dialnet-sobrelaunicaviaposibleparaeluniversalismoeticoyjur-142295
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7/24/2019 Dialnet-SobreLaUnicaViaPosibleParaElUniversalismoEticoYJur-142295
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NU R O
DEFILOSOF DEL DERECHO
XI 1994 41-60
Sobr e l a
ni ca v a posi bl e para
e l
uni ver sal i smo
t i c o
y j u r d i c o
Por
PEDROFR NCS
GMEZ
Madr i d
RESUMEN
Def endemos en e s t e a r t c u l o l a pl aus i bi l i dad del pr ocedi ment a-
l i smo
como
ni ca
v a t i c o - f i l o s f i c a
capaz de
j u s t i f i c a r
r aci onal -
ment e
l a
val i dez
uni ver sal de l o s val or es j ur di cos f undament al es
Reconocemos el
rel ati vi smo
de l o s
val or es
en general como hecho
emp r i co,
pero ar gument amos ,
desde l as t radi ci ones
s o c r t i c a a
t r a -
vs
del
tr abaj o
de
Kohl ber g
y
kant i ana
t a n t o
desde
el
pr opi o
Kant
como
desde l a
t r ansf ormaci n de l a
f i l o s o f a
trascendental
represen-
tada por Apel y Habermas pri nci pal ment e , que el uni ver sal i smo es
una necesi dad de l a razn, por l o que ha de poder s e r
l ogr ado
Si n
embar go, l as
c r t i c a s
moder nas
a
l a metaf si ca
desde
el
pr opi o
Kant
parecen
cerrar
todo
i ntento de uni vers al i dad que no sea meramente
f ormal Pr eci sament e en esa
l n e a
af i r mamos que
el
pr ocedi ment a-
l i smo representa
e l
model o ms acer t ado de
f ormal i smo,
capaz de
ofrecer un punto de v i s t a
r aci onal
e i mpar ci al por r ef erenci a al cual
j uzgar sobre
l a
val i dez
uni ver sal
de l o s
val or es j ur di cos
concretos,
s i n r enunci ar por e l l o a l r econoci m ent o y respeto de l pl ur al i smo
INTRODUCCN
La
pr et ensi n de
uni versal i dad parece e s t a r i nvar i abl ement e a s o -
ci ada
al
r azonam ent o
mor al Sea
l o que sea aquel l o que quer emos
Y
nunca ms
queahora, cuando
el
de sa r r o l l o
t ecnol gi co demandamant ener
nor mas comunes sobre c i e r t o s aspectos que pueden tener consecuenci as
gl obal es A
e s t e
respecto,
ver APEL
985
vol
2
pp 342 y
ss
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4 2
Pedro
Francs
Gmez
i ndi car
con esas pal abras
- uni ver sal i smo,
uni versal ,
uni ver -
sal i zabl e-
parece
s er al go queconvi ene
si empr e
necesar i ament e
a
una
regl a
mor al
que
pueda
consi derarse
verdader ament e
moral )
Por ot r o l ado,
l o s val or es
j ur di cos
f undament al es, o
bi en
s e
expresan
en pri nci pi os a l os que
subyace una regl a
moral ,
o
bi en
son
e l l o s
msmos val or es
moral es
Tenemos
l a
cost umbr e ver emos s i
j u s t i f i c a d a
o no) de dec i r
que
l os val ores
j ur di cos f undament al es
son
uni versal es
o
al menos
que deben
ser l o- y con e l l o hacemos
aparent ement e dos cosas p r i -
mero af i r mamos que l as
nor mas
posi t i vas
deben tender
a su r e al i z a-
ci n
de modo general
e i mparci al , yaese efecto ponemos
l o s val or es
j ur di cos
esenci al es
como pri nci pi os
de l or denam ent o
posi t i vo
Se-
gundo
n
parte como consecuenci a
de l o
pri mero
ot amos
a
t a l e s
val or es
de
una
di gni dad
que
ant es
no
t e n a n,
pues
nos
r e s u l t a
i nt ui t i vament e ms nobl e
def ender , por
ej empl o, un
derecho
uni versal
a l a vi da que el
derecho
a l a
vi da
de l os membros
de
m
f a m l i a ,
m c l a n, m pa s , e t c
Podr a pensarse que e s t a af i r maci n
de l a
uni versal i dad de
c i er t os
val or es es
un hbi t o
o
necesi dad)
propi o
del modo occi dent al
de
r azonar
sobre l a
mor al
y l a j u s t i c i a
pecu-
l i a r i d a d
que
deber a
e s t u di a r
l a ant r opol og a c u l t u r a l
o
que es
una
es t r at e gi a
ar gument at i vo- r et ri ca
para
l egi t i mar
t i co- pol t i cament e
al gunos
pri nci pi os
convenci onal es
-carentes,
por
t a n t o , de cual qui er
f undament o
raci onal
no
deci s i oni sta-
especi al ment e i mpor t ant es
para el
mant eni m ent o de unasoci edad
en e s t e
caso s e r a
pert i nent e
un
a n l i s i s
del
l enguaj e
j ur di co
ouna
t e o r a
de
l as
i deol og as)
Estas
dos
opi ni ones, que han
s i do
mant eni das
r espect i vament e
por r e l a t i -
v i s t as y
convenci onal i st as,
gozan
de
gran
pr edi cament o
e n t r e muchos
c i e n t f i c o s
s oc i a l e s Si n
embar go, hay
razones
poderosas
par a pensar
que
l a
uni versal i dad de c i e r t os
val or es
es necesar i a emp r i cay t e -
r i cament e) ; que puede af i r mar se con
verdad ; y que
puede
def enderse
de
modo absol ut o Este
a r t c u l o i nt e nt a r
apor t ar
al gunas
de
esas
Sobre
e s t a
r e l a c i n de
i ncl usi n
e n t r e
derecho
y
moral , Adel a Cort i na
ha
e s c r i t o Desde e l
punt o de v i s t a de l a f undament aci n, l a mor al y
el derecho postra-
di ci onal es muest r an
l as
msmas c ar a c t er s t i c as e s t r u c t u r a l e s ,
porque
el ncl eo de l as
ordenaci ones
j u r d i c a s
moder nas
l o
const i t uyen nor mas
moral es f undament al es
que
han
reci bi do
f uerzaj ur di ca
CORTINA
1992,
p
169)
3
Nos r ef eri mos
aval or es
t a l e s
como l a paz, l a
l i be r t ad,
l a i gual dad ant e
l a
l e y ,
el
respeto haci a
l a
vi da humana,
l a
i ndependenci a
de
l os puebl os,
et c
4 Ent i ndase
bi en que el
usode e s t e
ej empl o
no
s i g n i f i c a
que abr acemos
al gu-
na f or ma de i nt ui ci oni smo t i c o,
ni s i qui e r a provi si onal ment e ; nos
r ef eri mos si mpl e-
ment e a l o que nos
parece
l a ac t i t u d
ha bi t u al , ya
cul t ur al ment e
medi ada, queel hom
br e de l a c a l l e adopt a ant e
l os
argument os moral es
yl os pr obl emas
t i c os
No descar-
t amos que t al vez padecemos
c i e r t o i n j u s t i f i c a d o opt i m smo al
respecto
5
Una
af i rmaci n t an cont undent e
debe
s e r
ent endi da
de
modo
muy
general
no prej uzga el
modo
de val i dez de l os pri nci pi os
uni v er s al es , s u nmeroo s u c ar c t e r
en
e sp ec i a l ,
no
especi f i ca
s
habrn
de
s e r ent endi dos
como pr i nci pi os j ur di cos
ma
t e r i a l e s
o,
de
modo
t r a s c e n de nt a l , como
condi ci ones
de
posi bi l i dad
del
razonamento
o l a
prct i ca
j ur di cos
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Sobre l a
ni ca
v a posi bl e
para
e l uni versal i smo
3
razones
y
seal ar
en qu
ni cament e puede c o n s i s t i r
desdenuestro
punt o
de vi s ta- el
cont eni do
de
uni versal i dad
de l o s
val ores j u r -
di cos
Pr ocederemos
en t r e s
pasos
f orzosamente
i ncompl et os
: en pr i mer
l ugar revi saremos l o que
podemos
l l amar razones
empi r i cas
en
f avor de l a uni versal i dad
de c i e r t o s val ores moral es a p a r t i r del
an-
l i s i s del
desarr ol l o de
l a conci enci a
moral segn
el model o
de
Kohl ber g
;
en segundo
l ugar
i nt roduci remos
l a s
razones
t e r i c o -
f i l o s f i c a s por l a s que cr eemos
que l a uni versal i dad
de
c i e r t o s
val ores
no sl o
es
un
hecho
const atabl e si no
una necesi dad raci onal e s t a s
razones
provi enen
de una i n t e r p r e t a ci n
bastante corr i ent e
de l a
i
l osof a
moder na y en
especi al
de
l a
f i l o s o f a
de Kant
6
;
por l t i mo
t rataremos
de dar nuestra vi s i n sobre l a
posi bi l i dad y cont eni do s i
al guno
de
uni versal i dad de
l o s
val ores
j ur di cos
7
es
d e c i r ,
t r a t a r e -
mos
de r esponder
a l a s si gui ent es pregunt as
:
Enqu
s e nt i d o, s i
en
al guno pueden s e r
uni versal es l o s val ores j ur di cos?
;
y
s i
t al uni ver -
sal i dad es
p os i bl e , e s ,
adems necesar i a?
; y
s i
l o
es , cul es su
cont eni do
y sus l m t e s ?
El rel at i vi smo
de l o s val ores
es
un hecho const atado por soci -
l ogos
ant ropl ogos
psi cl ogos
e t c
Los val ores moral es
p o l t i c o s
o
e s t t i c o s
que
preval ecen
en
l a s
d i s t i n t a s
c u l t u r a s di f i eren e n t r e
s
en
mayor
o
menor
medi da Es t amos
acost umbrados a e s t e hecho y
convi vi mos
con l
Para
l o s c i e nt f i c o s
s oc i a l e s e nt r e l o s que i n c l u i -
mos t ambi n
al j u r i s t a el rel at i vi smo c u l t u r a l de
l o s val ores
se
i m
pone con
t al
evi denci a
que
ocasi ona
un mayor i t ari o
desl i zam ent o
haci a el rel at i vi smo ti co
Tal desl i zam ent o es
ci ent f i camente i l e -
g t i mo
como deber a
most rar un a n l i s i s de l a
di sti nci n entre
el
dato
emp r i co
l as
di f erenci as
c u l t u r a l e s
y l a adopci n
del r e l a t i v i s -
mo
t i c o como
credo moral Apunt ar emos al gunas
i deas
para
t al
an-
l i s i s y se
nos perm ti r
a ese
sol o e f e c t o ,
que
empecemos por de-
nom nar
rel at i vi smo c u l t u r a l al
conj unt o
de hechos
queevi denci an
l as
di f erenci as
c u l t u r a l e s ,
para
d i s t i n g u i r l o
del rel at i vi smo
t i c o
como
f i l o s o f a moral
El rel at i vi smo c u l t u r a l , as
ent endi do
es
una cons-
t a t a c i n o
proposi ci n
emp r i ca :
af i rma que cada
cul t ura posee su
propi a
escal a de
val ores
y
que stos
no
t i enen por
qu coi nci di r con
l o s de o t r a s c u l t u r a s
El
rel at i vi smo
t i c o
es , por el
c ont r a r i o ,
una
Def endi da con e s p ec i a l
l u c i d e z , como
veremos por J os
Lui s Vi l l acaas
7 Ant i ci pamos que
nuestra
v i s i n e s t ar basada
en l o s
concept os
de
t r a n s f o r -
maci n de l a
f i l o s o f i a
y t i c a
di scursi va de
Apel
yen el
concepto raw si ano
de
const ruct i vi smo kant i ano
desarr ol l ado a
nuestro parecer por o t r o s
neocont rac-
t u a l s t a s
O di cho de o t r a
f orma
nuestra
v is in
e s t a r basada en l o
quepodemos
denom nar en
g en er a l ,
concepci n
procedi ment al i st a
de l a
t i c a
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4/20
Pedro
Francs
Gmez
posi ci n
normat i va :
af i rma que es moral ment e correcto
actuar
en
cada
contexto
de acuerdo
con
l o s val ores
que
en l
preval ecen
Vea-
mos
un
ej empl o
af i rmar
que hay
t r i b u s
can bal es
mentras
en
o t r a s
cul t uras es tab
el
comer carne
humana supone
reconocer que de-
t erm nados val ores
son cul t ural mente
r e l a t i v o s
; af i rmar que
el ca-
ni bal i smo
es moral ment e correcto en una
soci edad
can bal puede
parecer
unmeroj u i c i o
f c t i c o
-cuyo paral el o
s e r a es
moral ment e
correcto abstenerse de comer carne humana en una
soci edad
no ca-
n bal - , pero no
l o
es Aal t i p o de
j ui ci os
subyace l a i dea de que
l o que es bueno
para/ en
una
soci edad
no l o es
para/ en
o t r a ; l a cual
per t enece al
conj unt o
de t e s i s que conf orman l a t eo r a t i c a nor ma-
t i v a denom nada
rel at i vi smo
No
podemos preci sar
ms
en e s t e
l ugar el
concepto
de rel at i vi smo t i co
s
;
concepto que ,
por
o t r o
l a do ,
t al
vez
no
sea
ms
que
una
denom naci n
habi tual ,
porque
l a
posi bi l i dad de
mant ener consi st entement e
un rel at i vi smo mor al
absol ut o
es
dudosa
Kohl berg,
Levi ne y Hewer KOHLBERG, 1983,
pp 72 y s s apel an, en contra de t al pos i b i l i dad, a l o s
si gui entes
ar gumentos
En pr i mer
l u g a r , e s t const atado que ni ngn
si st ema
de val ores
es expl ci t ament e
r e l a t i v i s t a ,
en
el
sent i do de
reconocer
que l a val i dez
de
sus
pri nci pi os
cese en c i e r t a f r o n t e r a
Las
regl as moral es f unda
ment al es
adoptan
cul t ural ment e
l a f orma de
enunci ados
de val i dez
uni versal
Aquel l as
regl as que no adoptan
e s t a f orma
resul t an no
t ener cont eni do mor al
Si hemos de
otorgar
al gn val or a l o s datos
que
nos proporci ona
l a
ant ropol og a
c u l t u r a l , s t e
debe
l l evarnos
a
a f i r ma r , cuando menos,
que un rel at i vi smo axi ol gi co
absol ut o
es ,
desde el punt o de v i s t a s o c i a l ,
poco
pl ausi bl e
En
segundo l uga r ,
Kohl ber g
y
sus col aboradores apel an
a
l a au-
t ori dad de
Hare
y Habermas y podr an haber ci t ado aotros muchos
f i l s o f o s moral es ,
qui enes
han af i rmado -desde e l anl i s i s y desde
l a
f i l o s o f i a t r a s c en de nt a l , r espect i vament e- quecual qui er
j u i c i omo-
r al l l e v a si empre aparej ada
una
pret ensi n
de
uni versal i dad As , i n-
cl uso el
r e l a t i v i s t a
r a d i c a l ,
al
af i rmar
que l o correcto o l o bueno es
aquel l o
que
cul t ural mente es
consi derado a s ,
es de ci r , que
l a
r e c t i t u d
mor al de
una acci n
depende del
contexto
en que s e r ea l i c e , l o
hace
8
Para
una
v i s i n muy
acertada ypormenor i zada
del rel at i vi smo t i c o de o r i -
gena n a l t i c o r ecom endo l o s a r t c u l os
de
Carl os
S
NNO t i ca a n a l t i c a
en
l a actua-
l i da d ,
y
de Fernando
SALMERN I ntui ci n y a n l i s i s Los or genes
de l a
f i l o s o f i a
moral ana l t i c a a par t i r deMooreyW t t genstei n,
ambos en
CAMPS, 1992, pp 131-
152
y 153-176,
respect i vament e
En
el msmo
vol umen
pp 29-52
puede
verse t am
bi n
el gran
a r t c u l o de Carl os THIEBAUT, Neoar i st ot el i smos cont emporneos, que
presenta
l a nueva
c a r a ,
especi al ment e
sal udabl e
en estos l t i mos aos y por
e l l o ms
pe l i gr o sa , de l rel at i vi smo moral
n
Espaa,
y
en c a s i t odos l o s pa ses europeos, e x i s t e
una
regl a popul ar
que
reza Donde f u e r e s , haz l o que
vi eres
Es
evi dent e que e s t e r e f r n -cuyo e x p l c i t o
reconoci m ent o del
rel at i vi smo
c u l t u r a l
r e s u l t a
al ecci onador -
s e
r e f i e r e
a
l o s usos
s oc i a l e s pero e s dudoso que s e r e f i e r a t ambi na
l a
mor al
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5/20
Sobre
l a
ni ca
v aposi bl e para
e l uni vers al i smo 5
con
l a
pret ensi n de que esa
t e s i s val ga uni ver sal ment e,
pues
hu-
b i e r a un
l ugar
donde no
v al i es e
o
f uera
product o
de
l o s
propi os
val or es
cul t ural es del r e l a t i v i s t a
s e r a
f a l s a
Por otro
l a do
es
i mpo-
s i b l e
habl ar
de
rel at i vi smo
mor al
desde una cul t ura
concret a
pues
hemos
v i s t o que
l o s
pri nci pi os
moral es
apar ecen cor no uni ver sal es
dent ro
de cada c u l t u r a 1o que s i g n i f i c a
que
para
poder j uzgar sobre
l a rel at i vi dad
de l o s v al o r es el f i l s o f o
debe s i t u a r s e f uer a de l a s
cul t uras que
j uzga
o compar a, y con
e l l o
reconoce que e x i s t e un
punt o que escapa a l a
r educci n
r e l a t i v i s t a a exi st enci a
de esepunt o
desde donde i nevi t abl ement e
s e
habl a
y
se j uzga
pone en
duda
l a
t e s i s que se enunci a, a s a b e r
que l o s val or es son product os
i nev i t a -
bl ement e c u l t u r a l e s
El ar gument o pr i nci pal
de Kohl ber g s e r s i n embar go,
el que
procede
de
su
conoci da
i nvest i gaci n
emp r i ca
sobre
el
desarr ol l o
ont ogent i co
del
r azonam ent o mor al As af i rma :
Nuest r a i nv es t i
gaci n muest r a que
el desarrol l o i ndi vi dual del r azonament o
mor al
es
una const ant e
di s t i nci n ent re l a uni versal i zabi l i dad
mor al y l o s
hbi t os
o
creenci as
ms
subj et i vos
o cul t ur al ment e
espec f i cos
As
como l o s compor t am ent os
o cost umbres moral es
parecen var i ar de
cul t ura a c ul t ur a por
debaj o de esa var i edad de l as
cost umbres pa-
recen e x i s t i r modos
uni ver sal es de
j uzgar
o
val or ar
KOHLBERG
1983, p 72 Kohl berg
encuent r a que l a uni f orm dad i nt e r c ul t ur a l de
l a s
et apas del
desarr ol l o mor al
at est i gua
que
pos eemos ,
en
cuant o
humanos , una estructura raci onal
i d nt i c a quepropor ci ona una
base
para post ul ar
el
uni ver sal i smo
de
c i e r t o s
modos de
r azonam ent o
mo-
r al
u
v e z e s t a
uni ver sal i dad
e s t r u c t u r a l
del r azonament o
mor al
permte
consi derar l eg t i mo el i nt ent o
prot agoni zado por l a t e o r a
mor al occi dent al i l us t r a da de
al canzar
una f ormul aci n
uni versal de
l o s val ores
moral es
en
su
f orma
o en
su cont eni do os est udi os
de Kohl ber g
concl uyen que aunque el r el at i vi smo
es un hecho, no
es
l gi cament e
necesari o,
es
dec i r no hay
en el r azonament o
mor al
ni ngn
rasgo
espec f i cament e
c u l t u r a l ;
l a s di f erenci as provi enen de
l as cont i ngenci as h i s t r i c o - s o c i a l e s
La
expr esi n s i n t t i c a
de su
con-
cl usi n a
e s t e
respect o es l a
si gui ent e : Nuest r a t e s i s sobre el
uni -
ver sal i smo
es en pr i mer l ugar l a t e s i s de que
el desarr ol l o de l as
e s t r u c t u r a s
del
r azonam ent o sobre l a j u s t i c i a
es
un
desarr ol l o uni -versal
En
segundo l ugar sost enemos que l a s
nor mas
y el ement os
moral es
1 0 son nor mas
y el ement os ut i l i zados por qui enes
razonan
mor al ment e
en t odas
l as
c ul t ur a s que
hemos est udi ado KOHLBERG
1983, p 75
10
Kohl berg s e r e f i e r e
aci ert os
component es
general es
de l a
j u s t i c i a
el orden
normat i vo, l a s consecuenci as de l a s
acci ones,
et c
y
anor mas
gener al es
sobre
l a
vi da,
l a
propi edad,
l a verdad, l a aut ori dad,
et c
que s e observan en t oda soci edad
aunque
var en en sus cont eni dos
espec f i cos a l i s t a compl et a de
el ementos
y
nor mas mo-
r a l e s
puede verse en
KOHLBERG 1983 p
96
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6/20
4
6 Pedro
Fr ancs Gmez
Estas
concl usi ones
l l evan
a
Kohl berg
y
sus
segui dores a adoptar
l o
que
denomna
el
punto de v ista socrti co sobre l a moral y l a
vi rt ud
Este
puntode
v ista
i ncl uye di versas
t e s i s
sobre
l a
nat ural eza
de l a
vi rt ud y
l a
posi bi l i dad de
que exi sta conocimento
prct i co
Destacamos sl o l a s
dos
pr i meras, que
present an
su
radi cal postura
r espect o a l uni ver sal i smo moral
Pr i mero, l a
vi rt ud
es en l t i ma
i nstanci a una,
no
muchas, y
es
si empr e i deal ment e
l a
msma,
si n
i mport ar el ambi ente o l a cul t ura Segundo el nombre de esta forma
i deal
es j ust i ci a
KoHLBERG
1981, p
XXIX
Dos puntos
son
y
dest acabl es en
est as
t e s i s de Kohl berg que,
l ament abl ement e, sl o podemos enunci ar
Qui z convenga
expl i ci -
t arl os
En pri mer l ugar sobresal e
l a
i dea
de que el
uni ver sal i smo
moral puede
j ust i f i carse a
p a r t i r de un est udi o emp r i co sobre
l a
es-
tructura
del
razonamento moral y su desarrol l o, no
sobre
el cont e-
ni do
materi al
de l os
mandatos
u obl i gaci ones moral es
vi gent es,
ni
tampoco
sobre al gn rasgo f ormal de l a s normas o
pri nci pi os
mora-
l es
La l l ave que
abre
l a
puert a
de l a
vi si n
socrt i ca de l amoral no
t i ene nada
que ver
con
l as
regl as
moral es
concretas
n i con su con-
t eni do materi al ni con
su
f orma ;
t i ene
que
ver
con el modo de ra-
zonamento acerca
de
l o
moral y con
su
i nvari abl e desarr ol l o
orde-
nado en et apas sucesi vas En segundo
l ugar, resul t a cur i oso
y acer-
t ado
que
a l a horade
nombrar
el
t i po
de
posi ci n t i ca que se
deri va
de sus est udi os, Kohl berg adopt e
l a
cal i f i caci n de
vi si n
socrt i ca
En
ef ecto,
Scrat es o al
menos
el Scrates pl at ni co es f rent e a l
convenci onal i smo de
l os
s o f i s t a s
el
pri mer
def ensor expl ci to
del
uni ver sal i smo
moral
y
de su
uni n
i ndestr ucti bl e
con
l a
razn
de
cada hombre
Con
el
Scrat es pl at ni co se general i za
en
Greci a
l a
i dea
de
que,
aunque l a vi r t ud t i ene un cont eni do
di sti nto
para cadahombre y l as
l eyes ycost umbr es var an
de
una
ci udad
a o t r a el bi en enque
aqul l a
consi st e es uno y suscept i bl e de
ser
conoci do
Si n
embargo, no es
del
t odo
exact o
cont r aponer Scrat es y Pl at n a l os
sof i stas
l os pr i -
meros
como represent ant es del
uni ver sal i smo, l os
segundos del
re-
l at i vi smo La
mayor a de
l os sof i stas
advi rt i eron
que,
s i
bi en
el
f un-
11 La
v i s i n
s o c r t i c a de l v i r t u d y l j u s t i c i a es
d ef e nd i d a
por Kohl berg
especi al mente en
The Phi l osophy
ofMoral Devel opment Moral
Stages
and t he
I dea
of J usti ce,
San
F r a n c i s c o Harperow 1981, Cap 2 pp 29
y
ss E l c a p t u l o
menci onado s e t i t u l a s i g ni f i c a t i v ame nt e Educaci n
p a r a
l j u s t i c i a
una
af i rmaci n
moder na de l v i s i n s o c r t i c a y de l
a s e g u r a Kohl berg que
af i rma
que
l i n ve s -
t i g a c i n s o b r e l d e s a r r o l l o
moral
proporci ona
c r e d i b i l i d a d
e mp r i c a
a
l s asunci ones
de
S c r a t e s
KOHLBERG
1981, p
XXIX
T al e s asunci ones e s t n
r e c o gi d a s
por
Kohl berg
en
l m sma
o b r a
p XXIX ; s e r ef i er e n no s l o
a
l na t u r a l e za de l v i r t u d
como
ver emos
ms a ba j o
s i n o
t ambi n a l p o s i b i l i d a d de que s ea conoci day en s e -
ada
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7/20
Sobre
l a
ni ca v a posi bl e
para
el uni versal i smo 7
dament o
de l a s l eyes de
l a
ci udad era convenci onal
y ,
por t a n t o , no
hab a una razn
moral para
su
cumpl i m ento, e x i s t a n
c i e r t a s l eyes
que
nadi e desobedecer a
aunque
pudi era
hacer l o
si n
s er
cast i gado
por
e l l o Son l a s l eyes
de
l a
natural eza,
que r ecom endan
a
cada
uno
hacer
l o
mej or
y
ms
necesari o para
msmo
l o
prudente
os
s o f i s t a s ,
c r t i c o s
f eroces de l a
c u l t u r a ,
no pudi eron
negar l a e x i s -
tenci a de un mbi t o normat i vo i r r e d u c t i b l e
l a natural eza
Fueron,
contodo, revol uci onari os
porque
desl i garon l a natural eza
de
l a pol i s
y
a s , haci ndol a
un i v er s a l ,
l a
desposeyeron de su cont eni do
moral
tr adi ci onal
qued reduci da
amera prudenci a
Su
mensaj e
f ue i nad-
ms ib l e para
l o s
maest ros
recuperadores
de
l a moral
de
l a p o l i s ,
Scrates, Pl atn y Ar i s t t e l e s ,
pero conten a una
sem l l a que, con
al gunas
modi f i caci ones,
habr a de germ nar vei nte s i g l o s
despus
n
e f e c t o , podemos
entender
l a
moderni dad
como
l a
recuperaci n
del model o
de
c r t i c a
i l u s t r a d a
de
l o s
s o f i s t a s
y como
e l
f i n
del
pa-
r adi gma
t i c o a r i s t o t l i c o El tr iunfo del ari stotel i smo como paradi g
ma
t i c o
hab a
supuesto l a vi genci a durante s i g l o s
de
una
i dea del
hombre como
ani mal nat ural mente po l t i c o ,
como un s e r naci do
en
y para l a p o l i s , i ntegrado
en
una r ed normat i va que l e perm t a a
l a
vez
ser vi rt uoso,
sabi o
y f el i z , a l encontrar su
l ugar
natural en l a
msma a
moderni dad
supone, como escr i be
J
Vi l l acaas,
l a
muerte del ser
natural
or i entado
a l a
pol i s
VI LLACAAS, 1992,
p
320 , l a
rui na
del paradi gma a r i s t o t l i c o , que s e hace
evi dente
en
l a ant ropol og a
hobbesi ana
n el Levi athan, el hombre
ya
no
aparece
como
natural mente
p o l t i c o , si no como
un l obo para e l hombre,
nat ural mente
enemgo
de
sus
semej antes
El
hombre
ha
perdi do
su
l ugar
natural
en
l a
pol i s
y e s t sum do
en
unaguerra
de
t odos
contra
todos
n l a p o l t i c a , esa
prdi da
del l ugar nat ur al se
traduce
en l a
cont i enda c i v i l I ngl a t e r r a ,
1648
en e l conoci m ento, adopt a l a f or -
ma de
una prdi da
de l a
seguri dad y
de l a
verdad,
de modo
que
l a
f i l o so fa
dej a de ser l a tarea de desvel ar l a verdad
para
convert i rse
en l a
de
encontrar
al gn conoci m ent o
seguro, por modest o que sea
Descartes , que ponga
f i n
a l a b a t a l l a dogmt i ca
de l a s escuel as
a
moderni dad
se caracteri za porque el hombre se
encuentra
f uera de
l ugar en
p o l t i c a y
en
f i l o s o f i a ;
ha
perdi do
l a rel aci n
p o l t i c a que
l e un a a
l a comuni dad
y l a rel aci n de verdad que
l e un a
a l mundo
y ,
a
t r a v s
de
l a
pa l a br a ,
t ambi n
a l os
dems
Qu
esperanza
l e
queda
en
e s t e nuevo y
s o l i t a r i o
l ugar ya- no- natural ?
a ni ca
es -
peranza
resi de en su capaci dad
para darse nor mas
que doten de a l -
guna estructura comn comuni cabl e, cognosci bl e a l a soci edad y
a l
mundo Expresado
con l a s bel l as
pal abras
de
J Vi l l acaas,
esta muert e del ser natural or i entado a l a p o l i s , o de l a
razn
o r i e n -
tada
a l
conocer, s l o puede s er
contrarrestada
por un aument o
pro-
porci onal
de
l a
normat i vi dad a reconstr ucci n, a p a r t i r
de
estruc-
t u r a s
normat i vas,
de
aquel l o que
para
l a
tradi ci n
a r i s t o t l i c a si m
pl ement e
era natural
VI LLACAAS, 1992, p 320 a
esperanza de
e s t e hombre moderno s o l i t a r i o , que s e descubre como suj eto por
p r i -
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8/20
4 8
Pedro
Francs
Gmez
mera vez , es t en l a autonoma
o i ndependenci a que h a l l a
necesar i a-
mente
i ncor porada
a
su subj eti vi dad .
Esta
serv ir de r emedi o y de
consuel o)
para
l a
prdi da
del sent i do
de
l a
comuni dad
La
autonoma es
necesar i a,
pues
representa,
como ver emos, el
ni co camno
para
recuperar
l a paz
ter ica
y prcti ca
perdi da
. Pero
el i ncr emento de nonnati vi dad en el
Estado,
al canzado medi ant e el
contrato s oc i a l e n t r e
i ndi vi duos aut nomos y l a i nstauraci n de un
poder absol ut o, que
pone
f i n a l a
guerra
c i v i l pol t i c a , segn Hobbes,
no t i e n e parangn
en el
campo
del conoci m ento, pues s i
par t i mos
de
una s i t u a c i n
de
guerra
c i v i l t er i c a, l a nor mat i vi dad debe
recons-
t r u i r una
estructura v l ida
para
todos l os
cont endi ent es
. Debe
apuntar
a
s er nor mat i vi dad uni ver sal VI LLACAAS 1992, pp
.
320- 321)
.
ste
es el desaf i o
f i l o s f i c o
de l a moder ni dad
: l a
r econst r ucci n
de
un
l ugar
f i r me
de
l a
razn
ante
el
conoci m ent o
y
del
i ndi vi duo
a n t e
l a soci edad a
travs de
una
nor mati vi dad
uni vers al ment e
vl i da,
pero
de or i gen obl i gadament e subj eti vo
Kant
recoge
e s t e de sa f i o , al r e-
conocer que, t ant o en l a ver t i ent e
ter ica
como en l a p r c t i c a, l a
razn
e s t compr omet i da
con
un mandat o
e s en c i a l : encontrar l o uni -
versal en l a di ver si dad
de l f enmeno o de l a acci n) , y
most r ar que
ese hal l azgo permte l a r econst r ucci n de unmundo
cognosci bl e
l a
exper i enci a) y
con
un sent i do desde
el
punto de
v i s t a
personal
y
s o ci a l a
travs
de l a
l ey de l a l i ber t ad
que permte
su t r ansf or maci n
pr ogr esi va haci a l a f e l i c i d a d
El
cos mos en el
que
cada s er
pose a
su l ugar natural y
que
ha-
bl aba
con
verdad
a
qui en supi er a
ent enderl o,
ha
dej ado
paso,
en
l a
moder ni dad, a un conj unt o
de f enmenos s i l ent e s ,
en espera
de una
regl a
que
l o s
t r ansf orme en un orden
cognosci bl e
y
comuni cabl e
La
uni ver sal i dad
no puede entenderse entonces como aquel l a
c ar a c t er s -
t i c a
de l os val or es opr i nc i pi os
que s e
apl i can al
hombrecomognero
o
que
t i enen val i dez absol uta en
todo
t i empo y l ug ar , s i no comouna
demanda
o
necesi dad
de l a
razn
en
t a n t o
que abocada
a l a
acci n
y
al conoci m ent o . La pr i mer a l ey de
l a vol untad, aquel l a que se
conf unde con l a
l i b e r t a d msma como const i t uyente esenci al del su-
j e t o
es
l a
que
ordena
buscar l o uni v er s a l , conver t i r a
l a
vol untad
en hi potti ca l egi sl adora uni ver sal , dando as
respuesta
a l
desaf i o
12 Recor demos , a
e s t e
respecto,
l a s
pal abr as c l ave de
Kant
en l a observaci n
al
pargrafo
de
l a
C r i t i c a
de
l a razn prcti ca,
donde
sugi er e
l a
i mposi bi l i dad de
d i s t i n g u i r entre l a
l i b e r t a d
en
senti do
posi t i vo es dec i r , como espont anei dad
capaci dad
l egi s l ador a-
de
l a
razn) y
l a
l ey
p r c t i c a i ncondi ci onada,
e s t o
es ,
aquel l a
que ordena obrar
de acuerdo con l a
mxi ma
que pueda val er como
pr inc ip io
de una
leg is lac in
uni ver sal
l i bert ad y
l ey
prcti ca
i ncondi ci onada s e
i mpl i can r e-
c procament e unaa o t r a
hora bi en, yo no pr egunto aqu s i el l a s son en
real i dad
d i s t i n t a s ,
y s i
ms bi en
una l ey i ncondi c i onada
no
s e r t an s l o
l a
pr opi a
conci enci a
Sebst bewuss t sei n) de
una razn pura
p r c t i c a,
y
s t a ,
emper o, i d n t i c a con
el
con-
cepto posi t i vo de
l a l i b e r t a d
.
KANT, I C r i t i c a
de
l a razn
prcti ca,
Madr i d,
L i -
b r e r a
general
de
Vi ctori ano
Surez,
1913, t r a d d
e
E MANAY
V LLAGRASAy
GARCAMORENTE p
60)
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7/24/2019 Dialnet-SobreLaUnicaViaPosibleParaElUniversalismoEticoYJur-142295
9/20
Sobre l a
ni ca v aposi bl e
para e l
uni vers al i smo
49
acept ado por Kant Esa
l ey
i ncondi ci onada que desde l a espontanei -
dad
i mpul sa a
l a
razn haci a l a uni versal i dad,
e s i d e n t i f i c a d a
nor-
mal ment e
como
una
l ey
pr c t i c a ,
pero
su
mbi t o de
apl i cac i n es
t a n t o
l a
acci n
prcti ca como
l a
t eri ca pues
ambas son f r u t o de l a
razn
13
Lo que Vi l l acaas denom na
i mper ati vo
cat egr i co de r a -
ci onal i dad quedebe ent ender se como l a
l ey
que
ordena a l a razn
actuar de
modo
que
de
esa
act uaci n
s e s i g a ,
en
l a
esf era t e r i c a ,
una
estructura uni ver sal que f orme unanat ur al eza suscept i bl e de s e r
conoci da y comuni cada
4
es
de e j e r c i c i o necesari o para l a con-
f ecci n
de
l a
Cr t i ca de
l a
razn pura y
para
su
uso como Levi athan
del t e r r i t o r i o t e r i c o , con l a
sal vedad
de que no s e t r a t a
de
una s e -
gur i dad f or zada
sobre
bases deci si oni stas de
l a
razn, s i no
sobre l a
base
i ncondi ci onada
de l a l ey de l a
vol unt ad
en
general
Si
ent endemos
bi en
l a
i nt erpret aci n
de l
i mper ati vo
de
uni ver sa-
l i d a d, s t e aparece en e l hori zont e kant i ano desde
antes
de
i n i c i a r
l a
c r t i c a de l a razn
pura
en su uso t eri co
aparece
como una
nece
si dad del
suj et o cognoscent e, que r ecl ama
su
posi bi l i dad
msma
l a
pos i bi l i dad de conocer al go en general
Esta pos i b i l i da d,
per di da
l a
f uent e natural de l a verdad, exi ge del suj et o cognoscente
una
a c t i v i -
dad espontanei dad
ordenadora de
l a
nat ural eza materi al que se l e
da comodato bruto Esa
act i vi dad consi ste en dotar de unaestructura
uni ver sal
a l a natural eza
5
y e s t exi gi da y
r egul ada
por e l i mper ati vo
cat egr i co
de
r aci onal i dad
Si
ent endemos bi e n , l a
razn
moderna
t i e n e que conf ormar se e l l a msma como razn cognoscent e
y
como
razn
prct i ca
medi ant e un
proceso
const i t uci onal pa r a l e l o
a l
de
l a
nueva
consti t uci n de
l a
l egi t i m dad p o l t i c a El
uni ver sal i smo
es
necesari o
en ese proceso,
pues
de o t r o modo no s e l o g r a r a e l f i n
per segui do
Ahora b i e n ,
esa estructura uni ver sal
puest a
en l a
natural eza ma
t e r i a l
queperm t i r a l a razn
r e s t i t u i r
e l conoci m ent o, y
esa
e s t r u c -
t u r a o f orma
uni ver sal
de
l a l ey
mor al
que
perm t i r
j u s t i f i c a r r a
ci onal mente pri nci pi os moral es concretos
por
una v a
a l t e r n a t i v a
a
l a de l a comuni dad t r a d i c i o na l , podr an
haberse basado en unamera
deci si n subj et i va de l a razn
As
ocurre
en
Hobbes,
donde
e l
pl us
de normati vi dad r equer i do
para
l a
r e s t i t u c i n
de l a paz c i v i l a n t e l a
qui ebr a
del
par adi gma
s o c i o - p o l t i c o
a r i s t o t l i c o- t om s t a ,
e s
al canza-
do medi ant e
una
cesi n
convenci onal
e i ndi vi dual ,
e s de c i r ,
medi ant e
l a creaci n convenci onal
de una
i nstanci a
capaz de poner de
acuerdo
aunque
sea coact i vament e l o s i n t e r e s e s i ndi vi dual es nat ural ment e
13
Sobre l a
def ensa kant i ana
de
l a
uni dad
i n t r n s e c a de l a razn,
a s como
sobre l a c o r r e l a t i v a
i mposi bi l i dad
de
t emati zar esa
uni dad, puede verse e l
excepci onal
t e x t o
de
Fel i pe MART NEZ
MARZOA Desconoci da
r a z
comn
Madri d,
Vi sor,
1987
;
en
e s pe c i a l ,
s us
cap t ul os
tercero
y cuarto
14
Cf r VI LLACAAS
1992,
p
15
Estructuraque c o n s t i t u i r
aquel l o
a
l o que
Kant denom na
natural eza f o r -
mal i t er spect ata Cf r VI LLACAAS 1992, p
32 1
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7/24/2019 Dialnet-SobreLaUnicaViaPosibleParaElUniversalismoEticoYJur-142295
10/20
5 0
Pedro Francs Gmez
contrapuestos
Esta i nstanc i a no
el i mna
l a i ndi v i dual i dad de sus
c r e a -
dores,
n i
l a cont r aposi ci n de i n t er e s es ,
pero
e s t dot ada de unanor-
mat i vi dad
mayor
e i ndel ebl e
con
l a
que
s e
i mpone
a
e l l o s
Lo
c a -
r a c t e r s t i c o es
que
el f undament o
de l egi t i mdad de t a l i nstanc i a
es
mer ament e dec i s i oni s t a
aunque,
una vez creada, se i mponga con t a l
aut or i dad
que
convi er t e
en i n j u s t a
cual qui er
amenaza a
su
poder
pro-
veni ente
de l o s sbdi t os
1 6
Es e
deci si oni smo
de Hobbes p a r t e de su
ant r opol og a pes i msta Para Hobbes, el ni co r ayo de
l uz
sobre
l a
nat ur al eza humana
es
l a l ey natural que i mpul sa a cada
hombre
a
l l e g a r a un pacto
con t odos l o s dems y aun a s , es una l ey secun-
d a r i a , der i vada
de
l a
ni ca ver dader a l ey
na t u r a l , aquel l a
que obl i ga
a t odos a
def ender
su
vi da
por cual qui er medi o
17
Una
vez s u s c r i t o
el pacto, est abl eci da
l a
fuente
de
normat i vi dad
que
asegura
l a
paz,
l a natur al eza
humana
per manece ancl ada en
su
mal dad
natural
S i
l o
natural
entre
l o s
hombres
r e a l es
es
l a
guerra ,
l a
i n s t i t u c i n
que
gar ant i za
l a paz no puede s er s i n o a r t i f i c i a l
s e f unda en una
deci si n
raci onal i nteresada, pero no es
necesari a
desde
el punt o de
v i s t a
obj et i vo
1 9
Si n
embar go,
Kant ,
en
otro
f r e n t e
el
t e r i c o de
l a msma guerra,
escapa a l
deci si oni smo
hobbesi ano,
demost r ando que l a capaci dad
l egi sl adora
de
l a
vol unt ad, con
ser
aut noma,
permte
l a const r ucci n
de un aut nt i co uni ver so
pbl i co,
pues
para
Kant el hombre de
carne y hueso
puede
af i rmar
di mensi ones pr opi as, est r uctural ment e
comunes , y dest i nadas
a c r e a r un uni verso pbl i co que no
s i gni f i que
una
r e t i r a d a
a
l a vi da
pr i vada, s i no
col abor aci n
transparente VI -
LLACAAS 1992,
p
321)
En d e f i n i t i v a ,
Kant
sost i ene
como
t er i cament e demost r ado a
p a r t i r de l a exper i enci a y del
hecho
de l a
razn)
al go semej ant e
a
l o
que en nuestro s i g l o Kohl ber g c r e e
emp r i cament e probado, e s t o es ,
que s i
bi en
no l e e s t permt i do a l a
razn moder na)
af i rmar
con-
t eni do
mater i al
uni ver sal al guno
para
l o s val or es o regl as
moral es,
s
es pos i bl e
d e t e c t a r una estructura comn
uni ver sal
de l a razn
Kohl ber g,
como psi cl ogo emp r i co, no se hace cargo
del
pos i bl e
1 6 Cf r Thomas HOBBES
Levi athan
ed
Mol eswor t h,
Engl i s h
Wor ks ,
vol
3 ,
Londres, J ohn
Bohn
1966, r ei mpr esi n),
Cap
XVI I I , pp 159 y
s s
1 7
Cf r
Thomas
HO ES
Op
c i t
Cap
XI V,
pp 6y
s s
1 8
Entre
hombres
perf ect amente
raci onal es no
l o
es , pues comprender an i n -
medi at ament e que
l a pri mera
l ey
de
l a
nat ur al eza
r equi er e un pacto que
funde
l a
soci edad
c i v i l
y su
consecuent e respeto Hombres
per f ect amente
raci onal es habr an
hecho ya
el
per i pl o de l a razn
que
Hobbes
expl i ca paso
a
paso en
el
Levi athan,
como
un acuerdo
Si n
embar go, hayque hacer
notar
que, aun e n t r e
seres per f ect amente
r a c i on a l e s ,
l a
guerra
de t odos contr a todos que
no
s e
produci r a
de hecho,
s
val e
habl ar a s s e r a
t odav a un
presupuest o
l g i c o de l a
soci edad,
que
mantendr a,
por
t a n t o , s u f undament o
d e c i s i o n i s t a
l t i mo
19 Esta
afi rmaci n
r e q u e r i r a
mat i zaci ones
que nos l l e v a r a n
l e j o s
de nuestro
ar gument o pri nci pal Acpt ese
e s t a vi s i n
un
t a n t o tosca de
Hobbes
en a r a s
de l a
brevedad y de
l a
mej or
comprensi n pol mca
de l a
parte
de l a
f i l o s o f a
kant i ana que
aqu nos i n t e r e s a
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7/24/2019 Dialnet-SobreLaUnicaViaPosibleParaElUniversalismoEticoYJur-142295
11/20
Sobre
l a
ni ca
v a
posi bl e
para
e l uni vers al i smo
5
or i gen
de t a l e s t r u c t u r a ,
pero
Kant s
af i rmando
que es el producto
necesari o
de
l a
espontanei dad
del
s u j e t o cognoscente
Yesa uni ver -
s a l i da d, v i s t a
desde
e l
l ado
de
l a
espontanei dad,
es
una
l ey i ncondi -
ci onada
de l a l i b e r t a d cuya vert i ente prcti ca se traduce en unman
dato
mor al
pr eci samente por i ncondi ci onado par a l a vol unt ad
Un
mandato uni ver sal por su f orma,
pero
vac o de cont eni do
sta
s e r
l a f igura canni ca
del uni ver sal i smo mor al moderno
La l ey
i ncondi ci onada de l a
razn
el i mper ati vo categr i co es
uni ver sal porque procede de
l a
aut onom a de un s u j e t o t r a s c e ndent a l ,
e s t o es , pensado
no
como i ndi vi duo, s i n o como condi ci n de posi
bi l i dad
de
cual qui er
exper i enci a
en
general
omo
s u j e t o
trascenden-
t al , el s u j e t o
kant i ano
consti t uye
tanto l a nat ur al eza f ormal i ter spec-
t a t a como e l rei no
moral ,
y en esa act i vi dad se revel a como l egi sl ador
que, por un l a do , obedece un i mper ati vo a n t e r i o r a cual qui er i mpe-
r a t i v o mor al
el
i mper ati vo
de
l a
raci onal i dad
que ordena,
en
l ti ma
i n s t a n c i a , f ormar una comuni dad uni ver sal de
conoci m ent o
yuna
cosmpol i s
moral
;
y , por o t r o ,
en l a
medi da en que debe
cumpl i r
ese mandat o de uni ver sal i dad
que
procede de l a
propi a
razn, s e
descubre
obl i gado
por una
estructura
del mundo y de l a l i b e r t a d ab-
sol utament e
i nexpl i cabl e de
modo
deci si oni sta Enr esumen,
e l
s u j e t o ,
que
vi sto
desde
dentro
es ver daderamente
aut nomo,
e s t ,
vi sto
desde
fuera,
i nevi t abl emente
produci endo
una
estructura
que
de
a l -
gn
modo
ya
estaba
pref i gur ada
en
el mundo
Di r amos que
l a
na-
t ur a l e z a
mater i al i t er
spectata
sugi er e a l
suj eto
l a s l eyes que, en
f orma
de
conceptos, s t e
ha de
d a r l e
;
ydel msmomodo
l a
l i b e r t a d
sugi er e o,
mej or , i nevi t abl emente
compor t a
l a l ey mor al on
e s t o , el
suj eto
cognoscente y vol ente e s t seguro de que podr a ser
l egi sl ador
uni versal , pues
descubre
en s
msmo
en
l a
razn
tomada
en general un pr inc ip io de uni ver sal i dad El
suj eto
puede, desde
su
sol edad
moder na,
no sl o recuperar el sent i do perdi do, s i no al canzar
un nuevo s e nt i do , en el marco de una comuni dad uni ver sal
Asegu-
rado
t r a s l a c r t i c a de l a razn, e l s u j e t o s e s i e n t e capaz de
deduci r
pri nci pi os t i c o s o
p o l t i c o s
de
val i dez
uni versal , procedentes de un
ni co
i mper ati vo
categr i co
propi ament e moral f ormal
El uni ver sal i smo de c i e r t o s val ores
devi ene
en
l a
moderni dad po-
l ti camente necesari o
por
l a si gui ente razn
en el
par adi gma
t r a d i -
20 Apel amos a l a benevol enci a del l ec t o r para que di scul pe l a tosquedad, c a s i
a l e vos a ,
en
e s t a maner a
de
r e f e r i r n o s
a
Kant
Si rva
como atenuante
unanueva
rem-
s i n
a l
l i b r o
de M RTIN ZM RZO
esconocida
r a z comn Madri d, Vi sor, 1987 ,
en
cuyo
c a p t u l o
t e r c e r o
en
e s pe c i a l
pp 33 y
s s s e
t emati za
magi st r al ment e aquel l o
quenosotros
apenas
ent r evemos que e x i s t e
una
r a z
comn
de
esos
dos
troncos
que
son
l o concreto
l a sensaci n
y
l o
uni ver sal
el
concepto
; una
r a z
de l a que ambos
proceden l gi cament e, per o de l a quenoes
posi bl e
habl ar con s e nt i d o, segn
demues-
t r a l a c r t i c a
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7/24/2019 Dialnet-SobreLaUnicaViaPosibleParaElUniversalismoEticoYJur-142295
12/20
5 2
Pedro Francs mez
c i onal , l a
l egal i dad
j ur d i c a y
p o l t i c a ext ra a
su
l egi t i m dad
di r e c -
t ament e del cont eni do de l as
normas
t radi ci onal es
sanci onadas
por
ref erenci a
a
l o
sagr ado,
a
l a
aut or i dad
o
a
l a
propi a
t radi ci n
El
c r i t e r i o de moral i dad o de j u s t i c i a
era mat er i al
j u s t a
era
l a
l ey que
conten a o t ransm t a l a vol unt ad
de Di os expresada en l a nat ural eza
o
revel ada)
a c r i s i s de e s t e
paradi gma
al umbra,
como
hemos
v i s t o ,
un
nuevo
c r i t e r i o de j u s t i c i a
l a
uni versal i dad No es que l os val ores
t radi ci onal es no s e cont empl asen como
uni versal es, pero
eran
v i s t o s
as
preci sament e en
vi rt ud
de
su
cont eni do y s l o en
l a
medi da en
que proven an de l a
vol unt ad
del ni co aut nt i co l egi sl ador
uni versal
a moderni dad excl uye,
desde el punt o de v i s t a t e r i c o , l a
l e g i t i m -
dadde
e s t o s
c r i t e r i o s
por
t a n t o ,
l a
uni versal i zabi l i dad
queda, desnu-
da, como el ni co c r i t e r i o de
j u s t i c i a o
moral i dad
de una regl a Por
eso
es
necesari o
en
l a
moderni dad
asegurar
l a uni versal i dad
de c i e r t o s
val ores
j u r d i c o s ,
porque s t a
c o n s t i t u i r
l a
ni ca
v a
de
l egi t i m dad
moral en un cont ext o s o c i a l i l u s t r a d o
Uni versal i dady f ormal i smo
s o n , por t ant o, l a
t abl a de sal vaci n
que el s u j e t o t rascendent al
ha of reci do al conoci m ent o ya l a
moral ,
ya e l l a
se af erran
t ambi n
p o l t i c a y
derecho
cuando un d f i c i t en
l a normat i vi dad
deci si oni st a
hobbesi ana exi geuna
j u s t i f i c a c i n
moral
l t i ma Parecer a
ent onces
que
l a f i l o s o f i a
kant i ana
ha servi do para
evi denci ar , medi ant e l a c r t i c a , l a
necesi dad
del
uni versal i smo
moral ,
pero
t ambi n
j u r d i c o y
para
a p o r t a r ,
medi ant e
el
f ormal i smo,
l a v a
por
l a que
s t e
puede
s e r
al canzado
s i n recaer en el
par adi gma t r a -
di ci onal
Este
paradi gma
kant i ano,
apropi ado
t al
vez
para
j u s t i f i c a r
l o s
va-
l o r e s
j ur di cos
esenci al es de l a soci edad
l i b e r a l occi dent al
y ,
por
otro
l a do , poseedor de un
a t r a c t i v o
t eri co que ha arr astr ado a i u s - f i l -
sof os hast a nuest ros
d a s ,
hab a de mostrarse, s i n embar go, i nade-
cuado para
sol vent ar
l as necesi dades
de
l egi t i maci n
de l os si st emas
j ur di cos de
nuest ro s i g l o
n
s t o s ,
l a
uni versal i zabi l i dad si gue
s i e n -
do un c r i t e r i o de val i dez moral de
l as regl as j u r d i c a s , l a uni versal i dad
de l o s
val ores
f undament al es
si gue
si endo
una af i rmaci n const ant e,
pero
el f ormal i smo
kant i ano
ya no
l ogra dar razn de e l l a s
a f i l o s o f i a moral de
Kant s e most r desde su com enzo como
un gran
proyect o
f i l o s f i c o ,
pero
un
dudoso
proyect o
t i c o
El
a t r a c -
t i v o t eri co
del
f ormal i smo no
s e
cor respondi
nunca
con su capa
ci dad mot i vadora de l a acci n e
puede
deci r
que
el
i mperat i vo
cat egr i co convence a
nuest ro i n t e l e c t o ,
pero
no
l ogra a r r a s t r a r a
nuest ra vol unt ad os pri nci pi os t i c o - p o l t i c o s han
segui do
e x t r a -
yendo
su
cont eni do y
su
vi genci a en
el mundo- de- l a- vi da de
l as
r a c e s
t r a d i c i o n a l e s , aunque s e acept ara
t er i cament e
su
f undament o
kan-
t i a n o
Esto
es l o
que podr amos l l amar
l a
d i f i c u l t a d de apl i caci n
de l a
f i l o s o f a
moral kant i ana
21
Si n embar go,
l a
cl ave de
l a
i ncapa-
21 No abundar emos en e s t e probl ema de
l a
f i l o s o f a p r c t i c a
kant i ana Recor-
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7/24/2019 Dialnet-SobreLaUnicaViaPosibleParaElUniversalismoEticoYJur-142295
13/20
Sobr e
l a
ni ca
v a posi bl e para el uni vers al i smo
5 3
ci dad
del
f ormal i smo
kant i ano
ant e
l as demandas
creci ent es de l e g i -
t i maci n
de l a s
compl ej as soci edades actual es no
provi ene
tanto de
e s t a d i f i c u l t a d
como
del
or i gen
y
el
f undament o
t eri co
de
l a f i l o s o f a
t r ascendent al msma
La f i l o s o f l a
t rascendent al part e de
l a
concepci n
de un suj et o
por t ador de l a razn en
general
22,
del que extrae su
normat i vi dad
Di gamos , de
paso, que e s t a
hi pst asi s
de l a razn permt i
queuna
vers i n
i u s - f i l o s f i c a
del kant i smo, enf r ent ada al
hecho de l a i nde-
pendenci a entre
derecho y
moral , adoptase l a f orma de
un posi t i vi smo
f ormal i st a como el de
Kel sen 2 3
Si n
embar go, l a
i n t e r pr e t a c i n
y el
a n l i s i s
r evel ar on que t al hi pst asi s del
s u j e t o era
i l eg t i ma
El suj et o
puede s e r di f ci l ment e t rascendent al
s i
e s t ya
s i empre si t uado
en
su
c ul t ur a , en su c l as e , en sus i nt e r e s e s ,
en su
sexo
Es prueba de
e l l o
que
l a
mor al
si empre
t i e n e
su
or i gen
h i s tr ico
aunque
no
l gi co
en
l a
et i c i dad
concreta, al
i g ua l
que el
derecho
posi t i vo
moderno
f ormal
t i e n e su or i gen h i s t r i c o en y
ex t rae su
f undament o
de
t radi ci ones moral es como
l a
de l
contrato
s o c i a l
2 4
Lo que ponen
de
mani f i est o
e s t a s
y
o t r a s
c r t i c a s al f ormal i smo
s u b j e t i v i s t a kant i ano
no es que el mtodo t r ascendent al
est uvi era
equi vocado,
pues l a r e -
f l ex in
t rascendent al es l a
ni ca
v a
para
al canzar
al gn
consenso en
un mundo esenci al ment e pl ural
Lo que ponen de mani f i est o es que
el punt o de
part i da
de
esa
ref l exi n
no puede s er ms el s u j e t o , desde
el
momento en que una cosa
t al como El
Suj et o
no e x i s t e As
podemos t r a duc i r , al menos en p a r t e , l a
t e s i s
pri nci pal
de Apel en
La
transformaci n
de
l a f i l o s o f i a .
En
e f e c t o ,
Apel perci bi
cl arament e
que
l a pot enci a
y
v i r t u al i da -
des
de l a
ref l exi n
t r ascendent al no pod an perderse
por el si mpl e
hecho de
que el
subj et i vi smo
met odol gi co
hubi er a
pr i vado
de
su
l egi t i m dad f i l osf i ca
al
proyect o kant i ano
Se requer a una
t r a n s -
f ormaci n
de l a f i l o s o f i a
t r ascendent al
que
l ograse superar ese
sub-
j et i vi smo
El
nuevo
t r ascendent al i smo
deb a
p a r t i r
de l a
asunci n
del
hecho
de l a i nt ersubj et i vi dad
Lo que l a
ref l exi n
t r ascendent al debe
per segui r ahora
no
es
tanto
una estructura
del
mundo, s i n o l a
pre-
estructura que
hace posi bl e
l a
i nt ersubj et i vi dad en
l a
cual ni camen-
t e cabe buscar
aquel l a estructura uni ver sal Como af i rma Apel ,
se
t r a t a
de
l a
pre- est ructura
hermenut i ca
de una
f i l o s o f i a
t r ascenden-
t a l
que
no
parte
mm
el
i deal i smo
t r ascendent al
kanti ano
de
demos
que
f ue
t emat i zado canni cament e por Hegel , al e s t a b l e c er
l a d i f e r e nc i a
entre
Moral i t moral i dad
y
Si t t l i chkei t e t i c i da d
Puede
v e r s e ,
a
es t e r e s pe ct o ,W
F
HEGEL
Gr undl i ni en
der Phi l osophi e des Rechts ,
Frankfurt
aSuhr kamp,
1970
vol
. 7 de l a
edi ci n
de l a
obras
compl et as de
Hegel ,
en
especi al
l o s
par gr afos 108
y 109 pp 2 6
y
s s . sobre l a rel aci n de l a e t i c i d a d
conl a l ey f ormal de l a vol unt ad
y
el conoci do
par gr af o 141 p
286
sobre
el
t r n s i t o
de l a moral i dad a l a
e t i c i d ad
22 Per manece, por t a n t o ,
ancl ada
en
l o
queApel
denom na
subj et i vi smo me
t odol gi co,
c a r a c t e r s t i c o de l a
f i l o s o f i a
moderna
23 . Cf r
H BERM S
1988, p 23
24
Cf r H BERM S 1988,
p 29
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7/24/2019 Dialnet-SobreLaUnicaViaPosibleParaElUniversalismoEticoYJur-142295
14/20
5 Pedro
Fr ancs Gmez
l a
hi pst asi s
de un suj et ooconci enci a en general
como
garant e
met af i si co de
l a
val i dez
i n t e r s u b j e t i v a del conoci m ent o si no que
part e del
si gui ent e
supuest o
dado
queuno
sol o
yuna
s o l a
vez
no
puede
segui r
una
r e gl a , est amos condenados
apr i or i
a l acuerdo
i n-
t ersubj et i vo
APEL 1985 p 55
La pragmt i ca
uni versal que t i ene
como t a r e a i d e n t i f i c a r y r e-
const rui r l a s
condi ci ones
uni versal es del
ent endi m ent o posi bl e
HA-
BERMAS 1989 p 299
most rar pr i mero que t a l
acuerdo
sl o
puede
s er pensado
s i
s e
presupone l a
acept aci n mutua de
l as
pret ensi ones
de
val i dez de cada uno de l os m embr os de l a comuni dadde
di l ogo
y , segundo
que t a l e s pret ensi ones de
val i dez
suponen ya
si empre
l a
acept aci n de
una norma
mor al
f undament al
25 ,
aquel l a
que
ot orga
a
t odos l o s pa r t i c i pa nt es l os
msmos derechos e i g ua l respet o 26 De
o t r o
modo
s e r a
cont radi ct ori o
habl ar
de
raci onal i dad
di al gi ca
yno
s e r endi r a f i de l i da d
al
punt o
cl ave de l a
t r ansf ormaci n
de l a
f i l o -
s o f i a ,
que no es o t r o que l a sust i t uci n de l a raci onal i dad monol gi ca
moderna
por
una
raci onal i dad di al gi ca Por
o t r o
l ado l a acept aci n
de l a norma
moral f undament al en el marcode una comuni dad de
di l ogo represent a ya un i ndi ci o de uni versal i dad
s i
como
af i rma
Apel l a f i l o s o f a
t rascendent al t r ansf ormada
hermenut i cament e
parte
del a
pri ori de una comuni dadreal de comuni caci n que
para
nosot ros
es
prct i cament e
i dnt i ca al
gnero humanoo a l a soci edad
APEL 1985 p
56 De
e s t e
modo el
f undament o
di al gi co de l a
t i c a part i cul ar
puede
g ener a l i z a r s e,
convi r t i endo l a
pragmt i ca
uni -
versal
en
sent i do
habermasi ano en
una v a
para
l a f undament aci n
moral
ya
que
l a
acept aci n
de
l a
menci onada
norma
mor al
f unda-
ment al es un
perf ect o
a p r i r i c o , una
regl a
que l a
i nt ersubj et i vi dad
coi mpl i ca de l
msmo
modo
que
l a
l i b e r t a d de
l a
vol unt ad coi mpl i caba
en Kant el i mperat i vo cat egr i co
Las condi ci ones t rascendent al es de l a comuni caci n dan
l ugar a
una t i c a
paral el a a l a kant i ana
pero
muy al ej ada de
aqul l a
En
pr i mer l ug ar , l a t i c a
comuni cat i va
pret ende ms l eg t i mament e s er
uni versal ya que no nace en un
suj et o
t rascendent al s i n o enuna
i nt ersubj et i vi dad
t rascendent al s i
se
acept a
el
t rm no
que asume
l a pl ural i dad de l os p a r t i c i p a n t e s
en
el
di l ogo
27
En segundo l ug ar ,
25
Cf r
por ej empl o
HABERMAS
1989
p 309
y
APEL 1985 vol
I I , p 376
26 Cf r
APEL
1985
v ol
I I ,
p 380 donde
escri be con t oda cl ari dad que en
l a comuni dadde argument aci n
s e
pr esupone que t odos
l os
m embr os s e
reconocen
r ec pr ocament e como i n t er l o cut o r e s
con l os
msmos
derechos
27 Lo
que no obst a para que cada
i ndi vi duo
pueda reconocer l os
i mperati vos
moral es
por
s
msmo Ene s t e sent i do
puede
s er
a c l a r a t o r i o
el
si gui ent e texto de
Apel
Si cadauno por su
cuent a t i ene
que poder percat arse con
evi denci a
de l a
necesi dad
de
un acuerdo
en
l a comuni dad
r e a l de comuni caci n
l a
f i l o s o f a
nopuede
r e-
nunc ar
a
e s t a
exi genci a- ent onces
debemos
presuponer cl arament e que en c i e r t o
modo
cada
uno
debe
poder
a nt i c i pa r en
l a
aut ocompr ensi n que r e a l i z a medi ant e
el
pensam ent o el punt o dev i s t a de
unacomuni dadi deal de comuni caci n que
t odav a
t i e n e que const rui rse
en l a comuni dad
r e a l
en
c i e r t o
modo
cada
a du l t o ,
cada
hombre
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7/24/2019 Dialnet-SobreLaUnicaViaPosibleParaElUniversalismoEticoYJur-142295
15/20
Sobre
l a
ni ca
v a
po si b l e
para el
u ni v er s a l i s mo 5 5
l a t i c a
comuni cat i va
reconoce, con l a kant i ana, l a i mposi bi l i dad de
def ender
un
uni ver sal i smo
mater i al de l os
v a l o r es , per o ,
f r e n t e a l
f ormal i smo de
l a
razn
t r a s c en de nt a l ,
presenta
el
pr ocedi ment al i smo
como c r i t e r i o de val i dez uni versal
.
El pr ocedi ment a l i smo s i g n i f i c a
que
l a pr ueba de
val i dez
raci onal de
una
norma opr i nc i pi o mor al
no s e r l a f or ma de una r e gl a , s i no el hecho de que
pudi er a
haber
s i do aceptada
en
el
seno de
una
comuni dad
i d ea l
de
di l ogo
medi ant e
unpr ocedi m ent o i mparc i al de
ar gument aci n
y deci si n .
Por
l o de-
ms,
el
uni vers al i smo de e s t a prueba puede
expl i car se
a l t e r na t i v a -
ment e recordando
que p a r t e
de
presupuestos
que
no
pueden
dej ar
de
ser aceptados, sea cual sea el punto de v i s t a o l o s
i n t e r e s es
de cada
i ndi vi duo
.
Si somos esenci al ment e i n t e r s u b j e t i v i d a d ,
esto
es ,
comu
ni caci n, est amos ya aceptando
c i e r t o s presupuestos
mor al es desde
el
msmomomento
en
que
exi st i mos
como
adul t os
o,
por
cont i nuar
con
l a s
pr agmat i st as pal abr as
de
Haber mas ,
desde
que
adqui r i mos
compet enci a comuni cat i va . Tal es
presupuestos son
aceptados
i nc l u-
so por
qui en
d i s i e n t e o se
ni ega
a p a r t i c i p a r
en
el
di l ogo, pues su
negati va
supone
t ambi n
unapr etensi n de ser
ent endi do
i nt e l i gi bi -
l i da d ,
de ser tomado en s e r i o
s i n ce r i da d ,
et c . es dec i r , su
negati va
no puede
s er
nunca t an
r adi cal
comopara no
asumr
l a s
pr etensi ones
de
val i dez que f undament an
el
di l ogo
.
Las pr etensi ones de val i dez en l a ar gument aci n, ent endi das
como
el pr i nc i pi o const i tuc i onal de una comuni dad
i dea l
de di l ogo,
hans i do
consi der adas
por l o s defensores de l a t i c a
comuni cat i va
el
punto
de apoyo
desde
el que
mover
el
mundo
mor al , un aut nt i co
f undament o
de
l a
t i c a 8
Un
f undamnt o
que,
aunque
de
or i gen
i nmanent e, pues e s t
supuesto
en cada ar gument aci n r e a l , t i e n e un
carcter
trascendental
yno-materi al , con
l o que escapa
a l a s cono-
ci das c r t i c a s
contra
l a s f undament aci ones
metaf s i cas f uer tes
Se
const i t uye a s un model o
de
t i c a y
de
r aci onal i dad
pr cti ca a l que
podr emos pedi r una nueva
sol uci n
a
l a i nsati sf echa demanda de
uni ver sal i dad mor al y
p o l t i c a de
l a
moder ni dad
29
quea
t r a v s de l
pr oceso de
soc i al i zac i n
ha
adqui r i do
competenc i a
comuni cat i va
j unto con el
apr endi zaj e
de l l enguaj e, debe poder estar ya en
l a verdad yasegurar
t ambi n e s t e
hecho medi ant e l a ref l exi n tr ascendental APEL, 1985, p 57
28
s de
gr f i cament e l o expresa Apel Medi ant e l a r e f l exi n
trascendental
sobre l a s condi ci ones de
pos i bi l i dad
y
val i dez
de l a compr ensi n hemos al canzado, a
m
j u i c i o , al go
a s
como
un
punto
car tesi ano de
f undament aci n l t i ma
f i l o s f i c a
APEL,
1985, pp 55-58
29
No
es
e s t e l ugar
para un
des a r r o l l o
mayor
del
senti do
e
i mpl i caci ones de l a
l l amada t i c a comuni cat i va o d i s c u r s i v a , y somos
consci ent es
dequenuestras a l us i o -
nes
sern opacas
para
qui enes
no tengan
al gn
conoci m ent o
de
e s t e model o t i c o
Nos perm t i mos,
por
e l l o , recordar
que
s e puede h a l l a r
una
muy
buena
i ntr oducci n
a
l a t i c a
comuni cat i va
y l a
rac i onal i dad
di al gi ca
en el
a r t c u l o
de
CORTINA,
ti ca comuni cati va, en
V
MPS el a l eds . Concepci ones de l a t i c a , Madr i d,
T r o t t a ,
1992, pp 177-200
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7/24/2019 Dialnet-SobreLaUnicaViaPosibleParaElUniversalismoEticoYJur-142295
16/20
56
Pedro
Francs
m z
La
t i c a
di scurs i va
representa
e l
model o
ms
conoci do,
s i
bi en
no e l
ni co,
de
t i c a pr ocedi ment al
El pr ocedi ment al i smo en
t i c a
s i g n i f i c a dar pr i or i dad a l a r ef l exi n sobre e l pr ocedi m ent o medi ant e
e l c ua l puede
determnarse
r aci onal ment e l a cor r ecci n mor al e s t o
e s ,
i n t e r s u b j e t i v a
de normas ypr i nci pi os , f r ent e al estudi o del
con-
t eni do
mat er i al de l o s
val or es o al a n l i s i s del l enguaj e mor al omo
model o
t i c o , e l pr ocedi ment al i smo
s e opone tanto
a l as
t i c a s ma
t e r i a l e s t r ad i c i ona l e s y l a ax i ol og a
como a l
f ormal i smo
El proce-
di ment al i smo
p a r t e , en g en e r a l , de
concepci ones dbi l es
de l a mo
r a l i dad
y de
l a r ac i onal i dad ;
de
e s t e
modo se asegura l a
mxima
p l aus i b i l i dad,
ya que, cuanto
ms
dbi l es
menos
compr omet i das
on-
t ol gi cament e
son
l as
premsas
de
una
f i l o s o f i a
mor al ,
ms
r e s i s -
tentes a l a c r t i c a se
hacen,
a l pe rmt i r
un
ampl i o
asent i ment o Estas
concepc i ones son l a s
si gui ent es
:
l a mor al
s e
conci be
s i mpl ement e
como e l
conj unt o
de
nor mas
no
coact i vas que
permten
l a coopera-
c i n s oc i a l
Esta
concepci n
i mpl i ca
l a e l imnac i n de pre j ui c i os s o -
br e l a moral i dad Se cons i der a mor al
o j u s t a cual qui er norma no
j u r d i c a capaz de
superar
e l aut o- i nt er s del
agente
y
conduc i r l o no-
coact i vament e a r e a l i z a r una
acci n
cooperat i va s ol i da r i a
o
a l t r u i s t a
Por
o t r o l ado , i mpl i ca que en ausenci a de i n t e r s u b j e t i v i d a d , l a mo
r a l i dad
no e x i s t e ; l a mor al es unhecho s o c i a l , expl i cabl e en
trmnos
pur ament e u t i l i t a r i o s
cumpl e un papel t i l a l a
soci edad
como
con-
j unt o
y a cada uno
de su membros Este
concepto
dbi l
de mo
ra l idad
no
excl uye
l a
exi stenci a
de
sent i ment os
e
i nt enci ones
mor al es
en sent i do
f u e r t e ,
pero no l o s necesi t a Por l o que s e r e f i e r e a l con-
cepto
de r aci onal i dad,
e l
pr ocedi ment al i smo
abandona
cual qui er i n -
t ent o de
def i ni ci n s us t ant i va o t el eol gi ca
de l a
msma La r a c i o -
nal i dad s e
ve
s i mpl ement e
como e l
mecani smo
a travs
del cual
puede al canzar se e l
consenso o
l a
cooper aci n s o ci a l En e s t e s en t i do ,
aparece
no como razn
uni ver sal ,
s i no como r ac i onal i dad de l a s
p a r t e s ,
e s de c i r ,
como r ac i onal i dad estr at gi ca o comuni cat i va
31
de
cada
i ndi vi duo omo
suced a
en e l caso de l a moral i dad, e s t e
con-
cepto dbi l de r ac i onal i dad
no
excl uye
l a
exi s tenc i a
de una razn
pr c t i c a t e l e ol g i c a,
pero
t al hi pt es i s
r e s u l t a
i nnecesari a
3 Debe notarse que
habl amos muy en
general ;
l a s
concepci ones
aque
hace-
mos
re f erenc i a
no pueden ads c r i b i r s e a ni ngn t i p o concreto
depr ocedi ment al i smo,
s i
bi en c r eemos
que ,
con
l i g e r a s mat i zaci ones, s e r a n
adecuadas
a
todos e l l o s
31
sta sea qu i z
l a mayor di f erenc i a
aparente entre
e l
procedi ment al i smo
habermas i ano y
e l
representado
por
Raw s
Para s t e
l a
r ac i onal i dad equi val e a
l a
maxi m zaci n
d i rec t a de l a
u t i l i d a d
de
cada
a c t o r M ent r as , Habermas y Apel parecen
i ncor por aren l a
r ac i onal i dad
un
paso
ms
puesto
que
l a
maxi m zaci n
r equi ere e l
consenso
y s t e nopuede e s t a r
basado en
undi l ogo pur ament e e s t r a t g i c o ,
l a
r a c i o -
nal i dad
ha
de i ncor por ar c i e r t o cont eni do t e l eol gi co c i f r ado
bsi cament e en e l p r o -
ps i t o s i ncer ode l l e gar a un acuerdo
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7/24/2019 Dialnet-SobreLaUnicaViaPosibleParaElUniversalismoEticoYJur-142295
17/20
Sobre l a ni ca v a
posi bl e
para
el uni vers al i smo 5 7
El procedi ment al i smo, debi do a l a
pl aus i bi l i dad i n t u i t i v a
de sus
premsas,
permte
asum r
con toda
nat ural i dad el ms ampl i o pl u r a -
l i smo
y ,
aun
a s ,
mant ener
el
pri vi l egi o
u n i v e r s a l i s t a
de
l a
razn
i l u s t r a d a
esde l as
dbi l es pr em sas expuest as es p o s i b l e ,
segn l o s
procedi ment al i st as,
al canzar concl usi ones
de
val i dez
prct i ca uni ver -
s al
El l o se l ogr a medi ant e l a f i del i dad mxi ma al gran hal l azgo de
l a f i l o s of a
prct i ca moderna el f ormal i smo
El i nt ent o de
f undar
una
t i c a mat eri al requi ere l a i nt r oducci n de premsas met af i si cas
f u e r t e s
prohi bi das desde Kant por l a
c r t i c a
de
l a razn
y r e i t er a da -
ment e prohi bi das
por
l a s sucesi vas c r t i c a s cont empor neas a
l a
me
t a f i s i c a , en ausenci a de l a s cual es
el
uni versal i smo requer i do
por
l a
mor al i dad
sl o
puede al canzar se desde el f ormal i smo
Mas
ese
f o r -
mal i smo proven a, en su
ver si n
kant i ana,
de un
supuesto
met af i si co
no c r i t i c a d o l a razn monol gi ca
Lac r t i c a
de e s t e supuest o, l l evada
a
cabo
desde
el msmo
marco
t eri co
t r a s c e nd en t a l ,
nos
aboca
auna
nueva
ver si n
de l
f ormal i smo, el procedi ment al i smo
ste
hereda,
como dec a , l o s
pri vi l egi os del
f ormal i smo
kant i ano,
a
l a vez que
e v i t a l a s
causas por
l as
que
aqul f ue c r i t i c a d o Parte del hecho de
l a e t i c i d a d concreta,
de l a
necesi dad
real
del
consenso
y l a coope-
r a c i n,
pero
s e el eva
hasta
propor ci onar
un c r i t e r i o
uni ver sal ment e
aceptabl e
de
val i dez
El r econoci m ent o de l a debi l i dad de l a razn
conduce a
r enunci ar , en pri nci pi o, a l os
cont eni dos
t i cos y a centrarse en l a
posi bi l i dad de unacuerdo sobre el pr ocedi m ent o i mpar ci al acep
t a b l e
por
todos l os
membros
de
una comuni dad medi ant e
el
cual
deci di r
en
comn
qu
r egl as
cooper at i vas
han
de
ser
respetadas
S i se pi ensa enuna comunidad i d e a l , en l a que l as par tes se hal l en
en un punto de
part i da
r eal ment e nat ural , esto es ,
carente
de l a s
coacci ones
i nherent es
a
l a s soci edades
r e a l e s ,
el pr ocedi m ent o que
se acordar a en
t al
comunidad podr t omarse
como
punto
de
r e -
f erenci a
normat i vo Por
contraste
con
l
podrn
emt i r se j ui ci os
sobre l a val i dez o cor r ecci n mor al de l a s prcti cas soci al es
con-
cretas
on e l l o ,
s e
ha consegui do dotar a l os
si st emas
s o c i a l e s moral -
mente
r el evant es
el
j u r d ico es
el
pri nci pal
de
un
momento
i ncon-
di ci onado,
en
l a
medi da en
que
el procedi ment al i smo
arranca
de una
ref l exi n
trascendental
que,
por
su
or i gen
di al gi co,
no
puede
tachar-
s e de si t uada
Lo
cual qui ere deci r que
el
estndar
c r t i c o
que
propor ci ona el
procedi ment al i smo
asegura l a uni ver sal i dad de l o s
val or es j ur di cos que