estabilidade ao armazenamento de biodiesel e misturas com...

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Estabilidade ao Estabilidade ao Estabilidade ao Estabilidade ao Estabilidade ao Estabilidade ao Estabilidade ao Estabilidade ao Armazenamento de Armazenamento de Armazenamento de Armazenamento de Armazenamento de Armazenamento de Armazenamento de Armazenamento de Biodiesel e Misturas Biodiesel e Misturas Biodiesel e Misturas Biodiesel e Misturas Biodiesel e Misturas Biodiesel e Misturas Biodiesel e Misturas Biodiesel e Misturas com o com o com o com o com o com o com o com o Ó Ó Ó Ó Ó Ó leo Diesel leo Diesel leo Diesel leo Diesel leo Diesel leo Diesel leo Diesel leo Diesel Conceitos & Estudos em Conceitos & Estudos em Conceitos & Estudos em Conceitos & Estudos em Conceitos & Estudos em Conceitos & Estudos em Conceitos & Estudos em Conceitos & Estudos em Andamento Andamento Andamento Andamento Andamento Andamento Andamento Andamento Eduardo Cavalcanti Eduardo Cavalcanti Eduardo Cavalcanti Eduardo Cavalcanti Eduardo Cavalcanti Eduardo Cavalcanti Eduardo Cavalcanti Eduardo Cavalcanti Divisão de Corrosão & Degrada Divisão de Corrosão & Degrada Divisão de Corrosão & Degrada Divisão de Corrosão & Degrada Divisão de Corrosão & Degrada Divisão de Corrosão & Degrada Divisão de Corrosão & Degrada Divisão de Corrosão & Degrada ç ç ç ç ç ç ão ão ão ão ão ão ão ão Laborat Laborat Laborat Laborat Laborat Laborat Laborat Laborat ó ó ó ó ó ó rio de Corrosão rio de Corrosão rio de Corrosão rio de Corrosão rio de Corrosão rio de Corrosão rio de Corrosão rio de Corrosão Programa de Forma Programa de Forma ç ç ão de ão de RHs RHs da ANP da ANP PEng PEng ª ª Mecânica COPPE/UFRJ Mecânica COPPE/UFRJ Rio de Janeiro, 29 de outubro de 2010 Rio de Janeiro, 29 de outubro de 2010

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Estabilidade ao Estabilidade ao Estabilidade ao Estabilidade ao Estabilidade ao Estabilidade ao Estabilidade ao Estabilidade ao Armazenamento de Armazenamento de Armazenamento de Armazenamento de Armazenamento de Armazenamento de Armazenamento de Armazenamento de Biodiesel e Misturas Biodiesel e Misturas Biodiesel e Misturas Biodiesel e Misturas Biodiesel e Misturas Biodiesel e Misturas Biodiesel e Misturas Biodiesel e Misturas com o com o com o com o com o com o com o com o ÓÓÓÓÓÓÓÓleo Diesel leo Diesel leo Diesel leo Diesel leo Diesel leo Diesel leo Diesel leo Diesel

Conceitos & Estudos em Conceitos & Estudos em Conceitos & Estudos em Conceitos & Estudos em Conceitos & Estudos em Conceitos & Estudos em Conceitos & Estudos em Conceitos & Estudos em AndamentoAndamentoAndamentoAndamentoAndamentoAndamentoAndamentoAndamento

Eduardo CavalcantiEduardo CavalcantiEduardo CavalcantiEduardo CavalcantiEduardo CavalcantiEduardo CavalcantiEduardo CavalcantiEduardo CavalcantiDivisão de Corrosão & DegradaDivisão de Corrosão & DegradaDivisão de Corrosão & DegradaDivisão de Corrosão & DegradaDivisão de Corrosão & DegradaDivisão de Corrosão & DegradaDivisão de Corrosão & DegradaDivisão de Corrosão & Degradaççççççççãoãoãoãoãoãoãoão

LaboratLaboratLaboratLaboratLaboratLaboratLaboratLaboratóóóóóóóório de Corrosãorio de Corrosãorio de Corrosãorio de Corrosãorio de Corrosãorio de Corrosãorio de Corrosãorio de Corrosão

Programa de FormaPrograma de Formaçção de ão de RHsRHs da ANPda ANP

PEngPEngªª Mecânica COPPE/UFRJMecânica COPPE/UFRJ

Rio de Janeiro, 29 de outubro de 2010Rio de Janeiro, 29 de outubro de 2010

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3

TTóópicospicos

•• AntecedentesAntecedentes & & ConceitosConceitos

•• EstabilidadeEstabilidade aoao ArmazenamentoArmazenamento

•• RelatoRelato dos dos EstudosEstudos emem AndamentoAndamento

•• ConclusõesConclusões & & DesdobramentosDesdobramentos

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HistHistóóricorico de de AtuaAtuaççãoão do INTdo INT

1925 - 1ª experiência no país de utilização de etanol como combustívelveicular – Validação do uso de etanol(70 °GL)

1975 - Proálcool – Estudos de adição de 20% de etanol anidro

1977 – Estudos pioneiros de produção de etanola partir da mandioca

1980 – Controle da Corrosão na Produção e Uso do Álcool Combustível

2007 + : Bioetanol – Produção de Etanol por hidrólise enz imática da biomassade cana de açucar (bagaço de cana)

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HistHistóóricorico -- BiodieselBiodiesel1977- Projeto FINEP – Testes em ônibus urbanos CTCRio com misturas ternárias: diesel + etanol <3% + óleo vegetal <20%

1980 - São destacadas as vantagens de se utilizar ésteres ao invés de óleos vegetais puros

Década de 80 – Programa OLEOS VEGETAIS

BABAÇU

BURITI

SOJA

DENDÊ

GIRASSOL

MAMONA

CANA

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BiodieselBiodiesel

Biodiesel Biodiesel - Combustível composto de alquil esteres de ácidos graxos de cadeia longa/metil ou etil esteres de cadeia longa (ANP)

Biodiesel Biodiesel -- Pode produzido a partir de matérias graxas como óleos e gorduras

vegetais e animais ou de resíduos graxos de biomassa

Principal Principal MatMatéériaria Prima: Prima: GordurasGorduras –– Definição Webster Dictionary para Gorduras : “esteresesteres ricosricos emem energiaenergia encontrados naturalmente em animais e em plantas nanatureza que são solúveis em solventes organicos como álcool, éter, etc. mas não emáguas”

GordurasGorduras –– Consistem da união de três moléculas de ácido graxo esterificadas com

uma molécula de glicerol, formando uma estrutura conhecida como triacilgliceróis ou

triglicerídios (TAGs)

TAGsTAGs –– podem ser utilizados como fontes de energia (bio ou agroenergia)

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TriacilglicerTriacilgliceróóisis ouou TriglicerTrigliceríídeosdeos (TAGS)(TAGS)

AG

AG

AG

= G

TGAS = Ácidos Graxos + Glicerol

�� ÓÓleosleos podempodem apresentarapresentar de 1 a 4 de 1 a 4 insaturainsatura çções (ões ( duplasduplas ligaliga ççõesões nana cadeiacadeiacarbonicacarbonica ))

�� DependendoDependendo do do tipotipo de de óóleoleo : : predominampredominam

diferentesdiferentes tipostipos de AGsde AGs

�� AG AG saturadossaturados (SFA): (SFA): llááuricourico , , palmpalm ííticotico

�� AG AG moinsaturadosmoinsaturados (MUFA): (MUFA): oleicooleico

�� AG AG polinsaturadospolinsaturados (PUFA): (PUFA): linoleicolinoleico , , linolenicoslinolenicos

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ÓÓleosleos VegetaisVegetais

Óleo de Soja: Principal matéria prima hojedisponível no mercado e c/ estrutura logística p/ fabricação de biodiesel no país

Composto de 11 AGs: 5 principais AGs c/ teores > 0,5%

AG AG LinoleicoLinoleico (54,5%): C18:2 (54,5%): C18:2 ------------------------==----------------------------------------==------------------------

AG AG OleicoOleico (22,3%): C18:1 (22,3%): C18:1 ------------------------------------------==------------------------------------------------

AG AG LinolenicoLinolenico (8,3%): C18:3 (8,3%): C18:3 ------------------------==----------------==------------------------==----------------------

AG AG PalmPalm ííticotico (10,5%): C16:0 (10,5%): C16:0 ------------------------------------------------------------------------------------------

AG AG EsteEsteááricorico (3,2%): C18:0 (3,2%): C18:0 ----------------------------------------------------------------------------------------------

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ProduProduççãoão de Biodiesel a de Biodiesel a partirpartir de de ÓÓleosleos VegetaisVegetaisProcessoProcesso maismais comumcomum: : AlcoAlcoóóliselise MetanMetanóólicalica ouou TransesterificaTransesterificaçção ão MetMetíílicalica

AG: ácido graxoA: : álcoolG: glicerina

AG

AGAG

AG

Óleo Vegetal((esteresesteres derivadosderivados

de de áácidoscidos graxosgraxos, , e.ge.g ..óóleoleo de de sojasoja))

3 Biodiesel(ester metílicode soja)

3 Álcool(metanol)

Glicerina

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• Molécula do biodiesel: similaridades c/ a do diesel mineral• Apresenta entretanto algumas diferenças importantes , com implicações no seu comportamento e desempenho

Diesel Biodiesel30/35% H-C aromáticos 100% ésteres alquilicos65/70% parafínicos Cadeias C14- C22 (+longas)Cadeias C10-C16 (+ curtas) Duplas ligaçõesLivre de oxigênio 11% de oxigênioPresença de S Ausência de SMaior estabilidade Maior poder de solvênciaMenor lubricidade Maior higroscopicidade

Diesel Diesel vsvs BiodieselBiodiesel

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0% 20% 40% 60% 80% 100%

SOJA

GIRASSOL

MILHO

ALGODÃO

CANOLA

PALMA

CÔCO

SATURADOSSATURADOSMONOINSATURADOSMONOINSATURADOSPOLINSATURADOS POLINSATURADOS

Fonte: EMBRAPAFonte: EMBRAPA

Quanto maior o grau de insaturação das cadeias carbônicas presentes na matéria-prima, menor o ponto de fusão e maior a tendência à oxidação

ComposiComposiççãoão dos dos ÓÓleosleos VegetaisVegetais

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BIODIESEL DE GIRASSOL

O

OC18:2 = 57%

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BIODIESEL DE ALGODÃO

O

OC18:2 = 45%

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QualidadeQualidade do Biodiesel (B100)do Biodiesel (B100)

• Pioneirismo: Produção de FAME (a partir da colza)

• Venda direta aos postos• A partir de 2001: crescente nº de relatos de problemas (corrosão, entupimentos, borras, depósitos e vazamentos em sistemas de alimentação, sistemas de injeção & bombas injetoras de alta pressão, etc.)

• Danos a imagem do produto• Maior conscientização da importância da qualidade • Criação da AGQM (Arbeitsgemeinschaft Qualitätsmanagement Biodiesel e.V)• Desenvolvimento de trabalhos de assistência tecnológica e de P&Dintegralmente custeados pelo setor ou em parceria com o governo alemão• Projetos em parceria com a Associação de Petróleo e Gás da Alemanha

ExperiênciaExperiência AlemãAlemã

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ExemploExemplo AlemãoAlemão

CasoCaso BrasileiroBrasileiro ::

São desconhecidas a evolução do Índice de Estabilidade Oxidativa (IEO) ouPeríodo de Indução (PI) e do Teor de Água após a emissão do certificadode qualidade, bem como a evolução de demais parametros fisicos e quimicos de interesse ao longo de todos os elos da cadeia, ou seja, desdeo fabricante (B100) até a completa queima da mistura B5 no interior do motor do veículo!

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3

É definida como a relativa resistência à mudanças químicas e físicas de um combustível durante o armazenamento

É definida como a relativa resistência à mudanças químicas e físicas de um combustível durante o armazenamento

Principais Agentes e Fatores Intervenientes:

1. Umidade do Ar – Efeito hidrolítico (água dissolvida, água livre e acidificação)2. Oxigênio do Ar – Efeito oxidativo3. Calor – Efeitos Térmicos (Contínuos e Intermitentes)3.1 Gradientes Térmicos: vinculados a intensidade e a velocidade do efeito4. Luz Solar – Efeitos foto-oxidativos5. Natureza dos recipientes e componentes que entram em contato

Metais e Ligas Metálicas & Materiais Poliméricos

6. Natureza do Fluxo & Tempo de Residência 7. Tipo de Tancagem & Procedimentos de Logística, Manuseio e Estocagem

Principais Agentes e Fatores Intervenientes:

1. Umidade do Ar – Efeito hidrolítico (água dissolvida, água livre e acidificação)2. Oxigênio do Ar – Efeito oxidativo3. Calor – Efeitos Térmicos (Contínuos e Intermitentes)3.1 Gradientes Térmicos: vinculados a intensidade e a velocidade do efeito4. Luz Solar – Efeitos foto-oxidativos5. Natureza dos recipientes e componentes que entram em contato

Metais e Ligas Metálicas & Materiais Poliméricos

6. Natureza do Fluxo & Tempo de Residência 7. Tipo de Tancagem & Procedimentos de Logística, Manuseio e Estocagem

EstabilidadeEstabilidade aoao ArmazenamentoArmazenamento

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3

Conceito amplo: congrega 5 tipos modalidades

1. Hidrolítica

2. Oxidativa

3. Térmica

3.1 ↑↑↑↑ ↓↓↓↓ T na ausência de choque térmico (periodos longos & T<49°C) – Ditada pela ação

do intemperismo local : sol & chuva

i.e. combustível sofre o efeito apenas da temperatura e da umidade : água dissolvida

e água livre

3.2 ↑↑↑↑T na presença de choque térmico (brandos e intensos)3.3 ↓↓↓↓T – fluxo a frio

4. Microbiana

5. Foto-oxidativa

Conceito amplo: congrega 5 tipos modalidades

1.1. HidrolHidrolííticatica

2.2. OxidativaOxidativa

3. T3. Téérmicarmica

3.1 ↑↑↑↑↑↑↑↑ ↓↓↓↓↓↓↓↓ T T na ausência de choque tna ausência de choque téérmico (rmico (periodosperiodos longos & T<49longos & T<49°°C) C) –– Ditada pela aDitada pela açção ão

do intemperismo local : sol & chuvado intemperismo local : sol & chuva

i.e. combusti.e. combustíível sofre o efeito apenas da temperatura e da umidade : vel sofre o efeito apenas da temperatura e da umidade : áágua dissolvida gua dissolvida

e e áágua livregua livre

3.2 ↑↑↑↑T na presença de choque térmico (brandos e intensos)3.3 ↓↓↓↓T – fluxo a frio

4. MicrobianaMicrobiana

5. Foto-oxidativa

EstabilidadeEstabilidade aoao ArmazenamentoArmazenamento

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Biodiesel & Misturas/Estabilidade, Armazenamento & Problemas Associados/Pontos de Partida a Considerar

Maior higroscopicidade do biodiesel em relaMaior higroscopicidade do biodiesel em relaçção ao diesel Aão ao diesel A

Elevada tendência à oxidação do biodiesel

Diferenciada em função da matéria prima: e.g. insaturaçõesprocesso de fabricação,

teor de umidade,presença de cátions metálicos de transição,

temperatura,luz e teor de antioxidantes preexistentes

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Biodiesel & Misturas/Estabilidade, Armazenamento & Problemas Associados/Pontos de Partida a Considerar

Maior solvência do biodiesel em relaMaior solvência do biodiesel em relaçção ao diesel Aão ao diesel A

Variação de algumas características físicas e químicas em função do tempo de estocagem: e.g. aspecto, % água, densidade, viscosidade, IEO, contaminação metálica, contaminação microbiana, sólidos, etc.

Comportamentos diferenciados em função do tempo:

t0 : por ocasião da emissão do certificado de qualidade por parte do produtor)

t30dias : ao longo dos elos de transporte, distribuição e estocagem/ Res ANP 07/2009 Art 4°§ 3 Previstas medições de densidade, % água, acidez & IEO t>30dias : incorporam-se alterações ao longo dos elos adicionais de revenda & varejo até a queima pelo consumidor

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O2UM

IDADE

UMID

ADE

Calor *

Borras & entupimentos

Corrosão metálica

Formação de

depósitos aderentes

e sedimentos

abióticos no fundo

B 100B 100Água Livre

(micro-gotículas dispersas na

massa e água no fundo)

ÁguaDissolvida

Contaminação microbiana

Formação de

bio-sedimentos

Oxidação & produtos prim. e sec. de oxidação

INSTABILIDADES HIDROLINSTABILIDADES HIDROLÍÍTICA E OXIDATIVA E SUAS IMPLICATICA E OXIDATIVA E SUAS IMPLICAÇÇÕESÕES

Biocorrosão

Ataques a

componentes

poliméricos

NÃO CONFORMIDADES

% águaacidez visc.

InsolúveisPI (Est.

Oxidativa)

Produtos de

oxidação

(peróxidos,

acidos, aldeidos

e polimeros)

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2

O2

Perda de Perda de aderência aderência àà

especificaespecificaççãoão

B 100B 100FormaFormaçção de

ão de borras abi

borras abióóticasticas

Água livre +

contaminação

microbiana +

biodepósitos

OBS: OBS: Necessidade de se avaliar %Necessidade de se avaliar % de de áágua, formagua, formaçção de insolão de insolúúveis (depveis (depóósitos e borras sitos e borras abiabióóticas), acidez, viscosidade, condensaticas), acidez, viscosidade, condensaçção no topo, ão no topo, áágua dissolvida, turbidez e de gua dissolvida, turbidez e de nivelnivel de de áágua livre no fundo, filtros, contaminagua livre no fundo, filtros, contaminaçção microbiana e formaão microbiana e formaçção de ão de biobio--depdepóósitossitos (borras (borras

microbianas: fungos, leveduras e bactmicrobianas: fungos, leveduras e bactéérias)rias)

Calor *

UMID

ADE

UMID

ADE

INSTABILIDADES HIDROLINSTABILIDADES HIDROLÍÍTICA E OXIDATIVA E SUAS IMPLICATICA E OXIDATIVA E SUAS IMPLICAÇÇÕESÕES

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• Elevada solvência & reatividade superior em relação ao Diesel•

�Solvência intrinseca aos ésteres alquílicos: dissolvem det erminadospolímeros, elastômeros e borrachas, como as naturais e as n itrílicas, dependendo da composição

� + reativo quando em contato com:Ar →→→→ oxidação introduz alterações significativasUmidade →→→→ baixa estabilidade hidrolítica/dependo da matéria prima: 3 0X mais higroscrópicoCalor →→→→ choque térmicoLuz →→→→ foto-oxidaçãoMetais →→→→ catalise dos processos oxidativos

Biodiesel/Biodiesel/EmEm resumoresumo

• Biodiesel: Baixa estabilidade ao armazenamento

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3

TrabalhosTrabalhos emem andamentoandamento

•• Perfil da estabilidade ao armazenamento do biodiesel Perfil da estabilidade ao armazenamento do biodiesel

metmetíílico de soja em frascos de vidrolico de soja em frascos de vidro

•• PerfilPerfil de de estabilidadeestabilidade aoao armazenamentoarmazenamento de biodiesel e de biodiesel e

misturasmisturas emem recipientesrecipientes de de aaççoo

•• PerfilPerfil de de estabilidadeestabilidade aoao armazenamentoarmazenamento de biodiesel e de biodiesel e

misturasmisturas emem minimini--tanquestanques de de aaççoo

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Tempo AD Branco AD 250ppm

T0 6,72 11,28

T30 4,25 8,09

T60 2,69 5,94

T90 1,37 3,98

T120 1,09 2,95

Estabilidade Oxidativa

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

T0 T30 T60 T90 T120

Tempo de ensaio (dias)

PI

(h) AD Branco

AD 250ppm

Estudo 1) Perfil da estabilidade ao armazenamento do biodiesel mEstudo 1) Perfil da estabilidade ao armazenamento do biodiesel metetíílico lico de soja sem e com 250ppm de aditivo antioxidante durante 120 diade soja sem e com 250ppm de aditivo antioxidante durante 120 dias de s de

armazenamento em frascos de vidro armazenamento em frascos de vidro

Armazenamentoem frascos de vidro Ambiente abrigrado

Comportamento frente a oxidação acelerada: Ensaio BS EN 15751:2009, tb conhecido como Ensaio Rancimat

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Estudo 1) EvoluEstudo 1) Evoluçção do % de ão do % de áágua, densidade e viscosidade como tempo de gua, densidade e viscosidade como tempo de estocagem em frascos de vidro estocagem em frascos de vidro

0 20 40 60 80 100 120

878

880

882

884

886

Límite de aceitação

B100 (Metílico de Soja)

Límite de aceitação900

850

Mas

sa e

spec

ifica

, kg/

L

Tempo de ensaio, dias0 20 40 60 80 100 120 140

500

750

1000

1250

1500 B100 (Metílico de Soja)

Límite de aceitaçâo500

Tempo de ensaio,dias

Teo

r de

águ

a, m

g/kg

0 20 40 60 80 100 120 140

3.92

4.00

4.08

4.16

4.24

4.32

4.40

4.48

Límite de aceitaçâo

6,00

6,00

6,003,00V

isco

sida

de c

inem

atic

a, m

m2 /s

Tempo de ensaio, dias

B100 (Metílico de Soja)6,00

Límite de aceitaçâo

1394.40883.944.33T120

1334.40883.564.30T90

1018.40882.534.19T60

959.10881.904.14T30

385.50881.334.10T0

B100(MS)B100(MS)B100(MS)

Teor de água,

(mg/kg)

Massa especifica,

kg/m3

Viscosidade cinemática,

mm2/sTempo

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Estudo 2) Estabilidade oxidativa do biodiesel metEstudo 2) Estabilidade oxidativa do biodiesel met íílico de soja (lico de soja ( BMSoBMSo ) em ) em recipientes de arecipientes de a çço com espao com espa çço livre na parte superioro livre na parte superior

Aditivos utilizados e teores recomendados pelos fabricantes

Identificação Teor de aditivo Composição básica

Aditivo 1 300 ppm Compostos fenólicos

Aditivo 2 300 ppm Sais de Hidroquinona/ Glicol

Aditivo 3 150 ppm Fenol

Aditivo 4 250 ppm 2,2-Metileno-bis(4-metil-6-tercbutil-fenol)

Metodologia: As alíquotas mensalmente coletadas foram submetidas às seguintes análises físicas e químicas: a)teor de água: método EN ISO 12 937-Karl Fisher coulométrico; b) estabilidade oxidativa a 110°C:

métodos EN 14112; c) densidade a 20ºC: método ABNT NBR 14065; d) viscosidade cinemática:

método ABNT NBR 10441. Foram os seguintes os aditivos utilizados, conforme indicado a seguir.

Vida de prateleira de biodiesel metílico de soja durante estocagem em recipientes de aço de 1L

e o efeito da adição de antioxidantes

Thais Mansur Fonseca (Bolsista INT/LACOR)

Objetivo: Avaliar o comportamento das seguintes propriedades: estabilidade oxidativa, teor de água, massa específica e viscosidade de biodiesel metílico de soja durante o seu armazenamento em recipientes de aço. Foi determinada a vida de prateleira do mesmo sem aditivo antioxidante, bem como a contribuição efetiva de quatro aditivos antioxidantes comerciais com os teores recomendados pelos seus fabricantes a um produtor qualificado de biodiesel, na faixa de 150 a 300 ppm.

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Estudo 2) Estabilidade oxidativa do biodiesel metEstudo 2) Estabilidade oxidativa do biodiesel met íílico de soja (lico de soja ( BMSoBMSo ) em ) em recipientes de arecipientes de a çço com espao com espa çço livre na parte superioro livre na parte superior

ConclusõesConclusões

Com base nos resultados apresentados e nas condições de armazenamento estudadas, foi possível concluir que:

a) a vida de prateleira nessas condições foi de 30 dias, observando-se alterações

significativas em termos de estabilidade oxidativa e teor de água;

b) os teores de antioxidantes sugeridos pelos fabricantes foram suficientes para manter as amostras dentro da especificação no período de máximo 30 dias.

c) Nessas concentrações, entretanto os aditivos estudados não foram capazes de atuar como um extensor da vida de prateleira de um biodiesel metílico de soja para períodos superiores a 30 dias, o que deve ser desejado para um pais como o Brasil em que grandes dimensões continentais, elevadas distancias e esforço logístico e significativas variações climáticas são observadas.

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Estudo 3) Perfil da estabilidade ao armazenamento do biodiesel Estudo 3) Perfil da estabilidade ao armazenamento do biodiesel de soja de soja durante 120 dias de armazenamento em minidurante 120 dias de armazenamento em mini --tanques expostos ao tanques expostos ao intemperismo (c/ intemperismo (c/ ““ headhead --spacespace ”” inicial 12,5% e retiradas mensais)inicial 12,5% e retiradas mensais)

Monitoramento em mini- tanques horizontais c/ inclinação de 5°Comportamento da estabilidade oxidativado biodiesel metílico de soja, em mini-tanques

Tempo (dias) IEO(h)

T0 7,41

T30 1,34

T60 0,76

T90 0,74

T120 0,67

0 20 40 60 80 100 1200

2

4

6

8

10 B100 (Metílico de Soja)

Per

iodo

de

indu

ção,

h

Tempo de ensaio, dias

Límite de aceitão

RespiroTampa

Saìda

Visor denìvel

Interface are biodiesel

Retiro das AmostraTopo

Apòs días30

Apòs días 60

Apòs días90

Retiro das AmostraFundo

Apòs dias120

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0 20 40 60 80 100 120 140

3.92

4.00

4.08

4.16

4.24

4.32

4.40

4.48

Límite de aceitaçâo

6,00

6,00

6,003,00V

isco

sida

de c

inem

atic

a, m

m2 /s

Tempo de ensaio, dias

B100 (Metílico de Soja)

6,00Límite de aceitaçâo

0 20 40 60 80 100 120 140

500

750

1000

1250

1500

Teo

r de

águ

a, m

g/kg

Tempo de ensaio,dias

B100 (Metílico de Soja)

Límite de aceitaçâo500

Variação da Viscosidade, Massa Especifica e % de Água com o tempo: notar que apenas o % de água sai fora do valor limite

0 20 40 60 80 100 120 140

878

880

882

884

886Límite de aceitação

850

Mas

sa e

spec

ifica

, kg/

L

Tempo de ensaio, dias

B100 (Metílico de Soja)

900

Límite de aceitação

Estudo 3 Estudo 3 -- EvoluEvoluçção do % de ão do % de áágua, acidez, densidade e gua, acidez, densidade e viscosisadeviscosisade com o com o tempo de estocagem em minitempo de estocagem em mini--tanques de atanques de açço o (c/ (c/ ““headhead--spacespace”” inicial inicial

12,5% e retiradas mensais)12,5% e retiradas mensais)

1175,30884,270.2254,36T120

1092,00883,900.1924,33T90

889,50883,090.1734,31T60

667,10882,570.1624,24T30

463,40882,000.1564,21T0

Teor de água,mg/Kg

Massa Especifica,

Kg/m3

Índice de acidez,

mg KOH/g

Viscosidade,

mm2/s

Tempo de

ensaio, dias

0 4 8 12 160.14

0.16

0.18

0.20

0.22 B100 (Metílico de Soja)

Tempo de ensaio, dias

Inci

de d

e ac

idez

, mg

KO

H/g Límite de aceitação

0.50

0 30 60 90 120

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Estudo 4 (em andamento) : Estabilidade ao Armazename nto/RecipienEstudo 4 (em andamento) : Estabilidade ao Armazename nto/Recipien tes tes de Ade A çço 1L (sem espao 1L (sem espa çço livre) o livre)

Vida de Prateleira e Avaliação da ContaminaçãoMicrobiana de Biodiesel e de Misturas B5 e

B20

Armazenados em Recipientes de Aço de 1L –Resultados Preliminares (30 dias de

estocagem)

Hugo Guilhermo JimenHugo Guilhermo Jimenééz Pacheco (Bolsista INT)z Pacheco (Bolsista INT)

METODOLOGIA:

Para avaliação da vida de prateleira do biodiesel metílico de soja e misturas B5 e B20, um total de 35 amostras permaneceram armazenadas emrecipientes de aço de 1L tipo AISI 1020, dotados de tampa rosqueada polimérica e de respiro. Os mesmos foram mantidos próximos à janela do corredor externo do laboratório, sendo a temperatura e a umidade localmente monitoradas, que oscilou na faixa de 28 a 33ºC e entre 40 a 80% de umidade elativa. Os mesmosforam preenchidos até o topo, ou seja, semespaço livre entre o nível dobiodiesel e misturas e o topo da tampa. Foram planejadas remoçõesmensais envolvendo alíquotas de 20 % do volume de 1L original.

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Estudo 4 Estudo 4 (em andamento)(em andamento) : Estabilidade ao Armazenamento/Recipientes : Estabilidade ao Armazenamento/Recipientes de Ade A çço 1L (entretanto sem espao 1L (entretanto sem espa çço livre) o livre)

Vida de Prateleira e Avaliação da Contaminação Microbiana de Biodiesel e de Misturas B5 e B20

Armazenados em Recipientes de Aço de 1L – Resultados Preliminares (30 dias de estocagem)

Hugo Guilhermo JimenHugo Guilhermo Jimenééz Pacheco (Bolsista INT)z Pacheco (Bolsista INT)

RESULTADOS PARCIAIS

Passados os primeiros trinta dias do experimento foram abertos os cilindros e

retirada uma alíquota de 160 mL de cada recipiente. Não se observou a presença de fase aquosa

livre no fundo dos recipientes. Os resultados abióticos mais significativos observados indicaram

teores de água na faixa de 600 ppm, que superou o limite teor de água máximo de 500 ppm

estabelecido na especificação, bem como a redução significativa dos IEO para valores na faixa

de 3h.

Já com relação às misturas B5 e B20 podemos afirmar que foram encontrados valores de teor de água na faixa de 100 ppm enquanto que com relação ao IEO foram observados valores para B5 superiores ao limite mínimo de IP>12 hs estabelecidos na literatura européia para B5.

CONCLUSÔES PARCIAIS

Nas condições de armazenamento estudadas observou-se a redução do limite de estabilidade oxidativa e superação do teor limite de água para valores fora dos padrões estabelecidos na especificação após 30 dias de estocagem para o B100.

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Estudo 5 Compatibilidade de Materiais/Componentes Po limEstudo 5 Compatibilidade de Materiais/Componentes Po lim ééricosricos

Avaliação da compatibilidade entre O-rings de fluorelastômero e borracha nitrílica integrantes

de sistema de injeção de combustível comdiesel, biodiesel e suas misturas

Leticia Costa Vasconcelos (Bolsista INT)Leticia Costa Vasconcelos (Bolsista INT)

1. Os resultados apresentados referem-se a ensaiosde imersão realizados em biodiesel metílico de

soja (B100), suas misturas (B5 e B20) e diesel metropolitano (S500) por períodos de 1008h (6semanas) e 2016h (12 semanas) a 60ºC, conforme as normas ASTM D471 e SAE J1748.

2. Foram avaliadas variações de massa, voliume e de

dureza.

3. Observou-se comparartivamente ao diesel uma boa

compatibilidade entre os elastômeros com o B100,

B5 e B20. Ou seja, variações de massa, volume e de

dureza inferiores a 10% (Critério de Gordon).

4. Ligeira vantagem foi verificadas para os O rings de fluorelastômeros nas condições acelerada de ensaio, o que implica na preferencia pela escolhapor esses componentes.

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Mudanças sensíveis nos teores de água e período de indução de oxidação acelerada foram constatadas, enquanto alterações pouco significativas em termos de densidade e viscosidade foram observadas para um biodiesel metílico de soja, originalmente dotado de certificado de qualidade em consonância com as especificações da ANP, que foi submetido a condições de estocagem em ambiente abrigado tanto em frascos de vidro quanto em recipientes de aço por um período de quatro meses.

Proposição: Monitoramento dessas características ao longo de todos os elos da cadeia, i.e. do produtor de biodiesel até a bomba (bico) de abastecimento do B5 nos postos, notadamente após a emissão do certificado no tocante ao teor de água, estabilidade oxidativa e contaminantes.

ConclusõesConclusões dos dos EnsaiosEnsaios de de AvaliaAvaliaççãoão do do PerfilPerfilde de EstabilidadeEstabilidade aoao ArmazenamentoArmazenamento (Vida de (Vida de

PrateleiraPrateleira))

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Estudo da vida de prateleira do biodiesel, blendas e misturas emEstudo da vida de prateleira do biodiesel, blendas e misturas emtanques de armazenamento em diferentes regiões do Brasiltanques de armazenamento em diferentes regiões do Brasil

RJ (OK)RJ (OK)

RS (OK)RS (OK)

COCO

NENE

Atividades Previstas: Etapa I/Recipientes de aço 1L

Iniciada: RJ (INT): 1° julho de 2010RGS (UFRGS): 1° julho de 2010A iniciar regiões nas regiões de SP, CO, NE e N

Mini-tanques

Monitoramento da vida de prateleira de B100s, blendas e Bxs

Monitoramento da temp. & umidade dos ambientes externos e

Monitoramento interno (Head-space, fundo e meio dos tanques)

Coletas mensais de amostras para análise

Análises de prop. fisicas e químicas e contaminação metálica

Análises de borras & resíduos (abióticas e microbianas)

EstudosEstudos emem Campo Campo –– RecentementeRecentemente IniciadosIniciados e a e a IniciarIniciar

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Coletas mensais (topo, meio e fundo)

Análise dos parâmetros

mencionados no Art. 4º - § 3 da especificação 07/2008

(Reg. Técnico ANP Nº 1/2008)

- Massa específica a 20ºC

- Teor de água & acidez

- Estabilidade à oxidação a 110ºC

, bem como:

- Viscosidade

- Teor de insolúveis

- Glicerídeos (Mono, Di e Tri) & Contaminações:

Metálicas & Microbianas

Ø 374,64

180

657

,02

Biodiesel

Ar

Água

467,

0210

11

6

10

8

11 Ø 311,14

8

Drenagem Lateral

Estudos nas regiões Sul (RGS) e SE (RJ): OK; Estudos nas regiões Sul (RGS) e SE (RJ): OK; Demais regiões (e.g. SP, CO, NE & N: em fase de divulgaDemais regiões (e.g. SP, CO, NE & N: em fase de divulgaçção e de adesão de novos parceiros;ão e de adesão de novos parceiros;Publico alvo: fabricantes de biodiesel e associaPublico alvo: fabricantes de biodiesel e associaçção de fabricantes, grandes distribuidores ão de fabricantes, grandes distribuidores (terminais e bases (terminais e bases -- minimini--tanques verticais), redes de postos, grandes tanques verticais), redes de postos, grandes frotistasfrotistas e empresas (minie empresas (mini--tanques horizontais); fabricantes de aditivostanques horizontais); fabricantes de aditivos

Recursos: ~ 2/3 jRecursos: ~ 2/3 jáá garantidos pela FINEP & ~1/3 a serem captados junto a empresasgarantidos pela FINEP & ~1/3 a serem captados junto a empresas, segmentos da cadeia , segmentos da cadeia de biodiesel e misturas, consorcio de empresas, empresas, federade biodiesel e misturas, consorcio de empresas, empresas, federaçções & sindicatos interessadosões & sindicatos interessados

EstudosEstudos emem Campo Campo –– RecentementeRecentemente IniciadosIniciados e a e a IniciarIniciar

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Biodiesel & Misturas/Estabilidade, Armazenamento & Problemas Associados/Pontos de Partida/B5

Dimensões continentais do país; Diversidade de climas e biomasPNPB: gde esforço logístico > Inúmeros intervenientes envolvidos

• 14 Refinarias• 3 Centrais Petroquímicas• 35 Produtores de Biodiesel• 214 Importadores• 256 Distribuidoras• 38 mil Postos

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2

O2

perda de perda de aderência aderência àà

especificaespecificaççãoão

FormaFormaçção de

ão de borras abi

borras abióóticasticas

AguaAgua livre +

livre +

contamina

contaminaçção ão

microbiana +

microbiana +

biodepbiodepóósitos

sitos

Necessidade da adoNecessidade da adoçção de boas prão de boas prááticas e de estudos envolvendo o monitoramento de: ticas e de estudos envolvendo o monitoramento de: % de % de áágua, formagua, formaçção de insolão de insolúúveis (depveis (depóósitos e borras), acidez, viscosidade, presensitos e borras), acidez, viscosidade, presençça de a de

condensacondensaçção no topo, ão no topo, áágua dissolvida e de gua dissolvida e de áágua livre no fundo, filtrabilidade, gua livre no fundo, filtrabilidade, contaminacontaminaçção metão metáálica & microbianalica & microbiana

Calor *

UMID

ADE

UMID

ADEBXsBXs ??

INSTABILIDADES HIDROLINSTABILIDADES HIDROLÍÍTICA E OXIDATIVA E SUAS IMPLICATICA E OXIDATIVA E SUAS IMPLICAÇÇÕES/B5ÕES/B5

Cont.

Metal

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Biodiesel & Misturas/Estabilidade, Armazenamento & Problemas Associados/Pontos de Partida/B5

Histórico de más práticas de manuseio e de tancagem em condições inadequadas com o diesel A

Seriam hoje pontuais ou estatisticamente significantes para o diesel A? E para o diesel B?

Diesel A extremamente estável

Uma vez estocado caso sejam adotadas boas praticas de armazenamento, manuseio e transporte > OK

Biodiesel cria borra e bactérias nos motores, dizem distribuidoras –reportagem publicada pela Agência Estado, em 14 maio 2010

LINK ANP http://www.anp.gov.br/?pg=33968&m=diesel&t1=&t2=diesel&t3=&t4=&ar=0&ps=1&cachebust=1285444544410

LINK INThttp://www.int.gov.br/Novo/INTegracao/integracao_208_biodiesel-armazenamento.html

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Importância preservação da

qualidade (adoção “real” de boas práticas) da“plantação àinjeção”

Revisão da norma e elaboração de guias e manuais

Necessidade do monitoramento das características + susceptíveis a degradação abiótica, com destaque para teor de água, IEO e contaminação metálica, bem como para a degradação microbiana, como o nível de contaminação

microbiana, ao longo de toda a cadeia (T30+)

RecomendaRecomendaççõesões & & DesdobramentosDesdobramentos

Norma ABNT 15 512 & Novos Guias de Procedimentos de Manuseio e

Armazenagem de Óleo Diesel B/ANP

Oportunidade para estudos e trabalhos em parceria, prestação de serviços, assistência tecnológica, projetos multiclientes de

pesquisa & desenvolvimento tecnológico & inovação

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2

REDE ARMAZBIODI : ESTRUTURA ATUALREDE ARMAZBIODI : ESTRUTURA ATUAL

2010/2011: Projeto fase 3; novas parcerias : novos p rojetos, PS2010/2011: Projeto fase 3; novas parcerias : novos p rojetos, PS TE, TE, convênios & contratos e adesões a rede e prestaconvênios & contratos e adesões a rede e presta çção de servião de servi ççosos

MA MA –– UFMAUFMARN RN –– UFRN UFRN

PB PB –– UFPB & UFCGUFPB & UFCGPE PE –– UFPE UFPE

BA BA –– UNIFACSUNIFACSDF DF –– UNB & UNB & ““ CPTCPT--ANPANP””

GO GO –– UFGUFGRJ RJ –– INT & UFRJ & INT & UFRJ & PUCPUC--RIORIO

SP SP –– “DELPHI “PR PR –– UFPR, TECPAR & UFPR, TECPAR & ““ BOSCHBOSCH””

RS RS –– UFRGSUFRGS

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12

AgradecimentosAgradecimentos

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UFRNUFMA UFPEUFPB UNIFACS UNB

UFRJ

InformaInformaçções Adicionais: ões Adicionais:

Dr. Eduardo CavalcantiDr. Eduardo Cavalcanti

INT/DCOR/LACORINT/DCOR/LACOR

ee--mail: [email protected]: [email protected]

Tel. (21) 2123 1198/1210 Tel. (21) 2123 1198/1210

AgradecimentosAgradecimentos