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Geomorfologia Ciência que estuda o Relevo da Superfície Terrestre Teresa G. Florenzano DSR/OBT/INPE EAD – SR-II - 2013

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Geomorfologia

Ciência que estuda o Relevo da Superfície Terrestre

Teresa G. Florenzano

DSR/OBT/INPE

EAD – SR-II - 2013

Relevo da Superfície Terrestre

•Caracteriza-se - elevações e depressões de diferentes

formas (horizontais, convexas, côncavas, angulares e escarpadas)

•Resultado - interação da litosfera, atmosfera, hidrosfera e biosfera

•Espaço - varia da escala planetária (continentes e oceanos) à

local (escarpas, morros, colinas, planícies, etc

•Tempo - escala geológica à do homem

•Importância – Geomorfologia, Geologia, Pedologia, Biologia, etc;

Legislação ambiental; Uso da Terra; valor cênico, estratégico;

aquisição e interpretação de dados de SR

Imagens TM-Landsat

Vale do Paraíba e Litoral Norte de SP – exemplo de influência do relevo

•Morfologia – morfografia (descritivo, qualitativo, ex. plano,

colinoso, etc.) e morfometria (quantitativo, por ex. medidas de

altura, comprimento, etc.)

•Morfogênese – origem e desenvolvimento das formas

Processos endógenos (movimentos sísmicos, vulcanismo, tectonismo)

e exógenos (intemperismo, erosão e acumulação)

•Morfodinâmica – processos atuais (ativos), endógenos e

exógenos

•Morfocronologia – idade absoluta e relativa das formas

Objeto de estudo da Geomorfologia

Modelo – Formas de Relevo

Fonte: Valeriano

(2008)

Dados Geomorfométricos

(Banco de Dados Geomorfométricos do Brasil -

TOPODATA)

Forma - água pluvial - erosão

t1

t2

Forma - Processo de erosão

Fonte: Florenzano (2008)

Dissecação do Relevo

Grandes Unidades de Relevo

Fonte: Florenzano (2008)

Grandes Unidades do Relevo Brasileiro

Fonte: Florenzano (2008)

Escarpa

Chapada

Formas de Relevo

Relevo de Planície/Colinas

Formas de Relevo

Relevo de Planície/Colinas/Morrotes

Formas de Relevo

Relevo de Morros

Formas de Relevo

Relevo de Morros/Serras/Montanhas

Formas de Relevo

Tabuleiros

Formas de Relevo

Planície/Terraço fluvial

Formas de Relevo

Planície/Terraço fluvial

Ex. de representação das formas de relevo em

imagem TM-Landsat – planície fluvial

Principais elementos/chaves de interpretação: textura, forma e sombra

Ex. de representação das formas de relevo em

imagem TM-Landsat – planície fluvial/terraço

Ex. de representação das formas de relevo em

imagem TM-Landsat – planície fluvial

Imagem

IKONOS

(2000)

S.J.Campos

Aster/Terra

RGB

3 4 2

S. J. Campos

Ex. de representação das formas de relevo em

imagem TM-Landsat – terraço/morros

planície

colinas

morros

morros/serras

Ex. de representação das formas de relevo em

imagem TM-Landsat – relevo plano, pouco dissecado

Ex. de representação das formas de relevo em

imagem TM-Landsat – colinas

Ex. de representação das formas de relevo em

imagem TM-Landsat – morros e morrotes

Ex. de representação das formas de relevo em

imagem TM-Landsat – terraço/morrotes

Ex. de representação das formas de relevo em

imagem TM-Landsat – morros/morrotes

Ex. de representação das formas de relevo em

imagem TM-Landsat – morros (topos angulares)

Ex. de representação das formas de relevo em

imagem TM-Landsat – morrotes

Ex. de representação das formas de relevo em

imagem TM-Landsat – escarpa

V

^

Ex. de representação das formas de relevo em

imagem TM-Landsat – planície fluvial

v

^^

Ex. de representação das formas de relevo em

imagem TM-Landsat – escarpa/cicatriz escorregamento

Deslizamento de encosta

Cacéres-MT

Cacéres-MT

Imagem TM-Landsat

Imagem

TM-Landsat

MDE-SRTM

Perfil altimétrico CD mostrando a caracterização

altimétrica das unidades geomorfológicas.

Mapeamento de paleogeoformas da bacia do rio Madeira

Fonte:

HAYAKAWA

2011

MDE-SRTM (exemplo de ruído)

Fonte: Alfaya (2012)

Mapa da planície de inundação do Rio Amazonas

Fonte: Alfaya 2012

Óbidos-PA

Hess et al. (2003)

Alfaya 2012

Codajás-AM

Hess et al. (2003)

Alfaya 2012

Jatuarana e Parintins - AM

Hess et al. (2003) Alfaya 2012

Ângulos: Elevação solar e de azimute

Fonte: Florenzano (2008)

Questão

1. No mapeamento da cobertura e uso da terra são

mais adequadas imagens obtidas com ângulos de

elevação solar

( ) baixos

( ) altos

2. Feições lineares (por ex. lineamentos, cristas,

mata ciliar/drenagem) são mais destacadas em

imagens obtidas com iluminação

( ) paralela à feição (mesmo ângulo de azimute)

( ) perpendicular à feição

Imagem TM-Landsat (junho) Patrocínio-PR

Imagem TM-Landsat (dezembro) Patrocínio-PR

Imagem TM-Landsat (julho) – Vale do Paraíba/Litoral

Imagem TM-Landsat (janeiro) Vale do Paraíba/Litoral

JULHO

RGB

321

Imagem TM-Landsat – Caraguatatuba-SP

JAN

RGB

321

Imagem TM-Landsat – Caraguatatuba-SP

JULHO

RGB

457

Imagem TM-Landsat – Caraguatatuba-SP

MDE-SRTM + Mosaico GeoCover ETM

Gilbués e Monte Alegre - PI

MDE-SRTM (relevo sombreado) detalhe

APP de escarpas de Gilbués e Monte Alegre - PI

MDE-SRTM + Mosaico GeoCover ETM

Detalhe de APP de bordas de tabuleiros e chapadas Gilbués - PI

t1

t2

Forma - Processo de erosão

Fonte: Florenzano (2008)

MDE-SRTM + Mosaico GeoCover ETM, APP de drenagem e

nascentes (vermelho), escarpas (preto), tabuleiro e chapadas

(branco), ocupadas com agricultura mecanizada; linhas azuis

– drenagem, estrelas azuis- nascentes

Limites (branco) – mapa geológico Projeto Radam

Limites (preto) – MDE-SRTM (relevo sombreado)

Limites (branco) – mapa geomorfológico Projeto Radam

Limites (preto) – MDE-SRTM + Mosaico GeoCover ETM

Limites (branco) – mapa de solos do Projeto Radam

Limites (preto) – MDE-SRTM + Mosaico GeoCover ETM

Referências

FLORENZANO, Teresa Gallotti (Org.) . Geomorfologia:

Conceitos e tecnologias atuais.1ª. ed. São Paulo: Oficina de

Textos, 2008. v. 1. 320 p.

FLORENZANO, Teresa Gallotti. Iniciação em Sensoriamento

Remoto, 3ª edição ampliada e atualizada. 3ª. ed. São Paulo:

Oficina de Textos, 2011. 128 p.

Alfaya, F. A. V. S. Mapeamento de áreas alagáveis da calha

Solimões/Amazonas utilizando análise de imagens baseada

em objeto com dados MDE-SRTM. 2012. 77 p. (sid.inpe.br/mtc-

m19/2012/04.10.11.22-TDI). Dissertação (Mestrado em

Sensoriamento Remoto) – Instituto Nacional de Pesquisas

Espaciais, São José dos Campos, 2012.