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EMEB “PROFª ALICE DO LAGO GONÇALVES SALVADOR” PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2017

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EMEB “PROFª ALICE DO LAGO GONÇALVES SALVADOR”

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2017

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SUMÁRIO I–IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR 3 1– Breve Histórico da Unidade Escolar 3 2–Identificação dos Funcionários e Professores (Equipe Escolar) 3 3–Quadro de Organização das Modalidades 8 II – CONCEPÇÃO PEDAGÓGIGA 9 III–ANÁLISE E REFLEXÃO DAS AVALIAÇÕES REALIZADAS PELA EQUIPE ESCOLAR 11 IV – CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO PARA OS SEGMENTOS DE ATUAÇÃO DA ESCOLA 11 1 – Caracterização da Comunidade 11 1.1 – Recursos Disponíveis na Comunidade Local 13 2– Comunidade Escolar 14 2.1 – Caracterização 14 2.2 – Plano de Ação para a Comunidade Escolar 15 2.3 – Avaliação do Plano de Ação para a Comunidade 16 3 – Equipe Escolar 17 3.1 – Professores 17 3.1.1 – Caracterização 17 3.1.2 – Plano de Formação para Professores 17 3.1.3 – Acompanhamento Individual dos Professores 21 3.1.4 – Avaliação do Acompanhamento Individual 22 3.2 –Funcionários 22 3.2.1 – Caracterização 22 3.2.2 –Plano de Formação para os Funcionários 23 3.2.3 – Avaliação do Plano de Formação para os Funcionários 23 4– Reuniões Pedagógicas 23 5 – Conselho de Escola (CE) e Associação de Pais e Mestres (APM) ......................... .24 5.1 – Caracterização 24 5.2 – Composição do Conselho de Escola – 2017/2018 24 5.3 – Composição dos membros da APM: Período 2017/2018 25 5.4 – Plano de Ação do Conselho de Escola e da APM 26 5.5 – Avaliação do Conselho de Escola e APM 28 V–ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO PEDAGÓGICO 29 1 – Objetivos 29 1.1 – Objetivos da Educação Infantil 29 2 – Levantamento de Objetivos Gerais 30 3 – Definições de Metas e Ações 30 4 – Levantamento dos Objetivos e Conteúdos por Área de Conhecimento 30 5 – Rotina 38 5.1 – Adaptação 38 5.2 – Organização da Rotina 39 5.3 – Avaliação das Aprendizagens dos Alunos 45 6 – Ações Suplementares 46 6.1 – Atendimento Educacional Especializado (AEE) 46 VI–CALENDÁRIO ESCOLAR 52 VII–REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 53

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I- IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR:

EMEB “Prof.ª Alice do Lago Gonçalves Salvador” Rua da Educação, nº 21 – CEP 09783-610- Vila Esperança – São Bernardo do Campo – SP Fone/Fax: 4345-1847 (Secretaria) / 4339-2646 (Diretoria e Coordenação) / 4339-4737

(Biblioteca) E-mail: [email protected] CIE:096568-1

Equipe gestora: Diretor: Francinildo de Sousa Barbosa e Coordenadora Pedagógica: Eunice de Souza

Orientadora Pedagógica: Mara Helena Epprecht Ribeiro Equipe de Orientação Técnica:

-Psicóloga: Rosemeire Foltran -Fonoaudióloga: Denise Pereira Silva -Terapeuta Ocupacional: Ana Maria Diniz Canet

Modalidade de Ensino: Educação Infantil - Infantil II (Integral) e III, IV e V (Parcial) Funcionamento da Escola: Segunda à Sexta-Feira (7h às 12h e 13h às 18h) Atendimento da Secretaria: 8h às 17h

1- Breve Histórico da Unidade Escolar

A EMEB da Vila Esperança, como é popularmente conhecida até hoje, passou a ser denominada EMEB “Prof.ª Alice do Lago Gonçalves Salvador” em 26/11/2004.

Na sua primeira construção ela era de madeira, mas após ter sofrido um desmoronamento, devido à área em que foi construída ser um antigo lixão, professores e alunos foram distribuídos pelas escolas das imediações como a EMEI (Escola Municipal de Educação Infantil) Hygino de Lima, Jardim Limpão e outras escolas da região. A comunidade, sentindo a importância da educação infantil na vida de seus filhos, reivindicou a construção de uma escola em alvenaria, no mesmo local, e em 13 de agosto de 1998 foi inaugurado o novo prédio. Várias reformas ocorreram, desde a construção de alvenaria, até chegar a estrutura física atual.

2- Identificação dos Funcionários e Professores (Equipe Escolar)

Equipe Gestora Diretor Escolar: Francinildo de Sousa Barbosa Data de admissão na Prefeitura: 29/10/2007 Formação: Superior em: Matemática (Bacharelado e Licenciatura), Física (Licenciatura), Química (Licenciatura) e Pedagogia (com habilitação em Administração Escolar), Pós-Graduação (Lato Sensu) em: Matemática, Ensino da Matemática, Metodologia de Ensino da Física, Matemática Financeira e Estatística. Mestrado em Educação Matemática. Cursando MBA Executivo em Matemática Financeira Aplicada à Gestão Empresarial. Está na Unidade desde 02/02/2009, cumprindo carga horária de 40h semanais

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Coordenadora Pedagógica: Eunice de Souza Data de admissão na Prefeitura: 13/02/2001 Formação: Superior em Pedagogia com Administração Escolar, Pós-Graduação em Psicopedagogia e Gestão Escolar. Cursando Pós-Graduação em Educação Infantil, Neurociência e Aprendizagem. Está na Unidade desde 29/01/2013, cumprindo carga horária de 40h semanais Biblioteca Escolar

Auxiliar de Biblioteca (Afastado junto a Secretaria de Esportes, em fevereiro de 2017): Carlos Roberto Nobre Molinari Data de admissão na Prefeitura: 23/05/2007 Formação: Ensino Médio (Técnico em Radiologia Médica) Está na Unidade desde a sua admissão cumprindo carga horária de 40h semanais

Corpo Docente

Cheila Alves da Silva Data de admissão na Prefeitura: 06/03/2012 Formação: Superior em Pedagogia, Pós-Graduação em Psicopedagogia e Libras Está na Unidade desde 02/02/2015, cumprindo carga horária de 40h semanais no período da manhã e tarde Creuzanira Florencio de Moura Gomes Data de admissão na Prefeitura: 14/04/2008 Formação: Superior em Pedagogia Está na Unidade desde 01/02/2017, cumprindo carga horária de 40h semanais no período da manhã e tarde Cristiane Bodra Fernandes Data de admissão na Prefeitura: 03/02/2014 Formação: Superior em Pedagogia Está na Unidade desde 01/02/2017, cumprindo carga horária de 40h semanais no período da manhã e tarde

Cristiane Cavalcante Mahs Data de admissão na Prefeitura: 06/09/2001 Formação: Superior em Pedagogia, Pós-Graduação em Psicopedagogia Está na Unidade desde a sua admissão, cumprindo carga horária de 30h semanais no período da manhã Daniela de Lima Data de admissão na Prefeitura: 12/08/2008 Formação: Superior em Letras e Pedagogia, Pós-Graduação em Literatura Contemporânea Está na Unidade desde 02/02/2015, cumprindo carga horária de 40h semanais no horário das 7h às 15h

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Danielle Regina Felician Data de admissão na Prefeitura: 14/11/2013 Formação: Superior em Pedagogia Está na Unidade desde 01/02/2017, cumprindo carga horária de 30h semanais no período da tarde Eliane de Paula Rodrigues de Oliveira Data de admissão na Prefeitura: 09/02/2009 Formação: Superior em Pedagogia, Pós-Graduação em Arte e Educação Está na Unidade desde 02/02/2015, cumprindo carga horária de 40h semanais no período da manhã e tarde Érika Aparecida Pereira Marques Data de admissão na Prefeitura: 11/04/2012 Formação: Superior em Pedagogia Está na Unidade desde 01/02/2017, cumprindo carga horária de 40h semanais no período da manhã e tarde Fernanda Trigo Gazito Data de admissão na Prefeitura: 22/08/2016 Formação: Superior em Pedagogia Está na Unidade desde 01/02/2017, cumprindo carga horária de 30h semanais no período da tarde

Irene Gomes de Souza Data de admissão na Prefeitura:17/03/2008 Formação: Superior em Pedagogia e Pós-Graduação em Psicopedagogia Está na Unidade desde 03/02/2009, cumprindo carga horária de 40h semanais no período da manhã e tarde

Isabel Ramos de Souza Scarpa Data de admissão na Prefeitura: 11/04/2012 Formação: Superior em Pedagogia Está na Unidade desde 01/02/2017, cumprindo carga horária de 30h semanais no período da manhã

Maria Hildener de Moura Santos Data de admissão na Prefeitura: 05/09/2001 Formação: Superior em Letras com complementação em Pedagogia, Pós-Graduação em Psicopedagogia Institucional Está na Unidade desde 02/02/2015, mas encontra-se afastada para tratamento de saúde desde 2015. Nívea Ferreira Barros Data de admissão na Prefeitura: 12/09/2013 Formação: Superior em Pedagogia Está na Unidade desde 01/02/2017, cumprindo carga horária de 30h semanais no período da tarde

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Renata Minerva Colombo Data de admissão na Prefeitura: 10/02/1999 Formação: Superior em Moda, Pós-Graduação em Educação Infantil e Neuropsicopedagogia Está na Unidade desde 01/02/2001, cumprindo carga horária de 30h semanais no período da manhã Rosana Aparecida Paulino Data de admissão na Prefeitura: 17/05/2011 Formação: Superior em Pedagogia Está na Unidade desde 01/02/2017, cumprindo carga horária de 30h semanais no período da manhã

Sabrina de Medeiros Dias Data de admissão na Prefeitura: 03/02/2014 Formação: Superior em Pedagogia Está na Unidade desde 01/02/2017, cumprindo carga horária de 40h semanais no período da manhã e tarde

Tatiane Palomino Ramos B. Miranda Data de admissão na Prefeitura: 03/07/2013 Formação: Superior em Ciências Sociais e Pedagogia, Pós-Graduação em Psicopedagogia e Educação Infantil Está na Unidade desde 02/02/2015, cumprindo carga horária de 30h semanais no período da manhã e 30 horas no período da tarde Thaís Aparecida Nery Del Grego Data de admissão na Prefeitura: 11/02/2009 (Substituta) e 09/06/2016 (Efetiva) Formação: Superior em Pedagogia Está na Unidade desde 01/02/2017, cumprindo carga horária de 30h semanais no período da manhã como professora substituta e 30 horas à tarde como professora titular Auxiliares em Educação: Géssica Santos Alves de Lima Data de admissão na Prefeitura: 03/02/2014 Formação: Ensino Médio Está na Unidade desde 03/02/2016, cumprindo carga horária de 40h semanais

Maria Aparecida Nascimento da Silva Data de admissão na Prefeitura: 22/04/2014 Formação: Superior em Pedagogia Está na Unidade desde03/02/2016, cumprindo carga horária de 40h semanais Tatiane Cardoso Olivarte Data de admissão na Prefeitura: 20/05/2014 Formação: cursando Superior em Química Está na Unidade desde 03/02/2016, cumprindo carga horária de 40h semanais

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Oficial de Escola: Alencar Alves de Faria Data de admissão na Prefeitura: 08/08/2015 Formação: Superior em Direito Está na Unidade desde 01/02/2017, cumprindo carga horária de 40h semanais Professora Readaptada na secretaria da Unidade Escolar: Sarita Ril de Souza Data de admissão na Prefeitura: 08/05/1995 Formação: Ensino Médio (Magistério) Está na Unidade desde 03/02/2009, cumprindo carga horária de 24h semanais Cozinha (funcionárias terceirizadas - Convida): Elza Maria da Silva Formação: Ensino Médio Carga horária: 44h semanais Sandra Maria da Silva Formação: Ensino Médio Carga horária: 44h semanais

Apoio (funcionárias PMSBC): Ednéia Marques Tavares de Lima Data de admissão na Prefeitura: 04/12/2007 Formação: Superior em Pedagogia e Nutrição Carga horária: 40h semanais

Maria Eunice Tavares Silva Data de admissão na Prefeitura: 11/03/2008 Formação: Ensino Médio Carga horária: 40h semanais

Maria Rita de Almeida De Queiroz Silva Data de admissão na Prefeitura: 11/03/2008 Formação: Ensino Médio Carga horária: 40h semanais Marinalva de Sousa Barbosa Data de admissão na Prefeitura: 09/01/2006 Formação: Ensino Médio Carga horária: 40h semanais

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Vigilantes (funcionários terceirizados - SKILL): Cleiton Alves Silva Formação: Ensino Médio Carga horária: 12x36h

Edilson Bastos Damião Formação: Ensino Médio Carga horária: 12x36h

Ednaldo Borges da Costa Formação: Ensino Médio Carga horária: 12x36h

Vicente de Paula Silva Formação: Ensino Médio Carga horária; 12x36h

Estagiária de Inclusão: Letícia Braga Pinto Formação: cursando superior em Pedagogia Carga Horária: 20 horas semanais no período da manhã

LOCALIZAÇÃO DAS TURMAS 2017

SALA 01 INTEGRAL CRISTIANE BODRA/SABRINA INF II A 23 ALUNOS

SALA 02 MANHÃ ISABEL INF III A 27 ALUNOS

TARDE ELIANE INF III B 22 ALUNOS

SALA 03 MANHÃ TATIANE PALOMINO INF V A 19ALUNOS

TARDE NÍVEA INF III C 25ALUNOS

SALA 04 MANHÃ ROSANA INF V B 20ALUNOS

TARDE DANIELLE INF IV C 22 ALUNOS

SALA 05 MANHÃ SALA VAGA XXXXX XXXXXX

TARDE THAÍS INF IV D 23ALUNOS

SALA 06 INTEGRAL ÉRIKA/IRENE INF II B 23ALUNOS

SALA 07 MANHÃ CRISTIANE INF IV A 22 ALUNOS

TARDE CHEILA INF V C 24 ALUNOS

SALA 08 MANHÃ RENATA C. INF IV B 18 ALUNOS

TARDE TATIANE PALOMINO INF V D 24 ALUNOS

3 – Quadro de Organização das Modalidades

Número total de alunos no período da manhã: 106 alunos Número total de alunos no período da tarde: 140 alunos Número total de alunos no período Integral: 46 alunos Número total de alunos: 292 alunos

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II- CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA:

“O ser humano é um ser racional e irracional, capaz de medida e desmedida; sujeito

de afetividade intensa e instável. Sorri, ri, chora, mas sabe também conhecer com objetividade; é sério e calculista, mas também ansioso, angustiado, gozador, ébrio, extático; é um ser de violência e de ternura, de amor e ódio; é um ser invadido pelo imaginário e pode reconhecer o real, que é consciente da morte, mas que não pode crer nela; que secreta o mito e a magia, mas também a ciência e a filosofia; que é possuído pelos deuses e pelas idéias, mas que duvida dos deuses e critica as idéias; nutre-se dos conhecimentos comprovados, mas também de ilusões e de quimeras. E quando, na ruptura de controles racionais, culturais, materiais, há confusão entre o objetivo e o subjetivo, entre o real e o imaginário, quando há hegemonia de ilusões, excesso desencadeado, então o Homo Demens submete o Homo Sapiens e subordina a inteligência racional a serviço de seus monstros” (Morin, Edgar. Os Sete Saberes necessários à educação do Futuro. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2002, p.60)

Concepção de ser humano, de sociedade e de educação Ser humano

O ser humano é um ser de desejo... e se deseja é porque tem necessidade... se tem

necessidade é porque sempre lhe falta algo... o ambiente onde vive nem sempre favorece a realização desses desejos. É único, complexo, contraditório, racional, mas capaz de atos irracionais, sujeito de afetividade intensa e instável. Um ser formador de opiniões e transformador capaz de viver coletivamente e ao mesmo tempo ser egoísta.

Queremos um sujeito autor de sua formação, autônomo e ético, humano, solidário e transformador.

Através dessa transformação que é de um, buscar “o todo”, a discussão coletiva, a validação do que acreditamos – o sujeito coletivo.

Segundo Cipriano Carlos Luckesi, a concepção de ser humano é um ser construtor em construção. Construtor de si mesmo mediante o trabalho que constrói. E assim ele constrói a si mesmo construindo e dominando o meio ambiente que o circunda. Conforme segue:

“Através de sua atividade sobre os outros elementos da natureza, no contexto de um conjunto de relações sociais, constrói bens para satisfazer suas necessidades. Ele é um feixe de necessidades, e, para satisfazê-las, age sobre o mundo exterior, transformando-o criativamente, fazendo-o propriamente seu. E enquanto humaniza a natureza pelo seu trabalho, humaniza-se a si mesmo”. Sociedade

Entre os objetivos da educação para o século XXI, elaborados pela UNESCO está o

objetivo de “aprender a viver juntos”, que significa manter a nossa identidade e sobrevivência com dignidade, garantindo a identidade e a sobrevivência do outro. Esse objetivo expressa singularidade e a pluralidade de cada ser humano nas relações entre si. Afinal, e em primeiro lugar, somos todos seres humanos, e, em segundo lugar, nascidos no seio de povos, grupos culturais e religiões diferenciadas. Deste modo, somos iguais e diferentes ao mesmo tempo. Assumir esse ponto de partida é garantir um excelente fundamento para a conduta ética.

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Queremos de fato, uma sociedade melhor, inclusiva, coletiva, participativa e mais justa.

Esse Projeto será uma semente para a construção da criticidade e possíveis ações junto à política de gestão, tendo como meta a melhoria da qualidade de ensino e a tomada de consciência de que a escola não está dentro de uma redoma de vidro na estrutura da sociedade, mas ela é, faz parte e é responsável por essa sociedade que temos e que queremos melhorar.

Educação

Educação atuante, com ações transformadoras, pensando no sujeito coletivo,

colaborando na construção da cidadania, dentro de uma sociedade formal, informal, reprodutora da ideologia da classe dominante.

Na busca desse sujeito coletivo, nosso desejo é de uma educação processual, que leve em consideração o desenvolvimento infantil, a diversidade e individualidade do grupo, as características e necessidades dessa comunidade.

Que esse processo oriente e contribua para a construção do conhecimento, do sujeito crítico e ético, e a partir dessa ação, esse sujeito consiga transformar a sociedade em favor do humano. No nosso caso de educadores escolares, em relação aos nossos educandos, nossa conduta ética tem a ver com o outro, com a convivência com o outro, através do nosso serviço. Não estamos postos no lugar de educadores para fazer qualquer coisa, mas sim para realizar o melhor que podemos no ato de ensinar, para que efetivamente nosso educando aprenda e, por isso, se desenvolva.

Que a escola assuma seu papel social de promover a cultura e construção de conhecimento com qualidade, pois apesar de querer transformar a sociedade, não podemos viver à parte dela. Temos como objetivo principal, tomar posse do conhecimento universal (autonomia intelectual).

Princípios

Diante da concepção de sociedade, ser humano e educação, é preciso ter clareza

dos princípios que nos norteiam: Respeito à diversidade; Promover uma escola inclusiva; Educar, cuidar e proteger a criança no seu processo de desenvolvimento e

aprendizagens; Apostar na construção da autonomia moral e no sujeito crítico e reflexivo; Garantir à Comunidade Escolar, de forma intencional e objetiva, o acolhimento,

respeito à diversidade e qualidade do trabalho. Entendemos que nosso princípio maior é a construção do sujeito coletivo, ou seja, todos

os sujeitos dessa história construirão um coletivo responsável pela qualidade e intencionalidade do trabalho desta unidade escolar.

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III- ANÁLISE E REFLEXÃO DAS AVALIAÇÕES REALIZADAS PELA COMUNIDADE ESCOLAR: A comunidade escolar avaliou que o PPP é um documento na qual todos precisam se sentir integrantes, mas que a participação mais efetiva na sua construção ainda continua sendo mais das professoras e equipe gestora. Diante desse quadro, em discussões durante a avaliação final, sugeriram: 1- tirar representantes, por turma, de pais para sua construção; 2-) Torná-lo circulante à comunidade local; 3-) Proporcionar momentos de formação pela equipe gestora e reunião com pais para apresentação de alguns tópicos do documento; 4-) Colocar o PPP no blog, para conhecimento da comunidade escolar (equipe escolar e comunidade local); 5-) Buscar sua efetivação, com o professor, através de leitura em HTP, e momentos em HTPC, para discussão de trechos previamente orientados; 6-) Disponibilizar, no início do ano letivo, o PPP (para todos) através de e-mail, blog e impresso; 7-) Favorecer momentos de leitura de pequenos tópicos, aos funcionários, em momentos específicos das Reuniões Pedagógicas. Quanto aos Órgãos Colegiados, APM e Conselho de Escola, a avaliação mostrou que ainda há necessidade de superar o desafio da atuação de seus representantes, em especial os pais . Sugestões dadas: 1-) Tirar representante de cada turma, e convidá-los para participar dos órgãos colegiados, pensando em formas envolventes como: café, confraternização, caderno de anotações com pautas de discussão; 2-) Convite, aos representantes para participação em Reuniões Pedagógicas, passeios e eventos que ocorrem na escola. Em relação ao acolhimento, considerando as necessidades coletivas e individuais, respeitando a diversidade, foi avaliado alguns avanços como: 1-) Reuniões com pais, no final de janeiro, de novas crianças matriculadas, como forma de acolhimento inicial; 2-) Respeito às expectativas individuais e coletivas, das famílias, durante o período de adaptação das crianças; 3-) Informativo específico, às crianças da creche, no sentido de minimizar os anseios e preocupações dos pais das crianças dessa faixa etária; 4-) Garantia de acolhimento diário, na entrada das crianças, com presença de membros da equipe escolar: auxiliares, diretor, coordenador, professor e vigilante. No tocante à prática pedagógica, com foco em práticas didáticas significativas contextualizadas e inclusivas que garantam o processo de aprendizagem de todos e cada um, avaliou-se a necessidade de: 1-) Garantir no planejamento um HTPC, para troca de experiência; 2-) Elaborar os objetivos possíveis na área de Matemática, de acordo com cada faixa etária; 3-) Traçar objetivos e planejar projetos e/ou sequenciadas determinando as possibilidades de trabalho com pais ou responsáveis; 4-) Formação, análise e reflexão coletiva sobre os relatórios já elaborados; 5-) Efetivar a prática de se reportar aos registros, tanto coletivos como individuais, para a elaboração de relatórios, observando o processo de aprendizagem individual.

IV- CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO PARA OS SEGMENTOS DE ATUAÇÃO DA ESCOLA: 2 - Comunidade Escolar 2.1 – Caracterização

Nossa escola está inserida numa comunidade carente de recursos e de estruturas físicas como praça, parque, quadra esportiva. Muitos pais relatam que a escola é um espaço que merece mais destaque, pois não há outros locais capazes de garantir o bem-

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estar das crianças. Enquanto brincam em segurança, convivem com crianças da mesma faixa etária, aprendem saberes historicamente construídos. Mas outros pais acham que as crianças estão aqui “no prezinho” enquanto não vão para o ensino fundamental, que para eles é a considerada “escola”. Queremos tê-los como parceiros na construção de uma escola que valoriza os saberes das crianças que atendemos e estimula suas aprendizagens, respeitando o desenvolvimento infantil.

Há algum tempo, ampliamos nossa parceria junto às famílias, buscando clarear as funções dos diferentes espaços institucionais existentes, também trazendo aos pais informações sobre projetos em andamento e parcerias com outras secretarias. Entendemos que o papel da escola não é assistencial, mas de oferecer condições para o conhecimento de qualidade e a garantia de aprendizagens significativas.

2.2 – Plano de Ação para a Comunidade Escolar

Justificativa: Nossa meta é fazer com que a comunidade conheça nosso trabalho, a atuação dos professores no processo de ensino e aprendizagem de seus filhos, com parceria mais efetiva em reuniões, eventos, atividades com as crianças em nossa unidade escolar, fazendo-se parte integrante do processo educacional, assim como a participação quanto aos objetivos em relação aos programas: meio ambiente e sustentabilidade, saúde bucal e saúde na escola.

Objetivo: Conquistar parceria da comunidade, como participante do processo na construção e valorização da escola pelos seus ideais, assim como a participação nos programas: meio ambiente e sustentabilidade, saúde bucal e saúde na escola, de forma efetiva.

2.3 - Recursos Disponíveis na Comunidade Local

A Vila Esperança, comunidade em que a escola está inserida, foi crescendo de forma desordenada e irregular. As pessoas foram chegando e se apropriando de terrenos onde construíram inicialmente seus barracos, muitas vezes com recursos (madeiras, telhas) doados até mesmo por alguns segmentos políticos. Com o passar do tempo, essas famílias começaram a reestruturar suas moradias trocando os barracos por alvenaria. Por isso, a comunidade ainda tem algumas ruas sem CEP ou nomes definidos, asfalto, iluminação e esgoto. Também por essa falta de planejamento municipal, a grande maioria das residências e pontos comerciais não possui escritura, o que impossibilita o estabelecimento de alguns serviços como banco, lotérica e farmácia. O correio tem organizado o CEP e o nome das ruas para possibilitar a entrega das correspondências que hoje fica centralizada num único ponto.

Alguns recursos disponíveis na comunidade local:

Padaria; Depósitos de materiais de construção; Caixa Eletrônico 24 horas; Pequenos mercados;

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Lojinhas e bazares; Igrejas; Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio; EMEB Infantil e Fundamental; Sacolão (não tem feira municipal); Nova Sede Comunitária (inaugurada no final de 2007); Telefones públicos; Uma pequena praça e quadra em frente à unidade escolar; Duas câmeras de segurança instaladas, sendo uma dentro da unidade escolar e

outra em suas proximidades, para melhor acompanhamento das ocorrências surgidas.

Programas Permanentes Desenvolvidos na Escola

Meio Ambiente e Sustentabilidade

Há alguns anos, é de preocupação de todos os que trabalham em nossa escola, a preservação e cuidados com o meio ambiente. Os professores desenvolvem atividades com os alunos permanentemente, pois entendem que as crianças devem, desde cedo, compreender esses cuidados, adquirindo hábitos e praticá-los na sua vida diária. Aproximando-as desta forma, dos acontecimentos da atualidade, do mundo que as cercam com a sala de aula. Exemplo: crise da água, seu consumo consciente, entre outros.

Desenvolvendo progressivamente hábitos conscientes de higiene pessoal: escovar os dentes, lavar as mãos, tomar banho, lavar o rosto e hábitos sociais como: jogar o lixo no lixo, respeitar o amigo, preservar o meio ambiente.

Ações permanentes desenvolvidas na escola com relação ao meio ambiente e sustentabilidade:

Coleta de pilhas alcalinas usadas (há uma caixa na biblioteca onde são

guardadas). O auxiliar de biblioteca entrega, uma vez ao mês a um ecoponto da cidade;

Coleta, em recipiente adequado, do óleo de cozinha usado (existe um ecoponto na escola) e recolhido posteriormente por uma empresa especializada para a fabricação de outros produtos;

Coleta de papel, plástico, metal e vidros usados, acondicionados em local específico e recolhido semanalmente por catadores do bairro e redondezas;

Trabalho em sala de aula sobre o assunto com as crianças, pais e comunidade, através de reuniões, eventos, palestras, comunicados, entre outros.

Especificamente, durante os dias 12, 13 e 14 de junho deste ano, daremos mais ênfase às atividades relacionadas ao meio ambiente.

“Se tem metas para 1 ano, então plante arroz; Se tem metas para 10 anos, então plante uma árvore; Se tem metas para 100 anos, então eduque uma criança; Se tem metas para 1000 anos, então preserve o meio ambiente! ”

(Confúcio)

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Primeira Reunião com Pais:

A primeira reunião com pais para alunos novos acontece com a dupla gestora na última semana de janeiro do ano em que o aluno iniciará. Nesta primeira reunião, os pais tomam conhecimento sobre os procedimentos da rotina da escola e informes gerais como: uniforme, horário, regulamento interno, semana de adaptação, pauta do primeiro dia de aula. Neste dia, também reservamos um momento para uma conversa a respeito das expectativas que estes pais têm em relação à escola: Porque resolveram matricular seus filhos aqui? O que esperam da escola? Dúvidas e sugestões.

Diante dos questionamentos dos pais, vamos informando sobre: o Projeto Político Pedagógico, os projetos que a escola desenvolve, a formação dos professores, comportamento das crianças que podem apresentar no período de adaptação, comunicação permanente entre família e escola, entre outros.

Conforme planejamento antecipado, visando sempre os princípios elencados neste documento, no primeiro dia de aula, os professores se apresentam, acolhem seus alunos e pais para num primeiro movimento de encontro e sensibilização, conhecer os espaços da escola de maneira que as crianças se sintam seguras e tranquilas ao iniciar a semana de adaptação. Reunião com Pais durante o ano letivo: Atualmente, o calendário escolar traz a proposta de reuniões trimestrais, mas podemos realizá-las sempre que se fizer necessário sem dispensa de aula para os alunos. As reuniões são planejadas com antecedência em momentos coletivos, garantindo-se uma pauta de assuntos comuns e os professores acrescentam conteúdos pertinentes à necessidade de cada sala. Temos o cuidado de enviar os convites aos pais com pelo menos três dias de antecedência, garantindo a pauta. Além disso, garantimos, mensalmente, a entrega de um calendário escolar que é colado na agenda do aluno, contendo todos os acontecimentos que ocorrerão durante o mês. Na reunião, é garantida a leitura de textos ou histórias, imagens ou outros, como acolhimento e quando possível, oferecemos um chá ou um suco. Há alguns anos, temos incluído vídeos de fotos das crianças nos momentos de rotina para este acolhimento. Os pais são colocados a par dos objetivos da reunião e no final, é aberto um espaço para avaliação feita por eles. Foi combinado também, quanto a periodicidade, uma reunião por semestre com instrumento formal. O grupo compreende que a avaliação usando “carinhas” fica mais acessível aos pais. Para facilitar a prática avaliativa dos pais, a cada reunião, será trabalhado apenas um item com comanda de uma palavra significativa para que os pais se familiarizem com o processo. Ficou avaliada de forma negativa a presença de crianças que acompanham os pais e não são alunos da escola, pois estes ficam com a professora que não está em reunião no momento, responsabilizando-as pelos mesmos além dos alunos da escola. A equipe escolar já estabeleceu uma comunicação com as famílias nesse sentido, através de bilhetes, mas, muitas ainda persistem, pois, notamos que, algumas não têm com quem deixar essas crianças. Solicitamos aos pais, a colaboração para não trazerem crianças que não são nossos alunos. No entanto, dentro da necessidade de trazê-los, permanecerão com os pais na reunião.

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Entrevista com os pais: Consideramos esta uma grande oportunidade de aproximação com as mães e pais

dos alunos. Utilizamos esse momento como um recurso para trocar com responsáveis pela criança, informações inusitadas, inesperadas, relevantes ou divertidas.

A quebra de formalidade que é possível após uma breve conversa, uma troca de sorriso, cumplicidade ou opinião nos aproxima e estreita laços.

Sentimos que ao nos colocar diante deles como parceiros na educação das crianças, quebramos também, algumas barreiras que poderiam existir entre nós.

Acreditamos que através do atendimento individualizado, o que se instala no momento, é na verdade, um novo olhar sobre as pessoas que somos, baseados em um contato simples, mas que para nós, conseguiu ser mais próximo e acolhedor do que qualquer outra dinâmica que pudéssemos ter feito. Essa entrevista (bate-papo) realizada pelo professor com o responsável se dá em qualquer época do ano em que a criança seja matriculada. Sábados letivos:

Há alguns anos, planejamos atividades de entretenimento e ludicidade com as famílias, pois nas avaliações realizadas verificamos esse desejo. Em reunião pedagógica, a equipe escolar avaliou que os pais precisam se sentir à vontade nesse espaço, serem envolvidos pelo que gostam, para então podermos contar com a participação mais colaborativa de cada um.

Tendo como objetivos: Estimular a participação dos pais em atividades da escola para estreitar a

relação escola e família; Aproximar os pais das atividades pedagógicas que ocorrem na escola, dando

subsídios para que se sintam pertencentes/integrantes do projeto político pedagógico em desenvolvimento.

Orientações Didáticas sobre Festas e datas comemorativas na escola:

As datas comemorativas, ao longo dos tempos, se tornaram um marco da educação no Brasil. Isso aconteceu devido aos interesses implantados pelo comércio, através de anúncios televisivos que atraem o público, mostrando a importância das mesmas.

Em reunião pedagógica, discutimos com todos os funcionários e chegamos ao consenso de que algumas datas não são significativas dentro da escola. Além do mais, seria impossível trabalhar com todas, já que num mesmo dia, pode haver diversas comemorações. Essa prática, embora valorizada pela sociedade, não é de relevante importância dentro das instituições, pois prejudica o andamento dos projetos, dos conteúdos que devem ser abordados, fazendo com que o professor disponha de grande parte do tempo das aulas para conversar sobre assuntos que não trazem tanto interesse para as crianças, bem como não tem muito a acrescentar ao seu potencial cognitivo.

Dentro da proposta pedagógica adotada, nossa escola acredita que existem outras necessidades fundamentais no cotidiano escolar, que ajudam na formação de cidadãos críticos, ativos, participativos, integrados ao meio social em que vivem; através de projetos e sequenciadas com temas significativos, entre outras praticas pedagógicas norteadas pelo

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interesse e curiosidade da criança, favorecendo o refletir sobre vivências e experiências, com oportunidade de aprender conceitos, que possam levar por toda a vida, como conviver em harmonia, respeitar o próximo, aprender a trabalhar em grupo, ser criativo, ter uma linguagem bem desenvolvida, constituir uma leitura de mundo de forma inteligente e que lhe abra novas perspectivas, ser perceptivo aos fatores críticos, dentre outros.

Sobre festas juninas, estudamos há vários anos, a representação dessa festa, dos rótulos e preconceitos decorrentes dela na história do Brasil, resgatando, também, a beleza dessa manifestação folclórica, a diversidade da cultura brasileira, valorizando as raízes sertanejas, o valor do plantio e da colheita. A importância do homem do campo, sua simplicidade, conhecimento e interação com a sociedade, a comemoração pelo sucesso de seu trabalho, o compartilhar essa alegria com amigos, compadres e vizinhos, por talvez, um curto período de tempo; porém com qualidade e grandes manifestações, através das rodas em volta da fogueira, o conto de causos, a música, a dança. O olhar diferenciado para esta manifestação folclórica nos faz compreender o desejo dessa comunidade em participar de “festas juninas”, e nos aguça o prazer em realizar um trabalho envolvendo danças com as crianças e participação da família, tendo o cuidado, porém, de garantir um trabalho estritamente pedagógico, lúdico e significativo.

O carnaval também se inclui nas questões culturais, devido a grande diversidade

que se apresenta quanto as representações de diferentes regiões em nosso país, com resgates e apresentações de marchinhas, bailes de máscaras, brincadeiras, histórias de vidas. Tais manifestações culturais podem estar presentes na escola, dentro de um planejamento pedagógico, preservando os princípios da escola laica.

Quanto a semana da criança, é uma oportunidade diferente para o trabalho diversificado, práticas e brincadeiras que colaboram com a interação entre diferentes faixas etárias, com foco no prazer, o estar juntos e compartilhar.

Dessa forma, as festas devem aparecer no cotidiano escolar, desde que promovam situações de aprendizagem, com projetos escolares onde os alunos possam pesquisar, levantar hipóteses sobre os temas, fazer registros das discussões feitas em sala, montar materiais para serem expostos à comunidade escolar, enfim, tudo aquilo que possa acrescentar-lhes novos conhecimentos. Assim, a equipe escolar passou a ter uma postura em relação às festas dentro da escola, baseada na Proposta Curricular.

2.3- Avaliação do Plano de Ação para a Comunidade

Como indica Santos Filho (2012, p. 149), “A avaliação precisa ainda assumir as características dialógica, crítica, reflexiva, coletiva e individual. A percepção mais clara de nós mesmos se dá pelo olhar do outro que pode tomar maior distância de nós e de nossa subjetividade”. Isso nos leva a refletir acerca da avaliação como forma de dialogar com todos os atores da comunidade escolar responsáveis pela qualidade de sua educação.

Nesse sentido, para sabermos se as metas que traçamos para as ações com a

comunidade escolar estão indo ao encontro de nossas expectativas, lançaremos mãos, para o ano de 2017, de avaliações contínuas (não somente as semestrais, que já comumente realizamos) de todos os segmentos da escola e da comunidade, que possam nortear nosso trabalho através de registros após a realização de cada evento como nas Reuniões Pedagógicas, Reunião com pais, Reunião de Conselho de escola e APM e sábados letivos com a comunidade.

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3- Equipe Escolar 3.1- Professores 3.1.1- Caracterização

O quadro docente em nossa unidade escolar é formado por 17 professoras, sendo 8 professoras que cumprem 40 horas de jornada semanais e as demais, cumprem 30 horas de jornada semanais.

3.1.2- Plano de Formação para professores Justificativa:

Matemática

A formação na área da Matemática, tem como objetivo criar possibilidades para

aprendizagem da criança de forma mais lúdica e significativa. Trabalhar a matemática

dentro de um planejamento diferenciado de cada faixa etária, considerando as hipóteses

por elas levantadas e questões envolvidas nas atividades cotidianas, ajudando a criança a

organizar melhor suas informações e estratégias, uma vez que já faz uso da matemática

em diferentes situações no seu cotidiano, e atividades com desafios possíveis que facilitem

a apropriação do conhecimento, proporcionando a compreensão da função social desse

conhecimento, dentro de um trabalho de observação e avaliação de como a criança

aprende.

.

Objetivos:

Analisar e buscar estratégias diferenciadas para cada faixa etária;

Analisar e pesquisar sobre como trabalhar números;

Elaborar atividades diferenciadas que possibilitem a contagem oral;

Introduzir ideias matemáticas;

Questionar e possibilitar levantamento de hipóteses;

Utilizar diferentes estratégias de registros;

Possibilitar o conhecimento sobre espaço e forma, medidas e grandezas;

Inserir ideias sobre Tratamento de Informação (Gráficos).

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Conteúdos:

Números;

Espaço e forma;

Medidas e grandezas;

Tratamento da Informação.

Estratégias:

Pesquisa teórica;

Análise e reflexão de atividades com desafios possíveis, para cada faixa etária, com levantamento de estratégias;

Troca de experiência entre o grupo;

Trabalho com jogos e brincadeiras.

ATIVIDADE DIVERSIFICADA Iniciamos uma discussão sobre esse tema em 2016. “Atividades Diversificadas são propostas de atividades que ocorrem simultaneamente, de livre escolha...” mesmo diante dessa orientação da Proposta Curricular da rede de São Bernardo do Campo, surgem dúvidas em: Qual o objetivo da atividade diversificada? O que é um desafio na diversificada? Como proporcionar este desafio e quais materiais usar na diversificada? Como trabalhar a diversificada quanto ao tempo, rotatividade das crianças, regras e combinados? Inserir a simbólica ou não? Em que momento da rotina é mais apropriado para a diversificada? A simbólica está dentro da diversificada? Qual diferença entre simbólica e diversificada? Diante de todas essas discussões, daremos continuidade também durante esse ano letivo. Objetivos:

Diferenciar atividade diversificada de acolhimento;

Diferenciar atividade diversificada de atividade simbólica;

Ampliar o conhecimento sobre atividade diversificada;

Apropriar-se de forma efetiva desta atividade;

Socializar práticas e conhecimentos.

Conteúdo:

Atividade Diversificada;

Atividade Simbólica.

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PORTFÓLIO Considerando o Portfólio um instrumento avaliativo que cria espaço de comunicação com a família, sobre a criança seu desenvolvimento e sua aprendizagem. Um documento com atividades significativas e concretas que favorece o acompanhamento do professor, sobre a criança, durante todo o percurso escolar, assim como a análise dela sobre a construção do próprio conhecimento, faremos do portfólio um objeto de estudo permanente, com a finalidade de garantir em nossa Unidade Escolar sua função real, no processo de avaliação.

Objetivos:

Compreender a função do portfólio;

Desenvolver o olhar crítico para atividades que farão parte do portfólio;

Fazer uso do portfólio como instrumento avaliativo.

Conteúdo:

Portfólio Estratégias referente aos planos de formação:

Textos para leitura, reflexão e discussão no grupo

Apresentação de slides

Troca de experiências

Análise de modelos diferenciados de portfólios

Observação dos portfólios da nossa escola, com olhar direcionado sobre as

atividades que os compõem (contribuem para um processo avaliativo?)

Avaliação referente aos planos de formação:

Socialização e discussão em HTPC sobre os resultados desejados e obtidos;

Sistematização das aprendizagens em formação, com as crianças

Registros no caderno de acompanhamento pedagógico, e portfólio

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Referencial teórico:

Proposta curricular Educação Infantil, caderno 2, volume ll, / Secretaria de Educação e Cultura. Departamento de Ações Educacionais, São Bernardo do Campo: SEC, 2007

Manual do portfólio – Shores, Elizabeth e Grace,Cathy- ARTMED, Porto Alegre, 2001

Reame, Eliane, et.al. Matemática no dia a dia da Educação Infantil- Saraiva, 2013

Textos e revistas consultados

Revista Nova Escola

Texto: Planejamento na Educação Infantil.... Mais que a atividade. A criança em foco. Ostetto, Luciana Esmeralda

Textos diversos estudados na formação da Coordenadora Pedagógica, com a Mônica Pinazza, em 2015.

HORÁRIO DE TRABALHO PEDAGÓGICO COLETIVO (HTPC)

Nesta unidade escolar, o HTPC em 2017 ficou organizado da seguinte forma: todas

as 5ªs feiras, das 18h45 min às 21h45 min, para as professoras com jornada de 30 e 40 horas semanais.

Os HTPCs são utilizados para formação com temas específicos de acordo com a necessidade do grupo, reflexão e reelaboração do PPP atrelado a leitura e estudo reflexivo do currículo como suporte para nossos estudos na compreensão do trabalho pedagógico, com pequeno espaço de tempo destinado a informações (redes, cursos, informativos e outros), pois este é o único momento coletivo.

É de praxe uma pauta da reunião do dia constando também uma nutrição, podendo ser uma leitura dentro de suas diversas finalidades, como vídeo, música e outros.

No último HTPC do mês, nosso encontro é para planejamento, isso é um compromisso junto ao grupo. Esse planejamento conta com a intervenção direta da Coordenadora Pedagógica nos subgrupos, os quais podem ser formados por faixa etária e/ou projetos pedagógicos.

Os cuidados da coordenação com os HTPCs passam por garantir pauta com tempo suficiente para nutrir, dialogar, refletir e avaliar na construção do conhecimento coletivo.

HORÁRIO DE TRABALHO PEDAGÓGICO (HTP) As atividades realizadas pelos professores em HTP são: planejamento, preparação

de aulas, avaliação do trabalho dos alunos, atendimento aos pais de alunos em colaboração com a gestão da unidade escolar.

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O horário de trabalho pedagógico (HTP) é realizado diariamente nos seguintes horários:

Professores do período da manhã: 7h às 8h (5 horas).

Professores do período da tarde: 17h às 18h (5 horas).

Professores do período Integral (creche) que cumprem o horário das: 7h às 15 h: 2h30min semanais na entrada, e 4h30 min semanais na saída. 10h às 18 h:4h30min semanais na entrada, e 2h30 min semanais na saída.

3.1.3- Acompanhamento Individual dos Professores

Justificativa:

As intervenções e formações individuais têm como observáveis os instrumentos metodológicos do professor e também a observação nos momentos da rotina. Assim como o HTPC garante a formação coletiva, é preciso garantir momentos individuais onde é possível a intervenção pontual.

O acompanhamento pela coordenadora pedagógica é realizado, quinzenalmente, através de leitura dos registros realizados pelos professores, com devolutiva da coordenadora, assim como observação em sala de aula, e orientações de acordo com a necessidade do professor ou da coordenadora.

É realizado também, um acompanhamento, onde o professor apresenta portfólio e material de registro do aluno, relatando os saberes e necessidades de aprendizagens dele e as intervenções realizadas em sala de aula, a fim de possibilitar pela coordenadora pedagógica novas orientações e planejamentos, com registro em planilha de cada turma.

Desta forma, esses encontros devem priorizar momentos formativos, acontecendo em maior ou menor número de acordo com a necessidade de cada professor.

Nos encontros individuais, nosso foco estará nas propostas, intencionalidade e qualidade das mesmas, garantindo que um dos princípios da escola “que queremos”, qualidade do tempo que as crianças passam conosco, levem o professor a pensar “o que eu quero que meu aluno aprenda com as atividades que proponho”.

Para que esses encontros sejam garantidos, procuramos sempre organizar e reorganizar a rotina escolar.

Objetivos:

1. Intervir junto ao professor, considerando os objetivos propostos em seus projetos e planejamento para pensar em atividades significativas e com intencionalidade para os alunos;

2. Intensificar o acompanhamento e as intervenções individuais em relação aos alunos a partir dos instrumentos metodológicos dos professores, propostas de atividades e notícias trazidas pelos mesmos;

3. Garantir o acompanhamento individual de cada aluno, através de encontros entre o professor e a coordenadora pedagógica. Orientações / Cuidados: Organizar agenda com dia, hora e pauta para o atendimento individual, combinando

com o professor, evitando as faltas que dificultariam o encontro acontecer; Cumprir os dias e hora combinados;

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Considerar os saberes e concepções dos professores na orientação e intervenção das ações formativas individuais; Manter registros dos encontros, focando saberes e necessidades de cada criança,

garantindo devolutivas, encaminhamentos e resgate das intervenções. Seguir orientações da Secretaria de Educação, quanto a entrega dos relatórios, semestralmente, coletivos e individuais.

3.1.4- Avaliação do Acompanhamento Individual

Ocorrerá de forma contínua, observando a qualificação e reflexão das intervenções

e encaminhamentos das propostas de trabalho e atividades desenvolvidas pelo professor com as crianças.

3.2- Funcionários 3.2.1 – Caracterização Além do diretor escolar,1 coordenadora pedagógica e 1 professora readaptada, temos

em nossa Unidade um total de 16 funcionários, sendo eles: 4 funcionárias da limpeza, 2 funcionárias da cozinha (CONVIDA), 1 oficial de escola, 1 auxiliar de biblioteca (no momento encontra-se afastado junto a Secretaria de Esportes), 04 auxiliares em educação e 4 vigias (SKILL).

3.2.2 – Plano de Formação para os funcionários

“O ofício de ensinar não é só dos educadores, muito menos para aventureiros, é para profissionais, homens e mulheres que, além dos conhecimentos nas áreas dos conteúdos específicos e da educação, assumem a construção da liberdade e da cidadania do outro como condição mesma de realização de sua própria liberdade e cidadania. ”

Ildeu Moreira Justificativa:

A escola que temos promove o envolvimento e participação dos funcionários com as crianças em vários momentos da rotina. A todo o momento, os funcionários fazem intervenções, acolhem, socorrem, orientam as crianças, e cada funcionário na função que desempenha, traz seus conhecimentos, concepções e práticas. A escola que queremos urge respeitar essa singularidade, e ao mesmo tempo, desenvolver um trabalho coletivo que forneça cada vez mais as aprendizagens das crianças de acordo com os princípios que regem a educação infantil. Para tanto, organizamos um plano de ação que favoreça a integração da equipe de funcionários quanto ao trabalho pedagógico num nível de informação, compreensão de procedimentos e propostas dos professores. A participação efetiva dessa equipe ocorre na elaboração, reflexão e reelaboração do PPP em algumas instâncias como: período de adaptação, cuidados, parque, escovação, acolhimento, uso do banheiro, self-service e rotina diária.

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Objetivo:

Entender, refletir e validar os princípios do PPP, a função social da escola, o papel de cada profissional da equipe escolar que nela atua e as intervenções e colaboração como um todo para garantir a qualidade do trabalho na Unidade Escolar.

Estratégias: 1. Encontros em reuniões pedagógicas voltados às necessidades da Unidade Escolar com

participação de todos em leituras, reflexões e reescrita do PPP; 2. Encontros individuais ou por segmento sempre que necessário (assuntos informativos e

formativos).

3.2.3- Avaliação do Plano de Formação para os Funcionários

Em Reuniões Pedagógicas, para avaliar e planejar questões da proposta pedagógica da escola; assim como em reuniões com os grupos dos segmentos separados para garantir a efetivação dos papéis específicos de cada segmento.

.

4- Reuniões Pedagógicas: Ocorrerão nos dias: 01, 02 e 03 de fevereiro: Apresentação dos professores novos, atribuição de classes, discussão sobre dia de HTPC e planejamento; 06 de março: Retorno da avaliação final do ano de 2016 (escola e comunidade), e discussão para sistematização do PPP 2017;

05 de maio: Planejamento do sábado letivo de 24 de junho; 07 de julho: Atividade de interação, interna ou externa, da equipe escolar. 29 de julho: Retorno da Avaliação da Comunidade, realizada no 1° semestre; 22 de setembro: Planejamento da Semana da Criança; 10 de novembro: Sistematização da Avaliação Final do ano letivo planejamento das

ações que serão desenvolvidas no encerramento das crianças em 16 de dezembro; 02 de dezembro: Planejamento das ações que serão desenvolvidas no

encerramento das crianças em 11 de dezembro 22 de dezembro: Fechamento do ano letivo e confraternização da equipe escolar

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5- Conselho de Escola (CE) e Associação de Pais e Mestres (APM)

5.1- Caracterização

Os colegiados, Conselho de Escola (CE) e Associação de Pais e Mestres (APM), nesta Unidade Escolar, tem sua atuação conjunta.

O Conselho de Escola é uma das instâncias da gestão democrática, sendo responsável pelo estabelecimento de diretrizes e metas, além de outras relativas ao Projeto Político Pedagógico da Escola.

O Regimento Escolar, no Município de São Bernardo do Campo, determina a constituição do Conselho de Escola em todas as Unidades de Ensino, visando a melhoria da qualidade de ensino e a gestão democrática.

A Associação de Pais e Mestres é uma pessoa jurídica de direito privado, constituída sob a forma de associação, de prazo indeterminado de duração, com objetivos sociais e educativos, sem fins lucrativos, sem caráter político racial ou religioso abrangendo apenas o domicílio e foro do Município e Comarca de São Bernardo do Campo. (Decreto Municipal nº 16.543, de 24/06/08, que estabelece o modelo de Estatuto para as APM’s). Constituem os órgãos diretivos da APM: a Assembleia Geral, o Conselho Deliberativo, a Diretoria Executiva, o Conselho Fiscal e o Conselho Especial (Constituído por todos os membros eleitos da APM), com atribuições e competências próprias. O Diretor Escolar é membro nato da APM.

O Plano de Trabalho da APM é que norteia as ações no tocante a aquisições e/ou contratações, sendo ele parte integrante do termo de Convênio assinado com a Prefeitura do Município de São Bernardo do Campo, e elaborado de acordo com o PPP da unidade, cujas metas são definidas em conjunto com a Unidade Escolar e o Conselho de Escola, sendo que toda e qualquer deliberação da APM deverá, sempre, ter o respectivo registro em ata destinada exclusivamente para esse fim. Em nossa escola, a Assembleia Geral, para a constituição dos novos membros, com mandato no período de 01/04/2017 a 31/03/2018, ocorreu em 10/03/17, após segunda convocação, no horário das 15h30min.

5.2- Composição do Conselho de Escola – 2017/2018

O Conselho de Escola é composto por representantes dos diversos segmentos da comunidade escolar: pais, alunos, professores, funcionários de apoio e direção. A Composição deve levar em conta o critério da paridade numérica (50% de representantes dos pais e alunos, no ensino fundamental ou 50% de representantes dos pais no caso da Educação Infantil e 50% de representantes da equipe escolar) e da proporcionalidade, com o número máximo de 30 conselheiros. Os segmentos representados no Conselho de escola devem eleger suplentes na proporção de 50% de seus membros efetivos (inciso I, art. 22, do Regimento Escolar Único para as Escolas de Educação Infantil e Ensino Fundamental,2003). Nesse sentido, a nossa escola possui, para o ano de 2017, a seguinte composição:

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A eleição dos membros do Conselho de Escola deve ocorrer, pelos seus pares, nos

primeiros 45 dias do início do ano letivo. Após a eleição os membros eleitos se reunirão e deverão eleger um Coordenador e um Secretário do Conselho. Atendendo a esses princípios a eleição, em nossa escola, ocorreu no dia 10/03/17 e elegeu como Coordenador a Sr.ª Eunice de Souza e como Secretário a Sr.ª Daniela de Lima. O Diretor Escolar, Francinildo de Sousa Barbosa, é membro nato do Conselho de Escola.

5.3- Composição dos membros da APM – Período: 2017/2018 CONSELHO DELIBERATIVO: 1-Presidente

Francinildo de Sousa Barbosa (Diretor)

2-Primeiro Secretário

Nívea Ferreira Barros (Professora)

EQUIPE ESCOLAR (Professores e Funcionários)

NOME CATEGORIA/FUNÇÃO

FRANCINILDO DE SOUSA BARBOSA Diretor Escolar - Membro nato

EUNICE DE SOUZA Coordenadora Pedagógica - Coordenadora

do Conselho

DANIELA DE LIMA Professora - Secretária do Conselho

MARIA EUNICE TAVARES SILVA Funcionário - Membro

ÉRIKA APARECIDA PEREIRA MARQUES Professora - Membro

PAIS

NOME PAI/ MÃE

MARIA CRISTINA MARTINS SANTOS Mãe - Membro

MARIA GABRIELA LEONARDO CUNHA Mãe - Membro

DEJACI DA SILVA SANTOS Mãe - Membro

EDNÉIA MARTINS SANTOS Mãe – Membro

EDSON MARTINS SANTOS Pai - Membro

SUPLENTES

NOME PAI/ MÃE/FUNCIONÁRIO

IRENE GOMES DE SOUZA Professora - Membro

MARINALVA DE SOUSA BARBOSA Funcionário - Membro

ANGELITA APARECIDA DE OLIVEIRA Mãe - Membro

JÉSSICA TAMIRES DA SILVA Mãe - Membro

MAYARA CAMPELO DA SILVA Mãe - Membro

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3-Segundo Secretário

Angelita Aparecida de Oliveira (Mãe)

4- Membros (Pais)

Maria Cristina Martins Santos (Mãe)

Mayara Campelo da Silva (Mãe)

DIRETORIA EXECUTIVA:

Diretor Executivo Daniela de Lima (Mãe) Vice-Diretor Executivo Edson Martins Santos (Pai)

Primeiro Tesoureiro

Érika Aparecida Pereira Marques (Mãe)

Segundo Tesoureiro

Ednéia Martins Santos (Mãe)

Primeiro Secretário Cristiane Bodra Fernandes (Professora)

Segundo Secretário

Jéssica Tamires da Silva (Mãe) CONSELHO FISCAL: 1-Presidente Irene Gomes de Souza (Professora) 2-Membros

Maria Gabriela Leonardo da Cunha (Mãe) Dejaci da Silva Santos (Mãe)

5.4 – Plano de Ação do Conselho de Escola e da APM Na nossa Unidade escolar as Reuniões do Conselho de Escola e APM são feitas

conjuntamente. As dificuldades que encontramos, em fazer com que os pais ou responsáveis

compareçam às Assembleias Gerais da APM, e na eleição, entre os pares, do Conselho de Escola, no momento da constituição dos novos membros, ainda continuam sendo um dos desafios a serem superados. Mesmo depois quando, posteriormente, já constituídos ter esses pais presentes nas reuniões, quando convocados, nos leva a refletir sobre como podemos diminuir as dificuldades citadas e levá-los a participar, mais efetivamente, das decisões da escola levando a confluir a uma gestão mais democrática e inclusiva.

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Como meta, continuaremos em 2017, buscando estratégias no processo de envolvimento da comunidade, para que tenhamos maior participação e atuação dos pais no Conselho de Escola (CE) e APM. Objetivos Gerais Participar, de forma efetiva, nas decisões dos colegiados (APM e Conselho de Escola) no âmbito:

Administrativo;

Pedagógico;

Financeiro.

Objetivos Específicos

-Discutir e adequar para o âmbito da Unidade Escolar as diretrizes da política educacional naquilo que as especificidades locais exigirem; -Participar e decidir, da discussão, elaboração, aprovação e acompanhamento da execução do Projeto Político Pedagógico Escolar, respeitando-se as diretrizes da Secretaria Municipal de Educação e Cultura de São Bernardo do Campo; -Decidir sobre os procedimentos relativos à integração com as instituições auxiliares da escola, quando houver, com entidades sociais e demais órgãos públicos existentes em sua área de atuação; -Atuar em projetos especiais da escola ou da Secretaria de Educação; -Gerir recursos públicos de forma a conseguir atingir uma educação de qualidade através do processo da gestão democrática. Ações Propostas (Metodologia)

Convocação para discutir:

A elaboração, aprovação e acompanhamento do PPP com vistas à gestão democrática;

A aprovação do Calendário, observada a legislação vigente;

Socialização das prestações de contas que ocorrem trimestralmente;

Otimização dos gastos a serem realizados com recursos da verba 2017. (Termo de Colaboração 30/2017 - SE) – PMSBC e da verba do MEC-PDDE;

Formas de envolvimento e participação nos eventos da U.E: passeios (estudo do Meio), sábados letivos com a comunidade, festa junina, reunião pedagógica, reunião com pais, entre outros;

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Discussão com os membros do Conselho de Escola sobre as atribuições e o Regimento;

Levantamento das expectativas de atuação do C.E e APM;

Avaliação dos aspectos que podem ser aprimorados para a melhoria do atendimento educacional.

Responsáveis Todos os membros do Conselho de Escola durante os encontros realizados conjuntamente com a A.P.M. da escola, quando convocados para as devidas decisões e deliberações. Cronograma (Reuniões de CE e APM)

Assembleia Geral: 10/03 e 29/08 Reuniões Ordinárias:

12/04,

18/05;

20/06;

26/07;

14/09;

27/10;

22/11;

08/12.

5.5 – Avaliação do Conselho de Escola e APM

A avaliação das ações propostas pelo Conselho de Escola e APM ocorrerá, de

forma contínua, nas reuniões ordinárias e extraordinárias imediatamente posteriores, através dos resultados obtidos e da reflexão das ações realizadas em cada reunião. Haverá reunião específica em 08/12 para avaliação final e fechamento dos trabalhos realizados durante o ano letivo de 2017.

Essa avaliação tem por objetivo de termos o Conselho de Escola e APM mais atuante e mais envolvidos com a problemática da escola, levando-os a um aprendizado que faça parte do processo democrático de divisão de direitos e responsabilidades. Visa, também, fortalecer ambos os colegiados no processo de construção de um projeto político-pedagógico coerente com seus objetivos e prioridades, definidos em função das reais demandas da comunidade escolar e local.

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V–ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

1- Objetivos

1.1- Objetivos da Educação infantil

Art. 29. “A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade. ”

A educação infantil deverá se organizar de forma que os alunos construam as seguintes capacidades:

Ampliar suas capacidades expressivas e simbólicas, reelaborando significados sobre o mundo, sobre os contextos e as relações entre os seres humanos;

Ampliar o conhecimento sobre seu próprio corpo, suas possibilidades de atuação no espaço, bem como desenvolver e valorizar hábitos de cuidado com a saúde e bem-estar;

Construir uma imagem positiva de si, com confiança em suas capacidades, atuando cada vez mais de forma autônoma nas situações cotidianas;

Conhecer diferentes manifestações culturais como constitutivas de valores e princípios, demonstrando respeito e valorizando a diversidade;

Construir e ampliar as relações sociais, aprendendo a articular seus interesses e pontos de vista com os demais, respeitando as diferenças e desenvolvendo atitudes cooperativas;

Valorizar e desenvolver atitudes de preservação do meio ambiente, reconhecendo-se como integrante, dependente e agente transformador do mesmo;

Construir e apropriar-se do conhecimento organizado nas diferentes linguagens (corporal, musical, plástica, oral e escrita), utilizando-as para expressar suas ideias, sentimentos, necessidades e desejos, ampliando sua rede de significações;

Aprender a buscar informações de forma autônoma, exercitando sua curiosidade frente ao objeto de conhecimento.

Proposta Curricular Vol. I, p.102.

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2- Definições de Metas e Ações

Integração dos funcionários enquanto educadores e seu comprometimento político e

social; Participação efetiva dos pais e comunidade; Valorização da brincadeira infantil; Cuidados dos espaços da escola quanto à acessibilidade e segurança;

Para atingir nossas metas, elegemos as seguintes ações durante esse ano letivo: Formações por segmentos, com o papel de cada funcionário como educador. Possibilitar a presença dos pais na participação de atividades significativas para

a comunidade como, eventos, atividades formativas, além das reuniões com pais.

Usar a verba destinada para melhoria dos espaços da escola garantindo aos membros do Conselho de Escola e APM.

3- Levantamento de Objetivos Gerais Objetivos Gerais da Escola Possibilitar a construção do conhecimento, pensando um sujeito coletivo e

autônomo com capacidade de interagir e sentir-se parte integrante do meio em que está inserido;

Respeitar a diversidade cultural, social e política de todos os atores da comunidade

escolar; Compartilhar saberes;

Garantir aprendizagens significativas de forma sistemática;

Investir na formação e socialização das práticas dos professores e funcionários.

4- Levantamento dos Objetivos e Conteúdos por Área de Conhecimento Nosso trabalho tem se desenvolvido pensando-se nas dimensões do ato de educar: cuidar, brincar e ter atividades orientadas. Mesmo nas atividades orientadas, destacando as brincadeiras, é trabalhada a oralidade, permitindo a construção de diversos conhecimentos pela criança. “Através das brincadeiras, da expressão e comunicação de sentimentos e ideias, da reflexão, do levantamento e confirmação, ou não de hipóteses dos e dos experimentos, a criança amplia sua capacidade de apropriação de conceitos, dos códigos sociais e das diferentes linguagens. ” (Caderno de Validação – rotina na educação Infantil, p. 17).

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Língua Portuguesa (oralidade, leitura e escrita) elencados por faixa etária Infantil II

Objetivos: Oralidade Interagir no meio que está inserido; Contar histórias com suportes Expressar desejos e necessidades Ampliar o vocabulário; Relatar acontecimentos diários Desenvolver suas possibilidades de organização de ideias e comunicação; Ampliar as possibilidades de interlocução; Nomear colegas e educadores Produzir textos coletivamente.

Leitura Ler em diferentes situações; Identificar a escrita do próprio nome Compreender a leitura como fonte de prazer e comunicação; Participar de situações de leitura, em diferentes contextos

Escrita Compreender que a escrita representa a fala; Manusear diferentes portadores da escrita.

Conteúdos:

Oralidade Uso da linguagem Participação em canções e rodas. Relatos Conhecimentos de histórias

Leitura Observação e manuseio de materiais impressos; Reconhecimento do próprio nome; Participação em situações de leitura.

Escrita

Participação de produções de textos coletivos, tendo o professor como escriba; Compreensão que a escrita representa a fala; Manuseio de diferentes portadores da escrita.

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Infantil III

Objetivos:

Oralidade Ampliar o vocabulário e comunicação; Desenvolver suas possibilidades de organização de ideias e comunicação; Ampliar as possibilidades de narração de fatos e interlocução; Reconhecer pelo nome colegas e funcionários da escola; Recontar histórias com e sem apoio Descrever com mediação Desenvolver percepção de sentimentos Apropriar-se de textos de memória Participar de textos coletivos.

Leitura

Ler em diferentes situações; Participar de situações de leitura Reconhecer o próprio nome Reconhecer e nomear algumas letras do alfabeto; Realizar leitura de textos de memória, com ajuste da fala com a escrita.

Escrita

Manusear diversos portadores; Participar em situações de uso da escrita como função social; Compreender a escrita como meio de comunicação e representação da fala. Escrever o primeiro nome com apoio

Conteúdos:

Oralidade Uso da linguagem Relatos Descrição Participação em roda de conversas; Reconhecimento de nomes; Participação em textos coletivos.

Leitura

Manuseio de materiais impressos; Reconhecimento do próprio Participação e realização de leitura de diferentes tipos de texto a partir de sua

intencionalidade comunicativa como fonte de exploração e pesquisa; Identificação das letras do alfabeto;

Textos de memória

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Escrita

Manuseio de diversos portadores; Participação em situações de escrita Compreensão da escrita como meio de comunicação e representação da fala. Escrita do nome

Infantil IV

Objetivos:

Oralidade Interagir e expressar desejos, necessidades e sentimentos; Ampliar a organização de ideias e comunicação; Ampliar as possibilidades de argumentação, narração de fatos e interlocução, Reconhecer pelo nome, colegas e funcionários da escola; Estruturar, argumentar e expor ideias Descrever personagens Contar e narrar fatos Expressar desejos e sentimentos Ampliar o repertorio de textos de memória Produzir textos coletivamente, respeitando a estrutura do gênero escolhido.

Leitura Ler com diferentes intenções e finalidades; Participar de situações de leitura, com diferentes gêneros e portadores, Reconhecer o próprio nome e outros que lhe sejam significativos; Reconhecer e nomear as letras do alfabeto; Manusear diversos portadores; Ler textos de memória.

Escrita

Realizar a escrita do nome sem apoio; Realizar escrita mesmo que esta não seja convencional; Compreender a função social da escrita; Avançar de hipótese de escrita; Realizar a escrita de palavras sem apoio dentro de um contexto social.

Conteúdos:

Oralidade Uso da linguagem oral nas diversas situações de interação presentes no cotidiano; Respeito diante de colocações de outras pessoas, tanto no que se refere às ideias

quanto ao modo de falar; Desenvolver suas possibilidades de organização de ideias e comunicação; Reconto de histórias conhecidas;

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Participação em situações que envolvam a necessidade de explicar e argumentar suas ideias e pontos de vista;

Reconto de textos de gêneros literários; Produção de textos coletivos; Reconhecer o nome dos colegas e funcionários da escola.

Leitura Interesse em ler e ouvir a leitura de diferentes gêneros, inseridos no próprio

portador; Reconhecimentos de diferentes textos, com ajuste de leitura; Reconhecimento do próprio nome em situações em que se fizer necessário; Participação em situações de leitura de diferentes tipos de texto a partir de sua

intencionalidade comunicativa como fonte de exploração e pesquisa; Fazer uso da leitura como fonte de entretenimento, informação e comunicação.

Escrita Compreender a escrita como fonte de entretenimento, informação e comunicação; Produção de textos individuais e/ou coletivos a partir de sua intencionalidade

comunicativa, considerando o destinatário, a finalidade do texto e as características do gênero;

Prática de escrita de próprio punho, utilizando o conhecimento de que dispõe, no momento, sobre o sistema de escrita;

Escrita do nome próprio com ou sem apoio.

Infantil V Objetivos:

Oralidade Interagir e expressar desejos, necessidades e sentimentos ampliando seu

vocabulário; Desenvolver suas possibilidades de organização de ideias e comunicação; Ampliar as possibilidades de argumentação, narração de fatos e interlocução,

estruturando sequência de ideias; Considerar e respeitar as diferentes variações linguísticas; Reconhecer pelo nome colegas e funcionários da escola. Contar e recontar fatos com coerência e interferências

Leitura Ler com diferentes intenções e finalidades; Participar de situações de leitura, desenvolvendo postura de leitor; Reconhecer e nomear as letras do alfabeto; Reconhecer o próprio nome e outros que lhe sejam significativos. Realizar leitura ajustando a fala com a escrita

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Escrita Fazer uso da escrita compreendendo sua função social; Utilizar diferentes portadores como fonte de pesquisa e apoio para suas produções

escritas; Produzir textos coletivamente, respeitando a estrutura do gênero escolhido, tendo o

educador como escriba; Produzir escritas de próprio punho; Produzir e revisar textos, respeitando a estrutura do gênero escolhido; Escrever o próprio nome, sem apoio, dentro de um contexto social; Participar de várias situações de intercâmbio social; Avançar nas hipóteses de escrita.

Conteúdos:

Oralidade Uso da linguagem oral nas diversas situações de interação presentes no cotidiano; Respeito diante de colocações de outras pessoas, tanto no que se refere às ideias

quanto ao modo de falar; Reconto de histórias conhecidas; Adequação do discurso oral de acordo com as várias situações comunicativas; Participação em situações que envolvam a necessidade de explicar e argumentar

suas ideias e ponto de vista; Conhecimento e reprodução oral de gêneros literários.

Leitura

Reconhecimento da leitura como fonte de entretenimento, de informação,

comunicação entre outros; Interesse em ler, ouvir leituras de diferentes gêneros inseridos no próprio portador; Participação em situações de leitura de diferentes textos a partir de sua

intencionalidade comunicativa como fonte de exploração e pesquisa; Realização de leitura de textos conhecidos e/ou memorizados; Habilidades para busca de informações e consultas em diferentes fontes

comunicativas. Escrita Reconhecimento do uso da língua escrita para realizar ações cotidianas (individual

ou coletivamente); Participação em situações de escrita de diferentes tipos de texto a partir de sua

intencionalidade comunicativa; Produção de textos individuais e/ou coletivos a partir de sua intencionalidade

comunicativa, considerando o destinatário, a finalidade do texto e as características do gênero;

Respeito pela produção própria e dos outros; Escrita de textos conhecidos e/ou memorizados em duplas tendo a professora como

escriba; Escrita de próprio punho utilizando o conhecimento de que dispõe, no momento,

sobre o sistema de escrita.

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Matemática

Objetivos: Proporcionar oportunidades para que as crianças desenvolvam a capacidade de:

Estabelecer aproximações a noções matemáticas presentes no seu cotidiano, como contagem, relações espaciais, etc.; Reconhecer e valorizar os números, as operações numéricas, as contagens orais e

as noções espaciais como ferramentas necessárias no seu cotidiano; Comunicar ideias matemáticas, hipóteses, processos utilizados e resultados

encontrados em situações problemas relativos a quantidades, espaço físico e medida utilizando a linguagem oral e a linguagem matemática; Ter confiança em suas próprias estratégias e na sua capacidade para lidar com

situações matemáticas novas, utilizando seus conhecimentos prévios.

Conteúdos:

Contagem Noções simples de cálculo mental Números Medidas e grandezas, Tempo, espaço e forma.

Corpo e Movimento

Objetivos:

Ampliar as possibilidades expressivas do próprio movimento, gestos e ritmo

corporal;

Explorar diferentes qualidades e dinâmicas do movimento, como força, velocidade, resistência e flexibilidade;

Conhecer gradativamente os limites e as potencialidades de seu corpo; Compreender a capacidade de controlar gradualmente, seus movimentos;

Ampliar suas possibilidades de manuseio dos diferentes materiais e objetos.

Conteúdos:

Expressão corporal Percepção das sensações, Equilíbrio e coordenação Habilidade corporal

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Ciências e Educação Ambiental (Natureza e Sociedade) Objetivos:

Interessar-se e demonstrar curiosidade pelo mundo social e natural, formulando perguntas, imaginando soluções para compreendê-lo, manifestando opiniões próprias sobre os acontecimentos, buscando informações e confrontando ideias; Estabelecer algumas relações entre o modo de vida característico de seu grupo

social e de outros grupos; Estabelecer relações entre o meio-ambiente e as formas de vida Compreender o que é preservação do meio ambiente e espécies Levantar hipóteses sobre o que é qualidade de vida humana.

Conteúdos:

Meio ambiente Animais e plantas; Vida humana

Artes Visuais

Objetivos: Ampliar o conhecimento e explorar possibilidades de manuseio de diversos objetos,

materiais e suportes; Apreciar obras de arte. Compreender a linguagem musical e artes visuais

Conteúdos:

Apreciações de obras de arte; Conhecimento de materiais diversos Elaborações e produções;

Brincar

“Brincar, para a criança, é tão importante e sério como trabalhar é para o adulto. Ou mais até, porque dificilmente encontramos um adulto tão dedicado ao seu trabalho como a criança o é à sua brincadeira. O trabalho é dirigido de fora, pelas necessidades e metas dos adultos. Brincar brota de dentro da criança. Brincando, a criança imita o trabalho, os gestos do adulto. Assim, ela descobre o mundo. Ela vivencia suas leis sem fazer conceitos lógicos sobre elas” (Ignácio, 2001, p. 25). Para Freud, o brincar é um meio para alguém conhecer as características do funcionamento psíquico do sujeito, assim como os sonhos e outras formas de manifestação dos conteúdos inconscientes. Vigotysky defendia a ideia de que toda conduta humana é constituída como resultados de processos sociais, entre eles a brincadeira, definida por ele como a imaginação da criança agindo sobre o mundo. Para este autor, a brincadeira não é o aspecto predominante da infância, mas um fator muito importante do

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desenvolvimento, uma vez que brincando a criança experimenta comportamentos para além dos da sua idade, demonstrando seu grau de compreensão acerca das regras e dos valores da cultura onde está inserida. Pensamos assim, o brincar como um espaço de aprendizagem que possibilita autonomia para decisões, desenvolvimento da criatividade e da imaginação. Brincando a criança aprende, mas para isso é necessário o planejamento e a intencionalidade, do adulto, assegurando este momento.

5- Rotina

5.1– Adaptação Acolhimento e Período de Adaptação dos Alunos:

O termo adaptação pode sugerir apenas o esforço que a criança realiza para

permanecer na escola sentindo-se bem. Nesse espaço coletivo de pessoas grandes e pequenas, todas desconhecidas, enfrentando relações, regras e limites diferentes do espaço familiar em que ela está acostumada.

Há de fato sempre um grande esforço por parte da criança que chega e que está conhecendo o ambiente da instituição, mas entendemos que o processo de conhecer e estabelecer novos vínculos depende fundamentalmente da forma como a criança é acolhida.

Considerar a adaptação sobre o aspecto de acolher, aconchegar, procurar oferecer bem-estar, conforto físico e emocional, amparar, amplia significativamente o papel e a responsabilidade da instituição de educação neste processo. A forma do acolhimento deve garantir a qualidade do período de adaptação.

Há alguns anos, nossa ação tem sido voltada para o acolhimento das crianças e das famílias. Temos contado com a efetiva participação e envolvimento dos funcionários.

Desde 2013, foi avaliado pelo grupo, que a colaboração dos funcionários é de suma importância, o qual permanece apenas nos dois primeiros dias de aula junto ao professor na sala, uma vez que a criança pequena estabelece relações afetivas com quem lhe oferece cuidados.

O horário de lanche também será adequado de forma que as turmas de infantil II e III permaneçam juntas, no mesmo horário, o que facilita a interação entre essas faixas etárias.

Acreditamos na qualidade do acolhimento, na relação da escola com as famílias, por isso garantimos a permanência dos pais ou de um responsável na escola sempre que isso se faça necessário e seja significativo para a criança.

Consideramos, esta semana com um período menor de permanência dos alunos na escola, uma opção muito positiva para todos.

Esse período possibilita as crianças uma familiarização com o espaço escolar, educadores e com o seu professor, que em nossa opinião, deve ser o foco mais relevante neste momento, não o cumprimento puro e simples da rotina, mas sim, um movimento de acolhimento e sedução do seu grupo, traduzido em gestos, palavras, combinados, brincadeiras, alegrias e sons.

Quando dizemos grupo, estamos envolvendo toda a equipe escolar: professores, funcionário se equipe gestora.

Buscamos criar desde o primeiro dia, um elo de confiança e colaboração com todas as pessoas envolvidas no processo de aprender e ensinar. Nossa primeira preocupação será sempre a de efetivar laços e no decorrer das relações e situações, buscando soluções ocupando espaços e horários adequadamente.

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“Uma criança em período de adaptação tem suas energias voltadas para a

elaboração da separação dividindo-se entre o deslumbramento perante o novo e o medo provocado por ele. ”

Davini, 1999.

Ninguém duvida da importância que tem o acolhimento das crianças ao chegarem à

escola. Tão importante quanto ele, é o cuidado que a escola tem com as famílias. É comum que os pais alimentam uma expectativa de que seus filhos sejam cuidados

na instituição de educação, mas na maioria das vezes, sabem pouco sobre as relações e o cotidiano nesse ambiente coletivo.

O acolhimento tem como objetivo proporcionar tranquilidade, segurança aos pais, a fim de que os mesmos possam transferir os mesmos sentimentos aos seus filhos, facilitando o trabalho dos educadores mediando a passagem de casa para a instituição educativa.

No decorrer do ano, o acolhimento às famílias se dá desde a abertura do portão às 7h30mine às 13h onde todos os dias junto com o guarda, outro funcionário da equipe escolar recebe as crianças, conversa com os pais, dando noticias da semana, desejando um bom dia e recebendo os recados para os professores.

Quando o tempo está chuvoso, as famílias são abrigadas dentro da escola onde permanecem com seus filhos até o horário de início das aulas.

Na saída, os pais buscam os alunos na sala de aula (sempre pessoas autorizadas previamente, portando carteirinha de identificação, para levar a criança, confeccionada pela própria unidade escolar). Quando a carteirinha é esquecida pelos pais ou responsáveis, estes são acolhidos e encaminhados à secretaria da escola para conferência dos dados cadastrais do aluno.

A criança que fica depois do horário, é acompanhada preferencialmente pelo professor. Tomamos vários cuidados para que a criança que sofre com esta espera, não se sinta insegura; dessa forma, o professor liga para a casa da criança e dá noticias à mesma do tempo que deverá esperar, e alguém da equipe gestora fica com a mesma.

5.2 – Organização da Rotina

A rotina representa a estrutura sobre a qual será organizado o tempo didático, ou

seja, o tempo de trabalho educativo realizado com as crianças. A rotina deve envolver os cuidados, as brincadeiras e as situações de aprendizagens orientadas (RCN). Nossa rotina é composta por atividades permanentes, sequenciadas e projetos.

Uma rotina estruturada possibilita ao aluno se apropriar do movimento da escola, o que promoverá maior autonomia.

Caracterização das Atividades Atividades Permanentes: São situações didáticas que acontecem com regularidade diária ou semanal, na rotina

das crianças. Como, por exemplo, as atividades de roda, leitura, hora da história, higiene, diversificada, atividade dirigida e self-service. Há também horários de uso de espaço e materiais pré-definidos: biblioteca, quadra, parque, pátio interno, externo e cavaletes para pintura.

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Atividades Sequenciadas: Planejadas em etapas diferenciadas e com graus de dificuldades diversas e

complementares sempre tendo como objetivo a construção da aprendizagem das crianças de forma autônoma considerando a diversidade da sala.

Projetos: Situação de aprendizagem em que os próprios alunos começam a participar do

processo de criação, pois buscam resposta às suas dúvidas. Projeto é uma concepção de educação de como trabalhar a partir de pesquisa.

Contribuição dos projetos nas capacidades dos alunos:

Auto direção

Formulação e resolução de problemas

Integração

Tomada de decisões

Comunicação interpessoal “Com isso, o aluno entra num processo de construção do significado sobre o qual pode aprender. ” O que caracterizam os projetos:

Um percurso por um tema – problema identificado pelo grupo ou determinado pelo professor

Atitudes de cooperação entre professor e aluno

Questionamentos sobre versão única da realidade

Não devem ser repetidos (surgem em circunstâncias diferentes)

A escuta (na sala de aula se produz teoria)

Diferentes formas de aprender, percurso leva as aprendizagens diversas. As etapas são elaboradas a partir do que se observa no processo

Aproximação atualizada dos problemas das disciplinas e dos saberes

Aprender o não previsto

As estratégias estão vinculadas às aprendizagens (fazer, pesquisar, construir).

Algumas questões não precisam ser transformadas em projetos, é possível pesquisar e resolver problemas com ações pontuais como: uma roda, um informativo, visita à biblioteca escolar ou em atividades permanentes. A escrita: O projeto precisa ser finalizado com conclusão, avaliação. Deve ser escrito durante o processo com as situações e acontecimentos observados pelo professor. Justificativa: Parte de um tema, problema identificado pelo grupo ou determinado pelo professor a partir de observação. Conteúdo: O que eu quero que as crianças aprendam; o que eu quero ensinar e o que eles querem aprender.

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Áreas de conhecimento: O objetivo é diferente de interdisciplinaridade, o projeto é uma estratégia para possibilitar aprendizagens significativas. Avaliação: Interesse de fato, participação.

Hora da Leitura: Valorização da leitura como fonte de prazer e entretenimento, de informações sobre

as diversas formas culturais, tais como: valores, costumes e comportamentos, trazendo à tona o imaginário das crianças, contribuindo na construção de subjetividade e sensibilidade.

Deve acontecer todos os dias, pode estar inserida dentro de um projeto. O professor deve escolher diferentes gêneros e portadores de textos e trabalhar com

o prazer da leitura. Valorizar a história ou a leitura em si mesmo. Ter o cuidado de apresentar autor, ilustrador e/ou fonte de pesquisa.

A leitura pode acontecer por parte do professor, de um convidado ou dos alunos, em pequenos grupos, espaços diferentes ou em roda.

Hora da História: Situação que favorece o acolhimento e a sedução do professor para com as crianças.

Desperta a imaginação e permite várias formas de expressão onde a criança pode enfrentar situações e conflitos do dia a dia buscando resolvê-los no faz de conta.

Esse momento deve ser cuidadosamente preparado pelo professor: o ambiente, a estratégia, o tema.

A história pode e deve ser apresentada de várias formas: livros, fantoches, teatro de vareta, sombra, objetos e de pessoas, em cantos, no chão em tapetes, em almofadas, a luz de velas, no escuro, ao ar livre. Cabe ao professor cuidar desse momento e estar preparado, informando-se com antecedência sobre a história, a fonte, os procedimentos, adequar a proposta à faixa etária e as suas propostas de trabalho.

Roda de conversa: As rodas devem ser temáticas:

Simplesmente conversa;

Apreciação (imagem, produção artística, música etc.);

Adivinhas;

História (contar ou recontar);

Combinados;

Projeto ou sequenciada em desenvolvimento;

Saco surpresa;

O professor deve gerenciar a roda e agrupar os alunos bem próximos para que não se dispersem;

Podem ocorrer pequenas rodas (grupos) e o formato não precisa ser sempre o mesmo;

Podem ocorrer com a junção de outra turma, permitindo a interação entre as crianças;

A roda deve ser planejada e sistemática (diária);

Possibilita a participação, a implicação do sujeito, a interação, o desenvolvimento intelectual, o saber ouvir, o saber aguardar, o saber falar, a organização do pensamento;

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A roda é imprescindível, mesmo em meio à dificuldade na realização. Não podemos minimizar ou ignorar a importância da mesma.

Parque: É um momento de grande construção da autonomia, permite que a criança escolha

com quem e de que forma vai brincar. Nesse contexto, surgem muitos conflitos, o que favorece as possibilidades de crescimento. Por isso a importância do professor estar atento e observando os momentos das crianças.

Na nossa escola, o momento do parque se dá com duas turmas onde é possível a interação das faixas etárias, oferecendo materiais alternativos, possibilitando a construção de diferentes brincadeiras.

Fundamental que a partir das observações, o professor ensine as crianças a buscar e cuidar, interagindo com segurança uns com os outros, com o espaço e com os brinquedos.

Atividades diversificadas: Quais são as características desse momento da rotina? São várias atividades que ocorrem simultaneamente dentro de um mesmo espaço.

Em geral, são organizadas em cantos com desafios diferenciados, por exemplo, um canto com brincadeira simbólica, um canto com jogos, um canto com livros para leitura e um canto com atividades artísticas, entre outros. As propostas devem ser auto estruturantes, ou seja, é importante que as crianças consigam trabalhar autonomamente sem necessitarem do auxílio da professora para explicações sobre a participação na atividade.

A grande característica deste tipo de proposta é a descentralização da figura do professor e a oportunidade de as crianças decidirem por si mesmo o que pretendem fazer naquele momento, de acordo com suas necessidades individuais e preferências pessoais.

As atividades diversificadas podem ser utilizadas como um momento de “transição”, por exemplo, entre casa/escola, ou ainda entre momentos da rotina lanche/sala. Nessas situações, a chegada das crianças pode ocorrer gradativamente, de forma tranquila, respeitando o movimento e tempo de cada criança. Esses movimentos evitam tempo de espera.

Em relação aos materiais propostos nos diferentes cantos é importante observar o quanto eles favorecem a “pesquisa” pelas crianças, ou seja, até que ponto os materiais instigam o interesse em explorá-los de diferentes maneiras, levando à busca de estratégias individualizadas de solução pelas crianças.

Uma forma interessante de organizar as atividades diversificadas é com “CANTOS QUE

SECOMUNICAM”, por exemplo: CASA-MÉDICO-FARMÁCIA, em que as crianças elaboram um roteiro para brincar com um bebê que está doente e é levado ao médico e precisa tomar remédio que será comprado na farmácia. Na verdade, os cantos que se comunicam servem como detonadores para a construção de enredos para uma brincadeira simbólica das crianças e possível situação de projetos de estudo que atendam o interesse das mesmas.

Atividades de Intersalas: São atividades cujo objetivo é o de promover a interação entre crianças de diferentes

faixas etárias, com os diferentes educadores, assim como autonomia, conhecimento dos

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espaços e escolha de atividades. As atividades são realizadas nas salas de aula, onde cada professor apresenta uma proposta a ser trabalhada.

Corpo e movimento:

Corpo e Movimento não significa brincar livremente, precisa ser planejado e ter intervenção do professor. Não pode ser confundido com parque; O objetivo é proporcionar condições para que as crianças expressem, ao

movimentarem-se nos mais variados contextos, sentimentos, emoções e pensamentos, ampliando as possibilidades de gestos e posturas corporais; Corpo e Movimento faz parte da rotina diária onde o horário deve ser fixo, variando

as atividades dentro dessa rotina; Na rotina de corpo e movimento é necessário ser contemplado durante a semana as

atividades de: - Rodas contadas; - Brincadeiras simbólicas (jogos de imitação); - Brincadeiras folclóricas; - Ginástica; - Dança; - Jogos de regra; - Exploração de materiais (livres e dirigidos); - Circuito e estações de desafios. Self-service: Nosso refeitório dispõe de onze mesas grandes com seis lugares para cada mesa,

onde acomodamos duas turmas por vez. Ao lado das mesas ficam duas mesinhas (de sala de aula) onde colocamos copos, talheres, pratos e frutas.

O suco ou a bebida é colocado em pequenas jarras, onde a própria criança se serve com a ajuda de uma funcionária da cozinha, do apoio ou do professor. A bacia de pão e os potinhos com recheios ficam sobre as mesas das crianças. Há o cuidado das merendeiras em manter sempre os recheios dos pães aquecidos em panelas devidamente tampadas.

Na entrada do refeitório, temos um quadro branco onde diariamente são coladas figuras do cardápio que também é escrito e lido pelos professores da sala para as crianças.

Os professores acompanham sua turma assim como uma profissional da merenda e uma funcionária do apoio.

Um trabalho de incentivo e experimentação é feito em sala e/ou refeitório, assim como um trabalho para evitar desperdício.

Entendemos que esse é um momento da rotina bastante privilegiado para se investir na construção da autonomia; as crianças fazem escolhas como: onde se sentar, o que e quando comer. Também ficam responsáveis pelos seus pertences e seus espaços do refeitório (cuidados com a higiene).

As orientações e o trabalho com procedimentos são permanentes e aos poucos, as crianças vão se apropriando do movimento e combinados para esse momento.

.

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Estudo do meio: Em Reunião Pedagógica ficou decidido pelo grupo que o estudo do meio

contemplado pelas atividades culturais e lúdicas, será garantido durante o ano letivo, contemplando o lazer ou projetos.

Todos os funcionários da unidade escolar acompanham os professores e crianças nesse dia, sendo organizada uma escala por período. Havendo necessidade, pais de alunos também são convidados a participarem.

Hino Nacional Brasileiro: Referente à LM 4636/98, nossos alunos cantam o Hino Nacional Brasileiro e o Hino

de São Bernardo do Campo às 2ªs feiras, no período da manhã, e 6ªs feiras, no período da tarde.

Biblioteca Escolar Interativa (BEI) Dando continuidade ao plano de formação do ano de 2009, a pesquisa escolar

continua sendo ponto de partida para o andamento dos projetos das turmas. Neste contexto, a pesquisa na BEI cumpre o importante papel de desenvolver e

valorizar as apropriações atitudinais e/ou procedimentais dos alunos na busca de informações, mantendo um olhar voltado mais para o processo do que para o produto ou conteúdo conceitual, assim como trazer para o educador a busca e ampliação de seus próprios conhecimentos sobre os conteúdos a serem trabalhados com as crianças. É interessante que as crianças de educação infantil se aproximem progressivamente de muitos dos procedimentos que integram as pesquisas, como por exemplo, localizar o que ainda não se sabe, formular perguntas, buscar respostas às questões formuladas, registrar novas informações, comunicá-las de maneira estruturada, entre outros. O fato da pesquisa se desenvolver em etapas, processualmente, que vão desde a formulação de questões até a organização das informações obtidas é também uma oportunidade interessante para o professor acompanhar seus alunos em situações variadas de aprendizagem. No desenvolvimento da pesquisa propriamente dita, consideramos importante que as crianças:

Explicitem as ideias originais que tem dos fatos naturais ou sociais; Acessem, com o apoio do professor, diferentes fontes de informação; Tenham a possibilidade de contar com a circulação de informações existentes no

grupo; Integrem as novas informações a experiência anterior que já possuem-

principalmente a cotidiana; Registrem e sejam capazes de comunicar as informações que tiveram acesso a

outras pessoas que não fizeram parte deste processo.

Para a comunidade, os conceitos de acesso, mediação e acolhimento são essenciais para que todos se sintam capazes de desenvolver aprendizagens no uso dos recursos da biblioteca. Isso faz com que o público sinta que o espaço existe em sua função, garantindo interação, autonomia e criticidade.

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“O espaço da Biblioteca Escolar Interativa foi planejado para que seja convidativo à pesquisa e à leitura, de maneira que os materiais estejam acessíveis e os usuários possam apropriar-se dos recursos e suportes informacionais, desenvolvendo condições de subsidiá-los com autonomia. Para que esses objetivos sejam atingidos é importante que a comunidade escolar se aproprie desse novo espaço, sendo fundamental o papel de educadores capacitados para atuar na mediação entre o usuário e os suportes de informação. ” (Guia de Gerenciamento 2008, p.14).

5.3 - Avaliação das Aprendizagens dos Alunos

A avaliação é um processo que facilita ao professor compreender o que a criança sabe, como aprende e o que precisa saber, provocando novas intervenções respeitando as singularidades de cada um. Assim como a formação de agrupamentos produtivos, e planejamento do trabalho pedagógico, a fim de propor desafios possíveis que favoreçam a ampliação do conhecimento da criança em diferentes áreas da aprendizagem, sua participação em atividades coletivas e individuais, desenvolvimento da oralidade, coerência de ideias, criatividades, criações e imaginações, traçados de desenhos e desenvolvimento corporal. Considerando, de acordo com Vygotysky, os níveis do desenvolvimento real, onde a criança consegue realizar sozinha as atividades propostas e o potencial, o que a criança consegue realizar em cooperação com colega ou ajuda de um adulto

Dentre os instrumentos do processo avaliativo serão considerados: 1- Registro

semanal do professor – com foco nos objetivos traçados para a turma e as principais conquistas dos projetos e sequenciadas com encaminhamentos. 2- Portfólio, com produções individuais das crianças, nas diversas áreas do conhecimento, nos momentos que o professor considera avanços significativos ou mesmo momentos que demonstrem necessidade de maiores intervenções do professor e investimentos da própria criança; 3- Relatório individual, semestral dos alunos com sistematização das observações das principais conquistas do aluno, intervenções do professor e levantamento de encaminhamentos para avançar nas aprendizagens e informações organizadas por meio de observações e registro reflexivo.

Nesta perspectiva, a avaliação não é considerada um produto final do processo

educativo, mas uma ação continua, em que ensino e aprendizagem são avaliados. Sendo assim um processo permanente de reflexão.

“Aprender a avaliar é aprender a modificar o planejamento. No processo de

avaliação continua o educador agiliza sua leitura de realidade, podendo assim criar encaminhamentos adequados para seu constante planejar. “ (Paulo Freire)

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6 - Ações Suplementares 6.1-Atendimento Educacional Especializado (AEE)

O atendimento educacional especializado foi criado para dar um suporte para os alunos deficientes para facilitar o acesso ao currículo.

De acordo com o Decreto nº 6571, de 17 de setembro de 2008: Art. 1º A União prestará apoio técnico e financeiro aos sistemas públicos de ensino

dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, na forma deste Decreto, com a finalidade de ampliar a oferta do atendimento educacional especializado aos alunos com deficiência (intelectual, visual, auditiva e/ou múltiplas deficiências), transtornos globais do desenvolvimento altas habilidades ou superdotação, matriculados na rede pública de ensino regular.

§ 1º Considera-se atendimento educacional especializado o conjunto de atividades, recursos de acessibilidade e pedagógicos organizados institucionalmente, prestado de forma complementar ou suplementar à formação dos alunos no ensino regular.

§ 2º O atendimento educacional especializado deve integrar a proposta pedagógica da escola, envolver a participação da família e ser realizado em articulação com as demais políticas públicas. O AEE é um serviço da Educação Especial que identifica, elabora e organiza

recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas. Ele deve ser articulado com a proposta da escola regular, embora suas atividades se diferenciem das realizadas em salas de aula de ensino comum. (MEC, 2009)

Deve ser realizado no período inverso ao da classe frequentada pelo aluno e preferencialmente, na própria escola. Há ainda a possibilidade desse atendimento acontecer em uma escola próxima.

Nas escolas de ensino regular, o AEE deve acontecer em salas de recursos multifuncionais, que é um espaço organizado com materiais didáticos, pedagógicos, equipamentos e profissionais com formação para o atendimento às necessidades educacionais especiais, projetadas para oferecer suporte necessário a estes alunos, favorecendo seu acesso ao conhecimento. (MEC, 2007)

O atendimento educacional especializado é muito importante para os avanços na aprendizagem do aluno com deficiências na sala de ensino regular. Os professores destas salas devem atuar deforma colaborativa com o professor da classe comum para a definição de estratégias pedagógicas que favoreçam o acesso ao aluno ao currículo e a sua interação no grupo, entre outras ações que promovam a educação inclusiva.

Quanto mais o AEE acontecer nas escolas regulares nas que os alunos com deficiências estejam matriculados, mais trará benefícios para esses, o que contribuirá para a inclusão, evitando atos discriminatórios.

Em nossa unidade escolar, o trabalho da professora do AEE (itinerante) dar-se-á junto à equipe gestora, à professora da classe, ao estagiário de inclusão, quando houver, e outros profissionais envolvidos, através de visitas regulares à unidade, para observação em sala de aula e encontros com a equipe gestora, cuja periodicidade será organizada segundo a necessidade da escola.

Em 2017, contamos com atendimento, apenas no período da manhã, às sextas-feiras, com a professora Martha Mendonça, que nos demais dias da semana atende a EMEB “José Luiz Jucá”.

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São objetivos do trabalho:

Oferecer às crianças atendimento Educacional Especializado, investigando as

formas inusitadas do agir, pensar e comunicar;

Favorecer o resgate das possibilidades da criança para a família, ressignificando-a

como sujeito de possibilidades;

Incentivar as famílias na busca da escola regular para seus filhos, apoiando-os por

meio do atendimento específico da itinerância (acompanhamento em sala de aula –

ação colaborativa) nas escolas;

Contribuir com o acompanhamento, planejamento e processo ensino-aprendizagem

dos alunos incluídos por meio de ações da professora itinerante nas escolas

regulares.

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EMEB “ALICE DO LAGO GONÇALVES SALVADOR” BIBLIOTECA ESCOLAR INTERATIVA “MAURICIO DE SOUSA”

AUXILIAR DE BIBLIOTECA: CARLOS R. N. MOLINARI

QUADRO DE HORÁRIOS

(MANHÃ)

Horários 2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira

09h20 às 09h50

TATIANE

PALOMINO

COMUNIDADE

LIMPEZA

TATIANE

PALOMINO

PROJETOS

09h50 às 10h20

ISABEL

COMUNIDADE

LIMPEZA

ISABEL

PROJETOS

10h20 às 10h50

ÉRIKA/IRENE

COMUNIDADE

LIMPEZA

PROJETOS

CRISTIANE

BODRA/SABRINA

10h30 às 11h00

PROJETOS

COMUNIDADE

ROSANA

PROJETOS

ROSANA

11h10 às 11h40

CRISTIANE MAHS

COMUNIDADE

RENATA

COLOMBO

CRISTIANE MAHS

RENATA

COLOMBO

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EMEB “ALICE DO LAGO GONÇALVES SALVADOR”

BIBLIOTECA ESCOLAR INTERATIVA “MAURICIO DE SOUSA” AUXILIAR DE BIBLIOTECA: CARLOS R. N. MOLINARI

QUADRO DE HORÁRIOS

(TARDE)

Horários 2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira

13h20 às 13h50

PROJETOS

COMUNIDADE

THAÍS

PROJETOS

THAÍS

14h50 às 15h20

NÍVEA

COMUNIDADE

DANIELLE

NÍVEA

DANIELLE

15h20 às 15h50

ELIANE

COMUNIDADE

CRISTIANE

BODRA/SABRINA

ELIANE

ÉRIKA/IRENE

15h50 às 16h20

TATIANE

PALOMINO

COMUNIDADE

CHEILA

TATIANE

PALOMINO

CHEILA

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HORÁRIOS DA ROTINA

MANHÃ

INTEGRAL INFANTIL III INFANTIL IV INFANTIL IV INFANTIL V INFANTIL V

Cristiane Érika Isabel

Cristiane Mahs

Renata Tatiane

Palomino Rosana

Sabrina Irene

PARQUE 8h30 às 9h 8h30 às 9h00 10h30 às

11h00 9h20às 9h50 9h20às 9h50

10h00 às 10h30

10h00 às 10h30

HIGIENE

LANCHE 8h00 às 8h30

Almoço - 11h00

8h00 às 8h30 Almoço -

11h00 9h20 às 9h40

9h50 às 10h10

9h50 às 10h10

8h50 às 9h10 8h50 às 9h10

ESCOVAÇÃO

CIRCUITO (terças-feiras)

9h40 às 10h00

9h10 às 9h30 10h às 10h20 8h20 às 8h40 8h40 às 9h00 10h30 às

10h50 11h00 às

11h20

BEI 6ª feira

10h20 às 10h50

2ª feira 10h20 às

10h50

2ª e 5ª feira 9h50 às 10h20

2ª e 5ª feira 11h10 às

11h40

4ª e 6ª 11h10às 11h40

2ª e 5ª feira 9h20 às 9h50

4ª e 5ªfeira 10h30 às

11h00

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HORÁRIOS DA ROTINA

TARDE

INTEGRAL INFANTIL III

INFANTIL III INFANTIL IV INFANTIL IV INFANTIL

V INFANTIL

V

Sabrina Irene Eliane Nívea Danielle Thaís Cheila

Tatiane Palomino Cristiane Érika

PARQUE 14h50 às

15h20 14h50 às

15h20 13h40 às

14h10 13h40 às

14h10 14h20 às

14h50 14h20 às

14h50 15h20 às

15h50 15h20 às

15h50

HIGIENE

LANCHE 14h - na sala 16h - janta

14h - na sala 16h -

janta

14h20 às 14h50

14h20 às 14h50

13h50 às 14h20

13h50 às 14h20

14h50 às15h20

14h50 às15h20

ESCOVAÇÃO

CIRCUITO ( terças- feiras)

14h50 às

15h10 16h00 às

16h20 15h10 às

15h30 15h50 às

16h20 13h50 às

14h10 13h30 às

13h50

BEI 4ªfeira

15h20 às 15h50

6ª feira15h20 às 15h50

2ª e 5ª feira 15h20 às

15h50

2ª e 5ª feira 14h50 às

15h20

4ª e 6ª feira 14h50 às

15h20

4ª e 6ª feira 13h20 às

13h50

4ª e 6ª feira

15h50 às 16h20

2ª e 5ª feira

15h50 às 16h20

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VI- CALENDÁRIO ESCOLAR HOMOLOGADO

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VII- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Conselhos Escolares: democratização da escola e construção da cidadania /elaboração Ignez Pinto Navarro...[ et al ] – Brasília: MEC, SEB, 2004.

Brasil. Secretaria de Educação de São Bernardo do Campo. Manual de Gestão de Recursos das APMs, Vol 1, 1 ed. São Paulo: 2010.

Caderno de Educação Municipal – Validação – Necessidades Educacionais

Especiais, novembro/2006, p. 29 a 31. Caderno de Educação Municipal – Validação – Rotina na Educação Infantil, 2001, p.

17.

Estatuto da Associação de Pais e Mestres da EMEB “Professora Alice do Lago Gonçalves Salvador”

Kramer, S., Infância, Cultura e Educação/ Ensino Fundamental de nove anos:

orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade / organização do documento: Jeanete Beauchamp, Sandra Denise Pagel, Auricélia Ribeiro do Nascimento. Brasília: FNDE, Estação Gráfica, 2006.

Mello, Amaral S., Direito à Infância e Práticas de Educação Infantil. (Palestra Proferida na III Jornada do Núcleo de Ensino da Unesp de Marília em 2003).

Proposta Curricular/Educação Infantil - Volume II- Caderno 2- 2007

Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, Vol. 1 / 1998.

Santos Filho, J.C. (Org.). Projeto educativo escolar. Petrópolis: Vozes, 2012

Sites consultados www.luckesi.com.br/.../etica_e_pratica_educativa_outra_vez.doc

htpp://www.textolivre.com.br/ensaios/17943-o-que-e-o-ser-humano

http://www.ufrrj.br/graduacao/prodocencia/publicacoes/tecnologia-assistiva