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Publicação mensal julho de 2014 ano 11 – número 128 IMPRESSO Impresso fechado. Pode ser aberto pela ECT Sindicato da Indústria da Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplenagem em geral no Estado do Rio Grande do Sul Dnit planeja 1.331 quilômetros de obras rodoviárias no RS Divulgação Seinfra vai emitir 28 ordens de início, reinício ou contratações até o final do ano no setor Foto Divulgação

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Page 1: Expansão da Trensurb entra na reta final - SICEPOT-RS · de concessões de transporte de pas-sageiros. • Integrado com ação local e fe-deral da Seinfra, em um prazo de 12 meses

Expansão da Trensurb entra na reta final

Pu bli ca ção men sal julho de 2014

ano 11 – nú me ro 128

IM PRES SOImpresso fechado.

Pode ser aberto pela ECT

Sin di ca to da In dús triada Cons tru ção de Es tra das,

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Dnit planeja 1.331 quilômetros de obras rodoviárias no RS

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Seinfra vai emitir 28 ordens de início, reinício ou contrataçõesaté o final do ano no setor

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Com a visão de ser o melhor es-tado para viver e trabalhar, um grupo de voluntários, integrando a iniciativa privada, poder público, universidades e sociedade civil organizada criou, em 1995, a Agenda 2020, com a missão de impulsionar o desenvolvimento eco-nômico do Rio Grande do Sul.

Um dos eixos de desenvolvimento é a infraestrutura, que confere ao cus-to atual de logística de transportes um valor cerca de 19%, duas vezes maior que o aceitável.

A Agenda 2020, a partir da análise das entidades do Fórum de Infraestru-tura do Rio Grande do Sul, do qual faz parte o SICEPOT-RS, entende que o nosso estado necessita resolver com urgência seus problemas de gestão e planejamento, que comprometem sobremaneira a competitividade esta-dual, limitando seu potencial de de-senvolvimento.

Com esse objetivo foi montado um documento a ser entregue aos candidatos ao governo do estado e suas equipes, em que são elencadas várias propostas estratégicas para o setor, procurando, assim como a tese da Agenda 2020, impulsionar o de-senvolvimento do Rio Grande .

As propostas básicas, diretamente vinculadas às necessidades das empre-

sas do SICEPOT-RS, poderiam ser assim resumidas:

• Remodelação da Seinfra, com a criação de um sistema próprio de licitações, integrado com os órgãos de controle, a fim de antecipar solu-ções e evitar descontinuidades futuras quando da execução de projetos; su-bordinar à Seinfra a atual estrutura de Irrigação, hoje responsabilidade da Se-cretaria de Obras; e operacionalizar o escritório de representação de Brasília, com atuação prioritária na busca de recursos federais para o setor, inclusive saneamento.

• Estabelecer um projeto de lei pa-ra o PELT (Plano Estadual de Logística), com o objetivo de garantir investimen-tos contínuos para o estado, indepen-dentemente do governo vigente, res-gatando a cultura do planejamento e das ações de longo prazo, como devem ser todos os investimentos em infraestrutura.

• Focar o Daer em conservação e manutenção de rodovias, além de suas atribuições atuais como coordenador de concessões de transporte de pas-sageiros.

• Integrado com ação local e fe-deral da Seinfra, em um prazo de 12 meses criar um órgão responsável pela gerência e controle de projetos

importantes como duplicações e im-plantação de novas rodovias, a partir de um banco de projetos, , capaz de remodelar inclusive obras contratadas porém inconclusas.

• Como sugestão, o novo órgão poderia ser oriundo da própria EGR, de forma a ampliar suas atuais atribui-ções, mantendo a gestão das atuais rodovias pedagiadas, mas transferindo a responsabilidade de operação, con-servação e eventual ampliação para a iniciativa privada, desonerando o esta-do, desta forma, alterando os atribu-tos da lei 14.197.

• Adaptar os atuais órgãos de meio ambiente às necessidades e ur-gências da sociedade em relação ao custo logístico, imprimindo velocidade e bom senso nas decisões.

O SICEPOT-RS entende que as soluções propostas, em médio prazo, poderiam catalisar o processo executi-vo das obras, diminuindo sobremanei-ra o custo logístico de transporte, além de devolver a rentabilidade ao setor de construção pesada do RS, hoje muito debilitado pela falta de uma efetiva politica de Estado voltada para a in-fraestrutura.

Nelson Sperb NetoPresidente do SICEPOT-RS

Pra ça Os val do Cruz, no 15 – cj. 141490.038-900 - Por to Ale gre/RSFo ne: (51)3228-3677Fax: (51)3228-5239E-mail: di re to [email protected]

Pu bli ca ção men sal

As propostas do SICEPOT para o setor de infraestrutura do RS

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Con se lho Fis calTi tu la res Alexandre César Beck de Souza Everton Andreetta Roberto Leitão dos SantosSu plen tes Carlos Englert Carlos Alves Mees Renan Schaeffer da Silva De le ga dos – Re pre sen tan tes jun to à FIERGSTi tu la res Humberto César Busnello Ricardo Lins Portella NunesSu plen tes André Loiferman Paulo Eduardo Nunes Ponte

Pre si den te Nelson Sperb Neto Vice-Presidente Cylon Fernandes Rosa NetoDi re tor Ad mi nis tra ti vo-Fi nan cei ro Nilto Scapin Di re to res Exe cu ti vos Aloísio Milesi Caetano Alfredo Silva Pinheiro Edgar Hernandes Candia Jandir dos Santos Ribas Julio Carlos Comin Odilon Alberto Menezes Ricardo Lins Portella Nunes Valdir Turra Carpenedo

Pro du ção e Edi ção Matita Perê Editora Ltda. Av. Chicago, 92 Fone (51) 3392-7932 Editor – Milton Wells [email protected]

Edi to ra ção La vo ro C&M Fo ne (51) 3407-5844 Ti ra gem: mil exem pla res

EDI TO RIAL

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Mesmo com o volume de obras previsto para este ano, o se-tor de saneamento do Rio Grande do Sul enfrenta perda de rentabi-lidade. Pressionado, de um lado, por um quadro de preços unitá-rios defasados, utilizados nos or-çamentos que compõem as licita-ções, e, de outro, por um prazo de pagamentos médio de 120 dias praticado pela Corsan, nem mes-mo a promessa de investimentos de R$ 825 milhões devem alavan-car de forma relevante o setor. “Os investimentos previstos para este ano deve melhorar um pouco o desempenho das empresas, mas não o suficiente para recuperar a sua capacidade operacional”, afir-mou a CONSTRUÇÃO PESADA o presidente da Associação Gaúcha de Empresas de Obras de Sanea-mento (Ageos), Odilon Menezes.

Até o final do primeiro se-mestre, os principais destaques em matéria de contratos, no se-tor, segundo Menezes, foram as licitações na área de esgotamento

sanitário no Litoral Norte do esta-do, nas localidades de Tramandaí, Imbé, Capão da Canoa e Santo Antonio da Patrulha e na área de Tratamento de Água nas localida-des de Torres e Nova Prata. No total, foram contratadas obras estimadas em R$ 100 milhões por meio do Regime Diferenciado de Contratação (RDC).

Em maio, conforme Menezes, o presidente da Corsan, Arnaldo Dutra, anunciou para o mês de ju-lho um total de R$ 285 milhões de licitações em esgotamento sanitário na Região Metropolitana de Porto Alegre. Para o segundo semestre do ano, segundo o dirigente, há uma previsão de investimentos de cerca de R$ 500 milhões em obras.

Sobre o Programa de Ma-nifestação de Interesses (PMI) da Corsan, lançado ainda em 2011, Menezes informou que a iniciativa teve um sucesso relativo. “Come-çou bem com adesão de grupos empresariais fortes e projetos con-sistentes na área de esgotamento

Setor de saneamento no RS enfrenta perda de rentabilidade

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INFRAESTRUTURA

Em 16 de julho de 1934, foi fundada a empresa Brasília Obras Públicas S.A. na cidade do Rio de Janeiro, capital federal da época.

Desde a sua fundação, con-tribuiu de forma marcante com a engenharia nacional, introduzin-do novas tecnologias e realizando obras de grande porte.

Em 1976, essa empresa incor-porou a Guaíba Obras Públicas S.A., empresa de Porto Alegre-RS, criada em 1963, igualmente capacitada em projetos e execução de obras

de terraplanagem, pavimentação e saneamento de alto padrão.

Em 2008, acompanhando o dinamismo do mercado, passou a se denominar Construtora Bra-sília Guaíba Ltda., com sede em Porto Alegre.

Nesses 80 anos de existência, a empresa vem participando da execução de centenas de obras de grande porte, no Brasil e no exterior. São termoelétricas, bar-ragens, eclusas, terminais portuá-rios, gasodutos, oleodutos, obras

de saneamento, pontes, viadutos, aeroportos, terraplanagens, obras industriais, edificações, pavimen-tação de rodovias, de avenidas e infraestrutura urbana.

Com uma sólida e tradicional imagem de qualidade em seus serviços, comprometida com os padrões que estabeleceu para as suas obras, a Brasília Guaíba vem sistematicamente expandindo suas atividades e obras, inclusive em ou-tros países do Mercosul.

Esse aprimoramento contínuo

tem origem no espírito empreende-dor que a Brasília Guaíba cultiva em todos os setores da empresa. Fiel aos seus princípios, adapta-se, con-tinuamente, às novas tecnologias e investe na capacitação atualizada de sua equipe de colaboradores.

Nessa trajetória vitoriosa, man-tém sua convicção de que a ati-vidade de construção, com suas responsabilidades inerentes, é o caminho para o progresso e para o desenvolvimento socioeconômico de um país.

Construtora Brasília Guaíba Ltda. comemora 80 anos de vida

sanitário, nos quais foram feitos grandes investimentos de parte das empresas”, relatou Menezes. “ O fato é que o PMI terminou paralisado dentro da Companhia aguardando determinação do go-verno do estado para o seu segui-mento, o que não deve ocorrer este ano.” O PMI previa investimentos

do setor privado de cerca de R$10 bilhões em 25 anos, o que levaria o estado para a marca de 80% de esgotos coletados e tratados. Atu-almente, o RS situa-se pouco acima da média nacional, com aproxima-damente 25% de esgotos coleta-dos e tratados e 40% de esgotos coletados.

INFORME PUBLICITÁRIO

Obras de esgotamento sanitário da Corsan em Osório

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número impressionante fren-te a uma média de oito aces-sos dos governos anteriores”, acrescentou Domingues.

O titular da Seinfra-RS in-formou que desde o dia 23 de maio foram expedidas 14 ordens de início e de reinício de obras, algumas das quais estavam paralisadas devido a questões burocráticas. Domin-gues destacou, entre outras, a

ordem de reinício para a exe-cução da VRS-826, em Alto Feliz, de 12.370 quilômetros de extensão; da ERS-030, em Caraá, de 9,5 quilômetros; e da ERS-403.

Em 3 de junho o governo deu ordem de início para a execução das obras na VRS-826, que deverá demandar in-vestimentos de R$ 10 milhões. O ato ocorreu na Associação

Um legado de 84 acessos municipais concluídos ou em obras, de um total de 104. Esse será um dos principais pontos do governo Tarso Gen-ro no setor de infraestrutura, segundo afirmou o secretário de Infraestrutura e Logística, João Victor Domingues, em reunião-almoço do SICEPOT--RS. “Hoje temos 40 acessos concluídos e 44 em obras, um

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Domingues prevê a execução de84 acessos municipais neste ano

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INFRAESTRUTURA

Domingues: “Hoje temos 40 acessos concluídos e 44 em obras, um número impressionante se comparado ao dos governos anteriores”

Comunitária de Alto Feliz, município localizado a 87 qui-lômetros de Porto Alegre. A Concresul Britagem Ltda. será a responsável pelos serviços de terraplenagem, drenagem, pavimentação asfáltica, obras complementares e sinalização, no trecho que se inicia no en-troncamento com a ERS-122 e termina na Linha Boêmios.

Em 9 de junho, o diretor-

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-geral do Daer, Carlos Eduardo Vieira, deu ordem de reinício dos serviços de pavimentação da ERS-030, em Caraá. Esse contrato havia sido assinado ainda em 2010, com a empresa CC Pavimentadora Ltda.

Estratégica para o escoa-mento da produção, a conclu-são da ERS-403, rodovia que liga Cachoeira do Sul a Rio Pardo, em 6 de junho também recebeu ordem de início dos trabalhos para a pavimentação de 27 quilômetros.

Em sua apresentação, en-tre as obras que serão licita-das, Domingues destacou o que considerou as três mais importantes: a duplicação da ERS- 324, Passo Fundo-Marau, de R$ 120 milhões, num total de 19 quilômetros; o trecho re-manescente entre Rio Grande--Cassino, no valor de R$ 15 mi-lhões; e o viaduto da Telasul.

De parte da EGR será lici-tada a duplicação de 18 quilô-metros da ERS-122, São Ven-delino-Nova Milano. O projeto também deverá contemplar uma solução para a chamada curva da morte e o modelo de financiamento da obra.

O titular da Seinfra comen-tou que a meta do governo do estado é emitir 28 ordens de início, reinício ou contratações até dezembro, o que deverá totalizar 56 empreendimentos no setor rodoviário em 2014 – excetuando-se as obras do Cre-ma e emergenciais –, diante de 18 do ano anterior.

Para a manutenção da ma-lha rodoviária, o estado pre-tende dar início ao programa Crema-Bird de recuperação de 1.680 quilômetros, num total de R$ 946 milhões.

Acessos municipais – Previsão de conclusão | 2° SEMESTRE 2014 Floriano Peixoto (final calçamento Carameri) - Entr. RS/475Jacuizinho - entr. VRS/818 (p/Salto do Jacuí) Sagrada Família (final ponte Rio Lajeado) - entr. BR/386Novo Xingu (final do calçamento) - Entr.RS/500Nova Boa Vista - Entr. BR/386 (Lote II)Relvado (Sede) - RS/332Ibirapuitã - Nicolau Vergueiro (Acesso)Rodeio Bonito (Entr. ERS/587) - Pinhal - JaboticabaMaçambará - Entr. BR/472 (acesso a Maçambara) (serviços remanescentes)Canudos do Vale (acesso)Mariano Moro Lote IIItacurubi - Entr.RS/168Ponte Preta - Entr. BR/408 (Barão de Cotegipe)Chiapeta - InhacoráGramado dos Loureiros - RS/324 (interseção)Feliz - Linha Nova (serviços remanescentes)Rio dos Índios (final calçamento) - ENT.RS/406Boa Vista do Cadeado (final do asfalto)-RS/342Pedro Osório - BR/293São José do Inhacorá (final calçamento) - RS/472Coqueiros do Sul - Entr. BR/386 (Lote I) Previsão de conclusão no 2° semestre 2014 - Ligações regionaisVRS-855 – São Pedro-Entronc. ERS 448 (Vila São Marcos) Lote IVRS-855 – São Pedro-Entronc. ERS 448 (Vila São Marcos) Lote IIERS-471 – Barros Cassal-Herveiras - Lote I - Acesso a Gramado XavierERS-218 – Acesso a Santo Ângelo (Distrito Industrial)ERS-538 – Entronc. BR 287 Ernesto Alves Obras com possibilidade de renício no 2º semestre de 2014ERS-492 – Acesso a Tupanci do Sul (Final perímetro urbano) - São José do OuroERS-465 – Acesso a Santo Expedito do Sul (Final Perímetro Urbano) ERS-343ERS-165 – Rolador Entroncamento BRS-285 (p/ São Luiz Gonzaga)Viaduto da ERS-118 - Entroncamento ERS-040ERS-126 – Acesso a São Jorge - Guabiju - Nova AraçáERS-477 – Serafina Correa - MontauriERS-176 – Duplicação Manoel Viana Entroncamento BRS-287ERS-403 – Duplicação Cachoeira - Rio Pardo (Lote 2)VRS-874 – São José de Hortêncio – Entr ERS-122 (São Sebastião do Caí)ERS-348 – Ivorá – São João do Polesine (Acesso a Faxinal do Soturno – Lote 2ERS-347 – Segredo – LagoãoVRS-811 – Travesseiro (Acesso) – Final do Calçamento - VRS-311 (Vila Forqueta)ERS-461 – Capão Bonito do Sul-Lagoa VermelhaBRS-392 – Eugênio de Castro - Entr. ERS-551 – Entr. BRS-285ERS-516 - Acesso Municipal a São Martinho da Serra - Entroncamento BRS-287 (Sta. Maria)Fonte: Daer

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INFRAESTRUTURA

Diretor-executivo do DNIT prevê futuro auspicioso para o RS no setor rodoviário

De acordo com o diri-gente, somente em obras em andamento, o desem-bolso do Dnit no estado é de R$ 2,5 bilhões, de-vendo chegar, até 2018, à marca de R$ 5,7 bilhões. Esses números mostram, segundo ele, que existe um atendimento de obras rodoviárias federais pro-porcionais à demanda do estado. “Vemos uma ex-pansão da fronteira agrí-cola no oeste do estado, que ainda dispõe de uma malha pequena em relação à demanda”, disse Freitas. “Nesse sentido, vamos ter

obras emblemáticas, co-mo a extensão da BR-392, no trecho Santa Maria--Santo Ângelo”, afirmou. “Além de ligar o Atlântico ao Pacífico, do Porto do Rio Grande ao Porto de Anto-fagasta, essa rodovia inclui a região produtora do es-tado. Também importante é a BR-470, ligando a BR-386 a BR-290”, acrescen-tou. “Há uma preocupação do Dnit em estabelecer uma carteira de projetos, e talvez o Rio Grande do Sul seja o estado mais bem aquinho-ado do Brasil em termos de planejamento futuro.”

CremaEm termos de ações da

superintendência, Freitas destacou como principais a duplicação Tabaí-Estrela, que está em fase final; via-duto Sapucaia, na BR-116; a duplicação da BR-116, Guaíba-Pelotas, com inves-timentos de R$ 1bilhão, de 211 quilômetros de ex-tensão, dos quais 35% já executados; duplicação do Contorno de Pelotas; e du-plicação Pelotas-Rio Grande.

No caso da travessia ur-bana de Santa Maria, Frei-tas informou que um dos

“Um futuro auspi-cioso.” É dessa forma que o diretor-executivo do Departamento Nacional de Infraes-trutura de Transportes (Dnit), Tarcísio Gomes de Freitas, projeta os cenários do Rio Gran-de do Sul no setor de infraestrutura rodovi-ária.

Conforme Freitas, o Departamento conside-ra de grande importân-cia a malha rodoviária federal do estado, de 6.714 quilômetros, dos quais 4.532,6 são pavimentados, o que o classifica, por meio des-se critério, em segundo lugar no ranking nacio-nal, atrás apenas de Mi-nas Gerais. Nessa linha, Freitas anunciou que o Dnit planeja 1.331 quilômetros de obras rodoviárias para o Rio Grande do Sul, o que elevará os investimentos da autarquia, nos pró-ximos anos, para cerca de R$ 9 bilhões, desde 2011.

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Tarcísio: “Vamos ter obras emblemáticas no RS”

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motivos de sua vinda ao es-tado é destravar o início da obra, valendo o mesmo pa-ra a duplicação da BR-290, Eldorado-Pantano Grande, 116 quilômetros. “Vamos fazer com que os quatro lo-tes dessa obra sejam inicia-dos de uma vez”, destacou. “Estamos muito próximos da licença de instalação; vamos verificar a situação dos pro-jetos e dar início às obras”, garantiu.

No que diz respeito à manutenção, Freitas citou os contratos do Crema 1 e 2 (2.881,9 quilômetros) e do Plano Anual de Trabalho e Orçamento (893,9 quilô-metros), o que representa um total de R$ 910 milhões em investimentos. “Esta-mos hoje praticamente com toda a malha rodoviária do Rio Grande do Sul coberta com contrato de Crema, inclusive aquelas rodovias que tiveram recentemente seus contratos de conces-são expirados e absorvidos pela União.”

EVTEADentre os 15 Estudos de

Viabilidade Técnica, Econô-mica e Ambiental (EVTEA) em andamento pelo Dnit--RS, Freitas destacou os do prolongamento da BR-448 (Sapucaia-Estância Velha) e o da implantação da BR- 392

(Santa Maria-Santo Ângelo), que serão utilizados como anteprojetos de engenharia. Com isso, de acordo com o

Carteira de contratos do Dnit/RS

dirigente, será possível licitar essas duas obras ainda nes-te ano. No que se refere ao prolongamento da BR-448, será licitado somente o pri-meiro trecho entre Sapucaia e Portão, ficando o segundo, de Portão a Estância Velha, para 2015.

Sobre a travessia a seco da BR-101, São José do Nor-te-Rio Grande, Freitas expli-cou que o EVTEA vai apon-tar a solução de engenharia mais adequada, viaduto ou túnel, ainda neste ano.

Com uma previsão de in-vestimentos de R$ 750 mi-lhões para 2014, Freitas ex-plicou que parte da carteira de contratos previstos para o RS, de R$ 5,7 bilhões, cresceu devido a contratações inte-gradas como a travessia de Santa Maria, a BR-290 e a se-gunda ponte do Guaíba, que se encontra em fase de pro-jetos. Ou seja, os maiores de-sembolsos do Departamento não se darão em 2014, mas a partir de 2015, quando o Rio Grande do Sul receberá inves-timentos bem acima da casa de R$ 1 bilhão, semelhante ao que ocorreu em 2013. “A superintendência do Dnit-RS é a melhor em performance nos dois últimos anos, supe-rando estados como Minas Gerais, que contam com malha maior. A pequena queda de investimentos vai se dar apenas em função de as contratações integradas encontrarem-se em fase de projeto. Mesmo os Cremas 1 e 2, em 2015, terão desem-bolsos maiores”, assegurou.

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Expansão da Trensurb entra na reta final

Líder mundial em vendas de retro-escavadeiras e mani-puladores telescópi-cos, a britânica JCB amplia seu portfólio de pás carregadeiras

disponíveis ao mercado e fabricadas no Brasil. A pá carregadeira 422ZX é um novo modelo que chega ao país tra-zendo características reconhecidas das máquinas JCB: potência, economia de combustível, alta produtividade e dura-bilidade nas mais variadas aplicações.

Antes de seu lançamento, a pá carregadeira 422ZX passou pelos mais rigorosos testes, em climas que variaram de -20°C a 50°C. Além disso, foram empregados os mais avançados processos de fabricação e montagem para produzir componentes da mais alta qualidade e durabilidade. Prova disso é o processo de pintura eletros-tática a pó do chassi da máquina, que oferece maior resistência à corrosão. Já o sistema elétrico conta com o mais alto grau de proteção em sua fiação, a IP69, que protege os conectores con-tra a penetração de água e poeira. Pensando no conforto do operador, a cabine padrão ROPS/FOPS conta com ar condicionado e aquecedor, além de os controles hidráulicos serem do tipo servo-controle, o que diminui a fadiga e aumenta a produtividade do operador.

O seu carregador frontal de geo-metria com três cilindros hidráulicos reforçados, proporciona alta força de desagregação, com excelentes carac-terísticas de carga. Com uma força de desagregação, 10.379 Kgf, ela se torna ideal para utilização em serviços de ter-raplanagem e carregamentos em geral. Também há a opção de instalação de uma terceira via hidráulica, permitindo o acoplamento de diversos acessórios, aumentando ainda mais a versatilidade do equipamento.

A máquina já é fabricada na unida-de da JCB, em Sorocaba (SP). O projeto para implantação da nova linha de pro-dução levou sete meses e contou com uma equipe de 26 pessoas especializa-

das no desenvolvimento de tecnologias e operações avançadas para garantir a qualidade e eficiência das máquinas.

O diretor comercial da JCB, Nei Ha-milton, explica que aspectos como bai-xo consumo de combustível, conforto para o operador, durabilidade e a ver-satilidade das pás JCB são diferenciais que garantem alta produtividade nos mais diversos segmentos. “As pás car-regadeiras são máquinas que atuam na terraplanagem, na mineração e no ser-viço de carregamento e manuseio dos mais variados materiais, proporcionan-do versatilidade na aplicação. Destaco também seu uso no agronegócio, atu-ando na manipulação e carregamento de materiais com alto desempenho e segurança”, finaliza.

Além da 422ZX, são fabricados no Brasil as pás carregadeiras 3CL e 426ZX, retroescavadeiras modelos 3C e 4CX, escavadeiras hidráulicas de es-teiras JS 200LC e JS 160LC, manipula-dores telescópicos Loadall 540-170 e 535-125 e rolo compactador VM115. A pá carregadeira 422ZX, bem como outras máquinas JCB, pode ser en-contrada na Makena, distribuidor da marca no Rio Grande do Sul (Av. das Indústrias, 260 Anchieta, Porto Alegre- Fone 51 3373.1111).

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JCB lança nova pá carregadeira para o mercado

Especificações técnicas da pá carregadeira 422ZX:· Motor JCB Dieselmax Turbo 4.4 litros;· Potência bruta: 125 HP· Transmissão ZF ErgoPower 4WG115 automática: 4 marchas à frente e 3 marcas à ré;· Eixos: ZF MTL 3065-11 dianteira e traseira· Comando acionado por alavanca servo hidráulica (joystick)· Pneus: 17.5-25 E-3/L-3· Cabine com estrutura de segurança ROPS/FOPS· Altura máxima de carga: 3453 mm· Altura máxima de descarga: 2806 mm· Caçamba: 1,7m³· Força de desagregação: 10379 kgf· Vazão hidráulica: 170 lpm 2300 rpm

· Peso Operacional: 11900 Kg

Sobre a JCBLíder em vendas de máquinas retroescavadeiras e ma-nipuladores telescópicos no Brasil e no mundo, a JCB é a terceira maior fabricante global de equipamentos para construção civil. Empresa de origem britânica com mais de 65 anos de atuação, dos quais há 18 no País, possui 23 fábricas em quatro continentes que produzem mais de 300 modelos de máquinas diferentes. A unidade fabril no Brasil fica no município de Sorocaba (SP), a qual atende a toda América Latina, e onde são produ-zidas retroescavadeiras modelos 3C e 4CX, escavadeiras hidráulicas de esteiras JS 200LC e JS 160LC, manipu-ladores telescópicos Loadall 540-170 e 535-125, rolo compactador VM115 e pás carregadeiras 3CL, 426ZX e 422ZX.

A pá carregadeira 422ZX, já fabricada no Brasil, combina robustez e versatilidade para aplicações em obras de diversos segmentos e também na agricultura

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