Hiú de Janeira—Dôming©9 31 da Janeira de 1915 n; 111 e
HOJE
0 TEMPO - Máxima, 32,1; mínima, 23,3.
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OS MERCADOS — Nã. funceíenaram.
...ÍÜ-.A5"*.. anno _2$JUUiPor semestre 12$0_0
NUMICKO AVULSO IOO KS.
..edat^Io, togo da • Carioca, 14, sobrado.!?*. Õft.cínas, nua iulio Cesap i C"ax*.rip5>, íl
.ELt-PUONES. REÜACÇAO, 523. 5285 e official -OP FIClNAS. 852 e f»23*_,_nli.7__»_-
Por anno ...Por semestre
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aproveitar ou «semtrabalho
Parece qu^. vão ser realmente consfrüidos[os tão falados canal e avenida do Rio Corn-.«prido, o que quer dizer que parece- que aainundações desse populoso bairro e adjacen-«íes vâo, tambem, terminar.
Essa obra é desejavc. por todo.-; os moti-t~-* por sua utilidade e pelo embellezanicnto
ida cidade.«.. canal e a avenida do Rio Comprido vão
[«ter começo no largo do mesmo nome, quefsoffrerá par~ isso uma grande transformação.
:ilc vae ficar com uma área cinco ou seisezes maior do que a actual. A rua do Bispo,
que nelle desemboca, será tambem grande-.mente melhorada, devendo a sua embocadu-
H*a ficar bastante alargada, para condizer como largo rio Rio Comprido.
O canal e avenida do Rio Comprido, .orne-teandg. nesse, largo,-.vêm terminar. no cana''do Mangue.
Desde a esquina da rua do Bispo vêm elleseom um desenvolvimento dc 1.500 metros,-.-ertando a rua Almirante Baptista das Neves,u travessa.da Luz, as ruas Barão de Itapagi-pe, Haddock Lobo, Santa Amélia, S. Chris-«tovão, Miguel de Frias e a travessa Fonsecalima, terminar na rua Visconde de Itauna,-onde, por um tunnel subterrâneo, se despe-iarão ae. ngu.-.ie do canal na bacia dnMangue,
\ largura da avenida é de 25 metros,canelo ne. centro o canal, de fôrma traces1-!-dal, cuias dimensões são: na linha do fundo,•rm,«30', na linha superior. 5m,20; e de pro-íiindidade, 2m,30, o que dará uma secçãode v.asão de quasi oito' meiros quadrados, quopõe aquella vasta zona de 560 hectares de.superficic ao abrigo das inundações, nrodu-•ilidas pelas mais cnpiosas chuvas.
Dc- cada lado do canal haverá uma rua de'~m,50 de largura no leito, e dous passeiosde 2 metros de largura, ao longo das facha-das das casas, e outros dous passeios de um;:netro nas bordas d-i canal.
Esses últimos passeios serão arborisadosc gramados, não sendo, portanto, calçados'.nem asphaltados, o que prejudicaria o de9en-volvimento das arvores, como se verificouno canal do Mangue.
Os passeios ao longn drs casas serão ei-i~ei.ta.--S. assim como os leitos das ruas sc-íio calçados pelo systema "tarmac-adam",
análogo ao que se encontra na avenida Bei-_a-Mar.
As guardas, nas bordas dn canal, para evi-tar accidentes, serão formadas de um pe-¦queno parapeito de mur.a, ü semelhança doVie se encontra no Jardim Botânico, o que¦dará á avenida um a.pecto mis rústico e mais.tfrahente, como convém a uma zona subur-?ano
Nos cruzamentos das ruas ha alguns pon-<S03 a transformar c outros para serem intei-itamente construi-oe.
A Prefeitura já desapropriou alguns dosprédios e terrenos necessários á execuçãodessa obra e 5julti_5 outras desapropriaçõesilerão levadas a effeito brevemente, pois éIntenção du actual prefeito dar inicio a esse•melhoramento no fim de fevereiro ou começo<le março.
Os novos planos da avenida e do canal doRio Comprid. devem ficar ultimados na pro-:xima semana, para serem approvados por de-«creto, como é de lei.
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CUIDADO COM ÀINSOLAÇÃO!
Os aiêios â© @¥ifal~â,segundo c. Sr, ©ire- ]
ctor da baucl© Publica
Confirma-se a victoriá drussos na Per
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O Trentmossa
e objecto d© ummiransacção
eomplloada
As informações que colhei.'osna Assistência
O cidadão va. andando pacatamente. Desúbito, uma mal-estai, uma vertigem. Cas.E' um "insolado". E' o mal da época. Masnão ha recurso para isso ? Ha um, e.fte.ei-siuio: ir para Petropolis, para Therezop-lis;oara Friburgo. Esse, porém, está ao alcancede cada vez mais limitadas bolsas. Para aquasi unanimidade, nào ha meio de fugir aoasphalto, ao mourejamento pelas ruas cheias
AS OPERAÇÕES NOORIENTE
Confirma-se a victoriámasos na Pérsia
dos!
de sol. ao perigo imminente ae um ataque de J debandada.
PARIS, 31 (A NOITE) — C "Matin"' confirma a noticia da victoriá dos russos so-1 bre os turcos em território persa. A columna' turca que invadiu a Pérsia foi completamen-j te derrotada pelos russos, que, depois de oe-
euparem Tabriz, os perseguiram, pondo-os em
insolaçáo. E reflectindo em que, mesmo semse apanhar sol, se pode estar sujeito ao mal,»erá o leitor quanta razão tivemos indo pedirao Sr. Dr. Carlos Seidl, director geral dasaude Publica, alguns conselhos práticos pa-ra que o publico esteja mais ou menos pre-servado contra o grande perigo do momento.
S. Ex. respondeu-nos: Para evitar a insolaçáo não basta não
sair de casa. Com a nossa temperatura de_0" á sombra, e nas condições met.orologi-cas actuaes, se pôde ser victima de insolaçáodentro de casa. As condições individuaes são iimportantes. Aconselho que se ande vestido jde roupas le,_s e claras, de branco, si possí- jvel fôr; é um dos melhores meios de defe-sa contra o calor. Aliás, isto é velho como aSé de Braga, mas pouca gente -na pratica se-eue este ultra saoido conselho. Aconselho |o ventre, livre- Os que sòffrem de prisão deventre e não se tratam estão mais sujeitos-aos effeitos da insolaçáo.
Aconselho o uso, mas não 'o abuso, de be- jbidas frescas, já se vê que nao mc retiro '
ao álcool. Prefiro a todas as limonadas...de limão brasileiro, com bastante assucar,Es£c tambem ó um tônico muscular c urnalimento respiratório importante. Quem naofor diabético e não tiver prohibieão de se.medico, deve usar do assucar nos seus rc-¦frescos, para acalmar a sede e suo.rir a~conseqüências da nossa phenonier.al transpi-ração nos dias .orridos que atravessamos
IIa quem aconselhe as bebidas quentes, ocafé. o chá, o .-.ate, de preferencia aos re-frescos, nos dias de grande calor.
As minhas sympathias individuaes nao..companham es que assim pensam. Mas ve.,11-se quc n_o preconiso o abuso de gelados.O "quanmm •ís.o.fispye ¦parn-_<,£te.--ead*'Uir-dx*;--/ve consultar o seu organismo, a sua capaci- [iade gnstrb-intestinai, os seus hábitos. Que -íaja casos de insolaçáo em pessoas que atra- ;essam o escaldante asphalto de nosas ruas |
ás horas em quc o sol mais dardeja seus jraios, em operários que trabalham ao sol ou \indivíduos tarados pela edade c pelas suas jmás artérias, nada ha que admirar. Issoacontece em todas as cidades do mundo, nas.nocas estivaes. |
Um chefe kurdo passa-separa as fileiras russas
LONDRES, 31 (A NOITE) — O prestigio-so chefe kurdo Shasmadzinoff, segundo com-municam de Petrograd, passou-se para as fi-loiras russas.
Diz esse chefe que os turcos mataram qua-si todos os armênios residentes em Allasberte arrazaram ctncoei.t-i povoar-õe-s habitadaspor gregos, nos arredores de Kars, na Trans-caucasia, obrigando cs habitantes a fugir sobum frio horrível, aprisionando e violando in-numeras mulheres.
 OBRA DE SEDUCÇÃODOS ALLEMÃES
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O Tipentino. a Áustria cedeoá Alfemanha «_ esta entre-
ga-o á ItáliaPARIS, 31 (A NOITE) •— Alguns jornaes |
lesta capital dizem que a Áustria cederia oTrentlno á Allemanhã e esta, po: sua vez, ocederia á Itália, em troca da neutralidadeleste paiz.
Essa notiea foi recebida com scepricismo,pois ninguém ignora que as pretenções daItália vão muito além do Trentino.
A CARIDADE Na GUERRA
DE PORTUGALBanquete a um official que
parte para AngolaLISBOA, 31 (A NOITE) — Vários amigos
«rio major Fructuoso Alves, quc parte paraAngola com o novo corpo expedi'/o ario,•ofíereccram-lhc um banquete, em que ío-ram pronunciados discursos patrióticos.Passageiros clandestinos
LISBOA, 31 (A NOITE) — Foram presos.-m Oronlia 21 cidadãos portuguc.es quetiaviam embarcado clandestinamente cm Co-i.uiia com destino ao Brasil.Portugal, já calmo, vae tra-
tar ite eleiçõesLISEOA, 31 (Havas) — Reina em todo
.. paiz absoluta tranquillidade.Parece que as e'eiçòes legislativas serão
rcâjisadas nos coine-ios dc abiji,
Uma conferência deFerrl sobre os
terremo o*O rei da Itália é vivamente
acci amadoROMA. 31 (Havas) — O Sr. Enrico Fer-
ri rcalisou na presença do rei, ministros, sub-secretários de Estado e de numerosas pes-soas, entre as quaes muitas notabihdades,uma conferência, em que se referiu larga-•mente aos terremotos que devastaram a re-t>iào de Avezzano.
Os a'ii. tentes fizeram calorosa ovaçuo aorei Vi.tor Manoel, quando o soberano entrouíia sala. . .,
Quando o Sr. Ferri recordou a visita gueo soberano fez aos logares mais devas a-dos pela catastrophe, os assistentes grita-ram «viva o reb e fizeram imponente mani-iesiaj-o de sympatUia a y. cfor mnotí.
observações efci.níeassobre a insolaçáo
Na Assistência tivemos ocea.:.ao de con- jversar sobre o mesmo assumpto com t-iguns idos médicos dessa benemérita instituição. ;acostumados a soecorrer victimas diárias da :insolaçáo. Embora nessa conversa não tenha jhavido nenhuma revelação scientifiea, julga- -mos útil no publico reproduzil-a;
Quaer. são or primeiros symptomas de j'msolação 9Em geral senle-se ui mal-estar gci*hl, jíonteiras, dor de cabeça, difficuldade respi j
.attria, sentindo-se .levar a temperatura.Limita-se muitas vezes a isso, náuseas, etc, Iindo até á perda completa dos sentidos, que, j
m linguagem scientifiea se chama estado de jcoma, attingindo a temperatura muitas vezes ja 42 grãos.
Que se deve fazer quando atacado domal ?
Procurar immediatamente logar som-brio e arejado, refrigerar a cabevr. e recorrer
i mais depressa possível tio seu medico, qucp.iando a syroptomatólogin que o doenteapresentar, adoptará a condueta adequada,a caso. Muitas vezes o effeito da alia tem-peratura do indivíduo exposto aos raios soUres é tal que cáe logo cm estado comatoao. ac-iisando er poucos minutos febre in
¦ -sissima. perco .íi um meio heróico a em- ¦pregar a sangria, capacete dc gelo, lavagemintestinal, banhos lépidos, de tempe.Ptura '
gradativamenle decrescente, que dão melho-res resultados que os banhos gelados acon-selhados por alguns autores, não sendo cs•uieeido o estado do myoeardio (músculo car-dh.co), que será sustentado pelas injecçõescardio-tonicas. .
O progresso da insolaçáo é mais ou me- jnos egual .m todos os ca.os ?
Varia de indivv o para indivíduo, de- ¦pendendo dc estado an.erior. da saude de ,cadr um, isto é, o indivíduo cujos órgãos ,•eatavam fttnccionando regularmente, resistirá | neficencla paramuito mais, em egualdade de condições de | Lhes dé s_stento;meio, do quc outro que assim não seja.
Conforme a -.sistencia dc cada um e_omeio ambiente, uns sentem simples sensaçãode esfogueamento; («tros, superaquecimentoe tonteiras; outros vertigens o em alguns oestado vertiginoso 6 tui que não permitteque o indivíduo fique «inão deitado; outroscaem em estado de coma c'nestes a tempe-ratura vae acima de 40° e o pulso além dc110 pulsações. No estado comatoso do inso-lado variações existem tambem, isto é, nunso estado comi.toso é calmo, a respiração re-guiar: noutros o coma é profundo, agitado.e convulsivo.
Quanto mais grave 6 o estado do insolado,tanto mais escuro é o sangue, quente, che-gardo mesmo ás vezes á coagulação, casosestes cm que não oe consegue retirar sinãopoucas grammas de sangue na sangria.
—- Quanto á morte ? De que modo ellase dá ,
A morte dá-se pela ii.toxicação, devidoá perturbação ncousadissima funccional dosórgãos.
E' difficil o salvam.nto do msoiado ?Os casos comatosos são cm geral fa-
taes. Nos outros casos, quando a msolaç .oataca indivíduos sãos, quasi sempre se ve-rifica a cura. Como, porém, os casos coma-tosos são mais rorr.muna quc os outros, aporcentagem não é animadora.
O alcoo". influe na insolaçáo ?Os alcoólatras estão mais sujeitos a
ella do au. qualquer outro indivíduo.
Em beneficio da Cruas War-' -i-el-í* Sérvia "- "?i
.PARIS, 31 (A NC-1TB) -- O principe Ale-tis, primo do rei da Servia, está orga-iiisan-lo em ¦ Lojidres, cm beneficio da Cruz Ver-m.eíha servia, uma exposição dos trophéo.le guerra tomado? aos austríacos.
A GUERRA MO MARAs perdas navaes dos beiíi-
gerantesPARIS, 31 (A NOITE) — Até esla data,
são as seguinte, as per Ias do navios deguerra dos paizes belügcrantes desd. c ini-cio da. guerra: Allemanhã, 13 cruzadores cavi-os, 8 torpedeirps c 5 submarinos: Aus-l-ria, 2 cruzadores e _. torpedeiros; Inglater-ra, 2 couraçados, 10 eruz.dor.s, 4 avisos e~ submarinos; França, 1 aviso, 4 liup.deiros? 1 submarino; 'eus. ia, 1 cruzador o 1 aviso;'urquia, quasi toda írola.
O cruzador ailemão "-Colberg" foi masmo/a pique
PARIS, 31 (A NOITE) — Um telegramma de Harwich, cidade maritima do condadr
: Essex, Inglaterra, in orma que na ultimebatalha naval no mar do Norte o- cruzador in-
j glez "Aurora" metteu a pique o cruzadosi allemão "Kol-berg".
ma, mmum iii—imiii in munirr im~mn —a——Bi —aWBea-B-W
S WÊ':'i |l£^^li?®fitf .83? :. íúJè/s ,i- '. , '; ¦-:!
IIWIIII-tMüTlIUIII II "" """ ¦!¦—»¦¦
i" llllllllli....~-~.-.."-.-~-»>~-"l
OS ALLEMÃES E AS EC-KEJAS-mtHW'triría~gr«i^
eiqa. A granada desmontou a imagem de Christo, dmncou-a da cru^È^aiiròtí^f-^mbelga. A.gru...-..., , ," ao chão. Os braços do Salvador ficaram pendente» dos braços da era.-.
fei»in-
Dous navios mercantesingle_.es a pique
LQNDRE- 31 (A NOITb) - Os jornaesde- Anisterdam publicam noticias de BerlimS-gundo as quacs os submarinos alle~aã_s fe-riam meítido a pique dons navio-;, mercantesinglezes, no mar de Irlanda, ááJtfa-Kta-sc astripolações. ;
A GUERRA NO ESPAÇO
Pormenores sobre __ ultimobombardeio de Dunkerqua
PARIS, 31 (A NOITE) -- Dez àeroplanos'tliemães voltaram quinta-feira a bombardeaiDunkerque.
A primeira bomba caiu ás 20 horas e meiae as egrejas, segundo o que estava combina-do. tocaram a rebate, para que a populaçãosc oceultasse nas a.egas e subterrâneos.
Os allemães lançaram an todo cincoentalombas, das quaes algumas incencliarias, quedias, não causaram prejuízo ás obras muita-•es; apenas algumas casas foram demnifica
varias pessoas mortas e feridas.'Jas e pess
. U.t.» Idéa e_r.travaga_.i© ü@iady Asqutth
LONDRES, 31 ,(A NOITE) — L?«]y A.Toquith, em companhia de outras damas daalta • aristocracia c das rodas artísticas des.ta capital, propunha-se a ofrerecer distrapicções ,o,os soldados -inglezes que. se nchamlna*; trincheiras, mas as sentinellas, c.umprii-ido ordens rigorosissimâs do mareche; jc.'iír«% obrigaram ns damas ,-. retirar-se
Um jornal, eommentando o caso., fli.'. dlK-ios. soldado, não precisam ouvir canções ;;besta-lhes a sj-npathia, dos ftshrapnclls», Ar-l
| mulheres devem cuidai dos ferido-* c mandai;aos que combatem pela pátria «tit-bits» @
i petisco...„-..SS*.-í--S*#SB~-S««i_=»
j Ãs baixas ' prussianas. S6«
.; gundo as listas offücíaesI LONURÈb", 31 (A NOITE) -- Estão aifi
agora-publicadas MI listas officiaes, dando[conta das baixas prussianas, accusando..„I 015.059 feridos e 373.901 morros.
Nessas .listas não estão incluídas as hai,"xas bávaras, saxonias etc, nem os pn«>sio: eiros e extraviados. j
0 Asyio Gonçalvestíe Araújo tambem
íl vae despejar gente?!• que so meninas :
capitalista A:i'onio Gonçalves
PorQuando o capitalista Antônio Gonçalves dt
Araujó, em um bello «esto pliilautropico, resol-veu legar uma parte de sua tortuna para a fun-dação e manutenção de um asylo onde fosse re-eebida a infância desvalida, não cogitou absolti-tamente de dar preferencia a este ou aquellesexo.
Pelo menos 6 o que se pude concluir do sentestamento, cujos termos, neste ponto, são os se-gitintes:" üs meias tes.ameiateiros evearãq em manlaaintenção, nesta cidade, uma instituição de be-
creanças" desvalidas, onde seeducação e instrucção prima-,
ria c industrial, e constituirão o seu patrimôniocom a quantia dc mil e quinhentos contoa dcróis, etc."
E mais adeante: . ." Como a miailia intenção .' é beneficiar as"creanças" pobres desta capital...".
Assim mesmo o entendeu, nem podia entenderde outro modo, a Irmandade «lo Saaatissimo Sa-cramcaito dá Candelária, quando appro.vou o rc-gulamento do Asylo Gonçalves de Araaajo.
O urt. .." deste regulamento, que foi approva-do pela mesa administrativa em sessão tle „o dejunho de i.oo c sanecionado pelo Capitulo emsessão de 4 de julho de :90o, é concebido nos scguinte. ter anos:"Ari. ..° Ue accordo cem os intufos can.dosos c esclarecidos do testador, o Asylo dá acreanças desvalida. "de ambos oa sexos" a educação e instrucção necessárias para que se tornem — uns, cidadãos úteis ao paiz — e outra,'mães de. famiiia ou pessons capazes, etc.''
Açora, porém, por motivos que podem seimiaito respeitáveis, mas quc não justificam abjolutameaate a providencia tomada, por asso quaessa providencia vem burlar a intenção do tes-tador, a mesa administrativa da Irmandade daCandelária resolveu supprimir, temporariamen-te, a pecção masculina do Asylo G.nçalve/. dcAraújo e instituir um fundo especial rara o" futuro" asylo de meninos. . .
Como se vê, essa resolução da mesa admanistrativa da Candelária, além de burlar a inten-ção do instituído, do Asylo, é de uma iniquadadrpasmesa.
Por «pie, com effeito, distinguir os se.xoa cntre os educandos do asylo, si são todos creançasorphãos e desvalidos? . .
Mas essa resolução da mesa administrativanão pódc prevalecer. Sobre ella airlda tem qu.nanifestar-se o Capitulo, que, é de esperar,
gará sancçãft a tal disparate.ue
FACTOS E DOCUMENTOS
INEPCiÁS
Para a A NOITEPARIS', 12 dc novembro dc 1914
Ha o apache quc sabe cnmo Proceder c o qu--lão sabe.
O primeiro dis ao burguês:—Dâ-mc a titã bolsa dc. bor, vontade, c eu t<
lOupárei a vida.Noventa vezes sobre cem o burguês attetide,
& bolsa, afinal, póde-sc encher depois, de cava-'iada. emquanto que não sc conhece nenhum•aso dc rcsurrciçlU) desde Lázaro.
O segundo apache, o que não sabe como proeder, exige ao mesmo tempo a bolsa e a vida. ''lierrorisa. a victima na esperance dc a dominarinais facilmente.
Então succcdc que o burgites, certo ~_ «?;/<nirlí. perderá, qualquer quc seja a sua attitude.wma-ie bcllieoso c temível. R è a luia, c lutealé ú morte.
¦Não quero comparar aqui .os allemães a apa-ches: con.pete ao leitor fazer os comparaçõesquc lhe parece imporem-sc. Limito-me simples-mente a constatar quc os allemães ¦ 1180 sabemcomo proceder.
Quando elles declararam a guerra a naçõesqv.c núo queiriam sinão viver cm paz, quc tudohaviam sv.pportado durante um quarto de séculofará vv.tar um conflicto cujo horror previamtiveram o cuidado dc fazer trombetear tarbi clorbe sua firme resolução de destruir ds povos so-bre os quaes se lançavam.
—/íiiü-.ríiirMi-.-; —¦ declararam os jornaes ailetnães — a Bélgica c todo o norte da Françaitê o Loirc: reduziremos os inglezes á fome to•nnrulo-lhcs todas as colônias _ obrigar,do-os a fi-car na sua ilha. No que respeita ús indcmmsações que exigiremos, serão tão colossaes qv.e támais conseguirão pagal-as."E' sobre a.França — escrevia na vésperata querra a Katioiaal Zeitung —,'l~e - Allemã<ha" cairá para sc pagar dos prejuízos,'mas numaoutra proporção que não a dc ha 40 annos.\ão serão tnais cinco billiões que pagará pelo•esgote:>serão talvez trinta bilhões...
Trinta billiões! E' dinheiro!E, com essa delicadeza de iaeto. esse dedilhai
¦listineto, que caracterisam o habito aermsr.tcoa folha berlinense accrcsccnlaz-a:
"A Santa Mãe de Deus dc Lourdes terá mm>o quc fazer si cila. a milagrosa, tiver de collar'odos os ossos que nossos soldados quebrarão dooutro lado dos Vosgcs. Pobre França!"
Que poderia fazer c pobre França assim prevenidat Não lhe restava sinão esmagar a Alie-¦nanha ou perecer. O duello dc morte quc liu>ffereciam sem quc o procurasse ella o aceciou; eu .tão sei si a Virgem dc Lourdes inter
vem «este luta; mas o que sei com certeza c quc
''os solda-
o velho Deus allemão — pois que ha)no Parciso um Deus allemão ao lado do-.',-:.. dc iode tinindo — deve desenvolver umajclla actividade para collar os ossos.. «• rf_ Guilherme espatifados peio ?.
F. se continuará a espatifar os saldados dt?Guilherme, embora os allemães pareçam desdealguns dias querer mudar de atlitude a respeitodos francezes, que os jornaes de Ecrhm tratamagora dc. ''povo cavalheiresco e corajoso",
Essas ànicnidades, em seguida ús dmcaçafysão mais uma prove dn inépcia allemã.
LVUIS CASADONA.
Díccíonarío .Ilustrado,.....pnra taso e goso do., eleitores do P, fi, tí..
11 . II. i l|l I Võcõ»
URNA, s. /• (lat. mni). Vaso. <3ofôrma pouco variave', que, de de é*«oca_remotas, serve para guardar as cinza,- dosmorto?,! ;
W-
a A NOITE ^ Domingo, * 3f tf© Janeiro cie 19l5
Êcúé e novidades. O pleito det,-hontejHr-flesta capita], íoi
ecm duvida uma surpresa para todo o nuiii-do, paia o «perreceismo», principalmente.
QÚC tfó primeiro districto eleitoral os cardidato.^ d.-i opposição conscgu.S3em uma grande votação, suppiantaiiiio-os ampa.ados pelo<tiap.'!iiuii.=.tivç;-, n|Q seria íje admirar, Iporjjueíòi sempre hssini; mas, no segundo tiistri-tio, qúc ioi seilipré o rcctU&to dos pjuti-tiitciios isiiuaeionista.-,. uniu. derrota sofridapor elles causa uma extraoidinaria àtlmitfitção.
, As c-íc-ições de hontem demonstraram, as-Sítru, a fragilidade, o nenhum valor tío «per-receistnoa local; {bastou que o governo da"Republica não lhes- emprestasse :i valenteEvoiicl.incdr.de rjuc lhe dedicou no màldiÊtoquaclriciinio pássido, para.;cjüc o próprio chefecio partido, o senador iVascohcçllos, tivessed desgosto de ver um* candidato•¦ 'Ue ultimaíicra, de ha muito afaslado das lutas nar-Hdarias e sem ijuc houvesse desenvolvidoiiíti intenso trabalho cie cabala,! obter unia[votação magnífica, que valo, moralmente, cem
,loii mil vezes mais do que ,-i. recebida pelo• dchtpiJtí dc' hygiene- de Campo Cirande, onosso frfibaiííáu&f' da Caroba no Senado da"Republica.
Não -ioi, no cnlanto, apenas o Sr. Sani-paio Ferras çue, com a votação de hon-tem, deixou aifinnado o pouco valor do«peifeccismo» carioca: no primeiro districto,a eleição, ef.'. primeiro lojiar, do Sr. lrineuMachado, que muito sc distanciou dos de-mais eleitos, e a do Sr. Flavio da Silvei-ra, genro do senador Azeredo, que defende-rá com -tinhas e dentes o seu recoiihccinien-to, assim como o brilhante riuíiiéró de suf-íragios obtido pelo Sr. Barbosa l.im.i, são.tatr.uerh, provas do que vale eleitoralmente oP. I?: C., aqui, no bistrieto federal, e, co-nvo aqui, cm toda a parte.
Onde, porém, como já assigrialámos, o an-suecesso- dos situacionistas locaes causou ad-fi.iração, foi no segundo districto, onde oscandidatos dc opposição, principalmente osSrs. Ociacílid Gamará e iViceíite Piragibc,ycncc-ralr. em Iodos os collegios clèitõrocsque ftinccionaram, Apenas o Sr. Thomaz Del-fino) entre os perreceistas, conseguiu, no 2*1
; disiflclò, incluii-sè dntrè os eleitor, e as-sípí mesmo no quinto c ultimo logar.
Isto' íjiie acceniil.-itüos c relativo, natural-iróenièj ao que houve de verdadtí —• maismu ntt-nos cila ié possivel* eleitoralmente - -no se réirlisarein, hontem, as eleições puraa renovação do Congresso Nacional, dohfcír-«ve lei registao pela imprensa, cm sua maio-ria. Ari segundo acto;, a apuração, e :io ler-teivà, & verificação de poderes, nesses actos,mi <"ue;n ouse Hesitar ou tef a menor som-lira ,de duvida a respeito, o «rapadurbmo»'íia fle pôr em jogo todos os seu.s prdcéssòsideitoraes, inclusive Os que já cslão sendojirerjarados pelos seus grandes «eleitores» th'encobrir a sua. infelicidade no pleito de hon-[tem:..
£ jnjcm viver, verá.
Uma empresa ile passaportes| falsos na cidade do Porto
Sr. coüssuI d 3 ^orftngal obtém
ftèssi^ífêiãs põMiugíaezêiã tú«géísa si© ap.jBOJo âs» ^SHíàílè
jF •*- -**-»- -"*¦- -- ¦ -¦ ¦•¦¦— ¦¦ ¦wí.*1'. T.,-. -V,'
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A scisão politica que se opera no situaçior.isnlo paraliybano, separando a sua poliu-o érti ditas correntes partidárias, uma che-iliada pelo senador Epitacio Pesscia, e, outrapnb.ordin.ada á direcção do senador Walfre-ilo Leai, tem posto em evidencia o peque-no Estado do norte, onde um- governadoribera intencionado e, por isso mesmo, consi-tierado ideólogo e uíopista pelos profissieínaesda nossa politica ultra-pratica, vae deixan-cio que se aífirmem, de tacto, dòútri-«ias que são apenas theorias no resto da Fe-deração,
O Sr. Castro Piutoj que é esie governa'.dor irrri tarifo funtasista para.- os republica-,Inos a P, R. C„ de que o Brasil se -icogume-.Iloíts» nos (Uiltimos annos, teve, lia pouõò, o(iésplante de se declarar, em entrevista quedeítras íí publicidade, pelo cumprimento in-regrai do /-habeas-corpus» concedido pelo Sn-¦premo Tribunal ao Sr. Nilo Peçanha paraassumir o governo do Estado do Rio, OIP. R C. acreditou que o seu fcòrreligióna-rio delirava...
Agora o stnador Epitacio Pessoa afina com*>_ Sr. Castro Pinto e fal-o cm «lihgüagíiriIviGflÊnta»... E' o que relata hoie um"'te-iegramina da Parahyba: <,0 Dr. Epitacio Pes-eôa fez um «afleetiilg» no -jardim publico)Uiroferindd üm Violento discurso, Referindo-se ao caso do Estacio (eflo Rio, disse que, siRhi estivesse, votaria Contra.á' intervenção.»-- jNaturalmente ó Sr. Pinheiro Machado nãd.jxidera contar inais, para a sua empreitadatie depoir o Sr. Nilo Peçanha, com os v.*tos<.to Sr. Epitacio Pessoa e os de seus corre-iligionarios -*• Cunha. Pedrosa, senador, Má-i.Kimiano de Figueigredo e Camillo de Hol-fánda, deputados.
Você. está burro ! TomeJWosoatel Renascença...
O Sr. srrrflario do consulado sâiMa daPolicia Marítima cm companhia dosdesertores pbrtitgiwx.es presos a bordo do
i'Dam"
A chegada do paquete "Darrn", da MalaKcal, procedente de l.iyerpóol,' cntr.idn hoje, pelamanhã; produisiti, uma grande agitação ho nossomeio policial.
'A ida do Sr. fcáiistil 'portuguez a
bordo e do vic;--i-or.ívl ila liifrlalerra, feita comlodo niysterioi nos f?z cleScóiifiài- que algo deanormal se íiássavra.
A repetição das costninadas fi(?.s feitas' ptlaPolicia AiarUihiü para dar yalói* a uni tralialhb-sinlio qualquer, e o segredo que fazem sobre onienoi- fado, afini i]c que a--repoj-tajtem não oli-serve as suas "ralas", adgnierifãvani ainda maisa nossa desconfiança. Calmamente esperãino.s", oresultado do desenrolar Uns fados.
1'mii hora depois d-.t eiiP(.;.i,iln <lo " n.irro" alanclia da Policia Mnritinia atracou an càès Ira-zendúst-is honiens prr.sn-, o Sr. cônsul de Por-tugal e um séíirçtiiríp i\n consulado;
_ Pretendemos ouvir os hnmriis, pnrnn, a pn-licia a is-70 s'è oppox, dizendo se tratar de umamelindrosa que.s.tão diplomática,
No salão do inspector ¦ foram cerradas asportas e Oi cônsul portuguez eomeço.1 um longo céstafanle interrogatório.
Ouvimos choros e lamentações.Appllcámòs um "truc" c conseguimo.-s emfim,
apreciar o interrogatório dè uma das victimas,Chan-.a-sc José Ferreira e era soldado portu-guez.
Havia fugido de Torlugal com passaportesfalsos comprados a um Sí. Silva Moura, da ci-dad.; do PbrtO, pela imporlancia dr- ^.sS forlc.s,Este homem terminou o seu interroi{alorio emgrande pranto é pedindo para hão ser removido jpara Portugal porque tinha que cumprir penacomo desertor. Em seguida foram ouvidos loa-quitti Ferreira Mendes, Manoel Antônio Gonçai-vés Moreira, Joaquim Rdquc Pereira) AlbertoLopes Pereira c Antônio Gonçalves.
.listes indivíduos para fugirem no appello "Asanuas compraram passaportes falsos até porno$ fortes. Garantiram tambem ao cônsul
iTiinriWiaiiiHriiii ffifMiüirMffl"TiT '*"-"' "fn ¦im«'-at j ; .^^^^^^^—
ií fiiiPiTA INCÊNDIO NA RUA OM HEROE BELGA™ DO OUVIDOR IO RIO
Os russos vão n?.yí5nií?sí»s © h re So ê íí i k? b h © jc §
. LONDRES. 31 l:\ KOITE) « Para retor-ear aa- operações dos-.russos na Prússia ori-eníâl fnrãVn fcílViaÜoS ÓÔÕ.OOO hbmèftâ dc-tropos frescas.
fc'sse poderoso cõiiii.iyente. que Ioi oi»ganisado sem destalcar as linhas da Po.oaia,da Galicia e da Bokovina. destina-se a atixi-liar o desenvolvimento do plano do p;rão-.duque Nico.láo, que tem por fim .avançar so-bre kofcíiigsbefg, .?.pc7,ar da fraude rèsiaten-cia r|ue bffòreç^rh: os allèitiãeS.
v,i^-*»-frw-
ra.
ContBHiistsccsiSoLONnRi:.S. 3Í Diz um(.A NOITE)
coiuniiuiicadii official francez:"Na Argminc, devido aos violentos alaquesdo inimigo, numericamente superior, i-eirn-cedemos duzentos metros; mas,s.r«o.rganisan-dn unia nova linha, iiivcsiimns cniiíra os alie-mães,causando-lhes grandes - baikas. '
Em Guinohy, os inglezes derrotaram iresbatalhões i,iimi-|ns. *
Esperam-se para trevo grandes batalhasem Soissons e La Bas-séc, onde os allemãesc-rrentrara^-se Cm riltnêrn conVdVràvíIiAs miüopíúades vurnaicaifiPeíiúem qúatrò ofíicsaa?
aus riiacosLONDRES, 31 (A NOITE) « As auto-ridades fui maças de V.ircerova prenderam
quait-o offictues do Exercito ausffiâeo' quenhdavflm; dlftglhdó o serviço dc colloca-'lão crõ tmnas rxplo^vas nn Danúbio .
Tropas, b a va ras para aTranstyivariia
LONDRES, 31 (A NOITE).-O estado-inaior allemão resolveu auxiliar as opera-ções na Ausina-Hiuif/na, com mais quatrodivisões de tropas bávaras, que- furamviadas para a. Traitsvlvaiuá.
ístítas iSe fóerlãsit
en-
casa ázamor ilestaifeÜiíÍPàB tú®3às âiéimqkiB®
O trabalho dos bortibèiros
E p à«; © ú s a s s ns p c I o sí s- ra 'Sé 3 do
Õ 4= regimento tíe lanceifos
prejwaíosila riia do Ouvidor
lospértatln pelos gritos
LONDRES, -31 (A NOITE) ... De Cope-nh.agnc foi para aqui 'transmittido o
'se-
guinte fcommunicado allemão:«A nossa ,-iriilharia destruiu os ifaljalliósde sapa que ò íuimigci fazia ao sul dcLa nassée.
dc, hosque da Arçonne
Incêndio!...A callua ttoníiiiglicfra
ás 12,41) iniiiuíos foi 'de fogo."
Popiilares> corriam emquanio grossos no-vellosdc: fumo negro enroscavam-se jieloar, sãidos do grupo de casas ;í rua do Ou-yidór esquina da rua 1" de /Março.
Ao certo, não se sabia onde o fogo ,p:o-seguia a sua obra destruidor-i.
O Corpo de Bombeiros, chamado peloo-uarcla civil n. 704, de ronda ao local,comparecia em breves cinco minutos.
Só então sc soube onde tivera inicio: acasa de cpmmercio de calçados, roupas bran-cas e gravatas, á rua do Ouvidor n. 55,dc Azamor Guimarães & C, ardia em cham-mas, que já attingihln os dous andares su-périores, de residência do Sr. Caetano daSilva Srito-s o sua 'famÜiáj
que tiveram pre-juízos i'»acs, an-in-ando-so no preefio á rualn tttí Março, ii, ''
Tambem '\
Caliitoh Vianna, Aristóteles c Oscar Pede-monte c o massagista I.adct, que tambemtiveram todos os moveis c objectos devo-rados jicla pavorosa fogueira.
Apezar cios esforços dos bombeiros, quesc mosli-nràni ,-í altura dá fama, o fogo,cm poucos minutos, devastava as casas vi-pinhas, como desafiando a sua audácia.
Ecaiu citas casas, que são dependênciasdo prédio n. 55, occupádas pelos seguiu-les gencios dc êo.mihereio: Oiii-ivcsaria'Af-
ífl.no mesmo .prèiíioj no príinefroandar, tíiiháhi escriptorio os advogados Dis.
A,
sien.-unos.iramos
aprisio-
trouxe para o Brasilreservistas porlnguc-
portuguez que o "Unrro"pelo mesmo processo soze?. •
Pará illtidireiti a vigilância das áiitori'dadespófUtgiiézhs¦¦einb.-.ncarani com os uomcsvdc An"Çrnib Pereira.,.. Manoel. Joaquim, ..Joíio da inala,-,-Antohjo dè^JQlivéini; Atitõnid Ferreira e JoiíòFèí-íêira.
rotiscEtiiinds ver utn teíegrànima cifrado doministro da _ Guerra portuguez n qual pedia ao'cônsul q;ie inlerroga.sse o? indivíduos acima re-feridos, onde e com quem tinham adquirido ospassaportes.
_ O cônsul pbrttigdez ao sair dá Policia Mari-tinia foi interrogado pelo nosso representante;i respeito do oue tinha apurado no inquérito. OSr. cônsul a.ssim nos respondeu:
—Não í caso para fazer jornal.A's 13 horas os presos foram soltos e inter-
rogados por nós confirmaram o que acima dis-
listica, dç propriedade tlc Eraiieisco da MivaLage cujos maiores prejuizos foram feitos jie-Ia água, a casa de bilhetes de loteria, deilo-lliiiiadh Casa Sumaré, tlc |osí* l.abanea e
i chánHílHa «Lh Habahrra», tlc JoaoSpih-ilola d;i Veiga, que lambem ú o prepHe-lariti de todo o edificio dcstruirlp, que esláseguro na imporlancia tíe 9O":OO0iJ em Ireseompaiihias diversas.
A chartitaria «Lh Hábafiérà», está nó se-çrurô pela quantia dc 30:000?, ignorando-se a companhia.
Muito soffreram comi a hgu-h a casa Brasil-Storc, ií rua 1" dc Março n. 23, e os mora-dores dos andares superiores, Sr. AmadeuAugusto Teixeira, que,'com sua familia abri-goii-se cm uma casa visinha e o Sr. Ni-rola Màiidâriho, que tem seus moveis, etc,seguros, em 10:000.? na Companhia Prcvi-(lente*.
O fogo, riao chegou a atlingii* o prédion. 57;, da rua fio Ouvidor, oiiüc está in-stalfada a Casa da índia, da firma MendesRaupp & C, que só tevepela água.
,, O coronel Cassiano de Assis, commandantegiran. nove, Desses, foram presos quatro, do Corno de Bombe" - n...i...i..i,L
que serão processados. I imi,ncaçÜo doAs antonoade? inglezes prenderam os guar-! á cabecdas encarregados de vigiar os prisioneiros. I lia, ., uma operação melindrosa, sendo, niu-primeiro, em cofnjianliia
. Qliiciíies e 633 soldados e to-;0 canhões. Ao que parece umregimento inimigo ficou completamente an-
níQinlãtlòRechassánlcs os ataques nocturnos dos
frarcezes a sudeste de Verdum e occupá-mos Argtiòiií,
As nossas linhas de batalha na Flandrèfora.ni poderosamente reforçadas.
O kr.iser esteve presente no coíh-ba e dcSoissons e só se retirou a insistentes pedi-de varies \ ersonagens.»dos
Ppision&í£9os aüemâes cjueem
LONDRES, 31 (A NOITE) - Dos pri-siorjeiros allemães que se achain intermuío.,nos campos de concentração de Halifax, íu-
Í4(H) rOXTOS T ^l:j dc ,'eve,eii0jk\rv \,\r.\ i\rn i GonçaIvM Dias „_ )o
Elixir de Nogueira—Milhares de Attestados
A Caixa de ConversãoUma lei que só não é lei
para o governoQuando a 3 tie agosto ds 1914 o gover-íto do marechal Hermes decretou feriad£
de 15 dias e depois o. Congresso fez asires leis du moratória, a Caixa da Conver-são fói fechada c suspensa o "troco
das no-ias por ouro.
Eni deposito, ouro n Caixa dc Conver-são aceusava o valor dc 155.6l4.2l8$4Gl,c hoje esse vabr está reduzido >..rs. 129.OO5.890S717, o que demonsía a rc-tirada tie vaitores no total cie rs ,-..26.608.321S744, dos quaes apenas3.00Ò.00Ó*Spor ordem do ministro Rivadlavía, c o res-tante pelo ministro Sr. Sabino.
Em ouro, o deposito hoje: c o seguinte:
O reclame em bondes é omeio mais barato de propagan-da. üm cada bonde frnnsiíam32.000 passageiros por mez,e um caríaz collocado emqualquer carro cusfa apenas1$500 por mez.
Experimentae mandando col-locar 50 carfazes, e (ereis oc-casião de ver os resulfadosque darão.
prisioneiros..A farinha ê unia prerlnsIdadR
na AIle?nanha_. ^-^-~BERLIM, 31 , Havas) (Via Nova York) ^-|
A municipalidade desta capital tomou rigo-rosas medidco com o fim de reduzir o corisú-mo de cereaes, tendo lixado em dous kilo-grarnmas, no máximo, por pessoa, o consumodiário de todas as espécies de farinha.
Foi egualmerite estabelecido que os docespodem conter somente ciez por cento de fari-nha de trigo.
alguns prejuízos
ros, quando teve com-pavoroso incêndio, achava-se
ã cabeceira de uma sua filha, que sc submet-
mm -'$**&£¦• Ül¦, ¦ v.| Mm:-:mm\
l ¦¦¦.:¦:¦ .¦.¦âV aSÍsIv JWbj
As eleições de hontemVainas "noticias
O P. C FALA AW' Piift
Partido f
«A NOITF ínBRE AS ELEIÇÕES E *'* -0,TESTA
EstiV4U.es i,3 sede doem-bitsca :¦?informações,
Õ Dr. Plosido de Me!'oguintes:".Nunca
-¦;'üiai;co'
»:è" illittl!
na çqs;ij(ta
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EFFEITOS DA CRISE?
& Finálejedifício tío
JORNAL DO BRASIL
116.78080002 .S25.2S51I2
11.379.610I 25.203.025
..'< 1.982.870'723.340
\ 29.31011.160
Ouro nacional!Libras stcrlinnsTrancosDoMarsMarcosPezctas hespanholasPesos argentino-s ,Coroas austríacas
Houve, portanto, desde 3 cí.e arrosto ul-timo, até hoje, as retiradas seguintes;no governo passado: lbs. 180.000 e ires504.-130, no valior de rs. S.OOO.OOOS, e noaçtttaU governo, lbs. 829.235, fres..
n*7r2c",°r, c/lolIars •í'9â3.650) rio valor'dc#23.008:32I SJ44.
É' edificante, e a Caixa de Conversãoesta fechada ao troco das notas por oiro!
LENHA em tocos p eixesPreço-: mndiens
Praia de Holalogo*;S — Teléphohe
338, sul
As falhas em nossoserviço de assistência
publicaUma pobre mulher não con-segue, apezar ae muitoenferma, internar-se na Santa
Casa
Até para se ficar preso naiteccâo depende da «vaga»
IU «pistolão»
ia assim, o primeiro, emT.a.Ça fj-.;
*?Vó, ,fjiití riilroit
ijSpjujiiuiesióri o fogo.,. .i:J'"lu> •'' c.vCmvruj^fiíbíi TM-iifò na tri «o
o sargento do Corpo do Bom.heiros,que, depois'de mecltcado,. aíncla vol-
tou para o serviço.Estiveram presentes, dando providencias,o_ Di-i Fructuoso Aragão, delegado do I"
distrieto ,os comníissarios Quintanilha, Cos-ta c Júlio Rodrigues.
Tambem compareceu mais (arde o 3o de-_ auxiliar, Dr. B. Bittencourt, queassistiu ao incêndio,
clizmeiitc, a água jorrou em abtindan-que muito contribuiu para auxiliar
j o trabalho dos bombeiros, que conseguiramcircumscrévcr o fogo ao prédio n. 55, niiose ¦ propagando aos prédios visinlios-, (pielorniam o quarteirão; comprchendido entreas ruas Júlio César e lo de Marco.
i7o-vt")
ii. 264,
lesado
cia, n
Jf MEBPMgWKWWBBttaBMtW^
O ; olunlàrio Gcorges de l.aát
Chegou ante-hontem ao Rio, no "La Pia-ia", o Sr. Oeorgés d»: Laat, subdito belga,«i que, durante quasi uni mez, esteve lutan-,1o cqritra os allemães, como voluntário, ser-vindo no 4" regimento de lanceircs. Laat c'¦iiuito joven, contando apenas 22 annos deea'.-'.:-!,.'. FV casado c tem filhos.
Lopo oue se vefificou a declaração dcçuerrn entre a Allemanha a :; Bélgica, suapátria, l.aai foi um dos primeiros a se apre-sentar'nn quartel do. regimento, pedindo parase incorporar an exercito ck* Alberto I. P.¦•nino o joven fosse já uni perito cavalleiro,lau üreferen.ciij ao regimsnto dc- lanceiros,em cujas fileiras foi servir.
Laat dei?:ou familia, abandonou haveres e'níere-.scs para se cnllocar ao lado dos seus
íieroicos compatriotas r.a defesa da pátria e--ontra a affror.ta innominavel dos allemães.
im, porque Laat era um moço rico. Mem-.iro do Touring-Clut. de Bslgique, possuirfortuna, sendo o proprietário dn Chateau desGhênes, em Hlimbeck, na província de Bra-oaní, posteriorineníe destruído pelos solda-.ios do kaiser..
Em agosto, Laat já envergava a farda glo-riosa do não menos glorioso corpo dc lanceiros belgas, do qual faziam pane 20 mil jo-vens, em sua maioria pertencentes ás melhn-res familias da Bélgica.
Tomou parte em varias escaramuças, emque o corpo dc lanceiros provou a sua granderesistência,.
Marcharam depois cm direcção a Liége,que estava quasi a capitular deante do im-peiuoso ataque do inimigo. Era intento do re-cimento de lanceiros cobrir a retirada dos he-roicos defensores daquella praça. Em Haiein, Ioram, foram hs limoeiros atacado-, de sur- |
l^resa.pelos allenlãe;'-. Travou-se renhida lutaqué 'djirou oito dias, c terminou com a derro-ta dos helgas-V* Lsnrv' no terceiro ífia .fle.H-mll-"-1oatc, já não [lutou nais. Uma granada alie- jmã veiu èxplndir peno do joven lanceirn, ma- Itando o cavallo que o me;:.no montava e fe- |rindo coni,os seus estilhaços o cavallelro, na iespinha. Laat caiu exangu-e. Depuis de cura- jdo foi julgado incapaz para continuar no j..\trcito belga e por isso o joven lanceiro re-solveu deixai a sua pátria, que ia senão,pouco a pouco, tomada oelos allemães.
Lânt conta que .cena vez chegou-se a umferido inimigo com intenção de lhe oITerccer.pialquer conforto. C ferido, porem, o <ignr
¦-1"-" •;¦•. tiaudej -f;iiCBctas nas ereiçoe», titità 'ví.-:- *::;?;}
f '?'< rff
pedra a'háu!íír é á vér-Jâcie t^liotâi -^^¦'.fazer mesarios na organisação de 30"d^Fzembro. ue a.f
A minha.impressão é a seguinte- o-* r-didatos avulsos, efim voiaçãn aécumulíil-cercados do prestigio popular, triumototóno pleito; ruvíto pelu qual a chapa do UrSdominante deve recorrer á acta íni-áapresentar um resultado total suoèriar-^o.recniihecinicnto de prideres sanará
'honra da Republica, toda essa ba^chánipr
Na 2a secção. da 4" pfetofla, infÒrniouLo fiscal do Partido Catholico, Sr. losé SVque houve eleição fantástica'. ' " '
A's 10 e meia horas ainda não tinham üparecido os mesarios. An meio-dia èoniSrecefani estes, mas sem ns como«ten-iP.Vvros. ^ mes 1;'
Fez-se um simulacro de eleição, c mom-i'tos após, a urna foi arrebatadapo de desordeiros.
O protesto Vos fisenes não foiA's 15 horas fr.tava aíírià-ij nisultado cia elsiçaò, cor:* boi?reles rnesatios-i ' ''"'•l
UM íJILÈéraMaIá ao 5i)LA1.RO SODRE'. !"
O senador Laiiro Sodré recebeu dodor Cypriahn Sàiltos, vice-prc5iclenicnado cstadílál, o st^uinie tei
¦•-• por um 5f.j,ffeceblfti
nâ pírta d re.
: 'i.ãiteve..
SCIIíie tio Sí.
, MegTámmn, cc-n.inuiiicandn o resultado conhecido nn i-"díÍjIdo Fará, áté ás 21- horas de honlern* «V-rcemos na capilal. A votação para áefifldoVfoi a seguinte: Pradot Lopes, b-tl votos Indio do Brasil ,1.843;. Rogério de Miranda5:í(). Para deputados: .Firmo Brasa teve
'votos; Pedro O. Chermont de Miram!3.060 votos; O. Justiliiano Serpa, que jnio -mais votado da-chapa Partido Kcpubticãimo mais votado cia chapa Partido RepúblicasParaense, teve 2.050 votos e Hosannnh doOl'..veira, que foi o menos votado, teve ivj'Cr iigratulaçõcs a V. Ex. e ao Firmo lln-V Çypriahó dos Santos, sen..Irr; Aniini)'A-larçal, Carlos Rego, Barreiras Lima^ dc*i-t.idos,:)
EA1 CAiMPOSCAMPOS, 31 ¦- O pleito correu caliiio,
A concorrência foi regular. A chapa cnifota»- foi sitffragada com grande ninVoria dchitro da cidade. Consta ás autoridades mliciàcs do l'P districto que foi prèsô tiomomento em que tomava o trem esta manhã,um indivíduo que carregava netos falsaspara entregar aos chefes'da òpposjçàb, Nacidade, em diversos d.striçtos ruraes cs liivros eleiíoraes foram desviados pelos agçu-tes cld_Còi-reia è entregues a bpposic.onElâ-;que não são mesarios, para o prcpnro da¦actas falsas. — Noel Baptista.
KO PARA'
Já , escriptorios,enorny; cartaz,dizere,?: *'Nfto
commum em replrtiçOeingenejas, etc, encoiitrar-se umem logar bem visível, coni oslia vaga";
íí' a applictfçlio real do ** t ime is money"; ocandidato não perde o seu tempo "a cavar pis-tolões" e... não faz perder o tempo aos ou-tros...
Pois na Casa de Correcção, dentro em breve,lalvez teremos (o decantado cartaz: " \Tio liavaga".
ii por aue ? Porque Cjrrecção já tem
São j;ímcttiflos
Aindaos casos ..lamentáveis com-
CASA INGLEZACluti por dezena, ile «iiarda-chnva':. bengalaíi
rapa<: de borracha c rliapíns de ChileOUVIDOR. iÜi" ' ' "•
Dr. Nicoláo CiancioCorp pratica do-, hoiplfíes Broc.n, de Parisj f
Folidinico, de Roma. K.da Lupa, ?ô—Tel. (J 4.922Coub. : Larr^o da Carioca, i4-.Tcl.52-j C.Kí-.id : Hotel Belle Vue (Santa Thereza) Tel-
5oi C.
v<»evisla do Supresno Tribnnal"Assij^datu/às á ru-s Sete dí Sétémbfõ 109
Í*andar. íeleph, 331 Central.
medicocm nin
nn? c com 011chegar ao grande casa
innumerosna Santa Cr.,
. . _ hoje, uma pobre mulher ini parar nadelegacia do f districto" bastante doente, nuèi-xnndb-se da .Santa Casa e até da Assistência.Municipal.Ri-a uma infeliz rajiariga de iP aflhos, pretaresidente em Fribilrgo e que disse chamar-seMana Isabel.Contou a doente toda suà triste historia.Viera de l<nbutgo a conscuin dr- umamigo p.-ir.i inltrriar-se na Saiila r~rjsr> *-:
jueni, ignorando as nias ila cidade." àndoti ar.Ueas dará, 111 formando-se comros, ate (pie conseguiu
rSo da praia dc Santa Luz „.No hospital, porém, apezar de todosso tnmefitos, 1) medico de d"
bela.—Mas, o que-—Uma guia. A senhora vá á Assistência res
ponucn o medico, c peça uma guia.. A mulherzinha, informantln-sc aqui e acríi-'toi a Assistência MuniciDal. Ncgaram-llie, po-rem, o rjuc cila solicitava.Aconselharam-n'a depois oue fosse a policiae. an-latjdo a pc, carregando um kistn de-oronpsitado no ventre, Maria Iíabel chegou an 0«districlo policial. ' 't-K' Impóssivel, minha s hliófà, disse-lhe ocommissann. Nos niio no
'-mos fornecer-lhe
«ma guia. su a Policia Cen ral poderá resolveio seu caso, cl!' a pobre mulher saiu da 'lelcgacia.qtiasí mora dc cansada talvez resol ida a não ir mai«para a Saflfa Casa, a morri.- hm -.'.;
ifl nao
preciso, doutor'
.03 .seu-qvis rece
os.-.^.,._ commodos habitados" e ainda ha umaporção dc "candidatos",
já cora os "papeis" emordem c.,. esperando "vaga"... São os "ad-didos" á prisão.,.
Tem a Correcção aoo ceíiulas, todas cilas oc-capadas por indivíduos já cundemnadc.s c cum-prindo peaa.
Como cada ccllula só pôde conter um corre-ccional, existem aoo coudemnados c, na Deten-ção, já com os mandatos expedidos, ha talvezoutros tantos indivíduos á espera dc que acabe aprisão algum "collega" ou mesníj que fallèçã,deixando assim lyna " vaga" a preenchei*.
Çom o augmento da população dn Kio, com acivilisação" cariaca, tem augmentado seusi-
v Intente o numero de criminosos, conservamdo-se ainda o mesmo numero de orisões. J.sto éabsurdo! Demais, o total de condemnacões imuito superior ao daquelies (;uc terminam rsprisões, como veremos com c,s seguintes dados:<-;::sícin no I)i'stric!,o Federal se.c pretorias cri-minàes.cinco vara,s,tambein crihiinaes.üm, tribunaldo jury e duas varas federaes, ao todo 15 jui-zadbs crimiiiaes; dado que, diariamente, emtodos esie juizados só haja uma única conde-mnação, o que é quasi impossível, teremos men-shlmèntè 30 oü 31 indivíduos condèmnados a screcolheram á Correcção :corr.o a média de sairiade corrcccionacs é de quatro ou cinco por .mez,restam s-, ou 26 indivíduos "candidatos" habi-Htado^ com todos os " documentos'ie praae, aguardam na Detençãoque sejam internados.
_ Isto dá cm resultado vér-sc o Dr. Pirc-s Fa-rinha, conforme confessou, assoberbado com óspedidos e recoir.mendações para a "admissão"Je uni "hospede" ha "Chácara".
Para manter uma ordem cm que se guiasse cijafa evitar " cium.-.das" nos pedidos para.,.•rinservação de presos, n director estabeleceu a-eguinte praxe, iniica viável, ma.s que já moli'-•-OU a representarão de um conhecido promn-.or público "apezar de r-eonhccela tinia me•ida acertada", è chamar para a Casa de Cotrécéãõ.á mcilida que se derem as" vagas"', osíõridCmhádòê, pela ordem etn que são ejtrjèdidos»s. respectivos mandatos de prisão.
Fm lodo caso, ha um cor.sblosihho: que brevr)S criminosos, pela íal1! de prisão, não sejamm miiinr llilirièró que... a-, victimas. Ainda halasláiitj legar na Casa dc^Detenção para os nu:
fizerem jú=, porque, já ahi sérao homens, O3 nnilhères e nove menores, podem caber á vontade
naÍ3 soo Srs. criminosos.Já e um allivio...iíní vista da falta de " accnmmòiiações" hára
. erssoas dó seu "tratamento" é cohvenienlè biitis Srs. criminosos i|uc prefiram a Correcção áDetenção iransfircm as suas procIn houver -'vaga".
Por emquanto, nem mesmo per concurso
ÀVÍSO AO PUBLICOA Empresa Comrnereio e Industria, fa-
biicante do PERFUíWftOUR VLAW,recommenda ao publico só comprar VLANtendo iiièacia a ponta tio vi-CÍPO. x\ssim evitará a falsificação,
rott pelo pescoço violentamente, para u et.:rangular. Num ímpeto ds ódio, Laat, depoisde sc ler dcsvcticilliado dos braços do ai-'.emão, deu com o-iacão de sua bota soorc- orosto do infeliz até tirar-lhe a vicia. Arrepen-di-me muito di-isp, f:.!ou-iios o belga, mas nauccasião não me contive...
Disse-ncs Georgcs Laat que úo regimentodé lanceiros faziam parte, como soldadosrasos, etiíre outros, o duque de Ursel, senu-dor. os tres príncipes de Ligné, dos quaes,um, Charles, morreu em combate; n viscon-V. debarões dc Qustide Barbaen, etc
Todos tinham por coCuineau.
S. Martin, n conde de Liedekcrquc, os,dc Janssens, de LeRrele,
r.tianí-e o i-oronei
A\ IVIUDQU-SE i
1 Une," vagascomo' em
PARA56 rua áo Ouvidor 56
ACASARIOTRIUSV1PHALonde continua, a vender por preços demetade de seu valor todo o grandettcck existente de fazendas, roupas fei-tas e sob medida, cBtapéos. cami-sas e ceroulas portu uèzas, gravatas,meia», suspensorios, ligas, lenços, colla-rinhos, punhos e todos os deu ais arti-gos para honiens, rapazes e
men nos,
casa rio triuviphal56 rua do üuv d >r 58
Considerado incapaz para o serviço militar,Georges Laat seguiu para Londres. De Li,embarcou para o Rio, onde chegou ante-h&n-tem,'ii bordu cio "La Plala". Pretende con-tinuar viagem ate o Lio Grande ao Sul, ondttem um tio. Recorreu para isso ú SociétéBelgê tíe Biehfaisance, afim dc arranjar em-
restado algum dinlieiro para a passagem.Deram-lhe 2$00Ó. Laat resolveu então en-íregar-nos essa 'quantia
para a mesma ficarem nosso escriptorio á disposição daquellasociedade.
^ O ministro belga, porém, acolheu corri ca-riniio o compatriota, offerecendo-lhe os ne-cessarios recursos para ;*. viagem.
_ Quem, porem, mais tem feito por Laat c afirma De Wolf c Schom-ber», de nossa praça,•proprietária do bar c restauram "Natal", on-de se acha hospedado o infeliz belga. Ali•*"o lhe tem fal-arin cnnfortu tilrrum.
BELÉM, 31 (A. A.) -- As eleições corrc<ram inteiramente livres c cm absoluta calima jSendo sensível a abstenção cios elet-"to res. ,Em algumas secções Céntracs da cidade íi)
chapas conscrviidora c laUrista, soirnnaclas,reuniram votação superior ;í do partidorepublicano paraense.
Devido no voto cumulativo a votação '(klmulto, variada, tendo os HbifóreV;distftljü'drj|,j
Lg?. rVoii-; vófiis livremente. ;. ,. .; ,,'..¦,.>.Lmovc ii ási 1iSí,i;ljoir,as" o resultado .-apuiíitó
cm 20 secções cio" centro ria cidade crVo. seguinte: para senador, Índio do BrtH
I sil, 'V)n; Prado Lopes, 3'4*Í; RoffCrió dqMiranda, 250. I
Faltam 17 secções do centro da cidade}c mais -11 do município.
EM ITACURUSSA*ITACURUSS.V, 30 -(A. A.) (foinidaclò),-— Foi c-ste o resultado tias eleições de
hoje, íicsfu cidade: para senador, barão deMiraccma, 106 votos; para deputados, Brah<dão, 320; Raul, 115; Maurício dc Laccruçi'112 c Marcondes 1 OS.
NO MARANHÃOS. LUIZ, 31 (A. A.) — O resultado ata
agora conhecido das eleições hontem reialisadas nesta capital, Paço Uo Líimiar, Cn-dó, S. Francisco, Cbroâtn", Tury-Assu', Aiayo*kes c Rrcjo c o sègtiinrc":
"para sen.idor*
Costa Rodrigues^ 3.039; pinha Miicliadcy750; para deputados, Luiz Domingues, -IVMi)Clqdovil Cardoso, 3.560; Arthur Morcira<2.Õ30; Luiz Carvalho, 2.2-35; Cúhha h\pcharlo, '2.205; Agrippirto Azevedo, 2.11)8!Dunsncc de Abranches, 2.104; Coelho Netito, Í.1S7 e Teixeira Junior, 284,
CMS. PAULOS. PAULO, 31 (A. A.) — O rísnlladn
das eleições, apurado ate ais 24 c meia hoiafe -dc hontem . efh o seguntie: Cândido Alot' jIa, 15.580; Fcrrcírn Braga, 17-.QQ3; G««.leão Carvalhal, 17.327; Barros Ponteada,',17.370; Cardoso de Almeida, ÍlMS2; RànlCardoso, i'0.435; josc Piedade, 4.078; mreira Silva, 599. Faltam hifida algumas Ioi-calidades.
Aos Srs. veranistasPetropolis, Fpiburgo e Campos
Bagagens tomadas o tiv.ic^ues a domicilio a taxa,módicas. En:ane....,a sc do acmuiicioiiamento
dé inoveis, louças, etcCaxambú, Caldas e outras estações
de águas e de verãoBagagens temathnrrt domicilio; venda de.bllheies
de passagens com ili roto a ,-.; [ de abatimentonn:! ireiesdaB basngens despachadas nn ACliNCIA
'.' GetiTàl n
Mais na tentativa de as-i^^S^^^^^^1'sassinato na Saude í
;uucrern c.icliando Sn detent
para quan-
AiVTARGtíGAflttidf, ^.rriiiii, c n Co Va » uiiHe
A B .Mestava linjc- ra:
laa i;
¦eguc a
ouviu-
rir' nndiíu ria? ,?e
<j:.'ni-roi nllittenticios ~ ~~~ "~
BONS EBAlt AfÜSPraça itosé dc Alcicar, Colombo,
A rua dn Simd[iiir-tnilc domingucira,
De SUbitd, pouco depois:e_o estampido dr- um (iro, seguido d ¦•¦¦¦-.pitos nervosos de soecorro.
A policia, cOmpareceiuio an locnliiartiam os pedidos rle soecorro, apnIr-itava rle uma lenlaiiva de liomici'l.0João AJmeida Sobral c lanuario Júlio Gonralves, ambos resuléillçs ilaqitclla rua
"n. aie, eraiios protaRonistas.
Almeida, homem de inslincíns saiimiinariorpor uma .(iiestao -le pouca moina tle-ríeliou mito rlé r, volver i queima mapa rontra lama,rio. seu eohtpanlieiro dc rasa. ferindo-n gravemente no peito do lado esquerdo.
Januário fm soecorrido pela Assistência restado liMtantc grave internado lia Santa i
Almeida, prelo cm flagrante, foi aninado ,
emisare
Foi encontrado rmcadáver no rio
.mio
iliciamnsdesèonhecidocorpo foi en
ticia, não tenrlSÍdo.
•Os medico.- rpputlerhiü precisaradeantadn estado d
aramoes..a-,, fi 't;. i.f.i ;i ,i cadsver í\i> no rio Caratnõcs.iviado para o necrotério da pos.io ate á ullimn hora reconhe
EM GOYa£.O Dr. Hermenegildo dc Moraes recebett
o seguinte telegramma dc Ciova/:Rtsintado conhecido da capíiííl, l'yrenn-.'
polis, Corumbá, Allemão c Saufa Rua: p?-'ra sei-ador: Eugênio Jardim, 1.510; BrazAbrai tes, 354; para deputados; Caiado,...1.338; Hermenegildo, 1.-1j; Mareei.o, !..3'"iAyres, 1.130; Flcury, 540. — Abraços. \ti<mos Caiados.
MAIS ÜM RESULTADO CO-NHECIDO EM GOYAZ
GOYAZ, 31 (A. A.) — Damos a seguir oresultado conhecido da eleição nes se;,'t;;r,«le; municípios.
Jrua-M';í, para senador: Marechal Abnmo;,170; tugfciiio Jardim, 43; para deputados!Fltnry Curado, 288; .Marfello Silva» 28S lRamos Caiado, 30; Francisco Ayres, 24 1
ermcnegiido do Moraes, 23,Pyrcnopolis, para senador: Marechal Ahr^'
cs, 110; Eugênio Jardi-m, 166; par.', cferni*t-uloí; Ramos Gaiàdrj, li5"; Francisco Ay<réS, 142; hermenegi do de Mo-aes, -^ !Flcury Curado, 120, Marcello Silva, 112 ín.urisçnlior Xa-.ier, 112;/ coronel WcIneVi112; Mòysés SánfÂhhã, 3. '
São J.aso do Tr.raniins, náfti sdiSdòr: E»'geniia Jardim-, í-23; rn.irerh.il Ab-au(e«, 51!
ipara deputado: Marccilo Silva, 621 votos.
is er.i.-o creitles tra-ar-íe
0 procederam a autops-.a nãoi cansa da morte devido ao
apodvecimento ilo cadáveruai icculenlc.
"NICE"des --Lopes, Sá & C.
"cigarros inisriirà, pi"300 réis. com bijn"
ta.\n ac ,\ociucira— 1'r.iòo quB enrn sypli'''
Feijão preto novo— kiló 60i)Praça José Aifchôaí COLüMBO
ffflQMOUKA WASIL
ura as iiiilaiiiniaijOeii-.eoUitr-i
Rua l-rujjiiny.liia, v
a ipiilln hab pirjndii-.i o alimento, a sanüe o o"íjaoi piodiiziudo um ;,:..„ brando, <¦ vrato nn p-«-lacl.ir. inolleiis vu :i rnziiihelr.i c eronomic-D a,, p,„.priclin-io, iornaiuln-Rc por i«n o rombusllvel porcxecllcn.-ia. l-.ntic!á-se a domicilia. Unindo d.rui Ioçih, teixes .-aelia-;. — Kua l-nmcta»ii.r*<.l»"Uluirie Villa .(.;.
?positoKnacno
tÜIXElRÀ COR1US & (JOMF. ! feW^HÍWÍW
Es a íies de sangue aaaiyies denrina, etc.
IV;. Itnino Lobo, |>ro'. «Ia Fac. tie Mnl. c Mü*ricio de Alt-dciio^, do.-enlc dn 1'arulilado — LnlwM-lona do Ànalyscsç rVsmliias: K4t.\ DO P.OS.\i:b>
cíi| _ praça (,'onçalVos liias. iVléllh, ífóualíi
fc NOITE <— Domingo, 31 d© Janeiro de 1915
"TTiT-SoT^ÉLEGRAMMAS
21 J3i5i ^a» S *•«*¦ -*
^,. >^-***--~*~>>_.J»---ii««.i»»«...«''*' '' '*><^*>'t
tu Ül nuniLm -~ .. VAMÍlSl CONTESTADO
S*JS
~*3-
cotejo em torno dos Muros "pãesda pátria'*
apurarão através das noticiasconhecidas
teres
,íw0 conhecido do -pleito clc hon-todo o paiz, segufido as informações
nesta capital, pela imprensa ourasados, é o seguinte ate agora:
[zonasnador: Rego Monteiro, 421: Bar-
--368; Lopes Gonçalves, 346.drputados: Washington de Almeida,Edoro Balbl, 403; Agapito Porei-
oâo Zany. 342; Jorge dc Moraes,ta te rode Souza, 274 ; Tliaumatiirgo?"do 260; Pinto da Rocha, 253.
JAmorim,' 250; Antônio Nogueira,ffiso Telles. 133;.Luciauo P*32; Ephigcmo Salles, <-..
A'senador: índio do Brasil, 2.423;Pra-
577- Rogério de Miranda, 191.deputados: Passos de Miranda.Thco-
Britto, Castello Branco. Ho-annah¦tira Bento Miranda, Barbosa Rodri-
íust niano de Scrpa, 2.420 votos cadarmo Braga, 577; Chcrmont de Ml-
Alfredo Mello, 522 cada um.
RANHÃOsenador: Cosia Rodrigues, 3.039;Machado, 730.
-liados- Clodomir Cardoso. 3 560;orâingues, 3 039; Collares Moreira,Luiz Carvalho, 2.295; Cunha Ma-2.265; Agripino Azevedo, 2.108;
dc Abranches, 2.104; Coelho Net-7; Teixeira júnior, 284*
,UHYsenador: Abdiaa Neves, 70G; Aman-rlamaqui, 209; Thaumaturgo deAze-6Gdeputados: Antônio Freire, 835; Elias735; Joaquim Pires, 4S5; Fehx Pa-no- Coriolano dc Carvalho, o08;
co Correia, 304; Raymundo Arthur,
\RA'senador: Francisco Sa, IjQDO ; -inomazmti, 701; Carlos de Mesquita, 503;. Lima, 13.deputados: 1° districto — Josc AC-
á.080; Gentil Falcão, 2.971; Agapi-•Santos, 2.672; Ruy Monte, 2.383;ino, 74S; Gustavo Barroso, 710; Mo-a Rocha. 705; Eduardo Saboya, 672;Rodrigues, 625; Correia Lima, 596;
Brito, 141; Moreira da Silva, 73.ido: Pedro Laurcntino, 1.722;Vir-
irigido, 1.711; Floro Bartholomeu,Oràccho Cardoso, 1:540;-João Lo-
81; Leonel Chaves, 360; Osório dc112: Ildefonso Albano, S0; João
58; Álvaro Fernandes, 40; Carlosicellos. 38.
Mm-eida, 19.482; Barros Penteado, 17.370 ;Galeão Carvalha], 17.327; Ferreira Braga,17 093; Cândido Motta, 13.580; Rauí Car-doso, 10.433; José Piedade, 4.579; Morei-ra da Silva, 599.
2" di-* tricto Prudente dc Moraes, lo.oo«i;Álvaro Sarmento, 13.732; Cincinato Braga,-13.524; Marco'ino Barreto, 12 449; Whttacker,12.118; Cyrillo Júnior, 3.259.
3o districto: Bueno de Andrada, 10 039;Francisco Alves, 9.684; Palmeira Ripper,...,9.339; José Lobo, 9.037; João faria, 6.89o:Este\am Marcolino, 4.701.
4o districto: Rodriguesi Alves Filho, 4.640;Arno.pho Azevedo, 4.575; Valois de Castro,4 534; Cosia Júnior, 4.386; Yiilaboim, 3.190,;Fernando dc Mattos, 1.911.
SANTA CATHARINAPara senador: Herci.io Etn, o.uve-, Vidal
Ramos, 3 548 . <. ,Para deputado?: Eugênio Muller, 4.935 ,
Celso Báyma. 4.718; Lebon Regis, 4.237 ;Henrique «Valga, 3.973; Paula Ramos, 3,571.
PARANÁ'Para senador: Ubaldino do Amaral, 6.375;
Xavier da Silva, 1.518.A votaç; o para deputadas é corresponda-
te á dos sena; ores.RIO GRANDE DO SUL
st*
RN'AMBUCO«enadòr: José* Bezerra, 1709; Rosa
1.111.AGOAS•senador: Clctnentitio do' Monte, 3.115;
Góes, 1.728. „,„ „deputados: Costa Rego,-3.512; Na-Camboim, 3.224: Mendonça Martins,
Paulino, Luiz da Silveira o José An-Marques, 3.097, cada mn; Euzebio
idradc, 1.295; Alfredo Maia e Gue-e Miranda, 1.128,* cada; Tiburcio dclio, 959.JRGIPE
enador: Siqueira dc Menezes, 1.816;cues Doria, 185. -r-on.
deputados: Dias Rolcmberg, 1./39,\o Amado, 1.619; Felibello Freire,
Serapião dc Aguiar, 1.509; Rodri-Doria, 658.,HIAistrieto: Para cTepütadõS — Pedro La-.614; Miguel Calmon, 2.597; João
abrira, 2.355; Aurélio Vianr.a, 2.173;Mendes, 1.726; Propicio da Lon-
1.603; Amaral Moniz, 1.Q94; Ho-Pires, 1.299; Mario Hermes, 1.181;Palma, 1.112; Júlio Brandão, 1.1015
dc Oliveira, 296.5P1R1TO SANTO
senador: Domingos Vicente, 794;, 377: Moniz Freire, 214.
deputados: Jeronymo Monteiro,Monjardim, ?42; Ubaldò Ramalhe-
i; Deoclecio Borges, 573; Paulo de529; Moniz Freire, 323; José_ Ho
397; Torquato* Moreira, S9: U^wo52.
S GERAESíricío: Augusto dc Lima, 941; Fran-
Veiga, 907* Pedro Luiz, 905: Joséllves, 874; José Alves, 659; Roma-653; Vianna do Castello, 549; Pedro
.. 348; Sebastião Mascarenhas, 268;lim de Salles, 223.districto: João Penido, 4.818; Duarie
«breu, 3.411; Francisco Vallàdares,; Antônio Carlos, 1.811; Ribeiro Jun-, 1".districto: José Bonifácio, 6.622; In-Machado, 5.574; Senna Figueiredo,; Costa Senna, 974; Gomes dc Lima,João Velloso, 738; Antônio Martins,
pomes Freire-, 178.Sistrícto:
deputados: Carlos Peixoto, 3.916.ST A DO DO RIO
senador: barão dc Mir&cema,il dc Carvalho, 2.714.i deputados: 1° districto: Mario131; Pedro -Moacyr.4.S0j;'"Macd-j Soa-.778; Manoel Reife, 4.517; Santos Abreu,
José Tolentinb, 4.372; Horacio Ma-s, 768; Joaquiniz Moreira, 564; Raul176; Frócá da Cruz, 427; Souza e Si'-
06; Oaldino Filho, IOS; Almeida Fa-197; Aqnila, dc Miranda, 112.
(districto: Ramiro Braga, 2.99-1: Buar-toreth,'1.430; Fclix dp Mirínda, 1.319;Ssloclcs dr Almeida, 1.277; Pereça N-i-1.211; José dc Moraes 1.122; Veria-ido Mello, 777; Faria Sonto,l> ?59; Lly
Para senador: Pinheiro Machado, 3.837.Para deputados:Io. districto: Álvaro Baptista, 3.869; João
Simnlirio, 3.335; Joio Vespucio, 3.299; Ou-mcrdndo Ribas, 3.203; Evans o do Amaral,3.257: Soares dos Santos, 3.241; Pedro Moa-cyr, 3.120; Ludwig, 283.
GOYAZPara senador: Eugênio Jardim, 1.615; Braz
Abrantes, 354.Pan deputados: Ramos Caiado, 1.338; Mar
ccllo Silva, 1.138; Ayres da Silva, 1.130; Her-menegildo de Moraes, 1.215; Fleury Cura-do, 540; Monsenhor Xavier, 6; MoysésSanfAnn.a, 4.
ALGUMAS*" NOTICIAS DOPLEITO EM MINAS
EELLO HORIZONTE, 31 (Do correspon-dente) — Segundo noticias aqui recebidas,
Dr. Carlos Peixoto eslá elciío deputadofederal cm primeiro logar pelo 7o distri-cto eleitoial.
O Dr. Fiancisco Badaró commumcoii, portek-gramma, que o Dr. Carlos Peixoto ob-teve 3.916 votos só na cidade de MinasNovas, -.v.i-.-'.- r ir.:"- ;."-m .' Em Sãe joão Evangelista, segundo com-¦municação 'recebida
pelo deputado Nelsonde Senna, o Or. Carlos Peixoto obteve2.443 votos.
Em todas as demais localidades do 1°districto é muito grande a votação do Dr.Carlos Peixoto.
BELLO HORIZONTE, 13 (Do correspon-dente) — O resultado da eleição tíe hon*
[ tem na cidade de Mananna, onde reside ocandidato extra-chapa á deputação federaisenador estadua IGomes Freire, foi o se-ÍTuintc:
Par* senador — Dr. Francisco Salles,503 votos; Dz. Astolpho Dutra, 61. Paradeputa-dos: — Dr. Games Freire, 1.973;João Velloso, 370; Costa Senna, 100; In-neu Machado, 3.
Os candidatos do P. R. M. não foram vo-tados ah para deputados.
MAIS INFORMAÇÕES DO PA-RAN.V
RiccioUi Garibaldi vae áFrança
LONDRES, 31 (A NOITE) — Informao correspondente do «Times- em Roma,que o general Riccíocti Garibaldi fará embreve uma viagem â França.
O fim pnncjpal dessa viagem do generalê agradecer pessoalmente ao Sr. RaymondPoincaré, presidente da Republica France-za, as homenagens prestadas pela Françaá memória de seus dous filho" mortos emcombate.
Depois dc cumprido esse dever cie cor-íesia, Garibaldi visitará a Legião Italianana linha de batalha.
Sete aeroplanos inglezesbombardeam Zeebruge
LONDRES, 31 (A NOITE) -- Communi-cam do quartel-general das tropas alliadaaque a cidade de Zeebruge foi bom-baruca-da por scte aeroplanos inglezes, que cau-sairam grandes prejuízos ás obras milita-res c aos depósitos de munições ali man-tidos pelos allemães.
As noticias de Berlim, não podendo ne-gar a ewdercia desse bombardc'0 e dosseus resultados, dizem que os *coplanosinglezes foram perseguidos pe'os «Taubc*ailem-ães que aoatrram tie*. delles.
E' fa'so, pois os sele apparelhos regres-saram illesos ao ponto de partida.A Aülemanba paga em moe-
tia somente o auxilio daTurquia
LONDRES, 31 (A NOITE) — O corres-pendente'; do «Daily Tclegraph» em. So-phia communica que atra.essou a Bmga-ria, corra destino a Constan inop a, um tremespecial piocedente da Allemanha, condu-zindo a imponé.n«a dt mn milhão de Kbras,enviada pelo governo allemão em paga-mento cb auxilio que a Turquia lhe estáprtstando na guerra-Os russosoecupam Pilkalcn
e os ailâmães fogem parao lagos Maüurian
™ M -J^|f'-|||p
iniiiou o fogoVAüIUS NOTAS
«sa- _ »»„——«-IIIIH- 1.I1J.1II III W^H -—-LLI. i^J.I MUI •' '*"
0ti.at:n.*€lo te>ri0 DfQDflfilTO -
i'MT$P'C-*T
O commandante Júlio Césartelegiapha a A i\0'T£
MAIS UM BANDIDO ÜUE SEE«lTREli#S
m covrcsr
LONDRES. 31 (A NOITE) - Um despaoc-um
O inicio do alague ao fogo, com o funecionamento dc um escalão Magirus
P.ÍO -VLÍGP.O,O celebre bandido .Vi;inqi:l " l'»as:i:'io", :r.-c»;r:i-vel qüc foi do Tavares", enírego-.-.-se :'ia io:\:;<ien Iracema; sendo eonduxiilo a (•'¦¦: ciciacli-,onde está prepo.
. *' Bastião" a'./, q-.-.c Tavares seguira rumo leioPrelo, desprcz.indo ;i vida aventureira ciue arl-optara, Aeompanhaai-n'0 sua amasia c dous ca-pafirás.
CnN01»\'H'AS, "o •— Fostcs illciclidn rm vos-sa boa fé'de jornalipta ua publi'cai;ão. da npti-cia epigraphiida "O ipje vau pelo Contestado .
A lebre tyi»hoide anieá<;a o Kio Me^ro". ICinpi-.ssoa, penetrei no redueto ,1o Tavares, .«bcmeouio o competente Dr. Alfredo Vianna, nrediendo ío" regimehlo, cjua acompanhou a columnado inajcr Laijc na sua marcha até o redneto;a!i havia Kéntfrós/cm abundância dc primeira,qualidade e salubridade relativa. Pequenos ca-.-.os ,da moléstia ,e'm crcnm.-a.s c mulheres foramjngulados ihimedialámente com as providenciasque sobre o,'cás.ó foram tomadas escrupulosamcn-te. Or, capitulados divise'redueto não é verdadr-que tivessem passado por localidade baldos deleeürsòs porque o Sr. general Setembrino daCarvalho íoi incansável nas providenein,-- paraque nada lhes 'fiíltaise desde o tratamento mr-oioi», alimentaç.ão, eonducção c vestuário. Kormrielles visitados .pelos médicos militares Alan:;,v"-i«\mia, Kpnifirp oi» Rosa, além do Dr. O.swald»»l'uissei;úr da comitiva do Sr. general Setembnnuu nc-nlhim notificou caso sobro febre typlioide,pòftanto o Dr, Pessoa de Mello nenhuma pro-videncia'podia'ter lomadr» a lal respeito, por-c,uc essa moléstia não existiu. O.s casos de febreque se deram foram em Papanduvn. Ahi o ma-jor Cllianánéco providenciou, sendo os doente,tratados. 1">.:,-. febre íoi dc carr.clcr palustrc.Podeis rcctíiicar essa noticia que per'- ía*.el-»j,porque sc restabelece •'¦ verdade e nintiucm sr-animará :n:.is aqui a.prclendcr se enfeitar coüipennas de pavão.
S«iudaçõe,s. -- Júlio Crsdr, com
CURITYBA, 31 — Alem do resultado ü;aeleição transmittido pelos jornaes da ma-nhã" é conhecido mais o seguinte: Rio Ne-gro, Ubaldir.o, 312, Xavier da Silva, 123;Prndcnlo[0 is. Uhaldino, 401; Xavier cb Sil-va, 194; Morretes, Ubaldino, 233; Xavierda Silva, 45; Ipir.anga, faltando Bomjardim,Ubaldino, 25/; Cast.o, faltando Socavão,Ubaldino, 170; Xavier da Silva, 251; Qua-rakessaba, Ubaldino, 73; Xavier cia Silva,139; Palmyra Ubaldino, 73; Xavier da Sil-va,'20; União Vic.o ia, Ubaldino, 163; Xa-vvier da Silva, 19; Clevelaridia, Ubaldino, 162Xavier da Silva 0. A votaçfo de deputadoscorrespoidc a de senador. Resultado totaiconheck.0 até .agora: Ubaldino, 3.402, Xa-vier da Silva, 2.346.
O partido dissidente venceu apenas nascidades de Castro e Guarakcssaba por pc-quena maioria. Co ísideram-sc eleitos, alemor- Ubaldino, o. deputados governistas LuizXavier, Luiz Bariho o:ueu c João Pernetta cpelo ter. o o Xf-enerat Abreu, dissidente. Aimprensa neutra reconhece perfe/ta co.rcc.çao
ii i,o pleito. <:Commercio do Paraná;-.NO AMAZONAS
S O sr. Antônio Nogueira recebeu o sc-guinte teliegramma: {
«MANAOS.31 — O resultado das eleições«aqui, faltando apenas 20 secções ruraese.o seguinte: Loies Gonçalves, 81S: Aurélio!Amorim, 626; Àmoiio Nogueira, 623; Lutafl-
jno Pereira, 596; Pani:al'e:.o Telles, 542. Feira-tacões magnífica victoria. — S'lver o Nerya I
MAIS NOTICIAS DO PLEITONO MARANHÃO
cho official dc: Petrograd confirma acupação de Pilkalen pelos russos, após"bombardeio de do7.c horas.
Os allemães, impotentes para a resisfen-cia, abandonai íutu a cidade e fugiram paraos lagos Masttrian, onde possuem podero-sas fortifkações.Um cruzadoi» inglez bom-
bardeia cs turcos noEgypto
LONDRES, 31 (A NOITE) - Uma torçaturca, que pretendia atacar a cidade de m*heleíi, no Egvpto próximo «ao canal dc Suez,foi vigorosamente bombardeada por um cru-zador ingiqz, sendo obrigada a retirar-se cmdebanoada.
Nessa mesma região, deram-se alguma.-; es-caram-uças entre oas cavallarias aiiglo-indiá-Ine e turca,A Russâa fornece munSçjes
á Servia, LONDRES, 31 (A NOITE)-0 estado-maior rus:o tem enviado á Servia grandequantidade clc munições de guerra, afimdc a auxiliar na annunciada offensiva -uísüoallemã. .
E' possível que ns russos possam cm nre-ve fazer tambem remessa de soldac.os para aServia.
A Austria-Hungria faz umanoiific ção á RumaniaLONDRES, 31 (A NOITE)—Telcgram-
mas dc Bucarest annunciam que o chancellerda - Austria-Hungria, barão Burian, nohfi-cou o governo tia Rumania dc que deve re-fre.ar a propaganda que to.tra os austríacosfazem os runiaitoj domiciliados na Tran-sy Ivan ia.
As notas dos bancos belgasperdem o seu valor
para os allemãesLONDRES, 31 (A NOITE)—O general von
Bissing, governa or allemão de Bruxellasdeclarou illegaes e, -o. conseqüência, sem
-nenhum valor, as ro ..-* emittidas pelos ban-cos bel-ras, anni¦I'ant'o aSsim a decisão d,ogoverno belga de 20 de novembro de 1914,que dera a essas notas o v.ator das d,o*1 hesouio.
0 crime de hontemem Madureira
-5.317
Vian-
-Ar T>7; Vir-'.'.jii. 752; Silva Castro,Foiics, 50: Mario Santos. IS.«listriclo: Mniricio dc Lacerda, 6.133;pernandes, -1.436; Francisco Maret-nde:,
R;"i»i Veiga. 4.319; Teixeira Brajttdàp,Moraes Barbosa, 78."PAULO
"SAO LUIZ, 31 (Do co-respondente). —O resultado coihccido do pleito de iión-tem neste Es.ado é o s?guin e:
Para senador, Costa Rodnçues, ,j.0i3 vo-los- Cunha Macha:'o S04. Para deputados,—Clodomiro Caròo o 3.603; Arthur Morei-ra 2.696; Cunha Machado, 2.392; Luiz Car-valho, 2.297; Luiz Domingues, 2.224; Aggn-rino Aze-cdo, 2.20S; Dunshce de Ab;*an-ches, 2.109: Coelho Netto, 1.993; Teixei-ra Jtinipr, «2-RESULTAD()
C0NHECJD0DE S. CATHARINA
, -jüWANOPOLIS, 31. (A. A) -- O re-sultado conhecido da eleição de hontem, fal-tando ainda diversos municípios, c o se-guinte: Para senador, Hèrcilio Luz, 8J53,Vidal Ramos, 8.255; para ^^\^.fRBavma. 6.454; Eugênio Muller. 6.093,Henrique Valga, 4.906; Lebon Kcgis, 4.833,e Paula Ramos. 4.719.
Ni (j, r .._ Neste Estado faz-se, como sevê,'o rodízio com o fim de afastar o Sr.Paula Ramos, unico canditalo da minoria.
LiVV CACHOEIRO DO ITAPE-MIRIM
U -1 foguista confessa ierassassinado sua amasiaO foguista do Lloyd Brasileiro Kp.phanio
ia Costa confessou hoje á policia do 23° <lis-tricto ser o-autor da morte dc sua amasia, a
! creoula Anialipe de Araújo, que appareceut hontem morta na c„sa n. 2 da avenida daj travessa Portella n. 21, onde ambos resi-1 diam. _ . ,
Para justificar o delicio, disse Epipnanio| que tendo encontrado Amallpe embriagada e
sabendo quo ella o enganava com ThomazSantos não pôde conter o seu desespero cestrangulou-a.
Epipnanio, cuja confissão determinou oencerramento do inquérito aberto no carto-rio do 23° districto, vae ser removido pr.ra aCasa de Detenção.
O Dr. -Diogenes Sampaio, medico legistala policia, procedeu hoje pela manhã ao com-oetente exame de necropsia, nada podend')-Jideantar sobre a causa da morte de Maria,devido á adeantada puirefí.cção do cadáver.
x\pparentemenie o cad.uer não apresenta-"¦ o menor signal qr.e auíorisasse a se pen--ar na hVüothese de um :i*!me.
A's 14 horas viram os bombeiros coroado0 seu esforço: o fogo tinha cedido, retirando3» o material ás 14 e 40 minutos.
No serviço ficou tambem ferido o cabo a*bombeiros 576, o mesmo que, em companhir.to commandante penetrou cm primeiro loga.ao nredio incendiado.
O commissario Quintanilha, que acorrerao primeiro alarme, custou convencer a fami-ia moradora no 1' andar a retirar-se, conse--uindo o Sr. Amadeu Caetano salvar_ ain ir|:039$900 em dinheiro e diversas jóias desua propriedade.
Não obstante saber-se que um interessadrdo Pr. Azamor, dono da casa onde teve inicioo fogo, esteve'pouco antes em seu negocia•uDooe-sc que o fogo fosse casual, nao so
Se o seu negocio, segundo informaçoe^corria muito bem, como porque o stockexistento era superior ao seguro feito oe
0 000$, sendo 20:000_$ na companhia Al-fiança, 25:000?,; na Umao e 25:000$ na freVÍFoi
Tniciado inquérito no 1-districto achan-do-.se detidos incommunicayeis os Sn., am-
Uma creança morrevictima de bárbaros
espancamentos?Um exame medico re-
veiadorO nosso inquérito e a desidia
da poi.ciaComo *e lembM.-âo nossos leitores, noticia-
mos liontcm haver dado entrado no necrotérioo ca-laver de uma preta, cuja morte era suspeitaá policia.
Honteni, mesmo, pela manha, compareceu adelegacia do i -•." districto o Ü-*. Sylvio Rego,clinico residemij k rua Visconde de Itauna, qtunarrou o seguinte fado: •
A'.s * 1I2 hora," de hontem, foi a sua residen-ci- o S-. Ttilio Botelho, elcclricista, residente amá dc SanfAnna 11. 13, casa X, pedindo-lhenam ir á st.a casa medicar uma sua empregada.;) pr, Sylvio não podendo attender iminçciiatamente o'chamado, comoareceu comtudo a casamencionada, ás 7 horas. Ahi, porém, nao eramMinis necessário," os seus serviços medico-», poi;-a doente, que era i.ma menina de II annos par-da, de nome Maria Benedicta, havia ja íalle-
O Sr. Julío Botelho c. sua senhora, D. Vicio-rir.' Botelho, pediram-lho então que passasse o
attestado dc óbito da menina. Examinando-a, po-rém, rapidamente, percebeu aquelle medico, quecila apresentava o corpo cheio do ccchymoses,eme pareciam provenientes de pancadas, rçcusando-se por isso a passar o attestado pedido.
A policia íe-5, então enviar o cadáver oe Ala-ria Benedicta, para o necrotério, afim de seiali necropslado, ,, , _, ...
Hoje, emfim, o cadáver clc Maria Benedictafoi examinado pelo Dr. Diogcnc," Sampaio, nao
podendo, porém, este medico attestar qual loraa sua *'causa mortis" em virtude do estado dclecomposição inlerior cm que se achava.
O Ur. Diojrtncs Sampaio notou, porem, queo cadáver apresentava exteriormente muitas.-.evicias, provenientes dc pancadas por varae-imagamento do-pé esquerdo e uma crande fc
nisaria, o os Srs. João Spindola da Veigaroprietario da charutaria "La Hahanera', e
i gerente da casa Sumaré, do .Sr. Josc. La-"o"
prédio incendiado ficou guardado poriracás de policia.
O alferes Affonso Ro..iano c o sargento•18, Cesarino Couto, òo Corpo de Bombeiros,'•entraram a qvantia superior a um como de
:éi»-„ que foi entregue ao legitlno dono n&ireaença da policia do 1" districto.
O Sr. Azamor, que se acha presa de torte»gitação nervosa, reside cm Nictheroy, vindooie á festa de anniversario de um seu ir-
não com quem alrtjòçava quando teve co--hecimentó que o seu estabelecimento com-¦aercial estava sendo devorado pelas cham-n3S •
Só da Ourlvésarla Aítística nao compare--eu até á oceasião em que escrevemos, pes-•oa alguma á delegacia.
O inquérito continua, presidido pelo ur."ruetuoso de Aragão. "•«
O coronel Cassiano, commandante do Lor-do de Bombeiros, quando «atravessava um pa-vlmento incendiado teve o seu pince-nezive-brado c tinialipeira escoriação no rosto.
dacolumna de lér
Um conlliclo no pi-t©de Inhaúma
Vários catraciros, residentes no porlo deInhíu.ma, hoje á tarde- armaram um p.vo-roso cor.flicto.
Scrci-aclos cs ânimos, verificou-se estarferidos in coxa esquenta, com. uma prnltiii-da facada Manoel Fmisiuio. dc nacionaii, ade
í fortiigueZa.; A poüciá do 22-1 districto policial; ícíiciri»¦conhecimento do facto c indo ao localsó encontrou o ferido, que foi removidopara a Assistência.
Iges, 119; Torquato Moreira, 66; Paulo Ju-|lio de Melo, 79; Muniz, 20: para senador,
Domingos Vicente,349 e Muniz Freire, 98. Opleito co.*reu calmo e animado.
Faltam os resultados das secções do dis-tricto, onde o governo dispõe de grandemaioria.
O RESULTADO DF PERNAM-BUCO
RECIFE, 31 (A. A.) -resultado da apuração at,1<* districto, para senador:3.789; Dr R-Jc'i e Silva,
¦ E' o seguiu/e oagora conhecido:Dr. José Bezerra,1.121; pra tiçpu-
rida no punho do mesmo lado, ficando clara-«ente provado pelo exame cadavenco que a me-nor -Maria recebera grande" pancadas.
\íim d- colhermos algum pormenor sobre ocrso fomos hoie, á avenida cm T-ta kh.íc o or.
Júlio Botelho. .Wii, quasi todos cs moradores nos m.orrna-
ram que Maria era espancaria pelos seus pa.roe?c nue isto se sabia por clia mesmo o haver contado a varias pessoas.c.por o haverem dito rambem os vizinhos mais próximos, oue dia-iamen-te ouviam gritos soltados pela infeliz quando eraespancada. ,
A Sra. D. Cuilhermina \oú, esposa <!o en-carregado de zelar pela avenida e que reside namesma avenida, na casa n. II f, declarou-noetambem ..aber oue Maria apanhava muito de seu,catrões, aoorescentaridn, que, uma .-enhora qurmorava na casa n. XI, próximo ao n. X, ondereside o Pr. Botelho, dali se mudara ha tempos,dizendo não poder ali continuar a resulir.por ine==r muito doloroso estar ouvindo dia e nnitc os
eemidos e lamentos da infeliz Mana. quandnapanhava, informendo-nc," ainda que a íamiliado Sr. Botelho reside ha um anno na avenida cnue .sempre foi vista com mãos olhos por todo.-os moradores, pelo farto de infligir muitos mãostratos a varias meninas, que por veze,* tiveraem sua companhia. . .
Pergunlando-lhe hft quanto tempo _tinham ci-Ics em sua companhia a menor Maria, D. <j«i-lhermina respondeu-nos, que havia cinco paraseis meies. ..
Em seguida fomos i cp.sa do Sr. Bqlclho.Ahi recebeu-nos sua fenhora. _ D. Victoria.Apresentámo-nos como da policia
Insolação?Na Barra da TÍjuca cae morío
um homem e apparecenravemente enfermo outro
quando pescavamTi ha dias costumavam pescar guayamus
-a lagoa da barra da Tijuca dous indivíduosdesconhecidos, no local, onde construíram m-andio de sapé. Apanhada certa QuantUade,clles a iam vender pelas ruas da Tyuca.
Hoje, como dc costume, achavam- e elle.-m seu mister quando se sentiram mal. Den-"«
era" polco, pela 'a»ft de soecorros, um-clles fallêcia, ficando o outro em estado
¦rAVeoolicla do 17" districto foi ao local, ain-laU Hdo obtido, até á uhima.hora outra,«formações nem o nom? das \ictimas.
Foram mandados dous carros para, :o con-Uiccao do morto c do doente, que ainda mo
iharn egressado á hora en. que escre-Zemos.Supp iè se tratar de dous casos de inso-
¦«cão provocados pela canicula e pelas ema-?£ões putridps da Ipi-"?- ^ <m Pecavam.
0s falsificadoresA noi:cia paulista apprehendsti, isto ante-
¦l0ítePm ir indicação "da nossa, aim ca,-^ =
lontendo innumeras estampilhas de 3üU reis,'"Efs/aSrehensão foi o resultado do prose-mimento âas diligencias encetadas a respe. o•io velho caso de estampilhas falsas, em queí* viram em) /idos o despachante Thalea«ostà "o advobBdo Adrolino Freitas e outros.
Ho e o Corpo de Segurança prendeu douindivduos Cos quaes guarda segredo dostomes, que se p-estime estarem tambem en-0lsy,!b?e
os ffiihea do acontecido guardam--. autoridades policiaes o mais absoluto si-dlo."~ÕlU3
meninos logem aoAsylo de Menores Abando
nados, perambulam pelasruas e são, alinal, presospela policia ao 17" districto
A epidemia tto suicittteMais uma tentativa a
kerozeneEstf tarde, Anui ia do Nascimento, resicleiu
te á rua Hom Pastor 29, rasa 115; rjuüha muito tempo sòffrc do pavorosrt cl.e-lírio, eleitor. fo.!íP ás vestes depois clc em-bebel-as de kerozene. Ficou cm estado mui-grave.
COJMUUNICAIM)"~
O JBICHJO
P ai^a áiiiaialaã:I
-«. ^-fflgsaí.*z$r^.-.:.::-xl~i,
CpOQlietS, raquettes e bolas para leu-nis e pinp-poriT;, fooballs, patins, cartas clrtjoc-ar, fichas para jojo e diversos jooos, na,casa Grão Turco, Ouvidor 96.
guèda de cabellos, calvlcie, caspa, etc.U HILCKjENIU :\i nascer novos mhellns, im-
pede a <]iiéda o cxtinjjiio a caspa.Mas píiànriacias, clrogarias u pcrliimarias —
líua 1'rmieiro dc .Março. 17.
CLUB DOS 20ATTENÇÃO
IíuIz da Costa Pereira, de-xiinclode fazer parle da comrri ssão do Carnaval rio*»dilo club, por motivos que n .0 vêm ao casomencionar vem por meio deste- ciar umasatis ação a'j publico e ao me", no tempragradecer a a tençào que tem tido paia rorna ccmmissào!
Rio dc Janeiro, 31 de janeiro do 1915»-Luiz da Cosia Pereira,
Pela rua Santo Henri que, tarde, dous
Octavio BarrosoPreci;a-ne talar com cc':e sennor com ur-
gerteia na rua do ( a;mo 7\).
t-uios- Simões Barbosa, 3.673; Manoel bor-ba 3536; Balthazar dc Albuquerque, 3.735;Frederico Luntlgreen, 3.503; Caldas, 3.633;João Elysio. 2.430; Britto, 790; Virginio, 183;
, r>^« iT«nnutoiM Ti Vasconcellos, 705; Oonçavles Ferjeira, 1.566;
fA%H^°est?°o ÍIsíSdifelc^lAXí: Sk: AWl.ct, ^84 As noticias soore
nas sêccões desta cidade: para denutadis:Ubaldo Ramalhe-^ctIador: Francisco Glyceno, 42.35-1 Jeronymo Monteiro,.525; V°™">.«?o'r^'. Bento Borges. obi«'e bôa votaçSo
deputados,; l» districto: Cardoso deite, 306; Pinheiro Ju.1.0;, 240. ueociet™ »
votação nos secundo rnão são cotT.plch-»?. cons
terceiro chstnctos,melo qjfç o Dr.
D. Victoria eslava em v-sivcl estado cio cpi-trçüo, mal respondendo ás nns.ws perguntas, nc
gando-se pcremptoriamenle <|iie alguma vez liou..frr» r.spancadu Marii!, díica?1o-no-i worsrtres mezes na avenida c- ter Maria, ao seu ser-vico lómente ha dous mezes, o que diseorca porcompleto do que nos haviam declarado todos o;vizinhos e a senhora do encarregado da av-inida. , .
O que í-evldnte em lutlo is'.o, porem, ê quea menor Maria foi lir.rliar.imcníe espancada, erj-.e isto talvez tenha sido a causa de su.imor!». . ,
Com esla.s notai tem a policia motivo c!" sobra para a abertura dc uni in<ji»eri:o.
menores, de côr preta, passavam, cie madadas, estunteados pelo sol cáustica ate quedurante todo o dia dardeiou sobre a cidatlç.
Vestidos simplesmente, iam os dous, lii;.-beantes, sem o desembaraço haliilu.il noàagavroehes» do Rio. E isto despertou :\ at-tencão úa raros transeuntes, que paras ampara"contemplar aguelles dous négiiahos laoacanhados e como Jiue soiiresa.iatlo.*.
Ào repararem que os observavam, aindamais coníusos ficavam, aprcsiãvam os passosc citmonstravam anciã clc fugir, de correr, co-mo si cs.tiv.ess.emi sendo perseguidos poralgum crime, alguma iniracção,
E a passo? apressados, olhando pan r»scasas de ambos os lados ju iam no fim darua, quandoJ surgiu de uma esquina úm guar-cia civil. Olhou para os dous pequenos e des-i'..;nti0|!. ¦
Chamou-cs; ambos queriam correr, v) guar-da agarroií-ós.
!*;•> que fugiram? Dc onclc vinham? Ce-mo sc chamavam?
Os menores cm logar da r<\"-pf>n'V, 'come-
caram- .1 chor.ar,O guarda civil, então, levou-os á delega-
cia do 17» districto.Alu, o coniiníssario de di"., internam-lo---;,
sotiliv*- quo an.bo;; haviam Stigido, pela manhã.do Asylo de .Menores Abandonados,, c- seeliarr.avai!'Antônio Moraes, de 12 annos, mhodc «Mari1. Luiza, e José. Faria Fernandes, de10 amos
, Como- c ror que ieriam iugido-Mo Asyl-*»?
Dp. Fei»reira d' AümeüeíaAdvogado
Rn:; Seio de Setembro» (o • Tei. .?..'."*-', ncníraí
Kx-assisleiili) da Cli.Prol.l-rbantscliitisclide Vienn»,— Com 2 í.s j -- Sutc «li: Setembro Sa
O LOPE "TH
K' quem i'á n lortuna mais rápida nas loteria'-, èiidercce niaior.c.i.vantaneníi ao publico.
Rua ile Ouvidor, 1518 liilnli. 79.;((ÍAM.TO uUVIUOKi
Filial — Rua do Rosário, 2G.(5. i'A'.'L'-))
"PORTUGUESEJOE"À maio pl!ra manteiga mineira. Kiío
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UBIRAJARAElvira Cirnlinn clns Santos, 'Alni-ih dr,*
S.-iiiin- -,'nidoiio e Laurcntino iM;ut!ii«, C':iidn.ín, ai»», mu.e c padrasto, os irmãos, tiosc demais paivnU-s do pranteado c inolvidu-vel Cliirnjarh clôs Sanlos convidam as pc<-
«,oas dc suas i-.elnções c ami-ade .1 assistirema míssaVue por alma"daqucllo seu neto, lidiu, t-ntcado, irniãb t'sblViíhho mnrfdam celcl-.rii cm 1 <I»léverelro. ís S 112 hov.-i-. da manhã, na »'í;itj.-i «IiSanto Aflfónsà kõetjb .\»<s desde jei, pculioradu»;^raijecent
' ..;':,: *'-.»
*':"¦'¦""-'& ¦,"^<l
A NOITE — Domingo, 31 de Janeiro de 1915MBjBjjjjaWH-MHjg)"'"" ."r'""-.'1-''" K
TZjMM*tíW - " ' 'fT* T ,i;^''y''^^SSra'^!gg-»a^;j
As obras tamai»tarlas
UMA QUESTÃO IMPORTANTÍSSIMA
-000-
Já que não é possivel evitar os desastres,que se reduzam as suas conseqüências
Um engenheiro da E. F. C. B. profecia umvagão auto-ambulancia
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O Br. Ayrcs BarrosoJunior
O Dr. Avres Barroso Junior, engenheirotix Centrai
"do Brasil, .justamente improssio-nado comi a falta de soccorros médicos quefliiasi sempre sc verifica nos desastres fer-ro-viarios, aprcscnlou á direcção du E. F.
C. B. um projectode vagão ãiito-ambu-lancin que merece sertortjado' ha devidaconsideração.
Mesmo que outrasrazões não houvessebastaria a diirtumtda-de dos desastres naCentrai do Brasil pa-ra justificar a itnine-diata- adopção da me-dida proposta peloIJr. Barroso Junior.
Mas, mesmo queuma estrada, princ}-pclmcnte do movi-mento da Central doBrasil, logre regula-risar os seus servi-cos dc tracção, nuncaos desastres poderãodesapparecer «in to-ttim».
; Um engano do garda-chaves, um signalque na oceasião se desarranja, a explosãodc uma caldeira, um trilho partido, etc, comoDir-m pondera o .Dr. Barroso Junior, sao tou-sas susceptíveis de acontecer mesmo na»(estradas rr.odelarcs.
Sendo assim, nada mais razoável do que,ma impossibilidade dc acabar com os desas-ires, tornar menos calamitosas as suas con-(seqüências.
F isso justamente que procura fazer oDr Barroso Junior com seu vagão autoam-Jiulancia projectado dcscie ° anno' passado.
I'iata-'se de um automóvel dividido cmcinco parles, como o descreve seu própriofuitor:
«Cabine (A), pliarntacia (B), saia de ope-ratões (C D), dous compartimentos para lei-•ios (E F) c o W. C (O).
E' movimentado por dous motores eíectri-cos clc estrada dc ferro dc 100 H. P. cadamm, 600 V., collocados nos eixos dos tnicks,Idcanteiro, supportando 65 o;0 a 70 o/o doipeso lotai do carro, o que é importante{quando sc trata de trilhos escorregadios ouiram pas a vencer.
A macíiina que fornece energia aos moto-res ú um gerador electrico de oito pelos,uno V.. que está agrupado a um motoragazolina de tvpo ,V, de oito cvlmdros, 5oU
vezes superior neste ponto dc vista a qual-quer iransmissão mecânica.
Estes motores clc.ctrico-; sao destinadosKTÍrcipaIn.enic para serviços de grande tra-éçiio e alta velocidade. A experiência dc mui-tos annos obtida, tem demonstrado que naoexisie appareího tão forte c seguro ornoo motor electrico para estrada de ferra.
.O çontrollcr não dilíere do ern uso ge-ral. ., ' .
O gerador é construído com toda a sc-Turariça de êxito e semelhante a muitosem u'co e todos em perfeito estado.
Estes tres característicos (motores, conlroí-ler e gerador) constituem a propulsâo ele-ctrica, Ti simplicidade da qual apresenta umcontraste muito notável com a pnpuisâomecânica. ,.
Na propulsâo elecirica a maclnna sempremove no mesmo sentido.
O retroceder do carro effectüa-se por nmsimples movimento duma mamvella, quemuda a direcção dos motores da maneirausual, sem fazer parar a machina, evitamdo engrenagem de reversão e podendo pa-rar o' carro instantaneamente, com segu-rança. . ,
Não havendo conncxão mecânica entre jmotor a gazolina e os eixos c podendo¦funecionar
"com a velocidade de cfficiencia
mais alta, não obstante a velocidade docarro, isto conduz a unia economia de com-bustivel. ,. , ,
Os reservatórios de ar são alimentados poiiúm compressor de ar cujo cylitidro e de4 3/4" X 4", o qual funeciona medianteo' eixo de manivella da maclnna principal
Este compressor tem a capacidade de 2-pés cúbicos de ar por minuto, quanao fun-cetona a 1550 Li. p. m., c tera um reguladorautomático que mantém uma pressão con-stante. .. .
O ar entra na machina por uma varvuiacollocada no çontrollcr, a qual não podetrabalhar quando a .válvula reguladora estaaberta ou quando as válvulas distribuído-ras dc gazolina estão funccionando.
Um motor a gaz de dous cylindros, u-gado directamente a "mm compressor de arde um isió cyiindro c ao gerador para dlu-minação, fornece um carregamento inicial dcar para por cm movimento a machina cpara ilhiminar o carro.
Este compressor tem uma capacidade c.e45 pés cubicos de ar livre por minuto e ogerador tem tuna capacidade dc U/2 kw.a 123v.
Os cylindros do motor a gaz o do com-pressor sao feitos duma só fundição e femesfriador comnium d'agua,
__
em>°1-mHu
II ii ii Hm-p ___ ' YTÍrVVfi*V APA i—¦ -i -pr-l—jT~~ P?^j\. i fl li»
-nT í^i Pi- n/
r. p. m1.; quo c esfriado pela circulação«thcrmo-svphão» dc água para radiadores de
¦ iuho typo fino coilocado no fecto.Os radiadores podem ser enchidos c tono
o systema esgol ido pelo lado exterior dojrarro.
A gazolina ei fornecida por um Ianquetu ii c; paridade é de 150 galões, o qual estásuspenso em baixo do carro.
O quadro magnético c parafusado directa-mente :i extremidade deste motor, o man-t-il externo do gerador (•¦ oleado por anneis«- acha-se num' mancai de ires braç-u-i.
A 'General Electric», Weslingljoiise» e ou-•Iras grandes firmas têm jogos assim eon%ui-dor. pan diversos fin; c que viriam de tu-BT.anho e (orca conforme íor necessário,
ti nosso n~''> refere-se-'a um carro deil_ a l'i metros, leve è coiisiníido cie ma
troquis ch vagão quto-ambulattciaOs cylindros da machiim, que são dc...
4.3/4'' 'de
diâmetro e 6" de passo, sao ootypo T, com válvulas de ingresso c esca-painento que funecionam mecanicamenlc poimeio do eixos clc manivella independente.O cyiindro de ar, que c dc 5-1/4" de dia-metro e 6" de passo, está coilocado uo cen-tro c tem válvulas automáticas.
Os motores propulsores ligam-se progres-sivamenfce c'm isierie c parallelo, por meiodum çontrollcr especial; regula-se a vela-
.VIAdmitíamos, por contra, que Estacio se es-
tabele cesse, como presumo, nas ladeiras eno alto do auteiro da ilha, hoje denominadode <'São João».
Quantas passagens inexplieadas da nisto-ria c da tradição dos primordios da nossacidade não se explicariam1 c quantos ficariamconfirmados!
Estabelecida a (.Cerca.) que cia toda afortaleza, no cume desse outeiro; a manei-ra de burgo, de castello, corno até então scusava no Velho Mundo, comprehende-se naphasc de Anchieta que essa cerca pttd.Hseter «muitas roças ao derredor», c que estasse espalhassem pela ladeira. A phrase ao der-redor suppõe que a «Cerca » tivessea «Cerca., tivesse diversas frentes pu fa-ces, a modo dc- castello e si Jayiiie Reis,tivesse cogitado da possível existência des-(e, no alto dc «São Joio», sc explicaria asi mesmo melhor, esse icitio polygonal ebem1 ássiml a phrase de Anchieta.
Ligada essa «Cerca,, ao porto das peque-nas embarcações suspensas ou lialadas noalcantilado de pedra|, e bem assim por meiotias picadas c dos caminhos que foram aocr-tos, a installação militar de Estacio era com-pleta.
Estabelecida «a cidade» na tal «várzea*,como alguns prelendem, e a «fortaleza noalio», Estacio quando fortemente alacado nacidade assim indefesa estaria exposto a '.piai-quer violenta c 1'cliz golpe dc mão, perdemdo, quiçá, assim, tudo que constituía osseus haveres' e de sua gente, roupa, alfaias,viveres, riquesas, talvez alé a munição e oTamoyo, idolatra e selvagem, atile as bar-bas dos jesuítas do arraial, violaria a ca-pella destes e comwi-eltcria impunemente to-da classe de sacrilégio?,
Não: o arraial, ou melhor, as habitaçõesdestes deviam estar «dentro:) da «Cerca'. Ad*mittindo-se que esta estivesse sobre o ou-teiro e se espalhasse pelas ladeiras, ora-prehende-se tpie a «espera» do seu artilha-invento varasse de «popa a proa» a não fran-ceza que foi encalhar na «Lage» c expli-ca-sc que desde o ailo do outeiro sc presen-ciassem Iodos os incidente" do imminenic nao-iragio desse navio1, o que não se daria tic?-de a várzea si ahi estivesse o arraial e, porconseguinte, a «Cerca» que forçosamente ha-ioi dc servir de defesa.
São (antos 09 factos a nue poderia ,illudiraqui que confirmariam a mais que prova-tel existência do arraial no alio do morrodc «São João» que me vejo forrado a di-zer apenas, para não alongar excessívamen-le o presente trabalho, que Iodos os com-bates, todas as cilada" dos Tamoyos, o com-bale alé c-m que estes usaram as manta." demadeira," sobre as rtuaes escreveram Anclue-ta c o padre Quiricio, o combate das canoas,
n lula pela aguada, os ataques vindos anlado dc ferra c até a existência da caemnaaberta por Dias Adorno para abastacer oarraia., se explicam estando este no alto dcmorro e não na várzea alagadiça c lama-centa
Si aqui pretendo abreviar, não ftpo, sifôr convidado, a explicar-me a respeilo e.oiodos esses particulares que aponto cm tlc-fesa da ilus,1 que anui sustento, c dc nc-cordo coui' a qual ou o nífirmar que o Ar-raiai de Eslaco de Sá, foi 110 cume e pelasladeiras do morro da «Cara de Cão» ou dc«São !ò~o;>. ¦
Dei anui razões e provas cm prol' dos-sa opinião.
Vnu dar ns ullimas, documcniaèas tambeni,que me parecem convenientes para dar fima este trabalho.
Estacio de Sá, não devia apenas acaulc-har-sc contra O" inimigos da ferra. Elledevia sobretudo cui'''cr do auxilio externoque estes recebiam dos frar.cc/e- vindos cte«Caho-Froí, oti do mar alto. Elle tambcmdevia esperar o proorió soecorro que sóportuguezas - o seu fio Mem de Sá, o go-vernador, nHo deixariam dc lhe prestar.
Coilocado na várzea, clie não veria aolonge, ua
s aspectos0 Rio
jbà__arro
Uma cozinha ambulante no cáes do p0Jc no «cume» e «nas ladeiras» deste, como eupretendo, eu renuncio a "fornecei- mais provasa este respeito, porque outra não valerá maisdo que esta.
Para finalisar, Gabriel Soares de Souza,ainda corrobora a minha opinião. Elle comeffeito escrevia. 110 seu «Tratado descripti-vo» caie do «Pão dc Assucar»; «á ponta quese diz «Cara de Cão» ha pouco espaço...e virando-so desta ponta (sic) para dentroda barra, se chama Cidade Velha».
Ora, si esta estivesse cdiíicada na var--/ca, eile não diria que depois de virar-se'/aquella ponta, estava a Cidade .VeUta» csim que esta se achava depois de passar aolargo do morro dc «Cara dc Cão», e nologar que havia sido denominado- porto do«Pão de Assucar-,, onde, dc accordo com aminha these, esteve o pdrtosinlio do arraial,ao sopé do alcantilado rochoso da ilha queD. Pedro Leitão chamou da «Carioca».
Tcminei o meti arrazoado.Não porque tudo tenha dito, mas porque
me parece aus já disse sufficientc. °Tcrtiben» ine parece que, si «alleguei» na
phrase do Dr. Vieira Fazenda, também «pro-vel» as minhas àllegações,
Resumindo: offcreci como provas conlra aexistência da cidade velha na várzea actualde «São João», o testemunho de Pcro Lo-pes dc Souza em 1531; o da carta do_ re-giir.en das aguar, do Rio de Janeiro em 15S5;a reproducção dessa carta cm 1SCJ1, no tra-balho de saneamento do Rio dc Janeiro peloDr. Hilário de Gouvêa, e os commentariosa respeito de Jayme Reis cm 1S97 c do pro-prio Dr. Vieira" Fazenda, em diversas chro-nicas, referindo-se a essa carta.
Tambcm offéreci como provas os dizerese os desenhos dc André Thevet cm 1555,os trabalhos e planos de fortificaçãq de ja-cques Fundi; cm 17: o estudo de Jaymefecis sobre a varztea dc São João, enr iíW,e os commentarios favoráveis de Vieira Fa-zenda, a idéas a esse respeito expendidaspelo autor.
Junte,! a essas provas a que cm 1567 nosdá tão claramente o bispo D. Pedro Lei-tão, i?obrc a condição de ilha do local on-dc Estacio dc Sá sc havia estabelecido c.aproveitei a caria de Anchiela dc 1565, pararctorçnr a opinião daquelle prelado.
Segundo todas essas informações de testemu-nlias, a actual várzea foi, até ha po.ico,mar, banda marítima, alagadiço, pântano,ireir.cdal, aíoleiro, lagoa, • -areia!, c agorararze-a.
Em uma palavra, era um logar imprópriopara ser fundado timi arraial e muito menosuma cidade.
Prosei, lambem documénladamcnjc, comauxilio clc Anchieta c de La Vaulx de Clave,ique o arraia,! e a «Cerca» deveram estar noalvo do outeiro dc «São João».
Cumpri |0i que entendi ser o meu dever.O silencio em que durante a publicação
destes artigos sc tem mantido o illustre Dr.Vieira Fazenda me 1'ez esperar da parte delléprovas que ceifem as que eu forneci can otmico c exclusivo objecto que elle vae af-tingir com a sua. victoriosa rcíutação, istoé: a verdade histórica cm relação á exis-jencia clc umn cidade :i qual durante 25 an-nos preste o melhor dos meus desiiiictcssa-dos esforços.
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A cor.inha e o vhome» cia firefa IsauraA nossa cidade tem1 os seus aspectos in-
teressantes, os sem typos originaes, coi.he-cidissimos nos bairros ohde vivem.
Nem todos percorrem a cidade cm todaa sua extensão.
Ha 'mesmo pessoas que da cidade apenasconhecem á Avenida, a rua do Ouvidor cas outras ruas ceuíraes. Quanto aos bair-ros, apenas conhecem o cm que residem.Os aspectos interessantes justamente caemsob a attenção dos «.estrangeiros,:, dos «vi-sitae.tcs». O
'cães do porto, por isso mesmo
que é um trecho da nossa cidade commur-ciai por exccllencia; tem o seu aspecto pró-prio, a sua vida á parte. Impressiona o queaji vae pela primeira vez.
Entrj aquelle movimento extraordinário,aqiicllc vae-vem febril, aqtulc quasi atropelo.fia um «hotel» improvisado completam jiiícdc muita genle que por ali anda.
E' tle propriedade dc uma preta velha,cor.hecichssima dos que ali inourcjam, prin-çipalmenté dos estivadores. Chega mesmo_ aser para estes o que a celebre Sabina tiaslaranjas era paia os estudantes da Escola deMedicina.
A creouia do cáes do porlo chama-se Isait-ra; lem unia •¦¦.cozinha ambulante» insinuadapróximo ao armazém n. 15.
E' a fornecedora da «boia» aos estivadoresc nos mcrilimos. Cozinha ali feijão e car-ne secca para os seus freguezes, aos quaesfornece < fiado».
Hoje, passando per lá, paramos a contem-plar a sua palhoça.
riiSaõj j;- pergiiiSj
A. MORALES DF LOS RIOS.
!?, Teixeira UénClinica meilien o:n geral e especialmente mo-
lesíi;is nervosas, pcllc, syphilis, vias nriiuiriíis, nn-riz e íjarganta. Applici o lioli c *.)(/). Rua Acie,3S, sobrado, .Ias n> ás r2 e ila.= 3 á.i "> dn tarde.Tclcphonu j.aG5 nurli-. Grátis nos pobres á primei-ia hora.
A Isaura lá estaca a preparar oé scusiiAo ver-nos parado ttefronlc á sua CÍ_Sa•'creouia, com uma grande colherdas mãos, pcrgunloti-nos si queriarnoj íalguma refeição.
Não queríamos nada.Quedámos conversar, E então ei •
dan.cnte, a principio, nos contou m(viuva de ur/i estivador; da sua coibtilantc tirava com tp(e sustentar a s«jsoas dc sua familia,
Mas vosmecê, vendeniln •;,levar muito «calote,, nâclhe.
Uns não pagam. Comem findo d:muito tempo c desappàrecem. Outros,"cipalmcnte os que conheceram rnen itsão sérios, pagam o que devem,
A rètinta Isaura, voltando-se, cõthínmexer com a colher em uma lata {'rozene que scrvia.de panella, Parou titou-se para nos perguntar.Mas, vosmecê é da Prefeitura?
Absolutamente.Ah! Eu não quero conversa «5
fiscaes. Si eu sair daqui, para onde tivou? Fazer o que? Olhe, meu «siôj|„da tenho mãe viva; comi o que
'esta âq
me dá é que a sustento.Relirámonos, Lá Ficct-, a Isaura ie
35 suas laias dc l-.erozene sobre nm fede Tijolos soltos, onde um fogo viij
ravclos seccos crepitava,E a comida que a Isaura prcparavii! lava um cheiro tentador...
minlipre 1nora-
0 '-'Livro. LmmiMda Bélgica ¦
.proveu :r " maiòi rendimento pos•jicira
:¦ ivi l.A dirccçSoi c o meiliòdc» de appl|caç_o de
foni {¦ necessariamente idêntico ao do bon-de electrico, porém tem uma vantagem mais(sobre ,> sysiema de .alavanca, pois a vol-llagriir do gerador varia-se rnçdianlc o con-ilroller para regular a velocidade (Uk mot>res, o que fornece im.\ accclcraçüo suave,c rápida, (Mem perder a força nos dieosta-1».
A transmissão ás rodas motrizes (. elcclrl-íca, evitando assim o uso dc engrenagens*jue muito augmeniam a trepidação, pruriu-j/ctre ruido, sendo ainda um systeiua muitoíhcil tíe avariar--:'.
Este é o requisito mais importante de(qualquer systema de transmissão úe torçaietitrc 11111 ínotor a gazolina11!rrv carro. A propulsâo
gem pcia corrente nos pólos do gerador.Isto cíícclua-se pelo movimento duma ma-nivella no controller, que tem duas mam-ycllas; uma para lazer retroceder o carroe a outra para cortar a gazolina,
Já ternos no Engenho de Dentro nm postomédico, á frente- do qual" está um profissionalque diariamente attende aos operários vi-ctimas de. accidentes; portanto, '-0111 dousou tres nitlo-ambiilancia, estacionados cm clif-ferentes pontos, càtla qual com o seu on-fennefro, leriamos um servil;o de a-.-.isicu-cia medica organisado c com iii-ignifícnnle despesa, prestando não só :í Central, comoTamnem ã particufares e ao Exercito (CruzVermelha) serviços extraordinários c liuma-nitarios.
Esfc carro possuirá apparelhos para aque-cimento de ngtta, apito de ar. campajnhaelectrica, freios a mão e a ar, poderá ii-luminar á noite uma grande área com toma-das de corrente do exterior do carro parar.oslos distantes e pela sua natureza partiráínuncdiatameiite ao pedido, levando mate-rial cirúrgico completo, maças, cie, cie.»
nn e os eixos de Resta, portanto, encarar a questão comelectrica é limitas j um pouco de. boa vontade.
loura c curva singradura das náosao dobrar aquelle cabo. nem a vela amiga>.tem a náo ininifera nue sc appio-cimasswnSituado no alto dcsapparccia esse úicoiive-nicnlc c o cume do outeiro lhe serviria üomagnífica atalaia. Foi o que se deu nuamloem"abril o viei-ni placa'- tres i^os iran-cczas procedentes -'o «Ciibo-Frio->.
E' nessa alta aialaia nue el'e_leve ns suassentiiicifas e as guardas úcj'c*.
Anchiela alludc a c-sa guaritas. Na n*incarta ao padre Mirro elle escreve: «tinham iafeito um baluarte (sic) mui forte dc taipade pilão com muita ariilharia dentro, comquatro ou cinco guaritas (sicl tle madeirac taipa de mão, lo-lns cobertas1 dpte^taque «• trouxe de «São Vicente-», 0. faziam-seouíras e outras...»
A caracicristica arcliilcclouica desse na-luarle devia ser, pois, o seu aspecto crizadode guaritas.'On, um documento do mclno^ ciiniio,apreciado pe'o poprio !>. Vieira Fazenda,não deixa pairar a me- o- dtivi''a a respeitodo fecal em que essas cunrilas eslavamedificadas.
Rcfiro-mcmenorisada em perspe-üva 1'a cc^b-is.i^ocarthogr.aol'0 francez Jacques clc Ia Va-ulx de Clave. EI',a é uma 'foia da carlhogra-phia da época das descobetas americana?,c como tal figurou na cxro^eão eentcnial
0 Carnaval
PEQUENOS FACTOS POLICIAESPela manhã, na rua do Cattete, respeitando
ios signaes dos guardas para... se chocarem,?os automóveis ns. 127 e 756, que «voavam»cm sentido contrario, esbarraram-se, ficando-ombos com avarias.
Não houve desastres pessoaes, porque iam;cm passageiros, e. os mcftoristas já estão«costumados a estas cousas.
—— Esta madrugada, o marinheiro nacio-yial 11. S da quarta companhia do Corpo'de Marinheiros, destacado no commando ge-ral dos torpedeiros, Antônio Joaquim dosSantos, armado dc navalha, tornou a rua«io Núncio em pé de guerra, querendo coriar;todo inundo.
Depois dc uma luta tremenda entre elle.,n policia do 4° districto c outros marinheiros•foi afinal meti ido em um nuto-soecorro da-Brigada Policial, sendo transportado á de-iegacia.de onde foi escoltado para oArsenafide Marinha.
São dous moleques os menores JoãoSantos, brasileiro, c Joaquim Fernandes, por--tuguez, moradores respectivamente á rim D.Luiza 55 c travessa Alice 26.
Como tal, gostam dc atirar pedras c esco-Iheram para alvo os combtistores dc ilIn-jninação da rua Chefe de Divisão Salgado.
A policia do 13" districto, porém, represen-tada peio cornmissariò Laudeniro, que ccontra o tdiro no alvo», prendeu-os, reco-ihendo-03 ao xadrez, onde atiram ás ^mu-tpiiranas...
Augusto Apollinario, morador á rua2S de Agosto n. 68, tomou uma acamoéca»iformidavcl e resolveu raspar toda a ca-beca, só deixando um monte de cabellosmo cocuruto da dita...
Julgando-se com isso fantasiado, foi parap largo cia Lapa, c começou a fazer (graças»,(acabando a brincadeira em um conflicto,tem que a policia agiu, poqjfo. o <masca;
guarda;
ú caria Irnographica c por-
Esíá marcada para amanhã, ás 21 Horas,a grande reunião dos clubs de recreaçãoe de sports desta capital, convidados peloAutomove Club do Brasil, para organi-sação (in grande «corso1) dc segunda-feiragorda, em Botafogo, ao qual devem con-correr ns referidas agremiações,
O A. ii. B lera também convidado parilomar parle nessa reunião a impròisa 6os Srs. inspectores das Mattas e JardinsMunicipaes, e de Vehicuíos da Policia, osquaes deliberarão nessa assembléa c'e modoa melhor assegurar o exilo do emprei e 1-dimento, pelo qual se vae tentar introduzirn feição emttieniímcntc elegante que fal-lava n.o famoso carnaval cario a.
li assim é dc esperar que aconlcçn, ai eiao einhiisiasmo
Correspondência diplomáticarelativa á guerra de 1914
DOCUMENTO N .28Nota entregue por Sir Francis M. Vil-
licr?, ministro da Inglaterra, ao Sr. Da-vignon, ministro dos Estrangeiros.
Bruxellas, 4 de agosto de 1(.)M.Estou encarregado de informar ao go-
verno belga que, si a AU-emanha exercerpressão com o fim de obrigar a Bélgica aabandonar seu papel de paiz neulro, o go-verno britannico espera que a Bélgica rc-sisla por Iodos os meios possíveis.
O governo dc S, M. britannicn, nesse caso,rslá prompto a reunir-se á Russiai c á Fran-ça, si a Bélgica o desejar, para ofícrecer semdemora ao governo belga lima acção com-mnm, que teria por fim resistir ás medidasde forca, empregadas pela Allemanha con-Ira a Bélgica, c ao mesmo tempo ofícreceruma garantia para manter a independênciac a integridade ^\.i Bélgica no futuro.
DOCUMENTO N, 20Carta do ministro dn rei em liava ao Sr,
Davignon, ministro dos Estrangeiros,lla\*a, I de agosto dc 1914.
entrar no braço de mar dc FIcssJn2ue;1rante a noite, c como a presença fe,cos-pharóes «Wicüngcr» e «WandclÉfié indispensável á navegação durante oio governo hollaudcz levaria em grandejç.o si o governo real belga quizesse,lio)de ser instituído o baüisamento tlc gifazer retirar os ditos barcos, comeide facilitar a manutenção da nentido território dos Paizes Baixos.
DOCUMENTO N. inTelegramma do Sr. Davignon, i _
dos Estrangeiros, aos ministros do ftí iLondres a Paris:
Bruxellas, 4 dc agosto dc 1914.O estado-maior faz. saber que _o temi*
nacional foi violado cm Gcmmenich,-signado) — Davignon.
DOCUMENTO 31
jrado") no xadrcz.
—•Pela rua da Gamboa, caminhava hoje pelamanhã Francisco José da Rocha, trabalhador,de '33 annos de ed;ade, quando aconteceuesbarrar em um indivíduo epie vinha cmsentido contrario, o que motivou entre osdous uma discussão.
O indivíduo cm que esbarrara Fran-cisco, em meio da discussão, sacou c!c umanavallha e com cila vibrou-lhe um pro-fundo golpe na coxa esquerda, pond.o-se dc-pois em fuga., Francisco, entrou logo a gritar, sendo so>corrido por algumas pessoas e depois remo-vido para a Assistência, onde após ser medi-cado foi internado na Santa Casa.
A policia do 8°. districto soube do factonão havendo porém .ainda conseguido pren-der o criminoso.
Manoel Fernandes Alves, residenteá rua Dous dc Fevereiro n. 120, estavahontem á noite sentado á porta de sua re-1 Piiri1 desforrasidencia citando ioi subitamente aggredido n!:í--.= ;.,.-!;.-a páo por Luiz. Rocha, seu antigo désaffecto.
Fernandes, cem o corp.o cheio de dores,procurou ás autoridades d,o 20o districtopolicial c apresentou queixa.
O menor Pedro Ismael Pereira, c'c11 annos e residente no Engenho cia Pe'dra, queixou-sc ás autoridades do 22o dis-tricto policial, nue ao passar por aquellalocalidade fora atacado c mordido por umcão hydrophobo.
Pedro foi enviado ao Instituto Pasteur,afim de ser examinado.
Ainda não eram 10 horas, já IvoCosta Braga e Sebastião Costa, recordamdo talvez as eleições de bon em, beberi-cando aqui c ali, enchiam paulatinamenteas medidas.
Costa Braga, possuído dc uma cabeçamais fraca que seu companheiro, em breepoz-se a fazer piruetas, até que ao pas-sar pela rua Dr. Manoel Victorino caiu de
coíombiana tlc Paris em 1802 c foi ob-o dc uma menção especial na revista «Laicci
Nafurc» nc-sa oceasião.Ella diata dc fins d:o século XV! e foi rc-
produzida nitidamente pelo biograplio deVillegaienon Arthur Hcnlland ro seu bcl'olivro' intitulado: «ViTegaignon: Roi dfAmé-rique» que o Dr. Vieira Fazenda conheceperfeitamente e oue se acha na nossa Bi-bliothcca Nacional.
A carta de Vaulx de Clave tituladia «Levrai pourtvaict du Rio 'leTic-nuere et c^iCapde Frie». vêm acompanhada dc preciosissimosesclarecimentos ruanuscriptos e entre taufro",unt mie disse: «Deste lado é que o Ri" dcJaneiro deve ser "o iia'rfo:>. 'Muito aprov.Tfouessa indicação o r.lmirantc Dttgav Trouinquando isso levou a cffcilo em 1711 pene-trando peln praia e mono dc «S"o Dogo» nanossa cidade. Essa carva foi evidentementeíéiía num propo-ito de i'u'i'ormaC''*o franceza
desforra de passadas derrotas.Outras indicações são geralmente precio-as
nessa carta.Entre os pontos representados nesta fi-
gura nitidamente o «morro dc São João".Sobre esie vê-se uma cinstrucçfounha comons eme descreve Anchieta e ao If-.do c"._Iln estáescripto o seguinte: «Une giicrite sur lehaut», iste é «Uma guarita no afio».
Si csia prova domiuoníada, até pela cs-tampa, não é suííicicnfc para demonstrarunia vez por iodas que o arraial dc Estacio*de Sí) c a sua fortaleza estiveram edificadase foram fundados «na ilha» cie «São |oão-,>
dentclubs e também eulre particiilaics, qte le-varão ao lindo «promenade» viaturas or-namcntndas com extremo gosto e muitocf-hic».
Botafogo assistirá, pois, pelo que se pre-vê, Nice rcsplandcscendo no co so dos seusricos automóveis, carro.?, cavallos, bicycle-tas e molocyclcs, embellczadòs eê orna-.mer.taçü.o e sobre isto, pelo apurado gos-to elas cioüeíic-fl..'- e das formosos rostos fc-(.uiniiio", qtte através desses vehicuíos seoxhibení, , -
O grupo carnavalesco Porca Miséria doLeme, oue (em a sua síde nn .praia doLeme ao ar livre, entre o céo e a areia,organisou para o próximo domingo, ás 16horas, uma grande passciaia areíafrita naformosa praia do Leme, obrigado o banhode mar a fantasia com acompanhamentode uni retumbante Zé Pereira.
aum pollciil
Hoje pela manhã, um grupo de indivíduosde nacionalidade portugueza, empregadosna Fabrica do Bnngu', andava por essa esta-ção a dar tiio? de revolver.
Presos peio cabo de policia Firmino Mar-ccllino Gonçalves, os turbulentos resistiram,tendo ü in delles desfechado ttin tiro na boceado policiai' que os havia prcndid.o.
Apezar de ferido, o cabo Marcellino con-seguiu levar os desordeiros para o 23o, üis-tricto, onde o respectivo delegado os fez au-tuar c recolheu ao xadrez, determinandoque fosse aberto inquérito para se apurarqual delles atirou contra o cabo MarcClino.
O estado do ferido não é grave.
Usem somente o
-. frente, esfriando .o nariz nas pedras. Rua 7 de Setembro 186
-r .ministro. -- O ministro do--, Negóciosque sc nota nos Estrangeiros disse-nie hontem U tarde queo governo tia rainha seria talvez obrigado,
nas graves circumstancias actuacs, a insti-tuir no Escalda o balisámento dc guerra.
O Sr. London leu-me um projecto da notacm que me ia annunciar essa decisão.
Tenho a honra de vos remetter, inclusa,uma copia da nota cm questão, que mefoi entregue na noite de hontem.
Como verdis, o Escalda só será fechadoú noite. Durante o dia, a navegação serápossivel, iu;;". somente com pilolos hoüandc-zes que estão munidos das indicações nau-ticas necessárias sobre o assumpto.
Dessa maneira, os interesses da defesado território hòllandcz e os da navegaçãobelga de Antuérpia estão salvaguardados.
Notareis que cm seguida o governo dosPaizes Baixos nos pede que, no caso dc serinslitiido o balisámento de guerra, façamosretirar os barços-pharóes «Wieiingen» c«Wandelaar», com o intuito dc facilitar amanutenção da neutralidade do território dosPaizes Baixos.
Far-vos-ei notar que o termo emprega-do. nessa nota «remontar o Escalda., não" ébastante explicito; descer o rio será per-mittido nas mesmas condições. O ministroacaba de me garantir isso.
Logo que o governo hollandez tenha cie-cidido essa medida de excepção, serei in-formado.
São precisas seis horas, mais ou menos,para eífectuar cssc balisámento de guerra.
Telegraphar-vos-ei immcdi:.tamcntc.Acccitae, etc. (Assignado) — Baron Fal-
lo-i,NOTA ANNEXA AO N. 20
O governo da rainha poderia ver-se obri-gado, no interesse da manutenção da neutra-lidado cio território dos Paizes Baixos, ainstituir no Escalda o balisámento de guerra,isto é, levantar ou modificar uma parte dobalisámento actual c dos pharóes,Todavia, esse balisámento dc guerra, foiconcebido de maneira que, depois dc msli-iuido, será possivel remontar o Escalda,para ganhar Antuérpia durante o dia, massomente com pilotos hollandezes, que estãomunidos das indicações náuticas precisas ?.oassumpfo. Agindo por essa forma, o gover-no da rainha está convencido de poder to-mar conla egualmente dos interesses da de-fesa rio território hollandez c dos da nave-gação belga dc Antuérpia.
Depois dp instituído o balisámento de "nier
Carta elo Sr. Davignon, ministro itrnngciros, no Sr, Helow Saleske, miida Allemanha:"
Bruxellas, •! de agosto de ÍQ14.Sr. ministro. — Tenho ., honra dsw
seiente a V. Fx. que desde hoje o.gffl»do rei não quer, mais reccnhccer-ltie Ictor diplomático e cessa de i^r rclajões'ciaes com V. Ex. Incluso:* cnconlnriiWjos passapo.rtcs necessário-; á sua pa,,u!á do pessoal da Icgriçii...
Aproveito, ne. (Assignado) — W
DOCUMENTO \'.do Sr.' Bcinv; SaleslcCarla do Sr.' Bc.iow Salfislcc, mlnisW
Alemanha, ao Sr. Davignon, ministro«Estrangeiros:
Bruxellas, -! dc ágoslo dc 10M. | .Sr. ministro, -- Tenho a honra o*'1
cusar d recebimento da carta de V. 1 ¦¦¦«_¦1 de ago-.tr> c de lhe fazer seiente fjgfiei a guarda da legação imperial cnij»xellas aos cuidados do meu collega (J*1tados Unido::. -,,
Proveito, etc, (Assignado) — t)í fí"
TELEGRÃIDA
iíVlÂb*
Agencia AmencaflLONDRES, 31 —• Te.effrapham 'l1* F^'|
-, con.lado de Lancastcr, que o subrea.'.^ão "U .i", atirou nm torpedo coti.ra ocreante "Brcngnitdicri", rnettendo-o ;
LONDRES, 31 —• Telegraphamno condado de Lancastcr, que o si. •:¦¦¦•¦;.mrHlCílumuc u! i*ii*.;u<xi.'íic'ii . m*-"1 — j.t<em frente aquelle porto. Os tripolantes o» Ifido navio de.iembarcaram mi P'eet ,.«do declarado ás autovidacbs do por.o, q'K;»'.(mandante <ío submarino, c|tie appareccpdmgadai deante do vapor, intirnoii'°_« .,.exigindo que rt tripoláção abandonassi-¦diatamenle o navio, que ir.onicn:o% üf-torpedeado, indo ao fundo.
LONDRES, 31 — L'm tclegra: kli:ia", communica oue nove prisioiietrP -_,mães conseguiram fugir rio campo .« c°., -ção próximo aquella
'cidade, .tendo, !»«!__
capíurarlos qr.aíro cltlle.s. Foi aberto »'¦, ,rito para apurar a responsabilidade mlftnavios encarregados üe vigiar o reterpo. Kstão sendo activamente procar-vl»5co prisioneiros rest.inte,i. ,•,,.
LONDRES, 31 -- Noticias telejrí?Ws;„r eebidas dr Athenas, informam q«« «"Ljdor inglez bombardeou o acamiM"COr_.j___jícos que operam nas cercanias ne *'.(jjinfligmdo-llies grandes perda,s de nome
Informam do_C"__|»,-se -^
t
Jos'
u-.i7.os matcriaes.LONDRES, 37
ao longo do canal dc Suer. ^r';Vc'-'-'1-....cj|.rarnuça entre as f.irç.-i^ de cava"'1-'"gleza.
Também houve combates na regiãoAmargos, nas vizinhanças dc Si'e':- .. t;
LONDRES, 31 — As autoridades"»^nia detiveram cm Varcerova Ia. „ jjiido Exercito austríaco que conocavara^Danubiu nnr.i afundar os navios •
servios- •::para afundar osconduzem munições para os .
PEIGN, 31 — O ministro do Jap»o» ^piíal desmente a noticia de que ° 5. jnX liexigido concessões tcrrilor-.acs na C _ujpma serem destituídas de qualquer '^^.isemelhantes noticias, pois que a ij" s^jjjterritório chinez está garantida pel° '¦allianca anslo-iaponcr.
PEKtN, 31,(W
ra no E.çald.a, não haveria mais razão, dc [ chíu_.-sí,„ nomeado ^.m-.s!"^ _,
lações Exteriores o hábil dir'1'^"'1.."$°t\
A NOITE — Domíng-o, 31 de Janeiro'clè 1915
a Cl tO rCS «fl.vpmsmJi As primeiras annivi.ksa_.ius s^wens ,
A VIDA NO üUAmhLIK-^Íi®'^-!_H_I TOSSW*-! fã in_-l *A2
ÇSyÇ <S$b"' 'H88S .*.•.fifl. ¦¦'--) ili1/•%'ÍS W>;._ l_Ü gfcsâ
toul, 3 dc tièzetiibrò d-c 19 M.
|)ioineiii na minha ultima chrotnca falaim póticó da minha vida, tia nossa vida aqui.bando cheguei a Totil. a 20 de agosto, vin-'
io Brasil., os grandes movimentos dcj-.nriV aqui estavam quasi terminado.-*.
{'casem» Rara onde me dijrigia era ha-itatla' por quinhentos tcnitnriacs, mais ou
Bétiós, tres companhias dc- depósito,- 1-ciid.oi partido as outras dezeseis para coiistruir•'..upaí trincheiras, obras avançadas, pe-
Hicuo. fortes. Alem disso, o regimento coni-rchendia ainda cerca cie quatro mil guâr-
das vias dc communicaç.o, occüpados ha¦m_o na guarda das pontes, caminlios dc¦Tro, viadiu-tos, etc. O qne restava no de-o.itò em ior.1, com todos os o-tíros-depo-(os daslinmerosas cascrndS que aqui exis-
servia de guarnição á praça forte deótil, campo eiitiincheir.a-.lo, e devia u_tcn-,!-o couilccrca tíe vinte mil artilheiro':* ter--
,- .,.-.-. dos Sortes, êni ..aso dc atiiqúé eco da parte -dos àlleiniíes. _,o dia sêgtiiiite ab da minha chejjâtlü
cscalació pala a guarda. EU me_-ho eslava estupefacto de me ver, na
le de rjuarentíi anno_, ènVírgaiidq o tini-Drine que havia deixado ha quasi c'r.':'C-¦is annos, depois dc cumpri .'«p o meu ser-[co militar. Julgava sonhar e tle repenteu': ver. como o Dr. Fausto, remoçado demitos annos. O mez dc agosto é ainda ht-in
c-nte em França, entretanto, a noite meirprehetideti. Estou habituado ha quinzennos, ao clima do Brasil, e comecei a meliciar nas temperaturas.Montei guarda .rcquéhtemen&e, c per tem-
horríveis, á? vezes, como eu dizia naniniia ultima chronica. Lcmbrar-me-ci sem-n- dc uma noite- cm que tive de t',:ir seisoras dc guarda, por um frio glacial: die S
II) horas, da inci*! noite ás 2 c das -Id da manhã. Ap terminar as _ ultimas
lias lic-íás. não sentia mais que vivia, meusiembros tinham a rigidez dn _ mármore,ara andar fui obrigado a apoiar-me nnieu companheiro de guarda, pois á noite
sentinellas são dobradas.Tina oceasião estive de guarda duranteezesete noites a fio; era eni outubro e asoites estavam já passavcr.nien.c frias.
Vi a neve, cousa que não via ha quinze"nos; o gelo que, pela manhã, endurece- o... e marca dc um branco Icitoso as águas.tachadas j a geada, que desenha sobres vidraças arabescos fantásticos. Estava-ios sempre alerta, esperava-se sempre oranço, dos allemães de nosso lado c ou-iinos muitas vezes, pelo troar do canhão,ur a cousa se approximava. Já falei de certabiíc* cm que eu estava dc guarda, òccüpartdoma posição que dominava os arredores e
ie assisti a um espectaculo fantástico. Aojnge, o canhão rugia, eu via dislinctanieutes relâmpagos dc fogo á partida t'-os tiros equillo tinha o aspecto de uma tempestadeo* tempos mvthologicos, nas primeiras cela-... da terra,
"quanwo a crosla terrestre se.friava em meio á revolta dos elementos'scncadendios.'Durante mais dc dous mezes, dia e noile,oou..o canhão. - . ...[Agora, todos os dias nós ainda o ouvi-
muitas vezesQuando, sem
_.sar, o canhão troava muito próximo, via-ios no dia seguinte passar o lugiibrc cor-ijo cios comboios dos fefiilos. Fo , sobre-ido, após os combates de Ddmevres, ciesvaumei*., de Minorville, ás portas de
.oul, que vimos as inais horrorosas heca-
.tnbcs.O impeto dos allemães era cada vez mais
remente; queriam absolutamente fazer breha e tomar aqneilas posições que lhe:ermiltiam bombardear Totil. Foram de cadacr. repellidos com terríveis perdas, mas nósambeni as soffremos, naturalmente
vgtios, mas por intervalllos, e
sua vo:. é mais longínqua.
Icntie Tout c Vc-rdun lia uma cadeia in-.terrupta ne fottes, dc que os aliem.*..,*
.curam ha quatro mezes, ítpoderar-sc.eus cinliPÈb de sitio conseguiram destruiiirn-, os outros ficaram e ficarão íóra doie-mcc dc sei... obtizeiros. -. ni t-ruc, üi
e in-cila ri cornela locou a retinir; ca ocm ..mas. Dé-
.iiv-nos de/ minuto*, pura nos equipai mos eintnr. Iodos, naturalmente, jainarain «de
isto ú nâo comeram natlit absoliitá-jütite, mili ao cabo rios dez minutos esta
mos tocio. promptos Nunca solibemo.. puonde* déramos ir, pois chegou uma con-
i-diaem uo momento cia partida. Gbtistotitu* devíamos ir enterrar allemães, do lado
Tbiancourt,'tantos havia ali mortos; cons-ju tambem que iríamos reforçar a linha
ío£]o ate á chegada dos reforços , daÊtiva. Nunca o soubemos com exactidão.
Aqui somos todo? hotiíena de 35 a 48pin os, n maioria nâo tem mais dc 40, c
marcham para a defesa dc Toui em caso.ataque. O sei viço dc guarda não foi o
liiço que tive de lazer aqui. Em Totil qua-que não ha mais civis. Tudo é feito pe-
>s militares Tomo parte, cono todos o.litros, cm fodas as tarefas. Fiz aterros, fuiedreiro, cavei trincheiras, carreguei sácK-ose Ieno, de aveia de legumes seccos, em-rquei-os mim ccharriol»; fui varredor tam-
etu c exc-rci muitas outras funeções ã_lacs já não estava habituado pois aqui
casem... e sobretudo em tempo dc giu-r-1, sol) o uniforme militar, des;:,./).. m"
ícier.ças de classes c de posição, soei",1odos são eguaes- t-jdos vivem a mesma \.-
de absoluta renuncia a tudo c de trá-alho cm commum. O miilionnrio c o po*fe ciabo se ncotovell.m, se ftiteiiltn, dor-icm um âó lado do outro, comem do mes-O alimento. A principio, durante os dous'inteiros mezes, o dinheiro era uma .ousatoliitamenie supérflua e iriutil, Toul, comfeito, foi evacuada desde o inicio da gti.r-
por sua população civil o. o commercioitá fechado. O quartel estava rigorosamentetpediclo: impossível sair, não havia can-ia, nada para beber, nada para comer,;m da _boia>i fornecida pelo governo. Havez rr.e.z c meio, podemos sair do quan.!,
I.s 5 ás 8 horas, mas sem entrar em Toul;os arrabaldes nos são franqtieac'..*. E
tristeza nessas ruas negras, sem luz,ir. cni.is todas as casa; estão fechadas.io vou lá muitas vezes Ha tim -.splcen-c-nso, um «spleen-*. terrível. Já lá vão .imi-
mezes que não vejo o movimento 'leia cid.de, a illuminação dc uma rua comas vitrine., faiscantes de luz. Meu horizon-:é quasi continuamente formado pelas con-ucçôc-s da caserna, a grade que a sepa-
da rua, os outciros nus c\uc durante o.isio daqui e que são outros tantos
les, onde, na sua semi-somnolencia, dor-*m, p.-iru um despertar immediafo, as re-Ias peças de aço que vomitam a more.No começo de outubro as arvores don.de patco começaram n perder as to-is. Arr.-irellcccram, e depois, no sopro Vjj-Ito dooulomuo, voaram, juncarain o solo,once os homens da íaxina as varreram,pouco a pouco, as arvores '*i-*-'""-am seus'tios descirnado-s. c agora moslram lamen-drr.enie o esqueleto de uma armadura de
uniforme, tristiei , c que já está coberta
pelo íençoi branco dá neve, E' o iiivenncom seus dias tão curtos, a primeira claii-dade ás f) e íín-üia da manliH e o êrcpi: ntioás -1 cia tarde, com suas noites de M lo-ras. V. nób vivemos essa vida, .impte_ .imoiotona, ...;om o ntido diário do (-.iiiliãò,ruido betn .amilia. agora, mas que se afãs-ia cad vez niais. Não podemos contar \crver dc perto os allemães aqui; Não puderam¦transpor a nitunilha que lhe empunhamos -.qui,como não puderam transpor a do canal dc.Yscr, onde deixaram tantos mortos.
Ainda hontem, chegou ao deposito um re-servista transferido para a ferritòrnl po.*1ser pae cie quatro filhos. Tem .'J2 annos oapparenta 22; é franzino e quasi imberbe,e enti-etavito acaba de supportar quatro nie-ks de gtiírra. Ltt.a dcsclc 1-* cie agostoEsteve em toda parte: em Morhánge, <i!r*Vilrimiou'., ein Cou.bessaux, em Le-is, c-mYprcs. Çontcu-nic o que v.u c qu.- cam'-firiria fqi*am o: furiosos a;.;a!íos dos alie-níaes no cana! do i...r. Oa sua couipanti a,só ires noi.:!- dnzcritbsR Hhcnent.a riãó fo-ram feridos. Ssu rcginicnto, o 3Vn. i'or rc-fnimado sete vezes com .s reservas. Vi su..baibnetn, toda manchada dc; sangue. Ha qua-tro mezes que niío vê um leito e es lá áiiktabem forte. Viveu nas trincheiras, d .içadono chão, batcnclo-se a maior parte do tem-po, de guarda á noite quando não sc batia,dormindo no chão, nas trincheiras, um pou-co durante o dia. A seu lado morreu, num.assalto, um rapazinho dc Nancy que c»vira nascer, quasi Uni parente, mn" rapazdc 25 annos cuja morte me foi cominu-nicacla outro dia. Coma essas cousas comuma voz calma, lenta; parece não ma:s sen-tir o horror das cousas por ter visto muitoshorrores.
E como os allemães não puderam conseguirabrir a brocha; rrtmo elles não puderam,tomar nem Toul, riem Verdiin, nem Nancy,nem Paris, nem Calais, nem Diinkerqtie,yingarain-sc cruclmeiitc nas pobres aldeiasindefesas, nos civis fhoffeMcívòs, nos velhos,nas creanças. Tenho documentos desses íior-rores. Nunca sc viram semelhantes atrocida-deS. A Historia hesitará cm gravar comseii cstylcte de aço sobre o bronze da im-mortalidade, as cousas vistas e passadasnesta terrível guerra. Qtt.rc-is ainda um ex-emplo recente? No 130? de infantaria haum soldado de 10 annos c sua h^oria ócurta c pungente. Nasceu cm Splncòu.t,próximo a Etain. Qu.aiiclo do ataque 'des.-apovoação pelos allemães, sua irmãzinlía foimorta por um estilhaço d. obttz.
Senhores da terra, os aHemã.s fuzilaramseu pae e sua mãe, pobres e indefesos ren-deiros. Viu tudo, occulto muna cocheira. De-pois que os allemães partiram, elle tomoude uma carabliia c i-eüiíitit*. a um regimentofrancez para vingar seus paes, e clr**cle cn-tão vinga-os. Tem o ódio uo coraç. o, comotodos nós o temos, pois a guerra) mesmoa dos tempos bárbaros, não áutorisa asatrocidades commetticlas.
Um cabo aqui cia gua.hiç-Ió recebeu hapouco uma carta dc sua mulher, refugiadaaniures, após a destruição cie sua íildVn,
mjir.i/iui.^islhoiquciellii <j siutB"dua_. f.li*a.*,llc*TtWç!l#,vTstavani g:av:das rui ronsc-
quencia das violências cóiiimcHidds pelos ai-Ièlnães. Que cousa horrível para um marido,para um pae!
Amigos brasileiros, que amaes vossas mães,vossas esposas, vossas filhas, appello páravós: a raça que conuncltc atrocidades 'a snão merece a execraçãoi e a repulsão e'cr-nas dos que merecem o nome de civilisa-.los?l.cmbrac-vos disso, como nós nos lembramos.
Ha, digam o que disserem, uma justiçaiminanentc, e tudo isso, todos esses lior-rores se nccllmulam para surgirem um dia,tal o espectro de Banqtio, deante- daqiiellcsque deséncsdcam a tempestade sobre omundo.
ALFRÈD IIAOUENAUER.(Do .2» territorial).
3)85. «;OB>OY <."<ni__ullt.no: rua áale"òeGtíleiubro u..., An«
K.mi ni-. .lacllndod.. ,s*is xi llnlipt»
os morai o mü da Pie*
á LlgbtMoradores das rtias servidas pelos bondes
da linha Piedade reclamam da supcrlntch-dencia da l.igtli uma pequena modifica-ção no horário daqucllcs carros.
E' assim cincos carros dc Piedade, tendoo horário muito mais apertado que o dalinha do Engenho de Dertro, nada adeantamaos passageiros, porque, destlc a estaçãodo Mever, os carros dc Engenho d.e Dentro,cuja chegada áqticilá estação coiu.idc ro:nos dá Piedade, vêm ;í sua freml., c como ecebem miuor numero de passageiros, atra-sam a viagem dos carros de Piedade.
Era fácil á companhia modificar o tio-rario de forma a que na porte do EngenhoNovo os bondes de Engenho d-* Dei trocspcr-cs.-m n passagem dos c'c Pie 'ale.
«Grão d. bico;), no _Vai_._j tO Apo.lo tiniia homem duas bellas casa(,
Plaiéas dn _, que iam assistir a rep.csen-taç_<. da umsui ;-.:i!i,.ii..,-u,a, cia hura do'iXiuiicíc-.do i-ii;..ii!.i.-i Dr. Hastes .TigreUrào cie hicoü.
C.no ni .o podia deixar de aeoiilecfii, oiiiiiiciUio ein t.rilhatile poe-a a todos agia-uOiI.
i-ttrão tie bico,) i-, innegavclrticntc, UIRSbu.t revista, cheia de muita «verv-o*, dc juragraça fina, encantadora.
Ha nella iiiter.ss...!i.c. criticas politica., quenão podiam escapar á t-srúrilitosa critica cn(ivrrmo f- C.j dos «Pincos >> Rcspingos-, do«Correio».
Nu -.(irão dc bico» -In numeros dc ceni1-deiro suecesso, como a apresentação ch Çc-lebre personagem, de tristis-hm inemori.i ¦—eEliè-j, briihaiíitm.h.q caricitufado c des^m-penhado pelo intelligi-i-iír c c.-ugraçadissmioPinto Filho, que tambem fez; coni scicces-so, o Sr. Rodrigues, de. Cápjtal Federal, cs-pirituosa fichargí'» tjite também sc encon-tra na revista.
cürão de bico» possue., cgtialmeulc, uniabcliissima monlilgciil- cit:iiprlndo-iios deita-car a apotlic-ose final, ilitclligentetiieHtfe infl*cebidã e tle- grande cfieito.
Lu. Juhior, o conhecido escriptor, djioua itvista cie titha «párlituta» mu to áiegre;• viva, que ihc empresta grande brilho.
O clcát-lüpénho da peça, ôpüitiá.' gracios. acthz CàiHien Mãflih. cóúbc-
¦ am o. principaes pdptiis femininos, que ellaie*. bri.hantc tntiite
Natalina, muito bem, fazendo uns typo.nacjcn.es, irdt-lhgc-ntcmente.
Pinto Filho, o popular actor, impagávelem dou-; papeis que enchem as scenas da te-vista, Sr. Rodrigues c «Elle». Foram demsbellos trabalhos.
João de Deus, no Jucá da Lua, conduziu-se crihifirjsamcnlc bem.
Os demais, Beatriz Baptista, Elvira Meu-des, Maii-t Amélia, Clarice Paredes, Eug-ítdae Francisca Brazão, Augusto de Souza, An-ibero, Lino Ribeiro, Carlos Machado, An-tomo Dias, etc., muito bons, concorrendo tó-tío.i brilhantemente, para o suecesso, queobteve a «Grão dc bico».
Nó r.clo oc .cabareta foram, tambem, mui-to appl.-.ndido. o professor Àlidré Dimnifi.ur,liiltclligcntè «cabaretier», :i iiitcressíihic cau-(.onetista iViimi Pinsonnettc, os bailarltida LesSta. Elia c- o Sr. 1'oloza, no maxixe nrasi-leiro.
'.:Qião cie bicoo íoi, assim, o suecesso thea-trai dc hontem.«SÁ p'ra la.I.r, no S: José.
O. carlaics do São Joeé aimunciaranf hon-tem a primeira da revista paulista «Só p'rafaiab),
Todas as sessões tiveram uma grande con-cõrreiicia, mas a revista mio obteve o te-cesso que se esperava.
O CiC.nco do São José tem magníficos ele-mentos, a peça foi bem defendida, ritasfoi só.
Vaciam o espe t c Io, nocn ano, os numeros feitos pela Saianella c Raul Soares, queforam basiantc applaudiciós, Póde-se dizerque sem elles a revista teria caido em ir.;ut-co desagrado, apezar da musica, que é boa.
«Só pra i.l.r, nâo peimaHêcerá, porém, nocarta/, i* subiu á scena somente para daltempo aos ptt-parativos da revista carnav.a-iesca '-Alexc-n.cxe-, de Carlos Bittencourt cCândido Castro, que sc diz ser, no gênero,magnífica,
Noticias:<0s bailes do Carlos Gome..»
iMais un esplendido haile reálisòn-Se hon-tem no Carlos Gomes.
O lheatro eslava ede-io e a-* dansas f,ro-k.ngnram-se até alta madrugada, sob os aiv.r-des mavioso. de duas ban .'as dc musica.
Hoje haverá nesse tlieatro novo bai e demascaras, que deve ter a mesma attracçãodo dc horttem.
Amanhã vae á scena no Republica,cm primeira represen lação, a opereta «O to-reador».
Já está pintado o scenario do pro-logo ila revisia «Rainha mãe», dos Srs. Aba-die cio Faria Ro_a c Arlindo Leal, que úeveir á scena breve no São Pedro.
Esse quadro está magnificameníé sce::o.,ra-graphado, sendo todo elle a azul c prata.Especlariilos para hoje: São lo-e.«Só p'ra íalar.,; Palace, variado; Recreio, «Amnr.-ucri.-i Conjugai»; Apollo, «Õião de bico*;Mo Pedro, «A ultima do Duciu'-; Republi-ca, oO 31». •
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VIDA COMMERCIALNOTAS H INFORMAÇÕES SOBRE O MO-
VIMENTO DO NOSSO COA.MERCIOAmanhã, 1 de fevereiro, será cxigivel
a primeira prestação de 25 Vo, dos litulio.Svencidos emi 1, 2 e 3 fJe setembro c 1, 2c 3 dc outubro, |0- ser o primeiro dia ufilapós os respectivos vencimentos. Os titu-Ios vencidos em -1 de setemko c 4 c?e ou-libro vencerão a quota da moratória, airtda
no dia de amanhã.— Os syhdicoá da faliencia dc Fclschcr.
Lundgrcn 'receberão até o dia 3 die fe-
vereiro as propo Ias para a compra dosdiversos estabelecimentos pertencentes amassa, bem assim os contratoi de arrenda-mentos Essas propostas serão abertas nomesmo dia 3, cm presença dos interessa-dos.
—Pelo Jui/o da Oa. Vara Civcl, foi dc-..etada a faliencia da firma victorino Ro-drigues, estabelecido com oíficinas i',. comstrucção á rua Prefeito Barata n. 78.
Foi nomeado svndico o cret'r'>r M. S. Lmó.
Consultório MedicoM. R. — Resjiondci- á sua carta não c
possivel aqui.t. li. —- Apiol, apiolina c outros são mais
nue conhecidos ha medicina. A pessoa quelnc_ quer impingir isso como novidade emulto ingênua,
F. M. —- Pudera! Sublimado corrosivoe iodo em cima só podiam produzir queima-dura. Mas désinfectoti bem a ferida! Per-gunta o que deve fazer? Basta là.ar comagua fervida, de dous em dous dias, pôrgaze esterilisada e fechar o curativo comalgodão c atadtua.
r. S. — Não ha de que.N. da S. O. — Não ha eíc que-.Nota -- Por absoluta falta úc espaço dei-xamos de responder ainda n 15 cartas. Ümpouco dc paciência para amanhã.
. Dr. NICOLAO CIANCIO
. sítüaçâo no parana'bf MLMiriM/nN ÍE
«Curityba, 27 de -janeiro dc: 101-1Mudo ilitistre Sr. redavidi u'*. i.JlTE —
.(i-vOirciiios ao vosso cu.icciuuiclo jornal, Lnndeu mais syriij..i1ui.*o.. e lido.', pciu p..\o p.i«l'"íla,:ll;U-, |.Jhl pilD Í..-.I- .18 llllllil. S.gÍI;nil;'.-l,qu. terão por íuti descrever ç;n a pura ica-..itlacie o que sc* pa_s:i dc g.avc q .a...._.üe ci,ii.cqtic-i'Cia_ íüiiesuis, sí co.n tempo ti, oior tòniticta uma pro\iaencia cncig.ca porparte do governo.Nós os comme.ciair.es, principaimc.ite, pre-vendo ,i fuitii'0 negro que lios ameae.t ço-ino a cotiectividade, cm geral, pedimos, Sr,redactor, que comnosco luteis tambem paraevitarmos o mal que sc nos npproxima.
Depois das oceorrencias lamc-uiavei. uneainda perduram manchando com sangue ósnosso, sertões a paz. iiiiuca mais nos pro-curou. No scrlão o caboclo com a sua estra-tegia, a enrboscacia, acaba aos poucos como nosso Excrcuo.^irmãos a .sc d.egiadiarcm;o pohte caipira victima dos politiqueiros eo nosso solciado ignorante, banham com riosdc sangue as benas campinas véfüc._..!.e_!
A miséria que .reina nos sertões, Sr. re-dactor, é apavorante!! No seio il-e polu.:.taiiii.ias sem recurso algmn, moças e crean-ças u.uiTcm de ío.ne, coininimimenlé'. Mullie-res seiiii-nuas c óiite coiiip.elainente iiiiu_.aus ceiitcnares vageam através das aldeiase das cidades, desvairadas, fàin-iritàs- á prb*cura do mdiiçiS ássás-smado t.agicamente, doíidio degoiíado:
E' dcsoitt-Jôi o espectacuio que nos oífe-recem hoje em dia as belas cidades c ai-deias do interior do Estado, eiitregitcs aoroubo, reduzidas a foría,c|/.as de bandidos eladrões. O interior do Estado, oi'tr'ora po-voado por habitantes de natureza trábalüii-dores, bons c hospitaleiros; aberto ao com-mercio sem que cousa alguma o prejudicasse;onde sc faziam viagens longas sem perigosde vida; actualmente, serve-se para a jiiatl-ca des maiores handüsm. ...per petuáhi-sc nel-le os maiores vandalismo-;, os mais tiedion-dos crimes!
Assistimos, vimos coai os nossos olhos,pois somos alguns de nós cacheiros viajan-les, scenas que pungem até o indiVidlio pormais selvagem qiie seja.
Isso tudo, Sr. redaclor, passa-se cm umpaiz que stí diz civilisado, que se diz cou-süluido, que sc diz considerado no c.nccr-to das nações, fessas sccnas barbarescas,que a todo o momento se reproduzem namais longínqua ou na mais próxima regiãobrasileiro cio centro civilisado, o Rio de ja-neiro, faz-nos lembrar o homem rústico ciaantigüidade, o homem primevo cm plenoséculo das luzes!!
Agora, após á volta tle uma parte do nos-so Excicho. dos sertões paranaenses, introdc cainil.c.nas, est anos ameaçados, bancosc casas commcrciaes, dc SAQUE!
As forças federaes ha muito que não re-rchen. o soldo c somente agora, ha pciu-cos dias, c que houve ordem lítini.le.ialpara serem pagas por meio dc vaies, 0 queas praças o officiaes recusam a pés )tm-tos. A nossa força estadual não recebe tam-bem seguramente ha oito mezes, amè-içau-do dos sertões a todo o momento o gO-verno, de abandonar completamente a suamissão e de collaborar com o. bandidos psaltcadores que infestam a zona conflagra-da na Ircnteira con, Santa Catharina.
O coti.rherció e os lrmcos são ameaça-dos a lodo momento de assalto e de sa-que por perte das torças do E.iç.òitò cjtti-se.acham cm Curitvbn. As praças alidrájò-sas p.a.i.ifn as maiores privações, passandoaté fome.
É' horrível! E. desoladora a situação nes-9a, nu:--incute a da clasic proletária.
Si o governo não tomar providencias mer-gicas para remediar o mal que cresce dedia para dia, veiemos, fatalmente, Ctiriiv-ba reduzida á pilhagem universal, collabo-rando dt meios c':adas o soldado, o ..pe-raria e o ladrão. È dahi advirão outras cen-scq.icncias, que uma pequena analyse mos-trar-vos-á.
O que nos consola, Sr. redactor, é restarainda a imprensa que luta e morre pelasclasses pouco favorecidas, mormente nessaépoca que a 'liberdade é iienlAunlt e a politi-cagem torpe espraia-se e a tudo domina ccorrompe.
Desde já agradecemos a publicação. —•Alguns commerciantcs..
Fa em annos hoje:O Si Dr. Vicente Saraiva de Carvalho
Neiva, ministro logado do .Supremo iri-bunal Militar.
O Sr. A-cictü Ribeiro de Càrvàllio, ftin-ccioi aiio c! i Prefeitura.
O*Sr Antônio 'Francisco de àáA menina Alocm-a, .iilia dó S . joiío M-
ces Po: tesO Sr Ur. Pedro Pernambuco Fiiliõ, ch-
iiico nesta ci.pita!.—- Faz annos liojc o Sr. tenente-corohcl
DõfmcVil da Silva Porto, commandante do1"_ regimento de cavallaria da Brigada Po-liciai
,— Passa hoje o anniversario nàtàlició domenino Ahe.lardo Malta, illtlltifto do Col leigiô Irancn-BrcisÜcir-,,.BODAS DE PRATA
Festeja hoje o seli _¦_.> aniiivcisarij dccat-ameiilo o maestro Frederico Mouhn esua l:\ma. esposa f.i. Mariana L. A.otthH:CONCERlOS
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. No salão do seu instituto, ;í rua dos luva-belos, organisou hontem Mme. BlanÊIiaUdSégttin um concerto entre suas discípulasque principiou ás 14 horas ò terminou ás Í7.
O programma organisado c executado foio seguinte:
Mlle. Italinà Pinheiro (piano). «Improin-ptti», (Schubei-;); Mlle. Cecília Costa (can-to), j-Niiit éloiiéc» (Chaminad...-): Mlle. Ce-ciíl.a Valença (canto), (.-Comme Ia Nüit» (^ ai 1.Bohm); Mlle. Clclia Silva (canto), «Ob_ti-nation» (Fontenaiilcs); A.lle. Nocmv Frei-tas (canto), ;<Samson et Dalila» (c-aiiip-Saens;;Mlle. Behnii-inlia Freitas (vio'ino); Mme.Pereira (canto). «Que le jou. me dure»(Andiéam); Mlle. Lydia Magalhães (can-to), «Margyane à Ia Fontaine» (f.i. Reycf);Mlle. Belmirinha Freitas (canto), -.Cioclict-tes de Lackméj* (Léo Delibcs); Mme. Blaii-che (canto), «Valse de Ia Bohêmc» (Pite-emi); Mme. Dtipleix (cante), «BohêmbjAil-de Mirfii» (Puccini); Mme. Barbosa Rez.cti-de ícanfo), «Les lafrhes cie Wcrtlicf:* (Mas-senet; 111135 Lilian Fox (piano), «Autom-ne> (Chaminad覦; Mlle. AtaUila Pinheiro(canto), «Pourquoi, de Laclcmc» (Léo De-libes); miss Floréilde Cooper (canto), a)«J'ai jiárdoiijic» (Scliumanii), fl-) «In vourdcar .ye-3» (Frotérc); Alllc. AnlonicttaSan-tos (canto), «Si mes vrrs avaint cies ailes*,(Hahn); Mlle. Belmiriniia Freitas (canto),Khcraclc-si.-, «Ddrs cn paix» (Handel); Mlle.Cecília Pyràiá (canto), «Berccusé de [oce-Iyn (Godarcl), Mme. VIanclie (canto),' «Laprièrc dc Tosca:; (Puccini); miss Liüan Fox(canto), «Bercettse dc Jtícêlyn» (Oodard);miss hlorence Cooper (piano), «Improviso»,(Nepomuceno); Mlle. Nocmv Freitas (can-to), «La reine de Sábaí», (Goimód); Mme.Dtipleix (canto), «Carmen» (Bizct)._Os acompanhamentos foram feitos por missflorcnce Cooper.
O concei-to terminou com as duas parti-furas: «Si tu Ie vcux», de Kpelin, c «Tliais»-cie Massenct, cantadas por Mme. BlanchatitlSégllin, cuja voz firme, c maviosa já.temsido apreciada em diversos concertos quedeu no salão do «Jornal-.VIAJANTES • •'¦'¦¦
Partirá para Pernambuco, no dia 3do mez próximo, o Sr. Dr. André Cavai-canti, ministro do Supremo Tribunal Fede-ral.
— A bordo do «Frisia» regressou da Eu-ròpá, o Sr, Dr. Oswaldo Cruz, directordo/fflslífuto dc Mar.gliinl._is, qtie Toi rc-côbtdo a bordo pôr niuitos amigos c-admi-radores. , ,PELAS ESCOLAS
r4o 13' districtoCochilava, esta manhã, ein sua cadeira,na de'egacia do 13o districto, o comrflis-sario I.audennro dc M6iic.Ê., cè-iOi. títJum trabalho insano pnrn saber oel*. M»tura dos. jornaes quaes tinham sitio flfi-nal os eleitos de liontem.,,SubiM, passihho. miúdos sentém-.tí nnésc.da, e o c-ommi-sarió, oilVindó ós, í.Trt-
|:crtigou-sc todo na cadeira... Eram duassenhoritas.,Desfd;citdó-_á tru árnabiiídadcs, pe -gunta.• — QUe desejam ?-•- DòlHo, mamãe, D, Carloia Oofft„s(
niol-adõra á ma Joaquim Silva n. dO. man-dou-nos aqui, ql.t_ixnrrhc.-_ios dc que- foi i'm-lada esta manhã clri diversos apparelhos cllSvalor, (iiip sr achavam sobre a Incsa de játl-tar: e\ o original . une deixámos ft portafcciincl.1 c não lemn? cícàdoa ém rasa,-c como não acerediianios. em almas dc»oli.ro mundo de.còliflhlfibè do padeiro.--Mas si a pofta estava ..cli_.il., opa"eleiro não passava pelo buraco da ferliadh-ra!..
--"Ali! _|á i.sç é... fiuis, o., objectos?— GeJdilhssimas, vamos providenciar c ópa.ppcircllios »_ò apparecer...O eommissario vti't*i a c-nchilarjfcsonhílfiãís
com os appirelhos c... principalmente comas duas flgünnhas tão 'ten-is...- •
¦*»..'¦ ' 'i .V
CASâ GUiiWARÃiSEis,s Sele üè S@iem_.ii. o, Í2IGrfindeá obnlimèhlos érti Calçados. Dé«
vulo á criáé conlintinrnos t_õrti os nos»sos admiráveis plreçds em lodo o Slock.Sdldns bátaiísáiriiósi Depositário c'as ài*percalas marcn Mignon. São <is mais ciii-rnveis; cie ns, 18 n27—4$5no; de 2S «33, 5$ooo dc* 34 a 41 — 7$ooo.
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A famiiia de Etclvina Cândido da Silva, fallecidano dia *.,( desic mos-., no hospital da Maternidade,vi-mi por intei-me ' 'c-a.-i .-Min enviar os seus sin-ci-ids nj-i-iid-cii-.léito-iarecijhiiecihietilosjí. Sr. Dr.diiectoi, che.) • ,,!(.•„, nicdicos t- enfermeiros,dessi._ cíuido-.t) lioSpItal pi-lo. c-slnrços, clçâicáçãoe carinhos C(üedi.p_H_iii-am ú sua .empre li-mbra-da esposa rilhn. irmã, cunhada c prima.A todisos corrijiohéiites dessa casa dè caridademámilia reconliécida hypnüicca sua gratidão c a laa
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Com ap provações distihctas concluiu o cur-so da Escola dc Agricultura de Pinheiros,annexa ao posto zootcchnico federal, o Sr.Caetano de Freitas Vieira, que por esse mo-tivo tom recebido innumeros cumprimentos.FALlECAIENTOS
A's 21 horas de hontem, na residênciade seu filho, Dr. Sebastião Tamborim Qui-marães, falleceu a Sra. D. Rita Mana dcMello Tamborim Guimarães.
O sfcvt enterro rca.lisou-sc ho'e, ás 17horas 110 cemitério de S. Francisco Xavier,tendo saido o feretro da rua Nossa Senho-ra. dc Copacabana n. 913, &MISSAS
Na matri-, da Olona, amanhã, ás 0 cmeia horas, a fami ia do fallccido senadorScgismimil-- Gonçalves faz usar unia mis-sa, pata cbmntemorat' o scttmo dia do seupac-scnioido.-- Em süfffhgio da alma dc D. Car-Ios I tí do príncipe D. Luiz I-'elippc, sçrAresada amanhã uma missa :í* 0 e meiahoras, na matriz da Candelarivaí.,
inanilesta a sua aeçao, logo as pn-in eiras doses
Secção .riedifoHaf"" "IRACEMA"Rcalisou-sc, dizem, no dia 1 fi do tíoH
rente, uma assembléa na Sociedade acifna^cuja assembléa ápp.ovdu (odos os actos closlTavéiras, Poddâs c quejandas, bem assimios 55 contos de réis por mn palacete, llícontos por um automóvel e 2 contos ] or|uni collar de pérolas, todas listas cótisasjcomo disse, foram saiicciciuadas pela lie-*nemerlta assembléa como presente ao feli-izardd Taveira, que e o (presidente da siiggêS-*tiva sociedade.
Foi tambem approvado pela mesma ns-isemhléa um novo plano chamado ;a\.lXTO.*icujo plano foi de felicissinia concepção por-ique ceilamciite trará novos palacctes, novoslautomóveis c novas custosas jóias ao in-)cgtlhlavél o ttltra-feliz Taveira.
Com tão feliz plano, entrarão tantos so*'cros-que* porão a suggestiva <-ir.-H*c)iia.* oni|alta cotação para não dizer ás moscas.
O Sr. Taveira arranjou uma assembléaje um iiovò plano ú sua moda, e clicio dejpresepadas;- mas, digo como o outro: —-.Não pega!...
Nictheroy,dc Farias.
(1 ranscriplo lio .Correio da Manhã-.*), i
dc janeiro dc 1015. — Raul].
Mme. Medina, recentementeclie-adado Noite, proprietáriadum podeioso preparado ve-gelai, encarreua se de lazer otratamento de tócla e qualquerhf.tuli, panaiicio, erysipeiã,eezema, tumoies e leiidas em
era!, por mais ant gas que se-jam; i arante-se a cura; a rua deS. lJedro n. 3í7.
Muè i ua
íl Vl[í I IIN '' "m *""im pnr ivcellencia para oU «lUoLUll organismo tiaco e usado
Um menino cie emeo annosafropelado por um
automóvelHa avenida Atlântica
Esla manliã, o automóvel n. 75j, dirigi-do pelo -;ch.iuíic-iir. Antônio Martins, atro-pelou, casualmente, o menor Joaquim, comcinco annqs de criade, filho dc João Màtqtieàiresidente á rua Barroso ti. 2l9, que, dis-trahidamente, atravessava a avenida' Âtlan-tica, ficátido com pequenas contusões.
A priÜcia do 7" dislric-o tomou ronliecimen-fo do íacto.
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(1(1106. n. 2. ' j —
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vEn&e os convertidos mais celebres, que©Ditavam o convento dc Saiftl-Lazare, «r>Avaiu-se o commendador SLlery que depoisae ter dado tala a sita fortuna aos pobres.r.iera Mra comr">nhia dos lazarisias; o <7<*-neral Bel egarde, que neste reuro terminouB awi brühante câmara, e o abbadc Laíosse.Esn dos homeas mais celebres do seu aeculu..Porém, o personagem mais pinoresci dofaosttiro era o homem .de turbante, Lara-üMouna, que neste momento acabava de eu-wjgar a sm japona e procurava nm logar« mesa.Vicente de Paulo, pouco depois de --rac-
Jg*** presbytero, navegando um dia perruoe Narboa'!, a embarcação que o condj/.iaBou atacada e tomada por um corsarn.Acorrentado, prisioneiro, e lançado no po-tio, chegou ás costas da Barbaria, ondeeHe c seus companheiros de infortúnio fo-«lanj escravos.Foi vendido a lum pescador, depois a umfiabio alchimista, que queria ensinar-lhe afebricar ouro, mas que morreu antes ile tertolhido o menor resultado, e depois a um• «*» habitante de Tuni?, possuidor de mui-
(tos «tenars--.Deu-lhe este .?. direcção dum úc?st3 -te-
Rárs;, situado próximo das minas de Car-Wiago, e Vicente esteve ires annos cultivai*-co a íerra e Virando- a colheita dar. arvores
vilhàdo pelo aspecto florescente dos te*vc-nos, ordem, e obediência dos escravos.
Depois de ali se demorar alguns dias Jis-punha-se a voliar a Tunis, quando uma noi-te, atravessando uma rua de loureiros e ro-seiras, que naturalmente se dão naquellepaiz, ouviu uma voz de infinita melodia cque elle, não pôde conhecer,
Peutrado no "fundo d-alma pela melodiaque > acabava de t.»nvir, dirigiu-se para >ndepartia a voz, e viu, através das ultimas ar-vorei) do bosque, seu escravo Vicente dePaulo, que, ao deixar o trabalho, assentadocom seus companheiros junto duma cisterna,entoava no meio delles um cântico sublimeque os extasiava: Fj-a o cântico dos íi-llios d'lsrael captivo*. em Babylonia.
Cara-Mouna, ainda que era o senhor deVicente dc Paulo, escutou-o por muito tem-po, e no dia seguinte quiz que seu escravorepetisse os cânticos que tanto o haviampraoecupado
A celebre meiodia dos «psalmos» desperta-ra nelle um sentimento religioso, e Vicen-te dc Paulo por tal forma lhe apresentouas maravilhas e mysferios da religião chris-tã que o soberbo Cara-Mouna, caiu a seuspes e lhe pediu o baptismo.
Isto ainda foi pouco para um espiriic,exaltado e que tocava, por uma conversãosúbita e profunda, no fanatismo christão., Logo que elle encontrou no padre que oinstruíra uma sabedoria superior, thesouroscie virtude mais consideráveis de que todasas riquezas que possuía, quiz que Vicentede Paulo fosse o senhor e elle o escravoPrometteu servil-o fielmente c acompa-nhnl-o parr. toda parte.Vicente dc Paulo, que para viver em Deusabandonara completamente as eousas num-danas, não viu nesta transformaçã*) masdo que o interesse espiritual do neoplivio*acceitou a proposta com a mesma facilidadecom que lhe fora apresentada.
Exigiu que Cara-Mouna, deixasse toca nsua fortuna a seus herdeiros naturaes, nãotrazendo de Tums mais do que o sufficientepara a viagem.
Foi deste modo que Vicente de Pauloregressou a Franca.
*•*"•*" <i0 (>D"" ' K*Ja SenaJor Euzebio, 40.1 a
irmão, assistimos á sua transferencia. Dei
A's 7 3M f áa o 3^A graciosa revista de actualidade
mutidial, tm tre-- aclos, oito quadros eIrra brilhantes npolheoses, du applau-rlldo çscriplor Cardoso de .Menezes,musici cio niaesiro Luiz 1'ilgueiras
S0, FÍÍV PALMI...Tiuilos dos quadros. Cai .oca veisus
Paulista, A caminho de S. Paulo, C01sns e casos. Nota' e impiessôes. 1'odtie Patii..tisnio, Aciualidades, Fruitose. fores da época, S Paulo l'ut
vei !! ! e o quadro de fia -ranteactua.idade DOl/JoR IIEIÇU', cuj.-iacção .se imssa no gabint-to do celebu-p.o essor.
Compère,' GHIRAFstatuas, esialnelas, b.mdes, calos
olllitaes, populaies, telegíainnias, etc.40 números de musica. Esplendido
corpo cotai.
Dccíylorraphastn*^irren-.m-sc oi: t|utiu;i|u«i irubiilhus
de copia a míich:iiit, ificlusíVè lübt-llána rua da i-itauda n ti.i indn *H-!>undii sala d^> i-oireilor.
-is. AVliNUM UU.V1ES FRlilRE, ,s:
Companhia portugueza <>,-clo T!u;niral.aobn direcção de l.uiz Oalliar lo
*>W HOJEA'3 f ip e áa o ij3
A-* duas ult-mas o definitivas mprest-ntaçóes, irrévogavelmenle, da sensacional revista poriugueaa.
'r-i*ere ite, 1 «j,
AOCOMMERCIüProcura coilocacâo em escij.
ptono um mo;o, com praticade correntista e correspondenle,Escreve n machina lem ^etra, a)uda no baícão -1 |0,preciso, e dá referencias icloneaida sua condueta e trabalho,í\i\o estipula ordenado ln!0*.rnações com o Sr, Garcia, tu,00 Riachuelo n.
ÍS«saVendem-se 3 machinas phr>tographicas 9X12, 18X24 e2-r X 3o.comp etas; ' arnianome-
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•vO APULLOTHfcAEmpresa Tlieain-I üirec;.**» ^Loureiro
HOJEfiime.ira
idOJE;ao, ir. 7 -jj - ¦;-..,-
sessão, ás ç J-|Quarta e quinta rcprf.scM-irôc? dnapparatosa revista nacional, ónVinalt>. Xiquoie(Hns os Tigip). con; rnii**do maestro l.w ]n linr
r,ompóres; « 't I7 ,,, Carlos LealO 't 3!. >, Antônio Gomes.
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,..,, .- ;•-¦*. *• -• Depois encontrou sempre a seu F-tdo nàoS^JT3 p"lme,r:,s' oüveitaçe outras, um escravo como Cara-Mouna d
"e a va n*stio tim deste tempo, o seu rico senU 1 um servidor entlutsiasta, devotado até í mor»t*á;-JfW». .eeta propriedade, e ficou nara-Me, que o • companhou em sZ° longas?p£i
regrinações, saivando-o dc mais dum nc-rigo pela força de coração e do scu braço.Apenas Vicente de Paulo penetrou no "rc-
feitorio, todos correram para elle. O bompadre respondeu ao terno acolhimento quelhe fizeram os seus irmãos e os seus hosue-des. '
Durante a sua ausência do convento, mui-tos missionários tinham chegado de suasdigressões. Vicente de Paulo apenas os dis-íingiüii, correu para elles, que deixando-nmesa tambem vinham a cncontral-o.
Dous destes padres, traz.am sojre o habi-to um albernóz como usavam os camponezes.- Ah 1 eis os nossos missionários de Boiir-horuiais, diz o padre Vicente, eil-os emfimde volta a nossa casa!Sim, meu bom padre, disse um delles,c regressamos bem felizes! Os bons cam-
ponezes vieram para nós de sua livre von-tade. Na verdade, nos campos de Bourbonnaíscolhemos muitas almas para a bemaventu-rança! Esses simples trabalhadores, tão igno-cantes das eousas do mundo, adquiriramcom maravilhosa facilidade a sciencii ciuEvangelho... Ha nesse livro divino tantaspérolas para os corações simples, que ellesficaram ricos com seus thesouros.
Vicente de Paulo felicitou os seus disci-pulos c dirigiu-se para outros que tambemhaviam chegado havia pouco.Estes, porém estavam pallidos, desfigura-dos e mortos de fadiga.
Alguns mezes antes Vicente dc Paulo ti-nha escripto a tres de seus missionáriosque se achavam 110 Meio-dia.
«A peste está nos Pyrlneos, ide para ar-lí!»(l).—¦ Ah! meu padre, diz um delles. morre-ram muitos... mas podemos dizer que des-cantam em paz... Outros ainda consegulmo*«alvar pelos nossos cuidados... Poiém o malrecomeçou e não puderam resistir: eis por-que tão depressa voltámos.O chefe espiritual cobriu seus dignos ir-mãos de affectuosos louvores, e foi' prestarattenção a outro padre que vinha communi-car-lhe negocio importante.-¦ Meu padre, disse este, lá ficaram instai-lados na sua nova morada.~- Finalmente, diz Vicente.— O direçtor da prisão e cu, replicou o
sej-:' r, a ru vista-MEXE ME.XE-,aaajBagjBgjBBia
ã a primeira dn peça
TOUREADOR'Ei li Pefiipi
Mais urna victoria desta u*tnt)w!ioom o grandioso sucwo dn nova *vista.
demoro nov.dadcs 110 qtisdi-* t'.oCAiJAKIíT, dirigido pelo" | rn,c*ni-ndró Uiiiiiatioir e u > qual tomanane .\lirn-. 1'insotinelte, do Clia! .Vuir.de Paris,
TOLOZA 110 MAXIXE «RASE
Musica lind-.s i-na ! Succe-so a!-*-luto e incontestável de oda 11 companhia !
Kiqueza luxo o tspleiulor
Amanhã e todas as•2Ü l GRÃO ÜE BICOnoiles -^
(1) Histórico. A doença epidêmica mani-festara-sc no exercito ali situado.
xaram para sempre os caViouços infectosem que jaziam, e eil-os na torre de Saint-Bernard onde são tratados como res.Ah ! meus pobres forcados, diz V'ccnf>de Paulo com alegria.- Sim. sim, meu padre, não ignorámosque sois seu decidido protector... Ali estãobem e não eleveis recear que morram de-tome ou ino antes dc partirem para us,«Dannos». *
; Fodos se regosijavam pelo suecesso ob-fido pelo superior de .Sa.nt-Lasare, quandoum outro irmão entrando por uma portainterior com os cabellos em desordem e otato rasgado se precipitou entre a reunião.Meu padre, meu padre, exclamou o jo-ven_ lazansta, apenas soubera n que estáveisaqui não querem accommodar-se.Não acabaes de estar com elles?Não lhes agrada a minha presença. Es-peravani o seniior Vicente e ficaram pou-co satisieitos que eu viesse cumprimentar-vos em seu logar... Vede, meu padre, vede,ajuntou o iazarista mostrando a sua batina,vede como elles testemunharam o desejode ver-vos. •
Como elles me amam, diz Vicente. Ireiver os meus pobres dotidos antes de medeitar. (1).Ainda veiu outro Iazarista communicar-Ihcque para os aposentos dos inválidos, tinhamdado entrada novos hospedes.
Vicente de Paulo tinha passado a sua lon-ga existência cm meditar e criar obras decaridade. Estendiam-se estas á todos os oe-neros de infortúnio: desde os inválidos atéaos engeitados, desde os alienado.-; ale aosfacínoras; parecia-lhe que podia dominar to-cias ns desgraças, para o que a Proviaencialhe concedia dom especial.
Tinha uma idéa fixa — era o fazer bem.rrabalhava para uma instituição dc cari-dade com ardor e paciência: nunca o aban-donára a coragem.Chegado ao termo da sua carreira, esten-dia, como a arvore secular, protectores ra-mos em redor de si. Os seus missionários
iam longe levar soecorros e orações: as suasirmãs dc caridade vagavam sem cessar entre
^r^^:-^*^?^^as enfermidades humanas curando-as ou al-Iiviando-as.
As torrentes dc beneficência saídas de scuseio, animavam todos estes ramos, que davamsuave abrigo a uma parte da terra.
Vicente de Paulo terminando pois a suaaudiência ia tomar a fru^al refeição docostume.
Porém, o joven abbadc Lafosse tocou-lhedecentemente no habüo.Meu padre, disse clic, e a missão ;'icorte?
•— Não a posso lazer, respondeu Vicente.Bem sei, mas ainda não respondestesao emissário das ordens da rainha.*— E' verdade, meu caro Latosse, acompa-nhae-mc.,. servir-me-eis de secretario.
E dirigiram-se para o fundo du saia onuea reunião era menos numerosa.Ah! ah! dizia Vicente dc lJaiüo t»venoticias vossas.. —; Sim, meu padre?-- Sim, e eis como pratteacs a lunnildade,que todos os dias vos tenho pregado.—Mas, por que mereço essa reprcliensão?perguntou o abbadc sorrindo.Como? Ass.síistes hontem a uma as-semblea no seminário de Charleniagnc eescolhestes um dos primeiros logares!... vósum padre de Saint-Lazare!...
E' por isso 1
(1) Vicente dc Paulo tambem creou no con-vento de São Lázaro varias enfermarias paraidouuosi
O presidente, que não vos connecia,mandou convidar-vos a que cedesseis o lo-gar; vós respondestes ao porteiro cm latim.<¦> pobre homem não pôde comprchendero que tinhcis dito: enviaram-vos outro m-rsesperto: respondestes-lhes cm gre-o: man-daram ainda um outro, famoso helcnisla, ea vossa resposta foi em hebraico. Ah'' omuito!
Porém, meu padre, apenas o presidenteme interrogou e que soube que eu era o•moaüe Laíosse, instou com bastante civili-dade para que me conservasse no lo-*-arque tinha escolhido.A„E °/4:os?° orgulho triumpliou !... Vamos,?ennor abbadc, isso não é próprio dc vóse amanha ireis pedir desculpa aos membros«a Universidade.mb/c)e,Clll|i;lr""íc'c! òm C,"'I!C7' murmurouentre si o abbadc. (2).Uizend *
.(2) Biographia do abbade Lafos.sc.
havia todo o necessário para escrevFazei seiente a sua majestade uiipnao posso acceitar a honra de missionáriona corte.Sempre essa repugnância de v-.s achar-nes entre os grandes!-- Sim, etstou melhor entre os pobres,porque elles carecem dos soecorro*- da cari»dade c da religião... Quando sou forcadoa npparccer no grande mundo, procuro --cm-
pie algum melo de afastar-me delle.-- Alas isso é uma sem-razão.A quem o clizeis?... Quando o anno
passado estive cm Soissons, foi na iniene.iode corrigir meu espirito deste desgraçadodefeito! Não igno:*o que necessito ck-spojar-me deste ar grave e frio para coai as pes-soas de alto nascimento, que talvez as tenhaafastado de mim no momento em que lhespoderia ser um. lambem não ignoro que are.igião é para *...-!Llí) e que .; preciso e-var as sues luzi.i ;U]iielles que a e MiiiaiUsem attender a ciasse ou a riasun e..o:Ah1 offerecc-se agora boa òceasiro,Levae voss:s santas pa avias a corte, comovos pediram.
Oh' é muito exigir, abbade.. — Unia hora de instrucção inda cü.i nooratório da rainha: eis tiído que deesperam.
- Escuta, meu filhe, é forçoso não esqtiecer o que sou. .Meu pae er.i um homensdo po»o c do- mais polires: a uo-sa \e.liacasa iieu-iljiaria tinha luas peuuenas tor-ies, c nosso nome res c tia-se uinda do 'noluliario,
Q.c recordava sem duvida uma 1 eda oiic;cni.
•- lahcz, mas de tal forma escurecidope as tn\as cio p.-.sjailo que nem iCüoem (a . Como ia dizendo, meus pac;, vi*viam do pioilueto de seus campos que ciepróprios cultuavam. Quando nasii, cincoirmãos os ajudavam em suas lides, c sóvim ao nmi-dc para sobiecarregar esta neeessitadi i'„niiii,-i (rui criado por uma caura porque já não havia meio para p?"gar a uma ama. Ainda muito jo.cn, cu pguardar os rebanhos iunto d-is iJyrineuscomendo o p.lo que levava na minha »<**
ido isto sentou-se a um- m«, „ « 1Iarra*' bAm'íl° da ;,"u;1 cllMJI reSa!°* 'uma mesa onde descai.çr.r.do apenas para orar a nossa
nhoía d« cBtiT,Qsa*,^Contittúai