El control de los bienes: los libros de cuentas de los

mercaderes Tarascó (1329-1348)

Elisa Varela i Rodríguez

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DEPáRTMENf D'HISTÓEIA MEDIEVAL, PALEOGRAFÍA I DIPLOMÁTICA

FACÜLTAT DE GEOGRAFÍA I HISTOMA

ÜMWERSITAT DE BAKELOMA

EL CONTROL DE LOS BIENES: LOS LIBROS DE CUENTAS DE LOS

MERCADERES TARASCÓ {1334-1346)

T e s i s d o c t o r a l d i r i g i d a p o r l a D r a . Carme B a t l l e i G a l l a r t que p r e s e n t a M. E l i s a Várela p a r a o p t a r a l

título de d o c t o r a en h i s t o r i a .

B a r c e l o n a , j u n i o de 1995

3.2.5. Los m a n u s c r i t o s de l o s mercaderes Tarascó y l a génesis documental de l o s l i b r o s de c u e n t a s

E l mercader m e d i e v a l e r a c o n s c i e n t e d e l v a l o r d e c i s i v o de l a s e s c r i t u r a s p a r a su a c t i v i d a d económico-productiva y p a r a l a v i d a de s u f a m i l i a . T a l vez por e l l o , e l mercader se ocupó normalmente de t o d o s l o s a s p e c t o s de su n e g o c i o ^ aunque también utilizó l a colaboración de p e r s o n a l a s a l a r i a d o p a r a l a s l a b o r e s de o f i c i n a o escribanía. E l mercader p r i n c i p a l d e l n e g o c i o no n e c e s a r i a m e n t e c o m p i l a b a e l l i b r o de c o n t a b i l i d a d . En g e n e r a l , en l a s grandes compañías o s o c i e d a d e s en l a s que se c o n t a b a con e s c r i b a n o s - c o n t a b l e s , éstos se encargaban de l l e v a r l o s l i b r o s de c o n t a b i l i d a d ^ .

S i n embargo, e l mediano y pequeño mercader se ocupaba p e r s o n a l m e n t e de l a c o n t a b i l i d a d , p a r a e l l o s e servía básicamente de l a s r e g l a s prácticas que l e podían s u m i n i s t r a r l a aritmética^ y l o s t r a t a d o s de abaco a l

. Franceso D a t i n i es un buen ejemplo de mercader que se ocupa, aun a edad avanzada, de e s c r i b i r l a mayor parte de su correspondencia, a pesar de l o s consejos de su esposa y amigos que l e ruegan l a deje en manos de alguno de sus socios o contrate a un joven e s c r i b i e n t e . Pero, aunque Francesco se encargaba de l a redacción de una parte importante de su correspondencia, no se ocupaba, desde hacía mucho tiempo, de l l e v a r l o s l i b r o s de contabili d a d , ya que los había dejado en nanos de contables experimentados. C f r . HELIS, F., Apetti d e l l a v i t a económica aedievale, y también en OEIGO, I., Le marchan de Prato. La v i e d^un banquier toscan au XIV^ siécle, París: A l b i n H i c h e l , 1959, páqs. 101-102.

\ V i d . SAPORI, A., Studi d i s t o r i a económica ( s e c o l i XIII-XIV-XVK F l o r e n c i a : Sansoni e d i t . , 2 v o l s . , v o l . 1, 1955, pág. 96.

\ Muchos de l o s tratados de aritmética consistían en selecciones de problemas y e j e r c i c i o s prácticos que presuponían e l conocimiento de l a s f r a c c i o n e s , problemas sobre moneda, sobre oro y p l a t a , i n t e r e s e s , descuentos, e t c .

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uso*. T a l y como señala M e l i s , e l m a t e r i a l e s c r i t o r i o c o n t a b l e de l o s mercaderes d e l s i g l o XIV se reducía básicamente a t r e s e l e m e n t o s , l a pluma, e l p a p e l y l a t i n t a * . Los l i b r o s c o n t a b l e s c a t a l a n e s h a s t a ahora c o n o c i d o s no se d e t i e n e n en c o n s i d e r a c i o n e s s o b r e l a pluma y l a t i n t a * .

E l p a p e l es e l s o p o r t e de l a s e s c r i t u r a s c o n t a b l e s que domina en Cataluña'. E l más empleado es un p a p e l g r u e s o , de a s p e c t o a b s o r b e n t e , s u p e r f i c i e r u g o s a y c o l o r a m a r i l l o c l a r o , en e l que no s e pueden a p r e c i a r n i l o s

\ E l iediano y pequeño mercader generalmente no podía permitirse pagar a una persona especializada para l l e v a r sus l i b r o s de contabilidad y debía ocuparse él mismo de l l e v a r l o s . Tarascó sería un claro ejemplo de e l l o , él y lo s mercaderes con l o s que forma compañía se ocupan de sus escr i t u r a s contables, como demuestran l a s múltiples ref e r e n c i a s a documentos y ju s t i f i c a n t e s de los que disponen cada uno y también l a mención de l i b r o s en poder de uno u otro de l o s socios de l a compañía. Vid. Libro I I , f . 22; Libro I I I , f . 48, f . 48v., f . 50 y f. 141 c o l . a. Sobre l a s d i f i c u l t a d e s y limitaciones de l o s medianos y pequeños mercaderes para l l e v a r l o s l i b r o s de contabilidad y también sobre l a necesidad de -no u n i f i c a r a todos los mercaderes en una sola c l a s e s o c i a l a l hablar de l a c u l t u r a y preparación de l o s mismos. Vid. TRASSELLI, C , "Ancora s u l l a c ultura matemática d e l mercante tardomedievale", en Studi i n memoria d i Federigo H e l i s . Napoli, 1978, v o l . IV, págs. 111-128.

^ HELIS, F., As p e t t i d e l l a v i t a económica medievale. (Studi n e l P A r c h i v i o D a t i n i d i Prato), pág. 345.

^ Los l i b r o s de contabilidad mercantil no aportan nada nuevo sobre dos de l o s elementos básicos para su redacción, l a pluma y l a t i n t a ; aspectos que tratan l o s manuales de paleografía, donde se encontrarán l o s datos de l o s que se dispone en l a actualidad sobre ambos elementos.

Todos los l i b r o s estudiados t o t a l o parcialmente hasta ahora u t i l i z a n como soporte e l papel. V id. e l Cap. 7.1. Estudio codicológico, l a s consideraciones sobre e l t i p o de papel, l a s medidas, e t c . de l o s manuscritos de l o s mercaderes Tarascó. En algunos de l o s l i b r o s catalanes de cuentas estudiados se registran compras y ventas de papel. En e l segundo Hanual de Jaume Tarascó (1340-1348) se r e g i s t r a una venta de papel: Deu en Jacme Endreu/ per I^ má de paper 2 s. 6 d. barcelonesos, f . 28 c o l . a. E l l i b r o de l a compañía H i t j a v i l a da cuenta en diversos asientos de l a compra de papel y otros materiales para l a s tareas de e s c r i t o r i o : ítem, deu que Arnau Duran, despés en 4 coems, en mecions de l e t r e s . correus, fil, acules ab d'altres menuderies 25 11. 12 s. 6, f . 133. ítem. 2 raymes de paper en comte d'en Guillem Sacosta, a l l i b r e t e r e , en 121 c . 1 11. 19 s., f , I41v.-142. ítem. 2 raymes de paper lombart en comte d'en Pere Sala, en 166 c.. 1 1 1 . 19 s., f . 141V.-142. ítem. 2 mans de paper en comte de Arnau Lorens, en 52 c. del l i b r e tere 2 s., f . 141V.-142. Vid. L i b r o de cuentas de l a compañía H i t j a v i l a , f . 133, en HADÜRELL I HARIHÓN, J.H., "Contabilidad de una compañía mercantil t r e s c e n t i s t a barcelonesa (1334-1342)", en Anuario de H i s t o r i a d e l Derecho Español XXXVI. 1966, págs. 478, 513-515. E l l i b r o de cuentas de Bernat Tarascó r e g i s t r a l a venta de una bala de papel a un judío y l a deuda contraída por l a compra de un l i b r o de papel. V i d . Libro I, f . 77v. c o l . a y f . 50v. c o l . b.

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c o r o n d e l e s n i l o s p u n t i z o n e s . E l f o r m a t o es variable®. La elección de un f o r m a t o de p a p e l d e t e r m i n a d o está en función d e l t i p o de l i b r o p a r a e l que se utilizará, se puede d e c i r que hay una c o r r e s p o n d e n c i a c a s i c o n s t a n t e e n t r e t i p o s de r e g i s t r o s y f o r m a t o s . E l l i b r o M a e s t r o o Mayor si e m p r e es e l de d i m e n s i o n e s mayores y f o r m a t o de g r a n f o l i o . L as medidas de l o s l i b r o s Mayores c a t a l a n e s o s c i l a n e n t r e l o s 410 x 295 mm.', l o s 358 x 260 mm. d e l Capbreu o Mayor de B e r n a t Tarascó y l o s 300 x 415 mm. d e l de l a compañía M i t j a v i l a .

Las d i m e n s i o n e s de l o s M e m o r i a l e s o Manuales s o n menores a l a s d e l l i b r o Mayor, ge n e r a l m e n t e u t i l i z a n un f o l i o de tamaño mediano, pero s i n una r e g l a f i j a . Sus medidas son b a s t a n t e v a r i a b l e s o s c i l a n e n t r e l o s 294 x 221 mm. y l o s 221 X 209 de l o s dos l i b r o s de Jaume Tarascó y l o s 420 X 170 mm." y 470 x 170 mm." de l o s dos de J o a n Benet.

E l pergamino quedaba r e s e r v a d o a l a s c u b i e r t a s , t a l y

°. Según E. Miz e l papel español se c a r a c t e r i z a por l a f a l t a de un formato determinado. Según l a autora c i t a d a , en e l s i g l o XIII se conocen más de t r e i n t a formatos dentro d e l t i p o f o l i o . uno de los más usados en e l s i g l o XIII es e l de 300-320 x 450-480 mm. A mediados del s i g l o XIV va disminuyendo de tamaño y tan sólo mide 310 x 390 am. V i d . E ü O , E., Hanual de Codicología. Fundación Sánchez Suipérez, Hadrid: Edics. Pirámide, 1988, págs. 60-72. C f r . V a l l s , 0., Paper and Watermales... (2.56), páqs. 22-30.

K V i d . CONDE y DELGADO DE HOLIHA, E., "Las actividades y operaciones de l a banca barcelonesa,..", pág. 164.

1^. Este es e l formato d e l l i b r o editado por H. Harsá, t i t u l a d o L i b r e de compres i vendes de Johan Benet. Cáller, 1332-1338. HAESÁ, H., Algunos elementos para e l estudio de l a s relaciones c o a e r c i a l e s entre C a g l i a r i y Barcelona en l a primera mitad d e l s i g l o XIV. («Libre de coapres i vendes de Johan Benet. Cáller, 1332-1334»). Te s i s de Li c e n c i a t u r a inédita d i r i g i d a por e l Dr. D. E a i l i o Sáez. Barcelona: Departamento de H i s t o r i a Hedieval, 1977, pág. 130.

11. Formato d e l l i b r o , definido específicamente como Hanual y estudiado y editado por J . Plana en su t e s i s de l i c e n c i a t u r a d i r i g i d a por l a Dra. Carme B a t l l e . PLANA BORRAS, K., Coaer?

especies a Catalunya a a i t i a n s segle XIV, segons e l «Llibre de compres e vendes del viatge a Xipre de Johan Benet. 1343». T e s i s de l i c e n c i a t u r a inédita. Barcelona: Departament d'Hi s t o r i a Hedieval, 1985, pág. 250.

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como aparece en l o s l i b r o s de Jaume Tarascó", y con f r e c u e n c i a se t r a t a b a de pergamino r e u t i l i z a d o " como también se hacía en l a encuademación de l o s Manuales y l i b r o s n o t a r i a l e s " . Pero no sie m p r e se u t i l i z a b a e l pergamino p a r a encuadernar l o s l i b r o s , en o c a s i o n e s se u t i l i z a b a n c u b i e r t a s de c u e r o , h a b i t u a l m e n t e r e s e r v a d o s a l o s l i b r o s Mayores, como en e l de B e r n a t Tarascó''^.

Los l i b r o s e s t a b a n dotados de una encuademación b a s t a n t e r o b u s t a y e l número de f o l i o s o s c i l a b a e n t r e l o s 100 y l o s 200", es d e c i r , e n t r e l a s 200 y 400 páginas. En Cataluña, gen e r a l m e n t e se u t i l i z a b a n c u b i e r t a s de pergamino con c o r r e a s de c u e r o en l o s Manuales o Mem o r i a l e s y de c u e r o con l o s mismos r e f u e r z o s en l o s Mayores.

Se sabe poco r e s p e c t o a l momento en e l c u a l e l l i b r o e s t a b a t e r m i n a d o y e l mercader l o debía c o n f i a r a l encuadernador, n i e l Manual de 1334 n i l o s r e s t a n t e s

^. Libro de Jauíe Tarascó (1334-1338) y Libro de cuentas de Jauíe Tarascó (1340-1348). Vid. Cap. 7.1. Estudio codicológico, l a s consideraciones sobre l a encuademación.

La cubierta anterior del Libro de 1334, conserva en l a actualidad, en l a parte interna, anotaciones diversas realizadas a doble columna. Estas anotaciones fragmentarias r e l a t i v a s a operaciones económicas diversas -pagos, préstamos, gastos, e t c . - se r e f i e r e n a personas con l a s que Tarascó efectúa negocios a l o largo del l i b r o : Na Dousseta, Ha Gamoneta, Ramón de Caxans, Bernat Ffabrer.

C f r . FERRER HALLOL, H. T., La redacció de l'instrument n o t a r i a l a Catalunya..., págs. 29-191.

Libro de cuentas de Bernat Tarascó (1329-1336). Vid. Cap. 8.1. fótructura codicológica.

Los l i b r o s de l o s Tarascó o s c i l a n entre l o s 108 f o l i o s d e l Capbreu o Mayor de Bernat Tarascó, l o s 116 del primer Manual de Jauíe Tarascó (1334-1338) y l o s 149 f o l i o s del segundo Manual (1340-1348). E l l i b r o Mayor de Bernat Tarascó es de dimensiones más reducidas que sus hoióniios pertenecientes a Joan de Torralba, a l a Compañía H i t j a v i l a y a l a banca Descaus-O l i v e l l a , y está formado por un número i n f e r i o r de f o l i o s . E l de l a compañía M i t j a v i l a está formado por 186 f o l i o s y l o s dos de Johan Benet por 140 e l primero y por 110 e l segundo. C f r . DEL TEEPPO, H., E l s mercaders catalans i Peypansió de l a corona catalano-araaonesa, pág. 476; CONDE, R., "Las operaciones....", pág. 164; HURTADO, V., ün l l i b r e de comptes de l a companvia H i t j a v i l a , v o l . 2, pág. 509; HARSA, M., Algunos elementos para e l estudio.... págs. 130-131; PLANA, J . , Comerc d'espécies a Catalunya..., pág. 250.

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p r o p o r c i o n a n indicación a l g u n a a l r e s p e c t o , no se r e c o g e ningún c o s t e r e l a t i v o a l a encuademación de a l g u n o de l o s l i b r o s de Jaume Tarascó, n i tampoco d e l de B e r n a t .

En c a s i t o d o s l o s l i b r o s c o n o c i d o s h a s t a ahora se e n c u e n t r a n f r a g m e n t o s de f o l i o s de d i s t i n t a s d i m e n s i o n e s o f o l i o s r e a p r o v e c h a d o s p o r una de s u s c a r a s , que se u t i l i z a b a n p a r a r e a l i z a r a l g u n a s c u e n t a s y o t r a s a n o t a c i o n e s . En e l l i b r o de Jaume Tarascó de 1334-1338 se c o n s e r v a n abundantes ejemplos*' y también en e l l i b r o de 1340-1348 se e n c u e n t r a n a l g u n a s e s c r i t u r a s f r a g m e n t a r i a s e n t r e l o s f o l i o s d e l m a n u s c r i t o " .

E l l i b r o de Jaume Tarascó de 1334-1338 m u e s t r a cómo l o s pequeños mercaderes se encargaban de l a s t a r e a s de escribanía*'. Jaume Tarascó se ocupaba p e r s o n a l m e n t e , no sólo de l a confección de l a s e s c r i t u r a s que d e j a b a n c o n s t a n c i a de s u a c t i v i d a d , s i n o que también escribía l a c o r r e s p o n d e n c i a que se o r i g i n a b a en e l a m p l i o mundo de r e l a c i o n e s en e l que se movía a l d e s a r r o l l a r l a a c t i v i d a d m e r c a n t i l ^ " .

Este t i p o de anotaciones se ha i n c l u i d o a l f i n a l de l a transcripción de l o s manuscritos, bajo e l epígrafe de "Anotaciones fragmentarias". Los f r a p e n t o s más pequeños, que seguramente l e servían de borrador, no han s i d o i n c l u i d o s .

1^ V i d . II segundo l a n u a l de Jaume farascó (1340-1348). A l f i n a l del Hanual también se han t r a n s c r i t o l a s cartas y anotaciones suelt a s p e se encontraban entre l o s f o l i o s d e l manuscrito, bajo e l epígrafe de "Anotaciones f r a p e n t a r i a s " .

1^ También e l p r i i e r l i b r o de Johan Benet recoge de forma muy c l a r a e s t a dedicación de lo s mercaderes a l a e s c r i t u r a . E l lismo Benet l o r e g i s t r a así: A s c r i u así en aquest l i b r e yo, Johan Benet, l e s raebudes de l e s tramezes que lonseyer pare me f a de Barchelona e d ' a l t r e s lochs, e l e s vendes que yo fas de l e s d i t e s raebudes,., e comensa l o quern de l e s raebudes en

carta e fanex en XL car t e s . . . . V i d . HARSÁ, H., Algunos elementos para e l estudio de l a s relaciones comerciales..., pág. 139.

V i d . Libro de Jauíe Tarascó (1334-1338): ítem l i demanats l a c a r t a p e yo l i he f e t a d e l { f e r i a l p e té en Muntadella,.,, f .

18 V. Ítem totes l e s cartes que son a l c o f r e , an I sach,,, ítem l a mia caxe de s c r i t s , . , e

I^ capse ab cartes de l a mia [corona] e I^ d'en Honcayo, f , 21v, ítem li ffem carte de XXXII 11. XII s, lenys I d., f . 49, ítem ma deu qae-i coipra e l l latex I I I pessers ,.. e f f o empres entre Arutxo de

Pontiyano, píssá, e yo Jachme Tarassché de Barcelona que f . 65.

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Los l i b r o s de l o s Tarascó o f r e c e n elementos que p e r m i t e n no sólo l a formulación de hipótesis s o b r e l a génesis documental de e s t a s f u e n t e s c o m e r c i a l e s , s i n o también l a p o s i b i l i d a d de e n t r e v e r a l g u n a s de l a s f u n c i o n e s que ejercían l a s p e r s o n a s que formaban p a r t e de una compañía m e r c a n t i l .

Durante l o s s i g l o s XIV y XV se v a p r o d u c i e n d o una l e n t a especialización de l a s f u n c i o n e s e j e r c i d a s p o r l a s d i v e r s a s p e r s o n a s que podían f o r m a r una compañía, p e r o e s t a especialización no si e m p r e o r i g i n a b a una diferenciación de l a terminología p a r a d e n o m i n a r l a s . Los miembros de una compañía son d e s i g n a d o s con e l término genérico de "companyons", así ap a r e c e en l o s l i b r o s de c u e n t a s c a t a l a n e s c o n o c i d o s y también en l o s l i b r o s de Jaume Tarascó. En e l de 1334-1338 d e s i g n a con e l término "companyó" a l o s d i v e r s o s s o c i o s con l o s que forma compañía^^. En a l g u n a s compañías l o s d i v e r s o s s o c i o s se ocupaban de l l e v a r a l g u n o de l o s l i b r o s c o n t a b l e s o de r e d a c t a r a l g u n a c o r r e s p o n d e n c i a t a l y como hacen Jaume Tarascó y a l g u n o s de s u s s o c i o s ^ ^ .

Una c i e r t a u n i f o r m i d a d en l o s l i b r o s p e r m i t e a v e n t u r a r que o b i e n en l a e s c u e l a o b i e n en l a c a s a de un mercader^^ se adquirían l o s c o n o c i m i e n t o s n e c e s a r i o s

V i d . Libro de cuentas de Jaume Tarascó (1334-1338), En nom de nostro Sanyor Jesuchrist, asso éss l i b r e de sso que yo e mon compayó matem de c a b a l l , e éss mon compayó e l l ssanyor en Berencnier J u l l i a , e deu metre i o n companyó C 11. de berssalonessos. e yo a l t r e s LX 11. les s q u a l l s son l e s CC 11. de berssalonessos en cumó, que t o t sso que se quany s s i a entre-andossos e trobam-nos amdossos l o primer d i a d^aaost en l'm de HCXXXVI anys. f . 40. Vid. también f . 46, f . 48 y f, 68.

Vi d . L i b r o de cuentas de Jauíe Tarascó (1340-1348), f . 15 c o l . a, f . 35 y f . 48.

. A l ig u a l que en otras profesiones l os jóvenes aprendían l o s aspectos fundamentales en casa de un maestro d e l o f i c i o . Los jóvenes que deseaban aprender e l ar t e neoociatoria podían, por medio^ de un contrato de aprendizaje, ser puestos por sus padres o acordar e l l o s mismos l a s condiciones del aprendizaje en casa de un mercader para i r adquiriendo l o s variados conocimientos de l a profesión, incluyendo e l l l e v a r l o s l i b r o s de cuentas. V i d . BAÜCELLS I

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p a r a l l e v a r l o s l i b r o s de c o n t a b i l i d a d .

Los pequeños y medianos mercaderes b a r c e l o n e s e s , como l o s Tarascó, adquirían a menudo l o s c o n o c i m i e n t o s de cálculo y c o n t a b i l i d a d n e c e s a r i o s p a r a d e s a r r o l l a r s u a c t i v i d a d t r a b a j a n d o a l l a d o de un mercader experimentado^*, desempeñando f u n c i o n e s d i v e r s a s ^ ^ , y a

REIG, J . , "L'estament deis aprenents deis segles XIII i XIV segons e l s contractes notaríais de Barcelona", en Estudios Históricos y Documentos de l o s Archivos de Protocolos, VI, Barcelona, 1978, pág. 119 y HERHADO DELGADO, J . , "L'ensenyament a Barcelona, segle XIV. Documents deis protocols notaríais. Primera part: Instruments notaríais de l ' A r x i u H i s t o r i e de Protocols de Barcelona 1350-1400", en Arxiu de Textos Catalans A n t i c s , 12, Barcelona, 1993, páqs. 141-271.

En un ámbito geográfico d i f e r e i t e y en un momento histórico p o s t e r i o r a l de este estudio, diversos documentos evocan e l aprendizaje de l o s jóvenes mercaderes. E l primer documento es de 1505, de l a ciudad de Amberes, y evoca a un joven mercader que r e a l i z a su aprendizaje a l lado de un experimentado mercader aragonés residente en Brujas, llamado Daniel de Benevivere (Daniel de Benviure). E l joven, Coppin, abandona a su patrón con l a justificación de que perdía e l tiempo en su casa, pero e l mercader aragonés argumenta que Coppin ha aprovechado bien e l tiempo ya que ha aprendido a e s c r i b i r y a l l e v a r l o s l i b r o s de cuentas. C f r . DOEHAIED, R., Études anversoises, París, 1962, I I I , pág. 3437. E l segundo documento, de l a misma época, da cuenta de cómo e l joven Lucas Rem, de Augsburgo, va a Venecia y aprende en tr e s meses a l l e v a r l o s l i b r o s de cuentas, después de haber aprendido i t a l i a n o . E l aprendizaje de l o s jóvenes mercaderes en l a s casas de mercaderes con experiencia aún se practicaba en e l s i g l o XVIII en diversos países europeos. V i d . JEAHNIH, P., "Les manuels de coiptabilité", en L ^ i p r e s a . i n d u s t r i a , commercio. banca. S e c c o l i XIII-XVIII. A t t i d e l l a "Ventiduesima Settimana d i S t u d i " 30 a p r i l e - 4 maqqio 1990. I s t i t u t o Internazionale d i S t o r i a Económica "F. D a t i n i " Prato. Firenze: Le Monnier, 1991, págs. 244-245. E l profesor J . Hernando y Delgado en sus estudios sobre organización d e l trabajo en Barcelona real i z a d o s con fuentes del Archivo de Protocolos de Barcelona ha encontrado algunos contratos de aprendizaje de jóvenes que esperaban aprender l o necesario para con v e r t i r s e en mercaderes, y también documenta algún caso J . Baucells en su estudio sobre l o s aprendices barceloneses de l o s s i g l o s XIII y XIV. Sin embargo P. Bonnassie no documentó ningún contrato de aprendizaje para formarse en l a profesión de mercader. Pero se puede apreciar en su estudio que algunos h i j o s de mercaderes aprenden o f i c i o s d i s t i n t o s a l paterno (platero, mercero, daqueros, zapatero). V i d . BONNASSIE, P., La organización d e l trabajo en Barcelona a f i n e s del s i g l o XV, Barcelona: CSIC. Departamento de Estudios Medievales, 1975, pág. s i n numerar: Cuadros correspondientes a l origen y condiciones de trabajo d e l aprendiz. V i d . HERNANDO, J . , "L'ensenyament a Barcelona, segle XIV. Documents deis protocols notaríais....", doc. 7, pág. 155, doc. 11, pág. 160 y doc. 14, pág. 162. BAÜCELLS, J . , "L'estament dei s aprenents d e i s segles XIII i XIV segons e l s contractes notaríais de Barcelona", en Estudios Históricos y Documentos de l o s Archivos de Protocolos, VI, Barcelona, 1978, doc. 11, pág. 118 y doc. 12, pág. 119.

Esta práctica de aprendizaje a l lado de mercaderes experimentados era h a b i t u a l en muchos centros económicos mediterráneos. Francesco D a t i n i adquirió en div e r s a s compañías f l o r e n t i n a s l a experiencia de l a s prácticas comerciales que más tarde l e serían de enorme valor. C f r . HELIS, F., Aspettí de l a v i t a económica l e d i e v a l e y también GRIS), I . , Le marchand de Prato. La v i e d'un banquier toscan au XIV^ siécle, París: A l b i n H i c h e l , 1959, pág. 27.

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que en l a s e s c u e l a s de B a r c e l o n a no había m a t e r i a s específicas p a r a l a preparación de l o s me r c a d e r e s . Aún en 1437 Arnau C a p d e v i l a , a u t o r de l o s cuadernos p u b l i c a d o s p o r Salat''^, r e c l a m a b a l a introducción de m a t e r i a s específicas p a r a l a formación de l o s mercaderes^''. Los grandes mercaderes podían c o n t r a t a r maestros que i m p a r t i e s e n l a s m a t e r i a s específicas p a r a l a formación de sus h i j o s .

Seguramente l o s jóvenes mercaderes i b a n tomando c o n t a c t o con l a s e s c r i t u r a s c o n t a b l e s en t a r e a s s e c u n d a r i a s , c o p i a n d o l o s a s i e n t o s de un l i b r o p a r a p a s a r l o s a otro ^ ^ , c o p i a n d o algún l i b r o o algún cuaderno p a r a f a m i l i a r i z a r s e p r o g r e s i v a m e n t e con l a e s t r u c t u r a de l o s mismos, con l a s d i s t i n t a s s e c c i o n e s en que se

SALAT, Tratado de l a s monedas labradas en e l Principado de Cataluña, Barcelona, 1818, pág. 63 . Capdevila se da cuenta de que l a práctica de l a a c t i v i d a d mercantil tenía en Florencia un fundamento científico y de que l o s f l o r e n t i n o s recibían en l a escuela l a preparación conveniente para d e s a r r o l l a r su a c t i v i d a d y propone que para que l o s barceloneses puedan competir, deben r e c i b i r en l a escuela l a enseñanza de l a s materias específicas neceserias para l a formación de un buen mercader.

En general, l a preocupación de los municipios catalanes por l a enseñanza fue bastante tardía. Los niños aprendían a l e e r , e s c r i b i r y contar en l a s escuelas parroquiales o en casa de algún maestro de "primeres l l e t r e s " . Muchos ciudadanos se preocupaban de que sus h i j o s aprendiesen a l e e r y a e s c r i b i r . Entre los menestrales, l o s maestros enseñaban a sus aprendices e l o f i c i o y nada más, pero entre l o s especieros y l o s mercaderes, l a necesidad de l l e v a r l o s l i b r o s de cuentas, impulsaba u obligaba a aprender a l e e r , e s c r i b i r y contar. k p a r t i r d e l s i g l o XIII parece que en l a s ciudades lás importantes d e l Principado (Barcelona, L l e i d a , Tortosa, Tarragona...) cualquier escribano, clérigo u otras personas con una c i e r t a formación podían ej e r c e r l a enseñanza de l o s niños, s i n necesidad de autorización o r e q u i s i t o alguno. Podían a b r i r una escuela o un e s c r i t o r i o , s i n necesidad de autorización e s p e c i a l del Municipio. En L l e i d a , a p a r t i r de l a fundación d e l Estudi General o Universidad, se abrieron algunas de estas escuelas de calígrafos o escribanos, que se dedicaban a copiar l o s l i b r o s de texto que u t i l i z a b a n l o s u n i v e r s i t a r i o s , profesores, b a c h i l l e r e s y gramáticos. Algunos importantes notarios leridanos pertenecieron a esta escuela y también algunos "mestres d'escriptura" que enseñaban a los niños a l e e r , e s c r i b i r y regla s de cálculo. C f r . COEOLEU, J . - PELLA I FOEGAS, J . , Los Fueros de Cataluña, Barcelona, 1878, pág. 383, c i t . en LLADONOSA,

Escoles i mestres a n t i c s de minvons a L l e i d a , Barcelona: E d i t . Dalmau, 1970, págs. 3-6. 28

. En Flo r e n c i a , l o s jóvenes mercaderes tomaban contacto con l a teneduría de l i b r o s copiando^ del Memorial l o s asientos de l a s compras y de l a s ventas de mercancías no pertenecientes a l a propia empresa, los asientos de l a s l i s t a s de l a extensa s e r i e de costes y gastos y de ganancias netas, y componiéndolos en forma e p i s t o l a r para enviar a l p r o p i e t a r i o de l a mercancía. Vid. HELIS, F., A s p e t t i d e l l a v i t a económica medievale. Studi n e U ' A r c h i v i o Datini d i Prato. Monte d e i Paschi d i Siena. Siena. F l o r e n c i a : Casa E d i t r i c e Leo S. Ol s c h k i , 1962, pág. 345 y nota 3 de esta misma página.

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o r g a n i z a b a n , en f i n , p a r a a d q u i r i r l a s o l t u r a n e c e s a r i a en l a s t a r e a s c o n t a b l e s , que e r a de g r a n i m p o r t a n c i a p a r a t o d o mercader^'.

En l o s dos Manuales de Jaume Tarascó se a p r e c i a p e r f e c t a m e n t e que l a s o p e r a c i o n e s que r e a l i z a con sus s o c i o s g e n e r a n documentación de n a t u r a l e z a d i v e r s a que en una f a s e p o s t e r i o r s i r v e p a r a r e d a c t a r l o s a s i e n t o s que conforman l o s l i b r o s . C a r t a s , a l b a r a n e s y o t r a s e s c r i t u r a s son f r u t o de l a s d i v e r s a s o p e r a c i o n e s que efectúa*".

También e l L i b r o de B e r n a t Tarascó p r o p o r c i o n a e j e m p l o s de t i p o s documentales d i v e r s o s que p o s t e r i o r m e n t e u t i l i z a p a r a l a redacción de l a s p a r t i d a s a s e n t a d a s en e l manuscrito**.

Un a s p e c t o e s p e c i a l m e n t e r e m a r c a b l e e s que muchas de l a s o p e r a c i o n e s económicas de Tarascó y s u s s o c i o s son

^. T a l y COIO señalaba León B a t t i s t a A l b e r t i , e l l e r c a d e r debía tener sieapre l a s lanos lanchadas de t i n t a porque e l l o s i g n i f i c a b a que lleva b a un buen c o n t r o l de l a s operaciones que efectuaba. C f r . , ALBERTI, L. B., D e l l a f a i i g l i a , I I I , eds., Roaano-lenenti, Turín, 1969, pág. 251.

V i d . L i b r o de Jauíe Tarascó (1334-1338): f t e i l i deíanats l a c a r t a que yo l i he f e t a d e l f e r i a que té en Muntadella... , f . 18v.

ítea t o t e s l e s cartes que son a l c o f r e an I sach... ítea l a l i a caxe de s c r i t s . . . , e I^ carte d'en Moncayo..., f . 21v.

^1. V i d . L i b r o de Bernat Tarascó (1329-1336): Fo l a deiunt d i t a lañe a robas de Sent Hateu, saqons que-n Bernat Desroure i ' a donat an aquest alberá..., f . 4 c o l , b. D'aquests diners l i he f e t yo I alberá de l a l i a lá e s c r i t e t ab i o n s a y e l l que l i atorch..,, f , 6v, c o l , a, Devets-ie donar c o i vos aye pagat I alberá sayelat ab io n s a y a l , f . 7 c o l . b. Et an carta de coaanda de XXXXIIII I l i u r e s , cobrai l a c a r t a et érs pagada, f , 7v, c o l , b, Deg yo a vos per LXXIII rovas XX I l i u r e s de lañe, qui costa ab t o t e r s avarihes. s q o n s l'alberá que vos i'av e t s donat que us deg.,., f , 9v. Hunta per t o t so que yo us deg. sagons l o l e u alberá, f , 9v. c o l . b. Deis quals vos e f e t a c a r t a d'equest deuta, per t o t , . . , f . 11 c o l , a. Deu-ae donar l a carta de l a coianda en Pere de V a l l s , l a q u a l l c a r t a t e n i a yo,,., f . 13 c o l , a. Prenge-hi II f l o r i n s qui valen menys VI sous VI diner, J o - l s tench a un de part a un paper..,, f , 25v. c o l . b. Aquest deu ... denar a-n G u i l l e a de Muntadella ab c a r t a de percurasió, f . 27 c o l . b. Et deu f e r d'equesta venda dos c a r t e r s p a r t i d e s per abecé, e t yo tenc-ne l a una carta e t a l t r e a l boser..., f . 28 c o l . a. A-ns donada l a c a r t a , f . 33v, c o l , b, A v e i - l i retuda l a c a r t a , f . 55v, c o l , b, Traaís a Halorquea a-n Bernat Sentipólit I^ c a r t a de peercurasió et I^ c a r t a de deuta que-B deu,,,, f , 101 c o l , b.

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r e g i s t r a d a s en una p r i m e r a f a s e en documentos públicos que más t a r d e son r e f l e j a d o s en l o s l i b r o s de c u e n t a s .

En l o s a s i e n t o s de l o s l i b r o s , como i l u s t r a p e r f e c t a m e n t e e l Manual de 1334, se r e c o g e e l nombre d e l n o t a r i o o e s c r i b a n o público que c o n f e c c i o n a e l documento, l a f e c h a d e l mismo, en o c a s i o n e s su tipología, s u c o s t e y l a cancelación de l a e s c r i t u r a " .

Condición i n d i s p e n s a b l e p a r a f a c i l i t a r l a confección d e l l i b r o de c u e n t a s e r a l a de g u a r d a r y o r d e n a r t o d a s l a s e s c r i t u r a s r e l a t i v a s a l a s a c t i v i d a d e s e f e c t u a d a s d u r a n t e e l período c o n t a b l e que se q u i s i e r a r e c o g e r en e l l i b r o ' ' .

De l a s e s c r i t u r a s mencionadas en e l l i b r o de Jaume Tarascó de 1334-1338 - a l b a r a n e s o r e c i b o s , c a r t a s , comandas y o t r o s documentos que s i r v i e r o n p a r a

Vid. Libro de Jaune Tarascó (1334-1338): íten na coste de l a duane I alberá per los ce e s t a r e l l s 9 d.. f . 23.

íten cosstá Palberá del pronens d e l d i t s CC e s s t a r e l l ... 1 s., f . 33. íten cossta l'alberá d e l pronens d e l d i t s doens e s t a r e l l s cpie-n f f e r e n l o s s c o n s e l l e r s I s . . f . 33. ítem page a l'asscrivá que done a e l l son cors ass cassa nostre dissapte a XIII iorns

de ianer per XXXIII ssalmes e terssa a rao de l a salme I I I t a r i n s e mig e ven f...1 per I e s s t a r e l l s XIIII d.. nuntan CC e s s t a r e l l s 11 11. 13 s. 4 d., f . 34.

ítem deis albarans d e l promenrs 2 s . f f . 34. ítem coste I albará con anaren a Hi c o s i a L 5 i , f . 46v. c o l . a. ítem coste de s c r i u r a e l l comerx 2_5i, f- 46v. c o l . b. ítem costa de s c r i u r a a l i a duane 1J3., f- 48v. c o l . b. Coste l a carta de f f e r XII o., f . 65v. c o l . a. ítem coste I alberá de l'aminestrador 1 s. 2 d.. f . 66 c o l . a. ítem costa I^ c a r t a de l a venda 1 s. 6 d., f . 14. "... hem f f e t l a carta ab en C o l l dimarts a XXIII de f f a b r e r en F a n y de HCCC^XXXVIII 25 11., f , 71 c o l . a. És l a carta ab en Jachne D e s c o l l . escrivá, ffensa a XXIII dies de f f a b r e r de F a n y de

HCCC/XXXVIII. és damnade. f . 71 c o l . b. Fea l a c a r t a de comande en F e s c r i v a n i a d'en Bernat Satora a XXV d i e s aflts de f f a b r e r

en P a n y de HCCC°XXXVIII. És damnade. f . 71 c o l . a. V i d . también e l f . 76 c o l . a, f . 77 c o l . a, f . 78 c o l . b y f . 79 c o l . b.

\̂ Pero con frecuencia l os documentos r e l a t i v o s a l a s operaciones llevadas a cabo se perdían o se desordenaban. E l Libro de Bernat Tarascó da cuenta explícitamente de un caso. ítea deyts que us deg per II f l o r i n s que deyts que m'avets p r e s t a t s , mas yo no trop res d'aquets f l o r i n s que-n Berenguer Just..., f . 8v. c o i . b.

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c o n f e c c i o n a r e l l i b r o de c u e n t a s - no se c o n s e r v a e j e m p l a r a l g u n o . P e r o s e pueden c o n o c e r p e r f e c t a m e n t e l a s c o n d i c i o n e s de a l g u n a s o p e r a c i o n e s m e r c a n t i l e s a través de l a redacción c o n s e r v a d a en l o s manuales y l i b r o s de l o s n o t a r i o s que expedían l a s e s c r i t u r a s públicas^".

D i v e r s o s a s i e n t o s s u b r a y a n de forma c l a r a que e l mercader acudía a l n o t a r i o p a r a l a confección de a l g u n a s e s c r i t u r a s y que p o s t e r i o r m e n t e r e f l e j a e l hecho en e l l i b r o y a l a vez p r o c e d e a r e a l i z a r l o s a s i e n t o s r e l a t i v o s a l a operación u o p e r a c i o n e s c o n s i g n a d a s en l a e s c r i t u r a n o t a r i a l ^ ^ .

Jaume Tarascó debía g u a r d a r l o s documentos c o r r e s p o n d i e n t e s a cada operación, p a r a l u e g o o r d e n a r l o s debidamente, y p r o c e d e r a l a confección de l o s d i s t i n t o s l i b r o s de c u e n t a s m e d i a n t e l a redacción de l o s a s e n t a m i e n t o s que r e c o g e n l a s d i v e r s a s o p e r a c i o n e s ; t a r e a que r e a l i z a b a n p e r s o n a l m e n t e él y sus s o c i o s , y a que a d i f e r e n c i a de l a compañía M i t j a v i l a no disponían de un e s c r i b a n o - c o n t a b l e p a r a l l e v a r l o s l i b r o s .

Una v e z c a n c e l a d o s l o s documentos, t a l y como señala en d i v e r s a s o c a s i o n e s a l g u n o de l o s m a n u s c r i t o s ^ * , y r e a l i z a d o s l o s c o r r e s p o n d i e n t e s a s i e n t o s en l o s d i s t i n t o s l i b r o s , t o d o e l c o n j u n t o de e s c r i t u r a s podía

*. COBO ya se ha coientado anteriornente, en futuros trabajos se estudiarán l o s documentos n o t a r i a l e s l o c a l i z a d o s en l o s L i b r o s y Manuales de l o s n o t a r i o s correspondientes, que se conservan en e l Archivo de l a Catedral de Barcelona y en e l Archivo de Protocolos de esta ciudad.

V i d . L i b r o de Jaume Tarascó (1334-1338), f . 71 c o i s , a y b, f . 72 c o l . a, f . 76 c o l . a, f . 7? c o l . a, f . 78 c o l . b, f . 79 c o l . b y f . 81 c o l . b.

vid. L i b r o de Jaume Tarascó (1334-1338), f . 71 c o l . a, f . 76 c o l . a y f . 79 c o l . b.

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s e r guardado en su e s c r i t o r i o o en algún c o f r e ^ ' , en l a c a j a o c o f r e de navegar m i e n t r a s e s t a b a de v i a j e , y podían s e r rea p r o v e c h a d a s como s o p o r t e p a r a a n o t a c i o n e s de o t r a s o p e r a c i o n e s m e r c a n t i l e s o simplemente d e s t r u i d a s .

En e l cas o de que h u b i e s e c o n s e r v a d o t o d o e l c o n j u n t o de documentos c a n c e l a d o s , e s t o s seguramente p a s a r o n j u n t o con l o s l i b r o s de c u e n t a s a l a Pía Almoina, institución que recibió e l l e g a d o d e l mercader. A l g u n o s de l o s fragmentos s u e l t o s e n c o n t r a d o s e n t r e l o s f o l i o s d e l l i b r o p e r m i t e n a f i r m a r que a l menos a l g u n o s de l o s documentos generados p o r s u a c t i v i d a d , una vez c a n c e l a d o s y l l e v a d o s a l l i b r o f u e r o n r e a p r o v e c h a d o s como s o p o r t e p a r a a n o t a c i o n e s d i v e r s a s y como b o r r a d o r de a l g u n a s cuentas^*.

No t o d a s l a s o p e r a c i o n e s generaban documentación, y a que a l g u n a s de l a s a c t i v i d a d e s seguramente no e r a n f i j a d a s p o r e s c r i t o porque, s i n duda, un buen número de acue r d o s se concluirían de p a l a b r a y p o r t a n t o e l mercader sólo podía g u a r d a r e l r e c u e r d o en l a memoria'', y a que no se había e x t e n d i d o documento a l g u n o . P a r a e v i t a r c u a l q u i e r o l v i d o i n v o l u n t a r i o en e l momento de l l e v a r l a s d i v e r s a s a n o t a c i o n e s a l l i b r o de c u e n t a s podía, p r e v i a m e n t e .

\̂ V i d . Libro de cuentas de Jaume Tarascó (1334-1338), f . 21v. y f . 22. Los inventarios de algunas casas de mercaderes barceloneses proporcionan información importante a l respecto. Los mercaderes no siempre guardaban sus e s c r i t u r a s y l i b r o s en e l e s c r i t o r i o , en ocasiones se encontraban en sacos y cofres en otras habitaciones de l a casa. C f r . EQÜIP BMDA, "El s a t u e l l s de t e r r i s s a a l e s l l a r s barcelonines vers l'any 1400", en Acta Hediaevalia, Annex 3, Barcelona, 1986, págs. 202-206. Y también CASAS HOKS, J.H., "L'heretatge d'un mercader barceloní", en Cuadernos de H i s t o r i a Económica de Cataluña, Barcelona, segon trimestre 1969-1970, págs. 9-112, y ROCA, J.M., "Inventaris", en Butlletí de l a Real Academia de Bones Lle t r e s de Barcelona, 13, Barcelona, 1928, págs. 306-316 y 384-395.

38 . Vi d . Libro de cuentas de Jaume Tarascó (1334-1338), "Anotaciones fragmentarias" que

corresponden a l a s notas encontradas entre los f o l i o s d e l l i b r o . 39

_ . Como bien señala F. D a t i n i , e l buen mercader no debe f i a r s e exclusivamente de su memoria y debe anotar en sus l i b r o s y en sus e s c r i t u r a s todo aquello que l e pueda ayudar en e l d e s a r r o l l o de su ac t i v i d a d . V i d. ORIGO, I., Le marchand de Prato. La v i e d'un banouier toscan au XIV^ siécle. París: Albin H ichel, 1959, págs. 101-102.

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r e a l i z a r una anotación en algún cuaderno o en c u a l q u i e r fragmento de p a p e l , que e r a p o s i b l e m e n t e l o más h a b i t u a l , p a r a que l o s a s p e c t o s f u n d a m e n t a l e s de l a operación c o n c l u i d a no quedasen, más t a r d e , e x c l u i d o s d e l l i b r o de c u e n t a s .

E l l i b r o de Jaume Tarascó (1334-1338) no p e r m i t e a t i s b a r en ningún momento que e s t e mercader o a l g u n o de sus s o c i o s d i s p u s i e s e de algún cuaderno de n o t a s en e l que p u d i e s e a n o t a r a l o l a r g o de s u s v i a j e s a l g u n o s pormenores de l a s o p e r a c i o n e s , p o r e l l o cabe suponer que realizarían l a s a n o t a c i o n e s en h o j a s s u e l t a s o fra g m e n t o s de p a p e l que l u e g o guardarían j u n t o con l a s r e s t a n t e s e s c r i t u r a s , p a r a p a s a r l a s a a l g u n o de l o s cuadernos específicos*" o d i r e c t a m e n t e a l M e m o r i a l y d e f i n i t i v a m e n t e a l Capbreu o l i b r o Mayor.

E l mercader procedería a l a compilación d e l l i b r o a p a r t i r de l a documentación de que disponía, tomando cuadernos de p a p e l y ase n t a n d o l a s d i v e r s a s o p e r a c i o n e s en l a s s e c c i o n e s c o r r e s p o n d i e n t e s . Seguramente, es e s t a forma de p r o c e d e r l a gue comporta que en muchas o c a s i o n e s queden f o l i o s en b l a n c o o deba añadir cuadernos s u p l e m e n t a r i o s p a r a a c a b a r de a s e n t a r nuevas o p e r a c i o n e s , y a que seguramente i b a ordenando y e s t r u c t u r a n d o , a l a v e z , l a s d i s t i n t a s p a r t e s y s e c c i o n e s en que se dividía e l l i b r o . Podía a b r i r una c u e n t a p e r s o n a l , una c u e n t a a una p a r t i d a de mercancías, e i r a s e n t a n d o l a s i n c i d e n c i a s de l a s o p e r a c i o n e s en l a s s e c c i o n e s Debe y Haber de l a s d i v e r s a s c u e n t a s , t a l y como s e a p r e c i a en l a s i g u i e n t e anotación: "Aso és comta

* . Las anotaciones iban pasando de l a s e s c r i t u r a s s u e l t a s a l o s cuadernos que luego conforiarían los d i s t i n t o s l i b r o s , t a l coio i n d i c a e l si g u i e n t e asiento: ítei luntan l e s la s s i o n s de logers e de larínés e l a s i o n s lanudes a x i c o i éss e s s c r i t en l o l i b r e de l e s l a s s i o n s t r o a d i i a r t s a XVIII d ' a b r i l l . V i d . L i b r o de Jauae farascó (1334-1338), f , 13.

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que aviam desmenbrat de servasialls que no avian contat"*^.

Como es característico en t o d o Manual o M e m o r i a l , también en éste de Jaume Tarascó l a s a n o t a c i o n e s s i g u e n un c i e r t o orden cronológico, aunque éste d i s t a mucho de s e r e s t r i c t o .

E s t e m a n u s c r i t o de 1334 es una c l a r o e j e m p l o de l a forma en que se procedía a c o m p i l a r ^ o l l e v a r un l i b r o de c u e n t a s . Tarascó comenzó asentando l o s f l e t e s de l o s v i a j e s y de p a r t i d a s de mercancías encomendadas, t a l y como se ve en l o s f o l s . 2 a l 12v., conformando l o que podía s e r un l i b r o específico y l u e g o p r o c e d e a l l e v a r a l l i b r o l a s d i v e r s a s o p e r a c i o n e s c o n c l u i d a s r e c o g i e n d o t o d o s l o s a s p e c t o s de l a s mismas t a l y como s e procedía en l a compilación de un M e m o r i a l .

Cuanto mejor o r g a n i c e e l mercader l o s documentos j u s t i f i c a t i v o s de l a s o p e r a c i o n e s l l e v a d a s a cabo, t a n t o mejor será su contabilización en e l l i b r o - P a r a e l l o debía, a n t e s de empezar l a compilación d e l l i b r o , e f e c t u a r l a o p o r t u n a separación de l o s d i s t i n t o s a c t o s c o n t a b l e s -captación de d i n e r o , compras, v e n t a s , c o b r o s , pagos...- con e l f i n de b u s c a r l a máxima precisión a l a h o r a de c o n c r e t a r l a s d i v e r s a s c u e n t a s y l a s s e c c i o n e s de éstas.

A Jaume Tarascó, l o s d i s t i n t o s documentos j u s t i f i c a t i v o s l e servían como constatación de que una operación se había l l e v a d o a cabo, p e r o l u e g o debería e x p r e s a r en sus l i b r o s l a s o p e r a c i o n e s mediante fórmulas c o n t a b l e s . E l Manual l e tenía que s e r v i r p a r a c l a s i f i c a r l a s o p e r a c i o n e s cronológicamente -en e l m a n u s c r i t o de 1334-1338 e s t a p r i m e r a clasificación es muy poco e s t r i c t a -

. Vid . Libro de cuentas de Jaume farascó (1334-1338), f . 15.

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d e s t a c a n d o en l a s a n o t a c i o n e s de cada hecho s u o r i g e n o ca u s a y s u término o e f e c t o , y l u e g o podía c l a s i f i c a r en e l l i b r o Mayor l o s hechos c o n t a b i l i z a b l e s a t e n d i e n d o básicamente a l o s v a l o r e s o e l e m e n t o s p a t r i m o n i a l e s que han i n t e r v e n i d o y han s i d o a f e c t a d o s p o r l o s hechos.

Tampoco e l m a n u s c r i t o de B e r n a t Tarascó, a p e s a r de d e f i n i r s e como Capibreu, c l a s i f i c a p e r f e c t a m e n t e t o d a s l a s o p e r a c i o n e s , s i b i e n s u s a s e n t a m i e n t o s s o n mucho más sintéticos y r e m i t e n , y a no sólo, a l o s documentos j u s t i f i c a t i v o s , s i n o también, a l o s l i b r o s a u x i l i a r e s y específicos**^ en l o s que e s t a b a n r e g i s t r a d o s de una forma mucho más analítica, como puede a p r e c i a r s e en l o s dos Manuales de su h i j o Jaume.

A p e s a r de l a d e f i c i e n t e ordenación c o n t a b l e en muchas c u e n t a s y p a r t i d a s , l o s t r e s m a n u s c r i t o s dan c u e n t a de l o s d i f e r e n t e s e s c e n a r i o s en que t r a n s c u r r e l a v i d a de e s t o s m e r c a d e r e s , y r e c o g e n s u memoria p e r s o n a l ; a través de e s t o s e s c e n a r i o s y memoria p e r s o n a l se pueden r e c o n s t r u i r no sólo sus a c t i v i d a d e s económicas, s i n o también s u gr a d o de adquisición de l a e s c r i t u r a , s u s p r e o c u p a c i o n e s , l o s hechos que l e s ca u s a n un p r o f u n d o i m p a c t o , en suma, una c i e r t a visión d e l mundo que se p r e s e n t a como un g r a n c u a d r o i m p r e s i o n i s t a .

Los l i b r o s de l o s Tarascó son e l t e s t i m o n i o d i r e c t o de un fenómeno nuevo y p a r t i c u l a r , l a producción de e s c r i t o s en función de una n e c e s i d a d i n m e d i a t a y p e r s o n a l " . A m p l i a s c a p a s s o c i a l e s s i e n t e n l a n e c e s i d a d

L i b r e de l e s áespesees, f . 1 c o i s , a y b, f. 2 y f . 3; capbreu de l a ñau, f . 35 c o i s , a y b, f . 36 c o i s , a y b y f , 36v. c o i s , a y b.

Son esta necesidad y f i n a l i d a d personales l a s que seguramente determinan que estos l i b r o s catalanes sean de fact u r a pobre y carezcan de todo ornamento y de encuademación l u j o s a . E l mercader no l o compila n i l o manda encuadernar para c o n v e r t i r l o "per se", en un objeto r i c o , sino que para él, e l v a l o r r a d i c a en que e l l i b r o es e l testimonio probatorio de una a c t i v i d a d económico-productiva personal y f a m i l i a r y por e l l o quiere protegerlo y

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c r e c i e n t e de r e c u r r i r a p r o c e d i m i e n t o s de registración e s c r i t a . Apocas, a l b a r a n e s , c a r t a s , c u e n t a s , memorias, c o n t r a t o s , l i b r o s , son e l s o p o r t e i n d i s p e n s a b l e de t o d a a c t i v i d a d económica, r e n t i s t a , e t c . y de t o d a r e a l i d a d c o t i d i a n a . P e r o , a l l a d o de l a s c u e n t a s , d e l cálculo de l a s g a n a n c i a s , a parecen también sus s e n t i m i e n t o s , s us i m p r e s i o n e s . Los Tarascó, como o t r o s m e r c a d e r e s , e s c r i b e n s o b r e l a s c o s a s , l o s a c o n t e c i m i e n t o s y l o s hombres que p a r t i c i p a n de unos mismos i n t e r e s e s , e l interés por l a g a n a n c i a , e l d i n e r o , l a f a m i l i a , l a a m i s t a d , l a s e g u r i d a d , e t c .

conservarlo. Los mercaderes conocen e l valor de l a e s c r i t u r a , l a seguridad de l a l e i o r i a e s c r i t a , e l carácter durable del documento.

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LOS NEGOCIOS DE LOS MERCADERES TARASCÓ

4. LOS NEGOCIOS DE LOS MERCADERES TARASCÓ

,.. car diu que los mercaders son vida de la térra on son, e son tresor de la cosa pública, e son menjar deis pobres, e son brag de tot bon negoci, de tots afers compliment.^

4.1, I.OS Tarascó: Una f a m i l i a de m e r c a d e r e s

S i b i e n l a s n o t i c i a s de l a s que s e d i s p o n e s o b r e l a f a m i l i a Tarascó s o n más b i e n f r a g m e n t a r i a s e i n c o m p l e t a s no p o r e l l o podemos d e j a r de señalar l a s que se conocen, b i e n d i r e c t a m e n t e a través de l o s t r e s l i b r o s de c u e n t a s o i n d i r e c t a m e n t e p o r o t r o s documentos y t r a b a j o s p u b l i c a d o s .

L a s p r i m e r a s n o t i c i a s c o n c e r n i e n t e s a miembros de e s t a f a m i l i a nos a p a r e c e n en d i v e r s o s documentos p e r t e n e c i e n t e s a l a s e r i e Diversorum C d e l A r c h i v o de l a C a t e d r a l de B a r c e l o n a , l a mayoría de e s t o s documentos c o r r e s p o n d e a f i n e s d e l s i g l o X I I I . E l p r i m e r miembro que encontramos es Ramón Tarascó (1284-1304), que r e a l i z a d i v e r s a s o p e r a c i o n e s c o m e r c i a l e s que van desde l a compra de una s a r r a c e n a , de nombre Fátima, a B e r n a t de M i r a m b e l l p o r 15 l i b r a s ^ , a l a participación como s o c i o c a p i t a l i s t a en una comanda de P e r e de C o n a n g l e en un v i a j e a Romania^, es d e c i r , a l Mediterráneo o r i e n t a l ,

^, EIXIMfflIS, F., Regiment de l a cosa pMica, Barcelona: I d i t . Barcino, 1927, pág. 168.

l A.C.B., Div. C, Carp. 12 n« 825.

^ Se conocía con este nonbre la ruta de las tierras del Inperio Bizantino. Vid. HADÜRELL I KASIKÓH, J.M.- GARCÍA SAH2, A., CoBandas comerciales barcelonesas de la Baja Edad Kedia, Barcelona: C.S.I.C- Colegio Notarial de Barcelona, 1973, pág. 27, y DEL fREPPO, H., Els aercaders catalans i Pexpansió de la Corona Catalano-Araqonesa, Barcelona: Curial, 1976,

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e l montante de l a misma es de 31 l i b r a s 5 s u e l d o s y 1 d i n e r o . En 1290 vemos a Ramón Tarascó r e c i b i e n d o una comanda de Arnau de S a r r i a p a r a un v i a j e ' que v a a r e a l i z a r de C o l l i u r e a Perpiñán, e l d i n e r o i n v e r t i d o e s , en e s t a ocasión, de 287 l i b r a s , i m p l i c a d a s en d i n e r o : 6 marcos de e s t e r l i n a s y 50 t u r o n e s a s de p l a t a , i m p o r t e que s e devolverá en paños de Narbona*. En 1291 a p a r e c e en o t r a comanda d e l l e r i d a n o G u i l l e m de T a r r a g o n a p a r a un v i a j e que también r e a l i z a de C o l l i u r e a Perpiñán, e l d i n e r o -40 l i b r a s - está i m p l i c a d o en azafrán y moneda -120 s u e l d o s y 3 d i n e r o s - ^ .

La p r e s e n c i a de Ramón Tarascó en e l c o m e r c i o d e l s u r de F r a n c i a y l a misma grafía de s u a p e l l i d o puede l i g a r a l p r i m e r a s c e n d i e n t e de e s t e l i n a j e a l a c i u d a d p r o v e n z a l d e l mismo nombre, p e r o también puede v i n c u l a r s e a l a población l a c a t a l a n a de Tarascó ( L l e i d a ) . P e r s o n a j e s con e s t e mismo a p e l l i d o a p a r e c e n i n s t a l a d o s en l a c a p i t a l d e l Segriá, en e l p r i m e r t e r c i o d e l s i g l o XV, e j e r c i e n d o de panaderos con c a s a y horno p r o p i o s - " e l forn i la fleca d'en Tarascó"-^. Es p o s i b l e que, e l a s c e n d i e n t e d e l l i n a j e barcelonés de l o s Tarascó, a l i g u a l que o t r o s muchos m e r c a d e r e s , p r o c e d i e s e de una de l a s p o b l a c i o n e s mencionadas, l o que se sabe es que se i n s t a l a en l a c a p i t a l b a r c e l o n e s a p r i m e r o como pañero y más t a r d e como mercader'.

págs. 25-26.

^ A.C.B., Div. C, Carp. 17 n« 1813.

^ A.C.B., Div. C, Carp. 8 n" 134.

vid. LLADOHOSA, J . , La c i u t a t de L l e i d a , 3 v o l s . , Barcelona: E d i t . Barcino, 1955-1959, v o l . 2, págs. 36, 118 y 119.

\ ün gran número de ascendientes de l o s mercaderes barceloneses, q i r o n i n s y I l e i d e t a n s , se i n s t a l a n en estas c a p i t a l e s desde f i n a l e s d e l s i g l o XII y durante e l XIII, ejercen e l comercio y durante e l s i g l o XIV, paralelamente a sus actividades comerciales se convierten en prop i e t a r i o s de bienes inmuebles en l o s t e r r i t o r i o s de sus respectivas poblaciones y compran un buen porcentaje de rentas. Los l i b r o s de l o s Tarascó permiten constatar p e ^ t e comportamiento no es p r i v a t i v o de l o s grandes mercaderes como l o s H i t j a v i l a , l o s B e l l - l l o c ,

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En 1296, Ramón Tarascó c o n c i e r t a una s o c i e d a d con Ramón de C a p c i r , v e c i n o de Perpiñán*. Tarascó i n v i e r t e 350 l i b r a s y Ramón de C a p c i r 1420. Tarascó g e s t i o n a b a l a s o c i e d a d en B a r c e l o n a y C a p c i r en Perpiñán. En 1298 a b r e en B a r c e l o n a un t a l l e r de paños en s o c i e d a d ' , y y a a p a r e c e denominado como "draperius", y a c e p t a de Galcerán de Nágera 117 l i b r a s 16 s u e l d o s y 8 d i n e r o s en su s o c i e d a d y l o s i m p l i c a en paños y o t r o s p r o d u c t o s . O t r o s documentos e s p e c i f i c a n con mayor a m p l i t u d e l carácter de e s t a inversión.

Las s i g u i e n t e s n o t i c i a s s o b r e Ramón Tarascó c o r r e s p o n d e n a l s i g l o XIV. D e l 1 de d i c i e m b r e de 1304 es un documento*" r e d a c t a d o según l a s normas de l a Cancillería de M o n t p e l i e r , en e l que se c i t a en p r i m e r l u g a r l a f e c h a p o r e l año de l a Encarnación y a continuación l a datación p o r l o s r e y e s f r a n c e s e s . E l documento r e c o g e l a intervención de l a C u r i a de M o n t p e l i e r -que dependía en e s t e momento de Jaume I I de M a l l o r c a - , en e l l i t i g i o s u s c i t a d o p o r l a deuda de 129 l i b r a s y 5 s u e l d o s , contraída p o r Ramón Tarascó con un pañero de M o n t p e l i e r , por una p a r t i d a de paños comprada en a q u e l l a c i u d a d . En e s t e documento Ramón a p a r e c e c i t a d o y a como mercader.

l o s Banyeres, e t c . V i d . BAfLLE, C , "Expansió i alternances de l a població de Barcelona i e l Pía", en ¡¿ABUS; 94, Barcelona, juny, 1986, págs. 28-34? FERNÁNDEZ IRABAL, J . , "Deaercaders a t e r r a t i n e n t s . Fonaació d e l p a t r i n o n i r u r a l de l a f a m i l i a B e l l - l l o c de Girona, 1302-1398", en L'Ayeng, 94, Barcelona, juny, 1986, págs. 42-47 y BQSQüEfA, J . , " E l f e r r i t o r i de Barcelona: l a projecció t e r r i t o r i a l de l ' o l i g a r q u i a barcelonina", en Dna v i l a d e l t e r r i t o r i de Barcelona: Sant Andreu de Palomar a i s segles XIII-XIV, Barcelona; Fundació Salvador Vives i Casajuana, 1991, págs. 27-54.

l A.C.B., Div. C, Carp. 5 n= 23.

. A.C.B., Div. C, Carp. 3 3843. E l t a l l e r de paños pertenecía a l a compañía d e l cambista Berengueró F i n e s t r e s , a su tío Berenguer Finestres y a otros personajes. Berengueró Finestres entrega e l t a l l e r de l a compañía a Ramón Tarascó y 2.000 l i b r a s para que l l e v e a cabo operaciones de compra y venta de paños, y admite a Ramón Tarascó como copartícipe de l a compañía, a l a que aporta 500 l i b r a s . V i d. HADÜRELL, J.H.- GARCÍA, A., Societats mercantils medievals a Barcelona, 2 v o l s . Barcelona: Fundació Hoguera, 1986, v o l . I I , doc. 17, páqs. 25-27.

A.C.B., Div. C, Carp. 31 n« 920.

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A p a r t i r de e s t a f e c h a , Ramón no v u e l v e a a p a r e c e r en l a documentación que se ha p o d i d o c o n s u l t a r en e l A r c h i v o de l a C a t e d r a l de B a r c e l o n a . D i v e r s a s c a t a s de f u e n t e s n o t a r i a l e s t a n t o en e l c i t a d o a r c h i v o , como en e l Histórico de P r o t o c o l o s de B a r c e l o n a , han r e s u l t a d o t o t a l m e n t e i n f r u c t u o s a s .

En o c t u b r e de 1333 comparece en l a documentación o t r o miembro de l a f a m i l i a : B e r n a t Tarascó", que apa r e c e como mercader y actúa como s o c i o g e s t o r en una comanda que l e da B e r n a t D e s r o u r e o Roure, p a r a un v i a j e a C a g l i a r i y a S i c i l i a , e l d i n e r o es i n v e r t i d o en una p a r t i d a de paños.

Desde 1329 s e d i s p o n e de n o t i c i a s c o n t i n u a d a s de B e r n a t Tarascó, porque s u L i b r o comienza l a s r e g i s t r a c i o n e s j u s t a m e n t e en e s t e año^^, éstas dan c u e n t a de l o s g a s t o s de l o s v i a j e s de l a nave de B e r e n g u e r y G i s p e r t J u s t " -desde B a r c e l o n a , a A l i c a n t e y Salé? de Salé a L l u c a l c a r i y probablemente a B a r c e l o n a ; de B a r c e l o n a a A l i c a n t e y, C o l l i u r e y, l u e g o a Oristán, C a g l i a r i y P a l e r m o - en l a que r e a l i z a s u s o p e r a c i o n e s de c o m e r c i o marítimo y, en l a que e j e r c e de e s c r i b a n o " .

B e r n a t , que seguramente nació y a en B a r c e l o n a , e j e r c e l a profesión de mercader p o r t o d o e l Mediterráneo y también v i a j a h a c i a l a c o s t a atlántica marroquí. Se desconoce e l nombre de s u p a d r e , aunque es p r o b a b l e que f u e s e Ramón Tarascó. L a única n o t i c i a en relación c o n s u p a d r e , s o n l a s r e f o r m a s l l e v a d a s a cabo en l a c a s a en l a que había

Á.C.B., Div. C, Carp. 25 649.

V i . Libro I, f . 1 c o i s , a y b.

V i d . L i b r I, f . lOv. c o l . b, f . 11 c o i s , a y b y f . 20v. c o l . a.

V i d . L i b r o I, 49?. c o i s , a y b y f . 50v. c o i s , a y b.

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v i v i d o : "Ab lo nom de Déu et de Madona Sancta María. Combrense a hobrar com hérs dímecres a III jorns aüts del mes de uytubrí de l^any MCCCXXXIIII. Combrense la hobra de l^alberch quí fo de mon pare, a quí Déus perdó"^^.

E l a s e n t a m i e n t o p e r m i t e a f i r m a r , s i n l u g a r a dudas, que e l p a d r e de B e r n a t había f a l l e c i d o , t a l v e z hacía poco, y que éste, pr o c e d e a r e f o r m a r l a casa**. L a s o b r a s de r e f o r m a s o n r e a l m e n t e i m p o r t a n t e s , i n c l u y e n a l g u n a s de l a s v i g a s p r i n c i p a l e s y l a r e f o r m a de a l g u n a de l a s v e n t a n a s , s e r e e m p l a z a l a v e n t a n a p r i n c i p a l p o r una gótica columnada: "ítem compram la fínestra menys de les colones, et costa de compra et portar 28 s. ítem costaren l e s c o l o n e s e t p o r t a r 28 s.". En l a s o b r a s t r a b a j a n c u a t r o o b r e r o s , dos albañiles y dos peones y, e j e r c e como maestro de o b r a s B e r n a t S e r r a . En mayo de 1336, B e r n a t a l q u i l a l a c a s a que había p e r t e n e c i d o a s u padr e p o r 6 l i b r a s a l año, a l h i j o de un t a l Ménia".

A l g u n o s de l o s a s e n t a m i e n t o s d e l L i b r o s u g i e r e n que a p e s a r de que B e r n a t e j e r c e p r i n c i p a l m e n t e l a profesión o a r t e de mercadería, aún ma n t i e n e una e s t r e c h a relación y a c t i v i d a d c o n a l g u n o s pañeros y t i n t o r e r o s b a r c e l o n e s e s * ' , y p o s i b l e m e n t e d i s p o n e de un t a l l e r p r o p i o * ' , en e l que se c o n f e c c i o n a n paños que l u e g o forman, en o c a s i o n e s , p a r t e de l o s cargamentos que l l e v a

1^ V i d . L i b r o I, f. 86v.

1 ^ V i d . L i b r o I, f. 96v. c o L b.

Vid . L i b r o I, f. 69 c o l . a.

1^. V i d . L i b r o I, f . 61v. c o i s , a y b, f . 62 c o i s , a y b, f . 62v. c o i s , a y b, f . 63 c o i s , a y b, f . 63v. c o i s , a y b y f . 64 c o l . a.

1^ E l asentamiento de una par t i d a de paños que Bernat entrega en comanda a Guillem Cabanelles para un v i a j e a C a g l i a r i , permite asegurar que dispone de un t a l l e r para l a confección de paños. La pa r t i d a r e g i s t r a d a es c l a r a a l respecto: Porta en ma comanda en •Guillem de Cabaneles a l viatge de Sardeya I I bales de draps que avea f e t s en case.... V i d . Libro I, f. 55v. c o l . a.

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él mismo o sus hijos, o que entrega en comanda a terceros en algunos de los viajes mediterráneos.

El Libro de Bernat Tarascó es, comparativamente, el más rico de los tres analizados, en información sobre la familia, su estructura y la actuación de los diversos componentes de la misma y, permite constatar lo que podía ser una familia de mercaderes barceloneses del trescientos.

Es el propio Bernat quien recoge, en su memoria personal, los datos que permiten reconstruir su familia. Dice que está casado con Francesca, de l a que no proporciona la filiación, pero con la que traen a l mundo cuatro hijos. Se desconoce la fecha en l a que Bernat y Francesca contraen matrimonio"^", pero e l 18 de ab r i l de 1308 viene al mundo, posiblemente, su primer hijo, bautizado con e l nombre de Bernat, como su padre. Son sus padrinos Bertrán d'Avella y Jaume [Ferrer] de la Sala y madrina na Lobeta, que vivía en l a Riera de Sant Joan^^. El pequeño Bernat muere a los ocho años, e l 8 de mayo de 1316. Bernat registra incluso los gastos del entierro, de l a sepultura y de las ropas negras -unas calzas y una cota- para su hijo.

El 2 de enero de 1312, nace e l segundo de los hijos del matrimonio, Ramonet o Ramón. Son sus padrinos Mateu Sivader y Pere [Ferer] de Sarriera de Vacarises y, madrina, Miguela, esposa de Ramón de Caixans. Sivader y Caixans son dos de los mercaderes con los que Tarascó lleva a cabo un gran número de operaciones

. No se ha podido localizar en los registros de los notarios que habitualmente le expiden los documentos comerciales, rastro de los capítulos matrimoniales de Bernat Tarascó y Francesca, este documento hubiese permitido por lo menos conocer la filiación de su esposa y el nivel socio-económica de la familia.

Vid. Libro I, f. 97v. col. a.

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c o m e r c i a l e s " , y con l a s f a m i l i a s de l o s c u a l e s cabe suponer que l e unían l a z o s más que p r o f e s i o n a l e s , de auténtica a m i s t a d .

B e r n a t y F r a n c e s c a t i e n e n un t e r c e r h i j o , e l 14 de s e p t i e m b r e de 1314, a l que ponen e l nombre de Guillemó. Sus p a d r i n o s son F [ e r r e r ] de F o n o l l e t y B e r n a t B a r n e t y, madr i n a , F r a n c e s c a , esp osa de Jaume de V i l a f r a n c a . E l 10 de s e p t i e m b r e de 1317 f a l l e c e Guillemó, cuando l e f a l t a b a b i e n poco p a r a c u m p l i r l o s t r e s años. También l o s p a d r i n o s y m a d r i n a de Guillemó Tarascó comparecen en l o s a s e n t a m i e n t o s d e l L i b r o de s u p a d r e , y muestran l a i m p o r t a n c i a de l a a c t i v i d a d m e r c a n t i l que mantenían^'.

E l c u a r t o de l o s h i j o s d e l m a t r i m o n i o nace e l 21 de j u l i o de 1317. Lo b a u t i z a n con e l nombre de Jaume, y actúan como p a d r i n o s B e r e n g u e r de V i l a l t a y V a l e n s a , e s p o s a de G u i l l e m F e b r e r . A l i g u a l que en e l c a s o de l o s p a d r i n o s de Ramonet Tarascó, V i l a l t a y F e b r e r son dos mercaderes con l o s que Tarascó t i e n e una i n t e n s a relación p r o f e s i o n a l y seguramente p e r s o n a l ^ " .

B i e n p r o n t o Ramonet y Jaume Tarascó empiezan s u andadura p r o f e s i o n a l , después d e l período de formación, pr o b a b l e m e n t e , a l l a d o de s u p a d r e .

En a b r i l de 1332, Ramonet Tarascó, c o n v e i n t e años, r e a l i z a un v i a j e a Cerdeña c o n un c a r g a de paños. L o s paños habían s i d o comprados con e l d i n e r o gue l e s habían encomendado G u i l l e m O r i o l y F r a n c e s c a , e s p o s a de Jaume V i l a f r a n c a ^ * . En 1335, B e r n a t envía a Ramonet a Sant

'•K vid. L i b r o I, f . 53 c o i s , a y b y f . 58 c o i s , a y b. 2^ V i d . Libro I, f . 10 c o l . a, f . 11 c o i s , a y b, f . 5v. c o i s , a y b, f . 7v. c o i s , a y

b, f . 57 c o l . b, f . 65 c o i s , a y b y f . 83v. c o l . b.

V i d . L i b r o I, f . lOv. c o i s , a y b, f . 17 c o i s , a y b, f . 19 c o l . a, f . 50 c o l . b.

V i d . L i b r o I , f . 34v. c o i s , a y b.

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Mateu, para comprar lana de esta población del Maestrazgo. Ramonet realiza, por lo menos, dos viajes a esta población y lleva en el primero 101 libras, que procederían de las sumas que le habían encomendado para invertir en estos viajes, y en e l segundo viaje lleva 121 libras para invertir en lana y salda algunas de las deudas contraídas en el primer viaje^^.

El 9 de agosto de 1333, Jaume, con 16 años, se embarca en el leño de Pons de Besers, en el que su padre tenía tres "setzenes" o partes y en e l que Jaume es contratado como escribano"^'. El 3 de diciembre de 1334 realiza, en el mismo barco, um viaje a Mallorca, en e l que lleva un cargamento de paños que habían sido comprados con el dinero entregado en comanda por Francesc Busquet. Jaume retorna de otro viaje a Mallorca el 27 de mayo de 1334, y Bernat procede a liquidar algunas de las operaciones de comanda y préstamos para cambios marítimos, realizados por el patrón del leño, Pons de Besers^", y también a cobrar l a ganancia que le corresponde por las tres partes de las que disponía en e l leño de Besers.

Jaume realiza otro viaje a Cerdeña, e l 14 de octubre de 1335, en l a coca de Guillem de Olivella^'. Jaume lleva a Cagliari un cargamento de paños, algunos de los cuales pertenecían a Bernat Desroure'°, o a l dinero entregado en comanda por este mercader y por Ramón Blanch, y debe hacerse cargo de algunos paños que había llevado en

Vid. Libro I, f. 60v. cois, a y b.

Vid. Libro I, f. 49 cois, a y b.

Vid. Libro I, f. 58v. cois, a y b. 29 . Vid. Libro I, f. 64v. cois, a y b.

Vid. Libro I, f. 92v. 478

comanda G u i l l e m C a b a n e l l e s , en un v i a j e a n t e r i o r ^ ^ . E l d i n e r o o paños de D e s r o u r e e s i n v e r t i d o , c o n j u n t a m e n t e con e l d i n e r o de Tarascó", en l a compra de t r i g o en e l v i a j e de v u e l t a , y Jaume l e e n t r e g a 51 c u a r t e r a s , a razón de 10 s. y 8 d. l a c u a r t e r a .

L a c a r g a d e l v i a j e de v u e l t a de Cerdeña en l a nave de G u i l l e m O l i v e l l a es una p a r t i d a de t r i g o , p a r t e d e l c u a l es e n t r e g a d o , como y a se ha señalado a B e r n a t D e s r o u r e , a F r a n c e s c a , e s p o s a de Jaume v i l a f r a n e a ' ' y a o t r a s personas'^, en razón de l a s comandas que l e habían en t r e g a d o a Tarascó.

B e r n a t Tarascó encomienda a su h i j o Jaume a l g u n a s p a r t i d a s de paños, que éste l l e v a en un v i a j e a C h i p r e . E l v i a j e a l o s p u e r t o s c h i p r i o t a s de Famagusta y N i c o s i a es r e a l i z a d o r e a l m e n t e p o r l a s o c i e d a d formada p o r Berenguer J u l i a y Jaume Tarascó. En e s t a s o c i e d a d c o n s t i t u i d a e n t r e J u l i a y Jaume Tarascó, habían i n v e r t i d o c i e r t a s c a n t i d a d e s B e r n a t Tarascó y s u h i j o Ramonet'^.

Jaume y Ramonet Tarascó l l e v a n a cabo una i n t e n s a a c t i v i d a d c o m e r c i a l y, g e s t i o n a n como c o m a n d i t a r i o s l a s comandas r e a l i z a d a s a s u p a d r e , o d i r e c t a m e n t e a e l l o s en l o s d i v e r s o s v i a j e s r e a l i z a d o s .

. Esta operación está r e g i s t r a d a taibién en e l p r i a e r Manual de Jauae farascó. Vid. Libro I I , f o l s . 17 y 17v.

La comanda se negocia a l a vuel t a en l a modalidad de i n communi meo o simul cum meis mercíbus.

V i d . L i b r o I , f . 66v. c o i s , a y b.

Esta operación está r e g i s t r a d a también en e l primer Manual de Jaume. V i d . Lib r o I I , f . 34, f . 34v., f . 35, f . 35v., f . 36, f.36v., f . 37 y f . 37v.

V i d . L i b r o I , f . 69v. c o i s , a y b. En e l primer Manual de Jauíe está r e g i s t r a d a l a partida que da cuenta de l a constitución de l a sociedad Julia-Tarascó y l a s comandas r e c i b i d a s de diversas personas. Vid. Libro 11, f . 40, f . 40v., f . 42, f . 43, f . 46, f . 48, f . 49, f . 50, f . 51, e t c .

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E l L i b r o de B e r n a t Tarascó p e r m i t e c o n s t a t a r que muchas de l a s o p e r a c i o n e s c o m e r c i a l e s de l o s t r e s mercaderes Tarascó, e l p a d r e , B e r n a t , y l o s dos h i j o s , Ramonet o Ramón y Jaume, se l l e v a b a n a cabo como miembros de l a f a m i l i a , y pérdidas y g a n a n c i a s son c o n t a b i l i z a d a s en s u l i b r o p o r B e r n a t , como cabeza de f a m i l i a . Y aunque l o s l i b r o s no p e r m i t e n h a b l a r de una s o c i e d a d f a m i l i a r , l a s o p e r a c i o n e s se l l e v a n a cabo como s i ésta e x i s t i e s e , y t a n t o Ramón como Jaume e n t r e g a n a s u padre l o s documentos j u s t i f i c a t i v o s de s u s g e s t i o n e s c o m e r c i a l e s , y pagan y c o b r a n en s u nombre l a s sumas que s a l d a n l a s o b l i g a c i o n e s contraídas.

Padre e h i j o s también l l e v a n a cabo a c t i v i d a d e s c o m e r c i a l e s p e r s o n a l e s . En l o s Manuales de Jaume Tarascó están r e g i s t r a d a s un buen número de e s t a s o p e r a c i o n e s , s o b r e t o d o en e l segundo de l o s m a n u s c r i t o s (1340-1348). Las o p e r a c i o n e s c o m e r c i a l e s p e r s o n a l e s se i n c r e m e n t a n a p a r t i r d e l m a t r i m o n i o de l o s h i j o s . Ninguna p a r t i d a d e l L i b r o de B e r n a t Tarascó r e c o g e d a t o a l g u n o r e s p e c t o a l a f e c h a y pormenores de l a boda de Ramón Tarascó. Sólo un a s e n t a m i e n t o p e r m i t e s a b e r gue e l n o t a r i o Ramón V e n d r e l l l e e x t i e n d e a Ramón Tarascó, e l 3 de s e p t i m e b r e de 1343, un apoca en l a que c o n s t a n l a s 200 l i b r a s p r o m e t i d a s en e l momento de f i r m a r l o s p a c t o s m a t r i m o n i a l e s . L a s 200 l i b r a s constituirían l a d o t e e n t r e g a d a p o r l a f a m i l i a de l a f u t u r a de Ramón a l c o n t r a e r m a t r i m o n i o . E l mari d o g a r a n t i z a b a con sus b i e n e s l a d o t e y, p o r e l l o , g e n e r a l m e n t e no se producía l a movilización r e a l d e l c a p i t a l , s a l v o en cas o de viudedad**. Es p r o b a b l e , que Ramón, a l i g u a l que s u hermano Jaume, c o n t r a j e s e

V i d . GABCÍA, H., " E l Creix", en Boletín de l a Sociedad Castellonense de Cultura, v o l . I I I , Castelló de l a Plana, 1992, págs. 388-389; LALINDE, J . , "Los pactos n a t r i n o n i a l e s catalanes", en Anuario de H i s t o r i a del Derecho Español, v o l . XXXIII, Madrid, 1963, págs. 133-248; VINYOLES, T.H., "Ajudes a donzelles pobres a maridar", en La pobreza y l a a s i s t e n c i a a los pobres en l a Cataluña medieval. Barcelona, 1980, págs. 295-362, EIVEEA, M., "Dret i c o n f l i c t i v i t a t s o c i a l entorn dé l e s dones a l a Catalunya prefeudal i feu d a l " , en Hés enllct del s i l e n c i , Barcelona, 1988, págs. 53-71.

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m a t r i m o n i o con l a h i j a de algún mercader, de un estatus s o c i a l y económico s u p e r i o r a l de l o s Tarascó, o con a l g u n a h e r e d e r a - " p u J b i l l a " - y, p o r e l l o Ramón e n t r e g a l a suma c i t a d a en c o n c e p t o de "escreix".

Jaume c o n t r a e m a t r i m o n i o , en f e c h a d e s c o n o c i d a , con l a h i j a d e l p e l e t e r o G u i l l e m de M a l l a , que l e e n t r e g a como do t e de s u h i j a 250 l i b r a s , e l 18 de j u l i o de 1342''. Los M a l l a son una f a m i l i a i n f l u y e n t e , y económicamente p u j a n t e , en e l mundo de l o s n e g o c i o s b a r c e l o n e s e s de l a p r i m e r a m i t a d d e l s i g l o XIV y l l e g a r o n a p o s e e r una t o r r e en e l territorio de l a C i u d a d en e l s i g l o XV'®.

Jaume que desde b i e n j o v e n e j e r c e de e s c r i b a n o en d i v e r s a s e m b a r c a c i o n e s -en e l leño de o B a s e s " y en l a nave de Arn a u E s p a e r y Romeu d ' O l t z i n e l l e s * " y, p o r t a n t o recibía un s a l a r i o como e s c r i b a n o y miembro de l a tripulación. N i en e l L i b r o de s u p a d r e , n i en s u p r i m e r Manual c o n s t a e l s a l a r i o p e r c i b i d o p o r s u t r a b a j o de e s c r i b a n o en e l leño, p e r o en s u segundo Manual (1340-1348) c o n s t a e l s a l a r i o que r e c i b e como e s c r i b a n o de l a nave de E s p a e r - O l t z i n e l l e s . Jaume, r e c i b e , en una ocasión, 9 l i b r a s que es l a suma que l e adeuda l a nave p o r e l s a l a r i o de c u a t r o meses, y p r o b a b l e m e n t e l a g a n a n c i a que l e correspondía p o r s u participación en l o s v i a j e s * * , en o t r a ocasión r e c i b e 23 l i b r a s y 5 s u e l d o s p o r e l s a l a r i o de once meses y d i e c i n u e v e días*^.

V i d . Libro I I , f . 16 c o i s , a y b.

Vid . DORAN I SAHPERE, A., Barcelona i l a seva h i s t o r i a . La fomiació d'una gran c i u t a t , Barcelona: C u r i a l , 1972, páq. 716.

V i d . L i b r o I , f . 49 c o i s , a y b.

Vid . L i b r o I I , f . 94 c o l . b.

V i d . L i b r o I I I , f . 4 c o l . a.

V i d . L i b r o I I I , f . 96 c o l . a.

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El primer Manual de Jaume Tarascó (1334-1338) que corresponde a parte del período en que ejerce de escribano en e l leño de Pons de Besers o Beser"*, amplía bien poco el conocimiento respecto a l resto de miembros de la familia. Sólo su hermano Ramón aparece, con su nombre, registrado en numerosas partidas del libro*". En las partidas gue dan cuenta de operaciones relativas a su padre y a su madre, no aparece en ningún momento el nombre de ambos, ya que siempre los asienta como "mon senyer pare"** y "madona mare"*^ y hace lo mismo cuando se refiere a su esposa*'.

Jaume registra en su Manual un inventario de bienes personales*®, del que se desconoce l a finalidad. Entre las múltiples hipótesis que se pueden formular, la más plausible es que o bien se ve obligado a hacer una valoración de los bienes muebles de los que dispone para algún tipo de operación, o bien efectúa e l inventario al realizar algún cambio de domicilio del que no da cuenta en el libro. Parece más improbable que el inventario corresponda a los bienes que él aporta a l contraer matrimonio con l a hija de Guillem de Malla.

Cuando Jaume comienza las operaciones asentadas en este primer Manual es un joven mercader de 17 años*', todavía

En algunos de los asentamientos de los primeros folios del manuscrito se puede apreciar que las operaciones se llevan a cabo en el leño, si bien no informan sobre la identidad del patrón. Vid. Libro II, f. 5v., f. 13, f. 13v. y f. 14v.

Vid. Libro II, f. 16 col. b, f. 25 col. b y f. 26 col. b.

Vid. Libro II, f. 107, f. 115 y f. 115v.

Vid. Libro II, f. 25 col. b.

Vid. Libro II, f. 25 col. b, f. 27 col. a, f. 67v. col. a y f. 94v. col. b.

* l Vid. Libro II, f. 21v., f. 22 y f. 22v.

* l Las operaciones inciales del primer Hanual corresponden a principios de 1334, año en el que Jaume cumplía 17 años. Vid. Libro II, f. 7.

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i n e x p e r t o , a l que s u padre r u e g a que se a c o n s e j e con un mercader e x p e r i m e n t a d o como G u i l l e m de M u n t a d e l l a , con e l que él mismo y s u pa d r e l l e v a n a cabo g r a n número de o p e r a c i o n e s c o m e r c i a l e s y, con e l que B e r n a t Tarascó tenía g r a n c o n f i a n z a , y a que l o nombra p r o c u r a d o r p a r a que actúe, en s u nombre, en a l g u n a s o p e r a c i o n e s l l e v a d a s a cabo en Cerdeña -Cagliari-®".

E l segundo de l o s Manuales de Jaume (1340-1348), c o r r e s p o n d e a l período en que e j e r c e como e s c r i b a n o * * en l a nave de Arn a u E s p a e r y Romeu d ' O l t z i n e l l e s * ^ . E l Manual no amplía de forma i m p o r t a n t e e l c o n o c i m i e n t o de l a f a m i l i a , p e r o a p o r t a a l g u n o s d a t o s de interés en c u a n t o a s u p r o p i a p e r s o n a , Jaume r e g i s t r a l a f e c h a en l a que r e d a c t a s u t e s t a m e n t o -Pentecostés de 1340- y, l a e n t r e g a de un albarán a l n o t a r i o , Jaume D e s c o l l * ' , que debe p r o c e d e r a l a extensión d e l mismo. Su p e r s o n a l i d a d c u r i o s a gueda r e f l e j a d a en l o s a s e n t a m i e n t o s en l o s que da c u e n t a de l a l l e g a d a de l a i n f a n t a L e o n o r de P o r t u g a l , f u t u r a e s p o s a de P e r e e l Cerimoniós, de l o s f e s t e j o s que s e o r g a n i z a n en B a r c e l o n a y, de l a muerte d e l hermano d e l r e y , e l i n f a n t e Jaume de U r g e l l * * . Jaume r e g i s t r a también l a ubicación de s u v i v i e n d a , p o r s e p t i e m b r e de 1343 vivía muy c e r c a de l a c a p i l l a de B e r n a t Marcús, en l a F i l a n o v a de l a Mar, en e l b a r r i o m e r c a n t i l y de l a g e n t e de mar.

L a e s p o s a de B e r n a t Tarascó, F r a n c e s c a , p a r t i c i p a en l a s

V i d . Libro I , f . 91 c o l . a.

51. V i d . Lib r o I I I , f . 48.

^2. La eAarcación s e queía y Jarae r e g i s t r a ím buen náiero de p a r t i d a s f i e dan cuenta de l a liquidación de l a s ganancias y pérdidas correspondientes. V i d , L i b r o I I I , f . 33 c o i s , a y b y f . 33v. c o i s , a y b.

\̂ Notario M que no se ha conservado l a docuientacíón en l o s fondos n o t a r i a l e s d e l ATCMTO de l a Cat e d r a l de Barcelona, n i t a i p o w en e l A r c M f o EistÓrico de Protocolos,

V i d . L i b r o I I I , f . Iv.

483

a c t i v i d a d e s c o m e r c i a l e s de l a f a m i l i a , i n v i e r t e en comandas y g e s t i o n a , en a u s e n c i a de s u marido^^, l o s n e g o c i o s en B a r c e l o n a , c o b r a deudas, c o n t r a e préstamos^^, paga l o s débitos contraídos", e t c .

Los l i b r o s p e r m i t e n a f i r m a r que había una f u e r t e cohesión f a m i l i a r , p r o d u c i d a no sólo p o r l o s vínculos de s a n g r e , s i n o p o r l a p r o p i a a c t i v i d a d p r o f e s i o n a l . La v i d a de l o s Tarascó como mercaderes que l l e v a n a cabo e l g r u e s o de s u a c t i v i d a d a- través d e l mar, es d u r a y a r r i e s g a d a y, s i n duda, e s t o s f a c t o r e s incrementarían l a cohesión y s o l i d a r i d a d e n t r e l o s miembros de l a f a m i l i a y, también e n t r e l o s v e c i n o s , p a r i e n t e s , amigos y compañeros de v i a j e . Unos p o r e l interés de que sus i n v e r s i o n e s e s t u v i e s e n a s a l v o y l o s o t r o s porque compartían l o s mismos p e l i g r o s .

E l c o n c e p t o de r i e s g o e s t a b a s i e m p r e p r e s e n t e , de e l l o dan c u e n t a un buen número de a s e n t a m i e n t o s de l o s t r e s l i b r o s , desde e l a s e n t a m i e n t o r e l a t i v o a l a redacción d e l t e s t a m e n t o de Jaume Tarascó, pro b a b l e m e n t e a n t e s de i n i c i a r a l g u n o de l o s v i a j e s , h a s t a l a s i n v o c a c i o n e s y l o s o f r e c i m i e n t o s de c e r a a a l g u n a i g l e s i a ^ * p a r a s o l i c i t a r l a protección d i v i n a y l a l l e g a d a a buen p u e r t o . Las i n v o c a c i o n e s ^ ' y fórmulas r e l i g i o s a s que s o l i c i t a n

Una buena muestra de e l l o es e l asentamiento de l a s 15 l i b r a s que Tarascó adeuda a l t i n t o r e r o Pere Arnau por l o s 15 paños que compra su esposa Francesca. V i d , L i b r o I , f. 16 c o l . b.

V i d . Libro I, f. 5v. c o i s , a y b, f. 17 c o l . a, f. 52v. c o l . a y f. 94 c o l . b.

\̂ Pero como muestra claramente uno de l o s asentamientos, l a s deudas contraídas por Bernat no pueden en ningún caso cobrarse sobre l o s bienes dótales de su esposa Francesca, está puede aportar como garantía otros bienes, pero nunca l a dote. Vid. L i b r o I , f. 49v. c o l . b.

Vid . Libro I, f. 8 c o l . b.

Generalmente se invoca e l nombre de Dios y de C r i s t o por separado: In nomini Domini Aientf En nom de Nostre Senyor, En nom de Hostro Sanyor Deus, En nom de Mostró Sanyor J e s u c r h i s t f Ab l o nom de Mostré Senyor s s i a . V i d. Li b r o I I , f • 7, f. 10, f. 17, f. 40 y f. 65.

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l a protección d i v i n a , t a n t o e l mar, como p a r a l a obtención de ganancia*", s o n enormemente v a r i a d a s . L as más r e i t e r a d a s en l o s t r e s m a n u s c r i t o s s o n l a s fórmulas: "saivament gue Deus hi do"^"" y "guant jDeus v u l l a gue ajam possat lo cárec/i....

Pero l a c o n c i e n c i a de p e l i g r o y l a s o l i c i t u d de protección d i v i n a , h a b i t u a l en c u a l q u i e r m a r i n o , se hace más p a t e n t e en a l g u n a s de l a s fórmulas empleadas p o r B e r n a t Tarascó cuando se embarca a l g u n o de s u s h i j o s , y e s p e c i a l m e n t e , e l más j o v e n , Jaume. E n t r e o t r a s cabría c i t a r l a s s i g u i e n t e s : "Ab lo nom de Déu, Hich pertí en Jacma, f i l l nostre, disapta^ a hora de vespres de l^any de Nostre Sanyhor MCCCXXXV, disapta XIIII jorns aüts de uytubri, et ana-se-n al la coquea d^en Guillem Olivella en Castell de Caller. Deus lo lexs anar et tornar sansés et saüll, ament"^^, o "Recolís en Jacme ab la ñau d'en Pere Conca et d^en Pere de Valls, dimarts a vespra, a XVI jorns de uytubri de l ' a n y de Nostre Sanyahó MCCCXXXVI, et van en Xipra. Deus les lexs anar et tornar sans et saülls a pler de Déu et tots natros am Jesús"^*.

Aunque a l g u n a s de l a s i n v o c a c i o n e s y fórmulas r e l i g i o s a s , pueden s e r c o n s i d e r a d a s formas f o s i l i z a d a s p o r e l uso y l a cost u m b r e , l a s que B e r n a t r e g i s t r a en l o s a s e n t a m i e n t o s que r e c o g e n l a s p a r t i d a s de Jaume en

Solaiente Bernat Tarascó invoca también l a protección de l a Virgen: Ab l o nom de Déu e t de Hadona Santa Haria. V i d. Libro I , f . 19v., f . 55v. c o l . a, f.97v. c o l . a y f . 98 c o l . a.

La más r e i t e r a d a es: . . . s i guany ab Déu aydant. V i d . L i b r o I I , f . 17v.

V i d . L i b r o I I I , f . 13 c o l . a, f . 14 c o l . a y f . 15 c o l . a.

V i d . L i b r o I I I , f . 15v. c o l . a y f . 16 c o l . a.

* l V i d . Lib r o I , f . 64v.

V i d . L i b r o I , f . 69v. c o l . b.

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sus viajes mediterráneos y, la oración registrada" también en su Libro, muestran una profunda religiosidad, inducida sin duda por los peligros del mar y por la necesidad sentida por muchos mercaderes de salvar su alma de los peligros a que su profesión los exponía -engaños, interés, etc.-** y que la Iglesia les recordaba, a pesar de las loas de fray Francesc Eiximenis*'.

La profunda solidaridad y cohesión gue muestran los libros entre los diversos miembros de esta familia de mercaderes, no era extraña en el marco de l a sociedad urbana barcelonesa, donde se pueden apreciar los lazos gue unían a los miembros de cada profesión, sobre todo entre los artesanos, o a los diversos grupos étnicos*', al igual que en otras ciudades europeas de l a época. La geografía urbana de l a Barcelona Medieval es un buen ejemplo de esta cohesión profesional. Calles y plazas recuerdan la agrupación de artesanos, comerciantes y cambistas en ciertos lugares de l a ciudad -deis Corders, deis Canvis, de la Argentería, Llibreteria, de la Palla, etc.-. Jaume Tarascó como ya se ha señalado vivía en pleno corazón del barrio mercantil y marinero de la

La oración registrada por Bernat Tarascó podía pertenecer a algmio de los múltibles devocionarios que circulaban entre la población urbana y que contenían, entre otras, oraciones de San Bernardo.

... empara-iii la mia ánima pecadora, el neu ersperit en les tues santes, beneytes mans et donem vida perduratble.... Vid. Libro I, f. 98v.

^\ Vid. EIXIHENIS, F., üegiment de la cosa pública, Barcelona: Edit. Barcino, 1927, págs. 167-169.

P. Bonnassie recoge una muestra de esta solidaridad y cohesión étnica, en uno de los documentos reseñados sobre la contratación dé mano de obra esclava en las distintas actividades artesanales y económicas de la ciudad. El documento, que recoge un contrato suscrito entre el mercader Miguel Oliva y su esclavo negro Nicolau, informa de que el maestro acepta dar la libertad a su esclavo si éste renuncia, durante ocho años, a huir todas las noches de la casa de su amo, para ir a tocar el tambor con otros cautivos, seguramente de su misma nacionalidad. Vid. BONNASSIE, P., La organización del trabajo en Barcelona a fines del siglo XV, Barcelona: Universidad de Barcelona. Instituto de Historia Hedieval-C.S.I.C, 1975, pág. 101.

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c i u d a d : la Vilanova de 2a Mar. L a agrupación en d i s t i n t o s b a r r i o s reforzaría l a s o l i d a r i d a d no sólo e n t r e l o s miembros de un mismo grupo f a m i l i a r , s i n o e n t r e l o s v e c i n o s y amigos*'. Los l i b r o s p e r m i t e n i n t u i r que muchas de l a s comandas e f e c t u a d a s a cada uno de l o s Tarascó, pertenecían a e s t e círculo de p a r i e n t e s , amigos, c l i e n t e s y v e c i n o s , - a r t e s a n o s , mercaderes y hombres de mar- que compartían e l e s p a c i o geográfico de l a Vilanova.

V i d . "«Parenti, amici e vicini»: II t e r r i t o r i o urbano d'una f a i i g l i a a e r c a n t i l e n e l XV secólo", en Quaderni S t o r i c i . " F a n i g l i a e coiunitá", 33, Ancona, settembre/diceiibre, 1976, págs. 953-982, y HEEES, J . , E l c l a n f a m i l i a r en l a Edad Media, Barcelona: E d i t . Labor, 1978, págs. 153-166.

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4.2. C o m e r c i a r

... entre los altres oficis que posen la cosa pública en bon estament son los mercaders, car térra on mercaderia corre e abunda, tostemps és plena, e fértil e en bon estament.^

Comprar, vender, prestar, baratar, encomendar, cambiar, estas son las operaciones más frecuentemente registradas en los tres libros de los Tarascó.

Bernat y Jaume Tarascó -solos o asociados con otros capitalistas- llevan a cabo un gran número de actividades económicas de entidad muy variable.

Sin duda alguna, los métodos comerciales más empleados por los mercaderes que aparecen en los libros son l a sociedad o compañía y l a comanda.

La comanda era un tipo de contrato, no exclusivo del comercio marítimo, en el que había un socio capitalista -comendante- y un socio gestor -comanditario-, e l primero aportaba e l capital, y el segundo aportaba su trabajo; las ganancias se dividían normalmente a razón de tres cuartas partes para e l comendante y l a cuarta parte restante para e l gestor. Las pérdidas habitualmente corrían a cargo del capitalista^.

La forma más habitual de comanda era la que se pactaba para un viaje determinado*, aunque no es infrecuente l a

^ EIXIHENIS, F., Reginent de la cosa pública, Barcelona: Edit. Barcino, 1927, pág. 168.

l Libro I, f. 32v. cois, a y b; Libro II, f. 46v., f. 47 y f. 55v. cois, a y b.

K vid. Libro I, f. 55v. cois, a y b, f. 64v. cois, a y b y f. 69v. cois, a y b.

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p a c t a d a p o r un período det e r m i n a d o , que generalmente no excedía de un año.

La comanda es p o s i b l e m e n t e e l método que mejor se adapta a l a práctica d e l c o m e r c i o i t i n e r a n t e y o c a s i o n a l , en contraposición a l a s o c i e d a d o compañía que es más p r o p i a d e l c o m e r c i o más e s t a b l e y permanente.

En l a comanda, como c o n t r a t o b i l a t e r a l que e s , i n t e r v i e n e n dos par t e s - - c a p i t a l i s t a y g e s t o r - . E l c a p i t a l i s t a puede s e r una s o l a p e r s o n a o v a r i a s . En l o s l i b r o s de l o s Tarascó normalmente es una s o l a p e r s o n a l a comendante* y están r e p r e s e n t a d a s un buen a b a n i c o de p r o f e s i o n e s además de l o s mercaderes - p e l a i r e s , c o r r e d o r e s , f a b r i c a n t e s de c o r a z a s , f a b r i c a n t e s de e s p u e r t a s , "mestre de draps de sayalls", t i n t o r e r o s , pañeros, n o t a r i o s y un buen número de mujeres

La p r e s e n c i a de p e r s o n a s de p r o f e s i o n e s t a n v a r i a d a s p e r m i t e c o n s t a t a r que e l c o m e r c i o barcelonés y a es una a c t i v i d a d más p o p u l a r y m a y o r i t a r i a , con una g r a n p r e s e n c i a de a r t e s a n o s , a l g u n o s de l o s c u a l e s se muestran muy a c t i v o s en e l período que a b a r c a n l o s t r e s l i b r o s .

E l g e s t o r o c o m a n d i t a r i o e r a l a segunda p a r t e d e l c o n t r a t o de comanda y de hecho constituía e l motor económico d e l mismo, de s u t r a b a j o dependía, en buena p a r t e , e l éxito de l a operación. Los l i b r o s de l o s Tarascó muestran gue, en g e n e r a l , l o s c o m a n d i t a r i o s e r a n mercaderes o p e r s o n a s v i n c u l a d a s con o f i c i o s r e l a c i o n a d o s con l a navegación - p a t r o n e s , m a r i n e r o s , e t c . - .

*. V i d . L i b r o I , f . 55v. y f 92v.? Libro I I , f . 19, f . 30 y f . 40v.

^ V i d . L i b r o I , f . 6 c o i s , a y b, f . 24 c o i s , a y b, f . 25 c o i s , a y b y f . 25v. c o i s , a y b; Libr o I I , f . 40, f . 40v., f . 43, f . 46, f . 76 c o i s , a y b, f . 81 c o i s , a y b, f . 85 c o i s , a y b, f . 86v. c o i s , a y b, f . 87 c o i s , a y b y f . 88 c o i s , a y b.

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Se puede o b s e r v a r que m i e n t r a s l a inversión de c a p i t a l e s p a r e c e que cada v e z más v a amp l i a n d o s u base s o c i a l , l a negociación m e r c a n t i l s e mantiene como una a c t i v i d a d l i m i t a d a a un grupo p r o f e s i o n a l d e f i n i d o y e s p e c i a l i z a d o , e l de l o s mercaderes y hombres de mar.

En l a s comandas de v i a j e e r a f r e c u e n t e que l o s c o m a n d i t a r i o s f u e s e n más de uno, y que uno de e l l o s f u e s e un mercader e x p e r i m e n t a d o y e l o t r o un joven*, que así i b a a d q u i r i e n d o l a formación n e c e s a r i a y l a s g a n a n c i a s que l e consentirían más t a r d e emprender o p e r a c i o n e s de mayor i m p o r t a n c i a . Los l i b r o s p e r m i t e n a p r e c i a r l a p r e s e n c i a de e s t o s jóvenes "fadrins"'', que acompañan a l o s mercaderes en sus v i a j e s , p e r o en muchos c a s o s no s e puede a s e g u r a r s i a c t u a b a n r e a l m e n t e como c o m a n d i t a r i o s , o s i simplemente ayudaban a l mercader d u r a n t e e l v i a j e a cambio de un s a l a r i o p r e v i a m e n t e e s t i p u l a d o .

La formas de inversión en l a comanda e r a n v a r i a d a s , l o s l i b r o s de l o s Tarascó normalmente e s p e c i f i c a n , t a l y como l o hacía e l p r o p i o documento de comanda, l a forma en que e l c o m a n d i t a r i o había de i n v e r t i r e l c a p i t a l o mercancía encomendados.

En l a s comandas de v i a j e , que son l a s que con mayor a b u n d a n c i a a p a r e c e n en l o s dos Manuales de Jaume y en e l L i b r o de B e r n a t Tarascó, l a s m o d a l i d a d e s más h a b i t u a l e s e r a n l a s s i g u i e n t e s : - L a comanda a "espars" o "arspars"^ es a q u e l l a

, ün buen e j e i p l o l o constituyen l a s prineras operaciones de Jauíe Tarascó, p e con IS años, se asocia con un mercader experimentado, Berenguer de J u l i a , para l l e v a r un buen número de comandas en l o s diversos v i a j e s que r e a l i z a n a Cerdeña. V i d . L i b r o I I , f . 40, f . 40v., f , 42 y f . 46.

\ V i d . L i b r o I , f . 71v. c o l . a, f . 82 c o l . a? L i b r o I I , £. 24 c o l . a; Libro I I I , f . 36 c o l . a.

l V i d . L i b r o I , f . 54 c o l . b.

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modalidad en l a que el comanditario vendía las mercancías encomendadas por separado de las suyas propias y de otras que llevase. El importe obtenido de la venta separada de las mercancías encomendadas era también invertido por el gestor, comprando por separado otras mercancías, que traía en e l viaje de vuelta y entregaba al comendante, y quedaba así finalizada l a operación comercial'. En los libros de Jaume y Bernat Tarascó no aparecen contratadas muchas comandas de este tipo para el viaje de ida y vuelta, sino sólo para e l de vuelta -"eixida"''^°.

- La segunda modalidad de comanda es l a invertida por e l gestor "simul cura raéis mercibus". En esta modalidad de la comanda de viaje, las mercancías o e l dinero encomendados se negociaban conjuntamente con los del propio gestor, que acostumbraba a llevar comandas se diversos comendantes, con las que formaba una masa o lote común "in meo communi", que simplemente tenía en común a l propio gestor.

- La tercera modalidad de comanda de viaje es l a que se invertía formando una comunidad de bienes con el cargamento de una embarcación o sólo con una parte de las mercancías, comunidad de l a que en ocasiones formaba parte e l propio barco. Este conjunto de bienes se valoraba y se dividía en partes proporcionales o alícuotas. Dado el elevado valor de las partes de estas comunidades, las comandas se solían hacer por media parte o fracción. E l comendante entregaba a los comanditarios e l dinero o las mercancías necesarias para cubrir la parte que había suscrito. Concluida la

l Vid. Libro 11, f. 83 cois, a y b.

1". Vid. Libro I, f. 54 col. b; Libro II, f. 50, f. 51, f. 71 col. a y f. 72 col. a.

11. Vid. Libro I, f. 85v. col. b, f. 32 col. a, f. 32v. col. a y f. 92v.; Libro II, f. 42, f. 43, f. 57, f. 71, f. 72 col. a, f. 76 COl. a y f. 77.

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suscripción de t o d o e l "comú", se emprendía e l v i a j e y se n e g o c i a b a t o d o e l cargamento en e l p u e r t o de d e s t i n o ; a l a v u e l t a s e vendían l a s mercancías i m p o r t a d a s y s e l i q u i d a b a e l "comú", d e v o l v i e n d o a cada c a p i t a l i s t a s u c a p i t a l y entregándole l a g a n a n c i a c o r r e s p o n d i e n t e a d i c h o c a p i t a l en proporción a l que se había o b t e n i d o de t o d o e l "comú"".

La comanda e r a un c o n t r a t o f l e x i b l e que permitía que en numerosas o c a s i o n e s l a inversión en e l "comú" no se c o n t r a t a s e p a r a e l v i a j e redondo -de i d a y v u e l t a - s i n o sólo p a r a e l de i d a , pactándose p a r a l a v u e l t a que con e l i m p o r t e de l a comanda f u e s e n compradas mercancías d e t e r m i n a d a s " .

En e l l i b r o de B e r n a t Tarascó a p a r e c e o t r a f i g u r a c o n t r a c t u a l , l a subcomanda, en v i r t u d de l a c u a l e l c o m a n d i t a r i o podía e n t r e g a r l a mercancía o d i n e r o encomendados a una t e r c e r a p e r s o n a . Es l o que hace B e r n a t Tarascó con muchas de l a s comandas que l e r e a l i z a n , ya que l o s que efectúan e l v i a j e , en muchas o c a s i o n e s , con l a s mercancías o e l d i n e r o s o n r e a l m e n t e su h i j o s , Jaume y Ramon^*.

E l c o n t r a t o de comanda de v i a j e t i e n e p o r o b j e t o , en o c a s i o n e s , b i e n e s de carácter m a t e r i a l -mercancías, d i n e r o , p a r t e s de nav e s , e t c . - y, en o t r a s , b i e n e s o d e r e c h o s de carácter i n m a t e r i a l -créditos-, pero t a n t o unos como o t r o s t i e n e n un v a l o r económico y c o m e r c i a l .

Las mercancías e r a n e l o b j e t o más c o r r i e n t e en l a s comandas de v i a j e , h a s t a e l extremo de que cuando en una comanda de v i a j e s e e n t r e g a d i n e r o , éste s e toma en

V i d . L i b r o I , f . 33v. c o l . b y f . 54 c o i s , a y b; Libro I I , f . 84 c o i s , a y b.

Vid . L i b r o I, f . 54V. c o l . b; Li b r o I I , f . 10, f . lOv., f . 11, f . 13 y f . 19.

Vid . L i b r o I , f . 34v., f . 56, f . 56v., f . 64v. c o l . b, f . 69v. y f . 83v.

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función de mercancía".

Pero a l hablar de entrega de mercancías en la comanda de viaje, hay que hacerlo pensando en la entrega en sentido jurídico, es decir, las mercancías se confiesan recibidas por e l gestor, pero lo realmente entregado era su importe en dinero. Esta es una de las razones por las gue siempre aparecen valoradas las mercancías objeto de la comanda y, se explicitan como incluidos en dicha valoración los gastos hechos hasta cargar en l a nave las mercancías, el pago de los impuestos que las gravaban, del flete y del derecho de inscripción en el cartulario de a bordo -"manifest"-^^.

Ni a través de los asentamientos de los libros de los Tarascó, ni a través de las cartas de comanda, se ha podido establecer s i las valoraciones de las mercancías encomendadas, una vez deducidos los gastos de carga, se hacían según un cr i t e r i o de justiprecio, o por el contrario s i existía especulación". Es probable que las valoraciones se atuviesen a l valor comercial de las mercancías en cada momento y en cada caso concreto, sin tener en cuenta e l justiprecio.

Generalmente, las comandas y los asentamientos de los libros las recogen, preveían diversas posibilidades de negociación del gestor durante e l viaje. En l a comanda a "espars" normalmente se admitían diversas posibilidades, l a más frecuente era l a de vender las

Vid. Libro I, f. 32v. cois, a y b y f. 55v.

Vid. Libro I, f. 32v., f. 54v. col. a y f. 69v.; Libro II, f. 43, f. 43v., f. 46 y f. 48.

^\ Este problema en torno a la valoración de las mercancías fue planteado por J. H. Maduren y A. García en su estudio sobre las comandas comerciales barcelonesas. Para arabos autores las renuncias de los comanditarios a ciertos derechos, parecen indicar que se trataba de valoraciones convencionales. Vid. HAOTEELL I HAEIHÓM, J.H.- GABCÍA, A., Comandas comerciales barcelonesas de la Baia Edad Media. Barcelona: Colegio Notarial-C.S.I.C, 1973, págs. 102-106.

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mercancías en el puerto de destino, y con la suma obtenida comprar otras, traerlas y entregarlas al comendante. Pero en ocasiones se preveían diversas posibilidades de compra de las mercancías de vuelta** y de venta de las mismas al retorno del viaje, en alguna escala y l a entrega del dinero obtenido en l a venta.

En l a modalidad de comanda a "espars" también se pactaba a veces que l a compra de mercancías se hiciese a discreción del comanditario, que se comprometía sólo a invertir e l producto de l a venta de las mercancías encomendadas "ho qualls que milis nos parega"" o "a sa coneguda"^°.

En las comandas "in communi meo" y en l a "missa in communi" normalmente no se especificaban las mercancías de retorno, ya que se dejaban a c r i t e r i o del comanditario, que con todo el dinero obtenido en la venta a l a ida, compraba las mercancías que creía que le darían más beneficio. Pero algunos de los asentamientos de los libros de cuentas permiten apreciar que en ocasiones la operación no se concluía entreqando a l capitalista, una vez vendidas las mercancías en Barcelona, e l dinero que l e correspondía -capital y ganancia-, sino que algunos comendantes se dan por pagados recibiendo una parte de l a mercancía portada por el gestor^*.

Las partidas de los libros permiten apreciar que además de las facultades mencionadas, también se otorga a l gestor l a posibilidad de poder permutar las mercancías

V i d . L i b r o I I , f . 48 y f . 54v.

V i d . L i b r o I I , f . 48 y f . 60.

2". V i d . L i b r o I I , f . 60 y 77 c o l . a.

2^ V i d . L i b r o I, f . 92 y f . 92v,

494

encomendadas por otras" o venderlas con pago aplazado".

El otro objeto común en las comandas es e l dinero, sobre todo en las comandas aportadas a sociedades, t a l y como sucede en las sociedades Julia-Tarascó y Sivader-Tarascó^*. El dinero se entregaba, en ocasiones, en efectivo -"comtans"- y, en ocasiones, mediante un crédito otorgado mediante "dita" en algún banco". En diversas partidas del primer Manual de Jaume Tarascó se encuentra e l dinero como objeto de comanda y como mercancía de exportación. En estas comandas pactadas en la forma normal se establecía como mercancía en e l viaje de ida -"entrada"- el dinero o los metales preciosos y, se fijaba para e l de vuelta -"eixida"- l a mercancía que el capitalista quería o se dejaba a c r i t e r i o del gestor^*. Pero los asentamientos que recogen alguna de estas comandas no f i j a las mercancías de retorno", y es probable que tampoco se pactase l a retribución del "quart diner" para el gestor por su trabajo, ya que éste obtendría su retribución de l a diferencia de valoración que se daba a l a plata en este tipo de contratos^'

^\ Vid. Libro II, f. 54v.

Vid. Libro I, f. 25v. col. a y f. 33 col. a.

2̂ Vid. Libro II, f. 48, f. 49, f. 52, f. 60 y f. 84 cols. a y b.

2̂ Huchas de las numerosas ditas registradas en los libros de los Tarascó corresponderían no sólo a sumas para saldar deudas, sino a la solicitud de créditos para invertir en coianda.

2̂ Vid. Libro II, f. 48, f. 49 y f. 52.

2̂ Vid. Libro II, f. 52.

2̂ Tal y como señalan J. H. Hadurell y A. García al estudiar algunas de estas coiandas de dinero o de exportación de plata, y también J. Plana en su trabajo sobre el coiercio de especias al estudiar el libro de Joan Benet. Vid. HADÜRELL I HARIHÓN, J.H.- GARCÍA, A., Coiandas coierciales barcelonesas.... págs. 108- 110 y, PLANA, J., Coierg d'especies a Catalunya a mitians segle XIV, segons el «Llibre de coipres e vendes del viatge a Xipre de Johan Benet. 1343», págs. 63- 93.

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B e n e f i c i o y r i e s g o son dos elementos intrínsecos de l a s o p e r a c i o n e s c o m e r c i a l e s l l e v a d a s a cabo p o r l o s Tarascó, y e s t o s dos elementos a p a r e c e n en cada uno de l o s métodos c o m e r c i a l e s que u t i l i z a n .

En l a comanda de v i a j e s e estableció un módulo t r a d i c i o n a l de distribución d e l b e n e f i c i o , que consistía en a t r i b u i r 3/4 p a r t e s a l c a p i t a l i s t a y 1/4 p a r t e a l g e s t o r p o r s u t r a b a j o , y de e s t a atribución se d e r i v a e l nombre de "guart diner" a t r i b u i d o a l l u c r o c o r r e s p o n d i e n t e a l c o m a n d i t a r i o ^ ' .

Los r i e s g o s en e s t a s o p e r a c i o n e s c o m e r c i a l e s e r a n múltiples, y no sólo l o s r i e s g o s de mar, s i n o también l a s o s c i l a c i o n e s de l o s p r e c i o s en e l mercado, l o s embargos o r e t e n c i o n e s , e t c . Los a s e n t a m i e n t o s de l o s l i b r o s de l o s Tarascó no i n f o r m a n s o b r e l a s fórmulas que establecían e l r i e s g o , y a que éstas quedaban r e c o g i d a s en l o s documentos de comanda*". E l r i e s g o c o m e r c i a l s e atribuía de forma d i s t i n t a , y a que se tenía en c u e n t a l a distribución d e l b e n e f i c i o .

En l a comanda a l " g u a r t diner" e l r i e s g o s e atribuía t o t a l m e n t e a l c a p i t a l i s t a , norma gue prescribía e l Llibre del Consolat de Mar**^.

En l a s comandas i n v e r t i d a s "simal cum meis mercibus" o "missa in comimini" e l r i e s g o , a l i g u a l que e l b e n e f i c i o , se distribuía p r o p o r c i o n a l m e n t e e n t r e t o d a s l a s

Esta forma de retribución del b e n e f i c i o no fue exclusivo de l a s comandas de v i a j e , ya que en l o s asentamientos d e l Libro de Bernat de Tarascó, se u t i l i z a para r e t r i b u i r l a gestión de una parte de una nave. Vid. L i b r o I, f . lOv. c o l . b y f . ll c o l . b.

Los numerosos documentos de comanda publicados recogen entre l a s fórmulas típicas l a si g u i e n t e : Hec tamen comanda, eat, maneat e t redeat ad voluntatem Dei e t ad tuum redegum et fortunam. V i d . HADÜIELL I HAIIHÓN, J.H.- GABCÍÁ, A., Comandas comerciales..., docs. 5 y 7, págs. 154-155.

V i d . (X)LOH, C - 6AÍCÍA, A., ( e d i t s . ) L l i b r e d e l Consolat de Mar. 4 v o l s . , Barcelona: Fundació Salvador Vives Casajuana, v o l . I, capítulos 210 a 217, págs, 205-219.

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mercancías que i n t e g r a b a n l a comunidad de b i e n e s e s t a b l e c i d a ' ^ .

En t o d a s l a s comandas en l a s que l a retribución d e l c o m a n d i t a r i o e r a d e l "quart diner" o menor, l a atribución d e l r i e s g o i b a íntegramente a c a r g o d e l comendante y en l a s que e l b e n e f i c i o d e l g e s t o r e r a mayor, e l r i e s g o s e repartía e n t r e ambos, en i g u a l proporción que e l b e n e f i c i o .

Una de l a s comandas a s e n t a d a s en e l l i b r o de B e r n a t Tarascó puede s e r un buen e j e m p l o de l o s b e n e f i c i o s o b t e n i d o s en una de e s t a s o p e r a c i o n e s c o m e r c i a l e s . Tarascó l l e v a una comanda de paños de B e r n a t D e s r o u r e , v a l o r a d o s en 53 l i b r a s 18 s u e l d o s y 10 d i n e r o s , y o b t i e n e n e t a s 89 l i b r a s 7 s u e l d o s y 6 d i n e r o s , que i n v i e r t e en e l común en p i m i e n t a . Desoura se queda con una p a r t e de l a p i m i e n t a , v a l o r a d a en 60 l i b r a s , y una vez d e d u c i d o s l o s g a s t o s de v e n t a de l a mercancía r e s t a n t e en B a r c e l o n a , o b t i e n e un b e n e f i c i o en l a operación de comanda de 3 l i b r a s 18 s u e l d o s y 11 d i n e r o s , de l o s c u a l e s deduce Tarascó, en c o n c e p t o de "quart diner" 17 s u e l d o s y 5 d i n e r o s " .

En relación a e s t e t i p o c o n t r a c t u a l t a n u s u a l p a r a l o s Tarascó, cabría señalar, p a r a c o n c l u i r , que l o s a s e n t a m i e n t o s de l o s l i b r o s dan c u e n t a de dos hechos, p o r un l a d o , l a extensión de e s t e t i p o de documentos p o r p a r t e de l o s p r o f e s i o n a l e s de l a e s c r i t u r a y d e t e n t a d o r e s de l a "fides publica", l o s n o t a r i o s ' * y, p o r o t r o , de l a cancelación d e l documento de comanda o

%̂ V i d . Libro I, f . 33 c o i s , a y b y f.33v. c o i s , a y b; L i b r o I I , f . 77 c o l . a.

\̂ V i d . Libro I, f . 32v. c o i s , a y b, f . 33 c o i s , a y b, f . 33v. c o i s , a y b y f . 92v.

Vid . Libro I, f.54v. c o l . a; Libr o 11, f , 71, f . 72, f . 76 y f . 77. Algunos asentaiientos recogen i n c l u s o e l coste de l a extensión d e l citado docuiento de coianda. V id. Libro I I , f . 60.

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c a r t a ' * . S i n embargo, l a extensión d e l documento p o r p a r t e d e l n o t a r i o no e r a i m p r e s c i n d i b l e como muestran o t r o s asentamientos'*.

Los a s e n t a m i e n t o s de l o s l i b r o s de Tarascó p e r m i t e n c o n s t a t a r l a liguidación de a l g u n a s comandas cuando a l u d e n a l a e n t r e g a de un albarán", en e l que se contenían l o s pormenores de l a liquidación -que evi d e n t e m e n t e no c o n s t a n en l o s a s e n t a m i e n t o s - y a l a p o s t e r i o r cancelación de l a c a r t a -"és damnade"- y l a e n t r e g a de l a misma a l comendante -"avem-li retuda la c a r t a " " .

O t r o de l o s métodos c o m e r c i a l e s mejor r e p r e s e n t a d o s en l o s l i b r o s de l o s Tarascó, j u n t o con l a s comandas, es e l cambio o, mejor d i c h o , e l préstamo p a r a cambios marítimos. S i n duda e l l i b r o que r e c o g e un mayor número de e s t a s o p e r a c i o n e s es e l segundo Manual de Jaume Tarascó, s i b i e n en e l L i b r o de s u p a d r e , B e r n a t , s e re c o g e n también a l g u n a s o p e r a c i o n e s de c a m b i o " .

En e l segundo Manual de Jaume Tarascó, d i v e r s a s c u e n t a s i n f o r m a n pormenorizadámente d e l método s e g u i d o en e s t e t i p o de o p e r a c i o n e s c o m e r c i a l e s . La p r i m e r a de l a s c u e n t a s r e c o g e l o s préstamos y cambios marítimos e f e c t u a d o s en M e s i n a a r i e s g o de l a nave de Arna u E s p a e r y Romeu d ' O l t z i n e l l e s , en l o s v i a j e s de

•̂^ V i d . L i b r o I, f . 33; L i b r o 11, f . 7 l v . c o L a, f.72 c o l . a, f . 76 c o l . a, f . 78, f . 79, f . 79v. c o l . a y f . 81v. c o l . a.

V i d . L i b r o I I , f . 43v. y f . 46.

On asentaiiento recoge c l a r a i e n t e e l hecho: Devets-ie donar c o i vos aye pagat I alberá sayelat ab i o n s a y a l l . V i d . L i b r o I , f . 7 c o l . b, y taibién hay r e f e r e n c i a s a albaranes en e l f . 4 c o l . b, f . 7 c o l . b, f . 9v. c o l . b y f . 11 c o l . b.

V i d . L i b r o I, f . 33V. c o l . b y f . 55v. c o l . b.

V i d . L i b r o I, f . 8 c o l . b, f . 8v. c o l . a, f . lOv., f . 2?v. c o l . b, f . 55y. c o l . b y f . 58v. c o l . a.

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Trápani a Palermo y a Mesina*" y p e r m i t e c o n s t a t a r l a e x i s t e n c i a de e s t a práctica c o m e r c i a l en e l c o m e r c i o catalán con S i c i l i a .

La segunda c u e n t a de préstamo y cambio marítimos recoge en s us a s e n t a m i e n t o s l o s préstamos tomados p o r l a nave de E s p a e r - O l t z i n e l l e s en M e s i n a , p a r a un v i a j e s e n c i l l o , con un cargamento de t r i g o de A g r i g e n t o a P i s a * * . Ambas o p e r a c i o n e s se pueden d a t a r e n t r e e l 26 de f e b r e r o de 1340, l a de M e s i n a , y l o s p r i m e r o s meses de 1341, l a d e l v i a j e de A g r i g e n t o a P i s a .

En l a p r i m e r a c u e n t a se e s t i p u l a un interés d e l 12% -"XII per sentanar"- y, en l a segunda de un interés d e l 17% -"XVII per sentanar"-.

Los a s e n t a m i e n t o s de l o s l i b r o s p e r m i t e n c o n s t a t a r que l o s préstamos y cambios r e c o g i d o s tenían, además de l a s f u n c i o n e s p r o p i a s de crédito y de c o b e r t u r a d e l r i e s g o de mar*^, una función c l a r a de t r a n s f e r e n c i a de d i n e r o e n t r e dos l u g a r e s - e l p u e r t o donde se r e a l i z a l a contratación y e l p u e r t o de l l e g a d a - .

E l préstamo y cambio marítimos tenían s u o r i g e n en l a e n t r e g a de d i n e r o que una p e r s o n a hacía a o t r a , es d e c i r en e s t e c o n t r a t o u operación había un a c r e e d o r y un deudor, o l o que es l o mismo, un p r e s t a d o r y un p r e s t a t a r i o . E l p r i m e r o d e j a b a e l d i n e r o y e l segundo l o tomaba p r e s t a d o y debía p o r t a n t o d e v o l v e r l o . Con b a s t a n t e f r e c u e n c i a debían i n t e r v e n i r en e s t e c o n t r a t o

V i d . Libro I I I , f . 10 c o l . a y b, f . lOv. c o i s , a y b, f . 11 c o i s , a y b, f . l l v . c o i s , a y b., f . 12 c o l . a y f . 13 c o l . a.

Vid . Libro I I I , f . I3v. c o i s , a y b, f . 14 c o i s , a y b y f . I4v. c o i s , a y b.

Según M. T. Ferrer M a l l o l y A. García, en l o s préstanos y cambios contratados en l a l o d a l i d a d marítima e l riesgo iba a cargo d e l acreedor. V i d . GAECÍA, A.- FEEEEE, H. T., Assequrances i canvis larítims medievals a Barcelona, Barcelona: I n s t i t u t d ' l s t u d i s Catalans, 1983, págs. 52-54.

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otras personas, esto ocurría cuando los préstamos y cambios se pagaban en una plaza comercial donde no se encontrase e l deudor o e l acreedor, o ninguno de los dos, entonces era necesaria la intervención de una persona que pagara en nombre del deudor, y de otra persona que cobrara el dinero en nombre del prestador.

Los partidas relativas a cambios y préstamos marítimos asentados en los libros de los Tarascó, muestran que habitualmente los prestadores son mercaderes, aunque también aparecen registradas algunas partidas en el Libro de Bernat -en las cuentas de los débitos contraídos por los patrones, Berenguer y Gispert Just, con e l propio Bernat Tarascó- que recogen cantidades prestadas por Tarascó que parecen indicar que su finalidad era realizar operaciones de cambios marítimos. Lo que no permiten apreciar los asentamientos es en calidad de qué hace Tarascó e l préstamo, ¿en calidad de mercader? o ¿en calidad de marinero, es decir, de escribano de l a nave?. En cualquier caso, los préstamos se realizaron para e l viaje o viajes en los que Tarascó iba embarcado y sobre l a embarcación de l a que era tripulante -escribano- y copartícipe*'.

Los asentamientos de los libros también permiten apreciar que, tanto en los préstamos como en los cambios, las cantidades prestadas o debidas eran siempre expresadas con la c i f r a exacta del importe de l a deuda en dinero. Pero estas cantidades tenían un tratamiento distinto cuando se trataba de un préstamo y cuando se trataba de un cambio.

Cuando se trataba de un préstamo, los asentamientos recogen sólo l a suma que e l deudor debía pagar a l vencimiento de l a deuda, sin hacer referencia a l a

Vid. Libro I, f. 99 y f. lOL

500

cantidad recibida**.

Cuando la operación se configuraba como un cambio, se registraba en los asentamientos dos tipos de moneda. La que e l deudor recibía y l a moneda en l a que, o en relación a l a cual, debía pagar. En l a relación que se establecía entre estas dos monedas radicaba l a ganancia que e l acreedor o prestador hacía, comprando barata la moneda que recibía o vendiendo cara la moneda que entregaba.

Una de las monedas que intervenía en e l cambio hacía de patrón o unidad, establecía lo que se denomina el "cert" Y la otra era l a que oscilaba en su equivalencia con la primera y establecía e l "incert"*^. En las cuentas relativas a cambios asentadas en e l segundo Manual de Jaume Tarascó, el florín y el real de oro de Mallorca son las monedas utilizadas como patrón y en alguna otra cuenta de los otros libros, es utilizado e l real de oro de Mallorca**.

En la determinación de la ganancia en una operación de cambio hay que tener en cuenta tres variables. La primera, el interés normal del dinero prestado en relación a l tiempo que lo tiene e l deudor, como s i se tratase de otro tipo de crédito. La segunda, e l valor que se daba a l riesgo de mar que el acreedor corría, valor que variaba en función del momento y de los viajes que se hiciesen y, la tercera, l a diferencia de cotización de las dos monedas cambiadas entre los dos centros comerciales.

V i d . Libro I I I , f . 21 c o l . b.

V i d . GAÍCÍA SAKZ, A.- F E M É I HALIflL, H.T., Assequrances i canvís narítims..., págs.

79-81. V i d . L i b r o I, f . lOv. c o l . a.

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Las p a r t i d a s de l a s c u e n t a s d e l segundo Manual de Jaume Tarascó r e c o g e n l o s v a l o r e s de l a moneda p r e s t a d a en relación con l a que se debía pagar - f l o r i n e s - y dan e l p r e c i o o v a l o r de cambio e x p r e s a d o en t a n t o s p o r c i e n t o * ' .

Los t r e s l i b r o s de l o s Tarascó p e r m i t e n c o n s t a t a r l a endémica f a l t a de l i q u i d o , de d i n e r o a l c o n t a d o , que padecían e s t o s mercaderes. P a r a h a c e r f r e n t e a e s t a n e c e s i d a d de financiación podían r e c u r r i r como se acaba de señalar a l o s préstamos, p e r o l a s p a r t i d a s también p e r m i t e n c o n s t a t a r e l c o n s t a n t e r e c u r s o a o p e r a c i o n e s de "dita de taula"^.

Las c u e n t a s a s e n t a d a s en l o s t r e s l i b r o s de l o s Tarascó rec o g e n dos t i p o s de "ditas", una que consistía en e l abono r e a l i z a d o p o r un c a m b i s t a en l a c u e n t a , en e s t e c a s o de l o s Tarascó -Jaume o B e r n a t - . M e d i a n t e e s t a operación l a banca concedía un crédito p a r a pagar una d e t e r m i n a d a deuda contraída p o r Jaume o B e r n a t con un t e r c e r o . En o t r a s o c a s i o n e s l a operación de "dita"*^ c o n s i s t e en l a t r a n s f e r e n c i a de una suma de l a c u e n t a de Jaume o de l a de B e r n a t a l a c u e n t a de l a p e r s o n a c o n l a que h a b l a n contraído una deuda o a l a que querían e f e c t u a r un préstamo, o e n t r e g a n d o l a suma a l c o n t a d o . Las p a r t i d a s p e r m i t e n a p r e c i a r que una v e z a c o r d a d a l a "dita" s e p a c t a que l a deuda s e a pagada, no p o r e l

Vid. L i b r o I I I , f . lOv. c o L a, f . 11 c o l . a, f . 13v. c o l . a, f . 14 c o l . a y f . 14v. c o l . a.

Vid . L i b r o I, f . 5 c o l . a, f . 5v. c o l . a, f . 7 c o l . b, f . 12 c o i s , a y b y f . 14 c o i s , a y b; Li b r o I I , f . 15v. c o i s , a y b, f . 65v. c o l . b, f . 67v. c o l . a, f . 93v. c o l . b y f . 94 c o l . a; Libro I I I , f . 9 c o l . b, f . 10 c o l . b, f . 13 c o l . a, f . 21v. c o l . b y f . 23v. c o i s , a y b .

vid. GARCÍA, A., " E l contrato de «dita» y l a l e t r a de cambio", en Ausg, V i c , Tomo V. Años 1964-1967, núm. XLIX, 1964, páqs. 81-87; SAYOÜS, A.E., E l s métodes comerciáis a l a Barcelona Hedieval, Barcelona: E d i t . Base, 1975, págs. 35-36, y también CONDE Y DELGADO DE MOLINA, R., "Las actividades y operaciones de l a banca barcelonesa t r e c e n t i s t a de Pere Descaus y Andreu O l i v e l l a " , en Revista Española de Financiación y Contabilidad, Hadrid, V o l . XVII, nÚB. 55, e n e r o - a b r i l , 1988, págs. 127-138.

502

p r o p i o deudor, s i no p o r o t r a p e r s o n a r e l a c i o n a d a con él, con f r e c u e n c i a un c a m b i s t a en s u banco, y se puede a c o r d a r también gue no sea e l a c r e e d o r e l que r e c i b a e l pago s i n o o t r a p e r s o n a en s u nombre.

Las "ditas" presuponen, pues, l a e x i s t e n c i a de un crédito, b i e n f u e s e d e b i d o a una liquidación de c u e n t a s , o a una aportación a una comanda o a una s o c i e d a d , o a un r e c o n o c i m i e n t o de deuda, e t c . En razón de l a e x i s t e n c i a de este* crédito -y de l a deuda c o r r e s p o n d i e n t e - , e l deudor a s i g n a b a e l banco de un c a m b i s t a p a r a que pagase l a deuda en e l momento d e l v e n c i m i e n t o . Las p a r t e s i m p l i c a d a s en l a operación podían -aunque no e r a i m p r e s c i n d i b l e - a c u d i r a l banco a s i g n a d o , y éste, s i tenía fondos d e l deudor, a c e p t a b a l a "dita" y e l c a m b i s t a a s e n t a b a en s u s l i b r o s de c o n t a b i l i d a d l a s p a r t i d a s c o r r e s p o n d i e n t e s . A l l l e g a r e l momento d e l v e n c i m i e n t o e l pago de l a deuda "ditada" se hacía t r a n s f i r i e n d o l a c a n t i d a d a pa g a r de l a c u e n t a d e l deudor a l a d e l a c r e e d o r y se anotaba en e l L i b r o Mayor d e l c a m b i s t a .

Las fomas menos g r a v o s a s económicamente de a m p l i a r l a s p o s i b i l i d a d e s de actuación de l o s mercaderes que no disponían de fondos p r o p i o s , e r a n e l r e c u r s o a l a s comandas c o m e r c i a l e s y l a formación de s o c i e d a d e s o compañías, que a l r e u n i r f o n d o s de d i v e r s o s m e r c a d e r e s , disponían de c a p i t a l e s mayores y p o r t a n t o podían l l e v a r a cabo o p e r a c i o n e s de mayor i m p o r t a n c i a .

L a s s o c i e d a d e s o compañías c o m e r c i a l e s r e g i s t r a d a s en l o s l i b r o s de l o s Tarascó y, s o b r e t o d o en e l p r i m e r Manual de Jaume Tarascó^", son s o c i e d a d e s c r e a d a s c o n l a f i n a l i d a d de a m p l i a r , mediante l a aportación de l o s dos s o c i o s y l a aportación a l a s o c i e d a d de comandas, l a s

. Vid . L i b r o II, f. 40 y f. 67.

503

p o s i b i l i d a d e s económicas p a r a l l e v a r a cabo o p e r a c i o n e s más i m p o r t a n t e s .

S i b i e n a l o l a r g o d e l s i g l o XIV l a s s o c i e d a d e s f u e r o n ampliando e l número de s o c i o s , en l a s dos s o c i e d a d e s que c r e a Jaume Tarascó, e l número de p a r t i c i p a n t e s queda aun r e d u c i d o a dos, él mismo y Be r e n g u e r J u l i a en l a s o c i e d a d c r e a d a e l 1 de a g o s t o de 1336®^, y e l mismo Jaume y G u i l l e m S i v a l e r p a r a l a c r e a d a en f e b r e r o de 1338*^. Ambas s o c i e d a d e s s e c r e a n p a r a i n v e r t i r s u s fondos y l o s c o n s e g u i d o s con l a aportación de comandas en l a s e x p e d i c i o n e s c o m e r c i a l e s marítimas mediterráneas.

La creación de una s o c i e d a d simplemente requería l a v o l u n t a d e i n t e n c i o n a l i d a d de l a s p e r s o n a s que q u i s i e r a n f o r m a r p a r t e . Jurídicamente no e r a n e c e s a r i o que l a s p a r t i c i p a c i o n e s de l o s s o c i o s f u e s e n i g u a l e s , n i tampoco que l o f u e s e n sus p a r t i c i p a c i o n e s en l o s b e n e f i c i o s " . P e r o l o s b i e n e s a p o r t a d o s a l a s o c i e d a d automáticamente pasaban a s e r , en e l c a s o de l a s o c i e d a d Tarascó-Juliá, de ambos s o c i o s , y l o mismo en l a Tarascó-Sivaler. L a participación de l o s s o c i o s en l a s g a n a n c i a s o pérdidas de l a s o c i e d a d e r a a p a r t e s i g u a l e s , aunque l a s a p o r t a c i o n e s f u e s e n de d i f e r e n t e cuantía. Ambos s o c i o s se o b l i g a b a n a a y u d a r s e mutuamente. L a liquidación de una s o c i e d a d s e producía a l a muerte de uno de l o s s o c i o s o p o r l a r e n u n c i a de uno de e l l o s a c o n t i n u a r con l a asociación.

Las dos s o c i e d a d e s c r e a d a s p o r Jaume Tarascó e r a n d e l t i p o denominado "collegantia", es d e c i r , a q u e l t i p o de s o c i e d a d formada p a r a l l e v a r a cabo v i a j e s c o m e r c i a l e s

V i d . L i b r o I I , f . 40.

V i d . L i b r o I I , f . 67.

vid. GAKCÍi, A.- HADÜRILL I HAEIMÓN, J.M., Societats Bercantiles medievaís a Barcelona, Barcelona: Fundació Hoguera, 2 v o l s . , 1986, v o l . I , págs. 46-49.

504

y en la que uno de los socios, que no hacía el viaje, entregaba al otro -que era el que lo hacía- dinero o mercancía valorada en dinero, a la que e l socio que viajaba añadía una suma equivalente aproximadamente a la mitad de la del socio que no viajaba. Ambas cantidades se sumaban y e l socio que había aportado menos -Tarasco-realizaba el viaje a Chipre -Famagusta y Nicosia-*". Jaume Tarascó actuaba como socio gestor, y los beneficios se repartían mitad por mitad: " — , gue tot sso que se guany ssia entr•amdossos e trobam-nos amdossos..."^^. En ocasiones, los socios podían aportar parte del capital en mercancías, este es el caso de la sociedad creada por Jaume Tarascó con Guillem Sivaler, en 1338, a la cual el propio Jaume aporta una partida de paños valorados en 100 libras**.

Las aportaciones de ambos socios y las sumas o mercancías encomendadas permitían ampliar considerablemente l a capacidad y maniobrabilidad de los mercaderes, y llevar a cabo operaciones de mayor importancia.

Estas son las dos posibilidades a las que recurren los Tarascó en numerosas ocasiones. Pero no sólo los mercaderes debían recurrir al crédito o a la participación de otras personas en sus operaciones para disponer de los fondos suficientes para poder llevarlas a cabo.

Los mismos libros permiten constatar que los armadores de las embarcaciones, en las que Bernat y sus hijos se embarcan para comerciar por e l Mediterráneo, tenían también l a necesidad de recurrir a l a participación de

Vid. Libro II, f. 40.

5̂ Vid. Libro II, f. 40.

Vid. Libro II, f. 67.

505

c a p i t a l i s t a s p a r a poder c u b r i r l o s a l t o s c o s t e s que l a construcción y p u e s t a a punto de una nave requerían. Todos l o s a s p e c t o s r e l a t i v o s a l a organización y gestión de l a s embarcaciones s e desarrollarán en e l capítulo s i g u i e n t e .

P e r o s i l o s l i b r o s de c u e n t a s de B e r n a t y Jaume Tarascó p e r m i t e n c o n o c e r l o s métodos c o m e r c i a l e s u t i l i z a d o s en sus e x p e d i c i o n e s mediterráneos, s i n duda l a información más r i c a es l a r e l a t i v a a l a s m a t e r i a s o b j e t o de c o m e r c i o . Las p a r t i d a s a s e n t a d a s dan c u e n t a , aunque no s i e m p r e , d e l t i p o de mercancía, de s u v a l o r , de s u peso, d e l p r e c i o d e l f l e t e , de s u p r o p i e t a r i o , de l o s c o s t e s de t r a n s p o r t e y cargazón en l a nave, d e l pago de l o s impue s t o s c o r r e s p o n d i e n t e s , d e l p r e c i o de v e n t a e i n c l u s o d e l nombre d e l comprador.

Las mercancías o b j e t o de c o m e r c i o a s e n t a d a s en l o s l i b r o s s e podían c l a s i f i c a r en c u a t r o g r a n d e s g r u p o s :

- L a s m a t e r i a s t e x t i l e s , tintóreas, l a s p i e l e s y l a s m a t e r i a s p a r a e l c u r t i d o -paños de l a n a , de algodón, de seda , l a n a , l i n o , e s p a r t o , p i e l e s y c u e r o s , e t c . - de d i v e r s a s p r o c e d e n c i a s , p e r o con un peso d e c i s i v o de l o s paños, m a t e r i a s tintóreas -azafrán-, t e x t i l e s y m a t e r i a s p a r a e l c u r t i d o -roldón o "roudor"-, t o d o s e l l o s de p r o c e d e n c i a c a t a l a n a . Se puede a f i r m a r que c o n s t i t u y e n en l o s a s e n t a m i e n t o s de l o s l i b r o s , l a s p r i n c i p a l e s mercancías p a r a l a exportación*'.

- L o s p r o d u c t o s a l i m e n t i c i o s - f r u t o s s e c o s , quesos, m i e l , a r r o z , v i n o , f r u t a f r e s c a -melones, g r a n a d a s - , a c e i t e , habas y h o r t a l i z a s , q u e s o s , e t c . - .

^\ Vi d . L i b r o I, f . 4, f . 6, f . 19, f . 19v., f . 21v., f . 23l?., f . 24, f . 24v., f . 25, f . 257., f . 26, f . 26V., f . 32v., f . 33, f . 34v., e t c . ; L i b r o I I , f . 17, f . 17v., f . l 8 , f . 19, f . 20, f . 35, f . 40, f . 42, f . 43, f . 43v., f . 46, etc.

506

- Los p r o d u c t o s a r t e s a n a l e s -cerámica, c o r a l , c u e r d a s de todo t i p o , e s t e r a s , v i d r i o , c u c h i l l o s , f r e n o s y a r n e s e s p a r a c a b a l l o s , e t c . - .

- E l d i n e r o amonedado y l o s o b j e t o s de p l a t a c o n s t i t u y e n l o s o t r o s dos p r o d u c t o s i m p o r t a n t e s en l a exportación de l o s que dan c u e n t a l o s l i b r o s de l o s Tarascó**.

En relación a l o s p r o d u c t o s i m p o r t a d o s l a s p a r t i d a s de l o s m a n u s c r i t o s de B e r n a t y Jaume Tarascó p e r m i t e n a g r u p a r l a s en t r e s g r a n d e s g r u p o s :

- P r o d u c t o s a l i m e n t a r i o s - p r i n c i p a l m e n t e t r i g o y cebada s a l , v i n o de malvasía, e t c . - . S i n duda a l g u n a e l p r o d u c t o fundamental de importación en l o s t r e s l i b r o s es e l t r i g o * ' , hecho que pone de r e l i e v e l a p e n u r i a y hambre que padecía l a C i u d a d y en g e n e r a l t o d a Cataluña, en e l período abarcado p o r l o s l i b r o s de l o s Tarascó, y a que no se debe o l v i d a r que e l pan e r a e l a l i m e n t o fundamental de l a d i e t a d i a r i a .

E s p e c i a s y a r o m a t i z a n t e s - p i m i e n t a , j e n g i b r e , i n c i e n s o , l a c a , c a n e l a , c e r a , e t c . - . Se pueden c o n s i d e r a r como l o s segundos p r o d u c t o s de importación*".

- M a t e r i a s t e x t i l e s , p i e l e s y c u e r o s - t e l a s de s e d a , algodón, p i e l e s , c u e r o s , e t c . - .

Las p a r t i d a s de l o s l i b r o s de B e r n a t y Jaume Tarascó dan c u e n t a de o t r o s muchos p r o d u c t o s en pequeñas p a r t i d a s , que no se han mencionado, y a que no son s i g n i f i c a t i v o s

v i d . Libro I, f . 48 c o l . a, f . 69v. c o L b; Libro I I , f . 48, f . 49, f . 52, f . 62.

v i d . Libro I, f . 66v. c o l . a, f . 70v., f . 92; L i b r o 11, f . 20, f . 23, f . 33, f . 34, f . 34V., f . 35, f . 35V., f . 36, f . 36v., f . 37; L i b r o I I I , f . 7 c o l . b.

v i d . Libro I, f . 22 c o l . a, f . 27v. c o i s , a y b, f . 28v. c o l . a, f . 29 c o i s , a y b y f . 31v. c o i s , a y b; Li b r o I I , f . 43v., f . 46, f . 46v. c o i s , a y b, f . 48 y f . 48v. c o i s , a y b.

507

desde e l punto de vista del total de operaciones realizadas.

Estrechamente vinculados a los productos objeto de comercio, y por el l o están registrados en los asentamientos de los tres manuscritos, hay que mencionar los embalajes de cada tipo de mercancía. Balas, fardos, toneles, barricas, cajas, cofres, aparecen siempre citados con cada partida vendida o comprada. En muchos asentamientos se hace constar e l precio del embalaje, y se descuenta e l peso o tara del mismo.

508

4.3- Navegar

Ab lo nom de Déu. Hich pertí Jacma, f i l l nostre, disapta, a hora de vespres de l'any de Nostre Sanyhor MCCCXXXV, áisapta XIIII jorns aüts de uytubri, et ana-se-n ab la coquea d'en Guillem Olivella en Castell de Cáller. Deús lo lexs anar e t tornar sansés et saüll, ament^.

Las o p e r a c i o n e s c o m e r c i a l e s c o n s i g n a d a s en l o s l i b r o s de c u e n t a s de l o s mercaderes Tarascó están e s t r e c h a m e n t e v i n c u l a d a s a l a organización y gestión de l a s empresas armadoras de nav e s .

Los a s e n t a m i e n t o s de l o s t r e s l i b r o s p e r m i t e n c o n s t a t a r l a organización y gestión de l a s e m b a r c a c i o n e s m e r c a n t e s c a t a l a n a s d u r a n t e l a p r i m e r a m i t a d d e l s i g l o XIV.

Los mercaderes Tarascó l l e v a n a cabo e l g r u e s o de s u s o p e r a c i o n e s c o m e r c i a l e s en d i v e r s a s naves -de remos y de v e l a - ^ . En a l g u n a s p a r t i c i p a n en l a empresa armadora y forman p a r t e de l a tripulación e j e r c i e n d o e l o f i c i o de e s c r i b a n o de a b o r d o , en o t r a s p a r t i c i p a n s i m p l e m e n t e en

\ V i d . Lib r o I , f . 64?.

K Sobre l a s tipologías de enbarcaciones medievales V i d . GARCÍA SANZ, A., H i s t o r i a de l a marina catalana, Barcelona: E d i t . Aedos, 1977, págs. €0-74; KETZELTIN, H., «La marina mediterránea en l a descripción de Raion Kuntaner", en La Corona de Aragón y l a s lenguas románicas. H i s c e l a n i a de homenaje a Germán Colon, Túbingen: Gunter Narr Verlag, 1989, págs. 55-64; W3F0ÜRCQ, d . E . , "Les bateaux et l a v i e a bord", en La v i e quoditienne dans l e s ports mediterranéens au Hoyen Age (Provence-Languedoc-Catalogne), París: Hachette, págs. 55- 82 y también HEERS, J . , "Types de navires et spécialisation des t r a f i c s en Héditerranée a l a f i n du Hoyen Age", en Le navire e t l'économie maritime du Hoyen-Age au KVIII^ siécle principalement en Héditerranée. Travaux du Deuxiéie Collogue Intern a t i o n a l d ' h i s t o i r e maritime tenu, l e 17 et 18 l a i 1957, h l'Acadéaie de Harine, presentes par Hichel H o l l a t , París: S.I.V.P.E.N., 1958, págs. 107-117.

509

l a s o c i e d a d c r e a d a p a r a a l g u n o s v i a j e s .

B e r n a t , e l c a b e z a de f a m i l i a , p a r t i c i p a como c o p r o p i e t a r i o en l a empresa armadora de l a nave de Berenguer y G i s p e r t J u s t , y e j e r c e e l c a r g o de e s c r i b a n o en l a misma*.

Jaume Tarascó e j e r c e e l c a r g o de e s c r i b a n o * , p r i m e r o en e l leño de Pons de B e s e r s y p a r t i c i p a en l a s o c i e d a d o comunidad formada p a r a l o s v i a j e s a M a l l o r c a , V a l e n c i a y A l i c a n t e y, es p o s i b l e que también t e n g a a l g u n a participación, él o s u p a d r e , en l a empresa armadora^, y más t a r d e en l a nave o c o c a de Arnau E s p a e r y Romeu d ' O l t z i n e l l e s y p a r t i c i p a en l a empresa armadora de l a misma y en l a s comunidades o r g a n i z a d a s p a r a l o s d i v e r s o s v i a j e s a S i c i l i a , Cerdeña y C h i p r e ^ , seguramente h a s t a l a destrucción de l a nave p o r un i n c e n d i o , hecho que m o t i v a l a liquidación de l a s o c i e d a d armadora de l a c i t a d a embarcación'.

Como se ha señalado, l a s p a r t i d a s de l o s l i b r o s de l o s Tarascó p r o p o r c i o n a n información s o b r e l a organización y gestión e m p r e s a r i a l de l a s e m b a r c a c i o n e s m e r c a n t e s de p r o p i e d a d p r i v a d a , p e r o , ¿cómo se e s t r u c t u r a b a l a p r o p i e d a d y gestión e m p r e s a r i a l de l a s naves m e r c a n t e s ? .

L a comunidad e s l a forma jurídica más h a b i t u a l de l a p r o p i e d a d de l a s embarcaciones mercantes d u r a n t e l a Edad

•'. Vi d . Libro I, f . 49v., f . 50v.

*. V i d . L i b r o I, f . 104.

^ V i d . Libro I, f . 49; Libr o I I , f . 5v., f . 7, f . 8v., f . 10, f . 13, f . 13v. y f . 14v.

K V i d . L i b r o I I I , f . 18 c o l . b, f . 19 c o l . b, f . 48, f . 48?., f . 50 y f . 96.

l V i d . L i b r o I I I , f . 31 c o l . b, f . 33 c o i s , a y b y f . 33?. c o l . a.

510

Media'.

La división de l a p r o p i e d a d de l a nave e n t r e s us t i t u l a r e s hacía que cada uno de e l l o s d i s p u s i e s e de l a c a p a c i d a d útil d e l b a r c o en proporción a l a p a r t e que tenía en él. L o s a s e n t a m i e n t o s de l o s l i b r o s de l o s Tarascó denominan a e s t o s t i t u l a r e s "conpanyons*' y, a l a s p a r t i c i p a c i o n e s partes de l a embarcación'.

E l número de l a s partes e r a f i j o y solía s e r múltiplo de c u a t r o , aunque dependía d e l tamaño de l a embarcación. En l a s naves c a t a l a n a s l a división más h a b i t u a l - t a l y como r e c o g e n l a s p a r t i d a s de l o s l i b r o s - e r a l a de 16 p a r t e s , y p o r e l l o se denominan "setzenes. Cada "companyó" o p o r c i o n e r o podía p o s e e r una o más p a r t i c i p a c i o n e s " , y a v e c e s s o l a m e n t e disponía de una fracción".

E s t a s p a r t e s de l a nave e r a n g e s t i o n a d a s c o n j u n t a m e n t e p o r l o s p o r c i o n e r o s o c o p r o p i e t a r i o s . Todos o l a mayoría de e l l o s ponían s u s p a r t e s en común y c o n f i a b a n l a gestión a uno o dos de e l l o s , que de hecho a c t u a b a n como p r o p i e t a r i o s únicos d e l b a r c o , de l a s p a r t e s p u e s t a s en

°. En Cataluña se puede documentar desde e l s i g l o ni. Vid. ALTISENT, A., "Comer? marítim i capitalisme i n c i p i e n t . Episodis de l a v i d a económica d'un matriaoni tarragoní (1191-1203)", en Hiscel.lánia Histórica Catalana. Homenatge a l pare Jaume F i n e s t r e s , h i s t o r i a d o r de Poblet, Poblet, 1970, págs. 161-180; GARCÍA, A,- FERRER, H.T., Assegurances i canvis marítims,.,, v o l . I I , doc. 4, pág. 308 y, GARCÍA SAHZ, A.- COLL JULIA, N., Galeres mercants catalanes deis seqles XIV i XV, Barcelona: Fundació Noguera, 1994, págs. 255-262. E l capítulo 47 d e l L l i b r e del Consolat de Har establece l a forma en que se deben hacer l a s partes de l a propiedad de l a embarcación cuando ésta se está armando, COLON, G.- GARCÍA, A. ( e d i t s . ) , L l i b r e del Consolat de Har, v o l . I , pág. 44.

^ Otras denominaciones habituales para l o s t i t u l a r e s eran l a s de " s o c i i " , " p a r t i c i p e s " , "par^oners" y, para l a s p a r t i c i p a c i o n e s " l o c a " o "sortes". V i d . GARCÍA, A.- COLL, N., Galeres mercants.... pág. 256.

Vi d . L i b r o I, f . lOv. c o i s , a y b, f . 11 c o l . a, f . 49, f , 49v. c o i s , a y b y f . 50v. c o i s , a y b; L i b r o ll, f . 5v., f . 8v. y f . 13; Lib r o I I I , f . 4v. c o l . a y f . 26 c o l . b.

Vi d . L i b r o I, f . lOv. c o l . b.

Vi d . L i b r o I I , f . 94 c o l . b, f . 97 c o l . b y f . 99 c o l . b; L i b r o I I I , f . 1, f . 18 c o l . b y f . 19 c o l . b.

511

común, y l l e v a b a n a cabo l a gestión de l a empresa p o r medio de t r i p u l a c i o n e s a s a l a r i a d a s ^ ' .

H a b i t u a l m e n t e se e n c a r g a de l a gestión c o n j u n t a e l patrón o "senyor de la ñau", él es e l que toma l a s d e c i s i o n e s a bord o , s i n intervención de l o s r e s t a n t e s p o r c i o n e r o s o copartícipes, que quedan en una posición de s i m p l e s s o c i o s , s i n apenas más d e r e c h o s que l o s de p e r c i b i r l a p a r t e c o r r e s p o n d i e n t e de l a g a n a n c i a o b t e n i d a p o r e l barco" y l o s de v e n d e r l a p a r t e o p a r t e s de l a s que d i s p u s i e s e .

Las f a c u l t a d e s d e l patrón o señor de l a nave empiezan por l a p r o p i a decisión o i n i c i a t i v a de construcción de l a embarcación y, después de c o n s t r u i d a , e l patrón será e l encargado de e n c o n t r a r p a r a l a nave ocupación remunerada. E l patrón podía b u s c a r l e ocupación a l a nave de formas d i v e r s a s , en función de que d i s p u s i e s e o no de c a p i t a l s u f i c i e n t e p a r a a f r o n t a r l o s g a s t o s de expedición en cada v i a j e .

Los g a s t o s de expedición e r a n e l e v a d o s , y a que i b a n desde l a contratación de l a tripulación y de l o s

V i d . Las cuentas de contratación o "acordaments" de l a s d i f e r e n t e s t r i p u l a c i o n e s de la s embarcaciones de Berenguer y Gispert Just, d e l leño de Pons de Besers y de l a nave o coca de Arnau Espaer y l o i e u d ' O l t E i n e l l e s . L i b r o I, f . 43v. c o i s , a y b, f . 44 c o i s , a y b, f . 44v. c o i s , a y b, f . 45 c o i s , a y b, f . 45v. c o i s , a y b y f . 46 c o i s , a y b; Libro II, f . 100 coi s , a y b, f . lOOv. c o i s , a y b, f . 101 c o i s , a y b, f . l O l v . c o i s , a y b, f . 102 c o i s , a y b, f . 102v. c o i s , a y b, f . 103 c o i s , a y b, f . 103v. c o i s , a y b, f . 104 c o i s , a y b, f . 104V. c o i s , a y b, f . 105 c o i s , a y b y f . 105v. c o i s , a y b; Libr o III, f . 81 c o i s , a y b, f . 81v. c o i s , a y b, f . 82 c o i s , a y b, f.82v., f . 84 c o i s , a y b, f . 84v. c o i s , a y b, f . 85 co i s , a y b, f . 86 c o i s , a y b, f . 86v. c o l . a, f . 87 c o l . a, f . 88 c o i s , a y b, f . 88v. c o i s , a y b, f . 89 c o i s , a y b, f . 89v., f . 90 c o i s , a y b, f . 91 c o i s , a y b, f . 91v. c o i s , a y b, f. 92 c o i . a, f . 92v. c o i s , a y b, f . 93 c o i s , a y b, f . 93v. c o i s , a y b, f . 95 c o i s , a y b, f. 95v. c o i s , a y b, f . 96 c o l . a , f . 97 c o i s , a y b, f . 132 c o i s , a y b, f . 132v. c o i s , a y b, f . 133 c o i s , a y b, f . 133v. c o i s , a y b, f . 134 c o i s , a y b, f . 134v. c o i s , a y b, f . 135v. c o i s , a y b, f . 138 c o i s , a y b, f . 139 c o i s , a y b, f . 139v. c o i s , a y b, f . 141 c o i s , a y b, f . 141v. c o i s , a y b, f . 142 c o i s , a y b, f . 142v. c o i s , a y b y f . 143 c o i s , a y b.

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a d e l a n t o s a c u e n t a d e l s a l a r i o ^ * , h a s t a l a preparación y a p r o v i s i o n a m i e n t o de l a nave.

Cuando e l patrón disponía de d i n e r o s u f i c i e n t e - p r o p i o o en crédito- armaba l a embarcación y l a f l e t a b a p a r a e l v i a j e en e l que e n c o n t r a b a mejor mercado de f l e t e s , y a l f i n a l d e l v i a j e c o b r a b a e l f l e t e ^ ^ y r e c u p e r a b a e l c a p i t a l i n v e r t i d o y c o b r a b a e l b e n e f i c i o o b t e n i d o .

P e r o en muy pocas o c a s i o n e s e l patrón disponía d e l c a p i t a l n e c e s a r i o - n i d e l crédito- p a r a h a c e r un de t e r m i n a d o v i a j e y tenía que b u s c a r ayuda f i n a n c i e r a de carácter p a r t i c i p a t i v o , que i n v i r t i e s e d i n e r o en l a construcción y expedición de l a nave o, i n c l u s o en l a c a r g a de l a misma.

La ayuda f i n a n c i e r a p a r t i c i p a t i v a s e podía r e a l i z a r según d i s t i n t o s métodos. E l más f r e c u e n t e e s e l de l a constitución de una comunidad de v i a j e , denominada "corona"^^, en l a gue l a i n i c i a t i v a económica de organización de l a misma e r a d e l patrón o p a t r o n e s o de l o s p o r c i o n e r o s que tenían p a r t i c i p a c i o n e s más e l e v a d a s .

vid. Libro I, f. 39 cois, a y b, f. 39v. cois, a y b, f. 40 cois, a y b y f. 40v. cois, a y b; Libro II, f. 100 col. b, f. lOOv. col. b, f. 101 col. b, f . 101?. col. b, f. 102 col. b, f. 102?. col. b, f. 103 col. b, f. 103?. col. b, f. 104 col. b y f. 104?. col. b; Libro III, f. 81 cois, a y b, f. 81?. cois, a y b, f. 82 cois, a y b, f. 84 cois, a y b, f. 84?. cois, a y b, f . 85 cois, a y b, f. 86 cois, a y b, f. 86?. col. a, f . 87 col. a, f . 90 cois, a y b, f. 91 cois, a y b, f. 91?. cois, a y b, f. 92 col. a, f. 92?. cois, a y b, f. 93 cois, a y b, f. 93?. cois, a y b, f. 93?. cois, a y b, f. 132 col. b, f. 132?. col. b, f . 133 col. b, f. 133?. col. b, f. 134 col. b, f. 134?. col. b, f. 135 col. b, f. 135?. col. b, f. 138 col. b y f. 139 col. b.

Vid. Libro I, f. 70 cois, a y b, f . 70?. cois, a y b, f. 71 cois, a y b, f. 71?. cois, a y b, f. 72 cois, a y b, f. 72?. cois, a y b, f. 73 cois, a y b, f. 73?. cois, a y b, f. 74 cois, a y b, f. 74?. cois, a y b, f. 75 cois, a y b, f. 75?. cois, a y b, f. 77 cois, a y b, f . 77?. cois, a y b, f. 78 cois, a y b, f. 78?. cois, a y b, f. 79 cois, a y b, f. 79?. cois, a y b, f. 80 cois, a y b y f. 80?. cois, a y b; Libro II, f. 2, f . 2?., f. 3, f. 3?., f. 4, f. 4?., f . 5, f . 5?., f. 7, f, 7?., f. 8, f. 8?., f. 10, f. 10?., f. 11, f . 11?., f. 12, f. 12?., f. 13, f. 13?., f. 14 y f . 14?.; Libro III, f. 145 col. a y f. 50.

Esta coBunidad era del tipo que los italianos denoninan coloma. Vid. GAKCÍA, A.-COLL, N., Galeres mercants..., pág. 259.

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E s t o s g e s t o r e s c o m e r c i a l e s de l a embarcación recibían en comanda de o t r a s p e r s o n a s d i n e r o o mercancías y, conjuntamente con l o s gue e l l o s a p o r t a b a n , formaban un c u e r p o de b i e n e s comunes -*'comú"-", en e l que en o c a s i o n e s e n t r a b a n l a s p a r t e s de l a embarcación o l a nave e n t e r a . E s t a comunidad e r a d i v i d i d a en p a r t e s p r o p o r c i o n a l e s , de l a s que c a d a p e r s o n a suscribía l a s que s u c a p a c i d a d económica o de crédito l e permitía. Todo e s t e c u e r p o o masa de b i e n e s comunes e r a c o m e r c i l i z a d o en e l v i a j e p o r l o s g e s t o r e s c o m e r c i a l e s de una manera u n i t a r i a . A l r e t o r n o d e l v i a j e , l o s g e s t o r e s restituían a cada p e r s o n a e l d i n e r o encomendado e i n v e r t i d o en e l común, l e pagaban l a g a n a n c i a c o r r e s p o n d i e n t e a s u inversión, en proporción a l a que había o b t e n i d o t o d o e l c u e r p o o común, y retenían p a r a e l l o s e l "quart diner" p o r s u t r a b a j o de gestión.

E s t e e s e l s i s t e m a de gestión empleado en l a nave de Ber e n g u e r y G i s p e r t J u s t de l a que dan c u e n t a l a s p a r t i d a s d e l L i b r o de B e r n a t Tarascó y e l empleado en e l leño de Pons de B e s e r s y en l a c o c a de A r n a u E s p a e r y Romeu d ' O l t z i n e l l e s t a l y como r e c o g e n l o s a s e n t a m i e n t o s de l o s Manuales de Jaume Tarascó.

En e l segundo Manual de Jaume Tarascó también s e r e c o g e de forma c l a r a uno de l o s métodos c r e d i t i c i o s empleados p a r a armar l a nave p a r a d e t e r m i n a d o s v i a j e s , método que también se u t i l i z a b a en l a s e x p e d i c i o n e s de l a nave de l o s J u s t y en e l leño de B e s e r s . L a forma de crédito más empleada es l a d e l préstamo y cambio marítimos. Préstamos y cambios s o b r e l a s e m b a r c a c i o n e s que e r a n i n v e r t i d o s en armar y e q u i p a r l a nave, b i e n p a r a v i a j e s d e t e r m i n a d o s - P a l e r m o , A g r i g e n t o , P i s a - " , o s i n

Vid. Libro 11, f . 5v., f . 8v., f . 13, f . 13v. y f . 14.

1*. Vid. Libro III, f. 10 cois, a y b, f. lOv. cois, a y b, f. 11 cois, a y b, f. l l v . cois, a y b, f. 12 col. a, f. 13 cois, a y b, f. 13v. cois, a y b, f. 14 cois, a y b, f. I4v. cois, a y b. f. 15 cois, a y b, f. 15v. cois, a y b, f. 16 cois, a y b y f. 16v. cois, a y b.

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d e t e r m i n a r , p e r o i m p r e s c i n d i b l e p a r a a f r o n t a r l a s e x p e d i c i o n e s de l a embarcación. L o s préstamos y cambios r e c o g i d o s en e l segundo Manual de Jaume son c o n c e r t a d o s en l a m o d a l i d a d marítima, e s d e c i r , c o n e l r i e s g o d e l d i n e r o p r e s t a d o a c a r g o d e l a c r e e d o r o p r e s t a d o r y, p o r e l l o , d e l montante d e l crédito a p a g a r p o r e l deudor - l o s g e s t o r e s de l a na v e - en e l momento de l a devolución, se debían d e d u c i r l a s pérdidas. Los l i b r o s dan c u e n t a no sólo d e l préstamo de d i n e r o , s i n o también d e l préstamo de el e m e n t o s específicos que forman e l a p a r e j o d e l barco*'. E l préstamo de m a t e r i a l e s p a r a l a s naves e s t a b a r e g u l a d o en e l Llibre del Consolat de

L a gestión c o m e r c i a l de l a s e m b a r c a c i o n e s en l a s que l o s Tarascó efectúan sus e x p e d i c i o n e s c o m e r c i a l e s s e r e a l i z a b a p o r medio d e l c o n t r a t o de f l e t a m e n t o .

Los a s e n t a m i e n t o s dan c u e n t a d e l f l e t a m e n t o de l a nave a t e r c e r a s p e r s o n a s que pagaban l o s f l e t e s de s u s mercancías^^.

Los l i b r o s de l o s Tarascó r e c o g e n además l a s m o d a l i d a d e s c o n c r e t a s d e l c o n t r a t o de f l e t a m e n t o . A través de l o s a s e n t a m i e n t o s s e puede a p r e c i a r que en l a misma nave s e embarcaban c a r g a s muy heterogéneas y de d i v e r s o s m e r c a d e r e s , c a d a uno de l o s c u a l e s pagaba e l f l e t e en

vid. Libro II, f. 108V. col. b y f. 109 cois, a y b.

Vid. COLON, G.- GARCÍA, A. (edits.), Llibre del Consolat de Har, vol. I, cap. 207, pág. 201.

Vid. Libro I, f. 70 cois, a y b, f. 70v. cois, a y b, 71 cois, a y b, f. 71?. cois, a y b, f. 72 cois, a y b, f. 72v. cois, a y b, f. 73 cois, a y b, f. 73v. cois, a y b, f. 74 cois, a y b, f. 74v. cois, a y b, f. 76 cois, a y b, f. 75v. col. a, f. 77 cois, a y b, f. 77v. cois, a y b, f . 78 cois, a y b, f. 78v. cois, a y b, f. 79 cois, a y b, f. 79v. cois, a y b, f. 80 cois, a y b, f , 80v. cois, a y b, f . 81 cois, a y b, f . 81v. cois, a y b, f . 82 cois, a y b, f. 82v. cois, a y b y f. 83 col. a; Libro II, f. 2, f. 2v., f. 3, f. 3v., f . 4, f . 4V., f. 5, f. 5v., f. 7, f. 7V., f . 8, f. 8V., f. 10, f. 10?., f . 11, f. 11?., f. 12, f. 12v., f. 13, f. 13?., f. 14 y f. 14?.? Libro III, f. 145.

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razón d e l peso de l a s mercancías que embarcaba en l a nave p a r a un v i a j e c o n c r e t o , f u e s e de i d a o de v u e l t a ^ ^ . E s t a m o d a l i d a d r e c i b e e l nombre en e l L l i b r e de C o n s o l a t de Mar de "noliejament a g u i n t a l a d e s " ^ ' , y a que se u t i l i z a b a e l q u i n t a l como u n i d a d p o n d e r a l p a r a l a s mercancías^*.

Aunque en l o s a s e n t a m i e n t o s de l o s l i b r o s de c u e n t a s de l o s Tarascó no se r e c o g e n l o s pormenores de l o s c o n t r a t o s de f l e t a m e n t o , e l L l i b r e d e l C o n s o l a t de Mar imponía d e t e r m i n a d a s c o n d i c i o n e s a c u m p l i r p o r e l patrón de l a nave y p o r l o s f l e t a d o r e s . E l L l i b r e d e l C o n s o l a t p r o h i b e a l patrón de l a embarcación c a r g a r l a s mercancías en un b a r c o d i s t i n t o d e l f l e t a d o s i n p e r m i s o de l o s c a r g a d o r e s y, en t a l c a s o quedan b a j o s u r e s p o n s a b i l i d a d l o s daños y p e r j u i c i o s que s u f r a n l a s mercancías^*. E l patrón e s t a b a o b l i g a d o a r e c i b i r a bordo l a c a n t i d a d de mercancía p a c t a d a y p a r a i n s c r i b i r l a en e l C a r t u l a r i o de l a nave, debía h a c e r l a p e s a r a l o s marineros''*. S i e l f l e t a d o r no embarca l a mercancía a c o r d a d a , e l patrón puede e x i g i r l e e l f l e t e de l a c a n t i d a d de mercancía no c a r g a d a , y s i l a c a n t i d a d embarcada s o p r e p a s a l a p a c t a d a , e l patrón puede c o b r a r l e e l f l e t e p o r t o d a l a carga""'. La c a r g a de l a s mercancías, como muestran l o s a s e n t a m i e n t o s de l o s

vid. L i b r o I , f . 70 a f . 83; Lib r o I I , f . 2 a f . 14v.

Vid. COLON, G.- GAICÍA, A. ( e d i t s . ) , L l i b r e d e l Consolat de Mar, v o l . I, cap. 190, págs. 168-169.

Vi d . GASCÍA, A., "Fletaientos catalanes medievales", en H i s t o r i a , I n s t i t u c i o n e s y Documentos, níím. 5, S e v i l l a : Publicaciones de l a Universidad de S e v i l l a , 1978, págs. 235-256; GARCÍA, A., "Les quintalades deis mariners", en La Corona de Aragón y l a s lenguas románicas. Hiscelánia de homenaje para Germán Colon, Tübingen: Gunter Harr Ver l a r g , 1989, págs. 17-35, y GASCÍA, A.- (X)LL, K., "Gestió comercial de l e s galeres mercants", en Les galeres mercants..., págs. 287-313.

2^ Vid. l a e d i c . c i t . del L l i b r e del Consolat de Mar, v o l . I, cap. 91, págs. 96-97.

2*. V i d . e d i c . c i t . d e l L l i b r e d e l Consolat de Har. v o l . I, cap. 92, pág. 97.

Vid . e d i c . c i t . d e l L l i b r e d e l Consolat de Har, v o l . I , cap. 102, págs. 107-108.

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l i b r o s de l o s Tarascó, debían r e a l i z a r l a l o s f l e t a d o r e s y, sólo cuando no hay p o s i b i l i d a d de e n c o n t r a r o b r e r o s p a r a r e a l i z a r l a s t a r e a s de c a r g a , deben h a c e r l o l o s m a r i n e r o s , p e r o l o s c o s t e s van a c a r g o de l o s f l e t a d o r e s y no de l a nave^'. Cuando, como sucede en e l p u e r t o de B a r c e l o n a , no se puede r e a l i z a r l a c a r g a d i r e c t a m e n t e desde e l m u e l l e y, es n e c e s a r i o t r a n s p o r t a r l a s mercancías en b a r c a s o "squifs", e l f l e t e de éstas y l o s g a s t o s r e s t a n t e s de t r a n s p o r t e de l a s mercancías a l a nave también son a c u e n t a de l o s f l e t a d o r e s , hecho que re c o g e n b i e n l a s p a r t i d a s a s e n t a d a s en l o s l i b r o s de c u e n t a s .

Cuando l a s mercancías están a b o r d o de l a nave, deben i n s c r i b i r s e en e l C a r t u l a r i o de a b o r d o , t a r e a que c o r r e a c a r g o d e l e s c r i b a n o . B e r n a t Tarascó y su h i j o Jaume, como e s c r i b a n o s , r e a l i z a b a n l a inscripción en l o s c a r t u l a r i o s de s u s r e s p e c t i v a s e m b a r c a c i o n e s .

S i b i e n l a s p a r t i d a s r e g i s t r a d a s en l o s l i b r o s no r e c o g e n pormenores de l o s t i e m p o s u t i l i z a d o s r e a l m e n t e en l a c a r g a y d e s c a r g a de l a s mercancías^', l o s c o n t r a t o s de f l e t a m e n t o s u s c r i t o s en l o s v i a j e s y e l L l i b r e d e l C o n s o l a t de Mar o b l i g a b a n a l patrón a c u m p l i r l o s ' " , establecían l a s estadías, e s d e c i r e l ti e m p o que debe i n v e r t i r l a nave en l a c a r g a y d e s c a r g a de l a s mercancías. En c a s o de sobrestadías, es d e c i r de demora en e l t i e m p o e s t a b l e c i d o en e l c o n t r a t o de f l e t a m e n t o , l o s f l e t a d o r e s tenían que h a c e r s e

V i d . e d i c . c i t . d e l L l i b r e del Consolat de Har, v o l . I, cap. 74, páqs. 75-76.

2^ Las fechas registradas en diversos asentamientos de l o s l i b r o s no permiten señalar e l tiempo r e a l de estadías o sobrestadías, ya que l a s fechas de llegada y s a l i d a de un determinado puerto incluían también e l tiempo necesario para l a compra de l a s mercancías. V i d . Lib r o I , f . 1 a f . 3v.

Vi d . e d i c . c i t . d e l L l i b r e del Consolat de Har, v o l . I, caj». 234 y 235, págs. 248-252.

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r e s p o n s a b l e s de l o s daños o c a s i o n a d o s a l a nave^^.

Los f l e t a d o r e s debían s a t i s f a c e r e l i m p o r t e d e l f l e t e de sus mercancías - e s t i p u l a d o p o r q u i n t a l - en e l momento de l a d e s c a r g a , s a l v o p a c t o en c o n t r a r i o f i j a d o en e l c o n t r a t o de f l e t a m e n t o ; en c a s o de impago d e l f l e t e , e l patrón puede i n c a u t a r l a s mercancías en garantía de pago d e l f l e t e " . En l o s c a s o s que e l f l e t a d o r a n t i c i p a s e a l g u n a c a n t i d a d en c o n c e p t o de f l e t e a l c o n c e r t a r e l c o n t r a t o , l a suma es. c o n s i d e r a d a como f l e t e a n t i c i p a d o * * y e l r e s t o debe p a g a r l o a l d e s c a r g a r l a mercancía que es cuando se conoce e l i m p o r t e r e a l d e l f l e t e , y a que l a s mercancías p e r d i d a s d u r a n t e e l v i a j e p o r f u e r z a mayor o r i e s g o de mar no devengan f l e t e * * y p o r e l l o puede p r o d u c i r s e l a restitución p o r p a r t e d e l patrón d e l exce s o de f l e t e r e c i b i d o .

Uno de l o s elementos r e l a t i v o s a l a s naves u t i l i z a d a s p o r l o s Tarascó en s u s e x p e d i c i o n e s , y m e j o r r e g i s t r a d o s en s u s l i b r o s de c u e n t a s , es l a composición y pagos a l a s t r i p u l a c i o n e s . Las c u e n t a s r e l a t i v a s a l a s c o n t r a t a c i o n e s , pagas y a n t i c i p o s a c u e n t a de l o s s a l a r i o s p e r m i t e n c o n s t a t a r , p o r un l a d o , gue l a s naves m e r c a n t e s c a t a l a n a s , d u r a n t e l a p r i m e r a m i t a d d e l s i g l o XIV, l l e v a b a n a cabo s u s s i n g l a d u r a s con t r i p u l a c i o n e s a s a l a r i a d a s ; p o r o t r o l a d o , l a s p a r t i d a s p e r m i t e n a p r e c i a r l a enorme m o v i l i d a d de l o s m a r i n e r o s y grumetes que formaban l a s t r i p u l a c i o n e s , muchos de l o s c u a l e s huyen a n t e s de c u m p l i r e l período de t r a b a j o p a c t a d o , después de c o b r a r l a s sumas a n t i c i p a d a s a c u e n t a d e l s a l a r i o , con l a

V i d . e d i c . c i t . d e l Libre d e l Consolat de Mar, v o l . I , cap. 235, págs. 249-252.

Vi d . e d i c . c i t . d e l L l i b r e d e l Consolat de Har. v o l . I I , cap. 270, págs. 108-121. V i d . Libro I , f . 80 c o l . a.

Vid . L i b r o I, f . 80 c o l . b.

vid. e d i c . c i t . d e l L i b r e d e l Consolat de Har. v o l . I I , cap. 296, págs. 204-207.

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c o n s i g u i e n t e pérdida p a r a l a nave.

Las c u e n t a s de contratación de tripulación también p e r m i t e n a p r e c i a r l a composición de l a s t r i p u l a c i o n e s . La o f i c i a l i d a d de l a s e m b a r c a c i o n e s e s t a b a formada p o r e l patrón, e l n a u c h e l -que e r a e l técnico o p r o f e s i o n a l de navegación-, e l e s c r i b a n o , y e l p i l o t o o p i l o t o s -que se encargaban de l l e v a r e l timón en s i t i o s de e s p e c i a l d i f i c u l t a d - . En l a nave de l o s J u s t y en l a nave o c o c a de Romeu d ' O l t z i n e l l e s y Arn a u E s p a e r , f i g u r a n además o t r o s o f i c i a l e s , e l guardián de l a nave, e l b a r b e r o , e l c o c i n e r o , e l s e n e s c a l y l o s t r o m p e t a s . En e l leño de Pons de B e s e r s l a o f i c i a l i d a d p a r e c e s e r más r e d u c i d a , p e r o e l número de m a r i n e r o s y grumetes es numeroso y a que es una embarcación de remos.

Las dos p r i n c i p a l e s categorías de t r i p u l a n t e s , a p a r t e de l a o f i c i a l i d a d y a comentada, l a constituían l o s m a r i n e r o s y l o s grumetes. E n t r e l o s p r i m e r o s , l a s p a r t i d a s de l o s t r e s l i b r o s r e c o g e n l a p r e s e n c i a de d i v e r s o s p r o f e s i o n a l e s n e c e s a r i o s a b o r d o , c a r p i n t e r o s de r i b e r a , e l enc a r g a d o de p r e p a r a r l a p e z , t o n e l e r o s , c a l a f a t e s , c o r d e l e r o s , h e r r e r o s , e t c .

Las t r i p u l a c i o n e s a s e n t a d a s en l o s l i b r o s son de un tamaño c o n s i d e r a b l e p a r a l o s t i p o s de e m b a r c a c i o n e s a l que p e r t e n e c e n y e l l o puede s e r d e b i d o en p a r t e a l a i n e s t a b i l i d a d política en e l Mediterráneo que y a p r e s a g i a b a e l f u t u r o e n f r e n t a m i e n t o e n t r e l a Corona C a t a l a n o - A r a q o n e s a y Genova.

La contratación de l a s t r i p u l a c i o n e s s e l l e v a b a a cabo en un l u g a r público, denominado "taula d'acordar", y en t o d o s l o s grand e s p u e r t o s mediterráneos e r a un l u g a r f i j o y que t o d o e l mundo conocía. En B a r c e l o n a s e

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c o n t r a t a b a d e l a n t e de l a Llaíjá"^. Cuando se armaba una embarcación, t a n t o de g u e r r a como mercante, se hacía un pregón público por l a c i u d a d , en e l que se a n u n c i a b a e l armamento de l a nave, e l v i a j e que realizaría, quién l a pa t r o n e a b a y l a s c o n d i c i o n e s g e n e r a l e s de l a contratación o "acordament" de l a tripulación que se embarcase. Simultáneamente se i n s t a l a b a l a "taula d^acordar" con l a p r e s e n c i a d e l cómitre, d e l e s c r i b a n o y de algún r e p r e s e n t a n t e de l o s armadores de l a nave'*.

En en e s t a "taula d^acordar" se p r e s e n t a b a n l o s m a r i n e r o s y f o r m a l i z a b a n l o s c o n t r a t o s y se c o n f e c c i o n a b a l a l i s t a de l a tripulación, en l a que se e s t i p u l a b a n l a s c o n d i c i o n e s p a c t a d a s p a r a cada t r i p u l a n t e . Es muy p r o b a b l e que de e s t a s l i s t a s , B e r n a t y Jaume Tarascó saquen l a s p a r t i d a s que l u e g o r e g i s t r a n en s u s l i b r o s de c u e n t a s y en e l C a r t u l a r i o de cada una de l a s na v e s , como señalan en l a s c u e n t a s de a n t i c i p o s r e a l i z a d o s a l o s m a r i n e r o s " .

Los s a l a r i o s r e g i s t r a d o s en l o s a s e n t a m i e n t o s que forman l a s c u e n t a s de contratación y pagas a l a tripulación p e r m i t e n c o n s t a t a r l a enorme oscilación de l o s mismos, en función d e l co m e t i d o que cada o f i c i a l , m a r i n e r o o grumete r e a l i z a b a a b o r d o . E l segundo Manual de Jaume Tarascó p r o p o r c i o n a l o s s a l a r i o s de a l g u n o s de l o s o f i c i a l e s de l a nave E s p a e r - O l t z i n e l l e s , así, e l patrón Romeu d ' O l t z i n e l l e s r e c i b e como s a l a r i o de un año y 19 días, 34 l i b r a s y 17 s., e l e s c r i b a n o Jaume Tarascó r e c i b e p o r un año y 19 días, 23 l i b r a s , 5 s. y 4 d i n e r o s . A r n a u E s p a e r , e l o t r o c o p a t r o n o , r e c i b e p o r 8

V i d . GAÍCÍA, A.- CX)LL, H., Galeres l e r c a n t s . . . , págs. 315-332.

GAECÍA, A.- COLL, N., Galeres mercants..., pág. 324.

^\ Vi d . L i b r o I , f . 35 c o i s , a y b, f . 37v. c o i s , a y b, f . 39 y f . 39v. c o i s , a y b; Libro I I I , f . 85 c o l . b, f . 87 c o l . a, f . 89v., f . 90 c o l . b, f . 92 c o l . a, f . 92v. c o l . b y f . 97 c o l . b.

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meses y 25 días, 25 l i b r a s y 10 s u e l d o s y Jaume d'Argentona, que había r e a l i z a d o t r a b a j o s d u r a n t e l a e s t a n c i a de l a nave en e l p u e r t o de C o l l i u r e , r e c i b e 20 l i b r a s .

Los s a l a r i o s de l o s m a r i n e r o s y grumetes o s c i l a n e n t r e l a s 8 l i b r a s a l año" y l a s 2 l i b r a s y 10 s u e l d o s p o r dos años" y, s i n duda, e l s a l a r i o dependía de l a s t a r e a s que t u v i e s e n encomendadas a b o r d o .

Las p a r t i d a s de l o s l i b r o s de l o s Tarascó dan c u e n t a también de o t r o s pormenores de l a v i d a a b o r d o , como l o s p r o d u c t o s a l i m e n t i c i o s consumidos: b i z c o c h o , v i n o , a c e i t e , pescado s a l a d o , queso, e t c . , y también de l a e x i s t e n c i a de j u g l a r e s que s e encargarían de d i s t r a e r a l a tripulación*".

B e r n a t y Jaume Tarascó, como e s c r i b a n o s de l a s naves en l a s que r e a l i z a b a n s u s o p e r a c i o n e s c o m e r c i a l e s , p a r t i c i p a b a n i n t e n s a m e n t e de t o d a l a organización y gestión de l a s mismas, y e s t o queda c l a r a m e n t e r e c o g i d o en l o s a s e n t a m i e n t o s de s u s l i b r o s c o n t a b l e s .

Las f u n c i o n e s d e l e s c r i b a n o -aunque no r e c o g i d a s de forma explícita en l a s p a r t i d a s de l o s l i b r o s de l o s Tarascó-, excepción hecha de l a obligación de r e g i s t r a r l a s mercancías, l o s f l e t e s , l a s pagas y a n t i c i p o s a l o s m a r i n e r o s , e t c . , en e l C a r t u l a r i o , Capbreu** o Libre de la nau*^, e s t a b a n p e r f e c t a m e n t e e s t a b l e c i d a s p o r e l

. V i d . L i b r o I I , f . 100 c o l . a.

'. V i d . L i b r o I I , f . l O l v . c o l . a.

'. V i d . L i b r o I I I , f . 82 c o l . a.

. V i d . L i b r o I, f . 35.

Vi d . L i b r o I I I , f . 87 c o l . a.

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L l i b r e d e l C o n s o l a t de Mar"*» E l e s c r i b a n o de l a nave e r a e l encargado de t o d a s l a s f u n c i o n e s d o c u m e n t a l e s , de gestión y de c o n t a b i l i d a d , y e l L i b r o de l a nave e r a e l c a r t u l a r i o o f i c i a l de l a embarcación.

V i d . edic. c i t . d e l L l i b r e del Consolat de Har. v o l . I, caps. 57 a 60, págs. 62-65.

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CONCLUSIONES

5. CONCLUSIONES

E l p r i m e r a s p e c t o que p e r m i t e n c o n s t a t a r l o s l i b r o s de l o s mercaderes Tarascó e s e l avance de l a alfabetización e n t r e l o s grupos s o c i a l e s u r b a n o s , l a ampliación d e l círculo de p e r s o n a s a l f a b e t i z a d a s a l o s a r t e s a n o s de d i f e r e n t e s a c t i v i d a d e s y, p o r t a n t o , e l r e c u r s o a l a extensión autógrafa de un i m p o r t a n t e número de e s c r i t u r a s . E s t e hecho p e r m i t e a f i r m a r que l o s mercaderes y gr u p o s a r t e s a n a l e s u r b a n o s conferían g r a n v a l o r a l o s a c t o s e s c r i t o s , b i e n f u e s e r e c u r r i e n d o a l o s n o t a r i o s como p r o f e s i o n a l e s de l a e s c r i t u r a , o b i e n e x t e n d i e n d o e l l o s mismos l a s e s c r i t u r a s que daban c u e n t a de s u s a c t i v i d a d e s . E l v a l o r o t o r g a d o a l a c t o e s c r i t o , como a c t o de p e r m a n e n c i a , de s e g u r i d a d de l a memoria e s c r i t a , d e l carácter d u r a b l e d e l documento, de l a fijación s o b r e un s o p o r t e m a t e r i a l , de c u a l q u i e r t i p o de a c t i v i d a d , queda c o n s t a t a d o en l a redacción de l o s l i b r o s c o n t a b l e s y en l a e x i s t e n c i a de l o s mismos como el e m e n t o s físico-materiales.

E l o t r o elemento a d e s t a c a r e s e l de l a f i n a l i d a d de e s t a s memorias p e r s o n a l e s y c o n t a b l e s que son l o s m a n u s c r i t o s c o n t a b l e s , e l o b j e t i v o e s e s t r i c t a m e n t e p e r s o n a l y f a m i l i a r . E s t a f i n a l i d a d es l a que c o n d i c i o n a l a f orma y f a c t u r a de l o s p r o p i o s l i b r o s como s o p o r t e s físicos.

Su análisis f o r m a l y de c o n t e n i d o r e f l e j a n una s o c i e d a d u r b a n a e n l a que s e a c u s a n l o s múltiples cambios que a f e c t a n a t o d o s l o s campos de l a v i d a : e l aumento de l a alfabetización, l a evolución de una m e n t a l i d a d eclesiástica h a c i a una más l a i c a y una racionalización de l o s n e g o c i o s c o n s e g u i d a a través de un método de

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c o n t r o l a d m i n i s t r a t i v o y f i n a n c i e r o - l a c o n t a b i l i d a d - , combinado con e l uso d e l útil i n t e l e c t u a l p o r e x c e l e n c i a : l a e s c r i t u r a .

L a objetivación p o r medio de l a e s c r i t u r a p e r m i t e a e s t o s mercaderes d e s a r r o l l a r un t r a t a m i e n t o completo de l a información acumulada, p u d i e n d o así, c o n o c e r l a s f l u c t u a c i o n e s f i n a n c i e r a s de l o s d i v e r s o s n e g o c i o s y de l o s d i s t i n t o s mercados en l o s que l o s efectúan.

E l e s t u d i o de e s t a s f u e n t e s p e r m i t e c o n o c e r l a s formas e s c r i t u r a r i a s empleadas y l a c a p a c i d a d de e s c r i t u r a de un grupo s o c i o - p r o f e s i o n a l urbano: e l de l o s medianos mercaderes b a r c e l o n e s e s de l a p r i m e r a m i t a d d e l s i g l o XIV.

Las formas e s c r i t u r a r i a s empleadas, como r e a l i z a c i o n e s c o n c r e t a s , y l a c a p a c i d a d de e s c r i t u r a , s o n l a c o n s e c u e n c i a d i r e c t a de l a cada v e z más a m p l i a difusión s o c i a l de l a alfabetización con f i n e s prácticos.

Los t e s t i m o n i o s gráficos de l o s t r e s l i b r o s son un ej e m p l o c l a r o de imitación de l o s modelos dominantes adaptándolos a l a s n e c e s i d a d e s de r a p i d e z y a l s i s t e m a braquigráfico p r o p i o d e l mundo m e r c a n t i l .

E l e s t u d i o d e l c o n t e n i d o ha p e r m i t i d o e s t a b l e c e r una hipótesis b a s t a n t e p l a u s i b l e s o b r e l a génesis documental de e s t o s m a n u s c r i t o s , a p a r t i r de l o s documentos j u s t i f i c a t i v o s de l a s o p e r a c i o n e s e f e c t u a d a s , en una f a s e p o s t e r i o r a l a realización de l a s mismas o i n c l u s o b a s t a n t e más t a r d e . Hecho que, j u n t o c o n l a p r o p i a n a t u r a l e z a de l o s documentos j u s t i f i c a t i v o s , e x p l i c a l a f a l t a de c l a r i d a d en a l g u n a s de l a s r e g i s t r a c i o n e s e f e c t u a d a s o i n c l u s o l a a u s e n c i a o inconclusión de o t r a s .

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La redacción d e f i n i t i v a se podía l l e v a r a cabo a l a v u e l t a de l o s v i a j e s que dan o r i g e n a l a s d i v e r s a s o p e r a c i o n e s o b i e n en un ti e m p o b a s t a n t e p o s t e r i o r y, po r t a n t o , a l e j a d o de e l l a s , hecho que justificaría l a pérdida, desorden y o l v i d o s que se d e t e c t a n en l o s a s e n t a m i e n t o s de l a s o p e r a c i o n e s de l o s t r e s m a n u s c r i t o s .

E s t a s características de l a génesis documental j u s t i f i c a n l a s d i f i c u l t a d e s y problemas que s u s c i t a -mucho más que e l s i s t e m a de c o n t a b i l i d a d empleado- e l análisis y b a l a n c e económico-financiero de l o s l i b r o s .

E s t e s i s t e m a de extensión de l o s l i b r o s c o n t a b l e s , hace que l o s mercaderes a l p r o c e d e r a r e g i s t r a r l a s o p e r a c i o n e s a p a r t i r de l a s n o t a s y documentos j u s t i f i c a t i v o s de que disponían y a a s e n t a r l a s en l a s s e c c i o n e s c o r r e s p o n d i e n t e s , s e v e a n o b l i g a d o s a d e j a r f o l i o s en b l a n c o o a añadir c u a d e r n o s s u p l e m e n t a r i o s p a r a a c a b a r de a s e n t a r nuevas o p e r a c i o n e s , hecho que demuestra que seguramente i b a n ordenando y e s t r u c t u r a n d o , a l a v e z , l a s d i s t i n t a s p a r t e s y s e c c i o n e s en que s e dividían l o s l i b r o s .

E l análisis f o r m a l de l o s m a n u s c r i t o s p e r m i t e c o n s t a t a r que s u composición a línea t i r a d a o a d o b l e columna s e a d a p t a a l a s n e c e s i d a d e s de l o s r e g i s t r o s c o n t a b l e s . L o s s i s t e m a s de cancelación y r a y a d o empleados s o n l o s f r e c u e n t e s en l o s r e g i s t r o s c o n t a b l e s y l i b r o s n o t a r i a l e s de l a época - t r a z a d o de líneas o b l i c u a s o de líneas o n d u l a d a s s o b r e l o s a s i e n t o s - . L a separación de l o s a s e n t a m i e n t o s s e l l e v a a cabo m e d i a n t e e l t r a z a d o de una línea h o r i z o n t a l a t o d o l o ancho d e l f o l i o o de cada columna, y l a separación de a l g u n a s c u e n t a s m e d i a n t e un en c a b e z a m i e n t o , r e a l i z a d o h a b i t u a l m e n t e a línea t i r a d a .

E l e s t u d i o de l o s t r e s l i b r o s como s o p o r t e m a t e r i a l ha

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p e r m i t i d o e l análisis de l a s formas e s c r i t u r a r i a s y su clasificación d e n t r o de l a s e s c r i t u r a s c u r s i v a s de t i p o c o m e r c i a l o m e r c a n t i l , p r o p i a s de p e r s o n a s a l f a b e t i z a d a s en e l mundo d e l c o m e r c i o , de l a producción a r t e s a n a l y de l a s f i n a n z a s , que i m i t a n l o s modelos góticos dominantes en e l ámbito catalano-aragonés. L a e s c r i t u r a de l o s t r e s l i b r o s c o r r e s p o n d e a l a s r e a l i z a c i o n e s p e r s o n a l e s de l o s dos mercaderes - B e r n a t y Jaume- con un n i v e l de ejecución s i t u a d o e n t r e e l e l e m e n t a l de base y e l de l a s e s c r i t u r a s u s u a l e s .

Aunque e l r e f e r e n t e gótico es común p a r a l o s t r e s l i b r o s , e s t e p r e s e n t a una d u a l i d a d e s c r i t u r a r i a e n t r e una e s c r i t u r a de t r a z o s débiles e i n s e g u r o s - l a d e l l i b r o de B e r n a t Tarascó- y o t r a de t r a z o s más f u e r t e s -l a de l o s dos l i b r o s de Jaume Tarascó-.

La p r i m e r a s e sitúa en un n i v e l de ejecución más próximo a l u s u a l , b i e n a l e j a d o d e l n i v e l de ejecución de l o s p r o f e s i o n a l e s de l a pluma, y aunque u t i l i z a más o menos c o r r e c t a m e n t e e l s i s t e m a braquigráfico, en muchos momentos r e s u l t a difícil comprender e l c o n t e n i d o p o r l a i n a d e c u a d a separación de p a l a b r a s y l a i n c o r r e c t a utilización de a l g u n a s a b r e v i a t u r a s .

L a intervención gráfica de Jaume Tarascó -plasmada en sus dos Manuales- t i e n e un g r a d o de ejecución u s u a l , y un mayor grado de cognición y un n i v e l de uso de l a e s c r i t u r a más próximo a l a de l o s p r o f e s i o n a l e s de e s t a práctica i n t e l e c t u a l .

La memoria a d m i n i s t r a t i v a y de mercado que l o s l i b r o s suponen, l o s c o n v i e r t e en r e g i s t r o s c o n t a b l e s . D e n t r o de l a tipología de e s t a s f u e n t e s s e han c l a s i f i c a d o como L i b r o Mayor e l de B e r n a t Tarascó y como Manuales o M e m o r i a l e s l o s dos de Jaume.

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Los l i b r o s de l o s Tarascó p e r m i t e n c o n s t a t a r que l a a m p l i t u d y v a r i e d a d de l o s n e g o c i o s emprendidos hacían n e c e s a r i a una gestión y un s i s t e m a de t r a b a j o y c o n t r o l f i n a n c i e r o .

La r e s p u e s t a a e s t a s n e c e s i d a d e s de gestión y c o n t r o l e r a e l d e s a r r o l l o d e l método c o n t a b l e , de teneduría de l i b r o s y de l a creación de una administración p r i v a d a que i n t e n t a b a i m i t a r en c i e r t o modo a l g u n o s modelos de l a s a d m i n i s t r a c i o n e s m u n i c i p a l e s y r e a l e s .

En l a evolución de l a metodología c o n t a b l e , l o s t r e s l i b r o s s e pueden s i t u a r en l a f a s e de c u e n t a s b i l a t e r a l e s no r e l a c i o n a d a s , e s d e c i r , l o s t r e s r esponden a una c o n t a b i l i d a d en p a r t i d a s s i m p l e s . E l análisis de l o s t r e s l i b r o s p e r m i t e a p r e c i a r l a a u s e n c i a g e n e r a l i z a d a de b a l a n c e s , de c u e n t a s i n d i v i d u a l i z a d a s de pérdidas y g a n a n c i a s y, s o b r e t o d o , de una c u e n t a de c a p i t a l . En cambio, se a p r e c i a en l o s t r e s l i b r o s e l a s e n t a m i e n t o de i n v e n t a r i o s v a r i a d o s que l e servían a l mercader p a r a s e g u i r l a evolución de l a s o p e r a c i o n e s e i n v e r s i o n e s e f e c t u a d a s . Los me r c a d e r e s Tarascó s o n básicamente i m p o r t a d o r e s y e x p o r t a d o r e s , p o r t a n t o s u s i s t e m a de gestión se t i e n e que a d a p t a r a l a a c t i v i d a d básicamente c o m e r c i a l que l l e v a n a cabo. T i e n e n que s e g u i r l a s mercancías y l o s c a p i t a l e s que i b a n y venían en l o s d i f e r e n t e s v i a j e s e n t r e l a s d i f e r e n t e s p l a z a s y mercados y e n t r e l a s d i v e r s a s p e r s o n a s que p a r t i c i p a n en l a s o p e r a c i o n e s . Su c o n t a b i l i d a d está r e l a c i o n a d a c o n l a s compras y l a s v e n t a s . L a p r i n c i p a l preocupación e r a e s t a b l e c e r l o s r e s u l t a d o s de unas d e t e r m i n a d a s i n v e r s i o n e s a l f i n a l i z a r e l c i c l o c o m e r c i a l c o m p l e t o , y p o r e l l o , no l e a s i g n a n períodos de ti e m p o a r b i t r a r i o s . La f a l t a de cronología e s t r i c t a no permitía l a realización de b a l a n c e s . L o s l i b r o s p e r m i t e n a p r e c i a r que l a c o m p l e j i d a d de l a r e d c o m e r c i a l o b l i g a b a a a b r i r c u e n t a s de expedición gue, j u n t o c o n l a s c u e n t a s

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a b i e r t a s a l o s f a c t o r e s y a l o s c o m a n d i t a r i o s , servían p a r a s e p a r a r l a s p a r t i d a s adeudadas a l agente o a l c o m a n d i t a r i o de l a s p a r t i d a s de expedición y permitían a l o s mercaderes c o n o c e r , c a s i en cada momento, cuánto debían y cuánto l e s debían. P e r o l a e s t r u c t u r a de e s t a s c u e n t a s i m p i d e c u a l q u i e r t i p o de consolidación i n c l u s o una vez f i n a l i z a d o e l c i c l o c o m e r c i a l . A l c a r e c e r e s t r i c t a m e n t e de b a l a n c e s , l o s Tarascó r e g i s t r a n l a s g a n a n c i a s o pérdidas de cada operación, o b i e n en l a s c u e n t a s a b i e r t a s a l o s ag e n t e s o a l o s c o m a n d i t a r i o s , o b i e n en l a s c u e n t a s a b i e r t a s a l a s s o c i e d a d e s que c r e a n a l o l a r g o de l o s e j e r c i c i o s c o n t a b l e s que a b a r c a n l o s l i b r o s . Los l i b r o s p e r m i t e n c o n s t a t a r que s u t i p o de c o n t a b i l i d a d es característica d e l t i p o de a c t i v i d a d c o m e r c i a l que r e a l i z a n .

En c u a n t o a l a s técnicas c o m e r c i a l e s , l o s m a n u s c r i t o s p e r m i t e n a p r e c i a r que l o s Tarascó y s u s s o c i o s u t i l i z a n l o s d i v e r s o s t i p o s de comanda y l o s préstamos y cambios marítimos con t o t a l d e s e n v o l t u r a .

A p e s a r de que e l e s t a d o y e s t r u c t u r a de l o s l i b r o s no p e r m i t e n e v a l u a r t o d o s l o s r e s u l t a d o s económicos de l a s o p e r a c i o n e s e f e c t u a d a s , en g e n e r a l s e puede c o n c l u i r que l a s g a n a n c i a s s i e m p r e son b a s t a n t e l i m i t a d a s y a l g u n a s p a r t i d a s -como l a s de liquidación de l a s s o c i e d a d e s de v i a j e y armadora de l a nave de A r n a u E s p a e r y Romeu O l t z i n e l l e s - p e r m i t e n c o n s t a t a r pérdidas i m p o r t a n t e s . En t o d o c a s o , l o s r e p a r t o s de b e n e f i c i o s de l a s s o c i e d a d e s que a p a r e c e n a s e n t a d o s a l o l a r g o de l o s l i b r o s no pueden s e r c o n s i d e r a d o s como r e s u l t a d o s d e f i n i t i v o s , s i n o como p r o c e d i m i e n t o s f o r m a l e s de liquidación de o p e r a c i o n e s , porque en ni n g u n o de l o s t r e s l i b r o s están r e g i s t r a d a s l a s l i q u i d a c i o n e s d e f i n i t i v a s de l a s s o c i e d a d e s formadas d u r a n t e l o s períodos c o n t a b l e s que a b a r c a n , y además se d e t e c t a n o p e r a c i o n e s , s o b r e t o d o de comanda, r e a l i z a d a s a l margen de l a s s o c i e d a d e s

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o p e r a n t e s . P o r o t r o l a d o , l a mención en a l g u n o de l o s l i b r o s a "contes veys" - c u e n t a s v i e j a s - y " c o j i t e s nous" - c u e n t a s nuevas- s u g i e r e n l a e x i s t e n c i a de s o c i e d a d e s que s e c r e a n y se l i q u i d a n automáticamente en función de l o s i n t e r e s e s p e r s o n a l e s o de l a s a p o r t a c i o n e s de c a p i t a l como s i se t r a t a s e de un g r a n marco jurídico que r e c o g i e r a l a s d i v e r s a s a c t i v i d a d e s y o p e r a c i o n e s de l o s s o c i o s p a r t i c i p a n t e s .

Las a c t i v i d a d e s r e g i s t r a d a s en l o s l i b r o s obedecen a l o s esquemas d e l c o m e r c i o catalán de l a p r i m e r a m i t a d d e l s i g l o X IV. L a s bases más sólidas son l a s i s l a s de Cerdeña y S i c i l i a , e x p o r t a d o r a s de gr a n o y m a t e r i a s p r i m a s v a r i a d a s e i m p o r t a d o r a s de p r o d u c t o s e l a b o r a d o s , e s p e c i a l m e n t e paños c a t a l a n e s , f r a n c e s e s y f l a m e n c o s . También c o n s t i t u y e una r u t a i m p o r t a n t e l a de C h i p r e , e i n c l u s o l a de Damasco, p a r a l a s e x p e d i c i o n e s de e s p e c i a s , algodón y azúcar.

Las i s l a s de Cerdeña y S i c i l i a s o n en e l s i g l o XIV l o s dos e n c l a v e s que actúan de p l a t a f o r m a de redistribución d e l c o m e r c i o e n t r e O r i e n t e y O c c i d e n t e . Su p r i v i l e g i a d a situación geográfica l e s p e r m i t e r e c i b i r mercancías de O r i e n t e que l u e g o s o n a d q u i r i d a s p o r l o s c o m e r c i a n t e s d e l Mediterráneo o c c i d e n t a l - c a t a l a n o - a r a g o n e s e s e i t a l i a n o s - . L o s p r o p i o s mercaderes c a t a l a n e s actúan, en muchas o c a s i o n e s , de r e d i s t r i b u i d o r e s de mercancías en sus v i a j e s mediterráneos.

Cerdeña y S i c i l i a t i e n e n d u r a n t e e l período que a b a r c a n l o s l i b r o s una i m p o r t a n c i a y v a l o r e x c e p c i o n a l e s p a r a l o s c a t a l a n e s , son dos de l o s g r a n e r o s de l o s que se a b a s t e c e l a c a p i t a l C o n d a l y l a p r i m e r a p r o p o r c i o n a además p l a t a en c a n t i d a d e s i m p o r t a n t e s .

Los l i b r o s p e r m i t e n c o n s t a t a r también l a enorme d i v e r s i d a d de u n i d a d e s p o n d e r a l e s , de s u p e r f i c i e y de

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longitud, y permiten apreciar gue éstas tienen un valor y equivalencia diversas en función de áreas geográficas distintas. Cada plaza comercial o mercado es el gue f i j a el valor y equivalencia de sus medidas en relación a los otros centros.

Las diversas monedas asentadas en los libros están utilizadas como unidades de cuenta, aunque los libros proporcionan también operaciones de cambio. Queda también reflejada a través de algunas partidas la importancia de l a exportación de plata bien amonedada o en forma de objetos suntuarios.

Una última consideración económica sobre l a actividad de los mercaderes Tarascó sería l a de indicar que estos mercaderes son profesionales del comercio y, en cierta medida, de l a navegación, y que buena parte de sus actividades comerciales, en estos años de penuria y de actividad bélica en el Mediterráneo (1329-1348), iban encaminadas a suministrar a los núcleos urbanos hambrientos y necesitados toda clase de productos. Y aunque sufran pérdidas, éstas son compensadas por las ganancias obtenidas en el tráfico de grano, de tejidos y de especias.

El análisis de los libros de los Tarascó ha permitido enmarcar el entorno familiar de estos mercaderes y situarlos en l a sociedad urbana barcelonesa. Los Tarascó eran una familia de mercaderes asentada económica y socialmente en la Barcelona de l a primera mitad del siglo XIV. Su importancia económica y social queda bien remarcada en las partidas que recogen las sumas que reciben respectivamente Ramón y Jaume a l contraer matrimonio -200 libras-, y en las que recogen l a gestión y control sobre sus bienes muebles e inmuebles de naturaleza no comercial.

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La f a m i l i a está formada p o r B e r n a t Tarascó y s u es p o s a F r a n c e s c a y p o r s u s dos h i j o s m e r c a d e r e s , l o s c i t a d o s Ramón y Jaume.

Los l i b r o s p e r m i t e n a p r e c i a r l a i m p o r t a n c i a de l a f a m i l i a como núcleo de a c t i v i d a d económica e n t r e l o s me r c a d e r e s , a l i g u a l que sucedía e n t r e l o s d i v e r s o s s e c t o r e s a r t e s a n o s . T a l v e z l a f u e r t e u n i d a d f a m i l i a r que se p e r c i b e en l o s l i b r o s , venga de l a p o s i b l e vinculación d e l c a b e z a de f a m i l i a - B e r n a t - a l mundo de l a m a n u f a c t u r a t e x t i l . L os Tarascó actúan como una " s o c i e d a d f a m i l i a r " d e d i c a d a a l c o m e r c i o , en l a que p a r t i c i p a n t o d o s l o miembros de l a misma - B e r n a t , s u es p o s a F r a n c e s c a , Ramón, Jaume y l a s e s p o s a s de éstos-. Los t r e s m a n u s c r i t o s p e r m i t e n a p r e c i a r que e s t a s o c i e d a d está i n m e r s a en o t r a s p r o p i a m e n t e c o m e r c i a l e s , formadas p o r miembros a j e n o s a l grupo f a m i l i a r .

A p e s a r de e l l o , l o s l i b r o s p e r m i t e n a p r e c i a r que B e r n a t actúa como e l v e r d a d e r o j e f e de l a f a m i l i a y, s i n duda, debía s e r él e l que tomaba, en muchas o c a s i o n e s , l a s d e c i s i o n e s r e l a t i v a s a l a s o p e r a c i o n e s e i n v e r s i o n e s a r e a l i z a r , aunque l o s d i v e r s o s miembros de l a f a m i l i a también l l e v a n á cabo o p e r a c i o n e s p e r s o n a l e s , i n d e p e n d i e n t e m e n t e d e l círculo f a m i l i a r , en un círculo más a m p l i o , de amigos, c o n o c i d o s , v e c i n o s , g e n t e s d e l mundo d e l c o m e r c i o , d e l a r t e s a n a d o , de l a s f i n a n z a s y de l a s a c t i v i d a d e s marítimas. E l l o s i n duda podía j u s t i f i c a r l a f a l t a de identificación de a l g u n a s de l a s p e r s o n a s que p a r t i c i p a n en muchas de l a s o p e r a c i o n e s c o n s i g a d a s y, a l a v e z , da c u e n t a d e l marcado carácter p e r s o n a l que t i e n e n e s t o s r e g i s t r o s c o n t a b l e s .

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7. APÉNDICl

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7.1. E s t u d i o codicológico

L a documentación e s t u d i a d a en e l p r e s e n t e t r a b a j o s e p r e s e n t a en t r e s m a n u s c r i t o s que a b a r c a n e l período de 1329 a 1348. E l hecho de d i s p o n e r de t r e s l i b r o s o b l i g a a r e a l i z a r una descripción codicológica* de cada uno de e l l o s , s e procederá de l a forma s i g u i e n t e :

L i b r o I : Libro de cuentas de Bernat Tarascó^. L i b r o I I : Libro de cuentas de Jaume Tarascó^. L i b r o I I I : Libro de cuentas de Jaume Tarascó*.

L i b r o I

1. SITUACIÓN

B a r c e l o n a , A r c h i v o de l a C a t e d r a l de B a r c e l o n a (A.C.B.). E x t r a v a g a n t s . L l i b r e s de comptes de companyies, c o m e r c i a n t s , n a v e g a n t s , i n d i v i d u s , e t c . (1268-1864).

.̂ Para l a redacción de este capítulo se seguirán l a s pautas o f r e c i d a s en l o s estudios s i p i e n t e s : BOHIGAS-HÜNDÓ-SOBERAHES, "Nones per a l a descripció codicológica d e i s l a n u s c r i t s " , en BiMioteconoBía, MX-XXXI, Barcelona, 1973-1974, págs. 93-99; PE18ÜCI, A., I¡a d e s c r i i i o n e d e l Manoscritto. S t o r i a , p r o b l e i i , n o d e l l i . l o i a : Nuova I t a l i a S c i e n t i f i c a , igj^reiapr.^ y KÜIZ, E., Manual de Codicolooía. Madrid: E d i c s . Piráoide, 1988.

.̂ A.C.B., Extravagants. Comptes de companyies, comerciants, navegants, i n d i v i d u s , e t c . (1268-1864). L l i b r e de comptes de Bernat Tarascó, comerciant (1329-1336).

^ A.C.B., Extravagants. L l i b r e s de comptes de companyies, comerciants, navegants, i n d i v i d u s , e t c . L l i b r e de comptes de Jaume Tarascó (1334-1338). Estaba recogido en e l inventario d e l Archivo como: " L l i b r e de comptes d'un mercader amb ñau (1334)", ya que se desconocía e l nombre d e l t i t u l a r .

*. A.C.B., Extravagants. Comptes de companyies, comerciants, navegants, i n d i v i d u s , e t c . L l i b r e de comptes de Jaume farascó (1340-1348). Estaba recogido en e l Inventario d e l Archivo COBO: «Comptes d'un innominat" (1347 ?), ya que se desconocía e l nombre de su t i t u l a r .

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2. TÍTULO

En e l i n v e n t a r i o d e l a r c h i v o a p a r e c e como L l i b r e de comptes de B e r n a t Tarascó, c o m e r c i a n t (1329-1336), pero en l a t a p a de pergamino se l e da e l título de Capbreu.

3. MATERIA ESCRIPTORIA

E l p a p e l es' gr u e s o de c o l o r a m a r i l l o c l a r o . No se obs e r v a n n i l o s c o r o n d e l e s n i l o s p u n t i z o n e s . Sus medidas son de 358 x 260 mm. No t i e n e marcas de agua o f i l i g r a n a s .

4. CUADERNOS 4.1. Composición

E s t e l i b r o está formado p o r s i e t e cuadernos*. P a r a s u representación gráfica, así como p a r a l a de l o s o t r o s dos l i b r o s se ha tomado como modelo e l método de A l b e r t G r u i j s * i n t r o d u c i e n d o a l g u n a v a r i a n t e . De e s t a manera cada cuaderno está r e p r e s e n t a d o p o r un número que puede v a r i a r e n t r e l a s s e i s y l a s s i e t e c i f r a s . L as dos p r i m e r a s i n d i c a n e l número de o r d e n d e l cuaderno; l a s dos s i g u i e n t e s , e l b i f o l i o ; y l a s r e s t a n t e s c o r r e s p o n d e n a l a numeración que e l f o l i o t i e n e en e l l i b r o . F i n a l m e n t e , l a s l e t r a s a o b y c o d i n d i c a n e l r e c t o y e l v e r s o de cada f o l i o (a y b p a r a e l f o l i o a n t e r i o r a l p l i e g o d e l b i f o l i o ; c y Ú p a r a a l p o s t e r i o r ) ; e l número

.̂ Se u t i l i z a e l sustantivo "cuaderno" para designar l a agrupación de dos o nás b i f o l i o s , a pesar de que coio bien i n d i c a E l i s a Ruiz sería más correcto eaplear l o s sustantivos pliego o fascículo. Coio i n d i c a l a autora c i t a d a , o r i g i n a r i a i e n t e e l t é n i n o "cuaderno" se aplicaba a l a agrupación de cuatro hojas y posteriormente se utilizará, en auierosos países europeos, coio sinómiio de fascículo, s i n tener en consideración e l núiero de hojas que l o conformaban. Cf r . RÜI2, E., Hanual de Codicología, Edics. Piráiide. Fundación Germán Sánchez Ruipérez, 1988, págs. 120-121.

^.GRüIJS, A., "Le protocole de restauration e t l a d e s c r i p t i o n des cahiers e t b i f o l i a " , en Les tecniques de la b o r a t o i r e dans l'étude des l a n u s c r i t s , París, 1974, págs. 253-255.

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o i n d i c a l a f a l t a de un f o l i o . - Cuaderno I : está formado p o r 6 b i f o l i o s . - Cuaderno I I : i n t e g r a d o p o r 8 b i f o l i o s . Están

s u e l t o s l o s f o l i o s 13, 14 y 27. - Cuaderno I I I : c o n s t a de 7 b i f o l i o s y t i e n e s u e l t o

e l f o l i o 28. - Cuaderno IV: formado p o r 10 b i f o l i o s . Están

s u e l t o s l o s f o l i o s 41, 42 y 59. E l f o l i o 41 no t i e n e c o r r e s p o n d i e n t e .

- Cuaderno V: e s t e c u aderno está formado p o r 8 b i f o l i o s . E stando s u e l t o s l o s f o l i o s 60 y 75.

- Cuaderno V I : c o n s t a de 8 b i f o l i o s . Están s u e l t o s l o s f o l i o s 76 y 91.

- Cuaderno V I I : está i n t e g r a d o p o r 9 b i f o l i o s . T i e n e un f o l i o s u e l t o , e l 92, que no t i e n e c o r r e s p o n d i e n t e .

566

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o 13

4.2. La página: disposición d e l t e x t o

La disposición m a t e r i a l de l a e s c r i t u r a s o b r e e l s o p o r t e responde a l a función c o n t a b l e d e l m a n u s c r i t o . P r e s e n t a l a e s c r i t u r a d i s t r i b u i d a a l t e r n a t i v a m e n t e a línea t i r a d a o a dos columnas'. P a r a f a c i l i t a r l a e s c r i t u r a a dos columnas l o s f o l i o s aún c o n s e r v a n l a marca de un p l e g a d o a l a m i t a d que marcaba l a separación de ambas columnas, en numerosas o c a s i o n e s se c o n s e r v a n l a s marcas de dos p l e g a d o s v e r t i c a l e s más, que marcaban e l comienzo de cada columna. L a c a n t i d a d de líneas o s c i l a e n t r e l a s 9 y l a s 39, s i b i e n en e l c o n j u n t o d e l l i b r o o s c i l a con mayor f r e c u e n c i a e n t r e l a s 20 y 35 líneas. 11 número v a r i a b l e de a s e n t a m i e n t o s p o r página, l a i r r e g u l a r separación e n t r e e l l o s y e l módulo de l a l e t r a , d e t e r m i n a n que l a c a n t i d a d de líneas no s e a c o n s t a n t e . Tampoco l o es l a medida de l a c a j a , y a que no se r e s p e t a n l o s márgenes l a t e r a l e s , que varían e n t r e 5 y 20 mm., y l o s i n t e r c o l u m n i o s que o s c i l a n e n t r e 25 y 20 mm*

- Señales m a r g i n a l e s : B a j o e s t a denominación s e incluirán t o d o s a q u e l l o s s i g n o s y formas gráficos que a p a r e z c a n no sólo en l o s márgenes l a t e r a l e s , s i n o también en l o s márgenes s u p e r i o r e i n f e r i o r y en l o s i n t e r c o l u m n i o s , y s e indicará en c a d a c a s o l a colocación de l a señal o forma gráfica c o n c r e t a en e l a p a r a t o crítico. Básicamente en l o s l i b r o s de c u e n t a s de B e r n a t Tarascó" e s t a s señales c o r r e s p o n d e n a l a s marcas que l l e v a b a n l a s b a l a s , s a c o s y o t r o s e m b a l a j e s de mercancías'.

'. Bvidenteiente l a disposición del texto a dos c o l a i n a s está l i g a d a a l t i p de fuente, es d e c i r , a l a necesidad de disponer dos conceptos contables d i f e r e n t e s en cada'una de l a s columas, aunque en algunos f o l i o s c i e r t a s p a r t i d a s de s i p o c o n t r a r i o estén l e z c l a d a s en una l i s i a c oluma. La disposición d e l texto a dos columas no responde, en l o s l i b r o s de cuentas, tanto a l a tradición de l a e s c r i t u r a gótica p e es a p l i c a b l e a l o s códices, COBO a l a práctica y necesidad específicas de l a s fuentes contables.

l V i d . L i b r o I , f . 29v. c o l . b y f . 86.

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5. FOLIACIÓN

La foliación o r i g i n a l r e a l i z a d a en c i f r a s romanas ocupaba l a p a r t e s u p e r i o r d e r e c h a de cada f o l i o y f u e t o t a l m e n t e m u t i l a d a a l r e a l i z a r l a encuademación. E s t e hecho, j u n t o c o n e l d e f i c i e n t e e s t a d o de conservación d e l m a n u s c r i t o i m p o s i b i l i t a t o t a l m e n t e l a l e c t u r a de l a numeración o r i g i n a l d e l l i b r o .

En a q u e l l o s c a s o s en que es a penas p e r c e p t i b l e l a foliación o r i g i n a l puede a p r e c i a r s e que, a l r e a l i z a r l a encuademación d e l l i b r o , no se i n c l u y e r o n a l g u n o s de l o s cuadernos que l o formaban y también s e o b s e r v a una alteración en e l or d e n de l o s mismos. En a l g u n o s de l o s f o l i o s d e l p r i m e r cuaderno que c o n s e r v a , aunque p a r c i a l m e n t e m u t i l a d a , l a foliación o r i g i n a l , se puede a p r e c i a r que no s i g u e un o r d e n lógico, y en l u g a r de comenzar con e l f . 1 comienza con e l f . 2.

Es p o s i b l e que l a s a l t e r a c i o n e s r e a l i z a d a s en e l momento de l a encuademación sean en p a r t e l a s r e s p o n s a b l e s de que e s t e m a n u s c r i t o p r e s e n t e únicamente dos f o l i o s en bl a n c o ' .

E l l i b r o d i s p o n e de una numeración r e c i e n t e en c a r a c t e r e s arábigos, r e a l i z a d a en lápiz p o r e l p e r s o n a l d e l a r c h i v o y es ésta l a numeración que se s i g u e y u t i l i z a en e l e s t u d i o d e l m a n u s c r i t o .

E l l i b r o no c o n s e r v a f o l i o de g u a r d a n i i n i c i a l n i f i n a l .

. V i d . L i b r o I, f . 91v. y f. l O l v .

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6. LA ENCUADERNACIÓN Se t r a t a de una encuademación en cartón r e c u b i e r t o

de c u e r o de 359 x 260 mm. La sujección de l a s t a p a s está r e a l i z a d a mediante c u e r o y cáñamo. En l a p a r t e s u p e r i o r de l a t a p a a n t e r i o r puede l e e r s e : "An a q u e s t c a p b r e u son e s c r i t s f...1 [..mpre] fn«venal" y aproximadamente en e l c e n t r o a p a r e c e un escudo t r i a n g u l a r curvilíneo u o j i v a l con f i l i e r a de 3 mm., y unas d i m e n s i o n e s de 168 x 108 mm., con c r u z p r o c e s i o n a l de 125 x 8 mm., u n i d a h a c i a l a m i t a d a una R de 4 x 15 mm.

A l a d e r e c h a d e l escudo hay d i v e r s o s d i b u j o s : un pájaro y un hombre c o n a r c o . Y en l a p a r t e i n f e r i o r d e r e c h a quedan l o s r e s t o s apenas p e r c e p t i b l e s de un t e x t o de unas c i n c o líneas de l a misma mano que e l t e x t o d e l l i b r o .

En l a c o n t r a t a p a a p a r e c e también un escudo o j i v a l de 53 x 40 mm., y en l a p a r t e i n f e r i o r d i v e r s a s i n i c i a l e s (A, D, E ) . E l lomo, de 45 mm., no p r e s e n t a n i a n o t a c i o n e s n i m o t i v o s o r n a m e n t a l e s ; p e r o c o n s e r v a l o s dos r e f u e r z o s de c u e r o que c o i n c i d e n con l o s c o s i d o s de cáñamo - c u a t r o h i l a d a s - .

E l c a n t o e s i r r e g u l a r a c a u s a d e l p l e g a d o de l o s b i f o l i o s .

7. LA LETRA

E l panorama de l o s t i p o s de e s c r i t u r a u t i l i z a d o s en Cataluña en e l s i g l o XIV s e c a r a c t e r i z a , en e l uso común y c o t i d i a n o , p o r l a p r e s e n c i a de un género gráfico dominante - e l gótico-'^®, c u y a s características varían en

V i d . GIHENO BLAY, F., La e s c r i t u r a gótica en e l País Valenciano después de l a concpiista d e l s i g l o XIII, Valencia: Universidad de Valencia. Departamento de Paleografía y Diplomática. S e r i e : Monografías, 3, 1985, págs. 30, 57-68 y, MATEO IBAKS, J . - HATEO IBAKS,

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función d e l n i v e l de ejecución y d e l grado de c u r s i v i d a d .

D e n t r o de e s t a dominante gráfica gótica c a t a l a n a " s e e n c u e n t r a n , p o r un l a d o , l a s e s c r i t u r a s de o r i g e n y a s c e n d e n c i a más d i r e c t a m e n t e góticas, características de e s c r i b a n o s s u f i c i e n t e m e n t e c u l t i v a d o s , eclesiásticos, l e t r a d o s , hombres de l e y e s , p r o f e s o r e s , j u r i s t a s y n o t a r i o s ; y, p o r o t r o , l a s e s c r i t u r a s c u r s i v a s de t i p o c o m e r c i a l o ' m e r c a n t i l p r o p i a s de p e r s o n a s a l f a b e t i z a d a s en e l mundo d e l c o m e r c i o , de l a producción a r t e s a n a l , de l a s f i n a n z a s , de l o s mercados, de l o s p u e r t o s , de l a s t i e n d a s y de l a banca. P e r o también e x i s t e n en l o s n i v e l e s i n f e r i o r e s y medios de l a s prácticas gráficas, tipologías híbridas en l o s u s o s p e r s o n a l e s : s e pueden e n c o n t r a r e s c r i t u r a s c u r s i v a s e n r i q u e c i d a s con numerosos elementos " c o m e r c i a l e s " o, a l a i n v e r s a , c u r s i v a s fundamentalmente " c o m e r c i a l e s " p e r o c o n c i e r t a s características góticas.

Los l i b r o s de c u e n t a s c a t a l a n e s e s t u d i a d o s h a s t a a h o r a , y e n t r e e l l o s e l l i b r o de B e r n a t Tarascó, son unos t e s t i m o n i o s gráficos que i m i t a n e l modelo dominante -

H.D., Colectánea paleoqráfica de l a Corona de Araoón, S i g l o s IX-XVIII, 2 v o l s . , Barcelona: Publicaciones de l a universidad de Barcelona, 1980-1991.

Dominante gráfica que, como señala F. Gimeno, fue impuesta como e s c r i t u r a o f i c i a l por l a superestructura administrativa que d i r i g e l a evolución de l a e s c r i t u r a en l o s dominios de l a Corona de Aragón, es d e c i r por l a Cancillería. V i d . ÜSON SESÉ, H., Contribución a l estudio de l a e s c r i t u r a medieval aragonesa. La e s c r i t u r a de Aragón del s i g l o XI a l XIV, Zaragoza, 1949; F. GIMENO, La e s c r i t u r a en e l País Valenciano.... pág. 71. V i d . también CASÓLA, C , "Obsservazioni paleografiche e diplomatistiche s u l l a c a n c e l l e r i a d i Giacomo I i l Conquistatore", A r c h i v i e Cultura, amio XI, gennaio-dicembre, 1977. Sobre l a s dominantes gráficas en e l s i g l o XIV, v i d . CASÜLA, C , Alcune considerazione s u l l a " l e t r a aragonesa d e l secólo XIV", en Annali d e l l e Facoltá d i Lett e r e . Filosofía e Haoistero delPünersitá d i C a g l i a r i . C a g l i a r i , 1967. Y también D'ARIERZO, L., "Alcune considerazione s u l passaggio d e l l a s c r i t u r a gótica all'umanistica n e l l a produzione documentarla catalana d e i s e c o l i XIV e XV", en Studi d i Paleografía e Diplomática^ Padova, 1974, págs. 199-226. F.C. Casula ha introducido l a denominación de "gótica catalana" para uno de l o s subgrupos dominantes en l a Corona de Aragón hasta mediados d e l s i g l o XIV, frent e a "gótica aragonesa" que es l a denominación empleada por l a mayoría de investigadores.

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gótico- y que se sitúan, en g e n e r a l , en un n i v e l de ejecución e n t r e e l u s u a l y e l e l e m e n t a l de b a s e " , con un a l t o g r a d o de c u r s i v i d a d . Como t a l e s l i b r o s de c u e n t a s , s u e s c r i t u r a está t r a z a d a rápidamente y c o n a b r e v i a t u r a s p a r t i c u l a r e s d e l mundo m e r c a n t i l .

L a s e s c r i t u r a s de l o s m e r c a d e r e s , y p o r t a n t o l a s e s c r i t u r a s c o n t a b l e s , s e c a r a c t e r i z a n p o r un uso no siemp r e c o r r e c t o de l o s s i s t e m a s de a b r e v i a t u r a s y, p o r e l hecho de no s e g u i r unas r e g l a s g r a m a t i c a l e s e s t r i c t a s . Los t e x t o s a c u s a n una g r a n i n f l u e n c i a de l a l e n g u a h a b l a d a " , y l a e s c r i t u r a r e p r e s e n t a , en a l g u n o s c a s o s , l o s s o n i d o s e m i t i d o s a l h a b l a r ; también encontramos e j e m p l o s de u l t r a c o r r e c c i o n e s : Y o r n , F r e n s e s c a , deg, dichmenya, diñes, c o n t a , f a b r e r , l a r c h , d i y o u s , sagon, alberá, Deus s i don guany, s a y e l l a t , s a y a l l , percurasió, mars, e t c .

E l aumento d e l volumen de l a s e s c r i t u r a s hace e v o l u c i o n a r l a grafía h a c i a un t r a z a d o rápido que aumenta l o s g r a d o s de c u r s i v i d a d y s o b r e t o d o l a i r r e g u l a r i d a d de l a s a b r e v i a t u r a s , a l g u n a s de e l l a s e x t r a o r d i n a r i a m e n t e c o n c i s a s , reduciéndolas a l a s o l a l e t r a i n i c i a l y dándoles . a muchas un carácter muy p e r s o n a l , s i n sujección a n i n g u n a r e g l a clásica, a l menos e s t o es l o que sucede con mayor f r e c u e n c i a en e l c a s o de l a s a b r e v i a t u r a s "técnicas", y a c u y a interpretación ayuda e l c o n o c i m i e n t o p r o p i o de l o s temas t r a t a d o s y l a e s t r u c t u r a de l a documentación.

E l l i b r o de B e r n a t Tarascó m u e s t r a numerosos e j e m p l o s de

1̂ . Para la definición de l a escritura eleiental de base, Vid. PEIRüCCI, A., "Libro, scrittura e scuolaen XIX Settiíana del Centro Italiano di studi sull'alto Eedioevo. La Scuola nell'Occidente latino dell'Alto Medioevo, Spoleto, 1972, pág. 316.

1̂ Cfr. GIHEHO BLAY, F., La e s c r i t u r a gótica en e l País Valenciano después de l a conquista d e l siglo XIII, Valencia: universidad de Valencia. Departaiento de Paleografía y Diplonática. Serie: Monografías, 3, 1985, pág. 67.

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a b r e v i a t u r a s c a s i r e d u c i d a s a l a mera i n i c i a l , e n t r e l a s más h a b i t u a l e s se pueden c i t a r l a s c o r r e s p o n d i e n t e s a monedas, medidas y p e s o s " . A b r e v i a t u r a s que en muchos ca s o s generan g r a n d i f i c u l t a d de interpretación porque, en p r i m e r l u g a r , e l e s c r i b a n o u t i l i z a una misma i n i c i a l p a r a d i s t i n t a s u n i d a d e s de medida o peso y, en segundo l u g a r , porque no mantiene un c r i t e r i o u n i t a r i o de abreviación p a r a i n d i c a r una d e t e r m i n a d a moneda, medida o peso. Uno de l o s c a s o s más f r e c u e n t e s y que p r e s e n t a más d i f i c u l t a d es e l s i s t e m a u t i l i z a d o en l a s a b r e v i a t u r a s de "cárrega", "quintar" y "centenar". Tarascó u t i l i z a a l t e r n a t i v a m e n t e p a r a l a s t r e s u n i d a d e s p o n d e r a l e s , una o dos c.

E l mundo m e r c a n t i l catalán, y específicamente e l barcelonés, produce un g r a n número de e s c r i t u r a s u s u a l e s p e r s o n a l e s . L a e s c r i t u r a de l a mayoría de l i b r o s c o n o c i d o s h a s t a ahora p r e s e n t a una marcada t e n d e n c i a a l o s t r a z o s redondeados, a l e s c a s o c o n t r a s t e d e l t r a z a d o y a l e s c a s o número de l i g a d u r a s ^ ^ .

E l l i b r o de B e r n a t Tarascó p r e s e n t a , s i n embargo, un t r a z o más g r u e s o que p r o v o c a formas más b r u s c a s , que hacen más p e r c e p t i b l e e l c o n t r a s t e de t r a z o s y r o t u r a de c u r v a s y o r i g i n a una grafía un t a n t o i n d e c i s a , b a s t a n t e f r e c u e n t e en formas u s u a l e s .

Los t i p o s de e s c r i t u r a empleados en un g r a n número de l i b r o s de c u e n t a s , y específicamente en e l l i b r o de B e r n a t Tarascó, se pueden i n c l u i r d e n t r o de l a s d i v e r s a s e s c r i t u r a s p r i v a d a s que i m i t a b a n l o s modelos

Se podían c i t a r entre otras I L o IbS i para l i b r a s , s^, ss^. o s o L para sueldos, d^ para dineros, o^ para onzas, L . para t a r i n e s , g¡. para granos, pu para p i t x o l s , l i para l a l l a , k para besantes, q u i r a t s , L. O ¿§Í. para m a s , c^., ¿ ¡ . o TC^ para centenar y para tanto por ciento, cárrega, quintar, quart, a l f . para alfonsinos, barc. para barceloneses o barcelonesas, c a r i s , para c a r l i n s , tL. para f l o r i n e s , drans. para dirhains.

Rasgos todos e l l o s típicos de l a e s c r i t u r a gótica catalana y que perdurarán en gran parte a pesar de l a s i n f l u e n c i a s de l a bastarda.

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r e p r e s e n t a d o s p o r l a e s c r i t u r a documental o f i c i a l - l a de l a Cancillería Real-**.

La e s c r i t u r a d e l l i b r o de B e r n a t Tarascó es una e s c r i t u r a i r r e g u l a r , i m p e r f e c t a y a v e c e s c o m p l i c a d a , l l e g a n d o i n c l u s o a u t i l i z a r i n c o r r e c t a m e n t e e l s i s t e m a braquigráfico, aunque, en g e n e r a l , s e p r e s e n t a de forma b a s t a n t e c o r r e c t a .

En e l p l a n o morfológico, l a e s c r i t u r a d e l l i b r o de B e r n a t Tarascó, en l a que se a c u s a c l a r a m e n t e e l "ductus" gótico, se c a r a c t e r i z a p o r s u módulo medio un poco agrandado y p o r l a eliminación d e l c l a r o s c u r o . L a a s u e l e a p a r e c e r en s u forma minúscula t r i a n g u l a r , en forma u n c i a l agrandada p a r a s u ejecución mayúscula y en l a s a b r e v i a t u r a s y l e t r a s s u p e r p u e s t a s s u e l e a p a r e c e r l a forma c u r s i v a ; l a Jb a l t e r n a s u a l z a d o con b a n d e r o l a , con e l a s t i l l i g e r a m e n t e c u r v a d o h a c i a l a d e r e c h a y apuntado, y l a solución agrandada p a r a l a mayúscula. L a d a l t e r n a l a solución u n c i a l , con e l a s t i l r e p l e g a d o h a c i a l a i z q u i e r d a y v u e l t o h a c i a sí mismo en c u r v a d e s c e n d e n t e ; l a g mantiene l a morfología c a t a l a n a -en forma de 8- curvando e l caído h a c i a h a c i a l a i z q u i e r d a , a l i g u a l que e l caído de l a h. O t r o r a s g o morfológico d e s t a c a b l e es l a p a r t i c u l a r solución dada a l a r minúscula p a r a c o n s e g u i r l a mayúscula ( f . 6: R o v a s ) ; l a s sigmática en f i n a l de p a l a b r a , aunque puede s e r d e b i d a a l a r a p i d e z de ejecución y a l a c o r t a m i e n t o d e l caído, prob a b l e m e n t e e s t a b a más d e t e r m i n a d a p o r l a i n f l u e n c i a de l a gótica c a t a l a n a . L a q a d o p t a c a s i s i e m p r e un caído f i n o apuntado, i n c l u s o en l a ejecución de l a abreviación c o p u l a t i v a gue, con r a y a s u p e r p u e s t a s o b r e l a g, que podía i n d i c a r y a l a p r e s e n c i a de e l e m e n t o s que serán

C f r . GIHIW BlAY, F., La e s c r i t u r a gótica en e l País Valenciano..., pág. 87, y taabién CiSOLA, C , Observazioni,.., pág 16.

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característicos de una influencia de la "bastarda"", aunque a veces este caído fino aún aparece ligeramente curvado hacia la izquierda. La v está ejecutada o bien con una ligera inclinación hacia l a izquierda o en su forma cursiva u.

Son perceptibles a lo largo del libro los caídos alargados hacia la izguierda que acaban en curvas de dirección contraria y ocupan, en la ejecución de algunas letras, los espacios interlineares; s i bien se aprecia claramente que los caídos ya aparecen más reducidos en algunas letras, al igual gue los alzados hacia l a derecha y el redoblamiento de trazos en algunas letras (p, s). Algunos caídos no están alargados, sino sólo ligeramente curvados hacia l a izquierda terminando en curva o en ángulo ( j , q, y).

Al analizar e l libro de cuentas de Bernat Tarascó como testimonio gráfico, hay que tener en cuenta que en ciertos niveles de ejecución usuales y en los elementales de base, el grado de indiferenciación técnica gue se alcanza hace difícil, a veces, l a identificación del referente gráfico interpretado por e l

Para Francisco Gineno la influencia de la "bastarda" francesa se concreta "en un mayor contraste de trazos, una rotura sistemática de curvas, y. especialmente, en el acabado en punta del caído de ciertas letras; f, p. s, etc.". Vid. GIHENO, F., La escritura gótica en el País Valenciano después de la conquista del siglo XIII. Valencia: universidad de Valencia. Departamento de Paleografía y Diplomática. Serie: Monografías, 3, 1985, pág. 105. Francisco Gimeno, en el trabajo citado, analiza algunos ejemplos que permiten percibir ya elementos característicos de la "bastarda" en la primera mitad del siglo XIV, op. cit. págs. 110-111. Sobre la introducción y utilización de la "bastarda" Vid. también AEAGÓ CABANAS, A. H., "La escribanía de Juan I", en VIII Congreso de Historia de la Corona de Aragón, Valencia, 1970, II, págs. 275-276. AEIENZO, L. D'., "Alcune considerazioni sul passagio dalla scrittura gótica all'umanistica nella produzione documentarla catalana dei secoli XIV e XV", en Studi di Paleografía e Diplomática. Padua, 1974, pág. 199-226, especialmente pág. 203. CASÜLA, F.C, Breve storia della scrittura in Sardeona. La documentaría nell'epoca aragonesa. Cagliari (s.a.), pág. 98. THENCHS ODEHA, J., Breviari d'Amor. Notas en torno a la edición facsímil, Vicent García Editores, Informa. Boletín, núm. 3 (s.a.), págs. 4-5. GIMENO, F.- TRENCES, J., "La escritura medieval de la Corona de Aragón (1137-1474)", en Anuario de Estudios Medievales. 21, Barcelona, 1991, págs. 493-511, y especialmente págs. 505-506. AEHALL JUAN, J., L'escriptura a les terres gironines. Vol. I, Girona: Diputació de Girona, 1993, págs. 35-36. MATEO IBAES, J.- MATEO IBAES, H.D., Colectánea paleográfica de la Corona de Aragón. Siglos IX-XVIII, 2 vols., Barcelona: Ediciones de la Universidad de Barcelona, 1980-1991.

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m e r c a d e r " . L a simplificación d e l t r a z a d o y l a c u r s i v i d a d que se imprime a l t r a t a m i e n t o r e d u c e n l o s c o n t r a s t e s y m o d i f i c a n l a morfología de l a s l e t r a s , aunque s e a d v i e r t e n con b a s t a n t e n i t i d e z l a s características de l a e s c r i t u r a gótica, p e r o pueden d e t e c t a r s e a l g u n o s e l e m e n t o s en l a r o t u r a de c u r v a s , en l o s caídos apuntados en a l g u n a s l e t r a s - p o r e j . l a g, c l a r o s c u r o v e r t i c a l , a l z a d o s de l a s l e t r a s Jb, l i , 1, d, en forma de b a n d e r o l a t r i a n g u l a r poco d e s a r r o l l a d a - que pueden i n d u c i r a p e n s a r en i n f l u e n c i a s de l a " b a s t a r d a " ¿o más b i e n s e trataría de i n f l u e n c i a s p e r s o n a l e s d e l e s c r i b a n o en s u t r a z a d o rápido?.

En e l l i b r o de B e r n a t Tarascó se a d v i e r t e una t e n d e n c i a a a g r a n d a r , en a l g u n o s f o l i o s , e l módulo de l a s l e t r a s y a a i s l a r l a s unas de o t r a s , a r e d u c i r e l número de l i g a d u r a s " , y a s e p a r a r i n c o r r e c t a m e n t e l a s p a l a b r a s , r a s g o s i n d i c a t i v o s de un b a j o n i v e l de ejecución, y que se aproximan a l a s características de l a s e s c r i t u r a s e l e m e n t a l e s de base.

A l c a r a c t e r i z a r l a e s c r i t u r a no se puede d e j a r de t e n e r en consideración l a n a t u r a l e z a de l a f u e n t e . L o s t e s t i m o n i o s gráficos de l o s mercaderes Tarascó son s u s p r o p i o s l i b r o s de c u e n t a s , es d e c i r , l a memoria c o n t a b l e c o m p i l a d a a p a r t i r de l o s documentos j u s t i f i c a t i v o s , b o r r a d o r e s , e t c . , -que no s e c o n s e r v a n en l a a c t u a l i d a d -y que en s u forma d e f i n i t i v a daba o r i g e n a l l i b r o . L a

. Entre l o s f a c t o r e s considerados, por A. P e t r u c c i , básicos para l l e g a r a conocer e l n i v e l de " e s c r i t u r a l i d a d " alcanzado por un individuo o por l a sociedad en su conjunto, destacan: l o s grados de conocimiento y capacidad de ejecución de l a e s c r i t u r a , l a competencia t e x t u a l d e l escribano y e l análisis d e l refer e n t e gráfico a l que se aproxima toda e s c r i t u r a . Según P e t r u c c i sólo es p o s i b l e f i j a r un c l a r o r e f e r e n t e en l o s n i v e l e s a l t o s de interpretación d e l l i s i o , ya que l a indiferenciación técnica de l a s e s c r i t u r a s en l o s n i v e l e s de baja ejecución impide su establecimiento. C f r . PETEÜCCI, A., S c r i t t u r a , Alfabetismo ed educazione gráfica n e l l a Roma d e l primo Cinquecento. Da un l i b r e t t o d i c o n t i d i Haddalena P i z z i c a r o l a i n Trastevere, en " S c r i t t u r a e Civiltá, I I , 1978, págs. 166-168.

S i se coapara e l módulo d e l l i b r o de Bernat Tarascó con e l de l o s dos l i b r o s de Jauíe se percibe claramente l a tendencia a agrandar e l módulo.

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e s c r i t u r a u t i l i z a d a en l o s l i b r o s no p r e s e n t a l o s r a s g o s de c l a r i d a d , l e g i b i l i d a d y armonía estética que se puede e n c o n t r a r en f u e n t e s de n a t u r a l e z a no c o n t a b l e .

P e r o a p e s a r de l o s r a s g o s de sus e s c r i t u r a s , l a n a t u r a l e z a de s u a c t i v i d a d p r o f e s i o n a l exigía p a r a una buena gestión de s u s n e g o c i o s , un c o n o c i m i e n t o de l a e s c r i t u r a -además d e l cálculo- y un c i e r t o n i v e l de l e c t u r a ^ " .

E l l i b r o de B e r n a t Tarascó, a l i g u a l que l o s dos de Jaume a n a l i z a d o s en e s t e mismo e s t u d i o , s o n f u e n t e s e s p e c i a l m e n t e i n t e r e s a n t e s desde e l punto de v i s t a d e l análisis p a l e o g r a f i c o ; p orque, p o r un l a d o , no es fácil d i s p o n e r de t e s t i m o n i o s gráficos de p e r s o n a s p e r t e n e c i e n t e s no sólo a l o s estamentos o c l a s e s medias-b a j a s de l a s o c i e d a d u r b a n a , s i n o a l mismo ámbito de a c t i v i d a d e s económicas, a l mismo e n t o r n o f a m i l i a r y a l a misma zona topográfica: a l b a r r i o de R i b e r a de l a B a r c e l o n a d e l t r e s c i e n t o s , - l a zona en t o r n o a S a n t a María d e l Mar- y a l a Vilanova de la Mar, y p o r o t r o , e l v a l o r de t e s t i m o n i o que puede s e r a t r i b u i d o a e s t o s l i b r o s de c u e n t a s puede s e r c o n f r o n t a d o con e l análisis de documentos análogos, y e l l o permitiría c o n o c e r con mayor a m p l i t u d y p r o f u n d i d a d e l d o m i n i o gráfico o e l a c c e s o y grado de d o m i n i o gráfico de un grupo de g r a n i m p o r t a n c i a socio-económica en l a c a p i t a l c a t a l a n a : e l de l o s medianos y pequeños m e r c a d e r e s , que e r a n en r e a l i d a d l o s v e r d a d e r o s s o s t e n e d o r e s de l a p u j a n z a c o m e r c i a l b a r c e l o n e s a .

_ . La acti v i d a d n e r c a n t i l hacía i n p r e s c i n d i b l e vin c i e r t o grado de coiprensidn de l o e s c r i t o , es d e c i r , una c i e r t a conpetencia t e x t u a l d e l Mercader -en e l caso que se a n a l i z a d e l nercader-escribano-, C f r . SIHONE, E., " S c r i v e r e , leggere, c a p i r e " , en Ouaderni S t o r i c i . 38, 1978, pág. 666.

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8. ENCABEZAMIENTOS

E s t e l i b r o , a l i g u a l que l o s s i g u i e n t e s , p r e s e n t a a l o l a r g o d e l mismo d i s t i n t o s a p a r t a d o s encabezados p o r un título que hace r e f e r e n c i a a l a p e r s o n a , v i a j e o t i p o de operación que se r e a l i z a . E s t o s e n c a b e z a m i e n t o s pueden e s t a r s e p a r a d o s d e l r e s t o d e l t e x t o d e l f o l i o m e d i ante un e s p a c i o en b l a n c o o me d i a n t e un línea h o r i z o n t a l o un r e c u a d r o que enmarca e l asentamiento^^.

L i b r o I I

1. SITUACIÓN

B a r c e l o n a , A.C.B., E x t r a v a g a n t s . Comptes de companyies, c o m e r c i a n t s , n a v e g a n t s , i n d i v i d u s , e t c . (1268-1864).

2. TlTULO

En e l i n v e n t a r i o d e l a r c h i v o a p a r e c e como L l i b r e de comptes de Jaume Tarascó (1334-1338), p e r o en e l f o l i o 1 a p a r e c e denominado como: L l i b r e de nólits. És a q u e s t l i b r e de t o t e s comandes.

3. MATERIA ESCRIPTORIA

P a p e l g r u e s o de a s p e c t o a b s o r b e n t e , s u p e r f i c i e r u g o s a y c o l o r a m a r i l l o c l a r o . No s e a p r e c i a n n i l o s c o r o n d e l e s n i l o s p u n t i z o n e s . Sus medidas son de 221 x 209 mm.

U t i l i z a p a p e l con marca de agua o f i l i g r a n a de e s t r e l l a

^ . V i d . L i b r o I, f. 1, f. 3, f. 7, f. 8, f. 8v., f. 9V., f. 11, f. 14v., f. 16, f. 18V, f. 19v., f. 23v., f . 34V., f. 35, f. 43v., f . 46v., f. 47, f. 48v., f. 49, f. 49v., f. 50v., f. 66v., etc.

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de David", en los folios 99, 106, 113 y 114.

4. CUADERNOS 4.1. Composición

El l ibro está integrado por 5 cuadernos. Para su representación gráfica se ha utilizado el mismo sistema gue para el' Libro I.

- Cuaderno I: lo intengran 12 b i f o l i o s , con un fo l i o suelto que corresponde a l número 16.

- Cuaderno II: está formado por 12 b i f o l i o s . Queda suelto el f o l i o 26.

- Cuaderno III: consta de 12 b i f o l i o s . - Cuaderno IV: formado por 10 b i f o l i o s . - Cuaderno V: integrado por 11 b i f o l i o s .

V i d . VALLS, 0., E l papel v sus f i l i g r a n a s en Cataluña. 2 v o l s . , Amsterdain: The Paper Pub l i c a t i o n s Society, 1970, pág. 391, f i l s . 1528-1530. Para este autor e l papel con esta f i l i g r a n a es de procedencia i t a l i a n a y se introduce en Cataluña durante e l s i g l o XIV.

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o ^ § ^ o C5 o M ^ ^ d 8

»n a o ^ o ^ :̂ i S S 8 S S I s s s s s 8

CJ a 00 «n Tf I 1

4.2. La página: disposición d e l t e x t o

Como en e l l i b r o a n t e r i o r , v a a l t e r n a n d o l a e s c r i t u r a a l i n e a t i r a d a y l a e s c r i t u r a a dos columnas, v a r i a n d o e l número de l i n e a s e n t r e 18 y 28, e x c e p t o en a q u e l l o s c a s o s en que a p a r e c e n c o p i a d o s dos o t r e s a s i e n t o s , e n tonces d i s m i n u y e o s t e n s i b l e m e n t e e l número de líneas, o s c i l a n d o e n t r e l a s 8 y l a s 3.

Las medidas de l a c a j a de e s c r i t u r a varían e n t r e 255 x 195 mm. y 235 x 201 mm. Los márgenes l a t e r a l e s no s e r e s p e t a n . Los i n t e r c o l u m n i o s o s c i l a n e n t r e 47 mm. y 3 mm.

También e s t e m a n u s c r i t o c o n s e r v a l a s marcas d e l p l e g a d o d e l f o l i o a l a m i t a d y l u e g o a s u vez en dos m i t a d e s más p a r a m a r c a r e l l u g a r donde empiezan l a s columnas. - Señales m a r g i n a l e s : E l p r i m e r Manual de Jaume Tarascó r e g i s t r a en d i v e r s o s f o l i o s l a s marcas o señales de mercadería que u t i l i z a b a ^ * .

5. FOLIACIÓN

L a foliación está r e a l i z a d a en c i f r a s romanas y s i t u a d a en l a p a r t e s u p e r i o r d e r e c h a d e l r e c t o de cada f o l i o . E l f o l i o 95 está r e p e t i d o y s e ha numerado como 95 b i s . En e s t e l i b r o hay a l g u n a s a l t e r a c i o n e s en l a foliación. F a l t a n l o s f o l i o s : 9, 28, 29, 32, 38, 39, 4 1 , 45, 47, 56, 58, 69, 70, 73, 74, 75 y 91.

E l m a n u s c r i t o p r e s e n t a a l g u n o s f o l i o s en b l a n c o . Están en b l a n c o l o s f o l i o s I v . , 6 y 6v., 19v., 23v.,. 26v., 27v., 30V,, 31V., 33V., 44V,, 51v., 52v,, 54, 55, 60v,, 61v. , 66v,, 72v., 76V., 84V., 88v., 89v., 95v., 99y.,

V i d . l i b r o I I , f . i6¥, c o i . a, f . 42, f . 43, f . 46, f . 50, f . 57, f . 78, f . 81 c o l , a y f . 112 c o l . b.

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106v., 109v. y 112v.

En este libro aparecen diversas anotaciones en fragmentos de papel de dimensiones muy variables gue se han transcrito a l f i n a l del texto del manuscrito.

6. ENCUADERNACIÓN La tapa es de pergamino. Sus medidas son de 309 x

220 mm., conserva dos pequeños fragmentos de las ti r a s de p i e l o correas gue ceñían el libro y servían para cerrarlo.

En l a tapa aparece una cruz procesional de 89 mm. x 15 mm., unida a una R rematada con una cruz griega, las medidas son: de 20 x 20 mm. La tapa está un poco deteriorada.

La contratapa de 309 x 310 mm., no presenta ningún tipo de ornamentación, pero conserva un fragmento de las correas que servían para cerrar e l l i b r o . En la parte interna de l a contratapa aparece un texto a doble columna que se ha incorporado en l a transcripción.

En e l lomo de 25 mm., se conservan los dos refuerzos de cuero con cuatro hiladas de bramante que cosen l a encuademación y los cuadernos del l i b r o . E l canto es también irregular y está un poco deteriorado.

7. LETRA

El l i b r o de Jaume Tarascó presenta un nivel de ejecución usual, no sólo en lo relativo a l a utilización de las formas gráficas, sino en cuanto a su competencia textual. Jaume es capaz de redactar un texto coherente, aun cuando se trate de una forma tan específica como los asentamientos que conforman e l l i b r o . El análisis del

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t e x t o r e v e l a un a l t o índice de utilización de l o s s i s t e m a s a b r e v i a t i v o s -aunque no s i e m p r e de forma c o r r e c t a - , s e pueden a p r e c i a r f r e c u e n t e s e r r o r e s y v a c i l a c i o n e s lingüísticas, ge n e r a d a s en e l p r o c e s o p o r e l que se produce e l t r a s p a s o d e l r e g i s t r o o r a l a l e s c r i t o ^ * .

A l a n a l i z a r e l l i b r o de c u e n t a s de Jaume Tarascó como t e s t i m o n i o gráfico, hay que t e n e r en c u e n t a que l a simplificación d e l t r a z a d o y l a c u r s i v i d a d que s e imprime a l t r a t a m i e n t o r e d u c e n l o s c o n t r a s t e s y m o d i f i c a n l a morfología de l a s l e t r a s , aunque se a d v i e r t e n con b a s t a n t e n i t i d e z l a s características de l a e s c r i t u r a gótica.

En e l p l a n o morfológico, e s t a e s c r i t u r a en l a que s e p e r c i b e c l a r a m e n t e e l "ductus" gótico s e c a r a c t e r i z a p o r s u módulo más pequeño y redondeado que en e l l i b r o de B e r n a t , p o r l a supresión en a l g u n a s l e t r a s de l a s b a n d e r o l a s t r i a n g u l a r e s en l o s a l z a d o s de l a s l e t r a s b, d, h y 1, y l a eliminación d e l c l a r o s c u r o , s a l v o en a l g u n o s .caídos, como e l de l a i . L a a s u e l e a p a r e c e r en s u forma minúscula t r i a n g u l a r , aunque también s e u t i l i z a l a a r e d o n d a , l a d es s i e m p r e u n c i a l ; l a g m a n t i e n e l a morfología gótica, s i b i e n o c a s i o n a l m e n t e s u t r a z o i n f e r i o r d i b u j a una c u r v a h a c i a l a i z q u i e r d a .

O t r a s características morfológicas son s i m i l a r e s a l a s d e l l i b r o a n t e r i o r , p o r l o c u a l s e r e m i t e a l mismo a p a r t a d o en l a descripción d e l l i b r o número I, p e r o l a l e t r a de e s t e l i b r o es mucho más redondeada.

\̂ Sobre l a i n f l u e n c i a del r e g i s t r o o r a l en e l e s a r i t o , c f r , GIMNO, F., La e s c r i t u r a gótica en e l país valenciano después de l a conquista d e l s i g l o XIII, Valencia: universidad de Valencia. Departamento de Paleografía y Diplomática. S e r i e : Monografías, 3, 1985, pág. 67, A l o largo de todo e l l i b r o de Jauíe Tarascó se pueden encontrar incontables ejemplos d e l paso d e l r e g i s t r o o r a l a l e s c r i t o , y l a i n f l u e n c i a d e l p r i i e r o sobre e l segundo. V i d . L i b r o de cuentas de Jamne Tarascó (1334-1338), f . 2: fraaenos, piyes, f . 2v.: Malorque a Lacant, aaulós, f . 3 presona, f . 16 c o l . a l u U i o l l , f. 21v. racoudadors, f. 24 c o l , a baques, f. 36v. ayuda, aiuda, haiuda.

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Al igual gue en el libro anterior, l a escritura de este manuscrito muestra gue los cambios económicos, sociales, espirituales y políticos producidos durante l a Baja Edad Media favorecen los cambios gráficos. La escritura que da cuenta, en e l caso que se estudia, de las registraciones contables de los mercaderes Tarascó es un reflejo, como todo testimonio gráfico, de l a vida de una sociedad - l a sociedad catalana y barcelonesa de los últimos siglos medievales-, de los contactos con sus vecinos, de sus conflictos y preocupaciones, y de su estratificación sociaP^.

8. ENCABEZAMIENTOS

También en este li b r o aparecen encabezamientos que generalmente marcan e l comienzo de una cuenta, y hacen referencia, frecuentemente, a l contenido de los asentamientos registrados a continuación. Por ejemplo en el f o l i o 4v.: Compta de Bernat Ripoll, indica que los asentamientos registrados a continuación corresponden a l mencionado Ripoll, y en los folios 7 y 17 l a invocación In nomine Domini, ament, a l igual que en e l f. 33 e l encabezamiento: Massions de traure en plasse señalan e l comienzo de una nueva cuenta.

En ocasiones, los encabezamientos están separados del resto del texto del f o l i o por una línea o un recuadro que enmarca e l asentamiento.

Libro III

1. SITUACIÓN

Barcelona, A.C.B., Extravagants. Comptes de companyies, comerciants, navegants, individus, etc. (1268-1864).

C f r . HAMCHAL, R., «La s c r i t t u r a " , en S t o r i a d ' I t a l i a . V: I docuaenti, Turín, 1973, pág. 1267.

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2. TÍTULO

En e l i n v e n t a r i o d e l a r c h i v o a p a r e c e como L l i b r e de comptes de Jaume Tarascó (1340-1348) y e s e l único l i b r o que c a r e c e de c u a l q u i e r o t r a denominación, s i b i e n a l o l a r g o d e l l i b r o a p a r e c e l a a l u d i d o como Manual.

3. MATERIA

P a p e l g r u e s o de a s p e c t o a b s o r b e n t e . No se a p r e c i a n n i l o s c o r o n d e l e s n i l o s p u n t i z o n e s . Sus medidas son de 294 X 221 mm. No hay marca de agua o f i l i g r a n a s .

4. CUADERNOS 4.1. Composición

E s t e l i b r o está formado p o r 5 c u a d e r n o s . - Cuaderno I : c o n s t i u i d o p o r 13 b i f o l i o s . - Cuaderno I I : c o n s t a de 13 b i f o l i o s . - Cuaderno I I I : está formado p o r 12 b i f o l i o s . Está

s u e l t o e l f o l i o 68. - Cuaderno I V : formado p o r 12 b i f o l i o s . Está s u e l t o

e l f o l i o 97. E n t r e l o s a c t u a l e s c u a d e r n o s I V y V debía e x i s t i r o t r o y a que s e p e r c i b e e l e s p a c i o que ocupaba y además porque hay un s a l t o en l a foliación, e l último f o l i o d e l cu a d e r n o I V es e l 98 y e l p r i m e r o d e l a c t u a l c u a d e r n o V es e l 124.

- Cuaderno V: c o n s t a de 13 b i f o l i o s , en l o s que están s u e l t o s l o s f o l i o s 124 y 143.

595

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4.2. La página: disposición d e l t e x t o

CoTOo en e l l i b r o a n t e r i o r , va a l t e r n a n d o l a e s c r i t t a r a a línea t i r a d a y l a e s c r i t u r a a dos columnas, v a r i a n d o e l número de líneas e n t r e 28 y 18, e x c e p t o en a q u e l l o s c a s o s en que a p a r e c e n c o p i a d o s dos o t r e s a s i e n t o s , e n t o n c e s d i s m i n u y e o s t e n s i b l e m e n t e e l número de líneas, o s c i l a n d o e n t r e l a s 6 y l a s 3.

Las medidas de l a c a j a de e s c r i t u r a varían e n t r e 225 x 180 mm. y 140 x 200 mm. L o s márgenes l a t e r a l e s no s e r e s p e t a n . Los i n t e r c o l u m n i o s o s c i l a n e n t r e 10 mm. y 25 mm.

Co n s e r v a c l a r a m e n t e l o s p l e g a d o s l o n g i t u d i n a l e s de l o s f o l i o s que marcan e l i n i c i o y f i n a l de c a d a columna. - Bn e l segundo Manual, Jaume no i n c l u y e señal m a r g i n a l a l g u n a .

5. FOLIACIÓN

Como en l o s r e g i s t r o s a n t e r i o r e s , s e r e a l i z a en c a r a c t e r e s romanos y también s e sitúa en l a p a r t e s u p e r i o r d e r e c h a d e l f o l i o . E s t e m a n u s c r i t o p r e s e n t a a l g u n a s anomalías en l a foliación. E l f o l i o 17 está numerado como 18, p e r o en e l f o l i o s i g u i e n t e c o r r i g e e l e r r o r . E l f o l i o 29 está r e p e t i d o y se l e ha dado a l segundo e l número 29 b i s . F a l t a n l o s f o l i o s 44 y 49. Se p r o d u c e un s a l t o en l a foliación y p a s a d e l f o l i o 53 a l 60 y de éste a l 67. De nuevo hay un s a l t o y pasa d e l f o l i o 68 a l 74. F a l t a n l o s f o l i o s 76, 83 y también l o s f o l i o s d e l 99 a l 123. Tampoco s e c o n s e r v a n l o s f o l i o s 129, 130, 136, 137, 140, 144 y 146.

E l l i b r o p r e s e n t a un número c o n s i d e r a b l e de f o l i o s e n b l a n c o . Están en b l a n c o l o s f o l i o s 3v., 5v., 6 y 6v.,

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7v., 8v., 1 2 V . , 23, 29v. bis, 30v. , 34v. , 36v. , 43v. , 45v. , 47v., 50v., 51V., 52v., 53v., 60, 67, 68v., 74, 75, 77, 78, 79, 80, 85v. , 87v. , 90v. , 94, 96v. , 97v. , 98, 14, 125, 126, 128v., 131v., 138v., 143v. y 145v..

Al igual que en el libro anterior, también en éste aparecen textos en fragmentos de papel de dimensiones muy variables que se han transcrito a l f i n a l del texto del l i b r o .

6. ENCUADERNACIÓN

Encuadernado también en pergamino. La tapa tiene tres t i r a s de p i e l en forma de X (aspa o "x") en l a parte derecha que son las que mantienen l a encuademación. La tapa mide 296 x 227 mm., y l a contratapa 296 x 370 mm., los 143 mm. que excede respecto a l a tapa, se sobreponen a esta y sirven para cerrar e l li b r o . En l a contratapa conserva 3 t i r a s de p i e l que tenían sus correspondientes en l a tapa, de las que sólo quedan pequeños fragmentos en l a actualidad.

En l a parte superior izguierda de l a tapa, dentro de un recuadro de 32 x 45 mm. cuyos vértices están ornamentados, aparece l a abreviatura JHUS, equivalente a Jesús. La J, l a H, y l a u y s tienen una altura respectivamente de 18 y 25 y 5 mm. En l a parte central de l a tapa, a l igual que en e l libro anterior aparece una cruz procesional de 127 x 45 mm. y hacia l a mitad unida a e l l a l a letra R, de 14 x 45 mm. y al lado derecho de l a cruz aparece l a siguiente anotación: Asi son los [ — 7 [ — ] del [taules].

7. LA LETRA

En gran parte se puede aplicar lo apuntado en a l

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a p a r t a d o c o r r e s p o n d i e n t e d e l l i b r o I I . Y aunque también se puede s i t u a r e s t e t e s t i m o n i o gráfico en un n i v e l u s u a l hay que d e c i r que m u e s t r a más f l u i d e z en s u t r a z a d o , y mayor c l a r i d a d . En e l t e r r e n o de l a " t e x t u a l i d a d e s c r i t u r a r i a " ^ ^ , se pueden a p r e c i a r menos e r r o r e s y/o v a c i l a c i o n e s lingüísticas, s o b r e t o d o en a l g u n o s f o l i o s ^ ' .

E s t e l i b r o de Jaume Tarascó se puede s i t u a r en un n i v e l de ejecución u s u a l , no sólo en l o r e l a t i v o a l a utilización de l a s formas gráficas, s i n o en c u a n t o a s u c o m p e t e n c i a t e x t u a l . También s e a p r e c i a en e s t e m a n u s c r i t o gue Jaume es capaz de r e d a c t a r un t e x t o c o h e r e n t e , aun cuando se t r a t e de una forma t a n específica como l o s a s i e n t o s que conforman e l l i b r o . E l análisis d e l t e x t o r e v e l a un mejor índice de utilización de l o s s i s t e m a s a b r e v i a t i v o s -aunque no l o s u t i l i c e s i e m p r e de forma c o r r e c t a - , s e pueden a p r e c i a r también a l g u n o s e r r o r e s y v a c i l a c i o n e s lingüísticas, generadas en e l p r o c e s o p o r e l que se produce e l t r a s p a s o d e l r e g i s t r o o r a l a l escrito^®. E l m a n u s c r i t o r e c o g e m u e s t r a s y r a s t r o s d e l r e g i s t r o o r a l d e l mundo m e r c a n t i l barcelonés de l a época y p r o p o r c i o n a así d u r a b i l i d a d a l a s p a l a b r a s que como t a l e s sólo serían un s o p o r t e momentáneo^^. L a s r e g i s t r a c i o n e s m e r c a n t i l e s de Jaume Tarascó a l s e r f i j a d a s p o r e s c r i t o s o b r e e l p a p e l rompen con s u c o n t e x t o y s u p e r a n así l a s c o o r d e n a d a s de e s p a c i o y de t i e m p o de s u ámbito o r i g i n a l .

C f r . SIHOKE, E., "Sc r i v e r e , leggere, c a p i r e " , en Ouaderni S t o r i c i ^ 38, 1978, pág. 666.

2^ V i d . L i b r o I I I , f . l Y . , f . 35, f . 48, f . 48V., f . 50.

vid. L i b r o de cuentas de Jauíe Tarascó (1340-1348), f . 1 c o d a s i l l , f . i v . noheabra, dicienge, A l l i a n o r , Preycadors.

Jacques Derrida habla de "l'unique f o i s de l a phrase prononcée h i c e t nunc par un s u j e t i r r e i p l a 9 a b l e " . V i d . D E M M , J., De l a granaatologie, París, pág. 398, c i t . en D'HAENENS, A. " E c r i r e , u t i l i s e r e t conserver des textes pendant 1500 ans: La r e l a t i o n o ccidentale a l'écriture" en S c r i t t u r a e Civiltá, 7, Turín: Botteqa d'Erasuo, 1983, pág. 227.

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8. ENCABEZAMIENTOS

También en este libro aparecen encabezamientos que, en ocasiones, hacen referencia al contenido y, en otras, sirven para indicar que comienza una nueva cuenta. Por ejemplo en el f o l i o 2 e l encabezamiento es: Comte del sanyor Romeu d^Oltginelles, que hace referencia a los asentamientos que vienen a continuación; y en e l f o l i o lOv.: Comta d^aquells qui an en lo cambi/ part deis CCXXIIII o.. También aparece como encabezamiento la fecha, como en el f o l i o 31v. col. a: De MCCCXL, para marcar e l comienzo de una nueva cuenta.

En ocasiones los encabezamientos están separados del resto del texto del f o l i o por una línea horizontal, o por un recuadro que enmarca e l asentamiento.

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7.2. Transcripción

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NORMAS DE TRANSCRIPCIÓN

E l c r i t e r i o básico que se ha s e g u i d o en l a transcripción de l o s l i b r o s de l o s mercaderes Tarascó ha s i d o e l de máximo r e s p e t o a l o r i g i n a l ? p e r o p a r a f a c i l i t a r l a compresión se han adoptado l a s normas s i g u i e n t e s :

- En l o que r e s p e c t a a l a puntuación, acentuación y uso de mayúsculas se han s e g u i d o l o s c r i t e r i o s a c t u a l e s .

- Se ha r e g u l a r i z a d o e l uso de l a u y de l a v . Se ha n o r m a l i z a d o e l uso de l a i y de l a j . Se ha r e s p e t a d o l a distribución de s / £. Se ha empleado l a 1 geminada en l o s c u l t i s m o s . Se ha r e s p e t a d o e l uso de l a s c o n s o n a n t e s d o b l e s t a n t o en medio como a l p r i n c i p i o de p a l a b r a .

. - Se ha r e g u l a r i z a d o l a separación de p a l a b r a s usando e l a p o s t r o f e y e l guión según l o s c r i t e r i o s a c t u a l e s . E l p u n t o v o l a d o i n d i c a l a s e l i s i o n e s que en l a a c t u a l i d a d no t i e n e n representación gráfica y l a s a g l u t i n a c i o n e s de p a l a b r a s c o n pérdida de un elemento de l a segunda.

- Se ha a c t u a l i z a d o l a unión de a p e l l i d o s y topónimos compuestos. L o s artículos y a , s a , ees y s e s y l a s c o n t r a c c i o n e s des o dez se han a g l u t i n a d o c o n l o s a p e l l i d o s a l o s que p r e c e d e n .

- E l paréntesis c u a d r a d o s e ha u t i l i z a d o p a r a i n d i c a r a q u e l l a s p a l a b r a s o l e t r a s de l e c t u r a dudosa o b i e n i l e g i b l e s . Cuando no ha s i d o p o s i b l e r e s t i t u i r e l t e x t o s e ha señalado p o r medio de p u n t o s s u s p e n s i v o s . E l paréntesis c u a d r a d o que s e ha i n t r o d u c i d o p a r a l a foliación v a c o n v e n i e n t e m e n t e señalado c o n o t r a tipografía.

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- Se ha utilizado e l paréntesis para indicar aquellas palabras o letras que faltan en el original por error u olvido del escribano y se ha empleado el paréntesis triangular para indicar aquellas letras o palabras que e l escribano introduce por error en e l texto.

- Los interlineados, tachados, cancelaciones, espacios en blanco, errores en la foliación, añadidos, anotaciones marqinales y correcciones y errores del escribano, se indican en el aparato crítico por medio de notas numéricas.

- Se ha respetado l a distribución general del manuscrito y l a separación de párrafos.

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