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8/19/2019 Fichas Informativas de Português - 7º ano
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com exercícios de aplicação
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Com Todas as Letras
Fernanda Costa | Luísa Mendonça
Língua Portuguesa • 7.o ano
Apoio na Internetwww.portoeditora.pt/ manuais
FICHAS INFORMATIVAS
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8/19/2019 Fichas Informativas de Português - 7º ano
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1 ficha informativafi fichas informativasCom exercícios de aplicação1. Pontuação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
2. Conectores ou articuladores do discurso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103. Discurso directo e discurso indirecto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
4. Relações entre palavras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
• hiperónimos / hipónimos
• campo lexical
• palavras homógrafas, homófonas, homónimas e parónimas
5. Formação de palavras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
• derivação
• composição
• neologismos
• abreviaturas
• siglas
6. O nome . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
• subclasses: próprio/comum; concreto/abstracto; colectivo
7. O verbo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
• conjugação pronominal
• conjugação pronominal reflexa
• conjugação pronominal recíproca
• tempos compostos com o auxiliar ter
8. O advérbio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
• subclasses
9. A preposição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
• preposições e locuções prepositivas
10. A frase simples . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
• funções sintácticas
– complementos circunstanciais
– vocativo
– predicativo do sujeito
• concordância do verbo com o sujeito composto
11. A frase complexa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35• as orações coordenadas
• as orações subordinadas (temporais e causais)
12. A descrição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
13. A notícia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
14. A publicidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46
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fi
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Sugestão:
Antes de iniciares o estudo de qualquer uma destas 14 fichas, lê as perguntas-chave,que te permitirão saber o que se espera que aprendas.No fim do seu estudo, volta a ler as perguntas-chave e verifica se és capaz de responder.
índice
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Pontuação
Perguntas-chave
◆ Para que servem os sinais de pontuação?
◆ Que sinais de pontuação existem?
Os sinais de pontuação assinalam, na escrita, as pausas e a entoação queutilizamos quando falamos.
De seguida, apresentamos-te alguns dos sinais de pontuação e as suas diferentes
utilizações. No entanto, em caso de dúvida sobre algumas utilizações particulares,deverás consultar um prontuário.
A vírgula
Emprega-se a vírgula:
✫ para isolar o vocativo [consulta a página 31 deste Caderno]:– Olha , André , vê lá se és pontual.
✫ quando, numa frase, se intercalam palavras ou orações explicativas ou caracteri-zadoras:– José , aluno da minha escola , adoeceu gravemente.
– A chuva , que ontem caiu ininterruptamente , provocou grandes inundações.
✫ quando na frase se faz uma enumeração de palavras ou expressões da mesmaclasse:– O António , a Luísa , o Renato e o Miguel vão sair.
✫ quando, numa frase, há várias orações ligadas sem ser por meio de conjunção:– Todos saltavam, corriam, brincavam.
✫ para isolar os complementos circunstanciais colocados no início da frase:
– Ontem, em casa do meu amigo Pedro , estivemos a preparar a nossa intervenção.✫ para separar as orações subordinadas que precedem ou estão intercaladas nas
subordinantes [consulta a página 37 deste Caderno]:– Quando fores para casa , avisa-me.
– Ele , quando foi entrevistado , ficou todo atrapalhado.
✫ para separar as conjunções e locuções conjuncionais [consulta a página 36 desteCaderno] adversativas (porém, todavia, contudo, no entanto) e conclusivas (portan- to, logo, por conseguinte) :– O Rui , porém, não respondeu.
✫ antes da conjunção mas :– O Zé queria estudar , mas o barulho impedia-o.
,
1 ficha informativafi
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Observação:
Não se separam por vírgula os elementos fundamentais de uma oração (sujeito, predica-
do, complementos directo e indirecto, predicativo do sujeito):– A Rita ofereceu um livro ao irmão.
– Ela é muito simpática.
O ponto e vírgula
O ponto e vírgula utiliza-se para separar:
✫ orações coordenadas extensas, sobretudo quando numa das orações já se usa-ram vírgulas:– Ele chegou atrasado ; mas, numa corrida, ainda foi tomar um copo de leite.
✫ os vários elementos numa enumeração (em leis, regulamentos, decretos,receitas…):
O ponto de exclamação
O ponto de exclama-
ção utiliza-se para:✫ exprimir sentimentos: a
tristeza, a dor, a alegria,a surpresa, o espanto,a irritação, o medo…Encontramo-lo, pois, emfrases exclamativas e aseguir a interjeições oulocuções interjectivas:
✫ também se pode usar em frases imperativas:– Desaparece da minha frente ! – ordenou ele, furioso.
!
;
4
LEITE DE SERAFINS(Portalegre – Alentejo)
Ingredientes:
• 50 gr. de açúcar;
• 1 l. de leite;
• 180 gr. de farinha de arroz;• 12 gemas;
• 1 pau de canela;
• 1 pitada de sal.
Quino, Mafalda – 2, 1.ª ed., Publ. Dom Quixote, 1988
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O ponto de exclamação (!) pode aparecer combinado com o ponto de interrogação(?), quando se quer traduzir um tom simultaneamente interrogativo e exclamativo:
Também se pode repetir o pontode exclamação para marcar um refor-ço especial na duração, na intensida-de ou na altura da voz.
As reticências
As reticências podem aparecer no final de uma frase ou nela intercaladas:
✫ no final, indicam que a frase ficou incompleta:
• por a sua conclusão ser facilmente subentendida:
– Juntei algum dinheiro. Sabes, sou muito poupado e grão a grão ...
• pelo facto de a frase ser subitamente interrompida por outra pessoa:– Pai, logo à noite, posso ...
– Não! – atalhou o pai.
✫ intercaladas na frase, as reticências podem indicar:
• que veio subitamente outro pensamento ao espírito do emissor:– Se calhar, vou ... Não, já sei! Tenho uma ideia melhor!
• que o emissor fez uma suspensão para causar expectativa no destinatário:– Quando abri o embrulho, olhei e ... era um anel!
• as hesitações do emissor:– Tu estás sozinha ... eu também... E se fôssemos ... E se fôssemos ao cinema?
…
1
Greg, Achille Talon com 50° de febre!, Miribérica/Liber Ed.
Greg, ob. cit.
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As aspas
As aspas podem usar-se:
✫ no início e no fim de uma citação:
✫ para destacar palavras ou expressões que não são habitualmente usadas porquem escreve: palavras estrangeiras (estrangeirismos ), que já não se usam(arcaísmos ), que são muito recentes (neologismos – consulta a página 19 desteCaderno), que pertencem a um registo de língua diferente do que está a serusado…
✫ para realçar a expressividade de uma palavra ou expressão:
“ ”
1
Dennis Tito já flutua(e vomita) no espaço
in Público, 01-05-01
■ Os cortes orçamentais às ForçasArmadas criaram ontem um facto iné-dito, quando civis substituíram os
militares na homenagem que o
Exército presta anualmente aos heróisda Batalha de Aljubarrota. Os autar-cas ficaram indignados.
in Diário de Notícias, 15-08-01
O primeiro turista no espaço parece feliz, apesarde a comida não se ter aguentado no estômago.
EQUIPA DA SOIUZ
ENTROU ONTEM NA ISS
“Amo o espaço”, foram as
palavras iniciais do primeiroturista espacial
ANIVERSÁRIO
Exército "falha" em Aljubarrota
Cortes orçamentais afastaram tropa da batalha
E M D E S E N V O L V I M E N T O
O “simputador”
ientistas e informáticos indianosestão a desenvolver um “com-
putador popular” utilizável mesmopor analfabetos.
in Visão, 09-08-01
INTERNET
Piratas atacamcomputadores domésticos
Estudo de empresa produtora de“software” contra vírus revela que“hackers” também vigiam cidadãos.
in Diário de Notícias, 15-08-01
C
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✫ nos diálogos, para assinalar a mudança de interlocutor (embora seja mais usual ouso do travessão):
– “ Porque não constróis uma escola? No país ali ao lado não têm nenhuma (…).“ – “ Que bela ideia!“ , disseram D. Paulo Estaca e D. Pedro Garrote.
J. L. Garcia Sanchez, As Crianças Que Não Tinham Escolas, Ed. Despertar
✫ para indicar o título de uma obra:– Acabei de ler “ O Mundo em que Vivi“ de Ilse Losa.
✫ para realçar ironicamente uma palavra ou expressão:
Observação:
Frequentemente, nas obras impressas, em vez das aspas colocam-se as palavras ouexpressões em itálico .
Os parênteses
Os parênteses (ou parêntesis) empregam-se para intercalar, numa frase, umaexplicação, um comentário, uma reacção emocional:
( )
1
A causa timorense tem muitosamigos.
Alguns são tão empenhados queaté se dizem jornalistas para poderemter alguma liberdade de movimentos.(…) Estes “jornalistas” não passamde activistas, capazes de tudo (até dasmaiores mentiras), em nome de umacausa que dizem ser sua. (…)
Há uma coisa que estes “grandesamantes” da causa timorense nunca
dispensam: receber a peso de ouro as“informações” que dizem ir conse-guindo, as imagens que muitas vezesencenam para que o dramatismo sejamaior e as mentiras do tamanho dodesejo da sua invenção. Não passamde mercenários. Vampiros que procu-ram sangue (e quanto mais melhor)para ganhar muito dinheiro.
Esta gente enoja-me.in Público, 10-09-99
Os vampiros da causa
Tom Hanks ajuda o liceu onde estudou
O actor Tom Hanks não se esqueceu dos tempos que passouna escola: decidiu oferecer 125 mil dólares (cerca de 28 mil con-tos) para ajudar a restaurar o auditório do liceu que frequentounos anos 70, o Skyline High Schools, em Oakland (Califórnia),nos Estados Unidos da América. (…)
in Público, 09-04-01
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Observação:
Nos textos dramáticos, as indicações cénicas aparecem entre parênteses:
Zé das Moscas ( preocupado ) – Então não tenho cura, senhor doutor? O que éque eu hei-de fazer?
Médico ( indiferente e encolhendo os ombros ) – Se as moscas o atormentam,grite-lhes e enxote-as. Passe bem. ( Palmada nas costas, pondo-o a andar. )
António Torrado, Teatro às Três Pancadas, 1.ª ed., Civilização Ed., 1995
O travessão
O travessão utiliza-se:
✫ para destacar uma expressão ou um comentário, isolando-o do resto da frase:
Naquela rua – melhor seria chamar-lhe ruela –, todas as casas eram escuras e velhas.
✫ nos diálogos, para indicar a mudança de interlocutor e para distinguir as palavrasdas personagens das do narrador:– Que fazes? – perguntou Carlos.
– Tento consertar a televisão – resmungou o irmão.
–
1
Original 10
1. Identifica os sinais de pontuação utilizados na redacção desta notícia.
1.1. Justifica o seu emprego.
2. Reescreve esta anedota, pontuando-a e assinalando devidamente os parágrafos:
Porque é que está cá pergunta o psiquiatra a um dos doentes Não seiPerguntaram-me se eu gostava mais de motos ou de carros Respondi que gostavamais de carros e zás Fecharam-me aqui Estranho comentou o médico eu também
gosto de carros mas nunca ninguém se lembrou de me fechar aqui E gosta doscarros cozidos ou grelhados
A plica os teus conhecimentos
Isabel II fala com J. K. Rowling
A criadora das aventuras de HarryPotter, Joanne Kathleen Rowling, encon-trou-se anteontem com a rainha Isabel IIde Inglaterra na livraria da editoraBloomsbury, no centro de Londres. “Euera uma leitora voraz quando criança”,disse a rainha. “Isso foi-me muito útil
porque agora leio muito mais depressa”, acrescentou. Revelou ainda que uma dassuas netas, a princesa Eugenie, com 11 anos – filha do príncipe André e de SarahFerguson –, é uma “fã” de Potter. Não foram divulgadas as razões da presençada monarca na livraria, nem a reacção da escritora às amáveis palavras reais.
in Público, 24-03-01
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13. O mesmo exercício, mas um pouco mais difícil, pois conservámos apenas as
maiúsculas nos nomes próprios. Reescreve, então, a notícia com a pontuação
adequada.
4. Experimenta ler em voz alta as frases abaixo, pronunciando cada uma delas devárias maneiras, de forma a dar-lhes um significado diferente de cada vez.
• Vamos lá, despachem-se!• Ah! Isso não se faz!…
• Boa tarde!
5. Na tua opinião, que sentimento exprime cada uma das seguintes frases?
• E pensar que abandonei o país!…• Ah! Não, isso não é verdade!• Eram impressionantes as imagens que transmitiram!• Basta!!! Sai e não apareças mais!• Não me digas que deixaste finalmente de fumar!?• Ele falou tão bem!…
6. A simples modificação (ou eliminação ou acrescentamento) dos sinais de pon-tuação numa frase pode alterar completamente o seu sentido.
6.1. Observa este exemplo, lendo em voz alta as frases:O Rui será o par de Maria, não há-de dançar com Isabel.O Rui será o par de Maria? Não! Há-de dançar com Isabel.
6.2. Explica a diferença de sentido entre as duas frases.
6.3. Experimenta fazer o mesmo exercício:
a. Vocês vêm cansados da viagem, não é verdade?
b. Este aluno – comentou o professor – é pouco estudioso.
Poeta de sucesso aos nove anos
Sahara Sunday Span diz-lhe alguma coisa é americana tem nove anos e oque parece ser mais importante do que tudo isso acaba de editar o primeirolivro de poesia e ganhar com ele 150 mil dólares 33 mil contos Se NãoHouvesse Luz Poemas Íntimos é o título da obra editada pela Harper de SãoFrancisco e cujos poemas foram considerados maravilhosos pelo New YorkTimes de acordo com o seu agente literário Sahara é uma criança excepcionalaos 18 meses conhecia o alfabeto aos quatro anos escrevia poemas e aos nove
toca fluentemente piano violino compõe melodias e fala francês não sei deonde vem a minha poesia é como se as palavras tombassem do céu e saíssemsob a forma de poemas explica a criança-prodígio e mais não diz
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Conectores ou articuladores do discurso
Pergunta-chave
◆ O que são conectores ou articuladores?
Observa as seguintes frases:
• O menino chorava muito.
• Os animais do bosque acordaram.
• Os lobos foram buscá-lo.
• Trouxeram-no para junto da alcateia.• Ofereceram-lhe um coelho.
• O menino não o comeu.
• Não gostou dos pinhões.
• Não gostou das lagartas.
• O menino não parava de chorar.
• Os lobos fugiram desesperados.
• Passou por ali uma corça que lhe deu do seu leite.
• Alimentado, o menino adormeceu.
• Fez-se silêncio.
• Os animais foram deitar-se.
Para que estas frases formem um texto é necessário articulá-las de forma lógica,dando origem a um conjunto com sentido, coerente:
Como o menino chorava muito, os animais do bos-
que acordaram. Então os lobos foram buscá-lo e trou-
xeram-no para junto da alcateia. Em seguida , ofere-
ceram-lhe um coelho, mas o menino não o comeu.
Também não gostou dos pinhões nem das lagartas.
E , dado que o menino não parava de chorar, os lobos
fugiram desesperados.
Pouco depois , passou por ali uma corça que lhe
deu do seu leite. Alimentado, o menino adormeceu.
Quando se fez silêncio, os animais foram deitar-se.
Como podes verificar, para ligar as frases entre si usámos algumas palavras(advérbios*, conjunções** e locuções adverbiais* e conjuncionais**) a que cha-mamos conectores ou articuladores.
* Consulta as páginas 26 e 27 deste Caderno.** Consulta as páginas 36 e 37 deste Caderno.
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21. Sublinha, neste texto jornalístico, alguns dos conectores usados:
A plica os teus conhecimentos
JOANA AMADO
O último censo realizado nosEstados Unidos confirmou que o paísé hoje uma sociedade mais multirra-cial do que em qualquer outra alturada história moderna, com os brancos
não hispânicos a ocuparem a catego-ria de minoria em várias grandes cida-des. Quando divulgaram os números,os responsáveis pelo censo transmiti-ram a mensagem que os EUA eram,agora, mais do que nunca, um paísonde brancos, negros, vermelhos,amarelos e castanhos estão a ganharterreno. Todos os grupos raciais eétnicos estão a crescer. Nascem, por-tanto, cada vez mais bebés de todas ascores.
Mas um grupo de investigadoresda Universidade Estadual de NovaIorque olhou para o mesmo censo econcluiu que a sociedade norte-ameri-cana está longe de ser um idílico arco--íris. Isto porque os números mostramque as cidades norte-americanas estãoa tornar-se cada vez mais divididasracialmente do que alguma vez o
foram, uma conclusão que é facilmen-te comprovável em cidades comoWashington.
Com efeito, a análise feita pelosinvestigadores mostra que, nos últi-mos dez anos, cidades como Detroit,Chicago e Milwaukee ficaram signi-
ficativamente mais segregadas. Arealidade de hoje é que os jovensnegros americanos estão a crescernuma América negra, enquanto osbrancos estão a crescer numa Américabranca.
Na verdade, não há integraçãosocial e mesmo o contacto entre asduas raças está a tornar-se cada vezmais raro, principalmente entre ascrianças. O problema diminui quandoestes jovens entram para a universida-de, onde as residências universitáriassão mistas por lei. Mas volta a colo-car-se quando entram no mercado detrabalho e escolhem (ou são obriga-dos) viver nos bairros brancos ou nosbairros negros.
in Público, 08-05-01 (adaptado)
Segregação racial aumentanas cidades americanas
CENSO REVELA NOVAS PAISAGENS URBANAS
Cada vez mais crianças crescem e estudam em ambientes
não integrados e o contacto entre brancos e negrosestá a tornar-se cada vez mais raro
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12. Completa a notícia seguinte com estes conectores: e, contudo, mas, na verdade,
um ano depois, já que .
3. Reescreve o texto abaixo (uma lenda dos Açores, da ilha Graciosa), recorrendoaos conectores seguintes: quando; pois; porque; mas; no entanto; contudo; então; e assim.
Entre os piratas e corsários que infestavam o mar dos Açores, havia um cha-mado Laplace, que inspirava respeito e temor.
A população da Graciosa não tinha razões de queixa. Ele nunca ali comete-ra nenhum desacato. Sabendo que se tratava de um corsário, evitavam aproxi-
mar-se.Certo dia, Laplace viu sair da igreja uma rapariga, que não saberia dizer se
era bonita ou feia. Deixou-o completamente apaixonado. Branca – assim se cha-mava a rapariga – também se enamorou dele.
O pai soube. Quis fechar a filha em casa. Branca não fazia outra coisa senãochorar. O pai não cedia. Não queria que a filha casasse com um homem de outrareligião. Laplace, sabendo do problema, enviou uma cruz de ouro ao futurosogro. Mostrou que praticava a religião cristã. Os dois jovens puderam casar.
Adaptado de Uma Aventura nos Açores, Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, Ed. Caminho
12
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Um postal com 92 anos
O serviço de correios dosEUA anda à procura de umaestudante universitária doKentucky para lhe fazer che-gar um postal. omais certo é a correspondênciavir a ser entregue a algum decendente, a missiva andou perdidadurante 92 anos. Foi ao mover maquinaria antiga que os operários descobri-ram o postal na zona de distribuição da central de correios de Cincinnati. Jápouco se podia ler da mensagem original, a data não oferecia dúvi-das: 23 de Fevereiro de 1909. Posey Cullen licenciou-se aescola acabou por fechar em 1964. O que os escrupulosos funcionários doscorreios norte-americanos gostavam de saber é como foi possível o postal irparar a Cincinnati – , a central só foi construída 27 anos depois de amissiva ter sido enviada.
in Público, 13-03-01
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3fi ficha informativaDiscurso directo e discurso indirecto
Perguntas-chave
◆ De que processos dispõe o narrador para apresentar as intervenções das personagens?
◆ O que distingue o discurso directo do discurso indirecto?
◆ O que são verbos introdutores?
Nos anos anteriores, aprendeste que há dois modos de apresentar as palavrase os pensamentos das personagens: o discurso directo e o discurso indirecto.
Observa:
1. Observando o quadro acima, preenche a grelha com as alterações que ocor-reram na passagem do discurso directo para o discurso indirecto, conforme oexemplo:
2. Relata em discurso indirecto este diálogo:O senhor McEvoy, responsável pelos alunos do preparatório, caminhou
energicamente em direcção a Sam.– Sam, isto é uma brincadeira, não é?– Bom, foi uma coisa que me veio à cabeça, assim de repente, senhor
McEvoy – respondeu Sam de cabeça baixa.O director do preparatório, que parecia rosnar, fechou os olhos durante uns
segundos e depois, pronunciando as sílabas muito cuidadosamente, disse:
A plica os teus conhecimentos
O repórter explicou aos alunos que aquiloera um microfone e que eles falariam alipara dentro, sem medo; e que naqueledia, às oito horas exactas, podiam ouvir--se, pois tudo aquilo seria gravado.
Discurso directo Discurso indirecto
Discurso directo Discurso indirecto
Tempos verbais é – presente do indicativo era – pretérito imperfeito do indicativo
Pronomes demonstrativos
Pronomes pessoais
Advérbios de
• tempo
• lugar
– Isto é um microfone.
Vocês falarão aqui para dentro,
sem medo; e hoje, às oito horas
exactas, podem ouvir-se, pois
tudo isto será gravado.
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4fi ficha informativa15
Relações entre palavras
Perguntas-chave
◆ Que relação existe entre um hiperónimo e um hipónimo?
◆ Qual deles possui um sentido mais geral?
◆ O que é o campo lexical de uma palavra?
◆ Pensando na grafia, na pronúncia e no significado das palavras, o que distin-
gue as palavras homógrafas, as homófonas, as homónimas e as parónimas?
Hiperónimos/Hipónimos
Que belo arranjo de flores! A mistura de rosas, malmequeres
e cravos fica mesmo bem.
A palavra flores possui um sentido mais geral do que osvocábulos rosas , malmequeres e cravos , sendo flor o hiperónimode vários hipónimos: rosa, malmequer, cravo, girassol, jarro,túlipa…
Campo lexical
Observa estas palavras:areia • mar • férias • bandeira • sol • brincar • conchas • bola • creme • descansar
Com que área da realidade as relacionas? Provavelmente com praia .Dizemos, então, que aquelas palavras constituem um campo lexical (neste caso,o campo lexical de praia ).
Palavras homógrafas, homófonas, homónimas e parónimas
Recorda o que aprendeste no ano anterior:
Palavras homógrafas – são aquelas que se escrevem da mesma maneira, maspronunciam-se de forma diferente.Ex.: Vou colher uma maçã da macieira.
Come a sopa com esta colher .
Palavras homófonas – pronunciam-se da mesma maneira, mas escrevem-se deforma diferente.Ex.: Assisti a um concerto maravilhoso.
Estes sapatos já não têm conserto .
Observa, agora, as palavras destacadas nestas frases:
✫ O Zé mergulhou no rio .✫ Eu rio à gargalhada sempre que vejo aquele filme.
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Nos dois exemplos, a palavra rio escreve-se e pronuncia-se da mesma maneira,mas tem significado diferente. Além disso, se consultares um dicionário, verifica-
rás que as duas palavras possuem origem diferente:✫ rio [curso natural de água] – vem do latim rivu; ✫ rio [forma do verbo “rir”] – vem do latim rideo.
Conclusão:
As palavras que se escrevem e pronunciam da mesma maneira, mas quetêm significado e origem diferentes, são palavras homónimas.
Observa:
✫ Ele comporta-se com pouca discrição .
✫ A Rita fez uma descrição pormenorizada do espectáculo.
Discrição e descrição confundem-se na grafia e na pronúncia, isto é, escre-vem-se e pronunciam-se de uma forma semelhante, mas possuem significadosdiferentes. Dizemos que são palavras parónimas.
1. Descobre hiperónimos e hipónimos neste texto:
Naquela casa, ela sentia-se acompanhada. Os animaispreenchiam-lhe o tempo e faziam-lhe companhia. Logo de
manhã, dava de comer ao gato, que lhe arranhava a portado quarto; de seguida, mudava a água ao canário,enquanto conversava com ele; finalmente, cumprimentavaa tartaruga com umas pancadinhas na carapaça.
Só então tratava de si. Depois de se lavar, vestiaumas calças confortáveis, uma camisa invariavelmente dexadrez e, se estava frio, uma camisola de malha macia.Aquela roupa agradava-lhe.
2. Conforme as indicações dadas, apresenta alguns hipónimos ou o hiperónimo
das seguintes palavras:
A plica os teus conhecimentos
pescadacarapaurobalo
falar (hiperónimo)
suplicar mendigar
pedinchar (hiperónimo)
(hipónimos)
casa
(hipónimos)
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CTL7FI–2
3. Junta a cada uma das frases seguintes uma outra em que utilizes um hiperónimo ou hipónimos da palavra destacada:
✫ Vieram substituir o meu telefone. Era um…✫ Este ano assisti a dois concertos musicais. Este tipo de…✫ Ela devora todo o tipo de texto. …✫ O médico recomendou-me que comesse laranjas. …
4. A partir da observação da foto n.o 11 do Banco de Imagens, forma o campolexical de pintura .
5. Coloca na grelha abaixo as palavras sublinhadas nas seguintes frases:
a. Amanhã é o dia de São JoãoAs minhas primas são de Celorico.b. Tempera a salada com esse molho.
Foi preciso um molho de lenha para acender o fogão.c. Ninguém imagina a dor que eu sinto!
Vou oferecer-lhe um cinto.d. A torta de noz é excelente!
Nós procurámo-lo por todo o lado.e. Aborrecido, ele foi sentar-se a um canto.
Queres ter lições de canto?f. Não esperes, porque a Rita pode decidir não vir.Ele pede desculpa, mas não pôde aparecer.
6. Completa as frases abaixo com a palavra adequada de cada par de parónimas:
a. eminente / iminenteNão havia um segundo a perder: a derrocada do prédio estava .
b. ratificar / rectificarÉ necessário a acta, pois ela contém incorrecções.
c. perfeito / prefeitoConjuga o pretérito do verbo “fazer”.
d. rebelar / revelarÉ possível estas fotografias ainda hoje?
e. comprimentos / cumprimentosQuando fores a Vila Real, dá meus ao José.
7. Constrói agora frases utilizando as palavras que não usaste no exercício anterior.
PALAVRAS
homógrafas homófonas homónimas
… … …
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Formação de palavras
Perguntas-chave
◆ Em que consiste a derivação? E a composição?
◆ Por que razão se criam neologismos?
◆ E por que se usam abreviaturas?
◆ O que são siglas?
No 6.° ano aprendeste certamente dois processos de formação de palavras: aderivação e a composição. Vais recordá-los e aprender novos processos.
Derivação
Consiste em acrescentar à palavra primitiva pequenos elementos que podem serafixados antes (prefixos) ou depois (sufixos).
Ex.: legal + mente =
palavra primitiva sufixo palavra derivada por sufixação
i + legal =
prefixo palavra primitiva palavra derivada por prefixação
i + legal + mente =
prefixo palavra primitiva sufixo palavra derivada por sufixação e prefixação
Composição
Consiste em formar uma nova palavra a partir da junção de duas ou mais palavras.
Ex.: As palavras que se unem mantêm o seu acento próprio e a sua ortografia:
palavras compostas por justaposição
As palavras que se unem sofrem alterações e subordinam-se a um únicoacento tónico:
palavras compostas por aglutinação
aguardente (água + ardente)
embora (em + boa + hora)
sexta-feira
Trás-os-Montes
→→→→ilegalmente
→→→ilegal
→→→legalmente
5 ficha informativafi
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ficha informativafi20
6O nome
Pergunta-chave
◆ Que subclasses do nome existem? Completa o esquema:
Subclasses do nome
comum … … … …
Tudo o que existe tem um nome. O nome (ou substantivo) é a palavra de quenos servimos para designar pessoas, objectos, animais, qualidades, acções, fenó-menos, sentimentos, estados, etc.
Nos anos anteriores estudaste três subclasses do nome:
• comuns • próprios • colectivos
Vais, agora, aprender mais duas subclasses:
• concretos: designam os seres propriamente ditos (os nomes de pessoas, delugares, de instituições…).
Ex.: menino, árvore, mesa, livro, Portugal, povo, Santarém.
• abstractos: não indicam seres do mundo material; referem-se a noções, acções,estados, sentimentos e qualidades.
Ex.: beleza, coragem, esperança, amizade, viagem, largura.
Observação:Se tiveres dúvidas sobre se determinada palavra é ou não um nome, experimenta ante-cedê-la de um artigo definido ou indefinido:
calção → o/um calção atrás → o/um atrás
nome
→
1. Sublinha os nomes existentes na notícia da página seguinte e agrupa-os noquadro que se segue segundo as subclasses a que pertencem. (Atenção: umnome pode ser simultaneamente comum e concreto ou próprio e concreto .)
A plica os teus conhecimentos
NOMES
Próprios Comuns Concretos Abstractos Colectivos
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6
2. Os substantivos terminados no masculino em -ão formam o feminino de trêsmaneiras diferentes. Indica-as, dando exemplos.
3. Indica o feminino das seguintes palavras:
• actor • barão • conde • herói • poeta • imperador • cidadão • bode • freguês
4. Passa para o plural as frases seguintes:
• O farol orienta a navegação marítima. • O meu irmão chegou tarde.• O papel ficou em cima da mesa. • O projéctil não atingiu o alvo.• O ourives trabalha com metais nobres. • Eu não gosto de couve-flor na sopa.
5. Indica o plural dos substantivos seguintes:• funil • anel • anzol • escrivão • fóssil • Verão • hífen • cofre-forte • pão-de-ló
6. Indica o grau em que se encontram os seguintes nomes:
• casarão • rapaz • canzarrão • velhinha • ricaço • riacho • monte • sacola • doninha
7. Escolhe um nome abstracto e, com a ajuda do dicionário, escreve uma defini-ção o mais completa possível.De seguida, lê a definição à turma, que tentará descobrir de que nome se trata.
Ex.: Convivência amigável entre amigos, companheiros; amizade entre camaradas →→ camaradagem.
ALERTA JACARÉ
Um jovem alemão decidiu levar o seu jacaré de estimaçãoaté um lago para que o bicho tomasse uma banhoca, já que ocalor apertava. Acontece que o lago Baggersee é o local pre-ferido por muitos banhistas, nesta altura do ano, para passa-rem o seu domingo descansados. Não foi o que aconteceuporque o jacaré Sammy gostou tanto do banho que decidiufugir do seu dono, semeando o pânico entre a multidão queali se encontrava. O lago foi evacuado e a polícia continuaem busca de Sammy que, segundo o seu dono, é um animalinofensivo. “Ele às vezes até dorme na minha cama”, disse o
rapaz com um ar inocente. in Público, 13-07-94 (adaptado)
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ficha informativafi22
7 O verbo
Perguntas-chave
◆ Que tipos especiais de conjugação conheces?
◆ O que distingue um tempo simples de um tempo composto?
◆ O que são verbos auxiliares?
Conjugação pronominal
Recorda o que aprendeste no ano anterior sobre a conjugação pronominal.Diz-se que um verbo está conjugado pronominalmente quando é acompanhado
por um pronome pessoal.
Ex.: A Maria viu o livro e comprou-o .
Observação:O pronome pessoal da 3.a pessoa – o, a, os, as – apresenta-se, por vezes, com outrasformas, quando está colocado depois do verbo e se liga a este por um hífen (–):a. lo, la, los, las – se a forma verbal terminar em -r , -s , ou -z .
Ex.: Gostei de vê- lo .
(= ve r )
Comprámo- los em Paris.
(= comprámo s )
Este doce, ele fá- lo maravilhosamente.
(= fa z )
b. no, na, nos, nas – se a forma verbal terminar em ditongo nasal.
Ex.: Eles preparam as refeições e dão- nas às crianças.Elas compraram uma saia e deram- na à prima.
Conjugação pronominal reflexa
O João observou- se ao espelho. Nós vestimo- nos com roupa fresca.
→
→
→
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7 Os pronomes se e nos representam a mesma pessoa que o sujeito do verbo:
O João observou o João ao espelho. Isto é, o sujeito pratica e sofre a acção.
Trata-se da conjugação pronominal reflexa, em que o verbo aparece acompa-nhado dos pronomes pessoais reflexos me, te, se, nos, vos, se .
Conjugação pronominal recíproca
O Luís e o Pedro cumprimentaram- se .
O pronome se exprime reciprocidade da acção, isto é, o Luís e o Pedro cumpri-mentaram-se um ao outro , entre si , mutuamente – trata-se da conjugação prono-minal recíproca.
Observação:
Esta conjugação só se usa no plural com os pronomes se , nos , vos .
Ex.: ✫ Eles abraçaram-se. ✫ Nós abraçámo-nos. ✫ Vós abraçastes-vos.
1. O jornal Público publicitou desta forma as suas páginas de anúncios classi-ficados:
1.1. Analisa as formas verbais sublinhadasindicando a conjugação, a pessoa, onúmero, o tempo e o modo de cadauma delas.
1.2. Explica a diferença de sentido das for-mas verbais destacadas nestas frases:
✫ Ele empregou-se numa fábrica, atempo inteiro.
✫ Ele empregou o amigo na sua fábrica.
1.3. Altera o slogan do Público – Quemnão lê é como quem não vê –, com-pletando:Os que não (ler ) são como os
que não (ver ).
A plica os teus conhecimentos
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Tempos compostos com o auxiliar ter
No 6.° ano, aprendeste, certamente, a conjugar um verbo nos tempos compos-tos do modo indicativo com o auxiliar “ter”. Irás, agora, estudar os tempos com-postos dos outros modos e das formas nominais. Antes, porém, relembra:
✫ A Elsa estudou muitíssimo.✫ A Elsa tem estudado muitíssimo.
Em ambas as frases o verbo principal é o verbo estudar . No entanto:– na primeira frase, o verbo apresenta-se numa forma simples (estudou) ;– na segunda frase, o verbo apresenta-se numa forma composta (tem estudado ).Neste caso, o verbo estudar é auxiliado pelo verbo ter .
Conclusão:Um verbo pode apresentar-se numa forma simples ou numa forma composta.
Nas formas compostas distinguimos o verbo principal e o verbo auxiliar.O verbo ter é um verbo auxiliar que entra na formação dos tempos compostos.
2. Observa esta tira da Mafalda:
Quino, Mafalda – 2, 1.ª ed., Publ. Dom Quixote, 1988
2.1. Identifica os verbos conjugados pronominalmente.
2.2. Escreve no futuro do indicativo a forma verbal aviso-te .2.3. Escreve no condicional a forma verbal defendia-los .
2.4. Indica a função sintáctica dos pronomes que acompanham as formas ver-bais aviso-te , defendia-los e avisá-los .
3. Conjuga reflexamente o verbo lavar-se nos tempos simples do modo indicativo.(Se tiveres dúvidas, procura numa gramática um modelo de verbo conjugadoreflexamente.)
7 .
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7 Exemplo de verbo regular conjugado nos tempos compostos – verbo FALAR
Pretérito perfeito Pretéritomais-que-perfeito Futuro
tenhotenstem faladotemostendestêm
INDICATIVO
tinhatinhastinha faladotínhamostínheistinham
tereiterásterá faladoteremostereisterão
tenhatenhastenha faladotenhamostenhais
tenham
CONJUNTIVO
tivessetivessestivesse faladotivéssemostivésseis
tivessem
tivertiverestiver faladotivermostiverdes
tiverem
teriateriasteria faladoteríamosteríeisteriam
CONDICIONAL
1. Todos os alunos tinham passado de ano.
Completa:✫ verbo principal:✫ verbo auxiliar:
✫ tempo:✫modo:
2. Lê a seguinte anedota:No tribunal, o advogado perguntou ao réu porque é que ele tinha contado uma
versão completamente diferente da do dia anterior.– Se o Sr. Doutor tivesse acreditado na primeira, eu não teria mudado… –
explicou o réu.
2.1. Identifica o modo e o tempo das formas verbais destacadas.
2.2. Reescreve a anedota substituindo tinha contado e teria mudado pelas for-mas simples correspondentes.
A plica os teus conhecimentos
MODOS
terteres
ter faladotermosterdesterem
FORMASNOMINAIS ter falado tendo falado
Pessoal ImpessoalGerúndioINFINITIVO
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ficha informativafi26
8O advérbio
Perguntas-chave
◆ Qual é a função principal do advérbio?
◆ Que subclasses existem?
◆ O que são locuções adverbiais?
◆ Como se distingue uma locução adverbial de uma locução prepositiva?
Os advérbios usam-se, fundamentalmente, para modificar:a. o verbo:
O carro deslizava vagarosamente.
Mas também podem reforçar o sentido de:
b. um adjectivo:Sinto-me bastante cansado.
c. outro advérbio:
Estou tão bem!
Há, ainda, advérbios que podem modificar:d. toda a oração:
Infelizmente, o dia amanheceu chuvoso.
Podemos distinguir as seguintes subclasses de advérbios:
Tempoagora, amanhã, hoje, ontem, nunca, sempre, tarde, já, depois, cedo,
jamais, logo…
Lugarabaixo, acima, aí, além, ali, aqui, atrás, junto, lá, onde, perto, cá, dentro,
detrás…
Modoassim, bem, depressa, devagar, mal, melhor, pior e a maior parte dosterminados em -mente (ex.: tranquilamente )
Quantidade bastante, mais, menos, muito, pouco, tanto, tão, quanto…
Afirmação sim, certamente, efectivamente, decerto, realmente…
Negação não, nunca, jamais…
Dúvida acaso, porventura, possivelmente, talvez, provavelmente, quiçá…
Exclusão apenas, exclusivamente, salvo, senão, só, somente, unicamente…
Interrogativos porquê?, onde?, como?, quando?
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8Há grupos de palavras ligadas entre si que funcionam como simples advérbios:
são as locuções adverbiais.
Algumas locuções adverbiais:
a cada passo ao largo demais a mais às direitas frente a frente
a custo ao acaso de novo às escuras na verdade
à pressa de pé de manhã às vezes por vezes
a sós de cima de longe com efeito sem dúvida
ao contrário de repente de vez em quando em vão etc.
Observação:Quando uma preposição vem antes do advérbio, forma com ele uma locução adverbial:de dentro, por detrás, etc.
Se, ao contrário, a preposição vem depois de um advérbio ou de uma locução adverbial,o grupo inteiro transforma-se numa locução prepositiva: dentro de, por detrás de, etc.
Celso Cunha e Lindley Cintra, Nova Gramática do Português Contemporâneo, 1.ª ed., João Sá da Costa Ed., 1984
1. Copia de cada uma das frases a palavra modificada pelo advérbio destacado eindica a classe a que pertence:✫ Não canta suficientemente bem.✫ O trabalho pareceu-lhe muito fácil.✫ Acabou o teste bastante antes dos seus colegas.✫ Ele engoliu sofregamente a comida.Ex.: [Não] canta → verbo
2. Substitui as expressões destacadas por advérbios, indicando a subclasse decada um:✫ Pousa o livro neste lugar.✫ Todos os dias leio o jornal.✫ Choveu com grande intensidade.✫ Faz o curativo desta maneira.
3. Identifica todos os advérbios nesta tira, indicando a subclasse da cada um:
Bill Watterson, Calvin e Hobbes – O Tigre Assassino Ataca de Novo, 1.ª ed., Ed. Gradiva, 1995 (adaptado)
A plica os teus conhecimentos
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ficha informativafi28
9A preposição
Perguntas-chave
◆ O que são preposições? E qual é a sua função?
◆ Quais são as preposições simples?
◆ O que são locuções prepositivas?
As preposições são palavras invariáveis que estabelecem uma relação entredois elementos de uma oração.
Ele enviou Aveiro um saco roupa.
Como verificas, a palavra estabelece uma relação entre a forma verbalenviou e o nome Aveiro ; a palavra estabelece uma relação entre dois nomes:saco e roupa .
Observação:As preposições podem aparecer contraídas (associadas) com determinantes ou outrasclasses de palavras:
O Nuno está aulas.
em + aspreposição det. artigo definido
A irmã chegou ontem.
de + elapreposição pronome pessoal
Observa, agora, esta frase:
Ele mora mim.
A expressão perto de é uma locução prepositiva porque:
• é constituída por mais do que uma palavra, sendo a última delas uma preposição;• é invariável e desempenha a mesma função de relação que as preposições.
perto de
→dela
→nas
depara
depara
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9a contra para sobre
ante de perante trás
após desde por
até em sem
com entre sob
Locuções prepositivas
debaixo de através de
de acordo com para com
por detrás de perto de
por baixo de junto a
acima de por entre
a fim de …
1. Passa para o plural a frase seguinte:✫ O rapaz partiu para a aldeia antes de o seu pai acordar.
1.1. Identifica as palavras que se mantiveram invariáveis e classifica-as.
2. Explica a diferença de sentido entre cada um dos pares de frases:
a. Ele enviou para Aveiro um saco de roupa.Ele enviou de Aveiro um saco para roupa.
b. Ele está naquele emprego até Janeiro.Ele está naquele emprego desde Janeiro.
c. Estou com o Pedro.Estou contra o Pedro.
3. Sublinha, nesta notícia, todas as preposições (simples ou contraídas) e locu- ções prepositivas .
A plica os teus conhecimentos
Abastecedor assaltado e... mordido
Uma bomba de gasolina, na Rua do Campo Alegre, foi assaltada, anteontem,pelas 21,40 horas, por três indivíduos, com idades entre os 18 e os 20 anos.
O funcionário da gasolineira, com 48 anos, residente em Gaia, foi ameaça-do com uma arma de fogo e mordido no pescoço por um dos assaltantes.
Levaram 60 mil escudos, que o abastecedor guardava nos bolsos, e maisdois mil escudos que havia dentro da caixa registadora, tendo, de seguida, fugi-do num Fiat Uno preto.
in Jornal de Notícias, 05-08-99
Simples
Por vezes, as preposições aparecem contraídas com
outras classes de palavras
a + a(s), o(s) = à(s), ao(s)
a + aquele(s), aquela(s), aquilo = àquele(s), àquela(s), àquilo
de + o(s), a(s) = do(s), da(s)
de + este(s), esta(s), isto = deste(s), desta(s), disto
de + esse(s), essa(s), isso = desse(s), dessa(s), disso
de + aquele(s), aquela(s), aquilo = daquele(s), daquela(s), daquilo
em + o(s), a(s) = no(s), na(s)
em + um(ns), uma(s) = num(ns), numa(s)
em + este(s), esta(s), isto = neste(s), nesta(s), nisto
em + esse(s), essa(s), isso = nesse(s), nessa(s), nisso
em + aquele(s), aquela(s), aquilo = naquele(s), naquela(s), naquilo
por + o(s), a(s) = pelo(s), pela(s)
AS PREPOSIÇÕES
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10A frase simples
Perguntas-chave
◆ O que são frases simples?
◆ Como procedes para saber quantas orações tem uma frase?
◆ Quais são os elementos essenciais de uma oração?
◆ Que outros elementos acessórios podem acrescentar-se a uma oração?
◆ Que tipos de complementos circunstanciais conheces?
◆ Quando se usa o vocativo? Na escrita, que sinal de pontuação se utiliza para
separar o vocativo dos outros elementos da frase?
◆ Num predicado formado com um verbo copulativo, que função desempenha a
palavra ou expressão que está à direita do verbo?
◆ Que verbos copulativos conheces?
Recorda:✫ Cheguei.✫ A vida ao ar livre é saudável.✫ Ele tem sentido a tua falta.
Todas estas frases são frases simples, porque contêm uma única oração.A frase contém apenas uma oração quando apresenta uma só forma verbal
(cheguei; é ) ou uma locução verbal (tem sentido ).
Funções sintácticas
✫ Complementos circunstanciais
Recorda:
Os dois termos essenciais da oração são o sujeito e o predicado :
Sujeito Predicado
Podemos, no entanto, acrescentar à oração outros elementos acessórios. Eporquê acessórios ? Porque, embora tragam um dado (uma informação) novo à ora-ção, não são indispensáveis à sua compreensão.
É o caso, por exemplo, destes complementos circunstanciais:
, a Inês comprou uma saia,Complemento Complementocircunstancial de tempo circunstancial de lugar
no centro comercial.Ontem
comprou uma saia.A Inês
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10No 6.° ano, estudaste os complementos circunstanciais de lugar e de tempo.
Este ano aprenderás a identificar outros complementos circunstanciais:
• de modo:Ele levantou-se preguiçosamente.
• de causa:A Teresa anda preocupada por causa do exame.
• de companhia:Eu vivo com os meus pais.
• de fim:Por precaução, deves vacinar-te.
✫ Vocativo
O vocativo é a palavra ou expressão que, numa frase, indica a pessoa, animalou coisa personificada, a quem nos dirigimos directamente.
Observa estas vinhetas, nas quais sublinhámos três vocativos:
Godi e Zidrou, As Lições do Toninho, Um Cábula do Piorio!, 1.ª ed., Meribérica/Liber Ed., 2000
O vocativo é sempre separado por vírgulas (recorda o que estudaste na página 3).Pode ser precedido da interjeição ó , com que se reforça o seu valor:
• Ó pai, posso subir às árvores?Os pronomes pessoais tu e vós também podem desempenhar a função de
vocativo:
• Tu, ajuda-me a arrumar a sala.
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✫ Predicativo do sujeito
Observa:
• Aquela rapariga é simpática. • A Rita parece um patinho feio.
Na primeira frase, o adjectivo simpática caracteriza o sujeito (aquela rapariga ) ecompleta o sentido do verbo. O mesmo acontece na segunda frase com a expres-são um patinho feio :
A Rita parece um patinho feio.
Simpática e um patinho feio desempenham a função de predicativo dosujeito, pois estabelecem uma relação de sentido com o sujeito, caracterizando-o,ao mesmo tempo que completam o sentido do verbo.
Os verbos que servem de ligação entre o sujeito e o predicativo do sujeito cha-mam-se verbos copulativos ou de ligação. Eis alguns: ser, estar, andar, ficar, con- tinuar, parecer, permanecer .
Mas atenção! Há verbos que se empregam ora como copulativos, ora comotransitivos ou intransitivos. Repara nestes exemplos:
O R u i e s t á t r i s t e .verbo predicativo
copulativo do sujeito
E l a e s t á na praia.verbo compl.
intransitivo circunstancial
de lugar
Ele continua um homem autoritário.verbo predicativo
copulativo do sujeito
Ele continua o seu trabalho.verbo complemento
transitivo directo
caracteriza
completa
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CTL7FI–3
1. Um mesmo grupo de palavras pode desempenhar funções diferentes dentroda oração.
1.1. Indica a função sintáctica que a expressão o professor de História desem-penha em cada uma das seguintes orações:
a. O professor de História chegou.b. Os alunos chamaram o professor de História.c. Ele é o professor de História.
2. Faz a análise sintáctica das seguintes frases:
✫ Na semana passada, o termómetro registou trinta e cinco graus.✫ A funcionária tratou-me com delicadeza.✫ O João foi ao cinema com a Ana.✫ Nós colocámos grades nas janelas para maior segurança.✫ Ela pediu ao médico um medicamento por causa das dores.
3. Sublinha o vocativo nas frases seguintes:
✫ Aproxima-te, bom homem, senta-te à mesa.✫ Muito bem canta o seu galo, tia Maria!✫ Ora, meu caro senhor, que tenho eu com isso?✫ Ó Rui, sabes por que razão ele se demora?✫ Oh! Que calor! Posso ir à piscina, mãe?
4. Indica a função sintáctica das palavras destacadas:
✫ Ela estava belíssima.✫ Ontem, o José ficou em casa.✫ A Irene continuou o passeio apesar da chuva.
✫ O meu tio parece um fantasma.✫ Ele ficou furioso comigo.
5. Para tornar uma descrição mais precisa, podemos colocar lado a lado váriospredicativos do sujeito.
Ex.: O dia estava pesado . → O dia estava pesado, sufocante, sem uma brisa.
Faz o mesmo exercício com as seguintes frases:
✫ O recinto parecia enorme.✫ Os convidados estavam alegres.
A plica os teus conhecimentos
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Concordância do verbo com o sujeito composto
O sujeito e o verbo de uma oração estão estreitamente relacionados entre si.Esta relação manifesta-se na concordância de número e pessoa .
Este ano, estudarás alguns casos particulares da concordância do verbo como sujeito composto, em número :
a. Quando o sujeito é constituído por dois ou mais infinitivos, o verbo fica nosingular:
Cantar e dançar é o seu trabalho .
b. Quando o sujeito é constituído por nomes ligados por ou ou nem, o verbo
pode ir para o singular ou para o plural.Nem o medo nem o cansaço o venceriam.
Nem o Rui nem a Teresa ganhou o festival.
c. Quando o sujeito é formado pelas expressões um ou outro e nem um nemoutro colocadas antes de um nome, o verbo vai para o singular:
Nem um nem outro medicamento está à venda.
Quando aquelas expressões não estão antes de um nome, o verbo pode irpara o plural:
Nem um nem outro estão à venda.
d. Quando o sujeito é constituído pelas locuções um e outro e tanto um comooutro, o verbo vai, geralmente, para o plural:
Um e outro me agradam bastante.
Tanto o Zé como a Rosa assistiram ao concerto.
e. Quando vários sujeitos são resumidos pelos pronomes indefinidos tudo,nada, ninguém, o verbo fica no singular:
O calor, o vento, o frio, tudo a incomodava.
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1. Completa as frases fazendo a concordância do verbo entre parênteses com osujeito:a. Tanto Picasso como Miró (ser ) grandes pintores.b. Comer regradamente e praticar desporto (fazer ) bem à saúde.c. A música, a pintura, o desporto, nada o (entusiasmar ).d. Nem um nem outro (chegar ) à hora marcada.e. Amanhã, no recital, um ou outro poema (ser ) lido.f. Ou o Pedro ou a Marta (ir ) acompanhar-me na viagem.
A plica os teus conhecimentos
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A frase complexa é constituída por duasorações coordenadas. Às palavras que servem para ligar as orações coordenadas
(e, mas, logo, no entanto…) chamamos conjunções (ou locuções) coordenativas.
Oração 1 Conjunção Oração 2
O Tó vê televisão e a Inês lê um livro.
Sujeito Predicado Sujeito Predicado
Eis um quadro com as conjunções e locuções coordenativas mais frequentes ea ideia que introduzem:
De acordo com o sentido das conjunções ou locuções que as unem, as ora-ções coordenadas podem ser copulativas, adversativas, disjuntivas ou conclu-sivas.
Observações:
a. Por vezes, duas orações podem estar coordenadas sem que exista uma conjunção
coordenativa a uni-las.O Tó vê televisão, a Inês lê um livro.
b. Por vezes, as orações que constituem uma frase complexa possuem o mesmo sujeito
ou algum complemento em comum:
Oração 1 Conjunção Oração 2
O João entrou na padaria e comprou um pão.
Sujeito Predicado Predicado
c. Algumas conjunções coordenativas utilizam-se para ligar frases simples, mas tambémelementos dentro da frase:
Ele comprou um livro e um lápis .→ e une dois complementos directos.
Eu e o meu tio vamos a Lamego.→ e une os dois núcleos que compõem o sujeitocomposto.
→→→
→→→→
O Tó vê televisão e a Inês lê um livro.
ADVERSATIVAS(contraste ou oposição)
mas; porém; todavia; contudo; não obstante; apesar disso;
ainda assim; de outra sorte; no entanto
COPULATIVAS(adição)
e; nem; não só… mas também; não só… como também;
tanto… como; que
DISJUNTIVAS(alternativa)
ou; ou… ou; ora… ora; quer… quer; seja… seja; já… já; nem… nem;
seja… ou
CONCLUSIVAS(conclusão)
logo; pois; portanto; por consequência; por conseguinte; por isso
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11As orações subordinadas (temporais e causais)
Observa as seguintes frases simples:
a.
Sujeito Predicado Compl. circunstancial
de tempo
b.
Sujeito Predicado Compl. circunstancial
de causa
Vamos, agora, transformar cada uma destas frases simples em frases complexas:
a. A Joana levantou-se
b. Os miúdos puseram os chapéus
Como podes verificar, transformámos os complementos circunstanciais em ora-ções, que estabelecem com a primeira (a oração principal) uma determinada relação.
Assim, ao nascer do dia exprime uma circunstância de tempo. Portanto, a ora-ção quando o dia nasceu é uma oração subordinada temporal. Do mesmomodo, porque estava sol é uma oração subordinada causal.
Estas duas orações foram introduzidas por conjunções subordinativas: quando,porque .
Neste quadro encontras as conjunções e locuções subordinativas causais etemporais mais frequentes.
porque estava sol .
→por causa do sol.
quando o dia nasceu .→
ao nascer do dia .
→→→por causa do sol.puseram os chapéus Os miúdos
→→→ao nascer do dia.levantou-se A Joana
CAUSAIS
porque; pois; como (= porque); portanto; que (= porque); visto que;
pois que; já que; por isso que…
TEMPORAISquando; enquanto; apenas; mal; como; à medida que; depois que;
desde que; até que; antes que; logo que; assim que; primeiro que;
sempre que…
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1. Realiza o seguinte jogo:A turma divide-se em dois grupos. Um aluno do primeiro grupo diz uma frasesimples; um colega do segundo grupo converte-a numa frase complexa.
2. Completa cada uma das frases seguintes com uma oração coordenada:✫ Ele entrou na loja e .✫ A Isabel estudou muito, mas .✫ Vais sair ou ?✫ Estou cansada, portanto .
2.1. Que conjunções usaste para unir as orações coordenadas?
3. Completa as frases seguintes, acrescentando uma ideia que se oponha à ideiadada. Deves usar conjunções ou locuções que indiquem oposição.
a. Esta vila é muito bonita…b. O meu cão parece feroz…c. Chovia torrencialmente…
4. Transforma estas frases simples em frases complexas por subordinação:
a. Eu estou satisfeito pela tua vitória.b. Desde o regresso da Maria, estão todos contentes.c. As crianças gostam do Natal por causa das prendas.d. Ao soar o tiro da partida, os atletas avançaram.
4.1. Sublinha e classifica as orações subordinadas que obtiveste.
A plica os teus conhecimentos
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Gosto de jogar computador.
Gosto de jogar computador, mas prefiro
jogar básquete.
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115. Faz, agora, o exercício inverso, isto é, transforma a oração subordinada num
complemento circunstancial da oração principal.
Ex.:oração subordinada temporal oração subordinante
compl. circunstancial de tempo
a. Quando eu vi a conta do telefone, fiquei sem fala.b. Como tenho dúvidas, vou consultar o dicionário.c. Eu vou arrumar a sala, enquanto vocês lavam a louça.
6. Substitui as locuções subordinativas destacadas por outras de sentido equiva-lente:a. Fiquei apaixonada por ele, assim que o vi.b. Já que não queres engordar, deixa os bolos de lado.
7. Observa esta tira de banda desenhada:
Bill Watterson, Calvin e Hobbes – O Tigre Assassino Ataca de Novo, 1.ª ed., Ed. Gradiva, 1995
7.1. Sublinha quatro frases simples.
7.2. Classifica as orações que constituem as frases complexas presentes nasegunda e na terceira vinhetas.
7.3. “Era tão novo e insensato.” (4.a vinheta)Escolhe a resposta correcta:
• A conjunção coordenativa e está a unir:
– dois complementos directos
– dois predicativos do sujeito
Durante o filme
→
ele dormia.Enquanto o filme passava,
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A descrição
Perguntas-chave
◆Que aspectos devem ser definidos antes de se iniciar uma descrição?
◆ E que aspectos devem ser considerados na sua elaboração?
Preparação
Na descrição (de pessoas, animais, objectos, paisagens, ambientes, etc.) énecessário:
a. Escolher o ponto de observação (uma janela, o cimo de um monte, umcomboio…).
b. Escolher o modo de observação (fixo ou em movimento).c. Ordenar as observações:✫ de uma visão de conjunto para uma visão de pormenor, ou vice-versa;✫ do mais próximo para o mais distante, ou vice-versa;✫ da esquerda para a direita, ou vice-versa;✫ de cima para baixo, ou vice-versa;✫ …
Elaboração
Na elaboração da descrição, deve-se:
a. Construir parágrafos de acordo com a ordem das observações.b. Localizar e caracterizar cada um dos aspectos seleccionados (importância
do advérbio, da locução adverbial e do adjectivo).c. Utilizar os tempos verbais mais adequados (o presente e o pretérito imper-
feito do indicativo).d. Variar os verbos, evitando repetir ser , estar , ter , haver .e. Utilizar recursos expressivos que permitam que quem ouve ou lê “sinta”
aquilo que se procura “mostrar” por palavras:✫ um vocabulário expressivo relativo às diferentes sensações 1:• nomes, verbos e adjectivos sugestivos;• advérbios de modo;• interjeições;
1. É através dos nossos cinco sentidos (a visão, a audição, o olfacto, o gosto e o tacto) queapreendemos tudo o que nos rodeia. Assim, há tantos tipos de sensações quantos os sen-tidos que possuímos:
Sensaçõesvisuais
Sensaçõesauditivas
Sensaçõesgustativas
Sensaçõesolfactivas
Sensaçõestácteis
cores, formas,tamanho,
luminosidade,movimento…
os sons os sabores os cheiros
a suavidade,a aspereza,
a dureza,a temperatura…
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1. Reúne as frases que se seguem em dois grupos, conforme exprimam sensa- ções ou sentimentos :
a. Os passageiros não escondiam o seu descontentamento.b. Uma brisa morna e suave tornava repousante o entardecer.c. Pôs a maçã de lado, pois era rija e sem sabor.d. Quando o viu, um suor frio cobriu o seu corpo.e. De olhos arregalados, bebia todas as suas palavras.f. O sino tocava alegre e ruidosamente.
2. Agrupa os nomes abaixo de acordo com o tipo de sensação a que se referem:
sussurro; claridade; resplendor; odor; macieza; ardor; rugosidade; calor; perfume;assobio; acidez; brilho; doçura; aroma; amargor; zumbido; cheiro; frescura.
3. Escreve, para cada nome, adjectivos que indiquem diferentes sensações:
4. Explica oralmente de que tipo são as sensações que aparecem nestas frasestranscritas do conto “Abyssus Abyssum” de Trindade Coelho.Indica as palavras que te permitem identificar as diferentes sensações.
a. “Um renque de choupos esguios marcava a borda do rio que nessa manhã desli-zava muito sereno, esverdeado de águas, espelhante sob aquele céu imaculado.”
b. “Já ia pela aldeia um claro rumor de vida – gente que passava para os campos,os solavancos dos carros no empedrado péssimo da rua, os patos da vizinhançaque saíam em rancho para digressão pelos prados, grasnando ruidosamente,levantando-se em voos curtos, espantados da agressão acintosa dos rapazes.”
c. “Havia mais de uma hora que ali perto se ouvia o retintim agudo do martelo doferrador atarracando cravos na bigorna.”
A plica os teus conhecimentos
✫ a comparação;✫ a personificação;
✫ a metáfora;✫ as repetições;✫ a suspensão de frases;✫ a utilização de diferentes tipos de frases.
Sensaçõesvisuais
Sensaçõesauditivas
Sensaçõesolfactivas
Sensaçõesgustativas
Sensaçõestácteis
ar
rio
folhagem
laranja
fogueira
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d. “Pela abertura larga da camisa assomava-lhes o peito que eles afagavam numaúltima carícia, suavemente, docemente.”
e. “Pela janela aberta, avistava-se um trecho de paisagem que a luz viva da manhãfazia muito nítida.”
f. “Muda de gorjeios, atravessando o espaço em voos muito rápidos, a passaradademandava os ninhos onde se acoitasse do frio que acordava”.
5. Identifica os recursos expressivos utilizados nestes excertos descritivos retira-dos do conto “Abyssus Abyssum” de Trindade Coelho:
✫ “Ah, mas então não os deixassem dormir naquele quarto! Logo de manhã, malabriam as janelas, a primeira coisa que viam era o rio, uma corrente muito lisa e
esverdeada, serpeando entre os renques baixos dos salgueiros.”✫ “Era o seu – ‘adeus até amanhã!’ – àquele pequeno objecto que valia tesouros,
que para os dois valia mais que tudo, tudo…”
✫ “E a tal hora e no meio de tal silêncio, o barquinho branco deslizava mansamentesobre a água tranquila do rio, onde as primeiras estrelas começavam de lampejar.”
✫ “E lá no alto céu, dir-se-ia que de instante para instante a feiticeira estrelamais brilhava, incitando-os.”
✫ “Aos dois pequenos os rochedos informes das margens afiguravam-se-lhesnegros gigantes (…).”
6. Completa estas comparações:
a. Era uma voz distante como .b. Os dias passavam suaves como .c. Os olhos daquela criança sugerem .d. A andorinha parece .e. A nossa sala é constituída por 27 carteiras, quase todas azuis, que juntas
parecem formar .
7. Descreve um destes objectos, tendo em consideração o seguinte:
✫ Ordena a tua descrição. Poderás seguir este plano:• visão global do objecto (aspecto, forma, tamanho…);• visão de pormenor (descrição do objecto parte por parte: forma, matéria,
cor, função…).✫ Utiliza alguns dos recursos expressivos que aprendeste.
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13A notícia
Perguntas-chave
◆O que é uma notícia?
◆Qual é a estrutura da notícia?
◆Que cuidados se deve ter na linguagem a utilizar?
A NOTÍCIA é uma narrativa curta, oral ou escrita, de um acontecimento actual e cominteresse geral. A notícia contém sempre uma novidade. O que se repete com nor-
malidade não é objecto de notícia.
Estrutura da notícia
A notícia consta de três partes fundamentais:
Quem?
O quê?
Quando?Onde?
Porquê?
Como?
Na elaboração de uma notícia, devem ser respeitadas algumas regras:
1.a O mais importante escreve-se logo no princípio. Os factos narram-se porordem decrescente de importância.
Colisão de barcos no Reno
Vários barcos colidiram, ontem,
no rio Reno, na zona de Colónia,
oeste da Alemanha, obrigando ao
encerramento do tráfego fluvialdurante várias horas.
O acidente deveu-se ao intenso
nevoeiro que cobria aquela região.
Apesar do aparato, o acidente,
que envolveu inicialmente uma chalu-
pa belga e um conjunto de barcas ale-
mãs, não fez vítimas. A embarcação
belga, carregada de colza, mudou de
direcção com a força da colisão e
embateu num barco de dragagem,
antes de chocar com uma lancha de
bombeiros e um barco de recreio
suíço.
in Jornal de Notícias, 11-11-01 (adaptado)
título
lead
oucabeça da notíciaouparágrafo-guia
corpoou desenvolvimento danotícia
ficha informativafi
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2.a O título encabeça a notícia. Um bom título deve reunir as seguintes qualidades:• conter a informação básica, para orientar o leitor;
• ser atractivo, para despertar o interesse;• ser breve .
3.a O “lead” deve conter as respostas às quatro perguntas básicas:Quem? – o sujeitoO quê? – a acção ou o acontecimentoQuando? – o momento da ocorrênciaOnde? – o local da ocorrência
4.a O corpo é o desenvolvimento detalhado da notícia, procurando responder ao
como e porquê ocorreu o facto.5.a A linguagem não deve distorcer os factos. Deve apresentá-los com a maior
veracidade e clareza possíveis. Para tal deve:• ser simples, clara, corrente (para facilmente ser compreendida pela maioria
do público leitor); deve evitar o vocabulário pouco corrente, assim como oemprego de frases rebuscadas, longas;
• permitir uma só interpretação;• ser escrita na 3.a pessoa;• usar substantivos e verbos, evitando os adjectivos valorativos.
1. Na lista que se segue, assinala com uma cruz (X) os acontecimentos quepoderiam constituir matéria para uma notícia:
O Primeiro-Ministro inaugura uma nova escola básica, em Felgueiras.Dois amigos inseparáveis, o Rui Silva e o Carlos Rocha, tropeçaram, tendo fica-do ligeiramente magoados.As famílias portuguesas vão comemorar o Natal a 25 de Dezembro.Um tremor de terra abalou a Cidade do México, provocando centenas de mortos.
1.1. Justifica por que razão não assinalaste alguns dos acontecimentos.
2. Analisa o lead de cada uma das notícias da página seguinte.
(Atenção: Geralmente, no lead surgem as respostas às perguntas Quem? , O quê? ,Quando? e Onde? . Por vezes, no entanto, o jornalista suprime um desses elementosou introduz a resposta ao Porquê? ou ao Como? .)
A plica os teus conhecimentos
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3. Imagina a seguinte situação:
Um jornalista observa a chegada de uma nave espacial a Coimbra e relataos factos, em directo, para uma rádio:
“O objecto acaba de pousar. Não há qualquer movimento… Um momento! Estáa acontecer algo. Vou tentar ver mais de perto… Uma tampa abre-se e alguémdesliza para fora. Alguém ou… algo. De facto, não tem um aspecto humano.É esverdeado, baixo e parece ter três antenas no cimo. Acabou agora mesmo dedescer. A multidão que aqui se encontra recua, assustada… Parece que alguémse aproxima. É o presidente da Câmara. Ah! Mas agora o ser estranho recua evolta a entrar nesta espécie de nave. Quais serão as suas intenções?”
3.1. No dia seguinte, os jornais publicaram a notícia deste acontecimento.
Redige-a, não esquecendo o título. (Podes inventar alguns dados.)
Manifestação contra
comboio nuclearMilhares de militantes antinuclear
manifestaram-se pacificamente em
Luneburgo (Norte da Alemanha) contra
a passagem, prevista para amanhã, de
um comboio de resíduos nucleares trata-
dos em La Hague (Noroeste de França).
Os manifestantes protestavam contra
a falta de segurança deste tipo de trans-
porte numa altura em que o Mundo luta
contra o terrorismo. Em Março, omesmo tipo de protesto granjeara uma
pequena “vitória”, conseguindo impedir
a passagem de outro transporte nuclear
durante um dia.
in Jornal de Notícias, 11-11-01
Professora remove cruz
para integrar aluno muçulmanoUma professora de Literatura, de
crença católica, removeu a cruz que se
encontrava na sala de aula de uma escola
da La Spezia (Norte de Itália) para facili-
tar a inserção de um aluno muçulmano.
Esta atitude já gerou polémica com
uma queixa apresentada ontem pelo
director do liceu, atendendo ao facto de
nenhum aviso ter sido feito. Entretanto,
a professora explicou o gesto com aideia de “favorecer a reflexão dos alu-
nos sobre os valores de tolerância e de
coabitação de diversas religiões”. Os
pais dos alunos católicos protestaram.
in Público, 01-11-01
ItáliaGata volta oito anos depois
UMA GATA siamesa regressou estasemana à casa que abandonara oito
anos antes nas proximidades de
Comiso, na Sicília, diz a agência noti-
ciosa Ansa.
A gata Fufu partira porque já não
suportava o cão que vivia na mesma
casa, conforme explicou a dona dos
animais, Maria, que reconheceu a sua
gata graças a dois dentes partidos e àcauda cortada. O cão responsável pela
sua partida, contou a senhora, morreu
há alguns meses e a gata regressou,
acompanhada de um gato e três crias.
in Público, 14-09-00
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A publicidade
Perguntas-chave
◆Quais são os objectivos da publicidade?
◆Que características possui o texto publicitário?
◆Quais os factores que condicionam a elaboração de um anúncio?
O texto publicitário utiliza uma linguagem mista, isto é, combina um texto lin-guístico com um texto icónico (imagem). A palavra e a imagem devem estar bem
combinadas para terem impacto no público, para o captarem e despertarem o queos publicitários designam por AIDMA:
Atenção Interesse Desejo Memorização Acção
O slogan é um dos processos para melhor atrair a atenção do público consumidor.Pode ser uma frase ou expressão cujas principais características são:
✫ originalidade; ✫ facilidade de memorização;✫ concisão; ✫ despertar simpatia pela marca.
Ao elaborar um anúncio, os publicitários têm em conta a idade, o sexo, o níveleconómico e sociocultural do público a quem se dirigem.
Por exemplo: a publicidade a alta costura e a publicidade a um detergente dirigem--se a públicos distintos, exigindo portanto cuidados diferentes na sua elaboração.
A linguagem publicitária apela para os chamados instintos profundos do públi-co, no sentido de provocar o desejo de compra. Quais são esses instintos?
ficha informativafi
Instinto de conservação
tempo• desejo de economizar dinheiro
trabalho
• aspiração ao conforto, saúde, repouso, felicidade• desejo de se manter jovem
Instinto maternal e paternal • amor• ternura, etc.
Instinto sexualcriar
• desejo de fabricar objectosagradar
Instinto de domínio
bens• desejo de adquirir triunfos
conhecimentos
originalidade• necessidade de prestígio
autoridade
Instinto de diversão
evasão• necessidade de sonho
rir
jogar
• necessidade de mudarviajar
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1. Analisa estes anúncios, atendendo:– ao público a quem se destinam;– aos instintos para que apelam;– aos elementos presentes nas imagens;– à relação texto/imagem.
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14A plica os teus conhecimentos
* S E R Á A M O R ?
Campanha contra a fome. Banco Itaú, agência 0064, conta 33460-0.
Instituição Beneficiente Israelita Ten Yad.
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142. A partir da imagem, constrói um anúncio publicitário, seguindo estes passos:
a. Decide qual é o produto que vais anunciar.b. Informa-te detalhadamente sobre esse produto.c. Decide qual é a intenção do anúncio.d. Identifica a quem pretendes dirigir-te.e. Destaca uma característica exclusiva do produto.f. Cria um slogan atractivo.