se cha-

ma Antônio Luiz da Silva e per-tence ao batalhão militar do Es-

tado, onde tem o numero 157, foi

aggredido inopinadamente pelocatraeiro Felix de Assnmpção Pi-

res, que lhe vibrou tres facadas:

uma no hombro esquerdo, outra

sobre o peito também esquerdo

e a ultima abaixo das costellas,

ainda do lado esquerdo.

Tal foi a presteza da aggressão

e a violência dos go1 qae o

infeliz militar não te™e tempo de

se defender, nem atirar-se sobre

o seu inimigo. •

Perpetrado o crime, o catra-

eiro Pires evadiu-se para bordo

da lancha nacional Garrida, onde

refugiou-se no porão. Nesse lo-

cal, foi preso pelo agente Hora-

cio Medeiros, da primeira dele-

gacia. Auxiliaram essa autorida-

de na captura do criminoso dois

marinheiros - remadores perten-centes á guarda moria e duas

praças de policia.O offendido, que deitavagran-

des çolafdas

de sangue, foi re-

colliido á Santa Casa de Mise-

ricordia, para ser conveniente-

mente tratado.

Felix, o catraeiro sedento de

vingança ou cheio de perversi-dade, poraue ainda não se sabe

a origem ao crime, foi recolhido

preso ao xadrez da delegacia do

primeiro distrirto.

Ambos são pernambucanos.As testemunhas da scena de

sangue, chamadas á repartição

policial, declararam que o solda-

do estava em estado normal, não

tendo trocado palavra alguma

com o seu intempestivo aggres-

sor.

Está aberto o inquérito a res-

peito do facto, estando enearre-

«ado das deligenrias o tenente

Pedro Maciel, eub-de.egado do

primeiro distrioto da capital.

Sôd8 de sangue

UM SOLDADO FERIDO

Local do o rime — Vingança

ou perversidade?—Tres

facadas—Fuga do delinqüente—

Como fbi preso—Oferido—Origem ignorada

—A policia

— Outras notas

Ha dl«s que não nos apparece

um facto vermelho. Temol-o ho-

je. Por signal que trai visos de

exquisita originalidade. Descre-

vamol-o, pois.Na rua Marquez de Santa Cruz

ha um botequim denominado Ca-

fé dos Marítimos, de proprieda-de de Manoel Orlando Vidal, e

que é evidentemente o loeal onde

se reúnem, senão todos, ao ma-aos a maior parte de marítimos

que andam por alli.

Eatá bem mo que a casa, po-

pular eomo ê, nSo terç semente

a freqaeacia doe lonas» que aa-

vegam, vae alli leda a gente a «o

meio da mmfasão «aa se tata «

tafeetaaida tantas «asma, appare-

0 DIA DE NOJE

Tiro ao alvo:—Das 6 ás 8 ho-

ras da manhã, np Bosque Muni-

cipal, torneio j>or nma turma de

socios do Tiro n-10.Missas:—Das 4 áe 8 horas da

manhã, na Cathadsal, matriz dos

Remedios, egreja de São Sebas-

tião, capellRS d^-i!kini.> Antonio,

São João, 8«Casa

de Detenção.

Reuniões :—Do Ensaio littero-

dramatico, José de Alencar, á rua

Saldanha Marinho, n. 107, ás 4 ho-

ras da tarde.—Dos officiaes da Guarda Na-

cional, ás 10 horas da manhã, no

quartel dessa milicia para aulas

praticas.— Das classes trabalhadoras, ás

2 horas da tarde, á rua Oriental

n. 16.

Prado Amazonense :—A's 2 ho-

ras da tarde corre o primeiro

pareô. (Vide programma).üetreta:—Das 4 és 6 da tarde,

no pavilhão do jardim da praça

Constituição, pela banda de mu-

sica do batalhão militar do Es-

tado.

Templo datVerdade— A's 7 ho-

ras da noite, sessão publica de

propaganda.Egreja Baptista:—A's 7 horas

da noite, pregação do Evangelho.

Theatro Amazonas:—A's 8 12

da noite, espectaculo de transfor-

mismo e fascinação pela toumée

Aid o.

Theatro Julieta:—A's 8 12 da

pho. /'Vide o annuncio na secção

competente.)

Theatro Alhambra :—A's 8 1/è

horas da noite, exhibições cine-

matograpbicas.

« Equitativa > — Exhibições ci-

neinatographicas gratuitas, das

8 12 em diante.

«Cometa»:—Das 8 12 em dian-

te, espectaculo de variedades no

Gato Malhado.

Grande Hotal:—Das 6 1 2 ás 8

da noute, grande concerto pelo

quintetto.Rostanrant Franeea:—Das 612

ás 8 1 2, concerto pelo tercetto.

Ouarda Nacional :— Prompti-

dão, capitão Nuno Quadros ; es-

tado maior, tenente Accacio; au-

xiliar alferes Cruz.

Batalhão militar:— Estado-mai-

or tenente Jansen ; ronda alferes

Tancredo e o 1.° sargento Cabral.

Üniform® 6.

Companhia de Bombaires:—Es-

tado-maior,alferes Euciydes; dia,

sargento Nascimento. Uniforme 3.

Pharmacias do plantio :—Esta-

rão abertas, até ás 9 horas da

noite, as pharmacias Barreira, á

avenida Eduardo Ribeiro e Ame-

rica, á rua da Installaçio.

Correio: — Esta repartição ex-

pede malas:

Pelo Castello, Para Belem, ás

7 1 2 da manhã.

hontem, quente, muito quente...- Só á noite respirámos um pou

oo, hontem. Que consolo!

Média de 23, 27,7; jnaxima, 33,2:

minima, 24,4; velocidade do ven-

to lm 84; direcção S.

Viue...

diss*.

Dente de ouro...Lá vae ^le...Onde ?Alli. ..Hum !Admira-se ?

De certo.Porque?

Tão camarada do Mesente-

rico...Grande coisa!Que me diz?E' isso.Muito me conta.Não é nada.Hein?

Olhe para alli...

Chi!

Ih!

Cochicham. .Repare.

O Mesenterico passou-lhe amão pelos hoinbros...

O resto...Ha resto?Se soubesse...Conte-me.

Ha dias...Que houve?N'um carro ..Aberto ?Fechado...

Que mais?Eram onze...Onze, com elle ?Não.

Explique-se.

Onze da noiteAh!

Elle e o irmão do irmão...Sei...

Seguiram...

Para .A casa do Mesenterico.Conversaram ?Muitíssimo!

Oh!

Oh ? E' um caso perdido!

Bernardão.

Amanhã;

Primorosa carta Ilfferaria

De Portugal

Oo naaaa brilhante oorraa-

pondanta aapaoial

JOÃO GRAVE

O tampo I

O' têmpora, ó mores, dix-nosl

um companheiro do lado, toda al

vez qae nos a balançam os a tra-l

çar esta secçüo onde só podemos,!

por força de drcnmstanoláè, es-l

orever as irrevencias do calor, dol

calor, do calor... Nada mais! I—Escreva O tempo, eollegaH

Basta isso para que o trooista desça

as escadas, apavorado f suando—

Arre! fi termos one aturar esaa

suai beira horriveL rfshaisa da

ama atmosphera de fogo. sob o

oaustjao vibrante do grande doq»i-nador do alto—o sol—e as chatas

Rietieioea* de espiritoa behemloe...

Mas, qne querem f Oa nossos

digs têm sido asatat, qonto o da

VARIAS

O dr. Vicente Reis, director

desta folha, communica a todas

as pessoas de suas relações, quemudou sua residrucia para a rua

Henrique Marins n.° 45.

4* #Deu audiência pabüci,. hontem,

no palacio da Praça da Republica,

o sr. coronel governador do Es-

tado.

* *Concluíram hontem, com bri-

lhantismo, o curso de sciencia e

lettras, no Gymnasio Amazonense,

os seguintes bacharelandos : se-

nhorita Evangelina Corrêa, srs.

Aristides Mendes Lins, Aristóteles

Nogueira Guimarães, Alfredo An-

tunes Filho, Antonio Krichanã da

Silva, Augusto Carneiro dos San-

tos, Geraldo Collaço Veras, Miguel

Cardinali, Manoel Bacury, Silva

Cardoso, Ranulpho Bacury, Fran-

cisco Corrêa de Araújo e o nosso

dilecto companheiro Aristides Fer-

reira,que obtéve approvações dis-

tinetas aliás compensadoras dos

esforços despendidos no seu bello

tirocinio gymp^sí 't

# *Attendendo a reclainação que

lhe fez o desembargador procn-rador geral do Estado, o desem-

hargador presidente

do Superior

Tribunal oe Justiça ordenou quetodos os juizes municipaes e pro-motores públicos compareçam

nas audiências respectivas, parainquerição de testemunhas,

o oAs forças f^deraes acampadas

no Bosque Municipal Jizeram

grandes exercícios, hontem, den-

tre os quaes se destacou ura si-

mulacro de combate que durou

mais de uma hora. oouieçando as

hostilidades ás 5 1,2 da manhã. O

ataque, dirigido pelo priweiro te-

nente Firmo Dntra, consistiu nuin

assalto ao acampamento, que foi

lá defendido por dois canhões do

19.° grupo de artilharia e uma

força de caçadores sob o com-

mando do primeiro teneute João

Lins de Carvalho.

A's 8 horas da manhã, depois

de terminado o combate, chegou

ao Acampamento, sendo recebido

oom as formalidades do estylo, o

sr. coronel Antonio Bittencourt,

governador do Estado, qne era

acompanhado de sua casa civil e

militar, exma. família e exmas. se-

nhoras da sociedade amazonense

a demais pessoas gradas.O chefe do Estado, seguido do

coronel Pantaléão de Qnéiroz, ins-

pector da região militar e sen

estado-maior, visitou todo o acam-

pamento, tendo palavras de elogio

para a disciplina a ordem eacon-

tradas. (Depois dessa visita, o sr. eoro-

nel Bittencourt foi até Florae, no

bond espócial em que viajava,

regressando em fervida 9 esta

capital.

Aredacç^ que ó com

posta de aluninos do Gymnasio

Amazonense, offereceu ao Asylo

de Mendicidade um envolucro con-

tendo 12.473 conpons da Mandos

Tramwavs par* serem resgatados

em )>eneficio daquella instituição.

O major João Reis, director do

Asylo dirigiu um officio á Aura,

agradecendo a offerta e exaltando

os bous sentimentos da mocidade

gymnasial.A firma Tancredo Porto Se C.".

em beneficio do Asylo, cedeu a

quantia de 1523602 reis, collocada

no deposito publico pela firma R.

B. de Britto Pereira, a favor da-

quella firma.o *

Por vender carne verde depois

de 11 horas da manhã, foi multa-

do em 40$000 o talhador Arthur

Silva, estabelecido na rua Salda-

nha Marinho n.° 60.-a- *

Officio dirigido pelo sr. coro-

nel governador do Estado ao dr.

Esmeraldino Bandeira, ministro

da Justiça e Negocios Interiores :«O regulamento que baixou com

o decreto 5.1&6 de 8 de Março de

1904 para os serviços sanitarios a

carco do União, determina no art.

38 (Parte II) que em cada porto

principal dos Estados marítimos

e fluviaes haverá um hospital de

isolamento e uma estação de de

infecção destinada ao tratamento

de doentes affectados de moléstias

infecciosas e ao expurgo dos na-

vios, passageiros e objectos pro-cedentes de locaes infeccionados

ou suspeitos. Ora, sendo o portodesta capital o principal do Esta-

do e um dos mais freqüentados

do paiz, torna-se necessário queaejam estabelecidos os postos de

que trata o citado artigo, confor-

me é de parecer o sr. dr. director

Io Serviço Sanitario do Estado,

visto que por falta absoluta de

recursos tem a inspectoria de•mude do porto encontrado diffi-

culdade para fazer qualquer ser-

viço de prophylaxia, com grandedam no á população. N'estas con-

iicções, attendendo a este e outros

motivos de ordem superior quese prendem á saúda publica, me

dirijo a v. exc. solicitando as pro-videncias que o caso reclama,

certo de que as medidas não se

arão esperar. Com este motivo

reitero a v. exc. os meus protes-tos de alta estima e distineta con-

sideração.»

# * *De desconte feito no deposito

publico, recolheu o juizo seccio-

nal aos cofres da Delegacia Fiscal

a importancia de 4608000.

* #Em visita de inspecção ao posto'iscai

de Itacoatiara, seguiu p«raessa localidade, hontem, o coronel

Manoel Alves da Silva, ins pectorda Alfandega.

M.

Em serviço da marinha n\er-

c inte, seguiu hontem para Itacoa-

tiara a bordo do rebocador nacio-

nal Mira-mar, o capitão de

corveta e do porto Costa Mandes.

Essa autoridade regressará ama-

nhã a esta capitai.

-a

O director geral da Instrucção

Publica assistiu, hontem, aos exa-

ines finaes de historia natural do

sexto anno do Gymnasio Amazo-

nense, os quaes consistiram na

prova oral da turma dos bachare-

landos em sciencias e lettras do

corrente anno, turmaque é a mais

numero-a que tem tido aquelle

estabelecimento de ensino.

A banca examinadora era consti-

tuida pelos d rs. Plácido Serrano,

Araújo Lima e Vicente Telles.

*Para o fim de naturalisar-se

cidadão brazileiro, Virgílio Soa-

res Borges, de nacionalidade por-tugueza, requereu certidão de

conducta ao <ir. chefe de policia.

Não tendo Germano dos Santos

recolhido aos cofres municipaes a

importancia da multa que lhe foi

imposta pela fiscalisaçüo*, foi rc-

raettido o respectivo auto ao advo-

gado do município afim de ser

cobrada executivamente.

« -a

Pagaram imposto de selio de

verba, na Recebedoria do Estado,

hontem : Empreza Luzo-Amazo-

nense de uma licença para dar

espectaculos no Theatro Julieta;

Luiz Cesario, de um livro destina-

do ao receituario de sua phar-

macia.

# #

Com o parecer do contencioso,

foi enviado a despacho do dele-

gado fiscal do Thesouro Nacionil

n'este Estado, o processo referen-

te a uma carta precatória em queo juiz supplente de ausentes so-

licita levantamento da importan-

cia de 17:252^367, pertencente ao

espolio de José Sarmento Velloso,

para ser entregue a Augusto Ce-

zar Fernandes, inventariante dos

bens deixados pelos decujos.

marcação do lote de terras deno-

minado Pitangueira, situado no

município de Fonte Bôa, preten-dido por Abel Linnres e ordenada

a venda do mesmo em hasta

publica.-a

Recolheu o thesoareiro dos Cor-

reios aos cofres da Delegacia Fis-

cal a quantia 1113300, produetoda arrecadação procedida por a-

quella repartição no dia 23 do

corrente.

*¦Conforme ordens que recebeu,

o contractante da limpeza publicavae mandar limpar e desinfectar

as boccas de lobo das ruas Luiz

Antony, Monsenhor Coutmho, Co-

ronel Salgado, Dez de Julho e

Vinte e Quatro de Maio, canto

com a avenida Eduardo Ribeiro.

* #Na Recebedoria do Estado, d.

Francisca Ursula de Oliveira e

José Rufino de Oliveira pagaram,hontem, 234$000, de imposto de

transmissão por compra de um

terreno a Manoel Secundino de

Verçosa Ferreira.

* *Ao cidadão brasileiro Domingos

de Abreu, o dr. chefe de policiaconcedeu passaporte para a Eu-

ropa.

? #

Cartazes, folhetos,

avulsos, facturas, con-

vites, cartões de visi-

ta, etc, fazem-se a pre-

ços mais baratos que

em qualquer parte na

secção de obras desta

folha.

# #Por haver Pedro Fournier, sem

a devida licença, feito concertos e

piniado o prédio interdicto n. 84

da estrada Dr. Moreira, foi mui-

tado peio fiscal do 5.° districto,

no valor de 1008000.

# #liluininação dos suburbios, an-

te-hontem: Mocó. 73 lampeões;

villa Municipal, 78; colonia Oli-

veira Machado, 79; São Raymun-

lo, 57 e Constantinopolis, 100.4»

t De Labrea, acha-se nesta capi-

tal vindo pelo Arinos, o conhe-

cido advogado dr. José de Souza

Brasil, que teve a gentileza de

visitar-nos, hontem.•T_

. # #Foram annulados os despachos

le 9 do corrente e de :0 de Ju-

lho deste anno, exarados pelo

governo do Estado na petição de

Joaquim Estavam de Andrade, o

primeiro approvando a venda em

hasta publica do terreno sito á

avenida Tarumã, canto com a

avenida Mocó, nesta capital e o

segundo autorisando a dita ven-

da, por sor o mesmo terreno de

propriedade de Carlos Augusto

la Fonseca, sendo ordenada a

restituição da importancia paga

pelo referido Joaquim Estevam

de Andrade.

a-

Da arrecadação da Alfandega,

ante-hontem, deu entrada o the-

soureiro da mesma repartição á

Delegacia Fiscal a quantia de

61:0243593.

a- *

Na importancia de 20S000 foi

multado pelo fiscal do 2." dis-

tricto o proprietário da Pensão

Condor, que infringiu o codigo

de posturas.#

Pagaram emolumentos,hontem,

na Recebedoria do Estado: Faus-

tino Rodrigues Valente, de titu-

los definitivos de terras; bacha-

rei Ricardo Matheus Barbosa de

Amorim, de uma copia de planta;1. Cristina Andrade, de um titu-

lo de nomeação.

* ?Requereu e obteve seis mezes

de licença para tratar de seus

interesses, o capitão Silverio Frei-

re, da guarda nacional.

# *

Para o Xapnry, onde é esti-

mado negociante, segue hoje, a

bordo da lancha Amélia, o sr.

J. Ramalho de Figueiredo, quenos veiu trazer as suas despe-

didas.

? ?

Fôrani sentenciados os autos

de medição e demarcação do lote

de terras denominado Cotovello,

sito no município de Barcellos c

pretendido por Valentim Gonçal-

ves Pinheiro.

* *Amanhã, ás 2 horas da tarde,

no armazém de bagagem da AI-

fandega ha um importante leilão

de mercadorias retardadas.

1

Cartazes, folhetos,

a vulsos, facturas, con-

vites, cartões de visi-

ta» etc, fazem-se a pre-

ços mais baratos que

em qualquer parte na

secçao de obras desta

folha,

? -a

Foram sentenciados os autos

de medição e demarcação do lote

de terra9 denominado Villa A-

guiar, situado no município de

Manacnpurú e pretendido por

Thoinaz José de Aguiar.

a 4»

Submettido a exame na Capita-

nia do Porto, hontem, foi julga

do habilitado o cidadão João Ro

drigues dsi Chagas, candidato a

mestre de pequena cabotagem-w •»

A bem da disciplina e morali

dade da Companhia da Bombeiros

llUnioipal, foi expulso o bombeiro

n.° 52, Antonio Bento Alves.

Foi approvada a"medição e de-

9QHUIU ,

0 cxrsam*no com cara de bode andibufando porque o dr. Renato e o FungaFunga não parmtttirain que elle abrisse umaseaçSo diaria no Folhado sob o titulo d»—cova ê graxa^

Ainda um epitaphiocinbo arrancado á la-pide do Eminente José Preclaro, pelo Vorrtioda Ifoiu, do Rio:

N'esta cova está SilverioHt muito tempo metUdoE *es<1e que ao cemiterioChegou seu errpo inanido,Dcnair não pode o eoveiro—Pois ouve da ossos, ruido,Depois enorme barreiro IE vá Silverio penandoAs eutraa covas roubando!

Xopumra.

N' A Pk*nU :

—O Folhado disse que o* momemitt urg*mttímafão eotá clara • «Multe.-WD razão.—NSo comprehen (lo.—Comprebendo eu : o Folhada quer dizer,

na «ua meia língua, que è preciso metterna cadeia quanto antes os gatunoe de vi-

gas, oa fornecedores de bebidas que nin-

guem vio, etc.—E esse • tittafão está dará o toidm ¦

ta t—Quer dizer que oa garòtoa que rabis-

cam no tbthado estão fazendo das suas ásescancaras e portanto..

—Vão subir»—Só se fòr para a forca—

Na Avenida t-O RernardSo acaba de diser-me que

alie é o bicho——Ora,

que grande novidade i Ms ae «Ua• «««saco barrigudo..

m 13» j

mémá&sg

id;

H

Um

«

FERIDO

Page 2: H liOMHERCI O JORNAL DO COMMBRCIOmemoria.bn.br/pdf/170054/per170054_1910_02327.pdf · DB. VICENTE RedaoçCo • «ÉM Eduardo Ribeiro, 17 £«rf. telegraphieo — Caixa no Correio

Ú jórnal ÃÒ 26 de Setembro dé 1010

•SBOSSOS aGemtvs

¦ o* oavalb«ir«s

^Coróoel José bS^m]

de Sousa, aocéo da oaaa

ITAOOATURA—8r. Onar

RIO MADEIRA —Sr. Pennbito D*-|

dmooo, oommaadaals do vapor^^H

aaJ « Hunsrtiiá».

RIO JAVARY—Major Baymudo Co-

aba, oommerdante, resideata am^^H

to de Ma1?!DEPARTAMENTO DO ALTO PUl

BUS—O ar. Francisco Mattos, oommer-

ciante em Senaa Madureira.

MANACAPÜBÜ—Aatoalo da^^H

Saldanha.

EM BOA VISTA DO RIO BRANCO—O ar. Manoel Pereira Pinto.

NA FOZ DO MURU—O ar^H

Eluidio de Andrade.

NA FOZ DO JUTAHT—

ronel Amaro José Arantea.

NO JUBUA—O dr. Jnvend^Barrao^

advogado, com residência a eaoriptorlo

em Librdade. I

SANTO ANTONIO DO MADEIRA—

Coronel Manoel Correia de Mello.^H

Salas e Salões

flulvarurlu—Fazem annoe

hoje:

As exm." sr.*" :

D. Percilliana Salgado Cavai

cante.— D. Martin lia da Silva Lisboa—D. Januaria cie Almeida.

As meninas :

Anair Amorim.—Magnolia de Campos Pinto.

Os meninos:

Júlio Caboclo.—Arthur Langbeck.

Os srs. :

Rayinundo Corrêa Lima.—Tenente Rubens de M cedo,

activo au.xtliar da policia civil.— Major Manoel Pacifico Gal-

vão, funccionario municipal.

Divertimentos

Hoje, no Theatro Amazonas, ofestejado transformista AMo, oineonstestado rival de Fregoli,

realisa mais um de seus applau-tlidos espectaculog.

Nelie tomarão parte a gentilcantora Linda Bezzoci e os du-cttistas Ovar.

No Prado Amazonense, aflorescente sociedade sportivaDerby Club, realiza hoje a sua 25."corrida hyppica, para a qual rei

na grande animavào.

No intervallo do quarto para o q.'quinto pareô será sorteado entre 1

as senhoras presentes um valioso

mimo.

mes, Joaquim D. Castro, d. Ger

trudes Castro e 5 em 3.* classe—Na Mercúrio, entrada do Pu-

rús, em 1.* classe : Emygdio

Madrnga, Pedro Madruga,d. Clau-dina M. Conceição, Rodrigues V.Spinola, Euclydes Gomes, dr.

Cerqueira Bias com tres pessoasManoel Joaquim Terra, NemrodValle, J. Martins, Zacharias Gon-dim, Cícero Costa, José de Al-

meida e 17 em 3.* classe.—No Hilário, procedente de

Badajoz, em 1.» classe: coronel

José Corrêa, S. de Souza Pinto,

Nabor de Oliveira, J. M. Bemer-

gui, coronel Benedicto Alencar,

Gerson de Assis, d. JuditH de

Assis, capitão Cecilio Mattos, Pia-

cido MittoHo, A. Teixeira, Fran-

cisco da Silva Reis e 2 em 3.»

classe.

Sahiram:

Na Macmy, para o rio Branco,

ein 1.» classe: Elisi trio Menezes.—No Madeira-Mamoré, para

Porto Velho, 43 em 3.» classe.—Na Mercedes II, para o Ju-

tahy, em 1.» classe: José Ferreira

do Nascimento, Raymundo 8.

Vianna e José da Paz.

Knaioipla:—Foram despacha-

dos, hontem, os seguintes reque-

rimentos:

José Machado.— A' Directoria ;'ir. Francisco da Costa Fernan-

des, d. Luiza C. de Pontes Souza.-A* 3* Secçào; Henriques <fe Ir-

mão, Mendonça & Trmão, R. Do-nizette & Irmão e Fernando Gon-zaga.- Sim, nos termos da lei;

Leonizia Barbosa da Silva.—Res

titua-se, em termos; Andrade San-tos «fc C.— Restitua-s«, em termos;

d. Luiza C. de Pontes Souza.—

A" Directoria, para os devidosf>ns; «Imprensa O/ficial».—Pa

tiue-se, em termos ; Francisco

Mattos de Carvalho.— A' vista dainformação, não pôde ser attendi-

do; Antonio Vaz da Costa.—Sim,as^ignando um termo de respon-sabílidade ; Custodio G mçilves

T. Filho.— Sim, não pintand . á*-branco exteriormente.

Paotos policias».—Por uma

brincadeira segundo declarou, oitaliano Prestigi José levara deseu companheiro a quantia decincoenta ferros. A policia averi-

guou tratar-se de um conto do vi-

«ario e deu as providencias ne-•essa rias.

—Contra o seu senhorio, Theodolina X <eueira deu queixa nadelegacia do segundo districto. Aintereessâo da policia no caso foi

pacifica, resolvendo a contentoda queixosa, que tinha rasão.

A'Santa Casa, foram recolhi-

éos os indigentes Francisco Joãoie Oliveira e Manoel Antonio

_ ftsidsaiáa

49* Consultas: st cPkiimAflift Stadtvtodaa 10 ái 11 « daa 5 ás 6( na «Pharmada Galeno», das 4 <s

rarmao-amtari

^^Especialidade I

HCdstadoras, I

IO

em

ob-

adoptado çelo

menos verdadeiro

e menos sincero informante, para'seus planos exploratorios, ingen-

drando uma tar opposição!.

Quanto ao que diz-me respeito

pessoalmente, declaro qne, viven-

do exclusivamente de minha pro-.fissão de commerciante e de pe-1

* Gabinete «li

quenas propriedades que possuo, I —D» dr. M. haijcm. .

jamáis tive em mira qualquer en- |Í**b*Ul08 Work,vergadura política de arranjo, Ij?®®®8..* "S*'í8*?110'

contribuindo, entretanto, sem alar- HonJfc^CoMultaa. daa 8 tfa 11 da

de, com outros bons amigos e I —v» a de 3 tfa 5 dâtâide.correligionários, para a vida com-1 —=-————— — _„

mercial e politica deste Munici-1 rrankMn Waahlagtoa * W*

pio, onde tenho vivido e moure-1 toa fi. 4a IlwaWa—Advogadoa

jado ha longos annos; e que, no Roa doa m. 50 a 53.

meu entender tem inconcusso di- —~

reito a toda a sorte de prosperi- IpamawiM de fllbu^u'

dades. Em todo o caso nada te-1 na a ¦feiro Oaafaa—ADVO-nho feito que autorise a quem I GADOS—Eaoriptorlo, ma Henrlqaa Mar

quer que seja a considerar-me | a. lt.

opposicionista, pois que jamáissãs diSSSrx* &T£3Se <£"£££°seu

600 sorttí°:

do Partido Republicano Federal, £oi P1®™»10 ?

TINTURARIA

IJOLANDA

Avenida Eduardo Ribeiro, 58

E A SUA MACHINA

SANITARIA

Xyxfra HOFFMAM

O zeloso proprietário deste

[ acreditado estabelecimento de tin-

turaria, para

bem servir a sua

numerosíssima freguezia, fez vir

da America do Norte uma ma-

china para passar a ferro as rou-

pas que na sua officina lava e

tinge.

Com o, systema HOFFMAN

não tenham receio os sçs. fregue-

Oclub Chronometro Paragon ízz I ZeS ^ue 8e <Jueime as, suas TOU-

- 6 1 pas como, por exemplo, acontece

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Amanhã, 26 de Setembro

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RUA HENRIQUE MARTINS, n. 4

191a

faculdade de Straebargo, (Aliemanha),ex-interno doa hoapltowi da Berlim, Man-

Dalia 6* C*

Angelina t>a Dom —a— ... ... , ^ .v stu ow. LQU- com os ferros de mao que tanto

. -1- 1— —— w Hygiene do Amaaonaai " " '—: r i

prejudicam os freguezes que le-pelo que regeito o emprestimo e ez-maatra da RmI EbooU Obatetrioa O prêmio consiste em um re- vam a roupa bôa e lhe entregamque me qui^fazer o embusteiroIde BarL Assistente da Santa Casa deIlogio de ouro de 18 ks. Ia queimada e suja com apparen-a bem dos seus manejos »ndeco-

^no^-rwldencia tfrna da MaMs Manáos,

25 de Setembro de cia de velha.r080S—sirva, portanto, o presente |

R®°eb« rhamartna tf qnalqner hora. J •

protesto de solenne desmentido » ——.. ~T~

,aoar«lil,efiquem certos os Exmos. I. . P Mealoo-Ajiaiaaor, p<u

Srs. Cel. Governador do Estado

e Presidente da Convenção Poli-1 ^tica, que em Benjamin Constant Consultas: niarauwiaGaleno, dM 8 tfaestão todos os homens, que dis- 10 da manhtf e daa 3 tfa 5 da tarde,

põem de elementos e sympathias Reaidenck: iTaiili Moderna».—Tale

eleitoraes, congraçados política-1 fc°— a- 1W,

mente, pela organisação do di-1 ^ XrlatAorectorio político de 30 de Agosto Bna Lima Bae*rr n. 38.p. passado, cujo lemma é—pres-1

Que faz a machina Hoffman ?

Uma roupa passada por ella pormeio do vapor seceo a desinfe-

| cta, mata os gtermens ou micro-

bios que o enfeite pode ter, faz

I desapparecer qualquer mio chei-

Vendem-se chegados no va- ro Que a roupa pode ter, tira a

I por Sobral, do Ceará. A tratar *PP?rencia 8UJa' reviva a côr e

com Francisco Frederico. Rua da á roupa a belleza desejada

BURROS

Ferreira Penna. (24-to

tigiar a politica do actual governo, e cujo ideal —trabalhar sem

tregoas, pelo brilhante ideal damesma politica

Remate de Males, 6 de Setem-

bro 1910.

Raymundo Cunha.

| Daaambargador ftago Boa-

tairo—ADVOGADO—Kaarfptorto tf rnal

Joaé demento n. 20.

JOALHERIA

Centro Elegante

aos que querem vestir a roupa

com elegancia.

O proprietário da Tinturaria

Jolanda está na altura de execu-

tar qualquer trabalho delicado e

difficil, quando nas outras tintu-

rarias não o podem por não ter

Annfvirsarlo

RUA MUNICIPAI^ 62

No 4.0 sorteio do club dere-1 apparelhos a]

»a lavada ou

100 oom pratica noa principãea Labora-to I SOCÍO n. 58, Sr. José Pinto Caia- I nn,U Sa° mals reduzido possi-

ri» d.éuropa. Ido. dicmiVcin.» pmnMna^ Am. I vel, outrosim, os produetos em-

1. ar^BM 1 No 4.0 sorteio do club dere-1 apparelhos apropriados.

log;os^Sür,* foi contado ol > W0S S, foupa l«»»d.

AArn Ykratí/M nna n ¦ Sai níii a nm T^Kam.Ía I Crtnirt M rO TamÁ

oupa

tinta são o mais redu

I do, digníssimo"empregado da Ive1, °ütro8Ím'

?-8 ?ro ,Pharmacia ^eu0

& | pregados para tintas ou lavagem

ropa.

. Recebem-se amostras na _

Faz annos hoje o ST. Manoel I Stndart, Avenida Eduardo Ribeiro. I ul" m.cuu <x | ggo de casas inglezas e apropria-

Fernandes da Graça. | taaaahairí^J^í^^" a dos para este clima, por isto po-

I para a 2. serie. I de-se dar todas as garantias do

De inferisse geral

Encarrega-se de projectcs a orçamentas

p»ra ooastrucções de prédios e aooeitaManáos, 24 de Setembro de trabalho feito nesta officina.

B. L. Pinto Albuquerque.

JOÃO DE PESSOA, ex-alumnc |obr>" P°r administração ou empreitada. 19IO,

Ia Faculdade de Medicina d . Rio I Residfncia—Rua Henrique Martins, 119.

de Janeiro, agraciado por decreto

taWUede Poris'nrUaiha de distincçao de l.a|nidAde de Paris. Chamados a qualquer) Ltvy FréPM

Em vinte bagos, foi multadoo carroceiro Antonio Duarte dos

As corridas começarão sís 2 ho- v^08,' pnl Preston Lan\í

ras em ponto. !' ^,c?'Jau Domasce, todos por ter

^Ainanh», o famoso transfor-1 ^ 0 reKulamento da P01»

mista Aldo, que tanto successoha

coikjuístado cm todas aá platéas I Alfaadaaa—Despachos dequetraballiMáumespectaculoem hontem •beneficio do asylo de mendici-1 Companhia do Amazonas-Des-dade.

E' de pn-ver que, dado o fimnobre do especta^ulo, a nossamaior casa de diversão amanhãesteja repleta

O Theatro Julieta annuncia

para a noite de hoje um variadoespcctaculo, que terminará pelaparte de variedades em que to-marão parte todas as artistas quealli trabalham.

O Alhainbra tem para estanoite um programina que nadadeixa a desejar,

(tache livre de direitos e de ex-oediente, na forma das informa-

ções, procedendo termo de res-

ponsabilidade; Dusendchon, Zar-

ges «fc C."—Em vista das infor-mamões, prosiga o despacho peloverificado, ficando os re<jue-rentes *responsaveis

por quaesijuer duvidas futuras; Rooth &C.* e Dusendchon, Zarges «fc C.—A' Guarda moria para atten-der, em termos.

0a mortos— Foram sepulta-1

classe, por serviços relevantes I hora. Reiidencia tf rua Municipal n. 191.

prestados á Humanidade, como

propagador da Hydntsudothera- ConsoHorio Cirúrgico Dai-pia, o mais racional e efficaz tario d- ai 7tra rnmiimpH ° 7- systema de curar, applicavel ác COSTA Si£?d!

,°meea* a Prestações de 5*000moléstias, declara | Bahia. Rua Ifunirfpd n 139 fem frente I

SemanaeS.

Club K: Foi contemplado no

RUA MUNICIPAL N. 55CANTO DA RUA LOBO D'ALMADA

Clubs de relogios de ouro

Para que o respeitável publicotestemunhe o que eu annuncío,

| a machina se acha á disposição

da publico na sala da tinturaria.

O proprietário desta officina

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machinas de Hoffman C°.

Miguel Basilio Femiá.

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25-9 alt I

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matricula, podendo os interessa- ^om Pratica ,noe hospitaes 8. Luiz, Rro- 9 palliaas, inaolentes

^ ou

dos procural-o em qualquer dia 8"

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util, das 3 ás 5 da tarde, no so- m^^^^es^iJ)eUe, 8yphüia' raPid°,

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Livrou Esta I

Criança D^uma I

Morte Certa I

*^i . * • 7^;.-'• J

CYNIRA MARTINS

J4 Minha filha Cynira

foi atacada na idade dedoia annos e meio de pul-monia dupla e succestiva-mente de <liphthériay

febre escarlatina e outraaaffecções próprias daidade que a obrigaram aguardar o leito por maisde seia mezes.

_ "Em

taes circunstan-

cias, consultei o di» tine tomedico Angel Simões o

qual mandou que se lhedesse a Emulsão de Scott.

44 Apenas tomou os pri-

meiros frascos, começoua melhorar e tendo con-tinuado o uso da Emulsãodurante algum tempo,ficou completamente

restabelecida e tão ro-buata e saudavel que até* sua idade actual (noveannos e meio), não tor-noa a adoecer."—B.

MARTINS DE MORAES,

Campinaa, São Paulo.

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Haverá nesse elegante theatri- (!osj

Jumtenl> cemiteriu de

nho uma sessão cinematographi-1 ,,oao:

ca (le primeiríssima agua. Apparicio Marques, filhode JoséNinguém deve perder o espe-1 -^larques, com 20 annos, solteiro,

[ctaculo de hoje no Alhambra. !>nrtugue7., victima de febre ama- celebrar, na Cathedral, ás 7 ho-

T

Br» Coata Paraandaa— Espe-Empregados da I clalilta em STphük, moléstias de senhora-

casa Ãndresen, ami- •

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fauSdosnoF^"r^ psaat.

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trrbermncorrente, mandam «

Barrwo, n. 60 T«l«-1 mento de artigos para antomo- j

de ambos sexos debillitados,

devem tomar em cada refeição

as gottas concentradas do Iver-

dadeiro FERRO BRAVAIS.

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Sirra & Hazarefb

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Orãos historicos

25 DE SETEMBRO

TÍctiina de fiastm entente; Antonio \ missa para descanso de sua alma,

| phone, a. 9. veis da fabrica Michelin como

, . j sejam capas riscadas, antidera-1

ura. Coalho da Vaaanaa a | pant,camaras

rella; Deolindo, filho de P»ulina ras da manhS (sétimo dia de seu , , noearAndrade, com 1 mez, amazonense,

passamento,quarta^eira^s)uma - • I pant,camaras d'ar etc. etc. de I dalnstallação n. 15,recebeu dis-1

I -,q ^ I *aalia da fiaaaada—advo- | diversas dimensões e tudo de l» | tinctivos para todas as patentes. |

22-10

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Precisa-se, a tratar em casa

de J. H. de Barros Braga.

Rua dos Bares n. 14.

25-9

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portuguezes

Precisa-se, inclusive um casal

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A alfaiataria Hanulho, 4 m, ,b""c^> ?.°interior ,do

Eftad0'

tTt,atallan5rt„ uL. I" I logar sadio e proxuno da ca-

avenida Joaquim Nabuco (outr'ora Silverio Nery e antiga estra-da Sete de Dezembro), cujas ca-sas estão constantemente occupa-das por bons inquilinos e dão arenda mensal de 1:400$000.

Estas quatro casas são muihygienicas e confortáveis, de ar-chitectura moderna e constru-cção solida como não ha melhornesta capital. (25-9

Gnrda Mi

Souza Júnior, filho de Ruf.na Ma- "rirr e . ^r ia de Jesus, com 52 annos, casa- con,'14an<*° para esse fim todos

do, paraense, victima de apople- °S extincto.

1874 Inauguração solenne da I x'a cprebral; Maria Peres Santi- Antecif"

fronteira do Ubii inahi. no rio T««á I'•g0» filha «le José Peres. ama/.o-1 cim^nt^s. ..

a. SI. qualidade, qne vende a preçosconvidativos, assim como tem

_ Antecipam os seus agrade-1 ''COBrOS

cttpula ««otanen-

tomando poss» do c mmaudo nense, victima de apoplexia.

capitão de artilharia a pé Antonio -Por telegramma particular

Olympio da Silveira, hoje elevado S»be-se ter fallecido em Mattosi-ao posto de marechal. nhos, Portugal, no dia 21 do cor-

1507 Ainiéx ó retomada aos rente >nez, o sr. Oabriel de Sou-,hespanhoes

por Henrique IV, au-1 za Castro, socio da firma com-xiliado por Byron. mercial Souza Ca«tro & C.*, da

1 él \(ak»a ti I nl Prí»í»'i riu P/i» i 1' a 'ftendo recebido a in-1 phone, 94.

fausta noticia do falle .

cimento de seu preza-1 »Iiaa a Yirailio t

do irmão e socio, Ga- ^T^ct^ neEsfe° '

rira de Souza Castro IÕ" ^ portal,^

1663— Morre o medico Theo- ,nercearia Cas t Mclgacense,k A-

phasto Renandot, fundador da ven'da Joa>|Uim Nabuco.

Gazeta dr França, nascido em I ^ finado rtsidia nesta cidade1584, na cidade Lonann. Foi his-1 'ia v'nte e oito annos, e voltara,toriador do rei de França. l)ela primeira vez, á terra natal,., . _ . , — .

1754—Nasce em Nápoles, o ma- M)0r motivo de moléstia. (Contava "nel Pereira de Souza Castrou 336.'estro Caruso, autor de um gran-

ann08 de idade. — J1 1 « — '

de numero de operas.

1873 Inauguração de camarado Rio Negro, tendo por séde avilia de Ilarcellos, antiga capitalda capitania de S. José do RioNegro.

1878— Morre em Porto Alegrecelebre poetisa Amélia Figuei-

ôa.

V *>,

f*Qarda ^..«alões, frisos,

Geral e da PolioUnlca de crianças do Rio lanternas, campainhas, paniiosde Jssfc I

de oiversas cores, ferragens, bor

.ttc-,tttJ°qr

f?r co?"

t partos; curativos c operações. ^ OmilUCDtiÇ O CS dc |CONSULTAS: Pharmacia Verne, daa Carro de luxo e arreios, tintas I

Alberto Magno Pe-18 9 d* msflbà; Pharmacia Bar- e oleos, para pinturas decarr os,

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SOUZA CASTRO

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ça. pengelins, de junco, faia.

MEDIÜTORIAES

1536—Carta sesmaria de Mar^

DESNEICI1D0

Para que cesse a exploração com

|occorido na cidade do Porto

(Portugal), em 21 do corrente, I BHfto Varalra—Medicoconvida todos os amigos para I

°P*r"d°r- Com pratica adqnerida nos

assistirem á missa com libera me de P*™ • Berlim

qne. pelo etemo desenço d, sn, 5£lgfiTteZ .Hü£>lalma, manda rezar na Igreja de ^p«ciaiidade>-MolestiM dMN. S. dos Remedios, pelas 7 rl2 I ?'

^ ¦rinarlss, dos on-rldoa, na-

T?1* Í?ndií 27 d° «Ü3SKU«íI. Eduid. BIM.

rí Seu ^*11 comento I ro, ao lado da Stadarl

Desde já se confessa eterna- H?raa de consultas .—Das 7 ék 10 da

II 1 a. r—*« uçguous, «mnnuanao

venda de prédioste10m

bM» 1*I tisqueiras á portueueza. feita»

30 9

.. a 41 d - . Ção

do Partido Repul II vladureira *3 d« 1nas Mana A. Alves e Ravmunda no Federal do Amazona^, m" l6*Fernandes, d rs. Belfort Teixeira | nos ainda, hostil ao governo do I Convidam tos amigos c ps-tltAC

naM 9-^9 _ .71e Pedro Lins, F. F. Lima, Eran- ex.™» snr. c.-1 Antonio Clemente rentes para assistirem acisco de Queiroz, Medin Saidm, Ribeiro Bittencourt, cuja rectidão qoe tnanHam odebtar na caoel-Abdon Assar, Manoel Marques, e moralidade é com juatica sem- la de S Povm««^n

na capei

M. Pedro V. Freire, Manoef Pe- pre e cada vez mais precisada da-fí^' M !e^un"d rosa, Henrique Salles, donas por todos aquelles que não mes- nhi^ 7

h®ta* ^nw*

Esther Medeiros e Epiphania fio- ciaram jamais suas convicçõe« tw *.gueira, Domingos Guimarães, A. oom a dualidade resultante da u _Ts

68 acto ^ caridade

Garson, Antonio P. de Olivei-1 verdade de parelha com misera- 5°""» ** fotifrtaani eternamen'te

agradecidos.ra, Carlos V. de Andrade. Manoel I veis interesses pessoaes,V. de Lima. Joio Manoel de Me-1 E, se as8im não é, apresente-deiros Pereira, Joio Rnfino de I nos o falso informante um sóOliveira, donas Ursula de Olivei-1 facto, a mais leve satisfação quera e Francisca Barreira, João M.de Azevedo Maia, Romão A. Cor-r«'a, d. Kuphrasia de Castro, An-|

M. Hritto, d. MaximianaBritto, Raymundo J. Rodrigues,

daa"™ e 28 em 3.»

Ncurn* T45?0 do rio

1.* da»áe; D. Epami-nonda« GogBwdtBteaardfaooí

Pnfíssiiues

linduza a acreditar-se em sua gra-^^^^^^^^^|ciosa invenção, firmando essaserção com a assignatura.l

que passarã pelo dissabor

temeino-nos de tirar a prova!)ver levantado incontinentemente

franco e geral protesto dá todos I

l^iot^!LdL(Íircrscripçl0- Pi*. £ BaÜrÃo

jWM passa, poia, da umembna-

¦¦¦taa andas—o novio'ili^^^^H

flohiilat Bavila^aa • ^ara-

llobraaamedica, 90 1

Adrogadoa. — Boa

^

Telephone n. 11.

tini Affonso a Braz Cubas sobre ^"o_tein a'^u®m pretendido ensi-1 m^nte agradecido a tnrln^a^üj I "unhi e das 4 ^ 5 dataide.

as terras de Jurubatuba. me,° ,de íalsas mfor-

I A' qnalqner ootra hora, ¦¦ nu

ÍS55-Falleee Aureliano de Sou-1 m®Ç°es'

.^.aver n'esta circumscri- 1assistir a denota « nu Saldanha Marinho, n.

za de Azevedo CouUnlio conde p?ao. Polltlca um partido opposi-

«te acto de caridade cbnsti. "

de Sepetiba. I rwnusta e dado-me como eA^e

(üAZETILHAnante, dar a definição da minha J-^ura

de Aquino

l— attitude politica no Estado, e des- 11 Bandeira, Francisca

Entraram: | mentir o embusteiro, relativamen-L .. de Aqnino e Costa,

oa

t)r. Frauoo da li mediço,OPERADOR E PABTETRO. ¦

Especialidade: partos, moléstias daa se-

nhorsa, syphilis, e Tias nrinariaa.Consultas daa 8 ás 10 da manha, àm 2

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attende chamados á qmdqner hon 'do^

•da noite Telephone n 344 H

I pratica nos hosutars do Rio de Janrfrole da Europa. Moléstias nervosas, de cre-llanças e lntestinaes

(coração, paln^HBItomago, fígado, baço e Intes&o^VHHle tratamento das moléstias das vias urina-Irias e suas complicações no homem e na

I mulher por meio de apparelhos electriooe Il(uretroeonpio e oystosoopio). H

¦ExamM micraaoofãcos e das nrinaa.^

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|áa 6; Pharmacia W«aamth»<« daa 10 M

Li 8 ^ l4"

5- Beaidenda: na Barro-I

M- Telephone, Ml. I

HjProfaaaor—paülino chaves I

H[Premio Mosart do Conserratorio deiVpa%). Dá lições de eniao «aapletn deiSno etheoriade mnsica. I¦Séde:—Rua Henriqur Martins n. 81,1«de asrlo dadsa aa informações. I

41

da S« Conanbsd* 4mUrta Joaaa da Mhia.

7 Is 10 • daa t to ft da tarda

thrr, a. IK MMv.

Nacbioas Sinner

A tratar na agencia.

Rua Municipal n. 82. (28-9

10 Presença da sua numerosa m

^ I amável freguezia, continuando,

tisqueiras TTSrt^ezaTfeitas

I Magna» emprego de capital, com todo o esmero e asseiocuja

certa constitua um patrlmonio.

Costa,]

r^m Marechal

I Deodoro 26, auetorisado peloI proprietário sr. Agostinho Pin-

I to da Costa, que deseja liquidar I nrrf..• x Pu"llco Qne de

I todas as suas operações de cre-1 s *f®madas machi-l

Idito para de<licar-se exclusiva-1 - ^inger, vendidas em presta-1

I mente ao desenvolvimento do I Ç°es pelo agenciadrr Olavo Sil-1Iseu estabelecimento industrial de Iva» lutbilitado

para »rplt/^r 0II serra' in. vende, em condições tisode todas as pecas que acom-|

vantajosas, os dois sobrados da panham as referidas macliinaalrna Luiz Antony, canto da rua e fazer qualauer concerto m,J

(Dez <le Julho, que produzem a I nrfv>Í7<»rr.

re ida mensal de 1.500$00<);

Ibem as casas

Idas sobrados

le que a renda ..

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^P01^ ^Excellencia,I

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f111,1 volnmes> calando

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e ter^ «ccomtnodaçõea para 24I

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cammr°tes destinados ao oro-1

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¦Vende- *e um cofre de ferro IP®1* a nevegaçfc do Amazonas I

[á prova de fogo, con* as aeeuin-1e a *tia co^strucção ficará ulti-1

tes dimensões: 2,30 mts. de al- yd» brevemente,

podendo es-,

tura, 1,55 de largura, 0,80 de I ^

Porto em novembro

fundo, próprio para guardar li-1 ?mdom.

vros e valores. I Qnan pretender o dito vapor II A tratar na rna Manchai Deo-1

devcvdtrfgir-ae ao Skèp-Ommdkr I

dnron. 41, com J. C Arana yj™ Deodoro, a & I

Hermanoa. («3"»1 **, «.> e dntga. 2.10l

8ão os melhores e mais bem

fabricados da actualidade, na

Tabacaria Java—Rua Henrique

O Viégas reabriu a sua casa | Martins, 19 (1-10

de petisqueiras, sita à rua daInstallação, 28, onde espera

! 0 lellsr nunedio

Venda de um vapor

EM COISCRUCÇãO I

¦ N'um doa mais reputados es-

MBR CBERDCH^

bombrigaeira ABEL

Attestado de dois co-

oonhecidos e illustrados

especialistas em

moléstias de creanças

Attestamos que temos empre-

gado, principalmente na infan-

cia, o preparado do illustre sr.

phaiinaceutico Abel Araújo, de-

nominado Lombrigueira Abel, ob"

tendo sempre o melhor resul-

tado.

Manáos, 26 de abril de 1910.

Assignados

Dr. Joté de Britto Pereira.

Dr. Francitco da Cesta Fernanda.

(Firmas reconhecidas)

BROHCHITES ANTIGAS

A's pessoas acommettidas de

bronchltes antigas, mal cuidadas,aconselhamos de tomar oleo de

figado de bacalhau de Berthé. Na

verdade quasi sempre basta este

eleo para restabelecer pouco a

pouco as forças dos doentes pormais exgottadas que estejam e paracurar, com certeza e sem abalo, as

antigas bronchites descuradas quese tornaram chronicas. Nos ca?os

de bronchites mui tenazes deve-se

tomar oleo de Berthé creosotado.

A acção da creosota, excedente

para o peito, junta-se à acção do

oleo de figado de bacalhau e acce-

lera a cura.

Por isto, a Academia de Medicina

Ide Pariz tomou -a peito approvar

este medicamento para recommen-

dal-o á confiança dos doentes. E* o

[único oleo de figado de bacalhau

a^Hobteve

esta alta recompensa.

colher, das de sopa, a cada

refeição. O vidro, 2 fr. .50. A' ven-

da em muitas boas pharmacias e no

deposito geral, Casa L. Frere, 1»,

rua Jacob, Pariz. — Exija^e que

o

Vidro tenha o nome de Berthé. 8

IÍÜÜÉ

â

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Jjfcí-¦ $ i' . V

Vwisps;.;*tT *

, tf;>

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lanti

C<

EmulsaodeSnntt

Livrou Esta

Crianga D' uma

Morte Certa

CYNIRA MARTINS

" Minha filha Cynira

foi at&cada na idade dedoia annos e meio de pul-monia dupla e succestiva-

mente de diphtheria,

febre escarlatina e outraaaffechoes propria* daidade que a obrigaram aguardar o leito por maisde seis mezes.

_"Em taes circunstan-

cias, consultei o distinctomedico Angel Simoes o

qual mandou que «e Ihedesse a Emulsao de Scott.

"Apenas tomou os pri-

meiros frascos, comeqoua melhorar e tendo con-tinuado o uso da Emuliaodurante algum tempo,ficou completamente

restabelecida e tao ro-busta e saudavel que atea sua idade actual (noveannoa e meio), nao tor-son a adoecer."—B.

MARTINS DE MORAES,Campinas, Sao Paulo.

Exigir sempre

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a qual nenhuma Jfjjf

Emulsao e boa Jyl J

nem legitima.

SCOTT St BOWNE, Chimicot, Nova York

1PM)

Page 3: H liOMHERCI O JORNAL DO COMMBRCIOmemoria.bn.br/pdf/170054/per170054_1910_02327.pdf · DB. VICENTE RedaoçCo • «ÉM Eduardo Ribeiro, 17 £«rf. telegraphieo — Caixa no Correio

JQÉKKÈ. DO

Zillata

Z l ah ?! ..

—Surprehendes-te ? Sim, «o,

que etnquanto a noite tk alta,

m ys teri osam en te amortalhando

tudo no clarão opalino do luar,

e o adormecimcnto se espalha

na terra, e a mude* tem vózes,

érro pelas escarpas dos roche-

dos atestes, escutando a melo

péa das aguas.

Este rugido do mar, sempre

clamando e eternamente a ge

iaer, é a imagem de minha alma

A cavatina das vagas qae se vêm

quebrar nos • ochedos escuros,

embala-me o coração, onde um

sentimento atróz tumultúa

Medo? No mundo tenho

apenas um terror:—é de mim

mesma. Ah! Amyr! Porque ha-

vias tu de vag&res também a

esta hora soturna, pelos ermos

oade venho chorar meu deses-

pero ?

E se soubesses...

Vae-;e, deixa-me fó como

meu infortúnio e as minhas la-

primas; a tua compaixão longe

de consolar me, revolta-me por-

que...

Pudesses imaginar a lncta

que me vae no peito...-Tens saudades de tua terra,

c a a . stalgia de teu paiz, que te

faz buscar as pra as, Zillah. E's

crea^ça ainda. Volta para casa

que a tormenta se aproxima.

Olha—o firmamen<o jà se tol

da e nuvens pesadas escurecem

ar. O vento tem sibilos de

serpentes açodadas e o mar se

apta furioso.

Terna para casa, Zillah. Alda,

tua ama, talvez precise de ti.-Minha

ama? Porque? Uni-

c imente pela differença do pi-

i:ment. que nos colóra a epi-

dertne?

Sou mestiça, escrava. Mas,Alda, pela l rancura de sua teznIo

^ae é superior. Sua educa-

çlo é a minha: — educámo-nos

j ntas; sua instrucçâo em nadadiffere. E minha irmã de leite.

] 11a usutpou-me até o leite querne alimentava e ainda agora...

Quantas vezes, minha pobremãe, com olhos marejados ar-

rançava-me do seio os labiositos

ávidos para dal-o aella... a ella...

que eu odeio. E no entanto eu

s u escravâ!

Não pasmes, Amyr, vae-te edeixa-me só.

Que importa a tormentase

:.:roem mim ruge niais procell saa tempestade dos meus

«entimentos? Vae-te. Deixa-me,

que minhas palavras parecem-tesensatas. E és tu a causa de

1: eu desespero. . Vae te, Amyr,:xa me só, que somente naso-

li lâo existo.

Emquanto a escuridão se tor-nava mais «íensa e o galernof;io trazia lamentos das ondas,Amyr afistou-se lento, pesaros sem atiaar com o sentido oc-

pa.avras pungentesculto das

de Z llah.

Elle accnhecera ainda peque-nita, a correr pelas praias muruurosas, apanhando i-eixos e

jonchinha luzentes. Britaram

juntos sempre em companhia

üe Alda, a creatura franzina edébil como a açucena do valle.

< mo gostava de vel as agora.

I • res e b*Jlas, ao entardecer,

s lue os bancos musgosos do

j ir íls, juntos ás moitas de ma-uresilvas trescalantes1

Alda, alva e pallida, qual umacarcelia

que se fana, delgada edébil como a fugir da vida, e

7 llah na sua carnação morena,

j*o

ceu lado, cheia de vida, ban-Goleando as carnes, provacante.Nasc; ram au mesmo tempo,amarnentou as o mesmo seio. Ti-'

am ambas dezenove annos eí' i Zillah a confidente única< * .secretas emoções de Alda.

/-illa sentia por sua irmã deleite uma terna amizade frater-nal, mas, sem que ella ptopria oexplicasse, havia no seu intimoalguma coisa de instinetivo quea fazia íepellir Alda e buscar as

praias sileutes, os rochedos es-carpados e sombrios. Muitas vez s surpxehendia se a moça emscisinas amargas, a chorar an-

Ktistiada, em soluços suffocantes, sem determina1" o motivo desua aftíicção. O mar encantava-a.>senti t no marulho plagentedas vagas o echoar de uma lin-

guage m desconhecida, que lhe

penetrava a alma, alanceando-lhe o coração E era tão vaga atristeza

que lhe ensombrava osemblante ouVora jovial.

Desde essa noite calma de se-terabro em que Alda, fria e tre-

mula, apertando Zillah de en

centro ao peito, lhe confessaraentre lagrimas

que amava Amyr,

4>llah transformára se súbita

mente. Seu leito, que na mesmaalcôva estava junto ao de Alda,

parecia lhe agora um espinhal,o ambiente do quarto suffoca-va-a e ella fugia para os roche-

dos escarpados, clíegante, febril.

Alli, confundia seus soluços

com o gemido das vagas. Bvita

va Alda Odiara-a. E sentia quea amizade dantes era agora

um desejo intenso de vingança.

Aquelle terror institivo q«efazia

por veies repeUir Alda, ex-

plicava-se agora: — Alda amava

o mesmo homem qu ~

Zillah ido-

latrava no adyto de sen coração

Qual um estyletc que se lhe

fosse aos poucos iaâtrando »e

âmago do peitet ella ouvira com

estremecimentos de xêlo a con-

fissão d'esse affecto que ZtHafc

também sentis; fw-

e, occuJtaia sempre. Por

ao tornar dss praias 'tts. erraia de le e cortinado do leitodeAldae y>a-a cada vea maès

pa-lHa, olhos cerrados, ondeuma ultima lagrima tremulava.TJfhs Ímpetos de estrangulai-*,

alh, ns solidio da alcôva. Mas,uma pena inexplicável s invadia

então.

Blla sabia que embóra Aldaamasse aquelle que também erao anhelo de seus sonhas, Amyr,

ignorava esses dois affectos quefizera de Zillah s amiga terna, airmã carinhosa, a mais vinga ti-va das mulheres Consolava-a oaberque Alda também soffria

o desprezo, a indifferença do ho-mem que idolatrava. Ella porémera mais desditosa, pois que lhedilacerava o coração o ciúme ne-fasto. B se Amyr chegasse a sur-

prehender esses dois sentimen-

tos que fizeram a desventura

das duas moça? Ah! Decerto

amaria Alda, alva e bella como

uma camelia que se fana... As-

s'm pensava Zillah E nos seus

olhos negros perpassavachamma da vindicta—Nunca!

Nunca! clamava ella em solüo-

quio. B fugia agitada para a«

plagas do mar. No verde-azuleo

das ondas murmurantes havia

uma ignota attracção que sub

jugava.

Galgava rochas e no cimo dos

penhascos limosos quedava-senos seus devaneios torturantes.

Alda não sahia nunca do jardimonde as madresilvas se entrela-

çavam em moitas odoriferas.

Nervosas, tinha medo do mar,

receiava os ardores do sol qu*lhe crestavam a face delicada

de flôr exótica, qne somente nas

estufas vegeta. B emquanto Zil-

lah, flôr dos tropicos, exuberan-

te e forte, amava as ventanias

sibilantes e as noite constella-

da e, sua irmã perferia a suavi-

dade penetrante dos crepusculos

tristes.

Demasiadamente sensível

sentia o desapego de Zillah, re-

parava nessa indifferença da

amiga intima, da irmã que ido-

lacrava, mais leviana e descuida-

da não procurai a a causa d'essa

mudança. Eram caprichos do ge-nio incomprehensivel de Zillah,

condoia, e dava se por satisfeita.

A tarde se apagava nas bru-

mas da noite próxima, emquanto

um derradeiro farrauo sangui

neo pairava no horizonte esmae-

cido

Zillah entrava saltitante com

um sorri-o onde havia um quer

que fô«se de féroz, approximou

sede Alda que scismava depon-

do-lhe no regaço um ramalhete

de madresilvas, que colhera ao

entr r no jardim. Alda agrade-

ceu-lhe com um sorriso triste,

entretendo-se a sorver o aroma

das floriuhas semi-abertas. Jà s

noite cahia pesada e o plenilunio suave surgia na amplidã\

Além, sob as casuarinas gemen-

tes, Zillah divisou um vulto queseu coração advinhou: — era

Amyr. Seus olhos tiveram um

irilho sinistro. Ficou-se alguns

instantes parada, o oihar perdi-

do no vácuo. De repente estre-

meceu e afastou se pressurosa

penetrou na alcôva. Alda ficara

ainda no jirdim embevecida na

illusão de seus devaneios me

ancholicos Sjbre o mármore

da comoda, fumegante ainda es-

tava a chavena de chá que Alda

costuva tomar ao deitar-se. Re-

soluta, Zilla tirou do seio um

rasquito fortemente anelhado

! vasou-o todo na chicara: —era

morphina. Sahia, quando volta-

va Alda, franzina, delgada qual

uma visão diaphana, com cs

olhos tristes marejados de

pranto.

Ao ver Zillab, n'um suspiro

soluçante, < isse lhe com tristeza:

Como ru iaff'0, Zillah ! Esta vol -

vendo-lhe os olhos negros onde

íavia o chammejar do odio, o

iue uma inesperada piedade en-

terneceu, retrucou lhe com voz

irme:

Não soffrerás mais, Alda. O

pranto não mais esmaecerá asa-

phyra de teus olhos meigf s!

E beijando lhe as palper>ras

humedecidas, deitou a só A

praia a chamava E fot para lá

que ella se dirigiu Quando Zil-

lah viu-se em frente do mar cal

mo pareceu-lhe que a canti.ena

as vagas, que tremeluziam ao

luar, t>nha uma sonoridade ex

trauha. Um estrepito de passos

na areia secca fêl-a voltar s ca-

beça assusta. Um calefrio per

coreu-lhe o corpo: — Era Amyr.

Teve medo e ao mesmo tempo

uma alegria satanica a tez

sorrir.—Gostas muito do mar, Zil-

lah ?

—Sim, porque é iosondavel

como a minha alma, mysterioso

como o meu cora ão.

—Tua linguagem está poeti-

ca e apaixonada, disse Amyr,

com am entonação iroska.

—Ah! Quizesses tu compre-

hendel-a. Amyr...—E' tão fácil. Se assim falas

é porque... soffres.

Blle ia dizer amas, mas, a pa-

lavra fslleceu-lhe nos lábios.

Teve nm vago terror de si mes-

mo e emendou-a. Iam cami

nhado lado s lado pela praia de-

serta. In sensivelmente começa*

ram a subir pelas escarpas do

rochedo. Um silencio prolonga

do embaraçava-os a ambos.

Amyr, em fim, falou:

—Porque deixas Alda sóah

nha, Zillah ? Qae

faz ella, por-

qne nio vem comtigo 4 praia,

ouvir o marulho das vagas e so-

n*"- sob o pallio lactescente do

lnsr ?

25—9—910.

A minha ennducta po-litica está traçada; a mi-

nha opinião partidaria,lefinida ; o meu aysthe-

ma de discutir, bem ola-

ro; a minha situação fj-

naneeira, conhocid»» ; a

meu interesse, patente; a

minha aspiração, vi-

brante ; o meu caracter,superiormente manifes-

tado... Que querem mais?

Querem que eu fiqne

com a calva á mostra ? !

Lá isso é que não. Va-

mos e venhamos. Po-

nham os casos em suas

roprias pessoa®, pqui-

latem as conseqüências,

ponh«m-seem meu logar,

1UP dirão o me mo, pos-so affirmar sem dubie-

dades.

Todoo mundo «abeque

eu sou eminentísta, para

que mais ? Não entendo

de juventudes, sou um

homem maduro e essacnisa «le mocidade... ai

nem tempo! Que tu não

voltes mais é o que eulesojn.(Tambem^»ão|>os-

so dizer outra cousa...)

A's vezes estou rosadof*omo um camarão, ou-

tras oceasiõe* amarello

como uma barata desças-

cada... Circumst«»nciasca-

racteristicassómente.Por

fallür em cnsca, antes acasca do abacate que o

caroço... Todavia, eu cos-

turno fazer como o B»r-tiardSo do DLs.?r... mcti.sse..., estou em toda a

parte e sou de todos.

Dr. Pirão.

Setembro 6s IS10

ORQÃO do grupo cynismo amarello

Pegar no bico não è nada, A chaleira è a ultima palavraSaber pegar è qne è ! Redactor chefe Comincndsdor Picão do invento humano

(Gajoso)

do invento humano

(Quixadá) .

0 Curarei CODCOrSO COriOSO

SCHE8ZM00...

(Do Correio da Noite, do Rio)

EPITAPHIOS

Sylvorio líery

Patife igual jamais houve no mundo,

Nem qu ¦ lhe fosse ao menos semelhante !

Chafurdou-se a valêr no charco immundo,

Ultrapassando ao mais feroz tratante !

Da gatnnagem,

na arte, éra profundo

E mesmo sem aival como farçante !T«ndo no c -ração o mal bein fundo,

De muitos crimes foi participante.

Rem conhecido em vida por, Silverio,Mais tarde pela alcunha de—Vilão.

E agora morto está no cemiterio,

Este typo, gatuno cem mil vezes,

Que veio á luz roubando a gestação,Pois dizem que nasceu de sete mezes !

Aima ds Pensador.

MAIS UM EPITÀPHÍO

l*m médio examinand") um necrologio.

E, vendo escripto o nome do Silverio.Invocou seu espirito com mysterio,—Mas . ficou logo sem o seu relogio...

Coe ho flffsnso.

—Um absurdo!—Qual V—O dr. Onix ..—C >mo assim ?—Nio se conhece...—Porque?

— Pois não quer esse-quadru mano tornar com-

pativeis essas duas coi-

sas: a tisna e a edilida-

de ?...—Ora, bolas!...

to

—Gostei do manifes-

>. . .—Do dr. Onix?—Sim. Está optimo. f—Em

que?—Em asneiras!...

—O Zé Pinto Cacha-

ça também vae se apre-

sentir...—Candidato ?—Sim.

—A intendente?—Qual intendente,qual

nada! A' alambique.—Bravos!

Sensações i ifpietos

( Pnychologi» a esmo).

Não se coinprehende

um indivíduo que se chs-

me Renato, não trazen-

lo pela eauda uma baga-

nem supiirpi de friolei-ra«.

Ser Renato sem ser

bòh't são eoisas inc^m-

pativeis. E sendo bóbo," lógico i|ue.

por ser Re-

nato, é duas vezes nato

na bobice.

acontece que, paraser bôbo, é exigido uma

condiçgo essencial : —a

parvoice. Um tôlo tende

ser parvo, necessaria-

mente.

L >go o Renato é bôbo

prirvo, e, como tal de-

vo despedil-o do Folha-

io.Ingle-z Vafnh undo.

Pelicanos do Saber são

estes jornaleiros andro-

gvnos, ephitricos, toni-

truantes e synallagmati-

cas que acocorados em

derre lôr lo fogão ideal

das concepções metaphy-

sic:'.s. thoosophicas e ma-terialis.mte», mephisto-

phelicament" vão nas pro-fundidades geológicas de

consciências extra huma-

nas, abocanhando das

grutas subterrâneas da

arte me tievica, o schisto,o quartzo ou qualqueroutra pedra preciosa quesobre a forma de dia-

phragma lapidado ador-

na as epigoneas da im-

mortalidade congrega-dos na côrte deslum-brante e irisada da ce-

lestial Parvonia.

(Trecho de um artigo

do Zé Pinto Cachaça).

Sou preto, sou reluzenteEs -revo t ila a Marrntk*Sou candidato a inte"cienteOutro luigór não me offusca.'

ça agora, o seu grandeami^o e correligionário,

o Ulustre zig z iguista

amazonense

José Artliur Pinto Ca-

chaça

Dançador de walsas a

qualquer hora, sem mu-

sica, residente n'esta ca-

pitai.

a ?O manife.-itu desse nos-

so candidato será apre-sentado opportuuamente,

logo que chegue a Ma-náos um carregamento

da im maculada aguar-

dente de canna cayauna,

encommendada na terrado nosso collaborador

Zedamaia.

HANTA íí OXiAS

Benadiuo, Bonkdioo

6< aadino, Benidão!

tTunca p*dèssos o tinoDc chaleira, i-haleirfto!

Balvlão-blio blão,.

B» lt-lão-blrio-bhio!...

Te toaheço, tabra flno.Htpschinloe hüparbAo!Bonad no, Benadiao,

Benadino. Benadfto!

Bala-lão-bluo-blio'

Bala-Lio-blio-bl:io!...

3emriino, i>çnadino.

Benadino. Bensdão!

Não vas tú perder o piãoE eshanhalhur-tc no ebfio...

Bals-lfio-blAo-blão !Bala-liio-blíVi blão!

Urumisinho

Está conf rme.Dr, Onix.

/>r. Tico- Tico ( Cara de Bul-dogue).

CHIPi SllUDOfli

O CU RI M I apresenta

ao eleitorado, para qual-

quer «argo que appare-

Dito do principio

Uma senhora, em uma

reunião, encontra-se com

o Funga-Funga e o felici-

ta p°la belloza e gordura

que tem:-—Realmente, v. ex.»

tematêz muito bonita,co-

rada como ama /ona, re-

lusenie,' maci >. . . Deve

diierir bem,não é? está

gôrdo,... o queé que v.

ex.a come?—Vigas, minha senho-

ra...

Flaultamis

IX

Não façam bulba, senhoresDeixem-me só e bem sóAos grandes fUutiadores,Surdina : mi, lá, si, dó ..

Ha muita gente que invejaA vida que passo aquiMas nada disso me aleja .Dó, rff, mi, tá, sol, lá, si..

Nio sou capacho, sem besta0u« anda pe-re-que-té . • •Sou professor, ora esta!Fa, si. Ia, t»i, sol, dó, ti..

Nasci talhado a contentoDos musicistas de cft.Sei vi?er, Ia tomei tento,Hé. sol, mi, fá, do, si, lá!...

Dr. Onan.

—Alda dorme para todo o

sempre...feliz... e eu.—B eu

Interrogou curioso Amyr.Zillah tomou lhe meiga-

mente as mãos, approxim u se

de Amyr e achegaido os lábios

trementes ao seu ouvido, segre-

dou-lhe:Matei-a...

porque te amava

e eu .. também te amo.

Chegava ao cume' mais escar-

pado do penhas-o e sen que o

pudesse evitar, Zillah enl «.ou

ortemente Amyr em sens bra

ços e dando um impulso rápido

com o pé, resvalaram ambos pe-

os fragmentos escarpados da

rocha. As aguas abriram-se com

um sonido Iam Ca toso para re-

ceber em seu seio os dois cor-

poc. Zillah cst*va vingada.

B a lua, suavemente, delisava

morosa na amplidão...

Guilly Tesch Furtado.

A SANTA

I A lta, delicada, a fronte áureo-

|ada de um dourado desfalleci-

do, Célia tinha a pronuncia de

uma santa, o que a afflig a im-

menso, pois que o muito respei-

[to é quasi sempre importuno.

Uma vez, ella e o seu aman-

re, tendo visitado—numa das

suas viagens—em uma velhis-

sima cidade he*panhola, alguns

pardieiros decorados de hrazões,

com as paredes aqui e ali cava-

das em forma de nicbos, onde

se erguiam santas e santos, vol-

taram para o seu aposento e ahi

foi-lhes impossivel adormecer.

Pensativo e silencioso, elle

não lhe osenlira as mãos nem

cs lábios.

Ella, porém, ciumenta, ao fim

de algum tempo, perguntou:—Em

qu» pensas, meu amor ?—Ah

! Célia ! Célia ! uma

transformação se operou em

meu espirito

Além, no alto de uma ruasi-

nha, não viste uma imagem de

mármore, pallida, linda, casta,

e que tanto se parecia comtigo ?

E!la tinha em sua alva tuni-

ca a esbelteza dos pudores in-

tactos e os longos braços ele-

vados ao céu como quem orava.

Só em consi icral-a senti evo-

larem se as chimeras perversas,os impuros desejos.

A fixidez de seus olhos de pe-dra arrancou-me do coração to-

dos os meus sonhos.

Oh! qual seria o grande artis-

ta que a esculpiu, tão pura, pa-

ra a santificação das almas ?

Ah ! minha querida, temos

tido até o presente uma vida

bem reprehensivel! é mister re-

paral-a.

Por es» a santa sinto-me cheio

de infinita devoção.

Que esse discurso agradasse

á marqueza Célia é o que não

posso affirmar.—Sim, sim, disse ella, eu vi a

estatua.

Olha:

Em sua longa camisa, occul-

tindo uma semelhança de mar-

more ou de gesso, Célia ele-

vou-se immovel, as mãos uni-

das para o céu. E verdadeira-

mente, era tão palpitante a se-

melhança a uma Virgem da

Conceição, qne o religioso poe-

ta ajoelhou-se ante ella, extasia-

do.—Oh! cheia de graça. Vós

vos pareceis, creança sagrada,

com a apparição consoladora de

uma estrella em noite de pro-

cella.

Iti ter cedei por mim, oh joven

santa.

Eu sou um grande peccador:

quiz e obtive as culpaveis de-

licias doa mais subtís beijos:

por isso tendes ante vój o

mais extraordinário criminoso.

Bastou-me ver-vos para que

o desejo irresistível da salvação

invadisse minha alma! Orae,

orae por mim!

Dize-me, ó lyrio do céu! ó

eleita do Senhor! o que me é

preciso fazer um sorriso de vos-

sa misericórdia ?

O que é preciso fazer ? E ella

sempre firme, pallida, na mesma

posição supplice, tão pura, tão

sagrada:—Sim, santa, que devo fazer-

que devo ser ? falae!—Sêie sacrilego! disse ella.

Catulle Mendés

USEM

IM rem ran

MARCA

"MOÇA"

Indispensável nos hotéis, cellegies, casas h

particulares o a bordo dos vajpofes

«• mu m tolas as HratatUs i fluazos dl ratioai

Entre os povos Slavos, os

Búlgaros foram cs primeiros a

ter uma litteratura importante,

quer pelo valor historico, queroelo tempo em que floresceu.

Tendo surgido por volta de no-

vecentos, por obra dos disdpu-

los deCyrillo e Methodio, ella

attinge ao sen apogeu sob o

Czar Simeã \

No começo^ não houve senão

homelias, le das, tradições, pa-uegiricos, etc; mas, depois, até

obra de philqsophia e historia

Ao lado d'esta producção, quesahia do bizantinismo então impe-

ante, havia uma outra litteratu-

ra, menos artifícios a e mais es-

pontanea, menos douta e mais

ingênua, mas muito mais viva e

f antas ti ca, como a que traduzia

os mythos, as tradições e as

crenças do povo.

De permeio entre as duas, dif-

fundia-se um terceiro generole litteratura, produeto a um

tempo da religião e da supersti-

ção: a famosa dos Livros apocry-

phos, inspirada na kertsia bagomila,

que exerceu uma influencia po-derosa sobre aquelles espíritos

rudes e primitivos.

Dois ou tres extractos, esco

Ihidos ao acaso, darão ás gentisleitoras e aos cortezes leitores

uma idéa d'essa extranhalittera-

tura.

Eis, por exemplo, uiha das

pendas mais conhecidas:

A arvore da cruz

Adão estava deante da portado paraizo, no paiz do Éden,

quando chegaram os dias em

que elle devia morrer.

E estava muito inquieto, e to-

dos estavam muito admirados

com aquillo, pois elles não sahi-

am o que era a doença. Seth

disse a sua mãe:—Minha

mãe, tu que o conhe-

ces bem dize a nòs o que lhe

acontece.Meu

filho, disse Eva, elle

suspira sem duvida pilo paraizo,

a recorda se d'elle e isto ç> afflige

Então Seth dirigiu-se para o

parai'0; um anjo lhe levou do

lenho da arvore de que Adão

provara (o frueto) e lhe disse:Este lenho afugenta os es-

piritos impuros; elle aclara os

que têm necessidade de luz, e o

que acredita nelle não perderáa coragem.

Seth tomou do lenho e o le-

vou a sen pae. Quando Adão o

viu, suspirou e disse:—Eis o lenho por cuja causa

fui expulso do paraiso.

Pegou d'elle, curvou-o, fez

com elle uma coroa e o deitou

no chão. Depois d'essa coroa,

desabrochou uma arvore... A

arvore cresceu em tres partes:

uma de Adão, ontra de Bva, no

meio estays» % do Senhor, e o Ar

chanjo deu a Seth a pai te do

Senhor. Seth foi-se embora com

ella; assim, da coroa plantada

por Adão nasceu a arvore da

cruz.

As 'ilhas de Htrodes

Uma outra lenda, combinando

as recordações bíblicas e as tra-

dições, personifica as moléstias

febris e faz d ellas as filhas do

Rei Herodes.

Refiro-a aqui toda inteira, por

causa da sua extranheza :

Perto do mar Vermelho, er-

gue-se uma columna de pedra;

sobre a columna está sentado o

santo apostolo Sisini(?): elle

contempla o mar; este se ergue

atè aos céos, e do seu seio sa-

hem doze mulheres de longos

cabellos. Elias dizem: — nós

somos astnsavice (as tremedoras)

filhas do czar Herodes.

São Sisini lhe pergunta: —

Demonics malditos, qus vieste

fazer aqui ?

Elias lhe respondem: —

Vie-

mos atormentar o genero huma-

no. Aquelle que se embriaga,

nós nos atiramos em cima d'elle

e o atormentamos,aquelle que

dorme nas horas matutinas, que

não observa as festas, que bebe

e come levantando s^, esse per

tence a nós. São Sisini pede

a Deus:—Senhor, Senhor, salva o ge-

nero humano d'estes demonios

malditos.

B Christo lhe enviou dois an-

jos Sichael e Anos, e os quatro

evangelistas e elles se puzeram

a bater as tresavice com bastões,

dando-lhes tres mil pancadas

por dia. As tresamu lhe supplica-

vam dizendo:—Não nos bataes,

onde nós ouvirmos os vossos

santos nomes, nas famílias onde

se adora o vosso nome, nós fu-

giremos á distancia de tres dias.

B São Sisini lhes perguntou:—

Quaes são os vossos nomes dia-

bolicos?

A primeira disse: — Treseja (a

tremedora ). A segunda disse;—

Ognieja (a ardente), pois, do mes-

mo modo que a chamma da es-

tola queima a madeira resinosa,

assim a febre ardente queima o

corpo do homem. A terceira dis-

se— O meu nome é Lid ja (a ge-

lada). Juideja faz tremer o corpo

do homem como o frio gelo, e

Jile

nio pôde siquer aquecer-se'entro

de uma estufa. A quarta

disse:— Bu me chamo Qmeieja

(a oppressão). Gaitei* pesa noa

fianças do homem e elle não

pôde mais comer. A quinta dis-

se: — Eu me chamo Ginuta (?)

ella pesa na cabeça do homem,

aha£e»lhe os hombros e se ma

nàfesta com a tosse. A sexta dis-

se: —

Bu me chamo Glukluja (a

ensurdecedora ). A Glukheja

cahe na cabeça do homem, tapa-

lhe os ouvidos, quebra-lhe ta

cabeça B' por causa d'ella que

a homem se torna surdo. A se-

Him disse— Bu me chamo Lo-

meja (a quebradora). Lomeja

juebra os osso? e cerebro do ho-

ai em, como um grande vento

quebra a madeira secca. A oita-

<ra disse; —Bu me chamo Pekh-

neja (a inchadora). E' ella que

soprando faz crescer os turno-

res. A nona disse.—Bu me cha-

mo Jelteja (a amarella). A hycte-

rida é como uma flôr amarella

n'um campa A décima disse:—

Bu me chamo Ktrkussa (a dilace-

radora). E' a peor de todas: ella

dilacera as veias das mãos e dos

pés. A undecima disse: —

Eu

mechama Gtldeja (?). E' também

a peor de todas: denoiteella não

permitte somno ao homem; os

demonios se atiram sobre elle,

a sua razão se desvaira. A duo-

décima disse: — Bu me chamo

Neveja. E' a mais velha de todas,

a dansarina, a que cortou a ca-

beça de S. João. B' a peor de to-

das: quando ella se apodera de

um homem, esse homem tem de

morrer.

Não parece isto uma extra-

nha paraphrase dos famosos

versos de Horacio:

Patt ijnem aetheria domoSubdurtun:, macies et nome febritmTtrrig incul>* I« cohorts.

Lenda dos < nezit*

Ouvi ainda a lenda dos nezit

Ds nezit (neziti, não viver), sym •

)olizam elles também as Lcuau-

meras dôres humanas. Um ma-

nuscripto de redacção servia,

mas de origem búlgara, pôe em

scena uma d'essas personagens

phantastica<;:«Um nezit sabia do mar. Je&us

desce do céo e lhe disse:—Onde

vás tu, nezit?

Blle responde;— Bu vou, Se-

nhor, para as cabeças dos ho-

mens, sacudir-lhes o cerebro,

quebrar-lhes o osso frontal, ar-

rancar-lhes os dentes, cegal-os,

torcer-lhes os lábios, disseccar-

lhes as veias, quebrar-lhes as

pernas, destruir a sua belleza,

atormental-os como um ende-

moniado.

B Jesns lhe disse:—Volta, ó

nezit, e vae para a montanha so-

litaria: lá encontrarás uma

cabeça de veado; põe-te dentro

d* ella qne te pôde supportar; é

li que terás a tua morada em-

quanto o céo e a terra durarem.

Mas deixa em paz os servos do

Senhor».

Num outro cento, São Mi-

guel Gabriel (sie) par te para a

caça, com seu arco de ferro e as

suas flechas.

Elle não encontra nem veado

nem veada, mas somente um

nezit a quebrar pedras.

Ella lhe pergunta:—Quem és

tu?

Elle responde:—Bu sou um

nezit. Quebro as cabeças huma-

nas, arranco-lhes o cerebro, tiro-

lhes o sangue.

E Miguel Gabriel lhe disse:—Maldicto nezit, cessa de dilace-

rar cerebros, da quebrar cabeças

de homens; vae para a monta-

nha deserta e entra na cabeça de

um veado: ella te pôde suppor-

tar. Se eu te ene ->ntro

ainda ou-

tra vez, despedaçar-te-ei, atra-

vessar-te ei com as minhas fie-

cha;.

O nezit supplicou-lhe:—Não

me cortes nem atravesses; vou

refugiar-me na monts nha numa

cabeça de veado.

Vicenzo Grossi.

Íredilectasaiser

O imperador Guilherme toma

a vida muito a sério, tant) que,

não lhe bastando fazer discursos

aos seus soldados, ainda man-

deu, segundo lemos num jornal

estrangeiro, forrar as paredes

das cas er nas com um certo nu-

mero de maximas que elle julga

necessário ter sempre deante

dos olhos. Eis alguns desses

excellentes preceitos:

Sê forte no soffrimento.

Desejar uma coisa impossivel

é obra vã

Contenta-te com o que cada

dia te traz; em todas as coisas

procura o bom lado.

Consola-te numa hora feliz,

de mil horas decorridas no sof-

frimento.

Offerece sempre o melhor que

o teu coração e a tua intelligen-

cia possam dar. mesmo quando

souberes que vás ao enco ntro

da ingratidão.

O homem desconfiado é injus-

to para os outros e prejudicial

a si proprio.

Devemos sempre julgar que

as pessoas com quem nos damos

são bô as e dignas de estima, até

prova do contrario.

Se formos victimas de qual-

quer calamidade, consolem o -nos

pensando que ella era talvez ne-

cessaria para o bem estar alheio.

Bm tudo neste mundo, quer

vivo quer inerte, se manifesta a

vontade do omnipotente e om-

nisciente Creador; somos nós

por acaso homunculos destitui-

dos da intelligencia necessaria

para o comprehender?'As

coisas devem evidentfmen-

te ser como são, e deveriam,

pois, ser aceitas pelos homens

sem protesto. •

l

;; JhCfd* ' - rv ¦

El

c

iCHERZJWDO

mm

urumi

Page 4: H liOMHERCI O JORNAL DO COMMBRCIOmemoria.bn.br/pdf/170054/per170054_1910_02327.pdf · DB. VICENTE RedaoçCo • «ÉM Eduardo Ribeiro, 17 £«rf. telegraphieo — Caixa no Correio

fc-Mi

»»o,»«Sfe-JJ »" % P Winto», 25 de Setembro

'0 ô

Parte Gonstercial, Fluvial e Maritiaa

Recolhimento de gotas

Conforme resolução da janta

administrativa da Caixa de Amor-

tisaçâo em sessão de 6 de agosto

findo, vai-se proceder o rocolhi-

mento de notas com desconto, de

1.° de outubro vindouro, a saber:

Terminará em SO do corrente

o praso para recolhimento, sem

desconto, das notas do Thesouro

Nacional dos valores de 5S000 das

oitava, nona e décima estampas

de 101000 das oitava e nona es-

tampas, de 200S000 da décima es-

tampa e de 20$, 50$, 100$, 200$ e

500$ fabricadas na'nglaterra (de

cj-ie tratam os eiitaes de 1." de

março, 20 de abril, 25 de novem-

bro e 12 de maio últimos), come-

çando em 1.° de outubro vindou-

ro, a pratica dos descontos mar-

cados no art. 13 da lei n. «.313 de

16 de outubro de 1886, a que se

refere o art. 205 do decreto n.

6.711 de 7 de novembro de 1807,

(2 u,0 nos tres primeiros mezes,

° o nos outros tres mezes 6 °

nos tres mezes seguintes, 8 "0nos

outros tres mezes, 10 ° 0 no pri-

meiro mez que se seguir e mais

° 0 dahi em diante).

As notas de 1 $000 da sexta es-

tampa, 2$ da sexta, sétima coita-

va estampas, e as dos mesmos va-

lores de 1$ e 2$ fabricadas na

Inglaterra serão, sem limite de

praso, trocadas por moeda de

prata.—Foi

prorogado o recolhimento

das moedas de cobre até 31 de

dezembro do corrente anno.—As moedas de cobre e nickel

do antigo cunho estão sendo reco-

lhidas sem desconto.— Desde 1 de janeiro começaram

a soffrer o desconto de 2% as

seguintes cédulas do Thesouro:

fi&OOU da 8.* e 9.» estampas; 10$000

da 8.» e 9.« estampas: 20$000, 50$,100$000 e 200$000 das fabricadas

na Inglaterra, 5$000 da 10.» es-

tampa e 2008000 da décima es-tampa.

Tttalos Brasileiros

Segundo as ultimas noticias te-

egraphicas, é esta a cotação dos

nossos títulos em Londres :

Apólices externas de

1886 78

ipolioea external de

1888 788/4

A polices exteraas de

1889 4 % . . 891(2

A.polices exteraas de

1896 5 •/© 102

Apolioes exteraas de

1903 5 •/. . 102

Funding loan. 103

CAMBIO

Bancario 17 1'2 e 31/82

Particular 181/8.

Banco do Brasil

Londres 90 d v 17 81/82, V 17 25/32

Paris 90 D 531. V 541

Vales ouro

O Banco do Brazil emitte rales

ouro ao cambio de 171/2d.—

Rs. 1.543 por 18000.

Loodoo Bank

Londres 90 D 17 1/2, V 171/4

Paris 90 D 588 V 548

Hamburgo 90 D 690, V 700

Portugai-Lisbôa 300, Prova. 803New-York 2 900

Hespanha 530

(talia 550

Banco Amazonense

Londres 90 D 17 1/2, V 171/4

Paris 90 D 538, V 548

Hamburgo 90 D 690, V 700

Portugai-Lisbôa 295, ProTS. 298

New-York 2900

Hespanha 530

Italia *50

D. Zarges ft Çomp.Londres 90 D 17 1 2 V 17 1/4

Paris 90 D 538, V 548

Hamburgo 90 D 690, V 700

Portugai-Lisbôa 800, Prove. 803

New-York 2.900

Hespanha 530

(talia 550

Armazéns Andresen

Londres .

Paris

Portugai-Lisbôa 298. Provs.301

Hespanha 550

(talia 600

V. (anavarro & (,

Portugai-Lisbôa, 298, Provs. 301Hespanha 540

I talia 560

Amorim Irmlos

Portugai-Lisbôa 298, Prova. 801

Hespanha 530

[talia 650

Valores sterlinos

(Ao cambio de 17 81/32)

Libra 138356

Bnillings 667,8

Penoe 55.6

Borracha

Ainda passou-se o dia de hon-

tem sem negocio algum neste ge-nero.

O stock em primeiras mãos fica

em 456 toneladas mais ou me-

nos.

Porto de Manios

Entraram

«Virgínia»

«José Rosas»«Mercúrio*

«Hilário»

Até o dia 23

Transito, Be-

lem:

• Mercúrio»

Até o dia 23

Transito New-

York:

a 31 agosto

Borracha

108.032

668

43.241

11,278

163.219 8.562

582.950 18.565

746.169 27.127

6.445 8.651

21.240 1.035

30.954 22.886

804.808 54.699

9

1.495.485 421.865

Total 2.300.293 476.564

Boletim do corretor Joio

Costa

Mandos, 24 de Setembro —1910

Cambio.—A's 11 hs. m. Banca-rio 17 31 32. Particular 18 1/8. A's

5 hs. da t, bancario 17 31 32. Par-

ticular 18 1/8.

Borracha. —Cotações em Lon-dres: Fina 7 shillings e2 pence.Sernamby de caucho 5 shillings

e 4 pence.Cotações em Mandos: — Sem

transacção neste genero passou-seo dia de hoje.*

O stock em primeiras mãos ficaem 456 toneladas, mais ou me-nos.

Entradas em Mandos.—De 1 de

julho de 1908 a 80 de junho de

1909, borracha 19.881.107, caucho7.160.156.

De 1 de julho de 1909 a 30 de

junho de 1910, borracha 22.647.832,caucho 7.417.167.

Differença na ultima safra, bor-racha, a mais 2.766.725, caucho, a

mais 257.011.

De 1 a 24 deste mez, borracha,

804.808, caucho, 54.699.De 1 de julho de 1910 até hoje,

borracha 2.300.293, caucho 476.564.

Manifestos

IMPORTAÇÃO

Manifesto do vapor nacionalVirgínia, entrado do rio Juruáem 24:

Caucho B Antunes e c. 21712 kilos de

4.919 borracha fina 3122 sernamby 275caucho 1012 sernamby de caucho;

3.643 Coutinho e c. 10260 borracha fina657 sernamby 155 sernamby de

caucho; Armazéns Andresen 13000borracha fina 2191 sernamby 155sernamby de caucho; Dusendschon

Zarges e c. 5297 borracha fina 856sernamby; Velhote Silva e c. 5855borracha fina 903 sernamby; Mel-

loe c. 3398 borracha fina 254 ser-namby; Oliveira e Azevedo 4708borracha fina 690 sernamby; JoãoAlves de Freitas e c. 3698 borracha fina 243 sernamby; J G Arau-

jo 1330 borracha fina 598 sernam-

¦ by 144 caucho 42 sernamby de

| caucho; Adelbert H Alden Ltd.

j 2703 borracha fina 1609 sernamby

de caucho; Anlers e c. 2286 borra-cha fina 60 sernamby 1323 ser-namby de caucho; Carvalho No-

gueira e c. 2631 borracha fina 150sernamby; Hygino Maia 1518 bor-racha fina 29* sernamby 10 ser-

namby de caucho; Tancredo Por-to e c. 1496 borracha fina 9 ser-namby; Ordem 528 borracha fina352 sernamby, Amorim e Irmãos731 borracha fina 85 sernamby;Mello Frota e c. 528 borracha fina140 sernamby; Martins Abreu ec. 556 borracha fina 40 sernamby;

Neves, Rebello e c. 370 borrachafina 53 sernamby; Ferreira Vallee c. 350 borracha fina 50Jsernam-

by; Barbosa e Tocantins 269 bor-racha fina; Gordon e c. 160 bor-racha fina.

Federal—Manáos, opção Pará :Coutinho e |c. 10060 borracha

fina 880 sernamby 48 sernamby

de caucho; Mello e c. 1882 borra-cha fina 287 sernamby 42 sernam-

by de caucho; Mello Frota e c.

926 borracha fina 180 sernamby

84 sernamby de caucho; Ordem230 sernamby 40 sernamby de

caucho.—Manifesto do vapor nacional

José Rosas, entrado do rio Ne-

hro em 24:

J G Araújo 409 kilos de borra-

cha fina 106 sernamby; J A Leite

160 borracha fina.—Manifesto do vapor Hilário,

entrado da Badajós em 24 :

Mendes e c. 7707 kilos de borra-

cha fina 1177 sernamby; Ordem464 borracha fina 100 sernamby;

Braga, Rego e e. 491 borracha fina

318 sernamby; J A Vasconcellos

221 borracha fina 48 sernamby; JG Araújo 296 borracha fina 60

sernamby; Costa Santos e c. 218

borracha fina 21 sarnamby; Sem-

per e c. 122 borracha fina 40 ser-namby.

Alfândega

Renda da Alfandega do dia 24:

Papel 28:3418250

Ouro 20:0778141

Sello de consumo 2:4498920Sello de verba 138200

Exportação 8538788

Despachos livres 818S138Despachos marítimos 1058840Patente de consumo $000

Diversos impostos $000

52:659$272

Embarcações despachadas

A Alfandega despachou hontemas seguintes embarcações:

«Macuxy», para o rio Branco;

«Castello», para o Pará e «Euri-

co», para o Purús, até a Cacho-eira.

Navegação

Dunstan.— Ancorou em nosso

porto no dia 24 e zarpará paraNew-York a 2/, às 9 horas damanhã.

Sergipe. — Chegou hontem ánoite do sul. Zarpará a 27 para osmesmos portos.

Javary.—Entrado no dia 22 deBelém, sahirá a 26, ás 5 horas datarde, para o Purús.

Obidense.—Segue para o Soli-

mõesaté Remate de Males no dia

26 do corrente.

Minas- Oeraes.—Iniciará a linhada Europa, no dia 1.° de outubro

proximo vindouro, sahindo de Be-lem do Pará. Os passageiros d'aquiirão no Sergipe, que deve zarparde nosso porto a 26 do corrente,

fazendo o transbordo naqueÜe

porto.

. Augustine.—Seguiu a 23, ás 10horas da manhã, para Liver-

pooLPyrineus.—Sahiu de Pernambu-

co a 11 de setembro para Belem.

Bocaina.— A 25 de setembro

deve sahir do porto do Recife paraBelem.

Bahia.—Deve ter sahido do Rio

a 23 de setembro para Manáos e

escala.

Rugia.— Estará em Manáos

em fins de outubro, devendo

sahir de Belem para a Europa a

5 de novembro.

Madeira.—Para o rio Madeira,

deve ter sahido de Belem, ás 5

horas da tarde, do dia 15.

Mossoró.—De Pernambuco, deve

ter sahido a 5 de setembro paraBelem, onde era esmerado a 12.

Parahyba.—Deve sahir do Rio

a 25 de setembro.

Eurico.—Entrado de Belem a

23 de setembro, seguirá para o

Purús até Cachoeira, a 26.

Humaythd.—Para o rio Madei-

ra até Santo Antonio seguirá a 28

de setembro, pela manhã.

Clement.—Aportou a Belem a

a 18, devendo ter sahido a 23.

Antony.—Ancorou a Belem a 19

esperando sahir a 2J.

Ambrose.—Deve chegar em Be-

lem, procedente da Europa, a 29

de setembro.

Justin.— Sahiu de New-York

a 16 de setembro.

Francis.—Sahiu da Madeira a

16 de setembro.

Rhaetia.—Esperado no dia 26

de setembro.

Alagoas— E' esperado em Ma-

náos, no dia 28.

Canoé.—Deve ter sahido do Rio

de Janeiro a 4 de setembro paraManáos, devendo ter entrado em

Belem a 23.

Movimento do porto

ENTRARAM i

«Virgínia», do Juruá

«José Rosas», do rio Negro«Hilário», de Badajós

°

«Dunstan», da Europa

«Mercúrio», do Purús

«Sergipe», do sul

SAHIRAM:

«Mercedes II», do Jutahy«Macuxy», para o rio Branco«Madeira-Mamoré»,

p.» o Madeira

Sio esperados

«Huayna», de Iquitos ^«Madeira , de Belem a«Rápido» do Purús a«Paraense», do Purús a«Cassyanã», do Purús a«Victoria», de Madeira a«Purús», do Javary a«Rio Yaco», do Purús a«Itucuman», do Purús a«Marariá», do Juruá a«Aynaoré», do Purús a«P. de Moraes», do Madeira a«C. Eduardo», de Badajós a«Raethia», de Hamburgo a«Caapiranga», do Autaz a«Antony», de Liverpool a«Massypira», do Madeira a«Rio Branco», de Belem a«Morena», do Madeira a«Perseverança», de Iquitos a«Andresen», do Javary a«Alagoas», do sul a

«José Martins», de Maués a«Armindo», do Japurá a«Sabiá», do Juruá a

«Thereza», do Javary a

Devem sahir

iCastello», para Belem 25

«Felicidad», para o Purús 2fi«Amélia», para o Purús 26«Eurico», para o Purús 26«Huayna»,

para Liverpool 26«Virgínia», para Belem 26«Amazonense»,

para Belem 26Cassyanã», para Belem 26

«Paraense», para Bs em 26

• Madeira», para o Madeira 26«Javary», para o Purús 26«Sergipe»,

para o sul 27

«Rio Yaco», para Belem 26«Aymoré»,

para Belem 26«P. de Moraes», de Belem 26«Dunstan»,

para New-York 27¦ Massypira^, para Belem 27*Humaythá»,parao Madeira 28«Perseverança»,

para Belem 29«Alagoas»,

para a sul 29«Rio Branco>, para Iquitos 30«Rio Jamary», para Madeira 30«Raethia»,

para Hamburgo 30

25

25

25

25

25

25

25

25

25

25os

25

25

26

23

27

28

28

28

28

2S

28

29

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BROMIL, sendo os seus resulta-

dos surprehendentes, principal-mente quando no processo in-fiam mato rio da mucosa bron-rhica existe concomittencia deirritação nervosa. E isto tenhoobservado notadamente nos ca-sos de asthma e coqueluche.

Dr. Francisco Pontes de Mi-randa,—Secretario dos Negociosda Fazenda de Alagoas.

Dr. Antonio Gomes Aguirre,

formado pela Faculdade de Me-

dicina do Rio de Janeiro.

Attesta que tem empregado emsua clinua os preparados deDaudt & Lagunilla, intitulados:

A SAÚDE DA MULHER e BRO-

MIL, com real e grande proveito.Victoria.28 de dezembro de 1909

Dr. Antonio Gomes Aguirre.

1, 7, 13, 19, 25

0RE6AL

99

É o Rei do5 calçado5 americano^

para homens

ÚNICOS recebeoojs.es em manáos

PareRoyal

3C-9

Nao Esaue^am

QUE O

ESA\0FELi;

ConctochkítoL! ™ Antilba»

Consagrado no valle Amazonico pelos seus

prodigiosos effeitos

QUE O

FEF^O QUINA BISLERI

B' necessário complemento á cura: restitue ao organismo depauperado a forca e a enenria.

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f

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O LEITE MALTEA-

DO de Horlick não é um

remedio, mas um ali-

mento concentrado e de

bom paladar, em fôrma

de pó, composto de leite

de vacca, puro o rico,

combinado com um ex-

tracto de cevada e trigo.

Para adultos — Como

bebida de mesa, é muito

mais nutritivo e salubre

do que o café, chá ou

cacáo.

Os que viajam ou tra-

balham acharão este

preparado muito conve-

niente para tomar entre

as refeições ou cuando

uma refeição inteira se-

ria de mais. E' tambémmuito recommendado

para mães que estão amamentando creanças e para as pessoas velhas é umbom nutritivo, dando força ao systema como dieta.

Para conralescentes—Como o LEITE MALTEADO DE HORLICK é muito nutritivo e aomesmo tempo muito agradavel ao paladar, solúvel e facilmente digerido, faz uma excellente dieta

para os convalescentes de febre typhoide e outras febres. Pneumonia ou tuberculoses, assim comopara dyspepsia, catharro do estomago ou intestinos, prisão de ventre chronica ou diarrhéa e outro-casos em que uma dieta salubre, é de importancia vital. Uma chicara deste nutritivo alimento, toma-cio antes de recolher-se ao leito, produz um somno profundo e salubre.

J ara creanças—O LEITE MALTEADO DE HORLICK, devido á sua natureza peculiar e ásua composição, e sem duvida o preparado mais satisfactorio para as creanças, cujas mães não as

podem ainamentar, ou quando estão desmamando. As suas propriedades chimicas, physiologicas asse-melham-se muito ao leite de mulher.

J. P. CHRISTOPH—Ageote geral.

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Page 5: H liOMHERCI O JORNAL DO COMMBRCIOmemoria.bn.br/pdf/170054/per170054_1910_02327.pdf · DB. VICENTE RedaoçCo • «ÉM Eduardo Ribeiro, 17 £«rf. telegraphieo — Caixa no Correio

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rein-se ás boas pharmacias e

drogaria# desta cidade, com o

fim de verem o retrato do refe-

rido sr. José Maria Pereira No

folheto de ELIXIR DE NO-

G L E RA, que acompanham cada

frasco encontram-se milhares de

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ji! írmacias e drogarias desta

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1030 A VINGANÇA DO JDDÊOA VINGANÇA DO JDDÊO io:Í3

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Não o pôde fazer por causa da terrível calami-

5:° (luo V(?iu ag^ravar as feridas da guerra e os

soffrimentos da foine.

Desenvolveu-se a peste negra em Floronça.As pessoas a quem o ferro assassino tinha pou-

pado ou que haviam resistido ás torturas da fome,succumbiam ao medonho flagello,

que não respei-tava edade nem sexo, ferindo tanto os ricos comoos pobres.

A doença vinha de repente^ os infelizes a quema peste atacava cheios de saúde, tinham de súbitouma sensação atrós

que queimadura na garganta,alterava-se-lhes o rosto e os passos eram incertos evaciliantes como os dos ebrios.

Depois, subitamente, faltavam-lhes as forças,tardava-lhes a laia e os olhos perdiam o brilho.

E os infelizes caiam... como fulminados.

Apezar das afflições que soffria o seu coração

materno, a boa princeza Maria não queria deixar

os seus fieis florentinos opprimidos pelos tres fia-

gellos mais terríveis que podem cair sobre a pobre

humanidade.

O velho San-Remo ti- ha feito como a sua boasoberana; ficára em Florença, continuando a appii-car aos que soffriam a inexgotavel bondade do seucoração.

Por um acaso providencial, nenhum dos que ti-nharo ficado sendo seus companheiros fieis, depoisde terem sido os infatigaveis defensores de Myriem,deixára a vida nas terríveis aventuras

que acaba-mos de contar em resumo.

—Nós os gascões, dizia Colibri, estamos á pro-va de bala! E a peste tem medo de nós! O nosso

bom humor nativo faz fugir os humores negros dadoença!

Mas a sua veia alegre não era sincera e o seuriso parecia-se com o som de um guiso rachado.

Invadia-lhe a alma um remorso. Era a segunda

vez, na sua vida, quef tinha a censurar-se

por não

ter feito o que a sua consciência lhe dictava como

dever. Não fora certamente por sua culpa

que, nomonte Cassino, tinha deixado Myriem continuar,

com a pequena Maria, aquella viagem que tinha de'

ser funesta para ambaa. Fôra a pobre senhora que

assim o quisera.

<-llenda-8e!—As minhas tropas occupam toda a

Toscana o os Estados romanos!... Está cercado em

Florença por toda a parte... Vão faltar-lhe daqui a

pouco os viveres e as munições.- O seu filho For-

tunio ficou prisioneiro de guerra nos Abruzzos... o

palacio senhorial vae ser substituído para sempre,

para elle por uma cidadella allemã!... Deixe-se de

uma resistencia inútil!...»

Com a idéa de que o filho estava captivo sem

piedade, o príncipe sentiu uma afflicção iminensa

que lhe opprimiu a alma e lhe encheu o coração de

sombrio desespero.

Mas a intimação imperial, em logar de o levar

a render-se, incitou-o a uma resistencia desespprada.

Com a mão calçada com o guante, enxugou

uma lagrima que lhe apparecia ao canto da pai-

pebra.

Assignou um decreto nomeando a princezaMaria,—no caso em que elle viesse a faltar,—regen-

te da Toscana.

Depois, tendo abraçado a sua augusta e vir-

tuosa esposa, montou a cavallo.

No meio das muralhas estava aberta uma porta

por onde saiu uma onda de combatentes levando á

frente o príncipe.

Com a espada erguida e levantando-se nos es-

tribos, o pae de Fortunio commandou o assalto.

Os florentinos atiram-se aos kaiserlicks.

Foi uma refrega sanguinolenta.

O príncipe combatia desesperadamente, rodea-do de inimigos que queriam apoderar-se delle.

—Vivo.„ nunca! exclamava.

E a sua espada caindo, cada vez fazia maisvagas nas fileiras allemãs.

Mas os inimigos corriam em grande quantidade

para elle, porquêos escudos da sua armadura e as

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seu capacete designavam-n'a

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A saida dos inimigos foi repellida.

Os srbreviventes tornaram a entrar na cidade

levando com elles o corpo do príncipe que tinha

eaido no campo da honra— heroico despojo oon-

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1 rajando as negras vestes do viuva, a princezaMaria acompanhou o enterro soleune que Florença

foz ao síhi esposo.

A rqgento parecia na realidade a encarnarão

da pátria enlutada.

Encarnou a sua valentia, obstinada e gloriosa,recusando entregar ao sitiaçlor a corajosa cidade

qu" ratava confiada á sua guarda.Então começou o bombardeamento™ implaca-

vcl.. mortífero.

L^evido á ultima victoria que acabava de alcan-

çar, oi inimigos puderam approximar das muralhas

as suas baterias de cerco.

Caiu sobre Florença uma chuva de ferro e dofogo, devastando

principalmente os arrabaldes, onde

não se viam sinão casas destruídas.

A guerra em que se encontra a morte no ar-

dor do combate não é nadí» ao lado desta carnifi-

cina cega que mata sem discernimento as pobresmãos tremulas e as creanças fracas.

Entre as paredes arrazadas das casas viam-se

aqueilas infelizes crpaturinhas, esmagadas, ao peitoda< mães que tinham morrido feridas

pelas bom-bas... Horrível

quadro que fazia o coração verter

sangue!

A boa princeza Maria multiplicava-se com a

rnsis sublimo dedicação sempre á cabeceira dos do-entes, heróica como tantas mulheres noutro tempo...

e agora, naqueíln campo de batalha do sacrifício eda abnegação.

Porque parece que a Providencia não desenca-dpou a guerra sinão

para permittir que as mulhe-ívs desenvolvam os divinos thesouro» da sua ange-lica bondade. ^

Mas Florença não tinh exgotado o calix das

dasv»nt(>rai O cerco era cada vez ihaior.

Fra impossível abasteeerom-se dtravés daquelle

cirç«>> *ih forro.

v;veies attingiam preços incríveis e a mise-

ri < ei na gente pobre.

V <»i se creaturas macilentas e descarnadas an-

d*nd > p Iv»-s i-j 54 como se fossem phantasmas.

.V jui ^.inda a regente d^a provas de dedicação,

s »nií>j'tí bKi hxía, sempre ciritativa pira

os que s^(-

Ir4*14*.

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Sem contar, distribuiu o seu dinheiro, assim

como distribuiu os desvclos aífectuosos e as pala-vras eonsoladoras.

Mas não estava sósinha a soccorrer a miséria

daquelle infeliz povo.

O pae de Jacques San-Remo, no meio das cru-

eis afflições que o tinham vindo assalta»-, não fica-

va insensível ás desgraças da sua terra.

A edade avançada e as enfermidades afasta-

vam o cego dos postos de combate... Mas não se

esquecia por isso, de que ha outros deveres tão

altos e tão nobres como o valor militar.

Soccorreu todos os infortúnios. Devido a elle, as

mães tiveram pão... e as creanças leite.

Aqueilas caixas com dinheiro que deviam ser-

vir para o resgate de Mimi e que estavam destina-

das a saciar a inferne cobiça de César Gyrés foram

erapreiradas em soccorrer Florença, onde havia uma

fome tomo a historia relata poucas.

A peso de ouro, e com o auxilio de Colibri e de

Patrick,—a prudência unida á força,— conseguiu

fazer entrar na cidade cercada um comboio de mu-

nições.

Mas tanto heroísmo, tantos sacrifícios e dedica-

çC^s não dpviam servir para nada.

Os kaiscrlicks acabavam por tomar de assalto

Florença esf;umada, exhausta, moribunda !

Não contaremos cs horrores,—que ficaram len-

darios,—daquelle dia terrível em que os soldados

ebrios perseguiam pela cidade em ruínas os seus

últimos defensores, uns verdadeiros espectros, e os

chacinavam com requintes inauditos de crueldades.»

e as orgias dos mercenários tudescos chafurdando

nas mais monstruosas devassidões.

O imperador allomão não quiz, segundo diz a

historia, entrar na cidade conquistada pelas suas

armas. Fugiu, aterrado com a própria victoria, até á

sua capital, Yienna, sem querer reinar era Flòrçnça

que não era mais do que um vasto cemiterio.

A que tinha sido, durant» aquella época terri-

vel, regente da Tos^ana, a boa princeza Maria, e

que esoapáca eora grande custo da caraiftflifta» não

pensava sinão em ir j.untar-se com oa ma querido

filho For tu n io, que estava prisioneiro na cktadetta

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-quenas de braço, 1 apparelho

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pratica de seu proprietário lhe faculta tal competencia.

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Para bôa orientação de todos, organizou um livro-registro

aonde os socios que assistem a extracção, nunca em numero in-ferior a tres se assignaram

para assim poder agir a qualquer fal-ta inventada por Invejosos.

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contemplado o felizardo do n. i»6 sr.

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Page 8: H liOMHERCI O JORNAL DO COMMBRCIOmemoria.bn.br/pdf/170054/per170054_1910_02327.pdf · DB. VICENTE RedaoçCo • «ÉM Eduardo Ribeiro, 17 £«rf. telegraphieo — Caixa no Correio

8 JORNAL Mania* 35 do 3etembro|4o UttO

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MINAS GERAES—Sahirá de Eelem para Madeira, Lisbca,

Leixões e Liverpool, no dia i.° de Outubro, próximo vindouro.

Passagens pelo vapor SERGIPE, a sahir a 27 do corrente, com

transbordo em Belem.

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mais informações no escriptorio de J0S0 Alves de Freitas & C.a,

Rua Deodoro n. 37.

Vapor SALDANHA DA GAMA^

Setrue víag<m para o Pará a 28 do corrente ás 10 horas

da manhã. Recíbe carga e passageiros para qualquer des por-los intermediários.

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Vapor TAVARES DE LYRA

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Vapor HUMAYTA

Commandante Perminio Damosceno

Seguirá para o rio Madeira até Santo Antonio, tocando emtodos os portos da escala dv costume, no d*n 28 deste mez, ás 10horas da maobã. Recebe carga e passageiros.

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-se aos coBsignatarios, á rua Marechal Deodoro

Dusendschon, Zarges & C.

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LINHA DE IQUITOS

O vapor RIO BRANCO, esperado de Belem, no dia 26 do

corrente, seguirá para Iquitos entrando no rin Javary atè Re-

mate de Maíe?, no 30, ás 5 horas da tarde, em viagem linha.

Recebe carga e passageiro >

LINHA DO RIO PURÚS

O vapor JAVARY, esperado de Belem no dia 26 do cor-

rente, seguirá para o rio Purús até Cachoeira, no dia 23, ás 5

horas da tarde, em viagem de linha.

Recebe carga e passageiros.

Lancha FELICIDADt

Segue viagem para o Rio Purús até Boca do Pauhlny, ou até

Boca da Acre, se houver agua, a 26 de Setembro corrente, ás 5horas da tarde. Recebe carga e passageirjá.

Expediente com

Gunzburger, Levy C,

Lancha OBIDENSE

Segue para o Solimões até Remate de Meles, no dia 25 do

corrente, ás 10 horas damanhã, entrando nos affluentes, se hou-

ver carga. Recebe carga e passageiros, a tratar no escriptorio de

J. //. de Barros Braga.

Rua dos Bares n. 14.

Lancha FICARDO

Está magnífica embarcação, reb->csndo o baterão Mearim, sa

hírá para o rio Acre até o igarapé da Bah:a, no dia 5 de outubro,

ás 5 noras di tarde. Recebe passageiros de ia e 3a classe e carga

até 1500 volutres. A tratar cora

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S gue viagem para a Cachoeira do Rio Purús, no dia 27

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bo n. 23, competentemente autorisado, fari leilão no dia, hora e

legar acima mencionados, do seguinte:

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Ao correr do martella

Segunda-feira, 26 de Setembro, ás 9 horas da manhã, á

praça do Commereio, junto ao chafariz

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OECLARAÇOEI

As repartições poblic^s, ao

cotmnerclo e aos demais In-

feressalcs

Declaro que os moveis, utei-

silios e armação existentes no

estabelecimento commercial de-

nomiaado Maison Chie, sito á

raa da Installaçio n 10, são de

minha inteira e exrlusiva pro-

priedade, conforme compra feita

por mim ao sr. G Carvalho, em

2 de Dezembro de içpg, o que

provarei, caso hoja necessidade,

com documentos em meu poder.

Manáos, 23 de Setembro de

1910.

José Augusto Vieças

Ao cciíimercio

Bu abaixo assiçnado, declaro

que vendi ao sr. Manoel Sarie-

go, a minha mercearia sita á rua

Bnrbo Moreira n. 3, livre e des-

emba-sç-í^a de qualquer res-

pocs^V li ade até a presente

data.

Manáoc, de Setembro de

1910.

tosé Pe iro de Campos J unio r.

Confirmo a declaração supra.

Manoel Sariego.

26-9

Declaração

Leopoldino Freitas d'Araújo

declara a quem interessar possa

que tomou a si a reponsabilida-

de do activo e passivo de seu

filho Joaquim Moreira de Arau-

jo. na sua mercearia á Aven'da

Nhamunda n. 1, canto com a

Avenida Joaquim Nabu o n.

44«, e que nesta dacta passou

o mesmo estabelecimento, ao

sr. José Thomaz Ribeiro, livre

e desembaraçado de qualquer

responsabilidade commercial e

particular.

Manáos, 15 de Setembro de

1910.

leopoldino Freitas <f Arau]o.

Confirmo.

José Thomaz Rtbttro.

25-9

Ao Commereio

F. F.Jezler, retirando-se teiu-

porariamente para Europa, faz

sciente, que deixa como seu pro-

curador gerente de sua casa, o

seu empregado Alberto Braz

Fernandes.

Manáos, 23 de Setembro de

1910.

F. F Jezler.

25—9

EDITAES

a maior i aait ronuüta mm i lap*

do ftPlAZOfVIS

UHb. tm. e 6ex).

Profesfo de Iefra

Em meu cartorio á rua Muni-

cipal n. 115, acha-se p'ra ser

protestada por falta de paga-

mento uma ordem sacada por

Dinard Benayon & C.a em liiui-

d ação contra Jnlio Velagut, que

a aceita a favor de B Levy &

C.* e enjo valor é de

25:000^000.

E como não tenha sido en-

contra do nesta cidade o devedor,

pelo presente e de acordo com

o art 2Q n-4 da Lei 2044 31

de Dezembro de iqcS, o intimo

a vir pagü-a ou dar ás razoes

por que não o faz, ficando desde

já notificado de seu protesto,

quando não queira pagai o.

Manáos, 20 de Setembro dc

191%

O official,

Aristóteles Ribeiro de Mill°¦

Profesfo de lefra

Èm meu cartório, árua Mu-

nicipal n. 115, acha-se para ser

protestada por falta de pag^-

mento. uma nota promisso ia de

rs. 31780^000, assignada por Ju-

lio Vilagut a favor de A. Lev^,

que a endossou a B. Lev>r «

E como cão tenha S'do e^con-

trado nesta cidade o devedor,

pelo presente, e de acccrdo com

o art 29 n. 4, da Lei 1044. de 31

de Dezembro de 1908, o intimo

a vir pagal-a ou dar as r^z°fs

por qu« não o faz, ficando desde

lá notificado de seu protesto,

quando não queira pagal-a

Manáos, 20 de Setembro de

*9io.

O official,

Aristóteles Ribtiro de Mello-

Edital

De ordem do exmo. sr. suPer.t

intendente municipal da capitai

faço publico que, de accôrd° co n

o regulamento do cemiteri", vae

se proceder a exhumaçáo da> -í;e"

pultnras de nnmeros 15.39.» a

17.0S8 do a1 no de 19 W, den ro do

praso de 60 dias a contar da daf

deste edital, se antes não

prepetuadas por seus interessa-

dos. . .

Administração do cemiíen° d

8. João, em Manáos, 25 de agost

de 1910.

O administrador

Benedicto ia Graça L*it*>

24-10 <alM

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1

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