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Poemas de Nós
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Poemas de Nós
2010/2011
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Poemas de Nós
Ficha Técnica
Título: Poemas de Nós
Editor: Escola Secundária Padre Benjamim Salgado
Autores: Alunos da Escola Secundária Padre Benjamim Salgado
Coordenação: Equipa Educativa da BE/CRE - “A Casa de Camilo”
Capa: Prof.Susana Nogueira
Ilustração: Profs. Patrícia Pereira e Susana Nogueira (Coordenação)
Alunos do 8º e 10º anos
Poemas de Nós
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No sentir de cada pessoa há sempre um poeta que sente, que sofre, que quer transmitir as
suas emoções, que procura e se procura. Em geral faltam-lhes palavras ou não as sabe usar
como gostaria. Muitas vezes, receia desnudar-se, pensando que podem ver no que diz ou no que
escreve uma fraqueza que não deseja revelar; outras vezes, tem medo de corar quando os que
o cercam vêm projecções do que é, sente ou pensa.
Cada povo tem a sua própria cultura, adquirida nas tradições, nos princípios, nos costumes e nos
modos de ser. Mas por ser relacional e intersubjectiva, a cultura é, como o povo, constantemente
actualizada, aperfeiçoada pela cultura de elite.
Uma das expressões da cultura encontra-se na literatura. É esta que melhor expressa a sua
riqueza, mas também as suas complexidade e diversidade. A poesia apresenta-se como uma
manifestação cultural que presentifi ca a realidade humana, a vida, os seus valores, necessidades
e confl itos. Arte e linguagem, a literatura apresenta funções ligadas ao espírito estético e ao
sentido e momento sócio-histórico, verdadeiras manifestações de uma cultura, de um povo.
Naturalmente, nem tudo o que se publica com intenções estéticas possui um verdadeiro carácter
literário e a perfeição das artes gramatical e linguística. Mas o que pode desmerecer esteticamente
é, frequentemente, merecedor de atenção a nível sociológico e cultural.
Penso que a poesia não se confi na, longe disso, ao objecto que é o poema. Parece-me razoável
pensar que a poesia funda a arte, ao mesmo tempo que será também o que toda a arte visa; e, não
raro, podemos defi nir muitas formas de vida sem arte como poesia: a impressão de um olhar ou
de um gesto que se descobre. Também aqui, e decerto particularmente aqui, se preserva a poesia
como início de sentido. Como uma esfera da sua pregnância. Mas é sobretudo desta vontade de
poesia que respiram todos aqueles que aqui deixaram a sua marca, o seu olhar, o seu gesto, o
seu sentido, que, assim como todo o ser humano em geral, no esplendor e nos momentos menos
bons da sua condição, não recusaram a aventura de o ser. É talvez essa lição que esta singela
mas marcante antologia poética nos pode, caso tivermos sensibilidade e predisposição sufi ciente
para a reclamarmos como tal, querer começar por recordar.
É de facto meritória a vontade de dar sentido ao que se vê, olha, cheira, saboreia e sente através
de palavras com forças e signifi cados diferentes! Podemos assistir a refl exos da própria arte
literária quer na tarefa – difícil, dolorosa, secreta e solitária – na sua construção, quer na busca
Prefácio
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Poemas de Nós
O Director, Dr. José Alfredo Mendes
da perfeição estética.
Esta é uma colectânea de poesia de jovens que se revela agradável, interessante e que nos
presenteia com mais uma prova da capacidade de comunicação dos nossos alunos, quer pelos
traços das palavras deixadas quer pelos traços das imagens marcadas ao longo destes anos.
Nestas composições há toda uma energia de jovens que buscam a concretização de ideais
diversos ou se sentem deprimidos por não assistirem à sua desmaterialização. Muitos destes
poemas dão conta de uma energia amorosa, com todos os poderes inimagináveis que o amor
tem. Há espanto e medo; sente-se a alegria e a frustração; observa-se a sensação de posse e
da ausência; verifi ca-se a vontade da experiência e o reconhecimento da vulnerabilidade e da
fragilidade.
Esta antologia poética é prova que o jovem está sempre a procurar o encanto e a viver no
sobressalto do que acontece. Aceita os desafi os e as brincadeiras, gosta das alegrias, da diversão
e das festas; sem pensar muito nas consequências arrisca na busca do impossível e do distante;
abre-se, continuamente à novidade, embora aceite o imutável; interroga-se sobre o verdadeiro
sentido da vida.
O jovem ama e (en)canta a vida mas reconhece também que a desilusão, o sofrimento são
experiências que podem, ao mesmo tempo, ser vivenciadas.
Esta colectânea traduz comportamentos e estados de espírito que marcaram outros quer dentro
da escola quer fora dela e deve, sem dúvida, constituir um incentivo para todos os que aspiram a
dar forma e corpo à poesia que vai no seu espírito. É um contributo para a formação de pessoas
cada vez mais sensíveis ao palpitar da beleza pelas palavras e também uma marca de que é
importante o estímulo para que jovens como estes possam revelar a sua subjectividade individual
e pessoal desta forma tão mágica! É com muito orgulho que a esta escola apoia estes jovens que
tantas alegrias a todos oferecem.
Todos quanto deixaram aqui sua marca, através da arte da palavra, da arte da imagem e aos
que apoiam e colaboram nos “bastidores” a dar vida à criatividade destes jovens, cito pais e
encarregados de educação e professores ao longo destes anos, revelaram-se grandes poetas
da vida, onde o mais difícil não é escrever muito: é dizer tudo, escrevendo pouco, é deixar que
o sentimento que sobra ao coração saia pela mão de uma forma fi rme mas sensível e delicada
ao longo do tempo.
Parabéns poetas...da vida desta escola!
Poemas de Nós
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«A poesia é um apelo à criação e, em primeiro lugar, à criação da
própria pessoa»
Georges Jean
Poemas de Nós é uma pequena amostra do muito que se faz na Escola Secundária Padre
Benjamim Salgado. É o talento dos nossos jovens, a veia poética daqueles que por cá passaram
e daqueles que por cá passam.
Poemas de Nós é, sem pretensiosismo e na sua simplicidade, uma justa e merecida homenagem
a todos eles. Serve ainda, para mostrar à comunidade o real valor dos nossos jovens, tantas vezes
maltratados, incompreendidos e que tanto têm para nos dar!
Poemas de Nós é o nosso muito obrigado! Sem eles, o nosso trabalho não faria sentido. Sem
eles, sem a sua poesia, o mundo seria sério, grave; triste e soturno!
Com Poemas de Nós também agradecemos a todos aqueles que, em cerca de vinte e cinco
anos, seduziram os alunos para a magia da poesia. A todos eles, o nosso muito obrigado.
Poemas de Nós será, talvez, o grito de alma, a voz dos nossos alunos que, ao longo da existência
desta Escola, têm vindo a ganhar notoriedade, em concursos que ultrapassaram estas paredes.
A todos, por tudo o que nos têm dado, bem hajam!
A Equipa da BE “A Casa de Camilo”
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Poemas de Nós
AMORAMOR
Poemas de Nós
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Como o vento que teima em soprar
Também o meu coração teima em amar.
Teimam e sem eu querer
Apenas me fazem sofrer.
E como a chuva teima em cair
Também o meu amor teima em sair.
Na alma me refugio,
À procura de encontrar,
Alguém que me possa amar.
Então volto a olhar
A chuva e o vento
Que teimam em fi car.
Visões
Tânia Fernandes e Sandra Costa, 12º F - 2000
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Poemas de Nós
José Machado, 10º G - 2006
Poemas de Nós
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Eras Tu
Eras tu quem eu queria
Era amor o que eu sentia
Era contigo que eu sonhava
Era em ti que eu pensava
Ao teu lado era petiz
Assim me sentia feliz
A nossa amizade
Passou a ser intimidade
Agora! Não te consigo esquecer
E não consigo entender
A tua forma de me enfrentar
Era a ti que eu queria
Era contigo que eu sorria
Era em ti que pensava
E às vezes também chorava.
Ana Helena, 12ºI - 2005
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Poemas de Nós
Não Posso Adiar o Coração
Não posso adiar o amor
Para o outro século
Não posso
Ainda que o grito sufoque
Na garganta
Ainda que o ódio estale
E crepite e arda
Sol montanhas cinzentas
Não, não posso adiar este abraço
Que é uma arma de dois gumes
Amor e ódio
Não posso adiar
Ainda que a noite pese
Séculos sobre costas
E a aurora indecisa demore,
Não posso adiar
Para outro século
Minha vida
Nem o meu amor
Nem o meu grito de
Libertação
Não posso adiar o coração.
Liliana Cardoso da Silva, 9ºC – 1999/2000
Menção honrosa no Concurso “Uma Aventura… Literária 2000”
Poemas de Nós
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Um dia olhei-te nos olhos,
Vi-te como realmente eras.
Senti por ti algo
Que nunca havia sentido tão intensamente.
Derrubaste o meu orgulho,
Apoderou-se de mim
Uma vontade forte de amar,
De fazer felizes os outros.
Um dia olhei-te de novo nos olhos,
Tal como na primeira vez,
Desviaste o olhar para
Aquela que hoje é tua.
Não mais vi a luz do sol,
Não mais vi a Primavera
Trazida por ti naquele dia tão especial.
Senti o Inverno, forte como nunca ninguém viu.
As nuvens choram por mim.
A neve gelada gerada por ti
Apaga agora o fogo desta minha paixão obsessiva por ti.
Não quero olhar-te mais,
Não quero amar-te mais,
Quero apenas esquecer este sentimento e morrer.
Aos teus olhos morrer.
Rosa Maria Lopes Ribeiro – 12ºB – 1999/2000
Menção honrosa no Concurso “Uma Aventura… Literária 2000”
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Poemas de Nós
No Final
Gostava de ter-te por perto
Ouvir a tua respiração a meu lado.
A solidão está a invadir a minha vida
Não sei se devo aguentar ou gritar a dor
Mas há qualquer coisa que me diz
Que estou melhor sozinha...
No entanto não acredito nisso,
A minha alma está tão fria
Os meus braços estão vazios
Ninguém para abraçar ou sentir!
Espero a noite mais uma vez
E procuro coisas que não consigo ver,
Finjo estar bem assim
Acreditar que consigo viver sem ti,
Mas o tempo prova o contrário!
Porque semeaste esta dor?
Quando pensas abdicar do teu tempo?
Onde está o amor que procuras?
Não vês que está em mim?
Ainda ouço a tua voz...
Nunca mais ouvirei esse som...
Andreia Pimenta, 12º F – 2002/2003
Menção honrosa no Concurso “Uma Aventura… Literária 2003”
Poemas de Nós
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Este Inverno vou passá-lo assim,
Sem ti.
Já me habituei ao teu abandono,
Sei viver só, com muito custo
Aprendi a caminhar de mãos dadas com a solidão,
E esta é para mim a única amiga nesta viagem que é a vida.
Oiço o corvo
Canta para mim.
É tenebroso o seu som, e
No entanto atrai-me
A minha vida esvai-se por entre os meus dedos
Ele chama e eu não resisto.
Quero partir com ele,
Quero deixar a mão da solidão
E partir com ele para a escuridão.
Deixo também o teu olhar gélido,
Não mais me atrai.
Sinto aberta ainda a ferida que me provocaste,
Esses teus olhos de tempestade
Cobriram a primavera do meu coração.
Rosa Maria Lopes Ribeiro, 12ºB – 1999/2000
2º prémio no Concurso “Amor…” da ESPBS – Dia dos Namorados
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Poemas de Nós
Paula Oliveira, 8ºE - 2006
Poemas de Nós
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Não Sei...Hoje digo “Adeus”A esse amor sem saída,Aos olhos azuis que eram teusE nos quais me sentia perdida.Sou livre...Finalmente me soltei!Durante uns tempos mantiveA esperança de que amei!Não sei...Se um dia irei perceberO porquê de aplicar a leiSó no que nos apetecer...Devia era ter paradoAntes de chegar a esta situação.Agora o namoro está acabadoE despedaçado está o meu coração.Minha alma chora,Meu coração grita de dorAssim como a fl ora,Também morre o amor!Acabou...Resta o sofrimento.E depois de tudo o que se falou...... Até de casamento!Que loucura a dos jovens enamorados!Tanto amam como odeiam...Ao princípio são muito dadosMas logo depois se chateiam!A vida é mesmo assim...Cheia de altos e baixos!Pelo menos para mim,Que vivo de encantos e desencantos.“És maluca” – é o que me dizem...E com razão!Pior diziam se abrissemA porta do meu coração...Nele escondo tudoQuantos segredos tem que guardar!Quem será o sortudoQue a sua chave irá encontrar?Não sei...Ninguém o sabe.Mas esperarei...O futuro a Deus cabe!
Menção honrosa no Concurso “Uma
Aventura… Literária 2003”
Joana Pinto, 12ºH – 2002/2003
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Poemas de Nós
Já Não me Amas...
Nas noites frias chamo por ti,
Mas tu não vens!
Não sei o porquê de não vires,
Não sei porque não dás notícias.
Será que já não gostas de mim?
Será que eu já não sou aquela que queres a teu lado?
Será isso, e não me queres dizer?
Espera... talvez seja outra coisa,
Talvez tu não possas falar-me.
Talvez alguma força desconhecida te tenha aprisionado,
Não te deixando vir ao meu encontro!
É impossível não ser essa a resposta à minha questão.
Eu não acredito,
Eu não quero acreditar, e,
Não posso acreditar que tu...
Simplesmente,
Deixaste de me amar!
Rosália Gonçalves, 12º H – 2002/2003
Menção honrosa no Concurso “Uma Aventura… Literária 2003”
Poemas de Nós
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Amor
Um dia uma fl or desabrochou num estéril jardim,
Linda, fresca, sonhadora!
E a fl or brilhava ao sol, seu companheiro
E contava-lhe todos os seus segredos.
A brisa era o seu carteiro e as suas cartas
Eram as partículas do seu pólen.
Que lindas cartas de amor a fl or escrevia!...
Certa manhã a fl or acordou e sentiu-se velha.
As suas pétalas amareladas, gastas, caíam como lágrimas.
Então, a fl or, ao longo do dia, foi reparando no seu triste fado:
Crescer, viver, amar e morrer.
“Que vida cruel”, pensava ela!
“Porque terei que morrer se tenho em mim a força que move o mundo?
Porque terá essa força que morrer incessantemente?”
E com este pensamento a fl or adormeceu.
Adormeceu, para nunca mais acordar...
Ricardo Fonseca, 12ºF - 2005
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Poemas de Nós
AMOR, a Coisa Mais Linda do Mundo!
Amor é neve num dia de Verão
É um rio que corre para o mar
É a vida numa canção
É um segredo ao luar.
É o som da Primavera
É um sorriso da aurora
É um adeus à fantasia
É a poesia naquela hora.
É ser fi el à escuridão
É querer cantar à luz do dia
É gritar para o céu essa paixão
É mostrar aos homens a nossa alegria.
Só um sentimento puro e profundo
Nos faz viver com seriedade
Amor, a coisa mais linda do mundo.
Claúdia Sofi a Machado Rodrigues, 9º L – 1994
Poemas de Nós
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Meu Coração
Meu coração tão pequeno,
Onde cabe tanta dor
Está pensativo e sereno,
Com tanto sofrimento e dor.
Meu coração sonhador
Porque estás a sofrer?
Ele responde: é o amor,
Que não me deixa viver.
1º prémio concurso literário “Amor …” ESPBS – Dia dos Namorados 2003
Ana Pereira, 11º E – 2002/2003
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Poemas de Nós
Joana Correia, 8º E - 2006
Poemas de Nós
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Princípio de Tudo ou Nada
Este mar que nos divide,
Este princípio de tudo ou nada.
O mar é que decide,
De ti manter-me afastada.
Este princípio de tudo ou nada,
Nada vale para mim,
Como posso de ti afastada,
Conseguir viver assim?
Paixão Vertiginosa
Esta paixão vertiginosa,
Sobe, sobe sem parar
Vai como um balão, é perigosa,
E a queda pode matar.
Matar-me de amores,
Talvez por quem não merece.
No fi nal sofrer as dores,
De que meu coração sempre padece.
Ana Pereira, 11ºF - 2001/02
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Poemas de Nós
Ivo Almeida, 10º G - 2006
Poemas de Nós
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Vais recordar-te de mim!
Mesmo que queiras esquecer-me,
Sempre estarei junto a ti
Por muitos anos que vivas,
Vais recordar-te...
Do meu sorriso, do meu rosto,
Da minha maneira de ser,
Do meu mundo, das minhas coisas.
Vais recordar-te de mim!
Porque tenho sido para ti;
Cada minuto, cada instante
Muito mais que uma boa amiga,
Uma boa amante,
Companheira tenho sido sempre,
Inseparável de ti.
Vais recordar-te de mim!
Da loucura da minha paixão,
Da doçura do meu amor,
Da ternura da minha voz
E dos meus beijos.
Beijos que jamais
Encontrarás outros iguais.
Vais recordar-te de mim!
Quando estiveres em outros braços,
Quando te falarem de amor
E quando beijares outros lábios
Vais recordar-te de mim!
1º prémio concurso literário “Amor …” ESPBS – Dia dos Namorados 2003
Isabel Couto, 12º A – 2002/2003
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Poemas de Nós
Amor
Quando uma leve brisa
Tocar nos teus lábios
Não te assustes.
É o meu pensamento
Que te beija em silêncio.
A hora passa…
A noite escurece…
O dia clareia…
Mas um verdadeiro amor…
Esse permanece e, nunca se esquece.
Amo-te muito.
O amor que sinto por ti
É anónimo.
É anónimo porque…
Não sei de quem é.
3º lugar concurso literário de Língua Portuguesa da ESPBS – 2004
Rui Paulo Ramos, 7ºB – 2004
Poemas de Nós
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Amor
Amor é chama incandescente,
Que arde mas não consome,
Engana mas não mente!
Amor é para quem está disposto a amar...
Amor é pra compartilhar.
É sentir o perfume sem a fl or,
É sentir a luz sem sol,
É sentir amparo na dor!
Sentir cada momento de forma especial,
Ver que tudo nos sorri, nada é banal.
Amor é pensar com o coração,
Sentir de forma diferente,
Dar largas à imaginação...!
É uma droga de vício puro!
Derrete até o coração mais duro.
É dar tudo em troca de nada,
Estar preso em liberdade,
Ter anseio, desejo, saudade!
Olhar como quem beija!
Beijar como quem ama...!
1º prémio do Concurso Literário “O Amor” promovido pelo Departamento de Língua Portuguesa
Hélder Guimarães - 2001/2002
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Poemas de Nós
Alice Marinho, 8º A - 2006
Poemas de Nós
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EUEU
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Poemas de Nós
Seria tão diferente…
Se os nossos sonhos não terminassem
Tão de repente.
Seria tão diferente…
Se os bons momentos da vida
Durassem eternamente.
Seria tão diferente…
Se de quem a gente gosta,
Gostasse um pouco da gente.
Seria tão diferente…
Se quando chorássemos,
Fosse só de contente.
Seria tão diferente…
Se quem amamos,
Sentisse o que a gente sente.
Mas, é tudo tão diferente!
Os sonhos que a gente gosta
Terminam tão de repente!
A gente que a gente gosta
Nem sempre gosta da gente!
E das vezes que a gente chora, poucas vezes são de contente!
E a quem a gente ama
Não sente o mesmo que a gente!
Mas…nós podemos fazer a vida
E o mundo diferente!!!
Tem é de começar, dentro da gente!!!
Verónica Machado, 10º I – 2004
Tão Diferente
Poemas de Nós
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O Frio
O frio que invade
Este corpo quente
Com alma descontente
Gélida, trémula…
O frio que quebra o coração,
Que sem amor trabalha,
Que sem amor falha,
Que vive em vão
O frio que arrepia
Os poros da pele jovem
Que cansada de viver
Procura a razão
De existir, de ser…
Este frio, quente gélido
Que sem dó nem piedade
Procura acordar,
A vida que cá existe
Teima em fi car no frio do corpo enregelado
Que habita em mim
E assim,
Aquecer o Inverno do ser,
Quem sem saber,
Vive para morrer.
Tânia Fernandes, 12ºF - 2000/01
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Poemas de Nós
carlos, 10º G - 2006
Poemas de Nós
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Sensações
Este terror que me aperta,
Que me sufoca…
Esta dor persistente,
Profunda, paciente…
Esta transparência, espelhada
Pelo negro de meus olhos…
Grito sem voz,
Sangro sem feridas
Procuro e não encontro,
Vivo neste desalento,
Morro neste descontentamento.
Luto e não vejo
O que me atormenta,
A agonia em que vivo,
A solidão que me alimenta…
Procuro e não encontro.
Luto e não vejo.
E vou vivendo neste pranto,
Escondendo o que sinto,
Mas vou mentindo,
E no espelho em que me miro, além da imagem alcanço.
Tânia Fernandes, 12º F – 2000/2001
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Poemas de Nós
Helena Pinheiro, 8º A - 2006
Poemas de Nós
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Hoje, olhei-me ao espelho
E senti um arrepio
Em todo o meu corpo,
Sinto que não estou bem comigo própria,
Tenho medo de amar,
Tenho medo de me magoar,
Entreguei-me vezes sem conta
Em relações sem sentido,
Todas elas,
Deixaram-me marcas
E feridas profundas
Dentro do meu coração,
Não sei se algum dia
Elas cicatrizarão,
Tenho medo, muito medo,
De me entregar novamente,
Se te fi z sonhar com nós os dois,
Desculpa, mil vezes
Te peço desculpa,
Quem sabe se um dia
Os nossos caminhos
Se voltam a cruzar. Sim, quem sabe
Se em outra hora
E em outro local,
Posso vir a amar-te,
A entregar-me completamente,
Só te peço, um grande favor,
Pensa em ti, e sempre em ti,
Nunca tomes uma decisão
A pensar em mim.
Menção honrosa no concurso “Uma Aventura… Literária 2002
Isabel Couto, 11º A - 2001/2002
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Poemas de Nós
Ângela Vaz e Sara Machado, 12º F - 2005
1º prémio no concurso “Uma Aventura… Literária 2005”
Ser um Bom Aluno
Ser bom aluno
Não é ser igual,
É ter um lema,
É seguir um ideal!
Sempre a estudar,
Sem nunca desistir
Olhar o céu
Como meta a atingir!
Eu não vou falhar
Vou cumprir o meu dever,
E como bom estudante
Isto não vou esquecer;
De olhos fechados
Não quero fi car
Não vou estar à espera
A ver o tempo passar.
Quero aprender
Sempre mais e melhor
Para ser na vida
Alguém com valor.
Poemas de Nós
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Quem Sou?
Quem sou?
Sou o sol
Sem brilho.
Sou a espiga
Sem milho.
Sou um campo
Sem fl or.
Alguém sem amor!
Mas quem sou eu afi nal?
A noite fria,
Coração sem alegria,
Sou o céu cinzento,
Noite triste,
De alguém a quem mentiste.
Mas tudo mudará
Pois um dia
Irei recomeçar a
Crescer, sorrir, sonhar,
Viver, confi ar, acreditar
E amar.
Quem sou?
Alguém que amou,
Morreu e ressuscitou.
E como o tempo cura
Posso voltar a ser feliz!!
Isabel Ferreira, 11º E – 2005
2º prémio no concurso literário ESPBS
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Poemas de Nós
Ana Castro, 8º E - 2006
Poemas de Nós
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Vou caminhando pela praia,
Deserta e silenciosa...
Apenas escuto o batalhar
Das ondas nas rochas...
Olho no horizonte,
Aquela linha imaginária
Que nos oculta a beleza
Escondida além do mar.
Sento-me na areia,
Olho as estrelas!
Descubro Cassiopeia,
Vénus e Andrómeda
Estou triste e tão sozinha!...
Não tenho mais as tuas carícias,
Os teus lábios molhados
Cheios do fogo da paixão!
Como pudeste ser tão cruel
E tão vazio de sentimentos?
Eu entreguei-te o meu coração
E tu apunhalaste-o...
Ofereci-te o meu amor e carinho
Tu aceitaste-o, usaste-o
E depois deitaste-o fora,
Como se fosse algo impuro.
Se depois de tanto amor,
Tu consegues destruí-lo
Com uma simples palavra
Ou um simples gesto,
Para que existe a palavra amor?
Existirá só para me fazer sofrer???...
Menção honrosa no concurso “Uma Aventura… Literária 2003
Isabel Couto, 12º A – 2002/2003
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Poemas de Nós
Tiago Mendes, 10º G - 2006
Poemas de Nós
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Acho que Cresci...
Quando é que me lembrei de acordar?
Estava tão bem adormecida.
Era uma criança... sonhava...
Agora sou “grande” e estou perdida.
Quando me perguntaram
Pela última vez que sorri
Comecei a refl ectir
E a ver o mundo não é aqui.
Queria poder voltar atrás,
Corrigir meus erros que me envergonham
Mas não sou capaz...
E tento...
Mas é vão esse desejo
Pois tudo o que anseio
É sonho, é devaneio...
E jamais pode voltar a acontecer.
Queria tornar a poder ser livre,
Voltar a ser criança,
Tornar a aprender,
Estar em segurança,
Ter um ombro onde me apoiar,
Saber sempre que alguém está comigo,
Mas não sei,
Porque já cresci...
Dalila Fernandes, 11º F - 2005/2006
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Poemas de Nós
Esquecida
Tornei-me passado de ti.
Tornei-me passado de tudo.
Friamente me tornei lápide.
Tornei-me memória!
Sou nem mais que uma sombra,
Nem menos que uma história.
Sou um pedaço do teu mundo.
Talvez uma perda!
Talvez uma vitória!
Sou meramente um borrão na tua tela,
No meio de tantos traços pintados.
Tornei-me marca do teu caminho.
Marca do teu destino.
Agora sombra do teu passado.
Sou em ti marcas de outra vida.
Complementos da tua história.
Sou meramente um borrão de tinta,
Na tela da tua vida,
Marcas da tua memória.
Dalila Fernandes, 11º F - 2005/2006
2º prémio no Concurso Literário 2007 - promovido pelo Departamento de Língua Portuguesa
Poemas de Nós
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POESIAPOESIA
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Poemas de Nós
Poema é...
Poema é...
A solidão permanente
O abraço terno desejado
A lágrima de uma criança
Que vê o mundo um alvo falhado
Poema com linhas
Da vida e da morte
Para uns o azar para outros a sorte
É o despejar de sentimentos
O alívio profundo
Um espelho mágico
Que refl ecte o meu mundo
E poemas???
São palavras escritas
Infl uência do nosso conhecimento
Palavras baseadas na nossa vida
Que vão correndo pelas veias do nosso pensamento
Poema é a marca do sorriso
O calor da tristeza
A sensação perdida no papel
Sentimentos que o coração não despreza
Poema é algo que sai com naturalidade
Água que escorre na mente
Que vai sem controlo e com vontade
É uma surpresa
Forma de expressar
Sentimentos, surpresas
Refl ectindo o nosso olhar
É um silêncio interrompido
Pela voz calada.
Um suspiro escondido
Uma tela inacabada.
Ana Helena, 12ºI - 2005
Poemas de Nós
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Papel
Os meus sentidos,
O meu passaporte,
A minha voz,
É o papel...
Papel onde escrevo, leio e desenho;
O remédio para este mundo horrível!
Através do papel, lendo nele,
Voo para outro mundo mais bonito;
Através do papel, desenhando nele,
Liberto o meu mundo,
Através do papel, escrevendo nele
Cito factos para tirar conclusões...
É a minha salvação,
PAPEL!!!!
2ª Menção Honrosa Concurso de Poesia 2005 – ESPBS
Alice Marinho, 7ºB – 2005
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Poemas de Nós
Tiago Oliveira, 10ºG - 2006
Poemas de Nós
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Sophia
Seu nome era Sophia
Nome Comum
Nome sem graça
Mas sua pessoa era única
Amava o melhor da vida
Não, não era luxo!
Era o mar, as fl ores...
Toda a natureza!
Adorava as crianças
Adorava rir
Adorava brincar
Sophia foi criança
Foi esposa
Foi mãe
Foi a nossa poetisa!
Ana Vieira, 9ºB – 2005
Poema seleccionado para a acção de formação sobre Bibliotecas Escolares
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Poemas de Nós
Ser Poeta
Ser poeta
É encarar a eternidade,
Como o momento que passa.
É ter uma relação necessária com o mundo,
Fazer a poesia nascer do mais belo sentimento humano.
É dum poema,
Fazer uma revolução possível e necessária contra a literatura.
É a transformação,
Da essência para a existência,
É olhar a poesia,
Como uma forma de viver intensa,
Talvez como o amor,
Ou a morte.
É transformar um poema,
Num simples bailado de palavras.
Ser poeta,
É por fi m ,
Reconhecer, que nenhum verso,
É capaz de vencer a morte!
Luís Fernandes, 12º J - 2006/2007
1º prémio no Concurso Literário , promovido pelo Departamento de Língua Portuguesa da ESPBS
Poemas de Nós
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GUERRA E PAZGUERRA E PAZ
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Poemas de Nós
Paz
Guerra, guerra e guerra
Palavra que é pequena
Mas que tem um efeito terrível.
Destrói, faz sofrer,...
Mas ninguém é capaz de a vencer.
Ninguém...
Ninguém sabe dizer:
“Vamos acabar com isto!”
“Isto não nos leva a nada.”
Só sabem colaborar,
E querem vencer
Custe o que custar....
Não pensam que,
Existe uma outra palavra.
Uma palavra,
Mais pequena ainda
Mas com muito mais valor.
Palavra que traz Carinho,
Alegria e Amor.
Essa palavra é: PAZ!
Sónia e Carla, 12º G
Poemas de Nós
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Venceu a Liberdade
Santa Cruz: este triste, bárbaro episódio
Abriu os olhos ao mundo, até então,
Alegre e profundamente adormecido.
As opiniões são unânimes, total indignação!
Timor, foi-te assim dado a escolher,
Nesse momento de raríssima bondade,
Liberdade ou mentira? Viver ou morrer?
Demonstraste-nos, com coragem, a tua vontade.
Eis que surge a pura vingança: Dili a arder,
Acto maldoso, terrível, selvagem
Dos cobardes demoníacos com mau perder.
E os infelizes timorenses?! Não reagem!?
Não reajas Timor, humilha-te, vais-te submeter...
Quem se exalta agora, será humilhado,
E no fi nal, por fi m, acabaremos por vencer,
Pois quem se humilha, será depois, exaltado!
Eurico Lemos de Oliveira 12º B – 1999-2000
Menção honrosa no concurso “Uma Aventura… Literária 2000”
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Poemas de Nós
Susana Carvalho, 8º A - 2006
Poemas de Nós
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A Paz e a Guerra
O Mundo todo em confl itos…
Já não há como explicar!
Tanto sangue e tanta guerra,
Já me está a enervar…
A guerra é muito má
Prefi ro paz e alegria!
Dar amor e dar carinho
Às pessoas dia-a-dia!
A paz traz alegria
A guerra só traz tristeza
A guerra é muito má
A paz é uma beleza!...
A guerra é catastrófi ca
Só se vê sangue a escorrer
As pessoas muito berram,
Por ver outras a morrer.
A paz é Santa harmonia!
Só pombas a voar…
Amor e muita beleza,
É o que se pode dar!
A guerra traz violência,
A paz traz saudade,
A guerra é inocente,
A paz é uma verdade!
Acabar com toda a guerra,
E fazer a paz subir
Quero olhar para as pessoas
e vê-las todas sorrir.
Cristiano Mendes, 8º F - 2005/2006
3º prémio Concurso Poesia 2006 – ESPBS
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Poemas de Nós
Timor até ao Fim…
Chorando cantemos
A tristeza de um povo
Que um dia viveu, noutro sofreu,
Noutro lutou pela liberdade
Que há-de nascer de novo.
Unidos salvemos
A alma que se esvai
Sempre com a vontade de ajudar Timor,
Timor Lorosae!
E em nós guardemos
A esperança que sempre há-de haver
Em busca daqueles,
Que por Timor morreram,
Para Timor viver!
E a cabeça erguemos
Para que na hora da verdade
Estejamos com Timor
Sonhando com o dia da hora fi nal
Onde com grande alegria e amizade
Choraremos a eterna saudade!
E fi nalmente a dor acabará
Quando estivermos com Timor, até ao fi m…
Helena Fernandes,11ºH - 2000
Poemas de Nós
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O Mundo
Não sentes!?
Guerra, Guerra e mais Guerra
Neste buraco sem fundo
Que é o nosso mundo
Crianças a sofrer
Pessoas a morrer
Viste o que a guerra faz
Precisamos é de Paz
De quem será a culpa?
Será minha, será tua
Ninguém sabe, pois para mim
Todos contribuímos para um mundo assim!
Tatiana Silva, 11º E – 2005
3º prémio Concurso Poesia – ESPBS
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Poemas de Nós
Álvaro Pereira, 10ºG - 2006
Poemas de Nós
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Holocausto
Foram pessoas como eu
Como tu, como nós e como vós.
Foram pessoas inteligentes
Com estudos!
Mas tão ignorantes,
Tão desumanas,
Sem coração,
Sem amor-próprio.
Eles fi zeram de tudo
Conseguiram destruir
Um país, um povo
Eles dominaram tudo
E nós deixámos
Que eles matassem
Os nossos pais, os nossos avós,
A nossa família.
Quem cometeu mais erros?
Eles por matarem e desrespeitarem,
Ou nós, por deixarmos?
Tudo isto aconteceu.
Quem foram os culpados?
Porquê, porque deixámos nós
Isto acontecer?
1ª menção honrosa no Concurso Poesia – ESPBS
Ana Vieira, 9ºB - 2005
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Poemas de Nós
Nicole, 10ºG - 2006
Poemas de Nós
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Violência
Quando abrimos os jornais,
Quando vemos televisão,
Só se ouve e vê violência,
Até dá apetite de gritar:
Parem! Por favor mais não!
Será que o homem não pensa
Que a vida é tão bonita
Para ser desperdiçada
Na construção desmedida
De tanta arma maldita!
Morrem tantos inocentes!
Outros, talvez não...
Mas será que ao matá-los
Resolvemos os problemas
E lhe damos uma lição?
Não, isso é engano
Que nem é bom pensar
Pois não há melhor lição
Do que apenas sorrir,
Viver feliz e perdoar!
Aida Azevedo, 9º D - 2006/2007
2º prémio no Concurso Literário, promovido pelo Departamento de Língua Portuguesa da ESPBS
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Poemas de Nós
NATUREZANATUREZA
Poemas de Nós
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Praia, Areia, Mar Salgado
Praia, areia, mar salgado,
Menina que corre para o mar
Seu coração enganado,
Vai voltar-se a apaixonar.
Praia, areia, mar salgado,
Céu, lua, estrelas cintilantes
Pobre coração apaixonado,
Entre horizontes distantes.
1º prémio no Concurso Uma Aventura… Literária 2002.
Ana Pereira – 11ºF – 2001/2002
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Poemas de Nós
A Floresta e Eu
De muito pequenina te conheço,
Lembras-te de brincarmos ao crescer?
Tu ganhavas-me sempre…
E mais baixa fi quei eu,
Mas é assim que tem de ser!
De muito amedrontada te conheço.
Lembras-te das geadas e dos frios?
Eu ganhava-te sempre…
Porque fugia para casa
e aconchegava os arrepios.
De muito pequenina te conheço.
E se algum dia me esquecer de ti
É de mim que eu me esqueço.
Ana Cristina e Agata, 7º A – 1999/20
Poemas de Nós
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A ÁguaO Padre Benjamim SalgadoDeu o nome à nossa escolaEu dei voz a estes versosQue transporto na sacolaFeitos de temas diversos Com a água sempre à frenteP’ra dar de beber à gente!
Fui para a beira do rioE vejo a água a correr Vai regar grandes cearasPara as fazer crescer.
A água faz verdes os campos,Faz os jardins fl orirCom todos estes encantosPõe o mundo a sorrir!
Nas ruas há fontanários,Nas escolas chafarizesTemos os rios e maresPara sermos mais felizes.
A água é fonte de vida,Sem ela não há viver É meia batalha perdidaSe deixarmos de a ter.
Se a água me faltarEu não consigo viverBasta uma gota cairE eu ganho a vida a valer.
Ter água na nossa mesaP’ra nossa sede matarA água dos nossos olhosFaz muita gente chorar.
A água tem um destinoQue não sei imaginarMata a sede ao pequeninoE faz o mundo girar.
Tem cuidado com a águaQue também pode matarÉ um bem tão preciosoSe a soubermos usar.
Nuno João, 7ºE – 1999/2000
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Poemas de Nós
Primavera
Primavera fl orida
Que tanto nos dá prazer,
Com tantas fl ores coloridas
Tão bonitas de se ver.
Campos verdejantes
Com sementes a crescer,
Tendo cores cintilantes
Que nos fazem viver.
Quando as andorinhas
Põem os seus ovinhos
Não nas suas casinhas
Mas sim nos outros ninhos.
Quando chega a Primavera
É tempo de alegria,
É o que toda a gente espera,
É o amor e fantasia.
Helena Marisa, Ricardo Joaquim, Teresa Raquel e Nuno Filipe, 8º M - 1993/94
Poemas de Nós
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A Floresta
Temos que preservar a Natureza
porque ela é….
mesmo uma beleza.!
Da fl oresta devemos cuidar
se nela queremos viver,
protegendo-a,
podemos ajudá-la a crescer!
A fl oresta é muito fi xe,
muito fi xe para a malta,
para podermos respirar
é que ela nos faz falta.
Por tudo isto:
Que a paz verde da fl oresta
Vença sempre
O silêncio negro das cinzas.
Ana Cristina e Ágata, 7º A – 2002/2003
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Poemas de Nós
Cristina Araújo, 8ºE - 2006
Poemas de Nós
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Sol de Inverno
Amanhece de branco,
Qual noiva em dia
De casamento!...
É Inverno.
Pássaros teimosos
Cantam alegremente,
O sol brilha medroso
Num céu límpido
E cristalino.
Será Inverno???
Sinto que é...
Sinto o frio na alma,
O frio de não te ter,
O frio da tua perda,
O frio da dor,
O frio da tua partida...
O frio de ser eu sem ti...
Palavras???
Somente a tristeza do...
Sol de Inverno!
1º prémio no Concurso Literário 2007 - promovido pelo Departamento de Língua Portuguesa
Maria Santana, 7º D
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Poemas de Nós
Poemas de Nós
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Uma Criança
A noite já cai, escura e fria, acaba mais um dia
O sol adormece, tudo desaparece.
Na noite brumosa entre nuvens,
Aparece a lua a brilhar.
Ilumina a cidade.
Clareada pelo luar, anda pelas ruas,
Descalça e sozinha,
Aquela criancinha!
Não tem onde fi car, adormece a uma esquina
Embrulhada em jornais e sempre sozinha!
Quem passa por ela, fi nge não a ver,
Ninguém quer saber…
E porquê? Porque o mundo só vê…
Aquilo que quer ver!
Publicado no Jornal Ponto de Encontro-Dez.1999
Marta Agra, 10ºH
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Poemas de Nós
Natal
Tudo começou quandoo anjo apareceu a Mariae lhe disse: “Tu vais ser mãe”,ela não o compreendia.
Isabel, sua prima foi mãe,oh! Que milagre de luzcom isto Maria acreditou e disse:“seja eu a mãe de Jesus”.
Hoje é dia de Natal,dia de muita alegria,nasceu Deus imortal,fi lho da Virgem Maria.Jesus nasceu, é dia de Natal,celebremos teu nascimento,oh! rei imortal.
Foi a 25 de Dezembro,após uma longa caminhada,que Maria deu à luzaquela criança abençoada.Caminhada percorrida,do Egipto até Belém,em cima de uma jumentinha,sem ajuda de ninguém.Nasceu numa manjedoura,o fi lho da Virgem Maria,ora aquece, ora arrefece,o boi vento e a mula fria.
Foi uma estrela,uma estrela de imensa luz,aquela que indicou aos pastoreso caminho a Jesus.
Jesus, fi lho de Maria;Maria, esposa de José;José, pai de Jesus;família de Nazaré.
Emília Meira, 11º F - 1994
1º Prémio de poesia do escalão sénior, Concurso da ESPBS
Poemas de Nós
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Natal
Natal...Natal!
Quem és tu,
Misterioso Natal
Que nos acolhes?
És dia de receber
E de dar,
Para quem
Gosta de amar.
És razão
Para a família
Se juntar,
Como na Bíblia.
Para mim,
És um dia
De felicidade
E alegria!
1º Prémio de poesia do escalão júnior. Concurso da ESPBS - 1994
André Pinto, 8ºB
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Poemas de Nós
Um Amigo Inesquecível
Tu foste, és e serás um amigo inesquecível!
Alguém que a todos nós ensinou
Tudo o que a vida tem de incrível.
Em ti o mundo desabou
Preso no teu frágil corpo
Que em tudo te abandonou.
Neste jogo difícil que é a vida,
Encontraste forças para lutar,
Essa força que em nós estava perdida
E que em ti fomos encontrar.
A coragem avistamos
No imenso brilho do teu olhar.
Num grito silencioso
Denunciaste a tua mensagem,
Num suspiro tremoroso
Finalizaste a tua viagem.
Por nós Delfi m serás sempre recordado
E na nossa alma fi carás gravado.
Dedicado ao Delfi m AlexandreDa sua turma: 10º D
O Delfi m faleceu no ano lectivo 2001/2002
Poemas de Nós
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Maria Luísa BalaioPessoa muito importanteComo descontente estavaSeus planos levou avante.
Grande guerra houveMuito encarniçada e desastrosaMas foi com istoQue Maria da Fonte saiu vitoriosa.
Font’ ArcadaSeus sinos tocaram a rebateReunidos no cruzeiroEsperavam pelo combate.
Maria da FonteDeu nome à revoluçãoDo seu nome versões corremAs verdadeiras quais serão?
Viva a Rainha,Abaixo os Cabrais!Com Maria da FonteIsto não se passou mais.1846, rebentou a revoluçãoEm Póvoa de Lanhoso se dizMas não custou nada Chegou a todo o país.
Menção honrosa no Concurso Literário Maria da Fonte promovido pela Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso.
Hugo Filipe Machado da Silva, 9º F - 1995/1996
Maria da Fonte em Poesia
Homens zangados e mausPara lá viajaram
E para suas defesasFouces e varapaus levaram.
Criança abandonadaPor alguém que não a quis
Como alguém a recolheuMaria da Fonte fi cou feliz.
Póvoa de LanhosoFont’ Arcada precisamente
Foi lá que nasceuEste nome vitoriosamente.
Maria da FonteSalvadora de Lanhoso.Jamais será esquecido
Seu nome vitorioso.
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Poemas de Nós
Bruno, 10ºG - 2006
Poemas de Nós
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À Noite... Divagando
É noite...
Céu estrelado, o dia acabado...
Música?
Notas, melodia,
Duas lágrimas, um suspiro,
Sentimento e poesia...
Em mim não tem lugar o sono,
A mim o sonho não pertence...
Apenas divago e escrevo
O que o pensamento no silêncio vence!
A música é cada vez mais calma
Mas eu, com a caneta frenética, escrevo
É o que me vai na alma...
Que desassossego!
As palavras saem, duas com três,
Ideias confusas... como uma primeira vez!
É noite...
Chega devagar a escuridão,
Depressa a precede a melancolia,
Vem de mão dada com a evasão,
Perseguindo-a, não desiste a sombra fugidia!
Porém minha alma acalma
Liliana Peixoto, 12º B – 1999/20003º prémio no Concurso Uma Aventura… Literária 2000
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Poemas de Nós
Haverá sempre ódio
Haverá sempre a ironia,
Haverá sempre o ruído
Haverá sempre a sintonia
Haverá sempre o amor
Haverá sempre as mentes do ofício,
Haverá sempre razões de choro
E momentos de sacrifício!
Nunca existirá o sonho
Nunca existirá a sorte,
Nunca existirá a vida
Nunca existirá a morte!
Nunca existirá a recompensa
Nunca existirá o paraíso,
Nunca existirá outro alguém
Mesmo quando é preciso!
Nunca existirá o sempre.
Ninguém precisa de alguém,
Todos serão sempre nenhuns
E o perto parece sempre muito além!
Parece contraditório o que é muito claro,
Pois na vida espera-se a morte!
Choro quando rio, porque
O fraco é sempre o meu forte!!
Haverá Sempre o Ódio
Menção honrosa no Concurso Uma Aventura… Literária 2003
Paula Ferreira, 12º F - 2002/2003
Poemas de Nós
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Velha Amiga
Sentei-meE senti o frio do granito milenar percorrer as minhas mãos.No horizonte,Onde em tempos pensavam que começava o abismo,O sol não exita em desaparecer.Sombras surgem de todos os lados…Todo o dia esperei este momentoPara que quando chegassesTe pudesse contar todos os meus segredos.Lentamente vais-te revelando,Sinto a tua chegada e contudo não te sinto,Vejo-te e contudo nada vejo,Sei agora que estás comigo.Sabes tudo o quanto sofri.No silêncio,Contaste todas as minhas lágrimas.No silêncio, Ouviste todos os meus murmúrios,Todos os meus gritos.Viste-me sorrir quando, em tempos remotos, amei…Conheces todas as minhas fraquezas,Sabes perfeitamente onde errei.Nunca me desanimaste,Pelo contrário, fi zeste-me pensar de novo em tudo o que fi z.Tornaste-te numa amiga e confi dente,Tornaste-te na sepultura dos meus segredos,Dos meus crimes e dos meus medos,Onde gravei num epitáfi o:In pace requiescant!Não falas Mas sei que me ouves.Noutros tempos temi-teMas agora confortas-me.Vive para sempre,Minha Velha Amiga Escuridão.
António Soares, 12ºH – 2005/2006
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Poemas de Nós
Corvo Negro
Adormecida na cama de palha,
Ouço a noite, inspiração minha,
E sinto as asas baterem-me na face molhada,
De um corvo negro, companheiro de toda a vida.
Deita-se ao meu lado, este amigo, negra brisa
E ao estilo de uma música de embalar
Conta-me histórias de belas adormecidas
E dos príncipes que vêm para as salvar.
Conta-as vezes sem conta,
Até que os meus ouvidos, já cansados de escutar,
Levam-me para outro mundo, só para que as possa vislumbrar.
Mas quando a manhã acorda
E o sol ordena os seus súbditos ao dia-a-dia voltar,
Ele parte, lá para fora,
E os meus olhos queimam da luz que entra para me consolar
Porque eu sei que só à noite o voltarei a encontrar.
O dia passou
Mais alguém nasceu, mais um jogo que se perdeu.
Mas fi nalmente a noite chegou,
E com ela, o meu corvo negro,
Que me conta um outro enredo,
Deste vez com bruxas e frutos envenenados,
Com enlaces muito mal contados
E um fi m que já não consegui ouvir.
Simplesmente porque adormeci
Com um corvo negro ao pé de mim.
E foi mais uma noite feliz!
Concurso organizado pelo Departamento de Língua Portuguesa
Daniela Sousa, 11º A - 2006/2007
Poemas de Nós
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O mapa é aquilo que a cabeça desenha
Quando estamos imóveis mas em movimento.
E estamos unidos.
E é bonito...
Será esta a minha perdição?
Ficar para sempre à deriva num mar de pessoas?
Não, eu recuso-me.
Recuso-me a não encontrar o tesouro perdido.
Não o encontrarei apenas na nossa estrada, nem no meu esboço,
Nem sequer nas vidas mentirosas!
Mas não sei onde ele se encontra,
Pois só o vejo quando fecho os olhos,
Quando a luz se manifesta no vácuo.
E tu tocas-me...
Mas eu sei que não é real,
Nada é real para mim,
Nem mesmo a minha realidade.
Tantos rostos, tantos corpos, tantas ilusões.
Falsas tentações!...
Porque insistes em tocar-me quando não tens a noção disso?
Toca-me antes aqui e agora, para sempre,
Antes que me deite, perca a alma e me esfrie o corpo.
Não...continuas a tocar-me no outro mundo.
E é feio...
Persistência da Síndroma Pós-Traumática Cardiovascular Utópica
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Poemas de Nós
Num mundo de sonho, sem tu saberes
Vivemos os dois vidas que mentem.
Tocamo-nos sem sequer te aperceberes
E então pedes...pedes para ninguém ver.
O que fazemos é só nosso,
Ainda que seja ao contrário.
Estamos unidos.
É bonito.
Vamos os dois pela estrada fora.
Penso que será a estrada da utopia,
Pois não tens noção das nossas leis,
Nem das leis que ditam a luz.
Mas eu sinto-o mesmo que não saibas!
Sinto a tua leve brisa no meu rosto,
Ainda que não me toques.
Estamos unidos
É bonito.
Pedes e digo-te: ninguém verá!
O nosso tesouro perdido não tem ouro,
Nem referência, nem localização.
Ricardo Fonseca, 12ºE
Poemas de Nós
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