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Aula: Cultura da batataAula: Cultura da batata
Prof. Dr. Paulo César Tavares de MeloUSP-ESALQ
Departamento de Produção Vegetal
09/2006
Agradecimentos ao pós-graduando CassioMitsuiki (USP/ESALQ-Departamento de
Produção Vegetal) autor de diversas imagens e dos filmetes exibidos nesta aula.
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Botânica sistemática
Família: Solanaceae
Gênero: Solanum
Espécie: tuberosum
Subespécie: tuberosum
Subespécie: andigena
Existem cerca de 200 espécies silvestres consideradas taxonomicamente distintas, a maioria forma tubérculo;
O número cromossômico varia desde o nível diplóide (2n = 2x = 24) até o hexaplóide (2n = 2x = 72).
Botânica sistemática
• São reconhecidas oito espécies cultivadas de batata:
– Solanum stenotomum– S. phureja– S. gonicalyx– S. x ajanhuiri– S. x juzepzuchii– S. x chaucha– S. tuberosum– S. x curtilobum
Fonte: CIP
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Diversidade genDiversidade genéética em tica em SolanumSolanum sppspp..
Fonte: CIP
Região andina: utilizada pelos povos americanos pré-colombianos quando os espanhóis dominaram a zona andina era a base da alimentação desses povos;
Domesticação: ocorreu na América do Sul cerca há mais de 8000 anos seleção de tipos livres de glicoalcalóides e, portanto, comestíveis;
Área provável de domesticação: planalto da Bolívia-Perú, perto do Lago Titicaca (registros arqueológicos são escassos devido a pouca conservação dos órgãos vegetais em condições de alta umidade relativa);
Distribuição: as espécies de batata distribuem-se por uma grande gama de habitats que vão desde o sul dos EUA até o sul do Chile. A maioria das espécies ocorre na América do Sul.
Centro de origem/distribuição
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Expansão do consumo da batata
Introdução na Europa: no século XVI (1570) a partir de portos da Colômbia ou do Panamá (Solanum tuberosum ssp. andigena, adaptada a dias curtos e grandes altitudes); a quantidade de material introduzido não era representativo da variabilidade genética existente na América do Sul;
Descrição: O botânico L’Écluse autor da “História de plantas raras”, de 1601, apresentou a primeira descrição e ilustração da batata;
Mudança adaptativa: seleção para cultivo sob condições de dias longos capacidade de tuberização em dias longos e temperatura amena;
Início do cultivo e uso: irlandeses (introdução da batata entre 1586-1588) foram os primeiros a reconhecer o valor alimentício da batata; mais de um século depois de sua introdução era apenas uma curiosidade.
Expansão do consumo da batata
Fome irlandesa da batata: alimento básico da Irlanda no século XIX. Em 1845 e 46 ocorreu severa incidência de requeima (Phytophtora infestans) e destruição das lavouras provocando fome com morte de mais de 2,5 milhõesde pessoas e imigração em massa para os EUA;
Introdução nos EUA: por volta de 1620 e só passou a ser alimento importante a partir do século XX;
Introdução no Brasil: final do século XIX era explorada por imigrantes espanhóis e portugueses sendo cultivada em hortas até o início do século XX;
Cultivo comercial: Monte-Mor e Divinolândia foram os locais onde começou o cultivo em larga escala em SP. Cultivo expandiu-se a partir de 1920.
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Batata: origem e domesticação
Batata: valor nutricional médio
22,5Sólidos totais
0,6 Fibras
19,4Carboidratos totais
0,1 Lipídeos
2,0 Proteínas
77,5Água Média (%)Componentes*
*Tubérculo de 70gFonte: SMITH,O. Potatoes, storing, processing
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Importância sócio-econômica
• Alimento universal arroz, trigo, milho, batata• 19 milhões de ha – 308 milhões de t• Uso culinário altamente versátil consumo
fresco e processado• Alto conteúdo protéico 1,4 kg/ha de proteína
(perde apenas para o ovo e leite)• Fonte importante de fósforo, de vitamina C e de
vitaminas do complexo B• Importante fonte energética 55 mil kcal/dia• No Brasil responde por US$ 400 milhões do PIB
e emprega mais de 300 mil pessoas
País Área Produção Rendimento(mil ha) (milhões t) (t/ha)
China 4.202 64,0 15,2Federação Russa 3.335 34,5 10,3USA 502 20,2 40,2Polonia 1.194 20,4 17,0India 1.341 25,0 18,6Ucrânia 1.596 13,5 8,4Alemanha 280 10,9 38,9Belarus 725 8,7 12,0Países Baixos 169 7,7 45,5Mundo 19.301 308.2 15,9Fonte: FAO, dados atualizados até maio 2002
Rank dos 10 países maiores produtores de batata, 2002
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Participação percentual das principais regiões mundiais de produção de batata
42,439,2
9,1
4,7 4,1
0,50
5
10
15
20
25
30
35
40
45
% P
rodu
ção
EU Ásia A.Nor A.Sul Áfr. Oce.
Batata: consumo fresco per capita em países/regiões selecionadas
27MUNDO13Países em desenvolvimento75Países desenvolvidos22América Latina
3África13Índia14China1515BRASILBRASIL60Argentina70Alemanha
Consumo (kg/hab/ano)País/Região
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Região/Estado Produção (t)
Área colhida (ha)
Rendimento (t/ha)
Nordeste 136.580 4.621 29,6 PB 4.580 521 8,8 BA 132.000 4.100 32,2
Sudeste 1.709.252 67.976 25,1 MG 948.955 37.264 25,4 ES 8.837 562 15,7 SP 751.460 29.970 25,0
Centro-oeste 2.375 95 25,0
Sul 989.678 62.999 15,7 PR 575.691 28.875 19,9 SC 121.530 8.630 14,0 RS 292.457 25.494 11,5
Brasil 2.837.885 135.691 20,9 Fonte: IBGE
Produção, área colhida e rendimento de batata por região de cultivo no Brasil, 2004.
Área colhida: 3,5%Produção: 4,8%
Área colhida: 50,0%Produção: 60,2%
Área colhida: 46,4%Produção: 34,9%
Área colhida: 0,1%Produção: 0,1%
Brasil: Participação (%) de cada região geográfica no total da área colhida e da produção de batata em 2004.
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Sucessão de Safras de Batata no Brasil
As condiAs condiçções climões climááticas brasileiras ticas brasileiras permitem colher e plantar batata em permitem colher e plantar batata em
todos os meses do anotodos os meses do ano
Safra das águas(Maior)
Safra da seca
Safra de inverno
Sucessão de safras de batata nas principais regiões produtoras do Brasil
Planta: agosto a dezembro
Planta: abril a julho
Planta: janeiro a março
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GO/DFRSSC-PSSC-PNPR-SMSPR-PGPR-CUR.MG-T/APMG-SULSP-SOSP-VG
deznovoutsetagojuljunmaiabrmarfevjanRegião-Estado
PICO DE SAFRA SAFRA DAS ÁGUAS SAFRA DA SECA SAFRA DE INVERNO
Sucessão de safras de batata nas principais regiões produtoras do Brasil, Cepea-Esalq, 2003
Aspectos botânicos: Aspectos botânicos: morfologiamorfologia
Lenticelas
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Morfologia floral da batata
EstolãoEstolão
TubTubéérculorculo--mãemãe
Sistema radicularSistema radicular
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EstEstáádios fenoldios fenolóógicos ou fases do ciclo de gicos ou fases do ciclo de desenvolvimento da cultura da batata*desenvolvimento da cultura da batata*
*Conhecendo-se a fenologia da planta, com os fenômenos relevantes e as exigências em cada uma das fases de desenvolvimento, poder-se-à orientar com eficiência as práticas culturais, sobretudo a adubação da cultura.
Estádio I - Período relativamente curto, compreendido entre o plantio e a emergência das hastes (10 dias). A plântula se desenvolve graças às reservas do tubérculo-mãe.
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Estádio II - Período de desenvolvimento vegetativo. Intervalo entre a emergência e o início da tuberização (20 dias). Neste período estão presentes, de forma balanceada, todos o hormônios promotores de crescimento (auxinas, giberelinas e citoquininas). O estabelecimento da cultura se dá a partir de 20-30 dm2 / planta de área foliar. Ao final desse estádio, efetua-se a adubação de cobertura e posteriormente a amontoa.
Estádio III - Esse estádio é caracterizado pelo desenvolvimento acelerado da parte aérea e acumulação de fotoassimilados nos tubérculos. O processo de tuberização inicia-se por volta dos 35-40 dias após o plantio. O crescimento dos tubérculos é muito rápido, com duração de cerca de duas semanas.
Estádio IV - Nesse estádio, a planta atinge o seu máximo de desenvolvimento vegetativo. Verifica-se um incremento substancial do peso dos tubérculos (aumenta cerca de uma tonelada/dia/ha). A maturação dos tubérculos se estende dos 80 até aos 110 dias, variando conforme o cultivar.
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Estádio V - É caracterizado pela senescência e seca da parte aérea. Após a morte da folhagem, é conveniente esperar duas semanas para o início da colheita para firmar a casca do tubérculo e reduzir, dessa forma, perda da qualidade por esfolamento.
EstEstáádios fenoldios fenolóógicos da batateiragicos da batateira
Emergência Crescimento vegetativo
Enchimento dos tubérculos
Senescência e maturação
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25 DAP 35 DAP
46 DAP 56 DAP
69 DAP
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81 DAP81 DAP
106 DAP106 DAP
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Cv. Agata: índice de área foliarS = 0.51072915r = 0.94720812
Dias Após Plantio
Índi
ce d
e Á
rea
Folia
r
24 36 48 60 72 84 960.0
1.0
2.0
3.0
4.0
5.0
Cv. Agata: no de hastes/plantaS = 2.18253964r = 0.78526013
Dias Após Plantio
Has
tes
por P
lant
a (N
um)
0 15 30 45 60 75 90 1050
3
6
9
12
15
19
Cv. Agata: produção comercialS = 10.70660060
r = 0.93079103
Dias Após Plantio
Pr. C
omer
cial
(t/h
a)
0 15 30 45 60 75 90 1050
15
30
45
60
75
90
A performance de uma lavoura de batata depende:
• do ambiente no qual o tubérculo se desenvolveu;• da incidência de pragas e doenças;• do estado fisiológico do tubérculo-semente determinado pelas condições ambientais durante o desenvolvimento e armazenamento da semente.
Em geral, a idade fisiológica dos tubérculos-semente é julgada visualmente.
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Estádios fisiológicos dos tubérculos-semente
a) Dormência não há brotação; o período de dormência depende de vários fatores (slideseguinte);
b) Dominância apical inibição da brotação das gemas laterais, surgindo apenas um ou poucos brotos apicais resulta na emissão de poucas hastes por área, independentemente do tamanho da semente;
c) Brotação normal brotos do ápice ramificados; ocorre brotação nas gemas laterais;
d) Senescência brotos laterais muito ramificados.
Dormência dos tubérculos
• Dormência = período compreendido entre a colheita e o início da brotação do tubérculo
• Fatores que afetam o período de dormência:– Cultivar tardias apresentam período mais prolongado de
dormência do que as precoces– Maturidade do tubérculo na colheita tubérculos imaturos
apresentam maior dormência– Condições ambientais durante o cultivo período de
dormência é menor em cultivo sob condições de dias curtos e temperaturas elevadas
– Condições de armazenamento sob temperaturas baixas, período de dormência é maior
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Quebra de dormência dos tubérculos-semente
• Finalidade da operação: uniformizar a brotação e a emergência;
• Métodos para forçar brotação da semente:– Químico
• Bissulfureto de carbono as caixas de sementes devem ser tratadas em câmaras de expurgo ou em valetas tipo silo-trincheiras ou, simplesmente, cobertas com lona plástica; a dosagem varia conforme a cv., sendo 10 cm3 para Monalisae Baraka e 20 cm3 para Bintje/Jaette-Bintje;
• Ácido giberélico - concentração de 5 a 15 ppm (5 a 15 g em 1000 L de água) imersão dos tubérculos de 5 a 20 minutos; tempo varia conforme a cv.
Quebra de dormência dos tubérculos-semente
– Outras técnicas
• Choque de temperaturas deixar a semente sob temperatura de 2 a 4 oC e 85% de UR por 30 dias; em seguida deixar a semente alguns dias em temperatura ambiente;
• Armazenamento em altas temperaturas 20 a 35 oC, no escuro.
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Brotação do tubérculo-semente
Brotação
Estado normal de brotação dos tubérculos-semente
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Dormência Dominância Apical Brotação Normal Esgotado
Visualização do desenvolvimento da brotação durante o processo de envelhecimento dos tubérculos-semente.
Fisiologicamente Fisiologicamente jovemjovem
Fisiologicamente Fisiologicamente envelhecidoenvelhecido
Mudanças na idade fisiológica dos tubérculos-sementes
Efeito do estádio de brotação do tubérculo na produção de batata
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Armazenamento dos tubérculos-semente
O armazenamento dos tubérculos-semente sob baixa temperatura promove:
diminuição da taxa de envelhecimento fisiológico;
supressão da dominância apical;
encurtamento do período de dormência;
desenvolvimento de brotações e de hastes.
Devido ao aumento dos nDevido ao aumento dos nííveis de giberelinaveis de giberelina
Armazenamento dos tubérculos-semente
No caso dos tubérculos-semente serem plantados em curto prazo após o fim do período de dormência, devem ser armazenados a 4oC por um período de no mínimo duas semanas para retardar a iniciação da brotação;
Todavia, quando a brotação inicia, ela começa simultaneamente em diversas gemas devido a suspensão da dominância apical maior número de hastes e maior uso efetivo da semente.
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Exigências de temperatura na cultura da batata
• Melhor aptidão– máxima entre 20 e 30 oC– mínima entre 8 e 10 oC
• Temperatura ótima para a fotossíntese 20 ºC
• A cada 5 ºC de aumento redução de 25% na taxa de fotossíntese
• A cada 10 ºC dobra a respiração foliar
Efeito do fotoperíodo na cultura da batata
Dias curtos causam:
a) Redução no desenvolvimento vegetativo;b) Supressão do florescimento;c) Tuberização precoce;d) Enchimento rápido dos tubérculos;e) Maturação precoce.
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Efeito de ventos na cultura da batata
a) Acamamento precoce antes da amontoa;
b) Maior transpiração e consumo de água;
c) Disseminação de patógenos;
d) Quebra de hastes e maior incidência de canela preta (Erwinia).
Solo ideal para a cultura da batata
a) Profundos;
b) Sílico-argilosos;
c) Porosos, com boa drenagem;
d) Levemente ácidos;
e) Boa topografia facilita a mecanização.
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Cultivares mais plantadasCultivares mais plantadas
Agata Monalisa Mondial
Bintje Atlantic Asterix
Rodelas fritas (chips) e batata palha
Tubérculo médio, oval-arredondado, pele esbranquiçada, meio-áspera, olhos meio-profundos, polpa branca; maturação meio-tardia
Muito altoAtlantic
Cozida e fritas (chips, palito e palha)
Tubérculo alongado, pele amarela, geralmente lisa, olhos superficiais, polpa amarelo-clara; maturação meio-tardia
AltoBintje
Cozida e fritas (chips, palito e palha)
Tubérculo grande, oval-alongado, olhos superficiais, pele vermelha, áspera, polpa amarelo-claro; maturação meio-tardia
AltoAsterix
Cozida e assadaTubérculo oval-alongado, casca amarela, polpa amarelo-clara, olhos superficiais; maturação tardia
Baixo-médioMondial
Cozida e assadaTubérculo oval-alongado, pele amarela e lisa, polpa amarelo-claro, olhos superficiais; maturação precoce
BaixoMonalisa
Cozida e assadaTubérculo grande, oval, olhos superficiais, pele amarelada e lisa, polpa amarelo-claro; maturação precoce
Muito baixoAgataUso culinárioCaracterísticasTeor de MSCultivar
Características varietais e uso culinário das principais cultivares de batata em cultivo no Brasil, 2005
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• Alta capacidade produtiva e estabilidade de produção;
• Ciclo precoce (menos de 100 dap);
• Baixa exigência em fertilizantes;
• Período de dormência curto ou facilidade de quebra da mesma;
• Boa capacidade de preservar suas características durante o transporte e armazenamento película e tubérculos firmes, pouco sensíveis ao esverdeamento;
• Resistência às principais doenças causadas por agentes bióticos;
• Baixa tendência de apresentar distúrbios fisiológicos dos tubérculos embonecamento, rachaduras, coração-oco, coração-preto, mancha
chocolate.
Cultivares de batata: principais características requeridas
1. Fisiológicas e fenológicas:
• Película amarela, lisa e brilhante
• Formato dos tubérculos uniformes e regulares alongados ou oval-alongados, tipo “bintje”
• Olhos superficiais
Cultivares de batata: principais características requeridas
2. Características morfológicas:
Cv. Bintje
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1. Para consumo na forma cozida:
• Teor médio de matéria seca
• Olhos pouco profundos
• Não há exigência quanto ao formato
• Não rompimento da casca no cozimento
Principais características das cultivares de batata de acordo com o uso culinário
2. Para processamento:• Alto teor de matéria seca;
• Baixo teor de açúcares redutores;
• Tubérculo alongado (ideal para palitos);
• Tubérculo arredondado (ideal para “chips”).
Cv. Atlantic
Cv. Lady Rosetta
Principais características das cultivares de batata de acordo com o uso culinário
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Qualidade culinária da batata para produção de palito frito
1. Alto teor de matéria seca;
2. Baixo teor de açucares redutores;
3. Tubérculo alongado.
Cv. Russet Burbank
Batata em supermercado na Austrália – Novembro 2004
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Batata em supermercado na Austrália – Novembro 2004
Sementes de batata
• Importações vs. Multiplicações
• Produção de mini-tubérculos
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Classes de batata-semente• Genética produzido sob responsabilidade e controle
direto do melhorista e mantido dentro das características de pureza genética;
• Pré-básica oriunda de mini-tubérculos de cultura de meristema e telados; resulta as multiplicação de semente genética, realizada de forma a garantir sua identidade e pureza genética, sob responsabilidade e controle direto da instituição que o criou ou introduziu;
• Básica resulta da multiplicação da semente genética ou pré-básica destinada à renovação dos campos sob certificação; pode ser oriunda de seleção clonal e/ou cultura de meristema; a produção é feita de acordo com normas oficiais e supervisionada pela entidade certificadora e responsabilidade da entidade que a criou ou a introduziu;
Classes de batata-semente• Registrada é a resultante da multiplicação da
semente básica ou registrada destinada à renovação dos campos sob certificação, produzida sob as condições e normas técnicas de forma a assegurar o seu padrão de sanidade de acordo com os níveis estabelecidos; Os campos são supervisionados pela entidade certificadora;
• Certificada é a resultante da multiplicação da semente básica, registrada ou certificada (subclasse A), produzida sob as condições e normas técnicas pré-estabelecidas, de forma a assegurar o seu estado de sanidade, de acordo com os níveis de tolerância fixados comprovados, opcionalmente, pelo teste de pré-cultura e laboratório.
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Tipificação dos tubérculos-semente
• Os tubérculos-semente são tipificados em seis categorias, de acordo com suas dimensões:– Tipo 0 > 60 mm– Tipo I entre 51 e 60 mm– Tipo II entre 41 e 50 mm– Tipo III entre 29 e 40 mm– Tipo IV entre 23 e 28 mm– Tipo V < 23 mm
Semente de batataMultiplicação de mudas em laboratório
• Mudas produzidas por micropropagação: meristema apical, segmentos nodais, raízes e tuberização in vitro
• Produção em ambiente asséptico
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Semente de batataMultiplicação de mudas em laboratório
• Vantagens
– Utiliza pouco espaço para armazenamento de matrizes;
– Rapidez de se obter um lote grande e uniforme;
– Obtenção de mudas indexadas, livres de viroses e de outros patógenos.
Sistemas de produção de minitubérculos de batata
Produção em bandejas Produção em vasos
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• Produção de batata-semente em cultivo hidropônico com substrato
– Utilizam-se plantas oriundas de micropropagação;
– Possibilidade do controle ambiental na estufa (temperatura, luminosidade, nutrição e fitossanidade);
– Produtividade comparável ao cultivo convencional;
– Maior número de tubérculos se comparado ao cultivo tradicional.
Formação de estoque básico
Sistema de cultivo hidropônico
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Cultivo hidropônico de minitubCultivo hidropônico de minitubéérculos de batatarculos de batata
Sistema hidropônico IAC usando argila expandida como substrato
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Produção de minitubérculos
Sistema alternativo (brotos descartados)
b Pequenos produtores;b Baixo investimento e custo;b Irrigação controlada;b Fácil execução.
Produção de minitubérculos
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Escolha da área de plantio
Itapetininga, SPItapetininga, SP
Escolha da área de plantio
Itapetininga, SPItapetininga, SP
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Manejo químico do solo: correção
A batata A batata éé muito tolerante muito tolerante àà acidez do solo acidez do solo pHpHH20H20 = 5,0 ~ 6,5, por= 5,0 ~ 6,5, poréém m ééexigente em exigente em CaCa. Satura. Saturaçção por bases ideal para a cultura = 60 %; o gesso ão por bases ideal para a cultura = 60 %; o gesso
agragríícola demonstra excelentes resultados na cultura da batata (cola demonstra excelentes resultados na cultura da batata (VittiVitti, 2000)., 2000).
Manejo quManejo quíímico do solo: corremico do solo: correççãoão
DistribuiDistribuiçção de calcão de calcááriorio
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Cristalina/GO
Roçagem (milho) – Aração – Subsolagem – Adubação –Plantio
Cascavel/BA
Área virgem: Trincha – Gradagem (Calagem) – Aração (Calagem) – Subsolagem – Adubação - Plantio
OBS: 1.800 kg ha-1 de 04-30-10
OBS: 4.000 kg ha-1 de 04-14-8
Preparo do solo
Preparo do solo: incorporação de biomassa
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Preparo do solo: rotativa
Manejo químico do solo e nutrição mineral da planta
• Os fertilizantes respondem por 15 % dos custos totais de produção da cultura da batata;
• Análise do solo deve ser realizada para direcionar a calagem e a adubação;
• Cultura de ciclo curto e alta produtividade requer grandes quantidades de nutrientes em forma prontamente assimilável;
• A adubação mineral de plantio de acordo com a produtividade esperada e a análise do solo (tabela no slide seguinte).
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Recomendação de adubação mineral de plantio conforme análise de solo
01210015025010020030040-80
B, kg/haK2O, kg/haP2O5, kg/haN
kg/ha
>0,600,21-0,600-0,20>3,01,6-3,00-1,5>6025-600-25
B água quente, (mg/dm3)
K trocável, (mmolc/dm3)
P resina(mg/dm3)
N
Fonte: APTA-IAC, 1996.
Manejo químico do solo e nutrição mineral da planta
• Adubação nitrogenada 40-80 kg/ha no plantio; em cobertura, aplicar mesma dose de N antes da amontoa, levando em conta as seguintes observações:
– as doses de N variam de acordo com a temperatura e a época de plantio sob temperatura elevada aplicar doses menores e, sob temperatura amena aplicar doses maiores;
– no cultivo de variedades de ciclo precoce (ex. Agata), aplicar doses menores de N e K20.
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Manejo químico do solo e nutrição mineral da planta
Sugestão de adubação (Vitti et al.,2002):Sulco de plantioa) Doses de nutrientes:
N: 40 a 60 kg/haP205: 150 a 450 kg/ha (fonte de S = Superfostato Simples)K20: 110 a 140 kg/haB e Zn: 2 e 4 kg/ha, respectivamente
b) Formulações:05-30-10 + 0,2%B + 0,4%Zn + 4%S 1000 - 1250 kg/ha03-30-10 + 0,15%B + 0,3%Zn + 3%S 1500 kg/ha
Manejo químico do solo e nutrição mineral da planta
Sugestão de adubação (Vitti et al.,2002):Por ocasião da emergênciaa) Doses de nutrientes:
N: 80 a 100 kg/ha*K20: 110 a 140 kg/ha* Fonte de S = Sulfato de amônio
b) Formulações:20-00-30 400 a 1500 kg/ha
Obs. A prática da fosfatagem deve ser adotada em solos arenosos (teor de argila < 25%), que apresentam menor fixação de P, e com baixos teores desse nutriente (P resina < 10 mg.dm-3); deve ser realizada após o preparo profundo do solo, antes da gradagem e do nivelamento. Para calcular a quantidade de P2O5 a ser aplicada, adota-se como critério a seguinte expressão: P2O5 total.ha = 5 kg P2O5 x % argila.
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AdubaAdubaçção de plantioão de plantio
Tratamento para quebra de dormência de tubérculos-semente
A imersão dos tubérculos-semente em soluções de ácido giberélico na dose de 5-15 mg L-1 por 10 a 15 minutos uniformiza a emergência das brotações.
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Comparação entre os sistemas de plantiosemi-mecanizado e mecanizado
23No de tratores
1323No de trabalhadores
MecanizadoSemi-mecanizado
Comparação entre os sistemas de plantiosemi-mecanizado e mecanizado
< Mão-de-obra< Compactação do solo> Falhas< Estande> Quebra de brotos
> Mão-de-obra> Compactação do solo< Falhas> Estande< Quebra de brotos
MecanizadoSemi-mecanizado
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Mecanização da cultura da batata
Plantio Plantio semisemi--mecanizadomecanizado
OperaOperaçção de plantioão de plantio
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Espaçamento (cm) entre tubérculos-semente de diferentes tipos vs. variedades
12-1518-2028-3035Mondial
10-1215-1825-2830-32 Monalisa
28-30
Tipo II
35
Tipo I
18-20
Tipo III
12-15Agata
Tipo IVTamanho
Cultivar
Qual tamanho de semente proporciona maior rendimento?
Resposta: Aquele que propicia a melhor relação fonte x dreno
Ou seja, todo e qualquer tamanho de semente
Desde que ajustados nas combinações ideais para cada
Tamanho, Espaçamento e Estado Fisiológico
Semente miSemente miúúda da plantio adensado, dominância apicalplantio adensado, dominância apical
Semente graSemente graúúda da menos adensado, ausência de dominânciamenos adensado, ausência de dominância
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Semente (g) Plantas/ha Hastes/tuber(número)
ProduçãoTotal (t/ha)
ProduçãoGraúdos
(t/ha)18 (T-IV) 75.000 1.2 44.8 26.8
35 (T-III) 62.500 1.6 45.2 25.4
66 (T-II) 62.500 2.2 44.8 24.2
100 (T-I) 50.000 2.9 45.6 25.6
150 (T-0) 37.500 4.1 44.7 26.7
Variedade Aracy: Ensaio de plantio
Irrigação
• Água é um dos fatores mais importantes na produção de batata água compreende 90-95% dos tecidos da planta e 70-85% do tubérculo;
• Desempenha um papel relevante em diversos processos fisiológicos e também serve de fonte de hidrogênio e de oxigênio à planta;
• Necessidade de água ou evapotranspiração total da cultura 350 a 600 mm/ciclo, dependendo das condições climáticas predominantes e do ciclo da cultivar;
• São necessários 1000 L de água para produção de 4 a 7 kg de tubérculos.
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Métodos de irrigação
• Aspersão mais utilizado (> 90 % da área cultivada)
• Sistema convencional;• Pivô central novas fronteiras de
produção;• Sulco;• Gotejamento escala insignificante (alto
custo).
Efeitos do déficit e excesso de água nos diferentes estádios de crescimento da batateira
Fonte: Niederwieser, J.G., 2003.
Aumenta a incidência de rachadura;O solo gruda nos tubérculos que dificulta a colheita e pode induzir a deterioração no armazenamento.
Tubérculos ficam sujeitos facilmente ao esfolamento;Torrões causam danos mecânicos aos tubérculos.
Colheita
Aumento do tamanho das lenticelas;Retarda a senescência e a fixação da pele dos tubérculos;Em cultivares para indústria, aumenta o teor de açúcares redutores.
Os tubérculos ficam desidratados;O tecido vascular torna-se descolorido se a rama é dessecada artificialmente.
Maturação
Promove crescimento exuberante da folhagem que pode predispor à incidência de requeima e de pinta preta;Aumenta a lixiviação de N;Incrementa o tamanho das lenticelas que deprecia a aparência do tubérculo, além de facilitar a infecção do tubérculo por bactérias (Erwinia spp.).
Limita o desenvolvimento da folhagem e antecipa a senescência;Reduz o tamanho do tamanho do tubérculo e, portanto, o rendimento é reduzido;Favorece o desenvolvimento de sarna comum;Déficits alternados induzem desordens nos tubérculos (mancha chocolate, coração-oco, rachaduras e embonecamento).
Enchimento do tubérculo
Induz desordens (mancha chocolate e coração-oco) nos tubérculos sob temperatura < 12 oC.
Limita o número potencial de tubérculos;Favorece a incidência de sarna comum e de anomalias de tubérculos.
Início da tuberização
Prejudica o desenvolvimento de um sistema radicular vigoroso.
Restringe o desenvolvimento da planta e a resposta à adubação.
Emergência-início da tuberização
Aumenta a formação de torrões.Emergência retardada e desigual; Menor número de hastes/semente.
Brotação
Excesso de águaDéficit de águaEstádio de crescimento
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Irrigação
Sistema de irrigaSistema de irrigaçção com pivô central, Fazenda ão com pivô central, Fazenda BagisaBagisa S/A S/A –– IbicoaraIbicoara, BA, BA
Irrigação
Lavoura de batata irrigada por sistema de aspersão Lavoura de batata irrigada por sistema de aspersão com pivô central, Nascente/com pivô central, Nascente/BagisaBagisa, , IbicoaraIbicoara, , BA.BA.
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Lavoura de batata irrigada por sistema de aspersão Lavoura de batata irrigada por sistema de aspersão convencional, Itapetininga, SP.convencional, Itapetininga, SP.
Operação de amontoa
• Prática cultural de grande importância no processo de tuberização, além de:– Proporcionar maior número de tubérculos– Evitar esverdeamento e escaldadura dos
tubérculos – Ajudar no controle de pragas
• Realizada 25-30 DAP, período em que se faz a adubação de cobertura
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OperaOperaçção de amontoaão de amontoa
OperaOperaçção de amontoaão de amontoa
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AdubaAdubaçção de coberturaão de cobertura
Dessecação de rama
• Na produção de batata-semente tem a finalidade:
– Impedir a transmissão de vírus da parte aérea para os tubérculos;
– Propicia a colheita de tubérculos de menor tamanho.
• Na produção de batata consumo:
– Reduz o tamanho do tubérculo e, conseqüentemente, a produtividade;
– Permite a antecipação de colheita melhor cotação de preços– Melhora o brilho da pele dos tubérculos.
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Em lavouras de batata-semente e batata-consumo, aplicar os dessecantes 75-80 DAP e 80-90 DAP, respectivamente;Deve-se esperar 10 dias, no mínimo, para ocorrer a fixação da pele evitar danos aos tubérculos na operação de colheita.
Mecanização da colheitab Redução de custos
b Maior flexibilidade e capacidade de colheita
b Minimiza problemas de mão-de-obra
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Colheita mecanizadaColheita mecanizada
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Operação de colheita de batata semi-mecanizada com esteira
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Acondicionamento dos tubAcondicionamento dos tubéérculos em rculos em bagsbags
Acondicionamento e transporte dos
tubérculos em bags
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Manejo de doenManejo de doençças e pragasas e pragas
Pulverização e irrigação simultâneas (pivô-barra)
Fazenda Progresso – Ibicoara, BA – 05/2005.
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Pulverização
Fazenda Bagisa S/A – Ibicoara, BA - 2005
a) Agente causal: Phytophthora infestans
a) Partes afetadas: folhas, hastes e tubérculos
a) Condições predisponentes: alta umidade relativa, 14 horas de molhamento das folhas e temperaturas amenas
a) Controle químico: obrigatório
Doenças fúngicas da batateira1) Requeima
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Doenças fúngicas da batateira1) Requeima
Doenças fúngicas da batateira2) Pinta preta
a) Agente causal: Alternaria solani
b) Parte afetada: folha
c) Condições predisponentes: alta umidade relativa, temperatura >20oC
d) Controle químico: obrigatório
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Doenças fúngicas da batateira2) Pinta preta
Doenças fúngicas da batateira3) Crosta preta/asfalto/rizoctoniose
a) Agente causal: Rhizoctonia solani
a) Partes afetadas: brotos, hastes, estolões e tubérculos
c) Condições predisponentes: alta umidade, temperatura amena, carência de cálcio e presença de matéria orgânica em decomposição
d) Controle químico: desejável
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Doenças fúngicas da batateira3) Crosta preta/asfalto/rizoctoniose
Doenças fúngicas da batateira4) Sarna pulverulenta
a) Agente causal: Spongospora subterranea
b) Partes afetadas: raízes e tubérculos
c) Condições predisponentes: água livre no solo, solos com camada de compactação temperaturas amenas
d) Controle químico: eventual
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Sarna pulverulenta
a) Agente causal: Ralstonia solanacearum
b) Parte afetada: toda a planta
c) Condições predisponentes: temperatura e umidade elevadas
d) Controle químico: ineficaz
Doenças bacterianas da batateira1) Murcha bacteriana ou murchadeira
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Murcha bacteriana ou murchadeira
a) Agente causal: bactérias do gênero Erwinia
b) Parte afetada: toda a planta
c) Condições predisponentes: temperatura e umidade elevadas
d) Controle químico: discutível
Doenças bacterianas da batateira2) Canela-preta, talo oco e podridão mole
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Doenças bacterianas da batateira2) Canela-preta, talo oco e podridão mole
Podridão mole
Canela-preta
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Transferência de canos de irrigaTransferência de canos de irrigaçção contribui para ão contribui para a disseminaa disseminaçção de canelaão de canela--preta na lavourapreta na lavoura
a) Agente causal: Streptomyces scabies
b) Parte afetada: tubérculo
c) Condições predisponentes: ausência de umidade, pH acima de 5,5
d) Controle químico: discutível
Doenças bacterianas da batateira3) Sarna comum
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Sarna comum
Sarna comum
TubTubéérculos infectados deixados na lavoura rculos infectados deixados na lavoura apapóós a colheita: fator que contribui para s a colheita: fator que contribui para incrementar a incidência da doenincrementar a incidência da doençça na a na áárea.rea.
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a) Classificação: Luteovirus
b) Parte afetada: floema
c) Relação com o afídeo vetor: circulatória ou de semi-persistência
d) Controle químico: obrigatório
Doenças causadas por vírus1) PRLV: Vírus do enrolamento da folha da batateira
PRLVPRLV--VVíírusrus do enrolamento da do enrolamento da folha da batateirafolha da batateira
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a) Classificação: Potyvirus
b) Parte afetada: parênquima
c) Relação com o afídeo vetor: estiletar
d) Controle químico: necessário, mas não suficiente
Doenças causadas por vírus2) PVY: Vírus do mosaico amarelo da batateira
PVYPVY--VVíírusrus do mosaico amarelo do mosaico amarelo da batateirada batateira
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Tubérculos com lesões típicas do PVYNTN
Nematóide-de-galhas
a) Classificação: Meloidogyne spp.
b) Partes afetadas: raízes e tubérculos
c) Condições predisponentes: temperatura elevada, solos arenosos
d) Controle químico: eventual
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Nematóide-de-galhas
Pipoca Pipoca -- MeloidogyneMeloidogyne sppspp..
Desordens fisiológicas(Doenças abióticas)
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Doenças fisiológicas1. Crescimento secundário ou embonecamento
a) Causa sob temperatura baixa, o crescimento do tubérculo é paralisado; quando as condições de clima voltam ao normal, o crescimento ocorre apenas em algumas partes do tubérculo
b) Partes afetadas tubérculos
Doenças fisiológicas2. Coração oco
a) Causas desequilíbrio das relações “fonte-dreno”; solo muito férteis com excesso de N; desfolha intensa de plantas muito imaturas
b) Parte afetada cavidade de forma irregular no centro do tubérculo, circundada por tecidos necrosados
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Doenças fisiológicas3. Mancha ferruginosa interna ou chocolate
a) Causas oscilação brusca entre perído chuvoso seguido de seca prolongada; de ocorrência mais freqüente em períodos secos (deficiência de umidade) e quentes (temperatura elevada)
b) Parte afetada manchas de cor pardo-avermelhadas, irregularmente distribuídas pela polpa, mas concentradas nas proximidades das gemas apicais
Doenças fisiológicas4. Rachaduras de crescimento
a) Causas* crescimento desincronizado entre os tecidos internos e externos do tubérculo devido àdisponibilidade irregular de umidade do solo na fase de enchimento dos tubérculos e fornecimento de água rápido e desuniforme;
b) Parte afetada fendas longitudinais de profundidade e extensão variáveis na superfície dos tubérculos; deprecia o produto para o comércio.
*Podem ser causadas pelo efeito residual de herbicidas da classe das sulfonil-uréias.
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Rachaduras causadas pelo efeito residual deRachaduras causadas pelo efeito residual de herbicida do herbicida do grupo das sulfonilgrupo das sulfonil--ururééias, Vargem Grande do Sul, 2004.ias, Vargem Grande do Sul, 2004.
Doenças fisiológicas5. Lenticelose
a) Causas excesso de umidade do solo; solo argiloso com drenagem deficiente
b) Parte afetada desenvolvimento anormal das lenticelas, originando pequenas pontuações esbranquiçadas e salientes no tecido superficial do tubérculo
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Doenças fisiológicas6. Unhaduras
a) Causas desequilíbrio no teor de água no solo e, principalmente, alteração brusca e acentuada de período úmido para seco
b) Parte afetada na superfície dos tubérculos surgem, aleatoriamente, sulcos curvados, como se fossem causados por uma compressão de unha
Doenças fisiológicas7. Tuberização direta
a) Causas Plantio de tubérculo-semente fisiologicamente velho, sob condições de temperatura baixa e alta umidade do solo;
b) Parte afetada gemas apicais.
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Doenças fisiológicas8. Esverdeamento dos tubérculos
a) Causas exposição direta dos tubérculos, em campo, à luz solar que incrementa a formação de clorofila e solanina; a anomalia manifesta-se também no armazenamento pela exposição do tubérculo à luz artificial;
b) Parte afetada epiderme do tubérculo e, eventualmente, a polpa.
Doenças fisiológicas9. Coração preto
a) Causas atribuída à falta de suprimento adequado de oxigênio aos tubérculos, seja por arejamento inadequado na armazenagem, seja por calor ou frio excessivos;
b) Parte afetada no centro do tubérculo surge uma mancha de forma irregular e de cor cinza à preta; às vezes, surge uma cavidade devido à contração sofrida pela massa de tecido.
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Principais pragasPrincipais pragas
Larva Larva minadoraminadora
Larva Larva MinadoraMinadora TraTraççaa
TraTraççaa
MoscaMosca brancabranca
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Praga Nome científico Controle químico(ingrediente ativo)
Traça da batata Phthorimaea operculella Cartap, methamidophos, chlorpyrifos, methomyl,
Minador das folhas Liriomyza huidobrensis Cartap, carbosulfan, abamectin, cyromazine
Pulgões Myzus persicae e Macrosiphumeuphorbiae Imidacloprid
Vaquinha ou bicho alfinete Diabrotica speciosa parathion-methyl,
alpha+cypermethrin, chlorpyrifos
Lagarta-rosca Agrotis ipsilon; Spodoptera spp. chlorpyrifos
Doença Patógeno Controle químico(ingrediente ativo)
Requeima Phytophthora infestansMancozeb, chlorothalonil, oxicloreto de cobre,
hidróxido de cobre, iprovalicarb+propineb, dimethomorph, cymoxanil+maneb, maneb
Pinta preta Alternaria solaniMancozeb, chlorothalonil, oxicloreto de cobre, hidróxido de cobre, azoxystrobin, pyrimethanil,
iprodione, difenoconazole, tebuconazole
Rhizoctoniose Rhizoctonia solani pencycuron
Manejo de pragas e doenças
Beneficiamento e embalagem Beneficiamento e embalagem de tubde tubéérculos de batatarculos de batata
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TubTubéérculos antes da lavagemrculos antes da lavagem
Descarga dos tubérculos contidos em bags
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Descarga de tubérculos transportados a granel – Empresa Bagisa Nascente, Ibicoara, BA.
PrPréé--lavagem dos tublavagem dos tubéérculosrculos
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[email protected] Aula revisada em dez/2005Aula revisada em dez/2005