4

f-

• i . ■." t ’ " . -

Tii- ■»•

m

éy

.»k

•#, -i f

■ 1 ■:* *. '■ ■'■ \y '[ >'

i • '-

- . s -

p/i» 560 .502 »

(i')u ì

Ú )a¿0>USPi0*\ («' )

n é ' )

^^tS'COIA lö \ ^ ß iO i \ ' l i n )

i -ife» )

À 2 C ^ W .I \C \ ì \ ck’)

CXü")

E X T R A C T O DEL P R O C U R A D O R ^

g e n e r a l jDE l a N A CIO N Y B E L R E Y ,>

D e l M a rtes f de J u lio de 1 8 1 4 .

V I V A F E R N A N D O .

¿ S e ha concluido la guerra ?

j A h , p lu g i e r a e l c ie lo , Cjue así f u e r a ! t ie m p o h a q u e en C á d i z a n u n c ia m o s , sin t e m o r d e q u e c l é x i t o nos d e s­m i n t ie r a , q u e a lg ú n d ia v o l v e r l a á E.^paña n u e s tro anda­d o M o n a r c a , y q u e á su a d v e n im ie n to arro jarían al a y r c los s o m b r e r o s lo s h a b ita n te s d e los p r im e ro s p u e b lo s p o r d o n d e p;isase, g r i t a n d o v i v a e l R e y , v iv a F e r n a n d o , y q u e c o m u n ic á n d o s e e s ta v o z á to d o s los p u e b lo s de la p e n ín ­s u l a , se l le v a r ía e l d e m o n io las nucidas i n s t i t u c io n e s , y v o l ­ve ría n á r e y n a r n u estras a n tigu a s le y e s . N u e s t r a p r o f e c í a p o l í t i c a se c u m p l i ó al p ie de la le tra j to d o l u su c e d id o c o m o lo h a b iam o s a n u n c ia d o . P u d i é r a m o s h a b e r e x t e n d i ­d o a lg o m as n u e s t r o s - p r o n ó s t ic o s , p e r o nos a b s tu v im o s poí­no a b r ir d e m as ia d o los o j o s , y p o r q u e nos c o n t u v o la c i r ­c u n s p e c c ió n c o n q u e s ie m p r e h e m o s p r o c u r a d o se llar n u e s­tros e s c r ito s . P e r o b ie n p r e v e ía m o s las raicea q u e ib an e c h a n ­d o las n u ev as ideas f i b s ó f i c a s en los c o ra z o n e s d e m uclvos i n c a u t o s ; no se nos o c u l t a b a c l e m p e ñ o y a h in c o c o n o u e los n o v a d o r e s , de a c u e r d o c o n las a u to r id a d e s d e las p r o ­vin c ias y a ca so c o a los m ism os f r a n c e s e s , propag-aban p o r todas partes sus e s c r i to s in cen d iarios pava a p a g a r c l a m o r y a f e c t o k n u e s tro a m a d o F e r n a n d o , é in v e r t ir e l o rd e n trastorn an d o e l e s p ír i t u p ú b l i c o . : te n iá m o s p re se n te q u e c l semanario patriótico , resp o n d ien d o á los q u e im p acit .n - tes p r e g u n ta b a n q u e h e m o s adelantado c o n k s n u evas in s ­t itu c io n e s , d i x o : ahora estamos sem brando, tiempo vendrá, Sirgue cojamos e l fr u to d i nue:>trQS d e s '.e k s y fa tig a s s í , to -

d o lo v e í a m o s , y e l c o ñ o c im ie n t o d e la rea lid ad d e los an u n c io s d e l semanario nos a rra n c ó m as d e u n a v e z l a g r i ­m as d e n u estro s o jo s . A h o r a se v e n las c o n c u r r e n c ia s de las d o ctr in a s s e d ic io s a s , s u b v e r s i v a s , s a c r i le g a s é im p ía s que han s e m b ra d o m u c h o s d e n u estro s e s c r i to r e s al a b r ig o de la im p u n id a d y b a x o la s a lv a g u a r d ia y p r o t e c c ió n de los in teresad os en n u e s tra ruin a y e x t e r m in io . A h o r a se n ti­m o s u n f u e g o l e n t o , a u n q u e e n c u b i e r t o , q u e nos v a a b ra ­sar i r r e m is ib le m e n t e 5 si u na m a n o fu e r te no a c u d e pron to al r e m e d io . E l e s ta d o en n u estra o p i n i ó n , n u n c a ha c o r ­r id o m as r ie s g o q u e en e l dia : la r e l ig ió n n u n c a h a esta- d o en m a y o r p e l i g r o , n i e l R e y ja m a s m e n o s s e g u r o . E s v e r d a d q u e no te n e m o s e n e m ig o s d e s c u b ie r t o s c o m o antes los te ñ ía m o s e m p e r o e x is t e n o c u l t o s y e n m a s c a r a d o s , que m a ñ o s a é in s e n s ib le m e n te v a n a t iz a n d o e l f u e g o de la dis- c o r d i v : d ie stro s en m a n e ja r la m a s c a ra d e la h ip o c r e s ía se v a n d e s l iza n d o s u a v e m e n t e a p are n ta n d o a r r e p e n t im ie n to y a m o r al R e y , q u e no t ie n e e n tra d a en su c o r a z o n , sin p e r d e r ja m a s d e v is ta su< p lan es p r o y e c t o s in f e r n a le s , é in s p ira n d o d e s c o n f ia n za en e l g o b i e r n o s o c o l o r d e ze lo p o r e l b ie n p ú b l i c o . E s ta s t r i s t e s 'v e r d a d e s q u e no sotros v e m o s c o n n u estro s o j o s , se v e n p o r d e s g r a c ia e n toda la n a c ió n s e g ú n los r e p e t id o s c la m o r e s q u e d e las p r o v i n ­cias l le g a n á n o s o t r o s , p ara q u e g r i t e m o s c o n t r a lo s h i p ó ­c r ita s y se d ic io so s en m asc arad o s. L a im p u n id a d q u e s e ad ­v i e r t e en m e d io d e v e rn o s l le n o s d e c r im in a le s , e l p o c o o n i n g ú n v a l o r q u e se d a á la r e v o l u c i ó n , da a l ie n to á los m a lv a d o s p a r a in s u lta r á los b u e n o s e s p a ñ o le s y p ara a m e ­n azarn o s c o n q u e a lg ú n d ia se m u d a rá la e s c e n a y c a e r e ­m o s en sus m an os . E s ta s esp eran zas a b r i g a n e n sus c o r a ­z o n e s , y n o d e x a r á n d e a g u a rd a r la v e n id a d e l padre v in d id ^ c o m o so l e í a e n un.a c a r ta in t e r c e p t a d a á u n o que e s c r i b i a d esd e u n p o n t o n d e la b a h í a d e C á d i z , m ientras n o v e a n s o b r e su s c a b e z a s e l c a s t i g o c o n d ig n o d e sus c r í ­m e n e s . E x i s t e , p u e s , la g u e r r a , no o b s ta n te la v e n id a del R . e y i e x i s t e la g u e r r a , t a n t o m as t e m i b l e , q u a n to m as se d e s p r e c i a , y ‘q u a n to m as se d i la ta e l c a s t ig o d e los c u l ­p a d o s : lo s en em igo,? e s tá n d isp ersos en t o d a l a e x te n s ió n i e la p e n ín s u la : e n t o d o s su s á n g u lo s t r a b a j a n . p o r ¿ o ca -

bar los c im ie n t o s d e la m o n a r q u ía ; p o r todas p a rte s p ro-^ curan h a c e r p r o s é l ito s y s e d u c ir in ca u tos . N o son estos sueños d e u n h o m b r e a tr a b i l ia r io 5 n o s o n r e c e lo s in f u n ­dados d e u n h o m b r e c o b a r d e > son v e rd a d e s q u e to d o s v e ­mos y p a lp a m o s 3 q u e codos se n t im o s y l lo r a m o s . ¿ Y q u e h acem os p ara a ta jar t a m a ñ o s m a le s q u e nos l l e v a n a l p r e ­c ip ic io ? ¡ P e r o q u e es lo q u e d i g o ! E l c ie lo nos h a t r a í ­do á F e r n a n d o p ara s a lv a r la p a tr ia y h a c e r n u e s tra f e l i ­cidad 5 n o e n v a n o nos l e h a c o n s e r v a d o e n m e d io d e t a n ­tos p e l i g r o s c o m o le h an r o d e a d o d esde su m as t ie rn a ed ad :

: la c o n s e iv a c io n d e su v id a es u n p r o d i g i o , n o l o es m e ­nos e l q u e se v e a l ib r e d e la t ira n ía de N a p o l e o n , y aun lo es m a y o r e l q u e se h a y a se n ta d o en e l t r o n o d e sus m ayores d esp u és d e las r e v u e lta s d e e s to s ú l t im o s seis a ñ o s . T ú , p u e s , g r a n F e r n a n d o , t ú eres e l d e st in a d o p a ra a se ­gurar la tra n q u i l id a d d c l E s t a d o : t ú e l d e b e s a ca b ar con n u e s tro s e n e m ig o s 5 t ú -el q u e has d e la b r a r n u e s tra fe l ic idad . M u c h o tien es q u e tra b a ja r para l o g r a r lo ¿ p e -

I ro q u é no p u e d e u n p r ín c ip e f a v o r e c i d o d e l c i c l o y q u e r por o tr a p a r t e c u e n ta c o n e l a m o r d e la m a y o r p a r t e d e

sus v a s a l lo s ? D i r i g e , p u e s , tus p r im e r o s pasos h á c i a la se­guridad d e tu t r o n o , y a s e g u ra d o e s t e , n ad a te m a s en la e x e c u c io n d e tus planes b e n é f ic o s . ¿ Y c o m o a se g u ra rá s e l trono? N a d a h a y m as f á c i l en n uestra o p in io n : e s c u c h a ben ign o á tu P r o c u r a d o r , y d is im u la esta l ib e r t a d nacida, de n u e s tro a m o r á tu sag rad a p e r s o n a , y d e l z e lo p o r e l bien p ú b l i c o q u e es n u estra d iv isa .

T r a s t o r n a r o n v u e s tro s e n e m i g o s , g r a n F e r n a n d o , la m agestuosa m á q u in a de la m o n a r q u ía e s p a ñ o la , y c o n s t i ­tu yero n en su l u g a r un g o b i e r n o a n á lo g o á sus id e a s , y miras p a r d c u l a r e s : fo r m a r o n su C o n s t i t u c i ó n , la h ic ie r o n jurar a la fu e r z a en tod o s ios p u e b l o s , y para a s e g u ra r

, su n u e v o s i s t e m a , sep araron d e l m an do á tod o s ios an ti* guos q u e e s ta b a n m a l a v e n id o s c o n las n u ev as in s t i t u c io ­n e s , y le p u s ie ro n e a m anos d e los m as a c é r r im o s d e f e n ­sores de sus i d e a s , c o m o q u e eran los ú n ic o s q u e p odían

; llevar a c a b o sus p r o y e c t o s , h a c ie n d o p a tr im o n io de t o ­dos ellos los e m p le o s y d estin os de to d a la m o n a rq u ía . V e d a q u í m a r c a d o e l p la n q u e d e b e is s e g u i r : v u e s tro s m is -

4 . ,m os e n e m ig o s os c i tse ñ án c l ca m in o p o r d o n d e d eb eis mar­c h a r . E stá is se n tad o en c l t ro n o c o n c o m p la c e n c i a de to­d os los b u e n o s , y los ó rg a n o s e x e c u t o r c s de vuestras ór­d e n es so b eran as en c a s i to d a 1; e x te n s ió n de la pei-pnsula, son los m isin o s q u e p u s ie ro n v u e s tro s en -em igos; las oíici- ñas e s tá n llenas de e m p le a d o s p u esto s p o r e l lo s mismos: ¿ c o m o q u e rc is ^ p u e s , q u e ande esta m á q u i n a , y q u e vues­tras ó rd en es sean o b e d e c id a s ? Q i i e c o n f ia n z a q u ereis que t e n g a m o s en unos ugcnte> de n u estras e n e m ig o s ? P ue s a h - xa todo^ c o m o lo e x i g e la p o l í t i c a : a b a x o m a g i trad os j abíi- x o oficinistas-i a b a x o t o d o e m p le a d o q u e d e b a su coloca* c io n y ascensos á su a m o r á las n o v e d a d e s . L i m p i a d , Se­ñ o r , d e seni-^jantes h o m b r e s los d estinos^ y p o n e r en su l u g a r a s u g e to s a d ic t o s á v u e s tra real person a y soberanía, á sugeto.s adornados d e i n t e g r i d a d , r e c t i t u d , cap acidad v i r t u d : p rcn iia d á los q u e se han s a c r i f ic a d o p o r vu estra de­fe n s a ; h a c e o s i n a c c e s ib le á lo s in d ife re n te s q u e nada han h e c h o en esta lu c h a sea d e la c h ' e q u e se f u e s e : d.escargad la esp ad a de v u e s tra j u s t ic ia s o b r e los c u lp a b le s , seguro d e q u e , s o b r e no h a b e r o t r o m e d io para a fian zar vutscro t r o n o , los p u e b lo s to d o s e l dia q u e ta l v e a n , se n tirá n tan­ta ó m a y o r a le g r ía q u e la q u e s in t ie ro n a la v e n id a d e V .M . a E s p a ñ a . — E l Procurador genetaL

v a l e n c i a :

Con licencia d el E xcm o. Sr, d a p iU n G eneral de este Reym.

E N L A I M P R E N T A Y L I B R E R I A D E M A N U E L L O P S Z .

i-*•- ■

V-; •*

’ Ç •. ■•■■i vW-'.- . '■ ‘

..

■-

<»'»••

i

4* »

% *

■ P

lltSlë^;i-i--i'>-' ;•. "Sfc -%

ÍL..

:0

E ;c ^ -ä

•si*

it