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A FachadaO PLANO MARGINAL
Na cidade tradicional a fachada irá relacionar o edifício com o espaço urbano.
Funções: Características distributivas O tipo edificado As características Linguagem arquitetônica
“A fachada é o invólucro visível da massa construída, e é também o
cenário que define o espaço urbano.”
José M. Ressano Garcia LamasMorfologia Urbana, Desenho da Cidade.
Baixa Pombalina, Eugénio dos Santos - 1756
Eugénio dos Santos (1711-1760)
Rue de Rivoli, Percier e Fontaine -
1819
Haussmann - 1856Nas renovações de
Paris.
Outra função da fachada é a transição entre o mundo coletivo do espaço urbano e o mundo privado das edificações.
A fachada assumi concentração de esforço estético procurando:
Aparato Representatividade Ostentação Prestigio
No urbanismo moderno, o edifício e a fachada, passam a ser um objeto isolado.
Modifica-se fortemente a posição e a importância da fachada na morfologia urbana.
Na Cidade Tradicional: Leis de Simetria; Repetição; Equilíbrio; Hierarquia; Enfatização de elementos.
A Arquitetura Moderna: A fachada perde a importância O volume e a massa edificada vão
substituindo a métrica, ritmos e estética das fachadas.
A Fachada por ser identificada como:
Elemento morfológico Elemento determinante na forma e
imagem da cidade.
Ao qual se atribui um alto significado no projeto arquitetônico.
O logradouro
O Logradouro: O espaço privado do lote não
ocupado por construção; As traseiras; O espaço privado, separado do
espaço público pelos contínuos edifícios.
Na cidade tradicional, o logradouro foi um resíduo.
Teve varias utilizações ao longo das épocas, desde a horta à oficina, da garagem à utilização coletiva.
O logradouro vai oferecendo solo às modificações e intensificações acolhendo numerosas atividades.
Não chega a ser um elemento morfológico autônomo, mas sim, um complemento residual.
Este lugar na morfologia da cidade tradicional é o seu maior atributo.